Manual de imprensa
Manual de imprensa
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Índice
1. ASSESSORIA DE IMPRENSA
1.1. Alfapress Comunicações 04 1.2. Alfapress e Anhanguera Educacional 04
2. MANUAL DE IMPRENSA
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2.1. O que é Assessoria de Imprensa? 05 2.2. Assessoria de Imprensa Estratégica 05 2.3. Por que cultivar o relacionamento 05 com a imprensa? 2.4. O que interessa para a imprensa? 06 2.5. Como nasce uma notícia? 06 2.6. Como a notícia pode ser divulgada? 07 2.7. Construção da notícia 08 2.8. Como o cliente pode contribuir? 08
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3. RELACIONAMENTO COM A IMPRENSA
3.1. Como melhorar o relacionamento 10 com a imprensa? 3.2. Política de Comunicação da Anhanguera 10 Educacional 3.2.1. Elaboração e aprovação de releases 10 3.2.2. Política de porta-vozes 11 3.2.3. Mensagens institucionais 11
4. DICAS PARA UMA ENTREVISTA
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4.1. Como agir em uma entrevista? 12 4.2. Como se preparar para uma entrevista? 12 4.3. Conduta do porta-voz 13 4.4. Durante a entrevista 13 4.5. O que deve ser evitado 14 4.6. Atenção às armadilhas dos repórteres! 15 4.7. Entrevista para televisão 15 4.8. Entrevista para rádio 16
5. MANUAL DE CRISE
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5.1. Situação de crise 17 5.2. Temas que podem deflagrar crise 17 5.3. Ações de comunicação 17 5.4. Plano de gerenciamento de crises 18 5.5. Como prevenir situações de crise 18
6. GLOSSÁRIO JORNALÍSTICO
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1. Assessoria de Imprensa 1.1. Alfapress Comunicações A Alfapress foi criada em 1998, tem atuação nacional, internacional e está em franco crescimento. Atualmente, leva as melhores soluções em comunicação para mais de 40 clientes de diferentes segmentos. Todo esse sucesso é calcado em cinco pilares: criatividade, proatividade, eficiência, ética e profissionalismo, que a tornaram uma das mais respeitadas assessorias de imprensa do País. A Alfapress conta hoje com uma estrutura composta por 37 jornalistas, todos especializados em comunicação empresarial – com forte relacionamento com a grande imprensa e mídias de interesse. A Alfapress conta com consultores exclusivos nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal e é associada à Rede Brasileira de Comunicação Empresarial – uma associação que permite atuação local em 13 capitais (incluindo Brasília), por meio de empresas associadas.
1.2. Alfapress e Anhanguera Educacional A Alfapress iniciou o trabalho de assessoria de imprensa para a Anhanguera Educacional em novembro de 2005, quando a Instituição contava com sete unidades. A Alfapress acompanhou o crescimento da Instituição ao longo dos anos e, em março de 2007, foi responsável pela estratégia de comunicação para anunciar a abertura de capital na Bolsa de Valores.
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À medida que a Anhanguera crescia, a Alfapress ampliava sua estrutura de atendimento: em abril de 2008, iniciou a regionalização da Assessoria de Imprensa. Hoje, consultores de comunicação estão presentes em cada região de atuação da Instituição, promovendo o relacionamento com os veículos de comunicação locais e regionais, além da grande imprensa e mídia especializada.
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Em março de 2010, a Alfapress passou a atender também a Rede LFG de Ensino, incorporada pela Anhanguera em outubro de 2008. O serviço prestado pela Alfapress foca a comunicação corporativa, por meio de um planejamento estratégico que contempla ações para divulgação das mensagens institucionais, com foco nas estratégias de crescimento da empresa. Também atua na potencialização das demandas das unidades e no gerenciamento de situações de risco.
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Contatos Alfapress Comunicações Rua Irmã Serafina, 863 – Campinas/SP (19) 2136-3500 (19) 2136-3505 www.alfapress.com.br
Coordenação de Comunicação/ Anhanguera Educacional (19) 9648-5738 (19) 2136-3518 anhanguera@alfapress.com.br
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2.1. O que é Assessoria de Imprensa? A Assessoria de Imprensa é a ponte entre o repórter da redação e o cliente. Ela é a intermediária da notícia, a geradora de pautas e a negociadora que abastece as redações com novidades e inovações sobre as empresas que atende. A assessoria transforma os assuntos da Instituição em notícia, de forma clara, transparente e correta para a imprensa.
