FRAGATA MASTERPLAN DO BAIRRO: EIXOS DE MEMÓRIA, PATRIMÔNIO E INCLUSÃO PELOTAS - RS - BR
UFPEL - FAURB - PLANEJAMENTO URBANO LUÍSA MANTELLI - NATÁLIA BRAGA - RENATA PEREIRA ORIENTADORAS: ADRIANA PORTELLA - LIGIA CHIARELLI JULHO DE 2018
MASTER PLAN+ O presente trabalho tratase de um projeto urbano de desenvolvimento e de expansĂŁo para um recorte na regiĂŁo do bairro do Fragata, na cidade de Pelotas. Trabalho desenvolvido como atividade integrante da disciplina de Planejamento Urbano, do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Pelotas.
002
Figura 01: Imagem do bairro
003
004
+SUMÁRIO 1.
Introdução
06
Contexto do trabalho
08
Apresentanção do bairro
10
2.1.
Sobre o Fragata
12
2.2.
Visita técnica
14
2.3.
Mapeamento participativo
18
2.4.
Grupo focal
22
Diagnóstico da área
32
3.1.
Histórico do bairro
34
3.2.
Caracterização da população
40
3.3.
Infraestrutura existente
42
3.4.
Uso do solo
46
3.5.
Áreas verdes
52
3.6.
Recursos hídricos
54
3.7.
Vazios urbanos
56
3.8.
Ecossistema
58
3.9.
Prédios ociosos
60
3.10
Mobilidade urbana
62
Proposta de crescimento do bairro
64
1.1.
2.
3.
4. 4.1.
Conectividade Viária
66
4.2.
Proposta
68
Conclusão
98
5. 5.1.
Conclusão
100
5.2.
Lista de figuras
102
5.3.
Referências bibliográficas
106
005
INTRODUÇÃO
006
1.
Figura 02: Imagem das ruas do bairro
007
1.1 CONTEXTO DO TRABALHO Este trabalho descreve o exercício de diagnóstico da área, os processos de projeto e os de planejamento urbano realizados em um recorte do Bairro do Fragata, localizado na cidade de Pelotas, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil. As atividades apresentadas foram realizadas pela Universidade Federal de Pelotas, como parte da grade curricular do curso de Arquitetura e Urbanismo. Também são integrantes o projeto interinstitucional “Projetando lugares com idosos rumo a comunidades amigas do envelhecimento”, parte de parceria internacional, financiado pelo Conselho de Pesquisa Econômica e Social (ESRC) do Reino Unido e coordenado na UFPel pelo Laboratório de Estudos Comportamentais (LabCom). O processo prejetual iniciou-se no primeiro semestre do ano de 2018 e sempre levou em consideração as limitações que existem ao intervir em um espaço urbano consolidado. Como parte do processo, foram realizadas conversas com moradores, caminhadas pelo bairro e mapeamentos participativos para que houvesse compreensão das características do ambiente a partir do ponto de vista de seus usuários reais. Como objetivo, pretendeu-se criar um plano que contemplasse as necessidades de todas as gerações e suas integrações, tendo como público alvo a população de mais de 60 anos visto que “uma cidade projetada para idosos contempla todas as idades”. Também foi relevante para o projeto o resgate da memória que as pessoas dessa idade tem do bairro, tema abordado no conceito principal do projeto. Além de obter propostas de planejamento para o desenvolvimento e a expansão do bairro Fragata.
008
1. INTRODUÇÃO | 2. APRESENTANDO O BAIRRO | 3. DIAGNÓSTICO DA ÁREA | 4. PROPOSTA | 5. CONCLUSÃO
Figura 03: Fachadas de casas no bairro
009
APRESENTANDO O B
010
BAIRRO
2.
Figura 04: Visual do bairro
011
2.1 SOBRE O FRAGATA LOCALIZAÇãO PAÍS
ESTADO
MAPA DO BRASIL
MAPA DO RIO GRANDE DO SUL
Figura 05: Recorte RS
Figura 06: Recorte Pelotas
CARACTERISTICAS DEMOGRÁFICAS
RIO GRANDE DO SUL
012
População total
11.322.895 hab. [2017]
Desidade demográfica
37,96 hab/km² [2010]
Rendimento mensal per capita
R$ 1.635,00 [2017]
Área Territorial
281.737,888 [2016]
1. INTRODUÇÃO | 2. APRESENTANDO O BAIRRO | 3. DIAGNÓSTICO DA ÁREA | 4. PROPOSTA | 5. CONCLUSÃO
CIDADE
BAIRRO
MAPA DE PELOTAS
RECORTE ÁREA DE INTERVENÇÃO RODOVIÁRIA FRAGATA SUL CENTRO
PADRE RÉUS
TRÊS VENDAS
VAZIO URBANO VII
BARRAGEM AREAL
SIMÕES LOPES CENTRO FRAGATA
SÃO GONÇALO
LARANJAL
Figura 07: Recorte Fragata
PELOTAS
Figura 08: Recorte da Área
BAIRRO FRAGATA
344.385 hab. [2017]
16.476 hab. [2017]
203,89 hab/km² [2010]
1491,5 hab/km² [2010]
2,8 salários mínimos
R$ 2.696,22 [2017]
1.610,084 km² [2016]
11,047km² [2016]
013
2.2 VISITA TÉCNICA
No dia 9 de abril de 2018 foi realizada uma visita ao bairro pelos alunos da disciplina integrantes da pesquisa Place Age. O trajeto percorrido foi escolhido com base em mapa de pela acadêmica Carolina Francílio, que informa quais os percursos mais utilizados por mor promoveu o reconhecimento do bairro, e possibilitou maior apreensão espacial e compreen
12
09
10
11 07 08 06 03
04
Legenda Percurso a pé Percurso de carro Figura 09: Percurso da visita técnica
014
05
1. INTRODUÇÃO | 2. APRESENTANDO O BAIRRO | 3. DIAGNÓSTICO DA ÁREA | 4. PROPOSTA | 5. CONCLUSÃO
Planejamento Urbano e pelos e calor produzido previamente radores entrevistados. A visita nsão das suas características.
Avenida Duque de Caxias | Figura 10
02Más condições de calçada | Figura 11
03Pouco movimento nas ruas | Figura 12
04 Muro do estádio de futebol | Figura 13
05
Praça da UBS | Figura 14
06
Ocupações irregulares | Figura 15
07
Pracinha abandonada | Figura 16
08
Condomínio fechado | Figura 17
09
Tipologias ecléticas | Figura 18
10
Trilhos do trem | Figura 19
11
Avenida | Figura 20
12
Condomínio Cohaduque | Figura 21
01
01
02
015
2.2.1 MAPA MENTAL
A partir da visita técnica foi desenvolvido um mapa mental à mão (Figura 22), registrando os locais mais importantes na percepção do grupo durante o percurso. Para melhor compreensão das observações ilustradas, o mapa foi refeito em formato digital (Figura 23).
Figura 22: Map
016
pa mental a mão
1. INTRODUÇÃO | 2. APRESENTANDO O BAIRRO | 3. DIAGNÓSTICO DA ÁREA | 4. PROPOSTA | 5. CONCLUSÃO
Figura 23: Mapa mental digitalizado
017
2.3 MAPEAMENTO PARTICIPATIVO No dia 09 de abril de 2018 foi realizada em sala de aula uma atividade de mapeamento participativo, na qual os alunos foram divididos em dois grandes grupos para identificar e localizar em mapa as principais potencialidades e as deficiências da área de estudo. Foram colocadas anotações baseando-se no que foi percebido ao longo da visita técnica e através do mapa mental (Figura 24). Nesse exercício a proposta foi discutir com as colegas as primeiras percepções do local de estudo e identificar de forma preliminar as questões a serem desenvolvidas nas próximas etapas do projeto.
018
1. INTRODUÇÃO | 2. APRESENTANDO O BAIRRO | 3. DIAGNÓSTICO DA ÁREA | 4. PROPOSTA | 5. CONCLUSÃO
Figura 24: Exercício de mapeamento participativo
019
2.3.1 FOFA A partir do mapeamento participativo foi possível desenvolver o exercício do F.O.F.A. O termo significa Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças, consistindo em uma reflexão quanto os fatores internos (forças e fraquezas) e os fatores externos (oportunidades e ameaças). No contexto de planejamento urbano, esse exercício auxilia na identificação dos aspectos mais importantes da área de intervenção.
