Revista condominio e solucoes - edição 7

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ESTRUTURAL ESTRUTURAL FEBRE FEBRE MACULOSA MACULOSA RAIOS RAIOS -- MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO PARQUE PARQUE OLHOS OLHOS D´ÁGUA D´ÁGUA -- FOTOS FOTOS











entidade sindical representante da categoria patronal, diga-se, dos empregadores, que, no caso, é o primeiro réu, SINDICONDOMÍNIO-DF, regularmente formado e registrado no órgão competente do Ministério do Trabalho e Emprego (fl. 158). Aliás, sequer há controvérsia a esse respeito. Por tal razão, o autor, na qualidade de condomínio residencial, está obrigado ao pagamento da contribuição sindical patronal compulsória, tratada nos artigos 578 e seguintes da CLT. No que tange à obrigatoriedade do cumprimento da norma coletiva celebrada pelos sindicatos réus, o autor não pode se negar ao respectivo cumprimento, porquanto o SINDICONDOMÍNIO-DF, legítimo representante de sua categoria patronal, participou regularmente de sua elaboração.” O Tribunal Superior do Trabalho, em 04 de setembro de 2012, ao julgar o Processo nº TSTRO-116000-32.2009.5.15.0000, de maneira primorosa espancou todos os argumentos contra a aplicação das cláusulas das Convenções Coletivas de Trabalho firmadas pelos sindicatos de condomínios do Brasil, afirmando que: “Não padece de nulidade a

cláusula de convenção coletiva de trabalho que veda a terceirização na atividade-fim de condomínios, pois o prejuízo alegado pelo Sindicato Autor, representante de empresas de colocação de mãode-obra, não pode se contrapor ao legitimo interesse vinculado à relação entre as partes signatárias da convenção coletiva de trabalho, qual seja, a proteção do emprego dos trabalhadores de condomínios. Embora a Súmula 331 do TST, ao tomar em conta a dinâmica da atividade do empregador, permita a terceirização no trabalho temporário e nas atividades de vigilância (Lei nº 7.102/83) e de conservação e limpeza, certo é que as partes podem optar por não contratar essa modalidade de prestação de serviços, que, aliás, não é imposta pelo ordenamento jurídico a nenhuma categoria profissional. Recurso Ordinário a que se dá provimento para julgar improcedente o pedido de declaração de nulidade da cláusula 56 e parágrafos da convenção coletiva de trabalho.” Atendendo a solicitação da presidente do Sindicondomínio-DF, Maria Delzuite Ribeiro Nolasco de Assis estamos garantindo o direito de resposta à instituição, referente à matéria publicada na VI edição.

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verticais (prédios), estes precisam se conscientizar que a partir da porta de entrada de seus imóveis existem muitos elementos que pertencem a todos tais como cabos, colunas, rede vertical de esgoto, aberturas para aeração, entre outros. Os moradores de condomínios horizontais (casas) necessitam saber que suas unidades repartem sistemas comuns aos seus vizinhos, tais como fornecimento de água, destinação de esgoto, circulação de pedestres e veículos entre outros.

prol da coletividade é a forma básica para viver em grupo. Precisamos adotar isso em nossos condomínios.

Portanto, é imperativo que qualquer obra seja levada previamente ao conhecimento do síndico, juntamente com projetos, para avaliação por parte dos profissionais de arquitetura e engenharia a serviço do condomínio. Na ocasião serão analisadas interferências e possíveis impactos sobre a coletividade. Em caso de problemas, os síndicos somente serão responsabilizados em caso de omissão em não promover a legalidade de obras que somente serão obtidas por meio dos profissionais de arquitetura e engenharia. Não se constrói edificações começando pelo teto. O trabalho começa por baixo, em definitivo pelos alicerces, pelo conhecimento das coisas terrestres e humanas, portanto, a conscientização de todos em

exposta, seja considerada pelo Sinduscon-DF para os próximos eventos. Afinal, a taxa de inscrição cobrada para participar do evento não é barata.

