Escola de samba, ritual e sociedade

Page 1

Jose Sãvio

ESCOLA

DE SAMBA~

Leopoldi

RITUAL

E SOCIEDADE

Dissertaçâo de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduaçâo em AntropolQ gia Social do Museu Nacional da Univer sidade Federal do Rio de Janeirozyxwvutsrqponm

S 2 uNa c i o n a 1 f~uzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFED t~a i o d e 1 9 7 5


"Este povo que trabalha o ano inteiro Lutando pelo mesmo ideal Sua maior alegriazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLK r comprar a fantasia pra brilhar no carnaval E desce pra cidade sem maldade Cantando e fazendo evolução (*) Quando chega sexta-feita Uns choram de alegria Outros de decepção (Trecho de samba de, compositores depente de Padre

(*)

de Tatu, Nezinho e Campo Gran da Escola de Samba Mocidade I~ Miguel)

Referência ã primeira sexta-feira após o carnaval, quando proclama 6 resultado do desfile das Escolas de Samba.

se


Para Maria

Antonietazyxwvutsrqponmlkjihg

e

Roberto

da Matta


AGRADECIMENTOS

Ji se tem dito que o trabalho de um esforço laborações cionadas

puramente

de pessoas a ele.

obstante~

resulta

e instituições

Este estudo

não representa

para que chegãssemos

mais de perto

nos acompanharam

medida

das co

ou indiretamente

rela

exceção

de arrolar ao termo,

regra.

~

Não

aqueles

todos

cabe destacar

que

os

que

na sua elaboração.

agradecemoszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA â prof. Neuma Aguiar que nos acolheu

Assim~ sua orientação

e cujas

renovado Ao prof.

Graduação

originar-se

sobre

em grande

direta

em face da impossibilidade

contribuíram

estimulo

individual

acad~mico

sugestões

ao seguimento Roberto

sempre

coordenador

Social ~ expressamos

incentivo

constituíram

um

do trabalho.

da Matta~

em Antropologia

pelo constante

e críticas

sob

e pelas

observações

do Programa nosso

de

Põs-

reconhecimento

e discussões

sobre nos

sa pesquisa. Aos demais cujos

cursoi

Maria

Sigaud~

- agradecemos polõgica

e

5

freqUentamos~ Francisca

1.5. Vieira

de Estudos

semestre

Aos companheiros

- especialmente

Keller~

dissertação Urbanos

somos

Paulo Marcos a nossa que ora

da Pontificia

gratos

de realização

aqueles

Velhos .Moacir Palmeira,

que ofereceram

ã prõpria

portanto,

do Rio de Janeiro

deu no Gltimo

do Programa

Gilberto

a contribuição

Ao Consõrcio Catõlica

professores

pela dotação

Lygia

de Amorim

formação

antrQ

apresentamos. Universidade que nos conce

da pesquisa.

que nos ajudaram

na coleta

de dados,

Maria


s ( ue atuou t amb êm como auxiliar 2 ;-azyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA rzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA sa

rante

os s~is

~ltimos

meses)~

Tamine

e Andre

Laino

p e s qu i

de

Maria

9

Celi

-a So a re s_ O A r a uj o s vi a 1d e c y C a t h a r ina M. Pe d re i r a ~ T e re z i n h a A. Le o I

di

B. de Oliveira

~arcangelo~

Oelma

e Jose

Pessanha

- ssos agradecimentos '"a , conosco.

~ccemos

inicial

a valiosa

:_nd'?nte de Padre

~colhida

Maria

9

Vinicius

de Oliveira~

Emilia

Carvalho

e seriedade

Costa

com a agremiação

Vanda

registramos

com que

de Medeiros

s

San-

trabalha

a quem devemos

que viriarnos a estudarw

agr!

colaboração.

Aos dirigentes

- ssos mestres

Neves

Barreto

pela disposição

A Guilherme

- sso contato

Carlos

e sambistas

Miguel

que tornaram

do mundo

simpitica

da Escola

do samba

de Samba

possivel

- proclamamos

com que nos receberam

Mocidade

Inde

esta

investigação-

nossa

gratidão

e pela amizade

pela

que nos

de

~ pelo

in

taram. A Maria ~entivo ~judaram

e apoio

Antonieta~ constantes,

na elaboração

amiga

e companheira

p21as

sugestões

do trabalho

expresso

inestimivel e observações o meu mais

onhecimento.

J. S. L

que muito profundo

re


TNDICE

Introdução~

Capo

Capo

I - Ritual

Cap.

II - O Nundo

111 - Organização Capo

7

e Sociedade,

16

do Samba,

39

e Escola

de Samba,

IV - A Dinâmica Interna Escola de Samba, 99

60

de uma

Capo V - Um Estudo de Caso: Estratificação Social, Escola de Samba e Comunidade, 119 Capo VI - Sambistas

e Sambeiros,

141

Capo VII - Escolas de Samba em Desfile: um Ritual de Integração Social, 158 Conclusão, Anexos,

195 e

Bibliografia,

188 199 201


I N T R O D UzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ç A O

Não obstante fenômenoc~mo

acreditarmos

social

se constitua

lhe a investigação, por extensão,

lesca

a decisão

o desfile

to de estudo

decorreu

tem assumido

sócio-cultural revelou-se

necido

como tambem

que,

de Samba

os fenômenos

constatação,

diga-se

apesar

e folcloristas

d~s as agremiações lhos propiciam investigador

etnicos

da materia - salvo

e

minimizar

identificado

Muito

tornar

.analisar

cien

com

essa

recorrer

contribui

repórteres,

mu

mais conheci

ao contririo,

um mosaico

---------

- tem perma-

inúmeras

cronistas,

como

dita nacio

excessão

as

para

cari~

específicos.

Não se pretende

têm concorrido

deve necessariamente

primórdios

da população

dos que se propõem

historiadores,

no seu conjunto

os

de uma cultura

uma que outra

carnav~

no contexto

musicais

ter-se

prima

sociais.(l)

carnavalescas.

desde

- e,

- como obj~

de destaque

porque

de sempre

de passagem,

çoes com que jornalistas, sicólogos

de Samba

participa

de segmentos

atributos

ã margem das preocupações

tificamente

(1)

um papel

significativa

expressiva

nal, a Escola

a Escola

de que

de um

para justifica!

não só do fato de que tal agremiação

ca, em que se mesclavam

manifestação

caracterização

suficiente

de elegermos

carnavalesco

brasileiro,

ainda

razão

gradativamente

expressão

Ressalte-se

que a própria

de referências

esses

traba

a que

como complemento

o

indis-

Alem do trabalho de Roberto da Matta, 110 Carnaval como um Ri to de Passagem" (1973:121-68), onde as Escolas de Samba suF gem como um elemento de reforço da anãlise e interpretação do carnaval brasileiro co~o um período anti-estrutura1,ou de communitas~ em face da realidade cotidiana, temos conhecimen to do estudo ainda inedito - tambem sobre aquelas agremiaçfus - de Maria JGlia Go1dwasser.


8.zyxwv

pe n sã ve 1 a sua sob s.e.r v...a.ç zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA õ e...s, c (m-s-t-i-t-u:-i~-do, p o r t a n to

fontes

9

se c u n

.•.·Re.ssalt-amos apenas que a Escola d r i a.s para..-~ ..a-' pes_qu_isa.·c-i...e..otlfica . --..". de Samb a , e nquan t o unan+f'e s t e ção eminentemente s c t o lôq ca , carece â

'.

í

de e s t li dos que, .man i pu 1a n d o in s t rum e n tal ad e q u a d o ã anã 1 i se c i e n t i fic~~

possibilitem

-uma compreensão

o e das relações al lacuna

rojeção

trabalho

eõtipos

ganham

expressoes

foros

de massa,.cuja

promove

praticamente

9

francês

e espanhol,

~ectadores

do desfile

das Escola

: e a imagem

e Carnaval

Formulações - ntaneidade ":rH,

como

Tais

Cada

pessoa

os pontos

este meios da.

"Uma em

aos es

de 1974 -

e histõria

do

do Pais

para

do mundo,

e do

e

povo

tem sua função, popular

es

portu-

gratuitamente

espetãculo

ta~

e perman~ncia

no carnaval

fantasia

9

de todos

C!

Exterior"

1974:25). essa,

e autenticidade

jã se estabeleceram

-"do denunciadas

de Samba

seja a do maior

turistas

como

pelos

com textos

distribuida

costumes

por sua existência.

:-z de atrair ~io, Samba

9

carioca

brasileiro.

na difusão

seu

de se conver-

manipulados

- diz uma revista

dança

geral

ao serem

adquiriu

a sua institucionalização.

; ês~ inglês

do canto,

ampla.

consolidou a ponto

do homem

eficãcia

em desfile

~2sponsãvel

populares

de verdade

mais

carnavalesca,

não s5 do "espirito"

:ola de samba

~ junção

social

fenõme

9

que se tem projetado

comunicação

-ensagem

outras

desse

em parte preencher.

como manifestação

identificador

em da imagem

mesma

dos anns 30 e. progressivamente

sobre

~er em simbolo

com a ordem

pretende,

de Samba~

a partir

redominio

_2

que estabelece

nosso

A Escola

da natureza

de vãrias

que tendem

a reforçar

de uma manifestação em termos maneiras.

consensuais, Mas

9

a ideia

de

es-

da "cultura

popu-

apesar

terem

possivelmente

de

por nao te


9.zyxwvu

em sensibilizado

servações

parciais

fantasiosa

1JS

os meios

ou perifericas,

das Escolas

ou por se limitarem

os apelos

de Samba

a

a uma percepçao

não t~m logrado

abalar

me

as

ima

consagradaszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCB pela difusão e repetição, termi-

:2ns esteriotipadas, ~ando

de comunicação

por dispersarem-se

em opiniões

mais

ou menos

isoladas.

Do po~

de uma abordagem sistemática com alguma preocupação de vistazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

_3rãter

cientific0

- ntribuições _ moa como

que se tem feito um fenômeno

~ carnavalesco, Nossa :3mentos

o momento

: ~etivo

visto

que projeta

Inicialmente

num discursa

:~-mos .-

ai

das quais na

M

:" cia socia1 sujeitos

3

e articulação nossa

da idêia

como um contexto

do periodo

socio15g!

reais

social;

e, PO!

e

cio desfile

ritualistica aspectos

co nosso

das

Es

no senti

9

I~ de natureza

fundamentamos

reinterpretação

ner (1974) :2 ização

no capo

9

simbElico

os fu~

cruciais

da

es-

brasileira.

ã delimitação

:~, visamos

uma manifestação

carioca.

consensuais

uma realidade

uma interpretação

como

tura da sociedade

- afirmações

de

de desfi

de vista

em suas dimensões

as

Escola

a de investigar

de ~m ponto

medida

expressam

final ~ o deoferecer

::1as de Samba~ de

acima

que

a

do carnaval

~~ pois~

o fenômeno

se - e em

-: a exemplificada

ampla

raras

o significado

significativo

carnavalesca

a apreender

verificar

mais

mais

compreender

e interpretar

mais

da agremiação

sao ainda

objetivando

social

preocupação

: ~ adequado :_nto,

como jã se destacou,

9

de

discussão.

communitasi

às prãticas

teôri

categorias

O

proposta 3

um momento a redefinição

em

fece da anãlise

/

não-estruturado

como

uma vez que possibilita submetidos

de algumas

social

carnavalesco

fundamentalmente

por e na

especifico

carac da vi

das

relações

que lhe são prôprias.

Concebi


10.zyxwvu

do como uma fase de distensão cia um abrandamento social fila

cotidiano.

um contexto

aspecto

lide

Dai a identificação

do ambiente

entre

de

apontam

sociais

aqueles

1974)~

favorece

carnavalesco

cozyxw

enfatiza

o

Esse periodo a emergência

"comunitãrios"

cruciais

prop..!..

o relacionamento

em que se

sociais.

aspectos

carnaval

da

de

da

ri

exper!

~strutura

como e o caSo do desfile

de

social

das

Escolaszyxwvuts

Samba.

-ergem

do contexto

e empreendida

- ndo do samba,

;ão coletiva

no capo

recobre

considerãvel

de um gênero

face da matriz

enquanto

contexto

- u em meados

da decada

__ iriam metamorfosear

:" alidade,

configurar

essas

agremiações

: s aspectos

culturais

:~bstanciado

na amalgamação

a relação . As Escolas

intima

do referido

grupo.

se estendam

a periodos

de Samba

energem,

ele se cristali-

carnavalescos

que

como as conhecemos

atu

uma expressão

de lazer

num veiculo

especificos

dos ambientes

com o "samba"

Em

dos anos 30, principalmente

consistem

e sociais

de Samba

especifico

seus cortejos

meramente

na valoriza

culturais do samba

nas Escolas

gr~

- e na sua importância

social

dos

de um

o

- o samba

de 20 e inicio

a Ilinstitucionalização"

reside

e

como

sociais

cuja especificidade

do mundo

agremiações

conhecido

das relações

de significados

-ais remotos,

em que essas

11. Tal universo,

musical

histõricas

lente. Sobre

social

o conjunto

de agentes,

_ ra as raizes

='

os agentes

para aspectos

(cf. Da Matta

A delimitação

2~

!Icomunitãrio",

das relações

uais que ao celebrarem

lobal

o

que envolvem

igualdade"

social

social",

das formalidades

essencialmente

eequacionamento

~ncia

do "corpo

daquele

do inicio

se revelava pois,comG

e de m~

de valorização universo,

con

do seculo

em

um denominador

o locus

por

co-

excelên-


11.zyxwv

ci a da s.oc+eb-i-lidade sociais

do mundo

â

.J-

....

~-'_'_"._

~

Em s.equi d.a.... -{Cap. e Samba

como

bjetivo

manifest0

onvergem

conjunto

organização

rimeiro

da Escola,

o domingo

o outro

durante

~ sto, os ensaios

os cinco

_riza-nos alesco,

visando

revelar

o

da dinâmica

sa a apanhar

a relação

esca em processo. eresses

no contexto

absorvê-los9

a que a agremiação No capo

interna

os elementos

e

propri~

na "avenida" que se

mantem

geralmente

no mês de ~

- e gradativamente

da Escola

postos

da Escola

de Samba,

administrativo

ga

em jogo

na

de Samba

preparaçao

(cap.

formal

aqui,

a descoberto

conflitos

manter

bem como entre

os mecanismos

elas

famili e carna

organizações

da Escola

V buscamos

administrativos

as suas

Colocam-se,

atinja

o

ao periodo

dos quadros

interna

entre

objetivando

Enquanto

que se sequem

desfile

com os interesses

de carnaval.

o

d a a9 rem ia ç ã o. A de s cr iç ã o de s sa s o r9~

funções

para o desfile estudo

°

de organização:

carnavalesca,

ao próximo

seu

;:articipam

se apresenta

ou seis meses

a estrutura

com as vãrias bem como

articular

o

para o qua1

carnavalesca.

- ao recomeçarem,

..a im por ta nc ia no co nte xt izações,ao

niveis

Escola

a atingir

no desfile

aos aspectos

A organização

é reativada

e carnaval,

dois

busca

da

indiretamente

com que a agremiação

de carnaval.

desativada

ou

e o da organização

essencialmente

carnavalescos

com vistas

o óe participar

Caracterizamos

formal

se refere

e comando

e,

dos que direta

carioca.

o s da organização

que se mobiliza

isto

3

.-

111) ~ -ocu p amo+n

as atenções

o carnaval

-ente

-e.da. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQ ~Jll:~-essã'ádos padrões

comun.it r tos. que ele c.í.r-currs cr-eve.'

.~,'

do samba

IV) vi

e carnava de in

destinados

o equilibrio

a

necessãrio

os seus objetivos. aproximar-nos

da realidade

empirica

de


12.zyxwv

uma determinada trutura

Escola

social

se insere. "renda"

em face

ciedade.

social

compensaçao

em face

dos para

A partir

VI, reconhecer

acional

mostra

foi efetivada,

e, por outro,

nos seus setores

s aos grupos

de Samba,

quando

,'sta de sua constituição , reunião 'stass

constituTdo

~ Escola

de Samba

sempre

outro~o

se revelou subalternas de

um "ethosll

sambeiros,

limites

sociais

ascensão

pela de -

pode

manei seu

alhei com

as

do ponto

de

ser concebida

relacionados: universo

as

principal

sociais

Assim,

e

da Escola

conviveram

elas.

Escola

de

- de agentes

de cujo

a

organiz~

penetração

a Escola

no capo

dessas

acarretou,

e historicamente

agentes

uma

estabeleci-

um inflacionamento

dialeticamente

pelos

:ue intefJrarn as camadas ~ ·cial global;

social,

a crescente

social,

de dois grupos

oferecer

entre

fato

os

para

so

simbólico

procuramos,

A gradativa

não viveram

da

inferiores.

referidas

administrativos

que tradicional

de lhes

ultrapassa

por um lado,

comp.2.

subalternas

como portadoras

de representatividade

os

como um mecanismo

O próprio

casos

que sua atuação

scto econ5mico

:scolas

envolvente.

em alguns

o qual

de articulação

em que são engendradas.

um gradiente

:ente

as linhas

ela

instrução"~

de canais ., for~almente

acima

sua es

em que

de

segundo

dos segmentos

das discussões

tomadas

eogrificos

a como

social

amplo

"nTvel

no sentido

da car~ncia

e a sociedade

coes serem

atuar

e analisar

mais

com as camadas

da agremiação

parece

a mobilidade

social

um quadro

se identificam

da ascensão

de Samba

configuram

A representação

de caracterizar

as variiveis

5

da Escola

no sentido

do conjunto

Fundamentalmente

e "ocupaçãoll

nentes

de Samba,

como

um~ o de sam sócio-cultural

um elementos

significativo, e ou IIperifericasli da estrutura pelos

agentes

cujas

relações


13.zyxwvuts

com a agremiação

sao recentes

amenta1mente, :arefa

dos setores

que nos atribuimos

s na organização

:3drões

=_=r

de

uma perspectiva

:: da sociedade, -:- o contexto

quer

procuramos

das Escolas

--=1

não obstante

-- =- ~ ,

compartem

objetivo ~s Escolas s operam, eituação

_=

==·egorias

quando

especificas

as formulações

- sob um enfoque

em grupos

a pressão

an

uma interpretação

consubstanciada

sociais

sociais

das forças

de se exercer, no denodo

- o melhor

momento,

divergentes

tambem

que, por

assim

tais

(1971). af10ra

di em gr~

a integração

com que se empenham

Oir-se-ia,

de

ou mesmo

possibilitando

possivel

o

evidente

divergentes

como uma verdadeira por Goffman

para

que impulsionam

desempenho

se apresentam.

estabe1ecida

caracteri-

tradicionalmente

internos

nesse

conju~

nas

aspectos

de Samba

o

desenvolvidas

os variados

comum

so

analisado

que

da constatação

deixa

suge-

categorias

Partimos

:::- "ção reciproca,

3gentes,

aquelas

de Samba.

a Escola

aparentemente

palavras

considerando-se

no capo VII,

- estabelecer,

Samba,

de Samba.

considerando-se

es precedentes

:=:file

abrangente.

de

em sua organização

semelhante

sob as condições

das Escolas

Finalmente,

olõgico

mais

gr~

eles se estabe

Em outras

entre

A

facezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZY da sociedade

reflete

global.

estruturalmente

desses

de que a Escola

social,

de relacionamento

e

:;ais em oposição

e

que formulamos

em

fun

carioca.

os papeis

que entre

desempenhar

da sociedade

~2-se que o padrão

da população

as relações

como um microcosmo

estruturais

e que se originam,

e a de interpretar

que podem

A hipótese

: mpreendida

intermediãrios

da Escola,

"ecem e as mediações -ais ampla.

ou episôdicas

no

desfile

pois,

que

equipe, Essa quando

em ati~ em

esses segundo

harmonização se

observa


14.zyxwvut

::- uma visão : sentido

enças

participantes

sociais

possam

:=5

o espetãculo

de que se congregam

:_~ os entre

;=

globalizadora

os vãrios

a desaparecer

Aqui,

de modo

"r t u a l de

num grande

dar consistência

="_

simbólica

uma integração

-=s ao conjunto :=;ão

efetiva

da sociedade se acham

::~, que o desfile

:=

- s no sentido

-:2 uma "leitura"

:_=

as barreiras

sociais

-= :2

11

como uma inversão

d i ano s (cf. Da Matta carnavalesca

:2S

de "excessos!!

ca

do qual

:=-

no dominio

um quadro

1973,

Neuma

comsubstanciada

se cr t s t a l i z a a ideia carnavalesco.

t como

:~al se associam

as segmentações

=_as pela

social"

"ordem

de do

so-zyxwvut

outras pe!

o carnaval no sentido deixar

de

de

se efe

(psicológl

do ego e a consequente de comportamento

relacio

procedimentos 1973). pelas

social"

grupos

"desor-

possibilida-

da "igualdade se ao"mundo

sociais

Essa

e o aspecto

- se sobrepusesse

auto

e

individual

s i a"> a que co r re s pond em ; inversamente,

particl

Em

de repressao

Aguiar

entre

subalter-

das normas

variado

efetivamente

do comportamento

ritual

culmina~te

cotidiano.

dos

A

delf;gualdade zyxwvutsrqponmlkjihgfe social n

momentaneamente

a expansão

sugere

sociais

social,

dos mecanismos

permitindo

ento representado

r ct t

parecem

inibição

:-ia do "individua",

da estrutura

s o c t a l ".

a de que tal

um relaxamento

simbólico

agen-zyxwvuts

Observe-se,

o sentimento

um estoque

que os vãrios

o ponto

no universo

idealizada

:- ar. A relativa ::5 e sociais),

prevalece

que operam

manipulando

e

de Samba

as dl

mas de cuja

excluidas.

em que ocorre

de que

::_ e as distinções :="avras,

virtualmente

distrl

igualmente,

das camadas

a que pertencem,

das Escolas

~odo carnavalesco,

e

Escolas,

sociais,

integração

í

- - -~ tese a que pretendemos essaria

das

segmentos

e espectadores.

tendem

comungar

do desfile

em

proclama-

da realidade" e classes,

o IImundo os processos

fun-

da

-

ao

propicl fanta-

da "desordem


15.zyxw

soci~l"

que

descaracterizando

9

vem (ainda

aquelas

que simbolicamente)

diferenças

a igualdade

social

sociais,

promo-

entre

indivl

os

duas.

o valesco les e

l1

9

sência

efeito

simbõlico~

fundindo

age no sentido

9

de estabelecer

consequentemente~

entre

de participação

levante

ba se elevam cialmente

is posições

no desfile

Assim~

das Escolas

elementos

mente

a integração

dos diversos

grupos

componentes

das Escolas

çao que levam pensando-se lência

subalternas a efeito

com essa

e-

~ue a

au-

pelo desempenho

r~

de modo

9

no perlodo

do mundo

de

do sam

carnaval,

esp!

de Samba. abrangente,

e categorias elementos

social.

ritualsocial.

tradicionaimente expressariam vicãria

na

De outro

encena-

na sociedade,

de uma ausência lado~

com

por

de

exce

particip!

os setores

sociais

dom in a n t e s u ver i am c o n f i rm ados a 19 uns a t r ibu tos d o id e ã r i o

nal, em que se destacam c i a l ".

As s i m , apesar

nivel

simbõlico

cia1,

segundo

categorias.

grupos

do - descaracterizando

nentes

sociais.

soc;al"

revelar

â

se subpõem

o conjunto

ou classes

em oposição,

simbolicamente

das Escolas

as condições

social

de Samba

tende

que ao 50

a se fragmentar

em

condições

a integração

ra-

da estrutura

a sociedade

aquelas

n a c io

e a "democracia

da e n l i se dos papâts rituais

do ritual as quais

za, no desfile

a Ilintegração

Os

associa-

- de que são os atores

decorrentes

articu-

promove

da estrutura

de Samba,

apresentação

esse desfile,

sociais,

uma participação

no conjunto

entre

os agentes

da sociedade,

- das frustrações

ção efetiva 1

simbõlicos

li

compensada

de. destaque

lando

valores

quando

de uma per~pettiva

dos as camadas

e

em um deles

realzyxwvutsrqpon com o IIcarna

uma equival~ncia

os seus

t o que ocorre

no outro.

o "universo

dos

como um to- ritualiseus

compo-


"zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

CAPITULO

RITUAL

I

E SOCIEDADE

~ ... ritual action and belief are alike to be understood as forms of symbolic statement about the social order. Although I do not claim that anthropologists are always ;n a position to interpret such symbolism, I hold nevertheless that the main task of social anthropology is to attempt such i!lterpretation (Leach 1967:14). ll

O objetivo - 2tação

Gltimo

para o desfile

do nosso

trabalho

das Escolas

de Samba,

;_es teóricas

antropológicas

sobre

; es sociais

genericamente

chamados

9

:_is formulações :~ra captar .~lesco

fornecem

~ o de propor

o significado

social

que tem empolgado

de formula

tipos

IIrituais".

de manifest~

Acreditamos

intrumentos

subjacente

parcela

a partir

determinados

ao investigador

uma inter

que

adequados

a esse fenômeno

cada vez mais abrangente

carna da pop~

::;çaocarioca. Situamos

nossa

-3

antropológica

:2~

social

ritual

acerca

que os define

em que emergem.

:: dos enfoques :2550

concepçao

propostos

um carãter

Neste

como,expressão sentido,

por Leach mais

dos rituais

de perfil

du~mi~iano(2)

- tendem

da

or-

nitidame~

que atribuem

ao prQ

do que o encontrado,

por

svemp lo , emzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA G'l uc kman e Tur ne r , que - mais conformes -:~ica

da tradi-

fundamental

aproximamo-nos

e Da Matta

abrangente

dentro

ã tradiçâo socio

a relacionar

as manifesta

Cf. Durkheim: "les ph~nom~nes religieux se rangent tout naturellement en deux catGgoi~ies f onda me n t a les : les croyances e t 1e s r ite s. Le s prem i e re s son t de s e ta t s d 02 1 o P i n ion 9 e11es f


17.

;-es ritualfsticas :2fine

these

com o domfnio

highly

conventionalized

:: ma Gluckman

- because

-~stical

o~tside

means

tect,

purify

her e

of sensory

or enrich

believe

from

observation

'ceremonial',highly

Turner

ressalta:

with

social

transition,while

on religious

-2re politico-lega1

behavior

institutions

is transformative,

ceremony

also

have

to

group.'Ritu~'

conventionalized presentll

not

the termzyxw

of religious

associated

by

-

"I consider

the term

- a-

help -

and control

t ch this 'mystical' element is in whzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

:" ser bearing

:~~ual

as 'ritual'

and their

tua l ' to be more fittingly applied to forms

::sociated

ou mfstico~"We

that they

the participants

·971b:251).Semelhantemente~ í

sagrado

performances

the people

distinguished

__ formances

r

religioso~

behavior

'ceremony' with

social

greater

is confirmatoryll

has

a

state~

importance. (1972:95

-

o

; 'fo e nosso). Entretanto, ::~ a preocupaçao " cu1ação

constante

dos rituais

=_2 ocorrem. seria

nao obstante

dos autores

de procurar

apontada,

importa

em determinar

com os componenetes

Para Da Matta,

um modo

a distinção

por exemplo, as essências

sociais

a estreita

do sistema

" ... o estudo de um momento

dest~

em

dos rituais especial

consistent en representations; les secondes sont des modes d'action determines. Entre ces deux classes de faits, ii .Y a toute 1a differênce qui separe 1a pehsee du mouvement. Les rites ne peuvent être definis et distinques des autres pratiques humanines, notamment des pratiques morales, que par 1a nature speciale de leur objeto Une regle mora1e, en effet, nous prescrit, to~t comme un rite,des manieres d'agir, mais qui s'adressent ã des objets d'un genre different.C'est donc 1 'objet du rite qu'il faudrait car~cteriser pour pouvoir caracteriser 1e rite lui-même.Or, c'est dans 1a croyance que la nature specia1e de cet objet est exprimee" (1968:50).0 au tor se refere - como indica subseq~entemente - de modo espe cifico ã crença religiosa.


18.zyx

~ qualitativamente -entos

triviais

~~ slmbolos, -"tem

do mundo

categorias

engendrar

ritual -entos

diferente, sQcial

podem

e mecanismos

um momento

~, então

mas uma maneira

e de integrações,

ser elevados

contextos

ou extraordinãrio.

de oposições

de saliências

ele

como

e transformados

que, em certos

especial

um mundo

de estudar

per

9

(... ) O mun

e de junções,

de destaca-

e de inibições

de

elemen-

t neste processo que Ias coisas do mundo' adquirem um sentido :os.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

iferente

e podem

exprimir

mais do que aquilo

c on t e x t o no rma l " (1974:27).

the individual s

-xpress

system

in which

'1967:10-1).

Apesar,

cam captar

as mensagens

ções consideradas

a manifestação

ritual

em vista

os diz algo sobre limitação

visando

termos:

expressas

contribuições enquanto

de modelos

tura soc a l " (1970:301). í

haver

divergência

posto

o estudo

das sociedades

ceito

de estrutura,

no sentido

person

in time

variadas

be i nq "

com que bu~ as formula-

medida

como

-

social.

cabe efetivar elemento

cuja

desse

de

estrat~gico

de

conceito,

apontamos

slnt~se

se exprime prima

nos

entre

se

empregada

a pr5pria

-não é demais

~ essência

uma

inumeras

manifesta

significativa

que

as

são a matéria

que tornam

e

e interpretaçoo

de inventariar

porque

thEi

como uma manifestação

te5rica

quanto

to

de uma realidade

social,

sociais

Mesmo

"serves

para a anãlise

Descartando-nos

liAs relações

o ritual

for. the

da sociedade~

~ elaboração

seu

em larga

do ritual

de estrutura

em

nos rituais~

expressão

de L~vi-Strauss,

para a construção

nao parece

sociais

a estrutura

considerações.

para a formulação guintes

himse1f

das angulações

a anãlise

do conceito

proposições

he finds

não s5 se entrelaçam - somam

Tendo

Leach,

as a social

portanto,

or isso mesmo

nossas

status

1

tructural

segundo

E9

que exprimem

estru-

ressaltar

os que se têm pr~ que encerra

de q~e a referência

fundamental

o con

-

e


19.zyxwv

:_::~mente (~~

o aspecto

lações.(3)

Dizer,

a estrutura

-=5~a

":~'1tifica3

de relação

medida

_ to social :-2 ritual

--

-="!J'

aspectos

cruciais

em que aflora. embodies

de

suas

Dessa

que ele

próprio

(Levi~Strauss

1970)3

com a realidade

- revela

se

empi

por trãs do seu obj~

do conjunto

de relações

maneira3

segundo

e

a sma l l+ sc a le view of the

do conGluckman

9

universe"

(197lb:

,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Escolas :::"al

de Samba

tomamos

categoria -;"oso,

que nos propomos

como um ritual

o ritual

na acepção

que abrange

mas tambem

:_-ceptiveis

(de nascimento,

:~ dem a privilegiar

efetivar

discursivo mais

ampla

aspectos

Considerando

9

portant0

iniciação,*casament0

9

- no seu discurso

a

do termo

desfile estrutura

9

religiosa

da estrutura

9

isto

simbólico

rebelião. -

re sao

da socie

que os diversos

morte,

e.

de carãter

conotação

cruciais

do

sobre

nao só as manifestações

as que nao possuindo

de expressar

:~:e em que ocorrem.

3)

dizer

uma conformidade

- e principalmente

Para a interpretação

="5

equivale

com um "mode10u

3

_-~ vez que não só expressa -:~, mas tambem

no bojo

por t anzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXW t o , que um dado ritual torna mani

da sociedade

em certa

_ declarado~

que se encontra

ritu etc.)

determinados

Cf. Radc1iffe Brown: esses seres humanos estão relacio nados por uma complexa rede de rea1ações sociais. Emprego o termo 'estrutura social' para designar esta rede de rela çõ e s rea 1me nte ex is te n te (1 97 3 :234 ). Cf . Ta m bem Le ac h: AT one 1evel of abstraction we may discuss social structure simply in terms of principles of organization that unite the component parts of the system. At this 1evel the form of the structure can be considered quite independent1y of the cultural content" (1967:4). 11 •••

II

11


20.

as ce czyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFED t o szyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA dá ordem social(4) podemos sugerir que os rituais reali:~dos

por uma dada

-_5ma

ordem

sociedade

marcam

generalizada

~nculação

entre

essas

-: entanto

por que este

=5

em face

amplas

:_3i5

j

__ exigirã balho

-=;-0

sobre

da

ou aquele

grupo

esforços

situação

j

nümero

de sistemas

para

suscitar

em

de maneira

sujeitas

de investigações ê tarefa

a

As razoes~

procéde

generalizações

na preocupação

da sociedade

permanecem

sociais,

uma

maneira~

as opiniões. social

e

social

Da mesma

e a estrutura

convergem

Um maior

tipos

às ma

sobre que

os ri

certamen

adequadas.

Nosso

um tipo

de manife~

se realizazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA num momento especifico da sociedade

brasilei-

se enquadra

que

variadas

da vida

Social.

o qual

de uma mesma

discussões.

em vãrios

especiais

manifestações

ê ponto

:~ferente

momentos

na Antropologia

:_~ ocorrem j

"leituras"

social.

Que os ritos ~~irmação

permitiriam

de analisar

-- - o carnaval. A n te s de tu d o s

0*

p e r i o d o c a r n a v a 1e sc o

de relacionamento dos agentes, _ :: segregam

social

s

numa aparente

(em termos

cuja ênfase supressão

de grupos,

classes,

e

um

recai

momento

sui-

sobre

o congra

das barreiras

sociais

diferença

de sexo,

Yan Ge nnc p destacou a relação entre a predominância de deter ·inados tipos de rituais e momentos especificos da vida socT a1 ao referir-se aos ritos de 'separação', de "l t m i ne r ld ade " 2 de 'agregação' que compõem os 'ritos de passagem'. "Ces trais categories secondaires ne sont pas egalement ceveloppees chez une même Dopulation ni dans un mw.e ensemble ceremoniel. Les rites de seoaration le sont davantaqe dans es ceremonies des funerailles, les rites d'a9reaat1on dans ce11es du marriage; quant aux rites de marge, ils peuvent constituer une section importante~ par exemple dans 1a . rossesse, les fiançailles, 1 'iniciation, ou se reduire ã un : ini mum das " adop t p n ~ 1 e second a c couchcme n t , 1e rema ri age, e passage de 1a 2e a la 3e classe d'age~ etc" (1969:14). í


21.zyx

-=::.).

D.obertozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA (a ':atta "0 Carnaval parece ser a instituição

Para

9

_ adigm;tica - ra~as~ ---

do

-;

desta

credos~

s amba

Derfeito

i0

·::ual

mi s c t

desta

::-te~ente

oara

como

e ideo10"ias

e en ac âo

visão

ao romper

QUG,

do Brasil

cl~ss8s

da

G

visão

r

comun~am

ac i a l . (o •• )

enti-cotidiana

pontos

bãsic0S

Carnaval

n

dR vi~a

communitas90~

oacificamente

da vi~a

com o continuum

alguns

uma grande

seria

su

o

brasileira.

diãria

da nossa

ao

Um

aponta

9

ordem

gri-

social (1973: l'

-':"'-4)0

A noçao

da communitas

:--stitui --~e-se

que focalizarenos

o ponto dizer

-3-

~ outro

deflagrador

social

--:I,rincioais

de maneira

::-siderada

como

2struturado

=S~J

com muitos

~e acorrlo COM as nnç6es

-_: sur9G

:- =.' toridade :---unitas

evidente

um Icomitntus

l

de individuos

geral

elos e nc ãos

~ comunirlade

í

9

rl2

'nais

para

liminars

indeferanciado,

9

oolitico I

se~arando

_

os

O senundo~

6 o da sociedade ou rudimentarmenuma comunidade~

que se submetem

rituais.

'mo de

estrutura

ou de Imenost.

l

não estruturado

iguais

no ten-

~

de avaliação~

da

estrutu

de Dosic6es

'.

9

e alternan

um siste~~

hierãrouico tipos

um

justaoostos

como

es-

2

- diz ele - dois

no pariodo

e relativamente

comunhão~

tomada

,

-_~r~iCo-Qcon6micas,

caso

a

e que uma

e que se sucedem

hUMano~

c fr~au~ntemente

-

:=

(communitas)

~ o da snC;0darle

--. ~iferenci~rlo

--~ns

dois mod~los:

9

e

Inicialmente

de fato

de correlacionamento

O nrimeiro

f0rmulaçõeso ~e Turnar

noste

carece

uma vez que se

fundamantal

anresenta~

não estruturado

(1974)

carnavalesca~

detidamente,

do nossas

"E COMn se houveSS2

-- s~cial.

-2-.

mais

~ue a postulação

. njuntura

por Turner

â nossa manifestação

--:c r-se efetivamente :- c3te~oria

engendrada

em

ou

conjunto

Pr-e f i r-o a palavra. latina

que se possa

distinguir

esta

modali·


22.

rl.. e uma (lQ74 re 1 e c -aozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA S 0C lâ , 1zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA azyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCB re a r.,,8 Vlâ'ri p.r" c onum ::.: 11°) o.

2

1-

de communitas

-· ~~0 -

-

---_

•.

-

.; I

_

.-

f0rmula~a

a r i ri c.r!,.:; s o c i a 1

11

...; 'bo

e

l'lI)S

fora

-: : ~tributo

(status,

, I V1Ga

1 a proprlB -.

SOClô

um perfodo

,,~ão rlena~

enfim

Como -adida

~e nn8

na

n () 5 e u clã s S i c () 11L e s

f)

ao nosso

:--~ri~uição

de

Si'I.r:1bõ .•

da noçao

assi~

aaente

un

parece: mantp.r-se

:10

de r e t o r ner

a elA com

oapel,

em certas

eta

ou parte

de-

isto e~ não estruturado,

de

como

.I

como

ete.), um tO('O ,

(

um

essa

concepçao

par2ce

carnava1esco,(5) entanto,

:-10

em

adequar-se

em gran

en que ocorre que pese

a t

mno r t àn c l e

Que enoreendenos

dQ cOMmunitas

~ustamente

~ concebi~~

cono

U~

n0

o desfi

sugere

seu

contexto

da

um

cspecto rnlaciona

rl~

não-Qstrutur~do,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA como u~a anti-estrutura~(6) uma vez

.ossa aborda~Gm

culminante [3

. I SOC1GGaae

a investinação

ou s~j~1 quan~o

soci~l

idades

semelhante,

perTodo

de Turner,

-_:stionamantn

n~lavras,

antes

fase ~e

de; communitas.

9

já se afirmou,

,J=.sEscolas

.(7)

se irsnirou

IIritos dG 'Jassaqem"

~csiçãoD

vivenciaria

---:~

II~ n

F~ n~ucas

+a estrutura,

-- -:._.12:::r:12nte

--_ci~l.

ror

a D () n t c.C a

\ .•:..

dr; arent2s)

r'DO

~

ror TurnGr

D~ss~noll (la~Q) Q ~~ •.•zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA _I V .••

rlo

J

111

a~onta9

antes

ê a apresentação

pois,inevitãvel

rle tUd0,

daquelas

que abramos

para

o carãter

do

agremiações

novamcnt_

espaço

a

estru-

samTurner

Para uma aolicacão do conceito de communitas ao carnaval bra s i le t r-o , veja~se o ensaio cL:! Roberto a l'1atta 110 Carnaval co mo um Rito de Passagem" (1973:121-60). Cf. Turner: "Para mim a cOr.1munitas surg2 onde nao hã estrutu ra socialll (1974:154). A Escola de Samba ~ tomada em nosso trabalho como o ambiente ~aradi~mãtico de atualização das relações IIcomunitãrias" de vido a que sua aoresantação define o momento carnavalesco ~0r excelGnciâ~ o acontecimento mais si~n;ficativo do carna v a l carioca.


23 .zy

..I. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJ rl e e a ar a re01S. tzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA rar a sua rl e f"r m"-c a o \I~ commun ii t.e s . 111""_Hl1nan i d.e ....

~_ssaçHH'l entre

"s t e tus' e estado

1efini~os

~2

. -'nar~s

'(

lnai~am~nte

e

nCSSORS

:~terMediãric.

culturalzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPON 0U G foram c o onc s c i t v ane n í

articuladns. ) nao -

S~ passage~

estao-

çã

o to -

s 3. S C 0

I! zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA n d e v i s t a d a r a n u t ~n n da

~~S!

um ralacionamento

~

l~lve

entre

li~inares.

aqul

e

zyxwvutsrq 'li

nrau

lâ~ são um

" neM

~cdeM ser

fases e oessoas

Tais

liri~ares

Passaoens

consideradas

1e i e c'a o r d em.

não estruturado

que muitas

[ um relacionamento

entre

perigo-

."',

' c o mmu ri

vezes

se desen

individuos

concra SGa<-'

~ltados ta is ,

em funções

fi, dinâmica

~ ra social

e stJtus

empreaada

anti-estrutura

a idêia

'ssi~~ autor

_8ssaqem

11

revela9

-

••.

(

nâo

estruturarlo

I~nto se r9~ete

ao

da ausência

inerentes

ã posição

e

s

s

a

rizada zada xual, ral)

qem

".

No

s

s

a

f

fundanentalrnente

,

em que

J.

aus

pela

e rigorosa

(de alimentoss

etc')9pelo

despojamento

~ seria

~e estrutura

o atributo ~s

an t r e estruas institui

proveio

como

Turn2r

fase

na

n

c

í

a

d

e

~osso

dos

aos

para

rara

ou onentes

Questiona-

atributos "rituais

neõfitos

-

restrição

de comportamentos da identidade

de

rara indicadorGs

pela

9

pro

IIrito

os

submetidos

~cr exc21ência

conseqüentemente,

entre

alguns

status

°

o inrilJiduo

)

communitas

ambioUidade

do

liminAr

social. ?18oe

dos agentes ó

9

ennenctrava

como

de estrutura

e

to

de todas

rnnmQntan8~M~nte

sociRl

lininar as

de Que"

de relacionaMento

ponto

~vidência

o

n~o estruturada

embora

'1ruro rit!!al da estrutura. U~ tipo

humanos

o r i f o e nosso).

o

da sunosição

-

e a fonte

social

rle coisa

nao 50 exclula

seres

\10 r-el a c t o name n to continuo

c o e s c u l t ur a i s " (ibir(~m:5

~rin

mas encararn-sp como

c

e

r

de e

c

e

generali-

de atividade

se-

secular

(ou estrutu-

assinalar

a aus~ncia

c~racterizar

t

o aspecto

anti


~strutura1

da communitas

Sugeririamos

a orinci~io

não põrece

ll

=2

:ncia

-'~ento

rle status social

- stante~

-~~os

numa

situação

perif~rica

Não obstante~ igualmente

~ tas de denotar

una supressão

?~

-

Dor cxtensã0

9

~U0

d2

social.

estrutura

9

ou

Portanto,

sobre

dofini

social.

Assim

9

parece

jU!

e amplamenafirmar

uma aus~ncia

plausivel

jus-

idontida-

~2rfeitanente

caracteristica

DArece

conside

social

suas

a ambi0~idado

evi~Ancia

oapéis

vezes

as

na estrutura

uma esrecificidade

As cri~n-

da estrutura

9

mas. nao

(esrecialme~

são muitas

seu status

de status

a ambinUirl~de

social.

com que marcam

dCMarcada

pela estrutura

'rner su~ere

t~M

a~0nta

e as mulheres

ou liminar

ambiguo

I

uma

de relacio

com atributos

e gravidsz)

__ s sua posição

:2 ahsorvida

revelar

I~·' , am~10ul~aQG

estrutura

depreciativos)

ao carãter

:_. ~nte conferir-lhe

n~

(individuos

de mestruaç~o

sociais.(8)

muitas

antronn15pica

.• ~arca d as Dela

encaixadas

socialnente

~~""2nte devido ~~S

. . SOClalS

os marginais

:~ nos ~eriodos

e por si mesma

A literatura

estruturado.

nerfeitamente

:-ns1derados

realm0nte

9

~,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA nar extensão? como Turner deseja,

n~o

:~S, os vilhoss

que ~ arbigüidade

necessariam~nt8

oor i ca t ee00rlBS

a 1 ~umas

1974:116-59).

da posição liminar ~ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcb "r t t ua l de caracteristicozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDC

_zes um asnecto saoen ?

(cf. Turner

admitir

- como

ria status

qu~

G

a-

Ao analisar o mito do Fooo e de Auk5 entre os Timbira. Da ~at te ressalta quezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA a c e t e qo r i a menino serve para mediar -as relações sociedade e natureza porque ela é nmbigua (os mo n i n o s estão saindo da natureza e en t re ndê na sccledàde)'. mulher narece ficar situarla numa ãre~ Tambêm 1I... a cateaoria onde ê Dossival a'"sua conoxão ~om o olano di" natureza. A categoria" mulher, ryortanto~ estaria si~uada entre homens e ani donde sua ~mbinDidade, isto ê sua cao8cidade de, e~ mais certas c,rcunstRncla~. orQanizar ou desnraa~izar as rel"c6es so c t e s " (1970:90,94 .:os q r i f os são no s so s ) . "' "Tamb~m Gluckman? discorrendo sobre o Daoel da mulher Tsonqa nos informa e~ IIRit~als of ~e~Gl1i0n ~n num ato cerimonial 11

•••

9

9

9

í

9


25.

- ;~uição

de status

:-- rãrio :o ••.•

mostra

", e S !"10

-- - nara

um

_-~2m

(isto

- como

social.

exemplo

:- .. inúmeros 11 sofrem eles

exemplos pe rf

o do

não

55

S0

re 1 a t lVO

t· - s~atus

í

-:-~e cte~arcado

o

ab

:~-~lhantel

dos

no

co~ um cui0ado

pois,

9

de

~esmo

ma r c t

na l t de de

torn~m

o centro

esryecial.

Oiri1mos!

aos "1" lmlnares

nAS sociedades

a n ono dos

s fmb

a nâo-estrutura

liminar

do

ordens l,

9

agente estes

mais

status

de

da

tyamuGm l...-

de

podem-se

ci

que os IIliminõ"

de

atenç6es

portanto,

11 corno

o

que a aus~ncia

r i t ua

das

o neõfi

9

- possui

se, de um lado, várias

d

,"a verdaclG

detentor

argumentar

riç'ores

o

de status

- no casos

outro

porque

Ao

evidentezyxwvutsr

uma

por Turner

deveres

com qualquer

licito

aparente.

a privação

~ posição e

noçao.

9 ,~n te s s o c i a ; s ~ d u r a n t e o

invocado

5~ associado

ocorre

Seria

-:t~s ê apenas

uc

aquela

na o •. e s t ru tur-edo

contexto no

õ

sublinhar

l ) e , cOrJO t a l , com direitos

-_: aqueles

- ~-

~ara

mantermo-nos ne5fito

"'-5

o f a to de q LIL"? o S

suficiente

:"'''~ctr:rizari.a

.ua

necessariam~nte

MuitaszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA vazes a ~mbioaid~rle $8 revela como

9

c a de s t fi t II S.

8

nao exclui

outro, como

qUQ

verif

SãO

í

ca

trata-

nâo 55 existe

qU? e 1 e e- nro f un d õ

indiqenas.

olos da

da

"e

s t rut ur a " denotaria!

communitas.

Esse

de maneira

nivelamento

social

South-East fifrica (1971 a:l10<-36}:1I Though the mo n se s \!Jere so that the mensas could be the sourCQ of children, bcne f t c i e l , usual1y during their menstrual periods \'JOm9n wcre a constant threat of dan~er. ("0) Thus the mala group depended on stranger women for its perpetuation. When these women marr;ed into the group they wcre hedged with taboos and restraints. For while the group·s continuity and its very strength depended on its offsDrin~ by these women increas8 in numbers thr8atened that strength and continuity. A man who has two sons by his wife produces two rivals for a s1n01e pnsition and property; and his wife 15 responsible H

l


T r

r

b

r

ri

1 d

2zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA LI n e o se va no tua G Ci

:

~_Dbu ~ comparado ""

sao

<ue

s

t lCOS 1

!

u

e justificado

-- Snffrnan

d~scr2veu

- ~us~nci~

rlG

-~

-~",2r -.,

-'

(10

--50

-~sticos

as situaç~RS,

~alavrass

' 1111

r

n

o

s

! (,8

u

trabalho

criando

condic5es

mecanisnos das

ESt8 controle

9

a~onta

"instituições que

exatament8

condiç6es

-:~sição ''''5

rigidamente

aos ~adr6es

regras

-=z Gnffman

que

são sensivelmente - ã um hrhri~o

fnr this h é!. S tvro

dannernus

'."i v G S

~

estruturadas vigoram

na

mais social

nroliferatinn

on

f o.!.'

ns

t'.\-'.1.,t i t

daquelas

Darcial~ente

u i c oe s ,

de relaç~Rs a um rigo

(cf. Goffman

por normas

sociedade

o ca-

burocrãticosgcaracte

totais"

flexíveis. 9

c

Qara

submetidos e

se exerce

a

emergsncia

6 um conjunto

formais

~ 111 I,.

o

e~ que ~eSG R simila-

, 11' i n t erncs. - ~r:taFlzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA G zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA vi da 11 comunl l t âarla aos 1n parece

_3

o

ryara ~

No ~ntRnto, ~cffman

t

ca

(1974).

com os internados

de

por excel~ncia

í

1nS.1

o que ar se observa

atrav6s

t itui

li' LIma

com o despojamentozyxw

t e r n ame n t'e v t o o r a ne " cue 1 as

estruturadass

controle

e

estarin

4-

--:fundamente

t t

eM seu conheci~o

e s t r-u t ura que

-- outras

n

(IIu k U ri (~a) e n t r Q o S

(cf. 1974:132)

"cemunitãria".

am~~s

rl0

os

st~tus

nti-estrutura

:~ade

i'

í

ome

r c U ri C i são

que

regula~

mesmo

decorrer

instituições. exterior

a

"f\'instituição comunidade

of his nersonality.

em

elas,

cu

total

«

residen

If

~e

e a c 11zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHG ~,'!i t h s 0 n s 9 t h e c 1 e G v a ~ e 9 1ike t :H?

proliferatinn. is "reatar. H8nc0 the role of tlornen in rroducinn childrcn both stranathans and threatons to disrunt ~he QrOU~9 an~ this nmbivalen~e is exprossed in the manifo1d be1iefs I have recited~ (citações das pp. 115 e 116). ~ão seria demais lembrar nesta nota as atenções e favores com que nossa sociedade distingue ns mulheres durante o peo meSMO acontecendo - enbora em menor rfodo de oravidez grau -com os indivrduas na fase de inf~ncia ou senilidade, o Que não deixa de sublinhar nitidamente os status respectivos. cr. t ambôm o estudo de t.er e a "0 Homem ;'la r"gl"nnT-n uma , Socieda de Prir1itiva (1967) sobre a ma rq i n a l t d ade do indio Se r ak oii 9

í

ll


27.

