Educar para os media

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“Educar para os media”: O(s) olhar(es) das primeiras páginas Formando: Luís Arezes


AS MANCHETES ‌e outros destaques (do mesmo dia!)




AVALIAÇÃO EXTERNA

NO ENSINO BÁSICO







O TREINADOR DO F. C. PORTO (Factos ou ficções?)




CONSTRUÇÕES DA (MESMA) REALIDADE



Diário de Notícias



PĂşblico


PĂşblico


CONCLUSÃO 1. Os media não noticiam o que acontece(u). Noticiam o que consideram relevante e da forma que acham mais adequada; 2. O poder do agendamento dá aos media a capacidade de influenciar a projeção dos acontecimentos na opinião pública, estabelecendo um ambiente fabricado por eles; 3. Os media nem sempre separam factos de opinião, apesar de a deontologia profissional exigir tal separação; 4. A forma mais subtil de manipular é “esconder” interpretações subjetivas no meio do relato de factos; 5. Os media não contam a “verdade”. Difundem a “sua verdade”, isto é, a sua leitura dos acontecimentos, em função do seu “Estatuto Editorial” e dos seus interesses; 6. Ao recetor pede-se uma leitura crítica, confrontando a mensagem de vários media e tirando as suas conclusões, construindo a sua “verdade”.


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Os meus olhos são uns olhos, e é com esses olhos uns que eu vejo no mundo escolhos, onde outros, com outros olhos, não veem escolhos nenhuns. Quem diz escolhos diz flores! De tudo o mesmo se diz! Onde uns veem luto e dores, uns outros descobrem cores do mais formoso matiz. Pelas ruas e estradas onde passa tanta gente, uns veem pedras pisadas, mas outros, gnomos e fadas, num halo resplandecente! (…) António Gedeão, Movimento Perpétuo, 1956


Só o espírito crítico nos salva… … e a alfabetização para os media!


Olho vivo‌


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