Boletim informativo das Associações de Moradores SABABV e SAJAPE
ANO 10 – NÚMERO 19 – JULHO DE 2019
EDITORIAL
A Sajape inaugura um novo canal de comunicação com seus associados: nosso perfil no Instagram. Anotem aí e não percam as publicações: @sajapeoficial.
É inquestionável: o sucesso de uma associação de moradores está diretamente condicionada à participação daqueles que se beneficiam do trabalho voluntário de um grupo de pessoas. Sem dúvida, a participação acontece quando a pessoa dedica um pouco de seu tempo e de sua competência para colaborar com os projetos e as ações necessárias para o cumprimento dos objetivos da entidade. Mas há outras formas de participação, e uma das mais importantes é o apoio financeiro para viabilizar esses projetos e essas ações, e para garantir a estrutura administrativa mínima que é indispensável para uma entidade legítima e organizada. Em 2018, a Sajape e a Sababv completaram respectivamente 20 e 39 anos de atividades, com muitos sucessos e, sem dúvida, umas tantas frustrações inevitáveis. E continuam trabalhando junto aos órgãos públicos e à sociedade civil, contando com a dedicação de colaboradores que se desdobram para dar conta de sua vida familiar e de suas atividades profissionais, e ainda
achar tempo para atuar em favor de todos os vizinhos. No entanto, mesmo todo esse esforço não é suficiente para superar as imensas limitações geradas pela crise econômica que afeta todo o país. Muitos moradores têm tido dificuldade para dar sua contribuição mensal de R$ 30,00 – um valor módico, mas que nos faz muita falta. Esse é o valor mínimo, para estimular a participação de todos, mas cada morador poderá colaborar com quanto considerar melhor.
Mas precisamos de sua colaboração Esta edição do boletim Mais Ação traz relatos de nossas atividades, exalta o trabalho dos colaboradores que de fato “põem a mão na massa”, e convida cada morador a refletir sobre sua própria participação nesse processo democrático de cogestão nas instâncias públicas e de corresponsabilidade pelos destinos de nossos bairros e de nossa cidade. Cada morador faz parte desse movimento, cada morador tem seu espaço de ação. Venha conosco!
Nasce a Praça do Cordeirinho
p. 6 e 7
Arborização e Poda de Árvores
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Conheça as regras para arrumar sua calçada
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Nova Lei de Zoneamento: o que pode e o que não pode em nossos bairros
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2 • Mais Ação
BAIRRO SUSTENTÁVEL, SONHO OU REALIDADE? Construir um bairro mais sustentável, com as tecnologias disponíveis hoje em dia, é até fácil, apesar de ainda termos as “forças” dos empreendimentos imobiliários e o descaso do poder público na contramão de nossos anseios. O que fazer com bairros antigos, consolidados, com nascentes ocupadas, árvores prejudicadas, córregos poluídos e na mira dos projetos de adensamento populacional? Como tornar o nosso bairro mais próximo de um “ecobairro”, bairro verde, etc. Não é preciso viver no mundo ideal para aderir à ideia de um bairro mais sustentável e pequenas mudanças do dia a dia já contribuem para um progresso significativo. Preocupadas com as questões de preservação, SABABV e SAJAPE têm trabalhado sempre com o objetivo de tornar nossa região um local mais verde, menos poluído, mais seguro, com menos problemas com enchentes, com respeito às leis de zoneamento e com o controle do trânsito de passagem. Temos ações também para melhor destinação de resíduos e maior integração entre moradores. Podemos citar alguns itens que contribuem para alcançarmos nossos objetivos: • Reforma das rotatórias, tornando-as permeáveis e com vegetação, para o aumento de permeabilidade de nossas ruas: • Projeto de manejo responsável da vegetação e vigilância dos desmatamentos. • Reuniões para melhoria da qualidade da poda pelas concessionárias, pois temos visto verdadeiras mutilações nas árvores, que acabam não resistindo. • Várias ações para preservação das áreas verdes como o projeto do parque Alto da Boa Vista, abertura do parque do Cordeiro, acompanhamento e participação da ação judicial do terreno Alfomares e projetos para revitalização de praças, a nova praça Cordeirinho. • Vigilância na preservação das taxas mínimas de permeabilidade e preservação da vegetação em novas edificações e reformas. • Discussão e participação nas mudanças do plano diretor (P.L.16.050/14) para conservação das qualidades de vida de quem procura um bairro menos adensado, mais permeável e com melhor qualidade de ar;
