Diarinho Esportivo
Junho 2011
Você sabe o que é corrida de orientação? Página 05
Já imaginou ser juiz de futebol? Pense nisso! Páginas 06 e 07
Saiba o que há de legal nas Vilas Olímpicas Páginas 08 e 09
Ano 01 - N° 01
Brincar, um ótimo esporte Tudo bem que o videogame é fera e às vezes fica difícil sair da frente dele, mas descobrimos, conversando com uma porção de pais e mães, uma porção de coisas legais dos tempos deles que são fáceis de fazer e exigem energia parecida com a de esportes Páginas 10 e 11
l a i r o t i d E l a i r o t i d E
Olá galerinha! O Diarinho Esportivo está chegando no pedaço. Esta é a primeira edição de um informativo cheio de curiosidades, dicas, brincadeiras e diversas outras coisas relacionadas ao esporte. Tudo especialmente pensado para jovens descolados e com sede de aprendizagem. Distante de tudo aquilo que você já viu, o Diarinho Esportivo quer muito mais do que apenas dar o resultado dos jogos do fim de semana. Nossa intenção é aproximar vocês do esporte, seja como for. O importante aqui é diversão e aprendizagem. Estão preparados?
Nesta primeira edição, logo de cara, trazemos uma super entrevista para os apaixonados por futebol. Tá pensando que só jogador é que faz sucesso? Então dá uma olhada no papo que a gente teve com o árbitro Sandro Ricci. Você vai se surpreender! E por falar em surpresa, você já pensou em participar de uma corrida em que sem bússola e um mapa você não chega a lugar algum? Isso existe, e o Diarinho Esportivo te mostra em detalhes. Além disso, o lutador Daniel Alexandre te dá uma lição de vida para provar que nada é impossível. Além disso, fomos saber um pouco mais sobre o funcionamento, ou não, das tão
Palavra de ídolo
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faladas Vilas Olímpicas do Distrito Federal. Será que não tem uma dessas perto da sua casa e você nem sabe? Elas oferecem uma porção de modalidades, funcionam até nos fins de semana e só exigem que os alunos estejam sempre com a presença e as notas em dia na sala de aula. E como não poderia faltar diversão no nosso jornal, fizemos uma matéria para comparar as brincadeiras de hoje com as que os seus pais brincavam no tempo deles. Você por um acaso sabe o que é biloquê? Tá explicadinho aí no jornal. E se liga que lá no finalzinho, além de joguinhos bem legais, vocês encontrarão uma super receita para repor energia e alguns desenhos para colorir. Tá esperando o que para começar a ler?
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A
Copa do Mundo
É garotada, a Copa do Mundo do Brasil está chegando aí, e ao que tudo indica Brasília está na briga para receber a abertura do mundial. O governo do Distrito Federal promete entregar o Estádio Nacional de Brasília, com capacidade para mais de 70 mil pessoas, em dezembro de 2012, já que a cidade é uma das mais cotadas para receber também a Copa das Confederações, que acontece um ano antes do evento principal. O projeto para o novo estádio (foto) é ousado, e para que fique da forma como foi planejado, o antigo Mané Garrincha está sendo completamente demolido. De acordo com reportagem publicada na página do Correio Braziliense na internet, no dia 13 de maio, 15% das obras já estão concluídas.
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Segundo o governo do Distrito Federal, o calendário de obras exigido pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) está sendo cumprido rigorosamente. Mas, a gente sabe muito bem que para uma Copa do Mundo acontecer não é necessário apenas um belo e confortável estádio. E a segurança, o transporte, o lazer, a hospedagem. Será mesmo que estaremos preparados para tudo isso? Vamos ficar de olho! ação
Por Erick Arruda
Foto: Divulg
Praticar esportes ajuda num mundo melhor com tudo de bom que traz para nós: saúde, espírito de equipe, objetivos Gustavo Borges, medalhista olímpico na natação A vontade de se preparar tem que ser maior do que a vontade de vencer. Vencer será consequência da boa preparação” Bernardinho, técnico da seleção de vôlei
Orientador: Gustavo Cunha Editores: Erick Arruda e Gislene Ribeiro Repórteres: Erick Arruda e Gislene Ribeiro Fotógrafos: Erick Arruda e Gislene Ribeiro Diagramação: Luiz Raphael Gonçalves Infografia, ilustração e capa: Thiago Fagundes e Geisson Ribeiro
Foto: Divulgação
Expediente
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Você
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Durante os jogos de Antuérpia (1920), para ganhar uma aposta feita com um amigo, o norte-americano Harry Haig Prieste subiu no mastro onde estava a bandeira olímpica e a roubou? Oitenta anos mais tarde Harry devolveu a bandeira ao Museu Olímpico.
