Os desafios do tratamento do lodo

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CAPA

Foto: Depositphotos.com

por Cristiane Rubim

Os desafios do tratamento de lodo Veja um pouco dos tipos, etapas, alternativas, soluções e novidades

O

tratamento adequado do lodo é realizado em diversas etapas e processos que dependem de tecnologia, da disposição final e do espaço físico disponível. O importante é que cada uma delas altera ou melhora as características físicas, químicas e biológicas do lodo, já que passam pelo crivo de questões técnicas, econômicas, ambientais e de saúde pública. O lodo é o sedimento composto por uma mistura de substâncias que apresentam minerais, colóides e partículas advindas de matéria orgânica decomposta em suspensão no meio aquoso. Em uma ETA, por exemplo, é um resíduo constituído de água e sólidos suspensos

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somados a produtos dos reagentes aplicados nos tratamento da água. Já em uma ETE, é uma mistura sólida e semi-sólida de substâncias orgânicas e inorgânicas, tem aspecto desagradável e mau cheiroso, elevada concentração de água (95%) e trata-se do principal subproduto do tratamento de efluentes. Por motivos técnicos e econômicos, o destino final dos resíduos dos sistemas de tratamento de água e esgoto é um grande desafio para os países. De acordo com o Programa de Pesquisas em Saneamento Básico (Prosab), trata-se de processo complexo que necessita de intercâmbio entre diversos conhecimentos, representando de 20% a 60% dos custos operacionais de uma ETA/ETE. O Prosab aponta que, no Brasil, a coleta de esgotos atende a 40,12% da população ur-


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