PORTFÓLIO
maiara lacerda
maiara lacerda paiva 23.04.1994 graduanda em arquitetura e urbanismo universidade federal do cearรก maiaralacerdap@gmail.com fortaleza, brasil
ÍNDICE
1
2
INTERIOR DE APARTAMENTO
HOSTEL NA PRAIA DE IRACEMA
projeto de arquitetura de interiores
projeto arquitetônico 2
SERRINHA: GLEBA 2 projeto urbanístico 1
5
3
4
CONJUNTO HABITACIONAL
MACRO IN BATH
projeto arquitetônico 3
design studio 3
POCKET PARK
RECEPÇÃO UPS
arquitetura paisagística
information technology
6
7
1 | INTERIOR DE APARTAMENTO projeto de arquitetura de interiores | ufc com bianca feijão professoras márcia cavalcante e beatriz diógenes 2016 o projeto de interiores deste apartamento foi desenvolvido com base no seguinte perfil: homem na faixa de 30 anos, solteiro, com gosto por esportes e com costume de receber amigos em casa. através dessas características, foram determinados como preceitos uma casa aberta e uma flexibilidade no espaço. uma cozinha integrada foi prioridade na concepção do projeto, de modo a conectar as áreas sociais do apartamento e gerar maior comunicação entre as pessoas nesse espaço. além disso, dois cômodos (uma suíte e o vestiário) da planta original do apartemento deram lugar a uma sala mais espaçosa e confortável. a fim de garantir um espaço multifuncional e flexível para o dono, o layout foi pensado de forma a mudar dependendo da ocasião. o aparador disposto atrás do sofá, por exemplo, pode ser realocado sob a bancada e o sofá pode ser recuado, expandindo o espaço da sala. ademais, um painel perfurado seria utilizado na sala, servindo para guardar e expor objetos do proprietário, como equipamentos de esporte e demais peças de interesse. também houve uma preocupação em garantir uma atmosfera descontraída para o ambiente, utilizando-se, então, de cores mais vibrantes, como o azul turquesa e o amarelo queimado. complementando a paleta, tons neutros de madeira clara, cinza, preto e branco contrapõemse às outras cores e equilibram o conjunto.
wc reversível
varanda
suíte de hóspedes
suíte master
wc
depósito
cozinha projeção forro
sala de estar e jantar
lavanderia
varanda
planta baixa do apartamento
0
1
2
vista cozinha e entrada
vista sala de estar
vista sala de estar
vista painel e cozinha
0
.5
1
VISTA INTERNA INTERNA COZINHA COZINHA V1 V1 VISTA ESC.: 1:25 ESC.: 1:25
VISTA 1 1 COZINHA COZINHA V1 V1 VISTA ESC.: 1:25 ESC.: 1:25
na fase de projeto executivo, foi possível desenvolver de modo mais detalhado o ambiente da cozinha, determinando os materiais de acabamento do mobiliário, assim como as texturas aplicadas às paredes e esquadrias internas. nos móveis da cozinha, utilizou-se dois tipos de laminado fórmica: madeirado turin (L1) e unicolor grafito (L2). na bancada, aplicou-se como revestimento o granito diamante negro (PD1). a parede da cozinha recebe um porcelanato tipo tijolinho branco, contrastando com a cor escura do mobiliário. na divisão entre cozinha e lavanderia, optou-se por uma porta-camarão de quatro folhas revestida em laminado fórmica madeirado turin (L1), o mesmo utilizado nos móveis da cozinha, assim como no painel da sala e em outros detalhes.
