SUMÁRIO 6 Introdução 8 Mulheres poderosas 10 Brasileiras Poderosas 12 Microtendência: Conforto 14 História do Sapato 16 Análise Diacrônica 22 Anos 70 24 Análise Sincrônica 30 Consumo Material 33 Conclusão 34 Referências
INTRODUÇÃO
A
través de pesquisas de campo foi percebido que tanto no mercado de trabalho quanto na sociedade, a mulher vem se destacando cada vez mais,
adquirindo conhecimento e consequentemente poder. Essa mulher bem sucedida, inovadora e indepenente precisa de um sapato que a acompanhe nas mais diversas situações como no trabalho, festas e eventos. Os calçados se tornaram objetos que vão muito além de sua função de proteger os pés, que precisam ser confortáveis e combinar com a personalidade feminina, transmitindo poder, status, sensualidade, luxo, elegância e classe. Com uma pesquisa histórica feita no decorrer deste caderno de tendências, percebeu-se que a década de 70 pode ter uma grande influência nos sapatos destas mulheres poderosas.
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Mulheres poderosas
P
odemos observar que no cenário mundial as mulheres vêm se destacando e não se trata apenas de um fato pontual. Não se limita a um determinado segmento, ramo do
conhecimento, atividade ou região do mundo. Essa nova geração de mulheres vem discretamente, e com muita competência, ocupando posições até então consideradas exclusivamente masculinas e que eram impensáveis em algumas sociedades até pouco tempo atrás. A última lista das 100 mulheres mais poderosas do mundo divulgada pela revista Forbes aponta, em terceiro lugar, a nossa presidente Dilma que ficou somente atrás da chanceler alemã Angela Merkel e da secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton. Dilma não é a número 1, mas foi escolhida para ilustrar a publicação. Angela Merkel, Chanceler da Alemanha,
emergiu
como
figura-chave
na
resolução da crise da dívida da zona do euro soberano; Maria das Graças Foster assumiu a Petrobras, her
a
tornando-se dirigir
companhias
de
uma
a das
petróleo
primeira
mul-
cinco
maiores
do
mundo.
Elas também são chefes de governo em países como a Argentina com Cristina Kirchner, Austrália com a primeira ministra Julia Gillard e na Tailândia com a primeira ministra Yingluck . Recentemente também foi eleita uma presidente na Coreia do Sul a Seul - Park Geun-Hye. Mas ainda há muito que se conquistar.
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BRASILEIRAS pODEROSAS
S
egundo o International Business Report, no Brasil, 27% dos cargos de liderança são ocupados por executivos do sexo feminino. Os dados da pesquisa, do qual participaram
empresas privadas de 36 países, mostram que esse indicador subiu três pontos percentuais em relação a 2011, e é superior à média mundial de 21%. No mundo, há países com resultados muito maiores do que os brasileiros, como a Rússia, com 46%, e extremos como o Japão, com apenas 5%.