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afirmar que ele jamais poderia praticar esporte. Isso porque se algum osso dele fosse fraturado, a cicatrização levaria mais tempo que o normal. O lutador se orgulha em dizer que foi contra o prognóstico e hoje se dedica totalmente ao tatame.
Você
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Campeão do V campeonato do setor ”O” 2009
A volta por cima
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Aos 17 anos, outro momento difícil. Perdeu a mãe. Ele conta que não sentia mais vontade de fazer nada. Acabou engordando muito. Foi então que um amigo o convidou para treinar Jiu-Jitsu. “Cara, vamos treinar, conhecer um esporte diferente?”, lembra. Ele diz que chegou a praticar várias outras modalidades, como karatê, capoeira e taekwondo, mas não se adaptou a nenhuma. “Quando conheci o Jiu-Jitsu, falei: é isso que quero.” Hoje, após sete anos praticando profissionalmente, Daniel está na faixa roxa e coleciona mais de 15 prêmios. O lutador é dono de uma academia, a Cei Jiu-Jitsu, na Ceilândia, onde dá aulas de Muay-Thai, e se prepara para competir no MMA de julho.
Foto: Erick Arruda
Títulos de Jiu-Jitsu:
Campeão Brasiliense de 2008 - (faixa azul)
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Vice-Campeão Copa 2 de Ouro 2008-(Faixa azul)
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3º Lugar na 1º Copa Solidaria no SESC Ceilândia 2011 (super-pesado)
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3º Lugar World League pro 2010-SP (faixa roxa)
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3º Lugar no Pan-americano 2010 da cbjje e fbjj-df-(faixa roxa categoria superpesado).
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3º Lugar no 1º campeonato brasiliense de jiu-jitsu sem kimono 2010 - (ate 91 kg azul e roxa)
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2º Lugar no 1º campeonato interno(ceijj) de jiu-jitsu sem kimono 2010-(+de 84 kg).
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2º Lugar no brasileiro Centro-Oeste da fbjj-df e cbjje 2010.(ate 94,3 kg).(faixa roxa).
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3º Lugar no brasileiro em São Paulo 2010 (absoluto roxa).(purple belt).
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3º Lugar no campeonato brasiliense 2010 “Copa 50 anos de Brasília”(faixa roxa).
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3º Lugar no XXIII internão da cei.jiujitsu 2010.(absoluto roxa).(faixa roxa)
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3º Lugar World league pro jiu-jitsu 2009SP.(faixa azul)
Por Erick Arruda
A cerimônia de encerramento das olimpíadas de Melbourne (1956) foi marcada por uma inovação. Por sugestão do imigrante chinês John Ian Wing, um aprendiz de carpinteiro que morava na Austrália, os atletas desfilaram juntos, sem separação por país, para marcar a união dos povos.
a r b o a s o ã m
, e s s a a l p o Ma búss Quem é esperto, ágil, inteligente e interessado em uma boa dose de aventura tem muito a ganhar com a corrida de orientação É como uma caça ao tesouro moderna. Os participantes usam bússola, mapas e recebem instruções do caminho que precisam percorrer. Ganha quem passa por todos os pontos previstos no menor tempo possível. O mapa traz símbolos coloridos que indicam vegetações, terreno, fauna, locais que podem ser atravessados, montanhas, picos, bosques. A floresta, que geralmente é representada de verde, na linguagem da orientação aparece em laranja.
“Quando eu crescer, eu quero ser rápido igual meu pai.” Também é preciso fazer contas. No mapa, cada 1cm representa 150m. A partir disso, os participantes calculam onde fazer curvas, até onde seguir reto ou desviar de algum obstáculo. Pode até parecer difícil, mas, segundo os participantes, é muito divertido. A atleta mirim Maria Eduarda Costa, de seis anos, começou a praticar por influência do pai, Marco Aurélio Costa, campeão sul-americano da modalidade. A pequena, que pretende ser veterinária e cantora quando crescer. Quanto a ser esportista, a pequena diz: “atleta eu já sou”, brinca”. “ Adoro correr”. E foi o que ela fez no Clube Pandiá Ca-
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lógeras, localizado no Setor Militar Urbano, QRS, numa competição realizada em abril.
