60+
magazine
#37
Variedades - Cultura - Informações Ano IV
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Formato A4 | internet livre
Agosto/2022 - #37
- Brasil - Portugal
Foto: Nick Karvounis - unsplash
Argentina
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Mais tempo para viver
O novo mapa da vida Páginas 7 a 10 A PRESENTE REVISTA TEM COMO FINALIDADE PASSAR INFORMAÇÕES PARA O PUBLICO 60+, SEM CONFLITOS DE INTERESSES E SEM FINS LUCRATIVOS.
Editoriais
seja bem-vindo Por: Manoel Conti
Foto: cedida pela Rede Globo
Começa a corrida eleitoral... que já começou faz muito tempo mas sómente agora vem sendo mais divulgada por toda imprensa. Ficamos abismados com o “convida um, convida o amigo desse um, manda embora quem já estava, agora esse será só Deputado, minha vice era tal e ficou tal, o partido deles tem mais horários na TV, mas nós temos mais dinheiro para propaganda, filie-se a nós...” credo, é uma incerteza tão grande que nossos futuros governantes passam que muitas vezes dá vontade de não votar em ninguém, pagar uma multa de R$ 3,50 para a Justiça Eleitoral e seja o que Deus quiser. Outro assunto que cai diariamente em nosso colo é a violência generalizada, tanto às crianças, idosos, policia e bandido, gente boa que morre todo dia e começamos a perceber que muitos desses que se vão eram conhecidos nossos ou amigos/parentes de conhecidos nossos. A coisa tá feia e qualquer celularzinho ‘mequetrefe’’pode valer uma vida. A inflação vai bem, de vento em pôpa e 1 litro de leite passou de quatro e pouco para quatorze e tanto e olha que se lermos aquelas micro letrinhas na embalagem está escrito “nova fórmula, contém 20% a mais de soro de leite”. A gasolina e o alcool abaixaram de preço mas o Diesel continua pela hora da morte apesar de que vem ai o “vale caminhoneiro”. Meu palno de saúde aumentou 15% e os médicos cardiologistas desse mesmo plano de saúde desapareceram. Consegui marcar uma consulta para 23 de dezembro... acho que vou vestido de Papai Noel. No dia do fechamento dessa edição, 5/8, soubemos que perdemos um dos maiores artistas que esse país já viu. José Eugênio Soares, mais conhecido como Jô Soares, foi um humorista, apresentador de televisão, escritor, dramaturgo, diretor teatral, ator e músico brasileiro. Apresentou de 1988 a 1999 o Jô Soares Onze e Meia no SBT e de 2000 a 2016 o Programa do Jô na Globo. Antes disso me lembro de novelas que ele fazia no rádio, a maravilhosa Família Trapo, o Planeta dos Homens, Viva o Gordo e muitos livros que se trnaram best selers. Jô soares conseguia fazer humor muito bom com uma frase e muitas delas viraram boordões populares’: Cala boca Batista, ele é amigo do Gandola, me devolve pro tubo, e por aí vai. Uma pena, uma perda sem igual, beijos procê Gordo!
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Você escolhe seu caminho, seus valores, suas ações, elas definem quem você é. Jô Soares
No papel, todo plano funciona Por: Laerte Temple “O ilusionismo coletivo na eleição” Outubro se aproxima e o foco das atenções será a disputa presidencial, com governadores em segundo plano, senadores e deputados talvez em plano algum. Alguém se lembra o nome do senador ou deputado em que votou em 2018? Parece de que em toda eleição acontece o ilusionismo coletivo. O eleitor é enganado e logo se esquecerá em quem votou. Ilusionista é um artista com habilidade para criar uma boa distração enquanto sua “mágica” acontece diante da plateia. Todos se surpreendem e aplaudem o “mágico” que os enganou. Não acredita em ilusionismo? Faça uma pausa na leitura e assista o vídeo “The monkey business illusion” – de Daniel J. Simons, disponível no Youtube. O objetivo é contar quantos passes trocarão as moças de camiseta branca. É rapidinho. Segue o link. Inserir link do vídeo https://youtu.be/IGQmdoK_ZfY Assistiu? Acertou a resposta? 16 passes. Feliz porque acertou? Quem nunca viu esse vídeo pode não ter reparado no enorme gorila que atravessou o palco e acenou para a câmera. Ainda que você tenha notado o gorila, talvez não tenha visto outros dois eventos: a cortina mudou de cor e uma atleta do time preto deixou o palco. Duvida? Assista novamente. Utilizei esse vídeo em aulas e palestras. Costumava pausar a imagem, comentar e depois continuar. As pessoas ficavam atônitas ao saberem que se concentraram na distração (contagem de passes), e 3 eventos aconteciam sem que notassem: o gorila, a mudança de cor da cortina e a atleta saindo de cena. Neste ano, a mídia irá cobrir prolêmicas diversas e manter o foco no debate presidencial (distrações). O eleitor vai ignorar candidatos ao legislativo, mas qualquer que seja o eleito, dependerá do Congresso para governar. É aí que mora o perigo. Já vimos de tudo para obter apoio: favores, loteamento de ministérios com “porteira fechada”, cargos em autarquias, verbas, compra de voto com dinheiro público etc. É fácil cooptar políticos aéticos e imorais, gente que conhece, mas descumpre regras éticas. Não estão nem aí para o Brasil. Vendem voto e apoio em troca de cargos ou dinheiro. Não são leais a ninguém. Essa distração, a campanha presidencial, permite que muitos gorilas desfilem pelas urnas e que centenas de políticos ficha suja, ineptos, aéticos, réus e até condenados sejam eleitos facilmente. Quando notamos, já era! O eleitor, tendo ou não simpatia por um político ou partido, deve estudar a vida do candidato antes de votar. Vários blogs apartidários acompanham as atividades dos parlamentares, analisam como votam e apontam os melhores. Um deles é o: . Convém analisar antes de votar. No ano passado, o Congresso editou lei triplicando o Fundo Eleitoral (dinheiro público para campanha), de 2 para 5,7 bilhões. O presidente vetou, porém, em 17 de dezembro, 317 deputados e 53 senadores derrubaram o veto e restabeleceram os 5,7 bi para gastar à vontade na eleição, além de 1 bilhão do Fundo Partidário. Temos quase 10 milhões de desempregados, a economia derrapando, brasileiros passando fome e eles triplicam o gasto com eleição! Os políticos agem assim porque sabem que ninguém se lembrará de suas atitudes na hora de votar. Quer saber como cada senador e deputado votou, visite: https://congressoemfoco.uol.com.br/area/congresso-nacional/como-cada-parlamentar-votou-no-aumento-do-fundo-eleitoral-para-r-57-bilhoes/ O eleitor é livre para escolher, mas torna-se escravo de sua decisão. O que acontece-
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rá no Brasil nos próximos 4 anos dependerá das escolhas feitas em outubro de 2022. Não adianta dizer que você vota bem, mas o povo não. Também é ruim não votar. Omissão não é uma opção válida. Os candidatos à presidência e governos estaduais são poucos e bem conhecidos, mas para o senado, deputado federal e estadual há muitas opções. Encoraje familiares, parentes e amigos a pesquisar e não votar em pessoas inidôneas. Cuidado com as distrações. Elas podem ocultar gorilas. Com parlamentares éticos e competentes, nenhum governante fará o que bem entender. Pense nisso. Assim como a escultura que não parou em pé, muitos planos de governo são ótimos, mas só no papel. Os candidatos se apresentam como inovadores, ainda que sejam os mesmos. Contratam consultorias caríssimas, desenvolvem planos milagreiros, sabem o que é melhor para o país e tudo o que precisa ser feito. Uma vez eleitos, abandonam os planos ou justificam o fracasso: culpa da oposição, do Judiciário, mídia, conjuntura externa, seca, enchente, herança maldita etc. O povo não se lembrará de seu voto, nem das promessas. Em 4 anos virão novos planos fantásticos e raros eleitores refletirão sobre sua viabilidade. Vingarão os engodos que melhor convencerem. Costumo aplicar um anagrama para estudar a viabilidade de ideias e planos: CARTE, iniciais de Custo, Adaptação, Recursos, Tempo e Efetividade. É simples e serve como roteiro preliminar. Vamos lá: CUSTO. Quando custa (ideia, plano)? A análise deve envolver custo e benefício. Às vezes o custo é alto, mas o benefício compensa. ADAPTAÇÃO. O que é preciso adaptar ou alterar (planos em vigor, legislação etc.). O projeto pode ser barato, mas a adaptação cara ou inviável. RECURSOS. Pessoal, tecnologia, materiais, instalações etc. Existem ou é preciso comprar, contratar, desenvolver? TEMPO. Quanto tempo demora o resultado? Os ingleses dizem que tempo é dinheiro e temos projetos parados há anos, custando caro e se inviabilizando. EFETIVIDADE. O plano funciona? É melhor do que a solução atual? É “meia boca”? Troca 6 por meia dúzia? Quando abordava CARTE em aula, citava o caso da NASA, que nos anos 1950 gastou os tubos para fazer uma caneta funcionar em ambiente sem gravidade (no espaço). Os russos usavam lápis. Às vezes as ideias simples funcionam melhor que as complexas, mas é difícil fazer o fácil que dá certo. É preciso analisar as propostas dos candidatos com o mesmo cuidado que se deve ter com os sites que vendem produtos a preços muito abaixo da concorrência, quase sempre falsos. Comprar de vendedor suspeito pode gerar pequeno prejuízo pessoal. Eleger candidato que apresenta planos milagrosos é prejuízo certo, enorme, de longo prazo e para todo o pais. Pense nisso! Encerro com o impagável Barão de Itararé: “A moral dos políticos é como elevador: sobe e desce. Mas em geral enguiça por falta de energia, ou então não funciona, deixando desesperados os infelizes que confiaram nele”.
O SUPERA é um curso diferente de tudo que você já conhece. Com apenas uma aula semanal de duas horas, você conquista uma mente saudável, com mais concentração, raciocínio, memória, criatividade e autoestima. Estas habilidades melhoram o desempenho na escola, alavancam a carreira e garantem mais qualidade de vida. Encare este desafio e experimente uma forma incrível de viver. Nossa metodologia não tem limite de idade: todo mundo pode viver esta emoção. magazine 60+ #37 - Agosto/2022 - pág.3
Crônicas do Brasil - Parece mas não é
Queremos feijão! Heródoto Barbeiro Jornalista/Historiador
Nem o presidente escapa. O governo todo é responsabilizado pela crise econômica que o Brasil vive. Ele é acusado de gastar mais do que a administração é capaz de arrecadar. Por isso é obrigado a inventar uma série de manobras financeiras para esconder o déficit constante nas contas públicas e os buracos frequentes no orçamento da República. Resta ao governo recorrer aos empréstimos pagando juros escorchantes e, ainda assim, não são muitos os investidores que aceitam ser objeto de um calote. Operações de crédito e emissão de títulos da dívida pública aliviam o caixa, mas são insuficientes para atender às despesas ordinárias. Não há dinheiro para bancar obras públicas. A manutenção das estradas e dos portos cria ainda mais dificuldades para que os produtos do agronegócio possam chegar aos portos em busca de compradores internacionais. É uma crise como nunca se viu no país, reproduz a mídia insistentemente. Economistas e políticos duelam diariamente sobre quais as melhores saídas para o caos que a nação vive. Boa parte das críticas ao governo parte da oposição enfraquecida no Congresso Nacional. Há quem diga que as eleições foram fraudadas como sempre. A população não tem nem força, nem organização para derrubar o Ministro da Economia e mudar o rumo da política. Vive esmagada sob o constante aumento dos preços, especialmente dos produtos de primeira necessidade. Nem o que se produz no país é barato. A inflação não para de crescer. Os alimentos populares, como o feijão e o café, estão cada vez mais caros. A oferta para o mercado interno caiu verticalmente com o aumento das exportações principalmente para a Europa. Chega-se mesmo a exigir do governo federal que proíba as exportações para que a maior oferta derrube os preços nos mercados e nas feiras livres. Os agricultores preferem vender para o exterior onde obtêm melhores preços. As condições de vida dos mais pobres pioram muito, especialmente nas cidades que dependem dos alimentos que vêm do campo. As greves se sucedem, especialmente nas fileiras do funcionalismo público. Querem aumento de salário e pressionam com paralisações da inchada máquina pública. Isto implica agravar ainda mais a administração e a prestação de serviços da população a que são responsáveis. Alguns setores estão semanas parados e o governo de mãos amarradas. Os protestos populares são contra o desemprego e o custo de vida. Fábricas estão paradas e muitos empregados demitidos. E a mídia estampa a crise sem apontar qual é a porta de saída. A miséria agora é a regra. Milhares de famílias passam fome e as ruas e praças estão cheias de miseráveis como nunca se viu antes. A realização da eleição para a Presidência da República não alivia a tensão social. A posse do novo presidente é engolfada por protestos nas ruas ou simplesmente tem pouca importância. Para a maioria, a troca da faixa presidencial tem pouca ou nenhuma importância. O carro que traz o novo chefe de governo para prestar juramento no Congresso Nacional mal consegue andar no meio das pessoas que protestam. Ele é recebido com uma chuva de frutas podres, berros, lama, vaias e gritos de “Fora Judas!!!”. O militar deixa a Presidência da República e passa o poder para Wenceslau Brás, que assume o governo em novembro de 1914, em plena Primeira Guerra mundial. Ao civil
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cabe administrar o que sobrou do país, ao marechal um merecido repouso em sua propriedade rural na aprazível Petrópolis. A foto de Wenceslau e de seus ministros na porta do palácio presidencial é tirada com dificuldades, uma vez que a segurança não sabe até quando consegue manter os insatisfeitos à distância. Começa um novo capítulo da história da República, e paira no ar uma constante ameaça de estado de sítio. O marechal Hermes da Fonseca, de sua vivenda interiorana, avisa os jornalistas que se considera, enfim, liberto de uma escravidão que durou 4 anos. Sob o novo governo, nem uma palavra.
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Foto: Blog do Heródoto
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05/08/2022
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Mudança de Hábito
Mais tempo para viver O Novo Mapa da Vida Silvia Triboni Viajante Sênior e Repórter 60+
Segundo demógrafos norte-americanos, cerca de metade das crianças de 5 anos de hoje podem viver até os 100 anos. Um marco antes inatingível pode se tornar a norma para os recém-nascidos até 2050. No entanto, tendo em vista instituições sociais, legislação e políticas públicas não estarem devidamente preparadas para receber esses futuros e bem preparados centenários, o Stanford Center on Longevity lançou uma iniciativa chamada The New Map of Life – O Novo Mapa da Vida, acreditando que transformações tão profundas da experiência humana exigem mudanças igualmente impactantes e criativas na maneira como levamos cada etapa dessas vidas de 100 anos. O objetivo desta iniciativa foi o de identificar maneiras de melhorar a qualidade dessas vidas centenárias, para que as pessoas experimentem um sentimento de pertencimento, propósito e mais valia em todas as idades e fases, e acredita que podemos enfrentar os desafios que a longevidade nos proporciona se agirmos agora, guiados por princípios orientadores (abaixo resumidos) os quais favorecerão novas e mais opções para aprender, ganhar dinheiro e economizar, enquanto também cuidamos da saúde e do engajamento social. No lugar da suposição ultrapassada de que os maturis reduzem a produtividade e drenam os recursos da sociedade, para a criação do O Novo Mapa da Vida foi adotada uma perspectiva que enfatiza o potencial econômico que um país atinge quando os seus seniores contribuem de maneira cada vez mais significativa para o bem social e para o PIB. Leia aqui o relatório na íntegra. 1 Diversidade etária tem um impacto líquido positivo Nunca antes na história da humanidade tantas gerações estiveram juntas criando oportunidades e conexões até impossíveis. Esta era de diversidade etária sem precedentes significa que a sociedade se beneficia de uma complementaridade de habilidades que as pessoas desenvolvem ao longo de suas vidas.
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A velocidade, força e entusiasmo pela descoberta comum em pessoas mais jovens, combinado com a inteligência emocional, habilidade presente nas pessoas mais velhas, permitem sejam criadas novas possibilidades para famílias, comunidades e locais de trabalho. Famílias multigeracionais podem compartilhar recursos financeiros e sociais, incluindo habitação e cuidado, aprofundando a responsabilidade social e engajamento através das gerações. Um desafio que surge pela frente é promover conexões significativas entre diferentes gerações para aproveitar ao máximo este capital social nunca vista na humanidade. A diversidade etária presente na força de trabalho atual traz profundas reflexões. Os trabalhadores com mais de 55 anos são o grupo que mais cresce, e que agora representa 25 por cento da força de trabalho dos EUA. Enquanto os estereótipos retratam os trabalhadores mais velhos como menos saudáveis, produtivos, ou experientes em tecnologia em relação aos seus colegas mais jovens, as evidências mostram que os trabalhadores mais experientes e com mais conhecimento são superiores em julgamento, confiabilidade e habilidades de mentoria, além de serem realmente capazes de dominar os requisitos de tecnologia em seus empregos. Mudar a narrativa para valorizar a diversidade etária em conjunto com outras formas de diversidade é mais do que um exercício de semântica: é essencial fazermos uso das imensas reservas de conhecimento, experiências e habilidades dos adultos mais velhos que desejam permanecer produtivos no mercado de trabalho remunerado, no voluntariado ou mentoring, em todo o país neste momento de extrema necessidade. Suposições desorientadas conduzem políticas e práticas de emprego equivocadas e preconceito de idade. 2 Investir nos futuros centenários para obter grandes retornos As narrativas sobre a “sociedade envelhecida” retratam as últimas décadas da vida como um período marcado pela vulnerabilidade e dependência. Uma perspectiva de longevidade, por outro lado, vê os 30 anos extras de vida como um dividendo que pode ser estrategicamente distribuído em todas as fases da vida. Em uma época de escassez de mão de obra, por que esperamos que o conhecimento dos trabalhadores de 65 anos saia da força de trabalho? Podemos investir em futuros centenários otimizando cada etapa da vida, de modo que os benefícios possam se acumular por décadas, ao mesmo tempo em que permite mais tempo para se recuperar de contratempos. 3 Alinhar os períodos de saúde aos períodos de vida
Foto: CDC*
Um princípio fundamental do The New Map of Life é que a longevidade saudável requer investimentos em saúde pública em todas as fases da vida, e o tempo de saúde deve ser a mé-
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trica para determinar como, quando e onde investir. Enfrentar as disparidades de saúde significa investir não apenas em um melhor acesso à saúde, mas na saúde das comunidades, especialmente aquelas afetadas pela pobreza, discriminação e danos ambientais. 4 Trabalhe mais anos com mais flexibilidade Ao longo de 100 anos de vida, podemos esperar trabalhar 60 anos ou mais. Entretanto, não vamos trabalhar como fazemos agora, 40 horas por semana, de manhã à noite, repletas de obrigações com a família, escola e outras responsabilidades. Os trabalhadores buscam flexibilidade, quer isso signifique trabalhar remotamente, ou ter rotinas flexíveis dentro e fora do local de trabalho, incluindo intervalos pagos e não pagos para cuidados, necessidades de saúde, aprendizado ao longo da vida e outras transições esperadas ao longo de uma vida centenária. 5 Prepare-se para se surpreender com o Futuro do Envelhecimento As crianças de 5 anos de hoje se beneficiarão de uma surpreendente variedade de avanços e tecnologias que tornarão a sua experiência de envelhecimento muito diferente da dos idosos de hoje. À medida que envelhecerem, esses futuros centenários poderão implantar tecnologia em seus corpos, como a “pele inteligente” que monitora a função cardíaca, cerebral e muscular para indicar atividade anormal ou doença. Ataques cardíacos e derrames poderão ser diagnosticados remotamente em seus primeiros momentos, e poderão reduzir danos graves em órgãos e até mortes. A conquista de períodos de saúde mais longos decorrem de investimentos em saúde na primeira infância, em saúde, telemedicina, gerociência e medicina personalizada, avanços que prometem alterar o futuro do envelhecimento. Isso tudo irá retardar ou prevenir o aparecimento de doenças, melhorar a detecção precoce de riscos para a saúde e ajudar a reduzir o custo prestação de cuidados de saúde à medida que as pessoas envelhecem. Combinadas, essas oportunidades têm o potencial de redefinir o envelhecimento de um período associado à doença, fragilidade e dependência em mais uma fase da vida com potencial para vitalidade, independência e contribuições para a sociedade.