De acordo com o último relatório do Observatório da Igualdade de Gênero 2009/2010, cujo tema-foco foi “Mulheres, Poder e Decisão”, as mulheres representam mais da metade da população e do eleitorado, alcançam maior nível de escolaridade e representarem quase 50% da população economicamente ativa do País. Apesar de todos estes dados e de ainda termos eleito a primeira presidente do sexo feminino, as mulheres ainda não chegaram a ocupar 20% nos cargos de maior nível hierárquico no Parlamento, nos governos municipais e estaduais, nas secretarias do primeiro escalão do Poder Executivo, no Judiciário, nos sindicatos e até nas reitorias. Além disso, o preconceito no mercado de trabalho é uma realidade. Nos últimos anos, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a distribuição de renda melhorou, mas a desigualdade entre homens e mulheres, ainda é muito significativa. As profissionais têm menos chances de emprego e salários menores do que os homens no mesmo cargo. Contudo, um dos piores flagelos é, sem dúvida, a violência: o Brasil ocupa a 12ª posição em número de homicídios de mulheres em um ranking de 73 países. Estes números tendem a mudar graças à outra mulher de destaque no cenário nacional: Maria da Penha Fernandes que ficou paraplégica devido às agressões do ex-marido. A Lei federal número 11.340, de proteção às vítimas da violência doméstica é hoje conhecida como Lei Maria da Penha em homenagem ao seu empenho. É inegável que os avanços foram muitos desde a conquista do voto feminino em 1932, passando
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pela conquista da autonomia para escolher sua forma de vestir, bandeira liderada pela estilista Coco Chanel. No Brasil, na década de 70, Leila Diniz despontou como ícone da liberdade ao falar abertamente sobre sexo e aparecer grávida de biquíni. Um divisor de águas no comportamento da mulher daquela época. A verdade é que durante o século X X, a “rainha do lar” ampliou seus domínios
e
hoje,
no
novo
milênio,
é
difícilapontar
alguma
área
que
ainda seja exclusiva dos homens. Diariamente, inúmeras guerreiras anônimas, chefes de família, militantes, educadoras, mães etc, inspiradas por essas e outras mulheres poderosas, continuam sua luta incansável por mais respeito e igualdade em todos os setores.
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Microtendência: Conforto
M
icrotendência é um fenômeno restrito pequena parte da população, mas que é capaz de influenciar fortemente toda a estrutura de um país (ou mesmo do
mundo).
A mulher, que ocupa hoje cargos que antigamente eram restritos ao sexo masculino, não quer perder a sua feminilidade. O salto alto enobrece esta característica, melhora a postura feminina, além disso, estudos indicam que ele é o elemento que mais desperta a libido e o fetiche nos homens. A evolução do calçado resultou em mudanças até mesmo na sua função, fazendo que ele deixasse de ser apenas um protetor dos pés, recebendo também a função de adorno. Junto a esta evolução e ao desejo pela estética, o surgimento de diversos materiais e com eles problemas de saúde passaram a exigir maiores cuidados na hora de produzir e/ou escolher um calçado. O uso prolongado do salto alto causa sérios problemas ortopédicos nas mulheres. Junto com o aumento da expectativa de vida da população, cresce também a preocupação com a saúde e o bem-estar físico e mental. Estes fatores favorecem a busca pelo conforto. A estética do calçado agrega valor quando unida a valores ergonômicos. Por este motivo, é de valiosa importância o conhecimento do produtor sobre dados ergonômicos relacionados a matérias-primas, e ao consumidor, os malefícios causados pelo mau uso e/ ou escolha inadequada do calçado.
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O conceito de conforto usado com tanta frequência, tem diferentes interpretações. Geralmente confunde-se conforto e qualidade como sendo a mesma coisa. A qualidade está relacionada com aspectos tais como a qualidade dos materiais, do desenho, do processo, a durabilidade, entre outros. Já o conforto costuma ser relacionado com os níveis de percepção, onde a maior ou menor satisfação que um calçado confere ao usuário, indicará para este, o grau de conforto. A conceituação do sapato confortável é de caráter pessoal, já que cada indivíduo possui particularidades tais como: formato de pé, modo de caminhar, peso, sensibilidade nos pés. O ideal seria unir os parâmetros de conforto com os parâmetros de qualidade. Porém muitas vezes são incompatíveis. Para todos os tipos de calçado o conforto é imprescindível, independentemente do modelo, tipo de produto ou preço. Podemos nomear três tipos de calçados com elevação: o salto, comumente dito que é a elevação do calcanhar, e apenas esta; a plataforma, que são os sapatos que elevam todo o pé do chão sobre uma plataforma propriamente dita; e a meia-pata, que é a elevação da região do metatarso (dedos), um sapato com salto pode ou não ter essa estrutura que dá mais conforto aos calçados mais altos, pois ela diminui o ângulo de inclinação entre o calcanhar e os dedos e distribui melhor o peso do corpo sobre os pés.
