Cliff Suites | concurso

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CLIFF SUITES

| F u n c h a l |

C o n cu r s o

de

I d ei a s

|

por

L u í s V il h e n a

|

3

de

N o ve m b r o

de

2008





C liff S uites C oncurso para o

de ideias

G rupo P orto B ay

por

L uĂ­s V ilhena


3

de novembro

6

2008

cliff suites | concurso de ideias | novembro 2008


Âmbito e Considerações Prévias

9

Funcionamento

O

programa

O H otel

A

equipa

O SPA

O

sítio

O R estaurante

A

integração com o

P remissas

C liff B ay H otel

A Á rea

de

63

Índice

S erviço

projectuais

Maqueta, Dados do Concurso

fotos

77

15

P rograma

Organigramas

81

Decoração

85

Projectos Especiais

95

Computo de Áreas

109

Equipa

113

E lementos G ráficos

Proposta No

21

início

A

ideia

O

conceito

A I itegração

no sítio

A A rquitectura O s A spectos

construtivos

Desenhos

35

P lantas A lçados C ortes

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8

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e

Considerações Prévias

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Âmbito | Considerações Prévias | Dados do Concurso | Proposta | Desenhos | Funcionamento | Maqueta | Organigramas | Decoração | Projectos Especiais | Computo de Áreas | Equipa

Âmbito


Âmbito As folhas que se seguem constituem a resposta a um convite por parte do grupo Porto Bay, hotels & resorts. Através das palavras escritas, dos desenhos e variados elementos gráficos, apresenta-se uma ideia que venha a servir de base e reflexão ao Projecto de uma nova unidade hoteleira deste prestigiado grupo. A construção da ideia que aqui se apresenta, focou-se na resposta ao programa do concurso e assenta em cinco princípios, fundamentais ao seu sucesso: eficácia funcional, integração paisagística, qualidade estética, eficiência energética e realização construtiva adequada.

Além de uma resposta clara ao Programa, introduziram-se factores diferenciadores que induzam à criação de um objecto arquitectónico contemporâneo e inovador, compatível com o historial da produção do grupo hoteleiro desde 1988. Esta é a resposta, a um programa que ambiciona qualidade e a um lugar de singular qualidade paisagística. A equipa do projecto assume a responsabilidade de desenvolver, dentro dos prazos que estabeleceu, o Projecto desta unidade hoteleira, tendo como objectivo alcançar um elevado nível de exigência e qualidade de trabalho, cumprindo com todos os requisitos inerentes a uma obra desta envergadura e que venha a constituir uma valor patrimonial da arquitectura na ilha da Madeira.

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Considerações Prévias O P rograma

A

Considerou-se o programa de concurso como pon-

Na elaboração da proposta arquitectónica trabalha-

Será provavelmente dos últimos terrenos existentes

to de partida para a elaboração da proposta que se

ram em estreita colaboração a maior parte dos res-

no Funchal, com uma localização privilegiada e en-

apresenta.

ponsáveis pelos projectos especiais. As equipas dos

quadramento paisagístico de assinalável qualidade.

equipa

O

sítio

projectos de fundações e estruturas, paisagismo e Tivemos no entanto em consideração que, numa fase

também ventilação e ar condicionado, tiveram uma

Situado entre dois dos mais prestigiados hotéis da

subsequente, deverão ser afinados todos os sistemas

participação mais atenta nesta fase de Concurso.

Madeira, à beira da via que liga o centro da cidade

funcionais, principalmente no que respeita às áreas

à zona turística, sobranceiro ao mar numa escarpa

de serviço. O diálogo directo com o promotor é im-

basáltica de rara beleza, fazem deste pedaço de ter-

prescindível à construção de uma solução compatível

ra um lugar de elevada qualidade, merecedor de um

com o seu método operativo.

projecto que venha a valorizar todos o seus pontos favoráveis.

A proposta define-se por isso, como uma “proposta aberta” à reflexão que sucede a esta primeira etapa.

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A

integração com o

H otel C liff B ay

P remissas

projectuais

Apesar desta nova intervenção constituir uma unidade

Na busca de uma disciplina projectual definiu-se um

com estreita relação funcional com o Hotel Cliff Bay,

conjunto de premissas que condicionaram o processo

entendeu-se que a ligação estética e formal entre as

criativo para além do Programa de Concurso.

duas unidades não deveria ser de continuidade. Esse conjunto de conceitos, foram definidos após viAs características programáticas e paisagísticas su-

sita ao local e conhecimento do programa, mas numa

gerem uma abordagem condicente com uma escala

fase anterior ao processo projectual. São por isso

diferente e uma solução mais ligada com a matéria

pontos de partida para a construção de um modelo,

do lugar.

influenciados não só pelo Lugar mas também pelas ideias que temos sobre o significado de uma intervenção no território, neste início de século. Elegeram-se assim sete premissas: O Lugar

A Funcionalidade Sem perder de vista a qualidade estética e a integração paisagística, é crucial que o sistema funcional seja eficaz, um factor de economia no decurso da operação hoteleira e que contribua para o conforto dos clientes e bem estar dos que aí trabalham.

A Inovação Perante os desafios colocados no Programa e inspirados pela qualidade do lugar, dever-se-á trabalhar numa proposta inovadora que, sem perder a sua ligação umbilical ao Cliff Bay, surja como um novo modelo no panorama na oferta turística da Madeira e seja compatível com o percurso dos investimentos do grupo Porto Bay.

A Contemporânedade.

O carácter do Lugar conferido pela paisagem natural de assinalável qualidade, pelo cenário do anfiteatro do Funchal, pela memória de outro tempo oferecida pela casa existente, pelos restos das instalações de um engenho, sugere pontos de partida interessantes e enriquecedores da proposta de intervenção.

A Escala Humana O edifício projectado deve ter um carácter humanizado, mantendo uma escala perceptível, desde o quarto até às zonas sociais ou ao SPA. Neste sentido o conjunto edificado não deverá ter mais de 3 pisos, o que o tornará utilizável a maior parte das vezes sem recurso a elevadores. Esta unidade hoteleira deverá ter uma escala quase doméstica, por onde se pode deambular como se se estivesse na própria casa.

A Escala do Território Esta peça deverá olhar à escala ainda preservada no que resta das anteriores ocupações do lugar. Deve atender ao carácter e escala mais doméstica presente na antiga Villa Pires, na Villa Cliff e, em alguns aspectos ao Hotel Reid. Se possível, deverá reservar-se a escala que hoje é dada pela casa e pelo restante edificado hoje constituído por armazéns.

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A arquitectura deve conter a expressão estética do seu tempo. É nosso entendimento que este tempo não é de afirmação dum modernismo de ruptura com o passado, mas não é também o de revivalismos e que perigosamente podem resultar em pastiches. No compromisso com o Lugar, no respeito pelo passado, a arquitectura deve reflectir um modo de habitar e uma presença estética actual.

A Sustentabilidade O Cliff Suites será desenhado contemplando as premissas construtivas para um hotel do séc. XXI, o qual deverá incorporar o respeito pelo meio ambiente e a sustentabilidade como uma das bases fundamentais do projecto. Mediante a minimização do impacte ambiental e o uso de tecnologias apropriadas para reduzir o consumo de energia, deverá ser estudada uma proposta em harmonia com a sua envolvente e com baixos custos operacionais. O desenho do Hotel obedecerá a uma premissa: maximizar a eficiência do processo construtivo assim como a sua posterior exploração. As instalações serão desenhadas usando técnicas de aproveitamento activo e passivo de energia e conservação da mesma.

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Dados

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do

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Concurso


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cio, jardins ou antigas quintas, devem ser indicados os elementos a preservar e a integrar na nova ocupação.»

P rograma Pretende-se edificar um empreendimento com elevado padrão de qualidade que albergará um conjunto de 30 quartos (com uma tolerância de 10%) e serviços com as seguintes características:

Programa de Concurso C oncurso

I deias para o terreno C liff B ay H otel

de

nascente do

Áreas Mínimas situado a

Introdução O Grupo Porto Bay tem o prazer de convidar V. Exas. a participar no concurso de ideias para a elaboração do projecto de um conjunto turístico a implantar num terreno localizado no Funchal, à Estrada Monumental, conforme planta de localização (ANEXO I). Trata-se de um concurso limitado, por convite, onde se pretende escolher a equipa que deverá desenvolver o Projecto Geral de Arquitectura e eventualmente os Projectos Especiais.

Localização e Condicionantes O local de intervenção situa-se numa zona turística de elevada qualidade, servida por uma das principais vias de comunicação, a Estrada Monumental, que faz a ligação entre a Zona do Turística do Lido com o Centro Histórico da Cidade do Funchal. A Propriedade encerra uma área de cerca de 4.300 m2 e está inserida de acordo com o PDM numa Zona Turística cujas condicionantes apenas são limitadas pelo regulamento da seguinte forma: «Artigo43º - Edificabilidade – Nestas zonas as operações urbanísticas devem atender aos seguintes aspectos construtivos: a) A volumetria dos edifícios deve integrar-se na volumetria dominante da área em que se localizam, não podendo constituir elemento dissonante e destacado b) As edificações devem manter os alinhamentos preexistentes, salvo se outro alinhamento for definido pela Câmara Municipal, ou se na frente do edifício forem criados espaços públicos ou colectivos arborizados e com capacidade de estacionamento c) Quando se trate de parcelas ocupadas com edifí-

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QNT. QRT+IS

SALA

VARANDA

Quartos .20 .50 12 Suites .6 .35 35 16 Suites T2 .4 .30+25 35 20 Os quartos devem ter casa de banho com duche e banheira, sanitário separado, uma kitchenet, uma varanda com área suficiente para a colocação de uma zona de estar e uma mesa de refeições. As Suites devem ter os quartos com casa de banho com duche e banheira, sanitário separado, um lavabo junto à área social, uma kitchenet, uma sala servida por varanda com área suficiente para a colocação de uma zona de estar e uma mesa de refeições. Pelo menos o quarto principal deverá ter uma zona anexa de vestuário e armários separada da zona de dormir. Deverá ser considerado um número entre 15 a 20 estacionamentos. De forma a minimizar os ruídos provenientes das escavações, que terão implicações muito negativas para o Cliff Bay Hotel, deverão ser minimizadas as áreas em cave. Deverá ser igualmente considerado a construção de um Spa, de dimensões superiores à do Cliff Bay, possuindo 8 salas de tratamento diferenciado, para além de balneários que assegurem a funcionalidade do Spa. Deverá igualmente ser considerado a edificação de um restaurante com capacidade para 50 a 60 pessoas no interior mais esplanada com capacidade mínima para 40 pessoas, que permita o acesso franco do exterior (Estrada Monumental) Os espaços comuns exteriores deverão ter características paisagistas de qualidade e deverão ser servidos por uma piscina comum. Deverá ser igualmente considerado um acesso a uma plataforma marítima tratado com especial cuidado na sua integração paisagística.

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Em conversações anteriormente havidas, a Câmara sugere a manutenção da edificação conhecida como Challet Pires, pelo que o mesmo deverá ser mantido, a menos que devidamente defendido e com garantia de essa pretensão não acarretar um atraso no licenciamento do projecto. Deverá ser considerado um acesso pedonal às instalações do hotel Cliff Bay , através do corredor do piso 3 do Cliff Bay (cota 44.0) , de forma a garantir uma clara integração do complexo em análise com o Cliff Bay, permitindo aos seus futuros clientes usufruir dos espaços públicos do hotel assim como dos seus serviços. A essa interface deverá ser dado um tratamento especial que garanta a qualidade e integração da mesma. Não obstante o elevado padrão de qualidade que se pretende serão valorizadas soluções racionalizadas que possibilitem uma economia nos custos totais de construção, operação e manutenção.

APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA A proposta deverá ser apresentada 45 dias úteis após recepção deste convite. A apresentação da proposta deverá ser integrar um caderno A3 (com lombada na menor dimensão da folha) com os elementos mínimos requeridos neste convite (Pontos 1, 2, 3 e 4 deste capítulo); um painel A1 com a síntese da ideia proposta. Outros elementos que possam fazer parte das propostas deverão ser entregues encerrados numa caixa A4. Não sendo obrigatórias, serão admitidas maquetas. A proposta deverá incluir os seguintes elementos: 1. Conjunto de peças escritas e desenhadas e outros elementos informativos, de modo a possibilitar ao Dono de Obra a fácil apreciação das soluções propostas. a. Os elementos gráficos deverão ser apresentados sob a forma de plantas, cortes, alçados e perfis à escala 1:200 e outros elementos que se revelem necessários. b. A memória descritiva deverá explicar o conceito, a integração paisagística e a sua relação com a envolvente, as relações funcionais c. Computo de áreas com os seguintes dados: i. Área do terreno ii.Área Bruta de Construção 1.Área habitável encerrada (quartos) 2.Varandas


4. Domótica

4.Áreas de circulação comum

5. Redes de Fluidos

5.Áreas de estacionamento coberto arrecadações, áreas técnicas

6. Ventilação mecânica

6.Áreas nobres (Spa, restaurante) iii.Área Bruta de Implantação iv.Área exterior pavimentada v.Área permeável vi.Área bruta por tipo de Quarto

2.Duas perspectivas que dêem uma ideia da proposta e a enquadrem na sua envolvente, nomeadamente a sua integração com o Cliff Bay Hotel. 3.Poderão ser entregues elementos adicionais para uma melhor compreensão da proposta. 4.Proposta de Serviços e Honorários. a.Proposta de Serviços i.Descrição dos Serviços a prestar pela equipa em cada fase (Estudo Prévio, Projecto Base, Projecto de Execução e Assistência Técnica). ii.Cronograma do Projecto. b.Proposta de Honorários i.Estimativa do custo de construção para a solução proposta ii.Proposta de Honorários e faseamento de pagamentos.

5.Relativamente aos Serviços mínimos que devem ser considerados em cada fase deverá ter-se por referência os seguintes aspectos: a.Estudo Prévio. i.Apresentação de elementos escritos e gráficos (mínimo Esc. 1:200), de maneira a apreciar facilmente a solução proposta. ii.Os projectos especiais deverão nesta fase apresentar de modo sumário as soluções técnicas a desenvolver em fases posteriores. b.Projecto Base i.Elaboração do processo de licenciamento municipal ii.Coordenação entre o Projecto Geral de Arquitectura e os projectos especiais. iii.Projectos especiais: 1. Fundações e Estruturas. 2. Electricidade 3. Telecom. (telef., TV cabo, Internet, rede wifi)

caixa A3 sob a forma de caderno ou folhas dobradas. d.Não sendo obrigatórias, serão admitidas maquetas.

7. Ar condicionado 8. Gás 9. Segurança contra incêndios

ELEMENTOS FORNECIDOS PELO PROMOTOR

10. Verificação Térmica

Será fornecido por parte do promotor o levantamento topográfico. Será igualmente fornecido plantas dos pisos do Cliff Bay Hotel.

11. Verificação Acústica 12. Segurança e Higiene.

REMUNERAÇÃO

13. Paisagismo. iv.Estimativa do custo de construção.

Às equipas que entregarem uma proposta válida, será efectuado um pagamento no valor de 10.000 euros após a avaliação das Proposta. Na eventualidade de haver uma adjudicação para execução do projecto a uma das equipas concorrentes, este valor será deduzido dos honorários propostos. Os projectos propostos passarão a ser propriedade da empresa promotora.

v.Acompanhamento técnico durante o processo de licenciamento, incluindo reuniões com as entidades oficiais onde se verifique indispensável a presença dos autores dos projectos. c.Projecto de Execução i.Desenhos Gerais, com designação dos acabamentos, dimensões e referências a outros desenhos de maior detalhe, como cortes construtivos ou plantas parciais.

AVALIAÇÃO DAS PROPOSTAS

ii.Pormenores construtivos.

As propostas serão avaliadas segundo os seguintes critérios:

iii.Mapas de vãos e outros. iv.Caderno de Encargos - Especificações Técnicas v.Medições d.Assistência Técnica i.Na fase de adjudicação de obra, prestação de informações e esclarecimentos solicitados pelos concorrentes e apreciação das condições das propostas expressa sob a forma de relatório.

1. 2. 3. 4.

Qualidade arquitectónica Estimativa de custo Prazo de Execução Honorários

70% 10% 10% 10%

À equipa escolhida será adjudicado o projecto de acordo com a Proposta apresentada e as recomendações emanadas da comissão de análise.

ii.Durante a obra, esclarecimento de dúvidas de interpretação e a prestação de informações complementares relativas a ambiguidades ou omissões de projecto. iii.Reuniões na obra com periodicidade semanal.

6.Apresentação da Proposta a.A proposta deverá ser entregue numa caixa de cartão de formato A3. b.A apresentação da proposta deverá ser integrar um caderno A3 (com lombada na menor dimensão da folha) com os elementos mínimos requeridos neste convite; um painel A1 com a síntese da ideia proposta assente num suporte rígido (kline 5mm). c.Outros elementos que possam fazer parte das propostas deverão ser entregues encerrados na

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3.Terraços visitáveis


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P r o p o s ta


N o I nício Se não houvesse nada, tudo era possível. Contudo, o Lugar e o Programa condicionam logo uma série de caminhos. Tendo uma leve consciência do Programa partiu-se imediatamente para o Lugar. A Proposta é por isso uma intervenção que se tenta encaixar o mais possível na paisagem e no que é atractivo daquele Lugar.

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Do outro lado do muro, para Poente, são os restos de uma série de instalações que nos inspiram pelos materiais utilizados como pela variedade de espaços que geram. Não serão para manter, mas a maneira como se ligam ao terreno, através da forma e dos materiais constituem um excelente ponto de partida.

A gradeamento que separa o jardim da Estrada Monumental, também.

O Jardim, não só pelas espécies arbóreas que contém mas também pela relação que estabelece com a envolvente parece-nos imprescindível aproveitar o mais possível.

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A casa Pires é um elemento que se deve manter.


A

ideia

O plano do jardim da casa existente, situa-se à cota 55.00. Esta cota é a base do projecto, a nossa Linha de Terra. Se nos tivesse sido possível, o Projecto consistiria na recuperação da casa, a extensão do jardim ocupando o terreno todo à cota 55:00, sob a qual se colocariam os corpos dos quartos e as restantes áreas funcionais. Porém, tendo sempre presente a eficácia funcional, trouxemos, acima da nossa Linha de Terra, áreas como, a Recepção, o acesso às Suites e ao SPA e também o Restaurante.

Por isso definiu-se que, acima da Linha de Terra ficariam todas as áreas públicas e o conjunto de acessos. Abaixo dela, os corpos dos Quartos, SPA e Áreas de Serviço. Esta é primeira parte da ideia. De seguida definiu-se a escala da intervenção. Se por um lado sabíamos que esta nova unidade, além duma relação física com o Cliff Bay, estabelecia uma coabitação, lado a lado, no mesmo lugar, com a escala do grande Hotel, também era certo que nos interessava explorar a escala dada pela Casa Pires, pelos pavilhões do antigo engenho, pela Casa actualmente ocupada pelo BES, pela Villa Cliff e até pelo próprio Reid’s Hotel em alguns aspectos.

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tio, em contraponto com a escala do Cliff Bay, foi muito fácil de tomar. Nesse sentido dividiu-se o volume em três, cada um com diferentes orientações, contribuindo para uma maior diluição visual na paisagem e uma aproximação à escala do Lugar.

Sublinhando esta intenção, desenharam-se um conjunto de muros, semelhantes aos existentes, construídos em pedra arrumada, entre os quais, depois, “encaixam” os volumes dos quartos. Sobre estes volumes pousa um volume horizontal, com uma diferente materialidade, que alberga as áreas públicas, acessos e o restaurante. O resultado será um conjunto de volumes que pretendemos integrados na Paisagem, procurando o espírito do Lugar, na matéria, na escala, na diversidade de espaços.

Esta segunda parte da ideia, em conjunto com a primeira, definem à partida, de uma forma ainda abstracta, uma intervenção sensível, com pouco impacte paisagístico, uma escala quase doméstica, ligações fortes à terra e ao Lugar de intervenção.

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A decisão de ligar a nova intervenção à escala do sí-


C onceito Tratado o assunto da escala, procurou-se um sistema que conduzisse à definição da estrutura espacial e respectivos usos. a área pública

Assim dividiu-se a intervenção em 5 momentos O 1º momento é definido pelo piso acima da Linha de Terra, à cota 55.00. É o plano público, do movimento,

no quarto

de maior ruído, do primeiro contacto com o hotel. O 2º momento existe entre o plano da cota 55.00 e o da cota 45.00. Este é definido pelo conjunto de suites.

pelo jardim

São três pisos de sossego e tranquilidade que oferecem a Sul, a vista sobre o oceano. O 3º momento corresponde ao espaço exterior que separa o edificado da falésia. É um momento de estar e de contemplação, mas por onde também passam percursos de deambulação e de acesso ao elevador de ligação à plataforma marítima. É uma área que, embora de utilização comum, não interfere negativamente na tranquilidade dos quartos. O 4º momento passa-se ao nível do mar. Será um espaço lúdico com zonas de descanso. Uma plataforma que se dilua entre a rocha e o mar. O 5º momento é constituído pelo SPA. Localizado na zona menos favorável do conjunto, desenvolve-se em 3 pisos. Quase todo ele enterrado, viverá de atmosferas dadas por entradas de luz zenitais e sonoridades artificiais, que proporcionam aos seus utilizadores experiências sensoriais interessantes e de relaxamento. Uma parte, ao nível do Piso 0 (cota 55.00), desfruta ainda assim de uma vista directa e franca sobre o mar, vislumbrando ao fundo a Ponta da Garajau. à beira - mar

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S anas P er A cqua


pelo jardim

4

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no quarto

a área pública

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3

à beira - mar

2

sanas per acqua

1


A A rquitectura O nosso conjunto desenvolve-se em quatro pisos: o piso da entrada e três abaixo deste, onde se localizam os 27 quartos que compõem esta unidade hoteleira. Nesta proposta de intervenção considerou-se o aproveitamento da casa existente. A casa funciona como uma âncora ao desenvolvimento da proposta, uma memória onde vamos buscar a escala e a sofisticação da nossa intervenção. A nova intervenção não ultrapassa a cota do primeiro piso da casa existente. A percepção do novo conjunto constitui por isso um suave impacte para quem está habituado à situação actual. A perspectiva que se tem do lado do Cliff Bay Hotel, não altera siginficativamente. São os muros de pedra, semi-cobertos com a luxuriante vegetação, que se vislumbram inicialmente. Muito à semelhança das vistas que se têm hoje.

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Na fotomontagem que ilustra a Proposta na página anterior, retirou-se a torre de acesso vertical à Plataforma Marítima. Para além de se desaconselhar a sua construção, tendo em conta a relação entre o custo e as mais-valias operacionais, julgamos que, em termos paisagisticos, o seu impacte é demasiado ostensivo. Por outro lado a utiização da plataforma obrigaria a uma consolidação da falésia, com redes e outros meios que poderão desfigurar a rocha que dá um enquadramento singular a esta intervenção. Uma solução alternativa poderia consistir na ampliação da plataforma do Cliff Bay Hotel. Contudo, a Proposta contém a solução da preconizada no Programa, como se pode verificar na página seguinte.

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Relativamente à parte principal da intervenção, ela pretende-se uma proposta contemporânea que constitua a expressão de modernidade de um grupo hoteleiro como o Porto Bay, uma proposta actual e em consonância como os padrões de um Hotel para o século XXI. Ao mesmo tempo, buscará a inspiração nas particularidades e carácter do próprio Lugar. A escala e a matéria do sítio dão mote para um Projecto intergrado do terreno e na paisagem. Esta nova unidade hoteleira é composta por um conjunto de 27 Quartos, um SPA e um Restaurante. O corpo dos Quartos contém 18 Junior Suites, 6 Suites e 3 Suites T2. O Piso mais abaixo situa-se à cota 45.00. O corpo do Cliff Bay Hotel confinante com esta intervenção tem quartos à cota 41.00. Será possivel, sem grande alteração na organização funcional, acrecentar mais 4 Junior Suites, perfazendo assim 31 unidades.

Todas as unidades possuem varandas com cerca de 3 metros de profundidade e protegidas por um conjunto de persianas que, nesta fase, se propõem em madeira. Esta solução sugere uma utilização confortável do espaço exterior, quase todo o ano muito agradável, com uma privacidade desejável. A utilização do sistema das persianas é recomendável pois a orientação solar impõe uma protecção eficiente. A utilização da madeira empresta ao Hotel um aspecto sofisticado e luxuoso mas poderão ser equacionadas outras soluções na altura própria. A área do SPA foi além do que entendemos ser exigido no Programa. Julgamos que, além de constituir uma área de ampliação do SPA do Cliff Bay ou apenas um conjun-

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O Restaurante tem condições oferecidas pelo Lugar e

Relativamente aos aspectos construtivos e soluções

uma experiência sensorial e de relaxamento cujos mo-

definidas no projecto para ser igualmente um ícon da

técnicas, são aflorados no capítulo das Especialida-

mentos fiquem gravados na memória dos seus utili-

cidade. A sua localização, equidistante da área dos

des. Nesta parte, apenas interessa reter que o único

zadores. Por isso criámos as condições necessárias

Quartos do Hotel e da Estrada Monumental permite a

aspecto determinante para a construção da ideia são

para que este espaço venha a constituir uma referên-

utilização partilhada de hóspedes e clientes exteriores

os muros em pedra arrumada apostos às paredes de

cia a nível dos SPA’s que existem ou se estão a cons-

a esta unidade hoteleira.

alvenaria. Quanto aos restantes materiais, só na fase

truir na Região.

própria deverão ser discutidos.

