ojet graph iq ue
u
n
pr
po
u
ue
Manglar r
la
soci
été
yuc a
tè
q
VOLUMEN 2
Creemos en ser jĂłvenes , en ser principiantes en ser rarxs, en ser creativxs, en tener estilo, en ser feministas, en ser cuir, en ser yucatecxs. Portada: Celeste DĂaz (@celestelovespancakes) Modelo: Ceci BL (@cecii_bl)
ÍNDICE 4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ú l t i m o Po e m a ( C a r l o s C a m a r g o / / @ wa t u l f o ) 5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . S i n T í t u l o ( M a r i o G a lvá n / / g a lva n m a r i o 5 @ g m a i l . c o m ) 6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .“ E l G r i t o” o D e f e n s a M o c h i l a (Guillermo Bello//@simpletonbeta) 7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Re m b ra n d t C a t ( A l f r e d o B a r o / / @ a _ b a r o _ a r t ) 8..............................................................................................Moonrise (Ale Cen-@alecen_foto// Alejandrina Dominguez-@alejandrinadjz// J i m my L ó p e z - @ j l . m a k e u p / / G l e n ny Vá z q u e z - @ c a s t i l l a . va z q u e z ) 1 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ru t a 3 0 ( C a r l o s C a m a r g o / / @ wa t u l f o ) 14.............................................Big Hug (Marifer González//@mferg_) 1 5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fá b u l a s Pá n i c a s ( M a r i o G a lvá n / / g a lva n m a r i o 5 @ g m a i l . c o m ) 1 6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A t i f a y J a z m í n ( Va l w e r i a U n g o / / Va l e U n g o ) 2 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O p i o ( M a r i o G a lvá n / / g a lva n m a r i o 5 @ g m a i l . c o m ) 2 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . S i n T í t u l o ( I s a a c A r r o yo / / @ i s a a c a r r o yo v ) 2 4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . S i n T í t u l o ( I s a a c A r r o yo / / @ i s a a c a r r o yo v ) 2 5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . S i n T í t u l o ( I s a a c A r r o yo / / @ i s a a c a r r o yo v ) 2 6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . S i n T í t u l o ( I s a a c A r r o yo / / @ i s a a c a r r o yo v ) 2 7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . U n a V i d a S i n C o l o r ( D a n ny P S / / @ d d a a n ny y p p s s ) 32...................................Juana De Arco (Alfredo Baro//@a_baro_art) 33..........................................Atardecer (Alfredo Baro//@a_baro_art) 34.......................Desamor (Isa Espejo//espejomaisabel@gmail.com) 3 5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . P r o t e c t M e Fr o m T h e D a r k n e s s ( M o s e / / @ m . o . s . e ) 3 6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . S í n T í t u l o ( Te r r í c o l a A m a t e u r / / @ t e r r i c o l a m a t e u r ) 3 7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . S í n T í t u l o ( Te r r í c o l a A m a t e u r / / @ t e r r i c o l a m a t e u r ) 3 8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . S í n T í t u l o ( Te r r í c o l a A m a t e u r / / @ t e r r i c o l a m a t e u r ) 3 9 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Yo u r G o l d e n Tr u e S e l f ( Pa u l i n a A l b e r t o s / / @ d a i ly b e a u t y m x ) 4 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . S p a c e 3 ( J u a n C a r l o s L a ra / / @ f a l c o nv i s u a l s ) 4 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . B r u i n e ( A n a G a b y C a r r i l l o / / @ a n a g a b yc a r ) 4 5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . S i n T í t u l o ( J u a n C a r l o s L a ra / / @ f a l c o nv i s u a l s ) 4 6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Y H e n o s A q u í , M i ra n d o L a C i u d a d , Pe n s a n d o E n Q u é S e rá D e N o s o t ra s M a ñ a n a ( M a r c i a l A l e j a n d r o M é n d e z Pe n i c h e / / @ e q u a d u b ) 4 7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fo r t h e r e a l t i m e s ( I t ' s t h e r e a l t h i n g ) ( M a r c i a l A l e j a n d r o M é n d e z Pe n i c h e / / @ e q u a d u b ) 4 8 . . . . . . . . . . . E p ó n i m o ( M a r c i a l A l e j a n d r o M é n d e z Pe n i c h e / / @ e q u a d u b )
Último poema
B y : C a r l o s C a m a r g o - @ wa t u l f o Dejé de llamarme poeta p a ra q u e d e j e n d e p e d i r m e c u r s ive r s o s d e a m o r, símiles inútiles, p a l a b ra s p a ra t o d o .