*The Public Healt from the Centers fo and Prevention (CD nized, universal el to useful and impor imag
*A Biblioteca de Im Pública dos Centr Prevenção de Doen ce um portal eletrô universal para ima portantes de s
6 Aprenda ao longo da vida Dadas as fortes ligações entre educação, saúde e longevidade, O Novo Mapa da Vida pede inovação e muito mais opções flexíveis em nosso sistema educacional para que mais pessoas possam desenvolver o seu potencial, tornando-se, ou permanecendo, produtivas e engajadas ao longo de suas
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longas vidas. Ao invés de sobrecarregar as duas primeiras décadas de vida com a educação formal, a aprendizagem ao longo da vida proporciona não só benefícios econômicos e oportunidades, mas também benefícios mensuráveis para a saúde, especialmente para os adultos mais velhos. Ter atividades estimulantes melhora a saúde cognitiva e física. 7 Transições de vida são um recurso, e não uma falha do sistema
Foto: CDC*
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Enquanto o curso de vida convencional é uma estrada de mão única por etapas prescritas, nosso novo mapa apresenta estradas com bifurcações, que nos levam em muitas direções através dos papéis, oportunidades e obrigações que os nossos 100 anos trarão. Há cruzamentos, trevos, curvas, rampas de acesso e saídas de e para as décadas de vida dedicadas ao trabalho remunerado, proporcionando mais oportunidades de aprendizagem ao longo da vida, e para parcerias intergeracionais que melhorarão o fluxo de conhecimento e o cuidado. Flexibilidade é o mantra, e correções de curso são a norma. No lugar de capítulos fixos que abrangem 70 anos e focam consecutivamente em educação, trabalho e aposentadoria, prevemos vários intervalos mais curtos e flexíveis dedicados a aprender, trabalhar, cuidar e lazer tecidos conforme o necessário no curso de 100 anos de vida. No lugar de associar a segunda metade da vida com a menopausa, aposentadoria e morte, podemos criar observâncias sociais em torno de marcos como voluntariado e mentoria, retorno ao trabalho, lançamento de uma carreira ou um novo negócio, ou, até mesmo voltar à ativa após uma doença ou alguma limitação. Entender que as transições são a norma, aceitar e celebrá-las nos tornará mais fortes como indivíduos e como sociedade. O caminho a seguir Enfrentar os desafios da longevidade não é responsabilidade única de governos, empregadores, prestadores de serviços de saúde ou seguradoras; é um empreendimento de todos os setores, que exige as melhores ideias dos setores público e privado, da medicina, academia e filantropia. Para nós, não basta reimaginar ou repensar que a sociedade se prepare para a longevidade; devemos construir isso agora, e rapidamente! O desafio coletivo é desenvolver inovações sociais que ajudem as pessoas a permanecerem saudáveis e produtivas ao longo de mais anos de vida. As políticas e investimentos que fizermos hoje determinará como os jovens de agora serão quando se tornarem os velhos do futuro - e o que mais faremos desses 30 anos extras de vida que nos foram entregues.
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Contos
Dá para viver sem vinho Fotos enviadas pelo colunista João F Aranha
Por volta do ano 1200 a.C., diz a Bíblia, o Faraó Ramsés II não permitiu a saída dos escravizados hebreus de suas terras e então, como consequência, foram rogadas 10 pragas para o Egito. Estas maldições transformaram as águas do Nilo – de fundamental importância para a vida dos egípcios – em sangue e, entre outras intervenções na natureza, houve uma grande seca e uma terrível invasão de insetos. O vinho – a bebida dos deuses - já era conhecido dos egípcios e, por séculos, marcou sua presença no cotidiano de inúmeras civilizações que desfrutaram dessa bebida reconfortante e calorosa. A Sétima Praga – John Martin – www.mfa.org Dando um salto de mais de 3000 anos no tempo, chegamos à Europa do século XIX. O vinho era presença indispensável na vida social dos europeus. Mais ainda, era o responsável por parcela significativa da arrecadação de países como a França, Itália, Portugal e Espanha. Subitamente, na França, as vinhas começaram a murchar. Em pânico, os viticultores desenterraram as raízes e nada encontraram. Os vinicultores tentam resolver o problema cada um a sua maneira, até que, finalmente, um biólogo francês descobriu por acaso um enxame de pequenos insetos, parecendo pulgões sugando as raízes da planta. Indo mais a fundo verificou-se que se tratava de um minúsculo inseto da espécie dos afídeos que se alimentavam da seiva das plantas causando o que se chamaria de Filoxera. Começou então uma intensa discussão entre os que defendiam que o inseto seria a causa e outros que diziam que seria o efeito. Nesse ínterim a praga se espalhou pela França e ameaçava chegar a outros países da Europa. Os agricultores tentavam de tudo: sapos ou aves domésticas que comeriam os insetos, óleo de peixe, urina, inundação das videiras e nada resolvia. O desconhecimento do ciclo de vida do inseto, inexistente até então na Europa, fazia com que se usasse sem sucesso produtos químicos e
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revistaadega.com.br
Cidadão e Repórter
A Sétima Praga – John
pesticidas. O governo francês reagiu e estabeleceu um prêmio de 320 mil francos para quem desse uma solução para o grave problema que já estava causando falências e sérias ameaças à economia francesa. Eis que dois viticultores franceses descobriram que a praga poderia ter vindo dos Estados Unidos através de experimentos feitos com enxertos de videiras provenientes da América. Estas experiências, feitas anteriormente, não causaram nenhum problema. Hoje acredita-se que as viagens marítimas anteriores à descoberta das máquinas a vapor demoravam longo tempo o que acabava por matar os insetos. Com os novos navios as viagens ficaram bem mais rápidas e os insetos se hospedavam e sobreviviam imperceptíveis em raízes de plantas e mesmo em outros materiais botânicos, além de máquinas, terra, e até mesmo em pessoas e roupas. Os dois viticultores franceses acreditavam que a solução estaria nas próprias vinhas americanas que eram resistentes à praga, a qual seria eliminada através de vinhas enxertadas em porta enxertos provenientes de cepas americanas resistentes aos danos da Filoxera. Nova discussão surgiu entre os químicos e os defensores dos enxertos que acabaram com a vitória desses últimos. No total foram 15 anos de estagnação da produção de vinhos, notadamente na França e Portugal, atacando mais de 40% das vinhas. Hoje o mundo do vinho continua a temer a Filoxera que reapareceu na Califórnia (1980) e na Nova Zelândia e parte da Austrália (1990). A Filoxera ainda é uma ameaça presente na produção de vinhos em todo o mundo com exceção de alguns países e regiões como dizem que é o caso do Chile (por seu isolamento) e áreas com solo vulcânico e arenoso. O uso de enxertos se propagou e curiosamente a técnica de enxertos daria origem a novos procedimentos que visavam aumentar a produtividade e a produção de melhores vinhos. Com a junção de uvas diferentes criaram-se vinhos diferentes como é o caso, entre outros, do vinho Pinotage, cruzamento das uvas Pinot Noir e Cinsault (também conhecida como Hermitage). De qualquer forma há um estado de alerta constante para não se contrariar os deuses e ver sua ira transformada em pragas, pois viver sem vinho já ficou algo inconcebível em nossa sociedade.
n Martin – www.mfa.org
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Divã
Cuidado, Cuidador e cuidados com a relação! (parte III) Sandra Regina Schewinsky
Psicóloga - Neuropsicóloga
Estou extremamente agradecida com a ativa participação dos leitores em relação ao tema Cuidado e Cuidador, em que estou tecendo informações de minha vida profissional de 34 anos acompanhando pessoas que necessitam de cuidados especiais e em várias situações intermediei relações e agora consigo concretizar as vivencias com as falas de vocês. Na coluna anterior coloquei as dificuldades dos cuidadores, agora trago as falas dos familiares e a próxima, darei voz a quem mais precisa ser ouvido, os próprios pacientes. Transcrevo algumas colocações, peço desculpas por não poder colocar todas: 1) Sandra, tenho mais um assunto para você. Percebo que as cuidadoras são bacanas, mas há um limiar muito tênue entre cuidado no sentido de evitar quedas e uma antecipação que impede que minha mãe se esforce. Minha mãe é muito viva. Ela quer andar. O corpo às vezes ajuda outras não. Mas percebo que as cuidadoras tiram um pouco esse ânimo. Beijo 2) Sandra, texto para reflexão, obrigada. Que sejamos sempre carinhosos com as pessoas acamadas, vejo a necessidade do cuidador intercalar a permanência com a pessoa doente, para dar espaço de liberdade ,ao cuidador, de viver sua vida e quando estiver com o doente esteja disponível e alegre. O cuidador, no meu entendimento, não deve permanecer o tempo integral com a pessoa acamada.
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3) Bem interessantes às reflexões, Sandra!!! Principalmente, pelo olhar da vivência, não da teoria apenas! Me vi, na época em que era a principal cuidadora dos meus pais... reconhecer a impotência e a frustração e raiva diante dela e diante da morte, é muito difícil, mesmo! E nossa comunicação é mesmo tão truncada, né?! Quanta coisa seria, se não mais fácil, ao menos menos difícil se aprendêssemos a nos comunicar! Que bom que sua amiga sugeriu esse tema!! 4) Seu texto é ótimo. Ele me lembrou de algumas coisas que passamos com a minha mãe quando ela também precisou de cuidadoras. Já faz 10 anos isso e ainda me lembro bem o quanto ela tratava mal as cuidadoras na frente dos filhos. Ela se irritava com tudo e era muito grossa. Eu estava sempre pedindo desculpas pela falta de educação da minha mãe. Uma delas me disse que eu não precisava me desculpar, pois o comportamento da minha mãe era muito comum. Que muitos idosos não conseguem aceitar a dependência em que passam a viver. Eu acho que também não ia gostar de depender de cuidadoras. Só que não me imagino sendo mal educada. 5) Já passamos por este momento difícil de conciliar cuidadoras não tão preparadas, as únicas disponíveis para dividir a intimidade da família. Os primeiros meses parecia estarem invadindo nossas vidas. Depois veio o carinho e a gratidão aprendida e dividida lado a lado. Três anos depois ainda agradeço essas mulheres que dividiram conosco o carinho e a atenção da nossa mãe, que esteve consciente até o final da vida. 6) Alguns cuidadores vão embora do nada! Ou faltam sem avisar! 7) Sandra, você acredita que a cuidadora fala de assuntos íntimos na frente do meu marido, como se ele fosse uma planta!!!!! 8) Não é porque a pessoa não fala que não precisa de dignidade, pegam qualquer roupa, sem combinar, colocam no meu filho! Logo ele que sempre foi tão vaidoso! 9) Temos três cuidadores, um é proativo demais, quer dar ordens para todos, outro não tem iniciativa só faz se mandar, o terceiro é bruto com meu irmão e adora uma fofoca e fazer intriga. 10) Não sei o que faria da minha vida sem a cuidadora! Querido leitor, como percebemos as queixas são pertinentes aos relacionamentos humanos. Algumas falas poderiam ser dirigidas ao cunhado, à empregada, à medica, ao motorista, à professora, ao marido, ao colega de trabalho, enfim pessoas que convivemos quase que diariamente conosco. Já outras colocações devem-se as peculiaridades do ato de
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cuidar, receios de acidentes, não perceber o potencial ou o limite da pessoa doente. Não existe receita, pois cada paciente tem suas peculiaridades e a própria pessoa pode mudar ao longo do tempo ou com a evolução do quadro de saúde. Sugiro coisas que parecem simples e obvias, mas não são: 1) Um contrato muito claro sobre as relações de trabalho. 2) Clareza sobre o quadro, físico, emocional e cognitivo do paciente. 3) Pedir aos profissionais de saúde que atende a pessoa adoentada para explicar claramente o que acontece para o cuidador ter elementos para fazer as coisas certas. 4) Ter as rotinas por escrito. 5) Diálogo franco e sincero. Afinal, estamos todos no mesmo barco do devir humano! Grande beijo Sandra Schewinsky
Livre Acesso voltará em breve
GENTIL GIGANTE j o r n a l i s m o
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ANUNCIE COM A GENTE PREÇO BAIXO E UM GRANDE ALCANCE
Seja um doador mantenedor da nossa revista; entre em contato com Manoel Carlos por telefone ou whatsapp (11) 9.8890.6403 seu nome terá um agradecimento (ou não, caso prefira) e um destaque na próxima edição
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magazine
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A vida como ela é
Atividade Física prazer ou obrigação? Marisa da Camara Terapeuta Energética Radiestesista
Bem sabemos que, para usufruirmos de uma boa longevidade, além de uma alimentação balanceada e adequadas noites de sono, precisamos manter o corpo e a mente em atividades. As atividades mentais são muito acessíveis e todas prazerosas, como a leitura de um livro, fazer uma palavra cruzada, jogar os diversos jogos de tabuleiro ou da internet, e por aí vai. As atividades físicas, por sua vez, já requerem várias premissas: • 1. Boas condições climáticas, no caso da realização de atividades ao ar livre, como caminhadas, andar de bike e outros esportes externos; • 2. Estar com o físico bom. Qualquer fragilidade óssea, muscular ou neural pode impedir a realização das atividades físicas. • 3. Condições cardiológicas: deve-se, sempre, realizar o teste ergométrico, como forma de atestar a capacidade cardiorrespiratória; • 4. Ter um local adequado e seguro para se exercitar; • 5. Ter conhecimento técnico ou ter um
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‘personal trainer’ que lhe acompanhe, para evitar danos físicos (exceto se você for só caminhar); • 6. Ter o traje e material adequados à atividade; • 7. Ter constância, para a obtenção de resultados; • 8. E, por último, porém não menos importante, é ter prazer. Há que se buscar um esporte que lhe dê vontade de realizá-lo e satisfação ao terminá-lo. Para as mulheres a coisa parece ser um pouco mais complicada, pois elas têm muitas atividades e diversas prioridades. Obviamente, refiro-me às mulheres 60+. As necessidades familiares e do lar têm tal importância para esta geração que, em sua maioria, larga qualquer compromisso para atendê-las, quando não aos amigos e vizinhos. É uma geração que, em muito, trabalhou e serviu a família. A atividade física, para muitas, é algo procrastinado até hoje. Poucas foram as que praticaram esportes na adolescência ou juventude e, muitas dessas, os abandonaram após a maternidade. Do café da manhã ao jantar, essas mulheres realizam tantas coisas, que as fazem esquecer de suas próprias necessidades ou dificultar a constância de sua prática esportiva. A falta de hábito, aliada aos seus compromissos e somada aos detalhes femininos (lavar e secar longos cabelos, maquiagem, outros) fazem com que muitas mulheres enxerguem as atividades físicas como obrigação e necessidade de saúde, e não como prazer. Ilustração: M.Conti
NÃO DÁ MAIS PARA ADIAR! Encontre o esporte que lhe dê prazer e coloque-o como prioridade em sua vida. O futuro é hoje e é preciso estar saudável. A competição é de você contra você. Vença suas dificuldades e encontre o prazer em alguma prática física. Boa sorte e bons exercícios!
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Falando sobre o Cosmos
A Terra é azul João Tamer Viana Terapeuta Holístico e Pesquisador
Em 12 de abril de 1961, acontecia o primeiro voo espacial tripulado por um ser humano, realizado pelo cosmonauta soviético Yuri Gagarin. É de autoria de Gagarin a frase “A Terra é Azul”, eternizada como a reação espontânea quando avistou o Planeta Terra da sua Cápsula Espacial fora do Planeta. Mas o que vou descrever aqui é que a História Humana também guarda em seus registros, relatos sobre a “Terra é Azul”. Vamos começar pela Antiga Suméria... A “Epopeia de Gilgamesh” é um antigo poema épico mesopotâmico, escrito pelos Sumérios em algum momento em torno de 2000 a.C. Essa história narra os feitos de Gilgamesh, rei de Uruk, em sua procura pela imortalidade. Ela é considerada a obra de literatura mais antiga da humanidade. Gilgamesh, o rei sumério de Uruk, cidade-Estado localizada no sul da Mesopotâmia (hoje no Iraque). A origem suméria da lenda e o verdadeiro nome do herói da história: GIL.GA.MESH. Confirmou-se a partir de outros textos históricos, inclusive das Listas de Reis Sumérios, que esse “deus/homem” fora governante de Uruk - a “Arac” da Bíblia por volta de 2.900 a.C. Foram encontradas Tabuletas em uma escavação que ocorreu no século XIX, na região onde ficava a antiga cidade assíria de Nínive. Essas escavações eram conduzidas pelo arqueólogo britânico Austen Harry Layard, que, em 1849, localizou uma série de itens pertencentes à Biblioteca de Nínive, dos quais as tábuas e tabuletas da “Epopeia de Gilgamesh” faziam parte. O trabalho de tradução da obra foi realizado por Henry Rawlinson e George Smith na segunda metade do século XIX. Mais Tarde, surge “Zecharia Sitchin” (11 de ju-
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Zechari
ia Sitchin
lho de 1920 - 9 de outubro de 2010) um arqueólogo erudito, especialista na história e na arqueologia do Oriente Médio e do Antigo Testamento. Traduziu a escrita cuneiforme da Mesopotâmia e outras linguagens antigas, escreveu muitos livros famosos, tais como: O Rei que se recusava a Morrer - O Décimo Segundo Planeta - Havia Gigantes na Terra - Fim dos Tempos - As Guerras dos Deuses e Homens - O Livro Perdido de Enki - Caminho para o Céu e muitos outros. Em 1996 recebeu o título de cientista do ano pelo Fórum Internacional e ocupou o cargo de Consultor da Nasa. Pertenceu a um pequeno número de estudiosos que conseguiram ler as tábulas de argila encontradas na Mesopotâmia. Zecharia Sitchin, em suas descobertas arqueológicas, revelou muito mais sobre os ANUNNAKI (Aqueles que vieram do Céu) e o Semideus Gilgamesh. Conseguiu reunir muitos relatos sobre a Grande Epopeia de Gilgamesh. De acordo com Sitchin, Gilgamesh nasceu dois terços deus e um terço homem, ou seja, Gilgamesh era um “NEFILIM” (Parte Anjo e Parte Humano), um gigante amedrontador, tinha uma força formidável e um físico parecido com o dos humanos, só que, com uma proporção imensa... Acima de 5 Metros de altura. Agora chegamos num ponto fascinante e surreal... Em algumas tabuletas, o estudioso Sitchin, fez a tradução de uma viagem espacial em uma “Shen ou Carruagem voadora” (Nave Espacial), onde dois Viajantes voaram para fora do nosso Planeta. Gilgamesh e seu amigo Enkidu (Um Homem Fera Gigante) fizeram um vôo até a residência celestial (Nave Mãe) que orbitava o planeta Terra, para se encontrarem com o Ancestral de Gilgamesh, o conhecido bíblico... “Utnapishtin” (Noé). . Gilgamesh e Enkidu, conforme se afastavam do Planeta, eles descreviam como a terra é lá de cima... “Olhai aqui de cima Enkidu, O que as pessoas lhe parecem?... - Parecem formigas. Olhai aqui de cima Enkidu, o que os rios lhe parecem?... - Parecem fios lã e de cabelos soltos no chão. Olhai aqui de cima Enkidu, o que as montanhas lhe parecem?... - Parecem pequenas porções de pequenos montes de areia. Agora olhai novamente Enkidu, o que o chão lá embaixo lhe parece?... - Parece um Prato de Mingau Azul Mesclado!...” Aos olhos do Gigante Enkidu o Planeta Terra visto de longe se parecia com um “Prato de Mingau Azul”,
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ou seja, “A Terra é Azul”. Foi até uma comparação singela, mas tem tudo a ver com a descrição que um antigo “ente terreno” faria ao ver o Planeta Terra de Longe pela primeira vez... Era o que o Humilde Enkidu tinha como referência... “Um Prato de Mingau Azul”. O Escritor e Pesquisador Erich Von Daniken, autor de “Eram os deuses astronautas?”, comenta: “A Epopeia de Gilgamesh, que remonta aos sumérios, é uma peça onde o herói, Gilgamesh, voa sobre a terra. E ele descreve como a terra é lá de cima. Fascinante. Uma velha história do primeiro vôo” Agora voltando para os séculos XIX e XX, vamos encontrar o Pai da Psicologia Analítica... Carl Gustav Jung (1875-1961) que teve uma vivência inédita no ano de 1944, quando estava doente. Que poderia ser descrita como uma “visão” ou uma impressionante “Experiência de Quase Morte” (EQM). Jung relatou por escrito no livro “Memories, Dreams and Reflections”, num capítulo intitulado “Visões” uma experiência inusitada e inspiradora. Ele fala das impressionantes visões espaciais que teve da Terra vista de cima, e também mencionou que “A Terra é Azul”. Sendo que, hoje é fácil para nós visualizarmos pela TV ou Internet as filmagens de satélites e naves da Nasa circulando o Planeta Terra, mas não para Jung em 1944). Vale a pena mencionar aqui novamente, que somente em 12 de abril de 1961, o cosmonauta soviético Yuri Gagarin falaria a frase “A Terra é Azul”. Sendo que Jung viu a Terra Azul no ano de 1944 e Gilgamesh com seu amigo Enkidu também descreveram a Terra Azul em 2.900 A.C. Uma última Observação... Existem mais relatos na História Humana sobre A Terra é Azul. É só pesquisar. Segue abaixo parte do trecho do livro “Memórias, Sonhos e Reflexões”, onde “Carl. G. Jung” fala da sua Experiência Fantástica em 1944. “Um dia, após ser atendido com oxigênio, me vi fora do corpo e viajando pelo espaço, numa crescente subida, e abaixo de mim aparecia a Terra, o globo envolvido em esplêndida luz azul; e distinguia os continentes e o azul escuro do mar. Então, quis saber a que altura me encontrava, não sei de que forma, eu fui informado que estava a 15OOkm. A visão da Terra de tal altura era a coisa mais maravilhosa que jamais tinha visto.” Parece a mim que eu estava alto no espaço. Lá embaixo eu via o globo da Terra, banhado em uma gloriosa luz azul. Eu via o profundo mar azul e os continentes. Longe abaixo dos meus pés estava o Ceilão (atual Sri Lanka), e à distância acima de mim o subcontinente da Índia. Meu campo de visão não incluía a Terra inteira, mas sua forma
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Acima, a minha esposa Ve gamesh, com as mesmas p tas Sumerianas. Notem tam ral nos Braços de Gilgame
Gilg
erinha ao lado da Estátua de Gilproporções descritas nas Tabulembém o Leão em tamanho Natuesh. (Museu do Louvre – Paris).