2.2. Assessoria de Imprensa Estratégica A ampliação das atividades das Assessorias de Imprensa nos últimos anos levou o profissional jornalista a atuar em áreas estratégicas das empresas, tornandose um gestor de comunicação. Ao jornalista têm-se aberto oportunidades de atuar como estrategista na elaboração de planos de comunicação mais abrangentes, eficientes e focados em resultados, de acordo com os objetivos das empresas.
2.3. Por que cultivar o relacionamento com a imprensa? A imprensa é responsável por manter a sociedade informada, promover mudanças, criar hábitos e influenciar na tomada de decisões. Além disso, a imprensa permite alcançar todos os stakeholders da empresa (prospects, alunos, professores e funcionários, comunidade, investidores e parceiros). Se o relacionamento com a imprensa for constantemente valorizado pela transparência e atenção, a receptividade dos jornalistas para as notícias da empresa será maior. Todo relacionamento é uma via de mão dupla. Um trabalho continuado de Assessoria de Imprensa permite à empresa criar um vínculo de confiança com os veículos de comunicação e sedimentar sua imagem de forma positiva na sociedade.
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2.4. O que interessa para a imprensa? Toda notícia é informação, mas nem toda informação é notícia. Os jornalistas interessam-se por notícias inéditas, atuais e relevantes. Também é notícia assuntos raros, inusitados, trágicos ou que mexem com o bolso da população. As principais características da notícia são: Importância e impacto – A importância de uma notícia e o seu impacto na sociedade são determinantes. Se a notícia afeta muitas pessoas, provavelmente tem interesse e relevância social. Atualidade e ineditismo – Um fato ocorrido ontem provavelmente será uma notícia velha. A imprensa foca nos fatos novos, que estão acontecendo ou que vão acontecer. Proximidade – A notícia tem maior interesse se o fato acontece localmente, regionalmente ou, ainda, com as pessoas que a audiência reconhece. Singularidade – Acontecimentos únicos tornam a notícia relevante. Interesse humano e relevância social – Notícias inéditas que detalham experiências e sentimentos humanos têm apelo na mídia. É emocional. Proeminência – Notícias sobre uma empresa ou pessoa famosa interessam a qualquer jornalista.
2.5. Como nasce uma notícia? A notícia pode surgir de várias formas: em uma conversa com o cliente sobre assuntos da empresa, da percepção do assessor sobre curiosidades, novidades, inovações, tecnologias e diferenciais que podem gerar pautas ou ainda por meio do jornalista, do conhecimento do repórter ou da sugestão de terceiros.
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2.6. Como a notícia pode ser divulgada? Existem várias formas de se divulgar uma notícia: Release: trata-se de um texto institucional, elaborado pela Assessoria de Imprensa com técnicas jornalísticas, contendo informações que atendam aos interesses da empresa e sejam interessantes para a imprensa. Notas: pequenos textos sobre assuntos pontuais. Comunicado oficial: é utilizado quando um assunto exige esclarecimento público da Instituição. É mais comum em situações polêmicas. Sugestão de pauta: roteiro com informações sobre determinado assunto que é apresentado ao repórter com o objetivo de despertar o interesse pelo fato. Artigos: texto mais opinativo, assinado por porta-vozes da empresa.
Follow-up
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O contato contínuo com a imprensa, feito pessoalmente ou por telefone, também é fundamental para divulgar matérias de interesse da empresa e fidelizar jornalistas.
Entrevista: pode ser exclusiva (a pedido do jornalista ou por sugestão da Assessoria de Imprensa) ou coletiva (anunciada pela empresa a vários órgãos). A opção do tipo depende do assunto, dos objetivos da Instituição, da relevância e do público-alvo da comunicação, além de outros fatores.
Redações enxutas
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A conhecida “entrevista coletiva” é um recurso usado atualmente para casos de extrema necessidade, tais como crises ou lançamentos completamente inéditos. Isso porque as redações estão cada vez mais enxutas, o que impede a saída dos jornalistas por longos períodos.