Dejé de llamarme poeta j u s t o a l a h o ra d e l p r i m e r p o e m a r i o cuando la presentación lo requiere y el público lo aclama. Dejé de llamarme poeta c u a n d o l e í a m i s c o n t e m p o rá n e o s y descubrí que l l a m a r l e p o e s í a a m i s ve r s o s es peor que el insomnio. Dejé de llamarme poeta total, el autor está muerto. Q u e m e n o m b r e n c o m o q u i e ra n , yo s e g u i r é s i e n d o .
M a r i o G a lvรก n ( g a lva n m a r i o 5 @ g m a i l . c o m )
"El Grito" o Defensa Mochila By: Guillermo Bello - @simpletonbeta B a l a d e r i ďż˝ l e e f e c t iva directa a la sien de cada uno de ellos. Impacto concreto a quemarropa y despuĂŠs a concreto. De tela, libros y c rĂĄ n e o , e n o r d e n , es el golpe. Las plazas, salones y cuartos siguen gritando, hasta con nada se siente, que uno m a t a ve r d a d a l m a t a r g r i t o s y los gritos ante la m u e r t e n o s e d e j a n m a t a r.
“ Re m b ra n d t C a t ” - A l f r e d o B a r o ( @ a _ b a r o _ a r t )
Moonrise
Fo t o g ra � í a : A l e C e n - @ a l e c e n _ f o t o Modelo: Alejandrina Dominguez - @alejandrinadjz M a q u i l l a j e : J i m my L ó p e z - @ j l . m a k e u p a S t y l i n g : G l e n ny Vá z q u e z - @ c a s t i l l a . va z q u e z
R u ta 3 0
B y : C a r l o s C a m a r g o - @ wa t u l f o
A m i l a d o s e s i e n t a u n a m u j e r h e r m o s a , vo l t e á n d o m e a ve r, d i c e : " h e y, q u é p a s a ¿ a n d a s d e v i a j e o va s a casa?" Le sonrío sin contestarle. Maldita sea. Es una pregunta sencilla, las opciones están dadas... Analizo todas las posibilidades, ninguna me parece l o s u � i c i e n t e m e n t e b u e n a . M i e n t ra s m á s t i e m p o p a s a , m á s i n c ó m o d o , n e c e s i t o c o m e n z a r yo l a c o n ve r s a c i ó n , c o n a l g o d i s t i n t o a l o m e j o r. Ya s é , p r e g u n t a r é s o b r e s u t raye c t o , a l o m e j o r va m o s p a ra e l m i s m o l a d o , s i l a p l á t i c a � l uye p o d r e m o s i r p o r u n t ra g o , p o r u n c a f é , p o r u n a h o ra d e m o t e l , p o r u n a c e n a , p o r ve s t i d o s d e n o v i a , p o r l a s va c u n a s d e n u e s t r o s h i j o s , p o r. . .
L a m u j e r s e f u e , n o m e d i c u e n t a . ¿ Po r q u é m e s a b o t e o ? N o e s c o m o q u e vaya a e n c o n t ra r a l a m o r d e m i v i d a e n u n t ra n s p o r t e p ú b l i c o . s o m o s t a n t o s ; e s i m p e n s a b l e , p e o r, i m p o s i b l e . P i e r d o m i m i ra d a e n l o s c o c h e s q u e p a s a n , n o s o p o r t o s i q u i e ra e s c u charme. De pronto, se sienta una mujer hermosa y m e m i ra . M e a c e r c o u n p o c o y l e d i g o " H e y, q u é p a s a ¿ A n d a s d e v i a j e o va s a c a s a ? " M e s o n r í e s i n contestarme.