PROPO
uso do solo - lazer | áreas verdes | vazios urb
- Limpeza do canal, preservação da vegeta
- Criação de espaços de cultura, lazer e áre
- Restauro e novos usos para edificações d Simões Lopes) - Criação de um parque linear na linha férre melhoria em infraestrutura de iluminação - Incentivo à indústria em vazios urbano pr bairro e da cidade - Melhoria de infraestrutura e acesso em lo
saúde e saneamento
implanção de novas unidades de saúde nas acesso às unidades existentes
FORÇAS 1. Avenida Duque de Caxias
incentivo à atividades de extensão da univ
2. Canal Santa Bárbara
analisar rota da coleta do lixo, instalar cole seletiva e orgânica, propor que seja feita co
3. Grandes áreas de vazios urbanos 4. Patrimônio 5. Pop Center (comércio informal concentrado)
manejo das águas pluviais, coleta e tratam saúde pública
6. Comércio local espontâneo
ASPECTOS INTERNOS
mobilidade e conectividade - acessibilidade 7. Falta de áreas verdes e áreas de uso comum 8. Área dos trilhos insegura e com pouca infraestrutura
travessias de pedestres e ciclistas ao longo veículos existentes
9. Atendimento de saúde no bairro
conectar o interior do bairro com a Av. Duq
10. Coleta de lixo precária
criar conexões que atravessem a Av. Brasil,
11. Saneamento básico precário
melhorar itinerário do transporte público d
12. Zona alagadiça 13. Difícil mobilidade dentro do bairro 14. Pouca conexão entre os bairros 15. Locomoção interna 16. Falta de acessibilidade e mobiliário urbano
FRAQUEZAS
17. Falta de segurança, recorrência de assaltos
infraestrutura urbana
melhoramento de calçadas (acessibilidade carroçáveis
melhoria das paradas de ônibus, colocação estratégicos (maior fluxo de caminhada)
melhoria da iluminação pública e impleme
020
1. INTRODUÇÃO | 2. APRESENTANDO O BAIRRO | 3. DIAGNÓSTICO DA ÁREA | 4. PROPOSTA | 5. CONCLUSÃO
OSTAS
banos
ação, criação de áreas de usocomum nas margens do canal
eas verdes para a comunidade nos vazios urbanos existentes
de valor histórico (Armazéns da Estação Férrea e Castelo
rea; revitalização da área; atividades de uso coletivo e
róximos à rodovia, relecionado com algum interesse do
ocais de comércio consolidado
s áreas não atendidas pelo raio de abrangência, melhorar
versidade na área de saúde pública
etores (conteiners) de coleta oleta seletiva no bairro
mento de esgoto, atividades educativas de apoio à
1. Proximidade com o centro 2. Proximidade com a rodovia 3. Proximidade com a rodoviária 4. Proximidade com o cemitério 5. Proximidade com a vila militar 6. Proximidade com o Campus da Medicina da UFPEL 7. Fácil acesso à ciclovia da Duque
e | transporte público
o do canal e melhoramento das conexões de
que de Caxias com ciclovias
OPORTUNIDADES
ASPECTOS EXTERNOS
1. Poluição do canal Santa Bárbara 2. Tratamento de esgoto 3. Pouca conexão com o centro
, conectando o bairro com o Centro
do bairro, para que mais áreas sejam conectadas pelo sistema
AMEAÇAS
e e manutenção de patologias do calçamento) e vias
o de banheiros públicos e mobiliário urbano em locais
entação de segurança noturna no bairro
021
2.4 GRUPO FOCAL No processo projetual de planejamento urbano tornou-se essencial o contato com os moradores da área de estudo. Desta forma todas as propostas visaram atender às reais necessidades do bairro e aos interesses da comunidade. Dentro desse contexto sempre é válido ressaltar a importância do planejamento urbano de forma participativa. Assim, as diretrizes e os espaços projetados podem ser usufruídos pelas pessoas e não pelos interesses particulares. Para isso, no dia 9 de maio de 2018 foi realizada uma conversa dinâmica com a participação dos moradores do bairro Fragata e representantes do poder público, na paróquia Nossa Senhora do Horto, na qual foram discutidas temáticas com enfoque no comprendimento das problemáticas da região. Foram construídas quatro mesas temáticas, nas quais os representantes do poder público, juntamente com os participantes da pesquisa “Projetando lugares com idosos rumo a comunidades amigas do envelhecimento”, coordenaram a conversa por meio de perguntas. Os questionamentos foram embasados nos seguintes temas: Áreas verdes, lazer e serviços; Memória e inclusão; segurança e mobilidade urbana; Saúde e políticas sociais. Todos os convidados participaram das discussões sobre as quatro temáticas e puderam expor suas opiniões, além de descrever suas vivências no bairro Fragata. Em cada mesa foram registradas as falas e as questões abordadas. A partir do entendimento dessas informações foi iniciada a etapa de elaboração desse masterplan.
022
1. INTRODUÇÃO | 2. APRESENTANDO O BAIRRO | 3. DIAGNÓSTICO DA ÁREA | 4. PROPOSTA | 5. CONCLUSÃO
Figura 25: Grupo Focal - Bairro Fragata
023
2.4.1 MESAS TEMATICAS O resultado das mesas temáticas foi de extrema importância para o lançamento e elaboração do planejamento urbano da área. O contato com os moradores da região tornou-se essencial para que todas as propostas pudessem corresponder às reais necessidades do bairro.
áREAS VERDES | LAZER | SERVIçO + área verde no entorno do Castelo Simões Lopes é pouco utilizada + carência de áreas verdes e locais em que se possa caminhar + carência de mobiliário urbano + falta de lotéricas no bairro
++++ Informações relevantes: + moradores frequentam feiras de rua + comércio é exercido em sua maioria dentro do bairro + maioria dos entrevistados possui atividades em grupo como maior fonte de lazer + associação dos aposentados fornece espaço para encontros + viagens de grupos são atividades comuns de lazer
024
1. INTRODUÇÃO | 2. APRESENTANDO O BAIRRO | 3. DIAGNÓSTICO DA ÁREA | 4. PROPOSTA | 5. CONCLUSÃO
Figura 26: Grupo Focal - Áreas verdes
025
MEMóRIA | INCLUSãO + abandono do Castelo Simões Lopes, propostas de reutilização daquele espaço + falta de local para dança, capoeira e atividades físicas + muito lixo nas ruas + impossibilidade de tomar banho no Canal atualmente
++++ Informações relevantes: + Estação férrea movimentava o bairro + Carnaval de rua + Cinefragata + Frequentavam o baile do Ferrinho
026
1. INTRODUÇÃO | 2. APRESENTANDO O BAIRRO | 3. DIAGNÓSTICO DA ÁREA | 4. PROPOSTA | 5. CONCLUSÃO
Figura 27: Grupo Focal - Memória
027
SEGURANÇA | MOBILIDADE + ruas com muitos buracos + ausência de rampas nas calçadas + frequentam muito as feiras e o calçamento é ruim para andar com carrinho de feira + as raízes das árvores dificultam caminhar nas calçadas + péssimas condições de drenagem das ruas + falta de informação nas paradas de ônibus, dificuldade de interpretação/reconhecimento das diferentes linhas + iluminação precária + impossibilidade de sair após às 18h devido falta de segurança + insegurança nos arredores do posto de saúde, pela manhã
028
1. INTRODUÇÃO | 2. APRESENTANDO O BAIRRO | 3. DIAGNÓSTICO DA ÁREA | 4. PROPOSTA | 5. CONCLUSÃO
Figura 28: Grupo Focal - Segurança
029
SAÚDE | POLITÍCAS SOCIAIS + falta de informação sobre os sistemas de saúde + médicos atendem poucas pessoas por dia + faltam médicos especialistas, são atendidos somente por clínico geral + postinho de saúde com infraestrutura precária
++++ Informações relevantes + frequentam o Grupo da Terceira idade, localizado atrás da igreja, que oferece: artesanato, bingo, ginástica, assistência social e psicológica + pastoral da saúde fornece medicamentos caseiros
030
1. INTRODUÇÃO | 2. APRESENTANDO O BAIRRO | 3. DIAGNÓSTICO DA ÁREA | 4. PROPOSTA | 5. CONCLUSÃO
Figura 29: Grupo Focal - Saúde
031
DIAGNÓSTICO DA ÁR
032
REA
3.
Figura 30: Pedestres na รกrea de estudo.
033
3.1 HISTÓRICO DO BAIRRO Nas terras conhecidas como Estância do Fragata entre o Arroio Santa Bárbara e o atual Clube Campestre originou-se o Passo do Fragata, conhecido como a “porta de entrada” da cidade, local no qual passavam rebanhos de bois, carretas vindas das colônias e comerciantes que vendiam seus produtos no entorno Praça das Carretas (OLIVEIRA, 2007). O bairro Fragata era a antiga estância onde foi construída uma estrada, um caminho para facilitar o transporte dos produtos proveniente das colônias. Desde então, foram surgindo armazéns que comercializavam esses produtos. O Fragata, desta maneira, teve seu crescimento urbanístico através de armazéns secos e molhados, basicamente de alimentos e de bebidas, que se instalaram pela região (OLIVEIRA 2007). Ao longo do tempo foram surgindo mais estabelecimentos comerciais, casas e condomínios habitacionais. Nas últimas décadas, o bairro passou a ser um dos maiores e mais populosos bairros de Pelotas. O Fragata – bairro-cidade – possui, de fato, a estrutura de uma cidade. A composição conta com, além da artéria principal, vários sub-bairros, entre os principais estão: Cohab-Fragata, Vila Gotuzzo, Guabiroba, Passo do Salso, Virgílio Costa, Verona, entre outros. As datações que compõem a linha do tempo foram retiradas, em sua maioria, do levantamento histórico apresentado na disciplina de Planejamento Urbano na etapa do estudo de viabilidade.
034
1. INTRODUÇÃO | 2. APRESENTANDO O BAIRRO | 3. DIAGNÓSTICO DA ÁREA | 4. PROPOSTA | 5. CONCLUSÃO
PRIMEIRO LOTEAMENTO Início da malha urbana de Pelotas a partir do entorno da Catedral São Francisco de Paula (Figura 31).
1815
Foram transferidas as terras ao Capitão-Mor Antônio Francisco dos Anjos, passou a ser conhecida por Estância do Fragata. Situavase entre o Arroio Santa Bárbara e o atual Clube Campestre. A Estrada Real foi implantada nessa área que serviria viajantes das fronteiras de Jaguarão e de Bagé. Originou-se então, o Passo do Fragata - a “porta de entrada” da cidade. Produtos diversos vinham das colônias em direção à tablada e eram vendidos nos arredores da Praça das Carretas (atual Camelódromo).
1780
1779
ESTÂNCIA DO FRAGATA
José Pinto Martins fundou a primeira charqueada com destino comercial na margem do arroio Pelotas, localização favorável para essa atividade. Anteriormente, a fabricação de carne seca nessa região era apenas para subsistência, logo após surgiram outras charqueadas, povoando o restante da região. CHARQUEADA
035
Com o objetivo de permitir a circulação de pessoas, veículos e gado na entrada e saída do Fragata, foi construída uma ponte de pedra e alvenaria. É popoularmente conhecida como Ponte de Pedra do Ritter por estar próxima à Cervejaria do Ritter (Figura 33).