-:_58zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA s c czyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA t o l ôn t c o " (ibidem:22 ~ OS Clrifos s e o

-~~~to

de

uma perspectiva

:_'ção

possam

dascortinar

a an~lise

p:cr~

-~r~nte.

~~s~oja~ento

::·utivos

inicial ~ais

:-~er - G isto

S

J

social

co~ esses

homog~neo

p.staheleci~entos

~os internos se S0"U~

~ns slmbolos

a anrenação

ressalta sociais

que

vinentes subs

tantos que

uma

~as

mostrarzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVU ~n up tino de re, imprcnnado de valores diferen-

9

novos

de

si. Não ohstantes

entre

status

que

a caracterização

ta t u...?_d e i n t G r n o c o mo c é\ t e Çi o r i a p e r ti n e n t e a o s a O e n t Q S das

_'tuiç68S :sno

totais

-

~. força ~_~e

não s6 ê perfeitamente

margeM

ã emerg~ncia

se demonstra

notada~0.nte

caráter

:~s de isolaMento

as ~risGes9 08 molestias

'Pesmo se considerarmos

delimitada

r~presentaç6es

de

a alguns hospitais

como

- por isso

com que a

tipos

sacie

de instituiç6es

Dara doentes

cont~niosa59

i n~

estereotipadas~c~

estiqmatizGnte

os agentes ,recolhidos

~~rca

:~tais~

pelo

a-

Dareceu

"ara outro

os internos

5 anenas

Hã como

e n t -a o 9 uma multiplicidade

9

insti

no seu inte

nutras

~o

institucional.

-a

externos

que a ho~ogenei~adG

mostra

arnhiente

~n

estrutural

i~'

-~~erenciam

um ~anorama

~ o 0U0 Goffman

a, ~ n,-,e c o r r e r

n

: :;s .

ampla

~r5~rios

"·cionamQnto

os agentes

socio15gica

A famili~riz~ção

socie~arle

abrangente~

con

~entais,

ca

etc.

os ~rocedim0ntns

rituais

qU0

orovocam

... 1 s u s t en t nr que nao - •... - r omm . mcn t o "...~nracôçaozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA (,r:; s t a t llS e- l)05S1Ve "c. ,4

,

-

~JS vinculos ~ r sua

,

sociais

e eo . G0.rfinkels ç

entre

n anento

er~ "Cond

cujas relações com o profundamente marcadas posição liminar na

í

in~iciado t i ons

of

e o qruno Suc

0ru~o Surui (a nela ambicaidade e~trutura ~social

cessful

qUG

atinoido Dec'radation

pertencia)

decorrente

.;I rl,I"', nr:>na • ~.... :..J ~.

da o

eram sua


28.

___ ~onies"

(1956).

ao propor

a discussão

das corim6nias

de degra-

:~,,:~o(9) em termoszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA da alteração da lIicientidadG totalll do indivíd.!:!. - subr'lGtido a elas ::::. - ressalta: to

:::take

ceremonies

may bind

of investidure

the con(\itions

li!}

observa

- :t be defined

standinn

05

"ou t s i de

:~:a. ~OlS9

", he nus

-

••

-- taffiento que seria :;_1 :e

9

de

li m

11

=::vinculação

_::.

como da

sociedad~

que o condena.

mantem-se

no

isso Dessa

dominio

such

see

when

~ust

be

to it. Hc ~ust O Que

423).

se encontrasse

e ta f o r i c a me n t e a p e nas

How

de

be

se

um

de

s

com-

"fora!! da soci

e 1e p o d e

o,

implique

numa

maneira

portanto,

9

das relações

t>.

de v e

real

socialmente

u tu r a d e s .

communitas ::_tus.

do exposto

3

não exine

A homoneneidade

de um meSMO

~~n

.2

;)

de quem

c l ose

('!.421).E.!!.

. d lClano i .. ao 1"

um lIoutsiderll~ sem que

e acusadores

Em vista

~=_

tra.nfle'II([I.

r i b.Ulçao ui ue a t rl

prôrrio '.~

Is

oerson

op~osed

rl

..!

ma r 9 i n a 1 11.

- _2r definido

::_sado

b e r1ad(~

t

we shall

denunciationl!

que "the rlen0unced

e a neceSSlaal!e

and elevation.

collectivity

at a ~laçe

ll

cs r cmo ny be a r s

of a successful

- : tais condições

--=.ce({

to the

persons

pe~ uma IInovazyxwv

de que ele se torna

"St r uc tu r a l l y , a degradation

-:_2mblance - :2remony

- no sentido

status;

parece

adequado

necessariamente justamente

sugerir

a exclusão

e~er"e

nuando

no caso que estamos

decorrente

do fato

de se sub~eterer~

passanem".

nu, em outras

palavras

9

que o inoresso da idéia se reGnem

considerandos como

QrUDO,

nor oossulrem

de detento

de

IIliml

a um "ritu~ o

mesmo

Para o ~. lIany communicative work between persons. whereby the public identity of an actor is transformed into something looked on as lower in the local scheme of social tYDGSs wil1 be called a Istatus deoradation ceremony'lI (1956:420).


29.

status

e Dor se l~calizarem

na mes~a

(istozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZY ê~ perifêrica)

nosição

~a estruturazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPO i que esses indivfduos se hOMooeneizam. Esse ~ssumida ~ ~l

realçamento

não deixa

de ser comum

variam

freqHenteMente

-:is desempenhados :~3tUS

fora

e desempenham

~~-se

perante

eririo~ -rstica, -~~i

ao assumiren

ações

o status

equipamento

do jOQador

mo~eneidade

que envolve

::_tus

mas ao contrãrio

9

:~ctos

externos,

::5 pelos

como

regulamentos

_nciando

o mesmo

tamb~m

desportivos papel

:5 mo~entos --=-tidades

se ~rivile0iam sociais

on s t do r am os

-_~

se

l he

e os

o rnagistrado~

como

social

- não s5 quanto

do mesmo

- ou sejas

o que Goodenou0h

fase

rl ,,8

que

uma aus~ncia

naquele

o s t at us

0-

futeho

na estrutura

- porqllc estão

"o r-ame t t ca i s " - t'~nd(::

t; e s t -a o s ubmo t t°rl .05

nive-

e deveres

ane nt e s r i tu a i s na

pamesmo

aos direitos

e desfrutando

l~va a crer que este mecanismo

o

na nrãtica

denotaria

assemelham

quanto

os

portanto~

os atletas 52

~

desportivos

de futebol.

que

9

convivem

desDcn~se9formalmenteldas

â sua oosicão

e renal ias inerentes

possuem

e~genhados

atleta

rle

-

que sejam

tanto

QU~

e o in~ustrial

quando

Conseq~entemente9

os criticas

do que decorre

o militar

quaisquer

respectivo.

a

de seus papêis.Dura~

os jogadores

o juiz da nartida~

dos esnectadorcs~

--~S

a domin~ncia

do cam~o9

o papel

complexas~

c u 1o s s o c i a i s c o m q Ll e

de futebol ~ por exemplo,

:~ uma peleja

+•... emporan-"

da condição

nas sociedades

f a c e da mu 1 ti P 1 i c i da d e d ,?, c f r

~s agentes

en face

de um status

status.

de aos as

prescrl momento Assim

tu

de que em determina-

(1968)

definiu

a se r e p rodu z i r "ma r o i n a l " dos

. n e o-f"f t t o , CUJo

como

i.

ouando

"r i t o s

pare 1 e-

de

soci


30.zyxwv

-"-ente

definido. Pode-se,

-:-::s

pois

que o relacionamento

"liminaresll~conql1anto

-_ itãrio,

deve oel0

---:-o~ado

alnun

·~~29

siste~a asoecto

c o iT1 i n i t ã r i a s :.-:.r

marcado

orientar-se

11

social.

cue -

>

de um ~ru~o

por um conteudo

nor alnum

deve

palavras

~o0er

nitidamente

alnuma

3

proDiciar

a part

enqendrado

de a

nadrãozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQ de relacionamento

Em outras

recorr~nte

um "modelo"

de

í

re0ula-

o estRbeleci

r das relações

s oc i

»

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA nos s i b i 1 i t e a de te rrlÍna ç ã o do que se p o d e r i a

a "e s t ru t u ra li da c ommu n i tas.

Jessa :-::tos

maneira~

apesar

implfcitos

: -ontra-ponto _:=~tar :.=-

sugerir

9

como

de haver

na noção

não manifesta 89

:~ - a aus~ncia

a pretendida

de estrutura,

condições

:: IIritos de DassaC1em" - :_ra social

carreia

_ : ~ s levantados

oara

vinorantes

para

de status

autor (10)

absolvida

dos a

especial-

seria

a condi

Nesse

de um certo

senti meca-

no oerforlo de li~inarida

uma situação

mais

abranfjente

de communitas

da caracterização

: : ulil'1inares" e da natureza

suficiente

ausência

da communitas.

para a id~ia

quando

oferecendo

- o que nos importa

- não completamente

- ~as sunostas

parece

que para esse

-=_'1camental para a em0.rqência _ 2xtrapolação

o que vimos

de Turner

por ext~nsão~

outros

9

de communitas,

~ argumentação

"liminaresll

al~m dos analisados

9

das relações

problemas

da id~n

dos atributos

dos a-

sociais

engen ..

que

-~berto Ua Matta, que enfatiza o aspecto de communitas do :5rnaval brasileiro~ na linha proposta por Turner aponta aprofundar a questão - para a viabilidade :.n entretanto astrutural da communitas ao afitmar que " ... o pr6prio Carna ~l tem tamb~m sua estrutura e suas formalidades~ jã que hi -~dos prescritos de participar na festa: de dançar, de cant e r , de v e s t t r+s e " (1974:19). 9

9

9


31. zyxwv

Em que pese e çao

de

entretanto~o

9

communitas

~nsibilidade ::5 sociais

a sugestão a anãlise

QUO situa

~vras~

seu Donto

mo~elos

ou seJa~

9

: :1s_rvação -:::-::xterior ~

node

se afasta -

relações

_ -:::ncias iais

ll

ou momentos •

nal

:, ~~er em estado :2

inalterada lTquido.

submetida.

iedade

---~~_5

=:::~!a

pela

cor~espondem viv~ncia

ao investinador

social, Em

ou-

50 a estruturazyxwvutsr

sociais,

a di pon

de morlo a propiciar-lhe o

"c

o rp o

s o c i a l ";

pelos

dizer

diferentes

ela se apresente

efetiva,

e

por exemplo9

§

esta

as

mole

dete!

de tempera estrutu

sociais diferença

observa

do

em estado

a um modelo

"situações

9

"situ

quantidade

com a variação

semelhante,

diferentes

com

que a estrutura

UMa

e

espaço

de acordo

agentes,

uma

isto

em um dado

teriamos.

alterado

que,

que se

da estrutura.

Não obstante,

social

por

ao investinador:cujo

quer

~e maneira

acabam

sociais

as relacões

podemos

ã~ua tem o seu volume

- ? :

= ~_

vividos

qeralme~zyxwv

do conjunto

se efetivam

estrutura

comparando,

:~ ãpua nermanece

9

todo

de

que realmente

para uma mesma

:_in.

do objeto

mo

socieda-

teóricos

manifesta

proporcionar

contorno

um

torna~

dos

de uma dada

global

tornozyxw

qU8 negar-

variação

das relações

fora

em

das sociedades

de vista

rtir de seu conteud0 relações

não

de que os modelos

a nerspectiva

se a0uolcs

~~ssas

as relações

ao nTvel

-_=ac em seu interior.

:0 ~

por Turncr~

estrutural

Dor se manterem

proposto

uma importante

en qua se efetivam

para

--~-_rl

formulada

com que captou

ercebermos - -'stas

questionanento

totais~ que

uma sacieda


•zyxwvutsrq

32.

d; tribal

n~ma êpoca

ais tarde

festiva~

a encontra

~~ as~olada

pela

sob a tensão

a 2strutura

:ia18 se modificou. J

-

I

Diga-se

q lh:!

ê a ~r5pria

v ã r; a s

11

-_~;-,terente

de ~ader

casas,

dizer

de passagem

a guerra, S2r destru

considerando-se

que a "situação

que nio estamos

. essas abarque

todo

;}f.OS

o

de Gl uc

~udden

accessof

that wars

so-

preten-

ener0Y

the expectat10n

-:_ubtcdly

leads

to a violent

-~Jre

at this

the ceremony

~anv j ib t

South

tri~es

e s mo

social certo

E

Boontadas

social.

fre e nt an

r,:o

din~mi

a uma postulação

c ite r

um

exemplos de

tipos

c on s i

suporte

the ne~ food,

fighting

of plentY9 OU tI urst

Som?

held

iS9

if

no ceremony

of unc e r t e nt y . ln í

in fact

breaks

t his

auto

of

baer

in the m0n~

3

who

eat the new food

crODS if

ofzyxwvutsrq

15 after

especially

of ene~gy

people There

for it

p~

de rituais

"Ou ar re l s may a r i se b e c au se

is perform0d.

African

la n t endinrj

time.

m~ o

antes aos aspectos

and internecine

that

i~'2

sido

de determinados

fro~

are waged

m

vida

!TI

11 ~

que engendra

kman , que 1h o serve

Africano:

~ :. before

- - ~uarrelsome

" 'a

Para

do significado Sudeste

st t uação

especifica.

do que propriamente

o s e qu i n t e re 1 ato

do

li

t~m

diri~ir-se

s o c i e l ".

grupos

-~~V2St

"r i tmo

"c o rp o

-: a interpretação -:'"e

de Maneira

de

narecem

da sociedade

a

diferenciando

a denomiração

11

sociais

E 1 a s e r e f e r e a p e nas

que estamos

refer~ncias

t e rm o

das relacões

se e~uacionaM

sob

::5 internos

--a

pode-se

din~mica

s i t 11a ç Õ e s '".

as situaçõos

_~

Nesses

P o d e r i a p a re c Q r ; 1':P 1 i c i to n o

que as relações

~-

na crença

para

e

11

-~r:ue

-_2

social,

de um rei,

a t rb uzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPON i r ã e x p re s são s i tua ç ã o so c i a I " q u a 1que r a t r i b u to de

d

.;o i dez

: S

qualquer.

a doroação

dos preparati~Qs

ou merg~lhada

Tome,

~~~ po~ Jm ~Jd2r malêfico :~~1tcrada

di0amos,

are 000d

they were

b a ck= qr ou nd

bad


:n.zyxwvut

:~ficult~cs ==~i1y

liv0s

arise

wherG

still

in hunger.

to mOV2

onc

family's

crODS

The taboo

rire

are

on carly

while

another

eatingzyxwvutsrqponm

t he s ame tlue

;:>:'1

f am i l y

- ~v ?

i n t o fi 1 e n t.Y o b s e r v a b 1 y p r o d u c e s a c h azyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCB Y' 9 e o 'f e ;,10 t i o n in the

::~i'}ty . As !1 i o S

: ::.

s upp l i es

food 8

9

I n t o p l.n t v

ar c

a t r ouqh ly

dr awn

on

a c h ;10 use h o 1 d t e n d s t o \..li t!; ri r a \'! i n t o i t s 0. 1 f .

=--ct-fruits

and harvcst

wider

~~in"S9

rlanc~s,h0.er-drinks.

social ~econe

activities ~ailv

very

The

subsistence

these

~n

.

l\fte r

r o s urne d :

~re

nccurences

and attract social

is accomnanicd

--=:

- ::~~~ully.

~~il~

Drd~red ::-:r01 --~ssin0

de~ands

of conflictin0

annther

All are perfomed

vear

has

been

nf the ritual ~ and eAotions

the pronramme

by

unity.

b~cause

the heRvV

relG~se

behavioor

reliQ~

by

an~ oent-un

of ceremonies undcr

.,

ener~Y9 g

of deities

_ ra perifêrica t.a

com

qUG

-:!~~ra~ão

se

essas

9

e comumente a

-I

nGSCr2Ve

tar1t-êl'ldeterr"inar

s tinos

de r1anifestac~ec;

00 21ações ~-:ntos

~ue

ex~nrnos,

sociais

como

d2 "contração"

s na descrição

'~.

e nlobalizante

elas

t')rõ~rias o

nn x o (.P

e "disten~ão"

de Gluckman

!1U0

não s6

e que,

II

orari

e no e nd r am

os

a r t cu la c âo com rletGr í

esnecificamente

um

sua.

ç

levarlos a conc~ber

constituindo

etnogrã

s uo o s t. a- o e- que poderia

C;J'à

de

o ~aterial

r(;!lações

sociais~ sonos

apreciadas

apenas

t r t b a 1 . "''-;OSSÔ_

mais aDrofunrlada

C0!110

5

t~m sido

2ngro~sam

V1Cla

cni!1lJr,:,C?nsãonai o r

- •. !:na

situações

ar

no great

and

~ão obstantc

s 101.'1

1 C5

and dances

the sanction

oassed

corr;o

bastante no caso

g

os rituais. o

conjunto

social"

sujeito

nitidos)

como

correspondiam

a oba


34.zyx

:r· dos deabundincia

e de escassez

- :~al. ~o entanto~ iretamente

:_ ~. r

-~- n~ interior

--::a1

-:

2

~ar

ambinHirlade

no sentirlo

~nc~rrau~a

tendcrian

OUR

a nrõpria rl~

:

- :.~m8 be

-

to guide

s n , como í

" ... if

8

sociais de

o

r c+y

aciona

polares !!

do rin;

r o n i c i a s a de s ma nzyx

substituicão zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXW flor outro í

s to

a s oc

U1)

social

í

be

ety

avoided must

activities"

cabe

citar

ore-letrada,

nos

from

t i me

li~inaridade 11

ritualmente

nrovocarlores

) :'\ .'lçãn 0strutural

aqueles

Que nela estão

os no abismo

renenerador ,.'

Turner

de

~uardada

ta s 11 no t enc

$ocial

nas

1•

a1

sociedadss de

desenvol

as

s

não forem

mais

e estim~ . S 1!11

"communitas" e sem

o r o n t ame n t e se torna

da ~communitas".

uma

t am-

comDlexas

institucionalizarlos

envolvidos

ainda

por instantes

c onraum"

"or inijmerns instantes

~as ser motivos

(1967:16).

os ciclos

são entrecortados

fasr-s da vida

de

- :~ ~ntrec0rta~

s , ( ...

their

- 1 eo ri.'e com seu nuc

estrutura

52

a sua e na

v.h c nak

sociedade

na

individuais

c aod:a um

-

e

e~trlltura

de au~ ela mesma

a m h a S n s s i t 1,1a ç Õ C' S

1,

em que nos situamos,

-~n0S nrolongados

- _..I

sem provo

r-am i nde d , a t l e a s t t n synbo l , of t he unde r ly i nc order

~a linha

-:,to

estruzyxwv

frustrações

9

~s condições

e nrovocar

social.

is supposed

"As

G

t hc individuals

-

qualquer

rlizermos nue toda

a conduzi-la

estrutura

estrutura

_~ach

evidente

ocorrer

limitações

contra-nressão.

, x t r C' f" a e rl e c a o s s o c;

--,

não condicionem

a

não pode

contradições,

sociedade

parece

são inerentes

11

a

aca~a~zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA nar subm~ter os a0entes sociais a

que

:~~iS~05

externas sociais~

vida er sociedade

do sistema

nressão

rle

pressões

das relações

do IIcorpo social

oue a prõpria

icões

quando

a dinâmica

variações

êS

~es~o

Dor que nassava

e

esoontâ salva

ãri da e mecâ

periodicamente

A sabedoria

consis-


35.

:~ sempre t

em achar

nas circunstâncias

r s ",

_~l~dade -"

quando

•.

__

1

r imolicito

como

:_3'5,

-_~'tas

-:~tir

arlmitir

e

isso

depende

g

:.

:

1

!

a se"contrairll

variadas

IIsituacões

- :~M~nte e~ mudança :-

~r: variacão

social"s

- ~ incessante

9

ou

de

das

~

da estrutura

lIestru

de

decisões

t

social

nd i v

í

Dara

r

o v t de n t e , 0ue

ao

porãm

U~

na r a

individuo

Qeriodo

9

nos pode

carnava1es

o "clima"

portanto

a

90rtanto

2,

Dropicio

coletiva,

e

embora social

dini~ica

apresentando

nao

isso não

imnlicue . .

neces-

resDectiva_Pre~erimos

na Antr"ryn1n~ia

nerman~ncia

estrutu

em conseq!lên~

do IIcorl1!)sociall1 e!'l vez de da "estrutural1

mutarão

parece

que

momentos

por sua pr5pria

(; IIdistender"

u~a certa

ap~

ou interromp~-10.

-:~ termo jã se tem consanrado - ~~_ I)ressun6~

fato

o

na sociedade

inerentes

socia1

sociaisll•

.;.

mo

fund~mentalnente

brasileiros

sua vontade~

prolongi-lo

tende

cada

(1974:167-8,170).

relaciona~ento

individual.

Lrincarleiras

o "corpo

Portanto

d~

ocorre~

carnaval

d2

'

ou nãozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCB nor uma ~orta. nras se a com

qU~

anenas

11

e em não se

eS0otadoll

Turner~

ezyxwvutsrqponmlkjihgfe commul''ll.-zy

aceitar

a outra,

ns c reve na pauta

ê uma criação

a seu alcance

lugar,en

Que ela se deternina

d~

das

estrutura

das fases

Duramente

~x2mn10

sas atividades _::~

í

relacões

ão narticipar

de

um contexto

:-:: c e ndem o controle no

esti

determinação

a

das nr60rias

t enno

colocação

~ ess~ncial~ent~

~-~erMOS

e

o ato de se nassar

~ais adoauado

:=

de

atual

"c omnun t t a s " se

ou de

11

nessa que

entre

sem rejeitar

seu impeto

1essalvamos

adequada

dadas

é do~inar.te

a u~a quando

.-

a relação

e~ fAce

Social

fa Dorqu2

como cateno

~e

s~us atributos

estrutura-communitas-estrutura.

nroDosta


36.

Turner,

~:'a

estaria

longe

de communitas,

:_:rfico

social

-::;:ro contexto

:__ es-senciais I!

apontar

como um equacionamento

- e, portanto,

- parece-nos

relativo

_ lado, pode-se

_ .:.:a 1

sociais

t an t e , azyxwv ob szyxwvutsrqp

Não

admitir.(ll)

que reinterpretamos

das relações

~ estrutura

de poder

como um dado

bastante

oportuna

para caract~

â

- a par das ameças básico

de escassez

de "comp ress ão

entre

ã proliferação

so, e a "es t ru tur-e

? ,

essas

diferentes

de rituais em outro,

"situações

"

pro-

de "corpo

que celebram

foi, em certo

sociais"

e Sete de Setembro:

-~-:::linar de Dois Rituais

Nacionais

Brasileiros"

:~:s sociais

existentes,

multiplicados

_ ~ autoritarismo :: sobre

trecho:

a mesma

sistemas~

Rituais

em sistemas aqui significa ~strutura

jã que eles

social.

a diminuição

do qual

as regras

e

por exemplo,

onde o autoritarismo de

~ visões·

visões

contaminadas

os sao

dominanmulti-

Dai o nome de totalitãrio

expressam

por

um Estudo

(1974),

que reforçam

como o Dia da Pãtria,

num

sentido, apontada

"Carnaval

amos o seguinte

e a

a communitas,

__ = to da r:latta no ensaio

:;is

dos

nas .S o c i e d ade s c em p 1e xa.s o c xzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCB e rc 1c io au t o r itã r io do Pode r

~ :2ncia

-.!'S

inequrv~

ao pe r fo do de "d i s t en s o soc i a l". Por o~

- como mecanismo

A articulação

.::=

e!

p~ (ou to

Vejam-se as considerações de Leach, a propósito da mudança time and da estrutura social: "Re a l societies e x s t t n space. The demographic, ecological, economic and external political situation does not build up inte a fixed nvironment, but into a constantly changing environment. Every real society is a process in time. The changes that result frem this process may usefully be tnought of under wo heads. Firstly, there are those ~hich are consistent ith a continuity of the ex;st;ng formal arder. For example~ hen a chief d;es and is replaced by his son~ ar when a lineage segments and we have two lineages where formerly there was only one, the changes are part of the process of ontinuity. There ;s no change in the formal structure. Secondly, there are changes which do relect .alterations ;n í


37. zyxwvut

-~s) da ordem __ desta

social

ou seja,

9

representam

perspectivas

exclusi-

o rd em"zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA (p.26).

No caso brasileiro.

o momento

mais flagrante

de distensão

do

::. po so czyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPON i a l " e o periodo carnavalesco, a quezyxwvutsrqponmlkjihgfedc -

::80

j~ se referiu

-irramos

_=~

o carnaval

emente.

-: ituiria

=:

social

aplica

ao abrandamento

sociai.

o momento

O perrodo

adequado

ã emergência

-

c o s aspectos

amplamente.

como um perlodo

propicio

21acionamento

_-::0

- se

de distensão

das

formalidades

de manifestações

e adequadamente

-: significativo

e ponto

de Samba~

6timo cuja

e.

de conse

próprias

portanto.

- uma vez que pelo

extremo

rituais

"c ommun l t âr-i o s " da estrutura

-_:s especifica

sentido!

polar

carnavalesco.

: : ::.: e n t o e n t r e os seu s a9 e n t e s .(12 )

_ :=5 Escolas

Nesse

se de

de celeDra

social ~isto e~de con

N o c a r n a v a 1 b r a s i 1e iro ,

- no carnaval do perTodo

interpretação

dis

carioca

ou

o ritual

carnavalesco

~ o desfi

~ o objetivo

final

de

the formal structure. Ifs for exemple it can be shown that in a particular localitys over a period of time~ a political system composed of equalitarian lineage segments i5 replaced by a ranked hierarchy of feudal type, we can speak of a in this c~ange in the formal social structure. When book, I refer to changes of social structure. I always mean changes of t h i s latter k i nd " (1967:5). 9

9

'este ponto nos distanciamos da posição de Da Matta em face da ca te 9 o r ;a _ca r n a v azyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 1 que e 1e c o n s i d e ra c om o um!! r i t o d e p a~ ritual que sa qem" ("1973) OU segundo e n t end emo s , como um arca a passagem da estrutura por um periodo de ::ommunitas. Por nossa p ar t e , conslderamos o carnaval apenas :omo um perTodo de tempo extraordin~rio que permite a quem deseJa p a r t t c t p a r do jogo carnavalesco uma. certa rel~ ~ivização do comportamento social em relação a outro a~cnte (ou grupo de agentes) que tamb~m se considere sub-etido ~s regras pr6prias ao momento carnavalesco. Nesses t s rmo s , o carnaval se apresenta como uma variação do "corpo socialll ~ ou~ em outras palavras9 como uma IIsituação social" 2 pecTfica - sem que isso signifique qualquer mudança da êstrutura social. 9


38.

trôbalho.(130 ~essa maneitá~ ~ oraanização

e o contexto

:etalizadoras

da nrande

c rnavalesco ~e ~amha! _- c niunto

--=~

rle núcleos

11

9

no pe-

se cristaliza.As

abrannente,

maninulando

cruciais

que ocorre

o ritual

eM

- agên-

parecem

constitu-

a c;ociedade

('1ue

üm arsenal

da ~strutura

se

simb51ico?

social.

Ao

in-zyx

sezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ir'!'Jõe no r t an t o , a tarefa de i n t e r n re t e r o sianifica . 9

---:~_2nsão

r:

oue

fundamentalmente

agrem;ações

nODular

comunitãriosll

asnectos

nifestação

- 1

recai

dessas

das quais

de u~a Dersnectiva

~ara uma celebracân

.d o r

social

mob11ização

- em função

-:. ~ ~escnberto -:--

o foco da investigação

sfile

.'

ritual

e procurar inerentes

dos mecanismos

das Escolas

contribuir,

de Samba

~quela

desse

modos

rara

estrutura.

nao e o ~~ico

a c ommun i t as c a r nav a le sc e , a fase

ritual

a

cele-

de d s t e n s ão do "cor- r s o c i a I li: C 0 rso 5 ~ b a n h o s d e ma r ã f a r. tas i a 9 b a i 1 e s d e c a r aval são outras tantas manifestações pr6prias desse Deriod~ i

~ i~ualmente

-: r - 1h e 5 a di

susce~tiveis

r:12 n são

de interpretações

r i t I! a 1 i s t i c a .

í

que busquem

apon


C A PzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA r T U LzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA o II

o

o

M U N D

-

o mundo do samba

e

~:"

o s ano e predomina

que

A M B A

QU2 caracteriZ2

corrente

e~~pY'2sSGO

sociais --

DOS

que emergem

e cu~tura1s como

forma

-

--~ tl. o _

_

conceber

~I':'~ co ;:, ''-;:::'~':'I "V I f!

I

: ~s d~cadas -:,

c os

de

::Eriza~.

--:stas

..,

-~'ras

referência

~esse

- :esse

universo

contexto

decorreu

- o samba

'.

•.

:~~ara Cascudo .:

r

p i'e s s a e m

li IJ';

en

t

re ten \.

o , "Ceve

e 1 e sem

f~;1(; i 0;18

va~

como para

a

3

H

as

o incre

implement!

I

de

de Samba 1

~

ao

11zyxwv

af'j Y'ma . müs i c a de E r ne s

e711:&-

a primeira

P e 'i o Te 1 e f o r. e'

9

Ja;lei:"oli ('1972:781). = =, : r\ p a r t 'j r de Pe 1 o r e 1 e f o n e o .; r o u mo d a e e \'1 t r ou nas o c i e d ô, de de co ri s wn o" -rf972fT71 ) .

•..

ran

caracterizadazyxwvutsrq 0-

-. vlHgar12:açao

- e apenas em 1916 apareceu

s cuz e , Don q e , Rio d.2 t t: mb em S ê r 9 ~ o Ca b i~a t

e

e do desenvolvimento

das Escolas

i-.

t

lado

formalmente

Com c surgirnento

..; no me tSamuê1}~

as bases

o c~

pelos

blocos

se revelam

Por outro

da definição

- cuja express~o

--~_ em 1916.(14)

r

que lançariam

sEcio-musical.

ainda

promovidas

em cordões,

carnav~lesco

coletivas

e que constituem

musicais

q~e - organizados

~s ruas no perfodo

palco

s o c t e i s e mus t c ai s que

as reuniões

'Ci'l12-

desC;o

como ~m

.)

s~culo

expressões

sentido,

do samba

'S'

do presente das

atividades

-:: ~esse

=:~O

iniciais

o mundo

.

~.

. a e~ a :nô o s amo

'-a"'l' f'e ::>s t acõe s "I s

de a' , ~oumas d n_ ;)

U~

e os grupos

: - saiam

atualmente

c on te xzyxw

e xp r es s e o mus t cai ~n

de

. . . 1'"men t e , que 1:11C"ia

Podemos

nos

9

5

amb a


sl :a década

seguinte

e o vigor

crescente

com que os sambas

:=zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA à .. no panorama musical do Rio de Janeiro,

::::5 das manifestações

que se tornariam

sezyxwvu tm

estabeleceram-se

as

as mais expressivas

do

---- do samba.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQP Histori~a~ente9 :_-:Jral

de bases

= ~~ntigentes

esse

nitidamente

negros

- __ como produto -~2'O

em torno

-~!da

Alvarengas

-~:'leira9

cultural

--~a

Cultivam-no

:5

- ter nascido into, ~J

trabalho

onde habitam

as Escolas

de morro

muitos

dos quais

dos morros. na segunda

d~cada

deste

-!s escolas

de samba

:~,b~m"a presença -:s negros,

o que se explica

pelo

paupérrimas

da

em que por

carnavalescos carnaval,

intimamente

do Samba

no pano~ama

traços

par!

(nessas

Cos carioca

trazida

da recreação

que hoje se

su!.

aos

carioca

cultural

da influência

.

p op u l a

s~culo~(1950:293,297).

- que sao um prod~to

e a frequ~ncia

nos

pelo

ligados

da coreografia,

nacional,

que vive

por compositores

Esta modalidade

da música,

do folclore

ã cidade,

criôda

por sua vez, identificou

-:.·s setores

e

es tudi os os .

de Samba,

os ranchos

do gênero~ 9

sobre

as classes

a se organizar

do Samba

ã formação

os

Uma ê o sambá

distintas.

so os IItraços vi s I ve t s e marcantes

~: icano

entre

da população

em duas

conhecidos

-~:_s musicais

inferiores

do

quezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA "b samba urbano carioca se divide

modalidade

de nomes

A identificação

popular

especialmente

Das descidas

particip~ção

a m~sica

mais ou menos

a outra

das camadas

e xp re s s ao

como

com especial

carioca.

em seu conhecido

de 1922 começaram

... )

populares,

não hi diverg~ncia

do qual

: -os do Rio de Janeiro, :":_dc.

se configurou

da população

ob~ervou

- :_lidades

contexto

pelo e

de

apresentam

genuinamente

urbano"~mas

agremiações)

de brasilei

fato de seus membros

se

recruta


11-1. zyxw

em, especialmente, s s pohres .J

nns classes

estar

concentrada

arôl"{1953:255).

Reomo

a maior

e ra cons tí t uf de : E ~:l

:e

a grande

dcs integrantes

, ele fato,

obra

não especializ&da,

-alandl"os, :~icial

jogadores

d~s escolas

::~ponentes

-

_·~ano. ~-~la

desfilar

a

mundo

__ destacam

do samba

ssões

urbanas,

samba

::, os ~egros

de

, ao sofrer

de

processo

fato,

As expressoes

musicais

i

)

,

ob j e t \'0

c

í

de

um

urb an zação í

s:9

o musical

por exemplo,

as

condições

ao

com os

rela

no

infcio

para

do inicio

"a f lo ra

esco morros,

do

s~culo

urbano-indusa emerg~ncia

manifestações

agremiações

ex

cariocasn(Borges

em seu complexo

daq~21as

e o na

das famosas

das favelas

o Rio de Janeiro

criou

que

e o apa:nc;C-'i:w:;mtD das

identificadas

promTscuo

em

considerados

como o surgimento

urbanas

processo

em que se estudam

de ferffientação de cujas

o aparecimento

, et c

suficientemente

alterações

1963:142-9)

mao

(i0.

(biscateiros,

o ~tnico,

Jã se referiu,

e com o viver

:p:el (cf. Geiger

sobretudo

portznto~

no Rio, definitivamente

profundas

flutuante

(1974:·171~2).

fundamentais:

fenômenos

De

de samba

- po rme n o r í.1Ui to

p a r te deles

tem sido

musicais

escolas

on e t s e

massa

de maIh e res

de tet~noll

problemas

_ to coincidente

- amplo

grande

os

s

de szyxwvu t e c ou

Tinhorão

rica em desocupadas

o Rio de Janeiro

sobre

Fezyx

era co~ferirzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFE um c~rto status aos seus

tr~s componentes

literatura

Ramos

p ro f i s s t

e pela

9

resultou,

Tais elementos

::es raci ais

~s de

de samba

c1as

de cor do Distrito

das ~~scehtes

exploradores

9

e de nessas

ma r' c e nzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQP ê -i \. os 9 1us t r a do Y' e s 9

muito

o que levava

s

-~f-icat-ivo

o

9

c a r re qe d o re s -Io pesado)

9

massas

por pequenos

e \TIp ;~c 9 o f -j x o (s a p a t e i r o 5

c_ obras

da cidade

r e cen totnen tc , JOS2

Mais parte

pobres

de

interessa-

carnavalescas. do s~culo,

princ.'L


42.

::~mente

do Rio de Janeiro

e São Paulo,

:_~eira,

integr3ffi o "complexo

-~ em torno

de novos

:p-sileira~

como deccrr~ncia

-=_ação

focos

pelos

onagens

t·j

:~:3vez

mais

pelas

para maior

:~ç~ram ~

Eh

e+

planícies pelos

parte

de s centros

para

:lS

:~5 s~balternas

::-:a

as malhas

meiozyxwvutsrqponmlkjihgfe da civi

destes

movimeni:am~se

central

a resistir

constituição

de verdedeiras que desde

tende

urbano.

compuseram

estratificação

social,

conj,g

as

ca

a formar

mais

a

afastadas

do

periferia"

a

casebres

então

d~

reside~

processo,

IIpressão para de

se

Repetindo-

das ãreas

de um lado,

"ilhas"

ã bala

n dus t r i a l se

Nesse

residenciais

a essa

estende

de desenvolvimento

u rb ano+t

tendiam,

de l anç a" das concentrações

que

e sul.

norte

e o dss1ocamento

do complexo

pzyxwvuts i~Q.

e

ap5s se

próxima

no processo

ao t n c re me n t o

da população

em cidade

da urbanização

das zonas

demogrâfico

~ros da cidade,

na realidade

popv.lacional"(197l:198).

da parte

-~-o e, de outro, _o:

e dentro

concentração

9

a periferia

elabo

em nosso

de conviv~ncia

observado

urbanos

que se

tadi nos, envol vi elos em situações

ã conquista

o fen~meno

--=.. o crescimento -

urbanos,

a1agada5

vales

Borges

que se fixam

da implantação

condições

No Rio de Janeiro,

=-

culturais

de

-. cenãrio tampesino i'.essa mus t ca , ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQ e

quadros

pelas

ainda

!\!.

p i c ame n t e cí

gerados

5

de variações

de interesses

urba~o-industr1a'.

: __ stitufdo

no Gizer

incrustados

o panorama

das fa

cariocas.

A correlação ibuição :.

110

entre

ecolEgica

Negro

no Rio

dos agentes

sociais

de Janeiro"(Costa

foi amplamente Pinto

~- .co da li te r e tur a soei olõgi c a b r as i lei ra. se considerarmos,

por~m,

as favelas

condição

1953)

e

discuti trabalho

~

Di z-n o s o

em conjunto

~tnica

autor

como formando


4·3,zyxwv

_-a area

natural,

-~o dt população

::2ntemente

::5 pontos

de vista

indicar

- urbano

c~rioea

-_ a). Nesses

redutos,

então,

em associações

_ Samba.

-

Jos~

que desde

Ramos meados

os cortejos

--:0

de espectadores~

~;ros

e mestiços

-:~~3ndo

que viriam

nos morros

~~~a do Rio de Janeiro, _~ passando sambas

a cantar de

:;lO - alegre, -_-:.ura popular

O:)

perante

estôica

brasileira"

-

no

anos da

p!

segu~ Escolas

aos tapoeiristas

cari~

sêculo

passagem

que

9

n~cleos

acompanha-

em meio

mesmos pelos

fins

das escolas

de brancos

9

processo

~ mul

passistas de 1920~

de população

dos Gltimos

longo

Parise

como

o fen6meno

o publico

criativa

9

cultivado

do Gltimo

os carnavais

histori

o samba

que liseriam esses

criar

durante

enredo,

metade

do compl!

(cf.

a ser conhecidas

os maiores

iam

caractezyxwv

passado

dos ultimos

de escravos

cariocas

conhecidos

40, conquanto

abrindo-lhes

descendentes

com

integrantes

referindo-se

assevera

de

do sêculo

a partir

carnavalescos,

for

de educação,

e que germinou

da segunda

crit~rio,(15)

mui

- aqueles

dos anos

fins

Tinhorão.

sufi-

de

oficialmente

que se organizaram,

- 71% - ~

Pp . 1 3 2 - 3 ) •

a partir desde

êeada

(

tornaram-se

existido

_~s

li

que a propo~

que apresenta,

de habitação, ete.

tenham

grupos

eco16gica

~ luz daquele

- condições

somente

observamos

de cor numa ãrea

das ã Y" e a s se 9 re 9 a das favelas

definida. situação

de desorganização,

Essas

:~-ente

para

da população

::rtamento, s t i c os

de cor nesta

elevada

:= segregaçao

!"'

ecologicamente

40

prol~ de sam-

anos

em

a sua particl histôrico

da

(1972:155).

O A. se refere ao lIindice de segregaçãoli proposto por Julius Jahn, Calvin Schmid e Clarence Schrag em "The Measurement of Ecological Segregation", American Sociological Review 12:293 -303, 19~7 (opv c t . , p. 132, nota 31). í


4 ~-•zyxwvut

Observa-se~

portant0

:~e dominaria.

a partir

do samba

como

dos anos 30, o complexo

manifesta

urbano

cario

- irradiando

dar sua influ~ncia

a setores

cada

da sociedade

nacional

juntamente

com o incremento

-:c1eo$

favelados

cariocas

nao

sical _'~_em.

- =r ro

desde

passaram

(samba)

pelas

tamb5m

Não ob s t a n t e , pois, h a b tt a d o j

ã

Dessa

mais

ruas

cidade

da

no

com essa

se ter afirmado

h a v i a s a mb a '",

ao

som

perlodo forma

como

dos

carnava

de

o seu

expre~ local

que "a n t e s

o q u e i mp o r tas

(1 7 )

os

de composit~

que,

a ser apontados ja

maneira~

expressiva

de conjuntos

a se identificar

como

XIX.

quantidade

e participantes

em passeata 50

do s5cul0

fins

- por abrigarem

:rganizadores salam

- ocorreu

vez

resultanteszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFED da din~mica da urbanjzação que

-,ha manifestando -:5

que a fixação

9

de

a 1 .; e n t a r

e

Jota Efeg~. em minuciosa pesquisa jornallstica em que deli li e o u a t r a j e t ô r "j a dom a x i xe n o c o n t e x t o c u 1 t u r a 1 c a r i o c a .co tiS t~tou que a partir dos anos 20 o samba gradativamente se i~ pos no cenãrio musical ~ revelando-se jã na d~cada seguinte i 9 r a n d e e x p r e S 5 ã o d a m li s "i c a p opu 1 a r d o R; o d e. J a n e i r o . Nos carnavais que seguiram (o de 1935) at~ os nossos dias - diz Efeg~ - a alusão ao maxixe foi rareando. O samba, nas suas diversas concepções rltmicas, juntamente com as marchinhas brejeiras e as que observam o andamento das que os ranchos entoam em seus desfiles, são, agora, a força musical e dançante dos salões e das ruas nos dias de folguodo (1974:l28). leja-se tamb~m a esse respeito a obra de Edigar de Alencar"O arnaval Carioca através da r'E:isica (1965). Comentando o Car ra va l de 1937, o autor afirma que lias escolas de samba a es sa altura jã haviam conquistado as simpatias do povo"{p.234r 11

li

ll

_m depoimento ao Pref. Borges Pereira. um velho sambista re 1a t a.: rlj i n h a mãe sem p re faz i a f e s ta p a r a reu n i r meu s c o 1e g as~ amigos de origem. A festa durava às vezes dias e dias. Ti nha comes e bebes e não faltavam baile na sala de visita,~ samba-raiado na sala dos fundos e a batucada no terreiro. Pa ra fazer a festa minha mâe ia buscar o alvarâ na pollcia. Li chefe. dava "conselho, pois na opinião da policia, negro sô se reunia parã brigar, para fazer malandragem. Mesmo com au torização, a policia não deixava a gente em paz. Ela aborri cia sempre. Quando a pol1cia 'apertava' a gente num canto, ã 11

°


45.

parcela : e ezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 1e só sezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA t o rn ou ma n i f e s t a ç ã o s o c i a 1 ca paz d e em po 19 ar :ignificativa

da população

~~ram

a integrar

-~das

que se constitulam

"lvarenga, :~lientou

"~oca,

verdadeiros

de roda,

entre

da cidade.

dos morros

.~ investigação

sociolõgica

e dos sambas

estereotipada

personagEm

na

das

a que se associa dos

urbano

formação

ser percebida

nas letras

tipica

habita ca

(1950:133).

em purticular,(18)

do carioca

primitl

que

o Samba

nao suficientemente

- pode

urbanas,

na sua forma

nem beira

dos morros

ainda

com que são referidos

=_,a do malandro~

o Brasil"

fave Oneyda

musicais

nasceu

pa!

aglomerações

de sambistas.

vive

sem eira

e significado - fen6meno

:~is em geral~

o samba

por todo

cultura"carioca

e abrigar redutos

a gente

Do Samba

do Rio de Janeiro

das expressões

que "no Rio de Janeiro

A importância

--agem

urbano

ao surgimento

que se espalhou

:: ..stância

os morros

o seu panorama

aludindo

de dan~a __ morros

quando

morros

de

uma

explorado

p~

nâo s5

pela

composições

musi

como

tambem

intimamente

pela a

fi

do Rio de Janeiro.

gente ia para outro. N6s fazTamos samba na planicie. Quando a pOlicia vinha ~6s nos Gscondiamos no morro. Antes de ter morro habitado jâ havia samba. O morro era apenas planici~' um esconderijo do sambista da cidade, da (1967:215-6).

üe nt re centenas de exemplos veja-se o samba de zé Keti sllA Voz gravado em 1956; Eu sou o samba/ A voz do morro Quero mostrar ao mundo/ que tenho sou eu mesmo, sim senhor/ valor/ Eu sou o rei do terreiro/ Eu sou o samba/ Sou natural d ac u i do Rio de Je ne r o/Scu eu quem leva a alegria/ Para miIhõe s de corações b r-a s t le i r o s , e t c . "(Arquivo Almirante). do t~~orroll,

11

í


46.

A partir

dos anos 60, quando

_ tos destinados :~s ireas

mais

a remover

se colocam

os núcleos

valorizadas

da cidade

em execuçao

favelados - para

p1anej~

- principalmente

regiões

suburbanas,

azyxwvu

,

:2ntif~cação -- morros

desses

pareceu

- linguajar - de Padre

trabalho

~ /cidade

s morros

e,

(isto

redutos

ainda

expressoes

o caso do bairro de Samba

Expressões

suburba

em que de sen vo lve

como "hoje

não vou

des

a" referem-se a deslocamentos para cn t ezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFED

indicando

alto/baixo)

possivelmente de certa

do Rio de Janeiro,

não atingidos

favelados,

contribuem

que os morros

que a

maneira

Observe-se,

dos núcleos

encrustados

se nota em

subúrbio/centro.

: ~s representações ,..-

de campo.

da cidade,

-~-do a relação

segundo

sede da Escola

lã em baixo

_ ea central

antigos

Este e por exemplo,

Miguel ,(19)

ou "estive

com seus

continuar,

Comum.

o nosso

-

grupos

ainda

suscitaram

oposição

continuou

por outro

per

lado, que

pelo programa

de re

hoje para manter em face da

vi

culturazyxwvu

c a.

O que se depreende,então, :2 fatores

em torno - reuniões arnaval.

desde

é que a converg~ncia

logo consubstanciou

do desenvolvimento de sambistas

do samba

e passeatas

A rede de relações

o panorama

social

e dos grupos

pelas

sociais

de um

que

ruas da cidade

engendrada

por

conju~ estabel~ prom~ duran esses

Segundo informações prestadas pela Divisão de CGntanção de Fa velas da Secretaria de Serviço Soéial do Estado da Guanabara: oram removidas para o conjunto residencial "D. Jaime de Bar os Câmara", em Padre ~1iguel, a partir de 1971, as seguintes &avelas (ou parte delas): Forte S.João, S.Francisco Xavier , 'iaduto Ataulfo A1ves, Baixa do Sapateiro, Parque da ~1are, 'are, Parque União, Praia de Inhauma, Parque Rubens Vaz,Parai _una, Viaduto Pa!ada de Lucas, União de De1 Castillo~ Pára Pe o, Parque da Gavea e Fazenda Areal.


47.

:=gmentos :dades

das camadas cujo agente

i~feriores

da população

aglutinador

:=xto que passou

a ser_definido

_ te importantes

como focos

e decorrente

era o samba(20) como o mundo

de irradiação

de

ati

o

con

demarcaria

do samba.

