Livreto de Poemas para Virada Cultura 2015

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«Temos a arte para não morrer da verdade."(Friedrich Nietzsche) Um coletivo é um grupo, uma mescla, uma união de forças, um projeto feito a muitas mãos e mentes... Dessa forma, por meio de ideias e energias criativas afins que este livreto surgiu. Do esforço conjunto de autores locais resultou nesta pequena GRANDE obra contendo uma amostra da criação literária de Indaiatuba, para deleite de vocês, leitores.. A Virada Cultural Paulista de Indaiatuba, em 2015, marca o início auspicioso deste grupo criativo que envolve também artistas das demais vertentes artísticas: música, dança, artes visuais, cênicas e literárias unem suas forças para proporcionar à população apresentações inéditas e inusitadas! Juntem-se a nós nesta jornada e lancem-se conosco nesta grande aventura! Deleitem-se com este livreto e compartilhem-no com amigos, filhos, pais e quem mais estiver em sua rede de contatos. Um forte abraço,


Sumário Airton Sobreira - 5 Aruângua - 6 Bruna Biasi - 7 Claudia Ribeiro - 8 Celso Falaschi - 9 Del Corso - 10 Elisa Faccin - 11 Guilherme Salla - 12 Lucas Chagas - 13 Marina Salla - 14 Mônica Kimura - 16 Victor Lobato - 18


Airton Sobreira

Matéria/ Certo e Errado Não Matéria

A matéria levita, Ignora seu peso. Não quer ser o que é. Quer um pensamento, Sentir seu contexto. A matéria tem nome, Mas não quer ser chamada, Apenas assoprada, Como o vento.

Quase

Já é quase um outro dia. Há quem deteste o quase. Mal sabem que o quase, Pode ser o ocaso. Ser ou não ser, O verbo quase perfeito, Que ficou no passado. Dias incertos. Manhãs anoitecidas.

O que é certo ou errado? Concordar, discordar? Depende do Tempo, Da direção do vento. Na hora não se sabe, Só depois, mais ai é tarde. Sempre será assim. Os erros se repetem, O certo se extingue, Como os bichos. Certo pode ser errado, O errado tornamos certo. Continuamos a errar mais, Sempre mais.

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Aruângua

Bem-Te-Vi O Chamado

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Bem-Te-Vi. Ainda menino. Empoeirado e descalço esgueirando-se por entre luz e sombras dos quintais contíguos. Transpirando sonhos em gotas de alegria sementes de inventar entregues à terra amiga. A ficção embarcada será o fruto colhido o futuro semeado na infância estrumada de experimentações e pequenos cadáveres cobaias usadas para dar vida às audácias imaginações vislumbradas pelos teus olhos, menino.

Menina Alada Tarde quente, janela aberta na cama, a menina faz a sesta vestida em seda azul e as asas brancas abertas... Suspira profundamente a mágoa do desejo desfeito e ainda aos soluços respira... Com suave tatalar

O Sol apeou-se da sela do dia que cavalgava e escoou no horizonte ondulado do deserto visível. A caravana derreteu-se na vermelhidão do céu e deitou-se sob a escuridão no manto morno das areias que a decantaram. A exaustão adormeceu até o sopro das esperanças mas estrelas e corações ainda pulsavam conectados por neurônios invisíveis do cosmo sensível. De uma teia atemporal, só os despertos escutavam em sonhos, o chamado.

o anjo amigo faz brisa embala o sonho da menina que c´os olhos fechados sorri... O anjo também. À cabeceira contempla o futuro: a mulher alada mergulha nos ares, destemida em puro arrojo, perfumado aroma, derramado por asas de jasmim.


Bruna Biasi

A Lua

A Lua atravessou os olhos da árvore, a árvore tinha brilho, e dançou feliz, nas ondas do céu. Sua boca abria, pra beber vento. Mas é o que restou a menina, Dormiu com sede

O verde com Terra vermeia o dourado Terra vermeia é como licor, me banhaste dos pés as mão . Terra vermeia é como cola, grudaste e num sai . Terra vermeia é um vicio me sugou ! E hoje, ô Terra vermeia, tenho minhas duvida. Se o que bombeia no meu coração, e corre nas minha veia , é sangue ou Terra vermeia.

