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Silvia Triboni (CAPA) 7 a

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Cida Castilho 79 e

Cida Castilho 79 e

Foto: CDC*

*The Public Health Image Library from the Centers for Disease Control and Prevention (CDC) offers an organized, universal electronic gateway to useful and important public health imagery. *A Biblioteca de Imagens de Saúde Pública dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) oferece um portal eletrônico organizado e universal para imagens úteis e importantes de saúde pública.

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Projeto Across Seven Seas www.acrosssevenseas.com longas vidas. Ao invés de sobrecarregar as duas primeiras décadas de vida com a educação formal, a aprendizagem ao longo da vida proporciona não só benefícios econômicos e oportunidades, mas também benefícios mensuráveis para a saúde, especialmente para os adultos mais velhos. Ter atividades estimulantes melhora a saúde cognitiva e física.

7 Transições de vida são um recurso, e não uma falha do sistema

Enquanto o curso de vida convencional é uma estrada de mão única por etapas prescritas, nosso novo mapa apresenta estradas com bifurcações, que nos levam em muitas direções através dos papéis, oportunidades e obrigações que os nossos 100 anos trarão. Há cruzamentos, trevos, curvas, rampas de acesso e saídas de e para as décadas de vida dedicadas ao trabalho remunerado, proporcionando mais oportunidades de aprendizagem ao longo da vida, e para parcerias intergeracionais que melhorarão o fluxo de conhecimento e o cuidado. Flexibilidade é o mantra, e correções de curso são a norma. No lugar de capítulos fixos que abrangem 70 anos e focam consecutivamente em educação, trabalho e aposentadoria, prevemos vários intervalos mais curtos e flexíveis dedicados a aprender, trabalhar, cuidar e lazer tecidos conforme o necessário no curso de 100 anos de vida. No lugar de associar a segunda metade da vida com a menopausa, aposentadoria e morte, podemos criar observâncias sociais em torno de marcos como voluntariado e mentoria, retorno ao trabalho, lançamento de uma carreira ou um novo negócio, ou, até mesmo voltar à ativa após uma doença ou alguma limitação. Entender que as transições são a norma, aceitar e celebrá-las nos tornará mais fortes como indivíduos e como sociedade.

O caminho a seguir

Enfrentar os desafios da longevidade não é responsabilidade única de governos, empregadores, prestadores de serviços de saúde ou seguradoras; é um empreendimento de todos os setores, que exige as melhores ideias dos setores público e privado, da medicina, academia e filantropia. Para nós, não basta reimaginar ou repensar que a sociedade se prepare para a longevidade; devemos construir isso agora, e rapidamente! O desafio coletivo é desenvolver inovações sociais que ajudem as pessoas a permanecerem saudáveis e produtivas ao longo de mais anos de vida. As políticas e investimentos que fizermos hoje determinará como os jovens de agora serão quando se tornarem os velhos do futuro - e o que mais faremos desses 30 anos extras de vida que nos foram entregues.

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Dá para viver sem vinho

João F Aranha

Cidadão e Repórter Fotos enviadas pelo colunista

Por volta do ano 1200 a.C., diz a Bíblia, o Faraó Ramsés II não permitiu a saída dos escravizados hebreus de suas terras e então, como consequência, foram rogadas 10 pragas para o Egito. Estas maldições transformaram as águas do Nilo – de fundamental importância para a vida dos egípcios – em sangue e, entre outras intervenções na natureza, houve uma grande seca e uma terrível invasão de insetos. O vinho – a bebida dos deuses - já era conhecido dos egípcios e, por séculos, marcou sua presença no cotidiano de inúmeras civilizações que desfrutaram dessa bebida reconfortante e calorosa. A Sétima Praga – John Martin – www.mfa.org Dando um salto de mais de 3000 anos no tempo, chegamos à Europa do século XIX. O vinho era presença indispensável na vida social dos europeus. Mais ainda, era o responsável por parcela significativa da arrecadação de países como a França, Itália, Portugal e Espanha. Subitamente, na França, as vinhas começaram a murchar. Em pânico, os viticultores desenterraram as raízes e nada encontraram. Os vinicultores tentam resolver o problema cada um a sua maneira, até que, finalmente, um biólogo francês descobriu por acaso um enxame de pequenos insetos, parecendo pulgões sugando as raízes da planta. Indo mais a fundo verificou-se que se tratava de um minúsculo inseto da espécie dos afídeos que se alimentavam da seiva das plantas causando o que se chamaria de Filoxera. Começou então uma intensa discussão entre os que defendiam que o inseto seria a causa e outros que diziam que seria o efeito. Nesse ínterim a praga se espalhou pela França e ameaçava chegar a outros países da Europa. Os agricultores tentavam de tudo: sapos ou aves domésticas que comeriam os insetos, óleo de peixe, urina, inundação das videiras e nada resolvia. O desconhecimento do ciclo de vida do inseto, inexistente até então na Europa, fazia com que se usasse sem sucesso produtos químicos e

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