Em tempo: O Sinduscon-DF promoveu no dia 3 de junho, um debate sobre o tema e não distribuíu a norma, cuja falta dificultou a absorção do assunto. Tal documento é de difícil acesso devido a necessidade de aquisição ao preço “simbólico” de R$ 67,00 exclusivamente na ABNT. Esperamos que esta crítica construtiva aqui




Fotos: Condomínio & Soluções

cores e brilhos especiais. Por isso, o estado de Parque Olhos d´Água é sempre de boa tarde.


COMO NÃO FAZER UMA OBRA

Por Jane Araújo

onde tirar mais dinheiro, tive de engolir aqueles picaretas detonando minha futura casa.

S

e for leigo, a dica é contratar profissionais para projetar, calcular e construir para você. Vai evitar passar pelo que passei, o que não desejo a ninguém. É fácil ser vítima de gente inescrupulosa quando se começa uma obra. Isso ficou claro para mim meses depois de entregar a construção de minha casa a um pedreiro de nome Raimundo que se dizia mestre de obras, mas não passava de um levantador de paredes. Inexperiente, confiei em sua conversa. Começamos como uma empreitada. Mostrei-lhe um projeto de casa com sala e cozinha americana, quarto, banheiro, mezanino e varanda. Algo simples, mas compatível com os recursos de que dispunha. Foi feito um acerto verbal de custos e começamos a obra com uma lista de material para aquela primeira etapa. À medida que a construção avançava, Raimundo parecia dominar seu ofício e o material a mais que ia pedindo não me surpreendia, embora achando que estava consumindo muito mais do que imaginava, principalmente cimento. Era muito e eu perguntava, mas precisa tanto? Precisa, ele respondia, a senhora não faz ideia da quantidade de cimento que uma obra consome. Não fazia mesmo e não discutia, comprava. Assim foi indo até que percebi, já na fase de acabamento, que ele contratara os piores ajudantes e a construção estava um lixo. Reclamei e ele alegou que para contratar outros o custo ia aumentar. Como já não tinha de 22

utro problema era a sujeira propriamente dita, O o desperdício de material caro, a desorganização e o descaso com o que estava sob o poder deles. Quando me queixava, diziam que obra era daquele jeito mesmo e que só no final é que se limpava a área. Sobre o desperdício, argumentavam que perder algum material também era natural. Só quando o profissional que lá esteve para colocar o gesso cartonado do forro confessou que nunca vira uma obra tão suja e bagunçada, tive certeza de que não estava errada em relação a eles. té aceitava o argumento de que um acabamento A melhor, um detalhe aqui, outro acolá, a ampliação do espaço, mais metragem na área a construir aumentaria os custos. O que não sabia, por exemplo, é que as partes elétrica e hidráulica, que no início da obra estavam incluídas no custo pago, quando chegou a hora de serem implementadas transformaram-se num bicho de sete cabeças, um sorvedouro de dinheiro sem fim. Isso porque Raimundo alegou que o eletricista tinha exigido mais do que o dobro do que ele combinou comigo porque o projeto era maior e precisava de abrir mais pontos para tomadas, disjuntores etc. Ao final, tive que pagar mais para o eletricista, mais pela parte hidráulica, mais por toda a obra e quando me mudei para lá, pagar novos pedreiros e eletricistas para refazerem tudo e não apenas um ou dois profissionais, tudo teve de ser refeito pelo menos três vezes, com custos aumentados, sempre o último apontando os problemas que o anterior deixara. Foi uma surra e um dispêndio inacreditável. Tive de recorrer a empréstimos bancários, com familiares e mesmo assim até hoje, quase um ano depois, ainda