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2.7. Construção da notícia Seguem os cinco passos utilizados pela Assessoria de Imprensa para a construção de uma notícia: 1° Passo – Briefing Momento em que o assessor apura as informações com o cliente para a composição da pauta. 2° Passo – Definição da estratégia (release, sugestão ou pauta específica) Produção de texto pelo assessor de imprensa. 3° Passo – Aprovação do cliente Todo e qualquer material produzido pela Assessoria e que será enviado à imprensa deve passar por um processo de aprovação interno, respeitando a área de interesse do assunto a ser divulgado. 4° Passo – Divulgação O texto aprovado é repassado para uma lista de jornalistas de interesse da empresa (mailing). 5° Passo – Follow-up A Assessoria de Imprensa entra em contato por telefone ou pessoalmente com os repórteres para reforçar a notícia e convencer o jornalista sobre a importância do assunto e quem sabe assim fazer com que o tema seja divulgado.
2.8. Como o cliente pode contribuir? Muitas pautas são criadas proativamente pela Assessoria de Imprensa, mas é importante que a empresa mantenha seus assessores sempre informados sobre assuntos relevantes, como o lançamento de produtos, saída e entrada de algum funcionário, eventos e outros. Reuniões sistemáticas entre a empresa e a Assessoria de Imprensa são importantes para o bom andamento do trabalho e para a formação de um banco de dados para futuras pautas.
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Deadline Os jornalistas possuem prazo para a entrega das matérias, uma vez que as edições das revistas e dos jornais têm hora programada para serem impressas e os noticiários das emissoras de rádio e televisão possuem uma grade fixa. A imprensa trabalha sob pressão e, na maioria das vezes, com horários reduzidos, em função da produção diária, da busca pelo ineditismo e pelo furo jornalístico. Fatos podem virar notícia em horas ou até em minutos. Por isso, é importante estar disponível para as solicitações da imprensa e entender seus prazos (deadline). Responder com agilidade é fundamental para um bom relacionamento com os jornalistas.
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3. Relacionamento com a imprensa 3.1. Como melhorar o relacionamento com a imprensa? Política de comunicação: dispõe sobre a atuação da Assessoria de Imprensa, política de porta-vozes e alinhamento das mensagens de interesse da empresa; Treinamento: o repórter é capaz de identificar se o interlocutor teve ou não um treinamento adequado; Disponibilidade: estar disponível para as solicitações, entender seus prazos e compreender que a imprensa trabalha sob pressão.
3.2. Política de Comunicação da Anhanguera Educacional 3.2.1. Elaboração e aprovação de releases Os releases são elaborados pelos consultores da Alfapress, com base no
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briefing repassado pelo cliente;
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No caso dos releases das unidades, o coordenador diretamente relacionado com o objeto de divulgação e/ou o diretor são os responsáveis pela aprovação do texto; Para os releases institucionais, o texto é revisado pelo Departamento de Marketing e enviado para aprovação do gerente, diretor ou vice-presidente responsável pela área em questão; Todos os releases que apresentam números da Instituição, dados sobre o crescimento e investimentos também necessitam de aprovação do Departamento de Planejamento e Relações com Investidores; Assuntos que envolvam questões regulatórias devem ser aprovados também pelo Departamento Jurídico da Instituição.
3.2.2. Política de porta-vozes O porta-voz pode falar apenas de assuntos que tenha total domínio e façam parte de suas responsabilidades na companhia. Na Anhanguera, os porta-vozes autorizados a atender a imprensa são: Presidente Diretor-Superintendente Vices-Presidentes Diretores Executivos Diretores Regionais Diretores de Unidades Coordenadores (previamente autorizados pelo diretor da unidade e diretor regional) Professores (previamente autorizados pelo diretor da unidade e diretor regional)
3.2.3. Mensagens institucionais Maior Instituição de Ensino Superior do País Provedora da ascensão social e profissional de seus alunos Ensino superior de qualidade Preços acessíveis Diversas opções de pagamento e financiamento Currículos atualizados com as novas demandas do mercado de trabalho Professores qualificados e com experiência de mercado Programas exclusivos e diferenciados (PLT, PAI, PIC e outros) Portal exclusivo com mais de 50 mil oportunidades de emprego Forte investimento em responsabilidade social Case de sucesso em gestão, inovação e qualidade
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4. Dicas para uma entrevista 4.1. Como agir em uma entrevista? O porta-voz, com o auxílio da Assessoria de Imprensa, deve determinar qual será a mensagem chave a ser trabalhada durante a entrevista. Quanto mais claro e objetivo, melhor. O jornalista terá pouco tempo e espaço para avaliar sua entrevista e escolher as melhores partes.
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Lembre-se Para cada entrevista, pense bem na mensagem a ser passada, no público que a receberá e, principalmente, na estratégia definida.
