' c) ,..
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/L EDSON SILVA DE FARIAS
'
"DESFILE
c
0
E A CIDADE' 0 CARNAVAL-ESPETACULO CARIOCA
Dissertac3o de Mestrado apresentada ao Departamento de Sociologia do Instituto de Filosof"ia e Ciencia:s: Hwnana.s da Universidade Estadual de Carnpinas 7 sob a orienta~ao~ do Pro£. DR. Renat.o Jose Pinto Ort..i~
Est.e exemplar corresponde a redacao fi~ da dissertacao defendida e
pela
aprovada
Co~sao j /
__d__b/
pela
J~~adora
+'J
.
em
Danca:
Prof.Ca>Dr.<a> Prof".(a)Dr.(a
Prof"".<a>Dr.(a)
Set..elllhro/1996
r
t
1.;!1··-c-,-.-.•-,----. ~IOfi(;.l. I;~_Nl'/tM.
,,-!
ill
,._e, . .
CH-00078617-7
FICHA CATALOGRAFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA 00 IFCH - UNICAMP
Farias, Edson Silva de
F225d
0 desfile e a cldade: o carnaval - espetaculo carioca 1 Edson Silva de Farias.- â&#x20AC;¢ Campinas, SP: [s.n.],1995.
Orientador: Renato Ortiz. Dissertacio (mestrado)- Universidade Estadual de Campinos, lnstituto de Fllosofia e Ciincias Humanas.
1. Sociologia da cultura. 2. Modemidade. 3. Rio de Janeiro (RJ) -Camaval. I. Ortlz,Renato,1947- II. Unlversldade Estadual de Campinas. Institute de Filosofia e Ciincias Humanas. Ill.Titulo.
Sou
Marly,
crat.o
pela
Esmeralda,
ao
maneira,
pacient.e
lado
Betaruo,
de
e
carinhosa~
JUnior,
Rosa
como
"
Lurdinha,
Silvana,
todos
sempre t.ao solicit.os no at.endiment.o aos meus pedidos. Est.endo mesmo agradeciment.o aos funcionitrios da Bibliot.eca e do CPD do JFCH.
o
Ao meu orient.ador, o Professor Renat.o Ortiz, quero ~radecer nao apenas pela leit.ura atenta do text.o e as sugestivas ind.icacOes feit.as ao lon:;o da confeccao dest.a dissert.ac3.o, mas sobretudo ao credito concedido a propost.a dest.e t.rabalho.
Agradeco t.ambem ao Professor Oct.avio Ianni pelo exemplar est.ilo, digno e vivaz, como exerce o oficio de soci6logo. E sem dUvida urn estimulo ao "novice"'. Aos amigos Wandencley Alves e Marcelo Carvalho devot.o profunda agradecimento pela pac1encia em discut.ir e revisar est.a dissert.ac3o e pela realizacii:o dos desenhos aqui apresent.ados. Nile s6 isso. A comunhao de princ1p~os e ideias t.em ajudado a t.racar o perfil da caminhada pe:rcor:rida e salva:r-me da solidao do pensament.o. Tania fico t.e devendo pela docura e at.enc;:a.o. Crisant.o, Crist.ina e Luis Fernando, pelos moment.os em Campinas.
pelo
aprec;:o.
Ag:radeco ao CNPq par t.er financiado est.a pesquisa. Apoio sem o qual pessoas como eu jamais poderiam dar cont.inuidade aos est.udos. As bases inst.it.ucionais ofa:recidas palo IFCH/Unicamp t.amb&m conco:rram na mesma di:ra.;:ao. Aqueles que est.iveram comigo t.odos os dias, diret..ament.e ou nao, est.e t.rabalho pert.ence t.ant.o quant..o a mim. Viveram-no nas minhas incert..ezas e a~onias; ofert.aram carinho~ afet..o e apoio. A paci9ncia e o :respeit.o demonst.rados inscrevem-se em cada uma das po3ginas aqui apresent.adas. Meus pais, i:rmas, sobrinhos ...obrigado!
-¡~'-'
SUMARIO
INTRODUCA0.•.....••....•................•..•.......01 Capitulo I 0 Carnaval na Metr6pole Moderna...•.. on05 1 -
0
2 -
A Cent.ralizac3o dos Fest.ejos na "Avenida"
PoliJD&nt.o da Folia
9 4 -
A Inst.it.ucionalizac.a.o do Carnaval-Espet..ilculo 0 Cort.ejo Operist.ico
Capi t.ulo II Desf'ile de Escola de Samba. ............. 56 1 -
Na Direcao do SubUbrio
2 - Escola, A ForJDalizaciio do Samba 3 -
A Conqui.st.a da "Avenida"
Cap.it.ulo III Um Event.o Cosmopolit.a..................102 1 2 -
Carnaval, Uma Festa Popular e Um Novo Centro: A Cidade a - Uma Imagem de Cart.ao Post.al 4 - 0 Teat.ro do Carnaval
Capit.ulo IV 0 1 -
Nacional
Supere:spet.ciculo.......•..•............146
Por Uma Imagem Brasileira
2 - A Cena Barroca Cap:it.ulo V As Ma.gicas Lu:zes do Samb6dromo ••••••••••• 196
1 2 -
A Privat.izacao do Popular A Fant.asia Concret.izada
DIGRESSA0••••••--······.................~ ••••••••••259
BIBLIOGRAFIA E FONTES•••••.•..•·-·······-·········262
INTRODUCAO
li t.erat.ura
A
fundamental
das
Benjamin<1991)
modernas
os
ingredient.es
modernizac8o
na
de
nUcleo
do
Muit.o
conhecer.
seminais
det.ect.am
infraest.rut.ural
na
cuja
ext.ens.fio
como
os
modes
capit.alist.a,
t.ais
de
o
dado
de
as
vaza
grandes
das
viver,
sent.ir
racional
cont.em
locais
dest.e
Simme1(1973),
social
secularizac8o
da
anot.ou
const.it.uic.So
''balbUrdia"
novas
JS.
vezes
met.r6polis
Trabalhos
Wirt.h(1973)
di versas
modernidade,
a
sociedades.
e
por
cidades
das
ci vilizat.6rio
conc;lomerado
cidades
pr-esenca
da
front.eiras
especializada
e
da
e
os
germes
de relacOes e processes que se t.em est.rut.urados em escala planet.3r-ia. As cidades met.r6poles concent.ram os t.Z'acos dessa at.ual
e
ao
mesmo
mercado
t-empo
mundial
pluralidade
const.it.uem
de
et.nica
e
social
met.ropoUt.anos aâ&#x201A;Ź:rilhoam
a
precedent.es largo
e
t.ern
consist.ido
humanidade
e
htst.6ricos.
alongado
do qual homens e
for- jou
inedit.as.
em
mais
dos
elos
at.ividades
em
uma
socializador
e
e
A
nllcleos
OS
socials mesma
exist.encia
civilizant.e
0
inst.it.ucionais
nada,
cent.ros
a
Delas
mat.erializar-se.
ar-t.ist.icas
de
port.ant.o
Sinalizam
irradiadores.
pOde
e
for-mac5es
Ant.es
suas
pr-ocesso
epicent.ros
part.iu
mercadorias
caract.er-ist.icas
de
seus
os
condic3.o
que
hoje
malha
sem
desse
espesso,
na
evolu~a.o
o
ambient.e
cont.ext.os
urbanos
global,
e
sociedades sao engendr-ados, cuja met.Mora
pollf&nico das mesma cidades. sent.ido,
Nesse modernos
exibe
es:s:encia
de
como
Marcu:s:/1991>.
0
a
crucial on de
lugares
apresent.a-se e
algo
densidade
a
sua
reflex3.o
sociol6gica,
encont.ro
0
idiossincrasia
desafio
grandes
dos
post.o
e
ent.re
a
saber, local
0
de
lidar-
com
as
inusit.ada
e
fundant.e<Peat.herst.one o
a
global
0
et.
alii/1991
realidades
dai
decorrent.es, ja que ::s:.a.o mar-cadas por- urn m.utantism.o que n8o as dissolve nas
clivagens
"massa"
ou
his1;,6ricas
ent.r-e
''pr-esent.e,''
"t.radicional"
e
cult.urais
simbiot.izam-se
com
os
t.ecno-administ.rat.lva, espet.acular
permut.a
e
,
"pret.9rit.o";
"rnoderno".
conf"ormam-se principios
desernpenho,
pela
exposic:3.o.
e
e
exigencia Tripe
Ist.o
nesse
do
"sistema
quant.o
ent.ronizado
1
porque
quadr-o
ef'iciencia
sobrevi vi!oncia nos espacos modernizados.
''erud.it.o",
e
a como
as
''popular''
de
part.icularidades
social
globalizado.
Ai
racionalidade
mundial" a
e
16gica
da
perfomance
capacidade
de
mobilida.de,
decisive
e
f'undant.e
da
Dent.ro est.udado
dos
limit.es
quant.o
do
com
novos
cont.ribuir
alcance
moderno. Sobret.udo o
espaco
int.ricament.os
est.e
f"loresciment.o
compreender do
Rio
o
especi:ficidade
est.a
de
ocorre
como
Janeiro
o
Para
processo
ist.o
a
de
relat.iva
a
at.ent.a-se
t.ranslocalizados,
agem
e
a
Cumplicidade revelada na imagem que ilust.ra a Samba
do
uma
em
uma
at.ividades.
M.orro
do
Pao-de-Acucar,
cont.emp.lar- a
urn
sorriso
f"achada do Samb6dr-omo e
def"inic8o
Rio de
do
janeiro.
capa da Revist.a Abre- Alas, Rio
que
as
o
cont.ext.o
de
Janeiro,
em 1995. Os
sinais da imagem exibem urn sol como que erguendo-se por sobre a do
malha
como
no
na.
do
crescent.e
a
e
Cidade do
cidade
aut.onomia
maneira
decisivament.e
nexo genero Des:file-Espet.iaculo de Carnaval e
procura
ci vilizador
de
int.ernaliza
f"unc5es
objet.o
peculiar-idade de
t.erreno
s6cio-cu1t.ural
int.erpenet.rac8o
publicada pela Liga das Escolas de
no
do
dissert.acao
alongado
modo
pluralidade
a
int.erdepend@.ncia e
pela
t.rabalho,
sobre
relacionament.os.
ent.re
confront.o de
cujo
s6cio-g-eograf"ico de
dest.e
dados
Procura-se
abrangent.e
t.ant.o
t.rajet.o analit.ico t.ent.a r-ast.rear- a
uma cult.ura popularmet.r6pole.
impost.os
cobre
de
luz
a
silhuet.a
cidade,
ao
pedras: port.uguesas do calcadao
de Copacabana, sob as quais chovem coloridas serpent.inas e conf"et.es. Diria que, as :forcas ilust.radas nest.a imagem e a
legit.imidade
chegada
dest.e
cult.urais
exercicio
social
com
do
urbana.
compreensao
a
ent.ret.eniment.o, do
ilust.rar
f"ormadoras
realidade t.omar
de
conjunt.o isso,
a
t.oda
uma
int.elect.ual. ref"erido
Ja
que
nexo,
Just.if"ica-se da
e
sociedade,
o
no
sao
o
seu
de at.ividades
ident.if"icar
a
socials
singularidade
como
as
hlst.oricament.e mesmo
ao
bern
como o
e
pr.3t.icas
sociol6gico
Desf"ile,
esse
part.ida
const.it.ut.ivas
maneira de uma lent.e capaz de f'acult.ar
complexo
de
aport.e,
t.ambem
do
prOpria imagem,
pont.o
empreendiment.o
especializacao
a
da se
de
conheciment.o
det.erminado.
conglomerado
E se
deixa apreender- e sent.ir enquant.o realidade plausivel e passive!. Tl'MA E PROBLEMATICA '
Em Janeiro,
a
sua
t.ese
sobre
ant.r-op6loga
o
Desf"ile
Mar-ia Laur-a
das
Escolas
Viveir-os
urn out.ro vies para os est.udos t.emat.izando a JUio
o
vinculado
as
dist.inc5es
ent.re
os
2
de
de
Samba
Cast.r-o
do
Cavalcant.i
Rio
de
pr-opOe
cult.ura popular urbana, que
gr-upos
socials
e
os
niveis
de
cult.urai.
A seu ver, rituals da macntt.ude do Carnaval carioca devem ser
est.udados ge:radas
levando-se
e
em
na
ambient.adas
mediacOes
0
grande
cidade.
das
pr-.Stt.icas
e-xt.ensa
mais
conceit.uac.i.o
as
cont.a
as
ent.:re
que
de
het.erogeneidades
ant.emiio
cult.ur-a
da
uma
suc;ere
cit.a.dina
popular
cont.empor8nea. Em raz§.o de t.essit.ura do
Desf"ile
central t.ensa a
de
e
relac;.:Oes
premissa,
coligadas
Escolas
das
do
t.al
de o
cort.ejo
est.abelecida,
enredo
marcada
seu
pela
t.rajet.o
forma
Pois.
Samba".
fundament.al
dinamica
o
"est.et.ica
argument.a,
anuabnent.e
dist.o
e
a
cult.ural partir
precisa
da
uma
reciprocidade.
chama
que
e
renovado
pela repuls:a
desvenda uma
analit.ico
intriga
negociac;.:Zto Encont.ra
urbana
"pot.lach
de
ai
cont.emporaneo''(1993),.
Cavalcant.i, cultura
no
que
popular o
met.r6pole.
Cont.udo
fest.ejo
fat.ores
t.ange
urbana,
espet.aculo
do
dest.a
propost.a
A
seja
a
aut.ora
cidade,
t.ribut..Qr.ia
seu
o
de
cat.egorizaca.o
reconheciment.o
de
est.ar
para
o
est.udo
do
ritual
respeit.o
permanecem
at.uant.es
premissa
da
post.ulado
silencia a
e,
ist.o
s6cio-hist6ricos
ao
quant.o
privilegiado
locus
na
pesquisa
para
a
em
prOpria
da
suspenso
em
uma
formalizaca.o condic;Oes
as
conformac3o
da
I orma
na
sit.uado
de
inst.it.ucional
e da
Fest.a-Espet.aculo carioca. lmediat..ament.e Quais pelos
condicionant.es sinais
de
diant.eira ent.re as medida o
part.icipam
plat.S.ias? pr3t.ic.as
Por
acompanham
format.ac3o
da
"Opera-bale"
uma
de
ent.ret.enimento
indagac;.:Oes
algumas
que
do
deambulant.e est.e
e
o
nexo entre o
const.at.ac;.:ao. emblemat.izado vistas
com
format.o
de
desfile
na
Janeiro propicia a
modalldade espet.acular de part.icipac;:3o fest.iva? dissert.ac;:8o
cort.ejo,
carnavalescas organizadas
cont.ext.o urbano do Rio de
tal
ao
t.oma
cidade? Em
a
que
consagracao dessa
Com efeit.o,
o
t.ema dest.a
g:&nero Desfile de Carnaval e
a
cidade onde
aparece e se tern desenvolvido. Logo,
0
espet.3q_ulo
det.erminado
observado dissert.~:.o
alcanc;:ada
se
por
gira est.a
em
da
rea.lizado
alga
pill>lico<Pavis/1987),
t.orno
r-ealidade
significa
a
problentat.ica
inst.i t.ucionallzacao
da
Fest.a-Espet..Qculo,
um ai.gni.fi.ca.t.i.vo con junto f. A a.ut.orc di.c.l.oga. com popul.a.r eda.e Eecol.c.squa.i.a o t.coma. d:c. c;:ul.Lur-a. de vista. dos confti.toe pel.o ponto ou resolve-aâ&#x20AC;˘ Quei.roz/J.992> ou sob Rodri.gues/i9?8 exemplo, s6ci.o-ra.ci.a.i.a(consu U.or Rodri.gue-e/i984>.
3
ond&
""
de 0
para
e
se.-
dest.a
legi t.imidade
simbiot.izarn-se
i.nL6rpretea, Sc.mba., om
entre pri.sma.
a 0&
pa.rli.cul.a.r, clc~ses<ver, por
doe
confrontos
f'"est.a
e
popular
cult.urai:s:
a
16gica
sociedades
nas
da
exibic.i.o,
modernas<ver
a
nodal
e
produc.iio
Benjamin/1975).
ao
Analise
essa
est.at.uida do Carnaval-Espet..ciculo carioca, com primazia sabre vi~encia,
acOes humanas nos seus Umit.es de fat.o
configurado
cult. ural
cosmos
no
a
ent.endendo-a
simb6Uco
e
consume ordem
campo das
0
maneira de urn
inst.it.ucional
da
modernidade. analise
A
ao
experiencia, est.ilos
de
do
longo
dest.e
feit.a,
s6cu1o,
deslanchar-
do
processo
das
principais
civilizador
a
assim, a
uma sociedade que
de
capit.alist.a,
moderno,
dos
seus
modes
conjunt.ament.e
not.adament.e
indUst.riais
agencias
luz
reorganizacao
com modernizacao
vida,
suas
e
genera
ap6s
cult.urais,
o
com
o
advent.o
comercio
0
e
de
lazer e de t.urismo e o mercado ampllado de bens: simb61icos<Ort.iz/1991). objet.o
0
especializadas,
ent.idades
a
t.radicSo<pressupost.o
de
cidade,
not..abilizada
pelo
formal
das
laicas.
Poder-se-ia
a
limit.ac;:ao
dizer,
a
do
das
sant..ido
de
concurso
fest.ivo
Des:Cile-Espet.ciculo
o
met.ade
s6culo
XIX,
variac;:Oes)
est..6t..ico,
apresent.ac;:5es
suas
modalidade
saber
segW'lda
na
ainda
Iniciado
e
quest.ao
em
anuais,
respeit.o
do
Car-naval .
at.ualment.e
na
popular do
plat.6ias
a
uma
compreende
caract.erizador
volt.adas:
2
de
cult.ura
da
ent.re
conjunt.o amplas
consagrado
e
Desfile
das Escolas de Samba, que consist.e em wn subgenera daquele genera maior. 0
t.ermo
regras
genera
que
6
empregado
ÂŁormalizam,
recepc;:ilo e
as
Desfile.
ÂŁinalidade
A
significacional aqui
ut.ilizado
codificar,
as
a
urn
conjunt.o
expect.at.ivas
com
a
a
audi&ncia.
maneira
int.en;:ao
de
Nesse
Jesus
ent.re
o
16gicas
e
mat.erialidade do a
est.abilidade do
conceit.o
de
ou
de
emissor
dent.ro
Mart.in-Barbeiro,
as
ent.re
sent.ido,
sist.errtat.ico
for jar
de
expressivo-comunicat.ivo>
at.o
0
a
corresponde
mediae; Be
d ..
forum
relaca.o
circunscrevem na t.ext.ualidade expressa, a
par-a
necessaria
ao
em
seja,
cont.rat.o genera
consist.e
da
producao
de
explanac;:3.o
e
e no da
circulacao/consumo(1987:239-42). Em
vis:t.a
privilegia
a
prop6sit.o
da
sint.et.iza
zPara.
as
disso,
a
hist.oricizaca.o anAlise,
o{l'ca.o do
genera
int.roduzo
t.ransf'"ormac;:Oes
met.odol6gica
a
em
um
cat.egoria
est.rut.uradas
em
de.!!lti.le eer& Q pa.la.vra. o g&nero, dvs1.gnar &mpr&go do mesmo di.f~n¡enci.6.-Lo do objelivo 8 ou um reepecti.vo espeeU'ieasa.preaent.o.Cl!oee serao gri.fa.dcs em a.no. Ta.mb8m delermi.na.do pa.rli.ci.pa.nlea do evento.
perf'"tl de
alongado.
do
t..ema
Para
espetacular-izac;;llo.
t.orno
da
org-anizaci\o
gri.fa.da. em termo eortejo, ca.i.xa.-a.Lt.a.
ca.i.xa.-a.tta..
est.e Ela das 0
deP"'ominar rea.Li.zo.do em as ent.i.da.des
pr3:ticas
carnavalescas
est.&t.icas. longos aut.or-~
e
est..r-ut.urados
pela
cujo
sociedade.
Nest.a
e
E
dos
ac8o
plasma
deflnida
moderat;:So
de
a
vaza
impulses,
poliment.o dos at.os e
ent.:r-e
det.erminados
de
uma
os
preponderant.e
sob:r-e
os
est.e
est.:r-ut.ur-adas~
relacionament.os individual
societ.aria
t..endo
aos
t'l'uic.ยงo
Para
planes
economia
e-
Elias
combinat;:Oes
de
r-acionalizacao~
de
f'at.or
Nor-ber-t.
simult.aneament.e
rot.inizaca.o
modalidades
exibicAo
da
civilizadores"(199S:26S).
civilizado:r-es
int.e:r-depend.S.ncia
raio
principia
concepc.ao de
"pl"ocessos
t.r-at.am-se os processes
humanos,
pelo
A cat.egol'ia basea-se na
const.it.uidas
da
nort.eadas
por
diversos
e
geral.
t'oco modos
a de
expressOes humanas, marcant.e do ajust.e das part.es
na t.ot.alidade ci vilizada. A vel'i:ficar sonoras
part.ir a
desse
seguint.e
encontradas
r-efe:r-encial,
hip6t.ese: no
a
De.sfile
o
objet.ivo
mater-ializaclio de
Carnaual
dest.a em
dissert.acao
forma:s:
carioca
vi:s:uais
sinaliza,
e e
como
expres.slio, uma das faces tomada.s pela expan:s:lio do proce.sso ciuilizador moderno.
5
1.
0 CARNAVAL NA METR6POLE MODERNA
Enl<io
n5.¢
el vil~zg.cQ.o
noe
cleeenvolver
•m
em f a.z
mo.\. a
qu•
aeneacO.a •.. nQdQ de&aa. di.ve(&i.dode,
......
..
~.
E
mui.lo
volUpi.o
~-
provO. vel
A c~vi.LLza.cao dl.verei.dco.de da.e
a.doCa.? nbe a.
-
que
doaon¥o~,.;.,..onh•
0
homem
o;1ea.be
jci
l&lo Doeloi.8vslci.
OGJ a.Li..•no.doe fora.m a.Loja.doe por cl~eee, No.eho.do de Aaai.a
oa ma.i.s a.jui.z~a. n6&, Lemos To..tos uma no mi.olo doi.di.c• 0 rei.na.d.o corrermoa exi.bt-\.o. 0 oem rl.eco do p=o hoeptei.o ou pCU'a. • . . poU.cla.
•
dose
""
Fon-FonU.?-02-:1.9!2)
6
do folia. 0
Procuro
experienciado
XIX
at.e
par
dest.e
urn
Rio
de
de
descrever
expOem
d9cada
vint.e
do
cot.idiano
e
com
:r-ealizado.
A
nossa prospost.a e
at.ual.
desde o
do
de
final
valores do
agudas
folg-uedo
dos
s9culo
em
seu
carnavalesco
nele
evidenciar quais elementos mediados nesse
as
que
analisar alguns
t.rans:formacOes
conseqtiencias na nat.ur-eza
possibili t.am
e
deslocament.o
0
Janeiro que conhece
a
cont.ext.o
capi t.ulo
r-elacionados~
quando
que,
iat.os
lo~o
ao
iniciat.ivas
modernizant.es
do
periodo
enformern as prS.t.icas carnavalescas, :r-es:s:ignificando-as.
:r-eicao espet.acular do
niicleo da preocupac.Bo est.a. na origem da
0
e:
genera Desfile de Carnaval. A pergunt.a que se quer responder suas
mat.:r-izes
folia cal"ioca, forma
s:6cio-cult.uroais?
t.arnpouco desc:roever o
des:flle; averigUo
consolidac.Bo
dest.e
int.erior
fest.ejo,
do
Escolas
de
se
N.8.o
modele
Samba,
e
que
urn a
foment.ando
cuja
:r-az.Bo
cont.a:r-
a
as
hist.6ria
da
longo percurso do desenvolviment.o da
condio;:Oes:
quais
pret.ende
quais
formals
genera
e
especifico
const.it.uic3o
principal
sociol6gicas
de
de
de
vicejarn
prest.igio
ent.idades
e
exist.ir
a
no
as
como
part.icipar
dos
concu:r-sos fest.ivos. 0
POLIMENTO DA FOLIA
Quem primeiro chamou a at.enc.Bo para a t.rans:formacOes est.et.icas e com
o
st:kulo
advent.o XIX,
nos serve
aqui
urbanizac3.o
da
f"oi
Maria de
formais
Isaura
conex.Bo exist.ent.e ent.re as
pelas quais passa o
mais
Pereira
3.vida de
cidade,
da
Carnaval desde
Queiroz<1992).
carioca
meados
do
sensibilidade
Sua
no t.rat.o com algumas: int.er-pr-ot.;;ao;:Oes sobr-o o
bUssola~
f"est.ejo nes:s.e periodo. Par-a Queir-oz, as modifica.;:3es: no Ca:r-naval devem-se especiabnont.o a
det.erminadas:
de
urn
n.a
janeiro concent.rava na sif;nif"icat.i vo
const.it.uiam sec;ment.o
export.acao.
mercado
Ult.imas
As: da
lavoura
si.m&~ont1P8") von por arat.o. e• •xpa.nd• ca.rno.vo.l em bri.ncar o ClCOlhi.do.e • •ra.m
e
or-gani!Zac;:&o da
consumidor
Uberais. que
result.ant.es:
cafeeira
no
Vale
do do
como, Cl. pCLrLi.r o.veri.gua. • eondi.ei.onCI. CL r•gi.® eonaonCinci.CL Qa modaa que eti.le, ••tor••
••
7
Ambos
ajudou
at.i viclades
ligados
ainda
cidado
0
Rio
alt.a buroc:racia do Est.ado imperial
p:r-ofissionais
de
comerciant.es
de
est.r-ut.ur-a
&poca a
nUmero
import.ant.e
principalment..e
•olga.
de:flni.;:Oas:
a
de
ciclo Paralba
da
e
segment.os
enriquecer
o
import.ao;:a.o
e
mine:r-acliio
e
•
Fluminense ,
que
do. Corl• i.mp•ri.o.l, o di.suaemi.no.cao eM a•li.los da. Europa. ch•go.va.m a.o Ri.o como parle do mode to
vivia sua fase dessa
para o
p~oducao
basea-se
0
porto
me~cado
para
econOmico
Queiroz
exe:r-ce
a
desest.abilizando
ent..i.o
Ul"banos
aos
o
principal escoadouro
moldes
s:eja,
em
est.rat.if1cac.Ao de
e
novas
socioeconOmica
Paris, em
o
oposic3.o
busca
uma
de
maior
Os
de
0
a
nos
vida e
set.ores
queriam
modo
cena.
cosmopoli t.as,
consagram-se
onde
ao
a
ident.i:ficada
nort.e-ocident.ais. espelho
fat.or-
hie~arquizac.So
mais
colonial
Paulat.inament.e,
cujo
agent.es
vent.os
aos
eUl"opeus
social,
p:r-ot.agonist.a na
t.:r-azendo
cidade
vigent.es.
"civilizados"
Ou
subalt.ernas:.
papel
a
est.:r-ut.ura
p:r-ocuram em Londres
homogeneament.e
o
da
sociais,
abriu
modos pr-ovincianos ainda
elit.e
ent.ao
exLe~no.
acelerar
classes
consider-a~
cont.ext.o ~
no
desde
e/ou
camadas
est.ilos
carioca era
caract.erizacao do Rio de Janeir-o enquant.o uma sociedade urbana
A
das
Aurea.
enxergar
se
ser
camadas
das
uniformidade
de
de
classe.
inicia-se a het.erogeneidade da sociedade em seu conjunt.o.
Carnaval,
diz,
que
assume
urn
fora
hie:r-ar-quizac.i.o de
social. s:e
espraia
por
simult.aneament.e bailes:
de
as
demais:; a
do
inst.ant.e t.oda
mais
"polida"Cidem:50-3).
privilegiado
simb6lica
comuntdo
Nest.e
f"eic.i.o
moment.o
classe dorninant.e e
mit.o
as met.amorfoses observadas no
es:t.a s:it.uac8o, Queiroz at.ribui
A
dos
t.At.icas
das
de
part.icipar
carnaval
engendrasse
o
de
t.ambem
modele
Rio
a
rnilscaras:(t.:r-aduzindo
dist.incao
es:t.rat.if"icacao social assume
modos:
Europa,
de
f'olia
at.ingindo
folia,
da
aparencia
a
consolidado
e
Lisboa
o
conhecia.
as
bailes
0
na
a
es:t.ilo
de
brincar-
at.o de barbhie e policial e e
o
anos
dimens3es:
de
Queir-oz
1940,
passa
relegados
a
a
ao
ent.:r-udo,
classes nos
jornais
const.at.a
que,
ent.re
o
desmembra
a
cl;l.va,;em Donrlnan.t.e
denominar
rnar-ginalidade,
os
os:
cena
fest.ejos
memb:r-os:
da
e
que
o
e
It.a.J.ia
Port.o
nos
e
nos
desf'iles
de
f"orma de fat.o agora
como
perseguic3o
S.poca(Clement.ina/mimeo
folia
do
seculo
carioca
:f'olsuedo,
comemorados das
do
:r-est.a a
final do
de
equalizacao
ident.ificado
popular-as,
aspect.o
mat.erializava-se
venezianos)
veiculado
uma
.assimltt.r-icas:.
Carnaval"
car-naval;
selvager-ia das
preconceit.o
Per-ei:r-a./1992).
aos
o
a
Franca
Cidade
nos
ent.re
ainda
de
p:r-est.it.os(grandes carros aleg-6:r-icos). ImpOe-se es:t.a como a civilizada
folguedo~
0
classes:
palos
0
pas:sado em
duas
''Grande bu:r-gueses;
des:f"avorecidas
au
t.or-naram-se me:r-os espect.ado:r-es do brinquedo dos ricos ou "resist.iram" no chamado ..Pequeno Car-naval"',
H3. na aborda~em da aut.ora o
merit.o de correlacionar as mudancas
no Carnaval com as reo:r-ient.acc5es rnais: gerais: em cur-so na vida do Rio de
8
Janeiro e dos
mesmo do pais, naquele periodo. Perspect.iva em pai"t.e cont.rar.ia
hist.oriadores 1
acont.eciment.os ant.eparo
como
re:flexos
1ocais(1993:23).
Torna-se
per:iodo
out.ro
sabre
cont.ext.o
brasilianist.a
conc:ret.a
numa
a.scendent.e
o
como
brasileiro,
bur~uits-capit.alist.a.
t.ransformac.Bo
eixo,
a
meio
Est.a
se
par-que
exe:r-cendo
a
no
de
ana..u.se a
de
plano
s:obr-e
urn
da
do
escalada
urobanas
hegemonia
f"osse
t.ais
despr-ovida
det.ect.a
szociais
da
v&em
socioeconOmicas
colo car
ral.ac;:Oes
d.as
:repr-oduc8o da mat.er-ialidade, f"osse
condic;:Oes
Queiroz
ascend~ncia
a
neo-colonial,
das
pr-incipalment.e
complexo
em
post.ur.a
uma
passive!
universe
do
de
que
Nedell 1
Jet"f"rey
o
pacfroii.o
p:roduc;:ao
e
no hesit.ant.e esfo:r-c;:o de mode:r-nizacao,
vislumbrado na expans.8o da base indust.rial e
de conformac;:So cent.ralizada
do poder em um laico Est.ado nacional, inspir-ado no modele euroopeu. obst.ant.e a
N3.o
desdob:rament.os superest.ima disjunt;:So,
da
propost.a de Queiroz deixa de ident.ificar quais os
conex5o
ent.re
polaridade
a
que
deixa
de
"Pequeno"
urbandzacao
popular ser
versus
analit.ica
carnavais.
e
carnaval
burguits,
ao
evidenciada
t.o:rnar-se
de
empirica,
e
t.end~ncia
r-ecor-r-ent.e ent.re muit.os dos int.&rpret.es desse periodo da
que,
maneira,
na
ent.re
"Grande"
0
cert.a
quando
:repet.e
a
vida
carioca, de t..oma-lo como mer-a ciclo, moment.o aquele quando as fracOes de classe
dominant.e,
Encilhament.o, nos
endinheradas
levaram-se
t.r6picos".
Alucinacao
e
popul.ares
classes
pelo
com
deliria
o de
responsilvel
e
f"aze:r pelo
element.os
seus
caf"e
a
do
especulacao
Rio
expurgo
simb6licos>
do
"civilizat;:ilo
uma
e
repressiio
ent.a.o
vist..os
das como
expressOes da b.ar-bWia<Velloso/1997 e Needell/1993). Os fest.ejos se
que:r
evidenciar
elit.is:t.a<volt.ada ainda
cidade, M.
para
ent.re
demonst.ra, carnaval
par
popular
e
a
dur-ant.e Cont.udo
da
"higienizador
dominacao
do
e
sido
Seu
com
virada do
concepc8o
de
Queiroz,
Mo
apont.a
part.icipac.S.o
popular
civilizant.eâ&#x20AC;˘â&#x20AC;˘
cerceament.o
dos
por
qual
no
cot.id.iana
da
Leonar-do Affonso
de
das
:raspait.o
XIX
para o
XX,
dissolul;O.i.o
do
persecuido~
a da
a
n.3o
a
nat.ureza
f'olguedo.
lit.erat.os
part.e
vida
seculo
emboz-a
a
sobre
mas
da
Apenas
epoca,
eli'tes
quando
modern! dade
de
hist.o:riogrilflco
na
periodo,
a
af"ricana.
carnaval
esse
recor:rent.e
enclave
urn
europeus) est.udo
'
objet.o
urn
ent.re
colonial lusa e
&Memplo.
refut.ando
t.ransf"or-mac&o
cheque
cost.umes
as
lit.erat.ura
t.ransf"ormacao. apelo
est.e
paisa~em
uma
Per-ei:r-a(1993),
relac;ao
carnavalescos t.em
da
sua
aludida
ident.ifica
no
e:xpressa.o
da
as
populac:Oes
subalt.er-nas. Nesse
sent.ido,
seu
ar-gument.o
9
desllza
~a
uma
cont.:r-ad.ic3o
int.erna.
Pais
a
maneira poderosos~
imposicOes dos habit.o)
oriundo
agonist.icos e condut.a
dos
compromat.idos
Ou seja, t.ao
populal'es
do
lugaz-
em
soment.e
a
ent.rudo, de
perspect.iva
qua.lquer-
de
procuravam arnalgamar ao sent.iment.o de povo o da
fest.a
Logo,
passava
pa%'a
pelo
crivo
ordenador
dos
reit.eracao
do
defensiva.
imperio.s:idade E
conf"ig-ura
se
modernizant.e,
inst.rument.o
est.imulado
civilizat.6rio
republicano,
quando
ideal de nac;:ao, o
res;-at.e
da
de
a
0
est.ou
que
int.er-pret.es
do
cont.role,
mesmo
Ha
argument.os.
neles
int.rinsecament.e elit.es.
Ao
polaridade. ent.re
t.endo
vist.a
e
surgiment.o dos Ranchos e se
esse
mesmo
dimensOes
da
vida
de
como
Rio
de
conjun:t.o. mani:f"ast.a
Logo, no
a
adiant.e
se
desses seus
sociol6gicas
o
burgues
das
e
mat.izar
t.al
as
mediac5es para
cruciais
a
de
pont.o
a
o
da
cidade
composicOes
da
de
de
observMcia
sabre da
cidade,
a
Maria
uma
Isaura
e
a
grupos
P.
pa:l'ece-me
Queiroz
de
do .e:spa~;o urbane do
t.ot.alidade
est.rut.ura
ambigUidade
10
grupos
com out.ros
s6cio-hi:st.6rica.
por um proce:s::s:o modernizante
import.ant.es
diversas
comunicat;:Qo.
luz da redefinir;S.o vist.a
0
papel
0
nas
dos
das
sobre
local
reconsiderar
relacionament.os
ideia
resson&ncia
sociedade
port.ant.o
os seus
carioca
da
f"oram
observa
na
no nuanc;ar
a
Car-naval
versus
veremos
int.erpret.es
ret.enho
est.a at.ravessada
conseqUencias
que
nor-t.eia
nat.urezas
duas
carnavais
inevi t.avel
colet.iva e
do
que
capit.ulo
ocorridas
Carnaval
Janeiro,
Tot.alidade de
o
do
apresent.ac8o
dest.e
e, pr-incipa.lment.e, nos modos de expr-ess.&o e
apreender
epoca.
da
camadas subalt.ernas
analit.ica
ci vilizac;:3o/modernizac;:iio
eieit.o,
a
dominado
objet.ivo
de
int.erf"erencia exercida sabre Com
uma
post.eriorment.e do Desfile das Escolas de Samba.
iolia, pela
desempenhado
de
jornais
repressao,
das
com
16g-ica
popular
o
mais
da
"poliment.o"
o
que
conjunt.o
t.ransformacOes
a
S
''Pequeno''
o
de
r-eac;8o
demonst.rar
afirrnac;:ao
a
disso
em
"Grande"
o
carioca
inconciliitveis:
cont.rilrio
pelos
No
Venoza.
violencia inscrit.a nest.e projet.o.
pret.endendo
Carnaval
europ9ia.
f"olia
expressive
algo
inclusive
passou considerar ''selvageria popular-''. A responderia negat.ivament.e
Ist.o
do
ai
Pereira,
de
a
int.elect.uais
carnavalesca dever-se-ia inspir-ar nos modelos de NioG, Rom.a e ent.ender
jogos
seus
OS
canones
ap6st.olos
OS
as
t.r-ansfor-rnacao
que,
regime
resist.ido
com
conservadora,
r-ecem-inst.alado
0
t.eriam
caract.erizou-se pela
ColOnia,
da
defende
com
classes
af"irrna ele,
most.ra-se
aut.or
0
as
t.empos
gl'ot.escos.
popuLar
porque
como
da
fri;il,
sociedade
cont.ida nesse cons:t.it.uir
a
porem
em
seu
moviment.o
lent.e
e
propicia
para
reconsiderar
o
papel
dessa
moderniz.ac§.o
sobre
relacionarnent.o ent.re os grupos no Rio de Janeiro, alguns
ajust.es
conceit.uais,
bases
para
a
os
modos
daquele moment.o.
exposic3o
e
a
de Faco
ana.J.ise
post.eriores. Ist.o porque se t.om.armos a socialment.e int.er-agir groupaie~
r-ealizada,
e
simbolizar mundo,
no
penumbra.
se
ent.relacam
experi9ncia
a
p:r-opost.as:
as
negligenciam
que
0
qual
para
noc.So de cult.ur-a como uma t.ot.alidade
de
urn
ant.eriores
direc;B:o
dados
uma
de
Civilizacao locais
empiricos
e
incipient.e
wna
Mas
aos
seus
principios
jil
pont.os
alguns
sao
na
f"en6menos
de Car-naval carioca
OS
quais
ser,
a
apont.ando mais
congregando
part.icularidades
racionalidade
ampla,
na
civitizat.6ria
circulaca.o,
de
f"azer,
configuracOes
ext.raordin.arios,
formacao
Moderna<Ort.iz/1991:245).
ou
mant.â&#x201A;Źtm
principalment.e
hist.6ricos:
de
grupo
ent.recruzament.os cult.urais acont.ecidos:, para os evidencia
modos
a
desernpenho
e
mat.er-ializados no dia a dia pela vigEmcia das suas inst.it.uir;Oes
parece-me ocorrida
dicot.omia
insat.islat.6l"'ia no
cerne
a
at.ribui-la modela
a
isso
Por-
da
maneira
como
embr-ia.o
concor:r-em cult.ural.
par-a
a
mont.agem
dos
ocorl'idos
e no
que
produ;;:ao
gl'andes est.eio
e
da
condiciona
as
o
Janeiro
Rio
de de
est.udada
como com
e
o
ntais
os
dos
Ou
melhor,
do
e
vinculados
de
Os
aos
a
p:rocesso
de
cult.urais
em
algumas
const.it.uic;8.o
est.a
a
quais
fat.ol'es
t.ot.alidade
da
do
manifest.aca.o
encont.l'os
met.ic:ulos:idade
:fluxes
est.rut.ura
sociol6gico
encont.rados
Carn.aval
e
8poca.
da
:r-efel'e-se
polidos
cidade.
gerada
formas
condicionant.es
capit.ulo
dest.e
agrupament.os
novas
''popular''
e
ressignificacao
fat.o
no
grande
rit.mq
social
de
p:ressupost.os
exarni~
propost.a
A
modalidades
ser
ent.endido
profunda
considerando
consume
a
''bur-guE!-s"
a
het.erogeneidade
complexes
aos
Carnaval
just.arn.ent.e
ela
a
rnodernidade
Carn.aval-Espet..&culo Requer-
carnavalesca.
novas
problem.at.ica
A
p:r-St.icas
de
de
ent.re
cornpr-eender
cult.urais:,
s:ur-giment.o na cidade esse
para
fest.a
cont.at.os
os
t.e6rica
do
carioca.
t.ot.a.lida.de.
Jl!r.
espet.acularoizant.e
det.onado. De 0
inicio,
principia
social
em
recor-ro
de i#oda a "formar
o
a
uma id9ia de
argument.a;:ao. cent.ro
de
modelos para out.ras classes e acei t.os
par
especial de comet.ida
a
elas,
j2.
urn
pressupOe
de
criar
Not.a ele
que
processo
e,
Elias a
wna
s:i t.uac8.o em
modelos
11
virt.ude
dest.a
e
a
de
detinear
wna
f"orma,
classe
ÂŁornecer
sejam dif'undidos e
social da
visando
acao
de que est.es modelos
sociedade como urn t.odo, funcao
Norbert.
e
qual
out.ro
uma a
urn
est.rut.ura circulo
difundi-lo
e e
assimiJa-los"<1990:124>.
carnavale:s:cos
europeus
aspirac.i.o
da
ocident.al,
apesar
das
cons:ist.iu
t.ambem
em
sob
burguesia
valores,
part.icipacOes
na
nat.iva
urn
a:s:pect.os
de
em
na
sua
modernizant.e
folia
diant.e
carioca
e
iria
na
cujos
respost.a
e
cidade as
ao
desaf"io
precis:ava
pes:soas
do
s:er
seu
post.o
por
cont.rolada,
uma nova hierarquia est.Hos
OS
mesma
com
ex-escravos~
"pacificada"(a Abolic;.§o dos
imensa
desde
at.e
circulo
uma
seu
das
populac8o
prOprio
das
as
Por9m
de:s:dobrament.os
e
que
t.ambem
chegava
relacionament.o
demais:
par exemplo,
das
sociabilidades.
A pos:t.ura de segment.os da burguesia funciona como press.i.o mas uma
a
civilizada
:s:ociedade.
classificar
t.ot.alidade
Sig-nificou
humanidade
da
pre:s:ent.es
element.o:s:
dos
converÂŁ'ent.e:s:.
compart.ilhar
esforco
ado~;ao
a
funcionaram como paramet.ros a
dali
que
doi:s
defici9ncias
engendraram pr3t.icas e de
t.omar
vero:s::s:imel
De:s:t.e
esferas,
t.o:rnar3.
o
a
com
enf'im,
negro
urn
personagem jit ruio mais escamot.eitvel socialment.e). Ironicament.e,
que
aut.ocont.role
t.eve
principabnent.e
no
erguidos
o
pacat.o t.erreno
para
e
cont.role de
se
que
para
aos
aos
apreens:ao das imagens:<visuais e segrnent.a a porque
os
encadeament.o
"ignalac;3o"
e
ambigUo,
circulam,
moldado
"diferenciacÂŁio",
da
pUblico,
lst.o
o
rit.mo
semeou
E
localizado urn
s6
o na
t.ernpo
int.ernaliza em urn jogo de equilibrios, at.raem
procuram dele ext.rair st.at.us e
os assimilam e urn
legi t.imados
monarquia.
e
mundanos
abandonavam
prest.igio
maier
at.it.udes
e
de dist.inca.o social), que a
sociedade mas t.ambem a modelos
pUblicos
que a
suas
urn
''civilizadas''.
espac;os
durant.e
do
nas
como
populac;Oes,
t.orno
dominant.es
visualiz3.vel agora
vigent.e
ern
classes
das
novas
dessas
lares
disput.a
a
t.ornar
t.angia
convivio
recolhido
exi.giu
definidas
manifest.ac;a.o,
de
formas
o
a
do
urn
s6
out.ros ascens&.o t.empo
decorre
qual
agent.es
quais
social. Sobressai
pelo
urn
os
principia
especifico
da
c6digo
de. prest.igio social, por&m prenha das mat.rizas que o modalou.
Herscham e
Lerner(1993~,
est.udando a
difus3.o dos esport.es
ent.re
os segment.os de elit.e no periodo da Belle Epoque carioca, const.at.am que a
import.ac;..io
I"el.at.i vo
a
sensualidade
das
pr3.t.icas
nos
espacos
se deu., exemplif"icam,
Tais
fat.ores
especif'ica e
dos
economia
o
inglesas
impulses,
concent.I"ando
inst.it.ucionalizados
do
apareciment.o dos clubes
int.erferiram no
sobret.udo
delineament.o
no de
desenvolviment.o um
novo
perfil
port.e at.ltit.ico significa ent.Jio saUde moral e
1Z
obedecia
a
a
jogo
e
urn
violencia do
de
:f"isica -
uma bela:z:a: o
e
laze%'.
de regat.a e
de
empenho
de
esfera o
a
Assim
fut.ebol.
lU.dica
exuberant.e
sport.man. Condiz
t.amb&m com uma vis8o
as
ext.r-apola
front.eil"'as
sociabilidade
dos
ressignificacao,
as
ident.if"icado Os
regras desde
dos
pais
coloniais bebida,
seculo
et.ica
c6digos
brigas
pro3t.icas
Na
mesma
XIX,
exult.ando
de e
a
definindo-a
processes
e
ImpE!r>io
feit.a
na
alva
de
aos
modelos sabre
coercivament.e
nos
aos
cost.urnes modo,
ent.rudo
caem
a
em
implicariam
"progresso"(ldem:64).
Est.ados
feit.o
Unidos
e
nit.idez
quase
Eur>opa
mode los
de
populacao,
da
ociosos,
inspiracao
int.ervenc;:Oes
formacao vi~iados
''desvios"
OS
paradigma
moderno
e
de
e
como
Dest.e
disciplinant.es
as
no:rmat.ivos
ao
e
cidade
da
moder•adas
civilizant.e.
ganhavam
familia
at.aques,
at.it.udes
pe:rs.eguic6es.
urn
medidas
cot.idiano
do
porem,
37).
ident.ificados
cidade
t.r•abalhador-es
empenham-se no int.uit.o de orient.ar- a combinadas
agol"'a,
t.omada
obst.3culos
similares
A
fora
e
juridicas
ent.re
de
r>egener•ador·
enquant.o
anormalidadeCMat.t.os/1992:19). do
adocao
no
na
int.rigant.o
urna
conjunt.o de
carnavalesco
verdadeiros
medicas
classif"icacOes
jogo
p:r-ojet.o
r-ep:r-e-ssa.o,
de
a
populares
desenvolveu-se
o
comparecer
produt.ivist.a
o
o
para
f"ut..c;:.bol
0
incorporado
disciplinant.e
r-ec:riminacao
galo
"at.rasadas",
simult.aneamente
e
a
cost.umes
segundo
direc;:ao,
esquema
passam
alva de
porque,
em
padr-ao
que
Os
t.or-nam-se
desgraca,
e
e
conhecendo
chamam at.encao
purit.ana
socials.
as
pl"'i vilegiadas
populares, o
R-lo.pid&UTtent.c;:.
pr3t.icas lUdicas do homem do povo<Idem:15 a
do
A
camadas
mant.em
mesmos aut.ores
fim
comedidas.
das
set.ores
socializadoras 0
ur-b.:.;ano-i:n.dus;t.rial.
cont.ext.o
no
m.ilquina,
a
corporeidade dbail, no eent.ido de;:. g.:f'"iaic;:.nt.c;:. oo.rno
da
pat.riarcal
e
medica
de
nllcleos
pelo
Est.ado
pedag6g-ica mais
f"amiliares legal,
e
pr-at.icos
he:rdada
at.uando
marais
dos
ind.ividuos(Mur-icy/1999). Est.es funcion.a.:ram -eo:rno do
cor-po
e
discu:rsos
mesmos supor-t.&
t.empo.
do
id.o.ol6gico
Resist.iz-
e
'
pat.ol6~ico.
individuo(Salvat.ore/1992).
e
passam
a
~ient.i:ficas
Sevcenko, civiliza.;:8.o
a
est.ar
A
a
ins:t.aladas
na
maneira
abrupt.a
ur-bana
e
vezes aut.orit.iu-ias e
a
do
como
capit.alist.a
violent.as,
pat.olo~ia
se
obst.acularizar(1983:26 e seg-s).
13
regener-at.iva
das
procurou
int.egrar
a
t.udo
aut.oridades
lembra
na
quant.o
do
am~amadas
sao
p:r.9.t.icas
uso
padr3es
vist.a
de
Como
em relaca.o
dos
moral
a
"nuill"
0
est.at.al.
r-ecorreu
ou
dent.r-o
pont.o
juridicos,
aos
"bom"
int.er-pr-ot..::..;:Oo5r
int.er-vencao
burocracia
o
p:rodut.iva,
ident.ificado
e
ali ados
quali:f'icar-
no~~;~~:~,;uo~
pobreza
sujei t.as:
par-a
at.ividade
a
domin.oa:n.t.e5r, .adquir-o depreciat.ivo
medicos,
a
Nicolau
cidade maio:ria.
viesse
a
na das
lhe
.acomoda;.3o
A modernizar acordo
atendia
com
cujos
os
e
ao
maximos
emoc5es.
moradores
novas
imperative
cri t.Sorios
principios
impulses
dos
de
de
eram
os
que
est.a
Ainda
racionalizar
urbanidade
e
do
calculo
e
exigencia
nao
dificuldades
mundo do
descont.inuidades pret.endida
na
nacional,
que
ia
com
suas
expertencia da
6t.ica
caf'eeira
cont.ra
os
int.eresses,
razao
flut.ue
nas
proeminent.e
pr6prias
das
part.icularidades
a
sua
jornadas desmesuradas:
escravo
depuseram
Sem
cont.ar
af"eit.a e
dos
entre os segment.os
obreira,
pouco
aut.ocont.role
t.rabalho
do
indust.rial-capi t.alist.a.
olig3rquica lhe
livre,
t.ransmissa.o
homogeneizaca.o
burf>ues:ia
da
recent.e
a
remuneradas,
t.rabalho
de
nort.e-ocident.ais,
valor em si
em
cent.ralidade
uma
que ria
colet.iva
racionalizant.e
da sociedade emerr;ent.e em ajust.ar as
t.ot.alidade. 0
mal
a
leva
se
vida
do
no relacionament.o end6geno dos grupos e
ela
sociais,
a
ci vilizacclo
diversas direc5es da sociedade da epoca, como o de convi via
que
cidade
ainda a
e
as
e
contra o
a
poderio
indust.rializacao desvaloracao
racial
do t.rablhador nef>ro. LD!&'O, acont.ecia como
individual
ent.relacament.o relac;:Oes
cont.rolam
de
que
os:
t.ant.o
corpos,
das
:feixe
e
nao
Est.as
grupo
sociais
que
inst.i t.uicc5es
formando
mesmo
de
urn
de
funcOes
Ent.ret.ant.o era vast.o o nesse
equalizacao
normais. ou
bifurcar-se.
urbana
a
conjunt.ament.e
razoavelment.e
vont.ade de
cont.ext.o
0
uma
percent.ual ent.re
os
diferencicilo
det.erminadas
post.uras,
compreendiam
os
especif'ico,
mas
se
diversificam,
como
nova
dos
incluidos
as
nita
das
social vist.as de
uma
result.ava
do
efeit.os
formando
impulses
modelagem
populac;:3o
da
A
e
urn
elo
consciEmcias:
personalidades
2 •
incluido
diret.ament.e
a
codiiicac;:ao
resist.Emcias
burguesa most.ravam-se t.amanhas. As conseqiJE!ncias quant.o a modos
no
part.icipacilo
de
est.a cesura, veremos, recaem sabre os carnavalesco.
folguedo
Ant.es,
cont.udo,
a
se faz reveladora, quando se const.at.a observacao do aspect.o demografico ,, a
diver-sificac;:3.o
e
int.r-icament.o
das
iuncOes
sociais
nesse
moment.o
da
vida car-iOC.Q e dos: flanoos nela cont.idos.
z TUTOZZl.U,9BP> .
de Engenha.ri.a. di.vulga. em :l88? projetoe operdri.oe, Evi.denci.a. como a. i.ni.ci.a.ti.va. de dos 0 c=~ profi.sa:i.ona.Li.za.ntes di.sci.plina.dores da mS.O-de-obra. e CUl"SOll pro mover i.ndU.stri.a.&. Ati.tudelii embuti.da.& peta.s no mesmo conl$xlo do i.ncent.i.va.da. regenera.c:ao on. . lilliil i.nclui.o.m ao.nea.mento a. cg.mpo.nho. hi.gi.&ni.&Oltl. Cruz urba.noe de O•va.ldo ~ come:> mc:>dc:> de di.•ci.pli.na.menlo hi.gi.eni.zc:a.e:ao doa c:c:>rpc:>a, a. i.nlereaea.nte i.nterpreta.dio Juro.ndi.r Frei.re da. Coata.U.P?P, reapei.t.o do. di.••emi.nc::u;a.o do rnodel.o de ••pa.t;;o la.mi.UGI" burgu.•• no Broei.l. pa.rti.c:i.~ de di.fue&o do. i..:Ui.a. de i.ndi.vtdu.o • do i.mpul.eo eo oo-di.menLo. moa:tra. ea.nea.mentc:>
•
..
como
0
Clube
••
•
.,.
Falo
Janeiro
do
ent.:re
avido
as
decadas
t.ermos num9ricos,
a
para
443
811
mil
a
somado
cresciment.o
e
ent.rada
salt.a
no
de
ana
pais
a
chegavam
ex-escravos>,
com
est.ranceiros
de
274
f'ora
849
mil
de:st.e
pelo
nordest.inos
contingent.e,
115
XX.
Em
em
1972,
migrat.6rio,
ent.re
os
da
171
est.avam
quais
Ja
as
mil
716
Bahia.
seja,
779
mil
de
out.r.as regiC)es:
da
ou
Rio
incremento
nat.ur-ais de
popuJ.ar;ao,
da
seculo
fluxo
0
pessoas(mui t.os
dos
24,83%
do
habit.ant.es,
972
responsavel
em 1900, os:
predominilncia
t.ot.al
e
no
curse
t.rint.a
anos mil
em
1906(Lobo/1978:469).
que
519
const.it.uiam
individuos. Do
os
imigrant.es,
populac2io ur-bana. Haja vist.o do
e
1880
de
cidade
populacional
oficialment.e
empre:ados. Aproveitando o crescimento da demanda motivado pela expansao da
parcela!s
urbana,
ma1ha
t.emporat>ios(biscat.es) perseguiam
o:s
"hi,ienizac:ao¡¡
minado'
imensas
driblando
ou
vendedores
os
fiscai:s:
ambulant.es,
services
realizando
prefeit.ura
da
central cit.adina. A cidade constit.ui urn 3tri to e aos confli tos que explodiam
30
simult.aneament.eCCarvalho/1984), .3vidaCj3 em 191:0, a
no
popu.lac8o
rast.ro
Rio de
do
de
uma
concent.rac2i:o
supg.r&tv&~
J.aru;,i:ro
que
campanha
da
dent.ro
area
da
f ertil
permaneciam
o
de
campo quase urbana
wai.lhQo.
uft'l
do
pessoas>.
o
cont.rast.e
Elias(1993:248) relacOes
ao
que
r-elacOes
as
ou
sist.emat.icarnent.e
principia
a.t.ing&
sooiedade
UI'bano-indust.rial
ent.ao
as
ractonalizant.e
pais e
t.em
parocalaQ
Ianni
bases
se
em
desliza na
t.al
acelera
Ist.o
aparat.o
ideol6gico
deveres
bur~ueses,
em
raz3o
com
do
de
vida,
no
.seja
ordenador.
de
lsso
conjunt.o
da.
dado
por
nivel
das
valores, na.o
ainda
est.ejam
do
populsu;::&o
esoopo
organizaca.o
assume signi:Cica
est.rut.uradas
a
as
emel"'s.iio
nas
de
de
urn
da
sociedade
uma
rei vindicacOes
condicOes
indi vidualismo
ur-bana;
Most.l"'a
e
da
a
o
asboc;:o
univer-so
a
urbana
:nm do
de
met.amor:fose
pais,
herdadas
15
da
economia
de
direit.os
do
no
t.rabalho
consigo
t.:r-azerem
i'"ualdade
de
t.endencia
civilizac2i:o pelo
0
pat.riarca.l
brasileira
que
urbanas
mecanismos f'undament.ais
econ&mica do
wna
no
em operilrio urbano<1987:49). Ao mesmo t.empo, os lindt.es post.os :r-eordenac.iio
a
ant.e
sent.ido
hierarquia
excrescencia.
decisiva import.imcia
escravo.
coloca-nos
urbana-indust.r-ial(vert.ical-compet.tt.iva).
pont.uaiSI
ret.ira'
de
de
seu
16gica
acima
aut.o-orient.acao,
de
p:r-oce&SIO
Oct.S.vio
e
t.ermos
sociais pela
da
em
st.at.us
o
descrit.a
comediment.o
mercant.is
paulat.inament.e
cena
racionalizac3.o
a
onde
sociedade
na
0
e
ex-escravo
a
prOpria
a:gro-export.adora e
da
est.rut.ur.a olig3rquica
vao rest.ringir a f'OJ:"QIOI
0
breve
do
relat.o
periodo
poll t.ica.
f'rowdd.ao
de
:financas~
Rui
que
especulac.iio
E
em
um
do
t.rabalho
escravo,
vendedor- livre
nU.cleo
est.a como
uma unidade
No
inst.it.uido
capit..al<maqui.n3rio circulaca.o
dos
para
da sua
de
pl'oduc.io
hens
de
e
nas
dominando
a
cidade
reprodur;ao
t.rabalho
sabre
por
do
t.ras
fundado Rio
de
marxist.as,
de
das
mel'cadorias).
assalar-iado,
est..avel
divis3.o
social
concent.r-am-se
m.i.os
de
urn
recem-criado
despoja-se
e
Enf'"im,
o
economist.a
que,
t.ermos
das
indUstria moderna{ent.endendo
dimensao
produzidos.
inclusive
a
a
indust.rializant.e
em
da
minist.ro
Peixot.o,
a
Quando
result.ado
ent.ao
present.es:
passagem,
economia
ambigilidade.
para af"irmar
projet.o
ÂŁ8brica,
a
pelo
Floriano
a
mercado
produc&oCcapit.alizando-as) p:rop:riet.Srios:,
na
inst.alac;Oes)
e
um
pela
Encilhamento,
evid9ncias
inst.ant.e,
int.roduz
e
mesma
do
Governo
havia
est.ava
o
da
event.o
o
bitsica
vi venciadas
implement.ada
dtli'ant.e
n.aquele
j3.
art.esanalidade
o
encont.ra f'ort.es
cujo
e
mat.rizes
cambial
at.ividades manufat.ureiras
que
as
desenfreada,
condicBes,
janeiro.
inst.it.uic8o
da.
t.ransformacOes
signif"icou
Barbosa,
EuUill.a Lobo(1978)
das
evidencia
o
nas
e
"met.amorf"os:e do es:cravo"
reint.erpret.a
da
poder
t.:rabalho.
c;kJ.
carioca
do
do
abarcant.e do
t..rabalho
as
condicOes
reduzido me:rcado
e
a de
de
r;rupo
de
a
capit.ais
no
pcd.o.
A aut.ora encont.ra o de
t.ransf"ormacOes
que
a meio a
con.f"ere
econOrnicos novas papeis, em do
Paraiba
pont.o de part.ida do processo no amplo leque
Fluminense.
Nesse
cidade
e
a
da
Enquant.o
ext.in.;;:S.o a
credit.icia
oli:;arquia em
emergent.es
ou
sent..ido,
eHt.e
d.iz
perf"il
de sao Paulo em
agro-export.ador
defendia
a
disput..a
do
pais.
os
f'accOes
nat.iva<Idem>. do
com
f"r~ilidade
desenvolviment.o
janeir-o e
a
producao e export.aca.o do produt.o, ' carioca iam na cont.r-amao, defendendo a
manunt.encao
explicitaram a
paulist.a
emblem8.t..ica
a
selando
asseguradas
do
e
Lobo,
pollt.ica
indUst.:ria
estavam
agent.es
da
incipient.e a
z;;:eus
expansiio
rela.;:-8o
da
pe:rrnan&ncia caf"eeira
de
decadencia da cult..ura de caf"e no Vale
ent.re os r-epresent.ant..es das elit.es do Rio de t.o:rno
alguns
de sua:s:
A
modelo a
conf'"i:rmac;:Bo
do
agro-expor-t.ado:r,
he~emonia
dos
Acor-do cujas
ca:f"eicult.ores
prot.ecao
a
de
Taubat.&,
bases
polit.icas
na
:f"ederaciio,
do desempenho dos novos at.ores urbanos para o at.ividade:s:.
Ainda assim
alas :f"rut.if"icam
mudancas
na c:.apit.al do pais. 0
deslocament.o da posicao do port.o do Rio naquele moment.o, ajuda
16
funcao
de
pl"incipal
da
escoador
produc.io
cafeeira,
colocava ent.re os 15 mais import.ant.es do mundo, attvidades
das
de
est.rut.urais a port.e,
importacao.
que
0
a
leva
o
port.o
do
Rio
se
em raza.o do incremento
implement.ac.io
de
reformas
fim de possibilit.ar- o anco:rament.o de embarcacOes de grande
consagrando
cidade
a
como
cent.ro
dist.:ribuidor-
at"t.igos
de
e
equipament.os para o mercado de consume int.erno<Idem:449). Desde indicado
ja esta c.laroa a
mudanca
c:resciment.o
p:roduc.So
pelo
da
expans.&o do set.or secundS:rio da areas
volt.adas
para
sociedades
pr-imeiras
esses
e
os
anOnimas
bens
t.oma
de
indust.riais
vult.o
t.ransport.es
int.e:rna,
Jocais.
p:rincipalment.e
urbanos
prot.agonist.as
nacionais,
demanda
da
e
A
nas
fiac.&o
de
const.it.uic8o
f"erment.ando
das
at.ividade
a
mercado de aci5es da cidade do Rio de Janeiro. E f"oram os
financeira e
o
benef"iciados
com o
f"acilidade
sao
padr-Oes
de
economia
infra-est.rut.ura
t.ecidos. Pat"t.icularment.e
dos
de
benep.la.cit.o
import.acao
de
da
polit.ica de
maquinaria
e
o
aument.o
na
t.raduzido
Encilham.ento,
inst.alac:Oes
das
produt.ivas<Idem:481). Procure incremento o
deslocament.os
t.ais
int.erdependencia
da
e
objet.ivo
como
examinar
relacOes
func:Oes
e
sociais.
as
de compreender as condic3es que ela est.abelece
f"est.ejos
carnavalescos.
Vale
a
pena
remanejament.os oc:orridos na cidade com a a
expansao
da
part.tr
desenvolviment.o recipient.es manisfest.o pelo
a
out.ros
sobret.udo
ent.a.o
pref"eit.o
mot.ivando o
sociabilidades com
a
e
e
ref"orma
Pereira
Passes,
conect.ar ambigUo
em
dest.aque
const.rucao
de
t.ranspor-t.es,
ao da
pOr
r-efere os
reest..rut.uracao da sua ecologia
at.i vidades
das
comunicao;:Oes
das
assim
0
post.uras
ambient.adas no Rio de Janeiro do periodo, not.adament.e no que se aos
do
part.iciparn
convivio
entre
1903
Deslocament.o
central,
e
1906.
ent.re uma modernidade
e
est.abelecendo
pUblico.
regiSo
sua
civil
coordenada
Mais
vacilant.e
uma
e
vez
for-mas,
diria, coloniais recicladas. A
Enviado engenheiro, ele
a
' CENTRALIZACAO DOS FESTEJOS NA ""AVENIDA"
pelo
exercit.o
Pereira Passos
f'unc.ao
de
her6i
f"ot
nacional um
civilizado.t>,
dos
Franca
jovens
mediando
cujo
dest.ino
geograf"ica
f"o.t>mac5es s6cio-cult.urais di:t"erent.es. Sua ida para a ChaussH
respondia
aos
prop6si t.os
tnt.eressados em moder-nizar- o
de
brac:o armado
17
pal'a
segment.os do Est.ado
e
se
reservava
a
cult.ur-alment.e
Ecole
des
da
elit.e
Pont.s
e
milit.ar
brasileir-o, ap6s a
adquirida
consciencia
a
engenharia
de
t.:r-adt.;:.i.o
com
saint.-simounianos
por
just.if"icaram a
e
obr-as
dos
mundo,
pelo
La, Pereira Passos conhece o reescalonament.o
escolha.
concepcOes urbanist.icas ingleses f'"eit.as
po:râ&#x20AC;˘ HC?tussmann durant.e
A
escolas
nas
influ&ncia
a
gr-andes
de
Paraguai.
do
sac:r-alizada
Napole.i.o
cons:t.r-uc.i.o
na
Guerra
da
f"r-anceses
dos
incent.tvadas
poll t.&cnicas
experiEmcia
a
das
afamada
:l'ef'o:l'ma Qe Pa%-ia(Needell,...o"1003:4b-60).
De
volt.a
ao
Brasil,
t.ot.alment.e
fascinado
pela
ideia
de
saneament.o urbane vist.o na Europa, Passes se int.egra ao corpo t.ecnico do Est.ado
imperial,
t.endo
f"erroviit.r-io
brasileiro.
ao
o
assumi:r-
cargo
dest.acado
N3.o de
reco:r-re
ao
paradigma
modelo
eta
cidade
obst.ant.e,
Prefeit.o
de
papel
da
sera.
no
Capit.al
planejament.o
"espet.it.culo
na
governo federal,
os
do
que
o
em
uma
como
"vit.rine"
:recursos de
do(e
Hau.s:smann.
par-a
int.ervir
de
cont.rol3.vel
t.ornando-lhe
o)
novo
pais
republicano,
acor-do
pri vilegiado
imensa
parcela
at.endendo ant.i~;as
ao
sao E
circutacao
de
indust.riais e o:rla
abert.as
da
da
:rede
e
socials
sobressai
epit.et.o
os
no
com
int.eresses
espaco
da
urbana,
normat.izacao
das
novas,
const.it.uicao
e
pessoas
conect.ando
a
par-t.ir
elet.:r:-if'"icacAo, Um
nest.a
novo
e
Em
o
de
da
redef"inio:;.io
aos
e
ur-banist.ica.
das
as
ruas
sist.ema
urn
de
bair:r-os
incipient.&
pist.as
grupos
lugar-,
t.racados
a
cent.ro
aos
das
de
vocacionando-os
perf"il
seu
obedecendo
a
jovem Zona Nort.e
desabrigando
cosmopolit.a~
uniformidade
out.ras
cr-escem
abaixo,
t.rabalhadora.
projet.o
'
post.a em execucao. A
regi3.o
novas
:f"uncOes
vias de
relacionament.os possui
Ela
.:;erme da est.et.izac:3.o da paisagem. Alga emblemat.izado ''cidade maravilhosa'', desde os anos dez insert t.o como 0
referencia nacional e ecu!il&
de
e
e
vai
no
que
resid&ncia.
incipient.ement.e
pobre
sur-gem
operaz.ios da sui,
colonial,
t.:rans:par-9ncia e
mercadorias
veraneio
pelo
e
ident.i:f"ic8vel
marit.ima
.
passado
populacao
principia de
cont.ando
Sevcenko/1093>.
do
a..largadas
ret.il!nios.
da
he:ranca
Velha.,
com
de
Du:r-ant.e t.r-es anos urna serie de reformas Cidade
projet.o de
a imagem da cidade
aut.ori t.ariament.e
locus
oonaoiitnoia&J(Co!iU'valho/1094 e
de
0
sent.idos"CBenjamin/1991:41>,
objet.ivo era f'ixar
banc.Brias inglesas e
casas
caCeeira
bur-guesia
Janeiro. 0
Alves,
engenheiro
implement.ado nas g:randes: ob:ras da ref'"orma de Par-is, baliza o modernizaca.o do Rio de
sistema
Rodrigues
inspirado
urbana
par-a
inst.alacao
ext.erna do
t.ema. Salt.a aos olhos a
Rio
de
Janeiro -
mais
adiant.e
corr-e.lat;Jio da obra de engenharia e
18
vol1t.o a
W"banismo
com
int.eresses
financeira, se~unda
provenient.es
selados
met.ade
est.r-ut.ura e
com
do
fundacao
seculo
do
indust.rial,
Clube
pUblico
:remodelac';ao:
conc:ret.izada a
escolha de
na
Cent.:ral
Avenida
frances,
eclet.ismo
dominant.e
seus dez andares). Ou ainda a Belas
Ar-t.es,
uma
do
Teat.ro
at.ual
fachada
da
Rio
superficie
na
na
emblema
da
Onde
se
Branco.
a mist.ura do neo-ci.assico
arquit.et.Onica
dos
edificios
t.orre sede do Jornal do Brasil e
e
Arquivo
do
t.ransnrlss.So de
como
irnpon8ncia present.e 8s fachadas
Muncipal
a
sinaliza
e
valorat.ivas
as
ainda
a concepcao de rua e
avenida
desart.e, urn simbolo, porque condessa processes sociedade
e
que chama at.enc8o na ref"orma
altos para 9poca, ali inst.alados<como a
de
e
em colo car a
esCor-co
0
dest.acavam(dest.acam> os prSdios art. nouveau e e
En~enharia,
de
XIX<Turazzi/1989:16> e
irnobiliklria
equipament.os urbanos em respost.a ao aument.o populacional e
do t.r3.f"ef;O geral. 0 espaco
a
esfera
da
sua
t; lobais
de
t.ext.ura
E a
Nacional.
fat.o
Avenida,
ent.So em cur so na
det.ernrinadas
de
Museu
do
orient.acOes
mat.erial
e
recipient.e
experi&ncias individuais e colet.ivas. Ant.es
urbana :rec9m
e
de
mais
organizada a
represent.acOes
o
socials
art.icula~.io
seguir a
sua
seu
marco,
desde
de
f'at.os
e
novo
Dest.e
indica
que
nor-t.eador
modo
int.eresses
a
paisagem
que
age
na
ent.:re
simbolos
prSt.icas
e
brevement.e
a
das
examine
sua consolidac§o como o
combin.at.6ria
numa
cidade~
o
ent.&o.
novo cent.r-o do Rio de Janeiro e da
concret.ude
part.ir de urn crit.â&#x201A;Źorio de cent.ralidade, que t.em na
A venida
fundada
a
nada,
coniormacao
do
nUcleo moderno
..
inst.Emciais
socioeconOmicas Sit.uado
urn
em
pont.o
privilesiado,
ent.roncament.o de diversas zonas de
janeiro
inc:re~nGnt.o
da
e de
as
do
do
mesmo
aceler.ac;:So
que
port.uhia,
a:rea
no
passam a essa
do sS.culo
lirnia:r
processo
urbano<Ribeiro/1985:14-5). de
no
~eopolit.icas
est.ar
XIX.
sist.emas
De
p:r&dios de
reajust.e
de
signiflcat.ivas poda%>
do
de
de
do
o
Rio
conhece
Result.ado
inicio
mercant.ilizacii.o t.al
baixo cust.o,
produc;:a.o
valore:s:
que
mudant;:as.
Est.ado
dividir
T'egi.So
em
0
pa:rt.e
capit.al
dest.inados
fora
a
do
de
e
lhe
Nesse
legisl.ar
circula~iio
cost.uma
ser
moment.o, sob:re
de
a
no
inicio
vida
para
rnassa humana ant.es complexif"icac5.o
rnercadorias:,
paralelo,
solo
mobilizado
ref"erida, que chegava cada vez mats ao Rio. A expansao e dos
corao:;ao
capit.al m.ercant.il para o mer-oado de im6veis, em " seculo, o seu desenvolviment.o as.s:inala t.ambem a
do
const.ruo:;Ao
da
sua ocupacBo
t.%>anlilt'et%"itncia
meados
ma:rgens
pois
e
o
incorporam
dest.e
individual
seculo, e
vir-t.ual
a
Area
inf1a
colet.iva
o na
re~ular
cidade; novos decretos pa:s:s:am a t.oda uma parament.ac;ao t.ecnica e const.:r-uc;:Jiilo de imOveis mas a
o
uso do solo urbano, exigindo
burocritt.ica que nao apenas encarece a
:r-est.:r-ince.
Logo o prec;o dessa Mea se inf'laciona t.ambem, o espaco para nas maos
do
capit.al
const.ruc5es com4rcio
rest.ringe
as
as
requint.ados ali
poder
sedes
novas
passa
econOmico
e
a
subliminarment.e,
aos
aos
que
modo
urn
edilicios
cobrado
de
de
ou
luxo
urn
a
a
margeam de
as
primeira:s
c6digo
e
aflnal
exibic.Bo
t.ambem
t.8cit.o
diversao
Avenida,
diferenciac.a.o
ao
inst.it.uicc3es
e
nova
porem
pela.s
escrit.6rios,
privadas
hot.eis
s6cio-polit.ico;
obediencia
valor
aos est.abe!eciment.os de lazer e
ocupant.es
significar
a
alt.o
empresas
de
bancaz.tas:,
casas
0
ocupac.a.o
viat;em da cidade e
agencias de
est.ar
sua
a
sofist.icado,
governament..ais,
rnais
especulat.ivoCidem:17>.
do
compreende,
formalizant.e
dest.a
exposic.io na Avenida-Pas.sar-ela, abert.o no nU.cleo daquele t.errit.6rio. largo
0
boulevard
1.800
de
amplas para os padr&es da epoca e dividindo-a em duas candelabras
de
p:roduca.o
a'Linc-e
e19t.rica.
usina
da
os
de
cont.endo
Iluminac.ao
Fort.es,
73.369,490
era
cen.ar.to
um
possivel
pela
kw<Anu3rio
lat.erais
as
Light.
cidade
desf"azer-,
despont.a:r
no
co:rrigir
int.eligent.e o
de
novo
urn
t.:r-an.sf"o:rrnar
e
t.empo:"A
t.udo
isso.
bast.ant.e para compreender que
de ser da sugest.ao doent.ia e
com
Light./1969).
da
e
calcadas
cant.eiro
ent.rada
cuja
Inaug-urada
sob
prOpria rendenc8o Central
urn
veio
administ.rador
rua est.reit.a era a
a
em
d&cada,
Avenida
Houve
o
a
naquela
chuva, o at.o fora acompanhado na sua di vulgac3.o como a da
de
possuia urn canteiro central arborizado
pist.as asfalt.adas,
iluminacao
f"uncionarnent.o
metros
raza.o
bast.ant.e en&rgico para prover a cura, mesmo
com a. oposit;:ii.o do p:rovaval cur-ado"<Revist.a Kosmos/1906). Pa:ra
objet.ivos
os
dest.e
est.udo
e
import.ant.e
Avenida, semelhant.e aos bouleveres<modelo a Haussmann
ci:rculac::So po:r-&m
em
ParisCBerman/1988),
acele:rada
-t.amb&m
â&#x20AC;˘
dos
f'"luxos
implicit..a
relacionament.os.
jo.:;o
0
de
uma
signiflcou coisas
acao
sobY.e
socials
t.ant.o
e
das
urn
ma-t.eriliza
e
tambem urn espac;o e
f"ormas
se
OS
det.erminadas post.uras, discriminando out.ras. A urn s6 tempo, a Avenida
inscreve
nas
que
.
a
espat;o,
discursa
e
de
urbanas,
pa:rs:ol'\alid.a.des
aneladas
par
espaco
mult.id5es
a
exultam
no
um par.funet.ro e
que
sua criac8o) inaUE;urados
das
f"orcas
considerar
que
urn element.o de mediac.§o cult.ural dent.ro dos limit.es
sociais fic:urados em sua apar&ncia. Na
Avenida, 0
a
Iihl:~em
~aant.ido
ret.ilinia Po,.
20
da
perspect.iva ras:peit.o
consagra a
o
art.&ria
nobre
reconhecidament.e exibic.So;
acordo
para
com
dominant.es
os de
ou
adot.avam
como
iluminada
pelos
producao e
pUblico.
da
urge
mais e
uma a
equalizac;::ilo
de
pelos
''modernos''.
de
lojas
das
de
seduc;::ao
do
luz
elS.t.I'ica,
a
Mais
c6digos
uma
v&z,
da
caudat.8ria
crit.erios
at"quit.et.ura
de
legit.imos
dif'erenc;::iac3.o alguns
passarela
nela
pUblico), Avenida
A
igualacao.
localizadas
art.ificialment.e Cent.ral
induz
consume de imagens visuais segundo urn sist.ema de expect.at.i vas
de
cen3rio
os
a
observar
est.rat.egia
post.ulado
0
como
''civilizados''
vi t.z-ine<cuja
clar-Oes
t.amb&m
dest.aque
g-anhar
seja,
de
condizia
quant.o
corn
dos
que
cidade
uma
possibilidades
das
hieral"quizant.e
sociais
· f'az-se
sociol6gico,
vist.a
uma
de
mane ira
e
descrit.os
gost.os,
ant.erior
necess:idade
cidade,
circular
modelos
de
pont. a
do
ali
da
adequacao
ser
deveria
uso
ao
habit.os
do
da
"mode rna,
espaco
populacSo
ao
confort.a.vel
e
civilizada''(Bar-ros/maio de 1904). 0
novo
aut.o-disciplina
passive!
nas
concepc.§o A!ern
o
de
rnodernizant.e,
J.
C.
complement.o.
de
por
qual
Mariz
eram de
A
da
eles
seu
bojo
post.ura
dos
que,
produdio
es:creve:r-
acalo:r-ados
Carvalho,
em
o
do
at.rav9s
policiarnent.o
das
e t.em
""
olhai-
cronist.as
jornalist.icas, na
epoca
expunham
def"esa
est.ava
da
da
inserido
uma
civilizac8o. no
p:r-ojet.o
deiensores(Schwarcz/1987:17) . rneio
ao
e
int.elect.ualidade
uma
como
cornpart.ilhadas
de
at.o
prOprio do
em
rnedida
a
condic5es
rnundo 0
t.raz
principalment.e
sent.ido,
novas
disso
deles,
seu
nest.e
import.ant.e
urbana
out.ro,
do
at.it.udes
cen3rio
andarnent.o
ob:r-as,
das
Urn
em
1904, profet.izava: As rua.s formoso&
ampto.s edi.ficios,
•
extensa.s, mU.lt~pl.CUi
ta.rgo.s pro.ca.s diversOes de
••
at.ividade
urn
de
pil.~inas
produca.o
pUblico
prevent.iva.
Ol.avo
dos:
jo:r-nais, veiculacao
e
~est.es
de
anOnirno,
pr-ocuravam
Bilac,
cert.o,
por
•
f'oi
personagens
mensagens exercer quem
de
21
VI..V&
a
seu belo< . . . )(Apud
sobre
rnaior
0
r-ecent.e.s n.a
Jll.lOlis
alcance,
para
didat.ioa
u~
concent.rou
OS no sentido quando do momenlo 0 Est.• oficio de jornalista.. proh.ssionali.za.m o ca.pi.lcr.li.stos, nU.mero de a.ncr.Lfcr.beto• o do poder do a.lt.o 00 o.ba.ndona.m popul..a.cii.o, peri.Odi.cos segmentoa nolici.a.~~ pa.nflet6.ri.o, i.nvesti.ndo na. producO.o heterog.nea.(Lobo/2.9?8 e SU•••ki.nd/.:lP&?>.
...
a.lt.oe pra.Z"er( . . . Jque
que
lra.nsiorma.c;:5es do me1..o necesso.r~.-o.menle esso.s a.compa.nha.m modi.fi.ca.r seue h6.b~.-tos. 00 i.nfl.uu h&o popul..a.c;:ao, deepert.a.r-lhe 0 goato do co.r6.t.er<. . . ), N•edel..\./j.99.a:<Sel.
Das
•
a.ja.rdi.na.do.&, si.mples
em
s:eus
••Mesmotorna.rem nos Q.qui.si.t.i.vo o
t.ext.os empresa.s li.mit.es
de
cr.mp\.oe
c.ud~oincia.
poli.Uco lei.t.orcr.
perfil
com mais empenho
t..omou a olhos:,
via
conclamando
que
insist.ia em
regras
se
e
exibir
seu
do
urg&ncia
em
aquela
de
al:;o
de
ali
dos f" o:rmat.os: que
valida
o
que
que
0
da
Avenida
ret.&m as
cl'onist.a
encont.ra
do
para
o
progress:o
Revist.as Semanal e sof'ist.icar-
civilizac.i:o.
local,
seja,
ou
t.recho
a
por-
disseminada
"insalubridade"
a
anos
vest.ir
se
e
das
no
preocupacao com a dos
mesmo
sani t.arist.as.
t.ransforma
em
pat.&t.ica
t.erno,
gravat.a,
chapSu quando do t.:rilnszit.o nos loug:radouros pUblicos da cidade. t.emat.izacOes
musicais(SUssek.ind/1986 e
cidada) se:r-
ela
vai
bam
em
raz.B.o
decno
pe:rpassar
a
ecolo~ia
ali
a
ef"ervesc8ncia
Concent.:rava-se convivio
For tanto, o
e
t.ambem
humoradas
das
revist.as
Velloso/1997).
Avenida def'inida como o
a
usa
de
0
sapat.os e
disso,
o
cidade
d.at.ada
comparacendo
ob:rigando
a
jo:rnalist.ica.
cient.if'izant.e
pobres
dez,
edit.orial
legis.lacao
Tambem
dos
dos
vist.os como
elegant.e Fon-Fon, propunham-se
pret.endia
ment.alidade
na
comparecia
devot.adas
propost.a
pedagogia
uma
e
inst..it.uicOes.
e
clarament.e
Eis
Avenida
com sent.ido de
gl'upos
":r-equint.e da moda" franco-inglesa. Em ambos os casas a apar-&nc:ia
da
da higiene, f"at.ol'es
Kosmos. Out.ras, como a
vida
a
a
e
f"ormas
t.ransi t..asse,
mensagens
com
t.ransmissilo das ideologias da assepsia e
c:ondenando
"barbMie"
"luzes".
das
individuos?
para
impresses
sao
deeprendia-se
glamouro
as:sum.ira quem e
Re:;ra
not.ado.
post.ulado
expost.o aos
das
cenario
ci vilizadora
mult.idi:o
pela. .Aveni.do. Centra.l urn co.rroc;a.o o.Lulha.do de romei.ros a.mplo boulevor ee:pL8ndido, nc:tquele e:obre a.e:f o.Lto 0 rica dos pr8dios (1 fa.cha.da. a.lLo&, contra deahla.va.m, o enconLro do velho vei..culo(, . . ) mo a.na.croni•mo: um Q reae:urei.COO
que
Eniim,
a
anacronismo
redut.o
o
uma
quando
ain.Qia amit.ido& palo novo aapa.:;:o:
e ca.rros impre••ao
nodais
que,
polir
no
como
milit.Mcia
A
e
cont.ra o
inadivert.idament.e
uso.
p.a..ssa.r <. •• >vi Penh a., contra. polido,
Peri6dicos
a
bast.ant.e reveladol' de
:r-a&paldo no&
ser
Exemplo disso
requint..ada, ele prot.est.ou
como
da crOnica
est.a missao.
era
das
o
pOlo
ent.ao pont.o
sociais
valores
mais
mapeament.o
da
"cent.ral" do sist.ema u:robano,
relacOes dos
implant.ado
bern
do
Rio
t.ornados iluminado
de
Janeiro.
essenciais e
ao
freqtientado.
que de born vi esse acont.ecer no Rio deveria ressoar em seus
quadrant.es. A
nxaca.o
da A venida enquant.o pont.o de
convercencia central,
signiflca ao
mesmo t.empo que ela conf'er-ia, por- condensar, cent.ralidade a
t.udo quAnt.o
cir-cula nola -
haja
vigt.o agt.avam ali
22
lil&diados
os:
principais
jornai:s:
A
cariocas.
Avenida
Cent.ral
invade
a
cidade
como
o
seu
cart..&o
post.al. carnaval
0
a
t.ranslado
na.o
carioca
sacadas e
a
ser,
o
passarela
E
ir
onde
acordo
com
int.ensif"ica
a
corso
para a
vist..o
calcadas
das
e
aut.omOveis
"Avenida"
como
a
r-econheciment..o divisilo
uma
social
em
disput.a funcOes
port.ant.o
o
aut.orit.E.ario
no convivio e
de
o
at.e
ou
do
alt.o
das
e
Grandes
fala
t.orna-se
r-econhecidas
do
saber-fazer
t.orno
dest.a como
modernizant.e
excludent.e,
se
das
part.icipac;;:S.o no :fest.ejo. E ela a
classif'icadas
projet.o
desf'ile
hoje
compet.encias carnavalescas ser.S.o
inst.it.ucionalizando
pais se
imediat.ament.e
acanhado r-ecint.o da Rua do Ouvidor.
principalment.e,
simbolo de pr-est..i,;io e
E
e
ele
concent.rar o que era dest.acado como o "melhor-" da
elegant.e
Sociedades.
folia.
t.amb&m
t.er-r-ac;;:os dos pr-edios. Ass:im se f'azem dist.int.as as bat.alhas de
conf'et.e,
de
regra:
nova Avenida. deixando o
Sobret.udo? ela passa a folia
a
fugira
ainda
coligadas
carnaval.
Fat.o
aparic;;:So
nob!'es
revela-se
assim
e
no
legit.ima,
cont.ext.o
amplament.e
int.roduz-se
que
da
arnbigUo,
sedut.orament.e
no imaginilrio d.a cidade.
A crucialidade dest.e pont.o para os propOsi t.os dest.e t.:r-abalho e
t.amanha cont.roversia que fundament.a os debat.es a an31ise
maior
um
redef'inic8o do
e
quest.Jio
det.alhament.o
folguedo
inst.aurac;;:Ao advent.o
ou
definir-
sociedade~
n.So
de
uma
car-naval,
do
quais
ordenac8o
as
sociedades
debat.e
prat.ando
abaraar
objat.ivo da.
cai'navalesca,
liberdade e
f"az,
ref'erencia a
aust.ralianos:l' s~roado
e
por da.
crit.erios
apenas
aondic;::Oas
a
prOpria
avaliar
A OS
est.a na polemica em t.orno da relac3o
na
uma
aspect.os de
a
met.ropoliza.
para
espac;;:o-t.emporal
prOpria
ent.re
t.6piaos do
ent.re
com
o
homogeneidade cot.idiano nas
mult.if'acialidade
as:oons&o
disjunc;;:a.o
do
durkheimiana<1989>~
dos
sabre
a
pl'ofano,
•
aobert.o
envolver
cidade que se
OS
apresent.a
enf"ocando
part.i:r-
que t.rat.am da fest.a .
•Ver,
ao
que
imprescindiveis Desf'ile
t.empo
e
no
nilo
ao
int.erior
espaco
da
rot.ina di&ria.
A que
as
respei t.o, exigem para a
descont.inuidades definidoras do
Abordo
compreendor
de
cena
aqui.
silo
problemat.izada
0
uma
cujo nU.cleo
ef'er-vescent.e da fest.a e hist.6ricas.
exposicSo,
no cont.ext.o de
just.ament.e
nexos ent.:r-e fest.a e
na
a
exemplo, Wa.Lt.a.(:t.,.;oa,
disjunc.io
e
de
int.ervencao
colet.ivo
esp~o-t.emporal
e
dos
ent.re
povos
as
t.e6rica t.ribais
dimensOes nos
do
aut.ores
sabido, Durkheim cont.empla esses rit.uais no co.lloi.aC:l5>88>,
tra.bo.lhoe
•
t.ranse
a
diroet.a ou indiret.ament.e recorrent.e
Como
00
••
rit.uais
quant.o
111!5).
conault.a.r o. obro. de .Jeo.n Duvigno.ud<1P93> e
uma. crlt.i.ca. Bo.st.ide<1PPZ>.
PC11"o.
concepcCio
de
Durkhei.m,
sag"rado;
do
funbit.o
colet.iv.a,
ef"ervescencia cot.idiano
ent.ende
prof"ano.
diferenciado,. no qual a e
a
despojada
fest..a~
A
neles
que
como
dos
exist.e
condensada
int.ez-di t.os
celebr-acao~
uma
e
mor-osidade
const.it.ui
moral
int.ecrat;:&o
individuo/colet.ividade
pois a
consciencia colet.iva perpassa os sent.idos e
cult.o como
a
checa at.it.udes
do
moment.o
urn
sociedade t.ransf"ig"ur-ada se of"erece ao
f"orca
a
t.oda
plenit.ude,
de
t.odos
os
seus membros, soldando-os numa unidade int.ransicent.e condensada no mit.o.
A primeira vist.a, poder-se-ia deslocar para o mes:ma at.mosfera. Se a
Talvez,
ent.ant.o, os int.Srpret.es e
no
disposiciio ao envolviment.o f"isico
os
rit.uais~
no
caso
ha
cont.udo
dessa
out.ros,
folia
dado
urn
urbana,
de
e
o
palco
dest.Oem.
sensorial :faz assemelhar
sociol6cico
que
crupos
pessoas
de
colet.i vi dade
pela
ident.ificados
Carnaval carioca a
os
f"est.iva
dist.ingue.
Trat.a-se,
est.ranhos
nao
e
ambos
uns
aos
a
celebrando
at.ualizacao de urn mesmo passado comum. A quest.ao parece imprensada ent.re dais
mar-cos:
ou
a
fest.a
acompanha<Duvignaud/1983~
nas
sociedades
condicOes
f"eica.o
Bakt.hin/1993
modernizadas
oriundos
incompat.ivel
e
capist.alist.a
social
t.orna-se
fest.a
da
o
advent.o
da
desencant.ada
Callois/1988)
est.a
ou
submet.ida
ordem
que
a
"
permanEmcia
aos
profano<Ort.iz/1980
cotidiano
do
e
com
interdit.os
e
Queiroz/1992).
e
Penso se:r possivel v&-la em out.:r-o :r-¡egist.:r-o. A
met.ropolit.anos deste
seculo,
parSgrafos
e
modernizant.es
t.endo
fixada
icone
procure
no
centro
especifica
uma
Fest.a-Espet.8culo. de
par
ult.eriores
carnavalesca cons:t.it.ui
con junto
do
P""
Vejamos
Fest.a-Espet.8culo
descrit.o que a
vazam
Avenida
do
Rio
em que
de
o
f"ecundo
o
a
fatores
espa.;::o
do
no
argument.o
Janeiro, no
aqui
medida
o
de
Central,
desenvolver
r-ealidade ~
most.:ra-se
acima
luz
de
que
inicio
a
deste
no
an&l.ise
do do
dos folia
seculo,
conceito
heurist.ico
da
no
encadeamento
inicio
condensada valor
local
socials
de
conceit.o cont.ext.o
periodo, ,, relacionado com a ascenrsilo da legit.imidade do Car-naval do cent.:r-o, no moment.o da sua sublimizacii.o como a "fest.a da
s6c1o-hist.6rico
do
A INSTITUCIONALIZAC:.il.O DO CARNAVAL-ESPETACULO
No Carnaval do Rio
de Janeiro do:s: ano:s: dez, o
fat.o
que
chama
at.encii.o e o esf"orco observado na epoca em circunscreve-lo como uma fest.a universal,
moment.o
de apazi,;-uament.o das di:ferencas,
Z4
mediadas
ent..i.o
pela
levado
a
cabo
pelos
cronist.as
lit.eril:t.os
do
periodo<Pereira/1992),
ern si sintom3tico de uma p:rof"unda transf"ormac.io: a hierarquicament.e espraia-se
a
em
est.rat.os
na
crenca
sociais,
at.e
inclusividade
civis ent.re as homens. Dest.e modo se o
urna "brincadeira com o dias( ... )
que
clivada
mesmo
t.empo
igualdade
de
direit.os
Carnaval do Rio nato corresponde a
int.errompe
seu
f'luxo
renovado"(Cavalcant.i/1993:40),
ret.orna
e
t.empo
e
social
ao
e
est.a
cidade
ant.aÂŤOnicos,
ja
por
ist.o
uns
poucos
ao
remet.e
0
mesmo complexo de tnt.er-depencia entre as f'uncOes sociais, em urn momenta quando a
Rio
moriologia do
pressOes de
de
elementos que
ent.iiio ent.ender a
Janeiro
comeca a
que se
est.abelece
as
uma met.r6pole. Como
paulat.inament.e t.ornam-na
diversidade
volumes e
condensar
ent.re
fest.a e
cot.idiano,
ao pont.o de vislumbra-Ios a maneira de p6los inverses? Aut.ores limiar
como
HabermasC1976)
modernidade
da
int.erdicOes
europeia
provenient.es
chamam
urn
de
"espaco
dinSmica
da
at.encao
para
pUblico"
capi t.alist.a
e
formacao
no
sujeit.o
as
n.i.o
ordem
da.
juridica
baseada na propriedade privada burguesa. Espaco compromet.ido assim com a dialo~ia
a
ident.idades,
part.ir
mesmo
0
burguesa,
j.a.
vida
social
po~t.a
espaco
0
egoist.as.
const.at.a ela
pUblico
capit.alist.a
narcis:icos e
pUblicos
dos
maculando-o
e
cot.idiana
dialE!!t.ica
a
No seu ent.ender,
o
espaco
nest. a
as
cena
privados
int.eresses
ingerE-ncias
das
e
da
e
emancipadament.e
inscri t.a
com
das
concepca.o
int.erpessoal
racionais,
germe
0
a
f"ulcro
comunicac.So
uma
Habermas
que
''feudalizando''
de
e
coersa.o
de
sujeit.os
de
ref'"lexibilidade aut.&nomos.
livres
semelhant.es,
ent.re
disparidades
dos
individualismos
e
pUblico
da
deformado ao
se t.ornar uma vi t.:r-ine de exi.bic~o das imagens publici t..artas.
Em cores
f"alando
se
muit.o
pr6prias
int.e:rof'a:r>itncla
ao
mercado
ant.em.io descart.avam a f"azia
da
se
not.adament.e sensivel
comercial
As
causacion.a.das
esc:r>avoo:r>at.a
am
mundial
e
a
sit.uaca.o
t.em
p:roincipalmant.o
pe.la
a
cons6rcio
o
com
est.ament.os
dos
burguesias
llberal-democrat.tca
t.ransfo:r-macO&s
est.ende ao sua
XIX,
brasileira,
modelo
s;u;~nhoriais
europeias.
Ambos
de
igualdade ent.re os homens, em t.ermos de cidadania,
ideologia
paisCSchwarz/1977)_ seculo e
s&culo
social
ar-t.iaulador
agr&:r>io-expo~t.ado~,
e
no
inszt.it.uic.ao
d.a.
pat.rimonialist.as
f"orrnaca.o
da
capit.al
lo~o
na
dos
deslocament.os
e
post.eriorment.e
aaonomia ,as:r-o-expor-t.ador-a e
do
que
visiveis
o
Rio com
indust.rial.
de
a
As
base
durant.e
o
no
mesmo
paisa,:em brasileira,
Janeiro formacao
e
a
de
disparidades
est.r-ut.ura social do
25
sem
suaedem
at.ual, ref"ormulam a
Etpoca;
da
se
idt:Ha
Imperio,
part.e
urn
capit.al
advindas se
mats
da
agudizam
com o
advent.o do modele societ.Mio vert..ical-compet..it.ivo e
nacao
uma
~versabment.e
cidadaos
de
equalizados.
na.o
aut.orit.arismo imiscuem-se de modo conf'uso porem Vislumbra-se relacOes
sociais
est.imulo
a
na
cidade
urbanizacao
dispersam, e
mundo
:formam
duplo
um
em
ant.agonismos,
o
para
as
est.ravag3.ncias
sociedade
conflit.os. Porem ao
inclusiva em
mercado
da
parcelas enormes relacOes
das
e
populacao
produc8o
de
int.ercede,
que
capacit.e-se
ele
a
jogo
no
como
e
extgencia
resolucao
urbana sequer prevalecia
e
de
civil
povo-nacional
com
ai
que
comunicacao.
aut.onomizadas
ent.idade
:formacao
Rio,
e
0
dinfunica
t.radicionais
racional-legal,
nao-mercant.ilizacao
regularizada
esf'era
uma
sociadade
a
ao
imagen.s
par-t.es
das
grupos
t.ens3.o.
uma
de
percepc8.o
de
Est.ado-Nacao
Delinea-se
capi t.alist.a.
a
necessaria
paJ.ido
lant.ent.e
implement.o novas
de
t.enue
com
compet.it.ivo
e
excludent..e no mesmo
de
dissolve-sa
maneiras
conjunt.ament.e regular
ao
chegada de
esboco
um
Paralelament..e.
moviment.o,
consonimcia
caudat.8rias
suas
Democracia
na int.ensificac.io crescent.e da int.erdepend&ncia das
mercant.il-individualist.a incii:.a a se
post.ulado de
0
de dos
pert.enciam nat.ureza
a
localist.a-oligaz..quiaa. do poder governist.a.
Log-o a
t.essit.ura de wn espaco pUblico na cidade e
incongruencias oprimado
de
f'r-ust.ada;
aqui
3.mbit.o de
do
processo
uma o
ampla
s6cio-hist.6rico
eli alogia
espaco
pUblico
publicizac8o de
ent.re
modernizador
cidadS.os
incorpo:ra
muit.o
iguais. cedo
privadas.
A f'est.a
pot.encialidades nessas condicOes. Por que? 0
t.erreno
const.rucOes
sent.ido
carnav ales co
f'olctJeado
de
modele
uma
colet.ividade agor-a
de
e
rit.ual,
a
original,
j2
urn
mesmo do
passado
present.e.
especif'ico
deve
Parece
ai
residir
a
pot.encialidade
lugar
int.roduzir
da
a
ant.es,
fest.a
e
desde
logo
ordenaciio como
as
propicio
por
rit.o.
de A
repet.ic.iio
paralisar;.iio
o
uma
novidade
pela do
da
cena mesmo
diniunica
mas et.ernizar o
popular
0
abolir
favor
a de
cont.radicOes.
organizador, da
most.:r-a
sent.ido
no
coesa do
exemplar
hist.6rica do t.empo, nao para ret.ornar ao
Pais
t.orna-se
em
hist.6rica
Em
pais.
ult.:rapassit-las,
aparencia explosiva e
f'alt.a
mit.o
de
passi vel
a
no
carna.valesca
mit.icas,
ref'rat.3r-ias
individual
'
na
de
t.ipo
ant.emao
consciencia
unissona
est.e
de
most.ra-se
experi&ncias:
das
do
manifest.acOes
de
solidif'icacao
imagens
marcado pelas
agora.
ressemant.izada
pelo
crist.ianismo. A devoc.iio nela present..e ao riso e e
pz-At..i.oOSI
oKCioaaiVQSI
como
:f"ont.ets.
26
de
a
zombaria, o apego
rn;at.a:rializaJ;:.iio
da
as
feliz
f'ormas ut.opia:
onde
sao
t.odos
~ especializada
mani£est.aciio de dancar e
dos
cant.ar. E nascer e
do
ext.remo,
semelhant.ement.e
possibilidade<no
humanos, recursos
not.adament.e
do
prOprio
50).
a
at.o
as formas
fazer
corpo,
nos
at.os
mor-rer cancelam-se nesse moment.o limiar,
inst.ant.e<Bakt.hin/1993:01 de
gracas
grot.escas
a
guarda
fest.a
A
diarias)
de
t.ornar
o
prOximo, est.ranho, mesmo nefando e inver-t.er o que parece est.avel.
Eis het.er-ogenea, como
essa
ine:rent.e,
.&vida
de
mesma aos
adequ8-los a
necessilrios
element.os
OS
conf'iguracilo
flea
s6cio-hist.6r-ica
mant.er-se
os
axiol6gicos
universalment.e
medula
da
leva-nos a
met.amorfose
A
pensar
j8 nB.o
.facet.as
imbricadas umas
ist.o<ao da
ent.endida
cont.rario
escat.olol!:ia
ainda
imaget.icament.e
o
as
corpo
no
como
medieval
relat.ada
incomplet.o,
que
do
organizado
de
da
a
por
sua
da
alegria
unidade
de
E-lhe
renas:cer1 algo
crucial isso,
que
pa:ra
para
desvencilhar-se
para
combinacao
A
dever-s:e-a
Bakht.in)
realizando-o
encant.ament.o.
rebent.ar
pret.endida
degenera-s:e
Mais
Iest.a,
de !he
univoco
buf6nico
ent.rudo.
aut.o-cont.rolada.
imaginilroio
signo
exagero
0
flm
mas comunicac3.o ent.re dispares
comunhao
despojament.o
em
sam
a
saber
t.ens.S.o
a
ant.e
de
t.eor aut.orit.Srio da sua
const.ruiram:
out.ras.
cena
aleg:r-ia
da
espet.8culo
da
do
present.e
imagem
mecanismos
quais
sent.ido,
fest.a
cont.a
reformat.ou,
inclusiva
nem cont.est.ar- o
sociedade
uma
por
e
est.rut.ura vert.ical-compet.it.iva e polit.ica.
de
quadro
indagac8o
imperat.i vos:
seus
saber:
A
ident.idade.
no
fixar-se
deve ser
realizar
vist.o
descrit.a
na
como
perfaz
a
rooalidGdo qu"" chamo d"" Po.at.o.-El.apot..Qculo.
const.it.uic3.o desse
A
a
ei8mera, em cont.rapa:rt.ida os
int.eresses
na area
cent.ral do
t.er-mos da a
ela. de
dos
volume
grupos
conflit.os
frelbment.os, de
musdcal alecria
Rio
locus
na de
diversosr; t.orna-&le o
e
de
coes~o
da
espaco
inclusiva
uma
comunidad&
het.erogeneidade p:rovocada pela Iriccao ent.re
encont.ra urn
vicejador
fest.ividade
carnavalesca
mat.erializaca.o.
impo:rt.Sncia na vida cia cidade
e
num
ident.,tf"icacao
e
privados,
nicho
colet.iva social
coligados durant.e a
E
•
o
marcado
c:resciment.o
em
result.a da conf'lu8ncia
t.eat.r-o abert.o ao f:remir
ambivalent.& 15
Seu
realizada
ambient.e pela
art.ificial
proliferaca.o
de dos
vir;encia abrangente da :formacao ritimica
do
car-naval.
Conf"ir-ma.-se
e
des£rut.e
dos
como
prazeres
da
o
cenario
carne
e
quent.e,
do
mCln.i.rCl Cc;wva\.ho como durant.• do notg,cJgment.e da Penhc LQrgo • do Ot.ei.ro as fe•laa de ondo r•ceplciculoe lornc.m-•• CCU'n<Lva.l fc.mt\.i.c.e; mU.ai.cCL ttri.cCL • brcs.nco•. boemi.o• • o;u\.'-o• olro-broe\.\.o\.roe<SP8c».
Z7
eferves:cent.e
maravilhament.o,
na
R•pUbU.cG v.tha. ot.Ori.a • 0 ocorr•m; neg roe ca.loli.ci.emo
•
compart.iment.ac;ao cot.idiana
do
t.rabalho
ideal"~
''mundo
da
racionalizada e
dos
realizado
em
diversao;
alazeres
t.res
ordinSrios,
dias.
da
diversa par
is.so
Par
monot.onia
ser
os
virt..ual
o
c:r-onist.as
a
f&st.al
saudavam:''P:rodigiosa.
invent.ar-t.e"(O Malho/11-03-1916). Out.ros asseveravarn: ( . • . >n6s horo.z
somos
durante
reerei.o
$
o
po.reei..dos
o
e
dta
ca.rno.va.l(Di..Ctri..o
de
Port.ant.o
igualar-se
aos
ela a
eotegi.o.i.s; da
etes
daseanso,
a.s
tro.ba.Lha.m
do
racreLO.
ta.nta.s 0
nosso
vit.rine par-a onde se volt.am os olhos da
diferenciar
se
crit.e:r-ios
os
algumas
Noti.ci.a.Ls/04-09-t89C>l.
e
Ao mesmo t.empo, urbanidade.
eom
t&m
vist.o
como
nela
normais
e
vai
implicar
de
bom-gost.o.
t.ambem
um
Trat.a-sE'.>
de
uma sit.uac;:ao que t.raz nas suas condicOes os fat.o:r-es de combinac;:S:o com as consciQncias, que
a
t.ext.ura
econOmicas de
e
da
folia
compromissos.
inf'ilt.rando-se
em
lest.a
do
realizar--s:e
como
suas tn.agua.s e 0
pl"6prio
coligada
t.orna-se
fluxo
d.iA:r•io,
j3
cot.idiano.
limiar-,
que
da
no
Iest.a
em
ela
urn
apart.ar·
concluir
pode
Ieixe
prOpria
vai
a
que,
car-isma
do
dest.a
sociedade
a
qual
esleras
nas
explos.9.o
a
ent..endo,
possi vel
possivel
pal" a
da
essas
a
jogar ludicant.e com seus
e
fest.a
ao da
alicerce cidade,
mane ira
or-denadament.e
fant.asmas,
cuidar
de
simb6lico
na
a
qual
lhe
conformador:
carnavalidade
t.rat.a-se
convida.
dai
"t.odos"
a
o povo, civilment.e Ol"ganizado e o:r-deiro. r-Qconhecido
Dor-;:;;;.vant.e "incandecent.es" quando da
cult.ura.
se
que
isso,
exult.ar apert.ados abr·acos. Traduz-se urn out.ro sent.ido para
d.a
part.icipar- -
est.ar
ao
Por
menos
espaco-t.empo
Iest.ejo
em diant.e
de
carismat.ico
permit.e escapar da rot.ina,
prSt.icas.
vez
do
IenOmeno
0
carnavalesco.
das
ig-ualment.e
imp:r-es:cindivel
t.ol"na-se
rot.inizaca.o
razilo
r-ot.ina
na
t.ao
cada
Dai
a
modelagem
muda
pol:it.icas,
radicalment.e
a
crucial
alga
ado:r-m&c&m
volUpia
da
explosao
A
parament.at;:2lo
~
&
civilizada
o
t.l"abalho
opulenci.a emocao,
para
Car-naval
0
laico
a
art.ificializada logo.
t.ornar
e
como
passa
corpo.
a
di.as
peniiria.
E
ocorre
ar~e£at.os
nos
imprescindir
da
da
fant.asias<indument.arias)
As
pos:s:ibili t.am precisar esse argument.o. A
folia., que
mascara e
consist.em podem
na.
fant.asia,
nat.uralizados na epoca como emblemas da
possibilidade
esconder-s:e
individualidade. mediat.i vas
a
Po rem
pert.encent.es
dos ambas
a
de
des:nudament.o
out.ros sao
gl"am3.t.ica
28
e
desfrout.ar
t.amb&m
da
subjet.ividades,
OS
fest.a
t.oda
legit.imos civilizada,
a
sua
element.os cujo
vest.ir
implica o
int.erar-se no cont.rat.o
brincadeira
porque
Ist.o
individualidades.
invadir-
onde a irxiument..8r-ia esconde o que
pret.ende
plasmar.
car-navalidade. ou
Modist.as bela.s
invent.ar
sunt.uosidade e part.e de
e
out.ras
cost.ureiras:
sao
morcegos,
sao
a
"apropriadas,.
condenadas
sit.uac.ao
mediat.icos
element.os
alegres
naqueles
e
£azem
requisit.ados
dominO,
indices
OS
para
da
con£eccionar
import.fulcia
conferida
mesmo
as
sao
do
noit.e
complet.a
dessa
est.ilizaca.o
Considero
cabivel,
de
vest.iment.as
perseguido
no
aonvivio
prest.igiadas
part.icipaca.o
OS
signiiicat.iva
pUblico
do
na
ruas,
no
veiculos conversiveis, durant.e a
sabado
espet.acular
diabo
de
iant.asias
olhax-es
dos
de
desprovido
uma
vagar sabre
0
passagem
na
t.rimsit.o
vest.es
As
epoca colonial, como as
pot.encializam
diant.e
t.empo-espacc da diversa.o.
o
Aiinal
que
dias,
corso,
ou
expurgado,
Cent.ral.
Avenida
grande
pierrot.,
experH!ncia j.it embebida do regist.ro £ot.ogrilf'ico.
uma
:fest.ejo,
disposica.o de posar, marcam est.a modelac'em da aparic;ao,
a
associadas aos resquicios ..barbaros·· da ou
no
da
esplendor aos olhares
arlequim,
A
demais
deliria
0
t.eat.ral
o
se
exibi~;a.o•.
de
iorma.s
revel.a
aolombina,
de
e
romanos
egipicios,
gregos,
durante
sent.ido
um
anonimat.o e
roupas
As
out.ro,
ser
0
£az
carnavalesca,
t.acit.o do relacionament.o com as
para
domingo,
era
par-t.icipacao
da
t.radu~;ao
a
Iolia
da
rnaneira
a
na
Avenida".
expect.at.iva principal,
dos
croni.st.as popular,
mais
enx:ergam nela o mocos e
com
siJnbolos
de
Carnaval
como
a
mais
cort.esas, brancos e da.o
sent.ido
de
sent.ido
mat.erializada
na
de
coesao
natureza
"nossa
iest.a Quando
porque se ig-ualam, 0
escudo da
remanejament.o
em
condicOes ofer-ecidas,
represent.aca.o
a
present.e do:s:
do
as
Enf'at.izam
polida
a
negros, sob
cont.a
conf'eccionar
out.ra
republicana."
se mist.uram as classes,
ao mesmo t.empo oper-am com
no
do
int.erpret.ar
sincera,
imagina.da"(Ander-son../1999).
universalizar;ao inst.ant.e
o
Not.icias:/14-02-1893),
.s:ociedade e
''comunid.ade
~
de
modo,
t.omar
mas
velhos, senhoras e
na
os
em
locus onde "
m8scar-a"(Gazet.a cur.s:o
dest.e
de
pot.encial.idade
a
no
cort.ejos
event.o,
uma
de
naquele
··1uxuo:s:o:s:''.
Em
de ent.Cio pa.rli.r a.leli.•r•• onde nomee Loco.L •La.bora.m exub•ra.nt.ea f a.nlca.i.ca. quo pCl.l"t.i.ci.pg,rn "aCl.i.r boni.lo" ou ....t.6. expreasO•• concurso&. E as boni.t.e~" no• di.a.a foJ.i.g, si.nteti.zg.m c di.sposi.~&o i.mpLLci.\.g. de Legi.li.mg,z- g. preaen.;- na. fest.g.,
Cri.a.m-••
a.
a.lla.-coat.~o~ra.
•Do roma.no
oc:ordo com a.gl.utina.
t.rionf"o
doa
Com
0
a. a.&
descri.cao de BurckhardUtPO:t:25.--!5), po.&aea.to.& de ma.sca.radoscqua.ndo
comg.ndantea roma.noa, RenCUici.mento, paaaa.fl'l
o
forma.lo do coreo seculari.zadas e OS tra.naforma.doa em cortejoe teg.tro.i.a a.a claaaea a.ba.at.a.da.a toma.r parte do
que medida? 0 t.oda
f"est.ejo
carnavalesco,
wna ressemant.izaca.o,
enquant.o
fazendo-se
part.e do
simbolo
processo social,
de
unidade
de comunh3o. Exat.ament.e pela c:r-enca na capacidade coes.&o urn
social,
conjunt.o
pelo
logo
inscrevendo-se
Ao
cot.idiana,
nllcleo
classiÂŁicac0es das prilt.ica.s e
de
par-t..icipant.e
:folguedo.
como
no
mesmo
sent.ido
t.empo.
t.ornara-se
a
mant.er
de
mant.er-se
condic;:llo
de
16gica
a
e
norma.s
ser
observado
int.egracao
de
no
da
monot.onia
:ftll11;8o
sua
p:r-escrevendo
a
de
da
dist.anciado
consciencia,
folia em :renovar- a
da
dest.acado
a
essencial
de
soire
vida
divert.iment.o
popular, embora perpassada pelo t.ranscendent.e principia da civilizacao. Para
compreender
especialment.e
em
alguns
a
dos
est..rut.urac;iio da sociedade t.empo
susci t.a
t.3t.icas
cent.ralidade
seus
em
de
pat..arrtal'
urn
relacionament.o. pr-essionam o
Desde
t..orna-se
est..e
prS.t.icas principia
urn
o
de
t.er
consorciac3o
e
de
pela
fest.a,
em que
imposicao
necessidade moderacao
a
"Grande" ou
mais
precise
pela
de
ment.e ao
a
mesmo
dominac§.o,
compromet.iment.o ent.re os individuos e
moment.o,
Carnaval, t.ant.o
da.s
desCacam
de
diierenciacao
aut.o-cont..rolando
OS
e
moment.os,
just.ament.e porque t.raduz t..ambitm o grupos,
alcanc;:ada
violent..as
paciiicac3.o e
o
e
do
e
o
dist..anciament.o
"Pequeno",
exigindo
grot..escas.
chancela
os
inexor8vel
hom
0
limit.es
do
se
que
convi via passa
que
a ser ou na.o considerado belo, limpo e apreciavel.
A
postca.o
oxigenadio expans.lio
das das
dos
mudancas pr3t..icas
polit.ico-inst..it.ucional
ma~ot..es
paut.a
o
moldada
implant.acao
do
de como
r-egime
Os
tnt.elect.ual.
da
part..ir
impulse
ideia
para
a
de
desde
e
universe
da
est.e
t.raduzem
t.ema
maneira
da
de
ordem
urbanizaca.o
que
coloca
int.egraca.o
para
sacedort.es
em das
Renat.o
escravid3.o
sobressai
debat.e
0
0
da
Est..ado-Nac3.o.
s6cio-simb6lico.
Abolic3.o
a
uma
de
e
pela
at.raves
de
urn
cidade.
nacional
movido
brasileira,
e
indust..rializant.e
republicano
cronist.as
o
ÂŁundament.ac3.o
da
mesmo
urn
Colocando-se
jornalist.ico.
e
ident.idade
dent.ro
demonst..ra
a
assim
local
desenraizados
da
Ort.iz<t984)
sociedade
impulso
0
humanos
problema
het.ero~eneidades
na
repercut.e
capit..alist..as
vimos,
Conjunt.ament.e, deslocou
cronist.as
e
a
na
refle>dio
0
universo
do
sist.ema
unificador.
Essas pariunet..ros iniciat.iva p:z-ojei,o dtot
condi~;Oes
para de UJ'J1a
a
.sociai.s
organizaca.o
cl.assi:ficar
o
~ora
e
manif"est.aca.o
folguedo
na.;:Zlo ai5tt.omat.icuarnont.o
30
present..es, da
carnavalesco int.og:z-ada
def~ram
cult.ura. como
oco:z-r-a
Por
out.ros isso
expressao
a do
om t..al aont.axt.o.
Ao
··pacifica"
ambito
sociedade.
Principalment.e
t.ot.alidade 7
onde
o
ent.re
ci vilizac.So
cont.ra
o
de
e
e
a
cont.undent.es
a
carnavalesca,
out.ros
sem
ja nos
nacional
por
com
a
na
modele
anos
de
desfazer
t.al
ex:cel&ncia",
o
dos
dez
a
cabe
define
do
uns
sociais
part.icipaciio
da
impost.a
solid.irio
pelo
gimero
re:ferem
"'a f"est.a
do
espirit.o
nat. ural
''admirar''
no
papel
0
Iest.a1 de
peri6dicos
os
Sociedades
obrigacOes
da
rit.ual
cont.radic.&o
espet.acular,
disciplinadora
ext.ens.So)
pOI'
A
da
uma
como
das
t.eat.ralizado
insist.em:
a:f"inal
pais
0
defesa
aspect.o
codificacao
decada
da
assumida,
confli t.os
OS
hegemonia.
"'espect.ador"',
f'un.c8o
isso
brasileiro,
carioca(e
t.omasse
0
de
o
da
Dent.ro
Des:file,
conjunt.ar
explicit.ada
reveladora.
part.ii·
congracament.o.
de
empurrar
como "--ia Isaura P. Queiroz(1983), I'UU."
~-·-.J. .::u.cu·
--a P c:u. "at.or-"
burgues
barbitrie,
e
quer
se
dilema
0
modele
ent.rudo,
QUa! >
cult.ura
da
''adorar''
e
0
ca:r-naval<Pereria/1992:54). Ocorre que a ent.re
at.ores
da
:falt.a de
cena
espessura da sociedade
a
sornada
urbana-indust.rial
organizada
civil
insuf"icH!ncia
do
em cobrir esse Ilanco, impossibili t.ava ao Carnaval-Espet.a.culo cumprir int.eirament.e a seu papel esbac;:ado. Est.e def1nia-se pela int.enc3o Est.ado
colet.ivo, cat.M>t.ica do espet.3.culo nat.u:r-eza da int.ermedio por de, mest.i¢a:r- a sociedade, colando-a selet.ivament.e se~un.do os cilnones de uma t.radic:io
brasileira,
ordenada
pelos
valo:r-es
que pe:r-manecia como aspi:rac:io ou promessa.
aparat.o
policial
sabre
pr3.t.icas
as
alcance da mediac.5a farmadora pe:r-calc;:os,
ci vilizador
process:o
0
import.ant.es:.
Not.adament.e
no
folia
na
imaginilrio mode rna
es:paca
eur-ap6ia.
0
A int.erferencia repressiva do
populares
dest.e
madernidade
da
indicam
unif"icador.
des:t.acado
pelas
Apesar
com
circula
o
luzes
pouco desses
repercussOes do
cent.ro
da
cidade, onde mat.e:r-ializava-se a aspiroac;:.&o de modernidade. Algumas
not.icias
do
ont.andimant.o possibilit.ou,
sabre
jo:r-nais
e
a
epaca
da
oo.;;:aQionado
impaat.o
urbanos,
equipament.os
de
percepc&o
e
as
heurist.icas
int.roodw;:Ao
pela
orc;anizaca.o
da
sao
vida
da
maneiras
de
para
novos
do~
humana
part.icipar
do
que
OS
fest.ejo.
Em sua ediciio de 19 de fevereiro
de 1906, loco imediat.ament.e post.erior
ina.ugurac.ao
jornal 0
em
t.orno
da
do
grande
Avenida,
primeiro
o
Carnaval
brincado
Pais
vocaliza as
sabre
aquele
o
a
expect.at.ivas asf"alt.o,
mas
prescreve as r-ecras de part.icipaca.o no novo cen8rio:
o
ca.rnava.t.
na
A veni.da..
esplendidas aler;orias a.nti.gequi.p0-9ene
••t.r•i.t.orno.menla.i.s;
IS&O
em que
8r'"C1
de
hQ.
muU.o
carro:s :sunt.uo:so:s
••m
l tnha.mos; oalenla.r o as ma.saa.a com
det.i.ci.a.r
32
aspi.rcu;ao. a. medi.clcl. doe c:u-eos Ga. bri.l.ho de ma.gnUicas ent.re 0 o.puro
uma
admiracOes
pret.6ri.los,
ari.st.ocr<ili.ca.,
oh
i.st.o
que
balo
est.i.mulos, deeperlar orgutho e
numa.
qua
exlenaa.
i.aao
de
h<i
e
large. Como va.i
••r.
a.veni.da. ~orda.r
prazer<gri.fo meu>.
Dias depois, o mesmo cronist.a recorda, ainda. sob efeit.o do deslumbr-e: urn memento em que o pU.bli.co pOde conlemplar foi proporciona.do vez lhe pela. pri.mei.ra. CLO noaao edi.ftc'i.o pQ.Saa.va.m em frenle permei.o a. deixa.ndo de oa.ndole~>broe mu\.lidao quo esprei.ta.va. do a.pla.usos Tenentee que cruzava.m na. Avoni.da. Centra.l,
Em ambos os o
carnaval
no
digno
event.o
louva
est.a
ele
a
de
ser
sobressai o
vist.o,
deiinida
iorma
para isso, a
~rechos
pela
ci vilizada
at.eru;ao do
ou
melhor,
posio;:ao do
iorma~o
de
as
ca.rna.vo.lesca.s,
••
o
•
Democr<iti.co•
que passa a caracterizar se
e/ou
das
que
elOt.rica
luz
legit.imidade
ver
des:file
cronist.a
a
espet..ciculo
est.e
Houve
Grandes
part.icipa~a.o
da
fazer
ver,
Sociedades.
condio;:Oes que a
enfim
Not.a-se
as
Avenida oferecia
Sociedades em brindar com element.os maravilhosos ao pUblico que delas se dist.inguia. ~l... var-
a
Ressalt.a
ainda
import.imcia
a
a
moder-na est.a conect.ado cont.role
soc:ial(10B4:27).
c:onheciment.o
luz
Para
art.ificial.
iluminac;:a.o
do
elet.rica
do
olhar
A
luz,
e
art.i:ficial
recurso
do
out.ro
desenvolviment.o
0
do
como
mit.o
pequeno
assim
aiirma,
suport.e
o
ele~
mat.erializao;:ao
ident.i:ficaca.o
e
observao;:8o de Abram Moles a
de
do
out.ro.
da
dist.inc;:ao
es:pet..9.culo
0
Eu
fragment.o
imaf:ens
ine:t.r-ument.o de aul.ocont.role e
expressa
a
elet.rif"icac;ao
da
do
Rio
divindade
da
dizendo
t.empo
de
que
veiculadas
a
como
funciona
como
int.ernaliza<;:;ao da dis:ciplina.
est.udo da hist.or-iador-a Amara Rocha<1996) sabre o
0
artificial
permanent.e
ac:rescent..ar-ia
das
respeit.o
met.r6pole
da
iluminac3.o
da
legit.im.as n.a paisagem urbana modernizada. Ao mesmo
t.orno
como
gr-Qr,t..if"ioac;::Ao da plat..titia.
Nesse pont.o vale recordar a
e
luz
da
Janeiro
ent.re
1892
e
imaginario em
1914 1
insere
a
inst.alac3.o da empresa canadense Light. na cidade no quadro de expans:ao do capit.alismo a
monopolist.a,
a
aut.ora,
empresa
naquele
inst.ant.e,
int.eressava
em
sobret.udo
escala os=
int.ernacional.
indicosz
do
aaola%"at;;:.iiio
indust.rial e
de concent.ra~ao ur-bana, for jando urn promissor mercado
explorado. 0
advent.o
t.ens6es
na
da luz elet.rica,
versus
as
''t.revas··~
o
at.raso
a
ser
det.ona uma s9rie de
represent.ar;Oes
vinculada
cidade
''moderno/civilizacao··
most.ra Amara,
Para
arcaico
das
ent.re cla:sses
populares. Loco, o format.o Desfile nB.o i:mplica soment.& em uma pedagogia. mas inscreve
t.arnb<&m
na
sua
pr-Opr-ia '32
mat.erialidade
o
per-1'"!1
cia&
r-gia.;..S. ...o
que
sociais
inst.i t.ucional pr-ocesso
de
t..ipi:ficacao e
agent.es.
De
t.al
est.ao
A
OQt.a
Car-naval-Espet.Sculo.
do
objet.ivid.ade
E
onsendroa.
0
forma,
J"nOmont.o
0
Vejo
af
.a
a:ruaia.l
inst.it.ucionalizacao
a
cont.:r-ole compart..ilhado mut..uament..e que
diria,
sua
em
t.omada
pelas
pe:r-f"omances:
det.erminadas
pelo
imperat.ivo
da
de
s:eus:
exibicao
no
por at..os e
ext.erioriza~;a.o
a
vis-encia
fes:t.ivas:
f'~.8.o
at.oras:
f"oliOes:
ou
est.&t.ica,
e
paz-a
pr-ecisar- o ar-gument.o, do espet.3culo. Ist.o
que:r-
valor--de-exibi~;a.o audiencias
8
que
o
par-a
permis:s.So
ou
det.enha
de
o
apenas encorpar- a
a
adequado
modele
a
lugar-
especif'ica ser
anAlogo no
es:pet..&culo, a
audiovisual,
necess:idade
a
quant.o
mist.erios
nova
ot.irnizar;a.o
do
exibivel
no
uso
rit.ual
Cabe-lhe
consa~:raca.o
de
cult.ur-a popular encont.r-a nes:t.e for-mat.o
de
E na est.eir-a
par-a a
func;:ilo
ao
do
s:imb6licos.
abert.a
ao
colet.ivo
plat.eia f"ruint.e.
brech.a
po:rque
nos
produt.ores
papel de
concedido
desf"rut.e
iniciado
dos
e
pr-imordial
int.imo
e
f'r-uidor
cult.ural
desf'ile
urbana conlerida
a
part.icipac.So
da s:uprern.a.ci.a do genera
sem
pUblico
capit.al
o
irnediat.o
individualizadas,
da
do
dizer-
diver-t.iment.o urn
t.eat.ro-passarela
midia mais lust.ros:a
da
Avenida Cent.ral. necessilrio pelo
mobilizados descrit.a,
de
"educar"
de
como
nada,
Carnaval,
assim
no
como
bojo
da
stt.uacao
e
respeit.i.tvel
st.at.us
de
cent.ro
verdadeiro
simbolo
do
carnaval
f1uido
as
mas.sas
o
formais
soci016gica
cornunicat.ivament.e da
folia;
aclarnado
e
civilizado
populares<Pe:r-eir-a/1992:29
circul.ar- como
para
element.os
os
ao
modernament.e
mais
compreende:r-
suficient.ement.e
Elevando-se
cronist.as
ant.es de
Des:file
t.orna-o
ef"icient.e. pelos
:iinalment.e
modele
a
consa~rado
capaz 31).
E
ent.:re
g:r-uparnent.os difer-ent.es da sociedade urbana da epoca.
0 CORTEJO OPERiSTICO A Carnaval do
do
pont.o
Rio
de
"civilizac8o". folia,
conÂŁ ~:rida
cent.:r-alidade
por
de
Janeiro,
vist.a Muit.os
das
no
desfile
principia
r-epre.sent.ac8es,
c:r&nist.as
considera-lo
ao
de
jo:rnal
inst.rument.o
das
do
seculo, id&ia
na
o
G:randes
que:riarn
indispens3.vel
a
Sociedades
est.ava de
a
abolic8o,
arcaicos<Idem/1992;30-1).
def"init.iva, Para
os
dos
cost.umes
lit.erat.os,
33
a
da
t.ransf'ormar;:ao
do
coloniais,
riqueza
e
simbolo
Brasil em uma sociedade mode:rna, t..amb9m quando fest.ejava. signi:Cicar
sust.ent.ada,
"prograsso"
como
no
dos
Em razao vist.os
de
como
prest.i t.os
e
ori:;em
badalada
sua
proporcionava
a
est.e
da
e
pelas
folia carnavalesca,
qual,
part.ir do
elites
de
dos cost.ume.s:, a
de
iluminist.a
que
ja
forma
ele
sabre
est.et.ica as
apont.a
o
no
sent.ido
conjunt.o
manifest.acOes
de
da
cunho
advent.o da Abolic;ao dos escravos, moment.o
a
sujeit.o
perse@Ouic.ao
policial
massa de a:f'ro-brasileiros comeca a
rit.mo s:incopado, cant.os e
europeus
cosmopoli t.ismo
sent..iment.os e
os
cent.ros
pelos comentadores recent.es do
periodo.
uma
suf"ocando
mesmo
feic;:So
nesse
popular. Principalment.e ap6s o a
import.ant.es
mais eruocado
o
carnavalesco
imposic;3.o
a
modele
alme jado. Esse aspect.o
acont.eciment.o
<le
folias
dancas, deflaâ&#x201A;Źrando o
e ao pat.r-ulhament.o
t.orn.ar as r-uas com seu
combat.e ent.re "Grande" e
''Pequeno'' carnavais(Queiroz/1992:55).
ua.
urn
out.ro
aspect.o
carnavales:ca. Ou seja, a e
cujo
divers:.ao,
Des:file
Percep.;:ao
que
concent.rad.as
no
vao
as
Chef"e
de
Est.ado
Policia
do
a
mesma
sua t.ransf"ormac8.o em
mat.erializar¡.
o
envolvendo
Grandes
das
int.erf"ere
r-econsiderac8.o
urn ri t.ual urbana
Sociedades
no
modo
classificar os majest.osos
Dist.rit..o
Federal,
Sociedades conslderando-as como
Francisco
"socledades
de
de lazer
parece
mesmo
melhor
as
como
pr9st.it.os.
