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Empreendedorismo

DE DENTRO PARA FORA

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•EMPREENDEDORISMO

NO FEMININO•

ENTREVISTA A CLÁUDIA RAQUEL BORGES

Numa altura em que a igualdade de géneros está a ser bastante discutida, a Inurban decidiu focar-se em Empreendedorismo no Feminismo. Mulheres que tomaram o seu destino profissional pelas rédeas e criaram o seu lugar no mercado de trabalho.

Nos dias que correm, cada vez mais mulheres enveredam pelo empreendedorismo e destacam-se, não pelo seu género, mas pelas suas capacidades e o seu profissionalismo.

Nesta edição, entrevistámos Cláudia Raquel Borges, empresária no ramo de reabilitação de imobiliário. É fundadora e única sócia da empresa, e dentro das suas tarefas encontramos a pesquisa e escolha de imóveis, bem como a sua compra, a escolha de materiais para a obra, a coordenação de equipas (de carpintaria, canalização, estuque, electricidade e tudo o que for necessário) e também as visitas aos imóveis colocados no mercado com os potenciais clientes.

Cláudia Raquel Borges foca-se no seu profissionalismo, não tem medo desafios, é persistente e determinada a conseguir os seus objectivos profissionais.

Talvez por isso, e pela reconhecida qualidade dos produtos finais do seu trabalho, esta não é a primeira entrevista que é feita à profissional por meios de comunicação.

Remodela imóveis em Setúbal para posterior venda e procura inovar dentro da sua área de negócios.

Fique a conhecer um pouco mais sobre Cláudia e a sua experiência como mulher empreendedora na reabilitação de imóveis.

O QUE É, PARA SI, SER UMA MULHER EMPREENDEDORA?

Ser uma mulher empreendedora é gostar de desafios. É ter um perfil específico, de quem gosta do que faz e procura fazer mais e melhor sempre com toda a coragem e determinação. É acreditar, ter confiança e não desistir. Em nós e nos projectos que desenvolvemos.

QUAL É O SEU PERCURSO DE TRABALHO?

A minha formação é em Comunicação Social e Jornalismo, mas apenas trabalhei na área o primeiro ano depois de ter terminado a faculdade. Logo nessa altura com 23 anos, abri uma agência de viagens no centro de Setúbal. Durante 15 anos. Foi um projecto muito feliz, rodeada de grandes profissionais do Turismo. Até uma marca nova criámos juntos. Tive com muito orgulho na génese desse projecto em Portugal. Mas já era muito tempo a fazer o mesmo (Outgoing) e vendi essa empresa. Somos muito jovens para fazer o mesmo a vida toda. Comecei a remodelar imóveis próprios enquanto investimento. Depois profissionalizei-me e representei

a Marca do Querido Mudei a Casa durante 2 anos. O que me realiza são as novas ideias, os novos desafios. Há cerca de 2 anos criei uma marca própria de reabilitação de imóveis: a Flats & Houses by Cláudia Borges.

COM QUE IDADE ENVEREDOU PELA ÁREA SE NEGÓCIOS EM QUE ESTÁ COMO EMPREENDEDORA?

Vendi a agência e comecei nas obras. Mudei de vida aos 40.

DE DENTRO PARA FORA

DESCREVA O TRABALHO QUE A SUA EMPRESA DESEMPENHA.

Agora dedico-me a reabilitar imóveis e a vender, ou a fazer esse mesmo trabalho de reabilitação para clientes. Tenho ainda uma outra vertente dentro da mesma marca que incide nos Alojamento Locais. Temos as “Sardinhas”. Que são várias unidades de alojamento local, em Setúbal, em Tavira e na Comporta. É um projecto muito aliciante, ainda ligado com a área do Turismo à qual tanto me dediquei mas noutra vertente: a de Incoming.

O QUE INFLUENCIOU A SUA DECISÃO A SEGUIR PELO EMPREENDEDORISMO?

Ser empreendedor já vem de família. Já os meus pais também eram empresários na área da decoração. Grandes exemplos de companheirismo, amizade e resiliência. Sempre unidos em prol da família e de uma vida melhor.

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