ESPÉCIES AUTÓCTONES
COM POTENCIAL ORNAMENTAL
Edição Gráfica
Freitas, S., Barbosa, R. Edição
Porto, Dezembro de 2011
DOCENTES Paulo Farinha Marques Cláudia Fernandes MESTRADO EM ARQUITETURA PAISAGISTA Faculdade de Ciências da Universidade do Porto Ano Letivo 2011/2012
GUIA PARA PROJETAR COM AUTÓCTONES
Nota Explicativa
Na Arquitectura Paisagista, vários são os factores a ter em conta na realização de um projecto de um espaço exterior. Vegetação, elementos de água, estruturas construídas, redes de caminhos, equipamentos, entre outros, devem, de alguma forma, estar relacionados entre si, para que se obtenha a harmonia e a beleza do espaço, importantes para o cumprimento de todas as suas funcionalidades. A vegetação escolhida é um dos factores que melhor garante a eficácia de um jardim e uma maior relação utilizador/espaço. Assim, é importante que a sua escolha e posterior instalação sejam feitas com base num desenho, articulado com o projecto realizado, para que se obtenham composições de cores e texturas interessantes e harmoniosas. É também muito importante que esta escolha seja adequada ao tipo de embelezamento pretendido e que tenha em consideração as condições climáticas existentes e as necessidades das plantas. Para além disso, a composição com a vegetação pode ter como objectivos a atracão da biodiversidade faunística, contributos na poupança dos recursos hídricos, através do uso de espécies xerofíticas, e até mesmo a criação de realidades completamente distintas (jardins temáticos), construindo jardins sensoriais, produtores, terapêuticos, remediadores, entre outros, mediante uma escolha criteriosa da vegetação. Contudo, é importante não esquecer que as espécies vegetais são elementos vivos e, tal como todos os seres, vivem adaptadas a ambientes próprios, estabelecendo relações bióticas intraespecíficas mas sobretudo interespecíficas ou heterotípicas, podendo estas ser de mutualismo, ou até mesmo de simbiose. Assim sendo, em Portugal Continental, podem encontrar-se diferentes associações de plantas, distribuídas por todo o território, consoante factores biofísicos favoráveis à sua sobrevivência, associações estas que podem e devem ser “reconstruídas” em qualquer projecto de Arquitectura Paisagista.
Estrutura dE Cada sEparador: Distribuição Geográfica Fonte Bibliográfica: “Flora Digital de Portugal”
Distribuição Geográfica
As comunidades florestais de Quercus suber L., designadas como bosques de sobreiro, têm um carácter biogeográfico de cariz mediterrânico e apresentam-se como predominantemente perenifólias assentes em todos os tipos de substrato à excepção dos predominantemente básicos. Ocorrem praticamente em todo o território nacional continental, associados a diferentes estratos de vegetação onde se destacam os arbustos latifoliados de folhas cerosas e coriáceas pertencentes a géneros como Viburnum, Arbutus, Myrtus, Phillyrea, Ruscus, etc., e em que o estrato herbáceo é dominado por geófitos e hemicriptófitos herbáceos pertencentes a géneros como Asplenium, Geum, Carex, Galium, Hyacintoides, Paeonia, etc. Ameaçados por um conjunto de factores que vão desde à alteração do uso do solo à expansão urbana, passando pelo planeamento florestal desajustado e pelos incêndios florestais, este tipo de formações presta um valioso conjunto de serviços no sequestro de CO2 e na regulação dos ciclos da água e do solo, urgindo definir orientações de gestão que promovam a conservação da espécie e a inclusão deste habitat em redes controladoras permitindo a sua gestão à escala da comunidade, da paisagem e do território.
ASSOCIAÇÃO
Texto Introdutório
Nome da Associação Simbologia Associada
SIMBOLOGIA ASSOCIADA
35º 35º 10º 10º
AUTORES Alexandre Parente Jóni Monteiro Pedro Duarte Malho Sílvia Freitas
Autores
Para facilitar esta leitura, este guia é composto por sete separadores, sendo que cada um deles diz respeito a uma das associações, designada pelo nome de uma das espécies clímax de Portugal presente na mesma (Associações Quercus suber, Quercus robur, Quercus pyrenaica, Quercus faginea e Quercus rotundifolia), ou através do nome da zona em que as espécies constituintes ocorrem naturalmente (associação da Vegetação Ripícola e associação da Vegetação Dunar).
Outro factor de grande contraste na composição com a vegetação está relacionado com os diferentes portes que diferentes espécies podem atingir. Assim sendo, e por questões operacionais, estes estratos foram definidos segundo critérios botânicos, tais como o crescimento monopodial ou simpodial, o porte e/ou o grau de lenhificação. Deste modo, cada associação é apresentada sobre um conjunto de Fichas de Vegetação, organizadas por estratos, através de uma separação por vinhetas, orientados verticalmente segundo uma ordem decrescente de tamanhos. À excepção dos estratos definidos para a Associação da Vegetação Ripícola, cuja divisão é estritamente definida segunda o porte atingido pelas espécies, e na qual se consideram 3 categorias, os estratos considerados são: Arbóreo – espécies lenhosas de fuste definido, com um eixo principal com clara dominância apical no qual são produzidos ramos de menores dimensões, e de altura superior a 3-4 metros; Arbustivo – espécies lenhosas sem clara dominância apical, com alturas compreendidas entre os 1,5 e os 3 metros; Sub-arbustivo – espécies lenhosas, sem clara dominância apical, com alturas inferiores a 1,5 metros; Herbáceo – espécies não lenhosas, com ou sem dominância apical.
organização das FiChas dEsCritivas dE vEgEtação: Pinus pinea
PINHEIRO-MANSO
Predominância: litoral do centro e sul do país 30m
Família: Pinaceae Tipo de Solo: solos arenosos, profundos e frescos Tipo Fisionómico: Megafanerófito de crescimento rápido Tipo Fisiológico: Perenifólia Folha: simples e acicular Fruto: pinha Interesse Ornamental: Apresenta copa globosa verde-escura Observações: Resiste à secura e aos ventos marítimos; oferece sombra abundante
Estrato Arbóreo
30m
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
OUTONO
Ago
Set
http://plantasyjardin.com/wp-content/uploads/2010/11/Pinuspinea-detalle-de-conos..jpg
Pistacia lentiscus
AROEIRA
Predominância: centro e sul do país Família: Anacardiaceae Tipo de Solo: solos calcários Tipo Fisionómico:Microfanerófito de crescimento lento Crescimento Fisiológico: Perenifólia Folha: alterna e paripinulada Fruto: drupa em cachos Interesse Ornamental: todas as partes da planta são aromáticas Observações: espécie heliófila e xerófila
Estrato Arbustivo
6m
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
OUTONO
Ago
Set
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b6/Pistacia_lentiscus_flower.jpg
Ulex eriocladus TOJO-DURÁZIO
Predominância: regiões do Alto e Baixo Alentejo 1m
Família: Leguminoseae Tipo de Solo: solos calcários Tipo Fisionómico: Microfanerófito de crescimento médio Crescimento Fisiológico: Perenifólia Folhas: reduzidas a filódios espinescentes Fruto: vagem Interesse Ornamental: tem ramificação aberta; floração amarelo vivo Observações: é espinhosa; utilizada pelas populações rurais para as camas de gado
Estrato Sub-arbustivo
1,5m
http://farm6.static.flickr.com/5166/5277739970_1ee92ee471.jpg
Geranium sanguineum GERÂNIO-SANGUÍNEO
Predominância: por todo o país Família: Geraniaceae Tipo de Solo: solos calcários Tipo Fisionómico: Hemicriptófito de crescimento médio Crescimento Fisiológico: Perenifólia Folha: palmatipartida Fruto: Cápsula Interesse Ornamental: apresenta floração violeta e folha bastante recortada Observações: surge em terrenos incultos; é cultivada como ornamental
Estrato Herbáceo
0,5m
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
Ago
OUTONO Set
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Geraniaceae_-_Geranium_sanguineum-2.JPG
Estrutura dE Cada FiCha dEsCritiva dE vEgEtação: Silhueta e Dimensões máximas
Nomes Científico e Vernáculo Predominância
Imagem da Espécie
Hyacinthoides hispanica JACINTO-DOS-CAMPOS
Predominância: carvalhais ou sobreirais, por quase todo o país 0,4m m
Texto Descritivo
Família: Hyacinthaceae Tipo de Solo: Ácidos a neutros Tipo Fisionómico: Geófito de crescimento lento Crescimento Fisiológico: Perenifólia Folha: Linear Interesse Ornamental: As suas flores têm uma cor azul-violáceo e dispõem-se em cachos
0,4m
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
INVERNO Jun
JanF Fev Jan ev
http://static.panoramio.com/photos/original/53612478.jpg
Simbologia específica
Fonte Bibliográfica da Imagem
simbologia assoCiada: Para uma mais rápida identificação de alguns dos parâmetros de maior relevância na escolha de vegetação para um projecto em Arquitectura Paisagista, cada ficha de vegetação é completada por um conjunto de símbolos de simples leitura e interpretação.
