Pesquisa de Perfil de Pesquisadores 2012

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2012

II Relatório de perfil dos/as Pesquisadores/as Negros/as

Associação Negros(as)

Brasileira

de

Pesquisadores(as)


II Relat贸rio de perfil dos/as Pesquisadores/as Negros/as

II Relat贸rio de perfil dos/as Pesquisadores/as Negros/as Associa莽茫o Brasileira de Pesquisadores(as) Negros(as)

Julho 2012

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II Relatório de perfil dos/as Pesquisadores/as Negros/as

II Relatório de perfil dos/as Pesquisadores/as Negros/as da Associação Brasileira de Pesquisadores(as) Negros(as) – ABPN - 2012 Expediente Tânia Mara Pedroso Müller Coordenação Geral da Pesquisa

Eduardo Martins Estatística e Análise dos Dados

Karla Leandro Rascke Tânia Mara Pedroso Müller Produção e Análise dos Dados

Diretoria Gestão 2010/2012 Zélia Amador de Deus (Doutora em Literatura - Universidade Federal do Pará) Presidenta Paulino de Jesus Francisco Cardoso (Doutor em História - Universidade do Estado de Santa Catarina) Primeiro Vice-Presidente Florentina Sousa (Doutora em Literatura – Universidade Federal da Bahia) Segunda Vice-Presidenta Roberto Borges (Doutor em Linguística – CEFET-RJ) Primeiro Secretário Joaze Bernardino (Doutor em Sociologia – Universidade de Brasília) Segundo Secretário Tânia Mara Pedroso Muller (Doutora em Educação - Universidade Federal Fluminense) Primeira Tesoureira Manoel Jauará (Doutor em Sociologia -Universidade Federal de São João Del Rei) Segundo Tesoureira COORDENADORES(AS) REGIONAIS

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Norte: Wilma Baia (Doutora em Educação – Universidade Federal do Pará) Nordeste: Nilo Rosa (Doutor em Sociologia – Universidade Estadual de Feira de Santana) Sul: Paulo Vinícius Batista da Silva (Doutor em Psicologia – Universidade Federal do Paraná) Sudeste: Amailton Magno Azevedo (Doutor em História - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) Centro Oeste: Deborah Silva Santos (Mestre em História - Universidade de Brasília)

SUMÁRIO 1. Apresentação…………………………………………... …...................………………06 2. Aspecto metodológico da Pesquisa................................................... 06 3. Análise dos dados..............................................................................07 4. Apresentação dos Trabalhos..............................................................07 5. Amostragem......................................................................................08 6. Cadastrados no sistema ABPN segundo domicílio..............................10 7. Percentual por gênero.......................................................................12 8. Titulação...........................................................................................13 9. Área de conhecimento......................................................................15 10. Graduação por IES.............................................................................16 11. Por curso de graduação em números absolutos.................................17 12. Ocupação..........................................................................................21 13. Sociedade da informação..................................................................22 14. Participação na ABPN........................................................................26 15. Referência.........................................................................................29

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1.Apresentação Esta pesquisa é fruto de um trabalho de participação coletiva dos associados que gentilmente se dispuseram a respondê-lo durante o período de inscrição para o VII Congresso Brasileiro de Pesquisadores(as) Negros(as) – Copene, realizado no período de 16 a 20 de julho de 2012, em Florianópolis, Santa Catarina. Cabe ressaltar, no entanto, que tal proposta foi demandada durante o I Seminário Virtual da ABPN, realizado em 2010 e referendado durante a Assembleia Geral no VI COPENE. O relatório tem como objetivo dar visibilidade sobre o perfil de pesquisadores/as negros/as dos/as associados/as à ABPN. Tomamos como referência o I Relatório – Perfil 2009 de pesquisadores/as negros/as para que pudéssemos estabelecer uma análise comparativa. A partir dos aspectos apresentados é possível perceber não somente as mudanças no perfil dos associados como também o seu crescimento quantitativo. Essas informações podem ser úteis para refletirmos a respeito de quem nós somos e dos dados que utilizamos como referência em nossas pesquisas. Esperamos, então, que o documento que lhes apresentamos possa contribuir para novos debates e apontar outras perspectivas de trabalhos. Agradecemos a todos e todas que colaboraram com esta pesquisa e à Direção da ABPN pela disponibilidade dos instrumentos necessários para sua elaboração.