Inaugurado no dia 23 de novembro de 1855 na estrada do Fragata, o Cemitério São Francisco de Paula surgiu por causa do surto de cólera na cidade e pela necessidade de um novo cemitério – os enterros ocorriam nas proximidades das igrejas, costume nocivo para proliferação de doenças (Figura 32). INAUGURAÇÃO DO CEMITÉRIO
036
1884
1855
1867
PONTE DO RITTER.
Desde o ano de 1873, os bondes a tração animal eram do uso da população (Figura 34). No dia 02 de dezembro de 1884 foi inaugurada a estrada de ferro e, com ela, as estações férreas da região ao uso público (Figura 35). INAUGURAÇÃO FÉRREA
DA
ESTAÇÃO
1. INTRODUÇÃO | 2. APRESENTANDO O BAIRRO | 3. DIAGNÓSTICO DA ÁREA | 4. PROPOSTA | 5. CONCLUSÃO
CONSTRUÇÕES HABITAÇÕES
DE
FACULDADE DE MEDICINA
1963 1927
1903
Foram arrolados 107 prédios ao longo da Estrada do Fragata.
O sobrado Palladiano foi construído entre os anos de 1908 e 1913 como residência de Carlos Ritter. Após sua morte, a edificação abrigou o Instituto de Higiene Borges de Medeiros (1928) e, em 1958 foi doada à Faculdade de Medicina, definitivamente instalada no ano de 1963. (foto leiga).
No dia 20 de março de 1927 a firma E. Keminitz & Cia. Ltda. do Rio de Janeiro foi contratada para a construção da ponte do Fragata. (num lembro de foto, mas vá que) CONSTRUÇÃO DA PONTE FRAGATA
037
JARDIM AMÉRICA
1968
1982
Emancipação do Capão do Leão e, com ele, sai do Fragata a localidade chamada Jardim América.
A barragem veio a ser construída com o objetivo de regularizar as enchentes e captar água para fins de reforço do abastecimento da cidade pelotense. Houve então o deslocamento do canal – que cruzava a atual Avenida Saldanha Marinho – desembocando no Canal São Gonçalo. BARRAGEM DO ARROIO
038
1. INTRODUÇÃO | 2. APRESENTANDO O BAIRRO | 3. DIAGNÓSTICO DA ÁREA | 4. PROPOSTA | 5. CONCLUSÃO
Mapa do primeiro loteamento da cidade de Pelotas. Traçado definido no ano de 1815. ZPPC do Sítio do 1º 1815
Figura 31: Primeiro loteamento de Pelotas
loteamento
Cemitério
São
Francisco
de
Paula, inaugurado no ano de 1855. A foto foi registrada no início do 1855
Figura 32: Cemitério São Francisco de Paula
século XX
Ponte de pedra sobre o arroio Santa Bárbara. Ao fundo é possível 1867
Figura 33: Ponte Santa Bárbara
observar a antiga cervejaria Ritter
Os bondinhos à tração animal na histórica e saudosa entrada do parque Souza Soares, no Fragata, no final do século XIX. No ano de 1873 os bondes foram entregues à 1873
Figura 34: Entrada do Fragata
população.
Estação
da
Viação
Férrea,
inaugurada no ano de 1884. A foto foi registrada por Henrique Patacão 1884
Figura 35: Estação Férrea
no ano de 1900.
039
3.2 CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO Para análise das características da população em questão foram considerados os sub-bairros em que o bairro Fragata está dividido e que se enquadram na área de estudo. Segundo o Plano Diretor da cidade de Pelotas/RS, os subbairros existentes na área de estudo são: Simões Lopes, Padre Réus, Fragata Sul e Vazio Urbano VII. Por isso, as informações obtidas sobre esses sub-bairros foram somadas e apresentadas nesse capítulo.
FAIXA ETARIA
RENDA MÉDIA
A figura 36 aprensenta a por domicílio em cada um d da área de estudo, em reai média aritmética entre os qu renda, foi obtida o salário mé trabalhadores formais da ár considerando dados do Cens
POPULAÇÃO TOTAL
A figura 37 apresenta a população total da área de estudo, dividida entre mulheres e homens, e por faixa etária. A faixa com a maior população se dá entre os 24 e 30 anos, e há um alargamento nas idades mais avançadas, quando comparada com faixas abaixo de 24 anos. Esse fato permite direcionar o foco do projeto para as necessidades da população adulta e idosa. Figura 37: Pirâmide Etária da Área de Estudo Mulheres Homens
Segundo último Censo r 2010 pelo Intituto Brasileiro Estatística (IBGE), a populaç recorte da área de estudo apr equilibrada entre os gêneros, o número de mulheres reside
A Figura 38 retrata os p habitantes dos sub-bairros, população concentrada nas ao Fragata Sul.
A Figura 39 representa a população no recorte estud gênero masculino e feminino
Fonte das informações: IBGE, 2010.
040
a renda mensal dos sub-bairros is. A partir da uatro valores de dio mensal dos rea de estudo, so de 2010.
realizado em de Geografia e ção referente ao resenta divisão sendo superior entes.
1. INTRODUÇÃO | 2. APRESENTANDO O BAIRRO | 3. DIAGNÓSTICO DA ÁREA | 4. PROPOSTA | 5. CONCLUSÃO
2,83 SALÁRIOS MÍNIMOS
Figura 36: Gráfico de Renda Média Simões Lopes
R$2.686,55
Fragata Sul
R$3.222,33
Vazio Urbano VII
R$2.496,51
Padre Réus
R$2.379,50 * Renda mensal por domicílio de cada sub-bairro.
* Salário médio mensal dos trabalhadores formais em 2010.
Fonte das informações: IBGE, 2010.
Fonte das informações: IBGE, 2010.
Figura 38: Gráfico de População
1,70% 16,20% 42,60% Legenda
percentuais de sendo a maior área referente
Simões Lopes Fragata Sul
39,50%
Vazio Urbano VIII Padre Réus Fonte das informações: IBGE, 2010.
a proporção da dado conforme o. Figura 39: Proporção da População em Gênero
MULHERES 55,50%
HOMENS - 45,50% 041
3.3 INFRAESTRUTURA EXISTENTE
A análise da qualidade das calçadas da área foi realizada por meio do auxílio da ferramenta Google Earth, no qual todas as ruas foram percorridas em imagem satélite. Desta forma foi possível classificar as calçadas em três formas: passível de melhoria (calçadas que têm questões de acessibilidade comprometidas em pequenos trechos); Incômodo (calçadas que possuem calçamentos desnivelados e/ou danificados) e inviável (calçadas intransitáveis, ausência de passeio). Vale ressaltar que todas as calçadas são passíveis de melhoria, porém, algumas apresentam-se em situações mais precárias.
Figura 40: Mapa Qualidade das Calçadas
Na questão da coleta de lixo, foi analisado o mapa que retrata as áreas incluídas nas rotas de coleta de lixo da cidade de Pelotas. Notouse que a região estudada é atendida de forma superficial.
Fonte: Arquivo das autoras, 2018
Figura 41: Mapa da Área Coleta de Lixo
042
1. INTRODUÇÃO | 2. APRESENTANDO O BAIRRO | 3. DIAGNÓSTICO DA ÁREA | 4. PROPOSTA | 5. CONCLUSÃO
Qualidade das calçadas: Analisando os passeios públicos no recorte do bairro, foram mapeadas as zonas mais críticas para os pedestres. No âmbito geral, percebe-se que as calçadas estão em sua maioria em más condições
Legenda Passível de melhoria Incômodo Inviável
Coleta de lixo: As coletas de lixo containerizada e seletiva ocorrem apenas na região hachurada. O restante da área possui coleta sem containers, através de lixeiras individuais, muitas vezes construídas pelos próprios moradores. Legenda Coleta de lixo containerizada e seletiva
043
O recorte de área estudada apresenta a linha férrea (ainda em uso), o Canal Santa Bárba de vias padrão presentes no III Plano Diretor de Pelotas: vias arteriais (gabarito mínimo de 4 mínimo de 18 metros) e vias locais (gabarito mínimo de 16 metros).
Figura 42: Mapa da Hirarquia das Vias
044
1. INTRODUÇÃO | 2. APRESENTANDO O BAIRRO | 3. DIAGNÓSTICO DA ÁREA | 4. PROPOSTA | 5. CONCLUSÃO
ara, e a BR392. Além dos três tipos 40 metros), vias coletoras (gabarito
Hierarquia das vias: Percebe-se que existem vias de diferentes hierarquias (e importâncias) no âmbito municipal dentro da zona trabalhada. Legenda Linha férrea Canal Santa Bárbara BR392 Vias arteriais Vias coletoras Vias locais
045
3.4 USO DO SOLO
O mapa elaborado conforme o levantamento realizado pela Prefeitura de Pelotas, outros LabCon e completados com o auxílio da ferramenta Google StreetView. O resultado final bu da maneira mais atualizada possível.