Particular

das atividades

relacio

-: aszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONML i produ~ão~ execução, canto e dança do samba eram as reu :-es promovidas -:.-te desses

nas residências

encontros

::-ida e beb1da~ --: s, para

de sambistas.

relata:

samba

comemorar

liAs

e batUcadà. algum

_ sala de visita, :~:c

samba

r.o terreiro.

de partido

A festa

duravam

dias,com

era feita

mas também

Tia Ciata,

dela se divertirem.

partici

festas

A festa

acontecimento

oços e o povo de lorigeml• - rara os sobrinhos

nossas

Um antigo

para

A festa

era assim:

mas branco

ia pro samba

_ era carpina

:= !

vou para

jã sabia

(carpinteiro).

que era da nata. Chegava

a casa da Tia Ciata.

:e preocupar,

pois

li tinha

(l!!. Borges

, fui panderista"

A mãe já sabia

de tudo e a gente

_~:: do, dias e dias se divertindo. i tmo

do serviço

Eu sempre Pereira

fes baile

da casa e batuzyxwv também

_ c i vezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA r-t t r . No samba só e n t rs vem os bons no sapateado, Quem

reun i r

por e xemp lo , fazia

alto nos fundos

era de preto~

em dias esp~

ia

só a leli

Naquele

tempo

em casa e dizia: que nao ficava

precis~

fui responsável

quase p~

1967:225).

de s i 9n ar A e xp re s são s amb a e r a (e a; n da é) u til i zad a p ar a não só a composição musical com um ritmo específico, como róprio ritmo, aiém da reunião de sambistas· em que se executa va ou dançava aquele tipo de musica. Cf. Cascudo 1972:781. 11

11

°


48.

A partir, - samba,

pois,

núcleos

corporificaram-se

:~s dos sambistas ;: chos,

A1encar

Cabral

::-iedo

Escolas

em que ganhou

-- ~ musical erros " .5 d2

Carneiro

sambistas,

s agentes

e a condição

incrementadores

;~ elementos

cujo significado

: :crto que tanto

grupos

negros

::~s da cidade

contribuem

= -~nifestações

que estamos

--

50

vários foram

5

conjuntos

desmobilizados

isso - o samba a medida

--="r a atenção :~açao

comercial

:="Essaram

pelo

Tinhorão

1974:

em relevo cuja

inicial

amplas

sofreu

como os moradores

também

As sim, expre~

ao samba modificações.

das partes

dos tipos

Não obstante,

atua1mente~

para

- e em grande

instalado

outras parte

em conseqOê~

os recantos

da cidade.(2l)

que o desfile

das Escolas

de Samba

compensadora trabalho

a possibilidade

e que os meios

dos sambistas,

em

zonas,not~

todos

dos que vislumbravam

ele

a continuidade

que se haviam

e transfe~idos

lo.

referen

cD~stituir=se

ligadas

para

no

contingentes

que parecia

destacando.

penetrou

A1ves

das atividades

ainda

cordões,

da hist5ria.

abrigaram

6tnicu

residenciais

- te as suburbanas,mas

lado,

ja

que

de

social

ao domfnio

püb1i

1965:78-9,

colocados

o contexto

passaram

do Rio de Janeiro,

Efegê

1974:109,

fatores

significado

era o samba

nas formas

(cf.

de Samba

Alguns

1974:11-2).

as manifestações

carnavalesco

1968:3,

tzyxwvutsrqponmlkjihg t vave em que se cu lzyxwvutsrq

originais

gradativamente

no período

blocos,

":58:22-3,

-,

desses

Por

passou de uma

a ex-

de comunicação

passando

se

a divulgã-l0,

Jm trecho do samba "v t o le t t-o de No c a , Jose Olice e Agenor ::adureira ilustra a disseminação desse gênero musical: .eu partido estã bacana/ Meu partido estã demais/ Meu parti do penetrou/ Em todas camadas sociais/ Ele era privilegio/Sã ~aque1a gente bamba/ Mas agora na cidade/ Todo mundo canta E samba/ Meu partido estã bacana/ Meu partidO está demais / :eu partido é sucesso/ Em todas paradas nacionais." (ArquiV9 "lmirante) . ?

,

11 •••


49.

~ presença

de grupos

:os) no contexto ::. t o

das agremiações

do 5a~ba

:~s camadas

1nfer1ores

o ::~ial

-:a ente

.: Li s

a1nda~

do complexo

O aspecto

como

crucial

das

Es

No enzyx

medios

co las ,

da

observa-se

fundamentalmente~

é a delimitação

os agentes

de um

contexto

das relações

engendradas

origina

vinculados

ao processo

de

diretamente

definido

incremento.

social.

portanto~

pelo conju~to

grupos

do samba~

-_ alo -;

pelos

intermediã

dos setores

e desfiles

congrega

que se percebe~ propiciado

abrupto

progressiva

nos ensaios

:~e o mundo

sofreu

dos estratos

ã produção e apresentação do sam ligadaszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

nas atividades

e , principalmente

:J

(notadamente

, em que pese a afluência

:: uiação z

brancos

um tipo de manifestação

para a caracterização

prod~zyxw

social

do mundo

-

e

cul

do samba

t a me n te a c o n te x tua 1 i z a ç ã o de s s a e x p res são mu s i c a 1 ~ i s t o é, a de seu significado

-~:erminação -_"vidualidade

e se identifica

: !~especifico.

um agente

e,

coletivamente _ :ercebe

para

de

~ rede de relações ~::J~e enquanto

sua relação

significativo

no sentido

no conjunto

Importa,

possui

- de um

a 50

distin

composito~

de s amb as , p o t s enq uan ç

o sentimento

de se

com o samba, no conjunto

defi

isto e,que

das

relaçõeszyxwvut

o samba zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA e expressao da criação artística

este

pelo menos

::e1 relevante :ecra.

em função

como um elemento

- ~ vivencia,

-:"vidual,

a um grupo que

pertence

sociais)

transcende

por exemplo,

um sambista

~rupos

que

de um grupamento

nos permite,

do samba

de outros

produto

com o "ethos"

Esta colocação do mundo

: ::1 uer (isto

aquele

enquanto

de

da atividade

portanto,

destacar

consubst~nciadas

categoria

que a m~sica

valorizada

social

nâo do grupo

que o sambista

a que

participa

pelo significado coletivamente

desempenha se de

que o samba

e, em conseqa~~


50.zyx

:"!,

como elemento Dessa

maneira,

.: do mundo

-=.

!:~leira ::~i

ê antes

~ atualização

Neste

_:' e constante,

observa

se evidencia

Vejam-se Sambista

e

~ aquele

de

sugerindo

freq~entemente

cultural

sociais

íntimo

nas atividades

um sentimento

engendrada e vivenciada

um

"p

as s a

catalizador,

e culturais, com o samba definido

ligadas

de intimidade

como

a essa

dos participantes

que possuem

sambis

com um

e continuado do contexto

s amb a

Para os

indiscutivelmente

representações

aquele

com o

se identificar

no discurso

os exemplos

:=-+ro de um bloco. . ::redileto~

caso, sobre

constante

pelas

nacionalidade

e, como tal, internalizada

por ~~ce_~ncia

através

de manifesta

da

uma expressão

coletivo

caraçterfBticv

~ de Samba

que

a um passado

as rêfzes

originais.

de suas manifestações

participação

os agen-

brasileira

sua relaç~o

evocativas,

se revela

um contato

musical

sentido,

ele constitui

o samba

vagamente

manifestações

coletivamente

-~~ional",

entre

que se associa

os sentimentos

Nesse

daquelas

- do o grupo.

--~

uma abstração

nitidamente

ao contrario,

A

da população

que expressariam

conotações

resulta

setores

um tanto

em gestação.

.' rizada

o contraste

social

ao sambazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA o status de símbolo nacional. Pa

onde localizam

culturais

do seu universo

flagrante

e alguns

conferir

~ Estes o samba

de definição

torna-se

do samba

- ~retendido

::-rico

estrat~gico

de

do e o

ex uma

com o samba,

da categoria

sam

que se seguem:

que se forma t gostar

dentro

do samba,

de uma Escola fazer

do samba

de seu

Sam es

como eu faço." que se entrega

de corpo e alma para o samba.

Ele


.

1;1 ,zyxwv ~ zyxwv

- __e nao sambar

bem,

mas se samba

~E ~odo aquele

: 2

r s a mb i s tal

IIr

a c r i an a que nasce e se formando

gente

- " lutar : 3.

quando

Chega

e dã o seu recado.

Em qualquer

lãgrimas

lu Mas p!

no samba.

a pessoa

saber

no samba.

assim

Vem viven-

como um filho

~ sambista

porque

de

traz o

Tem que part1cipar

sam gos

9

Isso ê

p e rde r e s ab e r ganhar'.

me

um

11

"t quando

desde

bem, e mais s co re

no samba,

sente

com o samba,

mb; s ta.

suas

e vem crescendo

ç

~ sangue.

-

Ele derrama

no sangue.

e sambis

ezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA v a te mp o . 11

- e aprendendo

liA

de coraçao,

9

que traz o samba

ele leva o samba. "

com a alma

menino

tarde

a pessoa

~ capaz

jã traz

jeito

de se interessar

para

fazer

e de discutir

atu

s amb e ;"

"Samb t

s t a ~ quem v'!ve numa Escola,

1:0 sambista

==.rticipa = : ::.ne n te

às vezes é1. j

do que quem

e,

("isto

tocar)

o s amb a ;" um

As vezes

desfila.

samba, ate

tn

e

todo aquele

que se identifica

com o samba~

vive

e vive do samba.

?ercebe-se, - ~_ relações -: ~usicals -~~~8

mais

bater

e para

u d a o s a mba • 11

~:ambista - : samba

pode não saber

samba

no

1I

pois, sociais

do samba

circunscreve

um

con

sobre

a valorizaçâo

de

um

estruturadas

ou, mais especificamente,

que seus

~~ termos

como o mundo

agentes

estabelecem

de uma preocupação

se aproxima

da noção

sobre

o contato

intenso

com ele.

te6rica

mais

rigorosa

de E~mpo intelect~.1a19

o

de f i n i do

mundo

por


52.zyxw

"LrzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA r-e du tI ve l a um simples agregado de agentes

::..rclieu:

conjunto

aditivo

intele~tual» - sistema :~entes ::~do,

de elementos mesma

~&

de linhas

opondo

_: .omento

de tempo4

deve

- :~riedades ?

podem

e compo~do,

-:'~ fato de fazer ~ "cupa

__ ser definido

:=::

estrutura

ã posição

campo:

propriedades

cultural

peso

funcional,

(ou melhor,

que

de

que se

dis num d!

que ele

irredutfve1s tipo

sistema

ãs

determinado

de relações

um tipo determinado

e,

t

en

de in

n t r t ns c ene n te , dotado é

porque

sua

sua autoridade)

independentemente

constitui

particular

t.!m

enquanto

tempo

cam

ê determlnado

de posição,

ao mesmo

o

especffica

cada um deles

e, por isso mesmo~

:_~;o que chamaremos

- seu poder e,

como forças

e, particularmente,

no campo

cultural,

lado,

magn~tico,

a

os ece n t es ou sistemas

ser descritos

desse

intrínsecas,

~; temas e problemas

e,

isto

Por outro

parte

justapostos,

que o campo

lhe conferem

com efeito,

_articipação

- _c~ente

maneira

de força:

que o compõem

simplesmente

isolados,

'massa'

dentro

da posição

p r-ôp r t e ,

do campo,

que ocupa

não

no campo"

105-6).

De maneira :_~ção

semelhante.

da natureza

turais,

desse

do samba,

contexto

do samba

especlfico.

Ocorre

os processos

;den~ificando-se

fundamentalmente

no mundo

incorporando-se

não sê orienta

________ ~_m_b~como,

se define

de sua participação

ição na estrutura = _ valorização

o sambista

ã matriz de sociais

decisivamente

bãsicos

e

ainda

s;gnific~ do

desse

universo

- o inconsciente

mun

com o seu passado

-- .co, i n te 9 ra a ca te oo r i a s ê ci 0- ps i co i Õ 9i ca f un d ame n tal -: ~:terização

de

cultural

p a ra

dos agen


53.

~es que o constituem.(22) ftmicas

Nesse

e coreogrãficas

de expressão

típicas

vos do processo

as atividades

ao samba

inscrevem-se

ligadas

do grupo

e constituem

elementos

engendrado

por ele.

de socialização

As ag~ncias

sentido~

mais expressivas

do mundo

musicais~ nas formas s;gnificati

do samba

sao as

Esco

as de S amb azyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA n ao obs ta n te t e rem s i do V ia de re 9r a, re fe rzyxwvuts i das f tm 9

~amentalmente :sto -2

e,

9

a partir

o de apresentar-se

carnavalesco

~xemplos

considerou

demonstrações

as Escolas constituem

públicas

durante

:2 Samba

"uma manifestação

-c

J6rio

expressam

em virios

e Hiram

canto

es ar de não ser de carãter as de Samba

de Samba

Oneyda

em um desfi

de

uma preparação (1950:293).

Ara~jo(23)

definiram

de folclore

urbano

e dança~

descrevendo

do Brasil

por

dançantes

o carnaval"

exclusivamente

estados

perseguem,

Alvarenga,

"sociedades

essencialmente

Amaury

~ to de pessoas

e publicamente

organizado.

~2centemente9 como

que manifestamente

competitiva

formalmente

:~e as atividades :'5

do objetivo

onde um

para fl~ais a Escola

um

grup~ enredo~

reg"ional - existem - foi na Guanabara

E~ que

Bourdieu, ressaltando o papel do inconsciente cultural na que p a rti cip a ç ã o dos a9en te s do c am p oln'té..,.-ec tua 1 ~ ob s e rv a "0 fato essencial e, sem dúvTóa, que os esquemas intelectuais, depositados sob forma de automatismos, nâo sâo apreen didos, na maioria das vezes, senão por um retorno reflexivo: sempre dificil, a operações jã efetuadas; conclui-se que eles podem reger e regular as operações intelectuais sem se rem conscientemente apreendidos e dominados. r inicialment~ pelo inconsciente cultural, que ele deve a seus aprendizados culturais e mut t o partlcui"armente a sua f o rme ção escoiar,que um pensador participa de sua sociedade e de sua ~poca"(1968: 1 42) •

:3) Produto

da vivência e experiência dos autores no samba, "Es col as de Samba em De s f t le " (1969) oferece ffiateria1 hist5rico e descritivo dessas a9remiações~

mundo do cop1õSO


54.zyxwvut

=-~S

conseguiram

um extraordinãrio

-- ~_ constitufrem,

hoje

-:_"(1969:19). :_ Escola

de desenvolvimento~a

Lma das maiores

O folclorista

de Samba

surto

a "uma

Edison

atrações

turfsticas

Carneiro,

ass~ciação

copular

po~ do

por sua vez,

que tem por

cha

objeti

.n cip a 1 a sua p a r t i c ip azyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ç ã o " c om o co n j un to, no' ':C a 'rn a va 1 ca r i~ utrora, ~rande

era o ponto

do Salgueiro

do subGrb~o

- onde

os seus

:..:zar com miist ca , as durezas Como inumeras ~'-2nte

aspectos

elementos

-=r

outras,

_ emprestam

:.~ , tais

_ consistir

...- ~

sobretudo

social

um local

aspectos

social

da

do mundo

se pratica

ordem

do samba.

determinado

um fenômeno

de un grupo

significativo

se expressam

uma

e penetração

constitui

onde

por minizyxwvutsrq

trancendentai~,

diversos

onde

de Samba

do na experiência

acabam

essen

em seu contexto

instituições

em estabelecimento a Escola

~eve1ando

com um a1cence

como verdadeiras

__ atividade,

para

de Samba,

e significado

se impõem

se reuniam

(1974:109).

que emergem

em sua atividade

agremiações

= ~s distinguem

r

da Escola

uma importância

- :Je, envolvendo

habitantes

da vida"

significativos

Terrei

~ como

essas. considerações,

exteriores

°

ou do morro

padrões

ti

que pen~ de

pe~

instituciozyxwvuts

os.

s Escolas ·~-te

mais

imediato,

constituía -~ e.

de Samba

sempre no sentido

um catalizador

Atualmente,

guardaram

apesar

::.:elerada em que vêem mesmo

das manifestações de viverem

a i n d a um maior

numero

adptos

relação

de que sua atividade

aumentado

cia, recebendo

íntima

um perfodo

constant~mente de bairros

de pessoas

com

via de re

sociais

da

co

de transform~ o seu raio

distantes,

que vivem

o

em suas

elas

de con

p r o xt mj


55.

:ades.

Essa

=~erge

parece

relação

reproduzir,

:~e as agremiações

:~e residiam

:=5 dos grupos

:

a Escola

mutatis

mutandis,

rua.

uns aos outros, Devido,

carnavalescos

Diziam

particulares

::5 ou cordões

::. Jôrio

vividas

pelos

e Araujo

de Samba

a cidade,

que das 22 agremiações por topônimos,

_" ção das Escolas Como Pode,

Unidos

das Pretas,

-.: e Firme,

competidoras:

Depois

Paz e Amor,

Eu Digo, União

a experiências

a so

em blo

do que ocorreu dos anos

observar,

ainda

da agenda

20

em 193~

carnavales

participantes,

poucas

eram

como se pode

verificar

pela

Estação

do Salgueiro,

como acontece

ao final

já fazi a parte

re

qe ra I, de maneirazyxwvutsrqponm

a exemplo

Fa15r

Pone-se

1969:114-5).

ue se denominavam

-~~~ha

Deixa

as ativid~

que se organizavam

no carnaval,

: _ .do o desfi le das Escolas -

grupos

emzyxw

favela9~s

um continente

denominações,

fundamentalmente,

que

de indivíduoszyxwvu

na mesma

em que se situavam,

respeito,

Escola

os grupos

apenas

em

inicial

a que inicialmente

as suas

para saírem

a pioneira

então,

o quadro

~s vezes

empolgavam

as das localidades

1 men te.

e a localidade

essencialmente

de indivíduos(24),

eram

:-~· 5

entre

reuniam

pr5ximos

2zes na mesma

:_zido

íntima

Deixa Oltima

Primeira Malhar, Hora,

de Madureira,

de Mangueira, Lira do

Corações

Na Hora

e

Amor, Unidos,

que se Vê,

Em reportagem a propósito do carnaval de 1932, quando se rea lizou ~o primeiro desfile de escolas de samba",o jornal "Mu~ do SportiYo" publicou: "( ... ) Ter~ o pGblico oportunidade d~ ouvir virios instrumentos mal conhecidos pela maioria da ci dade. r o caso, por exemplo da 'cufca' , cujo som se destaca de todos, pois e finico e inco"fundfvel. Para que o leitor tenha uma idéia da importância do campeonato de samba, dire mos apenas que vãrias escolas entrarão na Praça Onze com mais de cem figuras cada uma" (citado por Cabral 1974:97).Ob serve-se que atualmente as maiores Escolas apresentam-se com mais de 4.000 figurantes.


56.

:~da Ano Sai Melhor-, Par.afso-dcr-zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFE f:rr-o-tão ..-_..vtrinha_ Eal-adeí ra , _..União Barão - Hora,

da Gamboa,

Un.idcs de Tuiuti,

Azul e Branco,

União

Com.8,dinarnização _ expansão

entes

-

da estrutura

os conjuntos

e musical,

unidades

sociais

estar-lhes de Samba

3S

_=:2r:

!::ão, Grande

amplas

e relacionadas

Rio,

emprestam

Basta

pela

Inferno

da Hora, Verde.

dos bairros

entre

que passaram, verificar

das Escolas RIOTUR(25) 7 parecem

das localidades

Em Cima

essa

indizyxwvuts

sua influência

promovida

(bairros)

de 1974 apenas

aos nomes

A

fi

Unidos Assim,

~

pequenos

sua representatividade

ã Associação

filiadas

Beija-Flor,

:~e~iações

mais

do carnaval

~: vinculados

encontraram

a sua denominação.

- ~a Guanabara - :esfile

tambem

se

não permaneceram

Expandindo fusão

de ãreas

comunitária

- os bairros.

e social

pela

Em Cima

acompanhou

e a amalgamação

abrangentes

urbana

vezes

que certamente

a expressão

carnavalescos.

muitas

os, as Escolas -

mais

Te Explico,

(ibidem:20l).

ori9inais

segregadas,

de unidades

:~~nsformação

~=

urbanos

v~rtualmente

ao nível

do Uruguai

da vida social

dos nucleos

~:e então

Depois

nes então,

a

que das 44 de Samba

Es

do Esta

para participarem não ter seus

no

em que se originaram, da Ponte, a quase

em que se situam

Arranco,

totalidade a

a Ar das

denominação

A RIOTUR S.A. - Empresa de Turismo do Estado da Guanabara e o organismo encarregado da organização das manifestações ofi ciais do carnaval carioca.


57.

-

: , que se designam.(26)zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Isto nos leva a crer que nao so a :~ agremiação

carnavalesca

-:to é, o bairro -e tos básicos

em que desenvolve de sua própria

ola e considerada, -:smo em permanente =:

ecíficos

atividade

a sua natureza

opulação ontexto

foram

ao individuo

mantenedora

a Escola

grupal.

também

Ainda

hoje,

amplo,

constituem

ele

então,

ampla,

que

a

como um org!

não sã a momentoszyxwvu

de pessoas,

mas também

social,

-

torna-se

e ma

sociológicas. da Escola

consagradas

comum e especifico,

_~ empolgava,

mais

experiência

nas atividades

- atribuia

-_-r em organização

:=~tidade

significativo

mais

~ medida,

e que se associa

e importância

.omento em que élas

fis4co

sua atividade

definição.

- ã sua continua

A participação

o espaço

de uma perspectiva

de um grupo

:r~ncipalmente --&esta

mas ainda

sede

- a partir

de Samba

por determinados um status

o mundo

se definia

de pertinênc;a

do samba.

dos valores

setores

sociais

Ao se

cons ti

dos

grupos

como um indicador

o fato de pertencerem

a

a

da

qualquer

Foram as seguintes as Escolas de Samba anunciadas para o des do Salgueiro,Beija-Flo~ file desse ano: Grupo I - Acadêmicos Em Cima da Hora, Estação Primeira de Mangueira, Império Ser rano, Imperatriz Leopoldinense, Mocidade Independente de Pi dre Miguel, Portela, Unidos de são Carlos, Unidos de Vila T zabel; Grupo 11 - Acadêmicos de Santa Cruz, Império da Tiju ca, Independente de Cordovil, Lins Imperial, Paraiso de Tuiu ti, São Clemente, Tupy de Brãs de Pina, Unidos de Bangfi, UnT dos de Cabuçu, Unidos de Jacarezinho, Unidos de Jacarepaguã: União da Ilha do Governador, Unidos da Tijuca, Unidos da Pon te, Unidos de Vila Santa Tereza, Unidos de Lucas; Grupo 111= cadêmicos da Cidade de Deus, Acadêmicos do Enqenho da Rai h a , Arranco, A.rrastão, c ao r t chos os dos Pilares, Foliões de otafogo, Grande Ri o, I mperi o de Campo Grande, I mperi o de do Zumbi) Inferno Verde, União de Vaz e ran qâ ,Ind&pendentes ob o , Unidos de Cosmo, Unidos de Man9u;nhos, Unidos de Nt lôp o l i s , Unidos de Padre ~1iguel. Unidos de Uraiti, Unidos ·da Zü a Sul.


58.

__ remiação

facilita

a aproximação

dos indivíduos,

que se identifi

t e s do mesmo universo social. Nesse sentido,zyxwvutsrqpon Cô.b~// :~m como a qenzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJ

-~ssaltar

que o locus

:e convivência de cujas

:25

e de identificação manifestações

::~ como expressão :~JS

componentes

emiação

da agremiação

sempre

sociais

culturais

se constituiu para

a Escola

os grupos de Samba

das mais significativas.(27) mais

do que momentos

se configurava

uma espécie

redu~~ de

se

age~ des ta

Propiciando

despreocupados

de lazer,

de repos;tõr;o

dos seus

aos a va

- es sociais. Evidenciando _ angulação :--2nto .::·a1 :-.ê

características

sociolEgica

ratificador

a Escola

de padrões

A

que a circunscreve.

e r-e e lab o r a os aspectos

.~abilizou, - :~5

desempenha

instituições

nitidamente

se revela

institucionalizados medida

que valoriza,

fundamentais

no mundo

educacionais

de Samba

comunitãrias,

do samba

um estabele

pelo

ambiente

transmite,

da cultura

de

do grupo

cul que

uma função

semelhante

de uma dada sociedade.

Revela-se,

:ão ê de se estranhar, portanto, a reação dos sambistas em face, por exemplo, do desmantelamento da Praça Onze de Junho, tradicional reduto de sambistas e local em que nos primeiros tempos de suas atividades as Escolas de Samba se apresenta co~ vam espontaneamente no período carnavalesco. Em 1941,zyxwvutsrqpo o samba "Praça Onze", Herivelto Martins e Grande Otelo denun dã ciavam a extensão das conseqUências que o desaparecimento praça poderia causar ~s Escolas de Samba: "Vão acabar com a Praça Onze/ Não vai haver mais Escola de Samba não vai/Chora amborim/ Chora o morro inteiro/ Favela~ Salgueiro,/ Manguei guarda;/ ra , Estação Pr;meira~/ Guardai os vossos pandeiros Porque a Escola de Samba não sai, e t c ." (in Os Naiores Suces 50S de Carnaval de 1930 a 1969. Arquivo ATriiirante). 9


59.zyxwvut

:E-m,

de importincia

_- ;roc~sso

social

-. extensão, -__ nciado

para

e cult~ral

para a trans~issão

caracterfstico

a sobreviv~ncia

do complexo

Dai o papel _ ~ rmeção

fundemental

social

global

preponderante

do inconsciente

do grupo

enquanto

por seus

que a Escola

cultural

daquele

e manutenção universo

dos agentes

7

rl~zyx co~juntozyxwvutsrqpo '-' I

atributos de Samba

e

especifl desempenha

sociais

do

mun


CAPiTULO

ORGANIZAÇAO De um nível

:-iavalesco

E ESCOLA

de abstração

_~-:a como uma unidade

complexa

porem,

DEzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHG SAMBA

elevado

a Escola

no sentido

ã articulação

se deve

-: s. A medida,

111

de Samba

de que o seu desempenho

de um conjunto

que o investigador

variado

se propõe

~: ,ais detalhadazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA e inevitãvel que se estabeleçam tos que interessam idades

mais de perto

para a anãlise

- s aproximarmos :2de lugar

do objeto

ã focalização

: ~ntão esmaecidos Buscando

ressaltar

: elementos,

de maneira

repartição

: -~veis

de organização:

: _presentação

:-: ados no campo ;-:ia,

visam

a criar

: : resentação. =:53

postulação

Antes

um que apreende outro

de tudo,

dicotôm;ca

um

adequada

a intenção

condições

detalhes-

da Escola

divisor

os

distintos,

ori

dissociados~

ã nossa

preocu-

do investigador da Escola

de

ao pr~

Samba

em

os aspectos

relativos

que diz respeito

aos elemen

administrativo

e que, em ~ltima

para que a agremiação porem, importa

resulta

de

entre

ser artificialmente

propriamente

palavras, de conjun-

cujos

dois níveis

do conjunto

carnavalesca,

outras

de organização

uma abordagem

arbitrária

dos

e nitidez.

a configurar

t essa ao menos

uma observa-

a perspectiva

por estabelecer

que podem

- tido de possibilitar analítica.

destaque

ele-

da investigação-

Em

de seus componenetes

os aspectos

inicialmente

:::~s para objetivos

elementos.

de

- em função

ao objetjvo

de estudo,

- ganham

-:~, optamos

=- ~

desses

se apre-

salientar

da necessidade

realize

a

não

so

de construir


61.zyxwvu

-:5 um modelo ~5tigar

visando

a dar conta

a organização

:,;a que atribulmos =-:emente

e

-~-:zação

setores formal

a efeito

vista

da

serão

relativamente

~: desses

o próprio

ministrativa O outro ~lesca~ ~:amente

organização.

Constitui

se refere

ao conjunto

vinculados

na Escola

elemento

leva para

um dominio

ainda

de

da

variados

a que chómamos

ã apresentação

então,or

característico

e articula~ão

design~

adequadas

de Samba

mais

co

de funções

que. embora

os setores

de organização.

Chamamos.

da agremi~

organização

Samba

de

ma cup~

car

dos elementos

da Escola

de

de seu

para a

condições

burocrãtica,

nível

Escola

para fins analíticos

ã agremiação

e alcançando

funda-

que. apesar

e ao exercício

vai tornando-se

a

Daí mantermos

ao relacionamento

a incipiente.

=-

por dois níveis

termo

da atividade

o aspecto

de seu funcionamento.

considerados

para assegurar

-3nifestação

- in-

deve ser sufici

de sua organizaçãos

autônomos.

gir os seus objetivos. =

de organização

da unidade

o

internamente

relac;onamento~

-: setores

níveis

de modo a não comprometer

do ponto

:~-~a distribui-se --:imo

àqueles

justamente

Em suma~

que nos propomos

da EscolazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCB de Samba - como tamb~m que a auto

relativizado

-=~tal que

da tarefa

mais

no desfi

-~ carnaval. Essa perspectiva _ :~rt;cipantes - ~~ põe atingir

disjuntiva

da Escola~

-_-:25 que "f az en" _:::5ãrios

a

ao desempenho

as Escolas

lI

o samba.

_:~dem as comemorações

=

quando

e os mecanismos

de um lado se situa

reflete

consideram acionados

administração Ambos

da Escola

dos

os objetivos

pr5pr! que ela

para alcançã-loso do samba

os setores

il

;

que

os como

atualmente

mais especificamente

que tem sido apontado

As-

de outro,

são admitidos

nas condições

carnavalescas,

de Samba~

a observação

não raramente

o des co-


6? "zyxwv

-- a razao

mesma

de sua (delas)

Não obstante. --~ simult~nea

-~2rna

de temno

~ . aS em um ciclo

anrcsenta

--~ as ornaniz8Gões

Em linhas

formal

g2rals~

_ c o e a v ar ação

retração

0 quadro

-::anamento

nrecário

--'s~os

ofici~is.

_- linhas :5_0,

inicial

da Escola

de

do

Sarnba9

no ciclo

doi s n Ive i s de

carna

o r a n z a ç ào í

ç

por

da sua

Dor seu lado,

ã Drestação

nesse

a trabalhar do ciclo.

esoaço

da Escola o

ri" "'1 ,n~lV1GUO

a ser apresentado para os seus

o prõxino

da

Escola

organização mant5m-se

rl~stinaAos

de temno

Dara

todo

jã se

o ciclo

ou gru~o

desfile 9

e~ ao aos esbo carna

respons~

no carnaval

sambas-enred0

e

se c~rac

de contas,

de r~lat5l"ios

2xemD 1·o,

do enredo

pertodo

desativação

nrenaracão

de atuação

Esse

o carnaval

ao desfile

nas necessário

9

apos

lioadas

9

o teMa escolhido

·-s já começam --~ fcse

Dela

Entretanto~

básicas

-?la elaboração

en

à

imediatamente

ariministrativo

G ~

d e 1 egen.o-se.

~jconhecido

os

das atividades

-~valGsca.

de ~;vidas

reclulal"mp.nte a r e la c c

de a~osto e setembro.

-~~ba e~ conseobenteMentes

-:-_nto

na

reoular.

que identificamos

entre

cons~

Em outras

e carn~valesca

ê a qu~ se inicia

_ 2stende atâ os meses Dela

carnavais

resumidaszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA em tr~s etapas.

seI"

A primeira

dois

carnava-

er relaçãozyxwvutsrqponm i conjuntura

um deles

as fases

funciona-

que num ciclo

entre

a l t e r a= sc

apontada

í

de organização

uma variacâo

carnavalesco

g

pode~

compreen~id.o

de cada

dR anremiacâo

nfveis observa-se

9

- a i~oort~ncia

_ ~scola

dois

e harmonicarnortte

::cO ~ o ner;odo : _ivos

por~mlos

exist~ncia.

os

9

nos

seguin comp~ meados


63.

A segunda os n0ses

~as89 oue com~reende

rle novRmbro/deze~bro,

o nerrado assite

de anosto/setembro

ao reinlcio

dos

ensaioszyxwvuts

_ r:scolõ9

nr-o o t c t a aos o a r t t c i n an t e s r.aior8s o o or tun o ouezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

- contato

s o c t a l , ?stl!'l1u10

- a~alho

de oroanização

a organização

--l

para

musicar

nois

-:-J_I

para

decisões

:: âcia

o desfile

QualQuer

dito~

do setor

e os

e

ensaios eminen e

concretamente

mar-

as suas

dirinente

destinadas

empre-

a assegurar

O ennenho

~a anre~iaçâo.

alas

de orde~

o grupo

9

fa-

as

ad~inistrativo

define

operações

rlese~D2nho

Nesta

um dos ~uais

provid~ncias

de carnava1

e realizando

do futuro

rle

estas

em Que a Escola

da

a

direção

um n r o c r ama e c o no-.rn c o oI e c an t a c -a o d e fun'"los-

~ .s c o l a eY!"\e x s cu t.a r

--:~rlade

prorriamente

o oredomfnio

9

5 a ãpoca

---_ibilidad~ ---?ndo

o enredo

carnaval.

~nredos,

s

r o t oma r-ert o

sua mobilização:

os sa~bas

Não obstante

carnavalescs

ao Dr6ximo

inicia

apresentam-se

incrementadas. :~-2nte

com vistas

c~rnavalesca

:: reorganizam! _::olnido

c on-í+c õe s a de ou ad a s rara

i'!

dade

í

.1

arUDO

ad~inistrativo

- alcança

neste

nerTodo

:~u nTvel rais elevaro. FinalMcnte -:?n~ro

a terceira

9

e se estende

- : carnavalesco.

Hesta

- ~2tor administrativo _ ,assa

a convergir

fase

se inicia

nos meses

at~ o carnaval ~ quando fase reduz-se sobre

se encerra

gradativamente

o setor carnavalesco

a maior

parte

de novembro/

das atenções

S

f·1 o u r 1. nos

-enredo carnaval

..l s -a o d 1i S +~ r 1., D U ..•. 1 11 o S e as fantasias~

torna-se

uma esr~cie

se aoroxi8a

g

de hino

a i~nort~ncia

da Escola,

para

dos participanoara

o desfi-

confeccionadas o 9

da anre~iação. desses

o ci

o predominio

I.S alas consolidam sua or-qa n i z açào e se preparam - ::. .zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ..,

=.

então

as~ectos

~

medida aumenta


64.

_:2 predominar

absolutamente

por ocasião

-::encialidade

da agremiação

e exposta

~ foi amplamente -;5

incrementada

carnavalescos,

neste

:~-_a. encarregando-se ,QU

praticamente

pelos

momento,

do desfile~ a um publico

meios

assumem

de apresentã-la

cuja

a direção

por um

da

toda

Os age~ Escola

objetivo

largo

a

expectatl

de comunicação.

no' desfile,

toda a sua atividade

quando

de

que mo

periodo

do

: o carnavalesco.

No grãficozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQ I tentamos esquematizar a variação da importincia organizações da Escola

carnavalesca de

Samba,

e formal

num ciclo

(ou administrativa)

no

con

carnavalesco.

GRr.FICOzyxwvutsrqponmlkjihgfedc I

-3ção da importância das atividades das organizações formalzyxwvutsrq e :~ navalesca em face da preparação para o desfile de carnaval

2a.

fase

//

t I

1a.

3a. fase

~? A//~4 ~-.\

/

/

./ ::::----..::

\"

~

fase

!

I

I

\

I

,/

\'--ago

set out

------ Linha Linha

nov

I

.!

I

------~

I

de atividade da organização formal de atividade da organização carnavalesca critico do ciclo carnavalesco


65.

A narte ~o nrâfico circunscrita nelas 12tras ~zyxwvutsrqponmlkjihgfedcb e C rere .•. - sezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ao no r t 000 do ciclo carnavalesco. no

.

tensão

=

interna

no contexto

-: arau miximo. ::;

as

Isto se deve

contradições

:: Dor um lado -=!~2nte -=:

=-,

definidas

jâ se acham

aCHH!~

: ~ista.

os

pela

'.J rH:;canlS!'10S

Contu~o9

entre

n~blica, delo

e

no desfile

de Samba

senelMante

jâ S~ encontram

para

tAmh5"

for

os sambis

efetuarem

reivin

orientacões

- e exercerem

Assin

cada

nivel

pêra

fazer

-

'-,15n08

pres

de ornaniza

v a 1i e r os seus pontos que ocorr0~

no

nfvAis assume

os conflitos

estado

eviden ~ois~

Dor outro

9

rle ~A~ha

sob controle

como

se tornan

nressijes e contra-nressõ~s

os dois

mas cujo

da Escola

articulados

,.

a se elevar

e carnavalesco,

administrativaD

(':[12

a Escnla

- :ua oarticioação

As Fscolas

formal

atenrlirlas.

essas

crfticH,

~ Tssolvidoss

setores

equipe

o

tende

de Que então

de atuação

de v6-1as

~sca9 mantendo

--i

os

de Samba

ao fato

suficientemente

-- 5te adGQuarlo -:~ fase

entre

as linhas

:~~S no s2ntido -.

~a Escola

a sua função internos

de lat6ncia

não chega

carnava-

nâo comoletamen a comprometer

do caMnaval.

anresentam a t2n~~ncia

de ornanização.

nao

50

~ara A10uns

o mesmo

padrão

de exi-

o estabeleci~ento fatoress

oor exemol0,

de


66.

-~~ostos --rma

por orQanismos

-:sma.

as Escolas

O~ antigos

-~taram :~:;cos

a qual

sob

um tipo

cordões

para

na ::;xnressãc

as suas

de Samba

apresentações

que

aos

assistimos

a

c a r n av a le s c a a. que

Que

de Samba

a

em Escolas

a

• -l o c or-rzyxwvutsrqponmlkjihg t c as pe nesse

1e trarsformações

--1~ Que o rlesfilo ~as Escolas

norMas

fundamentalmente

seja

ao se constitufrem

o co~iunto

Assim9

a elaszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPON concorrGm para que a s

se apresentam

de or9anizaçâo

se consolidou

- _l~ente.

estranhos

foi oficialmente

Dassaram

a orientar

~xterna,

portanto.

oficiais

encarregados

reconhe-

a

a sua

- ::-~ntaçao. Estes fatores =:-os

acionados

--:_i~idades

e de estabelecer

de participação

o uPenulanento

puhlicado

anualmente

nela

d e s v.a. c; s t r u t u r a

--.~~~ncias -!~?nto :-:1 -

rue oara

no seu nue

r1ca

T TI _6"

exryreSS?Men

tenham

(U \

n~as

pelas

cunho

não

as orienta

p!

G

a

t'1

U fn

suas

de 1974,

" h· .D rOlulçoes'

Escolas

das

e inibindo

sern01hant~as

'I

)

C

deter

algumas o n .i u n t o d e

re

exibiç5es.

oor

a1

exemDl0,

estabe

as se9U1n t as

restri~

"

Escolas:

t e prOl~lrQ ib i d

enredos

rel!

S/A. Valorizando

c o n r li r

ri o r m a s

carn~va10sco

observadas

a. apresentar

que

a tornar

o desfile .••I 1 capl~UIO

foran

111:'·

tende

ta iS

s

com

rlos Desfiles

Riotur

as

e requlamentoszyxwvutsrq

Especificamente

~scolas

- - ~ .õe s

de planejar

que atualmente

Especifico

dos nec!

decorrem

normas

nelas.

de Sarnba~ o documento

5

- - se fiM - ~ba"l

orgaos

carnavalescas

~s Escolas

=:

pelos

as condições

-::y~

de nri0em

-as

bas~ados

comercial;

r

" ~SCOias

1· te

Samb a :

em motivos

nacionais

ou


67.zyxwv

que tenham b. incluir

cunho

cOffi2rcial;

no conjunto

tençam

ao enrGdo~

pessoas

com tolerância

dores de adereços. de Frente~ ;,qUlnze I

Grupo C.

sendo

para

lI! e G(seis) a marcha

?ercorrido

exceto

+

-

carros

tros

a Diretoriagc~r~eg!

do ~esfile a Pat2ria,

e Comissões

não poder~

I ~8(oito)

o 2t'Upo

n

exceder

da 15zy

ozyx

para

peSS0õS

lI!; er qualQuer

que

Dodcrã

lugar

a

Dernanecer

ser ctura~

-

dllra~te o Desfile.

d. fazer~ e. usar

~ltima

per-

izyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA -. .• 0a MnreMlaçao 8~ 1 oca,1 nre~o2termlnano~

~e a eXlulcao 'L'

que nao

~e alegorias

para o grupo

interrornoer 9

para

empurradores que esta

Dessoas

)

nao fantasiadas

rara

com que suas alas

Aleaoria

de a l t ur a., no

que ultraoBssern

retroceda~;

4(ouatro)

me-

-

29 em numero nao sup(;l"ior a Mãxir-:ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXW ,,-

(que t r o ) , f .

usar

carros

g. apresentar-s8 h. depreciar tica . 1

o

U

t il iz 1

1

nuais

~0S

-~-_'as - -~nizam

qualquer

r

entidade Recreativa

g

a

r

1

trUr:1GI1

um tal coniunto

as Escolas

renulan0ntares

g

rle Samha

os tipos

uG

d(~ instrumentos

3

Artrs

11 s

de re~ra~

onr

o

.

inoõe

limites

em satisf~zer

de desclassifica~âo

carnavalesca

e quantid8de

Cultural

ou Carnavalesca;

- e~npnharlas

so~ risco

sua ~anifestaçio

ou Agremiação

t.Jos

na o t e i. a . ns \.

oue as diM~nsões =~ê:;ta(jaS9

de baianas;

L

e

Evidentemente. -

an i ma l ;

sem conjunto

Desportiva

g

tração

de

de maneira

dns carros utilizados

den as

0-

no rlesfile serelhante.

alc06ricos na bateria

são

~ re s ao ,


63.zyxw

\

-~ certa

limitados,

9

o deslocam~nto

Da -me sma manc.i-r a , o tema

-~ o. -

medida

motivos

5

'~~adas

folc16ricos

3

ou não ao mundo

defendidas

=-~ u m,,~ ..

--:.:'"

prop6sito

Uf1'1

I

~:. c xe

i'Ul1!!10

Essas

_-_ntação

--~em

interna

- ~~Dnren

- - decorrem 2~

nua

:esses -

'j

52

rla

muito

para

devido

rlinãmica

formula-

a

pro-

propiciar

uma

regulamenta-

se atingir

observa-se

3

semelhantes

nor elas

das

esso

objet!

a tend~nciz

a um conjunto

das a9r~miações

de

c do

P!

fen6me contexto

insçr~vem.

fatores

de ori00n

do ~o s~mry~ - que tambem

- ~raanização

carnavalescas

por influenciar

para

dA

r-e s s a l t a é Que

nos rlispositivos

amDla

anenas

dos sambistas

se

orientada

que os m~todos

nr60ria

'. OUG

acabam

enquadrada

de maneira soluções

limitaç~8s

as exia6ncias

das Escolas.

carnavalesca

variar

t.ranlClona13 '" .zyxwvutsrqponm (rf: J-Q ~r.zyxwvuts

~s ornanizações

inibit6rias

qUQ nelas ~n

essas

criadora.

de va

crl't~r~!o •~ nndrrl'~m i'" _ \•• :: ""Izyxwvutsrqponmlkjih C'f-J ~

SOII! l:; v

porque

em satisfazer

considerando

"_smo

a

em termos

sambistas

asnec t'·os malS

os seus

c a n a c i darle

disposições

Jr9anização

medidas

or5prios

l"nn,Jvac-oe.s qu~. •• ';,'"

so~ nressao

nreocupadas

de personalidades~

ab o r t o ã e xnr-e s s e o artística

dordrio

normas. colocam

essas

Delos

228-9). ~inda

r c f c i o <"'e sua

::'~ss

parte

cl~G S ! .aM~a

Araijjo 1969:

ezyxwv

por ci r cuns c re v e r+s e

e ao culto

discutir

em 0rande

c!·RS E.5CO 1 as

acaba

das aias

do samba.

d:p.·f0.S(~ .. CO",',,- tl~~.,,..."

•••

1

hist5ricos

9

Não ~ nosso

do enredo

evolutivo

das Escolas.

internA

- isto

se revelam destacamos:

~J

orininarlos

aoentes

np pro

homogeneizado


r '.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQ

69.

constante -~2miaç6es, -

I

motivado

nrincinalmente

os comoonentes

pela Mudança

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA o o r conflitos de ordem psssoal.(29)

_~,uc de sambistas, ~anização9 -?1tO

torna

pois.

das diferentes

COMO

'1elas

-=-tiços~ C

~esma

levadas

seauir-lhes

o

de um mesmo modelo

de

Escolas

6xito

nelas

aQr~senta~as menores

co n

os

pa~r6es mais

exercem

tór

í

procedi

de

eficientes

as

carnava

••.......•

no rles~il~

u ~

:

de nrande tenrlem a

adotando

porte

g

absorvi

S0r

;-

nrocedimentos

exp~~10.

quo ocorre

quando

da transfer~ncia

uniforme

• .... amoa. c::

de agremia~ão~ favorece

-~ ~ia de um padrão

~,A ••

.r .;::.;;

-' um sambistazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ) r,...t 1·t ac -ao üe o. duas ou mais Escolas de

maneira

de-

a de as ra-formI01ac-O'"'Czyxwvutsrq

aore8iaç6es

qU0 Drocuram,

sobre

nas Anresenta~ões

de ordem econ6mica

a efeito

asinovaç6es Escolas

o mes~o

m t nr-a

predominantes.

que as qrandes

de obter

a

o

os que sâo julgados

e a se tornar

- scas. Os ~rocedim~ntos -:~istrativas

a adoção

das vãrias

de resid~ncia(28)zyx

Esse fluxo

nue se conhecem

Escolas.

b) ~ influ~ncia desejosas

propicia

~ ~edida

.dem a se propagar

=

entre

a

emer-

no co~junt0

de procediMento

de-

Veja··se õ. declaração de um sambista: "Desde os oito ano s vivo no samba. Comecei na praia do Pinto~ na 'União Primeira!, neoois ela acabou e suraiu o !I~D~rio do Samba', Oenois aca hou e fomos para os 'Independentes do Lnb Io n ". Depo i s em 58: vim Morar er ?adre '1iquel. Sala Dela 'Unidos de Padre '1;i

2ue1: . __8r~n.u9.i o a r) r a rn m e

lã !..F1

e ?nt~si na '~ocidad? e s t nu t ant e . \)a t e n t e t í

~n SRMba ~e sinto her, esoueço fosse pinh~ casa."

~uita

Co n s t de r o s e a no t ic i a »ub l c ada e

í

Dor

Inch::pendol1!e'.

O Sam

'l a r o a r e ne o cons t oõ .

coisa;

anui e como

um jornal

nos de UM mês do carnaval ~ todos se moviMentavam nua este ano. ~aic do Que nns outros, enfrentou

c e r ioca

t

se

v

A me

na Portela: um problema


70.zyx

\zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

d) Transferência ~~ raramente --'2ntes -- .c~~

se observa

filiar-se

bUSCà

de

JiDO

e)

a outra

qeralMente

~!1 entre

do mundo

entre do

de 5anba. ~nvolv0n10

de com

a nue

Der

Esse DrocGdimento~ nruryos

rle

a 0iss~mina.cão

Uma das

as E~cnlas.

saAba

ª

InGmeros

oportunidade

os de sambistas.

Escola.

~amhistas r:lr; um me s

interna.

as aqreniaç6es.

oferecem

outra

de uma ala comoleta

c on t r i bu i para

social

O contato

de uma para

com a aaremiacão

Escola

rl~ cnn~litns

organizacão

evidentes

:-:iais

a desfilar

adr1inistrativo9

ouarlro

inteiras

o desliqamento

oue~ recusando-se

resulta

!:s

de alas

o estreito

A inauguração

relacionamento

acontecimentos

a um intenso

caracteristicas

ou grogramaçoes

contato

de uma sede

50-

entre

os vãrios

uma reunião

l

festizyx

.i~

r

omo v i da por uma ala qu a lque r , uma ro da+de+s emb a em que se lTIme

-:eiam

as porta-bandeiras

--- istas

a outras

- -roDiciare~ C ..