• Cobrança de discussões de planos de bairro, para mantermos nossa região menos adensada e mais preservada em suas características; • Projetos de compostagem e campanhas para o descarte correto dos resíduos e descartáveis através do aplicativo descarte bem e do uso do ecoponto; • Verificação das condições de nossos córregos e também projetos para resolução de problemas de enchentes em certas regiões do Alto da Boa Vista; • Manutenção de árvores nas calçadas, envolvendo o correto plantio, as podas, o cuidado com as pragas e o aumento das caixas de cimento em volta dos troncos para melhorar a penetração da água nas raízes, um dos principais motivos de estrangulamento das plantas e suas eventuais quedas; • Promoção do envolvimento dos moradores para facilitar as soluções dos problemas locais como problemas com segurança, Sabesp, mosquitos da dengue, podas solicitadas e não atendidas, buracos nas ruas em nossa região, etc. e também um projeto de segurança mais eficaz através da comunicação entre vizinhos (“Amigos do quadrilátero” e “Seu vizinho está de olho”). • O nosso projeto de compostagem Termofílica com o uso de bambus, folhas de palmeiras, folhas secas e resíduos de verduras e frutas ainda precisa de um local para ser realizado, talvez em algum parque ou praça da região. O Jardim Marajoara já está fazendo sua compostagem e diminuindo o lixo enviado ao aterro. Como puderam notar, todos esses itens buscam otimizar o uso dos recursos naturais e melhorar a qualidade de vida e por isso, apesar das dificuldades, continuamos a acreditar na importância do trabalho das associações. Trabalho esse que depende do envolvimento do poder público e principalmente do envolvimento da comunidade que faz o poder público realizar as ações, como abrir uma caixa de árvore na calçada ou criar um jardim de chuva, por exemplo. Veja qual o tema que mais o interessa e dê sua contribuição!
Expediente SAJAPE – Associação de Moradores dos Jardins Petrópolis e dos Estados Contato: (11) 3854.7372 • www.sajape.org.br • sajape@sajape.org.br
Projeto gráfico e diagramação: Ampel Produções Editoriais Contato: (11) 9 9871-9141 • ampel@ampel.com.br
SABABV – Associação dos Amigos do Bairro do Alto da Boa Vista Contato: (11) 5532.1367 • www.altodaboavista.org.br • sababv@altodaboavista.org.br
BLOG MAIS AÇÃO: http://blogmaisacao.blogspot.com.br/
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REDAÇÃO
NOSSOS AGRADECIMENTOS AO CASAL SIDNEY E CIDINHA, QUE VIABILIZAM A IMPRESSÃO DE MAIS ESTA EDIÇÃO DO JORNAL MAIS AÇÃO.
Conselho editorial: Cristina Antunes, Cecília Carneiro de Oliveira, Olga Saias, Cida Teixeira. Jornalista responsável: Cida Teixeira (MTb 12.571)
INSTAGRAM: @sajapeoficial
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A arborização é muito importante dentro da configuração do espaço urbano. Os benefícios ambientais proporcionados, tais como a diminuição da poluição, do calor e do ruído, o embelezamento e a maior permeabilidade do solo são essenciais à qualidade de vida. Para usufruir dessas vantagens, é necessário manter as árvores bem cuidadas e tratadas. Para efetivar essa manutenção, a Prefeitura de São Paulo disponibiliza o serviço de poda, garantido por lei, que se responsabiliza pela conservação arbórea da cidade. Os serviços de poda de árvores acontecem para evitar quedas e problemas com fiação elétrica, cerca elétrica, entrada de veículos, circulação de pedestres, etc. Para fazer a solicitação, atente-se aos itens descritos abaixo: • Podas no espaço público: Após a solicitação do munícipe, a Unidade de Áreas Verdes autoriza a poda ou remoção da árvore e após alguns dias a equipe responsável realiza o serviço. • Podas no espaço privado: Após a solicitação do munícipe, a Unidade de Áreas Verdes autoriza a poda ou remoção da árvore que será da responsabilidade do solicitante e/ou proprietário do imóvel. Para solicitação do serviço, é necessário entrar em contato com a Prefeitura pelo telefone 156, na praça de atendi- Acima, árvores inadequadas para o passeio público: além de a largura do caule bloquear a passagem dos pedestres, as raízes danificam o calçamento. Para que isso não ocorra, antes mento da subprefeitura ou pelo site http://bit.ly/2F6NdY3. de plantar uma árvore, consulte o Manual de Arborização disponibilizado pela Prefeitura. Apesar de todos os problemas com prazo de atendimento, má conservação de nossas árvores, péssima qualidade de podas realizadas pelas concessionárias de eletricidade, TV a cabo e telefonia celular, temos que aceitar que as árvores são um bem da comunidade e qualquer intervenção tem que ser autorizada pela prefeitura, através de pedidos realizados nas subprefeituras. Então, antes de plantar uma árvore na calçada, siga o Manual Técnico de Arborização Urbana, disponibilizado pela Prefeitura no seu site (http://bit.ly/2XitnDw), para não ter futuras dores de cabeça. O manual explica quais as espécies que mais se adequam ao local, as regras para que a árvore não seja um problema para os pedestres e as regras básicas para que ela cresça sadia.
