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COMPORTAMENTOS Artigos para vocĂŞ usar com o seu time!

Os 10 artigos mais lidos de Madalena Carvalho


Os 10 artigos mais de Madalena Carvalho

Artigos sobre Comportamentos (Liderança, Relacionamento Interpessoal e outros) 1ª Edição GRATUITA Data de publicação : Maio, 2011 Autor: Madalena Carvalho http://madalenacarvalho.wordpress.com/ Editado em São Paulo, SP – Brasil ISBN-978-1463500283 Revisão e correção ortográfica - Prof.ª Maria Eugênia Macedo. Este E-book segue as normas do Novo Acordo Ortográfico Brasileiro.

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Madalena Carvalho é uma das conferencistas mais requisitadas da atualidade, principalmente por sua capacidade de despertar profundas reflexões em seus espectadores. Respeitada pelas maiores

empresas brasileiras, seu índice de

renovação de contratos ultrapassa

a 80%. No Brasil e no exterior,

possui diversos artigos publicados em mais de 160 websites e revistas especializadas. Suas pesquisas possuem um foco voltado para o desenvolvimento integral do ser humano. Em seu portfólio de treinamentos, há mais de 5O títulos habitualmente ministrados, treinando nos últimos anos mais de 12 mil executivos. Madalena Carvalho é formada em Administração de Empresas e Pós-graduada em Recursos Humanos, pela Escola Superior de Administração de Negócios (ESAN/FEI-SP). Certificada em primeiro módulo pela Academia Brasileira de Cibernética em Integração Sistêmica. Patologista clínica, atuou por mais de dez anos com jovens e seus familiares, através de trabalho voluntariado em instituição não governamental. Valores 1. Respeito às pessoas: respeitar suas ideias, comportamentos, ações e desejos; 2. Ética: agir com absoluta transparência em todos os campos de atuação; 3. Entusiasmo: colocar a “alma” em todos os projetos; 4. Alegria: dar sabor ao alimento chamado trabalho.

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Prefácio Reunir os dez artigos mais lidos que escrevi surgiu dos inúmeros feedbacks recebidos durante os últimos anos. Muitos colegas, alunos, parceiros, amigos, enfim, todos pedem para que eu envie alguns textos de minha autoria para uso em diversas situações. Tentei escolher os dez mais significativos sob minha ótica e, claro, os mais pedidos também. Esta compilação é o meu agradecimento a todos aqueles que prestigiam o meu trabalho, seja lendo o que escrevo, enviando comentários, seja participando dos treinamentos que ministro, seja compartilhando suas ideias e projetos, ou simplesmente sendo mais um e importante membro desta infinita rede que construímos a cada dia. Espero que seja uma contribuição útil. Penso que estes artigos podem ser usados para discussões em treinamentos, reuniões gerenciais, em bate-papos informais, mas que possam ser, acima de tudo, uma oportunidade de discutir os comportamentos que temos e que, muitas vezes, precisam ser revistos. Acredito que a nossa mudança interior se faz pela constante reavaliação de nós mesmos e é sob esta base que costumo escrever. Nenhum deles, porém, expressa uma verdade. Afinal, o que é a verdade? Todos os artigos são apenas o retrato do que penso, sinto e vivo, mais nada. Mas todos foram gerados pela minha enorme paixão pelo SER HUMANO. Boa leitura! Madalena Carvalho Maio, 2011

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Índice Geral

1. Geração U – um fenômeno que teima em continuar 2. Como ser a diferença dentro de uma empresa 3. Assim caminha a humanidade 4. Competências de um líder maior 5. O valor das coisas que vemos e não percebemos 6. Palavras benditas 7. As 8 chaves para o sucesso 8. Um jeito único de amar 9. Ferramentas para a transformação interior 10. Precisa-se de loucos

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01. Geração U – um fenômeno que teima em continuar Sinceramente, estou ouvindo muito esta história de gerações, conflitos e diferenças, e pouca coisa de resultados práticos. Desde que existe o Homem na face da terra, sempre houve diferenças entre as gerações, cada uma com seu estilo e propriedade, o que não impediu o crescimento da humanidade. Só uma coisa, a meu ver, é importante: evoluir. Já pensou encontrar alguém com a cabeça de um Homem de Neandertal? Nós estamos em pleno século XXI, a era Industrial começou no século XVIII e prevaleceu até meados do século XIX, e o mais impressionante é pensar que, em termos de gestão de pessoas, ainda há executivos com ideias e comportamentos mais do que ultrapassados. No último domingo estava conversando com um ex-executivo de Vendas. Ele ocupou diversos cargos de Diretoria em empresas muito bem conceitudas, é uma pessoa inteligente, com mais de 55 anos de idade, conversa bem e ainda não havíamos conversado sobre gestão de pessoas – antes isso nunca tivesse acontecido. Respeito o modo de pensar de cada um, mas é terrível ouvir coisas que só quem está parado no tempo é capaz de dizer. Entre outras pérolas, ele disse que o horário de trabalho deve ser rigorosamente cumprido, 8h não é 8h05... que não admite erros, se ele vir uma vírgula errada, faz a pessoa refazer tudo... Lamento por ele, continuará por um bom tempo desempregado, a menos que conheça algum dono de empresa que também esteja vivendo na Era Industrial. Há uns dez anos atrás fui fazer um consultoria em uma empresa de artigos esportivos. O dono – uma pessoa, na época, com no máximo 40 anos – me disse: ”As pessoas aqui possuem muito medo de mim” – não acreditei, a princípio, afinal ele era jovem, dono de uma empresa de produtos para jovens, seus colaboradores numa faixa etária entre 18 e 25 anos... Fiz um primeiro diagnóstico e constatei que não era medo o que as pessoas sentiam – era pavor! Um ambiente totalmente