“Big Hug” - Marifer González (@mferg_)
“ Fá b u l a s p á n i c a s ” - M a r i o G a lvá n ( g a lva n m a r i o 5 @ g m a i l . c o m )
AT I FA Y J A Z M Í N
B y : Va l e r i a U n g o - @ va l e u n g o
I n h a l a , e x h a l a , r e s p i ra , t o d o va a e s t a r b i e n . ¿ E s t o y muerto? ¿Cómo llegué aquí? Aunque l a ve r d a d e ra p r e g u n t a e s ¿ D ó n d e e s t o y ? N a d a d e e s t e l u g a r m e p a r e c e f a m i l i a r. Tra t o d e a p r e c i a r m i a l r e d e d o r p e r o m i c u e r p o e s t á p rá c t i c a m e n t e i n m ó v i l , l o ú n i c o q u e l o g r o ve r s o n p a r e d e s c o l o r c r e m a y u n a ve n t a n a , q u e b o n i t a es, su borde es de mármol y su cristal es l o ú n i c o q u e m e s e p a ra d e l a b r i s a . Tra t o d e m o ve r m e d e n u e vo p a ra a p r e c i a r e l e x t e r i o r pero soy prisionero de esta cama, lo único que p u e d o ve r y s e n t i r s o n l o s rayo s d e l s o l . M m m , q u e b i e n m e h a c e n s e n t i r, d e b o a p r o ve c h a r l o s m i e n t ra s d u r e n . E s c u c h o u n r u i d o a m i d e r e c h a , q u i s i e ra s e r c a p a z d e vo l t e a r a ve r. A l g u i e n e n t r ó a e s t a habitación en la que me encuentro pero que aún d e s c o n o z c o l a ra z ó n p o r l a q u e e s t o y. E s c u c h o u n a vo z c a n t a n d o , e s m e l o d i o s a , m e h a c e r e l a j a r m e , s i l a d u e ñ a d e e s t a vo z e s c o n quien comparto este cuarto no me quejo, a menos q u e , ¿ C ó m o n o l o p e n s é a n t e s ? ¿ S e rá que me secuestró? Tiene sentido, mi cuerpo está m uy l a s t i m a d o , n o p u e d o m o ve r m e , n o r e c u e r d o c ó m o l l e g u é a q u í n i q u i é n s o y. C o m i e n z o a s e n t i r a n s i e d a d a p o d e rá n d o s e d e m í .
M i r e s p i ra c i ó n i n c r e m e n t a , e m p i e z o a s e n t i r f r í o , i n t e n t o g r i t a r p e r o m i vo z n o s a l e , n o p u e d e s e r, ¿ e s t a r é e n e s t a d o d e t ra u m a ? De pronto, un rostro aparece frente a mí, tiene los o j o s m á s c o m p a s ivo s q u e h e v i s t o , n o p u e d e s e r q u e e s t a a l m a m e h aya s e c u e s t ra d o , e s t o y s e g u r o . “ Te n”, s e d i r i g e a m í , “ a q u í t i e n e s u n p o c o d e a g u a”. S i n d u d a r l o d o s ve c e s l a inclina dándome, puedo notar que es c o n s c i e n t e d e m i s i t u a c i ó n . S i e n t o e l a g u a e n t ra n d o a m í s e r, e s u n a s e n s a c i ó n i n i g u a l a b l e , ¿ C u á n t o h a b r é l l e va d o s i n t o m a r u n a g o t a d e a g u a ? U n a f r e s c u ra s e a p o d e ra d e m í , e m p i e z o a r e l a j a r m e , e s t a p e r s o n a n o m e h a rá d a ñ o . S i g u e o b s e r vá n d o m e , m i vo z a ú n e s i n a u d i b l e . A u n q u e s e o i g a e x t ra ñ o , i n c l u s o s u r e s p i ra c i ó n m e h a c e s e n t i r m e j o r. F i n a l m e n t e c o m i e n z a a h a b l a r d e n u e vo .