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to de salas de tratamento, este espaço deve oferecer


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Desenhos


As folhas que se seguem apresentam os desenhos à

Í ndice

escala 1:300. Plantas, Cortes e Alçados. Os desenhos são apresentados na página direita, enquanto a página esquerda contém um corte esquemático para localização da planta e ainda algumas considerações sobre especificidades das soluções

P lanta

de enquadramento

p .37

F oto A érea ( existente )

p .38

F oto A érea (P roposta )

p .39

patentes nos respectivos desenhos.

P lanta

de

C obertura

p .41

As notas que acompanham a leitura das plantas são

P lanta

do

P iso 0 ( cota 55:00)

p .43

P lanta

do

P iso 01 ( cota 58.60)

p .45

P lanta

do

P iso -1

p .47

P lanta

do

P iso -2

p .49

P lanta

do

P iso -3

p .51

completadas com o capítulo seguinte onde se explica o funcionamento do conjunto segundo 4 percursos diferentes. Por isso poderão constar algumas explicações neste capítulo que se repetem no seguinte. A leitura segundo as perspectivas dos dois capítulos completam-se. Sugere-se assim, que a leitura deste capítulo não se detenha nos textos que acompanham os desenhos e aqui se regresse depois da leitura do capítulo seguinte, “Funcionamento”. No final deste caderno, estes mesmos desenhos são apresentados à escala 1:200, em folhas avulsas para um melhor manuseamento e uma leitura articulada com este texto.

36

A lçado N ascente (C liff )

p .52

A lçado P oente (M ar )

p .53

A lçado N orte ( est . M onumental )

p .54

A lçado S ul

p .55

C orte A

p .56

C orte B

p .57

C orte C

p .58

C orte D

p .59

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P lanta

40

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de

C obertura


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Este piso é a cota de ligação à Estrada Monumental.

independente do Hotel mas, ao mesmo tempo, o acesso confortável aos seus hóspedes, bastando passar pelo Vestibulo (nº08) para entrar no circuito SPA.

Nesta cota situam-se 9.

a Recepção, o Restaurante e a Cozinha, o acesso ao núcleo de acesso vertical dos Quartos,

10.

a Piscina e um Solário um Bar com Esplanada a Entrada para o SPA.

11.

Notas sobre alguns aspectos: 1.

A localização da Recepção permite um acolhimento directo a partir da Estrada Monumental ou para os hóspedes que entrem pela Casa existente.

2.

Permite igualmente um controlo para todos os pontos de chegada.

3.

O Restaurante está localizado de forma a servir os hóspedes do Hotel que aí acedem pelo exterior mas resguardados por uma pala larga e confortável; ou para clientes exteriores ao Hotel.

4.

5.

O Restaurante possui uma esplanada coberta para 9 mesas de quatro lugares e ainda mais quatro mesas descobertas. Embora nos pareça proporcionada a relação entre a área da cozinha a área da sala e a esplanada, a disposição dos diferentes espaços permite a sua ampliação. A localização da cozinha permite, através do seu núcleo de acessos vertical, uma comunicação eficiente com os corredores dos quartos para um rápido e eficaz “room service”

6.

Através do compartimento nº04 poderá ser feito o trânsito de bagagem entre os Quartos e a Recepção sem ser necessário utilizar o acesso dos hóspedes.

7.

A passagem entre a área da Recepção e o Vestíbulo (nº08) de distribuição, é feita ao ar livre mas coberta.

8.

Este vestíbulo permite uma estrada para o SPA

42

11.

O Bar (nº09) poderá servir snacks ligeiros e bebidas mas também, com facilidade, poderão servir-se refeições podendo o empregado percorrer o compartimento nº 16 mais uma parte ao ar livre para chegar à copa da cozinha. (percurso de 40m) A piscina, não sendo interior, possui uma terça parte coberta. Em conjunto com a plataforma nº10, mesmo não sendo vedada, poder-se-á montar uma cortina de calor junto à bordadura da lage que, em dias mais frescos, permita a uitlização da piscina e desta área de relaxamento sem, por exemplo, apanhar chuva. Com efeito, mesmo sem cortina de calor, pode-se entrar e sair da piscina em dias de chuva, a partir do núcleo de acessos, através de um percurso coberto. Entre o Bar e a Plataforma nº10 existe uma escadaria de acesso ao piso superior onde existe um segundo solário. A forma como foi definida a entrada do SPA, permite a sua utilização por clientes do Cliff Bay Hotel e também por clientes externos sem que tenham de entrar dentro do espaço dos Quartos.

12. O circuito SPA só tem dois acessos: neste piso para clientes, no Piso -2, de serviço. Para aceder ao circuito do SPA é obrigatório passar nos vestiários, para que no espaço do SPA os utilizadores só se possam movimentar devidamente vestidos e calçados. 13. O deck à frente das quatro salas de tratamento do SPA possibilita a oferta de massagens e outras actividades relacionadas, ao ar livre e disfrutando da vista deslumbrante sobre o Oceano. Deverá ser estudada uma barreira visual à custa de um conjunto arbustivo para separar melhor os ambientes da esplanada e do SPA exterior. 14. Nesta planta percebe-se bem o percurso de deambulação exterior que se pode fazer em torno desta nova unidade hoteleira. Quer seja pelas escadarias que separam o Cliff Bay Hotel deste novo edificado, quer seja pela escadaria que liga o terreiro da Recepção deste referido Hotel, ao percurso ajardinado sobre a lage que cobre a rampa de Serviço. Junto à falésia o percurso já existente no Cliff Bay Hotel é continuado e ligado à escadaria que sobe entre o volume dos Quartos e o Restaurante.

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PI so 0

cota

55.00

01 - Recepção do hotel 02 - Acesso ao estacionamento 03 - Bar, sala de espera do restaurante 04 - Ligação a área de serviço para o trânsito de bagagem 05 -Bloco de circulação vertical de serviço da cozinha 06 - Cozinha 07 - Entradas do restaurante 08 - Vestíbulo de distribuição Quartos / SPA 09 - Bloco de acessos verticais do hotel - hóspedes 10 - Bar - esplanada 11 - Instalações sanitárias de apoio à piscina 12 - Área de repouso da piscina abrigada 13 - Piscina 14 - Acesso ao solário da cobertura 15 - Vestiários e duche de apoio à piscina 16 - Toalheiro 17 - Arrumos 18 - Corredor de serviço entre o bar e a cozinha 19 - Casa das máquinas da piscina 20 - Tanque de compensação da piscina 21 - Recepção do SPA 22 - Corete de ventilação 23 - Vestiário e instalação sanitária do SPA - senhoras 24 - Vestiário e instalação sanitária do SPA - cavalheiros 25 - Lounge 26 - Clarabóia da piscina do SPA 27 - 4 Salas de tratamento 28 - Deck do SPA 29 - Sala de repouso 30 - Acesso vertical do SPA 31 - Poço de luz para iluminação dos corredores dos quartos


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P iso 01 ( solário )

Antes de descer aos pisos dos Quartos e SPA, subimos à cobertura do Piso anterior e, com uma vista

01 - Biblioteca

panorâmica de 360º, chegamos ao segundo Solário.

02 - Solário

Na verdade não se trata apenas de um solário. Além

03 - Painéis Solares

de ser uma extensão do solário à cota da Piscina, possui condições particulares que proporcionam mais tranquilidade e também uma zona sombreada oferecida por uma cobertura tênsil. Este espaço completa as condições sui generis do espaço da Piscina.

Notas sobre alguns aspectos: 1.

O piso utilizável deste Solário não preenche toda a lage a esta cota. Entre a zona pavimentada e a bordadura existe uma área considerável de zona ajardinada, com tipos de arbustos relativamente rasteiros que impedem o acesso até à beira e dispensam uma guarda física que obstruiria a vista que daí se pode disfrutar.

2.

Uma área destinada à colocação dos paineis solares será disfarçada visualmente com um conjunto arbustivo.

3.

Um conjunto de volumes sobressaem neste piso pouco mais de 2 metros. Tratam-se de entradas de luz, quer seja para o espaço do SPA quer seja de iluminação para os corredores dos Quartos.

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cota

58.60


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P iso -1

Descendo abaixo da nossa Linha de Terra.

cota

51.40

Nesta cota situa-se o primeiro piso de Quartos, o piso

01 - Estacionamento

intermédio do SPA e o piso de estacionamento.

02 - Bloco de circulação vertical de serviço da cozinha 03 - Área de apoio à cozinha 04 - Passagem para o “Room service” 05 - Bloco de circulação vertical de serviço de quartos

Notas sobre alguns aspectos:

06 - Área de apoio ao serviço de quartos do piso –1 1.

A modulação de 4,6m das Juniores Suites é suficiente para se disporem de quartos confortáveis e uma arrumação adequada ao nível que se pretende.

2.

A opção por esta modulação permitiu que se colocassem as 27 unidades só em três pisos.

3.

Estas dimensões permitem também uma separação clara entre a zona de dormir e zona de estar. Isto permite criar uma sistema de cortinas accionadas electricamente, que separem fácilmente as duas zonas e permitirão uma utilização distinta.

4.

A modulação do corpo das Suites é diferente. Esta modulação de 7,30 permite uma solução com um quarto suficientemente largo e uma sala com os 35 m2 requeridos no Programa.

5.

A modulação das Suites T2 é o resultado da junção de duas unidades das Juniores Suites.

6.

O estacionamento tem um acesso directo dos hóspedes ao primeiro piso dos quartos, através de uma câmara corta-fogo. Os utilizadores de automóvel próprio podem assim chegar aos seus aposentos sem passar pela recepçao que controlará o acesso através de um sistema de video-vigilãncia.

7.

Note-se que as três salas de tratamento do pisos intermédio do SPA possuem um envidraçado sobre o duplo pé-direito do espaço da piscina do SPA à cota inferior. A privacidade poderá ser fácilmente resolvida com recuso a um vidro adequado.

8.

Em frente da porta da garagem está desenhado o corte do espaço do banho turco que também tem um pé-direito de 6m

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07 - Poço de luz para iluminação dos corredores dos quartos 08 - Bloco de circulação vertical do SPA 09 - 3 Salas de tratamento do SPA 10 - Arrumos 11 - Espaço de duplo pé-direito da piscina 12 - Bloco de acessos verticais do hotel - hóspedes

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Descendo mais um piso chegamos ao piso intermédio

P iso -2

cota

48.20

dos quartos e ao piso mais baixo do SPA. 01 - Bloco de circulação vertical de serviço da cozinha

Nesta cota situam-se também as instalações do pes-

02 - Acesso para o “Room service”

soal.

03 - Bloco de circulação vertical de serviço de quartos 04 - Área de apoio ao serviço de quartos do piso –2 05 - Área do pessoal 06 - Vestiário e instalação sanitária do pessoal - mulheres

Notas sobre alguns aspectos:

07 - Vestiário e instalação sanitária do pessoal – homens 1.

As considerações sobre os quartos estão patentes na folha anterior relativa ao piso -1

2.

Este é o piso da Água do SPA. Este piso encerra a piscina de tratamento complementada por uma área de relaxamento; o Banho Turco; a Sauna, o Banho Escocês e ainda uma área de tratamento.

3.

4.

5

08 - Acesso ao piso inferior - área de serviço geral 09 - Área de repouso do pessoal 10 - Área de convívio do pessoal 11 - Bloco de acessos verticais do hotel - hóspedes 12 - Poço de luz para iluminação dos corredores dos quartos

Os compartimentos que antecedem a entrada para o Banho Turco, sevem para trocar o roupão e colocar uma toalha, mais adequada ao uso deste espaço.

13 - Bloco de circulação vertical do SPA 14 - Piscina de tratamento SPA 15 - Área de relaxamento

A área de Sauna para além do espaço próprio deste tratamento, possui dois duches com zona de muda de roupa e um tanque de água fria para uma passagem rápida durante o tratamento da Sauna.

16 - Zona técnica - ventilação (insuflação de ar) 17 - Banho turco 18 - Sauna

Todo este circuito SPA será objecto de um estudo próprio com a colaboração de especialistas. Nesta Proposta interessa reter as possibilidades espaciais e a organização do circuito.