D2 -
D1
CORTE BANCADA COZINHA ESC.:
1:10
2 | HOSTEL NA PRAIA DE IRACEMA projeto arquitetônico 2 | ufc professor ricardo paiva 2014 o projeto desta disciplina tinha como proposta um hostel na praia de iracema, em um terreno com formato bastante irregular. tendo em vista o público-alvo do hostel, o qual corresponderia a jovens entre 18-30 anos, utilizou-se cores fortes, como o vermelho, combinadas com cores suaves e neutras, como tons pastéis ou o próprio branco, a fim de criar uma atmosfera alegre e intimista. além disso, o uso da madeira, tanto em áreas externas como internas, fez-se bastante amplo, pois acreditou-se que tal material dialoga com o ambiente litorâneo, tornando, desse modo, mais harmoniosa a sua relação com o entorno. para o melhor aproveitamento da iluminação e da ventilação, um dos elementos utilizados foi uma grelha de madeira, que marca uma das fachadas principais da construção. a vedação em forma de trama, ao mesmo tempo que garante privacidade, não bloqueia a vista da paisagem e nem impede a entrada de ventos. através da planta, é possível perceber a existência de três volumes escalonados, formando os blocos de habitação, os quais são unificados na fachada através dessas grelhas de madeira. como sistemas construtivo e estrutural, planejouse o tradicional de alvenaria e concreto, sendo necessária a utilização de vigas protendidas, a fim de que a forma inicialmente idealizada não fosse perdida. além disso, foram aplicadas vigas de bordo, com o intuito de dar maior imponência ao edifício, em contraste com o seu interior intimista.
1
4
1
30,17
13 ,3
3
35,97
2
2
21,04
43,30
4
2
22,85
3
3
0
1
4
28,64
4
8
3
planta pavimento tĂŠrreo
1
4
1
3,30
3,30
3,30
1 9
4
1
2
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2 1
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16
8
17
s
10
7
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6
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4
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3
15
2 1
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s
17
administração
2
4
2
4
43,06 m2
mezanino 57,28 m2
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1
4
planta segundo pavimento
planta primeiro pavimento
3
0
6
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3
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6
12
circulação circulação
circulação circulação
circulação circulação
mezanino mezanino
circulação circulação
lobby
lobby
recepção
recepção’
estacionamento
corte 1
estacionamento
0
2
4
cor salmão
tinta acrílica cor salmão
3,54
tinta acrílica cor salmão
quarto quarto
quarto quarto
quarto quarto
quarto quarto
quarto quarto
quarto quarto
cozinha coletiva
cozinha coletiva
quarto quarto
quarto quarto
quarto quarto
quarto quarto
quarto quarto
quarto quarto
0,43 0,17
tinta acrílica cor branca
0,43 0,17
quarto quarto
livraria livraria(mezanino) (mezanino)
quarto quarto
quarto quarto
quarto quarto
2,46
reve file
barbar (mezanino do restaurante) | mezanino rest
0,17
(mezanino)
quarto quarto
0,17 0,43 0,17
0,43 0,17 2,46
loja de loja de artesanato e artesanato/roupas roupas (mezanino)
quarto quarto
2,46
tinta acrílica cor branca
2,46
0,43 0,17
2,46
guarda-corpo em grelha de madeira
2,46
0,17 0,43 0,70
0,43 0,17 0,70
guarda-corpo de vidro e madeira
2,89
loja de loja de artesanato artesanato/roupas
livraria livraria
tinta acrílica cor branca
revestimento de filetes de pedra
revestimento de filetes de pedra
restaurante restaurante
(mezanino)
1,00
0,30
e roupas
tinta acrílica cor salmão
2,29
revestimento de madeira
2,50
estacionamento estac.
corte 2
1
0
2
4
0
2
4
1:125
1,67
0,60
5
1,80
0,17
caixa d’água
circulação
quarto
circulação
quarto
1,56
0,38 0,17
2,51
0,38 0,17
2,51
0,38 0,17
barrilete
bar (mezanino do restaurante)
4,32
circulação
vista 1 hall func.
vestiário funcionários
estar/copa/refeitório funcionários
prépreparo
câmara frigorífica
cozinha do restaurante
restaurante
3 | CONJUNTO HABITACIONAL projeto arquitetônico 3 | ufc com mariana castro professor bruno braga 2015 o projeto deste conjunto habitacional foi desenvolvido como o segundo exercício (de dois, no total) envolvendo tal tipologia, antes do projeto final da disciplina em questão. o intuito era realizar, em 2 semanas, uma composição diferente da efetuada no exercício anterior, com novas demandas, objetivando uma melhor compreensão a respeito de habitações de interesse social e suas concepções. na elaboração deste conjunto habitacional, buscou-se, primordialmente, valorizar as possíveis áreas de convivência, visando possibilitar aos seus moradores a promoção dos mais diversos eventos e reuniões e garantindo, assim, maior integração e bem estar. os espaços destinados a tais atividades correspondem aos pilotis e às lajes abertas do último pavimento. além disso, na composição de fachadas, os painéis de brises verticais, utilizados tanto no lado das varandas como no dos corredores, apresentamse como forte elemento de solução formal e ambiental, de modo que promovem uma unidade aos blocos e permitem o maior controle da entrada de iluminação natural.