4.2. Como se preparar para uma entrevista? Escolha um local tranquilo para atender ao jornalista, sem interrupções. Cuidado com a roupa e aparência. Seja pontual e desligue o celular durante a entrevista. Certifique-se de que possui o briefing e informe-se minuciosamente sobre o assunto que vai falar.
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Formule um resumo sobre aquilo que pretende abordar na entrevista.
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Informe-se sobre o jornalista e o veículo para o qual vai conceder a entrevista. Saiba que tipo de entrevista será realizada e quais informações o jornalista busca. Esteja munido de estudos, relatórios, números, gráficos e materiais que possam enriquecer a entrevista. Jornalistas adoram números, mas nunca utilize dados que não estejam validados para divulgação.
Seja fonte antes de ser assunto O relacionamento com a imprensa deve ser positivo e duradouro. Por isso, seja a primeira referência da imprensa na sua área. Deixe claro ao jornalista qual é a sua especialidade. Quando as informações solicitadas não estiverem sob a responsabilidade direta do entrevistado, o ideal é direcionar o jornalista à Assessoria de Imprensa, que o encaminhará para o responsável.
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4.3. Conduta do porta-voz Manter sempre a postura de atender a imprensa no prazo estabelecido, independente das circunstâncias. Ser disponível e “localizável”. Controlar as emoções. Evitar os “deslizes” de português e vícios de linguagem. Planejar o que vai falar. Conquistar o entrevistador e o público. Falar bem de improviso.
Atenção
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Cuidado com a roupa e aparência. Desligue o celular.
4.4. Durante a entrevista Chame o jornalista pelo nome e demonstre conhecimento sobre o veículo para o qual ele trabalha. Olhe o entrevistador nos olhos. Sempre demonstre interesse e atitude de apreciação. Evite interromper o repórter. Comece a responder somente depois de terminada a pergunta. Fale naturalmente, levando em conta os interesses da empresa e do público. Forneça manchetes, começando pelas conclusões, de maneira simples e direta, embasadas com fatos relevantes. Evite ser prolixo, opte por respostas mais curtas. Seja sintético e objetivo. Fale de maneira simples e direta, com base em fatos relevantes. Não caia na armadilha de falar sobre hipóteses. Cite exemplos. Fale sempre de maneira clara, evitando jargões, termos técnicos e siglas. Caso não haja outra forma, é fundamental explicar o significado dos termos e conceitos utilizados na entrevista. Não se prenda à pergunta, utilize-a como ponte para as mensagens que você deseja transmitir. Tome a iniciativa fazendo suas colocações com começo, meio e fim.
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Não deixe que fiquem sem correção as informações equivocadas e dados incorretos, mencionados pelo repórter. Corrija informações erradas de modo cordial. Caso não tenha entendido alguma pergunta, peça para que o repórter repita até que a sua compreensão seja completa. Se não souber responder a alguma pergunta, diga que de fato não tem a resposta, mas que irá se informar.
Não peça para ler a matéria antes da publicação!
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Os jornalistas não costumam enviar suas matérias para que entrevistado faça uma revisão. O jornalista possui autonomia e poder para redigir o que quiser. O único instrumento de controle do entrevistado é uma boa preparação para a entrevista.
4.5. O que deve ser evitado Não deixe o jornalista esperando. Não deixe o jornalista perder o prazo de fechamento por causa do seu atraso. Nunca minta ao repórter. Nunca diga “nada a declarar”. O jornalista pode presumir que você está escondendo algo. Não fique olhando para as anotações do jornalista. Ele pode achar que você está conferindo o que ele está escrevendo. Jamais faça confidências. Não critique a imprensa. Fornecer ao jornalista informações não-oficiais (o chamado off) pode ser perigoso. A entrevista começa no momento em que se encontra com o jornalista e termina quando ele vai embora. É recomendável deixar as frases promocionais e “vendedoras” para os materiais de
marketing. As informações jornalísticas devem conter alguns fatos relevantes, inéditos e de interesse público, que possam, de fato, virar notícia. Não é recomendável falar de concorrentes, principalmente de modo pejorativo. O portavoz pode ser muito mal interpretado, criando uma situação constrangedora para todos.
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4.6. Atenção às armadilhas dos repórteres! Não deixe o jornalista “falar por você”. Mantenha sempre a calma, mesmo se as perguntas forem provocativas. Se perguntado sobre um problema, falar sobre a solução. Não repita comentários negativos ou calúnias. Procure concentrar a resposta em declarações positivas. Não se arrependa e não tente se desdizer Não fuja das perguntas e nem “enrole” o jornalista. Não cite informações e dados que não possam ser comprovados.