ARQUIVO SAJAPE/SABABV
Xixá O xixá – ou chichá - é uma árvore que chega a mais de 25 metros de altura, cujo nome significa no idioma tupi “fruto semelhante a um punho fechado”. Atrai aves e produz sombra farta. A foto mostra o que restou do exemplar centenário e querido da Granja Julieta, o gigante que tombou durante violenta tempestade. Não temos mais a árvore, mas seu tronco é um monumento que deve ser preservado.
A foto nos dá uma ideia da dimensão do tronco.
ARQUIVO SABABV
ARBORIZAÇÃO E PODA DE ÁRVORES
4 • Mais Ação
CONHEÇA AS REGRAS PARA ARRUMAR SUA CALÇADA A Prefeitura da Cidade de São Paulo criou o Programa Passeio Livre, que visa conscientizar e sensibilizar a população sobre a importância de construir, recuperar e manter as calçadas da cidade em bom estado de conservação. Para organizar o passeio público, a Prefeitura definiu um novo padrão arquitetônico que divide as calçadas em faixas. As calçadas devem ter no mínimo 1,90 m de largura, com duas faixas diferenciadas. Calçadas com mais de 2 metros de largura podem ser divididas em até três faixas diferenciadas: • 1ª Faixa: denominada faixa de serviço, é destinada à colocação de árvores, rampas de acesso para veículos ou portadores de deficiências, poste de iluminação, sinalização de trânsito e mobiliário urbano como bancos, floreiras, telefones, caixa de correio e lixeiras. • 2ª Faixa: denominada faixa livre, é destinada exclusivamente à circulação de pedestres, portanto deve estar livre de quaisquer desníveis, obstáculos físicos – temporários ou permanentes – ou vegetação. • 3ª Faixa: denominada faixa de acesso, é a área em frente ao seu imóvel ou terreno, onde pode estar a vegetação, rampas, toldos, propaganda e mobiliário móvel como mesas de bar e floreiras, desde que não impeçam o acesso aos imóveis. É uma faixa de apoio à sua propriedade.
A faixa livre
A presença de árvores nas calçadas é importante pois elas contribuem para melhorar o meio ambiente de nossa cidade e, nos dias de chuva, facilitam a retenção das águas. Porém, “compete à Prefeitura plantá-las” ou repará-las e, neste caso, o técnico da Subprefeitura estará atento à Lei 10 365/87 e a duas necessidades básicas: • a dimensão da espécie escolhida deve estar adequada à largura da calçada. • a base da árvore não pode estar cimentada, para não prejudicar o desenvolvimento da planta. Nas ruas onde não ocorre um fluxo muito grande de pedestres, as faixas de serviço e de acesso poderão ser ajardinadas seguindo o padrão de “calçadas verdes”
Algumas outras dúvidas.. A Prefeitura de São Paulo disponibiliza, em seu site, a cartilha Conheça as regras para arrumar a sua calçada (http:// bit.ly/2ZlXJlU), que dá orientações de como construir sua calçada. No caso de a sua calçada ter uma largura menor que 1,90 m, será necessário procurar o responsável na sua Subprefeitura para obter um parecer de como proceder.
O que fazer se a minha rua é inclinada e existem degraus na minha calçada? A solução para o problema das calçadas com degraus deve ser em conjunto com os vizinhos. Para você começar dando o exemplo de acessibilidade no quarteirão que você mora, sua calçada deve seguir a mesma inclinação da rua, tanto na transversal como longitudinal. A figura mostra dois pontos vermelhos bem no meio de cada degrau, então, a partir desse ponto a calçada deve ser plana para que a pessoa ao caminhar tenha a mesma sensação da inclinação da rua.
ARQUIVO SABABV
A faixa livre é o cerne da calçada. É a faixa destinada à circulação dos pedestres e deve garantir a segurança das pessoas, por isso deve atender as seguintes características: • possuir superfície regular, firme, contínua e antiderrapante sob qualquer condição; • possuir largura mínima de 1,20 m; • ser contínua, sem qualquer emenda, reparo ou fissura. Em qualquer intervenção, o piso deve ser reparado em toda a sua largura seguindo o modelo original para garantir que não ocorram desníveis.