esquemas de concepção do projeto unidade habitacional 2 quartos
unidade habitacional 3 quartos
1
bloco em vista: quatro pavimentos com unidades de 2 e de 3 quartos em todos
2
unidades habitacionais de 2 quartos são removidas para criação de áreas de convívio
3
novas áreas de convívio criadas a partir da remoção: laje do último pavimento e pilotis
unidades removidas
0
5
10
planta pavimento tĂŠrreo
no pavimento térreo, foram alocadas somente unidades habitacionais de três quartos, em um dos extremos de cada bloco de apartamentos. desse modo, foi possível manter uma melhor disposição de pilares nas áreas abertas e disfarçar, juntamente com os elementos de fachada, a diferença de volume entre as unidades.
0,15
1,50
0,15
1,45
0,15
1,60
0,15
2,00
0,15
2,50
0,15
1,20
0,15
1,20
0,15
1,20
0,15
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1,50
0,15
0,15
0,15
3,00
4,05
0,15
7,20
0,15
1,15
4,06
0,15
1,70
0,15
PAVIMENTO TÉRREO
unidade habitacional 0,15 1,50 3 quartos
4,15
0,15 8,00
3,70 0
1
2
0
5
10
planta primeiro pavimento
0,15
1,50
0,15
1,50
0,15
8,00 2,00
0,15
1,95
0,15
3,75
0,15
1,20
0,15
1,20
0,15
0,15
1,50
unidade habitacional 1,50 0,15 2 quartos
4,10
0,15 0,80 0,15 8,00
2,80 0
1
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0,15
1,20
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6,10
0,15
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0,15
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2,98
4,50
6,10
0,15
1,25
0,15
0,10
1,58
1,50
0,15
PAVIMENTO TIPO
0,15
no pavimento tipo, coexistem unidades habitacionais de dois e de trĂŞs quartos (esses ainda localizados em um dos extremos do bloco). assim, sĂŁo formados os blocos com padrĂŁo de quatro apartamentos por andar, com varandas dos quartos voltadas para leste e sul, enquanto corredores se voltam para norte e poente.
4 | MACRO IN BATH design studio 3 | uwe professor mike devereux 2016 neste projeto, o objetivo consistia em planejar um um novo museu-satélite para um museu europeu existente, o qual seria localizado em bath, na inglaterra. era necessário, portanto, estabelecer uma conexão entre o museu escolhido e a cidade onde o seu satélite seria implantado, apresentando razões para a necessidade do novo equipamento cultural. o museu europeu escolhido foi macro - museu de arte contemporânea de roma, considerando que bath possui uma conexão histórica com a capital italiana. a cidade inglesa foi dominada por romanos em séculos passados e ainda apresenta marcos desse período, a exemplo das termas romanas (ou roman baths, em inglês), as quais correspondem ao mais famoso ponto turístico do local e explicam, inclusive, a origem do nome da cidade de bath. além disso, a outra razão para a escolha do museu macro é o fato de que, embora haja um número significativo de museus e equipamentos culturais na cidade, não se nota a presença de algum que contenha mostras de arte contemporânea. o macro in bath se desenvolve a partir de um fator principal: necessidades distintas de iluminação para cada exposição - temporária e permanente, considerando que os objetos dispostos na exposição temporária do museu original são mais variados e que os presentes na exposição permanente demandam uma quantidade de luz natural reduzida. estabeleceu-se, então, o conceito de gradação, dispondo os ambientes ao longo dos pavimentos de acordo com o tipo de iluminação planejada, de forma gradual, controlando a entrada dos raios solares através de brises verticais. além disso, uma análise das características do museu macro original possibilitou a adição de elementos ao museu, como um átrio que permitisse entrada de luz solar e circulação de ar, um terraço e uma fachada transparente que possibilitassem a vista do exterior.
conceito: gradação
terraço exposição permanente exposição permanente exposição temporária
10
11
devido à variedade de peças que poderiam haver no salão de exposição temporária, e, portanto, à possível necessidade de protegê-las da iluminação natural, optou-se pelo uso de paredes móveis neste espaço, localizado no primeiro pavimento. utilizando como referência o projeto de rongbaozhai western art gallery, do escritório archstudio, tais paredes foram implementadas para garantir flexibilidade a esse tipo de galeria.
