Macuta

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ano 2 · número 3 · 1 trimestre 2013

VISãO clientes de sucesso do bmf

DOSSIER DO EMPREENDEDOR Da ideia À concretizaÇÃo do negÓcio

crEdito crédito solidário UMA esTÓRIA QUE FEZ HISTÓRIA

DE PEQUENINO SE ENCHE O PORQUINHO

destaque

AS RAÍZES DO Microcrédito O que é e a quem se dirige?

CAPITULO 1



CRIAMOS OPORTUNIDADES

editorial POR JULMIRO BOTES

SUMÁRIO Editorial Buzz A Actualidade que se faz ouvir

O DIREITO AO CRÉDITO Desde os primórdios o homem vem lutando para viver da melhor forma possível para conseguir meios suficientes e poder ultrapassar as suas necessidades básicas. Depois da Revolução Industrial, e em função da globalização e da tecnologia, o mundo ganhou um ritmo acelerado de crescimento para muitos países mas, em contrapartida, muitos ainda continuam numa extrema pobreza, nomeadamente no continente africano onde o cidadão vive com um rendimento diário em média de um dólar. Esta pobreza origina custos alarmantes para os governos, começando pelo índice de natalidade, o elevado índice de epidemias (doenças), o índice de mortalidade, o desemprego e o analfabetismo. O Executivo é obrigado a gastar mais, em saúde e outros, tendo em conta o modo de vida das populações. Tudo isto se reflecte na falta de rendimentos suficientes que impede a poupança e por consequência o investimento e o aumento dos postos de trabalho. Em Angola, o microcrédito teve início em 1997 como política pública institucional. A existência do BMF e do conceito do microcrédito tem vindo a dar uma outra dinâmica ao empreendedorismo nacional, possibilitando os indivíduos a aumentar as suas receitas e permitindo, por isso, poupar e realizar os seus sonhos. Hoje passados 15 anos, o microcrédito desenvolveu-se no país chegando a quase todos os segmentos microeconómicos e a todas as províncias, e tem vindo a tornar-se cada vez mais importante dando condições vantajosas na contratação do microcrédito para que não seja pela falta de investimento que os potenciais empreendedores reprimam as suas capacidades e vontade de vencer no mundo empresarial. Esta edição é dedicada a todos os sonhadores, aqueles que têm o essencial para iniciar a sua actividade – a auto-motivação, mas apenas lhes falta a capacidade financeira para concretizar os seus desejos. É para isso que estamos cá! Julmiro Botes Analista de Crédito

destaque As raízes do microcrédito, o que é e a quem se dirige visão Casos de Sucesso no BMF Dossier do empreendedor Capitulo 1 crédito Crédito Solidário

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poupança A importância de poupar desde pequenino Perfil Quem, Onde e Quando

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Produtos BMF Crédito Pessoal, Empresarial, Conta Poupança FAQ´S Parcerias BMF Abertec Agências BMF Onde Estamos

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Propriedade: Banco BAI Micro Finanças Coordenação e Gestão de Projecto: Magda Oliveira Santos (mos@felismina.com) Redacção: Felismina - Consultoria e Comunicação Design: Felismina - Consultoria e Comunicação Impressão: Ondagrafe Tiragem: 5.000 exemplares Contactos: Academia do BAI, Edifício C, 3º andar Av. Pedro de Castro Van-Dúnem “Loy” Morro Bento | Luanda | Angola Telefone: 222 430 105 / 222 430 144 / 222 430 040 Fax: 222 430 074 Email: macuta@bancobmf.ao

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CRIAMOS OPORTUNIDADES

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A ACTUALIDADE QUE SE FAZ OUVIR Já estamos no Facebook Agora o BMF já pode contactar com mais de mil milhões de pessoas no mundo inteiro através da sua renovada página do Facebook. Aqui, iremos comunicar diariamente todas as notícias de interesse do Banco, muitos passatempos, sorteios e actividades. Para estar a par das actualidades do BMF faça Gosto na nossa página e torne-se fã do nosso Banco.

Faz (P)ARTE do Banco O BMF promove o espírito criativo da população e uma das medidas que lançou em Abril, foi um desafio que pretende eleger a melhor ilustração que represente situações do dia-a-dia da sua província e que de alguma forma inclua a marca BMF no desenho. Se achas que és criativo, original e com boas ideias, fica atento ao que se passa na nossa página e PARTICIPA. Poderás ganhar muitos prémios.

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A ACTUALIDADE QUE SE FAZ OUVIR

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bmf promove encontros semanais

Correspondentes bancários

O BMF lançou no passado mês de Março um ciclo de encontros previstos nos bairros para dar a conhecer o Banco, os seus serviços e os seus produtos. É uma forma de perceber no terreno quais as necessidades do seu cliente e quais as suas principais dúvidas sobre o microcrédito. Tem sido um sucesso, e a equipa comercial promete dar que falar já noutros bairros.

Foi publicado em Agosto de 2012, um aviso sobre as regras do Correspondente Bancário à escala nacional. Esta figura tem como objectivo a prestação de serviços financeiros em todo o país devendo por isso a entidade contratante dar a formação necessária. Segundo os termos deste aviso os correspondentes estão sujeitos às orientações da entidade bancária contratante; deverão cumprir a legislação em vigor, e para isso assinar um documento que honre o seu compromisso, e assumir perante o público que são prestadores de serviços do banco para o qual trabalham. A estes, é-lhes permitido encaminhar pedidos de abertura de conta, realizar transferências bancárias em contas abertas numa mesma instituição, levantar fundos, captar depósitos para poupança e outras aplicações.

Posto no casacon

Novos produtos

O BMF tem desde Março um posto no recinto da CASACON para maior conveniência de todos os clientes desta loja. Assim, qualquer cliente tem ao seu dispôr produtos do Banco, nomeadamente a sua linha de crédito ao consumo que lhe permite ter maior eficácia e comodidade ao fazer as suas compras para a sua casa neste estabelecimento.

O BMF lança nova família de produtos com uma nova “cara” destinado ao crédito empresarial e crédito pessoal. Dentro da panóplia de produtos existente, alguns foram retirados e outros reagrupados para melhor percepção das vantagens por par te do seu público. São eles: Cempresa (Crédio Empresarial), que agrupa o Credalfa (Crédito Alfandegário), o Crédito Microfixe e Microfixe Mais; Credauto (Crédito Automóvel); Crédito Jovem Empreendedor e Sonho Realizado subdividido em Creviage (Crédito viagem), Credform (Crédito à formação) e Crédito Consumo.

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A ACTUALIDADE QUE SE FAZ OUVIR

A NOVA Família DO KWANZA Angola já tem uma nova família de moedas e notas lançadas pelo Banco Nacional de Angola e que já se encontram em circulação desde Fevereiro. São notas no valor de 50,100, 200, 500, 1000, 2000 e 5000 Kwanzas disponibilizadas nos bancos e a circular em paralelo com as antigas para minimizar alguns constrangimentos no seu uso. Importa referir que uma das causas desta mudança foi a necessidade de implementar um moderno padrão de segurança que permite detectar através da visão ou do tacto a veracidade deste dinheiro.

reforma tributária O processo de reforma tributária traz novos fundamentos a nível das contribuições ajustando-a à nova realidade económica do país, mais moderna e evoluída. Estas alterações terão algum impacto nos contribuintes mas também nas instituições financeiras e nos seus clientes em particular. Neste âmbito, no BMF, as alterações com mais impacto são referentes ao imposto de selo que recai em todos os produtos do Banco e ao imposto sobre a aplicação de capitais, tal como os depósitos a prazo. A partir de agora, o cliente deverá responsabilizar-se pelo custo deste imposto, tendo este que ser entregue pelo o Banco aos cofres do Estado.

BNA | Banco Nacional de Angola

o bmf está a crescer O BMF está a crescer em locais estratégicos para cobrir e satisfazer cada vez mais e melhor as necessidades dos nossos clientes. A agência N’Dunduma abriu num novo espaço dia 15 de Fevereiro; o posto da loja Abertec, a nossa mais recente parceria no Kwanza Norte, também já abriu as suas portas para satisfazer as necessidades do crédito ao consumo dos seus clientes atavés da activação do correspondente bancário. Ainda de salientar, o posto da Casacon em serviço desde Fevereiro, e a agência no SIAC de Cabinda, já em operação desde o passado dia 8 de Março. Agência N’Dunduma

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Pequenas Empresas, Grandes Negócios.