19 - Sala de tratamento 20 - Banho escocês 21 - Acesso de serviço ao SPA 22 - Arrumos do SPA

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P iso -3

Descendo á cota 45.00 chegamos ao piso mais baixo

cota

45.00

desta intervenção. 01 - Bloco de circulação vertical de serviço da cozinha

Nesta cota, além dos quartos, localiza-se a Área Téc-

02 - Área de carga/descarga para a cozinha

nica Geral. É também neste piso que se faz a ligação

03 - Acesso para o “Room service”

à cota 44.00 ao Cliff Bay Hotel.

04 - Compartimento de frio 05 - Economato da cozinha 06 - Vasilhame 07 - Rouparia

Notas sobre alguns aspectos: 1.

2.

3.

4.

5.

6.

50

08 - Carga/descarga

A Área Técnica Geral divide-se em duas partes: os compartimento técnicos (máquinas da piscina, grupo hidropressor, gerador, ar condicionado) e a área de apoio operacional (rouparia, câmaras frigorificas, economato, arrumos, vasilhame, compartimento refrigerado do lixo).

09 - Acesso ao piso superior – instalações do pessoal 10 - Arrumos 11 - Manutenção 12 - Ar condicionado 13 - Gerador

O fornecimento e saida de todo o material é feito por um ou dois buggys eléctricos que, depois de acederem através de uma plataforma elevatória entre as cotas 38.5 e 44.0, se deslocam fácilmente pelo corredor de serviço com 3m de largura.

14 - Acesso técnico ao piso superior – ventilação 15 - Grupo hidropressor 16 - Casa das máquinas da piscina de tratamento

O pessoal pode aceder a esta zona de serviço através de uma escadaria que existe adjacente à referida plataforma. Através de umas escadas acedem ao piso superior onde se encontram as instalações do pessoal com balneários e sala de descanso.

17 - Tanque de compensação da piscina 18 - Compartimento de lixo refrigerado 19 - Escadas de acesso a partir da cota 39.0 - pessoal 20 - Plataforma elevatória

O poço de luz que iluminará os corredores de acesso aos quartos, culminará num pequeno jardim de inverno situado neste piso.

21 - Ligação ao Cliff Bay Hotel 22 - Acesso de nível ao jardim 23 - Acessos ao jardim

O compartimento 24 corresponde ao aproveitamento de uma gruta existente, com a respectiva adaptação, através do qual se faz o acesso ao elevador de ligação à Plataforma Marítima. Se não for executada a Plataforma este local poderá servir como um espaço de estar com um miradouro.

24 - Gruta de acesso ao elevador da plataforma marítima 25 - Bloco de acessos verticais à plataforma marítima 26 - Bloco de acessos verticais do hotel - hóspedes 27 - Bloco de circulação vertical de serviço de quartos

Neste piso a cota da varandas dos quartos é a 45.00. O Jardim situa-se à cota 44.00. A privacidade dos quartos e suas varandas é garantida não só pelas persianas, como pela diferença de cota e também por uma uma sebe que separa o jardim privativo de cada quarto, da zona pública.

28 - Área de apoio aos quartos 29 - Jardim de Inverno com iluminação zenital

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A lรงado N ascente

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A lçado P oente


A lรงado N orte

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A lçado S ul


C orte A

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C orte B


C orte C

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Funcionamento


Para uma percepção estruturada do conjunto dividimos o programa em quatro percursos:

H otel , SPA, R estaurante

e

S erviços

O H otel A chegada ao Hotel Podemos chegar de três maneiras: A primeira vez, antes de efectuar o check-in, será mais comum chegar de táxi ou de carro alugado. Um pátio que separa o corpo da recepção da Estrada Monumental serve para, de forma tranquila, deixar os hóspedes junto à entrada, ou entregar o carro ao porteiro que o arrumará na garagem cujo acesso se faz por este mesmo pátio. Chegando a pé, depois de um passeio até ao Centro Histórico, por exemplo, o acesso mais simpático será feito pela entrada da Casa Pires que liga directamente após se passar no seu interior, à Recepção, ou atravessando o pátio anteriormente referido.

A localização da recepção “colada” à Casa situa este espaço suficientemente perto da Estrada Monumental e ao mesmo tempo próximo do núcleo de acesso vertical para os quartos.

O vestíbulo fronteiro à Recepção dá acesso a duas zonas distintas: o Núcleo de acesso aos quartos e ao SPA. A passagem da Recepção a este vestíbulo é feita pelo exterior por uma área coberta. Além de parecer mais interessante esta experiência no percurso, ela tem uma razão lógica que permite que esse vestíbulo receba vários tipos de percursos, nomeadamente, de ligação ao Restaurante, na sequência da escadaria de acesso à cota 44.00, de ligação ao percurso Poente de ligação à entrada do Cliff Bay e até a clientes do SPA exteriores ao Hotel.

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Os Quartos Continuando pelo percurso do Hotel. O acesso vertical liga a cota 55.00, a nossa Linha de Terra, aos três pisos inferiores que albergam pelo conjunto de 27 unidades constituído por 4 Suites T2, 6 Suites e 21 Junior Suites. Os corredores de acesso aos quartos recebe o núcleo de acessos vertical a meio e são servidos por um poço de luz que transforma um habitual corredor de acesso num espaço agradável de percorrer

O corredor do piso -1 (cota 51.40) tem uma ligação ao estacionamento possibilitando aos hóspedes acederem directamente aos quartos quando chegam de automóvel. O corredor do Piso -3 (cota 45.00)liga, através de um espaço de transição, ao corredor do Cliff Bay à cota 44.00, tal como é exigido no Programa. Este corredor proporciona também duas ligações directas ao jardim que separa o edificado da falésia.

Um núcleo de serviços liga todos os pisos à Área de Serviço na cota 45.00 e é ainda complementado por um compartimento de apoio por cada piso. Cada um dos corredores liga no topo Nascente, ao núcleo de acessos da Cozinha, possibilitando um fácil e eficiente Serviço de Quartos.

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A plataforma marítima

Esta zona ajardinada que desfruta da magnifica paisagem sobre o Oceano, é um espaço de estar completado por grandes bancos e agradáveis recantos de sossego. Será também utilizado como espaço de deambulação servido por duas escadarias nos topos e também de passagem para o acesso à Plataforma Marítima.

Este acesso é feito a partir de uma gruta existente a qualificar, e uma ponte que liga ao corpo do elevador e escadas afastado da falésia. Sobre a Plataforma Marítima não nos detivemos muito tempo, até porque necessita de uma reflexão mais aturada relativamente à sua utilidade em comparação com os custos e o impacte que terá na falésia. A decidir pela sua construção, ela deverá ser o mais simples possível: um solário com acessos confortáveis ao mar, uma piscina bem proporcionada e as respectivas instalações de apoio: balneários, arrumos e um pequeno bar.

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O Jardim


Subindo outra vez até à cota 55.00, piso 0, nossa Linha de Terra. A Piscina e Solário A partir do Vestíbulo de distribuição, além do acesso aos quartos, pode-se também aceder ao espaço da piscina, solário, bar e esplanada. Este é o terraço onde se pode usufruir de um banho na piscina, que com os seus 15m oferece espaço suficiente para um vigoroso exercício de natação; do solário, que se prolonga para a cobertura através da escada junto ao bar, e onde se dispõe de uma zona sombreada por uma cobertura tênsil; e da esplanada servida por um bar.

Todos este espaços com um vista panorâmica de extraordinária beleza, com um ângulo controlado onde não se vislumbram os pontos menos bons que já mancham o anfiteatro do Funchal. O bar poderá inclusive servir refeições leves pois definiu-se um percurso de serviço até à cozinha principal que funcionará de forma eficiente.

A piscina dispões de uma parte coberta, incluindo uma parte do solário, para que em dias de clima menos favorável se possa aceder à piscina sem passar pelo exterior, ou ficar resguardado nessa parte com a ajuda de pára ventos e uma cortina de calor insuflado na beira da pala que cobre essa área.

Na cobertura (cota 59.00), uma área pavimentada será envolvida por uma zona ajardinada que a separa da beira podendo-se estudar a hipóteses de não serem necessárias guardas e guardando desta forma uma perspectiva mais interessante sobre as vistas. Uma parte desta área será coberta com uma cobertura em PVC branco, que criará uma zona de sombra especialmente agradável em dias muito solarengos. Nesta cota emergem um conjunto de objectos com um valor escultórico que contém as clarabóias que iluminam algumas áreas dos pisos inferiores e algumas condutas de extracção das casas das máquinas e ventilações. A cota dos seus topos suficientemente alta garantirá o conforto e tranquilidade dos hóspedes.

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O SPA. Não sendo o Programa muito concreto relativamente ao que se ambiciona para o SPA, permitimo-nos ao desafio de tentar superar as expectativas nesta parte da Proposta. Este SPA deverá pertencer a uma terceira geração de SPA’s com a atractividade suficiente para se posicionar como o melhor SPA da Madeira. Deverá ultrapassar de longe os SPA’s de primeira geração constituídos apenas por um conjunto de salas de tratamento e massagem, e deverá ir além daqueles que também proporcionam espaços complementares de relaxamento, ambientes aquáticos e outros tratamentos com água. Este SPA deve ser uma experiência sensorial de luz, ambientes sonoros diferenciados e materialidades distintas, despertando assim todos os sentidos para momentos inesquecíveis de sossego e saúde. Outra das premissas deste SPA é o de poder ser facilmente utilizável por clientes exteriores ao hotel. A localização estratégica da sua entrada permite um simples acesso aos hóspedes do Cliff Suites, sem ter que sair do hotel mas sem incomodar a privacidade dos quartos; acessibilidade facilitada aos hóspedes do Cliff Bay, quer seja pelo interior através do corredor de ligação à cota 44.00, quer seja pelo exterior a partir do loby de entrada; e ainda uma entrada convidativa a clientes exteriores aos hotéis, quer sejam de outros hotéis quer pertençam à população local.

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cota 48.20, com um piso intermédio à cota 51.40. A Entrada A Entrada para o “mundo à parte” do SPA, é feito à cota 55.00, a partir do mesmo vestíbulo que dá acesso ao elevador dos quartos. Num primeiro momento, os clientes serão recebidos num balcão que dará as primeiras indicações sobre a hora, tratamento e responsável pelo mesmo. Depois de passar obrigatoriamente pelos vestiários, o circuito obriga a um compasso de espera num lounge onde poderá ser oferecido sumo ou outra amabilidade que ajudará a induzir um tempo diferente de maior relaxamento. A partir deste lounge as pessoas serão encaminhadas para o respectivo tratamento por um auxiliar que o virá buscar. Neste mesmo piso situam-se quatro salas de tratamento que têm a particularidade de oferecer a magnifica vista presente na maior parte do hotel, não só do interior como do deck exterior.

Descendo aos pisos inferiores O acesso aos pisos inferiores pode ser feita por uma larga escadaria em caracol ou por um elevador panorâmico que enfatiza a descida a outros ambientes. O piso intermédio, nível -1, à cota 51.40, inclui 3 salas de tratamento que permitem um ambiente controlado mas com vista sobre o piso inferior onde se localiza a piscina de tratamento à cota 48.20.

O Piso da Água Descendo mais um nível chegamos ao piso da água, onde se situam o Banho Turco, a Sauna, o Banho Escocês e mais uma sala de tratamento. Complementando os serviços todos que o SPA pode oferecer situa-se no mesmo nível uma piscina de tratamento com cerca de 70 m2. Um espaço de relaxamento amplo, servido por duas tomadas de luz zenital, complementam este piso. De salientar que a piscina de tratamento, integra-se num espaço coberto com um pé-direito de 7 metros acima da linha de água; que o banho turco possui um tecto abobadado com 6 metros de altura e uma entrada de luz zenital; que o espaço de sauna é suficientemente espaçoso para ser complementado por dois duches e um tanque de água fria.

O SPA é assim composto por um conjunto de espaços diferenciados que sugerem diferentes vivências mas todos eles espaçosos, a maior parte deles iluminados naturalmente de forma a proporcionarem uma experiência.

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O SPA desenvolve-se em três pisos: entre a cota 55.00 e a


O R estaurante . O espaço destinado ao restaurante servirá igualmente de sala de pequenos almoços e oferece condições funcionais e um ambiente apropriado à sua utilização durante o dia para lanches ou outros eventos gastronómicos.

A localização A sua localização permite uma utilização e acesso diferenciado a clientes exteriores ao Hotel sem que a área de hóspedes seja evadida. A esplanada de singular localização, proporciona uma atractividade que, completada por uma cozinha à sua altura, pode constituir um restaurante de passagem obrigatória para quem nos visita e para os funchalenses.