Necessidades Hídricas:
Necessidades de Luz: Sol/Luz
Outros Símbolos:
Baixa
Temperaturas Limitantes 35º 10º
Meia Sombra
Moderada
Sombra
Alta
Resistência ao Vento
NaCl
Resistência à Salinidade
Localização Geográfica:
(apenas presente nas associações Vegetação Ripícola e Vegetação Dunar)
TP N NA
C
Todo o País
CA
Norte
S
Norte Atlântico
Centro
SA
Sul Atlântico
Centro Atlântico
SM
Sul Mediterrânico
Sul
Época de Floração: PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃOO Jun
Jul
Ago
OOUTONOI Set
OI NVERNO
Out Nov Dez
JanFnFev
Índice
Associação Quercus suber
1
Associação Quercus robur
2
Associação Quercus pyrenaica
3
Associação Quercus fagginea
4
Associação Quercus rotundifolia
5
Associação Rípicola
6
Associação Dunar
7
Distribuição Geográfica Fonte Bibliográfica: “Flora Digital de Portugal”
ASSOCIAÇÃO Quercus Rotundifolia SIMBOLOGIA ASSOCIADA NaCl
35º
10º
35º 10º
AUTORES Alice Norinho Marta Seabra Marta Marinho Paula Saavedra
5. Q. rotundifolia
O Quercus rotundifolia, cujo nome de vernáculo é Azinheira, é uma árvore de grande porte de copa arredondada. Esta é também conhecida como “árvore de plena luz” devido à sua não tolerância ao ensombramento. O seu ritidoma é cinzento-escuro com fendas pouco profundas e frutifica a partir do 8-10 anos. Os frutos desta espécie, a bolota, são os mais doces. A Azinheira é espontânea na bacia do mediterrâneo. Em Portugal é espontânea ou cultivada desde Trás-Os-Montes até ao Algarve tendo maior importância na zona sul do Tejo. No alentejo interior aparece sob a forma de montados de azinho normalmente associada a outra cultura ou pastagem.
Quercus rotundifolia AZINHEIRA
Familia: Fagaceae Tipo de solo: Indiferente mas prefere solos neutros, com humidade média ou seca
20 m
Tipo fisionómico: Mesofanerófito de crescimento lento Crescimento fisiológico: Perenifólia Tipo de folha: Ablonga ou elíptica com margem inteira ou ligeira mente dentada Fruto: Bolota, de forma oblongo-cilíndrica e pontiaguda Interesse Ornamental: Folhagem verde-acinzentada brilhante, com página inferior glauca; Sombra agradável
15 m
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
OUTONO
Ago
Set
INVERNO
Out Nov Dez
Observações: Resistente à poluição urbana Aguenta podas e altitudes até 1500m
Jan Fev
10º
Asparagus acutifolius ESPARGO-BRAVO-MENOR Familia: Asparagaceae 2m
Tipo de solo: Solos frescos Tipo fisionómico: Nanofanerófito de crescimento lento Crescimento fisiológico: Perenifólia Folha: Cladódios subiguais, acisulares e espinecentes Fruto: Baga negra com sementes Interesse Ornamental: Presente em sebes. Apreciada pela sua forma e flor amarelo-esverdeadas
1m
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
OUTONO
Ago
Set
INVERNO
Out Nov Dez
Jan
Fev
Observações: Habita matos secos e zonas incultas
NaCl
5º
Asparagus albus ESTREPES
Familia: Asparagaceae 0,9m
Tipo de solo: Solos calcários e frescos Tipo fisionómico: Nanofanerófito de crescimento rápido Crescimento fisiológico: Perenifólia Folha: filocladios lineares, em fascículos de 20-30 Fruto: Baga negra com 1/2 sementes Interesse Ornamental: Bom para sebes e matos baixos Floração branca
1m
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
OUTONO
Ago
Set
INVERNO
Out Nov Dez
Jan
Fev
Observações: Habita matagais, terrenos incultos e ruderais 35º 10º
8º
Aegilops neglecta TRIGO-DE-PERDIZ
Familia: Poaceae 0,3m
Tipo de solo: Solos compactados Tipo fisionómico: Terófito Crescimento fisiológico: Herbácea anual, com caules numerosos Folha: Peludas ou glabras, geralmente planas Fruto: Cariopse com pericarpo aderente Interesse Ornamental:
0,1m
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
Ago
OUTONO Set
INVERNO
Out Nov Dez
Observações: Habita em pastagens, pousios e terrenos incultos 8º
Jan
Fev
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Bellotas_de_Quercus_rotund
http://www.visoflora.com/photos-nature/fruit-de-l-asparagus-
http://www.pfaf.org/user/Plant.aspx?LatinName=Asparagus+albus
http://www.agroatlas.ru/en/content/related/Aegilops_neglecta/
Acer monspessulanum ZÊLHA
Familia: Sapindaceae 10 m
Tipo de solo: Solos secos e calcáricos Tipo fisionómico: Microfanerófito de crescimento lento Crescimento fisiológico: Caducifólia Folha: Longamente pecioladas Fruto: Frutos secos de dupla sâmara, provida de asas convergentes
8m
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
OUTONO
Ago
Set
INVERNO
Out Nov Dez
Jan Fev
Interesse Ornamental: Folhagem vermelha no Outono Observações: Suporta locais pedregosos como fendas de rocha e cascalheira; Cresce até aos 1000m de altitude
5º
Chamaerops humilis PALMEIRA-DAS-VASSOURAS Familia: Arecaceae
Set
Tipo de solo: Tolera todo tipo de solo. Rico e bem drenado.
2,5m
Tipo fisionómico: Microfanerófito de crescimento lento Crescimento fisiológico: Perenifólia Folha: Palmatipartidas em forma de leque, rígidas verdes, aculeado até 90 cm Fruto: Múltiplo de 3 pequenas drupas, globosas a oblongas, amarelas ou castanhas quando maduras Interesse Ornamental: Grande porte, usada para jardins sob clima mediterrâneo
1m
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
OUTONO
Ago
Set
INVERNO
Out Nov Dez
Observações: Resistente à secura e grande capacidade de regeneração após incêndios. Evita erosão e desertificação dos solos. Habita em matos termófilos e rochosos, no litoral
Jan
Fev
35º -5º 10º 35º
Cistus salvifolius ESTEVINHA
FAMÍLIA: Cistaceae TIPO DE SOLO: Ácidos, prados abandonados
1m
TIPO FISIONÓMICO: Nanofanerófito CRESCIMENTO FISIOLÓGICO: Perenifólio FOLHA: Verde escuras, pecioladas, rugosas, ovadas a ovadooblongas, arredondadas na base, raramente com mais de 2cm de comprimento FRUTO: Cápsula de forma globosa coberta com pelos curtos e densos, de cor castanha.