2.Aspecto Metodológico da Pesquisa A pesquisa foi realizada com 1183 pessoas cadastradas no site da ABPN

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(www.abpn.org.br) no período de novembro de 2011 a maio de 2012. O instrumento de pesquisa utilizado para a coleta de informações foi um questionário eletrônico com questões semi-estruturadas (MINAYO, 2008), com vistas a levantar o maior número de dados sobre os/as pesquisadores/as negros/as alocados nas diversas universidades (particulares e públicas), organizações não governamentais, órgãos governamentais, movimentos negros brasileiros e outros/as associados/as, com a intenção de servir como um dos instrumentos de referência para novas análises e pesquisas.

3. Análise dos dados Utilizou-se a análise descritiva dos dados para obter um melhor conhecimento do conjunto de informações, resumindo as informações através de tabelas de frequências que descrevem o perfil do/a entrevistado/a, expondo uma visão geral quanto ao perfil dos/as pesquisadores/as negros/as brasileiros/as em questões que se referem à titulação, área de conhecimento, formação acadêmica, uso das tecnologias da informação e comunicação (TIC) e satisfação em relação a ABPN, por exemplo. Construíram-se, também, gráficos para melhor apresentação dos dados estatísticos, calculados através de planilhas eletrônicas (Excel e LiberOfficeCalc), permitindo observar questões relacionadas ao perfil e expectativas dos/as respectivos/as respondentes.

4.Apresentação dos resultados Para facilitar a análise e resumir, de modo compreensivo, os resultados obtidos na pesquisa, traçar o perfil dos/as pesquisadores/as negros/as foram utilizadas apenas informações relevantes nas tabelas e gráficos apresentados no resultado do estudo. A margem de erro da pesquisa é de 7% para mais ou para menos e o grau de confiança para essa margem é de 93%.

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5 – Amostragem Tabela 1 Total de pesquisadores/as cadastrados/as no sistema ABPN (universo) 1852

100%

Total de respondentes da pesquisa de Perfil (amostragem 1)

1183

64%

Total de filiados na ABPN (filiados -> Amostragem 2)

521

28%

Não responderam (excluídos da amostragem 1 e 2 )

671

36%

A presente pesquisa de perfil de pesquisadores/as associados e associadas da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as foi organizada em forma de questionário disponibilizado no site da Associação. A coleta das informações ocorreu entre dezembro de 2011 e maio de 2012, momento este em que os/as pesquisadores/as acessaram a plataforma e preencheram os dados. A pesquisa conta com dados de 1.183 respondentes, num universo de 1.852 cadastrados/as no sistema do site da ABPN. No entanto, nem todos/as os/as cadastrados/as estão na condição de filiados/as, pois conforme apresenta a tabela acima, temse 521 filiados/as regularizados/as com suas anuidades. Parte dos/as cadastrados/as não respondeu a referida pesquisa, de acordo com as informações contidas na tabela e no gráfico a seguir, num total de 671 não respondentes. Comparativamente aos dados coletados no I Relatório - Perfil 2009 das/os Associadas/os da ABPN teve-se um decréscimo no número de filiações: de 705 para 521. No

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entanto, o número de respondentes aumentou de 705 para 1.183. De todo modo, os números da amostra são seguramente muito significativos para utilizarmos na análise.

Gráfico 1

Gráfico 2

Este segundo gráfico obriga-nos a refletir sobre os dados a partir dos percentuais apurados. Verifica-se que o quantitativo de respondentes foram de 64% dos/as entre os 100% (1.852) cadastrados/as no sistema da ABPN. Também averiguamos que deste total cadastrado, 36% não responderam a pesquisa. Quais os motivos causadores ou impeditivos para o não preenchimento do questionário: dificuldades de preenchimento?; Desinteresse na pesquisa?; Incompreensão de seu objetivo?. Enfim, várias perguntas devem ser feitas, com vistas à elaboração de um novo instrumento para a realização do próximo relatório a ser aplicado em 2014, uma vez que era nosso objetivo a produção de um documento que pudesse subsidiar diferentes investigações e análises. Ressaltamos, porém, que os dados mencionados

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nestes gráficos 1 e 2, assim como na tabela 1 apresentada anteriormente, foram aqueles utilizamos nas apreciações dos diferentes números/dados.