“ Q u é b u e n o q u e p u d e s a lva r t e , c u a n d o t e e n c o n t r é e s t a b a s e n m uy m a l a s c o n d i c i o n e s , e s p e r o q u e s o b r e v iva s ”, d i c e c o n vo z s u ave . “ O j a l a p u d i e ra s d a r m e u n a s e ñ a l d e q u e e s t á s m e j o ra n d o”. ¿ U n a s e ñ a l ? ¿ N o p u e d e ve r q u e e s t o y d e s p i e r t o ? Vu e lvo a i n t e n t a r h a b l a r l e pero es inútil, simplemente no está en mis posibil i d a d e s . “ ¿ C ó m o s a b r é s i va s m e j o ra n d o o s i e s i n ú t i l s e g u i r t ra t a n d o ? ”, c o m e n t a c o n t o n o d e t r i s t e z a . S o l o n o s q u e d a e s p e ra r, m e
r e s p o n d o a m í m i s m o ya q u e n o p u e d o c o m u n i c a r me con ella.
A s í p a s a n l o s d í a s , a u n q u e m e s i e n t o m e j o r, s i g o i n m ó v i l . M i c u i d a d o ra , a l a c u a l h e decidido llamarle Atifa, viene cada día a revisar mi progreso. Aún no puedo comunicarme c o n e l l a p e r o ya n o m e c a u s a e s t r é s , m e d o y c u e n t a que por el momento es una de mis l i m i t a c i o n e s . E l l a n o s e r i n d e , d e a l g u n a m a n e ra s i e n t o q u e ya s e a c o s t u m b r ó a c u i d a r m e . Además de darme alimento y agua, algunos días corta mi cabello. Al principio me sentí a s u s t a d o p u e s s e a c e r c ó a m í c o n u n a t i j e ra e n l a mano y comenzó a cortar mi cabello que ya e s t a b a l a r g o y d e s c u i d a d o . M e d i c u e n t a q u e n o e ra s u i n t e n c i ó n l a s t i m a r m e , s i n o q u e l o h a c í a p a ra m a n t e n e r m e e n b u e n e s t a d o . G ra c i a s a e s t o i b a s a n a n d o d e m a n e ra m á s rá p i d a . No sé qué hace con mi cabello, pero por la forma en que lo sostiene me doy cuenta que lo t ra t a c o n c u i d a d o , c o m o s i l o g u a r d a ra . Po r a l g u n a ra z ó n , n o m e m o l e s t a q u e l o o c u p e ; h a c e tanto por mí que de algún modo siento que es una forma indirecta de pagarle. Siento mi cuerpo cada día más fuerte y estable. El dolor ha disminuido enormemente. Un d í a , A t i f a e n t ra a l a h a b i t a c i ó n p e r o e s t a ve z s i n c a r g a r c o s a s , q u e e x t ra ñ o . S e a c e r c a a m i
c a m a , m e l e va n t a d e e l l a y m e p a s a a u n a m á s l iv i a na. No entiendo qué está pasando, ¿ D ó n d e m e l l e va ? Po r � i n e s t o y s a l i e n d o d e e s t a h a b i t a c i ó n , m e s i e n t o m uy v iva
De pronto, siento como una brisa acaricia mi c u e r p o ; e s t a m o s f u e ra d e l a c a s a . L o s rayo s d e l s o l p o s a n s o b r e m i p i e l , e x t ra ñ a b a e s t a s e n s a ción. Atifa se detiene y empieza a bajarme a u n h o yo . ¡ N o e s t o y m u e r t a ! Tra t o d e g r i t a r l e m u c h a s ve c e s p e r o s i g u e s i n e s c u c h a r m e . Q u e d a r e a t ra p a d o e n e s t e h o yo , n o ve o s a l i d a . E n tonces ocurre, la parte inferior de mi cuerpo llega a un tope y más de la mitad de mi cuerpo queda descubierto. Luego, comienzo a s e r c u b i e r t a c o n u n p o c o d e t i e r ra . ************************************************* E s t i m a d o S r. R a m í r e z ,
S o y s u ve c i n a , m i n o m b r e e s A t i f a , t e n g o 1 1 a ñ o s . No sé si se acuerda de mí, un día fui a su c a s a a ve n d e r l e u n a s g a l l e t a s m uy r i c a s q u e c o c i n é c o n m i m a m á . A u n q u e t a l ve z n o s e r e c u e r d e d e m í n i d e m i s g a l l e t a s yo s i m e a c u e r d o de usted y no solo por el hecho que me compró 200 pesos de galletas. Lo que pasa es que h a c e 2 7 d í a s o b s e r ve c o m o u s t e d a p l a s t ó con su coche un hermoso jazmín frente a mi casa.