O verde com o dourado se misturam em espantalho, faziam festa lá no milharal. Rasgando a terra, o trator vai distante. O céu fazendo chocalhos, há vida no mato. A abobora ficou madura, o céu já se mistura, é noite de lua cheia. A noite foi banhando, meu cigarro vou fumando. E a meu dia,a viola se despedindo a cantar

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Claudia Ribeiro

Asdrubal

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E se faz impreciso Teu traço indecoroso Olhar de amanhecer denso em névoa Titubeou numa fenda de exosfera; pendeu enfim, em meus dias Atroz, escultural, lascivo Abismo sob meus pés És desvario e te avistei És tu, frenesi, guapo, ultrajante, Asdrubal. (“Asdrubal”)

Me explica

Me explica esse terror que me assola O frio em meus seios Me diz se tua ausência é perene E o sorriso, vão. Me atualiza de seus desígnios E, por obsequio, Não se vá. em puro arrojo, perfumado aroma, derramado por asas de jasmim.

E ela...

E a garota saiu de seu antro. Receosa, e os pingos do céu, Chuva torrencial. Gotas violentas no seu braço, a perfuravam. Era o amor. Avinagrado, ácido. Molhando o seu cabelo vil e indócil. E ela saiu do receptáculo (“E ela...”)


Celso Falaschi

Democrático Entre pedaços disformes Formo estátuas, Farrapos humanos, Obras de arte estáticas.

Do pó do futuro Modelo argila nova Co'a urina do cavalo Que desce abundante. Resta a figueira no quintal, Envelhecida, tortuosa, Recusando-se ao ato final.

Devaneio

Homem solitário, Vivo noites a vagar Na escuridão do mundo inerte. Nenhum sorriso, Nenhum olhar. Apenas a Lua, Namorada eterna dos meus sonhos de rapaz.

Maria Ninguém No sentido bairro-cidade, um acidente! _ Alguém morreu? _ Sim! _ Quem? _ Maria Ninguém. _ Quem era? _ Uma prostituta de estrada. _ Como veio parar na cidade? _ Foi a ânsia. _ Ânsia? _ Sim, ânsia. Queria um apartamento de luxo. _E o enterro? _ Sei lá... talvez os caminhoneiros parem ao ver o retrato no jornal. _ Quando é? _ Amanhã. _ A que horas? _ 16h30. _ Onde? _ Na beira da estrada onde sempre viveu.

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Del Corso

Cachos da Noruega

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“Cachos longos da ninfa Noruega constroem teatros de glórias vikings, e também fazem despontam sua aurora boreal, polar ou até astral. No encontro do topo da Terra seduz a cálida dádiva do coração humano, transfigurando a busca incessante de maravilhas deste horizonte sem fim. (Que fim?) Suaviza sensações de dúvidas, refresca ansiedades inúteis, acalma vaidades, com seus líricos banhos de luzes.”

Gotas em poemas “Numa tarde de chuva ali mesmo fez-se poesia... recheada de umidade, molhada de olores, leve como brisa passageira. Revelou lírios nos campos como tato das mãos carinhosas, em apenas um sentimento o puro em si desabrochou!”

Oriente Fuji “Ao primeiro iluminar, vai avante, escorrega, passa, e alerta o arco-íris de que o Universo tem que descer. Há frescor onde dançam corações jorrando virtudes e valores. Folhas secas sempre encontram pés descalços, e juntos acariciam a terra molhada. Plumas de azuis beijam floras. E o vento nobre avisa com ternura de chá de ervas, feito na caneca da humildade: que a doce manhã de inverno frio contém o doce elixir das flores do Monte Fuji. Então voa alma do Oriente, embeleza o dia eterno.”


Elisa Faccin

Jardim da Vida Fonte Um jardim sem flores É como uma vida sem amores Vento leva, leva vento a semente Terra seca, trauteada, desnutrida, ávida... Vulnerada! Movo a terra,retiro as ervas, pespegas Água... Sacio a sede sedenta da terra Mantém-se viva Um jardim, uma vida Vento leva... Leva vento a semente Lançado no aconchego do solo Acomoda-se,germina, cresce Enfim... Floresce! Magia de cores... Encanta os olhos Exalta o coração, alegra a alma... Novas flores... Novos amores? Vento leva... Leva o vento a semente

Tempos áridos Vida sedenta... Outrora! Tu és fonte dos meus dias Inspiração e alegria! Fonte... Jorra constantemente Sacia-me com seus nutrientes Oh! Bela e cheia de ternura! Doce sabor tem suas águas Límpida, brilhante... Cheia de frescor Promove vida e amor! Fonte... Que suas águas sejam eternas Fluam sem cessar Regando, alimentando a terra Essa terra pra sempre irá te amar!

Salmão ou sardinha Mesa farta e harmoniosa Cores e odores que aguçam a imaginação Querer a perfeição! Qual será minha intenção? Sardinha ou salmão? Atitude de carinho Levou-me a calcular

Temperos, decoração e também a execução Quero o melhor a ela ofertar Agradar os olhos e também o paladar Atitude húmil Revelar a você minha querida Amor! ... E o bem que tem feito em minha vida!