4.7. Entrevista para televisão Procure uma boa postura ao se sentar, sem parecer duro, travado. Incline-se levemente à frente na poltrona. Se estiver de paletó, desabotoe-o ao se sentar. Resista à tentação de falar muito alto ao microfone. Nunca tente pegar o microfone do repórter. Fale clara e pausadamente, gesticule com naturalidade. Dê respostas curtas. Alterne o olhar entre a câmera e o repórter. Mantenha uma expressão positiva e agradável; sorria quando o momento permitir. Uma expressão neutra pode representar infelicidade ou desagrado no vídeo. Permaneça na “postura de entrevista” até o seu final e desligamento da câmera.
Não confunda!
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Espaço editorial: gratuito, não existe controle da empresa, transmitem credibilidade e é formador de opinião. Espaço publicitário: pago, totalmente controlado pela empresa e com conteúdo determinado por ela.
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4.8. Entrevista para rádio Em entrevistas para rádio, use linguagem clara. Dê respostas curtas. A última mensagem dita geralmente é mais fácil de ser retida do que a primeira.
Na dúvida, sempre pergunte! Apesar de extensa, essa lista não esgota os temas que podem gerar crise. Muitos assuntos que aparentemente não causariam problemas podem ser o início de uma crise. Sempre consulte seu consultor de comunicação da Assessoria de Imprensa.
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5. Manual de crise 5.1. Situação de crise É provocada por fatos imprevistos que fogem ao controle e ganham visibilidade pública. Crises atraem a imprensa. Portanto, previna-se. O primeiro passo é comunicar imediatamente os principais executivos da empresa, o Departamento de Marketing e a Assessoria de Imprensa. Em situações de crise, somente o porta-voz oficial da empresa deverá pronunciar, se for o caso.
Lembre-se
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O que se busca numa crise é agilidade e capacidade de adaptação. Dogmatismo em excesso produz inércia e rigidez. Hora de crise é hora de agir, não de planejar.
5.2. Temas que podem deflagrar crise Qualidade dos serviços prestados Condições de infraestrutura Segurança Relações humanas (atendimento e informação) Questões financeiras Questões regulatórias (avaliações) Fusões e aquisições Demissões e greves Relação com sindicatos e jornais sindicais
5.3. Ações de comunicação De prevenção: aspectos de risco são analisados na tentativa de corrigí-los antecipadamente. De imunização: antecipar-se à explosão da crise, informando a mídia e o consumidor de maneira planejada. De contenção: reagir à crise, orientando o cliente, filtrando o acesso da imprensa ao cliente, rastreando e esclarecendo jornalistas proativamente com acompanhamento integral da abertura ao fechamento das edições.
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Questões administrativas
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5.4. Plano de gerenciamento de crises A principal premissa da administração de crises é a de que esse tipo de evento segue certo padrão. Com maior ou menor nível de precisão, é possível prever os desdobramentos de uma crise e fazer um planejamento para situações extremas. Plano de gerenciamento de crises, sob a ótica da comunicação, é um conjunto de medidas, posturas e consensos capazes de fazer com que o sucesso de uma ação no lugar onde ocorreu uma situação adversa possa ser captado como tal.
5.5. Como prevenir situações de crise Identifique, no mínimo, dez problemas potenciais que podem afetar sua Instituição. Como fazer para atuar na prevenção desses problemas? Caso os problemas ocorram de fato, qual seria a repercussão de cada um? Qual sua primeira mensagem para cada um deles?
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Atenção Em situações de crise, o primeiro passo é acionar a Assessoria de Imprensa.
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6. Glossário jornalístico Anúncio: espaço pago pela instituição, com o objetivo de publicar qualquer assunto ao público por meio de comunicado oficial, notícia ou publicidade.
Artigo: texto opinativo, geralmente escrito em forma de análise, divulgado em jornais e revistas.
Aspas: é uma declaração inserida num texto, seja reportagem, artigo ou mesmo uma nota jornalística. Briefing: tudo o que o cliente diz no momento do pedido de uma entrevista Briefing que servirá, depois, para balizar o trabalho da Assessoria de Imprensa.
Box: texto separado da reportagem por fios, com o objetivo de complementar a matéria ou destacar um aspecto relevante.