Valadares,
forcas Em
se
diversOes
1907,
re:feria
que
e
folia
da
t..odos
anos animam o carnaval carioca"{Moraes/1958:227).
int.erpret.acao mesmas
a
legit.imidade
crOnicas
imposic.ao
de
raciocinio
esse
Seguindo
ut.ilizadas
classe,
as
ruas,
mot.ivando
inclusive
isso,
por
Rancho, passa a 8
:falam
dos
exibiam-se
os
de
Carnaval.
ar-gument.os
sucesso
do
out.ra
a
Pais
respei t.o
pelas
obt.ido
as da
Grandes
camadas ''populares'', dUl"ant.e as suas passagens pelas a
:formacao
met.ade
da
de
d9cada
da
acaloradas 1910,
de
Mais
t.orcidas.
uma
nova
ent.idade,
que o
disput.ar- com as Sociedades, no int.er-ior do mesmo genera,
at.ancii.o dos espect.adores r-icos e
popular-
Des:file
palo
sust.ent.ar
para
t.amb6m
Sociedades junt.o
volt.a
gozada
ent.abular
passive!
primeiz-os
como
e,
ao
verdadeiro2ijl
seja~
a&~t.a
mesmo
t.empo,
na
t.eat.:r-os
lfricos
deanabul.ant.es,
cada ano urn novo enredo, at.raves do ale'"or-ias-cen8rios. Ou
int.a:r-s&~sant.e
pobrss. 0
cant.o, da
inovacilio
danc;:a~
das
na
t.razem:
que
n.ar-rando r-oupas
modelo etas Gr-andes Sociedades for-a
o
origem
e
a das
t.omado
e :redimensionado. 0 do
1110delo
Des:flle
remane jament.o enf"ocado. parece-me~
co~np:reende:r-
prop6sit.o dest.a sze.;:.&.o, porot..Qnt.o, 8
Ja
das
que
const.it.ui
de
Car-naval,
relat;:tSes:
a
sociais:
t.aref"a
apenas
at.ent.ando,
wna
.34
no
mis.sionBria part.e
do
rnais
Rio
uma
<le
vez,
Janeiro
ci vilizadora processo
oat.a oi:r-aul.ac;:Ao
social
ao
moment.a
no
<los
prOprio
crOnist.a:s:,
maior,
aludido
acima,
ar-gument.ac;:iao
t.ambam
est.avam
qual
do
f"eit.a
at.e
agora,
sujeit.os.
pret.endo
Man tendo
sust.ent.ar
a
coerEmcia
cia
sucesso
do
o
que
ror-mat.o DesfUe r-eper-cut.e, do pont.o de vist.a da per-cepc;:So e
da es:::t.et.ica,
um deslocament.o mais ger-al. que
0
f"ormat.o
se
Desf"ile
valor-aeDes:,
quer
Car-naval
de
e
evidenciar
seguint.e
0
condensar-
r-esult.a da f'ormacSo
convivio
dos que assist.em em cir-cuit.os de
r-elacOes
posicionament.o diferenciaca.o
que
ocupam
crescenta
exposir;3.o
est.9t.ica
ar-t.iculac8o
e
dos
int.el"'iol"'
produc8o
seus
produt.os.
principios seja
incont.orn3.veis:
bela.
irnagem)
Ou
melhor,
pas:sa
a
a
supor
para
a
as
e
a
e
alegria
est.e
par-t.ir
da de
objet.ivos
relacionament.os, o
Cont.udo o
car-.S.t.er
de
dUbio
de
exigindo
o
aut.ocont.role fazem-se
e
execucao
cont.emplacAo
a
ex:ibem e
a
com
0
suas
especiÂŁicidades
simb6lica,
confeccao,
beleza(que a
fixa
de
e
se
define-.se
racionalizac8o e
poliment.o const.ant.e dos at.os. A
que
vencilhados.
fest.a
os
fat.o
0
civilizac;:ao
agent.es
Assim,
sabr-e
age
de
sociais
que
na
dif'er-enciac3.o
dos
da
sociedade,
da
especializados
subgrupos
no
ideia
a
e
post.ulado:
manifest.ac3.o
fruic.S.o
do
que
urna
idEda
em
sent.iment.o
de
de
do
emocao, ambas provocadas no rit.ual do Carnaval-Espet.a.culo. Aqui reside o
espet.acularizac;:ao
t.roca de
do
sociedade
inerent.es
lindt.ac;:Oes vinculac3.o
nU.cleo do argument.o propost.o nest.e est.udo. Por- que
do
Carnaval
f'est.ejo
ao
carioca
principia
de
mel"'cadorias
cult.urais,
be=
s:imb6licos:.
que
local
nos
t.ermos
abst.:r-at.o
no
impossibilit.am
interior
frankfurt.ianos
universalizant.e de
urn
sociologicarnent.e
pensar
do
mercado falando
de valor
a
wna de
especializado inex:ist.e
urn
pU.blico-consumido:r- de uma cult.ura popular de massas no Rio de Janeir-o do momenta. Tamb&m o uma
t.ot.alidade
esquema t.&cnico-inst.r-ument.al est.ava Ionge de ciment.aro
s:ocio-hi.st.6rica
que
s6
ocorrer-a.
no
Brasil
a
part.ir
dos anos ses:sent.a do present.e seculo. Porem
a
mesma
t.eorizac.&o
:frankÂŁu:rt.iana
Ior-nece insumos para comp:r-e;ender- a do
moment.o.
Ador-no
homerico
seus comandados e her6i o
faz
Horkheime:r-,
int.erpret.am
E.sclarecimento, UlissesCher6i
..
da
ancoradas
at.it.ude
Odiss6ia),
no
cEilebY.e
no
a
a
mode:rnidade
peculiaridade da int.r-ojecao do
p:r-.S.t.icas
Carnaval-Espet.&.culo
sabre
em
folguedo, da
com
cera
do
ast.ut.a
de
os
ouvidos
de
ele prOprio amarrar-se ao t.im8o da nave. Para ambos, o
no int.uit.o de resist.ir aos encant.os das sereias e
curso progressive da nau at.& It.aca,
~-
especializaro
objet.o
a
naquele
Dial9tica
racionalment.e
t.apar
modele
cult.ur-a,
t.ornando-a
35
despert.a:; de
8 1
mant.er o
post.ura burguesa de
cont.ernplacZ.o,
o
prOprio
espet.aculo.
Imperat.ivo
desquali:f'icando-a
em
aut.ocont.:role
nat.UI"eza
da
psicol6gicoC1987:45). forma
as:sumida
Renasciment.o,
seus
pelos
t.an'Lo
at.ribut.os int.e:rna,
Nesse
em
exi~e
que
mesmo
dos
onde no
se
consolida
as:pect.o
n.§o
principalment.e
civilizac.So,
a
t.at.il
t.endo
em
olho
vist.a
humana
sens:ibilidade
da
do
cult.ura
de
vida
os o
que
a
ap6s
0
urbanos,
e
emo~Oes.
cent.ros
cont.role
0
individuo
da
cont.encao das
no
como
const.at.a
Elias
modes
natureza,
divines,
fundac.So
Nor-bert.
caract.erizada pelo const.ant.e dist.anciarnent.o e Elias encont.rar no ouvido e
a
rnanifest.acOes
het;emonia
a
e
mit.icos
necessaria
e
eta
dist.anciamen'Lo
mitgicos,
sent.ido,
objet.os
meio
o
Dai
corp6reos evidenciado
hist.oricament.e
const.ruida
no processo civilizador<1990:200-1). Tan.t.o
ver-sa.o
a
espet.acularizac.So da Carnaval DesfUe nos
car-ioca. de
cult.ur-a
por
a
e
signi£icam
ficandos
como
a
a
uma
a
circulacao
que
do
espet.acular-
do
inf"ormalidade
se
t.endEmcia
a
manifest.ac3.o
para
dist.int.ament.e
:revelado:r
que
0
curso, t.endo ent.r-e seus indices o clrculo
ho:r-izont.al
baseada
dos
elos
a
irnprescindivel
individuo
de
juizo
c:r-it.ico,
ancor-ada,
que se pode
pal'a
ser
exibida
cor-:respondendo
uma vez
po:rt.ado:r-
pliblicos
dos
for-macao
de
cada
e
comunit.S:r-ios
capacidadade
na
org-anizada
indi vi duos~
de
pUblico
urn
expect.at.ivas:.
det.e:r-minadas
cultural
lolia
da
moderniza
cult.uralment.e, nos parSment.ros da modernidade burguesa. E o in£erir da
secular-izac.a.o ernancipado
mais
de
uma
inclusive
e
da
t.emat.iza.;:.io
modele
da
r-espeit.o
a
est.a
do
f"or-malizacao sociedade
Elias
de
ofer-ecem element.os
consolidac.io
A
Car-naval
t.ermos:
f'r-ankf'ur-t.in.a
a em
do
razoabilidade
est.et.ico.
Fat.or
espet.Aculos
dos
modernos.
Mas em
e
precise sempre t.e:r- em ment.e que o es:t.ava
s:ociedade
cur-so
ent.3.o
s:ujeit.o
pr-ovocadQQ
descont.inuidades
ou
incap.a2es
supo:rt.es
per-fll da racionalizacSo
inst.i t.ucionali2ar-
de
socio-cult.ural
urn
mode:rno. .funbi t.o
No
da cena
ca:rnavalesca,
as
conseqtiencias
dessa
carEmcia
se evidenciavam na dificuldade do Est.ado em impOr o modelo ·aspir-ado como sin&nimo mesmo
de
t.empo_.
Dl:f"iculdade em pode
civilizacao
1914,
dizer
inst.it.uicOes
da
conjunt.o
o
car-St.e:r
as:se«'urar-
manlfest.a na ajuda
ao
aos
Cor-dOes,
para
a
o
acusando-os do
folia.
prat.icas
democr-.8t.ico
veem&ncia como
impossibilidade
volt.adas
das
pode7"
pr-efeit.o de
36
populacao
conf'erido Barat.a
"desol."dei:ros".
pUblico
Exp:ressa,
da
por
em
ao
e,
fest.ejo.
Ribeir-o
nega,
mesmo
se
subvencional."
as
exemplo,
0
ao
no
vet.o
do
ent.io pre:feit.o Ant.Onio Prado JUnior ao projet.o de lei que cria uma caixa para
especial
Car-naval,
0
classif"icado
como
"fest.a
just.if"icat.iva complement.ar do pre:feit.o ao vet.o t.I"aduz a poderdo
pUblico
Est.ado,
fest.a
em
j.8.
da
que
est.a
iniciat.iva
cent.ralidade
sequer
ao
de
folia
da
exist.ia.
e
part.icular-
port.ant.o,
cabendo
a
ajust.ar
Concluira
car-at.er
o
cult.ural
acao
"wna
carnaval
manifest.adament.e
nenhuma
acaso~
pollt.ica
ser
A
incapacidade do
uma
a
cidade".
da
popular,
€Overnament.al"'(Apud
Moraes/1959:230).
A
maior
inconsist.&ncia
o
rne!'cado, urbana.
da
sociedade
epoca
iniciat.iva
A
pr3.t.ica
das
conjunt.o
do
dos
modele
bases
sociais
gl'upos
aparece
part.icipacc5es
no
perfiladas
po:r·
que
na
pais
leque
a
o
a
16gica
espaco
promover
e
pUblico
est.imular 9
a
possi vel
sust.ent.acao
pr-ofissionalizao;:ao
de
de
exemplar _ A
fest.a,
alt.ernat.i va
folguedo, amplo
em
na
esbar-rava
segundo
t.omava
"civilizado" a
t.amhem
relacionar,
comerciant.es
como
espet.acular
ern
sociais
considerado
mecenat.o
dest.e
da
jornais e
dos
fosse
quant.o
t.udo
formalizacao
consumidores
supunha
cult.urais,
o
que per-manecia uma quimera para a Qpoca.
Por modernidade
uma da
no
vocac3o
interior
t.rat.a
dos
carn.aval
o
de
uma
reconst.it.uir fest.a~
da
espet.acular-
individualizacao
fest.ejar se
procure
isso
no
cent.ro
espaco
de
os
fo:r-ma..lizant.e
Ranchos
Enquant.o
na
os:
os Ranchos
..
t.enham
Em um
margem
nos
pUlblico
a
cidade.
espera
como
caract.erist.ica
melhor
a
da
Weber)
de
forma
Porem
bases
de
ainda
socials
Ranchos
dos
pais
revaladora,
ent.:recruzament.o dos: element.os mediados: pela
rela.cOes
da
set.ores hi.et.Ori.a.
sociais
dos
ag:r-aciados
no
chamados
a
corn
a
popuJ.ar.es,
duas
ca..rna.vo.l. a.quel.es
Os jorna.i.s e deela.que. Vo.Le
Ou
seja,
nat.urezas Enei.dc:L
ongra.ndoci.menlo \.embra..r, por toto.\. com reverenei.a.doe promovi.a. junto Fon Fon tts f 6.bri.cCI.& d• revi.&t.a. Q entre ~ oper6.ri.a.. ra.i.nh<:L Do ••eother promovi.a.m orgoni.zavam oe Lornei.oe de Oro.nclee Soci.edc<i.e • Ra.nchoe.
37
dos
e
de
ainda
..
CordOes. t.re~as:,
s:em
jo:r-nais
que OS
e
policial
dos:
Est.avam
urbana.
capoerist.as
simpat.ia civil.
do
cont.ext.o
perseguic8o
sociedade
a.gra.decer fesla..
de
dest.a
&spet.acularid.a.de em germ&.
conheqeram
consa.gradas
originado
l.i.vro ••u co.ptt.ul.o
s.§o
sent.ido
como
especializacao,
opost.a
Ult.imos
logo
inst.it.uir;:Oes
das:
possiveis
civilizadora,
desfiles
t.emat.izacao
a
const.it.uem essas ent.idades o dinillmica
miss1io
de
promessa
modo
na
concW"sos
que possibilit.em d&sabrochar a
Dest.e
t.omando-a(no
anunciada
do
carninhos
OS
muit.o
out.ras
qua
SQ
dis:t.int.as
woro.ee
para
0
CQmerci.a.nt.e& est.ao eMemplo, que o. leei.da.s concursos pri.ncipa.i.e
jorno.i.a
inser~Oes
def'inem os modes de suas respect.ivas Pens:o
cont.ribuiu da
para
bast.ant.e
incipient..e
fr~ilidade
a
que
a
do
deixou
a
civil
sociedade.
da
e
segment.os medias
modernizant.e
ent.re
dais
os
pl"oporcionar-
de
possivel do amplo cont.i"ent.e ches-ado ordena~ao
proce:s::s:o
r-adic::alizacao
indust.l"ializacao
na folia.
p61os.
a
Logo
nBo
favor-ecendo
das camadas oper8rias. FracOes enor-mes da
a
seu
sabr-e
incluidos exer-cendo
capit.alist.a.
Em
est.udo
Marcos Luiz Bret.as most.ra que a
cat.egox-ia
na
palldez
at.i vidades
de
Mo
rnaior
ampliaca.o
a
paralelos ou
inicio do seculo,
A
cidade no esquema de mercado e
expedient.es
:formal
cidade
f:requ&ncia
local permaneceram sobrevivendo de economia
na
t.rabalhadores vincu.Ladas
ao
sem
os
dos
populac.§o
t.ransversais
capoeirist.as
maioria era de profiss8.o
p61o
mode r-na
na
do
jovens
definida
au
economia
da
eram cocheiros, cavouqueiros, carroceiros, ent.re out.rosC1999:59). Ainda assim Roger Bast.ide r-egist.:r-a
que
urbanizaca.o
a
no
Rio
de
Janeiro r-epr-esent.ou impor-t...ant.e fat.or- de zâ&#x20AC;˘eint..eg:r-acao de gr-andes par-celas da
populacAo
buroc:r-acia
negr-a,
est..at.al
ap6s o
f'im da escravid.Eio. Ist..o devido
e
aparat.o
do
milit.ar-
somados ao cr-esciment..o do set.ol" operhio e de services ligados ao
a
expansao da
pela
promovidos
RepUblica,
ainda cont.ando com uma serie
t..rabalho domest.ico nas casas da bur-guesia ou dos
segment.os
mS.diosC1993:129-30).
condir;:5es,
principalment.e
Ranchos
Os
aquelas
sur-gem
suscit.adas
acompanhando
pela.
ampliac;:8.o
ass as
do
set.or
secundario da econontia carioca. Most.ra
Maria
econOmica
polit.ica
econOmicos
novo
cont.a
a
.t;;~ot.o:r-
que
r-egime.
j.Q
em
aut.ora
a
est.udo
do
Imperio
a
economia
r-eint..er-p:r-et.a
de&~de
pr-oporcionou de
..
1SB5.
hist.6r-ico
RepUblica,
da
queda
Encilhamento
dot.onado
seu
anos
aceleram
A
polit.ica do
indusrt..r-iAl
Levy,
primeiros
dos
int.ricados
aur-ora do que
Bhbara
Nala
anunciam
carioca
a
o
indust.riais de a
cidadeCt.999:26
opo:r-.c.z.iado
cidade,
f'o:r-rnat.o proAt.icas,
pr-oduca.o
desde a
o
f'inal
int.er-aca.o
a
dizia r-espeit.o cons:iderando
0
do
que
t.arde
mais
alocat'am-se seculo
os XIX.
possibilit.ou
o
Exat.ament.e
A
part.ir-
ambient.e
de
desses
apareciment.o cujo
cost.umes
represent.ado
e
de
t.r-aco
habit.os:, pelo
bar-co
neeseS
muit.os no:r-dest.inos
inst.it.ucionali2adas,
r-essi1!;'ni:Cicac;8.o novo
41>.
do
t.Gxt..il.
Est.e se t.o:rna o :ramo de pont.a da moder-nizac.ao da economia local e do
a
dando
ampliac3.o
da&~t.aca
lila
a
fat.or-es
OS
e
bases
sabre
migrados espacos
urn
para
ganhou
conjunt.o
de
car-act.erist.ico ao
espar;:o
que
parece,
Ul"bano.
A
t.r-ansf'ormaca.o dos Ternos de Cucumbis em Ranchos ocorre em t.al cont.ext.o) cont.ando com o
supor-t.e econOntico decorrent.e da sit.uac.S.o de assalariados
38
•
de muit.os membros desses C'I"Upos .
Sendo
Ternos
uma
passeat.a
cont..arn com a
desdobrament..o
da
nat.lll"eza
acao
e
cat.6licas
ent.re
nas
cult.u:r-ais.
passeat.a da
cucumbis e epifania, da
folias
Taieras
e
epopei.a
ern
dos
concerto
do
s:§o
Rei
Congo,
fus.S.o
as
R.eis
do
as
XIX,
sua maioria,
do
do
Rec3ncavo
p:t"incipio
das
sobremaneira a
regUla
no
Nordest.e e
de
Rio
no
.
Rio
do
inspirado entr•
Ri.o
urbana
grupos
e
forma
da
no
novas
t.ambtim
durant.e
o
Nordeste, ext.rat.os
e
Ranchos
pela
o
sao
OS
fest.ejo
da
na encenar;:ao
profanes
cr-i.am os
das
fest.as
e
Cabral/1975
baianos~
Sodre/1979). carnavalescos
at.uar;:ao
com
oriundos
habit.os
associac;::Oes
das
Como
do
ample
grande
part.e
urbanos,
Ternos(Tinhar3.a/s.d:19-9), dos
em
jS imbuidos
lUdico-profanas,
navios
que
Nova,
habit..avam os
chap it us
fiar;:ao, ou
em sao
associat.ivas
nos
carninho de
zona vizinha ou a
clubes
e
de
com na
fins
epoca
t.rouxerarn
do
Cr-ist.ov&.o
forarn
au nas
consorciadas
burgueses
au
fabri.a ealaa t...tni.~•• de Ja.noi.ro l•m di.voraa.a
•
das
da.
Aveni.da.
28
de
Selembro,
e
suas
aos
camadas
bebidas
imediacOes.
asquamas medias
ou
0
de t•ci.do Confl.a.nCa. ai.lua.da f6.bri.ca. proj•to a. reurbani.za.cao do. a.mpLQ do com \.nl•roaaea Li.g<Mioa no Drumond, do aa.rao d• •qui.pam•nloe urbane& do lrunaport••<bond•e>. t.•rmoe va.i parti.cipa.r do. r•forma. paie09"i.etica do
bouleva.rd
conjunt.o de
urn
aliment.os
ai.gni.hco.ti.vo.e. d. vi.ta L•va.da. u r..-• .-.t.
exempLo. r-uL\4
largo
de
cidade.
de
Rio(pr6Kimo
Cumpr-ido
iniciat.ivas
convi vencia
•
pecas
sao Benedit.o ou a
de
e
janeiro,
familiarizados
as
t.ecidos,
de
suas
cert.o,
dos locais onde t.rabalhavam como est.ivador-es ou no Arsenal de
Ioca.lizadas Ai
e
fest.i vas
Mar-inha) au na Cidade
f.abricas
as
conf'rarias
port..uiu'-ia
os
:r-esult.ant.e
t.ais
comunidades
qual se
cont.igent.e de baianos migr-ados para a
da resUio
procissilo
Ma.gos:(Bast.ide/1971,
no
Em
inf"ormararn
a
0
nee;ro-caboclo
element.os s.3€rados
est.eio cult.ural sabre o seculo
as
desagregada
expressivos dessa sint.ese,
E est.e o £ina.l
par
bebem
africanos:.
colet.ivo
prof'ano-religiosas,
Tr8s
unindo
barrocos<que
.af'ricana
past.oris, que percorriarn
panda
coloniais,
const.it.uindo,
e
jesuit.as:,
mes:mo
memOria
pe!o
coroac8o
A
nat.ivos
"
reelaboradas
f"ormat.ado
dos
cucumbis
encenac3.o em format.o de prociss.§.o) aos elementos
mat.eriais
s:inc:ret.izacOes
aos
dramat:Urgica
aut.o-sacrament.ais
t.eat.ral renascent.is:t.a a simb61icos
remont.a
pedag6c-ica
e
religiosos
mis:t.er-ios
que
de lugur,
conat.rucao oncl.
faci.Li.La.ndo
••
0
•
ci.vt.L uberto
acesso
de se foli.a. Poe
• 0
e
dirigi.rctm pa.rcela.s de do mao-de-ol:>ra. e mercCLdori.a.s, Pa.ra. LC. introduziro.m 0 que frevo Rio de Jla.nei.ro, perna-mbt...tcano•, mi.gra.n~•• famoao clu.be Vaasouri.nha.a. Eat.e o.provei.la.r 0 0& reorga.ni.za.ndo grande di.sputando loma.r 0 om a.lenyao com OS feet.ejoe P""Q c\.rcuLoc;:iicl
RCLnchoa •
deefi.l•• de cor•o•.
39
reorganizaram pelos nas
pr6pr1as
mecanismos de solidariedade post.os em funcionament.o
est.rut.u:ras
fabris.
Urn
dos
ent.a.o
IundadoJ· dos primeiros Ranchos: cariocas, jovino",
"Tenent..e
nos
just.ament.e iabricas
e
lembr-a Ternos
fazem
que
que
compost.os
part.e
das
Hilario
Jovino,
dos
origem
a
moradores
pelas
dessa
ou
Ranchos
"familias
filar-mOnicas:
regiS.o,
simplesment.e est.&
dos
baseada
oper-.Srios
incent.i vadas
por
alguma
indUstria, na epoca"<Cabral/1974:11)u..
a
necessidade
observada na est.rut.u:rac.S.o dos Ranchos, com o
objet.ivo de
Tenent.e jovino, no seu depoiment.o, d.S forte enfase de organizacao
"sucesso" em wna empreit.a. Lembra:"As t.ant.as da noit.e, reuni o qual
disse
fundado
Do is
o
rim
0
rancho,
daquela o
pr-imeir-o
ent..&o:
Ac::resc:ent.a,
cariocas
jornais
facult.aram
a
origem
padrOes
dos
int.r-inseca
a
epoca,
da
e
acesso
de
sociais fundac8o
da
t.er
hem
definit.ivament.e
que
visit.a
saimos sido
com
exist.isse
j.&.
por
urn
fizerarn
aos
pr-incipais
diversas
mediacOes
ao
celebrado
como
forma.lizados Des:t.e
pela
cronist..as
as
ent.idade.
meu).
licenciados
f acili t.ada
o
de
evidenciando Ca:rnaval
g:rifo
apoio
0
que
normalidade,
nova
se
ficou
pr6pria"Cldem:12
licenca
a
Ressalt.a
carnavalescos(ldem).
c:aroioc:a,
cont.a:rem
e
pUblico
iuncionSr-io
a
de
fat.o
ent.ao
or-ganizados,
"Perfeit.ament.e
ao
Alude
policia''.
r-ancho
e
or&;anizacilo
sern
Ouro,
de
brincadeira
pessoal e
modo,
na
em
nobre,
que
dent.ro
"organiz.acao"
pouco
t.empo
os
Ranchos t.r-ansferem suas passeat.as do Lar-go de sao Domingos{at.ual P:rac;a
XJ) para o espaco f'ee:rico da Avenida Cent.:ral. A organizacao a 0
desf'ile
e
administ.rac.S.o modo,
esferas no cujo
daquelas
e
pr-esident.es
conside~armo~
impulsiona
que
e
a
c3.lculo
e
as
vinculadas
p~evig&Q
e
pos
redunda
port.ant.o
dos
e
at.os
at.os
art.ist.ica
a
de
associac3.o de acOes cujo fim
supOe
ent.idade. conjunt.o dos qual a
est.Ao
a
A de
das
40
ao
de
Dest.e dos
funcionalizac8o
das
t.eat.ralidade pritt.icas
impulses
e
lado
encenada
disciplinadas,
t.ornavam
possivel.
per:fomance na ap:resent.ac.&o
i.nt.erpret.co. 0 Sco.nt.oeU..H.:U i.noent.i.vo Ru!i.no doo oper6.ri.oe, •nt.re oe esport.i.va.& no i.ntci.o do pr6.t.i.ea.a do eonfi.n~ de uma. P':'d.ti.ea. 0 go.st.o denola.li va. LU.diea.s. fi.&ico-emocionais em di.scipti.na.d.as alivi.da.des P•nso dessas a.pa.nha.r de ma.nei.ra. a.nd.Loga. o. ini.eia.ti.va mesma.s aubvenci.ono.r grupos cora.i.s & ti.la.rmOni.ca.& ent.re ee~w~s empregaclos. lw
f'uncOes
ca:rnavalescas.
dir-et.o:res
que
moderac8o
De:fine-se uma. divis8o de f'uncOes sem a
int.erna
per-f'omance e
da
urn
.... JoeL
a
divis.3.o
a
vice-president.as
adrninist.rat.iva
desf'ile
que se :ref'ere
oa.ri.ooa.e como de exceseo• ser posslveL empresa.s; em
se
t.ornaria
cor-t.ejo
invi3.vel
no
caos.
e
indif"erenciada
Porque
o
respeit.o
dos
dos
que
a
Ranchos
assist.ia, ao
desabando
monop6lio
do
usa
0
da
f"orca Hsica pol' part.e do Est.ado, dissolve o medo quant.o a acao violent.a ent.re
os
membros
int.ervencao ansiedade:
perda
e
socio16gico
uma
policia.
da
a
de
No
cont.ra
ent.ant.o
int.roduz
di:fer-enc;::a,
da
formal,
ent.idade
e,
ist.o
out.ra
a
urn
encenacao
em
out.ro
ent.endendo-a
cia
ou
como
relac;::a.o
sent.iment.o
perda
deambulant.e
de
para
a
de
sinais
audiâ&#x201A;Źmcias
leigiHil.
Ao
mesmo
baseada no
cont.udo,
pro:fissionalismo.
improvisac;:Oes par-ent.esco des:files.
t.empo,
e
no
recurso
localidade,
e
se
t.r-at.a
racionalizacao
a
pritt.icas
para
e
simbiose
Uma
E
nao
a
uma
de
nao
implica
t.r-adicionais,
iundarnent.ac;::B.o
est.abelecida:
a
dif"erenciacao
no
abandono
como
da
os
de
laces
de
sist.em.S.t.ica
inf"or-malidade
dos
br-incadeira
da
ampar-a-se no poliment.o dos comport.ament.os visualizados no espac;:o da r-ua e
con:for-marn a ident.idade art.ist.ica dos: Ranchos. Est.e
origem
dos
lugar de da
mesmo Ranchos.
import.acB.o no
Ist.o
revela-se
porque
na
alguns
polissemia
hist.oriadores
orie;inaz..io dos see;ment.os populares, o
alga
Veneza,
hidridismo
das
classes
int.uit.o
de
medias
se
cort.e,
da
dif"erenciar
f"eit.a
do
ern
relac;::8o
alegam
que,
Rancho junt.o
carnaval
em
t.eria surg-ido
ao
do
a
Carnaval
de
populacho,
o
"t.ernivel" brinquedo do ent.rudo. Impor-t.ac;::a.o ocorrida ern urn rnornent.o quando a
nobr-eza
Ranchos
:r-ealiza.
ern
os
ba.iles
associacOes,
Sociedades,
por&rn
de
mascaras.
inspira.das
sam
o
perspect.iva,
OS
no
Transformando-se
modele
propbsit.o
carnavalesco
depois
das
pan:f"lat.Qr.io
os
Grandes
aont.est.ador
dest.as<Dut.ra/198!5). Dessa est.et.ica cort.es
europS.ias:
de
diversas
desde
o
lirica,
como
Ranchos
guardam
t.rionCo
it.alianos,
apinhadas
manif"est.acOes
Renasciment.o
Mozart. Ji!
t.ambem com
"divert.ir"'
at.e
seu
Jit.Urgica
ou
compromissada
Expressariam a com
durant.e
Etnf"ase
amparo
par
das
cort.ejo
pessoas
de
plat.8ias
Rossini,
t.racos
decoradas(Burckhardt./1991).
mUsica,
t.eriarn
o
sorvido
dr-amat.tcas
exist.ent.es
XIX.
s&culo
:fisionornia
a
Nest.as
nas
pecas
pant.ornima se ent.recruzavarn. Para elas cont.ribuiram expoent.es da
drama e
miisica
operist.ica
Ranchos
exemplo.
passeat.as
dos
engal.anado"
de
fant.asiadas
Obedece:r-iam
os
Ranchos
os
dias
de
com
uma
reat.ualizacao
:folia,
seminal da Camerata na
recit.acao 41
Da
e
o
sem do
mesma
:forma~
seculares mas::cara.dos:,
as
grandes naves
e
carr-uagens
:mesmo
sent.ido
qualquer mit.o
de
mot.ivac;ao
comunit.ario.
Fiorentino do drama sabre a a
r-eleviancia
conf'"e:r-ida
in~vid~~de,
Filho/1997:14).
pianos
nos
As
bases
par-a o
nobr-eza port.uguesa no
inst.alou
se
da
Bx-as:U
t.:r-anslado
d:r-amat.Ur€icos-mu.sicais.
A
do
formacao de uma mao-de-obr-a e
a
desenvolviment.o
longo
as
do
genera
super-producOes
inauguracao de
1909.
do
Est.e
ao
operist.icas
Teat.ro t.eat.ro
de
Real
e
p:r-esent;:a
na
do
desanove,
encenar-
Teat.ro
desse
aos
~ant.e
em
fruir;:ao<Bapt.ist.a
sao
da
quando
espet.ci.culos
Joao
ab:r-i€DU
a
incol'po:r-acao de t.ecnicas fundament.ais ao seculo<Idem:17).
bales
MunicipalCinspirado
dai
d&cadas
europeu
fundac8.o
e
encont.l'avam-se
primeix-as
das
Mbit.o
0
ernissao
na
mont.ados
na
6pera
cons:t.it.uiu
a
Alicerce
de
cidade
Paris),
principal
est.e com
a
a
part.ir
iont.e
onde
a
espet.acu.larizaca.o do car-naval so:r-ve:r-3 t.ecnicas e ma.o-de-obra. A
dos
pol&mica
e
Ranchos o
pert.o.
bast.ant.e
e
Rancho
analises sabre o 0
quant.o
in£lu&ncia
a
sugest.i va
urn
element.o
e
det.erminant.e
cabe
para
explor3-la
negligenciado,
surgiment.o
pouco
urn
urn
de
o
modo
mais
Carnaval carioca, ao que parece por- nao est.ar nem ent.re
part.e
do
chamado
"Carnaval
Popular"Co
Samba). Just.ament.e par- isso enxergo nele o sendo
dis:t.incOes; convencionaUidade
e
int.er-st.icio,
0
per-mdte
refazer
o
do
Deslile
das
r-evela
arbit.:r-itrio
0
percur-so
e
dest.a
uma
projet.ar
impor-t.a obser-vaz- que a
ressignificac;:ao
pela
moviment.o
apesar
disso
Mo
int.er-essant.e
pela eles:
e
conli~ur-acSo
significa
dos
Rancho
acena
par-a
e
dos
especifico, "Popula:r·"
rnont.ado.
aomple,xo
o
c;rau de incipi&ncia dest.e cult.ura
dissoluc;;:ao
relacionament.os ou
carnavales:ao
das
agent.es
relac;;:Oes
sociais
cabal das
mat.:r-izes
ou
socials sao
na
ainda
"Paquano"
for-rna.ca.o
na
0
no
que
o
eles
vinculados:,
devido
e
supos;
combinadas medida
ou
int.ar-io:r
do
hlb:roido
do
t.odavia
relacionado aos ent.recl'uzament.os
a
post.a
''modernos''
c:a:rat.a:r
cidade,
Rancho
cidade
em que
Cr-e)definidos
Sociologicament.a, ern
e
cidade
out.r-a
na
quais element.os sao apropriados e
car3.t.er
"Gr-anda" s::is::t.ama
a
averi~uar-
um
t.omam
cont.rover-sia apont.a para a
complexificac;;:.iio
de
nU:cleo cont.radit.6rio de ambas
aut.ent.icas do
em
nem
Escolas
inler-&ncia. Com efeit.o, menos que buscar as origens
o
nas
geral,
"Grande Carnaval" bur-gu9sCrepres:ent.ado pelas Glrandes Sociedades) e
fazer
de
a
dos
r-evela
o
niveis de
das
f'rouxida.o
segment.acOes sociais provocadas pelas recent.es t.ranslor-mac5es urbanas. Por isso o de
faza:r-
despojado
car-naval dos
Rancho t.raz como dado original a naquele
Cord5es,
inst.ant.e. audaciosos
J8
deslile
de
carras
aleg6ricos:.
42
compr-eende
grupament..os
sobressaiam os int.ri!pidos capoeirasCLima e simples
n.ao
r-edef1nic.iio do modo
dent.x-o
ele
o
dos
Lirna/1992). Tambem nao
Trazta
seus
jeit.o quais era o
component.es
fant.asiados, cont.ava grupo
o
a€rupados
enredo
ent.oando
no
sent.ido
art.ist.as
mais
narroa,
a
moderna
encant.ar
a
organizam
ope:rist.ica,
t.ant.o
cong:regava
da
sociedade
sern
seguras
bases
Com a
a
£ut.u:ros
t.a.nt.o
na
os
Ranchos
Para
isso,
aos
at.o:res
uma
no
de
e
um
passam
a
cont.rat.am
moldes
des:f"ile.
dos
clubes
cult.u:ra
da
E
o
a
pUblicos
popular
e
de
sua mais
operMios
urbana,
daqueles
que
dinamica
max-ginalidade,
caso
urn me i o d e
prest.it.o
suporot.e
0
com
£unciona:rios da
de
a:rt.e
envolvidos
caminho
sociedade.
pelo
Dante,
de
"Rancho-Escola."
cont.eU.do
pais por&rn
que
iam a.inda
procllr'avam
. • e 1nse:rcao soci al 12 .
Vl"da
au
de
Ameno Reseda
sendo
pas:sa
sist.ernicament.e
a
corn o
p~ofissionais
p.last.icas
a1e~o~ias,
imediat.ament.e conside~ar-
a
art.iculada t..eat.~al
caract.e:rist.ica
e
do
cau.s:ar- impact.o no
e
Am<Stno
do
li:rico
a
o
ser-
£ant.asias incorpo:rada como
mont.ada
t.eat.~o<cen6g:raf"os,
pUblico,
da
uma.
est.rut.u:ra
a
0
funcional en~re
pot.ent.e
a
efeit.o
po:rt.a dest.as sociedades
flgu:rinist.as,
ma.quinist.a.s:),
urbanos.
exibic3.o
que
ent.idades.
june a a urn
o
dos
FOrmula
out.~as
a
de
visuals
po~
at.ingindo ab~e
va:riedade
~oupas).
sabre
dive:rt.iment.os
a, part.ir
e
Divina
aper£eicou
mat.e:riais
dos
musicalidade,
dos
na
A
epit.et.o
0
que
j.ft
insist.indo
desfile
inclusao
r-ecebeu
ambulant.e",
Res<Stda. que se
mundo
pela
Rainha Aida,
a
Rancho
exuber.3.ncia
apresent.ados{est.anda:r~es,
causa sensac3.o,
Est.e
ap:resent.aca.o,
na
como
Corte Ecipciana e
"t.eat.ro
na
e
pormenores
pedag6gico,
Traviata.
A
dr.arnat.ico
audiovisual. E
a.s:sim
agent.es
meio
t.emas: lit.e:ra:rios cl.assicos: A
art.es
gerais~
or-quest.ra
e
f'undaca.o do Ameno Reseda em 1908, os en:redos dos Ranchos
m.ar-cados
pa:ra
uma
pUblico.
hist.6:ria
uma
. 1 samb a encont. ra:r- no :rit. mo mus1ca
sent.ido
de
administ.racao
jo:rnalist.as,
post.os
como
Com.6dia
scm
0
Desenvolvendo
manei:ra
def'inindo-se
sao
ao
dr-am8t.ico
nao se f'echam ent.re seus pares, mas pr-ocu:ram exibir-se como
aqueles
quant.o
acor-do com urn argument.o
Em linha.s
marchas.
as
cosmopoli t.a.
exist.encia
de
alegorias,
suas
de
p!Ast.icos,
bu:rgueses e alga
em
coral
desfilar
em alas,
de
0
impe:rat.ivo
inovac5es
das de
deflag~adas
pela at.ualizacao dos t.emas,o mot.iva nest.a direc.io: pr4tati.toa
..
parli.ci.pa.ntea, • moaculi.na.a
Arne no do harmoni.oao corpo cora.\. i.nclui.a.m di.vi.di.a.m, ca.nla.ndo ca.da. qua.\.
••
9 ..........
OOM
quo SUQ
vozea
.....:.
......... femi..ni.na.. pa.ra.
pa.rt~tura.,
sUva., CartoLa., ent.re de Donga., outros, est.ivera.m OS como Nemes Ra.nchos, toma.ndo-o&: como refer9ncias de vi.ncula.doe liiUa. juvenlude e torr6ea mlt.i..coa da. o.urora. do aa.mba carna.va.L PopuLar. Aa • do corea verde rcra.m 'busco.do.a roaa. do. Eacota. de sa.m'ba. Ma.nguei.ra. per ca.rtota. nu.m Ra.ncho no aua. i.nt.&.nci.a. pequeno-burgueaa. ba.i.rrc 0 Ra.ncho Arrepi.a.dotDa. Si..lva. e Lcurei.ro/~1>89>.
=·
..
43
•
depoi.~
junt.arwm num de c::&nl i..cos
vullo•o bangala. alegori.as,
gambi.a.rra.c. tai.s
urbana
carnaval
como
format.o
0
t.ransformacOes
profundas
e
na
uma
no
plat.eta,
prop6sit.o
renovac§.o
de
assinala
cidade.
faz
se
o
de
Jo:r-nal
do
pa:r-t.ida
•
ao
incorporado
de
conceber
qualidades
a
f'ormais
~randiloqUencia(como
e
Tant.o
do
B:r-asil,
Ranchos a
part.ir de 1909, dest.acava assim a
3.vidos
e
co:r-t.ejo
mas
de
firme
gost.o.
promot.or
dos
A
t.ant.o
0
est.et.izac§.o
da
cult.ur-ais.
que
de d~
gui.rlandos!Jolg.
rnist.ico-relicioso
profanados
j3.
dramat.tco
pont.o
•
modo
vist.osidade
£egos
d-
suas
comp:r-omisso
olhos
niicleo
do
A
conjunto
0
ser imperat.ivas nas exibicOes orient.adas
qualque:r-
deliciar
anual
sinaliza quant.o
sem
a.pote6ti.co. E i.lumi.nados par
no
profundas
nos t.emas operist.icos) passam a para
e
drarnat.Urgico-musicado
raizes
desfiles
uni&sono fa.rlamente
•v\.d8nci.a. o luxo eata.nd<1rtes
OS
processual
deit.a
nos
apresent.acilo
vo~ume
•6
vi.brantes, . >punha. •rn
dessas
p:r-3.t.icas
concursos
ent.re
apresent.ac.8.o do Arneno Reseda
ern 1917: Ro;o.aed.i, fi.el (uo aua.a tra.d.i.COes esl&Li.oas, v•m ma.i.e umo. v•z pompoao, con&o.grar-ae dO Belo e 0. Arle, o.preaenta.r-•e o.o povo ca.ri.oca, obedecendo garridcunent.e as ordens eJDanadas Majest.ade MoDlO, a. •ua. ha.rrnoni.oaa. e l.uz1.da. oorte. \.nept.ra.do. porsua dos aeua ca.nla.reso rnel.odi.osos e encant.a.rnent.o de aua.e cia.nt;as nCI. magia ~:~\.mb6hca.e e a.tra.ente~:~"<Apud Nora.es/~059!~35> - gri.fos moue>. A mono
0
ufa.no c:i.vi.li.zCI.do
Vale observar no t.recho a melhor,
disciplinax"povo
os
e
Ranchos
dernais
ci vilizado ...
carioca
consagr-az. o
carnavalesca''
''ordem
uma
de
"Bela" e
a
definica.o de uma ideia de
ent.idades
Est. a
ordem,
''Arot.e'', exigia o
ao objet.ivo de magicarn.ent.e en.can.t.ar a modalid.ade
de
f&:zer
prociss5es
caz.naval
Cont.rat.ualidade est.a que mat.erializaclio agora,
porem
em com
se
formas a
cujas
f"az
sent.ir
visuais.
descric.SO
da
se
apresent.a:t'em
met.as
ou se
ao
de
seriam
as:pa.ct.o ''pomposo'' par-a sa. chegaxquem lhes assist.ia. nest.e
compromisso
urn
dever-iarn
qual
a
pal"a
jA est.a definida.
marcha'
em
segundo
carnaval,
na
Volt.o
inst.ant.a, quem
com
conjugacao ao
passeat.a
de
Uma especif'ica
ent.re
confer-indo fruia.
OS
t.ema e
desfile
do
Amana
1917
:f'eit.a
pala
sua
Reseda, cronist.a
Eneida de Moraes:
n••••
Ameno 4de gra.nd. ri.quezo., poi.& a.no o A desori.C® do desfi.le da.s tloro&ta.a, bosquea, doa di.vi.nda.des dos ResedO. i.nterprelou ••a.s eampos e da.a monlanha.s, segundo a mi.lologi.o.. " tranaforrnadoa •m quCLtro No. comi.aalio de Frenle v\.nha.m quatro ··o JUp\.ter, doe vi.nho. po.i. depoi.a d•ua•• eacadores";
44
"""
•
..quatro predi.let.o. Qgui.o."; OUO ••gui.o.m-•• meto.morf oseQd.os rU.sli.coa om prtnci.pes co.co.dores .. ; .. po.nrei. o.preliento.vo.-ae como cri.a.doro... , no.lurezo. orco.des e de honro. sei.s sei.s vi.nha pequeno<> guardo. Po.n ..; ga.la ni.nfo. predi.leto. do como formoso. •egundo-me•tre
c:avo.lgo.ndo
home~.
deuses si.lvo.nos, o meslre-so.lo. lendo Ego., .Juno,
por ··a deue
.,.
pro!.,.to.
P"""'<- . • H:l915B:.t.ai>-~O>.
do.
A ap:r-esent.acSo de urn t.ema onir-ico mi t.o16gico concedia. uma
enor-me
rn.a:r-gem
de
ma.nob:r-a
cap.azes de exe:r-ce:r- urn fort.e 0
pa:r-a
cr-iacao
de
figlli"inos
ent.idade alegorias
e
cont.emplava~
impact.o sabre quem o
a
qu<;;~;r
f"osse
pUblico quer :fossem os jurados do concUI"so. E nao s6 t.inharn suport.e na
mao-de-ob:r-a emp:r-egada na 8roea t.eat.r-al mas cont.avam t.ambem com pessoas f"ormadas:
pela
Nacional
:formac;:So
na
incindia
Escola
de
pint.ores
de
Fr-ancisco
Amoedo,
ant.i~o
:revelador-a
de
como
beneficiava-se
ef"eit..o,
Com
const.i t.uidos. alt.ernat.ivas
de
int.roduzi.a t.Scnicas ~ost.os
padr5es de
ent.re
po:r
algumas
niveis
OS
conf"e!"'i.a
a
f"undament.ais
:familiarizados
e
com
vezes
popular
mercados
mao-de-obra
a
t.ant.o
econOmico~
ganho
acadEhnica a
mi t.o16gicas(Cipini uk/1985).
Escola 1
iunbit.os
de
t.radicSo
est.eve
e
ResedaCEf'eg9/1965). Tal pr-esenca
Ameno
f"alt.a
da
a
escult.ores
da
mediac8o
a
onde
paisagens
diret.or
pa:rt..icipando do car-naval do
Art.es,
e
ou
alegorias
conf"ecc;:So
Belas
de
codif"icacao de
aos
e:rudit..o
e
dist.int.ament.e
er-udit.a,
p!"'est.igio
bern
ansiosa
Ranchos
quant.o
suas apresent.ac;:Oes
dos segment.os sociais cuja voz :ressoava nos
de
nos
jornais e
out.ras inst.3ncias p:rivUG>giadas da sociedade.
r-ep:resent.ac;:Oes ao
acervo
heber-,
pr-ocu:r-avam
local
populac;:.i.o
que
popular
ainda
t.ern.at.ica
quest.ao
Est.a
as
ident.i£icasse
colonial.
ness&
a
moment..o
civilizacao
resgat.e
0
heu:r-ist.ica.
mais
da
hist.6rico,
europeia,
ant.igilidade
da
Fai"as
em
das
oposic;:3o
grego-lat.ina
ioi
uma. t.3t.ica const.ant.e: pr-oliferar-am ent.3o as "almas dos helenos" ent.:re os lit.e:r3t.os ou lor-am as vias
a
neo-c!assicas. mats !
avida
A
t.odo
cust.o
pa:r-t.icipac.iio
de
isso
insc:revendo-a
~
t.ornadas
pelas
inspir-ava-se
predios
dos
a:r-qui t.et.ura
pUblicas
o
empenho
alguns
no
o
set.ores
de
dignif"icar
sociais
r-emet.esse
que
e
cont.ornos
nos
er-a
"bat.a.lhas de floras"
no
solucOes
a
cada
espac;:o
a
e
vez
pUblico, "t.:r-adicao
uma
ocident.al"(Velloso/1987a:23-5).
ident.i:ficado primit.iva, medias
e
no e
a
af
SUI"ge
o
seio
do
0
ent.re
oposic;:8o
popular.
sent.iment.o
mesmo
recem-formadas.
sugest.iva
ent.r-e de
sinOnimo
"apoUneo"(olhar) par-celas
int.er-essant.e
e
das
"dionisismo"Ca at.ra:so
das
elit.es,
camadas
just.ament.e
45
o
a
e
audic;:3o)
de
selva€eria
dos
segment.os
populares
consat:racao
dos
urbanas
canones
pl.ast.icos-visuais(de legitima.
A
Ap6lo)
linguagem
di:fe:renciados
em
o
permitir
visual
I".az.8.o
descolar-se
podiam
como
modo
0
e
uma
dist.anciando-se
ingresso
dos
novas
de
nat.uroeza
do
grupos
mani:fest.acao
art.efatos
seus
cont.e:rem
de
de
chao
urbanos
cultural
expressao
cosmopolit.a,
sao
ou
seja,
brasileiro("b3rbar-o") na
suposta
e
universalidade
mode rna. complexes
Tais
"polidas",
sensibilidades incorporaremm
um
"civilizado".
mUsica
no
A
localismo
Opera,
depuradas
sist.ema
de
por
e
n3.o
A
cat.eg6rica
a
vez
ser
a
por
mUsica
suboY.d.inac3o
com
est.ar
lirica,
a
som
do
suas
local.ist.as,
compat.ivel
discriminada
as
devido
excesses
dos
represent.ar;Oes
sua
"anacrOnico".
gra<;:as
dist.in~uiriam-se
sociais
o
ao
modele
ent.ranhada
not.adament.e
est.abilid.:.:.do
a
plÂŁ.st.ica
da cena e dos limites definidos pelo libret.o. Se,
obviament.e,
des:envolvia-se o
problema
segment.os
urn
era
confront.o
o
de
E conjunt.ament.e o
na
produca.o
ser
exercida
t.ipo
de
pela
embasado. gm
semi6t.ico
novo
cur-so
e na
naquele social
pianos
inst.-ant.e 1 passa
e
da
e
o
econOmica.
e
olhar, pela
mais
ampla
a
Ainda
assim
o
visual
j3
com
crucial
na
representacOes de
nele
reproduc;:ao
t.ranst'ormac;:5.ag da
os
"b3rbaros".
do
papel
de
ent.re
disputa
heg-emOnia
da
grat'ica.Q
e
pr6p:ria remodelaca.o da
olhar d.as mult.id3&s an.8nim.a.s.
s6cio-hist.6rica
modo
a
linguagem
d..aQ
e
onde
usa dos sent.idos
meio
t.ecnicas
dos jornais:
organizada.
em
t.eve
das
realidade no
peLa
examplo),
simb6lico
primazia
A
uma
&poca,
da
"ci vilizados"
conjunt.o
do
~&nsihilizar-
t.raduzidos est.ar
a
por-
diag:ran~ac.ii.o
cidade, cuj.a met.a es:t.ava em Dois
a
inst.ante
modele
do
percepcOes e
s6cio-politica
naquele
cinema,
nivel
ocorria
oferecido
ext.ra-semi6t.icas,
cont.ext.o
int.erat.ivas.
dis:s:eminaca.o
Falo
imagam(f'ot.ogr-at'ia
as
cultural enla;:ado
dif"usao do
no
dicot.omia
da
civilizado,
modernidade
suport.e
consolidacB.o
visuais
sentido
est.at.ut.o
sig-nificat.iva
part.ir
discursividades
como do
front.eiras
no
linguagens
das
fore as
sut.i1
de af"irmar- um modele
de
represent.ado implant.adio
a
hier3rquica
de
ideol6gico
marcar
socied.ade
da
alinhamento
no
am par ada
est.ava
diferencia~a.o
t.al
a
como
Molda-se
se
dimensao
desde
interpenet.ravam simb6lica
ent..S.o
por
da
uma
vida dupLa
.sit.uat;::3.o. N3.o se t.r-at.a mais de uma cosmovis.3o compar-tilha.da por- memb:ros:
da
comunidade;
artificiais het.erogeneo ist.o 1
a
verif"ica-se mediac8.o
de e
a
facult.em
que
estrat.ificado,
dimensa.o
t.ransformaca.o
e
de
simb6lica int.erna-se 46
0
dos
simbolos
int.eragi:r-
relacionarnent.os nwna esfera
em
element.os
num
ambient.e
vota.teis.
Mais
organizada no
que
sent.ido
de
monopolizar
somat.6r-ia
de
apropr-iado
por
a
elaboracAo
inst.it.uicOes
nao-mat.er-ialidades:.
de
onde
especialist.as~
repet.6rio
o
os
quais
Emer-ge
ela
simbolos
de
desenvolvem
e
de
t.ecnicas
ooJRo
a
c6digos
e
con:feccao
de imagens senoras e visuais de comunicac8o. efeit.o,
Com
urbana(ent.endendo-a cult.uras:)
pressupost.os e cidade gera
apesar
da
conjunt.o
saber
uma
o 19
ent.relacament.o
dos
impulses
e
de
infilt.rado
nos
pUblicos~
de
urn
o
o
modo
da
t.endo
que
se
vist.a
em
het.erog9neo
dist.anciament.o
t.empo,
s6
no
onde devem as pessoas
out.ros,
ent.ant.o,
int.roduz
na aparencia,
Iazem
cont.emplacao
e
o
crescent.e,
imperiosas
comed.ida(do
a
"ver
t.ooax- "). A
descr-icao
do
encadeament.o
visual-plast.icidade,
aliada
"Emera
cena
DesCile
jus:t.ament.e Est.a
e
aos
vazada
pela
enquant.o pec;a de ent.ret.eniment.o,
cult.ural
oiert.a
oniricos-mit.o16gicos, cidade.
o
quest..iio
A
ao
ao
no qual agencias
dos:
pela com
0
cent.ral
g€mero
t.r3.nsit.o
sobret.udo
pist.as
assurnida
int.rinseca
dar-se
qual
carioca,
Xalia
palco
da
t.eat.ralidade
a
16gica
cl"escent.e
enredos
carnavalesca
bist.oricizar
no
imagam
na
cort.ina
a
dest.a
import.iancia
compreensSo
e
No
exigEtncia
a
diversidade
uma
olhar
na exibic8o e
urbana A
do
civilizacao
adensarnent.o dos :r-elacion.ament.os na
cont.emplac;So
Iisica.
de
ser
pode
especificidade
englobant.e
0
•
significados.
''apolinea''
p:redominio
E!-nfase
a
objet.os
proximidade
mode:r-acao &~am
como
do
uma
apresent.ac3o nos espacos
det.erminados
anonimat.o
de
fazeres cot.idianos
a
o£erecem
alcancar
a
gradualment.e
diz respeit.o s:e
enquant.o
gest.ac;So~
em
plast.icidade
revelador
como
compreendido
apelo
0
e
est.udado.
art.ifices
da
ressignificada
ser-
produt.oras
de
cult.ura
pUblico diferenciam-se. Est.es
g"rupos
dos
julgament.o
esplendor''.
e
impret.el"ivelment.e formada visuals:
um
bo:r-dado:r, urn parcel.as :LSFlorCL
de
pri.netpi.o
um
pint.or
urn
art.esa.os:
reaLi.clad•
• do
do
pc;lr'
nQ
um
cen6gra:fo, per-i t.o
am
nca com sonora 0.
di.reeao
considerando
comissao
A
especializados
•
avalih.-los
profissionais
ligados
escult.or,
indument.az..ta.
na
a
con£ecc;ao
mUsica e
um
Os de
di.eeemi.n<=ao
de
nC1 UmQ
47
dc:l.a aoei.edG.d.
pereepcCio
junt.os
''carnavais'',
Ri.o
era
_as art.EtS
musicist.a~
quais,
t.eeni.ea.
clo do
just.ament.e
julgarnent.o
de
aapi.ro.eCio de pa.rc•Lcs cia. a. expa.nsao da.s a.Li.vi.da.des • vi.sua1<folografi.o., fon6gro.fo,
eneadeament.o
eo.rlCLZ, e8eul.o
e
eneont.ra.
rnoderni.de~d&
mecO.ni.ca.
•reeLCLme
li t.e:rat.o,
Stieeeki.nd
..ascender··
Deveriarn
concursos.
conjunt.o
"art.e,
especialist.as simb6licos est.avarn encarregados do
de
urn oom
pas:sam
popuLc.cao •m de reproduca.o cinemo;;;~.tograio
publ.i.ei.t.Mi.oe
de
«•""
.Ja.n•i.ro
v•z
do do
a
responder
pro:fissionais
..
Carnavalescas
cat.e~::oria
pela
que .
dos
faziam
a
agora
mesma
A
cenografia
conhecer
Cabe
"t.ecnicos".
<las
melhor
cat.egoria
Gran des
est.as
dos
Sociedade:s:
organizacOes,
esp8cie
de mat.rizes do processo de espet.acuJ.ax.izacS.o do Carnaval, conside:r-ando papel
mediadores
de
cult.urais
exercido
po,.
cont.ribuiram de maneira decisiva par-a consagr-ar
esses o
t.ecrucos:,
0
que
Desf'ile de Carnaval no
espac;:o "quent.e" da folia carioca ent.re os anos dez e
sessent.a do s8culo
XX: a Avenida Cent.ral.
Acompanhamos ant.es as t.rans:formacOes vivenciadas pela at.ividades econ6micas
no
limiar
dest.e.
locais
t.ambe.m
por
Rio
Do
jeffrey
de
pont.o
e
mesmo
que:
inicialment.e
represent.ant.es anos
os
da
o:s:
seus
iuncionament..o
ou
do
liberais,
t.ornarn-se
convivio feic5es
ou
cult.urais
e
de
enclaves
na
ou
periodo
meros
o
passar
ajust.ados
financist.as
de
e
cidadeC1993:94).
as
econOmicas
or~anizac8o
ainda
nos
const.at.a
com
a
vincul.adas
polit.icos.
modernos
cort.e,
at.ividades
a~encias
suas
o
eram
pr6prias,
de
r-ealizada
Needell
urbanos
e
elit.e:s:
das
desde
ass:im,
da
XIX
cont.inuidade
de
set.ores
desenvolviment.o
burgueses,
Negociant.es
no
plano
sucederam
Ainda
seculo
do
genealogia
A
t.raco
se
~an.haram
polit.ica
Est.ado
que
desses
rural
final
moment.o.
RepUblica.
membros
int.eresses
meade
const.ant.e
da
pelo
no
cidade
oligarquia
int.ernacionalizad.as
privadas.
na
inicio
p:romovidas
conexOes
urn
o
relac;:Oes: :s:ociais, o
das:
modificacOes,
revela
no
durant.e
vis:t.a
privilegiados
imperial
dos
de
conhecia Needell
grupament.os
se
janeiro
e
ent.idades
profissionais consorciacS.o
A
desses element.os formam a "alt.a sociedade" carioca. A definic8o de um padra.o mais urbane de vida. compromet.idos com valores e
civilizaca.o
da
modos
Janeiro,
de
de
~;~nt..il.o
vid.Q
1908,
em
urbana-indust.rial
a
vida
A
mar-co
da
valo:re&
e
e
pUblica
da
inst.1 t.ucionais
ascansM
convidados
e
nelas
su:rgem
dur-ant.e
as
OuimcrCi.ea a.tuois ccrna.va.Leseollil trabo.lho<1.P90:ZP>.
a
os
"g:randes
fest.as
com
enc:ontra. neaeee cia.& Eaeolo.a
48
dos
vida
sa15es", seus
do
novas
diOI
96).
"'boa sociedade"
da
dos
Univ<Otr-l!iilal
int.er-as.;;~e&
Nort.e-Oeident.al. A arquit.et.ura das: casas t.orna bur-guesas
emblema
um
Expos=ic8o
expansao<Hardman:1988:87
p:r-ivada
element.os
um
c.Qnop&lil,
OQ
t.ornara-se
dalineados:.
c:onst.it.ui
alit.e implicados com
cont.ext.o,
franco-ingles:a,
UJ'nQ
Rio
gr-upo&:
do de
modo:rnidado
Dent.ro carioca
mundana
est.ilos
de
incorpora
da
Eur-opa
como paradigma as mansc3es const.ruidos
bailes
profi.esi.ona.\.s de So.mba.,
para
receber-
elegant.es,
quando
a.ntepOIIBO.dO& &emelhanea
doo do
de:sf1lavam
requint.e
no
e
nat.i vas<Souza/1989
e
refinament.o 1840 dos t.omado
como
bailes
marco
anglo-francesa
Needell/1993:130-42>.
civilizac;B.o,
chamados
moda
da
em de
de
iest.a,
mascaras
no
Carnaval
do
burguesias
mesmo
t.ermos
inst.alacao
da
0
as
a
marca
"Grande
sent.ido
de
int.roduc;B.o
em
carioca.
Event.o
Carnaval'',
de
que
e
inspirac3o
europ8ia, not.adament.e veneziana(Mo:r-aes/1958:29). Na out.ra margem,
t.ais como o
mundanos, A
do
a
"mundo da
Teat.:r-o Lirico, o
onde
ingles:es,
clubs
inspirados
masculine,
A
concatenados.
no
neg6cios:,
partir
Club dos
modele
t.ipo.
discuss.S.o
deste
lit.eratos:,
Os
des:envolviment.o dess:a.s
paradigma,
drarn3.t.icas-musicais
polit:icos
e
espacos
mais,
diria,
e
advogados pOde
liberal
divers3o
na
Iundacao de
a
na.o
frent.e
do
o
de
jogo
rnanifest.ac;:Oes
pax-a
cont.ornos
est.avarn
inst.it.uicOes do
es:t.iveram
e
dos
cidade,
desenvolver-se
danc;:ant.es Os
Jockey Club.
selet.os locais de
dissemina-se
ligeiras.
o
organizacao
polit.ica
o:r-ganizac;:Oes. Nelas
de
urn
erigindo ambient.es
Diaz..ios e
de
apenas entre os int.egrant.es da alt.a elit.e, a mesmo
f'oi-se
Ult.imos co:r-r-espondiam a
excecao do primeiro, os dais
convivio
rua",
uma
de
cult.ura
urbana popular ganha leve feit.io. aspect.o
0
moment.o
mundanas. 1856.
S3.o
criadas
t.ipo
um
no
a
com
associacSo,
de
cont.ext.o
ent.So
coube
compromet.idos
no mas
do
previst.o
pionerismo
0
em
secular,
Iundament.o carnaval,
!Udico
calendario as
"civilizac;:&o
do
pais",
part.iciparam. Moment.o esse que se somou
medidas
t.omadas
para ocupar o
novas
espaco
segment.os
de
com
de
f'estivas
o
de
pUblico da cidade, principalment.e ap6s
o
d ...
Jos9
de
out.r-as
sociedade
da
em
funda~S.o
cuja
conjunt.o
p:r-est.igio
0
Carnavalescas,
como
no
seu
para
prat.icas
Sumidades,
Alencar-,
pelos
as
Sociedades
das
acordo di.reciona
0
crist.ao
Grandes
Sociedade
a
cat.6lico,
de
local,
advent.o da
RepUblica e nas: condicOas of'eracidas pela :r-eforrna de Per-eir-a Passes. No t.emas
das
caso
escolhidos
re:fer&ncia a Sob:r-et.udo
Sociedades 7
para
Europa e
sere.m
sociedad.e emerg-ent.e no do
pais
mundo
t.orna
a
carr as
assist.9ncia
de
a
inspiracao
alegOricos, urn
nos
os
pr6prios
cort.ejos
pUblico
oompat.ibilidade
a
Nort.e-Ocident.al, muit.o
fossem
ape@:am-se
c;randes
repr-esent.ados
mat.a:r-iali2ar-
seus responsaveis
import.ant.e
Queiroz,
names
t.omavam
e
par
davam cont.a da er-udicZ.o dos: seus: membr-os<1992:51).
procurava-sa
socioeconOmicas
segundo
insat.isfat.6rias:
de
valo:rgs
embora as
para
isso.
pais
cort.ejos 0
anOnimo
49
modelo qua
em
de
forma
t.eat.ral
Mesmo
assim que
se
pa:sseat.a:s
de
volt.a-se
ordeiramant.e<ou
a
condic;:Oes
missao civilizat.6ria. Nesse sent.ido nos
com
para
a
civilizadament.a)
as
f'ruisse,
das
p:ret.ens:Oes
par-.a. .as
desflle
f'azendo
dos
ruas
pedag6gicas
carros
aleg6l'icos
do
humor
dos
se
nas
f'armas
no
ao ar livre
int.elect.uais caso
de
grandios:idade
A
dos
e
1S
t.eat.ros
ment.ores
fazia.,
16 cidade .
para os ricos em visit.a a acompanhada
verdadeiros
ef'eit.os
dos
Nice,
grupos.
par
0
example,
das alegorias
citnicos,
palco
e
es:t.ava
conseguidos
no
recur-so a maquin3rios e art.iflcia.s como a furna.<;:a, par exemplo. para
t.ranslado
0
brasileiro
Carnaval
0
rnant.em
mesmos
OS
aspect.os, mas out.ros lhe sao acrescent.ados, ret.irados das folias de Roma mascarados::
VenezaCos
e
out.ros:).
e
polichinello
aplaudido
par D'Pedro
Imperial.
0
Quixote,
banda rendas de
des:file
e
familia
no
foi
.abe:rt.o
p9la.
fora
mornent.o
urn
exibiciio
da
brancas
cobriam
em
ucranianos. carros
os
homenagem no
er.Lo.nto
aleg6ricos.
nob:res
mandarins,
Fernando
a
de a de o.leg6ri.cos.
Coleches,
do
o
quo
urn
colchas
Vieram
caucaso, Cat.61ico
de
Passe
ao
uma
cossacos
m.6vel
frent.e
seguido por grupament.os empunhando clarinet.es es:cosseses e em
es:cult.uroa
apot.e6t.ico,
espet.&culo
Dom
bailadeiras,
•• Devo
result.ado
0
dominO,
colombina,
grande
vest.ida
fant.asias
arlequim,
pierrot.,
de
damasco
post.eriorment.e
ao
Duque
alas
Orandes
Benvenut.os.
e
e
de
Ouisse
eala.d.Cl do mi.ssao
Dom JoQ.o ci.da.de Vl, fro.r.c&&Cl pCllroc~ no.da pelo B&U8 membros,eepeci.o.l~slo.s trouxe construc;:o.o Regenle no de Prtne~pe Joeeph Roy • seu fi.lho H~ppolyle<Bilter.court e carroG aleg6ri.co~ Louie t?BcS, poT oeo.~~ai.5.o da Ferno.ndez/t967>. Ar.tes, em organ~:zo.C5o do.s feslo.s bod(U; 0 mesmo Prtnc~pe entre Dom Jo5.o v:r com a Prt.nceso. pa.ra comemora.r Ant6n~o tenente o.grego.do Frar.ct.eeo urn 0 Soaree orga.r.iza. Joa.qui.na, car toto carros o.Leg6ri.cos. A t9cn~ca com da perspectiva. fora. presl~lo r.o. confecc&o do.s peca.s. uti.h:zada. Trazi.o.m ela.s fogos lo.rga.mer.to do mi.Lol6g~coe e represer.ta.vg.m oe Vulca.no, JUp~ter, Ba.co a.rt~fl<:i.o • Serei.a.s Mouro&, c. Co.vCllhada. Joeosos. Serao a.s ir.gerS.nci.a.s c.indCl OS E~lado 0 catequ~smo da do l.greja. eo.t6Uec. sobre as e fen6menos cultural& popula.rea e OS re&pon&6.vei.s condensar pelo doe presldos. Esta. lradi.C5.o dura.r.te ca.rna.va.l a 0 s9culo x:rx no pri.r.ci.po.l formato do como 0 cor.sa.gra-ee expos~cao pUblica eonheee
lembro.r
de~fi.le
de
CQ.TTOS
• ""
•
A
•
deehtee de ca.rroe 00 doe i.ncorpor;,a.doe durar.l• a J:do.do navalis pa.gO.oa, a&o Med~a. a.oe f eale joe pela.s corporO.C:Oea de oflci.o. Algun& delee ca.rno.va.Lescos, orga.ni.zados o da Nave dos Loucos ou c8Lebre&, o do Schembart de como tornara.m-Ke ltenasci.ment.o com o the& sao o.crescel"''lodos uma Nuremberguecsi.dro/1P8?>. t9cr.tcas reforCa.ndo oa co.r~t.erea dra.m6.t.i.coe do tuki.e de i.nver.COes maqui.nciri.oe efolt.o~ c&nteos, projelodos i.r.elusi.ve • com cencirtoa m6vei.s, Brur.elleaco!Burckhardl/:lPP£:2~U.-2), Torna.r-ee-.S.O Da v~nei. e Leonardo por expressao uli.li.za.do do modo posteri.ormenle ~ntore5isant.e moi.o de ta.rde o mor.a.reae fa.rao oe recorr•nte peloe pri.nc~pee. wa.i.e dura.nle a. R•volucao Fra.nceaa r.ota.da.menle na. Fra.r.c;:a., • abeoLuloe, Do de Nice, obeerva. Peler papel si.mi.ta.rcDuvi.gno.ud/~!PS:SU. ti.veram em um outro no s&cul.o XIX, quando o. sao rev~ vi.dos BurkeC~J)8P), culluro deapor.Lo charist.&S(CQJ'TOII a.le<]Ori.eoe> comercta.l do. exptora.c;ao eao confeector.a.dos com LCll tr.tui.Lo.
est.avam
emparelhadas
Sociedades
sao
''p:rogresso••
17
grupos
exalt.ada.s
por
educarem
E
JUnior/1957).
aos
int.roduzirem
a
ajuda
ca:rioca.O
logo
que
fat.o:r
consagrar
a
primordial
sociedades
out.ras
compet.ic.So
popular-es;
Tenent.es
do
dia
0
como
de
o
para
ao
vocacionando-o
pont.o
est.a
N8o
elas,
Dia.bo
e
a
format.o majest.oso do
alt.o
de
o
apoio
das
arrast.am
da
popular-,
de
decisao
a
conformac8o
Fenianos
esperado
suces:s:o
surgem, com
Grandes
das
mais
e
escalada
cont.ando
demora
o
apresent..acao
carnav ale seas
ent.re
comerciant.es.
e
principia dest.e,
Terca-Feira Gorda,
a
folia
jornais
sunt.uosidade"CFranca
e
pais,
0
Aa
<Pe:reira/1993:91 e segs).
espet.aculo
est.abelecer
cavalo<Mor-aea/1969:69>.
"luxo
ci vilizadament.e
Ao lOil(;O do seculo XIX e
Sociedades:,
a
mont.ados
dos
grandes
preferencias
mult.idOes
para
lhes
assist.ir- e sust.ent.am ca.Iidas riva.lidades(Moraes/1998). A int.roducao do difer-enciadora
dest.e
porem, per-fomance e
dest.e
paz·
part.icipa;.§o
ent.:re
:r-egr-as,
sob:r-e
exat.ament.e
modo,
obt.encao
de
a
do
faze-las
ag-ir
Antes
p:rociss5es
a
p:r&t.ica
pelo
:res:ult.ado
de
uma
espe:rado.
hem a.rt.iculada.s
forma,
se
t.orna
concret.a pUblico
car.S:t.er
rot.inizacSo
uma
malha 0
depende
dest.a
da
de
que
de
ent.idades,
arquit.et.ura.
Por
port.ant.o,
no
at.o
vis:ando
est.rut.u:rac.iio
sua
vez,
ja. que
a
a
formal,
impe:rat.ivo
ef"icient.es; cada set.or
demais,
de
susci t.ado,
t.endo em vist.a o
f"unciona.lrnent.e
e
not.6ria
a
definidas
abst..rat.a
coordenadas a
mais
ins:c:reve
exposic;:So.
acOes
demanda
com aut.onomia porem sincronizado aos
conjunt.o
virulencia int.egrat.iva e
carnavalesca.
dive:rsas
const.it..uindo
seja bu:roc:riat.ica ou art..ist.ica das de
t.r-az consigo a
na folia em um conjunt.o de combinac5es mor-fol6gicas
incidencia
avali.B-la
modele
t.o:rneio
0
as:segu:radas
cuja
concurso
deve
harmonia do
t.al
principia
t.ens.9to
ine:rent.e
implica
na cent.:ralizac;:ao das f"unc;Oes de comando. Ent.ret.ant.o p:rocesso, po:rque 0
lugar
a.1go
desf"ile
0
opor-t.unos
supost.o
na
para
e
levar
moder-acao.
faz~r
desloca
cont.:r-ole
Loco do
em
cont.a
a
uma experiencia que deve observar 0
racionalizacao
ponderada o
p:recisO
&
a
t.empo
o
born lance do
at.o,
r-aalidade dos
do
pilares
concurso de
uma
est.e
t.empo e acaso
e
paradoxa.lment.e,
a
comunicat.ivo.
cobrando-lhe,
a
Ora,
como
t.:r-adica.o,
o
experi9ncia para
uma
sit.uac;:So prec3ria anco:r-ada no present.e. A forma n.Ei.o assegura po:r- si s6 o
bom result.ado da performance; o cont.role passa a ser uma busca const.ant.e com
pri.mei.rCl prl.mei.ro
dCl ci.dade, o
0
Soct.edClde
•
••bu:rgu£a" •
0
o
de Progr•eeo surge no fina.t do e&cuto na. regi.ao da. Ci.da.de Nova.. Parace li:er a.nceat.ra.l do.s medl.a.c;:Oee i.nt.erli.ga.m, no
••populo.r".
51
xrx
a.
el..Cl
o
CClrnvCll..
de at.ualizac;.8o: for-ma
do
element.o
novidade
det.em ent.ao
t.ant.o
est.Qt.ica
qua.nt.o
genera,
indi vidualiza a
o
ent.idades
as
ao
coloca-las
quest..So da ident.i:Iicac;:a.o ent.r-e urn e
int.e~I'a
pl'imazia e
a
organizacional.
dist.int.as
do
Est.a
a
at.it.ude
pUblico>
t.ornando p:rooblema espinhoso a
out.r-o p6lo o
ser en:Irent.ado no Desfile pelas¡ inst.it.uic;:5es carnavalescas:. A
sit.uaciio
de apazig-uar
Urge
a
promove:r-
delasagem ef"eit.os
sobrernaneira
:Iest.iva
carnaval.
a
que
compreendido
ai
o
espaco
do
como
t.eat.ro
sujeit.as: ao de
avaliar
crivo a
e
luxe) do
julg-ador
engenhosidade
pelas
do
quesit.o
"maquinaria"
A alegoria carnavalesca t.orna-se o
just.ilicat.iva
A
element.o
vis:ual~
acompanha
a
colet.iva, expresso da
desint.egracao
con:Iigul"ac3.o
na
pedacos
simb6licos
efemer-o,
sent.ido
o
os::a.:;.pa
no
cult.ura.l
edif"iaio
rnao-da-obr-a ori~em
d&
est.a
not.adament.e incor-poram, na
t.eat.ro
aa:r.8.t..a:r
art.e
de
abert.o
es:ot.~zo.ioo
o
e
cort.ejo,
carnavalesca
Cavalcant.i(1993:167-8),
no
carnaval
da
experi8-ncia
cidade.
A
f'orca
simul.ar
junt.o
alego:ri.a
e
exa.t.ament.e,
mundo,
Fat.o
concat.enar
par-
ainda
urn,
met.ropolit.ano. a
dos Por
modiev.o:U;
t.eodi.su;;u5ia
Daf
esse
comunicacional
polif'onia
baror-oc.a
como
que
que isso
a !he
f'".alt.a-lhe
o
por-
a:rt.is:t..as vi.stu.ais:: se d&szt.a.ca pelo p:rooesso que forma. Sua
ap6s
a
ao
desenvolviment.o
vinda
Lisboa~
da
t.ecnicas
represent.ar
post.er-iorment.e, t.ambem
e
mont.ados.
na
Iarnilia
da
at.ividade
real.
Mui t.os
oriundas
EU%'opa.
Ai,
das
t.eat.ral desses
desde
a
Franca,
se
com&dia e
a
da
nort.e Franca,
americanos sao
e
disseminados
52
Brasil,
vivenciadas espalham
os
ope:roet.a, que
cassinos f:ranceses
r-evist.as OS
no
profissionais
t.ransiormacOes
:redunda nos JnUSic hall, nos espet.3.culos dos cabares e
t.a%-de,
concepcBo
dearnbulant.es
gz.ande
t.eat.ros de divert.iment.os, numa mist.ura ent.re a
e,
de
incumbido
de
anOnimo.
est..a
do
do
da
comum
ligada
via
visual)
con.s:en.s:ualidade,
de
ci:rcuit.o
aquele
alegoor-ia
da
pUblico
consagrados
pJ.ast.icas:
durante
mem6rias. comuni t.3rias
urn
de
element.o
alegoria.(como
da
sugoest.ao
a
das
de
niicleo do Carnaval-Espet.3culo.
desenvolviment.o
do
ruas
cenarios
escalada
aceit.ando
marcant.e
cont.empla
dessa
sit.uac.3.o
<decorada.s com at.rizes
deslizar
beleza dos
e
do
imp:roescindivel
a
post.as
plat.eta,
cont.igent.e
art.es
r-ot.inizao;::Ao
doravant.e
a
na
urn
das
capazes
I:r-uic.3.o/consumo.
"bela''
que
e
mont.agem das arrebat.ado:r-as cenografias m6veis prost.it.ut.as de
e
sensibilizern
para
cont.:roibuisse Pessoal
mediat.ivas:
producao
su:Iicient.e
universe
ao
folia.
da
e!abo:roac;:iio
o
aquila
Carnaval
no
ent.:roasse
de at.uac;:Oes
exist.ent.e entre
Abriu-se
ligados
profissionais
necessidade
Ior-t.es
observando do
a
sug-ere
chamados
musicais.
Mais
espet..aculos
de
"fant.asia", bailados,
nos
quais
apot.e6se,
e
povos
t.ext.o
e
"apelos
uma
visual
mi t.ol6"icos,
cenarizacOes
Iundament.ando
impact.o
s:e
uniam,
hist.6ricos
e
alusOes
exbticas"(Ruiz/1988:121).
est.et.ica
sobr-emaneira
visual
for-ma
na
a
Acima de
e
out.ros
de
muit.o
de
t.udo
rnovirnent.o
c&nico. eli rna
0
go las
art.ificios
de
permanent.e plat.eias:,
desses
maravilhando-as.
emplumadas,
insinuant.es
da
as
complement.ando de
colocam
a
vibr-ant.es. ci t.adino
visualidade, de
aqueles
0
do
fulâ&#x201A;Źor
configurando-se t.endo
na
t.oda
regra fundant.e de
quem
como
e
esse
r-aizes
das
prest.igio
ext.erioriza.;:3.o
do
genera
em
do
cont.empla
t.E-cnicas,
o
seu
t.ablados
se
:re:flet.o:res
as
do
produ.;:3o
visual
nos
de
cort.ejo
carnavalesco. da
na
disposicOes,
dos
fest.ejo~
do
exist.encia.
valores,
aglut.inador.
no
Car-naval
int.erioriza-se
sist.ema
niicleo
em
onde
post.erior
seja
e
inseri-se
Est.e
e vai
conformando a
Carnaval: produzir impact.o nos
simb6lico
especialist.a
da
beleza
um
e
bra.;:os
escadarias
int.e:rio:r
sua
da
part.icipar
Desf'ile de
As
alt..as
pluricromat.iza.;:Oes
pa:ra o
t.oda
as
cav adas
cujos
dos
pelas
como
o
e
uni verso
manifest.aca.o
plano
a
0
com
e
rnUsica
espelhos
mediado
seja
do
e
A
busca
sensibilizar
roupas
rebolat.iva
valorizados
na
&splendor-as
est.imulando-a.
aos
elaboradoras
no
de
"queijos"(pequenos
juntos
pr-ofundas
anonimament.e
despont.a
os
pritt.icas
conquist.a
organizar
as
ou
envolvidos
deit..a
das
lant.e joulas,
alegria.
modele c&nico que
que
realizac;:ao
os
melhor,
deslumbre,
o
modo,
ou
de
encant.o, e sent.ido
luz
realiza-se
capazes
lancinant.ement.e
formam
Eis
par
brilhosas
vedet.es)
cenar-izacOes
des:t.e
convidavam
cachoeir-as
as
est.rat.agernas
Surgern
corporeidade
sorrident.es
labios
forma
e
espet.acwos
Nes:s:e
olhos
moment.o
inst.it.uicionaliza.;:.§.o
do
Carnaval-Espet.aculo. Em at.uac3.o como
t.ermos
brasileiros
para esses grupo
"art.ist.as"
e
de
do
s9culo
e
XIX,
rest.rit.o
oficiais do glamour-,
desproviQos
do
arnparo
de
nao
urn
o
espaco
reconhecidos
esquema
de
ainda
profissional.
Cont.empor.â&#x201A;Źtneos de
urn periodo no qual a
ideia de uma esf'era aut.Onoma da
cult.ura,
erudit.a-bur-guesa
popular
de
que
vida
fosse
part.icipava
do
apresent.ava consumidor
t.empo
horizont.e
pouca
para
marginalidade jus:t.ifica
a
o
serem
au fat.o
possivel,
mont.a.
os
seus
quando de
amant.es
Sem bens,
muit.o
muit.as dos
a
ou ja
base
at.rizes
ricos
proporcionada
est.avam
t.eriam de
a
colocados
viver
at.uar-em
do
como
freqtient.adoras
53
massa,
dos
nem
mundana par sob
sequer no
urn a
pais
mercado
6rbit.a
da
apadrinhament.o.
0
corist.as
mesmo
clubes
e
ao
que
c:arnavalesc:os,
desf"ilando
sabre
os
ca:rros
e
art.ist.as
pl.;3st.icos
p:roduc8o
dos
Grandes
Sociedades
pessoas:
e
I.a.
Para
t.eat.ral
realiza.dos
e
p:resti t.os
seus
t.rabalho~
ar-ea
da
ali
divertimentos
privile¢"iado de
aleg6ricos.
em
do
t.ambem bu:sca
favor
t.ornam-se
convergiram t.rabalho
na
poderosos.
As
de
dos
urn
ent.3.o
com ret.orno em t.ermos monet..3.rios e
espac;:o
esp8cie de
vit.rine onde o t.alent.o ganhava publicidade. Dent.ro pelos
"t.ecnicos",
coniecc3.o
de
maquinist.as, art.iculados
t.al
de
no
sit.uaca.o, Brasil,
alegorias
esquema
pode
p:roduca.o
sit.uados nos chamados at.elier Samba(Guimar.a.es/1990:20>. erudit.a,
sendo
oriundo
dos
o
comerciant.es
ent.re
e
esp8cie
quais
elaborado
perfil
exat.o,
do o
genera
o
desfile
ca:rnaval
e
orient.ar
a
comandar
o
t.rabalho
de
T ados
se:r8o
aos
Grandes
Belas
poucos
Sociedades.
do
s6lida
Art.es.
prolissionais liberais,
E e
carnaval
as
que
o
amplas
as
no
espaco
event.o com mais de
Grandes
dent.ro
t.or-na
plat.eias,
observa
financiament.o
facult.ou
se
formacao
como
"laborat.6rios"<Idem:24),
apr-esent.ado
j3 iluminado para o
realizar
det.inham
de
t.ais
de
volt.ado
Desf'ile-Espet.a.culo
Cent.ral
do
profissionais
t.ornarem-se
format.o
out.ros.
Escola
Sociedades fora
e
"t.Scnicos"
da
coniibio
de
det.ida
germes dos at.uais bar-racOos de Escola de
Alguns
prolessores
Helinese Guimar3es,
Al8m
aderecist.as
de
espet.acuLarizant.e
idealizar-,
roupagens.
e
cost.ureiras, no
linguagem
a
dos
dominant.e:
ou
sendo
f'e&rico
o
mais
Avenida
da
cinquent.a mil Iampadas
dosde 1911. emancipaca.o
A
as
corresponde carioca, sent.ida
f'est.ejo
t.r-an.sformac5es
vivida.
0
campo
dos
dos
nichos
mais
epoca, que afet.am a
da
e
do
ger-ais
natureza mesma efeit.os
no da
apar&ncia
da
port.ant.o~
comunit.Arios,
conglomerado realidade
cogniscivel,
a
ascende
social
par-t.e
do
est.at.ut.o ont.ol6gico dest.a :r-ealidade. A
lembranc;:a
apreco
gozado
pUblico.
Relat.a
Grandes
Sociedades
que
o
fest.ivo, t.omado
palo que
requint.ado
especialment.e o
da
gfanero ent
192!?,
Palace
Eneida
der-
os
concursos
a
Hot.el
coqueluche anunciara
of'ereoe
indioo~~;~
do
Caz.n.;;;:.va.l
junt.o
ao
Ranchos
e
Moraog
Desfile-Espet.8culo
const.it.uiam
de
dos:
desf'Ues
de
do
Ca:rnaval
carioca.
nos
jornais
t.er
t.erraco para os seus h6spedes assist.irem dali
comercializando como
cronist.a
seminal
de
o
espaco
uma
da
assist.encia.
me:rcant.ilizaciiio
At.o
vindoura.
que
Po.r-
Tant.o
preparado o
t.orneio
pode
est.a
ser
oca.s:i3o
t.amb9m surgem as primeiras in:lormacOes sabre a met.amorfose dos Blocos em alga hoje chamado Escola de Samba. Roger
Bast.ide(1992>
sepa:ra
54
o
"sagrado
selv.agem"
do
"sagrado
domest.icado"~
int.er-esse
colet.ivo,
ent.8o que, anos
encont.r-ando
o a
f"undament.aca.o
cont.role
r-it.ualidade dest.as:
normas
da.
na
a
consagrada
como
classificado
de
a o
das
mais
a
permanâ&#x201A;Źtncia
ordenadora
do
das
part.icipadio
e
do
legit.ima,
modo
ent.idades no
event.o
de
de
mais
ao
dir-eca.o
dos: fut.uros
incremento
da
sempre
mais
grande
cidade.
0
par-
malha
indust.r-ializacao,
socials
det.onado
subUrbios. A
est.ilizados,
processo
essas
novas
de
em
brincar
complexa
passa
o
conson.ancia
limit.es da experiEtncia urbana.
55
que
pr-Opria
vai
ocorr-er
a
segundo
o
da
folia
em
modernament.e
e
uma
se espraiava
urbanidade,
aliada
comport.ament.os
polifonia crescent.e do
o
exemplar-
carnaval
definir
a
espet.acularizaca.o
!orcas:
dos
a
na
nada,
cidade cuja populacao beirava aos dais rnilh6es de pessoas e na
Diria
t.or-no
e
"domest.icada"
antes
mas
"civilizado"
em
Carnaval-Espet..Sculo;
part.icipacQo
A
r-i t.o.
do
r-econhecer-mos como uma t.radicao,
apr-esent.acOes
iniciac;.i.o
urbana.
mais
6lt.imo
hist.6r-ia do Carnaval carioca,
inst.it.ucionalizadas
socieda.de
do
t.r-adicao
gener-a Desfile, se caso o
cir-cWlScr-eve
as
manifest.ac8o
crist.alizado
nesse moment.o da
vint.e~
segundo
na
Carnaval
carioca
paradigmat.izam
da
e OS
2.
DESFILE DE ESCOLA DE SAMBA
0
olho.
o
bloco
de
sujo,
que
no.o
tern
f o.nta.si.a., mo.s que tom o.legrt.a pg,rc:. gente sa.mbg.r / Olha o
bloeo de sujo, vern no. La.ta., al.;;ogri.a ba.rata.,
Ca.rnavo.l
.&
\;.g,lendo
bri.neo.r • • .
<Luiz Rei.sl Jo~ui.m
Morreu a PoLCl
Jose
da Si.lvo. Xavier/
vi.nte •
um de o.bri.l,
i.ndependenc:i.o. do
Bre~.ei.l.i.
Penlea.do
si.tva.>.
.
>
-
escol.a.s A& correm 0 perder 0 motor de &UQ a comunica.o;O.O com o pUbli.co.
<Arthur
56
xex&ol
de
exi.st.9nci.a.:
Mant.endo
no
a
socioecon6micos, carioca,
const.at.ac;So
t.r-az
a
o
aqui
diria cena
a
est.et.ica
novas
do
pr-imado
di"Ya:rent..as
espet..aculai>
como
na
do
di:r-ec3o
das
ou
ajust.&
at.ores,
audiovisual
Ior-mados, est.r-at.os cent..r-o
da
D&s:f"ile
das
deve
se
nao
element.o r-it.mo-musical samba.
da
e
Gr-andes
visada
pelo
sociol6gica, urn
por-qu&
conjunt.o
de
do
r-edimensionament.o
uma 16gica a
e<apesa1··
A
Sociedades.
p:r-incipalment.e
prbprio genera Desfile de Carnaval, segundo cont.inuidade
cult.. ur-al
separ-adament.e
r-esponsaveis
mat.er-ializacOes
e
olha:r·
Ranchos o
po.-
modelo
est.e_, o
impOe
carnavalesca
mediadio
t.om3.-lo
de
dos
des:fUes
do
mesmo
decisao
A
de
cir-culacao,
consagr-acao
amplio
nos
simbolos
de
elementos
de
do .fat.o singular
obser-vavel inovacao
e
Samba.
de
Escolas
nos
pr-ocesso
do
int.er-ior-
Iolia
eruase
disso)
urn s6
da
t.empo
de
valorizaca.o
dos
elementos percussi vos e mel6dicos. Tal
valoraca.o
combinac;&o e
o
dos:
inclusiva.
A
combinac;a.o
mat.erializa
novas
malha
agent.es
segui:r·_. ent.r-e
a
o
modele
vint.e
e
inicio
carnavalesco. Escolas
de
carioca,
Para
Samba,
dos
a
sit.uacao
espet.acular
nos
condicionant.e
ressignif'icado mesma
e
o
enfocar ecologia
da
sociais
pela
onde
como
se
uni verso
da
:fest..a
conforma
simb6-lico
a
dest.es
inst.it.ucionalizaca.o das Escolas de Samba nos
:linalment.e
consag1~ado,
que nos leva a
r-elac;Oes
Ca~naval
t.rint.a,
enquant.o
de
gradualment.e
a
no
aver-igtio
segment..os, exat.ament.e com a anos
assumida
P:r-imeir-ament.e,
cruciais.
que
inse:r-cao
p:r-opor·cao
t.ema dest.a inst.3.ncia de analise. 0
pont.os s6-ciourbana
a
e
cuja
acompanhar
unidade
ano:s
e
f"inalidade a
soment.e
:Cor-malizac;iio
medi.8.t.ica
sessent..a,
t..&o
de
do
vedet.e
no
j.8.
n.a
des:lile
cort.ejo
part.icipa.;:ao
como
o
das:
Car-naval
r-enomeada
Avenida Rio Branco(ex-Cent.:r-al).
NA DIRECAO DO SUBURBIO Vimos
que
o
"Yat.o
Passes t.er- como simbolo a mercadorias e social
mais
a
pessoas
ger-al,
no
qual
de
a
re"Yo:r-ma
ur-bana
implement.ada
por-
Per-eir-a
const.:r-uc;:ao de uma gr-ande via de ci:r-culaca.o de A venida Cent.r-al -
e
det.onada
a
9
o
emblema de urn pr-ocesso
ordenacao
da
cidade
do
Rio
de
Janeir-o como nUcleo ur-bana met.ropolizado. E sobret.udo pudemos observar o quant.o
est.e
t.ornando-a for-mas
mesmo t.ant.o
m.ais
prot.agonizado
processo mais
legit.imas pelo
ressigniflca
inclusiva
quant.o
a
manifest.acao hier-3.rquica,
de part..icipa.;:.ao na folia.
g&nero
Desiile,
cujo
57
cent.ro
0
r-ank.ihf;
e
exei"Cido
carnavalesca,
ao
classificar-
desde ent.ao
e
por-
e
Ranchos
Grandes
Sociedades.
Dominic
na fixacao
expresso
processo ampliar sua
met.ropoliza~S.o
processo
const.it.uic.ao
das
post.eriorment.e
de
da
fat..o
his:t.6rico
a
det.alhadament.e
modelo
e
sua
rodovi3.ria,
pr-ojet.ada
MUller,
art.iculando
cidade.
Melho:r
cidade.
Assim
Alves,
com
sist.ema, a
as
Zona a
President.e
Nort.e_.
at.raves
da
cais
port.o
do
da
Avenida
define
urn
vazam
o
de
t.raco espa~o
complament.a a
da
cidade
s:ociabilidades
A
premiss&.
cult.ur-a
a
de
.algumas
aqui
medida
sociedade suburbanas.
do
uma
de
o
vez
loi
e
Lauro
uma
out.ra
int.erligada ao
nUcleo
Brasil
cujo
principia
eixos
perpendiculares,
maior
visibilidade
f"errovi;~rio
do
Avenida
Avenidas
das
ao
ligaca.o
via
Sul,
a
Rodrigues
possibilit.ou a
a
maiha
mapeiam
Avenida
gracas
geom&t.rico
e
vist.o
Ist.o
em
cidade si
binOmio
o
que
a,;-ilidade adiant.e
dQ:f'"in.e-s:e
ambient.e
modele
do
que
social
proaesso
pela
:facult.a
fixavarn-se OS
na
nas
inst.rument.os
de
Escola
modernizado
de
mani:fest.ac;Oes no p6lo cent.ral da folia carioca.
58
novas
aivilizador
hip6t.&s&
Carnaval-Espet.a.culo.
liidicas-recreat.ivas ent.a.o
inst.i t.uam
circulac;;::-.5io/com.unic.ac;;::-3.o
mat.erializada o
ou
mediant.e aos canones do genera
prat.icas
local,
VE>J•f"icada
que
f ormat.ar,
das
ao
urbana
circulaca.o
sent.ido de
t.:ra2
quan.t.o
menos
se-r
popular
realiza-se bases
pelo a
Vejamos
referenda
ent..a.o
da
post.erior
na
arnbient.ados
cot.idianidade
cuja
engendroou~
sua
mont..ando
t.ransport.e
Samba.
invent.a
Bicalho,
com
conferido-lhe
janeiro,
expansao dos eqWpament.os urbanos modernos vazam os
comuni t.az-.ios
f"ulc:ros
ret.as
de
da
malha de comunicac;:Oes.
Dest.e modo a
a
de
desde
alinhament.o~
o
da
est.e
Pereira Pas:sos
relormada,
poi· e
de
visivel
const.ru~ao
const.:l'u¢ao
grandes
sist.ema
0
acesso.
A
que
Francisco
Nort.e
Rio
qual
sist.emat.izacao
Cent.ral_: que
complet.a
de
do
A venida
Zona
da
Vargas
geopolit.icas t.al
do
na
mais
engenheiros
que
Beir-a-Mar<Neede-11/1993:56-7).
e
dos
part.icipando
a
mesma Avenida Cent.ral.
part..e
dizey·
area
set.or
a
equipe
zonas
abert.ura
mesma
out.:r-o
com
a
a
pela
seria
margeando
cent..ro
Avenida
ajudar-am
Trat.a-se
Esco.las
s6cio-hist.6rica
fora
const.ruc.a.o
folia.
das
argument.o, t.omando como pont.o de part.ida a
A
Desfile,
suburbanas
simb6lico
sit.uacao
de
da
cent.ral
e
des:dobr-ament.os
cujos
do
perifericas
zonas
niche
cidade,
circulac.a.o
enquant.o
consolidac;ao
ma1s
nobre
no ent.ant.o no bojo da mesma g-rande obra wn out.ro .aspe-ct.o du
de
o
mesma
!? e~uardadas
Cent.ral como palco para B>ssa:s: badala.daE!
Ha
da
0
&st.a
de
proporciona
qual
as
inf'orma<no Carnav aD
segment.os
rec&m-fundadas de
social.
que
Des£ile de
amp los
que
inser-cao
da
regiOes dessas
Vimos do seculo
no at.e
XIX
aument.o
nUme:r-o
de
para
de
5
int.ensivo
e.s:t.ado
fazendas:,
em
voJt.ado
de
o
t.ransport.es,
que
abre
o
E
mercado
Slll"gidas com o
pUblicos
at.ual,
ist.o
se
a
Encilhament.o,
met.ad9
final
vert.iginoso
observar
que
as
na
1870,
fundi3r-ia de
e
part.e de
suas
capit.al agricola
cust.o.s:
const.ruckio
hoje
regUio,
de o
aos
ainda
conhecem
cint.urao
um
empresas
possam agir
epoca
desapareciment.o
surgiment.o em
Janeiro salt.a
na
de
desde
pelo
devido,
Rio de
regiOes
p:roproiedade
n.a.o
para
do
aquelas
mot.ivado
urbana,
espacos
a
compreende pode
na cidade
at.inge
quando
diferenciam.
para
do
ent.:re
ocupacBo do espaco urbana. Ent.re 1870 e
est.agnac8o,
moment.o
um
se
no
periodo,
rurais <Ribeiro/1985:19 >.Est.a.s,
de
classificadas
171,
o
E
cidade.
na
logradouros
mil
que
decadas
quant.o se amplia a
19:3:3, o
imobiJi3r-io
ant..erior
p:rimei:ras
as
populac8.o
da
const.at.ando o
503
capit.ulo
com civil,
conbecida
como
Zona Nor-t.e.
Primeirament.e, sao avenidas e a
vilas de casas que aparecern. PorGm
ent.rada macica do capit.al imobili.itrio -
capi t.al
em
t.orno
est.agnada.s, 193:3,
de
dispara
e
Out.r-a
capit.ais
dos
do
conseqU&ncias
t.iveram
par
3.r-eas
mais
da&:
das os
pob:ras
inat..::...l..:t.;:&o~
Oz.la
set.or
para
o
esbocava a
visa
reser-vado,
pela
a
da
nas
e
Pereira
a
caso,
const.rucao
cidade.
da
paz-i:f"&r-icas
areas
O~anQZ.6.
no
Aind.a
civil.
pr-eco
doQ
szeU&:
dessas
nacionais
irnobiliilria
dos
perversa, m..;;ris
aro-
aqueles
clima,
de
pois
pro6>dmas-
m.ar-g~do
t.orz.onosz,
melhor
....
que
o
mest.r-a do seu f'ut.uro como balnefu-io t.ropical e do
e
das
'
amenidade
como
Algumas
subuz.ban.as, .a
em
consoz.ciaca.o de
Alavanca
poroqu.so
Assim,
surge
empresas
de
rura.is
m.aos
escandalosa especulacao
cent.rais
in:f"lacion.a.ment.o
Nesse
t.erras
as
suburbana.
Passos
Est.ado
e
im6veis
om
de
complexes. do
zona
est.avam
r-eforma
face
comprando
fut.ura
da
bancos,
.as
indusrt.:r-iai&r
vivia
Sul
a
mais
de
z.Gis
baldios
ve:z
est.rangeiras
t.errenos
de
lot.eament.o
cornpromet.iment.os
int.eresses
ampur-ra
cont.os
t.errenos
empresas<Idern:29). pont.a de
o
dos
70%
1.000
com empres:as possuidoras de urn
espaco sit.uacao
socioecon&mica. Nest.e
sent.ido,
a
der-rubada
dos
:regi.io c':ent.ral leva muit.os t.:rabalhadores morros,
dando
locals
origem
cont.i"ent.e~
mais
as
pr6ximos
do
Cent.ro
favelas(Rocha/1982:125-6).
somados
aos
novos
migorant.es, 59
cort.icos
e
improvisaro
a e
dos
Cont.udo,
se
vai
das
est.alagens
suas
ambient.es
a
maior-
avent.urar
mo:radias de
na
nos
t.:rabalho,
part.e
de:sse
pelas
zonas
mais
da
int.erioranas
colet.ivo
impedia
a
cidade.
fixacao
Em
dessas
um
pl'inteiro
pessoas
moment.o,
periferia,
na
bonde circulava apenas em ilrea.s: jit urbanizadas.
A Est.rada de
S3o Crist.ova.o. ligando
Ferro
Campo de Sant.ana a
o
Dom
Queimados(na
hoje
Baixada
vez
uma
que
0
Bot.af'ogo, Tijuca e
ent.re
II,
Pedro
t.ransport.e
0
Cent.ral do
Fluminense),
Brasil,
desde
de
1858, rest.:ringia-se aos: t.ransport.es de cargas ruraisCcafe e cit.ricos). Mesmo a Francisco
inauguracao das es:t.acOes de Ca.scaduz¡a, Engenho Novo .. sao
Xavier,
MaxambombaCat.ual de
suburbana
Sao
Nova
lguacu)
passageiros.
e
rurais
sedes
implicou
preco
0
de
alt.o
sao
implant.ac;ao
das
passagens
ant.igas
ret.alhadas
inicio do decrescimo das passagens lerroviarias e
est.acOes(ern Ierrea
e
Tinguit
para
regiC)es imensa
nUme:ro
abez-t.a, o
Rio
a
e
se
cinco).
de
cent.Z>o
Nort.e area
Deodoro)
na
as
1860,
Iazendas
de
SapopembaChoje
do
t.ransport.e
afugent.ava
Olarias, e
e
os
curt.umes,
post.as
em
lei13.o,
ruas sao abert.as. E nessa epoca, por volt..a de 1870, ocorre
Iot.eament.os e 0
n3o
desde
usuitrios. nUcleos
Crist.ov.iio,
nâ&#x20AC;˘ouro,
do
Rio,
Oest.e
ao
repart.e
em
esse
corn fin.a.lidade
de
possibilit.ando a
t.errit..6rio bairros
em
const..rur;.iio de mais
pezâ&#x20AC;˘iodo,
out.Z>a
levar agua
incorporaca.o
habit.o3vel
cia
t.orno
Orla
da
Serra de
da
de
linha
faixas
cidade.
Uma
Nort.e
da
out.ra
Baia
da
de
int.erligacao de duas out.ras ferrovias. E acompanhando a
Guanabara, com a
mudanca da linha ferrea que a j3 que a
da Leopoldina
por
Tambern
a
cort.ava, passa a
concessao
e
ser conhacida como regHlo
t.rans::ferida para a
empresa inglesa
Leopoldina Railway.
engenheiros
urbana', nessa
a
a
Mangueira
f'ase
de
1903,
r-ef'orma
Cent.ral
pela
t.axa
39,6% 1
segundo
Paulo
de
t.ocant.e
ao
Brasil.
Sua
linha,
que
cort.ava
uma
Canso
Municipal
pr9dios de
A
dos
set.o:r ligava
area,
grande
indU.S:t.riais<Abreu/1984). dos
Farro
Front.in(um
no
cresciment.o o
Est.rada
a
carioca,
do
Sapopernba, ~e
quando
Gust.avo
est.abeleciment.os
muit.os
medida
em
Andre
pela
incorpor-ada
de
floresciam
por
r-espons3veis
e
t.rMego),
ancerrado
dirig1da
Melhorament.os,
est.aca.o
e
sist.ema
0
a
onde
expansa.o
domicilios,
e
de
e
1920(Lobo/1979:432-3),
superando o aument.o da populac3o, calculado am t.orno de 27 ,6%. A
produca.o
barat.eament.o de
libras
Ferroviaz.ia modernizac3o incorpora ao
do
sao
ener,;ia
hidrelet.rica
t.ransport.e f'errovii&rio de gast.os
Cent.ral da
de
do
no Brasil.
Est.rada
conjunt.o
de
de
f'inanciament.o Quase Fe:rro
o
a
elet.rificacao
e
pa.ssageiros. Em 1929, 1
mil.hao
da
Rede
da
masmo
eletrificac;ao mont.ant.e
9
Leopoldina(Lobo/1978:851>.
t.ransfor-macOes
60
possibilit.a
socioecon8micas
aplicado 0
iniciadas
que
a se
com a
reforma
de
Pereira
AbreuC1984):
maier da
do
Pas:sos,
disseminacao
na
Est.ado
t.endencia de-
comunidades
n.a
exemplar,
pais
paisagens
que
primado
de
ingerencia
das
a
a
t.empo
est.a
''dimens:Oes:
est.rut.u:ras e qual
por
de
limit.es
do
na
relacOes
e
Quando direciio prat.icas
mi t...1co
passado
pelo
present.e
element.o
t.empo
sus:cit.a
p:romovido
pela
cent.r-alida.de
do
"lugar"
vida''(1991:26-7).
da
t.empo
"cenario
onde
do
moderna.
r-elaciio
como
geograf'icament.e '',
sociais
respei t.o
sociedade
t.r-adicionais a
algumas
e
fisico
em
ocor-r-em advent.o
0
modos de vida model'nos implica no esvaziament.o do t.empo, o vez
sua
que
esvazia
o
em
''fant.asmag6r-ico'', relac5es,
especies
apont.a
impost.as
a
descl'ever•
nos
ideia de Anthony Giddens a
social< ... )sit.uado
presenca
do
espaco
pela
forma
africanas~.
ancest.rais s:ubul'banas
nas formacOes sociais
preenchlda
at.ividade
da
e
cert.a
pela memOria de urn
import.ancia
"desencaixe"
espaco
iu-eas
advent.o
experi&ncia individual e colet.i va.
ernprest.imo a
Most.:r-a Giddens que
de
ident.idades
descont.inuidades
indicacOes. Torno de entre
o
rnessa operaria.
pre-indust.I'iais,
as
sempre
genez-aliz8o8o
a
Escola de Samba de
t.I'adicOes
or-ient.adas me nos
sent.ido,
pUblicas,
a
Maur-icio
int.ervencao
maior coligaca.o ent.re as
int.r-oduziam out.ros paramet.ros Nest.e
a
indust.rialismo com
idilicas,
das
urobanist.a
compromet.e
circunscreviarn
sugere a
cidade,
a
ambient.e
const.it.uic.Bo
e .•
cont.r-a:t-ia, ist.o f'uloi-~
ao
a
ob:ra.s
expansa.o do
meio
a
aut.Onomas
que
g:rande.s
bibliograiia sobre a
meio
em
respondendo par-ece
desse
part.e da
origens
ma.is
de
palo
assalariado,
a abert.ura dos subUrbios
formacao
A
sint.et.izadas
t.rabalho
execucao
da Primeira Guerra e
local,
do
pat.rao-empregado, a
relac8o
suas
assim
da
a
passam
t.ornando
espaco,
ser
e
ampliac3.o
o
alga
dist.anciament.o
t.amb9m,
feit.as
lugar,
as.sim,
ent.re
pr-incipalment.e,
com
''ausent.es''. No
s6cio-hist.6rico
cont.ext.o t.em
sociabilidades
que
de
mat.erializava-se origem
ern
locais.
Implicando,
por
r-acionali.zac;:.Qo
exic;enctas diversas e
exemplo,
no
iat.o
cidade
' ver 2
8 .
out.:ras
Des:locament.o
por exemplo Da Silva e
Vole
ma.do.me",
oc:rt;~seent.a.r
loeali.za.das
quo
at.i vidades :facilit.ado
sant.os/:tPSP'.SP e mui.t.a.s 00
em
sit.uadas com
o
de,
em
do
espaco
irredut.iveis a
sua
maioria,
a
masculina, a.st.ar- empregada nas
popuiacao adult.a da regi3.o, not.adament.e a
ou
desencaixe
t.al
nUclaos;
OS
p:r-a.t.ic.as
urbana, que po:r- sua vez respondem a es:ses
vislumbrado,
iaoeas
mais
desenvol viment.o
cent.:rais
do
da
t.:ransport.e
Lopes/~~~:33.
rnulheree la.d:oe
t.raba.lhavam
Zona.
61
Sut
chamado.s c;:a.ri.oc;:a,
no
"ea.s4S c::oni.ext.o
de
••
ferroviario.
Conjunt.o
cot.idianidade?
segundo
e
t.empo
em
dos
Rit.mo
que
at.os
o
condicionant.es
impulsionado impel"at.ivo
igua.Lac8.o
que
inclusi vidade
organizado
t.ol'na-se
de
rit.mo
com
de
a
societ.itria;
mesmo
urn
cons6rcio
mercadorias. vida
esse
par
urn
pela
da
compreende
hierarquias
refe:r-encial
de
e
ai
socioeconOmicas. aos
0
de
planes
principia
urn
do
circulacao
v.ar-iados:
em
conviv9ncia
um.a
mediat;::3.o abst.rat.a
pl"oducao
iniUt.r-a-se
invent.a
que
cia
bilsico,
apaziguament.o
ci:r-culos
de
grupos
int.erdepent.&s no espaco da cidade. quadro
0
expressivas
dos
cot.idiano novas
emoldurado
limit.es
r-ot.iniza
conformadores
Nest.e sent.ido, as manifest.acOes lU.dicas e bases,
que
sugest.ivo. que
Em
t.ant.o
seu
cult.o
no
t.ransformar;:Oes inicio do
por exemplo, sociedade
gerais A
seu ver,
o
em
como
quant.o
paralelo
urn
demonst.ra que
ent.endidos
ela
das
luz
b:r.asilei:ra,
desde
o
comediment.o caract.erist.ico da umbanda,
as
responde
uma
mero
cidade.
em out.l"as
modificar;:Oes
sociedade
na
pr3t.icas
na
Ort.iz(1991)
as
ser-
desenvolviment.o
a
cult.o
0
oferece
Renat.o
de vern
curso
em
urbana.-indust.:r-ial
part.icipant.es(inclusive
a
religi.S.o
em relacao ao candomble,
abre
que
XX.
dest.a
de
experi9ncia
da
popular
umbanda,
afro-brasilei:r-o
mais
seculo
a
sabre
sS.rie
cult.urais ancoram-se
religiosidade
A
est.udo
surgiment.o
o
int.roduz
redefinem.
as
uma
exig£-ncias
nest.e
maior
espect.ado:r-es)
post.as no
seculo
pais.
apresent.a
0
dos
individualizacao e
pela
d.isposit.ivos
legi t.imacao da :r-eligi.ao no B.mbi t.o do mercado religiose.
E: passive! est.ender a mesma met.amorfose para out.ras dimensOes da vida
dos
segment.os
import.ant.e finais de
de
considerar
semana
va.rzea,
sociais
.as
que
mui t.as
"peladas",
populares. a
das
Par-a
implant.a.:;:3.o brincadeiras
consagram
um
os da
e
.semana
jogos.
t.empo
em t.orno da c:r-escent.e popularizac§o do fut.ebol modernas Ca.bricas de Lerner-/1993:39 a
objet.ivos
de
As
dest.e
ingle.sa
est.udo limit.a
&
aos
part.idas
em campo
sociabilidade
masculina
nos
subUrbios,
t.ecido da epoca t.iveram decisive
no
que as
papel{Herschmann e
49)g.
i.nforma.i.s do presta.cao de servi.Cos. reta.cOes E mui.los does jovens homons; a.dullo~:~ vi.vi.a.m do m(l.5;c:uli.nos e &ervi.Co& temporCu-i.o&, "bi.ac:a.t•s", obra..a de c:onstruc:ao ci.vi.l om reai.dionc:i.a.s. eom•rci.a.i.s meama. regi.Q.o no centro ou da. Zona. suL, i.nfta.doa pela. ou de Co.pi.ta.l Federa.l do Ri.o entao. Fa.lo responscivet poatca.o de fi.xa.cao pela. de grupos enga.nja.doa na. c:Lda.de do outre. pCU"o.lelo em eato.belec:i.dca a.li.ngi.u i.nterdepend•nc:i.a. o. respei.to, Roger BCl.sli.de<.1PB3:.11P-91). 8
wui.lopopula.cao ci.dg,cie, Q.
des so& pobre, prGt.i.oco.
esla.belec:i.menlos que oc:upa.va.m do (utebol e
nos
do
pa.i.s.
Com
ni.v•i.•
i.ndualri.a.i.s eua.e vilGS o co,..o dQ.
efei.lo, bCl.&lla.nle
E&t=io
no;ci.ong,l,
o
sem
c:oefi.ci.enle •i.gni.fi.ca.li. voa.
da. Ver
di.seemi.nCl.l"a.m junto oper.iri.GS nos &ubUrbi.os ( O.Ori.oa. cA. leci.dos lla.ngu,
""'
0
principia
reunir eslorcos e
de
iazer
coisas
~muit.as
aut.o-superarac.S.o, vezes:, a
das
gremi.os,
pequenos
de
a
proporciona
fim
de
ent.r-e
at.ingir
t.imes,
germe
da
de
acordo
com
de
divis.iao
de
cor e
o nome do
melhores:
0
resultados,
redundando na const.it.ui<;.:a.o burocr3t.ica
organizacao
as
de
exigencias:
ind.ividua.c.ao
e
poder de dirigil" e
crescent.ement.e o
iniciat.iva
localidade<Zaluar/1986).
da
0
onde
est.abilidade
maior
simbolo a
fus:Eto
desenvolvia-se
administ.racao
que
a
caJnpeonat.oo Q:rt.iaulando -
est.:rut.urando
como
grupo
aquele de
imperat.ivo levou
mot.ivou
mesmo bairros: dos: subUrbios. Nessas compet.icOes a elegia
t.ime
equipe
cot.izar recursos para ort;anizar;ao de times de fut.ebol
e insumos necessArios aos jogos ~ ruas e
em
entidade.
da
conferir
Concent.ra-se
decid.ir os rumos em poucas maos, no
t.ar-efas
a
com
as:cendencia
da
elaborac.ao
int.elect.ual, no quadro de uma. rot.inizacao, sobr•e as at.ividades lUd.icas. Semelhant.e
de
empreendiment.o
a
Mant.em-se
mesma
out.ros
ent.idades. Miguel, de
Nomes
Unidos
de
Manguei:r-a,
:fest.as:
para
d.ao
o
4
iniciat.iva
de
de
dias
OS
hoje
como
famosos,
Vila
Isabel,
cont.a
arrecadar
ou
a
dos
para
dos
compra
r-ep:r-esent.ant.es
Ou
formacao
do
de
ainda
de
Est.ac.Bo a
local, out.ras:
das
Independent.e
Salguei:r-o,
ident.ificaca.o.
0
comediment.o
dist.inguindo-os
do
Blocos
confecc.So de est.andart.es
Mocidade
AcadEmricos
dessa fundos
como
folguedo,
e
cot.izacao
a
dos
t.raduzem
pr3t.icas
das
agrupament.o.,
do
apareciment.o
Eles:
•
mat.eriais necess3rios:
d.ist.int.ivos dur.ant.e
exibidos
marca vint.e
anos:
dos
racionalizac3o
inst.rument.os musicais e
e
organizat.i vo
volt.a
por
carnavalescos, impulsos.
perfil
Padro~
Primeira
or-ganizac.Bo
"caixinhas"
reunindo
de a
nomo;.,
zona Oeste ci.do.de. Is to cri.ou as ma.~s lo.rde o.po.rece&sem mui.tos para. qu~ jovens que f~zero.m bra.sitei.ros com ce>m~aa. est6.di.os da cra.que& na.ciona.l., no le>l.vez de .. envol.ve>m a. e peaquiac. exter~or. o.pura.d.a. do.quel.e C>cupo.m-•• quo 0 ex•mpto aobr• o a.co.bo.do procee•o 0 a.ut.oree a.propr~om eoneei.to civi.tize>dorloa .g.di.a.nt.o ca.rioeQ..8 t.ext. ... ia •poea.: Oe>rrinehe>. peta.. fO.brico.a Atquem cri.odo e Fa.bri..l., &~ituo.do. Distrito empr ...gddo no. A.m.-ri.ca. Pa.u-Ore>nd., Munici.pi.o fundo.
do
0
mosmo
•e
cond~COeo;
••
•
•A
ocas;;t.ao
a.i.nda. aurgi.rom
£
0
4o>
da.-
no& Mui.to& durante
..
Perna.-de--Pau 0 a.ereecento coT'It.ext.o Vi.nL&m, Vi.LCL
••
'
de Mo.g&<t992:U.4-34-), ··po&~ta.do.s··,
.. ubU.rbi.o&
de
pa.rt.i.dCl& um
momont.o
futebol
para.
em
•
depoi.menlo do compositor Ti.S.o2i.nho da. Ncuoc\.do umo. •nlrevi.•to. jorna.Li.at\.ca.. lembrou:··pa.ra. fa.\.g.za. verdel.de, de bola. bei.roda. do ca.mpo, ba.lendo &
•
v6.r2ea.,
ma.ne jos
me>i.& ta.rde tra.n.sf orma.dos ~m o fe&t.ejo da.s t.orci.dG\& integre>ntea J:ndep ... nd ... nt.e de Pddr... wi.gu ... t, Mocid~ a.t.uo.l Bei.ja.-Fl.or de Ni.l6pol~&. origem
63
de
Ce>mpos
ba.luca.da.c,
o
E&col.a.&
ca.nloli
era.(e de
·~ ••
SClmba., t.im•• ba.irro . ou Bl.oco :lreneu lttulo do exempl.o, Moci.clc:t.de a.utor, no cri.a.do fa.vel.a. de ou goela.va.. Nou
""•
""
=
ca.nlo.ndo
UT\S
pc:t.godes""(Q
cont..ribuicio
dos
recursos
cargo
a
Isnard/1978:9).
part..icipant.es de
part.ictpat.i v a
para
a
de
est.ando
associat..iva
submet.idos
disporx:lo
e
a
administ.raciio
g-rupo<Soares/1985:101
do
organizacao
membros
nao
capit.alist.a,
faccao
uma
Alias
associados
ao
t.odo
oferece
ri t.mo
sociadade
da
dadicax-
para
&:
flexibilidade
produt.i vo
t.ernpo
0
Candeia
e
a
dos
a.quelas
at.i vidadog lUdicas- r-ecr-o.a.t.i vas.
organizaca.o, do
disso,
OS
mar-cam
wna
sem
improvisacao foliOes sem
vest.idos
cronograma
uniformidade
rnais
ou
it.iner.3.rio),
e
Blocos
cores
da.s
cuja honr-a de car-reg2-lo est.ava a
no
Carnaval
de
pela.s
ruas
rnanifest.acc3es
nas
homogeneidade, no
pela
aglomerados
maneiras saiam
definidas
de
ideal
caracet.erizados
int.roduzem
de
sent.ido
urn
vest..es
das
os
popular
previo<quando
diversas
urn
Rancho
CordOe.s,
dos
e
no
part.icipaca.o
planejarnent.o
variadas
Carnaval
no
populares
cont.r.fu-io
qualquer
das
na
redefiniciio
Ao
Janeiro.
de
Rio
t.inham
que
Blocos:,
expresso
pavilh.ao
da
cargo da port.a-est.andart.e -
na
ent..idade, esp€-cie de
vers&.o das balizas dos Ranchos{Soaras/1995:99). Sao bat.eria
corn
assume
principalment.e dia
de
folia
os
Blocos luga:r-
um
porque se t.oma
e
t..arnbem,
par
volt.a
rnais
diferenciado
comeca a
produzir
vult.o
a
exig-Emcia
de
dos
em
anos
vint.e,
relac.§o
rnUsicas
aos
que
corist.as,
especialment.e
reg-ular-iclade
de
a
urna
para o
rnarcao;;.3.o
fort.e o sWicient.e par-a mant.er o ri t.mo em meio ao deslocament.o ent.:roosado
etas
alas
de
cornponent.es.
Algo
prOximo
do
modele
exist.e clara dist.ino;;.ao ent.re os que t.ocarn e ainda,
moment.o de~s
a
h3
conf'ecc3.o
lll€ar
o
de
do
cornposit.or
0
part.icipant.es.
orquest.ra
mU.sicas
cort.ejo
dest.aque,
obedece
ent.re
ent.rosament.o
0
para
Ranchos,
o
desfile
uma
a
part.es,
qual
anual.
ascendendo
assim
no
que apenas cant..am e,
aqueles
exclusi vas ganha
do:s
Nest.e
frent.e
aos
est.rut.ura
que
co.n£erindo-lhes
lug ares
sist.emat.icament.e diferenciados po:r-9m complem9nt.ar-es no percurs:o. Est.a
mesma
porque
Blocos,
cot.idianizac.io dir1cem
de
e
at.as
a
dos
e
organizar
adrninist.rat.ivas dist.incue
de
Ja da
as,
cort.ejo, dos
t.orna-se em
1922,
reg-Hio
uma
ocorre
t.ambem
unidade
do
difa:r-encia-se
.segWldo e
t.arefas
' p:r-epaz.at.ivo.s
est.at.ut.os
Oswaldo CruzCbairro
de
exig-Sncia
organizam
compart.iment.acOes.
se
divisSo
0
por
qual
na
out.ros
o
inst.:rument.o exemplo~
0
Bloco
carnavaJ.escas.
p:r-esident.es
64
e
&
Baianinhas
diret.ores
de
Brasil) procurava
ent.re 0
que
elabo:r-aciio
decisive
suburbana da Cent.ral do
propriament.e,
A
dos
cert.a
dos
grupo
desfilant.es:.
diferenciar;::a.o
os
uma
int.ernaliza
cart. a
hierarquicament,e
direc;§.o
na
.secOes
esquema dos
mont.ado
mest.res
de
cant.o
e
de
mit.ico:s
na
part.es que
das
elit.e
que
ent.idades
o
de
dirigia ou
periodo,
pacificas
baluart.as
Escolas:
adrninist.rat.i va,
viveram
os
A liB,
hi:st.6ria
da
capacidade os
bat.eria.
onde
Samba, ut.ilizar
capacidade
havia
ioram,
verdadeiros
antes
clima
urn
t.erminologia
a
em
de
herbis
nada,
mais
inst.it.uic5as.
inicia.lment.e
para
a
fundadoras,
"organiz.S.-las"
a
propenso
comum aos
A
ent.re
moldes
diversao
de
"ordeira",
os fazia difarent.a.s do.s demais component.es do circulo do samba.
Fundador
exemplar. Port.ela,
Paulo
de
caso
0
Paulo
inserido
na
de
Cruz
const.elacao
mas
seguir
porque
concent.racao
a
at.ribuido
t.ambBm
21
de
Escola(det.ent.ora
e
concorrent.es)(Candeia
part.e
in.s:creveu
t.it.ulos,
mit.os
do
Samba
de
samba
n3.o
s6
como veremos logo
"t.riunvirat.o"
ao
na
nUmero
hist.6ria
de
da
t.odas
as
memOria
a
ent.re
elementos
e
qual
organizacao
pela
sucesso
0
Port.,!a,
da
Escola
que,
Os
Isnar-d/1978:16).
l"espeit.o dele def"inem a
do
maior
0
da
negros"
criat.ividade
de
origem,
des de
implement.ad.a
fazia
e
dos
porque t.eri.a unido as "cult.uras de brancos e a
Paulo
0
Oswaldo
de
Bloc a
do
est..S.
Benja.TT!in
sua habilidade como urn dom quase mist.ico do set'
sambist.a, esp9cie de arqu9t.ipo do g&nero: existia.
Antiga.monte mulhere& qua.l
antes
qu~onla-fei.ra
do
f~ogura,
a.
fosse
ou
exi.sli.a de
l1.nho.
do
me
ele
voz,
la.dainha.
e
bloco
ao;og"unda.-feira.
na.
que
ser
pa.ra.
foss&,
era
No
No
0
Pa.ulo, 0
sa.i.a.
desfile
des
eu
hnha
como
Pa.ulo.
saiam
&6
coi.sa.s.
eSSO$
o
rancho
bloco
homem.
o
ca.rnava.L. leva.va.
0
ra.ncho.
ca.rna.va.l.
Tocou Paulo
um
no pouqui.nho
can tar
urn
foi
• fosse
blocos
de
nao
homens homem,
Iosse sa.mbisto.
um pa.ssista., urn ba.t.uqueiro. Pa.ulo nao era isso, ca.nto mesmo. sa.bia. de Ele mui.ta COLSOO., a.prendl.a. mui.to. estava sempre foro., ele ar.da.vo. pel a coi.sa, cidea.de<. . l. En tao ele novida.dee Portela.. mui.la.s 0 lro.zia mui.ta.e coi. .. a.s, ole ca.beca.. entr<U' mu~ota. ti.nha lugCU', la oe i.ntrodu,..i.u Compunha. ea. mba. com rnCLsculino. infiltra.ndo. vo• no 4.12, primeira. eede NO do femi.ni.na.. Portela., cui.da.vo. da lulebol. Paulo .;. que querio.. i.rnp1.a.nlo.r •o.mbo.. ao Eat.C..c1.o, na. wa.nguei.ra.. Pa.ulo cha.ma.va os outroa, 0 Claud.ionor, turma. toda. que h,...ho. LC.., pro. i.r com ele. Ni.,...gu•m lo niio, t.i.nha. mad.o. Ele iij:OZinho(Apud Do. Silva e Sa.nto.,.....l9BV.cSO-:U . conform&
o.ssi.m
mo.i.a
•
••
•a
•
Por ser um relat.o, a a
recomp5e.
Bast.a
"ant.iE;ament.e"'. at.ribuido pela ac:Zto
Impor-t.a,
Paulo do
perceber-
Benjamin.
her6i
e
hist.6ria a
indef"inicAo
no
ent.ant.o,
0
dis:cl.D"so
iundador se
mit.if1cada pelo present.e de quem
justament.e just.apOe
t.orna
part.e
•
Ros6.rio, de Erna.ni auar.da. da. Eeeola. de Sa.mba Portela..
='Depoimenlo
65
quant.o
hoje
ao o
urna
t.empo: per-fil
.s6rie
de
o
indefinido
mi t.ico-her6ico
event.os
da epop6ia do samba. membro
do
E
que ele Velha.
quem percebe o responsievel ambos
os
samba
no
iut.uro de sucesso do samba e inser.;:ao das mulheres
pela
regist.:ros
vocais.
Car-naval da
Coube-lhe
cidade,
haja
o
impOe ao fut.ebol; & ele o
nos Blocos,
que
sambas
a
t.aref"a
de
os
Blocos
ant.es
t.amb&m
vist.o
criar-
ao
para
int.:roduzir
o
des:fUavam
na quint.a-feira anterior ao calendil:rio of"icia.l da folia. Ao sua
mesmo t.empo, a
a
sagacid.a.de
comwUt.ar-ia, assim
ousadia
par
vice-ver-sa.
Logo,
aut.oridade
baseia-.se
memOria. cont.udo
a
t.radicSo
dos
port.ais
ao
seu
fulcra
fo:ra
de
babalorixa
ancest.ral
bast.ant.e
quando
ele
um
a
da
no
para
cont.ribuicAo
chdnce.ld
original
para
e
dent.:ro
candombie,
ao
cir-cunscri t.a
significative
abor-dar-
express.Qo de
alem
ext.ernos
poder de
do
pont.o
par-a
element.os
e
ideias
na
urn
r-et.or-n.ar-ei
circular
ambtt.os
difel"'ent.e
e
Est.e
de
dive:rsos
int.er-mediarizar-
o poder de Paulo e
fala at.ribui
cuja
local
nossa
dest.as
e
de
analise,
mediacOes
no increment..o da post.ura Iormal do Des:fUE> das Escola de Samba. Pol' h.Jra, int.er-essa enf"at.izar a disper-se,
impondo
Paulo
modo,
colocando que
ao
cada
rit.uais
em
seu
que est.ava
devido
o
res:ult.ado
de
iniciacao
pela
indi vidualizar-,
de
peca
parece,
os
presidia
f6:rmula
a
det.inha
ordem,
sur-t.ia-lhe,
sensibilidade Dest.e
pel'Spic3.cia de Paulo em sabe:r· ordenar- o
Jugar.