Analisando o resultado final dessa etapa do estudo, percebe-se que grande parte da o é residencial, exceto pelas ruas que concentram as atividades comerciais como a Ave ruas próximas ao Centro. Outra grande parcela é ocupada de forma mista (residencial/co irregulares (residencial) próximas ao Canal Santa Bárbara. Figura 43: Mapa de Uso dos Solos
046
s mapas disponibilizados pelo uscou representar informações
ocupação do solo nessa região enida Duque de Caxias e o as omercial) além das ocupações
1. INTRODUÇÃO | 2. APRESENTANDO O BAIRRO | 3. DIAGNÓSTICO DA ÁREA | 4. PROPOSTA | 5. CONCLUSÃO
LEGENDA CORES - tipos de ocupação Canteiros Áreas verdes Residencial unifamiliar Comércio e/ou serviço Indústria/galpão e/ou oficina Misto 1: comércio e/ou serviço+residência Misto 2: indústria e/ou oficina+residência unifamiliar Edifício residencial Edifício comercial e/ou serviços Edifício misto: comercial e/ou serviços+residencial Serviço público Outros Sem informação Ocupações irregulares LEGENDA ÍCONES - principais pontos de serviços Instituto Federal Sul-Riograndense UFPel - Faculdade De Medicina, Psicologia e Terapia Ocupacional Condomínio Cohaduque Pop Center Pelotas Correios Estádio Getúlio Vargas Castelo Simões Lopes Agência Bancária-Caixa Econômica Federal Agência-Banrisul Agência-Banco Do Brasil Hospital Escola - UFPel Hospital De Caridade Santa Casa De Pelotas Hospital Beneficência Portuguesa Supermercado Peruzzo Supermercado Guanabara Delegacia De Polícia De Pronto Atendimento Polícia Civil - 1a Delegacia De Polícia Polícia Rodoviária Federal
047
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE A partir da análise dos raios de abrangência das UBS Estratégia de Saúde da Família, disponibilizados pelo site da Prefeitura de Pelotas, pode-se perceber que na área do vazio urbano VII não existe nenhum posto de saúde para atender a região. Além disso, na cartilha de Politica Nacional de Atenção Básica (Ministério da Saúde, 2010) consta uma população limite de atendimento de cada posto, sendo de 4000 habitantes. Como a população total dos quatro sub-bairros é de 16476 pessoas, o número é insuficiente.
Figura 44: Mapa das Instituições de Saúde
INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO Nota-se, partindo de análise de áreas de abrangência, que existe número insuficientes de creches para atender a demanda da região. Essa carência também foi uma questão levantada pelos moradores no grupo focal.
Figura 45: Mapa das Instituições de Educação
048
1. INTRODUÇÃO | 2. APRESENTANDO O BAIRRO | 3. DIAGNÓSTICO DA ÁREA | 4. PROPOSTA | 5. CONCLUSÃO
Legenda Hospital Centro de Atenção Psicossocial Clínica de pronto atendimento Centro de especialidades UBS - Unidade básica de saúde
Legenda EI - educação infantil/creche/ pré-escola EF - ensino fundamental EM - ensino médio SUPL - supletivo ET/ES - Ensino Técnico/Ensino Superior
049
3.4.1 REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
A Figura 4.3 apresenta um mapa produzido pelas autoras utilizando como base o anexo U instituído pela Lei Nº 5502, de 11 de setembro de 2008, que apresenta as Áreas Especiais de da cidade.
A partir desse mapa foi recortado o trecho referente às margens do canal Santa Bárbara uma revitalização da área e a despoluição das águas.
Segundo o Art 60 do Plano Diretor: “Áreas de Preservação Permanente Ocupadas (APPO de uso e ocupação consolidados, que atendam o interesse social, público e comunitário, mediante ações mitigatórias e compensatórias e de recuperação do meio-ambiente, proporc escala.”
Figura 46: Mapa da Áreas de Preservação
050
U08 do Plano Diretor de Pelotas Interesse do Ambiente Natural
a, no qual está sendo proposta
O) são aquelas com processos podendo ser regulamentados, cionais ao dano causado e sua
1. INTRODUÇÃO | 2. APRESENTANDO O BAIRRO | 3. DIAGNÓSTICO DA ÁREA | 4. PROPOSTA | 5. CONCLUSÃO
Segundo o DECRETO Nº 9.310, DE 15 DE MARÇO DE 2018, Art. 4º § 5º: Na Reurb de Interesse Social - Reurb-S, quando houver estudo técnico ambiental, este deverá comprovar que as intervenções da regularização fundiária implicam a melhoria das condições ambientais em relação à situação de ocupação informal anterior com a adoção das medidas nele preconizadas e deverá conter, no mínimo, os seguintes elementos previstos no art. 64 da Lei nº 12.651, de 2012:”
§ 7º Para fins da regularização ambiental prevista neste parágrafo, ao longo dos rios ou de qualquer curso d’água, será mantida faixa não edificável com largura mínima de quinze metros de cada lado.
Legenda Áreas de Preservação Permanente (APP) Área de Preservação Permanente Ocupada (APPO) Canal Santa Bárbara
051
3.5 ÁREAS VERDES
São indiscutíveis os benefícios proporcionados pelas áreas verdes nos espaços urba população, são espaços livres, com predominância de vegetação arbórea, acessíveis ao us MENDES, 2014).
Os espaços marcados na imagem do recorte da área estudada representam as áreas ver cidade de Pelotas adaptado conforme as observações feitas durante a visita ao bairro. Figura 47: Mapa das Áreas Verdes
3
052
1. INTRODUÇÃO | 2. APRESENTANDO O BAIRRO | 3. DIAGNÓSTICO DA ÁREA | 4. PROPOSTA | 5. CONCLUSÃO
anos e na qualidade de vida da so direto da população (LONDE e
rdes segundo o Plano Diretor da
1
Praça Piratinino de Almeida | Figura 48
2
Praça Cipriano Barcelos | Figura 49
3
Praça Monteiro Lobato | Figura 50
1
2
Legenda - cores Canteiros Praças
053
3.6 RECURSOS HÍDRICOS
CURSOS D’ÁGUA A área estudada é dividida pelo Canal Santa Bárbara que, como os arroios Pepino e Pelotas, deságua no Canal São Gonçalo. O Canal São Gonçalo liga a Lagoas dos Patos à Lagoa Mirim. O Canal Santa Bárbara representa um curso d’água de extrema importância para a cidade, mas atualmente o seu grande potencial não é devidamente aproveitado. Figura 51: Mapa dos Cursos D’água
ÁREAS ALAGADIÇAS Áreas alagadiças compreendem o antigo leito do canal Santa Bárbara. Estão em nível mais baixo e possuem maior propensão a alagamentos.
Figura 52: Mapa das Áreas Alagadiças
054
1. INTRODUÇÃO | 2. APRESENTANDO O BAIRRO | 3. DIAGNÓSTICO DA ÁREA | 4. PROPOSTA | 5. CONCLUSÃO
Legenda - cores Cursos d’água
Legenda - cores Área alagadiça Antigo leito do Canal Santa Bárbara
055
3.7 VAZIOS URBANOS
Os vazios urbanos se tornam oportunidades estratégicas de planejamento urbano. A a esses espaços pode mudar a característica do seu entorno, qualificando-o.
Os vazios urbanos indicado na Figura 53, foram levantados e disponibilizados pela Pre classificados da seguinte forma: terrenos sem área construída, áreas sem cadastro e terreno de até 1%.
Figura 53: Mapa dos Vazios Urbanos
056
1. INTRODUÇÃO | 2. APRESENTANDO O BAIRRO | 3. DIAGNÓSTICO DA ÁREA | 4. PROPOSTA | 5. CONCLUSÃO
atribuição de um novo uso para
efeitura Municipal de Pelotas e os com Índice de Aproveitamento
Legenda Terrenos sem área construiída Áreas sem cadastro Terrenos com I.A. até 1%
057
3.8 ECOSSISTEMAS
Os padrões da paisagem que caracterizam a cidade de Pelotas são dominantes desde região. É considerado pelo Arquivo do Estado Maior do Exército como “terras desde o Rio S até a ponta de Canguçu, limitando-se a sudeste pela barra do Canal São Gonçalo” (Cruz, 19
Deste modo, a região da cidade de Pelotas passa a ter todo o seu território partilhado por margens dos recursos hídricos (Gutierrez, 2004).Pelotas está situada às margens do Canal dos Patos e Mirim. Os arroios Pepino, Santa Bárbara e Pelotas deságuam no Canal São Gon a maior parte da água destinada ao abastecimento humano da cidade de Pelotas (SANEP, 20 pelo Canal Santa Bárbara.
Figura 54: Estrutura da paisagem de Pelotas no ano de 1835; destacando a drenagem dos recursos hídricos
Fonte: PERES, POLIDORI, 2011.
058
1. INTRODUÇÃO | 2. APRESENTANDO O BAIRRO | 3. DIAGNÓSTICO DA ÁREA | 4. PROPOSTA | 5. CONCLUSÃO
a primeira doação de terras da Santa Bárbara, Rio das Pelotas, 984).
r propriedades interessadas nas São Gonçalo, que liga as lagoas nçalo (Figura 54) e provém deles 009). A área estudada é cortada
C l i m a subtropical, quatro estações bem defeinidas Topografia caracterizada por planícies Bacia hidrográfica Mirim - São Gonçalo
059
3.9 PRÉDIOS OCIOSOS
Os prédios ociosos presentes do bairro Fragata são, em sua grande maioria, estabele e comerciais em desuso. Muitos deles se concentram nessa região da cidade por se tra consolidada em torno da atividade comercial.
A região foi, durante muito tempo, considerada a “porta de entrada” da cidade, local n diversos vindos das colônias passavam em direção à tablada e eram vendidos nos arredor Carretas (atual Camelódromo).
Figura 55: Mapa dos Prédios Ociosos
1
2 5
3
4
060
ecimentos fabris atar de uma área
1. INTRODUÇÃO | 2. APRESENTANDO O BAIRRO | 3. DIAGNÓSTICO DA ÁREA | 4. PROPOSTA | 5. CONCLUSÃO
Avenida Duque de Caxias.
no qual produtos res da Praça das 1
Figura 56
2
Figura 57
3
Figura 58
Rua Jorn. Cândido de Melo
Rua Tiradentes esquina Rua Marcílio Dias
Rua Manduca Rodrigues. Galpões da antiga estação férrea
4
Figura 59
Rua Dr. Frederico Bastos
5
Figura 60
061
3.10 MOBILIDADE URBANA
CICLOVIAS: O recorte do bairro possuí apenas uma ciclovia, localizada no canteiro central da Avenida Duque de Caxias.