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desprovido de diálogo. Com 14 anos de experiência só em consultoria, eu sei que ainda não vi de tudo. Outro dia, conheci um "mauricinho", hoje presidente de uma grande empresa, mas fundada pelo pai. Um machista, chovinista – preparou um grande seminário para os seus executivos para falar de um assunto importante para a empresa – eu era uma das palestrantes convidadas – eu nunca vi uma pessoa tão incomodada com aquilo que eu (mulher) estava dizendo - Uma participante enviou-me um e-mail dizendo: "... pessoalmente, penso que as abordagens foram absolutamente pertinentes e providenciais para o momento que estamos vivendo aqui". As pessoas não falam por medo e sentem-se um pouco aliviadas quando alguém diz tudo aquilo que elas gostaríam. Os exemplos são muitos e é triste saber que, na Era do Conhecimento, na Era da Informação precisamos conviver com os executivos da Geração U – estes que ainda usam mimeógrafo, transparências, retroprojetor, máquinas de escrever manual, etc – Ah, o pior é que tudo isso é usado em suas mentes, embora para parecer moderninhos desfilem com Ipads, Tablets, Smartphones com sistema Android, etc. Cuidado, a Geração U pode estar por toda a parte! Geração U – de Ultrapassada.

02 . Como ser a diferença dentro de uma empresa? Hoje nós vivemos em um mundo de iguais. A grande maioria tem um curso universitário, uma pós, um MBA, fala mais de uma língua, etc. Então, como ser a diferença dentro de uma Organização? Vamos pensar em algumas coisas: 1.Seja inteligente. A Organização contrata Inteligências! É isso mesmo, quando você é admitido, o

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que conta mesmo é a sua capacidade de fazer bom uso das suas inteligências . As empresas não desejam apenas profissionais de bom nível educacional, mas que possuam um conjunto especial de comportamentos que os façam diferentes no meio da multidão. E a somatória destas inteligências é que vai dar a esta Organização a vantagem competitiva; 2.Pense.

Contribuir

com

a

Organização para alcançar cada vez mais

vantagem

competitiva,

significa colocar a mente para funcionar. As escolas, as empresas, a sociedade em geral não ensinam as pessoas a pensarem, a usar sua capacidade

mental.

Então,

saia

agora da zona de conforto. Pense fora do quadrado, por mais que isso possa parecer um jargão. Exercite seu pensamento crítico, questione, confronte ideias. Faça acontecer; 3.Não seja estúpido. E cuidado, mas muito cuidado mesmo com a Estupidez Coletiva . Examine seus comportamentos, sua tomada de decisão; gerencie os custos invisíveis que são absolutamente danosos para qualquer empresa e sobre isso pense: Que custo você está gerando? Consigo capitalizar o verdadeiro potencial e poder intelectual que tenho em mãos? 4.Adquira Conhecimento. As inteligências precisam de Conhecimento! Fique ligado 24 horas. Como? Leia, ensine, aprenda. Conhecimento não é banco de escola, nem diploma na mão. Adquirir conhecimento é aquela sede gostosa ao descobrir coisas novas o tempo todo. 5.Descubra sua voz interior. Qual é a sua missão de vida? Para ser diferente você precisa estar na sua trajetória. Precisa saber para onde está indo e o onde quer chegar. Tente agora, escreva – qual é sua missão? A razão pela qual você levanta todos os dias com prazer.