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Guilherme Salla

Ato falho o dito está no interdito tem mato no mito que o cavalo não come Acab acabou consigo e a baleia branca muda nada nada nada

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Jonas no leviatã Ismael no esquife no interdito o dito está

Desequilíbrio O uso do espaço é inadequado, desordenado. Quase nunca o uso do espaço é planejado, calculado. Nem sempre o espaço é suficiente para o poema parar em pé.

A outra face Não compartilho pão, filho, só foto no face.


Lucas Chagas

A insuperável Poema raro certeza do Ser O invisível é meu amigo O silêncio, meu padre de confessão A brisa minha amante, livre e louca Meu peito é meu escudo; nele guardo mundos Meus olhos minhas lâminas - cortam a imensidão Minhas mãos são usinas nucleares tramando, criando novidades Meus pés são pontes: conectam feixes de energia à cidade sagrada da Natureza. Meu sexo é néctar sagrado, que pulsa, vibra, na União da Força Sentado, o Sol acima, observando esse momento. O Agora, dentro e fora.

Meditando

No ôco do agora debruço-me com lentidão Caminho com os pés descalços sobre minhas ilusões Satisfaço meu desejo do Nada Percebo as coisas sem pensá-las Entro no Nada Mergulho na Vida imensa Estrelas brilham suaves dentro de minha barriga

Preparo um Poema raro Local no qual me encontro Ponto dentro do círculo Abóboda celeste na catedral Cruz selada com real Amor Amado leitor, perceba Realeza de sentimentos Cuidado na construção Transcenda o óbvio, a palavra, o ruído, Absorva, frua, possua o ritmo do compasso a cadência silenciosa e loquaz Tu, leitor: conhece, sabe e sente o que escondem esses versos passageiros

Meu ventre iluminado veste-se de luz celestial Nada bom e vazio Abro minhas portas Amo esse momento Sou um com o vento Faço-me rebento E sou.

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Marina Salla

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20 Linhas

Por um momento lembrei de quando eu estava na sexta-série e a professora pedia para fazer uma redação de vinte linhas. Meu Deus, era impossível pra mim. Eu dizia “mas não tem como fazer isso!” e ela me respondia “são só vinte linhas, Marina. Você consegue, vai” e eu rebatia: “Exatamente! Como você quer que eu faça uma redação decente com vinte linhas?!” é, a vida não é fácil. Mas a gente não escolhe ser escritor, a gente simplesmente é. E experimenta ignorar essa vontade do Universo para ver o que acontece com a sua cabeça à noite.

Teve uma madrugada que eu tive que acordar e ligar o computador para escrever 3 vezes! Eu até comecei a brigar com a personagem “para Molly! Eu quero dormir!” e sendo a egoísta que é, não desistiu de me perturbar. Eu peguei meu notebook – que já tava do meu lado na cama – e escrevi. No dia seguinte li o que tinha feito e me senti muito grata por Molly ter continuado me perturbando. Os personagens são assim, eles têm personalidade. Muitas vezes é difícil para o leitor entender que quando seu personagem favorito morre ou faz uma burrada a culpa não é do escritor. Eles têm vida, e não cabe a nós decidir o que escrever, a vida é deles e a coisa anda fora do nosso alcance. Nós só escrevemos, nós temos essa função. Eu escreveria mais, mas deu vinte linhas.

Sentimentos

Escrever era basicamente a única forma que ela conseguia expressar seus sentimentos.


Ela tentava dizer que queria tomá-lo nos braços e beijar seus lábios e se juntar a ele como se fossem apenas um – mas não podia. Simplesmente não conseguia. Então ela escrevia e quando escrevia podia fazer tudo aquilo que desejava. As pessoas diziam que ela não deveria trancar seus sentimentos numa gaveta e sim colocá-los para fora para que o mundo pudesse reagir a eles. Mas ela continuava a escrever e a escrever... A ponta da caneta e a folha do papel eram os únicos amigos que sabiam da vontade dela de se juntar a ele, de deixar a vida para trás e correr para aquele corpo que era seu porto seguro. Ela deveria falar, mais que isso, deveria fazer. Mas não podia... Não podia pelo simples motivo que ele não estava lá. Então ela fazia o que sabia. Escrevia.

