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considerações finais
A colocação da tríade sujeito-coletivo-cidade em primeiro plano trouxe ao exercício projetual, ao mesmo tempo, um desafio e uma potência de causa e consequência nas decisões tomadas nas múltiplas escalas de projeto investigadas. A ideia da potencialização das subjetividades do sujeito enquanto componente fundamental de reconfiguração do território fez com que o ato de projetar se tornasse dinâmico e, em certo limite, poético.
Em outra frente, pensar um relacionamento da cidade de Belém com a água através dos canais traz luz a uma faceta tão relevante e renegada como eram suas margens no passado. Ao limite do que é do domínio da arquitetura e do urbanismo, somar soluções infraestruturais a espaços de imaginação e lazer em meio a territórios renegados em sua história mas ricos em subjetividades parece não apenas ser uma conciliação pertinente aos conflitos elencados, mas também uma conciliação com os anseios imateriais que o processo de investigação projetual atravessou em seu percurso.
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