)

sociais

se reforça

- -2melha~tes Tf

agr~~iações

li t,S

rtre

em dias

uma confraternização

r- os lacas

- ta~hê~

das Escolas.

a ten~~ncia

nara

de ~rupos

ensaio

são ocasiões

rle

entre

e n t re os seus

as visitas

de que

as EscolaszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYX de Samba for

c omo o ne n t e s . [\I(;stesc o n t ao estaheleci~ento

de

mod0-

de ornanizacão.

re 1-a c oe s soci~is samhistas

~ue en0rnem

de diferentas

no mundo

anre8iações

do samba.

nropiciado

~

Can

~or suas

sErio: a concorrência ao profissional do samba, Por ser uma das arandes~ tambêm em al~uns casos levou a melhor: Carlinhos'~'do Pandeiro b r i cou com a !]anoueira e vai sair pela Por t.;;la.(.,,) 'Hã alqum"tempo - explica Natal - o camarada brT 0ava com a Diretoria~ mas no final das contas havia um acor do pra ele sair desfilando. Hoje, se a escola não segurar o cara~ outra vem e toma. em troca de fantasia ou seja lã o qüe--for. E o Ca r l i nho s não e homem p ra so botar f o ra " (Jor ..a1 do Brasil 6-2<>73). 9


71.zyxw

=:'vidarles

nrofissionais

ta~bê~

--~d2

Esses

a hOMooeneizar

v~rios

atrav§s

fatores

dos quais

- ~e organização

pela

--:i~erar

caso. --

:~~icas

de SaMba

:_3

I

-_-~:ticas

nr5prias,

--~1;7ar.~o _

_

l

_

"

.••

--~iliza

a Dartir

ao nasci~ento

ainda

Dar di

que vimos

des

iMoõe

n.t:' 1~ ,",(1na

de cada

ê

o

realizar-se

as condicões

cs

up-a das Escolas que se fazem oriqinado

no dominio

de

sentir

de um con conhecido

e quezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDC iã foi objeto de nossas possui

evidentemente

Dor uma s~rie

(lnonr-aT~icn ,,-,... . a quantidade _.,S

se

as nhservn.-

delas

não devem

que se tenham

do samba

de

de uma Escola,como

- que se manifestam

em sua atividade

-ftrnal~ente

co

empi-

a possibilidade

diferenciais

condicionadas

nn 10.....,. psn~r~ ..• _ .~".~':'\.,

"'.

uma forna

e internos

~ara o coniunto

' agremiações - ca d a u~a aas

-

comunican

cela observação

as neneralizac~es

Assim~

como o mundo

:'~eraçoes

anrc

dos sambistas.

e~ 0eral ~ donde

particularidades

de fen6menos

-_-~~.nnte

vasos

a adotar

r• n d it s c r t.. rn n ac I a me n t.•.. e

e

organização.

-:: comum

externos

vilidas

oue assistiram

- _ ccnfi0uram

tendem

generalizada

~undamental~ent2

P1CCanlCa

nas resD2ctivas

um modelozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDC d2 ornanizacão que tende a se rcoro

Mão obst~nte9

ric a ,

s

Quezyxwvutsrqponmlkjihgfedcb

como verdadeiros

as agre~iaç6es

~~ nrinclnio

r_alizadas

operam

de fatores

oara

:~r nas Escolas

sociais

os Droc~rli~Gntos

afirmação

_--os que o conjunto aponta

clrculos

o que não 55 se confirma

9

-:~ como tambem

-:~~.O

e n~los

9

soci~l ~ n nrau

ã sua ornã~iz~ção,

de fatores

cara como

de comnonentes de racionalização

o 8rsstfoio

que

~esfruta


'.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJI

7')'- .zyx

Çace rio coniunto - vimento

social

com os setores

ronsidGr~ndo-se9

-=·acterfsticas

e surycriores

no entanto,

mais

-:Lraindo-se-lhes fatores

~~dios

oerais

das a0remiaçõess

que examinamos

- um m~smo

das Escolas

leva a crer por volta

os indivfctuns ::es, no sentido --~sentaçã09 -::~la9

ou

-- ~scolas

seja

ainda

: ; .nbistas

Dron5sito

en-

carioca,

tem

sirlo

mais

~s agremiações

oarte

eram

nas suas

tende

no universo uma expressão

social

eram

sam

~

sua

direta o cortejo

de r t tm s t a s . í

e comandar

da ;]C?smo

a apresentação

e cultural

Que emerqia , -

des

se0uinte~

atividades

integrando

do seu conjunto a or0anizar

privil~qios

os

de Samha

da d~cada

seja

sambas,

- :.: c o •zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA r! ã o o b s t a n te s a. f u n ç ã o de

-: ~s das Escolas

20 e inicio

compondo

integravam-se

em conta

em nue as Escolas

uma contribuição

inclinados

que -

de organizaçâo

de que ofereciam

participando

afirmar

formal

dos anos

que to~avam

modelo

das

de Samba.

Que â enoca

do fi~

pode-se

e levando-se

A or0anização

--~~ram9

ou menor

~a nonularâo

QUA o nosso

as particularidades

~urar no conjunto

Tudo

o maior

l

e~zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA um nfvel de abordane~ adequado i apreensão

situar-nos

":5

em nue se ins0re

de que

no periodo .

a-

carna

1 i d e r a n ç a p r o p i c i a v a a o s o r 9 a nl

que os diferenciavam

do restante


73.

ambistas.(30) Com o crescimento

das Escolas

-~~ização.

os sambistas

-:-

de

~avam

manter

do samba,

0acia

_ ~mDl0. eram

-:

de

de carnaval.

autorização

exinências

dos anos

Samba

e a

oue imnunham

30, Quando

obrigou-as

a

organismos

cada vez mais

na anoca

Polícia

e o incremento

de sua

os gruposzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUT de liderança se

com alguns

o que se tornava

de

partir

que formavam

contatos

:~ede da anrcmiação

de Samba

alheios

necessãrio

ao

para

O re0istro

a

da Escola

formal

oara

suas exibições

esse

tipo

de

a oficializac.ão

uma aDroxi~açãn

9

contato.

do desfile

mais

estreita

das com os

-::: - ~ s rzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA O S 1'1 li e p r o m o v ia mas u a- a n rzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA t; s e n ta ç ã o o u e 1 a b o ra v a m o p ro 9 r a -

avalesco

oficial,

das Escolas :=-2nte, as duas -=:essariamente -::as

que

amba. --~ui~

também

0anhou

e os sambistas

que

um divisor

dirigiam

categorias

nao se excluíam

se excluem

ainda

faziam

Não obstante,

o qrupo

nitidez

parte foi-se

de sambistas

essas

acentuando

do 0rupo

os

sam-

Escoias.

Evi-

mutuamente

hoje - poiS

dos grupos

entre

- como

sempre

de direção

existiram das

a tend~ncia

de

Esco se

de administradores.

~ s Tinhorão nos fornece um exemnlo do CO~Dortamento de um :2sses líderes: "Seoundo denoimento do Dione~ro Isnael Silva, - '2 foi um dos fundadores di'}, orimeira escola de samba a Dei ~ Fa la r , do b a i r r o do Es t c i o , no fim da década de 1920~--0 :eu sentido de i~Dort~ncia nessoa1 levava-o a não desfilar :-:>. tro da c o rd a , mas a ac omna nhar a escola c ant nhe nc o o<sla :~ cada, vestindo irrenreen~ível terno branco. Era jã uma de -- stracão de mentalidade de diriaente~ e envolvia úma idéia -~ sUDe~ioridade da sua funcão, Que o imDcdia de iqualar-se ; turba dos simples foliões~ Ismae1 Silva, pessoalmente, ao ã distância, nos ?rimeiros des-~r~ar essa sua narticioação ~: es da Deixa F~lar~ ~ã6 dã essa interpretaç~o de superio ·:dade ã sua atitude mas deixa-a muito clara ao ex~licir :~claração pessoal ao autor deste livro)? que 'preferia fi -:~ livres fora da corda, para de vez em quando passar num :~r e tomar a SUa cervejinha'~ (1974:180-1 ~ nota 147). â

9


74.

Se o protecionisMo -Eteram

desde meados

dos anos

:~~ desenvolvirnGnto --oel.iu-as

tamb~m

novernamental

30. nor um lado~ concorreu

e a divulqação a adotarem

a oue as aqremiaç5es

de suas ~tividades9

um esquema

se sub para

o

por outro

de or9anização

9

necessirio

!: cumprimentozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA das exi"~ncias que os 6rgãos responsãveis pelo pl! :'amento

das comemorações

-~ burocratização

-:~~2

quando

-tes cada

vez mais

Ãrl lBS ' me

n ~.ODU

~ nas quadras

numerosos

:: sariamente

(cfc .•

ensaio

d0

~ais

e a burocratização ::5 diretamente pelo

nssims _ ~dotar

e re~letiu

- antes

proqressiva lQ69:104)

das ca

que

carnavalescos das

rlesde

caracteristica de participantess

parecem

contiri

constituir-se

desco

uma nova

Fscolas

tornou-se

aspectos

1000

da

do

moderna

a divisão um conjunto

admi

de

tra

de e1e-

relacionados. menos

- segundo

~~a ponta

e Araüjo

a orqanização

ção~ em que a ~uantidade

rapida

participantes.

com a aflu~ncia

racional

condicionan-

em seus quadros

e nos desfiles

comnlexa

de or~anizaçãn

a abrigar

I

C ann ri 11 o S Oszyxwvutsrq

alargaram-se

posteriors

J5rio

e lazer,

promulgavam.

se lhes ofereceram~

de

de 50s

1 e c -a o

·:c ria divertimento

":.550

passaram

da d5cada da

então

administrativa

as Escolas

A partir --"!s

desde

que

toda a formulação

carnavalescas

as grandes

observam

de orgulho

Escolas

os pr5prios

- modelos

aos dos estabelecimentos

de Samba sambistas

de organização

g

t~m-se

propo~

e não raro

administrativa

empresariais.(3l)

Tal assoei

n O~ o te~po - diz um presidente de Escola de Samba o ~uturo do samba e virar em~resa~ poroue senao nao tem não tem carnaval, e a realidade de hoje e car ~inheiro9 .aval bonito A muito caro" (.Jornal do Brasil ~ 4,~1-7L!,).


75.

.

no entanto, sentido -' :~"a

e

-. cessos

.vcomp

de or"anização

alheios

ao mundo

quantas

Escola

2-~

conforme

atuzyx

de

nos vários

multiplas

grupos

setores

e subdividiu-se para organizar

a seu serviço.

indica

indiferentes.

va participação

amp1iou-se

Assim

funções

Dor

tra

das

Es

em

tan

e

con

~ que um organQ administrativas~

econ6micas

e o numero

que congrega.

ribui

alêm

de se exercer secretário

suas atividades

s a assuntos 9

Dor um coniunto

~ atividade

dessas

o quadro

-_ 'sia geral ~ o conselho

: -'sca1izar

funções

de direção,

sao especificadas

das Escolas

::'~s de Samba

são tambem e julgar

consideradas

o setor

de pres! administra

de deoartamentos

re Soei

o FzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA em; n i mo ~ o d e C a r n a v a 1 ~ e t c. r,!ã o r a

um desdobramento

- :: recrutamento

dos cargos

tais como o Oerartamento

9

o .J u r íct i c o,

atravõs

tesoureiro~

9

eSDecíficos

consideravelmente

-;~:~as

í

as suas disponibilidades

'ce-presidente~

corre

t

do samba

colocados

~a de renra~

tur a 1

imanem

UMa

~odernizadores

ficado

têm sido necessárias

de Samba

nentes

-

não teriam

administrativo

-

agentes

9

â

elementos

a aare~iação

idealiza

.•.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFE 1 com as preocUDacoes . zyxwvutsrqp comnatlve tecnc 1 -001cas e

9

a nhe ndo , en t o , a o rada

:~:e~orias

fundamentalmente

atribuir

a ~ue as aqremiações

_:. o quadro

S

t0

racionais

--almente

:~

um mecanisno

de nue procura

nortan

9

';~cia

se revela

administrativas cujas

9

au

tarefas

e

nos estatutos

que regu1a-

e 1hes dão personalidade

jurídica.

deliberativo

e o conselho

fiscal

organismos

administrativos

os atos da equipe adequadas

dirigente~

~s necessidades

da

cuja alem

de

agremia-


76.

ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA que se observa entretanto, no-quad~o'

da organização

g

-~

e a preponder~ncia

__ administração

9

·;culdade

cua

[I'nssas

:. que

una

_ ~21es9 .:50

conse~ue9

centro

de decisões.

COMO

v e rdade

tomador

setores

sem muitazyxwvutsrqpo di

tornando-se

: -a derrota"

da

de Sar1ba eles

Presidentes,

deste

modo

Não

e

por

Evidentemente~

o poder

=,do mesmo

~ ~s oretensões

ar exemnlo~ - :e uma Escola

da presid~ncia

~ sua resolução

Delas

- e~hora

vãrios

setores as Mais

de assitir

em tor su-

os Presiden

e marcados

qua~

anrovaçao

a duas

e~

de

pode

ser

da anremiação

g

freq~entes rejeitadas.

a uma reunião

em que o Conselho

neqar

disto

s ao

pelo

nao ~ ilimitado

san simnlesmente

oDortunirlade

de

funciona

a sua atuação

nao sejam

do oresidente

de Samha

ç

1969:92-3).(32)

controle

ocasiões

tie c a r-

a afi rma ão

responsãveis

pela vit5ria

de uma sârie de circunst~ncias~ a um certo

tudo

Em virtude

bafejados

e AraGjo

(Jõrio

desfile

presidentes)

(os

pois

os maiores

de suas entidades. quando

F sc o le no

r-o d o ne r a l s corroboram

d0.

do que mesmo

~: são glorificados

-êtida

s

, nas Escolas

ou insucesso

--~ndo

O

l t da de da narticinação

observações

ditadores

:;5

os demais

g

pela

1.

sobre

rue se lhé ~tribui maior oarcela de responsab! aliãszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

- ~ra razão,

"!

executiva

uma vez que o presidente

imnor-se

9

"~3de

da função

for

de

Deliberativo indicaçõ~s

-

em Tive

direto comuni

do

presi

Jbserve-se a declaração que nos fez um dirigente de Escola '2 Samba: "Diretoria-de Escola de Samba 55 vai prã frente na ~ase da ditadura". !eja~se também a informação de um sambista~ a propósito de uma antigti Escola de Samba de Madureira: n E quem mandava n 0 P r a z e r:" daS e r r i n h a ? E r a o seu A 1 f r e do. Er a p re s i de n e e ditador" (Cabral 1974:78). II

11

~


77.zyxwvu

-~nta dA anremiA~ão - stifica~o

a che~ias

nela fato

rle

- dos conselheiross

Que a nessoa

nu~ dos ensaios

A iMDort~ncia -:~~ ser avaliada

do setor ~ela

:s em que o luxo.

a ostentação

:_'as constitufam-se

elerentos

recentes

~ sua

ãrios -

Rxibicão

res nreocuoações cu1a

cola.

~

-:tnres

-:~Cc-ã0

~

da Fscola.

t encao

de Samba envolve

alegóricos

'dade do grupo

~ acionar : se prODoe _ un

significativo

e que

desemoenho

g

adotada

a n ç ,'1. d e i rI!l r e s s o a o s dos rla

anos

50 atrBiu

nonulação

da

(1 u..

a c o r r i am

nronres~ivamente

qua

ã ala dos

com

Nesse

-,a anui 1 m~n t e~

e~ nrlnCloa

para

atingir

visam

no desfile

nara aumentar

a

que

repre

para

a equ~

se defron os objetivos

a criar

condições

carnavalesco.

a receita a.

a

sentido~

necessariamente

inst~ncia~ Escola

vez ma1s~

indispensável

a seu alcance

em ~ltima eficaz

UMa fõrmula

se torna

as

econôrlica

da ~ateria

de capital.

do

Assims

dos encargos

com que a agremiação

os mecanismos

e cada

.... mUSlcalS

Es

na s t o s ne

a base

de fantasias

são alnuns

administrador

:-_r os problemas

cara

e aos co~nnnentes t os

de

incr~~ento.

ainda.

o fornecir0nto

pelas

a avaliação

o volume

~ranco

a converoir

~ . t rUMen GOS lns

de carros

para

sobre

e~

determina

COMO

um inv~stimento

-: M

-~

foi

destratado

apresentadas

fundamentais

continuam

â ala rlas baianas

9

e Manu

-:r

havi~

QUG atualmente

e a riqueza

continua

~inensâo

-~:p. das Escolas -a

casos

de uma Escola

econ6mica

da s ennanh o c a r n a v a l e s c o , a pressão

I

=

er ruestão

administrativo

dimensão

Um dos

atzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPON i v i d ade s . Herança de um p e r f o do de realização dos desfi

~ suas

--

d2 rlenartftn~ntos.

das Escolas

o s seu s e n s a i o s continnentes

9

foi

oue

a

sianifica-

carioca.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA f disnosição e~ investir na construção


78.zyx

-?

sede

prôpria

tamb8m

--as nua cnnse~uiR~

se neneralizou,

realizar

intento

ã nro~nção

necessirias

-5_~lac6~s

esse

nossibilitando a econo~ia

uma vez que

g

-

"f"1i'\

sôlina

tamb~~

~ di~Duta

carnavalesco Dela

- ~~a preocupação

~~-eS9 seMpre : rreram

aDrasentação

que envolva

dispostas

o. a r a o seu

de

- ~scolas~

os melhoramentos

U~

-:-~tivo ~21 t

rõtulo

indicativo

resnonsãvel

daq~elas

s e nvo l v i ne n t o . Como

a ser atingido

- :~mo

medida

na construção levados

a c ão c ar nav a l e s c a ria

cnmo

tamb~m

Escolas agr!

os expedientes

que

s emnr-e :

das quadras

um n I ve

l de

de

ensaio

caso

funcio

do aruno

admi-

e~ cada

não s6 da efici~ncia

nnr elns,

seja e!

as outras

a Efeito

esten

confortã-

Embora

as grandes

em certa

9

l~e 9aran

ter-se

de uma sede mais tecnolôgicos.

a assi~ilar

=-~ticação

parGce

essencialmente

da atingir

:a~ba9 ela não deixa

Escolas

da~

eouipamentos

- ~ dotada de modernos

de

F o e s n f r i t o c or=oe t i t t v o

r-e t a oua r-da econôr1ica.(33)

I}resirl~ o desfile

do aluquel

~tualm~nte9zyxwvutsrqponmlkjihgfed a ~os

dns ensaios.

- -~colazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA de Sanha se torne autn-suficiente

as a0r2mia

das nossi~ili~ad~s

da

a(Jrr:~!11iar.ãr..

·obre a i~ryortincia rla sede nr6nria em face das necessidades dec]arou: econômicas d~ uma Escola de Samba, um ex-presidente I" n"!· t'om carnava, 1 ~ 50-zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA com .r." .lln;H~lro. ,n.Llro SO- COM ensalOS,. e _nsaias 56 numa boa quadra prôoria. O sa~bista não quer sa~2r de escola Que faz econoMia ou investimento. Todo o di'1~:eiro t am Que 'ser estourado num bom do s t t le , nue s i o n t f i oue aioria de ~ontos e a vit6ria. Saldo financeir6 e -derr6ta são 1ncompativeis. O sambista quer desfilar na Presidente 'ar Ias (priDeiro gruoo) e não se conforma em descer de luJar~ se conformando em desfilar no sequndo ou terceiro gruJOS. Nessa altura~ ele sai para desfilar nas escolas do pr! <e i ro q rup o " (in Carvalho 1974). "ejam=se ainda as considerações que nos fez um v t ce -p re s i dan t_ de Escola de Samba: UHoje eM dia~ uma Escola que não tem IIn

e, ••

unazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA sede própria. ê um nr ob l ena, e o o r o b l ema m ais d r ás t c o , , -. L "1.d i -' f .•.. s e ce o r op r i a a e s c o r a .]8 ter" con t ço e s 08 a t u rzyxwvutsrqponmlk e r para e ~'''1 í


79.

Um exemolo . Samba

foi-nos

do arau de renuinte ofgrecido

quando

a que rode

aspirar

da inauquracão,

uma Escola

em ~ins

de 1972,

Sa.m'H Dnrtela.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLK li/.\ :,ova o ua dr a diz una nota - sede da Escola. dezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA =

iornal

- teM

total)

:-~~n

--:. 1, com :

filas

9

B00

n~~eve- oa ra o ~rõxi~o

A parte descoberta

::altada

cara oue os sambistas

;~ ~uando

pisam

l

=

,

na Avenida.(

sala de soms ~atts7

... ) ~o centro

al~m de 48 bocas

_-.{ .. ,) A ãrea

de saida.

onde

foi construida ç

~as auadras

~ antrada

n~~lico~

:~.ara frinorffica

sentir

~ mesma

da quadra

foi

i~pres instala

total

Seri necessiria

de

a utilizaaparelha~

de toda a

custou .... ,

e oo r a é de Cr$ 400 mil.

( ... ) li

sede terã oito

bilheterias

~e hanheiros,

tr~s bares

tr~s nrunns

com c~~acirlarl~ rara

19,200

narrafas

e a nova sede e com~lexo

deverá

funcionar

de instalaçijes

adequado

coroo

UM

durante

exine

9

9

u

f i lmo

To

todo o ano,"(34)

naturalmente

s;nnificativo

e

de cerve

s~rã co n s t ru f +a tam!-:ê!'!' uma hit·liot0.co e urna

-,oturanente

-- na~ento

foi totalmente

a sede da Portela

a nova

para ensaios

rio

cobertura

sua

e uma pot~ncia

de fio para a instala~ão

m i l , e o p re o da obra at2

- ;10

ano

ria ouadra

jã Dudessem

com 15 amplificad6res

3.500 metros

rie

?

m~

(4,800

de ãreH co~erta

!'1ov01zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA nu!? seria ;!J.r.p.rt.n er. dias r:le calor ~ fecha

caso dp c~uva.

2~

ouadrados

o nr-o i e t o

teto

UfTI

~0tros

nara o

seu

de prestadores

de

\lôs c cb ramo s e n t r-ad a , nos vendemos ia. f () n o s so CnSO a ou c~rveia. nós vende~os cacha~as v0ndamos tudo e toda arrecada _ãn 6 p cre .~nSs.Anora a Fscol a ou an+o não t en o seu na t r nênf ~ nrõnrio tel'1 nU2 ensaiarzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA em cluhes fech~dos. E o nosso caso tem a narte ~s sextas-fpir~s9auando o clube ep Que ensaiaMos 121e 0ue 6 50%. Frealmente una rles~esa. Então a Escola que não tem a sua sede prõpria ~ o maio~ problema~ Quando ela r.'- j a n -a o -e tanto ~er-1 a se ne prol;hl ema p o rque e 1 a j.-a tem condi= í

9

í

L

ç :5.;; s d (~ f a t u r a r p a IA a e 1 ali,

Jornal

do Brasil,

7··12~72.

o


80.zyx

d0vida~2nt0. nrnanizado

liç09

e controlndo

nela

eQuipe

ad~;nis-

- =:iva.(35) Em

consequ~ncia

ria exoansao

~"te n~o 55 te~ fortalecido

p-

_ a

alcanc8~

S2U

aos diversos

como

também

setores

de carnaval

_:~ de s5cios

-: s casos~

somente

pess0ais

do

sobre

tomam

os com-

parte

nua

rla FscnlR

dessas

~ormalidarles

ensaio

de sua Fscnla~

Ma maioria na secra

carnavalesco.

a uma das alas

uma carteira

do

na cate~

atualizada

e um currTculo

nas rlpnenrl~nciR~

da burocra'"

vez naiar.

têm quo manter

de receber

de ~artici"ar C0!'10

~esno

coloca

se incluem

ê cada

o controle

g

pm o nreenc~inento

--=.,

as malhas

de Samba.

a sua filiacão

- ar nratuit~~Rnte

I

como os que realmente

com dados

- - __ lhe dã o direito

--~·rlo

tem Gstendido

os componentes

_:~ uma ficha

formalzyxwvutsrq o nruno burocr~ticos

-~ que não necessariamente

da Escola

: aQremiaç6es~

mecanismos

oS

das Escolas

aqui entendidos _::;le

da oraanizacão

Em

da agremia~ão 0

habilita

pm dias

do

um sambista a menos

eu e Ique r ne s s o a e s t r e nh a , a c onnv e r o seu

a in en-

nade

ser

nue se dis t nnr-e s s o

na

=:eriõ.

~ ã medida

Que as agre~iaç6es

:-;rlades juridicamente : __ 5

atividades

:~~ operam

na sociedade

mais

--~-

-

desfile

-=~5

de identi~icação

carnavalesco entra

se

aos organismos

tamb~m

a particinação

~ara

no

vinculadas \.

cassaram

::-~ições

carnavalescas

governamentais

a ser controladas ampla.

Observem-s0

g

de menores

de idade

de 1974:

"O Juizado

todas

as oscolas

~evelando a temos de que a crescente l~s de Samba não estejõ tr~duzindo-se

constiturr~m

pelos

g

mecani!

por exemrlo~ oito

=

anos,

distribuiu

de samba

sofistica~no em benef1cio

e

alguns

das Escopara os

---

-:_-


=_} =

c ~ GL~Se

consi

:~~Z2r

~:-i

~ o cartão

çãc, endereço9

-- -~sf'ló

- '~sf'less

segundo

c. d

ê de que este

2"

i Doste ror uma Escola -~~S9

assessores

: -u~nto

~s suas tarefas

eXgedientes - Escola

ganha

da hist5ria. :-rnaval. --~enadnr J

assim

ou assess9r

Salqueirn

caracterlsticos

fixadas

do "termo

de ala

9

e ~ futura

de

formal ida

em livros

de responsabili-

termo

coorde-

sempre

os dois

cai s6 em ci~a

Sobre

ou tr~s do diretor

vai ser proibido Outro

he

o diretor.

9

carnavais".

dGvi

de carnaval:

de responsabilidade

~ue se sair mal,

nos nr6xiM0s

de contas.

o diretor

a culpa

e do

a im de não deixar

prestação

aparecem

perde~

dGsse

vão sen

9

9

Atravês

9

carnavalescas

vezes

se manifestou

Quando

ao Juizado

d~ Samba aos seus diri0entes

um carnava1

Azyx

participarem

revestem-se

sentido

e presidentes

a

de l(.~is e regula-

escaninhos

são muitas (l

para

do Juizado.

para

uma rede

nelas

flor exemplo

da escola

no

se eleve a 2.000".(36)

co~nromissos

0s

cont~8

de samba

~rnDlai as manifestações

bur0crãtica.

Este

inscritas

ror

í

: : ~s r~snonsabilidades -:-tas.

nome

das escolas

nümero

distribufdas

O cartão

da fiscalização

estão

e nv o lv ne n t o da Escola

e ~ouco : _ivi~a~e

do diretor

informações

v~z ~ais

o desfile.

do nascimentos

de 800 crianças

- :r~~isão "esse

durante

data

e assinaturn

cerca

J

diaszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDC d2 anteced~ncia~ e cada menor ter~

U~ 2~t~

diri0ente

o

de desfi da mesma

U8 ~iretnr rle u~a neQuena aare samhistas~ assi~ se exnressou miação: "Vai chc~ar um di? em lue eu vou chenar na norta dai arandes escolas e não vou D0der entrar naroue alêm de não - t ar h as ,.8!Tl V(?S~lt i d nn'rnn a c o nn,'-t ao f' t ne n co t ra e m i'hru a v i.,o a particular não condizem com o luxo do l uqa r "{do rna l do Bra s i l , 24-2-73).

Jornal

do }rasi19

3

ç

9

13··2~73.

>,

>


82.zyxwv

- :~iação

completou:

-. \travõs

-

-.,

dela ~ nossivel

hnra do desfile

e entreM

sobrenõe-se

-:-~lizada

ryrim2iros

-::"a não se cingiu ~om o conjunto 3ubmetida.

acima

dispost~a

SAm

com mais

rai

tudn".(37)

apenas social

aos canais

ã a situação

justamente

_:~ ~os aoentes

uma atividade nela

- co~o

da Escola

de

ela se

a-

pelos

va

nos mostra

(carnavalesca)

cuja

O

as Esco-

anrisionar

do comnortamento

dela.

o

carnavalesca.

que tem envolvido

da se tentar

infnrmalidade

Que n~rticipam

mesmo

buro

adminis-

e se expandiu

participação

formalismo paradoxal

da atividade

a cujo controle

penetrou

Escolas

as normas

de vinculação

mais arpl0,

a pr5pria

crescente

rlas

tioo de organização

e n~ obGdi~nci3

pretertdendo

- disciplinar

desse

um outro

n-

dos nrqaniz~

te~Dns de ativi~ad~

qU2 o exercicin

mas ao contrãrio,

-~~ aprioristicos ---:~3

formal

Dois9

tores da agremiaçãos

__ Samba

fiquem

e na liderancA

nradativamcnta

no comnronisso

nbserva-se~

?sulta

na avenida

dos participRntes nos

nue viaorava

-::~~s.

at5 qu~ as pessoas

no

ç

- te no consenso

-~~ba

sem precedentes

.J f unname ...I a- o r oe m• z e -.ezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA o t n f o rma 1 s e s pcn t.~a ne a , b e s e a oe

1\ • ~\SSlm9

_OS,

ê uma medida

"Ali5s.

em

es

ess~ncia

e

e nela

au


AzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Or9Jnização carnavalesca

A organização

carnavalesca

--~racionalidade

das Escolas

e articulação

.~ os no processo

que culmina

de Samba

diz respeito

dos elementos

mais

diretamente

com o desfile

das a9remiações

en no

de carnaval. ~ tentativa

de adoção

de uma forma

de exibição

ranchos

(cf. Carneiro

1974:110)

DrovAvel~ente

ao fato

~ 1a dos antiqcs --~rão

1974:

171) deveu-se

terem vislumbrado estação

:

id~

~tê

carnavalesca.

nelos

organismos

::ses grUDaS : c~rnavalesca

era.

_~-~o da ordem

publica.

:=d s nelo -_~ndo

segundo

--. er -

Ia

Nessa fase de inlcio

- M~nho 1"':.

----~9

a f

as atenções

da influ~ncia conta-nos

o samba

si

UMa

na sua estrutura

as ruas forma

rle

morro

cariocas

esnecial .

nrncessinnal,

cuja

ativ!

de

per

do século~

os

das

dos ranchos

ao se organizar

9

a identifi-

dos que assistiam

Edison

no

uma forma

sobre

Carneiro

com as atenções

de ser um~ diversão

~arA

disoostos

apenas

9

g

ensurdecerloramente cri~r

pio

violpntamp.nte~

e desocupados,

entendiam

ao Rio de Janeiro,

deixou

sc~nre

de mar0inais

de Samba

rancho,

9

as D8.SSeatas dos blocos

de r o o r a , - e ~s vezes 9

- al de rua. A respeito

__ tarde

1965:19

das Escolas

,

monopolizavam

das Escolas

cn t ão ,

noliciais

com bandos

- dos ranchos

Efegê

insp!

nelazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA U~ morleln nara a sbbreviv~ncia ria su

de c ar-na va l e r am, via -

p~blica

ao a org~

que "tendo

populares em escola e da favela

j~ monQ

- ou

se

para

- não se deu ao tra

de cortejo. . somente

OAsenvolvimen -

o samba

faz

a

un d ame n t a l ve n t r-e ranchoszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA e escolas: d i f o re nc a de ritmo,

de evoluç6es

8, de monstração

de preferência

popula~9

de


84.zyxw

.r

ero dezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA f i qu ra n t e s " (Efegê 1965:16 prefãcio). 9

Portanto~ =:entações

os antigos

realizadas

- :e expressão e Escola

pelos

carnavalesca

-- nalizou

um modelo

perTodo

o

_ agremiações.

que~

_ agentes

sociais

uma forma

conhecida

então

decorreu

9

melódicos.

carnavalesca

envolvidos

sofrer ainda

se refere

rítmicos

das asemelhan

pela denomina

do tipo de organização

se apresentaram

não obstante

como uma manifestação

as matrizes

cunharam

A proliferação

Essa organização

to de aspectos =

ranchos,

Escolas

que desde

aproveitando

que se tornou

de Samba.(38)

qual as primeiras

-

blocos~

publicamente

insti

moàificações

por

se conserva

aao

fundamentalmente

e coreogrãficos especifica.

no processo

nas

que as de

e aos mecanis

de preparação

para

o

Samba.

a

de carnaval.

=--e

'0

nível

_::ria

da organização

mais abrangente

:~ssoa

que participa

; apresentação - ~

componentes.

:~I Escola

~~ grupo

sairã

carnavalesca

-e

a de

~omponente.

do desfile

publica,

Dal dizer-se.

de componentes

e

com tantos a unidade

a qual-

Portanto.

constituída

no contexto

forma

de

que se refere

de carnaval.

uma Escola

(desfilarã)

das Escolas

das

em

por

re

um con

agremiações.

componentes. fundamental

da

org~

designação de Escola de Samba nao se impôs abruptamente. -;ão houve uma decisão de criar um novo tipo de grupo carna ~lesco chamado escola de samba - diz Sergio Cabral, Funda 'a~ mesmo foi um bloco que recebeu o titulo de escola de sam :a, uma esp~cie de agnome do Deixa Falar. O nome escola de ~mba só viria se impor anos mais tarde quando outros blo : s carnavalescos (como a Estação Primeira de Mangueira~ por ~_emplo) foram substituindo aos poucos a expressão bloco car -:.valesco por escola de samba (1974:22).zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQ : = • ta mbem Ti n h o r a o: ,.... a te p e 10m e nos 1 934· as de no m i na ;:2S bloco e escola de samba coexistiram sem preferência ... " .9 74 :17 1 ). E a i n da: Em 19 3 2 o j o r n a 1 ca r i o c a 1,1 LI nd o Es Po r t i _ referia-se ;s escolas de samba chamando-as de lescolas d~ z , odia da metrópole'H (197'+:180. nota 146). ll

11


:~cao

carnavalesca

-~ C0nnren~

das Escolas

in~ivirluns

- co~ a anre~iação

U~i~OS

-1·... 1 t. o S

-

~U2

I)