C r e o q u e e s t a b a a p u ra d o p o r q u e n o s e d e t uvo , e n t o n c e s yo c o r r í a r e c o g e r l o p u e s a l ve r l o t a n m a l t ra t a d o s e n t í l a n e c e s i d a d d e cuidarlo; esa planta tan hermosa, llena de �lores que alimentaban a muchas abejas no iba a m o r i r s i yo p o d í a e v i t a r l o . S e l a l l e ve a m i m a m á y me explicó cómo cuidarla. Desde ese día, la planté en una maceta, le puse abono que compre con el dinero de las galletas y la regué a diario viendo poco a poco el cambió.
S u t a l l o e m p e z ó a s a n a r, s u s h o j a s d e j a r o n d e c a e r s e y e m p e z ó a � l o r e c e r. S r. R a m í r e z , n o s e i m a g i n a l o b o n i t o q u e s e ve í a e l j a z m í n , e s t a b a p rá c t i c a m e n t e t o d o b l a n c o c u b i e r t o d e �lores. Incluso mi mamá quedo sorprendida y me explicó que esa planta tiene propiedades q u e ay u d a n a r e l a j a r n o s y a m e j o ra r l a d e p r e s i ó n . M i p a d r e p e r d i ó s u t ra b a j o h a c e 4 m e s e s S r. R a m í r e z y h a e s t a d o m uy t r i s t e y e s t r e s a d o . E n t o n c e s , c o n ay u d a d e m i m a m á , f u i p o r m i s t i j e ra s , l e c o r t e a l g u n a s � l o r e s a l j a z m í n y l a s h i c e t é p a ra d a r l e a m i p a p á . N o s e preocupe, al jazmín le siguieron brotando �lores, incluso más desde que empecé a cortarle a l g u n a s . H o y f u e u n d í a m uy e s p e c i a l , p u e s m i m a m á m e d i j o q u e e l j a z m í n ya e s t a b a l i s t o y f u e r t e . A c a b o d e p l a n t a r l o e n m i j a r d í n , yo m i s m a c avé e l h o yo p a ra p o n e r l o a h í . S e ve m uy b o n i t o , i n c l u s o u n a s a b e j a s ya f u e r o n a
vicitarlo.
S r. R a m í r e z , a q u í l e d e j o u n a s � l o r e s p a ra q u e p u e d a h a c e r s e t é . E s q u e a l ve r l o t a n a p u ra d o e s e d í a , s u p u s e q u e s e e n c o n t ra b a e s t r e s a d o e n t o n c e s t a l ve z l e ay u d e c o m o l e ay u d a r o n a mi papá. Cuando se le acaben puede pedirme más. Ta m b i é n e s c r i b í u n a h i s t o r i a d e c ó m o m e i m a g i n o q u e p e n s a r í a m i j a z m í n s i f u e ra u n a persona. Sé que es una planta y por eso no p u e d e p e n s a r, ve r n i h a b l a r. Ta m p o c o p u e d e s e n t i r como nosotros pero no creo que por eso d e b a m o s m a l t ra t a r l a s . C r e ó q u e e l h e c h o d e q u e tengan tantas limitaciones nos hace r e s p o n s a b l e s d e c u i d a r l a s . Ta m b i é n n o s p u e d e n ay u d a r e l l a s a n o s o t r o s p o r m e d i o d e s u s f r u t o s , d e c o ra n d o n u e s t r o p a i s a j e y m a n t e n i e n d o un equilibrio en nuestro ecosistema como l o h a c e c a d a s e r q u e h a b i t a e n l a t i e r ra ; l o ú l t i m o lo aprendí esta semana en mi clase de biología. Espero no haberle quitado mucho de su t i e m p o , e s q u e t e n í a q u e d e c í r s e l o p a ra e s t a r t ra n q u i l a d e q u e n o vo lve rá a p a s a r, p o r q u e v i o t ra s p l a n t a s c e r c a d e s u c a s a , e n e s p e c i a l d e s u c o c h e . S o m o s p a r t e d e a l g o m uy g ra n d e S r. R a m í r e z . E l h e c h o t e n e r m á s cualidades que los otros seres del mundo viene en c o m b o c o n u n a g ra n r e s p o n s a b i l i d a d . Con cariño,
