SESC Alagoas e Universidade Federal de Alagoas
Samba de roda
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Apresentação Esta mostra é resultado da primeira edição do ETNODOC, Edital de apoio a documentários etnográficos sobre patrimônio cultural imaterial, lançado em 2007. Realizado pelo Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular / IPHAN em parceria com a Associação Cultural de Amigos do Museu de Folclore Edison Carneiro e patrocínio da Petrobras, o Etnodoc recebeu um total de 446 projetos, dos quais 15 foram selecionados, recebendo recursos para sua produção. Finalizados e lançados em dezembro de 2008, o conjunto dos filmes aqui apresentados se destaca pela qualidade e diversidade de temas e abordagens, oferecendo um pequeno mas sensível recorte da produção recente pelo país. Além da exibição em tevês públicas, prevista em sua concepção, o Etnodoc procura, com esta mostra, alcançar circuitos e espaços de exibição alternativos, potencializando assim seu papel de difusão do cinema documentário e do patrimônio imaterial brasileiro. Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular
Primeiro bloco
São Luis dorme ao som dos tambores
de Sérgio Sanz :: Apresenta as relações do batuque dos tambores, sobretudo do tamborde-crioula, com a cidade de São Luís e o cotidiano de seus habitantes. Por meio de depoimentos, são apresentadas questões, como aspetos religiosos e profanos, aceitação social e preconceitos das elites em relação a expressão, registrada como Patrimônio Cultural do Brasil.
Diana e Djavan
de Luciana Sampaio :: Diana, 14 anos, foi prometida para seu primo Djavan ainda na barriga de sua mãe. O filme mostra a festa de casamento dos jovens ciganos da etnia Calon, que durou três dias e aconteceu em maio de 2008, num acampamento no município de Itaquaquecetuba, em São Paulo.
O Barco do Mestre
de Gavin Andrews :: Uma viagem pelo universo ribeirinho dos “fazedores de barcos” na foz do Rio Amazonas. Da comunidade do Elesbão no Amapá às cidade de Breves, Vigia e Abaetetuba no Pará – principalmente pólos desse fazer artesanal – são apresentados carpinteiros e mestres, como Silas e Grilo, hábeis artesãos e personagens de uma história que eles temes estar chegando ao fim. Segundo bloco
Calangos e Calangueiros
de Flávio Cândido :: Ao retratar uma de nossas mais ricas e negligenciadas tradições artísticas – o calango, verso e canto de desafio do Sudeste brasileiro -, o filme caminha pelo vale do Rio Paraíba do Sul com o mestre Alcides Isaú em busca do paradeiro do calango e dos calangueiros e revela essa tradição poética e musical da roça brasileira, contando com a participação de mais de 60 calangueiros de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
Caboclos da Liberdade
de Hermano Penna :: O documentário tem como tema a manifestação popular “caboclos guaranis”, na Ilha de Itaparica, Recôncavo Baiano. Qualificados como “grupo de índios”, Os Guaranis comemoram os festejos de sete de janeiro, data em que se celebra a expulsão dos portugueses da ilha, trazendo para Itaparica tradições de outras localidades do Recôncavo e as adaptando ao contexto ideológico dessa festa.
Folia no Morro
de Arthur Omar :: Acompanha a folia de reis no Morro de Santa Marta, bairro de Botafogo, ao longo de 13 anos (de 1995 a 2008), mostrando suas variações e a permanência de seu imaginário. Investigação essencialmente audiovisual e sensorial sobre o arquétipo da folia e sua função na comunidade de uma favela do Rio de Janeiro, transforma o espectador num participante da folia.
Trans-bordando
de Kiko Goifman :: Retrata a vida e a obra da família de bordadeiras Diniz Dumont, integrantes do grupo “Matizes Dumont”, que é hoje uma referência da região de Pirapora, norte de Minas Gerais, na beira do Rio São Francisco. Terceiro bloco
Se Milagres Desejais
de André Costantin e Nivaldo Pereira :: Pelos caminhos nevoentos de Antônio Prado, na Serra do Rio Grande do Sul, à beira das estradas e dos parreirais cobertos pela geada, os capitéis – pequenos oratórios erguidos por imigrantes italianos e seus descendentes – evocam memórias vivas da fé e dos sonhos de uma gente que desenhou uma paisagem particular no mosaico cultural do Brasil; uma gente que soube entregar-se, a seu jeito, aos mistérios da vida e da identidade brasileira.
