Ordenamento do Território II
14.05.2012
Parque do Tinto e Torto Plano de Gestão para a Conservação da Natureza
Alice Norinho | Marta Marinho | Marta Seabra | Paula Saavedra
ÍNDICE Nota de Apresentação 1 Resumo 2 Introdução 3 Metodologia 4 PARTE I - Análise 5 Caracterização Geral
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Caracterização Biológica
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PARTE II - Avaliação e Objectivos
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Missão Análise SWOT (avaliação) Objectivos Gerais
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PARTE III - Plano de Gestão
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Organização Objectivo Geral I Objectivo Geral II Objectivo Geral III Objectivo Geral IV
14 15 17 19 22
Calendarização 24 Objectivo I Objectivo II Objectivo III Objectivo IV Objectivo IV
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Carta Final 31 Bibliografia 32 ANEXOS Alice Norinho | Marta Marinho | Marta Seabra | Paula Saavedra
Nota de Apresentação Actualmente deparamo-nos com uma intensa regressão e degradação dos espaços naturais, resultado da crescente pressão exercida pela actividade humana. De forma a contrariar essa mesma tendência propomos um Plano de Gestão para o Parque do Tinto e Torto (PTT), que integra territórios detentores de valores patrimoniais naturais e culturais relevantes. Desta forma é pretendida a criação de um espaço onde, apesar de se privilegiar a conservação da natureza, seja permitida ainda a construção de espaços destinados a salvaguardar e valorizar expressões da paisagem, atingindo desta forma um desenvolvimento sustentável, por estabelecerem uma relação equilibrada e harmoniosa entre as necessidades sociais, as actividades económicas e o ambiente. Permite assim, o presente plano de gestão, identificar as medidas de actuação conjunta, a implementar pela administraçao central e local, pelos residentes, pelos agentes económicos e culturais e outros, que não apenas preservem os recursos, mas os potenciem e valorizem economicamente, sem os destruir. Este Plano de Gestão é assim o resultado de um trabalho que envolve várias entidades, nomeadamente técnicos do ICNB, as Autarquias, os Agentes económicos organizados, e todos os que vivem ou possuem interesse neste território. Desta forma, o presente plano apresenta uma proposta, elaborada entre todos os participantes, que orienta a actuação deste conjunto de agentes nos próximos anos, enquadrado num objectivo comum – a preservação, promoção e valorização do património natural e cultural do PTT.
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Resumo Para a concretização dos objectivos gerais definidos, a elaboração do Plano de Gestão é imprescindível. Para que a sua execução seja viável deste a fase inicial, o presente plano foi elaborado com base em estudos e informações gerais existentes até à data sobre o território. Desta forma, resultou a definição da missão e de quatro objectivos estratégicos, os quais foram operacionalizados em 48 acções a desenvolver ao longo dos 60 anos de vigência do Plano de Gestão do PTT.
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Introdução O Plano de Gestão do PTT consiste num documento operacional de gestão do território composto por uma primeira parte descritiva, onde se enunciam, de forma sucinta e com base na informação existente, as principais características do território. Numa segunda parte, tem-se por base as conclusões retiradas pelo grupo de trabalho, tendo em atenção as várias entidades com influência na gestão deste território. Estas reuniões seguiram uma metodologia específica e resultaram na definição da missão do plano e de quatro objectivos gerais operacionalizados em 48 acções a realizar ao longo dos 60 anos de vigência. Os resultados são apresentados em forma de quadros e cronogramas, onde se encontram definidos os prazos e a identificação das entidades a envolver na execução.
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Metodologia Uma vez aprovado, e antes de ser implementado, o plano irá ser revisto em conjunto com as
Caracterização do Local Avaliação do Local
diferentes entidades (ver anexo I). O plano terá uma duração de 60 anos, durante os quais deverão ser realizadas reuniões anuais com todos os intervenientes para discutir os resultados e as acções do ano seguinte, assim
Definição da Missão
como para resolver conflitos ou quaisquer outros problemas que tenham surgido. Será ainda produzido um relatório onde constam as acções realizadas e não realizadas, de acordo
Definição de Objectivos para o Plano de Gestão
com o que estava previsto no Plano de Gestão. No final do período de permanência do Plano de Gestão pretende-se que seja realizada uma
Definição de Estratégias para o Plano de Gestão
auditoria e iniciado o processo de revisão do presente plano, tendo em conta a alteração na extensão e distribuição dos habitats prioritários, as tendências populacionais das espécies-
Calendarização
chave, o trabalho de conservação atingido e os resultados versus objectivos propostos. 4
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PARTE I - Análise Caracterização Geral Localização: A área de intervenção situa-se na Área Metropolitana do Porto, ao longo das bacias do rio Tinto e do rio Torto, e distribui-se essencialmente por quatro concelhos: Gondomar, Valongo, Porto e Maia (ver anexo II). Área total: 941 hectares Descrição da área: A área de Intervenção do plano de gestão encerra no seu interior grandes unidades paisagísticas que lhe conferem características peculiares, são elas a unidade agrícola, a unidade urbana e a unidade florestal, no entanto é a unidade agrícola que se encontra mais presente. Surge assim a oportunidade da criação de um parque ribeirinho que resulta da articulação dessas mesmas parcelas agrícolas ‘sobrantes’, possibilitando assim alguma coesão do tecido urbano (ver anexo III). Instrumentos de gestão territorial: Os instrumentos de gestão territorial com vigência ou em fase de elaboração, na área de intervenção do Plano de Gestão do Parque do Tinto Torto, são os seguintes:
1. Plano Director Municipal de Gondomar
2. Plano Director Municipal do Porto
3. Plano Director Municipal de Valongo
4. Plano Director Municipal da Maia Regime de propriedade: A maioria dos terrenos integrados na área de intervenção do Plano de Gestão são privados. Existem, no entanto, terrenos de carácter público, nomeadamente o Parque Oriental, que assume uma grande área dentro do PTT.