6.

Cadastrados/as domicílio

no

sistema

ABPN

segundo

Gráfico 3

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O gráfico de número 3 permite-nos vislumbrar a distribuição dos domicílios destes pesquisadores e pesquisadoras cadastrados/as. Os dados apresentados neste material envolvem o número total de cadastrados/as (1.852), dentre os quais 12 residentes no exterior.

Gráfico 4

Alguns estados concentram a maior parte dos/as pesquisadores/as, como é o caso de São Paulo (324), Rio de Janeiro (289), Bahia (282) e Minas Gerais (163). Se analisarmos a partir da perspectiva regional, perceberemos que a região Sudeste concentra o maior número de cadastrados/as - SP, RJ, MG, ES - (792), seguida da região Nordeste - (512). Ao compararmos com os dados da primeira pesquisa, realizada em 2009, a concentração regional permaneceu entre o Sudeste e o Nordeste, perpetuando também a grande presença de pesquisadoras/es cadastradas/os do estado de São Paulo. Na pesquisa de 2009, o estado da Bahia estava na segunda posição no que tange ao número de cadastrados (133), o que difere dos dados de 2012 em que o estado do Rio de Janeiro passou a ocupar o segundo lugar em quantidade de cadastrados/as (289), contra os 96 apurados em 2009. De todo modo, constata-se um significativo aumento nestes dois estados, sendo que triplica o número de cadastrados no Rio de Janeiro. Analisando-se estes dados 4, percebemos que Bahia, Rio pesquisadores/as cadastrados/as registros está concentrado nestes unidades da Federação.

em quantitativos percentuais, conforme nos indica o gráfico de Janeiro e São Paulo somam 47% dos registros de no sistema da ABPN. Assim, quase a metade do total de 3 estados, sendo os 53% restantes, distribuídos nas demais

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7. Percentual por g锚nero

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Gráfico 5

Este gráfico relativo ao quantitativo de homens e mulheres cadastradas no sistema da ABPN possibilita-nos perceber que o percentual de mulheres (67%) permanece bem acima do percentual de homens (33%). Estes dados mantêm a estatística da pesquisa organizada em 2009 na qual 71% das filiações eram de mulheres e 29% de homens.

8. Titulação 13


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Maior titulação em números absolutos

Gráfico 6

A maior quantidade de pesquisadoras/es concentra-se na pós-graduação (937), de acordo com as informações constantes no gráfico número 6. Neste sentido, constata-se que a ABPN congrega, em sua maioria, profissionais acadêmicos estudiosos e militantes na sua área de atuação no que tange às populações negras no Brasil. O Número de doutores/as majorou quando comparado ao obtido na pesquisa de 2009 (86), pois agora em 2012 este índice atinge a casa de mais de uma centena (136). Também percebemos um decréscimo no número de mestres/as (229) em 2012 enquanto em 2009 eram 255. No entanto, de forma geral os números aumentaram indicando uma ampliação de cadastros registrados/as e pesquisadores/as com maior titulação acadêmica atuando na Associação.

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Gráfico 7

Analisando em percentuais a formação das pesquisadoras e pesquisadores cadastradas/os, compreende-se que 21% possui mestrado concluído, 13% doutorado e 1% pós-doutorado. Os demais dados indicam que uma parcela significativa está com mestrado em andamento (17%), doutorandos em percentual de 12% e graduandos em 11%. Comparativamente aos dados de 2009, observa-se que o percentual de doutores aumentou em 1%, apesar de em números absolutos perfazer o total de 136 contra 86 de 2009. O de mestres diminuiu em percentuais (de 36% para 21%) e também em números absolutos, conforme apuração anterior (de 255 caiu para 229).