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destaque As raízes do microcrédito, o que é e a quem se dirige

Mais que um simples produto bancário, o microcrédito é uma das ferramentas eficazes na batalha contra a pobreza, o desemprego e a exclusão social, na medida em que não se esgota na satisfação imediata das necessidades dos micro empresários, mas sobretudo atribui dignidade e uma dose de auto - estima a quem beneficia dele.

A pobreza é um dos maiores flagelos sociais e económicos na história da humanidade, cada vez mais agonizante pelo contraste de riqueza imparcial entre os muito ricos e os muito pobres. É por isso, que este tema desper ta constantemente o interesse de muitos académicos, muitos deles querendo ajudar a solucionar este abismo perigoso. Foi com base nestas permissas que, no ano de 1974, foi criado o microcrédito pelo Professor Doutor Muhammad Yunus no Bangladesh (India), merecedor de um Prémio Nobel da Paz. O Grameen Bank, o Banco dos Pobres, fundado por este Professor como combate à pobreza, já conseguiu dar resposta a mais de 7 milhões de micro empreendedores, permitindo melhorar a qualidade de vida de milhares de desfavorecidos, nomeadamente nas condições sanitárias, educação, saúde, entre outros. Desde o início que esta prática é um enorme caso de sucesso desdobrando-se para muitos outros países sub desenvolvidos, ainda que para surpresa de alguns, não fossem necessários muitos anos para se instalar nos países mais desenvolvidos como intrumento de promoção económica e social de grande impacto. Segundo a Associação Nacional do Direito ao Crédito em Por tugal, “em 2007 foi possível constatar que se encontravam a trabalhar com o microcrédito cerca de 3.316 instituições a nível mundial, que em 2006 abrangiam um total de beneficiários de 133 milhões que incluíam cerca de 93 milhões de beneficiários muito pobres, tendo sido estimado que estes poderiam projectar melhorias de bem-estar em cerca de 465 milhões de pessoas”. Segundo a mesma fonte, até 2015 o microcrédito deveria poder beneficiar cerca de 175 milhões no limiar da pobreza dura (menos de 1$/dia/pessoa).

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É por isso que a estratégia do Banco Mundial contra este flagelo social depende da promoção do desenvolvimento económico que é fundamental para a redução da pobreza com a premissa de não criar desigualdades. É por isso que muitos empresários e académicos defendem também a redução de obstáculos e limitações à criação de empresas e à sua actividade, factores relevantes para a criação de emprego e para trazer mais pessoas para a economia formal.

“ ... até 2015 o microcrédito deveria poder beneficiar cerca de 175 milhões no limiar da pobreza dura (menos de 1$/dia/pessoa).” Através de uma tese feita sobre o impacto dos programas de microcrédito no nosso país* sabemos que existem 16 a 18 milhões de habitantes, onde 70% da população vive abaixo do limiar da pobreza, havendo assim um vasto caminho a percorrer nesta área, principalmente na diversificação dos produtos em redor do crédito, como os seguros, entre outros. O percursor desta matéria e Nobel da Paz, Muhammad Yunus, esteve em Angola em 2010 onde sublinhou o quão diferente é a banca tradicional do microcrédito, pois “para a primeira, quanto mais rico o cliente, melhor. Para a segunda quanto mais pobre, melhor ainda”. * Fonte: Impacto dos programas de microcrédito em Angola. Nelson Mendonça Gomes - Inst. Superior de Economia e Gestão.


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Malocha Sanchez

As raízes do microcrédito, o que é e a quem se dirige

Ainda, segundo o mesmo estudo, foi em 1999 que foi lançado o Programa Nacional de Microcrédito sob a coordenação do Ministério da Família e Promoção da Mulher e do Banco Nacional de Angola. Este programa destinava-se sobretudo a famílias vítimas da guerra, que durou 30 anos, tendo sido criado para esse efeito em 2004 o até então Novo Banco que, em 2009 passa a designar-se BMF – Banco BAI MICRO FINANÇAS. A par tir do ano de 2005 o tema micro finanças é mote de fóruns e de algumas campanhas de empréstimos por par te do Governo para os bancos expandirem o microcrédito em todo o país. É visível, o esforço e expansão do ser viço de microcrédito, procurando implementar-se não só nas cidades mas também fora delas desejando aceder às populações rurais que trabalham na agricultura e pecuária. Segundo um estudo da revista Exame, foram beneficiados directamente com o microcrédito 38.388 famílias já em 2006 e 115.863 em 2008, últimos anos a que houve acesso aos números, mas que mostram a relevância do tema.

O BMF, como instituição bancária direccionada às micro finanças tem vindo a dar um for te contributo neste campo, ajudando as pessoas a terem negócios próprios e a manterem a sua estabilidade económica criando as suas próprias empresas e aumentando alguns postos de trabalho contribuindo para baixar a taxa de desemprego e aumentar a inclusão social de muitas pessoas.

“... foram beneficiados directamente com o microcrédito 38.388 famílias já em 2006 e 115.863 em 2008, últimos anos a que houve acesso aos números, mas que mostram a relevância do tema. ”

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As raízes do microcrédito, o que é e a quem se dirige

TAXA DE INCIDÊNCIA DA POBREZA (Base de 2,00 USD por dia) África ao sul do Sahara: 69,2% América Latina e Caribe: 12,4% Ásia Meridional: 70,9% Ásia Oriental e Pacífico: 33,2% Europa e Ásia Central: 2,2% Médio Oriente e Nor te de África: 13,9% Fonte: www.bancomundial.org Dados de 2008 (últimos dados no site)

Mas afinal, o que

é o micro – crédito? É um pequeno empréstimo bancário, destinado a apoiar pessoas que não têm acesso ao crédito normal do sistema financeiro, mas que gostariam de desenvolver uma actividade económica própria, pois reúnem as condições físicas e psicológicas para isso, apenas faltando o capital que os ajudará a tomar conta das suas próprias vidas e melhorar as condições de vida das suas famílias. Segundo o Banco Nacional de Angola, tecnicamente o microcrédito é uma modalidade de empréstimo, concedida a um pequeno empreendedor, pessoa singular ou colectiva, numa base de responsabilidade solidária ou individual, cujo montante não deverá ultrapassar 1.000.000,00 Kz por cliente ou grupo solidário.

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Como aceder? Os destinatários deverão ter mais de 18 anos, sem cadastro, proprietários de um micro ou pequeno negócio, formal ou informal que apresente viabilidade financeira, com capacidade de gerar emprego e cuja actividade não seja ilegal e não prejudique o meio ambiente e outros factores humanos. E a quem se dirige? O chamada microcrédito é um pequeno crédito, mas a sua grandeza vai além do dinheiro que empresta, pois são necessários alguns pressupostos para que este crédito seja atribuído: Os seus destinatários - Os mais desfavorecidos que não têm acesso ao crédito bancário normal, que não conseguem pagar as garantias próprias deste e que desejam realizar um pequeno investimento na criação do auto-emprego.


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As raízes do microcrédito, o que é e a quem se dirige

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Comece pequeno e acabe grande O uso do microcrédito no seu negócio pode ser proporcional ao seu crescimento. Como diz o provérbio, “de grão a grão enche a galinha o papo”. A prudência e a paciência são qualidades muito importantes para quem quer começar o seu próprio negócio pois em conjunto com o apoio do banco acabarão por chegar a bom porto. Com o microcrédito poderá conseguir empréstimos com prazos mais alargados e taxas de juro e garantias menores. Mas atenção, o microcrédito não é o ingrediente milagroso. Para dar um salto alto no seu negócio é essencialmente preciso muito trabalho e muita responsabilidade para fazer crescer os lucros cada vez mais.

