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Osvaldo Bifulco 57 e
Foto: Pixabay Free poderia se deslocar em qualquer momento histórico, participando de guerras e indo até a Grécia antiga convivendo com filósofos A figura desse avatar poderá ser criada como cópia de seu criador ou seguindo modelos aleatórios, como artistas ou personagens ilustres do mundo atual ou do passado. A moeda para transações seria o dólar através de bitcoins que poderão ser adquiridos através de operações financeiras ou comerciais. Empresas que já se instalaram nesse mundo virtual estão produzindo artigos variados, como vestuários, joias, e acessórios para atrair principalmente o mundo feminino, com preços que superam muito os preços do mundo real. Além de Zuckerberg outros como o próprio Windows também estão interessados na criação desse mundo virtual. Já há estudos para a implantação de chip para entrar no Metaverso e poder ativar no avatar os sentidos humanos. Porém, segundo neurocientistas é muito difícil fazer sentir exatamente os sentimentos que são submetidos aos nossos cérebros. Como exemplo: segurar um copo de vidro. Nós temos discernimento da força que devemos imprimir ao pegar o copo. Se estiver cheio, seguraremos com mais força, se estiver vazio a pegada será mais suave. Todas essas decisões são comandadas pelo cérebro que recebem os estímulos através do sentido do trato. Então, desenvolver todos os sentidos num avatar seria quase impossível. Enfim o Metaverso poderia em contrapartida promover desvantagens ao seu cérebro quando promoverem pessoas que querem ser o que não são; pessoas que não estão satisfeitos com seus convivas; pessoas que querem fingir ser diferentes; pessoas que querem se mostrar melhores do que são. Estas considerações preocupam os neurocientistas por interferirem diretamente no cérebro dos humanos, que podem causar problemas cognitivos. Concluindo os aspectos negativos desse mundo virtual, podemos aferir que haverá um estímulo ao sedentarismo e a tendencia para um isolamento real da vida. Finalizando, pode se fazer uma analogia ao mito da caverna descrito por Platão, onde várias pessoas viviam na caverna e assistindo apenas os reflexos na parede ocasionados por uma fogueira atrás deles. Tudo que viam e sentiam era fruto das imagens projetadas que confiavam ser a realidade do mundo.
Viva Cultura A estátua da liberdade brasileira
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Marcelo Conti
Escritor, Gestor Cultural Sócio da SOLUÇÃO Gestão de Negócios e Cultura Ltda. www.solucao-gnc.com.br
Quando, em 1865, o importante escultor francês Fréderic Auguste Bartholdi pensou em criar uma estátua que pudesse representar a Liberdade, ninguém poderia imaginar que o monumento que está em Nova Iorque teria servido de “modelo” para uma peça que hoje está no Rio de Janeiro. Em 1870 veio ao encontro do desejo do artista o fato de ter surgido na França a iniciativa da construção de um monumento que pudesse ser oferecido aos Estados Unidos, e que representasse a fraternidade entre os dois países. Assim foi projetada a estátua, e após a coleta de assinaturas por toda França, em 1875 foram iniciados os trabalhos de elaboração da peça definitiva. Concluída em 1878, foi formalmente entregue aos americanos no ano de 1880, por ocasião das festividades de comemoração da Independência dos Estados Unidos, no dia 04 de julho, porém sua inauguração deu-se somente em outubro do mesmo ano. A peça que está na Vila Kennedy, em Bangu, na cidade do Rio de Janeiro, feita em liga de níquel, foi encomendada por uma família de nome Paranhos, no ano de 1899. A data de sua chegada ao Brasil é inexata, mas sabe-se que inicialmente foi colocada na residência da família, na capital Rio de Janeiro. A estátua deixou a casa dos Paranhos quando a família se desfez da propriedade, passando ao então Estado da Guanabara, não se sabe se por venda ou