A Vegetação
Seu vizinho a partir deste ponto deve seguir o mesmo exemplo, e assim sucessivamente. A faixa acessível de circulação deve ter largura de no mínimo 1,20m. Depois que a faixa de circulação estiver pronta, a faixa de acesso ao lote fica a critério do morador: ou modifica a edificação dentro do lote (modificando também o portão) ou faz um arremate de forma que não fique nenhum vão entre o lote e a faixa de circulação. O mesmo serve para a faixa de serviço. O pedestre deve ser privilegiado. Uma das principais dúvidas é como manter a calçada transitável em ruas com As calçadas devem reservar pelo menos 1,20 m de largura para a circulação do pedestre e não podem ter fissuras ou desníveis. O passeio deve ser contínuo e regular.
grande declividade. Esta página daascartilha daarrumar Prefeitura explica o que se fazer. Conheça regras para sua calçada 18
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VIZINHANÇA SOLIDÁRIA
ARQUIVO SABABV
A implantação do programa Vizinhança Solidária tem sido um sucesso. Após reunião com o capitão da Policia Militar, montamos os grupos de tutores que nos ajudaram a escolher o modelo de faixa de comunicação e colaboraram na elaboração e na colocação delas. Todos os acessos do nosso bairro foram sinalizados e, apesar de alguns ajustes ainda necessários, esta primeira etapa foi cumprida. Estamos em contato com o capitão para iniciarmos as etapas seguintes (placas, treinamento e comunicação). Venha participar deste projeto, entre em contato pelos e-mails: amigosdoquadrilatero@gmail.com ou sababv@sababv. com.brpara obter mais informações de como participar.
Associados
Nova Diretoria da Sajape
Estamos ampliando a nossa base de associados. Além das campanhas realizadas em escolas e parques, estamos implantando o WhatsApp no escritório, o que vai facilitar a nossa comunicação.
Na Assembleia Geral Ordinária realizada no mês de abril, foi eleita a nova diretoria da Sajape, que atuará à frente da entidade por 2 anos. São moradores que doam seu tempo à comunidade e nos representam junto aos órgãos públicos e na esfera civil.
Convide seus amigos ou vizinhos a participarem. Divulgue nas escola, igrejas e vizinhanças. Mais do que tudo, venha participar de nossas reuniões. Juntos, fazemos a diferença.
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Diretor presidente: João Mirra Galante. Vice-presidente: Sylvio Luz Pinto. Diretora Administrativo-financeira: Maria Nazareth O. Colete. Diretora de Relações Institucionais: Cristina Antunes.
SAJAPE ALÉM DAS FRONTEIRAS
ABECCA A ABECCA atua na Av. Robero Marinho, realizando programas sociais para crianças e mulheres de baixa renda. Devido às obras do monotrilho, a entidade perdeu sua sede, e foi transferida para um galpão instalado pela Cia do Metrô, e cuja conservação cabe à subprefeitura de Santo Amaro. Essa duplicidade de responsabilidades gerou transtornos e inviabilizou as atividades por meses. Procurada pela responsável pela entidade, a Sajape valeu-se das boas relações mantidas nos dois órgãos e, depois de várias reuniões, os problemas foram finalmente resolvidos. A entidade está de volta à ativa com uma atividade de atendimento oftalmológico promovida pela ABECCA.
cupação aos moradores das imediações, devido ao risco de que as áreas sob a pista fossem ocupadas por pessoas sem teto e/ou drogadictos, a exemplo do que ocorreu sob o viaduto Austregésilo de Athayde, na Av. Vereador José Diniz. A solicitação desses moradores era o gradeamento dos baixos do viaduto. Também neste caso, a ambiguidade quanto às reponsabilidades entre Cia. do Metrô e subprefeitura levaram a síndica do Los Alamos a solicitar o apoio da Sajape. E mais uma vez, após diversos contatos e algumas reuniões, o problema foi resolvido. GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
A experiência de 20 anos nos mostra que trabalhar em favor dos nossos bairros não basta para garantir a qualidade de vida que almejamos. Pensando nisso, a Sajape decidiu apoiar entidades vizinhas que nos procuram, para emprestar nossa expertise e contribuir para socializar os benefícios que já conquistamos.
Condomínio Los Alamos A construção do viaduto sobre a Av. Santo Amaro, junto à estação Campo Belo da Linha 5 do metrô, trouxe preo-
Estação Campo Belo do Metrô.
6 • Mais Ação
NASCE A PRAÇA DO CORDEIRINHO
ARQUIVO SAJAPE
A proposta de convivência
Antes abandonada, a praça Dácio de Morais Júnior sempre estava com a grama descuidada e com lixo.