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HISTÓRIA DO SAPATO
O
s calçados, com o passar do tempo, foram se transformando e adquirindo novos formatos de design. O calçado feminino, principalmente, passou a
ter variedade de modelos, com diversos tipos de sa ltos, materiais e ornamentos absor vendo as origens e tendência da moda que no mínimo, a cada estação produz novas coleções. A origem dos sapatos e sandálias de salto alto se perde em séculos de história. Os primeiros modelos de saltos altos foram encontrados em uma tumba do Antigo Egito e datam do ano 1000 a.C. Esses saltos, provavelmente, caracterizavam a alta posição social de quem os utilizava. Apesar de não haver indícios sobre quem criou o salto alto, sabe-se que ele foi amplamente utilizado a partir do século 17 na corte do rei Luís XIV (1643-1715), da França, que abusava do luxo, das perucas e dos sapatos de salto. Dizem as más línguas (e os registros históricos) que Luís XIV não passava de 1,60 metro, por isso adorava sapatos que pudessem aumentar sua estatura. Apesar disso, o salto ficou realmente conhecido no reinado seguinte. Luís XV não só levou a fama, como também virou nome de um tipo de salto, largo na ponta e na base e afinado no meio. “O salto era peça exclusiva do vestuário masculino e apenas na corte de Luís XV passou a ser utilizado por mulheres”, diz João Braga, coordenador do curso de história da moda do SENAC, em São Paulo. Hoje em dia, em vez de representar a nobreza, os saltos remetem à sensualidade da mulher, ressaltando seios, pernas e quadris.
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Análise Diacrônica Sapato em couro 3500 a.C.
Com mais de 5.000 anos, as sandálias egípcias são o exemplo mais antigo. A base era formada por cordas trançadas de cânhamo ou capim e contornadas por gramíneas ou juncos. Com a evolução dos tempos, descobriu-se a maneira de curtir o couro com seivas de plantas e, mais tarde, com sais de cromo; e, assim, o couro ficou resistente e mais adequado para fazer a aplicação aos calçados.
Durante o Império Romano, pelos sapatos se identificavam denunciavam a classe ou o grupo social do indivíduo. O imperador Aurélio determinou que apenas ele e seus descendentes pudessem usar as famosas sandálias romanas na cor vermelha. Os senadores usavam sapatos em cor marrom, em modelos que amarravam na panturrilha por quatro tiras de dois nós.
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Sandálias Romanas 3200 a.C.
Os calçados passaram, então, por uma mu-
Sapato Britânico Século XIV
dança de valores acentuada, mudando de caráter funcional para o estético. Isto se constata, a partir dos séculos XIV e XV com o sapato de bico rasteiro. O tamanho do bico significava posição ou hierarquia social deixando de lado o sentido prático: os bicos dos calçados eram proporcionais à classe social do indivíduo.
Chopinas de aproximadamente 1400 Na corte, as damas usavam calçados tão altos que necessitavam do auxílio de dois criados para poder andar. Esses calçados eram as chopinas e podiam atingir uma altura de até 70 cm de altura.
Em 1660, Louis XIV assumiu a moda, ele
Sapatos Louis XIV 1660
tinha uma coleção enorme de saltos altos de dar inveja a qualquer admiradora de sapatos altos. Toda a corte o imitou, usando saltos tão altos que os cortesões tinham necessidade de cetros para se locomover.
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Sapato Maria Antonieta - 1790
A chegada da revolução colocou todos em igualdade por um tempo, já que os saltos estavam associados à nobreza. Mas reapareceram no final do século XIX com a Maria Antonieta. Ela entrou para a história por ter animado Versalhes com festas, jogos, vestidos sofisticados, penteados diferentes e sapatos, muitos sapatos. Ela usava a moda como um instrumento político, como forma de aumentar ou sustentar sua autoridade.
No século XX, grandes novidades vinham
Sapato Oxfords 1900 - 1910
ocorrendo como novos materiais, técnicas e tecidos que são agregados na confecção dos calçados, já que se iniciava a era da tecnologia, tanto em materiais quanto na produção.