Atifa
P. D. E s p e r o q u e l a s � l o r e s q u e l e m a n d ó l e ay u d e n , quedan ricas con miel.
“ O p i o” - M a r i o G a lvá n ( g a lva n m a r i o 5 @ g m a i l . c o m )
I s a a c A r r o yo ( @ i s a a c a r r o yo v )
I s a a c A r r o yo ( @ i s a a c a r r o yo v )
I s a a c A r r o yo ( @ i s a a c a r r o yo v )
I s a a c A r r o yo ( @ i s a a c a r r o yo v )
Una vida sin color B y : D a n ny P S - @ d d a a n ny y p p s s H ay u n c o l o r q u e n o c o n o z c o Q u e n o s é n o m b ra r H e l o g ra d o ve r l o a l g u n a s ve c e s Pe r o a l m i s m o t i e m p o Nunca lo he visto A d o r o t ra t a r d e o b s e r va r l o E n c o n t ra r e s a s a g u a s Una laguna Calmada y profunda
Tra t o d e a b r i r e s a s p u e r t a s D e d e r r u m b a r e s a b a r r e ra L a q u e m e i m p i d e p o d e r ve r L a q u e e n c i e r ra e s e c o l o r A t ravé s d e s u s o j o s P u e d o o b s e r va r l o Aun con los muros L o g r o v i s l u m b ra r l o
Te n e r u n a p e q u e ñ a v i s t a d e l a ve r d a d De cómo realmente luce este color especial Pe r o d e n u e vo r e c u e r d o N o i m p o r t a c u a n t a s ve c e s l o ve a Nunca lo he visto
D e p r o n t o s e t ra n s f o r m a De un momento a otro Ya n o e n c u e n t r o m i l a g u n a D o n d e yo n a d a b a c o n t ra n q u i l i d a d S i n t i e n d o e l l e ve o l e a j e Q u e m e t ra í a u n s e n t i m i e n d o d e f e l i c i d a d Me siento perdida N a d a n d o e n a g u a s e x t ra ñ a s Aguas que nunca he visto Y q u e p r o b a b l e m e n t e n o vo lve r é a ve r Vu e lvo a e s t a r e n t i e r ra Ya n o p u e d o n a d a r E s a p a r e d d e n u e vo C o n t ra e l l a vo lv í a c h o c a r Y buscando y buscando Tra t a n d o d e s o b r e p a s a r Ese muro de concreto Q u e s e t ra t a d e c e r ra r
Pe r o d e n u e vo h a v u e l t o a a b r i r s e Con la propia necesidad de exponerse D e vo lve r s e v u l n e ra b l e De salir a la luz Ese color ha vuelto a aparecer Pues ninguna pestaña puede mantenerse siempre baja
M e e n c u e n t r o e n u n a n u e va a g u a A h o ra ya n o e s c a l m a E s s a lva j e , e x t rava g a n t e Grita por ser vista Un mar profundo Con una marea feroz Una tormenta a lo lejos L a p u e d o o b s e r va r Luce peligrosa Mas no me puedo alejar S i e n t o c Ăł m o m e a t ra e C a u s a e s t ra g o s e n m i i n t e r i o r
No es el mismo sentimiento Ya n o s i e n t o e s a t ra n q u i l i d a d f e l i z Siento la adrenalina correr L a e xc i t a c i Ăł n a p o d e ra r s e d e m Ă L a v i d a v u e lve a l l e n a r m i c u e r p o
Ya n o e s t o y e n c a l m a d e s c a n s a n d o A h o ra e s t o y e n u n a t o r m e n t a E n u n m a r s a lva j e Luchando, pero sin preocupaciones No me da miedo Me da seguridad
Sensaciones impresionantes Que creía imposibles de tener Y todo es de repente arrebatado Vu e lvo a p e r d e r m e Vu e lvo a d e s a p a r e c e r E s t a s a g u a s t a n vo l u b l e s Cambiando a cada instante Entonces comprendo Las aguas no cambian El color no cambia