Tal
aut.oridade. sambist.as,
dos
especializa.;:.§:o,
0
art.ist.a
popular. Em
que
observa
Michels
Ou,
aut.oridade"(s.d:53),
porque
a
uma
exigS.ncia
do
encaminhament.o
t.endo
vist.a
0
de
vis.§:o
de
ent.idade Sendo
ent.re
que
es:t.a
classiflcadas ref'erent.es a A
como
do
e
dignas
dirigent.e
de
t.rabalho
f"oment.a
a
aut.oridades
t.ecnicas
e
''especializacao sist.ema
das
disciplina.
significa
cent.ralizadoz·,
se
just.ifica-.se
na
processo,
precise e
Robert.
decisOesCidem:106), Most.ra
Michels
que
organizac.§:o em urn f"im em si rnesrno,
ve compelida
s:e
do
polit.icos,
cuidar-
cujos
des:dobrament.os
e
uma
maioria
a
abdicar
em
dividem
a
dirigida(Idem:15).
favor
pe.rmanent.ement.e
de
das
pessoas ques:t.Oes
rot.ina. da associacao.
per-spect.iva
moviment.o
de
segment.os
dos
agent.es
cot.idiano
no
urn
aut.oridade
minoria
Ult.ima
de
,~st.r-ut.ura,
complexa uma
a
r3.pido
pr-oporcionar
e
Michels,
abrangent.e
t.empo concorre para t.ransform.ar- a complicada
part.idos
divis.§:o
composic3.o
impossibilit.a
em
da
os
inst.it.ucionalizando
t.ermos
nos
sabre
pr-1ncipio
o
f"unc:Oes,
especializacao gerenciai.s:.
est.udo
cl.-3ssico
seu
de
formalizacao set.ores
Michels das
e
sugest.iva
~fest.acOes
populares,
urbana
e
dos
66
impulsionado r-equisi t.os
pal'a
lUdicas,
pela
dominant.es
compreensao
por
part.e
inserca.o no
do de
desses
Carnaval
da
cidade.
Agora,
as
condicOes
ur-banas-indust.r-ias
atividades
comercializac3.o pont.os
do
folguedo
uma
como
out.roa
dimens.ii.o
naquele
dospont.am
apenas
e
caronavalesco
int.erfel"ir
sem
de
t.eor dest.a formalidade. N3.o se pede esquecer que as
moment.o relat.iviza o
em
t.ant.o
no
conjunt.o
ainda
alga
folia.
da
t.6pico,
Pol"t.ant.o,
localizado divisSo
a
do
t.l"abalho, seja no int.erio:r- das ent.idades ou nos modes de part.icipa.;:.So no Carnaval, est.& em germe, lange de perfazer- a A
observada
criat.ividade
de
Paulo
urn espet.aculo.
realidade de
Benjamin e
a
sua
capacidade
de
atuar
em diferentes lrent.es, acumulando IuncOes, sao revelador-as dest.e est.agto de pr-ocaroieda.de.
Est.a ressalva nao inviabializa, no ent.ant.o, a a
de
consolidac;:a.o Samba
Blocos
apresent.a
Mi.chels.Em
linhas
de
gerais,
funcOes
e
sua
semelhanca observa-se
maos
nas
das
administracao
carnavalescos
fat.ores
muito
decisiio
de
pode:r-
dos
no
t.ransformac.So
com a
int.erior
o
quadro
crescent.e
pequenos
de
const.at.acao
grupos
dessa:s:
inst.i t.uicOe:s:
espacos
de
ensaio
desenvol viment.o
au
na
aparencia
materializado
que
as
t.oma
Escolas
descri t.o
ocupados
passes dos dernais. E tendo papel crucial no
centrale dos
em
que
par
concent.racao
ent.idades,
das
de
do
com
a
possuindo
0
desenvolviment.o seja
exibicOes
nos
em
seus
pUblico.
E
import.ant.e t.er em mente os fat.ores que concor-r-em par-a t.al diferenciacaio social, e a hier-arquia de poder que a acompanha.
urn
Em
dos
HalbwachsC1990) que a
seu.s
chama
ensaios
a
at.encao
sobre
a
Mem6r-ia
necessidade
de
Maurice
Coletiua,
bases
est.rut.ur-ais
para
memOria do grupa se realize no cur-so da sua vi vencia cot.idiana. A
t.rad.icao, desde
o
quando
passado
modalidades
rit.ualizada exemplar-
cult.ura..is
just.ament.e
aqui
ident.idade
da
os at.ores
de vist.a que
modo
deste
part.icipa
memOria
e
par-a
urn
de
narz¡ada os
e
g2"upo
os
e
nos
passes
analisadas do
universe
simb6lico
rni t.os:,
da
faz-se
delas pr-6pr-ias.
cenaz..ios
s:ociais
N.Qo
int.er-r-egional,
pelos
int.eresses
0
c.aso
das
ambos
deflagradores
da
podomoQ
pQ.:r"'dQ<râ&#x20AC;˘
decor-rem de pr-ocesses de
impost.os mot.i vadas
a
dest.oa
diaspora negra<a escravid3.o) e
migraca.o
qual
referencia
comunidad&.
desagregac3o, combinando pela
no
os deslocament.os
as
aliados expans.3.o
t.rans:ferencias
urbana
do
Rio
de
Janeir-o.
Uma
a
vir
t.radicao secr-et.ada perdeu assim qualquer nicho onde pudesse
se
carnavalescas, folia,
as
suas:
at.ualiza:r-. cujo
objet.ivo
ident.idades
isso,
Po:r>
conf1guradas
encont.ra-se
n8.o
est..3.o
67
na
como
part.icipacao
amparadas
no
espaco
inst.it.uicOes exibit.iva
na
rest.rit.o
de
Annal
"rupo.
qualquer
necess:ilrias
a
f"I'acOes
de
camadas:
sujeit.as
a
conclui
diferencia~ao
nao
do
exist.ir
ident.ificado
com
inst.it.uicOes.
a
Sao
urn
moviment.os
que
que
sociedade
da
grupo
De
onde
a
se
hi.st.bria
abarc.ant.e Escolas
de
e
int.rinsecament.e
projet.am
as
ausS.ncia
pela
cosmologias
abrangent.e.
t.ot.alidade
a
sent.enciar
o:rigem
na
j.Et
complexidade
de
futur-o,
0
cabivel
caz.act.erizarn-se
na
hist.6rico-social
os
de
desp:rovidos
uma ancest.ralidade; trat.am-se de
part.icularidade
para
E
par
a.I't.iculadas
processo
Escolas.
carioca
Carnaval
calcada
sociais
mn.am.ica
est.ao
est.es
dessas
de
raizes
do
Samba
comuni t.az.ias,
est.ando sua essS.ncia na funcao abst.rat.a de "fazer- carnaval". A presenca acent.uac3o
dest.a
divis3o
principalment.e
se
met.ropolit.an.a.
Com
de
efeit.o,
cult.urais
conect.ando
as
das
Escola.
A
cada
bases.
objet.ivo
da
e
a
e
nac3.o
uma
uma
da
folia
concepcao
capaz
for-ca
agern
t.odo
polit.ica
como
e
16gica
dos
"fil6sofos",
uma
fornecendo das
ident.it.ar.io
recorrent.e:
a
const.i t.uem e
as
homogeneizacao
urn
sabre
Pais
segundo
conjunt.o
A
exist.ent.e.
ocorre
que
no
imprescindivel
suas
int.erpret.acOes
logo,
func:;Oes,
mais
vez
dando-lhes
cujo
ideologia
das
social
ai
interior,
e
t.orna-se
disparidades,
suas
seu
t.I'abalho
deit.a
inst.it.ucional,
part.ir
em
complexidade
mediadores
ideologia
do
verifica
a
concat.enar
~p¡upos
dos
part.es
a
abst.l'at.o
fala-se
a
"nacao
da
mangueirense'' ou da ''nacao salgueir-ense'', t.r-ansfor-mando as Escolas em urn lugarque
pat.r-io, objet.o de urn
jogo
de
het.erogeneidade
daz¡
poder-
com s:eu
r-esult.ant.e
e
ciment.ai'
a
se apropriar
do
face
da
especie de arnor civico. Porem o
uma
as
car-t.as;
p:r-ojet.o, det.9m a
quem
melhor
legit.irnidade de
cornando da inst.it.uiciio. disjunc3.o
A
est.rut.ura
.socio16gica
agrupament.os
de
ent.idade
ao
ciz.culo
enquant.o
unidades
alas
poder.So
mat.e:rializando solidariedade~
diret.oria
dessas de
conex3.o
principia
just.ament.e
As alas t.ecem assim
de
da
e
desfilant.es
A
inst.it.uic5es.
comuniat.fu-io
ar-reeiment.aro
o
e
component.es
dramat.ic~
am gr-ande medida da
cid.ade;
ent.:r-e
t.ern
narrac.Bo
do
na
en:r-edo,
da
inclusivist.a
cont.ando
sociabilidades
com
no
a
nao
o
meio
ideologia
desen:r-aizadas
e
as
viabilizador
da
da
met.r6pole,
carnavalesca
da
da
Escola.
como
most.ra
virt.ual
p:r-6pr-ias,
da
alas,
espaco abst.rat.o
anonirnat.o
ident.idade
dos
limi t.acao
Tor-nar-se-ao
ent.re as agrerniacOes no component.es
visivel
aut.onornizacB.o
mar-gens
localidade.
a
o est.udo de Cavalcant.H1983). NSo t.rocam
de
e
sem mot.i vo que na hist.6ria das Escola de Samba mui t.as alas
ag-:r-emiacOes
e
es:t..i.o
68
sujeit.as
a
uma
const.ant.e
:r-ot.acao
de
int.ecrant.es:.
Cont.udo
inclusiao
a
no
Des:flle
cobra-lhes
reproduciao
.a
da
mesma formalizacao burocr8t.ica nort.eadora do fol:;uedo em seu conjunt.o e ~
da.s Escola.s, em par-t.icu.lar. Haja vist.o quo est.a
semp:r-e
espet.aculo.
Do
a
p:roesidindo
mesmo
uniiormidade
imperat.ivo
consubst.anciado
no
par alt.o
cort.ejo;
Est.a
das
supost.o,
s9quit.o
Escola
t.eor
de
- 7. eli versao
e
aeDes.
legimit.idade,
simples
de
impulses
e
equipe,
agora
como
funcOes
Muit.o
universalizavel. iundament.e
novas
calcado
ideologia
n.a
t.endo
que
est.as
embora
modos
em
da.
de
adrninist.:racllo
vist.a
novas
o
e
sucesso(a
modalidades
de
de
acordo
de
quando
grupos a
o
de
pr3.t.icas
de
no
de
ent.re
as
mais
de
poder-,
o:r-ganizadas
concur-so).
solidariedade
dos
funcionalidade
conseqtient.ement.e
vit.6ria
em
int.uit.o
car.St.er
compet.encias
de
poliment.o
c:onvivio
principia
das
momenta
0
de
de
t.rabalho,
aut.ocont.r-ole
com
sociais,
e
como
mesmas
maior
mesmo
hier.arquia
do
canal
de
simult.ilneo
par-itmet.ros 0
uma
associat.ivas
6cio
dessas
de
t.ecnicas
por
ernblemat.izado
pessoas,
esforco
at.os,
dos
o ala,
formas
carnavalesca
grau
um
modo,
pode leva:r novas
novas
int.eraca.o
valorizando
racionalizacao
s:inc:ronizar-,
a
de
sazonal
pela
diierenciando
um
int.ernos
.
fest.a
hi>
assim,
increment-a
6
nessas
prOpria
a
Dest.e
const.it.uido
dispiclina,
Ainda
qual
0
r-elacOes
dizer
de
reconflgurando
ent.idade,
o
pe:r-manencia ioli3o
burocrat.ico.
da
port.ant.o,
model a
urn
lazer
feriado
rnes:mo
regiment.os
a
mero
0
apropriar-se da d.i:reca.o geral da ent.idade
inclusive
t.Qcnico;
apresent.am
alas
exibida
seu
1nt.erior
ao
as
d.ist.ingue
e
administ.rador-chefe acesso
urn
modo,
hieritr-quica
16gica
par
dg S.:;unb.r;:.
n& E&ool.Q
const.it.ui urn ilt.omo da coreogra:f"ia dramat.tca most.:roada durant.e
deslilant.e 0
det.erminada
inQ&rc8o
est.a.o
na.
Poder-se-ia c:ondicionadas
pelo imper-at.i vo mais geral da cir-culac;::ao-c:omunicac;::iio. A
analogia,
suge:rida
Es:colas de Samba a mais
uma
Benzaquen
vez
de
muit.os
depoiment.os
s:obr-e
a
o:rigem
da.s
par-t.ir- de t.imes de b.irlrr-o, ant.r-e car-naval ,;. fut.ebol
heu:rist.ica. AraUjo
faz
,,Em
sua
algumas
Leopol.dl.U.978) scivi.o •pi.•Odi.o• exempLa.r•s a. ee•• respei.to.
7
nos
•
pesquisa sugest.Oes JUUa.
sabre
0
passiveis
fut.ebol, de
Q
Ricar-do
pernrit.ir-
o
oferecem
s8cut.o xrx o eata.beLeoer com•Ca. a. de Ja.nei.ro. J:ni.ci.a.-e& da. experi.8nda. frontei.ras Oi.dden•Ct!QPt), do do como procea•o, Longo 0 eapa.c;::oe, no uma e•peci.a.Li.zac;::a.o tecni.ca. do• l•mpora.li.dcl.cle lra.ba.l.ho, do. producao do eonh&ei.mento e do que eonfi.guro. o• efalto, a.s l.ei.s que po.ssam a. regula.r o outra... Com la.zer cul.tura. • do di.f ee;sa. land&nci.a. A arenci.a. doi.s avi.denci.a.r lagi.st.a.cao vao 6ci.o campo•: o do lc.:zer Leglti.mo • a.quele eapl1t"i.o da vad~a.gem • do jogo. Desde
a
U.lli.ma. entre
..,
d8ca.do.
do
•
69
ent.endiment.o tambem da part.icipaca.o nos Blocos e de Samba. Principalment.e
que exige
urn rnodelo de eiiciencia, no ent.re
virt.uose
o
insc:reve a
quando
individualist.a
e
do
a
mais t.ar-de nas Escolas
per!"ormance nesse esport.e em
pa:rt.icipant.e o
disciplina
:rigida.
ajust.e const.ant.e 16gica
A
do
jogo
basea-se assim na concat.enac.ao das pecas de t.al modo que uma nao anule a
carnavalesc.as a
eiiciencia, cant. a
do
unif"ormidade
No
que
mesma 16gica se explicit.a no A
conjunt.o.
do
60-1).
e
demais<1980:47
f"uncao
t.omado
r-equisit.o
e
subordina
inst.it.uicOes
as
harmonia
de
em
valor-
como
:r-it.mo
do
e
t.ange
si,
r-ef" or-ca
des£ilant.es
OS
imperat.ivo de combinac.i.o f"uncional na est.rut.ura da pas:seat.a. 0 pat.ent.e
a
import.Sncia
reit.erando seja,
a
assumida
pela
modelo
carnavalesco
dos
experi&ncia
carnavalesca
do
o
exibicB.o Ranchos bairr-o
i:r-ent.e
a
Grandes
e
busca
t..ot.al
no
que
uma
deixa
plat.eia,
Sociedades.
pOlo
"
ao
central
Ou da
Iolia carioca o seu espelho. A consolidacao do t.rem como t.:r-anspo:r-t.e de passageiros em meados
dos
dez,
anos
"desencaixe"
no
Rio
de
janeiro..
exper-iencias
das
parece
dos
det.er
subllrbios
crucial
9
signilicado
Vejamos
.
nesse
exemplo.
um
Na
biogr-af"ia que Iazem de Paulo da Port.ela, Da Silva e
Sant.os cont.am que a
diret.oria
vagOes
Central
do do
Bloco
de
Brasil
Oswaldo
Cruz
decidir-
par-a
se
r-eunia
sabre
o
nos
dest.ino
da
dos
t.rens
ent.idade,
da
enquant.o
seus membros iam au volt.avam do t.rabalho. Mas, ao mesmo t.empo, o veiculo assume
papel
quando assim da
det.erminant.e
radio
0
o
meio
Cidade",
ainda
palo
nao
qual
segundo
como
element.o
havia
sido
circul.avam
uma
16gica
as
de
comunicacao,
popularizado. inlor-rna.;:Oes
s1mb6lica,
classif"icavam,
mais
uma
vez,
como
t.rem
0
elaboradas
a
concat.enada
relacOes socioecon6micas ent.re os segoment.os socias e as
em
urn
t.empo
compr-eendia no
"Cent.ro
a.ssimet.ria
das
regiOes do Rio, que
"civilizadas"
ou
"modernas",
no
sent.ido de es:t.ar-em mais em sint.onia com os "bans modos". Talvez Mo seja exa€ero
d.izer
que
a
cent.ralidade
do
Carnaval
da
Avenida
Cent.ral
chegoou
t.arnb&m pelos t.rilhos da ast..r-ada de ferro. 0 vicejam
o
cont.ext.o
material
emoldur-ament.o
r-epr-es:ent.ado
sob
de
.as:pect.o
a
e
urn
da
int.erpenet.racao quadro
fest.a
dent.r-o
de do
realrnent.e
valores qual
o
popular-
•Em
e
modelos
Carnaval da
e
cidade,
cr6ni..ca.a. Li.m<:L Bcrret.oU.s>!:i9> auaa a.lguma.a ob•erva. 0 luga.r do f errovi.C.ri.a.s deala.qu• ocup<:l.do pela.s esla.c:Oee no convtv~o soc~a.bi.Li.dades das paocoa.s nos ou bUrbi.oa c<:l.rLocQ.&. A relacao lrens subUrbi.o no c~da.d• e <1lgo sobr•<:leenlucw:ic no• d~v•reoo• produca.o cult.ura.L bra.aU•i.ra.. o qra.nde rel.6gi.o no <:l.lt.o do. t.orr• do pr8di.o do C•nlra.l do um tempo Lndi.ce ai.mbol.o de. Braai.L •6 euburba.ni.da.de no do Ri.o
....
•
Ja.n•~ro.
70
• •
si~niiicando
dela ou
prOpria
mais
a
est.ar abert.a
part.icipac8o
~radacao
uma
dist.int.as.
Logo,
t.axi.nOmica
o
folguedo
na pracinha do subU:rbio nao t.em o e
de
t.odos.
No
diferenciando
b:rincado om
ent.ant.o,
const.a
part.icipacOes
t.o:rno
do
menos
oo:rot.o
a:rmado
mesmo valor das p.assaat.as dos Rancho10:
.a
Grandes Sociedades, que arrast.avam mult.id5es
Avenida. Pegar o
t.rem e
ir- ao "Cent.ro" ver-
passar t.ais ent.idades const.it.ui ent.ao um at.o de quem
sabia aproveit.ar
que
o
Garnaval t.eria
t.orna
se
condicOes
quais
o
circularn,
circunsc:revendo
urn
espac;:o sag:rado da folia vai cust.os podem po:r·
de
sua
epoca
semelhanca a
o
seu
e
t.oda
do
subUrbia
.
t..S.cit.as,
priori,
de
uma
Demarca-se
apana.gio.
0
pa:rt.icipac8o na Avenida jQ
forma.
port.ant.o
apareciment.o
pragrrtat.ica
a
assirn seg-undo
~remiacOes
requerer observQ-la e
mat.erializacSo.
reinvidicar
essa
a
Ver-se
9
re~ras,
inst.ant.e as
melhor.
possivel
inserirem-se no epicent.ro da folia Nest.e
de
inscrit.a
Obt.er
consagracao
no
t.er como arcar com os quem das em
ou
quais
Escolas sua
g-rupos
de
Samba
hist.6ria
t.em
urn episOdic de obsedada busca de ser possuido pelo modele e
t.omar para si a forma consagradora do Carnaval-Espet.a.culo.
ESCOLA, A FORMAUZA(:AO DO SAMBA
Jose carioca,
Murilo
conhecida
de
Carvalho sugere que,
como
rnigrant.es
sobret.udo
por
africanos
mulcumanos.
religiSo,
fert..ilizam-se
carnavalescos
Sallde,
e
negros
Ali,
invent.ando
e
afirma, novo
no
novo ext.rat.o cult.ur-al chegou p
formou-se
o
samba
a
P:r·a~a
na regi.iio
uma
mest.icos
"Pequena
Port.uQria habit.ada
descendent.es
"sua
mUsica
criando
moderno"C1984:136). XI,
Zona
Africa",
baianos
reelahoraram ambient.e
da
sua
ranchos
OS
Mais
e
de
t.arde
est.e
onde comecou sua escalada de
•
hi.st.Ori.a Blocoe doo E•cola.e do meamo ba.i.rro por do obt.er !"ea.li.2:adoao ofioi.ai.a na concul"IIIO& centra.l noo ci.da.de, da eob melhor ou~ l"epresen~a.r reapecti.va.a locCI.Li.dC~.dea. a.L•gG-~;0.0 de corr••pondem i.luetra.ti.vos ba.sta.nle deale a.rl"a.njo da.s pa.rtea a. epi.a6di.os om um amp to, qua.t oe ba.i..rros proceaao sao di.sposloe no sOoi.o-pol U.i.oo om eubordi.no.dcl. ecologi.a. centro urba.no. exempto, oa c:&tebrea, por enfrenlQ.mentoa Uni.doe Torna.ra.m-ae amba.a subUrbi.o ca.pelo. • Aprendi.zes de Luca&, do Lucca, no AO
desfi.te
Longo
da
pri.nci.pa.l.
Fundi.dC!o&
...
.<>67.
jama.i.s consegui.ram emoldurar de fate ra.z&o do.s ri.va.Li.da.des i.nlel"ncu=. )da.i.s que uma. Eocola d• gra.nde porte. em 0 c:La.sai.fi.co.cao i.mporla.va. a !rente da. outre~.. Lugar. pri.mei.ro cti.enleli.sla.e, peraona.Lismos elei.torel"O& • vai.da.dee doe Intere•ees enti.da.dee, al&m di.ri.genlea di.feren~as loea.lmente grupoa papel, eorto. ti.veram deci.si.vo eslee o6 tornam altmenta.da.s, dcz. pugna. em torno do 0 Luz visi.bi.li.da.de pUblica. eompreenslvei.s ofereci.do pelo espa.Co do earn a. val-Espet<lculo .
•=
om
•
•
71
••
popularidade. 0 conlel"ido
a
capi t.ulo ~
os
Ranchos. do
est.a
Cont..udo .• se
ambient.e
Ul"ha.no,
e
das
a
criando
model"no",
a
reelaboracao como
baianos
parece-me
simb6lico
"samba
t.9m
feliz
vimos
ist.o
dest.acado
papel
na
quant.o
a
indica.;:.3.o
a
regi.3o~
de
de
deixa pois
pl"eciso mat.izar-
e
possibilidade
t.endencia
a
fat.o~
De
manifest.ac5es
n.ao
cit..ada
exist.e
Africa".
"Pequena
migr-ant.es
universe
urn
e
t.r-echo cont.9m sugest.Oes valiosas_, mas
cult..urais falar
a
t..ivemos
organizat..iva
uma
a
a
dos
l'ecicla.gem grupos
ascend&ncia
l"est.ric3.o
oport.unidade
da
p:r-imeir-o
fundac&.o
desses
sabre
inquiet.ar
no
peso
0
par-t.icipaca.o
de
no de
dest.a
most.rar
no
Carnaval
da
populac.iao
disseminada pelas diver-sas regiOes da cidade. deslocament..o,
0
do
Rio
de
Janeiro,
al"eas
baianos,
det..eve foi
a
conferida
como
c€.Jebr-e,
Af'r-ica
ent.endido
Ao
u:r•bana
"Cent.ro".
como
t.ant..o
0
mft.ioa
COnlO
a
as
mesmo
ecologia
apr-eender
samba, XI
Praca
da
para
migrant.es
OS
reelabora.;;ao.
adequado
do
passad.o,
t.ambem
r-edefinicao
julgo
a
e
s9culo
nest.a
do:r-avant.e
que
do
parcelas
incluidos
a
''moder-nizac.Elo''
Pequena
amplas
d8-cadas
import.ancia
condic5es
desenvolviment.o
de
cidade,
da
const..at.ar
espaco
est. as
segundo
acima,
U.lt.imas
consideravel
possi vel
urn
est.abelece
as
desde
perifer-icas
fut.uras
t.empo .•
r-elat.ado
part.ir·
das
cor-rei.as
de
mediacao que agiram na circulacoio do modele espet..acular- de car-naval. N3o est..ou
das de
re~i5es,
duas
Janeir-o
a
mode:r-no", pr-Oximo
no
a
com isso
pret.endendo cont.est.ar a
mas
ve-Ias
periodo.
A final
Escola Pr-aca
de
.9: luz do pr-ocesso de o
Samba..
No
XI.
da
at.u.al
da
Deixa
Escol.;;;.
F.alar-,
de
car-iocas. Sanabe
at.ent..ar,
proce:s:so e
sua
compreendel" primazia
exat.ament..e
aos
a
sur-ge
a
menos
penso,
adnome
ao
Est..Scio,
como
o
Bloco
do
na
chamado
regHio
que
o
do
do
Rio
"samba Est..acio,
su:r-giment..o
at. or-
d9
Oswaldo
em 1926. Logo ant.&s
pr-imeir-a
ident.if'icac;:ao do
visi vel
obser-vamos
sociol6gica. Corn
sambist..as
composit.o:r-.sambist.a,
est.e
example~
como
'
mais
reordenament.o
de
rnesmo est.ilo ocor-:r-e quase simult.aneament.e
Po:rt.ala,
penso,
nat.ureza
ganha
Po:r-
consagr-ada
Import.ando
element.o
ent.ant..o
ent.idades compromet.idas com o
em out.r-as r-egi3.:u:::
impor-t.3.ncia hist.6rica
Escola
de
pionerismo, e:feit.o, do
a
j& social
0
72
apar-ic.&o em
vale
a
at.ribuicao
da
a nUcle.o
aludida a.cima.: sua. eme:rg&ncia po:r-t..a a 16gica do espet.itculo.
or-igem
ex:at.ament.e
principia
que
d...,
Samba~
mas
porque
Cr-U%,
posic.§o da
1027.
ao
pena
de de
mediac.ao
Seja as
"bambas"•
1
da
Manguei:ra,
sejam
aqueles
de
Oswaldo
Cr-uz,
t.odos: sao un.furimes em afirmar que "aprenderam" samba com as sambist.as do
exist.iam
Sant.o.s/1999),
Silva
Est.acioCDa
e
bat.uques
l'it.mos
sincopados
naquelas
r-egiOes.
Ocorre
que
os
homens ligados ao samba na :r-egi.io do Largo do Est.acio de sa ireqtient.avarn urn universe comum -
e
part.it.uras
danca,
represent.ant.es das anexam
ao
rit.mo
t.eat.r-os de revist.a da Praca Tir-adent.es ou a
XI,
Praca
da
t.orno
ern
area
bares e
pont.i.lhada
cervejarias,
a.Iern
casas de e;ravaciito
sincopado
de de
po<-
jornais
art.ist.as
e
dos
E nest.e int.erc.itmbio que
discos.
r-ebu.scament.o
o
des
de
casas
cinet.eat.ros,
lit.erario
cia
t.ipico
rnelodiosa
mUsica popular do moment.o{ldem:70). Est.es homens do samba er-am t.ambE-m ligados aos Ranchos. E ser.ao exat.ament.e Fa.lar
do
esses
per-s:on.agens
Est.acio
cult.urais,
pais,
t.or-nar-se
de
Sa,
segundo Rancho,
urn
apresent.ac3.o
rea.lizada
Buraco
como o
de
1928,
Bloco,
Samba
cujo
no
Esport.e
do
objet.ivo
diver-sos
ree;i6es
a
Carioca,
na
Mangueira.
Na
Clube
de
era
como
f6rrea,
Morro
Deixa
mediadores
diversas
em
linha
r-epl'esent..ando
de
ver-dadeiros
da
zonas
das
Escola
exibicOes
it.inerario
uma
ent..idades
out..ras
ocasiao,
B.loco
Agem
fazer
janeiro
Quent.e,
o
int.er-pret.es, a
0
em
inndam
1927.
corneca
acompanhando
do
em
ale;uns
perifS.ricas,
regiao
que
do
bairros
Rio
est.iverarn present.es a
est.e e;erme do concurso ent.re as Escolas de Samba.
0
not.iciado
epis6dio
t.ant.o
ioi
em
alguns
jornais,
como
cont.ou
com
o
policiament.o do Oit.avo Dist.rit.o<Cabral/1974:23). A gr-ande novidade dos sarnbist.as do Est..3cio est.ava em adequar as
desfilant.es Donga, seja,
urn
ser-ia
o
basico
dos
neg.ar-a
esquema
de
me.lodiosas
cancOes
Blocos.
Par
est.e
a.ut.ozo.ia
a
:r-esult.ado pioneiro do
d..a
modo
da
de
de
Ismael
do
Samba:
da
aut.&nt.ic:o
pat.icumbum, ,,
Silva,
sambas,
J"essignificao;::ao
c:r-iador
"bumbum, Es:cola
a
ist.o,
pudessem
que
mas
po.lc:a samba
ser-
em
sua
apenas
eu:r-op9ia. pal'a
pr-ugUZ"undum",
cant.adas pol&rnica de
ma.xixas,
com ou
J.S. ele, I.smael,
desfilar;
t.r-aduo;::.iio
cant.o/danca/evolucao,
pelos
baseado
aut.o:r-
do no
do
t.r-inOrnio impulse
r-ft.mico prop:roocionado pela bat.e:r-ia<Soar-es/1985:94-5). ut.i.li.ze~.do entre o• pr6pri.oe ea.mbi.et.Q.& • oe mei.oe do ref erenc::i.g,r Cr.quelea c::onsi.dera.do• mealrea na. do ri.lmo musi.ca.l sa. mba. c;:ujcu; ba.luca.r 0 8/0U confundem ~m hi.al6ri.e~. do ao.mba. ousa.di.a., verda.dei.ros ba.luCU"les, que enfrenlQ.re~.m Q. na.ta. dos compreendem pressOes more~.i.s ern urn tempo qua.ndo so.mbo. era. poli.ei.a.l e &o.mbi.sla. ma.la.ndro"" mg,rgi.na.i.s ··coi.ea. pertenci.a.m um do
f*Terrno de di.vulgdec1.o c::a.nlCU' c::ompor,
•
bi.ografi.CI8, ou aeje~., persegui.Ciio consi.dera.do meemo co.mpo •em<inti.co.
••
•
73
•
Est.e t.:r-inOmio consagrado pela Escola de Samba, acr-edit.o, det.&m a chave pal"a ent.endermos melhor como se const.it.uiram os vasos comunicant.&s entre
dit.os
os
Grandes
"Pequeno"
e
carnavalesca.s,
Sociedades
c.az..n.avais.
"Groande"
em urn desfile
milit.ar.
abrindo
XIX,
os
jose Ramos
cort.ejos
de
embalados
pela
som
bandas<1972:152).
de
capoeiras,
percuss.S.o
que
abriam
e
procissi5es
Esses
caminho
a
e
''passis:t.a")
porque
lembr-a
surgiam
grupos
grupos
dar.S.o
das
que,
surgem
as
i.st.o
e,
e
marcha,
durant.e
de
negros
da
seculo
bailando
famoso
procissa.o
ao
t.ernidos
elaborando
o
como
milit.ares,
aos
origem
danca do samba -
o
paradas:
passeat.as,
herdando
a
ri t.mo
religiosas
f:r-ent.e
mais t.arde f"icaria conhecido como a pe"<dai
conferir urn
Tinhor.a.o
cant.o,
quando
int.r-oduzem
&las
agrupament.os inst.rument.ais capazes de
Pois
o
que
"samba no
a
cat.61ica
caract.erist.ica do cant.o unissono.
originou
os
Ranchos,
que
raiz
na
t.ambem
quando
embri3o,
Esse
Blocos<Idem:154).
adot.arn
da
t.res
As
cong-lomerado uma
especie
aos
Ternes
de
orquest.:ra.
formacao
dos
CordOe:s
ent.idades,
como
vimos,
diret.a da Escola de Samba. Salt.a port.ant.o o
est.ao
est.ando
Ou
dos
e
baianos,
dos
post.eriores ancest.ralidade
na
int.ricamento ent.re o
bat.uque
angolo-conguense com as formas percussivas de o:rigem eu:ropeia, em wn elo ent.:re
:rit.mo
variar;:Oes
bast.ant.e
relacionament.o seu samba do a
exibic;::ao.
e
Explica:"O havia
de
est.ilo(ant.igo)
uma
A
iniciat.i va
coisa.
0
nao
samba
assim:
bum
at.encao
bast.ant.e
de
a
evoluc3o
dava era
just.arnent.e em
ancfar..
pa:ra
tan
assim:
bum
paticunbum ',
p:reocupacao
a
No
das
de
desejo
conside:rar
Gr-andes
de
empr-est.ar
os
Sociedades~
0
Silva
maneiras
desfile
urn
Eu
Ismael
de
comer;:ei
tan
obt.er
de
OS
Blocos:
carnavales:cos,
ou
"agr-upament.os de bai:rr-o". Bast.a ve:r- que o
74
samba
component.es:. a
not.ar
tantan.
N3o
viabHizado:r
a
sua
a.;:Ao,
que dava.
fazer Chama
urn
de
desf'iles
dominant.e.
Ismael
dos
Talvez
novidade de sua emp:reit.a est.eja engendrada pela insurgEmcia de modalidade:
o
oxi~;;~t.ia.
p:rest.igiados ent.ao
o
just.if'ica
gent.e comecou a
algo
de
dist.inguir
necessidade
a
de
post.uras
de
sent.ido.
tantan
o:riginalidade
modelo
dessas
encobre
prucurundum"CSoares:/1985:95). em
bast.ant.e
j3
cont.udo,
dif'erent.es
Ismael
desf"ilar, de um exibir--sre, difer-ent.e do que ont..3io
deixa
uma
sugest.i va nesse
base
servir
cada
que urn bloco ia andar na :rua assim? Ai a
Como e samba
t.er-
cont.inuidade,
supOem
quais
samba maxixeado e
"c:riado"
ele
ent.re
as
dist.incao fâ&#x201A;Ź:it.a t.omando por
por
aparent.e
signif'icat.ivas
Carnaval,
do
part.icipar
A
co:r-eografia.
e
se
como
esfo:rr;:o
e.
o
dizia
Silva
Ranchos
e
porque
a
uma nova
na
de adequa:r- o
9poca, rit.mo
musical samba
no
sant.ido
formaliz3-1o
na
repet.ir
Ranchos
t.ant.o
os
o
r-azao
realce
a
de Ismael
adoc8o
combin8.-lo com
alga
de
as
e
conferido
a
ser
Gr-andes
ao
novo
de
a
fo:rma
exibido,
"esrt.ilo",
desf'Ue- 1
sem
Sociedades.
isso
com
Dai
t.alvez
a
crit.ic:a..
como
ou
seja,
rancho''Cldem:105).
Por&m
sua
d&
merament.e jU&~~t.iÂŁiog-og
m.ais
de Samba das alegorias.
por part.e da:s Escolas
''coisas
e.st.as
serern
de
t..ardG>, Alegava
empreit.a
j.Et
embebia-se do rnodelo espet.acular no impulse que o organizou. Jose chamada
"mUsica
moviment.o no
Mig-uel
das
com
mllsica
modal".
feit..ura assirn
principia
de
bat.ucada
afr-o-brasileira
configuraciio acorre
a
complet..ar¡
com
o
ser de
assimilado uma
g-9nel"O
urn
que
samba
sit.ua
cir-cular,
rit.mo
na
e/ou
a
cant.ando
e/ou
uma
A ao da
out.ra
Paulat.inament.e
a
possibilidade
dancando)
ir~eve~sibilidade
porque
t..empo.
ret.orna
supOe
sucumbi
producao
est.ilizacao
hist.6ria.
e
sincopado
ao
do
que
:ri t.ualizado,
assent.ada
quant.o
da
r-epras:ent..ac.a.o
car-navalescos
des:files
da
sociologicament.e
colet.iva
para
do
o
pUblico t.orne
ent.re produc.§.o/emissao e 0
a
apropriac8o da
int.erior
os
de
vazios
comanda
a
mani:fest.ac;:.iio simb61ica em urn hem cult.lll"'al(Sodr9/1979) a
par-
fOrmula
a
no
aleat.6rio
Difer-ent.ement.e
acaso~
t.rans:forma9ilo eta
sent.ido
principalment.e
comunal
corpo(bat.endo
pelo
susci t.ados
pelo
africana
mit.oC1989:71-3).
socio-cult.ural,
formalizaca.o
percuss.ao
onde
t.empo
o
origem
e
t..amh&m
urn
a
est.a
not.as
comunidades
a
revela
inclui
Define
das
escala
da
undverso
coincide
Wisnik
surge
a
ample.
Ist.o
facilment.e
demanda-lhe
reconhecivel
a
e
desenvolviment.o
equalize
recepciio, em t.ermos da t.l'oca de
como
result.ado
dessa
fOrmula,
no
a
relac;:&o
equivalent.es.
cont.ext.o
carioca
do principia do s4culo. 0
simb6lica)
Q
pr-oduc8o
espaco
no
emerge
macrocosmo
sociol6~ico,
0
samba~
plat.eia,
~eir-a
de
individu.ac.81o
como
par que
como
"sambist.as",
produt.iva<mat.erial
desig~
det.erminant.e operar
Alguns:
det.ent.ores
ast.ronOmica,
ur-ba.na-indust.r-ial
e
pr-ivada
devera
formada.
abst.rat.a
d.iniunica
"imperat.i vo
t.ot.alidade
individualizados
ent.idade
socieda.de
genS.rico
apr-opl"iada
ident.ifique
como
part.icu.laridades
das
art.icula.do~a
:fixa-se
ai
t.empo
grupos.
com
A no
d ..
g~upos
da
pelos
c6digos
que
come<;;: am
compet.encia
de
a ser
produ:zir
em det.z.iment.o da elaboraca.o colet.iva; out.ros daverao est.ar como que
r-esponde
aos
sinais
emit.idos.
Porem
a
mesma
t.ot.alidade
da
es:fera do ent.ret.eniment.o os coliga efemerament.e. 0 na
argument.o acima evidencia-se nos ajust.es por cert.o mais gerais
composic;:ao
dos
simbolos
e
manifes:t.ac;Oes
75
a:fro-brasileiros
no
cont.ext.o
da cidade. No ensaio Samba. 0 t.ranslormao;:Oes dScadas
XX,
do
neg-ros
ocorridas, no
ent.:re
modo
mest.icos
e
de
exe:rcidas
pela
burguesa,
a
acomodac;;ao
ver,
do
e
elabo:racao
as
janeiro.
de
a
de
e
cent.elha
as
de
de
cult.ura
da
longo
de
marais
pressOes
processo
cidade, de
sob:r-evivencia,
de
exigQ.ncias
As
urn
da
primeiras
cult.uralment.e
reproducao
rest.ricOes
t..S.t.icas
as
e
as
de
inst.it.uicOes
acenderam
XIX
seculo
exp:roessa:r-se
Rio
no
das populacOes negras conjunt.o
complexo
ÂŁim
ve:rt.ical-compet.it.va
e
policia
seu
o
ambient.ados
sociedade
int.egraca.o
Dono do CorpoC1979), Muniz Sodz-& :roel.at.a as
de
acordo com
inlo:r-mando
0
amest.it;ament.o dos cost.umes(:18). Ent.re e.s:t.as sob:r-e.s:saiu a sen.sualidade bat.uques,
o
Sod:re
se mais
vez
a
est.et.ico.
medida
circulaca.o
desse
dat.ada
pelo
em espacos
lolguedo
feit.os
porem
na..s
de
1917,
convivio
peca
de
argument.a,
o
com
a o
pUblico,
o
samba
de
maxixeado
e
ou
colet.ivo
samba"(ou
desprovidas
da
a
sua
r-epr-oduc.iio
ern
adequado
a
e
liid.ico
cara.t.er
format.o
diver:s:ao
rnit.ica
usa
"rodas
dos
Observa
mat.riz
da
chamadas
acordo
com
de
ind.i vidualizadas,
con.sagxâ&#x20AC;˘ados
de
como
p:r-ocesso,
"suavizaca.o"
carnavalesco.
afro-brasileira
composicOes
3mbient.es
primeira
exibicao
consolidacao
longo
a
ant..erior,
nos
sua
improvises
e
reversibilida.de
da
a
em acompanhament.o
mUsica
da
cede
"pagodes")
maneios
consolidado
da
Na est.eira
bat..uques
e
t.:r-at.asse
descolament.o
religiosa
d.isco(a
gest.os
quando
cada
papel
dos
dos
moderac.iio do usa do corpo, d.imunindo a
Pelo
Telefone,
gravado por Donga). Apesar
de
considerar
pr-oblemat.ica
Emfase
a
no aspect..o de acao polit.ica vist.o na mudanca de
e
possivel
ma.rcant.e
visualizar
da
p:resenca
nest.a
as
x-ecorrent.e t.x-a2
em
seu
dile:renciaca.o agent.es e
d.i:rigent.es
nos
bojo au
carnaval-Espet.aculo dos
personalidades
em
aeDes
das
o
car.9.t.er
afro-brasileiras
no
agent.es, ambigUo
Carnaval
do
Escolas
bast.ant.e
de de
part.iciparSamba)~
nit.idos:
sao ent.:roonizados:
a
a
prOpria
serem
como
folia(post.ura
da
part.icipacao
observados
nat.u:r-ais:
as
para
f"unc;:O&s:
de
ent.idades carnavalescas que assumem.
Ent.endo que a
complexo
fo:rmas
das
limdt.es
ent.ao~
post.ul""a desses
consist.a em urn eslorco de diferenciacao frent.e
pr-est.igiadas
e
demais
manifest.acOes
das
Rio de Janeiro. Ainda que
:reo:r-ient.acao
deposit.ada por- Sodz¡e
confol"macao desses agent.es no lor-mat.o modelar- do
apont.a para urn remanejament.o
relacionament.os no
apresent.ar-se
Rio
de
para
sociais
Janei:r-o, plat.&ias,
76
com
daquele
mais
incidencia
inst.ant.e.
assumindo
a
A
amplo~
na
formacao
gradual
f'"orma
calcado
de
no das
d.isposica.o procissOes
introduzindo
proianas~
evidenciado:ra. Sobressai percussao vez
airicana
e
dramat.Ur-gicos-operist.icos?
urna armac;:ao formal na qual o
seus
desenhos
coreogrSficos
esqueme.
ao
submet.idos
rnais
t.racos
de
rit.mo sincopado da
corporais
poliment.o
est.Jid
cada
configura
e
a
esoet.acularizac;:ilo de t.ais manilest.acOes Embora
nesse
moment.o
disposicao
na
apenas
mundanos abre
a
ao
de
seg-ment.os
medida que as lest.as
e
a
folia
no da
conjunt.o
musical
Carnaval.
cidade,
ent.r-osament.o
Ionogrilfica
reproducao oriundos
not.urna
um
aqui,
producao
da
pr.3.t.icas
vida
flanco
urn
sit.uac.ao
das
na
t.an~encie
int.er-pr-et.es
mais
pobres_.
que
carnavalesca,
not.adament.e
na
espacos
client.ela
variada,
as
ligados
angariam
de largo_. da Igr-eja da Penha e Praca
t.arnb9m
de
composi t.ores
de
sociais
por
engendram
incidindo
desenvolviment.o
0
urn
e
popular,
frequent.ado
ent.re
fat.ores
de
casas
e
mUsicos
not.oriedade
do Ot.eiro da
XI,
de
ganham
a
GlOria,
popularidade,
abrigando gent.e de diferent.es posicOes sociais. A
int.roducao
mercado
do
ext.rat.o
cultural
mUsica
disco
popular
a
gravaca.o
part.ir
dos
result.ant..e urbana,
mlisica
carnavalesca
com a
polifonia
indi vidualizaca.o
como
0
o
da
do
OS
como
''art.ist.as
agilizam
mesclas
e a
esboco
de
urn
coniormacao
de
urn
flmbit.o
da
samba
no
do
ocorridas do
no
genero
elementos
no
rast.ro
se
sazonal..
cult.ura
sambist.a
Brasil
dos
sociedade
da
no
apareciment.o
qual,
genera
esf"era
como
reconhecidos
vint.e
diversas
vicejando
cr-escent.e
uma
de
anos
das
afro-brasileiros(Pereira/1967).
ensaio
elâ&#x201A;Ź-t..rica
popularizaca.o
de
cont.ext.o
da
vai
urbana
carioca.
no
emerge;
populares",
consolidacao
da
popularizando
moderna
grupo
simb6licos
No
acordo
int.eriol'
Brasil sao
no
em
desse
que
eles
mesmo
da
a
doravant.e
andament.o
da
ampliaca.o do anonimat.o urbana. No os
mesmo
"sambis:t.as"
seus:
f oli5es
at.uac;:.§:o
dos
dif"erenciador.
da
j3
compasso,
os
e
as:sist.&ncia limit.ado
pelo
int.r-oduzem
limit.ando pode:r-
o
com
Se,
vimos,
eles
agem
a
espaco
pUblico
reconheciment.o
sambist.as como
Blocos
a
cor-da, de
difer-enciando
divert.iment.o
det.e:r-minados
popular
mediando
porem niveis
dos
locais. o
A
dado
espar;.:os
compo.ro.ca.o, Roger Bast.i..de om eou A t.U.ulo do &st.udo eobro~~as reli..gi.Oee Dra..si.l<!l!>?2.) obs-erva. quo no deo;.a.grega.r;.:ao a.fri.ea.r.a.& da. memOri..o. e do a.fri.eano no e6ei..o-cultura.l tri.ba.l Ri..o, detor.a.ndo concerto desde o fi.m do x:n,, como redundou em fa.toe "ma.cumba. e.Pculo t.uri.sta.s". Nesta ra.mHi.ea.CO.o, di..z, 0 e devota.da. em sa.t.i.sfa.zer o. expect.o.t.i. vo. do. preocupo.CO.o cli.entelo. 6.vi.da. de Porta.nto o erotl.smo. ri.tua.l tra.nsf ormo.-se numa. esp&ci..e mlati.co, com predomi.ni.c eopet.aculari..do.de doo efe\.t.ce, do i.tusi.cni.smo.
77
socio-culturais diversos e sociedade
que
assimet.l'ia dispOe do
impessoaliza,
se
das
pr6ximas
nos
favelas
e
hier.arquicament.e
do
em Como
vit.al
invisivel<orun>,
prest.igio
quando
concent.rado,
uma os
int.egrant.es
mit.ologia
iorubana,
int.ermediando ''bambas:''
OS
mais
int.roduz
demais
na
Ufi'kiill
int.ermediarios
axe
0
jus:t.ament.e par sit.uarem-se
de
aos
ExU
o
d""'
sociabilidades iat.or
ambigi.ia
relacao
dif"er-enciam-se que,
suas t.al
posit;:.8.o
A
samba".
e
visivel<ai&)
das
sublirbios
principia
do
ambit.o
desni velados
"mundo
men.sageiro
dimensOes
dos
int.~r-ior-
det.er- not.or-iedado no
no
relacionament.os.
recem-criado
orixa
passam a
do
na encruzilhada,
t.ransf"orma-se
em
as
samba•
<2
acumulando urn
J3
poder-.
que
sao
classi:ficados como det.ent.ores de urn mana, uma energia result.ant.e do f"at.o
seus
de
serem
corpos
"art.ist.as", urbana -
que
que
prest.igio
vB.o
sujei t.os
ocupando
chamo
pUblico aos
cent.ros
OS
de
e
no
das
int.erioz·
espet.acular
nao
t.ao
do
o
segment.o
nUcleo
sornent.e
art.e
da
lugar
no
popular poder
dest.e
comunit.3r-io
inst.it.uicao
da
cri tS.rios
prest.acOes.
e
cult.ura
da
assent.ado no
a
passam
est.a:r-
urbana
popular
de
da
e
dinamica do seu mer-cado especifico. polemica ocorr-ida ent.re
A
e
o
pessoal dos Cordc5es det.em a
Pais e
os
Cor-dOes,
"pr-imit.ivos"
pr-Oposit.o expansao
em
de
de
confronto
chave
pelos
aos
de
os
para
ent.endiment.o como
de
reuniam
ou
ponto.
"barbaros"
civilizadora
da
sem
0
pre-est.abelecidos. violent.as
em
envolvia
esses
com
desse
Carnaval
no
espaco
Isso
Deixa Falar
resquicios
pacif"icacao
t.erminava
copoeiras:.
host.il
muit.o
se
tempo
sempre
ent.re
jornais
que
limit.es quase
par-a o
par-amet.ros
pessoas
e
impulses
ant.em.9.o
de
relacao
exibicao
dos
moment.o
ident.if"icados
congregavam
sociedade,
j3
os org-anizadores do f"amoso
a
grupos,
b:r·igas,
acao
A
no
policia.l,
vistas
como
desordeiros malandros(Velloso/1987:32-3 e Bret.as/1989:57 a 67). parcelas
Quando
capi t.aneando acirra-se,
coes:ao
e
econOmicas
a
pelo sa. mba.
0
est.ivadores(possuindo
dos
se
social>
part.icipacao ,, de criteria Lom
•
&lmbolo(Soc.ire/:t97P> a.tra.ve& ori.xci me&mo
de
per-t.enciment.o
ou
n.§.o
:E)fu
mesmo
~0
a
t.anta.. •
do.
c;U'ri.eano.
urbo.ni.do.de,
di.veraa..
a.ssi.m
Marco.
pa.reeLa.a
a
do
•
00
•
mundcl.no.
pat.ente
baixa
&a.mbi.sta.s del. fi.gura. si.mb6Li.ea. ea.li.mb6"". do Persona.gem
deesa.
direcao
de
""rei. 0 pi.ti.ntra. co.poeri.sto. percussao. do sensual.~do.de. • d~ compo.rt.i.m•nt.a.cao
na
mill t.ar-es
ori.xci
no
ent.richeram
tempo
78
Blocos,
oper.Etrios, prest.igiado
auo. i.c.ientLheCldoe
aquet.e
que
•
r•asi.gni.fi.ea.cia. como
eecuLa.ree,
e
lugar-
o.mbi.gti.a.
onde
a.propri.~O••
dos
oorpo··
•""
esfero.
sa.mbo.
urn
bases
umba.nda. ma.la.nc.iro ze do bo&mi.o, toCGdor do i.nstrumentos
ressi.gni.fi.cQC; ao
o
melhores
desfr·uta
dos
daquel.e t.a.mb&m
que a
especUi.ea.
b•m
eultu.ro.L,
do.
vi.da. di.epoat.o
junt.o
ao
A
pobres. com
J.3
a
pUblico,
clivagem
diierenca
indU.st.r-ia
que
a
ent.re
do
ent.rosament.o
com
na
16g-ica
ref"ormulac3o
de
t.oda
Carvalho/1980).
Com
que
seja
populax-
••.
o
urbana: especial
sort.e
da
t.orno
de
bairro
do
com
dos
vinculos:
dividQ
prof"issionalizacao
exibicao valor-
per-ant.e
e
urn
a
urn
inscrevem
OS
na
int.er:ferindo
cult.uralCPereira/1967
a
uma
ou
pela
e
Samba
seu
e
orient.a~;ao
out.ra
hegemonia
da
Escola
de
car-naval
ja
social,
pert.enciment.o
gira em
muit.os:
a
priit.ica
sua
do
m.;;dandr-o.&r''
mobilidade
a
que
A
um
de
e:feit.o,
host.ilidade
agent.es
pr-omess:a
na
sociedade det.er
ambigUament.e
det.ona uma
t.er
a
a
a
passa
pUblico-plat.eia
''v.agabundos
OS
passam
out.r-o
aqueles
sambist.as<ar-t.ist.as),
disco,
pr-imeir-o.s:
os
ent.re
definicao
do
Desf"Ue
anual
SaCismael
Silva,
decide-se no moment.o dessa pugna. Quando Bide,
Rubens
Baz.cello,
organizado de e
acende-se
Ult.imos
"deixa
part.icipacao denominado
Escola
de
ant.agonismo de
ac;ao
repressi va
camada:s:
populares;
que
convivio)
marcada
au
pela
t.ant.o
Sanilia
que ainda a Siio palavra Carnava.l.
e
at.o
:s:er·
pelo
sociedade
da
con:f:ront.o urbana,
a
eles,
a
acordo os
os
limit.es
inst.ant.e.
processo
Silva
0
quanta
de
t.eria Samba,
t.ranscende das
d.iierencia
canones
do
classi:ficados t.ermo
Os aos
carnavalesca
que
com
got.a
r-endido
se
policial
mesma
est.ilo
Cord5es.
Ismael
forca
o
(.tlt.. ima
dos
part.icipacao
com
a
pr-imeira Escola
a
naquele
memOria do
cai
t.eriam
:forma
polida(de
Samba,
porque
re:fer@ncia
no
consagram
grupos
of"icialment.e
A
de
as
respost.a
apont.a
poderia
cons:erva a
Em
nomeou
ela
Est.a
.
policia.
exercida
part.icipac3.o.
estes
"acovardament.o",
pela
:frase
ent.re
f"alaz."{Soaz.es/1985:98).
civilizados
u
out.ros)
impo:s:t.os a
Grande
Est.acio
ent.re
o
pronunciado
do
Ot.elo,
acusava-os
f"reios:
a
sambist.as
os
hom como
Escola
condensa o
a
de
principia
incit.a ao moviment.o. rnuit..as:
escola
no
Al~uns
.as:
versOes
cont.ext.o
est. ud.iosos
da
'
da
e
int.e:rpret.acOes
par-t.icipacao mUsica
popular-,
c.ounadas como
a
presgn.;:-...
doa
subalt.GJrnoGaS
no
at.ribuem
mesma epoea, M&ri.o de Anc:h-adeu.rnz> eoloca.ndo t.eor real.mente na.ei.ona.l do &o.mba urba.no ent.roni.:~:ado fonogrO.fl.ee~.. Anc:h-a.de di.•t.i.ngi..ii-o doe ba.tuquee exa.lc:a.ment.e ~ndU11t.ri.a. pe~a. to.::a.doa nos meorroa • Levadoa C&a ruC&S peloe CordOea, emboro. reconh.eendo o co.r-o:iter populo.rda.quele em ra.zQ.o .;iQ. ori.gem no ••i.o do "'povo•·. Na.~• ta.rde Darcy Ri.beiroU.P7.5l ta.mb8-m vialumbra.rci nele espoici.e de "'di.lui.9ao" do o a.ulor, formo.do na coLOnia.. Con~i.tui.ri.a., populCU" cutlurol plC&Smado desenvot v~da. segmenlot; •·cullurCl. da exemplar um umo. di.seuasCi.o sobre es&e i.ncorpora.clo auba.lternos urbo.ni.za.dos=, Pa.ra. popula.r urbg,no. no Braai.l, .::ondi.ci.ono.do. pelo. b. prob~em6.ti.ca. d.a. mUei.ea. da moderni.zac;ao urba.na.-i. ndualria.l vor mudo.nCo. aoci.Cl.l Ma.LII dUvi.da.&
ou meno11 a.o qua.nt.o
no.
d.as
para
C<lr'V<Ilho!.t!PSO>.
79
a
adocao
na
cont.ido
a
t.omado
sa,
iniciat.iva
a
de
apropriar
ordem:"Escola,
s:ent.ido!".
Escola
como
sit.uada na
Normal,
maximo
D
inst.rument.al
educa~a.o
t.odos
Import.a,
o
rit.mo,
ao
0
Silva
diz
imedia.;:Oes
do
Est.acio
de
encont.ra
ai
Moss(19BB>
just.apost.os
samba,
elit.es
com
o
a
e
sin&nimo
e
moralidade
pela
cont.a:r-
paradoxalment.e
insLit.uicB.o-mor
da
ma:r-ginali:z.ac;:So
da:
burguesa,
de
f"ormalizac3.o
do
apro>drnando-o
dos
represent.ada
na
16gica de
no
Car-naval
disciplina
do
de
a
long-a
de
do
elo
ent.:r-e
do
de
isso
sent.ido
a
Deixa
em
1928,
impulsionado
ao
o
hist.6ria:
sua
e
de
desenvolvido
surge
t.em
nat.ureza
legit.irna
racionalizant.e
Par
que
dif"e:r-enci.a-Jo
express3.o
ce:r-t.a
se:r-
o•Henrique,
ao
de
dent.r-o
t.ema
f"erment.o
Samba
de
a
a
ao
e
ent.idade
musicalrnent.e.
o
pert.inent.es
apont.a
como
Inf"ant.e
rUst.ica,
Escola
modos
do
que
e
apresent.ac3o e
sejarn
inst.it.ucionalizacao
sint..et.izados
hist.6ria
samba,
dos
a
ptast.ica
maneira
de
Des:f"ile
origens
:r-ealidade
part.icipacao
visual, a
e
samba,
dado
para
mesmo
danca,
de
passeat.a,
a
seja:
no
a
exibindo,
a
dele
Qual
modele
pedag6g-ico-t.eat.:r-al, durant.e
ret.e:r-
e
diver-sao
condizent.e
genera
povo,
est.ao
disciplina,
lsmael
H.amilt.on
signi:ficados
nomear.
cant.o
e
cult.ura
Falar,
que
pela
esses
penso,
forma conceit.ua 0
Ja
de
milit.a:r-
f"ormal inst.it.uida corn a escola. Talvez
t.ermo.
nas
Tijuca,
medida
das
vida
de
populares
modos
do
emocao
da
racionalldade
na
pr-Oprio
0
in.spirac.§o(Soares/1985:98).
urna carnavalesca ironia,
impe:r-at.ivo
0
mesmo
a
t.empo
audiovisual,
com
o
c:r-it.S.:r-io de comunicar a uma plat.i.ia que julg-a e/ou aplaude: A
no
FCI.la.r
D&LXCI.
eob
vermel.ho
•
vo.l.enl.emente
aberto
cedi. do& fa.nfa.rro.
pela do
em
Cent.ral do
c:omi.ss<io
1929,
j3.
os
sambi.sto.s col.o.borg.dorea, "'e
saira
como
frente
t.oc:a.vo. c:a.rroe
lsmael Silva nao se
t.udo
no.turo.l.mente
de
•
que
d.a.ri.ns
cont.inha de
plane jar-a:••t.odo
pela.s ti.nha.
Blocos,
vindos
Brasil<cujo predio sit.ua-se prOximo
do
tons c:orda.s
o
moslra.va
numa.
da
·=
felicidade mundo
subUrbia
seu
c:a.va.los
i.mi.ta.c;Cio
ao
:f"im do
b:rincou
result.ado da empreit.a fora bern rnais alguns
doe nos
bem
flori.das
espont&.neos
mi.l.i.la.r. pol.i.ci.o. desfi.l.e dos
apanhar da policia"'. 0 secuint.e,
estrO ..a. protegi.dos
por
Cont.am que porque
de
trepa.de~l"ClS
brCI.nc:o c:ont.i.da.s
c:a.mi.nho
cort.ejo,
desfi.l.e
de
doasel
urn
amplo. nos
da Pra;a XD,
sem
No ano
t.rens
da
assumiram a
designac;:3o Escola de Samba, t.endo em vist.a que m.ais que uma denominac3o, compreendia
um
est.abelece-se
a
canal
de
inserc;:3.o
dist.inca.o
respeit.3.vel.
hier8rquica
80
ent.:r-e
Desse Escolas
moment.o e
em
Blocos,
diant.e com
0
dominic
primeira
da
e
o
desaguadour-o
evoluc;:a.o
da
se o:r-ganizassem o suficient.e. 0 imperat.ivo da
dos Blocos que art.ist.ica
represent.ando
bu:r-ocrA:t.ica
Escola de Samba.
a
E
perpassa
o
r-azao
sua
da
modo
par-t.icipac;:.Qo
inst.it.ucional,
como
o
''nat.ur-al''
or~anizacao
car-navalesca
p&r-c&be
Mar-ia
da
JUlia
Goldwasser, analisando o caso da Est.ac;:.3.o Pl'imeir-a de Mangueira: A
•
Ee:cola.
carnavaL Lugar
urn
pa.ro.
e
onde
do
substrato
0
transf ormar-ae
rua.s
carnavo.L:
sua organi.z.:;u;;Go. carnava.l. perde
A
elo.
surg\.u
de
Samba
Escola
seu carC.ler empreendimenlo
0
nurn
do
em
decorrenc~a
de
anti.festa
urn
ca6ttca adminLstrado
•
rol~nizado
do
,e.
Nanguei..ra
bur ocr at >.ca.mente<.t9'i'!!l'::l~) •
Parece-me Apenas
Samba.
precisa
acrescent.aria
haja
part.icipacao-
ent.r-elac;:ament.o apaziguada
e
graca Falar
nilo
car.Qt.er-
das
Est.e inicio
"t.aca", Ver-de
do
Cu:rios:ament.e,
pais:
de
dest.e
result. ado,
a
ent.:r-e da
Vizinha
de
Falar,
Faladeira
ao
na
Samba.
a
empenho
as
Praca
XL
0
t.orneio,
E.st.ao:;a.o
Prirneira
e
a
Vai
Como
Deixa
Falar,
como
Rancho,
.se
clis.solvendo
pouco
t.empo
depois.
e
ntes:nto
t.ambEtm o
viva, de
Sociedades,
sac:::r-i£icada
t.empo,
ann
ou a de
dissolvem
iazendo-se
se:r
inver-sa,
Um
nelas
o
modelo
concret.izaca.o
a
absolut.a
a
simb6lico
do
Pequeno E
t.ambem
das
E.scolas
e
Ranchos do
da
Port.ela).
at.o
t.:r-ajet.6:r-ia dos
1929,
pret.ende:r-a,
:r-us:t.icidade
da
de
Ma.ng-ueira,
sempre
o
be las
di.sput.a
rit.o de iniciacao do Carn.aval Popular-.
heur-i.s:t.ica" par
reilexos,
a
Deixa
da rua.
mar-gens
PodeCat.ual
a
unt
da
oferecer
no
0
folia,
considerando
em
o
exibindo
est.reia
me:smo
aguardava
que
possibilit.ou
Escola.s
Deixa
prop6sit.o?
desiilam
A
E
supOe da
a de
carioca.
dent.r-o
uns
Ali
porque
pais
:runcOes
fas:cinados.
quant.o
aciist.icas) ao pUblico
ah?m
como
de
modele
ao
organizacao,
divert.iment.o.
dUvida
ocorra
devido
seguida,
rnet.Mora Samba:
da
Escola
da
Carnaval-Espet.aculo
configur-adas
desiile
sur-girnent.o
em
Car-naval mas a
supremo
sent.ido
logo
a
Q,
advent.o
cont.emplaZ"em
de
do
paradigma,
urn
out.ro:s
do
concurso
Ama.relo,
o
o
de
primeiro
reuniu
t.ornara-se
e
t.alvez,
Iorma
margem
emb:r-ionSrio
imagensCvisuais
o
para
deixa
com
pr-at.icas
enquant.o
beleza
que,
pactrao
0
const.at.aca.o
tornado
se
legit.imado
DesfUe
genera
essa
Grandes
modelo
do
Caronaval-Espet...Bculo carioca.
A CONQUISTA DA AVENIDA Est.a de
um
perspect.i va a qui
conjunt.o
de
obras
que
defendida corre iixam
81
nos
na
anos
cont.rarrtao
t.:r-int.a,
da
t.endencia
sobret.udo
corn
a
oficializaciio
de
Esc:ola
do
Carnaval
e
Samba
int.ervencao
da
aut.oridade
coment.adores, naquela
exist.e
alt.ura
do
det.er-minando a nas
agora
port.ant.o
a
quant.o
poder
pUblicas
de t.ernas exalt.ando a
t.ais
£es:t.a,
aut.orit.ario
inic:ial
da
hist.6:r-ico-social.
A
pelo
de
mais
at.o
acordo
de
duran-Le
por
nacionalist.a
censura
A
Carnaval.
com
mobilizar
par3met.ros
de
Ent.re
Ent.re
OS
par-t.e
do
Est.ado,
Vargas,
de
regras
as
ser apresent.ado
quais,
a
exig&ncia
nacao em seus vilrios aspect.os. A acao imposit.iva do
Imprensa
prop6si t.os.
o
de
int.egrat.iva.
imposic.Qo
a
pe:r-iodo
lat.o
:r-essalt.ada
nacional, cert.eza
o
1935,
adocilo pelas Escolas de Samba do per£11 a
exibic;Oes
Depart.ament.o
em
enquant.o
e
cent.:r-al
organizar a
sociedade
wna
Est.ado,
Des:file
seu
forc;as no sent.ido de
de
pelo
e
Propaganda<DIP>
prSvia e
a
t.eria
orient..aca.o
sido
primordial
nacionalist.a
para
dominariam
os des£iles naquele moment.o.
Com
i6rmula
eieit.o,
e
ana.lit.ica,
est.ilo
de
de
desfilavam
e
por
J6rio
vez;
dist.orcao
curso
o
ai
aos
de
presenca
a
funcionalizando, crit.itrios
da
forma
hoje
se
Sociedades.
Ou
em
da
da
:r-ego:ras~
Escola
de
expressao
uma
fere-lhe
Escolas
e
criavam,
comunidad.:.
respon.savel
de
ao
regul.ament.os dos e
Samba,
das
seio
classes
longo
dos
pela
enquant.o
a
Pois
impost.as
impost.os,
(neg:ros)s&ambis::t..a&T.
de
popular-
Rodrigues,
Maria
marais,
a
maculado
OS
"infilt.rac3o"
das
presenca
afro-brasileira(1984:38).
dos
indust.:rial
int.roduzem
a
t.eria
a
do
aleg6ricos
que
Ana
indiferent.es
"pur-a"
caudat.h.rias
Samba
ent.re
est.&t.icas
ju:rados
dramat.Urgica,
seja,
ent.endem
desmant.elando
hist.6ria
funcao
sociedade
AraUjo
est.a
caract.eriza.
car-ros
definida
de
seg-undo
lhe
fazem
t.eat.ral-did3t.ica
memOria
em cumprir
como
Hiran
limiar-
nat.ural
ob:rigat.oriedade
subalt.e:rnas,
Escolas
as
Samba,
preocupacao
'' est.ranhas'' (1969:290).
o
lUdica
pela
sem a
G:r-andes
cort.&jo,
manifest.acao
t.ant..o
que
mecanica,
percebe
no
t.eat.ral
cult.ura
A
int.erfe:rencias
sua
forma
e
B.
"alheios"
assist.iam
isolada
de
conriss3o-de-£rent.e,
diria,
solidariedade,
e
Ranchos
espont.aneidade.
aut.ent.ica
Escolas
aleg6ricos,
Amaury
element.os
a
das
maneira simples,
abre-alas,
et.cCRiot.uro/1991). desses
de
elementos
operist.ico
alegorias
Desiile
inoculado
Dos Blocos f"ormados desprovidos
no
do
alt.o,
classes est.ancou,
Adequetndo-a
capit.alist.a,
que
ho:r-a
ia se consolidando no pais.
A dest.e do
exposicao
cap:i:t.ulo
samba
apont.a
como
cidade, sob a
desenvolvida para urn
g9ne:r-o
forma
de
ao
out.ro
arg-ument.o.
:rit.mico-musical desfiles de
rua,
92
e
sua
dois A
it.ens
prOpria
inserc;ao
revelam o
quant.o
no a
ant.eriores
e:specializa~;.ao
Carnaval
da
ident.idade do
:s:ambist.a como art.ist.a popular proce.s:s:o
social
de observar a
inte:rvenc;So Desfile de a
no
pais.
J8
Estado.
suport.e
inconsist..encia
de
a
Des:f1le
1939.
a
e
lado,
out.ro
redefini~.Qo
prOpria t.ivemos
hist.brica.
Em
urn
ideologia
da
t.rabalho
a
do
oport.unidade
transformac;Qo
da
Est.ado
Novo
sof're
recentemente
sabre
do
publicado
do
hist.oriadora Monique Augras demonst.ra que,
oficializado em 1935, a
nacionais
respeit.o
a
mat.eria.lizacao
exigencia
exclusivament.e
Por
hip6t.ese
regulament.ac:So do event.o, a
se o
a
conca.t.enada
ant.erioridade da adoc;&.o do modele espet.acular- em :rel.Q..;:.Q.o &..
do
em
urbana
est.a
criacao do
no
re{;ulamento
s:6
e
da
impost.o
gove:rno Dut.ra, no int.uit.o de cont.er a
em
DIP ocorrera apenas em
de
apresent.acao 1947.
Ou
seja,
t.emas
durant.e
o
expansao cornunist.a nas Escolas de
Samba, pela at..mosf"era gerada com a Guerra Fria(1993:90-B). Para Augras.,
nos
ras.t.ros
institucionalizacao do
concurso de
principal
de
Est.ado.
do
empenho
Dest..e
racionalizac.Bao
eles
camadas
foment.ado A
Pereira de
Samba consist.e
classes
populares
buroc:rat.ica
possibilit.ando-o
absor-c.ao
a
hoje
mat.er-ializadas legalidade
da
transformac3.o
das
Queiroz~
diz-nos
perigosas" ~
das
est.rat.egias
das
Isaura
est.rut.uracao
a
event.o,
subalt.er-nas.
Maria
Escolas de
coopt.acao
t.oda
do
r-esult.ou
mercado, t.eriam
modo,
de
''rn.assas
fora
no
par
a
element.o part.e
do
respons.3.ve1
pela
int.r-oduzir-se
no
nos
da
Queiroz,
prenrios,
ordem
global
ur-banas''
obst.r-uida
pais pelas
em
''classes
pozo
est.a
ope:racZ..o<1092:109-10). Mesmo CarnavaJ
como
pacificac3o
da
corroborando part.e
de
sociedade,
r-elacionament.o
hlpost.asiar
0
exist.&nci.a dos
do
cor~cur-sos
social~
aspect.o
consist.ir
heurist.ico
det.ive-me
nas
a
espet.acularizac.aio
do
e
a
a
cujo
empenho
consolidacao
parece-me pr-oblemSt.ica a Do
pont.o
de
vist.a
pr.3.t.icas
das
t.endencia em
c:ronolbgico,
a
ent.r-e Escolas da Samba .ant.acede ern seis .anos .a t.eve nos
a
dest.e
s:it.uac.ao
do de
'
circulacao
t.o:r-neios ent.:t'e
reconf"iguracao breve
formal
de
cort.ejo
anual
genera
es:clareciment.o
dos
das
do
a
paradigma
civilizador.
for-macao
legit.imac.ao
do
do
processo
cont.ext.o socio-t.empo:ral enfocado,
cont.udo 7
a
civilizador>
decisive
Est.ado.
condit;:Oes
inst.it.ucionali:zant.es: observar-
t.omar
Ranchos
e
Gr-and&s
rnod1101lo inspi:r.ador-.
Penso o
processo
urn
ingerencia do poder- pUblico e Soc:di!Oidadag o
propost.a de
cr-it.S.rio
modernas de
papal
a
medida
que
Desfile
de
dess:e
83
agent.es
das
Desfile-Espet.aculo
isso~
Por
Escolas
Desfile
do
de
at.e
e Samba,
vai
Carnaval.
t.ebrico
agora
ent.idades
Escola.s
nele se
refe:rencial
se
cabe de
agora
Samba
no
desenvolver a Faco
ant.es
nort.eador
, da
corresponde
da
t.orno
ao
esfort;o
de
weberiana,
Bourdieu
se
ju.s:t.ifica
um.a
a
dominacao
poder-
est.ende-a
em
r-elacao
se:r¡,
inse:r-e
a
a
cult.ivar
legit.imo,
out.ros
a
aceit.ac.So
conservando-se
seja
Weber"crenca"
um.a
de
modo
t..3cit.o,
int.erpret.ando
dominies
da
problema
no
em
legit.imidade
conscient.e(1992:139),
Par-que
reconheciment.o em
se
Pois
como
modo
polit.ico.
3mbit.o
de
sua exi.st.encia
reconhecido
ele
adiant.e.
implement.ada
anMise
social
da
diferent.e
do
a!e¡m
""dist.incao"
exist..&ncia que
de comum, vulg-ar, at.uando, porS.m, como se assim niio o
de
ast..a
seja
defini~B.o
a
sociedade,
da
em
do
e
alg-o
do
como
classif'icado
f"izesse em campos
de disput.a aut.onomizados, os "campos"<1983:87-B). Nesses
Samba sao
de
Escalas
t.er-mos, as
Carnaval-Espet.aculo quais:,
par
humanas.
.s:U;;t
vist.as
em
capit.ulo
dest.e
argument.o
prilt.icas visando a
e
t.ot.alidade
a
apenas
t.ornando
direca.o,
social
t.aci t.ament.e
algumas
mas
alcanca
que
0
e:~o.":er-cem
vez,
t.al
consagrac.So
a
nisso
e
maier
moderna
apr-esent.aveis,
consist.e
legit.imidade
que
cens:ura
event.o das
do
o
com
0
cons:t.it.ui.
sobz-e
as
Os
condut.as
pr-ocesso
o
o
de
espet.acuiarizacao. Dest.a respeit.o
a
per-spect.iva,
int.erpret.acao
r-et.omo que
o
raciocinio
da
f"az
natureza
Aug-ras,
de
pr-agm3t.ica
no
das
que
diz
acOes
no
curse da hist.6ria do Desf"ile das Escolas de Samba. A
hist.oriadora
Escolas
de
Samba
como o
"maior espet.3culo da
e
desenvolve
a
hlst.6ria
"docilidade,
resist.Snci.a,
modalidades
de
ent.re
soluc.3.o
expressao
a
pat.rocinadores
a
de
urn
Desf"ile de processo que lhes
nesses
o
E.s:cola de Samba e s6cio-hist.6rico7
e
na
est.rut.urou em suas
clubist.ica
au
cont.ext.o preciS0 7 a
da
como
uma
s:dt.uac3.o
do
e>dgencias
a
sao
objet.ivo
ou
t.3t.icas
t.em
sido
a
privilegiar-
de
a
inst.it.uic3o
elementos
sobr-eviver
na
.at.ivos no
sit.uacao
social
problema em t.orno de como a Escola de
linhas
"'Opera-bale
Car-naval
divel"sos
t.urist.ica
aut.ora,
cujo
diversa.s:
de
indUst.ria
&
equivale
t.ent.at.iva
Samba se
as
de
necessid.ade,
a
e
Desf"ile
af"ir-ma,
cena
em
desejo
seu.s: agent.es como
ambient.e. Dest.e modo, o
do
das
de Samba.
debat.e os
o
conchrl
hist.6ria
sucessivos,
pondo
Est.ado,
pragmat.ismo 7
~scolas
t.er-mos
ao
que,
"saudavel"
er:it.re
at.endiment.o
ligados
J.3.
rnanunt.encao e expansao das POr
conflit.o o
e
eles
cont.ravencB.o"(1993:93).
expressivas
o
negociac3o,
a
que
consagradoras
Terra'". Silo epis6dios
para
sejam
de
est.rat.egias
das
confront.o,
genuina
argument.o
o
mest.ras7
seja
ambulant.e"" 7
carioca
como
deve
naquele
uma
ser
inst..ant.e.
associac;ao
apanhado Sendo
no mais
necessidade de reconheciment.o n.a disput.a com as ent.ao vedet.es
84
da
folia
carioca(Rancho:s
de
Desfile
Sociedades),
Car-naval~
marca
se
or~anizar
de
maneira
e
complexificacAo
a
de
e
popular,
a
art.iculac.a.o ent.re
qual
o
samba
express8o
cons411 g:r-ado
event.o.
Porern
inst.au:r-ada
a
prOpria
a
pela
acelerada binOmio
desloca
inclusive
pena ret.orrta.X>
g&nor-o
no
deslanche,
criadores,
o
papel
da
t.emporalidade
na
suge.st.a.o feit.a acima quant.o
uma mlls:ica popular ur-bana, dent.ro da
de
mer-cado
no
t.endo
de
carro-chefe,
ao
vinculados
do
cult.ura
seus
delinicao
fez
se
a
Iat.ores
Ne.s:se sent.ido, vale a a
primeva
f"ase
sociedade,
da
urbar.dzacao-indust.rializacao mUsica
incluidas
e
de
o
desenvolviment.o
ent.l'et.eniment.o,
dos
modos
esbocado
de
nos
anos
qualit.at.ivo
como
vint.eCWisnik/1983). decada
A
de
volt.ada
ou
espet.acularizada,
emissoras
as
novo,
significa
urn
salt.o
de
uma
const.it.uic.Elo
na
quant.it.at.i vament.e
element.o
t.rint.a
de
para
r.3.dio
publici t..arios<Ort.r-i wano/1985:15-6),
veiculac.3.o
da
necessidade vivo,
de
orquest.ras
Conjunt.ament.e~
de
poderoso,
exposic;a.o
inst.it.uic;Oes
canalizam
a
p:r-oduca.o
rest.ri t.o, cassinos e
inspi:r-adas
perfil
segment.os
de
nas
para
cultural
de
t.em
popular
jb
0 nos
pat.amar
para
impusera
a
feit.os
ao
int.rument.ist.as mais
um
consumidor,
incorporada
e
duas
ainda
aos
e
canal,
Est. as
cult.u:r-ais.
pUblico
urn
apoiado
audit.6rios
composi t.ores,
fonogr3f'ica
a
t.raz,
magnet.icos
mercadorias
suas
consumidoras.
out.ro
programas
indUstria
de
urn
gravadores
as
gradualment.e
nas
A
jazz-band,
sociais
emp:r-esa.s
incipient.e mercado. com
a
audiencias
cult.ur-a
da
que
shows
de
de out.ras casas not.urnas, impulsionadas pela moda das mUsicas
danc;ant.es
acont.eca
par-a
de
mercado
urn
est.abelecendo
cant.ores.
ausencia
A
esfera
comerciais,
esquemas
mllsica.
t.ant.o
alem
possibilit.a cult.ura,
da
comercializac;3.o
agent.es<Tinhor.Eio/1969). composi t.or 1
Noel
emblernat.iza
o
A
Rosas:,
process:o
fig-ura
do
que
uma
rebolado.
popu.Jar.
o
est.a
que
o.s
novas
da
dominio
do&
pequeno-burgues virada
t.imida no
vern
p:rof"is,.ionaliza~&o
jovem
novo
Urn
racionalizac;ยงo
garant.ir
mU:sica
da
not.abiliza t.r-az
t.eat.ro
visando
de
ala
do
que
mUsica
sesment.os
liiiQUS
se
t.orna
popular.
mS.dios
para
Ela o
alinhament.o de forcas no qual 9 desenhado uma cult.ur-a popular ur-bana. Ness:e novas
f'orc;as
moment.o soci.ais
pat.ent.if'icava-se alt.er.ar-
os
o
pi.J.ar.es
fat.o de
de
uma
conjwninacao
sust.ent.ac8o
brasileira de ent.ao. Os rit.mos int.ernos buscam acompanhar de
wna
ci vilizac3.o
mode rna
e
do
85
mercado
mundial
da
de
sociedade
os andament.os
capi t.alist.a,
figurados
no
binbmio
pr-odur;.io
indust.rialismo
econOmica
ajudam
a
rede:finir
gr-andes
lugar
novas
inst.rwnent.os
simb6lico
vi vencia
descrtt.as,
pois
just.a
a
de
a de
de
uma
urbanos:
por
o
epicent.ro
desenraizament.o
ai
das
a
se:ro
passa
diant.eir-a
memOria
0
nacional.
origem
relacionament.os
plano
do
e
cujo
nat.ivo
do
com
na
int.ricament.o
s6cio-cult.ural
elada
ent.re
t.ransformac:Oes
pelas
int.eg:rac.ao
de
t.ecnol6gicos
sist.emas
da
o
fen&meno
:road.io:f"onia t.oma a
discussao,
das
conglomerados
susci t.ados
da
especializaciio
na
cont.:roapart.ida
uma
da
de
t.oda
0
pr-oblem8t.icas
t.ema
0
paut.as
nas
proeminencia
as
complexo
abst.:rat.os.
t.orna-os
conedo
t.ona
um
dos
a
deslocament.os
OS
vern
medida
de
par-ament.a.;:ao
gr-andes
dos
comunicac.ยงo. Apropriada pelo Est.ado, os
de
t.endo
maximizado;
implant.acao
na
ident.tficada
crescent.e
met.ropolit.anas.
cult.uras
e
populac5es
o
t.endS.ncia modernizant.e
concent.rac5es
racionalizaca.o
incremento
do
ainda
a
A
acompanhada
!ado
Brasil conhece das
avolumada,
ao
t.ecnol6gica, at.tvidades,
urbanizac~o.
e
ganha
quest..ao
do
post.eriores,
o
a
processament.o e cont.role de informac5es. Ent.re debat.e
em
caminho
os
t.orno
fins
quest..ao
da
nort.eado
anos
dos
pelo
duas
nacional
e
modernist.a
a
vangua:rda
e
no
especializada
lit.erat.ura
do
as
e
primado
popular-<:folclo:re)
colonial
dez
Ja
t.ema
decadas
do do
ser
brasileiro
elo
ent.re
mode rna
debat.eu
a
t.orna
o
t.radica.o
int.e:rnacional.
A
sat.is:fat.oriament.e
a
t.:rans:f"ormac;:.ao do campo cult.ural b:r.asileiro nesse moment.o, quando passa a compo:rt.ar-
a
propost.a
Cult.ura
passado
colonial,
reposic8o
do
popular-
primit.ividade
como
a
:font.e
a
de
de
const.rucao
Junqueira/1992), Revolucao es:fera
de
do
rnUsicos e nm
do
cuja
Trint.a
de
poder
ocorridas just.ament..e
obr-a e
da
o
element.o
projet.o
urn
e
Vargas
' pa:rcelas do
polit.ico
exemplar.
t.r-ansfere
dos
e
o
como cult.ura
legit.imada
ideol6gico
de
Ort..iz/1994
e
advent.o
da
0
selet.ivament.e
gr-upos
pais<mtlit.ar-es,
na
aquela
nacional<Topi.lan/1993,
Villa-Lobos
Era
ent..ao
t.orna.
Pois
apreendem
E
nac.ao.
se
brasilidade).
modern.ist.as da
popula:r
urbanos
empresBrios,
para
imbuidos
a da
academicos,
de al.guma forma envolvidos com as manifest.ac;:Oes pelo
oligilrquico os
vartos
dos
Velloso/1987b).
de
est.at.al
durant.e
Broasiletra,
para
modernizac.ยงo
out.ros) e
os
ident.idade
uma
e
Brasileira<da
or-igin3ria
insumos
poder
ment.alidade
mest.icagem
da
ont.ol6gico
nU.cleo
de
e
da
anos
supremacia
vint..e<Brit.o/1993>.
int.elect.uais
devot.ados Incluem-se
do
ao
ocupados
t.ema
como
86
do
modelo Ent.re
com
a
agro-export.ador,
esses, t.entat.ica
incluiam-se da
Cult.ura
popular(Schwarzman/1984
especiaUst.as
simb6licos,
e
verdadeil"os
t.ut.o:res
represent.a<;:Oes
das
pritt.icas
cult.urais,
socials
imprescindiveis
e
dos
na
modos
t.arefa
de
claGsi:CiaacQo
art.iculadora
das
inclusa
nas
at.ividades do ordenament.o polit.ico cent.ral. isso,
Para
cult.UI'al
t.odavia,
universe
no
rnodalidades
de
cult.ura
assumida
Iisionomia
mist.er
complexo.s
dos
popular
most.r-aram-se
inst.ant.e,
fez-se
for-macao
a
rnet.r-opolit.anos
ernergent.es
no
sugest.iva
polit.ica
cidade
mUsica
na
pela
Rio
de
no de
urn
ext.z.at.o
pais:
algumas
Janeiro,
cult. ural
daquele
nacionalist.a;
rit.mica-percussiva
a
ilumina
delinearnent.os sociais mais ger-ais. Ern que medida? No
est.udo
Nicolau
Sevcenko
cidade,
desde
baseada na a
sob:r-e
observa
que
:fundada
t.ecnol6gico"(l992:67).
e
sincopados: ao
t.arnbem,
cult.o
alga
de
e
ao
diaz..io
pelos
rit.mos
no
vi.st.a
aut.or,
sinal
pont.o do
de
"aqui
hom6logo
agor-a",
e
no
do
capi t.alismo est.rut.ura
na
ao
!ado
uma
com
0
percussivos
dest.a
dos
cult.urd
esport.es.
A
rnonopolist.a
indust.:r-ial
desses
gracas
const.it.uem
''a.rcaico
do
da
cidadania
da
caos
moviment.o
sirnbiose
hist.oriador
cresciment.o
assumida
rna quina
da
do
popularidade
hedonist.a
bin3ria
encont.:r-ar-ia
A
vibracao
o
apar-eciment.o
0
sobr-epOe-se
na
Paulo,
result.ant.e
viceja
energia,
sao
de
alienaciio
dez,
hornogenea,
din.3:mica
a
a
pujanca de :r-it.uais onde
devot.ada
met.ropolizacao
••emoc§o". Est.a, especifica,
realidade
e
a
rit.mos
musicais
e
dancant.es, ca.pa.zes de pr-ornove-z• "Gxt.ase-s 6rficos". possivel,
seja
Talvez compreender a
ctest.e
br-asilei:r-a("moderna") pela
da
rnit.o
0
populaz·
pOde
mem6:r-ia
assim
da
ac.3o;
a
encampa-Ia
como
simbolo,
em
novas
de
int.eres:.sa nessa o
e
Sevcenko,
de
moderno
amplos
e
segment.os
pela dinatnica das t.ant.o sensibilizados oxp,;orimont..Qndo a lancinoG~ont.o .;;;,.ao;oler-.....;:-.Qo do t.empo. Nos
inferencia
sensualidade exult.ada da bat.ucada do samba como igualment.e
mat.erializador-a
acolhida
part.ir
a
~c:iona.l
&
a
digrass&o
dais
aonf'"igura.;:ao
meio
de
manobras
int.erf"e:r-encia Maria
do
Isaura
ancoradas vacuo,
nacional
mest.i~agem
poder
baseado
nela da
sambist.a,
Est.ado
Pereira
no
mas
do
na
de
pela
fest.a
pr-opo:rc;ao
mat.erializado, complexa
manif"est.acao
Quei:r-oz(1992),
cent.ral
na
enquant.o
descont.inuidades
quant.o
uma
.=t.
co.nbina.;:-~o
cult.uro<il
no
art.ist.a
popular-
87
int.e:resse
carnavalesca
assumida
cont.ext.o
malha social
popular,
carnavalesca.
o
urbana.
pelo da
Por
sua
urbanos,
nos anos t.rint.a. A eruase em um e out.ro pont.o pe:rmi t.e ent.ende:r social
a
sociais
aspect.os:
de
ident.idade
nao
mit.o
cidade, isso
quando
novas ocorre
da
urbana
o espao;;:o
Explico.
das
ant.re
Segundo forcas em
urn
solidariedade
possibili t.ando coube
da
ao
a
element.o
musical, o
o
eiervescent.e
interior
produc3.o
papal
de
mobilizal'
do iest.ejo. Bast.a. lembrar a
music.al,
consagrando
soci.::.do&~de,
a
exist.&ncia,
e
ast.ros
na
est.r-elas,
caz-.r-eando-a
epoca,
que
populares
em
prog-ramas
fonogrMicas. · E
samba
e
shows
acompanha
ou
por
est.endia
meio
popularizacao
a
emit..idas
radioiOnicas
ondas
as
via
o
rAdio
de
folia
reproducOes
Carnaval
Rio
do
a
do.s art.ist.a.s
das
do
uma
t.oda
de
para as moment.os ordin8rios, seja pela part.icipac.ao ao vivo
par-a
carioca,
Janeiro
par-a
0
paillii(Vianna/1994}. Revela membros do educacao
Piment.a
Velloso(1987b)
g-overno Vargas em
pat.ri6t.ica"
iniciat.iva grande
Monica
de
seus
fes:t.a
"civilizar o
massas
das
como
locus
de
A
int.S.rpret.es
Samba!
org-anizador-es
os
o
Carnaval-Espet.a.culo
exposic.S.o
de
hens
seus
consist.e
simb61icos
mesmo modo,
niio se
t.rat.a de
t.r3nsit.o
muit.os
sambist.as
Faz-se
pr-imeiros
de
necessaria
aproveit.ar
mero
acaso
nos
averiguar
o
vit.rine
no
parcelas
circuit.os
cont.ext.o
do
"peca de
est.ava
na
t.ambem
da
para
das
momQnt.o
ou obra
por•
suas
casual t..erem sido
administ.radores
amplas
a
ou
nao e
ent.iio
dele
cont.rapart.ida
proiissionalizac.io
e
demonst.rado
iazendo
de
imag-ens: pUblicas. Pode parecei· r·edundant.e mas :s:ambist.as
empenho
samba",
populares.
e
produt.ores
o
de
Escolas
de
pz•ivilGgiado
de
sociedade.
Do
da
volicOes
poder
OS
pessoais
local
e
o
nacional.
s6cio-hist.6rico
brasileiro
dos
t.rinta
o
periodo
de
como
det.ent.or
do
anos t.rint.a, onde os sambist.a.s t.ransit..avam. panorama
0
iort.alecirnent.o monop6lio
do
inclusividade sociedade t.aref"a aquele
da
uso
e
capit.alist.a
cent.r·alidade
da
maxi mizar; ao
brasileiro
violGncia., lucros
dos
da
ordenaca.o
dos
gr-upos
dos do
Est.ado
da
dina.miza.c;a.o
com
a
de
urn
r1a
nacional(lanni/1963:17
"int.eg-radora"
do
concat.enaca.o
da
anos
racional-legal da
ordem
aceleracao padrao
processo
do
societ.ario
dos
s:eus
indust.r-ial
organizado
pela
26).
es:t.a
urn
dos: ,J;rupos:
membr-os:.
volt..a.da
compet.it.iva-vert.icalizada
Indo
proces:s:o
no
de
perfil
conglornerado
Pois
conect.am-sze
mais:
mor-t.e, a
condi.;:Oesz
da
supost.a
de
na
alongado,
ins:t.it.ucional
Sociedade cuja vont.ade de poder- quer decidi·r sabre a emoci5es:
econOmica
e.s:t.rut.ura a
Est.ado
abrans-e
moderno.
vida e
cidadania
as
e
mercado de t.:rabalho.
a
Paralelament.e, cobrando
relacionament.os, dizer
que,
esbocado, meio
a
o
desenho
incide
sua
na
da
urbanizacao est.abilidade divis.So
condut.a
especializacao
das
social
racionalizant.e
como
art.ist.a
88
crescent.e post.uras. do
0
t.rabalho
adot.ada
popular.
int.rinca
A
pelo
que
OS
SiE;nifica
cult.ural,
ent.ao
sambist.a,
aut.o-orient.acao
em est.a
art.icu..lad.oa
sirnet.ricament.e
sit.ua~;ao
exigidas na
observar do
sociais
da
e
comediment.o
ambient.e.
A
primado e
:foment..a o
Port.ela
e
sempre
para
mant.ivessem
Sant.os/1989),
dos
ai
prOprio
os
da
seu
0
mediacao
famosos campo
alguBrn
e
pes
ao
do
cult.ural
que
par
cobert..os"
ganhou
das
em
depar-t.ament.o-s ma.o-de-obra de t.er
Marinha side
e
dos
envolvidos
roupas
fraque
e
t.ambS.m das
a
dos
Est.e
:C.a.t.or
.;:;;.
e
fez
de
a
como
um
Paulo
da
exigencia
Cruz
Oswaldo
requint..adaCDa Silva aos
gost.os
social do
das
fazia
par
nos
Ele
negro.
cont.at.os
Colloz·,.
corn
names
exemplo)
Cassinos
da
do de
dos
mesmo
da
e
do
Urea
e
t.eat.ro
das
de
Rancho de
int.erc.a.mbio
Met.ro
foi e
Grande
alocada do o
t.rajes
a
fat..o
de os
inspirados cart.ola,
Port.ela,
ant.es
plumas ou apresent.ar carros com efeit..os.
respons.i..vel
pe.l.a
p.ou-a
que
consolidac;:.Qo o
e.vent..o
no
:f"&minina
d.isS"olv&Q&~<IOI>
.a
a
Arsenal
Sociedade
Goldemayer:
possibili t.a
ele
Cl"iando
Ou ainda
frent.e(com
da
musicais
e
quais
r-evist..a.
cenarizacOes.
do
por
Port.ela ..
administr-at..ivas, numa
comissao
dec:isivo
maneira
novidades
e
usar espelhos e
Musical
pionerismo
ext.raiu
danca:r·inos
Por-t..el.;:;.
Esc:ol.a.s,
do
leit.ura
que
alas
que
especializadas
a
par-
samba;
int.egrac;ao
Lindolfo
profissionais
com
Escola
bengala).
das demais, a
razOes
comis:sOes
t.ecnica
est.a
nesse
Caf'E. Nice:l-6.
int.roduziz·
element.os aleg6ricos, nas
as
sugere
comand.ada,
conviver
grupo, ja que para ele est.ava na
e
exibicOes
o
cor-responder
not..oriedade
ex-rninist.ro
meio
de
de
ascens§.o
de Icarai ou em lug ares como o Ist.o
moral
exercida
"polir"
Conjunt.o
crit.€-rio
chave da
polit..icaCo
da
pard
cabe
da
definit..ivament.e
cult.ural
em
esforco
component.es
obedecia
samba) a
loi
lhe
embebidos
exigida
imp.Oe-se
plat.9ias para as quais se apresent.ava o sua art.e(o
clarament.e
impulses,
cult.ur.a
caso
"pesco~;os
os
hegemOnicos,
d.a
o
emblem3t.ico.
que
par sua sobreviv&ncia e
desenvolviment..o do campo art..ist.ico popular.
vez
uma
compet.ir
economia
est..et..izac3.o
Mais
e
onde deve
c6di~os
os
p:r-oviaibilidaclo
E
int.erior-
Q.Coim"'
do:;.
s:er- ele uma a.z.ana onde s:e degladi.av.am .ar•ru.ac;:a.iros ir-:r-..,.spons.a.veis.
sera
a
part.ir
primeira, mU:sica e
de
'
uma
ideia
de
enredo sao combinadas. 0
Paulo
que
em
1939 ~
pela
vez
t.ema era Teste do Samba; os
con&:tam epis6di.o• si.gnif'i.ec;~.ti.vog. Em sua bi.ogro.fi.a. c:i.e.,roni.o..., ~ uma. a.utori.da.de eetra.ngei.ra. i.n8di.ta., do um~ Esc:ola. en tao de vis:i.ta., samba, a. do profea&:or da Sorbonne de Po.ri.s, Henri. Wall.a.n, Port•le... li:m S939 parti.ci.pou da. •xibi.c;:ao, "folel6ri.ca.", a.lri.z Jo••phi.n• Ba.ker. Dei• enos depoi•, parti.c:i.pa do eepetC..culo mo.estro • musi.c:6logo ta.mb&m norte-a.meri.ca.no Aaron copla.nde. No mesmo a. no, da.nc;:o. paro. outre norle-a.meri.cano, o empresari.o da cultura. Walt Disney. Exi.stem espec:ula.c;:Oe&: no senti.do de a.tri.bui.r a. essa. oca.si.Q.o o fa.t.o inspi.ra.dor do persona.g•m CariocalDQ Si.l.va. & Sa.nloa/:lP&.I>::l30-:U.
""
ze
89
component.es
urn
vieram
quadro
e
de
ouro",
as
ali
apaz-ece
do
bicho,
ele
cansoli UCLI'a
o
ern
a
1932,
Escolas
quando
ordenacao
da
da
iniciat.iva
de
carioca,
da
t.omavam
do
do
t.ipo
t.ant.o
ou
que
como
t.ambem
alegor-ia
•est.eve
inst.it.uiciio e
assinavarn
por o
a
a
isso
de
comandant.e
do
do
no
nos
"livre
valores
"pat.rono"
popular·
ja
Nat.al
que
do
doavam
figura
banqueiro lendaz.io
o
jogo
ascende
no
"pat.r-ono
da
set.ent.a
se
anos
a
cenc:o.
urbana,
confeccao
do
de
ident.ificado part.e
f'igura
a
cordas
a
lendaria
excecao
em
t.ermos
da
decisi vo
ao
ficou de
da
baiana.
quando
as
Ora,
ja.
est.abelecida
baianas.
Maria
na
inserida
inst.r-ument.o
subalt.ernas
colonial,
p:rocissOes
nas
na
af'ro-brasdleira,
classes
memOria
quant.o
re~ulament.acao
t.r-adic3o
pPest.igio
fundament.ais.
alas
das
o
Paulo
poliment.o
regularnent.o,
presenca
das
de
dimensOe.s:
ganha
da
de
Mas
principia
primeiro
uma
par-t.icipacao na
o
percebe
Queiroz
de
aumsnt.asss
lhe
Port.ela.
da que
que
volunt.a.rismo
no
regulament.o t.ambem det.e:I"mina a sopro
E
elaboracOes
Deslile
rna'Le:rializada
personagem
sambist.a
prOprio Caz-naval da cidade, como
acumular
"invencSo"
legi t.imidade
bairro
Silva
obrigat.oriedade
Pereira
Isaura
do
apre:s:ent.acOes
das
macro-est.rut.uracao
em
t.endo
.
compar-ece
exuber3.ncia
das
pr-of'essor-, 0
com lorca:
da
do
embr-i3o
avidez
dist.incao
aju.st.e
de
Port.ela
impulse.
primei:I"a
ent.idade e
... __ . 1!5')
t.omou
Nat.alino
a
com
comerciant.es
vez
Jose
A
Paulo,
Isnard/1978).
t.ambem
Escolas,
pela
int.erior da
Foi
qual
no
monet.itrios
e
e
e
set.e vit.Orias seg-uidas da Escola no concurso, ent.re os anos
quarent.a.
alegria"(S.
alunos
nebro(Candeia
comando das t.rint.a
de
Car-naval
no Alina! negras
sinc:r9t.icas(1992:175-8).
de
0
est.e baianas masmo
p:I"oibica.o da presenca dos inst.rument.os de do
cavaquinho.
0
prop6sit.o
e
clara
em
si
do de aza.r, em pro\.bicao jogo 1947, i..mergi.u 0 bl.cho Lei e islo a.celerou o. suo. expa.naao pel.os subUrb~os co.r~oco.s, o conlra.venCCio com a. a.acens<io do.s E•col.o.s d.. Sa.mba.. A fa.n>o. de oc:orre entrecruza.ndo go.nhos pelo. Portela., quo a.dmi.ni•trou nes•e i.nato.nte, grc:LC....,. c:LO& li.t.ul.oe contudo, que Q "m&o-de-ferro". E precise f,r:i•o.r, eUQ entro.da. para do entidCLd.•. o que 0 d~ferenci.a. Clg'r&mia.t;Go ocorre nos prim6rdio& do& Ai.nda tornou-ae bi.cheiros. aim urn modolo i.noo:pi.ro.dor patronos futuroa pa.ro. Por
oe contrc.vent.ore•, em exemplo, em tP8?.
camerC&SI
de
exi.bi.ca.o
fei.ta. f ora.m
m•todoa
TV
a.o pel.a.
Lcdo
Portela. o.ssi.mi.La.do& e
r~ao
do
Na.t<:Ll do
Roi.nha.
a.
Ani.%
Abrao
preat~gi.o
a.Lco.nco.do com Carno.vo.l. 0 fot.ogrcJi...... jorna.l.W.ti.ocae • Eli2abeth II da Ingl.alerra, gro.Ca.s a celebri.da.da em vi.aita. a.o Rio.
poeou
pa.ra.
.,.
pa.roa.
Da.vi.d
e
um
exemplo,
Ta.nla.e
o que leri.a si.do exa.lt.a.do na. i.mprensa.,a.o ba.ncOT umo. "revol.uCCio" est.9li.ca Sa.mba. e moderni.za.d.ora. do. :Eacola de B&ija.-FLor de Ni.l.6poti~~> do pr6pno ca.teg6ri.co Ca.rnava.l, ete em afi.rma.r que gra.nde "c:c.prendeu com carna.val", i.n•t.a.ura.ndo o Na.t.a.l m••mo pa.drC.o di.lalori.Q.L do coma.nclo na "•ua." Eec:ola.,
e
90
•
mesmo:
normat.ividade
na
diferenciar
o
percussiva
do
A
urn
desfile
samba.
ent.ao
condicionant.es
elementos
no
ent.:r-e
consist.e
const..at..ar
na
o
as
iuncOes
ent.re
e,
diret.orias).
era
de
frent.e"), os
sambist.as
casal de Em
enr&do). emana
e
rit.mo
era
sociedade. crencas
dos
que
sociais
e
pelas
saldando
comissOes
pelo
primeiro
e
versador Eis
de
o
at.uando
t.abulet.as
pUblico
casal
que,
em
na
na
samba{cuja
dest.acada
At.r3.s
os
sob
o
da
pelo
grupament.o
e
sent.ido(direcao
s:eu _pe:r-cus:o cont.a
da
de
harmonia,
nas
presenca
just.ament.e as
Oscar-
das
das baianas:.
Bigode
<Da SUva e Sant.os/1989:61) -
lat.erais,
"herdeiras
e
Na
segundo
e
versador.
da
ao das
de
qual
:mar-cha
Mas
Ros3r-io,
unidade
alas
a
concepc3.o
Ernani
ent.!io na Portela, elas ali est.avam para "mant.er a
como
o
puxado:r-
plat.Bias:.
segunda
exibiarn-se
significado)
divers.iio
S.poca
cai-manch3o
desfilavam
segundos
das
mest.e-sala
de
do
"pede
nome
frent.e{chamada.
puxador
diret.orias.
br.asileir.as",
populax-es
e
do
permit.e
bat.eria,
indiana,
de
not..ar
agent..es
que
0
da
fila
cant.o
posic;:8o
a
dos
cerimoniais
encerrada
em
harmonia do
possivel
fut.uras
por
Unidade,
E
OS
informam
das
fica
diret.ores
da
dize:r-,
como
anOnimos fant.asiados{germe
int.eressant.e
ant.i~o
e
e
palas
das
em
t.radicOes:
born
disposic;;:a.o
pr3.t.icas
abert.os
Escola
corâ&#x20AC;˘t.ejo).
fes:t.iva-espet.acular
cordas,
e
a
do socialment.e aceit.o.
port.a-bandeira e
iam os
pr-ociss:Zto
0
no
int.egrant.es
desses, A
as
embora a
manei:ra
de
aos
evidencia
com fit.as de papel nas cores da agremiacao,
mest.r-e-sala
t.orno
da
primeiros
improvisada
de bambu decorado os
nome
precedido
port.a-bandeira e part.e
o
Logo
''linha
de
a
inst.ant.e.
da
forc;:as
eram
abst.rat.o,
t.ant.o
passagem"{cont.endo
e
Samba,
expresso,
16gica
e
rit.mac;ao
exclusividade
de
e
t.ext.o dos primeiros desfiles dos anos t.rint..a, de um
Dit..o ist.o, o
urn
a
relac;:Oes
das
na
t.axionomias
naquele
carnavalesco
ent..recruzament.o
ver
em
seja,
ent.idadas
fr-ouxo,
observ.ar
t.ecnicas
concret.izac;:3.o
modelagem do vis:ualiz3vel, ist.o
modo
ou
ent.idades
das
ainda
que:r-endo
impo:r-t.a
a
Escolas
algo
t.ran.sfig-urados
3.mbit.o
do
int..erioz¡
est.ou
das
as
assent.a-se
modo
dest.e
fosse
ap:resent.ar;:Oes,
que
j3
cor-t.ejo
maquiavelico;
const.it.uint.es
conluio
rit.ual
Nao
sociais
das
objet.ivac.So
o
Garant.indo
acima.
descr-it.a
uniformizar
demais,
exi.st.ent.e
int.encionalismo
que
dos
economia semi6t.ica do
codificac;::So sit.uac;::3o
seu
codificadora~
0
!ado
dado
das
melhores de
dois
at.uant.es
do conjunt.o" 0
ver- mapa 01.
que r-em,
manunt.enc3.o
91
do
rit.mo
da
de
or-ganizacao
da
evolucao
coreogrMica,
mas
~~-------EP~e~d~e~P~a~s~s~a~g~e~m:___________1 -u~
u;----J·
(\(\ Comissao de frentel
\____/~
Porta-bandeira
1£ Yiestre-sala
t?
lQ Puxador
"<+ p
12 Versador m !-'· ~
m
CarmanchS:o
2Q Porta-bandeira
2£ Mestre-sala
Dire tor de ba teria
w 0
t.ambem
a
unidade
he~emOnicos
grupos
respeit.3.vel
no
a
devot..ado
reguladores prOprio
do
t.ransformado
cont.undent.e
lugar
0
do
0
os
me-smo
caminhos a
Desf'ile dos
das
t.:recho abaixo
de
dos
Escolas,
o
na
e
o
mesmo
o
samba.
Corn
do
b<:U~•o.dos
volume
de
que
do
sez·
ocorre
samba
um
desloca
at.e
classificacao,
lode.
manifesto
o
os
at.o
apoio
inst.ant.e
das
ern
grandes
que
0
ent.ao
seu
prirneiro
musical
para
deixa
fazer
do
sociedades, procura
se
present.e
na
amalgarnado
j.9.
president..e,
:reivindicar
as
financeiro
dit.ando-lhes
criador
ri t.rnica-musical
oom
nUcloos,
mU.s~cCl
esaenci.o.t
suas
a
Fl.8.vio
junt.o
a
associadas.
0
quant.o
as
e
o.gremi.o.~a<:>,
sob
a.prox~ma.c:lo
tota.L
prOpri.oe
ext.ensas
as
cada
vez
r•ssurgi.r
ee
fei..t.o
bases
a Jnais
tern
em que
po.trocini.o,
mi.t
componenles,
•
........
corte joe
de
0
em
ruo., Feela.
t.eor nacionalist.a das E:scolas de
sociais
das
pot.encialidade numerosas:
92
i.mp~m~ndo
VOGSO
do
fo.zendo
ressalt.ado o
evidenciar
que!'
ng.ci.ona.l.,
br0$i.Li.dcu:ie. (. , . >Expli."'<>.da.e
pr6prl..o.,
associado
ent.re
afiliadas,
naquele
verda.de~r<:l
culti.vo. cunho
motivoa no.ciono.i.s, a. propo.go.nd<:l que
Not.a-se o
o:riginada
o
cult.ural
t.runfo,
g&.nero o
suas
st.at.us
Element.o
t.arnanho
Federal
••
onde
um~
dirigent.e
lhes
esclarecedor. Apresent.a as Escolas: de Samba como:
compoal<:1
e
dai
para
Alga
disso,
de
Augras/1992:92).
dealo.
Samba
raz.iio
est.ilo
event.o marca em 1934
ocasiao.
peculiaridade
prest.igio
20
de
urn
dispunham
sist.erna
das
hegemOnicos
blocos"(Apud
0
bo.ee
disposit.ivos
part.ir·
manifest.aca.o
em
seu
que
valor
Samba. A raz3.o da ent.idade est.ava em
Na
"alcanca:r
Dist.rit.o
nUcteos
l•ndo
E,
camando
sambist.as
nacional.
do
o
dos
e
carreou
Os
maximo,
exat.ament.e
invest.ir
Prefeit.ura
do
nos
brasilidade.
codificacao do
percorridos.
capaz
ranchos
Costa,
est.at.ut.o
o
Por
alt.o
0
desenvolver
que
na
insercao
carioca.
significat.ivo
de
Brasileira.
ser
met.a
simbologia
podem
0
ident.i:ficar
pr6posit.o de
orgilo a
alga
nat.ureza
enr-aizada
enfat.izar
a
Cult..ura no
~
simbolos
da
exi.st.ent.e)
dancant.e
da UniS.o das Escolas de
como
pat.ent.e
do
aos
passa
pela
Carnaval-Espet.i.tculo
saber,
e
lut.a
saus
&
inst.£:.ncias especializadas na produc.3o dest.e bern simb6lico.
de fundacao
as:sumir,
a
inst.it..uic3as
na
carnavalesca
Fazem
musical
que
legit.irno,
produt.ores e
:folia.
da
ant.eparos
sociedade
uma
do
legi t.imidade
prest.igio?
em
invest.ir
Desfile-Espet.aculo,
rit.mica,
mat.eria-prima
a
compet.E-ncia
genera
con:ferir
poderia
signa
de
pa:rt.icipar
de
da
das
signif'"icacion.al
inst.lt.ucional
sent.ido
:forma
e
dispost.os
campo
reconhecerem{no
em
ideol6gica
Escolas:.
de
camadas
0
discurso
do
popuLaridade{pois oper3:rias
urbanas)
nos
ser-iarn
est.es
samba
as
tornados na
gr9mios
novas
cont.ida
baseados
populacOes
como,
nas
sociedade,
reenfat.izar
elo
corn
explo:racao
p:r.agm3t.ica
do
musical
g&nero
Samba, a rua.
A
seu
ver,
sarnba-enredo como
port.ant.o,
t.at.ico
mui t.o
Uni8o das Escolas de
bras1"li· da. d e
de
ela ..
foi
dramitt.ica,
OS
07
de
proibir
no
da ana
Sant.os/1989), inst.it.uic8o
reconhecida
ind.icam
do
mas
Era
adequar
do
realismo
avaliacao
julgador-es<em t.ema
o
precise esses
sua
folclore).
do
urn
de
pr6prios
que
seu
na
corpo n3.o
via de
crit.er-ios
a
e
<6
propagados
e
Samba Vizinha
de
e
a
Est.e os
jurados
decis.&o
t.inha
Silva base
e na
eram
escolhidos
pela
do
concu:r·so, grupos
dos
preocupados
int.r-oduc.&o
de
elementos
crit.S.rios
int.elect.uais
pela
Faladeira
irnaginac;3o"(Da
pUblica:
e,
Br-anca de Neve
cor-te jo,
aos
pelos
desclassificac.ao,
A
de
do
Est.ado
0
de
com
o
"novidades"
compoai..loree Eala.Ciio Prime-i.ra. coro de do Mo...-.gu•i.:ro. onda.a d• r.C.di.o. It a. E•coLa., em :LPB?, pela.a Alemo.nho. Compo.sitores do do Sonho do.s Morro, fctla.ndo juala.menl• vi.a rcidio, chega.r a. lodo& oe cClntoe -.do mundo, repr•••nlctndo o llrG..ai.l. Em
de
didat.icament.e
valorac;Oes
const.ant.e
Escolas
.
t.Acit.o.
apenas
jornalist.as explica
au
pact.o
exibic;:3o
adequar-se
maioria, 0
da
do
"est.rangeit~o
t.ema
julgament.o
submet.idos Prefeit.ura.
seguint.e
ost.ent.ac; .&o
na
tra.nsformac;ao
exalt.ando
par t.er· apresent.ado urn enredo considerado int.ernacional apesar
e
Nesse
.
consolidac;.§o
Samba
lados.
Samba, em 1938 da Escola
ent.ao
est.ava
pela
&
brasileira
Escolas
ambos
na
sao
objet.ivo 06
0
Desfile como uma Opera de
reforma Capanema
as
&st.es
que
o
det.ido
isso
pa>-a
r-elacionar
he~emOnicas
Para
nacionaD,
his:t.6ria
da
para
ja
nacionalist.a(expresso
o
e
Logo,
Augras(1992).
ent.re
r-elacionament.o
pob:roes,
demais<pois
nos
int.enc.ao
sent.iment.o
narrac;.1io
epis:6dios
A
discursivas
definit.ivament.e
manuais hlst.or-iogr.§.iicos, ap6s a 0
o
simbolo
de
ausent.es
brasileiro.
decisive
fat.or
unidade
e
personagens
OS
em
f"ormat.ou 0
e
t.r-unf"o
samba
for-ca que
povo
Monique
do
sociais
r-epres:ent.acOes
s~a
ent.re
elit.ist.as).
segment.os
"aut.ent.ico"
concordo
senti do,
dos
diversas
0
o
~rupos
em
..
carnavalascos
chegou
•n:r..,.do 8<:lmba.,
17 o
&exempLar. A si.gni.fica.ti.va. mobi.liza.cao da epi.&6di.o do. segundo. Oue-rra. alguns grypos da eoc~edade ci. vi.t, em aoeiedcu:ie na.ci.ona.l, rea.li.zetd.a per a.o lo.do dos defesa. da fa.vor do. pa.rlicipa.Cao bra.si.lei.ra. onda pa.tri.6ti.ca.. VClri.os expedi.entes fora.m uma moti.vou democra.ci.a., feetejoa carnCLVClleaeoe, Mo.rchi.nha.s fora.m i.nclu.i.ndo o• utlli.zo.doa, no.ci.ona.l mesmo ··carnava.l de Guerra·· axa.lta.ndo G. cora.gem um compoat.a. Eaco\.a.. samba, orga.ni.za.doCTupy/1984}. de forCL o.c\.o.ma.ndo oa fei.t.os tupi.ni.qYi..ns l""'lolo.dam•nt• a Portela, •lCLboro.m certo, t~l i.ni.ci.a.ttva. conta.bi.Li.zou no confli.to i.nterl""'la.ciona.L. Escol.a.s jul""'lto preci.oaoa pontoe na. legi.ti.mi.da.de segment.os m8di.os em rota.cao ~ atmosfera. da soci.eda.de ca.ri.oca, sensi.bi.lizo.dos pa.tri.6ti.ca., com eco nos meo.l""'ldroe do poder ofi.ci.o.l..
N••l•
•
•
93
ao
iormat.o
dos
quesit.os
t.ant.as
Desfile e
do e
a
mudanr;:a
ob:ri~ar;:Oes
das
desobedecido
vezes
inst.ant.e surgem as
pe:rmanent.e
das
Escolas
ansia
na
reclamacOes
de
nos
previst.as
superar
cont.:ra a
it.ens
as
de
nos
julgament.os
:reg-ulament.os,
concor:rent.es.
Nesse
dos
''descaract.e:rizao:;:ao
desf1le
de samba: que oe a.presenta.ra.m, tra.dt.r;:Oee, outro. que verda.det.ra. fi.nali.dade. Vi.mos eecola.e i.nstrumentoG sopro, de comisaOos
escota.s
a.LgumCLS gua.rda.r
Se
&oubero.m completo
OUQ
Q
a.leg6ricos,
ca.rros l:ato
parcialidade
pragmat.ica
pelo
concurso
a
cent.elha
uma
plat.eia.
E
event.o.
Haja
t.rint.a e
da
e
vist.o
quar-ent.a
est.ao
es:t.rut.ur-ant.e
inU.meras
as
com o
int.uit.o
represent.at.i vos
de
uma
int.roduc;:ao
gr-andes
or-quest.:ras
exemplar
present.es
as
o
nas
as
de
aspiracOes
da
elaboradoras:
do
surgidas
nos
anos
des:f'iles,
de
lo~o
ist.o
faze-los
''brasilid.ade".
a
dos
a
dos
necessidade
t.elllrica,
moment.o,
Log:rar
desenvolver
"balanc;:o" aos
bat.erias
enquant.o
inst.rument.alizacao
rit.micas
nacional
do
passado
dispos:ic;:Oas:
mais
respons3vel
obriga-lhes de
QS
para.
mot.ivada
ag:remiacOes.
car-navales:cos),
ident.idade
a
bast.ant.e
das
dar
empolgant.es(e
fazB--los
corn
com
etc.
com
Est.ado,
cont.empo:ranea
novidades de
o
submet.idos
pais
ea.mba. ca.va.Lo, perdendo
aca.ba.r
e
as
ent.:re
mecanismos
cujos
••
consorciac3.o
jurados)
e
cat.ivant.e,
t.orna-s:e
na
insat.isfar;:.ao
a
hist.6ricos
ret.6rica
ist.o
ma.i.ort.a., de$vi.rtua.ra.m
a.cLt.ma.ta.ndo
vao
Escolas
expressa
compet.icao
persuasao,
de
apresent.at"
gera
••
estao
rcmchos
ent.re
e
int.eresses
El=
OS
relacao
desfiles.-
afet.ivos
m6veis
na
pUblico<anOnimos
do
modalidades
e,
dos
dos
devido
simpat.ia
samba..
de
••
pela
valo:r,
escola.
mO.LS
nesle a.nda.r, cida.de Not.l.ci.a..e./1a-o2-19a7>. de
da rodc.s eLQ.liCOo.zeta.
A
samba
de
su~
prat.os
inspiradas
nas
E
met.31icos, congi!-ner-es
amer-icanas. out.ro
De
ent.r-e
as
angulo~
Escolas
e
indicado
inst.it.ucional,
Avenida
Sociedades
e
Rio
corsos
sambist.as,
pUblico
poder
onde
aut.om6veis. ao
apoio
est.ivesse
t.raco
recusas
se A
confer-ia ao
urn
Desf"ile da Praca Xl
Branco,
de
ernbora
par-cialidade
nas ' const.ant.es
inconsist.encia em :relac3o aos
mesma
0
moment.o, em t.ransf"erir o ent.B.o
a
precar-iedade
Pr-efei t.ura~
para o
palco nobre
mesma
oflcializado
de
da
apresent.avam
monet.B:r-io
relacion.ament.o
Ranchos:~
hesit.ao;:.ao par o
era
pal"t.e
event.o.
do 0
naquele da -
Grandes
revelada pode:r-
que
ja
na.
pUblico
leva
Paulo
da Port.ela ao prot.est.o abert.o em 1946: Pre£ ei.tura. bom
c::omo
••
do
do
i.mpo~t.oa,
lal
i.nlc:~oo
do
como
om melhores estabelecer, de samba, ftnancliiro Qs escolas I'Riixi.mo do poVO(Apud Da. SUva. e
no
H.§.
apenas
argument.o
de
int.erior
do
Desf'ile
possibili t.a
post.ular
urn
out.ro
Samba.
Elas
n3o
Escolas
:rocos
de
de
at.racao
exercido a
uma
pelas
Escolas:.
realidade
claro.s
ga:rant.ir-lhes
urn
prOprio
urn
vive
signilicava com
o
a
Onus
o
capaze.s
cuidado
por
efet.ividade
de
um
as
diferent.es
IanniC1971)_,
fala
incipiencia
est.udando de
uma
acao
e,
a
no
Est.ado.
qual
o
capaz
ins:t.3ncias
polit.icas
da
do
ost.ent.a
que,
ou
est.e
dinamismo
arcar
de
n.fio
t.ot.alment.e
sociedade
econ6micas
a
superior
Escolas
das
grande
as
sendo
vai
nao
Alâ&#x201A;Ź-tn
!he
e
novo
moment.o,
cult.Ul"ais
que
t.ornaram-se
dado
aut..onomia
do
planejada
0
n9.o
relacao
prot.agonismo
ordenament.o
as
em
coadjuvant.es;
hens
no
carioca,
aut..or-idades
cujo
de
divertimento
reacomodament.o
popular.
part.e
t.ransic3o,
o:rganizar
urn
t.endencia
a
e
a.uxtli.o
meueL
Carnaval
das
po.ssibilit..ar
especial
gri.loe
de
diversao
mercado
de
t.urist.as: -
meras
de
de
do
prOprio
periodo
Octavia da
de
assim
consolidada:
delineament.os
do
folguedo,
Ainda
mundi.a.L,
pa.ga.mento
indicios
mais
sao
do
guerra.
o
Sa.ntos/:l!P89:128
mas
e
aegunda.
de
t..rat.ament.o
t.urist.ica
mercadol6gica
percepcao
atracao
Paulo
no
da
condi.COes,
nacional.
gove:rnarnent.ais,
par
part.e
do
no
modo
de
Est.ado
naquele
momeotnt.o. Est.a
fragilidade cont.idas
pot.encialidades exploracito. adot.ar mesmo Dai sob
de
a
suas
aca.o
a
a.cim.a.
sedes.
Haja
vist.o
empenho
fac.cOes
in:fluent.es
da
recursos econOmicos a A
car&ncia
ordem, as
DIP,
nas a
de
cont.ext.o
de
r-uas
durant.e de
polit.ica
0
efet.ivo
fundarnent..al
est.at.al
para
para
aut.o:res pUblico
Costumes)
nao
da
respaldo
policial,
poder
f'ast.ejo
essa
au
populares.
os
Turismo
mereado
a
ao de
para
t.UI"ist.ico
ressalt.a
ligadas
sua
r-ecursos
int.ervenca.o
Delegacia
do
0
na
pela
t.ambem
Samba)
soc::iedade,
Escolas
uma
abert.o
manilest.acOes
como
Divisao
de
falt.ava
E
Escola
ao
ordenado
no
BrasilCFerraz/1992). carnavalesca(a
da
exibir
das
as
com
lidar
desenvolviment.o
0
basicament.e
est.aroem
se
par-a
esbor;ado,
apenas
dar
se
campo
modalidades
ideol6gico
concess3o(enrlt.ido
Subordinada urn
visando
usa
Est.ado
carioca,
diversas
manunt.enc.ao
cia
nec::ess&rio
rnais
do
mesmo
Carnaval
cult. ural
do
pela
soment.e-
coniigurar
as
polit.ica
alegaca.o
alvar-ar
no
implement.ac3o
po:rque
elencados
t.ao
Falt.ava-lhe
uma
int.erferiu
do
e chegou um
a
set.or
cult.ura nova
ent.idade
provenient.e
acumular
no
das
prest.igio
e
serem invest.idos na ampliacao da sua legimit.adade.
econOrnica
junt.ament.e
1>5
com
a
t.imida
part.icipacao
do
poder
pUblico,
superar
posicao
sua
alt.ernat.ivas delas,
em
somada ao
patrocinios.
1947.
Despert.ando
porto,
com
o
subalt.erna
de
f'undadores
de
iniciat.iva
a
leva
a
Escola
de
seto:res
e
a
em apoio
repet.e
o
f'eit.o
por
ent.re as Escolas. Uniao
de
ja na
quat.r-o
Foment.a
Escolas
das
mais
a
elit.e dos
18
e
o
as
ligados
polit.ico
Essa dois
de
out.ro,
o
desfiles,
Cont.ando
inf'luent.es
de.
nova Escola t.ern
hegemonia
oficial,
ao
est.ivador-es do cais
primeira pai't.icipacao no
vezes.
c:r-iacao
Samba
f'aze:r-
Samba
Serrano(Oliveira/1999:51-4).
est.ivado:res
campea
de
libe:rais
tanto na P:refeit.u:ra do Rio como no Palacio do Cat..;.t.e, a ascens:ao vert.ig-inosa:
de
o flanco que t.raz o PCB para junt.o
Imperio
dos
:reuni:r- es:for-<;os capazes
Carnaval,
e
Est.e
do
econOmico
apoio
no
cont.ra-a~aque,
governo Dutra ao do
impe:rat.ivo
concurso
urn
mot.iva
urn
pel.a
racha
coo:r-denado
novat.a
e
pela
Federacao
das Escolas de SambaCidem:55).
0 x·eunir-
sucesso
do
diver-sas,
as
embor-a
Serrano,
cont.udo,
esparsas,
1945,
Ern
algumas.
Vejarnos
Imperio
deveu-se
novidades
ao
t.razendo
imperat.ivo
de
conjunt.ament.e a
comissao
de
iluminac;:ao da
do
Imper-io esses
Ser-rano, t6picos.
int.r-oduzidas a
enfim,
ocor:re
mUsica,
como
e
a
embora
aut.o-int..it.ulando
o
"t.eat.ro
de
rua",
obedecer
baseado
Tir-adentes,
obrigatoriedade imposic;:ao
em
co:rtejo
o
a
a:rgument.o
names
Homsna,g9m
e a
da o
e t..ant.o
adociiio
Iizessem.
incorpora
partir
de
iiguras
mais
port.a-bandeira
assim
o
enredo,
e
con junto),
do
ja
alego:rias,
de~iam
a
est.avam
j3
int.:r-oduzira,
ja
Escola
uniiornrizando
essencialment.e a
as
a
dos
mlisica submissa
bandei:ra
e
mest.re-sala
Desfile.
dever
encenado
indument.3riaCfantasia
1947,
alas,
uma
bat.eria,
Em t.e:ma
Escola)
Exaltaciio
har-monia~
samba,
de
regulament.o
do
de
nacional.
se
bases
:Fant.asias
Sobret.udo
pela
se:r
br-asilei:ra.
•• como
o
proposto:
central
pa.ssa
e
As
de
parte dos sambas nao
dramat.icament.e
item
paz-a
p:r·E!st.it.o.
hist.6rica
t.ema
out.:r-o
pont.o
ent:re
complet.a."
urn
quesit.os
Ir-ent.e
combinacao
t.ematica
narrar
aos
de
cont.agern
let.ra
que
Tant.o
post.as.
a
no
enfiit.ico:''i:
composit.ores das escolas ou quem responder pela 22 improvisar,
capacidade
int.r·oduzid.as
regulamento
0
a
do
da 0
t.odas enredo
dest..aque<t..arnbe.rn do
enredo.
epis6dios Castr-o
da
Alves,
E
est.e
hist.6ria Batalha
si.ndi.c:a.lo Reei.et.enei.a. l:mpOri.o Di.a.& deti.nha. amplos pe>deree ree<.~ree>• o.rmQJ" o c:QJ"go de Clsea.L p\.o.lo.formo. era. i.mporla.nle estra.t.ilogi..a.s. a.\.gumae no ca.i.s do porto, joi momenlo quo rell!lponso.bi.Li.zo.va.-se pe\.oe no.quel• grupe>s de lra.bo.lha.doree i.slo SeUB rendi.menlos era.m "l•rnos", a.grupa.ment.os quo nUmero do vi esse hsea.ti.ZQJ". EnlS.o proporci.onai.s quo funcao a.peno.s conceder mora.as•m na.e i.medi.a.c;:.See del £Loy d•ci.de Eeeo\.a. de Sa.mba. • ee di.epueeseem a. doa..r C.. enti.da.d. 0 equi.va.l.enle recebi.do do tro.bo.lho d• urn terno<Do. SUva. & oli.vei.ra. Fi.l.ho/S~.t:?4). Serrano,
presi.dent.e E\.oy
do
Anthero
=
••
96
Naval
do
Rtachueto,
melodiosos e
foram
alguns
dos
t.it.ulos
que
pas:sam
a
oont.a:r·
longos sambas-enredos cobrindo em seus versos a
oom
propost.a da
narrat.iva(D.a Silva e Oliveira Filho/1981). em
de
Samba,
Escolas Escolas
de
Samba.
apresent.ando na
na
XI.
Praca
0
ocorre que
recem-fundada sucesso
Ja a
de
comdssao-de-£rent.~
narrando o a!egorias nUmero essa
t.ema nas
sao
de
t.res,
aludindo
alem
passagens
definiram
urn
de
modo
de
narrar
junt.o a
as
as
alegorias
camadas
art.ist.as
quant.o
evident.e
urn
iorma
do
medias
a
na
be!eza
e
capit.ulo
d9-cada
e
A
est.es
enredo
da
sociedade jornal
dessas
io!clbrica
urbana; A
ant.erior
e
do
par
const.it.uirem
g&nero
pr•eocupac.&o
Des:f"ile
crescent.&
no
das
ao
E
carioca1-P
...
cort.ejo
com
bat.eria.
As
Escolas
em Por
i!ust.rando
ou
cenogrMicos
part.es,
sendo
eles
as
out.r-os
das
event.o. Escolas
Suas apr-esent..acOes
no
alegor·ia
e ali
est.ava
crit.icavam
da
pela. como
aument.ar em nUmero
emb!emas Car-naval Escolas
Cabral<1974)
int.elect.uais
uns,
Para
Escolas
das
Sergio
iocalizacao
cada
do
0
julgament.o.