Sapato 1920
Em 1920, era moda os calçados chamarem a atenção através do brilho, pois eram confeccionados por tecidos brilhantes, enfeites metálicos e couros brilhantes tingidos, além de outros materiais requintados como: cetim, seda, veludo, fios metálicos e bordados. Os saltos eram tidos uma obra de arte, porém não ultrapassavam dos 6cm. O sapato era estilo boneca com bico arredondado, fechamento em botões bicolores tendo laços e peles como ornamentos.
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Em 1930, os estilistas fazem experiências na
Sapatos Salvatore Ferragamo - 1930
moda calçadista, criando plataformas que fazem sua estreia em pleno século XX. Criados por Salvatore Ferragamo e André Perugia, estas plataformas foram confeccionadas em madeira, cortiça e outros materiais. Foi neste período também que o prêt-à-porter começa a surgir. O termo não era ainda usado, mas as botiques surgiam trazendo consigo modelos prontos para vestir.
Sapato de 1948
Devido à II Guerra Mundial a utilização do couro em 1940 foi restringida aos militares, forçando os estilistas a serem criativos e a usarem outros materiais, como: peles de répteis, cortiça, solados de madeira, dentre outros. Além do scarpin robusto e das anabellas, veio a sandália de salto, exibindo detalhes que reproduziam turbantes, botões, laçarotes e a indispensável “coleirinha” amarrada ao tornozelo, que deixava a mulher mais feminina e mais sensual.
Sapato de 1950 Em 1950, Charles Jourdan lança o salto agulha, o famoso “stiletto”e os bicos finos alongados. Decretando o fim dos calçados mais robustos do século passado. Década marcado por independências, emancipações e liberdades, onde um novo meio de comunicação.
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Sapato de 1965 Em 1960, os calçados possuíam saltos mais baixos e os bicos arredondados; refletiam a experimentação excessiva de cores cítricas e dos arco-íris. Os materiais evoluíram em conforto, na maciez, nas condições de impermeabilidade, transpiração e nos acabamentos.
Sapato de 1970
Já nos 1970, os calçados foram levados às alturas através das plataformas com saltos chegando a alcançar 20cm. Nas botas, principalmente as de cano alto, foram utilizados materiais brilhantes, texturas, desenhos psicodélicos ou florais. Houve outros estilos como os chinelos, sandálias e botas de cowboy ou patchwork. Entre os materiais mais utilizados, estavam os vernizes com muito brilho e cores chamativas.
Sapato de 1980 Nos anos 80, os saltos altos simbolizavam glamour e extravagância. A moda da época pode ser definida como a década da androginia e da ambivalência de comportamento. As sandálias têm solados grossos, os sapatos perdem a altura, são fechados, com ares masculinos, pesados, baixos e amarrados, os quais invadem o dia e a noite.
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Sapatos Vivienne Westwood - 1990 Na última década do século XX, as plataformas reapareceram pelas mãos de Vivienne Westwood e Jean-Paul Gaultier. Nos anos 90, os estilistas de calçados femininos passaram a ser estrelas do mundo fashion como Manolo Blahnik.
Atualidade Na atualidade, há uma infinidade de modelos, saltos e design. O século XXI é marcado pelo chique misturado ao casual. Com a ajuda dos avanços tecnológicos novos estilos de sapatos, mais conforto, mais ergonomia podem ser encontrados nos calçados de hoje em dia.
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anos 70
O
s anos 70 foi uma década nada calma, ocorreram transformações em grande escala, a
libertação sexual, as experiências com as drogas, movimentos como o Feminista, que defendia os direitos das mulheres, e o Black Power, defendendo o orgulho racial. Tudo deixou de ser um programa de minorias, sendo aceito e levado à prática pelas grandes massas. Antimoda era palavra-chave. Desde as calças boca de sino, os trajes de algodão barato, até os trajes de alta costura, tudo era permitido, desde que não tivesse um aspecto normal. O Jeans também foi bem marcante nesta década, principalmente os jeans boca de sino, ele havia se transformado no uniforme dos não conformistas.
