Magazine 60+ #28

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o crânio para retirar o cérebro, que depois de seco era preenchido com cinzas, terra, argila e pelos de animais. Finalmente o rosto era modelado e adornado com uma peruca de cabelos humanos e o corpo era revestido de tecido vegetal e coberto com uma camada de argila. No início os chinchorros processavam a mumificação apenas em recém-nascidos. Porém por volta de 3000 a.C. a mumificação se tornou geral, independente do membro da sociedade e da idade, ou status. Alguns conjuntos de múmias demonstraram que se tratasse de famílias, pelas posições encontradas deitados lado a lado As condições do solo, rico em nitratos e aridez do deserto favorecia a conservação dos corpos mumificados. A posição dos mortos de olhos e boca abertos, deixados em macas feitas de fibra vegetal ou pele de animal permite considerar que essas múmias pertenciam ao mundo dos vivos. Essa ritualista de preservar os restos mortais dos mortos sempre foram notificados em várias sociedades, desde os primórdios do tempo, sendo que em várias culturas os cadáveres geralmente são sepultados no solo em locais como cemitérios ou em templos, ou então cremados, mas sempre precedidos de algum ritual fúnebre. Tal procedimento é permissível através de credos ou preceitos religiosos previstos em algum tipo de religião. Foto: Livro: Aspectos científicos da mumificação Prof. Emiliano Chemello Em pdf na internet - divulgação

magazine 60+ #28 - Outubro/2021 - pág.40


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