6!eo,
envo!vendo
cenograf"ias.
com o
cent.r-alidade
em
Relat.a
Globo,
0
"t.osco''(1974:125).
assiduos
das
popularidade
carioca.
c~municacato
mais
t.res
exige
dif"erenciadas
alas
e!ement.os
em
est..ilo
cont..ar
corpo
a
o
realidade),
sem
ent.rava
pint.ados
cor-r-esponde ao int.ent.o de vez
poderia,
incandecent.e
ao
"Segundo",
consolida
na
sugest.iva, porque e!as comecam a
sofist.ica;:;;.&o I.
da
art.e
aspect.o
cent.ro da pol&mica ainda
de
nao
t.erm6met.ros
nat.ureza
exemplo
seu
j3.
no
veicu!ada
poliemica,
sao o
o
se
ver mapa 02.
divis:br-ias<Ar-alljo/1987:121) Silo
paines
enredo.
a
c!ar-o,
que
das
e
car-t.ola,
inseridas
abr-e-a!as,
grandes
do
e,
Associacao
Vargas,
component.es,
baianas
a
principal,
Escola
e
das
o
ocorrida
g:r•avat.a
lidaranc;;as
Serrano
nenhuma
300
Iraque,
do
Imperio
as
grupos;
President.e
pelo
definit.ivament.e
surgem
ocasi3o
Avenida
(mica,
dois
em
est.abi!idade
roupas,
ent.ao
dividido
agora
ant.re
ent..idade
uma
alcancado
me nos
com
apaziguarnent.o
e
concurso
0
regulament.o(confirmando apresent.ar
o
fundam
desfilar.
de
t..eat.ra!
1951
S6
da
da em
t.radicao cidade
de
ver-
ape:r-:f"eico.B.-las
pUblico dos: s:egment..os medias:
pode moment.o
ser
int.erpret.ada
mais
consagrado
haviam desbancado as cong&ner-es de
como da
a
folia
Ranchos:
Em 1.957 o Dc.pa.rla.mc.nlo de Turi.somo do Diatri.to Fedora.\. ma.ndou oonfocei.OI"'>a.r uma. seri.e de ea.rla.zes di.vutga.l"'>do o Ca.rna.va.l do. ei.da.do. Womenloe fotogra.fa..do~;~: do De1111fi.le da..e Eaeold. Sa.mba. fora.m eeeol),i.doa pa.ra. fi.gura.r 1'\&sses mtd.i.a..e turi..sti.eoso. A pa.rti.ei.po.o;::O.O de i.ntelectua.i.s fotclori.slas, como Ed$;on Ca.rna.ei.ro, mombro a.sstduo do juri. dos desfi.l&& ci.nquento., eonta.ra.m a.nos pontos oo• lvgi.ti.mi.da.d& do evonlo.
97
'
...--'p:..e_d_e_pa_s_ea__:_gem____
I__
X
X
rl
L
X X Xde~ frente X
X
Comissao
I
J
carro; ale gb co
Forta-bandeira cf1>o 1212 Mestre-sala
'"
(;)
c: 0
pastor as
,_
t-'
b
~-
f, ,
bateria
!2
0 (;.-
... c"' - - - a l a s de componentes - - -
Porta-bandeira Mestre-sala
- - - - - a l a de
~.
S':
UJ'I-d
d~s------
ala de baianas
"'
"'0
0
1\.)
e
Grandes
Sociedades,
t.empos"~
dos carnavais dos "velhos par
Talvez a
t.B.o
nobr-e
isso,
como
iniciam
de:s:pres:t.igio.
de
descapit.alizacao
que
processo
J3.
t.omados
acent.uado como
1956,
a
ar-t.eria,
iluminada
E
jurados.
do
names
e
Iamosos
da
da
ecologia cent.ral
a
Des:file das
Escolas de
alt.a
oficial
seus
cidade
Samba ocupa
como
os
Escolas.
t.recho
ent.re a
da
Bibliot.eca e
OS
GuinleCpropriet.3.rios iarn
int.ernacionais,
Mas
pist.as
das
Branco,
das
predio
t.empos
OS
redimens:ionara;
se
Rio
aut.o:r-idades
Brasileira.
uma
no
convidados
Cult.UI'a
da
ao
saudo:s:o:s:
.
Des:fUe
com
sociedade,
e
Palace)
simbolos
como
aplaudi-las
palanque
0
Copacabana
celebre
out.ros
Cinel.imdia, onde em frent.e
inst.alado
er-a
Naciona.l
a
e
2
Avenida
o
comport.a
decad9ncia
r-e:s:quicios
Elas conhecem ent.ao urn out.ro est.3gio, apres:ent.ando-s:e Rua Sant.a Luzia at.e
de
do carnaval de "verdade"
em
en:Iim,
ambicionada
urn
o
agora
Avenida
da
sao
grande
Pres:ident.e
Vargas. Nascida para enlirn complet.ar a
e
o
Arsenal
de
indust.r-ialist..a inaugur-ada
Marinha, da
em
do
met.ade
1944,
t.raduz
prest.acao de services que sS.culo. AlS.m
de,
jB.
almejada
pelo
seculo a
ligacao ent.re Barao
XIX,
expansao
das
caract.erizam o
Maua
de
Avenida
a
met.ro.s)
r-egiOes
do
int.er-vent.or
s:e
deu a
a
Nort.e,
Henrique
e
Sul<Lima/1988:184-90>.
Doswor-len(1937
const.ruc3.o da Avenida. Havia,
percepc3o
t.ornado
Cent.ro
do
poder
mercador-ia,
pUblico
recursos.
de
gr-andes
concent.radores de
seu
Alina!
do
com
que
daquela
aplicaca.o
sedes-imagens
de
a
o
1945),
e
o
se
t.ornara
capit.al,
poderCidem:192-97).
periodo da
prec;os
2
o
longas
dos
ent.re
gover-no
Var-gas,
solo
na
dis:put..as de
de
que
Segunda Guerra, no
consist.ia de
e
Janeiro nest.e
durant.e
ansiosos Os
de
invest.iment.o
alva
Vargas,
mercadorias,
advent.o
cent.r-al
surt.o
ext.en.sament.e
Foi no
o
comerciais
Rio
pist.as, laze::r- lrent.e ao aurnent.o do llux:o de pessoas e as
durante
Presdient.e
at.ividades
cent.ro do
por suas quat.r-o lar-g.as(80
Praca da Bandeira
a
urbana,
solucao ent.r-e
ali
t.errenos
OS
inst.alar na
area
d&afi.lea de Rancho& a.na.eroni.za.c ao doo e Ora.ndee Soci.eda.dee E&:la. Jorna.t.s do ped.odo, no.s r-eporla.gens dos Q..S eua.s evi.denci.a.-ae que rel0-la.m Aveni.da. pa.eaa.gena" palo. va.zi.a. de "mela.nc6li.ca.e pUblico. Ou qua.ndo "a.nhga.mente", •poca. O.Urea. doo 0 com bCUllea.da.e eompa.ra.m cortejo•• uma. soirt.e de peequi.ea.e rea.lt.:z:a.da.e noo o.noe de i.nformo;~;COes de 0 •~o ta.zer a. a.rqueologi.a. foli.a. li.vro empenha.cia.s em eo.ri.oca.. de 0 a. hi.&t.6ri.a. do Co.rna.va.l :I.P5B, sobre ca.ri.oco. reenfo.ti.va. est.o. Enei.da., forcr.m OS semelhc;mt.e di.recao prot.est.cs de Jot.a contra si.t.uo.c;:a.o. Em Efege 0 fo.vor Escolo.s Ranchos em d= de Samba., a.ba.ndono doe pr6pri.o.s As :e:scolGS a. poei.cao enredoe de deela.quet.reldu2em em quo a. deefrut.Q.l" ··moderno", ca.rna.vCLl da.ndo-se o.o emblema.s do como luxo recorr&nt.ement.e "Ri.o a.nti.go" moat.ra.rem-ee noat.6.Lgi.ea.. um eeua ca.rna.va.i.a preloiri.los, no& qua.i.• domi.ng.va.m, e.-ua vethos ri.vai.e, Ra.ncho& • Ora.nde• Soci.•da.de•.
.......
•
98
sobem de Cr$ 10 mil por met.ro quadrado para at.e Cr-$ 38 mil. As mar-gens da
Avenida
sao
dais andares. expressa
erg-uidos
0
com
ent.ao clareza
que
est.et.ica
sao
monument.alidade e
mas.sa
est..udo sabre a
art..S.r-ia
a
no
da
urbani.st.i.co,
e da
A
velha
ample
e
pequena
de
seg-undo
nos
Zona
a e
que
gGbGri.tos
mai.or
de
fa.vora.volmente
pes.a.rO.
Evelyn
ambient.es
Furquim
Lima <Idem)
do
pode:r-
que
alga
Spear.
,a
aut.oridade
em
ali
ganhe
Samba
Avenida para
Rio
seus
ImpS-rio
como
"maioz·
0
elevada
carnavalesca, de
simbolo
a
at.r-at.ivos
capazes
da
de
o
de
do
como
mobiliza%'
mesmo:
dos
signos
largo
o
exult.o
onde, 1982
por
£,
da
a
cenario
segundo as
o
Escolas
1973, no novo t.emplo da
plat.eia
cultur-a
podez·
o
majest.oso 2
seu
e
t.amb&m
es:t..reit.a
espet.liaculo
cl.a.ssificado
meio
espigOes,
Serr-ano
cr-es:cent.e
er-a
ret..ilineo
Eis
t.ornara-se
a
pOI'
Exist.e
sent.ido.
com
Branco
acomodar
no
em
encomendados
sent.ido
0
t.racado
no
:rea.liza:r-.
Vargas
de
g-randiosos
Albert.
Depreende-se
Escol.as
possuidora
equi.llbno ~ dela.
..,. £99}.
r-ever€-nci.a
Escola
divulgado
Des£He
da
AvenLda
do 0
va.lort.:eacao
arquit.et.os de
President.e
f'olia.
e
c:larC. roa~co bo.nciu-i.o. ·E
o.bertura.
cons:t.ruiram seu "apogeu" ent..re os anos de 1963 e
ent...So
polit.ico
do Al.fanc:lego. eLo deso.I ogo.nc:lo 0 centro
levGndo
d•
ins:pii·acao
do
para
samba-enredo
e
Passes,
£uncionalidade
imperat.ivo
o.rqui.le-tOni.cos
elemento
espaco.
Candelaria
ent.:roe
vint.e
Edison
out.ros-s1..m,
ci.da.de,
no
exalt.ac.So
grandiosidade
pelo
v~sta
conjuntos
impress0es
encadeados
engenheiro
os
mesma Avenida, obedeceu ao crit..erio de simbolizar o
g-rupo
pr-oduzir-
de
concorrer6.,
const.ruido,
t..eve
e
ult.rapassam
art.iculac;i.io
Docas
urba.na.''<Apud Li.ma./£P88:£Qo?
espaco
ao
..
o
Viacao,
Ca.nc:let6.ri.o.,
pont.o
0
,;;.e-rO.
la.r9Uf'O.. tra.nalorma.c;Cio
Hit..ler
de
sent.ido
do
novo& Elo.
di t.ador
o
g-abarit.os
inst.rument.alizas
Va.rga.s edi.fi.cGda
tri.butilri.a.,
do
de
Branco
acrescent.a:"sob
0
Secret.3rio
Zgreja
Pres.ident.e
cujos
da. rent.abilidade econOmica:
Aveni.da Do monumental.
da.
pr-edios
para
que
ia
o
cort.ejo
ver
aquele
mundo''(Eneida/1958). 0
cent.r-o
popular t..So
da
f'es:t..a
br-asileira
diversos
0
e
int..eresses
como diferent.es visit.ant.es avidos dela p.arot.icipar. Durante
a
pesquisa de
peri6dicos
da epoca obervou-se uma
nit.ida
t.ransf'ormac;:B.o no t.rat.ament.o dado pela imprens:a ao event.o. A regul.aroidade como os das:
••
A
jornais
do
periodo
fazem
referEmcia
Es:colas sint.om.at.iza novas int.ricament..os e lelf'CI.
do.
preci.saa
mU.si.co.
do.
mem6r1.o.
no • , )"<B•lo
do eompo.aso/0 s:em-Bra.co ..,.
do
ci.da.de. cres-e•u/Na.
so. mba. Ma.cho.do>.
Al.olei.o
99
ao
novo
pUblico
const.it.ue
o
do
cort.ejo
t.ermbmat.ro
da
conferi.do 40 SIO.Cro.li.do.d• o.llu:-o.:":E po..eeo eerto. Ca.nd.tCu-i.g, construi.u sou
alcan~;ada.
le;it.imidade
acenarn
para
uma
emblemat.izada pela confluencia ent.re quant.idade e AE.
<Qscola.s,
atra.cao hoJ&
transf orma.m-se Lnlerno.C"Lona.L,
que
I~to
nO.o
pormQ.nocondo
do
s.;ogu~nt~.
relativa.mente em g-rande.,
di.a
f <;~.Lc.r
pe
perder
Nos anos sessent.a, eixo
urbana;
de
ci:r·culao;:.io
as
at.i vidades
relacionament.o
na
Sul com a
int.erno,
massa
industrial e
os
em 0
a
at.ingir
ou
agora
a
Assim.
no
dia.
do
,.o,
onde
abast.eciment.o.
harmonia
das
mudanca
pelo
da
modelo
expansiio
indUstria
do
sabre
a
Rio,
do
a
Avenida
cent.ro
0
nele
car-ioca) do
cant.o de
se
o
bat.erias
a
expans3o
import.ac5es
e
indust.:r-iais,
p6lo
sociais
encont.ram<por
abriga:r•
de
vindas
urbana
como
segment.os
ba.lneilr-io
unissono
prodw;.ao
realinha-se
t.:r-opical milhares dos
:r-it.mo
Or-la
de
vozes
acent.uado,
Ali
par-a
Result.ant.e
t.ribut.a.ria
acelerado
da
subU:r-bios.
set.ent.a<Queir·oz/1992:80-2).
anos
rural,
a
concent.ram-se
ambient.ando
per-cuss.a.o
nos
de
nort.eado
da
col'acao
Nort.e,
Carnaval
pela
exodo
subst.it.uio;:3.o
clare,
hora.s um.;~.
medida
supremacia
da
principalment.e,
do
340%, do
onze de
populacional est.ava cr-escendo em urn
OS
basicament.e de
de
impr-essionant.e
pais,
decrescem
da Zona
Mas,
r-it.mada
no
services.
nervoso
adensament.o
em
no~le
cont.at.o ent.re as &reas das camadas media da Zona
de
mar-ch.a,
e
decorrent.e
post.os
int.ernacionalizados.
Sul e
seu&
aos
desf~La
desfiLe...
Avenida President.e Vargas t.raduz a
cidade
oper3ria
iinanceiro
epicent.ro
dez
a.s
f c. mo.
d&
uma
va.ro.
0
port.u3rias
est.abelecia sobret.udo o
0
a
ag:r·o-export.adora.
at.ividade
donas
Hora./1.:1-o•-:1~).
concorrentee<ULt,mo.
do
a.te
carnav<;~.l
do
tur~sto.s
que
vezeG
mui.to.s
quE~"rer
sem
nova de
povo,
no
sociol6gica
popularidade:
vedeteE>,
mil hares
<;~.tro.em
realidade
do
desde
processo
o
lim
da
ult.:r-apassa
as
Segunda Guerra.
limiar
No
dois
milhOes
e
energia el€-t.:r-ica de
kwh
no
dos
anos
meio vai
ano
de de
de
Lit;ht./1965).
populacao
Nest.a
mil.hao
600
1
Nest.e
e
Rio
ocasiBo,
kwh.
em 1950,
ana,
milhOes
p.arcelas
do
mesma
mil
mesmo 5
dos
60%
mont.ant.e
Dest.e
a
pessoas.
1960.
abso:r-ve:r-am
t.e:rci.ario
sessent.a,
os
f'oram
consurno
para
set.ores
kwh
de
o
3
de
milh6es
indust.rial
e
gerados(Relat.Orio
a
desviadas
recem-criada
ilurninao;:ao ieS.rica da Avenida-Passarela de Carnaval. Fat.ores
esses
quando
capit.alist.as
da
sociedade
ramif'icao;:Oes
do
mercado
sirnbolos.
estes novas
de
sao
Janeil"o(f"eit.o
a
combinadas
ost.est.arn expandem-se
ctao
cont.a
perfis inclusive
mais para
de
que
as
e
as
t.erreno
dos
profundos 0
condicionant.es que at.uam para conf'erir
imagem-post.al
de
lugar
ensolarado
do
bases
p:raze:r
ao
Rio
e
do
hedonismo), conce~~o
ao seu
socioeconOnrico consolida-se
ocasiSo
es~~U~~a.do
em
nele
sist.&ma
das
domingo o
uma
espet.aculo
16gica do st.at.us e
Samba
Ult.imas para os gl"upos inferiores.
No cume da
&'<Otgundo
Escolas,
relacionament..os.
fascinant.e
Nessa
de
Escolas
no
prin1<0tir~
16gica
''grandes"
pat.amar-
especif"ica
in~e~naciona.is:.
de
DesfUe
moment.o de gala da iolia na cidade; o
out..~o
posic8o
cult~a
da
de
nurna
consagl"am-se
hierarquia,
Desf"ile,
-
grupos,
descez·
a.o
me~cado
do
e
0
t..r&s:
ascendem corn o
em
carnaval e
fazem-se
ent.ao
A
qual
a
fazendo
noit.e
da
de
espet.aculo compromet.e-se
folia
sinOnimos
popular
da
aura
do
0
event.o,
na
na est.rut.ura/sist.ema do consurno de eli versao:
de deafi.Le escola.s atro.entEo new look do carna.va.t 0 como Torna.ra.m-ee pont.o Rancho&. eecoLo.e. agora. 0 aos suc&dEora.m ea.mba. festa carnavale,..co. enseja. Avidos do espetO.culo folc1.6ri.co que a a.lto desfile compet.itivo, co.da qual v9-1.Q.S>, de a.~a•LJ:~ti.r ao eeu de tra.jadae, poesi.vel, a.grupa.ndo .,las rtca.ment& maLS 0 engalo.,..,ando-e.., s6 "ba.tano.s rt.cas", aqut a.portam turi.st.a.s. veem ex1..bi.ndo sua.s TemoG
ouvem
t.a.mb9m< . . . >todo o. ent.C.o, con~lo.to.m,
como
1..6&0,
•
Bu•ca.m £J>"Lfoe
primeiro
e
desceria
concurso
etcltilti.ma.
percussO.c..
de
Lhe~
outrod>
que
Hora./i.i-04-1964
inusit.ado uma
g-ent.e
6rf'ico,
sedut.ores
em
e
dancando pelo
rit.mada. sua
event.o,
do
acont.eciment.o,
do
rust.icidade
em 1932, foi
as Escolas,
entre
pl"omot.or
Sport.ivo,
Mundo
ex6t.ico
ext.ase
do.qui.lo
m&u~a;>.
0 jornal
mervelleux.
vonderfut.
com
descrevem
primi t.i vo
tnstrumento.L ve.-acLdo.de
concerto quase
just.ament.e
quando
cant.ando
urn
at.o
musicais
ca.Iido
Urn
subUrbios
desint.eressado
inst.rument.os
p:rimit.iva.
e
cora
musical do samba. Est.a imagem dionisiaca percorre
do Desf'ile
Escolas:
seu
desfecho
sao
ent.a.o
no
na
mont.ados
de Samba
e
plast.icidade no
t.eat.ro
nos
do
an1plo
anos
s:essent.a,
espet..aculo Avenida
da
veremos,
audiovisual.
de
t.ambem
ef'ervescido
pela pel"cuss3o das
pelo
carat.er
pelo
morros
dos
em
de
not.iciado
o
curse
encont.ra
Seus ·cen.Etrios
President.e
Vargas,
para
mult.id5es de espect.adores. Cont.udo humanos
e
desloc~ent.o
org-anizados: em alas e de
a
par-adas:
das
f'o:rca
descont.rac~o
aleg:ria
e
pelo
do
Quer
fest.iva
exercida
inst.it.ucional
colet..iva
milit.ares.
simet..ricament.e leones
ample
no
rit.mica-coreog~&f'ica,
consag~a
e
0
na
aleg6ricos:,
t.~an.spar-ent.e
e
p~es:ent.e
dizer,
s:ocia.lment.e apar9ncia
simbiot.izam-se,
Carnaval-Espet.aculo ~
civilizat.6ria
moderna,
pais.
''"I
.101
ret.ilineo
que
do
pela forma espaco
grande
no
ent.:ao
quadro
se
a
operist.ica
racionalizado,
organizado,
ost.ent.ando
magot.es
de
.&
ma.neira
coz·t.ejo, ordem dominfulcia
da
fazia
da
consorciac3o he~em6nica
no
3. UM EVENTO COSMOPOLITA
Minho.
canto.,
a.Lma.
VeJO
0
Ri.o
de
eu
goslo
••
.Ja.nei.ro<. \, . , )Cnsto ea. mba
Esle Voce/ A
90
vo.i.
mulo.t.Cl
i.nt.ei.ro
•
porque
pa.esa.r,
Ri.o
••u
Rto de prd.i.o., sot
e
mo.r/
pou<>.:>•
' · • • llli:m
••La.r•..,~•
a ...teao . . .
<Tom Jobim) PQ.ro.tso de
Sol e
Esl<ioi..o
s&. foi.
Ri.o Que
corpo
bo.la.r.Co.r/
de
poeei.o. e sao
ca.lor/ quem fundou/
a.mor
sebasli.Cio
o.bent;:ou(. .• )
<Vicent.inho)
102:
capit.ulos
do is
Nos
ant.eriores:
experiment.ado
ci vilizador
pela
formalizacao continua dos modos de t.ema
dest.e
est.udo,
ajust.e das
o
pr-At.icas
fest.ejo
inst.it.uic;::Oes~
t.ais
de
caract.erist.ica
diversao
de
como
Escolas
das
Desf"ile
brasileira
or~anizacao
da cult.ura. Em t.ermos do
carnavalesco
Carnaval.
Desfile
as
Escolas
do
de
de
no
Rio
modelo
que
0
E
de
espet.acu.l..ar
a
conhece
dest.e
com
a
de
funo:;§.o
Gospirit.o
que
fig-urado
leg-i t.imidade
o
mat.erializado
emergencia
a
ident.ificadas
dent.ro
alcanca
engendra
Janeiro
semina
Samba,
genera.
Samba
pr-ocesso
0
sociedade
nele ambient.adas ao
no
que
observamos
o
como
espet.aculo popular·, t.o:r-nando-se o cent.r-o da folia carioca.
part.ir
A
do Desfile das
de
um
dest.a
Escolas
mercado
de
de
demonst.rar·
de
e
t.urismo
desempenho
de
consolidando
um
e
do
condicionant.es
acont.ecer
do
Escolas de Samba, ale ado desde seja, int.erado a
0
cort.ejo
o
empenho
event.o
ao.s
set.ore.s
considero
de
pont.o
caritt.er
de
sua
fest.a
a
popular
sociol6gicos:
ana.lit.icos
esse
nexos
decadas
de
sabre
st.at.us de
de
carnavalesco
sociedade
1960
e
1980.
delineado
ret.omar
de
no e
o
pais,
art.iculado est.a
em
modo
rne.smo
de
prot.agonizado
pelas
event.o cosmopoli t.a,
ou
amplitude
0
OS
objet.ivo
import.itncia
no 0
periodo mesmo
como
a
NACIONAL
dis:cus:sao
pr-incipalment.e
t.ema,
da
da
s:e
carioca,
problema.
de
condicOes
que
versa.o
int.erpret.es
a
cont.ext.o
o
urn padr.§o int.tor-nacional dto ent.ret.eniment.o.
Decididament.e em
ao
interesse
carnavalesco
ent.ao ao
at.ent.ando
nacionalment.e
CARNAVAL 7 UMA FESTA POPULAR E
Brasileiro,
o
no
indust.rialist.a
agem
.3.rnbi t.o
sent.ido,
e
int.e~rado
insercao
Nest.e
isso
U!'banizador
a
sessent.a,
ent.ret.eniment.o,
Par-a
mundial.
aqui
anos
art.iculam
e
lazer·
consumidor·
t.ais
que
discut.ir
dos
ampliados.
Est.ado.
capialismo
do
como
cornpreender
de
do
mercado
engrenagens
organdzar
services
vai
volt.a
mediac5es
process:o
do
par
cult.urais
as
fundament.al
acelerac.S.o
as
Samba,
bens
consist.e em
se
const.at.ac3.o
aquele
103
nacional. quais
pr-evist.o
quando
urn
"Brasil
que
Focalize
o
e
Car-naval
t.ange par-a
est.abelecem
alcancada
es~udado
do
no
sabre
seu
ao
isso
t.r&s
paramet.ros
0
comp:reander
pela
£est.a
0
novo
int.ervalo perfil
do
em fest.a"CRio,
OS
com
ent.re
as
moment.o
Samba
e
Carnaval/1976),
onde
t.odos
podem
part.icipar
da
grande
"obra
de
art.e
colet.iva". const.ant.e
Carnaval
Brasileiro,
cariocas,
I rases
festival
de
enunciando-as: 0
mi t.o
da
da
de
fest.a
congra<;::.ament.o
se~·
e
at.encao
para
segundo
os
sociedade
do
Maria
como
o
A
espet..8.culo
popular
o
que
reali:zar
em
hipot.et.ica
despojadas:
a
de
forma<;::Oes
de do
quer-
se
ut.opia
out.r-o
mundo",
at.ualizar-
no
rit.uais
de
em
a
e
calcadas
objet.ivo
ideol6gicas
Samba
sublinhar
e
est.a.o
reunidas
ao
democ~·.8.t.ica
nat.ureza
porque
at.ividades
com
present.es apanha coesao
de
classes da o
que
n3o
respeit.o
~ema
Revelado,
da
homem pobre -
a
neles
processo fest.a
das
o
da
na
como do
especie
da
de
poi·
do
Desfile
a
0
=
das
en~regar
grande
event.o
co~idianos,
sociais
Ana
det.urpadora
negro, em sua maioria -, ao se pelo
uma
sociedade
efei~o,
Com
amnesia
promet.ida
Chamam
dis~orcida
concepc;3.o
poder.
a
ressignifica
exigido
anest.esiador"
de~erminan~es
dos
lhe
e
Maria
esfurn.a:
s6cio-hist.6rico.
caract.eris~ica
e
Ana
e
ideologia
consciencias,
dominacao
ela,
a
popular
pensada
alegria''
de
qu"
no
"carat.er
0
para
"expec~at.i va
que
o
Queiroz(1983)
de
ant.agOnicas,
ideologia,
sobre
""
Pereira
enunciados
que
esquecendo
carnavalesco, est.iliz.ados
em
Samba.
da
t.opor
Escolas
Just.ament.e
lsaura
nesses
fala
da consci&ncia do
ao
a
das
nas
Maria
quest.a.o
in~erage
de
e
discurso
Rodrigues
Escolas
sint.ese
cont.radi<;::5es
cindida
real,
povo''.
individuos,
imper·at.ivos
capit.alist.a.
devido
refer-encia
em
das
pe:rceber-
Carnaval
publicacOes
brasileiro.
desvendam
divis:Oes
as
como
ent.re
Aut.oras Rodrigues
do
agonist.ico
divert.iment.o ess9ncia do
humana,
''fest.a
dificil
do
Desfile
maior
de
escopo
t.uris:t.icos:,
ao
t.ipo:"o
e
Nao
capacidade
comunh§.o
espont.iulea conceit.o
seguint.e
t.odos''. a
guias
ou
part.icularment.e
do
no
encont.rarmos
publicit.ar-ias
jornalist.icas,
"o
entao
e
est..ado
Entbora acompanhe a, mesma linha de raciocinio, o
en£ oque
de Maria
Isaura Pereira de Queiroz det.em maior envergadura. A seu ver, n&o apenas 0
g'l"UpO
pela
et.niCO
seducao
dos da
negros(sambis~as)
ideologia
nacional em seu conjunt.o alt.erar- a
e
da
e
fest.a
OS
demais
carnav alesca,
soldada pelo mi~o
hierarquia de classes e
foli5es
envolvidOS
a
sociedade
mas
rit.ualizado
o st.at.us quo dominant.&:
104
s3.o
no
fes~ejo,
sem
cujo de st::lmbo., enorme sucesao ma.tor escotas lrClnsforma na Ri.o co.rno.va.l do do oomo do Br-i.l, defi.n•m-•.,. fg.tor i.mportante no reforco da. co-e•ao i.nLerng. do.s di.ver•os nlv•i.e da soci.edclde do pate, exercendo i.nflu&nci.a. sobre globa.U.dade, uma SUQ vez que o superespet.&cWo ae tornou um doe component.ee do orgulho do di.cmte nacao; as vi.bra.c.S•e de enlu51i.&mo, que s:a.codem 0 pa.ls da. belezg. dos desfi.lee, consti.tuem ma.ni.feet.a.CO.O vi.ei.vel uni.iio no nlvel da. tota.Li.do.de na.cional.U.s>92::U.~ - grl.fo meu>. As
•
A
longa
cit.ac8o
se
a
just.ifica
medida
que
insere
o
t.ema
Desf'ile das Esco.las de Samba no bojo de urn debat.e mais ample: a ent.re das
e
cult.ura
pollt.ica;
expressOes
da
concret.ude
das
pela
unicist.a
cont.radic;Oes,
o
nexo
sociais
febz.il
do
relac2o
art.iculador
conc:ent.radas
Carnaval
por
no
t.r3s
carioca,
a
ordem dominant.e
burguesa,
at.relando
int..egrat.i vo
nacional.
Sobre
e
a:Iirma,
do
post.o
desmobilizando
brasileira~
ident.idade
realca
:forcas
harmonia
de
principia
ao
precise,
as
popul.ar
cult.ura do povo
da
popular
0
mais
empenho de Queiroz organiza-se em deslindar
apar&ncia
fascinant.e
apropriacilo
cult.ur-a
da
Est.ado nacional. 0
sendo
do
a
nccional
camada
as
pollt.icament.e
a da
populacOes
subalt.ernas, ''acomodando-as'', perspect..iva de Renat.o Ort.iz<1984) at.ribui
A
a
essa
problema
part.ir
a
raciocinio
eMercida
excedent.e
mat.erial
aut..or,
a
const.rut.or
facc§o
de
respeit.o
pela
acao
a
car-r-eada
do
pop~
elabor-acao
da
em
populares
o
o
dominant.es(det..ent..ores
do
revela
t.orna-se
esquema
a:r-qui t.et.o
como
um
a a
mat.erta-prima e:fic3.cia
A
mat.erial das expressOes de
e
oper-am
pr-ocesso,
ideol6gica.
alquimia
o
qual
do
nest.e
concorre
represent.ant.es
uma
at.uali:za
na
E
disperse
&,
lst.o
de
part.ir
a
ret.oma- o
hegemonia
grupos
comum,
Ort.iz
Est..ado~
no
nacional.
ideolbgica reside em t.ransforJnaro classes
grupos
desses
cult.ur-al
fragment.ada
conceit.o.
Int.roduzida
int.elect.ual
verdade
const.rucao
dos
sirnb61ico).
Na
do
da
consci&ncia
da
het.erogeneidade
canOnica
a
edificio
urn
const.it.uicao
crucial
e
nacional-popular. base
da
gramsciano
sociedade,
do
do
t.emat.izac;3o
out.ro significado
urn
mesmo
da:s
espirit.o
nacional-popular. Dest.e
modo,
part.icu.laridade memOria
do
nacional,
sublinh.a
popular no
Ort.iz,
quando
cont.ext.o
da
a
conf"ront.ado sociedade
em
problem.at.tca
a
universalidade
brasileira~
e
compreens.ao da const.ant.e r-eelabora.;:iio discursiva do t.raco int.rinseco
a
cult.ura
do
povo.
Logo,
105
a
t.orno
het.eroc;eneidade
da
de
uma
resolvida
pela
mest.ic;o feit.o
nela
evidenciada
devido na
a
presenca
t.rilha
do
plural mas do
resquicios
pensament.o
dist.int.a
Carnaval
t.rint.a,
de
como
de
qualquer· de
embut.ido
est.aria
Gilbert.o
de
simbolo
indigenas, Freire,
out.ra ao
e
brancos,
sin6nimo
ser
brasilidade, nesse
negros
a
igual
ap6s
esquema
de si
uma
ident.idade
mesma.
advent.o
o
t.orna-se,
A eleiciio
da
r-evoluctio
de
e
baseado
na
ident.i t.lu-io
aparEmcia mest.ica do £est.ejo. Para
Ort.iz,
as
submet.e
e e
f'est.a
sobreacent.uado
os
cordialment.e
unidade
nacional
classes'
nao
ideol6gicos
que
e
ern
ciment.am
uma a
que
social,
despert.ados
no
ess&ncia brasileira, da
de
cosmologia
dominacao
de
nacao.
t.ranscende
e
delirnit.a
0
seu
do
acont.ecer·; exibe- o
sauda
uma
sociedade
da
nos
mas
ordem
caso
No
f'est.a
pianos
uma
0
cuja face
A
mit.ica,
nacional,
univoca,
ele
nacional"<Idem:138).
t.elUrico
o
t.ot..a.lidade
realidade
mult.iplicidade
sabre
sobz·e
t.ot.alidade
sent.iment.os
alegre
f'undada
urna
est.a
da
urn.a
discurso
a
ident.idade
saud.ada por encenar
espirit.o
e
Est.ado
da
const.ruca.o
pelo
populares
concret.os
element.os
de
carn.aval~
a
brasileiro:"O
os
quadro
ont.ologizaca.o,
part.icularidades
Est.ado-Nac.3.o int.egra
essa
de
mecanismos:
e
polit.ica
econ6mica
hist..oricament.e f'igurada(Ort.iz/1980:41-2). Os
dais unidade
pret.ensa. discurso
dos
cont.rast.am
int.erferencias
do
capital.
Cont.udo
deslocam
par-t.iculart.em.a.t.ic:a
do do
nac:ional
mobilizador
event.o
a
a
para
sua
como
da
de
urn
na
din3mica urn
mesmo
Em
se
de
Os
Est.ado
nivel
de
rna.t.izes
do
f'at.o que
signif'icat.ivas
no
as
Capt.am
comunidade
da
element.os
t.rat.ando
nacional,
nacional
uma
Iragment.adora
esp.:.cificidade
ideologia.
t.radic&.o
de
no
deiendida
capi t.alist.a.
soldagem
romper-
a
popular
est.abilidade
sociedade
dist.inguem.
carioca,
do
const.i t.uic3o
at.uant.es
complement.ar-
hist.or-icidades
cujas
da
uma
de
ideol6gicas
ima~;inada 7
nacional
a
na.:;::3.o_;
his:t.oricidade
limit.es
nos
Brasil,
a
da
jus:t.ament.e
brasileir-a
cult.ur-a
da
guardHies
com
devot.am-se
anali t.icos
eixos
reproduciio e
sit.ua.:;::Oes
em
carnaval,
social
imerge
na
o
referendam
como
da
sociedade,
s.iio
secnndarizados. Com Samba, naciio, em
do
e::feit.o, seu
conferir
Queiroz
"superespet.8culo",
permanece
sua
quando
em
suspenso
mat..erializac8o t.amanha
forca.
o
quais
exat.ament.e Da
mesma
106
at.ribui poder
ao
sucesso
de
"reforcar
at.ribut.os c:omo
sao
a
Escolas
de
a
coesao"
cia
agenciados
espet.3.culo
forma,
das
popular-,
relevimcia
no
event.o,
para
emprest.ada
lhe
a
reint.erpret.a~iva
at.uar;.i.o
indiret.ament..e
com
t.ema
t.ransformac;:3o
em
do
no
fest..ejo
do
sig-nificado
o
in~elect.uais,
dos
Est.ado
nacional,
conjunt.o
urbana-industrial
ocupados
da
e
sugere
sociedade,
de
consume,
o
ou
problema
do
iase
na
sem
diret.a
com
de
isso
sua
revelar
como as maquinacOes entre as relac;:Oes sociais ampararam mat.erialment.e as ressignificac5es Carnaval
carioca
fabricant.e
como
expressa
na
no
vislumbrado manifes:t.aca.o
parcela
significac;:5es
de
aspect.o
0
igualment.e
e
especificidade
das
quadro
cultural
no
nos
lugar
seu
0
processo
a
presenca
pr-ocesses
e
relar;5es
de
produt.or
es:t.rut.urado
da
de
que
experiGoncia
det.erminadas
que
compromissos
do
sent.ido
de
con£igurar;:iio
por
de
aqui
de
assumida
cadeias
e
est.udado
emer-anha.da
sociedade;
es:sa
est.r-ut.u:ram
social
promovidas.
modelagem
pr-at.icas,
e
envolvem
a
do
pais
em
uma sociedade moderna.
A
luz
hist.orizar;:a.o de at..e
do
do
result.a
uma
que
se
cot..idiana,
dos
exercer,
Com
e:feit.o, t.ambem
a
uma
dist.inr;:lio.
clivagem
est.udo.
o
acent.uado
produc.§.o
Do
facult.am.
amago,
0
do
a
ja
que
part.icipar
marcadas segundo os limit.es da a
e
da
out.ras dos
dimens5es
social
p.aul.at..inament.e.
fix.ad.a
vida
da.
deslocament.os
seus
divis§.o
En£im,
ao
mesmo
como Bourdieu, do
vez
ag:rilhoado cobra-lhe
legi t.imidade
int.ernalizando
apropriaclio
da
maior
campo.
A
ao
t.:r·abalho
do
esleJ~a
na
se
e do
da
urbana~
o
sociedade.
depu:rament.o
compet.encias
despojadas
individualiza
campo da cult.ura ample
consagr-a
das
da
mesma
enquant.o
set.or,
Carnaval e
especializadas. da
f'est.a,
material
espet.acularizacao
se
e
empregando simb6lica
reproduz
10'7
Est.as
em
cada
ext.ensao
A
da
£ormas<poliment.o),
como est.rut.urant.e da oxt.ariorizacao
legit.imidade riqueza
que
' const.ant.e
insit.ut.ic6es
da
part..icipac5es
conjunt.o
o
urn modele
em
agent.es,
a
t.empo
para falarmais
int.erna
progressiva
frent..e
dist.int.as
carnavalescas
no
que
desde
de
imiscuindo-o
£alia,
nes:t.e
do ent.r-et.eniment.o. Nela,
sempre
mecanismos
acelerac-ao
pela
pra.t.icas
codi:fica-lhe
urbano-indust..rial
cont..ext.o
experiment-ada l.azer- e
rot.inizaciiio
adot.ado
revela urn processo
janeiro
est.et.ica das
formalizaca.o
prop5e
no
hist..6ricos.
a
de
em urn ambito de front..eiras
carnavalesco func§.o
Rio
organizat.iva e
vist.o,
de
t.e6rico-met.odol6gico
Carnaval do
Iormalizaca.o agora
enfoque
passam
a
para ist.o
pUblica disput.ar
dos:: a
a
acumulac.§.o
dist.int.ament.e
dist.ribuida
escalas
mais
ext.en:s:as
no
circuit.o dest..a formalizac3.o pr-ogr-essiva. Dest..e
insist.ir que
Sngulo,
a
o
ar-gument..o
espet.acularizacao
crescent.ement.e
abarcant.e
modernizadora.
e
Porem
niveis.
significou out.ro
a
def"inido
no
mesmo como
novo
e
Rio
cont.J-adic5es Robert-o
social.
na
dinarnica
os
dif"erent.es
pr6digo. Janeiro
qual
sociedade
brasileira
seja:
passa
no
do
sent.ido
poi·que
para o
um
;3.mbit.o
sao
CJ-eio
Ort.iz,
e
em
redef"inic&o apreendem o
as
I•it.ualidade
que
exemplai-es
dar
parilment.ro.
a
assim
de
se
o
sua
nacionaL
t.ema.
a
compreende
simbolicament.e
sociedade
t.enhamos em ment.e de onde e
e de
inf"raest.rut.ural concorre
da Mat.t.a acerca
civilizador
sua
como
em
ent.rela;;:ament.o ainda maier que imbrica a
resolvem da
modo
capit.ulo
relacionament.o o
em
carnavalesco no Rio
t.ot.alidade
manilest.a
pelo
def"ine-se
processo
do
brasileira
nest.e
convivencia
f"at.or
bojo
adiant.e
encampam os seus resultados nos mais
"mediadores simb6licos",
as
do
Carnaval
o
a
a
quais
Nesse sent.ido,
de
palavras~
event.o
do
nas
condio:;:Oes
f"est.ejo do
no
t.ambern
visualizado
int.erior
Em out.ras
mat.erializac;;::8.o
do
levado
sociedade
da
periodo
elevac3o
pat..am.ar-
da nacao.
0
ser
ocor!'e
grupos sao inseridos no processo e diversos
a
proposicOes
as
:r-eveladora.s_.
caso
quando as infe:r-e. Apanho em linhas gerais o
a:rgume.nt.o do aut.ol'.
E: sabido que para Robel't.o da Mat..t.a a t.emat.ica das manifest.acOes carnavalesca sociologia seu
pais
onde
de se
uma
es:t.udo
cantpo
e
dos
t.alvez,
a
no
insere-se
dos
conexao
da
Mat.t.a
va.lor-es,
nossa
palo
'
profunda
na
obra
do realidade"~
nele
qual
0
mundial
e
com
urn
Cavalcant..i C1992), do
aut.oi·
nac:ional,
se
ent.re
obser-v;eo
inve-st.igar
o
''( ... )invent..;:;,.,
ant.:ropblogo,
pois
o
burguesa
po&~sibilit.a-lhlil'
r-it.u.al
uma
pal'a
e.
capit.alismo
sbc:io-s:iJnb6lico
que,
aque-lo
mais
do
do
de
basica ist.o
t.rad.ic§o(1978).
na
exist.ent.e
est.udo
projet.o
brasileiro"_.
racionalidade
uma
sist.ema
do
seu
propost.a
concert-o
valores
enraizadas
na
"dilema
no
do
part.e
t.ambem 0
perif"erica
int.er-pr-et.ac;:.&o
de
como
int.erpret.al"
plano
just.ament.e
opca.o
a
de
va.loracOes
de
conjunt.o
que
mas
sociedade
chocam
Carnaval
comparece
brasileira,
empreendiment.o
perfil
no
no
as
processam
esco.lhas que "irAo det.erminar o curso das ac0es"(ldem:15 e 31). A
valo:res essa
f"est.a
passive!
"promover
const.it.uir
"a
carnavalesca em
a
uma
e
sociedade
ident.idade
exigEmcia
de
um
a
assim
express3.o
complexa,
social Iugar
108
e
porque,
const.ruir
onde
o
rit.ual
t.odo
0
do
af"irma, seu
plano
permit.e
carat.ei'"
predomine
dos
sabre
a
ao as
partes, o
o
colet.ivo
ajudar
a
fragment.aca.o
e
a
consubst.ancia a
post.o
em
o
moviment.o,
ao
Rese:r-va
relacional
Desart.e,
maneira
ent.re
urn
brasileiro.
Ressalt.a
de
brasileb:â&#x20AC;˘a> formas
nos
seus
ent.re palco e
A encont.ra
do
realizaria
a
inclusivist.a, paralisacao
mit.ica
se
da
do
rit.o
mane ira
se
povo.
de
resoluc;::a.o
o,
que
dessa
aboli~a.o
"rua"),
diz
para Po~
o
na da
sociedade
diferencia
dialogia
das
Mat..t.a,
"lundado
da
inver-sao
a
dilema
abrangent.es
e
di.aJ.ogo
e
do
meio
casa(1981:38).
est.ar
crit.icos
mesma
par
t.ransferir
da
por
urn
com
pela
como
o
compet.e
burgues{da
em
lac;:: as
lun~a.o
em
pos:si vel
I'esponsavel
t.ermo
globais,
consigo
Carnaval
sociedade,
dos
da
brasileiro.
da
nacional",
planes~
social
ao
Car naval
port.ant.o
mat.erializar
ser
"semi-t.radicional"
valores
Alga
ao
de
niveis
o
Iest.as.
s6cio-simb6lica{ideol6gica)
maussiano,
do
de
ret.ot.alizao;:ao
a
indiuidualismo
lore;: a
E:
sist.ema
ri t.ual
ver_,
ele
0
"rit.ual
muit.os
altura t.ema
seio
a
da
ut.opia
pra.t.icas
manifest.ac;::ao de
possivel t.emporfu-ia
"communit.as"
as
do
de
int.el'pret.acao
e
brasileiT"o
colet.ivo"
quando
das
promovida
t.empor.S.ria
das
inclusive
cesuras,
plat.9ia{1995:92).
ao
no
E
espet.acularizadas
est.a
privilegiado
seu
afet.i vi dade
a urn
sociais .â&#x20AC;˘
hierarquiais
da
rua,.
dramat.izar
bur(!;Uesas
reinado
dai
problema
que
possibilit.a
diversos
e
a
sociedade" C197B:35).
nossa
os
social
ent.a.o
como
define-a
possibilidade
o
de
urn
unidade-
t.ot.al
prest.ac;::Oes.
sist.ema
da
impessoalidade
a
social
"casa")
holismo(da df?
pelo
fat.o
int.egra
fun~;ao
a
int.rinseco,
de
dilacerador
isso
fest.ejo
do
procediment.o 0
const.at.a
Mat.t.a,,
resolver
seguir
sist.ema
enquant.o
na sua sinc:r-onia,
:r-econjunt.ar,
da
at.emporalidade
a
brasileirOt esse
argarnassando-a
a
a
a
Averiguo
Carnaval
sent.iment.o
urn
sgs).
e
Roberto
brasileira apelando
Cavalcant.i
propost.a do aut.or. ele,
nacional.
assumido par
descont.inuidade
Para
sociedade,
de
individual"<Idem:24).
sociedade
carnavalesco(ldem:OS
Quando
o
"'ide6logo da nac;::3.o"
papel de
propOe
sobre
~
populares
do
relacionarnent.o part.iT"
do
cot.idiano
carnavalesca,
da
t.ot.al,
inversiii.o
o
a
niche
p9lo
de
folia
vigent.e das
homem
urn
Ele
"ideal
carnavalesca
na.
part..icipac&.o
hiel"arquia.s
do
lugar
reilexa.o.
sua
individualist.a-bUl"gu9s
prot.agoniza
urn
I'eserva
na
popular,
confrat.ernizacao;
a
Mat.t.a
com
0
&
da
advent.o
povoC19B1).
H3
nest.a valorac;:ao urn aspect.o ambigtio que se revela inversament.e no carat.er gen&rico da noca.o de povo mobilizada pelo ant.rop6logo.
109
Tal
int.erpret.acao
s6cio-hist.6rico:
most.ra
mobilizado
volt.a
nacional~
par
sobret.udo
sabre
Ruben
dos
o
Oliver(1989)
anos
t.omando
popular que
uni verso
ocorre
o
na
sessent.a
o
nao
m&t.odo
das
vacuo
ant.ropolbgico
compreensao
simb6lico
urn
em
da
G
t.ot.alidade
carna.das
populares
como t.erm6met.ro. A feic3o mest.ica do popular perrna.nece como urn problema, o
l"epet.indo a
maneira
dos
brasileiro.
sua
realidade
est.a
pois
sao
Na
!ados.
Mais
uma
e
vez,
aspiracOes
cena
principia
como
lembra
pelo
j8
ou
nacional
at.ravessado
t.omada
cot.idiano
0
do
do
seculo.
heurist.ica a
Oliver_,
ao
Ent.ret.ant.o_.
ent.endiment.o
cat.egoria
de
popular
do e
:sao manejad~. A mesma realidade porem embaralha o
empirica
procediment.o, modernidade
int.elect.uais
modernist.as,
ser
os
dos
impasse
e
n3o
enclaves
daquele
aquele rodeados
per-iodo
complicador
de
o
qual
no
por
t.ema
uma
OS
element.os
t.radicOes
de
cult.ur-a
da
sociedade
de
t.odos
brasileira
significat.ivament.e
ur-bano-indust.rializada. Acrescent.a parcelas
Oliver
int.elect.ualidade
da
moment.o de decidir a de
definir
dilema. est.aria
que
seria
e
apreendida
submet.ida
moderno
no
a
pais.
Os
simb61ico
"nossa
nacionalidade".
uf'3nica,
e
realidade consolida,
era
inarant.ag
int.erpret.es
Ist.o
da
se
o
alva
o
da
na
est.eira
de
at.ent.ados
da
cult.ura
A
p~bpriog
g~upog
pop~ag,
do
hora
aomplexo
verdadeira at.it.ude do
dep.a-nd<Otndo
raiz
no da
nost.i:tlg-ica
"progresso". inscrit.a
proporcOes
t.amb&m
o
social
circunscreve-la
dificuldade
impulso modernizant..e ocorria
no
condens:a
ecologia
popular,
larg-as
preocupac;:Oes.
sua
uma
dos
de
mesmo na
expansao
"aut.ent.icidade"
consume
das
a
por
faz
de
devido
ent.ao
popular
porque
esiorcam-se
popular
mercado
aoa
degradac;:a.o
"val.idos" e
em
loment..am
Oscilam
modalidade
ameacado,
alga
manifest.ao;Oes
do que o
const.at.ac;=3o
como
deiensivo
das
urn
de
condicionant.es hesit.ant.e.
A
cult.ura<Idem:77).
delendendo
mercant.ilizacao
at.it.ude
uma
agressi va
espac;:o
e
novas
esses
ident.idade dos produt..ores
o
Ela
que
A na
que
se
est.ava
na
por
mot.ivac;:O&iii:
da
si t-uac;: ;S.o
sociolOgica na qual est.avam inse:r-idos. A propost.a de Mat.t.a de t.omar o de
unificac;:ao
popula:res, para
isso
desses
da
naca.o,
revest.e-se o
t.ot.al
prbprios
complexidade
baseado
agora
silencio
de
do
no
s&gment.os,
urbana-indust.rializada.
plano
uma
aut.or
Carnaval dos
valores
complexidade em
relac;:il.o
p:r-incipalment.e Ao
brasileiro como urn rit.o
mesmo
110
as
su~est.iva.
camadas
E
assimet.rias
quando
t.empo,
das
not..avel no
bojo
inseridos
na
se at.ent.armos
que
o
nas
condir;Oes
sem
paralelo
de
met.ropolit.ano novo
int.ensiftcacao
uma
na
do
hist.6ria
Rio-Sao
element.o
e
Carnaval Como Ritual de Passacem
seu ensaio seminal 0
pais
Paulo
pal'a
o
do
e
cujo
sabre
:r-elevo
processo
o
modernizant..e
fOle11;o
amplia
conjunt..o
confe:rido
a
escrit.o em 1973,
o
carioca
do
papel
brasilei:ro,
Iolia
capit.alist.a eixo
urn
obt.S.m-se
nessa
H3
obra.
duas Iacet..as que se complement.arn no quebra-cabeca. Fossem agencias
os
sist.emas
cult.urais
do
de
Est..ado .â&#x20AC;˘
comunica.c3o
f"osse
o
e
divulgacao iilt.egrado
empenho
mercado em art.icular nacionalment.e a
sociedade, o
express.§.o
expandiram-se
e
organizacao
Mesmo sendo modo
paradoxa!,
como
define
ret.ot.alizac3o ao
impulse
ha
fest.ejo
est.a
percepcao
mest.icag:em
a
popular
E sint.omat.ico
nacional. da
do
16gica
capi t.alist.a
no
e
just..ament.e no plano dos s:imbolos consciencia:s:,
haja
vist.o
a
ob cecados em equalizar
o
pais
do
regime,
ver a
Golbery
f'est.a
dos
governos
1'i t.mo
agent.es as
do
bases
de
nacional. Mat.t.a..
no
um
ri t.ual
de
ocorra
em
fragment.a
problema
das
de
como
delinic3o
que
acao
dimensa.o
da est.a
mesmo
em
que
inLervenr;Oes
agudiza o
no
e
Iat.o
a
dos
nas
pais.
preocupac&o
de consume t.a.rdia brasileira ide61or;os
que
e
a
meio
sociedade
da int.egrar;3o
milit..a1'es,
da sociedade
na
das
9poca,
indust.rial e
respeit..o as recomendac;Oes de urn dos
Cout.o
e
Silva,
no
livre
Geopolitica
do
9rasilU967).
no
e
que chama at.enca.o
0
naquele
Brasil,
inst..ant.e,
raciocinio
aporia
o
plano
dos
de
simbolos,
simplesment.e
opor
de
como os deslocament..os nas relar;Oas sociais
comparecem
Mat.t.a.
que
Pais
a
uma
rnercado
eslera
t.ambem
pr6prias.
e
cult.ura em urn projet.o
a
cult.ura
soldar
carb.t.er
0
exemplo.
sinais
pa.ra
univocos,
simb611co
Est.a
ist.o
comp:r-omet.ido
e
com
como
simbolos
dos
signos a
n&o
dao
em
t.ambem
no
agora
se
"povo"
ancorada
especializacS.o
wna _ t.ot.alidade,
e,
se
colocam
a
"elit.e".
Ha
urn
cult.u:ra se vai inscrevendo na sociedade
ideo16gico. Torna-se
poli:f6nico
t..empo
sb
modificac;Oes
aut..onomizada~
especilica,
urn
"modernidade",
ent.recruzament..o no moment.o que a como
a
complexif'icam;
S&
"t..radic3.o"
as
e
port.ant.o o
fez
cada
codif"icados
comunicaca.o
dificult.a
t.emeroso
mais
bojo
ampliada,
prat.icas
conjug:ar
Gilbert.o
vez
no
em
no
de
polit.ica recorrer
Freire,
fecham
se
de
um
par
em
sist.ema
cont.ext.o
de
uma
sociedade complexa e soldada sempre mais pelo consume cult.ural. Diria, sinuosas
o
com
novo
efeit..o,
panorama:
que a
a
sua
obra
de
mediac;:a.o
1U
Mat.t.a cult..ural
const.at.a
e
par
frust.ada
vias
Quando
ret.oma
uma
represent..acao
ele se depar-.a com o
marcant..e
na
ideologia
o
brasilei:ra,
remanejament.o rnais {;eral dos simbolos,
Car-naval,
por est..arem
colados 3s mudancas na maneira como det.errninados g-rupos ou conlormacOes mais
sociais
experil!ncias, "rua"
0
projet.o
int.eragem
de
agora
em
conhecem,
perenidade
uma
out.ro
mediada
nacional
conciliacao
sent.em,
ext.ensas
nacional
plano
de
de
carregada
de vi do
heurist.ica
Janeiro
element.os
t.ransformacOes,
a
pr-oducao
orient.adas
pelos na
lhe
regHio
esfera de
especialist.as
que
de
a
confere
Cent.ro-Sul,
sent.idos,
producao
de
hens
fest.a
emerge
mit.ico Rio est.a dessas
enquant.o
raciono;;diz.:;:r.cOQ&:: produt.ores<os
de
pela
a
urna
simbolo
epicent.ro
cult.ura
e
um
de
ao
grupos
simb6licos)
e
dificult.am
o:rganizac:L:. sagundo
dos
"casa"
a
como
apego
a
expressam
carnavalesca do
hist.6ria
onde
privados
int.eresses
a
ample
por&m
e
relacional
E
sua
e
malogra:
valores
candinho
pelo
passado colonial, :repost.o no :rit.o momesco. de
t.ransmi t.ern
16gica
prOpria
dos
procediment.os no set.or de ent.ret.eniment.o.
E exemplar nesse seni...ido 0
Car-naval
t..~em
t.rat.a-se folia, alva
carioca
das
int.eresses
mundo",
agencias
gracas
a
eficiS.ncia
para
at.ividades
p:rim.ai:rao=
-.E
tndi,ce
nos
piiagin~
deasa.
popula.ridade
dos lado
sambas-enredo da. colorida A~, 00 Aveni.da. PreiSiid&nle Vo.rgo.s:, a.rqui,ba.ncg,da& a.pinhCl.do..s de grava.eOes
e&po,nhot,
ale mao,
â&#x20AC;˘
e
de
nas
0
vaiculc>
long para
folografi.a
represent.ar;Oes
pelas
governament..ais
des de
social,
in1presso
de
mais
ocupa
1963
plays
e
cuja
t.ecnol6gicos
c.gt.Qntpgndo
0
e
amp los
de
desempenhado
aparat..os
diecoe
dessa
"oit.ava maravilha
dos
Sambo.
Mas
pais,
divert.iment..o
comunicadlio
pb.-.-cQZ'n.avglo.-.cag
i.menso.
na
cent..ro
papel
exemplo,
ca.pa doe Escola.s de.
de
insi...it.uic;Oes
aprimorament.o
ti>dic5.a,;;;
o
"confundir"
popularidade
mundo" ou a
pelas
porliiiUa>:~
da
cultural
divulgacao
Manchet.e,
Mat.t..a
brincado
int.ernacionais
popular do
a.nos d;;::u;;l
bern
comercial
revist.a
t.elecomunicac ao 1.-.
folguedo
da
consubst.ancializava
est.a
o
Robert.o
ascend&ncia
de
t.urist.icas,
com
cont.ava
prest.igiado
se
sist.ema
do
acao
que
0
de
do
da
e
"maier fest.a
Concorreu
das
periodo
int.ernas
imbrincados. a
conjunt.o
individualizadas
ai...enc;:Oes
definindo-a como do
o
daquele
leic5es
com ja
com
fat.o
o
ÂŁ"ot.o101
.oonter.d.o
Desfi.le
de
d.;:. ae
1971.
po.nor&mi.ca. do evenlo no margens por Longg,e altaa especta.dores, ha !ro.ses, stogo.ns, em \.nglOs, i,to,lio.no portugu8e a.nur.ci.g,ndo quo 0 Co,rnaval tornado.
em
â&#x20AC;˘
U2
BUQS
"~rande
cobert.ura do
mesma
A
pais,
circunst.Mcia
est.abelece
popular
no
det.ect.a
uma
desf'ile" das Escolas cariocas
os
de
par3.met.ros
Carnaval cisa.o
do
Rio.
nos
redefinidio
para
do
j3.
a
ai,
no
seu
dedicado
ao
t.ema
Reflex5es), de
rua".
livre
e..
Ist.o
es:facela
que
est.a
que
aquele
em
o
a
bur-ocrat.izant.es espont.anea,
na
que
est.ava
e
uma
a
Carnaval vivo! Bibliot.eca
mort.e
Nacional,
da
vida;
durant..e
o
ist.o
urn
t.odo
da
se
li v:r-o
Imae9n.S
e
a
e
Ai
ele
met.r6pole
da
est..3.
s6
"se
Carnaval
me
est.udos.
ocupando
popular.
mesmo
"Esse
e
eiiciencia
c:r-iat.ividade
buroc1~acia
cot.idiano
individualist.a
popular",
meus
povo
propost.a.
aut.ent.icament.e
ianque. o
do
"carnaval
da
pela
t.ema
povo". E
racionalidade
iniciava
mili t.ar-,
sua
no
charnado
o
"valor-de-usa"
imperialismo
dent..ro
onde
pelo
quando
di t.adura pelo
sabre
palco
do
Carnaval:
int..erior·"<Idem:28).
do
passada,
pela
selvagem,
capi t.alismo
re~ido
vilas
dE!.cada
mort.o
e
do
"mais
da
da
escreve
int.eirament.e o
simb6lico
Mat.t.a
''fest.a do
quando
como
por
do
"racionalidade
carioca(Un·iverso
definido
t.rabalho
mil
1981,
post.a
part.icipaca.o
Carnaval onde
rua
Carnaval
imposic;Oes
das
abert.o
de
do
&nfase
a
em
pensament.o:
plano
revelia
burguesa", int.:r-ojet.a-se t.ambS.m em parcelas da ref'let.e
.
apropria.;:ao
Tambem
valores,
2
diziam
Riot..ur,
a
pelo
imagem
as
escadarias
pode
ent..rar
do da com
medo w na pont.a doe: p9s(ldem:07).
Sao
escassas?
de
Escolas
brasileira,
na
Samba. porem
da
a
idSda de
normalizacao
forma,
0
ent.ender de E 2
nAo
do
Desfile Mat.t..a,
cumpre,
peaquil!lo.do.s Foro.m 0. revi.eLo. Quo.nt.o p&ri.odi.cida.d& pel.o.
t.ant..as peca
Weber,
a
na
~rande
como
relacionadas
da
popular.
a
nessa
segundo
do
aos
da
uma
modelagem
t.ext.o, a
esquemas
Da
para
ant.it.E!.t..ica,
cent.ral
••
·=
'""" f o\.
meio
mesma
de um script., do miss.iiio
a
Riot.ur"
seria,
fest..a.
No.ncheteoe o.noe o cruzeiro, o o.compo.nho.mento ed\.COee irregul.d.r, not.cu:Ia.mente a. pa.rti.r dos a.noe
U3
arrolada
at.ribuido
burocracia
da
das :folia
carisma carnavalesco, em
dimensao
aut.or,
da
sua
FaLor
result.ado
do
Des :file
3.pice
sua vinculaca.o " cult. ural, cujo
imprescinde do vis.§.o
ao
espet.3.culo(da
rot.inizaca..o
organiza::_se
ainda
crit.icas
do
valor-de-t.:r-oca
porque
re:ferencias
cult.ural
mercant.il
industrial
da
as
absolut.izado
selvagem")
''capit.alismo
ret.omar a
de
enquant.o
16~ica
do "homogeneizant..es
ent..ant.o.. €-poca
mot.ivo
"descaract.erizac.a.o" ent..ronizaca.o
no
no
enredo.
da
•
fest.a:
'""".
pre ju.di.o.;~.do eetenta; ver
permitir ao divisB.o de
povo
ent.:r-e
que,
na
"t.ornar-se
os
donas
e
participante
seus
de
abordagem
urn
urn
7
at.or,
seguidores"Cldem:107)a_
a
Mat.t.a,
maier
acabando
Fica
individualizacao
a
com
a
impressao
do
Desf"ile
o
expulsa do acervo simbOlico do povo. par-t.ir dest.e recort.e na int.erpret..ac;3o de
A
que
seus
impasses
nort.eador dest.e
da
analise
est.udo
int.egrando
geradas r-az.&o
de
lOgica
inst.it.uicao
do
cosmologia
event.o
o
com
a
mais
complexidade
De:sf"ile
do e-sse
a
no
pais:;
o
argument-a
desenvolviment.o
o
at..ualizar.
nesse
de
f"ormat.o
0
Uma
aquela
de
com
Br-asil.
cria as fOrmulas
e
Just.ament.e-
dinamica
de o
em
poliment.o
da
acont.eciment.o qualquerâ&#x20AC;˘
de
descolada
examinar
o
E
compromet.iment.o
hegemoniza
vivenciada
Opera
individualizado<plat.eia).
homologia
das
pais.
ant.emao
laico
se
t.ecnicas
do
est.Gt.ica,
que
part.indo
no
na
chave para
simbOlico
e
dispor
pUblico
gerâ&#x20AC;˘ais.
grupos,
de
Desf"ile
g9ner-o
possibili t.a
0
ident.if"icada
urn
argument.o
urbano-indust..rializaciio
Se
do
moder-nizacao
exibi.;:ao
da
sist.ema
t.ransf"ormacOes
Desenvolvo
que
novas
pr-est.igio,
volt.ado
com
seguir
implement-ada.
armada
t.ambem. t.al perspect.iva. penso. a do
a
part.ir de etu'edos t.odos os anos renovados
cult.o
0
e
de
exponho
hist.oricidade
Carnaval-Espet.aculo.
para
f"est.ivo
a
moderno
ressignif"icados
a
diant.e
conglomerar-se
para ou
em
mecanismos
OS
deambulant.e mont.ado a condic6es
sugest.ivos,
corret.o,
cen3rio
o
de
daqui
est.iver
secret.a
Carnaval
t.em
Robert-o da Mat.t.a, no
no
compasso
de
S&
pelo
conjunt.o
r-eacornodacOes repercuss5es
da
sociedade.
pr-ovocadas
pela
e
processes
nos
r-elacOes sociais. nEtst.a segunda met.ade de seculo. UM NOVO CENTRO: A CIDADE
Em seu est.udo sabre as dados
sob:r-e
t.r-ansf"or-maci5es sugest.i vo
por
"t
~i.nt.omoit.i.co
qua.t
ee vi-
do
no
s&cio-hlst.br-ico,
espet.aculo
apont.ar-
const.it.uidores 7 consumidor
ambi~nt.e
o
o
pais~
encont.ro de
um
a.aai.at.i.ndo o
Deati.te
e
art.iculado est.e-ja.m
quo
peaaoa..
ent.re
amplo
por-
exa.mplo,
ref"eridas a
aqui.
complexidade pot.ent.e
sist.ema
do
umo
sa. 0
dos
int.ernacionalment.e,
a.oompa.nha.dc.a
peta. t.etev\.aao.
114
per-spect.ivas: da ur-baniza.;:ao
ond.;,,
carnavalesco,
mercadorias,
de
t.end2-ncias e
as
dQ.
Est.udo
e
processos
produt.or com
t ot.ografi.a.
e
uma no
int.rigant.e
base
peculiares
em
europ~:Has
e
urbano-indust.rial,
aspect.os,
muit.os
seus
mesmo
possuidora
Vejamos com mais det.alhes a
na
economia
Es:t..ado cent.ral, a
import.acOes, consume com
seja
advent.o
a
soldalda ambos
bases
at.iva
dinam.ica
a
do
hens
modos
simb6licas.
set.or
ao
int.elect.ual
a
na
a
dimensa.o
hens
de
capi t.al ..
de
a
16gica mercado
urn
equipament.os
economia ..
da
de
quais
as
de
E
mercadorias-signos.
veiculacao
sabre
e
de
e
recursos
t.el'ciario
de
cont.udo,
formacao
de
do
urn parque
de
produt..ivos
1940,
consume
e
modernizant.e
subst.it.uic3.o
de
de
dos
acao
int.ermedi<:l.rios
Desde
de
pl'ocesso
espaco e
0
os
t.ransformac5es
t.ornou sede
set.ores
dos
ut.ilizacao
simb6licas
e
mat.eriais
dos
milit.ar.
na
formulac.ao
or~anizar-se-a.
pela
polit..ica
ent..relacament.os
os
conect.andos
sao
sel'vicos.
governo
ot.imizacao
A
nacional.
consolidac;:So
post.eriorment.e
do
sobre
de:fini t.i vas
encabecada
pela
seja
pela e
indust.rializant.e
pelas
pujanca dessa base UT'bana a
duraveis
o
Incindido
t.ot.alidade definida.
brasileira..
incent.i vado
indust.rial
con~eneres
sabre as suas formacOes
favorecida
Sobremaneira
mu1t.o
caract.erist.icas
compa:r-adas
se
nort.e-americanas<1991:102).
de relacionament.os ent.re os ~rupos e
dinamizadas
de
valores.
t.oda
qual
no
as
disp5em
est.rut.ura
Ul'banas assumem o
os
social
cent.ro do
novo
cont.ext.o nacional<Sant.os/1993:27). t.ema
0
da
cult.ura
nacional?
s:ociedade-meJ."'cado
complement.a imperat.ivo
a
e
const.at.ando
formacao
relacionados
no
de lembrado
ou
composicao sejam
que
comunica~a.o
da
de
vai
modelos
compat.iveis,
em
consens:os
t.empor2trios~
expr-ess.So
e
de
des
0
cibernet.ica"
a
da
de
adequacao
pot.encialidade
de
ent.re
os
a
em
serem
que
deve
mas
a que
a
ser
sua lhe
de
simulac£io
de
suport.es
mat.eriais
de
circuit.o
do
ci.be:rn8li.ea." foi loma.da. "'memOria do i.d9i.a profe•sor Rena.t.o Orli.:z, ,.;. i.nlei.ro.menle mi.nho. a. a.propri.o.CCi.o que fQC;o.
115
0
armazenaveis
no
inst.rument.alizacao
•So
pelo
Vislumbra-se
present.e~
in£or-macion.al
se
Ela
est.ar
a
alcance
opera
do
element.os
16gica
passa
amplo
qual
de
engendrada
sociedade.
cont.igSncias
escolha
t.ermos da
as
a
,
que
de
dessa 4
e
a
essa
parcial.
simbolos
ident.it..3..rios
inscreve
se
t.ecnolOgico
respost.a
uma
abst.rat.o
segt.pldO
demandar
aparat.o
0
qualidade
nele
simb61icament.e
dest.errit..orializada.
"memOria
esquecido
porque
ciment.ar
seria
a
espar;:o-t.empo
uma
ent.ao,
Mediant.e
informa.;:.lio,
da
processament.o
desde
como
problem3.t.ica:
seguint.e
jo~o
infla
de
empr8eli.mo
consumo
de
6r-bit.as
univer-saliz8veis,
etnicos,
signos.
raciais,
element.os logo
regionais
do
problemat.izacao argument.acao
Enfim,
nao
ou
doravant.e,
fechados
mesmo
do
Car-naval
simb61icos em
Este
consist.e
premature
a
universes
nacionais.
Rio,
e
porem
capacit.ados
no
circular
em
aut.o-cent.rados
a
tema,
luz
minha
nUcleo
desenvolv&-lo
da
agora.
Trago
antes alguns outros dados. fat.ores
Os elevadas com o
t.axas
de
elencados
acima
cresciment.o
aument.o do
fluxo
veget.at.ivo,
migrat..6rio,
em
aliment.am. a
conjunt.o
expansa.o
do
com
sist.ema
as
urbana
deslocando para ele, no curse de t.res
ctecadas, mais de 30 milhOes de pessoas de urn campo secundarizado ant.e ao
empregos salta
no
dos
periodo. para
18
passada 68% nOs
dos
impact. as
int.erior
do
Com os
80
Iuncionais.
primeiro.
as
em
gerou
eleito,
ent.re
1960
e
1980
:r-epresent.ando
do
Est.e
pais.
sabre
sist.ema
0
socioecon6mica
de
milhOes
populaca.o
urbana
inicio
decada
da
significou
ent.re
social
do
t.rabalho
sobrepOe-se
ao
:r-ural e
met.:r-opolit.anas
simb6lica,
e
a no
di vis§o
urbano
aglome:r-acOes
20
:r-eordenament.o
a
t.oda
de
t..orno
milhOes,
redimensionais
ecologia
dessa
impulse
habit.ant.es
est.1~ut.uras
suas
Cujo
indust..rial.
imperio
t.omam
a
com
as
e no
rS.deas
do
hegemonia
conglomer-ado Rio-Sao Paulo(Faria/Idem:103). dizer-
Vale
a
format.ou
unilicada
segment.ada cara.t.e:r-
em
sua
os
novos
rumos
em
seu
conjunt.o
est.rut.ura
sociabilidades..
das:
principalment.e
ajust.es,
p.arad.igmat.izados
pelos
valor-es
Mais
consumidor-
sis;t..em&
public:::it.;ia-io,
a
do
per-mit.e
que qu&
sub jet.i vidades: Cldem:106),
"meio
isso,
diz,
a
ist.o
&,
uma
esfera
novas
dos
con&~umo
parcelas
aceler-ar
da
"classe
nessa
~rama
de
ca.lcada
ir-r-ompa da
ideais
no
CNidit.o no
ao
mer-cado
campo
das
me:r-cant.ilizar;:ao
dos
colet.iva.
t.ambem
pela
ocupando-se
do
enxerga como o cont.ext.o
no
Ior-mac3.o
delinida
impressionant.es
se:t'vicos
do
ao
0
imprescindivel
o
et..hos
sociais<Idem:105).
comport.ament.os
comunica<;;&o,
sint.onizado
a
dos
das
ampliaca.o
e
sofre
de
Sant.os<1993)
necess3z.io
Faria,
br-asileir-a
complexa
di versilicada,
comar-.:::ial
t.ecnico-cient.iiico¡¡ Ioi
ainda
hedonist.as
isso,
pela sociedade
desigualdades
redelinicao
hist.6ria da urbanizacao brasileira, o
do
mas
pe:r-sonagem
modos de experiencia individual e Milt.on
t.omados
de
obser-va
com
Ul"bana-indust.rial. e
p:r-enhe
consumidor-a'',
ur-bana
media
que
do
que
chaJna.
periodo
na
moment.o de expansao
geopoli t.ico
compet.encia
116
mesmo
de
baseada
nacional.
uma nos
Para
"t.ecnoesfera'', c:r-it.&rios
da
engrenagens
int.erligando
regular
mundial. At.ribui
a
pais.
do
por
movida
o
mais uma vez, a mediador
circular
nacional
a
vet.or
do
uma
e
assegura,
ao
mesmo
racionalizant.e
da
rede
de
capaz
de
bases
em
esc ala
t.empo,
e,
ist.o
grau
das
capit.alist.a
objet.o,
a
por
alt.o
independent.e
emersao,
discurso
urn
fazem
socializacao
import..3.ncia
para
inst.rument.alizam
Est.a esfera,
t.errit.6rio
0
mesma
as
por
mobilizada
t.ecnol6gica,
que
uma homologia ent.re essa e
const.ruindo
elo
e
analit.icas
e
volt.ada
usa,
seu
agent.es
int.ercambiada
mas
out.ra esf'era
de
espac;:o
econontia
a
r-egionais,
do
o
eficiencia
da
especializadas
de informac;Oes
numerico canais
e
cient.ifica
racionalidade
do
de
seu
vont.ade
uma
desejo,
individual .. consume. E
est.rut.ura social do
inst.3ncia da cult.ura mode:rna surge em sua conclus3o como
de
as
ambas
esieras<Idem:45-7,.
ver
t.ambem
Sodr8/1983:63
a
70 e Cost.a/1986:22-3 e 138-55-80). A est.at.ut.o
problem3.t.ica sociedade
da
de
consume> Nos
Baudrillard(1979:78).
por
3
vincula-se
conio:rmacao
denominado
necessidade sao per-passados desde o t.roca
e
mercant.il
espirit.ualizam
simult.anea:ment.e
t.ambem
suas
vias
no
de
uso
a
e
pela 16gica do esquema da
individual
segment.adores A
est.abelece
que
legit.imos
obedece
assim
sociedade,
da
art.iculadoras.
mercadol6gico
nicho
nesse
at.ivada
vida
valor
sociais
conformidade"
de
significados
dos
escolha
A
de
est.ilos
dos
param.et.ros
objet.os.
OS
at.ores
"ideal
0
seu int.imo
hierarquia
da
de
t.ermos,
seus
dos
t.em3.t.ica
do
aos
porem consume
out.ras
organizac;:.iio e express.ao da cult.ura. A
do
par
dest.e capit.ulo do
popular
aludida
do
nessas
novas
pelos
processo
int.rigant.e"
sociabilidades sociol6gico condic;:Oes,
a
0
ser
'
impact.o
invest.igado.
art.iculac;:.Qo
ent.re
ressignif"icados,
simb61icos fundament.al nao t.ant.o
e
a
aos
int.eresses
celebra~ao
moderno
sist.e:ma
coloca,
e
no da
0
no
nivel
da
socioeconOmica
Brasil.
cult.ura,
socializacao rast.ro
a
caso
do
e
mit..o
est.udo.
Pois
lunda
Just.ament.e
OS
seguido
do
a
.&
da,
com
a
como
ent.re
como o
ao
par-que
ajust.es
rit.o
fest.a
cultural,
brasileiro
inst.it.uicOes
.
e
con jug ados
capit.alist.a
ser-
agent.es
de
r-eordenacao da cat.egoria
urbano-indust.rial
novas
dest.e
a
pano
o
modernizac;:iio,
de
ingredient.es
do
descrit.o,
circunst.ancias
civilizador
caract.erizacao
"complexo e
macroest.rut.ural
base para os seguint.es -
promovida
oxigenadas avanc;:o
e
horizont.e
as
nexo ness.as
elementos
car-navalesco,
concat.ena,
agora,
au reposic3.o da memOria de urn grupo rest.rit.o: seu
H7
e
horizont.e resolvido
present.e
0
por
uma
da
sociedade
especializacao
na
0
qual
iuncional
das
t.ema
da
prat.icas
recreacao
e
dos
e
sent.idos
nela produzidos<Canclini/1983).
i: dest.a perspct.iva Desiile
pelo
alcancado
mesmo
e
nacionais
a
ent.ender
no
se vai prescrut.ar-
que
Escolas
das
ext.er-ior.
coniormac3o
Ou
de
Samba
melhor,
event.o
do
como
com
inst.it.ucionalizacao inst.3.ncia,
U.lt.ima
Em
ampliados.
a
espet.acularizac3o
e
publicado
1975
sabre
ja
visivel
a
em
cornbinacao
t.ravado
cult.urais,
indUst.rias
profissionalizadas, burguesia
da
e
al9m
cada
vez
da
ent.re
dando
as
Escolas
0
de
diagn6st.ico
inscl'eve
ent.re
aut.o-suiicient.e,
enxergil-lo
no
qual
no
MOnica
do
da
e
de
Rect..or
qual, da
produt.o
de
uma
realidade
t.rat.a-se.
ambient.adas
cult. ural processo
A
as
e
lazer
"ao
em
da
observa
no
realidade
urn
ao
art.igo
espet.aculo"
relacOes
t.odo
de
cult.urais
urn
de
plat.eias;
bern
insere.
se
do
ien6meno
de
o
respeit.o
curse
t.ornando-se o
ser
bens
a
prest.am-se
interior
ressemant.izador
mas
No
cult.ural
exposic8.o
consurno
e
circulacao
produc3o
de
debat.e
plano
Samba
urbanas,
conferindo
mercado,
de
media
disjuncao
mais..
urn
de
a
ent.ret.eniment.o.
de
"monwnent..alidade
cont.a
passa
mercado
semiot.icist..a
a
a
urn
t.ermos
em
geral da sociedade,
mais
I"ealidade.
out.ra
cariocas,
:funcao
prOprio
0
Desfile,
classe
consumo"<Idem:119). par-a
o
em
de
''sucesso''
assinalado
objet.ivo
0
Tomando-o t.ambem como t.erm6met.ro do ajust.e cont.racen3-lo
o
urn
de
plat.eia
e no
valor
produc3o, des de
aucliencia-pagant.e.
Os classiiicac;:a.o Dest.a 6t.ica, problema da
nat.ivas as
no
inst.it..ucional
cur-so do plat.tHa
com
pUblico
a
ÂŁ&st.e-jo do
no
publicit.a:t-ias nova
e
Est.ado
it..em post.erior
em
ensinam
coerent.es
ÂŁrases
e:nirent.ado
part.icipa~;.Eio
nival
nos
ant.rop6logos
ab'2rdo a
pagant.e,
bojo
dos
cit.adas
sit.uacao
p,;.:ropassada ou
considerar
a
no
a
just.ament.e o
carioca:
a
cot.ejando ent.re
UMA IMAGEM DE CARTAO POSTAL
a
quest.ao seja
no
cult.u:roais.
No
t.ransf'ormacao
da
produt..or,;.s
como fio condut.or.
118
sugerem
de
cult.urais.
t.ema da aucli&ncia,
dos
relac3o
cat.egorias
sist.emas
Carnaval
pelo
quest.So,
t.omando
ant.es,
do
nivel
seus
as
Carnaval
e
t.urismo
A
discussao
decididament..e cult.urais Botu"dieu porem
a
sabre
presenc;:a
produzidos ocupam
a
o do
para
assim
Carnaval-Espet.aculo Desfile
pllblicos lugar
urn
cont.ext.ualizac;:.ao
no
de
Carnaval
ampliados.
import.ant.e
espac;:o
carioca
As
no
a
campo
brasileiro
incluir
dos
hens
de
elaborac5es
const.ruc.ao
na
social
passa
do
Pierre
argument.o,
impOe
ressalvas
si~nificat.ivas.
linhas
Em respeit.o a
a
gerais,
est.rut.urac.ao de
da
aut.onomizac8o de
hens simb61icos.
0
t.odo
o
circuit.o
mecanismos de
pert.in&ncia<Idem:99). submet.er esse
a
esquema
do
aut.o:r-es
campo 0
a
jo3
cult.ura subent.ende
circulaca.o
elas
e
consume
no
os
caract.erizada,
oposic.9.o
percalcos
e
brasileiro
e
em
a
dest.it.ui-se
observaram
conside:r¡ado
do
de
qual esferas
aut.o-legislarem;
se
ext..erior
cult.ural
mot.ivo
primordial
desempenho
da
a
vist.a mais amplo est.a embut.ido no
poder
aut.onomizae-.§.o em uma sociedade pelo
produc.ao,
unicament.e
Alguns
analit.ico.
especifico
Bourdieu(1992)
legit.imidade pr6prios const.it.uem-se
qualquer
realidade
Pierre
de
desencat.ament.o da sociedade,
Cabendo
de
int.erferencia
de
de urn pont.o de
que
out.ras.
as
umas
mercado
urn
concert.o de urn processo de gozando de
t.eorizac §.o
de
se
lat.ino-americano
just.ament.e
quant.o
de
a
o
t.ema
a da
sua modernizac.ao.
e
Est.ado<Canclini/1990
Vejamos em que med.1da t.ais considerecOes ressoam sabre o
Ort.iz/1994).
processo est.udado
nest.a dissert.ac.ao. No do
Brasil
ordenament.o
nao
execut.ivo,
poder
socioeconOmica.s 0
o
Est.ado foi
na
sociedade,
da
expans.ao
o
com
de
efet.iva
seja
0
do
advent.o
0
reforcou
ins:erdio
do
em na
pais
'
com o
dit.adur-aCCout.inho/1982).
conjunt.o capit.al
burocrSt.ica naciona.l em
imP,Os
a
e
seja
dos
ordem
capit.alist.a
ist.o,
o
diversos
necessidade
de
Est.ado cujos
niveis;
int.egrar
consume.
119
a
agent.e
:rast.:ro
do
passou
do
part.icipa.;:3.o: p6s-II
empreendido a
Guerr-a anos
abrigar
>..una
da
como
a
nos
deit.a:ram-se
increment.o sociedade
p:r-3t.ica.s:
como
no
est.a
membr-os o
as
desenvolviment.o
0
mundial
modernizant.e
t.ecnocr-.at.ica
seus
inedit.as
relacOes
t.ransformacOes
das
milit.ares,
ent.ao
supremacia
das
diret.ament.e
governos
empenho
t.ot.al
jogo
planejando
bases
Pa:r-a
no
t.rint.a,
agindo
e
com
juridic.ament.e
os anos
produzindo
capi t.alist.a,
1964,
parafernalia
r-egulament.ar-
est.imulando-as,
cont.ou definit.ivament.e da
de
cent.ral,
int.erferiu
mot.or, sobret.udo ap6s
econOmicoCianni/1971). golpe
apenas
int.uit.o
o
politico
sabre
acumuJ.a.;:ao me:r-cado
de
infraest.rut.ura(viMia~
A mont.agoem da e
inst.alaciies
indust.riais
A t.essit.ura port.ant.o de
de
base),
a
cargo
ener"et.ica, de comunicac;Oes do
polit.ico seu art.ifice-rnor. E no int.erior
a
e
sob:r-e
no
moder-nizacao
a
hornolo~ia
uma 0
soldada
es:forco
cult.lU"al
hist.6rica da
fort.alecirnent.o
de
ent.re
o
do
avanco
do
e
caract..er-izada
pelo
de
hens
aspect.o
Est.ado aut.orit.ario no set.or est.a combinada
de
est.irnulo
e
ampla
g-arna
uma
mercadol6gicos. convers.&o paroa na
de Os
iniciat.ivas simbolos
hens de
em
cult..ural
est.eira e
sao
Empresa
a
int.er-essa -
em
est.l"ut.uras
volt.adas
sยงio
uso,
met.amorfosear-se
esf"era
das
ao
rnedidos
soment.e
principalment..e
mas
mercadorias.
criadas.
Dest.e
Ent..re
Bra:sileira
de
Iormado no ana seguint.e o
em
modo ..
Tur-ismo
e
aparece
post.ura
objet.ivos
capacidade
a
de
disponbilidade inst.it.uicOes
mais
que
o
1966.
em
a
com
diversas
e
est.as
no
privilegia
pela
ralacao
com
Est.a
ent.ret.eniment.o
nยงio
mat.erial
rnesma
capit.alist.as.
que
encont.r-a
simb6licos
a
no
est.udo
censor-repressive,
presenca do
gel'enciament.o
No
Or-t..iz(1988)
indust..rializacยงo
mercado
t.eve
cont.ext.o
econ8mico.
Renat..o
da
n6s
mesrno
desenvolvirnent.o
sociedade,
na
produc3.o
Embora
pais<Idem:114).
redirnensionada.
urn sOlido rnercado capit.alist.a ent.re
.am.bit.o do cult.ura
e
Est.ado,
Na
nos
rnesma
Sist.ema Nacional de Turismo e
ocor-:re
o I Encont.ro O:f"icial de Turismo Nacional. Est..es t.lll"'ist.icas~
Ao
novas
at.e
discut.irem
Gela:s La.je
e
element..os:
ent.ยงio
pouco
t.urismo
o
Paulo
v9rn
consider-adas
como
cesar-
pr-eencher-
campo
de
Milone(1991)
pelo
poder
r-elacOes
most.ram
f"lan.co
urn
nas:
at.ividades
pUblico
b:rasilei:ro.
econ6micas,
como
a
Feira
Beat.riz
H.
Int.e:rnacional
do Rio de janeiro em comemoracยงio aos cern anos da Independi!ncia, em 1922, relaclio ent.:re Est.ado e
pode ser t.omado como marco da De:s:de
ent.ao~
junt.a.ment.e
a
r-ecS.m-f"lll'lda.da Associac3o Bra:silei:ra
ABT, de pais Touring- Club do
Brasil,
o:r-ganizado(Jdern~20).
viagens: p:r-imair-a&
Cili""da101
da
t.urismo
UniAo
0
urn esquema de
hot.Sis e
no Brasil. de
Turismo
ag-encias
ABT
qu~
Int.liJ:r-nacion.al
doit
de das
Or-ganiz,g,c&.o
doit
Assunt.ol!iil
Tur-io:at.ioog, :f'und..._cU;._ g.m 1024.
'
Apesar do impulse inicial, a at.enc3o,
rnui t.o
dit.adura
de
dedicadas p:rimei:r-a Joandre
a
Vargas, 3:%-ea
f'undada Ant..Onio
ainda
no
aparecam
as
embora
t.urist.ica just.ament.e
Fel'l'az{1992),
os na
verdade inicio
que o
dos
primeiras
apenas
t.rint.a,
inst.it.uicOes
capit.al em
set.or recebeu
anos
depal"t.ament.os
ent.a.o
120
e
1938
e
federal,
pouca
durant.e
g-overnament.ais
comdssOes(sendo em
aparecem
a
1932>.
algumas
a
Seg-undo norrnas
le;ais visando dar
a
rest.rit.o
obrigat..or-iedade
~overno
ao
para
diz
Fer-r-az,
e
Imprensa porem suas
est.a
ern
dividia
o
Minist.er-io
da
Ainda
e
inst.i t.uida
diret.ament.e at.o
nacional
t.urismo.
"E
de
Comercio
sua
da
de
nat.urais
do
plane jar,
para
isso
a
Ferr-az
germe
de
urna
dir-eit.o
econ6mico
planejament.o
t.urist.ico
no
cult.urais.
e
mero
Juscelino
RepUblica. 0
das
Combr-at.ur,
est.ando
fundac.iio
modelo
0
de
pret.endia-se
embri.9.o
de
mui t.as
Turismo
Presidencia
Em
Turismo,
permanecia
set.or..
expresso
hens
dos
o
de
o
concebendo
disciplina
na
cent.rado
a
subordinada
de
gover-no
fiscalizar:
desenvolver
juridico-posit.ivo de
e
Est.a.do
Brasileira
de
quest.ao.
Divis.§.o
1958,
Comissao
en£im..
Brasil,
no
t.urist.ico
a
muit.o
Combrat.ur
no
em
do
a
da
quando
Depart.ament.o
0
bojo
aut.orizacao
just.if"ica
ocupado
IndUstria
papel
o
Apenas
gerenciar~
polit.ica
assim,
se
inst.aura seu
obst..ant.e t.er se pedir
de
imposicao
1.915
t.raz
nao
viagem
Imi~racao
qual
com
agent.es,
de
A
o
organizar,
const.at.a
passagens.
Decr-et.o- Lei
0
prop6sit.o
0
agencias
Depart.ament.o de
fiscalizador(Idem:3Q-1).
com
acao dos
Propaganda,
at.ribuic;:Oes.
Kubi t.schek,
das
vender
sabemos que est..ava o 1939,
a
reg-ularidade
apoio
producao e no incent.ivo ao consurno"<Idern:34). Porde
meio
o
surge
1961,
da reorganizac3o Departament.o t. ur-isrno
do
compr-eensao
do
Minist.6rio
Nacional
como
de
da
IndUstria
Turismo.
atividade
que
0
o
mesmo
principia
que
econ6mica
uma ordem capit..alist.a nacional aut.orpar
do
at.o no
c:r-it.&rio
a
se
qual
mont..agem
est.abelece os objet.ivos a 0
papal
nao
planes,
soment.e
responsabilidade
pelo
a
polit.ica
inf"raest.rut.ura
e
Decret.o-Lei 55 nacional
est.at.al
de
mas
pr-ojet.os.
est.udo, do
de
Fora
mercado
foment.ar t.ambem
t.urist.ico
o governo
a
plano
de
1966,
t.urismo .•
para
o
set.or
o
e
se
Embrat.ur coube at.ribuida
!he
como
de
t.endo
financiament.o
o
a
especifica,
cult.ura no
se:r-ern alcanr;ados. Com efeit.o,
disciplinador e
prograrnas
conceit.ua da
edic;:ao do
na
a
organizar-
Comer-cio
evidencia
t.ransformando em hens t.udo quant.o a ele se vinaulasse. Porem Castelo Br-anco
e
sist.erna.
E
de
a
ainda
pr-omover- at.ividades e f'iscalizaz- as agent.es do ramoCidem:38). 0
polit.ica
t.ext.o
est.at.al
normas, quando
de
Decret.o-Lei
implement.ada. ar-t.iculadas
"desenvolviment.o f'ont.e
do
renda
do
deixava Pais
pelo
t.urismo",
nacional··.
o
pat.ent.e conjunt.o
planejament.o de como
No
iniorma
decorrer
121
o dos
o
conceit.o
das
t.odos t.ext.o, anos
suas os
nort.eador
da
diret.rizes
e
seus
niveis ao
equaciona-o
"como
seguint.e:s,
novo:s
instrumentos t.UI'ist.ico. conceit.o
juridicos
Int.eressa
viajant.es
a
1989.
par
capit.alist.a
reconbeciment.o
Ele
de
as
pa!lt.lca
de
a
que
do
:r-ealizac;:Oes
ent.ra no
compreendel'
a
Est. ado
no
set.or
par
est.e b reve
orient.adas
~ac amos ,.
t. .. -,·sma • <.LO-"
em
int.ernacional.
t.urist.ica
ajuda-nos
int.ervem;ao
a
hor-a
moviment.o
do
classe
da
ampliarn
an t. es
t.ermos
Brasil ent.:r-e
crescent.e
urn
nUmericos, os
anos
import..Stncia
de
de
1960
est.rat.egica
do set.or no conjunt.o da economia nacional: Se const.ant.e
em
1964
ent.raram
at.B
1967
em
no
ano
de
mais
a
seg-uint.e, 35%
Ana
1989.
apenas o
1972
quando
nUmero
mil.
450
A
Rio
o
de
a
1972,
d6lares.
de
Riot.ur,
met.r6pole colocava
Por
a
Bl"'asil
da
para
o
os
aument.o do f"luxo desses visi t.ant.es Pal"'a isso. a
do Est.ado em est.imul.ar- o
set.or.
algo
bilhOes
em
t.o:r-no
sessent.a.
mant.em
invest.isse mais Guanab.ara padr3o
do
const.:ruidoo;;z. da
c}agQo
como
A
Rio,
fQiXQ
t.u.r-i10rt.ica
Mer-idiem,
&la
pOlo de
os
201
at.ingi:ra
lit.or-.§.noQ implant.ado,
em da
tOBO~
Or-loliil
d.-nt.roo
Ot.hon,
13
S:ul
do
det.em
ar-ea.
da.do&
foro.m
a. nos d.
num9r-i.coe
roeol h-i.dos i.P?O
nos
sobr~
o.
Bolet.-i.ns
do
0
no
sai
dos
Desde de
de
set.or.
A
quar-t..os
470
.Qbr-iga oQ
o
do
t.ur-i.st.cw
""
Embra.lur.
comploMo
gr-upo.o;;r
primazia.
1972.
Todo
mil
1969,
a
quem
Est.ado
de
citra.
no
bilhOes
75
de
2
para
50%
ent.&o
dos
neJe
d9cada
mil
Anua.i.&
122
Turismo
da
ern
ent.ra.da.
a. .t.PPJ..
de
"maior-
visi t.ados
milhOes
t.urist.ico empref:aVa 64 mil 362 pessoas, em 1973, e
•Oa
a
em
"
1975.
na
qUA..! a
cidade
criada
era
final
salt.ou
602
897
do Egit.o .
of"erecidos
invest.iment.o
bilhOes
'
Sherat.on e
no
em
moment.o .•
a
rnais
conceder- isenc.ao Iiscal
naquele
pais
769.,
e
como
e
esf"era lede:r-al invest.e
hot.9is
empreendiment.os
maier
par-a
mil
17
em
417%
do
1968
aos
de
mil
acornpanhado pelo empenho
cruzeiros~
de
apart.ament.os
polit.ica de
const.it..uia o
de
especif"ico
a
de
cambial
milhOes
de
chega
e
1970..
Embr-at.ur
dais
nllmero
0
em
294.
de
e
402
Mundial
paises
No
763.
urn saldo de 16
Rio
Organizacao
mil
set.or,
do
planet.a. Abaixo apenas da Espanha, dos Est.ados Unidos e 0
333
mant.eve-se
divulgar-:
ent.re
pais
milhao
1
municipal
f"azia
lugar
no
400 mil em 1989 e
America Latina". A quar-t.o
em
at.inge
Janeiro
empresa
ent.usi.a.smadament..e
t.urist.ica o
isso
t.UI'ist.as
subira
cifra
m.ais visit.ada por 50% desses t.lll'ist..as milhOes
mil
125
No de
911
caso hot.Q.is:
hot.oloir-o
t.r-aTUilnacionaiiil,
o
conglomerado
soma 365 mil empre;os
•
\.nvest.\.ment.os A
pesqu-i.sa
no cobr-i.u
set.or os
6
no ano de 1989 . Out.ro indice import.ant.e da expansao do set.or- de
e
e part.icularment.e na cidade~
t.urismo no
o aurnent.o das empresas ligadas ao ramo de
nUmero de agencias de viagens e
prest.aca.o de servic;:o. 0
pais
t.urismo consist.e
no t.ermOmet.ro da ampliacao no set.or. Porque em 1967 eram apenas 134, das quais 6
eram t'iliais.
para
subiram . 7. f" 1'li al.S
perfil
Para
do
dessas
Em 1972,
51.
Ern
em
1994
viajant.e
1989
que
da
emprego~
font.e
de
para
12
mil
de
t.ransport.e
guias
de
urn
830
1.684.
.a_
Chega
principal
empresas
const.avam
at.ingir
empresas<Relat.6rio
os
haviam ent.3.o
agencias,.
89%
com
t.urist.ico
e
As
exist.ent.es 62
da
182
de
ao
servic;:os
con:s:t.it.uem
Onde
ox-g.aniz.a~ao
de
as
OS
classe
Rio.
Hliais
consonilncia
ag&ncias
no
as
incluindo
ut.ilizam
hot.eis
123
e
217
ern
deles
RiOt.ur/1988:07).
t.urismo
de
Cresciment.o
cidade:
junt.o
t.ot.al
a
t.urist.ica, t.ambem
event.os
36
est.ao
inst.alada.s.
t.J.~oux...
no
recUT"sos
m..Uores passou
pais)
a
para
o
set.or
com
o
primei:ro
cont.ar
capacidade para os grandes boing.s: e do
empresas aereas operam no set.or apenas 4 sao
Em Em
1970,
indicando
•
•
nac1.ona.~s
a
rala~ao
o
desembarcado
na
semana
e
do
620
pelo
pais
naquele
da
Carnaval
t.urist.as
de
.aa:rovi.S.:rio
com
jat.o, pont.a de lanca
passageiros.
At.ualrnent.e
42
Galeao,
ent..re
as
os
dados:
cont. em urn
t.raco
peculiar-.
Embrat.ur-
t.rQZ
lii'Qc;:Qo
Qgp..,.ci.al
daquelQ
ano
est.rangeiros.
UJn.lilo
na
ano.
Ent..ret.ant.o,
dest.es,
Guanabara..
Esses
comparados aos 324 mil e
par-ecer inexpressi vos quando passar-am
est.abelecimant.o
int.ernacional do
carioca,
est.at.ist.ico
mil
8
cidade(pioneirament.e
quais
.
capi t.al
Anu.G.rio
que,
B
A
out.ros a.vi5es a
t.ransport.es
de
mundial
comercio
t.urist.ico.
nU.meros
303
109.363
haviam podem
visi t.ant.es est.iveram
que na
,,.,., . 7
•
.l969-73-PO-P4 Embro.tur de retCll6ri.o nU.merb de Clg.S.no;i.a.s de e turi.smo om sao d.:ts: 94.1Cs&ndo 25 fi.t\.o.i.G) Pcwlo z' 707{da.s quais 3ZZ H>92. Tai.e da.dos 00 aoo de i.rnport.ant.es, fi.ti.a.i.a> o;onsi..d<il'rClndo que PGUl.O 50H mo.i.a do doe t.uri.et.Q.e do dorn&eli.eo• Eeto.do qu• esta.o 00 Dura.nt.e .l'Clne-\.ro. o o;CU'na.vo.l de .1995, R\.o de 270 0 v\.s\.t.g.m um uni.v&rso de !500 mi.l. A reLevQ.no;i.o. do dentr•o de nU.mero de fi.l.i.a.i.s mi.l jusot..:tmenle de vi.o.gens eet6. li.ga.do. ~ ex:pa.n~;;6.o no.ci..onal das agenci.a.s
Fonte: Ne.alo
Anu6.ri.os peri.odo, mesmo om :lP6C-, BCU.,
0
sao
"""
i.nt.ernaci.onal do fl.uxo
•
Fonle:Depg.rt.a.menlo de-
desses
•
vi.o.janles.
Avi.o.c;a.o Ci.vi..l.
123
Guanabara
:s6
no
essa sazonalidade
end6genas
primado
assumido
a
po!it.ica
fat.ores, no
j3.
conii~;urado
de
Janeiro
as
enfim
eficient.e.
Haja
at.ividade para
at.encao se
fazem
como
qual
o
vis:t.o
que
o
divulgacao
quais
das
e
da
nos
o
desses
Aralijo(1987),
de
post.al
Samba saiu
da
e
cidade,
comunicat.ivament.e
anos
cidade
HQ
calibrando
alguns
Hiran
a
explicar
vao
se
signa
ainda
Cat:>naval
para
EscoJas
cart.ao
cult. ural
It.amarat.i.. do
ali
document.o
int.ensidade.
t.al
I"epet.ir
Des:Cile
e
pelo
rapidament.e
para
int.ernacionaJ
mel"cadoria
as
Pincelo
desembocar,
espet.a.culo
por
experimentadas
set.or.
do
dedicada
just.ifica
t.urist.ica,
o
t.endencias"
de
A
circunst.ancias
pela
como
t.rabalho
Rio
eles
de
do urn
verao.
nacional
que
"caldeir.3o
do
no
razOes com
periodo
no
:s:ess:ent.a,
ext.erior,
inicia
t.rabalho
int..ensificado na decada seguint.e. As bast.ant.e
condicOes
diminuindo Jugar
da
busca
drast.ica
reducao
de
Janeiro
para
0
principal
font.e
de
sua cidade
de
paulist.a t..empo,
no
o
a
grande
antigo
t.ant.o no
concer-t.o
alt.e:r-nat.ivas
como 0
pais
do
his:t.oriador para
os:
ocorreu
Jose
Murilo
em.penhados no
moment.o
de
cart.Oes
post.ais, que
a
"cidade
Redent.or,
e
visibUidade
no
uma
'
comecam a
dado
A
do
nos
Mo:r-ro
l1gac8o de bondinho ent.r-e o dest.aque
a
do
parque
para
o
federal
mercado
!he
enseada
de
deixar
"Cidade
poet.isa
cam
a
doacao anos do
pela
t.rint.a
mais
cida.de,
da
pont.o
t.arde
uma
idilizado Cont.a
o
Rio
jU.bilos
do
diversos: o
0
do
inicio
olha.ndo
Morro
de
maiores
ma:c-,
grupos
£at..o vao
es:t.3.t.ua
cs
incorparar do
Crist.o
est.rat.€-gico
conjunt.ament.e
Ba:i.rr-o da U:r-ca ao
124
no
palos
no
Coi"'covado,
Bot.af"ogo,
dos
Franca
mesmo
not.oriedade
ambient.e
as anos dez,
surg:ir desde
Ao
heranca
o
urn
£ranee-sa.
imagem da
industrial
Maravilhosa''.
cidade,
Apr-opr-iad:;:,.
a
a
rest.aurant.es.
e
ser eJaborada
da
uma
do
mot.iva
int.erno.
conf"irira
que
prest.ado
:redef"inic3.o
A
consolidacao
Ca:r-valho{19B4)
quando
fixacao
alt.o
ent.3.o.
cult.ural.
afamada
maravilhosa".
sua
at.e
e
remodeJac.Elo
na
sao
pais (Singer/19B7 :143-4),
socioeconOmico
da
passa a
con£undiarn-s:e
frase
renda
merveilleuxl''.
ville
o)('c::!amou:"Le
do
de services de bares e
j.3
a
sessent.a
administ.rat.ivos
int.ernacionalment.e > al9m de
Janeiro,
de
para
rest.ant.e
capital
mat.9ria-prima que
de
Rio
decada
services
produt.ivo
de
da
do
dos
medida
pOlo
st.at.us
como
lintiar
mundial
razoaveJ est.rut.ura hot.eleira e A
no
uma
Rio
pelo
cidade
t.ransf"erencia
A
diflceis.
significou
da
ao
pela
inicio
da
do P3.o-de-Ac;:Ucar-, ao
somados
as
praias
de
Copacabana
aos
e
de
Ipanema, balneario
do
olhos
t.odos
ajudal"arn
tropical,
a
mont.ar
celebrado
o
cen6trio
ir-r-esist.ivel
int..ernacionalment.e
nas
canc5es de Tom Jobim. Mas
a
imagem
compr-eende
signico-visual,
inscr-it.o
na
t.ambern
algo
urbana~
paisagem
a
e
exper-iment.a
conhecer,
a
e
apreender
cen3.rio
e
"idS.ia"
o
Rio
de
Janeiro,
de
t.ant.o
no
pais
a
e
posicS.o
f'uncS.o
cidade
"cidade
quant.o
a
maneira
sobl'e
define-se
0
De
mesmo
respei t..o de
se
deixa
ent.l'e
o
inst.i t.ucionaliza t.urist.ico
locus
modo
est.rut.ura
localment.e
ao
conUbio
ma:r-avilhosa"
na
con:st.rut.o
como
ele,
int.er-nacional.
readimensiona
mundiais.
cult. ural
sociedade faz a
e
conheciment.os
de
definit.ivament.e abrangS.ncia
mesma
do
consist.e
represent.ar-<Durkheim/1993:170).
e:st.oque
0
dela
alS.rn
imagern
t.empo em urn conjunt.o de represent.ac;:Oes que a si
out.ro
implicit.o,
a
socioeconOmica
a
divisao
social
do
t.r-abalho. raciocinio
0 seguint.e
p:r-opost.a:
o
desenvolvido
doravant.e
organiza-se
conjunt.o
at.i vidades
vinculadas
ent.ret.eniment.o
art.iculadas
quais,
carnavalesca
Par-a
a
lelia
ÂŁalar
sent.ido
como
Weber,
suas
das
relacionament.os
t.ece
set.ores
"cidade
idS.ia
a o
Ist.o
envolvidos
aut.Onomo
lazer
as
represent.acOes. t.em
bases
as
nest.e
o
dos
conglomer-ado
pOe
cujos
ao
&
ent.re
inst.it.uicao
que
prOprio.
cult.urais
3quelas
encorpam
pela
ao
maravilhosa"
agrilhoado que
dele
relat.i vament.e
corpo
urn
logo,
agent.es
condicionado
sociais dos
ent.idade est.ara
os
ac5es
profissionalizar;3o
na
de
da
p6lo
e
forma,
desempenhos
sera.o
:r-efe:r-enciado.s pelo cosmopolit.ismo da export.a.;:.Eio cult..u.l'al. A
quest.ao
capazes
mas
cid.ade
unive:r-saliza.vel. un1a
da:s met..a do
"voca.;:3o"
da
p:r-incipalment.e Marina
Rio.
brasileira~
pelos
As
ut.ilizac3.o
de
concat.ena-la Car-los
Lacerda,
t.ais
recursos
em
urn
iniciado
seu p:r-ojet.o "Novo Rio", incent.ivar o o
cidade com
ao
l"eorient.ar;ao~
a
de
gover-no
GlOria
da
encomendado
do
0
e
post.a
que
const.~~r;3.o
a
da
e
t.urismo.
elaboradas
no
refo:r-ma
cal<;:ada.o do
Burle
privilegiar-
represent.ar;Oes
int.elect.uais
do
implant.aca.o
pai.sagist.a vai
A
o
cenQrio
ufanicas
Inst.i t.ut.o
posit.ivist.as
Parque
da
125
a
do
respeit.o
Hist.6rico
e do
como
que se t.ornara
de
da
Orla.
do
de
mar-
das
da
Flamengo, dessa
e
mont.anha
da
paisagem
Geografico s9culo,
uma Sul,
Copacabana,
At.er:r-o
il
diria,
t.em
emblernSt.ico.s
t.ropical
virada
1960,
em
praia
sao
Max,
pat..amar,
paisagist.ica
da
int.risecos
Nacional,
pa:s:sam
de
a
const.ruc:;:Oes ideolOgicas Ja
o
pl'imeiro
imagem concret.izada na fisionomia da cidade. plano-diret.or
Ant.Onio Pr-ado JUnior no final frances
Donat.-Alf:r-ed
Agache
do
Rio,
dos anos de int.roduz
a
no
curso
1920, encomendado
id€-ia
de
explor-ar
cidade como paisagem post.aL No ent.ant.o ser.Qo os Le
Corbusier
Quando
a
sob:r-evoou
apr-oximou
as
para
base
o
Rio
curvas
mont.agem
dai
e
riscou
rnont.anhas
das
do
administ.ra~ao
da
idilico
aspect..os
daquelas
a
ensaios
cena.rio
da
ao al'quit..et.o aparencia
da
urbanist.icos
de
t.ropical
cidade,
inspiradas
o
car-ioca.
arquit.et.o
nos
corpos
de
negros. A ascensao de alguns de seus
discipulos aos post.os de comando do
Est.ado,
cr-iou
apOs
pr-ojet.os 1940 a Sul
a
de
Revolucao
Baia
de
infra-est.rut.ura carUio post..al
9
espet.acularizant.e .•
element.os
desde
diagrama-os
e
complexes
ao lonco
do
com
pela
brilho glamour-oso da
d€-cadas
de
lit.or.3nea de
emoldurar-
urn
mesmo
urn de
det.erminados
deslumbre, para
£est.a
da Orla
dot.3-la
iniciat.i vas
do
os
f"aixa
e
disposic.§.o
que
parcelas
para
grama.t.ica
a
para
das
Nest.a
hot.eleiros
essas
responsi:lvel
compat.iveis
no format.o
s6lidos
invest.iment.os
t.odas
permeia
post..ulado
que
corpo
nUcleo(1991:11-7).
ab:r-igar
de
que
0
.
como
esf"orcos
capaz
t.omasse
alicerces
imagem da enseada de Bot.afogo e
Guanabara,
concent.I'ados
sao
Trint.a,
r-eforma paisagist.ica
de 1970. t.endo a
da
de
o
a
qual
f"ascinio
de
individuoSOI.
verao gradualment.e ascende
0
Rio
de
vibr-ant.e
alegre, idilica
da
bin6mio
0
Janeir-o.
flora,
"quent.e''
e
relacionada
encaminhadas ex6t.icoi.
Pa:z-a
~ugeatl.vo
ei.da.d.a,
sol
usar-
a
no
Jato
o. ,....sp&lto o d .....de oe o.noe
do
£eit.o povo
uma
a
de de
qu.arento.,
Ur.i.doD
r.o
eorpo
d...
um
de
principal est.acao do
signa
sensualidade
Buarque
o
de
.
•A nos
rna. is
personalidade
Rio
exuber.3ncia dos
nat.ivos
com
cenZtrio
Holanda,
fixa-se
a
,..,.pl"&l!>&ntQ.t;:O•.,. de· .... p,.,<;:o fi.sLeo em aeu bojo o el .. nco d .. e-Q.r\.ooc.. Em
••
do Rio d• Ja.nei.!'o, • E.~:~ta.doa . ' ci.dade compOem a. po.lea.gem geogr-Q!i.ca. desta.ca.da.. turi.st\.co& do. mQ.pa.
da
colorida
A
ident.ilicar
a.lguma.e t.r-a.zerem
di.vutga.
,.,
carioca.
pr-et.ensa
Sergio
no
eH•mplo,
posic;:§.o de a
e
sent.ido
ideia
a
j6c.i.a .-.o
qua.l
00
por.loe
um U.vro Lo.ncruio Esto.dos no• Uni.dos sobre vingens e Bl'asi.L, descreve o.ssLm a ci.da.de e seu povo;"O Ri.o de Ja.nei.ro co.pi.t.o.l. bro..sil.&i.ra. indi.ecuti.vel do pra.zer. ~ Seus ha.bi.to.ntes, os sao f O.ffiO.IIOii por sua Q.vi.da. bueca. do cari.ocCl8, pra.zer e incessa.nte adorac&o Rio urn do& luga.rQ.II rna.i..~:~ boni.tos ao sot. 0 do mundo urn~ ci.do.de vi.brg,nle, pulso.ndo com a bo.tido. exci.tanle, do samba., a.t.i.va. noi.te di.a"<Poller /i!095>:i B 2> . tarde,
dedi.ca.do
•
•
126
•
imagem da
re
da
cidade
no
signa
vist.o
facilment.e e
do
de
do
parais:o", livre
nacional, paraiso
celestial
figura
a
cal.ido
"vis:ao
crist.a-cat.61ica
convert.ida sol,
como a
a
imagem
tropical
branca,
pont.os
modo
ser
aconchegant.e
de
do
Rio,
de
pecado.
Rendent.or
PrOxima
do
verde{o
a~or-a
sigonif"icam
vi ver
"aben.;:oada"
a
ceu e
do
do
Corcovado),
ident.ificada
ao
ent.ao
carioca.
"sempre abert.os" do Redent.or, disseminados em post.ais e divul~acao ..
De simbolo
Crist.o
pedest.a1
0
e
do
hedonist.a.
sabre
diversos
do
brat; as
Os
out.ras for mas de
solidariedade
de
um
povo
e
sua cidade "maravilhosa":U. A carnavalidade r-esult.a, ent.ao, como signa mesmo de urn povo cuja marca passa a
ser
Carnava.l/'1984:33). M&nique
fest.a .• a
Augraz
A
t.raz
mllsicas
e
o:s:
anos
pelas
de
1948 a
das
3.573
numa freqtit9ncia
t.ram.a
realizada
por
em
imagem
at.ribui
manifest.a~".;Oes
coibindo 0
que
t.er-ia
lev ado
t.emas
adot.arem
det.alhe
seguint.e "fest.a"
o
moment.o
governo
do
polit.ica
do
diret.orias
:f"olcl6X'ico.s
mais
car.&t..er
Escolas
sao
e
0
part.ir dos anos sessent..a. A
sit.uac.Qo
e
261
revelador
aut.orit..3.ria
composi t.ores
OS
de
a
cont.r.itrias
colocadas
mobilizadas.
idilica
A veriguando
hist.oriadora chega a
0
int.efer~ncia
fat.o
0
a
sociedade.
quando esses t.ermos sobr-essaem: just.ament.e a Aut.ora
relacao
primeiras
palavl"as
7 ,30%.
de
samba-en:r-edo
da
a
t.oda e
quat.ro
1975,
de
Samba
do
sugest.ivos
na
cant.adas
est.at.ist.ica:
"car-naval"',
dados
alegria"{Rio,
da
discur-so
elaborada
cont.elldo
de Samba ent.re
do
alguns
ent.ao
amost.ragem
''capit.al
analise
c.a:rnavalesc.a das
irreverencia; seu espirit.o. sint.ese
verdadeir-a
bl"asilidade,
a
a
pais
das
na
epoca,
ent..idades
l:'egionais,
e
milit.ar
a
serem
po>'
"evasivos"(1992:14-6). Talvez
•• A
que
a.nO.li.se
Local e pUblico tro.nsformo.COee ao uma
propri.o.ment.e procuro.vo.m o.rgumentoso da.e ndo
ca.uso.r
••
do
a.pen08
t cu:endo
u mo.
ocorre
em
au tori. dade
mobi.Li.za.cao
por
o
caso
fo.r-0.
de~
do.qui.
mo.ne1.rC1
ooorri.da.s
no
de
Q.nciltse
Va.lho-m•
decLcu-o.r
A
do
de
pl.a.tei.a.s,
tendo
do do
oo
Logo f a.la.nteU.990:21-8>. expressOes exi.stent.e nos
ci.d.o.de.
127
em
J.
L.
proferi.mento
do
pela pocler
efei.to
da
que
unt-la.e reapei.to
Auat.i.n
ca.ract.eri.ll'!om-ae
mundo, li.nguo.g•m.
da
fala
e
tro.b.:~.lho
Q
um
0
vi.et.a.
do
emprego
fundar
d1.acurso~
qua. i.e
fo.toe
apont.ado
comuni.ca.C&o nol'-c'-ou SCI-mba., nao
do veri.fi.ca.r
=
i.nloreseo.
om
de!>
•
de
concepc;:.S.o
di. ..eureoe, de deecrever oe
fat..or
o.l9uns.
proposta
do
o
vei.culos .E.ecola.s
di.acurai.vo
no
consi.der.:~.cae
d~o.nte-
em
como alguns evento
cont.eUdo.
··performa.t.i.va.e"
subest..imar
sem
respe~t.i.va.s
no.&
vetcula.dos.
moda.Li.da.dee
c:Grno.va..t. •
seja
novo
nexo
do Q
entre
aut.ora,
consisderar a
sobl"et.udo
vez
de
mercado
no
Escola de
Samba Unidos
Turistico.
pais,
do
olicial
carnavalesca, como
hens,
para
do
realo:;:ar
ent.re os quais
brasileira
sao
Carlos
do
do
em
1971~
"belezas
urn
incluido o
t.u:r-ist.ica exemplo,
pox-
louvando
ressalt.a
prOprio
onde a
enredo sint.om3t.ico,
pat.ri6t.ico
a
nacionais"
e
conjunt.o,
seu
cult.ur-al
Em
enredo
socioeconOmica
Condicao
pe~a
apresent.ou
uianismo
as
e
como
simb61ico.
argument.o
0
reorient.aca.o pOs-1964.
Des file
lu€:ar
Em
da
dit.adura
0
de
luz
sociedade
ampliado
embut.ida
Brasil
a
da
inst.i t.ucionalizado
a
problema
reformat.ava
que
cult. ural
o
a
hist.6ria
a
iest.ividade
serem
desfrut.adas,
Desfile
de
Carnaval
das
Escolas de Samba ca:riocas. concluir
possivel e
nat.uraisCpaisagem cult.ura local.
na
clima)
administ.ra-se
que
conjunt.ament.e
elaboracao de
uma
a
imagem
seleciondas
post.al
:r-ecu:r-sos
OS
express6es o
cidade
da
da
cena.rio
met.ropoli t.ano t.ropical. Eis o perfil delinido para os seus visi t.ant.es: Amo.r:.t,;. mUsicc:u, d"' odor 9 a~ gul.ats-e
de
ol.hoio&
s-upremo. com.o;.
co:roolt;~.CO.o
do
pa.lrt.ota
c~da.d.e.
sua
urn
bo.t.rro, CO.l't.OCO. ir:.ca.r.sO.v.,.l . . . ;, va.i
oeu
paquerador
1.mportcir:.c1.a r:.a tuclo e toclos->, • cor.stanl,;..
0
filosofLa vo.~ cl.,. Sem
melhor na.ct.ona.L.
humor, cri.li.ca., conversa.s descor.tra.i.mer.to. No pa.po se cl&spe todo mundo. <2 deuaes n,;.s-e& ol i.mpo da ea.co.r.agem<:rd,;.m/.1976) .
0 hwnorado 2
~ Ir.i.ci.a.ti.va. QOW•
Lrecho e
R>.O,
Qa.Wtb.:o.
pert.odici.da.de eeus cida.de, prl.va.da.s ci.rcui.to
,.
0
do
sensual,
lace
do
de
urn
mesmo
a.nunc~<~.nt.es,
ma.i.ores
•turisticoihot4is, tornou-SQ-
eventos prim6.ria.
no do
0
de
modo
ca.rna.va.l do.dos,
nos
quais
de
ne-rvo
toda.s
apenas
e
definida
aleg-re a
as
•
sa.grado.
nao
0
dt.scureo
grcu;::o.
Na.do.
como
0
ho
mas
cidade J.a.
Mo.tto&, e<;onlo.ndo Ri.ot.ur, o i.ni.l•rrupta.mer.\.e cieacle ~P?2, oom hot4is, ba.res, re-ato.uro.r.te-s da
a
ra.mos.
com
vi..a.ger.s,
doe Por
como
do
•
Ma.urtci.o
de
co.rioca..
a1.nda.
b6.sico.e 0
de
tudo,
p~a.da.,
povo
conjunta.mente
dl.versos
ag8nci.o.sporlo.-vo2
curao
eCLI"luni5:lo. de&enhos
a
li-e lor do .. mpreeO.rt.o do Ri.o d• do aoverno do • C<U""nova.l • •di.ta.d.a. o.nuo.L. Tern nos gro.l"ldes
lra.ns-na.cl.ona.is
espetcieuLos~.
gra.r.dea
mui t.o
do
a.po~o
0
evidencia
co.ri.ocal, d6 novo,
fo.to fal.cu que, em ir.ve-m:;:Q.o car~oca.,
papo, digo.m o que d1.&serem 0 do Bro.s-i.l, i.ncorporando a.s te-ncl&r.c1.as para. compre-encler OUV\.1" quo
es-pir-1.to:
de
do
&o!,;xual
somtno. e-lf a.to<o
do
esto.la.is restrila.
aa
ca.sa.s coorder.a.m
o•
a.eroporlos, promovem a. uli.l.i.zo
que
i.ss-o
corpus
o.nos aess•nta. a.l.guns ha.bi.t.o:nleS
empresa.s ct.rcu\.o.COo
do
•
•
seja. o.qui. a.nO.ti.ao. A
eeter.t.a. lipHico.doe
prociuz~u
•
UMa
do
como
e6-ri.e c'l.clo.de
Sobret.udo
ins:ere
apaziguant.e,
urn
de
popular-
e,
ist.o
ent..e
het.erogeneidade
a.
a
et.nico
origem
cuja
nest.a
Permit.indo
redunda
descri t.o .
di.ferent;:a
ent.ao
"maior
da
colet.ivo
espet.aculo
0
met.r6pole
carioca.
aut.or
Carnaval,
0
"povo".
do
espont.anea
ident.idade
hospit.aleiro>
mundo",
do
plural
da
social
Zalar
manifest.acao invent.i vi dade
da
assim,
como
uma
"demonst.racao da alegria permanent.e do carioca, do seu born gost.o, da sua sensibilidade bela
e
pelas
empolgant.e",
Spice
det.erminada
cult.ura de
report.agem
da
e
t.udo
pOl'
calendario
urn
cient.ificos,
cult.urais,
event.os
e
art.es
esport.e
de
revist.a
anual
Rio,
realment.e
fest.as
de
et.c,
Samba
e
que
aquila
out.ros
e
como
esclarece
Carnaval(1985:33-8).
e
A
t.ot.alidade colet.iva da fest.a sobrepOe-se as part.es.
Guanabara e ao
Rio.
celebra
a
Definit..ivament.e ambient.e
a
:r-it.ualidade
alquimia,
da
simbiose
ent.re
cent.raliza
Deslile
0
cidade.
cent.en3r-io
quinto
do
da
cidade,
governo
0
da
as Escolas acordam para que os enredos fossem em homenagem
at.o
0
ano
1965 .•
Em
que
Carnaval
doravant.e t.al
fest.iva
faz
o
do
Rio
em
M.at.t.a
casa abert.a
uma
nova
:feic;ao
"espirit.o''
0
qual
a
e
a
da
carioca. t.orna-se
pa:r-t.icipac;.So
o de
"t.odos":
•
Enlre, Q urn axplos&.o R~o. o.peno.~
vocE.
do
quo.renleno.
ou
brae~le-i.ra
rni.lhOes
de
de
urn
popula.r
o
si.no.l
c.m1.gos.
R~O.
0
o.
pri.vi.L.&g1.o.
G.uerernos qu& do Rl.o Ooverno Quar d~r~~~-la..
reit.era a
t.ra.;:o p.:.rmanant.e do t.ext.o Eo sua neut.ralidade ant.e o
comproeende a
pe:rmanencia da
8pooa.
eet.a.va.m
••
A
como
c~da.de.
cor.
e
r.o.
E
o
oom dUv\.da., oonheci.do, ma.\.e eecullurcl d& uma fi.ei.or.omi.a. oulro a urn quo ga.nha.m ea.mba. ehova do
•
Co.rnaval
passo.r&la.
da.s
rne1.o
enl5.o
Prefa~to
Marcoe
129
do ruas,
do.
tyr~slo.
popular,
o
poder- pUblico
just.ament.e porque ela
a do mul.o.t.a., beleza i.rnpulso,
Norro
d&
do
a.mboe.
exib~ndo
Ta.moi.o
do
PCio-d&-ACUCQT Ta.mb&m
mulo.lae
no "ma.po." • do
NCio umo.
E
como alga aut.ent.icament.e flor-ado
0
pra.ia.,
dasta
insist.9ncia como
a
fest.ejo
fest.a
povo
tour~st-bus~n&,.s.
feeto.. NCio queremo~ como urn a.v1.so d<O< Quere-mos que voc& se rn~slur"' no vocE. ~e e>-nto c:erco.do por C>-nc:o ~r.lerfer& no f&sla. apano.s abnr QS portas das no
palavra
pop1.1l.CLT, nam pretend& e dt.zer:"S&ja bam-vi.ndo"(:rd•rn:3).
0
do
como r~tmo
ern
lugo.r
S&l.l
de
i asta
arqu~bancadas
ascr.:.vando
do
0.
gov&rno
a.rmar
ga.rant.~r
povo,
pe-Lo
g&n~o
do
cu~damos
pa.ra
sepo.rC.-lo
bem-v~ndo
Saja.
orga.n~.zado
aspontO.nea NOs
feela
sua..
fe-st~vaL,
i.nsi.nua.nlemenle
quo
f)eeta
nOo
"goâ&#x201A;Źmio"
do
flagrar o a
povo.
int.erf"er&ncias
efeit.o ideol6gic:o -
l'ealidade
conjunt.o Est.ado
As
embut.ido
de
ab:re
quem
de
mas
visi t.ant.es,
a
que
fee rico
ensaiadas
t.odas
principalment.e daquela
as
o
espet.acular-
de
para
assist.ir
enc:erra-se
a
Est.ado.
Alga
promocao de cid.ade,
Po rem
ele
onde
porque a
uma serie
desde
de
not.adament.e
logo,
a
a
rnesrna
seminaries e
focalizando
o
pelo
isso
sabre
modele
0
audi6ncia,
gerEmcia
ctecada
dos
simp6sios a
event.o do
a
pagar populaz-
"povo" cargo
sessent.a
respeit.o
samba e
e
sua mist.ura
manifest.ac.aio do
sua
t.et.o
na.o
disionisisrno
0
e
arquibancadas,
Por
como
0
aos
prograrnadas
as
cala
"povo".
e
"bem-vindos"
fest..ejo.
devem,
mu;
urn
exemplo.
dist.int.a
ali
t.ambem
pelo
est.ando,
evidenciado
nobre_,
arma
no
Po:r
daquelas
mais
l'epl'esa
privilegio de quem pode bancar a
invent.ada
pUblica,
a
quem
est.abilidade apolinea,
coisa
facult.am-nos
ele
dizer¡
Soment.e
como
preparado:
aleg-:ria
numa
Iundida
da
a
01't.iz
t.rec:ho.
para
part.icipar;:oio
brasileira.
f"est.a
de
rua"
ele
p:reciso escrever na t..est.a o "br-incadeira"
e
neut.ralidade:
pr6p:rio
l"uas?
reconhecida
modo
de
no
da
glori:fica.
circunscrevendo
na
pl'incipio
"po:rt.as
as
Queil'oz
no sent-ida de urn disc:UZ'so em def"asagern com
no
cont.radicOes
de
as
do
com
do
e a
Carnaval
Escolas,
corn
respaldo da Secl"et..al"ia de Turismo.
E
fat.o
realizadas
dest.as-
em
cont.ext.o da cerimOnia quem
paga
nela
para
da
t.ipificacao
pl"oduc;ao
at.oros da
gomp:ro.o &
acima
de
conclus8o
.om.
plat.Gia ins:t.it.ua
part..icipac.ao,
haja
publicizacao de
que
o
cult.ul"al
Embor-oliil;
o:rog.:o.ni:zado
aid.oodo;o
a
car-ioca.
individual
prescreve 9qui
de
do
t.rabalho
dest.err-i t.orializando- a;
na
ampliando
inserc;B.o
130
no
o
c:ornpl"eende
a
part..icipaca.o aon.st.it.u&o o
o
no
Canclini
f"est.ejo
alga
modolo
mesmo
"voce"
A propost.a de
sociedade 0
ao
eieit.o
de
p:roopo:ro.;:OOO>s
concedida
pelo
admirac.aio
uma
t.:r-001tt.ado
rn.aio:roo;;o&
est.at.ut.o moderno do cons:umo sunt.u.fu-io, que a social
at.rair
do event.o, perm.anece o
primazia
Car-naval
nexo
do
de
Com
espet.acularidade
f"lifn8mo;;.no
o
UJn.Q
a
mas
a~ nat.ureza
vist.o do
Enfim,
rurais
nacionalment.e,
consumidores.
sent.ido
cult.ul"as
as
comuni t.ilrias
int.egrados
ressignificado no
par-t.icipac.Elo
da
estudar
fest.as
visit.ant.es
os
mesma
ao
as
urbanos
pa:r-t.icipar-.
individu.alizada<Id<iJm:112). dogdo
para
e
natureza
dist.ingue
cent.ros
volt.a:r-em-se
a
Canclini(1983),
capi talisrno,
no
populares
engencll"a
Gar-cia
Nestor
est.irnulada.
daquelas:
aspec:t.o
est.e
t.ema t.ext..o
leva
responde
a ao
o:rganiza no bojo da divis3.o
urbana
acont.eciment.o
de pa:r-a
conswno, alem
dos
imperat.ivos cosmol6gicos de urn grupo rest.rit.o. Nest.e fol"ma
mais
sent.ido,
a
avida
administ.rada
pelo
a
manifest.ac5es
legit.imas
ao
p:rat.icas
processo
t.omadas
folguedo as:pect.o
!Udico?
vai
pela
no
de
services.
na
esfera
do
lei
est.:rut.u:ral
do
ordenament.o
dai
as
acont.eciment.o
do
ou
lazer
a
manilest.acOes
a
no
e
das
t.rat.o
do
Defini-se
de
sob
niveis.
ac;So
compet.ent.es
p:rest.ac;Oes
engendrado
diversos
A
anelada
impu.ls:ionada
det.erminadas
cult.u:ra.
legit.imament.e
inserido
moment.o
bl"asileira".
da
ver-se-a
monop6lio
0
art.icula
mercant.iJ
quando
est.ar
"cult.ura
como
seus
det.e:r·
pont.e:
como
ca:rnavalesco,
de
da
como
Iunciona
simb6licas
li v:re,
lllt.imo
nesse
em
brasileiro
Est..ado
dest.e
carnavalesca
capit.alist.a~
acumulacao
just.if1cat.i va
est.at.al
.fest.ividade
part.ir
seja,
t.ambem
alocado
valo:r•
das
no
o
t.empo
mercadorias
e do seu circuit.o de produc;.iao, circulac;.iao e consume. Cont.udo est.a sist.emat.ica desenvolve-se sobremaneira no de
urna
de
indi vidualidade
difer-enciac;.iao
corr-esponde qual
o
assim
t.empo
pelo na.o
livre
como
signilicacao
faz
urn
de
dos
de
prazeres
hera
perg-unt.ar
melhor
conguntido1~
Europa
:redunda
0
o
at.ribuido
impol"t.£tncia
car-naval
do
carne
quant.o
na
degust.ac;3.o
e
Jof'f:re
no
a
e
audi&ncia;
a
modele
per-cepc;&.o de
cont.ida
no
t.rocada se
cl"escent.e
locus
na
prat.ica
no
sociol6gico
Nort..e-Ocident.al
do
a
como
est.at.ut.o
ao
t.al
indi vi duos
a
valor•
a
de
lazer
prest.ac;3o
conswnida
exult.o
decol"l"e
o
que
uma
incent.i var
dos
quadro
de
assurnida
visual,
mas
libel"ac;a.o inst.ant.e.
dest.e
e Po:r-
visi t.ant.e
''pr-azer-''.