Estas pessoas sobrevivem com uma renda diária baixa, passando algumas dificuldades, com esforço começam o seu negócio famíliar e a dada altura necessitam do impulso do banco para se manterem no mercado ou até desenvolver mais a sua actividade com o intuito de aumentar a sua rentabilidade. Em Angola, onde a taxa de analfabetismo é bastante alta, luta-se diariamente pelo acesso democrático às instituições bancárias. É por este motivo que o BNA tem vindo a criar políticas de inclusão onde os bancos têm contribuído com linhas de crédito e apoio destinadas a este público-alvo, nomeadamente o programa de educação financeira do Estado - Bankita, onde o BMF dá o seu contributo.

qual a sua Finalidade? Destinado à aquisição de mercadorias, matérias-primas e outras ferramentas próprias do negócio em questão e ainda para ajudar às melhorias dos negócios já existentes. Assim, ao impulsionar o crescimento da classe menos favorecida, o microcrédito funciona como um catalizador na promoção das micro empresas possibilitando o auto-emprego e consequentemente o capital individual, o que em muitos casos se traduz na melhoria da qualidade de vida e sobretudo da dignidade e do bem-estar.

Para que tipo de Acti vidade? Para toda a actividade que é vista como uma actividade sustentável e capaz de gerar lucro para além do valor disponível para reembolso do capital emprestado.

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visão CASOS DE SUCESSO NO BMF

TER O SEU NEGÓCIO É POSSIVEL Escolhemos 5 casos de sucesso de pequenos negócios que se tornaram realidade com o empenho dos seus empreendedores e com a ajuda financeira do BMF. Esta rúbrica é dedicada a todos os nossos clientes. O nosso sucesso e desempenho apenas faz sentido se os nossos clientes crescerem connosco. Eles são a nossa aposta e esta leitura é prova de um crescimento a dois, de um casamento de igual para igual, onde de um lado existe a promessa de percorrer um caminho por vezes árduo e, de outro, o compromisso de acompanhar com consciência, de ajudar com conhecimento e de investir nesta relação. No final, o saldo é positivo! As experiências e os testemunhos que se seguem reflectem a postura do BMF no mercado e a sua vontade de ir sempre mais longe e sempre bem acompanhado pelos clientes com vontade de realizar sonhos e serem bem sucedidos. Obrigado a todos os clientes e amigos. Estes votos de confiança fazem-nos estar no mercado e ter a vontade de continuar a ajudar Angola a crescer connosco.

Helena Joaquim Francisco Peixeira de profissão, natural do Kwanza Sul é cliente do BMF desde 2011 e beneficiou do crédito Conta Corrente Caucionada (CCC), um produto direccionado ao sector do peixe e das bebidas.

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Idade: 52 anos Sector de actividade: Comerciante de peixe Província: Malanje

Quando começou a sua actividade? Aos 19 anos. Desde o tempo colonial que eu comercializava o peixe com a minha mãe, a partir das 4 horas da manhã no Cais do Porto Pesqueiro, onde actualmente é o BNA, e vendia no Cazenga e no mercado dos Cajueiros. Os peixes naquele tempo eram enormes, por exemplo, as postas de atum a 1 escudo e as sardinhas vendíamos aos tostões. Naquele tempo só se comia peixe fresco, o peixe que sobrava escalava-se, porque peixeira de verdade deve saber escalar o peixe.


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CASOS DE SUCESSO NO BMF

Qual o primeiro passo para começar o seu negócio? Depois da independência fui para minha terra natal Kwanza – Sul, adquiri uma lavra onde plantava milho, batata e outros produtos, mas a minha mãe não conseguiu adaptar-se porque sempre comercializámos peixe. Com o falecimento da minha mãe por volta de 1992 voltei a comercializar o peixe em Luanda no Roque, durante um bom tempo, mas muitas pessoas começaram a comercializar peixe e o negócio já não era a mesma coisa, decidi então investir em Malanje. Comprava o peixe em Luanda, Benguela ou no Porto Amboim e revendia em Malanje. De que forma teve acesso ao crédito? Ouvi falar do BMF pelas outras colegas, que comercializavam peixe, mas uma equipa do BMF abordou-me acerca do microcrédito para poder aumentar a mercadoria e interessei-me pelo assunto. Quanto recebeu no primeiro crédito e como aplicou? No valor de 40.000,00 USD equivalente em Kwanzas. Comprei uma carga de peixe em Benguela. Qual o impacto que o crédito teve no desenvolvimento do negócio, pessoal e da família e/ou comunidade envolvente? O primeiro crédito que me foi concedido pelo BMF alterou a minha vida. Antes eu comprava mais ou menos 30 toneladas de peixe, e com o 1º crédito comprei 60 toneladas dos mais variados peixes (Caxuxu, Corvina, Caranguejo, Sardinha, Carapau, etc.), aumentei o meu stock e tornei-me numa nova pessoa. Consigo pagar a faculdade dos meus filhos e dar melhores condições de vida à minha família. Teve outros créditos, quando, quanto e como aplicou? O BMF concedeu-me mais 2 créditos de igual valor. Com outros créditos mudei de fornecedor e compro agora o peixe no Namibe, é mais rentável e mais seguro. De que forma foram assegurados os respectivos pagamentos desses mesmos créditos bancários? Com a venda do negócio. Com os lucros obtidos separo logo os valores das prestações para não entrar em incumprimento com o Banco pois pretendo continuar a ter boas relações com o BMF. Mas também faço parte da Associação das Mulheres Empreendedoras de Malanje (ASSOMEJE). Sou uma das primeiras associadas e aprendi muito sobre o empreendedorismo. Na ASSOMEJE, se alguma das associadas estiver com alguma dificuldade, a associação concede-nos um empréstimo, porque incentivam o empreendedorismo principalmente no feminino.

VISãO

Qual o número de funcionários neste momento? Neste momento tenho 8 funcionários. Cozinheira, Relações Públicas, Gerente, Estivadores. Contrato por volta de 4 a 10 estivadores eventuais nas cargas com mais quantidade. Há muita falta de emprego na província e esta é uma maneira que encontrei de poder ajudar. Quais as remunerações base em função das responsabilidades? Entre 30.000,00 AKZ a 150.000,00AKZ. Os estivadores eventuais 25 KZ por cada caixa que transportam. Como vê o futuro? Pretendo continuar na comercialização de peixe, com mais capital pretendo aumentar as quantidades para 120 toneladas de peixe (principalmente comercializar a Choupa). E porque o mercado agora é mais competitivo, pretendo expandir para outros ramos como o mercado de importação de carne.

LEONOR JUSTINA JOSÉ Idade: 47 anos Sector de actividade: Funcionária pública Província: Moxico

Funcionária pública, membro da Organização Mulher Angolana (OMA), cliente do BMF desde 2011, beneficiou do projecto piloto do Moxico para expansão da sua rede. Quando e quanto recebeu no primeiro crédito? Recebi em 2011, no valor de 500.000,00 AKZ. De que forma teve acesso ao crédito? Quando a equipa do BMF se apresentou falando sobre o microcrédito no empreendedorismo feminino na província do Moxico.

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visão CASOS DE SUCESSO NO BMF Qual o impacto que o crédito teve no desenvolvimento do negócio, pessoal e da família e/ou comunidade envolvente? Reformei a minha casa. Antes não conseguia trabalhar 1 hectare de terra, mas agora consigo trabalhar os 5 hectares da Fazenda. Com o cultivo da terra, foi uma oportunidade de emprego para as pessoas carentes da comunidade. Ajudei mais cinco pessoas que necessitavam de emprego emprestando uma parte do valor do empréstimo. De que forma o crédito BMF a ajudou neste plano? Estas cinco pessoas precisavam de emprego, ou de algum meio de sobrevivência, e foi uma forma de as poder ajudar a diminuir as suas dificuldades. Consegui ceder um empréstimo de 50.000,00 AKZ a uma vendedora de fardos, 25.000,00 AKZ a um vendedor de postiços, bijuterias para o cabelo, 30.000,00 AKZ a um camponês no Lucusso e 50.000,00 AKZ a duas camponesas no Luau. Quais são os produtos cultivados? Mandioca, milho, ginguba e feijão. Qual o número de funcionários neste momento? Tenho 10 a 15 funcionários na Fazenda porque depende muito da época de cultivo e da colheita. Quais as remunerações base em função das responsabilidades? São pagos mediante a parcela de terra que vão trabalhar e estipula-se um valor entre 500,00 AKZ a 1.500,00 AKZ diários.

