As manifestações espontâneas reveladas no Carnaval Paulista, uma via de duas mãos.

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UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO – UMESP

As manifestações espontâneas reveladas no Carnaval Paulista, uma via de duas mãos.

Profa. Mestra Maria Clecia Bento de Oliveira

São Paulo – 2005


As manifestações espontâneas reveladas no Carnaval Paulista, uma via de duas mãos. Maria Clécia Bento de Oliveira1 Profa. Ms

RESUMO Este trabalho revela a identidade do processo comunicacional no carnaval paulistano, desde sua origem e toda a trajetória histórica como manifestação popular, reconhecendo-se as significativas expressões sociais. O presente estudo visa verificar o enfoque político por meio de uma análise sócio-crítica dos diferentes temas vislumbrados nas letras dos enredos das escolas de samba de São Paulo, no ano de 2002. Para que tais objetivos de estudo fossem alcançados, foi necessário efetuar uma revisão bibliográfica sobre a folkcomunicação, folkmídia e o carnaval. Constatamos como resultados encontrados após análise dos enredos, manifestações de caráter folkcomunicacional, folkmidiático e político social, revelando a imagem multifacetada de São Paulo com uma mescla de diversidade sócio-cultural e política.

PALAVRAS CHAVES Carnaval paulistano, Folkmídia, Folkcomunicação, Manifestações sócio políticas.

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Mestra em Comunicação Social pela UMESP, professora dos cursos de graduação em Comunicação Social e Psicologia da UNIBAN e da Pós-Graduação Lato-Senso da FIAP

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INTRODUÇÃO

Descrição da pesquisa A realização deste estudo foi baseado na dissertação de mestrado como projeto temático de pesquisa em folkmídia, dissertação esta que resultou na publicação do livro A Grandeza do Brasil em Ritmo de Samba – o carnaval, sua história, sua origem e os elementos de folkmídia no carnaval paulistano, São Paulo: Alexa Cultural, 2004. O presente trabalho visa identificar o processo comunicacional no carnaval paulistano, buscando sua origem e trajetória histórica como manifestação popular, no intuito de reconhecer as mais significativas expressões sociais e sua real origem. O grande foco de atenção deste trabalho foi conhecermos o sentido social e político que é revelado à sociedade por meio da análise do samba-enredo das quatorze escolas de samba de São Paulo do Grupo Especial. Estas foram as escolas de samba analisadas e seus enredos, por ordem de classificação: Gaviões da Fiel – Cheque Mate, (1º lugar), Camisa Verde e Branco – Vamos pensar...isso vai dar o que falar, (2º lugar), Rosas de Ouro – O pão nosso de cada dia, (3º lugar), Nenê da Vila Matilde – Em não se plantando, tudo nos dão? Não! (4º lugar), Vai Vai – Guardado a sete chaves, (5º lugar), Leandro de Itaquera – Mario Covas, São Paulo, Brasil, meu lugar, meu amor, (6º lugar), Águia de Ouro – Vou à luta, sem pedir licença, (7º lugar), Mocidade Alegre – Do néctar dos deuses ao alimento dos homens e feras, deleite-se ao sabor do leite, (8º lugar), Acadêmicos do Tucuruvi – História, cultura, progressos mil, Uberlândia faz pulsar o coração do Brasil, (9º lugar), X-9 Paulistana – O papel, aceito tudo, quem sou eu, (10º lugar), Unidos de Vila Maria – Intolerância não, viva e deixe viver, (11º lugar), Unidos do Peruche – Guarujá, a pérola do Atlântico, (12º lugar), Morro da Casa Verde – O morro canta Zeca Pagodinho, o poeta do Xerém, (13º lugar), Unidos de São Lucas – Humor, humoral, humorizado Nóbrega e os filhos do riso, (14º lugar). Abordamos a análise da Folkmídia2 apresentada nos jornais distribuídos em São Paulo; O Estado de São Paulo e o Diário de São Paulo e as revistas Sampa Carnaval 2002, Carnaval do Milênio 2002 e a Alegria Renovada, 2001-2005.

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Folkmídia – aproveitamento dos elementos do folclore e Folkcomunicação pelos meios de comunicação social (LUYTEN, 2001).