1m
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
OUTONO
Ago
Set
INVERNO
Out Nov Dez
Jan
Fev
INTERESSE ORNAMENTAL: Aromático na folhagem, OBSERVAÇÕES: Hibrida com facilidade com outras espécies de Cistus. Possui propriedades terapêuticas.
35º 10º
Tolpis barbata OLHO-DE-MOCHO
Familia: Asteraceae Tipo de solo: Arenoso
0,8 m
Tipo fisionómico: Terófito de crscimento rápido Crescimento fisiológico: Anual Folha: Lanceoladas-lineares a abovadas e penatifendidas
0,8 m
Fruto: Aquénios coroados por pelos curtos Interesse Ornamental: Floração amarela, boa para bordaduras Observações: Ruderal; Habita matagais e terrenos cultivados Aguenta altitudes até 6500m;
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
Ago
OUTONO Set
INVERNO
Out Nov Dez
35º 5º10º
Jan
Fev
http://www.cool-surf.com/gallery/main.php?g2_view=dynamicalbum.PopularAlbum&g2_albumId=21628&g2_itemId=24210&g2_imageViewsIndex=1
http://www.google.pt/imgres?q=Chamaerops+humilis&hl=pt-
www.west-crete.com
http://es.wikipedia.org/wiki/Archivo:Tolpis_barbata.JPG
Arbutus unedo MEDRONHEIRO
FAMÍLIA: Ericaceae 8m
TIPO DE SOLO: Fresco, solto, profundo e indiferente do pH. TIPO FISIONÓMICO: Microfanerófito CRESCIMENTO FISIOLÓGICO: Perenifólio FOLHA: Alterna, lanceolada, de margem serrada e pecíolo curto FRUTO: Comestível, globoso, avermelhado INTERESSE ORNAMENTAL: Flores e frutos vistosos
9m
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
Ago
OUTONO
INVERNO
Out
Jan
Set
Nov Dez
Fev
OBSERVAÇÕES: Do furto produz-se uma bebida muito apreciada NaCl
Cistus ladanifer ESTEVA
FAMÍLIA: Cistaceae 2m
TIPO DE SOLO: Pobre e seco sendo uma das primeiras plantas a ocupar os espaços vagos deixados pelos incêndios TIPO FISIONÓMICO: Nanofanerófito de crescimento rápido CRESCIMENTO FISIOLÓGICO: Perenifólio 1,5m
FOLHA: Séssil e curtamente pecioladas, viscosa e brilhante quando novas FRUTO: Cápsulas globosas com 7 a 10 compartimentos INTERESSE ORNAMENTAL: Floração, cor, forma e aroma da folhagem
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
OUTONO
Ago
Set
INVERNO
Out Nov Dez
Jan
Fev
OBSERVAÇÕES: Hibrida com facilidade com outras espécies de Cistus
Coridothymus capitatus TOMILHO
Familia: Lamiaceae 0,5m
Tipo de solo: Solos secos, pedregosos. Calcários margosos Tipo fisionómico: Caméfito de crescimento rápido Crescimento fisiológico: Perenifólia Folha: Lineares ou linear-lanceoladas, sésseis, aquilhadas, glabras Fruto: Fruto seco, oval Interesse Ornamental: Floração estival, púrpura com cheiro característico e ramos esbranquiçados
0,4m
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
OUTONO
Ago
Set
Observações: Aromática, muito ramosa. Abundante em tomilhais e clareiras de matos termófilos
INVERNO
Out Nov Dez
35º 10º
Jan
Fev
35º 12º 10º 30º
Agrostis curtisii ERVA-SAPA
Familia: Gramineae/ Poaceae Tipo de solo: Solos secos, calcários descarbonatos, temporáriamente encharcados
0,6m
Tipo fisionómico: Hemicriptófito de crescimento lento Folha: Folhas basais conduplicado-setáceas, cinzento-azuladas. Interesse Ornamental: Usada como vegetação arbustiva e subarbustiva. Observações: Planta que forma tufos densos com os seus caules. Habita em matos xerófilicos, clareiras de matos e terrenos incultos.
1,6 mm
PRIMAVERA Mar
Abr Mai
VERÃO Jun
Jul
Ago
OUTONO Set
INVERNO
Out Nov Dez
35º 18º 10º -5º
Jan
Fev
www.west-crete.com
www.rutinasvarias.files.wordpress.com
http://www.stridvall.se/flowers/gallery/Lamiaceae_2/335_37?full=1PT&sa=X&biw=1440&bih=697&tbs=isz:l&tbm=isch&pr
http://www.visoflora.com/photos-nature/agrostide-de-curtis-2----agrostis-curtisii.html
Celtis australis LÓDÃO-BASTARDO
Família: Celtidaceae Tipo de Solo: Soltos e frescos
25m
Tipo Fisionómico: Mesofanerófito de crescimento médio Crescimento Fisiológico: Caducifólia Folha: Simples, lanceolada, serrada Fruto: Drupa Interesse Ornamental: Apresenta ritidoma liso cinza
20m
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
OUTONO
Ago
Set
INVERNO
Out Nov Dez
Jan
Fev
Observações: Utilizada como ornamental em jardins e arruamentos; espécie ripícola; resiste ao vento
Clematis frammula CAPELA-DE-SÃO-JOÃO
Familia: Ranunculaceae 4m
Tipo de solo: Solos bem drenados Tipo fisionómico: Microfanerófito de crescimento rápido Crescimento fisiológico: Caducifólia Folha: Descussadas, bipenatissectas, com segmentos lanceolados, penatipartidos Fruto: Aquénios (até 0,7 cm), ovados, escuros em jovens; claros com maturação.