“Antes tinha muito receio de solicitar empréstimo, mas fiquei cativada com o microcrédito apresentado pelo BMF, e foi com o BMF que aderi ao empréstimo bancário.

ADRIANA NICOLAU

Teve outros créditos, quando, quanto e como aplicou? Antes tinha muito receio de solicitar empréstimo, mas fiquei cativada com o microcrédito apresentado pelo BMF, e foi com o BMF que aderi ao empréstimo bancário.

Idade: 50 anos Província: Luanda Tempo de actividade: 2 anos

De que forma foram assegurados os respectivos pagamentos desses mesmo créditos bancários? Consigo amortizar o crédito com o rendimento salarial.

Faz parte da Sociedade de Senhoras da Igreja Metodista e foi assim que conheceu o BMF. Vediam panos bombô, peixe e outros produtos diversos. A igreja ajuda a traçar o caminho certo no cumprimento das obrigações para com o Banco.

Conseguiram alcançar os objectivos propostos com a cedência dos créditos por parte do Banco? Sim. Graças à iniciativa do microcrédito do BMF consegui alcançar uma parte do objectivo de ajudar as pessoas carentes, mas infelizmente, por causa da seca, no ano passado os produtos não foram colhidos conforme o esperado.

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Como vê o futuro? Existem duas escolas na comunidade. Na colheita de Abril do próximo ano, com um ou dois sacos de mandioca, quero implementar a merenda escolar para as crianças da comunidade, porque muitas delas não vão à escola por falta de alimentação. Se tudo correr bem pretendo praticar o cultivo da soja.

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CASOS DE SUCESSO NO BMF

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Qual o número de funcionários neste momento? Somos um total de 9 pessoas. Eu e as minhas 6 filhas e duas sobrinhas. Quais as remunerações base em função das responsabilidades? O valor ganho é para custear as despesas escolares e de casa. Teve outros créditos, quando, quanto e como aplicou? Foi o 1º empréstimo e foi com o BMF que consegui o empréstimo bancário. De que forma foram assegurados os respectivos pagamentos desses mesmo créditos bancários? Pago as prestações de crédito através do lucro obtido do negócio e tenho também auxílio do marido. Quando e quanto recebeu no primeiro crédito? Recebi em 2012, no valor de 150.000,00 AKZ. De que forma teve acesso ao crédito? Através de um grupo de 40 mulheres denominado Sociedade de Senhoras da Igreja Metodista Unida, da qual faço parte. Foi-nos concedida uma entrevista com o PCE do BMF e da qual nos foi dada a oportunidade de termos um empréstimo no Banco. Qual o primeiro passo para começar o seu negócio? Comecei com 80.000,00 AKZ, com roupas para vender, mas com o lucro que ganhava não conseguia pagar as despesas de casa. Qual o impacto que o crédito teve no desenvolvimento do negócio, pessoal e da família e/ou comunidade envolvente? Eu tinha apenas duas filhas a estudar, com o empréstimo do BMF consegui também que as outras quatro filhas conseguissem estudar. De que forma o crédito BMF a ajudou neste plano? Com aumento de capital passei também a confeccionar comida e decoração para festas onde cobro 50% do valor aos meus clientes, para poder executar.

Como vê o futuro? Pretendo continuar a manter a relação com o Banco, pagar o meu crédito cumprindo sempre todas as prestações e solicitar outro empréstimo para expandir mais o meu negócio de confecção de alimentos e decoração de festas.

SANTOS GONÇALVES CAPOTE Sector de actividade: Comerciante de café Província: Uige Tempo de actividade: 10 anos

É comerciante de café e cliente do BMF há 2 anos, membro do departamento provincial do Instituto Nacional de Café ( INCA) Uige. O BMF criou uma parceria com a finalidade de apoiar os comerciantes e produtores. O Sr. Santos Capote beneficiou de 2.000.000,00 AKZ para apoio da sua actividade comercial.

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CASOS DE SUCESSO BMF

Qual o número de funcionários neste momento? Tenho 3 funcionários. Quais as remunerações base em função das responsabilidades? Motorista: 50.000,00 AKZ Vendedor: 40.000,00 AKZ Estivador: 30.000,00 AKZ Qual o primeiro passo para começar o seu negócio? Fui professor nas escolas estatais do Uíge e por iniciativa própria, com salário que ganhava, comprava meia a uma tonelada de café e reparei que era um negócio viável. Quando recebeu o primeiro crédito, quanto e como aplicou? Recebi em 2011, no valor de 2.000.000,00 AKZ. De que forma teve acesso ao crédito? O Instituto Nacional do Café (INCA) do Uíge reparou no meu dinamismo na compra do café e, por ser membro do INCA, encontrei uma oportunidade de aumentar o meu negócio, através do protocolo entre o BMF e o INCA. Qual o impacto que o crédito teve no desenvolvimento do negócio, pessoal e da família e/ou comunidade envolvente? Quando recebi o empréstimo mudou tudo em minha vida e principalmente no meu negócio, porque comprava meia a uma tonelada de café e passei agora a comprar 300 toneladas de café. Além de aumentar as quantidades de café, consegui expandir o meu negócio no município do Uíge, para outras localidades da província. Agora estou também no Negage, Bungo, Songo e uma parte do Bocassa. Teve outros créditos, quando e quanto e como aplicou? Só tive apenas um. O BMF é o primeiro Banco que me concedeu um empréstimo. De que forma foram assegurados os respectivos pagamentos desses mesmos créditos bancários? Com a venda da comercialização do café. Como vê o futuro? Pretendo comprar uma viatura para poder expandir a comercialização do café para as zonas de difícil acesso.

Apacp - Associação de Profissionais e Amigos de Combate à Pobreza A APACP – Associação de Profissionais e Amigos de Combate à Pobreza, é uma organização iniciada em 2002 na luta contra este enorme drama à escala mundial. Em 2010 foi assinada uma Convenção Financeira entre a APACP, sede em Luanda, o Instituto Estrela no Brasil e o BMF - Banco BAI Micro Finanças, para estabelecer uma parceria e contribuir para os esforços do Governo em reduzir a pobreza, por intermédio de um programa de microcrédito. Esta associação é um caso particular de sucesso. Tem vários projectos, sendo que um deles é especialmente vocacionado para créditos com montantes mínimos – o Microfin. Este procura através do microcrédito fomentar a inclusão social de pessoas com dificuldades financeiras ou em exclusão. Foi solicitado por esta organização uma parceria, pois não tinham qualquer experiência neste meio. O fundo que a Microfin gere, e que lhes foi doado internacionalmente, foi depositado no BMF que durante 3 meses fez uma doação de prestação de serviço nesta área. Este processo do microcrédito não consiste apenas na atribuição do crédito, os candidatos têm apoio por parte da APACP na resolução dos problemas com que se possam confrontar com o desenvolvimento do negócio. Importa referir ainda que a associação criou como laboratório um grupo de quinhentas famílias denominado Comunidade Piloto Força de Vontade “CPFV”. Estas famílias, que ontem eram consideradas as pobres das mais pobres, hoje alimentam esperanças e desenham oportunidades de vida, determinadas a vencer qualquer obstáculo que apareça no caminho. Dados consolidados desde o inicio da actividade do microfin: Total de empréstimos total de pessoas beneficiadas faixa etária

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204 Dos 21 aos 70 anos

taxa de juro cobradA

1,13%

tipo de actividade (Comércio informal)

100%

GéNERO

16

11.878.990,00

Masculino

40,43%

Feminino

59,57%

Fonte: APACP

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dossier do

empreendedor Da ideia a concretizacao do negocio Da ideia à concretização do Negócio 1. Orientações indispensáveis 2. Plano de negócios e estudo de viabilidade 3. Pedir ajuda financeira 4. Gestão financeira de um negócio eficaz


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Da ideia a concretizacao do Negocio O primeiro grande desafio na criação de um negócio é a concepção da ideia. Neste momento, o investimento é apenas no conceito e estrutura e não se contabiliza em moeda. A ideia pode surgir da experiência profissional, dos seus tempos livres, de oportunidades no mercado, de aproveitar um negócio da família, entre outros. A inspiração é muita, mas neste momento o futuro empresário não deverá perder a noção da realidade. É um sonho ter o seu negócio, porém o pão na mesa faz-se de comportamentos realistas. Indica a experiência, que muitos problemas financeiros dos micro e pequenos negócios são consequência da falta de preparação do empreendedor no planeamento do seu negócio e na organização da informação. À parte desta preparação que tem 100% de importância, falta o outro peso essencial para que tudo corra pelo melhor - o apoio financeiro. Quando o empreendedor chegar a esta parte deverá tomar alguns cuidados e pôr em prática algumas medidas ao solicitar um crédito financeiro, pois cada vez mais os bancos exigem alguma perfeição para viabilizar o seu negócio com o investimento do banco. Vamos ajudá-lo!