Hora de Correr Em meio a risos, ouviu-se um alerta: “H10N!!”, gritou o juiz Alguns atletas correram ao balcão próximo à faixa de largada. Cada um pegou um chip, amarrou-o ao dedo indicador, pegou um mapa e uma bússola. E foram para a faixa de largada, à espera do sinal seguinte. Ali, enquanto aguardavam, os desafiantes passavam os olhos no mapa e posicionavam a bússola, na tentativa de traçar um caminho e ganhar tempo. Logo o juiz apitou. É hora de correr!
rer acompanhado de uma instrutora. Com as bochechas vermelhinhas e ofegante, lá vem Jó. Não foi o primeiro, nem o segundo e nem o terceiro de sua categoria a cruzar a faixa de chegada, porém estava orgulhoso de si porque estava fazendo o mesmo que o pai. “Eu gosto de correr. Quando eu crescer, eu quero ser bem rápido igual meu pai”. Aos 5 anos, esta é a terceira corrida de Jó.
O Percurso Traçado o melhor caminho, é só apertar os passos. Cada corrida dura em média de 15 a 20 minutos. Durante o trajeto, os corredores encontram bandeirolas nas cores laranja e branca, cor oficial do esporte, sinalizando os pontos de controle. Quando chega ali, o atleta conecta o chip até que ele emita um bip. Não demora muito e logo aponta um pequeno que vem a cor-
Foto: Erick Arruda
Antes de conquistar mais de 20 títulos e medalhas como lutador de Jiu-Jitsu e Muay-Thai, Daniel Alexandre de Freitas, 28 anos, trilhou um caminho repleto de obstáculos. Aos três anos, após ingerir uma fruta com urina de rato, adquiriu uma doença chamada Síndrome de Guillain-Barré, que causa fraqueza muscular e pode levar à paralisia total dos membros. Daniel ficou quase um ano internado e desacreditado por médicos. Segundo ele, os doutores chegaram a
tatame
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Superação no
Jó Seiji exibi com orgulho sua medalha.
Por Gislene Ribeiro
Nas olimpíadas de Tóquio (1964) o americano Michael Larrabee, professor de matemática em Los Angeles, venceu os 400 m rasos e se tornou o primeiro branco a ganhar a prova após 32 anos. Seus alunos riram dele quando contou que iria tentar a classificação olímpica.
Sandro Ricci
a u s e r b o s a l fa
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ue garoto nunca sonhou ser jogador de futebol? É claro que nem sempre esse sonho vira realidade, certo? Na entrevista desta edição, trazemos um caso típico de profissional que deu muito certo no futebol, mas com um apito na mão. Sandro Meira Ricci tem 36 anos, é formado em Economia UnB e especializado em Comércio Exterior pela Universidade Católica de Brasília. Funcionário público, é analista de Comércio Exterior no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Sua carreira na arbitragem começou em 2004. O primeiro jogo profissional em que atuou foi em 2005. Entrou na CBF em 2006, como pertencente ao quadro básico. Virou aspirante à FIFA em 2009 e em 2011 entrou para o quadro da FIFA. Em entrevista exclusiva ao Diarinho, ela fala da sua experiência. Você sempre quis ser árbitro? Não. A maioria dos árbitros têm sonho de jogar futebol, eu acho. Comigo não foi diferente. Mas nunca me dediquei a ser jogador de futebol quanto me dediquei a ser árbitro. Decidi ser árbitro em 1994, depois da Copa do Mundo. Percebi que gostaria de participar de um evento esportivo nacional e internacionalmente. Mas, como priorizei os estudos, demorou. Somente em 2003 comecei a fazer o curso. Como é o curso? A gente trabalha a parte técnica e a prática de campo. O curso durou cerca de seis meses, com aulas todos os dias e trabalhos de campo às noites de terças e quintas. Nos fins de semana o pessoal ia a campo fazer estágio. Qual o salário médio de um árbitro? O árbitro recebe por jogo. Assim que se forma, ele começa a apitar jogos do sindicato em clubes, em competições amadoras, chega à Federação e, a partir daí, é indicado à CBF.