1m
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
OUTONO
Ago
Set
INVERNO
Out Nov Dez
Jan
Fev
Interesse Ornamental: Sebes e matagais espessos Observações: Trepadeira, aromática de floração pálido-violáceas, onduladas
35º 10º 25º 5º
Erica umbellata TORGA
Familia: Ericaceae Tipo de solo: Solos com alguma humidade. Aparecem em solos arenosos
0,5m
Tipo fisionómico: Nanofanerófito de crescimento lento Crescimento fisiológico: Perenifólia
0,25m
Folha: Verdes, lineraes a linear-lanceoladas, glabras Fruto: Cápsula piramidal ou subglobosa, glabra, até 2,5mm Interesse Ornamental: Floração púrpura-rosa vivo
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
OUTONO
Ago
Set
Observações: Arbusto baixo, erecto, densamente ramificado, compacta. Urzais e matos mesófilos ou meso-xerófitos de clima temperado. Espécie beneficiada pelo fogo
INVERNO
Out Nov Dez
35º 10º
Jan
Fev
35º 10º 5º -5º
Bromus hordeaceus BROMO-CEVADA
Familia: Gramineae/ Poaceae Tipo de solo: Solo arenoso a argiloso, ácido a neutro e bem drenado a seco
0,8m
Tipo fisionómico: Terófito de crescimento rápido Crescimento fisiológico: Anual
1,6 mm
Interesse Ornamental: Vegetação erecta e densa Observações: Terrenos cultivados e incultos, ruderal ; resistemte a variações de temperatura e à seca
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
Ago
OUTONO Set
INVERNO
Out Nov Dez
35º10º10º
Jan
Fev
http://www.botanische-spaziergaenge.at/Bilder/Konica_3/PICT3707.JPG
http://picasaweb.google.com/lh/photo/ldxqr5-MK4t7sZ3oRcqfCA
http://plantas-e-pessoas.blogspot.com/search?q=Erica+umbellata
http://plantas-e-pessoas.blogspot.com/search?q=Erica+umbellata
Ceratonia siliqua ALFARROBEIRA
Familia: Fabaceae 12 m
Tipo de solo: Derivados de calcário e vérticos de basalto, solos pobres Tipo fisionómico: Microfanerótito de crescimento lento Crescimento fisiológico: Perenifólia
10 m Mar
Folha: Elípticas ou abvoadas, emarginados na ápice, alternas Fruto: Vagem ablongo-linear pendente, violáceo- acastanhado (algarroba)
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
OUTONO
Ago
Set
INVERNO
Out Nov Dez
Jan Fev
Interesse Ornamental: Cultivada pelos frutos que servem para alimentar gado e para produzir sucedâneos de chocolate 30º
5º
Observações: Planta dióica de copa ovoide ampla e densa
Cytisus multiflorus GIESTEIRA-BRANCA
Familia: Leguminosae Tipo de solo: Todos
3m
Tipo fisionómico: Nanofanerófito de crescimento rápido Crescimento fisiológico: Caducifólia Folha: Aparecem principalmente nos ramos inferiores, cada uma composta de três folíolos Fruto: Vagem coberta por pêlos, com 3 cm de comprimento Interesse Ornamental: Flores brancas
3m
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
OUTONO
Ago
Set
INVERNO
Out Nov Dez
Jan
Fev
Jasminum fruticans JASMINEIRO-DO-MONTE Familia: Oleaceae Tipo de solo: Solos pedregosos, em áreas termófilas, com alguma humidade
3m
Tipo fisionómico: Nanofanerófito de crescimento rápido Crescimento fisiológico: Perenifólia 2m
Folha: Alternas, composta por 1-2 folíolos obovados Fruto: Baga de cor negra e superfície brilhante Interesse Ornamental: Espécie aromática com flores amarelas vistosas, cheirosas; com capacidade de trepar
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
Observações: Ocorre em matos esclerófilos, clareiras de floresta de azinheiras ou em fendas rochosas com acumulação de solo
OUTONO
Ago
18º
Set
INVERNO
Out Nov Dez
Jan
Fev
35º 10º
0º
Campanula rapunculus RAPÔNCIO
Família: Campanulaceae 1m
Tipo de Solo: Alcalinos e bem drenados Tipo Fisionómico: Hemicriptófito de crescimento médio Folha: Simples, oblongo-ovada Fruto: Cápsula Interesse Ornamental: Tem floração violeta pálido Observações: Surge em prados, incultos e clareiras de matos
0,5m
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
Ago
OUTONO Set
INVERNO
Out Nov Dez
35º -5º 10º 35º
Jan
Fev
http://atlantis.mendocino.edu/jxerogeanes/Plant%20ID2/Forms/DispForm.aspx?ID=113&RootFolder=%2Fjxerogeanes%2FPlant%20ID2%2FWeek%203
http://plantas-e-pessoas.blogspot.com/search?q=Erica+umbellata http://segundoapellido.galeon.com/escoba.JPG
http://obotanicoaprendiznaterradosespantos.blogspot.com/search?q=Jasminum+fruticans
http://www.kuleuven-kortrijk.be/bioweb/photos/C/Campanula%20rapunculus_0793.jpg
Phillyrea latifolia ADERNO
Familia: Oleaceae 6m
Tipo de solo: Neutros e alcalinos Tipo fisionómico: Micro ou mesofanerófito Crescimento fisiológico: Perenifólia Folha: Ovado-cordada jovem, mais ou menos dentadas ou serradas, folha adulta lanceolada e elíptica Fruto: Drupa
4-6 m
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
OUTONO
Ago
Set
INVERNO
Out Nov Dez
Jan
Fev
Interesse Ornamental: Aspecto coriáceo das folhas associado ao brilho que têm perante a luz 35º 10º25º * -15º
Observações: Aspecto das folhas assemelha-se às folhas do Laurus
Daphne gnidium TROVISCO
Familia: Thymelaeaceae 2m
Tipo de solo: Argilosos, pobres, tanto ácidos como básicos Tipo fisionómico: Nanofanerófitode de crescimento médio Crescimento fisiológico: Perenifólia Folha: Coriáceas, lineares a obovado-oblonga, acuminada, atenuadas na base, glabras Fruto: Drupa ovóide, atenuada no ápice, vermelha
1,2m
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
OUTONO
Ago
Set
INVERNO
Out Nov Dez
Jan
Fev
Interesse Ornamental: Faz sebes compactas Observações: Tóxica; Existe em matagais e terrenos incultos 35º -5º 10º 25º
Lonicera etrusca MADRESSILVA-CAPRINA
Predominância: matos, em toda a zona mediterrânica 4m
Família: Caprifoliaceae Tipo de Solo: Solos calcários Tipo Fisonómico: Microfanerófito de crescimento rápido Crescimento Fisiológico: Perenifólia Folha: simples e elítica Fruto: pseudobaga
4m
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
OUTONO
Ago
Set
INVERNO
Out Nov Dez
Jan
Fev
Interesse Ornamental: tem flôr aromática e com tons cromáticos de amarelo e rosa Observações: é uma planta trepadeira
Centaurea ornata CARDAZOL
Familia: Asteraceae 0,5m
Tipo de solo: Argilosos, secos a pedregosos Tipo fisionómico: Hemicriptófito de crescimento rápido Crescimento fisiológico: Perenifólia Folha: Inteira, pinuladas a bipinuladas, oblongas a lineares Fruto: Seco com pubescência sedosa-prateada de cor branca (Cipsela)
1,8 mm
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
Ago
OUTONO Set
INVERNO
Out Nov Dez
Interesse Ornamental: Floração amarela vistosa. Observações: Terrenos incultos; até 1000m de altitude 35º 35º 10º 10º
Jan
Fev
http://www.stridvall.se/flowers/gallery/Familiae_variae_2/252_16?full=1
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b4/Lonicera_etrusca_3.jpg
http://es.wikipedia.org/wiki/Archivo:Centaurea_ornata_sub_ornata.JPG
Pinus pinea
PINHEIRO-MANSO Familia: Pinaceae Tipo de solo: Derivados de calcário e vérticos de basalto
30 m
Tipo fisionómico: Megafanerótito de crescimento lento Crescimento fisiológico: Perenifólia Folha: Aciculares, agrupadas aos pares sobre talos Fruto: Pinhas solitárias, com semente áptera comestível (pinhão) Interesse Ornamental: Porte escultural com copa em forma de guarda-chuva; Óptima para sombra
25 m
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
OUTONO
Ago
Set
INVERNO
Out Nov Dez
Observações: Resistente ao vento e à poluição urbana Cresce até aos 1000m de altitude
Jan Fev
10º
Genista hystrix GENISTA
Familia: Fabaceae 2m
Tipo de solo: Adapta-se a vários tipos de solo Tipo fisionómico: Nanofanerófito Crescimento fisiológico: Caducifólia Folha: Alternas, sésseis, sem estipulas, unifoliadas e lanceoladas Fruto: Legumes pequenos, compridos laterais Interesse Ornamental: Cultivado pelas suas flores amarelas que exalam um perfume agradável. Faz sebes
1,5m
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
OUTONO