Em vez de um piscinão, um espaço de convivência Mas o desejo era antigo, e a apropriação da praça pelos moradores começou bem antes da adoção formal. Em 2018, a pedido da Sajape, a equipe de praças da subprefeitura limpou a área, removeu árvores mortas e cuidou das que estavam bem de saúde. Com o apoio de um agrônomo da Secretaria do Verde, visualizamos como a área seria aproveitada para o lazer e a diversão de crianças e adultos, e decidimos convidar a comunidade para conhecer o espaço e dar sugestões para o projeto. Fizemos então dois eventos com os motes “Reconhecendo a Praça” e “Lugar de criança é na Praça”. No início de 2019, Jaciara Schaffer – a Cyara, nossa parceira no Cades de Santo Amaro – aceitou prontamente nosso convite para desenvolver o projeto da praça. Estudante de arquitetura e designer de interiores, Cyara envolveu também seu colega Jean Luca, e juntos produziram, em tempo recorde, um lindo projeto que, generosamente, doaram à comunidade.
JACYARA/JEAN LUCA
JACYARA/JEAN LUCA
GILMAR FERREIRA DUARTE
Escura e descuidada, pouco frequentada pelos moradores, a praça Dácio de Morais Júnior, situada no final da Rua Miranda Guerra, no Jardim Cordeiro, só chamou a atenção do bairro quando a prefeitura pensou em transformá-la em um piscinão. Diante dessa ameaça, várias providências judiciais foram tomadas por vizinhos, e a Sajape realizou inúmeras reuniões junto aos órgãos públicos para reverter o projeto, já pensando em adotar o espaço e revitalizá-lo. Os esforços valeram a energia dispendida: no dia 30 de abril de 2019, foi publicada no Diário Oficial a adoção da praça, que agora é identificada pelo nome carinhoso de Praça do Cordeirinho.
O projeto para a praça do Cordeirinho prevê, além de um pergolado e do playground, um cachorródromo e um bicicletário.
O projeto valoriza as árvores existentes, e propõe espaços para brinquedos, gazebos para descanso, pérgola, bicicletário, cachorródromo, pista de caminhada e até uma fonte interativa. Bancos e mesas favorecem a permanência de adultos de todas as idades, e um palco junto ao muro ao fundo será um espaço de manifestação das crianças e apresentações artísticas.
A participação e o apoio de empresas e moradores Para inaugurar a nova fase da praça, e começar a dar vida ao projeto, realizamos no último dia 26 de maio uma oficina para a construção de brinquedos. Com o apoio da Padaria e da Pizzaria Santa Marcelina, convidamos o artesão Guilherme Blauth, idealizador de brinquedos inovadores e
Julho de 2019 • 7 sustentáveis feitos em bambu e corda, que foram construídos a muitas mãos nesse evento, e imediatamente testados e aprovados pelas crianças.
GILMAR FERREIRA DUARTE
GILMAR FERREIRA DUARTE
GILMAR FERREIRA DUARTE
projeto depende agora da ajuda financeira e do comprometimento de todos os moradores. O próximo passo será a implantação de uma barreira feita em peças de eucalipto tratado, para garantir a segurança das crianças no alinhamento da praça que confronta com a Av. Prof. Vicente Rao. Para essa etapa, lançamos uma campanha de captação de recursos pela plataforma Praças. com, uma start-up que tem realizado diversos projetos, contribuindo para qualificar áreas públicas em várias regiões da cidade, de forma transparente e profissional.
Sob os cuidados do pai, criança brinca junto ao limite da área fronteiro à Av. Vicente Rao
Mas não foi só: com o apoio das Empresas de Águas Petrópolis Paulista – a Fonte Petrópolis, nossa parceira que fará a manutenção mensal da área –, foram preparadas as covas para em que crianças e adultos puseram a mão na terra, literalmente, para plantar mudas doadas pela Secretaria do Verde, que formarão uma cerca viva como proteção na lateral da praça junto à Av. Prof. Vicente Rao.
JACYARA/JEAN LUCA
Brinquedos sustentáveis são a marca da praça
Barreira de proteção
GILMAR FERREIRA DUARTE
Se você puder colaborar com este projeto, e quiser passar a ser um dos Amigos da Praça do Cordeirinho, ajudando a qualificar esse espaço de convivência, acesse nosso site: http://cordeirinho.pracas.co/. Com sua ajuda conseguiremos ultrapassar todas as etapas e finalizar o projeto em pouco tempo. Participe desta história, vamos criar juntos um maravilhoso espaço de convivência! Faça parte desta transformação! Quer saber mais? Siga-nos no Instagram @sajapeoficial
A Sajape agradece Visitantes plantaram mudas doadas pela SVMA
Mas ainda há muito o que fazer Todo esse trabalho já alterou o aspecto da praça, mas ainda há muito chão à nossa frente. E a continuidade desse
a todas as pessoas e empresas que contribuíram para o sucesso dos eventos já realizados na Praça do Cordeirinho. Aos nossos patrocinadores, à equipe do Berçário Abraço, à Cyara e ao Jean Luca, aos colaboradores da Sababv, nossa entidade irmã, e a todos os incansáveis e talentosos voluntários da Sajape, nosso MUITO OBRIGADO.
