Luzes, câmera, emoção

Luzes, câmera, emoção Hoje tenho um encontro no cinema. Com certeza é o ponto alto da minha semana. Já escolhi minha roupa e separei o meu melhor perfume.

Saio cedo de casa, não quero chegar atrasada. Compro o ingresso no melhor lugar, bem no meio, um pouco mais pra trás. No menu, a boa e velha pipoca e uma garrafa de água. Apagam as luzes, o encontro já vai começar.

Você deve estar se perguntando, mas onde está a sua companhia do encontro? Está bem ali, grande, com uns cinco metros de altura.

Veja bem, eu não preciso de companhias em carne e osso para aproveitar um encontro no cinema. Nesses momentos, a tela é minha melhor amiga. Os personagens e eu temos uma relação tão forte como qualquer outra. Quando eu entro naquela sala, é como se eu me transportasse para outro mundo. Pode ser uma aventura com o Homem de Ferro ou SuperHomem. Talvez uma viajem na história de um rei gago da Inglaterra.

Filmes não são meramente entretenimento, são uma válvula de escape da realidade. São 120 minutos que representam dias, anos. O cinema proporciona momentos tão marcantes quanto qualquer outro acontecimento real na minha vida ou no mundo. Audrey Hepburn tomando café da manhã em frente à Tiffany’s está gravado na minha memória. Me lembro de Jack e Rose de braços abertos na beira do Titanic como se eu estivesse lá. Chorei a morte de Mufasa como se ele fosse da minha família.

Pode parecer loucura para alguns, mas eu vejo o cinema como parte da minha vida. Os filmes me ajudam a contar a minha história e a história do mundo. Algumas pessoas se sentem inseguras com a ideia de ir sozinhas ao cinema, mas eu recomendo que tentem. Você pode se surpreender com a experiência. Que tal experimentar? A sessão já vai começar.