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6.Potencialize suas competências. Seja proativo. Não espere tanto dos outros, comece a mudança por você. Então, contribua além do esperado. Por que não servir água gelada no deserto? Vejo muitas pessoas cobrando das Organizações ações voltadas para o seu próprio desenvolvimento. Quando pergunto – E você? O que tem feito por você mesmo? Em geral o silêncio é a resposta. Não se contente com o seu diploma. Faça mais por você mesmo. 7.Tenha paixão. Apaixonar-se pelo que você faz lhe dá condiçôes de fazer tudo cada vez melhor. A paixão está inteiramente ligada ao interesse. Não foi assim que você agiu quando se apaixonou por alguém? Então, tenha interesse pelo seu trabalho, conheça sua Organização, seus processos, políticas, etc. Mostre que você conhece bem o que faz; 8. Tenha foco. Escolhida a trajetória limpe o caminho. Elimine barreiras, principalmente as comportamentais, esteja preparado a cada dia. É como está escrito em A Arte da Guerra - Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas. Ou seja, se você conhece seus recursos, capacidades e valores, não precisa temer. 9.Escolha bem. Alguém disse que somos livres para escolher e prisioneiros das consequencias, então, escolha a partir das suas convicções. Ouça seu coração sem desligar-se da sua razão. É o caminho do meio. 10.Aprenda a planejar. Sem planejamento não há plano que dê certo. Nada pode ser mais dispendioso que a falta de planejamento. Não faça "planejação". Invista tempo neste quesito. 11.Seja humano. Seja um ser humano cada vez melhor, busque a evolução – cuidado com a involução humana. Educação, cortesia, gentileza, tom de voz adequado, serenidade, respeito e outros comportamentos sempre farão a diferença;

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12.Ame. E finalmente AME, porque qualquer ação nossa sem amor não faz sentido. Notas: O psicólogo Howard Gardner, da Universidade de Harvard, defende que a inteligência é multifacetada e que existem, na verdade, oito tipos de inteligência humana, um conceito radical que revolucionou as ideias sobre aprendizagem e inspirou novas maneiras de ensinar. Estupidez Coletiva: Também conhecida como Lei de Albrecht, foi postulada por Karl Albrecht em seu livro O Poder das Mentes em Ação, Editora Campus – "Pessoas inteligentes juntas em uma Organização, tendem a resvalar para a estupidez coletiva". Ou seja, as empresas precisam deixar de cometer os mesmos erros e usar o conhecimento coletivo de forma eficiente. "A Arte da Guerra", de Sun Tzu, escrito no século IV a. C., é um dos mais sábios e importantes tratados de estratégia militar. O texto aplica-se à competição e ao conflito geral, em todos os níveis. Sua meta é a invencibilidade, a vitória sem luta.

03. Assim Caminha A Humanidade

Existem algumas razões importantes para estudarmos os fatos históricos. Primeiro, porque a história explica a origem das lutas e dos conflitos e isso é útil, pois nos ajuda a compreender o mundo em que vivemos. Segundo, porque nos dá ideia clara da solidariedade humana ao longo dos tempos. Em terceiro lugar, e bastante fundamental, nos ensina a respeitar as opiniões e as crenças tão diversas e tantas vezes defendidas de forma surpreendente. E finalmente, podemos afirmar que a história, como ciência, tem o dever de buscar a verdade. Além de tudo isso, ela é

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um grande romance, escrito por homens e mulheres de personalidades diferentes, que contribuíram para um mundo cheio de aventuras e encanto. E na história encontramos exemplos de vários líderes, cada um com o seu estilo de comandar e portadores de uma grande obra administrativa. Algumas dessas gestões foram fundamentadas em valores humanitários; outras em censura intelectual e negação de princípios democráticos. Hitler, como exemplo, foi um líder que exerceu grande influência nas massas, pois era um grande orador e deixou uma frase que cabe uma profunda reflexão: "o mundo só pode ser governado pela exploração do medo". É inegável que muitos, pela enorme habilidade de trabalhar em equipe ou pela extraordinária capacidade de negociação, foram capazes de resolver conflitos e trazer resultados significativos para a humanidade. E outros, pela total inabilidade de diálogo e de deficiências administrativas provocaram consequências das quais ainda hoje sofremos. E nesse ponto perguntamos: será que dentro das organizações não encontramos estilos de gestão que mais oprimem do que realmente contribuem para o desenvolvimento? Ainda que velado? É impressionante como em pleno século XXI, era da globalização e do conhecimento, ainda vemos algumas formas de gerenciar baseadas no autoritarismo e no medo, chegando a nos lembrar Hitler. Liderar não é dominar. No mundo corporativo ainda há gestores que não possuem as aptidões necessárias para persuadir e motivar as pessoas e com isso perdem produtividade e, em vão, a procuram em locais totalmente adversos. Esquecem-se de que ao dar voz aos seus colaboradores estão proporcionando maior satisfação no trabalho; e consequentemente maiores e melhores resultados. O que se espera, então, do gestor do século XXI? Muitas características comportamentais e técnicas podem ser citadas, mas é fundamental que ele entenda de gente.

