NE NEWS
TU publicações de artista Em maio deste ano, a Turnê participou — com uma mesa de artistas de Florianópolis — da VI Semanária de Artes Gráficas, que aconteceu no espaço CentoeQuatro, em Belo Horizonte. Em agosto, organizamos uma feira na SIM Galeria, em Curitiba, que já contou com uma mesa de Belo Horizonte. Em outubro, a Turnê organiza mais uma feira no Rio de Janeiro, no espaço da editora A Bolha, na fábrica da Bhering, onde contamos com os participantes de Belo Horizonte e Curitiba. E dias 9 e 10 de novembro, a Turnê encerra o ano na feira organizada pelo espaço Tijuana, na Galeria Vermelho, juntando todos os participantes que foi angariando no decorrer de 2012. Assim, a Turnê funciona também como uma forma de mapeamento e ponto de encontro da produção brasileira atual, neste formato de publicações.
Turnê é um projeto que pretende criar um circuito de feiras onde arte impressa, múltiplos e publicações de artista produzidos hoje no Brasil possam circular e ter visibilidade. A ideia é que as feiras aconteçam em várias cidades brasileiras, e essa itinerância vá agregando também novos participantes no decorrer da Turnê, pois todas as cidades participam de cada feira.
Regina Melim, Fabio Morais e Maíra Dietrich. Outubro de 2012 http://www.facebook.com/turnefeira
URNE
feira, exposição e debate
A Bolha Editora
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Rua Orestes, 28. Santo Cristo 20220-070. Rio de Janeiro. RJ contato@abolhaeditora.com.br www.abolhaeditora.com.br
COLETIVO FILÉ DE PEIXE www.coletivofiledepeixe.com filedepeixe@gmail.com tel.: 021 9456-8149
giorgiamesquita@gmail.com
Cultura Florescentista! Jardineiro AndrĂŠ Feliciano blog.natureza.art.br
www.revistatatui.com revistatatui@gmail.com
Dúlcinéia Catadora dulcineia.catadora@gmail.com 011 981980252 Lúcia
Mayra Martins Redin www.mayramartinsredin.com.br http://www.flickr.com/photos/28157186@N05/ mayraredin@gmail.com
DeDo, vêm por este meio, agradecer a todos quantos lhes manifestaram o seu apoio, solidariedade e encorajamento quando do desaparecimento físico de seu extremoso amigo, Peitoral ocorrido no dia 26 do corrente mês de outubro. Aproveitam para informar que a missa do sétimo dia pela alma do extinto terá lugar no próximo http://odedo.tumblr.com/
foragrupo@gmail.com
Circuitos, feiras & outras produções amir brito cadôr
A feira de publicações que aconteceu em Belo Horizonte em maio de 2012 foi uma realização do grupo Gramma - Pesquisa e Experimentação em Artes Gráficas, formado por professores da habilitação em Artes Gráficas da Escola de Belas Artes da UFMG. Todos os anos, realizamos um evento chamado “Semanária das Artes Gráficas”, em que são apresentadas as pesquisas de alunos e professores, com a realização de exposição dos professores, palestras e oficinas de artistas e professores convidados. Uma outra atividade do grupo é a publicação da revista Refil, uma revista-laboratório, de periodicidade anual, que tem a cada edição um dos professores como editor, em um esquema de revezamento. Os alunos participam do projeto gráfico e diagramação da revista, que tem um formato diferente a cada ano, sempre tomando como base uma tira de papel, resultado do aproveitamento de papel da impressão de outro material gráfico. Em 2010, dois professores da EBA, eu e Brígida Campbell, participamos de um evento na UDESC (3° Simpósio de Integração das Artes Visuais), e pensamos em trazer para Belo Horizonte um pouco do que vimos ali: uma mesa com um pequeno acervo de publicações, disponíveis para consulta, e algumas publicações de alunos e professores à venda, além de exposições de trabalhos em duas salas de aula. A idéia era estimular a produção dos alunos, que ainda não têm o costume de fazer uma tiragem, mesmo que pequena, de seus trabalhos. E ao mesmo tempo, dar visibilidade a uma produção que ficava restrita à sala de aula. Convidamos um grupo de artistas/professoras de Florianópolis para participar da semanária, e consideramos que seria interessante que mostrassem a sua produção. Regina Melim e Raquel Stolf participaram de mesas-redondas, e Nara Millioli deu uma oficina. O artista Fábio Morais, que também faz parte do grupo de pesquisa, participou de uma mesa sobre publicações de artista. Essa semanária começou com um bate-papo com o artista Paulo Bruscky, que fez o lançamento nacional de seu primeiro livro de poemas, editado em Belo Horizonte pela Tipografia do Zé, utilizando tipos de chumbo para a composição e impressão dos textos. Participaram da feira artistas conhecidos dos professores, alunos e ex-alunos da graduação e da Pós-graduação em Artes da Escola de Belas Artes da UFMG. Fizemos o lançamento da Refil 4, uma edição inteiramente dedicada ao tema “publicações”, com mini-entrevistas com artistas e editores (Michel Zózimo, Traplev, Guilherme Falcão, Regina Melim), um encarte especial dos artistas Marco Antonio Mota e Júlio Martins, fotografias e desenhos de alunas, além de um depoimento exclusivo de Omar Khouri, editor da revista Artéria, uma das “revistas de invenção” mais antigas em circulação (desde 1976). Essa edição teve como característica a capa em branco, com os carimbos para personalização.