alnumas

por outras

resolveraM

abandonar

"ara ao

- sRrnavalesco,

0era1

.••

~~~valesco.

rssi~~

indicador

9

-

-

i

u ainrla

rGconhecido

Dor reunir

9rr contar

anenas

funcionam

q e r a 1 me n te

co~o

congregam delas

as disponl

palavras~

caracteristicas

se distinguir

ci

tarnb~m

atravês

tambên

Em outras

do

- no desfile

l

pelas

ror exenplo,

delas

elas

de resid6ncia

~ase nrunos

de vizinhança

inteprantes.

e c o mp o n e n-

dGsfilavan.

na ~rimnira

da ~scola9

orupos

II

de

Que o intenso

- nu nijcleos

ou men0S dispendiosas.

-:~a ou mista

com os quais

0, u G

e/ou

plena-

de resolução

das relô.cõe~ dos nenvenos

de seus

vezes

são

q U ô. 1• q U 0 r a 1..1 a

r~trai-5e,

no contexto

Ela pode.

mais

DO\'"

tam

e distribul-

procedimentos formas

soci~l ~

econ6micas

e filia.

se dissolverem

dizer

~ode-S0

9

não 55 locais

{duo ê muitas

com a

como

3

Esses

os grunes

as alas

homo~~neos

_-se inferir

--~asias

1

111\101

constituTrlM

s sociais

V0zes

~ ala ou desta

comDanheiros

constituen

o carn~val

-: s casoc~

-'dades

alas.

. .. ,. -J I f) 1 1 t R nu o a a D S o r ç a o

ne uma naneira

UM

que não hã

alas

S 1

- -r2narativos

~es~alte-se

com os seus

e fr2q~entemente os

muitas

do comnonente

em conflito

freqbentemcnte

9

seu ~residente~

ç

-eus filiados

-

Via de re0ra~uma

un c onp o ne n t e trocar de a la sen o el e v ra s, é comumzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLK

isso implique

-~2 aceitos

rio

a ala.

02zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONML ~miz~rl0 e ~ant~m conta

do 0runn.

na vinculação

-:"'la. Em outras

- ocorre

Dnr lacas

~rr inter~§dio

fundarlor da ala e n lfder :.quer ri0idez

da Samba:

o in

da ala

a

por

por ser uma ala masculina.f! jovens

com um nümaro

ou nessoas

maior

de vãrias

de pessoas

que

ida resi


86.

- ~as imediações -:_ados.

da sede da Escola

A ala~ portanto,

inteqrantes

-_5

atribui

e sublinha

entre

ouzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFE em bairros pr5ximos ou aum slmbolode

eles

identificação

uma relaçâo

aoszyxwvu

ln-zyxwv

social

Mais

e rlas

caracte-

-~. neoend0nrlo ~-_icas

oAsso~is

- ~~ ~am~a

do sous nâo

nodp

to~o manter

- ~o ano. - contar

-

_::rva

fase

planos

co~oonenetes9

2

anresentar

s~

~ue connrena

nivel

U~

social

do ciclo

nara

°

9

próximo

carnaval~

tendo

em um nrazo

assiM

I"'r!l!10S (/e arri

~- incre~~ntar - y riadas.

: ~o se reinician _ ~~ atividade

-- -- )

estipu1a~

a assegurar

de maneira

que

50

os figurinos finan-

curto.

r~lacion~mento

os 0nsaios

uma

geral

seus comnromissos

soci~l

esnontânea

i1

corno ~asseios,

tesoureiro.

U~

via de regra

oo s cue se f r e núe n t am r8I"!ularr ente.

esse

ala

organiza-

aryenas quando

As alas nue mant~rn u~a Mohilizacão :-

a

as alas mais

visando

9

0ue saldar

relRtivaMente

e

i

em qualquer

9

o imracto

que se oroanizam

-- distriburdoss

9

um secret~rio

carnavalesco

para evitar

intensa

or"ani

de

al~m do oresidente,

para os seus filiados

de dinheiro

uma ala de Esco-

sofisticado

mais

~ sua or0anização.

:- os comDonentes

5

lideres

com um vice-nresidente?

mensalidade

J~a

anentes

de

uma atividade

nuanto

~ ra pr1meira -: traça~

nu~er0

do

atrav~s

excursões da Escola

social ~ ocasiões

Outras

o ro eu

de rro0ramações

nu reuniões sao

con~re

soei

festivas.(39)

fre~~entes

estes

ti- ,

e~ que nao s6 se confraternizam

Esta mob11ização social dos sub-0ruPOS das Escolas de Samba ~ tamb5m semelhante ~ que ocorria nos antigos ranchos~ cujas alas oromoviam bailes em Que as moças de diferentes alas com rarec~am vestidas da mesm~ cor. (ct. Efeg~ 1965:141, 146 9-

159~

166).


87.

-~nnentes

de v~rias

- ~ssqºurar

alas,

uma renda

-~ra a nartici~ação :~ade incre~enta ~'Ya~ão :-1

rle ça~~a.

-lS

sendo

alas~

mutuamente

nass~

o contato _ =_u presidente

ala

o agente

9

e a base

esnirito _ :l~ente -s·~ão

a assumir

~este

_; nao raro o compromisso

, se~undo -

"luitas vezes

os

dessas

a a

ensaiManifes-

por elas progr!

se faz por intermédio

jul"ado

uma s~rie

entre

o fi~urino9

alguma

de tarefas

e realizar

a autononia

maior

da direção

p!

~a

e de

anre~ia de ala

rslacinnadas

~ a-

contatos

vi

da ala e absoluta

9

da Escola

a cada ala a responsabilidade

acontece

seus

roivindi

rlos Dresidentes

ponto

o modelo

de

idêntico

dos dirinentps

ã fa~tasia

a cGpula

Dor bem solicitar.

de lideranca

necessârio

cabendo

r0coneçam

nara efetivar

as rRsolucõ~s

e/ou a Dosição

~ a sua confecção.

a fantasia

menor

isto é~ o conjunto

de receber

tenham

transmitir

do Material

:5 figurinos.

um numero

por excGl~ncia

da a0remiação9

de representâ-la

leva-o

rue cono6e~ essas

de festividades

mediador

nue seus cOMDanheiros 2r e lhas

pela

~os ensaios

de ~uitas

com a Escola

Ele se encarrena

-_da a sua alas

uma ta

nãozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA s5 nara reuniões administrativas de al

da

formal

cobrando

nrUDns

do inicio

a ser o Dalco

como para a realização

--~nenetes.

os v~rios

de a00sto, ouando

[n n0ados

procu

evidenciado

9

são mais r0rluzirlas e connre"am

utilizada

_: istrativa

geralmente

sociais

antes

9

sede da Escola

:=:5.

que as organizam

atividades.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJ U~ sentimento de solida

dn renra

ViR

-~rticinantes. 3

nessas

estas ~anifastaç6es

sociais

:~ades

para suas alas~

58 ajudarem

d~

como os grupos

e distribu da prepara-

recebido.

da agremiação

ajudar

economicamente

as


880

__ alaszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA variRndo amnlanentG n tiDO de ajuda nao 55 de Escola s Gn~o na nr6nria

- ~scolal

• ~la fornGc~

anre~i~cão

o t~cido

una

-~ntado

nar u~a sêrie

-~2cção

e vendo

:~ixas

ilhetes

para

~ o "fundou

-.

~pesar

;

\lia

-aria

do setor

-~~ie

senundo

currículo

- J~servar

_:~~pam

cons em

ou eMblema~

ve z e s

alas, ~ara

Qualquer,

cUJa

co n

como

a

automõvei~

ou ainda

f ic

ven~a

8

renda

reverte

rle carnaval.

COJ!lP0i'H:?nce'

h a s irdivirlllais

ca r na va l e s c o .

C()M +e

atualizado

-

que

nas

quando

da

se encarreqa

se ..

de man

·(l.os f i l i a+o s d a s

~resirlGntes;

il.-

este

dos l)'?ssoa;s

uma

e

o uan t o

nudc-

e ainda

existem

sao

ut.ilizô-

alas

nao

se

e

pra

recistros assegurar

maiores

através

controle

ne nt. cs . Tamb~M esse

faz

s n t an t o , tanto

[>10

conheci~entn~este nas fichas

~elos

das

e- a t. n ori a

3

~nuela

fornecida

uma aqremiação componentcs~

os componenetes

í

t am~{;;;nomes ocs . c orsno

manter

sohre

adm i n i s t r a t vo se

relação

ou tivepos

Freq~entemente, so

plãsticos

nroqressivamente

"c a r te t r a s d(?

ar-nu i vo ~c

de

fl~mulass

aumentando

e do d~p?rtamento

!J.!"')

das nr6prias

administrativo

o vinculo

n+e cc t on a r as

::=""1

lhes concerle

(5 !T\uitõ.s

a ux I l i o

de ex~edientes

a rifa de um objeto

n?c;\"a~

Escol~,

ora ain~a

Esse

com o seu nome

de estar

de

o

da ala.

o controlo --

arrnca~ado.

de c~aveiros9

de fõsforos

outro

0

f i na nc c t r a •

ajuda

~ara

-zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIH 0U n~rte rl 1 - ryara a cnn~ec~ão das

_ ~las nue rGc~~~r o lucro -:leSMente

de um c~rnaval

pa

Escolas

vãrias razão o numero pode

incipi-

porque exato

ultrapassar

de


89.zyxwv

_ 4.000.

( 40 )

A base :;tufda -:

da organização

celos

sambistas

carnavalesca atuantes

da Escola

- ou sim91esmente

o p ro..,.. o r i o cor, t e x t o ~.la ao r ern a c a o c h ama aos J

-=-ha,

tarticiranrlo

"5 S~Mhistas

das

uma

- co-zyxw

t r abI a 1 th an

o

'I

do Donte

de

da Esco1a.(41)

Dois. o sunorte

Escolas,

11

e execuc~o9

e rit~istas

constitucr.

no contexto

criacâo

e cons

sambistas

que

-

rl?

nassistas

g

. enernem

rlo nrocesso

os comoositores

de Samba

vez

das manif~stac6es

Que

forneceM

a

mat~-

o

numero dp. alas em c a d a Escol ~ de Samba varia. amp l aao n t e , no entanto9 a ser mais elevado nas agr~miações de tenrlendos qrande porte. u~ Gxemnlo da quantirlarle e n0min~çao das alas 1075) n~~cn_"oc zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXW ~zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZ ~~rol~ rl'"'....e_ zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWV C" (l~n~c~l'+~S n~ra r) dac~l'ln d Samba ~acidade Inde~endentG de Padre Miguel - referida como uma grande Escola por Arnaury J5rio 2 Hiram Araüjo~ que elas sificam as agreriaç5es em SUDer Escolas~ Granrles Escolas, Ei c o l a s 'jê~i3s e P00uenas Escolas (196q~27~32)-: Ala rla Direto ria (com 27 comonnentes); dos C0~nositores (50); da Raterii (225)~ rtas Baianas (110)~ rla Velha Gu~rda (?); do Cassino e ria "'~iltildp. (com mais de lOr; c ao a , s e o und o informação da Oire tnria, Dois não se haviam renistrado fornal~ente at5 a cole= ta rlestas dadoss cerCR rle U~ ~~s antes ~o carnRval); Karani-

'

I."~A

I..t U

~

1;:", ~

,_

n 1:;:

'.~

K~ra!'!u;; (102); dos I!1tr()cãv·,is(5R)~ dos Cascateiros Intenracão (46)~ (75); ~oci~ad8 Unida d~ Dealp.nno

,

9

, ••••.

rins

~

\.,:;

i

I

... ,

l..\

(..•

C"iDric!'osns

__

_

(35);

ria

dos ~aiorais do Samba (37): ~s rie Canas (33)~ Ver Prã Crer (33); Gaviões Dnuradns (18): rlos ~liados (16); ~io S a m Da C; h ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA w (6 1 ); 5 1 noS a m;)a (2 4 ): :-o r r i r ti e n ti. e r1 Ch r; r a ( 3 7 ) : 0uere Fala d\:; rJõs ~,150 Sabe o "UG Diz I.:ns In Ive t (451; (as !3acanas (45). F desse total nao ultranassar 1400 COmryOnéntes, a exoectativa da diretoria era dG ~ue a Escola se apresentaria com cerca de 1800 fiqurantes no desfile ca~navalesco. Padrão(31}:

o

I)

(35);

(20):.

o

s

s

s

Cé\fonas

(16)::';os

Ap

e

s

e

1\ r1Gc1ida que nos apr-o x i namo s desse qrupo o ue "t.r ab a l h a " o samba, observa-se~ COPiO aliás seria de se prGver~ uma maior que estamo~ englobando na precisão na atribuição dos termos ouvimos de U~ grupo de compositocategoria sambista. Assim res ou e e i GS--SG chamam I c orno o s t tores 19 reservando o termo tsam~ista' aos pass~stas e ~itRistas. g


on _ vzyxwv •

ryrima sobre Dentre

qUQ

elas

se estabelecem

- o saMha.

os com~nsitores

os sambistas,

--~tazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA nroe~in~nci~ s0hr~ os 1e~~is. ~as ,"

nncorre~ --ador

caheria

exc01~nciA

nor

-: "rente

di~un~i10

--. ~liando -~rs

f~colas

~ois

D

pror5sitos~

neses

de

das

0ue

nara

is

O eleM~nto

di

aUG ;:

antece~e~

o

in carna

rlas aravarloras~finan

Escolas

etc.

9

comunicação

uma

S3m~a-enr8~n9

0

nU0

- cOMGrciais

~roMocionais

os meios

5

d8

~ozar

razões

lunar

~e Samba

ou tr~s

i~terRsses

cornnositores

v~rias

en "ri~Biro

rlas

nos

rlivorsos

dos

=--in5

ressaltar

~arecem

- aos

seus

de

pro

se encarreoam

os :)"~1 a l u t a que

- autores.

da seus

- -21eção

- o s compositores

.-

o a r e levar

~ ~runo

das

e os artificios

Escolas

de que lançam

s amb a ã v i t ô r t a , na

o seu

p~

dis9uta

-(:<,S zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA - " VGZe~9 um rc o r-m t"~-," o a vc t t nnu 1 50 0.COnOmlC09[)O~_

s t a t u s de:: c ono ns i t.o r se

qu":::; ao

~A

nos bastidores

Ü'(i.'."3

sambas-enredo

~ e xne r i"ne n t an ,

s s . ur a vez

se

comnnsitor0S

se ~istinnu~

dos

a s s oc i a a

~erais

oc r s oe c t t

sa~bistas

,'ã te~ si~o suficienteMent~ exnlnrado o fato de a animação "rovocada nelos samhas nuc disnutam a orimazia de nusicar Q~ redo das E~colas est2r sendo controlad~ artificialmente pelos compositores9 que lançam mão de vãrios expedientes oara incre8cntar o efeito Que a sua comDosicão venha causar nos ~articiDantes dos ens~ios. Sobre a sua-experi~ncia como com ~ositor~ de uma 0rande Escola9 ura sambis~a relata: "Em 72: do

traves

rueira, ~ nova t u rrse "u t.'" M __v" í

~.!

.!

~

Zé i"}ranco~

depois

Quadra •

'l':o ii l t

e nt r e i na

de passar

de í

ensaios~

mo carnaval

ala

no teste.

o Dessoal concorri

dos

como

o s t to r e s

Fiz um samba achou

l~nal

da nan~ em homenagem

G

eu rn~

nr o (o:lwedo; ~eu samba

1zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA v-r-'-'"-a';j '"'"' 1" na '"! d '" S ,., ", :.••ç C> C \:~ t:> O-' q C> (' 1 II !.. r e i um. v t".•.~ 'u ! UI~ -, \. Y' e ;} to ~ .:; ta," L s ~...0., (...:! '..... _ (.:I ~ ti

r i z e r~

J

tl t,~:3

C

o m {1 o s i t o r tem

enfi

t-;\A

q U Q P a 9 a r c s r v G j a p r o p e s S o a ,--


91.zyxwvut

reveste

de un sentido

de i~oort~ncia

OUG e com~artilhado

Dor to

- ~ Escola.

Outro elenento --S10craçoes •

f

~a caoacidade

-:i~i11dade

para

:~ tratados ~,6dicos -~_ia :-2S

a

nfv01

U~

atributos

nais

- · ;0')

outros

elevado

'ri

-:~ntos e de maneira ~-cializador (( c ~ r: :

.

dê'.

~cral

I

po~tica~

ou exolorar

9

no amhiente

inata

0rand2

se todos

do

sam-

~o como0sitor

e~

Samh(t,

sa~~istas,

se diz

não se reconhec~ndoB

9

no co~positor

eM

Como

o st~tus

a

rit~icos

consenDpnte~ent~9

9

dos outros R

da

os temas

dos inqredientes

Es c o la rle

..••. r.1US1Cal

responsãvel

o efeito

narte

de um

preces

por sua formação

nus;

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 1973).

!:' 1 ~ ,. Ir 1· '" ri i.;~o.\....~\.t(.;.'

Passistas ca nt a r o

e ritmistas

5

' a mna.

sao tamb5m t .:n i n!na,

-,- o :':a

ç

-.

..I

sociais

diretamente

-

r!.'

27-8~·74.

.,.

p r-o nc s t t o o a c r t e c a o r:1US1Cai

~n ~lvaiade:

agentes

\ 1 n ,;e 1• l" o o r a p a 9 a r c e r ve J.•a P r a n 1 n cantavam o meu s anb a na qua dr a , davam

rJuéP'l, lhas as pastoras a maior f o r a ;" O Pa s o u i n , 1\,

..1

valnrizados

c i ai s

$,

. cnaçao

...A

••

em lin9uage~

tende a incr~mentar

RI"'Gntes

A ela

artistica.

de intelin~ncia.(43)

~SSiM, Mais rlo nue ~as aotid6~s .~ :t CiloaCl'.laae

~

Musical

são nositivamcnte

a sua emern~ncia

-,

do dorninio

ã comnosição

inerGntes

-

os acontecimentos

Dusicalm8nte~

daszyxwvuts

d e uellnlua zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTS como r:runçaoo po-

de exryressão

dectar

decorre

sua produção

!.2

'-'., , e rnUSlca aos samüas

:..~ ão d a letra 9

do comoositor

i

SOI)re os no c e m smo s

-

criativo

de diferenciação

9

O

V'2,Ja-S'2

;1<,

~nrrwa

~O sam~a deve ser ~er 0sDont~neo/

L

r-li

Es o on t ane o

Eu n~o

força

1 r o i I,.J'" cr;"',·n· p",,~O í<1"l! -~f,.'.~',." s anb a ~r.-"''';""Ior/' Es ne o. ue \I'.:>.·nl.·',-;(.,~~ zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONML zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA c: t x; r o ',iP..• (~...... zyxwvutsrqpo !o infinito/ Un mo t v o hen r;nnitol n?,tio o e l o criarlnr/ ~a!11ba ~J

li

'-~)',f· j

'\"",l

h-

i

Mr"

ij'

fA

í

não devo

ser ~ahricarlo/

Pois

o samhR

insryira~ol

~ muito

~ais

c ono vo n t a/ 'laranto nuc até »r ovo c a nr a n t o z f"Ipar)'"lo e novo se 1 e v ti n t aI C él n t a ~;cJI) j j n t 0 c o r; a (! e n t e 1i ('l fi C~ r n a \I a 1 1 9 7 2 ~S !) n lI, C:0rvico de 'le~es.7. ""0 'Iil"f!ito Au t nr a l ''") ÜeC9 S8t\CE:'19S/l,DE'1RRr\. =

frnuivo

AlMirante).


92.zyxw

':r,ados

"t r a b e l ho " do s anb a

ao

-~, nte reconhecida

como

89

no contexto

tal

têm sua

s

das Escolas

importância

de Samba.

Oiferenciam

- ~ no entanto, dos co~onsitores oorque a sua atividade -zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

c o mo

IAma "h a b i 1 i d a de

:-~1mGnte

por um ,rocesso

,

omin90s, carnavalesco

- 'os

dos

-

;~to

de

~-:e oara

que

s amb

ar

dançam

de que a qualidade nesmo

nesses

casos

do

o

NoS Molrles em aue o carnaval - !99

o passista

~_ vista -: Escolas

do conjunto aliada

os para

~erder

das Escolas

da a~rGsentação,

o enredo

9

tem dado

os Dassitas

canacidade

aradativamente

ã preocupação

elaborar

-rias pronorç6es obre

~arece

pessoal

de um ~rocesso

de uma maior

0ue

aos

ê~ funda9

~ inata.

se Porã~

~ considerado

rele

concorre

definir

que denende

antes

a do

intelectual. de ~amba

se desen-

im~ortãncia

dos artistas

Droe8in~ncia

reforçar

Evidentemente

A tendªncia

d~ compor

ci-

e não raramente

sambistas

treinamento

da antidão

como o resultado

oessoal

melhor~

desses

fase do

instrumentos de treino.

9

ou

parece~

tocar

ou

de aprendizagem

o desenvolvimento

tivirlade -_nho

que

an

das Escolas

na primGira

nürnero de crianças.

os que tocam

a crença

ela

qrande

uma questão

-:tinguem-se

Os ensaios

- ~rinciralrnente

r t t c t p ant e s

na

_-talmente.

=

de anrendizaoem.

que reGnem

vista

§

e n t i cl o d 0. o u e 5 de s l~ n v o 1 v; d a e s s e n ~

nos

11:>

pl~

do

pon

ao gigantismn

profissionais con-

um es~etãcul0 aos conjuntos

9

cênico

de

de com~onen

isolados.(44)

Esse fato recGbeu o S20uinte comentário de um sambista: "Aoe nesar d2ssa nova mentalidade de alauns dirGtores de escolas que ec h an que n as s i t a atrasa a escola na Ave n t da existe ainda o entendido em samba Que sabe Que ~ nozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZY n~ e no som q L! e o s am b a e se n t i d o J o rn a 1 d o B r a s i 1:. 2 1- 2~ 7 3 ). I!

(


93.

Nas circunst~ncias a unirl~de

sobre

enquanto

no desfile,

anesar

em destaque

no cortejo

~~ Jeixa

de ser si"nificativo

os dez selecionados

definindo

se estrutural

isolado,

de ainda

tende

o julgamento

Me

qru~os

Nesse

de nâo haver

a

a uma posi

se observarem

carnavalesco.(45) o fato

oara

a ala vai-se

~o pnre~o

cnmnonent8

'ssistas

-:-tre

nortanto,

Que ~ comnnsicão

rue o ~assita! -~~ secundãria

atuai5~

sentido

qualquer

do desfile

das

de 9

item

-

Esco-

-; - que se refirazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTS i apresentação de rassistas. o que deve nao não estimular

:=

_:~ente

o sambista

concorrer

_~~ das Escolas!

para

_:~ras -:-!

de ensain

9

ritmicas

Escolas

ond~

uma forma que

como

se marginalize

de transformação rio passista

no en-

que as tem envo!

que e um dos

9

prov~

funda-

do sambaszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLK ê amplamente valorizada nas

ori~inal

o samba

e me16dicas

-- _onstitui 9rupns

processo

a habilidade

--~ s da expressao

de sua arte

que sua participação

nesse

Não obstante,

-J.

na apresentação

- em suas manifestações

- se reafirma aut~ntica

tradicional

en toda

de exnrossão

e historicamente

a sua

cultural se vinculam

coreonrã~i extensã0 e

e

social ~s origens

de Samba.

Do grupo

dos sambistas~

os ritmistas

parecem

submetidos

a

Um presidente de ala, apos ter-nos declarado que não sabia sambar, afirmou que Ildizer o samba no pel! não tinha mais tal1 ta t mpo r t ânc i a e ·que o p r i nc i pa l e r a saber "c ome nde r " a ala: era fazê-la "evo l u t r isto 29 mGX21'-Se t n t e n same n t e ao com progressiva e continuadapasso do samba, mas deslocando-se mente com a Escola. Aludiu implicitamente ao fato de que o passista~ cuja apresentação se caracteriza por um malabarismo onde se destaca o jOflO de pernas s pes e nua dr i 1 progrid~ de maneira mais 10nta devido aos ~assos mi~ neccssariamGnte dos com Que se desloc8 não corresponrlendo, dessa maneira.as necessidad~s atuais da Escnl~9 0ue a levam a uma marcha mais acelerarla. . ?

,

5

9


94· .zyxwv

-~ menor

ryressao de mudança.

-- c 'rcam

-s~ile

a anr o s e n t aç âo

carnava19scn

_~-~·s

o "r Ttmo " éà

- as grandes

figurantes

Evidentemente

de sambista

- ~ rticipação

em Qsoetãculos

as rnrlas-Me-saMba~

--: :sc01as de Samha. --:'"

a este

musicais

.ão a irnoossibilid~de :. na bateria -:_entação. - ~ateria ~~aS9

en

nos ensaios

~ avaliado

segundo

sobre

mas a

sua

em grande

partes

comercial

~ esp!

artistica

rit

a qualidade

~essalte-se

Que resulta

nos desfiless

a oarticipação

harm5nica

de conjunto

nue

a dificuldade-

a narticioação

sonora

quanto

ã perspectiva

a ser obscu-

na Drodução

- de distinouir-se

Tanto

~

de du

.-to »r-o du t o c o l e t i vo do

ritmista,

face da intensidade

o que atribui

de carãter

as refer~ncias

ou ~quele

com mais

tendem

consolidar-se,

te ndcm a n t e s a s i tue r+s e ao nível

~:rioir-se

bateria

que se de5tacam~

nua se a~oi~m

Assims

a atividade

conjunto.

do

parece

o con

ê um p r-odu t o essencial

possuem

ritmistas

-~ividualidade

no

Que define nara

individuais

participação

que atualme~zyxwvu

e ns a t o s , quer

n0S

- termo

Escola

Escolas

existem

condiç~es

indispensãvcl

- as habilidades da

~l~_nte

da Escola

- 5 um elemento

E como _~t2 coletivo

Es c o l e s , nuer

a hat~ria

5

de ritmistas

t,

0RS

irnnosta pelas

individa sua a

o desempenho de seus

importãncia

rit

maior

-as p artes q u e o c ompo em • _.~ezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA No quadro --_1

da organização

do responsâvcl

Dela

carnavalesca

elaboração

cabe

do enredo.(46)

ainda

ressaltar Devido

ao

o ca

Parece desnecessãrio ressaltar Que a organização carnav~lesalêm dos aaentes Que destacamos um conjunto vaca abrannes riado de'elementos - COMO ê o 'caso da comissão de frente~ do 9


~zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPO - - : : .,. .• zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGF .., .,", s ::;;;; s n a ':"' s ve r so s se t (I

t2 d2 di ""'.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA - -,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA "

~ E_::l-;

:'2 -~ JC~

~~sfrutar

gradativamente

de um poder

maizyxw

:" f~ zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ·..!~~C i.-;; c on t o x t c da a9remi ação.

-, e~icionalmente~

desse

trabalho a quem

agremiação sGl~cinnado - -M~tendentes - :-"is~

-

a "fazer

d0S carros

o carnaval"

alea5ricos

e ~ cri~ão 9

rlesse

de narticioRntes,

- dentre

enredos

disoostos

os

va-

a elaboração

de figurinos

tr?~alho

ou

Atribula-se-lhe

nn d~sfile~

anrnsentaria

Para a realização

- ~e u. nruno

da Escola. como

um grupo

carnavalesco~

de enredo

a ser desenvolvido

com nue a agremiação lesco.

chamavam

- por sua proposta

de um tema

"et1s

se encarregava

contava

a ajudarem

das

fan

n seu motivo auxT

com o

nas ~ais

vazyxwv

tarGfaso

C·m a sofisticação :~~u a envolver _ : tendência =:ticos,

crescente

das Escolas

a apresentação

de se contratar

cen5gra~os,

etc)

~ue~ principalmente

pessoas

para

de Samba~

especializadas

a elaboração

nos anos 60, gencralizo~ (artistas

do enredo.(47)

mestre-sala

A a-

e da Dorta bJndeira~ dos diretores da ensaio de b a t e ri a , da comissão de c a r n ava l , e t c , que forneceria material bastante para todo um outro trabalho.Ten d 0 e m v i s t a o 5 nos s o sob j e t i vos e c o n 5 i d e r a n d o o n i li e 1 d e aos tr~ç~n em que situamos nossa abordagem, parece suficient~ tentar para as catenori?s ~ais Rbranqentes COMO as de que vimos tratando. harmonia

9

e da

9

A contratac~n d~ nrofissinnais nara a realização de enredos era exri~diente tamb~m utilizad nelos antinns ranchos.zyxwvutsrqponmlk como salientou Jota Efeqê: "Escolhido o enredo. buscado em livros ou em outras fontas caoazes de nro hist5ricns, na mitoloaia norcionar umJ 0xcclente rGalização fantasiosa •. aleg5rica ~ então. aos artistas es~eciali de nranrle efeit0, recorria-58, za do s . (.0') Ac on t ac t a , a i n+e , se r o n rfinr t o artista contra ~ tado ou escolhido pe1a Comissão ~uem concebia ou delineava cortejo. Tinha e12 como orofissional ou entendido no as9


96.

:~itação

Droqressiv~

-: decorrer

do fato

do artista ~e

profissional

ele surae

0U~

·-~a lhes f0~necer 05 nadr6es :- comiss~o --,sidera

encarreqada a"nda

nUG

~ ~xe~cc~ - '_ l~ I ,;;.,

S

~rabalho~

pode-se

de julqar

um artista

c desfile

carnavalescn.

Se

nor sua pr6pria

se

condição.zyxwv

avnliar

o grau

oferecido

S2t-

como

desfruta

o nTvel

9

de

sua

uma garantia

do

Escola.

que o objetivo

[) a r r e se n ta r-:'

a ser apontada

.- -se avaliar -~ ta~(48)

sentido

a funcionar

pela

ainda

Nesse

de que

declarado

de uma Escola

r zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA s e 11 o i Y' 19m as

rnb a ê n nos

~e maneira

de prestigio

em que trabalha.

Considerando-se

como

a i~nortância do qual decorre

a melhor

~r

- verrlade ~ue

eSSA

ao trabalho

em nrande

medida

, indiretns,

a t i c e me n t e

in~lu~ncia~

no sentido

lho ~ direção

dentre

atribuida

.•.

Clth~"!.1.r:i:1nça

faz ê-

de s f 1e d e c a n a v a

n ~al concentrar-se _. '!9ncia

in~icada

mais ao 00StO dos membros

de renomes

passa a

mais

nare

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJ a"~taC~D~ ,, G I! U ç ; Ct o s influência sobre quem vai julgar-lhe

~0~ ~j \c'

-. to â agremiação

.:"2taculo

a ~essoa

COMO

artfsticos

junto as Escolas

t orlo

o rlesempenho

s os setores

vi~ de regra

3

BDresenta

pelo carna-

um poder da Escola.

se efetua

a esta fazer

incumbindo

9

realizado

en suas mãos

de que o artista

da Escola

as que competem~

Dor

seu olano cumprir

de

E

cami de o

sunto. o 'seu Carnaval' e o expunha verbalmente ou atrav5s da relato em forma de 'script' com desenhos definitivos ou em esboco, da vestiari~9 do Gstandarte dos acess6rios decora 9

O

{o .: \, t" ''17

C" ôI

~

('~

cVo

••. ~

&:; • v e

lOCo)

3

~~o D2rrOC~O atual narecem c oo x t s t r os termos "carnavalesco" e tist0. nara dc s onar o nr-o f s s i ona l contratado para a d~ enredo. No cntantos nR Escola de Samba' em que ~laboração rGaliza~os nosso trabalho ~e C~~~09 o segundo termo tem pre '.' '" 't ~rnos nes t e t raDar ab a-' valec100 sobre o prlmelr0 e e- o ~ue aoo lI

ar

í

il

í

í

9

1 h0.


--ograma "_seu ":

estabelecido.

carnava-

corrigirzyxwvuts

um em~e~~~

-: ~ndid~s

~rODnstas

--~n6ricos'

denodado

l,.

de desenhar

d~ cri~~

.••••

os finurin0s

isto ê

distribuir

g

do enredo _ ificar

t

fazendo-se

r (l b c. 1 h I) 'J

:~ ('

sxibiçEn; vez

,_

o

<3

(~

(;

!:

luxunsas

r tis

ta

~

ri

fi

todas

elementos

pI"O

carros

(,inclusive

e da comissão

a

do

os

cnnh~cirlas

9

no desfile

"?

as alas

eXI,orl'ent~~ ,'<c' v_-'s

abran~e

sentir

todas

da rliretoria

seus diversos

que o seu trabalho

n c n; ,; s

:

a ser a resentado

- __ remiação.

o

mais

Ii

ab e c a o desfile) rle

da bateriR,

Sr"n.~,bl·st,,_c .,,_ c,''' maiS

de se executarem

E como ele se encarrena

nu o e nc

fantasias

35

cln,s __

("-I'~.m.",. _ _

no sentido

(ale0nria

l~ dcs cam~nsitores~ -.-!"I+.~). _!

",

~e10 artista.

o' Hé\b'{'e'~01asi!

r

'zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDC C:>'5') e.. l aUzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJ n::;-n s eí'-,. a f i '-e l meI ~" n t e cumn. ! t> r i de'a ~ "." ~ "CA.i

;.;,~-" "-"~'-~-'-'-I~::-n f·'· ,,' ~l' .-'- 'l,,:!('.'v

-~S2rva-se

f

na aprcsentaçao

pode

de s v i o s

-~:

um insucesso

COMO

Escola

como

com o as

carnavalesco~ todos

em cada um dos seus

Hdes

na "e ve nf-

de acordo

oraticamente

de

~ fãcil os setores

component~s.

m a n c i r a 9 e r a 1 s o b tem o

apo io

dos

'1êlzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA t: U: sem Q Li e s U 0_ f o r rn a ç ã o p r o f i s s i (I n a 1 a s s e \1 u r a

a,~ura

da

eXnGctativa

dos

juizos

do

~esfile9

cultural n~rticiranteszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA do um MGSmO universo

qU0

i

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA n zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA (evem submeter-se cialzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFED (\

(

...• ?

rnp.s

. . ,.

-; i'.

r-, v. ..: t.. t , ( f

J,

••

1••.•

e:~t0ti('os

- _ arentemente

e

Rrtfsticos

um prooressivn

afastamento enredo

ctiverso

a

10 expressão jJ~00mGntos

semelhantes.

artrstica inevitavelmente

9

no

Dar

~ecor

dos carnavalescos

do

dominanr1o

um mo

rque roderiam

orientados

eX[1or por

a

sua

nadrões


con~lit0 de perceoçoGszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFE ê claramente de~onstrado por umazyx sôr'1l,lsl.(1zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA fi;';:.', c one n t ando o apoi o qUE: um conhecido artista de

Esse

televisãr rQceb~u de alsuns setores da Escola para participar do ~~sf4183 r0clamou: ~A gent9 não podia dar uma opinião G. r; lê:'H-:{" s c falava em autenticidade" e r numan t avam que 'ozyxw A\ t. ~ .. S 1~ .'j -;~ D a r ::> C n·t h e'>o e D () r t ~n t o '- t ri m(\ s q U (' . o f e r " r ezyxw r zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONM zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 13 oÇ.'

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e" G

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'-.

~

t.. _

.

n fa o qu" zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLK /OC,;..5 querem '0 "

.

rlo c nr e do 2 realizado

nléHlejaPlentr,

(j S,~ '.}Ó -,';;~i.·~-~1S S '2

L.

-I'lPlO

por uma a'~

o c a t n a v à 1 c; s c o ) 9 e s t G e t r a b a 1 h o ri o r (::'S f3 e c i ô. 1 i s t a 5

l')lRSticoss

ot c .

9


CAPITULO

Nosso

proD5sito

__ empTrica -_~ento

entrQ

assim~

-,S~

a ~reocupaçóo

-~ferimo-nos,

~tualiza entre

-: jã SP Dstahnleceu)

_ partem

35

-~ Escola. -:~te

=1)

relacionados

interno

eSDecrfica~

.os

constant~~ent~

e nos ocupade uma

delas.

objetivando

seus diversos

veri-zyx

setores.(5l)

ijm~ contradição

a~ su~s 0rn~nizac6es R nrimeira

determinações

enquanto

do Quadro

com

~cs evi~0nci0u

..l d· malS ue mo.o

h 8uran0G,

das Escolas

ri

Abandona

nos tem norteado

comuns

a uma conjuntura

rle relacio-

o padrão

e carnavalesca.

- que até agora

..I' 1 \!e artlcu.açao

n inv~stina~~o

~?lacin"am~ntn

formal

caracterTsticos

pois,

'car n nrocessn

5 e

e analisar

com os aspectos

dos elementos

~ ~~ S~~h~

de Samba

as suas organizações

neneralizaç6es~

.'

nontozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFE ê o de nos acercarmos da real ida

neste

de uma Escola

IV

a outra

9

diz respeito

com a pr5tica

nelos

vãrios

aos elementos

carnavalesca~

Estas

do

administrati

I d ilreçao~ te

I o quaaro

cumpridas

emer0e

e carnavalesca.Co

S8 refe aos asnectos

1'f' eSD8cl.1C0

a serem

fnrmal

que

vale

mais

dizer,

d e o~

setores direta os

saM

considerações decorrer dirotamente do nosso trabalho r0alizado no n~rrncto de U~ ano junto a uma Escola de Sa~b~.Tiv0mos, rortantn nn~rtunirlade de ~comnanhar todas eta~as do ciclo carn~valQsco da a~remiação. bem como de na rtici~nr das reuniões d~ sua rliretoria o ~uo se revelou de funrlam0nt~1 imDort~nci~ nara comnreendermos a dinãmica inter na da sua orqanização. d?

camp0!

9


100.

-'st~szyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA G comnnnentes en ~2ral.

Para

a an~lise

- nanizAç~es

- rec8ntrr

considerAndn-se

~I

-:s decis6es

~ro~nnrlo~

ser oriGnt~rl~ a nArtir

onde

istn

_~tCS9

rue estamns

tomadas dessas

~e seus

~ nr"aniz~cãn

no contexto

decis6es.

a relacão

da Escnla

devendo.

entre

~s~ectos

formal

-:zaç5es erior

do ponto

9

se hierarquiza~ isto ês

9

descrita

um orqanismo

cumprir

as determi-

resarva =

amos

nue assiM

hiGr~rouicR ao nresirlente

r0anizac~n

a Escola

una cGoula

como a or~anização nelo

~~or8s

nela

elaboração

de bateria,

da Escnla tamh~m

de Samb~ conta

:1tes da Escola~

- -anizac5es

A

orga

posição pode

hierarquica

do 3nre~0~

constituem

nelas

a base

r~ssaltar

as princioais

formal

e carnava18scB

i ri C

geral

quais

aoresenta interno

nosiç~o

de direção

coordenadores

ou, da

1u T mos o a r t ; s t a res de carnaval ~ os de ensaio.

se distrubuem

alêm

di do

os compQ carnavales~

de articulação

consideraMos

e

~roQminente9

da sua organização

linhas 9

9

a comissão

e diretor

As alas,

formal

com um setor

nue reGne "os elementos

de harmonia

--~~o de com~ositores.

Para

a

de Samba

re0ulamento

-: izyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA \f i d a d e c a r na" a 1 c. s ca d .'1 a o re rn i a r. 5: o. r\ (J u i

--lsãvel

formal

r:Jélrtes se

estioulada

cRrnavalesca

assim,

~s duas

9

sentido~

como

carnavales-

do poder

a atribuir;

cujas

fonte

no s t r a o o r áf i c o l L,

Cahe observar subdivisão

do aX2rcTcio

Nesse

a

e a carnavalesca

9

rortanto~

de maneira

de mando.

C01110

c on+o rme

-;.te,

do vista

~redomi-

como

-!ç6CSzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA da c~Dula administrativa que fixa as diretrizes

:~s. flssim

as duas

a Escola

entre

as

de Samba


101.

GRJ\FICO

- siçãd hierãrquica nizações formal

IIzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

dos vários elementos constituintes das org~ e carnavalesca da Escola de Samba(52)

_:.-'zaçãozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA =:~irlal viC2-pr2sidente demais setores administrativos

~

~:.-ização -r

ava l e s c a

I

I

y

artista, comissão de carnaval, t or e s (de b a t e r i e , harmonia ala dos co~rositores

cupula carnavalesca presidentes ala componentes

diree ensaí

o),

de

\

em gera 1 ~

Tentamos aqui esquematizar a situação especlfici de uma dada Escola de Samba num perlodo de tempo determinado. Evidentemente, esse quadro varia amplamente não s5 em função das re composições ocorridas pela substituição peri5dica dos diri= gentes como tamb~m pela eventual modificação das circunstin cias e interesses que se verificam em seu interior. 9


102.

tzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA por um s tO+-'s t ene p e rme e o o p o r .c t r c u t zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZY os de pressão"~ isto 5~

coma

..1

h ln"as

~issão

localizam-se vale

"'l"ntar ou

dizer

t o rna

ue~ orininada ~ ~estin~

em qualnuor

a to~a

ampla

por ela atingido

9

em ~ue as "pressõ2s"

:_0 completamente

absorvidas

-. sistema

e se articulam

- s.

"pressões"

- s d~ ~ressão" interna

°nãmica

e pacifica

velada

e

Dara

im-

ou rh)cis~o

intern~

ria Escola

~os comnonentes.Não

uma resnosta

que oode

vari

ou antusi~stica

por parte

do

atê a determinação

aberta

de

de burlar

o que se

sofrem alguma

"contra-press6es"

estabeleceu.

oposição

ês

isto

9

estabelecem-se

9

b~se

ou acr.ita Dor um indivfduozyxwvuts

cnrrr.snonde

ou a tentativa

Essas

acionados

rla or0aniz~ção

cumprida

"pressão"

ou indivlduo

as casos

os mQcanis~os

nontn

e na

comnonentes.

8 se rliri~~~ an conjunto

a aceitação

~o aceitar

de seus

dirigent~

r a c e t t a nllô.lruer a t t t ude , no rma , ordem

a ser nartilhRda~

.hstante.

na cG~ula

no conjunto

9

~ntendemns

:G~!la administrativa

:-tor

e-

-

respectivamente

"~ressãol!

Por

_r dGsde

o

CI'

Escola~

~?

o

11 IIpressãol!zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA po l o s b âs i co s de e con~ra-Dressao ? cujos

de

o

'1

não

reSlSl.enCla dezyxwvutsrq

pontos

.

destinadas

a

+-

.

anulã-

"c o n tr a .. nr o s s ôe s " c on s ub s t anc i am "c t r cu

Que se mantª~ da Escola

~n

em fluxo

constante

í

-

G caracterizam

a

Sa~~R. conforme

?solução ·cisão

a ser cumnrida pode

sofrer

pt_rm~d1ãrins -- ser

transmitida

_ al, Havendo

A10u~a

Dor todo~

mndificacão

- por exem~lo9 efetivamente

por parte I

os com~onentes

destes

sambistas

alguma

objeção

Essa setores

por influ~ncia

os departamsntos aos

da Escola.

administrativos e participantes

contra

o que se

- azyxw em

dezyxw


103.

:~r~inou,

inici~-5e

: resoluçao,

d~ :~nan"i'lu\s

:-itidas

a

- terminados

da 80reniação.

:_ da função

suoerior

como

o

i

,

qr o ,

o

orcss5es

-r?Miac~o.

EM outras

-~ssariam8nt2

_:~ratos

superiores

::rcuitos ,.

(11

no sistoMa

n~ra

de orossão

entre

uma

atributos de

ar

da organização

a-

a ornanizaçãn

for

nãn resulta

considerar,

ne

da pri

de um~ pers

a se originar

nos

o que se observa

sao

a e s t r-u t ur a

toda

ria

mecanicamente

tendem

internas

da Escola setores

de ~amba

nodar-se

que as ~ress~es

permeando

- para

o poder

os vãrins

orientadas

Não nbstante

l!

que

1e nr0anização

da Esc01a

:Jr2ssão

de

assim

p o s s i b i l t t am a um t nd i v i duo - qua.l

carnavalesca

abrangente)

neces

Essa ê ap e ne s

9

a o~osi~ãn

-:'ra cara a seGunda.

chamar

liderança

nalavras,

em linhas

__ tiva mais

, 08

nu cnntra-nr0s~~0s

-:1 e a ornRnização

"~S

....+

formalmente tomariam

se se considera

e s o r r t to

11-

as primeiras

contrário.

contraditada tI

ores

canais

- se nademos

e as outras, no sentido

facilmGntü

ª,

isto

que as

contudo,

não obedecem

n t a c ào , a t n f l ué n c t a ne s s o a l

ar

aqu~

"contra-nress~es"

no sentirlo de que elas

- _r 0ue sej~ a sua nosicãc - : " \!

qessalta-s2,

rr~-estabelecidos"

hierãrquica

: i n f e r io r ,

t

ou revogar

v e , torrQsnnndem

e contra-~ressão

rumos

-~ndªncia3

n s ra

de proDaqação,

:~riamente

,

a alterar

-' zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 1zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ci" '1"1 CU!')U" zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 3,.,,"11 i t t t•

dR base

s o a t s

visandn

rln Drnble~~ â a considera~~ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFE direção

devolvendo-se

s de oressão

-=

UM mnvimentn

da

Escola

em

va

-

r cçoe s .

~pesar

do carãter

't ~~ 1 aClonam2n

a ...I e rl' ,_, c; i xa Y' li

la d0 ~amba

2n t

o -1

<•

.I-?

C

de oposição

com que estarnos caracterizando

. re as ornanlzacoes

o n S 1• (1, '2 r a r

funcione

l~

ue a c

,arma!

.c'

ri'

(1 11.,

adocuarla~en~e,

1

e carnava 1 OSCâ,

ç: a- a ne c e s sa- r i, a p él. ra

articulando

todos

os

C]

nao ue

a

seus


104· .zyxwv

::~reS9 --~tes9

e qu~ seja mantido

isto ~9 seM Que uma domine

- : este

rliqa-se ~e nassancM

equilibrio

a outra

j

í

~ara nua a a0remi~cão

--asea

da Escola

linhas

atinja

de Samba

rle oressão

delaszyxwvutsrqpon um~ s orn,anizã.-

os seus obictivns.

Que estamos

e contra

as

I 0lTIJé1S

aquelas absoluta.

de nenhuma

-r·· ânc sezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ''1(1n11.+•...0 . como 0,)",a a 1m;Jnr t a nc t a dJ?

- .• i"iue

entre

de maneira

o nrnn6sito

g

i

...-

um r~lativo

considerando

pressao

que

e as

identificamos

prineina

dinã

do seu relacionamento. Na Escola

do sistema,

=-'cos ~.

de Samba

s de

o de

pressão

UMa

liciedadc.

dAS

rias modificacões -~idente

-

ainda

permanece

aue inspiravam

-:~xto

da

, 1

0UC

de

mais

freqdentemente

di

cirzyxw

e o vice-presidente~

~ue não raro nerfado

nr~ticamQnte

em lar"a

mcrli,~

toMa

~

Que n no

a fonte

rla de

Atualmente

a~e

o cargo

de

t~~ passarlo.

nssociario

e obedi~ncia.

o ~residente

se inclinava

atestam

do samha.(54)

as Escolas

respeito Samba~

G

rlesse

anremiAçFes

Dor

::,ais

Escola

absoluta

se constitufa

e nrnarizacão

os pontos

mais

o artista

re~an0Sc8ntes

V~r1os

estudando,

um~ funçãozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Que tradicionalm2nte se reves"uasa

.os nrnsirlpnt0s ~~0

o presi0.ente~

exerce

autoridade

estamos

ê, os que acionaM

isto são

orimeiro

qU1

Nesse

g

aos atributos sentido

no

9

goza zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUT d 8 um prestigio e

Sfr0io Cabral discorrendo sobre o quase legendãrio presiden te de honra da Escola de Samba Portela, n05 informaque mesmo durante um nerTado em que esteve recolhido ã pri são "nada se fazia na Po r t o le sem o co a se n t i me n t o de r!atal i\inda h o j e , "s o j a qual for a d ire t o r ia da esc'jla, quem ria n d a d 2 f a to, é e i e P.1e s P1 o (1 9 7 4 ; 68 ) • I

l1

9

!I

:-


105 .zyxwvu ..

'\

GRAFICO

lI!zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

- : n c i p a i s 1 i n h a s de p r e s são e c 0:1 t r a - p r e s são terna da Escola de Samba(53) 11

;anização

B

Formal

~~

Organização

I,

-r- __

l'

-LI

da o r9 a n i zaçã o in

li

Carnavalesca

~=~~====~===~-'--L-------------t·. ;. ~l-__ ;~! ~~~:! acre arla

:,..esidente.-...,J'

___

li

~

I .

tar i

"

I

n

__

-

i ~~~e~O~

I

~:r..Tesouraria -Departamentos

;--

r

/. 1'.

-----'-----~

1

.

0\1 as

da

IU-! r e t o r

de Ensa io Dir\::;to. r de Ha r-mo n i a

r-------------!L-..-,'i!)lt..

I

--~~-'-'------l Escola

-

tI

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGF -1r 2 t o r de Ba t e r i a ~

y

Ritmistas

:e-preSidentel

----~-~ -------~

linhas linhas

de de

Não ~ demais ressaltar rigido. Reflete apenas ganização interna - no trabalho -~ procurando de sua composição.

pressao mais significativas c on t r e+p r e s s ão mais significativas

oue este quadro não ~. absoluta~ente as caracteristicas gerais da sua or pariodo em que desenvolvemos noss~ fixar as relações mais constantes


106.zyxwvut

toridade -·~ção.

muito

mais

RGvela-se~ nois

: Escolas

en tomadas.

a ele cabe nodando

. ~U0 alcança

do rue sugerem

portanto,

~ara~0xo

Jrn

efetivos

a maior

em qualauer

anarentc

o nresidente

ãos a tar~fa

de Dlanejar

o enrodo

=

do-se

integral

a cavaleiro

-:-9 desfruta

qualquer

_n especial

o presidente

nr

qrãfico

se estende Embora

~itnrcs

mostra

teoricamente

anar~cem

o

nue

cnncentra tudo

. a rea 1 lzaçao

Dessa

a eXGcução

sobre

r~

em

su

mais

que

do

maneira,

das suas

estende

encan

determina-

mas suficiente

o qual

traba

para ma~

a sua

ativida

da âgremiação. (JUQ

'J

alcance

da influência

do

setores

da Escola

todos

sujeito

0S

a um fluxo

p re s i de n

eauivRl~nte

de

de

con-

-

ca

uma res~osta

desempenha

supera

oficiante

uma função

a do pr6nrio

praticamente

_:~dina

cobrar

setor

~a anremiação.zyxwvutsrqp

~s nr~ss~es

~cinnadas

n te,

artista

-~-tosz :J2

ele

-

nroros;ções.

a nraticarncnte

de oferecerem .'r .s -i

I

nao formalizado

sob pressão

o

né\SlCa para

de suas

de um poder

a

a "f a z o r o ca r na v e l " da Escola,

Chamado

rara

das decisões

nrovidenciar

G

sistema

nue a finic~ ~ressa0

rio ~rt'sta9

canJiçãe; - a aceitação

dominio

da ~qre

no

GltiMà

evirlencia

Darte

.:-~ja a 81(: re lac i o na do .

de pressao

a resnonsabilidarle

influir

anenas

fonte

os estatutos

ao objetivo

tudo

nrosidente.

Que Dossa

manifesto

cuja

ocorrer

i~rort~ncia3

em

Já" nos ref2ri~Ds

no dominio

de um bom desempenho

alguns

ao fatozyxw

da Escola carnavalesco.

se


107.

~11 ponto

Que nao seria

-- justificam

quaisquer

_:'1(1i~,10,

I}rô?

c omo

desnron6sitn ~Qctirlas

ao

de suas

~ em c a s o c on t

-~,

::loca

sob pressão

:-locar

pelo

-

encontra

SQ

a agremiação

e~ condições

podendo

resultado

a organizaç5o

em execuç~o

levar

nOSSRm

d2t2rminaç52s~

rar i o ,

aue em princfoio

a a-zyxw

c a b e e l a b ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONM r-a r o "c a r nava l " da Es c o-

artista

:, Glc - como jã salient3~os cumprimento

nur

afirmar-se

não se

responsabili-

de seu trabalho.

formal

da Escola,

de axi0ir

As s i m , e le

encarregada

de

o seu olanejamünto.(55)zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONML

)'1'1":$;-'10 o s1.m~1iJ.··ç~nV'(,c0 - t r ad i c i o ne l mo n t e a s s unt o ox c l u s tr\té zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

- rlo "ruoo

~e comnositnrcs

- tem sofrido

"h t s t.ô r t c o os comnnsitores _, aliãs

antia0

~lahorar0~ nas Escolas

estud~mos.

0U8

. : no~ composlçao

"

se

Esta

~s uma vez que o processo =-caç6es

9

J5)

como afast

lU

forn(~cir!o

os sous

atualrn~nte tarefa

de escnlha

dela

os aqentes

comn

rle

~azer

te~ levantAdo do samba sociais

informativa

a

na a"re~ia0scolha novos

da

proble~

não s6 sofreu mais

do

procediMen-

9

0 artist~3

diretamente

modi li

Nas reuniões com os o re s t dc n t e s de ala, por o xemo lo o a r t i s ta não d,;::,'L.·x ..dúvidas' quanto a sua rto t crrat ne çâo de não t o l e-' rar desvios em suas pro~r~maçõesD especialm~nte na confecção dos fi~urinos. A sua prsicão inflaxfvel diante de alqumas su 0estõe; de modificaçã6 do-esnu~ma elaborados freq~eniementeCOPl uc '_.~·,~C:::A:::;V3ti se u trabalho? não s as s o c e de ii seriedade não era abertamente contestada como era 0eralmante admitida ser realizado paco~o nrova de 0ue ole sahi~ o Que rleveria ra Que a Escola se anresentasse'~ altura da expectativa ~os ju'íies rln desfile carnavRlesco, 9

ô

í

36 )

crescente

base

sambas-enrerlo

~e ~amha9(56)

encarrena

musical.

? ,

influ6ncia

r·! o é\!1 e x I t r a fi 5 C r e v e rn o s ti n h 'j s t õ r i c o d i s t r -1h !ll d o a o s c om ~nsitorGs da Escola rio Samba. contenrln as infor~ac~cs a nar tir das Qunis foram Glahorados os seus saMbas-enredo para o carnaval de 1975. (1

11

--

-

11


108.zyxwvu

s ao ~un~o

do sanbA,

esn8cialmente

~s cri"ções

musicais

da Es-

r;2ri'llmente os e n sazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWV i o s e (11J2 indicadores ~xc~lõncia --~_s ~ara

arontar

~arB

anresent~r

o samba-0nrerl0

nn rl~sfile

~ tpna

:':5 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ::r;,""J~(,[",:_, I.!: rlo~

--,a~ nrencuna~a --lica

~U2 assiste

-:~rrenado

- ~ais

~ue

ao ~Rsfile

comnarar

de

dentre

o ef~ito

C0~

elas,

harmoniosamQnte

tende

aos sambistas

~-io aparenteMente ção ~virlent2 ~ossoal

.. U-,·. nnl"S~.-J~,·l"" '"

--ta,

"'.

_".

nessas

Que estes

"

::ica -:iado

no~em

nenhum

_.

sobre

~

U

desenvolver.

que os sambistas 9

parte

est~ti-

dn

1 ';;;'

,,,~,

que

vigoram

nreSS~l~ a~ ('..'! do •

I

de trinta

qualquer

sam as-on-

escolha.

e pelo

retocassem

ao cabo

do qual

dos compositores

-

COMO a contra-ores

mais

da Escola

a-

Dor ~adr6es

c0m~osit0res, Ouvidos

pela

pois,

a

ã letra

e

p a ra o e nr e do que elaborare"

formal

d0terminado

•J

ao cri

a esco-

-~ ~ "nrlnr :::. ', CI

tem

suc~deu-se

e tr~diç6es

J

-

dosfilet

expresso

.•...... quanto sua expect..at.lva

satisfazia

A maior

r~o .i <.,.

não realizar

Qsla or0anização

necessãria.

_,

0$

com que e sno r a va contar

um prazo

orientado

das cnncen~ij0S

rreferiu

, compositores, ~Q

Assim,

aos partici~antes,

"iã

oue

da Escola.

~n artista,

condirões-

- , o artista critêrio,

>.;;

.

-

e componentes

"rA,?cnntq ,"'I,.JC,t-. •

plãsticas

do snmba,

a mc-

que se comp

no

0ue causava

diferentes

e apontar

o samba

no

do juizes

a ser exibido

de seleção

quezyxw

causar

artfstico

objetivo

e subj0tiva

e musicais

a escolher

co~

vencedor.

no ~runo

Escolas

das

com as concerções

.ente - de todo o conjunto _ -ue escapam

"ossa

e Dri~ciDalmente

0 a~resQntação

o artista

e ra o virtual

snmba-pnrGdo

0

Aelhores

n s~mba

escnlhi~n.

ensaios

'1~rticinantes

reunia

oue

Pr ouó s ,

presidente

os seus faria

3

da ala

sambas

então,

Mostrou-se

g

den

a seleindigna


109.zyxwvut

~ com o fato de terem -:sfazendo

o gosto ele

:-r:1positores

::r o trecho ':,Ihr,rar

í

--5

antes

-:v

musicar

o

silr.-d:i~'

n.

"

u

r

'::2

nt

Que rl1veria

nenhum

sa

alguns

de

S0.

dinamização

s

a

e

a

p

o

n

(~lo-

1)'~t~emQtorié1mGnte

c n !'1 num

dos m a is

a

s anzyxwvu

rins

!1M

- fni finalm~nte

cot a-

escolhido

de cnrr~val.

- não en função

dos'

s

mndific3.ÇÕr::s.

h a v i a f i r J11a d 0

pessoais

e

a oers[1i'?ctiva

ne o a r am

SRyr!

rQelah0raç~o

er

ser modificado

cl)nsidr~rada

no desfile

conhecedor

da cargo

e rta autoridade problemas

do

na or~anizaçâo

sua disnosição

~ capacirlarle

que ocupa,

que advãm

"s amb a "

da Escola

presi~ent2

essa

~nte)

-

8

mas de

do fato de Glcmento

um

em ~ue

focalizamns

!Jblerna

confabulado.

administrativa.

e

~2to

a1 que

n fato de ter

n~o hst~va

('J

M~

s cnu i n t e :

atualmente jã

me

el~ita

~ Escola

Então,

~e associ~dos

tempo

de li~erança nroposto

e

eleva

a can~idatu

~elb

Conselho

do

da Escola.

i nt o rmo u : !!~!0SzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDC (eu 0 o então futuro nr-o s l -

á

:~nho

soma

com 21e R cha~a

e l e t c o nos

-~va (comandand0) - ntente

SG

espirito

-zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Rt~ então SCA mRior2S lin~ção co~ o Mundo

tinhamos

--,ducão

de trabalho~

crftica

--~ba - _ CO~Dnstn

-

sambas.

análise. IT

--~re

r. rl0

vice~presidente

-: qrande

~ rlo

c

o n t re t an t o ,

q lL

(

o enredo

profundo

-:;ssa

s

ou letra

~r()nn5ta

rl~

os

a solicitação

rÇl.~!)rpsenti'\r~m

I')

s caracterfsticas ::r

05

~,1uit0S.

rc l' () r m u 1 n ri () S

r-

todos

dzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUT s: .:J d i ti com cada t do

se

(\ o f e i t o f~a anr.:senti'\c5'n~

--tei~ar s~u -

rejeitados

rlo artista.Atendendo

da melodia

de, de s r i l o .

~,

sido

eu 0stava

dandn

fui

e quer

cada ano

que o time

que

do recarlo. E n nruno Então

nrncurnu. eu

rlecaindn

vendo

conta

pr~ segurar

procurou

estavR

eu disse

e le t t o

três

esse

rabo~

ser

presidente

de es des-

a eles:zyxwvutsrqpo 'O vezes

mas

e nao

tem um g~ ela

Esco-


11 O.

-

-

d ':'..(57)zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA u'"' C'ue '2 que VOCGS zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA achal11? Bom - r.:::snoncaran ~ vo c e v t• n-io

:-mo vice-presidente -

".

,8 ele

esta

mostrava-se

indo

berl.II(58)

una figura

_zes se oponde --asidente.

n~0 tem oroblema.

frontal

~ssim~

:)

mais

so~ur~

critica -· 5

setnros

da

cuia

nao

dispunha

orientação

arl~inistrativos

noraue

o

mesmo

:.

diriaente~

pretens6es

a fazer

ã excQssão

do

cumprir

consid~rava

rlo oresirlonte.

e carnavalescos.

se~ dc-

não raras

~

da Es c o l a , ~()r ou t r

n trabalho

50

lançamos

~ al~umas

S~

de um bom desennenho

"'.

c~pula

e veementemente

se oor um l~do,

constante

Entâo

Percebe-52.

dQ proa

:5 as sug~st~QS rio artista. -:

I

to

0~ran-

ov nan t l nha

como

dos d~

do artis

o desejo rl0 nCUPAr r c~rn0 rie nr0si~ente da Fscol~ não bastas nor si s~, nara cr~rl~nci~r nin0u~m a 210. Ozyxwvutsrqponmlkjihg OU0 ~ais es. i '1..,ramo e um can dn. o e t o a »r o s i rlne nc t. e e_. uma n ,li", +t a f''or!"!"c er-navc lasca Que objetiva criar' condições r8ra melhorar a ~prcscnti cão d~ Escola no desfila de carnaval. Ora. como as dcsnesai 0ar3 a ~artici~ação nesse desfile são cad~ vez maiores~ ~ de S2 SUDor Que os individuos com maior dis"onibilidade ecnn6rni ca ou' nue 'nossam canalizar fccursns axtraordin5rins ryara f~ zer fa~2 aos gastos da a~rc~iaç50 t8nrtam a sensibili~ar com eleição ~lguma facili~ade os setores a cujo sncaroo estã 3 do orcsirlente. No casc o candidato DrODosto oferscia condições cor.sider~das s80ufas do ronto de vista econômico, uma vez que ora conhecida sua aliança com um suposto agente financeiro do um jogo de aoostas muito popular na região e cu jos vinculas com a agromiaç~o do samba foram r2forçados pel~ t i t u 1 o ,li o n o r i f i c o q U Q r iJ c e b t: LI: o de P r e s i de n te d e i: o n r a da Escola de Samba. . - :- J,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ~ esclar0ce~0r acerca das manohras politiESSG dennimentn cas da' influªnciR de determinerlas nassoas nos circulas de rlecisão e ~as nossibiliARdes rl~ nanutencão de nodor nas Esca las rl0 Samb~. ~o Anexo 11 ~ost~ trabalh~, an0t~mos na inte~ na ad~inis nr~ o relato desse rlirctnr s0~r0 a su~ carroira tração de ;'S!élE:ba n o ue (~cmcnstr,'1 suficientr>l'1c:ntezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWV n tondencnf e a r) n S S i h i 1 i d a ri c rl,~ ?\ 1 n II n s (1 r ti n n S r0 v P Z i'n"'''' m - ~n nn c; fl U 3 r1 Y' Os ~~ rlQcisã~ dô ""rnmi~~~n. nua nos conceCnnsi~~rn-se n senuinte tr~chn da entrevista d o u : li!) a r t i s t a e nc a r r co a-!o 0.(;' f a z o r o e n r e do dOStl3 ano Õ no

=7)

..1.;.

-

9

9

l',


111 . zyxwvut

:cnciado _-3

pelo fato

coordenar

de ter sido chamado

o seu trabalho

: la~'encarregando-se ~2S

comunicar

_--se a par. -~mico

No sistema

centro

gerador

Os diretores - ~arte

da

e

presidentes junto

as suas

e recomendações

interno

propostas

de alas

~ direção

da

coletivas

dezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVU que deviam co10-

da Escola,

portanto,

se revela

um

e de Ensaio

tamb~m

fa

de pressão.

de Bateria,

organização

_:_ especificas

e representâ-las

de transmitir

as decisões

pelos

de

Harmonia

carnavalesca,

controlarem

setores,

mas por desempenharem digamos,

mais

ativl

especializ!

samba o que o Pel~ ~ no futebol. Então um cidadão discutir considerado o rei futebol com Pel~ ê bobagem, porque ele do futebol brasileiro. Então o nosso artista tamb~m ~ consi derado o rei do carnaval, porque todos os seus carnavais sem pre tiveram 6timas colocações. O interesse da Escola ~ pre~ tigiar o artista. O artista mesmo que esteja errado~ que nã~ ~sta9 a diretoria e obrtgada a respeitar a posição do artista, porque se n5s formos levar para esse caminho. ninguem fi ca satisfeito. Então todos os enredos são divididos em virT as partes. Então cada parte t~~ um figurino ... Então se nos dermos condições às alas a escolher o figurino~ sõ sai quan doe do gosto deles. Então pra isso o artista tem que ter a~ torização da diretoria para apresentar o carnaval intacto: como ele sabe e como ele conhece. Então por isso ~ que n5s damos carta branca ao artista para ele dizer: 10 figurino e esse; se não quiser sair não e problema para a Escola,porque : Escola vai arrumar outra pessoa~ outra ala que vai aceitar o figurino'. Agora. o carnaval tem que ser apresentado de acordo com a elaboração do artista. A comissão julgadora vai julgar o enredo. Então~ se ele diz 'olha! essa ala tem que vir de p~ no châo', e chega lâ de calçado, o juiz vai julgar e v~ que aquela ala devia vir de p~ no chão. Mas acontece que o artista fez o figurino de pe no chão mas a ala não quer p~ no chão, põe o calçado. Então a diretoria tem que dar con dições ao artista para compor o carnaval que ele idealizou: como ele esquematizou." Essa ex~osição revela não 55 o pres tlgio de que goza o artista considerado e ã confiança deposT tada em seu trabalho~ como tambem o pressuposto da identida~ de est~tica e art15tica entre ele e o grupo de juizes do des

ª

9

file.


112. zyxwvu

, constitueM-se

A conissão -3sessorar

.~ função -:"to

a scr2m D~ra

ao enrG00

~uramentp

--1nte

rlg

-eio

eXGcucão

pelos

entre

dois

~"a L0Mlssan

mn~0nto

e co~tra-pressão

Escola

no sentido

de se manter

ia nun

certa ainrla

-~ria na Praça

su~remacia desfruta

Onz~.

rla

~conQua~ em

in~~stinação

- 1erfndo

que

cartiv~-

narece

a funcão

conceder

~uadro