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"Existem três tipos de pessoas: as que deixam acontecer, as que fazem acontecer e as que perguntam o que aconteceu". Para aqueles que querem fazer acontecer um bom caminho inicial é pensar nos pontos a seguir: * Quebrar velhos paradigmas Organizações inteligentes e responsáveis estão em contínua transformação, assim sendo, aquelas empresas que mantêm uma administração baseada em ideias de controle, autoritarismo e outras práticas arcaicas, estão fadadas ao fracasso. A gestão departamental, resistente, focada nas tarefas e padronizada deve dar lugar a uma gerência por processos, mutante, focada em resultados e flexível. Nesse ponto, cabe salientar que os frutos só aparecem quando as pessoas sabem claramente os objetivos da empresa, seus planos, números, estratégias e metas, e isso só se consegue através de canais de comunicação abertos e transparentes. * Provocar as mudanças necessárias Heráclito disse: "a única coisa permanente é a mudança". Um dirigente competente não deve apenas conduzir as mudanças, mas principalmente, saber provocá-las. A insegurança e o medo comuns a esse processo devem ser substituídos por um olhar observador capaz de diagnosticar o seu meio ambiente e desenvolver estratégias para planejar, dirigir e controlar as mudanças. Valorizar, reter e formar talentos humanos Na Era da Informação e do Conhecimento, o recurso mais importante é, indubitavelmente, o capital intelectual. As grandes organizações estão investindo pesadamente nas pessoas e com isso aumentando sua vantagem competitiva. Investir no capital intelectual é aumentar seu valor de mercado e as empresas da Nova Economia são um claro exemplo disso. Talvez o mais importante nesse ponto, não seja enumerar os benefícios de uma companhia que valoriza, retém e forma talentos, mas perguntar: quanto custa para a

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organização sua incapacidade de formar líderes? Em alguns casos, custou sua própria sobrevivência. * Humanizar a empresa Espiritualidade corporativa, responsabilidade social, qualidade de vida no trabalho, ética..., enfim, todas estas iniciativas não podem e não devem ser vistas como ações puramente políticas, na verdade, qualquer um desses movimentos está ligado a uma empresa de consciência humanitária. Quando buscamos uma dimensão humana nas atividades diárias estamos cumprindo a real missão de uma empresa de ponta: desenvolver nos colaboradores a autoconsciência e um humanismo responsável, fazendo com que toda a corporação engaje-se em estratégias inovadoras, competitividade e produtividade, numa relação de parceria e efeitos que possam causar impactos além de seus muros. Trabalhar com esse propósito é encontrar nos ativos intangíveis os verdadeiros e os melhores indicadores de crescimento, renovação, eficiência e estabilidade. Resumindo, precisamos adotar uma gestão audaciosa, inteligente e responsável, que abandone antigas ideias de controle e que busque uma relação com os trabalhadores de comprometimento com os resultados organizacionais, sem perder, repetindo, a dimensão humana. Para os que possuem dificuldade de pensar e agir dessa forma, talvez seja um grande desafio, tal qual os enfrentados por tantos líderes ao longo da história. Quando deixamos de resistir e mudamos nossos comportamentos os resultados aparecem, mas precisamos de empenho e disciplina para romper nossos próprios limites. Como sabiamente disse o filósofo Confúcio : "eu vejo e lembro, eu ouço e esqueço, eu faço e compreendo". Não terá sido à toa que Confúcio foi chamado de "o mestre e modelo das dez mil gerações".

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4. Competências De Um Líder Maior Quando estudamos sobre competências aprendemos, de forma bem simplista, que competência é o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes. Se formos ao dicionário vamos verificar que a atitude é o modo de proceder, de agir, o comportamento. Assim sendo, podemos afirmar que a parte mais importante da competência está na nossa postura. Quando as empresas elaboram os seus quadros de competências essências, aquelas que representam sua missão, princípios e valores, lá vemos uma série de anseios da organização em relação a seus colaboradores: capacidade empreendedora, foco em resultados, tomada de decisão, negociação, liderança, criatividade e tantas outras. Mas, cabe uma pergunta importante: será que estas competências são realmente essenciais? Se considerarmos a atitude como princípio fundamental da competência, os comportamentos esperados não deveriam ser mais valorizados? Evidente que precisamos de profissionais com foco em resultados, hábeis negociadores, criativos, empreendedores, que saibam trabalhar sob pressão, mas precisamos urgentemente de líderes com comportamentos que impactem mais significativamente nos negócios ou, pelo menos, dar às competências conotações mais acentuadas. Deveríamos experimentar, em nossas empresas, gente capaz de ser: * Humilde Humildade não no sentido subserviente, mas humilde para aprender, desprovido de arrogância que só bloqueia a aprendizagem, humilde para ouvir e compreender, humilde para focar o principal e não o acessório, humilde para compartilhar o conhecimento, humilde para entender que o peso maior da existência não estar no TER e sim no SER. E é bom que não se esqueça que humildade é

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uma virtude. * Inteligente Inteligência

que

além

da

capacidade

de

diagnosticar, de prever cenários futuros, de analisar situações por diferentes ângulos, que vá até mesmo além da habilidade de interagir com as mais diversas pessoas, controlar impulsos, expressar sentimentos. É preciso aguçar a inteligência espiritual, não no sentido de religiosidade, mas a inteligência que busca a iluminação, que busca a sabedoria, uma inteligência voltada para ser melhor. Como Mahatma Gandhi escreveu: "Quando um único homem chega à plenitude do amor, neutraliza o ódio de muitos milhões".