estou no cheque especial e a casa continua com pedreiros para acabar uma coisa ou outra deixada para trás. as o pior foi descobrir que o tal Raimundo M furtava sacos e sacos de cimento, conforme revelou um ajudante que permaneceu um tempo a mais na obra. “A senhora não sabe, mas ele pedia 50 sacos de cimento onde precisava de 30, o resto punha na caminhonete e levava para ele e ainda dizia para os que ficavam que se alguém quisesse pegar algum saco, que o fizesse”, contou o rapaz. Vai completar um ano que sonho em inaugurar minha banheira de hidromassagem, luxo que me permiti mesmo sabendo que não era barato. Mas quando entrei na casa e fui preparar o primeiro banho, nada funcionou. Chamei o técnico responsável pela instalação e ele disse que tinham sido roubados o motor e o aquecedor, no lugar estavam dois velhos cacarecos só para enganar. Ou seja, Raimundo levou também esses dois itens de presente. Certo dia ligou cobrando um restante de dinheiro que eu ficara devendo da varanda e eu avisei-lhe que tinha mandado um engenheiro calcular

o montante de material necessário para aquela construção e constatado todos os furtos, inclusive do motor e do aquecedor da hidromassagem. Também falei para ele aparecer para pegar o dinheiro, mas vir preparado, pois estaria com a polícia aguardando ele. Nunca mais ligou. Deixou um rol de problemas que até hoje venho gastando para consertar e/ou minorar. O telhado, por exemplo, já sofreu umas cinco intervenções para não voar telha nem jorrar goteiras que parecem cascatas. A casa está toda mal acabada, paredes tiveram de ser cortadas depois de três ou quatro pinturas para refazer a parte elétrica, a hidráulica e assim por diante. O sonho virou um pesadelo. Emagreci 16 quilos e arranjei um rombo nas contas de quase R$ 200 mil para pagar nos próximos anos com juros bancários. E até hoje imagino como será bom o dia em que puder experimentar minha banheira.

Jane Araújo Jornalista-Escritora

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isso mais qualidade de vida. Além de outras medidas que proporcionem descanso físico e mental, uma boa noite de sono, uma alimentação saudável e a prática de atividades físicas e sociais que nos tragam prazer e bem estar. O estresse provoca um aumento da produção do cortisol, um hormônio que é de extrema importância para o funcionamento perfeito do nosso corpo. O cortisol controla nosso biorritmo, reduz nossas inflamações e estimula nossa imunidade. Quando os níveis de cortisol estão baixos (“cortisol baixo”), sentimos dores constantes, inflamamos por qualquer motivo e desenvolvemos um cansaço muito além do normal. Esse cansaço é chamado fadiga crônica.

deixando mais suscetíveis a infecções. Uma alimentação saudável, balanceada e qualitativa, pode minimizar, os sintomas da doença. Para melhor combater o estresse é preciso uma mudança nos hábitos alimentares e a busca por um estilo de vida mais saudável. Para iniciar uma dieta capaz de controlar e reduzir os sintomas do estresse, é importante incluir no cardápio alimentos ricos em fibras, vitaminas e minerais. São eles arroz integral, feijão, lentilha, grão-de-bico, pão integral, milho, queijo cottage, geleia de frutas, acerola, laranja, mamão, pêssego, maracujá, morango, banana, maçã, manga, abacate, uva, mirtilo, alface, agrião, couve, aspargo, cenoura, espinafre, brócolis, salsão,

ENTREVISTA DA REVISTA CONDOMÍNIO & SOLUÇÕES COM A NUTRICIONISTA DENISE SAMARI

salsinha, abóbora, semente de abóbora, ameixa, uva passa, nozes, castanha de caju, castanha-do-pará, damasco, chia, painço, linhaça, cúrcuma, chá verde, alcachofra, peixes e frutos do mar. Os alimentos antioxidantes, responsáveis por atacar as toxinas absorvidas pelo organismo ao longo de um dia, também são fundamentais.