O salário varia conforme o jogo. No sindicato tira em média uns R$ 100 para fazer dois jogos. Um você apita, outro faz assistência. Na Federação, na primeira divisão de Brasília, cerca de R$ 400. E na CBF depende da série. Série D é um valor em torno de R$ 500, série C em torno de R$ 700, Série B cerca de R$ 1,5 mil e série A cerca de R$ 2 mil. As crianças desde pequenas veem os pais xingando árbitro. Como você enxerga isso? Na Europa, já existem campanhas em prol da arbitragem. As federações fazem campanhas para que as pessoas respeitem os árbitros. A gente aqui no Brasil, devagarinho, pode chegar nesse nível. Mas a gente entende que o torcedor é apaixonado e que o xingamento é um desabafo. Você lida bem com isso? O que é ruim é quando as pessoas confundem. Passam a entender o clube de futebol como algo maior que a família dele.
profi ssão R$ 2 mil Valor médio que um árbitro de Série A do Brasileirão recebe por jogo
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a d s o t a f s e d n a r g a r b e relem
carreira
Ele coloca o clube em primeiro lugar e acaba tendo a paixão pelo clube exacerbada em momentos críticos. Como funciona a comunicação entre árbitro e assistentes? Quem manda mais? O poder de decisão é do árbitro. O assistente e o quarto árbitro são peças de informação. Se você tiver um bom árbitro e assistentes ruins, o jogo vai ser ruim para a arbitragem. Se você tiver um mau árbitro e bons assistentes, o jogo também vai ser ruim para a arbitragem. Então você tem que, na verdade, ter um trabalho de equipe.
E você já cometeu algum grande erro? Certamente já cometi alguns na carreira, e isso faz parte, afinal o árbitro, ao contrário do que muita gente pensa, é um ser humano. Pode errar como qualquer jogador, como qualquer treinador. Certamente já cometi erros e o que tento é gravar os jogos e perceber porque cometi, para não errar de novo. Qual seu time do coração? Todo árbitro tem time. Vou falar melhor: todo árbitro já teve time. E a gente não comenta isso, principalmente porque realmente acaba. Por mais que as pessoas não acreditem, é fato, acaba. Ou seja, aquela vontade de torcer, de assistir ao jogo do seu time, acaba a partir do momento que você começa a fazer parte do esporte como profissional. Todo jogador também tem time, e ele não declara e tampouco deixa de fazer gol, ou leva frango, só porque é do time que ele torcia. Já recebeu proposta indecente? Nunca! Até porque, acredito que se isso ocorre no futebol, como a gente sabe que já aconteceu, eu acho que as pessoas sabem quem elas procuram. Eu espero que isso não aconteça. O mundo da arbitragem hoje tem mais mulheres. Como você vê o fenômeno? É o fenômeno Ana Paula, né? A gente teve a Ana Paula, que além de excelente assistente, era também uma mulher bonita, charmosa, chamava a atenção do público e, indiretamente, acabou despertando o interesse de várias outras mulheres. bia sa
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Certamente já cometi erros e isso faz parte. Afinal, o árbitro, ao contrário do que muitos pensam, é um ser humano. Pode errar como qualquer jogador
Você indica a profissão para outros? Certamente! Brinco que não, mas certamente indicaria. Acho que a arbitragem é mais do que colocar o apito e ir a campo. É um meio de promoção de cidadania, de justiça, de honestidade. Qual o jogo mais marcante que já apitou? Acho que Internacional 3 x 2 Corinthians, no Beira-Rio, em 2010, foi um jogo bom, em que a arbitragem não apareceu, e foi um jogo movimentado. É uma boa lembrança. Corinthians x Criciúma, na série B, em 2008, foi um jogo importante também. São os que guardo.