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A

análise foi fundamentada em uma revisão literária baseada em tópicos

referentes às teorias de folkcomunicação, folkmídia, manifestações populares, cultura popular, cultura de massa, sociologia da comunicação e análise de conteúdo. Posteriormente, um breve relato histórico do carnaval brasileiro e paulistano, buscando suas

influências, sua organização e seu

desenvolvimento, sendo

imprescindível para se reconhecer as raízes sociais e culturais de nossa história. Constatamos que a folkcomunicação, conseqüentemente a folkmídia, permeiam todo o processo, pois o carnaval faz parte das manifestações populares em todo o território nacional e para expor este conteúdo, vale-se da avenida e das escolas de samba, o próprio samba-enredo, neste contexto, já é um processo de comunicação, assim como o figurino, a bateria, o mestre-sala e outros elementos que compõem a festa. Coma base na análise sócio-crítica e no caráter folkcomunicacional e folkmidiático deste objeto de estudo, verificou-se as múltiplas faces da influência histórico-cultural, bem como o samba traduz a identidade cultural brasileira, em especial a metrópole paulistana, revelando as suas peculariedades e o dia-a-dia da luta de um povo mesclado pela diversidade cultural. Através das manifestações espontâneas, registram-se relatos, denúncias ou expressões do momento passado e inquietações do futuro, traduzidas nas mais diversas interpretações.

METODOLOGIA O tema foi abordado dentro de uma visão holística, ou seja, a compreensão do significado do evento só é possível em função da compreensão das inter-relações que emergem de um dado contexto. Analisamos os elementos simbólicos e folkmidiáticos das diferentes escolas de samba, tendo como objeto principal de estudo os sambas-enredo. Fizemos uma revisão literária referente às áreas da folkcomunicação e folkmídia, especialmente os conceitos que refletem e tentam compreender a relação que se estabelece entre o folclore e a mídia. Foi feita também uma análise do material recolhido, (jornais, revistas, sites na Intenet, entrevistas e documentos iconográficos), como amostragem, realizando assim a análise de conteúdo, a fim de saber de que forma a mídia constrói a imagem dos processos folkcomunicacionais do carnaval paulistano. 4


Iniciou-se fazendo a compilação dos quatorze sambas-enredo das escolas de samba de São Paulo do ano de 2002, verificando e confrontando semelhanças e diferenças que as escolas refletiam nas poesias e nos critérios estabelecidos e fixados pela Liga Independente das Escolas de São Paulo, tais como; exaltação nacional, fatos atuais, o cotidiano, os valores de referência, composição étnica, eventos, fatos políticos e sociais, caráter institucional e valores supremos (categorias segundo Bardin, 1977). O corpus do trabalho foi submetido aos procedimentos analíticos através das principais mensagens dos sambas-enredo das quatorze Escolas de Samba Paulistanas do Grupo Especial e constatamos a vinculação doa veículos da mídia quanto à representatividade social expressa no carnaval paulistano.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Para o entendimento dos fenômenos da comunicação examinamos a festa como instrumento privilegiado e um dos aspectos mais significativos da cultura. Acreditamos que valorizar estas formas populares de cultura significa pensar na construção dos modos de vida que permitem ao povo a condição de produtor cultural. Ultrapassando a barreira do tempo, enfrentando guerras; desaparecimento de cidades; vivenciando intensos processos de aculturação, de sincretismo e mesmo de proibições, estas manifestações culturais prevaleçam até a atualidade, numa reafirmação da cultura como força propulsora de processos civilizatórios, integradores e como poderoso instrumento de comunicação. (FERREIRA, 2000, p.101) As festas identificam as verdadeiras faces da cultura como prática cotidiana e como expressão comunicativa. O carnaval é uma forma antiqüíssima e resistente da cultura popular – cultura feita com alegria e prazer. Uma felicidade ampla que tem o sentido de libertação. No Brasil, o carnaval é a manifestação da cultura popular. Fenômeno festeiro que ocupa o seu espaço, assim como a comunicação a ser revelada em toda a sua representatividade social. Para Benjamin (1983, p.29) o carnaval é: Um fenômeno plural e somente analisável a partir de enfoques interdisciplinares. Um fenômeno perturbador, onde a