RCS: EMBORA PSICOLÓGICO, O ESTRESSE PODE AFETAR A SAÚDE FÍSICA. ONDE ENTRA A NUTRIÇÃO PARA COMBATER ESTE DESEQUILÍBRIO? Mau humor, dor de cabeça, cansaço são apenas alguns sintomas causados pelo estresse que, acabam por prejudicar nossa saúde. Além de causar um desequilíbrio hormonal no organismo, alteram as reservas de nutrientes, vitaminas e minerais que podem causar várias doenças. Dentre elas: doenças do trato gastrointestinal, doenças cardiovasculares, dores musculares, hipertensão, depressão e ainda provoca uma diminuição do nosso sistema imunológico nos

RCS: COMO EVITAR O ESTRESSE, POR EXEMPLO, CAUSADO PELA ROTINA DE TRABALHO? As causas principais do estresse são: alimentação incorreta, sobrecarga (pessoal ou profissional), fumo, baixa autoestima, medo, trânsito etc. Várias doenças estudadas pela medicina do trabalho têm uma relação forte com o estresse. 31




Denise Samari Silva Pelles Nutricionista - CRN-1/1415

não só a digestão, como também a regulação do nosso sistema imunológico. RCS: QUANDO O ESTRESSE ENTRA NA PERTURBAÇÃO DO SONO, O REMÉDIO É UM SONÍFERO OU TÊM OUTRAS SAÍDAS NUTRICIONAIS?

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Há basicamente dois hormônios que fazem a regulação do apetite/saciedade e do sono: a serotonina e a melatonina, respectivamente. Para sintetizarmos esses hormônios, precisamos de vários nutrientes. A serotonina é diretamente sintetizada a partir do aminoácido triptofano, encontrado principalmente em banana, feijão-preto e oleaginosas. Para que essa reação seja eficiente, são necessários os seguintes nutrientes: Ácido fólico, encontrado em vegetais folhosos verdeescuros, gema de ovo; vitamina B12 encontrada em produtos de origem animal; vitamina B6 disponível em cereais integrais, oleaginosas, aveia; magnésio presente em vegetais folhosos verde-escuros, olea- ginosas, cereais integrais. Além desses nutrientes, também precisamos de carboidratos de boa qualidade e integrais. Portanto, dietas pobres em carboidratos podem ser prejudiciais para a regulação da produção de serotonina e melatonina, alterando o sono e o apetite.

Os distúrbios do sono são cada vez mais frequentes na sociedade moderna e suas alterações metabólicas estão sendo cada vez mais relacionadas ao desenvolvimento de doenças crônicas como obesidade, diabetes, síndrome metabólica e doenças cardiovasculares. Muitas vezes abraçamos mais trabalho e preocupações do que podemos dar conta ao longo do dia e cada vez mais realizamos tarefas simultâneas. Não é à toa que ficamos muito cansados e, à noite, tudo o que queremos é uma cama, mas mesmo exaustos, muitos não conseguem o devido descanso. Uma das principais causas para isso é a má alimentação. Nosso organismo é uma máquina muito bem regulada, trabalhando em ciclos. Nós temos períodos de trabalho, de descanso e de alimentação. Toda vez que extrapolamos o limite entre esses ciclos, nosso corpo sente as mudanças e reage de formas distintas. Dessa forma, quando nos alimentamos mal, há grandes chances do nosso organismo responder com um alerta. Uma dessas respostas é a falta de sono. Muitas vezes nosso organismo responde mal ao excesso de trabalho associado a má alimentação e a falta de descanso.

RCS: O ORGANISMO DE CADA PESSOA REAGE DE FORMA DIFERENTE, ENFRENTANDO AS MESMAS CIRCUNSTÂNCIAS. ONDE ENTRA A NUTRIÇÃO PARA CORRIGIR AS DEFICIÊNCIAS?

A intervenção nutricional é de suma relevância e terá como foco modular as alterações metabólicas desencadeadas por esses distúrbios, bem como prevenir o desenvolvimento de doenças crônicas mais graves.

Após diagnosticar a causa dos problemas de seus pacientes, ela sugere um cardápio rico em alimentos funcionais, que melhoram o metabolismo e previnem doenças.