Carência

Vou te contar um segredo: eu não sou lá muito fã de cachorros. Toda vez que alguém posta aquela bendita frase que diz que “não confio em alguém que não gosta de cachorros, mas confio num

cachorro quando não gosta de uma pessoa” caramba, sempre acaba comigo – não, um cachorro não supre minha carência. As pessoas estão carentes num nível irritante. Mal pode puxar conversa que a pessoa acha que já tá afim. Se bem que eu acho que faz bastante tempo que isso acontece, lembro de reclamarem disso ainda nos tempos do Orkut... As pessoas estão tão carentes que encontrei gente querendo relacionamento sério no Tinder! No Tinder! O que é isso minha gente! Eu sou completamente a favor de se trancar no quarto e ouvir música alta, mas... Gente, quando decidirem dar um fim na carência, por favor, não façam isso na Internet! Lembrem que existem pessoas lá fora. Conheçam o mundo porque daqui a pouco toda essa individualidade vai ficar chata e sem graça e vocês vão começar a ser daqueles que mentem uma vida perfeita nas redes sociais quando na verdade tá tudo uma merda. Não escolham ser uma pessoa perfeitamente de mentira na Internet, escolham ser uma pessoa real num mundo real e com relacionamentos reais. Porque se não você vai acabar sozinho e sendo o único a quem culpar.

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Mônica Kimura

Palavra 16

E olha a palavra aí: forte, pungente, firme saltando aos olhos e fincando o pé nos tímpanos querendo aflorar da boca mas travada pelos entraves da chave de braço dos neurônios. Por que não falar? A palavra pede para ser dita escrita rascunhada, ao menos Por que não usá-la? Presos estamos pelos pré conceitos das ilusões perdidas e deixadas à míngua.

Quero

Quero ser fogo, mas também água Não desses que queimam em vão, Mas dos que arremetem pelo chão E consomem tudo com paixão Cada vaga e cada vão. Quero água que dá a vida e Pela vida enfeita a estrada. Água boa que transborda e desvela A pureza das almas inquietas. Não quero o vazio, o vulgar e o feio. Quero beleza, harmonia e passeio! Quero riso de criança Quero gente a clamar justiça Quero espantar a mentira Quero o bolso cheio de flores e música... Enfim: quero paz. Pra mim, para os meus e para os seus!


Sensações

Música. Sons. Melodia. Harmonia. Como são lindos os sentimentos que fluem com uma música de boa qualidade. Não é normal! É uma prazer! É o desejo sendo motivado... Fluido, desejo de compartilhar. Vontade de dançar, cantar, falar alto, comer pipoca, ver um filme romântico e piegas, beber vinho direto da garrafa, andar descalça na enxurrada, caminhar descalça na areia, dançar sozinha, pular de pára-quedas, colher amora no pé, ouvir o canto dos pássaros e olhar o por do sol, chupar picolé e beber caipirinha na praia, comer jabuticaba no pé, pastel na feira, morango na plantação, beber água da fonte, mover os ramos de um arbusto e encontrar as coisas perdidas, bisbilhotar na internet, beijar alguém com prazer e sem culpa,

afagar os joelhos devagar, acariciar cotovelos e ombros, encontrar a fonte do prazer... Mergulhar num riacho doce, tocar flauta, escrever poesia e declamar belos versos, ouvir os conselhos da mãe, falar de amores perdidos a uma amiga, olhar nos olhos e encontrar beleza e afeto, espantar o medo do escuro, do desconhecido, do abismo, da morte, da perda, do imaginário, da doença, do pânico, do sofrimento, do labirinto, do desejo, do amor, do ódio, das dores, dos anseios, da velhice, do nervosismo, da ausência, da saudade, do pai, da mãe, dos filhos, da perda de um filho, do querer e não ter, da falta de dinheiro, da confusão mental, da culpa, do abandono, do cansaço, do pessimismo, do arrependimento, da falta de ideias.

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Victor Lobato Coragem ~ Com Cor Agir ~ Coração

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* Tua lúcida presença É teu maior presente Em qualquer ambiente, há vivas cores Raia dos teus olhos vida! Várias tuas vozes vibram ~ Tantas cordas ~ Tantos ares ~ Quentes voam pássaros ~ que brotam dos nossos abraços Cantos carinhosos que ecoam, semeando vigorosos no espaço Infinitos nossos elos, nossos laços... * Observo vasto voo ~ Harmonia Circular ~ Órbitas dos olhos * Na alegria se exala - Plena em sinceridade Em triunfo ou derrota - Exerce esta majestade E mesmo nos mais severos - Atritos e tristezas Expressa-se a Pureza – Íntegra e certeira

A esta Pureza chamam Caráter e Coragem Fé, Ética e Compaixão - Equanimidade – * Justas penas ~ para tamanhas almas: ~ Asas


Expediente: Projeto Gráfico e Diagramação: MMatos Design (Marco Matos) - Redação e Conteúdo: Mônica Kimura Coordenação: Del Corso


VIRADA CULTURAL PAULISTA 2015


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