Figura 61: Mapa de Ciclovias
ROTAS DE ÔNIBUS: Pelo bairro passam diversas rotas de ônibus, porém muitas são lindeiras ao recorte de estudo, como indicadas no mapa ao lado. Cruzam pelo bairro realmente 2 rotas, que, segundo os moradores, não suprem a necessidade de locomoção interna, sendo mais fácil se deslocar ao centro do que internamente no bairro. 062
Figura 62: Mapa de Rotas de Ônibus
1. INTRODUÇÃO | 2. APRESENTANDO O BAIRRO | 3. DIAGNÓSTICO DA ÁREA | 4. PROPOSTA | 5. CONCLUSÃO
Legenda ciclofaixa
Legenda linhas 9001+9002 linha 1831 demais linhas que cruzam o bairro
063
PROPOSTA DE CRES DO BAIRRO
064
SCIMENTO
4.
Figura 63: Trilhos do trem da รกrea de estudo
065
4.1 CONECTIVIDADE VIÁRIA O lançamento das vias propostas foi realizado com base na análise do recorte do Bairro Fragata da cidade de Pelotas. Nessa análise, foi possóvel apontar falhas de conectividade entre as duas parcelas do bairro separadas pelo Canal Santa Bárbara e problemas de acesso do bairro com centro comercial da cidade.
Com o auxílio do programa D para veículos e pedestres, com os mapas das alterações gerad
A análise é feita por meio da eixo. Quanto mais avermelhada
Figura 65: Mapa das conexões existentes
Segundo a análise da hierarquia das vias existentes no recorte da área de estudo, foram aumentadas as conexões nas áreas isoladas do bairro. Para isso, foram propostas ampliação de algumas vias que eram interrompidas pelo Canal, além de melhorar as conexões existentes, como a consolidação (e aperfeiçoamento) da via ao lado dos trilhos do trem e criação de faixa carroçável na margem do Canal. A etapa de estudo pode ser melhor compreendida na Figura 64, na qual pode ser obsevada a área estudada, as vias existentes e as vias propostas na etapa de estudo. Vias adicionadas além das do novo lotemento.
3
Vias propostas
2
Vias existentes
1
Recorte da área de estudo
10000 m
No estudo de conectividade p a valorização do patrimônio pre da Estação Férrea e caminhos mapas, o resultado obtido para
Figura 67: Mapa local das conexões pro
Figura 64: Explodida do estudo das vias propostas
5000 m
066
1. INTRODUÇÃO | 2. APRESENTANDO O BAIRRO | 3. DIAGNÓSTICO DA ÁREA | 4. PROPOSTA | 5. CONCLUSÃO
Depthmap, foram analisados os resutados das alterações das vias. O estudo foi realizado m base no contraste dos mapas na escala da cidade (Figura 65) e do bairro (Figura 66) com dos pelo programa.
a variação das cores conforme a quantidade de conexões existentes em um determinado a, mais conexões são apresentadas nessa via. A coloração azulada representa o oposto.
s na cidade de Pelotas
Figura 66: Mapa das conexões existentes no Bairro Fragata
5000 m
para atender às demandas dos pedestres, foram sugeridas algumas modificações buscando esente na região. São elas: calçamento ao longo do Canal Santa Bárbara, parque linear atrás que cruzem o Canal. Após a realização de três testes e análise da alteração das cores nos a conexão de veículos pode ser observado na Figura 67 e para pedestres na Figura 68.
opostas para veículos
Figura 68: Mapa local das conexões propostas para pedestres
5000 m
067
4.2 PROPOSTA
MEMÓRIA VIZINHANÇA PERTENCIMENTO PATRIMONIO
CONCEITO
O bairro Frag de Pelotas e, a data vivendo no o planejamento suas caracterís
Entende-se q processo de de local. Desde o p moradores da á
Com base em necessitava-se do bairro, quan e baile do Ferrin
Partindo de d tomou forma e (como sair a no no futuro como
ESCALA LOCAL TRILHOS E CANAL RESGATE HIST
Todas as dec pertencimento
BENS CULTURAIS
068
1. INTRODUÇÃO | 2. APRESENTANDO O BAIRRO | 3. DIAGNÓSTICO DA ÁREA | 4. PROPOSTA | 5. CONCLUSÃO
gata possui ocupação e origem prévia ao processo de urbanização da cidade atualmente, é consolidado por abrigar famílias que possuem histórias de longa o bairro com grande apego emocional ao local. O presente projeto busca atingir o urbano de desenvolvimento e de expansão do bairro, levando em consideração sticas e sua situação atual.
que deve existir cuidado com a preexistência, diretriz que foi considerada no esenvolvimento do masterpla, visando não mudar as características marcantes do processo inicial, o projeto foi realizado com base nas demandas apontadas pelos área estudada, para que fossem atendidas as reais necessidades dessas pessoas.
m conversas com os moradores, percebeu-se que dentre as demandas locais e de um resgate histórico do bairro. Muitos moradores comentaram sobre a memória ndo existiam passeios pelo Santa Bárbara, carnaval no Sambódromo, CineFragata nho.
dois eixos históricos importantes - o Santa Bárbara e os trilhos do trem - o projeto e tentou resgatar a questão histórica e de atividades não exercidas atualmente oite por falta de segurança) e criar novas atividades que pudessem ser descritas o pertencentes ao bairro.
cisões foram tomadas a partir de uma escala local, do bairro, a fim de favorecer o ao local e evitar a gentrificação da região. Não setorização da cidade.
TÓRICO
069
4.2.1 MASTERPLAN Creche
Centro comunitário Simões Lopes
Criação de praça
Revitalização campinho/praça
Área verde + bicic
Figura 69: Mapa das indicações dos locais propostos
UBS Creche 070
Loteamento
Revitalização da praç Residências em palafitas Despoluição do canal Santa Bárbara
1. INTRODUÇÃO | 2. APRESENTANDO O BAIRRO | 3. DIAGNÓSTICO DA ÁREA | 4. PROPOSTA | 5. CONCLUSÃO
a com área de churrasco e academia
cletário coletiva
Ciclovias
Áreas de regularização fundiária
Cinema no galpão, baile, espaços de oficinas
Parque linear junto aos trilhos/sambódromo. pista de caminhada, feiras de rua Museu do arroz + museu do bairro+bicicletas coletivas
ça. Jogos de mesa, playground 071
MASTERPLAN - ANO 0
Figura 70: Mapa das propostas ano 0
072
1. INTRODUÇÃO | 2. APRESENTANDO O BAIRRO | 3. DIAGNÓSTICO DA ÁREA | 4. PROPOSTA | 5. CONCLUSÃO
+ Loteamento entregue, com lotes vagos e área institucional construída. + Centro comunitário instaurado + Estação férrea revitalizada + Principais vias qualificadas + Ciclofaixas criando circuito entre o bairro, criando conexão com a estação férrea e a Av. Duque de Caxias + Praça da UBS qualificada + Praça com creche criada + Moradias irregulares começando a ser removidas. 073
MASTERPLAN - ANO 5
Figura 71: Mapa das propostas ano 5
074
1. INTRODUÇÃO | 2. APRESENTANDO O BAIRRO | 3. DIAGNÓSTICO DA ÁREA | 4. PROPOSTA | 5. CONCLUSÃO
+ Loteamento com alguns lotes construídos com residencias + Maior número de vias qualificadas + Ciclofaixas adicionais que conectam o circuito com outros pontos da cidade + Pracinha da rodoviária qualificada + Praça no canal qualificada + Mais moradias irregulares removidas + Criação de passarelas no canal onde haverão casas em palafitas + Início da fase de limpeza do canal com jardins suspensos + Arborização da Avenida Duqe de Caxias + Castelo Simões Lopes com área externa qualificada 075
MASTERPLAN - ANO 10
Figura 72: Mapa das propostas ano 10
076
1. INTRODUÇÃO | 2. APRESENTANDO O BAIRRO | 3. DIAGNÓSTICO DA ÁREA | 4. PROPOSTA | 5. CONCLUSÃO
+ Loteamento com a maioria dos lotes construídos com residencias + Maior número de vias qualificadas + Ciclofaixas adicionais que completam o circuito, ligando pontos importantes no bairro à cidade + Orla do canal qualificada as moradias + Todas irregulares removidas + Construção de maior número de residências em palafitas, completando o processo de melhoria da moradia ribeirinha + Continuação do processo de limpeza do canal com jardins suspensos 077
4.2.2 PROPOSTA - MOBILIDADE URBANA E SEGU
A melhoria do calçamento é baseada na classificação da qualidade das calçadas elabora etapa de análise de viabilidade. A classificação é constituída dos seguintes itens:
- Passível de melhoria: Calçadas que têm questões de acessibilidade comprometidas em p - Incômodo: Calçadas que possuem calçamentos desnivelados e/ou danificados. - Inviável: Calçadas intransitáveis, ausência de passeio.
A escolha de quais calçadas priorizadas para melhora de condições, se deu com base viabilidade apontadas como em más condições, interseccionadas às propostas de conecti
Figura 73: Vias destacadas
078
URANÇA
ada pelo grupo na
pequenos trechos
nas do mapa de ividade.