1.

saveis Orientacoes indispen as cria;

des mas não . O crédito viabiliza oportunidado negócio contribui para o . O planeamento estruturad dadseu stimo; e de pagamento do empré

identificar os riscos e capaci erão ser realistas . Os planos de viabilidade financeira dev e equilibrados; seja stimo onde a taxa de juro . Nunca se deve fazer um empré o; óci de esperada do neg mais alta que a rentabilida ida ser pago, se não o for, a dív cisa . Qualquer empréstimo pre ble l e profissional. soa pes ir pro ma grave de ger um e o-s and torn a ent aum

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2.

Plano de negocio e estudo de viabilidade

e financeira. necessita de um plano de viabilidad Para aprovar o empréstimo o banco , mas quando ntias gara de ssita a particulares nece Quando o banco empresta dinheiro as conseguem pagar erad pond itas rece isa de saber que as empresta dinheiro a empresas, prec e realista, sério e feito um plano de negócio e viabilidad o empréstimo. Para isso deverá ser l, dedor (BUE) poderá ser indispensáve credível. O Balcão Único do Empreen plano. caso pretenda ajuda a realizar este estas questões dedor começe por responder a reen emp ser Se está a pensar em sobre o seu futuro negócio: eis? Porquê? . O projecto é viável e os riscos são controláv . Quais os produtos e onde serão distribuids os? ? quai as características dos mesmos No caso da prestação de serviços, ista? . Os equipamentos são suficientes para a produção prev . O valor do investimento é razoável? com o mercado? . Os preços de venda estão de acordo e a prestação do empréstimo? . A receita prevista permite pagar custos e de confiança? . Os recursos humanos são experientes . Os objectivos são reais? mais exigentes os bancos estão progressivamente Tenha sempre em atenção que logo perceber: devem permitir ao banco desde na avaliação destes estudos que ável; conhecer ; avaliar se o investimento é razo quais os pormenores do negócio que permitam ntem a rentabilidade financeira os objectivos comerciais que gara ctivos propostos empréstimo; perceber se os obje ao banco receber a prestação do s. pelo empreendedor são realista

3. Pedir ajuda finance ira Normalm

ente os futuros empreend edores têm 3 fontes aonde ir pedir fina nciamento para iniciar a sua actividade: a fam ília, os amigos ou os banco s. As duas primeiras tem um for te risco de só de uma vez perder o seu negócio e os seus entes familiares e amigos. Assim não aco nselhamos que seja pon derada, pelo menos antes de se dirigir ao banco e às linh as de crédito que disponibiliza ou até mesmo indagar qua is as ajudas do Estado, como é o caso do Angola Inve ste. No caso de recorrer à aju da bancária, seja ela com a ajuda do Governo ou não, é fundamental evitar ter dívidas por pagar ou sal do negativo, e estar con sciente de algumas questões téc nica vendo perguntar: . Qual o prazo mais adequads,o de às suas necessidades? . Qual a taxa de juro razoável para o empréstimo solicitado? . Se poderá existir um período de car ência, ou um prazo onde não haja nec essidade de amortização de capital e apenas o pa gamento dos juros?

4.

Gestao financeira eficaz de um negocio estã o na ordem nceira O planeamento e a gestão fina presas compar tiem ro mic As s. ócio do dia dos neg alizado o controlo lham o desafio de manter actu ndo aler ta para: financeiro da sua empresa, esta caso de produtos; . Volume adequado de stock, noda, s . Adequação dos prazos de ven recebimento e pagamentos; te dos sócios; . Contolo nos levantamentos por par . Alta produtividade, combate ao desperdício e stock variável.

BOA SORTE

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O

ABC DO CREDITO investimento Significa a aplicação de capital em meios de produção, visando o aumento da capacidade produtiva.

Receita São os recursos provenientes da venda de mercadorias ou de uma prestação de serviços.

Juro DE MORA É pena imposta ao devedor em forma de taxa de juro pelo atraso no cumprimento da sua obrigação - pagamento do empréstimo.

SALÁRIO Valor atribuído aos empregados, em contrapartida de serviços para satisfazer as necessidades próprias e da família.

Crédito empresarial É uma linha de apoio dos bancos que disponibiliza montantes contratados para ajudar a implementar uma empresa ou negócio ou fazê-la desenvolver-se.

Lucro É o retorno positivo de um investimento feito por um indivíduo no seu negócio, ou seja, a diferença entre as receitas e os custos totais.

Taxa de juro É o juro expresso como um percentual sobre o valor emprestado pelo banco. A taxa é uma compensação paga pelo tomador do empréstimo para ter o direito de usar o dinheiro.

Dinheiro É o meio usado na troca de bens ou serviços, na forma de moedas ou notas emitidas e controladas pelo governo de cada país.

Microcrédito É um pequeno crédito bancário destinado a pessoas de baixa renda que não têm acesso ao crédito bancário tradicional, mas que querem desenvolver uma actividade económica por sua conta.

Auto emprego É a expressão que designa as pessoas que querem ser o seu “próprio patrão” como reforço da sua renda. Bancarização É uma medida do Governo que pretende integrar toda a população no universo bancário.

Extracto bancário É um documento escrito emitido pelo banco ao seu cliente onde descreve as operações de débito e crédito que efectuou indicando ainda o saldo da sua conta. Financiamento É uma operação em que um banco ou instituição financeira, fornece recursos ao cliente, de modo que este possa executar algum investimento específico previamente acordado entre as partes. Garantia bancária É um documento emitido pelo banco e que se destina a assegurar o cumprimento da dívida de empréstimo concedido por outra entidade. HIPOTECA É uma garantia real e incide sobre bens imóveis que pertençam ao devedor ou a terceiros. Caso o devedor não tenha dinheiro para pagar o seu empréstimo, o banco hipoteca os seus bens como garantia de pagamento.

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Negócio É referido como um comércio ou empresa, que é administrado por pessoa(s) para captar recursos e gerar bens e serviços. Entende-se por negócio toda e qualquer actividade económica com o objetivo de gerar lucro. OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO Quando a oferta de um produto ou serviço se encontra com a necessidade de alguém disposto a pagar por eles. Produto bancário São os produtos que os bancos têm à disposição a fim de satisfazerem o cliente - particular, empresa ou Estado, e ao mesmo tempo captar poupança e aplicar esta poupança com taxas de juro definidas gerando assim lucro. QUOTA É a participação de um indivíduo numa empresa e designa a fatia dessa empresa que a ele pertence.

USD Dólar dos Estados Unidos, a moeda americana. É também utilizada no mundo todo, em especial como reservas internacionais. Neste momento o 1 USD = AOA 95,98. Viabilidade financeira Tem como objetivo ajudar o empresário a avaliar o plano de investimento a ser realizado, demonstrando a viabilidade do negócio através de um planeamento de lucros e gastos potenciais de uma empresa. X ou neste caso uma cruz. Assinar de cruz quer dizer assinar um documento sem o ler. É perigoso. Deverá ter sempre em atenção a leitura integral de um documento antes de lhe pedirem a sua assinatura. ZONA DE CONFORTO São comportamentos que uma pessoa está acostumada e que não criam medos nem stress. Porém um indivíduo necessita saber operar fora de sua zona de conforto para realizar avanços no seu desempenho - por exemplo no trabalho.


N´ZINGA e KILUANJE RECÉM-CASADOS

Crédito sonho realizado QUEM DISSE QUE NÃO DÁ? O BMF DÁ!

.

