9ºano UL2 Deus Grande Mistério

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Deus, o gran de mistério Luís Gonçalv es EMRC


Deus, o grande Mistério

1. Questão de Deus; 2. Posições da questão: 2.1 Ateísmo; 2.2 Agnosticismo; 2.3 Adesão confiante. 3. Deus existe? 4. Representações da divindade.

4.1 Civilização egípcia; 4.2 Civilização grega e romana;

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5. Deus na Bíblia. 5.1 Deus no Antigo Testamento; 5.2 Deus de Jesus Cristo. 6. Representações de Deus na arte. 7. Deus: o oceano sem margens. 8. Fraternidade e solidariedade. 8.1 Aristides de Sousa Mendes; 8.2 João XXIII. 9. Anexos. Luís Gonçalves

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A Questão da Existência de Deus

A questão da existência de Deus A questão de Deus é uma questão humana fundamental. De uma forma ou de outra, todas as pessoas, questionando-se sobre si mesmas, sobre o sentido das suas vidas, acabam por levantar a questão de Deus. Nas situações limite as pessoas acabam por se interrogar sobre a existência de Deus. EMRC

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A Questão da Existência de Deus

Ricardo Araújo Pereira (Parte 1)

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A Questão da Existência de Deus

Ricardo Araújo Pereira (Parte 2)

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A Questão da Existência de Deus

Ricardo Araújo Pereira (Parte 3)

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A Questão da Existência de Deus

A questão da existência de Deus

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Posições face à Existência de Deus

Posições face à existência de Deus

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Posições face à Existência de Deus

Ateísmo

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Posições face à Existência de Deus

Jean-Paul Sartre “Não tenho necessidade de Deus, nem saberia o que fazer com ele” EMRC

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Posições face à Existência de Deus

Agnosticismo É uma teoria filosófica que afirma a impossibilidade de o ser humano conhecer Deus sendo, portanto, impossível pronunciar-se sobre a sua existência. É impossível conhecer Deus porque ele se encontra para além das possibilidades dos métodos empíricos de comprovação científica.

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Posições face à Existência de Deus

José Saramago “Não sou um ateu total, todos os dias tento encontrar um sinal de Deus, mas infelizmente não encontro.”

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Posições face à Existência de Deus

A adesão confiante

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Posições face à Existência de Deus

Adesão confiante

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Posições face à Existência de Deus

A fé A fé acontece quando alguém, em contacto com uma tradição religiosa, faz a experiência de encontro com a presença de Deus. Crentes e não crentes fazem as mesmas experiências na vida. O que distingue o crente do não crente é a interpretação que faz dessas experiências. O crente é, por definição, optimista. optimista Transporta Deus para a compreensão da pessoa e da história atribuindo-lhe um sentido definitivo. O não crente, negando Deus, nega a possibilidade da vida, da história e do universo terem um sentido definitivo. EMRC

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Posições face à Existência de Deus

Benjamim Franklin ”Achar que o mundo não tem um criador é o mesmo que afirmar que um dicionário é o resultado de uma explosão numa tipografia” EMRC

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Deus existe?

Deus existe? Manual, página 62, documento 29. Apresentação do Microsoft PowerPoint

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Representações da divindade

Joan Osborne - One of Us

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Representações da divindade

Representações da divindade

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Representações da divindade

Representações da divindade O ser humano sempre procurou uma resposta paras os grandes enigmas que o inquietam e ao mesmo tempo o deslumbram. Desde tempos imemoriais que a noção da existência de Deus povoa a mente humana e a sua linguagem. Interrogar-se sobre o mistério de Deus é questionar-se sobre o mistério da vida humana e do mundo, bem como da relação entre eles. EMRC

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Representações da divindade

Representações da divindade A procura do transcendente por parte do ser humano começa no início da humanidade. Os vestígios mais antigos denotam que a religiosidade é um elemento comum a todos os povos, povos para quem a existência do sagrado é uma realidade próxima e imprescindível. As manifestações religiosas organizam a vida social dos povos e marcam o ritmo do tempo.