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PARTE I Caracterização Geral Clima: A localização geográfia e a Orografia traduzem-se num território com um clima tipicamente mediterrânico. No Inverno as temperaturas variam entre os 5 °C e os 14 °C raramente descendo abaixo dos 0 °C. Nesta estação, o tempo tende a ser instável com ocorrência de chuva e vento forte apesar de longos períodos com Sol e tempo seco serem também comuns. No Verão, as temperaturas variam entre os 14 °C e os 27 °C podendo chegar aos 40 °C durante os fins de Julho e início de Agosto, sendo esta temperatura mais frequente aquando de uma onda de calor, comum em Portugal. O tempo seco e soalheiro pode ser interrompido por dias nebulosos ou de chuva. A baixa amplitude térmica deve-se à proximidade do oceano e presença da corrente quente do Golfo. Geologia e morfologia: A área de intervenção insere-se na Zona Norte Portuguesa e é composta por 3 tipos de solos, geologicamente classificados por Granitos, Xistos e Calcários. No entanto, é o grupo dos solos xistosos que apresentam uma maior área de ocupação no PTT. Hidrologia e Hidrografia: A área de intervenção deste plano é atravessada pelo rio Torto e pelo rio Tinto, assim como por alguns dos seus afluentes. Insere-se assim ao longo das bacias hidrográficas do rio Tinto e do rio Torto, tendo maior expessão na bacia deste último. Solos: A maioria dos solos do PTT são essencialmente antrossolos, caracterizados pela evidente acção antrópica, determinante nas suas características, através da mobilizaçao profunda com desagregação da rocha e mistura de camadas, por vezes com movimentação de terras. São, de um modo geral, adequados para a agricultura de produção.
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PARTE I Caracterização Geral Uso do solo: A área de intervenção do Plano de Gestão corresponde a um território essencialmente de ocupação agrícola, no entanto bastante marcado pela ocupação urbana. A acção humana é bastante evidente o que, de certa forma, determina a presença ou a ausência de importantes comunidades de espécies vegetais e animais em cada parcela do território. Demografia e Paisagem: A população residente encontra-se bastante dispersa pelas áreas envolventes à área de intervenção do presente Plano. A paisagem caracteriza-se pela existência de aglomerados urbanos dispersos por todo o território. Valores patrimoniais: Dentro da área de intervenção existem cerca de 14 Quintas e Parques (ver anexo IV), maioritariamente de carácter privado. É ainda de referir a presença de alguns moinhos, apesar de ainda não classificados com valor patrimonial, mas que fazem parte do património vernacular deste território.
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PARTE I Caracterização Biológica Fauna, Flora e Habitats Naturais Apesar do elevado carácter humanizado do local, podemos encontrar vários exemplares de Fauna, nomeadamente aves, mamíferos, répteis, anfíbios, entre outros. Alguns mais vulgares dispersos pelo território e outros mais peculiares localizados no área respeitante ao Parque Oriental (ver anexo V). Com base na informação consultada verificou-se uma série de espécies vegetativas de relevo e com interesse de conservação nomeadamente os Choupos (Populus sp.), os Sobreiros (Quercus suber), os Salgueiros (Salix atrocinerea), os Tojos (Ulex sp.), as silvas (Rubus sp.) e ainda pontualmente os Medronheiros (Arbutus unedo) e os Azevinhos (Ilex aquifolium). A zona agrícola é composta essencialmente por árvores frutícolas, hortícolas e vinha (ver anexo VI) e a zona florestal é muito marcada pela presença de Eucaliptos (Eucaliptus globulus), Tojos, Giestas (Cytisus sp.) e as Acácias (Acacia sp.), as quais são factores de preocupação do ponto do vista ecológico. Importa ainda destacar a vegetação associada aos cursos de água e zonas húmidas, a qual é essencialmente composta por Amieiros (Alnus glutinosa), Salgueiros-negros (Salix atrocinerea) e Choupos (Populus sp.).
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PARTE II - Avaliação e Objectivos Missão Assegurar a valorização, conservação e promoção da BIODIVERSIDADE, da paisagem, dos produtos e do território do parque do Tinto e do Torto, compatibilizando a preservação dos recursos com as actividades humanas na perspectiva do desenvolvimento sustentável.