Tanto a depressão quanto o estresse são formas de o organismo dizer que ele está funcionando de maneira errada e apresenta alguma disfunção. Se esta disfunção for corrigida, o paciente estará se prevenindo contra outras complicações. A ausência de nutrientes no organismo pode torná-lo desequilibrado e o mau funcionamento gera disfunções. A falta de substâncias essenciais se apresenta de quatro modos diferentes: estresse quando a pessoa queima muitos nutrientes; alimentação inadequada, o indivíduo só come doces, chocolates, sanduíches, e não busca os nutrientes corretos que estão no peixe, legumes, verduras; falta de nutrientes adequados nos alimentos; e má absorção dos nutrientes, o que é muito comum. Repor nutrientes essenciais é uma forma de prevenir doenças e tratar disfunções presentes no organismo.


Barata da humanidade

: a mais antiga inimiga

T

rezentos e cinquenta milhões de anos, essa é a idade da barata. Se imaginarmos que o homem assumiu sua posição bipedal há mais de oito ou nove milhões de anos, veremos que a barata é bem anterior à espécie humana na face da terra, sendo que existem quatro mil espécies do inseto já descritas e que somente o gênero Blatella tem 45 espécies. Apesar dos avanços tecnológicos de nossos dias e do advento de poderosos inseticidas, não existe na química fina nacional ou internacional, qualquer produto que seja permeável à ooteca (bolsa de ovos). As baratas são onívoras, ou seja, capazes de ingerir qualquer tipo de alimento, sendo responsáveis por curtos circuitos e até incêndios. Também são vetores, que disseminam grande número de bactérias, fungos, vírus, helmintos e protozoários patogênicos, os quais são causadores de enfermidades como, conjuntivites, gastroenterite, infecções urinárias, infecções alimentares, gangrena gasosa, infecção de ferimentos, pneumonia, alergias, verminoses, micoses, amebíase, giardíase, poliomielite, hepatite, entre outras. A barata alemã (blatella germânica), também conhecida como francesinha ou paulistinha (devido às faixas longitudinais claras e escuras, que possui no dorso, lembrando as respectivas bandeiras), é a espécie de mais difícil controle, pois há muito tempo convive com o homem, próximo à sua fonte de alimento e, portanto foi mais combatida, criando tolerância a diversos inseticidas. Devido às suas

proporções, é capaz de esgueirar-se por qualquer fenda e suas ninfas completam o desenvolvimento em tempo menor que outras espécies (36 dias para ir do estágio de ovo ao de adulta. Além disso, sua ooteca possui maior número de ovos, em 200 dias (tempo médio de vida) pode gerar até 200 ovos por fêmea. A barata voadora ou de esgoto (Periplaneta americana), possui tempo médio de vida de dois anos e meio, produzindo até 810 ovos. As baratas infestam mais cozinhas e banheiros por causa da elevada temperatura e umidade encontradas nessas áreas, principalmente em torno de equipamentos geradores de calor (geladeira, freezer), sob pias e em torno dos encanamentos, sendo que, temperatura e umidade elevadas são condições inimigas da maioria dos inseticidas, que sofrem inativação mais rápida. A seleção correta dos inseticidas a serem empregados, as suas ações (desalojante, fulminante ou residual), o intervalo entre os tratamentos associados aos demais controles, devem estar sempre à frente da curva de crescimento dessa população, isto é, não permitir o fechamento do ciclo biológico (de ovo a ovo). Curiosidades: Um casal de baratas e sua prole, no período de um ano podem gerar 100 mil descendentes. Em um país tropical esse número pode ser superado. Para cada barata que se vê à luz do dia existem, em média, 50 escondidas, pois elas passam até 75% do seu tempo abrigadas em seus esconderijos. Algumas espécies de baratas podem viver até 15 dias sem água ou alimento e 30 dias somente com água. 35





