Magazine 60+ #28

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90 anos depois, num congresso de pomologia, foi reconhecida oficialmente. Existe até uma confraria da pera Rocha. A cerimónia de apresentação decorreu em Sintra em homenagem à localização da Fazenda Rocha. A colheita A apanha da pera Rocha é feita de modo tradicional, à mão e durante o mês de agosto. Há contratação, nesta época, de jovens que partem à “aventura da apanha da pera” nos campos da região. Há um truque para colher as peras sem as danificar, agarrando o fruto e puxando para cima, rolando ao mesmo tempo. A conservação A grande capacidade de conservação é potenciada, caso haja cuidado especial na apanha e no transporte para as centrais de conservação. Há condições específicas para a normalização, rotulagem e acondicionamento destes frutos. Não há bela sem senão (como se diz em Portugal…) mas há soluções Numa cultura intensiva, esta árvore tem vindo a ocupar cada vez mais os solos disponíveis no Oeste, contribuindo para o empobrecimento dos solos. O uso de produtos químicos para pulverizar tem também um impacto negativo na biodiversidade. Para solucionar estes problemas, promove-se o cultivo de certas espécies de plantas que aumentem a quantidade de nutrientes disponíveis (como, por exemplo, os trevos). Muitos produtores optaram já pela produção Integrada ou biológica. A Pera Rocha do Oeste foi reconhecida em 2003 como Denominação de Origem Protegida (DOP), selo da União Europeia que certifica a qualidade e tradição de produtos alimentares e agrícolas. http://perarocha.pt/pera-rocha É um fruto delicioso e nutritivo que distingue nacional e internacionalmente a região do Oeste de Portugal.

magazine 60+ #28 - Outubro/2021 - pág.38


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