Ago
Set
INVERNO
Out Nov Dez
Jan
Fev
Observações: Habita em matos, matagais; rupicula 35º -5º 10º 20º
Osyris alba
CÁSSIA-BRANCA FAMÍLIA: Santalaceae
1,2m
TIPO DE SOLO: Bem drenado TIPO FISIONÓMICO: Nanofanerófito CRESCIMENTO FISIOLÓGICO: Perenifólio 0,7m
FOLHA: Lineares, lanceoladas, coriáceas, persistentes FRUTO: Drupa vermelha, com 5-7 mm de diâmetro INTERESSE ORNAMENTAL: Atracção da biodiversidade
PRIMAVERA Mar Abr Mar
Mai
VERÃO Jun
Jul
OUTONO
Ago
Set
OBSERVAÇÕES: O fruto é importante para a alimentação dos pássaros e alimentação de herbivoros; enorme valor na conservação dos solos evitando a erosão
INVERNO
Out Nov Dez
Jan
Fev
35º 10º
Dactylis glomerata
PANASCO-DE-FOLHAS-ESTREITAS Familia: Poaceae 1m
Tipo de solo: Adapta-se a vários tipos de solo; solos muito alcalinos ou muito ácidos Tipo fisionómico: Hemicriptófito Crescimento fisiológico: Perenifólia Interesse Ornamental: Vegetação de beira rio alta e de tom verde ácido Observações: Habita em matos e relvados húmidos, rupicula e ruderal; não tolera a seca
30 cm
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
Ago
OUTONO Set
INVERNO
Out Nov Dez
35º 10º -15º
Jan
Fev
http://davisla.wordpress.com/2011/04/19/plant-of-the-week-pinus-pinea/
http://www.fonsaweb.com/fonsaweb_et/modules.php?name=News&file=article&sid=129
www.flickr.com
http://www.leicestershirevillages.com/sapcote/gallery,308155.html
Pistacia terebinthus CORNALHEIRA
Familia: Anacardiaceae Tipo de solo: Básicos e calcáricos
9m
Tipo fisionómico: Microfanerótito de crescimento lento Crescimento fisiológico: Caducifólia Folha: Alternas, imparapinuladas, compostas, com raquis da folha alado Fruto: Drupa obvóide, vermelha a púrpura, comestível Interesse Ornamental: Folhas de verde brilhante couro e floração castanha-amarelada
6m
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
OUTONO
Ago
Set
INVERNO
Out Nov Dez
Observações: Matos esclerófilos e bosques perenifólios
Jan Fev
0º
Juniperus oxycedrus ZIMBRO
Família: Cupressaceae 0.8m
Tipo de solo: áreas quentes e secas Tipo fisionómico: Mesofanerófito de crescimento lento Crescimento Fisiológico: Perenifólia Folha: 3 folhas por nó, simples Fruto: Gálbula Interesse ornamental: Bom para formar sebes/maciços
0.4m
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
OUTONO
Ago
Set
INVERNO
Out Nov Dez
Jan
Fev
-18º10º
Rhamnus alaternus SANGUINHO-DAS-SEBES Familia: Rhamnaceae 2m
Tipo de solo: Adapta-se a todo o tipo de solo Tipo fisionómico: Microfanerótito de crescimento rápido Crescimento fisiológico: Perenifólia 1m
Folha: Lanceoladas a ovadas, simples, inteiras ou remotamente serrilhadas, coriáceas, brilhantes, verde-escuras Fruto: Drupa não carnuda, nuculânea, obovoide; vermelha a preta
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
OUTONO
Ago
Set
INVERNO
Out Nov Dez
Jan
Fev
Interesse Ornamental: Faz boas sebes, aguenta poda Observações: Habita em matagais e bosques de folhas persistentes e marcescentes; tolera exposição marítima
NaCl
35º 35º10º 10º 25º -15º
Elaeoselinum foetidium RABAÇA-FEDORENTA Familia: Apiaceae 0,4m
Tipo de solo: Adapta-se a todo o tipo de solo Tipo fisionómico: Hemicriptófito Crescimento fisiológico: Perenifólia 0,5m
Folha: Alternas, basais com pecíolo e nervos com pêlos abundantes Interesse Ornamental: Floração amarela Observações: Terrenos incultos; florestas naturais, montados, matagais, zonas perturbadas
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
Ago
OUTONO Set
INVERNO
Out Nov Dez
35º 35º 10º 10º
Jan
Fev
http://www.panoramio.com/photo/14868396
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/72/Vaccinium_myrtillus_Mustikka_IMG_1100_C.JPG
http://www.wwfcaserta.org/erbario/images/Rhamnaceae/Rhamnus%20alaternus%20L/Img_2440%201.jpg
http://www.freenatureimages.eu/plants/index.php/Flora-D-I/Elaeoselinum-foetidum/Elaeoselinum-foetidum-1-Saxifraga-Jan-van-der-Straaten
Prunus avium CEREJEIRA
Familia: Rosaceae 20m
Tipo de solo: Todo o tipo de solo,prefere argilosos Tipo fisionómico: Mesofanerótito de crescimento muito rápido Crescimento fisiológico: Caducifólia 10m
Folha: Simples, alternas, obovado-oblongas a elípticas, acuminadas Fruto: Drupa globosa vermelha ou cordiforme e glabra Interesse Ornamental: Floração branca a rosa
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
OUTONO
Ago
Set
Observações: Gosta de locais húmidos e sombrios de montanha com nevoeiros e chuvas frequentes; Aversão aos solos
INVERNO
Out Nov Dez
30º
Jan Fev
-15º
Lavandula pedunculata ROSMANINHO-MAIOR Familia: Lamiaceae 1,5 m
Tipo de solo: Ácidos ou arenosos, férteis Tipo fisionómico: Nanofanerófito de crescimento médio Crescimento fisiológico: Perenifólia 0,8 m
Folha: Opostas, tomentosa, inteiras, de margem revoluta, verdeacizentada; lineares a oblongas-lanceoladas Fruto: Fruto seco, com gineceu bicarpelar, que se subdivide em 4 unidades
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
OUTONO
Ago
Set
INVERNO
Out Nov Dez
Jan
Fev
Interesse Ornamental: Floração púrpura Observações: Aromática; habita em matos baixos sobre solos ácidos; silvestre
35º -15º 10º 30º
Ruscus aculeatus GILBARDEIRA
Familia: Ruscaceae Tipo de solo: Todo os tipos de solo, mas prefere locais frescos e sombrios
1m
Tipo fisionómico: Geófito de crescimento lento Crescimento fisiológico: Perenifólia Folha: Caulinares rudimentares, escariosas, ovadas a lanceoladas, epinescentes no ápice Fruto: Baga vermelha esférica
0,8m
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
OUTONO
Ago
Set
INVERNO
Out Nov Dez
Jan
Fev
Interesse Ornamental: Fruto vermelho, floração verde Observações: Prefere locais frescos e sombrios; sensível à geada e altitudes elevadas; até 1400m de altitude; tolera razoavelmente a seca
35º 10º
35º 10º 10º 25º
Fritillaria lusitanica FRITILÁRIA-DE-PORTUGAL Familia: Liliaceae Tipo de solo: Rochoso
0,5m
Tipo fisionómico: Geófito Crescimento fisiológico: Caducifólia Folha: Alternas, lineares a lanceoladas Fruto: Cápsula Interesse Ornamental: Forma muito característica e cor das tépalas castanho- avermelhadas, frequentemente com uma faixa amarela Observações: Habita em matagais e bosques; rupícula; até 200m de altitude; prefere zonas altas com invernos secos e primaveras húmidas
0,7m
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
Ago
OUTONO Set
INVERNO
Out Nov Dez
35º 20º 10º -17º
Jan
Fev
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Prunus_avium,_blossom,_Metylovick%C3%A1_pahorkatina_03.jpg
http://es.wikipedia.org/wiki/Archivo:Lavandula_stoechas_subsp._pedunculata_Habitus_2009May10_SierraMadrona.jpg
http://www.nzplantpics.com/pics_shrubs/exotic_shrubs/ruscus_aculeatus_butchers_broom.htm http://www.nzplantpics.com/pics_shrubs/exotic_shrubs/ruscus_aculeatus_butchers_broom.htm
http://www.panoramio.com/photo/2460915
Pyrus bourgaeana CATAPEREIRO
Familia: Rosaceae Tipo de solo: Siliciosos, frescos e húmidos
10 m
Tipo fisionómico: Microfanerótito de crescimento rápido Crescimento fisiológico: Caducifólia Folha: Ovadas a arredondadas e glabras Fruto: Carnudo, globoso a piriforme (Pêra) Interesse Ornamental: Ramos de disposição aberta; floração branca
8cm
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
OUTONO
Ago
Set
INVERNO
Out Nov Dez
Observações: Orlas de cercais, sobrais, azinhais ou em matagais Frequentemente junto a linhas de água; tolera poluição atemosférica
Jan Fev
0º
Myrtus communis Murta
Família: Myrtaceae 3m
Tipo de solo: Tolerante aos vários tipos de solos, excepto encharcamento Tipo fisionómico: Microfanerófito Crescimento fisiológico: Perenifólia Folha: Ovado-lanceoladas, agudas, sem pêlos ou com um conjunto de pêlos fracos e afastados nas nervuras da página inferior Fruto: Baga azulada.