Dumazediel"
t.rabalho, poder-
mat.erial
com
~nos
Est.ados
obser-va
relacionadas aquisit.ivo
apareciment.o
"cult.ura t.urist.ica". .Lazar
g-ast.a .•
expansao das prat.icas e
do
aument.o
da
ser
mas
necessidades
no
observa
6cio
Quando est..uda a
sessent.a, esfera
dG>
e
ou
no
das
permi t.adas
94).
acomodac;§.o
objet.os
sat.is:facao des
a
e
reside
Dai
t.e:r-mos
Baudril.Lar-d
necessidade
porque
em
desejos
at.ividade
afirmac;a.o
a
sobremaneira
dos
prest.igio<s.d:76
nat.uralizado.
aparS.ncia
e
uma
t.orna
mesma
par-t.icipac;oio
ope:r-ando
mercado.
a
se
principia,
possibilidade
pela
sat.isfac;.iao
e
:Iornecido
escolhas
consumidora_.
horizont.e
do
de
valor
as
amplos
as
t.urist.icas
vol't.a
t.ransf'ormacOes
t.urismo
da
por
da.s
car-gas
segment..os
demandas
supremo
131
Unidos,
diminuic3o
chamado
Igualment..e, o
a
que
at.ividades
de
por
liberdade 1
hor-.!u-ias
e
conf'ort.o
anos
ocorridas
daquelas
massa
dos
a
arcabou~am
e
na ao
sociedades,
mesmo e
na
de
conex.3.o urn
uma do
out.ro
patamar para as empreendiment.os turisticos e set.or(1976:54-5). A
busca de
"avent.ura" por
e depois aos cencS.rios ex6ticos sit.uados vult.osa impol"t..ancia.. 0 apelo a evae&.o "desejos"
out.ras
alinhavam
ent.idades
um
envolvidas
cujo
d.iscursos,
evas.iio
do
do
Rio,
t.rabalho
de
out.ros pelas
quando
de
· v 1agens
agEmcia.s
s:e
pOem
do
carioca
aspect.os
ai,
conleccionar
manifest.ac;Oes
pelo
onde
o
mundo.
"sonho"
pl"ovavelrnent.e
a
e
o
ao
redundam
codiiica.;-a.o
fest.ivo
e
Promet.em-Ihe
e
sug-est.ivos
rit.mo
event.o
a
espaJ.hados
dancando<Idem:161).
divulg-aciio
ganham
viagens
de-
p Ubli co '" .
povos
conieriu.
mont.anhas
cont.inentes,
paisagens
Carnaval
Tres
· as
.._
nas
o
samba.
expect.at.iva
qual o
inclui
do
de
esse
concret.izar-
percussive
inclusao:
ramo
ex6t.icas)
Dumazedier
pode.l"-se-ia
rit.mo
em
r-ecorr-ido
aspirat;:Oes
folcl6ricas<ent.enda-se Curiosament.e,
no
me1"o
objet.ivo
tais
mat.erializar
imagin.fu-io
uma instit.ucionalizacao do
de sam
dest.a
paisabist.ica
perfil
do
pUblico
priorizado. Os
dois
Ult.imos
internacionalizaJ:· como
int.ernacionais promover a
fest.a.
a
sempre
As
pais.
do
vit.rine
aspectos
poder-se-iam
revelam-sG art.iculada
pa.rt.icipat;:Oes ser
imagern folcl6rica. do
t.omadas pais.
no
a
como
europeus
part.icipa.r
pouco do
Rei
t.arde..
mais
Dist.rit.o
principais
Est.ados com
Federal, capit.ais
Morna,
inst.aurada,
Do
como
mesmo
mllsicas
N=
fra.nceaea
•
131).
vio.gen• turtsticCI.li
espirit.o
500
modo
que
f'igura
"
ern
pl'omoveu a do
Iest.ejo de-
ana
em
da
exposicOes
iniciati va
da
1927,
ag9ncia
a
vinda de
1933, fez
e
a
invers3.o
de
Urn
Pref'eit.w·a
es:palhal'
burla
de
t.urist.as
carioca.
a
pelas
fest.a
do
jornal
do
rolica
dQ
cidade
da
nas
redat.ores
bonachona
pela
postal
divulgando
pelos
inequivoca
cons~Qn~~
Carnaval
Turismo,
cart.azes
naquele
A
Rei
do A
da
zombaria
da
car-navalesca.
Porem
aaobQ:rot.ad'"" pQlO &.at.ado.
est.e
carnavalescas.
tr9s i.ngleses(e
mil
universal,
fng~i t.uio-Z.o
do
Comissao
:r-epresent.acao
t.roat.av,g,-g.;. d... uma
••
da
europ9ias,
e
para
oficializa.;-a.o
per-sonagem inst.ituido
seria.
cont.endo
a
at.rav9s
Noit.e<Moraes/1958:117 Folia
Unidos
g-ermes:
Efet..ivament.e Une
dos
imagern
brasileiras
viagens norte-americana Lamport. Holt e
es£orco
produz>
¢ravadas
deca.das,
a.1.emCi.es,
recentemenle
em
em
1936,
ingles,
urn
albUm
frances
norte-a.merica.noe,
oe jg.poneses), eoncentra.rg.m mundi.o.i.s. (Fonte:orga.ni.za.eQ.o Nundia.l de Turi.•mo-<~.5>94>.
132
.ronog-rMico
e
espanhol>
pelos
Est.ados
' .. .... ur1s .... as 1(5 .
Unidos
da
int.eres.se.s .figura
..
ent.re
dist.ribuidas
cont.inent.e morenas.
de
tropical
Durante
Ca:r-mem
Copacabana_, f":r-eqUent.adas corn
mais
aspect.o
mesmos clubes:
t.urist.as nobr-es
Flamengo e
belas e
t.urist.as..
pelos
cidade,
como
j3. em fins
"e'¡~ase .........
t.ot.al"
da
os
:fazer
da
publicit..at-io
signo
o
samba,
praias
apareciment.o t.ipo
urn
e
jazz
de
das
de
sensuais boit.as
mU.sica
bailes
Sirio
de 1950 ..
mat.e:r-ializavam-se
e
urn
de
em
dancant.e Os
samba(Tinhorao/s.d:37).
Libano ..
d6cada
vivo
a
com
o
Sut'ge
Mont.e
cons6rcio
ajudou
organizadores o
em
promovida
hollywoodiana,
com
combinando
visados
out..r-os, de
promessa
por
boa-vizinhanca
Guerra,
bananas>
cinquent.a,
polido>
da
Mi:r-anda
palmeiras,
anos
da
Sesunda
cinemat.ograt"ica
com
os
polit.ica
a
durant.e
indUst.ria
nacionalist.a
A
em
carnaval
Libanes,
nos
em
de
quais
Flum:inense ..
e
a
acesso
a
conf'ort..o
camarot.es
e
"dispon.iveis" mulheres.
0 TEATRO DO CARNAVAL
e
Mas
em
iniciat.i va
assume
exemplares
nest.a
Tw-ismo da
e
direc.ao.
Conclui
dezembr-o,
pois
preleit.o,
abor-do
o
Mi.lhares desses
o
na
ca:rnaval o
do
mais 1960>
o
epoca
Mario
Nest.e
out.ras
convidados.
ent.idades Conclui
i.nforma.cao
dura.nte
foi.
entrevi.st.a.
rot~ra.dc
no
lat.os
sao
Depart.ament.o
denlln.cia em
obsol&ncia
aut.arquia
ja em
e
que
f'ever-eir-o.
da
vir
lalt.a
ao
par-
de
car-naval, Segue
maiores
inst.ant.e
da
ele
do
alojament.os est.e na
esclarce
urgencia
ano,
Fa.nzi.n&
para
qual
para
por
mesma
o
en.viarei
t.urist.as.
na.o
t.er
onde
report.agem .. o
ao
t.urist.a
Carnaval
as
pode:r-
t.em
em
necessidade de Esco!as: de Samba a
alt.ura
em
melho:r-
de-poi. menlo
~33
exposit;:.S.o
f'acilidades
e-st.ar-em
progro.ma.
Na
o
ou
aprovadas
em
para
a
de
com urn ana de ant.ecedSncia, e
caronavalescas dizendo
a
devem
mente, ao est.abelecer- como f'undament.al a e
do
t.r-ansf'ormac;:.§.o ver-bas
Samba
Alguns
diret.or
Saladini,
que,"as
Not.icias/24-02-60).
Carnaval.
ent.ao
de
Escolas
carnaval
de
dir-igent.e
das
cont.undent.es.
sua
a
problema
deixaram
de
.reivindicacOes
Deslile
Guanabara,
o:r-c~ment.o
ser impos:t.as no
f'icar''(Diilrio
da
Em
encoraja
e
super-int.endenci.a.
ao
proporc5es
¡cert.ames
inst.i t.uic3.o
assist.i%'
relao;:3.o
do do
de
r-eceber
at.ender-
as
ra.di..a.l.i..eta. Fa.uet.o TV Co.~Lt.~.tra.
os
novas
Escolas, Ma.ce-d.o,
sao
por
serem
elas
encaradas ao
papel
"element.os
t.ambS.m
quant.o
inst.rut.ivo
carent.es
do
roubando"
e
ao
dessas
subUrbio.
''espet.a.culos
est.ran"eiros.
Ai
a
0
j3
qual
depoiment.o
0
desse
que
procediment.os
refer9ncia
era
aos
diret.or,
quando
vist.o
est.ar-iam
Escolas,
aos
shows
o
samba ..
ou
para
onde
visit.ant.es
carioca..
sambist.a<passist.a de
menores
··nao
para as
cultural
elenco
elegia
repet.indo o rernet.e ao
diret.or, pe:r-fil
refeY>endada
em
cont.ernplat.iva diant.e
Carnaval
0
rit.mist.a
t..urist.as
uma
em
sent.ido~
carioca.
A
t.orna-se
0
de
das
visit.ant.es
podar
t.ornando a
seria
Escolas
pois
parecer
ot.imizar
pal"'t.icipat.iva.
pUblico
de
dizer,
Samba.
que
0
p:r-et.endida
t.em
e
a
cada
melhor
plat.S.ia
a
"bem-est.a:r-"
e
na
at.it.ude
Inst.au:r-a-se
inst.rumant.alizando
e
dai
em
recursos
Avenida de Desfile no grande t.eat.ro
ent.re
Est.ado
o
carat.er t.at.ico e
"bern
principal
pode
para
"brincar",
para
inse:r-cao
relacao
abandonam r-apidament..e o
observado
ser
"con:for-t.o"
est.rat.Sgica do
e esiorcos nesse
hoje,
e ver-balizaz- urn conjunt.o
faz
Carnaval
des
como
urn parantet.ro
ac.Eio
Carnaval
carioca
valores
valores
ele
de
fim de fazer frent.e ao iluxo maier que a
"as:sist.il'" o
de
que
dever--se-ia
infraest..rut.ura do Est.ado a
do
o
sel'
junt.o
volt.ados
do
um leque de vat.icinios. Cont.udo, o
ano
produt.o
devem
e hot.9is.
boit.es
de
maries,
at.or,
part.icipa
Sua
diz .•
espacos-sedes
do
folclore,
sambando_.
folcl6ricos''
dest.e
nosso
carnavalescas
quando de
de
social"<Idem).
inst.it.uicOes
perpet.uacao
ocorrel"ia na formacao cantor).
iundo
const.ru~a.o
a
sugere
seu
Pois.
acont.eceriam
ou
preponderant.es
pUblico"~
e
precario ,; o
cult.ural .•
Escolas
as
Desfile cidade.
da
de
de Cit.o
Samba
Carnaval alguns
pont.os exp:r-essivos da iniciat.iva de semi-esrt.at.izac.Eio do event.o: Em
pr6xirnos a proc~a
lugar-
Cine18ndia,
crescan~a
QQo
a
principia,
subst.it.uicao
j3 que
Associacii.o para
as
Vargas. as
0
das
ar-quibanca~,
para
Escolas
de
apr-esent.a~Oes,
c:r-esciment.o
ast.rut.uras
armadas
para hospedaJ.• a
de
m.ont.ad.as
concorrem
palanque.s
est.es se t.ornam acanhados
nUma:J:'o Escolas
ant.igos
dos
decis3o
de
Samba
exp.andir-em-se horizont.alment.e
t.ransferi:r-
ensaia
porem
das
em
1962.
Logo
no
ano
do
lo"o
ver-t.iginoso
met.alicas
inaugur&das
da
ent.ao
e
of'ert.a
at.ingir
134
a
local
de
reinvindicar
definida
arquibancadas at.e
o
e
a
A venida
procura
subi:r-em cifl"a de
urn
e
de
desfiles. lu"ar
A
fixo
President.e
espacos~
leva
simult.aneament.e
cern mil lut"ares,
na
se~da
met.ade
dos
anos
para
set.ent.a.
decorar
concurso
pUblico
local
desfiles<Ar-aU.jo/1987
de
plAst.icos se
pist.a
E
a
e
int.roduzido,
cidade,
no
a
g-eral,
Riot.ur-/1991).
A
cuja
cont.rapart.ida o
at.encao
t.rabalho
est.aria
e
de
ent.re
a
vinculado
inflada
sabr-e
desses art.ist.as empl'est.am urn
1963,
urn
especialrnent.e
disput.a
t.orna int.ensa.. afinal seu nome seria
iluminada ..
part.ir
0
ar-t.ist.as
consagrada
em
Mas
ela.
brilho e
nome
urn
legit.imo, j2t que oriundo do universe erudit.o, ao espaco carnavalesco.
pode:r·
do
capacidade int.roduzindo
o
Tanto que a
dos
Avenida
a
1974,
Em
local
conf'ort.o
em
subst.i t.uir
a
para
des£1les
ganha improvise
0
const..elacSo
de
pela
sumidades
pela
comodidade,
nela
present..es.
Revist.a Veja :Fez da iniciat.iva., manchet.e:
Portal.a:T'l6. vom PorteLa":. cantou na Av. Presidente Anl6nl.o ..:.tti.mo domLr>go samba.. 0 governa.dor cha.gc.s da.& escolas d.., cont1.r.uou estrela, do di.atri.bui.do -·. Fo.rtament.e allo.r. Co.rna.va.l s:a.mbo. Reo bQl!ita.nte
Eata.do,
•
"'ui.t.,.. aa.leta.
d;;;.
•
de
nao
cho.pagne
fra.nc&s.
mgtes.
Engenhosos
E
de
vindos
Ipanema,
ha
do
o.nl i t.:ri.Oea corn
com
<.nusttado pott.rono.s
perfumados,
al&m
voLori:<:odo
do
deshle a.o la.do
•
•
ca.bi.ne-
requtnt.e: o.Leochoa.cia.s,
de
urn
sort1.do
•
eacoces governa.mer.ta.l I a.la.va.-ee convtte ou credenci.o.is,
s6
no reca.nto tei.moeos "pen&tra.s ·,sam consegui.ram boas
e
noi.t~ 0
Pixingu1.nho. fa.sci.cu.lo
eom,
d•
toelet.es fr\.Q.S
no 0$6\.si.i.ndo
FrGI.tas.
convi.do.doe &sla equi.pa.da.
provo.
ma.qu.i.la.g9m,
M:~nell.i.
LI.ZO.
Carlos.
•
a.,iudou ao.mbo.s.-enredos do governo do e&~peci.o.l
do•
umo umo
not.oriedade
a.comodo.C Oes<. . . >(Ravi.sta.
VeJ0./06-02 -:1.974).
Ut.ilizo r-epot"t.agens no
da.
cont.exto
simb6licos
como recurso
analit.ico
revist.a Veja.
em :r·azao do
de
consolidaciio Brasil.
no
jornalismo impressa, a
empresariado
e
a
n.a
publicizac§.o
set.or
sao esses grupos
de
dir-ecionada
bz.asileira~
ou
fen&meno aqueles
aqui
que
se
Fat.or
meio
ao
que
aposs:am
de
hem
out.ras
peri6dico
indust.riais
e
informat.ivas
no
r-eordena.ment.o
das
ext..endidas com
gar-ant.e
pais,
do
segment.os
OS
set.ores:
est.udado,
hens
revist.as
para
seja,
argument..o
mesmo
de
urba.nas
sociedade{Miceli/1984).
do
int.erno
Veja suz-ge em 1967 em pais,
do
significado
dos
urbano-indust.r-ializacao de opinia.o
ilu.s:t.rat.ivo
merca.do
do
Lider-
no
cult.urais
indUst.riais
do
e
voz urn
ent..r-e mais:
na
a
f'or-macao
out..r-os a
alt.o
com
out.ro
que
do
pat..amiU'
mot.ivos,
met.ade
da
renda nacional e moviment.am o mercado de consume int..erno. Dest.e
modo~
em 1976, ano do primeiro Carnaval ap6s a
135
fus3.o ent.re
Guanabara~
as ant.igos Estados do Rio e da janeiro
de
invest.em
conjunt.ament.e
o Estado e a Prefei tura do Rio
32
de
milhOes
cruzeiros
com
ar-quibancadas. Cada escola recebe 106 mil, porque, na versao da revist..a:
'·
a.
sob
prs-val.eeer
ma.Ls
podern >n&c. arqui.bo.ncado. ou swu apla.uso que
Oo
antlgos.
esqo..~emas
atrac;5o;os lelevi.sS.o. exlge o vencedor, come• a 30
pel.o. decide
0
especi.ai..s. anos. Mas
d& di.scos compro.doe; e frequ&nclo sambt.sta.s apresenlac;S.o de ano lntenro, tern samba. ga.nho1.1 merco.do. ee pa.gou urn 0 concreto.
ma.t.s
admi.ra<;S.o. pr6xuno
forma
•
a no
ofereeer
alto
consldera.m
rest a
sernpre
pri.rni.tlva.,
da
bo.tlado
Mais uma vez, em 1977, a
holoca.uato porl(1- b(1r.dei.ra
eorn
ma.i.s
.&
NS.o sua.
bern
mu\.tos prec;o que persona.t .. da.dtsua
•
do
m&slre-sa.ta
e
des:t..acada na
at.uaciio do poder- pUblico
organizac.9.o do grande "show": de
empenhc.
Nease
agra.dar
cruzetros s6 mtlhOes f ora.m
pU.bli.co,
ao
O.s
subver.COes
em
convi.dados. a.no. est a
decoro.C&c, palo consumtdos enf elta.rao que gera.lment.e la.mosoe., prov6.vels dos lLsla. a
presenc;a.,
j6.
Lamartine,
do
a.compa.nhada domLngo
do.
col'lflrma.da..
p6lo foha.
volta Polanski.<. . l. prome.lem ve:z,
Arlequinada da
e
Cl.dadG. L Clnema do supercolun6.vet.s
mili.on6.rio dlO.S
toma.da.s
prec;o
el&tri.co.s,
9"' la.det.ro.s gar,hou qus
J>a.ra.
t.l'lclu\. Ji.m
como <;oonforlos medldo. ca.rna.va.l, pa.ssou De dlvertimento, de LnveJ6.vel
a&Y a.o di.nhei.ro,
a.
fa.:zer
Randa.tlcchegam soci.a.i&>,
ati.
di.retor
do
Vargas, urn,
f:r-eqUent...ador-es
1984
ha
tmplement..ada
do
da.quelee
eem
rerna.joro.doe, di.nO.mi.co.
pU.bli.coa.
•
17
.
A
o..~m
lt? obvi.o.mente
a:r-quibancadas.
desfecho~
o
(UI!IIi.stOncio.
de
com&
pl"eocupacao doe
Desfi.Le de condi.COes de a.ci.ma. doe ta.mbem
e-nt.r-a
os
sua po' cama.role-s
OS
i. nsta.La.r-se
eom
•
vel'lttla.doree( . . . >. Esa& ga.nhou la.mbOm protec;:&o oflc1..a.l. rnesmo tempo uma efi.ci.er.te rapi.da.mente ca.no.li.zo.do p<M'O OS
•
oapa.zas
Com a
ve:r-emos com
relll~.tlta.doa
a da.
de
pr6di.go. em exempto,
rela.cS.o
compr-ar-
inaugurac;.9.o .adiant.e~
qualidade
Q.s
des sa
dos
polit.ica
ser-vicos doa
do tempo, foi. doe i.ngressoa, do perl.odo.
t6.ti.ca.s degro.~.ts
136
ca.mQ.rot...es
e
de os
do S.amb6dromo no ano
comerci.o.li.za.Cdo
Ca.rna.va.l, o.o Longo o.rca.r com os prec;os l.ndi.cea infla.ci.on6.ri..os
PO'
a
Romc.Tt
Em 1981 surg-em as cadei:r-as de pist.a visando at.ender uma. f.aixa congumidor-es int...e-rrnsdiQr-ios
de
des de a Ber6nSoro,
Mo.ri.sQ
eada decidi.r
quem
P=a port6.let.s f a.ma.,
~.B
hospeda.gem Lnterna.clona.l.
,.
ae
10. 000
d•
outros
de
•
...
'·
de
Carnaval
•
alrl:Z a.mer\.Cano
mLl.hOes
11
0
co Lunas cart.OCO. do o.tor Jack Ni.choleon arqui.ba.nca.da.s no AV. President&
r.ovi.da.des,
deverCi.o
empregou samba(.
dt-
mod6lo
mo.ndo, 0 concord··, exulta.m
...
Rlolur
a
escola.s
de do
pUblica
oferecidos~
lugarea
a. o.no A
d•
exclusiio o. a.no mesma.
di.ferer.ci.a.cao
doe
descoberloe
leva a
Riotur
usu3rio.
a
introduzir questiona.rios :r-ecept.ividade
boa
A
dest.e
a
lim de
Ultimo
conhecer
passa
a
ser
a
opiniao
do
nas
ut.ilizada
est.rat.egias de divulg'acao do evento carnavalesco no pais e no mundo. objet.ivos. as
Em cons6rcio quanta aos mesmos t.uristico henviam seus noites de
de
gala
cinqlient.a,
cidade? concurso
pronwters em busca de at.:r-at;;:Oes que cint.ilem nas
Carnaval
quando
o
Teat.:r-o
do
0
do
Passarela de
Des:fHe
car-ioca.
grande
das
p:r-atica
o
era
Local
luxo.
doe
Essa
palco
Municipal.
Xant.asias
doe
ernpresas do setor
t.ivera
baile
tanlb&m
Escolas: . de
Samba
vai
na
carnavalesco
da
Paulat.inament.e ,.
inicio
olicial
sessent.a
anos
absorvendo
do
da
grande
do
l"ealizaciio nos
d!§.cada
Teat.ro
a
as
at.encOes. Nesse moment.o :CreqUent.ar os locais de ensaio das Escolas passa a
conlerir
inlorma
st.at.us
uma
e
curiosa
mais
ainda
sit.uacao.
des:Cilar
Desde
nas
ent.ao,
alas.
A
para
at.rai:r-
novas part.icipant.es> os riscos das roupas passarn a confect;:iio
a
cap.azes de
fantasias
das
conferir-
produt.o final.
maier
selecionando
br-ilho, de
r-esist.encia
ant.em.ao
democr-acia social que
quem
volume.
pode
a
l'evist.a Veja se :I'e.Ie:I'ia aos 15'0 mil espect.adol'es e
er-am desfilant.es de
Fr-ancis
"rebocou
Esco!as des
concursos de
For-d Copola
ao
fo:I'madas
Brasil
e
de
urn
urn
porluxo.
5
mil
colunist.a. igualment.e
frances,
dos
sofist.icados.
0
Corn
que
encarece o
e
delimit.ando
efeit.o>
em
rnais
de 20
aos
pessoas,
Enumera a
prest.igio
at.encao
vest.i-!as
,. OCOI'l'el'
pr-et.ensa
com
a
mais
a
component.es,
pudesse
e
do
ser mais esmerados e
mat.eriais
int.roduz
16gica
dos
quais
confusao, Edgard
car-navalesco
da
1975.
mil
muit.os
presenc;:a
Schneider-, desfile
que
de
"povo··. A ~nLc\.O.tLVQ fora juat.ifi.ca.cio. pelo a.locar gra.tuLto.Tfl&rot& o Nev&a, do. seguLnt.e cinLca. e L&vi. S&cret.6:.ri.o de Tu:ri.smo, baralo;··FLcar do empr·&st.i.mo um al\.VLsmo tom a quo forma, folclor~sta co;u·na.val e coi.se~. de est.ra.ngei.ro. ( . . . >bra.si.lei.ro nao consegue senlado no vendo samba pa.ssa.r··d.Jlti.mQ Hora./1968}. ldo.LS lQ.rde os mesmos f i.ca.r senta.do
par-a en tao
to.mb&m comercia.li.zo.dos, gera.ndo ft.la.s lug ares desconfort6.veoi.s So.mb6dromo o.qu\.si.cao. A .o.rquLt&t.uro. do euo para. enorm&e coniueOee os aet.ores ··popula.res·· o<.< est.O.o descrLt.a, j6. que L6gi.co. Col cri.stali.za d&sfi.le, q<.<ando a. EscoLa. ensa.i.a. s<.<as pri.meira.s inici.o do locali.zo.dos ApoeleBe, cujCJ.~;~ a.rq<.<i.ba.nca.da.s dista.rn na. '' Pra.C a da. no fi.no.L, ou evotu.;:Oes
,.
do Zona. sul sesser..t.a. lojcu. dos a.nos exi.bi.r eu~ da. Manguei.ro., PorteLo. & pri.nci.pC~.Lrner.t.•. zncluei.ve fa.nt.asi.aa da vi. trines de expa.nsao do. moment.o base soci.CI.l dQ.& Escola.s, nesse surgem nova.a ci.da.de. As ma.i.s f amosOG eCi.o a. nUc:Leos essa regi.&o da. tendo por chi.qui.ta Ba.cana Ma.nguei.ra.(f<.<ndada. do da. port.eta e a. da Estudanles
NO
fi.na.l
membros de uma boutique de copa..c:o.bano.>.
1 137
personalidadesc ... )"(19-02-1975:20)
a
Paralelament.e cidade
como
mont..agem
de
espaco
do
t.ransforrnacOes
ainda
nos
Goldwasser envolveu a as
anos
lirniar
do
pr3.t.icas art.icular
sao
o
indllst.ria
do
mat.erial
modele
e
0
de ab:r-igar-
0
maier
de
civil.
com
Vislumbra
de
quadra
Maria
o
JUlia
Est.ado
se:r-em
que
const.it.uir
dai
uma
o
mais
imgem
seg-uido.
o na
sent.ido
de
proporcionar int.eressant.e
pUblica
Modele
obra
a
despont.a
no
de
acumulados. PorGm
com
porque
orient.ada
de pUblico pag-ant.e
nU.mero
nova
sua
a
cobert.os,
Primeira
Escola,
negociac5es
racionalidade
part.ir
a
a
MangueiraC1975:41).
ent.idade.
da
imperat.ivo
agrerniaca.o
da
ao
de
Est. as
passam
depois
e
na
Samba
direc;:a.o.
Est.acao
sabre
de
Escolas
t.erreiros
obras
as
const.ruc.Eio
da
capazes,
meios
Escola
hot.eleira
iacet.as da const.rucao, colocando em cena
e
uma
dirigent.es
de
de
murados
A
est.udo
processo 2
''empresariament.o'' dos
seu
das
sedes:
iniciando
t.ant.o
mesma
na
e
cobert.os.
longo
part.e
primeirament.e
Em
doac.ao do t.erreno da
par
ensaio
movirnent.o ~
sessent.a.
desenvolviment.o valorac&o
o
descreve
int.eresses
de
ginasios
pioneriza
infraest.rut.ura
ocorrem
locais
est.es
amp los
t.ornando-se Mangueira
e,
ist.o
da
desfiles >
significat.i vas
manifest.am-se nos seus "quadras".
19 .
por
expresso
a
pa:r-t.e
no
0
da
cri t.erio
poss1'I"o~ ve . .1. ert.an d o
para
boit.es do hotelarLo., e~aes ~"'conaorcta.dol!! pr-on-at.er-s Escoto. de Sa.mba. gra.co.s 0 l6gLca. Lnc:lusi.vi.sta. no e o.ut6noma i.nlroduzem-se lei. a. c:omponentes. E esto.betecido. umo. de rei.a.t;Oes o.Lo.G de a.rtLc:uia.ndo dos o.La., a intermedta.t;Cio da.s a.g.S.ncLo.s via.gen,;., dos do hot&~ .. direcao da. 0 0 visLto.nte i nt<'>rna.c:i.ono.t corn 0 d. outros esta.dos promoter-, do pais. do c:ompra.r po.c:ote a.utom6.lLco: 00 0 de 0 tunsLo. pode processo 0 da.ndo-lhe di.I'&LlO 0 umo fantasia., a.quete do suo opta.r no pa.rltci.pa.CO.o setenta. a. nos
coubEt rede
0
de prO.tica..
a. socialite Ana. hoi t..es Regi.netespa.lha.
Tra.zi.o. nom&s dee so. ini.ci.a.l La. nee .,..ndi.nhei.ra.doa para. engroBsa.r a.s filei.ra.s de o.lguma.& Eecola..!O. 2
Eel a.
do•
t•m ai.do t•rr•noe 4e
umo.
de
cl~er.teli•t.a.a
do
ir.t•r•••• 0 como ca.rna.va.t esta.tuto do.&
..
pa.ga.:m•nlo de
Eat <>.do
em
produto i.nsti.tui.c;:Oes
di.versos fa.moeos ou
pod..,.r
pr6:1.i.co.
Eeoola.e
Torna.ghL,
f o.t.o
do
sem
polltico•,
0
moe
doa.c&.o de
110bret1.1do expree01a. que ta.r.ge 00 que, situa.da.s no
no
Cons:.i.dero.r.do fins
nos
menoira.
0
turl~'tt.co.
nCio
A
muit.cuo
mCioe r•La.C<'l.o
liga.do. pa.ises),
tucra.tivos,
a.i.nda. estao
di.spenso.da.s
do
tri.but.oo •
gra.ndilongUent.e indi.c& do prtma.do i.mp\.Lci.t.o na enverga.d•..u•o. bom um dos nomes que OS ba.t.i.zCI.m, Po< exemplo, slio o.l.guns 0 ginc:\.&:i.os, .. Po:rt.eLQ.o•• euperla.ti.vo 0 do PorteLa.. M Clnguei.:ro. ou so.mba... do n&o Cl.pencwo do n.=orne a opul.&r.e\.a. mc..gno.r.i.mi.d.ad• do eepa.Co et.mboli.ca.mer.t& i.nst.i.tuic5es ta.mb&m fi.xa. em um universe de
.
138
desses
fi.si.co, cuLtu:ra.
isso
e
services
conlort.o?
bares~
como
embora def"inindo na divisao do espaco
o
rest.aurant.e 7 modo
banheiros.
cada urn.,
como
Muit.o
segundo
sua
inse:r-cao socioecon&mica e de prest.igio, pode usar o local. quadra
A
de
t.al ment.alidade.
e)lperiGncias
das
adequada
a
ensaio. A nos
4
reflet.e
dais pelo part.e
acessos
Cont.am t..ambem
como
ao com
sit.ua-se
uma empresa
da
das
dos
de
cabine,
bar-rest.aurant.e
bat.eria,
lnst.alson,
01
e
02)
est.rut.ura arquit.et.Onica de
a
no
mesma
palco.
.
como
Mas
pr€-dio
universe grande
divide
em
bar(cont.ornando out.ro
0
rua
ao
sanit..ar-ies
a
e
lado
cont.ando
quarent.a
com
chao
da
camarot.es.
pr6pries.
Ali
elet..ro-acUst.ica
de
respons3.vel
pela
som
no
puxadores de samba ao ainda
Alem
de
oliciais
do
do
pessoas,
do
se
a
ent.ender-
diver-sao, no carne
mais
do
part.ir·
alt..o,
os
sam dos
apresent.ador-es 22
e
mil
urn
No
paraf"ern3.lia
veicular o
localizados dos
vezes
da
ao
ligando
sit.uam-se
15
p3t.io
o
assist..encia;
daquele
equipada a
Dele~
a
as
com
part.icipar
ext..ensao
component.es.
~in3sio,
do
para
planes
U.lt.imas
encont.radas
arquit.et.Onico
prOximo
a
dedicado
dif"erenciados
service
plant.as
Escola<ver
e
mais
0
das
maneira
de
t.orne de
ampla
exemplar
acordo
de
paga
perfil
quadra.
da
ensaio
redo:r
a
0
ern
largo
para sincr•onizar- e
percussa.o
:r-epr-educao
de
cont.rat.ada
Samb6dromo -
abri~ar·
diverses
gradeado.
urn
local
que
uma
inst.ala.;:Oes
e
art.iculam
quadra)
especif"icos,
est.es
se
mais
de
da
post.os
pUblico
quadrados.
logo
resolvidas
ou
e
Nil6polis
ocorreu
comport..ar
de
lade
int.e:r-rl-3
do
de
1987,
em
f"ormas
as
ampliadas
met.res
ende
art..if"icio
improvisado
quadra,
no
Nela
pela capacidade de
per-em
post.o
const.ruida
presenca
interesse
0
segment.ade, palco,
a
Beija-Flor
planejadament.o
est.a.o
700
mil
sido
seu
facilit.ar
Samba
de
ant.eriores.
cemecar
seus
Tendo
quadras
out.ras
nas
Escola
erguidas,
agora
at.e
da
da
pr-opa{;)CU'
aut..o:r-idades
a
consagracao
processe
aqui
a da
dest.a
est.udado?
Recuo eut.r-a vez aos deciedvos anes sessent.a. d€-cada
Nessa domest.icos or.d• po.ro.
••r
poc:le c:l\.et.i.r.ca.o.
de o.llo gro.u. co.pit.a.Li.zo.c:lo
zzDura.nt.e
OS
qui.nt.a.s-feiro.s, po.rt.ir deesa..s
t.urist...as
que
est.rangeir-os
int.egrant.es <!os segment.os medics locais inseriam-se em urn
gra.r.de10
o.0
e
evidencia-se
meses
ru.,m&riea..s pod•m consenao em tor no como d\.f er•nco. no
de
di.a.s de visila.s elo.bore-i.
jo.nei.ro
•
tra.du2;\.r de .o.lgo, •ent.i.do
feverei..ro
das a.la.s. ensa.i.o a. descri..cao a..ci..ma..
139
quo.lid<:l.d.ee,
poi.e
do d~
o.por"!to.m E
\.1!11!10
d~
l6gico.
lodo.e Be\.ja.-Flor.
eel\.ve
da
A
1'LA~1'A
01
QUADHA DA ESCOLA DE SAJ\JllA JJEIJA-J<'LOR(T~RREO)
-r I I
bastidores
I
I I
I I I I
I
palCO
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area de en.saio
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-·- 'o~.-:-·-·-·-·-·-·-·-·-·-·-·-·-·-·-·-·-·-·-·-·-·.
S
~
j
I
alarnbradO-·-·-·-·-·-·-·-•
area rese.rvacta ao pUblico
I I
'
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~f~ § ~ .·. ' -----secretaria
bar
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( bilheterias
·entrada de Vi ai tap.te's
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carr.arote 6
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w
"Bp-a.xq.ua
SS!:J.O.renreo
',
.
s
''
~---;
o.r~
/ '
jl{tl'B q
.
mesmo vet.or de press3.o, ao elegerem a Escola de Samba e seu Deslile como objet.o de
ent.ret.eniment.o,
Mangueira
em const.ruir
na
condic5es envolvida
naquele
cerimOnia
em
sua
visit.a
Monteiro
qual
em
Lobato,
pr-ogramac8o
t.odas
a
gravado
das
e
Com
t.erm&met.ro
heurist.ica
moment.o
daquele
pr-epara para desfilar
com oit.o
da
do
cont.ext.o:"Num
ano
na
mil figurant..es.
Par-t.icipou
gast.a
em
Encantado
de
sucesso
na
vendagem
de
t.or-nara
alvo
gozada
por
que
essas
BI'asil
do
Mangueira
se
do
mais
da
quando
se
Jor-nal em
est.ev&
Escola
alcanca
popularidade
da
se at.ent.armos
Mundo
Escola
r-epor-t.agem
Uma
carnavalescas.
0
a
primazia
Inglat.erra,
e
1969,
A
event..os.
da
radio
em
.
a
Pi t.man..
Eliana
de
efeit.o,
mesmo
II
samba-enredo
cant.ora
29
reveladora,
impor-t..ant.es
Elizabet.h
seu
pela
sessent.a
bast.ant.e
de
errrissoras
at.enc;Oes
inst.it.uic;Oes
bojo
0
anos
Bi- camp ea. (1967-8),
Rainha
1968.
d.iscos(AraUjo/1987:124). de
no
dos
e
ocorre.
periodo
pais
meados
uma quadra
homenagem
ao
nos
de
NCr$
15
mil
em cada ensaio, ha quem diga que o carnaval est..a morrendo"(15-01-1969).
corrobora conlundido-a 1nesmo
ano
dobro
do
noit.e.
Jiil a
mil.
pat.amar
0
com
uma
a
de
por
um
pUblica
ala
de
n3.o
grande
das
cust.ava
clube
par-a
com
uma
pare a
ajuda
do
Dest.e
os
que
seus
saira
modo,
NCr-$
bailes
por
Escolas,
pelas
at.ingindo
menos
mat.eria
da
t.recho
Ult.imas.
:r-oupa de urn dest.aque de lw.:o nao
Cont.ando
no
nUmeros
comercializacao
not.or-iedade
fant.asia
cobrado
aos
at.ribuida
import.3.ncia
A
naquele
400,00
de
t.oda
0
uma
menos de NCr$ 12
Est.adoCNCr$
12.900,00),
as
ent.idades apressaram-se em Iazer- de seus ensaios uma font.e import.ant.e de renda,
visando
carnavalescas.
financiar Ali3s.
suas
inspirados
cada
nos
vez
mais
shows
para
oner-osas t.ur-ist.as
apr-esent.ac;Oes 24
,
promovidos
d&ca.da. de um fi.roa.l do de comeCa.ra.m a ser veicula.da.s leoma.ti.:oo:o.ndo a.s Escolas e p<ira.- jorna.t ~ti.ca.s junto a. dt.vu.Lgandc.-os pUblt.cos ma.t.s a.mplos. Sem dUvi.da seu.s: desfi.les, l a.aci.culo• e..,.mo.roa.t."' do. hi..tOri.o. do f <:>rmo. de d.co.e E6colo.• publi.ca.eao em edi.tora. or6.ii.co. 0 ma.i..:. st.gni.fi.ca.ti.va., j<i qu& em ~O?S, suceeeo do venda.s a.Lca.nc;ou JUnto ao mercado formo.do goinero de. ur ba.roaa<Mi.ce L L i./ ~s;>84) • Fa.tor o. urn s6 eegmento,., por 0
•
tempo termomitro eo instrumento de
•• No foldore
seseento. surgem espet6.euloe que eeti.li.:oo:o.m pec;a.e do o formo.to co mum de uma folia. ea.rno.vo.leeca.. Entre foi. Bra.siliana, produzi.do bem-$ueedi.do pelo a lor Ho.roldo mo.i.a o e fi.guri.noe de Arli.ndo Rodrigues, cen6.ri.oa coreogra.fi.a. de com
inlei.o doe bro.si.leiro
todos Cost.a., Mercedes
publi.ci.za.cao do evento carna.va.tesco •
a. nos
sob
estrelo.da.s reta..ei.ona.doe
•
peto Escoto.
140
t.ri.o
do
do Sa.mba
vedeles o.. Aca.d&mi.coa do
i.rmas
Ma.ri.nho-
Sa.lguei.ro
•
por
es:pecializadas,
casas
de
fest.ivais
e
baianas
uma
cobrar
componen t.es
a
entrada
e
dane a
e
do
que
dos
ensaios
e
port.a-bandeira,
algumas
dist.int.ament.e
e
nos
comidas.
sit.uada.
No
caso
a
mais
Podiam
ent.3.o
Mangueira,
da
consurnia-se
ensaios.
ent.ao
Canedio,
fazer
a
se exibem.. ao som da bat...eria. para
bebidas
lembrava
comecam
mest.re-sala
fant.asiados
vender
noit.adas
nas
Esc alas
quais
cant.a
que
mesma r-eport.agem
que
nos
samba,
plat.eia,
as
mais
a
cerveja
do
prest.igiada
cas a
de
afamadas
Escolas
gspat.aculos da cidade.
fen6meno
0
conheceram
no
cot.idianas.
0
carnaval
da
horizont.aliza-se
redimensionarnent.o
depoiment.o
Escola de
a
Samba
dE>
Zona
no
popular.
di.stri.bu~cao
lt.nha a.
Portela,
fala
mat.s
havi.c. t&mpo,
Not.a-se
uma
a
Manchet.& Dava
no
em
qu&
de
cor,trole
do das
a
Est.ado
pesquisa
40%
dos
de
controlar 0 Mourt.sCO, A Port<a>lo.
conlrole.
deslaques.
rigido,
paga.ndo
E
c.legando
quanto
a
prest.denl,;.
0
que
Portel&o.
o
fi.cou
sem.8nt.ico
Em
a
PorteLa
1973
chegou
como
ele
se art.icula
do
a do
e
de
mesma
comeca 1969,
car-iocas
do
uma
a
da
infe:rida
Jornal
encomendada
com
consideravam
o
via
bases
ja ocorria no
ent.ao
agOncia
~
preocupacOes
economia.
Brasil
ai.nda
popula1~
cr-esciment.o,
privados
ser
a
o
d~
problemat.ica que
set.or-es
â&#x20AC;˘
li.mi.te de componentes
basta.nte
idE.ias
das
manunt.encao
Escolas anct'
de
relac5es
&nsai.o.r t.naugul"ado.
l iTlhamos
;&or tao
Iala e
relacao
mes:mo
di vuJ.gam
cont.a
naeo
e
a.t.nda
deslocament.o
0
popularidade
das
mu~l.o
loucurc.;
a f echa.r ... ntroulgri.f oe
inst..8ncias
es:t.at.ist.icos::
mesmo
e
pessoas
econOmicas, d.a Escola. T:r-aduzindo
que
H>79
alas
urn
mi.l
6
evidenciada na
objet.ivas
nivel das:
om
estcivamos
fomos
part.icipacao
si
comissao
da
no. Escola. No &nredo desfilo.r, tomou pt.eta i.nte~ra comeCou aua.ndo concentrac&o. chegou pr6xi.mo ao
d.;,
Portela g&nt.e mui.ta
197~.
muit.o
e
carnavalescas
ex-membra
por
0
processo:
para
eslabelec&r
de
crescendo
desfi.lar-
Era
ft.gurt.nos
de
medo
estava
um
,;omponent&s, A &Scola havi.a comer; ado o SuL. e o Port&lO.o hav~c. acabado de. &&r
muito
&rc.
mais
experiencias
suas
de
PorteoLo.
na
eu
Quo.ndo
das
seguir,
forcas reor-denadoras de t.odo o
nUm&l"o
as
e
e
d&
Tant.o
em
t.ermos
a
Revist.a
publicidade.
Des:file
d=-
Pr-e.sident.e
que
int.:roduc;:a.o
Var-gas o mais impo:rt.ant.e moment.o do Car-naval. Poder-se-ia
â&#x20AC;˘â&#x20AC;˘
Depoi.mento
de
Hiro.Tl
dizer~
relerendado
Ara-Ujo o.o o.ulor(26/0.t/1993),
141
em
Webel'~
a
da
a~ent.es a
pesquisa demonst.ra na ac;:i.o dos meios.
Algo
suscet.ivel
p:r-essupost.o event.o,
os
cult.ura.
0
nort.e
que
nort.eia
ag-ent.es
da
informalidade
da fest.a
comediment.o
urn
pot.encia1
t.orna
o
a
considerado
escalas
de
do
come:r-cializa.:;:3o
da
das
E
realizac;:ยงo. dos
de
sabre
quant.idades
ist.o
aparece
des:files
Inst.ala-se da
efe:r-vescS.ncia
a
densidade
a
racion.alida.de
desde
submet.e agora
ri"t.mico-musical
uma
ent.ao
popularidade
e
do
de
mercado
o
comando
coef"icient.e
cronomet.rag:em
A
seja
urn :r-igoroso cont.:r-o!e, po:rque t.rat.a-se
a
int.rinseco
di versas
t.oda
int.erferindo
a
caso
Nas
nele
plast.ico-visual.
ent.re
est.rut.ural
at.os.
de
t-empo.
o
consume"
ext.ens.iio
sua
compreendido
audiS.ncia
qualidade
com
do
seus
da
preocupa;ao
"t-empo
se:r-
vislumbram
imperat.i vo
mesmo
de
o:r-ient.ac.io da racionalidade dos
e
na
a do na
t.ensao de
exig:S.ncia
a
o
simbOlicos
hens
ampliados.
o
des de
acompanha
sig:nif"icat.i vas at.e o foi
urn hor3.rio
cada
limit.e
inicio,
ano
de
part.icular
permanecerem das
urn
para
porem
1969.
na
pist.a
vezes
exaust.ivament.e.
a o
quant.o
aument.o
o
jamais
hor-as
sabre
Cruzeiro desfile
das
e
ho:r-a Part.e
desf"ilando.
do
de
poder
1963,
de
samba
at.raso.
nllmero
pUblico
par
ano,
como
a
t.eve
com
que
se
pela primeira
carnaval",
t.orne vez
por
implicar
me1anc6lico a
di visao
do
o
at.e.
que
coibii>
em
urn
ern
comec;:ou
acabou t.ais
que
faziam
aguar-dar da
e
plat.eia
revist.a
o
abert.ura:''O
cedo.
S6
t.eve
t.arde"{16-03-1963). at.it.udes,
desde
j3
com
nolill
at.o
dois
da
impr<&lilllillionado
desf"ile"011t.ima
event.o
Escolas
seguint.e
a
via ao
as
de via
repol't.agem
sempl'e, de
0
desfilant.es
di:z&ndO-Iill&
urn "ent.l'ave
event.o, ficando
ent.ao
que
est.abelecei>
o fat.o de Escolas passarem at.e
Escolas,
iniciat.iva
a
Podiam
de
exemplo.
dest.e
Mas,
t.odo o
as
result..ados
con.seguira
concor:r-ent.e,
a
do
das
Desf"ile
0
Escolas
meia
Em
se
Escolas
a
quisessem{AI'aUjo/1987).
SUI'gem as :r-eclamacOes cont.:r-a os at.rasos e t.r-es
que
regra.
das
chegou
t.ermino de
cia
pr-ejudica:r-
par-a
Com
salvo
apresent.acao
mc3.ximo
0
previst.o para comec;:o e
exibicao
muit.as
sabre
discussao
A
"ant.it.u:r-ist.ico,
f"a.zendo
Hora/01.03.1968),
PropOe
dias
e
a
imp1ant.at;3.o
da
cr-onomot.r-agom dalill apr-alillc::.nt.acOeg. Porem apenas em 1971, ano quando Turismo
FUGENTUR,
e
f""ixado
e
est.abelecido o
urn t.empo maximo de
142
Fundo Geral de
e>ribit;3.o de
75
minut.os.
As
penalidades
t.orna
correspondiam
possivel
em
a
da
lunca.o
pe:rdas mudanca
Est.ado. Est.a passa ser :reg-ida por no
as
qual
cri t.erios
Escolas_.
de
responsavel
julg-ament.o
principal
resultados
Umbert.o
art.ist.ica.
expressao e
julgament.o.
entre
Ist.o
Escolas
as
pela
est.ao
objet.ivo
com
garant.ir-
o
aos
est.adual.
t.ot.alidade
a
t.orna-se
e
subordinadas
aut.oridade
iicando
se
services .
Como
dos
sempr-e
Iundarnent.al
Nesse
no
crucialidade do sent.ido,
t.empo,
para
t.ant.o
consumida
segundo
Desfile
Carnaval,
de
e
o
t.emporalidade, E
as t.emat.ica do
ele
consume~
do
seus maiot·
t.empo na relacao do fruint.e
desmembra
essa
t.al que
relacao
no
se
se
de
dist.ingue- o
disjun.;;ao
Iixacao
do
esquema
pist.a
experi€!ncia
percept.iva
det.erminacSo
do
poder-
e
seu
coincide
E
ao
como
com
do
plat.eia
dist.anciada
pUblico
o
9
do
desfecho
do
hailado
Iixada
uma
tempo
Deslile
de
de
em
urn
consume com
a
est.abilizan.do
privHegio
com
case
crist.alizada.
ar-quiban.cada.s/camarot.es>
e
ser
seu
o
cult.ul"al
bam
fat.o do
de
ser
da
assim
No
format.o
t.empo.
com a
PoNi!m
possa
e
do
tempo
fisicos.
espacializac3o
a
at.ores
ent.l"e
o
no
express3o
rua ..
A
que
exposic;So
pl"io:r-it.ar-io:
popular.
objet.os
objet.ifique
dizeJ"•
t.ol"na
de
teat.:r-o-passarela
demais
t.emporalidade<Idem:111-3).
de
tempo
os
art.e
poder-s.:.-ia
seu
est.e
a
especifica
seu suport.e o
como
e
sucesso
no t.empo do cont.eUdo. No primeiro aspect.o import.a o
viver-
consume.
seu
Eco(1989)
a
pt'azer- emaranham-se
operist.ico
:relacao
no
ao consumidor.
Para
objet.o
na
subvencionadas,
espet.aculo,
o
pont.os
urn cont.:rat.o de p:rest.acao de
decididos
pelo
econ&micos.,
comodidad~
coisa
agora
de
olhos.
dos
A
de
pr-ocesso
do event.o para sat.isfazer audi&ncias.
Seja a Iorma da express3.o e o cont.eUdo expresso vao reajust.ar-se par-a
moldar
urn
est.a
plat.eia
sem
t.em
escassez
na
est.e
espet.aculo
desde
vinculos
prat.icas colada
a
examinar
e
imediat.os>
t-emporal
ent.3o
est.et.ico-comunic.:at.ivo
insercOes
o
cosmopolit.as mercadoria
experiment-ados
como
de
int.eresses
n.a.o
que
para
minima
os
mas
agora
mercant.is. cultural
0 e
e
mesmos
na elaborac.iio
do
~43
que
niche
o
art.icula
a
do
me:rcado
e
urn
limi t.e:
e
0
est.at..ut.o
plat.9ia,
mS.ximo.
o
Desfile
0
impret.er-ivelment.e · no
event.o ao
do
est.e
cont.rat.ualidade
des sa
os
aos
exibic;.iio
ppnt.o
consor-ci.ac;Oes
ent..iio
pert.inent.e
car-n.avalesco
rebuscado
deslocament.os Desfile~
signa
simb61ico
municiando-o
e
novas
a
amhit.o
jS.
urn
das
simbolo
de
fest.a.
Vale
e
mat.erial
sao
para sat.isfazer-
os
novas
na
compromissos
desf"ilant.e.
0
int.roduz
a
o
ajust.e
alt.e:rnat.i va
da
Avenida~
j.a
de
f'6rmula.s
que
que
apresent.ada
basilar sera coadunar o
dilema
com variacOes que
per:fomance
a
via. vel
regula,
aproximam
do
leit.ura do
a
(':rui.;:ao
pont.o
produt.o
e
de
esquema
novo do
pela
sint.~t.ico
pUblico.
espet.aculo
vist.a
plat.9ia,
sua
do
gEmero
Est.a combinat.6ria no
t.aat.ro
f'o:rmal-est.et.ico, sem
aparencia
dest.ruir-
a
o
aber-t.o
encaixe
unidade
genera. Condic.ao decisiva par-a a formacao de uma auctiencia carnavalesca.
144
do
4.
0 SUPERESPETACULO
Lcigrima.s
I • • • >E
do
a.legri.a
J)iasabor Umidecem
0 rosto do Mei.o do cenario multi.cor Esl6. na. hora., & Carna.va.l!
arli.sla.
0
poet a.
um
original
(Aurinho e DidD Le&,
Cri.ou
LeO,
esqui.nd&
mU E a. Oi.ta.va Mara.vUha. Vern bri.l.ha.J'
belezas
Ne,le ca.rna.va.t do meu Bro.slt.
<Neg8 1 Negruinho e Dicl'O>
146
•
enredo
0
prop6sit.o
est..6t.icos
provocados
no
inserc;3o no mercado t.oma
analise
de
Desf"He
averic;uar
Escolas
das
de
moviment.os
0
a
part.ir
eixo
sua
da
exposi~So
da
e
como
qualit"ic.aram
0
event.o
facult.ando-lhe
a
simbiose
que
audiovisual~
nat.ureza
deslocament.os
OS
Samba
de hens simb61icos ampliados.
OS
superespet..S.culo
capitulo
dest.e
com
a
indUst.:ria da imagem.
POR UMA IMAGEM BRASILEIRA
o
pano
anterior
t.em
cont.ribuic8o
decisiva
de
sido do
absolut.a
de
alvos
e
ent.ao
sociedade 0 â&#x20AC;˘~ JCS
t.omada
Os
t.elecomunicacOes
indicam
como
comunicac8o
social.
De
id9-ias
ao
"polit.ica veiculo
t'ort.e
t.ant.o
e
das
at.ingido
2,26%
do
PIB,
nacional".
"const.ruca.o
int..egrat.iva
1968,
urn
de
na
Hygino set.or
par
meios as
A
moder-no'',
no
est.at.ais
de
meios
Cornunicac5es
pelos
em
part.e
int.egrac3o
os
cult.Ul'alment.e
at.it..ude
a
a
perempt.a
conjunt.ura
de
seguranca
pr-imordial
a
na
prop6sit.o
de
capitulo
const.it.uiu
Tornam-se
capi t.alist.a.
o
com
necessidJ=tde,
invest.iment.os
privUegio
0
moderniza
a
Minist.ro
ent.3.o
do
desde
t.elecomunicacOes
das
da
como
se
ali ava
que
cent.rais
desenvolvido
que de
acumulacao
Corset.t.i<Veja/12-01-72).
Est.ado,
set.or
economicament.e
grande?
af"irmacao
argument.o
ideo16gico
a
pais
comunicacao
BrasH
do
esforco, cunt.role
do
t.elt?visS.o
uma
Est.ado.
nesse
dit.at.orial,
fundo
de
part.e
do
elet.r&nicos
invest.iment.os
de
at.ingem
3,28% no ano de 1975{f"ont.e: De:Fesa Nacional/LXIV:22). mer-cado
0
modernidade
concr-et.a
modernizant.e
por-
aparelhos
TV
de
no
no
micro-ondas em
1972
emiss5es nesse
dais
nUmer-o
1971
bern
A
aquece
A
pelo
t.el"rit.6r1o
int.l"oducao ainda
mer-cado de t.elevisor-es era a
mais
pais, 4
dos
12
quadr-o
via
milhOes
inauguraca.o
sist.ema nacional
mil
o
do
Telebr-ils, f"ossem
set.or-.
A
base
de
empenho
500
e
de
mil
1955.
sistema
cobert.os
0
maior-
permit.ira
t.ransmissiio
da
f'"aixa ocupada
147
exist.iarn
esse
cresciment.o brasileir-o como o
mundialment.e.
do
pelo
dist.ant.e
'
t.elecomun.icac5es,
ano,
Em
190%, t.ornando o
t.ercos
sint.omat.iza
exper-iment.ado
Est.ado.
Brasil,
t.eJevisuais.
mesmo
do
moment.o
nas
t.elevisores
de
virt.ual
e
par-t.e
cresciment.o chega a vel"ificado
venda
de
de
que pelas
colorida, de
ampliacao
do
pelos segment.os do operar-iado
urbana,
em cz-escent.e
expans8o
J&
no Cent.:roo-Sul br-asileil"o.
em 1972
eles
t.6m nas milos 60% dos 6 mUhOes de aparoelhos de TV exist.ent.as no Bl'asil.
0
censo
IBGE
do
possuiam t.eleviso:r- Congl'egando 70% da dos
.la:r-es
do
veiculo
ligados
ao
condic;:Oes
post.as
1990,
inser-ido
sist.ema
54,9%
como
pela
s:ociedade
de
Const.ituiu
t.elevtsao.
reor-ient.adas
domicilios
bl'asilei:r-os
bem-est.ar
social.
Sr-ea ur-bana apl"esentava 73J!%
mereado
urn
de
dos
indicadol'
t.elevisual.
de
empresas
das
em
populac§o brasileir-a, a
gr-adu.alment.e
se:r-So
e
este
formacao
a
progr-amacOes
que,
const.ava
popularizac3o
consumddor-audiencia p:r-ogl"'amacOes
As
para
essa
at.ender
urbana-industr-ial
o e
das
novo o
paz.a
emissol"'as
pUblico,
nas
mercado
nacional
junca.o
entre a
de consume de bens mat.eriais e simb61icos. Armand
tecnologia polit.ica
a
de
cultural
o
Michelle Mat.t.elar-d<1989)
comunicacOes
"cultUl"a do
com
e
dos
nacional
OS
no
aut.ores
cat.8r-t.icos
televisAo
comerciais
Por-
Walt.er
tsso
milit.ares,
administ.rat.iva
e
aos
-'
fato:r
cont.ext.o
de
Clar-k,
do
artist.icament.e
econ6mica do capit.alismo tardio,
a
nos
principal
comuntcat.iva
aos
ao
A
grupo Rede
seus
cult.ura
e
t.ermos de
da
est.imulo
comp:r-omissada
incl"ement.e
aspectos pela
programa.cao
mat.erializar
membra
vet.or
decisive
essa
publicit.Srios.
cultural,
de
urn
urn conso!idado mercado de consume
Quant.o
definem
procura
o
digest.ao
paJ.s ,
indust.I'iais.
bens
express! vos, efeit.os
model'nidade
espet.Sculo"{de f"Scil
consumista no
de
a
governos
diver-t.iment.o)
imaginclrio
e
ent.endem nest.a
o de
execut.ivos
a
Glebo
af'irma est.ar
e
art.iculacao
das
universe
est.et.icos
que
da
sucesse
da
dos
emissoras
sirnb61ico
16gica
e
de
t.ecido.
articularam l"'acionalidade empresa
e
o
apoio r-ecebido dos governos da ditadura, em cons6rcio com compromisso de efetivar o mer-cade de consumo no pais(Veja/16-01-!980). A t.ransf"ormacao da aparencia do t
produt.o
t.elevisual correspondeu
.
Q sob:re no DG>\..1 G"Sl\..ldO producao de ben& c\..lll\..l:ro.i.s Prokop lend&nci.a eonsta.to. consoLi.dar o i. ndustri. ol1.zo.do.BCJ:PB6>, 0 quo a.t:ri.hui. Q 8nfa.$& f'-'nr;:ao deetee enlreteni.mento como emoci.ona.i.e e forlel! &nvolvi.m•nto• em a.pelo•, dessaa produCOes veicutacao om contextos tra.nsno..ci.onais cor.di.COes senti.mentai.a, volla.m-ae c:~.ntes na.dc:~. esti.mulos, no enlanto. Ta.i.a a.mpl.i.a.doa. do evi.ta.r a.llerOCOes si.9'ni.f1.ca.li.va.a cuja. fi.na.tida.de e aLgni.cos, efeltoa tao somente pri. vi.legi.a.-se a.qui.to ca.paz de espectadores; roli.nas doe n= "fa.nlaai.o-cli.ch&"> e a r-ea.ti.zot;Oo de repeti.caoco. pel a. eonforta.r, com essa.a mesmaa rei.tera.COesCidem:.tPS-4>. tenso jogo no aspi.ra.C5es. est&t i.ca.-expresai. va. ao perf\.l do a.cumuta.cao fi.si.onomi.a. COI'l4'Cla Prokop
n~~ter
••
ca.pi.ta.ti.ata. na. sua. fa.&~& tardi.a
148
a
£ace
Jose
visivel
Mario
Ort.iz
vivenciada
novas
d.iret.rizes.
Ramos
e
gover-no milit.ar- de que
Ao
naquele
Borelli<1999)
e
moment.o
demonst.ram
popt..llar
harmonioso.
sabr-e
ressigni£icado"
cult.ural.
Ou
pr-incipia
:s:eja,
no
crtt.erio
universalidade
do
com
mercado,
Carnaval
encont.r-ada foi
principais, periodo.
alcanca
Em
num
apinhadas,
do
clara
e
regional
exercido
pelo
adoc8o
a
o
"nacional
da
indUst.ria
audiovisual,
o
selet.ivo
de
resgat.e
o
urbane,
que Renat.o
de
linguagem
da
color! do
e
o
verossimelhanca
br.asileiro
cent.ro
o
exemplo,
par-
segtmdo
Desfile
e
jornal
event.o com a
mas
de
em
favor
da
din.3mico
do
p6lo
acordo
quais
das
Escolas
int.ernacional, Tribuna
de
crit.S.rios
no
Sant.os
0
de
Samba
curso
desse
na
not.iciava,
par-t.icipacllo de 30 mil sambist.as foi 500
horas(27-02-68).
16
III o
nacional
exager-o
durant.e
denomina
popular
capit.ulo
projecao
primeir-a p3gina, que o vist.o
0
part.icularment.e
par
1968,
brasileiros,
do
o eixo Rio-Sao Paulo.
e
Carioca,
de
Globe
1deol6~ic.as
exigi~ncias
implement.a
nacional
cujo
longo
ao
Vimos
empr-esa o
a
as
problema,
cont.eUdos
amenizar
de
capit.a.lismo no pais -
mesmo
dos
da
como
socioecon8mica
A solucao
prop6sit.o
nivel
ident.if"icados
0
o
pelo
mercado16gico
mot.ivos com
re£1et.indo
brasileira,
modarnizar;.i.o
de urn t.rat.ament.o realist.a est.ilizado dos t.emas
Ort.iz<1999),
t.elenovela
disseminadas imagens de urn Brasil
f"ossem
tnt.egradament.e
da
t.rat.ar
adequando-.as
pela sociedade
moderno e
Silvia
producOes
suas
o:rient.a
da:s
mil
pess:oas,
Relat.a
Jose
nas de
Luiz
arquibancadas Oliveira
que,
t.amb&m nesse ana, aparecem as pr-imei:ras p:res:sOes de part.e dos t;overnos miltt.ares
no
sent.ido
de
pbs-64 "(1989:69-70).
Desf"ile
e
o
Escolas
conjunt.o
0
sist.ema
adequa.rem
principalment.e
e
at.ualizados
"Jnais
as
de
de
t.ais
t.elevisao
seus
enredos
inspirar-em
se
fat.ores
come:rc:ial;
at.uou a
par-a
projecao
car-ioca como fest.a nacional oferecia os subsidies para o empresa como a ver-ossimil
de
aos
no
t.emas Brasil
aproximar do
o
Car-naval
objet.ivo de
uma
Globo, int.er-essada em produzir- uma imagem suf"icient.ement.e uma
r-ealida~
brasileir-a
popu.lal"'
mas
moderna.
0
encadeament.o de alguns fat.os sao exp:res:s:ivos a esse r-espeit.o. At.e o
final dos: anos sessent.a inexist.ia a
ao vivo para t.odo o
pais e
a
t.r-ansmiss&o
t.elevisiva
ap:resent..acao das Es:colas nao det.inha Jugar
..
2
cent.r-al na cobert.ura de carnaval das emissor-as . Apenas em 1971 ocorl"'e a 2
Da.ta. c:objet.i.vo
•• '""" ••
preeent;:a. cc:obri.r 0
pri.mei.ra. camera. event.o, por8m
14!>
0
TV sent.i.do
oom
0
sobret.udo
anUncios.
indtist.ria
A
urn anlincio do
Escola
da
legenda:"Saia
de
De:s:f1le
t.elevisor-es
das
Escolas
Color-ado
RC,
ef"et..iva:r
carro-chef"e
por
Samba
de
nos
exemplo,
de
Samba
rosa,
Mangueira
azul,
evoluindo,
sua
cobert.ura
carnavalesca.
em 1974 a decide Est.a
f"ot.o
cores
da
o
G1obo, a Desfile o
cent.ralidade
dest.aque na ediciio p6s-carnaval da revist.a Veja:
das a
Rede
t.ornar-
Rhodia
A
iJust.ra:r
ve.rmelho ...as
b.ranco,
uma prog.r.am.aciio em rede,
para
seus
produzir-a
pist.a.
principais revist.as, no ano de 1972, a
Rhodia". Com base nest.a popularidade do event.o, primeira a
de
publicit.fu-ias
das
verde,
de
event.o.
0
televisor- colorido t"lag.rando uma Escola na
est.ampa nas pclginas baianas
marca
a
ut.!llzem
int.egralment.e
mesmo periodo quando alr;umas pecas
sint.omat.tco que se ja o
impressas
cot.ejando
nacional
t.l".ansmissao
pl"imeil"a
ganhou
..,
ca.rnaVCl.l no CIS t.ma.gens do mudCl.m 0 nao menor dQ.S roupcas mulheres bCl.i.les, fugCl.:<:ment.e no• fotogrcl{ia, ou ast.Cl.mpCl.da.s numa na sun:tuosidade vidoeno crescent.e do desfiles d.as: escolas de samba. No s&mana passada, por&m, novida.des em de transmtssOes de detector foi po&sivel prtmdrtos fei.t.os tra.bCl.lhos Rede OS Tupi t.v. Exc:luindo-se Tel&vi.s2to coma.nda.do pela TV Ri.o de o fato Brasi.lei.ro :S:Lst.ema cobertura resulla.do da de ca.rnaval apres&r.lCl.da pel a 0 a no esle que A bg.ndona.ndo dos bC~.i.les quase perfei.lo. as transmtssOes foi. al.obo aede se tornam no video, eles ins-uporlg.vetmente mon6tonos ca.rr.g.va.lescos uma equipe do 2.SO p&ssoas, ti-cn'Lcos-, concer.t.rou entre Olobo apresvnt.Cl.dores, e na coberlura. do que reCl.lmS"nte rep6rteres prvt.ende ver 0 ca.rna.vaL (. . . >Na.s foi LnleressCl. parCl. do d~~~>efi.t& des esc:olCl.S cariocas, cobert.ura de SCl.mba princ:LpCl.lmente nCl. carlos, emissora mostrou AntOnio que a to del. suo Aveni.dCl. 0 forCCl.. no jornCl.llat.i.co perfeit.o esquemg. houve copi.osas i.nformC~.COes um com fi9urantes, a hi.st6ri.Cl. papel dos das e.scolas de sCl.mbCl., os 0 sobre a.presentadCUI no desfi.l.e mUsl.ca.s a lobo fg.l.hou apena.s enredos doe su~ toma.da.s 9erC~.i.e escola.s peLCl. Aveni.da, delg.lhe=• em forC~.m irrepreensi.veis(:lP-02-:lP?5 cor. pel a 00 9ri.fos valori.za.da.s g.no,
De Cl.no t.a.mCl.nho percebi.da.s
VO%
•
•
•
•
sao meus meus>.
0
possivel
esquema
conclutr,
de
cohert.u:r-a
pela
int.er-essant.e em "ve.r". 0
valor-ac,ao
do que
carnaval urn
da
emissor-a
det.erminado
que por sua vez subent.ende a
pUblico
150
e
considez-a
exist.encia de urn
pequena.a ou jornali.&lt.t.co-i.nforma.ti.vo, de algumas a reapet.to DCL leit.urCL progrCl.mO.C5.o. reviet.g. Veja. no fir.Cl.l publi.co.del.S T' > Cl. »eafi.le, lelevi.aug.l do por a.lvo 0 ·•equi.voco"' conslCl.nt.e t.•m recta.ma.c&o a fa.mo&oll do "'mundo do samba.'" ern nomes de pri. vil.egia.r olguna '"cordunlo do espelCt.cuLo'".
definido,
&
t.ranami.ssao decel.da. de das emiesorct.s <M-tri.mento do
""""
carnaval
organizado
det.alhes
e
nesse
sent.ido,
apresent.ado como a
t.ant.o
que
novidade
o
bin&mio
plano
.;era!
t.ecnica int.roduzida par-a
e
cobri:r
os desf"iles de f"ant.asias de 1uxo, mas sobret.udo na t.:ransmissB.o do grande Desf'Ue
Escolas
das
sunt.uosidade'".
Dest.e
Samba,
de
modo,
em 1976 a
pro.Iissionais para t.ransmit.ir o quais
du.as
dest.acados
espet.aculo,
port.St.eis
e~am
emissora
mont.a
cont.ando
apoiadas
uma
equipe
de
232
com 10 cameras,
das
dois
po~
''crescent.e
sua
po~
caminh5es
de
ext.erna<esp&cie de pequenos est.U.dios de TV, dot.ados de equipament.os para emi t.ir
as
objet.ivo
imar;ens
do
produzidas)
emprego
de
est.acionados nas
t.odo esse
aparat.o
ext.remidades da
era
most.:ra:r
os
pist.a.
0
"det.alhes"
e
"planes ge:rais"{Veja/10-03-1976). Do essa de
de
pont.o
epoca
o
Segundo
vist.a
chamado
pa:r~et.ros
t.S.cnico
"pad:r.iio
que passa a um
oferecer
de
Ana
pad:rao
publicit..Eu-io
mercado
de
imagem
nort.e-americano que
por
mais
de
uma
er6t.icas
figuras
dS.cada Normal
homor;eneo, adoc.ao
obedeceu
ent.ao
que
no
da
ca:rnaval,
def'iniu o
sua
Melhor
desenhadas
empresa), suger-iam
seja,
vist.oso
consolidac.i.o de uma
e
Globe
lanca
wn
po:r
conjunt.o
p:rogram.ac.ao da emissora no sent.ido
naciona!
femininas
visual de
Ou
po~
o
de
Hans
e
de
de
dest.aque
urn
est.Sgio
sofist.icacao
Globo lanca o
Car-naval.
conceit.o
principia
de
apr-esent.ad.as
qual
ao
assumia
est.rat.S.gia do
sofist.icado.
e
posic.i.o
modele
at.ingido pela empresa . Ern 1977 a
Programacao
programac3o
a
Rede
3
carnaval:
programao:;.?lo
est.a
a
qualidade".
de
inspirando-se
int.eg:rado,
agres:sivo,
a:rt.ist.ico,
orient.ar a
eficiencia t.ecno-bu:rocrAt.ica e
no
globe
Keh1{1986),
Rit.a
e
slo~am
cobert.ura As
coloridas
do e
Donner{designer
da
como
da
vinhet.as
est.S.t.ica.
de
fest.a.
que a emisso:ra visava. 3
suplemento Balanco Anua.l, do 0 setemb.ro pelo Jo.rnal Em SQo Paulo, most.rava os nUmero.e quo gara.nti.a.m a alobo Oa:z:eto. Me.rcanti.l de setor de entretenimento. Ano llde.r no de .1P?P, s6 na a. s6Li.da. post.cao de obteve uma. reeeita llquida a. emiseora d• .1 mi.lhQ.o 700 p.roe;o. de sao Paulo, que a. segundo. trios ve:.:es colocada. a R6.dio mil cru2eiroa, crescimento setor, 0 foi todo 0 de S.t,d,.: no mesmo Di..fusora-SP. Em 5~,7,.:. A sua audi8nci.a so:.:inha. ehegou o m&dia. na. Ora.nde peri.odo. A otobo 0 durant• metcu:le em torno de CS.J15 fi.na.l d6ca.da. de sao Paulo girou vo.rba.a om mldi.a publi.ci.dade, a Em setenla.. ·~ i.nveel i. rnentoetkehl/.11)&d::2.13-.1.,.,) . tamb&m a.bsorve Olobo Rode urn mo~~>reado publi.ci.llr.ri.o que proceeea om ae eonaolida. li.deranc;:a Eeea audi.&neia televieuat um merca.do de colocado em mundo e o aext.o do como
""
••
s&t.i motort i.:.:/.1~:2.1) .
181
clara
organicament.e
a
concat.enao;:8o
e
bans cult.urais.
objet.ivos
sist.ema comercial de
ser
no
vist.a da
t.elevis3o.
0
e
que
Desfile
int.eragir
que
refer-e
a
como
a
se
adiant.e
emp:resa,
pais
econ&mica
event.o iJl€redient.es
pUblico-audiE?ncia
do
0
t.ant.o
racionalidade
Ou seja, ha no
de
fat.o
mercadol6gicos
pela
delineada
significat.ivas
parcelas
a
expressiva
com os
iuncionalidade
ao
programacao t.elevisual,
com a
est.et.ica
unidade
quant.o
sugest.ao
do
adequa-se
capazes de
para
confirmado
persuadir volt.ado
qual
0
pela
de
mer-eado
maneira
como
0
o
depart.amant.o de mddia da empresa apresent.a sua programacao de verao aos Nela,
anunciant.es.
audiencia
vai
principais
nas
aliment.ar
consist.e
Desf'ile
0
pracas
uma acirrada
"urn
ern
publicit..U.ias
disput.a
entre as
pr-ograma
do
pais."
empresas
4
Est.e
.
de
s6lida
corn
at.ribut.o
t.elevis§o
palo
privilegio de cob.l"ir- o event.o. Vejamos alguns dos seus lances: grande
(. • • )O
ba.lalha
carl ada
Numa
transmi.ssao entanto, foi. Bandei.rantes esl~pul.ados
a
po.ra
bra.sil.eiros que h6.bi.to
dos
forte, desfiles
para pagou pela
a
basli.dores fo~ deci.dida olobo tentou cornprar carne. val do ca.r~oca.
dos
no
0
0
ol.obo parte
a.ssoc~acao
cobertura.
da
assi.stirao
0
ban car
0
do
cont.rato
das
Escolas
a.presenta.Ciio TV 0 pel a
de de
50
samba
dessa.s
n5o consegu~u. No desfile que mil hOes cruz<nros de R~o
do
escola.s. sunt.uoso.
semana pa.ssada. exclusivi.dade da
de
ASSI.m, Opera
Jane~ro,
milhOes de
rua,
deurn
••
cada carnaval. show de 0 dd.S escol.as do pruneiro grupo hord.S 0 tempora.do.(. . >A TV transmit& to do forte da. o desfile, mas e prato da mo.nhii, quando &ntra. a qu1.nta e 2 entre escola, verda-rosa 0 espet..oiculo comet;:o.L .. > que 0 grande ldo.nguei.ra., De enorme umo ca.bi.ne po.ro.f ern6.li.o. elelr6nico. equ1.po.da com umo e especi.almente conslrutda frieza fugi.r 0 dos no a.venida, p=o estU.di.os, o diretor-garal de Especiai.s da alobo, A loysi.o Legey, come>ndar6. Evenloa as Lmagens do que e considerado o maior espet.a.culo do mundo: 20. 000 eambi .. tas ser5o Vi.9lOS Lu><:uosas fantasias por trajando urn un1.verso social fi.gurOes politicos, abra.nga i.mporto.ntes que estrel.as i.nt.arnac1.onai.s, torcedores milion6.rios bichei.ros e fi&i.u. com i.nvesti.menlos que cruzeiros OS <00 milhOas de bai.ram qua.se tQ.nlo qug;nlo os das campe& 0 escolas com pretensOes 0 Olobo confi.a no born Cc:a.rnaval dQ equip& de dOO peseoa.s que traba.lhQm no Ri.o de .Ja.nei.ro. "NS.o est.aDWS int.eressados em produzir,, nada'', di.z Legey. "S.6 VaJDOS usar os de
cresce
duro.cao
por que
lodo
•
pais
0
a
"
desfile
-.
acont.eciment.os reaisC ... > Novent.a e cinco por cent.o das nossas imagens ser.&o ao vivo. 0 povo quer ver e o que acont.ece na Avenida.. ", concLui.(Veja../OP-02-i983 -
0
•Bolvl1.ns •
do
int.e!'esse
grifos meus>.
das do
empresas mldi.a
~PSB).
152
do
aede
se
..
just.ifica
a lobo
pela
prOpr-ia
Televi.aa.o,dezembro
do
mundo'.s.
A
event.o,
do
monumentalidade
list.agem
dos
apreendido
nllme:ros
e
como
''maier
0
inctdencia
da
de
t.amanha
presentes ao Desfile, definido como um "show'', corrobo:ram a t..E!cnica
e
os
entre
as
disso
t..eria
gast.os
empresas
audiencia
f'inanceiros
dispost.a
t.elevis3.o
de
qualquer
valor, se:r
em
exigidos para
caso
pela
exibir
na.o •exist.isse
"seduzida"
peJo
variedades
par-ament.acao
t.r.ansmissao
suas
e
imagens.
Desfile,
pugna
a
nada
Po:rem
amp1o
um
do
espet.it.culo
potencial
t..ornando-o
um
de
"prat..o
fort..e da t..emporada" junto ao mercado publicit.Mio. ano
0
inauguracao
da
da
fixa
Passarela
do
Samba
e
exemplar
a
a
divis8o
do
esse :respeit.o. Em DesfHe
a
1984,
ern
dois
eJetcao
dias,
exigern havia
as
Governador-
mot.ivou,
do event..o. Cont..udo, a
e se propOe a
do
de
Escolas o
de
Samba.
direi t..o
GJobo
A
de
Jo:rnal Nacional -
par-a apresent.ar
ause.ncia
bloco
carioca. Em ent.revist.a
cadeira." da
que,
exigiria
a
do
e
f"azer
urn
Desfile
e
ern de
o
no
jorna!
editorial
porem
ja
Na
•Na
case
era
anterior
maier-
audiencia
de
just.ificando o
a
por que da
cobert.ura
de
tarde:
s.abado
do
Desf"Ue
diret.or da emissora jo.§o Car-los
coisa
que
dais
dias:
urn
ample
pr-enda
0
t.elespect.ador
subvert.eria
a
equipament.o
sernana na Avenida. Compromet.endo comprornissos publicit..Etrios e prejudicaria a
pouco
210 milhOes de cruzeiros
Dedicou
seu
:r-evist.a Veja,
irnobilizacao
a
Globe
at.ras,
inint..errupt.os
"carnaval nao
0
Ac:r-escent.a:"O
rede,
int.eir-o
anos
1B
ap6s
volt.a
t.ransmissao.
urn
d.iz
Rede
bancar os cust.os da t.ransmissao -
perdido
Magaldi
a
Brizola
:r-ecern-inau"urada Manchet.e se aproveit.a da sit.uac§o
Fest.a-Espet.3culo,
sua
inicio,
Leone!
na
prograrnacao
por ja
t.oda
urna
assumidos
p:roduc3o da emissora"<18-02-B4).
rnesma
edicao
da
revist.a,
0
diret.or
da
Manchet.e
Moises
de :is>?S, a me!!lmo. revi.eto. Ve-ja como ieverei.ro com o 5'&gut.nte tLtulo:""De~fi.Le :EscoLQ.S reporta.gem .. uperespelQ.culo"". A reporlagem, no da corpo vi.t6ri.a. do Q sa.mbo. de el&ncando o. ospo.r.tosg. qua.r.Li.dade numer~ca exa.tamente i.nt.ci.a revi.elg., qu,_g.i.s se i.nclu~o.m os mo.i.e de uma. entre OS cenlena de evento, no 9nvolvi.da ereder.ci.ados cobri.-Lo. forma. eetrangeiroS", Deal a Jornali.stas, mui.to.s il'1teresse jornal i..sti.co, No a.no .segui.nle, a pr6pri.o 0 esta.va. justi.fi.cado &1'1{oco.r a.L&m de 0 Deefi.le, Lrouxe ai.nda urn carna.va.L edt.cao pr6xtma. do ma.tOri.c;~.
de
de
o<
ca.pa
de
a
esclareci.am QOS verbetes como cujos dicion6ri.o, pequeno edi.t;:Ci.o pr6.Lica., a.Li.C..:., veri.ficQ.Qg. na de as Escola!!l cobertura uma clara conjuncao &1'1lre revi.sta Exi.sle jornale. Lexlo da mo.teri.o. 0 quo pressupOe quo lelevi.eual, j6. tra,.,ami.ssao
doa
lei.tores
aesi.sti.rQ.o
0
"superespetdculo"'
pelo pais afora.
183
do
•u~
casa.e,
julgar mui.Loe •
0
mui.tos
eepalhada.s
Welt.eman
anW'lciava
p:re juizos",
parafern8J..ia levadas publicou
Samb6dromo mat.er-ia
uma
Manchete
sai
carnaval,
a
com
alta
que
voltou a
Rio
de
com
t.rabalhar a
para Manchet.e o
as
saida
longo
de
de
empresa.
No
o
t.it.ulo:
transmi.s.s5es
di:r-ecao
Janeir-o,
produciio
pela
da no
contra
das
de
a
popularizaca.o ".
anos
o
p:r-og:rama
p:r-evia:"Podemos Mas
0
Irineu
Roberto
perder
e
fat.o
que
ent.ret.eniment.o
toda
Fant..ast.ico dos
pe:r-deu;
audiovisual
o
Des£ile
de
forte
"pela
bat.ido
na.o
sair-a apelo
o
Ibope p:r-aca
do
Fest.ejou
o
represent.a
em 1966, £oi para Globe -
nUmeros
mas
da
Ap6s
do
Globe.
primei:r-a
p:r-efe:r-8-ncia
o
IBOPE
considerou
:r-ede
da
Globe,
banho"(14-02-84).
wn
cons:agrado junto
ao
sua
e
sera
vez
em
vice-president.e
audiencia,
Bloco
na
S6
Veja
a
Globo.
cobert.ura
po:r-que foi
0
nUme:r-os
a
8%
jo:r-na.list.as,
TV.
anos.
t.oda
e
feve:r-ei:r-o, na
os
seis a
70%
Isto
Marinho,
em
de
150
poderosa
Bloch:"Essa
popular. Execut.i vas da Globe duvidaram normal.
a
Corpo
inundacao do Rio,
ruas,
10
a
de
comemo:r-ava
empresas
mesmo que a
29
dia
edic8o
mai.s
s6
lucros,
dar
de
imagens,
car-naval depois bat.eu
vai
ilhas
Corpo
Manchet.e
emissor-a
di:r-et.o:r--superint.endent.e
a
a
nao
carnaval
cameras,
onze
indispensavel
ao
"o
alegando:
que
ainda
•
ao
como
peca
"grande
de
pUblico"
t.elevisivo. Por isso, a
rede
lide:r
ern audiS.ncia procu:ra
Os jornais cariocas divulgam informaciioes
da elit.e do de uma
jogo do bicho,
a
Rede
a
at.ingindo
plenament.e
ano
de 1986,
mil
component.es
t.ais
quando
as
prop6si t.os, Escolas
desfUaram,
pessoas,
a
20
logomarcas
67% vai
de
diz
a
c.funer-~,
audiS.ncia
caract.erizar
no o
dias.
Veja, wn
t.amb&m
Rio
e
desfUe
laser, pr-ojet.ado por- urn canh.S:o, a
a
ret.orna
Globo
de
leva
hellc6pt.e.ro. urn
o
Aiem
de
1987.
sao
de
1984
volt.ar t.ent.ar n§o
Embo:ra
.a
passarela.
cruzeiros SOO
e
0 50
t.ecnicos
e
A Manchet.e chega
helic6pt.ero
ern
de
Est.ado a
e
sua logomar-ca. Mas a 89%
p:rejuizo.
ano
event.o.
do
emp:resa
do
gast.aram 30 milhOes
elet.rOnico de 80 met.:ros quadrados com a peleja:
governo
t.ransmiss§o
da
o
lado da Embrat.u:r e
Globe part.icipa du:rant.e
jor-nalist.a ao Samb6dr-omo, 24 cAmeras e 520
ao
rnanunt.encao do Desfile em dois
exclusividade
a
conquist.ar
a
que,
inciat.i va corn int.ui t.o de pressionar o
at.r.as em r-elacao
com
de
desf'azer
Paulo.
urn
paine!
Globe vence A
br-iga
Ut.ilizando-se
de
das raios
Globo projet.ou sua mar-ca sabre o
que
se apresent.ava na pist.a. A int.enc.S:o era fazer- fr-ent.e ao imens:o let.l'eiro em neon post.o
pela Manchet..e no
154
pr&dio da Talerj, localizado em
uma
das
margens
Avenida
da
cabeceiras,
a
de
President.e
ent..rada
Vargas
pai'a
o
que
Des.f'ile,
compOe
just.ament.e
$amb6dromo.
do
uma
foi
E
das
est.e
o
dest.aque jornalist.ico, t.ant.o da Veja, como da revist..a ISTO E.
tao
0
Comprado para
esperado
pela
empresa
t.ransmissSo
do
t.roco
Socram,
Desf'ile
Globe
da
est..a
com a
a
fecha
Manchet.e urn
primeira
mil
d61ares.
recorreu
Posteriorrnent.e
inst.Mcias.
0
comerciais
em
benef'iciou pessoas
a
que
logo
exclusividade
t.rabalhando
no
correndo sob t.rilhos, Escolas. E venceu a
empresas
not.iciou
que,
est.a
result.ado
as
das
inserc;Oes
emissora
ent.re
800
nurna
das
final
pi5e
750
uma
quais
acompanha longit.udin.alment.e de cima a
p2tginas.
recebida
enfim,
edicao
na.
que,
evoluc;:ao
das
caso recebeu amp1a
pela
ambas
Globe.
empresas
Veja(24-02-1988),
da
est. a
uma
Desfile,
ao
vaia
E
reservada
Da
mesma
haviam
pooD
conjunt.ament.e<em
t.ransmi t.ir
assim,
o
da
negociacOes,
Ganhou
Par-em
c3meras
24
recusa
depois do carnaval; os embat.es juridicos entre as duas
dedicada a
Desflle,
Ainda
a
as
valores
os
carnavales:ca.
Globe.
da
ap6s
jus:t.ica.
da
r-enegociar-
a
exclusividade
de
ret.omar
concorrent.e de 67% contra 10%. 0
ganharam
not.iciando
mot.ivou
1988.
elevado preco fixa.do -
t.ent.ou
mediae So
programa.cao
sua
cobert.ura ant.es e
Manchet.e
vezes
duas
por
a
cont.rat.o
emissora,
Manchet.e em part.icipar do neg6cio, alegando o
em
ocorre
o
urn
a
Desf'ile
0
quat.ro
t.r-ansmissao,
maneira
chegado
das
peri6dico
acordo
para
carnaval
no
de
89(15-02-1989). A revist.a
longa
Veja
realidade:
0
''moderno'', t.elevisao t.oma-a
exposic.alo
como
pau1at.inament.e
quadros
da
part.e o
recint.o
do
mercado
como a
novidade ao
do
e
da
0
t.omando
como
event.o,
ao
ao
'
aut.Onoma
t.urismo, cult.ura
a
S.nfas:e
valor
de
na
at.ent.armos f'at.o
e
com da
da
inst.i t.uicOes
urbana,
individualidade
exposic;:ao
ao
a
ap:resent.ac;:ao
esfera
do
da de
Brasil
cot.idianizacao
t.oda
da
da
seguint.e
a
cult. ural
nessa
t.ecno!ogias
ampliada
report.agens
espet..aculo;
!ado
cont.racena
se
um
pe:ri6dico,
incorpora
racionalidade
cult.urais,
refOI"CO
se
Desfile
indUst.rias
no
desse
edit.orial
alvo
lst.o significa que nos
rot.iniza
se
fat.os,
significat.iva
font.e,
Desf'Ue
enquant.o
dest.es
a
publicizac.ยงo das
Escolas.
modernidade,
cult.ura,
como
comunicacao,
no
e
ernbebe-se
de
da
recepcao,
vislumbi"ada
consumidoi"
cult. ural.
valor-as
Ora
a
const.ruc;:So do Samb6dromo vern nat.uralizar est.a simbiose, quando cont.empla na aroquit.et.ura do espaco cabines especificas
155
a
mont.agem dos est.U.dios de
TV, uma t.orre para inst.alar ant.enas de micro-ondas e os
planes
onde
podem
volt.adas do
ger-ais
de
ser
fixadas
planes
aos
pe:riodo
f'r-ent.e.
de
t.elevisiio,
para
Ao
0
tempo,
J.a
Desfile.
em
a
sambist.as cariocas, as emissoras
de
0
o
viios
lat.er-ais,
as
cameras
para
impr-oviso
consolida
caract.er-ist.ico
uma
t.endencia:
nacionalment.e
int.egrado
mesma
a
1979,
f'en&meno:"Ret.r-ansmit.indo
pat'a
amplos
m6veis)
elimina
que
mesmo
de
t.ablados
pUblico-audiencia,
urn o
exist.encia
da
gr-uas{alt.os
f:ront.ais.
ant.er-ior-.
corUormacao
Alem
as cllmei'as visando
t.odo
revist.a
vapo:r
t.elevisiio
Veja
des:fUe
0
a
da
pela
at.ent.ava anual
dos
criaram di.scret.ament.e
uma
inacr-edi t.avel massa de aficcionados an&nimos{. .. )"{28-02-1979). int.roduciio
A
inovac:5es
de
no
mao-de-obra
emp:regada
import..3ncia
crescent.e do
t.S.cnicas
t.rabalho
event.o
de
e
const.ant.e
o
t.ransmissao
para as
emissoras
awnent.o
ciao
cont.a
t.elevis3o,
de
da da
apesar
das direcOes: das empresas insist.irem no fat.o de obt.e:rem pouco lucre com o
Desf"ile,
de.st.e
esperando int.erio:r
no
sobret.udo
o
Cult.lU'a
da
prest.igio
result.ant.e
Br-asileira.
Recorro
do
signif"icado vez
uma
mais
publicizacao da revist.a Veja: Durante
minutos
60
sa.pucat,
madrugada
na
••
ao
a
de
um
vivo
ou
pela
•
TV
t.r-echo
Samba
f'ormadores
da
impor-t.3ncia
civica pelo
pais af"o:ra
na
encar-naria
f'est.a
na
o
t.elevis3o
de
rit.mo
pela
f'azem
per-rnanent.ement.e
reproducao eletrOnica do event.o:
156
Os
cuja
a
um
pela.
esse
tao
implicit.a
t.elevisual, na
e
de
simbolos a ao
condiciio
de
nacional
:ri t.ualizaria
aleg:r-ia papel
simboto
Escolas
comwrldade
cena
Fo<
verde pU.bLi.co
de
de
f"ica
samba,
da
o
de do.s
momento
das
t.ransmiss.a.o
:represent.ant.es
alusa.o
forte.
retuzente
conjunt.o
tempo~
mem6ria
c.ar-navalesca,
ma.is
orgutho
Des!""He
do
Warquev des(Lte
emocLonou
seu
urn
alucinant.e a
qual
o
a do
num
Aveni.d<:l,
mesmo
prest.ado
solidar-iedade.
da
de
essencialldade b:r-a.silei:ra, um cent.:ro bordado sent.iment.os
escota.
a.sfa.Lto
Ao
b<:lteu
Sa.mb6dromo, na
re£erenci.ar-
nacional.
se:rvico
simb6lica
ef'ervesci-ncia
ao
BraaLt
o
mat.erializador
ident..idade do
no
cru:;;:or etapa
transmutado
reforr;ou
viu,
sugest.i vo
enquant.o
carioca
disseminar
e
••
po.ra
segundo
do
cora.cao
0
nacLonat; poucas vezes se empotgante do s<:lmbact9-02-1986>.
0
na
tLvess& verde-e-a.ma.reto verde e rosa que encheu
0
tevou
Mo.ngueLra t&rCa-feLra,
carioca,
samba
do
escoto.s como e rosa..
qua
urna
expans:ao
dos
empresas
de
desempenhado
pela
e
empresa NQ.o d&
0;
uma. urn dos Z e- do Rock
.
definidas no
um
fazer o carnava.l, porque 9 hear fora. do CC1rnoVa.l 6 lelevi.sS.o, de comum.ca.cS.o soci.a.l.
ma.iores
quo
6
urn 0
Bra.ei.L,
no
"compromisso
interior de da
urn
indUstria
social"
ocorre
comercio acirrado
espacialldade
da
racionalldade
do
mercado
cultural,
capaz
de
circunscrever o a
possibilidade
7
rock.
de
apresent.acOes
regras
dent.ro de
Dest'ile
0
de
Assim
compOe
equalizar
Se
a
genera
0
relac.&o
event.o nos limit.es de
f"ixar
uma
f"unciona
entre
do
a
no
o
t.ext.ualidade
cuja
out..ro
nivel,
f"est.a
da
0
nacional
de sse
imediat.as
int.erat.i va, respost.as
depois, 1994,
a
que
da
Os
int.roduziu
como
de
a
recepcS.o,
ao
fest.iva em
permit.e
relacS.o
ao
ressignificada
em
desfrut.e
de
pat-a
0
a
ela
de
t.elevisual
assist.e.
das
novidade
Desde da
variac5es pesquisas
cujo
no
imagens urn
oper-a de
ai',
por
chamada
TV
perfil
exi.c;e
t.abuladas
poucos
minutos
desf"iles.
dos
t.erm&met.ro
com
1991,
logo
da
divulgados
exibica.o
e
•
t.elefones>
resultados
a
durante
f"eit.a
int.roduziram
de
F6rmula I
8
t.ransmissao
orc;anizacao
at.raves
diretas,
Globe
pUblico
Manchet.e
at.:raves
comput.ador-.
poi'
a
do
e
Globo
cont.ext.o
da
conjunt.o
audiencia
fest.a
da
espet.acuLarizada
audiPncias dest.e:rri t.oi'ia.lment.e localizadas Dentr-o
ambito
urn
e
aparencia
t.elevisual.
simbologia
segundo
genera ent.ret..eniment.o, conf"ii"ma-se
midia
A
e
bern
mesmo
como
emissao
corr-esponder det.erminadas expect.at.ivas da
exemplo,
FOrmula.
relacOes
audioimagens
cu.J.t.ura.
da
fazer-
sondagens
do
lado
show no qual est.ao inseridos out.ros grandes event.os como a
as
compromi~;so
despresl tg~o ca.rnaval e
i.n Rl.o •
est.e
parametres
l.mporla.nle
Lucro de empr&sa.
cujo
Em
moviment.o
ascendent.e ou descendent.e media se a apresent.acao de uma Escola agr-adava 6
di.relor Legey, ALoysio de Depo\.ment.o Especi.ai.s da Rede Ol.obo, a.o a.utorcZ7/04/::l993). 7
da.s a. coberturo Deefi.lo d= no e-xlra.ordi.n<b-i.o, A
quo
8
pesquisa
do
dep.:u-tament.o
Eventoe
revi.sta. Ve ja., entreedlCS.ee da. peri6di..::o co.rna.val " do vci. gra.dua.Lment.e centrando-se Scmba per de 0 a.ape.::t.o do fenOmeno de Eecol.a.s fi.xado na. aec;:ao de- shove o divereO.o.
30
do
o
i.luslra.r a.s vinheta.s p=o sa.mbo-enredo composlo exctusi va.menle ··globeleza.·· Olobo ba.hza.da a.tusi.va.s da. progra.ma.cao ca.rna.va.Lesca. da. Rede convi.da!"Vem! Vem nessa pro respei.lo. Lelrc a evi.di-nci.a.s oferece pro. Lei soli.dCio/Vem! vem, vem, a. multi.dO.O set emba.l.a.r genle bri.ncar/E
a.r, sou globeleza./Eu lO no pra •er feLi.z/Eu TV, no me-i.o deaae povo, a.genle va.i. se ver na. Olobo(. .
157
,..
lO
que
lO,
lega.l/No
lela
""
pUblico. No final~
ou nao
0
quando
comparada
as
medias
definem wna media
pont.os comput.ados
OS
alcancadas
por
que,
Escolas,
perfazia
urn
o
informa
as
out.ras
result.ado nao-oficial da disput.a. Parte direcOes das Paulo
eta
implica
cost.urada
pela
gent.e
o
bonita.
Est.e
coerencia da
Unico
t.erna
sacudindo
e
t.elespect.ad.or frases
compOem
Fernando Globo.
Vanucci,
t.ransmissao
e
a
enquant.o
de
vai
frent.e
da
cort.ejo
narrat.iva
sobreviver
desde
visualmente,
desenvolvido na pist.a. eta
o
t.elespect.ador
e
convidado
decorrer
t.rans:miss.!io
nas
o
do
a
preenche-lo
enredo
noit.es,
t.odo
0
quais
"fazer
re~ularment.e
transmite Vanucci
int.eressant.e
do
"part.icipar",
repert.6rio
presenca
A
sua"
no
na
cent.raliza
capazes de
e
especial
se
"show
de a
1
durant.e
exult.ado o
duas
decorrent.e
da seqtiencialidade
conjunt.o-det.alhe
~alera<. .. )"
e
diniun:ica
novidades
conjunt.o
e
narrat.iva
de
a
isso,
que
IBOPE
cont.role.
uma
most.rar-
acompanhament.o
esquema
vir- "com t.udo, que a :fest.a Mais
de
det.a.lhe
Est.e
foment.a
cont.enha element.os
secundarizando a Importa sim
Ansia
no nao
TV.
espet.aculo
0
a
relacao
A
Escolas.
9
au eli'enci a .
da
empresas,
as
televisOes:
das
concorrent.e
que
entre
simult.aneament.e
o result.ado do monitorament.o que faz em sao
compor •....amen •.... o
ao
compet.ic.!io
das
din3mica,
transmissOes
quant.o
trabalho
mesma
da
pelo
o
est.ilo
a
fest.a".
ut.ilizado
Desfile
nest.a
da
das
Escolas
mediacao de
pelo
entre
locuc.ato
que
0
est.as
Todas
apresent.ador para
Rede
a
audiencia
empre~a.
e
Oriundo
do set.or de esport.es da empresa, no qual o apelo ao "born humor" est.iliza 0
discurso visual e
na
f'unc.ato)
sonora, as performances do apresent.adorCh.a dez anos
caract.eriza-se
pela
ao perfil fest.ivo
do
da
emissora,
em
set.ores
da
que
est.rat.S.gia
nxa
da
cer-t.os
esport.ivos". 0
Cal"'naval.
e
coloquialidade 0
est.ilo,
como
observSncia
se
de
experi S.ncia
t.raco marcant.e em tal direcao
descont.racao, pode uma
como
e
a
adequadas
concluir,
e
classificacao "laves,
parte social
ale~res
sugest.ao de int.imidade
....
••
Paulo como nUeleo de s&o mor.itoramo&or.to eleica.o jusot.ifiea. de o.udiimeia. obtido&" bons ali pelo Desfile. E'm t•rmoe do• a.l6m revi...sato. a.firma. Alpha., o merca.do pcruli.ata.. potenci.a.i.a, incluldoa a PauLo interior do Eet.a.do, det6m cerea. de 1.3 0 mi.lhOea Orand• sao 000 renda. a 1.. 91? d6Lo.res. 0 que supero. poder peasoo.s eom 0 de eompra. eneontra.do em muLtos pa.ises europeus<eita.do por Orli.%/.f.J:I94:20B>.
•
'o
•
vei..cuLa.do pela. parte do texto Rede trecho po.ra sua t.ra.nsmi..selio do Desfile, nos o.nos:~ de 1.902-P:!I-~.
158
Olobo
durante
chamada.
ent.re
o
prOpria
espect.ador; ha a
o
ident.Jf"Jcaciio
de
Fest.a-Espet.aculo.
Eis
mediant.e
a
1993:"Al0, pra
e
apresent.ador
voce ...Nao
g-ent.e
vai
e
acr-edit.ar-: desfile! E
ela
vem
mesma;
boca.
..~~
do
ent.re o Desf'ile e
a
nit.ida
da
a
par-t.ir
audiencias vista
do
1992,
quando
car-naval,
cla:ro,
clare que
muit.a
sua
feliz.
t.a
t..amb@m.
coisa
t.elinha.
Samb6dr-omo!
voce
pela
t.ransmiss.aio
prot.inha
jkt
o
fazer-
da
cumplicidade
provocados
da
Tern
ne?
per-t.o
det.onar
Pr-a
voc&? E
ret.irado
.Mocidade
t.em.a
da
ainda
E ... pode
iniciar
p:ra
o
colocar-
P:ra
Eu
de
t.O
que
Porque
um
n.ao
me
carnaval
e
reveladora
da
relacilo
est.abelecida
t.elevisa.o comercial. Mas essa r-elaca.o most.ra-se mais compreensS.o
e
a
do
natureza
linguagem.
Manchet.e
a
e
apresent.ador
t.elevisuais
deixando a
e
a
uma
''emoc.aio'')
ag-ora,
mais
de
.
post.ura
A
exemplo
dor-mJ:r-
olha
E,
aguent.o de felicidade. E glob e 1eza...
um
Chega
p:ra incendia:r!
sorriso na minha
sent.iment.os(.a
querer-
juntos.
cur-t.ir
procUI"a
int.ricament.o semi6t.ica
esse
A
resolveu
do
r-espeit.o,
event.o,
o
t.ransmi t.ir
ent.:r-e
mercado do
epis6dio a
pont.o
de
ocorrido
em
de
:Folia
das
Salvador,
Globe s6 no Samb6dr-omo, t.:r-az sugest.Oes int.er-essant.es. Ap6s o de
posse
dos
nUme:r-os
do
IBOPE,
que
ga:r-ant.i:r-arn
supr-emacia
absolut.a da Globe, ge:r-ou-se uma polS.rnica ern t.orno do pot.&nci.a.l ou n.S.o do t.elevisionament.o
de
vencedor-.a
o
par-a
uma.
ou
out.r-a
pr-ivile.gio
:fest.ividade.
concedido
ao
A
explicacao
Des:file
car-ioca
da
emissora
e
bast.ant.e
coe:r-ent.e com sua f1loso:fia de realismo est.ilizado: ma.t.s bon~to e urn ca.rna.vo.L rno.is feio. se voce bot.o.r urn carno.val cimo. de um po.Lco, depois de algum tempo nao tern em sambislo.s A mesmo. coisa e voce comec;:a a repeli:r os takes. mo.t.s o que mostrar. de um trio-elti-tri..co, di.recao onde tam urn coloca.r seis c<imera..s na tern luz de rotunda. Jt pra esl<i l<i, quem cantor. N5o segu:ra, nao apenas 0 som. quest&.o de vi.suo.l. co.nla.ndo e danCa.ndo, f~co. mostro.r rostos di.ferentes di.ferentes escola..s, em out:ro. coiso 9 voci> Ex isle
IOEHS
com delo.lhes diferentes
A capaz
de
fala
ser
..
wna
subent.ende most.rado
pela
ce:r-t.a
t.elevis8o
essencialidade:
e
out.r-a
que
exist.e
nao,
fora.m obti.dos Q Vanucci junto referentee dadoe Q tra.nemi.aaO.o, em grand. Bobre detalhea a.pontados fita.s de a.udi.ovideo-ca.a:eete depupagem do tra.balho de os deef't.lâ&#x20AC;˘a correapontee aos anos de 195>0 a 1P9.5.
""
. .Dâ&#x20AC;˘pot.mento . de
. A l oya~o L&gey.
161>
um
como
car-naval se
essas
Rede olobo. Oo fora.m reti.ra.dos qua.is gravei.
nao int.eressant.e e nat.UI"'ezas
qual
0
ela
result.assem observar
se
calca:
a
t.ambem
de
especificas
pilar axiol6gico e
0
ideia
de
show,
hierarquico de
t.ant.o
que
o
pro~ramac:3o.
no
cuidadoso
a
cit.o
esforco em oferecer uma qualidade de
0
acabament.o
t.it.ulo
de
Unidos
da
relat.ivizados pret.endida quais
de
Vila
da
comum
"longe"
0
qualquer
verossimilhanca
e,
ist.o
como
"voce o
e
est.at.ut.o
realist.a,
reconheca
ou
a
est.a
seguint.es
viajando como
Para
apresent.ar
basea-se
t.ransmissiio,
ut.ilizar
ont.ol6gico.
por
filosofia de
ima~ens
"pert.o"
realidades
recebe
a
DUI"'ant.e
narrador
0
bat.eria( ... )''
Isabel".
at.e perderem
espect.ador
0
dent.ro
visualidade.
da
e
ilust.raciio,
expressOes:''Est.amos cima
t.6cnico
o
beleza sobre
event.o
part.e da emissora urn t.rat.ament.o nessa direciio, ar-t.icu.Jado sua
Mas
hist.oricidades.
por
que
sao
oferecer a
as
audioimar;ens
plausiveis,
demanda
wna
rninunciosa produca.o, que lanca mao do aprimorament.o t.ant.o do equipament.o ut.ilizado como da mao-de-obra emprer;ada, nada
a
com o
ant.es
de
mais
rot.inizac3o de t.oda uma engr-enar;em, na qual pecas sao art.iculadas int.uit.o
de
.abarcar as
diversos
set.ores
t.emas e
sinais que alcam;em,
sensibilidade
da
envolvidos
audiS.ncia.
impressOes
diversas
caudat.ilrio
assim
almejado
das
corresponde
mas
do
uma
de
no
facet.as
do
racionalizacao
t.rabalho
opera
e
com
na imediat.icidade da
Logo,
pUblico
o
event.o.
planejament.o
compreendem
abrangent.e a
et.apas
a
dos
est.ilizaciio
exibic.So e
"hom gost.o"
0
do
produt.o,
pesquisa
decisivas
dos
a
const.ant.e
da
producao
cult. ur-al. Em
t..ermos
da
Rede
Globo,
alvo
dest.a
pesquisa,
desde
set.embro,
sao realizadas reuniOes peri6dicas com os depart.ament.os envolvidos com o car-naval.
Sao
levant.adas
t.ransmissiio, a
e
definidas
quest.Oes
e
Define-se a
t.ransmissao int.ermediilria, ist.o e, o
p.assagem
pessoal empregado.
de
ident.ificadoras
em
dedi cam
uma
0
de
Dados
Samba,
passeat.a.
sao
depois
fa:z.
sao
t.ime o
que
ir.B
t.empo
de
dos
gast.os.
que ser-3. most.r-ado ent.re
t.res
vinhet.as:<imagens
Os
minut.os
t.elejornais diilrios
160
de
a
int.eresse em relaciio ao ser
coment.arist.as.
centro
de
nUmero de
exibido
pelas
Escolas
em t.ext.os minunciosos que descrevem
sint.et.izados
acomodacOes no Samb6dromo,
o
o:r-cament.o
"globeleza").
met.a de despert.ar o sabre
o
produzidas
pr-e-caranvalesco
periodo
o
se
empresa
levant.ados
Organiza-se
Ent.ao out.ra.
e
carnnval
do
t.odo
escola
cobe:r-t.ura, de acordo com a event.o.
ao
ocorr-encia ou n13.o do pool ent.re as emissoras, o
equipament.o
a
r-eferent.es
E
sao
mont.adas
t.ransmissa.o<sala de
corte,
cada
as sala
de jornalismo, de inf"o:rm.itt.ica com t.elex e t.ele1'onia>. Cuida-se ainda do almoxarif"ado t.&cnico e t.ransport..e, sao
dist.ribuidas
problema a
velocidade para o
pelas
o
dos
o
transmissa.o
televisual:
evento,
pista
Cuidados:ament.e
Porque,
.
diz
as
cameras
Aloysia
Legey,
0
"verossimilhanca da t.ransmiss3.o £rente a
da
ou
t.elespect.ador entender"
peda~ogia
social. 13
da
aconteciment.os",
deixa
de
o
"como
que se
cont.emplar est.a
seja,
algo
Ult.ima
t.itcito
ao
mediante
midia
evidenciam
Trint.a,
em
1976,
durant.e
plat.&ia
est. a
maier
minha
Brasil/OS-03-1976).
tal
l'espeit.o
da
uma
a
relaciona.r-se com o
maneira,
vendo
urn
produzem
0
carnavalesco
0
urn
casa,
const.itui
que
pl'emissa. a
Pint.o, exu.lt.ava os membros da sua equipe a
t.empo
dar
aprimol'amento
daqueles
outro
e
Entretant.o
.
diz
ent.revist.a
oitent.a,
anos
Nos
mesma
a
ern
14
longo
tempo
disposicOes
nas
video
conhecel' e
Da
exemplos
Dois
no
mesmo
elet.r&nico.
internaliza-se
espetaculo. joaozinho
o
acompanhar-
ver no
no modo como pessoas passam a
que
fala:"A
lat.erias
Des£Ue, 9
objet.ividade
fat.or
assist.encia
ser vencido pela reproduc.ao da imagem de acont..ecimentos como
FOrmula I e
a
e
a.liment..ac.Eio
comum, al&m do set.or de
jornal
Rio,
do
da
do
carnavalesco,
Fernando
caprich.arem no acabament.o das
alegorias, lembrando-os dos "close" da t.elevisii:o. Porem produt.os como o dependent.es
dinamica
da
Desfile de Carnaval na.o est.ao diretamente
int.erna
da
t.anto
''ext.raord.inat-ios"CFarias/1994) set.or
de
"event.os
t.ratament.o
especiais".
resel'vado
pela
emissora,
no aspect.o
Desfile,
int.ransit.ivo
devido
element.o,
exp:re.ssivo e
..
an&nimas
e Em
tJ.
"""'
compr-omisso
ao
com
pel.a
j3
que
comunicacional.
e
seus
se
ambos Ambos
das
diversao.
Em
sinais
chama-los
insere no
no
fat.o
de
int.ercAmbio
de
diversos
planos
palavras,
codi1'ica~;.ao
de
mesmo
um
de jorn.:tli.amo(port.o:itei.s>.
pelo
recur-so
no
d\.spersao,
•
Legey. As i.nformO.C5es o.ci..mo. arr-olddas de Aloys;i.o nepoi.monto dezembro de J.~ o. feverei.ro de meses de durante oe o.compo.nhai. o. prepa:ra.cao da. tr-ansmi.ssao do Deafi.le pel.:. Rede alobo.
161
e e
sent.ido
a
f"ont.es
25
eoneentr.:.cao,
na
volt.ados para audiencias: amplas
caract.erizam-se
a lobo
o
apl'esent.ada no
out:ras pelo
de seu
de
formas,
caracterizam
est.3o
est.A
combinac;:§o
sent.ido a
os
nexo
de wna homologia ent.re as 16gicas de
possivel falar out.ro
ao
quanta
aqui
urn
encont.rar
TV
Globe
a
curiosidade
A
prOpria natureza monumental, fo:rmada e
que
poder-se-iam
no
·-·
foro.m
o.Lto>
•••
obtl.dQ.S qu.:.ndo
simult.aneament.e visuais e senoras. A nUmerico
stmet.ria emana
tamb&m
cameras, ou melhor, a desenvolviment.o audiovisual
f"act.ualidade
e!;anha
exuberimcia
da
deambulante. da
mesma
dos
elementos
Conjuntament.e,
questiio
a
de
forte
a
est.etica
funda-se
d.ivulgac.So mode:rnas,
apelo
sabre
cena
da
o
volume
focalizada
pelas
constit.uintes
pl"oduc;ao
do
espet.3.culo
t.elevisual
cultural
supi3e
vinculada
TV,
revist.as,
est.at.ut.o do Jazer e
a ao
bern simb61ico ocorre segundo as
o:rganizadas pol' suas ag&ncias e
visuaJ<jornais,
o
aspect.o:
transmissiio
consume de urn pUblico cuja r-elac;.§:o com o condicOes de
seguint.e
expansao da para:f'ernaiia t.ecnica encont.ra apoio no
quant.it.at.ivo
int.erdependS.ncia
no
post.ais,
cart.azes>
eli ver-sao delineado
da
mid.ias e
na sociedade
urbana-industrial. A modo>
s:imbiose
n3o
t.em
nos
na
bin6rnio
o
a
ref'el'e-se
carnavalesco que
entre
urn
esquemas
visualizac;a.o
es:t.et.izacS.o
CarnavaJ-Espet.a.culo
DesfHe
e
a
indllst.l'ia
seu
os
desaguadouro.
do
pais>
inclusive
event.o carioca e cuja par
campo
no
urn
demanda pol' no
sist.ema
uma
espet..elcuJo
t.or-nar-se
nat.uraliza:r.a med.iados
o
pelo
o
de
int.eragil'
dos
a
ent.r-e
E
int.eresses
uma a
rnais
nada,
consolidac;So realizado.
crucial
de
3.vido de
o do
acao
A
e
ent.re
o
expans3o
e
encont.ra
inst.ant.e
que
urn
ambas
do rnercado do sirnb6lico.
negociac.ao
TV
pont.e
brasilidade
ne:s:se
no rnesmo fulcro de
na
t.elevis.§o
Samba.
comum
r-eJacionarnent.o fiJtr-o
como
verossimilhant.e
Escolas
.funbit.o
serve
f'o1€uedo
desenvoJviment.o capit.alist.a no
cornercial de
imagem
das
inst.it.uicOe:s passam a Est.e
cuJt.uraJ,
de
int.ercl\mbio
do Est. ado, vimos, empenhado em promover o
do
deste
Simson/1983:14-5-6),
Ant.es
decisive
pi.lares
t.eJevisual,
"forcado"
cult.ural<Von
s:emiot.izac;.§o
concerne
t.ransmissao
"enquadrament.o"
da
o
e
o
que
Carnaval
publicit..arios
e
da
aos
poucos
carioca,
pois
inst.it.uic;.§:o
das
t.eJe-audiencias consumidoras e fruidoras. 0
processo de fruic3o, se passa imprescindi:r- do solo do mercado,
exigir
val
cada
vez
mais
a
,int.eroac.ao
t.ant.o
orsanizacional
quant.o
da
forma de express3.o est.et.tca do event.o dent.ro dos c:tnones e nos modos de classificaca.o
d.a.
est.et.ica
ai
da
beleza inscrit.as est.a
comunicac3.o
ampliada~
esse
no
show
comprornet.ido sesundo
int.erior
compat.ibilizadoras
da
no
as
exibic3.o
etas
162
das:
sobremanetra
do
corn do
os
ao
padr3o
o
t.ema
designios
Jugar
ent.l"'et.eniment.o.
Escolas
En:f"trn~
audiS.ncias.
det.er-minacOes
esfera
da
sost.o
que As
de
e
da
fixado
mediaci>es imagens
da
elaborac5.o
ganham
audiovisual
do
indUstria
do
Carnaval
no
import.Ancia
carioca,
na
t"igur-a
pol.lmica
Pois as ambient.acOes cenograt'icas t.ornam-se o dos
varies
int.eresses
emaranhados
exige doravant.e atencao duplicacao Umbert.o na
a
esquema
a
audioimagem
Eco{1984)
qual
out.ro
em
e
'" ,
espet.acular
pat.amar-
nas
locus
realizacao
do
de
social
''ca:rnavalesco'',
de ent.recruzament.o
do
espet..Etculo.
0
que
predtsposic3o verif"icada no event.o para sua televisual.
consolida-se,
encenacao
na
processo
Pois,
ao
carnavalesca o.rganizador-
ver-,
t"echa
do
expe:riencias
meu
ret.omando
o
uma
mesmo
sist.ema
individual
de
e
uma
sugest.ao
const.ruc8o campo
de
t.elevis:ao
colet.iva
de
simb6lica
sent.ido
do
come.rcial.
embut.e
como mercado.ria-signo no circutt.o do mercado das audiencias e
o
Urn
Desf"ile
das f"ormas
de relacionament.o nele pogramadas.
A CENA BARROCA
Tivemos oport.wUdade de ver no capit.ulo I que o f"olia com
carioca e a
universe
inst.aurac3o
ocas:Uio,
escult.ores,
art.es3os,
ao
carreados:
!ado
pal'a
conf'eccao
dos
consolida
a
espacos
o
0
seus
funcao
cons:ar;rados
dos
t.eat.ral
concur-sos
envolvendo
cen6gr.af"os, de
inicia-se ainda
pl3st.icos
art.ist.as
int.erio:r-
das
luxuosos
p:r-est.it.os.
do
a
G:r-andes
"t.ecntco" mont.agem
em dos
A
dur-ant.e
ent.idades
f"igurinist.as,
o
for-macao
Sociedades, r-eg-ula:ridade
carnaval
e
OS
seculo
desf"ilant.es.
e
ader-ecist..as
de
cenB.:r-ios
t.ril..nsit.o ent.re a XIX, Nessa
grupos
e:r-udit.a,
f'oram
part.icipando desse
da
moviment.o
''at.elie:r-es''
deambulant.es,
de
como
def'inindo
o
lit.Urg-ico
e
especialist.a simb6lico do Carnaval-Espet.3culo.
,.
Mais
tarde,
quando
os
Ranchos
perdem
o
caritt.er
const.a.ta.va. no i.nleio dos a.nos oi.tent.a. uma. lra.nsforma.cao Eco umb&rto tra.nsmi.lisOes di.ta.s ""a.o vivo'" da. televiBC.o. Na dtioca.da de i.mporto.nte eventO>il como 0 entre 0 Prlnc~pe Ra.ni.er gra.ndeado •essenla., J(elly, a. preaenca a ara.ce TV oro eeri.mbni.a Cle&eaori.a e MOnaco ao a.tri.:t pr6pna.. abertet mui.la.s i.nterpret~5ea. nUpeics cont. a. oeorri.a. por da. :lngta.terra com Lo.dy Di.o.no., em ~98.t, n&o ch~les havia. do Prlnci.~ i.nterprelCLli.vo&: recorles umo. esrnera.da. producao lratou vlari.os espa.Co pdra a.cont.eci.ment.o do a.o t.ro.bo.l.ho cameras do 0$ de i.denti.H.ccr como espet.iculo, foi. ceno., 0 aenti.do o.bsoluti.za.do. como casa.mento 0 TV. interpreta.cao. 0 ma.ni.pula.C.!io. 0 preparo.CCio quo 0 0 di.:z:er p=o "':Isle evento j6. na.eeia. como t&levi.sOo preeedi.a.m a a.ti.vi.da.de dae telecarn.-ra.s. o Londres i.nlei.ra. linha fundam•nlalmenle 'fa.l!iiO', pronto pdra lrg,nemi.aa<io. sido prepCU'CldQ como um estUdi.o, conet.rui.do pdra. teve<:.t.Ps>>.
as
•=
163
assumem a para
fetcao
a
isso
cada
cenitrios m6veis oport.unidade
Samba
n3o
problema
dos
como
de
"t.8cnicos"
julgados,
no
desenvolvendo
especif"icas,
t.ambern
produzi-los.
Carnava.l
Nesse
ocor-r-eu
da
acao
Eis
os
out.ra
cidade.
da
sent.ido, em
a
emersa.o
vacuo
um
dessa
que
0
a
e
que para
na
carnavalesco
de
do
ele
port.a
pr3t.icas no int.erior dos
mat.erializacao de simbolos perpet..uados de geracao a
hoje os
mao-de-obra
hist.6rico-cult.ural;
reat.ualizada nas su.as concepcOes e
niches apropriados
fantasias
o
serem
narrat.ivas
conformador
fest.a.
da
urna memOria
ger.aca.o,
rua a
''int.rigas"
at.uacao
crit.erios
e
de
ano
de
exist.encia, n3.o apenas de uma t.radic3.o mas de urn conjunt.o de
event.ualidade Escola
es:pet..aculos:
det..erminaram
para
demonst.ra a t.8cnicas
de
barradioClocal
0
de
Define-se
desfiles).
con£ecc8o
uma
t.ambem
alegorias
das
esp8cie
de
e
ethos
encorpado na acao desses especialist.as simb61icos. Cont.udo, fat.o de a um
observa.
func3o
"produt.o
carnavalesco
prOpria
da
cont.rat.ados
de
pelas
Helenise
Escola
Escolas:
det.er
de
muit.os
Parece-me
f'Ueiras(1992:29).
Guima.r3es,
est.udando
cat.egoria,
a
peculiaridades que
Samba".
Para
ela,
carnavalescos
incomplet.a
a
a
n8o
t.eriam
def"ine
seriam
origem
just.ificat.iva.
Bast.a
o
como
apenas
em
suas
a
esse
respeit.o considerar alguns aspect.os apresent.ados no argument.o da pr6pria aut.ora.
Po.r-
Pamplona a nomear
o
exemplo,
dat.a
de
Sergio Cabral, a agent.e
1963,
no
escopo
da
ca:r-t.a
de
Fernando
primeira apa.r-ic8o do t.e.r-mo carnavalesco para
respons3vel
pela
elabo.r-ac§o
da
mat.erialidade
p.last.ica
exibida nos desfiles do genera. A cart.a e
de
Cabral
recair
quant.o
sobre
o
AcadS.micos
do
cinqiient.a,
uma
o
Bourbonne, e
int.eressant.e porque nela Pamplona cont.est.a a a
possivel
grupo
Salgueiro. art.ist.a
realizados
cruzeiros
pelo
desenho
da foram
Fernando Pa.mptono.
Pamplona francesa
para
Salgueiro, ele enf"at.iza a
reproducao
art.ist.as
pela
prof'lssionalizacao
pl..ast.icos, lembra
capit.aneado
ent.ao
especiallzada
que,
em
ja
t.eat..r-o
das por
na
Escolas ele
nos
dB-cada
medieval,
de
Dede
:f"amoso cen6g.r-afo de t.elevisao So.r-ensen haviam cobrado os
t.rabalhos
a.crescenta.dos
de
"culpa"
acusac5o
po:r
de
r:ort.ela cada
o
figurine
Ultimo
"'.
teria
Sobr-e
o
exigido
polemico
dois
mil
Grupo
do
di:ferenca de at.it.ude:
•
carla. exlro.i.dos Chi.neLLi.
a
e
enconlra.do. em do corpus
co.b:ro.tc.t.P?-6}. de
Co.vo.Lco.ntiU:BAC-UFRJrSPSI».
164
At gun..
enlr&vista
delalhe11
reo.tizo.da.
a.qui eam
em
enlrou
falo n6s refire-me 0 cobrou um centavo ja.mat.s .Joaozinho<Trint.a). Nem
quando
entramos,
Nos
1S:O:SJ>,
est&ti.ca.. loda. porque est&tica.-social. Est&lica pintei culturo. popular. Nao urn profiest.onc.l, ha.vi.a &poco. j6.
profi.ssi.onal
que
tern
uma. ela.bor-o.t;:Ci.o
sujei.to
que
Aconteo;e
Ja.neiroC • . .
i7
prof'issionalizacao e
A
que
det.er-minado
or-igin&ria
comuni t.S:ria impessoalidade esp~ia
do
mundo
presenca
da
do
largar
•
o
a
e
fa.zer
rcaz,
>Nessa
•
qu&
profissi.onc.d
de a.rtista
da
diret.o
era
proposto.
de
fQbr~ca
"
o.tt.t.ude
ainda:c ...
urn
urn
que
o.telier
exemplo era
1Pd0.
de
A crescenta.
tern
que
aqui sin6nimo
0
tao
carna.va.l primitive
no e
r:.ao
exist.&ncia
de
uma
Rio
r-ealizar- um servico encomendado, cobra
est.ando
pr-eco~
j6.
Julinho
0
mao- de-obl"a que, pal."a projet.ar e
um
hoje.
Julinho
Utuco
0
>.
d-e
deci.di
mg,i.s( • • • ).
>.
Nanguei.rac • • •
Juli.nho
eu
equips Salgueiro, Tinhamos
nossa
pro
assirn
desvincu.lada
da
Escola
de
do
t.!'abalho
no
carnavalesco
Samba,
pol' que
capi t.alismo.
t.er-ia
solidariedade
da
base
na
acusac3.o
A
na
ime:rso
sua
como
post.ura
de
int.Pomet.er-se em algo que nao lhes ex-a comum, simplesment.e at.ivada pela
monet.arizac3o pat.ent.e
o
"grupo"
no
£esse
a
ao
:fat.o
de
t.al
Salgueiro.
origem
s:uperac~o
carnaval
do
do
cont.ribuic.Sto
dos
dinheir-o;
empenho
0
sex-ia
ainda.
Escolas a
Faz
o
seu
pela
hist.6ria
especialist.as
em
ant.eceder quest.ao
papel
de
derivava
compet.ic3.o. do
apenas
Pamplona,
de
p:ro£issionalismo
cont.rat.ado,
inexor.avel
t.ornar
.
Mais
as
impost.a
,.
ganhar
ern
ganancia
e
vaidade
producao
port.ant.o, a
£risar: da
sirnb6lica,
do
seu qual
fosse
necessidade
est.a
niio
da
dei:xar
ent.rada
Talvez
Des£ile,
flagrar
0
de
perspect.iva,
faca como
just.ica ele,
para
as
Pamplona
em
rnet.amorfoses ocorr-idas no event.o desde os anos sessent.a. Dessa
6t.ica
ent.ende-se
o
mot.ivo
da
crucialidade
de
demar-ca:r a
difer-enca ent.re os meres "execut.ores de encomendas" e
"grupo":
def"inic.Sto
campo
a de
at.uacao
simb6lica fundada
implica
no
profissional,
no
aciimulo
da
est.abeleciment.o baseado
sambist.as
ant.agoonizam-se
est.abelecida~
mant.inham-se supremos. Nest.e pelo
poder
de
defesa
front.eiras de
wna
comanc:ial"
memento~
na
o
qual
de
urn
"carnaval os
"samba.. e
est.et.icament.e
seu
hierar-quia
compet.encia em s.abe:r- fazer-
moderno". Ist.o choca-se com a , hierarquia de
na
das
o
0
grupos "visual" cort.ejo
<7
,.
~dem.
Rodl'"i.guee(.t984). Ambos LopesC:1985» defer.dem Cor>aultar o.vi.lta.mer.to tg.nto como um de classes como CQr-r.a.va.leaco ex-erci.do pela. oei.der.t.a.li..da.d& bra.nea. mobz-e a. popu.la.eS.o negra. su.ba.ltez-na..