CREVIAGE até 1.500.000,00 AKZ CREDFORM até 2.400.000,00 AKZ Crédito Consumo até 1.200.000,00 AKZ

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crEdito CRÉDITO SOLIDÁRIO

UMA esTÓRIA QUE FEZ HISTÓRIA

http://www.muhammadyunus.org/

Já falámos nesta edição do grande homem que é Muhammad Yunus e o porquê de ter ganho o Prémio Nobel da Paz a par de outros prémios. Mas, debruçemo-nos sobre o conceito que está por detrás daquilo que tecnicamente se chama microcrédito; para isso devemos viajar ao ano de 1974 quado foi feita a primeira experiência solidária no terreno por este homem. Ao perceber que tudo o que ensinava dentro das salas de aula, na prática em nada contribuia para a falta de condições em que se encontrava a população, Yunus parte rumo à aldeia onde nasceu para aprender com os seus conterrâneos a verdadeira luta diária contra a pobreza. No seu livro “O Banqueiro dos Pobres”, ilustra a situação contando a história de uma pequena moça com vinte anos e três filhos que ganhava diariamente 0,2 cêntimos, em moeda americana, quando vendia os seus tambores de bambu. Tal como quase todos os outros habitantes, a

“Hoje, a base solidária do microcrédito ganhou muitos seguidores, sendo considerada uma das estratégias mais importantes de combate à pobreza contornando o poder económico vigente onde só aqueles que podem oferecer garantias, têm direito a uma vida de sucesso empresarial.”

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moça recebia um empréstimo para comprar a matéria-prima, com taxas de juros semanais, e por vezes diárias, não conseguindo, apesar do suor do seu trabalho, o dinheiro suficiente para pagar as taxas e quebrar o seu ciclo de pobreza. Num impulso de inverter a situação, Yunus decide emprestar 27 USD a um grupo de 42 pessoas em troca de um reembolso, assim que o grupo estivesse em condições para o fazer. Os 42 devedores saldaram o compromisso mais cedo que o previsto pelo professor. Assim nasce o Crédito Solidário que tem por base o associativismo dos carenciados e cujo o lema imposto é que a “união faz a força”. O Crédito Solidário pretende melhorar a vida dos individuos, que só em grupo se conseguem responsabilizar pelo cumprimento das obrigações perante o banco pois assim sentem-se dispostos a ajudar-se para manter o grupo coeso sendo por outro lado mais fácil para o banco controlar o processo. Por isso, a formação de um “clube” ou grupo de pessoas é fundamental para o sucesso do microcrédito. Um indivíduo sem recursos é vulnerável e inconsequente, exposto a todo o tipo de ameaças externas (nomeadamente o alcoolismo ou outros maus hábitos) e se estiver isolado tem tendência para ser incerto em relação à forma como se comporta e por isso a instituição bancária limita os seus empréstimos. Porém, se esses mesmos indíviduos isolados se tornarem um grupo unido e sofrerem a pressão deste, conseguem aperfeiçoar a forma de estar perante os problemas e aumentar os níveis de confiança, pois não estão sozinhos. Hoje, a base solidária do microcrédito ganhou muitos seguidores, sendo considerada uma das estratégias mais importantes de combate à pobreza contornando o poder económico vigente onde só aqueles que podem oferecer garantias, têm direito a uma vida de sucesso empresarial. Para isto, segundo o blog microcrédito 4 (http://microcredito4.blogspot.pt/) foi e continua a ser importante, a criação de uma filosofia solidária, o estabelecimento de regras, o cumprimento de valores, a celebração de princípios chave e a tomada de decisões, muitas delas, polémicas.


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CRÉDITO SOLIDÁRIO

Falando de Angola, na maioria das vezes os grupos têm 5 elementos no máximo sendo constituídos em função dos objectivos dos intervenientes e também na base da confiança que cada um deposita no outro. No verdadeiro sentido da palavra, o Crédito Solidário não se trata só de cedência de valores para um determinado grupo de elementos, mas sim para uma determinada equipa que vai gerir um orçamento. Assim, a confiança entre eles é fundamental, e os mesmos têm que fazer tudo para que o grupo seja estável e que os negócios corram bem para que possam continuar a beneficiar dos créditos, através do pagamento de juros de responsabilidade colectiva. Os Créditos Agrícolas de Campanha são um bom exemplo de um Crédito Solidário. Segundo o portal angonoticias.com, foram concedidos pelos bancos em Novembro de 2011 “mais de 67,5 milhões de dólares beneficiando 35 mil camponeses de 75 municípios em 17 das 18 províncias do país.” No BMF, a Cooperativa do Rio Conda e do Kwembe são exem-

crEdito

plos de associações com o mesmo objecto social e cuja prestação ou pagamento incide no grupo e não em cada indivíduo. Estes créditos deram um grande impulso na actividade agrícola principalmente nas províncias em que os agricultores foram beneficiados. No entanto, no caso dos Créditos Agrícola, existem por vezes, algumas dificuldades na cobrança de prestações por razões alheias a estes grupos, como é o caso das condições atmosféricas que não são controladas pela mão do homem e que atrasam o seu trabalho, não podendo estas cooperativas cumprir nas datas combinadas com os seus deveres perante o banco.

Assim nasce o Crédito Solidário que tem por base o associativismo dos carenciados e cujo o lema imposto é que a “união faz a força”.

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poupanca A IMPORTÂNCIA DE POUPAR DESDE PEQUENO

De pequenino se enche o porquinho Poupar deve ser um hábito criado desde pequeno.

Diz-se que até aos 6 anos não há uma real necessidade de

dinheiro por parte da criança, mas esta poderá ter opor-

tunidade de o usar. Assim, é muito importante que os pais comecem a usar estratégias desde cedo com os seus filhos, para alimentar uma boa educação financeira. Os especia-

listas teorizam que a melhor forma de ensinar os pequenos nesta actividade é incluir alguns modelos de poupança nas

suas brincadeiras, pois descontraidamente vão aprendendo a associar momentos lúdicos a momentos didácticos.

Quando, por exemplo a criança quer ter algum brinquedo, este também é o momento oportuno de começar a falar no

assunto. Poupando algumas economias para comprar o seu

brinquedo, a criança também aprende a controlar a ansiedade de querer um brinquedo naquele momento. Há uma

outra questão importante em relação à educação financeira

infantil, que é não tornar este tema pesado na família. É importante os pais abordarem questões financeiras em família, para que as crianças percebam o porquê de haver contas para pagar como a água, luz e outros.

Numa sociedade tão consumista como a de hoje a relevân-

cia da aprendizagem do valor do dinheiro, a administração de gastos e a relação com o dinheiro torna-se imprescindível.

E como fazê-lo com as crianças? Citamos algumas dicas do website guia infantil (http://br.guiainfantil.com):

> Explicando a diferença entre o valor e o preço, entre

necessidade e gasto;

> Ensinando que tudo se consegue com esforço. Fazer

a cama, arrumar os brinquedos, fazer tarefas escolares são obrigações. Mas se o seu filho fizer alguma tarefa considerada extra, ajudar a guardar as compras do

mercado, estender a roupa, entre outras, seria uma oportunidade para valorizarem o seu trabalho;

> Ensinar o seu filho a economizar, criando objectivos.

Ofereça um cofre para que ele possa economizar para comprar um sorvete ou um livro;

> É importante que todos na família, desde os avós aos tios, estejam alinhados no que respeita a dar dinheiro à criança;

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A IMPORTÂNCIA DE POUPAR DESDE PEQUENO

poupanca

CONTA POUPANÇA “MEU PORQUINHO“ É DESDE PEQUENO QUE SE CONSTRÓI O FUTURO...

O “Meu Porquinho” é uma Conta a Prazo de carácter solidário. Mercado Alvo Crianças dos 0 aos 18 anos. Montante Desde 5.000,00 AKZ. Benefícios Poupança sem riscos e adequa do ao segmento de renda baixa. Taxa de 6% ao ano.

> Dê o seu próprio exemplo aos seus filhos. Seja educado financeiramente. O exemplo vem de cima;

> Ensine que vale a pena não gastar em coisas

desnecessárias. Mais vale guardar dinheiro para algo que eles queiram mesmo adquirir.

> Não se esqueça de premiar o seu filho quando ele

conseguir economizar. O ânimo aumentará o seu esforço.