3m
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
OUTONO
Ago
Set
INVERNO
Out Nov Dez Jan Fev
Interesse ornamental: É um arbusto denso, de folhagem persistente, muito aromático e de grande longevidade 35º 35º 10º 10º
Salvia officinalis SALVA-DAS-BOTICAS Familia: Lamiaceae 0,6m
Tipo de solo: Arenosos a argilosos, neutros a básicos Tipo fisionómico: Nanofanerófito Crescimento fisiológico: Perenifólia Folha: Lanceoladas, verde-escuras, com página inferior acizentada e tricomas Fruto: Lisos, ovóides a ablongos
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
0,
6m
Ago
Set
VERÃO Jun
Jul
OUTONO
INVERNO
Out Nov Dez
Jan
Fev
Interesse Ornamental: Floração azul a violácea; aromática e medicinal Observações: Pode tolerar a seca, suporta até 1700m de altitude
35º 10º
35º -5º 10º 30º
Geranium purpureum BICO-DE-GROU
Familia: Geraniaceae 0,5m
Tipo de solo: Solos calcários e rochosos Tipo fisionómico: Terófito Crescimento fisiológico: Anual ou bianual Folha: Verde brilhante quando jovem, ficam vermelhas brilhantes com a idade Interesse Ornamental: Floração rosa, anteras laranja
0,6m
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
Ago
OUTONO Set
INVERNO
Out Nov Dez
Observações: Vales, locais húmidos e ensombrados 35º 35º 10º 10º
Jan
Fev
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pyrus_bourgaeana_Fruits_2009November01_DehesaBoyalPuertollano.jpg
http://www.naturamediterraneo.com/forum/topic.asp?TOPIC_ID=13817 http://www.kypros-cyprus.com/plants.html
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/5d/Salvia_officinalis_Habitus_DehesaBoyalPuertollano.jpg
http://www.biolib.cz/en/taxonimage/id101703/?taxonid=3557
Pyrus pyraster PEREIRA-BRAVA
Familia: Rosaceae 15m
Tipo de solo: Preferência por solos argilosos Tipo fisionómico: Microfanerófito de crescimento médio-rápido Crescimento fisiológico: Caducifólia Folha: Forma da folha varia da oval larga à lanceolada estreita Fruto: Pêro Interesse Ornamental: Floração branca
12m
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
OUTONO Ago
Set
INVERNO
Out Nov Dez
Jan
Fev
Observações: Longevidade até 250 anos; Fruteira - 28º
Nerium oleander SEVADILHA
Familia: Apocynacea 4m
Tipo de solo: Todo o tipo de solo Tipo fisionómico: Microfanerófito Crescimento fisiológico: Perenifólia Folha: Lanceoladas-lineares, agudas, coreáceas, verde-escuras a verde-acizentadas Fruto: Bifolículos fusiformes, erectos
3,5m
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
OUTONO
Ago
Set
INVERNO
Out Nov Dez
Jan
Fev
Interesse Ornamental: Floração branca a rosa Observações: Habita leitos de cheia e ribeiras de grande estiagem; planta tóxica; tolera seca e ventos marítimos; até 1000m de altitude
NaCl
35º 10º
25º -5º
Salvia sclareoides Salvia
Familia: Lamaceae 0,5m
Tipo de solo: Solos calcários margosos, húmidos Tipo fisionómico: Hemicriptófito Folha: Verde ácido, pubescentes 0,2m
Interesse Ornamental: Floração lilácea Observações: Abundante em orlas herbáceas, mais ou menos sombrias, de bosque e machiais mesófitos
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
OUTONO
Ago
Set
INVERNO
Out Nov Dez
35º 10º
Jan
Fev
35º -5º 10º 35º
Holcus lanatus ERVA-MANSA
Familia: Poaceae 0,8m
Tipo de solo: Ácidos a neutros, húmidos Tipo fisionómico: Hemicriptófito de crescimento moderado Interesse Ornamental: Vegetação usada para relvados e valas de drenagem Observações: Terrenos húmidos e incultos; tolerância a seca e sombra
0,3m
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
Ago
OUTONO Set
INVERNO
Out Nov Dez
Jan
25º -15º
Fev
http://www.complete-encyclopedie.nl/India/Bomen%20en%20struiken/Pyrus%20pyraster.jpg
http://www.panoramio.com/photo/4952764
http://usa.shop.co/key/salvia%20flowers
http://www.fotoinaturen.dk/index.php/Planter/Holcus-lanatus-Fl-jlsgr-s-_22062011_Gludsted-plantage_Ikast-Brande_Kommune_006?sb=none
Quercus pyrenaica CARVALHO-NEGRAL Familia: Fagaceae 20m
Tipo de solo: Húmido, prefere solos arenosos, graníticos ou xistosos Tipo fisionómico: Mesofanerófito de crescimento médio Crescimento fisiológico: Caducifólia Folha: Bastante recortada e de cor verde-acinzentado Fruto: Aquénio (bolota) Observações: Boa adaptação à altitude, indo até 1500 m, ou mais, por conseguinte suporta bem o frio, a neve e as geadas
10m
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
OUTONO
Ago
Set
INVERNO
Out Nov Dez Out
Jan Fev
-15º
Phillyrea angustifolia LENTISCO-BASTARDO Familia: Oleaceae Tipo de solo: Calcários e arenosos, ácidos; argilo-arenosos e argilo-xistosos
0,3m
Tipo fisionómico: Nanofanerófito Crescimento fisiológico: Perenifólia 0,3m
Folha: Oposta, simples, inteira, descussada, lineare a lanceolada, verde-escura Fruto: Drupa seca, apiculada, ovóide a subglobosa, preta-azulada
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
OUTONO
Ago
Set
INVERNO
Out Nov Dez
Jan
Fev
Interesse Ornamental: Folhas aromáticas, arbusto ramificado Observações: Matos altos de substituição das florestas esclerófilas; sensibilidade ás geadas e grandes altitudes; pode estar em solos pobres e pedregosos e ambientes de secura
35º -5º 10º 35º
Teucrium lusitanicum Salvia
Familia: Lamaciae 0,45m
Tipo de solo: Arenoso a argiloso, principalmente calcários Tipo fisionómico: Caméfito Crescimento fisiológico: Perenifólia 0,35m
Folha: Abovadas a oblongas, trivirticiladas, tomentosas Fruto: Fruto seco com apenas uma semente Interesse Ornamental: Vegetação mais rasteira de floração branca
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
OUTONO
Ago
Set
Observações: Habita em matos abertos e dunas, em outeiros e rochas próximas do mar e em tomilhais
INVERNO
Out Nov Dez
Jan
Fev
NaCl
35º 10º
35º 0º
35º 10º
Melica ciliata MÉLICA-SILIATA
Familia: Poaceae 0,9 m
Tipo de solo: Argiloso, ácido a neutro Tipo fisionómico: Hemicriptófito de crescimento rápido Crescimento fisiológico: Semi-perene 0,3m