as escolas

se desenvolvem equilfbrio

Mão obstante

9

ao setor

de forcas.

cte nresid~nte

que se es

de se harmo-

um r81~tivo

8 de carn3val.

nesse

dirino

1

G se resu~~

- 6 a tentativa

de nrossao

UM~

tudo 0ue di~a re!

~ ue Carnava

carnavalesco

sucessivos

da agremiAc~0

a

QU0 elaborou.

num ciclo

administrativo

disDunham

A

sua funcão,

as linhas da

orientaç~o

~uo se

de oraticamente

EM nenhu~

carnavais

e na

de

l

~rojetos

rlos

encarregava

do enredo

sambistas

~ener~liza

Atualmentezyxwvutsrqponmlkjihgf com a centralização

virtualrente

se verifica

:-ica estrutural

r

na elaboração

rlpcnr~tiyn~.

:r_ os setores

--~~ivn

se

I " co artlsta~

-

M 80

n que

:~rem

tradicionalmente

e executora

nprrleu

l

~ oressoes

sua a~rGmi~ção.

nas

!

vulnerãveis

:xecutadas

nlaneiarlnra

- 2xistente

~~2

a

menos

Carnaval

~e

o cqrnavalasco

-:s tarefas alhar

nonto5

graças

a diadminis ~o

dR a0rcMiação.

- os mais

dodicados

~ozyx 50

ao


113.

samba

entre

9

aqueles

que podem

-eja com o seu dinheiro, :em os postos ~istraram-se ~ealizar _2

continua

ezã-1os :resença "'ee1eição

dos outros

- rmanecido

;ao formal :2ntro

de limites

- ganização

-~por-se

Assim.

adequados

:2sejosas

parcela

de aumentar

dispostas

adminisirativa

:~esentar

a sua

poderiam

velhos ter

da organiza-

deve

ser

mantido

a estrutura

da

a sua unidade

qualquer

da maioria

acorrer

dos

o

se investir.

esse desnTve1

significativa

atuais

desfrutou

uma preponderância

cada vez mais

Esta contra-pressão :-pula

facilmente,

de que ele sempre

o desejo

re

com a

privilegio

ou um dispositivo

contra

sustent~

que nos tempos

mais

gra~

em contraste

sob pena de se romper

uma norma

os dissidentes

se acham

e

a

mais do que

da Escola, ·sobre que se alicerça

ver debandar

este caso,

velhos

justifica.

de quem nele consiga

arbitrariamente

~gremiação

:2mpre

o poder

a carnavalesca,

interna

~ ncional.

não

de se ter evidenciado sobre

desses

apenas

passaram

da diretoria.Tão

dos antigos.

s6cios,

das Escolas

ã disposição

Apesar

d~

,

não tem conseguido

AduzirTamos

não obstante

9

peri6dica

A permanência

(1974:111).

!l

?

e~ em consequência,

o prestTgio

que as eleições

:argo de presidente :ambistas

civis

a ser~ entretanto,

ocasional

no consegui-10.

í

para a renovaçao

no comando.

a escolas

"un êe szyxwvutsrqponmlkjihg as escolas reCom as antigaszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPON

como sociedades

:ulos do samba,

financeiramente

seja com sua atividade

de comando.

eleições

sustentar

nao

podem

sob risco

da

de seus componentes. a outras

o seu cortejo

Escolas

que -

carnavalesco

a acolhê-los. que se orienta

~ tanto

uma ação coordenada

mais eficaz

da base da Escola quanto

de sub-grupos.

:~vel que as alas da agremiação,

atuando

para

a

mais ela possa

re

Neste

em bases

sentido, coletivas

e

PO!

funcio


11 zyxwvutsr 4 zyxwv o

em como _a - e

um irresistivel

grupo

por isso mesmo~

9

~ desistência

mais

coletiva

de pressao

convincente

de participar

cuja

9

fonte

mais

- de barganha

no desfile~

drãsti-

~ o recurso

impossibilitando

a apresentação .da Escola. Diga-se de passagem ~essa maneirazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

~a1 ameaça

permanece

imp1icita

em qualquer

reivindicação

que

levada

a

::feito. Ressalte-se9 ?ntre

quaisquer

-~nha

unidade

entretanto. setores

da Escola

e disposição

~em atingidos

que raramente

por alguma

se eleva

de ação

resoluçãoecontra

sua atuação

:ias ou imposições arcela

significativa

:a1 que coloca :rativo.

Antes,

então~

:nterna

a niveis

necessãrio

parte9

ã emergência

,olvendo

uma grande

~ia agir

isoladamente

-ao, como ultimo

mecanismos

o poder

gerar

ainda qU 0

de

uma contra-press~ adminis-

e atinja

um ponto

a reduzir

a tensão

da Escola

soci-

de Samba.

que os interesses

individu-

abriga

constituem

obs

para uma atuação

coordenada

en-

dos seus componentes.

ao apresentar

alguma

para atingir

de barganha

exig~~

de relacionamento

a Escola

par aler

suas

do grupo

destinados o fluxo

de condições

do desfile.

Em

mostrarem-se

se agrave

das atividades

pessoais

recurso

em participar

~ntretanto9

conflito

observa-se

párte

pode

sobreviv~ncia

que não bloqueiem

~is e as diverg~ncias

recusa

que o

se opõem.

a reformular

ta

que se sen

que o grau de insatisfação

a pr5pria

ao desempenho

De outra

:ãculos

percebem

acionam-se

a qual

~ dispostos

de provocar

dos grupos

dirigentes

dos componentes

em risco

:ncontrolãvel,

~I

quando

a ponto

por parte

isso se deve ao fato de os setores :as ~s reações;

o grau de diverg~ncia

Antes

O mais

reivindicação,

seu objetivo, desse

de uma ala

comum

e

lançando

da ameaça

expediente definido

~ uma

extremo pelo

da 9

presti-


115. zyxwvu

9io de que desfruta e

pelo poder

desempenho

no seio da Escola,

de argumentação

carnavalesco

tencialmente~

e mais

considerando.

iu-se diante dispõs

~ unanimente

que ilustra

~or uma das maiores stamos

o ao ingresso

gratuito

:lenunciar aquela

decisão

- afirmou-nos

:esempenho

da Escola

:omponente

para entrar

:om o presidente :esfilar

agremiaçã0

O resultado

= nte do presidente

- etensão

atendida.

:0) Posteriormente

1I

ameaçou 9

caso

foi o recuo

e o atendimento

- mo a ala em questão (60)

15 carteiras

agiu

que

da Escola

da agremiação

IITodos devem

devam

Em seguida, levar

nos dias

receber

ter o

da posição

para um

bom

carteira

de direto

para

em sua

at~ então

da reivindicação

rei-"

intransi-

formulada.

ela foi a ~nica

porque

mesmo

em contato

atendido

de

deliberaram

todo o seu grupo

nao fosse

se

que dariam~direi-

- e se se esforçam

isoladamente

Perguntado

de Samba

os componentes

que todos

na quadra.

da Esco1a~

em outra

.'ndicação.

~ justo

oferecido

9

a administração

9

po-

dezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQ 120 componentes ela

administrativa.

o presidente

foi-nos

alas da Escola

nas dependências

por seu presidente

cujo

de contra-pressão.

cerca

quando

alas

gerador

observações

a cada ala apenas

Liderados

:ireito

Congregando

Algumas

filiados

constituem-se~

centro essas

de seus

valorizado

organizadas

de um problema

a fornecer

~nsaio.

de sua liderança.

um significativo

Um exemplo

pela união

a ter

não se uniu a outras

E a a-

o presidente da ala nos afirmou que havia blefado com a ameaça de afastamento coletivo~ uma vez que a decisão de abandonar a Escola naquela ~poca~ quase ao final do ano, não seria viãvel pois os figurinos de sua ala j~ es T tavam sendo providenciados?e a transferência de agremiação ria acarretar problemas econ6micos irremediãveis para algun~ companheiros devido ã necessidade da confecção de novas fan tasias. Ajunte-se a isso - conforme ele ainda lembrou - o f~ to .d e que provavelmente a maior parte das Escolas jã 3

5


116. zyxwv

:s com problemas

semelhantes

-~. o presidente

respondeu

_ promoveu

com todas

que isso

:dade

~_5cando

-~J

comparecer

parte

numa

e carnavalesca.

de Samba~

o fator

atuais~

mais

6timo

infnrir

dialêtica elas

con-

a aus~ncia

de

que o sistema

in

se opõem~

organizacada

qual

para a atividade

que não podem

da agremiação

se apoiado

acionar

as suas

importante

reconhecem

pois o desempenho

pode

que a compõem.

pode-se

relação

não sã uma forma

como tamb~m

De um lado,

de outro~

nas condições

sem p a qe r ".

para mostrar

da agremiação,

nesta

como

inteira

os sub-grupos

integra

impor-se

~ outra~

da Esco

ala que e uma das maio

que a base da Escola

entre

Do que se expos

a minha

suficiente

de comando

~.no da Escola

para

sã ela entra

parece

que vigora

~~s formal

barga-

que a diretoria

- mas a que ele não p6de

ia trazer

de contra-pressão

- _ os setores

de

II

Esse exemplo

::~ola

que na reunião

as alas

da Escola.· Agora~

::ssivel

o seu poder

ninguêm reclamou nada e nem se lembrou a decisãozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSR

- -ara comunicar _: ~roblema

para aumentar

prescindir

s6 pode

no trabalho

da uma

efetivar-

que possam

desen

- ver conjuntamente. Fundamentalmente~ __ confrontam :··vilegiar

no contexto o aspecto

_ ~la a participação _~ população

teria deria

desse

passaram

quadre

da Escola

formal

emergem

duas

de Samba.

da atividade

postulações

A primeira

tende

carnavalesca,

dos sambistas.

A medida

a freqfientar

as Escolas

distribuldo todos os seus figurinos acolher uma ala tão numerosa.

a

adequando

que as camadas de Samba

que

e

medias partici-

e dificilmente

p~


11 7 . zyxw

:~r do desfile

carnavalesco,

de direção

2S

foram

~rso social

que parcelas

empalmados

e cultural

por agentes

das Escolas

passou

::~gentes

de turistas

que acorrem

6timo

ao carnaval

a pouco

e pouco

asseme~hou-se

árnbulante

ao mesmo

tempo

que consolidou

:~:,deveria

g

satisfazer

a Escola

_p·pos

!~ar ao p~blico

-:~icas~ele

fortalece

expressões

~ o julgamento os julzes

cJrnavalesca A segunda ampla

~ais

secundãria.

II

conhecimento

- ampliar

No entanto~

:__ s vo n t a de s

em

o campo

as pressões

e atuavam 11

Muitas

f

de modo

deva sobre

va e

lhe assegurar

ampla

a-

ar os

O que impor-

- de onde toda

são

re

a organl

preocupação.

a que procura atribuindo

su

do sambista

da plat~ia.

mais

dos

est~ticas

supõe

sob essa

_ :~ de que tivemos

"rresistlveis

aos olhos

perspect!

Assim.

se orienta

dos sambistas.

Nesta

ao que supõe

- e. conseqUentemente.

e

de que,

gradativamente

do desfile

;~o-importante~mas

_"stas.

como

dizer,

de quem

da sociedade

postulação

-~lte expressas

a idâia

envolvimento

vale

a tutela

consagrã-lo

tea-zyxw

em curso.

9

a apresent~

e carnavalesca

valores

a tend~ncia

carnava12scas

tem preferido

aos que poderão

_:Jdos

dos seus

dos con

a um espetãculo

tem perdido

que o pr5prio

de adequação

da agenda

carioca,

artTstica

do samba

ao uni

do sambtl. e qle

do pfiblico.

expressao

R~ssalte-se

_:~~ concepção

··zar suas

como

do mundo

de ser.

~ois,

as expectativas

de Samba

originãrios

- ~azão

-~

a ser o ponto

dos seto-

alheios

o mundo

das Escolas 31

~J

sociais

que consubstanciam

: desfile

:

sig~ificativas

resguardar

particip~

à

ã organização

formal

reivindicações

que

buscavam

- mesmo

de atuação em sentido a exigir

quando

uma ouvi-

não for

e de expressão contrãrio

deles

se

dos

torna-

que abrissem

a vo r do; n t E: r e 5 s e d a E s c o 1a que

!I

d e ve

mão

a pre -


118. zyxw

sentar-se

para

v e r t i me

a

nt o

ser julgada

seus

Não obstante, ~cupaçao

:Jntexto

formal global

9

um simples

di-zyxwv

c t p an t e s ".

pois~

de se harmonizarem

: .nto de equillbrio :_ ização

p art i

e nao para proporcionar

entre

observar-se os aspectos eles

parece

que gradativamente da Escola

na organização

de Samba.

interna

formais

e carnavalescos

deslocar-se

no sentido

se impõe

com maior

peso

apr! 9

o

da ar no


G.l\P1TULO

_~ ESTUDO

DECASO~STRATIFICAÇ~O

o desfile de vista -~ r

_:entes

sociais

importa

os elementos

que ocorre A escolha

como o entendemos,

no domingo

do periodo

não decorreu

e do

carnavalesco

em seu contexto

conhecer

a estrutura

que se conjugam

para

po~

recombi-

a

mobiliza

- os ingrepara

social

aquela

da agremi

propiciar

o esp~

de carnaval.

de uma determinada

de estudo

E COMUNIDADEzyxwvutsrqponm

do seu significado~tende

que a Escola

~çao e destacar

::jeto

de Samba,

especlfico

Assim,

DE SAMBA

9

da interpretação

~J,esentação.

:~wulo

SOCIAL ESCOLA

das Escolas

em um momento

-

V

unidade

de puro

(Escola

r

acaso.

de Samba)

certo

como

que se

pode-

-a zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJI a partir de qualquer aqremiação realizar trabalho idêntico, j

-=smo

porque9

_ semelhança - contato -~.(61)

conforme entre

jã se ressaltou~

si. Não ob s t e n t e ,'depois

com algumas cuja

as Escolas

diretoria

delas j

optamos

de termos

por uma Escola

recem-empossada

j

guardam

estrei-

estabeleci-

de tamanho

se propusera

me

uma progr~

As Escolas de Samba se classificam consensualmente ao longo as de um continuo em cujos extremos se situam, de um lado grandes Escolas e~ de outro. as pequenas. Explicitamente, a potencialidade da agremiação e referida em termos de quantidade de componentes que mobiliza para o desfile de carnaval ~ bem como ã possibilidade econ6mica de enfrentar gastos suficientGs para realizar uma apresentação magnificente.Evi~ente mente, combinad~ com estes, surgem novos aspectos que tem c~ racterizado uma grande Escola de Samba como e o caso da im~ plantação de mecanismos racionais de organizaçãos do desdobramento da divisão do trabalho e da crescente burocratização. Observ~-se, Dor exemplo9 a tendªncia recente de se atri buiren;sgrandes Escolas conotações verdadeiramente empresa= riais. 9

g


120, zyxwvuts

~açao

carnavalesca

destinada

~ara que a agremiação :2

Samba.

~~ritos

Esta

pudesse

perspectiva

em determinados manter

:Jntribuiria

pontos

entre

as maiores

a suscitar,

os quadros

que se cOlocassem

Escolas

como ali~s

de sua estrutura~

controle

necessãrios

os mecanismos

contar-se

tenderia

sob rfgido para

a acionar

visto da

ocorreu,

que se

agrem iéJ.ç;:;o~

o zyxwvutsrqp que

com maior

faciiizyxwvu

a descoberto,

:3 .d e zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA conflitos de interesse e os grupos nel~ envolvidos. 9

:-~ente~

não descartamos

:3 unidade

a receptividade

-~rte da diretoria . :-'ssceu

a t. ncd a

~s, fator ::5 pela

em nossas que

. t ft s s aSS1S

que

preponderante

equipe

nossos

- em especial

em

ponderações

o presidente eno

-as

s

suas

para a compreens~o

dirige~te

para a

prop5sitos

visando

a atingir

ocorreu

no periodo

dis

Eviden

escolha

des

encontraram

por

em exercTcio reuniões

- que!

administrati-

dos mecanismos

aciona

os objetivos

que

se

:-:::pusera.

o trabalho __ outubro _~2

~iguel

:~ eiro .

~

de campo

de 1973,

na Escola

de Samba

situada

no bairro

suburbano

A nossa

participação

.:-mente referida

como

= nos apresentamos ~-~cer

contato

:~~tação

no ambiente

::~reu sem obstãculos --~ilidade Os dados -:tante -=~tes

sociais

para

que serviram

observação 9

nome.

o levantamento de base

do "campo::,

realizados

a este

de contatos

principalmente

de Pa Rio

de

tradicio-

no sentido e procuramos

da

de est~ A

investigação.

em que o trabalho esp~cie,

partir

Q

no

na categoria

de pesquisador

de qualouer

necessãria

de mesmo

do campo

9

Independente

de !!observador-participanteil~

com os agentes

progressiva

Mocidade

se enquadrou

com o status

intimo

de um ano

se desenvolveu

o que nos possibilitou de dados. trabalho diretos atravês

prov~m~alêm com os

da seus

de entrevistas


121. zyxwv

i r t o t des . A s r e de entrevistas d .ír-i q i d a-s realizoue dzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQP

informais

ê

se durante

as quatro

objetivou

propiciar

estrutura

social

~pinião

um conjunto

questões

o carnaval

de elementos

de Samba em face

da Escola.

-o de.~~nvolvimento :scolas

que antecederam

da Escola

~em no contexto

de problemas

de uma formulação

a

a tend~ncia

especlficos

tambem~

que nos fornecessem

e

que caracterizassem

e determinassem

Abordaram-se

de 1974

que eme!

nessas

material

de

entrevis-

a ser utilizado

interpretativa

do desfile

das

de Samba. Foram

realizadas

=stimadQ

de

:_alquer

tipo

semanas

dos componenetes

:a5, algumas

í

a

1200

_~ e a localização

se deveu

social

":; unidades

ara a entrevista categoria

poder

:_~a de Samba,

que define

::' s sistemas

participa

determinar enquanto

_ de participação :~ navalesca

~ sede.

universo

não foi possivel

exercer

a ser entrevistado,uma

parte

como alem

9

condição

Q

entrevistado

do desfile

seleção

em pontos conjuntos

bisica

se

variados residenci

de botequins

A

- no próprio

a

As entrevistas

mas tambem tais

vez

a identifica-

no desfile,

ao acaso.

oe fantasiaS

era a de que

~: "ele qUG realmente assim,

Escola~

em que se ;nsere~

pr6ximas

em um

que possibilitassem

puramente

de confecção

pGblicas

o grupo

de arquivos

não só na propri~

: ambiGnte

-2netes

sobre

orientadas, Como

dos que tomariam

_:5 entrevistados

- vias

entrevistas

individuos.

1800

de controle

nao se disounha

~~tivaram

95

e

mes-

a ser observ~-

se declaras$e

çont~xto

da agremiação

carnavalGsco.

Buscava-

as caracterlsticassõcio-econ6micas um conjunto

destes

da agremiação

de componenetes,

em determinadas 9

de representação.

alem

instâncias

do significado

com

da

bem como da ativida-

que ela

assume

o


122.

No conjunto --:'/2;

S cor

dos entrevistados,

e sexo

Jistribuição

ocorreu

a distribuição

conforme

dos componentes

%

,_.\~1 .

23

I

I

mulatos

28

30J

I

pr-e t o s

15

16,5

I

brancas

5

5 95

I

uu l he r e s I

I 1

I

I ---L-

I

mulatas

j

pretas

I

De todo o conjunto, do contingente

~ ~o total - ,:''''2nt~?

I.

os pretos

Considerando-se

8~8

---

I

91

os não-brancos de mulatos,

dos entrevistados

1

I

29,7

----

100,0

100~O -

perfazem

com 46,1%.

os brancos

TOT /{L

70;3

i 5 ,4

14 8

Total

-'-~ncia

s

I I

vazyxwvutsrqp

a cor e o sexo(62)

NQ CI1 sos COR !zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA I brancos 21

homens

as

-

I

SEXO

o quadro

nos mostra

se0undo

segundo

71,4%

--

--

com predo

Com pequena

difere-

suoeraram

quanta

(28,6%)

(25,3%). o fator

idade,

redistribufmos

no grãfico

IV

Como as anotações de 4 entrevistas resultaram incompletas,es te conjunto representa a tabulação dos dados de 91 en trevistados.


123.

GRAFICO

:istribuição

dos componentes

IV

segundo

a corzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONM o sexo e azyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWV s idade

GRUPOSzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA DE

2

IDJWE 56=60

51-55 46-50

36-40

31-35zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFED 26=30 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

ll-25 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA "16 ",'J zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA O

11 ~ 15

I'-"'"i'-"'~~""--I

HO~lENS

pretos

~ .~

mulatos

'--I brancos -----

I


ir e

;d.=.

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHG TE &;;;;:gp.i.@ ;ia: zyxwvutsrqpo M "' z

124.zyxwvutsr

os atributos 5~ sendo

do quadro

anterior

11 e 55 as idades

em intervalos

relativas

riar da distribuição

total.

file da Escola

majoritariamente

reüne

ao limite

Verifica-se

Quanto ~ao

se

Grau

de instrução

primário

:_rso

secundãr10

supeno

com idade

o nGmero

dos

o quadro

os componentes

das entre

que

da agremia-

lI.

dos componentes

da Escola

de Samba

(63)

N9 casos

escolar

%

28

:"rso

: _" S

de escolaridade,

conforme

f!ivel

e

a

(14,3%).

ao nTvel

agrupam

inferior

componenetes

9

36 anos

igual

que a participação

15zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA e 35 anos reduzindo-se consideravelmente completaram

de amplitude

49, 1

40,4

(ou equivalente)

o c o 1e oi a 1 (o tA e q LI i va 1Q ri te) e m_. a_i_s_-+-

6_~_i-- __ l_O~9 5

_

Total Como

se pode

os indivíduos -=~2

-- :~ )

o tenha

o quadro

observar,

o qrupo

mais

significativo

que não u l t r-pa s s a r am - conquanto

terminado

- o curso

mais

elementar!

(49~1%)

a qua se isto

~I

a

re

total~' escola

demonstrativo da situação educacional dos componen tes da Escola de Samba se refere apenas aos que considerarai encerrada a sua experi~ncia escolars riu seja, 57 in divíduoso


125.zyxwvuts

:rimãria.

Parcela

tamb~m

ponderãvel

.idenciando-se

então

nesse

'~rl ou seja~

7893%.

Dentre

-_ registrar

dois

mesmo

Portantos ::5 entre

casos

baixo,

taxa

os que atingiram

com a ocorr~ncia

de nl~el

esco-

superior. de

de escolaridade maior

se

colegial ~ ca-

a inexist~ncia

o seu grau

a escola

de evasao

o curso

de curso

considerando-se 9

freqUentou

uma elevada

de conclusão

os entrevistados

~~nsivelmente

nTvel

(40,4%)

analfabemostra-se

de casos

.•. 1zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ! curso prlmarl0 . :: nlve ao o

~: s anos

50 - de setores

::1rreu.

comoarada

-~ composição

m5dios

~s suas

formaç60s

social

da Escola

f t tlvamen~et -:3 que e"e

," par~lClpam

-'õS2nça

de! agentes

':~:icipação

::-:Jbidas

como

:arnaval.

mudanças

em suas

uma prãtica

Por conseguinte,

os

,

.-

de

vista

circunstancial,

tende

a se orientar

prEprias

manifestações 2

seu envolvimento

qY'U-

da agremlaçao.

J,

não-cotidiana

profundas

se considerarmos

,., tO' uas aylV1QaaeS

- ~ meradamente

com a Escola

que observam

iniciais.

de Samba,

, do samDa~nao

ao mundo

"c l e s sa-mê d i a " - do ponto

de conjunto

:_~ sua ligação :·~~S

de

da pODulação

segundo

de: uma

vez

os

pa-

carnavalescas

limitadas

uma

ao

g

periodo

com a agremiação

não ob s t an t e poder r-enove r+s e em cada

e ciclo

. '~:a.valC?sco.

A nosição

dos entrevistados

~ ::vada nrenon~erantemente :-~J

anrupar

os dados

na estrutura

. Dor sua sltuaçao

referentes

ao tipo

social

global

foi ~

o cup a c t ona l .

de trabalhos

valemo-nos

I


126.zyxwvuts

da escala ,... ..a s tt

utilizada

por Bertram

Hutchinsom

Carlo

e

izyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA fl\ zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA cu;;n) de a 'lr dmzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONM para v e r ti f ti c erem as p o s t. ço-e s , na h i era r qu i azyxwvutsrqponm ,)'O,}.

3tatu~, ~a9

ocupacional

a um gruno

Atribuidas

e constatarem

:1gorias

e~i

de status

~cuDacional

que Medida

seria

compreendia

A. Profissões B. Cargos C. Altas

uma lista

emoiricamente

DODulação ".

anriorfstica

confirmada.

de seis

Essa

nlvais

(p.32):

e altos

cargos

a

de gerªncia

oaulista -

_.,

os seguintes

libGrais

posições

pela .

de ocuoaçoes

ca

ordenação

inistrativos

e direção

de supervisão,

inspeção

e outras

ocupaçoes

não mônuais. D. Posições pações

mais

baixas

de supervisão,

inspeção

e outras

oeu

rotina

não

não manuais

E. Ocupações

manuais

especializadas

e cargos

manuais

semi-esD2cializadas

de

manuais F. Ocunações Baseados -J~do ainda --nentes

entrevistados

E da amostra -:3

a distribuição

estamos

considerando.

-~~tes

::)

que se observa~ sociais

Dor esses

citados,

classificamos

as ocupações

conforme

o quadro

de 71 individuos(63)

mostra

o

de 25 ocunaçoes

na distribuição

os autores

da Escola

e nao especializad~

portanto. de Samba

pelas

o quadro

categorias

e uma concentração no

dos com

III. resultou

das ocupações

ntv is,se

n{ve)

mais

baixo

IV

3

que

de status

(55%)

\

dos a-

da escala

e

Dos 95 entrevistados 19 (20%) não trabalhavam~ dos quais ape nas 2 se encontravam na situação de desempregados. Das 76 en trevistas restantes 5 resultaram inaproveitadas Dara esta ti bulação devido a insuficiência de dados quanto ã' natureza do trabalho.


=,r,"zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFED AaM @ zyxwvuts M ii

127.

:'êssificação

das

ocupaçoes

dos

em

entrevistados

categorias

dezyxwvutsrqponm

status

. a s II

- ~ -;'"(!010'1 M

_

.~

•••••

'-

."'..

OClA!Hl.çaO

",-,

s t a t us

__

~M

__

I

A

I advo

B

I professor

C

qado

de nf ve l médio

chefe de seção eSD2cializada, inspetor de serviços, con tabilista, profes~or prim~rio, proprietãrio de pequen~ estabelecimento comercial ou industrial

8

supervisar

de serviço

de manutenção!

I zado, almoxarife

E

mecânico9 balconista, motorista, vendedor, comerci~rio. auxiliar ta~ operirio especializado

-

.,.

.

contlnuo,

,

t~cnico

especiali-

enfermeiro, de escrit5rio,

alfaiate, arquivis -

,

-

.

I

!

.j

zyxwvuts

servente, empregaaa aomestlC&s guaraa~or Qe autom5veis, biscateiros em geral pedreiro. bombeiro, fad cl • -' ' les t oaaor oe movelS. garçonete.,~ zelaaor~ 212trlC1STa, Icostureira, cabeleireira, operirios em geral (semi-es pecializados ou sem especialização) -

t

y

t

I

- 52 refere Veja-se -:~)

- 82%

ainda dos

com

pouca

ou nenhuma

- segundo

nos

indica

o quadro

referidas

Dal

poder-se

o contexto

em

uma

subalterna

:::ial

posição

global.

se distribuem

pelos

de stilt!J]~ o c up ac t on e l ,

oc up a çoe s

s l eva do .

que

manuais

trabalhadores

da pirâmide

- JSS

: _::m

âs ocupaçoes

Nessas

que

enquanto

nas quatro

categorias

dizer

de

2stamos

que,

condições,

se-

IV (p.

nTveis apenas

in 18%

status

uma.

operando

no conjunto

dois

.

eso2c;ali -

se das

os agentes

caracteriza

ocupaçoes

00

por

compl.§.

do --_._--------mundo do s amb a,

....;....-,~-------

I


128,zyxwvu

Distribuição

das

categoria

ocupaçoes

n9

stat\lS

de

componentes

, (1 0

1

B

C I

r.

nas

~

j

F

9

1

1

~v

8

11

: ()ri q U a ri t o ri a o se

zyxwvutsrqpon -, c.zyxwvutsrqponmlk I IzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFE ,.•.. )

--!I

t Y' a d i c i o fi a 1 me n t c:

55

I

I

71

p o s s a m r o t u 1 a r de

r:

~,,+ "

3

39

I

total

de

5

I

19

I...

categorias

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA %zyxwvutsr casos

A

D

. 1• :lo,oglco.

dos status

11

considerada

ma r 9 i n a i s

II

100

(

6 4·)

(cf. Germani

na

a c e Pç a o s o

1973,

Paoli

Para Luiz

Pereira, que propõe uma identificação empTrica das "me rq n a i s " por indicadores de produção da r e ndatr aba1ho as p opu 1 a ç õ e s ma r 9 i ri a i s são f o r ma das p e 1 os indivlduos cuja renda per capita (auferida ou imputada) estâ aba ~!,e~da-tràba Hio-ml'!yrTiiO'· er capi ta fa.mi '\ i a r devi do \ a que partlclpam direta ou lnOlretamente no caso dos membros familiares 'dependentes') das mais baixas oportunidades de ganhar a vida (e regos assalariados e não-assalariados) a, portanto. dos mais baixos padrões de consumo~ propiciados con por tais oportunidades - sendo que estas, em boa parte, sistern num 'peso morto' para o funcionamento capitalista d~ sistema econômico 'per-lferico'l! (1971:170)0 Ass-~~a--sltuapopulações

í

<;

I~,.,

H

li

1

ção

SI

ma r 9 i 11 a 1 11

S

e r; a t i P i f i c a d ô. p e 1 a tem une r a ç ã o do t r a b a 1 h o

aqu~m do limite admi~ido como propiciador de condições socino caso da sociedade ais mTnimas de existencia. Este limitei brasileira, ê referido et,l termos do "s e l âr i o mfn trao " legal-

-

- _'0._- __ ".. ~ __',.. •.___ . _-_.-~,-_

..


129.zyxwvutsr

·974).

incorporam

em certa

:~m inexoravelmente - todo

medida

de uma situação

o universo

social.

cujas

pelo menos

ocupaçoes

na categoria

se enquadram

que nao os afas-

atributos

perif~rica

em face

(65)

Dos 71 entrevistados -O~4%)

alguns

foram

consideradas

de assalariados

50

9

e 17 (23~9%)

na

:" autônomos.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIH isto ê, que oferecem serviços !lpor conta propria".(66) 1

:smo considerando .~ renda.

que não houve

. f'erl0r 1n

:;~ de renda

..a ,-..... ao hS arl0 mlnlmo

-}dores

assalariados

-:~tação

salarial.

:_:são,

engajavam-se

stãvel

29

_~ maneira~ mente

ressalta

auferida

niv81

ocorr~ncia

CT. qua d rozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLK 'J ), a 'I nSUT 1 c i en

li

("

pelo fato

recorriam

de que 15 (30%)

a outras

ocupaçoes

Por sua vez~ os trabalhadores no mercado

em conseq~~ncias verifica-se

que cerca

estipulado.

de t al h e d a da

de trabalho

possulam

Embora

"ma r q t na l t

renda

de 45%

ade

?

,

dos traba-

visando aut6nomos

~ compl~ sem

9

ex

de maneira

extremamente

igualmente

variãvel.Des

dos componentes

não caiba

é

.f'"""-

I

engaja-

aqui uma discussão

p a r e c e l i c i t o sugerir

que

mais

a a=

bordagem proposta. se por um lado contribui para a operacionalização mais rigorosa do conceito em face de uma realidade empfrica - propiciando ao investigador um indicador seguro

dos

1 i mi te s d e

ti m

c o li t c:x t (1

li

ma l~9 i n a I " -)

Po r

o li t r o

s

e em c on

seqH~ncia de seu proprio rigor metodo16gico~ pode conduzir i uma dissociação de agentes cuja distinção referida apenas 1 J.. . , em t ermos c a r eno a-rt r a oa iria 'mHllma torna-se ce s p r e z t ve se se considíÚ~ari1 outros ni v i s de identificação social. Em .1

I-,.

".....

"

~,,,,

=

é

outras

pe l a v r e s , de um contingente de i nd i v Idu o s vivendo IICO mun t t a r i ame n t e " nas me s ma s condições d\~ "marginal idade s c c t -' e l ? , parece i r re le ve n t e não c o n s i de ra r "ma rq t na l " um grupo que tenha passado - e apenas por isso - a auferir renda-trabalho Hper-capita" f ami l t er acima d-a "mf n i me ". V;; j a - s e a d C~f i n i ç ã o d e li ma r 9 i na 1 i da d e 9 e r a 1!1 CEPAl: "um modo 1 imitado e inconsistentemente

f o r mu 1 a da

pe 1a

e st rut u rad o de pertencer e de participar da estrutura geral da sociedade.se dom;-=ja em relação a certas' âr-e a s dentro de suas estruturas nantes ou bãsicas, seja em relação ao conjunto dest~s em tQ dos ou em parte de seus setores institucionais (i!! Pereira ll

1971:161).

Os 4. r e s ta n te s são

p r o p r i e t ã r i os

de

p e que nos

e s ta b e 1 e c i mentes,

\

.


130 .zyxwvutsrq

.:s no mercado

de trabalho

(assalariados

com ocupaçoes

complement!

e autônomos)zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA p os s u I am "necessidades s o c i a i s " não r e c ob e r t a s por

-:S

:=us salãrios =:C2

desse

ou se encontravam

numa

situação

mensal

dos componentes

da Escola

\lI?

I

ao sal~rio

c-s

a

62.5,00

Sr$ 1.249 00

de Sa

a(67)

casos

%zyxwvutsrqponmlkjihgf

5

7.6

28zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFE t~·2 4 IzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

624,0('

~r$

em

mercado.

ve1 de renda

=2rior

de instabilidade

i

j

s

12 8

a Cr$ 1.560.00

9

.....zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

ffilnlmos

totalzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Considerando-se

o quadro

referente

'1

ao nfvel

00 ~O

salarial

dos

Para efeito desta tabela nao se consideraram os trabalhado -res com laaa8 lnrerlor a Ib anos, hwem' como as ocupaçoes se cundãrias cuja instabilidade não oferecia condições ~ara o cãlculo de uma renda dia mensal efetiva. ..~

o sal~rio

~

.

.,

minimo

.';'

,o

então

"l'

:0

era de Cr$ 312~OO.


131.zyxwvutsrqpon

::~ponentes

entrevistados~

~~da inferior :_2

variam

ao salãrio

entre

..~ponentes

observa-se minimo

1 e 2 salirios

se encontram

e que 28 (42,4%) minimos.

na condição

3. r

.C

~arginalidade

.,. :-preenslv2

1

relativa, -e ae I ., malS

I

marginalidade

tem-se

que - segundo

diz Jaguaribe,

absoluta.

:'xa de rendimento, :~alho

caract2rizada

bisica~

somente

~umo para alguns 'h

o

~2ndimento

~imos

tratando

:~G sofrido,

que 50% dos

H~lio

3

:'c:.~rar

admitir

em vista

da

agentes

sociedade.

para designar

aquela

da força

de

da

capacidade

necessidade,

at~ dois

os diversos

que a penetração

de

como

rou-

carioca.

o pr5prio sociais

elementos

de

que as Escolas

parece-nos

mais 9

de Sam

da popul!

se recrutaram

Assim~

mundo

mini

a sua composição

sempre

socia1

salãrios

intermediãrios

significativa

expressivos

xtensao.

. crnas

de primeira

toda a estrutura

da

r-emu n e r aç ao

limitadissima

que de um n i ve l de abstração

-.-:almente

conceito

o

puro atendimento

.s

0.0

por segmentos

da população

_:-se em conta

que

ou potencial

aos que percebem

tendo-se

mais

c o n c e i to

Q

!,

Q

de maneira

contingentes

-em

Jaguaribezyxwvutsrqponmlkjih

e t c ..zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGF Nas atuais conc!ições~ essa faixa

notadamente

não afetou

;nferiores

bens

corresponde

Pode-se,pois,

i'l 1

proporcione

outros

(do

pela

ro atual

salãrios

ora intuitivamente

se o emprega

que;

t uara;os,

~2alcamen~os ;

para o me

e seus dependentes

~3çao

e

.,..'" • 1 '.. . C1T1Cl de~ermlnaçao

estudo

.3

Assim.

recebem

a c t e r izyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA z a a s i t LI a ç ã o dzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA C: " m~ r 9 i na 1 i d a d e r c 1 a t i v a '".

-:

possuem

que 5 (7.6%) deles

social, dos estra

adequado

e le vad o , isto ê,

o contexto do samba

localizados

da Escola

- se compoe nas

camadas

1ede fun su


132.

A importância

da Escola

de Samba

para

a comunidadezyxwvutsrqponm

serzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA exewplificada pelas observações de um diretor:

::de

::dre

Miguel,

o divertímento

-: Mocidade :~io povo; "~~hem9

-_~l

não

Independente o próprio

que coloque porque

~~ntar,

-

social

quando

morador

não

tem

Miguel.

do passeio

":"3cionamento "_ nais

imediato,

._: componentes -:::ra.de : :,; --

h v

_:,

- oro.

residiam

em Realengo, tI maioria

no mesmo

os dois

ã

ó

A importância _-~ntescos

": 2ntre ela

ltividade~ "nasci

sede

Miguel

e sempre

fre-

Então pois

o

divertimen

li.

de Samba

do

c o seu ambien-

de que a maior

da agremiação. parte

Mi-

a intimidade

corrobora

parte

De uma a-

no desfile

carnavales ou-

I

bairros

sendo

pri .... dozyxwvutsrqponmlk

vizinhos

por

e

da

de

Escola

Samba.

quando

de parentes

de amizade

ã incrementação

propiciadores

se buscam

as rai22s

O recrutamento, e amigos

corno ilustram

morei

em Padre

~ 8 (l1,65&) - d i s pe r s a ve s c

e os seus componentes.

do bairro~

que ~ pra eles

de vizinhança,

trarsparecem

::rre da influ~ncia

ensaio

bairro

das

como elementos

_~s da Escola,

tra

com o fato

~ltimos

restantes

.: r ro s t amb ôm p r x i mo s

que os diretores

que tomavam

em Padre

dos

exige

d1 Escola

o que ~ coerente

69 entrevistados

(71%)

realmente

o contexto

reside

o pr~

ê o s <1 mb a d a Es c o 1 a .

emplrica

entre

Então

não tem divertimento~

Independente~ A observação

aqui

pra eles.

tem

em

samba

em Padre

que coloque

~ um ponto

ç

nada

do bairro

samba,

não tem samba

e o s anb a . Quando

"Aqu t

das ativi da

1iga-

via de regra!

-l -. ou tia pr-op r i a vivência

os apontamentos

abaixo:

Meu pai jã foi presidente

no bairro.

-, c o r a e nn'hrn a mae .s sala.•.. o e ". 'clcs"Caque

e de

I e

D d e pequeno I es

venho

~ Es


iM zyxwvutsrqponmlkjihgfed i W&Ak,;;@Ik;g;qg@Q zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUT zyxwvut

Lum,

'2"'

I zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

trazido

pelos

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA m'2tJS pu i s , mas desfilo :~Õ há três an o s ".zyxwvutsrqponmlkjihgfe

desta __ ,]. Entrei

na Esco12

ESCOla

quando

e meus

formaram

m ou-

:"~~ iscolas

em V~cente

-:~ceu a id~ia

ã

ala

~._ di:!

de Carvalho

de abrir to r

d t re

"Tenho

t a

me i t os

porq~o

gostei

uma ala c fui apresentado

da

d~ 3amba.

por um pres1den-zyxwvutsrqponmlk

Es c o l a ."

conhecidos

na Escola.

para sair em sua ala e gostou

"~JU

sempre

Um dia

a minha

uma amiga

me

participação.

COI!

\

Então

a sair."

__ "tinuei

Sempre

gostei

de samba.

Acompanhava

o pessoal

que jogava

f~

Era amizyxwvutsrqp : ios

primeiros

-, z a de

entrei

participantes para

a Escola"

da Mocidade

e por influ~ncia

o

atrav6s d <2

li

m a ri o faz

racebido

a 9 e r. t G d e s fi 1 a r

de braços

:~a e senti

M

que devia

.

.

, n!l os

V 1 Z 1

me entrosar

de mais componentes.

l

sa~ram

na Mocidade

urna vez

quando

crlança,

lei

2

a empolg!

em p r e • "

Formei

e ~'e9istn;i

uma a l a e

"

. -, ~. , a a e s r 1 ~êlli am, r t que 1

que J

r-

no assunto

e ajudar

a

entusi Escola

'

: pais sempre ~.:

de amigos.

abertos."

"C ., , o ri IJ 1 V e n d o c o mos

Jrecisa

5

a t r avê s de c onh ec i do s .

!!Entn~1

dessa

e me trouxeram

mas 50 VO!tel -

..."

e

para a Escola. g"

quanQO

~

tlnna

dinhei


134.zyxwvutsrqpon

para pagar

a fantasia.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

!iA I'J;ocidadE

:: i 3. "

sempre

foi

minha

Escola

de fê

e

e

a Escola

do

H:

da

EEEu gosto

e aqui

Escola

e o meu

bairro.

!!linha

me e sai

an o s e me c o t oc ou ."

Participar,

: _' ,'í t 2

X

portanto.

to;:; m q Li e a a 9 r c m; a ç ã o

::nstitui

um produto

entre

jitas

Q

éH'ílbi

=-

ente:

vezes a Escola

em que ela serve seu objetivo

:çoes

i nt er no

q IH;;

:0. Em todas

~0)

5

a converte-se

S 211

oportunidades

significativo

-

s

..."

I'

ro

e de

'c>

e

o

dos

limites

que

a

fi

q U \2

sem difi se

da

c t r cuns

em n-cleo

o q LI e t r a n s p a r CC2 na 5

e

cr eve.

expressaJ

U1t i P1a s oc a s i -

sociais

que transcen

ou das cele rações

casa~2ntos

c omemo r-a oe s pe~o ç

o b ai

tudo;

(ce r-nave le sc o ) como ê o caso das comemo-

e f e s te j a o

Bastante

ação

de palco

Imediato

essas

e~

DaT não se perceber

di'; :lqremi

de 5a

de aniversãrios,

: ~o s o sem

r 9e ~ is to

a l êm da

_:. s o c i a b i 1 i d a d e c o muni t ã r i a

.. >1

<2me

en t e s de

de Sa

espcnt~neo.(69)

ftO~t8ira .. .: -

da Escola

Gt,2SC

S

a n to

de atos 1"1211

p J. dzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Y' o e i IA o OU s e v e 1 a. um de f I.hlzyxwvutsrqpo

em que a sede da agremiaçãc

~] nesse pe nno •

sentido?

e r r c a z (ia i1'o

••

':"-.

o fato de que

e

o

as

es c o t a e e ~)anlbo.zyxwvutsrqponmlkji Cl ••••

~

_""

dade Independente de Padre Miguel n car~aval de 1975 nao foram realiza as na sua sede. Acomp~~hados em seu cor tejo por uma multi ão ent siasmada e ef sivame te saudado~ pelos moradores dos conj tos residonciais junto aos quais passavam. grupos de sambistas comemoravam o resultado do desfile de que havia~ participado, percorrsndo as ruas do se airro. cantando e samban o ao som dos seus t n t rume n t os .


.::us da atividade

nao hã restrição

::3. O que equivale -} divisória

entre

a dizer

::~parados -'~ite

-~is intima. ::ncentrar :~~çoes

se realizam

._ boates

p r ovo c ada

social.

_~:ranhos~

tais

momentos

:30

mesmo

- -.

\

I

pela

~

preservada

presença

de

agentes

a desempenhar Na Escola

são compartilhados Tudo

se passa

da Escola

que a freqaente se sente

social

evitar

de

a

ao

seu

a presença

ao

de

o papel contrãrio,

social

pratic~

ou celebração

frequentã-la

a prestigiar

entre

cele-

abertazyxwvutsrqponmlkjihgfed i participação de qual

dos que os promovem.

o relacionamento

se

restauranteszyxwvutsrqponmlk

como se a comemoração

- ou pudesse

estimulada

a

em que as

por um grupamento

estivesse

tendem

na realidade

de Samba~

um

social

alheios

passam

privados.

a instituir

no sentido

locais

..:ra a expectativa

:51605.

grupo

da soc1edade.(W)

como clubes,

em que e interditada

depend~ncias

:_2r pessoa

pGblicos

com a nitidez

por exemplo. nos casos

pe!

azyxwvut li

a atividade

vezes,

-:,te ilimitado. -:5

desempenham

Mesmo

da Escola

tendem

Muitas

_~ 2stabelecimentos .:525

limitado.

do

grupos

familiares.

em locais

a intimidade

::;-;taminaçiioil

:~rcul0

espaço

de qualquer

nao emerge

ou camadas

estes

do qual

As comemorações nesse

setores

do samba

dentro

social

e o privado

em outros

com o mundo

bem definido

que no dominio

o publico

que se manifesta

~ participação

esses

- e que

eventos.E

nem

O fato de se freqüentar

pessoas

desconhecidas

por 2

azyxwvutsrq

ou

Ao referir-se ~ Escola de Samba um sambista nos declarou: nA Escola ~ igual a minha casa, onde a porta 3 livre. Desde que as pessoas queiram bat2r papo comigo em minha casa~ as portas estão livres.n


136~

:_~

Dai as portas

52zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA conheciam apenas de vista.(71)

:5t9rem

sempre

membros

:=J5

abertas promove

Assim. :~2r2gação -_~hão

-~ agremiação

com o pr6prio

tamb5m

tomar

qualquer sobre

parece

de parentesco 61 (64,2%)

parte

no desfile

ou algum reunião

dezyxwvuts

social.

e~tabelecer

uma

expressar

a co

antes

as constantes

lar dos sambistas.

95 entrevistados

eles,

a comunidade

de Samba

e o privado

de relações

nossos como

9

da Escola

o pGblico

::, a multiplicidade

quando

depend~ncias

E o que sugerem

deles.

:_~ iriam

nas suas

o contexto

entre

:~5. Dentre

ao p~blico

da agremiação

identificações

Note-se, entre

a

os

possufam

propõsi componenparentes

de carnaval

da Escola

na Escola de Samba como um mecanismo de iden A participação tificação social tem provavelmente sua r2fer~ncia mais expressiva no s arrb a "Ant on e o" d2 ls aa e l Silva (1950). Oh Antonico/ vou lhe pedir um favor Que 55 depende/ de sua boa vontade [ necessãrio uma viração pr10 Nestor Que estã vivendo em grande/ dificuldade ele e5t5 mesmo/ dançando na corda bamba Samba Ele ê aquele que na Escola/de Toca curca, toca surdo e tamborim Faça por ele como se fosse por mim. ate (Arquivo Almirante) [ significativo o fato d~ que nasse diãlogo a melhor maneira do sambista mostrar- as Qualidac](,:s do amf c o "em arande di f i cu ld ade " é não sõ Icmb r aj- que ele se identifica com os interlocutores - poiss participando da mesma Escola da Samba~ é sambista como eles pr5prios - mas também ressaltar que a S,,? dã num grau bastante elevados pois G sua participação que 1e i s to - e s o là n i c o ~. q u e t o c a c LI i c a s t o c a S ti r d o e ta m í

lia

li

b o r i m".

=

r

I.

de que m 9 p o r t a n to,

a Es c o 1a -

e p o iA

2' X

t e n são

os

pr5prios sujeitos do diãlogo - depende não uma~ mas tr~s ve 2es. Observando-se que, devido ~ prem~ncia do favor solici~ tado. as refer~ncias a Nestor devem compor um quadro impreg

a t r i bu t o s amp l amantezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA v» 1o r d z ad o s no contex.to do'lsam . compreenGe-se a prorunCJH.!a,Jj(;? c a õ.rgumewcaçao com que _o

nac o de

Da . '

~~

í

li

,..,

".

n

~

poeta sugeriu QU2 portadas essas qualidades, N2stor poderia substitul-lo na relação de amizade com Antonico. Imagem que shltetizou no pedido ';rrecusãvel: "Faça p c r ,;::'18 como se 9

f os S 12 P o r mim. ,;

A Escola de Samba desempenhou, então~ o papel mediador _ eu ja eficicia se e~~ressa claramente no apelo formulado _ en


fi zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDC i!JWzyxwvutsrqponm M az

je Samba

Mocidade

Independente.(72)

;;.1 1 tar-e.s-

te n.d e a r ezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLK f o r ç a r a i ma 9 e m d a E s c o 1 a c o mo uma e x t e n são do

!mbiente

familiar

sambistas

chegam

dos componentes. a pintar

a

e branco

~dentificação

com que os dois

-:).

- da Escola

as

Vejam-se

"r

uma comunidade

-r

uma casa

"E

um meio

de Samba,

contextos

percebe-se

emergem

podem

com

as

o grau

de

em seu sistema

de

de

Escola

í

todos

fa

que alguns

de suas resid~ricias

s e çu n t e s d e f i n i çócs de

ondB

de laços

E se se considera

fachada

:ores - verde

·'2presentação.

Essa proliferação

ir, onde

Samba:

não hã preconce!

li

f

am i l t a r ,

onde

muito

r

e spe i t o ."

d i ve r t i men t o , um prolongamento

de

lar',

do

onde

a

:2nte vem para se divertir,!! "[ um divertimento, :ri2m

"-oro

gosta.

O

O samba

"·te frequenta II

elemento

e

como

faz o

atualmente

que

um esporte

tamb~m.

bem entende,

e um esporte

Sai

fica onde

bem considerado;

quem

que~

se achar me a pr6pria

e

muito."

li: c o mos e f o s sem e u 1 a r

o

,=\ S a mi z a de s . .•

t

tão bom" tão

tu d o

~~dio. sem maldade."

"r

um

::~e de inlcio

grupo

de

uma reunião

pessoas,

de dar alegria

ao grupo.

tre dois agentes identificados pação nas suas atividades. -2)

de

pessoas

ao bairro.

como

com a finali

Depois

sambistas

se expa~

pela partic!

Eis algumas observações sobre parentes que tamb~m Escola, ;,)C o mi 9 o v ã o d o i s p ri me S ;2 o 'j t o i r mão s .

sairlam

na

I~

!~A minha

mulher,

"Eu e mais •.~,,. " i'i a e"

t1a

9

pe s soas, ,) "Lrmà , cinco " Tio s t ia ~

"Pa ~ i 9 m-ae ~ 9

três

cunhados

e 15

nove pr t acs I." ~ .

a 20

p r i mc s ",

p r 1 mo s , c U fi n Ô. ti o S e s o!b r 1. ri I,nzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZY os. c-.:)azyxwvutsrqpon o mal s d e ti!e z primos

li m p r ';l~m; fi H~ C ~

edois

J

s cb r

í

nho s ."

i mo ~ d LI a s p r i Ir. a seu dO'~C: duas '<..-1 ~ .••.; tJor i mos ~\, U ~ u:> Q i:;'

m ; r !TIã o . ') p r i mas " '.,. owJ

o


e d i v e rt t r

j!~r~ade

t od a a cidi1ue,"

"t uma comu~ ao de bens; ali

um a

lente "

.

"

DOfIT1 como

P a r a mi li:

"r o n de

e

-

•...

s e r o s s e nOSSê:.

unida

ô;

--

dcnt r o o urn:

demais,

propr

~

i

a c a s a."

onde todos

.~

se divertem

com

mL 1 t a c o i szyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA a; ê U !TIa o Li t n, c a s a o n d (;;) a 9 e \1 te se

m meio de organização

das pessoas

pura

lutarem

pelo

10

mQ r a rfl ~ ~~

I·'e si n t o t ã o

,;w na.

n

vo n a d e c o

<; 0,~zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA t

~m casa

J3stante , - ,'.."ce

gente.

E

ma i s gente,

ar

se

ntrosJ,

sabe das novidades

e

IIT

o que se observa. os de grupos

a pessoa

portanto.

de amigos. (73)

;~~a

-r'-~'

ra s e

Dal considerarmos

que a Escola

de

contrã a. r' a m entrevista ~ du s d2f~~ições se m o S t rzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSR en tr e 95zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA r e v aR positivos s tend~ncia e ress~~ta~ os lspactos zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA rias visão crltica da Escola: cio uma

a


P!"96 kzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPON *H,gk."_M JK'A4A zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSR AMA

""i1

'~~:"':\

li ,.)

samba ~ por excel~ncia '~ar e a c0muridlde _~Tunhão

delas

: sentido

mais

ampla)

co o ta

de mediação

comJ~idade

aos jovens

ao mesmo

de uma experi~ncia

lugar p o r que

social

1 1' a

-)

oe

\fP'~(H'

se

faz

1 -

r

a

o

que

,o. abordagem

da

se em Vlstu

a s a r8!açaO

,

a~

Escola.

Ne o

e

do

.,

_.-

a

Samb a como

com

de

sanei a

a na parti

mais a mesma porque eu a autencidade.

ann..•.•• 11

r

fami-

padrões

medi

ou t r a casa

(,2

'"

em

esses

em grande

ne

-

o

t

f" a

fami

z ,":

t n s t itu ào , tendoIzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPON .t: • 1 .

UíTIé'.

ç

í

'-.~

comu

nao

ou outra

se

Q

re~ipruGa

padrões

0~

que absorve

fundada

capeta.

a

- so- o palco nao

bistas

S~

tempo

o grupo

de influ~ncia

"At u a lme n t e a. Escola de Samb a não e ~5 ~e preto] ~stã mistific~_a,_pe ma r s

entre

constituindo-s

~m um instrumento

de que transmite

: ajas pela ::rtir

um elemento

zyxwvutsrqpon :J zyxwvutsrqp

loao

e o grupo

iaml 1

n~~~ -nntl~~ct~-l~ A~"zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPO t.... ~?t'\o~i t, ""o. CO~n~ u. t e rm ae do s e:ta!J,.;·!C;,::1~;l.nt'.'::; é! uu e C~O( "lI' (1'"4' chamou ,; -i n s ti tu i Ç' Õ e s t t a.i s ". E b o !" a 11ã ü p r e t a '~5 ' a r o f um d a r o f

ofQrQrD~i~ s """ _ S

~I

.•••••

e

'1...,

p vro1'<..>onto ."= i\. v ~ "~, ; ~

a

' .•• i

H, U

.•••

C., ~....

'~J

r ~

í

assunto

esta

ortu

ida c,

t.:

ta~lamos

]0

~ 1 ~;] e n t o.~ ~~l(~ ~ s e c o ~ a s t c ~ P~. 1 ç o e s t o "Ca 1 S te S e d e f 1 n G m(; nos

C ·31tf~a

(.;..J

v

e;;~;

I.~ \."

6

indi~ar

alguns

c t ~~:i z ~ ç ã o d :;:;s t ~~ ~

a p e rt

t

r

e

[1

i, ~ n s ti t e uso D ,] '2 t 1 vos ma que engendra co~ r~

5

nifastos do que da natureza das relações o mundo exterior, segundo "",.. a qual tendem a segregar social. , ...•.,; .men t e os lnalVl0UOS, concroianao-ines a comun1caçao com os agentes extranhos a elas. O grau de segregação i~posto ~ di i cn a do gtJL! em que

me

ns

pela

p c rme

t

ab

t

é

ed

e

'lrnstit

da

sociaTs-

padroes

os

l

t na

mantidos

ç

ào

,

ou

s e

sociedade

ia

!'-~~.

,

t nt er t

ar da instituição e na sociedade ambiento se influenciam m~ tuamente. e cuja consequ6ncia ~ uma redução das diferençai pntrc os resoprtivns n~rl'r~es~ (n 1 4\ ni~-~p-·la nn~~ qu n '-

o, \...\

'-'

i

l' '" ,n i ~ 1 S :.,-, W ~ '" 'L> IUI

S

:i

,

grau

<s>

".J>

V

',..

f"#

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t '-"~" ~" e

r:;:;· ';:r V ""~ ;:y , .~.".,. é'

1.]

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f·1

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V

-

p ac r oe s

i

i •..•• ')

'V

, . _~ ~

ba ~x

~R;"'"~fY

"

~

ns t i1 t UC10.

nalizados pela comunidade tendem a penetrar largamente a~ Ei <. ,_ .•. -"" --cOla ae Sa a! que se constl~ul um centro, por excelencla ratificador e propagador daquel s padrões. Em outras palav r a s s U 9 Q r e S:~ que > a o c o n t ,< ã r'i o a r (~ 1 a ç ã o e ri t r e ti m a i n s 1"\ , 1 "l

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'-


140.

sem obstáculos interpostos artificialmente verifica-se a ten dência para - quer nas dependências da Escola~ quer fora dela - vigorarem os mesmos padrões institucionalizados peli comunidade.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA liAs instituições totais - diz ainda Goffman são também incompativeis com outro elemento decisivo da nos s a sociedade - a f amf l a " (po22)o Constituem. pois.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcba formas excludentes de organização social de tal sorte que a viabi lidade de uma delas pressupõe a ausência de elementos carac teristicos da outrao Ora, totalmente inversa ~ a situaçã~ do grupo familiar quando se considera o contexto social das Escolas de Samba, amplamente propicio ã convergência das re lações familiares~ como se viu nos inumeros exemplos arrola dos. Essas considerações justificam portanto~ a definição d a Es c o 1 a de Sa mb a c o mo uma i n s ti tu i ç ã o a b e r ta!' (e!TI o po s i ç ã o ã i n s t i tu; ç ã o t o tal nos e n t i do de q ti e, a o i n te 9 r a r a familia e a comunidade, ela evidencia - segundo ainda a ex pressão de Goffman - um grau miximo permeabilidade em faci do ambiente social que a circunscreve. í

I

'l

II

11)

-----_ .._-------, ~._

.. __

.n.


CJWTTULO

SAMBISTAS

VIzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

E SAMBEIROS

"Hoje em dia quase não existe mais sam bista. Nesta geraçio de hoje tem muit~ ~ sambeiro" (De Natal, presidente de hon ra e fundador da Escola de Samba Portela, Jornal do Brasi 19 23-2-73).

A preocupaçao 3!O

:ual

da ambigÜidade

externada

por um sambista

que envolve

de seu desenvolvimento.

erro - diz ele - foi

~etar o cara que nada tem a ver com a Escola. :~r

da mesma

:~.

Precisa

forma

de gente

que cuide

de sua parte

e

hoje

financeira,

precisa

de um contabilista,

de gente

:~r em qualquer

lugar."(75)

se de um lado se coloca

-=nte a ameaça :~es de comando

que envolve

e organização

::nite que as condições := que elas participam :~cialização

escapa

-_ndo do samba,

-eios ao contexto

-5)

solicitam

Jornal

do Br-as : 1, 20-4-74

de outro

se

festividades cuja

es

caracterizado

o

cada vez mais acentua

das Escolas

das agremiações.

as

clara das fun

de serviços

com que temos

os dirigentes

que essa "infiltração"

de Samba,

presidem

a tendência,

se aprese~

ao exercicio

a prestação

aos atributos

social

quanto

das Escolas

que atualmente

dai resultando

::, de se recrutarem

:~ssagem

o sambista

que saiba

man

uma empr~

:e um advogado,

Assim,

pr~

Hoje ele quer

E a Escola

que os sambistas.

toda a dimen

de SambazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTS no perfodo a

as Escolas "Um grande

revela

entre

grupos

a-

Diga-se,

porem,

de

não se fez mecinica

-

ou impositiv!


142.zyxwvutsrqpon

~ente.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Jã se fez referência~ por exemplo, trabalho

que historicamente

acompanhou

;5es em face da necessidade :istas

e alguns

:liada

pelo

setores

aumento

da sociedade

do controle Alguns

:estacaram

como agentes

mediadores

a ele,

sob cujo

-:5 do referido

controle.

:2mplo do papel

desempanhado

-:5

primeiros

tempos

::a aparência, ;~avatas

vistosas

;:.nbista vindo =

cs públicos

.: :ade

Paulo

pe

:~~es, o que lhe conferia ~: interpretada

como

'!~e de relações

'~~zes

resultado

e

"Mulato

um

e-

na maioria.)

escuro,de

colarinhos

duros

aos meios

de

funcionã

-

, o que

lhe

garan-

logo reconhecida

p~

Bem falante,

de

humildes.

sua fama ã

ia dever

uma liderança

hoje

precursor

cap!zyxwvutsrqp

e au t c r i

com jornalistas

do seu talento

o

de sambistas~

de pequenos

logo

se

facilmenda ativi-

p~b11cas"(1974:172).

necessidades,

.~ universos '~vimento

desde

sempre

os mecani~-

ranchos

de igualdade

as

do samba

chegara

de Oliveira

am

sobre

nos oferece

liderança

e uma superioridade

Benjamim em

o mundo

da Portela

dos sambistas

de entender-se

Novas

Paulo

(têxteis,

pessoal

portanto,

bem cortados,

de sam

necessidade oficiais

Tinhorão

de

agremi!

os grupos

ampla,

das Escolas:

dos bem organizados

marginalizada

::~baraçado9

Ramos

de ternOS

das

se encontravam

por essa

e colete,

:'a uma distinção ': massa

entre

arbítrio

Jos~

e operãrios

mais

indivfduos,

de atividade

amante

entre

dos organismos

carnavalescas.

crescente

as atividades

de comunicação

~tividades

-undo externo

ã divisão

no entanto~

(de sambistas

das Escolas

nao se localizavam

~:ivo de se preencherem

al~m

do diãlogo

e de não-sambistas)

de Samba,

e o incremento

no mundo do samba os quadros

aque-

adví r am do desende agentes

correspondeu

decorrentes

entre

cuja ao impe-

da multiplicação


143.zyxwvutsrqponml

:~~ funções -_·rcs

administrativas.

em face

Escolas

da mobilização

passou

se não ainda --~::upadas

de pessoal

â medida

:~ Jportunidades un dos

cri

de

contextos.

deixar

::-, -,

que

as

Escolas

no panorama

postos

e que

de

Samb

menos

a função dessas

pe

crescen

de

pessoas

a dm'i nzyxwvutsrqpon i s t r-a t t v a, funções

de direção

de considerar

a esses

lhes acarretaria

promovido

a presença

pelo

in

não depe~

intima. com o "s amb a? , emo I t e r em-s e

mais

aos setores

-~~ram os candidatos

então,

exclusivamente

de acesso