165
p;re&er.ea. ta.mb&m
do oitr.i.eo
c.aronavalasco. 0
de
ritpido acolhiment.o da nomeacao "cal'navalesco" se deveu ao fat.o
pernri~ia
que
ambien~e
urn
simb6lico
e
host.il
a
cult.urais no
est.et..icos,
Carnaval
iunbit.o
rnovido
Ao
do
a
nova~o
mesmo
Rio
propicio
pela
~rupo
do
presenca.
sua
do
conc:re~o
iden~idade
da
fixacao
t.ant.o
especialist.as objet.ivos
a
t.empo,
consist.ia
acao
polit.ica
volunt.ariedade
com
fren~e
espaco
para
esses
se
a
at.uar junt.o a cult.ura do povo. Ambas p:ret.ensOes pa:recern
o
conjugada
que
ao
aos
p:ropunham
prirneira vist.a
cont.radit.6rias, e de f'at.o assim se most.raram num f'Ut.llr'o rnuit.o breve, mas desses
prOximo
horizont.e
no
elas
agent.es
coerent.ement.e
complement.ares.
com o
lst.o
porque
Desf'ile
das
art.ist.icas'".
A
Esco.las
ausencia
do grupo novato e, Exat.ament.e: deveria
ser
dist.inguia-se
nao lhes import.ava
a
de urn
de Samba,
mas
uma
econ&mica
Desnle
como
urn
base
tempo,
s6
di:ferenciavam-se 0
ao
pos.suirem
desde
redimensionem ent.ao
como
o
t.odo.
diret.or
"Grupe
exame
0
ganhar-
em pr3t.ica
suas
s61ida
de
de
e
o
mont.ar- as
do Salgueiro",
at.est.am a
a.nsiavam. que
do
carnavalesco
0
":f116sofo"
do
lucidez
prOpria
pecas de
prSt.icas
a
que
ar-ena
Samba;
cena
das
a
dinheiro "criacOes
mot.i vava
concepc.ao
urna
Esc alas
das
grande
p&r
inst.ant.e
ofert.ava-lhes
tempos do event.o, aquele capacit.ado a elas
naquele
dos
novas
t.al :forma que
grupo,
reconhecido
per-spect.iva
acima.
As
suas :formulacOes se encadearoam, compreendendo uma serie de novidades que deslocava
a
t.orn.a-se
o
hist.6ria
brasileira
imagem pont.o
pr6prios
her6is
carnaval
floresce
e
g'lobal de
do
event.o.
part.ida;
em
Iugar
nesse
solo,
das
excit.am
convencional, epis6dios
aspect.o
0
encobert.os. com
a
A
t.emat.ico
celebracc5es 0
"povo"
chamada
impostc.ao
do
a
dos
aos
vult.os
narrar
"t.em.3.t.ica enredo
enredos da
seus
negra"
no
Palmare.s:,
em
1960: com~o:;:ou por eer uma temlili..ea. l')&gra.<. -. >. 0 "'pri.nceea. ••n.:..vi.o X•a.be1.·• & n&o pcuut.:..va. que eu. fiqu.ei. le1rrudinho na. de Be1.a.s Arlee, mg,i..a enlrar na pot.Lti.co.. na UNE. escola que me comeCei ou Woci.dade :rndependenle. chamava.-ve EU eaqueci. meu con to do como via. campo, pro. t.u.ta.:··.woci.do.de Independent&!". Sair fui. pro do E pollli.ca.<. . . L Mas foi. di.to.dura.. uma &poca. quo ou oetUlio, embuldo de que em t.oda. estou, a.cao a gente tom que a.i.nda e~;tava, "'Pa.1.m(:U'•a"' foi. mui.t.o 0 ma.i.a ou estuda.ndo poltti.coC. . . >. escra.vi.dOO tem6.ti.ca. reClCao contra.
negra.
coma.val da.t{ ••• ).
'""= •••
•
•
•
166
e
A fala interesse
bast.ant.e
clara
e
est.etico-artist.ico
do enredo. Alem de afirmar- a result.ante
uma
de
militMcia
ascendem com a
e
e,
ist.o
int.eirament.e da
popu.l.ar-'
valorizando
o
cat.egoria
novo
popular
populares)
e
''novo''{a
o
escapat'
sabre
ampla
um
aut.ent.ico
da
eixo
revolucao
hegemonia
para
ao
futuro, a
na
condens.ados e
Assim
do
a
Alias,
ut.opia
da
"ant.igo"(as
0
t.radicOes
''errar
com
errar
que
o
"alienada",
at.ingi-lo.
f""at.ores
de
embeber
impulse
de
a
que
post.ura
dirigido
s6cio-cult.ur-aD. danoso
da
a
nacionalidade
ent.re
messian.tca
segment.os
art.e
sem
de
escolha
aliou-se
moment.o,
uma
e
gama
em
direciio
a
modernizado:r-
me nos
''sempre
era
povo"
uma
encer-rava
acad&mica
naquele
0
urn projet.o politico
populist.a,
cot.idiana
processo
conjuncS.o
revolucionQria;
Afinal,
ent.r-e
na
ideo16gico
b:r-asileira na
significa
existent.e
imperant.e
democracia
deslizar o
e
da
coerent.e.
deposit.ario
um
de
ao
fundo
fo:r-maciio
ment.alidade
realidade
da
a
qual
sociedade
polit.ica
descolada
mohilizaciio
na
da
da
de
dependEmcia de ambas a
periodo
no
art.ist.ico
;fazer
luz
mudanca
urbana-indust.r-ial, Pamplona
A
art.iculaciio
mot.ivacOes
trajet.6ria
est.udant.iL
quant.o a
o
cont.ra
ele"(Guar-niere/1981:125). Na inseria-se
cabeca
durant.e out.ro
e
um
elaborador-es,
o
f&lego
t.empo.
devolver
guer-reiro
passado
0
rememol'izacao
a
de
prop6sit.o
no
dominadas
escravos,
unificaria
seus
perf""ei t.ament.e
classes populares como
dos
colonial;
pl'esent.e
africanos lut.a
a
Palmare.s
suhjulg-ados liberdade
pela
est.et.ico-ant.~opol6gica
pesquisa
A
des
ao
de
das
origens do homem br.asileiro movia-se pela locomot..iva da hist.6ria e
t.inha
a
ent.re
polit.ica
como
maquinist.a.
Era
ela
respons.Swel
pela
conciliac.ao
art.ist.as e classes popular-es. Log-o, ment.alidade de
vint.e~
mode~nizar
coligado
a
comungavam
iluminist.a para o
as
os
advinda
quais
o
membros ~das
de
desalienar
.p
Grupe
geracOes
int.elect.ual.
pais<.Mart.ins/1987:85).
t.aref'"a
do
0
as
Salgueir-o
mode:rnist.as
t.inha.
empenho massas.
do
nas
de E
va.J.ido
o
a
a
decada
missao
at.raso
t.racar
urn
tem6ti.~X~. negro. da no Carno.vo.L do umo. o.nC..li.~;~e Para ~dem. temo. Palmares, 0 Po.mplono. conf 8880. Al.nd.o. sobr-e ca.vo.lcanti.C1Sl90>. este o Uni.co temo. q'-'e â&#x20AC;˘Âˇi.mpos b Eecola", justa.mente o pri.mei.ro.
167
mesma
desde
m.a.os
veneer
da
de
est.ava paralelo
Rl.o,
lor
com
a
concepcSo
hlmc;aro
dos
e
Moholy-Nagy
Lazlo
Bauhaus de Berlim,
da
pioneir-os
art.e
exemplar.
cor,
com a
a
educao:;:8o
figuracao,
os
peda~ogia
recorrem,
tnt.uit.o
de
maneira
a
da
nos
anos
af"irma,
na
vint.e
p.last.ica
carnavalesco
diria,
logocent.rismo
tribal
seu
af":r-icana
Escolas
de
ut.ilizados
da
oncial
e
Pamplona
das
seriam
A
element.os
os
ao veremos,
a
ser
visualidade.
se:r-iam
f'rent..e
nago-io:rubana
imagem,
da
valorizao:;:ao
direcao,
Desfile
semi6t.ica
a
pela
Picasso,
de
o
ele,
pias·t.ico
f'ormat.iva das massas, a
coincident.ement.e,
NSo
est.ilhacando
pedra,
a
revoluc;:ao,
"revolucionar"
element.os
Os
e
rit.mos
burgues<Nei va:1986:17). grupo
dos sent.idos,
dest..a
cruciais
Para
art.ist.a
0
nova humanidade result..aria de novas f'ormas
t.ambem a
de represent.acao. Prop5e Lazlo uma exercida
modernist.a.
Samba.
uma
como
imagem
no
aquele
at.e
moment..o do grande cort.ejo. at.it.ude
A
de
como
lapida-la sent.ido, a
vanguarda
de
locus
noc;:ao de
do
lE~xico
Salgueir-o
r-esidir-ia
na
aus@.ncia
profissional: de
uma
compet.encia, de uma at.i vi dade HS
urn
evident.e
int.ui t.o
aut.o:ri t.Sr-ias .
Mas
det.e:r-mina
car-navalesco. 0
esforco de
sob:r-et.udo
execut.ores de encomenda, a
media~ao
DesfUe
nao
no
e
desses
interior
do
da
cult.ura
me:r-cado
f'uncionaldade
em
no
mas
case
nessa
a
lugar
0
de
pr3t.icas
Nesse
Gr-upo
no
que
vezes
de
do
exe:r-cicio
int.elect.ual
post.ura,
diver-sas
os
de vai
post.uras
comando dos
do
meros
do processo que t.ransforma
decisiva
simb6lico
das
hierarquia,
CUT"SO
popular,
uma out.ra
do
em diferenciar- seu g:r-upo
inscrit.o no agent.es
import.S.ncia
assurnir-
Pamplona,
cult.ural
soment.e
a
est.et.ico-polit.ica.
a
pedag6gico
e
2
t.omar
t.S.cnica,
''esclarecedores''
como
def'inir
de
car-navalesco para esses agent.es abarcava
sem3nt.ica
elaborao:;:3o.
a
conscient.izacao
dimens8o
plena de
ser-ia
a
hens mas
inse:r-c;:§.o
definit.iva
ampliados.
t.ambem
da
Ist.o
a
posic;:.§o
do luz dos
agent.es na sociedade de ent.ao. A classificacao dos membros do Grupe como "ar-t.ist.a" possibilit.a ent.ender a art.iculacao ent.re os dais niveis.
2
..
Dono da prerrogat.iva n:a,oder-nizant.e, o
crttiea. exempto, experi.8nci.a.51
•
a.n6.loga. a penso:a.mento producao
di.rigida. poor de Carlos cultural do
Grupe prefi:r-ara c:r-iar novas
M.:.noel Estevan centro
Testes Marbns, Popular
i.do6togo cu.ttura do A UNECCPC>. populares como eon!lcionli:zador 0 tra.ba.lho ·•a.Lieno.do.s••, urgindo vanguarcla.s pottti.ca.s as ma.ssaa, reinter.:. cw elite• revolueion6.ria!l e intetectua.is junto como cgentes c:la ema.ncip.:.cao e quase natura.lmente deeignados por.:. o eomando. de
168
""
direcOes
para
£6rmulas
J&
Trint.a, a
o
DesfHe
Escolas
das
consac::radas.
Mesmo
"est.rut.Ul."'a fraca,
de
Samba,
enfrent.ando,
quase
folcl6rica"
a
me:rament.e
como
recorda
da
Escola de
:repr-oduzir joilo
Jorge
Samba daquele
moment.o, seus membros empenham-se ao maximo no ":ret.irar da caber;:a o que no bolso" nao havia(na acepc3o de Pamplona). seria
criat.i vi dade conhecimento
t.e6rico
est.i vesse ef'icient.e
ainda
a
manipular
de
e
para
g-randes
ondulant.e
mercant.Uizacao
da
possuia
t.ecnica
e
mat.eriais,
embora
a
Des:f"ile,
par-t.icular,
em
est.rout.Ul."'a
uma
e
Precariedade
Escolas
event.o,
est.eve
porem
na
invest.iment.o
criat.ividade
periodo. Poder-se-ia dizer
pelas
do
e
o
suporot.e
espet.oftculos.
Avenida
visual
quem
do
dar
recororoent.es na descric3.o do
preenchiment.o
de
seja,
t.em3t.icas
carioca
a quem
bast.ant.e
producao
sao t.ermos
para
maos
nas
Carnav.a.l
do
comercializac.So
t.runfo
0
Ou
no
filt.rado
que
o
compasso pela
acao
depur-adora dos art.ist.as p.Iast.icos.
ao
Assim, iorubana,
as
int.roduzem
gravuras de Rugendas e est.ilizados, uso
de
como
.lampadas
"ensinar-am" a o
o
maracat.u
na
imp9rio
Africa
negra,
cabeca,
e
o
pela
aliment.adas
reisado.
a
lnt.roduziram
planejament.o
mais do
roecent.ement.e
percurso,
at.raves
no
ambito
da
definicao
do
escondida
brilho,
t.elevisi vo. de
lugar
moviment.os,
plast.icos,
os
Em
OS
pr-oduzir-
nas
populares
bet.eria,
dificult.ando-lhes
nobroeza
inspiradas
bumba-meu-boi.
par-a at.roair- luz e
espelho o
da
do
o
como
jil
veroniz?
os:
renda, ent.re out.r-as mat.8r-ias-proimas empregadas nas
e
t.eat.rais
e
cores
past.or-as,
das
usa:r- o
e
nobreza
de Debret.. Com ela vieram os folguedos
art.i:Iiciais
candombJe
brocais, a
vest.es
congada,
roupas
sobre
faziam
a
a
subst.it.uirem
mont.a~ens
Formalizam
r-ot.eir-os
0
dist.ribuindo
alegorias, bat.eria, baianas e passist.as na pist.a, segundo posic5es 2 est.rat.S.gicas J:. Incluem a novidade dos t.roip8s m6veis, sabre 0 qual sao alas,
colocados
pecas
da
cenografia.
E
os
alt.os
est.andart.es
ao cort.e jo, inspir-ados nas: nas proociss5es cat.61icas Para esses pr6prios agent.es, o
•• Infor-ma.C5es
vert.icalidade
vero mapa 03.
processo defl.agrado significou um
EecoLc. da do Bel.oe do Ri.o Jane-ir-o, do no depoi.menlo dado Moria o.o autor-C.tcS-OL-.tP93>. Na.ri.a de-screvea for-macao Auguste do corncvcleseo como nos ··medieval": seri.a Eseola.e<a.s onde OS o conhecimento herdori.a.m dos seua o.pre-ndi.:zes mestr-ea, vendo-os tra.balhar. Pamplona. con~i.dera. a.luno. de di.aci.pulo. ELo. foi dele e de Arli.ndo Rodrigues; o sa.lguei.r-o 8, como fa.to. com afeto, sua. ··escola.-ma.··. da Augusta.
pr-ofessor-a Rodrigues,
d.a.o
·=
•
••
16!>
,_,,,,''')(' X XX Comissao de frente
.
"\
/\/\/\
./
t:estandarte abre alas:J
---a,le. de componentes _ __
L
m
¡-"+'H
-" Porta- ban:i e i.r a - ~ "' ":l _,
1ÂŁ l1lestre-Sala
w
"''" D
c
...r
u t';
~
UJ
~
..~I
bateria
~
0 CJl
I
carr a de sam
I
... c"'
n
D
carrel alegori co
ala de da.mas
ala de baiana.s
() 22 Porta-bandei~a 22 Mestre-sala
Cf'o
)Q
D''
Porta-:Sandeira Mestre- sal a
c' 0
0
'"
resgat.e
da
t.radic.io
urn
de
colonial,
mas
"bom-~ost.o"
seria
as
concat.enada
conheciment.o
no
fundadas
revolucion.Srias aquisic8o
popular
ret.orno
do
decorrent.e
A
present.e.
no
produzido
ent..a.o
formulacOes
fOrmulas simples encont..radas na prOpria realidade e memOria populares:
nao. foi ro;ot.rocesso. nao a.ceito.r do Foi do houvti> a.lgum t.ra.ba.tho ou foro.; lO.mpo.da.s Mt.ra.nda.. de ba.rriga do foi tira.r de Co.rmem ba.t.a.na sa.mb.::..-enredo ao a simpllft.ca.cao do de .::..cordo com espethos; foi bota.r ma.is uma retomad.::.. de poaica.o. Leva.r foi. muito sa.mba.s pra ver W:.::..cha.do; N.::..eion.::..l Debrel Ca.rlos Bibliot.eco. pra Lurmo. wa.tter Pinto. o modele Carlos Mo.cho.do pega.v.::.. Rugenda.s e nao pro. ver dos Est.::..dos E Unidos e Waller Pinto do. Franco.. pal"a OS seus shows copia.va.rn da uma ve:z, na At fomos os sambist.as etes Bibliotec.::.. N.::..ciono.l. S6 vendo pra tinha. crioulo de d6cado. 22 Debret
s...
â&#x20AC;˘
â&#x20AC;˘
principio
do
Embuidos
Fernando
didat.ico-cult.uralizant.e, com
o
casal
e
Dirceu
ciment..am
desde 1959 na concepc3.o e
laborat.6rio
despont.ava
da
do
na
Escola
a
de
de
alquimica
t.oda
na
Salgueiro
chamar-
Rodrig-ues,
inst.alados
no
fixando-a
polida.
Samba.
Como
visa.o
pela
dos
mest.res,
para
cidade.
durant.e
Eis: 16
o
de
junt.os
Salgueiro
como
anos~
"novo" ent.ao
t.eat.ral novas
Pamplona
jovens
conjunt.o
do
art.esanalidade
cent.ral
e
periodo
garant.iu
Rodrigues
quando
do
mais
sob
e
inseridos abriram
j3
primazia que
no
primeiro
t.eat.ral, a
que
encont.rada
personagen.s
do universe
que
carnaval
implant.ada
acadenUcos:{alunos
Escola de Belas Art.es) ou profissionais ampliado
ja
carnavalesco,
erud.it.a-academica
carnavalesco
bar:racao
do
Arlindo
e
Nery
preparacao
agora
fol"macB:o
da
func3.o
reacomodar;:ilo
fest.ejo,
auspicio
a
Pamplona
Louise
poderia
se
elaboracao do Desfile da Escola de Samba. A part.ir dai urn
vel"dadeiro
seio
MariP.
que
o na
bast.ant.e da
Escola
conquist.ar-
set.e
t.it.ulos, t.ornou-se o modelo de modernidade no Car-naval. 0
eixo
visuallzava-se
na
dos
nort.eadora hist.6l"ia
popular,
do
folclorizado,
ideologia
celebre
'
art.esao
mit.ol6gica negra Chica do
0
colonial
e
Ja
suport.e
a
t.odo
valo:r-at.iva referido minetro
t.:r-abalho
e
mest.icagens Palmare.s<1960).
A
Al&ijadinho<1961).
A
Silva<1963), escrava cujos encant.os t.ornou-a a
cobir;:ada dama de Vila Rica e 22
cult.ur-alist.a
escolh.idos.
t.emas
dava
que
nepoiment.o de Fernando Pamplona..
170
pr-opor-cionou urn cor-t.ejo
Uust.rado,
por
exemplo, o
com lit.eir-as,
minuet.o
••.
erudit.a
de
asfalt.o.
0
0
sal.io
argut.o
de
her-6i
negr-o
Min~one,
Francisco
met.a-carnaval
baile
de
r-etorno
a.os
medieval,
ao
ent.r-udo
port.ugues,
conjunt.o
rit.ua.is
bat.eria
a
dramat.Urgico
a
3.t.icos
congada
do
e
de
a
obr-a
Pret.o
do
bur-gues
a
fest.a.
do
sS.culo
pioneirament.e
passeat.a
no
Carnaval
Dionisio,
int.egrada
abrindo
Ouro
Hist6ria
a
na
com
no
not.avel
comissao de fr-ent.e formada por burrinhas em vime para fWldir a
hist.6ria
no
enredo,
dancavam
inspir-ado
carnaval
"pierrot.",
de
a
dedicados
luxo
bailar-inos
Rei<1964),
cont.ando
ao
de
a
da cidade com a
do
Chico
1965,
no
vest.indo
casais
est.ilizando
Carioca,
XIX,
onde
da sua ''fest.a maier". A epopS.ia da Hist6ria da Liberdade
Brasil<1967).
A
ousa.dia
sensual
de
Dona
A
Beija(1968).
exalt.acao
do
berea nacional em Bahia de Todos os Santos. quando uma prat.eada Iemanj6 de papier .mache aleg6rica(cercada de flor-es uma
f'eira
e
local
baiana
corn
eta
signos
fS.
t.odas
as
fr-ut.as,
afro-brasileir-a,
e
oferendas)e a
igua.rias,
causaram
produc;ilo de
pecas
do
art.esanat.o
f'risson
na
Avenida.
A
home nag em ao prOprio samba carioca na encenac3.o de Praca XI, Carioca da Gema<1970).
A
Brasil,
discipu.la
rei
Maria
manejou-se
economia
semi6t.ica.
africano
de
a
a
Africa
cort.ejo de
••
acessivel
palha,
.Mauricio
negra.
perde
a
ment.alidade
August.a
africana,
mest.icagem ent.re o da
t.oda
do
Para Um Rei NecroC197D. A
Festa
enredo ent..io
sint.ese
a
Mas
de
a
ajudando Nassau
esplendor da sobret.udo
solenidade
comunicacao.
a em
cort.e
sob:re vime,
compor-
que
do
art.es
par-a a
europtiia aqui
cara.t.er
compaz-ece
e a
figu:rat.ivas
recriar
visit.a
Pernambuco.
acent.ua-se
em favor 0
o
mat.erializada
no
part.ir da t.ese de mest.rado da
Rodrigues, est.opa,
e
Grupo
a
A
colorida
fict.icia
cena
fest.ivo, na
de
t.raduzia
exuber.fu-lcia
t.endS.ncia
t.ambem
a
em
no
urn a
ex6t.ica curse:
exibindo
verdadeira
o
signos fest.a
pr6priC1 Si.lvC1, earna.vc>l., peraor.ifi.ea.ndo a do no figurine. mulhe-r do preeident.epor Arl.lndo Rodrigue-s, a. deat.Clque do deaonha.do 0 i.ntere6.mbi.o entre :Isabel VQ\.enc;a. i.na.ugurou passa.relc:l Satguei.ro do f a.r.ta.si.a.s do de Sa.rnba. e doa eoncu:r'sos luxo. Sua vit6ri.o. no Escola5 do Ba.ite OfieiC11. da ei.do.de, no concur eo rea.Li..za.do eoncorri.do afa.ma.do a.no, t.ra.nsparece quo no..quele 0 poti.ment.o Muni.ei.pa.t, est6t.i.co d= de Samba. eomeca.va. Escota.a 0 eonf ormo.r no uni.verao do Desfi.te segmontos medi.os • mesmo do. ella. e va.1.ores doo burguesi.o... doa gost.oe cont.ri.bui.cCio de um a.g&nt.e a i.ntegra.do oeol"r-e com rao sistema. Pore.m i.•to novo persona.gem, just.a.ment.e 0 domi.na.nle, 0 earno..va.t•eeo: eimb6ti.eo Arti.ndo e Pa.mptonc jO. parti.ei.po..va.m do ei.reui.to dest•a cone1.1retoe. NetoSIIO'
•
•
171
gast.ronOmica
brasileira
mont.ada
na
pist.a,
quando
apresent.acao
da
do
enredo Do Canim ao Ef6 Com Moca Branca Branquinha<1977), inaugurando o humor
polit.ico-social no
a
aludindo
acervos
promovida
calibrada
desde
modernizador
em
de
Escolas
:formacOes part.e,
do
mao
Samba,
Assevera
caminho
decada
Gar-cia
a qui
pelo
vint.e.
de
se
polit.ico
de
a
reduziu de
est.et.ica,
porque
At.uaram
priori
ant.ag6nicas,
a
t.emporalidades vanguarda,
nacionais.
conformando
no
sent.ido
de
a
cor
algo
local
suas
adequado
urn
prim6rdios
nosso
modernismo
a
sociedades
ao
curso
do
projet.o
urn
de
e
art.i:fices
pat.amar
hlbrido
as
const.ru~a.o
ent.recruzando
nacionalizando
em
projet.o
urn
at.ualidade,
aliou-se
seus
impet.o
na
des de o
o
car3t.er
result.am
modernismo,
modernizacao mais geral das
ident.idades
moderno
pesquisa
com
o
da
perspect.iva
a
saber:
A
que
popular,
int.erna.cional
compromet.idos Canclini
frases
.
cot.idianidade
dest.e seculo. Ao cont.r3rio do seu congene:re europeu, nao
t.razer
ressoai-
lat.ino-americanas
t.omado
ao
cosmopolist.imo
art.ist.as
Nest.or
s6cio-cult.urais
o
24
a
ar-t.ist.a,
da
e
mesclar
e
do
modernist.as
int.elect.uais
de
em
t.radi~;:a.o,
da pela
os
nacional-popular. das
demonst.rado
int.eresse
dos
t.ecnica,
das
fame devast.adora de milhOes de bras:ileiros
0
prenhe
Desfile
a
mais
t.ecruca
de
universa.Uzavel,
t.empo
hist.6rico<1990:71
a 80). Desse qual
Brit.o
inseriam-:se que
aspirac.ao clima
de
consagrada.
a
os
no
de
ser
urna ent.re
t.r-opicalment.e
3mbit.o
membros
t.ent.a.t.iva
vanguardas
..
modo,
de
do
porem
"brasilidade"
europeias, colorida,
das
Grupo
modernizar
moderno,
n6s.
mesmo
do
cor
prendia-se mest.ica
e
p.last.icas
Salgueiro),
cult.uralment.e
volt.aram-se
cont.est.adora
Est.a
art.es
local,
os
o
mesmo
art.ist.as
Ronalda
calcava-se
na
pJ.ast.icos
ao
academica bus cando
figuracao ondulant.ement.e
visuais(no
observa
pais
da
e
de vivaz
ent.ao
solucOes
urna no
nas
paisagem
dia-a-dia
do
descri.ti.va. stnte111& a.pre.. enldd.a. nesses Pora. monta.r a doi.a pCU"bgra.f os, com fonlec, contei. di.ria., di.relo.s. J:slo infelizmen\.e nao porque os pla.nta.s CU"gument.os dos enrados croqui:s, desenhos, c:itados, c mcioria perdeu ou di.sperso. Apena.a recenlemente deale Lem hcvi.do a preocupa.cao de arquiva.r esse valio&~o a.cervo. Entao recorri. a.os depoi.mentos(o& de Pa.mplona., Joaozi.nho Trinta., t.a.ila. e Moria. Augusta., fora.m funda.mentai.s>, a excelenle etnogra.fi.a. de Heleroise Oui.mCU"aestt.P90) e a. r.-porla.g•ns d• peri.6di.cos. Pri.vilegei. as revi.sla.e Ne1nchete • cruzeiro, cuja.a longas peri.odi.ci.de1des de i!i'UCUJ edi.COes a.ba.rca.m o~a corroa.va.i.s foco.lizado& o.qui e o material fotogra!i.co nelC1B imprea•o oferecera.m momenlos ckul cena.e a.ludi.da.s a.ci.ma..
••
172
povo(1983:13-4). def"inia a
pelo
A
conjugacao
quest.B:o
dut.o
nacional
modernidade
da
s6cio-polit.ico
embebida
ent.re no
na
do
nacional
e
Brasil:
argarnassado
experi9-ncia
na
popular a
solucao
mais est.et.ica
const.it.uiciio
povo-nacao,
de
em
passava
uma
sua
vez
uma
cult.ura
pecullaridade
sincret.ico-mest.ica. Por isso, const.at.a Jose Carlos Durand, a campo
art.ist.ico
urbane
e
e
arquit.et.ura
da
industrial,
a
vist.a ideo16gico,
mas
no
est.eve
demarcac.3.o
pais
seguiu
sobremanei:ra
de
passado barroco dos sB-culos
dez
a
seculo,
re:formulac3o
janeiro
e
acompanhada
f'rent.e
ao
eclet.ismo
"neocolonial"
ent.r-e
pela
Escola
da
soberba
engenheiros,
e
XVI
de
do
sist.ema
pont.o
nUcleo
de
t.eve
XVII. Desde os anos
Art.es
do
pl.ast.icos
do
Rio
passado
f omentando
art.ist.as
do
cujo
Balas
valorizacao
imperante,
ent..iio
expansao
nacional,
como parantetro o dest.e
a
relacionada,
origem
urna
con:flguracao do moderno
colonial
ment.alidade
wna
e
de
arquit.et.os{1991:7
e 9 e Amaral/1970:56 a 72). A acomodacao no poder do Est.ado nacional de grupos compromet.idos
com
o
desenvolviment.o
dos
crtt.erios
segment.os
ancorados
de
int.electua.l,
elit.e
profissionais(mais
cria
as
bases
nacionalidade
na
part.ir
a
que
0
engrenagens
int.erno
propiciou
expansao
enganjados
tarde,
est.rut.uradas
pelos
relacionament.os na sociedade).
Em
de
como
e
inst.it.ucionalizac.iiio "renovac3o"
da
corpo
urn
num9rica
do
de
criado
o
encadeament.o da
e
desses
cult.urais
Minist.9rio
dos
t.9cnico
quadr-o
med.iadores
processes 1931
a
busca
na
formacao
da
a
e
para
nas dos
Educacao
e SaUde PUblica. Com a nomeac.ao de Gustavo Capanema para ocupar a
past.a,
em 1934, muit.os dos membros do moviment.o modernist.a chegam aos aparelhos estat.ais, contando assim com inst.rument.os para colocar em prS.t.ica part.e.s de seus
projet..os(ldem:12). Entre
na
defesa
t.oda a
da
e.st.es,
a
origem
da
polit.ica
de
valorizacao cult.ura
prot.ecao
est.et.ica
brasileira pat.rimOnio
do '
grupo da SPHAN. Muit.o mais, como infere invent.a-se uma t.radicao abarcant.e
de
do a
barroco
part.ir
cultural,
Maria
colonial,
dele,
vai
levada
incentivar
adiant..e
Velloso Mot.t.a do.s
t.oda diversidade
baseada
brasileira,
pelo
Sant.o.s, j.S. que
supOe uma m&m6ria nacional, ist.o &, os monument.os do barroco t..ornam-se simbolos Document.a-lo
mat.erializados e
preserv.it-lo
hist.6ria brasileira e
a
da
faz-se
"civilizacao urgent.e
sua abert.ura para o
173
a
brasileira''(t992:2). prOpria
:fut.uro. Pais
exist.S.ncia
e
da
est.e pa.ssado
que
se~undo
coerenci.a,
d8
cult. ural
do
pais.
sociedade,
Poder-se-ia
a
dispondo-a
discurso
nacional,
dizer, "'formacao surgida
int.elect.ualidade
da
at.uadio
o
mobilizacao
com
de
unif"icando
nacional"
e
prolixia
emoldurada
na
emergent.es
grupos
OS
t.emas
e
a
ar-t.ref'at.os
na
especificos
e
invent.ando uma unidade 6nt.ica. As
formas
exemplares fachadas pelos
desse
dos
colet.ivas
barroco
pal8cios,
jardins,
com
e
ser3o
"despreende-se
que
as
desde
suas
populares
das
escadarias
grandes
avenidas
t.ambem
apanbadas
paredes
da
majest.osas
que
em
invade a
de momenta, e dos se
rua
com suas
manif'est.a
na
carnavalidade
port.ador
art.ist.a-int.elect.ual,
p6r
a
inst3ncias
e
temas
objetivos
no
trat.ament.o
do
projet.o
plenament.e
a
do
da
cult.urais
service do futuro.
Enfim,
a
essEmcia
fest.ejar
Desf'ile
no
fervilhant.e
adquirida nas
horizont.es
ale~6ricos,
carros
est.ender
sua
pampa
at.inge at.e as almas, no rit.ual da polidez, no subjet.ivismo
sent.iment.os"(Bast.ide/1945:32-3).
popular
e
procissOes
das
com perucas e
azulados, para t.omar posse do corpo humane, complicando-o fitas,
igreja,
para
t.erminam
como
ment.alidade
de
essa
base
que
0
modernizadora
e
freqUenta.
e
barroca
Samba
nacional
forma
se
E
brasileiro.
Escolas
onde
cultural
pretendia
relevo dado ao barroco nos desf'Hes, seja nos
0
pJ.a.stico,
politico
peculiaridade
t.eria
desses
do
ent.3.o
grupos.
surgiment.o
do
a Mas
met.a
de
essa
versยงo
carnavalesco
af'irmar
na
os
delineia
Escola
de
Samba? A respost.a
exige a
comp1ement.aca.o de alguns out.ros fat.ores nao
cont.emplados na represent.ac3.o que Pamplona,
par exemplo,
enfocado.
depoiment.o
Quant.o
ao
Grupe
do
Salgueiro,
o
int.egrant.e ocorreu ern um moment.o quando a havia
consagrado;
volt.a
da
dE-cada.
a de
conf'ere
:fala
1960. Porem se
unidade o
de
do
seu
periodo principal
funcao de carnavalesco j3. se
a
t.odo
discurso
mesmo t.empo, na selecao de t.rac;:os de urn
f'az
e
processo
urn
det.ona.do
relata,
passado capaz
consiste,
de
desf'rut.ada por- es:s:a cat.egor-ia ' monop6lio que det.em. De cert.a maneira,
reafirmar
leg-it.imidade
at.ualment.e
de
cult.urais
o
invent.a-se
e
por ao a
pr-odut.or-es um
passado celebrador do present.e. A dat.ada de
prOpria 1963~
polemica
apont.a
no
envolvendo ent.ant.o
na.o t.ao simet.rica ent.re a e
a
anterior
sit.uacao
das
a
quest.ao
cont.radicOes
da
prof'issionalizac~o,
reveladoras
mediac.lllo cultural exercida pelos Escolas
174
de
Samba.
Em
seu
da
nat.ureza
carnavalescos
livro
sabre
os
Academicos
Salgueir-o~
do
dif'iculdades moradoras
enf'rent.adas do
Morro
do
HaroJdo por
corte
Marie
Salg-ueiro,
ou na nao
da cintura
roupa. Os cheques evidenciam confront.o.
:fr-ent.e
:faze-las
cwnprir
niveis sociais
fazer
mesmo mais
em
modo
pelo
em
do
outro,
0
legit.imos
como
classificados
Nery
concord§:ncia
dois
sabre
dominant.e
posic8o
para
condic5es
as
que
S6
Louise
exemplo~
po:r-
recorda
a
det.erminac8o
tal
mesmo
a
urn~
valo:res
a
como
na
simb6lico em
conferia
obediâ&#x201A;Źmcia
alt.ura
cavament.o
unive:rso
amplas
as
cost.ureiras
as
desacordo estava na obediencia quanta a
dos figurines riscados. 0 do
Cost.a(1984),
concerto
0
j.S das
relacOes ent.re os grupos se est.:rut.urava na sociedade naquele inst.ant.e. A
ref'Jexao
sociol6gica
sobre
encont:ros
OS
socio-cult.urais
j.S
demonst.rou que as prSt.icas de sincr-et.ismo n.ao envolvem simplesment.e uma :fus&o
entr-e
16gica na
dois
qual
sist.em.as
urn
dos
sistemas
t.racos no out.ro de acordo int.roniza-o cert.o
t.ransfol"mado
que
elementos posic3.o repOr
o
Grupe
simb6licos
cult.urais,
do
consist.e
na
simb61icos
t.orna-se
dominant.e
com as suas p:r-6prias
como
do
mas
part.e
Salgueiro
sua
da
especie
no
e
uma
recolhe
Bast.ide/1971).
de
ent.ant.o
o
dominant.e
exercida
pelo
sistema
erudit.o-formal.
encont.ro
cultural
nos
limit.es
da
o
de
det.er-minac5es, port.anto
e:fic3.ciaCver
promove
Carnaval Popular-,
atuac8o
t.ot.alidade
sincret.ismo f'az
a
part.ir-
Procure
a
E
com da
seguir
s6cio-hist.6rica
do
periodo, f'at.or coordenant.& desse encont.ro. Em t.ermos concretes, a entrada desses agentes na Escola de Samba
nao
se
t.ao
fez
A mediacao
estet.ico-social. moment.o
quando,
iniciat.iva 0
ao
privada
papel de
simplesment.e
ligada
planejar
cult.ural
&vent.o,
e
ao
sao
por-
eles
que
e
ao
exig9ncias
dos
lllâ&#x201A;Źar
plat.~ia-audi&oncia,
de
Desfile em urn frisas e
novos
t.eat.ro
r;rupos,
como Jl::les
o
int.eresses
desenvolvem
vimos,
de
projet.o
surgira do
em
urn
Est.ado,
da
e
laze:r-
diver-sao.
encont.ra sent.ido
ant.& o
das Escolas para at.ender as que
reservado
engrossam
com
a
as
fileira
t.:r-ansformar;:3.o
do do
popular de rua, com suas arquibancadas, camarot.es,
cadeiras de pist.a, ou ainda
int.ricando
implement.ada
comer-cia
imperat.ivo de polir<e rebuscar) as exibicOes
poll t.izado
urn
de
int.roduz!i_1dos
turismo
elaborar
obra
por
acont.eciment.o
aos
as
milh5es
lent.es de
das
ca.maras
de
t.elespect.adores
t.elevisao espalhados
pais, e masmo pelo mundo. Ao ser- f'ixa.do em uma passaroela iluminada, gozando da at.enc.ao dos olhares
mais
iniluent.es,
o
Desfile
175
t.orna-se
t.amb6m
alvo
de
cobrancas
mais severas, o Est.e
compromet.iment.o
out.ros
int.eresses,
port.ador
urn
de
mat.eriais,
que
modelo
alem
de
fundament.ais
a
Apesar
a
que
car3t.er-
do
t.ecnico
t.r-abalho
result.ant.e t.ecida
no
e
da
mundo
como
o
urbane
ocorrida no interior
a
ao
de
se
do
da :t-est.a carnavalesca
na
de
element.os dist.int.o
carioca,
divis8o
a
na
bojo
e
mesmos, zo saber geral ,
Carnaval
da
e
t.ernas
int.ervalo
complicada
no
de
func3.o-at.ividade
aninha-se e
os
si
evidenciam
insere
cat.e~:;oria
urn
conjunt.o
sint.ese,
Em
Desf'ile e
sobre
especializada
uma
no
produt.o
formulam
com
formas
das
det.inha
urn
possuidores
art.iculada
abr.angent.e.
modo
que
pUblico,
em
de
Enquant.o
mat.erializac.ao
prof'issionalizacao
a
int.elect.ual,
mais
do
emblemas
a
serie
acordo
c.2tlculo
agent.e
event.o
''fil6so:fos",
permanencia
ctao
o
no
novo
esse
ideologia
de
baseado
beleza do
uma
individuali:.~:.adas.
adequadas
c:ons:t.it.uir da
carnavalescos sao medida
t.t?cnicas
de
que?".
com o
com
fest.a
audiencias
espet.a.culo.
maneir-a
a
classific3-los os
de
da
valor-
racionalidade
do
fim
apr-esent.avel.
de
int.erdependencia
o
as
pespect.iva de
consume
do
sua
r-eorient.am
possuir
em sint.onia com a t.empo
na
implica
sat.isfazer
para
crit.erios
ser erUrent.ado e: "preenche-la e
problema a
de
social
fisionomia social
malha
complexificacao Escolas
da
e
seus
desf'iles. Vejamos mais det.alhadament.e o pr-ocesso. No mesmo est.udo refer-ida ant.es, Helenise Guimaraes const.at.a que, dlll""ant.e
as
dS.cadas
expansao do seu consolidado
e
1960
espaco
como
especializacao,
de
mat.erial
"espet.a.culo
que
marca
concep.;::ao
e
elaborac3.o
permit.iu
a
insercao
1970,
Escolas
simb61ico
no
pUblico'"(1992:65).
essas do
e
as
ent.idades
Desfile
daqueles
foi
Samba
escopo
a
de
necessidade das Escolas em preencher o
conquist.ar-am.
a
pist.a da
canones
da
imperat.i vo ext.ensas
est.ilo
do
e
assist.encia.
de
mont.at"em at..raent.es
Alem
oferecia uma vast.a
nos
barroco
disso,
0
concluir
desf"iles
ambi8ncias
cobrir-
acervo
mest.ico
do
varoiedade
ai.ntomil.tico Po.mplono. nao po••uirem umo. ··vim&o profissoiono.Lizo.c;:ao esse '"b\.tola.mento'".
de oa
176
t.ernas,
que
cenogr-a.t'icas
para
forrnas,
co.rno.vo.Le.51co• globo.t" do
est.a
de de
condicao simb6lico
espaco nobre que
est.ivera
suficient.e 0
e
t.rabalho
capit.al
um
a
Poder-se-ia
o
a
carioca,
t.endencia
origem,
imprescindivel
Avenida.
a
aprimorando
det.ent.ores
conhecem
da folia
Seguindo
desde
se
de
a
adocao
dos
subordinada
ao
m6veis
horizont.e
0
folclore
t.ext.uras mo.\.• joven&o proces•o.
amplas,
e
da
brasileiro
cores .a ser de jusoto.menLe Alr\.bul b.
Mas
explorada. cenogrMtca divert.i-lo,
da
cont.r3rio
desenvolvida aflnal a
cena
para
diversao
o
e
barroca
Desftle a
exctt.a
condic:S.o
- maneira como o discurso nat.ivo passou a
porem o
ou
n3o
publicidade,
Tais
simb61ica
que
novidades
em sint.onia
mais
definem-se
fundament.a.lismos. envolve-lhes
na
para
agrupament.os 26
de
int.utt.o
t.odo
o
event.o
que
sao
luz. Est.e
sent.ido
de
e.Jes
sensibilidade grupos
de
cujas
na
de
uma
de
Estes
cada
afeicoados
aos
sabre
o
hedonismo,
est.et.izaca.o assim
resson2ancias
ma1ha
a
relac3o
em
da
e
elaborar
correspondem
encont.ram
originados
Desfile
do
para
e
pianos
carnavalescos
prS.t.icas
sociais
aos
ser
ent.re
pUblicos.
t.eorias
que
at.uacao
desint.eressados
int.erado
Os
novas
o
deve
est.abilizac:ao
educados
det.erminadas
prazer
produc3o
capaci t.ados
dos
mais
port.ant.o
como
cent.ralidade
de
fixa
divis§o
a
a
est.ao
e
que
e a
sobre
sociedade
da
.
Veremos carnavalescos
deve
t.endem
experi€!-ncia.
cult.urais",
urbana moderna
no
do
que
condicOes invest.e
a
o
a
valoracao
busca
"int.ermedi3r-ios novos
A
da
informalizacao
co:r e
no
est.at.ut.o social
decisiva
como
moda,
da
deslocament.os
com
o
como
carnavalescos:
dos
compet.encia
OS
primordial
definit.ivament.e
manuals
Carnaval(AraUjo/1987).
vez
pUblico
classi:f'icat' o event.o.
codificando
ent.§o
e
int.elect.uais
hierarquta
e
quadro de escolhas
Crist.aliza-se
most.r-ado. prS.t.icas
o
ambiE~ncia
a
XVII,
superespet.aculo deriva da escolha dos ag-ent.es envolvidos com o
Carnaval, merece
seculo
cena barroca at.ual da forma ao superes:pet.8.culo,
desde aquele moment.o; a
0
do
as
a
est.et.ica
agent.es,
implica
tripS., por sua ve:z, um
det.erminado
superespet.aculos,
do
no
rnanejo
com
qual
da
a:rt.efat.os
de
OS
som .•
encaminha as per:fomances das Escolas
imagin3rio
como locus de realizacao de sonhos e
que
enxerga
pr.a:zeres. E
o
decide a
ent.r-et.eniment.o redefinic3o ou
••
cultur-a.is·• no r-C1Silr-o ··t.ntDr-mediO.rios conceito de Pu~rre 0 o conceito pg,rlir do conjunto novos de E:l.e defi.ne Bourdieu<1988). mbdi.C1SI cla.sses DmersrDnt.D&, que nao ori.ging,dos cullura.is produtores pequDno-burguDee ou com os pa.rdmDlro~ da. a. a.usleridade com identi.Hca.m alta. culture burguesa.. Sucua va.lora.C5es lradiC5es da. erudi.C5.o Q vida. como forma. de hbertecao. a.plica.do o esteti.cismo volta.m-se disti.nc;:ao. t.C..liccua n~ estra.t.Vgicua de como di.versos ecleli.smo&: N.a.nipula.m o meemo concei.to para. reftetir 0 mobilize Wike Featherstone Ta.mb&.m oci.denla.i.s contemporO.nea.s, i.ntegrando-o ~oci.eda.des cultural no.s conaumo gera.ciona.i.a formedores dg.s esferas e curses dos longos est.udo 40 23>. Eala. tilt.i.me pers-pecli. va., pa.rece, cut t.ura.iaU.s>s>4;0!5 sensi.bi.li.d.o.d••
••
complementa. a. pri.me-i.ra..
177
a
mesmo a exclusilo daquilo n.io pert.inent.e
isso,
Por direcao
de
1982,
est.ribilho
o
a
est.et.ica
uma
do
de
covardia<. .. >".
racionalidade
vertical
de
sit.uac&o
popular,
o
"santba
do
"ambic3.o" bicho<ver nao
desde
no
pi§.",
os
anos
espac;:o
nat.ural
dirigent.es
dos
razao
rit.mo.
sacudia
''poderosos''
est.et.ica
frase
A
Wliverso
com
o
do
advent.o
sambist.as'' do
do
vi am
se
carnavalesco
banqueiros
OS
pela
espont.aneidade
brut.alment.e
"vaidade"
a
Por enquant.o
o
express.§.o
da
ent.r-e
a
e
gent.e
a
e
do
jogo
do
V>. Muit.os sambist.as import.ant.es se afast.am, alegando
capitulo
int.encao
em
Machado,
"superalegorias".
3s
"verdadeiros
Os
Serrano,
responsabilidade
sessent.a
aut.ent.ica " sendo diluida
Em
escondendo
s.a"
a
cel&umas.
pr-esent.e
mesmo
int.eressa
na
Aloisio
ai
samba
Desfile
Imperio
e
combinac&o
at.ribuida
espet.3culo''(Lopes/1981>.
"carnaval alijados
que
bambas
est.aria
carioca:
Carnaval
a
crit.ica
dos
Samba
Brace
de
do
t.amanha:s
de
partes de
aspect.o,
de
Superalegorias,
f'lagrant.e
primeiro
degradant.e
uma
t.raduz
o
lado
Escola
da
s.a/
ver-t.ical, sugere que ambas compOem deixo
mot.ivo
"superescolas
econOmica
deslocarnent.o
Bet.o-Sem
samba
A
ao
fora
sarnba-enr-edo
lament.ava:''Superescolas bamba/Que
quant.o
composi t.ores
pelos
assinado
percepc3.o
ot.imizac&o dessa lbgica.
de
se
"manequins
t.ornarem
dos
carnavalescos"
27
por
E
.
t.odos os !ados, reclama-se o fenesciment.o das "t.radicOes do samba". No exerceram
capitulo o
sec;ment.os
papel
II,
observou-se
de
mediac3.o
subalt.ernos
e
Observou-se ainda que a
que
membros
cult.ural
as
faixas
entre
um
vet.or
de
prest.ic;io jWlt.o
medias
de
um
como
pel.a
f'igur-.as
da
mas
t.ambem
dos
que
0
uma
o
do
"mundo
solldificacao
de
brasilldade
e
do uma
posica.o
t.radic.ao
nacional
de
urbana.
e
comando
favelas,
~
passado
dos
em
proporcinou n§.o
OS
no
do
simb6lica
seu Desfile
samba"
her-deiros
sambist.as
sociedade
camadas das populacOes de subUrbios e
cont.ext.o
nat.uralizado
da
f'Wldac.3.o da Escola de Samba e
mobilidade social,
as
grupo
produc;:ao
a
muif..o t.ribut.ario da acito per eleS implement.ada. sb
do
seu
que
os
e
dent.ro
poder
e
conf'ol"'ma
colonial
e
da
ancest.ralidade af'ricana. A emergi-ncia da figura do ca:rnavalesco, ao lade de urn novo grupo
imbuido de 27
inserir-se
na
Escola.
compositor Pa.ulinho da. do da. Portela., compositores do TVE do Rio, em :1990. Fro.ae
·~
178
de
Samba,
VioLa. durant•
assumindo juetifica.r entrevista
o
comando 0
&OU
um
de
seus
deeLiga.mento progro.ma.
·~
passes,
melindra
conquis:t.ado
exat.ament.e
como
''es:pecialist.as
especializa.cao
que
"adve:rsaz..ios".
Os
mot.ivados
pe!a
indUstria
simb6lica das
do
em
samba''.
implant.am
deslocament.os
o
dos
sambist.as.
de
na
A
perda
suas producOes cuJt.urais incidiu no
a
popular-
e
dos
uma
ur-bana,
programas radio
de
e
publicizac3o
imagen do
da
seus
descapit.alizacao
espac:os
desprest.igio
p:r6p:ria
dos
no sist.ema de
para dos
haviam
penet.racao
orquest.ras
incidem
ser-a
mUsica
reformulacOes
fonogrMica<Ort.iz/1988), grupo
flanco
grandes
audit.6rio, devido as
"sambist.as"
OS
lr-onicament.e,
pr-oduzidos
etas
insolvencia
radiof'Onicos de na
est.es
que
posic8o
a
grupo.
Tais fat.ores ressoaram no pr6prio interior das Escolas. Ao t.elevisao,
passe cuja
suas
inseridos.
sincr-onia
das
const.i t.uia
a
es:calada
maiores
ascent.edent.e
bases
de
Se
ant.es
vozes
do
o
diret.or
grande
nos
centr-al
figu.ra
port.as
de
coral
das
pelo
t.eat.ro
proper
encomendando-lhes a
a
cri t.erio
propost.a a
dos de
let.r-.a e
primeiros
espet.3.culo
miisica e
a
escolha
de
para Vila
o
enredo
int.roduz
acesso
do
do
qual
Carnaval
let.r-as
samba-elll"edo
como o ritdio e
o
disco e
Escola
e
do
e
cUl."t.as
nas
rit.mo
vocabuJos
inst.imcias
da
anos
sessent.a
mais
o
det.erminada
o
se
vao
t.ema.
Fica
aproximou
deflagrado
urbana.
prosaicos,
da
impOe
funcionalizando
lsabeD,
cult.ura
bat.eria)
compost t.ores
ilust.r.ar-3
Vila
pe!a
da
aos
Carnaval
de
de
carnavalescos
composit.or,
Ilu.sOe.s<Unidos
de
mais
da
0
Rio
no
rit.mo
composic3.o
feit.a<Cavalcant.i/1993).
conjnnt.o
vez OS
melodia do samba que
a
l."esponsavel
o
sint.eses
extrema especializacao do sambist.a como
macro-est.rut.ura
cada
como
produt.ores cult.ur-ais
OS
m6vel;
dist.ribuir
e
enredos
OS
do
aos
des de
veiculo
fixam-se
com
alas
desfiles, A
plast.ico-visua!
um
harmonia(como
carnavalesco assume est.a posicao. projet.o
de
produc.ยง.o
sede da Rede Globo), abria
janeiro<com a nela
que
Em
na
1966,
Mart.inho
da
facilit.ando
o
popular
elet.rOnica,
part.icipa da mesma at.ualizacao do sambist.a como
especialist.a na cult.ura popular modernament.e inst.it.uida no pais. N3o e
por acaso que
~::s=t.as
t.ransformacOes est.et.icas nas
Escolas
de Samba s3.o det.onadas pe!a novat.a Academicos do Salguei:!'o. Lembra Alves Filho<1987)
que,
fnndada
des:t.aques entre os sobret.udo
por-
em
"bambas".
uma
funcionar-ios
pllblicos>,
int.elect.uais.
0
1954,
comerciant.e
Escola
Sit.uada no
de
populac3o desde
a
o local
179
bair-ro
classe
inicio Nelson
rui.o da
cont.ou Tijuca,
com
names
Mea
media{profissionais
at.raiu
moradores
Andrande
est.eve
da
de
habit.ada liber-ais, rec;iao
afrent.e
e de
parcelas desses moradores que comecam a
e
di vers8o
das
visibilidade
do
novo
pUblico
que
nS.o era uma Esco!a
imagens.
suas
ent.idade, manifest.ou desde cedo o procurava
corda
post.as
de
const.it.ur
ocupac8o
a
Nelson
dos
pr3:t.ica o
a
assist.i-lo.
lnt.roduz
planejament.o
durante
g-rupo
corda
espacos
Andrade
presidSncia
o
da
Desfile ao g-ost.o lema:
o
Sa.lgueiro
"nem melhor, nern pior, apenas diferent.e". Desde ja a
prot.eg-ia
que
alegava
em
a
Chegando
empenho em adequar o
quest.ao da novidade incorpora-se ao ideias
buscar na ent.idade urn espaco de
de
a.ig'o
a
sua
cort.ejos.
administ.rac.ao,
desfilant.es, ''medieval".
mais
assim
a
dos
foi
a
PropOe
"eficient.es
e
a
Ent.re
as
ret.irada
da
sint.omat.tca.
mais
ent.ao
out.ras
maneiras
modernas"(Cost.a/1984).
responsabilidade
de
bancar
a
Ele
Coube
presenca
dos
acelerament.o
do
art.ist.as-int..elect.uais no Salgueiro.
que
prov.avel processo
que
t.ransformava
das
desenvolviment.o individual
do
conjunt.o
decidia
imposicB:o,
A
cada
pressOes
per-sonagens no Avenida o
28
.
desfile
tarde,
est.e sao
privilegia
aspect.o
D
carnavalescos
••Esta
eles
do
rit.mo
eixo
os
a
artifices
de
especular.
da
mlisica em
o
valor.
A
sela
a
desfiles
a
concepcao
des
''arquit.et.o'' da e
assumida
organizacao
segundo
import.3.ncia
como o
e
sobre
espaco-t.emporal,
porque
quando
perfomance
a
decresce
fisionomia
dai
e
seleciona
urna
moment.o
sobrevivencia
des
cent.ralizao:::ao da
explicit.a
no
Cidade,
car-navalesco consagr-a-se
agent.e
pl.ast.ico-visual,
do
da
exibicao,
da
ent.So,
Melhor seria dizer: a por-
de
mercadol6g-icas,
mais
event.o. 0
principia
cronomet.ragem
redefinicSo,
vez
Pois
predominio
da
D
carioca.
Carnaval
horizont.alidade
mais
t.ransformac.ao.
cujo
D
no
Escolas
sambist.a, a
Carnaval
t.orna-se
espacos
preencher
o
percebido
t.enha
Andrade
do
elabor-ar-
pelo
Desfile
da cult.ura
classifica-Ios
que como
a vi vif'icac.ao mesma do carnaval moderno.
do a.rgumento de parte umo publi.eitQ.ria veicula.do. .t!>?s> em divorsa.s marco de revistas, a.nuncia.ndo ma.rca. do indUstria. de produlos qui.micos e,. petroqulmi.cos Rhodio.. A.o la.c:lo da. folo do Trinta., epoca na pentaco.mpedo seguido do Co.rnavo.l do Rio. Joi5.o2inho um genia.tida.de do a.rtisto. e a importd.ncia. de. empreso., sublinho. texto que produ.z maleria.~s ca.pa..zes do of ereca-r conf orto e embeleza.r a. vida., para. a. gra.ndeza. contri.buindQ deci.sivo.mo::tnle pl<ishca. do DesfUe d= certo, publicida.de est a. i.ndice do CQncerto Por a.mplo no Escoloa. • um qua.L o Desfi.le entao ae posi.cionava.. enlro
fra.se jo.neiro
foz
•
180
As
reacomodac Oes
no
cerne
da Escola
de
Be las
Art.es
cont.ribuem
bast.ant.e para formacao desse agent.e renovador da est.et.ica do Desfile das Escolas
de
"cria~iio"
sobre
a
defesa
A
Samba.
das
VaJ1€uardas
reproduc;:Qo at.inge t.amb&m e
de Janeiro,
not.adament.e ap6s os anos
a
geracao
primeira
reiut.ava
formada
convencional
a
art.ist.icas
na
t.rint.a.
Escola
est.ilizacao
de
universe
modernas
acad9rnico
Nesse
chamada t.amb&m
de
Criac;:ao
Belas
realizada
era
Art.es pela
experi9ncia
com
novas
reit.erado
des de
cuja
moviment.o
do
cot.id.iano
das
Ambas
de
de
frent.e
Art.e
aplicacao
sociedade
Decorat.iva,
para
da
est.ilos
de as
quais
a
correspondia
embut.idas
das
0
desvalorizac&o
a
t.emat.ica
est.avam
Sera
epicent.ro das
reproducao
busca
.A
Rio
orient.adio
academia.
pl..ast.ico-visuais,
zs> •
mat.eriais.
Bauhaus,
a
cadeira
porque
pesqutsas
essencial
0
a
superficial
desenvolvem-se
invent.ividade
flmdada
Forma,
da
como
decorat.ividade<vist.a envelhecidos)
e
inst.ant.e
do
Fernando Pamplona pert.ence
impulse t.omado com o advent.o do curso de Art.e Decorat.iva o t.ransformac5es.
da
no
objet.ivo,
no
art.ist.icas
t.ar-efas
indust.rializadas,
na
figura
dos
designers(Campofiorit.o/1971 Gropius/1974).
Ao
!ado
Plinio
de
docent.e da Escola de Bela:s Art.es, aproveit.ando promovido de
pelo
recursos
poder
pUblico.
econ6micos
at.ualizadas,
e
ent.ao
Est.e
Pamplona
ja
ideol6gicos
abert.as
a
ser
para
ext.raido
pint.ores,
em
cidade:
na
sensibilizara-se
do
sentiment.o
cenarizac;:3es
como
sociedade", 0
carnaval
o
potencial
fest.e jo. arqui t.et.os
cen6~rai os,
inst.rument.o de servir ao
expressando-o
part.icipa,
int.erac;:.S.o ent.re "art.e e
da
pl.ast.icos(mais
escult.ores) -detinha o formas
janelas
das
artist.as
de
grupo
urna
Cypriano,
Lopes
iest.a
da
pert.inent.es
ao
Tal
e
com
:feixe
de c;rupos e int.eresses que passam t.omar parte da brincadeira carioca. Da mesma forma, da
espaco
originalidade-
t.ecnicas que
o
as
de
do
c;S-nio
fi,g:uracao
t.eorias
carnavalesco
dos
criador,
acessiveis
ao
tornava-se a 3.vido
"g-rande
art.ist.as-pLast.icos
ZP
no
vitrine
para
desenvolviment.o pUblico".
encontram
exposicao de
Poder-se-ia um
novas dizer
acolhiment.o
do momanto Rio Ja.nairo fundo.d.o Nesse m&amo 0 Jt.IUili&U do Art& N:oderna.. a experiioncia eom eat&tic:C1 ··experi.mentaca.o cri.adora.··. Em eompromi.ssa.do Q i.ndustri.al.(i.ncluai.v• no campo di.nami.za.cao do proeeaso do outro plano, oxi.9ena a formClcao de um conligent.e ma.\.or pa.t.s, do ei.mb6li.co> no do conjugar beleza. e objet.oa ordinOri.oa, capa.:zea rotor profi.eai.ona.i.• estrat.egios seducao, i.ncorporo.d.o merecdori.a deci.ei.vo para = ca.pi.ta.li.atQ.
181
fun~ental
nos
grupos
concatenados da
dent.ro
maravilhosa'',
Grupe
e
caminho
de
Belas
Art.es
''c.itdade
entidade
a
inst.i t.uicJio
do
est.avam no
"revolucao est.9t.ica" do
chamada
Carnaval carioca viria com ou sem o Escola
da
central.
prOprio Pamplona percebe que a
0
torno
vimos~
qual,
lu~ar
Carnaval-Espet.aculo assume
em
do
Salgueiro:"Teat.ro Municipal
do
desfile".
Desde
o
s9culo
passado o carnaval const.it.uia urn campo de t.rabalho alt.e:r-nat.ivo para essa mao-de-obra. part.icipacao. Grupe
t.er
at.uar
no
de
agent.es nova
da
e.
pUblico
para
cen6graf'o.
do
projet.o
que,
Tanto
do Departament-o de
calcar
det.ent.ores
de
urn
compet.encia
capaz
de
Carnaval
carioca.
0
Escola
de
est.9t.ica
a
baile
de o
Colonial,
em
iss:o.
Municipal,
do
Professor
carnaval
do
t.urismo da cidade Mit?cio
Tat.i
d.a
entao
int.egrar
o
t.eat.ro,
not.oriedade
pelo
para
de
primeiro
o
mesmo
conferiu
convidado
fat.o
1957
venceu em
que
fora
1959,
do
no
a
se
Teat.ro
Rio
inst.it.ucionaliza
1933,
de
quanta
decoracS.o
ern
t.eria
econornia
exemplar
cen6graf'o
e
su~est.ivo
o
jovem
membros
Pamplona
Art.es
concurso com
per
transÂŁormacao
a
incremento
percurso Belas
Porem,
fest.a,
da
oficializacao
A
ao
diretor o
corpo
de jul"ados do Des:f"ile das Escolas de S.amba(Guim.ar-aes/1992:50-6). Ao cont.a
!ado
Pamplona
de
LUcio
t.er
Rangel,
assist.ido
ent.rou na pist.a, acent.uando o as pint.uras de Debret. -
ele
t.er
encant.ado
se
o
e
recebeu
para
assumir
o
o
por
e
carnaval
isso,
Capnaval
0 de
Car-naval,
e a
ext.ens3.o do 3
da
f'oi
em ser
1959.
Edison
Quando
Carneiro,
o
Salg-ueiro
paint?is reproduzindo
a
not.a
dez
apenas
para
~
diz
est.a
presidente Escola.
NS.o
do
demorou,
Mwrlcipal
c::idade)
Salgueiro,
Ar>lindo
e
Nelson
est.ava,
ao
Andrade, lado
concursos
dos
Rodr-igues,
do
par-a
t.r>ab.alha.ndo
na
.
sobre
o
especial
quaf os no
evidenciado:
processo
de
e
ao recint.o de apurac3o def'ender sua
Teat.:ro
da
deu
t.rajet.o de Pamplona ilumina a
f'ormalizac8o
aspect.o
do
no
figurinist.a(companheiro conÂŁecc8o de Palm.ar-es
desfile
Moraes
o enredo el"a Viacem Pitore.s:ca Pelo Brasil -
convite
3
de
vermelho nos t.rajes e
agremiac8o. No dia do r-esult.ado, not.a
Eneida
e
dos
agent.es
Desfile, ele
exist.encia de urn caminho em vias
como
cont.ribui
como
ele
int.roduziram-se
profissionais. ao
se
querer
int.ricament.os que ent..iio se
Depoi.menLo d& Fernando Po.mptona..
182
HA
no urn
cont.udo reve~
aceleravam.
a
Pois
deslumbre de Fernando Pamplona com a
a
muit.o
elahoracM
p!ast.ico-visual
passagem do Salf:ueiro, deveu-se em
do
desfile,
na
t.ambem art.ist.as de formacao acadS.mica, Dirceu Nery e especialist.as
em
em
insist.iu
primit.ivas
art.es
t.eat.rais"<Idem:49). t.odo sobre as
Marie
part.e
Louise
no
0
enredo,
0
cromilt.ica,
e
coreoe;rMica
cenografica,
coloniais.
conceber
de
h:-
Nery
planejament.o,
cujo
cargo
t.rabalho
''empregava
a
dois
de
ambos
uma
visao
espet.S.culos
aos
16gica
prop6sit.o
de
Marie Louise Nery,
pert.encent.e
descreve
a
epoca
de
dominic
almejava o
do
impact.o
visual proporcionado pelo conjunt.o: Anli.ga.mentee outr~.
eu
vi.su~l
tudo
••
&poca
aqui.to, urn
pe-na.s, mo.r de movt.me-nloa,
um
1er campos qu& i.mporlo.nle, a
pensei urn grupo ma.r
as
efeilo
do con Junto, de a.de-reCos de mao, ft.l<1$(. . . ), comac~va
no
de
tanlos
chego.va.m,
s~to.m,
si.mple-smenle
p&SSOQ.!>
no.
.,
•
materLCns e ma.is tra.nqu1.lo
o
Logo,
pro jet.o
de
mont.ar
OS
i.sso
formas
•
ma.leri.a.is. ( . . . )o que forma que mexe, os cri.a um exci.la.nle ri.lmo
••
a
ri.tmo,
0
••
Longe,
forma.s,
e coordenaC&o de cor di.ve-rsa.s tona.Li.dades, as
ou
de
vis los
que
cores,
·~
ri.tmo busquei. 0 voc& anlrava. com mexer, brilha.r, a cimg., via eaaes
cenograficas
ext.l'it.ament..e
eficient.es nos t.ermos do t.eat.ro ar-mado, recolhe do acervo barroco alguns
0
principios. opacas, nos
o
emprego
apelo
quais
moviment.o
e
vert.ical
ri t.mo
o
de
combinacOes e
sobret.udo
mat.izado
amplit.ude:
espect.ador. Mas ant.es
mot.ivat;Oes mais
de
a
busca
cores
das
f"ormas
de
o
de
efeit.os
conf'ere
poderosas
nada,
bulicos:a:s
para
t.irocinio
do
cenograt"icos,
idtiia
uma
out.ra:s
e
fisgar
o
geral
de
olhar
do
es:pecialist.a int.roduz
uma int.encionalidade fundament-al ao cort.ejo.
No limiar dos anos set.ent.a, compromet.iment.os compet.ic;8o pages
para
Escolas bancadas jo~:o
ent.re
do
por
.,
De-poi menlo
Escolas.
as
Dinamiza-se
fabricar
mec:enas
economicament.e
c:ont.rat.am de fat.o
esses
oc:orre.
Loui.ge
0
Ner-y
183
ant.e a
com
a
poderosos,
modele
com
como 0
visualizant.e
Heleni.••
de
m6veis.
"t.radic8o
art.if'ices
acirrament.o
0
formac;iio
cen3rios
os
implicar;J5es
que
••
e
Grupe do Salgueiro se dissolve: os cedem
maiores
bicho,
vit.6rias, o
est.et.icos-sociais
conceber
sem
o
profissionais
Basicament.e,
do
os
da
samba"',
porem
banqueiros
int.uit.o
de
as
do
obt.er
encont.ra assim
um
canal
de
expans.So
seus
d.iscipulos,
sem
quaisquer
orient.ados pelo
essa
e
Pamplona
Arlinda
passam
equipes
a
alicercado Lembra
dos
e
t.rabalho
em
condicOes que
prOprio
para
e
de
enquant.o
a
ele
por
dispor
de
prOpria
a
t.rabalho
dent.ro
''art.ist.as''
recrut.ado
para
da
cabeca
exigencia
diversas
carros
os
do
o
aleg6ricos
recursos
do
as
compor
que
c
bolso rigor,
s61idas.
mals
t.eve
e
o
maier
de
vezes
como
aument.a
administ.rat.i vas
e
oferoecidos
responde
profissionalizacao
pela
surgir
principia
"t.i:l'ar
econOmicas
comecaram
roealizados
pessoal da
a
e
simplesment.e
econOmicos
ganhos
a
se
subst.it.uido
mont.ar
e
Pamplona
comecam
ma.o-de-obra na divisao que,
de
ideo16gicas,
services
at.it.ude
na
independent.e
profissionais
pr-est.igio
Tant.o
do
carnavalescos
novas
nao cobravam, 0 ' 1o 32 . 0 ri t.mo faze-
Pamplona,
dinheiro
de
dessa
art.esanal<louvado
t.em")
Porem,
polit.icas
remuneracao
A
carnavalesco.
processo
ocasi8.o
alt.er-nat..iva
pela
cada vez maier
demanda
nao
por
rnat.eriali2ac.8o.
perspectivas
Carnaval.
perfil
e
de
aplicar
Salgueiro>
out.ros
abundant.es
para
realizar
<~i grandes pee as cenogrcu. cas 93 .
Vale, sociedade. por
nesse
No
circuit.o
profissiona1s
quant.o
a
sent.ido,
como
legit.imidade
pint.ores
e
das
gozada
e
nao
posicao
campo
sobre
Incluidos
art.ist.icos.
a Ora
o
agent.es lugar
sit.ua-s:e
art.ist.ico,
eles
desses
visuais,
e
figlll"'inis:t.as
pesa
cl"iadores
principalment.e
e
exemplo.
ent.rada na Escola de Samba, barat.a,
no
a
pl.ast.icas
pol"
escult.ores,
"t.ecnicos"
art.es
cen6grafos
''utili t.Wias'',
chamadas
observar
:frent.e nos
pecha t.al
ocupado
inleriorizado,
ao
t.rabalho
limit.es
das
s:erem
de
na
sit.ua~;ao
de
art.es apenas
facult.a
sua
porque vao const.it.uir uma m§o-de-obra mais
consider-ando
que
o
fechament.o
dos
cas:sinos,
em
razao da pl""oibicao do jogo de azar ern 1947, deixa urn vazio em t.ermos de locais de t.rabalho. Com ef'eit.o, no Carnaval encont.l""am um espaco t.ant.o de sobr-evi vencia
econ&mica
•• .
e
de
consagra~;ao
como
"genies
cl""iadores"(Cavalcant.i/1993) 32
depoimer.to
A
dddo
.:>.utor-
Hir-a.r.
Ara.ujo(26-0.t.-.t.993>. 99
. to deP o.mp l ono. • I>epo-.men
••
A
do do.
froae
ca.rr.o.vo.teeco entrev\.sto
QO
cer.6gra.fo Escoto.
e f\.gu:r-\.n\.sto. Artir.doRodrigue&, no. .ipoca., de Sa.mbd Impera.tr\.z Leopotdinenae, durante atobo, Telejornot RJTV da. Rede em .f.!)&?, bo.sta.nte barra.ca.o meu esse respe\.to:··o 0 a.t.et\.er . 0 Desfi.te
•
i.tust.ra.t\.vo m\.nha. vern\.ssa.gem. ··
184
•
•
Mui't.o
embo.ra
est.ejarn
subo.rdinados
a
16~ica
uma
colet.i va. Os carnavalescos :funcionam ai como ordenadol'es e
as
det.erminacOes
Escolas. de
Al&m
do
emit.idas que
escalOes
t.empo
habil de
produt.o seja compreensivel para o Import.a
que
os deprecia no t.ecnica
de
panorama
cor(F.rancast.el/1967:49). E
diferent.ement.e
acadS.mica,
na
Escola
de
do
e
art.ist.a
o
o.riginal<a
de
pec;a
.,
consume o
para
que
qual
fol'mas
e
inovac.8o)
e
do
da os
con:fecc;a.o
efeit.os
formas;
na
a
da
aproxima
OS
apreciac;3o
es:t.rat.S.g-ica
cujo
represent.ac.ao,
de
que
de
e
exat.ament.e
linguagem
crit.e.rios dado
do
cont.empor3neas,
at..ribut.o
t.rabalho uma
Eis
imperative
Des:file
t.empo
t.radicional
a 0
dos
no
necess3:rios
singularidade
sob:re
Samba
leit.ura.
espaco
esse
Car-naval.
t.ornam-se
fi:tcil
pl.ast.icas
o
pradominio
pa.lavra
de
o
as
administ.ram
obedecem ao
durant.e
producao
devem at.ender
apresent.3:-los no
pUblico
art.e
das
si~nifica
figuracao
a
t.endo
:fi~urac;Oes
concebam
que
superio.res
elabo:racOes art.ist.icas
suas
produzir element.os no
dos
de
conquist.a
de
a uma
audit§oncia poliforme, niio soldada por uma vis3.o de mundo Unica. 0 adept.o
caso
do
do
moviment.o
conservadora
Imp&rio
na Escola. Ern lugar Imperio,
nas
Serrano,
t.eatral
e
t.oma
a
enredos
colorido
Desfile;
codificado
do
modele
ir-revere.ncia
de
cot.idiano
pelas
nos
moderno
signos
da
cult.ur-a
Pint.o,
dent.ro
da
desenvolvido
eta uma guinada profunda quais
t.rabalhos
desliza
De
espet.3culo
t.ropica.J.ia,
da
Fernando
exemplar.
pat.ri6t.icos aos
mat.erializadas(inspiradas:
Assim o
cen6grafo
mais
0
o
e
Pamplona como exemplo e
dos
int.roduziu
lormas:
diret.or
t.ropicalist.a
par Arlinda Rodrigues e
o
e
at.or
j3
pop.
est.ava acost.umado
seja de
nos Hello
t.emas
Oit.icicca).
"carnavalizado" Prova
e
d.isso
ou
para que
o em
1972 surge na Avenida President.e Vargas em cores fortes AlO. Tai Carmem Miranda.
Ou seja,
urn
t.ema
ident.ificado
com
a
fest.a
e
com
o
brilho
do
prOprio show, recorrendo assirn ao repert.6rio de imagens j3 popularizadas pelo
cinema
alegor-ias
de
e
a mao
t.elevis.B.o. encheram
••
Os a
27
t.ripes
Avenida
de
e
car-r-et.as bananeiras
aleg6ricas
e
e
palmeiras,
•
SOO ze
ca.rno.vo.l.esco. .A premi.a.da. cen6gra.fc t.eo.lro.L Jtoeo. Nagalho!ie&, dura.nt.e 0 expressou aulorc1~-01-J.999>, a. a.mbigUida.de do. depoiment.o dado ao ouo corno.vaL:"Quo.ndo desenho, sinlo o trabalho como situ.o.dio de o.rti.st.o. no tra.ba.lho col.et.ivo". um Porlim a. hora. de exe-culor pri.mei.ra pa.rt.e meu. Ng; ba.slo.nt.e compromet.i.dg; qug;ndo lra.ba.Lho jO. a.poreee ela. expli.cg; o do B8U forma.a: .. A informa.cao tern que da. eoncepeao da.s aer po.aaa.da. pri.ndpi.o mostrad~ com eLore:.:a.. 0 coisa.a devem import.a.nt.e direta.; que pe=osocr.e rtl'conheca.m ra.pidament.e o qu& se quer most.ra.r .. ,
..,.
•
185
cariocas,
balan~andans,
Hollywood.
Opt.ou
clara
a
leit.UI"a
em
inicto,
em
edit.ar
a
do
desflle
e
est.andart.es
desdobrara
elenco
e
produt.o(t.it.ulo o
t.ema.
necessidade
Dest.e polemicas
modo,
at.it.udes
desclassi:ficar o celebre
ent.:r-e
aproximou
famosas
Fernando
na
por
composit.ores
de
r-esult.a~o:"Samba
de
shows.
em
E
t.erern
mais
No
crSdit.os
OS
quadros
escola
afrent.e
do
que
se
enfat.izou
''func5es
uma
de
Escolas
a
bern
de
aut.or
a
Samba,
de
mais
das
Silas de Oliveira,
que
samba-enredos,
de
o
mais
pecas
hoje
pr-opost.a de uma apresent.aca.o "mais ext:.ensa
let.ra
a
com
A
Silas.
dos
vedet.es.
das
ninguem menos do
incompat.ibilizava-se
concebida
Pint.o
hist.6ria
t.ornadas c.lassicas no genera. Porem a livr-e"
e
t.ornou
e
.
est.eve
samba de
nove
Bl'oadway
que
t.ripes,
''component.es"
os
o
a
lin~uagem
da
depois
at.rizes
lembl'ando
quadros,
obra),
t.omadas
os
o
por
sobre
Levou
definidas''<Veja/01-03-1972)
hist.6ria
da
36
ingles
mont. ados
t.odos
de
em
let.l'eil'os
ale~acao
de
e
mUsica
igual a
Pint.o
para
cat.eg6rica
foi
de
elaborada,
muit.o
encomenda,
de
0
ir;reja,
que
t.em seus mS.rit.os julgados de acordo com a sua funcionalidade"(Idem). 0
epis6dio
est.abelecidas visualidade que
o
t.orna
o
capital
pelo
em
sint.onizadas descont.racao,
as
soluc5es
a
consolidac3.o
mais
mao
na
est.et.ico
da
como
funcao
quem
da
do
est.ara
desfiles.
dos
signa
de
forca
valorizado
de
pl.ast.ico-visuais
event.o
de
imperat.ivo
0
carnavalesco
det.ermina
do
relacOes
Rio:
do
caminho
0
classificac3o
definiu
do
ist.o
decidir
de
a
e
as
conflgurar
Carnaval
simb6lico
sambist.a
adequar
com
ao
no
inst.ant.e
poder
0
capacidade
import.ant.e
naquele
possuido
doravant.e
e
A
t.em3t.icas
a
de
alegria
carnavalesco
e
e
sua
profissionali:zacao nos anos set..ent.a. Principalment.e cont.ribuiram
decidament.e
dimension.S-l.a em um conf'ormam urn a
necessidade
global,
porque
porque
para
OS
efet.ivar
p.at.amar de
pensar
nenhum
o
evento
det.alhe
a
que
passou
nat.ureza
t.eat.ral
exuber-ant.e rnonument.alid.ade,
conjunt.o impact.ant.e. de
cenBrios
do
Fernando sob
o
desfile
Pint.o, pr-isma t.em
â&#x20AC;˘
196
de
mais
uli.li.2'Qf' sern termo o mat.&ri.a., mesmo neaaa ¡~At.n . d a. "profi.ssi.onal samba.". do a.presenlo.docomo o Pi.nlo carna.val" para "f o.zer a.o fa.t.o de ga.nhor quClnlo a. mi.lh5es de pessoo.s. pQf'a seu lraba.Lho, di.ri.gi.do vi.tri.ne
â&#x20AC;˘
em 1972, urn
a
arquit.et.ar
do
Desf'ile
cujas ja
e
part.es
t.eori:zava
"<. .. )espet..Sculo
import.imcia
que
o
cCU'nava.leaco, Fernando ele Q. bern t.a.xati. vo ver no Desfi.le umo.
out.ro,.(ldem).
Porem sera
ern
1974,
mais
vez
uma
corn
Salc;ueiro,
o
ac;:o:ra
com um discipulo de Parnplona, que essa perspect.iva sera assumida de modo enf3t.1co.
mais
const.it.ui
uma
"grande
da
Opera
elementos
-a ulc 97 e s pt.e o,o Teatro
da
Part.indo
Opera
do
Rio
do
nele
das
se
diferenca
joan
Jorc;e
cinco
Escolas
de
t.ransformacOes
t.odos
os do
Guar-da- Roupa
do
Trint.a,
t.itulos
ou
"Jo.Bozinho
consecut.i vos
ao
que
cenicas
Samba
mobilidade
da
carnavalesco
do
de
encont.ram
Departamento
imagem
a
Desfile
a
com
conquist.ar
as
devido
o
pois
Janeiro,
ao
definitivament.e
superespet.aculo,
rua" •
chefe
de
not.abilizou-se
intrincou
de
e
que
de
erudit.a,
ex-bailar-ino
Municipal
Trinta .. ,
id6ia
e
modele
do
int.roduzi u
no
acont.eciment.o f"est.ivo-espet.acular. Em
de
a
Moraes,
cenografia alt.o,
o
art.igo sabre a
urn
luz
de
m6vel
uma
e
a
que
eles
t.rat.a-se
t.ornam
seguint.es o
como
aos
o
vazio
a
o
t.ema, o
e
porque
para
t.rabalho h8
no
o os
t.ais
de
Joiio
t.empo
para
lut.a-se
cust.o,
na
bomb3st.icos,
"niio
barroca,
qualquer
percebe
encont.rasse no
nele
Frederico
impulse
ef"eit.os
Embora
fest.a
na
Desflle,
aspectos:
apelo
exemplares,
evit.ar
de
os
no
sabre
t.odos os carnavalescos,
individuals:
perf"ormances horror,
se
barroco
excessivos(1987:22).
element.os na concepcao de Trint.a
do
bibliografia
oniricidade, e
ondulant.es
f"ormat.os
ampla
inst.it.uida,
ilusionismo
presenca
contra
t.empo
0
como no
espaco''(Idem).
t.ransf"ormacOes Desf"ile, mais
crit.eriosa
do
obt.endo
que
afinal
a
:facult.ou a
seguido. 97
Oo
r~oa
da.dos
arquibancadas:.
cort.ejo
Jo2tozinho Trinta 0
a.qui.
p:r6xi.mos
Est.as
no
sent.ido
isso,
a
ei.ta.dos pa:ril.gra.f os,
a do
ao
com
radicalizar
as
com
faz9r-se
acelerac;::8o
sao
0
do
vist.o modo
a.ut.o:r<0~01-1:P92>.
187
do
de
uma
est.e
t.eat.:ro
de
desf"ilar-
i.gua.lment.e depoi.ment.o
ja
variadas
direcionou
alt.as.
mais
o
em
ent.ao como
caminho :foi 08
A
mais
t.empo
at.uacao
A
no
conjunt.os
preparacao
pUblico.
t.ao
agudas
set.ent.a
alocar
t.ornaram-se
o
as
anos
solucOes
fo:rmas
ea.:rna.va.leseo, part.•
fim
perco:r:r-e:r
desejada
pist.a
sob:re
a
os
mister
f'ez
de
just.ament.e
desde
t.ambem
cronomet.rado
sobressai ocupar
curso
passarela
da
comunicac3o
imperiosidade Para
ext.ens:iio
tempo
do
int.z.oducao
hSbil,
de
da
sugez.e
em
espaco-t.emporais
result.ado
!ongos
Moraes
de
asseveracao
A
de
geradas, amplas, est.et.ico
imp:rescindivel. que
por
••
JB. em :fins dos anos v8o no
relevo
dar-
dizer
isso
de
ao
des:file
Pamplona,
c::arac::t.erizada
pela
ja
que
ind.ividualidades:
armacao
as
n1as
o
e
indianas e
cansat;:o
da
do
o
que
agrupament.o
as
alas
evolucao
e
espac;:o
o
"j3.?!"
ent.re
volume
tempo
o
do
harmonia
maior
assim
Obt.em-se
na
evit.ando
melhor
compact.icidade
"buracos"
eliminados,
os responsaveis pela direc8o do Sa!gueiro
:rilpido,
seria
uma
por
opt.ou-se
chamados
s-ent.a~
de
pois,
"ainda?!".
Para
desfUant.e
e
carros Escola
sao
o
espaco
da
conjunt.o exibic3o
na
Os
quase
que
passarela
prevalece
do
pist.a
aleg6ricos.
da
cobrem 0
plat.6ia,
sobre
passist.as
sao
38
.
as
agora
circunscrit.os a det.erminadas regiOes da ap:resent.ac.ao. Percorrendo suas
palavras,
exist.ent.es
o
mesmo
passeat.a
na
horizont.al
"sinuosidade
ja
jo.§ozinho
''caract.erist.icas
das
dos
Esco.las.
t.eat.rais
CompOe
de luxo do chao, pondo-os sobre
de harmonia Laila sint.et.iza a
do
os
propOe,
e
conf"orme
operist.icas''
ja.
pat.amar
a
out.ro
em
coreografias)
e
Sociedades(os
pe.las: Escolas de Samba. Dest.e
mais numerosos. Colaborador
Trint.a
ranchos''(fant.asias
Grandes
das
''vert.ical.idade'' incorpor-ados
as
reordenar
vet.or,
carros
modo,
com
a
aleg6ricos),
:r-et.i:ra os
dest.aques
carros aleg6ricos agora mais alt.os e
carnavalesco durante seis anos,
o
d.iret.or
import..ancia das suas cont.ribuicOes:
Aveni.da havi.o., pela lo.rgura da President.e VargO$, depois Na Avenida qua.se t.r&s met.ros ftcava com de um lado e t.r&s pra Ant.Onio Co.rlos, t.odo mundo po.ssa.r um funil pro. E era e ficava fei.a. j6 qu~ voc9 out.ro. nada. n&o tinho. 0 Joao acabou nao t.i.nha alas, com tsso. Porque D servia como uma po.rede pra carro .aleg6rico ampliado gent.e segura.r Porque nos ultrapassar. outros co.rnavo.i.s pea nao eu cansei. de at= componenles pa.ssa.vam pe-los carros Ent.&o quando ele t.eve esse.
ver escolas que os sequenc1.a do enredo. 3P o.chei ma.ravilho:so
A pela
preocupac;:3o
exigencia
respon:s:.8vel plast.icidade e vBzio
irrompe
cost.ura
como
2~.U.-U>93
de
a
t.odo
ele
Laila.. na uli.l.i.:z:o oulroa
•
Depoi.mento de
espaco,
curso
problema:
un1
i.nformo.C.Ses Devo t.o.i.& a frente So.l.guei.ro. W:ai.s;a
•m
0
o
volt.ado par-a alguem que o
98
..,
ocupar
manter
de
pela
de
Lai."Lo..
188
percebe-se,
narrat.ivo
do
espet..S.culo,
•
est.a
quebrava
om
det.erminada
t.ema,
a
definido
&poco. t.recho.e
a
ausencia
int.riga
pela
cont.empla do alt.o. Dai denot.a
a ou
1974,
de
sua
po:roque
0
sent.ido
di.relor do ho.rmon\.a. do seu depoiment.o
do fei.t.o
- - --Comissao de f r e n t e . - - - - -
carro abre-alas
\
~l
a. de bai.anas
\
ala d.e con:.pcnent.e::l
a===============
~:r---------------------------------------~
"'"'
t::.~
L
o4>o
"c
~
lQ
Porta- -oar..d e ira 10 Utestre-sala
"u:: ~ ,..,. "'"" t=;
fJ
"
~
"""
"'
~
p
.,..,
c
D
c
~·
~
rn
,,lol ....
~
~ 0
I
I
carretas aleg6ricas
I
~
0'
I
o"
c
"' ~
H
w
"
0
~··
(':'
,..
::: c w
_, 0
cA0222'
Porta-bandel.ra Mestre- sal a
carro aleg6rico
~ 32 Porta-bandeira ~ 0 32 !Ue stre-sala
CJ
velha guarda
apl"eendido funcionalidade faca
o
prevalecer
segundo
mult.iplicacB.o
de
r-et.ira
t.endencia
0 que
seu
evit.em
nive1
as
det.alhes.
dos
at.encB.o prat.a
de
e
quem
o
riqueza)
os
a
As
fundem
a
t.enacidade
det.alhes
composicOes
quem assist.e e
a
por
sabr-e
t.ot.alidade
da
sugest.ao
pr-6pr-io que
barroca
lhe
nao
dando
cromat.icas
urn
entre
apelo
padr-.iio
conjunt.o.
no
carros
Da
carro) t.oda uma moviment.acao, ident.ificada com o
no
sossego
a
branco, indices
o de
cor-t.ejo.
0
branco
prat.a e
o
dolU'ado
forma
ofer-ec.:em
urn s6 t.ernpo conferem ao element.o a
au
o
aos
mesma
aleg6ricos
modalidades
espet.ilculo
do
ideol6gica(o
manter
os
maio!'
Ele
est.abelecer-
pr-ollferaram
majest.oso
embora
uma
Clai'os.
ao mesmo tempo homogeneidade; o
desse
humanas
mais
combinacOes
de
visual,
a
Pereira/1982:189).
nivel
est.es
os
inspirac§.o
uma
enfat.iza
pl'opol'ciona:r
sut.lU'ar
sempre
no
fr-ui.
possibilit.ava volume e f"aiscavam
seja
Ali3s,
dourado
com
f"ormas(Apud
e
audio
lhe
pol' de
Tl"int.a
pilar
0
excesso
o
primara:
f"lancos,
sabre
capazes
par-a
t.rabalho
joaozinho
aspect.o,
elementos
permit.e "rebusc.ar-, criar"
isso
calcada
part.es
das
dest..a
Por
olhar.
pelo
como
det.alhes
as
para
p:rincipio est.3t.ico{o
balance das alas ao sam
da bat.eria. A
maneira
element.os
musicais,
poderoso
esquema
chama-a
para
det.erminada t.inha
par
passeat.a
Operas
das
coreograf'icos
de
uma
persuasao ext..ase
glor-ificac.iio. met.a
A
exalt.ar
carnavalesca
de
e
mode rna
Quinault.,
espect.ador-:
olhar,
Rei
e
pJ.ast.icos-visuais
diferenc:a
o
maravilhament.o
Lully
do
do
momenta fugaz de diversÂŁlo e impet.o
de
o
porem
e
que
que as
a
prOpr-ia
unificaca.o
perfazem
jogo
lUdico
deve
ja.
o
legi t.imacao
a
concepcao
de
dos
mesmo formas
das
de
numa
Versailles
deslumbr-e f"est.a
da
da diversao como urn bern em si
cost.ura
urn
f"echar-:se
diver-sOes
Sol(BUX'ke/1994:29),
e
a
da.
como
mesmo. Est.e
a.present.aca.o
dir-igida
par Jo3o Tr-int.a. Vejamos ele
e
o
exemplo
sint.et.ico
desfile
obr-a
da
CriacGo
A
mit.ol6gico
do
do
do
planejado
par-a a
carnavalesco.
Mundo
Segundo
Beija.-Flor
Pa:rt.indo
a
de
Tradicao
em 1978
urn
t.ema
NagO
'
0
c:ar-navalesco opt.a pelo t.rat.ament.o da nar-x-at.iva pelo aspect.o fant..ast.ico e n§o
Jit.Urgico.
dir-ecao.
Tal
int.roduzida do
marflm,
Tecnicas foi
no
o
e
caso
carnaval
encont.r-ado
mat.eriais da
variados
soluc!ao
em
1971).
0
na
cena
t.ribal
189
das
mat.e:rial
foram b6ias
de
ser-viu
africana.
mobilizados
como
nessa
isopor(por
ele
r-ep:resent.acao
Adapt.ado
como
alt.os
p:resos
chap9us,
result.ado
0
dos
cost.as
:r-esplendo:r-es
foi
component.es,
conjunt.o
urn
aos
sornados
indurnent.8rio
alt.os
vert.icalizado,
unificado pelas combinacOes ent.re o fundo branco e as variacOes em prat.a e dotll'ado.
A mesma preocupacao de preencher espacos com element.os plitst.icos capazes
fascinar
de
modelar
a
pr-esenca
er-ot.icidade. OS
Desse
set. ores
biquinis
e
ondulacao
rat'ia,
meias a
alas{preso
em
figurines,
int.roduzindo
met.a16ide,
de
joao:zinho
t.ons.
Ou
valorizadas
urn
Ou
uso
0
as
e
ainda
a
alt.as
presenca
dada
ao
de
fit.as
de
dos
elisabet.anas
I<Olas
capas
efeit.o
de
nos
medievais
facult.ando
de
e
s:urrt.ai-ios
perneiras
mangas
e
alas
or-ient.acAo
e
de
moviment.o
de
bracelet.es das
urn
mao
efeit.o
padr.§o
em
obt.er
lancou
a
a1eg6ricos
vest.idas
volumosas
as
volume
pela
for-t.e
urn
carros
Par-a
Trint.a
ou
manguit.os
maier
negr-as
•
carnavalesco
0
segundo
imensos
desnudos .
facult.ou
leva
Desfile,
ocupou os
seios
plumas
eret.as
no
mulheres
alt.o,
alegorias.
com
mat.izes
1978,
os
penachos,
decoradas
m6veis
do
espect.ador-,
feminine
com
caiment.o
e
component.es)
modo,
simulando
hom
aos
corpo
vist.o
ser
cujo
do
passist.as
de
do
olhos
OS
ao
feit.as
t.rajet.o
em
t.ecido
desfilant.e
para
moviment.ar- os braces, :facilit.ado pelas roupas acent.uadament.e cavadas.u. jo§o mat.erias
""vale
Trint.a
alia
suficient.ement.e
o
aspect.o
!eves
e
fision6mico
capazes
de
do
:figurine
produzir
a
escolha
brilho.
Os
de
papeis
poi.s Q respeilo, queslO.o gerou cC.li.da.s Perei.ra/1982 Rodriguw~:~/:11)84). Lnclusive acad&micas;otver No pol.&micas. Q inspi.ra<;:ao Trint.a alribui umQ .Joao:zi.nho hi.pol&llco. depoimenlo, sou do em seus tro.balhos. Q adocO.o ALega que africana" 0 "cuUura abrir
um
po.rQ.nlese
a
esse
•
sen do
•
urnQ
festa. culpa provocado pelo. rt!tcalque corpo uma poti.lica do di.scule r-ei vindi.cam femint.slas movimentos cogt.umes mor-ai.s mudanCo. "oe fUai.co adeptos, QO ganha cullo 0 E da mesma modi.smo. i.mputsi.ona ca.rnaval,
""
momeonto urn crista. Por&m objeto como Q emancipaCCio
do
LLber-to.cao. nesse momento esl&tico e de
do
corpo
dQ
inclusive do a soc:Ledade pro.zer. muLher
Os e
Q
Q po.ra luz do coti.di.ano. prC.ti.co.J;~ moti.vando Q como do t.op less aparLt;:Cio &poc<1 a na aberlura do programo. da Rede Ol.obo. do. Plan eta dos Homens, a.tri2 humor-U.li.co Vi.\. mo. Diaa tamb&m eai.a daum<1 .. umtiri.o biqulni, ba.na.n<1, ••gura por urn mCJ.caco, veati.dG a-m umQ coreogralia er6li.c<1. E princi.palmente, as em 0 corpo cont.orcendo como o aigno cri.st.al.i:zada.s;o del .saoneuo.li.da.de "femini.na" do. mutatcw s-ac turi.sla.a, eepelCculos om c~~ br0$i.leira.", de shov. "OS "mul.her
ver-se, i.mportanle reforr;:o. Retirei
portanto, bases
asses
quo
de
dados
Q
•
o
la.nce comuni.cati vo do qu&, por acei.labi.li.da.de,
do
corpus
Ferrei.ra.C.tPIIZ:tOs>-2!5).
190
anali.sa.do
carna.valesco enconlra cert.o, contri.bui.u "0
por
Ma.ri.a.
Luci.a
laminados,
aluminio
diver-sas
modalidades
sao manipulados
c6digo
ident.ifi c:ado
homologia. Oitocentos
uma
qual o
a
epoca. Globo
t.odo
ent.r-e
feit.o
out.:r-os,
sabre
urn
as
cores
da
com
encont.ra
plast.icos
significat.ivo lancou
acet.at.o,
ordenada
nao
mat.eriais
dos
Rede
visual e
de
placas
incolo:r-es,
enr-edo
do
da
cenilrio
as
pro"ramacao
predominio
1976,
vidro,
celu16ides
t.em.S.t.ica
t.elevisual
em
no
-
a
a
Este
Pois
de
plast.icos,
com
cena
na
paralelo
de
f'ibras
obedecendo
Escola<Idem:209).
a
polido?
urn
registrar
prog-rama
em acrilico
er-a
Oito
o
a ou
dest.aque.
E
Est.acao P:r-imeira de Manguei:r-a, que contava com urn gr-upo de arquit.et.os
af':r-ent.e da sua Comissao de Carnaval, ao !ado da Mocidade lndependent.e de Padre
Miguel,
cen6grafo pelo
cujas
e
alego:r-ias
de
TV
Arlinda
emprego
do
mesmo
fant.asias
Rodrigues,
foram
material
foram
dest.aque
present.e
em
desenhadas
no
Desfile
muit.as
pelo
de
out.ras
1976
Escolas
naquele ano e nos seqUent.es. A os
leveza
seus
diversos
resist.encia, efica.cia que
o
e
t.ransparencias
desses
empregos,
que
ofer-ecem
simb6lica
t.orna
m.aio:r-
do
pl.a.st.ico
capaz de
consume, No
nas
case
sem
de
da
luz
r-evela-se
e
na
e
cor-es.
assim
a
insubst.ancialidade.
o
coisas
a
r-egr-as fundament.ais
just.ificam
flexibilidade
sua
t.ant.as
p.la:st.icos
Ainda
familiares
maier
e
sem
producao de objet.os em
para .largas parcelas de consumidor-es no tempo efemero do sociedades
especffico qual
0
alem
t.r-ansfor-mar-se em
cont.at.o visceral com nada lal"ga escala e
vibracao
mat.eriais
lll'ba.n.as
Desfile~
do
est.aria
a
indust.rializadas<Baudr-illard/1973:60-1).
evanescencia
inviabilizada
a
do
plSstico
prolifel"acao
de
er-a
o
t.emas
suport.e
oniricos
e
mit.o16gicos, ent.ao em voga. Mas
e
a
int.r-iga
espet.Sculo. TambS.m a pr-odll%irriqueza,
diversas
assim
ao
fat.o
ilusionist.a diesel
e
sua
dos
t.endo
t.emas de
e
nas:
de
empr-ego
a
est.eja
serem
art.if'icial, de
da
Maranhao
As.sombr-aclio,
do
pont.o
de
Jo3.o vist.a
Trint.a da
191
a
pot.encialidade
de
Escolas
ao
placas
propOe
do
a
lado
de
do
imaginacao
do
a
de
cenAx-ios.
Samba :r-ecurso
por
A
deve-se cS-nico
mot.ores
a
ali ado
na
Franca
na
invasao francesa
no
e.spelhos
enredo 0
narrar
suge.st.ao
em
de
aliment.ados
obt.encao do efeit.o esperado. Ern 1974, com o Ilha
planejamento
pl"esent.e
das
objet.ivo,
int.ensi vo
0
mat.e:r-ializadas
Car-naval
tal
luz
det.ermina
est.ara. condicionada quais
no
possibilit.ar
que
0
fulgor,
oniricos
canh5es no
escolha
imagens,
monument.alidade
int.rodut;:So dos
cont.ada
Rsi
ent.ao
um de
pequeno
Luis
XIV,
privilegiando
os
devaneios
t.ropicais
se
confundiram,
indigenas
do
novo
uso
dos
planejado e
de 1974
do
mesmo
lade
Ao
fant.Sst.ico
t.ons
branco
e
Candelabras como
a
gent.e
disso,
pela
primeira
foram apresent.adas. prat.a
est.e
fixando
espelhados
modo
a
fim
de
e
como
''ret.rat.o
e
o
e
as
vez,
os
lendas
carnavalesco
efeit.o
roupas
cant.ado
palmeiras
cort.e
da
Primou o
at..ing-ir
est.rit.ament.e most.rado nas alegorias
samba- enredo ~
ot.imizar- o
menino.
mundo.
brasileiras sabre o pelo
do
e
"surreal"
na
let.ra
desfile'',
do
format.o musical-dramat.ico do g€!-nero. Vejamos a
do
por
let.ra do samba
42 :
canta.ram om vao 0 poetc. e o sclbi.o./No. font& ri.bei.r.S.o do a.smombro..;:ao/Conto.m o rei. e quo cri.anca, vi.u a corte FranCa do matQ.SO 0 Wa.ranh.S.o/.Das fez sa.l.S.o no do espethos, do cand&lo.bro5> india corte polmerai.s/Da g~mt& 0 raol/F.e.z deouro aproto 0 mundo do mimo.do i.deal/Na i.magt.naC.S.o rei a. rainho oro deuao do um r.eLno ( . . . >NO.o tenda.s
pro.i.o. do.~> Lancoi.s arei.a a assombrc.CO.o/0 touro negro nom s &ba.sl i..S.o/E: mei.o.-noi.t& :rnh.S. Jansa vern, desc& do Al&m no fogo Vl.VO, do co.rruo.g&m/Do luz nobrezo./.Dos o.zulejos sa&m belazo. e 0 mo.rc.vilha.!, 0 serpente escro.va, que de pro.to. querodei.o. 0 Ilhc.( . . . >(Z8-di). en~o.nta.do/No.
coroad.o
&
•
Desse Minas
do
puxadas
Rei
de
Salgueir-o a
modo,
Salomllo
pir.funides
cavalos,
tantas
e
Hollywood, Viat:em
partir
••
ao
de
Pais
uma do
Jo.3.ozinho
na
AmazOnia.
e
esfinge
por
da.s
De
a
est.ilo Ou
dos
de
Saar-a
epicos
convidar
as
desfile
do
t.ropicais,
~ainha
povos: do
o
viag-em
a
Sab3. e
do
da
e
Af~ica
cinema
plat.eia
o
a
de uma
no car-naval de 1980, j3. na Beija-Flor, a
Haravilhas,
de
encharcar-
florest.as
surgiu
Mille •g.
uma
invent.a
assim
verdes),
melho~
no
B.
Cecil
comissao
POde
3rabes(onde
cenas,
Tr-int.a
egipicias,
negros de olhos
out.~as
dirigido
1975,
tendas
sequit.o de meninos negra
em
fr-ent.e
formada
por
Soldadinho.s
de
Chumbo
Tri.nto.. i.lustro.tivo a.cr&.lilcenta.r quo a. r&port.o.gem do resp&i.to do de&fi.t~ do Salgueiro de .lP74, reconheee } prim•ira. vez, umo •scolo. combinou d& mo.n•iro. prect.ao. a. com aa a.l&gori.a.e do ao.mba. fo..ntaet.o.s·•. Noa a.noa a•gui.ntee, vo..L ... ndo o.mploa poderes ga.ro.nti.dos pelo. doo po&ic.S.o de ea.rno.valeaco voncodor, .Joao funci.ono.lida.dGda Trint.a., al.•go.ndo o.. mUsica. b. tota.lida.d& do .Desfi.te, vai Depo~mento
Jornol. quo l.etl"O.
do
..,...
BrCL&il. pe-lo
Joao 0
•
do;o fundi.r sa.mbas: concorrenteg o.pli.car a t&cnico. no. di.sputo. interne. o prop6iii.to do monlar dew E&:eolaa. com ~;~onoraa, o C..udi.o, o.o a.rgumento do enredo e o.o planeja.mvnto vi.sual dos desfltes.
••A
elucidativo.
• comparo..Coo
em
tomdo
M'edagliacvejo./20-02-i.:PSO>.
192
• o.cuGO..Cao
•
do
maestro
anuo.t
JUli.o
abrindo urn cort.ejo digno dos musicais de t.odo
ab:r-e-a.J.as,
t.om
em
prat.a
e
Walt. Disney. Nele
espelhos,
port.ava
urn alt.o car-ro carrossel
urn
onde
cr-iancas, sabre cavalos alados, est.avam encimadas por- fadas madrinhas em
topless.
Fazia-se
falant.es,
Dona
seguir-
de e
Baratinha
est.ava mergulh.ado
Dom
color-idas os
enormes
imensos
os
Ratlio;
e
escult.lU'as e
Cozinheiro
per-sonagens
das
Mil
de
animais
caldeir.ยงo, e
Uma
onde
Noite.s;
a
Carrua,gem Ab6bor-a com Cinder-eta. Vieram Branca de Neve e os Sete .AnDes. 0
por- ai foi o
carro do Jotffo de Xadrez. Bruxas e
sor-riso gigantesco
de
palhaco
urn
colorido,
deliria at.e sur-gir o
represent.ando
o
Sol
da
Heia
Noite, o prOprio carnaval.
No ano seguint.e<1981) e
ser elevado a homenagem chafaris
o
mesmo carnaval assumido como
t.ema ao
condicilo de Oitava Maravilha do Mundo. Ant.ecederam-lhe na
alegorias
chorando
ilust..rando
jat.os
o
Jardim
as
agua),
de
Suspensos
Muralhas
da
da
Babil6nia(com
o
China,
Colosso
de
Rhodes, o Templo de Diana, a Estdtua de Zeus, m.ais uma vez as Pirdmes do
o Farol
Ecito,
Escola).
da
Alexandria(com spots
de
ai
$6
Stn'giu,
Maravilha",
''Oit.ava
a
alusivos
a
''visual",
fazia
mat.erializava,
e
t.ropical.
s:ensualidade
de
brasileiro,
vivo
monument.o
pompons
des:nudos
Carnaval
0
"urn
samba-enredo,
de
corpos
pelos
ilust.radas
girat.6rias
replet.o
girat.6l'ios iluminando a brilhosos
a da
flores t.elUrica
a
I rase
na
mult.icor<. .. )",
concepc.ao
e
mulat.as,
como,
Enfim,
passagern
prenhe
Escola fest.a
do
signos Samba
de
monumental
e
exuberant.e de suc;est.Oes de prazer aos sent..idos. Os t.re.s t..emas acima resumidos suscit.aram pol9-mica, ern funo;:ao de chocar a os
exigencia da t.emat.ica nacional.
apresent.aram sagraram-se
1981,
pois
Arlinda
a
vit.or-iosa,
Rodric;ues,
Lamart.ine
sensualidade const.ruir
Est.ava
agora
das
com
formas.
mat..erialidades
sujeit.as
ao
gost.o
Primaira
de
Mangueira,
t.radic5es do samba, Escola
de
Belas
a
das
(ou
Imperat.riz
homenageou
Babe).
ident.ificava-se
campe3s
A
vice-campe3.
que
p~odu.;:8o
p.last.icas audiencias. celebrada
a
e
ex6t.ico
o a
como
mesmo
Liana
193
Silveira
de
frent.e ano
de
reservat.6rio
para
do
a
colorido
1980,
a
disput.ar
por
brasilidade e
da
assim
em
est.as
das
ern
carnavalesco
empenha-se
cont.rat.a t.ambem urn c.ar-navalesco
Art.es,
prep.ar-ada
imagem
Escolas
verossimeis
Beija-Flor
composit.or
carnavalidade
das
No
a
Leopoldinense,
simplesment.e
pat.ent.e o
Ainda assim ambas as Escola que
condicOes a
Est.aca.o
mais
"puras"
pl'ofess:ora da o
t.it.ulo.
E
enredo Coisas Nossas,
escolhendo o folcl6rico,
est.ilizando
brasileira.
Mas
acervos
os
incit.ou
lament.os
a
leva
cult.ura
da
ao
Marques
de Sapucai
urn show
paisa~;em
t.ropical
da
e
secundarizar
o
t.radicional
verde
e
•• .
rosa em favor do branco e do prat.a "moderniza.;3o"
A
preciso
adequar-se
carnavalesco, o serem
a
compart.ilham ident.ificacao "cheio"
de
dizer t.em
do
modele
do
show.
agora
do
corn
irnae1:ens
empenho
facilment.e
projet.ar
Escolas Pint.o). seu
:fundament.o;
as
t.empo,
sobrevalorizando ident.incaveis
e
vivas
ent.re
o
o
esquema
como
na
det.alhes
inst.it.uicOes
as
mensagens a
do
suport.e
par-t.es
ambas
produzir
ern
simbiose
A
e
do
polemica
encont.r-a
const.r-ange
era
neo-barroca
"pre:ferem est.ar
t.elevisiva
mesmo
audiencia,
a
as
est.et.ica
que
Ao
significava
aflrmacao
na
Fernando
nessa
pois
est.et.ica
luxo" e de
consa~rava-se,
ist.o
e
que,
t.ransmissao
exuberimcia funcional t.ot.alidade
t.empos"
vist.a
"povo e1:ost.a de
e1:eral
e
det.alhe
da
em
Televis3o
Trint.a
cenogrMicas
aut.ent.icas"{no
e
Jo3ozinho
"novos
t.endo
superespet.3culo,
DesfUe
aos
ambient.acOes
execut.ar-
a
de
ritpida
de
percepcSo
pelo
cornpromet.idas
olhar
com
que
o
padr3.o do show classi:fica de "bela". A line1:uagern audiovisual
cant.ado
equivaler
deve
carnavalesco em razao 0
homem pobre.
significado
quando
desalinhada
verdade
ao
do
prescreve:
t.udo
cresciment.o
da
Rest.a ao especialist.a,
seja
Por
planejado.
Trint.a
Jo8o
quant.o
just.if'ica
cidade,
que
conclui, a
most.rado
isso,
vejo
ou
uma do
primazia
a
deslocou
para longe
missao quase
mist.ica de
mant.er viva .a t.radicS.o da f'est.a. Est..a missiio, diria, nS.o exp&e um.a ordem
mas
t.ranscendent.e, sent.ido
Durkheim.
de
funcionalidade t.ecnica
or~3nica
t.raduz
conheciment.os foment.a
a
manifest.a
e
a
mais ext.ensos e
lugar,
Em
de
com
o
hier•aroqu.ias
int.rfnsecos
a
t.ransfigurada
ent.ant.o,
no
de
se
complement.ares,
assimet.r-ica
d.ist.ribuida de
sociedade
d.iferencas
maneira
composic.iio
a
como
aument.o
a
da
baseadas
t.rat.ar
a
em
de
no uma
especializac3.o
produca.o divisS.o
raza.o~
em
do
monop6lios
social
de
t.rabalho
e
simb6licos
"esf'era da cult.ura. Dent.ro dest.a OS perit.os
feverei.ro revi.sto. de .Isto de 20 £. UMQ repor-to.gem edi.cao de al.a.rme. 0 tttul.o quatro p6.gi.nas ao epi.s6di.o, em tom da mat&ri.a e c.;~;to.cl. ismg,:"Co.rno. va.l. ca.rioco;; i.ntroducao tro.duzi.o. o cl.imo. d• cor os t&mpoa novo: o.t& o. Mo.nguei.ro. vo.>.. muda.r de Q pro.ta, tro.nsf ormo.r-se em branco e como &xi.ge 0 roso. a. v&rde e hol.l.yvoodi.no.no da. Aveni.da.",
194
dedicou a sua mundo levo.ra.m bri.lho
emergem
como
especialist.as
di:z,
como
invest.tr,
cult.urais.
Ai
t.ransformacao
na
holist.a": exat.ament.e por cont.ar com a nos
bast.ido:res
do
Te.a.t.ro
paulat.inamente
feit.os
Municipal
do
Des:f'Ue
em
Joiio
Trint.a
"espet.3.culo
urn
bagagem adqui.rida na longa
do
Rio,
simb6lico,
capital
a
possibilit.a-se
onde
no
acumulou
est.ada
conheciment.os
interior
engrenagens
espet.aculares do carnaval. Desde Cabe
essa
eJe
a
a
base,
"imaginar"(a
iniormacOes
rest.rit.as
mundo
ÂŁor mas
das
a
part.ii'
plenas
campasso
ant.igilldade, cult.ura do da
glamour,
comunicacito
o
quais
vist.os
at.uam
do
figuras
o
inst.it.uic;Oes
nas
cinema,
na
necess.3rio
e
da
do
de
opiniao
a
imprescindiveis ent.ret.eniment.o
o
do
ment.ais).
e
concretizar
pUblico
ainda
est.abilidade
''bela''~
maior
e
pela
do
vai
exigi!'
de-mandai' a
casas
maior
do
mais
civilizaca.o
a
at.uam
moderna,
Desfile
no
inst.alado
em
rot.inizaca.o
do
complexif1cac3o
da
const.ruc.S.o
result.a dos desdob!'ament.os da espet.acularizacBo.
de
''con:f'ort.8vel",
vimos.. um.a
da
similar(o
ainda,
e
da
show,
Desfile
uma capit.alizacao monet.itria de na
e
de
do
bem-signo
classificat.6rio,
represent.ada
195
Mas
de
valorizacao
est.et.ica
confeccSo
D
da
ja que operam
"excit.ant.e''
aceit.abilidade
ist.o
da
de
valor
um
ret.6ricos
na
cod.ificacao
na
passive!
como
at.uant.es
vida da plat.eia,
avido
profissionais
cassinos,
a
crucial.
acervo
um
mest.res
modernas
elaborados
do
Mas
os
piiblico-alvo.
(esquema
divisao do t.rabalho no Carnaval e A
a
esses
teat.ros,
ident.idades
classificacao
carnavalesco
proporcOes.
olhos
int.elect.uais
de
suas represent..acOes processo
as
est.ilos
modelos
como
mercado
sao
t.em
sociedade)
ca:rnavalesco; como
"gost.os" e
ver-dade
os
do
necess3I'io
"visual"),
nos
os
t.ecnico
ent.re
calcados
da
corpo
aproximac.S.o a
que
t.orna-se
noc;3.o de "sofist.icac.So" fixa-se
social(t.elevis.Eio,
acordo com os
acesso
encham
que
Ambient.ados
constit.ue-m
carnavalesco
sofist.as(Neiva/1991:169-213),
os
aparencia.
et.c),
ascensao
da
do
do
segmentos
amplos
entret.eniment.o. Por isso a no
ÂŁunc3.o
do
e;randes
Samb6dromo
5. AS MAGICAS LUZES DO SAMB6DROMO
vor
C.U&l"O
no
estrela. bri.lhar. nome no tuz fa.ze-r
t.odo
Alo
A
so
fesla.
0
Bri.lha
mou
luo.r-.
Vou
do
sa.mbQ.J'.
uni.verso
o.st.roe
OS
fulgor. a.le-gri.a.
m1.nho.
c&u
Escrever
0
i.rra.di.a.m prOpria vi.da enfei.lou. Est.6. espa.Co
unl.verso.
mcus
si.d&ro.l. hoje
ca.rna.va.l,
<Gibi e Ti3.ozinho) E carna.val 0
Ri.o abre a.e porta.s pro fott.a.
E
t.•mpo
de
eg.mba.r
Mostrar a.o mundo a
noeea. a.l•gri.a.
<Noca., Colombo e
196
do om
aerson>
•
o
present.e
const.ruc8o de responde,
capi t.ulo
espaco f"ixo
urn
conierindo-lhe
vislumbrada designios
do
ou
Est.ado
subrnet.ida. 0
pont.o de
inst.it.uicOes
as
int.rinsecas
a
aut.onornia
das
das
modalidade
de
e
part.ida
a
o
espet.aculo
vai
realizacao
a
a
regra
esfera
do
mundial
semiot.izant.e e
re!acionament.os ent.ret.enimento.
dessas
comercializar
de
eruase no apuro
A
pr3t.icas
das
pragm3.t.ica
de
ajust.ar de
invest.e
a
fest.a no seu
t.raz o
ampliados,
Samb6dromo
0
dos
emancipao;;:3o
f ormalizacao
sociais
se ja
est.eve
conjunt.o. A aut.onomia da Fest.a-Espet.3.culo c.arnavalesca com
Carnaval
quais
as
racionalidade<no sent.ido de concat.enar- as partes ao t.odo)
comprometiment.o
a
t.endimcia
devenir
0
A
de
Samba,
dependencia
of"ert.a.
e
demanda
permanent.ement.e
de
Desfile de C.arnaval.
cultural
bern
do
que
subordinar-
medida
int.ensos~
client.elismo
na
que
Desfile
Escolas
int.uic.&o de
diret.ament.e
seu produt.o -
do
qualidade
da
mais
grau
e
em
~enero
ao
da
colocam
sempre melhor o
compreender
dest.inado
e
ri t.mo
conquist.a
na
ob jet.i va
cujo
seu maior
e
fulcra
celebra
a
primado
0
iconoblasta da espet.acularizacao.
A PRIVATIZACAO DO POPULAR Durante vivenciadas Samba, de
na
o
capit.ulo
mat.erialidade
calcadas no
espaco e
assist.encia<altas
ent.ant.o~
a
de
do
processo
obrigando-a
organizar--se,
des:se
de
do
o
supor-t.e
a
apresentac.So
do
dando-lhe
cont.ratar
cot.idianarnent.e, e
e
do
em
de
ao
de
locais
cadeiras
montag-ern e
de
format.o
da
meg-ashow.
No
por-
part.e
Escola
da
mao-de-obra especializada,
ter-mos
gerencial
novos
camarot.es,
de
Escolas
exig-ir, concomitant.ement.e,
car-naval
forrnar
das
pelos
t.rat.arnent.o
passou a
t.ransformacOes
Desfile
inst.it.uido
ajust.e ocor-rido na
pr-odut.i vo
as
relevo
arquibancadas,
event.o,
administ.rat.ivo
dado visual
e
todo est.e redimensionament.o
expansao
Samba,
audiovisual
foi
p.last.ica
long-as
pist.a). Pr-ecipit.ando t.ambern t.ransmissao
ant.erior
urn
corpo
vert.iginos:o
bur-ocr.8t.ico
de
alem que
des:envolviment.o
experiment-ado. Profissionais nas
diretor-i.as
Riot.ur
e
das
Associacao
liberais: ent.idades das
dedicados ou
Escol.as
nos de
a
t.arefas
or~aos
Samba.
Os
mais
afins gerais
nomes
de
for-am de
alocados
comando
Amauri
J6rio
e
Hiran AraUjo sao certament.e os mais ilust.rat.ivos. Advogados. escrevem em
197
1969 o
primeiro livro
Ent.ram,
pouco
frmdar
a
ant.igu3ria
preservacao
da
funcional
Carnaval,
pesquisadores, cont.rat.ados
imbuidos
cen6grafos
para
conceber
escolhido
e
a
execut.ar
Hiran
Beija-Flor t'rust.ou cent.rou na f"igura
considerando o curso
no
visualidade
da
carioca.
desfiles
realinhament.os
Para
PO"
cort.ejo.
0
pont.o
de
poderes de
t.omo
de
de
eram
apresent.acao.
Trint.a
a
decisao
das
quest..3.o
3
e
o
j3.
E
.
A
a
que
passive!
empreit.as,
suas
no processo em do
financiament.o
ent.recruzando-o
analise
com
produciio,
pelo qual passa as engrenagens de elaborac;;:a.o da
grande
grupo
wn
aderecist.as
Jo.iio
esquema
condut.or,
fio
como
a
•
cont.radic8o
isso,
da
2
dest.e
aparent.e
na
racionalizacao
por
e
obt.ido
carnavalesco amplos e
enredo
lug-ar que ocupam no interior das Escolas e
dos
no
sucesso
desenvolviment.o
do
Carnaval
monet.ilrio
exibida
o
malog-ro
t.al
relat.ivizar
o
AraUjo,
folclorist.a
de
escult.ores
especializac.So t.ecnica fW".tdament.ava o modelo Para
o
cultural
paradoxalment.e
paradigma
no
figurinist.as,
e
principia
Mas
desfUes.
Leopoldinense,
depart.ament.o
popular.
1
seus
Imperat.riz
do
est.a
cont.ida:
a
primeiro
cult.ura
da
nela
pa%>a
0
implant.ada
ideia
import.imcia do
depots
agremiac;;:Oes,
dessas
hist.6ria
8s Escolas e
int.eirament.e
sessent.a,
anos
mesmos
nos
ajudando
dedicado
com
OS
aparencia
administ.rac;;:Sto
da
e
geracao dos recursos.. em uma producao cult.ural organizada pela 16gica de exposicao no mercado do ent.ret.eniment.o.
Mencionei Desfile
•
veio
confttri.r ent.i.do.des,
do
conjunt.ament.e
So.mba..
do jul.ga.mento do ou do a.ca.d9mi.coe ro.ci.ona.li.za.nte pa..pel pel a.
do
ma..ssa.".
Hi.ra.n tota.Lment.e
om edi.tada. promovi.do pela. jura.doe
para
dest.e
ve:z
pri.mei.re>
quo
oe
a
comercializaca.o
com
a
ensaios
e
Escola
de
da
grupo obra.,
se
grand&
na.doa obti.dos
ela.bora.CCio
ao
Sando
do
prOprio
Samba
em
Escol.a.
ca.rna.va..l
na.e de
concurso,
Samba.
respons6.vel
r&a.l.i.:zado
•
Idem
198
qual no
Lnserem-se d•
do
Carnaval,
vi.sa.ndo do i.e
"cullura.
a.bra.ngonte
coorde-na.dor
de
da.
OS
Morin,
mo. is
Hem6ria 0
nos
Edgar
uni.verso
pela.
carioca. Escola.s
no depoi.me>"\ot.o de Hi.ran AraUjo .
no
formul.a.C5ee
di.sso da.e
tra.ba.l.hos do port.a..nto, do
e-x.,.mplar,
i.nlel.ect.ua.i.e
t.a.mb&m
pela. Ri.ot.ur. :Indo-pendente Li.ga. o
de
i.nepi.ra.da
i.ncl.ui '-a.
Ara.Ujo dedi.ca.da.
•
jorna.l.i.st.Lca..
Deefi.l•· 2
dos
imperiosidade
concurso
pr6prLo na.turo:za. nest.o
a.i.nda.
o.utoree.
publi.caCS.o
que
em Des fileu.~}foi. Samba 0 pri.me-i.ra. t.e-nta.t. iva. Escola de do seja 00 t.e6ri.ca, percurso sist.emat.i.ci.dade hi.st.6ri.co dessa.s formai.s est.rulura.nt.es aspectos do aos Dfl'sfile Escol.a..s seja. enci.cl.op9di.co servi.u do Com cri.t.9ri.os texlo om b=o OS 0
ti.vro
0
ant.es
mesas
do
curso prepra.rar
a.nt.eri.ores
apresent.ar
espet.Sculos
pUblico
novo
A
carioca.
monument.ais,
part.icipa(assist.indo
que
escalada
g-ast.os
dos
alinhados
com
esse
mont.agem
dos
des:files
demanda
de
super-ar-
objet.ivo,
possibilit.a a
implicar
int.er:ferencia
entrelacament.o de
a
das
S\.U'gidas
sabre
lhe
elementos~
agent.es
Houve
na
t.ambem
a
cot.idiano
no
formadoras,
out.ra.
a
o
Car naval
de
novas
carnavalescos.
partes
uma
de
agradal'
do
int.roducao
insercao
os
de
des:filando)
ou
dificuldades,
de-
est.rate~ta
da
necess3I'ia
not.adament.e
a~remir;Oes,
na
dent.ro
com
s:em
Imp5e-se
isso
fi~ura
a
do
administ.rador. As modificacOes no
conjunt.o da sociedade ap6s
a
ctecada
de
1930,
com a presenr;a mais cont.undent.e do Est.ado, alt.eram as re!ac5es entre os ~rupos,
a
no que acelera o processo :formador de
racionalidade
e
t.ecnico-cient.ffica
cria
a~ent.es
conexOes
desdobrament.es sensiveis sabre as represant.ar;Oes e Isto
interfere
pllblicas: desde
par-a
sobremaneira o
set.ol"
por
1943,
sit.uar;So
habit.acional,
exemplo,
f'avelas~
na
d.irigiu
aqui
enfocada.
AlS.m
at.uarem
de
pelo
politicas
poder
executive
e
arquit.et.os
sociabilidades
desses
organizacao
na
com
As
sanlt.arist.as
int.roduzidos
locais(Valla/1989).
sociedade
na
experiS.ncias urbanas.
implement.adas
urbanist.as,
compromet.idos com
dos
primei:ros
moviment.os sociais dessas .areas(como as associar;Oes de moradores), esses a~ent.es
inf'luiram bast.ant.e no est.abeleciment.o de
julgament.o cultural,
da em
imagem meio
a
das
uma
populacOes
novos
subalt.ernas
valorizacao
da
crit.S.r-ios
e
sua
d.a
ment.alidade
para
o
produdio
nacional-popular,
junto aos segment.os medics urbanos dos quais faziam parte. 0
lugar
de
int.ermedi2rios
culturais
expressOes
quar-ent.a~
Freyre-<1945:432>.
Gilbert. a
manif'est.acOes fisionomia "dionfsiaco"
!Udicas
"mulat.a'' para
a
do da
"estilo
do
homem
do
cult.ura >
vo!at.ibilidade
imagem da in:fo:rmalidade brasileir-a, exemplo e no Carnaval carioca a de Samba est.eio "popu.l.al'
brasileiro '',
identificacao
A
povo
do
dane-a
que
qual
o
brasileiro".
desencant.adora
da
vida
pilares
t.er-ia
e
da
no
como
pa:ra
de
miisica.
corn
valorizac3.o
wna
sint.ese
urn
as da
impulse
Forma-se
uma
samba seu mais acabado
sua explos:to, not.adament.e com as Escolas
prova ent.a.o not.6ria de que "n.a.o f"omos
sobr-e
encont.ra
nacional
est.abelece
brasilei:ra, da
ocupam
do samba e do fut.ebol, desde os
em wn conjW'lto de formula.;-Oes que fazia anos
que
poder-se-a empr-eenderConcomi t.ant.e colet.iva
ao
urbana, 199
uma
cat.equizados .. .''. Eis o comer-cializacao
processo
de
do
laicizacao
manifest.ar;Oes
a
passam
populares
espont.aneidade;
ser
sao
elos
OS
como
abSOl"'Vidas ex6t.icos
l"'esel"'vat.6rio
possiveis
uma
de
at.mos.fel"'a
da
met.r-6po1e, dominada pela racionalidade dos meios.
DE.
cont.a
disso,
o
sucesso
obt.ido
por
empr-eendiment.os
cult.ur-ais
prot.agonizados por nomes: oriundos dos morros e
subllrbios da cidade
espacos :freqtient.ados pelos segment.os
sociedade carioca,
desde
shows
samba
Zicart.ola(sendo os
shows
ze
Ket.i,
sao
sessent.a.
anos
OS
no ao
dois
Teat.ro !ado
dos
exemplar-as s6cios
OpinUio,
de
medics
Nara
do
casal
o
qual
Leao,
a
casa
de
mangueiroense
part.icipou
celebr-ada
moviment.o de int.ermediac3o ent.re os dots
a
da
o
compositor
int.erpret.e planes
e
Zica
da
nacional-popular
pr-esent.e
no
CPC
da
Car-t.ola)
e
port.elense
bossa-nova".
0
realidade urbana, via
da
esf'er-a da cult.UI"a em consolidaca.o, cont.ava na epoca com a
esquerdist.a
de
nos
UNE,
no
ment.alidade
moviment.o
do
Cinema Novo e desdobrament.os da pr6pr-ia bossa-nova. Car-los Lira recorda: mui.to a bosso.-nova era volta de a indo. tendencia, dentro del g., de buscg.r as ha.via uma jO. M= ou fi.:z uma combi.nCI.cCio eom 0 keti.: ou ra.izes. Dol populo.res orisr•ns o.presento.va aos morro, escoto.s de so.mba. me ts.va.va. ao &te me em contraparti.da.. 0 levava chamo.dos "compositores autenticos e, eu turma da zona sul e o o.presentava.<e bosso.-ne>vaCAbril Cultura/H>?8: fa$ciculo 42). &poco.,
Na.queto. "c;urtida.··.
por
...
celebridade
A
das
•
vozes
desses
agent.es
•
import.ant.es
sabre
parcelas da populac3o da Zona Sul carioca, a urn s6 t.empo ch.ama. a at.enc3o para as manif'est.ac5es populares e a
de
aura
"primit.ivos".
:fenOmenos Part.icipam
livres desart.e
t.ambem confere-lhes respeit.abilidade e da
da
"art.if'icialidade
pedagogia
que
burguesa",
int.erna
o
quase
popular
no
•Nomes
Hermi..nio Co.rvatho, Albino Pinheiro e Bello do pOT de como OS cultura.i.9 exemplo, aparecem neeee momento li.go.doe C. a.nimac.S.o de do.s camddo.s populo.res em recinlos freqUento.dos petos segmentos soct.a.t.s como a m&dios. Sueui bases tnslituci..ono.is a.ssenta.va.m-se em orgaos pUbli.cos trQ.nsi.to, e po.tente secret6ri.a. Estdd.U;al de Educacao e Cultu.ro.. Para este desses meemos eegTnentoa passam 0 que fami.liarida.de oom a "'eultura. populo.r"". o exempto me~;i.s a cha.mo.do. cor.viver eom inlervi.r a.ssi.stente de Hebert Narcuse, Nuno que chegou a fit6sofo. do i.nu§itado Morrc;. sut, torna.-,.e freqUentddor do Na.ngueira e do no. zona Cri.o.do Vel.oao. musical de Co.rtolaCDo. sUva. oti.vei.ra parcei.ro poateriorm•nl• BU.apenso en lender ease delermi.nado fie a em =mo Peneo qu• Fitho/S989:98}. populCU' como uma. informa.lido.de o.vessa. 0 ima.gi.nll.rio va' Evenlos ersrui.da.s roti.no.e di.ciri.aa. do raciona.i.s-inslrumenla.is n= pru'•des d• l:pa.nema., por exemplo, no i.ntcio dos a nos funda.cao do Banda. port• do. expecta.ti vas em recriar 0 unt.verso sent.•nlo., guardam popular dos
•
•
..