global era claramente distinguível e suas linhas de contorno cintilavam com um brilho prateado através daquela maravilhosa luz azul. Em muitos lugares o globo parecia colorida, ou pintada de verde escuro como prata oxidada. Longe à esquerda estava um campo largo – o amarelo avermelhado deserto da Arábia; era como se a prata da Terra tivesse assumido um tom vermelho-dourado. Então veio o Mar Vermelho, e longe, como se no topo esquerdo de um mapa – eu poderia quase ver um pedacinho do Mediterrâneo. Meu olhar foi direcionado fortemente para aquilo. Tudo o mais parecia indistinguível. Eu podia ver os Himalaias cobertos em neve, mas naquela direção estava nebuloso e confuso. Eu não olhei para a direita. Eu sabia que estava no ponto de partir da Terra. Mais tarde eu descobri o quão alto no espaço alguém tem que estar para ter uma visão tão extensa – aproximadamente mil milhas! A visão da Terra dessa altura era a coisa mais gloriosa que eu já havia visto”. “A TERRA É AZUL” https://www.oarquivo.com.br/extraordinario/ufologia/1198-alienigenas-do-passado-tecnologia-alienigena-parte-4.html https://www.poder360.com.br/europa-em-guerra/ organizacao-espacial-dos-eua-censura-nome-de-yuri-gagarin/ https://1library.org/article/gilgamesh-n%C3%A3o-queria-morrer-zecharia-sitchin-escada-c%C3%A9u. q02d999y https://ufo.com.br/artigos/zecharia-sitchin-o-pai-da-teoria-sobre-os-anunnaki.html https://www.dharmalog.com/2012/09/05/a-visao-ou-experiencia-de-quase-morte-vivida-pelo-psiquiatra-carl-jung-em-1944-descrita-por-ele-mesmo/
gamesh e seu Amigo/Irmão Enkidu
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Conversando sobre economia
Como o IBGE calcula o desemprego Edson Covic Economista
As notícias muitas vezes contêm termos que desconhecemos ou que damos interpretação diversa ao seu verdadeiro significado. Isso ocorre em razão de conceitos específicos atribuídos a determinado evento e neste caso, devemos conhecer como o IBGE mensura o desemprego no Brasil. Antes, porém, é necessário considerar que o conceito para desemprego vem se modificando durante as transformações políticas e sociais no capitalismo. O fato de um trabalhador estar sem emprego voluntária ou involuntariamente pode mudar o conceito em que as pessoas assumem a responsabilidade por estar sem trabalho. Nesse sentido, o primeiro desafio é estabelecer o conceito para “PEA”- População Economicamente Ativa. Algumas nações, como o Brasil, entendem que jovens acima dos 14 anos podem empregar-se. Não só a idade estabelece diferenças, mas também o tempo em que se está desempregado. Outro aspecto é se o subemprego deve ou não ser contabilizado como atividade regular. A mensuração oficial no Brasil, é realizada pelo IBGE e da seguinte forma: apura-se dados por meio de dois indicadores sendo um fornecido pelo CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – divulgado mensalmente pelo Ministério da Economia que registra as admissões e demissões do setor formal da atividade econômica; e o PNAD – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua – que é a amostragem nacional de no mínimo 200 mil domicílios para que seja calculado estatisticamente os níveis de trabalho formal e informal do país. Os resultados desse cálculo mensal correspondem a média móvel do trimestre. Da amostragem realizada, faz-se a seguinte classificação: a) Pessoas Maiores de 14 anos aptas ao trabalho; e b) Pessoas Menores de 14 anos. Das Pessoas Maiores de 14 anos, são classificadas em: a) Pessoas na Força de Trabalho e; b) Pessoas Fora da Força de Trabalho. Das pessoas na Força de Trabalho, distribui-se em: a) Ocupados, que são aqueles em trabalho e; b) Desocupados, que são desempregados em busca de emprego. Os Ocupados são distribuídos em: a) os que Trabalham em Quantidade de horas Suficientes e; b) Subocupados, que são os que trabalham em bicos em quantidade insuficiente de horas. Daqueles que se encontram Fora da Força de Trabalho, distribuem-se em: a) Força de Trabalho Potencial, são aqueles que desejam trabalhar, mas desistiram de procurar emprego e; b) Fora da Força de Trabalho Potencial, são aqueles que não estão dispostos a trabalhar. Daqueles que estão na Força de Trabalho Potencial, distribuem-se em: a) Desalentados, são aqueles que desistiram de procurar emprego, mas querem trabalhar e; os Não Desalentados, que poderiam trabalhar, mas perderam o interesse.
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Analisando os dados no site do IBGE, observamos que a população trabalhadora conforme pesquisa é de 108,1 milhões na Força de Trabalho mais 8,1 milhões de pessoas na Força de Trabalho Potencial que corresponde a 100% da População com Força Potencial de Trabalho. Destes 116,2 milhões, contamos com 90,9 milhões Ocupados, ou seja 78,2% da População da Força de Trabalho Potencial. Resulta que o desemprego total é de 18,5% formado por 10,6 milhões de desocupados mais 6,6 milhões de subocupados e mais 4,3 milhões de desalentados, restando 3,3% equivalente a 3,8 milhões da Força de Trabalho Potencial na categoria de Não Desalentados por não desejarem trabalhar. O índice de desemprego divulgado é de apenas 9,8% correspondente ao grupo de desocupados. Esta análise superficial não considera a qualidade da correlação que se vale das respostas do questionário da pesquisa. A população que está fora da Força de Trabalho não significa necessariamente que desistiu de trabalhar, mas que desistiu de procurar emprego por não o encontrar. O mesmo acontece com a distribuição entre os Ocupados em quantidade suficiente e não suficiente de horas. Fosse considerado o trabalho formal, o nível de ocupação seria de apenas 47,2 milhões de pessoas equivalente a 40,6% formado por 35,6 milhões de trabalhadores formais na iniciativa privada e 11,6 milhões no Serviço Público. A distribuição de Ocupação pesquisada pelo IBGE no trimestre móvel citado e divulgada no mês de junho é a seguinte: 1. Trabalhadores na Iniciativa Privada a. Trabalhadores com Registro em Carteira 35,6 milhões 36,5% b. Trabalhadores sem Registro em Carteira 12,8 milhões 13,1% c. Trabalhadores por conta própria 25,7 milhões 26,4% d. Domésticas 5,8 milhões 5,9% e. Empregadores 4,2 milhões 4,4% f. Outros 1,8 milhões 1,8% Total 85,9 milhões 88,1% 2. Trabalhadores no Serviço Público Total Geral de Ocupados
11,6 milhões 97,5 milhões
11,9% 100,%
Da distribuição de grupos de trabalhadores apresentados pelo IBGE podemos entender que 13,1% dos Ocupados são trabalhadores diretamente informais ou bico; que 26,4% buscam uma alternativa de renda como trabalhador autônomo, trabalhador de aplicativos ou na forma de uma MEI em serviços de cabelereiro, manicure, comércio de alimentos ou revenda por internet, chegando a 40% o exército de subemprego. O resultado da busca de alternativas de trabalho e renda é a queda do rendimento médio real conforme fonte no site do IBGE.
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Amigo do Idoso
Voto Veterano Fábio Faria de Sá Diretor do Instituto de Orientação Previdenciária
Foto: Brasil Escola
A primeira eleição no Brasil ocorreu em 1532, apenas 32 anos após a descoberta oficial do Brasil. São Vicente, a primeira Capitania por aqui, foi o palco onde tudo aconteceu. Os moradores locais escolheram seis representantes que, eleitos, escolheram o Conselho Municipal. Assim, começou o voto no Brasil, fundamentado pela legislação de Portugal que, determinava a conduta em terras tupiniquins. Um marco importante! A independência do Brasil em 1882, determinou a criação de uma legislação nacional pelas mãos de D. Pedro I. Mas, logo surgiram as fraudes, pois haviam muitas formas de votar como manobras de manter o controle. Por exemplo, era possível dar a alguém uma procuração para representá-lo na urna. Outra manobra de controle foi a instituição do voto censitário, permitindo que apenas homens livres, maiores de 25 anos e com bom poder aquisitivo, pudessem votar, em meio a uma população rural e repleta de escravos pobres. Uma manobra, claramente, elitista! Direitos políticos exercidos por mulheres, sequer eram mencionados ou discutidos. Elas estavam destinadas às tarefas domésticas e criação da prole. Somente em 1932, o Código Eleitoral assegurou o voto feminino. Feito imPrudente d portante e, a partir de 2015, o dia 24 de fevereiro é celebrado como o Dia 1º Presiden da Conquista do Voto Feminino no Brasil, via Lei n° 13.086, assinada pela, Brasil e então Presidenta, Dilma Roussef. Hoje, 2022, no Brasil, o voto é para todos! Ou seja, é obrigatório para os cidadãos brasileiros ou naturalizados, maiores de 18 anos e facultativo para analfabetos, jovens ente 16 e 18 anos e maiores de 70 anos. Quero falar sobre essa parcela, enorme, de nossa sociedade que está acima dos 70 anos, o chamado voto veterano. Mas, por que veterano? Veterano é um termo muito usado no serviço militar, portanto, emprestado aqui, para significar alguém que exerce um cargo, função, etc. por longas temporadas. Alguém antigo, maduro, com muita experiência. Resumindo, alguém capacitado e calejado pelas longas experiências que a vida lhe proporcionou. Algo que se conquista pela métrica do tempo! Logo, os idosos possuem o privilégio de serem veteranos em qualquer cenário, inclusive o político. Tal cenário implica em voto mais consciente por parte desse eleitorado. Muitos viveram a experiência de não conseguirem votar, viveram a impossibilidade de exercer sua visão política e social, tendo sua contribuição restrita. Isso, fortalece e valoriza seu direito ao voto! E, no Brasil, hoje, estima-se que são 32 milhões de votos veteranos acima dos 70 anos. A parcela de jovens gira em torno de 7 milhões. Ou seja,
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de Maoraes nte eleito no em 1894
o voto veterano tem, de fato, o poder para mudar o rumo da política no Brasil. No cenário mundial, esse público veterano aumenta a cada instante, devido a muitos fatores: melhora das condições sanitárias, tecnologia na área da saúde, maior eficácia em medicamentos, etc. Tudo isso, aumenta a expectativa e qualidade de vida dos veteranos. Logo, expande sua atuação política também. Essa crescente parcela da sociedade, gera novos olhares e negócios para atender suas necessidades. Livros, por exemplo, já são impressos com fontes maiores para facilitar a leitura. Clubes criados, especialmente, para eles, oferecem socialização e atividades recreativas sem grandes impactos físicos para seus músculos. Ou seja, há uma adequação de produtos e serviços, fortalecendo a valorização dos veteranos criando um novo olhar, uma nova cultura, que gera a inclusão social e política dessa parcela da sociedade. No Brasil, exercer o direito ao voto vem de longa data, podendo, então, afirmar que, por aqui, a intenção do voto, também é veterana. No caso do voto feminino, por exemplo, as mulheres começaram a exercer os direitos políticos, antes mesmo, de alguns países europeus, onde somente após a Segunda Guerra Mundial foi permitida a sua participação. Exercer o direito ao voto é um ato respeitoso pela pátria, que demonstra atenção e valorização com nosso cotidiano e destino. Um direito garantido pela Constituição, tanto que, o título eleitoral vale para a vida toda! E, há, sanções para os cidadãos que deixam de votar em 3 turnos seguidos! O Superior Tribunal Eleitoral foi criado no Brasil em 1890 com a função de gerenciar todas as atividades inerentes ao processo eleitoral. Neste ano de 2022, teremos, mais uma vez, a possibilidade de exercer nossos direitos eleitorais, conforme nossa Constituição. O cenário está conturbado e bastante acirrado entre as principais vertentes, direita e esquerda. Discursos inflamados criam um clima perigoso que pode gerar violência física e verbal entre os adversários. Mas votar é um direito dos cidadãos brasileiros! E nesse momento de disputa acirrada, o voto veterano pode fazer a diferença, sim! Pois, embora facultativo, é um direito garantido pela Constituição, que oferece um voto mais consciente, baseado nas experiências de uma longa caminhada, acostumado com discursos inflamados, mas, muitas vezes ilusórios. Mas acima de tudo, o voto veterano é, também, uma forma de inclusão social e política no Brasil e mundo afora. Voto veterano e idosos estão, intrinsecamente, ligados. E ligados estão, também, ao IOPREV – Instituto de Orientação Previdenciária, criado pelo saudoso Arnaldo Faria de Sá para atender, em sua grande maioria, os idosos que estão na fase de se aposentarem, precisando obter um benefício como LOAS Idoso, por exemplo. IOPREV fica em São Paulo, pertinho do metrô Jabaquara! Vá conhecer! Atendimentos presenciais às quintas-feiras, das 14 às 17h. Sábados, das 9 às 12h! É só chegar, nem precisa marcar! Serviço: Endereço - Av. Engenheiro George Corbisier, 1127 – Metrô Jabaquara Telefone: (11) 5015-0500
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Cultura Geral
Nós amamos a guerra
Sergio Frug
Considerando o princípio de que a experiência humana consiste em desenvolver a vida espiritual através da matéria, acabamos nos tornando tão materialistas que se pode até dizer que amamos a guerra. Veja como se fala em “luta” o tempo todo. Lutar por isso, lutar por aquilo, lutas que em geral poucos ganham (sempre os mesmos) e muitos perdem (nós em geral). O espírito “pão e circo” tem se tornado “circo e luta”, pois o pão anda escasso, mas a tal luta grassa cada vez mais em nosso planeta. E o circo é o que todo mundo quer. Sempre ligados e hipnotizados pela indústria do entretenimento, parecemos cardumes seguindo numa mesma direção sem discernimento individual. Será esse o destino do espírito encarnado, ou será que estamos nos enganado e sendo enganados? Dis-traídos dos propósitos superiores de criar uma sociedade una e coesa para o florescimento da própria trajetória humana? Nossa cultura nasce nas escolas, onde somos ensinados a lutar contra os outros para poder vencer, tirar o primeiro lugar, ganhar medalha e tudo mais. Porém, qual o significado destas (pirro)vitórias? Por que tantos dos nossos ídolos “virtuosos” acabam enveredando por caminhos perigosos que muitas vezes levam à própria degradação e à morte prematura? Amamos os heróis que gostaríamos de ser, lutadores, guerreiros e até mesmo mártires, numa sociedade que exalta o martírio. Observe então a natureza, aquela mesma que nos empenhamos em dominar e destruir como se não pertencêssemos a ela. Como dizia mestre Francisco, o santo, na
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Foto: Fantastic Studio - Freepik
natureza tudo flui, para nada é necessário lutar. Na natureza vida e morte convivem naturalmente. A natureza não exalta a vida e condena a morte, início e fim são partes de um mesmo processo. Mas o nosso temor pelo fim faz com que vivamos em desgraça, sempre culpando ou condenando algo ou alguém que está fora, ou então admirando o que vem de fora, sem quase nunca nos conectar com o que vem de dentro, do nosso mundo interior, individual e pleno de vivências realizadas. Vivemos desligados da força primordial que nos fez aportar no planeta e assim deixamos a nossa alma, por nossa própria responsabilidade, confinada e encolhida dentro de nós mesmos até que a morte nos separe. E tudo então comece outra vez, numa nova oportunidade, que será provavelmente mais uma vez desperdiçada. Fluir é o contrário de estagnar. Na natureza tudo flui, não há desperdício nem carência. É como um jardim encantado, o êxtase de florescer e se desenvolver para finalmente se entregar, sempre em benefício da com-unidade. A nós cabe perceber as leis cósmicas e segui-las, o que não é o mesmo que entender. Entender é estático enquanto a natureza é fluida, perceber é fluido e nos leva naturalmente ao próprio desenvolvimento. Sem força, sem esforço, sem luta, sem heróis, sem ídolos, vencedores ou mártires, muitas vezes kamikazes em nome de ideais que não nos pertencem. Não quero aqui negar a imensurável injustiça que existe neste mundo dos homens e das mulheres em busca de um destino convincente. E muito menos negar a maravilhosa disposição das pessoas empenhadas em fazer a sua parte na busca da harmonia planetária. Porém, essa harmonia não se realiza lutando, mas sim fluindo através das circunstâncias, boas ou más, com que o destino planetário desenvolve este projeto inédito. Fluindo nas atitudes, nos propósitos e principalmente nas crenças antigas ainda arraigadas em nossos corações. Tudo está mudando nessa inédita transição do caos vigente para o equilíbrio artístico e belo entre vida e morte, luz e sombra. E a cada passo encontraremos maior alegria e confiança em nossos corações. Luta gera luta, guerra gera guerra, dor gera dor, ódio gera ódio, vingança gera vingança, exclusão gera exclusão, cancelamento gera cancelamento. Só o Amor gera Amor.