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Representações da divindade

A Civilização Egípcia

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Representações da divindade

Civilização Grega e Romana Os gregos praticavam uma religião politeísta. Os deuses eram imortais mas possuíam características semelhantes aos seres humanos. As principais divindades habitavam o Monte Olimpo, Olimpo de onde decidiam a vida dos seres mortais, embora estivessem submetidos ao destino. Cada cidade da Grécia Antiga possuía um deus protector e cada divindade representava uma força da natureza ou um sentimento humano. humano

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Representações da divindade

Civilização Grega e Romana Ao invadir e dominar a Grécia e o império helénico, os romanos adoptaram e adaptaram o panteão grego, modificando apenas o nome dos deuses. Assim, os deuses do panteão romano têm sensivelmente as mesmas funções dos deuses gregos. Para além dos doze deuses do Olimpo, havia ainda uma infinidade de outras divindades, algumas de grande importância (Dionísio – Baco). EMRC

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Representações da divindade

Civilização Grega e Romana

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Grécia

Função

Roma

Zeus

Rei dos deuses e dos seres humanos

Júpiter

Poseidon

O senhor dos mares

Neptuno

Hades

Deus do mundo subterrâneo

Plutão

Ares

Violento e conflituoso deus da guerra

Marte

Afrodite

Deusa do amor, da beleza e fertilidade

Vénus

Artemisa

Deusa da caça e da juventude

Diana

Hefesto

Deus do fogo, dos vulcões, dos metais…

Vulcano

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Deus na Bíblia

Deus na Bíblia

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Deus na Bíblia

Antigo Testamento (AT) No Antigo Testamento, a afirmação do monoteísmo é essencial. A natureza misteriosa e transcendente de Deus, que não é nenhum objeto do mundo nem pode ser representado como tal. Deus aparece descrito muitas vezes com caraterísticas antropomórficas: atribuem-se-lhe formas e sentimentos da pessoa humana. A presença de Deus na Bíblia é descrita como uma presença pessoal, com quem Israel pode conversar, em quem pode confiar e a quem deve obedecer. Ele não é um Deus distante, que nada tem que ver com o destino de Israel, mas um Deus presente e atuante. Na história de Israel encontra-se claramente a ideia de uma evolução na experiência de Deus. EMRC

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Deus na Bíblia

AT – Nome de Deus

O nome não existe apenas para designar e distinguir as coisas e as pessoas, mas é, essencialmente, um elemento definidor da identidade. Dar um nome significava dominar ou atribuir determinadas caraterísticas ou funções a alguém. Assim sendo, o nome de Deus havia de designar a sua identidade. Deus é o grande mistério. Por respeito para com Deus, os israelitas não pronunciavam o nome de Deus que tinha sido revelado a Moisés no Monte Sinai («YHWH», «Aquele que é» ou «Aquele que está presente»). Em vez dele, pronunciavam outros nomes que aparecem igualmente na Bíblia: El (Deus), Elohim (Deus), Adonai (Meu Senhor), El-Shaddai (Omnipotente), etc… EMRC

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Deus na Bíblia

O Deus de Jesus Cristo Jesus Cristo acreditava no único Deus do AT. Ele é inequivocamente um Deus bom que se torna presente no amor e na salvação oferecida a todas as pessoas. Deus ama a todos com amor infinito, como um pai ama o filho desencaminhado, e se dispõe a acolhê-lo na bondade do seu coração. Trata-se de um Deus profundamente interessado em resgatar o ser humano dos seus medos, das suas frustrações, das suas debilidades, tornando-se o garante de uma vida em plenitude, fundada no amor e na solidariedade. EMRC

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Deus na Bíblia

Representações de Deus na arte Filho Pródigo – Rembrandt: Enquanto os olhos do Pai voltados para seu filho perdido transmitem a ideia de compaixão, o olhar distante do irmão, voltado para a cena mas colocado para além dela, transmite a ideia de insatisfação. Do mesmo modo enquanto os braços do Pai se abrem para a receção, os do irmão mais velho encontram-se fechados.

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Filho Pródigo – Rembrandt.exe

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Deus na Bíblia

Representações de Deus na arte Gaudí pretendeu com a sua obra elevar a alma humana a Deus. A Catedral da Sagrada Família é um sinal luminoso da presença de Deus, a revelação explícita da fé num Deus vivo e próximo. O peregrino, em permanente busca de si mesmo e de Deus, contempla esta obra artística para nela fazer a experiência de encontro com o sagrado, é um apelo à conversão do coração, abrindo-o àquele que é o autor da beleza. A esplêndida igreja coloca a pessoa diante de Deus e interpela-a a compreender a sua vida à luz da realidade eterna e transcendente, ou seja, do próprio mistério de Deus. EMRC

