3 minute read
Glafira M. Corti 61 a
irrecusável de não perder mais tempo, era chegada a hora de recuperar, na personagem original a crença de que em qualquer tempo a vida tem que ser muito mais. Escolhi publicar meus escritos sem a preocupação com a censura ou com o aprisionamento dos meus, agora, soberanos desejos. Nessa fase de encorajamento percebi que para quem lê há uma multiplicidade de sentidos, que fazem todo sentido no combo da comunicação.
Me emancipei. Sou? Sim...Assim! Sou um todo complexo, conflitante cheia de conceitos nus,crus, raptados, apreendidos, negados, poucas ou raras vezes amadurecidos. Sou a pálida vontade de entender um planeta quando nem o espaço que ocupo é livre. Sou a discreta irritação em mansas e brandas horas de reflexão. Sou a segurança de vitrine Exposta a raios solares que desbotam, Mas aquecem. (Trecho do poema do livro “Tamborilando com letras)
Advertisement
A saudade vem e vai A saudade é como viola Quando as cordas desafinam. Dá pro som outro recado, Sem nenhuma discrição Deixa o cantante na mão. Ele que vá afinar As cordas do coração, Com a devida proporção, Nos olhos de outro bem. E quando a saudade vem Repetente e bem carente, Reclamando versos de amor Relê do poeta a estrofe Pra dama elegante e faceira, “...Longe de ti eu me sinto ave sem pouso e sem lar. Longe de ti sou apenas uma praia longe do mar...” A saudade vai e vem. (Poema do livro “Versos Verdes”)
Sou Glafira Menezes Corti, uma metamorfose ambulante. Professora irrequieta, e sonhadora, uma geminiana da gema, sem controvérsias. Membro da Academia Contemporânea de Letras na cadeira de número onze; meu patrono, o escritor João Guimarães Rosa. Decidida a mostrar a minha leitura de mundo, através da minha escrita, participei de várias antologias, jornais e revistas. Hoje tenho quatro livros publicados “Tamborilando com letras”, “Pra Você”, “Versos Verdes” e o livro infantil “Eu fizio porque quizio”, verdadeiros rebentos, ousadamente publicados com imensa dedicação e muito prazer. Se quiser papear mais entre em contato comigo: glafira@zipmail.com.br / www.facebook.com/glafiramenezescorti instagram @glafiramenezescorti youtube glafiramenezescorti
Para este ano e em 2022, cada vez mais aprendizados
“A moça não podia imaginar a coragem necessária para envelhecer sem se assustar demais... O que sabiam, por mais diplomas que tivessem, de tudo o que se perde? Capacidades, energia, independência, lugares, gente” Trecho do livro O Amante Japonês, de Isabel Allende
Katia Brito Produtora de conteúdo sobre envelhecimento e longevidade
Meu balanço de 2021 é positivo, pensando no quanto aprendi e compartilhei com pessoas que eu nem conhecia. Oportunidade dada por professores incríveis para que eu fosse uma das alunas especiais do Mestrado em Gerontologia da EACH-USP. Mais perto dos 45 anos agora, tenho muito a caminhar, a envelhecer, e venho acumulando aprendizados para ir além das perdas como cita a escritora Isabel Allende no trecho de abertura dessa coluna. Velhice é desafio, mas também oportunidade para se reinventar. Ir além dos estereótipos associados ao envelhecimento tão destacados, principalmente, pela mídia. Nesta caminhada pelo Mestrado, cursei duas disciplinas na EACH-USP. Primeiro encarando os desafios da estatística na disciplina de Análise de Dados, com o professor Flávio Rebustini, e depois, as muitas possibilidades das Práticas Educativas no Contexto do Envelhecimento, com Meire Cachioni. Como é fundamental o aprendizado ao longo da vida e a educação para o envelhecimento para combater o preconceito etário, o idadismo, e trabalharmos por uma velhice digna para todos. Já devo ter citado aqui o artigo 22 do Estatuto do Personagem principal da animação “UP” foi dublado pelo saudoso Chico Anysio
“Um Senhor Estagiário” traz temas im portantes como o mercado de trabalho 60+ e a intergeracionalidade