1. INTRODUÇÃO | 2. APRESENTANDO O BAIRRO | 3. DIAGNÓSTICO DA ÁREA | 4. PROPOSTA | 5. CONCLUSÃO
Dentre as vias propostas, destacam-se as da estação férrea, da orla do canal e vias imporantes para pontos estratégicos, como o posto de saúde e os loteamentos (Figura 73). Destaca-se a importância dos passeios possuírem rampas e acesso universal. As propostas em relação à mobilidade abrangem as questões das calçadas, das ciclofaixas e da ampliação das rotas de ônibus. E assim, proporcionar uma melhor mobilidade urbana no bairro, de maneira sustentável e flexível.
PARADAS DE ÔNIBUS IDENTIFICADAS: identificacao grafica nas paradas de onibus com informações sobre rotas, linhas de ônibus e horários
DIRETRIZES DE VEGETAÇÃO: preservação da vegetação local e, nas propostas, definir espécies típicas da região
ILUMINAÇÃO DAS VIAS: melhoria de iluminacao nas vias visando melhorar nas questões de segunança pública
079
Ciclofaixas:
Foram propostas ciclofaixas com o objetivo de conectar as ruas internas do bairro. Além de criar uma ligação com Avenida Duque de Caxias (ciclofaixa existente) e com o Bairro Centro. Para isso, foi utilizado como embasamento inicial o projeto final de graduação do arquiteto Otávio Gigante. As ciclofaixas traçadas em amarelo constam no projeto de embasamento e as traçadas na cor azul, as inseridas pelo grupo. Também são propostos pontos de bicicletário coletivo, localizados com o intuito de conexão entre áreas de lazer, transformando os caminhos (Figura 74).
Figura 74: Mapa das ciclofaixas e bicicletários
Rotas de ônibus:
Buscando atender às necessidades apontadas pelos moradores no grupo focal, das quais podem ser citadas a locomoção interna precária, foi realizada uma alteração na linha 1831. Com o intuito de conectar a região do loteamento proposto com o restante do bairro (Figura 75). Figura 75: Mapa das rotas de ônibus
080
1. INTRODUÇÃO | 2. APRESENTANDO O BAIRRO | 3. DIAGNÓSTICO DA ÁREA | 4. PROPOSTA | 5. CONCLUSÃO
Legenda Ciclovias existentes Ciclovias propostas pelo grupo Cliclovias propostas por arq. Otávio Gigante. Bicicletário coletivo
Legenda linhas 9001 - Seletivo Fragata linha 1831 - Padre Réus demais linhas que cruzam o bairro
081
4.2.3 PROPOSTA - ร REAS VERDES/LAZER
Figura 76: Mapa das novas รกreas verdes
082
1. INTRODUÇÃO | 2. APRESENTANDO O BAIRRO | 3. DIAGNÓSTICO DA ÁREA | 4. PROPOSTA | 5. CONCLUSÃO
As áreas verdes são de extrema importância e relevância nesse projeto, visto que grande parte das áreas novas de lazer concentram-se nesses espaços. Com base nas conversas com os moradores no dia da realização do Grupo Focal, foram apontadas algumas atividades que os moradores gostariam que tivessem um espaço destinado para a atividade específica, como: pista para caminhadas, áreas de lazer abertas e seguras, centro comunitário. Tendo em vista todas essas questões, esses espaços foram propostos conforme representado na Figura 76, sempre buscando manter o contato com as áreas verdes da região. Todas as atividades propostas estão indicadas com maiores detalhes nas propostas do masterplan (pág 70, Figura 69)
083
4.2.4 PROPOSTA - EDUCAçãO
Com base na verificação das problemáticas levantadas pelos moradores no grupo foca apontada a carência de creches na área.
A partir da análise das escolas de ensino básico, ensino fundamental e ensino médio ex delimitar o raio de abrangência que define valores referenciais de índices urbanísticos d conforme consta no anexo VII do Plano Diretor da cidade de Goiânia – GO.
É proposto a implantação de mais duas creches com o intuito de atender a demanda da r onde foi proposto o loteamento (Figura 77).
Figura 77: Mapa das instituições de ensino propostas
084
1. INTRODUÇÃO | 2. APRESENTANDO O BAIRRO | 3. DIAGNÓSTICO DA ÁREA | 4. PROPOSTA | 5. CONCLUSÃO
al a respeito da educação, foi
xistentes no bairro, foi possível dos equipamentos públicos -
região, principalmente na área
Legenda Escolas de Educação Infantil/ Creche/Pré escola existentes Escolas de Educação Infantil/ Creche/Pré escola propostas Raio de abrangência das Escolas propostas - r=300m
085
4.2.5 PROPOSTA - SAúDE
Visto que haverá um crescimento do bairro em detrimento da implantação de um novo lo o número de habitantes também aumente, a proposta é construir um posto de saúde.
A área foi analisada em um panorama geral. As áreas de abrangência dos diferentes est marcadas e então, o local escolhido para a construção do novo posto de saúde é uma ár Básica de Saúde (Figura 78).
Figura 78: Mapa das instituições de saúde propostas
086
1. INTRODUÇÃO | 2. APRESENTANDO O BAIRRO | 3. DIAGNÓSTICO DA ÁREA | 4. PROPOSTA | 5. CONCLUSÃO
oteamento na região e, com isso,
tabelecimentos de saúde foram rea não abrangida pela Unidade
OUTRAS PROPOSTAS
folhetos entregues à domicílio, como forma de dar informação dos serviços realizados em cada unidade de saúde, para os moradores
contato com a universidade por meio de projetos de extensão que atendam a comunidade
Legenda: UBS - ESF existente UBS - ESF proposta Área de abrangência das UBS - ESF existentes Área de abrangência da UBS - ESF proposta
087
4.2.6 PROPOSTA - LOTEAMENTO
Afim de dar c dos espaços (n área já consolid a área circunda 79).
A mesma áre Graça. Além da
Respeitando proposto foi pa
Figura 79: Loteamento proposto
088
Re (
1. INTRODUÇÃO | 2. APRESENTANDO O BAIRRO | 3. DIAGNÓSTICO DA ÁREA | 4. PROPOSTA | 5. CONCLUSÃO
continuidade ao traçado que compõe a malha urbana do bairro e melhorar o aproveitamento novo uso para os vazios urbanos), além de proporcionar um local de moradia próximo da dada pelo comércio local, pelos moradores e arredores do Canal Santa Bárbara, foi indicada ada pela a Rua Dr. Frederico Bastos, a RSC-471 e a Avenida Imperador Dom Pedro I (Figura
ea já possui ruas construídas de um loteamento além do projeto do Residencial Visconde da a proximidade com o centro comunitário proposto.
os percentuais de áreas mínimas previstas no Plano Diretor de Pelotas, o loteamento arcelado com a seguinte divisão de usos:
esidencial (51,65%)
áreas verdes institucional (14,09%) (3,37%)
vias (22,90%)
calçadas (8%)
089
4.2.7 PROPOSTA - CANAL SANTA BÁRBARA
Além da valorização da orla e proporcionar uma maior integração dos moradores com Canal Santa Bárbara trata da requalificação da orla do canal (Figura 80), sendo a despoluiçã que a melhora do espaço consiga se desenvolver (Figura 81)
Alguns tópicos apontados para a despoluição do Canal é o destino correto do esgoto atualmente. Além disso, melhorar a coleta de lixo na área é de extrema importância para qu Melhorar e aumentar o número de rotas e containers de coleta de lixo na área também “descartados” no curso d’água. Visto que são inexistentes as linhas de coleta por meio de São três etapas propostas para despoluir o canal:
Identificação de qual a fonte de poluição do canal, não apenas no trecho da área de estudo, mas ao longo de todo o seu trajeto. Verificar se são despejados e s g o t o s domésticos e indústriais, além do descarte de lixo no canal.
Tratar da causa:
2 ETAPA
1 ETAPA
Detectar a origem
Mapear e redirecionar os esgotos para estação de tratam despejados no canal. Existe apenas uma estação na barrage propõe-se a instalação de outros pontos de inspeção ao long
Regularização fundiária das famílias que residem em ocu do canal, para que elas possam se conectar à rede de esgot corretamente os seus resíduos.
Medidas educativas para população sobre o tratamento d forma participativa todas as etapas da despoluição, criando co das pessoas com todo o processo;
Melhorar a coleta de resíduos sólidos e a coleta seletiva do a região não se encontra nas rotas de coleta seletiva e de col
Fiscalização contínua para verificar se as medidas estão s
Figura 80: Vista do Canal
090
1. INTRODUÇÃO | 2. APRESENTANDO O BAIRRO | 3. DIAGNÓSTICO DA ÁREA | 4. PROPOSTA | 5. CONCLUSÃO
a água a principal proposta do Masterplan em relação ao ão do curso d’água a principal demanda a ser atendida para
o e não despejo dos dejetos de forma direta como ocorre ue os resíduos não sejam “descartados” no curso d’água.
REFERÊNCIAS Figura 82 e 83: Canal Paco
é de extrema importância para que os resíduos não sejam containers e de coleta seletiva na região.
upações nas margens to pública e direcionar
do lixo, explicando de onexão e entendimento
o bairro, visto que hoje leta conteinerizada.
sendo efetivas.
3 ETAPA
mento antes de serem em do Santa Bárbara, go do canal.
Despoluição através da fitorremediação:
A proposta de despoluição do canal se dá a partir do processo de fitorremediação, o qual se baseia na utilização de plantas aquáticas capazes de filtrar as águas absorver de poluentes a partir de suas raízes. Propõemse a instalação de jardins suspensos, compostos por vegetações nativas (como o aguapé que é característico da região) e que atuarão na recuperação da qualidade das águas, da biodiversidade e na revitalização da paisagem.