Por Erick Arruda e Gislene Ribeiro
Nas olimpíadas de Sydney (2000) Camarões conquistou sua primeira medalha de ouro na história, no esporte mais popular do mundo. Os africanos, donos de um estilo descontraído, surpreenderam os favoritos brasileiros, chilenos e espanhóis no rumo ao topo do pódio no futebol.
s a c i p m lí
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promessa é de um lugar gratuito para nadar, jogar bola, correr, fazer exercício, andar de skate e patins. Está certo que muitas ainda nem saíram do papel, mas as vilas olímpicas se parecem muito com um clube, com a vantagem de serem pertinho das comunidades. Têm piscinas, campos de futebol, quadras de vôlei, basquete, pistas de atletismo, campo de futebol de grama sintética, quadra de tênis, aparelhos de musculação. Até agora três foram entregues, em Samambaia, Ceilândia e São Sebastião. Cada uma atende, em média, 3,7 mil pessoas, entre crianças, adolescentes, adultos, idosos e deficientes, em atividades de lazer e esporte educacional. As crianças têm preferência durante o dia. Os adultos, no período noturno. Segundo o governo, quando todas estiverem operando, serão 13 vilas e outras seis minivilas (sem piscina e pista de atletismo). Para participar, basta estar matriculado e freqüentando a escola, caso esteja em idade escolar (entre 6 e 17 anos) ou more na cidade da vila. As vagas abrem semestralmente.
3,7 mil Número médio de pessoas atendidas em cada uma das vilas
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Fique ligado! Inscrição: Os alunos da rede pública devem ter um comprovante de matrícula e preencher um cartão de inscrição com o carimbo da escola. Depois, entregam o documento nas vilas. Os membros da comunidade podem ir diretamente à secretaria do centro, portando comprovante de residência. Seleção: Por ordem de chegada e de acordo com a modalidade escolhida ou, em alguns casos, por sorteio.
Não pode esquecer a escola Os cursos das vilas olímpicas são oferecidos de graça, mas só para quem comprova frequência e boas notas no colégio
Ceilândia Inauguração: 16/12/2010 Onde fica: Parque da Vaquejada, na QNP 21. O que tem lá: pista de atletismo, circuito de skate, campo de futebol com grama sintética, ginásio multiuso coberto e com palco, quadra poliesportiva coberta, quadra oficial de vôlei de areia, duas piscinas semi-olímpicas, piscina infantil, pista de caminhada, quadra de tênis, equipamentos para musculação. Modalidades oferecidas: 15 Horário de funcionamento: 8h às 12h e das 14h às 18h. À noite e nos fins de semana, promoverá atividades para a comunidade. Pessoas atendidas: 4.000 pessoas Quantidade de profissionais: 108 Tira-dúvidas: (61) 3471-9800 Quanto custou: 7,6 milhões Quem cuida: Associação de Centro de Treinamento de Educação Física Especial (Cetefe). Manutenção mensal: R$ 300 mil.
São Sebastião Samambaia - Vila Rei Pelé Inauguração: 16 de outubro de 2009 Onde fica: QS 119, em frente à Administração Regional. O que tem lá: duas piscinas semiolímpicas, duas quadras poliesportivas (uma coberta), campo de futebol com grama sintética, quadra de tênis, pistas de atletismo e de caminhada, além de equipamentos musculação e churrasqueiras. Modalidades oferecidas: natação, hidroginástica, futsal , futebol society, futebol de areia, vôlei, vôlei de praia, tênis, atletismo, basquete, handebol, ginástica rítmica, ginástica localizada , dança de salão Quando posso ir lá: Das 7h às 22h durante semana. Das 7h às 17h em fins de semana e feriados. Pessoas atendidas: 4.012 Quantidade de profissionais: 98. Telefone da vila: 3559-0705. Quanto custou: Quase R$ 8 milhões Quem cuida: Instituto Amigos do Vôlei, criado pelas medalhistas olímpicas Ricarda e Leila. Quem paga: O GDF investe cerca de R$ 300 mil por mês para cobrir segurança, limpeza, salários e material. Nas Olimpíadas da França (1900) o rio Sena, famoso por cortar quase toda a capital francesa, foi o palco das provas de natação. Nadando a favor da corrente, os competidores bateram muitos recordes mundiais - nenhum deles, no entanto, foi homologado. A organização também inventou insólitas provas, como a de obstáculos e a de resistência subaquática.