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9. Área de conhecimento

Gráfico 8

No que se refere às áreas de conhecimento, apesar de uma maior participação de cadastradas/os em áreas diversas, a concentração de pesquisadores/as permanece na área de Ciências Humanas. Em 2009, esta área englobava 82% do total de associadas/os; em 2012, restringiu-se a 55,45% dos/as pesquisadores/as neste campo de atuação. Nesta segunda pesquisa percebemos que áreas como Ciências Sociais Aplicadas (12,26%) e Ciências Exatas e da Terra mantiveram seu percentual, enquanto Ciências da Saúde dobrou. Contudo, outras áreas foram registradas tais como Linguística, Letras e Artes (14,12%), concentrando um quantitativo importante dos/as profissionais cadastrados/as, e outras passaram a compor o quadro de cadastrados, tais como Ciências Biológicas, Ciências Agrárias, Engenharias a Multidisciplinar, num total de 5,41%. Cremos que esta concentração em áreas mais voltadas

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para a educação, relações sociais e direitos humanos, de um modo geral, significa um reflexo do sistema de educação superior no Brasil, em que mesmo a população negra tem maior inserção nestas áreas do ensino superior. No entanto as ditas áreas nobres, como as engenharias, ainda se mostram fechadas para o acesso a população negra.

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10. Graduação por IES

Gráfico 9

Constata-se que dos graduados/as frequentam o Instituições Públicas de Ensino Público, sejam elas Federais, Estaduais, Centros Tecnológicos ou Institutos Tecnológicos, e que mesmo os que estudam em IES privadas ..... recebem bolsas. Apurando-se apenas 5% em IES privadas sem bolsas. Como este dado não fazia parte do Relatório de 2009, não foi possível analisar se houve um maior ou se manteve o mesmo percentual.

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Agronomia

2

0,18

II 3Relatório 0,28de perfil dos/as Pesquisadores/as Negros/as

Veterinária Biomedicina

1

0,09

Agroecologia

1

0,09

Fonoaudiologia

2

0,18

Saúde Coletiva

2

0,18

Medicina

3

0,28

Enfermagem

5

0,46

Nutrição

5

0,46

Educação Física

29

2,68

Física

3

0,28

Química

5

0,46

Sistemas da Informação

7

0,65

Matemática

17

1,57

Normal Superior

2

0,18

Ciência Política

4

0,37

4

0,37

Teologia

4

0,37

Filosofia

26

2,40

Educação

30

2,77

Geografia

34

3,14

Psicologia

44

4,06

Antropologia

51

4,71

Sociologia

85

7,85

Historia

174 16,07

Pedagogia

198 18,28

Administração

8

0,74

Arquitetura e Urbanismo

2

0,18

Ciência da Informação

3

0,28

Economia

3

0,28

Turismo

3

0,28

Relações Internacionais

5

0,46

Biblioteconomia

9

0,83

Serviço Social

11

1,02

Comunicação Social

29

2,68

Gestão Públicas

de

11. Por curso de graduação em números absolutos Cadastrados no sistema ABPN

Gráfico 10

Políticas

Gráfico16

Gráfico 13

Gráfico 13

Gráfico 11

Gráfico14

Gráfico 9 Gráfico 12

Gráfico15

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Gráfico17

Gráfico 9

Gráfico18

Gráfico 9

Nos dados do número de cadastrados no sistema da ABPN de acordo com os cursos de graduação nas diversas áreas de conhecimento há diferenças no quantitativo dentro das subáreas e, conforme destacamos anteriormente, os cursos de Educação/Pedagogia e História concentram o maior índice quando comparados aos demais cursos. De certo modo, os cursos de licenciaturas são os mais frequentados pelo público desta pesquisa em 2012 e, se relacionarmos aos dados de 2009, perceberemos que dos 521 filiados, 287 eram da Educação; e em áreas como Saúde e Exatas, os números indicavam índices baixos, como por exemplo, 4 filiados/as atuantes em Ciência da Informação, 1 em Física e 1 em Medicina.