ÁREAS VERDES
VALORIZAÇÃO CONSERVAÇÃO PROMOÇÃO
FAUNA E FLORA
NICHOS ECOLÓGICOS ÁGUA E GALERIAS RIPÍCOLAS
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PARTE II Análise SWOT (avaliação) O território do PTT foi alvo de um diagnóstico estratégico através de uma análise SWOT realizada no processo de construção do Plano de Gestão e que consistiu numa avaliação multidisciplinar dos valores da área através da identificação dos pontos fortes (S), dos pontos fracos (W) (relacionados com a análise interna da área de intervenção e da entidade que a gere), das oportunidades (O) e das ameaças (T) (relacionados com a visão do exterior, os factores externos que podem interferir na gestão).
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PARTE II Análise SWOT S (forças)
W (fraquezas)
• Rio Tinto, Rio Torto e Rio Douro (navegável)
• Degradação do património
• Galerias ripícolas existentes
• Reduzida biodiversidade
• Paúl do Rio Torto
• Urbanização excessiva
• Agricultura extensiva
• Abandono agrícola
• Zonas Florestais
• Fragmentação do território
• Património Arquitetónico
• Território desordenado
• Proximidade à Cidade Invicta (Porto)
• Canalização dos rios
• Amplitude visual
• Difícil circulação pedonal e automóvel
• Clima (proporciona atividades exteriores)
• Logradouros impermeáveis
• Transportes públicos (metro)
• Desertificação (erosão do solo)
• Estacionamento exterior de acesso livre (metro,
• Extinção de espécies de água doce
escolas, Lipor)
• Desinteresse, falta de informação e sensibilidade para a questão ambiental • Falta de fiscalização
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PARTE II Análise SWOT O (oportunidades)
T (ameaças)
• Rio Tinto, Rio Torto e Rio Douro
• Alterações climáticas
• Procura de hortas urbanas
• Propriedade pública/privada
• Produtos silvestres
• Envelhecimento da população
• Produção (Apicultura, produtos hortícolas)
• Mau funcionamento das ETAR’s
• Promoção da biodiversidade
• Espécies infestantes
• Património cultural
• Poluição dos Rios
• Criação de incentivos ao investimento em estratégias
• Ninguém ou demasiadas pessoas poderão aparecer
ambientais sustentáveis
para uma caminhada pelo Parque (criar várias opções)
• Requalificação de áreas urbanas degradadas
• Especulação imobiliária
• Certificação dos produtos feitos no Parque
• Falta de estrutura financeira
• Turismo de Natureza/Cinegético/ Cultural/
• Falta de cobertura institucional
Ornitológico/ Fotográfico/Gastronómico
• Burocratização
• Mais visitantes implica impulso da economia local • Consolidação do território
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PARTE II Objectivos Gerais Tendo em conta a análise SWOT, foram estabelecidos objectivos gerais para o Plano de Gestão do PTT:
I II III IV
Promover a Conservação da fauna e flora existente e proporcionar novos habitats para nidificação de novas espécies e manutenção das existentes Apoiar a atividade socioeconómica (agricultura sustentável) e promover
Estratégias Territoriais
espaços de recreio para a população Promover o financiamento através de um modelo de gestão , que inclui as infraestruturas locais Promover a circulação, comunicação e sensibilização da comunidade
Estratégias de Suporte
local e das entidades locais e externas
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PARTE III - Plano de Gestão Organização PLANO DE GESTÃO
Objectivos Gerais
Estratégias Territoriais
Estratégias de Suporte
• Nichos Ecológicos
• Financiamento
• Água e Galerias Ripícolas
• Comunicação e Sensibilização
• Habitat Agrícola
• Circulação
• Conetividade Ecológica
• Manutenção
Calendarização
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PARTE III Objectivos Gerais OBJECTIVO GERAL I
‘Promover a Conservação da fauna e flora existente e proporcionar novos habitats para nidificação de novas espécies e manutenção das existentes’ O objectivo Geral I tem como principal preocupação a necessidade de preservar os recursos naturais presentes neste território. Com o resultado da análise verificou-se que a gestão florestal e a gestão de caudais e da qualidade da água são as principais dinâmicas do território sobre as quais se deve exercer a gestão para assegurar a conservação de espécies e habitats. Pudemos assim analisar que, da deficiente gestão das zonas florestais resultou uma florestação do território essencialmente com espécies não autóctones, como é o caso do eucalipto bastante presente neste território, assim como a falta de manutenção que lhes está associada. Sem dúvida que este é um dos aspectos a ter em atenção na gestão deste território, com o objectivo de promover aspectos positivos para a conservação de habitats, aumentando assim a sanidade deste território e reduzindo o elevado risco de incêndios. Por sua vez, a necessidade de conservar os valores naturais inerentes aos Rios Tinto e Torto que, devido à elevada poluição que lhes está associada, necessitam de acções que minimizem o impacto destes elementos poluidores para a conservação da natureza. Desta forma é estipulada uma primeira estratégia que passa pela delineação de Nichos Ecológicos (ver anexo VII) que visem, através de diferentes acções, conservar e promover a fauna – Avifauna, Herpetofauna e Alice Norinho | Marta Marinho | Marta Seabra | Paula Saavedra
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PARTE III Objectivos Gerais Apicultura, entre outros – assim como conservar e promover a flora de forma a proporcionar novos habitats para a vida selvagem (ver anexo VIII e IX). Pretende-se preservar a mata e elementos arbóreos, assim como a sua limpeza e manutenção das florestas, ainda como identificar e erradicar as espécies infestantes. Em contrapartida, pretende-se promover as espécies autóctones. Propomos ainda a manutenção dos povoamentos de eucaliptos, promovendo assim o habitat de avifauna e a produção de mel de eucalipto. Numa prespectiva futura, pretendemos a promoção de novos Nichos Ecológicos, nomeadamente um Parque Florestal e um “Wetland Center” para a promoção e conservação da avifauna, assim como para limpeza do elemento água. Uma segunda Estratégia surge para a Água e Galerias ripícolas, através de acções que promovam a despoluição das linhas de água, a preservação das galerias ripícolas assim como a recuperaçao das que se encontram em estado degradado, a limpeza e estabilização das margens ribeirinhas, a introdução de espécies fitorremediadoras e implementação de SUDS (Sistemas Urbanas de Drenagem Sustentável), no caudal do rio, que não só promovem a despoluiçao dos rios como ainda promovem a biodiversidade, e também em algumas escolas próximas ao PTT (ver anexo X). A terceira Estratégia foca a conectividade biológica e passa pela criação de um “Wildlife Corridor” (ver anexo XI), isto é, um ‘Continuum naturale’ para a Avifauna e Fauna no Geral, através da implementação de Alamedas,
Green roofs, Green Wall’s, Pocket Gardens e novos parques/jardins. A esta estratégia está aliada a reconstituição das galerias ripícolas da estratégia anterior.