Blocoa de Sujo.
200
imagin3rio
novas
de
segment.os
sociedade.
da
moviment.os sao realizados desde 1964 onde
figllr'as
dest.acaram-se Sar-gent.o,
Nelson
cult.ural(no
"raiz"),
ent.ant.o
sent.ido
de
da
Pautinho Salgueiro,
''morros
e
de
nao
t.ransfo:r-ma-se
s&:r-ie
de
shows
Rosa de Ouro, Henestrel e
do
des
mUsica
alt.ernat.iva no
a
Anescar-zinho
a
Principalrnent.e,
como
Uma
algo
Viola,
Elt.on
Clement.ina
subUrbios"
simult.aneament.e
out.ros,
Medeiros, Jesus.
de
convert.e-se
cont.aminado~
em
"pure''
hem
e
de
e
em de
divers3.o,
compart.iment.ado no mercado do ent.ret.eniment.o. Por
!ado,
no
capi t.u.lo
vist.o
pais Rio,
disp6e
em
volumes
na
produca.o e
e
out.ro
a
implant.ac3.o
complexo
conso:r-ciado
III
cidade novas
do
ag:r-upament.os cuja
supe:r-dimensionados,
a
mobilidade
acao
dessas programac5es sera o nas quadras
das
Escolas
moviment.o
profissionais
ident.i:ficacao
a
consume cult.urais ofert.a bases
proporciona
ao
urbano-indust.:r-ial
dos
e
t.ur-ist.ico
t.amb&m
com
as
no no
sociais
ar-eas
de
mex-cant.ilizaca.o dos simbolos
int.ermediarios
cult.urais.
0
pUblico
mesmo que cada vez mais ira buscar diversito
de Samba,
ou nos
ensaios
que
est.as
comecam a
reallzar nos bairros nobres da cidade(Araujo/1978:68). Os epis6dios acima evidenciam o um capit.al simb6lico
que,
conformado
t.r3nsit.o de grupos det.ent.ores de
as
necessidades
do
Carnaval carioca
naquele inst.ant.e, sera primordial ao reordenament.o de t.odo o
event.o das
Escolas de Samba. 0 mesmo deslocament.o observado na dimensiio est.et.ica do Desfile, revela-se t.ambem no comando das ac;:Oes int.er-nas das Escolas e sua ent.idade inst.it.uic;:Oes
de da
repr-esent.aca.o
ext.er-na
sociedade.
moviment.os
cidade aciona
uma
ent.idades.
e
E
Os
desor-~anizaca.o
na
sua
prec.5tria
nU.cleo
de
o
quant.o
dos
lendaria
legit.imidade
lider-anca
do
plano
ainda
funciona!-administ.rat.iva, a
do
junt.o
g:rupo
dos
poder
pUblico
na
sit.uacao
dos
valor-es
do no
configurac.ao
onde se
poderes
ao
ent..ao
sambist.as,
dissemina
ambit.o
o
e
da
dessas
est.rut.ura
quest.ionament.o
const.it.uidos, que
out.ras
e
Car-naval
de
de
baseados
desalojado
dos
na
post.os
de comando. Os novos agent.es apresent.am out.r-as f6rmul.as, p:ropOem dispordife.rent.ement.e
as
par-t.es
'
no interior-
da f'est.a
me:rcant.ilizada,
qual as Escolas est.a.o se dest.acando e procu:ram conquist.ar a
jovem nicho vimos,
da
as
e
Escola
moradoi' de
Samba
t.ransformac;:Oes
na
favela
localizada
Acad&micos mais
do
visiveis,
no
no
inicio
do
onde dos
da
p:rimazia.
Morro
Salgueiro,
dent.ro
se
anos
Sal~ueiro,
det.onou, sessent.a,
quando as Escolas assumem um luc;ar- import.ant.e no Car-naval carioca, Laila
e
um personagem impoi't.ant..e no
processo,
201
pois
o
vi venciou por
dent.ro e
t.em
sido
urn
a"ent.e um
har-monia,
Fernandez(1979) de
proporci5es com
a
dest.aca
problemat.ica
acont.eciment.os beneficiado dest.ino
da
dos
as
s6
maos,
da
or-dem
algo
que
sit.uacao
do
a
Nest.e
inclus3o
a
mas
negro
t.oma
especifico~
suas
pr3t.icas
memOria
aprovacao
t.arnb&m
que
de
Flor-est.an
o
quest.Oes
das
caso
das
Sua
t.empo,
como
diret.or
compet.it.iva-vert.ical
ent.recruzament.o social.
fat.os,
admirado
r-epr-oduc3es
Encorp.a
cult.ura.
urn
de
pela
a
o
com
da
a
rumo
fugir-lhe
onde
lid.ar
alem
aniillse
mobilidade
como
t.raz,
pelo
hoje,
sua
saber-,
A
ampliado
mereado
no
na
sociedade
uma
modo
ele,
sambas-elU"edos.
definit.ivas.
result.a do
E
r-espons&veis
dos
dos
fono~:r-Micas
condicOes
dele.
por
pelas
o
dilema
simb6licas
dos
respei t.o
a
pa:rt.e
lament.o
t.r-aido
raciais
de
a.l€u9m
de
t.er
vis:t.o
pr-6pr-ias
o
ambiciles
socialment.e inscrit.as: houve
buscando
est6.vamos
n6s
raci.al.
problema. soc\.eda.d•. o
qui:z. ( . . . }QUo.Tldo
genie
fora.m
toma.ndo
eor:.la..
•
prO.
A "modernizac3o" do
De
impreviseis. moviment.o diferent.es
racionalizant..e,
cujo
manuseit-la.
Ist.o
organiza:r
a
e,
grupo
vi.era.m
pel.o
E
etc•·
direc3.o:
uma
cart.a
da
a
no
de
sent.ido
foi
voce
de niio
que
pessoo.s
por
ciumada se
porqu&
prectso.
afa.sta.r
nossa "
el.es
jogada corn resu.lt.ados represent.acao dando-se
falar
possuia
na propost.a
Escolas
o
0
di.ngentes
integrar qu\.:z,
do
Escolas, para
Escolas,
fato
comeCou
int.ermediarios~
de
baseava-se
produc.ao
cresci.mento
Desf11e
rec&m-chegados
medics, e
mesrna
a
n\.ngu&-m ga-nt.&,
event.o foi
do
pud&ssemos
ma\.s
const.i t. ui u
poliment.o
com
cO.,
modo
urn
de
voce entendia.m.
quo
vei.o
n6s
So
mi.ni.ml:za.r
eramos
porque
Com
capaci.tada.
penso.va.m e "esse bronco
ent.endia.m parte
onde
di.mens&o.
ma.ior lenta..r
n6s
nao
cra .. ceu
do
soci.a.l
conosco,
traba.l.ho
carnaval
0
sombi.at.a.
mens
exi.stia 0
carna.va.l
Lntegra.C&o
a
que
amprega.r
quertamos
um
lor
se
de
pro jato
0
de
int.roduzir
p6los
weberiano, segment.os
dos
melhores de
em
modo
oriundos
urn
condic5es o
faze-las
de
planejament.o "crescer",
o
que encont.ra eco no es:piri t.o de- d.irigent.es como o do jovem Laila. Desde
aquele
inst.ant.e,
avalia-se
a
necesstdade
de
invest.ir
meios mas t.ambem ocupar-se dos cust.os da empreit.a. Enfim, o t.orna a
relac3.o
ent.re
t.&cnica
e
economia
administ.rat.iva.
problema se
Como
5
das
Depoi.ment.o de
pecas,
para se
obt.er
melhores
La.i.la..
202
result.ados.
Por&m
a
figura
alt.eradc
do bruxo, as novas a¢:ent.es apresent.am soluc5es nas quais lugar
nos:
o
0
pret.endido
nlio
simb6lica
ef'ic8cia
a
superespet.Sculo
adot.ado
pelas
a
sim
e
Escolas.
efici&ncia
Por
isso
do
t.9cnica
os
aspectos
modele
aiet.ivos
morais sao secundarizados ante a
imperiosidade da precis.Bo. A posse
informacOes
t.eria
vai
diferenciar-
AraUjo~
Samba. Ari
embora
quem
superest.ime
qual o
e
luger
t.al
aspect.o
e
de
na
Escola
de
e
preciso
ao
negat.ivo,
descrever a t.endS.ncia em curso:
••
£
eontabi.li.dad& a "ci.enlihca" om seus capazes alemenlos cri.am-s&
Escolos;
complt.ca
admi.ni.slracao
quadros;
i.mperar.
da
da..s
AlGG,
deefi.h·
0
uma
"dout.ores" produc3o
cont.inuaca.o
a
nova
seu
din&mica
dos mat.eriais
previo rigoroso
do
da
subordinando
elaborac§.o dentro do prazo a 1ucr-os(cobrando valor
os
alcancado
as
para
rot.inizadio
o
os
mai.s
das
hegemonia
urn
todo do
dos
rit.mo
da
planejament.o
previst.as
para
sua
imperat.ivo de proporcion.ar
ensaios)
decorreu
produdio
da
a
exige
ou
··sob em
acelerado
et.apas
ser observado. 0
ingresses
pela
carioca:
indument.arios
e
•
implica
•
Cultural p&los
evi.dentemente,
esluda.ra.m
ele
a
i.Titerno
<:>nredoe
Depa.rlamonlo
di.ri.gi.doa, a.fi.na.L,
Carnaval
aleg6ricos
execucao,
urn
de
pa.ssa
movi.menlo
0
Os
de
eLementos
burocraci.a
controta.r-
raciocinio.
do
a
"Alcuo
mao
Carnavo.t que,
pelos "cu!los", coi.aa.s"Cidem:css>>.
Na
a
pcuaea.m
de
Comi.seao
das
cri.o.Cao
da
Q\.rav•s
i.ntroduzem-•e
do
just.ament.e
carnaval
nas
Escolas.
des creve
a
especial import.3ncia assumida por urn grupo de arquit.et.os no interior
da
Est.acao
Quant.o
Escola,
ao
Primeira passam
inst.it.uic.lio, do
mesmo
amplo
president.e
cont.ext.o,
de
a
component.es
JUlia
De
meros
de
alas
assessoria
Imperat.riz
:freqtient.adores
Amauri
Leopoldinense
ingressam
dai
e
t.ecnica
Igualment.e,
gin..asio-sede.
de 1970, assumir o ent.~o
Mangueira.
prest.ando-lhe
da
Maria
Goldewasser(1975)
do
para
no
projet.o
j6rio
ensaios
da
na
direcao
da
de
const.rucao
t.orna-se-8.,
depois,
no
limiar
comando geral da Associacao das Escolas
primeiro, da
dt?cada
de Samba do
Est.ado da Guanabara - ASESG. Nos dez anos:
administ.rat.iva
da
afrent.e,, da Associac.3.o J6rio organizou a
ent.idade,
visando
dar
acOes em nome da inst.it.uic2io no interior
unidade do
ger-encial
comercio
j8 esbocado na cidade. Por isso defendeu sobr-et.udo o do event.o, as
dos
sob
dois
apresent.ac6e.s
Escolas, a
e
aspect.os: a o
empenho
r-einvindicacao
por
em
como
revert.er,
comercializacao das imagens visual e
203
de
e
est.rut.ura polit.ica
as
ent.ret.eniment.o
pot.encial ec:onOmic:o
urn
espaco
dividendos
fixo
para
para
as
.sono:r-a produzida.s para e
no Desflle. Ambas as frent.es propriedade
ent.idades
das
t:lll'ioso acomp.anhar- o privat.izacao event.o se
realizar-
uns aos
mot.ivada
pelo
t.udo que
popular-
o
cuja
out.ros.
impet.o
quant.o
se
lhes
desdobl"a.
o
ha
de
uma
acumulat.ivo,
Nele,
lst.o
direit.o
de
respeit.o.
E
pal"adoxa.lment.e, a
revela de
que,
urn
per-manent.e
expropria
a
pal"a
conjnnt.o
indi vidualizacao
t.ensao que
o
dissesse
envolviment.o
busca
Embor-a
mesma premissa:
cal"act.er-iza.
colet.ivament.e,
part.iculal"es,
int.er-esses anelados
sobre
moviment.o
fest.a
da
observavam a
OS
lhes
o de
coloca
at.r-avesse,
especificidade
do
out.ro e solda a especificidade do sist.ema carnavales:co carioca. o
ernissoras o
!30% do f'at.ur-ament.o com a
do event.o para o insist.iu
"espet.aculo
exemplar. A direcao da ASESG decidiu cobr.al' das
direit.o de t.l"anmiss3o do Desf'He. A TV Rio aceit.a os t.errnos
do cont.rat.o -
ent.ant.o
e
ano de 1972
venda da
as
ext.erior- seriam repassados em
ruio
pUblico'\
reconhecer
abert.o
a
o
t.odos,
acordo,
logo
audiovisual
reproduc~o
Es:colas. A Rede Globo no alegando
passive!
ser
ser
de
aquele
cobert.o
urn por
t.odas: as empresas de comunicacao. A ASESG pl"ocurou rebat.er, arr;ument.ando que,
ao
algo,
se
int.erseccionavam
as Escolas. A int.er-ferencia do pode:r- pUblico deu ganho
Globo,
ja
que
nยงo
reconheceu
mudat1t;:a
o
no
ar-t.ist..icos''
Est.ado e
a
na
fazeres
post.erior-rnent.e
causa
decisive
"diversos
verernos,
ent.re o de
ali
cont.rMio,
direit.o
relacionament.o
de
exclusidade,
passando por cima da decis.lio da Associacao das Escolas de Samba -
afinal
est.as eram subnrissas ao gover-no est.adual devido ao cont.rat.o de prest.acao de
services
assinado
em
1971<emblema
da
espS.cie
de
pat.ronat.o
pUblico,
exercido de acor-do com a polit.ica g-overnament.al para area de t.urismo). A just.ificat.iva do ent.ao Secret.ilrio de Turismo, Fer-nando
e
sug-est.iva,
dos pelo
pelos
int.er-esses prOprio
no .al'gument.o, sociedade,
do
Est.ado.
est.at.izaca.o
em
acrescent.ou:''No
cat.eg-orias na
pUblico
do
ana.J.og-as. figura
part.iculares, .ambi t.o
da par
sua
a
e
popular
cont.rat.o,
de
uma
da
a
ut.iliza
e do
ao
em
defesa
e
sust.ent.ada
popular
consist.em,
popular
modo,
inst.itucional
compet.S.ncia,
t.rat.ar-
pUblico
Dest.e
r-evelia
que
fest.a
da
event.o;
direit.o de vet.ar o
exclusividade,
no pais e
A
pUblico
represent.ado
ent.re
qualquer
de
carat.er
est.ava reser-vado o "acordo
conceit.os
Bar-at.a,
podel"
legit.imo
execut.ivo
est.adual,
pois correspondia a
administ.r-acao<piiblica).'' Secret.aria
fest.a
popular-
e cuja
da
cont.rarta
urn E
a
divulgar;ao,
no ext.erior-, ent.ende que deva ser- feit.a com rnaior liberdade e
amplit.ude''{cit.ado por Rodrigues/1984:89). Out.r-as at.it.udes do Est.ado na mesma dir-ec:ao foram semelhant.ement.e
204
just.if"ioadas. para
Em
con:;ressist.as
os
cumprimento
integral
apresent.ar o
do
cidade.
est.avam submet.idas governament.ais.
no
pouco
econOmica
das
modele
obr-.as
do
do
ent.idades,
Desf"Ue
na
escolha
e
Avenida
a
ASESG.
planejarnent.o art.ist.ica,
de
cont.inou
era
invest.iment.os de
um
a
impediram
lobes
0
alongado.
Avenida
mont.agem
da
e
de
inicio
e
das
realizac§o
do
reivindicar o
cort.ejo
a
das
facult.aria
permit.indo-lhes
0
inf"ra-est.rut.ur-al
e
a
Carlos,
grupos
iniciat.iva Desfile
0
desmont.agem
empreit.eiras
das
fat.o
f ont.es
o
Novament.e
Ant..Onio
de
de
definit.ivo
mat.erialidade
local,
faziam frent.e
a
para
:se
ausencia
as
vai
Escolas,
sua
a
para
J6rio
local
o
da
quando
permanent.e
t.emporal
precariedade
pois
Rio
o
det.erminac;Oes
nao
isso,
simples:
em
perfil
deslocado
sujeit.o
arquibancadas,
espaco
pUblico
as
que
Por-
Samba
pderiam
porque
medida
t.erceiros)
Amaur-i
Vargas,
poder
vista
de
ent.idades
elas
Escolas,
as
em
ajuda de
no
pelo
grande
rendiment.os
de
dent.ro
frust.ada:
urn
objet.ivo
0
est.abilidade
uma
f"oi
President.e de
em
adot.ado.
que
limit.ando-as
t.endo
met.ropolit.ano
const.ruc;3o
af"iliadas
e
superespet.3.culo
t.ransport.e
juridico
decorria
dessas
significou
organizado
Escolas
das
cobrou
puderam fazer
recursos das Escolas(os ensaios ao
Ist.o
designio
urn
Riot.ur
event.o
dependS.ncia
A
a
cont.rat.o.
E
a
Ast.a,
da
exclusivament.e
Carnaval da
aut.onomia
o bern suoedido desf'ile
1975, ap6s
anual
das
int.eressados
pesaram mais sobre a decisao do governo. 0
Escolas ASESG Muit.o
projet.o
f"racassou em
gr-avar
embora,
de
comer-cializacao/pr-o£is:s:ionalizac3.o
em out.ra f:rent..e, dist.r-ibuir-
e
por-
exemplo,
o
os
no
mesmo
per-iodo: a
samba-enredos
samba
dos
:feit.os
AcadEmlicos
t.emporada de
radio,
ganz~"-
Tape
carnavalesca
c:omo,
.assunrlu
explorando a
f'aixa
.a alias,
g:racas
de
0
oloaliobtev•
ca.so da. eficienles
1971,
nos
let.ra simples .ficou
e
conhecida
passivo
da
e
bailes curt.a a
falida
e
do
mUsica.
gr-avado:ra
das
refr-.So
1972, da
mercado
consolida
se
ao
longo
o
das
carnaval.
Festa
grande sucesso da
.:famoso
Em
propost.a da
Salgueiro
execuc;3o
na
da
a
ASESG,
das
emissoras "pega
gravadora
gravacao dos disc'Os de samba-enredo~ subg~ner-o
dScadas<AraUjo/1987:125) 6
de
De:s:f"ile
para
do
Para Um Rei Negro, do composit.or Zuzuca, t.enha side o
do
no Top
do:ravant.e
musical cuja
duas
Ult.irnas
6 .
•
Za.nC1s:::>s>4) esea. mo&-tr-a. gra. vo.dor-a. eapeci.a.ltzou-ee, r-epr-oduzi.ndo l enloe r-e fonogr-a.fi.ca.menl• a.t.e ent.ao vis los elementos simb6Licoa como folcl6r-i.eos mUsica. serla.ne ja.. a.us~ncia. uma. Legistac;ao e inslrumenlos a.ulora.is, direilos combina.dos ao de cobra.nca. de a.mo.dorismo dos
..
205
Uma
verdadeira
odiss&ia de
fra,;illdade
brecha, os
dos
pais
est.avam
projet.os
7
aut.ores .
mediadores
do
bicho
pr-et.endo
significat.i vo acordo
de
just.amenl..e mat.erial
e
mecenat.o.
Nao
ASESG
econOmica,
suf"icient.ement.e
eles
urn
b3sico,
0
compreender sirnb61ica
jogo
da
est.ava
apesar
do
esquema
cult.ur-ais.
A
insercao
ocol.'l.'e
just.ament.e
capi t.alizados
aqui
diret.ament.e
desenvolve:r-
por
para o
essa
f"inanciar
percurso
ou
:fundo as razOes do predominio desse grupo nas agremiac5es, o
recebeu
que
pelos
do
Escolas.
das
vascu.lhar a
papel
0
das
do
bicho,
no
por-
Rio
agent.e
j.S.
nesse
janeiro
pont.uavam
desde o
t.rabalho,
acumulacao
da
moment.o
''padroinhos ..
a
o
diversos
de
dest.e
cat.alizador
recorre:r-
de
part.e
pr6posit.os
desempenhado de
vimos,
OS
de
Esco.las
carnavalescas
banqueiros
t.rat.ament.o
com
alt.ernat.iva
a
Pois
inst.it.uicDes os
banqueil.'os
piflas
base
sua
implant.ado
t.&cnico-empresar-ial ascendent.e
de
sS.cuJ.o
int.erior
pelo
seu
marc a
as
XIX.
Mesmo
Escolas
das
de
Samba em dS.cadas precedent.es. A pela
di:fer-enca
at.uacao
dos
observa muit.o ao
empenho
revelada
banqueiros.
bern como
dos
pat.ronos
no Em
periodo seu
enf"ocado
est.udo
sabre
e
a
o
Desfile,
direcao
seguida
Cavalcant.i
os invest.iment.os nas alegorias est..ao submet.idos em
recebendo em t.roca respeit.o e
demonst.rar seu
poder
econ6mico
e
polit.ico,
prest.igio por part.e dos muit.os segment.os
sociais emaranhados na realizacao do event.o. Ou seja, permeia suas ac5es urn
principia
de
pessoalidade
elo.boro.dores, g&nero samba
vcleu-lhe
Nunes,
Carvalho
go.nhos
do
qual
decorre
a
at.it.ude
personalist.a
de
significa.ti vos. em urn m&rca.do
nesse inslante que 0 fonogr6.fico que sa ampl~a anda.mento ma.is acelera.do no pais. Caratenzado palo e por ser ··samba da.ncante, 0 cham ado ··samba uma mUsic a. ou de essenciatmente popular\. dade, tanto em execuCCio de mui.la emi.ssoras ah.nge embalo" de discos. a.o lado do lro.bo.lho na vanda de ca.nlorCl.$ como como clara r&.dio Beth
consegue
inlarar-se
e
que elenco comporam o dos di.seeminacao ehega. audioca.&I"S&les(porlltlei.s) contribui. que 0 menor.
Alcione. Muitos produ:ll'iu esse aparelhos to.mb&m
composi.tores de .Escoto. ruao do. indUstria do loco.-d~scos
segmenlos cresci.mento em
a.os 0
•
de
1.375:116"
do venda de lone; d&cada milh0esCOrli.z/.U>SB:.t.2?-8) e abre para dO uma sobe de Clmpla parCl produCOes culturai.s i.nctutdae no gionero samba. fonogrcifi.c:as
•
sobr-e bi.bli.ogra.fi.a Samba de Escol~ observg. ZCl.lua.rC.t.SI85) A
•
•
do
Samba
disco.
A
toeCl.$-r~tae
podor da.e
play, fati.a
aqui.si.ti.vo
por
do
i.ndUetri.as exempto, mercado
bClnquei.ros do jogo do bi.cho com o.&pecloe. ci.ta.r o.lguns a.uloree, cli.enteli.smo eom popuLClca.o 0 pobre; a medi.at;:iio ma.rginali.dade ressaltado no lra.ba.lho de Mochado<.t.S>PZ> revelam emeraao dos banquei.ros ordem"' e Cavalca.nli.C.t.PS>3) desLi.nda malha de-
a
relo.Cd.o
VCl$10.
doe
em
•
ordem legal entre Chi.netti. Glueiroz(.t.PP2>; num ··va.za.i.o da reci.proci.da.d•v ei.mb6li.cas maleri.a.li.za.da.s no
•
meeena.to.
206
doar fantasias onde
se
entre
e
joga
cust.ear
uma
as
alegorias,
"generosidade
a
parent.ese
no
campo
int.eressada''<1993:51)
racionalidade
t.urist.ico-cult.ural Chlnelli
defendem
como
est.rut.urado,
decisive
Machado<1992).
e
a
aspectos n.So sejam ant.agOnicos
colocaria
pelos
hegemonia do
a
economia
Talvez,
dadiva
promovida
assumir
em
da
que
0
t.ecno-econOmica
banqueiros no interior do Carnaval, mot.ivados complexo
assimet.rico
cont.udo,
Rio,
do
do is
OS
luz do processo que os envolve.
A maneira dos carnavalescos, os banqueiros ent.ram na Escola de Samba
a
sist.ema e
part.ir
de
juridico
com
administ.r-adores obrigou-lhes a sujei.to
das
Escolas,
e
t.amb9m
va.ri.a.C.Ses
eleitas 1
do
que
seu
conselho
poder
posicao
mesmo
enlidades,
que
paralelo, de
prop6sit.o
mesma ordenacao funcional,
as
set.or
evident.e
pela
o
no
urn
e
Se
.
o:f'erecido verdade
por
ao
embrioniu-io
Alocararn-se
.
manunt.enca.o
dinamizar ainda mais a .:.
9
obedient.e
sociedade,
da
inst.it.uic8o
publicizacao
de
canal
0
na
prest.igio e
funcional ,
ent.idades
diret.orias
poderes
pela busca de
manipulando
•Nesmo
amplos
nessas
as
•
est.rut.ura
de
sist.ematizador
desenvolvido
dominando
administrative,
moviam-se
esboco
racional-legal
post.eriorrnent.e
delibel."at.ivo
urn
onde se
eslrutura
adml.ni.slrati.va um a.dml.nielrali.vo 0 oulro serem gr&mios oom fine carnavalesco. Por l<...tcrali.vos, s6ci.os enli.da.des composla do forma.dores assembloi-i.Cl. di.recao d= respons6.vG>l pel a. eleic:ao soberano do conselho poder dell bero.li. vo, geral, membros del. di.retoria. escolher os i.ncumbi.do do E=olCl. & comandada orgao seus vices e divi.de-se em v&ria.s 0 seC Oes(secrel<::~.riCl., presidenle pelo social, esporle, relac:Oes pUblicC1S, po.lrLmbni.o, cultural 0 tesourari.a, 0 responliabilidade do. di.ret;:5o fisc.:.l>. E carnaval defi.ni.r 09 conselho de carnava.l, in.sohlui.C5o da comi.ssao CUJOS membros t&m siluacao elementos compeli.nci.a est6. sob oua organL:za.cao do desfi.le da prec6.rla. do esquema. Para um delalhamento a.qui. aumari.:za.do, vor Escolas. Riotur/11)9:1:19:1>-PO. da.
Escoto.
de
Samba
regula-se
por
do is aelores, recrea.livos
•
••
,
Para
••
1.ncrever
no
CarTla.val
regi.slrados eslalulos socia.i.s de ensaio, direloria. eapeciali:zada.CRiolur/1P91:189} .
•o
depoimento
de oli.mpio Independenle
da.
cidade,
em cart6ri.o, constilutda.
Correa, o de 'Padre
a 0
do a.dminislra.liva licent;:a. da
deve
posauir qua.dra delegacl.a.
..ao.Ucho··.
par a.l.gumo.a v•=•a pT-eaidenl& revel.a oe epis6dioa, mesmo do ma.rca.rCl.m a entrada AndrCl.de nesaa. escusoe, qu• E&col.a.. vereadoree, evitando que a.gremi.a.cao fosse de corrupcao de rebaixadCl. em 1~3. Seguida. eleicao de um "lest a ferro" do o &egundo grupo do i.nsli.tui.cao 0 presid&nci.a. da do jd. fa.moso conlra.ventor Mocidade
Miguel, Cas lor do
ca.rnavalesco Arlinda Rodrigue~;~ e a. renova.da pora. monlagem dos desfil&~;~. do Con~;~elho l>IB'libera.tivo da. Escola entidade -
forma.cao de uma equi.pe maior e Eales falos sao impli.cados Q. decis5.o de promover a ••moderni:za.cao.. da
ver enlrevisla feila por cavalccntici"BAC/25-0?-1PP.U.
207
insel'tam~
Cidade.
e
a
redimension.ar-
Per-cebem
ent.idades
no
que
a
part.icipac.So
est.ava
nas
context.o
at.ividades
de
e
pat.ronat.o pelo
imperat.ivo
ocastao
pela
pl'oducao
da
vimos,
mercado
Carnaval
dest.acada
a
t.urismo,
da
dessa.s
font.e
da
que, como empres3rios do set.or aument.o do nUme:r-o de
Car-naval.
do
os
f'araOnicos
hens
de
ampliado
ganha nit.ida.z na prima.zia da isso
e
lazer
no
Dest.a
maneira
0
exercido no compa.sso de uma organi.zacao da cult.ura ordenada
solidificado,
Por
rnais
hospedagem, int.er-essav3:-lhes o
cidade,
na
visi t.ant.es
Escolas
par-t.icipac~o
na
legit.imidade por eles pret.endida. Alem do de ent.ret.eniment.o e
das
de
hens
simb61icos
"ajuda" m.onet.3ria
delirios
dos
em
comercializ3veis,
dos
carnavalesco
no
pais.
0
que
8s Escolas.
hicheir-os
t.iveram
um
com.o
sail"
do
papel e t.ornarem-se realidade visual. Ali.SS, do
o
banqueir-o
t.r-abalho bicho.
do
do
carnavalesco
e
Tant.o
que
Rodr-igues
vai
pat.rocinada sucesso
p:rimeir-o
por
pa:ra
Cast.or de
names
est.eve
exemplos
Mocidade
p:rest.igiados
a
aliada
sao
perspect.iva
mais
pr-esenca
suficient.es.
lndependent.e
Andrade(poderoso
Leopoldinense,
Imperat.riz
na
Dois
financiadores.
desses
dos
ida
menor-es
para as Escolas ent.B.o consideradas algwn
a
decisive
;faz
se
de
baneada
por
Arlinda
Padr-e
Zona Oest.e),E
na
Luis
de
Miguel,
depois
faz
Drumond
de
Andrade<comandant.e das bancas na imensa :regiSo subur-bana da Leopoldina). JoSo Trint.a cont.ou com a
est.r-ut.ura e
o
dinheiro dos Abr-3o David(donos do
jogo na Baixada Fluminens:e), posicionados no oomando da Beija-Flor. Est.a referenciar
e
alias,
Escola,
o
exemplo
modele
0
est.S.t.ico-administ.rat.iva{Ar-aU.jo/1997:126 int.Q.r-ligando
d.iapoait.ivoa
desde dos
cont.-role
urn
cent.ralizado
pessoais,
garant.iram
a
anos<1976 a
1993). Na est.eria de
Beija-Flo:r
adm1nist.rat.1vo andar
de
urn
da
Escola
predio
especializados,
os
t.it.ulos
e
baianas,
criancas,
port.a-bandeira, cada
at.:raves
component.e.
Est.e
do
cinco
e
nele
alocado
as
:financas,
comissao
arquivament.o
aspect.o
t.r-aduz
208
o
de de
a
urn
em
escalonada pat.r-im&nio,
apenas
oit.o
espac;:o fisico do set.or
quadra-sede,
da
cuidam dos set.ores
bat.eria,
administ.racao
e
de
ent.idade,
da
mat.e:ria-prima
de
quer
im.plement.o
0
disciplina
a
t.ais m.udanc;:as,
cont.rolam
e divulgac;B.o de event.os e
e
se
modernid.ade
Pe:r-eir.a/1982).
sucessivos
sepa:rado
comercial,
quais
e
diret.oria~
da
quando
de
ger-enciament.o
0
monet.3:rios,
r-ecursos
recor-r-ent.e
fixado
corpo
definem
de as
em
t.odo
funcioniar-ios programac;:.Oes
t.ecnicos da Escolas, f:rent.e,
ficharios aut.onomia
como
mest.re-sala cont.endo
e
urn
e
dados
de
rot.inizacao
do
esquema
r-acional-legal
mel"cant.il
cidade.
delineado
Este
conduc.io
na
corn
peculia%'
o
advent.o
ajust.e
do
ernpresariamento
racionalidade dos meios como
da
do
ac;r-emiacao
da
supel"espet.S.culo
no
ao
pel"f"il
Car-naval
da
significa
a
int.rodu;3o
definit.iv.a
element.o cr-ucial
a
produc.iio e
r-ealizac.io
do fascinant.e show carnavalesco. Assim a emersao dest.es banqueiros cont.em mais que o t.roca dadivosa, acumulat.ivo
inseria-se
traduzindo-o e
na qual o
carnavalesca,
se
a
Complement.am compart.ilhando raciona.lizam
do
afirmac3o
uma
comando na
urn
ideal
lucre
t.ranforme
em
par-
dos
mesmo
de
que
raciocinio,
as
burocl"at.icament.e
sua
na
monet.Srio
e
seja,
ent.idades.
os
de
cot.idiana
acumulac.ila simb6lico.
ant.ecederam,
int.ensif'icam
vont.ade
A
valor-
agr-emiac3o,
na
materialidade
imediat.ament.e
qual
poder; o
con:formado
capital
agentes
do
int.roduzido
investiment.os
t.are:fa do
t.ermos
de
mavidos
que
monet.arta
nos
for-mas
nas
e.
desperdicio
principia da
adicOes
podel"
que
e os
manifest.a-se na intervenc.iio dir-et.a sabre os recul"sos da EscoJa de
move Samba, para
tornando-os o
mat.eria-prima
desenvolviment.o
do
ser
a
reeJaborada
superespet..aculo
par
font.e
meios
t.S.cnicos
seu
prest.igio
do
pUblico.
0
valol"
conferido
modernist.a
organizac3o
modeJo
demais EscoJas
se miraram as post.ura
ao
,
Beija-FJor,
da
espelho
onde
acompanhado pela e:srt..rema valoracao da
represent.ac5es
nas
Des::fiJe.
do
H
est.S.t.ica
jo§o
Para
Trint.a,
na
envoJvidos
a~ent.es
dos
moder-nizar
s:implesment.e
consist.e em "adequar-se aos novas t.empos". N§o se t.:r-at.aria de ext.erminar populares,
raizes
as
Seriam
es:t.es
eJement.os, met.ros:
os
alt.os
passiveis
e
de alt.ur-a
ext.ensao,
obrigou
dar-lhes
mas
e
de em
ext.ensos abl'igal"
t.orno
de
a
int.roduca.o
pos:suia os recursos
para fazer
peJa "moderonizaca.o" do carnaval:t
" No
em
••
tor
ae Ja.neiro
PCJ'C.
de
m~
ma.ior
o
mecmo
do pats(.Jorna.l
6
ao
<Veja/31-01-1979). A
15
pessoas,
de
largura
aspiral
0
:feit.ura
ost.et.ando por
t.ais set.e
metros
7
banqueira das
de
des:pesas
do
de
bicho
impasto
Vist.o pox- eJes, no dizer- do pat.rono da
Sitvi.o
&poco.
aleg6ricos.
especialist.as.
frent.e •
de
met.ros
do
elo
Pinto, raina.do
do
recordcc ..Gtuo.ndo lileija.-Flor-.
comeCei
Agent&
.....
fi..na.ncei.ro. grupo, de sse ono do cont.ro.vencCi.o cari.oca mUhOes di.o.ri.C1mlll'nle. Monta.nt.e que
b~•
i.d8io. Brasi.L, va.lor
mais
"vazos"
linhCl.
)"'(23-0!.-.t~L
no
NCz$
movi.ment.ou,
oquiva.lia.
era
:19?8,
carros
de
2
fi..guri.ni.at.o.
ca.rna.va.l, eopi.4f' o que el.a fa.2io.L .
fa.zer
quo
do
depoimento
novas
••
mobitiza.do
pela
do Brcsi..L/15-0f.-.t.PBB>.
209
""
do
sao
Rio
do no
bi.cho epoca.
Pa.uLo,
0
Beija Flor, Aniz Abrcio David,
just.ament.e
como
urn
processo
de
"melhoria"
am :r-ala¢&o ao passado"(Jor-nal do B:r-asil/09-11-1997).
E
int.eressant.e
como
not.ar
est.a
id&ia
desenvolvimant.o
de
das
Escolas de Samba aparece no modo como sao divulgadas, t.r-at.ando-se mesmo de
t.ermo
urn
set.ent.a,
consensual.
consolldam-se
edic;Oes
ao
nUmero de de
luxo,
os
os
component.es,
ntimeros
de
que,
int.eirament.e
jornais
nos ao
anos
Desf"Ue Globo,
cariocas CO
presenca neles de urn mesmo quadro
de
rit.mist.as,
grandiosidade
A
principais
dos
verifiquei
dedicados
Dia). :E regular a
0
leit.or
et.c.
pesquisa,
a
t.abl61des
carnavalescas
Jornal do Brasil e of"erecendo
DW"ant.e
cada
Escola
de carros
ntimerica
desf"ilant.e,
aleg6ricos,
de
uma
compreende
ou
seja,
dest.aques
valorar;ao
do
verif"ica-se
no
espet..Bculo. manifest.ac.ao
A consolidar
e
cujo
da
classif"icacao
espaco
uma
acolhida
das
Ent.re
carpint.eiros,
de
alegorias,
das
exemplo,
por
amplos
"fabrica
galp5es
com
Ierreiros,
em
madeira
Neles
t.res
e
a
decoradores,
13
e
et.apas
decoracao. cost.ureiras,
projet.ist.as, vigias
cozinha,
Uus0es"•
inf"ra-est.rut.ura
da
aderecist.as, da
de
cobert.os.
mont.ada
armacao
dest.a
pint.o:r-es,
pessoal
etc),
ce:r-ca
de
ser empregadas nos barracOes, compromet.endo 70%
no
do
os
Brasil/17-02-1995).
e
conswno
enc;enhei:r-o
0
uma
como
elas:
t.rabalhadores
proporcionar
de
desfiles
dos
t.rabalho
sao
ent.idades:(Jornal
vert.iginoso
capazes
do
recobriment.o
elet.ricist.as,
r-eceit.a
em
vidraceiros,
200 pessoas passaram a
aument.o
di vis§o
o
apoio<almoxa:rifes,
da
harracSo
art.iculadas.
I9rrea
chapeleiros,
do
inst.alado
crescent.e
porem
dist.int.as,
e
Iisico
''cresciment.o ''
do
pesquisa
ef"eit.os
de
pret.endidos
hidratilico
que
0
e
mat.eriais na
Gilbert.o
c;erou
solucOes
passarela. Rodrigues
urn
Em
19B1,
Cavalcant.i
part.icipou do t.rabalho de execuc.ao da aleg-oria Os Jar-dins Suspensos da concebida
BabilOnia,
cinco
llt.ros
100
cada)
e
chaf"arizes
e
po:r
uma
de Sg-ua.
Para
uma cent.ena
de
Jo§ozinho
cascat.inha isso t.ubos
Trint.a.
em
Sua
espelhos,
ut.ilizou quat.ro de
PVC,
alem
de
t.aref"a jo:r-r-ando
bombas uma
de
era ambos 5
const.:rui:r 2
HP<400
mil
e
quilos
base met.a.Jica precisa
que sust.ent.asse, sobre urn chassi de Onibus, as 10 t.oneladas de peso, sem incluir
••Eslc nos nG
as
mulheres
21
denominccao
fetlcs •nlra.dG
dcqueles do
colocadas,
meados doa anoe ou trcbclhcm Manguei.rc, um ca.rta:.::
cpa.rEtc. em que dirigem
barrGeao
da
dan¢ando,
ali. •• fcbri.ca "sonhos".
210
sabre selenta
Escolcs
•
a
pe~a<Bolet.im
•
do
la.xcti.vo
eer6.
do
r•eorrenle
scmba.. Afi.xa.do om clestcr quo
Clube de Engenhal"ia/Maroco de 1981:04). Ao mesmo t.empo, os deslocament.os ocorr-idos no ambi t.o da prOpria jo~o
cont.ravencao, tornando o
urn sistema, cujas zonas em que se divide
est.S:o sob ordem de urn nUmero reduzido de banqueir-os, t"oment.ou uma hem apar-elhada t.rabalho apenas
desenvolvido cont.rat.aram
esp&cie
de
nas
notas
Samba.
mas
que
A
serviu
partir
A
mot.ivaram
cont.rat.aca.o
de
dest.a
t.€-cnicas
por
uma
Escolas, do
porta-bandeira ou do puxador de uma out.ra, devido
conquist.adas
junto
ao
juri,
cond.icionou
a
mudanca
gradualment.e de
organtca com a
est.ar
fazer
de
n3o
agremiaca.o
uma
as
se
ao
base,
nas
relacionament.o entre os chamados sambist.as e
para
modelo
surgiment.o
o
compet.encias
das
especializaciio.
a
de
carnavalescos,
casal de mest.re-sala e boas
adminis:trativa,
Escolas
profissionalizacao
impulsionando
as
e
estrut.ura material
ancorado
mister
o
identidade
na
relevo
a
dado
Escolas: o
funcao
no
no
vinculo deixa instituicao
int.erior
do
sistema
carnavalesco. No
universe
profissionalizante amplia-se Seus
president.es
con£eccao
das
dedicam-se
ao
na
mont.am
direca.o
equipes
Na
fantasias. service.
sao
enviadas
respectiva Carnaval.
Escola
Espacos
Para
isto
especificos
de
contas
e
da
chapeleiros,
para com
a
colas
e
int.uit.o
e
de
desfilantes,
a
da
prOximo
formalizar
o
det.erminada
ant.ecipada de
servic;::os
da
e
ala
no
de
Alem
demais
int.eiras de
subent.ende compra
encomenda
sapateiros
dos
na
bat.izados
desfTlar-
out.ros).
at.uar
familias
e
quint.al.
de
passam
atividades
que
0
fundo
alugados
as
bancilrias
que
pessoais
"convite"
prover
tint.as,
sao
sob.r•e
de
casas,
dados
t.rajes.
equipament.os
arremat.adeiras,
com
o
de
linhas~
materiais<t.ecidos,
e
dos
capaz
financeirizacao compra
abrem
financiado
pa~amento
a
Samba
empresas
dos
t.endEmcia
a
remuneradas,
correspondS.ncias de
de
maioria
"barrac5es". Organizam-se arquivos quem
enredo
de
das
de
possi"bilit.ar
de
costureiras,
profissionais
ver
rnat.erial sabre as alas no final do capit.ulo.
Aos reconhecida sempre
nas
perfomances
dividindo
Entre
1976
bicho
venceram
colocac;::Oes prest.igio,
e
de
efi~iS.ncia
a
poucos,
entre
1995, 16
as
si
os
Escolas
dos
segundo,
facultado
bern
pela
20
administ.rati va
sucedidas
melhores
lugares
patrocinadas
concursos
t.erceiro
e
compet.Soncia 211
das
suas na
por
bicheiros
ag:r-emiac5es,
disputa
banqueiros
realizados. quart.o
dos
Isso
lugares.
demonst.rada,
sem A
pelo do
quase t.it.ulo.
jo~?;o
do
cont.ar
as
acumulac.§o
do
levou-os
a
dominar
t.ambem
os
Out.ra vez,
dest.inos o
mais
ger-ais
Escolas
das
e
seu
Desf"He
esquema funcional-administ.rat.ivo em germe e
desdobr-ado por
cont.r-avent.or-es~
agent.es como Amauri J6rio, ser-vir-a de janela par-a os demarcara o perfil das suas acOes. Em 1975, a
ASESG inaugura a
sede prOpria, t.oda em mar-more, indicando na const.rucao do o
Car-naval.
de
mas
sunt.uosa
espaco
fisico
vet.or de independS.ncia almejado pela ent.idade.. pois as:sim desocupava o
predio
cedido
cont.r-at.o
pelo
com
Estado.
Riot.ur,
a
Tres
no
qual
o
abraco
Trint.a, pelo
do
encont.ro
prefeit.o
Mar-cus
pela
imprensa,
flagra
espet.aculo
aos int.eresses
de mandat.o,
conceit.o
o
ent.ao
document.ado
deslumbrant.e
depois,
do
Escolas
as
de
assinam
pr-est.acao
urn
services
de
igualdade ent.r-e as part.es. E nest.c ana
det.ermina uma cert.a aut.onomia e que
anos
no
no
carnavalesco
sat.isfa;.ao
a
financiado
Est.ado
Tamoio
pelos
setol"
do
bicheiros,
poder
pUblico
porque
t.urist.ico<em
1990,
Jo3o
ia
em
de
final
Governador Moreira Franco chama diret.ament.e os banqueii"OS
o
ao seu Gabinet.e para "ag!'adec.§.-los pela colaborac3o"). Neste momenta a relacao entre o governo e a ASESG adent.ra out.l"o pat.amar.
A
Associac.3o
series{A e
B).
apropriado
para
impOe
seu
plano
TambGrn define-se a fixar
os
Rua
a
ao
dobro
assinat.ura
cobrar
0
de
do
valo!"
urn
dire ito
pago
acordo.
o
event.o
em
duas
Marqu&s de Sapucai como um local Em
1983,
aspirou
o
as Escolas. Est.as f"irmam pe quant.o a
pelo
pela
E
service
vez
pelas
arena
de
dividir
desfiles<AraU.jo/1987:126).
prazo de cont.rat.o ent.re a Riot.ur e elevac.§o
de
prest.ado.
primeira, irnagens
a
Torna-se
ASESG,
dif"icil
enf"im,
t.elevisuais
pOde
feit.as
do
Desfile(Jdem:127). A
inauguracao
divisor de a.guas
na
da
passarela
hist.6ria do
de.finit.iva
Cax-naval
cax-ioca
esgarcar de uma unidade j3. anemica, ant.e a comercializacao
e
insercao
individualizacao
do
superespet.a.culo
popular
no
Desfile acionou
em
como
a
foi Ultima
t.ant.o
o
got.a no
fisionomia delineada pela sua
est.at.ut.o
do
''g:randes''
Escolas
o
1984
disparo
da
consumo
cultural.
de
16gica
Samba
A
como
privatizant.e;
a
relacAo de ÂŁorcas ent.re os int.eresses assume out.:r-a proporca.o. As Escolas de Samba sao agora urn element.o de peso no enlacament.o. CUI"iosament.e, a forc;:a demonst.rada por est.as mot.iva uma crise sem precedentes no int.erior da
sua
p:r6p:ria
"grandes" e
as
dif"erenciado principalment.e
Associ,acao.
A
disc:repikncia
ent.re
"menores" leva as primei:ras a
por no
part.e que
do
t.an~e
Est.ado
e
dist.ribuicao 212
as
Escolas
reivindicar-
da das
direca.o ve:r-bas
denominadas
urn t.:rat.ament.o da
entidade~
result.ant.es
da
venda
de
fono~r-Mico.
disco do
ingr-esses
e
funda~;ao
apenas
formada
inst.it.uicSo
t.elevisionament.o
a
heurist.ica
Liga da:s Escolas
da
dez
pelas
Escolas
ent.endel"
Cabe
concursos.
Ult.imos
de
e
comercializacaio
A at.uacao dos bicheir-os r-esult.ou fundamental
racha sais;se a
1984,
dir-eit.os
hem
mais
significado
0
compreensao
do
pa%-a que
Samba
de
do
Liesa,
em
classi£icadas
implicit.o
empr-es.al'iament.o
Liesa,
na
das
nos
prat.icas
fulcradas no Car-naval do Rio. Diferent.e
as
dedicada
Associacao
da
a~remiacOes
das
Escolas
das
divisOes
de
desde
Samba
inf'eriores
Liesa
a
se
1994
org:aniza
como empresa privada sem fins lucrat.ivos, compost.a pelo pequeno clube de Escolas que a
fundou,
nao aceit.ando novas :filiacOes e
de vot.o rest.rit.o aos 33 membr-os f'undadores
president.e, di:recao
que
opera
a
e
execut.iva
t.ecnico-empresarial est.at.ut.o.
Se
!he
conjunt.ament.e as:sessoria Liga
da
cabe
de
com
pl"omove:r
dep.al't.ament..o
o
comunicacao
event.os
direit.o
da ent.idade. EJes escolhem o
manu·est.a
se
mant.endo o
no
e
:financeir-o,
imprensa.
car-3t.er
dedicados
ao
premissa
A
liberal lazer,
a
de
seu
cult.ura
e
divers:ao, ela est.a impedida de manifes:t.al"-s:e sobre ''assunt.os de natureza part.ida.r-ia,
nem
Liesa/1985).
Com
en~ajar-se
efeit.o,
de
campanhas
em
inadmit.e
qualquer
t.eor ''(Es:t.at.ut.o
t.ai
forma
de
d.ist.inc.S.o
de
da
"raca,
col', s:exo, r-eligi3.o, pr-ofissa.o e nivel econOmico"<Idem). conjunt.o
0
de
post.\U"a
assinalado
cr-it.icos
alguns
pi'incipalment.e
l"e~ras
de
aqueles
''modernizacSo''
da
ligados
e
acima
aos
moviment.os
uma da
de
cont.l"apar-t.ida
Escola
Samba,
de
cidadania
a
negr-a,
que
defendem est.as inst.it.uicOes como p.al't.e do acervo das classes populares e her-anca at.ualizada do
pat.rimOnio
&t.nico
afr-o-brasileiro.
discurso dos ad.minist.l"ador-es da Liesa, frases urn espet.i.tculo que t.ambem t.em samba, nao de
evit.a:r
ent.raves
ao
pr-imado
Escol.as
f'"iliadas,
par-a
isso
Com a elit.e
dos
dias,
os
••FrQ.Se
do
desfile
e
e
o
0 objet.ivo c.lal"o
da
Lies:a;
a
ident.idade
empenho em conferil" maier- aut.onomia
e.
prat.icas
de
no
mercado.
as 0
emblem3.t.ico ness:e sent.ido.
const.rucao da nova passarela, que cont.ou com t.ot.al avaJ da
banquei:ros c.al'navais
"lucrat.i vos"
14 soment..e'' ..
ajust..ando-se
percurso das conquist.as da Lies~
r-ecorr-ent.e
com est.e t.eo:r:"O
desenvolviment.is:t.a
universalist.a derendida ressoa o
E
pela ba.nqu&i.ro
do
de
jog:o
1984
e
do 85
bicho, foram
Riot.urCRelat.6:rio do
bi.cho
da
A.i.rton
entre i.P88 a. iPP!I.
213
e os:
a
divis3.o pr-imei:ros
Pl"ef"eit.ura Jorge
do
oui.ma.ra~a.
do
Desfile
em
clas:sificados
dois como
RJ/30-06-1965). Presi.doa-nl•
0
qui t.ou 70% das despesas com a
saldo gerado pagou os cust.os do event.o e obra do Samb6dromo<orcada que a
em
Cr$
53
milbOes
871
Ist.o
miD.
possibilit.ou
subvenc;\li:o paga pela Riot.ur subisse de Cr$ 19 milhOes para Cr$ 133
e
milhOes,
entre
1984
relacao
ent.re
Liesa
85.
e
nUmeros
Tais
governo
local.
decidiram
Est.e
a
out.ro
urn
principia
perf"il
prot.elando
na
em
negociar com os cont.:ravent.o:res. Mas os represent.ant.es do Est.ado t.iveram
a
de se render
fo:r-ca demons:t.:rada
1985,
afront.aram
para
out.ras de
algumas
da
venda
su.as
de
est.adual regi3o
da
ate
e
o
a
ameaca
met.ropolit.ana
reivindica.cOes,
ingresso<em
est.es no cornando das Escolas. Em
com
de aument.o e
40%)
Brasil" e
para
part.icipac.Bo
da
do
mercado
par isso
dar
Desf"ile
ver
aceit.as
result.ado
direit.o
de
arena
mobilizar nas
t.urist.ico na cidade
e
"Desfile
"deve
o
no
t.runfo que passam a
significado do event.o par-a o
para o
Rio,
do
no pais; calcar-se-ao na afirmacao de que o Janeiro e
deslocar
de
cobranca
na
t.ransmissa.o da t.elevislito. 0
negociac3es e
poder
cidades
de
a
relative
o
por
lucre
born pa:ra o para as
Rio
Escolas
de Samba"~~.
JS reconhecia
a
em
1986
Riot.ur
a
''inevit.abilidade
de
se
Liesa
urn
document.o
est.abelecer
de
transmiss.ยงo,
Grupo I
as verdadeiras prot.agonist.as do grande espet3culo, geradoras das
que
de
vendas''(Transas/set.embro
referidas
reconheciment.o
se
not.abiliza
venda
sao
1996).
pa.rt.icipacao
na
as
de
part.icipacao
direit.o
ent.ender
da
qual
sabre
por
provenient.es
uma
no
percent.ual
as
receit.as
a
enviou
esco.la.s:
de
Escolas
Liesa consegue obt.er junto a
no que se refere a
ana de 1991 rnarca a
do
samba
do
nos
arrecadados. As cifras t.erao urna ascensao de 3000% de 1984 a ano, a
e
repercuss.ao
A
das
ingresses
do
valores
1987. Nest.e
Riot.ur urn aumento do seu percent.ual
venda de ingresses
de 35% para 40%.
mudanca na relac.ยงo entre as Liesa e
Finalment.e o o
Est.ado:
sao
desde ent.ao s6cias no cont.rat.o de prest.aca.o de services, que passa a
ser
t.ambem de part.icipacao nos lucros. Por ser propriet.Ario da Passarela, ao municipio
do Rio
cabia organizar
e
mont.ar
a
inf":ra-est.rutur-a
do DesfHe. Deve coordenar os 'Services dos 19 org3.os locals,
est.aduais
exi.gencias
..
t5
fra.se
โ ข
de do
e
:feder-ais
seguranca, en tao
mobilizados
conforto,
presi.dente
do
no
event.o,
at.endiment.o Li.esa.,
Bra.si.l/Z~-Q~-~P&P>,
214
Airton
pliblicos pa.-a
medico, Jorge
operacional des
niveis
cobrir
iluminacao
Oui.ma..ra.&s(Jorna.l
as e do
_
sonorizacao dispost.as
dos
t6
A
.
as
Riot.ur mont.a o
cadeir-.as
sit.uados
rest.aurant.e
fora e
os
e
mesas
da de
prat.icado cobert.o de
de
Passarela buffet.<nos
e
pist.a
os
t.apwnes
17
do
Samba
Carnal"ot.es)
0
•
onde sao
Cai"pet.e
servicos
de
t.erceirizados
sao
a
impedindo
vis.So
e
ba.-
junt.o
a
ernpresas do eixo Rio-Sao Paulo. A Liga das Escolas de Samba se encarrega
e
desfi1es.
names
do
e
"ar-t.ist.ica''
par-t.e
c:hamada
da
o
corpo
de
in:forma
do
espet.i:tculo,
jurados<num
t.ot.al
de
cr-it.6rios
dos
de
ou
150
seja,
rnembros)
julgament.o,
pr6prios
OS
escolhe
urn
durant.e
os
cur so
realizado no mes que ant.ecede ao concurso-espet.aculo. A
mudanca
comercializac.§.o f'icando a porem
do
de
st.at.us
espaco
est.abeleceu
passarela, em 1992,
da
ja
pel"t.ence:ram
a
Liesa,
da
Liesa
nos
a
pressao event.o, o
daquela sem
paz-a
a
caberiam
a
no
da
recorrent.e Liesa
no
Nos
direit.os 0
t.elevisual
inst.alac3o
de
seguint.es,
a
anos
pelas
meio.
diversas
f'ormas
de
da Riot.ur. Da mesma maneir-a aument.a
int.uit.o do
pela
10%
Da
Riot.ur,
durant.e
t.ransmissa.o
cobrar
obt.idos
OS
execut.ados
a
sonorizacao.
dividendos
int.erferencia
element.o
administ.radores
ent.idade
com
Riot.ur
comercializacao do Desf'ile supera a
ent.idade
num9ricos.
paz-a
saiu
arrecados
rest.ando
equipament.os
e
part.icipacao
sera
70%
sambas-enredo
dos
valores
dos
90%
municipio
pelo
compos! t.ores
dos
mat.eriais
recebido
do
10%
Desf"ile.
do
par3.met.ros
Liesa com 30%. A venda de ingr-essos foi repart.ida meio a
aut.orais
a
novas
de
poder
a
assumir pUblico.
discurso
recorrent.ement.e
de
administ.racao compet.encia
A
privat.izacao.
comparam
a
A
t.ot.al
da
Liga
£ala
dos
perfomance
da
acao, dizem, "ineflcient.e" e "parasit.a" do Est.ado:
vem nos dez anos que complet.o.r tom provado quo vei.o ca.r~oco., pro povo brQa~Leiro pro povo pro enco.nt.a.r OS estro.ngeiros(. . . >. N6s devemos i.Gso a. turis-t.~ Castor de Andrade, 0 outroe. Quo fizera.m A.brao Da.v~d 0 do ca.rna.vo.l Ani% 0 quo ole conquisto.ndo respeit.o Prt.meiro 0 do povo hoje. bro.sileiro: t.udo quo d&c~dido, pelo ou o.qui nest.o. tro.t.o eacrLt.o, cumpre . Pro. nao d.eesa cultura popular. Em se perder 0 beleza julho 1999 qui.aemos Samb6drorno, conaeguimos. 0 nao Zri.Clmos aluga.r um co.:-no.vo.l 'etes nao nos Q\.119 fazemos, do melhor No.do. nos dao . nao saem dos cofres o ca.rno.vo.l do Munici.pio e do verbas para Est. ado federaL do governo E pr-oJelo desla coso. moderniz.;umenos o.i nda 0 dor povo do Rio de .Janeiro, felicida.® ao do Brasil gro.nde:za e OS A
Lt.ga
•
o.Legr~o.
•
•
••
••
•
•
<6
fora.m obt.ido.s informcu;:5es aqui durante Ao Assessor de Imprensa do. Riot.ur, Arthur Rocha., em :U.-0~-~903.
t?
o
Assessor
afi.rma.r que i.ngreesosH.
de tot
Comunicacao medi.do. e
Riolur
215
questao
fa:z
ga.ro.ntir
os
"direilos
no
do
entrevist.Cl
seu quem
com
0
depoi.WM9ont.o, po..gou
seus
turista.s que nos vi&oi.lam
compet.encia da Liesa
A cont.rat.os
aos
at.os
est.abelecidos.
est.rangeiro,
das
just.ificado:
pais
espet.B.culo,
devem
assim
compromisso
isso
se
sendo
poder3.o
mas
a
cat.eg"oria
de
producii.o
e
consume
do
e
grande
o
"povo"
o
e
imagem
pUblica
ident.idade individuos
pela
event.o,
e do
principalment.e Afinal,
alegria,
volt.ada
de
o
para
para
t.or-na-se
o
crucial,
acor-do
com
os
circuit.o
de
conf'ig"uraca.o
de
t.odo wna
"
di:reit.o
vedet.es
de
at.ividade
de
do
show.
uma
conclusivo
de
brasileiros com
do
de
submet.idos
defes:a
inst.r-ument.alizada
sua
bem-est.ar-
de
regula%-idade
ficam
beneficiadas,
monet.ar-izac3o
event.o em
t.enaz
"sel"vir"
com a
A
de
promot.oras
melhoria
aqui
privados.
organizados
ao
oferecer
e
est.e
arrecado
maiores
t.rat.ando
pUblico
basicament.e
se
se
e
que
com
preocupao;:ao
objet.ivos
:relacionament.os
na
e
E
A
grandes
invest.ir
Em
a
do
suas
ent.idades
provedor
client.ela<cariocas,
as
elas
como
cult.uraD.
parte
razao da obedi&ncta aos
em
acordados.
a
t.ambem
ser
ramo dos serviens,
exalt.ado
acert.os
rnaior
especializam.
ressalt.ada
consumidor
a
dessas
e e
"servir"
o
sabre
que
dos
de
enfim,
Escolas
porque
0
consisnat.a.rios
compromisso
ao
••
o
£orca
que
consumido:res:,
t.enham
de
confir-mados
sob o pr-isma de pr-odut.ores especializados, mesmo profissionais. agradeciment.o
0
dist.anciament.o,
que
0
que comanda o
banqueiros
aos
se
explica
afast.ado
ist.o
sim
independent.& out.ras
decididament.e
que
o
p:rocesso
dos
palavras,
execut.ivo como
a
hens
de
ingresses, a 18 Est.e Pau.to
Abnei.do.,
fecho.ram
Li.eao com•rci.o.li.zcr
da.
acao
doe
o
em
um ~vent.o,
privat.izant.e
diret.ament.e comercial
do cot.idiano
cult.urais.
e
Desf'ile
A19m
do
do
A
elit.e
da
que
as
Ri.ot.ur
do
CLt.uCLt
dos
a
t.r-az a
se
Desfile
quem
mant.em
mont.ada
cena a cabe
det.erminado obt.ido
Revela
bicheiros.
espet.aculo
meamo
preei.dent.e ano,
a
quo.l mant.em-se,
Em
pelos
f"igura do
administ.:rar-
segment.o
com
da.
a
do
Venda
Li.eao.,
Prefei.t.ura U.lt.i.ma
no
ent.a.nto,
orgaoa pU.bti.cos eonvolvi.dos na sua i.nfro-est.rut.u.ra.cao.
216
t.ur-ismo.
de
encomenda das ag@.ncias de viagens e
No.!lOt.e 0
em
:result.ado
a
peto
0?-0.t.-.t.~.
acordo,
cer-t.o
significa
e
client.elist.as
do Carnaval,
Pelo
er,unci.CLdo
urn
int.egr-ant.es
divert.iment.os
Liesa sobreviver sern eles e
consolidado
foi.
de
empresarial
cada ano mais volt.ado
di.scurso de
dos
sugere
comando das "suas" agremiao;:Oes ou t.enham ramo
est.rut.ura
g"est.o:r
posicionament.o
mercado
do
int.eresses
banqueiros f"acult.a a
0
carcer-e
bicho
jogo no Rio de Janeiro, em 1993, mas mEta
cont.ravent.ores: t.enham perdido o se
pelo
do
como
do
vereo.dor Ri.o
organi.:zo.r
e
a e
coordenadora
de
grandes
empresas,
que
os
repassam t.~&s
mont.ant.e arrecado em cada urn dos
dos
t.r&s
principais
eS!t.itdios
Pacaembu), nos dias do
Prefeit.ura
de
jogos
t.idos
dos
Est.es
UJ.t.imos
em
reprograma
qualit.at.ivament.e
incluindo-a out.ro
em
pat.am.ar-
cons6rcio
uma para
o
a
Liesa ret.ira
comercializacao
o
de
de
inst.alada
no
mat.erial as
pais,
f"onogranco.
miisicas
do
g:r-upo
embora rest.rit.a a a
cif"ra
de
urn
qual
na
o
da
at.ual
de
mesmo
bern
e
fit.as
plant.adas
Ariola,
BMG
Apenas
em
principal.
de
modo,
sust.ent.acao
t.ran.smissao
do
para
comunicac3.o,
quant.idades
das
no
concert.o
cult.ura,
da
est.abelece
social
abrangent.e.
Tape
de
o
direit.o
o
audiocasset.e
gravacao
no
mercado
audiogr.at"ico
e
1988,
cont.udo,
consegue
compilar
Apesar
disso,a
vendagem
desse
se
inscreve
dist.ribuir
Est.ao
espacos
da
anunciant.es
incluidos
passarela,
os
que
pat.rocinadores.
f"evereiro), supera
como
dos
mais
part.e
do
urn
bern
.
das
precos
As
t.odas
2
consist.e
Escolas.
verdade,
ser3o
o
produt.o,
desde
Ao de
em
comprar 1988,
as
o
cobrados
ut.ilizados
pela
para
cabeceiras
duas
t.:ripe
direit.o
de
ernissoras
de
t.elevis3o adquirem cot.as, cujo valol' fica em t.orno de 1 milh3o d6lares.
as
cont.endo
imprimir
e
e
assina urn cont.rat.o com
empresa
t.elevisionament.o
na
de
gravar-,
c6pias
finance-ira
Des:flle,
de
dist.ribuicao
t.eor
gravadora Top
sucedidos empreendiment.os no set.orDo
empresariament.o
t.ecno16gico
e
producao
o
t.r&s meses de circulacao(dezernbro a
milbao
merchandising~
gest.ao dos int.eresses das dez Escolas de Samba
mais
a
das
vendas do
e
como
reproducOes dos sambas. Funda seu prOprio selo e
uma das maiol"es e
e
"cl.assicos"<Relat.6rio da
imagem
complexo
a
discos
dos
0
Morumbi
t.elevisonament.o,
ao
event.o-espet.aculo
Pois assim que assume a filiadas,
grandes
reveladores
com
sit.uac3.o
client.es.
"'.
t.ermos
capit.alist.a,
e
brasileiroOtaracan.i.~
como
direit.os
subst.anciam o vet.ol' aut.onomist.a
f"uncionArios
Ult.imos anos superou o f"at.urament.o
fut.ebol
Somado
RJ/1994).
fonogr.aficas~
reproducOes
de
a
200
comercializac;.§o
inst.alar-
os
pist.a,
da
nomes a
mil dos dos
part.e
1P
fechou contr-a.t.o com umo. gr-o.nde empr&ao. de .t.~, o. Li.go. £ast.-£ood. pr-o.ca de aliment.o.c&o montada. no set.or do &e i.nst.o.touna concent.r-a.eao o.o acesao pU.bl.ico onde col.oca.doa t.et.Sea noa do Desf'i.te, fechado imagena t.etevi.sua.i.s do quo ocorri.o. na exi.bi.das quais ero.m pi.at.a-po.sso.reta.. Para.
Est.a.
•
2
e f&vereiro de 1~ de2embro fila.e de foram vendidaa(fora ordem de representando um fat.ur-ament.o Reviat.a Vejo./01-02-.t~}. Entr-e
Long
Play
""
·~
217
"""oa mi.th.Ses
mit cbpia& do disc laser}, de
r-ea.is<Font.e:
superior dos cron6met.ros post.os numa das lat.erais da passarela e
..
do recuo da bat..eria<po:r ali se
mais valori:zadas no cont.r-at.o
Os suport..es de enver~adura,
prest.ado,
~ast.os
de
Hollywood. dol.ares.
Sob
"just.o",
em
receit.a
t.ot.al
o
a
no
urn
acrescent.ar,
t.erm6met.ro
e
ou
Escolas
sao
as part..es
ost.ent.am
out.ra
concorrent..es, devido a A sit.uaca.o
de
algo
de
mant.er para
numa
em
mas
passa obt.ida
ern
melhores
posicionarnent.os
de
invest.iment..o
medida
o
ainda
homo~eneidade
da
no
carnaval
ao
seguint.e
t.em direit.o acirrar
do
a
espet.3culo.
maiores.
prepat..ivos
nos
modo
receber
visa
"nivel"
lucros
de
de
a
obed.i8ncia
a
de
dist.ributcao
mont.ado
conquist.a
urn
milh5es
30
na
Escola
que
&m
de
est.et.ica
Cujo
t.odas
as
as
ent.re
generalizaca.o do esquema do superespet.a.culo.
por
mais
evident.e
uma
exemplo,
t.orno
menor
dos
fat..urament.o
cada
alega
cert.a
most.r-a-se
1993,
o
crescent.ement..e
a
do
prOximo
hierar-quia
urn
Desf"ile),
cinemat.ogrMica media
colocac.ao
foi
Liesa
.aument.o
0
anos
seja,
acumule
A
isso
expresso
agremiar;Oes,
est.abeleceu
mais
Poder-se-ia
com
t.res
''democrat.izar''
ranking
suplement.ares.
consider-ada
TV),
da
prest.ac&o<o
da
equivalent..e
mont..ant.e
e
invest.iu
de
arrecadada,
Escola que
carnaval
das
uma producao
a
Ult.imos
Liesa
c:ompet.ic8o
No
financetra
objet.o-bem
nos
a
Tambem
~anhos
sust.encao
pret.ext.o
1991
det.erminando crit.erio: a
t.ransmiss.iio
.
semelhant.es
que
Valor
ant..erior.
a
area
responsavel pelo enquadrament.o do service de ent.ret.eniment.o
sint.et.izado
pat.amar
flxar-
a
de
port.e
Escola
com
BOO
mil
mi.lhao
1
gast..ou
post.ura das agremia;:Oe:s:.
na
BOO
mil
pret.ens5es
ao
t.ft.ulo
d61ares.
dol.a.res.
aquela
Des:s:es
valores
21%
sairam da venda dos ingresses result.ant.es do event.o no ano anterior; 10% da
t.ransmissao
receit..a.
Os
as
Couberam
da
ensaios
TV.
e
vendagem
A
programacOes
doac5es 26.5%. 0
do pat.rono, dono do dinheiro quando
a
Escola
ainda
que a que
nao
fonografica
cont..ribui
corn
renderam
34~5%.
primeira vista sobrevaloriza o
papel
realizadas
inicia a recebeu
na
compr-a
a
quadra
de
part.e
mat.er-iais que
lhe
em
A
Ol.obo,
julho,
cabe
comercializacao do espet.aculo, apenas d.ist.ribuido em out.ubr-o e janeiro Z1
da
8%
22
na .
comerci.o.ti.za.cao des cont.cr a fi.t.cs de vtdeoccsset.e qua carno.val, fa.t.urou 0 Desfi.Le com .to mi.lhOes de rea.i.s:. .o.os pa.t.roci.na.dorea domi na.das pelO& indUs:tri.as de
sem
pr~parc o.p6s o vendendo cot.(1S cerveja.CFont.e: Revist..o. Ve ja./O.t-02-1.99-:i).
22
E8tea olobo E•colaa,
do.doa sao axtr-a.-ofi.cio.ie, a.pr-eaenla.dos Rede OloboCOP-O.t-.tP93). Comunidad• do espet.<iculo e mesmo do no S&U
218
no
a.cesso conjunt.o, 0
de
•
t.olovia&o cs cont.o.s difi.cul.t.ado pel a
•=
Porem redef'1nem o
desde
acompanham
a
Escolas
prOpria
imagem
quadras-sedes
de
vist.a
de
pr8t.1cas
na
event.os
~randes
fonogrMico
fant.asiados
mUsica
com
os
represent.ando
as
areia
esquema
Cabendo-lhe
e
de
praia
das
urn
recursos.
e
no pais -
se
cada
divulgar
mais
mesmo fora
da
sua
t.ransformaciio
das
invest.e
mais
names
mobilizado.
uma
par
diret.oria
acont.eciment.os
enredo e
do
mao
na
vez
t.ais do
lanca
apresent.am
ger-enciados
lancament.o
0
A
onde
r-ecurso
t.ambem
Samba
de
ent.ret.eniment.o,
event.os.
maneira mais eficient.e passive!. em shows na cidade e
do
Escola
espet.3.culos,
popular,
especializada.
cada
absorver
de
urn
a
pais. A
da
part.icipac8o
comercializacao
nome de algumas Escolas mais "popula:T'es" como uma marca,
mesma
ent.idades
e
mat.erial
armadas
esfera
para
rot.inizando-se
segue a
do
grupos
int.erno,
da
casas
em
o
novas
na t.elevisS.o.
pUblica
da
do simbolo e
Coquet.l!§r.is
lancament.o
palanques
inst.it.uic.§o
de
de
verao, sao exemplos dest.a est.rat.egia, com ampla cobert.ura
pont.o
concorridos
do
em
na imprensa, no r-2adio e
nat.ureza
conjunt.o
paradi€ma empresarial eta Liesa. A
CI"Ucialment.e.
apresent.acOes
sambas-enredo,
urn
cultura.. segundo o
divulga;;:ao
concorridas no
ott.ent.a
Escola de Samba racionaliza sua part.icipacii.o no
int.ercede
publicizacao
Do
anos
modo como a
mercado ampliado da
principais
os
direca.o.
a
dedicado
Para
venda
t.ant.o, de
especializa-se
camiset.as,
urn
bones,
set.or
int.erno
nas
pl.ast.icos-adevisos_.
e
objet.os afins.
Ha cont.udo prB.t.icas mais ambiciosas, que insinuam quais poderao ser as desdobrament.os result.ant.es dest.e parament.ro de relacionament.o no mercado
cultural.
caso
0
Mangueira. Porque
mais
jB. em 1984
cont.undent.e
sua
diret.oria
empresa es:pecializada em market.ing a apenas at.raisse shows
pUblico
urn
mangueir-enses
em
a
jovem
viagens
e
o
cont.rat.a
sua quadra?
ar;encia
ent.revist.ados :r-epresent.ant.e
de
pUblicidade.
Os
consideravam
a
do
samba,
37%
pais.
Falt.ou
result.ados Escola se
demonst.raram simpat.ia em consumir i.sen.;::ao
do
t.endem
di.vulgo.r
pg,go.ment.o dado&
de
i.mpost.os
produt.os
por
e
como
219
de
de uma
ideia
mas
encomendada pesquisa a
a
dos
45%
t.radicional
t.orcedo:r-es
Eseolg,s suo.
que
mais
ou services
Q
a
f"Olego
seus
pa.rt.e quant.o
real.i.zo.do•.
os services
demonst.raram
disseram
eubfat.ura.dos
Primeira
como at.irass:e g:r-upos de
plant.ou uma sement.e r-et.omada em 1991. Nesse ana
wna
Est.acao
fim de conceber um projet.o que n3o
pelo
'
da
e
28%
relacionados de
reeei.t.o.
So.mbo.,
e
ao que
gCI.&'t.oa
nome
da
ag"l"'emiacB:o. novo
Samba urn
da imagem da
A
iniciat.iva
personagem: o Escola a
sel'
t.l"'ouxe
para
o
interior
da
Escola
execut.ivo de marok&t.ing. Ca.be-lhe o
veiculada
como
pl"odut.o
sedutor
e
de
fabrico
com
largo
apelo junt.o a diferent.es faixas do mercado de consume. A dil'ecao da Escola alia-se ent..B.o em sao Paulo a
publicidade e direit.o a
respons3vel
market.ing
25% dos rendiment.os.
empre.s:as.
Est.as
pagam
pelo
t.rat.o
dos
empresa de
ZMM,
seus
neg6cios
Foram mont.ados kits oferecidos a
para
ut.ilizar
a
marca
escolhidos da Escola fazem shows nas fest.as
Mangueira.
inst.alar
funcionarB: Os
uma
subsede
Component.es
promovidas por est.as firmas,
t.amb8m
result.ados
ar:r-ecadou
rest.aurant.e
urn
plasmam
urn
milh3o
600
1
agremiacB:o
da
e
de
pe:rfil
na
cas:a
uma
Avenida de
p:rojet.o
Paulist.a,
onde
sambaCVeja/16-02-1994).
aut.osu:f"iciS.ncia.
db lares.
mil
com
d.iver.s:a.s
em sua maioria sediadas em sao Paulo. At.ualment.e desenvolve-se o de
-
Em
Mont.ant.e
Escola
a
1993,
suficient.e
par-a
confeccionar a sua exibic3.o no Desfile do carnaval-94, no Samb6dromo. A ZMM t.ambem assessora a
oferecido.
da
mega-est.relas Veloso,
Gal
levou a
que
0
Costa
aprovac3o
do
poplllar-
mUsica
Bethania.
adocao
dest.e
enredo
Mangueir-a
fossem
invadidos
por
enredo
muit.o
com
valores
do
produt.o
aos
baianos
pot.enciais
em
homenagem
brasileira
Maria
A
acordo
de
consumido:res
e
dais anos.
locais e
est.ejam
de
faixas
nas
consensualizados
dizer,
quer
"vendaveis",
serem
escolha dos enroedos, no sent.ido de eles
Gilber-to
badalados
permit.iu que a celebridades
Gil,
dlU'ant.e
quad:ra
e
as
o
art.ist.icas
Caetano UJ.t.imos
desf"ile
e
da
visi t.ant.es
de out.ros est.ados, sobret.udo de sao Paulo. Tambem f"ez da Escola
alva das report.agens das principais emp:resas de comunicacao do
pais. Seu
samba-enredo foi o mais t.ocado na f"ase pre-carnavalesca. Como neut.ralidade de
Nem
no
pollt.ica,
escolha
a
e
fazer
que
nao
part.e
a
racial
urn
dinimdca modernizador-a sobre
no
se
pais).
novidade
pr-ojet.o
Escola, tendo em vist.a ot.imizar a
mer-cadol6gicos, em meio a
escolha
principia
consist.e de
a
ia
A
no
mais
t.emat.ica
da
primou
desenvolver-
Senzala(:focalizando
Nem
democracia
audiencia
Liesa,
da
j3
Grande,
Casa
miscigenac.ยงo t.emas
nivel
uma
crit.ica
pr-opost.a
cont.ext.o ample
a
do
de
de
pela
encen.ac3o a
ideia
de
adequar
os
Desf"ile,
mas
:racionalizacao
a da
sua f"unc3o de ent.ret.eniment.o, dispOe a
t.erreno mais
amplo
e
solidif1cado
wna :fest.a que em 1993 fez
meandros
circular 200 milhOes
de d6J.ar.es<Relat.6r-io Anual da Riot.ur/1994). A
relevS.ncia
do
t.ema
da
visibilidade
220
pUblica
das
Escolas
e
do
seu
produt.o,
Seja a imagem cidade
Des:flle
r-epresent.~cao
relacOes
das
o
do de
carnavalesco,
sociais sao acompanhant.es
espet.it.culo. inicio
1ocalizac3o
A
t.eve
aspect.o
ent.re as Zonas Nort.e e Sapucai
sdt.ua-se
ao
t..ambem
e
o
aquele
!ado
com
as
urn
local
conjunt.o
do
as
so:fist.icados.
services
t.elecomunicac;:Oes{o medida
XI,
cent.ro,
a
Cidade
e
economia
Nova,
expans3o
a
mant.e·r
economia
samba".
desde
vist.as
services,
o
como 20
os
a
anos
t.ornit.-lo
concat.enado
n.aut.ico
p6lo
, a
Mas
art.iculada
Hoje,
valorac.ao
sat.81it.es
de
sistema
do
com
de
do
e
Cidade Nova se vai
e
de
:financeiro
de
finance ira
conglomerado
do
encabeca
numa
da
Rua Marques de
que
administ.rat.i vo,
projet.o
Teleport.o)
da
cent.r-al
visava
"berea
mundial.
port.u3ria
cult. ural,
0
depurament.o
regi§o
na
lend3rio
flnanceiro
Zona
projecao
sua
da
condicOes.
margens da principal via de ligacao
Pl"aca
da
complexo
como
do
est.l"at.egico:
t.urist.ico<inspirado no Sout.h Seaport. de New York) consolidando
novas
Sul do Rio. Ale·m do que a
empresarial
ant.iga
da
Des:file
do
projet.os moderni:z.:ant.es
de
est.rut.uras
novas
revit.alizacao
da
inseparilveis
n1 t.idament.e
Oest.e e
sessent.a t.em sido alvo de
nest.as
espacial ou a insercao do event.o no espaco concret.o
event.o numa area de .facil acesso,
sede
sugere-se
do
globali:z.:ada,
na
local
passive!
art.i:ficiais,
des de
just.a com
a
anos
OS
set.ent.a<Harvey./1992:264). A
volt.ada
const.rucao
para
int.ernaliza
cult.ura, de
como
indices
o
exemplo, 1962,
:fat.urament.o
d61ares at.e chegar- a
o
par-a
pal"t.icipa
de
so:fist.icado
do 2 ".
signos,
setox-
exposicao
e
avaliar
de
di ve:rs.ao
e
em
no
ano
viajando
elevou-se
da
quando
passou
Nest.e 8
se
esforc;:o
mundial
1992.
dos
o
cult.ura,
e.scala
de
ele
que
passive!
t.urist.as
milh6es,
476
liquido
de
sist.emat.i:z.:acao
:E
divert.iment.o
nUmero
2!34 bilhOes
e
dessa
ent.ret.eniment.o
int.ernacional.
de
set.o:r
no
em
privilegiado
p6lo
ali
in:for-mac;Oes
de
padr.ao
desse
Por
rnilh3es 30 mil, pel'iodo,
espaco
urn
segundo
considerados.
Samb6dromo
comercio
0
concret.i:z.:ac.ao
alguns
do
sao de
81
mesmo
bi!h6es
de
A imagem do local mundiall:z.:ado assume
••Noa
do cai.s do porto estlio arma.:zene desati.vados hoj& i.nstalados pri.nci.pg,i.& EscoLa.s de Samba. 0 projeto previde atg~,.~ma.s da.s de vi.si.t~ao pUbtica., l.oco:i.e onde Q de fi.carao expoat.Qii g,legori.a.s e oeorreri.am shovs para turi.sta.s durante todo o c..no .
ba.rracOes
..
.......
que a Vale ac:rescentar con•li.t.ui. ho,;. Fonte:OMT/!l:PPS. atr6.e apeno.e da. Europa.. t.urlst.ico. mundio.t, Em 0 p6Lo de atra,eao 400 mU lurist.as. Al4om as mith5ea e di.•ao, uma. recebeu conlinent.e que o.temaes. fra.nees&s, dQ co.na.denees, OMT moslra pesquiao. dos via.ja.nt.&s a.nua.i.s ja.pones&s, em e nort.&-o.meri.co.nos
221
port.ant.o
import.ancia
crucial
implement.ad.o
congresses
proflssionais
de
disput.am
ent.re
para locac.ao publicizac3.o
de
a
filmes,
globalizada
diversas
at.ividades
ensaios
cont.ido
nessas
a
nos
respect.ivas
videos,
e
A circula.c3o da imagem
signos.
0
quais
represent.ant.es
suas
de
de
locat.ions,
e
midia
escolha
comercio
de
anuais
t.lll"ismo,
si
nesse
de
producOes,
e
o
de
pUblicos
como
et.c.
t.em
mi.lharas
org3os
cidades
fot.ogrMicos
que
0
cen3rios
pot.encial
alvo
de
ambicionado.
apar-9ncia concr-et.a capaz de fazer moviment.ar alavancar-
e
quant.ias
campos
de
t.ambem
variados<t.urismo e esport.e, por exemplo). Aut.ores como David Harvey t.em suger-ido que a t.elevis.ao
e
economia
os
equipament.os
capi t.alist.a,
quant.idade
de
audioimagens
quant.o
qualquer
int..eraja das
lugar-es
espaco local
abst.r-at.o
e
do
enfat.-izada Po:r-em,
especiais. format.o
e
acrescent.a
com
Har-vey,
as
p:r-ivadas
producao e
o
uso
e£9mero
implica
at.mos£era
que
a
t.orne
mundial.
ar-gument.o
de
prover
a
com
out.:r-as
vist.a
dii'er-ent.ement.e Harvey
e
as
a
ou
compOe
acessivel
problema
a
Toda
pais)
de
ao
urn uma
geografia
e
uma
capit.al
debat.ido do
se
dife:r-enca
t.ant.o~
espacialment.e
que
no
obedece~
as
de
eg:ide
qualidades
pois "se os capit.alist.as se t.or-nam cada vez mais sensiveis d.iferenciadas
a
local
governament.ais
regi.§o
do
A
devem
e
o
compet.ir
suas
Para
ag-rad3vel
heurist.ico
sob
localidades.
localidades
cidade(ou
que
g:lobalizada
unive~saliz3.vel<export.ave1).
para
areas t.orna a
especificar
de
de que
for-ma,
capit.alist.a,
sent.ido
no
a
enorme
0
espacialidade
mundial
uma
da
do mundo.
at.ivada cont.ando com esfort;:os das ag:8ncias
inst.it.uicOes
0
mer-cado
que
simult.aneament.e,
mesma
da
da
financeirizacao
da
possibilidade
abert.a
E
acumulac.S.o
t.o~nem
que as
produt;:.io
figlll"ac.ao
de
!ado
"encolham" os espacos
espacos<. .. )t.Qo
e
nova
formas
a
ao
pr-ovenient.es,
out.r-a. "<Idem:264).
nest.a
novas
sat.elit.e,
est.abelecem
diferenciadas do planet.a, "imagem de
de
combinac;:Qo ent.re a
aqui,
qua.J.idades mundo~
e
possivel que as pessoas e i'orcas que dominarn e.sses espacos os alt.erem de urn
modo
que
os
t.orne
mais
at.raent.es
par-a
o
capi t.al
alt.ament.e
m6vel.''(ldem:266). A exper-iS.ncia local do Rio de Janeiro plasma um empenho de
diversos
set.ores
mundial de diver-sAo e
da
sociedade
em
consolidar
a
cidade
consume cult.ural. Empenho que revela a
r-egular
como
p61o
import.ancia
est.rat.&gica assumida pelo set.or de ent.ret.eniment.o na economia da cidade, egcolheram vir para. terras a.meri.ca.na.B em busca. de ··a.traC5es cult.urais··.
222
do
mesmo
e
Est.ado
t.urist.ieas
ser
dest.e de
600
400
6,4%
de
milh5es
de
1
milh8o
origem
de
e
500
foi
90
mil
920 e
de
na
13
mil
425
t.ot.al.
est.iveram.
pessoas corn
0
no
cidade
brasileiros.
mil
at.i vidades
brasileiras.
40% desse
d6lares
de
as
export.ac::oes
t.urist.as
e
gerada
milhOes
exemplo,
t.urist.ico
est.rangeira
d6la:r-es
arrecadou
aPrefeit.ura
moviment.o
pelo
quando
mil
paut.a
da
por
janeiro contribuiu com mais
me dido
ver3o(1995),
1988,
Ern
pais.
represent.ax-am
cidade do Rio de pode
do
A
que
Ultimo
Sendo
Uma
que
l"eceit.a
empregadas.
S6
visi t.ant.es
do
OS
ext.er-ior. Algo dent.ro hoje
evidenciado se
do
t.odo
um
.andar-
financeiro
do
Rio,
at.ividades
e
mot.ivacOes
para
a
t.arnbem
no
a.linhament.o
a
de
sofist.icado
Avenida
dividendos
Rio
pl'edio
Branco
no
ins:eridos
realizacao
forcas
acao racionalizadora
inclui urn
de
conjunt.a
de
ent.re
int.er-esses,
Liesa
da
que
escr-it.6r-ios
a
volt.ado s:et.or.
e
no
cor-aca.o
apropriacSo
Jus:t.if'ica-se
poder
ocupa
das
as
as:sim
pUblico
iniciat.iva
privada de rnedidas visando dot.ar o Rio de infra-est.rut.ura para func8o de ent.ret.er-~ mas segundo as regr-as do empres:ar-iament.o.
Ao
!ado
do
bast.ant.e s:ig-nificat..ivo ern
um
cen.€trio
par-ais:o de
"sol~
parque
exist.ent.e
compet.it.ivo mar-~
de 26
na
mont.anha e
producao
~ a
prOpria
arena
::;
industrial paisagem
rnundial:
car-naval". A
2
0
Rio
de
local
audioima~ens:
e
convel't.ido
oferece-se
como
es:t.:rut.ur-a ar-quit.et.Onica
do
Samb6dromo erguida no coracao p6s-moderno(se considerado est.e t.ermo como
••Este • tendo
de urn o caso da. tmpla.nta.cao escri.t6rio especi.o.ti.za.do ern rnal'keti.ng meta. de melho:ra.r a. irna.g.ern da. ci.da.deco Convention Vis:it.ors cenas sucessi.vos Bureau), tao dega.st.ada com 0 de viot&ncto. urbo.na. somada.s Leva.-nos mi.s9ri.a. social. 0 crescente Zsto enlender 0 int.ervencao vel ada a.rmodQG no ano. 0 Utti.mo emP&nho da.e forca.s rnoixi.mo manter o Rio no ci.rcuito mundi.o.L do ta::eer a do compel i.ti vo di.versa.:., j<i agora. a quo tornou-8le a.meaca.dora.. Nordeste Nos Ulti.mos a.nos, presence. do 0 Prefeitura turi.stae com enqu&tes com OS 0 objetivo f&i.to de tam esta.belecer umo item mtni.ma. 0 oar atendi.da.. Em viotencia decresceu entre paula OS vi.srita.ntes, n&gat.ivos aponlados petos rest.a.ndo ponlo• 0 ··aujei.ra." 0 '"mi.sr&oria'". 0
•
•
•
' Prefeit.ura Ulti.rna d&cada a do Rio fbcou uma tonga fai.xa em .1a.ca.repaguC., !Zona Oeste, pa.ra i.mplant.at;:S.O de urn p6lo do vldeo. Al&m de alguns conglomerados japonesea que ali vao fixa.r cin• a. grande benefict.ada foi. a Rede Olobo de Televi.sdo, que pa.rc tel eat.U.dios, algun• doe s&ua nU.oleosr deproduc;:&o, expandi.ndo-oe numo. transferi.u hollyvoodiana, No. eat.eira. dest.a oonoenlra.CQ.o do grande oo.pit.a.l, di.m•nsCio de m&dias emprescs produlora.s surgem vi.sando concorrer na uma rede ou complemento de se:rvicos nest.e nU.cleo audiovisual presta.t;:ao 26
Durante territorial
a
•
t.ransn~ionali.zo.clo.
223
a
concett.uacao
uma
a
t.r-aduz
gr-au
do
emer~ent.e
dimensao
comunicac;:~o
cu.lt.ura e o
de
da
modernidade,
na
alcanc;:am st.at.us na exper-i9ncia social)
compr-omisso
assu.mido
pela
localidade
qual
cidade
da
nest.e
a
cont.ext.o
globalizado.
A FANTASIA CONCRETIZADA A part.ir da inauguracao do Samb6dromo, ganha vult.o a
vet.ores
na
pUblica
do
Especial",
relac;:So
t.eor-
do
ao
genera
Cont.udo
espet.a.culo,
poder-se-ia de
comport.ament.o
dizer
rnais a
dense.
que,
para
e
feit.ur-a
rigor-osos,
ser
post.o
nova
A
como
a
do
crivo
inf'o:rmal
de
Grupe
at.inge
pUblicos
pela
fe.st.a, uma
modalidade da
t.ais
imprescindivel dos
do
con:f"ere
manifest.acao
Desfile
imagem
de
"especial"
realizacao
da
desdobrar-se
nomeacao
uma
de
crit.erio
ao
"Desf1le
carat.er
mesmo
e
de:
pernrlt.e-lhe
.seu
aut.o-definindo
organizacao
alicerces
e
do
consolidao;:So
A
1991
econ6mico,
Carnaval
de
cot.idiano.
desde
invest.ido
popularidade
Desfile
cot.idianidade sob:re
just.ament.e
de
ident.idade
arcabouco
seu
do
e
carnaval e
denominado
event.o,
ordinariedade cujo
ent.re
inversa.o de
cult.ura.
objet.ivos,
uma
a
acomodacao
para
o
t.ipo
ident.ificados
de corn
det.erminados e.st.ilos de vida e agora acornodados na nova passarela. Procur-e Samb6dr-omo simb6lica
examinar
oferece
defendida
pelos
como
agent.es
da
disp5e
t.odos
cult.ural
inst.it.ucionalizada
const.it.uida
que
sua
pelo
hierarquia
Simult.aneament.e,
t.enho
element.os
OS
na
a
imprescindivel
Fest.a-Espet.aculo.
soci61ogica,
que
forma
espacializaca.o
mat.erial
espet.acularizacao, na
a
suport.e
amarracao
uma
encerra
urn
agora
chamado
manifest.aca.o
da
arquit.et.ura,
de
no
sent.ido
de
que formem um.a t.ot.alidade compact.a fascinant.ement.e vi.:s:ivel. A mot.ivadiio do argument.o a que
o
De.:s:file
int.erdependencias
de
Carnaval
socials
ser desenvolvido est.a na hip6t.ese de
carioca
mundializadas~
popular como forma de ent.ret.eniment.o. penso,
rnat.erializa
est.a
part.icipa
nova
hoje
ambient.ado 0
condicao
na
cenilrio da
a
do
complexo
esfera
da
Passarela
realizacao
e
de
cult.ura
do Samba,
consume
do
espet.3.culo carnavalesco. Desenho a segu.ir o meu post.ulado. No seu est.udo sobre o modernidade,
St.u.ar-t.
modernist-as Niemeyer -
Ewen(19BB)
consume de irnagens observa
que
a
e
est.ilo.:s:
ar-quit.et.ur-a
de
vida
feit.a
na
pelos:
caso do Samb6dromo, concebido pelo mest.re modernist.a Oscar
t.em a
c:aract.erist.ica de exalt.ar a
224
pur-a abst.raca.o.
0
emprego
de
f"ormas
geom&t.ricas,
concei t.ual, onde a
a
"i~inac3o",.
do
er-a
c&nica
evanesc&ncia
ao
vago.
"capit.alismo
parece-me
sugest.ivo
mot..ivado:ra
ent.ronizado
como
investiment..o
na
observa,
insere-se
t.oma o
Fat.or
o
espaco
dos
rasgos
bern
no
abst..raca.o
Dest.as
um
espaco
a
ape.la com
par-
como
element.o
um
mercado
do
e
conson3ncia
of'e:recidas
de
como
de
passar-ela
ampliado
comport.a-se
em
pist..as
imaginat.ivos
circui t..o
ele,
nova
da
busca
da subst.ancialidade
para
cultural,
especu.lat..ivo". pensar-
lugar
na
Ewen,
a
caixa
simb6lico
cultural.
possibilidade
a
de
0
dialogar
no t.empo ef"&mero da exibicB.o t.ransnacionalizada.
A
analise
espaco-t.emporal, em
seguint.e
no
grande medida,
sent.ido
cot.ejara de
quest.ao
represent.ac5es
observac5es
nas
a
feit.as
no
socio16gicas
per-iodo
o
sabre e
eixo
basea-se,
compreendido
entre
1992 e 1995, quando realizei o mapeament.o do campo empirico. I -
ESPACO
Em 19B5, urn ano ap6s a Samba e 0
Carnaval af"irmava que a
luxo",
dane a
inauguracao do Samb6dr-omo, a
com t.ot.al
elaborados.
Par-
exigindo
efeit.os
especiais
hist.6r-icos e
a
"inst.it.ucionalizado
vez
maiore
novas
p.lat.eias
f"ilosof"ia"
balizaria
das
a
sua
enr-edos,
havia
proedomin3ncia do espet.3.culo visual sabre
at.ribuia
e
nova passarela
Revist.a Rio,
"nova
uma
liberodade
plast.icas
se
para
cr-iar
mult.icores".
canto
a
em
escolha e
desuso
fim); o
e
a
"delirios"
OS
"fantasias"
Caiam
narrat.iva linear<comeco, meio e
o
dos
"invent.aras
t.emas
tempo agora era o
etas abst.r-ac0es'â&#x20AC;˘<:10). 0
hist.6rica for-mas e em
t.ext.o defende a t.ese de que o novo espaco int..roduz uma r-upt.ura e o
est.rut.ural apelo a
mar-cha
Samb6dromo
anos
OS
Car-naval
do
como
Desfile.
Vimos
sessent.a,
exibidas
alt.e:ram na
pist.a.
carioca.
que
0
inst.it.ucit~malizacao
a
o
cont.eU.do
Alguns
e
dados
mont.adas
em
area
t..ot.al
est.rut.u.ras
de
85
nos
f"isica
e
dos
monument.alidade
das
sobr-e
a
0
compasso
da
a
do
leva
condicionament.os
j.S:
verdade t.ambem que as novas
redimensionam
colabo::ram par-a a compreensao dest.e Numa
a
acompanhando
present.es na dinilrnica mesma do event.o. Mas condic5es
que
t.emas de natureza onirica consist.iam numa t.endencia
des de
comer-cializac.So
no
o
const.r-ucSo
volume e
sua
das
formas
ar-quit.et.ura
ar~ument.o.
mil
met.ros
quadrados,
pr-6-moldadas{conswnidoras
225
de
55 17
mil mil
est.So met.ros
cUbicos de Sua
concret.o),
capacidade
mar,;eando
de
lot.aciio
para
cadeir-as de pist.as e
camar-ot.as,
em
cinco
m&dia
deg:raus
dos
acima
das
Municipal
os !ados 700 met..r-os
assist..encia,
chega a
met.:ros
a:rquibancadas
de
de ambos
do
ent.I"e
BB mil e
nivel
dist.anciam-se
do
em
pist..a.
arquibancadas,
500 lugares, inst.alados
JS,
chao.
met.ros
30
Engenha:ria/dezembro:vol.XXXJX)
de
ver
os do
alt.os
mais
solo<Revist.a
ilust.rac3o
na
p.9.gina
seguint.e.
A
magnit.ude
e
:fisica
somado
o
valor
simb6lico
cont"erido
pela
assinat.ur-a do .arquit.et.o Oscar Niemeyer ao pr-ojet.o, mas sobremaneira pelo sent.ido
t.radut.ora Ribeiro
de
foi
t.odo
naquela
const.rucSo:
o
espirit.o
precise
pel'feit.ament.e
obras
a
emprest.ado
quando
conscient.e
hora,
simb6licas<. .. ),
da
t.emplo
cidade a
Rio urn
da
de
para
fest.a
vice-governador
Darcy
obr-a:"Est.ava
urn
viviamos
do
definit..ivo
ent.So
0
inaugu:raciio
que
at.endendo
de
cidade.
na
de
a
dava-se
o
moment.o
Janeiro
a
sonho
dos
velho
e
est.ou
hist.6:rico.
principal
Ali,
de
sambist.as:
suas o
de
t.er uma casa definit.iva para o Carnaval"(ldern). !'ala
A
plasma
eixo
o
sabre
espaco de desfiles. Compreende a da
pr-Opria
fant.asia
forma,
uma
padr.iio
Passarela do Samba. 0 ant.e a locais
devam
oferecer mais
assist.Emcia,
melhor
caros.
agora suas at.o
pagar-
de
univoco
Enf'im, re~ras
producao
ali
o
ver
e/ou
o
confort.o,
modele
part.e
das
obriga
a
alguns
sao
espet.acula:r-
de
dependi-ncias
as
do
espaco
de
concreto
fest.a
out.ros,
e
por-
cust.am
pelo agent.es t.eat..ro.
exibicao
das
E
no
Alcancar
semi6t.icas
urn complexo de
e
embora
absolut.izado.
condicOes
de
imer-~e
just..ament.e
que
da
pist..a
part.icip-=-c.3o;
novo
t.oma
arquit.et.ura
set.ores,
do suas
mais ainda
fant.asia
da
observadas
novo
do
na divis8o ent.:re
carnaval
as quais t.razem embut.idas
const.it.ut.ivas
a
na
melhores
devem ser
obediE-ncia
dizer,
ext.raordin3rio
comercial
papal
o
sonho e
urn
crist.alizado
Desfile,
est.abilizam-se,
discursiva,
sociais
par.funet.ro
para
vis.ยงo
t.ornar
significac3.o
o
fixado
melhor
monument.alidade est.a.vel do pr9-dio. Fixa, de
t.odos
Seria
t.:r-ansit.6r-io e
dado
e
qual
concr-et.izacao de
carnavalesca. urn
ganha
o
de
relac5es pra.t.tcas
carnavalescas. uma t.emperat.u:ra de luz
Ilwninada a
t.om
cinza
como
a
base
crom.a.t.ica,
a
de
Passarela
90
mil
wat.t.s e
responde
ao
t.endo
o
primado
da
neut.ralidade, t.raduzido n.as represent.acOes de alguns membr-os das Escolas como
um
conferem
local
"f"rio".
sobriedade.
0
As
linhas
branco
da
ret.as
e
pist.a,
esp&cie
226
a
inspiracao de
vert.ical
rebat.edor
da
!he luz,
~•
~-· 3l s··
_o
"' '"m' roc
0>· ~·
< ro. ,.
, o' ~
.,
·''
·~
~·~
••• '"ro ~
~
-
• co co ~ "'•
ressalt.a
Escolas,
prot.agonismo
0
dist.inguindo
homog@-neo do rest.ant.e. Port.ant.o, cabem a
elas
a
cont.inuo
aquele
concret.iza;;;a.o da f'est..a
carnavalesca. Devem t.omar o espaco, jil que nele nao cont.am se quer corn a decor-ac~o
a&rea. cuidado
0
decisiva. t.al
Desde
como
1977,
concepcao
de
enredo
na
carnaval se
define
i:
a
recolhlment.o
da
de
do
cort.ejo
t.emas
de
do
lazer
carnavalesca
ligados
Maria
como
ela
quaresma." E uma cidade
mergulhar
em
e
ist.o
alia-se
ao
Rio,
feliz par essEmcia. t.r-es
dias
de
do
e
pais o
fant.as:ia.
uma pelo
Governador 27
e
cor"
da
carne, ent.rar
depots
Aqui
a
responsavel
mundana,
par-a
cidade,
da
aliados
f'est.a
E
f'est.a
libido
a
cot.idiano
llha
da
irnport..itncia
uma
est.iveram
fest.a.
"(. .. )wna
liberar
de
ao
August.a,
Uni8:o
da
.afirmando:"Carnaval para
assume
carioca,
pluricrom8t.ica.
hora
e
do carnaval. E privilegio
falando
epoca, opcSo,
coloracaio
ideia
desfile
a
erot.ismo.
a
a
Dominco,
o
just.i£ica
corn
est.a
a
0
do no
"cidade
ser hwnano t.em o
Tudo
vale
e
n.ada
e
feio"(O Globo/21-02-1993).
A descric&o de uma component.e da Escola Uniao da llha, no ano de
perfilament.o Not.a-se pelo
quant.o
elucidat.iva
1977, o
t..om
enredo:
esf"eras
do
Desf'ile-Espet.3culo lirico
apoiadas
do Amanhecer, o vist..a
em
Palavra t.ripSs,
pernas
vermelhas
BlusOes
lame
Domingo
no
enf'eit.ados Araut.os.
Rio. com
Araut.os
enredo conjuga-se
Meias
azuis
vermelhas, em
compOe
nUcleo
August.a
m.S.gica
de o
element.os
e e
dourado, Chapeus f'it..as do
a
de
let.ras
abre-a.J.as
malha,
verdes,
uma
azuais
e
da
brancas
f'rent.e
imit..ando
dourados,
alt.os.
mult.icoloridas,
o E
que,
Amanhece:r-<Colombina/1988:1
respons:avel grandes
escola<. .. ).
Araut..os
de
e
cada
verdes,
e ... Sapat.ilhas
nas
de
ma.os,
e
2).
A
cor.
No
verdes
e
douradas.
Copacabana
clarins
area-iris.
0
colorida".
em
calcad.a.o
como
a
no
at..e mesmo feia se
pern.a.
laranjas:
laranjas,
e
Rorigues
set.e
somados
"emocao
de
nome da fant.asia. Fant.asia simples, e
individua.lment.e.
conjunt.o,
como
comovido:"Maria
Domingo.
de
composic§.o
a
dourados
Clarins
progr-amac.ao
de do
t.em8t.ica que apanha o Rio de janeiro como cenArio de
sol e mar. M.iisica, cor-eogr.afia e
cores compOem urn conjunt.o que t.raduz a
exuberAncia da "cidade maravilhosa ... Ora, mais que um est.ilo, a
concepcao do "desf'ile !eve.. cont.em os
,;ermes do modelo que as condicOes do Samb6dr-omo absolut..iza como padrSo:
... , ...... Depot.m•n o
•
ort.o
,
ugus o.
227
a
imaÂŤ:em da f'est.a det.ermina o
medida
que
os
humor-ist.ico
t.emas
t.omam
de
da
Escolas.
efervescencia
das
A
dit.adura
for-mas:"ja
r-everberacao.
viram
visuals,
as
apelam
do
cores
a
det.onar-?
mesma
pollt.ica
inicio
e
car-naval
si~nificar
e
no
oco:rre
No
os
"quent.es"
no
ela
"sao
a e a
das
mult.icor-
explode
luz
loucura
como
mais
com
visual
rit.ual<Rio,
carnavalescos,
pois
do
fer-vi.l.ha.r
delirios,
no
sat.irico
oit.ent.a,
coloracao
Car-naval de
cunho
anos
res:salt.ada
est.ados
direc.i.o
de
dos
maior
exorcizada
porque
Na
social
Desflle,
cor-
Pret.ende
Carnaval/1986:17).
no
milit.ar,
bendit.a
e
sant.a
crit.ica
Jug-a!'
decadencia
apelo ao discurso das cores. just.ament.e
e
t.ornada
Samba
e
programadores
comunicat.ivas",
ou
seja, do signos incont.est.eis de carnavalidade. No chamada
cur-so
de
''carnavalesca'',
regularidade
a
Escolas Passarela
Samba
a
cort.e
est.S.t.ica moderna
aos do
de
samba-enredo
most.ra reis,
para
o
conjunt.ament.e na
visuals
e
mundo ent.ra
em
cont.inuidade
a fest.a
sua/ Nest.e delirio t.ropical/ 0 nest.a
folia
ilust.rat.iva
t.odo
mundo
observaca.o
e
t.ransmiss.i.o da Rede Globo, Referindo-se
ao
da
nobreza
clara,
haja
out.ra
verde
fest.a
pelo
dur-ant.e a
inusit.ado
da
Tit.o
o
locut.or
1994,
duas
dos
e
a
Bet.o
oferecida
dos
t.r-6picos su~ere
a da
seguint.e
t.recho
do
a
art.e
numa
na
as
cort.e
raizes
minha
raz8o da
t.raz
quant.o vida,
minha
Pernada/1994).
Fernando
dos
solidariedade
de
t.a.o
nova
emoc3.o/ E
Ou
Vannucci,
a na
passagem da Imper-at.riz Leopoldinse. "fest.a
brasileira"
&m
comparou:''Nobres assist.em ma.ravilhados, como est.aJDOs nOs ac;ora, a de indias e indios ent.:re :frut.as t.ropicais".
228
de
raizes
apelo
0
a
indigenas
f"rancesa
galera de
cont.inua,
e
uma
as
sent.iment.o
branco
a
epoca,
realcar
junt.a
vez<. .. )".
e
da
na
foram
cidade
brasileiro/Como
mesmo
Em
animais
cont.agiando a
carnaval
do
e
de
se
e
pot.encialidade
vist.o
cult.ura
ano.
da
de
:r-esult.ou
presenca
A
criacao
Serrano
europeia
int.enc3.o
o
a
aves
A
igual"(Lula,
feit.a
1550.
flora,
popular:''Assim...a "
t.ema:
da
:fest.a,
cena
ImpS.rio
t.emat.ica
carnaval
cada
habit.ant.es
em
Serrano:"A
int.eiro,
p1"6prio a
o
mesmo
barr-oco".
Imperio :faz a
engalanado
vicejado
reproducOes
Imperio
dimensao/Hoje o
e
pelos
a
mult.icrom.itt.ico ao
a
ent.re
alt.ernat.ivas
aparecem
Medicis,
carnavalesca
do
o
organizada
"deliria
:fest.a
geral
Leopoldinense
element.os
combinac.i.o
padr3o
refel"ent.es
em
dos
a
anos
propocionar
0
defendendo
fest.a
confecc&o
por
ertl'edos
brasileira
na
para
mesclados
os
onze
e
Imperat.riz
do
brasileiros
para
como
t.ropical
Rauen
Ult.imos
deslumbrant.es:,
ima~ens
fest.a
dos
Rauen, danca
No
ent..ant..o,
:represent.acOes
pe:rmeando
sabre
a
como
t.ropical
mat.er-ializada
urn
como
event.o:
cr-eio,
plasmam
para
r-ecorrem
em
uma
nele
a
na
det.erminado
ap:resent..acao
exist.encia.
ambient.ados
sig-nos
posicB.o
a
just.ificat.iva
sua
audiovisual,
no
reside
t.odo
int.ecionalidade,
relacionament.os:
dos
producao
quest.~o,
fest.a oferece
Carnaval-Espet.i:tculo configurac~o
a
que
ocupada
concerto
0
pr-Opr-io leva
que
a
confir-mem
pela
o
esmer-o
ao
pr-Oprio
0
que
dest..as
na
sua
carnavalidade
superespet.3.culo.
inst.it.uicB.o
s6cio-cult.ural.
A
carnavalesca hist.oricidade
A
recent.e da t.endencia descrit.a, pr-ecisa o meu argument.o. De
e
coloca
o
do
proporcOes
de
cadeia
present.e
inst.it.uido
que
at.e
responde o
quem
a
cult.ura. Vejamos alguns depoiment.os Nos
po.ssado,
so pouc::os
mant.enhc.
a
So
quo
via
BO
0
uma
nao
ar-vore
••
00
Revi.ala
do
t.ipo
de
p:r-ocesso
ao
em
olhar
pri vat.izaca.o
de
0
da
inleiro.
uma
moldes
esc::ola,
a.rqui bo.nca.da.s
ae
e
via
so
nao
do se
que
como
a.rqu~tet.ura
prOpria
como
uma
houve
nos
import.ante
do
QB
hoje
dUvida
£
0
carne. vat
0
i.nduatri.o.l
do
cama.roles
a.ntarl.ormant.&.
pode
samba
0
Ri..o,
Claro
evoluir.
•
do
turialiea
nao
SUO.S
prandem
•
ao
•
que
••
eoncei.to fundo.mont.al
componentes a.bandona.r a ca.rno.vo.l.
&><po.ndl.rem. do
ralzes o.no.L~so..r
ter
uma
propost.a.
umo
Houve
mudanca
t8cniccs.
grandi.osidade
depoimenloe
••
resgat.a.r estes se pod&
quo
0
ae
frut.os •
Jduit.os
pessoa.s.
condiCOes:
t,
bona
pormitem
nao
evoluCCi.o 2 toenol6gi.ea.e
••
da&unvol.verci.
so
hist6rio. a int.e-rna. unidade &volu.;:ao pel a.
A
da
ca.rnaval
assis-tir.
pista
mantenha so component a por
const.it.uicSo
acesso
eem
urn
formadores
a
e
pO.
nao ola culluro.i.e
d~
gra.ndi.oso.
porlo.-bandeira, entre
precariedade
urn
t.er
16gica
Avenida
na
om
distCi.ncia
perrn~tem
nao Antes
eepelciculo
e
em
prop6sit.o:
&lementoa
OS
meslre-sala
So.mb6dromo,
o
coloca.do
fosse teria.m
0
baio.na.s,
no
com
acoslurnamos
A
deflagr-ado
a
com
porem
decorrent..es
de vera
que
0
acordo
de
porem
E
Samb6dromo. e
de
p:reparacao.
imposic5es
se
vez
uma
do event.o,
aspect.o
sua
ai
mais
audiovisual 0
a as
ent.ao
com
selecion.a
pUblico<pagant.e),
evolucao
pr-oblema que
o
inibindo
maiores,
cert.a manei:ra,
espet.a.culo
ampliado,
alga
preenchimento do espac o
bern
improvisac&o Liesa,
ang-ulo
urn
que
natural,
.ao
Samba.
de
vemo10
fa.2
Ltci.a.
nQ..&I
hoje pa.rt.o
da
Lo.oerda.,
Ca.rna.vo.LU.PP:U.
229
escola..s mudo.nca
Lilian
linha da
Ra.bolo
de vido.
acontecer. o
Vi.ria.t.o
A
descobert.a.s
Ferreira.
Os depoiment.os dos t.r&s carnavalescos COI'l'espondem pel'feit.amente ao
interesse
de
produt.ores
aos
concerne
de
mundo
result.ado
Contudo
urn
de
t.rabalhos
seus
superdimensionado.
grupo
evoluc3o
da
os
social
Ent.endem
Carnaval
ur.riversal
pol'
Car-ioca
Samb6dromo
simb6lico
e
econ&mico
reveladores
natural
de
como id9ia
produt.ores
uma
de novo
0
t.ar-efa
a
concep.;::S.o
de
adequar-se mercado
do
e
espetacuLaridade racionais
de
de
esp9cie
novidade,
e
da
mesmos,
ern
cult.urais
como
espaco
f"uncionamento
da
conferida
coadunando
do
conceber
imperat.ivos
valoraca.o
expresses
ao
est.:rut.ura
OS
do
comercializacao
expect.at.iva
toma
est.abilidade
valor sao
que,
natural,
cuja
urn
t.rechos
definidas
nivelacOes cult. ural.
cult.urais,
pllblicos
seus
consumidores: samba, niio resista. Mas sem urn born co.rnavat que um pn.vitegio. OS ehntos Samb6dromo, que espaC:o fi.xo, samba Com i.sso, imagens. OS escolo.s deti.rio prectso aos ca.rros aleg6rteos. rea.tce as fantasias precuoa.m d= que desfUe, para. conqutst.ar a.s pessoa.s brilhantes cores levo.r d&spi ao carnava.L< . . . }. Para li.berdade, dar mo.\.or agora chegando esi.Cio carros a.leg6rtcos desfi.la.m e h:.: com que os que pessoo.s bo.st.ante no carna.vot da. s-1> mex& art.t.culados. Tl..ldo om objetos tra.nsf ormem se bi.lho, na seJa si.mple-ament..G> arrast.a.do, som nada que. n5o Wocido.de, po.rar, im~to.ndo planeto.sse moviment.am .sem naves, bi.chos e As pi.si.a..
que do carnavat 0 o espetacutares, verdo.de
â&#x20AC;˘
â&#x20AC;˘
palavras
As
cEmico
do
formas,
Samb6dromo
cor-es
mat.erializal' em
1995
Clar-k
ele,
Isaac
e
principa.lment.e,
em
As:imov, do
o
t.recho
Telejornal apresent.ada expoâ&#x20AC;˘i.cOo Nuaeu
do
imagens
a19m
filme
seculo
XXI
da
de
a
em
dent.ro
0
devem
visuais
efeit.os de
do
qual
;eooz,
ao a
es:paco t.ext.ura,
de
Assim
cient.if'ica Al'thtll' Flash
Gordon
Odi.ss6ia
u~a
Um
basea-se
"deliria"
at.ingi:ria
shovs
impactant.es.
ficcao
no
dos
pl:'incipio
ao
Ziritfft.lidum,
brasileira
ao
da
obedecer
Kubrick,
argument.o
homenagem
reservam
cinemat.og:rat'ica
:;:ooz
cult.ura
de
aut.o:res
s9rie
fa,z parte entre vista da otobo, Hoje, da. Rede da trCLnscri.cao a. ret.i.rei rea.H.zadCl
moldur-a
St.anley
enredo
0
Estrelas<Veja/27-02-1985). limiar
Pint.o
criac5es
e
qua.dri.nhos
Fernando
de
partir da leit.ura dos
concebeu
Espaco~
natureza
a
t.emas
e
deli:rios a
carnavalesco
do
em
revista.s
vi.deo-game.s,
dos
a li.n~~a.g~&Jm de rock
Carnaual
toda
a
de Via
que
e,
no
nas no
L.itct.ea,
Ferna.ndo Pinto = reproducao aqu.i. como pa.rt.e ctfi.xo.do da
ca.rnavalesco
A
urn pa.i.nel ca.rnavaleeco
do Cc:a.rna.val, em 1P90.
230
morlo
em
1s:>S?
no
ent.~o
seria realizado ast.ros
nove
dos
urn mega carnaval int.erplanet.at-io, sistema
do
brasileiro. Vier-am assim: 0 Pirilampos MercUrio,
de
Marte,
Reisado
Siderais e
de
reaparece,
j3:
que
Afoxe
dos
Netuno,
Filhos
Frevo
de
Uraniano,
debochado
no
present.e
a
deliria
sociedade
exig&ncia
brasilidade de
de
cosmopolist.imo.
fut.urist.a
diferenca,
JUpiter
menos
Talvez
invest.ida como
de
dos
o
cosmos
perpassa
fosse
os
mais
de
irredut.ivel,
cult.ural Rio,
t.eor
0
e
no
Samba
Mocidade
e
e
o
do
e
popular
circuit.o
do
Carnaval projet.o
ai
t.urismo
ident.ificado mundial.
sublinhava dos
ao
agent.es
sit.uada
mesmo
familiaridade
a
banqueiros
do
jogo
do
cor.
os no
sinais
empenho
na
ent.re
est.a
mercado do
ano,
bicho,
cult.ur-a
da
com
o
pela
pensar
t.r2tnsit.o
Nest.e
e
promovida
jogar
mas
moderno
alegria
adequado
ao
o
carnavalesco
reordenacao
a
legi t.imidade
ident.idade
do
de dist.inc3o no int.eriol' de urn mesma esfer-a, onde funciona o simb6lico.
de
Fandancos
t.radicao e
t.ropicalist.a
conhece
indust.rializaca.o em seus diversos niveis; a
Pirilampos
venus.
folguedo popular brasileiro vest.iria no futur-o Porem
urn
popular
folguedo
Saturno,
premissa de dialet.ica entre a no
cada
Corso dos Mares da Lua, Boi Robt5 de Plutlio,
Rancho da Primavera de
Out.ra vez a
urn
adot.aria
solar
quando
indUst.ria a
revist.a
enredo
da
fundadores
da
o
Liesa: 0 l<:1Lve2 S&J<:l Esi& que, &ale de Andra.d&. :Indep&nda-nte( . . . } . Li.go. os ouiros pr&sid&r.ls-s
Pr&s\.der.i& do ra-un\.u dez Castor \.d&i.o. de dssa.mb<:1, escol<:1
proj&io a.no, A
de
de Honr<:1 do a-scol<:1, Ca.stor m<:1\.ora-s. escolas de so. mba. no de Andro.d&, ti.da-r de lodos & tro.nsf orma.ro. L\.go. numo. sof\.sti.co.CCio da Pa.sS<:lr9lo. do
beta-20. & super a-mpres<:1 & <:1provei.ta.ra. sa.mb<:1 pa.r<:1 a-xporia.r o ca.rn<:1v<:1l do Bra.si.l pa.r<:1 o mundo{1985:89).
Em lugar de ver ai apenas uma est.rat.â&#x201A;Ź-gia de produt..ores cult.urais embebidos por
uma
lideres
Escolas
ref'ere-a inserc3o cen.ario
cinica
da.
paradisiaco,
racionalidade
cidade
na
vit.rine
da
t.alvez
condicionant.es
de
result.e
econ&mica,
Civilizac3o
a
int.ransit.ivos.
Mundial Moderna
"brasilidade"
e
projecao
locus
dos Ist.o
no st.at.us
para
o
de
desfrut.e
hedonist.a. Algo obser-vado na concepc3.o de alguns enredos elabor-ados para o
event.o. No mesmo ano de
Adao
e
Eva.
Urn
"deliria"
jeneiro no Eden biblico,
cuja
onde
"anjos" dourados pelo sol da banana. 0
1985,
e
o o
a
Beija-Flor t.rouxe
narr-at.iva
revelava
casal primevo erarn "frut.o
pribido"
a
t.rat.ament.o dado ao t.ema most.rava o
231
o a
t.ema
de
jovens surfist.as,
os
fa.lica
Rio como o
do
de
Rio
figura
or-igem
Lapa
A
e
tropical
"paraiso do
pr-azer-
e
do
pecado",
ja
que
o
"Jar-dim
do
Eden"
t.ornou-se
a
ir-r-evel"'ent.ement.e car-navalesca "'Sodoma e GomOl"'l"'a'' da at.ualidade. 0
Carnaval-Espet.3cu.lo,
Janeil"'o,
const.it.ui-se
no
por-
Des:f"ile
est.et.ico
classif'icacao
"fest.a
t.ropical
excelent.e
:facilidade
nat.ureza,
a
capi t.al
que
o
Rio
e
t.urismo
o
sua
de
de
do
event.o
repr-esent.a
t.ol"na
do
t.ur-ismo
do
Janeiro das
objet.o
t.ur-ist.ica: absolute
Escolas
de
o
no
Samba,
poliment.o
de
Carnaval
nat.ur-eza
explicit.a
exubet"ant.e,
e
cult.uraisC. .. )
cidade,
ja
bonita
Rio
cont.a,
o
Mas
o
Riot.ur
hist.6ricos dest.a
de
ent.reteniment.o,
da
Af'ir-ma:''Sua
b:rasileiro.
at.rac3.o
e
Desfile
popular sem paralelo em qualquer maier
Desf'ile
do
relat.6rio
:fazem
Rio
pr6pl"'ia sob:r-evivencia
mundializado
at.rat.ivos
do
compr-omet.indo
racionalizac;:ito
0
acessos
novo
qual a
posicao
circuit.o
infr-a-est.t"ut.ura,
a
com urn
a
emblema
dest.e
a
compr-omet.iment.o.
acoplados
t.udo,
Porque
brasileira",
est.e
event.o
base, sem a
co:r-t"espondem
na
cont.undent.ement.e sua
ameacada.
obse:r-vados
carioca como
ve-se
o
car-l"'o-chefe
ag-rilhoant.e. Est.e impOe-se como do
sal'
parte
Carnaval rot.eiro
pelo
pol"
acima
do
mundo
Carioca.
0
e
e
que
int.ernacional
espet.itcu.lo
de
do
services
o:ferecidos''(199B:07). Inserido em t.al pat.amal' de compl'omet.iment.os, penso_, a conjug-ar Des:f"ile,
t.radicao
modernidade,
ressignificada.
e
t.ao
que
t.ot.alidade
Fest.a-Espet.3.culo campo
a
dist.ingue t.l'opical
economia
da
dos
a
di:ferenca
como
alt.eridade
bl"asileil"a
signos
de
resolve-se
desliza
imediat.o
do
do
nacional
condicDes,
mel"cado
produc.ao
local~
t.ais
no
na
disp5e os simbolos em uma int.el'acao simu.lt.anea ent.re o Sob
cir-culacao
t.ambem
mundial,
global.
A
emoldurada
popula1"
o
e
e
:fOrmula de
soment.e
na
reconhecivel(Or-t.iz/1994).
A
ent.ao
e
o
t.ot.alment.e
acessi vel
para
l'econhec:iment.o
0
e
censura-se o que mant.enha- na presa a idiossincrasias part.icu.lares. A para
essa
descl"ic.ao
do
perspect.iva.
"ziri{!:uidum" Fer-nando
nas
Pint.o
est.relas
el"a
:fol"nece
cat.eg6r-ico:"O
mais
insumos
Carnaval
quer
subir no Espaco. Os discos voadol"'es na Avenida sao os cont.at.os imediat.os com
o
samba"(Veja/27-02-1985). ' Sit.uo
des:fHe. 0
desenvolviment.o
narl"at.ivos
que
vice-versa,
ja
do
poderiam que
ru'io
enredo
sel' havia
sucediam ricas em det.alhes,
mas
est.as
:fl'ases
seguiu ao
apresent.ados uma
projet.o de
linear-idade,
compact.adas
na
no
t.raz mas bloco
concl"et.izac.ยง.o de
expor
p~a
Unico
set.ores
frent.e
imagens a
do
que ser
ou se
vist.o
do alt.o, dist.anciado para t.er o def'init.ivo efeit.o. A
pist.a
do
Samb6dromo
for-a
232
t.omada
pol"
ast.ronaut.as
com
bandeirinhas maquet.e
do
do
Brasil
na
comissao
solal'
sistema
com
os
de
ast.ros
girando
siderais", envolt.as numa nuvern
de
rit.rnist.as
mest.re-sala
aut.Omat.os
seres ex6t.icos, nos :filmes
de
t.res imensos no
espaco,
percuss:ao. 0 clima
da
ret.orno
Terra"
p.last.icos.
metamorfosear-se
o
t.ecido
vestia
o
brilhoso que
do
formas
lame
forrou
moviam-se
como
o
futur-o:
samba
pela
:fim,
carioca
o
usc
de
leveza
e
forrnat.ou
diversas,
que
Como
por
E
Predominou
acet.at.o,
ern
rnoscas,
gafanhot.os).
passado
Miie.
0
"rnulat.as
met.aleiros,
int.erplanet.8rios.
Naue
na
de
enorme
Vieram baianas
vespas,,
ao
romanos
!ado
just.ament.e represent.ando
OS
emborrachados,
e
o
ao
uma
port.a-bandeira
e
inset.os(besouros,
voadores,
como
ern
ja
branca fumaca.
cent.ur-iOes
"Carnaval
1eves,
esculturas.
de
cient.ifica,
e
discos
flexibilidade
o
:ficcao
o
mat.eriais
espumas
forma
ern
e~ipicias
pir3mides
dourados,
Se~uiu-se
£rente.
camadas
espessas
de
dancando
ao
da
:r-itmo
result.ado obt.ido :foi um maier volume nas pecas aleg6ricas e
met.a.tico
ou
esbranquicado
dos
cen.arios
fut.urist.as
do
cinema
de
ficc.8.o, ao modo de Jornada e Guerra na.s Estrelas, Barbarella ou Laranja Mecdnica.
"deliria" est.aria na conjuncao
0
formas
e
com o
exemplar
sent.ido real,
dest.a
de
a
repert6rio da cult.ura
que
popular-
just.ament.e
universalidade
uma
medida
unidade,
mobiliza
da
ao
cultural.
sinais
de
modernidade brasileira. ut.ilizar
Ou
:r.acil
seja,
dos
prOprio
0
t.emas o
t..emas e
desfile
forrnas
e
deliria
:r-econheciment.o
das
era
pelo
no
muit.o pUblico,
durante o exigtio tempo da apresent.acao da Escola. A apost.a
car-naval
como
fat.o de que
•
absolute" . sinais
mil
No
ent.ant.o
enredo :fant.asia
cada
complexo
pessoas
dimens~o
a com
0
opera
est..a
carnavalesca
de
irredut.ibilidade
a
e
desproposit.ada
HusOes
objet.ivo
com
ligada ao :r-ecor-l'e
produzir
ao
relat.iva
do ao
despojament.o acer-vo
si~nifica:c5es.
dos Deve
de que sur jam :fulglll"ant.es em cores as s:uas ambientac5es
envolver
superando a
do
brincadeira,
cot.idianizados
cotidiano 80
uma
"delir-ia"
"a: necessidade de c:r-iar
t.ambem, a: fim mbveis,
no
de
vez
mais
sua
est.ejam
elementos
el~bor-acao
envolvidas
de
humanos, "delir-ios".
diretament.e
t.ecnicos
e
Calcula-se
nela<O
idS.ias hoje
que
Globo/16-02-1993),
mao-de-obr-a empregada no set.or da const.rucao naval,
•
.Joao:i.nho Tri.nlo.CVejo./11!1.-02-J.P?P). Fr05& de El.o. eatd. enredo 0 Paraiso da Loucur-a. justi.fi.Frase do .Juato.rnenle rno.lerio.li::~:ado. "dimenaO.o ca.rna.va.lesco.", "del trio" isto fa.nta.ai.a.a, ritmo, do.nco. e o..L&9"07"i.a.e, enfi.m, no p7"0pl'""i.o Desfi.Le.
233
no
...
urno.
urn dos
i.nael'"ida. nc pr·oposlo. de mUsi.ca, nc
maior-es
do
Est.ado
do
Rio.
a.l.av.anca t..al. cont.igent.e e
A o
imper-iosidade
da
producao
em
habil
tempo
est.ende espao;co-t.empor-alment...e, dent..r-o de
uma
rot.ina .anual.
II - TEMPO
0
alongado
perfil
de
t.rint.a
metros
das
ar-quibancadas
definem
dimensOes para os carros aleg6ricos em t.orno dos 10 metros de altura. A bus:ca
de
plane jament.o
e
execucOes
gerenciament.o
cuidadoso,
implacavel
p:r-oducao.
E
concat.enados
da
par-que
repletas
de
detalhes
audiâ&#x201A;Źmcia.
Ist.o
dete:r-minou
projet.a-lo limite
julho.
em
iniciado
logo
escassos
indument.ilrias' p:r-es:ident.es:
de
que
de
abril.
uma
Do
se
a
mesmo
do
modo,
Escolas
as
to rna em
urn
mE-dia
per-iodo
par-a
durante
produzi:r-
de
"desfile
e
qualidade
nos
prot6t.ipos
das
ern
de
agora
en:r-edo
0
.a
des:file
polif'Onica
:feit.ura,
manter
urn
alegorias
da
de
urn
supervisor
12
concebe:r-
a
devem
chamado
ritual
demanda:
expect.at.iva
car-navalesco
ap:resent..adas
alas:
apuradas
const.:r-uir-
expansao
0
tempo, sao
tempo
precise
Levando
em
o
mais
out.ubro
aos
prot6tipos".
