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Osvaldo B. de Moraes 17 a

ele acarreta e o desvio do espírito público no sentido propriamente cristão. Por várias vezes as autoridades eclesiásticas francesas manifestaram sua desaprovação à importância cada vez maior que os comerciantes davam a figura do Papai Noel. Até que, em 1951 a figura do bom velhinho foi queimado no átrio da Catedral de Dijon. É certo que as crianças se divertem quando aguardam os presentes. Porém o simbolismo comercial que adotou essa figura reverte o sentido do Natal. Aliás, as festividades natalinas estão amparadas hoje nos grandes pinheiros montados em shoppings e avenidas, nos papeis decorativos para acondicionamento de presentes. O Natal foi durante vários séculos e até época recente a ocasião de festas em família. A sua origem vem da Europa, onde as pessoas costumavam deixar a porta das suas casas abertas para receber viajantes. Simboliza a união e a confraternização das famílias. Assim, na véspera de Natal, os familiares se reúnem à mesa para a tradicional ceia de Natal. As narrativas acima revestem-se de uma vasta experiência de difusão cultural que tem origem em outras sociedades e se desenrolam sob nossos olhos como palco assimilado para nossa sociedade.

Porém, nos dias de hoje seu caráter místico é deturpado por excesso de incentivos a comercializações de produtos e o fã de se buscar presentes e mantimentos para as festividades natalinas, esquecendo-se muitas vezes a principal figura do ANIVERSARIENTE.

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Fonte auxiliar do texto: Claude Lévi-Strauss – antropólogo

alto relevo Adoração dos Reis Magos (Séc. IV, Roma)

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Para uma vida mais feliz

Saúde Única, sonhos coletivos

FMVZ - USP

Independente de onde você mora ou o que faz, é provável que tenha um animal em casa para te fazer companhia, de acordo com o levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de que dois em cada três lares brasileiros possuem ao menos um pet, seja cachorro, gato, ave ou outro. O triste é que, devido à correria do dia a dia, falta de tempo ou desconhecimento, podemos acabar negligenciando o bem estar deles. Embora o conceito de bem-estar animal esteja bem difundido, seu significado é mais abrangente do que o normalmente percebido. Refere-se à sua saúde, às condições físicas e psicológicas e à possibilidade de expressar seu comportamento natural. Isso evidencia que o bem-estar não é algo que possa ser oferecido ao animal, mas trata-se das condições oferecidas para que ele possa se adaptar, da melhor forma possível, ao ambiente. Os sinais de bem-estar podem advir de mensurações fisiológicas (como aumento de frequência cardíaca e redução da resposta imunológica, entre outros) ou comportamentais (agressividade, ansiedade, apatia, antissociabilidade, estereotipias, automutilação, entre outros). Separamos algumas dicas e orientações de como garantir o bem-estar de seu animalzinho para que seja mais feliz.

1 - Cuidado com água e alimentação

Uma boa alimentação e hidratação são absolutamente essenciais, tanto para o bem-estar, quanto para a saúde de seus pets. Logo, a alimentação deve ser adequada para as suas características, considerando idade, raça, se toma sol e se tem diabetes, problemas de pele, de rins, de fígado etc. É essencial que sempre tenha disponível água fresca, limpa e potável; mantenha os potes de água e comida ao abrigo do sol, e lave-os com detergente neutro sempre que necessário. Evite carnes cruas para prevenir que adquiram infecções. Evite oferecer muitos petiscos para os seus pets, e nesses casos, opte sempre por usar aqueles que são próprios para a espécie. Por apresentarem mais gordura, esses alimentos podem favorecer o

Foto: significadodesonhar.com 2 - Brincadeiras diárias

Em geral, nossos animais exigem bastante atenção e a falta de companhia ou atividades físicas pode torná-lo estressado e, a longo prazo, até sedentário. Logo, para manter o nível de atividade física necessária é desejável uma rotina diária de passeio e brincadeiras. Cães precisam brincar, tanto para sua saúde física quanto mental. Além de ajudar a gastar energia, as brincadeiras ajudam no adestramento e na relação animal-tutor, deixam os animais mais animados, relaxados e felizes. Existem muitos tipos de brinquedos, que podem ser comprados ou feitos por você mesmo, mas precisam ser seguros, de tamanho adequado e proporcional ao animal, confeccionados com material atóxico e que não o machuque.

Os gatos possuem um grande instinto de caça, então deixá-los explorar o ambiente enquanto exercitam esse instinto é uma ótima ideia. Podemos espalhar petiscos em pontos escondidos ou lugares altos para que eles “cacem” o alimento. Além disso, é essencial que se trabalhe o enriquecimento ambiental da casa comprando ou adaptando brinquedos, colocando caixas de papelão para que se escondam e criando pontos para acesso seguro a lugares altos como estantes, armários.

3 - Deixe o animal livre para estar próximo a você

O animal não deve ficar preso em correntes, em cômodos ou lugares apertados; se possível, deixe-o te acompanhar durante sua rotina e circular pela casa e/ou quintal; isso reduz a probabilidade de se sentirem abandonados ou sozinhos e permite que eles expressem comportamentos naturais.

4 - Ir para a rua? Só de guia e coleira.

A rua é um ambiente muito tentador para gatos e cachorros, mas igualmente muito perigoso. Tudo pode acontecer, desde atropelamentos, envenenamentos, brigas, doenças etc. Então, jamais deixe seu pet ter acesso a rua sozinho ou dar as famosas “saidinhas”. Caso note que seu cão está estressado ou afim de sair, coloque coleira e o acompanhe durante o passeio. Para os passeios, lembre-se dos cuidados básicos como evitar os horários mais quentes do dia, pois o chão quente queima suas patinhas, levar saquinhos para recolher as fezes e levar um pouco de água para o caso de ele sentir sede durante o percurso. Respeite o ritmo de seu amigo! Se notar que ele está muito ofegante ou relutando em caminhar, faça uma pausa para que ele possa descansar e se refrescar um pouco antes de continuar o passeio.

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