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Papo Animal
A importância da saúde dos animais de estimação Saúde Única, sonhos coletivos FMVZ - USP
A nossa saúde está intrinsecamente associada à saúde dos animais e como nossa convivência está cada vez mais próxima, com interações nos mais diversos ambientes, tem crescido a preocupação sobre a transmissão de doenças zoonóticas, pelo contato direto ou indireto com os animais ou pelo consumo de alimentos de origem animal. Zoonoses são doenças causadas por bactérias, fungos, vírus ou parasitas que, em algum momento, conseguiram “pular” de uma espécie animal e se adaptar na humana, diretamente ou usando uma outra espécie como intermediária. A Organização Mundial da Saúde contabiliza mais de 200 tipos de zoonoses no mundo e estima que cerca de 60% das doenças infecciosas humanas, bem como 75% das doenças infecciosas humanas emergentes tiveram origem em um animal, entre elas podemos citar o Ebola, o HIV, a Influenza e a Covid-19. Como nossa relação com os pets tem se tornado mais afetiva, próxima e diversificada, incluindo também animais silvestres e de produção, comumente chamados de pets não-convencionais, surgiu o termo família multiespécie. Esse fenômeno faz aumentar a preocupação das autoridades sanitárias com a ocorrência de surtos zoonóticos. Nesse cenário, é muito importante que estejamos atentos e procurar o médico e o médico-veterinário para prevenir a propagação dessas doenças. Vamos abordar, nesse artigo, algumas dessas zoonoses. A Psitacose, Ornitose ou Clamidiose é a doença causada pela bactéria Chlamydophila psittaci transmitida pelos Psitacídeos (Calopsitas, Periquitos, Papagaios, Maritacas e Araras, entre outros) mantidos como animais de estimação, mas também pode ser
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transmitida pelas aves Columbiformes, como os Pombos, que vivem próximos a nós. A transmissão ocorre pelo contato direto com secreções, pela ingestão ou inalação de poeira contendo fezes ressecadas em gaiolas, telhados, janelas ou outro ambiente. Aves infectadas transmitem a doença mesmo que sejam assintomáticas; os sintomas, que podem ser desencadeados por estresse como fome, sede, superlotação e maus-tratos, incluem penas arrepiadas, letargia, falta de apetite, desidratação, conjuntivite, dificuldade respiratória, má digestão e regurgito e até mesmo morte súbita. Em humanos os surtos são ocasionais e os sintomas aparecem entre 5 e 14 dias após o contágio: febre alta (39°C), calafrios, tosse seca, falta de apetite, vômitos, diarréia, dificuldade respiratória, coriza, dores de cabeça, musculares, nas costas e abdominais, podendo ocorrer comprometimento neurológico como meningite e confusão mental. O tratamento rápido evita a evolução para um quadro mais grave. A bactéria é de ampla ocorrência em aves silvestres, portanto, para reduzir o risco de adquirir um animal portador, é importante procurar por criadores confiáveis e autorizados pelo IBAMA, que atendam os requisitos sanitários e de bem-estar e evitar o contato dos pets com as aves silvestres. O vírus da Coriomeningite Linfocítica (LCMV) é facilmente transmitido através de poeira ou alimentos contaminados por hamsters e por camundongos cinzentos domésticos, que abrigam o vírus e o secretam na urina, nas fezes, no sêmen e em secreções nasais. Muitos desses roedores podem transmitir o vírus ao longo de toda sua vida sem nunca apresentarem algum sinal clínico. A maioria das pessoas infectadas são assintomáticas ou apresentam poucos sintomas, outros desenvolvem uma sintomatologia semelhante à influenza com febre, geralmente de 38,5 a 40° C, acompanhada por calafrios, mal-estar, fraqueza, dor lombar, dor atrás dos olhos, sensibilidade à luz, anorexia, náuseas e atordoamento. Podem apresentar também faringite e disestesia (sensação dolorosa de queimação, formigamento ou dor), mas isso ocorre com menos frequência. Os pacientes mais graves podem evoluir para o quadro de Meningite Viral, apresentando os sintomas descritos anteriormente e também rigidez na nuca (meningismo). A meningite é um quadro grave e, quando apresentado, deve-se procurar atendimento médico-hospitalar. Acredita-se que a doença seja subnotificada no Brasil. Esporotricose é uma micose zoonótica com alta prevalência no estado de São Paulo, causada pelo fungo Sporothrix schenckii que está naturalmente presente no solo, palha, vegetais, espinhos e tocos de madeira. A transmissão se dá pelo contato traumático com algo que contenha o fungo. Um dos principais vetores são os gatos infectados, que transmitem a doença por arranhadura ou mordedura, causando feridas infectadas pelo Sporothrix schenckii. A doença é bem séria e pode afetar a pele
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(quando manifestada na forma cutânea) ou órgãos internos (na forma extracutânea). No caso da forma cutânea, os sintomas aparecem pouco tempo após a contaminação da pele pelo fungo, provocando o desenvolvimento de uma lesão inicial que é muito parecida com uma picada de inseto. No caso da forma extracutânea, os sintomas dependem do órgão afetado, no caso do pulmão, por exemplo, é comum a apresentação de sintomas como tosse, falta de ar e febre; se acometer as articulações, os sintomas mais comuns são inchaço e dor ao movimentar. O tratamento é longo e se dá com o uso de antifúngicos, tanto para humanos quanto para os animais, que deve ser seguido à risca para que o quadro não evolua. No caso da Esporotricose humana, os medicamentos para o tratamento podem ser obtidos de forma gratuita pelo SUS e algumas prefeituras já estão fazendo o mesmo com os animais. A principal forma de prevenção é não permitir que os gatos saiam de casa, evitando se machucarem e entrarem em contato com o fungo. Devido ao grande crescimento das cidades e consequente aglomeração em áreas urbanas sem acesso a saneamento básico, outra zoonose importante é a Leptospirose. É causada por uma bactéria chamada Leptospira spp. presente sobretudo na urina de ratos e transmitida ao homem e outros animais pelo contato com a urina infectada. O cão infectado também pode transmitir a doença ao homem. Os sintomas costumam se confundir com os clássicos de Gripe e de Dengue, como febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, e em alguns casos, vômito. Em casos mais graves observa-se Icterícia (amarelamento da pele e das mucosas dos olhos e da boca), sendo necessária a internação hospitalar para buscar evitar a evolução para hemorragia, insuficiência renal e até a morte. Para o tratamento, médicos e médicos-veterinários usam antibiótico, normalmente amoxicilina ou doxiciclina, O controle e prevenção da Leptospirose passa pelo saneamento básico, coleta e disposição adequada de lixo e o armazenamento correto de alimentos, sobretudo nas áreas mais pobres, buscando reduzir o contato de animais e pessoas com a urina de ratos. A Raiva se destaca por ser uma encefalite progressiva aguda com letalidade de quase 100%; raros são os casos de cura. A doença é causada por um vírus presente na saliva do animal, que infecta pessoas e outros animais principalmente por meio de mordedura, mas também pode ser pela arranhadura e lambedura de mucosas. Apresenta um ciclo urbano e um silvestre. As principais fontes de infecção no ciclo urbano são o cão e o gato, enquanto no silvestre são os morcegos, mas existem outros reservatórios silvestres, como a raposa, canídeos silvestres, gato-do-mato, jaritataca, guaxinim e macacos, que ganham importância no ciclo ur-
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bano quando esses animais são mantidos como pets. Os cães e os gatos eliminam o vírus na saliva antes mesmo dos sintomas aparecerem e continua durante toda a evolução da doença, que termina com a morte do animal após cinco a sete dias do início dos sintomas. Já os morcegos podem albergar o vírus por longo período, sem apresentar sintomas. Os sintomas nos animais são dificuldade para engolir, salivação abundante, mudança de comportamento, mudança de hábitos alimentares, paralisia das patas traseiras e, nos cães, há uma mudança do latido habitual, passando a ter um latido parecido com um “uivo rouco”. Nos humanos observa-se inquietação, perturbação do sono, sonhos tenebrosos, alterações na sensibilidade, queimação, formigamento e dor no local da lesão. Evolui para um quadro de alucinações, febre, medo de água (hidrofobia), crises convulsivas, paralisia e morte, se não tratados a tempo. Por isso, no caso de uma pessoa ser agredida por cão, gato, morcego ou outro mamífero, deve-se lavar a ferida imediatamente, com água e sabão, aplicar um antisséptico e ir ao Posto de Saúde mais próximo ou outra unidade da rede do Sistema Único de Saúde (SUS) para atendimento e avaliação médica. A melhor prevenção do ciclo urbano da doença é a vacinação anual de cães e gatos e não deixá-los ter acesso às ruas sozinhos, durante os passeios devem estar sempre acompanhados e usando coleira e guia. Além disso, se algum morcego entrar em casa ou aparecer caído no chão, vivo ou morto, devemos assumir a possibilidade de ser devido à raiva. Portanto, nunca toque no animal com as mãos desprotegidas, nem deixe que os pets mexam nele. Coloque um balde ou uma caixa sobre ele, para não fugir, e ligue imediatamente para o serviço 156, que encaminhará o caso para o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), ou órgão equivalente local, para as providências necessárias, e avise se alguém ou algum animal teve ou pode ter tido contato com ele. Como existem muitas outras doenças que podem ser transmitidas pelos pets, recomendamos que antes de adotar ou comprar um animal, procure saber sua procedência, leve ao veterinário para uma avaliação e siga todas as orientações de cuidados e de manejo para a espécie em questão. Texto escrito por Vitor Hoffman Macedo com a colaboração de Natacha Teixeira e Evelise Oliveira Telles, membros do Projeto Santuário. Para sugestões ou dúvidas, entre em contato pelo e-mail: papoanimal60mais@ gmail.com. Nos siga nas redes sociais: Instagram: @projetosantuariousp e Facebook: Projeto Santuário - FMVZ USP. Ficaremos muito felizes em ter vocês conosco!
Cartaz - Prevenção no Estado de SP
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Caminhos de Portugal
O Fantasma da Estação
Os fantasmas são considerados normalmente assustadores nas histórias e filmes de terror. Fantasmas descontentes e antipáticos que assombram determinados locais. Contudo, há fantasmas mais recatados e menos exuberantes. Cidália de Aguiar Bióloga, professora, repórter 60+
Um exemplo é o apelidado fantasma que se diz passear pelos corredores da Estação de São Bento, no centro histórico do Porto. Falar desta cidade é lembrar de imediato o famoso vinho com o seu nome, mas há muito mais para ver. A Estação de S. Bento Classificada de imóvel de interesse público, a Estação de São Bento é um dos locais mais emblemáticos, considerada uma das mais belas estações ferroviárias do Mundo. De importância enorme para a cidade, reveste-se de interesse pela sua história, pela sua beleza e, claro, pela lenda do fantasma que a habita. O que poucos sabem é que foi construída no local onde existiu, no passado, o convento beneditino de São Bento de Avé Maria. Nele professavam mulheres da nobreza ou alta condição social. Quando alguém pretendia ingressar no convento, mas por falta de estatuto social não era aceite, era reconhecida como benedita. Ao contrário do que se possa pensar, neste convento realizavam-se eventos e festas sociais. Algumas destas mulheres encontravam assim marido. Aquando da eleição das novas abadessas, realizavam-se convívios com familiares e amigos das freiras e internas, figuras da sociedade e poetas famosos desse tempo. Ditando o fim do convento, em 1834, esteve o decreto de extinção das ordens religiosas em Portugal. Imediata para as ordens masculinas e para as femininas, por morte da última freira que aí residisse. Foram tempos de grandes dificuldades para as estas ordens e o convento de São Bento de Avé
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A Estação São Ben
nto por dentro e por fora
Maria não foi exceção. No local do convento, estava planeada a construção da nova estação de comboios da cidade. O que significou uma espera assaz longa, pois a última abadessa do Convento morreu cerca de 58 anos após a extinção da ordem. Conta-se que os engenheiros encarregados do projeto da estação se dirigiram ao convento, em 1888. A abadessa teria feito frente aos homens, defendendo a entrada, pois não o permitiria enquanto ali existissem freiras. Com a sua morte iniciaram-se os trabalhos. A linha ferroviária foi inaugurada em 1896 e em1900 iniciaram-se as obras da estação. O edifício foi inaugurado a 5 de outubro de 1916, com pompa e circunstância e com grande alegria da população. O que faz com que, atualmente, este seja um dos edifícios mais visitados da cidade do Porto? O edifício atrai os visitantes de imediato: A atenção foca-se nos 20.000 azulejos únicos e deslumbrantes, da autoria de Jorge Colaço. Em azul e branco, os painéis ilustram episódios da História de Portugal, e costumes do Norte. A gare, coberta, possui uma arquitetura do ferro belíssima, com pilares de suporte em ferro fundido que traz à memória a arquitetura industrial. São muitos os prémios atribuídos a esta estação: classificada como Imóvel de Interesse Público, foi eleita, por diversas vezes, como uma das mais belas estações do mundo e galardoada com prémios de intervenção de conservação e restauro. https:// www.ippatrimonio.pt/pt-pt/estacoes/estacao-de-porto-sao-bento Por entre os azulejos, a sombra do fantasma Todas estas maravilhas, são apreciadas no meio do bulício característico. Quando, durante a noite, está em silêncio absoluto, reza a lenda que se se ouvem as rezas e resmungos da última abadessa do convento a soar pelos corredores. Há quem garanta ter visto o seu vulto a pairar. Ainda assim, o fantasma de S. Bento, considerado sereno e nada assustador, parece pouco convencido a deixar o local onde viveu. Porque os fantasmas são muito teimosos e persistentes! Outros blogues da autora: https://www.facebook. com/Aguiar.momentos https://www.instagram.com/ aguiar.pela.arte/ http://urbanscidalia.blogspot.com/ https://www.pinterest.pt/cidaliaaguiar/ https://www. facebook.com/cidalia.aguiar/
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Literatura e Vida
“Disciplina liberta” e “ler civiliza” A vida anda esquisita, o tempo cinzento e a literatura morna. Será mesmo? Não li ainda As doenças do Brasil, de Walter Hugo Mãe, que acaba de sair. Literatura morna? Saberei. No entanto, depois de ler La novela de Perón (1985), do argentino Tomás Eloy Martínez (1934-2010), venho pensando em quanto das ideias, dos propósitos desse homem Perón, que faleceu em julho de 1974, ainda domina a vida dos argentinos, mesmo depois de tanta ditadura declarada, enrustida, malograda e disfarçada. Literatura e história entranhadas, porque o livro consiste em uma complicada ficção que, ao mesmo tempo que entretém, porque a vida da personagem é realmente curiosa, exige do leitor uma atenção extraordinária, devido às inversões e alterações da cronologia, no plano narrativo. Procedimento que garante a ficcionalidade da obra. Por outro lado, se compararmos a figura pública de Juan Domingo Perón (1895-1974) com a de Getúlio Dornelles Vargas (1882-1954), não se pode dizer o mesmo. Pois, que eu saiba, faz muito tempo que ninguém usa o nome de Getúlio em vão como o fazem reiteradamente e, por décadas, com o nome de Perón, os argentinos. Ainda que algo do nosso ex presidente e ditador correspondesse historicamente ao político e ex presidente argentino, respeitadas as datas de seus mandatos, coincidentes, apenas, em parte do segundo mandato de ambos: (1946-1952) e Getulio (1951-1954). Segundo entendi, não só pelo romance de Eloy Martínez, mas por outros argentinos historiadores do Pós Colonialismo, Perón foi muitíssimo mais que (ia dizendo) um ditador, quando atentei para o fato de que ele teve efetivamente três mandatos e ainda que exercesse uma liderança política para além de sua presença física no país (pois passou quase vinte anos no exílio) nunca deu um golpe apesar dos jogos de poder e artimanhas políticas que o caracterizaram. O certo é que os mandatos de Perón vieram pelas urnas, talvez até por isso, seu nome
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Sonia Fernandez
seja evoque toda classe de manifestações orais e mentais dos argentinos. Este senhor é o que se pode denominar um autêntico mito. Suas ideias estão tão impregnadas nas ilusões dos argentinos que é difícil considerar apenas o político. Ele foi um pensador das condições coloniais e grosso modo tinha uma visão organizadora da nação, entretanto, a realidade lhe mostrou que tudo é mais complexo na prática do que no pensamento. Fiquei com essa impressão, em contraste com o mal, que dizem, ficou de herança. Faz parte das contradições que caracterizam os mitos, imagino. De modo que a ficção criada por Martínez, de morna, não tem nada. A personagem Juan Domingo Perón vive dentro e fora do romance a inquietar a brasileira que sou, curiosa das questões latino-americanas, por mais que essa palavra já não convença, ou o conceito, já não sirva. Contudo, quem se importaria com a expressão ibero-americanos, que somos, se considerados os luso-americanos e os hispano-americanos, uma vez que latino-americanos já se tornou uma generalização que nos uniformiza, mas, sequer nos une. Facilita para as metrópoles nos tratarem de modo homogêneo e garantir o colonialismo com nova expressão: pós colonialismo. Este agora dará conta da complexidade e diversidade desse amplo espaço geográfico, visto que a Martinica ou qualquer ex colônia francesa pouco tenha a ver conosco. Recentemente acompanhei as conferencias sobre o tema, explicadas pelo professor Juan Francisco Martínez Peria, da Universidad de Buenos Aires, que podem ser acessadas no YOUTUBE, as quais oferecem um olhar atualizado da questão. E, a que vem essa divagação? Ah era para falar do humor argentino e de Los mitos de la historia argentina (2004), de Felipe Pigna (1959- ), que ando lendo (sempre com atraso, como podem constatar). Trata-se de manter certa disciplina quanto às leituras, porque, segundo meu filho mais novo, que é atleta, a disciplina liberta. Acredito que sim. Especialmente quando se considera um livro por terminar de escrever que é o meu caso. Sem disciplina, o livro nunca ficaria pronto. A disciplina, porém, pode impedir-me de ver a lua cheia, ou as luas cheias que se sucedem umas às outras. Com os olhos metidos na escrita, muitas luas passarão sem que eu dê atenção a todas ou a alguma em particular, mas garanto a disciplina. Espero que ela também me garanta o produto. Como podem comprovar, desde Galileu (1564-1642), pelo menos, todas as coisas têm, no mínimo, duas maneiras de serem interpretadas (a Terra não é plana e o Sol é o centro do sistema solar). Ou, seja, temos que lidar com a relativização das impressões, das sensações e das opiniões. O que deveria tornar o fanatismo algo muito fora da ordem, porém, tragicamente, tanto para os argentinos quanto para nós, não é. Vejam vocês, a divagação virou tema central. Perón entrou na história, sem pedir licença, e agora tenho que
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me haver com ele para seguir unindo pontas ou para desatar alguns nós. Pois, o humor argentino pode ter tido origem no Perón que, segundo entendi, era incansável no que respeita a endireitar o país e colocar a elite agrária no trilho da civilização. O país, sem Perón há anos, apesar de duas sombras terem sobrevivido a ele, o que de certa forma, o multiplica, parece não ter conseguido, ainda, nem uma coisa nem outra. Que pese o peronismo ser a onipresença da qual os argentinos não queiram desapegar-se, conforme explicou-me um desses especialistas em pós colonialismo. Os brasileiros, por sua vez, preferem o velho travestido de novo, seja lá de que cor, desde que prometa qualquer vidrinho em troca de ouro, como já faziam os indígenas, quando da chegada dos portugueses. Somos um país de crianças que não gostam de ler e se, Miami estiver ao alcance, está tudo bem. Eu vivo estudando, e há tanto para estudar, refletir, tirar conclusões e quando olho para nossas escolhas e sobre os fatos que insistimos em repetir sinto uma certa desilusão. A mesma, quem sabe, que declara sentir todo correspondente internacional que se apaixona pelo Brasil. Muitos decidem vir morar aqui, desfrutar do nosso sol e colaborar para que possamos nos compreender dentro do “desconcerto” das nações e, ao final de vinte, trinta anos, admitem que não entenderam nada sobre nós. Ou entenderam, porém cometem o erro de comparar este país com os seus e daí advém a desilusão. De minha parte, entendo e não entendo, porque tenho dificuldade em aceitar o que compreendo. Problema meu. A elucidação desse problema tem vários caminhos e, atualmente, me valho do conceito de descolonialização, como chave de interpretação da realidade brasileira e ibero-americana. Mas, será que isso existe como movimento que se opõe à inércia, tão mais evidente? Mário de Andrade diria que progredir, progredimos, mas qual a consistência desse progresso quando se coloca atenção na lira que soa nos palanques? Feitas as contas, o passado colonial pode até iluminar o presente peronista sempiterno, porém, as contas não batem, pois das invasões espanholas à independência política, a história argentina é tão brutal e tão anti indígena como a nossa. Fraude, corrupção e negociatas ou índios, capitães e traidores, alguém riscaria uma dessas palavras da lista? Trocaria uma delas? Nisto estamos juntos. O colonialismo está iberoamericanizado de forma inconteste. Fazemos parte do quintal de um mundo que nos olha, mas, não nos vê. Um quarto de despejo. E neste ano da graça de 2022, comemoramos 200 anos de Independência. Uma coisa é certa, somos independentes de Portugal. Outras independências estão por fazer-se. Diante disso, minha questão passa a ser mais de tom do que de som. Pois a pergunta que segue entoada é “de dónde son los cantantes”? Essa expressão tem origem em uma canção popular cubana que, por sua vez, serviu de título à obra de Severo Sarduy (1937-1993), publicada em 1967. Mais um exemplo de mistura de africanos, espanhóis e chineses que aportaram três visões distintas da cidade de Havana, oferecendo-nos mostras exuberantes dessa complexa colonialidade que constitui a América Central. A mesma colonialidade interpretada por Perón. Os combates dos brasileiros dessa praga têm aspectos distintos, realizados nos campos de batalha da Academia, que não vem ao caso explicar agora. Entretanto, o fato em si explica, de certo modo, porque a descolonização da Iberoamérica não vinga. Uma singularidade a mais que inviabiliza a generalização. Talvez, por causa mesmo das especificidades sem correspondência de cada uma das partes, evita-se o termo, o que estaria mais próximo da realidade, porque o termo tem a ver com o espaço e não com a idiossincrasia das gentes, como sugere o conceito “Latino-américa”. Nossas particularidades então. Walter Hugo Mãe (1971- ), escritor português afeiçoado ao Brasil, afirmou que os
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portugueses ricos não sorriem, enquanto os brasileiros pobres, sim, sorriem ou sorriem mais que aqueles em condições opostas. Afinal que química foi esta que fez da dor, prazer, música e dança? Sorriso sim, humor, não diria. Será porque nos falte a noção do trágico que os argentinos possuem? Isto me faz lembrar que os cubanos também sorriem mais que os espanhóis e, como nós, se distinguem dos argentinos. Matemática a parte, o elemento comum é o africano. Nada de novo sobre a Guanabara. Assim, a música popular brasileira, tanto a popular quanto a erudita, como a cubana não têm dúvidas sobre o pertencimento dos seus ritmos mestiços. E os brasileiros, que nível de consciência tem desse fenômeno? Outro dia, uma criatura me disse que a Bossa Nova, nossa mais elegante, sofisticada produção musical é europeia. Espantada, quis conhecer o argumento. Mais espanto: Nara Leão, Tom Jobim e Carlinhos Lira não são do morro, não são negros e nem pobres, me afirmou o interlocutor, cioso do seu conhecimento visual. Senso comum ou podemos chamar de ignorância? Ou ainda: “De todo os ódios, nenhum supera o da ignorância contra o conhecimento”, atribuído a Galileu Galilei (1564-1642). Faz tempo heim! Não tenho nada contra a ignorância. Afinal todos nós a carregamos em algum grau. Porém, a julgar pelos inumeráveis exemplos, estamos precisando de algumas pesquisas antropológicas, sociológicas para explicar o gosto pela expressão de convicções desprovidas de informação básica, ou portadoras de mero achismo, ou de negação do óbvio, o que é particularmente patológico. Ou não? Estou exagerando, de certo. É hora de perguntar: ler civiliza? Perón e Getulio, “los cantantes” e a Bossa Nova, o humor e o sorriso são pretextos para falar de livros que ajudam a compreender, mas não ajudam a aceitar esse destino cavernoso que nos assalta a cada três décadas, segundo um cientista político, desses que campeiam nos noticiários, para ajudar a atenuar nossa consagrada ignorância. E o país do futuro vai ficando cada vez mais país do passado, sem que a maioria dos brasileiros tenha a menor consciência disso, ou, eu estou completamente equivocada ao acreditar que ler civiliza, na medida em que nosso povo e aí sem distinção de classe social (o que é uma anomalia nossa) aprecia o passado numa versão “passadista confesso”. Essa mistura de cínicos e ignorantes que se encontram nos auxílios mútuos de sempre: uma migalha temporária aqui para malas cheias de dinheiro ou de emendas ali. Uma correspondência nada sutil, tão reiterada que chega ao ridículo, placidamente aceito pelo conjunto das gentes. Só o sorriso nos resta? E o que fazem os argentinos com seu humor indefinido? Cínicos dali também retornam usando o nome (nem tão santo) de Perón, sempre em vão. Ministros caem por todos os lados, mas no 1º Mundo as coisas se recompõem, encontram outras saídas. Por aqui, na América Espanhola e na Portuguesa, as coisas se repetem à exaustão. Quando, afinal, sentiremos tédio? Quando daremos vuelta a la tortilla? Se não fiquei propriamente ofendida, fiquei chateada de meu primeiro texto ganhar a pecha de “pra baixo”. Hoje, assino embaixo e não vejo porque escrever ”para cima”. Reafirmo minha crença na leitura. Aceito que estamos todos um pouco enfermos. Porém, não me conformo com a leitura apenas para acalmar os espíritos cansados. A leitura deveria servir também para desacomodar-nos e, em alguma medida, descolonizar-nos. Ou se preferirem Sócrates: “Existe apenas um bem, o conhecimento, e um mal, a ignorância”. O mau humor e não o sorriso tomou conta do texto e o que era divagação virou tema central. Fica para o próximo, tratar do humor e dos mitos argentinos.