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ambigüidade, o disfarce, a máscara não constituem apenas um elemento visual, mas integram o fundamento mesmo do fato. Reminiscências e referências múltiplas ao passado, ao presente e ao futuro, exaltação da vida e da morte, proclamação de valores e sentimentos reprimidos a serviço da libertação ou como reforço às dominações do cotidiano. Herança múltipla indígena, européia, não apenas portuguesa e africana, cuja história social foi tão precariamente registrada e analisada, que vive sujeita a revisões a cada dia. Devemos considerar, também, que as classes populares têm meios próprios de expressão e que, por meio deles, entendem-se e se fazem entender. O carnaval brasileiro origina-se do entrudo português, que dominou o Brasil colonial até a primeira república (1889). As atividades carnavalescas, ao longo dos anos, se disseminaram para várias regiões do país, através de cordões, blocos, clubes de frevo no Pernambuco e o carnaval baiano (trio elétrico). O Rio de Janeiro é considerado o berço da criação das escolas de samba, destaque da região sudeste. Em São Paulo, os cordões carnavalescos proliferaram na capital desde 1914. Em meados de 1933 o carnaval paulistano passou a contar com um bloco denominado “Baianas Paulistas”, também conhecido por “Baianas Teimosas”. Wilson Rodrigues de Moraes (2000, p.51) explica que alguns chamam este bloco de a primeira escola de samba paulista. Trata-se da “Escola do Elípio”, ou “A Primeira da Barra Funda”, ou ainda a “Escola de Samba Primeira de São Paulo”, criada em 1936, por Elípio Faria. Os cordões e as escolas de samba paulistanas estão enquadrados como folguedos típicos dos grandes centros urbanos, pois possuem muitos pontos em comum com outros folguedos paulistas, seja na forma de organização de tipo familiar, seja nos aspectos coreográficos, como a preferência dos movimentos lineares, presentes também no “batuque de Pirapora”, no “batuque Tambor”, bem conhecidos pelos antigos foliões de São Paulo. Na capital paulista, neste tempo, as outras classes sociais pouco ou nada se nteressavam por tais manifestações, as transformavam em “casos de polícia”. A primeira agremiação a se denominar escola de samba foi a Lavapés. Em 1937. Somente em 1968 oficializou-se as escolas de samba pelo prefeito Brigadeiro Faria 6


Lima. Hoje, na cidade de São Paulo, as escolas de samba são sociedades civis, com seus estatutos registrados, diretorias eleitas, conselho fiscal, cultural e corpo de associados. As escolas de samba em São Paulo, na medida em que ganhavam divulgação, sofreram transformações em sua própria composição, nos dias de desfiles, quando seus contingentes são agregados por colunáveis de todas as áreas e por estrangeiros que se renderam à batida do samba. Um dos movimentos que mais dinamizam a escola, no decorrer do ano, é a escolha do samba-enredo a ser apresentado no desfile do carnaval. Qualquer pessoa, em tese, pode apresentar sugestões para o tema, mas a opção em si e o desenvolvimento dele concernem à diretoria e a comissão de carnaval.

ABORDAGEM POLÍTICA O objetivo mais premente neste trabalho concerne ao reconhecimento dos compositores pela escola, verificando se eles exercem uma função crucial, pois eles são os criadores de símbolos e veiculadores da mensagem, catalisando e comandando correntes de opinião dentro da escola. Neste contexto ideológico e político midiático ocorre a mediação; de um lado o fenômeno folkmidiático, podendo-se visualizar a perda do espírito lúdico com a hipevalorização dos aspectos visuais em detrimento à criatividade, da música e da poesia expressa no samba-enredo; mas, ao mesmo tempo, os criadores carnavalescos se apropriam da mídia a fim de manifestar, através da cultura popular, o registro dos acontecimentos do momento, as necessidades da sociedade de uma forma original e bem humorada e, através dos sambas-enredo, utilizam da sabedoria e da alegria popular. Quanto aos temas que devem ser analisados, a música passa a ser uma crônica, um relato vivo e espirituoso dos fatos políticos nacionais e internacionais, dos sentimentos e protestos de toda uma comunidade.

OS

PROCESSOS

COMUNICACIONAIS

FOLKMIDIÁTICOS

DO

SAMBA-ENREDO Com o passar do tempo, o grande interesse voltou-se aos meios de comunicação de massa ou a mídia propriamente dita, esta passa a ser a grande mediadora de todas as considerações, inclusive dos portadores da cultura folk. 7