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PARTE III Objectivos Gerais OBJECTIVO GERAL II
‘Apoiar a atividade socioeconómica (agricultura sustentável) e promover espaços de recreio para a população’ O PTT insere-se num território bastante urbanizado, marcado pela elevada desorganização e elevada densidade populacional, o que por si só determina a necessidade de zonas verdes de recreio e de lazer. No entanto, apesar da elevada área urbanizável, podemos encontrar neste território uma paisagem essencialmente agrícola que será alvo de uma gestão que visa a salvaguarda dos seus valores naturais. Uma vez que nos encontramos num território maioritariamente de carácter privado, torna-se necessário sensibilizar os proprietários para a necessidade de preservar este território, persuadindo para a realização de actividade económicas que assegurem, simultaneamente, o rendimento económico e a criação de condições para a existência de habitats com interesse para a conservação. A primeira estratégia prende-se, tal como no objectivo anterior, com a delimitação de nichos ecológicos existentes. No entanto, para concretizar este objectivo em concreto, a acção que responde a esta estratégia tem por base a conservação e promoção de parques existentes que permitam ser usados essencialmente para recreio activo e lazer. A conectividade biológica é outra das estratégias estipuladas para atingir este objectivo, e que tem por base a criação de Pocket Gardens e novos jardins que para além de criarem uma ligação entre as diferentes áreas Alice Norinho | Marta Marinho | Marta Seabra | Paula Saavedra
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PARTE III Objectivos Gerais do PTT, criam novas áreas verdes, essencialmente em zonas de descontinuidade ou zonas urbanas densas, promovendo assim novos espaços de recreio e lazer. Através da implementação de um percurso pedonal assim como a implementação de uma ciclovia promovem esta mesma ligação estre os espaços mas tambem zonas de recreio e lazer. (ver anexo XII) Uma terceira estratégia relacionada com a água e as galerias ripíolas e que tem por acção a criação de um parque tipo “London Wetland Center” promove assim uma diferente tipologia de zona de estadia e recreio, onde o elemento água se encontra bastante presente, assim como a elevada presença de espécies de avifauna. Pretendese ainda recuperar moinhos e outras construções de interesse, como por exemplo pontes. Uma última estratégia está intimamente ligada aos habitats agrícolas, cujas acções visem a promoção da Fauna e Flora, a requalificação das zonas agrícolas degradadas, a conservação do solo agrícola, a promoção de práticas agrícolas extensivas e novas tipologias de cultivo (agricultura sustentável), promovendo desta forma novos habitats e, por fim, a identificação de quintas agrícolas que possam servir de suporte para a prática da apicultura, para a plantação de aromáticas e para a permacultura, que servirão de fonte de rendimento através da venda dos seus produtos, nomeadamente o mel, com postos de venda nestas mesmas quintas, não esquecendo que todos estes sistemas contribuem para a promoção e conservação da biodiversidade. (ver anexo XIII e XIV)
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PARTE III Objectivos Gerais OBJECTIVO GERAL III
‘Promover o financiamento através de um modelo de gestão , que inclui as infraestruturas locais‘ Tendo em conta os escassos recursos financeiros, é necessária a criação de uma estratégia que garanta fundos financeiros assim como meios de manutenção para o parque, para que este plano possa ser viável. Este objectivo conta com duas estratégias, a estratégia para o financiamento e a estratégia para a manutenção, apoiadas por diferentes acções. Desta forma, pretende-se trabalhar sobretudo na formulação de parcerias, na pesquisa de financiamentos alternativos e na articulação dos vários programas e instrumentos financeiros nacionais e comunitários vocacionados para a conservação dos recursos naturais e dinâmica dos espaços rurais como elemento estruturante. Uma primeira acção passa pela criação de um grupo de trabalho responsável pela procura, financiamento e elaboração do projecto, que tem como funções a publicação e divulgação do próprio plano, a identificação de vária entidades a envolver, a formação de grupos sectoriais e a realização de reuniões de trabalho períodicas. Tem ainda como função estudar e implementar formas de financiamento alternativas. A criação de uma sede no Museu da Imprensa, para manter um centro de apoio e educação ambiental, visitas, divulgação, monotorização e financiamento é outra das acções a implementar. Desta forma, através de um espaço físico já existente, não só se torna económicamente mais viável assim como mais simples quer a gestão quer a manutenção do espaço. Propoem-se ainda a implementação de um espaço loja para a venda de diversos Alice Norinho | Marta Marinho | Marta Seabra | Paula Saavedra