> Através de jogos de mesa que envolvam moedas

Movimentos a Crédito Os movimentos a crédito serão efectua dos pelo BMF, sob orientação dos Encarregados de Educação/Padrinhos ou por pessoas idóneas. Movimentos a Débito Os débitos a esta conta só serão efectua dos pelos titulares após idade adulta (18 anos ou pelo representante legal). CANAL DE ATENDIMENTO Balcão das Agências BMF. Informe-se numa das nossas agências!

e notas fictícias;

Cientes desta necessidade de poupança, e sobretudo

conscientes da recriação do hábito de poupar, os bancos desdobram-se em iniciativas, umas mais clássicas, outras mais arrojadas para captar as crianças, os jovens e claro está, os seus pais para a ideia da poupança.

É o caso do BMF com a Conta Poupança “Meu Porquinho”. 25

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perfil QUEM, ONDE E QUANDO aFONSO SEBASTIÃO Idade: 40 anos Quando começou a sua actividade: 2004 Tipo de Actividade: Comércio em Geral Localidade onde realiza o seu negócio: Ilha do Mussulo Nº de Funcionários: 3

O Sr. Afonso Sebastião começou o seu negócio em 2004, ainda o BMF se chamava Novo Banco. Tinha uma pequena cantina que ainda hoje é a sua casa pronta a receber mais um filho que vem a caminho para se juntar à família. Dedica-se ao comércio em geral da venda de bebidas e produtos alimentares e recentemente começou a apostar na impor tação e revenda de mosaicos e automóveis, estando a terminar uma obra no Calemba II para impulsionar o seu negócio. O seu primeiro empréstimo foi feito em 2008 no valor de 1.000 USD para compra de bebidas e desenvolvimento da sua cantina, permitindo-lhe dar o primeiro salto para o mundo dos negócios. Conta que “no BMF aceitaram-me como eu estava, não tinha nada”. Dois anos mais tarde, o BMF atribuiu-lhe mais dois créditos no valor de 10.000 USD, valor que sempre conseguiu pagar antecipadamente fazendo honrar o seu compromisso com esta instituição. O seu sonho é ter uma farmácia e fazer crescer a sua cantina.

“ No BMF aceitaram-me como eu estava, não tinha nada...”

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QUEM, ONDE E QUANDO

perfil

Idade: 45 anos Quando começou a sua actividade: 2005 Tipo de Actividade: Farmácia e Distribuição de Gás Localidade onde realiza o seu negócio: Km 30, Sumbe Nº de Funcionários: 20 Fundo Salarial: 35.000,00 AKZ

ANTÓNIO ALFREDO (WAYAMBATA COMERCIAL) Formado e a trabalhar em off-shore, tornou-se empreendedor em 2005 quando abriu a sua primeira farmácia. No início foi duro e deparou-se com dificuldades financeiras para sobreviver. Sempre tinha presente que todo o trabalhador merece o seu ordenado e por isso sempre honrou os seus compromissos com os seus trabalhadores. Muitas vezes usava o seu salário para pagar aos seus funcionários. Tempos difíceis que conseguiu ultrapassar e atingir a vitória graças à sua fé e em ter acreditado em si. Desde 2008 que está a 100% nos seus negócios. Um ano depois, contraiu o seu primeiro empréstimo junto do BMF, no valor de 10.000 USD com o objectivo de maior fornecimento de medicamentos, que pagou em 5 meses apesar do prazo ter sido definido inicialmente em 8. Com os rendimentos provenientes das receitas geradas pelo impulso desse crédito do BMF no negócio da sua farmácia, pôde construir um armazém e uma cantina onde viria a comercializar produtos alimentares e bebidas. Neste momento o BMF proporcionou-lhe mais um crédito, no valor de 30.000 USD para compra de gás e respectiva distribuição e revenda. É distribuidor autorizado das 3 principais marcas de gás angolanas e único no seu bairro. Estão já em curso as obras para

construir um posto médico em cima da farmácia, onde julga empregar mais 8 pessoas. O seu maior sonho é ter uma clínica, objectivo que ainda está por alcançar e, por isso, só nessa altura se sentirá concretizado e um verdadeiro empreendedor. Neste momento emprega 20 pessoas, com fundo salarial médio de 35.000 Akz. Não tem carro pois considera um investimento muito perigoso, preferindo investir nos seus negócios e na formação dos seus 9 filhos. Os conselhos que dá a outros possíveis empreendedores que tenham vontade de ter o seu próprio negócio com ajuda do micro-crédito são para não desistirem e acreditarem que irão conseguir mesmo que haja alguma pequena queda pelo caminho. “Todo o negocio próprio tem flutuações, nem sempre corre como esperamos, mas se acreditarem e não desistirem dos seus sonhos e com a ajuda do microcrédito e dos bancos, irão prosperar.” Conta que sem o seu primeiro crédito BMF não teria avançado com a compra dos medicamentos e não teria tido as receitas necessárias para investir no seu armazém e na distribuição de gás.

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produtos BMF CRÉDITO PESSOAL CRÉDITO SONHO REALIZADO É um produto da carteira enquadrado no âmbito de apoio ao desenvolvimento social. Mercado Alvo Público em geral que queira adquirir bens imóveis. Moeda Kwanza (AKZ). Montante Montante até 2.400.000,00 AKZ. O banco financiará até 90% do bem a adquirir, sendo 10% comparticipado pelo cliente. Prazo de Reembolso O prazo de reembolso do capital e juros poderá ser até 12 meses.

CREDAUTO - CRÉDITO AUTOMÓVEL É um produto que consiste na concessão de um crédito a médio prazo para aquisição de automóvel para uso pessoal ou negócio. Mercado Alvo Público em geral. Moeda Kwanza (AKZ). Montante Montante até 2.500.000,00 AKZ. O banco financiará 90% do bem a adquirir, sendo 10% comparticipado pelo cliente. Prazo de Reembolso O prazo de reembolso do capital dos juros poderá ser até 36 meses.

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produtos BMF CRÉDITO EMPRESARIAL CRÉDITO JOVEM EMPREENDEDOR É um produto da carteira enquadrado no âmbito de apoio ao desenvolvimento das actividades comerciais nos vários sectores. Mercado Alvo Jovens Empreendedores. Moeda Kwanza (AKZ). Montante Montante até 10.000.000,00 AKZ. Prazo de Reembolso O prazo de reembolso do capital dos juros poderá ser até 12 meses, conforme abaixo indicado: 1º Empréstimo até 8 meses 2º Empréstimo até 10 meses 3º Empréstimo até 12 meses

CEMPRESA - CRÉDITO EMPRESARIAL É um produto da carteira enquadrado no âmbito de apoio ao desenvolvimento das actividades comerciais aos vários sectores de actividade. Mercado Alvo Empreendedores e empresários (comerciantes formais) que trabalhem com o banco há mais de 3 meses. Moeda Kwanza (AKZ). Montante Montante até 25.000.000,00 AKZ. Prazo de Reembolso O prazo de reembolso do capital dos juros poderá ser até 12 meses, conforme abaixo indicado: 1º Empréstimo 12 até 8 meses 2º Empréstimo 12 até 24 meses 3º Empréstimo 12 até 36 meses

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produtos BMF Conta poupança “meu porquinho” É DESDE PEQUENO QUE SE CONSTRÓI O FUTURO...

Desde 5.000,00 AkZ Criamos oportunidades www.bancobmf.ao

CONTA POUPANÇA “MEU PORQUINHO” O “Meu Porquinho” é uma Conta a Prazo de carácter solidário. Mercado Alvo Crianças dos 0 aos 18 anos. Montante Desde 5.000,00 AKZ. Benefícios Poupança sem riscos e adequado ao segmento de renda baixa. Taxa de 6% ao ano. Movimentos a Crédito Os movimentos a crédito serão efectuados pelo BMF, sob orientação dos Encarregados de Educação/Padrinhos ou por pessoas idóneas. Movimentos a Débito Os débitos a esta conta só serão efectuados pelos titulares após idade adulta (18 anos ou pelo representante legal). Canal de atendimento Balcão das Agências BMF.