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Condominio
Vivendo em harmonia com os vizinhos no Condomínio Lawrence Gomes Nogueira Advogado sócio da Advocacia Aurichio Sindico morador e Sindico Profissional
Quais são as principais regras de convivência na área externa do condomínio. Ao se mudar para um condomínio se busca maior segurança, tranquilidade, qualidade de vida e conforto de utilizar os espaços externos como piscina, quadra, academia, churrasqueira, ou seja, os condomínios são uma excelente forma de moradia nas grandes cidades. A vida em condomínio é um grande exercício de respeito ao próximo pois, além do respeito do uso do espaço interno de sua unidade, deve ser respeitado o espaço que é dividido com os vizinhos as denominadas áreas comuns. Para utilização destes espaços, os moradores devem respeitar seus direitos e deveres. E QUAIS SÃO AS ÁREAS COMUNS DO CONDOMÍNIO? Além dos espaços comuns fechados como os corredores, hall de elevadores, elevadores, escadaria, hall social, temos as chamadas áreas externas do condomínio: Piscina Quadra poliesportiva Playground Churrasqueira Salão de Festas Salão de jogos / brinquedoteca Térreo e demais áreas externas Assim, além das regras de convivência prevista na legislação (lei do condomínio e código civil) temos ainda as regras definidas no condomínio através da Convenção do condomínio e regulamento interno. Cabe a administração do condomínio informar aos novos moradores quais são as regras de convivência das áreas externas entregando cópia do regulamento interno quando da chegada do novo morador. A legislação vigente estabelece os seguintes direitos e deveres do condômino ao utilizar as áreas comuns do condomínio: DIREITOS DO CONDÔMINO: • Utilizar livremente de suas unidades e usar as partes comuns, conforme sua destinação, desde que não exclua a utilização dos demais moradores. • Participar e votar nas assembleias, desde que esteja com as despesas em dia. DEVERES DO CONDÔMINO: • Contribuir para as despesas do condomínio; • Não realizar obras que comprometam a segurança da edificação; lawrencegnogueira@
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@adv.oabsp.org.br
• Não alterar a forma e a cor da fachada, das partes e esquadrias externas; • Não prejudicar o sossego, salubridade e segurança dos demais moradores. É de todo oportuno salientar que no item não prejudicar o sossego dos demais moradores envolve tanto na área interna da sua unidade quanto na área externa, devendo respeitar a lei do silêncio e as regras no regulamento interno quanto ao horário para festas e som alto dentro das unidades. Além dos direitos e deveres acima descritos, temos as principais regras de uso e convivência das áreas externas comuns em um condomínio, sendo elas: 1) Solicitação de reserva do espaço (quando requisitado) pela forma prevista no regulamento interno (livro, aplicativo, site) através de um morador adulto; 2) O morador que causar danos nas áreas comuns e nos equipamentos (academia, quadra, salão de festa, salão de jogos) devem ser arcados pelo condômino que realizou a reserva e ser dada advertência/multa quando previsto no regulamento interno; 3) O morador deve respeitar o horário de utilização das áreas comuns do condomínio previstas no Regulamento Interno. Em caso de descumprimento o morador deve ser advertido e multado na reincidência 4) O deve ser respeitado as regras de visitantes nas áreas comuns previsto no regulamento interno, devendo estar previsto a quantidade de visitantes para cada espaço. 5) Pagamento de eventual taxa de uso do espaço comum fixado no regulamento interno. 6) As áreas comuns não podem servir, em hipótese alguma, como depósito de móveis e de outros materiais pertencentes ao condomínio ou a condôminos, salvo com prévia autorização da administração. 7) Quando não estiverem sendo utilizadas, as áreas devem permanecer fechadas. 8) Proprietário que não é morador (locação da unidade) não tem direito ao uso das áreas comuns exclusiva para moradores. Estas são as regras básicas que devem gerir o uso do espaço comum pelos moradores de um condomínio, sendo certo que deve sempre respeitar ao próximo como gostaria de ser respeitado, respeitando especialmente o horário para barulho dentro ou fora da sua unidade. Enquanto estiver utilizando do espaço comum, o morador deve utilizá-lo como se estivesse em sua unidade, zelando pelo local e instalações do condomínio, devendo indenizar em caso de danos causados nos espaços pelos moradores da unidade ou seus visitantes. A administração do condomínio deve sempre fiscalizar a utilização dos espaços comuns após a utilização pelo morador, verificando se houve algum dano ao espaço e checagem dos itens do local (por exemplo, pratos e talheres quando disponibilizados no salão de festas e churrasqueiras). Portanto, sabendo de todos os seus direitos e deveres, cabe ao morador utilizar os espaços comuns com máximo zelo e respeito aos vizinhos, respeitando todas as regras previstas no regulamento interno para o uso do espaço, evitando problemas com os vizinhos e o recebimento de advertências e multas.
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Caminhos da Argentina
Cómo usar el poder de la naturaleza para sanar Norberto Worobeizyk
Naturaleza ¿Alguna vez te has preguntado por qué simplemente estar afuera, dar un paseo o hacer cualquier actividad al aire libre te hace sentir instantáneamente mejor, más feliz y con más energía en general? La naturaleza puede ser una forma poderosa de ayudar a sanar el cuerpo y el alma. Desafortunadamente, la tecnología en evolución de las personas significa que las personas se alejan cada vez más de la naturaleza. Muchos existen en cámaras de eco en línea. Así que se olvidan de tomar un respiro y disfrutar de todos los beneficios que la naturaleza puede brindarles. ¿Estás atrapado en tus viejas costumbres? ¿O no está convencido de que la naturaleza pueda curar el cuerpo y el alma? Luego sigue leyendo para descubrir qué milagros tiene la naturaleza para ti. 1. Naturaleza y bienestar espiritual Es posible que escuche la palabra “espiritualidad” e inmediatamente piense en religión. Pero eso no podría estar más lejos de la verdad. La espiritualidad, tal como la caracteriza la comunidad académica, es una construcción multidimensional que define las relaciones con la comunidad, el yo, el medio ambiente y los componentes teológicos. En este caso específico, la espiritualidad se utiliza para agrupar los tres elementos anteriores (yo, comunidad y entorno). · Te hace sentir conectado ¿Alguna vez te ha asombrado la pura magnificencia y magnitud del mundo que te rodea? ¿Alguna vez su entorno lo detuvo en seco y se encontró mirando lo hermoso que es el mundo? La naturaleza puede tener ese efecto en las personas. Sería imposible no quedar hipnotizado cuando miras a tu alrededor y ves flores de colores, árboles imponentes, montañas tan altas que ni siquiera puedes imaginar, mares tan claros como el cristal, la lista sigue y sigue. La maravilla que sientes cuando te tomas el tiempo para internalizar todo lo que te rodea, en lugar de estar pegado a una pantalla las 24 horas del día, los 7 días de la semana, puede hacerte sentir conectado con todo lo que te rodea. Esto puede ayudarte a cambiar tu perspectiva de irritable y malhumorado a inmediatamente agradecido por estar donde estás. El simple hecho de reconocer lo pequeño que eres en comparación con todo en el universo, y sin embargo, lo vital que eres, puede ayudarte a sentir gratitud, haciéndote más autorrealizado. · Te prepara para ayudar a sanar el cuerpo y el alma
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Foto: Leroy Merlin - divulgação
La conexión a tierra es un campo de estudio emergente que se ocupa de los efectos positivos de la conexión eléctrica de su cuerpo a la tierra. La tierra emite una frecuencia electromagnética (la resonancia de Schumann) que se conecta al cuerpo humano que es totalmente conductivo Laura Koniver, MD, afirma que cuando se conecta a tierra, todo, desde el cerebro hasta la tensión muscular y los latidos del corazón, responde de manera curativa al proceso. Las células humanas se conectan a tierra inmediatamente cada vez que el cuerpo toca la tierra. Así, el cuerpo entra naturalmente en un estado de curación. Esta restauración mejora la función circulatoria, los ritmos de sueño y reduce la inflamación, el estrés y la ansiedad. · Te permite concentrarte en tus sentidos Cuando estás en una oficina, rodeado de tecnología, tu único estímulo te lo proporciona dicha tecnología y la necesidad de terminarlo todo e irte a casa a descansar. La naturaleza puede proporcionar un escape de eso permitiéndole relajarse y dejar que sus sentidos sean estimulados por todo lo que lo rodea. En la naturaleza, puedes disfrutar de todo tipo de experiencias sensoriales . Desde el sonido de una rama rompiéndose hasta la vista de un pájaro colorido y el olor de la hierba, todo se puede asimilar sin pensar en ello. Sin estrés, sin pensar demasiado, solo sintiendo y estando presente en el momento. La estimulación de todos tus sentidos puede ayudarte a relajarte, meditar, entender quién eres y qué te hace feliz, y es la mejor manera de conectarte con tu yo interior. 2. La naturaleza cura la salud mental, así como el cuerpo y el alma Una de las principales formas en que la naturaleza cura es a través de la mente. Siempre que estás en la naturaleza, sin distracciones, tu salud mental mejora inmediatamente. · Naturaleza y Ecoterapia La naturaleza alivia de manera efectiva los problemas de salud mental que ahora los psicólogos apoyan como medida curativa de la ecoterapia. La ecoterapia es esencialmente la práctica de estar en la naturaleza para impulsar el crecimiento y la curación. Puede variar desde terapia de aventura hasta artes y manualidades, tratamiento asistido por animales y mucho más. Cualquier cosa que pueda hacer afuera con la ayuda y guía de un consejero cae bajo el paraguas del término. La ecoterapia no se limita a las personas con problemas de salud mental. Cualquiera puede hacerlo, y todos los que lo hacen se benefician de ello. No tienes que asustarte por la idea. No se trata solo de actividades físicas agotadoras. Puede ser lo desafiante que quieras que sea. ¿No te gusta la idea de caminar durante horas? Tal vez la jardinería es para ti. O tal vez cultivar plantas, jugar con animales, navegar, meditar, lo que se te pase por la cabeza. Este tipo de terapia se conecta con menos síntomas de depresión, menos ansiedad y una mayor conexión en la rela-
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· La naturaleza conduce a menos estrés ¿Alguna vez ha tenido miedo de salir al aire libre, sabiendo que más tarde en el día, estará atrapado adentro, en una ciudad llena de edificios, ladrillos y asfalto? Sin duda, preferirías estar en una playa en este momento que en una oficina o atrapado dentro de tu casa. El entorno está directamente relacionado con tus niveles de estrés. Cuando sale al aire libre, evita un entorno cerrado, desordenado, feo o ineficiente. Este espacio disfuncional conducirá inmediatamente a una vida más estresante. Tan pronto como cambies ese ambiente por el aire libre, sentirás que te relajas cada vez más. Lo que está viendo, escuchando, oliendo o sintiendo de otra manera está ligado no solo a su estado de ánimo, sino también a cómo funcionan sus sistemas endocrino, nervioso e inmunológico. La naturaleza está directamente ligada a niveles más bajos de cortisol y otras hormonas relacionadas con el estrés, haciéndote sentir más relajado y libre. Esto se correlaciona con menos ansiedad y depresión y un mejor estado de ánimo en general. El simple hecho de tener plantas en su oficina u hogar puede ser la solución si no puede disfrutar de un día completo al aire libre sin distracciones. · Puede aumentar su confianza y autoestima Simplemente explorar la naturaleza inevitablemente te enseñará cosas nuevas. Tal vez aprendas algo sobre la flora y la fauna, tal vez pruebes un nuevo deporte, lo que sea que elijas hacer será una experiencia única. La investigación en UCL ha encontrado que aprender cosas nuevas, junto con el hecho de que el aire libre es el lugar perfecto para reflexionar, puede darle un gran impulso a la confianza. Otro estudio muestra que los adultos con una mayor exposición a la naturaleza informaron una imagen corporal más positiva y una mayor autoestima. El profesor Viren Swami , el autor principal del estudio, compartió que pasar tiempo en la naturaleza puede ayudar a las personas a desarrollar un sentido de propiedad sobre su ser físico, brindarles un gran respeto y comprensión de lo que sus cuerpos pueden hacer. Puede cambiar el enfoque del aspecto del cuerpo a las capacidades del cuerpo. La naturaleza también puede ayudar a facilitar las interacciones sociales, ayudándote a hacer nuevos amigos, lo que puede ayudarte a tener ganas, aumentando así la confianza. 3. Naturaleza y bienestar físico No importa cuán perezoso o fuera de forma puedas ser, solo estar en la naturaleza hará que quieras explorar tanto como puedas. ¿Por qué no caminar por esos bosques? ¡Mira qué bonitos son! ¿Por qué no explorar las montañas? ¿Por qué no pruebas a navegar si estás en la playa? Las maravillas de la naturaleza harán que hasta el más sedentario disfrute de la experiencia. · La naturaleza ayuda a reducir el IMC Los estudios han encontrado que el simple hecho de caminar puede ayudarlo a alcanzar o mantener un IMC saludable. Tener un IMC saludable es importante porque indica que no eres propenso a las enfermedades del corazón y otros problemas relacionados con la obesidad o con un peso muy bajo. Estar en la naturaleza es un ejercicio, incluso si no tienes la intención específica de que lo sea. Entonces, ¿cuáles son algunas formas en las que puedes sanar tu cuerpo y tu alma saliendo al aire libre? Caminando por un parque Cuidar de los animales Jardinería Ornitología
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Deportes al aire libre La naturaleza es tan hermosa que deseará pasar este tiempo al aire libre. · La Naturaleza Puede Prevenir Ciertas Enfermedades Como discutimos, estar en la naturaleza conduce a niveles más bajos de estrés. Esto es importante no solo por los beneficios psicológicos inmediatos, sino también porque los niveles más bajos de estrés se relacionan directamente con la prevención de muchos problemas de salud. También se ha demostrado que muchas plantas liberan compuestos orgánicos que aumentan la inmunidad en el aire, filtrando el aire y reduciendo las hormonas del estrés en su cuerpo. Los niveles más bajos de estrés lo preparan para dormir mejor, lo que puede prevenir el riesgo de insomnio. La presión arterial más baja es otro beneficio, lo que reduce el riesgo de desarrollar problemas cardíacos. Menos estrés también puede mejorar su digestión y estimular su sistema inmunológico.
Como usar o poder da natureza para curar
Natureza Você já se perguntou por que apenas estar ao ar livre, dar um passeio ou fazer qualquer atividade ao ar livre instantaneamente faz você se sentir melhor, mais feliz e mais energizado em geral? A natureza pode ser uma maneira poderosa de ajudar a curar o corpo e a alma. Infelizmente, a evolução da tecnologia das pessoas significa que as pessoas estão se afastando cada vez mais da natureza. Muitos existem em câmaras de eco online. Assim, eles esquecem de respirar e aproveitar todos os benefícios que a natureza pode proporcionar. Você está preso em seus velhos hábitos? Ou você não está convencido de que a natureza pode curar o corpo e a alma? Então continue lendo para descobrir que milagres a natureza tem reservado para você. 1. Natureza e bem-estar espiritual Você pode ouvir a palavra “espiritualidade” e imediatamente pensar em religião. Mas isso não poderia estar mais longe da verdade. A espiritualidade, caracterizada pela comunidade acadêmica, é uma construção multidimensional que define as relações com a comunidade, o eu, o ambiente e os componentes teológicos. Neste caso específico, a espiritualidade é utilizada para agrupar os três elementos anteriores (eu, comunidade e ambiente). faz você se sentir conectado Você já se surpreendeu com a pura magnificência e magnitude do mundo ao seu redor? Você já parou no meio do caminho e se viu olhando como o mundo é bonito?