O acesso O acesso ao Restaurante pode ser feito por uma entrada independente que receberá os clientes exteriores a partir da Estrada Monumental; mas também tem uma ligação do lado do Hotel para acesso confortável dos seus clientes. O bar, situado na casa existente poderá servir de sala de espera para o restaurante.

A cozinha A cozinha, ao mesmo nível da sala de restaurante, é servida por uma coluna de acessos vertical que liga à área de serviços geral onde está situado o economato e câmaras frigorificas de apoio. No piso inferior à cota 51.40, existe um espaço complementar que poderá servir para preparação, gabinete do chefe ou outra função que se entenda ser necessária. O acesso vertical, liga eficientemente a cozinha aos corredores dos quartos, facilitando o “room service”.

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Á rea

de

S erviço

De suporte a toda a operação hoteleira, do SPA e do Restaurante existe uma área de Serviço Geral que contribui para a sucesso de um bom funcionamento e conforto dos hóspedes. A referida área encontra-se dimensionada e segundo um esquema funcional para estabelecer uma interactividade com zona de serviço do hotel Cilff Bay. Ou seja, partiu-se do principio que faria todo o sentido aproveitar as sinergias proporcionadas pela escala do Cliff Bay e a sua área de serviço para que a desta unidade consistisse apenas numa área de apoio local ao seu funcionamento.

Zonas Assim, para além das áreas técnicas inerentes ao funcionamento desta unidade, teremos apenas uma pequena área de armazenagem geral, uma rouparia para redistribuição, e outras áreas de apoio à cozinha.

Funcionamento O fornecimento de material, roupa, viveres e bebida, será feito com a utilização de 2 buggys eléctricos que farão o percurso entre o cais de serviço do Cliff Bay, passando pela rampa de serviço, por um monta-cargas entre a cota 39.00 e a cota 44.00 e um largo corredor de serviço. Este acesso vertical, entre a cota 39.00 e a cota 44.00 será igualmente utilizado, através de escadaria para acesso do pessoal. Utilizando o mesmo corredor de serviço poderão aceder à área de pessoal, onde se localizam os Vestiários e salas de descanso. A partir desta área o pessoal poderá aceder directamente às áreas de trabalho, nomeadamente a zona de quartos, do SPA e do Restaurante.

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Existem dois blocos de acesso vertical de serviço. Um deles destinado essencialmente ao serviço de quartos que liga todos os pisos à Área de Serviço Geral ; o outro que liga a Área de Serviço à Cozinha, servindo principalmente para abastecimento e acesso de pessoal à cozinha, mas que pode igualmente servir de ligação entre a área de Recepção e a Área de Serviços ou a área de quartos para, por exemplo, se poder transportar bagagem sem ser no mesmo elevador que os clientes. Este acesso serve também o “room service” pois tem um ligação eficaz entre a cozinha e os corredores de acesso ao quartos.

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Acessos


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fotos

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M a q u e ta


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Organigramas


As páginas seguintes ilustram de uma forma sintética áreas funcionais, percursos, ligações, esquemas de funcionamento, etc. Desta forma pretende-se explicar a eficiência funcional da Proposta.

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Decoração


D esenho

interior

banho durante a noite sem incomodar a pessoa que está dormindo.

Esta proposta de decoração da Junior Suite difere, em termos espaciais, da solução original apenas na rela-

Se não se quiser ter uma relação entre o quarto e a

ção da casa de banho com o espaço do quarto.

casa de banho, completamente aberta, é possivel montar um envidraçado, utilizando na mesma a corti-

A Junior Suite pertence a uma tipologia clássica de

na para definir a separação quando se quiser.

quartos de hotel. Esta unidade divide-se em 5 partes: Os materiais a utilizar, são os seguintes: - a zona de vestibulo, por onde se entra e se acede aos roupeiros; - a casa de banho, com área de sanitários separada.

1.

Pavimento interior: alcatifa da Lusotufo

2.

Apainelado dos roupeiros: madeira de teca

3.

Paredes da casa de banho: vidro pintado, cerâmica da Levantina, mod. Techlam (1.0x3.0m-3mm), espelho sobre o lavatório.

4.

Paredes, zona da sala: papel de parede da Elitis mod. Nirvana

5.

Tectos: gesso cartonado, com pintura a tinta de água

6.

Espaldar da cama: rafia da Aldeco

7.

Cortinado da zona de dormir: Balckout beije da Stieger, trevira CS e rede côr cobre 61005, côr 811 da Stieger.

8.

Cortinado do envidraçado: rede côr cobre 61005, côr 811 da Stieger.

9.

Pavimento da Casas de Banho: cerâmica da Levantina, mod. Techlam (1.0x3.0m-3mm)

9.

Bancada da casa de banho: cerâmica da Levantina, mod. Techlam (1.0x3.0m-3mm)

- a zona de dormir com cerca de 16 m2

I ntrodução

- a zona de estar

As tipologias apresentadas nos desenhos à escala

- a varanda

1:200 foram minimamente estudadas, mas não apresentam um detalhe onde estejam exploradas soluções que tirem partido dos materiais e aspectos decorati-

As proporções do quarto permitem soluções de utili-

vos.

zação distinta de cada zona do quarto. Não sendo esta a nossa área, socorremo-nos da equiDuas cortinas accionadas eléctricamente, que se es-

pa de desenho interior da Intemporãneo.

condem por trás do espaldar da cama, possibilitam a Nesta solução, desenvolvida em conjunto, explora-

separação física (luz e algum ruído) entre a zona de

ram-se soluções espaciais mais condicentes com os

estar e a zona de dormir. Desta forma permite-se que

padrões de hotelaria que entendemos ser adequado a

uma das pessoas possa estar a descansar, enquanto

esta intervenção no seu conjunto.

a outra pode estar a ler ou ver televisão na zona de estar. Do lado contrário, sugere-se que a relação entre o

Embora esta proposta de decoração seja independente da proposta de arquitectura, pretendemos com este trabalho suplementar, dar uma ideia da flexibilidade e potencialidade das tipologias apresentadas. Enquanto que nos desenhos de arquitectura se apresentam soluções mais clássicas e consensuais, aqui geraram-se ideias plásticamente mais interessantes.

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quarto e a casa de banho seja aberta. Assim é possivel uma das pessoas tomar um banho de imersão ainda com vista sobre o mar através da sala e do quarto. Permite igualmente ter luz natural. A cortina do lado da casa de banho que corre por detrás do espaldar, fechada, consegue obturar e separar o quarto da casa de banho. Desta forma é possivel utilizar a casa de

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Nas páginas que se seguem à modelação virtual do quarto, estão ilustrados, com as respectivas referências, os elementos que fazem parte desta proposta de decoração.


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Cadeirรฃo da Rafemar, mod. Pole

Mesa da Rafemar, mod. Role

Sofรก da Rafemar, mod. Joy

Cadeeiro de mesas de cabeceira da Fanboena , mod. Dress

e sala

Mesa da Rafemar, mod. Home

Mesa da Rafemar, mod. Secret

Cadeeiro Carpyen, mod. Nirvana

Pufe da Vicarbe, mod. Davos

Q uarto


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Mesa da Kettall , mod. Venezia

Cadeira Kettall , mod. Venezia

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Mesa de apoio da Kettall , mod. Venezia

Chaise long dupla Kettall , mod. Venezia

V aranda


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Duche da Fantini, mod. Milano

Torneira da Fantini, mod. Milano

Bid茅, da Flaminia, mod. Mono

C asa de banho

Banheira da Duravit, mod. Sunnyday

Lavat贸rio da Catalano, mod. Cx

Saniata, da Flaminia, mod. Mono


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Espaldar em palhinha Rafia da Altdeco

Cerâmica da Levantina, série Tchlam

Cortinado. Blackout e rede Stiger

Madeira de Teca

Papel de Parede da Elitis, mod. Nirvana

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Projectos Especiais


As equipas das diversas especialidades que aqui se

As equipas de cada uma das Especialidades é a se-

apresentam foram escolhidas tendo em consideração

guinte:

a sua capacidade técnica e resultados demonstra-

1.

Fundações e Estruturas

RP, consult. eng.

2.

Instalações Eléctricas

RP, consult. eng.

Apesar disso, não é vinculativo na Proposta, que se-

3.

Telecomunicações

RP, consult. eng.

jam estas equipas a continuar o processo em caso de

4.

Domótica

RP, consult. eng.

adjudicação do Projecto Geral de Arquitectura.

5.

Redes de Fluídos

RP, consult. eng.

6.

Ventilação mecãnica

RP, consult. eng.

7.

Ar Condicionado

RP, consult. eng.

8.

Rede de Gás

RP, consult. eng.

9.

Segurança contra incêndios

RP, consult. eng.

10.

Verificação Térmica

RP, consult. eng.

11.

Verificação Acústica

RP, consult. eng.

12.

Segurança e higiéne

RP, consult. eng.

13.

Paisagismo

dos.

Recorde-se que a Proposta apresentada é a resposta a um Concurso de Ideias cujo objectivo principal é a análise da Proposta Arquitectónica.

A Proposta apresentada foi desenvolvida pela equipa de Arquitectura com o apoio técnico de cada uma das especialidades. Esta colaboração foi essencial para a apresentação de soluções técnicas credíveis que ajudaram a construir a Ideia apresentada.

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Biodesign


Fundações e Estrutura

Técnico responsável: Jorge Cancela, arqto pg.

Técnico responsável: Alexandre Rodrigues, eng.

R elatório

R elatório O tipo de fundação a utilizar está dependente de uma

Presupostos essenciais de valorização pai sagística

campanha de prospecção geológica a realizar no local, no entanto admite-se a utilização de fundações

Os empreendimentos turísticos de referência apostam cada vez num excelente design, grande funcionalidade e correcta inserção na paisagem.

directas com recurso a sapatas e vigas continuas de fundação.

Os espaços exteriores têm assim reforçado papel na qualidade do empreendimento, a que se devem associar questões ecológicas de melhoria da qualidade ambiental da área turística e aspectos económicos de redução de consumos de manutenção. Neste contexto, a proposta de intervenção paisagística do empreendimento Cliff Bay assenta nos seguintes pressupostos essenciais: 1. 2.

3.

4.

5.

valorização do edificado nas excepcionais escalas e características plásticas do litoral da Madeira; criação de espaços de recreio, lazer e estadia exterior de elevada serenidade e design, funcionais e com conforto de uso; enquadramento e definição de vistas com marcação de percursos e áreas de contemplação da paisagem envolvente; marcação da unicidade do empreendimento e destino nomeadamente através da significativa utilização de material vegetal autóctone ou tradicional da paisagem vegetal madeirense; obtenção de equilíbrio ecológico na utilização de material vegetal bem adequado com correspondentes baixos custos de manutenção e reduzidos consumos de água e energia..

6.

Para boa realização de projecto e obra, o trabalho será assim desenvolvido em estrita colaboração com o Dono-de-obra e restante equipa projectista, por forma a garantir o cumprimento de objectivos de “standing” e a desejável coerência conceptual entre todos os elementos arquitectónicos e paisagísticos.

O edifício está disposto por alas ligadas entre si a partir de um corpo central. Com esta geometria, na concepção estrutural do edifício deve-se prever juntas de dilatação de modo a minimizar os esforços criados por variações de temperatura e retracção e também minimizar os esforços provocados pelos coeficientes de rigidez / inércia de estrutura na ocorrência de acções horizontais (exemplo: sismos). Desde o nível da cave até o nível do andar superior o perímetro enterrado da edificação confina-se mediante muros de betão armado cofrados nos dois lados e assentes em sapatas contínuas. Nas zonas enterradas está previsto um aglomerado de gravilha para canalizar a água subterrânea existente e anular os efeitos da eventual expansividade do terreno. Sobre aglomerado será colocado uma soleira de betão C20/25 nervurada e armado com uma malha dupla para controlar a retracção e assentamentos diferenciais. A superfície das lajes está prevista ser acabada com regularização mecânica para permitir assentamentos de revestimentos finais directos, evitando cargas adicionais e enchimentos desnecessários. Os pilares serão em betão armado e estarão localizados de modo a não interferir com a leitura arquitectónica e as funcionalidades do espaço em questão. A

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Paisagismo


malha estrutural dos pilares por cada piso será feita

forma a conferir ductilidade melhorada ao conjunto e

sempre que possível com a continuidade dos pilares

consequente melhor comportamento às acções hori-

em altura. Ou seja, como o edifício se desenvolve em

zontais.

quatro pisos, um dos princípios a implementar será a continuidade em altura dos elementos estruturais

Aos elementos estruturais horizontais (lajes) poderá

verticais, visto que a transmissão de cargas actuan-

ser introduzido as armaduras em pré-esforço de alta

tes é mais eficaz. Quando isso não for possível, quer

resistência, nomeadamente nas zonas onde os vãos

por incompatibilidade arquitectónica ou pelas restan-

são excessivos e/ ou existam cargas permanentes nos

tes especialidades, a estrutura será reforçada nessas

vãos . A grande vantagem desta técnica consiste em

localidades pontuais de modo a não por em causa

minimizar as deformações na vida útil do edifício e

o comportamento estrutural. Esse reforço poderá ser

tornar o elemento resistente mais esbelto.

com a utilização de armaduras em pré-esforço de alta resistência, minimizando as flechas que poderão surgir na vida útil do edifício.