Não se pode

:_~ção

sugeriu~

especializado,

outros

dos problemas

que o carnaval

que o desempenho

de uma convivência

-:;iltes

maciça

a acarretar

em desempenhar

- '~antemente9 -::n

O equacionamento

a ,

carnavalesco

dentre

desde

as motivações

de direção

resultava

o prestigio

em grande

meados

do Rio

das Escolas

dos

parte

anos

de Janeiro

50,

que a que

do se

(e , por

de

a

vigor t mp us s

extensão

com uma man i ~ popular Essa :~ssou

aflu~ncia

~rios

de agentes

o setor

segmentos

. . ::3- en tt ao e xp r tnn em

~:: e 1 azar

I

:~tores

m~dios

da sociedade

:';Jação

direta

no desfile

: : 1'1

original

. s e q 1'II e til c 1 a s desse

-: de que

um divisor

â agremiação

seus

quadros

de comando. .I:

carioca

aos ensaios

A penetração. a medida

9

dos ensaios. as Escolas,

bastante

Pa

de

nftido

.~ -

sociabilidade,

cabe

aq ui

operar

dos

a

part!

s ub s t an c i a l men

discutir

al~m de sublinharmos pareceu

ar

principalmente

que lhes estimulou

Não

.•

das Escolas,que

de c e rn ava l , t r e ns rcr-mou

afluxo

nao se pr~

viazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGF aumentar a rreqUencla dos

. ce tudo, momentos

, antes

. mUI1!o d· do samDtL ao

--- a "f ~",'Sa unc ão "

aos

carnavalesco

da população

brasileira.

estranhos

em relação

exclusivamente

-~lelamente,

da cultura

as o

fa

no seu contex


to no sentido liâs

de separar

são conhecidos

9

beiros.

social

contexto

se ligaram

Os termos

sambista

inicialmente

empregado

sua aptidão

ou aus~ncia

:U~ncia "a usado,

~e metia

a sambar

:D.r~a e x b t r=s e • í

~o sambista.

3cmente

a necessidade

.iam a ser alvo

veio

sendo

usada

;~adativa -~nte

penetração

alheios

-. pessoas

ao seu

cuja

__ oportunidade

os

ouzyxwvu a-

essenciais

do

t

gente

universo,

promoç5es

es

a expressao

sam

com destreza "o termo

a

sambeiro o que

de p r es epe i ro , o f a l

Por isto

de Samba

Dur a n t.e

situação

atre

a palavra

era

anos,

a

apenas

Entretanto,

por grupos passou

fundamentalmente

p e l~zyxwvutsrqponm

para com

a

tradicionala designar uma

"E a palavra

.•.------------------zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

mas

se

negativas

sambeiro

roda

material,

uns poucos

1969~104).

na

a uma

de ordem

conotação

pessoais.

e

chamar

apenas

o termo

se

que entrava

.• )

encobria

uma coreografia

se aventurava

desconhecida.(,

nas Escolas

de

Aquele

dos sambistas.

e Araújo

tendo-se

n t ut t o de ridicularizar

gratificação

sem nenhuma

lavra,

em face

enquanto

faz~-lo.

aproximação para

Enquanto

antiga

de

de executar

de mostrar-se,

.ri t t c e r o intrusoll(Jorio

tra

improvisada,

com o

nenhuma

de gozação

e

ao individuo,

Assim,

capaz

que pouca

emp r e qe de , quase

:JUCO

são

Era o que se poderia

Não havendo

que hist5rica

para desenvolver

sem saber

:esta.

·ra

dela

geralmente

Claro

sam

com os elementos

e sambeiro

(1920),

e

emergiram.

o indivfduo

na época

9

vi n czyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Li 1 a dos ã s Es c o 1 as de S a

do samba.

coreogr~fica,

- como zyxwvutsrqponmlkjihgf a-

- sambistas

universo~

com refer~ncia

:ecifica ao compasso :ista designava

do samba

~quele

necessariamente em que elas

chamaremos

aos agentes

m os q u e -embora

1ão se iden~lficam

a que

mundo

se referem

sempre

t r o s c o mp r e e n de

grupos

no prEprio

Os primeiros

dicionalmente

dois

b us

sambei

ca

rozyxwvutsrqponmlk


145.zyxwvutsrqponm

:_~ jâ tinha : - ': ;TIe 11 to

-- "2.va )

sambista ._falso zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA _--~ ~~--- ganhou nova roupagem.

significado

•••....

u - s e c o m a c o ti o t a ã o n e 9 a t i va ç

prove'ito

pessoal

com

•....

era o

9

f

do sômb~n(ibidem:l06

9 tH:

ais o s am bis ta q ri f a do no

-

origi-

. o te r'mo sambeiro

Dessa indisfnrçadamente _ ~ intenção

negativo~

de afastamento

passou

a revesti

e seu enunciado

e oposição

r"S8zyxwvutsrqponmlkjihgfedcb de sen

toda

revelava

denunciada

pelo

sambista. c et e

---ias

ao mundo

relacionadas

: 2dotamos

do s a

- evidentem2nte

-: valorativa

- para

despojando-as

caracterizar

â realidade cuj • a

'J).

Nesse

-',ar

-

da

11

empTrica,

rede

de

relações

sign1fica-

social

e

..;

_,

~

, ~~.

mas a um modelo

a formulação

que

dazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWV Escola

sn~,_i?,' rl~ an~Dr"l'~r~n ,~_ ~ I. a,; Cd,-, ~. jn-an'J

ma t --.e r t a p r t• raa ",. s ao a.s relações

sentidos

conotação

de qualquer

a estrutura

n'.,Ja,I,1~,'O a· '.ud. i,R111.0S -a ~p~t.,r"tlll.ft~. '< U , _ ~ _, '" •. _ ~

~~inos

a e e com tal

construTdo sociais

de um modelo

servadas

"Qe "..,

'-

rc

t.•

a partir

(L~vi-Strauss

implica

- o conjunto

em

que.

a crit~

adequada zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQ da rea1idadt~

,:~ posto~

poder-se-ia

definir

- conjunto

de relações

que se polarizam

~::gônicas,consubstanciadas

'zando

9

: dos co

então

:: G IJbei r

em torno

da Escola

como

de categorias

í

classificação

da Escola~chamamos

outro,categorias

-:~3respectivamentelaos - ~s Escolas

social

p o r unt ve r s o s s o c aí s em oposição.

a prEpria

onentes

a estrutura

de Samba

agentes

evidenciada os agentes

nos

são um produto

universo

espont~neo

dlscur

sociais

que - como ji se salientou de cujo

U

social e ãqueles

-se re e cultu


14,6.zyxwvutsrqp

:uja participaçinnessas

agremiaç3es

~ apenas

recente

ou

episõd!

:a.

Na verdade,

os agentes

:raus de envolvimento :,25

com a Escola

por uma gama

e a sua vinculação

variada

re s

í

- sE se torna

~ica do investigador :ossa descrever ~scola

E que

ela serã

di ferentes

Desnecessãrio

emergem

empirica

do qual

se

te5-

construção da qual

que possibilitar no contexto

te5-

a que chamamos

que essa

a realidade

que

através

de fenômenos

ressaltar

a medida

"verdadeira" fenômenos

um modelo

o conjunto

deve espelhar

a preocupação

se se considera

de construir

e explicar

de Samba.

rica (modelo)

plausfvel

de

a continge~

ocupandozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA p o s ções p o l ares ê arbi trãri a e -' não e demai s

saltar

dos

se distribuem

decorre

a anãlise

soei

a

Es co

l da

1a.(76)

Diga-se, sambistas tração

de passagem

e sambeiros

se mostre

- aparentemente

empírico

torna-se

ao que ocorreu conceitual de

porem,

nítido,

extremamente

quando~

para

se considerar

como estrategia

( 76 ) Cf.

o problema complexo,

do samba,

exclusivamente designar

conquanto

o divisar

- em um determinado

ao procurarmos

o mundo

para

que,

da

definição

se verificou

os atributos

de abs-

ao nível

semelhantemente,

estabelecer

os fatos

nível

entre

aliãs,

uma delimitação a impossibilidade

diretamente ou agentes

observãveis que o carac

Levi-Strauss: "Podem-se, com e f e i t o , conceber muitos mo para delas diferentes, mas cômodos, sob diversos aspectos, descrever e explicar um grupo de fenEmenos. Todavia. o me lhor serã sempre o modelo verdade; ro, quer di ze r , aquele que, sendo o mais simples, responder a d~pla condição de não uti lizar outros fatos alem dos considerados e explicar todosW ( 197 O: 303) .


='-89 K4f?&AA#U,M.iJ zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ,d&-<zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZ AW Dr p zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

147 zyxwvutsrqpo e

:erizavam -:pecer

Assim,

e

:icientes

:~l

para

definir

sociais

de f i ne com mais

::nstruTda.

significar

o risco

":dos, haveria

seu enquadramento

:~frer :2

que

maior

pela

:~m'inlli

o problema,

;~o formalizada :~entemente ::1oca

rm

e

você

(no sentido

o seu papel) jogo

::tegoria pode

suscitar

:Jr e entrevistado

mesmo i

não totalmente

objetivamente

estereotipadas,

as s i m

ccnsid!

atraente

o que poderia

exclusivamente

que

0-

a autorida-

- que se po

de que o entrevistado viciar

a resposta,

Assim

9

p!r~O',fO-

nao

na iflterloc~

representa como

cons

tamb~m

se

de s i qnf f i ca do que

em face das representações dela.

da

um s amb i s t a ?

não sõ a manipulação

da diferenciação

possuem

-

do não-sambista.

pode

o problema

II),

da categoria

(ou se considera)

uma vez

musi

c or-r-espon de r-t e a uma classif.!.

se atribufsse

o sambista

indagação:

expressão

- mas nem por isso menos

a f5rmulas

su

da valoriz!

capo

um componente

mbista fi/esmo a a u t o= de f t n i çâo de s~.. :~r

(cf.

os seus atributos

se o investigador

de diferenciar

~quela

os ingredientes

oposto,

segundo

A interiorização

o sambista

admitir

entre

No extremo

:2ção dos agentes

com ela) ~c0.l!!

não são atividades

relacionadas

propriedade

:2nto de subjetividade

desfilar

9

ou carnavalesco

um sambista.

nas atividades

e

(isto

ou desempenharzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA urna função qualquer em

administrativo

:ue isso possa

:J

na Escola

aos seus ensaios

~eus auadros

:ação

sair

tanto

a

que investiga-

a representação

que


,

=

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCB pc 5" kiRUSM bM # zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 15,1 .. : 4 , •• p'

148.

ezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFED li t re v; s ta do tem d a c a t e 9 o r i a s a !)2b i s t ~( 7 7 ) (e e m f u n ç ã o de q u a 1

J

se define

ou não

samba

considerada

tares

relevantes

como tal)

como

a sua participação

da perspectiva para

~ras~ a comunidade

dos agentes

a definição

de sambista

cc nf e r e o s t a t us respectivo.(78)

Não obstante delimitação

conceitual

car a nitidez :;5 ç

agentes

estas

com

ão se estabelece

sao fa

Em outras

pala-

os seus membros

de ordem

colocações

do agente

do mundo

do

da Escola

das categorias

em termos

do

e

lhes

em face

da

(79)

que no contexto

em torno

mundo

que o compoem

do sambista.

reconhece

no

sambista

d i a l t i cos ê

s

teórica

a. importa

53

de Samba

se polar1z5m eu i a

e sambe~ro

na medida

dest!

rela

em que seus

res

( 77)

Uma antiga personagem do mundo do samba formulou, em torno da idéia de s amb i s t a , as segúl~cõi1siderações: liA batucad a e r a, mal c o mpa r an do, li ma e s p e c i e d e c a p oe i r a • O Pe s s o a 1 fazia uma roda e ia marcando o ritmo e ia saindo as bandas jogadas, os dourados e outras pegadas de batucada. Alguem sempre cara de mal jeito e não gostava. Puxava a navalha e o pau ia comendo solto at~ a pOlfcia chegar e prender todo mundo. O sambista j~ !inha uma imagem ruim. No principiO das escolas de samba, 1a por mil novecentos e pouco, quando havia os almofadinhas, todo mundo vestido direitinho~ o sambista era aquele cara que usava tamanco tr~s-corações ou chi nela cara-de-gato e ia chegando~ paletE em baixo do braço. Quando aparecia este tipo todo mundo Jã sabia: ê sambista" (Jornal do Brasil, 23-2-73).

',78 )

Veja-se a definição de sambista de um componente de Escola de Samba: liA gente sentequãndõ a pessoa ê sambista p o rq ue traz o samba no sangue. C~ega e dã o seu recado. Tem que participars gostar e lutar com o samba, saber perder e saber ganhar. Isso ê um bom sambistan(cit.cap.II).

'79)

Esta

"

(

di da,

delimitação da

formulação

do termo

sambista

operacl0n"aiêfüe

se aproxima, üar cy

em grande

Ri b e i roas

ceu para a categoria índio; ao defini-la como duo reconhecido como membro por uma comunidade colombiana que se identifica como etnicamente indigena pela população cional e e considerada com que estâ em cogtatoll(1970:254).

me

t ab e '1 e :-

"todo t n d vf de origem pri diversa da na~ brasileira í


zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIH zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFED JttzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVU IlIL SMQiJ!M·.@!i t,R zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPO

149.

:ectivos

universos

1a mesma

forma

r2m o objetivo je abstração

se rejeitam

que a agremiação em que nos situamos,

que tendem,

de um lado,

esta

ambig~idade

:a com que abrimos Em face

principais

co i s tipos

~~a uma função

:omo julgado

indispensâvel

~ea11za

o desfile

:omadas

pelos

:~ não) is quais -~ miquina ::mln;o

:iso que o di~logo

entre

;âo de continuidade. :~spensam

os atributos

:~rtunidade~

a ro~

do sambis

observam-se

é o que des emp e-

Via de regra~

em suas

tarefas

emp e nh a- se

as decisões,

resultados

inerentes

que definem

para que os sambeiros

recaem

carnavalesca,

o sambista,

no

que o "sambanpo~

n~o sofra

e sambistas

preencham

priticos burocritica

vezes

Assim~antes

o cumprimento

se

ao funcionamento

muitas

na apresentação

Cornos para

sambistas.

por exemplo,

(de natureza

soluções

autoridades

pelos

em que atualmente

e os seus

problemas

seu con-

administrativas

plenamente

Entre

políticas.

concretizar-se

e, de outro~

O primeiro

reconhecido

cujas

das maquinações

se

evidenciam

a agremiação,

de intermediações

se juntam

se

re q üen te e mui tas vezes

oficiais

administrativa

:~ realmente

f

das Escolas.

hi uma serie

~fet1vos

junto

nas condições

organismos

da Escola

capitulo.

e efici~ncia

e

relação

alcanç! ao nTvel

no discurso

administrativo.

não s5

para

social

a reforçã-la

de sambeiros.

:c.to com o E:1_LL.!2.9..C!_<!.?._2..~~ e

:ue seu trabalho

em cuja

atividades

no quadro

:om tal disposição

o contexto

Assim,

a organiza:

um todo se propBs,

que transparece

o presente

de suas

interna

e se combinam

como

e sambeiros,

r

a um sõ tempo.

da organização

em sambistas

~spectos :s-la.

e se completam

como ao nrvel

e carnavalesca

çao formal

reparte

se opoem

dessa

pr! sol~-

tarefa,

ampliam-se esses

~

quadros

se as

0-

inter


150,zyxwvutsrqponmlkji

de função ;xterior :r'cle

mediadora

entre

o mundo

do samba

e o

mundo

a elezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPON sob cujo comando se colocam os mGcanismos de conj

das

atividades

:ara apresentarem

e de que

carnavalescas suas Escolas

no desfile confere

"mp re s c t n df ve l se se levam ~os que envolvem

em conta

as agremiações a serem

~dministrativos

de carnaval.

ao sambeiro os problemas

em face

considerados

os samb·ist,~_~ dependem Assim,

E!

um papel

tornado

internos

e exter

dos aspectos

econEmicos

e

no seu programa

carnavales

-

( 81 ) :0 ;zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

(e.O)

o

termo

foi utilizado

por Mitchell agentes

ção "p e c u l ar-" de certos mantinham con t et o intimo í

com os

para da

caracterizar afri

sociedade gnlpos europeus:

a posicana

11...

que

t hey

represent the Africars to the Europeans and the Europeans to th e rdriccns. Em nota de r o dapê ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA tv, acrescenta: "I h ave suggested the term lintercalô.ry' to describe those positions occupied by persons who link two opposed parts in an au tho r i t a r-t e n s ys te m" (1971:15-6). 1l

( 81 )

A

propõsito

entre sambista e sambeiros um declarõ~Li':"~amb:iS1:a é--aquele no pé, e aquele Que faz evolução, e aquele que ve s que samba te a fantasia e desfila no carnaval. Agora, existem vâria~ pessoas que compõem uma Escola de Samba. Eu, por exemplo, não me considero um sambista; eu me considero um administradors um dirigente de Escola de Samba. Eu aprendi no meio do sambista a dirigir o sambista. Em todas as Escolas, poucos sâo os sambistas que dirigem, porque a maioria do sambista e dirigido. As diretorias das Escolas de Samba são campos tas de c i r i qen t e s , isto e, aqueles que gostam do samba e que vivem exclusivamente para o progresso do samba. Jã hâ mui tos a~os que o sambista não sabe dirigir. O sambista e dirT gido por aqueles que vêm de fora e que gostam do samba, co~ mo e o meu caso. Eu nunca sambei e não sei sambar. Eu ap e nas toco alguns instrumentos na bateria por imposiç~o minha; porque eu quis aprender, mas eu não sei cantar samba. ~las sempre julgue; samba e sei dirigir os sambistas. Tenho d i r i gido e tenho prova de c ap a c t de de aqui na Escola pelo meu trã b a lh o • f,goras não sou sambista. Dizem ar os estudiosos que essas pessoas igual a mim são tratados de Hsambeiros". Eu para o sambista. O que não sei definir o que e o sambeiro eu sei di ze r e que hã mui tos anos os sambistas não sabem di riair as Escolas de Samba. não sabem administrar. Eles sa be~ fazer samba~ sabem sa~bar9 sabem fazer fantasia, sabeffi s a i r i1 a E s c o 1a • A 9 o ra ~ e i e s são d i r i 9 i dos • df r-e t o r

da diferenciação

de Escola

de Samba

nos

II


Evidentemente, tas empenhados

como jâ se ressaltou,

na tarefa

da manter

çao entre os dois universos, monopolizar

o

o dese

outro

em participar

implica

necessariamente

samba.

Não deixa

cos sambistas a

texto

este afluxo

e constitufdo do desfile

não ligado

a

maior

ao

r

concreta

que

popular,

uma boa apresentação

tamb5m

dos nossos

entrevistados(82)

justificativas

a

quantita

.•

~."

em divulgação,

que crescem

as opor-

.,..

e se compreenderâ

ç

social

.....•

carnavalesca,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONM pe I a 1 mp r e s S \10

em geral,

nn, a 1 1. q a ~ a o n e nnh uma com a Escola9

plAese,!l

di r-e t ame n t e

remete

não só resulta como

olhos

sua

de ascensão

de Que o aumento ~ ..

mais

do

, t .•.. ~ tãozyxwvutsrqponmlkjih t mpo r t an t e quai!.

prevalece

tornando

nâo

com o mundo

de que aos

"s emb a",

a id5ia

ap!

o que

que

no desfile

a n s a i os •

tender

pelo indivfduo

o fato

í

tivo dos participantes

95~7%)

parecem

de n t i t c e ção essa

t

da agremiação,

e ao pijblico

sambis

de comunica

de carnaval,

de n50-sambistas

com uma viv~ncia

de Samba,

a Escola

os sambeiros

de ser significativo

ça ~ identificada

os canais

em uma conviv~ncia

do administrador

da Escola

abertos

existem

enho desse papel.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

tipo de sambeiro

nas interessado

to

por~m

tamb~m

porque

sobre

a grande

considera

e nem mesmo

.

a

positiva

freqUente

que se apoiaram

maioria

os alguns

seus dos

s n t r-e vt s t e dos :

Das S 5 e n tzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA r« \' 'i 5 tas d II a s r. a o p tA ri e r am S e r' á p r o ve i ta das p a ;-'a este capftJlot por motivo de aus~ncia de respostas relati vas au assunto de que estQmos tratando.


152.

lõE:zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA mais gente que vem e dã mais força na Ave nzyxwvutsrqponml i da • A Es c o

a precisa

de gente."

"Quanto :scola

mais

bem numerosa "Não

s emb a não

:os,mm

e

a Aven i da

entupir

n i n quâm

e a Escola

para

melhor~

uma

me Ih o r ;"

entrar

precisa

porque

no samba.

No

cr-es ce r ;"

tem que dar oportunidade

a todos

que querem

e

~~ de s fi 1 a r

a

Es c o 1 a

pode proibir.o passa

~2rn~ quem -~tores

a ser um componente~

sabe

brevemente,

e sendo

ou com o passar

um componente dos anos,

ele

um dos di

da Escola." 110

3Ja ir-se

s amb a cresce

dedicando

.n t r a na escola.

e fica

mais

at~ aprender Entra

no

Sõ precisa

importante.

r

tudo.

como

19 ano , sem saber

a

uma criança

nada,

pe~ que

e quando

sai

t udo ;."

:~be

noã mais c r isso

p e ra

força

Já tem

nome

a Escola

de Escola;

as

e aq ui se aprende pessoas

aprendem

a sambar aqui

de n

11

"Desde :-igação ~12S

a Escola,

Q u a n d o a p e s s o a 9 os t a e a c h a q ue p o de

HEie

~.~o.

para

escolher

se escolhe,

de sambar. !l

para

se pode

"A Escola

-30

componente

que

de d~ixar

55 vão querer

tenha

roupa

quem gente

(isto

quiser,

~,

fantasia)

a Escola

nem que seja

um mendigo.

da alta sociedade.

1I

tem

Agora,

o


..

:~"' 3.

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ..,_oizyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ti dzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA a (rie zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA n te n e s s a.s .clormu~açoes.

~~;

de qUJlquer

pessoa

a l h e i a ao mundo

da samba

_

O y.'::1" .:,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA n" "1-a r i.,a'"''''ü~" s

camadas

:: e~volv2~te :':~

- uma vez que isso

vo s n~o só

agentes

:to que e a causa

mesma

:~:o -

uma ascensão

mais

::~itir

.;

dos estratos

aos sentimentos

3

j

porque

especialmente.

a im'3.gem de

:

parece

que a Escola

de consumo muitas

para

vezes,

e elevadas

profundos

carnõ.vales

o contexto

da agrerniação

Por

projeta

outro

de apreço

pode

a promoçao

exatamente,

a expressão

se

olhos

mas

manifes-

dos sambistas

transformar-se

individual

para si

lado,

aos

de Samba

po-

propriamente

superiores,

s o ci a l •

da socieda

em asrecto~

resultar

e m t er mos da apresentação

como acolher

m~dias

ao o~

dos

out r os,

em simples

ob

- o que nffo deixa

de

dazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDC r ea 1-; dada. No

- ~,

fun

ou

:~0S compareçam

-E asco

:~ com os seus

valores

c r i an

ç

e que

um pouco .::- c 11 d o õ:C'J

i1

t

e

ji: tem

Nota-se '"12 C e s s _ - ,. ..•. B ., - I ~ ,

entra

1a

. d motlvaos

por uma

a, por isso, na

e s co l a".

de boa vontades

tembem

rÓ r-Ó »

disposto Afinals ~.ri se

~

autênt.i

a aprenderem não se exige

"55 precisa

a p r e 11 d e r t ti d o II ~ pOiS;l o nome

....• luentlY1Caçao

a pessoa

~como mais

ir-se

do

de-

a.p r e n d e a sambar;

por

de Es c o t av ,

uma preocupaçao

i d e d e de s e r e j e1 t a r p. mos

generalizada

i ri d i v r d li o S

C (;

de

sublinhar

n s i dei" a dos

!!

mu r 9i.


:

154,zyxwvutsrqponmlk

"Pr e czyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONM s a estar integrado ã sociedade, porque estando inteí

-~ado ~ sociedade "QéV'Hltn V e nh a

- i"

ma t

1a

'Jsr pessoa.

de famflia

aceitar

se distrair

qual

melhor

e para

-

llmpa.

e ajudar

tem que se divertir,

vierem

e n t r o uzyxwvutsrqp ,I'

a

mas

a Escola.

com

Não fa

baderi'ia •• ,"

'~jeit~-los, , algum

-'

o numero

que

problema

IITem que

ser uma

IiDepende

da moral

~?ta/.?ç.mbeiro

e, ,

-'~1 deixa

pois, - muitos

derivaram •.•..• 1S,,0

para 'margInal•

l'

- ,do do samba

e a Escola

casos

pessoa

o indivfduo

te

ji

de responsabilidade.1I

do indivfduo;

marginal

que - sobre

considerarem

componentes,

a oposição

no desfile

n50."

que lh~s p~receu Assim, que poderiam do ponto

e se fixa nos mecanismos - â ascensão

a oposição

ao elaborarem

'''/h omem ce ..!

a sou entender

quando

nao tem porque

o c omo r ome t a ."

de ledo as condições

~,t2ção da Escola

-

de componentes

a não ser em certos

Observa-se,

~

uma p,2SS0a

ter uma identidade

que so quer A gente

m3is pessoas

IIAumenta

",-50

Não se pode

ã

nâo tem problema.

::"1do

';

A não ser que seja

Tem que ser trabalhador,

"Quanto

"~J$

melhor.

ac uma e duc ucaçao.

merece

uma pessoa

~~cola

s gente

d e o !J t r a E s c o 1 a e q Ll e i r a b ê 9 LI n ç a r a E s c: o 1 a que

"A'" ~sco ..

:~ndo

ele não ~ um mau elemento.n

sua argument.?.

mais

significat!

a preocupação influenciar

de vista

cen a apre-

dos atributos

cuja manipulação

social

sam

da Escola

do

daria

de Samba,e,


...

; zyxwvutsrqponm i "e,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZ

155.zyxwvutsrqponmlk

-~r extGnsâo~ -

:c

:>

a sua prõpria.

Apontam,

i h e s p d r e c e ma i s e fi c i e fi te .. -11J. reJ81çaocs

0

s torn~

-'-os

c .~ l emen t os 11"

bastDnte

opinaram

G Esco13

no de s fi le

maior . cela

Pnr t an t o , (\ l~e1aç~~o desses

indivl

não

deve

acolhimento

preoe

a suas

aceitar

de s~as

o

nas ~tividades

do sambeiro

atividades

secun~ãria.

ação

indiscrimi~adamen

ê,5 sem l'm~ v t ncu l a-

c a r-n av a I e s co , isto

dos interessados transcrição

qualqusf

a aC2itação

ampla

que

d2

e no

a constituir

ali passa

I):)

para a f~rmulazyxwvutsrqponmlkjihgfe

o b j E: ti va e 'I me d '; a t:l e q í.I e c 0;'1 si s

5

r-e s p ons eb l l i de de ".

. -s s o a lide

_~s c o m

de .., "rrliH!S

portanto,

~ como

se pode

abser

dec1araç~~s: Es c c 'j a. :.

!IA pessoa

e s tã po r~ dert r o de tudo

__ar e não pode i1r.lui tos

carta

~::Ç:lO

q ue

.•-,

.

-'

e ne ce s s a r t o

~ar certo.~

elementos

situação

maior

o

querem

entrar

para ap a r e ce r .

financeiro

que querem

no sentido

de que

Pessoas

ajudQ~ .•. ~as ajudar

3

n • ~ com o mundozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA do SD IISSlm, a a~resentaçao a e

dos

--iSt35, :rcponha

mJS que.

não obstante,

a cOMpreender-~he

pede

estar

o significado,

20 alcance

de

cujo preço

e

quem um0


5 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

a Esco1a

de Samba.zyxwvutsrqponmlkji

..,

.

j

isto e

:cesso

de crcscime

privile

to, de c mole

lar o aspecto

o enVOIVlme

.ealidadc,

to

(:

,r')

(.~

portJnt8.

r'-" a ,/

.-:.~;;:

cr szyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPO

no pl~n

a ~zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ~ l mainr da Fscnla

aqu

15 c osiç~es

stit e

C

---------

ccon~mico

~dad

c

ef~e

r'

{t~ i~'~ Li 0:

<f"

D

n

são f2C S a

d2

~.-.

op Slçao

r sp ct~va

u a nesma

.,

•....

amentanzyxwvutsrqponmlk

Tun

ente

JO

,] E~::,col21 de

- cn e se recrutam redo lnio -

,'~

_.

~:.

os agent~s

de que gozam

do m ndo

o sa

as orimeiras.

o"'"

~ - no sentido 50

o texto

'd

q

~es tra

se

j

a r iuna~

S

de a r çao te •

nt

c

ao

consi

de

era toda

da Escola ,J.dos

----_

a:heios

amb a •

e

unl

erso

social

e

cultu


•zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 1"'.1

1 •zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

social

que reflete

~2conduzindo

para

:ial que vigora :ularmente das

°ile :

'.!

e -

não

as relaçEes

~erarquização

de

\....:......

iJ

a nY';:';'-\r"", t-'. v~

tA.

Estas tarefa

uma i 9 u a.1 da de

- aponta

dos pap~ls que

a nossa

rituais~o

caracteriza

da sociedade

carãter

como um ritual

Samba

simb61ica

;

- ~;~ q ua l

para

s u 9 e r i i"

-:';ão/subordinação -

o

em todo o conjunto.

o b s ta n te

:~ representação

interior

o seu

importantes Escolas

cruciais

mais

ampla

de desigua1dade

so

colocações

são pa~ti-

de interpretar social, 11

o des-

no sentido

c ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFED ~rwn i t a r i a li a o n i v c 1

fundamentalmente que reafirma a estrutura

para a relação

\.,:

~

.

',J_tUJ\..".

uma domi

so c i a l abrangente

Es c o l a ;;'t' •. p, r c du t ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

'-

de


C A PzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONM 1 T U l O VIr

ESCOLAS

DE SAMBA

EM DESFILE:

UM RITUAL

DE INTEGRAÇAO

SOCIAL

"Carnaval? r o ~~ico dia que tem democracia no p a f s ;" (Entrevista c om um compositor de Escola de Samba)zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA :s _ Pais do Carnaval!' Pais do Carnaval! Eu se fosse presidente ou ditador decretaria um Carn ava 1 de 365 di as. . . Adorar-me-i am ... " de Jorge Amado em "O Pal"s (De uma personagem do Ca r-n ava l" 1959:95) sinto uma emoção de quando toca "Na avenida o Hino Nacional. t igual. Coisa bonita ... muita gente ... (De um componente de Escola de Samba) en "Se Deus quer d ar' uma alegri a de verdade asfaT tão o que eu quero mesmo ê morrer no to, junto com a escola" (Declaração de um sambista. O Estado de São Paulo~ 21-2-74) "Le ve um ano plra fazer a fantasia Por tr~s dias de alegria Sou feliz sem um vintem E desfi" ando Na Avenida iluminada Vendo .., a Escola consaqrada - ~t Q uanto vale quem nao em (Trecho de "Feliz sem Vintémll, marcha de Car minha. In Carnaval 70 - SADEMBRA. Arquiv~ Almirante) 9

1I

9

í

11


159.zyxwvutsrqponmlk

as vârzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQ es manifestações o f t c t a i s e n a o oficiais, o

Dentre ~esfile

í

das Esco1as

tivo do carn?val ~ult~n2os

de Samba

carioca.

~ realizados

n o dont n jo

da

~e Escolas.

]raus

va

Na realidade

cada

s

grupos

l H , caracterizam-se

e pequenas

o rnome~to mais

em vias p~blicas

carnaval ESS2S

constitui

I

agremiações

referidos

oficialmente

respectivamente, ( I>II>III)

:Ile

do grupo

:este -cb

ao

Is

~;:>

ve

ao

I no

da classificação

gl"upo

~, deslocamentos

vãrios

-~~te de O a 10).

:3)

São

10 os

no fato

e.gremiações

as

inicialmente)

de

podem

ao 11

em cada dasfile

permitem

nos quadros

segundo

o acesso se

9

e/ou e,

serem

Cabe

da exibição

uma escala

de algumas

ou "q ue s t t o s " submetidos

Esco

e n c on t r-e m , assim

implicam

a um grupo

de

juf

de cada Escola

pr~-determinada

obtidos

maneira

de

de classificação

contr~rio.

A sorna dos pontos

aspectos

idênt"ica

l IzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA e t o: deste a o IrI). Essa mobiliza

aspectcs(83)

pontos

de s f i l e s e

refer~nci&

que

medias

carnava

"s up s r to r " e o que

em sentido

-~es atribuir

vez

e

por issosde

ue c an i s mo t n ve r-so (isto

final

'imediatamente

apreciar

20

apresentações

:Jmo as filtimas posições

:25

uma

l, 11

contexto

no

fazer

IIl (a que se fi1iam

a t xe ces " do grupo

as melhores

ainda

r i ável ,

ou s u.te t t a r-em-s e

:ao depende :U2

cabendo

e

composição

sua

:~ssar

os grupos,

g:"upo

grandes~

desfrutando,

si

da cidade

como

mo d o , es

j\ ma ne i r a pela qual se p r o ce s s am os lesco.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Jara todos

central

r e unl n do un detetmin;;.do

qual

r i a d os de 'importância

tr~s desfiles

da ârea

re un i r , grosso

por

existem

signific!

por cada

(

e geral

agrerniaçâo

a julgamento~

a

s ab e r : alegoria, letra do samba-enredo, fantasias, evolu ções exibição do mestre-sala e da porta-bandeira, melodia: harmonia bateria, comissão de frente e enredo. Em cada quesitos. desfile existe um juiz para cada um desses $

9


160.zyxwvutsrqponm

configura jo-se

o quadro

campeã

de classificaç~o

do respectivo

final

desfile

de cada

a que

reunir

grupo,

maior

sagran-

dezyxwvutsrqpon

nGmero

o on t os ,

P e r m'1 ti mo - r. os

Jectos

normativos

dos

desfiles,

~as exibições,

porque

ia pelos

de comunicação

-ao

meios

se nos

-ossos

não

de

revelam

bem

como

materia

e, portanto,

significativa

talhadas

da descrição

só constituem

e o nível

objetivos

r e f e r ê n c i as

d e s c a r t a r das

as

minuciosa

amplamente

de fãcil

importãncia,

de abstração

dos

trat~

acesso,

como

considerados

em que

situamos

os

a

nossa

ro r d anem,

::"nda

obstante,

que

genéricos,

:onsiderãvel :315.

Não

que

dessas

da população

O desfile

se fazer

I

-

-étomado

como

,~do a que

concentra

as maiores

::r extensão~ :~sta

:=~ e --c:,

a refer~ncia

observar

:~ televisão para

pela

que

e

ele

que

propaganda

desfile

porções

aCorrem das

para

6timo

agências

ao que se tem

nosso

do carnaval transmitido

(daqui

oficiais, definido

areas

do

de

10

estudo

de

carnavalesco,

do carnevel

do territ5rio

turistas

cerca

do perfodo

paradigmãtica

o unico

a vastas

:~o a assistirem ::Jular

o momento

parcela

e de outras

b âs i c a

atenções

aspectos

empolgam

se apresentam

referência

portanto,

que

de Janeiro

em que

:;l~emiações

::nstituindo-se~

de alguns

apresentações do Rio

do grupo

mençao

carioca brasileiro.

pelas

estações

brasileiro,

como

e do exterior)

de viagem como

"o maior

e,

tam

motiv~

ou de

difu

espet~culo

do mun dc!". Por

maís

de doze

horas

consecutivas

sucedem-se

as

aprese~


161.zyxwvutsrqpo

tações

das

Escolas

o esp3ço

mo ~ conhecido nutos

concedidos as agr2miaç~es

guiu

ao filtimo tanto

snrnbistas vez

- muitos

da sua

o estado

generalizado

seu

Escola

papel

por

se reveste

antes

e conscientes

parte

no desfile

de tudo de que

envolve

que

se se

raro

que para

os

efetiva

num

da sociedade

-

a

importância.Dar

os grupos

em desempenhar

a apresentação

a

um momento1tal

de desmesurada que

o

alegria

Não

o conjunto

para

do ano

e de participação

todo

Os 80 mi

o momento

~ de intensa

entrev~em

de tensão

preocupados

evolução.

particip~ntes.

pessoal

prestigiado

exibição

pantes,

quanto

de realização

a sua

a maior

O ambiente

dos quais

"passarelall,(84) co ouzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQP

constituem

se prepararam

carnaval.

acontecimento

para

exibição

assistentes

~nico,

na "ave nl da"

demarcado

a cada

qual

barca

de Samba

de partici

eficazmente do conjunto de

empenho

o da

a

A

o

cada

'lente.

de como ~nfcio

do desfile

.. i me n ta n do - se

-Qmens

-:eJçGS

u~a

__

,

~>

--3.~

~ :')

mas

~ c -ao • r,...+ r a".

amigos

9

vão

A irea,

dos

E m 1 9 7 4 as

da Escola.

de ensaiadoress

o diffcil

mas

Amaury

Jario

da Escola

colocando mesmo jã tão

as pessoas sambistas;

Ara~jo:

liMo

e sua dos sal

9 un s

e Hiram

m 1 a do p à r a o u t i~o, i r r -Ita dos

mistura

",

::'7lponentes

oferecem

a armaç~o

e ali

aqui

-_ d 1i f'!'"I C1. 1., - - '1 C Ç>

deu

comandam

:3~naval,

nos

se dâ a preparaç~o

Eles

comp6am

diretores

os sambistas ~ afastar exigua9

mal

d i men s õ e s dali

vê .. los.

de

de harmoniaietc. nos

lugares.

os penetras di para

as t r-s uh as a l i estão. vier'ur.

a Comissão

Olham

p as s a r e 1 a 11 f o r a m de

( ... )

do local suportar São,

suas

na fantasias;

1 3 _ J, GGG m•

da

os maio


1 52.zyxwvutsr

cplnao,

dão 9GnefOSOs

da atençijo geral.

deix2rem

t 1"zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ê s , vêm 1 o 9 o a t r ':1 S ~ 9 u a y-d a ri d o e s p a ç o s

e n t r e si.

disposto

paio

para

entre

o abre-alas

~o os instru~e~tos. ·.,~.,p~.tp ",--", _~

prc~~~

(

!J~ao

•••

"ao

na

l\l-

)

",-

r~

de Cer~aval

a uma ordem,

de

objetos.

S2r

O pEs

S

que servem tr&bnlha

ma i• s o en e t r as , e r, s

Obedecendo

ih a i3.

e alegor~as,

A Comissão

arrumação.

.1 ;:' k

9

de verdade,

sendo

Sâo gente

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcba orgulhoscs zyxwvutsrqponmlkjihgfed 1 cam

Os sa~bistas

pa~~b~ns.

o c 1 v a -;

de

a-

estafante-

a Escola,

o cantor~

pratic! de

c i ma

-

,

eSCOiazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA o ouve zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA cantar um a \'('Z ; ri vo1tando

linha

me16dica

a bateria

': c an t e r , repeti n do duas ..•. .

entra firD~ e forte

ou t}'ês vezes

::::pstâcul0

d2

:~, a Escola ·~tores

arte

econtec0 p op u l a r rio

desfila.

percorrem

:~ns diretores-gerais

ordenam

cobrindo

~a Avenida. !TI1!l1QO.

Estimulando

de harmonia

--~s,

os claros

s

todos

começam

parados,

~

De r e p en t e ,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSR com o num p as se

pOSS1V81S

a Escola

o samba

e todos

toda

Tem i~rcio

Vagarosam~nte9

as pastoras a Esco12.

a movimentação

porventura

existentes.

o ~ais belo em f o r ma

a cantarem, Ersaiadores das alegorias A Escola

de

os di e

al e estã


163,zyxwvutsrqpon

desfilando.

Um pequeno

mundos

complexo

mas atraente~

9

ali

pran

fruto de uma complicada estrutura" (1969:15-6). to e acabadozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA g

Jã se

que a fase

s:ugeriu

carnavalesca

se c a r a c t e r z a funda í

mentalmentezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA I!corpoH soct al do de que prevalece

a tendência

do s (e das tensões)

que presidem

no,

Ou, em outras

pé!1 av r as

tes que se dispõem q ut

re m

uma e s pe

c t f i c t de ce

de carnaval.

no

a

nismos

expansão

de repressão

ê o ponto

abre-se

sociedade

a

Goffman

9

Esse

mu~to

~eneralizada Samba,

como atestam

3entimento

Dão isto

ao indivfduo

apagam deve

todo

no

t n c on f undf

t nd

9

social

v i c.ro s

ten

do controle

CUr'S09

e

í

assim!

aquelas

esquecer-se

sentido

dos meca

"dl s t ens âo " os

pl!

que tenha

que

ao que

"a t t vt d ade si do

mes

ambien

v i ve r " (1974:249-50).

de liberdade

individual

os participantes

abaixo

naquele

o que estamos

~ uma

do desfile

as declarações

que experimentam

:a e objetivamente

inere.!l

das Escolas

- a liberarem-se Ines i:lí..'0C.

o qual

~ marca

que

-

carnavalescas,zyxwvutsrqponmlkjihgfed Bi

"liberalização"

ce

de

"a t i v l da de s ele evasão",

entre

os aaen ~

a esse qU3dro~

ner-fodo r

ampla

psicologicamente

sentimento

entre

Como o desfile

cu l m'i n an t e desse

e para

na

e individuais)

carnavalesca.

que temporariamente

te no qual

das atividades

undame n t e da

des que dia algo que permite m0

sociais

Paralelamente

permanentemente

chamou

das forma1ida

do ego em face do afrou~amento

uma possibilidade

dam - bo menos

.

as relacões

9

(sociais

vel de experi~ncia Samba

f

o relaxamento

s e n ti

o re la c t on ame n t o s o ci a l co t t d ta

a participar

te ao perTado individual

para

mo

c

momento

trazendo

ocorrência

das Escolas

transcritas

sobre

e que ilustram

â disc~ssão:

de o dire-


B

te

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Esq u e ç o a d a v i da. r1e si n t o a tê f o r a de

li

Esq u e ç o to d o a b o r r e C"Í men t o e di s s a b o r

"Tenho

uma alegria

p a r a c ds a . 11

tão grande

a p e r na ... !lFi

e r r-e p i ado . e nem sinto

As

vezes

nada

q uan do entro

não tenho

P e re ce que

Esse ambiente

vivas rias ::0

e

choro

afastamento

me s mo

- que serve

de palco

de

:a-enredo

vol

11

Depois

eu sinto

obra

imiJõe

- pois

do desfile

9

cc

-ida no conjunto

a intensa

u.

n ao t t

e

e qu

t

1r t.•..

t es

.

estar

limitações

[1.5

há que

entoado, uma peça - essas

a estrutura

e letra

limitações

movimentação

esq ue

bem defi ~

grupos do

do sam

nâo

com atuação

:iíam

cores

respective.s

enfim~

de

do

indumentã

que

ã me10dia

isolados

ma r c e dcs " ~ a livre

e as

as

acompanhar

atento

de Samba

da decoraçao

e das pr6pries

-os ~ n âo i mpe de m, a n ao ser em casos com "passos

ve r

lu~inosidade

ao desfile

individ~almente da Escola

tudo."

se beneficia

que deve ser continuamente co~stituem

•.. e fora do normal.

."

dos coap onan

lhes

na marcha

:2r que

vontade

da viela de s cf r i men to ;"

sair

da realidade

prevalecem

(fantasias)

alas

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZY

c o t s as que nem sei co

esqueço

'S" no e n t ran do

estou

- em que

desfile

na hora.

preocupaçâo~

í

deito

faço

na passarela

IIt uma d ve r-s âo pra gente

b ri o ,

que não tenho

l~

II

co louca

Fico alegres

li

d a v"i da.

P a r e c e q 11ezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA f u j o d a t e ri~ a e e s to 1..1 f1 Li t LI a n d D r. o a i~ •

Me machuco

DO. 9

Gos to

II

"Ft co todo

ço

er i e .

qzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 'Je fi co d i a d o de s fi 1 e • Il

t an to

ta}'

5

repeti que

corpo

des e mui


1G5 .

to menos

A sugestão são"

propicia

niverso

que efetivamos

ao agente

simb51ico

neste po~to

a criação

idealizados

r i an c i a ef\'õ'tiva

no mundo

cujas

i ri te 9 r a m r e p l":-:

:.:-. 'S'::;

de liberalização

fi n i ç õ e 5 é e

Il

c;

real

nele)

caracterfsticas do t n dt vf duo

c a r n a v a 'I 1I que

-

variam

e com a

e 9 o c ê n t r-;c as 9 e t n o c ê 11t r -j c as,

Vejum~se9

neva

de umzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZY :.A a --

de exp~

SL:a

(s o c t e dede ) , mas q ue , via

plena.(85)

com os componentes

~ de que essa

(e a penetração

com a "n at.ur e z a p s t co I fiqt c a"

corda

2

de evasão"zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA se maroifl?ste em toda sua

que a "atividade

de

rOQrê~

i 9 u a 1 -I t ã r i as

por exampl0,

algumas

de

c o -j h 0 mos e m e fi t r ezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONM v'l s tas r e ali z a das

da Escol~

que serviu

de

para

bSSG

o nosso

tra

balho: uma f"esta

r.

I; ~

fazeres

p op u 1 ar orde

do ano todo para Se esquecG Ilt uma festa

-;,-j

s t ur a d e r a ç a.

viver

to d o o mundo nos t~~s dios.

de tudo rAra

popular

viver

que reúne

se desprende

r

dos

uma festa

a

de li

no carnaval."

todo tipo de raça;

e

uma

11

"t: uma festa pra todo mundo se d i ve r t t r : b ran co , p re t o , p~

IlSâo

- botamos

o

quatro a alegria

dias em que nos esquecemos

as nossas

amarguras

na rua."

sentimetno de penetração nesse universo ~ muitas vezes fa cilitado pela supressão simb61ica da identidade social atr~ y~s do uso d~ mâscaras e fantasias (cf. Da Matta 1973:140-53)~ que funcionam então como elementos mediadores entre o mundo de fantasia e o mundo cotidiana.


•I...

166,zyxwvu

r

n[zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA alegria do povo. a coisa boa

No carnaval

rinho. va passar

fome.

IIt

a

uni

d'j

as

mesmo

que

intei

depois

se

o ca do

ano

que

O povo se ag~enta

pode

a gente

todo

o ano

para

mos t ra r o que estourar

e e

nesses

.11

l' ~

"t,

r

dos problemas

de um ano

1i

c a ep

o que sente.

se esquece

depois

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA -d ir as que o cara uma s:r e s t~ a em que sao t res

um relaxamento

total

onde muitos

g

artistas

podem

esquece

tudo.

mostrar

suas

q ua l i d ade s ;"

llAdara porque bota

a roupa uma

!I~

t.

ver tem,

que quer

g

festa

uma

:om igualdades

b a can

sem

instinto

"E uma festa ~sz durante 1If'!

L

:10

o anos

ter mais

alegria;

popular

onde todos se di

!!

coisa

sentir

do pessoal

~ u~a festa

g

e,

todos

onde

se

d i ve

r t em , se

entre gam

p e r ve r-s t dade ;"

de

E um d i ve Y' t i me n to que

sem ninguªm

jeito

uma m~~cara.,on

do povo

p ob re s e r i cos.

-r 11

e o ~nico

d â 1 i b e r d a de

p a r a p ul a r? b l~ i ri C a r

vergonha." para

des ca r rn qa r tudo aquilo

que passou

50

trabalhando.

que o cara

n ao

1I

alnqri-' . '-;:'zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 0. 9 principalmente para quem gosta e trabalhou o

inteiro. II~

uma festa

popul~r

onde

todos

----------~---

se divertem

sem

distinção~

-----

,-

------


167.zyxwvutsrqponml

Percebe-se, como

poiss

um momento

idealizado

que o contexto mento

da experi~ncia ê antes

carnavalesco

das diferenças

.•.

â representação

a tend~ncia

sociais,

social,

em oposição

gulam

pr5prio

a vida social

carnavalesco,(86) supressão

das

sofrem

- que~ e

compara d as com

social

e o esfacelamento aparente

tificação

situação

do carnaval

~ue ordenam

da ordem

social

comportamento

reprimido

1a literatura

populars

~

destaca

de "c e r n e ve I" e de lIinferno·'

"d2ntificação

entre

a situações homens

g

no sentido

em

em animais

com que emergem

de inversão

e animais

"p os s I

ao estudar

de pessoas

a semelhança

ã iden

mecanismos

pelos

Aguiar,

a metamorfose

pela

s

ordem nela.

vezes

caos social

Neuma

I

da

implfcitos muitas

de

~

a vida em SOCleOaGC.

como próprias

leva

e de

"c a rn a v e

como

a ruptura

morais

re

p e r f o do

no

definir-se

com um quadro

no Nordeste"s

-idas

Daí

que

de liberdade

em que se denuncia

ITotem e Tabu

~Gções

reviravoltas

dos atributos

inversão

as normas

sentimentos

sociais.

barreiras

qualquer

afloram

ao esqueci ~ realidade

cotidi~no,

aparentes

quando

lesca"

~ssa

do mundo

de

flagrante

.

procedimento

no sentido

de tudo propicio

" . soeizyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA a l do pe rt OdO não-carnavalesco. ASSlm

o

do carnaval

as

de que são refe

de p ap

é

í

s sociais

e a transubstanciação

de

35 ) Foi

o Que Roberto da Matta destacou ao definir o carnaval como "um p e r fo do onde as regras sociais vigentes na vida diiria são temporariamente suspensas, neutralizadas ou in

v e r t i d as "

(1973:131).

Essa

suspensão

-

relativa.

ev"idente

- ã que vai propiciar um ambiente de "neutralizaçãov que "p r-o cu r a desfazer ritualmente as segmentações de c las se~ jã que a consci~ncia das descontinuidades sociais ~ um dado flagrante do cotidiano brasileiro e que proporciona "o congraçamento e a supressão das fronteiras entre qr-u p os , t n d i vf ducs e c a t e q o r i as " (ib-jdem:165). mente

ll


168. zyxwvutsrqpon

uns

em outros~

assim

como

ao desregramento

sexual.

Analisan-zyxwvutsrqponml

d o o c ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA t' d i:; 1 11 C a t" ;\ a t/ a i e I r. f e r n o " s a a u t o r a c o me Vi t a que 15 o 1ad o

ambfguo

da sexualidade

das mulheres sentada.

~ ressaltada

Não h~ delimitação

reles

e brancos

do pela

.~e·!s '"

Br

e pela

de

angulação

representação alguns

ganha

coletiva.

na presença

o mundo

rom-

pretos lama ~ ressalta-

pois

o carna-

de l.us b e l

e a "liberdade!!

das.

o que

em dizer

- como

implica

ocorres

aliás.

sem contradições. tegorias

e

se aplicam.

uma

to carnavalesco,

a s

central

apresentação

Sugere-se

igualdade

relativizadHs então~

a tais

9

isto

prática

e

9

idealiza-

carnavalesca

- não se

exerce

e illiberdadell

em face

fixar

tende

universais

na sociedade li

de s o c i a 1

ca e categoria

a pr5pria

uma vez que "igualdade

Procurarernoss

i 9 li a 1 da

que

de que em ter

carnavalesco

:tbsolutas,

com a vida

eminentemente

o fato

ucomunitãriosll

pressupostos

a Iligualdade"

como

usada

import~ncia

como

'I

quando

do homem

metifora 9

hi o

~em.·o~ft".l·O~u (1973"18' u. ~ .••.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA J'

atualizar

da

9

Ao lado disto

animalesco

~ apr~ relações

sexua1

da cor,

an co , se dá no inferno

De nossa mos

de animais

dos homens

a atividade

preconceituosas O lado

masculina

a parte

feminina

sem limites.

se unem.

presença

v a I em Rio

para

são vividas

das barreiras

quando

e a parte

9

heterosexuais pimento

~ ressaltados

sao ca-

do contexto

o processo

em que

de emerg~ncia

m e c a n i s mo b ã s i c o d a v i vê n c i a c a r n a vai e s do desfile

das Escolas

V 1 S •..o •

de Samba

-l-

ritualfstica. que

a "a

t

í

v t d a de

age no sentido

(individual)

pr5pria

de

ev a s âov , inerente

de fortalecer aos indivfduos

ao mome

n-

o sentimento

de

enquanto

hu

seres


i desigualdade social (emzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPON

manos

tende a propagar-se ~ dimensão q u azyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 1~ social

que preside

a qual

idade

b r e põe

ã

do

o relacionamento

"humano"

q u a.1 i da de

f e r enc t a os

me s mo s

se o per;odo

do

Soc

i a 1 \, ( que

r ot u1a

individuos).(87)

de co~m~ita~

um limite

para o relaxamento

propiciar

um relacionamento

social

9

p a l av r e s ,

nio tivesse

das tens5es

sentido

$0--

i n d i v i d u a 1 i z a e di-

9

Em ou t r a s

car~avalescD

Nesse

t nd i v fd uo s ) se

homo q e ne i z a os

(que IJ

dos sujeitos.

ele pr5prio

estruturais

absolutamente

e como

e

pudesse

igualitãrio9i~ car-

enquanto

nava1

9

representação Assim,

justamente

a igualidade

identificação texto

emergir

um contexto

individual

(real)

sociais

(reais)

esta operacionalizada

ros sistemas

de comunhão

sobrepondo-se atua

por um

de maneira

ao nlvel

da sociedade

a descontinuidade

zes o indivtduo dessa

passagem

C f. a

l

T ~

entre

se desloca

eles.

t.". •

abrange

! t r o s nome ns

!, a

O resultado

li'

mono mQ

do con a fusão

universo

en

a supri

~ que muitas

ve-

sem dar conta

de que não necessariamente

t em urna qua 1 l~aAe . d dÕhamem~ •

totarrdade

9

de modo

a communlas t

. .' li1'C81rOS

a

simb51ico

da fantasia,

de um a outro

e. conseqUentemente.

r e· r: ~,_

I"

e o mundo

de

plena.

ca r na va l e sc o . O car ne v a l , po rt ant o , estabelece

tre o mundo

("8 ~/)

simb61ica, como

- desigualdades as

mento

mir

construção

eX1S. t anel-.

I

•. ) • (~ f -Ib -. n !'.ilt ~, tzyxwvutsrqponmlkjih 1': \ ,-'1'17' zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA o,: ,~1)0 ~ ••.. aGi em uQ. a:' "do em

",

s

ue

r

e

l

ão

com

o

u-

"f

carnaval ocorre) uma afirmação do corpo humano como instru mento b~sico de expressão do ser ou a mais simples reduçã~ da pessoa humana iquilo que ela possui de mais autentica mente s eu" (1973:135).


outras

pessoas

das Escolas

de Samba

da fantasia.

a ponto

pressupoe

a experi~ncia

participam

não estao

que mesmo

pois.

posto

que

as agremiações~

cantando

sevs

e s queme t z e do í

da

se segue:

possibilidade reais

A Gfic~cia na identificação

p rio s

os espcctadQ

ao som das baterias.

PER!ODO

do do samba

mundo

que marginalmentes

ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA pt~OCf~SSO qne vimos analisando pode ser maneira

no

fa~tasiados

aplaudindo

ou sambando

generalizada

afirmar

carnavalesca.

do ritual

sambas-enredo

a imersãa

de se poder

res - que via de regra mente

feito. (88)zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Jã o ambiente do

o tenham

efeitos simb51icos

simb51ica tornada

do ritual possfvel

(o atualizador

do mundo

CARNAVALESCO

carnavalesco)

estã justamente

entre

por excel~ncia de modo

o

mundo

soc i a l

expressa e o

dos atributos

que seus valores

mun-

pro-zyxwvutsr passam

en

(88) Essa defazagem em relação ,,-1.,.. ~ pJrticipação no contexto carna• d va~escc~ e que lmpl1ca em ~1TerenClaçaoo comportamento dos agentes sociais. parece explicar em grande parte o incremento das occrr~ncias policiais nos dias de carnaval. 1

-.


171.zyxwvuts

t ?.,~ o

'" szyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ," n""'. t (~,,' r. a-m" _ r c a b ",'_?" ',_ _s , (í3 0.

u

r»,,_,

'1 (..~ ,"

no porTado

nãJ-Carn3vn~8sca

dissociados;

OCQrre~

no

(= x

13

me r c a d o 11

plo~ desfruta

," zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQ ri'" ". d,C: t:lo.-~,):2 porem pa se:_,agem quezyxwvutsrqpon

1 )

")

tais

ape~as~

valores

que seu interc~mbio

c 1 u s ; vali! e n tos o c i a 1"

de um prestigio

não são comDlet~me~te

U!TI

processado

bom s a mbis t a ~ p o r

que transcende

os dias

va l .

No e n t a n t o , neste

a de;'

pu r o s a mbis t a l~ p t: r a i n c o r p o r a r ta mb 8;n a t i~ i b u tos

cos,

sociais

face do qual

e cu~tura~s

c a s o , sua

~

idontidade

social

de todo o complexo

e 1 e s e t tê m c a r a c t e r i z a d o c o mo

da U

e x e m-

de ca:na deixa

-

de ser

E? C

o n ;) rir} ~

sociedade

em

9

r e 1 a t "I v a fi": e n tem

a \"Q~i

r.alizado". de

estender ~ relação

( 8:3)

a igualdade social

individual

social

entre

entre eles

sambistas

e~ conseqaentemente

entre

aos uni

9

Pr o b 1 em a sem e 1 h à ri t e f o i d i s C l,j t i d o p o r

sar a relação

e não-sambistas

os mundos

sagrado

Ou ;~k 11 e i m s a ü

e p~ofano.

"L a c ho s e s a c r é s , c l e s t p a r e xc e l l e nc e , c e l l e que

na na doit

pas. na peut pas impun~ment

toucher.

11 n a

1i ~

Diz 21e: 'ia

Sans

pr o f a

dout~,

c e t t e t n t e vd i ct i o n n e s aur a t a l l e r jusqu'ã r e nd r e +moos s tbf e t out e c cmmun i c a t i o n entre ias dcux mondes; c a r , si 12 profane na pouva.it auc uneme n t entrer 2r. r e l e t i o n s a ve c fesacre-;-celui-ci ne servi~ait a rian. Mais~ outre que cette mise e n Í'~a P íJ o IA t e s t to u j o U i~s , pa " €?Tl e - ms me 9 u r: e o p e r a t ; o n d~licate qui r~clame des pr~cautions et une op~ration plus í

ou mains compliqu~e. elle n1est m~me pas possible sans que 1e profane perde ses caract~res sp~cifiques, sans quiil ' devienne lui-m~me sacr~ en quelque mesure et ~ quelque degr~." Les deux genres ne peuvent se rapprocher et garder e n meme t emp s Ie u r nature pr-opr e " (1968:55-6 - o gl~ifo énos 50).

-

P.n a 1 i s a n d o a a r t i c u l i'l ç ã o e 11t r e os mLIíl dos ,: s a 9 r a d o 51 e d e m0n 1a c 0" na 1 i t e r a.t u r a d e c o r de 1 s Ne uma A 9 u i a}' (o p . c i t .) c o n c lu i : "Te mo s portanto dois dom i n o s . Todos dois com seus !!

í

animais

e suas

articulações.

O homem pode passar de um dod e to tt ~o.j s. -I; 1)'''n,sT"em i a--Ü'Lnl e--c 2111

D"l'l'ni o pa r-a ou tI"O 1-1t V' a vês o D i a b o s Q. C r a ç a o c o m Oe II s li

(

I 97 3 : 3 O -

9 r i f o no 5 s o ).

Ta mbem

aqui observamos a possibilidade de tr5nsito entre dornfnios de naturezas diferentes, bem como as f5rmulas adequadas a eíe.


172 ..zyxwvu

versos

que os contêm.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

o mun~o

do s&mba

to social

e o

e x t e r t o r ao E!u,nl0

ra a nossa

interpretação,

seu s e 1 e me il tos

do samba)

torna-se

de um deles

contexto

social

privi10giada

~und0

do

11

f

a 1. em

11

sRnbô.

de destaque

o perTado

mais

carnavalesco,

como os atributos

do primeiro

s a.mbi s ta s passam

a.

ga todo o conjunto rios componentes

~! 1.0

11

li

F

C

• uma COlsa

e como se tivesse aquela

S tn

emoçaü.

p o r t a n to

entr2 9

no outro.

quando

e

5i-

a

d e s c a r a czyxwvutsrqponm te:' i ~ durante

no desfile

das

U .i

os ~ontir

a que são elevados

o desfile

05

Ou, de ou

[ o que ocorre

se e~contram

i-'~

a d e s c c n-

pela

a conse~a~1cia ~ .".

social.

lID,1

daque-

Escolas

direta

sãJ

p~c

q ~.!e

~

.

o s en t t me n t o e x p r e s s o por

de Samba

carnavalesca,

' f .1 ces 1je

und ame n t a l

foco da apresentaç~QzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZ que zyxwvutsrqponmlkjihgf emço1-

da Escola

da manifestação

f

simbolicam2nte

espacfficamente

que fu~damentam

prios do domlnio

3

a s Esco1a5 d e Snm ba

zada em face da posição

ê

o c:~~j~

a permuta

operativo

en q~e objetivamante

9 e n t e s s o c .;a i s q LI e

como

,

tem - s e c o mo c o r o Li ;.,"1o o ü e

9

a ser compensada ~o

subA1terra

e~ o que

possfvel

~ igualmente

passa

entendido

S U P j" i mi d a

d o i s c o n t e x tos

elemento

situação

(aqui

c a r él. c t e r " s t i c os.

ti nu 'j d a d e e ;,-::r e os

tuação

social

Dundo

~ . ~ ,.".-,-.

'--:''''-

".

de se encontrarem

como se veem nos exemplos

t.o-me acnn.,.lra ...,a ~ 5 Hl.':O • i ~ emoçao e a .,i egr1 . a. !

gostosa .l

ganho

ma sinto

no centra

~

J.bé'.1YJ':';

11

q l~e a p e s s c a s ezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTS sen te a leg :" 8

13 pontos

9

na loteria.

na passarela.

Na avenida

A pessoa 'sabe que