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N
essa década os roqueiros glam-rock Elton John e David Bowie ficaram famosos por suas per-
formances em sapatos plataforma que chegavam a 15cm de altura. Rainhas da disco como Diana Ross, eram fanáticas por sapatos-plataforma brilhantes. Os sapatos plataforma tem uma sola exagerada e salto largo. A altura total da elevação da sola diminui o ângulo do pé facilitando o uso em relação aos outros saltos altos, dando mais conforto e estabilidade pra quem o usa.
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Análise sincrônica
Isabel Marant, Sneaker com salto Estilista francesa, está sempre lançando
Santa Lolla, bota de salto embutido As novidades do inverno 2013, da marca Santa Lolla, são o salto embutido nas botas, que também possuem estampa exclusiva de jacquard barroco, tendência para o inverno presente tanto em sapatos quanto em bolsas. Na cartela de cores, o destaque vai para o dourado que surge ora em detalhes como spikes, hot fix e correntes, ora em peças inteiras presentes também nas carteiras e clutches metalizadas.
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“febres” no mundo da moda. Entre elas, seus dois modelos de tênis com salto embutido, e com cartela de cor ampla, que conquistaram o mundo todo e continuam sendo copiados por quase todas as marcas de calçados do mundo. O “pulo do gato” foi unir o melhor dos dois mundos. O design esportivo faz com que a mulher possa usar um tênis casual e confortável e ao mesmo tempo ficar com a postura elegante de um salto alto.
iIsabel Marante, Essa bota do inverno 2013 foi inspirada no velho Oeste americano e também possuem uma pegada rock n’roll, com muitas aplicações de tachas e bordados geométricos. Essa mais nova criação da marca francesa promete ocupar o lugar de sucesso de sua criação anterior, os sneakers. As marcas brasileiras já estão lançando suas versões mais acessíveis.
Christian Louboutin,
o solado
vermelho. O designer francês é referência quando o assunto é sapato. Seu solado vermelho é sua marca registrada. Suas criações passam pelas estações, mas seus modelos tradicionais de salto alto como Pigalle, Greissimo, Lady daff, Lady Peep continuam sempre atuais. Acabamentos como tachas, spikes, strass e suas cores, texturas e acabamentos lançam tendências, inovando e fazendo mulheres e homens do mundo todo se apaixonarem.
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Tanya Heath, sapato que troca o salto.A designer canadense radicada em Paris Tanya Heath teve uma ideia: por que, no dia a
Noritaka Tatehana,
Heel-Less
dia, em vez de trocar o sapato, não
O designer de sapatos japonês de apenas 25 substituímos o salto? Foi o gatilho para o projeto “Concept anos, criou um sapato alto sem salto, que desafia a lei da gravidade nos pés das
Footwear Solutions”, que promete dar uma
modelos e celebridades mundo a fora. Esse
ajudinha às mulheres que precisam subir e
sapato, normalmente super alto, não tem apoio descer alguns centímetros ao longo do dia para o calcanhar e a plataforma somente na frente, exigindo muito equilíbrio ao andar.
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- ou que adorariam que existisse um jeito fácil para livrar-se de incovenientes sapatos dolorosos num piscar de olhos. Depois de alguns testes, o projeto de Tanya deu certo e agora conta com uma linha de 30
Usaflex,
modelos adaptáveis a 120 pares de salto alto.
caminhar.