El color es calmado Tra n s m i t i e n d o t ra n q u i l i d a d c o n l o s o j o s E l c o l o r e s s a lva j e Tra n s m i t i e n d o e xc i t a c i ó n a t ravé s d e l o s p á r p a d o s Este color tiene tantas facetas Q u i s i e ra ve r l a s t o d a s Pe r o e s o e s i m p o s i b l e Po r q u e a c a d a m o m e n t o S u r g e o t ra m á s Po r q u e l o s c o l o r e s t a n e s p e c i a l e s No pueden ser llamados sencillos Este color me llama M e a t ra e Estos ojos me gritan Los necesito
Un color tan perfecto E s o s o j o s q u e l o a t ra p a n Lo modi�ican L o e n c i e r ra n L o l i b e ra n
Ese color tan rebelde N o q u e r i e n d o m a n t e n e r s e e n c e r ra d o Nos da ese regalo Po d e m o s o b s e r va r l o O b s e r va r l o e n c a d a f o r m a Cada fase que surge Ojos de este color Color en estos ojos
Yo s o l o p u e d o o b s e r va r Ro g a n d o p o r p o d e r e n c o n t ra r l o Ro g a n d o p o r p o d e r ve r m á s f a c e t a s Más formas Más de ese color Más de esos ojos De esos ojos de color De esos ojos de mar De esos ojos de agua Ojos de Azul Celeste
“ J u a n a d e A r c o” - A l f r e d o B a r o ( @ a _ b a r o _ a r t )
“A t a r d e c e r ” - A l f r e d o B a r o ( @ a _ b a r o _ a r t )
DESAMOR
By: Isa Espejo - espejomaisabel@gmail.com
Odiaba el amor O d i a b a e s o d e s e r v u l n e ra b l e , a b l a n d a r m i c o ra z ó n , d e j a r q u e a l g u i e n t e n g a e l p o d e r d e c o nve r t i r m e e n l o q u e q u i e ra .
O d i a b a e s o d e l l o ra r p o r c o s a s e s t ú p i d a m e n t e i n signi�icantes. E s o d e p r e o c u p a r m e p o r n o s e r s u � i c i e n t e p a ra t i . O d i a b a e s o d e d a r r e g a l o s f o r z a d o s c a d a a n ive r s a rio. O d i a b a l a i d e a d e e n a m o ra r m e . Eso de pasar tanto juntos y que en un instante alg u i e n l o a c a b a ra . O d i a b a e l a m o r.
Después entendí. D e s p u é s d e c o n o c e r a d o n a m o r, q u e e l e s p e r f e c t o . Somos nosotros las personas imperfectas quien lo desgastamos. Ya n o o d i o e l a m o r. A h o ra o d i o e l d e s a m o r
“ P r o t e c t M e Fr o m T h e D a r k n e s s ” - M o s e ( @ m . o s . e )
Te r r i c o l a A m a t e u r ( @ t e r r i c o l a m a t e u r )
Te r r i c o l a A m a t e u r ( @ t e r r i c o l a m a t e u r )
Te r r i c o l a A m a t e u r ( @ t e r r i c o l a m a t e u r )
Pa u l i n a A l b e r t o s ( @ d a i ly b e a u t y m x )
“ S p a c e 3 ” - J u a n C a r l o s L a ra ( @ f a l c o nv i s u a l s )
Bruine
B y : A n a G a b y C a r r i l l o - @ a n a g a b yc a r
E x i s t e u n a e s p e c i e d e c a l m a e n l a l l o v i z n a s u ave que llegaba misteriosa al caer la noche, el agua helada mojando el asfalto hirviendo de la tarde, creando así un horno en la calle. A t ravé s d e l a ve n t a n a s e o í a e l s u s u r ra n t e t i n t i n e o d e l a s g o t a s c h o c a n d o c o n t ra e l c r i s t a l .