* Responsável Não a responsabilidade exigida pelas empresas, que a nós não é mais do que obrigação, mas responsabilidade por cada palavra dita, por cada gesto manifestado, por cada ação tomada, por comentários feitos pelas costas, diria mais, responsabilidade até pelos nossos pensamentos. Aprendemos na ciência que nenhuma energia se perde, todas se transformam. Então, por que não colocar nas nossas relações diárias algo que não se ensina nos livros e nem nas escolas, um pouco de amabilidade no comportamento, em todos os momentos, em todos os níveis, diariamente e pela vida inteira?

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* Humano Somos seres humanos, possuímos inteligência que nos faz superiores a outros seres vivos. A própria palavra humana está sempre associada à bondade, à benevolência. Então, um grande líder deve SER HUMANO. Alguém que seja capaz de amar plenamente sem ser servil, alguém que entenda e pratique o perdão, que seja capaz de ouvir plenamente o outro numa atitude de entrega, que possa agir por convicção interna, ser sensível sem ser piegas, capaz de agir com ética e respeito, capaz de celebrar as vitórias e conquistas incondicionalmente e não por um compulsório dever, capaz de rever seus valores, capaz de mudar seus pensamentos, capaz de realizar uma intramudança, capaz de dar a luz a si mesmo. É importante saber que a atitude, ponto crucial da competência, depende exclusivamente do indivíduo. Por melhor que seja o coach, mentor, orientador, instrutor ou qualquer nome que o valha, jamais se pode garantir que os esforços do ensinar estão gerando resultados, porque a estes só cabe mostrar o caminho, despertar para uma nova consciência, remover obstáculos, facilitar a passagem... E a prova maior de tudo isso pode estar em que Goethe disse: "O que herdaste de teus pais adquire-o para possuíres". 5. O valor das coisas que vemos e não percebemos Tenho como missão falar de amor em meus treinamentos, principalmente do amor que devemos devotar a nossa família. Costumo dizer que devemos demonstrar nosso carinho e dedicação sempre e em todos os momentos às pessoas que amamos, pois a vida é frívola demais e passa num piscar de olhos. São meses que não escrevo e o faço agora após o Dia das Mães, porque pelo mesmo motivo em que

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minhas mãos e cérebro bloquearam-se para qualquer escrita é este mesmo motivo que agora me impulsiona a escrever. No passado escrevi “Um jeito único de amar”, falando do amor sublime que é o amor de mãe, e agora vai minha homenagem póstuma àquela que me amou profundamente e a quem amei não somente em palavras, mas em atos cotidianos que foram crescendo à medida que a maturidade me fez enxergar e perceber o valor de gestos e palavras tão comuns. Gestos e palavras comuns podem ser uma simples ligação e uma frase tão singular: Alô, mãe. E do outro lado da linha aquela voz tão suave lhe responde: Oi filho (a)! Mas só percebemos o valor desta frase tão simples quando estamos diante de um telefone e nos sentimos imobilizados por não tê-la mais por perto.

É simples também quando a faina diária nos faz acelerar o ritmo e saímos correndo e lá vem ela com o olhar terno e diz: E o meu beijo? Vai sair correndo? E aquele beijo é o mais doce de toda a vida, pois nos remete a infância e cujo aconchego nos dava segurança e tranquilidade. É simples, muito simples dizer habitualmente “Mãe”. Dizemos de forma tão natural que somos incapazes de perceber o significado existente por detrás de palavra tão singela. Chamamos por ela

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quando perdemos algo, quando queremos colo, quando necessitamos de conselho... E ela sempre disponível. Porque mães possuem o dom de amar incondicionalmente. São atos comuns e de tão habituais nos impedem, muitas vezes, de perceber o valor e o significado que há em cada um destes momentos. Sorte de quem percebe isso quando ainda há tempo. Felizmente foi o que aconteceu comigo, em tempo eu tive todas as condições de demonstrar a paixão e amor que eu tinha e tenho pela figura de minha mãe. Isso não suprime a saudade. Saudade não é um ponto final. Saudade é manter viva a lembrança de alguém que não está presente fisicamente, mas que estará eternamente em nossos corações. E a “boa” saudade será aquela livre de culpas, ressentimentos e arrependimentos, pois é fruto de lembranças baseadas no amor.

6. Palavras benditas

“Às vezes o que eu vejo quase ninguém vê... às vezes eu uso palavras repetidas, mas quais as palavras que nunca são ditas?” (Renato Russo). Ouse! Não tenha medo do risco, não tenha medo de lançar-se ao desconhecido, de experimentar novas sensações. Arrisque-se, mesmo que isto implique abandonar velhos pensamentos, abrir mão de certos comportamentos. Siga em frente, mas não abandone o passado, ele pode lhe servir de referência para o futuro; avance na direção dos seus objetivos, mesmo que estes pareçam impossíveis de serem alcançados, continue acreditando na sua força, no seu talento e na sua determinação.