A invenção do Sertão
de Valeria Laena :: Vasculha o imaginário dos artesãos populares Françuir e Maurício, residentes na região do Cariri cearense, que por meio de suas criações em flandres e de suas vidas expressam a relação do homem com a cultura do lugar, o cotidiano, a religiosidade, o trabalho, o lazer, bem como seus pensamentos.
O Joaquim
de Márcia Paraíso :: Em Vila do Veiga, zona rural do distrito de Dom Maurício, Quixadá, sertão do Ceará, encravado entre morros vive Joaquim Roseno, 68 anos, seus filhos e netos. Subsistindo basicamente de sua lavoura, ele faz o que faziam seus pais, seus avós e bisavós – trabalha na roça, cria galinhas, toma catuaba, canta um farto repertório de músicas e é mestre puxador de um grupo de dança de São Gonçalo, encomendada por fiéis como pagamento de promessas feitas ao santo.
Passos de Oeiras
de Áurea da Paz Pinheiro :: Documentário sobre a Procissão dos Passos em que são apresentadas as crenças e os rituais emblemáticos da religiosidade de Oeiras (PI), cujas tradições passam por mudanças, deixando, contudo, marcas de permanências. Os fiéis revivem os passos de Cristo rumo ao calvário para cumprir promessas, carregando com os pés descalços ex-votos e cruzes. Quarto bloco
Trama Mineira
de Waldir Pina :: Apresenta questões de época e gênero nos fragmentos da narrativa de Joana Pinta, “tecelona” de Roça Grande, comunidade rural nos arredores de Berilo, Vale do Jequitinhonha. Durante os rituais diários, nos “fazejamentos” rotineiros, ela tira da memória as lembranças da infância, do casamento, da criação dos filhos e da vida na roça.
Quebradeiras de Coco de Babaçu
De Evaldo Mocarzel :: Documentário que focaliza as tradições seculares, as estratégias de sobrevivência e a rica cultura das quebradeiras de coco de babaçu da região do Bico do Papagaio, em que se encontram os estados do Maranhão, Tocantins e Pará. A Ausência de diálogos ou depoimentos privilegia o olhar sobre a rotina de trabalho das quebradeiras, as danças e os cantos locais.
As Benzedeiras de Minas
de Andréa Tonacci :: Por meio de depoimentos, três reconhecidas benzedeiras católicas do Estado de Minas Gerais dão uma visão de sua história e suas práticas, expondo e revelando uma tradição de medicina popular cuja existência e eficácia tendem a desaparecer no processo de urbanização e desenraizamento de valores culturais e religiosos tradicionais.
Mano Brou
de Mário Vieira da Silva :: Mostrar a arte popular como força transformadora de vida, por meio do registro do cotidiano e do processo de criação de Cristiano da Silva, de 32 anos, o pintor do Morro do Cantagalo, para quem a arte salvou a vida. Cristiano descobriu seu talento aos 17 anos, por intermédio de um professor do Ciep do Cantagalo. Começou com uns traços de desenho e foi encorajado pelo professor. Desde então pinta diariamente e expõe seus trabalhos na Praça General Osório, na calçada da praia de Ipanema e onde houver espaço.
SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO Administração Regional no Estado de Alagoas Presidente do Conselho Regional Wilton Malta Diretor do Departamento Regional Efigênio de Almeida Neto Diretora de Programas Sociais Cléa Costa Coordenação Artístico Cultural Guilherme Ramos Técnica de Audiovisual Nadja Rocha FOTOS Fransisco M. da Costa / IPHAN [Cirio de Nazaré, Feira de Caruaru, Jogo, Viola de Cocho] Marcio Viana / IPHAN [Oficio das paneleirasde Goiabeiras, Samba de roda] PROJETO GRÁFICO - CAPAS Plano B design Formato e diagramação interna Luiz Antonio M. Novaes - SESC AL
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