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PARTE III Objectivos Gerais produtos. Criamos um núcleo com um papel importante no desenvolvimento do potencial turistico e económico deste território. Pretende-se ainda a criação de parcerias financeiras com estruturas existentes, nomeadamente quintas existentes tais como a Lipor, a Quinta das Freiras, etc, para a produção e venda de plantas aromáticas, produtos hortícolas, mel, etc, tal como espitulado no objectivo anterior, mas nesta vertente com o intuito de garantir fundos económicos para ajudar na gestão do parque. Os produtos para venda terão que ser certificados de forma a terem maior valor económico. A criação de parcerias e protocolos para a partilha de meios, conhecimentos e apoio técnico assim como patrocínios e mecenatos de empresas, organismos oficiais e particulares, são duas das acções que visam garantir a melhor a gestão do parque, assim como pomover a divulgação do parque, através de meios publicitários. Outra das acções passa pela criação de um grupo de trabalho que tem como função, através de parcerias locais, nomeadamente escolas, câmaras municipais e juntas de freguesia, promover fundos de financiamento através de workshops, colóquios, conferências, seminários, etc. A candidatura a programas de funcionamento nacionais, comunitários e internacionais é outra das acções que visa o financiamento através de grandes organismos, nomeadamente LIFE + que, pela sua elevada preocupação com a conservação da natureza, podem garantir fundos para o PTT. Para garantir formas de financiamento é ainda proposta uma associação sem fins lucrativos. Para se ser sócio desta associação é necessário um pagamento anual de 5 euros (valor ajustável à data de início do plano de gestão). 20
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PARTE III Objectivos Gerais Esta associação será ainda apoiada por mecenas públicos e privados, assim como parcerias que poderão resultar em lucros pontuais para a mesma. Tendo como base uma segunda estratégia, a estratégia para a manutenção do parque, propomos diferentes acções. A primeira acção passa pela criação de um grupo de trabalho para gerir e articular as acções a desenvolver no local (monitorização) e uma segunda acção que admita funcionários para limpeza, organização e gestão do espaço que contribuam para a manutenção do mesmo. Pretendemos ainda a realização de acções de voluntariado que contribuam para a manutenção do parque assim como promover acções de formaçao esporádicas com e para a comunidades e agentes específicos. Os trilhos, um dos elos de ligação do parque, depois de implementados necessidam de, ao longo do tempo, acções que promovam a sua reabilitação e manutenção. O mesmo acontece com os percursos cicláveis.
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PARTE III Objectivos Gerais OBJECTIVO GERAL IV
‘Promover a circulação, comunicação e sensibilização da comunidade local e das entidades locais e externas‘ Para que o plano de gestão possa ser viável, nomeadamente no que diz respeito ao cumprimento da missão e dos outros objectivos, é necessário o envolvimento da população local nas questões de natureza ambiental, cultural e social, sensibilizando-as sobre o território em questão. Para concretizar este objectivo foram estabelecidas duas estratégias, nomeadamente a estratégia para comunicação e sensibilização e a estratégia para a circulação. Desta forma são propostas acções que visem a sensibilização a diferentes níveis, assim como a divulgação de informação, dirigidas a público em geral e a públicos específicos, nomeadamente poprietários e agricultores. As acções propostas têm por base a educação ambiental, como por exemplo através da comemoração de dias festivos ligados ao ambiente e à biodiversidade, como por exemplo o dia Mundial da Árvore – 20 Março, o dia Mundial do Ambiente – 5 de Junho e o dia Internacional da Biodiversidade – 22 de Maio. A primeira acção para a estratégia de Comunicação e Sensibilização, surge com a criação de um centro de sensibilização, instalado na sede do PTT, que visa realibilar e conservar a estrutura verde, através de diferentes actividades, nomeadamente exposições, workshops, colóquios, etc. Propomos ainda a existência de caravanas pedagógicas que percorrem o parque ao longo de diversos pontos estratégicos, nomeadamente escolas. 22