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Observe ao seu redor, descubra novas oportunidades, permita-se mudar de rota mesmo que já tenha andado muito no caminho anterior, esteja atento aos atalhos se estes forem acompanhados da ética e transparência nas relações. Vivencie cada momento, o tempo não pára, aproveite cada minuto com intensidade, entusiasmo e emoção. Viva o dia como se fosse único, não deixe para amanhã o que é importante hoje. Fale o que está preso na garganta, diga o que pensa, mas sem perder a elegância no comportamento, respeitando a diversidade de opiniões. Apresente novas soluções para velhos problemas. Discuta regras impostas e perceba o que chamava de regra na verdade não era. Encontre sua voz interior. Busque o inatingível, mesmo que isto signifique olhar para dentro de si mesmo, busque o seu destino, busque o elo perdido, talvez escondido nas estranhas da sua alma. Busque a areia para encontrar o mar, busque as estrelas para encontrar o universo, busque significados para se encontrar. Cante novas melodias, solte suas amarras, improvise se for necessário, desafine se for oportuno, só não deixe de se expressar, cante uma nova canção a cada dia, crie outras notas musicais. Sonhe! O sonho não sonhado, um sonho inimaginável, aquele sonho sem vontade de acordar. Sonhe com as alturas sem tirar os pés do chão, sonhe com o sucesso que não implica em fama e dinheiro, mas em realização pessoal.

7. As Oito Chaves Para o Sucesso Sonhar, traçar uma meta e alcançá-la: eis o sucesso! Parece simples sua conquista, mas o que faz com que algumas pessoas possam atingi-lo com tanta facilidade e outras nem tanto? Será que sabemos traçar rotas que façam conquistá-lo em um menor espaço de tempo? As oito chaves para o sucesso é parte de uma teoria que aborda estas trilhas pretendidas para a

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realização plena como pessoa plena. Alcançar o topo de sua própria escolha e garantir sua perenidade. Nós somos frutos de nossas escolhas, mas nem sempre sabemos qual a escolha que determina um caminho de menor sofrimento. Não devemos acreditar no sofrimento; se ele existe é porque o permitimos, seja por nossas ações ou pensamentos. Acredite - não há impossibilidades, a impossibilidade só existe para quem nela acredita. Procure transcender, ou seja, ir além, além de suas potencialidades, de suas limitações, além dos obstáculos existentes ou imaginados. Não tenha medo, lance-se corajosamente aos desafios que a vida lhe impõe, não recue, siga em frente. Não há um lobo voraz para lhe morder, mas sim um caminho de conquistas que só você e mais ninguém pode traçar para suas realizações. Aprenda a conquistar o que você deseja, nada o impede disso, basta a vontade visceral de atingir os limites da sua própria existência. Domine os pensamentos que não geram resultados para a sua vida. Descubra o que o impede de dar passos mais arrojados e vigorosos. O escritor alemão Göethe dizia: "o que quer que você possa fazer, ou sonha que o possa, faça-o. A coragem contém em si mesma a força e a magia." Assim sendo, destrua as muralhas interiores que aprisionam suas inteligências, capacidades, disposição para a mudança. Destrua as muralhas que lhe impedem de enxergar novos horizontes, que o impedem de transpor os obstáculos que a vida muitas vezes nos oferece. Traga à tona o que de mais verdadeiro você guarda dentro de si. Milton Nascimento diz com outras

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palavras que precisamos fugir às armadilhas da mata escura; portanto, siga o seu caminho com o forte propósito da vitória, não se importe de ser chamado de louco ou atroz, manso ou feroz, mas que valha à pena descobrir-se. Não há limites para aquele que acredita em seu poder pessoal; não há limites para aquele que sabe fazer bom uso de suas inteligências e não há limite algum para aquele que acredita na abundância do Universo.

8. Um único jeito de amar

“Mãe é tudo igual, só muda de endereço.” Inúmeras vezes ouvimos esta frase e até concordamos com ela, mas, no fundo, sabemos que não é uma verdade. Talvez possam ser iguais naquilo que nos ensinam: autoconfiança, coragem, determinação, força interior e tantos outros conselhos tão próprios das mães. Talvez possam ser iguais nos cuidados, alguns exagerados, porém não menos cheios de ternura. Mas é único o olhar de paixão quando direcionado para nós; é único o gostinho daquela comida que só ela sabe fazer, como único também é o cheiro da sua roupa lavada; e único o seu jeito de dar bronca, porque único é o seu jeito de esquecer. Não importa a idade que temos, pois sentimos como único o seu jeito de nos segurar pela mão; como único o seu jeito de nos beijar, assim como único o seu jeito de nos ouvir e único, também, seu jeito de nos aconselhar. São coisas tão simples e ao mesmo tempo tão significativas! De tão simples às vezes nem percebemos, mas quando olhamos com mais profundidade em cada

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gesto, em cada ação, em cada movimento, gostaríamos de eternizar sua existência. Quando adultos temos mais possibilidades de perceber o que significa este jeito único de amar. Se na adolescência poderia até nos incomodar, a maturidade, felizmente nos faz ver quão profundo, verdadeiro e único é este amor. E nesta fase o cuidado dela para conosco permanece o mesmo. E continua a assoprar os nossos machucados, nem que estes não sejam mais o fruto das nossas travessuras, mas provocados por decepções que ela não pode evitar. E assim nos leva pela mão como nos tempos de colégio, ajudando-nos no dever de casa, nas lições que não aprendemos nos bancos de escola. Talvez seja por tudo isso e por todas as coisas guardadas em cada coração de filho, que MÃE seja uma palavra sem rima, porque sozinha já é o maior poema de AMOR.