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12. Ocupação

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Gráfico19

Gráfico 9

No que tange ao quesito ocupação a pesquisa identificou que uma parte considerável dos cadastrados/as possui vínculo com o serviço público, exercendo funções acadêmicas ou em cargos públicos (43%); um índice considerável também se refere aos dados de estágios remunerados (12%), um indicativo de que muitos estudantes de graduação têm interesses em estudos relacionados a temáticas voltadas para a população negra e encontram na ABPN um espaço importante para dar visibilidade a sua produção de conhecimento e mesmo em sua construção. Outro percentual importante, envolvendo 16% dos pesquisados/as, é com relação ao trabalho não remunerado, visto que muitos desenvolvem trabalhos e pesquisas autonomamente, compondo um quadro de pesquisadores/as independentes.

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13. Sociedade da informação Respondente da pesquisa: 1183

Gráfico20

Gráfico 9

Do total de respondentes da pesquisa, 100% se utilizam do computador para realizar suas atividades, conectar-se ao espaço virtual e buscar informações/conhecimentos. Deste total integral, alguns (6,7%) utilizam como ferramenta os tablets e outros, em percentual maior, de celulares (23,07%). Percebemos, a partir destas informações que todos/as os/as respondentes utilizam ferramentas de acesso á internet, à informação e à tecnologia.

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Gráfico21

Em Casa bibliotecas

No trabalho

Na IES

Em lan house

Em transito

Em

Gráfico 9

No aspecto local de acesso a internet, percebemos que a maioria possui este contato em casa, no trabalho e/ou na instituição de ensino onde leciona, atua. Além de significar, em linhas gerais, o acesso a esta ferramenta em diferentes espaços; hoje encontra-se disseminado o acesso e disponibilização de informações por meios virtuais, o que têm permitido que as/os cadastradas/os se apropriem rapidamente das informações, novas tecnologias, conhecimento, relacionamento e comércio de produtos. Outro dado importante de destacar sobre o acesso a internet refere-se a forma, ou seja, os recursos que estão disponibilizados/utilizados nas cidades ou regiões onde se localiza o respondente para atender a sua demanda de acesso a internet. Percebemos que quase 85% dos/as respondentes possui banda larga em suas conexões e, isso normalmente, significa mais facilidade no acesso e na navegação.

Gráfico

22

Gráfico 9

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Gráfico23

Gráfico 9

Além de conhecer a respeito do acesso e de como esse acesso ocorre, indagamos aos/às respondentes quais os recursos utilizavam na internet: participação em redes sociais, sites, comunicações por correspondências eletrônicas e outros. Assim, constatamos que todos/a utilizam e-mail e aproximadamente 80% está atuante em redes sociais como o facebook e o Orkut. Blogs, twitter, picasa ou flick, linkedin e outros representam entre 12% e 20%.

Gráfico24

Gráfico 9

Ao analisarmos os dados referentes à informação sobre o uso das chamadas TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação) constatamos ainda um desconhecimento, pois averiguamos que metade dos/as respondentes não se sente bem informado/as sobre o

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assunto. As TIC são mais do que ferramentas utilizadas na internet para busca de conhecimento/informação, pois correspondem a todas as tecnologias que interferem e mediam os processos informacionais e comunicativos, seja na vida quotidiana, nos espaços escolares, de negócios e outros. Salientamos que podem ser compreendidas como um conjunto de recursos tecnológicos integrados entre si para uma determinada finalidade.

Gráfico25

Gráfico 9

De acordo com as demandas técnicas, informacionais, midiáticas e tecnológicas da atualidade pensamos em indagar qual a formação destes/as respondentes no que se refere ao conhecimento/formação na área de informática. Os dados indicam que quase 70% aprenderam de forma autodidata, de acordo com as necessidades vindas da vida quotidiana e do trabalho. No entanto, qualitativamente, não temos como identificar quais os níveis de dificuldades no uso desta ferramenta e quais os conhecimentos específicos adquiridos. Aproximadamente 32% utilizaram algum curso profissional para manusear aplicativos, ferramentas, funções e outras possibilidades no campo da informática. Poucos/as foram os/as respondentes formados/as na área em questão.