Folha: Lisas e estreitas de cor verde Fruto: Vistoso, cor de marfim Interesse Ornamental: Floração branca-bronzeada; boa para bordaduras Observações: Ruderal, habita em terrenos incultos e matos; resiste á poluição; atrai passaros
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
Ago
OUTONO Set
0º
INVERNO
Out Nov Dez
35º 10º
Jan
Fev
http://www.complete-encyclopedie.nl/India/Bomen%20en%20struiken/Pyrus%20pyraster.jpg
http://davesgarden.com/guides/pf/go/165105/#b
http://www.floravascular.com/index.php?spp=Teucrium%20lusitanicum
http://www.vivaipriola.it/melica-ciliata.html
Quercus suber SOBREIRO
Família: Fagaceae 20m
Tipo de Solo: Solos profundos, arenosos e siliciosos Tipo Fisionómico: Mesofanerófito de crescimento lento Crescimento Fisiológico: Perenifólia Folha: Simples, ovada
25m
Fruto: Bolota Interesse Ornamental: Apresenta uma copa ampla e folhagem verde escuro
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
OUTONO
Ago
Set
Observações: Culltivada para produção de cortiça; oferece boa proteção dos solos; espécie protegida por lei
INVERNO
Out Nov Dez
Jan
Fev
-10º 35º
Pistacia lentiscus AROEIRA
FAMÍLIA: Anacardiaceae 6m
TIPO DE SOLO: Todos excepto os demasiados húmidos TIPO FISIONÓMICO: Microfanerófito CRESCIMENTO FISIOLÓGICO: Caducifólio FOLHA: Compostas, parafilioladas com o ráquis da folha alado 2m
FRUTO: Drupa globoso-apiculada, vermelha quando jovem e negra quando amadurece INTERESSE ORNAMENTAL: Interesse aromático; atracção da biodiversidade; interesse cromático das suas drupas
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
OUTONO
Ago
Set
INVERNO
Out Nov Dez
Jan
Fev
OBSERVAÇÕES: no passado era usada como produtora de taninos, de mástique farmacêutico, e de madeira
Thymus matichina BELA-LUZ
Familia: Lamiaceae Tipo de solo: Arenoso a argiloso
0,2 m
Tipo fisionómico: Caméfito Crescimento fisiológico: Caducifolia Tipo de folha: Ovada a lanceolada-elíptica e crenuladas
1m
Interesse Ornamental: Floração branca Observações: Habita tomilhais sobre solos pedregosos e matagais É ruderal e rupícula; Tolera a seca
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
OUTONO
Ago
Set
INVERNO
Out Nov Dez
Jan
Fev
35º 10º -15º
Nepeta multibracteata NÊVEDA-RAMOSA
Familia: Lamiaceae Tipo de solo: Arenoso a argiloso
0,5 m
Tipo fisionómico: Hemicriptófito Crescimento fisiológico: Perenifólia Tipo de folha: serradas e ovadas- ablongas
0,3 m
Tipo de fruto: Núculas ablongo-ovoídes e elipticas Interesse Ornamental: Floração azul a lilás; boa para boraduras Observações: Habita terrenos incultos
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
Ago
OUTONO Set
INVERNO
Out Nov Dez
Jan
Fev
-5º
http://luirig.altervista.org/cpm/albums/capasso1/002-quercus-suber.jpg
www.xyerectus.blogspot.com
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Thymus_mastichina_4.JPG
Quercus coccifera CARRASCO
Familia: Fagaceae Tipo de solo: Preferência por solos calcários. Boa adaptação a solos pobres, pedregosos e secos
9m
Tipo fisionómico: Nano ou microfanerótito de crescimento lento Crescimento fisiológico: Perenifólia
6m
Folha: Ablonga ou ovada, margem dentado-espinhosa Fruto: Bolota globosa, ovada-lanceolada Interesse Ornamental: Boa para sombras, Floração amarela Rebentação vigorosa a partir das raízes
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
OUTONO
Ago
Set
INVERNO
Out Nov Dez
Observações: Habita matos xerófitos e escarpas rochosas
Jan Fev
0º
Retama sphaerocarpa PIORNO-AMARELO
Familia: Papilionaceae Tipo de solo: Arenosos e secos
3m
Tipo fisionómico: Nanofanerófito Crescimento fisiológico: Caducifólia Folha: Unifoliadas alternas, simples, lineares-lanceoladas, pequenas, verde pubescentes acetinadas Fruto: Vagem ovoide a globosa, lisa e apiculada Interesse Ornamental: Floração amarela, boa para massiços
1,5 m
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
OUTONO
Ago
Set
INVERNO
Out Nov Dez
Jan
Fev
Observações: Habita azinhais e seus matagais de substituição Xerofítica, Resiste bem a secura estival 0º
Thymus zygis TOMILHO
Familia: Lamiaceae Tipo de solo: Graníticos ou xistosos
0,3 m
Tipo fisionómico: Hemicriptófito Crescimento fisiológico: Perenifólia Folha: Axilares, opostas, tomentosas, subagudas, sésseis Interesse Ornamental: Aromática, boa para bordaduras Floração branca a cor-de-rosa Observações: Rupícula e ripícula Habita colinas ensolaradas e tolera a seca
0,4 m
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
OUTONO
Ago
Set
INVERNO
Out Nov Dez
35º 10º
Jan
Fev
-5º
Paeonia broteroi ROSA-DE-LOBO
Familia: Paeoniaceae Tipo de solo: Arenoso a argiloso, ácidos a neutro
0,45 m
Tipo fisionómico: Geófito Crescimento fisiológico: Perenifólia Folha: Estreitamente elípticas, glabras e segmentadas
0,45 m
Fruto: Globoso, de cor vermelha ou preta Interesse Ornamental: Floração cor-de-rosa Boa para bordaduras e canteiros
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
Ago
OUTONO Set
INVERNO
Out Nov Dez
Observações: Habita matos; Rípicula Tipica de zonas montanhosas, tolera altitudes elevadas -5º
Jan
Fev
http://asminhasplantas.blogspot.com/search?q=Quercus+coccifera
http://www.amigaabeja.com/?p=700
http://www.uam.es/personal_pdi/ciencias/alarchil/ECO%20I%20(CCAA)/practicas%20ECO%20I/lenosa.html
http://www.brandymount.co.uk/late_spring.htm
Olea europaea OLIVEIRA
FAMÍLIA: Lauraceae TIPO DE SOLO: Húmido, solto, fértil, e indiferente do pH
12m
TIPO FISIONÓMICO: Mesofanerófito CRESCIMENTO FISIOLÓGICO: Perenifólio FOLHA: Oposta, curtamente pecioladas, margem inteira, oblongo-lanceoladas, verde acinzentado na parte superior e prateado na inferior. FRUTO: Drupa elipsóide, azeitona
8m
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
OUTONO
Ago
Set
INVERNO
Out Nov Dez
Jan
Fev
INTERESSE ORNAMENTAL: Coloração da folha OBSERVAÇÕES: Fruto comestível e produtor do azeite