9.Ferramentas para a transformação interior

"Como seria doce viver entre nós, se a contenção exterior sempre representasse a imagem dos estados do coração, se a decência fosse a virtude, se nossas máximas nos servissem de regra, se a verdadeira filosofia fosse inseparável do título de filósofo!" Rousseau: Discurso sobre as Ciências e as Artes

Quando olhamos o mundo, no estágio em que se encontra, de poucos afetos, de relacionamentos superficiais e muitas vezes interesseiros, de completo desamor, nos vem a pergunta: O que aconteceu com o ser humano? Teria deixado este de "SER humano"?

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Lamentavelmente a resposta imediata é "sim"; e pior, com a triste sensação de que estamos vivendo em um mundo irremediavelmente sem conserto. Quando abrimos os jornais e lemos as manchetes ou assistimos o noticiário o que vemos são as tragédias, as desigualdades, a violência. Filhos que matam seus pais, pais que matam seus filhos; discussões frívolas que levam a morte. Estes acontecimentos não são o triste privilégio de uma cidade ou país isoladamente, há uma profunda igualdade de fatos espalhados pelo mundo todo. A incapacidade humana de amor a seus semelhantes ocorre nas cidades do Brasil, nos campos de batalha do Iraque, nos atentados na América e na Europa. Diante de tudo isso uma outra pergunta é fundamental: O que podemos fazer para construir um mundo melhor? Há quem diga que nada é possível, mas não podemos nos juntar a voz dos descrentes e que em nada contribuem para a harmonia do planeta. Como bem disse Rousseau no seu Discurso sobre as Ciências e as Artes: como seria doce viver se as nossas máximas nos servissem de regra. De nada adianta termos discursos politicamente corretos se nada fazemos em prol do outro, do meio ambiente, do planeta. O Homem precisa de uma roupagem nova, precisa libertar-se de comportamentos adquiridos ao longo do tempo e que o distanciou de si mesmo. Nós podemos nos transformar, evoluir interiormente e assim contribuir para a construção de um mundo mais humano, igual e fraterno. Não há uma regra, cada um pode fazer seu próprio caminho, basta apenas não imaginarmos que algo extraordinário deva ser feito. Como bem disse Renato Russo: quem me dera apenas uma vez que o mais simples fosse visto como o mais importante. Regras não há, mas ao pensarmos no simples podemos começar usando algumas ferramentas para a nossa transformação interior, podemos imaginar dez pontos iniciais e depois buscarmos o décimo primeiro, segundo, numa jornada sem fim, porque este crescimento é contínuo e ilimitado.

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Como sugestão, porque não começarmos: Aplicando a justiça! Certo dia Mêncio, discípulo de Confúcio, lhe perguntou: - Mestre, com o que devo pagar o mal? Se pago o bem com o bem, devo pagar o mal com o mal? Confúcio respondeu: Pague o bem com o bem, e o mal pague com justiça. Exercitando a caridade! Recentemente a televisão mostrou a reportagem de uma senhora que estava com uma depressão severa e que pegou um cãozinho para lhe fazer companhia, e só quem sabe o poder que estas criaturas têm, sabe como podem contribuir para a cura de uma doença como a depressão. Esta senhora, certamente estava evoluída interiormente, pois não guardou o benefício só para si, e hoje leva o cão a um hospital de crianças para que elas também tenham a oportunidade de se curar por um meio tão simples. Ela sabe que a caridade não se faz só com a mão no bolso. Buscando a sabedoria! Há quem pense que a sabedoria só ocorre na idade adulta e não é assim, Rousseau também dizia que "não há verdadeira felicidade sem sabedoria e esta pode ser encontrada em qualquer estágio da vida". Que possamos continuamente buscar a sabedoria, não a erudição, mas a temperança, a sensatez. Crescendo em amizade! Que triste alguém

quando

ouvimos

dizer

que

seus

amigos se conta nos dedos da sua mão. Triste porque deveríamos ter um número incontável verdadeiros...

de e

amigos isto

é

possível, basta criarmos as condições para que a verdadeira amizade floresça. Amigos são os que permanecem ao nosso lado independente das circunstâncias, por mais adversas que estas se apresentem.