12
na implantação, a proposta foi inclinar levemente as fachadas que davam continuidade as ruas para induzir um fluxo de pessoas para dentro do terreno. a esquina do terreno foi utilizada para a locação de uma praça pública, que atrairia movimento nos arredores do museu. além disso, a loja e o café foram dispostos no nível do pedestre, respeitando o padrão da rua, onde o pavimento térreo dos prédios apresentam vitrines.
8
recepção | adm | loja | café
9
os pavimentos recebem uma quantidade gradual de luz natural, estabelecida de acordo com as necessidades de cada espaço
1
2
14
15
16
17
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26
4
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6
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13
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0
8
planta pavimento térreo recepção | administração | café | loja | praça
9 8 7 6 5 4 3 2 1
paredes móveis
18 17 16 15 14 13 12 11 10 18 17 16 15 14 13 12 11 10
9 8 7 6 5 4 3 2 1
planta primeiro pavimento exposição temporária
0
10
20
ionalVersion
9 8 7 6 5 4 3 2 1
corte transversal 18 17 16 15 14 13 12 11 10 18 17 16 15 14 13 12 11 10
9 8 7 6 5 4 3 2 1
planta segundo pavimento exposição permanente Segundo Pavimento (1)
0
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0
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1:200
9 8 7 6 5 4 3 2 1
GSEducationalVersion
18 17 16 15 14 13 12 11 10 10
18 17 16 15 14 13 12 11
9 8 7 6 5 4 3 2 1
18 17 16 15 14 13 12 11 10
9 8 7 6 5 4 3 2 1
planta terceiro pavimento exposição permanente | auditório 3.
Terceiro Pavimento (2)
1:200
20
corte longitudinal
0
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8
0
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5 | SERRINHA: GLEBA 2 projeto urbanístico 1 | ufc com carolina bruno e mariana castro professora nággila frota 2015 o projeto de urbanização da gleba 2 do bairro serrinha estruturou como ponto de partida o aproveitamento das potencialidades paisagísticas da área para a resolução das problemáticas identificadas. consideram-se, dessa forma, as potencialidades oferecidas pelo recurso hídrico existente, pelas áreas livres e pelas áreas de ZEA e de ZPA. paralelamente, verifica-se a necessidade de revitalização de vias para a melhoria da acessibilidade e diminuição de conflitos modais. no que diz respeito às moradias presentes na gleba em estudo, a maioria das habitações possui um lote de área no intervalo de 20 a 70m2. portanto, com a intenção de respeitar a tipologia presente na gleba, adotou-se como lote mínimo a área de 20m2, necessitando, assim, remover as edificações abaixo desse número. para realocação de habitantes, utilizou-se a quadra de menor densidade na gleba (196 hab/ha), buscando-se atingir o padrão de densidade sustentável estipulado pela organização das nações unidas (onu) de 450hab/ha. para realocação das famílias restantes, utilizou-se uma quadra de baixa densidade próxima à área de intervenção, pertencente à gleba 1. o programa de necessidades estabelecido contou, portanto, com os seguintes fatores: ampliação de calçadas das vias locais, arborização e posteamento de vias, diferenciação de pavimentação das vias de pedestres, colocação de equipamentos de coleta de lixo em pontos das vias, remoção de habitações em área de ZPA, remoção de habitações de lote inferior a 20m2, realocação de famílias em quadra de menor densidade, revitalização do recurso hídrico existente, proposição de parque linear e estruturação de praças e áreas livres.