8 • Mais Ação
NOVA LEI DE ZONEAMENTO: O QUE PODE E O QUE NÃO PODE EM NOSSOS BAIRROS A revisão da lei de zoneamento, aprovada em 2016, introduziu diversas alterações em relação ao uso de imóveis situados nas zonas antes consideradas exclusivamente (ZER), que vêm gerando dúvidas em meio aos moradores. O documento de fato é complexo, e para ajudar a compreendê-lo, apresentamos a seguir um resumo das atividades que agora são permitidas nas zonas consideradas predominantemente residenciais. Maiores detalhes podem ser consultados nas páginas 07, 08 e 09 do quadro 4 da lei 16.402/16 – LPOUS.
Uso residencial (R) • R1: uma unidade habitacional por lote; • R2h-2: duas ou mais unidades habitacionais com entrada independente ou em condomínio, geminadas ou superpostas, todas com acesso direto à via de circulação. • R2h-3: condomínio residencial horizontal com casas isoladas, geminadas ou superpostas, cada uma delas acesso independente a via de circulação particular, mas sem acesso direto a via oficial de circulação.
Uso não residencial (nR) • nR1-10: serviço público social compatível com a vizinhança residencial – por exemplo, bibliotecas, estabelecimentos destinados a educação e cuidados infantis ou de alunos com necessidades especiais, unidades de saúde e assistência social de âmbito local etc. • nR1-11 e 13: atividade museu, com local de reunião ou de eventos para até 100 pessoas nR1-11 ou até 500 pessoas (nR1-13), com possibilidade de usos comerciais e de serviços associados.
Locais de culto
o morador pode: • manter atividade de serviços, sem funcionários e sem trânsito de clientes; • ter empresa registrada no endereço, com aumento do IPTU; • realizar esporadicamente festas ou encontros sociais.
O que fazer em caso de descumprimento da lei? Sajape e Sababv recebem com frequência denúncias de uso e/ou edificação irregular, corte de árvores e barulho. Os casos são comunicados aos órgãos competentes, e os processos são acompanhados pelos voluntários das associações. No entanto, quando demandam ação imediata, a ocorrência de infrações, sejam elas nos períodos do dia ou da noite, sejam elas em dias úteis, finais de semana ou feriados, devem ser prioritariamente comunicados à Polícia Militar ou à Polícia Militar Ambiental, que têm estrutura para agir prontamente e com eficácia. Lamentavelmente, o serviço 156 da prefeitura não resolve problemas urgentes.
As associações atuam junto aos órgãos públicos para articular e dar legitimidade às ações em defesa dos bairros e do ambiente. Mas a vigilância cabe a todos os moradores, e a preservação da qualidade de nossos bairros depende de cada um de nós.
Ocupação irregular
Aqueles instalados em ZER antes da vigência da Lei 16.050/2014 (PDE) são passíveis de regularização, desde que a solicitação tenha sido protocolada até 03/2018, atendidas as condições expressas na lei.
Apesar do empenho da Associação e dos moradores para que providências sejam tomadas na ocupação irregular na esquina da Av. Vicente Rao com a Rua Adhemar de Morais, temos tido pouco sucesso.
Outros casos
Além de denúncias junto a Subprefeitura, entramos com processo junto à promotoria e promovemos reuniões com o advogado do espólio do Matarazzo, proprietário do terreno.
Em qualquer tipo de uso, prevalecem os parâmetros para a incomodidade causada pelo uso, apresentados no Quadro 4B. E desde que more no local, o que um proprietário pode fazer em seu imóvel? De maneira geral, respeitados parâmetros de incomodidade e as restrições específicas, analisadas caso a caso,
A prefeitura desistiu de agir após alguns bloqueios eventuais terem sido desrespeitados. O advogado do espólio abriu um inquérito policial, mas não tem dado acompanhamento. Por isto, contatamos um advogado para orientar que ações devemos tomar. Enquanto o caso é analisado, gostaríamos de contar com mais moradores nos apoiando nesta ação.