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A natureza pode ter esse efeito sobre as pessoas. Seria impossível não ficar hipnotizado ao olhar ao redor e ver flores coloridas, árvores imponentes, montanhas tão altas que você nem imagina, mares claros como cristal, a lista continua. A maravilha que você sente quando toma o tempo para absorver tudo ao seu redor, em vez de ficar colado a uma tela 24 horas por dia, 7 dias por semana, pode fazer você se sentir conectado a tudo ao seu redor. Isso pode ajudá-lo a mudar sua perspectiva de irritável e mal-humorado para imediatamente grato por estar onde está. Simplesmente reconhecer o quão pequeno você é comparado a tudo no universo e, no entanto, o quão vital você é, pode ajudá-lo a sentir gratidão, tornando-o mais auto-realizado. Prepara você para ajudar a curar o corpo e a alma O aterramento é um campo emergente de estudo que lida com os efeitos positivos da conexão elétrica do seu corpo com a terra. A terra emite uma frequência eletromagnética (a ressonância Schumann) que se conecta ao corpo humano que é totalmente condutora Laura Koniver, MD, afirma que quando você se aterra, tudo, desde o cérebro até a tensão muscular e o batimento cardíaco, responde de forma curativa ao processo. As células humanas são imediatamente aterradas sempre que o corpo toca a terra. Assim, o corpo naturalmente entra em um estado de cura. Essa restauração melhora a função circulatória, os ritmos do sono e reduz a inflamação, o estresse e a ansiedade. Permite que você se concentre em seus sentidos Quando você está em um escritório, cercado de tecnologia, seu único estímulo é fornecido por essa tecnologia e pela necessidade de terminar tudo e ir para casa descansar. A natureza pode proporcionar uma fuga disso, permitindo que você relaxe e deixe seus sentidos serem estimulados por tudo ao seu redor. Na natureza, você pode desfrutar de todos os tipos de experiências sensoriais. Do som de um galho se quebrando à visão de um pássaro colorido e o cheiro de grama, tudo pode ser absorvido sem pensar. Sem estresse, sem pensar demais, apenas sentindo e estando presente no momento. Estimular todos os seus sentidos pode ajudá-lo a relaxar, meditar, entender quem você é e o que o faz feliz, e é a melhor maneira de se conectar com seu eu interior. 2. A natureza cura a saúde mental, bem como o corpo e a alma Uma das principais formas de cura da natureza é através da mente. Sempre que você está na natureza, sem distrações, sua saúde mental melhora imediatamente. · Natureza e Ecoterapia A natureza alivia efetivamente os problemas de saúde mental que os psicólogos agora apoiam como medida curativa da ecoterapia. A ecoterapia é essencialmente a prática de estar na natureza para estimular o crescimento e a cura. Pode variar de terapia de aventura a artes e ofícios, tratamento assistido por animais e muito mais. Qualquer coisa que você possa fazer fora com a ajuda e orientação de um conselheiro está sob o guarda-chuva do termo. A ecoterapia não se limita a pessoas com problemas de saúde mental. Qualquer um pode fazê-lo, e todos que o fazem se beneficiam disso. Você não precisa se assustar com a ideia. Não se trata apenas de atividades físicas extenuantes. Pode ser tão desafiador quanto você quer que seja. Você não gosta da ideia de caminhar por horas? Talvez a jardinagem seja para você. Ou talvez cultive plantas, brinque com animais, veleje, medite, o que vier à mente. Esse tipo de terapia está ligado a menos sintomas de depressão, menos ansiedade e uma maior conexão no relacionamento. A natureza leva a menos estresse Você já teve medo de sair, sabendo que mais tarde, ficará preso dentro de casa em uma cidade cheia de prédios, tijolos e asfalto? Sem dúvida, você preferiria
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estar na praia agora do que em um escritório ou preso dentro de sua casa. O ambiente está diretamente relacionado aos seus níveis de estresse. Ao sair, evite um ambiente fechado, desordenado, feio ou ineficiente. Esse espaço disfuncional levará imediatamente a uma vida mais estressante. Assim que você mudar esse ambiente para o ar livre, você se sentirá cada vez mais relaxado. O que você está vendo, ouvindo, cheirando ou sentindo está ligado não apenas ao seu humor, mas também ao funcionamento do seu sistema endócrino, nervoso e imunológico. A natureza está diretamente ligada a níveis mais baixos de cortisol e outros hormônios relacionados ao estresse, fazendo com que você se sinta mais relaxado e livre. Isso se correlaciona com menos ansiedade e depressão e um melhor humor em geral. Simplesmente ter plantas em seu escritório ou em casa pode fazer o truque se você não puder desfrutar de um dia inteiro ao ar livre sem distrações. Pode aumentar sua confiança e auto-estima Simplesmente explorar a natureza inevitavelmente lhe ensinará coisas novas. Talvez você aprenda algo sobre a flora e a fauna, talvez experimente um novo esporte, o que quer que você escolha fazer será uma experiência única. Uma pesquisa da UCL descobriu que aprender coisas novas, juntamente com o fato de que o ar livre é o lugar perfeito para refletir, pode lhe dar um enorme impulso de confiança. 3. Natureza e bem-estar físico Não importa o quão preguiçoso ou fora de forma você possa ser, apenas estar na natureza fará com que você queira explorar o máximo que puder. Por que não caminhar por aqueles bosques? Olha como são lindos! Por que não explorar as montanhas? Por que não tentar velejar se você estiver na praia? As maravilhas da natureza farão com que até os mais sedentários aproveitem a experiência. A natureza ajuda a reduzir o IMC Estudos descobriram que o simples ato de caminhar pode ajudá-lo a alcançar ou manter um IMC saudável. Ter um IMC saudável é importante porque indica que você não está propenso a doenças cardíacas e outros problemas relacionados à obesidade ou estar muito abaixo do peso. Estar na natureza é exercício, mesmo que você não pretenda especificamente que seja. Então, quais são algumas maneiras pelas quais você pode curar seu corpo e alma ao ar livre? andando por um parque Cuidar de animais Jardinagem Ornitologia Esportes ao ar livre A natureza é tão bonita que você vai querer passar esse tempo ao ar livre. A Natureza Pode Prevenir Certas Doenças Como discutimos, estar na natureza leva a níveis mais baixos de estresse. Isso é importante não apenas pelos benefícios psicológicos imediatos, mas também porque níveis mais baixos de estresse estão diretamente relacionados à prevenção de muitos problemas de saúde. Muitas plantas também demonstraram liberar compostos orgânicos que aumentam a imunidade no ar, filtrando o ar e reduzindo os hormônios do estresse em seu corpo. Níveis mais baixos de estresse preparam você para dormir melhor, o que pode prevenir o risco de insônia. A pressão arterial mais baixa é outro benefício, reduzindo o risco de desenvolver problemas cardíacos. Menos estresse também pode melhorar sua digestão e aumentar seu sistema imunológico.
Fonte: www.sonoticiaboa.com.br magazine 60+ #37 - Agosto/2022 - pág.50
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Benefícios
Testes olfativos: uma ferramenta para a detecção precoce de possíveis quadros de demência? Thais Bento Lima gerontóloga e colunista do SUPERA Ginástica para o Cérebro
Alguma vez você já sentiu algum cheiro que te levou de volta à cozinha da casa onde cresceu ou te fez lembrar de momentos que marcaram sua infância e que há muito tempo não lembrava? É bem possível que sim, certo? Sabe por que isso acontece? Segundo especialistas, para criar memórias, o hipocampo é a região do cérebro que conecta elementos de uma experiência, incluindo as informações que recebemos por meio dos nossos sentidos. Ou seja, tanto o olfato como a memória envolvem processamento dos neurônios dessa região cerebral e, assim, estão intimamente conectados. Além disso, dentre os cinco sentidos, o olfato é o que possui maior integração com áreas do cérebro que processam emoção, aprendizagem associativa e memória. Nessa mesma linha de raciocínio, é natural pensarmos também na associação entre a saúde do cérebro e a do sistema olfativo. Estudos indicam que, ao longo do processo de envelhecimento, há um aumento da ocorrência de deficiências nos sentidos relacionadas ao comprometimento cognitivo. Em pessoas com doenças neurodegenerativas, como a Doença de Parkinson (DP) e a Doença de Alzheimer (DA), por exemplo, são encontradas alterações significativas do olfato. Uma dessas alterações é a hiposmia, isto é, a diminuição da capacidade olfativa, a qual tem sido considerada como um dos primeiros sintomas detectáveis da DA. Diversos estudos destacam que a hiposmia pode aparecer muito antes dos sintomas cognitivos, chegando a cerca de 15 a 20 anos antes. Na DP, aparece em geral de 4 a 8 anos antes do diagnóstico da doença, podendo também aparecer até 20 anos antes.
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Sabe-se que é comum uma diminuição da capacidade olfativa com o envelhecimento. Assim, as conclusões dos estudos se baseiam na comparação da ocorrência de hiposmia observada durante o envelhecimento saudável com a alteração verificada em pacientes diagnosticados com doenças neurodegenerativas. Na DA, a hiposmia chega a atingir em torno de 85 a 90% dos pacientes, além de ocorrer de forma mais abrupta e mais grave. Na DP, as alterações olfativas estão presentes em uma proporção de 70% a 80% dos pacientes. É um sintoma que ajuda tanto no diagnóstico precoce da doença como na distinção entre DP e algumas condições neurodegenerativas como tremor essencial, tremor distônico, entre outras. Desse modo, a ocorrência e a intensidade dessa alteração olfativa pode ser utilizada como um marcador de doenças neurodegenerativas em estágio inicial. Em outras palavras, o diagnóstico de hiposmia surge como um importante parâmetro de detecção precoce dessas doenças e, assim, serve de alerta para a necessidade de serem intensificadas ações de prevenção, que envolvem a manutenção das interações sociais e a prática regular de atividades físicas e intelectuais, como a estimulação cognitiva, por exemplo. Nesse sentido, à medida que envelhecemos torna-se fundamental nos atentarmos para possíveis perdas de olfato. Uma forma de percebermos isso é prestarmos mais atenção em nosso paladar, uma vez que esses dois sentidos estão diretamente conectados. Assim, se você tem sentido mais falta de sal ou açúcar nos alimentos em relação a outras pessoas, uma ação essencial é buscar por um especialista para que passe por uma avaliação olfativa. Além de atuar como uma ferramenta essencial na promoção da saúde do cérebro, esse tipo de avaliação pode ajudar a prevenir o agravamento de doenças como a hipertensão arterial e o diabetes mellitus, visto que a ingestão de sal e açúcar podem aumentar caso haja uma perda de olfato. Os testes para avaliação olfativa mais utilizados nas pesquisas atualmente são: University of Pensilvania Smelling Test (UPSIT) e o Sniffin’ Sticks. Em geral, a avaliação inclui: ● Testes de Identificação de Odores: avaliam a habilidade de reconhecer odores já familiares a pessoas de uma determinada cultura; ● Testes de Limiar Olfativo: avaliam a menor concentração de determinado odor que é capaz de ativar os receptores olfativos, isto é, que o sujeito é capaz de perceber; ● Testes de Discriminação de Odores: avaliam a habilidade em detectar odores diferentes entre si; ● Testes de Memória Olfativa: verifica se o paciente reconhece um odor previamente experimentado. Mesmo com o grande problema que a perda do olfato pode representar, avaliações olfativas não estão entre os exames de rotina solicitados pelos médicos em geral, uma vez que os pedidos deste tipo de exame são normalmente motivados apenas pelas queixas dos próprios pacientes, os quais dificilmente percebem possíveis perdas de olfato. Portanto, cabe a nós estarmos sempre atentos a esta questão e perguntarmos ao médico ou a outros profissionais de saúde com quem tivermos contato. Fontes consultadas: BASTOS, L. O. D. (2019). Acurácia dos testes de identificação de odores no diagnóstico da Doença de Parkinson. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas, Campinas, SP. Wehrmann, L. (2019). O papel da avaliação olfativa no diagnóstico da doença de alzheimer em idosos sulbrasileiros: um estudo exploratório. Dissertação (Mestrado em Biotecnologia Farmacêutica) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
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Laços de família
Quem são as novas madrastas? Anita Tarasiewicz
Nos contos de fadas, a madrasta era a pessoa que substituía a mãe falecida. E as madrastas eram retradas como pessoas muito más, que prejudicavam as enteadas e os enteados. Evidentemente, existem madrastas e padrastos bons e maus, assim como existem pais bons e maus. Desde a lei do divórcio de Nelson Carneiro de 1977, as pessoas podem se divorciar e casar novamente e isso vem acontecendo cada vez mais, formando as novas “ famílias reconstituídas” ou “mosaico”. No Brasil, o número de casais divorciados aumentou cerca de 50% nos últimos anos.. Nessas famílias “mosaico” podemos encontrar diferentes formações, com os filhos de um e de outro lado e também filhos do novo casal. Muitas vezes, a madrasta de hoje não mora com os enteados, apenas convive nos finais de semana. É difícil ser madrasta, existem conflitos anteriores à chegada dela no relacionamento com o parceiro. Os conflitos se originam por ciúmes dos filhos com o pai ou da madrasta para com o atual marido, querendo excluir as crianças da relação. Algumas vezes, a mãe das crianças acusa a madrasta da separação do casal. Outras vezes, a madrasta é intolerante
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Walt Disney Produçõe
com os enteados, até mesmo porque tem seus próprios filhos. Algumas “dicas de ouro” para bom convívio entre a madrasta e os enteados e o pai deles: - O pai precisa de um tempo sozinho com seus filhos, porque, às vezes,eles sentem ciúme do tempo que ele passa com a madrasta. - Procure não interferir na vida dos enteados, porque são os pais deles que são responsáveis por eles e eles decidem como educá-los. - É importante a madrasta não tomar como pessoal o que dizem seus enteados, por ex: “ a minha mãe faz comida melhor que você faz”. - Madrastas não precisam ser boazinhas o tempo todo. - A madrasta é um dos adultos da relação e precisa ter responsabilidade. - Pode participar da vida dos enteados,uma vez que os papéis e as regras sejam claros. - Buscar sempre evitar disputa com a mãe das crianças, evitando competição. O ideal seria que pudessem conversar diretamente, como aliadas e não,como inimigas. E aí a família “reconstituída ou mosaico” pode se tornar uma família ampliada, oferecendo apoio a todos:madrastas, padrastos, pais e filhos. - Buscar sempre evitar disputa com a mãe das crianças, evitando competição. O ideal seria que pudessem conversar diretamente, como aliadas e não,como inimigas. E aí a família “reconstituída ou mosaico” pode se tornar uma família ampliada, oferecendo apoio a todos:madrastas, padrastos, pais e filhos.
es - divulgação autorizada
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Antropologia
Metaverso Osvaldo B. de Moraes Historiador
“O inesperado só se manifesta quando esperado” - HERÁCLITO O progresso da tecnologia está em progressão geométrica face as conquistas realizadas em fins do século passado e início do presente século. A internet começou a partir da WEB1.0 quando a acessávamos via telefone e aguardávamos ouvindo aquele barulhinho até completar a comunicação. Já na WEB2.0 o avanço foi considerável permitindo escolher os sites de busca e os telefones celulares puderam se comunicar com qualquer pessoa que estivesse em qualquer lugar do mundo; Agora temos a WEB3.0 que permite maior interatividade com os usuários através da aproximação de pessoas através de conferências online, aumento da produtividade, treinamento etc. Agora Mark Zuckerberg criador do facebook já lançou o METAVERSO, que simplificando, seria a criação de um mundo virtual, onde empresas poderiam se instalar e vender seus produtos para usuários fictícios. E estes poderão comprar qualquer objeto ou até fazer transações financeiras, além de poder adquirir imóveis, como terrenos e casas e às mobiliar conforme seu gosto. No caso de terrenos, poderá, além de adquiri-lo, contratar empresa de arquitetura para construir a residência de seus sonhos. Para tanto quem quiser participar desse novo mundo deverá criar um AVATAR, ou seja, uma persona fictícia (um holograma) que irá viver nesse novo mundo representando o usuário que o criará. A criação e o acompanhamento desse avatar se farão por óculos especiais fornecidos pelo criador do Meta Verso. Esse avatar poderá participar de reuniões comerciais com outros avatares e dissidir suas compras e investimentos. Os avatares poderão realizar jantares, festas e reuniões sociais com outros avatares e decorar suas residências conforme seus gostos e de seus convidados. Além disso poderão participar de shows e apresentações culturais como exposições ou concertos artísticos. Em educação, principalmente em história, o avatar
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Foto: Pixabay Free
poderia se deslocar em qualquer momento histórico, participando de guerras e indo até a Grécia antiga convivendo com filósofos A figura desse avatar poderá ser criada como cópia de seu criador ou seguindo modelos aleatórios, como artistas ou personagens ilustres do mundo atual ou do passado. A moeda para transações seria o dólar através de bitcoins que poderão ser adquiridos através de operações financeiras ou comerciais. Empresas que já se instalaram nesse mundo virtual estão produzindo artigos variados, como vestuários, joias, e acessórios para atrair principalmente o mundo feminino, com preços que superam muito os preços do mundo real. Além de Zuckerberg outros como o próprio Windows também estão interessados na criação desse mundo virtual. Já há estudos para a implantação de chip para entrar no Metaverso e poder ativar no avatar os sentidos humanos. Porém, segundo neurocientistas é muito difícil fazer sentir exatamente os sentimentos que são submetidos aos nossos cérebros. Como exemplo: segurar um copo de vidro. Nós temos discernimento da força que devemos imprimir ao pegar o copo. Se estiver cheio, seguraremos com mais força, se estiver vazio a pegada será mais suave. Todas essas decisões são comandadas pelo cérebro que recebem os estímulos através do sentido do trato. Então, desenvolver todos os sentidos num avatar seria quase impossível. Enfim o Metaverso poderia em contrapartida promover desvantagens ao seu cérebro quando promoverem pessoas que querem ser o que não são; pessoas que não estão satisfeitos com seus convivas; pessoas que querem fingir ser diferentes; pessoas que querem se mostrar melhores do que são. Estas considerações preocupam os neurocientistas por interferirem diretamente no cérebro dos humanos, que podem causar problemas cognitivos. Concluindo os aspectos negativos desse mundo virtual, podemos aferir que haverá um estímulo ao sedentarismo e a tendencia para um isolamento real da vida. Finalizando, pode se fazer uma analogia ao mito da caverna descrito por Platão, onde várias pessoas viviam na caverna e assistindo apenas os reflexos na parede ocasionados por uma fogueira atrás deles. Tudo que viam e sentiam era fruto das imagens projetadas que confiavam ser a realidade do mundo.