Pormenor tipo do corte da laje na bordadura

As escadas são concebidas por meio de lajes inclinadas maciças de betão armado pré fabricadas e as rampas de comunicação entre andares são concebi-

O posicionamento dos pilares, nomeadamente os de

das também como elementos pré fabricados de forma

secção rectangular, devem ser direccionados de tal

a minimizar custos e tempo de execução da obra.

modo que a direcção de maior inércia dos pilares devem estar alinhados com a mesma direcção de menor comprimento do edifício. A razão desta posição é para maximizar o desempenho dos pilares na actuação de esforços horizontais, nomeadamente a ocorrência de sismos. Os vãos das lajes serão na ordem dos 7m entre pila-

Pormenor tipo do punçoamento da laje em planta

res. Não são introduzidas vigas nas lajes, de modo a não perturbar as restantes especialidades, nomeadamente as de fluidos e AVAC. Por tais razões as lajes elevadas previstas são do tipo fungiforme aligeiradas em blocões com espessura total de 40cm. São aligeiradas nas zonas de momentos positivos máximos e maciças nas zonas dos pilares (momentos negativos máximos). Nas lajes, as zonas entre os pilares serão maciças funcionando como uma viga embebida na laje, de modo a dar mais rigidez ao elemento estru-

Pormenor tipo do pórtico em planta

Pormenor tipo do punçoamento da laje em corte

tural horizontal, visto que é uma zona onde há mais concentração de esforços. Também as lajes serão maciças nas zonas dos pilares de modo a resistir melhor ao punçoamento e aos esforços de momentos negativos. Também a amarração dos dois elementos (pilar e laje) será concebida de

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Pormenor tipo do corte da laje

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Pormenor tipo do pré-esforço a utilizar


Técnico responsável: Alberto Rodrigues, eng.

- Que todos os materiais utilizados sejam capazes de suportar a potência do curto-circuito máxima, até que os dispositivos de protecção a dissipem. - Selectividade total entre todas as protecções instala-

R elatório Os critérios funcionais propostos para o desenvolvimento do projecto foram estabelecidos com base nos seguintes propósitos: - Segurança para os clientes e para o funcionamento das instalações e serviços, garantindo a continuidade destas últimas. - Centralização dos sistemas da protecção e manobra, com a finalidade de obter uma maior facilidade de manutenção das instalações. - Instalação de quadros por zonas, com o objectivo de minimizar os tempos de localização e conseguir que as zonas da acção sejam as mais pequenas e individualizadas possíveis. - Para flexíbilizar as instalações, facilitando as ampliações e / ou modificações previsíveis no normal desenvolvimento de um centro destas características usamos os seguintes critérios : - Manter uma uniformidade, sempre que seja possível, nos materiais e fabricantes dos diferentes sistemas e

das na linha, evitando qualquer incidência na mínima parte da instalação, evitando avarias gerais. - O maior aproveitamento das secções necessárias dos cabos no transporte da energia, condicionados por outros cálculos mais complexos. - Dentro dos parâmetros anteriores, conseguir o mínimo custo da instalação. Centro de transformação e grupos de gerador A provisão de energia eléctrica será feita em média tensão, com transformadores de isolamento colocados em paralelo, em número superior ao estritamente necessário, de modo que seja deixado algum como reserva.Ao lado do centro de transformação localizar-se-á a sala do grupo gerador, onde se situarão os diferentes equipamentos, com reserva de potência, de modo que alguma desta se mantenha em reserva, entrando em funcionamento em caso de falha de um dos anteriores. O objectivo de equipar o edifício com a máxima segurança energética e garantir a continuidade do serviço eléctrico, leva-nos a alimentar com dupla provisão os seguintes grupos de instalações: - A totalidade do sistema luminoso e a força dos usos diversos.

equipamentos, com objectivo de minimizar e raciona-

- Todas aparelhos elevatórios

lizar as partes de reposição dos mesmos.

- Sistema da rede de SAI. - Painéis de isolamento.

- Executar o trabalho eléctrico de modo que a reparação de qualquer avaria seja realizada de maneira rápi-

- Quartos de equipamentos e do quarto da segurança.

da e localizada, sem interferir, na medida do possível, com o normal funcionamento do resto do edifício. - Minimizar a potência do curto-circuito nos pontos de utilização da energia eléctrica.

Quadros eléctricos gerais de baixa tensão Ao lado do centro de transformação e sala dos grupos geradores, situar-se-á o quadro geral de baixa tensão do lar. Este quadro terá um barramento duplo, rede normal, alimentando desde os transformadores do centro e rede – grupo.

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Em caso de falta de tensão na provisão ao quadro geral, um sistema da comutação automática das redes colocará em funcionamento os grupos de gerador de emergência, realizando a comutação, de modo que as cargas de emergência sejam alimentadas por este grupo. Uma vez que a tensão da rede se restabeleça e efectuada de novo a comutação, param aos mesmos de forma automática. Os interruptores automáticos previstos obedecerão à tipologia quadro aberto em intensidades iguais ou superiores a 1.000A e de caixa moldada para intensidades inferiores. Todos os relés serão do tipo electrónico, com objectivo de garantir uma adequada selectividade. Todos os interruptores principais do quadro geral (ataques), serão do controle mecânico. Nas cabeças dos painéis onde alojam os ditos interruptores principais, assim como em determinadas saídas de grande importância, se incorporarão analisadores de redes dos tele-geridos, os quais permitirão a leitura de parâmetros eléctricos, transportáveis ao equipamento de gestão centralizada. As saídas do quadro geral serão equipadas com protecção diferencial selectiva, integradas pelo transformador toroidal e relé diferencial, o qual actuará sobre a bobina de disparo do interruptor correspondente. O relé diferencial projectado será ajustável tanto em sensibilidade como em tempo do disparo.

Quadros eléctricos secundários Serão destinados à protecção e ao controle dos circuitos de distribuição do sistema luminoso e força. Serão de construção metálica, com porta articulada e com os barramentos pré-fabricados em tipo padrão. No seu interior, alojarão os interruptores gerais de corte omnipolar, com protecção magneto térmica, e os interruptores de protecção diferencial contra contactos indirectos. Nos barramentos dos quadros que alimentam o sistema luminoso em locais ou zonas públicas, se distenderá de tripla protecção diferencial, de modo que a desconexão de qualquer um dos circuitos não afecte a mais de um terço dos pontos de luz. Os interruptores de protecção diferencial para os serviços do sistema luminoso e tomadas de corrente, serão de classe ”A”, (SI), desde que as iluminarias projectadas são equipadas com os reactâncias electrónicas de alta frequência e o alto

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Instalações Eléctricas


nível de equipamento de sistemas informáticos nas redes de força. Em nenhum caso a intensidade nominal de qualquer um dos interruptores superará ao máximo permissível pelo condutor da secção mínima pelo lhe é protegido. Na determinação e na eleição dos interruptores, tem muito em conta o estudo da “SELECTIVIDADE” no disparo frente a curto-circuitos, de tal forma que abre unicamente o interruptor mais próximo ao ponto onde terá ocorrido, deixando-o fora de serviço a mínima parte da instalação na incidência Os valores de intensidades atribuídos serão feitos e cumpriram a norma em vigor. Todo o aparelho dos quadros será equipado com os contactos auxiliares que permitem sinalizar no sistema de gestão central as possíveis incidências. Como no mínimo, cada quadro terá os seguintes sinais: - Disparo de qualquer um dos diferenciais. - Disparo de qualquer um dos automáticos. - Sinalização e desempenho dos controles remotos automáticos.

Todos os quadros terão os elementos de sinalização que permitem identificar os condutores em suas extremidades, assim como etiquetas indicadoras do destino de cada um dos interruptores. Todos os quadros serão dimensionados para que existem espaços de reserva futuras ampliações, pelo menos 20%.

Distribuição do equipamento final

As tomadas de corrente destinadas à rede de SAI, serão de 2x10/16A+TT, de cor vermelha, favorecendo desta forma na conexão dos equipamentos não permitidos. As distribuições de força aos motores finalizarão em caixas com bornos, de onde será ligado aos diferentes receptores por meio do tubo de aço flexível, com coberta exterior isolante e caixa de conectores – tubo em ambas as extremidades (instalação a realizar pelo fornecedor do equipamento).

Iluminação Referente à instalação do sistema luminoso, o projecto seguirá os seguintes critérios: Nas zonas de serviços gerais, tal como consultas e escritórios serão distribuídas luzes formando duas tiras contínuas, equipadas com difusores ópticos do alto rendimento que conseguem níveis de luminosidade da ordem de 500lux. Em zonas singulares, serão dispostas luzes do tipo “downlight”, ou de iluminação indirecta anti encadeante, evitando o efeito do túnel produzido pelas luzes situadas nos corredores. A iluminação geral em corredores e vestíbulos e zonas de estar, será feito com os ternos banhados de parede ou luzes encaixada nos tectos falsos lisos, conseguindo um nível de iluminação superior a 250lux. Nas zonas de habitações haverá iluminação por meio de “downlight” e a iluminação incorporada no arrendatário.

Das pontas da saída dos quadros secundários aos circuitos da alimentação e aos receptores do sistema luminoso e força. Estes circuitos serão compostos por condutores de cobre; na insolação H07Z1 das secções apropriadas e nas cores regulamentadas.

Em quartos técnicos, armazéns, estacionamento e galerias, e quartos técnicos, a iluminação será executada com iluminarias fluorescentes à prova de água. Com as distribuições previstas conseguirão um nível médio de 200lux em quartos técnicos e 100lux em vias de circulação no estacionamento.

Todos os pontos de luz e tomadas serão equipados com condutor de protecção de igual secção à da fase, com uma secção mínima de 2.5mm2, e com as cores regulamentares. As restantes alimentações e outros receptores ocorrerão com condutor de protecção da secção apropriada.

Todas as iluminarias fluorescentes, constituídas com equipamento de ignição electrónica de alta frequência, com arranque instantâneo por parcelamento, com objectivo de alcançar o maior poder possível em iluminação, uma baixa manutenção e elevado rendimento luminoso das fontes de luz escolhidas.

Para os sistemas luminosos especiais de emergência e sinalização, instalam-se circuitos independen-

100

tes, canalizados por tubagens independentes, não excedendo a quantidade de doze receptores por cada circuito.

Em todos os espaços serão instalados aparelhos

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de sistema luminoso de emergência e sinalização autónomos que permitam obter um nível de iluminação na linha central dos corredores de 5lux, de acordo com a norma em vigor. Os aparelhos projectados serão fluorescentes totalmente autónomos com um tempo de descarga inferior a 120 minutos.

Sistema (S.A .I.)

de

alimentação

interrompida

Com objectivo de assegurar a provisão eléctrica de determinados serviços (redes de comunicações) e os sistemas de informática, e melhorar o tipo de onda para os equipamentos informáticos, o projecto eléctrico contemplará a instalação de sistemas de alimentação interrompida (S.A.I.). Estes equipamentos estabelecer-se-ão em cada um dos quadros gerais de baixa tensão. A composição de cada um dos SAI´s projectados será: - Módulo rectificador. - Módulo ondulador. - Módulo BY-PASS. - Módulo das baterias. O módulo das baterias especificado garantirá uma autonomia entre 10 e 120 minutos em funcionamento da zona em uso a que se destina, sendo definido as características concretas de cada um nas medições do processo.