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Infográfico: Thiago Fagundes
Inauguração: 16/12/2010 Endereço: Vila são José O que tem lá: ginásio coberto, campo de futebol de grama sintética, duas quadras poliesportivas, pista de atletismo, três piscinas, parede de escalada, quadra de areia e quadra de tênis. Modalidades oferecidas: atletismo, basquete, capoeira, dança, escalada, futebol, futsal, futevôlei, ginástica localizada, handebol, hidroginástica, musculação, natação, tênis de mesa, voleibol, vôlei de praia e xadrez. Quando posso ir: Das 8h às 11h, das 14h às 17h e das 18h às 20h. Pessoas atendidas: 3.500 pessoas Quantidade de profissionais: 90 Tira dúvidas: (61) 3335-9001 / (61) 3335-9000 Quanto custou: R$ 7,6 milhões Quem cuida: Entidade Brasil Eu Acredito. Manutenção mensal: R$ 300 mil. Por Gislene Ribeiro
O Brasil disputou pela primeira vez uma olimpíada no ano de 1920, nos jogos de Antuérpia. O curioso é que neste ano o nosso país ocupou a 15ª posição no quadro de medalhas, feito jamais repetido. Nos últimos jogos, em Pequim (2008), o Brasil ocupou a 23ª posição no quadro.
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como é b om! a ç n a i de cr
Brincadeira
Fonte: Portal do Professor/MEC/Luciano Silveira Coelho
“Ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar, vamos dar a meia-volta, volta e meia vamos dar”, canta Tânia Ferreira, 44 anos, lembrando a velha infância. Um tempo em que as brincadeiras eram quase todas parecidas com esporte. As crianças corriam, pulavam, dirigiam. Enfim, gastavam energia. Tânia tem três filhos: dois meninos, um de 14 anos e outro de 10, e uma menina de 12. Tânia sempre foi pobre, mas nem por isso deixou de se divertir. “Fui uma criança muito feliz. E nunca precisei de dinheiro para isso. Também nunca tive. Eu e meus irmãos fazíamos nossos brinquedos. Minha alegria era acordar cedo e ir brincar no carrinho de rolimã que tinha feito. É tão fácil fazer e meus filhos não sabem nem o que é isso”, disse. E você, sabe o que é um carrinho de rolimã? Não? Então se liga! Carrinho de rolimã é feito de um pedaço de madeira onde o piloto se senta acompanhada de duas hastes, também de madeira, com rolamentos nas pontas. É semelhante a um skate, mas você anda sentado e, normalmente, dirige com os pés. É subir a ladeira, se acomodar e brincar de pilotagem.
Como os nossos pais Podem perguntar para seus avôs ou para seus pais as brincadeiras de sua infância. Com certeza, eles dirão: batata quente! É... Eles brincavam com uma verdura. E o pior é que nossas mães sempre nos diziam para não brincar com comida, né? Mas eles também podem: pular cordas, chicotinho queimado, amarelinha, adoleta! E de Escravo de Jó? Ahhh... Pergunta para ela. Talvez, a diversão do seu pai ou de sua mãe tenha sido feita pelo biloquê, como fez a alegria do seu Tadeu Ricardo, 42 anos. Para quem não sabe o que é, o Seu Tadeu explica: “A
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Geração Videogame Os filhos de Tadeu não conhecem os brinquedos que faziam a cabeça do pai quando jovem. Renato, 16 anos, diz nunca ter brincado de biloquê. Desde pequeno o que mais lhe atraia era o videogame. “Eu passava horas brincando. Só desligava quando a minha mãe brigava. Hoje, sou ligado na internet”, disse o rapaz, viciado em Final Fantasy XIV.
Passa anel
Você sabia? Na Grécia Antiga e no Império Romano, brinquedos comuns eram barquinhos e espadas de madeira, entre os meninos, e bonecas entre as meninas. Durante a Idade Média, os fantoches eram brinquedos muito usados pelas crianças.
Passo a passo 1. Pegue um tabula de madeira com dimensões de 1mx70cm (a). 2. Corte as duas pontas de um dos lados para fazer a dianteira do carrinho (b). 3. Pegue dois tocos de madeira (pés de cadeira) com 40 cm (c). Corte com uma faca a ponta dos tocos de madeira até deixá-los
gente pegava um galho de árvore não tão fino, mas bem firme, amarrávamos um barbante e pedíamos para o nosso pai furar uma lata velha. Às vezes fazíamos até com copo de iogurte. Amarrados os galhos e a lata pelo barbante, era só jogar a lata de forma a tentar encaixar o buraco no galho. Na época, fazíamos até competição entre os amigos. Eu sempre vencia!, diz Tadeu. Ele conta que brincava também com pião. O pião geralmente era um carretel de linha.