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PARTE III Objectivos Gerais Ao longo de um percurso de trilhos estabelecidos são propostos centros de observação assim como a instalação de placares e sinalética informativa, tanto sobre o trilho como sobre a fauna e a flora existentes que pode ser observada ao longo dos mesmos ou mesmo a partir dos centros de observação. Pretende-se ainda a realização de percursos acompanhados por um guia. São ainda propostas parcerias com escolas locais, assim como com outras entidades, públicas ou privadas, que promovam a divulgação do Parque, através de diferentes meios, nomedamente com guias, folhetos informativos e pedagógicos, divulgação em jornais, exposição interativa permanente, assim como através da internet, com a criação e manutenção de uma página de internet. Pretende-se ainda organizar intervenções artísticas, sob a temática da conservação da natureza, através de ‘Landart’ e ‘street art’, ao nível dos diferentes concelhos envolvidos. Sensibilizar ainda a população para a segurança no parque, através da colaboração de entidades envolvidas, nomeadamente Polícia de Segurança Público e Guarda Nacional Republicana. Para a estratégia para a Circulação, pretende-se a instalação de um percurso composto por vários trilhos, assim como a implementação de uma ciclovia, que garanta a ligação das diferentes áreas do PTT, assim como das diferentes áreas de serviços e património. Criação de diferentes acessos ao parque, marcados pela presença de zonas de parque de estacionamento já existentes (não dispendendo de recursos financeiros). (ver anexo XII)
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PARTE III Calendarização: Objectivo I
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PARTE III Objectivo I :Calendarização
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PARTE III Calendarização: Objectivo II
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PARTE III Objectivo III :Calendarização
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PARTE III Calendarização: Objectivo III
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PARTE III Objectivo IV :Calendarização
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PARTE III Calendarização: Objectivo IV
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CARTA FINAL
Legenda Circuito de Circulação Limite Bacias Tinto e Torto Linhas de água SUDS escolares SUDS Nichos Ecológicos Sede Centros de apicultura e aromáticas Parque do Tinto e do Torto Rio Douro
0
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375 750
1.500
2.250
°
Meters 3.000
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BIBLIOGRAFIA • Plano de Gestão do Vale do Guadiana • Plano de Gestão da Lagoa de Albufeira • Plano de Gestão da Lagoa de Bertiandos • Rede de Parques Metropolitanos na Grande Área Metropolitana do Porto. Relatório Final. Fevereiro de 2009 • Rede de Parques Metropolitanos na Grande Área Metropolitana do Porto. Relatório Final. Fevereiro de 2009 – Anexo A: Sistemas Estruturantes: Tinto e Torto • http://www.50espacos.campoaberto.org/ • http://www.futurosustentavel.org/ • http://portal.icnb.pt/ICNPortal/vPT2007/O+ICNB/Rede+Natura+2000+2010/Financiamento+da+RN2000/
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I - Entidades II - Carta de caracterização III - Carta de uso do solo do PTT IV - Carta de Parques e Quintas V - Comunidade biológica geral VI - Comunidade biológica agrícola VII - Carta de Nichos Ecológicos VIII - Comunidade biológica a preservar IX - Comunidade biológica a promover X - Carta de implementação de SUDS XI - Carta de Conectividade biológica XII - Carta de Circulação e estacionamento XIII - Carta de espacialização da estratégia agrícola XIV - Carta de expansão dos núcleos agrícolas
ANEXOS
I
Entidades AAG - Associação de Agricultores de Gondomar
DGVet - Direcção Geralde Veterinária
AFN - Autoridade florestal Nacional
EB1A - EB1 Alto do Soutelo
AJAP - Associação dos Jovens Agricultores de Portugal EB1SA - EB1 Santagãos ANPC - Autoridade Nacional Proteção Civil
EB1SE - EB1 Seixo
APA - Agência Portuguesa do Ambiente
EB1SEE - EB1 Santa Eulália
ARH - Autoridade de Rede Hidrografica
EB23 - EB23 Rio Tinto
BVG - Bombeiros Voluntários de Gondomar
EDP - Electricidade de Portugal, S.A.
CAP - Confederação de Agricultores de Portugal
EFN - Estação Florestal Nacional
CCDR-N - Comissão de Coordenação e
EP - Estradas de Portugal, S.A.