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Viva Cultura
A estátua da liberdade brasileira Marcelo Conti
Escritor, Gestor Cultural Sócio da SOLUÇÃO Gestão de Negócios e Cultura Ltda. www.solucao-gnc.com.br Quando, em 1865, o importante escultor francês Fréderic Auguste Bartholdi pensou em criar uma estátua que pudesse representar a Liberdade, ninguém poderia imaginar que o monumento que está em Nova Iorque teria servido de “modelo” para uma peça que hoje está no Rio de Janeiro. Em 1870 veio ao encontro do desejo do artista o fato de ter surgido na França a iniciativa da construção de um monumento que pudesse ser oferecido aos Estados Unidos, e que representasse a fraternidade entre os dois países. Assim foi projetada a estátua, e após a coleta de assinaturas por toda França, em 1875 foram iniciados os trabalhos de elaboração da peça definitiva. Concluída em 1878, foi formalmente entregue aos americanos no ano de 1880, por ocasião das festividades de comemoração da Independência dos Estados Unidos, no dia 04 de julho, porém sua inauguração deu-se somente em outubro do mesmo ano. A peça que está na Vila Kennedy, em Bangu, na cidade do Rio de Janeiro, feita em liga de níquel, foi encomendada por uma família de nome Paranhos, no ano de 1899. A data de sua chegada ao Brasil é inexata, mas sabe-se que inicialmente foi colocada na residência da família, na capital Rio de Janeiro. A estátua deixou a casa dos Paranhos quando a família se desfez da propriedade, passando ao então Estado da Guanabara, não se sabe se por venda ou
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Foto: bafafa.com.br - divulgação
doação, os direitos de propriedade. Nas últimas duas décadas do século XIX, fundições francesas fabricaram réplicas da estátua, mas muitas delas acabaram sendo destruídas durante a Segunda Guerra Mundial, quando a uma Comissão de Metais Não Ferrosos do governo da França decidiu fundir as peças em bronze para fabricar armas a serem usadas contra o inimigo. Dessa forma, e até onde se tem notícia, das peças originais de metal, restaram a brasileira e uma de bronze que está em Paris. A existência de uma peça de liga de níquel na cidade do Rio de Janeiro remete à hipótese de que teria sido feita a partir da original. A relação da estátua com a Vila Kennedy, em Bangu, teve início na década de 60 quando o então governador do Estado do Rio de Janeiro, Carlos Lacerda colocou em prática um projeto de transferir moradores de favelas para casas populares que seriam construídas com esse fim. A verba utilizada veio de um programa criado pelo também então Presidente dos Estados Unidos, John Kennedy. O nome da vila, inicialmente definido como “Vila Progresso”, acabou sendo o de Kennedy, morto no ano 1963, um antes da inauguração. (Pesquisa: ashistoriasdosmonumentosdorio.blogspot.com.br)
MATÉRIA REEDITADA A PEDIDO DE LEITORES DA VILA KENNEDY EM BANGU - RJ
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Humor
A nova ordem social Laerte Temple Doutor em Ciências Sociais Relações Internacionais
Viver em sociedade implica em conhecer e respeitar costumes e normas que regulam a relação entre as pessoas. Mas tudo está sempre em rápida e constante mudança e muitos têm dificuldades de se adaptar. Pensa num cara que ficou fora do ar por longo tempo e não acompanhou o surgimento das coisas novas. Em 2002, quando completou 11 anos, os pais de Khi Pro Koh, imigrantes orientais, o enviaram ao Tibet para um semestre de aprendizado, disciplina e meditação, mas o menino foi extraviado e passou 20 anos perdido, de monastério em monastério, isolado da civilização, sem rádio, TV ou jornal. Aprendeu filosofia, idiomas, música, canto, ética e muitas outras coisas. Viveu isolado porém feliz até que, durante uma caminhada pelas montanhas, uma avalanche atingiu seu grupo. Khi Pro Koh, único sobrevivente, foi resgatado com hipotermia e inanição por Mia Garra, a primeira mulher que viu em 2 décadas. O monastério ficou praticamente destruído. Recuperado, o jovem decidiu voltar ao Brasil para reencontrar a família, os amigos, a bela Mikata Nakama, sua paixão infantil e o melhor amigo, Zumbi Zando. Chegou a São Paulo sem avisar, para surpreende-los. Forjado por rigorosas normas éticas e alimentação saudável, o choque cultural foi inevitável. Aí começaram os problemas. A mãe abandonara o pai e morava com um rapaz 23 anos mais jovem, com quem montou um cabaré em Osasco. O pai assumiu-se LGBTQUIA+XP3 e vive com um cigano numa colônia de nudismo no Ceará. Khi Pro Koh procurou Mikata sem esperar vê-la disponível, mas para sua surpresa, ela vive só depois de divorciar-se de Zumbi Zando. Mudou de sexo, de nome, e agora atende por Kika Shorro. O amigo também aderiu à transmutação. Tumi Pega, seu novo nome, é o único afro-oriental transgênero do bairro da Liberdade. O mundo endoidou, pensou Khi Pro Koh. Minha paixão de infância virou homem e meu melhor amigo nem sei o que é. Visitou a antiga escola, bem diferente de sua lembrança. Em vez da elegante pintura acrílica, várias pichações ornavam as paredes. Entrou, passou por grupos que fumavam erva e se tatuavam nas partes íntimas e acompanhou à distância uma aula prática de educação assexu-
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Foto: beijin
Lhasa
ng-visitor.com (China Consulate)
Guide Tibet
ada inclusiva. Atrapalhou-se com o vocabulário (minhe, amigue, todes). Quem o via, estranhava a roupa careta e o corte de cabelo tradicional. Parecia um animal exótico, monocromático. Precisou ir ao banheiro e não soube em qual dos 9 entrar. Havia de tudo, menos masculino. Entrou no “+” e todes o encararam. Decidiu desaguar mais tarde. Voltou para casa, encontrou Ariel, a irmã caçula, e conheceu seus 4 filhes dos 3 marides (um é ex “ela”), todos vivendo sob o mesmo teto em união múltipla e aberta. Perguntou os nomes des sobrinhes. Ariel respondeu que ainda não têm idade para definir nome e sexo. Ligou a TV para ver seus desenhos animados favoritos e não encontrou nenhum. Ariel disse que Pica-Pau, Tom & Jerry e outros cartoons clássicos foram proibidos por excesso de violência, conteúdo inadequado e posturas politicamente incorretas. Pensou em ver seu time jogar, mas es cunhades disseram que o mando de campo era do adversário e o jogo teria torcida única. Mudou de canal e viu uma dupla uivando e vomitando na plateia. Ariel disse que eram Suíne e Amebe, a mais famosa dupla Queer – pessoas que transitam entre os sexos – da atualidade. O vômito na plateia era real, marca registrada da dupla que tem mais 3 milhões de inscritos no canal do Youtube. Começou o horário político e Khi Pro Koh finalmente encontrou algo que não mudou. Exceto pelos nomes dos 74 partidos, a maior parte dos candidates eram os mesmes de 20 anos atrás, só que mais velhos, alguns transmutados e outros com o sufixo Júnior. As promessas e propostas eram idênticas: acabar com a corrupção, a inflação e o desemprego etc. O noticiário da TV também era o mesmo: nepotismo, foro privilegiado, super salários, funcionários fantasmas, justiça lenta, criminalidade, milicianos, imprensa sensacionalista e bancos cada vez mais ricos. O decepcionado Khi Pro Koh desistiu de tentar se acostumar à Nova Ordem. Criou um crowdfunding (vaquinha virtual) e voltou ao Tibet para isolar-se do mundo. Foi quando soube que a filial da Universal tinha comprado as ruínas do monastério e transformou o local no Templo de Davi, com milhares de seguidores. Khi Pro Koh só queria que as coisas voltassem ao normal. Passaram-se 15 até seu retorno definitivo ao Brasil. Quem quiser vê-lo, basta visitar o Museu da Humanidade, onde ele se encontra empalhado, em exposição, após o suicídio. É só perguntar onde fica a ala das espécies exóticas que habitavam a região antes da Nova Ordem. Durante a semana, no horário nobre, só entram membros do partido ou convidados de polítiques. Domingos, das 7h às 10h, é o horário inclusivo, para héteros e famílias convencionais. É o melhor horário porque está quase sempre vazio. Desde que você não se incomode com a companhia dessa tribo estranha, claro.
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‘Causos’ do Nordeste
Girias do Rio Grande do Norte Tony de Sousa Cineasta
O escritor norte rio-grandense Raimundo Nonato, que nasceu na Serra do Martins, em 18 de agosto de 1907, escreveu diversos livros sobre sua terra, entre eles, “À sombra dos tamarindos”, “Lampião em Mossoró”, “Estórias de Lobishomem”, e vários outros, teve a ideia de reunir diversas gírias do povo do Rio Grande do Norte num dicionário, dando a este o título de “Calepino Potiguar”. O nome Calepino foi uma homenagem ao Frei Calepino (Ambrósio) que nasceu na Italia em 1435, e morreu cego em 1511. Esse Frade consagrou toda sua vida à redação de um Dicionário das línguas latinas, que foi publicado pela primeira vez em 1502 e completado em 1809. Esse Dicionário com o título de Calepino Potiguar foi concluído em 1979 e publicado em 1980 pela Fundação Guimarães Duque. Selecionei algumas dessas gírias, as que acho mais curiosas e engraçadas, para compartilhar com vocês, caros leitoras e leitores. ACAQUIAR - Significa fazer um gesto para conferir se a peixeira está guardada na cintura. Raimundo Nonato dá o seguinte exemplo do uso dessa palavra extraído do Jornal O Nordeste: “ sem fazer caso da Patrulha, composta de cinco ou seis soldados, João de Camilo acaquiou a faca e atirou-se contra o grupo, numa luta furiosa. ” AGUA DE CHEIRO – Perfume vendido em pequenas garrafas. Chamado perfume de gente pobre. Os cangaceiros, especialmente Virgulino Ferreira, o Lampião, gostavam muito de usar esses perfumes. Daí o título de um fil-
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me, “Baile Perfumado”, por sinal, um bom filme. AGUA DE CHOCALHO – Diz-se de uma pessoa que fala demais: parece que tomou água de chocalho. E para criança que tem dificuldade de falar é recomendado um chá de água de chocalho. O autor do livro cita o seguinte caso: “ o filho de Damiana, que tinha quase dois anos e não falava nada, depois que a mãe lhe deu um chá com água de chocalho está falando tudo. ” APRAGATA DE CORREIA NA VENTA – Uma sandália feita com sola de couro cru, com uma correia que se liga ás duas braçadeiras e passa entre os dois dedos grandes dos pés. Tipo primitivo do calçado do sertanejo. Meu avô fazia esse tipo de calçado. Lembro-me quando ele nos chamava para tirar a mediada do pé para ele fazer uma “apragata”. AMORCEGAR – Pegar carona, pendurando-se na carroceria de um caminhão sem que o motorista perceba. Também se “pega morcego” no trem e em trator. Um amigo de infância quase que morre ao “pegar morcego” num trator. Num movimento brusco que o trator fez ele caiu e ficou embaixo das rodas do trator. Não morreu por milagre. ANOITECER E NÃO AMANHECER Meu pai gostava de usar a expressão “Qualquer dia anoiteço e não amanheço” quando ameaçava abandonar a família e sumir no mundo. Felizmente ficava só na ameaça. Mas é uma bela figura de linguagem. O sertanejo usa muitas figuras de linguagem sem saber o que isso significa. O cineasta Glauber Rocha conta que numa conversa com um sertanejo analfabeto ficou impressionado com o uso de uma elipse que ele fez para contar o seu causo. Foi mais ou menos o seguinte: “ Seu doutor eu num sou de briga. Sou de paz. Mas o sujeito não abuse da minha paciência não que viro bicho. Eu cheguei uma vez numa bodega e um cabra que eu nunca vi na vida começou a me desafiar. Eu falei: rapaz, num mexa comigo não, que eu não quero brigar com você. O cabra continuou. Eu tava armado. Ou ele não sabia ou ignorou. Me chamou de frouxo. E veio pra riba de mim. Quando eu dei fé, um pedaço do miolo da cabeça dele tava grudado lá no teto.
divulgação
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Memórias de uma casal de velhos
Meu tempo passou? Liça Bonfin Psicóloga
Hoje fiquei totalmente surpresa, com o que ouvi de uma amiga. Ela é dois anos mais velha que eu, logo tem 84 anos. Estava, meio que lamentando a fase que estava passando. Digo “meio que lamentando” porque ela não se permite o reconhecimento de fases difíceis em sua vida. Então em certa hora, falou: -Parece que as coisas tendem a ficar um pouquinho mais complicadas quando a gente vai entrando...quando a gente vai entrando... entrando numa faixa etária mais alta... Eu a interrompi, perguntando: - Você quer dizer: quando a gente vai envelhecendo? Ela abaixou os olhos e rindo sem graça, concordou. Pensei que ela ficasse com medo de falar “envelhecendo” porque fizesse alguma relação com o fim da vida, com a morte. Mas não era. O sentimento da finitude parece que estava bem resolvido para ela. Então perguntei diretamente o porquê do constrangimento de falar a palavra “envelhecer” e parece que respirou fundo para ter a coragem necessária para responder e desta vez me encarando firmemente, disse: - “Velho” parece coisa que não serve pra nada, que é pra ser jogada fora, coisa estragada. Tive uma pena indescritível daquela mulher que sempre quis ser a “mulher maravilha” e resolver todos os problemas do marido, filhos e agora até dos netos, esquecendo seus direitos, sua
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Foto: Mercado Livre
capacidade e sua essência. Tive vontade de colocá-la no colo e cantar uma canção que a acalmasse. Senti muita dor saindo de dentro dela. Como deve ser triste envelhecer achando que o resultado disso é o ostracismo. Que nada sobrará de nós. Que não serviremos mais para nada e devemos manter-nos à espera da morte. Não há dúvidas de que nossas perdas físicas na velhice são enormes e irreversíveis, tanto na parte estética como na funcional. Mas não somos só físico e podemos aprender coisas novas. Para que ficarmos presos nas nossas perdas, se podemos focar em novas aquisições? Como podemos utilizar nosso potencial, nossa criatividade e a energia que continua viva em nosso corpo? Conheci muitas pessoas que pensavam como essa mulher. Na minha vida ouvi muita gente falando: “agora não dá mais tempo”, “meu tempo já passou” e eu pergunto: “por que passou?” Pode sofrer algumas modificações, mas muita coisa pode acontecer. Por que entregar-nos a uma ideia retrógrada de que idoso está desatualizado e tem de ficar em casa. A opção é só nossa, no que se refere à nossa velhice. Se quisermos, nossas vidas podem ir se “estragando ou serem jogadas fora”, com o passar do tempo, como disse minha amiga, nos tornando incapazes de decidir, incapazes de criar e o pior, incapazes de sermos felizes, morrermos em vida, esperando que nossos dias acabem e enquanto isso, azucrinando quem estiver por perto. Ou se quisermos, podermos ter ideias, projetos e sonharmos livremente na expectativa de coisas grandes ou pequenas, não importa, mas que encham nossa alma, nossa vida de alegria, realizações e a possibilidade de ver que utilizamos nosso potencial. E teremos o maravilhoso sentimento do dever cumprido.
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Malu Navarro Gomes
Especialista em Psicopedagogia e Neuropedagogia Atenção, concentração e memória. Práticas psicopedagógicas conforme necessiades e objetivos específicos Troca de informações, orientações sobre dinâmicas e atividades apropriadas ao idoso. blog: https://blogdafelizidade.blogspot.com + 55 11 93481 1109 email: qualidadedevidaidosos@gmail.com
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Falando em leitura
Gêneros literários Marly de Souza C. Almeida Pres. da Academia Contemporânea de Letras
Para nos comunicarmos de forma escrita utilizamos a linguagem para exprimirmos nossos sentimentos ou darmos uma informação. Os gêneros textuais podem ser literários ou textos comuns. Os literários têm função estética voltada ao entretenimento, ao belo, à arte, à ficção. Os não literários servem para informar, convencer, explicar, ordenar. Os gêneros literários são determinados pelas classificações de diversas obras em grupos específicos. Agrupam-se por suas semelhanças formais, estruturais e temáticas que eles possuem. Com o passar dos anos, os gêneros literários são entendidos como algo flexível, sendo possível a mistura de gêneros e a subdivisão em vários subgêneros. São classificados em três grupos básicos: Gênero lírico: o termo lírico é utilizado, porque, classicamente, uma produção literária era acompanhada por instrumentos musicais gregos, tais quais a lira. Assim, são os textos poéticos que expressam os sentimentos (lirismo) revelando as emoções do poeta. É, preferencialmente, escrito em verso, utilizando verbos e pronomes na 1.ª pessoa do discurso – eu, por exteriorizar o mundo interior. Recorre a muitas figuras de linguagem e palavras que dão musicalidade aos versos, podendo ser utilizada a rima, ou não (que são os versos livres). As principais estruturas clássicas utilizadas para a composição do poema são conhecidas como: elegia; ode; hino; écloga; soneto; sátira. Com o tempo surgiram outras formas poéticas: ciranda, cordel, limerique (é um poema criado na Irlanda, sem sentido, repleto de um humor absurdo presente em apenas cinco versos, seguindo um padrão em sua composição: cinco linhas - o primeiro, o segundo
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Abaixo, um trecho da belíssima ode de Pablo Neruda: Ode à Cebola (Pablo Neruda) Cebola Luminosa redoma pétala a pétala cresceu a tua formosura escamas de cristal te acrescentaram e no segredo da terra escura se foi arredondando o teu ventre de orvalho. Sob a terra foi o milagre ... a terra acumulou o seu poderio mostrando a tua nua transparência, e como em Afrodite o mar remoto duplicou a magnólia levantando os seus seios, a terra assim te fez cebola clara como um planeta a reluzir, constelação constante, redonda rosa de água, sobre a mesa das gentes pobres. Generosa desfazes
Ricardo Eliécer Neftalí Reyes Basoalto, mais conhecido pelo seu pseudónimo e, mais tarde, nome legal, Pablo Neruda, foi um poeta-diplomata chileno e político que ganhou o Prémio Nobel da Literatura em 1971
o teu globo de frescura na consumação fervente da frigideira e os estilhaços de cristal no calor inflamado do azeite transformam-se em frisadas plumas de ouro. Também recordarei como fecunda a tua influência, o amor, na salada ... mas ao alcance das mãos do povo regada com azeite polvilhada com um pouco de sal, matas a fome ... e ao cortar-te a faca na cozinha sobe a única lágrima sem pena. Fizeste-nos chorar sem nos afligir. Eu tudo o que existe celebrei, cebola Mas para mim és mais formosa que uma ave de penas radiosas és para os meus olhos globo celeste, taça de platina baile imóvel de nívea anémona e vive a fragância da Terra na tua natureza cristalina.
e o quinto versos rimam entre si; o terceiro e o quarto são mais curtos e também rimam entre si), parlenda, trova, quadra, tautograma (é um poema em que todas as palavras começam pelas mesmas letras), prosa poética, poetrix (criado pelo poeta baiano Goulart Gomes, no fim dos anos 90. São três versos (terceto), com, no máximo, 30 sílabas). Outras formas mais recentes são as minimalistas, que temos como exemplos: acróstico, aldravia, haicai (pequeno poema japonês, século XVI, de forma fixa, constituído por 16 sílabas distribuídas por três versos (5, 7, 5), sem rima. Tem como tema a natureza ou as estações do ano). Gênero narrativo (anteriormente chamado de épico): há a presença de narrador, que conta uma história, numa sucessão de acontecimentos reais ou imaginários, cujos personagens atuam em um tempo e um espaço. Pertencem a esse gênero as seguintes modalidades: épico; fábula; epopeia; novela; conto; crônica; ensaio (de modo geral, o ensaio é uma composição, geralmente em prosa, de pequena extensão, que discute, descreve e analisa um tema, sobre um assunto qualquer, sem se basear em formalidades externas como documentos e provas de caráter científico); romance. Cada modalidade pode ser subdividida em subcategorias. Exemplo de subcategorias de contos: amor, aventura, causos, cotidiano, fantasia, ficção, góticos, humor, insólitos, minimalistas, mistério, policial, realismo, mágico ou fantástico, surreais, suspense, terror. Gênero dramático: reúne textos teatrais para serem encenados, ou seja, está dividido em atos e cenas. Conta histórias por meio dos diálogos entre os personagens, ou monólogo. De acordo com a definição de Aristóteles em sua Arte Poética, “os textos dramáticos são próprios para a representação e apreendem a obra literária em verso ou prosa passíveis de encenação teatral”. Fazem parte do gênero dramático os seguintes textos: auto; comédia; tragédia; tragicomédia; farsa. FONTES: www.brasilescola.uol.com.br www. portugues.com.br www.todamateria.com. br www.recantodasletras.com.br www.escolakids.uol.com.br www.dicio.com.br
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Mensagens para leituras e reflexões
Amor pela vida Para concluirmos vamos a este simples agradecimento por mais um ano de vida: Lenildo Solano Professor
O amor é mandamento maior das leis divinas e que devemos exercitar a todo momento com todos e com tudo. O amor pela vida é marco inicial pois quem não se ama não será capaz de amar a ninguém. Interessante é que a medida que as primaveras vão passando em nossa trajetória de vida passamos a valorizar cada segundo, cada situação e até os contratempos que aparecem. Ficamos mais atentos, mais maleáveis, amorosos e confiantes pois temos mais capacidade para administrarmos as situações diárias. Achei muito interessante a preocupação em não tomar chuva e ficar adoentada da nossa netinha de apenas quatro anos, que descrevemos abaixo: Ao buscarmos a netinha Antonella com chuva em sua escola, imediatamente, ela perguntou: O senhor chamou o táxi para nos levar para casa? Então observamos que com apenas quatro aninhos ela já sabe o que é certo, ou seja, amar, conservar, preservar a vida pois podemos ficar doente sem o devido cuidado. Amar a vida, a Natureza, ao nosso semelhante é amarmos a Deus, ao Pai Criador, que nos deu a vida e nos protege em seu esplendor. Amar a Deus é prova de fé, agindo com prudência, confiança não podemos esquecer da humildade, da pureza no coração, que notamos na doçura de uma criança, inocente, mas já com entendimento, sentido voltado para a preservação e o amor pela vida.
