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Fabio F. Sá 27 e

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Cida Castilho 79 e

Cida Castilho 79 e

Prudente de Maoraes 1º Presidente eleito no Brasil em 1894 o voto veterano tem, de fato, o poder para mudar o rumo da política no Brasil. No cenário mundial, esse público veterano aumenta a cada instante, devido a muitos fatores: melhora das condições sanitárias, tecnologia na área da saúde, maior eficácia em medicamentos, etc. Tudo isso, aumenta a expectativa e qualidade de vida dos veteranos. Logo, expande sua atuação política também. Essa crescente parcela da sociedade, gera novos olhares e negócios para atender suas necessidades. Livros, por exemplo, já são impressos com fontes maiores para facilitar a leitura. Clubes criados, especialmente, para eles, oferecem socialização e atividades recreativas sem grandes impactos físicos para seus músculos. Ou seja, há uma adequação de produtos e serviços, fortalecendo a valorização dos veteranos criando um novo olhar, uma nova cultura, que gera a inclusão social e política dessa parcela da sociedade. No Brasil, exercer o direito ao voto vem de longa data, podendo, então, afirmar que, por aqui, a intenção do voto, também é veterana. No caso do voto feminino, por exemplo, as mulheres começaram a exercer os direitos políticos, antes mesmo, de alguns países europeus, onde somente após a Segunda Guerra Mundial foi permitida a sua participação. Exercer o direito ao voto é um ato respeitoso pela pátria, que demonstra atenção e valorização com nosso cotidiano e destino. Um direito garantido pela Constituição, tanto que, o título eleitoral vale para a vida toda! E, há, sanções para os cidadãos que deixam de votar em 3 turnos seguidos! O Superior Tribunal Eleitoral foi criado no Brasil em 1890 com a função de gerenciar todas as atividades inerentes ao processo eleitoral. Neste ano de 2022, teremos, mais uma vez, a possibilidade de exercer nossos direitos eleitorais, conforme nossa Constituição. O cenário está conturbado e bastante acirrado entre as principais vertentes, direita e esquerda. Discursos inflamados criam um clima perigoso que pode gerar violência física e verbal entre os adversários. Mas votar é um direito dos cidadãos brasileiros! E nesse momento de disputa acirrada, o voto veterano pode fazer a diferença, sim! Pois, embora facultativo, é um direito garantido pela Constituição, que oferece um voto mais consciente, baseado nas experiências de uma longa caminhada, acostumado com discursos inflamados, mas, muitas vezes ilusórios. Mas acima de tudo, o voto veterano é, também, uma forma de inclusão social e política no Brasil e mundo afora. Voto veterano e idosos estão, intrinsecamente, ligados. E ligados estão, também, ao IOPREV – Instituto de Orientação Previdenciária, criado pelo saudoso Arnaldo Faria de Sá para atender, em sua grande maioria, os idosos que estão na fase de se aposentarem, precisando obter um benefício como LOAS Idoso, por exemplo. IOPREV fica em São Paulo, pertinho do metrô Jabaquara! Vá conhecer! Atendimentos presenciais às quintas-feiras, das 14 às 17h. Sábados, das 9 às 12h! É só chegar, nem precisa marcar! Serviço: Endereço - Av. Engenheiro George Corbisier, 1127 – Metrô Jabaquara Telefone: (11) 5015-0500

Cultura Geral Nós amamos a guerra

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Sergio Frug

Considerando o princípio de que a experiência humana consiste em desenvolver a vida espiritual através da matéria, acabamos nos tornando tão materialistas que se pode até dizer que amamos a guerra. Veja como se fala em “luta” o tempo todo. Lutar por isso, lutar por aquilo, lutas que em geral poucos ganham (sempre os mesmos) e muitos perdem (nós em geral). O espírito “pão e circo” tem se tornado “circo e luta”, pois o pão anda escasso, mas a tal luta grassa cada vez mais em nosso planeta. E o circo é o que todo mundo quer. Sempre ligados e hipnotizados pela indústria do entretenimento, parecemos cardumes seguindo numa mesma direção sem discernimento individual. Será esse o destino do espírito encarnado, ou será que estamos nos enganado e sendo enganados? Dis-traídos dos propósitos superiores de criar uma sociedade una e coesa para o florescimento da própria trajetória humana? Nossa cultura nasce nas escolas, onde somos ensinados a lutar contra os outros para poder vencer, tirar o primeiro lugar, ganhar medalha e tudo mais. Porém, qual o significado destas (pirro)vitó-

rias?

Por que tantos dos nossos ídolos “virtuosos” acabam enveredando por caminhos perigosos que muitas vezes levam à própria degradação e à morte prematura? Amamos os heróis que gostaríamos de ser, lutadores, guerreiros e até mesmo mártires, numa sociedade que exalta o martírio. Observe então a natureza, aquela mesma que nos empenhamos em dominar e destruir como se não pertencêssemos a ela. Como dizia mestre Francisco, o santo, na

Foto: Fantastic Studio - Freepik

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