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Deus: O oceano sem margens

Deus: O oceano sem margens

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Deus: O oceano sem margens

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Deus: O oceano sem margens

Deus: o oceano sem margens O texto pretende sublinhar a grandeza e o mistério de Deus. As suas obras são de dois tipos: por um lado, a criação do universo e do ser humano, bem como a dádiva da sabedoria para que cada um possa conduzir a vida pelo caminho da virtude, e, por outro lado, uma infinidade de obras inteiramente desconhecidas ao ser humano. Por tudo isso, o autor convoca os crentes ao louvor de Deus, uma vez que ele, apesar de estar para lá do mundo, se relaciona com o ser humano. EMRC

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Deus: O oceano sem margens

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Deus: O oceano sem margens

Deus: o oceano sem margens Este salmo é um poema-oração que canta a confiança e a fé em Deus. Deus é o Pastor que guarda, orienta e conduz as pessoas. Nele os crentes encontram refúgio e segurança. Daqui nasce a convicção de que Deus é uma presença fiel e protetora. O salmo 23 reforça a ideia da bondade de Deus que protege e acolhe o ser humano frágil e orienta cada pessoa pelos caminhos da retidão. Deus é uma presença atuante, amiga, solidária e segura, em quem se pode confiar. EMRC

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Solidariedade e fraternidade

Solidariedade e Fraternidade

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Solidariedade e fraternidade

Solidariedade e Fraternidade A solidariedade faz parte da identidade do próprio ser humano, enquanto ser aberto e atento aos outros, ao mundo e a Deus. A relação com os outros manifesta-se em experiências de encontro e de diálogo interpessoais. A solidariedade decorre deste encontro com um «tu» com quem nos cruzamos e relacionamos.

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Solidariedade e fraternidade

Aristides de Sousa Mendes

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Solidariedade e fraternidade

Aristides de Sousa Mendes Aristides de Sousa Mendes do Amaral e Abranches nasceu em 1885 em Cabanas de Viriato, Carregal do Sal, licenciou-se em Direito e, depois de ter exercido funções diplomáticas em várias cidades, foi nomeado cônsul em Bordéus (França)

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Solidariedade e fraternidade

João XXIII

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Solidariedade e fraternidade

João XXIII Ângelo Giuseppe Roncalli — papa João XXIII, o «Bom Papa» — nasceu em 1881 numa aldeia do norte de Itália de uma família humilde e numerosa de trabalhadores agrícolas. Devido ao clima religioso da família e à fervorosa vida paroquial, Ângelo sentiu o chamamento para ser padre. Ordenado sacerdote, foi professor e, em 1915, quando a Itália entrou na Primeira Guerra Mundial, tornou-se capelão militar dos soldados feridos que regressavam da linha de combate. EMRC

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Anexos Bibliografia: Manual do aluno; Google.pt (imagens); Youtube.com (vídeos).

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Eu sou aquele que é

M

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oisés disse a Deus:

— Quando eu disser aos israelitas que o Deus dos seus antepassados me enviou para junto deles, eles vão perguntar-me como é que ele se chama. Que é que eu lhes digo? 14Deus disse então a Moisés: — EU SOU AQUELE QUE É. E dirás também aos israelitas: AQUELE QUE É foi quem me enviou a vocês. 15 Deus disse ainda a Moisés: — Dirás isto aos filhos de Israel: «O Senhor, o Deus dos vossos antepassados, o Deus de Abraão, Isaac e Jacob foi quem me enviou para vos falar.» Este é o meu nome para todo o sempre. Este é o nome que todas as gerações futuras usarão para me invocar. Ex 3, 13-15 EMRC

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Sir 43, 27-33

O Livro de Ben Sirá O livro de Ben Sira (Sir) é também chamado eclesiástico (do latim Ecclesiasticus liber, que significa «o livro da igreja» ou «da assembleia»). O nome que hoje se adota (Ben Sira) coincide com o nome do seu autor, ou seja, Jesus Ben Sira ou Sirácide. Trata-se de um crente judeu que, no final da sua vida, quis legar uma espécie de testamento espiritual às gerações futuras. No seu livro reforça a ideia da fidelidade à religião de Israel, confrontada naquele tempo com o pensamento e civilização dos gregos (helenismo). Foi escrito em hebraico por volta do ano 180 a.C. e traduzido mais tarde para grego pelo neto de Jesus Ben Sira. EMRC

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