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LOUVOR A VIDA Louvamos a Deus por mais um ano de vida pela companhia da família e das pessoas amigas Obrigado por tudo obrigado Senhor por nos ter despertado a fé, a esperança e o amor E pedimos força e coragem para nova etapa viver com paz e alegria vendo o melhor acontecer
Imagem - Facebook
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Em todas as telas
Mulheres em risco A violência está em toda parte e nos assombra apenas por sermos quem somos Katia Brito Produtora de conteúdo sobre envelhecimento e longevidade
Cada vez fica mais evidente, infelizmente, que apenas por sermos mulheres estamos em um risco, risco de violência, risco de palavras preconceituosas, que nos subestimam e nos julgam apenas pelo nosso gênero, sem nos olhar como indivíduos que tanto, como qualquer outro, faz parte da sociedade e com contribui para seu desenvolvimento social e também econômico. Não importa a idade, a desvalorização da mulher encontra eco em todos os lugares, o que se comprova por meio do aumento da violência doméstica nos tempos mais duros da pandemia de Covid-19, o que também ocorreu com as pessoas idosas. Com a pandemia, e antes mesmo dela, apesar das mulheres serem a maioria na população, principalmente a que envelhece, o preconceito é gritante. Claro que o empoderamento vem crescendo, e vamos buscando nossos espaços, ocupando lugares onde aquelas que nos antecederam não imaginavam estar, mas a caminhada ainda é longa, e a transformação de uma sociedade predominantemente machista parece um obstáculo instransponível, mas seguimos lutando. Uma luta, claro que não deve ser só de mulheres, mas de toda sociedade que acredita na equidade, e onde os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU), para serem cumpridos até 2030, não sejam mais que palavras es-
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Violência contra a mulher não somada a outro
critas em pedaço de papel. Um dos ODSs prevê a equidade de gênero, e infelizmente, a cada passo que avançamos nesse sentido, uma força nos puxa de volta. Os casos de violência contra a mulher nos assombram, e são ainda mais graves quando se somam ao racismo e a homofobia, por exemplo. Avós
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vê idade e se agrava quando os preconceitos
No mês de julho, uma data que se popularizou nos últimos anos, é o Dia dos Avós, comemorado no dia 26, fundamentada na tradição católica do Dia de Sant’Ana e São Joaquim, apontados como avós de Jesus. Importante ter uma data que nos lembre dessas figuras tão importantes na nossa trajetória, e que devem ser referenciadas todos os dias. E há que não tenha experiência positivas com seus avós, é fato. Como ouvi uma vez: “os canalhas também envelhecem”. Não é o envelhecer que nos melhora e nos torna mais sábios, longe disso. Aliás, outra data importante foi celebrada em junho. Dia 15 é o Dia Mundial da Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa, também um tema que deveria estar no nosso dia a dia, pelos casos que se repetem, especialmente no âmbito familiar. Pensando nestas datas e no que já abordamos até aqui sobre a violência contra a mulher, fica claro que a violência não está apenas na agressão física, ela também é psicológica, sexual e financeira. Avós, e também avôs, por exemplo, são vítimas frequentes de golpes, como os que envolvem empréstimos consignados, como também de filhos e netos que se apropriam do benefício recebido, seja na forma de aposentadoria ou pensão, ou até mesmo o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Precisamos unir forças contra a violência e denunciar, apoiar as mulheres, de diferentes faixas etárias, com o objetivo comum de construirmos uma sociedade que seja para todos.
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Contos I
Incêndios: por que eles acontecem na cidade de São Paulo Malu Alencar Historiadora e Produtora cultural
Uma das piores lembranças que tenho de minha infância foi de um incêndio num posto de gasolina na cidade que nasci. As labaredas eram enormes e parecia que a cidade ia ser totalmente queimada pelas chamas que tomaram conta dos fios de iluminação... Com certeza minha lembrança é maior do que o próprio fato. Mas uma lembrança que as vezes me vem na memória e sinto os braços de meu pai me carregando no colo. No inicio de 1970 trabalhava como assistente de redação na Aroldo Araújo uma agencia de propaganda carioca cuja filial ficava na Xavier de Toledo e uma tarde o barulho de sirenes de bombeiros tomou conta do centro da cidade, abrimos as janelas e vimos que uma fumaça tomava conta do pedaço, não dava para respirar, era o Edificio Andraus que queimava numa tarde de fevereiro de 1972... Dois anos depois, em fevereiro de 1974 tinha uma reunião na Crefisul, estava desenvolvendo filmes de treinamento para o MKT dirigido por uma amigo querido, Decio Franco de Almeida. A reunião tinha sido marcada as 9h da manhã, receberia o briefing para desenvolver o roteiro. O Joelma ficava na Av 9 de Julho, mas não consegui chegar, o trânsito estava parado, o ar tomado por um cheiro de queimado e sirenes era o som que ecoava e carros de bombeiros ocupando as vias públicas. Naquela época celular não existia, pedi para o motorista do táxi ligar o rádio e foi quando soube que o prédio que iria estava em chamas. Mudei o trajeto e fui para outra reunião que teria depois ali na Fotoptica, no centro da cidade. Com muito custo consegui chegar e assim que desci do táxi, fui caminhando pela 7 de Abril e eis que de repente vejo a figura do meu amigo Decio, andando atabalhoado, com o paletó aberto e com os olhos vagando perdido, gritei seu nome, não dissemos nada, foi o abraço mais caloroso recebi e que dei. Não dá para esquecer.
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Foto: Arquivo
Em 2018 fiz o curso Profissão Reporter promovido pela querida Lilian Liang, a matéria final do curso foi sobre o Mercado Municipal de São Paulo, quando soubemos do perigo iminente de um incêndio, pois o local, apesar de ser um ponto comercial e turístico importante da cidade, não tem o AVCB. Desse grupo vários projetos aconteceram, um deles foi o site “Cidadão Repórter” do qual participei até meados de 2020. Numa das reuniões de pauta, João Francisco Aranha e eu, fomos escalados para entrevistar o ex-vereador Prof. Claudio Fonseca, preocupado com a segurança em escolas pela falta da vistoria de segurança na maioria de escolas, foi quando soubemos que não só a Câmara Municipal de São Paulo, como vários prédios, hospitais, centros comerciais não tem o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, o AVCB o documento emitido pelo órgão que atesta que o local foi vistoriado e está em conformidade quanto a segurança contra incêndio e pânico, previstas na legislação e no PPCI (Plano de Prevenção e Combate de Incêndios). Na verdade o assunto é serio, a maioria dos prédios da cidade de São Paulo, por algum motivo, não tem o bendito AVCB. Mal começamos 2022 e vários incêndios aconteceram na cidade. Recentemente na 25 de Março, um centro comercial importantíssimo para São Paulo, teve um edifício queimado e que deve ser demolido conforme noticias da Prefeitura Municipal. IMPORTANTE: Objetivo do AVCB Um dos objetivos do AVCB é monitorar as edificações quanto ao cumprimento do Controle de Incêndio e pânico e ajuda o Corpo de Bombeiros a organizar as vistorias a serem realizadas periodicamente, de acordo com o vencimento do documento. Como tirar AVCB Para a edificação receber o AVCB dos bombeiros é necessário que a mesma tenha o PPCI (Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndios) que é o documento onde constam os equipamentos de segurança necessários para tornar o ambiente o mais seguro possível contra incêndios. Validade do AVCB A validade do AVCB no estado de São Paulo pode ser de 1, 2 ou até 3 anos, dependendo para qual finalidade a edificação é usada. Já em outros estados a validade pode ser diferente, por isso é importante pesquisar esses dados conforme o estado onde a edificação está instalada. A importância do AVCB Para os proprietários da edificação é importante o AVCB porque esse é um dos documentos que garante o funcionamento do estabelecimento, caso seja usado comercialmente ou como uma indústria. Ele também é cobrado em caso de haver a necessidade de acionar um seguro por motivo de incêndio; sem o AVCB em dia a seguradora pode se negar a pagar pelos danos causados pelo sinistro. Fonte: Blog Segurança do Trabalho - https://www.blogsegurancadotrabalho.com.br/o-que-e-avcb/
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Nosso cafézinho
Curiosidades sobre o café espresso Cida Castilho Barista
Dica: Aprenda a ser observador do seu espresso. Para este mês tem uma curiosidade que na verdade poucas pessoas sabem. Creio que a partir da explicação observarão o barista na máquina de café toda vez que forem tomar um café espresso. Em cursos de Baristas quando entramos na parte prática da extração do café sempre respeitamos os parâmetros do espresso, ou seja; o período entre infusão e início da extração de 20 a 30 segundos. Quem vai explicar com riqueza de detalhes é um amigo baiano Anderson da Silva Pinto que hoje é consultor, professor, detém vários certificados importantes para área do café assim como para o barismo, ou seja.. SCAE (Cafés Especiais da Europa), Especiality Coffee, Curso de Latte Art no Instituto Espanhol de Café, ACBB (Associação Brasileira de café e Barista) e foi professor do Senac Bahia aproximadamente por 8 anos. Na vasta experiência adquirida, inaugurou várias cafeterias na região com curso para funcionários, desenvolvimento de Cardápios personalizados. Enfim, Baiano arretado! O ESPRESSO E O TEMPO Antes de aprofundarmos no tema, é preciso explicar o que é o espresso, uma bebida a base de café; um método de preparo a qual a infusão é feita sob pressão, criando uma película na superfície conhecida como crema. Sem dúvida alguma, é o método de extração ao qual extrai mais substâncias do café, agregando maior prazer a bebida. A palavra tem sua origem no latim, normalmente escrita nos cardápios de cafeterias com “S” em italiano, não tendo uma tradução ao pé da letra para o português, podendo também ser escrita como expresso, aceita por nossa gramática. Mas já adianto que o mundo conceitual torce o nariz para quem escreve assim. Foram os italianos que causaram essa revolução na bebida, o milanês Luigi Bezerra inventou a primeira máquina de café sob pressão e a vapor em 1901, mas foi em 1946 que Achille Gaggia as produziu em escala, popularizando a bebida na Itália e pelo mundo, aumentando a capacidade de extração do espresso em uma única máquina.
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Foto: arquivo
Mas o que tudo isso tem a ver com o tempo? Pois bem, a meu ver existem duas escolas clássicas que tratam do tema, a escola italiana e a americana. Aqui vamos focar na Escola Italiana, deixando a Escola Americana para uma próxima oportunidade. O conceito italiano tem como base a Teoria das Quatro Letras M. Para os italianos, a xícara de espresso perfeita é a combinação da michela (o café em si, o blend), da máquina (pressão e temperatura), da mão do barista (compactação) e do moinho (granulometria e gramatura). Vale destacar que há diferenças entre os volumes da bebida, a depender do país. Aqui no Brasil o espresso italiano é conhecido como curto, são 30 ml, porém as cafeterias habitualmente a servem em 50ml, o que aumenta a quantidade de água e cafeína apenas. Recomendo aos leitores que passem a apreciar o espresso 30 ml, pois ele certamente lhes ofertará mais prazer em uma explosão de sabores e aromas. Ah! Sem açúcar, por favor! Essa teoria tem como suporte o tempo de extração da bebida, ou seja, um espresso italiano deve ser extraído em 20s ± 3s. Alguns baristas (profissional que detém as técnicas de extração e a arte de elaboração de bebidas a base de café), em uma tentativa de trazer novidades ao mundo do café, têm divulgado que o tempo não é mais um fator preponderante para o conceito da xícara perfeita. De certa forma eles têm suas razões, mas a meu ver fazem uma confusão entre regra e exceção. Para quem está entrando no Universo do café é fundamental trabalhar com as regras, pois são elas que irão nortear o aprendizado. De modo geral, o espresso 30 ml deve ser extraído entre 17 a 23 segundos, tanto que os campeonatos de barista pelo mundo usam essa regra. Isso não significa que todos os espressos devam sair dentro dessa gama, mas que essa regra irá ajudar ao iniciante identificar mais facilmente as qualidades e os defeitos (sub extraídos ou super extraídos) da bebida. É que o tempo não é fator de causa, mas de sintoma e essa é a confusão! É a mesma relação da temperatura para a febre. Ela não indica a causa do problema, mas que há um problema. A febre inicia-se com 37ºC, ela serve como uma referência, mas é preciso saber o que está gerando tal temperatura. Assim é o tempo para o espresso. Ele irá mostrar se há algum problema, mesmo para os cafés que estão fora dessa gama de tempo (as exceções). O barista deve fazer os ajustes, provar o café até poder extrair a melhor bebida e identificar o tempo para tê-lo como referência. Claro que com a experiência, o profissional vendo o filete de café cair na xícara e provando a bebida já saberá identificar os possíveis problemas e assim fazer os ajustes, se necessários. Vale destacar que essa é a opinião de quem trabalha a mais de quinze anos na área, porém não tenho a pretensão de ser o senhor da verdade, mas é assim que vejo a relação tempo x espresso, respeitando a ideia de quem pensa de forma diferente. Sou do tempo que era preciso fazer experiências e comprovar o que se fala. Se você possui uma máquina de espresso ou trabalha em uma cafeteria, que tal fazer o teste?
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Receitas Fáceis
DICAS DE EBE FABRA NA COZINHA Fotos e receitas da Colunista
Ebe Fabra Chef de Gastronomia
QUE TAL FAZERMOS UMA VIAGEM GASTRONÔMICA São muitas as viagens que podemos fazer a bordo do seu paladar. É fácil dar um giro pela Europa provando delícias da Espanha, França, Portugal, Itália, e ainda manter a América do Sul bem pertinho, como, por exemplo, dentro de uma taça de vinho chileno. Desde os drinques do aperitivo, passando por azeites, condimentos e ingredientes do prato principal, até o momento do cafezinho com chocolates, é possível dar a volta ao mundo sem sair de casa. Do México à Argentina, da Suíça aos Estados Unidos, a distância é, muitas vezes, medida por um único gole ou uma simples garfada. E o melhor de tudo é que amigos e familiares podem embarcar com você nessa aventura, sem preocupações com passaportes ou lugares marcados. Vamos lá ver nosso cardápio deste mês..... BETERRABA COM MOLHO ARÁBE (direita em cima) INGREDIENTES 1 Beterraba grande 2 colheres de sopa de tahine 1 limão e a casca dele ralada 1 iogurte natural Sal a gosto 2 collheres de sopa de azeite 2 colheres de afeto balsâmico Ervas frescas picadas ( eu usei salsinha, manjericão e salvia MODO DE FAZER: Lave bem a Beterraba e seque com papel toalha. Embrulhe em papel alumínio e coloque no a 200°C, de 30 a 40 minutos. Deixe esfriar, corte em 4 pedaços, se quiser tire a pele, mas não é necessário. Corte em lâminas bem finas.
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CREME DE IOGURTE COM TAHINE Coloque o iogurte num recipiente fundo, as raspas do limão, o suco deste limão 🍋 e as 2 colheres de sopa de tahine, misture bem e faça uma cama deste creme num prato grande raso. Coloque as beterrabas por cima, uma a uma. VINAGRETE DE ERVAS Coloque num bowl, as Ervas 🌿picadas, o azeite e o balsâmico, misture bem e coloque por cima da beterraba. Está pronta esta deliciosa salada. ABOBRINHA APETITOSA(esquerda no meio) Vamos servir de entrada INGREDIENTES 1 Abobrinha grande (lavada e cortada em rodelas bem finas) Sal, pimenta do reino e orégano a gosto 2 grãos de alho bem picadinhos 1 xícara de chá de azeite 100g de nozes picadas MODO DE FAZER: Pegue um refratário que vá ao forno ou uma assadeira, unte com azeite. Num bowl, coloque a abobrinha cortada em rodelas, o sal, a pimenta do reino, o alho e o azeite. Misture bem tudo e coloque na assadeira ou refratário, em forno quente 200°C, por mais ou menos de 20 a 30 minutos, quando começar, tipo fritar a abobrinha no forno, dar uma misturada, pra que ela asse por completo, tire do forno, coloque o parmesão e as nozes e volte ao forno por uns 3 minutos. Com um pão italiano em fatias ou de Fermentação Natural, coma com a abobrinha. Acompanhado de um bom vinho tinto. PENNE COM BERINGELA (esquerda abaixo) INGREDIENTES: 1 Pacote de penne (macarrão) eu fiz Integral 1 Beringela grande ou 2 se gostar muito cortada em cubinhos, com casca. 1 Pires de cheiro verde bem picadinho 100g de parmesão 20 azeitonas pretas sem caroço picadas Castanhas do Pará picadas 4 colheres de sopa de azeite 1 folha de louro MODO DE FAZER: Cozinhe o macarrão e escorra. Antes numa frigideira grande, coloque o azeite e deixe esquentar
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bem, em seguida coloque o alho, e quando começar a dourar a Beringela, o sal, pimenta do reino a gosto , se gostar pode colocar 1 pimenta dedo de moça ou um. pedaço, bem picadinha. Misture bem e deixe até que a Beringela esteja cozida desligue o fogo e ja misture com o penne. Sirva em seguida e coloque o queijo parmesão pra quem gostar, a parte. TIRAS DE CARNE ACEBOLADA COM HORTELÃ INGREDIENTES 1 Kg da carne sua preferência, usei alcatra, comprei em bifes, e depois cortei em tirinhas 1 cebola grande cortadas em meia lua Sal e pimenta do reino a gosto 1 colher de sopa de óleo de sua preferência MODO DE FAZER: Coloque as tiras de carne e um bowl, salgue e ponha a pimenta do reino. Em uma frigideira grande coloque o óleo e deixe esquentar.Em seguida coloque a carne, misture bem deixe cozinhar até secar a água que a carne solta. Quando secar, coloque a cebola de umas mexidas até ver que a cebola está no ponto . Desligue o fogo e coloque as folhas 🍃de hortelã. E bora comer....com um arroz fica delicioso também. IOGURTE GREGO COM FRUTAS (direita) INGREDIENTES: 1 Iogurte Grego natural 1 kiwi picado 1 maçã 6 morangos 1 manga 🥭Palmer Papel manteiga MODO DE FAZER: Pegue um refratário retangular forre com o papel manteiga. Despeje todo o iogurte, em toda extensão do refratário. Em seguida coloque todas as frutas. Coloque no freezer por 2 horas e sirva em seguida. Se quiser, também pode fazer uma sobremesa de última hora, Pegue um taça, coloque as frutas, se quiser pode colocar granola ou frutas secas, e o iogurte por cima.Tire do freezer, quebre e coloque os pedaços em cada prato. Também vc pode servir, com açaí, manga,uva e o iogurte por cima...também fica uma delícia.
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um livro é sempre um bom presente
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Este é um bom momento para você, empreendedor, movimentar suas vendas A chamada divulgação boca a boca é ótima mas, nos dias de hoje, o seu negócio precisa estar onde suas vendas irão subir muito: As redes sociais é o lugar onde você precisa estar com o seu negócio. Porém não é só criar um perfil e deixar lá não, é preciso trabalhar no perfil Oi? Você não sabe como trabalhar o seu perfil? Então vai lá no seu inbox e entra em contato com a gente. Você está pensando que o valor é muito alto? Vem conversar com a gente
S&B Produções o começo da sua vida profissional... Facebook: S&B Produções Instagram: @producoes_s_b_oficial magazine 60+ #37 - Agosto/2022 - pág.86
Encontramos no whatsApp
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Mais que conectar pessoas. Som
Todos nós precisamos de aces mundo não tem como se cone nossa visão gira em torno da co para todos e em todos os
Mais informaçõ +5491139184507 - miwire.arg@ magazine 60+ #37 - Agosto/2022 - pág.89
mos a tecnologia à serviço da liberdade.
sso a Internet. Mas metade do ectar. Desde o início do MiWire, onstrução de soluções de internet lugares - é hora de lançar!
ões - whatsapp @gmail.com - www.miwire.com.ar magazine 60+ #37 - Agosto/2022 - pág.90
SEXTA-FEIRA, 26 DE AGOSTO DE 2022 DE 18:00 A 23:45 SHOW NEY MATOGROSSO São Paulo magazine 60+ #37 - Agosto/2022 - pág.91
Sempre bom saber
Auto-ressuscitação durante um ataque cardíaco. Por favor, invista dois minutos do seu tempo e leia isto: Suponha que às 19h25 você vá para casa (sozinho, é claro) depois de um dia particularmente difícil no trabalho. 2. Você está realmente cansado, chateado e frustrado. 3 De repente você começa a sentir uma forte dor no peito e a dor continua no braço e até a mandíbula. Você está a cerca de 5 km do hospital mais próximo de sua casa. 4. Infelizmente, você não sabe se pode chegar lá. 5. Você é treinado para realizar a RCP, mas o cara que ministrou o curso não lhe disse como realizá-la em si mesmo. 6. Como sobreviver a um ataque cardíaco quando você está sozinho? Como muitas pessoas estão sozinhas quando sofrem um ataque cardíaco, para uma pessoa cujo coração está batendo incorretamente e começa a se sentir fraco, faltam apenas 10 segundos antes da perda de consciência. 7. No entanto, essas vítimas podem ajudar a si mesmas tossindo vigorosamente repetidas vezes. A respiração profunda deve ser feita antes de cada tosse, e a tosse deve ser profunda e prolongada, como ao produzir escarro das profundezas do tórax. Respirar e tossir (deve ser repetido a cada dois segundos sem parar) até que a ajuda chegue, ou até que você sinta o coração batendo normalmente novamente. 8. As respirações profundas colocam oxigênio nos pulmões e os movimentos de tosse pressionam o coração e mantêm a circulação sanguínea. A ação de pressionar o coração o ajuda a retornar ao seu ritmo normal. Desta forma, as vítimas de ataque cardíaco podem chegar ao hospital. 9. Conte para o maior número de pessoas possível. Você pode salvar suas vidas! 10. Um cardiologista diz que se todos que receberem este e-mail forem gentilmente enviados para 10 pessoas, provavelmente salvaremos vidas pelo menos uma vez. 11. Ao invés de enviar piadas, por favor... doe encaminhando este e-mail que pode salvar a vida de uma pessoa. 12. Se esta mensagem chegar até você... mais de uma vez... por favor, não fique chateado... em vez disso, fique feliz por ter muitos amigos que se importam com você.
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