A
ador;§o por t.odas as ent.idades do Grupo Especial dest.e met.odo deve-se ao p:r-op6sit.o
de
que
carnavalescos,
as
para
negociar;Oes
modif1cacao
ent.r-e
de
os
det.alhes
president.es pecas,
nas
de
e
ala
nao
os
at.rasem
a
din3mica da producao dessas pecas, de em media dais metros de alt.tll'a. Tal desfiles
dinamismo
de
prot6t.ipos,
badalados
e
adept.os
ap:r-esent.o
capitulo. nos
permi t.e
podem
As
alas
Ult.imos
anos
as
not.adament.e
exi.bi-los
da
que
para
em
exemplares
Escola
de
t.&m
Samba
exi.bido
recint.os{bares
pllblicos
alguns
com
de
realizem
alas
seus e
ampliados,
di vulgacao
Cap:r-ichosos
de
ant.ecipacao
de
shopping-center da cidade. Ou pe:rmit.e que hoteis e
mais
boit.es)
visando a.l.a,
PHares,
suas
pr6prios
no por
fantasias
at.rair final
do
exemplo. em
um
agS.ncias de viagem as
comercializem no escopo de seus pacot.es t.urist.icos.
recursos criar;:.a.o,
assunti.._~
import..ancia
A
int.er:Cere
acelerando
plane jament.o
barrac5es,
vai-se
est.r-ei t.ament.o
e
a
dos ni veis de
administra;.a.o
di:ferenciacao
e
direc.ao
inscr-evendo
o
pela
uma
aquelas
espaco
que
as:
t.arefas
manuals.
No
espaco
baseada
mais
e
e
exat.ament.e
decisiva ser-a a
rest.r-it.o:
o
acesso
dos de
dos
no
:funcao
racionalizant.e
mais
parmi t.ido s6 a
pessoas aut.or-izadas. Bern dif'erent.e do pat.to de const.rucao
234
ocupa
t.empo
entre
hierarquia
comando: quant.o
do
est.a
das
alegol'ias
os set.o:res de
e
deco:racao, escult.ura e
abnoxa:rifado.
apresent.am divisOes t.enues, est.ando abert.o t.ant.o aos ope:r8rios e profissionais aqueles
envolvidos
no
t.rabalho,
permanecem
que
ambient.ados
ar-condicionado<ca:rnavalesco, as mist.erios a
e
port.eir-os
seja
segurancas,
muit.o
salas
31
e
.
demais
just.ament.e e
£echadas
com
dir-et.ores),
fabulando
Mui t.o embora o
acesso as
selet.ivo.
as
obedient.es
Depende
diret.orias
crivo
do
ent.idades.
das
de
Est.as
divulgac3.o pela imprensa das suas "armas" a
''grande
no
exibidas
supervisores.
em
serem revelados no espet.8culo
t.udo fazem par-a rest.ringir a ser.
aos
assist.ent.es
seus
do
dependencias
como
Est.es
dia''
prot.ege-las
ou
espionagem
da
das
concorr-ent.es. barracao
0
classi:ficacao
do
Beija-Flor
da
espaco
social
paradigma:tico.
const.it.uido
quat.ro mil metros quadrados, manif'est.a a
as
int.ernos
Escolas e
dest.as
cornpromet.iment.os
seus
decide
posicOes
e
com
a
hiera:rquias.
de
cerca
e de
manei:ra como os rela.cionament.os do
inst.auram
direcao
A
area
urna
inst.it.uic8o
amplos,
mais
ern
organizacao
A
Carnaval-Espet.3.culo cognic§o
urna
vertical
como
est.a
e
prOpria
e
mont.ado
o
ambient.e corr-esponde a escala de poder. Assim
dos
car-r-os
ger-enciament.o. onde
sao
pront.as, ent.3.o,
de as
por-
urn
barrulho.
Ali
urn
espaco
em
elevador o
de
ao
e
A
deaeri.COo
do:zembr-o
de
a.ei.mo. ~~
a.
resutta
cobert.uras
das
par-a
a
e
acesso
cont.endo
ao
segundo
Est.as
cob:r-i:r-
os
e
seu int.er-ioroferece
prot.egido uma
t.rabalham a
vis3.o o
funca.o
de
andar,
depois
de
carros.
S6
no
t.er-ceiro
e
do
pri vilegiada
de
do
calor-
carnavalesco de
as de
secret.aria
carnavalesco apar-ece
execuc.a.o "ambaixo". Ai
com a diret.o:ria da Escola -
e
escult.uras.
se:r-vico
assist..ent.es mats dir-et.os, aos quais :r-ecai
••
tern
as
gabinet.e- do
t.r-ansparent.e
esquelet.os
almoxarifado
se
barraca.o. Dent.r-o dele
ideias do "alt.o" com a
dos
eJet.ricas
escada
compensado,
janelao
do
um.a
junt.o
decoracOes
por- out.ra escada, Feit.o
const.rucao
inst.alacOes
aleg6ricos,
A t.raves
descem
a
t.er-r-eo das
eJabo:r-adas
paviment.o.
t.odo o
no
met.a!icos,
a:rmacOes madeira
fica
e
seus
int.er-mediariza:r as
t.ambem ocor-:r-em as reuniOes
ver- pla.nt.as de 03 a 05 .
·~
••
f&ver-ei.ro Uni.ao Mi.guet, l:ndopendent.• de Padre unidos de Vila Leopoldi.nense, excecOes, mesmo um exist.am a.Lg1.1ma.s ne&liles r-oci.nlos.
235
dura.nle 00 mesea de ba.rra.cO.s Eacola.s Moci.dade Eslciei.o Ilha., de S6., ~mp&:r-alri.:z Portela
••
uso
•
do
Beija-Flor. eapa.Co foi.
Embora observado
PLANTA OJ BARRACliO DA ESCOLA D~ SAU;BA llE!,JA-l!'LOR(TllHREO)
', sacretaria
''
'''
portaria
'
''
''
~----/'II r-------~
patio de
fabrica~ao
'
'' '' ',
''
''
e montagem dos carros
(ferragens, madeira, mec8.nica, hidr<iulica e e}etrica)
~ o."'
.:<>c"'
almoxarifado
I'LAN'rA 04 BARRACli:O DA ESCOl,A DE SAMBA BEIJA-"LOR(2o ANDAR)
refei t6rio
banhel.r as
./l
./[
•
.-/1
cozinha
•'
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•l ti
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costuras
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''
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~==-~~ ,.,.
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decora~iio
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"
"'"'-0~
>'o
escultura e pintura
rrrmm
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PLAN'rA 05 BAR 8ACXO DA ilCiCGLA DE SAMBA !lEI JA-J<'LOH ( 32 AKDAR)
"'"' - - - - - - - - - . janelB:o
H 0
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"'"' "'o<d 0
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banc~dus
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mesa de desenhos
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sala de criac:ao
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H
"
Roteiro do Desfile COMISSAO DE FRENTE Grupo de Apresenta!riio da Escola Quadripes
Quadripes Destaques A· William
B · Kiko C- Renato
D ·Joel 01 -Ala do Mar- Comunidade
Cavalos Marinhos - Grupo Abre Alas
Destaques.. 1 -Jorge Bras 2- Agatha Ferraz
5 - Isabel Fillardis 12- Roberta Vermont 2 - Ala T uaregas 3 - Ala odaliscas 4 - Ala Mercadores
A Grande Muralha
0@
0
0
Destaques 1 - T ereza de Aquino 2 -Jose Cerqueira 09 - Ala M.iscaras 10- Ala A Corte
Danp Afro - Grupo A Miie Negra - Africa
1- Watusi 2 - T ani Tornado 11 - Ala Guardiiies 12 -Ala Baliness 13 - Ala Saris 14:::: Ala Nobres
0 Boi como Maeda (A india)
63
0 quant.o
barracao, em t.al medida,
a
quadra
Escola
da
e
passa a
suas
as:
urn lug-ar t.ao cent.ral
ocupar
dimensOes
espaciais
t.endem
ser-
a
ampliadas, t.al como as divisOes em seu int.erior. E o micro-universe onde a
art.esanalidade
administ.rac£io
funde
se
e
irnpessoais
de
pr3t.icas
alt.a
a
com
rnandonisrnos
emprei t.as,
t.ecnologia;
a
ent.r-ecr-uzarn-se
equalizados
pelo
infor-malidade
especial,
j3.
t.rabalho
e
exist.ent.e. exemplo,
que
Jorge
passa
sala inst.alada
1990-91.
encomendas t.ext.eis,
e
no
de
at.ende
t.empos
o
"Chlquinho"
hor-as da
nos
de
carnavais
e
Iugar
envolvidos
no
orcament..Et:r-ia
de
at.ribufdo nos
na
muit.o
anos
informac5es
assessores,
por
ana,
t.odo
bicampe.&
seus
.
Independent.e.
E-lhe
de
32
det.em
base
correr
t.ransit.o
de
ent.re
cuida
das
mat.S.ria- prima{indUst.rias
supervisiona as
e
no
a
XI.
Praca
obras
decoracao,
diret.oria geral.
conjunt.o
no
Ult.imos
cost.ura
com a
dia,
na
de
espacos
Mocidade
da
pelo
car-naval
com
Escola,
carnavalesco
0
de
seu
det.erminada
out.ras),
e
do
de e
demandas
as
fornecedor-es
aos
idS.ia
os
12
e
func£io
const.ant.es reuniOes
a
cool"denar
ent.idade
at.elieres
confere
diret.or-
barrac.ao
quimicas
nos
do
sincronizar
mais
A sua
figura
Fr-ancisco,
da
set.ores:
OS
deve
ainda
pelo sucesso
a
cont.ext.o,
de
imperat.ivo
circulac§o no circuit.o monet..Et:r-io e financeiro, que os nor-mat.iza Nesse
de
t.S.cnicas
Desfile
A
mas
no
pat.io
deve
valorizacSo
at.ual,
det.ermina
producao
de
part.icipar que o
das
ele
prOprio
peso
polit.ico
adquirido pelo seu cargo:
•
o superquesilota uni.dad& con;unlo um lodoi. A comtes&o d• o mai.ori.a da escola at nda satndo, a na concent.racao. Esle S frenle d.OSQ.l'" 0 tempo Saber a escota. desfi.ta. methor: mtslS.ri.o. 0 = ategoriel$ d&eli.za.m, ba.ieri.a fa.nt0$i.CI.S a.pa.recem, aegura., samba. bem cantado. N&o ca.nsa o pUbl.ico HOJO,
de
•
••
A en£ase na dosagem da t.emporalidade de apresent.acao do conjunt.o t.raduz hor3.rio desfile
o
rigor de
e
como
inicio
e
set.orizada
o
regulament.o
t.ermino "de por
da
cada
let.reiros
Liesa
desfile.
sinalizadores
exige Dest.e do
92
o
cumpriment.o
modo,
comec;o.,
a
pist.a
meio
€'-
do de fim.
Q possi.vel peequi.aa foi. avl!i"ri.gucuque as Escota.a trabatham Duro.nte que the& prest. am sobretudo com empreea.e i.nformai.e, servi.co om O.reas elci. Est. as espectfi.cas<•erralheri.o., vi.dro.cei.roe UUi.ma.s contra.t.am os servi.Cos de uma sS.ri.e dE> profissi.onai.s, t.a.mb&m i.nforma.tment.e.
••
• Depotmento
de
Fra.nci.eco
ou.t.or<.:iB-.:iO-.:i!>-!>2>.
236
Candelabras - Grupo 0 Fausto da Corte e o Mercado de Escravos
1 - Silvia Bastos 2 - Marquinhos 3 - Klaus Haurberg 4 - !sara Spier 5 - Carlos Queiros
26 -Ala A Corte Imperial 27 - Ala A Guarda Real 28 -Ala Bela :Epoca 29- Ala Baianas
Do Imperio aRept'tblica
Destaque 1 - Reinaldo
Velha Guarda 65
Ult.ima ala
Assim que a
e
seguint.e ing-ressar
informada
para
imediat.ament.e
no
concorrent.e. Liesa,
Nas
duas
awdliados
par
t.ermino
ou alegoria
de
assumir percurso
cabeceiras
Ao
cronOmet.ros(inst.alados
em
lugar
set.or
passarela, de
video,
longo
1986),
no
de
compet.it.ivo, ap6s
da
equipament.o
Escola.
cada
EscoJa ant.erior at.inge
da
do
a
saida
posicionam-se gravar
t.rajet.o
est.ao
quant.o
meio,
a
concent.raca.o,
para
cont.abilizando
o
out.ra
da
fiscais
da
inicio
o
e
dis:t.ribuidos
foi
gast.o
dos
80
minut.os pe:rmi t.idos. Jst.o t.a.t.icas
de
leva as desfile,
ver
rot.eiros
exemplo,
por
Escolas
a
mont.ar
formulados
mapas des de
05
a
09.
em
diversas
A Mocidade
exige
1991,
ant.ecipadam.ent.e
dos
reuni5es
e
lndependent.e
president.es
c:ronogramas expresses
de
de
Padr-e
alas
e ern
Miguel, envio
0
ant.ecipado do nUmero e dados sabre cada urn dos seus membros. Alem disso, fixou o
cont.tgent.e maximo de
cobranca analoga,
uma
de
a
Escola
mult.a que
pont.o par minut.o. A imprescindivel desnlant.es,
deslilant.es. A
l'ef"el'ent.e
ult.l"apassa
a o
violacao
da regra
implica na
cada
element.o
a
mais.
De
t.empo
permit.ido
e
penalizada
manei:ra em
int.roduc3o da t.ecnologia do comput.ador result.a ent.3o
:f"rent.e
a
necessidade
t.ant.o
do
cont.I'ole
quant.o do calculo do deslocament.o de t.odo o
dos
nUmeros
A ent.::r-ada das alas e component.es
out.ro,
segundo
a
alegorias no cort.ejo obedece a
entl"am na
cronologia
concent.racao
dram3.t.ica
o::r-ient.adas no sent.ido de mant.er-se as alas devem fazer
o
a
mesmo. Cabem
do
par
urn !ado
enredo.
Os
a
uma
conf"usOes
no
danca
vibrante,
int.ez.io:r
mas
Cal"l'OS
desf'ilant.es
po::rsao
dist.3ncia de urn b::r-aco dos demais e
as
direc5es de
t.ambem e
das
•• .
um ::r-igoi'oso
e
conjunt.o,
harmonia, cuida::r- par-a que t.ant.o haja urn canto harmonioso e somado
de
corpo da Escola
no coi't.ejo, sem pel"mit.i::r- buracos ou COI'I'&I'ias, mas evit.ando at.l"asOs
esquema:
wn
devem
ent.l"e
evit.ar elas.
evolucao e consist.ent.e,
que
Ao
ocorram
cont.ra.rio,
''btll'acos''(ausencia de membros da Escola) podem se f"ormar, proporcionando vAcuos de sent..ido n.a unidade espet.aculai' da apresent.acao. Do mesmo modo, para evit.ar at.I'asos,
••
as
devem evacua%' imediat.ament.e
0
set.or
de
Eacola. de Samba. os component.es da. Aca.d9micoe do Sa.lg~eU'O fora.m piet.a. pa.ra. obr-i.ga.doe a. correr evi.t.a.r a. ponloe. li.tera.lmente a.leg6ri.coe a.la.e int.eira.s e da. .Eseola. de sa. Em .ts:I'P4, concentraca.o, no set.or do poi.s diret.orio. enti.do.de ret.idos fi.co.ram (mica a.llerna.ti.vc. pa.ra. ev\.to.r o descont.o devi.do da.a notas, consi.derou a. regula.mento da. Lieaa. muLto cronometra.gem. 0 e tambfli.m QO o.lr"Cl$0 no defi.ne-os os cla.ros dei.~a.dos pela.s a.gremi.a.cOea no cort.ejo, rigoroao com Em
.t993,
""
como ··ra.tta.s gro.ves".
237
~spe~sao,
te~ndno
ap6s o
decorre, sabemos, ele
agora
base
do
fat.or incisive do no
papel
decisive
sust..endora
t.ipo
relacionament.o
de
ent.re
do
"tempo
em
E:
event..o.
Escolas
do
forca
est.et.ica
ent..ant..o,
assumida
inst.3ncias
pela
t.elevisual
est.rut.ural
e
tempo,
No
t.ransmissao
out.ras
e
consume".
da
a
de
imperative
func8o
cont.rat.ualidade as
ao
atrelado
compromisso com o
desempenha
mercadol6gica
unidade
de
esfo~co
Esse
co~tejo.
do seu
do
o
present.e
mercado
da
cult.ura. Aloysia Legey capt.a os t.ermos que conf'iguram essa ident.idade: ri.gor
Esse
born
tempo
no
tranami.so.:.ao
objehvo.,
para
televutCio. po.ra a di.m\.nui 0 mostra o. noite voce manhS.. E shov; de A noi.te e quer mostrar-. colori.do, tem entro.da de lu:z. 0 carno.vo.l 0
A preocupacao com o
int.eresses
proporcionarn
cri t.erios
cot.as
do
noit.e
I'acionaliza
mot.! vo
t.empo
pelas
Samba
a
e
relacao
ambient.ac5es
a
semp.re
pist.a,
do
~I'eca.o
cont.ri:l.ria
inst.it.uindo-lhe,
As
Escolas
o
conseqtient.ement.e inf'ormac5es
acessiveis
jornalist.ica no de impel'at.ivo:
do
final
e
uma
mas
A
do
das
Desfile
circunscrevendo-a
TV,
cint.ilant.ement.e
lent.es
at.enca.o
da
ao
Escolas
cameras,
das
a
mult.iCOI',
das
audiencia,
COI't.ejo,
visualizando,
a
dimensao
dest.a
encher com
impact.ant.es A
limit.acilo
do
of'erece
capi£ulo.
anunciant.es
respon.sabilidade
nas
horiu-ios
dos
no
com
t.empo
deslocament.o da cantel"a de TV aS.rea
t.elevisual,
t.ela
da
da
e
show
0
enquadrada
procu.ram
Samba
a
event.o.
percurso
conjunt.o,
de
igual modo,
os
a
t.ant.o
annal
I'egularidade com
excit.adoras
ao
a
carnaval
e:t'eme.ro definido para sua exibic3o. 0 na
ehov.
negociacao
seja,
qual
mais
De
ent.re
prot.agonist.as
t.omar
..
ci.nco do onde reftetores pOe pOe canhCio A noi.te o.ca.ba
de.efi.le mostro.r:
t.elevis§.o,
de
como
a
est..i:lveis
programa~ao.
da
•
empresa
desfile
unificant.es,
lhes
es:t.:relado
de
t.empo
0
Tornou 0 eo.mba. d•
"t.elespect.ador" est.a int.imament.e relacionada da
comerciais
do
diminuic3.o
de
Agora
decfi.Le
aos
0 telespecta.dor. moatra.r 0 escola
fi.nahda.de
pO\.S
novidade
a vel'
.resposabilidade.
moldura
elementos
presenca que iguala t.odas as
pist.a,
da
encharcados
repi'oducao
assume
e
dest.e
de
modo
concol"rent.es
e
de
mat.eria 0
e
lug.ar forma
det.er-m.inado imagin3r-io a respeito da Fest.a-Espet3.culo: va.i.
&er
no
di.f erenle do
do
que
Sa.pucc..t
Como
mudou,
••Depot.m•nto . de
A l oysi.o Legey.
pa.ssou. com
escola.s
Em .1988 edi.tor-i.ai..s pculi.ram
238
as em
escola.s de samba enlro.ram ri.tmo de zi.ri.gui.dumc ••• ) • outros enredos. Fi.ca.ram
eel.et-i.eo.s( . . • >. ma1.s sobrevi.verCio lornam
•
Numa
festa
mundo, esti.los
ca.da.
refer&nci.o.
0 deve
tornou
e
mus1.ca.1.s se
1.nva.dem
ale~6rico
carro
nao
s6
cat.aliza em
elet.r-8nicos.
f3cil
leitura,
A
f'igllX'ac;:ao
inclusive
semelhant.es Renat.o
se
Mas
persuasiva.
e
Laje,
t.rat.am
Ist.o
de
signos
da
ao
cult.ura
art.ificios: olhos
da
s:inais
plat.Gia,
cujo
recorr-e ao apelo a
cores
quem
no
Juz,
cor
e
s:om,
urn
aJegol"'ia a
ce:rt.o
de
barroca
um
que
inst.abilidade,
Para quem a
como
o
comparece com
do
opera
com
a
a
de das
projet.o .•
0
"arquet.ipos
Ai
aparencia
de
sao
art.efat.o
que
informac6es.
Para
na
0
port.ant.o,
cor que
alet;or-ia
quant.o Maria
ao
dos
direcao
dos
cenografica,
de
inst.ancias
o
olhar
Bs
t.r-ans:e especular pelo
carnavalesca
Viveiros:
acao
uma
At.rela-s:e
do
imediat.ez
da
his:t.6r-ica. suarda J"'eal,
Cast.ro
figurac3.o aleg6rica das Es:colas: condiz com o
239
e
como
afiancado
a
empreendiment.o
mat.eria
dilaceramento
LaUl"a
cores
at.uam s:obr-e as
es:pet2tculo.
ident.it.ar.io,
ima6"em,
da
disparados
a
da
pois
das
espirit.ualizar
a
caract.eres
ins:t.rument.ac;ao
excit.ada.
forca
selecionados,
confeccao
at.enc;:.iio
o
a
manancial
na
sinais
ass:is:t.e
quer
elementos
aut.or
art.icular as
incit.ado a
de
afinidades:
seja
fosforecent.es
facult.em
que
caract.erizado,
port.ant.o
que
Joiffo Moderno,
de
expos:ic;:.ilo, que supr-ime a ausencia de prof'undidade af'et.iva e E
ano
a
sorriso sapeca,
s€-rie
£ormas mbveis:; estes moment.apeament.e £o:r-mam, dur-ante o de
Ano
impact.o
2tcidos
virt.uais.O
a
recur-sos: de 1uz e
de
mas
uma
audiovisual.
convocando-lhes
exercicio
ps:ico-s:ensoriais
e
Tais
comunicat.i vo-expres:s:ional est.S.t.ica,
de
cient.e
do
visiveis:,
iluminacao.
de
de
reclU'so
mecanisme
dos
ut.Hiza
figuracOes
out.ro
exacerbacao
fisica,
novidade.
da
simples''.
espect.ador
urn
se
bast.ant.e
de
gracas
primado
seus 6culos refletiam as imagens dos
imagens
as
met.onimicament.e o t.ant.o,
do
ponto
como
com bone de baisebol e
t.ons
OS
comuns; com .figur-acOes bern
memOria
o
t.ro.di.CCio
a
Mocidade t.rouxe, ilust.rando o
video-~ame,
manejava uma manet.a de jogos
est.e
proporcao
imensa escult.ur-a de urn menino,
cen6gra:Io
o
t.elevi.aac do de novo a ma.teri.a.i.s, curi.oso e
para sua.s i.nvencOesO!Ia.nchet.e/J.B-02-1P89).
superar-se
roupas,
ano: espa.Co do
guo.rdo.ndo
inovando quo a6 empoLgant.e(Jorna.t do
programas novos samba.
cada
renovo.,
capaz de provocar. Em 1993 a a
doo
urn
oxplodem
escola
eseoLCUI: sabem 0 &!:lpet6.eulo
a no
coda
a
j6. se quo mudanc;:as
v1.suai.s·
como
mel.hor
0
o
com
a
excesso,
Cavalcant.i.
pl"'oces:so social
de
elabor-acao
a
unidade,
na
locus
cidade
rnediadas.
int.eracao
na
e
ruina
progr-esso
mas
sent.ido
t.rocas
forma,
def"ende
agonist.icas
No
c.aso
do
na
a
de
ent.:r-e
est.et.ica
fragment.adas
fulcradas
inf"erencia
que,
de
percepcao
a
para
ent.ronizada como concepcao de mundo e
rnoder-no.
imanent.e
encont.:ra
Ent.ret.ant.o,
0 inst.ant.e fragrnent.itrio que int.errompe a do
urn
experiencias
das
baseia,
se
exist.e
Dest.a
met.r6pole(1993:168).
Benjarnin<1984)~
bar-roca, a
de
nao
sirnb61ica~
art.e
da
s6cio-cult.ur-ais o
que
ja.
Desfile,
sernelhanc;a
diferenc:as aleg6rica
do
ao mesmo tempo
repet.ic3o do mesmo na hist.6ria
Car-naval,
a
alegor-ia
compreende
a
comw"ricacao
eficient.e; a
busca da univocidade do sent.ido por- meio de
urn
simulacra
unidade{que
e
em
urn
e
da
de
sist.erna-cenog:rafico especializacao aut.omS:t.ica. cont.empla. uma
0
informac5es ao
o
a
Jim
que
excesso
t.ot.alidade
carro
t.ribut.3rio
tecnica
Pais
o
se
de
cuja
ot.imizar-
quer
provocar
det.alhes
dimensao
t.em
o
ocupa
est.a
t.ecnologia
da
objet.ivo
e
ident.ificacao
a
prop6sit.o o
de
signif"icacao
:Funcional
olhar.
evit.a-se
a
de
quem
de
simu.l.a:r
Bombardeia-o
apat.ia
unidade,
em
.ar-t.iculada
seu
t.odo
dispost.as;
het.erogeneidade
a
E
conquist.as
das
de
sist.emat.icament.e
t.rans:F ormar
aleg6rico).
do
com
espect.ador
conjunt.o
em
o
a
com
homogeneidade rit.mica-musical. Durant.e
o
Ult.imo
Beija-Flor
de
Canto
Cri.stal<homenagern
lilas
de
de
Nil6polis,
suas
quat.ro
a
carnaval<1985),
mil
aplausos
"chicot.e
seqUencia!",
Lido quais
de
e
Paris
da
Escola,
present.e
mesma
ainda
plat.eia.
Sai3o),
poi'
com diversos
observar
que
o
A
nas
int.it.ulado corn
dais
o
0
luzir
geradot'es
t.ecnologia
cenar-izacOes
canh5es
proporcionavam bordados pude
BidU
Escola
da
de 60 KVA -, controladas por um comput.ador,
e
cont.ou
abre-ala:s,
aliment.adas
da
a
passagem
da
carr-o
lirica
acalo:r-ados
pot.ent.es raios
barracao
cant.ora
13.mpadas,
respect.ivament.e, de 45 KVA e arrancou
do
apresent.acao a
quando
de
do
luz.
t.ipo
Na
ut.ilizada, fet?ricas
strong,
visit.a
carnavalesco{e
do dos
feit.a
ao
designer
de
moda) Milt.on Cunha mont.ou urn paine! simulando os dez set.ores cromat.icos em que dividiu o subt.ons). elaborados: ser
Algo os
que de
cont.emplado
visualidade
desfile(e os quais se subdividiam, lhe
uma do
m.axima,
peromit.iu
especte
alt.o. cont.ou
0
de
arco-iris
t.rat.o
corn a
t.est.aro
com
as
r-eluzencia
cada urn,
ern rnais
ant.ecipadament.e
os
seropent.eando
pist.a,
f"ormas dos
e
na
cores,
mat.e:riais
dez
ef"eit.os para
visando
pl.ast.icos
e
a a
t.ranspari-ncia dos t.ecidos sint.et.icos. Ambos funcionaram como rebat.edores coloridos de luz.
240
FLANTA 06 ATELIER DE G~Tl1LTO D:.iill0JA(PR£DIO DA Flili1HE/l2ANDAR) I I
I
s:.:Lla de
escri t 6ri o
aderer;amento
varanda I
banlwiro
.' .' '
.' ' '
''
' ''
''
Ql
' ''
+' <1 Ql
><
''
'H
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•
/
'
''
Ql
'
"' .1;!" Ql
''
''
''
.. '
'
secretaria administrativa
depOsito de fantasias
-~---
PLANTA 07 ATELIER De: GET\JLIO BARll03A( GALPAD EXTERND )
-
"'··..
#' "'"
.•
J'<
/
·---J
I
000000 maquinas de costura
almoX<1Tifado de aderegos
re fe i t6rio
···...
Gsa de~~
...•.../ almoxa-rifado de costura
bancada de aderegos maquina de
aderc9aria
certe[2l
J1TflllJ! lililltli .,.o .,.o
"'
·§'
;,;"'
o'CY
"'
'11,"'!!
setor de solda
PLANrA 08 ATELIER DE GE'rtlLIO llARBOSA(PRi:JIO DA FRENTE/Tl!:RREO)
sala de escultura mciquina. de 11 Vacuo forming 11
''
''
'
oficina de modelagem
''
-------
''
' ',
'
' ' ',
Mesmo singulai".
Eeic3o
barroca
barroquismo
0
sulicien~e
a
para
e
envolver
explorado
comunicabilidade
mais
diret.a.
que
forma,
dissolva
combinac.ao est.So
a
de
Porem
em
ou
na
reenfant.izadas
qual
na
a
dado
sinuoso das
anarquia
o
linhas de
abert.ura
uma
pastiche
forma,
muit.o
geomet.ricos
buscar urn
e
seja,
pr-olixo,
int.roducao
se
de
comparece
ou
aspec~o
~races
exuber8ncia
express.ao,
a
OS
lug-ar
reinvent.ando-a,
t.ecnicas
seu
comport.a
art-nouveau
do
de~em
Eormas
em
eclet.ismo;
urn
florais
dos
e
finas
dessas
feit.o
da
carnavalescas
funciio
e
sent.ido
conjugam-se na direcao de urn mesmo efeit.o de sig-nificacao. Por out.ro !ado, a Escolas a de-
descent.ralizar a ~eia
complexa
na
qual
micro-empresas,
embut.idas
art.ist.a plast.ico Get.Ulio cen6g-rafo,
ent.rou
anos
se-ssenta.
t.ornou-seteat.I"o
no
pr-odut.oras
e
1972
de
pelo
sit.uacAo da firma.
Hoje,
Penha,
meses
per
ele
a
e
pelas
m.aos
mont.ou
se-u
a
set.ores
Arlinda
pi"6prio
de
t.:r-abalho
ano
em em
e<
fins 1979,
t.elevis8o,
a
com
as
jUI"idicament.e
a
1990,
subUrbio
pessoas
57
secret.Mia,
no
de
do
est.ilist.a
56
para
reg-ularizou
de
como
atelier.
No
trajet.o
0
Rodr-igues
services
cine-ma.
e
Comecou
.
de
Co!lor,
de
emersao
ausencia
A
service".
inst.alado em urn casarao o
variada.
de 36
prest.ar
governo
a
concorre
ce-na uma dive-rsidade de pequenas e
heur-ist.ico
comer-ciais
coo:r-dena
ano<nos
mao-de-obra
"prest.adoras
Comecou
post.as
da
como
carnaval
prot'issional.
exigEmcias Vila
insere-se
Barbosa
Em
Is~o
producao do carnaval.
formais de t.rabalho t.raz
con~rat.os
dos
expansa.o inst.it.uida com o Samb6dromo obriga as
carioca
empre~adas
cont.abilidade
da
set.e
pi"oducÂŁio),
e
int.eiramente dedicados ao Desfile no Samb6dromo. ver,
seu
A
ness a
t.rabalho "carreira"
e
fundaca.o
a
possibili t.ando-lhe
area,
urn
mercado
ref'ere-se a Lie-sa como a e do
t.ecnicas
no
pet.r61eo",
passou
pet.roquimica, Escolas(agoY..a
a
possivel cheias
96
de
os da.dos e o2-4-!5/02/S993.
cores
de
confeccao a
de
ele
ao
r-esist.encia
a
resu\.t.o.m deecri.cOes Ver p\.o..nt.o.s de Oei o.. 011:.
De
como igual
sugest.ivament.e fan~asias
f o:r-necida
ent"'iqueciment.o As
do uma
modo,
sit.uacOes
de
de
indUstria.
pela
monet.Srto a.Iem de
chuva,
das
ap.arecem uma maier
por
o.t.eher
"era
aderecos
e
conseqliioncias
Desfile,
que
241
carnaval
0
alegorias,
pecas no
"moralizac.§o"
entrada de novas mat.eriais
chama
..pet.r6leo ../dinheiro). das
a
compet.it.ivo.
materia-prima
sracas
enver-g-adura e
definir
pont.e que facult.ou a
poi"que
com
significou
bast.ant.e
Est.a nova fase
no maier volume e variedade
fechado,
Desfile.
con~ar
a
Liesa
da
exemplo, noe
por&m com t.ambem maior leveza e :flexibidade na composicao das formas.
e
Seu at.elier A
resinas.
pa:I"'t.ir
e
set.embro,
especializado no manejo corn est.r-ut.uras de ar-arne e
do
I"isco
do
Cai"navalesco,
os
arame,
0
r-esplendores(em
ut.ilizado
media,
de
quat.ro
soldadores
ern
est.rut.uras
met.a.J.icas
como base
para
e
80 cent.imet.ros), t.ornos
em
10
e
sS.rie,
rec:obert.as
por
t.ecidos
cont.ando
as
ja
sint.S.t.icos,
escu.lt.uras
sao
os alt.os
com
e
Est.a
colocada
Est.ados
Unidos,
nos
uma
mesma
mat.riz
de
anos
na
oit.ent.a,
06
plantas
palo
indument..arias
"media" e "pequeno" Dent.ro funcOes
gradualment.e
com
de
sag:r-ado
campe.a,
afirma 97
que
mui.ta.s
To.mb&om
faeili.t.Cl
0
â&#x20AC;˘
des de
do
ficou
Tern
de
acet.at.o.
de
conÂŁerir
medida
os
na
a
set.or ou
dos
empregada aos
mais
de
t.empo
minimo
pelo
posit.iva
impress.aio
na
format.o
com o
de
isopor,
Trazida
sido
principalment.e
padr.3.o
de
t.emporal
planejarant.es,
"grande",
em
1988,
cen6gr-afo
Est..acio
de
quant.o t.odos
sa. ao
vez
ofert.a de
1974,
desenhando M3rio
mais
mS.rit.o
det.alhados;
a pelo
diluida
paulist.a
Chico
roupas. em
Escola
Assumiu 1991,
t.enha
t.it.ulo.
a
se
Mont.eil"o
Spinosa sublinha
que
tra.ba.lha.m com mesmo pa.drao. 0 possi.bili.t.CL vend&-l.o.s em Q fa.se pr&-ca.rno.vo.l.esca.. devi.do curto do. a.nteci.pa.da.menle o corpo do Algo
porque
na
para
de
f ant.O$ic.&,
perde
bases
as
o
de
coordenador
de
Mont.eiro,
Embora
di vis3.o
da
carnavalesco
especie
nal"rado, desde
do
carla
art.ist.ico",
carioca
projet.os
da.s
de
t.elevis.3.o
dUvida
e
espacial
t.arefa
badalado
eosturei.ra.s
com&rci.o
consist.e
e
espumas,
do
f'orming.
mas
agora
de
Carnaval
carnavalesco
deixou
vacuo
sob
"diret..or
Figurinist.a
afast.ament..o
posica.o
oxigenio
uma mat.riz
confeccionam
cent.ralizador
um
no
produzindo
argila
cost.ureiras
reol"ganizaca.o
exemplo
0
ent.rou
o
dest.a
de
argument.o.
Spinosa
nao
e
.
aspect.o
o
especializacao
o
feit.as
Carnaval carioca, a
no
est.S.t.ico.
37
de
em .lar-ga escala e
as
j.2.t
ar-madores
como
grupo
em
t.ecnologia
flexibilidade
08.
a
t.al
placas
diferent.es mot.ivos figurat.ivos,
pee as
a
e
com emborrachados e
primeiro
mh.quina
sabre
a
devido
macicament.e
ver
julho
go.las
solda,
mat.el"iais
t.rabalhados
moldadas
por
de
depois post.as sobre uma "cama de gesso", dai se faz I"esina.
de
chapeus,
t.rabalhado
maquinas
acet.ileno. sao depois for-radas as ar-macOes
em
meses
feit.o um molde ampliado, ent.regue aos pr-o:fissionais de ambos
os set.ores.
cost.ura.
ent.I"e
-
as
Ele la.rga
nao no peri.odo esc:o.la hoje de medi.r obri.go.t.ori.eda.de procure. mo.ssi. vo. de l.ugares nas a.la.s, vezes pele mui.tcw i.nvi.bi.g.li.zcu:io Q oulros eslc.dos ou pa.i..ses, toca.ti.za.da..e em que l9m a.cesso por peeeoa.a Desfi.te. Hoje di.a. mesmo do a.pena.s OS deslo.ques do luxo ou vesli.m&nla. no celebri.da.dee usa.m roupa.s fei.ia.s sob medi.da.s:.
242
solucOes cot.idianas que det.erminaram o t.raba.lho, foram suas. A polEmrlca remet.e a
incorpora divis8o
cadeia
t.rabalho
do
meio a
de
uma
concurso)
a
p.Etginas
plat.S.ia. Nemes
durant.e
o
Desfile,
out..ras
a
nocao
qual
funcOes
desfUe,
jornais
como
exemplo,
por
a
Des:file,
de
no
define
sistema
os
pode
e
signi:ficar
:revist.as
ou
anunciados
quando sao
da
aut.oria
ern
ovacionados.
pela
do
de
t.elas
da
t..it..ulos
:facilit..ado
de
De
TV.
no da
igual
cria expect.at..iva
Rosa
Magalh.ยง.es
e
Renat.o
locucao
oficial
da
Liesa,
assim
marcas
Const.it.uem
na hierarquia ent..re as Escolas de Samba e
funr;ao
padr3.o
0
acesso
nas
jo3.ozinho Trint.a.
de
part.es
mercadal6gico
adesao de novas component.es nas alas e
modo incent.iva a
Lai;e.
de
ressignif"icando
como
assinat..u:ra de urn art.ist.a{det..ent.or
det.e:rminado
nas
Escola
embora a
a
compromet.idos
medida que
const.ruir cen3rios de acordo com a
do
fest.ivo
int.erdependent..e
cult.ura. M.uit.o
~ent.es
de
exigencia de projet.ar e
t.rabalho,
na
maier
carnavalesco,
ent.ret.eniment.o
a
um processo que se impessoaliza
valorizadas
aquela part..icular exist.ent..e no
meio profissional dos carnavalescos.
colet.iva
da
producao
sist..ema que cultural t.errnos
ai
cont.radic3o
A
uma
concret.os,
conferido ao
no
qual
est..e
A
Desf"Ue
rnais
porque
a
element..os
e
est.abilidade de
inser-e-se,
aspect.o sempre Passarela.
os a
singularidade
org~zacao
e
ant.it.ese,
redist.ribui
ali
entre
est.rut.ura os
fisica
acelel.""ando
da
das
urna
pec;as
novidade
mais que
do
o
a
no
consume
que para
Ern
significado
processo
conf"eccionadas embut.ida
t..ensao
circulam.
e
Samb6dromo t.odo
est..rut.ura
uma
nela
quant.i:ficacao
t.raz
e
mercado16gica
valores do
criador
e
event..o
Carnaval agem sobre
ef'S.mero
valorac;ao
do
do
produt.i vo
det.er-mina
o
exibicao
na
obsolecS.ncia
como
essencial a t.udo quant.o ganhe mat..erialidade pl3st.ico-visual na pist.a. t.rabalho
0
do
carnavalesco
:fixa-se
na
con:feccao
de
brilhos
excit.ant.es mas imediat.os. Daf decorre que at.uacao desse agent.e nยงo pode colar-se
a
pee as
sobr-evivem
art.ist.ico; comunicat.iva
com
espir-i t.uallzem-se,
que
uma
. plat.eia eles
pl"ecar-iedade
da
an&nima,
art.ef'at.os engenhosos em tempo escasso e coligidos
de
di:ferent.es
pat.rocinadores.>. apreendida,
em
A
:font.es<de
conformacao
part..e,
pela
perpet.uando
a
qual
elaboradores
experiencia
na
e
de
sugest.iva:"O
carnaval,
como
a
TV,
243
e
a
r-ela.;ao
feit.ura
nest..a
m.i5.o-de-obra, 6rbit.a
indUst.ria
homologia desenhada por M&r-io Mont.eiro, t.ambem cen6graf'o
e
da
de
com uma variedade de recursos
rnat.tir-ia-pr-ima
dos
or-iunda envolve
fa.zer
seu
0
um
t..:r-abalho
pode
t.elevisiva. da
de serA
Rede Globo,
descart.avel.
Sou
โ ข
especialist.a
nesse
t.ipo
ceno~rafla.<. .. )Quando
de
barr-aca.o, acho
t.udo ult.rapassado.
fascina"(jornal
do
acent.o
0
Brasil/21-02-1993).
cont.ribui
e
ent.ret.eniment.o. Ele
para
prOprio
fest.as",
a
quem
a
alegorias
brilho ef&mero
Todavia
coni"er-e
dist.inc§o
a
da
volt.am
ao
cenogra!"ia
me
assinat.ura
do
a
Chico
do
event.o
de
Vale, por isso, descr-ever
grande
a
out.ros
bens
de
coordenador
pist.a.
Spinosa
ordenar-
cabe
"art.ist.a"
est.Ho{marca-signo)
dest.e modo urn mist.o de genio criador e
do const.rut.o visual levado 0
que
dif'er-enciador-
e
producao
o
Mas
as
a
reconhece
se
est.et.icament.e a
sua rot.ina
como
ent.idade
dUl""ant.e
a
urn
"oper3.rio
que
o
de
cont.r-at.a
produc;ao do
•• .
espet.3culo.
A principia escolhe urn t.ema com amplas possibilidades de const.it.uicB:o de imagens. Em 1994 concebeu o enredo Abrakadabra. 0
para a a
Uni§o da llha do Governador.
pot.encialidade
cidade/Amor,
que
a
mar-avilha1,
De posse do t.ema e composit.ores~
que
refr§o do samba-enr-edo deixa clara
0
t.emat.ica:"Amor~
da
a
a
noit.e dando
llha
pesquisa inicial,
da
partir
dela
brilha/A um
elaboraram
Ent§o
escala
de
mult.icor
a
procedeu cores
do
que,
cort.ejo,
realizac;a.o
mant.endo como se
de
a
uma
do
cor
de
qual
inscrit.as
no
Spinosa int.egrou
desenhos,
na
a
sinopse ent.regue aos
crom3t.ica,
"ent.rasse
encant.a
.f'elicidadeC..)".
canc5es
as
duzent.os
unidade
ma.gia
banho
escreveu a
concur-so int.er-no de samba-enredo da Escola juri.
Despertar dos Magicos,
segundo
cont.rola
out.:r-a·•,
o
sem
o
uma
ef"eit.o cair em
anarquismo. Cabe-lhe cola
colorida)
"modernidade'', elet.r&nicos -
e
f"azer-
est.ando a
deve
pr-incipia
de
de
de
escolher que
"a
leveza
no
t.S.cnicas os
gent.e
novas
figurines
conf"eccao a
habit.uados
aperf"eicoar
exemplo,
riscos
expr-esso na maior
escult.ores{t.ambem ainda o
pesquisar
igualment.e
do
eficient.es
gost.a
exibidos de
ve.r
exemplo,
a
carros
crit.8:r-io
da
t.rac;ado
cargo de
universe
corpos
e
mat.eriais(por
da
urn
e
sob
o
no
uso
grupo
na figlll"'acao nas
gent.e
alt.as
vest.indo
...
"".
e
t.are.f'a
imagens.
alegorias,
bonita. A gent.e gost.a, nessa fest.a paga, de ver corpos nus" 98
sua
E
das
bonita
ef"eit.os
f'igurinist.a
de
t.elevis§o).
de
Por
com
o
roupa.
Em 1994, o
Da.doa reeolhido• no depoimento de Chico Spi.noea. ao a.ut.ortto-o:t-.tP94> .
como fi.gurac;5ee modetos disputa.m eobrea.e a.le-gori.o.e. Atualmente atri.to di.vulgat;:S.O ftsi.eo ganhou mui.t.a entre du~ modeloso pelo Em .t993 Eeeola. samba. Oro.nde um ca.rro do Ri.o. respei.to, om A indo. Lugar a. nos con to. com a todos OS presenca do um contou quo grupo spinoaa s-e prepo.ro.m desde rapo.:zes(fisioculturist.as> quo do outubro 0 p=o paseo.relas da D.-sfi.Le. Nome-a fa.moeo& moda af erro.m-ee pelo di.reito do
•=
244
destaque do seu trabalho ficou por da
e
Escola.
Set.e
garrafas
bolas
de
imensas
esculturas
plitst.icas<cont.endo sur~iram
sab3o,
sem
para
medo
de
de
do
carl'o
cavalos
anilina
azuD,
saudar-
imagem :foi elogiada na imprensa. sentenciou:"Olha,
conta
a
que
fechou
o
marinhos,
:feit.as
em
replet.as
magia
da
apresentador
0
e
errar,
urn
de
Era
de TV,
dos
carros
luz de
desfile metal
solt..ando
e
Aqutirius.
Fernando mais
A
Vannucci, que
bonitos
passaram aqui, ontem e hoje. Chiquinho Spinosa abusou cia criatividade." carnavalesco
0
profissional
teve pela
contradada
de
ainda Escola
e
interagir
com
responsavel
core6grafa
a
elaboracao
pela
e
t.reino dos movimentos exibidos pela comissao de f"rente. Ambos negociarn a
uma homogeneidade fisica,
escolha dos int..egrant.es<que devem t.er ao
port.e
at.let.tco
figurine e a
uruao
repr-esent.ativa isso,
da
descobert.a
africanas. Durante a
ref"erenciarem o
suas
sint.et.izando e
a
envergadura espet..aculo. no
os
E
sent.ido
a
ideia
Tal format.o
do
alta
est.at.ura),
dos
t.res a
de
o
t.ipo
de
20 mil sao vest.idas
ant.igi.iidade.
na
est.ilizados
frente
de
comissao
homem
t.emas,
de
sido
como
Para
t.ribais
dane as
met.ros). ot.inri:zac3o
regular
"anfit.ri6es imagin2trias"
caract.erist.icos,
primando
pelo
aderecos
e
as
Escolas
magicos" dos
por
ef"eit.o
enredos.
encenac5es co:r-eografico
ut.ili:z.ados<em
Trat.a-se
de
urn
de
os
elementos
t.odos
que
a
show
dent.ro do
do
cort.ejo
impact.o. homogeneidade
audiovisual, pessoas
pelas
t.em
''viagens
ant.es
conferir
espet.3c:ulo
carnavalesco. Das 70 mil
anos
nas
roupas
das
deslumbrant.e
es!"orco
uma
pelo
frente
solenes,
geral a
de
imergir
explicit.am do
fogo
Ult.imos
Nos
g-estos
chega
t.rouxe
passes
comiss5es
magnit.ude
alt.a
de
evolucao do grupo de 16 homens, wna nuvem de fumaca
pUblico
Subst.it.uem-se
do
gest..os
envolvia.
os
convidam
homens
Governandor
do
coreografou-se
colorida
de
encenac.3:o propost.a na danca coreograf"ada. No ano de 1994, a Ilha
da
esport.ivo
t.endendo
que
Escolas"".
ao
para
em mE.-di.a
conjunt.o das
des:f"ilam n.as
Sao int.egr-ant.es
das
alas
amplia
t.aref"as duas de
o do
noit.es, baianas,
""rai.nhas¡¡. front& bo.ler-i.o.s como Em ou.trosr c:aaos, mul.hers-s como manequ.i.ns ge1nha.m pr-esllgi.o e a.lri.zes ocupa.ndo a.qu.el.e atri.z Luma. da hoje famoliiia do Oti.veira., deecobert.a. em .t.P87, c~o C:a.pri.chosoe de Pi.tares. A a.nsi.a. da.s Escola.s em sa.mbou pela. esla.bel.ece cs condi.COes deale especi.li.st.as de i.nsercao o pUbli.co
de-ttc:onheci.das l.uga.r. quando fgsci.na.r do. eeduC ao. 4
foi. o.ti.ngi.da a. part.i.r dos da.do51 qua.nlo a.o m.lmero de A mil>di.a. di.stri.bui.CO.o nos .s:etor&s, forneci.dos pela.s Escolas Q Li.eso., e sua. no. revi.s:la Abre-Ala.slconttulta.da. pelo corpo de juro.doa:>. publi.ca
245
desfi.la.nte.s: qu.,O!O C:onsul.tei.
mest.:re-sala e
porta-bandei:ras, comissao de
SAo
bat.erias.
chamados
OS
onde
''comunidade'' just.i:ficado
pelo
t.radicao
do
po:r isso
mesmo,
predominam
significado
e
Desfile
conformam
o
consist.em
em
''set.or-es
ao
mesmo
event.o
func5es
pessoas
tempo,
g€-ne:ro
semi6t.icas
na
no
nos
signos
de
ser-em
de
cult.ura.
e
hist.6:ria
e
concurso.
E
t.:radiciio
Signos,
p:reenchidas
e da
invest.iment.o
elementos
popular
a
0
desempenhado
consist.em
passist.as
das
negras.
desses
est:rat.S.gico
urn
como
t.ecnicos",
expressive
papel
o
as
cr-ian~as,
:fr-ent.e,
corn
que
po:rque
e:fici€-ncia,
t.endo em vist.a o :refo:rco da imagem do ..bale-6pera" de rua, prot.agonizado .. povo''
do
genialidade
pe.la
di:rigido
e
f olclo:rist.a
imagin.Str-io
aliment.ado pela lit.ur-at.ur-a jornalist.ica, publicit.3ria e par.a-int.elect.ual. Para tanto t.ais setores ensaiam mais de duas vezes na semana nos
meses antecedentes ao Desfile, quando recebem orient.ac-5es a gestos e
do t.ipo de coreografia a
:respeit.o dos
ser :realizado para realcar- mementos da
let.ra do samba-enredo ou do personagem que int.erpretam na narrat.iva. Por exemplo, em 1993 as baianas da Escola Acad€-micos do Salgueiro faziam urna
balance das
ondas,
a
assemelhava-se
eu vou/No mar
ondulacao
quando
braces,
OS
agrupamento
pelo
at.ingido
com
:r-emada
de
espS.cie
a
eu jogo
compacta
agit.ada
a
saudade,
dizia:"( ... )E
amor(. .. )".
longas
das
ondas,
das
mUsica
vista
efeito
0
rodadas
saias
quando
no
do
alto
ou
alas
de
fim
do
das arquibancadas e camarot.es ou das lent.es das cameras de TV. mesma
Da
comunidade
em
co:r-t.ejo seus
as
administ.racao:
costuma.m
disposicao
a
normalment.e
de
clientelismo doada
se
malhas
de
t.orna
urn
e
inicio,
meio
danca
. A escolha dos
sociabilidades
de
origem.
politico
..
das
Amizade,
ma:rcam elo
a
que
lacos
indicacao
dos
comp:romet.e
que
de
0
ent.idade: deve grat.uit.amente ded.icar-se aos ensaios com
Para
e
esta
..vest.ir
e
com
OS
dirigent.es,
• exalt.ada
dar
respectivQ.51
desfi.la.r
pelas
alegria
a.oso entre
por-
a.nos Q
a
Fonte: depoi.menLo de
essas
realizar sua de
mi.l
.9. 500) .
••
que
bair:ros
seus
fantasia
A
afinco.
ediCOea
aos
pr3t.icas
e
desfilant.e com a
as
set.ores
determinada
Escolas
integr-antes.
seja,
expllca
objet.iva obt.er maior harmonia de canto e
parent.esco
ou
Laila
determinados
component.es
vinculam
maier
forma,
La.ila..
246
o
papel da Escola de
comunidade".
......
promove-lhes
alas
Tais
a..s
Samba,
condicionantes
entida.de&
Q
componentes,
a
menores
maiores de
3
Q
Escolas
permit.iram carnavalesco.
TambEtm
post.eriores)
anos
realizando
uma
Nazare,
que
j3
ent.re a
novos
o
Salgueiro a
com
o
t.ema
o
seu
desf"ile
comuntdade,
cia
correspondent.e
cont.ava
sua capit.al at.e
abriu
ala
coreosrafia
de
Janeiro.
de
1993<e
do
e
regularidade
dais
cordas. de
Sirio
paraense
um
nos
por
romeiros
de
A
desempenho
seu
rode ada
aos
avent.uras
as
Rio
no
desdobrament.os
na
viag-em
consist.S.ncia
dos moviment.os result.ar-am de dois meses de ensaios permanent.es. No espet.3culo das Escolas de Samba nao ha o ensaio geral de t.odo 0
pois
conjunt.o,
especializaclto
as
simples
encorpam o
core de
cort.ejo
het.erogeneidade
da
indument.aria,
de
eiU"edo.
int.egra Nest.as
das
relac5es
pelo
art.efat.os
sociais
t.ais
conjunt.o narrat.ivos
cS.nico, do
ao
enredo
aperfeic;:oem
t.ecnicament.e
cont.rat.ac;:Oes passist.as,
de
por
as
puxadores
exemplo,
suas
de
performances.
samba,
condizem
a
ant.i€as
"t.ias"
do
da
Pr-aca
elimina
e
est..a em jogo n.§o perpet.uar
uma memOria grupal a imagem
uma
pr3t.icas carnavalescas
do
est..:3.o,
present.e, desart.e,
especializac;:B.o direc;:.So,
cr-iador
divinificador-a na
as
em
em respeit.o 3.s da
ser resgua.rdada, mas o
supost.as
N3.o
Da mesma forma, a
.
at.o
o
a
especialist.as
vest.idos de baiana,
XI,
encorparem
ala
os ma.landros t.r-avest.idos de baianas. Em t.odos os casas,
Escolas em
samba
No
port.a- bandeiras,
de 42
ent.:r-ada no cidade.
mesma e
disposic;:3.o
circularem com seu t.alent.o t.ecnicament.e desenvolvido inst.::r-uc;:ao da Liesa que p::r-oibe homens
Na
mest.re-salas
com
a
carnavales:co.
obst.ant.e, os set.ores mais expressivos conhec;:em uma maior e
int.egrant.es
na
f"ulcradas
de
set.or
0
evoluc.So dancada, abert.ura :fundament.al
dos
urn
desf"ilant.es
alas
formalizados
sao
ent.ant.o,
dos
maioria
a
do
nas
o
que
empenho
espet.aculo.
realizac§o
As
est.rit.a
do
modele espet.acular-fest.ivo. mesmo
0
subordina visual.
os
Em
prop6sit.o
aspectos foi
1991,
de
rit.micos
inst.alado
colocados
••t
na
.
di.zer
prec-..ao
hes\.La.nt.e. fami.li.area, sent.i.ment.o relaci.onament.os forma.i.s. desproporci.ona.l
bat.eria
Os
prcili.cas
do quo 0
ret.orno
aos
musicals empresa
sist.ema
de
designios
Inst.alsom,
compost.o
da
a.s
de
sol.i.dari.edades
apo.dri.nhamento
chega.m,
ent.roni.za.do pel.o
monet.ciri.o
menos
p=a
bs sua.s cont.ri.bui.c;:Oes.
247
• por
ma.i.ori.a.
plast.icidade pela
micro£ones
32
ut.ilizados
pelos
•
ba.stant.e comuni.t.llri.cw
cl.i.ent.el.i.smo, QO
impact.o
responsavel
por
micr-ofones
aos
f"ort.e
eapeci.o.li.zacao/profi.ssi.onal.i.zccao a.fet.i.vos,
bri.nca.dei.ra
n!io
e
art.iculado
e
qu& l.o.Cos
ident.idade
pela
urn
sonorizacllio
configurar
Carnavo.l, enquant.o, dessee
•
al.i.a.dcw ci.ment.o.m a
cont.rat.os
agent.e!l"
a.lgo
puxadOl"&S sonol"a
do
samba-enl"edo
simult.aneament.e
pist.a
e
pelos
corpo
da
conferindo
e
de
lares
aliment.ado
simetria
t.elevisao.
da
distribuida,
milhOes
Escola
e
ao
por
de
pelo
desempenho
0
uma
onde
se
rit.mo
da
de
t.odo
mesa
compet.encia
assist.a
o
bat.eria cortejo.
No
passistas.
Cabem
as
alas
mexerem
sincl"Onia
em
t.oda
a
Desfile.
Todo
o
voz
e
do
puxador,
ent.ant.o,
puxador e
samba como rit.mo musical, cuja danca e
dos
a
central,
mil wat.t.s de volume sonora abafam o coro das alas. 0 resumem ent.ao o
e
l"esult.ado
os
a
360
bat.eria
especializada na
progressivamente,
no
at.o de alongar- os braces para o alto, fazendo-os bailar. A posic3.o das bat.erias, proporcionar
e
manter
a
do samba-enredo e
a
hoje, ilust.ra bern a
cadencia
sit.uac3.o.
rit.mica-percussiva,
Cabe-lhes
a
vit.al
monofonia
expressiva coes3.o da evolucao dancada. Mas, alE!-m de
funcionarem como atrativo visual, em razao da massa compacta de mais 300 pessoas
agrupadas,
pr6prias
bat.Grias,
experiment.ar facult.ar a em
a
da
em
int.erna
conex8o
int.roduzi:r-
t.odo
por
"par-adinhas", altura
ctin.Emrlca
com
do
a
novidades
realizacao de shows
relacao
adotados
e
a
t.ot.alidade
anualment.e.
outras
Escolas.
Entre
os
por
t.amborins.
Est.es
recursos
levam-nas
raz3.o
instrument.os
deixam
alguns
por
sonoros
logo
destacam-se de
as
de
lhes
e
celebradas
t.ocar-
segundos
sincronizados. Ou ainda os florearnent.os agudos das de
em
isso,
t.odos,
samba-enredo
do
Ist.o
event.o,
das
padronizados
Artificios,
let.ra
do
inst.rumento
de expect.at.iva
cort.ejo.
t.odos
dP.
particulares mas indut.ores
o
quando
concerto
a
cert.a
ret.ornam
e
carla vez maio:r-es alas
impulsionam
o
deslocament.o
mais
:r-apido dos componentes, que desobrigados da danca com os pes, solt.am os braces
para
igualment.e t.orcida 0 s6
alt.o.
0
agit.a
os
organizada
Tambem
bracos, de
suscitam
muit.as
futebol,
das
empolgac3.o
vezes
contrat.ados
incent.ivada
pelas
plat.eia,
na
Escolas
par
que
grupos
para
anima-las.
result.udo tern side coreografias de milhal'-es de b:r-acos movendo-se a tempo,
dest.acada
nas
imagens
da
televis§o,
conjuntamente
de
emocionar
o
de
a
urn
evolucao
do conjunt.o desfilant.e. 0
cat.e~6rico
imperat.i vo
element.o
sist.emat.izador.
"gagues"
insex-idas:
Beija-Flor, int.el"ligam pUblico.
'I"
"'¡
na
Permanecem
sua
''Sacode!
ou
plat..eia
Nesse
e
sent.ido,
performance. Sacode!'',
desfilant..es
como solist.as
e por
248
pUblico
puxadores
OS
pox-
13rit.am~
injet.ando chegam duas
a
impOe-se exemplo,
termos alcancar-
horas
,
j.;3
funciona
como pelas
"olha
coloquiais
a que
reconheciment.o
n3.o
interessando
mats apenas complement.ar a voz das alas, como antes samba-enredo
facilit.am
a
sua
at.uac3.o.
mUsica, baseada na dimuic3.o e melodia,
com
consag-rac.§o depoiment.o as
do
o
t.inham
dramat.icos, romant.icos, a
foi
predominou
ao
Mart.inho
enredos
que
respondeu
aspect.o
nem
do
da
andament.o
int.ensidade
festival
alegres.
Carnaval foi refrao.
0
da
da
como
a
alegria.
0
cont.undent.e:"Ant.igament.e,
e1~am
sempre
alegre,
a
de
e
Vila
da
emocionant.es. 0
coisa
aceler-acao
A
simples,
lirnit.ou
composi t.or-
As mod1f'icac5es no
simplificaca.o da est.rut.ura das let.ras e
refr.So
Desfile
do
escolas
no
en.t'ase
•• .
Podiam
ganhando a
E
ser-
projecao
t.endimcia
e
foi
acelerar. "(jornal do Brasil/21-02-1993). Result.a
conjunt.o braces,
p!Sst.ico
cant.o
o
cabecas
alegorias,
c:obert.os
moviment.os
var-iados.
J.2t
f'ascinar-
as
sent.ido
de
produt.o
cultural.
engendrado
em
huma.na.s
figur-a.cOes
de
que
a
moviment.aca.o
plat.eias.
permit.e-lhe
0
mat.erializada
ern
sao
t.odos
qual
beleza
chapeus.
das
grandes
o
inst.ant.e,
luz
:fechament.o
do
forma
do
conseguido
da
ao
espat.aculo
signa
carros
para
significado
p.last.ico-visual
inequivoco
aleg6:r-icos,
de
altos
espa.:rramando
at.ua
campact.o
moviment.o
suave
e
nest.e
ar-t.ist.as;
roupas~
nas
colo:r-idos,
poliment.o
:fundi:r-se,
pelo
deslize
0
impr-ession.ant.e
pelo
formado
t.ecidos
enlace-se
ele
no t'est.ejo do carnaval: o no
explosive~
pessoas
mil
envolvidos
A
:r-esplendores.
suplant.ado
coral
quat.ro
de
e
ombros
e
galas
que
aleg:ria
danca
e
sorriso
dos :foliOes, apa.nhado na irnediat.icidade da sua apar-it;:a.o. Est.e
t.eor
publicados
coment..3r-ios "quent.e" ou e
na
"fria",
ist.o
DW'kheim.
"bern"
o
e,
ou
:foi
Evidencia-se,
ext..e:r-iorizaca.o
das
par-t.icipacOes
unive:r-so
sirnb6lico
o
conjunt.o
eng-lobant.e
do
as
•as· para
condicOes
em
a
ret.omar
a
id9ia
apanha
em
:l&to i.mpulsl.ona. a i.ndi.vi.dua.li.zacao do puxa.dor como monet6.ri.a. da. fest.a. & tra.z consi.go a. va.lori.za.cao pcu=oa• do puxa.dor bem sucedi.do no Desfi.l& & fi.xa.do em oporluni.do.d• de a..lua.r em ca.sa..s de shove fa.zer exterior, dura.nt.e todo o a.noCVeja./0•-os-t!>:!>Z). Dutro• .lenco de c:a.nt.ores d& sucosso, ca.eo dl!l- Negui.nho do. Bei.ja.-Flor.
•
wna
de
objet.ivat;:a.o,
de
obedi2-ncia
rit.mo
e
primado
0
no
como
Escolas
que
••
249
brilhou
que
ali.
lhe
ou
Samb6d:r-omo,
desf'ilant..e,
que
apresent.aca.o
empolgant.e feit.a
Os
permanent.ement.e.
cada
"efervescent.e",
logo,
arqui t.et.ur-a
sent.ido
pouco
seu papel
na
de
relat.am
Observa-se:.a cobrant;:a
mat.e:r-ializadas
invest.e
t.est..ado
algo
imprens:a
visual-p.la.st.icidade.
que represent.em de
fest.a
de
in:formam do
a
exibivel
det.e:r-minado
gr-ade
cognit.iva,
urn a.ni.ma.dor muU"i.ca.l funcao. 0 c:ha.ma.do d6la.rea a.bro-lho pelo no chega.m QO reslri.to
•
•
e
dentro da qual felicidade
classificado e
individual,
possibilit.a,
nos
e,
ist.o
seus
reconhecido como elemento realizador a
limit.es,
do
legit.imidade
viver
de
Desfile
acor-do
com
de
os
da
Carnaval
deuses
ou
a
perfeit.a ant.l"opolog:ia moderna. lst.o
que
Bast.ide(1971:253), func8o
da
Renata
Ortiz,
present.e
dizer rit.ual
o
mit.ologia isto
plena,
:format.o estes
t.al
Porem
fim
a
mecanismos
imposit.iva
do
de
nexo
a
ritmicos-percussivos,
esta
linguagem
16gica
do
humana
espet.aculo,
da
experi9ncias,
do
o
seja,
Ou
atuando
dramat.icos
ambito
expost.os.
em
sabre
como est. a
linguagem
coreograficos, popular.
de
a
alem
da
se
Mas
festiva
post.ulado
do
Pais
Vejo
uma
fundant.e
do
:fat.o
semi6t.icos
informalidade
mito
do
informados
:fest.a
da
da
e
pessibilidade
inclusive
de
sinais
implicar
compartilha
dis pOe
OS
genera
no
est.erilizado
modernidade.
de
organizacao
urn
no
elementos
significado
ancora-se
nos
pOI'
a
mecanismos
dos
signos
elementos
a
ela
modernidade.
razoabilidade
cuja
escolhas
com
condiciona
aos
que,
dado
re:ferent.e
logo
de
em
sent.ido
no
et.erna.,
concret.ude
est.et.icidade os
quer
convencido
assumir nas
entre
se
Roger
de
consist.e
Samb6dromo moderna
recorrer
ideoia
da
hist.oricidade.
fa.zendo-os
veiculados,
sincronia no fat.o
de
deve
at.uam
que
est.ou
de
no
Mit.ologia
palavra
mitologia
Des:file,
cont.eUdos
dos
a
partir
Desfile
despossuido
cont.radic5es<1990:27). estudado,
do
moderna. e,
a
que,
pela
identidade
de
sujeitos
acumular
novas
disciplina
das
''emocOes''(Dumont./1995, Giddens/1991 e Urry/1991). Por
cert.o
centemporaneo escolha
e
que
algW"lS
desfrute
o
versOes
das
uma
desse
interpret.es
idiossincr3.t.ico
e
mit.o
ident.ifica dos
pers:onagem
o
sua
objetos
singularidade de
e
signif'icacao
exemplo,
das
ativid.ades
eg6ica-reflexiva:
a de
0
individualidade.
luzes
do
dist.incao<Baudr-illard/1979:97 service
imperat..i vo No
esplendido,
da '
quadr-o
Samb6dromo sao
ser
de
do
acesas
pOI'
par
det.er
e
0
mercado
est.a
de
pol'
identidade
racionalizado as
"m.agicas"
cont.rat.ual; a
qualidade
servi.;os,
felicidade
da
a
16gica
imperative,
0
atendiment..o
est.a f'uncao segredo
0
com
compactua
primeira
mesmo
102).
a
a
com
use
programa.;3.o do est.at.ut.o da sociedade de consume, onde prevalece a de
social
individual,
posiciona o st.at.us do event.o.
Nas: premissa.
narrat..ivas Desfilant..es
part.icipant.es
de
regist.radas ou
ambos
pelos
membros set.ores~
250
da
jornais
aparecem
plat.eia
relatam
0
ou
indices
ainda
"&xt.ase''
dessa
pessoas vi venciado;
ref"erem-se a
"carga emot.iva" det.onada no Des:file, quando
"aut.ent.ico.s"
mais
"prazer"
na
sent.idos
empresario
um
a
vem
t.ona
figura
paulist.ano
e
por
do
e
isso
represent.am
"indiscrit.ivel". mulher,
sua
os sent.iment.os a
"aleg-ria"
duas
Vejamos
falas,
:figurant.es
ambos
de
e
0
a
de
alas
h.a
alguns arms. Ela t.est.emunha: em
Sa.i.r
do
Ri.o
.;
m~nha
ala
eela.va
escola
uma
desfi.l.ei.,
que
al9
Seu marido compart.Hha
cia
um
no
senaa.<;:5.o perle-
o
mesma
"f'S."
pri.mei.ra
~ndescri.li.vel..
da.
f cczi.o. c6cegas fi.m da vi.da.
som
mtnulo. 0 carnaval. cc:u·i.oca
sam bar desfi.l.a.r
uma
pa.r&L
nos
const.at.a
mas
a
d& trta
que
Resolvi.
p&s.
abrang-encia
do
rit.ual espet.3.culo: sa be
quem
Neamo
mara.vilhados.
Sambara.m
entra
comeCo o
para
no
.iunlo
desfi.l.o.r do
i anla.sta.s
reserv~u·am
.sa.rnba.r
qutserarn
alemO..s
ao
a.ntma.cao.
No
com
g&nle.
a
fi.m.
carna.va.l
a no
do
a.no
fi.cara.m
Eles
Oostaram
doi.s
pa.ssa.do,
ta.nlo
j6.
que
vernCFolha
que
de
SP/05-12-1993: 4-18).
Not.a-se, e
as
com isso,
t.ot.alizac6es
do
t.r3nsit.o ent.re a
o
processo
do
corpo
o
da
Fest.a-Espet.aculo
com
a
concent.r-acao
art.ificiais Ist.o
e,
do
ent.ret.eniment.o
alva de crenca
as
t.rat.ar-se
~eneralizada
volic5es,
est.a
paradi~ma
Ult.ima
Algo
esse
condicionant.e
part.e
p:r-6prio
Ou
que a
melhol",
conjunt.o.
Ele
espet.itculo; suscit.a a com o
a
novo espaco de
parcelas
int.ersecc8o
a
uma
como
format.o
e
do
com
capacidade
no
o
lugar
pr-incipia
t.empo
que,
socializador-
da
modele
espacos
conexa.o
Pois de
os
seus
de
objet.os
E
ent.re
cult.ural par-aisos
personalizaca.o.
simulacionais,
dos
sent.iment.os
moderno.
export.ac.ao
consume.
o
universalidade
de
folia
cia
t.ol"ne-se
cen3.rios-ambient.es dispost.os
"humanos".
Nao
int.l"ansit.iva,
a
em
posse
obst.ant.e
fechada
sabre
dos valores ''modernos'' lhe det.erminant.e. III -
Carnaval.
pelo
operarem
ideais de
const.ruido,
pelo
medida
imaget.icament.e,
individual, o
a
consagr-arn-se
concret.izar
socialment.e
promovida
e
civilizacional
no t.errit.6rio desencaixe
espet.aculariza.;:.So
maiol"es ent.re
0 .fULG:OR DA AURA
present.if'ica-se
no
p.art.e ' da conf'ormao;-ao
a
e!!!posic§o
det.ermina
no
define-se
o
aument.o
sent.ido
de
conjunt.o
do
como do
cust.o
elevac.§o do preco do seu valor apl"esent.ac.ao~
de
pUblico.
t.ecnologia
de
valor-
de
de
exposio;-ao Des:t'He
de
absolut.o
do
producao
do
exposic3o.
Est.e,
t.orna-se menos acessivel cliret.ament.e A
mediacao
comunicacao
251
e
t.elevisiva
viabiliza,
na
mercado
publicit.3.rio,
a
efet.ivaca.o
de
uma
t.er uma id&ia, a br.as:ileiro(com
assist.encia
dist.anciada.
do
DesfUe.
t.ransmissao do Desf'ile chegou a media
urn
espect..ador-es) e
de
pUblico
aos paises do Mer-cosul e
p~a
1995,
se
t..odo mercado t..elevisua.l
t.orno
<>m
Em
aqueles
20
de
da
milhOes
Comunida.de
de
Eur-opeia.
aiern do Jap§o e os Est.ados Unidos. No
ent..ant.o,
imprescinde
da
sua
pUblica.
imagern
se
rei t.er-acao
t.r-at.ar-
do
da
do
disput..a
social
realizada
ampliada.
proeminent.e fest..a,
cobet't.ura
A
nessa
tema
o
de
crucial
pela
t.orno
sua
do
status
se
ela
t.or-nar
a
das
idS.ia
elit.es,
desfilando
de
Edgar
seja
e/ou
Morin
politica,
assistindo
art.ist.ica-cultul"al, ao
espet3culo,
impresses,
abast.ece
o
por
exemplo,
t.:r-ansf DI"ma
Veja,
personalidades,
o
durante Escolas
e
Carnaval,
para o
Desfile
suas
"olimpianos",
de
de
divert.indo-se,
que
seu posicionament.o no
pontes
ranking
das
ou TV
para
econ&mica, ou
veiculos
a
l'evist.a
no
t.r-ansi t.ararn
acrescent..a
as
badalados
Quando
"gente"
uma
freqUenta
nomes
pela
simb61ico.
seciio
idiossincrasias_,
e.
esportiva
di vulgados
capital
sua
ist.o
da
definitiva
com
quem
d"
lugar
urn
dependS.ncas do Samb6dromo nas duas noi t.es. Urn coeficient.e alt.o de ret.omar
faz
comunicacao
trat.ando
vincula
pUblico
se
ambito
det.&m
se
em
no
de
evento
e,
da
esot.ericas
inst..it.uic5es do
valol'ac;:ao
consagracao
Desfile concorl'e
pelas
a
a
inst.imcias
dist.incao
part.icipacao
da
em
jornalist.ica
est.rat.egia
quest.ao
A
importimcia.
principalment.e
o
cult.ural
event.o
mesrnas
consagr-aca.o dos hens cult.ur-ais er-udit.os, publicizacao
hem
urn
significado
pr-oblema
0
de
desfrut.ando
Na.o
decisive.
por
ao
das
Passarela
na
espet.aculo
legit.imidades
no
das ramo
do ent.ret.eniment.o.
seguintes dados. at..raidos est.e
pelos
nllmero
imagens
dessa
influâ&#x201A;Źmcia
A
Dos
t.urist.as
pontos
sobe
publicizacao que
visit.aram
t.urist.icos,
para
72_.7%.
pode
no
Ao
caso
la.do
o
public:izac.9.o,
a
da
Embrat.ur/1991>.
Riot.Ul'
tmprensa
equipado
aparelhos
de
t.elex
inst.alou
corn
e
fax.
em
1993
comput.adores, 0
centr-o
pais,
dos
cart.Oes
66,2% em 1991
vieram
do
Rio
po:s:t.ai:s:,
dest.e
centr-o
service
atende
pelos
decisivos para a
Dent.ro urn
ident.ificada
especifico
televisuais sao cit.adas como fat.ores
v1agemCAnw3.rio
ser
de
cerca de
de
de
Janeiro
revist.as:
escolha da
principia operac.8.o
t.elefonia dois
mil
e
para
de a
prOprio,
jor-nalistas
credenciados, sendo que 250 sao est.rangeiros. Ao mesmo tempo, seja para as inst.it.uic5es de comunicacao ou os nomes farnosos:, seja os conglomerados empresariais(que adquil"em camarot.es
252
nos
leil5es
pois
e
espac o
o
mas
enfocado, uso
pUblicos),
ser
a
igualment.e
represent.acOes e:ficiencia
de
nele
de
cerveja)
na
convidados.
a
brilho que o dest.aca. Mas
Na
e
confi.;ur-ados
no
no sent.ido de as:sinala
a
in:finit.a.
Est.ar--se
cuja
que
vi sao
da
circular-idade
no
de
o
seus
como
quem
perfil
••
e
int.ernacionais,
wna
convida membros
qual
t.ransmissao
da
emocionadas
part.e
cada
event.o),
do dos
t.oma
celebres
do
out.ro
o
ent.orno
0
do
mas
.
propr~a
do
relacinament.os
o
maximo
imediat.ament.e idS.nt.ico,
espet.3.culo '
aut.o-referent.e
ofuscam
OS
just.ament.e,
o
alt.eridade do
Samb6dromo
e
45
,
na
mesmo sua
e,
ist.o
significado
na
de
do
que
proximidade,
aquila
que
n3.o
cont.inuidade
sua
int.eireza
sociais
de
aparS.ncia,
simulacl'o
e
aut.onomiza
sua
na
coloca-se
..,
••
is to simulo.cro, nunco. mo. is possivel do m= troca.ndo-se om real, mos st mesmo, circui.to t.roca.do por num e ci.rcunfer&nci.c. cuja refer&nci.a. e-neontrc.rn em La.do i.ni.nterrupto parte(. . > do sLmulo.CCio sLgno como reversO.o & nenhum< . . . J.
(. _.mao
irrec.l,
..
••
Lnclui-se i.nicia.tiva. n= ::1.992. A orgc.nL.za.c ao fica. em SCio Paulo, Vi.c::tor Ol.iva..
45
de
Se
no mundo como signa de sua pr-Opria refe:r-S.ncia:
••..
sao
modelos
signos .
e do
m.arcas;
ali
camarot.e
urn
mode los
aut.onomia,
buscam,
ela
r-eferencia
sao
pr6prias
f'alas
do
r-eproduz
diant.e
condiciona
permut.ando
inst.ala
apenas
benjaminiana .• mas aquela da "obra de ar-t.e
imperiosidade
algo
as
luzes
es:pet..Etculo
nao
tmagens,
luzidao do cen.cirio que os sublimiza.
a
incandecent.es
sua
delas
suas
Rede Globe insere-o no esquema da sua
circui t.o
objet.ivam uma aura, que nao a t.ot.al··.
espaco
pat.rocinadora
urn
dest.aque
orbit.am
socill tes,
ouvindo
publictza
ent.idades
Brahama,
econ6mico. E a
Forma-se
As
que
em
0
e
exposic3o
como
rep6rt.eres,
pOe
Pessoas
cervejaria
programacao<a
Samb6dromo
divulgador.
art.ist.as,
do poder polit.ico e
no
que
di:ferencas
:fi€urar
dispondo
o
:feit.o.
comunicat.iva
indUst.ria para
vi t.rine
uma
dele
ali
est.ar-
va.Lho-me
rea.li!i!'a.da.
a.qui. por
Espetticulo. termos reflexao "'i.mc.gom l:nfere,
de.
Eduardo o a.utor
representacao, plat.Onic:a, da kone, ou ent.Cio, que o
•
eatra.t&gia.e cargo do
augestao Subi.rala, enconlra
~-
de mo.rketing empresCu-i.o do
empre&a. entret&ni.mento
i.nacri.ta. no no sou uma
peaqui.ao. fil.o5lo:!>fica. a et.mol.o:!>gi.cc. estudo aobre c. Cultur-a como mesma ro::J.i.:t no lingua. OS gre-g a
simulacro e espet6.culo, deri Vo::J.ndo-o&, matri.z aemd.nti.ca eidalon, no duplo idolo, do si.mula.cro e espelciculo como si.mul<'l.ero Sli.gni.fi.ea "N;>-<oJ.-prege-nta.r"
da reali.dade, numa di.mensao teatral volt.ada c6pi.o. humana<speceare, rai:z de espet6.culo>, especificada cenog-rCUi.co e devota.do, como modele repr.:.•n•nlaci.ono.l, ontologi.ca.monle o
gar represenl<'1dO,
noturno
lomando-lhe o
253
lugar<1PSP:5P>.
mediante
a
a5p&cto de do mundo". a ... ntido do. contemplaCCio 0
c:ar6.t.er sobrepujc.r
todo. de aniqui.tamen1o qual.quer rea.l.i.da.cie: puro(B a.udri t tarci/1.!:19f:1.3> .
de
Pelo
e
Fest.a-Espet.3.culo que
func8o
e
de
e
de
que
sem
imagens,
as
pr-3t.icas
exper-H~ncia
operacao
imag"ens".
a
conexao
A
espet.acular
consume
e
crit..icar
espaco
genera
Desfile
1988,
a
diret.oria do
da
no
da
desf"ilar
uma
''negra",
para
ou
principal
pais.
pel.a
fez
pequeno. do
especie
de
op&-la
ao
f3cil"(paet.S.s,
Para
ele
cat.3lor;-o
do
de
o
belas
circuit.o
auto-bast.ar,
no
medi3t.ico.
A
nas
do
de
regras
0
que
ocorre
"carnaval
"paraiso e
das
do
vert.igem
ano,
das
artificial",
t.empo
efemero
o do
mic;:ang~,
elabo:rou
centenario
entao e
alga do
Samb6dromo, ''frivolo''
quaisquer br-ocais:,
do
A
de
extincao
do
primasse
present.e
de
pela lut.as.
propost.a era faze:r-
baseado ca:rna.val
materials
fit.as
da
sua
en:redo
urn
que
seu
em
formada
numa
est.9t.ica
"ocident.alizado''.
que
"promet.essem
e
met.alizadas
espelhos)
t.ecnol6gicas. compor
palha,
quest.ao Todos
:ret..ir-ar
Isabel,
Festa da Raca.
no
glaJnOur
f"oi
do
negr-o-af"ricana
Af"oxe
Vila
negro,
Idealizou-se
ancestralidade
medida
en~enhocas
optou
e
imagens.
Car-naval
de
movimento
Result.ou ent.ao no en:redo kizomba, a
brilho
de
Unidos
naquele
comemo:racao,
escravo
valoriza~ao
a
mili t.ant.es
por
protesto
A
c&nico
possivel"
t.ext.ualidades
previst..a
est.a
sua
dos
modele
das
fruicao
o
ent..re do
de
um
de
a
ast.uciosa armadilha.
Em
t:rabalho
a
e
no
especie
imagem
sat..isfac.io
para
medi3t..ica,
exibic;:ao
e
Nurna
a
"mundo
e
da
:relacOes
das
faz
o
de
abertura
espat;:o
realizando
comunh.io
out.ras
rei terac5es
soment.e
de
intencao
formate
maioria
tao
linguagem
quando
de
como
incessante
totalizada.
const.it..uem
t.orna-se
da
aspirac5es
a
se
carnavalesca,
simul.a.ero
0
vida
espet.acular
fant.asia
permit.ir
isso
da
desprendido
cla:r.io
circular
pr6pr1.o
magicament.e
aut.o-celebrando-se
das
comunica.;;iio
da
cobr-e,
com
tom
aeu
0
0
o
nao
ELo
remet.em in:f1nit.ament.e a
com
t.ransparent.e
mesmo
Sobret.udo
0
>.
sublime,
alegre
realizadio
represent..acOes
qual
da
durante
prazeres,
ao
rea.liza;
absolut.a divert.ir.
fest.a
da
o
â&#x20AC;˘
que
luz
alcado
cot.idianament.e
concret.a
ref erencia< . . . oLo
os
o
"visual
f'elt.r-o,
e
t.ecidos
enf"at.izar:''Nosso
de
nossos
BrasiL/14-02-1988).
cor-da
af'ricano",
E
de
21
carros sao
fat.o
a
ca:rnava.lesco
Nilt.on
est.ampadament.e
ca:rnaval
e
t;randiosos:.
Escola
254
o
venceu
o
color-idos.
mas
barat.o, Espero
Siqueira
Mas
nao
ganhar"(Jornal
concurso.
0
prot.est..o
em
t.ransf'ormou
se
urn
espet.ilculo,
belo
abert.o
Guerreiros
pOI'
Africanos(com escudo e 1anc;:as), assemelhados com os recol"rent.es na serie de
convidando
Tarzan,
TV
conlrat.ernizac.So fHmes,
como
racial".
o
a
ambient.e
0
Quilombo,
de
plat.9ia
de
a
part.icipar
art.ificial
Caca
remet.ia
at.ores e at.ri:zes que at.uaram na producao, em 1984). de
combinacSo
uma
proporcional~
uma
cores
de
t.ons
graduac;:ilo
com
0
efeit.o
cenarios e
de
alguns
dos
conjunt.o t.raduzia visando
planejado,
det.alhadament.e
bast.ant.e
para
palhocas
Diegues(nas
de
''fest.a
daquela
visual,
confo:r-mando
a
af'ricanidade como urn est.ilo, mas obedient.e ao format.o espet.acular. No de
uma
ano
prov.9.ve1
Trint.a, a
radical nosso
car-naval.
est.ilo
de
impact. a
Ratos
enr-edo
guinada
Nessa
uma para
prost.it.ut.as Brasil"(jornal
do
gost.ava
e
de que
Lar-guem
Escolas:
desfile. t.odos
aprovei t.arem
os
de
"luxe",
a
de
Os
pee a
Joiiozinho
Misertiveis,
Fantasia.
P:r-op5e
wna
uma
reviravolt.a
no
nossa
escola
int.roduziu
urn
Com
os
Para
idS.ia
t.r-abalhos,
respeit.o
Samba:"E: a
esse
quem
cobri:r
que
dia
urn
a
Beija-Flor
pivet.es,
luxo
de
a
enredo,
mendigos,
rest.os
Brasil/05-02-1989).
seus
Hinha
de
no a
crit.icas a
t.eria causado a
passou,
convocacao
diversas
nos
que
luxe
e
lhe
das:
dS.cada
receber
fOrmulas
Urubus,
desfile
no
sunt.uosidade
fazendo
"povo"
repet.ic3.o
part.ir do
o
concebe
est.a
seguint.e(1989), ap6s
loucos
ainda
ha
sent.enciou
pist.a-passa:rela
que
de
e
no o
"lixo"
poderia ser considerada uma revoluca.o. No de
inicio
carnaval,
mal
a
t.rapilhos,
r-emet.ia
ao
inclusive
manha
Beija-Flor
absurdo,
formas
no
e
loucos
prot.est.o visava a variadas
da
do
t.oda
a
na.o
se
feverei:r-o plat.S.ia ruas:
das
vira
ali
a
de
com
o
1989,
t.erca-Ieira
levas
de
mendigos
ins61it.o
da
sit.uac3o
ost.ent.acao
cost.umeira.
0
sociedade moderna produz lixos das mais
principalment.e,
ambient.e
ela
como
sunt.uoso
espet.8tculo
a
cor- ja
maneira como a
"pr-ot.est.o" :s:it.uava-se no
de
"assombrou"
porque
e,
07
dia
do
se
rnanifest.a
Samb6dromo"
carnavalesco.
E
6
â&#x20AC;˘
no
Brasil,
Ent.ret.ant.o
ist.o e:s:t.ava
0
pat.ent.eado
no imenso cart.az de urn dos primeir-os carros aleg6r-icos apresent.ados, que
...
convidava os mendigos
Este pol..tti.ca
co.rno.vo.Le~eo
lr-a.ta.do
da
desfUe
os:
soci.c:.t Ar-li.ndo tema.s.
Assombr-acOes,
par-a
um
Bei.ja-Ftor foi no Desfi.l.,
pa.ro.
"hal
Jna.Sque".
Nele,
o
lixo
cume da voga de enredoa Escola.s de Samba. Em expli.ei.tou c di.aposi.<;:ao com a.o FMl:, um doe qua.droa 0
Referindo-ae
eta.bora.do
grande
a
unia.o
FMl: o ccu-ro o.\.eg6rico G viâ&#x20AC;˘toso, be\.ezo., com o carna.vat. "(0 Olobo/OD-02-.tP&cS>.
299
do. bem
deveria
d&
crtlico.
J.986, que
0
era.
do enredo :rtha, &le foi categ6ri.co:..o meu vermelho, compromisso com 0 Lem
se t.ransf'ormar em luxo, af'inal est.ava em moviment.o(nos t.ermos do pr6prio jo.Qozinho
Trint.a)
urn
Cinderela<ali.S.S,
"usina
se
deveria
mendigo
de
a
de
alegria"
dos
o
rei",
em
''transformar
e
que
Car-naval como
brasileiro; hist.Oria
na
met.amorfose de uma melancia
carros era a
mesmo
acont.ecendo com os "xepeiros", tornados nobres cort.es.Sos, gracas a da
Passar-ela
o
fazendas
Do
Folia).
"bloco
rasgadas.
de
met.iculoso sujo"
(pois
planejamento
0
t.rat.ament.o dos
concret.izou-se
com
em
suas
fantasias
F ada
t.omou
a
malhas
e
visuais
e
plast.ico-visual,
"sujos"),
de
padre
final de feira numa carruagem encant..ada puxada por rat.azanas, o
Hadr-inha
o
sonora: ouro ou la.ia./Formou a grande confuaOo/Q.ual ar&>.a (, . . >Reluzi.u. . . & no meu mundo eo pobreza farofa, e 0 l.uxo de ilusCio/XepCi, d& la pro ca vida urn da fol>.a eu Q da sou lLXO Xepe>./Sou de consome/Se fi.ca.r câ&#x20AC;˘ raio que peg a, ca>.r urubu riqueza, euf or to. emba.lQ o pOVO, corpo/A loucura mi.r.ha geraL/Larguem a come/V>.bra meu
â&#x20AC;˘â&#x20AC;˘
fantasia,
de
fruios
Aver.i..da,
no
c
eu agon>.a!/DEnxe br>.ncar Q manif esiaC &o/E>.s e
que
alegr>.a
perfLl,
umo
t
carnaval/Fi.rme,
m&u
Bet.ja-Flor m<;>.g>.r.o.C C.orBei>.r.ho,
be-lo
linda/Derramando Oyv<;>.ldo,
eo Osmar}.
Dent.ro carnavalesca,
do
o
paradigma
delirio
foi
de
sincret.izacOes
t.:raduzido
marcant.e
em imagens::
visuais
mult.icrom8ticas que falavam de out.ras represent.ac&es de
Vintens,
vest.iu-se
de
Alice
Brecht.,
Chapeleiros
no
Pais
Cats
nos
exemplo,
por
Broadway,
fabula
Bert.old
O.s
e
o
quais
alusao
Loucos,
das
Maravilha.s.
0
a
das
muit.as
colorida
da
opulS.ncia
grot.esca
banquete,
aquele
de
rest.os
pLast.ico-vis~s
solucOes
irreverencia
urn
prOprio
do
''carnavalizac.So''
da
folia.
realist.a,
mont.ado jant.ar-
Dent.ro mesmo
no' filme da
alt.a
obra
cume
:reservado ao set.or Banquete dos Mendigos. 0 verdadeira
f"oi a
e
dist.ribuida,
porern
nas
f"iguracOes
cort.ejo,
urn
humanas chafariz
encenavam branco
est. eve
ali
foram
cit.adas a
cit.acao,
out.ra
ocorr-eu:
a
da
de
encenacao Frederico
de
produzidas.
champions,
Igualment.e
out.r-o
F'ellini.
Os
caviar-,
Nest.e ins::t.ant.e a
Lix.o do Sex.o -
256
a
at.ingir
excessiva,
OS
Car-:rol
apresent.acao
burguesia(faisOes,
banhava
bat.eria
A
pa:ra
dest.a
pervesOes
da
ut.ilizadas
Satiricon,
imar:;ens
orgia visualizada no carro o
da
sucessos
Lewis
de
carnaval:
Ja
Oper-a dos Trt?s
t.ema.
0
e
set.or do enredo marcou uma
champanhe et.c) er-am apropriados pe.los mendigos. seria
e
p:roducao
deslumbrant.es
grandes
Hi.ser-6veis,
grot.esco
a
dest.a
dellcia
f ellinian.a
sobre ele, escult.uras
escandalosas. mendigos,
E,
encerrando
"clar-eando-os";
0
a
ut.opia
da
saiu
imaginac3o
confrat.erna fest.a
ern
<?
e
. A
realizou-se
negac.So
na
t.omou
cena
dos
forma,
alvejados
visualizou-se.
pedint.es Indo
para
isso buscar o format.o das procissOes relig-iosas da c::rist.andade cat.61ica. magica do
A
a
vida,
que
ja
Desfile
de
o
Carnaval-Espet.a.culo at.ingira sua funcao:
reencant.ar.a
desflle
ao
a
Carnaval,
sua
inebriant.es,
mesmo
Diria que
g-ral1'1ilt.ica do
genera
a
baianas,
de
audiencia.
o
dest.aques,
promessa
a
de
cont.emporanea.
per-formadora do
reafirmam
frent.e,
fantasias
o
o
esquema
t.erreno,
as
modele:
deambult.ant.e dest.aques,
alas,
incorporaram
comunicac8o
reafirma
par-aiso
16gica
prOprio
ver-t.iginosas,
fest.a-espet.3.culo
da
mecanismos de
do
imagens
sociedade
que
Comissao
modo
da
revela; a
e
epinicio
urn
elaborar
variac5es
passist.as
out.ros
foi
mont.uro
mesmo
pl.ast.ico-visual.
t.ant.os
objet.ivou
de
eixo
var-iacao dest.e
A
do
de
espet.a.culo se
int.roducao
e
bat.eria,
sint.et.icas
capacidade
oriundas
ret.ornam sabre
ri t.mo-musical
Est.e
a
abre-se
novidades
se
Beija-Flor
da
solucOes
reconheciveis
pela
est.et.ico-expr-essivo.
cumprindo
sua
part.e
no
cont.rat.o comunicat.ivo. A crit.ica e assinou
Ventura Brasil. de
ar-t.igo,
cornparando
mostrar
que
ap6s
r-et.or-nar--
como
a
Joaozinho Trint.a se reconciliaram.
o
poesia
campea
operist.ico"
M.anchet.e,
Rober-t.o
do
de da.
diret.ores
t.ant.as
do
...
Escola
fez
t.eat.rais,
descri.COes vil.a.
1sa.be~.
argument.o.eao, o.ucli.ovtdeo-casseles, evenlo da enlre J.P88
chamou
ar-t.ificial,
que
ensaiaram
a.qui. e
qu<1l.
de alobo Red& a. 2.99:10. Em
rnelhor
deliravam, Para
conjunt.o mais
de
a
do
des
d&sfi.les oulros de-sfi.le.s corpus r-c:.colhi.do esl6. reproduzi.da 0
de
t.elevi.sCi.o do rela.CCio a.os
que est.i..ve no Sa.mb6dromo, a.ssi.sli.ndo o
o.no de ca.rna.va.i..s
Desfile
257
.,.,. de
ousadia
Escola
exalt.ar-am
n3.o
r-evist.a
da
0
TV
apenas
Manchet.e,
t.eatr-o do
absurdo
se assemelhavam aos
at.ingirde
a
coment.arist.a
]2..
do
pUblico,
0
aclamou
component.es
t.empo t.odo".
par
pela
esse
efeit.o,
desfilant.es,
t.res
meses
seu Grupe TO na Rua formaram a
a.presenlo.da.e la.mbem
0
atencao:"Os
ao
1922,
revist.as
e
Beija-Flor-.
espect.adores,
incorporar-
de
jornal
do
pr-osai.co"(QS-02-1989).
Jornais
esquinas''(25-02-19B9.
diret.or t.eat.ral Amir Hadad e 47
no
Ala dos Loucos repr-esent.ou o
na Sapucai: eles fit.avam os
dir-ecSo
da
pd.gina
moder-nist.as
t.orneio.
desfile
pl~imeira
par-aiso
cantam, eles int.erpret.am o
acr-escent.ou:"A
loucos
t.amb6m
do
Parr-eirâ&#x20AC;˘a,
na
aos
delir-ant.e
daquele
"aspect.o
dancam e
carnavalesco
"hS..
vir-t.ual
publicado
escrit.or Zuenir
0
a
at.ores
e
seguidos.
0
comissao de
â&#x20AC;˘
Bei.ja.-Flor da. Uni.do .. a.ludi.do.s oe Longo da conjunlo de fi.la.a de lra.nsmi.ssCS.o lelevi.sua.l do des a.nos compreendi.dos 2.s>s::l2, P9 a.crescenlo
â&#x20AC;˘
do.s Escola.s de Sa.mba..
frent.e curse em
de de
mendig-os. Teat.ro
Jovens
da
at.ores 7
Universidade
''moviment.os expressivos'',
se
Logo,
criat.iva
a
elabo:racao
do
Unirio,
exibidos
ent.re
de
:realcada.
o
os
mont.aram
dUl"ant.e
"loucura"
''su:rpreendent.e''
como
descrit.o
e
t.ema,
muit.os
a
¢rupos
do
do
especializados
Trint.a,
na
pist.a
e
Escola
da
•• . na
expressa
desfile
"ordem
pela
est.udant.es
apresent.ac§o
Jo3ozinho conjunt.o
quais
das
exuberitncia
cores''(09-02-1989). Fundem-se forrn.alidade e info:r-malidade. frase
A
respeit.o
do
inst.ant.e:"O
de
seu
t.rabalho
car-naval?
complement.ando o fest.ivos
do
espaco
da
apenas
as
encant.o
cada
a
capaz
sublime,
e
o
grande
ao
de
e
na
no
do
"bela
t.empo
dia-
diferenciar no
e
cot.idiano,
e
abst.rat.o
seria".
for-a
dos
o
quando
os
abert.os
a
nest.e Porque, port.ais
que
t.ransit.a
no
do
consume),
ha
silencio
na
cont.at.o
pirot.ecnico
serem
lapidar
obscure
0
realizar
:f'est.ival
ao
que
Escolas,
as
e
muit.o
forma"
a-dia,
pist.a-passarela,
seu
Escola campe.a
a
para
event.o,
brincadeira
uma
vaga
promet.ido
Escola
recolhe-se
jurados e
prest.a services
t.odo
onde
adormecidas
o
que
raciocinio, empenha-se em most.rar
t.revas
com
e
carnaval
deslocalizada
absolut.o
noit.e,
de
cu.lt.ur-a
do
de
0
e
Samb6dromo(ai
ausencia
ent.rada
art.es3o,
urn
que
fogos os
imediat.o
precede
a
acendem
a
envelopes
conhecida, em t.odo pais. Mas fica
a
dos
cert.eza:
as lu.zes do Samb6dromo brilharao magicarnent.e no pr-Oximo ano, confirmando a
vocacilo
de
maravilhar
do
Rio
de
Janeiro,
cujo {cO-ne.
iluminado
pair-a
com seus br-aces abert.os sobre a Passar-ela do Carnaval-Espet.3.culo.
48
obti.dolil nGdos cola.boroCLCao de fi.na.l. do ca.plt.ulo
junto sou
a.
Ala.
president&,
Uni.ri.o
Andre
258
·~
Porfi.ro.
Eacolo. V&r
Bei.ja.-Flor.
regula.mento
Agra.deco
da.
Ala..
no
..
,_:
~
.
. .~"- . gredos ··~""'e estado
•
_,
Momentos que f!Zeram a galera levantar
Surpresa no carnnval e aquilo que consegue aiTl!ncar da plat6ia o mesmo "uhTr' de urn quase gol em dia de Maracana. No caso mais famoso, o tiro quase saiu pela culatra. 0 enredo era "Ratos e urubus. larguem minh.a fantasia" ~- o carnavalesco Joiosinh.o Trinta bolou para a Beija-
FJor uma alegona de Cristo vestido como mendigo. Escondeu como pOde sua mvencio, proibindo fotogra· fias em jornais e revistas A Arquidiocese foi a Justi{:a e vetou o Cristo na Avenida. Coberto com pl:istico preto e uma falxa onde se lia ''Mesmo proibido, olhai por
,.
Nova IiUaQu, 18 de novembro de 1992. Prezado Cnmpnnente: Estamns cads vez mais pr~xim"s dn carnaval, I') samba jS f'ni esc,..,lhidn ,- as fantasias apresentadas, "Darraci('! funcinnando, tudn in~er11&ado
para a &rande
virada da Beija-
:Flnr.
ANOTE NA SUA AGENDA +APRESENTACAO DO PROT6TIPO DA FANTASIA DA ALA UNI-RIO DI.A 25 de ncvembro de 1992 A PARTIR DAS 2Q:OO ·h, LOCAL: BESTAURANTE PR!NCIPE DA ARABIA Rua Dezenove de Fevereiro., 21 ~ctafn&n• (Eata rua fica entre a Vn1unta rii"S da PStria e a sa~ Clemente. Deacer n~ Metr~ Entefngn pele sa~ Cleaente, a
2a. rua
a asquerda ,a
1~
e eem
e
sa!da.)
A partir dn die 24 a fantasia estara expnsta
•~
sal~ dn restaurante.
Venha e trasa seus amisns para verem sis para n Ca:no.aval 9). .'. ] , Um
\
n~sse fent~
lI
0 Informative Ala Uni Rio do mAs de eetembro de 94 foi recebido por poucos componentes~ 0 motive
I
alegado pelo extravio foi o grande nUmero de cartas, devido
ae eleic~ee. A justificativa n&o precede e eete informativo'jA
TELEFOHE5 IMPORTRNTES
ear& enviado atravea de outra ag8nc1a. Ao recebe-lo entre em cantata com um dos diretores
da Ala. No mea de novembro as ~NDRE
RUBINHO SERGIO DJALMA
:lUADRA
-
{021) {021) {021) {021) {021)
.camiaas da ala estarAo prontas. Quem quiaer ver o prot6t1po
221-4909 COD.27279 234-7034 767-3185 392-2528 RAMAL 234 791-2868
da fantasia ou a foto.e s6 ligar tambem.
ALA UNI RIO
..
ANDRI! PORFI RO
RUA LENITA, 52 iJARDIM STA.EUGENIA NOVA IGUACU - RJ CEP 26286-440 ~-- ~---
'
..
, ·-..:.-."
-$
~ !.,_
~
'-...0,
•
De Bidu Sayao aoa"eepantoe de Debret
0 ana de 1995 aer4 rico de informac~ese h1et6r1as na passarela da Sapucai. As Eecolae de Samba do grupo especial., moatrar!o enredos variS:doa e para todoa os gostoa. HaverA enredoe hist6ricos, biografiae. passando pelo ParanA, pelo time do Flamengo, ate a hist6ria do Padre Miguel. A noasa Bei~a-Flor de Nil6pol1s 1 vern contando a hiat6ria da cantora lirica maie importante do Brasil no I ' enredo Bidu SayAo e o Canto de Crietal. Abaixo a relacAo doe enredoe para o Carnaval de 1995. "
I,
ENKEDOS
ESCOLAS Hcija-Fior
Bidu Saiiio • 0 r:a111u de crista/
t ·aprkhost~.\
A LETRIA DO SAMBA BIDU SAYAO E 0 CANTO DE CRISTAL Bela menina "Voz de Crista!" Deslumbrava multidOea 0 seu talento, dom divinal Encantou os coracOea Grande guerreira que conquistou Seu lugar ao sol E festa 9 luz, e cor, 9 poesia E diva internacional. Neste palco surge ela,-Bidu Sayllo Sacudindo a paaearela,a Beija-flor Traz no peito a emoclo,vem aplaudir Bachianaa e 0 Guarani.
IJn term bmtei, 11egro .~u11 e o11ro virei Uma
· ' l-:sl:"1l'in
,.,.~
Essa carioca da gema Cultiva a vida inteira 0 sonho de voltar a pAtria E o orgulho de ser brasileira E aemeou de norte a aul deate pais Se canto lirico feliz E hoje 9 muea na Sapucai
Flame11go
l/i.\'ldri11 para nirmr 11111 pu1·u patriota
( ;r;mdc Rio
Mui.1· ml•• tllflje~'"' tflte mr t·arrt·~tu.•.
lmpt"l":llri:t
0 ll'mptJ m/11 pdra
lmpCri11 Sl·rruuu
,1 e.mlt'raldtt 1fo Atliilltico
.\langurira
/'min•
.\ I udt!ud1.' l'urtl"ia
Jli~tll'l,
1Jl/111i por mJs
fifl.\'/11 l(flf' 11/l' 1?1/rtJl'C(I () l"fl.\"1!
0 samba e amor. ~ nessa que eu vou Swinga minha bateria TO neate 6pera Extravasando alegria
d11 flllr (fCII.nJ
HtJdtt, gira, giro, mda
lluiiiu dulllau
111du dill Cdia de imlin
l 'nitlns d:J l'unlc \'nidus da Tljutu
0.1·
IW\"1? brun1.~
Cllm 1111 C"ll/"11(/ •
d11 Guara11i
Af dtw.~ /tiC"f!.~...
f 1.\ 1n'.1· t'.l/llllllfii 1/e JJehret
\ ira1lulln1
L~-------___.J
VOCI! IRA DESFILAR EM 95? ENTRE EM CONTATO AINDA HOJE COM UM DOS DIRETORES DA ALA UNI RIO <TELEFONES NA PAGINAJ. NESTE ANO SERAO SOMENTE 50 COMPONENTES E ALGUMAS VAGAS, JA ESTAO . "'
.
.
AQUI ESTA 0 DESENHO DA FANTASIA
~
DA ALA UNI RIO PARA 0 CARNAVAL 95.
DOMINGO Imperio Serrano Unidos da Ponte Beija-Fior Uniio da llha
SECUNDA Unidos da Tljuca Estilcio de.sa Vila Isabel Mocldade
REGULA!IENTO DO GRUPO
urn
RIO
I-DOS ODJETIVOS 1..:.. 0 GRUPO Uf!I RIO flo GRES Deija flor ter:1 Por ohjetivo bus-
cn_r
expP0SSiViclnrle cenica no C;'lrrtavnl etrr1ves cJC novii1CiltOS
A
r~IJrporR.ir-,
r;estos e inten<;Oes intcrlir:ados com o SA.f'\ba de'-
enredo.
2- Porie1
p.ctrticipar do GTWPO UT.JI TIIO qualquer per;son, indicacla
por un conponente, aprovacia pel a cliretoria e que acei te os
ternos de:::;se rer.ulancnto. 8-S~o obri~aQ~es ~os
conponentes:
8.) /len tar as cleterrlina<;Oes cta diretoria do grupo;
h)Participar dos ensaios ~Rpeclficos, en local deterninado pe-
la ctiretoria e dos gerais, na quadra da Deija Flor em IJilbpolis: 4-0 cor:1ponente que faltar 2(dois) ensaios consecutivos sera' autonaticA.nente desligado do grupo, salvo ern casas excepcionais. 5-0
co~potlente
que for
' e~cluldo,
au que decistir de desfilar,
n8o podera, e8 hipOtese al~u~a, passar sua fantasia para outro
soh pena r:1a pessoa que adquirir a fantasia n8.o desfilar. r.-o dinheiro paeo pelo cor.1ponenete desistente ou exclu:ido sera clevol vi do ser.1 RcrescirlOs, se o conponentc nUo ti ver eeraclo des-pesas ao r,rupo, neste caso, a irlportB.ncia sera clevolvida descontada as despesas. 7-As clevoluo;0es serrw fei tar. nA r.eJ:lflna nPcuinte no desfile clas
-
car:rpeas.
III- DAS FA!JTASIAS 8-A f'ant:=~.sia ser8_ rmstrada RO crupo em encontro marcado com antecectencia'parabeste fin
9-A entre~a das fantasias ser8. fei ta ern local,
cha e
hortirio
determinadas pela diretoria. ''¡
10-sO
receber.9. a fantasia o componete que estiver quitado a
mesma.
IV: DOS ENSAIOS 11-0s ensaios serao realizados as 2as., em local determina-
do pela diretoria e as 5as. na quadra da Beija Flor em Nilopolis. Os horarios serao definidos na 6poca. V -DO(S) DESFILE(S) 12-flo(s) dia(s) de desrile(s) os componenetes do GRUPO UNI RIO dever8.o estar na concentragao 30 minutes antes do horario prevista para a concentra98.o da escola em local determinado pela diretoria.
13-0s componentes tern obrigagao de realizar os movimentos determinados durante os ensaios e manterem seus lugares na arma-
cao
da escola e durante o(s) desfiDle(s).
14-0 conponente que trans?redir
0
item anterior sera excluido
do erupo no carnaval do ana seguinte.
1s-o componente
e responsavel
pela sua fantasia apOs sua entre-
ea. N8.o ser8. perr:titido o desfile do componente que transforme sua fantasia colocando ou retirando adere9os.
VI-DA DIRETORIA
.
16-A diretoria do GRUPO UNI RI6 e formada por um presidente
e urn diretor c9nico cabendo aos dais dirimirem quaisquer ctUvidas e definirem a organiza9ao do grupo.
VII-DAS DISPOSIQOES GER4IS
-
17-0s casas omissos neste regulamento serao resolvidos pela diretoria.
Eu, abaixo assinado, estou de acordo com este regulamen,'
<~.
to e concordo em.) participar do GRUPO UNI RIO .. • _:; >
·~·
--
DIGRESS.il.O
Vimos advent.o
de
um
capit.alist.a
na
epoca,
as
novo
e
do
redefiniu:
uma
para
acervos
not.ou-se
urn
de
for-cas,
se-
que
ent.idade
Logo
modalidade
a
classes
ela
fora
sucedeu
na
0
r-egâ&#x201A;Ź!-ncia
e
Mar-avilhosa
o
fest.a
cat.egoria
de
ainda
genera
compa.sso
Janeiro
pela
que
volt.ada
denominada
e
irredut.ivel
t.radicOes de
det.er-mina.do
rurais;
Carnaval,
pelo
sociais, a
a
correlat.o~
aqui
Desfile
e
funca.o
popular.
das
Car-naval-Espet.aculo
capit..al
epit.et..o
popular
:relacOes
das
o
o
mer-cado
sua
moment.o
forma
pelo
o
de
Rio
colada
de
ou
com
Para
o
ur-banas,
subalt.ernas
pUblica.
pais
at..est..am
singularizada
Em
a
arrumado
do
profundas;
''civilizada''
Nest.e,
brasileira
moderno.
moderna.
mult.idOes
carioca.
exibic3o
Cidade
simb6lico
cidade
pais.
sincret.ismo
seu sent.ido
:relacionament.o
universe
grande
das
das
RepUblica
mar-avilhos:a".
diversao
a
no
da
t.ransformacOes
o
a
Carnaval-Espet.aculo
aos
o
"cidade
inst.it.ucionaliza-se para
com
significou
enquant.o
vit.rine
prim6rdios
pat.a:mar
e
mundial
ist.o
refundado de
que
pelo
concer-t.o
de
encaminhou
a
simbiose
na
uma
qual ambos apa:recem complement.ar-es. combinacao ent.re urn e
Po:rem a
a
luz
de
uma
pr-ocesses niveis
locais,
capital,
a
de
ent.endiment.o laze:r,
per-
a
cult.o ao
monopolizados
em
em
do
do
uso
uma
e
presenca de
do
o
consume
out.l"os::,
e
a
0
uma do
t.tll'ist.ico
esfera
Car-naval
mundial
da
de
de
e
do no
Os
consagram o sao
grande conjunt.o
simb61icos,
a
das
sabre
da
:rit.mados
de
qual
o
imperat.ivo f~dade,
de
que
de
elementos
dent.r-o
status
o
at.ividades
desses
Rio
os
de
incid&ncia
vet.or-es
nos
e
ent.z.et.eniment.o,o de
de
foram
comunicac.ao
simb611ca,
signos
beleza¡¡,
259
e
cult.ur-ais,
perfil
economia
com
de
cult.ura.
abrang&ncia desse circui t.o.
no
valorizacao
e
engajament.o
desses
int.ricament.o
como
car-ioca e
o
int.ermediMios
co:rpo,
par-a
ascendem
na
t.ecnologias
ao
individuos.
Alguns:
mudanca
cult.ural
e
com
:realinhament.os
Est.ado
novas
r-el.ac.So tempo
a
arquit.et.ura 1nst.it.uc1onal
por
"'l"eferencia
de
aos
t.r-abalho,
pr-oducao
at.it.ude
espet.acularizac3.o uma
do
da
mont.ada
t.r-ansna.cionais.
emergencia
individuo,
moviment.o
econ6micos e
mundo
massas
confecciona
do
no
especialist.as
mudanca
e
nacionais
redefinic3o
sociedade,
novos
hist.6rico-social
s6cio-pollt.1cos
deslocament.os
da
t.ot.alidade
out.:ro s6 se most.l"ou compreensi vel
acelex'am Janeir-o
pel.a
a
como
not.a.vel
E prOpria
fact.ual
paisagem
cosmpolit.a sirnbiose sinais
que
essa
cult.ura
que
est.a Mas
Desfile
o
Moderna.
ambient.es
codificacao
urbana
int.ernacional.
ent.r-e
Mundial
a
e
mundial
t.amb6m
a
Cidade
nest.a
ao
n8o
Ult.ima
chama:T'
a
uma
par-ai.s:o.s:
de
da
das
tr-opicais
sist.ema
as fest.as
mundial
com
coletivas. At.est.am idiossincrasias
as
"desencaixar" e
cons6rcio
geogra:ficas,
hist.6ricas. Ou seja, sao espacos onde a capaz de
o
etnicas,
a
seus
Civilizacao
mat.rizes
de
ar-tificiais, paisagem
principios
do
cult.urais
e
diferenca consist.e em uma imagem
de urn "n6s'
part.icipar
dos
que
ern
ernblemat.izados pelo cenat-io espet.acular onde est.ao combinadas a paradisiaca e
da
padr8o
de
mat.er-ializa
const.itutiva como
urn
de
propost.a
apenas
e
ela
e
carnavalescas
paradigma
def"ensitveJ
moderna:
poderiam
pl'At.icas
relacionada
6
Int.roduz-se
se
das
difuso,
complexo,
que
se
insinua nos luga:r-es( ... )''(Ort.iz/1994:220). Urn
enquant.o Tarde,
trag-a
de
No
t.ext.o,
dos
o
edit.orialist.a
depend.§.ncias
represent.ados
edit.oriais
em
baianos
Afoxes
dados da suport.e a
de
urn
soment.e
tao
Salvador. dos
cort..ejo
exp~~essivo
conjunt.o
est.a hip6t.ese.
publicados assevera
desvencilhar-se
et..nica.s
jornal
urgencia
do
Conclama-os
a
const.ruir "novas degraus" na escada de sucesso que os poder-a conduzir mesma
e
riqueza
popularidade
do
Carnaval
carioca,
A
''obst.aculos''
dos
religiosa.s.
e
a
no
Par
no
f'ormat.o
a de
f'est..ivais coreog-ra:ficos(12-02-1989: Car-deno 02). Ant.es
de
pensarmos
em
uma imposic3o
da
"midia"
implicit..a
export..acao do modele carioca da Fest.a-Espet..aculo, nao seria o fat..ores
out..ros
supor
sociais
mais
abrangent..es,
"desencaixe'' das
pr3.t.icas carnavalescas nordest.inas
regiOes
e
do
processes
pais
da
sent.ido,
t.urist..icos circuit.o ano",
do
nos
a
as
"Carnaval
organizados
em
do
Talvez
est.ao
que
condicionando
e
seja
moment.o de
o
mesmo de case
0
out.ras
de
vasculhar
int.erferindo
a
no campo t.ranslocal do ent.ret.enimento. E: exemplar,
at.it.ude
quais
Latina?
civilizat.6rios
e
sociais
insercao dos festejos nesse
America
nessa
das
a~;&ncias
folias
car-iocas
Brasileir-o". d.ifer-ent.es
Ou
e
pais
baianas
t..ambem
cidades
Teat.ro-Passarela
via~;em,
de
do
carioca
os
pacotes
complement.am
"carnavais
pais.
e
se
mont..am
Neles
se
de
meio
de
combinam
"despojament.oâ&#x20AC;˘Âˇ
0
no
a
dos
Blocos de Trio-Elet.rico de Salvador-. Poder-ia
ent.ao
reprocessando esses 16gica
da
se
dizer-
que
t.errit..6rios, e
export.ac.&o
o
carisma
do
espet.3culo
est.e ja
com ele os element.os sincret.icos pela
cult.ural?
260
Par-ece
sugest.ivo
vi ajar
nest. a
possibilidade,
aliment.ada
redefinicOes
em
sua
fat.o
e
de
Salvador
ur-bana,
ecologia
balne3rio"
''metr6pole
pelo
at.ualment.e,
modelada
no
ascender
ser-,
roteiro
pelo
de
alvo
paradigma
turistico
da
internacional,
puxada pelo car3.t.er de fest.a ".afr-o-baiana" do seu carnaval.
As
duas
da
pr-oducao
Nest.e
pont.o
sent.ido
ar-t.i.ficiais.
.Moderna, qual seja, o sociedade
torna-se
passa a
se:r
possuem
poderes
a
da
da
ent.ant.o,
imag-ens,
sinalizam
do
espaco
espâ&#x201A;Ź-cie
com
algo
mesmo
urn
de
es.for-co
s6cio-geogra.fico
idilios
evidenciador
t.ropicais
da
Civilizaca.o
primado das imagens, como sugel'e Susan Sont.ag:"Uma
'moderna'
producao
e
quando
o
de
para
experiencia
experiencia aut.ent.ica.. est.abilidade
das
uma
consume
ext.raordinarios
economia,
r-evelam
org~zacao
pela
de
validade
respeit.o cobicadas
no
caract.erizado
modernizant.e no
cidades,
suas
pr-incipais
at.ividades im~ens,
imagens,
quando
as
det.erminar-
nossas
exigencias
sSo
e
t.ornam-se
e
polit.ica
mesmas
elas
indispens.&weis
a
que com
subst.it.ut.as
a
boa sallde
busca
.felicidade
indi vidual"(1986:t 4 7-8). Talvez descrit.a
sejamos
par Weber,
urn amH de t.ubos
levados
haja
de
a
deixado
neon.
Par
pergunt.arde
ser-
serem
se
de
mais
jaulda
a
"ferro":
da
modernidade
met.amoforseou-se
sedut.ores,
a
"gaiola"
se
.faz
mais sor-rat.eir..a. As met.Mor-as dest.a con.fort.S..vel cadeia de luz, cor e d8o
cont.ornos
esconderijo
das
t.rans.for-mar
as
para
conhecer
sensacOes, t.ornam
cuja
semei6polis
Manifest.a-se
abnas.
imagens, ou
par-celas
os
modelos,
referendar-se:
l"evelam
ou
do
ext.ens§o
escondem planet.a
as
na
em
em
t.endencia
razOes
imagens
vont.ades,
abrange
som e
cont.emporanea
subst.anciais
habi t.am
desejos
pal"aisos
mundo
0
os
n3.o
ter-renos,
At.e
par-a
0
de
apenas
sent.iment.os
poderes.
e
em
e
mesmo
desfrut.e
0
daqueles possuidol"es de passort.e para circulal" nos seus deli:r-ias. Ao
cont.:r-Wio,
Tempestade,
porS.m,
da
terra
pl"enhe
ilha-simulacro estavel,
de
incapaz
principalment.e mant.S.m-se processavel
por-
Pr6spero
de Shakespeare -, alu cinado com uma nat.llr'eza viva,
lhe subvert.er, .a Amer-ica tropical que o.fert.a-se
encont.rada
com
e
de
uma
nat.ureza
Inuenclio
a de
de
per-mi t.ir-
que
fest.eja,
quando
novas
desenhos:
ag-or-a
0
a
Morel,
quando
voi.a.t.il
despont.a par-a
suficient.e
ca:risma. 261
service
do
oferece-se
a
0
olhos
homem.
como
urn
desconheca se
emociona.
export.a-se par-a
a
E
do
o
de
A
capaz de "mundo", Como
a
t.er-rit.6r-io
OS
pact.o
limit.es, colonial
nat.ureza-informacao,
r-eproduzir
seu
fascinant.e
BIBUOilRAFIA CITADA E CONSULTADA ~45
0
BASTIDE,R. -
- FREYRE,G. ~57
EDMUNDO~L.
-
-
Ima,gens do Nordeste mistico em branco e
preto -
RJ:
Cruzeiro.
FRANCA
JR.
-
Sociolo§"ia - RJ: Jose Olympia. 0 Rio de Janeiro do meu tempo - RJ: Conquist.a. - Politico e costumes - RJ: Civilizaca.o Bras:ileira.
MORAES,E. Hi.st6ria do em-naval carioca RJ: Civilizacao Brasileira. •62 - RANGEL,L. - Sambistas e chorOes - RJ: Francisco Alves. •63 IANNI,O. Indu.strializaciio e desenvolvimento social no Brasil •58
RJ: Civilizacilo Brasileira. - TINHORAO,J.R. - Trezentos anos de carnaval - RJ: Revist.a Senhor. ·65 - EFEGE,J. - Am.eno ResedG: o rancho que foi escola - RJ: Let.ras
e
Art.es.
·67
69
70 71
72
73
74
BITTENCOURT ,G.M. e FERNANDEZ,N. A mis.siio arti.stica france.sa de z8z6 - RJ: Minist.erio da Educa.;.ao e Cult.ura. FRANCASTEL,P. ••o aparecimento de um novo espaco" In: Gilberta Velho(org.). Sociologia da art.e III - RJ: Zaha.r Edit.ores. - BORGES PEREIRA,J.P. - Cor, profisslio e mobilidade(o negro e o rcidio de Slio Paulo> - SP: Pioneira. - j6RIO,A. e ARAUJO,H. - Escola de samba em desfile, vida, paixiio e sorte - RJ. - SIMPOSIO DO SAMBA - Samba e cultura: te.s:e.s: - Guanabara: Secret.aria de Turismo da Guanabara. - AMARAL,A. - Artes plGsticas na semana de :zz - SP: Perspect.i va. - BASTIDE,R. - As relic-iDes africanas no Brasil - SP: Pioneira, 2 v. - CAMPOFIORITO,Q. - Carnaval - uma festa de arte - RJ: 0 Jornal. - IANNI,O. - Estado e planejamento econOmico no Bra.s:il(I930-I970) RJ: Civilizacao Brasileira. TINHORA.O,J.R.. HU.sica popular de indios, negros e mesticos Pet.r6polis: Vozes. - ANDRADE,M. - Ensaio .s:obre a miisica brasileira - SP: Mart.in.s. - BAUDRILLARD,J. - 0 sistema dos objetos - SP: Perspect.iva. MATTA,R. ••o carnaval como rita de passasgem" in: Ensaios de Ant.ropologia Est.rut.ural - Pet.r6polis: Vozes, Coler;.ilO Ant.ropologia,3. SIMMEL,G. .. A metr6pole e a vida mental'' In: Ot.3vio Guilherme Velho(org.). 0 FenOmeno Urbano - Rj: Zahar Edit.o:res. - WIRTH,L. - "0 urbanismo como modo de vida'' - CABRAL,S. - Escol.as de samba: o que, quem, como, quando e por que - RJ: Font.ana. FREYRE,G. e SOUTO MAIOR,M. ''Carnaval brasileiro" SP: Edit.. oroa. Tro&s, Revist.a. Hist.6roia n.9.
75 -
GROPIUS,W. - Bauhaus: nova 'arquitetura - SP: Perspect.iva. BENJAMIN,W. - "A obra de arte no tempo da sua reprodutibilidade
tecnica"'
in:Os Pensadores<Benjamin, Horkheimer,
Adorno
e
Habermas)
SP: Abril Cult.ural. - FERNANDES,F. - A intesgraciio do ne,:ro na sociedade de classes - SP: At.ic.a, 2 v. - GOLDWASSER,M.J. 0 Paldcio do SambaCEstudo antropol6,gico sabre .sabre a Escola de Samba E.star;.lio Primeira de Hancueira) - Rj: Zahar. RIBEIRO,D. - Teoria do Brasil - RJ: Civilizac§o Bra:sileira. RECTOR,M. - C6digo e mensagem no carnaval - Brasilia: MEC, Revist.a de Cult.ura n.9 ano 5, out.ub:ro/dezemb:r-o.
262
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1965~
1967, 1985 e 1989
DEPOIMENTOS E ENTREVISTAS 'nt.revist.a com Fernando Pint.o{carnava!esco) 15/02/1985CTelejornal Hoje, :ede Globo) :nt.revist.a com Arlinda Rodrigues{carnavalesco) 14/02/1987CTelejornal :jTV, TV Globe) .nt.revist.a com Ayrt.on Guimaraes Jorge(administ.rador) - 28/01/1989CPrograma 'lobo Cornunidade, TV Globe) 'epoiment.o de Fernando Pamplona<carnavaleso) 12/1989{a Fillipina -hlnelli e Maria Laura Viveiro de Cast.ro e Cavalcant.i./IBAC-UFRj) nt.revist.a corn IHiozinho da Mocidade(composit.or) 18/10/1990CJornal 0 ·lobo)
'epoiment.o de Olimpio Correa{administ.rador) 25/07/1991 {a Maria Laura iveiro de Cast.ro e Cavalcant.i/IBAC) 'epoiment.o de Joaozinho T:rint.a{car-navalesco) - 06/01/1992(ao aut.o:r) 'epoiment.o de jos& F:rancisco{administ.rador) - 1S/10/1992(ao aut.o:r) :nt.revist.a com Ar~hur Rocha(assessor de comundcacao da Riot.ur), 11/02/1993 •epoiment.o de Rosa Magalhaes{carnavalesca) - 15/01/1993(ao aut.or) ·epoiment.o de Maria August.a Rodri;;ues{carnavalesca) - 16/01/1993{ao aut.or) •epoiment.o de Silvio Pint.o<carnavalesco) - 23/01/1993Cao aut.or> ·epoiment.o de Hiran Irax Araujo(administ.rador) - 26/01/1993(ao aut.or) epoiment.o de Get.Ulio Bar-bosa(empresario> - 04/02/1993(ao aut.or) 'epoiment.o de Aloysia Legey<diret.or de t.elevisao) - 27 /04/1993{ao aut.or) ·epoiment.o de Laila<diret.or de harmonia) - 26/11/1993{ao aut.or) 10/01/1994Cao aut.or) epoiment.o de Chico Spinosa<carnavalesco) 18/03/1994(Pro~;rama Fanzine~ TV 'epoiment.o de Faust.o Macedo(radialist.a) iult.ura>
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de Gladest.one epoiment.o Ferreira<diret.or de pe:squisa Liesa) da 1/01/1995. epoiment.o de Andre Porfiro(president.e de ala) - 28/01/1995(ao aut.or) epoiment.o de Milt.on Cunha(carnavalesco) - 05/02/1995<ao aut.or).
ROTEIROS DE ENREDOS DE ESCOLA DE SAMBA CITADOS nredo: "Chica da Silva" 1963, Escola de Samba Academicos do Salg-ueiro, ut.or Arlinda Rodrigues. nredo:"Hist.oria do Carnaval Carioca" 1965, Escola de Samba Academicos :> Salgueiro, aut.ores Arlinda Rodrigues e Fernando Parnplona. nredo: "Bahia de Todos os Deuses" - 1969, Escola de Samba Academicos do algueiro, aut.ores Arllndo Rodrigues e Fernando Pamplona. nredo: "AlO, Tai Carmem Miranda" - 1972, Escola de Samba Imperio Serrano, ut..or Fernando Pint.o. nredo: "0 Rei de Franca na llha da Assombra;iio" - 1974, Escola de Samba cademicos do Salgueiro, aut.or Joยงozinho Trint..a. nredo: "As Minas do Rei Salomยงo" 1975, Escola de Samba Academicos do algueiro, aut.or Joaozinho Trint..a. nredo:"Domingo" 1977, Escola de Samba UnHii:o da Ilha do Governador, ut.ora Maria Augus:t..a Rodrigues. nredo:"A criacao do mundo segundo a t.radir;::3o nagO" 1978, Escola de amba Beija-Flor de Nil6polis, aut.or Joaozinho Trint..a. nredo: "0 Sol da Meia Noit..e, Uma Viagem ao Pais das Maravilhas" 1980, scala de samba Beija-Flor de Nil6polis, aut..or Jo3ozinho Trint..a. nredo: "0 Carnaval do Brasil, a Oit..ava Maravilha do Mundo" - 1981, Escola e Samba Beija-Flor de Nilopolis, aut..or Joaozinho Trint..a. nredo: "Bumbwn, Pat..icumbum, Prugurundum" - 1982, Escola de Samba Imperio er:rano, aut.or Fernando Pamplona. nredo: "Ziriguidum 2001, Urn Carnaval nas Est.relas" 1985, Escola de amba Mocidade Independent..e de Padre Miguel, aut.or Fernando Parnplona. nredo: "A Lapa de Adao e Eva" 1985, Escola de Samba Beija-Flor de i16polis, aut.or Joaozinho Trint.a. nredo: "Kizomba, a Fest.a da Raca" - 1988, Esco.la de Samba Unidos de Vila sahel, aut..or Mart..inho da Vila. nredo: "Rat.os e Urubus Larguem a Minha Fant..asia!" - 1989, Escola de Samba eija-Flor de Nil6polis, aut.or joaozinho Trint.a. nredo: "Marraio Ferido Sou Rei" 1993, Escola de Samba Mocidade ndependent.e de Padre Miguel, aut..or Renat..o Lage . .nredo: "Uma Fest.a Brasileira" 1994, Escola de Samba Imperio Serrano, ,ut.ores Cid Camillo e Saincler Boiron. ;nredo: "Cat.arina de Medices na cort.e dos t.upinarnb&s e t..abares" 994, Escola de Samba lmperat.riz Leopoldinense, aut.ora Rosa Ma.ga.J.h.aes. :nredo: "Abrakadab.ra, o despert.ar dos Magicos" 1994, Escola de Samba rruao da llha do Governador, aut..or "'Chico Spinosa. :nredo:"O Cant.o de Crist..al" 1995, Escola de Samba Beija-Flor de il6polis, aut.or Milt.on Cunha.
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