Os 10 artigos mais lidos de Madalena Carvalho


Vivendo com entusiasmo! O crescimento interior depende, em parte, da energia que colocamos nele e viver sem entusiasmo é viver sem esta energia, precisamos trazer à tona o que de mais precioso existe em nós, que é a capacidade de crer no nosso deus interior. Buscar na essência etimológica desta palavra a força necessária para viver feliz. Aproveitando intensamente o presente! Por mais que saibamos que nada podemos fazer para modificar o passado e que o futuro não nos pertence, temos muitas vezes a tendência de vivermos em um destes momentos; ou nos atormentamos com as imagens do passado ou sonhamos com uma parte da vida que ainda não chegou e assim desperdiçamos momentos significativos. Viva o presente, de preferência amando, porque esta existência é muito curta para centrarmos nossas energias fora do amor. Sabendo reconhecer as fraquezas! Ninguém é perfeito, mas também não precisamos nos acomodar com as imperfeições, o crescimento interior acontece paulatinamente, mas a partir do momento que reconhecemos os pontos que precisamos melhorar, acelera o processo de transformação. Promovendo a paz! A paz começa em casa e se projeta pelo mundo. A paz no trânsito, na escola, no trabalho, na sociedade. Que possamos verdadeiramente buscar e promover a paz, para que não tenhamos que escrevê-la em lençóis brancos estendidos sobre tragédias. Mantendo a mansidão do espírito! Manter a mansidão do espírito não é ser inerte, mas ter equilíbrio suficiente para enxergar além de qualquer acontecimento, é ter uma visão estratégica em longo prazo, que permita ser e ficar equilibrado. Manso de espírito é quem está muito perto de uma profunda evolução pessoal. Sendo altruísta! Embora todos os aspectos anteriores sejam características de pessoas altruístas, precisamos pensar no altruísmo como fonte de vida. Sem dúvida que parece uma grande utopia falarmos assim em um mundo tão perverso e desprovido dos melhores sentimentos. Mas façamos a nossa parte ensinada por Confúcio: Até que o sol brilhe, acendamos uma vela.

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Sem regras, construamos o nosso caminho, pensando em uma vida melhor, em um mundo novo, cheio de alegria, de felicidade e paz. Permitindo que alguns chamem a isso de utopia, e que nós possamos chamar a isso de amor. E finalizando com Gibran: Não digais – "Encontrei a verdade". Dizei de preferência – "Encontrei uma verdade". Não digais – "Encontrei o caminho da alma". Dizei de preferência – "Encontrei a alma andando em meu caminho". Porque a alma anda por todos os caminhos. A Alma não marcha em linha reta nem cresce como um caniço. A alma desabrocha tal um lótus de inúmeras pétalas 10.Precisa-se de loucos De loucos uns pelos outros! Que em seus surtos de loucura espalhem alegria; com habilidades suficientes para agir como treinadores de um mundo melhor, que olhem a ética, respeito às pessoas e responsabilidade social não apenas como princípios organizacionais, mas como verdadeiros compromissos com o Universo. Precisa-se de loucos de paixão, não só pelo trabalho, mas principalmente por gente, que vejam em cada ser humano o reflexo de si mesmo, trabalhando para que velhas competências dêem lugar ao brilho no olhar e a comportamentos humanizados. Precisa-se de loucos de coragem para aplicar a diversidade em suas fileiras de trabalho, promovendo igualdade de condições sem reservas, onde as minorias possam ter seu lugar, em um ambiente de satisfação e crescimento pessoal, independente do tamanho do negócio, segmento ou origem do capital. Precisa-se de loucos visionários que, além da prospecção de cenários futuros, possam assegurar um novo amanhã, criando estratégias de negócios que estejam intrinsecamente ligadas às estratégias das pessoas.

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Precisa-se de loucos por novas tendências, mas que caminhem na contramão da história, ouvindo menos o que os gurus tem a dizer sobre mobilidade de capitais, tecnologia ou eficiência gerencial e ouvindo mais seus próprios corações. Precisa-se de loucos poliglotas que não falem inglês, espanhol, francês ou italiano, mas que falem a língua universal do amor, do amor que transforma, modifica e melhora, pois, palavras não transformam empresas e sim atitudes.

Precisa-se simplesmente de loucos de amor; de amor que transcende toda a hierarquia, que quebra paradigmas; amor que cada ser humano deve despertar e desenvolver dentro de si e pôr a serviço da vida própria e alheia; amor cheio de energia, amor do diálogo e da compreensão, amor partilhado e transcendental. As organizações precisam urgentemente de loucos, capazes de implantar novos modelos de gestão, essencialmente focados no ser, sem receios de serem chamados de insanos, que saibam que a felicidade consiste em realizar as grandes verdades e não somente em ouví-las. .

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Agradecimentos Muito obrigada a você leitor, que prestigiou este meu trabalho. Querendo falar comigo, por favor, escreva para mc.crm.mkt@gmail.com . Mais artigos e vídeos você encontra também em: http://madalenacarvalho.blogspot.com/ - http://madalenacarvalho.wordpress.com/ Esta edição é distribuída gratuitamente,. Todos os textos estão protegidos pela lei de direitos autorais e pertencem a consultora Madalena Carvalho. As cópias são autorizadas, desde que mencionadas a fonte e autor. VENDA PROIBIDA

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