Desenvolvimento Regional do Norte
FCUP - Faculdade de Ciências da Universidade do
CEAI - Centro de Estudos da Avifauna Ibérica
Porto
CEMPA - Centro de Estrudos de Migração e Protecção GC - Governo Civil de Aves
GNR - Guarda Nacional Republicana
CMG - Câmara Municipal de Gondomar
ICBAS - Insituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar
CMM - Câmara Municipal da Maia
ICNB - Instituto de Conservação da Natureza e
CMP - Câmara Municipal do Porto
Biodiversidade
CMV - Câmara Municipal de Valongo
INAG - Instituto Nacional da Água
DGV - Direcção Geral de Viação
I
Entidades IPTM - Instituto Portuário e dos Transportes
Natureza
Marítimos
QREN - Quadro de Referência Estratégido Nacional
JFAS - Junta de Freguesia de Águas Santas
SEPNA - Serviço de Protecção da Natureza e do
JFBM - Junta de Freguesia de Baguim do Monte
Ambiente
JFC -Junta de Freguesia de Campanhã
SPEA - Sociedade Portuguesa de Estudos de Avifauna
JFE - Junta de Freguesia de Ermesinde
ZIF - Zona de Intervenção Florestal
JFF - Junta de Freguesia de Fânzeres JFG - Junta de Freguesia de Gondomar (S.Cosme) JFRT - Junta de Freguesia de Rio Tinto JFV - Junta de Freguesia de Valbom LPN - Liga para a Protecção da Natureza MAMAOT - Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Teritório MEC - Ministério da Educação e Ciência MEID - Ministério da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento PSP - Polícia de Segurança Pública Quercus - Associação Natural de Conservação da
II ERMESINDE AGUAS SANTAS
BAGUIM DO MONTE
RIO TINTO
Legenda Limite Bacias Tinto e Torto CAMPANHÃ
Rio Tinto
FANZERES
Rio Torto Limite das freguesias Parque do Tinto e do Torto Rio Douro
S. COSME
°
VALBOM
Carta de caracterização
0
375 750
1.500
2.250
Meters 3.000
III
Legenda Limite Bacias Tinto e Torto Parque do Tinto e do Torto Zona Agrícola Zona Florestal Rio Douro
° 0
Carta de Uso do Solo do PTT
375
750
1.500
2.250
Meters 3.000
IV Legenda Limite Bacias Tinto e Torto Linhas de água Palácio do Freixo Parque Aventura da Lipor Parque Oriental Quinta da Bonjóia Quinta da Campainha Quinta da Revolta Quinta das Areia Quinta de Montezelo Quinta de Vila Meã Quinta do Montinho do Seixo Quinta do Paço Quinta dos Capuchinhos Quinta dos Jorges de Santa Eulália Parque do Tinto e do Torto
°
Rio Douro
Carta de Parques e Quintas
0
375 750
1.500
2.250
Meters 3.000
V
Comunidade Biológica Geral existente FAUNA Aves
Alytes obstreticans (Sapo-parteito-comum)
Turdus merula (Merlo)
Discoglossus galganoi (Rã-de-focinho-pontiagudo)
Passer domesticus (Pardal-comum)
Répteis*
Columba livia domesta (Pombo-comum)
Anguis fragilis (Cobra de vidro)
Troglodytes troglodytes (Carriça) Garrulus glandarius (Gaio) Larus fuscus (Gaivota) Turca Streptopelia decaoto (Rola) Erithacus rubecula (Pisco-de-peito-ruivo) Sturnus vulgaris (Estorninho-malhado) Ardea cinerea (Garça-real) Bulbulcus ibis (Garça-boieira) Sylvia atricapilla (Toutinegra-de-barrete) Carduelis carduelis (Pintassilgo) Strix aluco (Coruja-do-mato) Anfíbios* Triturus marmoratus (Tritão marmorado) Salamandra salamandra (Salamandra) * presentes no Parque Oriental
Coluber hippocrepis (Cobra-de-ferradura) Podarcis Boacagei (Lagartixa-de-Bocage)
V
Comunidade Biológica Geral existente FLORA Árvores
Pterospartium tridentatum (Carqueja)
Alnus glutinosa (Amieiro)
Vitis vinifera (Videira)
Quercus robur (Carvalho-alvarinho)
Fetos
Quercus suber (Sobreiro)
Pteridium aquilium (Feiteira)
Ilex aquifolium (Azevinho)
Produtos hortícolas
Pinus pinaster (Pinheiro-bravo) Eucaliptus globulus (Eucalipto) Acacia sp. Ficus carica (Figueira) Castanea sativa (Castanheiro) Robinia pseudoacacia (Acácia-bastarda) Arbustos e Trepadeiras Arbutus unedo (Medronheiro) Salix atrocinerea (Salgueiro-negro) Ulex europaeus (Tojo-arnal) Ulex minor (Tojo-molar) Rubus sp. (Silva) Cytisus sp. (Giestas) Erica sp. (Urze)
VI
Comunidade Biológica Agrícola existente FAUNA e FLORA Aves
Aphis fabae (Piolho-negro-da-fava)
Passer domesticus (Pardal-comum)
Forficula auricularia (Bichas-cadelas)
Garrulus glandarius (Gaio)
Blanilus guttulatus (Milípodes)
Erithacus rubecula (Pisco-de-peito-ruivo)
Talpa europaea (Toupeiras)
Sturnus vulgaris (Estorninho-malhado)
Coccus hesperidium (Cochonilhas)
Sylvia atricapilla (Toutinegra-de-barrete)
Otiorhynchus sulcatus (Pedroto-da-vinha)
Carduelis carduelis (Pintassilgo)
Agriotes sp. (Alfinetes)
Outros animais
(Formigas)
Bemisia argentifolii(Mosca-branca)
Microfauna
Panonychus ulmi (Aranhiço-vermelho)
Bactérias simbióticas como Rhizobium sp.
Planococcus citri (Cochonilha-algodão)
Azotobacter sp.
Afídeos como Pemphigus bursarius (Piolho-das-raízes-
Bacillus sp.