A artista e curadora mexicana Martha Hellion, em 2010, pediu que eu enviasse alguns livros de artistas brasileiros para colocar em seu estande na London Book Fair, ou indicasse alguns artistas interessados em participar da mostra. Os livros não podiam ser muito grandes, para que pudesse caber mais livros na mala. Alguns desses artistas (Mariana Zanetti e Letícia Lampert) também participaram da mostra em Belo Horizonte, com o envio de seus trabalhos pelo correio. O critério usado para selecionar os livros foi estritamente prático: livros de pequeno formato e de baixo custo, que os alunos pudessem comprar. Conseguimos o envio de exemplares para distribuição gratuita na feira realizada durante a semanária, como a revista Meio, de Porto Alegre, editada por Daniele Marx e Marcos Sari, e o coletivo Charivari, de São Paulo, enviou um jornal. A publicação de Michel Zózimo, Estratégias expansivas: publicações de artistas e seus espaços moventes, também foi distribuída. Muitas pessoas ainda parecem ligadas a um ideal de como dever ser a edição de artista, um livro de alto custo, com papel couchê e impressão em 4 cores, quando na verdade isso não define a qualidade de uma publicação. A feira provou que isso não é verdade, com algumas publicações impressas em apenas uma cor. A feira incentivou alunos de todos os períodos da graduação, desde os formandos até os “calouros”. Os alunos do primeiro período produziram um fanzine. Isso vinha sendo feito desde 2010, sob a coordenação da Brígida, mas só com a realização da feira é que os zines ganharam vida realmente: eles tiveram uma pequena tiragem, circularam, foram vistos (e até comprados) por pessoas desconhecidas. A feira de publicações de Belo Horizonte foi o embrião da Turnê, a feira que percorre três capitais neste ano (Curitiba, Rio e São Paulo), mas ela só aconteceu porque nos inspiramos em uma mostra em Florianópolis, realizada pelas mesmas pessoas que fazem a Turnê. As ideias circulam. Ainda bem.
crítica de arte hoje no brasil leonardo araujo
O projeto Crítica de Arte Hoje no Brasil vem sendo realizado desde junho de 2012, logo após o convite de Fabio Morais, Regina Melim e Maíra Dietrich. Com a proposta de conceber uma mesa de publicações de crítica de arte para a feira de arte impressa itinerante TURNÊ, como foi inicialmente potencializado, iniciou-se, por conta própria, uma pesquisa que vem tentado suprir ou criar uma demanda relativa às discussões vigentes referentes à crítica na atualidade. A perspectiva até então alcançada vem a se materializar em um levantamento (quase mapeamento) de onde e como está sendo realizado um exercício da crítica de arte, a fim de tornar visíveis as possibilidades de pensar em como pode estar sendo construída a história da arte contemporânea no país. Não necessariamente escrita por historiadores, mas aqui pensada ou reclamada à crítica, a história pode vir a ser a maneira pela qual sentimos e percebemos nosso tempo junto ao o que pode nos ser proposto sua problematização, a arte. Diante dessa perspectiva mais abrangente e de intencionalidade do projeto de levantamento, a constituição da mesa de publicações para venda, e também este levantamento, também sucederam em uma necessidade: durante a passagem da feira pelas cidades esperadas (Curitiba, Rio de Janeiro, São Paulo), fazer criar eventos para discutir a possibilidade da crítica de arte estar realmente condizente ao que vem sendo produzido na arte, junto, é claro, a seu direcionamento ao público. Assim, a partir das três frentes pensadas para ocupar a TURNÊ com esse projeto – a mesa para venda, o levantamento da crítica e encontros para discussões – pensou-se em uma organização própria. Como uma das intensões da feira é mapear e fazer circular publicações “independentes” de artistas - e a compreensão do termo independente já diz muito sobre o direcionamento do projeto -, procurou-se selecionar publicações de crítica de arte que se criam e permanecem sem editora, com difícil circulação, sendo realizadas “na marra”. Mas antes disso, tratou-se de perceber como o próprio projeto (aqui) percebe a crítica. Dessa maneira, não se pretende fazer a reunião completa (ou simples mapeamento simbólico) do que se considera apenas por crítica de arte, por um certo saber social dessa prática, mas sim demonstrar o interesse na percepção da atualização da crítica para além da obra de arte. Ou melhor, assim como a própria produção da arte contemporânea vem demonstrando seu descolamento para além de sua própria linguagem, a aparente crítica tem se esforçado a acompanhar essa diversidade de atuação. Portanto, tentou-se reunir publicações que geram discussão e reflexão tanto sobre, quanto a partir da arte, que tangenciam vários meios e campos do conhecimento dentro da cultura, ou através dela. O levantamento se subdivide em cinco partes: Crítica Acadêmica Impressa; Crítica Acadêmica Virtual; Crítica Especulativa Impressa; Crítica Especulativa Virtual; Crítica Jornalística Impressa e Virtual. Os encontros para discussão são: O Texto Como Obra e a Obra Como Crítica - Curitiba; Novas Atuações da Crítica (maneiras de arte) – Rio de Janeiro; O Texto de Crítica de Arte e o Texto da Arte Crítica – São Paulo.
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destinatĂĄrio desconhecido
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vitor cesar
turnews 2012
n達o pode ser vendido separadamente
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