mapa remoções | ampliações edificações mantidas edificações removidas edificações ampliadas recurso hídrico
0
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mapa situação proposta
edificações áreas para reassentamento áreas livres propostas áreas para quiosques parque linear recurso hídrico ciclofaixa
0
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20
mapa plano geral de intervenção revitalização de vias locais proposta de via local proposta de via mista proposta de via de pedestre proposta de parque linear recurso hídrico existente proposta de ciclofaixa proposta de área de piso permeável proposta de novas áreas livres proposta de novas áreas verdes ponte sobre recurso hídrico passagem elevada para pedestres pontos de equipamentos para coleta de lixo áreas para reassentamento de famílias removidas proposta de área de ZEIS
0
10
20
via para carros tipo 1
0
1
2
.30
.75
.15
.45
.15
.15 .15 .45 .75
6.80 a 9.30
.80 a 3.50
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pavimento permeĂĄvel parede do jardim de chuva solo do jardim de chuva areia grossa material agregado
detalhe jardim de chuva
0
.2
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.80 a 3.50
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via para carros tipo 2
via para pedestres
U1
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.15 .15 .45 .75
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.80 a 3.50
2.60 a 5.20
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2.60 a 5.20
6 | POCKET PARK projeto de arquitetura paisagística | ufc com carolina bruno e bianca feijão professores eugênio moreira e nággila frota 2014 o centro de fortaleza tem sido marcado por uma decadência diante do crescimento de outras centralidades, a exemplo do bairro aldeota. o projeto em questão visa propor, a princípio, uma revitalização da área por meio da maior permanência das pessoas no local. a partir desse objetivo, houve a escolha de dois princípios básicos para nortear o projeto: circular e conversar. ademais, uma das exigências do programa era utilizar um artista de obras abstratas como referência para o desenvolvimento do projeto. primeiramente, diante da posição estratégica do terreno na quadra, conectando duas ruas distintas, é favorecida a utilização do parque como atalho pelos pedestres, ciclistas e demais transeuntes. sendo assim, a criação de um ambiente agradável pode tornar essa passagem um motivo para permanência e utilização dos equipamentos presentes no pocket park. além disso, por estar inserido em um espaço repleto de estabelecimentos comerciais e de serviços, é possível aproveitar o fluxo de pessoas tanto funcionários como clientes - para oferecer a este público opções de alimentação e um ambiente propício à convivência e à conversação. o parque também conta com um mobiliário diferenciado, planejado para promover grupos de conversa. como referência artística, escolheu-se as obras de matt w. moore, o qual conhecido por sua street art com formas abstratas e geométricas. as pinturas do artista foram, então, transmitidas ao projeto de quatro principais formas: na pavimentação, com piso drenante em formato triangular e diferenciado na cor; nas paredes, através de uma textura triangular com relevo; na proteção solar, com painéis triangulares dispostos sobre a maior área do terreno; e com o destaque de um mural com uma das mais relevantes obras de moore.
corte a (i)
corte a (ii)
corte b
7 | RECEPÇÃO UPS information technology for designers | uwe com alexandre s, ana d, bianca f, cibele m e natália f professor jonathan bassindale 2016 neste trabalho, a equipe deveria projetar o ambiente interno de uma recepção, a partir de uma planta pré-existente, para uma empresa determinada pelo professor, aplicando, necessariamente, algum método de fabricação digital e utilizando os softwares de escolha. tendo como empresa a united parcel service - ups, a qual tem como principal serviço logística e distribuição, envolvendo entrega de encomendas, partiu-se do conceito de movimento para desenvolver o projeto de interiores. após a compreensão do cliente e de seu serviço, buscou-se setorizar a planta em duas principais áreas: recepção e espera. o primeiro espaço se constituiria de um balcão de atendimento, além de algumas mesas para possíveis conversas entre clientes. a segunda área contaria com um sofá, cadeiras e tv, para que os clientes pudessem assistir a vídeos comerciais, explicando a significativa trajetória da empresa, enquanto aguardassem uma reunião. dividindo as duas áreas citadas, planejou-se um painel atrás do balcão de atendimento, que também gera integração dos principais elementos (piso, parede de fundo e teto). o painel curvo, sugerindo movimento, seria formado por finas caixas de papelão, colocadas em uma composição dinâmica e executadas em máquinas cortadoras a laser. o painel apresenta uma base mais densa e, conforme ganha altura, o número de unidades de papelão vai diminuindo e elas vão se dispersando até atingir o teto, como se o seu movimento se prolongasse para além do prédio. a iluminação é disposta discretamente, de modo que as lâmpadas ficam acopladas às caixas, produzindo interessante efeito de luz e sombra. além disso, o logo da ups é posicionado no painel de forma consideravelmente visível para quem entra na recepção, contando, inclusive, com uma iluminação de destaque.
divisão de áreas: recepção e espera
iluminação e movimento através do painel
0
planta baixa da recepção
vista recepção
0
2
lâmpadas posicionadas sobre formas de papelão
4
vista área de espera
2
4
0
2
4