Sistema de ecológico de limpeza de águas através de jardins suspensos. O curso d’água, anteriormente muito poluído, foi recuperado e mantido graças ao sistema de jardins em “ilhas” que realizam a purificação da água
Figura 81: Proposta do Canal Figura 84: Royal Botanic Gardens
Passagem/cruzamento
de
pedestres
e bicicletas sobre curso d’água. As passarelas são leves e com materiais que se integram na paisagem
091
4.2.8 PROPOSTA - REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
Em conjunto com a proposta de recuperação do canal Santa Bárbara faz-se necessário a intervenção poderia gerar para a população local, principalmente às que estão em situaçã ocupadas nas margens do canal. Para isso, identificou-se no estudo de viabilidade que ess uma APPO (Áreas de Preservação Permanente Ocupada), passíveis de regularização. Entr em condições precárias e insalubres, que avançam sobre o canal e não contribuem para a oferecem riscos para os residentes.
A Figura 85 apresenta um mapa produzido pelas autoras utilizando como base o anexo U Lei Municipal que apresenta as áreas de preservação ambiental da cidade.
Figura 85: Mapa Temático
092
1. INTRODUÇÃO | 2. APRESENTANDO O BAIRRO | 3. DIAGNÓSTICO DA ÁREA | 4. PROPOSTA | 5. CONCLUSÃO
o compreender os impactos que ão irregular e de vulnerabilidade sas moradias se enquadram em retanto, há trechos de moradias melhoria do ambiente natural e
U07 do Plano Diretor de Pelotas,
O Plano Diretor Municipal de Pelotas instituído pela Lei Nº 5502, de 11 de setembro de 2008 Art 60 diz que: “Áreas de Preservação Permanente Ocupadas (APPO) são aquelas com processos de uso e ocupação consolidados, que atendam o interesse social, público e comunitário, podendo ser regulamentados, mediante ações mitigatórias e compensatórias e de recuperação do meioambiente, proporcionais ao dano causado e sua escala.”.
Legenda Áreas de ocupações que serão realocadas Áreas de ocupações que serão regularizadas Área destinada à construção de moradias sociais em palafitas Canal Santa Bárbara
093
Considerando a cidade como um sistema complexo e variável, que apresenta diversos condicionantes para o planejamento urbano (ambientais, sociais, políticos e econômicos), além da imprevisibilidade das consequências de cada ação sobre o espaço, como projetar articulando todos esses fatores?
REFERÊNCIAS Figura 86: Cidade de Afuá, PA
Para isso, surge a proposta de projetar considerando diferentes cenários, com a tentativa de prever as necessidades e vontades dos moradores da área, tendo em vista que não houve um estudo aprofundado sobre o perfil socioeconômico dos mesmos. Essa metodologia é uma hipótese e uma tentativa de planejar um espaço urbano a partir de uma aproximação da realidade. O texto Projeto por cenários: Uma contribuição aos processos de planejamento, de Paulo Reyes, diz que: “Operar com cenários é projetar futuros imaginários expressos através de histórias plausíveis nas quais se narram sequências futuras de ações e de suas consequências. Tal procedimento constitui-se como uma técnica de acerto e erro em que o projetista pode operar sobre os cenários com ocorrência mais plausíveis.” Para a proposta de planejamento da área foram considerados três cenários relacionados entre si em que:
Casas em contato direto com a água; pas acesso.
Moradores que aceitariam a realocação para outra área
1 094
Solução: Proposta de realocação para o loteamento previsto para a expansão do bairro (capítulo 4.2.6) sugerindo um estudo de vizinhança e a proposta de construções coletivas, com a intenção de promover moradias dignas e que respeite às individualidades das famílias.
2
Moradores qu próximo ao ca disso) mas qu prejudicando a p em condições p
Solução: P de trecho com apropriadas par seguras, acessí a paisagem. S palafitas, que fi e que tenham o os moradores e
ssarelas sobre o rio servem como via de
ue querem continuar morando anal (economia dependente ue suas habitações estão preservação do canal e estão precárias de salubridade.
Proposta de qualificação m habitações que sejam ra o local onde estão inseridas, íveis e que se integrem com São sugeridas moradias em fiquem suspensas sobre o rio menor impacto possível para e para o ambiente natural.
1. INTRODUÇÃO | 2. APRESENTANDO O BAIRRO | 3. DIAGNÓSTICO DA ÁREA | 4. PROPOSTA | 5. CONCLUSÃO
Figura 87: Residência em palafitas metálicas
Método de construção que permite moradia sustentável, em harmonia com o canal e com custos viáveis para os moradores.
3
Moradores que se localizam em áreas fora de risco ambiental (distância considerável das margens do canal) e que não querem ser realocados. Solução: Acrescentar seus lotes nas manchas referentes às AEIS no plano diretor, caso ainda não sejam contemplados. Proposta de regularização fundiária sem necessidade de realocação.
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4.2.9 PROPOSTA - ESTAÇÃO FÉRREA
A fim de integrar os m que abranja parte dos valorização da produçã
A edificação da esta estudada e o centro da c espaços de lazer propo
Área verde
Quadra de futebol Antiga estação férrea Largo Portugal Galpão com oficinas, bailes e demais atividades
Cinema ao ar livre Parque linear nos trilhos
REFERÊNCIAS Figura 91: SESC Pompéia
Área de lazer Conexão viária Espaço de feira/ sambódromo
Uso em galpão, disponibilizand
Figura 88: Proposta Estação Férrea
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atividades diversas
1. INTRODUÇÃO | 2. APRESENTANDO O BAIRRO | 3. DIAGNÓSTICO DA ÁREA | 4. PROPOSTA | 5. CONCLUSÃO
moradores da região com o patrimônio existente propõe-se a criação de um parque linear trilhos e do sambódromo, que tenha pista para caminhadas, espaço para feiras de rua e ão local (Figura 88).
ação férrea passa a ter em seu programa espaços de lazer e de integração entre a área cidade de Pelotas. Cinema no atual galpão, espaço para bailes e oficinas fazem parte desses stos. Tudo baseado nas sugestões levantadas pelos idosos participante do grupo focal.
do
Figura 89: Estação Férrea - Antes
Figura 92: SESC Pompéia
Retrofit de construção fabril
Figura 90: Estação Férrea - Depois
Figura 93: Passarela
Figura 94: Cinema ao ar livre
Forma de cruzar os trilhos com
Uso pretendido, com projeção em
segurança e acessibilidade
empena cega disponível
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CONCLUSÃO
098
5.
Figura 95: Rua do Bairro Fragata
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5.1 CONCLUSÃO A elaboração projetual do trabalho tomou como base as informações disponibilizadas pelos órgão públicos, as informações levantadas pelos alunos da disciplina de Planejamento Urbano da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Pelotas, as informações do projeto interinstitucional “Projetando lugares com idosos rumo a comunidades amigas do envelhecimento”, e as informações obtidas da conversa com os moradores no mapeamento participativo. Analisando essas informações, as reais necessidades dos moradores da região estudada foram apontadas e discutidas em sala de aula. Esses dados foram extremamente necessários para a elaboração do masterplan da área. Acredita-se que as propostas apresentadas possam contribuir para uma melhoria na qualidade de vida dos moradores, carentes de infraestrutura, áreas de lazer, espaços ao ar livre, entre outros. Lembrando sempre a valorizição do contato com o patrimônio e memória da região, por meio de uma maior conectividade entre os espaço. Todas as propostas visam priorizar os moradores do bairro e proporcionar uma melhor segurança, estrutura e lazer para a região.
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1. INTRODUÇÃO | 2. APRESENTANDO O BAIRRO | 3. DIAGNÓSTICO DA ÁREA | 4. PROPOSTA | 5. CONCLUSÃO
Figura 96: Residência do Bairro Fragata
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5.2 LISTA DE FIGURAS Figura 01: Imagem do bairro | Fonte: Arquivo das autoras, 2018 Figura 02: Imagem das ruas do bairro | Fonte: Arquivo das autoras, 2018 Figura 03: Fachadas de casas no bairro | Fonte: Arquivo das autoras, 2018 Figura 04: Visual do bairro | Fonte: Arquivo das autoras, 2018. Figura 05: Recorte RS | Fonte: Produção das autoras, 2018. Figura 06: Recorte Pelotas| Fonte: Produção das autoras, 2018. Figura 07: Recorte Fragata | Fonte: Produção das autoras, 2018. Figura 08: Recorte da Área | Fonte: Produção das autoras, 2018. Figura 09: Percurso da visita técnica | Fonte: Arquivo das autoras, 2018. Figura 10: Avenida Duque | Fonte: Google Street View, 2018. Figura 11: Más condições de calçadas | Fonte: Place Age, 2016-2019 Figura 12: Pouco movimento das ruas | Fonte: Place Age, 2016-2019 Figura 13: Muro do estádio de futebol | Fonte: Place Age, 2016-2019 Figura 14: Praça da UBS | Fonte: Place Age, 2016-2019 Figura 15: Ocupações irregulares | Fonte: Place Age, 2016-2019 Figura 16: Pracinha abandonada | Fonte: Place Age, 2016-2019 Figura 17: Condomínio fechado | Fonte: Place Age, 2016-2019 Figura 18: Tipologias ecléticas | Fonte: Place Age, 2016-2019 Figura 19: Trilhos do trem | Fonte: Place Age, 2016-2019 Figura 20: Avenida | Fonte: Place Age, 2016-2019 Figura 21: Condomínio Cohaduque | Fonte: Figura 22: Mapa mental a mão| Fonte: Arquivo das autoras, 2018 Figura 23: Mapa mental digitalizado| Fonte: Arquivo das autoras, 2018 Figura 24: Exercício de mapeamento participativo | Fonte: Place Age, 2016-2019 Figura 25: Grupo Focal - Bairro Fragata | Fonte: Arquivo das autoras, 2018 Figura 26: Grupo Focal – Áreas Verdes | Fonte: Place Age, 2016-2019 Figura 27: Grupo Focal – Memória | Fonte: Place Age, 2016-2019 Figura 28: Grupo Focal – Segurança | Fonte: Place Age, 2016-2019 Figura 29: Grupo Focal – Saúde | Fonte: Place Age, 2016-2019 Figura 30: Pedestres na área de estudo | Fonte: Place Age, 2016-2019 Figura 31: Primeiro loteamento de Pelotas | Fonte: Prefeitura Municipal de Pelotas
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ZPPC do Sítio do 1º loteamento, 1815.