ouvi, recentemente, de um pretendente à renovação das benesses que o poder concede, em Brasília. Isso, para quem conhece a história, leva a uma inevitável comparação da qual conclusões devem ser tiradas. Vespasiano, quando iniciou o Coliseu romano, nos anos 70 depois de Cristo, pretendeu apagar os malfeitos de Nero, cativar a população de Roma, aumentar o moral e a auto–estima da sociedade romana e marcar a gestão da dinastia Flaviana. Importante lembrar que o Império estava em seu apogeu e Roma podia arcar com o investimento. Depois, o Anfiteatro Flávio ou Flaviano foi utilizado como arena de espetáculos por cerca de 400 anos e, posteriormente, como fortaleza, prisão e condomínio residencial. De repente, aquelas formas de ocupação poderiam vir a calhar para os “elefantes brancos” que se preveem como futuro para alguns dos 12 estádios do decantado legado da Copa. Evidente que alguma herança positiva deverá ficar, pelo menos, como para futuros gestores políticos, embora no Brasil seja comum a repetição da história, pelo seu esquecimento. Até o nome de Mané Garrincha foi eclipsado pelo anfiteatro agora denominado Estádio Nacional das cadeiras vermelhas. No foco deste artigo, a segurança do condomínio Brasília de Juscelino, idealizado por Niemeyer e Lúcio Costa, à semelhança do Colosseum de Vespasiano, recebeu no ano passado, segundo divulgado pelo GDF, investimentos ampliados em cerca de R$ 13 milhões. Foram instaladas câmeras de vigilância em áreas públicas, criado o Centro Integrado de Comando e Controle que deverá potencializar as ações da ineficiente Central Integrada de Atendimento e Despacho (Ciade), adquiridas viaturas, cavalos, armamentos, novos uniformes (a imagem mais light é aspecto interessante), equipamentos como vestes antitumulto - “robocops pós-apocalípticos” – e armas menos letais. Os números alardeados realmente impressionam, mas há o que questionar, em termos de legado, na plena acepção desse termo, para o futuro da situação de segurança pública no pós-megaevento. Está comprovado que os gastos cada vez mais elevados com segurança pública no País não têm freado a dinâmica do crime. Deixaram de ser contemplados programas que realmente pudessem trazer melhoras nos índices de criminalidade e de violência, com atuação nos fatores

indutores desses processos, como de redução ao tráfico e consumo de drogas (especialmente entre os menores de idade), de ampliação de vagas nos presídios superlotados, de redução da reincidência criminal, na modernização dos meios de investigação para solução de delitos (a média nacional é de 8% e o Distrito Federal não escapa muito disso) e no aperfeiçoamento das políticas de valorização dos policiais. A respeito desse último quesito, permanecem as insatisfações dos policiais, quanto aos salários e gestão de pessoas nos planejamentos de atividades de policiamento ostensivo e repressivo no DF, com consequências e reflexos para a sociedade brasiliense. A última turma de policiais civis, nomeados para atender de imediato as demandas do padrão FIFA, teve seu curso realizado em 30 dias. Essas pessoas que estiveram nas ruas, armadas e velando pela aplicação da lei, apesar do nível de preparo individual que revelaram ao conquistarem a aprovação no concurso público e da dedicação de seus instrutores, com certeza não adquiriram, no treinamento, o preparo que permita a visualização de ganhos consideráveis nos próximos anos, em termos de segurança coletiva. É fácil inferir pela responsabilidade do governante e assessores que tomaram tal decisão. Diante disso, na tentativa de reduzir a distância entre o público e o privado, prefeitos de quadra no Plano Piloto e cidades-satélites, administradores regionais e autoridades de segurança pública devem

intensificar a aplicação integrada dos meios à disposição, com criatividade, bom senso e acomodando interesses no sentido de suprir as demandas por segurança. A potencialização do retorno dos investimentos em segurança passa pela integração de esforços, 39













feita por um profissional especializado que levará o equipamento para o depósito específico da Comissão Nacional de Energia Nuclear. A ideia de criar um para-raios ionizante com utilização da radioatividade foi concebida em 1914. Após a I Guerra Mundial esse modelo foi fabricado por americanos e franceses. Chegou ao Brasil por volta de 1970 e foram comercializados durante 19 anos, substituído por outros captadores. O captador Franklin, de latão e quatro pontas, é o tipo mais utilizado hoje. MITOS E VERDADES SOBRE PARA-RAIOS

que estão próximos. Verdade: O para-raios protege apenas o prédio em que está instalado. * Os cabos do para-raios podem ficar juntos escondidos na parte de trás do edifício. Mito: Os cabos devem ficar a uma distância de 20 metros uns dos outros. * A guarita externa do edifício precisa de para-raios. Verdade: É o mesmo caso dos edifícios vizinhos. O para-raios protege apenas o corpo da edificação em que está instalado. Melhor prevenir no período da seca.