da-alface), Eriosoma lanigerum (pulgão-lanígero) e
(Micorrizas)
Myzus cerasi (piolho-negro-da-cerejeira)
Árvores frutícolas
Pedroto-da-vinha Deroceras reticulatum, Arion sp., Milax sp. (Lesmas) Helix apsera (Caracóis) Tiplua sp. (Típulas) Delia radicum (Mosca-da-couve)
Produtos hortícolas Vinha Cereais
VII
Legenda Linhas de água Limite Bacias Tinto e Torto Parque do Tinto e do Torto Rio Douro Parque Oriental Zona Florestal e Paúl Zona Húmida
°
Zona Florestal
Carta de Nichos Ecológicos
0
375 750
1.500
2.250
Meters 3.000
VIII
Comunidade Biológica Geral a Preservar FAUNA Aves:
Ilex aquifolium (Azevinho)
Sylvia atricapilla (Toutinegra-de-barrete)
Pinus pinaster (Pinheiro-bravo)
Sturnus vulgaris (Estorninho-malhado)
Eucaliptus globulus (Eucalipto)
Carduelis carduelis (Pintassilgo)
Ficus carica (Figueira)
Carduelis cannabina (Pintarroxo)
Castanea sativa (Castanheiro)
Garrulus glandarius (Gaio)
Arbustos e Trepadeiras:
Passer domesticus (Pardal-comum)
Arbutus unedo (Medronheiro)
Erithacus rubecula (Pisco-de-peito-ruivo)
Salix atrocinerea (Salgueiro-negro)
Anfíbios:
Ulex europaeus (Tojo-arnal)
Triturus marmoratus (Tritão-marmorado)
Ulex minor (Tojo-molar)
Salamandra salamandra (Salamandra)
Rubus sp. (Silva)
Alytes obstreticans (Sapo-parteito-comum)
Cytisus sp. (Giestas)
Discoglossus galganoi (Rã-de-focinho-pontiagudo)
Erica sp. (Urze)
FLORA
Pterospartium tridentatum (Carqueja)
Árvores:
Vitis vinifera (Videira)
Alnus glutinosa (Amieiro)
Fetos
Quercus robur (Carvalho-alvarinho)
Pteridium aquilium (Feiteira)
Quercus suber (Sobreiro)
Produtos Hortícolas
IX
Comunidade Biológica Geral a Promover FAUNA Aves:
Saxicola torquatus - Cartaxo-comum
Parus cristatus - Chapim-de-poupa
Insectos polonizadores:
Parus major - Chapim-real
Apis mellifera (Abelha)
Parus caeruleus - Chapim-azul
(Borboletas)
Parus ater - Chapim-carvoeiro
Peixes:
Aegithalos caudatus - Chapim-rabilongo
Salmo trutta (Truta-marisca)
Sitta europaea - Trepadeira-azul
Anguilla anguilla (Enguia)
Certhia brachydactyla - Trepadeira-comum
Squalius alburnoides (Bordalo)
Tichodroma muraria - Trepadeira-dos-muros Fringilla montifringilla - Tentilhão-montês Fringilla coelebs - Tentilhão-comum Sylvia melanocephala – Toutinegra-dos-Valados Sturnus unicolor - Estorninho-preto Carduelis chloris – Verdilhão Pica pica - Pega-rabuda Serinus serinus – Chamariz
IX
Comunidade Biológica Geral a Promover FLORA Árvores:
Pistacia lentiscus (Aroeira)
Betula celtiberica (Vidoeiro)
Viburnum tinus (Folhado)
Fraxinus angustifolia (Freixo-comum
Aloe arborescens
Olea europaea (Oliveira)
Cynara cardunculus (Cardo)
Malus domestica (Macieira)
Fatsia japonica
Prunus domestica (Ameixieira)
Hedera helix (Hera)
Prunus persica (Pessegueiro) Prunus spinosa
Herbáceas:
(Abrunheiro-bravo)
Juncus effusus (Junco)
Celtis australis (Lodão-bastardo)
Typha latifolia (Tábua-larga)
Platanus xhispanica (Plátano)
Plantas Aromáticas
Populus nigra (Choupo-negro) Prunus avium (Cerejeira-brava) Pyrus communis (Pereira) Ulmus minor (Ulmeiro) Arbustos e Trepadeiras: Crataegus monogyna (Pilriteiro) Cistus ladanifer (Esteva)
X
5
Legenda
c 4
Limite Bacias Tinto e Torto
3
2
Linhas de água
b
1
1
Escola EB1 Alto do Soutelo
2
Escola EB1 Santa Eulália
3
Escola EB1 Seixo
4
Escola EB2 e 3 Rio Tinto
5
Escola EB1 Santagãos a ETAP b Faixa drenante c Bacia de retenção
a
Parque do Tinto e do Torto
°
Rio Douro
Carta de Implementação de SUDS
0
375 750
1.500
2.250
Meters 3.000
XI
Legenda Limite Bacias Tinto e Torto Linhas de água Ligações para 'Wildlife corridor' Parque do Tinto e do Torto
°
Rio Douro
0
Carta de Conectividade Biológica
375 750
1.500
2.250
Meters 3.000
XII
Legenda Estacionamento Trilhos pedonais Ciclovia Limite Bacias Tinto e Torto Linhas de água Parque do Tinto e do Torto Rio Douro
0
Carta de Circulação e Estacionamento
375 750
1.500
2.250
° Meters 3.000
XIII
Legenda Limite Bacias Tinto e Torto Linhas de água Parque do Tinto e do Torto Parques e Quintas agrícolas
°
Zona Agrícola Rio Douro
0
375 750
Carta de espacialização da estratégia agrícola (práticas sustentáveis e núcleos agrícolas)
1.500
2.250
Meters 3.000
XIV
Legenda Limite Bacias Tinto e Torto Linhas de água Novos núcleos Parques e Quintas Parque do Tinto e do Torto Rio Douro
° 0
Carta de Expanção dos núcleos agrícolas
375 750
1.500
2.250
Meters 3.000