La punta del lápiz presionaba intermitente el l a b i o , l a t e x t u ra d e s g a s t a d a d e s u b o r ra d o r l e ra s p a b a l a p i e l . Fr e n t e a e l l a b r i l l a b a a n s i o s a l a presencia de la hoja en blanco de la libreta en e l e s c r i t o r i o , r o d e a d a p o r u n a u ra d e v i r u t a s v i e j a s d e b o r ra d o r. L a h o j a h a b í a s u f r i d o t a n t a s modi�icaciones y decepciones como su propia creat iv i d a d . Te m í a d e s g a r ra r e l p a p e l s i e j e r c í a , v i o l e n t a , e l a r ra s a d o r p a s o d e l b o r ra d o r u n a ve z m á s . En la esquina del escritorio reposaba la taza de c a f é , l a c u a l ya n o d e s p r e n d í a e l r e l a j a n t e aroma que le encantaba, sino que se había disuelto c o n e l h e d o r a b o r ra d o r q u e m a d o p o r l a fricción. El tiempo que había pasado estática había h e c h o q u e l a b e b i d a s e e n f r i a ra , p e r o n o se dio cuenta hasta que intentó tomar un sorbo y distinguió que, si lo dejaba reposar unos minutos más, el sabor le sería insoportable.
L a m e l o d í a d e l a l l o v i z n a l a d i s t ra j o d e s u s p e n s a m i e n t o s , h a c i é n d o l a m i ra r h a c i a l a ve n t a n a c o m o s i s e t ra t a ra d e u n a r c o n o s t á l g i c o e n u n a p e l í c u l a . D i s t i n g u i ó l a va g a s i l u e t a d e s u re�lejo entre delgadas gotas temblantes por el viento, como rocío en el césped mañanero, confundiéndose en su rostro entre las gotas de s u d o r q u e l e p r o vo c a b a n l o s e s f u e r z o s s i n é x i t o de crear algo a partir de su propia imaginación. S e ra s c ó l a c a b e z a , g o l p e ó s u m e j i l l a c o n e l l á p i z r e p e t i d a m e n t e , f r u s t ra d a . D e r r o t a d a p o r e l t i e m p o y e l c a n s a n c i o , e s c r i b i ó u n a s f ra s e s s i m p l e s y s i n s a b o r q u e n o l e g u s t a r o n p a ra n a d a , pues no se atrevió a dejar sin al menos un recuerdo l a m o t iva c i ó n c a r e n t e d e i n s p i ra c i ó n d e a q u e l l a n o c h e . C e r r ó y g u a r d ó l a l i b r e t a , p a ra q u e s u p r e s e n c i a n o l e r e c o r d a ra l o s s u e ñ o s q u e n u n c a p o d r í a a l c a n z a r, y e m p u j ó c o n e l d o r s o d e l a m a n o l a s v i r u t a s s u c i a s d e b o r ra d o r, q u e c aye r o n e n s u c i a n d o e l s u e l o . La noche había silenciado la llovizna, marcando el desenlace del vínculo que había formado con ella. No le quedaba más que la presencia silenc i o s a d e l c a f é . To m ó u n s o r b o c o m p r o m e t i d o p a ra s e p a ra r s u s l a b i o s d e l b o r d e c o n d e s a g ra d o ; e s t a b a f r í o . S i n ve r o t ra a l t e r n a t iva m á s q u e a c a b a r l o , s e t ra g ó t o d o d e u n a s e n t a d a , terminando su experiencia con un mal sabor de boca.
J u a n C a r l o s L a ra ( @ f a l c o nv i s u a l s )
“ Y H e n o s A q u í , M i ra n d o L a C i u d a d , Pe n s a n d o E n Q u é S e rá D e N o s o t ra s M a ñ a n a” - M a r c i a l A l e j a n d r o M é n d e z Pe n i c h e ( @ e q u a d u b )
“ Fo r t h e r e a l t i m e s ( I t ' s t h e r e a l t h i n g ) ” - M a r c i a l A l e j a n d r o M é n d e z Pe n i c h e ( @ e q u a d u b )
Epónimo
B y : M a r c i a l A l e j a n d r o M é n d e z Pe n i c h e - @ e q u a d u b M o r i rá s l e j o s : d o n d e t e h i e r va l a s a n g r e , t e e x p l o t e n l a s ve n a s y no soportes tus ojos. M o r i rá s c e r c a de las sutiles caricias, l o s ve r d a d e r o s p l a c e r e s , del amor y los sueños.
M o r i rá s l e j o s d e a q u í , d e l o q u e a ú n n o p o n d e ra s , l o q u e e va d e t u s p e r c e p c i o n e s .
M o r i rá s c e r c a cuando te des cuenta de cómo te ha fallado tu instinto.