arredondados (d). 4. Encaixe o rolamento na ponta do toco e fixe-o com pregos na lateral (e). 5. Fure o meio de um dos eixos e a ponta da peça de assento (f). 6. Una ambas as peças com um conjunto de parafuso, ruela e porca (g). 7. Para finalizar pregue o eixo de rodas traseiro à parte de trás do assento (h). IMPORTANTE: peça a ajuda de um adulto
“A brincadeira que mais gostava era o passa anel. No fim da tarde, lá na rua, juntava a criançada da quadra para brincar. Passávamos horas. Algo tão simples, que fazia a alegria da galera. Brincávamos também de bete, cabra cega, pique-esconde. O mais engraçado é que agora percebo que há anos não vejo uma criança na rua brincando”, disse Antônia Gonçalves, 51anos. “Ah, foi uma época boa que não volta mais. Realmente, as crianças naquela época sabiam se divertir. Também eram mais criativas mais espertas”, diz dona Cristina Mendes. “Eu juntava as minhas irmãs depois da aula e passávamos a tarde fazendo bonecas de saco de estopa. Lavávamos os sacos e mamãe cortava e costurava para a gente. Colocava botões no lugar dos olhos, um pedaço de lã vermelha para fazer a boca e estava pronta a boneca. Até dormíamos com elas. Tenho certeza de que, mesmo brincando com boneca de pano, fui mais feliz na infância que os meus filhos, que hoje, só sabem brincar no computador”. Por Gislene Ribeiro
A CRIANÇADA FALA
Tempos inseguros Dona Cristina tenta justificar o fato de os filhos e dos outros jovens não conhecerem os brinquedos da infância dos pais. “Claro que, como brincávamos com resto de alguma coisa, nunca deixaríamos nossos filhos passar por isso”, diz a professora, que vai além. “Naquela época, não tinha violência. Hoje, vivemos na correria. E como não podemos tirar os olhos dos meninos, impossível deixá-los brincar na rua”.
Não importa como é o seu brinquedo. O importante é brincar com cuidado e atenção e, principalmente, ser feliz!
Qual a sua brincadeira favorita?
O que eu mais gosto é de jogar futebol e videogame, porque dá para explorar um mundo que não existe no real Vinícus Gutierrez da Ponte, 14 anos
Adoro futebol. E, quando não tem campo, o jeito é improvisar: usar chinelos e fazer golzinho. Também gosto de bandeirinha. É como se fosse um esporte. Dá para correr bastante Alef Enzio Vasconcellos, 12 anos
Eu gosto de futebol e sou boa, viu? Gosto também de polícia e ladrão e de bandeirinha, bete Jéssica Castro, 13 anos Geisson Ribeiro
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Culinária Aposto que depois de ler tantas notícias sobre esporte, você acabou ficando com aquela fome. Que tal fazer uma super vitamina para repor suas forças? Tenho certeza que você vai adorar e vai ficar totalmente revigorado para sua sessão de esporte. É muito fácil! Veja:
Vitamina de frutas Ingredientes 200G de morango + 1 banana 1 Colher de mel + 200ml de leite 100G de iogurte Como Fazer 1.
Lave os morangos em água fria e deixe escorrer. Arranque os cabinhos. Corte os morangos ao meio e reserve.
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Descasque a banana e coloque a banana e os morangos no liquidificador. Acrescente o leite, o iogurte natural e o mel ralo.
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Bata a mistura até ficar de uma cor só e sem pedaços das frutas.
Você
bia sa
Há 38 anos, nas olimpíadas de Munique (1972), oito terroristas palestinos razoavelmente treinados e muito dedicados
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Horizontal
1 – Precisa de bússola e mapa
2 – Você precisa acertar a cesta
3 – Árbitro de futebol entrevistado pelo nosso Dia-
5 – Nome do Nosso Jornal
rinho Esportivo
6 – Brinquedo de menina
4 – Esporte praticado pelo nosso entrevistado Da-
8 – 11 Jogadores e 1 goleiro
niel Alexandre
9 – O ferecem várias modalidades esportivas
7 – Vôlei jogado na areia 10 – Brinquedo de menino
invadiram a Vila Olímpica e sequestraram nove atletas israelenses, matando outros dois deles no início da operação. Na desastrada tentativa de resgate dos atletas, todos os sequestrados morreram, assim como cinco criminosos e um policial alemão-ocidental.