1. INTRODUÇÃO | 2. APRESENTANDO O BAIRRO | 3. DIAGNÓSTICO DA ÁREA | 4. PROPOSTA | 5. CONCLUSÃO
Figura 32:
Cemitério São Francisco de Paula | Fonte: Álbum de Pelotas de 1922.
Figura 33
Ponte Santa Bárbara | Fonte: Projeto Pelotas Memória, 1867.
Figura 34
Entrada do Fragata | Fonte: Henrique Patacão - acervo da Bibliotheca
Pública Pelotense, 1873. Figura 35 Estação Férrea | Fonte: LEÓN, 2012. Disponível em: <http://www.vivaocharque.com.br/ interativo/ artigo22> Figura 36
Gráfico de Renda Média | Fonte: Produção das autoras, 2018.
Figura 37
Pirâmide etária da área de estudo | Fonte: FREITAS E BORGES, 2018.
Figura 38
Gráfico de População | Fonte: Produção das autoras, 2018.
Figura 39
Proporção da população em gênero | Fonte: Produção das autoras, 2018.
Figura 40
Qualidade das Calçadas | Fonte: Produção das autoras, 2018.
Figura 41
Mapa da Área Coleta de Lixo | Fonte: Produção das autoras, 2018.
Figura 42
Mapa da Hierarquia das Vias | Fonte: Produção das autoras, 2018.
Figura 43
Mapa de Uso de Solos | Fonte: Produção das autoras, 2018
Figura 44
Mapa das Instituições de Saúde | Fonte: Produção das autoras, 2018
Figura 45
Mapa das Instituições de Educação | Fonte: Produção das autoras, 2018
Figura 46
Mapa da Áreas de Preservação | Fonte: Produção das autoras, 2018
Figura 47
Mapa das Áreas Verdes | Fonte: XAVIER E RAFFI, 2018.
Figura 48
Praça Piratinino de Almeida | Fonte: Google Street View, 2018.
Figura 49
Praça Cipriano Barcelos | Fonte: Google Street View, 2018.
Figura 50
Praça Monteiro Lobato | Fonte: Google Street View, 2018.
Figura 51
Mapa dos Cursos D’água | Fonte: XAVIER E RAFFI, 2018 (Adaptado).
Figura 52
Mapa das Áreas Alagadiças Fonte: XAVIER E RAFFI, 2018 (Adaptado).
Figura 53
Mapa dos Vazios Urbanos | Fonte: XAVIER E RAFFI, 2018.
Figura 54
Estrutura da paisagem de Pelotas no ano de 1835; destacando a drenagem
dos recursos hídricos | Fonte: PERES E POLIDORI.
Figura 55
Mapa dos Prédio Ociosos | Fonte: Produção das autoras, 2018.
Figura 56
Avenida Duque de Caxias | Fonte: Google Street View, 2018.
Figura 57
Rua Jorn. Cândido de Melo | Fonte: Google Street View, 2018.
Figura 58
Rua Tiradentes esquina Rua Marcílio Dias | Fonte: Google Street View, 2018.
Figura 59
Rua Manduca Rodrigues | Fonte: Google Street View, 2018.
Figura 60
Rua Dr. Frederico Bastos | Fonte: Google Street View, 2018.
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Figura 61: Mapa de Ciclovias | Fonte: Prefeitura de Pelotas, 2018 (Adaptado) Figura 62: Mapa de Rotas de Ônibus | Fonte: Aplicativo Mooveit, 2018 (Adaptado) Figura 63: Trilhos do trem da área de estudo | Fonte: Place Age, 2016-2019 Figura 64: Explodida do estudo das vias propostas | Fonte: Produção das autoras, 2018. Figura 65: Mapa das conexões existentes na cidade de Pelotas | Fonte: Produção das autoras, 2018. Figura 66: Mapa das conexões existentes no Bairro Fragata | Fonte: Produção das autoras, 2018. Figura 67: Mapa local das conexões propostas para veículos | Fonte: Produção das autoras, 2018. Figura 68: Mapa local das conexões propostas para pedestres | Fonte: Produção das autoras, 2018. Figura 69: Mapa das indicações dos locais propostos | Fonte: Produção das autoras, 2018. Figura 70: Mapa das propostas ano 0 | Fonte: Produção das autoras, 2018. Figura 71: Mapa das propostas ano 5 | Fonte: Produção das autoras, 2018. Figura 72: Mapa das propostas ano 10 | Fonte: Produção das autoras, 2018. Figura 73: Vias destacadas | Fonte: Produção das autoras, 2018. Figura 74: Mapa das ciclofaixas e bicicletários | Fonte: Produção das autoras, 2018. Figura 75: Mapa das rotas de ônibus | Fonte: Produção das autoras, 2018. Figura 76: Mapa das novas áreas verdes | Fonte: Produção das autoras, 2018. Figura 77: Mapa das instituições de ensino propostas | Fonte: Produção das autoras, 2018. Figura 78: Mapa das instituições de saúde propostas | Fonte: Produção das autoras, 2018. Figura 79: Loteamento proposto | Fonte: Produção das autoras, 2018.
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1. INTRODUÇÃO | 2. APRESENTANDO O BAIRRO | 3. DIAGNÓSTICO DA ÁREA | 4. PROPOSTA | 5. CONCLUSÃO
Figura 80: Vista do Canal | Acervo das autoras, 2018. Figura 81: Proposta do Canal | Fonte: Produção das autoras, 2018. Figura 82: Canal Paco, Manila, Filipinas | Fonte - Facebook Biomatrix2. Figura 83: Canal Paco, Manila, Filipinas | Fonte - Facebook Biomatrix2. Figura 84: Royal Botanic Gardens - Foto - DAVIES, Richard. Figura 85: Mapa Temático | Fonte: Plano Diretor da cidade de Pelotas, 2008 - Prancha U08 (Adaptado) Figura 86: Cidade de Afuá, Pará | LOBO, Frederico - 2018 - Copyright © 2018 GuiaViajarMelhor.com Figura 87: Residências em palafitas metálicas | Fonte: SIQUEIRA, André, 2017 | Disponível em: https://www. campograndenews.com.br/meio-ambiente/comunidade-pantaneira-ganha-casas-sustentaveis-para-fugir-dascheias Figura 88: Proposta Estação Férrea | Fonte: Produção das autoras, 2018. Figura 89: Estação Férrea – Antes | Acervo das autoras, 2018. Figura 90: Estação Férrea – Depois| Fonte: Produção das autoras, 2018. Figura 91: Sesc Pompéia | Fonte: LANZ, Markus, 2012. Figura 92: SESC Pompéia | Fonte: MANTELLI, Luísa, 2016. Figura 93: Passarela | Disponível em: https://www.stuff.co.nz/auckland/local-news/manukau-courier/101013862/ Residents-angered-by-removal-of-level-crossing-at-south-Auckland-train-station Figura 94: Cinema ao ar livre| Fonte: CESTARI, Caio, 2015. | Disponível em: https://fotografia.folha.uol.com.br/ galerias/34764-cinema-ao-ar-livre#foto-509579 Figura 95: Rua do Bairro Fragata | Fonte: Place Age, 2016-2019 Figura 96: Residência do Bairro Fragata | Fonte: Place Age, 2016-2019
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5.3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CRUZ, Glenda. Espaço construído e a formação econômico-social do Rio Grande do Sul: uma metodologia de análise e o espaço urbano de Pelotas. Dissertação de Mestrado. PROPURUFRGS. Porto Alegre, 1984. GUTIERREZ, Ester J. B. Barro e Sangue: mão-de obra, arquitetura e urbanismo em Pelotas [1777-1888] Editora da UFPel. 549 p. 2004. LEÓN, Zênia. Os bondes em Pelotas - a novidade no Rio Grande do Sul. 2012. Disponível em: < http://www.vivaocharque.com.br/interativo/artigo22> LONDE, Patrícia Ribeiro; MENDES, Paulo Cezar. A influência das áreas verdes na qualidade de vida urbana. Hygeia : Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde; Uberlandia Vol. 10, Ed. 18, (Jun 2014): 264-272. OLIVEIRA, Elisabete Porto. Viagem na memória do Fragata: Estudo sobre a história e cultura de um “bairro cidade”. Pelotas; Trabalho acadêmico apresentado ao Curso de Pós-Graduação em Artes da Universidade Federal de Pelotas, 2007. PERES, Otavio Martins; POLIDORI, Maurício Couto. Simulação de crescimento, morfologias e o papel da hidrografia na dinâmica de expansão urbana. 2011. PDM - Plano Diretor Municipal. PELOTAS – RS. Lei Nº 5502, de 11 de setembro de 2008. Art. 60 REYES, Paulo. Projeto por cenários: Uma contribuição aos processos de planejamento. Fev. 2014.
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1. INTRODUÇÃO | 2. APRESENTANDO O BAIRRO | 3. DIAGNÓSTICO DA ÁREA | 4. PROPOSTA | 5. CONCLUSÃO
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UFPEL - FAURB - PLANEJAMENTO URBANO LUÍSA MANTELLI - NATÁLIA BRAGA - RENATA PEREIRA ORIENTADORAS: ADRIANA PORTELLA - LIGIA CHIARELLI JULHO DE 2018