* As antenas de TV não podem ficar numa altura maior do que o para-raios. Mito: As antenas podem ficar sim acima do para-raios, mas precisam estar interligadas aos parapeitos e ao próprio para-raios. * O para-raios de um prédio não protege os

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De acordo com a legislação ambiental brasileira a administração do GDF é responsável pela recuperação do passivo ambiental representado pelo Lixão da Estrutural, uma vez que permitiu a sua criação e posterior expansão ao longo dos últimos 40 anos, por meio do pagamento de elevadas somas para as ações de coleta e disposição equivocada de resíduos. Além disso, o GDF é responsável pelo referido lixão uma vez que foi omisso na busca de soluções tecnológicas e administrativas, que já existem há décadas, que pudessem reduzir os impactos negativos derivados do lixão, senão vejamos: • O DF, apesar de ser uma rica unidade federada, não possui usinas para geração de energia a partir da produção de seus rejeitos; • a população do DF ainda não dispõe de um sistema de coleta seletiva confiável e eficaz; • não há um esforço efetivo para implantação de um sistema de logística reversa, o que dificulta a coleta e reciclagem de resíduos mais tóxicos, tais como as baterias de celulares, lâmpadas fluorescentes, eletroeletrônicos, pneus, etc.; • o prometido aterro sanitário do DF é uma obra de ficção que passa pelos sucessivos governos sem que nada de concreto seja feito. Quais as justificativas que amparam a total omissão do GDF, ao longo de tantas décadas, para eliminar os problemas do lixão da estrutural? Certamente não podemos pensar na falta de recursos orçamentários em uma cidade que se dá ao luxo de construir um estádio de futebol como o Mané Garrincha. Também não podemos imputar a responsabilidade pelo descaso governamental à ausência de tecnologias adequadas. O que se verifica com certa facilidade é um verdadeiro caos administrativo onde empresários inescrupulosos se alternam no banquete das licitações fraudulentas, tudo com o apoio dos governantes de plantão. A cada ano explodem denúncias e escândalos que levam ao cancelamento de contratos, ações judiciais movidas pelo Ministério Público e auditorias a cargo do Tribunal de Contas da União. O que se vê ao final é um rodízio bem orquestrado que beneficia os mesmos grupos políticos e econômicos que consideram o DF com um feudo de sua propriedade. Na realidade não se verifica o necessário apetite do GDF para atacar o cerne do problema: o lixo produzido deve ser alvo de uma política pública consistente que seja capaz de considerá-lo como um agente gerador

de empregos, renda, tributos e qualificação de mão de obra. A base legal para essa nova mudança de paradigma quanto ao valor do lixo já existe desde 2010 quando o Brasil estruturou a sua política nacional para gestão dos resíduos sólidos em nível nacional, estadual e municipal, englobando o setor público, a sociedade e a iniciativa privada. A referida Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída pela Lei n.º 12.305/2010, trouxe profundas inovações quanto à gestão dos resíduos sólidos, dentre as quais a obrigatoriedade de erradicar os lixões até agosto de 2014. Para alcançarmos uma solução minimamente razoável devemos observar que os resíduos sólidos não são homogêneos e, portanto, não existe uma tecnologia única que seja capaz de possibilitar tratamento eficaz, a um só tempo, para os resíduos da construção civil (RCC), resíduos de serviços de saúde (RSS), metais, vidros, madeiras, plásticos, resíduos tóxicos perigosos, etc. A solução ideal consiste na utilização de um mix de tecnologias e políticas públicas cujo efeito se traduzirá em uma gestão mais segura dos resíduos. Assim, podemos desenvolver a gestão dos resíduos sólidos junto aos municípios adotando as seguintes ações / políticas: • Coleta seletiva; • logística reversa;

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