Criou-se assim, um novo termo:Folkmídia, significando a interação entre a cultura de massa e a popular. Esta palavra “folkmídia” (ou folkmédia) já foi usada na Inglaterra, em 1972, posteriormente em Nova Delhi, dois anos após, mas significava algo como “os meios de comunicação a partir de elementos folclóricos”,

muito

parecidos,

portanto,

com

o

termo

“folkcomunicação”. (LUYTEN, 2002). Atualmente, uma nova acepção da palavra, segundo Joseph M. Luyten (2002), o termo folkmídia tem como significado a utilização de elementos folkcomuniacionais pelos sistemas de comunicação de massa. Decorre-se daqui, o eixo principal do objeto desta pesquisa, em que analisamos os diferentes temas dos sambas-enredo. O carnaval brasileiro, bem como grande parte das festas brasileiras, são fomentadas pelos meios de comunicação de massa. Percorrendo o caminho “Carnaval de manifestação das culturas populares a espetáculo midiático de consumo”, a cultura do samba, os costumes da comunidade, até mesmo os sambas-enredo, não atravessam mais de geração a geração. Tudo é espetáculo da mídia. Até mesmo a representatividade

social dos diferentes sambas-enredo

veiculam em suas mensagens notícias e publicidades pela mídia, parecem ficar no tempo presente, apenas no hoje, mesmo quando abordam temas históricos. Através do cenário de fascinação que o veículo televisivo exerce, notamos que o refrão doa sambas-enredo são assimilados e não o tema geral abordado pela composição. Tudo é montado de forma espetacular para a eficácia visual. Observamos como a mídia se apropria da mensagem carnavalesca e as retransmite e interfere em seu conteúdo.

ANÁLISE GERAL DAS CATEGORIAS Constatamos que a representatividade simbólica, por meio do processo comunicacional, foi manifestada nas categorias analisadas dos sambas-enredo. A história de nossa terra e sua grandeza é revelada a todo o momento, bem como exaltam figuras de grandes homens do passado e presente. Personalidades da política, do entretenimento e das artes, tais como; Mario Covas, ex-governador de São Paulo, Grande Otelo, artista mineiro, Zeca do Pagodinho, protetor dos compositores, Manoel 8


da Nobrega, figura imortal do humor, criador de um programa de entretenimento “A Praça é Nossa”, como também Mario de Andrade, um dos maiores ícones do movimento modernista do Brasil. Em todos os temas exalta-se as grandezas do Brasil, suas riquezas naturais e a composição étnica do povo, juntamente com a luta pela sobrevivência, sua garra e disposição. As categorias; valores de referência, valores supremos e os aspectos do cotidiano foram reveladas. Cabe observar que a escola de samba “Águia de Ouro”, em seu título enredo, reflete, acima de tudo, uma declaração de amor à cidade de São Paulo – Terra da garoa – considerando-a o centro policultural, reunindo culturas antagônicas e folclore bem diversificado. Em especial, numa abordagem sociológica e política, as categorias analisadas quanto aos Fatos Sociais e Fatos Políticos mencionadas nas letras dos sambas-enredo, observamos que a grande maioria das escoas e seus compositores tiveram este comprometimento, destacando os vários fenômenos, como a fome, desemprego, desnutrição, dependência econômica, corrupção, além de questões relacionadas com o poder e dominação, redistribuição de terras, desigualdade social, valor as trabalho, preconceitos, direitos e liberdades individuais, preocupação em despertar a cidadania para a conscientização crítica dos problemas sociais. Em particular, nesse presente trabalho, faz-se referência especial ao caráter político, onde os temas apresentados, revelam maiores denúncias, em uma postura de conclamação à conscientização. Constatamos que enquanto a mídia se nutre das imagens do espetáculo de consumo, por sua vez a cultura popular se revela através dos carnavalescos, expressando, na poesia, suas denúncias e relatos da vida política econômica e o reflexo da ideologia dominante sobre a classe dominada. Esse exarcebado desabafo anuncia uma breve esperança de que as coisas podem mudar. Sem dúvida, por meio desse processo folkcomunicacional; e a reverbalização destes elementos apropriados pela mídia, transforma-se em fenômeno folkmidiático.

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CONCLUSÃO A partir da análise sócio-crítica dos sambas-enredo, pudemos conhecer o sentido social e político que é revelado à sociedade por meio dos relatos que o povo procura expressar e reinvidicar. Não somente a influência histórico-cultural que norteia a escolha do tema, como também a filosofia fundante da Escola de Samba tem sua conotação ideológica e política. Desta maneira, os sambas-enredo, como veículo folkcomunicacional, traduzem o carnaval como um acontecimento único, identifica uma tradição e particulariza um povo, é um momento comunitário. O samba-enredo, mesmo obedecendo a quesitos estabelecidos como padrão nacional em sua elaboração, parece ser o único elemento de representatividade social capaz de produzir “consciência”, que vêem nele a necessidade e a possibilidade de mudar a ordem do mundo. Essa é a maior pertinência política.

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BIBLIOGRAFIA

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