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O VERDE DO ALTO DA BOA VISTA SENDO “COMIDO” PELAS BEIRADAS Temos recebido várias mensagens de moradores preocupados com as novas edificações no Alto da Boa Vista, mais precisamente na região da rua São Benedito. Durante as discussões do último Plano Diretor, nós alertamos diversas vezes a respeito da pressão que o bairro estava sofrendo por conta da chegada do metrô e de pedidos de mudanças pontuais de zoneamento, pedidos esses que serviram para anistiar comércios e serviços instalados irregularmente em zonas residenciais. Houve até uma certa movimentação dos moradores e, embora a maioria tivesse nos apoiado nas ações pela preservação do Alto da Boa Vista, infelizmente a pressão não foi suficiente, a presença dos vizinhos nas audiências foram poucas e os argumentos políticos se sobrepuseram
ARQUIVO SABABV
Coleta mecanizada da Eco-Urbis Você já viu alguns contêineres azuis espalhados por nossos bairros? Eles fazem parte de um programa da Eco-Urbis para tentar diminuir que resíduos deixados pela população sejam rasgados e levados por enxurradas, colaborando assim com o meio ambiente e evitando enchentes.
Mas essa campanha não trará bons resultados enquanto a população não receber correta informação sobre a função desses equipamentos, os dias de coletas, os tipos de resíduos que podem ser descartados etc. Ocorre que esses equipamentos ficam frequentemente com as tampas abertas e, após as chuvas, têm sido um perfeito criadouro para insetos transmissores de doenças. Apesar de nossos insistentes contatos com a Eco-Urbis, a campanha só foi feita nas residências nas imediações dos contêineres.
aos argumentos técnicos. Uma pena. O bairro “ganhou” mais um trecho de zona mista, ZCor-2 (zona de corredor-2) e uma borda bastante significativa de ZEU (zona eixo de transformação urbana) que autoriza comércios e construções que certamente trarão mais carros e menos verde para nossa região. E agora? Bom, a melhor maneira de lidarmos com essa questão, será sempre a participação ativa dos moradores para uma fiscalização maior dos miolos do bairro. Temos que ficar de olho em usos irregulares e tentativas de mudanças pontuais de zoneamento e desrespeitos às leis. E, claro, um bom projeto de plano de bairro, que se for realizado com a participação dos moradores, ajudará a preservar o que ainda sobrou de nossa história e de nosso sossego.
Programa Recicla Sampa Temos apenas um planeta para oito bilhões de pessoas. E só na megalópole paulista produzimos todos os dias 12 mil toneladas de resíduos domiciliares, o equivalente a 3,6 milhões de toneladas por ano. Ainda mais grave, apenas 7% desse volume são reciclados. A meta do Programa Recicla Sampa é reduzir em 500 mil toneladas, no período de quatro anos, o montante de resíduos enviados aos aterros municipais. Para alcançar essa meta, é preciso que um número cada vez maior de paulistanos adote ou aprimore hábitos sustentáveis, e seja responsável pelo “lixo” que produz. E a prefeitura deve otimizar os centros de reciclagens. Reciclar é agir de maneira responsável, e São Paulo tem condição de promover uma verdadeira revolução, cujo benefício é inegável. É fácil participar e é simples fazer a coisa certa, basta ter uma atitude cidadã e acreditar que cada gesto faz a diferença. Pratique os 5Rs! • • • • •
Recicle resíduos aproveitáveis. Reduza a compra de produtos desnecessários. Repense e seus hábitos de consumo. Reúse os memos materiais quantas vezes for possível. Recuse ofertas de produtos supérfluos.
App Descarte Bem em nova edição O App Descarte Bem, criado durante a participação de representantes da Sajape no Conselho Participativo de Santo Amaro, agora está no ar em versão atualizada e repaginada. Simples e prático, o app indica onde entregar 20 itens de resíduos, contribuindo para a redução do volume daquilo que chamamos de ”lixo” em nossos aterros, permitindo o reaproveitamento correto por cooperativas, gerando trabalho e renda. O novo ícone foi criado pelo Atelier Baiacu, de uma colaboradora da Sababv, e a reformulação do App foi desenvolvida por um associado da Sajape.
10 • Mais Ação
CONSELHOS, PARA QUE SERVEM? Sababv e Sajape participam de vários conselhos municipais, com representantes qualificados que, além de frequentar as reuniões regulares, eventualmente assumem tarefas e atuam em Câmeras Técnicas que discutem projetos específicos. Todos esses fóruns são compostos por membros do governo e da sociedade civil. Conheça esses conselhos e o trabalho que realizam.
Cades Regional de Santo Amaro
Os conselhos Conselho Gestor do Fundo Especial do Verde e Meio Ambiente. Fórum deliberativo, os membros discutem projetos de interesse ambiental que pleiteiam a liberação de recursos do Fundo.
Fórum consultivo e propositivo, os membros discutem programas e atividades a serem realizadas no parque, apoiam a administradora nas demandas à Secretaria do Verde e Meio Ambiente, e fazem a interface com usuários para tratar de problemas no dia a dia. A participação nos conselhos ocorre por eleição, e o mandato dos representantes é de dois anos.