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14. Participação na ABPN Dos respondentes da pesquisa

38 não tem interesse em se associar

3%

38

602 não é filiado, mas tem interesse em se associar

51%

602

22 não sabem/não responderam

2%

22

521 filiados

44%

521

Comparativamente ao ano de 2009, temos o mesmo número de filiados/as em 2012 : 521. Estes dados indicam a permanência do interesse na Associação, confiabilidade no trabalho que vem sendo realizado e, em especial com os dados de interesse em se filiar (51% do total de respondentes) permite vislumbrar uma continuidade e aumento no número de associados/as. Mais da metade dos/as filiados/as sente-se satisfeito ou muito satisfeito com o trabalho desenvolvido pela ABPN em suas diversas áreas de atuação, mobilizações, demandas sociais e acadêmicas. Isso contribui positivamente para o aumento da credibilidade da associação e das atividades que realiza.

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Gráfico26

Gráfico 9

Gráfico27

Gráfico 9

A ABPN realiza bianualmente o Congresso Brasileiro de Pesquisadores/as Negros/as (COPENE), evento este surgido da mesma conjuntura histórica, a saber, a ampliação do número de acadêmicos e acadêmicas de origem africana, oriundos do Movimento Negro e que se qualificaram nas décadas de 1980 e 1990. Desse modo, partindo de uma mesma conjuntura de lutas e reivindicações, atuaram e atuam de forma a pensar e propor debates em torno das relações raciais no Brasil. A partir dessa iniciativa e após muitas discussões pertinentes entre diferentes pesquisadores e pesquisadoras negras, surgiu a ideia de organizar um Congresso onde então pudessem se reunir professores/as, militantes, pesquisadores/as e todos/as

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envolvidas com a questão racial. Assim, em 2000 ocorreu o primeiro COPENE (Congresso Brasileiro de Pesquisadores/as Negros/as). Desde então, diferentes intelectuais, militantes, estudantes, pesquisadores/as, interessados/as em geral no debate das relações raciais no Brasil e nas diásporas, participam do COPENE e de seus debates. Assim, finalizando a pesquisa de perfil de pesquisadores/as e associados/as filiados/as, a questão apresentada no gráfico 27 envolve a participação dos/as respondentes no COPENE. Mais da metade têm participado dos Congressos, atuado nos debates, discussões e concretização dos resultados objetivados pela Associação e pelos Congressos, em especial, possibilitar o diálogo entre diferentes áreas e movimentos relativos às populações negras no Brasil e nas diásporas, buscando a consolidação de políticas públicas e também pensando mecanismos de diminuição e enfrentamento a racismo enraizado na sociedade.

Gráfico28

Gráfico 9

Esperamos que estes modestos mecanismos de pesquisa e análise contribuam para o entendimento da fundamental importância da participação e atuação dos/as diferentes profissionais, intelectuais, militantes antirracistas engajados na Associação para sua efetivação e constante construção/atualização. Os dados desta pesquisa permitem um esboço acerca das áreas de concentração e atuação destes/as respondentes, qual a formação destes/as, vinculação institucional, dentre outros. Cremos ser importante consolidar um panorama acerca destes/as respondentes, filiados/as, pois além de terem atuação e postura política na

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Associação estão atuantes na luta antirracista deste país, mecanismo diariamente necessário para a consolidação de um país com melhores oportunidades, acessos, igualdade e dignidade humana.

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16. REFERÊNCIAS ABPN. I Relatório – Perfil 2009 das 90s) Associadas(os) da ABPN – Documento integrante do Seminário 10 anos de ABPN – Seminário Estratégia de Fortalecimento institucional. Maio 2010. www.abpn.org.br MInayo, Cecília. A Construção do Conhecimento. SMAILES, Joanne; MCGRANE, Ângela. Estatística aplicada à administração com Excel. Tradução: BAZÁN Tecnologia e Linguística, Cristiane Brito. São Paulo: Ed. Atlas, 2002. Projeto de Pesquisa. SCHMULLER, Joseph. Análise Estatística com Excel para leigos. 2ª Edição. São Paulo: Alta Books, 2012.

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