Instalações diversas Além do mais, prevê-se desenvolver as seguintes instalações de segurança eléctrica: - Instalação da rede da ligação à terra a executar com o condutor de cobre descoberto de 35mm² de secção nominal na disposição enterrada, unindo as armaduras das estruturas por meio de soldaduras alumino-térmicas tipo “Cadwell”. Esta rede unirá todas as partes metálicas da estrutura que se ligam nos pontos indicados nos planos, os pontos de corte e verificação. - A rede de equipotencialidades em todas as casas de banho e locais húmidos, feito com o condutor de 750 V tipo H07Z1, livre de halogéneos, com tubo flexível tipo AISCAN ou equivalente, também isento de halogéneos, e elementos de conexão apropriados. - Protecção, se necessitar, contra descargas atmosféricas por meio de pára-raios de ionizarão natural,


Micro produção de energia hidroeléctrica Dadas as características especiais desta zona, ou seja, grande diferença de cotas numa curta distância horizontal, e grandes consumos previstos de águas será utilizado um sistema de produção de energia hidroeléctrica, por meio de turbinas PELTON. A instalação deste sistema ao nível da cota do mar, está condicionado ao parecer de autorização de localização por parte do ordenamento de território e marítimo. Mas, um tipo de solução desta, poderá fazer com que o edifício seja maioria auto sustentável. Esta é basicamente composta por um gerador ou fonte de energia, alternador, conjunto de motor e estação transformadora. A central hidroeléctrica localiza-se junto à cota do mar onde as águas provenientes de tratamentos (mini etar / fossa séptica) desaguam em superfícies líquidas artificiais (canalizada por tubagem). Quando as válvulas seccionadas dos tanques de armazenamento abrem, a energia potencial gravítica da água armazenada é transformada em energia cinética. Já na central, a energia cinética da água é transferida para as pás das turbinas, fazendo-as mover e estas, por sua vez, accionam os ímanes dos geradores eléctricos. Estes transformam energia mecânica em energia eléctrica que, posteriormente, é transportada para o PT do edifício, através das linhas de transporte. A tecnologia das centrais hidroeléctricas encontra-se, actualmente, bem desenvolvida, pois possibilita a produção de energia eléctrica a partir de energia hidráulica, de modo fácil, barato e pouco poluente.

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com cabeças capazes de captar 75m de raio de acção cada uma.


Comunicações

Eleger uma topologia em estrela em que cada armário secundário é unido com o armário principal de forma

e

radial. O armário repartidor será localizado no quarto de equipamentos do andar técnico.

Rede de cabos Estruturada

Telefónica

Técnico responsável: Alberto Rodrigues, eng.

R elatório Prevê-se um sistema de cabos estruturado de comunicações para todo o novo edifício. Esta infra-estrutura comum interna de telecomunicações permitirá integrar um grande número de terminais instalados em locais estratégicos. Os serviços que são integrados no cabo estruturado (SCE) são o telefone, os dados, o controle das instalações e o controle das diferentes instalações de segurança, podendo adicionar no futuro serviços de

É realizada uma instalação de telefones preparada para dar serviço de voz .A opção a realizar no projecto é a de telefones sobre IP para todo o edifício suportado na rede de cabo estruturado e na rede dedicada a dados e voz. Os servidores e conexões com a central existente serão localizados na sala técnica de equipamentos.

Chamadas cliente – recepção É previsto a instalação de um sistema de comunicação cliente – recepção nas zonas de acolhimento, com um comunicador por cada cama e uma central por cada área. Esta solução garante uma comunicação directa e imediata entre o cliente e o quarto de controlo da recepção, de forma que se reduza o tempo necessário para a atenção em caso de necessidade e / ou alarme.

televisão, comunicações via modem, transmissão de Detenção do CO

imagem digital, etc. A instalação de cabo estruturado dará serviço às seguintes redes: - Rede de dados 10Gb-Internet. - Rede controle das instalações que serão também Gb Internet. - Transmissão da voz analógica e digital.

É previsto no projecto uma instalação de detenção de CO no estacionamento, cujo objectivo é manter a qualidade do ar do mesmo dentro de uns níveis aceitáveis, garantindo a segurança dos utilizadores. São previsto detectores de CO com o sensor electroquímico direccionável e controlado por meio de microprocessador. Os equipamentos de detecção cumprirão o especificado nas normas portuguesas sobre detenção de fumos, sendo colocados nas zonas de maior circulação onde haja mais concentração de gás.

- Serviço da voz no IP. Instalação de CCTV - Serviço analógico de voz. - Protocolos proprietários. - Transmissão de imagem em banda base em par trançado e / ou fibra óptica.

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Por razões de segurança, para a vigilância, e como apoio a outros serviços como o controlo de acessos, segurança, manutenção ou detenção de incêndios é instalado um sistema de CCTV em todo o edifício. Serão instaladas câmaras de TV de cor de última tecnologia e alta resolução com capacidade de integração, tanta fixa quanto do tipo abóbada.

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São instaladas câmaras exteriores para a vigilância das fachadas de acesso ao edifício. Câmaras do tipo abóbada no interior, localizadas nas zonas de passagem e acesso exterior, para obter imagem tanto da entrada como da saída das pessoas. As câmaras ligadas até o quarto de distribuição dos núcleos de comunicação, onde é digitalizada a imagem e é passado a rede Internet das instalações.


Técnico responsável: Bruno Moniz, eng.

R elatório Instalação da água O fornecimento da água sanitária para as necessidades do edifício será feito desde da rede geral pública com tanques de armazenamento localizados nas instalações técnicas do edifício. Neste último existirá um tanque (com três compartimentos) para o armazenamento da água sanitária, outro para o armazenamento da água tratada para utilização em rede de alimentação a sanitas, rega de jardim (águas provenientes dos lava mãos e chuveiros tratados em mini ETAR), e outro para recolha das águas de cobertura e áreas impermeabilizadas (todas as águas da cobertura serão reaproveitadas e armazenadas em tanque para posterior reutilização em sistemas de rega de jardins e alimentação de rede interna de abastecimento de sanitas. A capacidade instalada será o necessário para o consumo aproximado de dois dias na unidade. De acordo com as normas da prevenção da doença da legionela, para o tanque de água sanitária propõe-se um sistema de manutenção da produção de cloro, com suas correspondentes bombas de circulação e equipamento de clorofilino automático, localizado na sala de bombas da Central Hídrica. Nesta mesma sala será instalado o grupo de bombas de pressão para a rede da água sanitária, o equipamento de tratamento da água e a elevação desta ao restante edifício. Em todas as casas de banhos e quartos será previsto instalar válvulas de corte, assim como nas derivações dos diferentes ramais. Em cada ensaio de retorno, prevê-se uma válvula do corte com regulação automática de caudal, o que permitirá que a água circule por todas as secções com caudal similar, e não somente pelo o mais favorecido. A instalação será feita com tubagens tipo PEX com mangas de recobrimento e isolamento térmico onde tal se justifique.

Instalação de saneamento e drenagem Todas as águas sujas recolhidas em todos os pisos são evacuadas por gravidade para o tanque de bombagem situada ao nível do piso terreo. As coretes principais estão situadas ao centro do edifício de modo a minimizar os comprimentos, inclinações e diâmetros das tubagens referentes às especialidades do edifício. Conseguindo deste modo um maior equilíbrio do sistema. Sempre que ocorra mudanças de direcção haverá caixas de visita/limpeza. A capacidade instalada será o necessário para o consumo aproximado de dois dias na unidade. As águas sabonáceas (chuveiros, lava-mãos e bidés) serão direccionadas para mini ETAR/Fossa Séptica (a colocar ao nível da cave) para posterior tratamento e bombagem para um tanque de armazenamento situado numa cota superior e depois ser reutilizado em rede interna de alimentação de sanitas. As recolhas das águas pluviais é descrita da seguinte maneira: - Nas coberturas e áreas impermeabilizadas, a recolha das águas pluviais será feita por gravidade para um tanque de armazenamento de águas pluviais situada ao nível da cave (a dimensionar posteriormente). Quando houver falta de água no tanque de recolha de águas pluviais (cota superior) este o reabastecerá através de um sistema de bombagem. Toda a rede com drenagem gravítica será projectada com tubagens de PVC com pressão mínima de PN10. Para a rede elevatória em sistema de bombagem será projectada com tubagens em PEAD com pressão mínima de PN20. Para os sub-drenos também se prevê tubagem de PVC com camada dupla, neste caso perfurada. Como norma geral, as tubagens de águas pluviais terão uma inclinação de 1%, e as de águas residuais e mistas de 2%. O dimensionamento de toda a rede será feito por critérios de sobredimensionamento, de modo que nunca se verifique secção de escoamento em tubo cheio e permita o deslocamento do ar em qualquer direcção sem provocar sobrepressões nem depressões que poderiam sugar os sifões do fecho hidráulico.

Ver anexo na pág. 105.- Esquema da rede.

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Rede de Fluídos


Instalação de climatização

temas de permutador de calor em circuito fechado e um recuperador de calor no chiller de arrefecimento.

e

Para o condicionamento das diferentes zonas prevêem-se os seguintes sistemas:

controlo

- A maioria das zonas sociais comuns é tratada com climatizadores com todo o ar exterior ou com mistura, segundo usos. Os climatizadores com todo o ar exterior irão equipados com bateria de recuperação. Os climatizadores de mistura terão câmaras de expulsão e mistura de ar com comportas motorizadas que permitem o esfriamento gratuito no Inverno quando as condições o permitam.

Técnico responsável: Paulo Coelho, eng. , Rui Pereira, eng.

- Controle da temperatura nos condutores de impulsão, retorno ou ambiente, segundo proceda. - Actuação sobre o variador de frequência do ventilador de impulsão para que permita compensar as perdas de carga por entupimento dos filtros. - Monitorização da medida do caudal de impulsão e retorno através de tomadas de pressão nas proximidades dos ventiladores.

- As salas de equipamentos electrónicos, controle das instalações e quadros eléctricos gerais serão tratadas com equipamentos autónomos.

A produção de água fria e quente para a instalação de climatização do edifício centraliza-se na central de instalações comum para todo o edifício, ficando esta central situada ao nível da cave. Neste local prevê-se uma rede de condutas de admissão e extracção de ar as quais estarão canalizadas para a cobertura do edifício e cuja geometria no terraço se assimila a chaminés de navio, para garantir a eficiência de funcionamento dos equipamentos

- Monitorização de alarmes de filtro e valores de perda de carga.

- As casas de banhos estarão dotadas de ventilação forçada independente de extracção para a cobertura com dissipadores de ruído instalados nas ligações centrais de extracção.

- Geração de pré-alarme e alarmes por superação de valores prefixados em variáveis analógicas controladas (temperatura, humidade e pressão). - Actuação sobre os climatizadores e extractores em caso de incêndio segundo protocolo prefixado:

Toda a rede de condutas será desenhada em chapa de aço galvanizado. Ao longo da rede de condutas, tal como exige a norma contra incêndios, serão instaladas comportas mecânicas de corta-fogo que impeçam que as condutas se transformem em uma via de propagação do fogo em caso de incêndio.

A sub central de frio será alimentada de água produzida na central frigorífica será utilizada directamente a 7ºC para a alimentação do circuito de climatizadores. Por outra parte, através de um grupo de três permutadores (um de reserva) produzirá água fria tratada a 11ºC para o circuito de fancoils em circuito fechado. A instalação de climatizadores será obviamente de caudal variável enquanto que a de fancoils será de caudal constante.

104

- Actuação sobre o motor das comportas da secção de arrefecimento gratuito em sequência com as válvulas de água fria e quente em função das condições exteriores e de retorno.

- As áreas de dormidas serão tratadas com fancoils a 2 tubos e ar primário.

Climatização do ar

Existirá um terceiro grupo de permutadores para a produção de água quente sanitária, que se realizará mediante inter permutadores de calor de placas e depósitos acumuladores. Como apoio a esta instalação, está previsto instalar painéis solares para produção de AQS / Aquecimento Central com sis-

- Actuação sobre o motor das comportas de entrada e extracção de ar, permitindo seu fecho durante os períodos de inactividade do climatizador.

- As áreas administrativas serão tratadas com fancoils a 4 tubos e ar primário.

R elatório

A sub central de calor alimentarão a água produzida na central térmica e, através de dois grupos de permutadores produzirá água para os dois circuitos de água quente de climatização. Em concreto, na sub central se produzirá água a 70ºC para os climatizadores e a 60ºC para os fancoils. Cada um destes circuitos contará com um permutador extra de reserva. A instalação de climatizadores será de caudal variável enquanto que a de fancoils será de caudal constante.

estado do motor com estado de posição do comutador local – remoto e geração de alarme por contradição.

A distribuição de água tratada organiza-se através de tubagens de aço, que percorrem as coretes e valas enterradas até chegar aos terminais correspondentes que permitem sua distribuição até as diferentes salas de climatizadores ou fancoils. Nas saídas desde as verticais às salas de climatizadores e aos andares, serão instaladas chaves de regulação de caudal de impulsão e de corte no retorno que permitam o controle do caudal e o isolamento da sala ou andar correspondente.

Controlo No que se refere à instalação de climatização, os programas básicos a executar nas diferentes instalações serão os seguintes: 1.

Climatizadores - Arranque de ventiladores e abertura de comportas por horário programado ou por evento, comparação ordem /

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- Paragem do ventilador de impulsão, abertura total da comporta de descarga e fechamento total da comporta de mistura. - Paragem do ventilador de retorno. - Funcionamento / paragem e estado de funcionamento de ventiladores e extractores. 2.