Clipping : compilação de matérias publicadas na imprensa sobre Clipping determinado assunto.
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Cobertura: apuração e coleta de informações no local do fato.
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Coluna: seção do jornal ou revista publicada regularmente em página determinada para facilitar sua localização. É assinada e apresenta um estilo mais independente e pessoal em relação à linha editorial do veículo. Comunicado: é utilizado quando um assunto exige esclarecimento público da instituição. É mais comum em situações polêmicas.
Deadline Deadline: prazo final para atendimento da pauta. Editor: responsável por determinada área no jornal e pelo fechamento da edição das matérias que serão publicadas. Editoria: seção especializada de um veículo de comunicação. Entrevista: técnica de investigação e recolhimento de informação. É o relato de uma conversa/diálogo – imprensa – ou o próprio diálogo – televisão e rádio – em que o jornalista (entrevistador) elabora perguntas a um entrevistado. A entrevista tem o objetivo de registrar declarações de fontes de informação ou obter a informação necessária/importante sobre um determinado acontecimento/assunto.
Entrevista Coletiva: entrevista concedida simultaneamente a vários veículos de imprensa. Ocorre, geralmente, quando os jornalistas são atraídos por assunto de grande interesse. Entrevista Exclusiva: tipo de entrevista concedida a apenas um repórter e que só pode ser divulgada pelo veículo de comunicação que ele representa. Follow-up: atividade de acompanhamento de uma tarefa para avaliação ou Follow-up verificação.
Fonte: o mesmo que entrevistado. Aquele ou aquela que fornece informação para matéria que está sendo apurada pelo jornalista. Furo de reportagem: quando a matéria sobre determinado assunto é publicada sem que a instituição em questão tenha divulgado a informação ou se pronunciado oficialmente.
Goodwill : ações de relacionamento com a imprensa. Podem ser almoços, visitas às redações, atendimentos exclusivos ou envios de press-kits/brindes.
Lead: primeiro parágrafo do texto jornalístico, utilizado como introdução, com o Lead objetivo de esclarecer perguntas básicas (o que, quem, quando, onde, como e por que).
Mailing Mailing: relação dos veículos e/ou jornalistas que recebem material expedido pela assessoria.
Matéria: texto preparado jornalisticamente. Matéria de gaveta: aquela matéria que espera a ocasião oportuna para ser publicada.
Matéria fria: matéria que independe de sua atualidade para ser publicada. Nota: texto jornalístico curto e acompanhado de comentários e juízos de valor. Off: informação privilegiada concedida por uma fonte não identificada pelo repórter Off na matéria. Às vezes, por decisão do repórter, o que foi dito “em off” pode se tornar público. É importante ressaltar que o off dever ser evitado.
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Pauta: roteiro que determina temas específicos a serem cobertos por um jornalista. “A pauta caiu”: significa que o assunto solicitado deixou de ter interesse e não será mais publicado.
Press-Tour Press-Tour: viagens nacionais e/ou internacionais programadas pelas empresas para que a imprensa conheça melhor suas atividades.
Press-release: texto sucinto em linguagem jornalística enviado aos veículos de comunicação de forma próativa, contendo informações inéditas sobre determinado assunto, com intuito de gerar interesse e demandas da imprensa que resultem em eventuais matérias. Press-kit: material especialmente elaborado para ser entregue em coletivas ou encontros, podendo conter: pasta, release, folders, CDs, blocos, canetas ou brindes. Reportagem: conjunto de ações necessárias para a produção de uma notícia de interesse (cobertura, apuração, entrevista de fontes, seleção de dados, interpretação e tratamento), seguindo técnicas de estruturação de texto jornalístico. Serviço: pequeno texto usado no pé da matéria contendo endereço, página web ou telefone de algo citado na matéria. Suíte: continuidade de assunto já abordado anteriormente pela imprensa. Sugestão de pauta: contato com veículos pré-definidos sobre determinado assunto com a finalidade de despertar interesse no repórter em realizar matéria específica.
Teaser Teaser: informação que funciona como "isca" para suscitar o interesse da imprensa. No noticiário de televisão, o termo é usado para definir a imagem de maior impacto de uma notícia e que é usada como chamada para o noticiário que irá ao ar mais tarde.
Vazar: divulgar para a imprensa uma informação sigilosa. Usa-se a expressão "a informação vazou". Vender: sugerir um assunto para ser apurado como notícia. Usa-se muito "vender uma pauta".
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