A mágica acontece por causa de um botão na
calçados com extremo conforto para mulheres
parte de trás da sola, que encaixa o tamanho
adultas, exigentes, bem esclarecidas e que
desejado. As combinações vão do agulha ao
buscam um sapato de qualidade, elegância
casual, passando pelas sapatilhas. Os pares
e que lhe propicie o Maximo em conforto
custam a partir de 260 euros.
para que tenham uma vida ativa e produtiva.
sapatos que ajudam no Essa
empresa
produz
27
Dr. Schooll’s, excelência para dar conforto aos seus pés. Com mais de cem anos de história e cuidados para os pés,
Solado antiderrapante, Até
a marca é sinônimo de tradição e quali- então usada nos modelos esportivos com o dade ao redor do mundo. Seus produtos intuito de aumentar a tração com o chão aliam design, tecnologia e pesquisa para e evitar o deslizamento. Esse solado traoferecer o melhor em proteção e bem-estar. torado já marcou presença em passarelas Sua linha de produtos inclui desde linha internacionais em botas, sandálias e até feminina e masculina de palmilhas, cal- escarpins. É um ótimo aliado para segurança. canheiras, protetores e até cosméticos. para que tenham uma vida ativa e produtiva.
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Palmilhas alterações
posturais,
posturais
observadas
as na
avaliação podem desencadear dores na região da coluna, quadril, joelho, tornozelo e pé. Essas alterações podem ser prevenidas e tratadas através de um novo conceito chamado palmilha postural. Esta palmilha é confeccionada por fisioterapeutas após criteriosa avaliação computadorizada dos pés e da postura corporal e tem como objetivo re-
Palmilhas ortopédicas, além de absorver quase 20% do impacto de uma pisada elas corrigem o alinhamento dos pés, tornozelos e dos joelhos reduzindo as dores e incômodos nessas regiões. As palmilhas ortopédicas podem ser utilizadas por qualquer pessoa e em qualquer idade, quanto mais cedo começar o uso de palmilhas ortopédicas menos problemas poderão ocorrer em uma idade um pouco mais avançada.
duzir o pico de pressão da pisada e distribuir a força de reação ao solo por roda a região plantar corretamente. Por estarem posicionadas entre o pé e o calçado, as mesmas aumentam a eficiência do controle postural durante a posição ereta, na caminhada e na corrida.
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CONCLUSÃO
E
stas mulheres que estão ocupando cada vez mais o mercado de trabalho e preenchendo cargos antes tidos como masculinos, possuem sua renda própria, sucesso financeiro,
buscam sua realização profissional e são mais autônomas. Elas estão se impondo, especialmente no que se refere às decisões sobre dinheiro e consumo, é a consumidora oficial da família, pois administra melhor o dinheiro. Por serem as mais importantes consumidoras elas despertaram a cobiça do mercado, e este está apostando em lançamentos de produtos e serviços para elas. Notamos que essa mulher necessita de um sapato que a acompanhe durante todo o dia e em ocasiões especiais, sem tornar este momento tão feminino em uma tortura. Ele tem que combinar com seu estilo e personalidade, aliando isso ao conforto, ergonomia e tecnologia. Este é um espaço no mercado que necessita de atenção e a partir do estudo feito neste trendbook damos o ponto de partida o desenvolvimento que desta nova área de calçados feminino.
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REFERĂŠNCIA http://meuartigo.brasilescola.com/sociologia/analise-historica-mulher-mundo-trabalho.htm http://www.modacerta.com/historias/historia-do-salto-alto.html http://www.puretrend.com.br/secao/fresquinhas_r11/conheca-a-historia-dos-saltos-altos-ecomo-comecou-esta-mania_a1688/1 http://www.antennaweb.com.br/edicao2/artigos/pdf/artigo4.pdf http://www.comunidademoda.com.br/historia-da-moda-anos-70 http://www.magoweb.com/blogs/silviotanabe/marketing-digital/microtendencias-da-internete-do-marketing-digital/ http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2003_TR0406_0347.pdf http://www.pergamum.udesc.br/dados-bu/000000/000000000012/000012A8.pdf http://www.internationalbusinessreport.com/files/ibr2012%20%20women%20in%20senior%20management%20master.pdf http://desacato.info/2012/02/cpmi-que-investigara-violencia-contra-a-mulher-vira-a-sc/
34
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