NARRATIVAS URBANAS EM JUIZ DE FORA

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NARRATIVAS URBANAS EM JUIZ DE FORA


ensaio crítico para disciplina “arquitetura como interface” marina lima carrara novembro/2018




INTRODUÇÃO

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O Código de Posturas de 1858 da cidade de Juiz de Fora trata de sete “temas” (chamados de títulos) assim classificados: I. “disposições geraes”; II. “do alinhamento” / “da limpeza” / “das obras publicas”; III. “da saude publica”; IV. “da segurança pública”; V. “sobre a industria em geral” / ”sobre servidões públicas, estradas” / “sobre a venda dos generos” / “sobre o damno e rixas entre pessoas”; VI. “sobre a educação, e socorros aos expostos”; VII. “sobre impostos municipaes”. Vários trechos do documentos são elucidativos para demonstrar como o urbanismo é utilizado como instrumento estratégico do capitalismo – marcadamente a partir da mercantilização do solo em 1850 com a Lei de Terras - para a fragmentação da realidade urbana e a produção do espaço controlado.

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PÁGINA 17 página 165 do “Álbum do Município de Juiz de Fora”, publicado em 1915 e organizado pelo Presidente da Câmara Municipal de Juiz de Fora e grande fazendeiro pecuarista Oscar Vidal Barbosa Lage, e pelo jornalista Albino Esteves.

PÁGINA 18 primeira página do jornal Diário da Tarde que, era vendido na porta das fábricas.

PÁGINA 19 terceira página do periódico “Parahybuna” de 1889.

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Revista “Imigrantes, 150 anos – Juiz de Fora” publicada em 2000, comemorativa dos 150 anos da criação do município. Foi voltada para o grande público e teve grande repercussão. A omissão dos escravos e seus descendentes na narrativa oficial da criação da cidade é sintomática.



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Jornal sem data com a seguinte transcrição (onde está grifado): “Não vamos falar na Manchester Mineira” como Juiz de Fora é conhecida por seu grande parque industrial. Nem vamos discorrer sobre a “Atenas Mineira”, como a chamou “Artur Azevedo”, por ser uma das cidades de maior índice cultural em nosso País. Pretendemos mostrar aqui algo do lado turístico da “Cidade Imperial” de Minas [...]”. Depois de fazerem uma série de passeios pela cidade, os jornalistas contam que vão até a as “proximidades da Cidade Universitária, [onde] existem três bairros modestos (Martelos, Itatiaia e São Pedro) que chamam a atenção do visitante por um fato interessante: as crianças que brincam nas ruas são quase todas louras e de olhos azuis. São descendentes de imigrantes alemães. Os poucos pretinhos que ali vimos pareciam deslocados num ‘país estrangeiro’”.

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PÁGINA 29 página 7 do exemplar 10 / 1981 do “Unibairros – o jornal dos bairros de J.F.”

PÁGINAS 30 E 31 páginas 209, 250, e 330 do Album do Município de Juiz de Fora”.



As imagens utilizadas foram retiradas dos seguintes blogs: Maria do Resguardo: <http://www.mariadoresguardo.com.br/> Memórias da Imprensa: < https://memoriasdaimprensajf.wordpress.com/> Maurício Resgatando o Passado: < http://mauricioresgatandoopassado.blogspot.com/> com exceção das imagens do “Código de Posturas” e da Revista “Juiz de Fora – 150 anos imigrantes”, que são de acervo pessoal.



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