NaCl
Rosmarinus officinalis ALECRIM
Familia: Lamiaceae 2m
Tipo de solo: Calcários Tipo fisionómico: Nanofanerófito de crescimento médio Crescimento fisiológico: Perenifólia Tipo de folha: Opostas, lineares, coreáceas, margens revolutas, sésseis
2m
Tipo de fruto: Aquénio de cor castanha Interesse Ornamental: Aromática, boa para sebes, floração lilás Observações: Habita matos termófilos e margens de cursos de água
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
OUTONO
Ago
Set
INVERNO
Out Nov Dez
Jan
Fev
-10º
Ulex densus TOJO-GATUNHO
Familia: Papilionaceae Tipo de solo: Calcários e secos
0,5 m
Tipo fisionómico: Nanofanerófito Crescimento fisiológico: Perenifólia Tipo de folha: Filódios e espinhos hirsutos a vilosos
1m
Tipo de fruto: Vagem pilosa e glabescente Interesse Ornamental: Floração amarela; Bom para massiços Observações: Habita matagais de substituíção
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
OUTONO
Ago
Set
INVERNO
Out Nov Dez
Jan
Fev
35º 10º -10º
Petrorhagia saxifraga PETRORHAGIA SAXIFRAGA Familia: Caryophyllaceae Tipo de solo: Arenoso
0,2 m
Tipo fisionómico: Hemicriptófito de crescimento lento Crescimento fisiológico: Perenifólia Tipo de folha: Textura fina, alternadas ao longo do caule e em forma de roseta Tipo de fruto: Cápsula de cor castanha Interesse Ornamental: Boa para o revestimento de solo e bordaduras Floração branca a cor-de-rosa
0,1 m
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
Ago
OUTONO Set
INVERNO
Out Nov Dez
Observações: Rupicula e alpina 35º -20º10º
Jan
Fev
www3.uma.pt
http://2minutegardener.blogspot.com/2011/02/photo-rosemary-rosmarinus-officinalis.html
http://obotanicoaprendiznaterradosespantos.blogspot.com/search?q=Ulex+densus
http://www.biolib.cz/en/taxonimage/id90253/?taxonid=61899&type=1
Rubia Ulmus peregrina minor RASPA-LÍNGUA ULMEIRO
Familia: Rubiaceae Ulmaceae Tipo a argilosos Tipo de de solo: solo: Arenosos Frescos, ferteis e bem desenvolvidos Tipo fisionómico: Caméfito Tipo fisionómico: Mesofanerótito de crescimento lento Crescimento fisiológico: Perenifólia Crescimento fisiológico: Caducifólia Folha: Dispostas em verticilos, elepticas a ovada-lanceoladas Tipo de folha: Ovada-lanceolada a suborbiculares, agudas e serradas e margens aculeadas Fruto: Fruto carnudo, cor negraabrillhante Tipo de fruto: Sâmarasde orbiculares obovadas, rodeadas por asas membranosas Interesse Ornamental: Floração esbranquiçada Interesse Ornamental: brilhante e amarela no altos, Outono Observações: Habita oFolhagem sub-bosque de florestas e matos muros, silvados e sebes Observações: Habita margens de cursos de água, vales e bosques Trepadeira decumbente mistos
0,15 m 30 m
0,5 m 20 m
PRIMAVERA PRIMAVERA
Mar Mar
VERÃO VERÃO
Abr Mai Jun Abr Mai Jun
Jul Jul
OUTONO OUTONO
Ago Set Ago Set
INVERNO INVERNO
Out Nov Dez Jan Fev Out Nov Dez Jan Fev
NaCl
-5º
-15º
Rubia peregrina RASPA-LÍNGUA
Familia: Rubiaceae Tipo de solo: Arenosos a argilosos
0,15 m
Tipo fisionómico: Caméfito Crescimento fisiológico: Perenifólia Folha: Dispostas em verticilos, elepticas a ovada-lanceoladas e margens aculeadas Fruto: Fruto carnudo, de cor negra brillhante Interesse Ornamental: Floração esbranquiçada
0,5 m
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
OUTONO
Ago
Set
Observações: Habita o sub-bosque de florestas e matos altos, muros, silvados e sebes Trepadeira decumbente
INVERNO
Out Nov Dez
Jan
Fev
NaCl
35º 10º
-15º
Rumex induratus AZEDA-DAS-PAREDES Familia: Rubiaceae Tipo de solo: Arenosos a argilosos
0,8 m
Tipo fisionómico: Caméfito Crescimento fisiológico: Perenifólia, anual ou bienalc Folha: Dispostas em verticilos, elepticas a ovada-lanceoladas e margens aculeadas Fruto: Sâmara rodeadas por asas Interesse Ornamental: Boa para massiços
0,4 m
PRIMAVERA Mar
Abr
Mai
VERÃO Jun
Jul
OUTONO
Ago
Set
INVERNO
Out Nov Dez
Jan
Fev
Observações: Ruderal e ripícula 35º 10º
-5º
Rumex induratus Scorzonera hispanica AZEDA-DAS-PAREDES ESCORCIONEIRA Familia: Rubiaceae Asteraceae Tipo de solo: Arenosos a argilosos Todos
0,8 0,7 m
Tipo fisionómico: Caméfito Hemicriptófito Crescimento fisiológico: Perenifólia, Perenifólia anual ou bienalc Folha: em verticilos,lineares, elepticas a ovada-lanceoladas Tipo deDispostas folha: Lanceoladas, carnosas, onduladas e glabras e margens aculeadas Tipo de fruto: Alargado e plumoso Fruto: Sâmara rodeadas por asas Interesse Ornamental: Floração amarela, Boa para bordaduras Interesse Ornamental: Boa para massiços Observações: Habita relvados húmidos e zonas arbustivas Observações: Ruderal e ripícula
0,4 m 0,4 m
PRIMAVERA Mar
VERÃO
Abr Mai Jun
Jul
OUTONO
Ago Set
INVERNO
Out Nov Dez Jan
-15º -5º
Fev
http://www.stridvall.se/flowers/gallery/Familiae_variae_2/184_14?full=1 http://arboles-con-alma.blogspot.com/2011/03/olmo-om-ulmus-minor.html
http://www.stridvall.se/flowers/gallery/Familiae_variae_2/184_14?full=1
http://plataforma.cep-marbellacoin.org/gallery/HERBARIO-VIRTUAL-IBN-
http://plataforma.cep-marbellacoin.org/gallery/HERBARIO-VIRTUAL-IBNhttp://www.kuleuven-kortrijk.be/facult/wet/biologie/
Projeto - Aplicação de Material Vegetal "A vegetação nativa como instrumento de trabalho para um conceito de composição paisagistica sustentável”
A aprendizagem em Arquitectura Paisagista é um percurso de maturidade, de consulta, de rigor e de percepções que se vão alterando à medida que somos confrontados com condições, regras e novos paradigmas de uma sociedade inserida numa paisagem cada vez mais heterogénea indissociável da sua vegetação caracterizante. Este guia vem responder às dúvidas sobre como e o que projectar consoante certas condicionantes e percepções que cada um tem sobre o que é a beleza da composição na Arquitectura Paisagista, mas traz sobretudo a informação certa no seu lugar certo sobre a nossa ferramenta de trabalho: a vegetação.