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JORGE SAPALO E JUNIOR FELIZ PROPRIETÁRIO

Credauto Crédito automóvel QUEM DISSE QUE NÃO DÁ? O BMF DÁ! Até 2.500.000,00 AKZ

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faq´s PERGUNTAS FREQUENTES 1.

Tenho ideia de um negócio, Sou empreendedor e preciso de desenvolver o meu negócio. o que devo apresentar ao banco para viabilizar? Em primeiro lugar deve apresentar um estudo de viabilidade.

2.

Quem me pode ajudar a fazer um estudo de viabilidade financeira? As empresas de consultoria. O Balcão Único do Empreendedor (BUE), poderá ser indispensável, caso pretenda ajuda a realizar este plano.

3. Quero ter acesso a um crédito. Quais são os requesitos? · Apresentação de uma carta de intenção de crédito; · Apresentação da fotocópia de BI válido e do cartão de contribuinte; · Ter um negócio rentável capaz de reembolsar o crédito solicitado; · Apresentação de um estudo de viabilidade (para o caso de não ter negócio e pretender abrir um); Neste caso pode solicitar o crédito empreendedor; · Ter uma conta aberta na nossa instituição e movimentar, de forma a ter um saldo médio equilibrado; · Outros requisitos achados convenientes.

4. Não tenho negócio aberto. O que devo fazer para obter um empréstimo para começar um negócio? Deve submeter um plano de investimento e a solicitação do financiamento.

5.

Sou artista e não tenho um emprego FIXO. Como posso fazer para pedir um empréstimo para desenvolver o meu talento como negócio? Pode apresentar o seu plano de viabilidade e solicitar o Crédito Empreendedor.

6.

Financiam também para habitação? Não, mas podemos financiar pequenas reparações dentro das habitações.

7. Quais os documentos necessários para abrir

conta CORRENTE no banco? Deve apresentar o original e fotocópia do BI válido e do cartão de contribuinte.

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8. Qual o montante inicial necessário? Para abertura de uma Conta Corrente no BMF deverá fazer um depósito no valor mínimo de 25.000,00 AKZ. Se optar pela Conta Bankita o montante inicial necessário é de 100,00 AKZ.

9.

Quais os produtos de poupança disponiveis no banco? Conta Poupança “Meu Porquinho”e DPF (Depósito a Prazo Fixo).

10. Quais os produtos disponiveis? Os produtos BMF disponíveis são:

. CREDAUTO - Crédito Automóvel: montante até 2.500.000,00 AKZ; . CRÉDITO JOVEM EMPREENDEDOR - Direccionado para jovens empreendedores: montante até 10.000.000,00 AKZ; . CRÉDITO SONHO REALIZADO - Para aquisição de bens imóveis: montante até 2.400.000,00 AKZ. Este produto sub divide-se em: - Creviage - Crédito Viagem: montante até 1.500.000,00 AKZ - CREDFORM - Crédito Formação: montante até 2.400.000,00 AKZ - CRÉDITO CONSUMO - Destinado à compra de bens pessoais: montante até 1.200.000,00 AKZ;

. CEMPRESA - Crédito Empresarial: montante até 25.000.000,00 AKZ. Este sub divide-se em: - MICROFIXE: montante até 5.000.000, 00 AKZ; - MICROFIXE MAIS: montante entre 5.000.000, 00 e 25.000.000,00 AKZ; - CREDALFA - Crédito Alfandegário: montante até 3.000.000, 00 AKZ.


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parcerias BMF NOVA PARCERIA BMF ABERTEC

OUTRAS PARCERIAS Acasa, LDA (Lobito) | Benguela Mobiliário de Escritório e Lar Luanday | Luanda Venda de Bebida África Taxi, LDA (Lobito) | Benguela Transporte MD Comércio, LDA | Benguela Mobiliário de Escritório e Lar Nova Sotecma | Luanda Material de Construção, Moinhos

A Abertec, na provícia do Kwanza Norte, é um estabelecimento comercial dedicado à venda de material informático e consumíveis na área do escritório e acessórios portáteis. É neste momento uma aposta do Banco estar presente na província do Kwanza Norte. Aqui, os serviços do Banco serão prestados a partir de um posto nesta loja, com a perspectiva de activar a figura do Correspondente Bancário, realçando-se a linha de crédito ao consumo.

American Flag | Luanda Material Publicitário X-SIGN Material Publicitário NCR | Luanda Material Informático/ Equipamento Electrónico e Outros Nubri | Luanda Agência de Viagens Casa Inahara Mobiliário de Escritório e Lar Organizações Miguel Neto | Huíla Electrodomésticos e Outros

CONTACTOS Edifício do Cinema Travessa Prof. Dr. Agostinho Neto Município do Cazengo Kwanza Norte - N´Dalatando Telef: 235 281 038 E-mail: info@abertec-angola.com Website: www.abertec-angola.com

Casacon LDA | Luanda Mobiliário de Escritório e Lar, Electrodomésticos, Material de Construção e Geradores, e Outros Organizações Wassamba | Luanda Mobiliário de Escitório e Lar Duarte, Bastos & Castendo, LDA | Benguela Electrodomésticos, Tractores, Viaturas e Pesados Pérola Negra | Luanda Produtos de Beluza Protel Luanda Material Hoteleiro

ES-KO | Luanda Geradores e Construção de Pré-fabricados Rei dos Móveis | Luanda Mobiliário de Escritório e Lar Rossi | Luanda Material de Cozinhas Sinfic | Luanda Computadores e Hadware Ferpinta | Luanda Material e Equipamento Agrícola Sistec, SA | Luanda Material Informático, Equipamento Electrónico, Mobiliário e Outros Grupo Teles | Luanda Mobiliário TODA | Luanda Viaturas Importaangola | Luanda Importadora de Bebidas Casa Paris | Luanda Venda de Roupa Lidiana | Luanda Buffett e Decoração Tutiangola | Benguela Equipamento para Padarias Lobinet - Comércio Geral, LDA (Lobito) | Benguela Equipamento e Material Informático Unimed | Luanda Material Hospitalar Luanda Fashion Center | Luanda Venda de Roupa Megáfrica Mobiliário de Escritório e Lar

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agências BMF ONDE ESTAMOS

Agência Ndunduma Rua Ndumduma Nº200, Luanda Tel.: 917 757 439 Agência do Inter Rua 22 de Junho, Campo do Inter, Luanda Tel.: 92 233 475 Balcão Kicolo Bairro Boa Esperança, Rua da Conduta ou Rua do IBA, Cacuaco, Luanda Tel.: 923 694 508 Agência SIAC Zango Zango 4, Estrada Direita de Calumbo, Luanda Tel.: 926 279 382 Agência SIAC Cazenga Estrada da FILDA, Luanda Agência Nosso Centro Rua 21 de Janeiro, Rocha Pinto, Luanda Balcão Casacon Avenida Talatona, Luanda Sul

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Agência SIAC Caxito Estrada Principal do Caxito, Bengo Tel.: 924 796 988 Agência SIAC Malange Rua Comandante Dangerux, Estrada Nacional 230, Bairro Vila Matilde, Malange Tel.: 251 204 768 / 932 282 763 / 928 248 695 Agência de Benguela Largo 1º de Maio, Benguela Tel.: 931 848 761 Agência SIAC Benguela Rua do Aeroporto, Benguela Agência Lobito Rua 15 de Agosto, Bairro 28 , Zona Comercial, Lobito - Benguela Tel.: 272 235 881 / 272 235 882 / 924 068 527 Agência Lubango Praça João Paulo II, Centro Comercial Millenium, loja 73ª Lubango, Huíla

Agência SIAC Uíge Estrada Nacional 220, Rua Principal do Quitexe, Uíge Tel.: 923 283 752 / 924 796 988 Agência Quissala São Pedro Suburbano, área da Piava, Quissala - Huambo Tel.: 931 848 761 Agência SIAC Huambo Rua Teixeira de Sousa, Huambo Agência Cabinda Rua do Comércio, Bairro Deolinda Rodrigues, Cabinda Tel.: 937 683 304 Agência SIAC Cabinda Estrada do Chibodo, Cabinda Balcão Abertec Edifício do Cinema, Travessa Prof. Dr. Agostinho Neto, Município do Cazengo, Kwanza Norte - N’Dalatando Tel.: 235 281 038



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