Cades Central
E por quê participar?
Conselho de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz. Fórum deliberativo, os membros determinam as diretrizes que orientam as decisões do Confema e discutem condições para a aprovação de grandes projetos de interesse do governo e de entidades privadas.
Embora por vezes as questões tratadas não tenham relação direta com o dia a dia dos moradores que representam, as associações Sababv, Sajape e Ciranda alternam-se nesses conselhos para manter-se a par do que ocorre nos bastidores das secretarias e manifestar-se em favor da nossa região, e trazem para a discussão local questões relevantes,
Confema
Fórum consultivo e propositivo, os membros submetem projetos e programas a serem executados em parceria com a subprefeitura, e apoiam o governo local em programas de interesse coletivo.
Conselho Gestor do Parque do Cordeiro
como projetos de empreendimentos e planos do governo municipal cuja aprovação não passa pela subprefeitura.
Conseg O Conselho Estadual de Segurança (consegsantoamaro@gmail.com) é formado por representantes das polícias civil e militar, que são membros natos, e conta com a participação eventual de representantes da subprefeitura. A presidência é exercida por representante da sociedade civil, eleito pelos moradores de cada uma das regiões que compõem a subprefeitura: em Santo Amaro, as regiões são Santo Amaro, Campo Belo e Campo Grande. Aberto a todos os moradores, é um fórum em que se discutem as condições de segurança pública, dando a todos a oportunidade de livre manifestação. Embora muitas pessoas levem a esse fórum questões ligadas a trânsito e zeladoria, é importante ressaltar que o foco deve ser exclusivamente a segurança pública. Sababv e Sajape são representadas nesse fórum por diversos voluntários, inclusive tutores do programa Vizinhança Solidária.
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Esporte Clube Banespa e seu Patrimônio Histórico e Ambiental Em 2012, a administração do Esporte Clube Banespa iniciou uma campanha para colher assinaturas em um Livro de Ouro para o tombamento histórico do Esporte Clube Banespa. Na época o então Presidente Nelson de Souza declarava que é muito importante que todos estejam engajados e comprometidos com esta luta em perenizar este patrimônio, muito importante para a cidade de São Paulo. Com a proximidade do final do contrato de comodato com o Banco Santander em 30/12/2025, é importante que toda a comunidade se mobilize para que o uso do espaço, que tem um fragmento da Mata Atlântica seja mantido sem alteração. Vista aérea do Esporte Clube Banespa.
Julho de 2019 • 11
O PARQUE DO ALTO DA BOA VISTA Ao longo do último ano não paramos de trabalhar para garantir que o parque se concretize: dezenas de reuniões e contatos resultaram em que todas etapas preparatórias fossem concluídas e recursos garantidos: atualização do projeto executivo a partir de novo levantamento da área, seleção da empresa que vai produzir a sede administrativa,
negociações com proprietários que necessitam de TCAs (termo de compensação ambiental) para realizar esta compensação com obras para o parque (drenagem, caminhos, iluminação, base da sede, etc). Esperamos ter resultados visíveis até o final do ano.
ENCHENTES A Sababv continua a lutar por uma solução para as enchentes no Alto da Boa Vista. Apesar da forte contribuição da região para a arrecadação de IPTU da cidade, há pouquíssimo investimento da municipalidade no nosso bairro. Esse
Pela redução do IPTU A Sajape e a Sababv fazem parte do movimento IPTU Justo, iniciativa de um grupo de moradores da Zona Oeste. Veja o andamento dos trabalhos no site https://iptujusto.net.br/.
fato combinado com o crescente número de ocorrências de enchentes têm motivado moradores das áreas afetadas a ajudarem a Sababv nos esforços junto à Prefeitura para realizar as obras necessárias.
Valorize e apoie mais esse trabalho dos nossos vizinhos que, representando a Sababv e da Sajape, dedicam tempo e competência em favor de toda a nossa região.
Férias Criativas no Alto da Boa Vista Atividades em Arte, Corpo e Tecnologia, por apenas R$ 690,00 em 20 horas semanais. No mês de julho, a Explore Aprendizagem Criativa apresenta uma programação divertida e mão na massa para crianças e jovens dos 6 aos 14 anos. São 4 semanas temáticas, com atividades lúdicas e que desenvolvem empatia, criatividade, pensamento crítico e autonomia. Confira a programação!
Inscrições: explore.com.br/ferias 01 a 05/07 15 a 19/07 22 a 26/07 29/07 a 02/08
MONSTROS E MEDOS NINJA MAPAS E MOCHILAS DESIGNER DE DIVERSÃO Av. Vereador José Diniz, 465 explore.com.br whatsApp: 95583-8366 venhapara@explore.com.br