Fancoils - Supervisão e controle do ar. - Sonda de temperatura ambiente com ajuste do ponto de consignação e comando sobre ventilador. - Controle de velocidade do ventilador de impulsão. - Supervisão e controle da água. - Válvula de duas vias de acção proporcional sobre a bateria de água fria e quente.

1. A instalação de controlo projectada também contempla a gestão de pontos eléctricos assim como a integração com outras centrais de controlo como CCTV, megafone, anti–intrusão e incêndios.


Técnico responsável: Alexandre Rodrigues, eng. , Rui Pereira, eng.

R elatório Detecção Seguindo a norma de protecção contra incêndios em vigor em Portugal, prevê-se uma instalação de detenção de fogo que cobre todas as dependências do edifício em estudo. O sistema de detenção previsto será baseado em tecnologias digitais direccionáveis, que permite a identificação individualizada de cada ponto de detenção. As centrais de contra incêndios serão ligadas ao centro de controlo de segurança existente nos bastidores da recepção , integrando sua gestão no próprio software de controlo de segurança e interligando-se com o controle central das instalações para as situações necessárias em caso de incêndio.

Extinção / caminhos de evacuação Cobrindo toda a zona construída, é projectado uma instalação de B.I.E.´s (bocas de incêndio equipadas) que serão abastecidas desde a rede geral que percorre pela galeria de serviços do andar da cave procedendo da Central Hídrica. As B.I.E.´s serão de D.N. 25mm. As mangueiras serão de 20m de comprimento. As B.I.E.´s serão distribuídas de modo que as mangueiras possam ter acesso a todos os locais, e que todas as superfícies estejam cobertas considerando um alcance do jacto de 5m. Na altura de alertas, também se terá em conta que em qualquer localização de incêndio, tanto o acesso como a evacuação das pessoas que circulam, será garantida através das vias de comunicação e evacuação. Para as características desta construção, também seguindo a norma, é previsto a instalação de colunas secas facilmente alimentadas a partir dos acessos exteriores. Estas são instaladas em todas as escadas, com tomadas normalizadas em todas os andares, incluindo nas de estacionamento. Cada uma destas colunas terá capacidade para ser alimentada na fachada, em um lugar próximo da escada. Como o complemento desta instalação serão previsto extintores portáteis incorporados. Estes serão distribuídos de modo que sejam de fácil acesso e que em nenhum ponto exista uma distância real superior a 15m, como contempla a norma. Na zona exterior serão instalados hidrantes / marcos de água de coluna, de D.N. 100m, cuja distribuição terá em conta que não dista mais de 200m entre si, e que exista um junto ao acesso ao estacionamento. Estes hidrantes serão ligados à rede publica existente no local.

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Segurança contra incêndios


Térmica e acústica Técnico responsável: Rui Pereira, eng.

R elatório Projectos No âmbito Deste projecto serão apresentados os Projectos Térmico e Acústico de acordo com a legislação em vigor: - DL 9/2007 de 17 de Janeiro de 2007 – Regulamento Geral sobre o Ruído; - DL 96/2008 de 9 de Junho, Regulamento de Requisitos Acústicos de Edifícios. - DL 80/2006 de 4 de Abril – Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE).

Para dar cumprimento aos requisitos do RSECE e obter deste modo um edifício com um bom índice de eficiência energética, optou-se por centralizar o sistema de climatização com um único chiller de arrefecimento e aquecimento. Como alternativa à utilização de energia eléctrica para aquecimento/arrefecimento de espaços e águas, optou-se por utilizar painéis solares térmicos para fazer um pré-aquecimento das águas. Também está prevista a possibilidade de fazer um re aquecimento das águas utilizando um recuperador de calor instalado no chiller. Para um pré-arrefecimento dos espaços em estudo, as tubagens antes de passar no chiller, serão conduzidos a passar na parte inferior dos tanques de armazenamento de águas, situados no último piso, com menor cota. Existe ainda a possibilidade de produção de energia eléctrica através da água abundante utilizada e captada no edifício através da instalação de uma mini central hidroeléctrica a instalar ao nível do mar.

RGR / RRAE No geral, toda a área técnica será isolada em termos acústicos de modo a não haver incomodidade para os clientes do hotel no que concerne a ruído particular de equipamentos. Dar-se á importância igualmente à separação das zonas/quartos, assim como zonas de serviço/quartos, para que sejam cumpridos os requisitos mínimos a nível de isolamento acústico (sons aéreos e percussão). Na separação entre quartos na horizontal, está prevista a utilização de blocos de betão com tratamento de acústico do tipo isolsónicos, ao nível da separação vertical poderá ser necessário recorrer à adição de material absorvente sonoro no pavimento de modo a não haver propagação de ruído a sons aéreos e extrutural. Em todo o omisso serão respeitados os regulamentos em vigor.

- DL 79/2006 de 4 de Abril – Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização em Edifícios (RSECE).

RCCTE / RSECE

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Para análise prévia da parte de térmica de edifícios prevê-se a utilização de estrutura em betão com paredes de envolvente em alvenaria de betão (20x20x50cm) com isolamento tipo EPS pelo exterior em toda a envolvente vertical do edifício, no que refere a envolventes horizontais (cobertura e pavimentos) será utilizado o isolamento térmico XPS de características a dimensionar aquando da execução do projecto. Optou-se pelo isolamento pelo exterior, pelo facto de podermos minimizar por completo as pontes térmicas lineares e planas que possam aparecer e conseguir deste modo ter um edifício com uma inércia média/forte de modo a obter amplitudes térmicas relativamente baixas, aumentando deste modo o conforto térmico no seu interior.

Face ao tipo de edifício em estudo onde predomina maioritariamente o sossego, as tubagens das especialidades de drenagens de águas serão constituídos por um material que tem características de exigências de isolamento acústico elevadas.

Em relação às áreas de envidraçados, optou-se por direccioná-las e dimensioná-las de modo a que se consiga uma maior captação de energia solar no Inverno e as perdas não sejam consideráveis. O tipo de envidraçado será duplo com película reflectora, com espessuras e protecções a dimensionar aquando da execução do projecto.

No que concerne às condutas de climatização, estas serão isoladas pelo exterior com lã mineral que servirá de isolamento térmico e acústico. Os restantes equipamentos com peças rotativas deverão ficar apoiados em suportes amortecedores ou sobre maciços antivibráticos, de modo a evitarem a transmissão de vibrações à estrutura do edifício.

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Anexo referente ao Projecto da rede de Fuídos

Todos os equipamentos instalados ou a instalar deverão ter indicada a classe de potência sonora emitida. Os ventiladores e respectivos motores ou equipamentos de exaustão de ar ou aparelhos de ar condicionado, deverão ser montados para que não se transmitam vibrações à estrutura do edifício. O motor do ventilador deverá ficar fora da passagem do ar da extracção. Independentemente das precauções adoptadas na sua montagem de forma a evitar a eventual transmissão de vibrações, tais preocupações deverão incluir a fixação por intermédio de elementos amortecedores.

Bloco isolsónico tipo a utilizar

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Deverão ser ainda montados todos os materiais de isolamento e absorção sonora necessários à obtenção dos níveis de ruído aceitáveis. Deve-se contudo , seguir de perto as instruções do fabricante para a correcta montagem do equipamento e consequente funcionamento em condições satisfatórias.


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Computo

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de

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Áreas


Nesta parte do Caderno apresenta-se um resumo das áreas brutas, dando resposta ao solicitado no Progra-

Quadro de Áreas Brutas

ma e ainda um estudo do ratio de áreas por zona funcional e tipo de construção.

P iso -3 P iso -2 P iso -1 P iso 0 P iso 01

TOTAL

1. Q uartos

680

680

680

2.040

V arandas

161

161

161

483

3. C irculação C omum

245

210

210

733

2.

69

4. Á reas C omuns

227

88

294

5. T erraços V isitáveis

588

312

900

6. P iscina

140

7.

E stacionamento

506

8. Á reas T écnicas 8.1 E sp . T éc ./A rmaz .

388

180

68

153

789

385

136

74

68

663

SPA

475

100

401

976

1 0. R estaurante

193

193

P iso -3 P iso -2 P iso -1 P iso 0 P iso 01

TOTAL

T erreno

4.767

8.2

C irculações

9.

Áreas do Terreno

11.

área do

1 2. Á rea E x . P aviment .

411

875

1.316

1 3. Á rea P ermeável

379

194

573

R ampa

496

496

14. C ob .

110

ajard .

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Neste quadro mostra-se o ratio da zona do Hotel da

lativamente a cada área funcional.

seguinte forma:

Para uma percepção mais apurada, agruparam-se al-

F - Área de Quartos

gumas áreas descriminadas no quadro anterior, desta

Quartos

forma:

Varandas

A - Hotel (área encerrada)

G - Circulação Comum

Quartos

Corredores de acesso aos quartos

Circulação Comum (hóspedes)

Vestibulo dos elevadores

Áreas Comuns (recepção, bar, IS)

Escadas (hóspedes)

B - Hotel (área exterior)

H - Áreas Comuns

Varandas dos quartos

Recepção

Terraços visitáveis (Solário P0 e P01, e Esplanada

Bar

Piscina

Sala de Leitura Restaurante / Pequenos almoços

C - Áreas de Apoio

I.S. de apoio ao Solário

Espaços Técnicos Armazenagem Instalações do Pessoal Circulações das Áreas Técnicas

D - SPA Áreas de Recepção Circulação interna

D

Salas de tratamento Piscina

E 3%

13%

Sauna

Zonas de Relaxamento

E - Restaurante

C

G

A

Banho Turco

33%

39%

52%

25%

Sala encerrada Cozinha

F

15% 20%

H

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No quadro seguinte mostram-se as percentagens re-


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E q u ípa


Os curriculuns estão disponíveis nestes sites:

A Proposta que aqui se apresenta foi desenvolvida pelo arquitecto Luís Vilhena e a colaboração dos arquitectos Dirk Mayer, Nuno Cardoso Dias e Samuel Freitas que fazem parte da equipa LVarquitectos.

L uís V ilhena

A colaboração das equípas dos Projectos Especiais,

www.LVarquitectos.com

da RP, Consultores de Engenharia, coordenadas pelo engenheiro Rui Pereira e do Paisagismo, coordenadas pelo arquitecto paisagísta Jorge Cancela da BIODESIGN, foi determinante para a escolha de determinadas soluções durante o processo projectual nesta fase do Processo.

RP, C onsultores

A intervenção a nível da Proposta de Decoração e Desenho Interior da equipa da INTEMPORÂNEO, coorde-

de

E ngenharia

www.RPprojectos.pt

nada pela arquitecta Lilia Correia, trouxe uma valiosa contribuição com os seus detalhes para esta Proposta. Os arquitectos Luís Spranger e Miguel Lima trouxeram a contribuição a este Projecto com a elaboração da

B iodesign

maqueta que foi ajudando, ao longo do processo a compôr melhor a solução final.

www.biodesign.pt Henrique Seruca contribuiu com uma série de imagens que realçam a beleza do Lugar e ajudam a compôr este caderno de apresentação.

I ntemporâneo www.intemporaneo.com

H enrique S eruca ,

fotografo

www. henriqueseruca.com

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e

C oordenação G eral

I nstalações

e

E quipamentos

de

Á guas

e

E sgo -

colaboraram também

tos

Luís Vilhena, arquitecto

D esenho

Bruno Moniz, engenheiro

de interiores e

D escoração

Lilia Correia, arquitecta (INTEMPORÂNEO) colaboração de

E studo T érmico

Dirk Mayer, arquitecto

e

C ondicionamento A cústico M aqueta

Rui Pereira, engenheiro

Nuno Cardoso Dias, arquitecto Luis Spranger, Miguel Lima, arquitectos Samuel Freitas, arquitecto

I nstalações

e

E quipamentos

de gás

F otografia

Paulo Coelho, engenheiro

C oordenação S egurança em

geral de

E specialidades

e de

Henrique Seruca

projecto

Rui Pereira, engenheiro

S egurança I ntegrada Alexandre Rodrigues, engenheiro | Rui Pereira, engenheiro

Técnicos responsáveis das Especialidades

S egurança , H igiéne F undações

e estruturas

e

S aúde

no

T rabalho

Elsa Franco, engenheira

Alexandre Rodrigues, engenheiro

A rquitectura P aisagista I nstalações e E quipamentos E léctricos , T ele fónica e I nformática

Jorge Cancela, arquitecto paisagista

Alberto Rodrigues, engenheiro

I nstalações e E quipamentos M ecânicos e E lec tromecânicos

Paulo Coelho, engenheiro | Rui Pereira, engenheiro

luís vilhena | www.lvarquitectos.com

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A rquitectura



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