~~~::


sendo

vista

f az e r

pela

,a

a

te

t

uma

coisa

a v e n i da ir- + l;, ')

S ; n to

IIma

<.

conhecida

•••••

"t.",

Q

tão gostosa! desfilei

s i li to o

me si n t o a d mi r a d i1 •

9

Esq u e ç o

,a

Quando

o P 1," a- 9 a n

e d; tudo dezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZ si; ozyxwvutsrqponmlkjihgf qU2 pode

i ti a me s <1n t o ar t i 5 ta

at~ mal.

"Na IJ

li

t e ri h o ma r -j do.

"Ah !

~l "1'" L! i' ~d

de pessoas

Es c o l a e l a fa z ;."

N a a ve

que

passei

por milh~es

Quando

sa I na Escola

para o governador,

uma er,l!Jção

t âo

gl'él i1U

e. .

em

fiquei

todo

e

68 amo

nu ndo

o~

11

em(} ç a o f ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Y' a d o c o mum. P a \" e c e que a 9 t? i1t2

de todo mundo

e me sinto

como

G

da rep~bl1

o presidente

ca.

1I

"Não

sei

çao total.

nem explicar.

Os conhecidcs

te não sabe nem a quem estou

revivendo t

10 ""

Uma a l açrl

uma

uma pessoa

presentes atende~

de novo;

a , uma e uf'or t a , uma amo

a chamar,

a gritar ... a gen

se a um ou a outro.

d~ a impressão

Parece

que estou

que

nascendo."

gran dd?zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA (:;1) f o o rr i a Na avenida me sinto í

importante.

Crioulo

se sente

importante

qu~ndo

tem

c a r nav a l ;."

lit

uma

uma artista 50S

s e ns a a o muito ç

porque

e me chamavam.

muitos Fiquei

e s t r e nha •

conhecidos

geralmente

As vezes

na minha.

les beijinhos

prã plat~ia ... ~ aquela

çio no corpo

que não sei nem explicar.

brasse

ao ritmo

da bateria.

Assim,

l\la avenida

b3dalação.

eu

senti

me

compram a gente

ingresd~ aque

Sinto

-

um nego-

~ corno se o corpo

a gente

tem que entrar

de


" zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

q UJ a "I q li e I" j e i to

pando. como

10 •

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Antigamente artista;

UITI

- agora faziam

A comBmoraçao bn

rizaç~o

(ocorrida za a

durante

do desfile

de minimizar

o carnaval)

n t e qr a âo

expressivos -carnavalesco)

Dessa

de

ç

aos agentes se mant~m

o conjunto

n t o s , atribuindo

que no mundo

em posições

ne

os grupos

e camadas

sociais;

apenas

v i mo

s,

ra que

que 05

importantes ~ d no perloo

intensa

essa

omp e ns e ào " ç

quanto

expectativa

Dir-se-ias

_~~a"lmQnte

os grupos

~ ~ao-carnava~esco.

assuma

mais

portanto,

. s i t ua ç ~ío de s se s g;' u p os

de

r

destacados

ê

es

pa

si~

O mecanis~ 9

reais

mais

ao desfile

~;

como ~ de

socialmente

ainda

social

que no desfile s a mti; s tas

ç

I

domi~a~

do conjunto

em relação

na viv~ncia

uns

permite

sentir-se

Ou, talvez.

que se cria paralelo

p ro po

r i t ua

a import~n-

carnava18sco.

de carnaval

no perlodo

samb i s t a s possam

las n~o encontra grupo.

"c

o universo

ritua-

menos

cia de todos

acionado

do

(perioctonão

comparativamente demonstra

mo simb61ico

s se

cotidiano

o ritual

e outros

pr5prios

social

palavras.

I

de Sam-

ç

Em outras

social

ate

a

dos atributos

maneira,

e leme

seus

das Escolas

nificativas.

o universo

sentia

58

p iib l i c a d e s s a v e l o r i za ào

e p e l a demonstração

no desfile). t

- a gente

e rrtr ev i s t a s com a g8V~tc".!º

carnavalesca

(ccorrida

mlLndo do samba

Li

nao tanto

po r t en t o , no sentido

age~

17:,} .zyxwvutsrqp

JO

manei

tão social

pois das Esco-

de qualquer

outro

das agremiações

e ri ã 0- s C\mti i s tas

invertem

a


••.----------~

_________

rum

~zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

suas

posiç6es,

no mundo bistas

se se consideram

cotidiano. constituem

anãlise

mais

revelar

que

bertar

o centro

detalhada esse

e

navalesca

Em parte

subjacente

- mostra

plexo

se reproduzem

mantem

não deixa

e tão somente

ai ri i tuU81S

carnavalesca.(90)

; b ·lsta.~ os sam

j

exclusivamente r~m seguramente mo veremos

tantos

grupos

tua;"e mos o s o espaço

I!

vamos

relativos e 1 e me ri tos

externo

espectadores~ (90)

se encarregam

pelos

dos pap~is

hip5-

sambistas

que a relaç~o

que

prevalece

qr-upo ,

importantes

de

com nossa

no desempenho

ç

mais

de todo o com

das Escolas

cotidiano

Assims

aco-

mesmo

das a

açoes

emp e .. r ma r

da manifestação, mais

p~

desvalorizadosscQ

a seguir."

Para em dois

desfile

de

que - colocada

estruturais

n -ao. cn e am , enquanto

as posiç5es

representaçãozyxwvutsrqponmlkjihgfe car.

simb61ico

de maneira

no mundo

vai-nos

no sentido

age

experimentada

simb51icà.

uma

rituais

da

de ser coerente

social

com os não-sambistas

na atividade

como

ao nfvel

3~m-

os

Não obstante.

centro

no pr6prio

tese de que a compensaçao e apenas

o

que as relaç~es

ali~sj

O qual

ra

pe

acontece;

dos papeis

relativo,

a descoberto

assim

das atenç5es.

deslocamento

a estrutura

Samba.

realmente

do desempenho

não 55 muito

social

as respectivas

determinar

repartiçüo

~ participação p a s s i v (I S

do desfile

ju1zes

uma

11 ~

ritual;

ê

i s to

propriamente

e autoridades

9

dos agentes

de um lado,

o s a 9 e ri t esq

dito

presentes

9

si-

u e o c LI p a m

portanto,

os

ao desfile;

de ou-

Acreditamos que essa relação possa ser observada em qual quer manifestação carnavalesca que reunindo classes sociais distintas~ aparentemente p6e abaixo as diferenças sol

ciais.


17 G •

tzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA r o , os "elementos at"iVOS1l9 quezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA compreendem os i nd i v [d u o s que

s e a p r e se n ta m n a de Samba. peis

11

a v e ri i da'!~ o LI

As subdivisões

e posições

das Escolas de

seus

em termos

respectivos

Consideremos as posições nos

da oposição

em seguida rituais

missão

julgadora

niveis

A9

B e C

i

grupos

e suas relações

qman t o

mundo

sociais~

li

ou menos

desses

de s fi l e

social

agentes

privilegiadas~

e local

de assist~ncia,

relativos

aos preços preços)

do

ll

e

sambistas/não-sambistas.

f o r a d a a v e n -j d a ":

e C o de menores

"passivo

do samba/m~ndo

a diferenciação

mais

com pa-

subseqtler.temente.

f p io o s e

agentes

s e 9 li i n te s e s p a ç o s

21evados~

se farão

p r i nc

a

e j a s o s c om p o n e n t e s das E sco 1 a S

desses

rituais

Consideremos

S

segundo

distribuldas

p a 1a nq ue of ic ia 1 ~

compreendendo (sendo

este

A o de preços

dos ingressos

co-

postos

os mais

~ venda.

(91 )

, (91) Os preços seguintes:

dos ingressos

para o desfile

arouibancadGs ,

de 1974,

- total

foram

os

51.150

d~scoberta's cqbert?s pr e o I n Q 'I u 9 a r e s I preço nv lugares ç

Cr$ 30~OO Cr$ 50,00 Cr$

80,00

c-s '100)

00

I

I

Cr$ 150~OO - .200zyxwvutsrqpo 8 .5 5 0 -zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA - 5.700zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Cr$ 250,00 - 3.600 - 8.550 Cr$ 300~OO - 9.600 - 8.550 J.

I

"1 I

I

I

(O

Globo

9

19-02-74).


177.

ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA quadro VI mostra a correlação entre posições

os agentes

e

essas

rituais. QUADRO

VI

Di str ibzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA u i ç ã o dos e 1 eme n tos p a s s ivos do d e sf i 1 e nas li

posições

11

do e xp a o e x t e r t or ã "ave n t d a"

rituais

ç

~ ~

posições

rit

palanque

oficial

X

comissão

julgadora

X

-

A

X

X

~

assistência I!

11

11

~ B

11

11

11

-

Sobre julgadora

C

e do grupo

tre os preços

presente,

sambista

importa

de ingressos, sempre

de menor

dor, as declarações veiculadas

ã composição

quanto

de autoridades

dos ingressos

econômica,

quibancada

detalhes

preço.

se reservam

destacar

assim

essas

posições

emplrica

atestam mais

que se estipu

nos setores

como as

con

de ar-

do investig~ informações

amplamente

simples.

en-

de renda

por sua própria

acomodar-se

de comunicação

matemitica

que desde

A observação

comissão

oficialmente

e os niveis

os sambistas,

dos sambistas,

pelos meios

a relação

para o desfile

buscaram

da

que representa

social ~ ou equacionar

10u a cobrança dição

X

discutir

todo o conjunto

do publico

mundo do samba sambistas

mundo social nao-samblstas

universos

que ao

A esse respei


173.

t0

9

Natal,

servou 50a1

o presidente

que ~hoje que pode

d '~=_s f ,.1 e s das

positor

pagar

da Escola

de Sômba

Portela

ob-zyxwvutsrqpo

-zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA -e mais para o pov0 e para o pe! nao

o desfile

9

arquibancada.

O povo não assiste

mais

aos

e s:"~'J zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLK r zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA r» 1 a ~<: de c a mb a T a, - mb ; m C a r -I- o 1 a ,A a Yl t 1· n~. o ~ o m -' ., 1I • (q~») _~ Cl

da Escola

de Samba

i marginalização

rindo-se e

de honra

Estação

Primeira

crescente

de

podem

conhecer

lugar

para o homem

não acompanha

mais

do que eu conheço. do morro:

o desfile

na

na Avenida.

sobra

da escola.

refe-

"avenida"

po s so ac e i -

., Não

Agora

o quintal

pelo lado

de Mangueira,

d e c 1 a r ou:

9

que mandam

doutores

1" .••

dos sambistas

nos 1 o c a ; s d e s t i n a dos a o p Li b 1 i c o

tar uma diretoria

(,-

Eles

na.o

apenas

um

Isso

quando

fora das arquibancadas."

de

(93)

Portanto,

o que se observa

çao das Escolas nentemente

tende

popular

9

na a ocupação

a ser definida na realidade

dos espaços

cabendo,

em conseqH~ncias

destes.

Assim9

sociais

presentes

maneira

geral

ao desfile

a sua condição

I

I t .11

do Brasi1 do Brasil, 9

econ6mica

23-2-73. 20-4-74.

ao

comparativamente

das Escolas

de que o mundo

econ~mica

ao p~blic09

que a posição

çoes subalternas.

(92) Jornal (93) Jornal

a situação

os locais

a

apresenta-

como uma festividade

reservados

percebe-se

bal, no sentido

e que, conquanto

do samba

ritual

de Samba na estrutura ocupa

9

condiciosambista mais

dos

em;-

mo-

segmentos

reproduz

de

social

glo-

em ambas,

posi-


179.zyxwvutsrqponmlk

Consideremos os diversos parte

ainda

ro desses

da oposição

de sambistas tacam

das agremiaç5es

(organizando-o

contextos,

compositores,

dois

execução

e apresentação

os que participando

da estrutura

desempenham

daquelas

t a c a da.

nenhuma

E 11 t r e o s

a9 ent e s

file,

e a que chamamos

:iais

- superiores

penetração participação

paçao

no desfile

do funções

grupos

mais

çoes de comando

o quadro tes categorias

lado)

e de samba,

componentes

do mundo

9

do samba

nao

em posição

des

p a r t i c i p a m do

de s -

pelo menos

consideremos

estratos

50

pudemos

observar

a

das agremiações

resulta

em

dois

uma classificação

de distinção privilegiadas,

VIr estabelece

maneira:

po r t a n t o

em suas atividades.

e de destaque

de agentes

se des-

samb;s..!_~~:.!!~geral.

o c i a 1 que

no contexto

estabeleçamos

ou menos

do samb~

do samba,

- pois ate onde

em termos

~a seguinte

n dos

sambeiros~

diferenciada

De outro

~_i1

e medios

desses

social

funções,

do

No primei

su b+q ru po s de sambi?_ta_s: o

e r t tm i s t a s ; e o de

passistas

social.

os que no ~undn

~9

tomam

na "av e n t d a" ) em

do samba/mundo

observamos isto

que efetivamente

ou exibindo-se

mundo

atuantes,

na criação,

"azyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXW t i vo s " do r i t ue l , isto e,

os agentes

componentes

no desfile

termos

agora

a correlação papeis

do desfile,

em geral

rituais

com precedência

da apresentação

e esses

direção

de papeis

da partici segu~ das fun

carnavalesca. entre

as

diferen

rituais,

escalonados

destaque

de

e prestadores

fantasia

de serviços.

-


180.

QUADRO

Correlação

I~

entre

VIIzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

os lIelementos ativos do desfile e 05 papéis rituaiszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLK Ol

mundo social

universos

mundo

-.

superiores

~

medios

atuantes

X

X

I

do desfil e

i ~estaque de fantasia

X

"

de

I

I

samba

Ii companen ~l..esem g2ral

X

X

J

X

~

I

V A.

I

X

I

I

I em geral

I

I direção I :

I

samba

sambistas

sambeiros papel s ritu

do

I

X

i prestadores de serviços

--

Xzyxwvutsrqponmlkjih

L-.

Os pap~is com mais

de dirigentes

autoridade

os agentes navaleseo

na "avenida!!.

dos grupos

de harmonia,

posição

do enredo

ete.).

um determinado

:ipantes

na dança

setor J

e canto

setor

Seria,

artistas,

da Escola

controlando

por assim,

9

do setor

compositores,

como

e percorrem

do samba,

sob sua responsabilidade

compoem.

9

via de regra,

e de comando

Não figuram

apresentado

ralmente

de componentes~

(diretores

sao os que se . iip~em

Desempenham-nos,

administrativo

da agremiação

retores

JU

do desfile

elementos

durante

corrigindo

posições

de alas

de deslocamento

e a harmonia

entre

a função

menos

ge-

os parti-

a velocidade

dizer

di-

de com-

o desfile

incentivando

car-

do

as partes

que

propicia

a


181 .zyxwvutsrqpon

manifestação atenção do

ampla

constantemente UEu

desfile.

saio

na ala

tando desfilem

sempenhando

pap~is

niveis:

considerãvel

e

correm

pnç~o (94)

que

os componentes

os destaques,

de

por

de destaque

pois -zyxwvutsrqponmlkjihgfedc

estar

represenEscola

da

compreendem

S li

desta-

e os prestado

-

de f a n t a -

"destaques

um elemento e tende -

função9

que

que

e

que

de

re-

a fe n t a s i a acar em apresentã-la.

a categoria do mundo

via

a participação

interessado

esta

9

um

e sambistasem

Sambeiros

as despesas

"superiores"

Escolas

a se constituir ...

se bem

do componente

e

(geralmente

a c o u f e c ç e o e x -i 9 -, n Q o

econ6mico.

essa

agentes das

carnavalesco

os componentes

do enredo

disp~ndio

a considerar

a t r a i os

ri t ua l de

organização.

representa

do desfiles

conta

a

sambal1•

desempenhar

no desfile

por

o enredo

b a s t an t e I i m i t a d a , pois

o importante cia

e que

integram

importante

de luxo

destes reta

que

ç

podem

alegria

têm

organização

um compositor

sinto

na sua

s er-v i o s . Os primeiros

personagem)

geral

mas

centrais

tr~s

e ildestaques

gra9

declarou-nos

da

í

componentes

aspecto

os aspectos

Não o b s t a nt e , v v e nc t e m a manifestação

A fantasia uma

-

para

A preocupação

Dos

r e s de sia"

sambo

da diretoria;

b em ;"

camos

voltada

não

a Escola.

de e v a sào " d evt do a que

da "atividade

por

excel~n-

s o c el ã p a r t i c i í

de Samba. (94)

a v e n i dali 9 Li ma d e s s a s p e r s o n a J II S t i f i c a n dos u a p r e s e í1ç a n a q e n s c uj a fantasia seria IItoda bo r d ad a em v e rme l ho e ouro: pecom rubis e top~zios; quatro quilos de miçangas e 560 nas d e f a i 5 ã o i mp o r ta das 11 d e c 1 a r ou: 11 f'le u o b j e t i voe r a czyxwvutsrqponmlkjih v~ !~

rar uma frustração. Sempre pensei em ser atriz~ mas nao tinha medo. Na avenida n~o. ela tinha coragem pra tehtar9 1"0 que gosto de me projetar. Me mostre algu~m que nâo gO! te de ser vedete9 eu duvido. Gosto d2 ser apontada na (E x t r a tos do J o r ri a 1 d o B ~~as; 1 d 2 r u a. s d e s e Y' r e c o n h e c i da. 18-2-7~ e de Opinião de 5/12-3-739 rGspectivamGnte). I.


182.

Os destaques são os passistas

do samba e ritmistas

nhos coreogrificos tima do mundo samba. pOSo

No desfile,

e que expressam

com a materia

apresentam~se

Os compositores,

prima

isolados

dos sambas-enredo,

a relação

de cada agremiação,

ou em pequenos

bisico

sede do comando

carnavalesco,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA e o simbolo da importância

mais i~

de sua definição

amplamente

e ingrediente

atuantes.

em seus desempe-

por sua vez, destacam-se

pre-carnavalesco

de-som

os sambistas

que se sobressaem

e ritmicos

do samba

ção de criadores riodo

congregam

- o gru -

por sua condi difundidos

do desfile. musical

-

no pe O carro cortejo

do

do compositor

na lIave-

nidall. Os componentes das Escolas,

dos virios

ta, geralmente

se subdividindo

vestem

fantasia.

a mesma

apenas

uma relação

ticipação agentes

do mundo

do mundo

nao constituem

expressão

Finalmente, mente

destacamos

não mencionados

que constituem

elementos

grupos geral,

e os sambistas

solici-

dos se-

de

Samba

na exclusiva

par

em geral,

os

alas

e

de destaque.

de serviços,

aos desfiles

que

os sambeiros

nas virias

ou coreogrifica

significativos

a se homo

(alas)

com a Escola

os prestadores

nas alusões

tendem

como individuos

que se dispersam ritmica

sem fun -

que o enredo

consubstanciada

de carnaval;

do samba

modos

que mantem

superficial

no desfile

papeis

de maneira

grosso

social

de conjunto,

em pequenos

Reúnem,

IItipicosll~ caracterizados,

a base da apresentação

de seus participantes,

De uma perspectiva

no desempenho

tores medias

constituem

isto e, a maioria

çao destacada. geneizar

em geral

geral-

das Escolas,

para nossa

mas

abordagem.


183.zyxwvutsrqponm

Tais

serviços9

de que a agremiaçâo

çao~

consistem

em empurrar

som~ abre-alas,

etc.) aleg6~icos

las diversas

alas.

pelos

setores

função

Neste

a qualquer

ala,

postas.

Via de regras

não dispondo

desfile extremos vfduos

de recursos

oferecendo-se desses que,

com a face

90S

mais

praticamente

Tntimos.

Dessa

da interaçâo

ticipantes

do desfile

menos

rejeitados mente

oculta

pela

ampla

aos sambistas

completa

aceitam

os

aos can-

nas alas

esses

i~

jovens

constituf

participar pap~is.

Os

referem-se

ou alegoria limitados

vendo

do casos

aos indi-

que carregam, como

nao

permanecem

de serem

sem serem

que se estabelece

e os que assistem

em geral.

com

reco-zyxwvutsrqponml

1 -. dazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQ p,atela~ mesmo parentes e aml• -

ritual

maioria

em atrito

o que os impede

maneiras

gratificantess

essa

impor

os mais

ingressar

pe-

empregada

se d~ entre

valorizados

9

pessoa

participam

papêis

menos

extremamente

por qualq~er

nhecidos

para

da fantasia

55 t~m seus movimentos

comum

as exig~ncias

para desempenhar

por força

requererem

segundo

com a fantasia~

serviços

mais

a fantasia

a participar

de

9

são rejeitados

resultar

o recrutamento

aos gastos

por

- em vez de pretenderem

- ~ a de fornecer

que se dispuserem

das, devido

a solução

sua apresenta

(alegõricos

que~

normalmente

o que poderia

didatos

9

caso,

para

carros

fantasias

pesados,

respons~veis

seus componentes

que

os diversos

ou vestir

complementos

necessita

pelo menos

vistos, entre

os

nao par-

~ sua apresentação.Esses no sentido

dos componentes

9

de que

cabem

sao

exclusiva-


A observação ~ado

o espetãculo

JSis

distribuem-se

global

30

por

quase

:penas

agentes

:ito concluir

social

sociais e reafirma

Observa-sei

os pap~is

suscitada

de que

dos

das

possam

importa

pap~is

pois.

que

camadas

Escolass

às posições

mais

sentido

sobre

representação

estruturais

consider~vel

laç5es

largo

Jorque

~ente

deste

no desfile

de carregar

engendradas

pelos

perfodo a condição

a execução

em que

que

globais

II

uma

os diversos

r e p e t i mo s ,

r e-

consubstancia

de carnaval social

reproduzem-

no sentido

subalternas

- Evidencia

que

do desfile

grupos

se preparou

para

para

fI

- a que

diversos

planos

parece

propiciar

de Samba

no bojo

prGssuposta dos

Escolas

trabalho

deixar

~ nao

rituais.

do complexo

das

-

distribuque

Nesse

superiores/camadas

da estrutura

agen

considerar

e LISzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Y' e s p e c t i vos a.9 e n t e s n i1 » - S G r. b -; s tas / s a mbis ta s ,

~ão pode

"im-

valorizados

do samba.

pela

as condições

~~e a oposição

Jarte

os p~

os v~rios

do c a r n av a l , o desfiles

pOSSU8ffi

estruturais

:1exidade

conside-

em sua

fundado

carnavalesca

menos

do mundo

se as relações

J

do fato

pap~iss

esses

que o desfile

~as no desempenho

3

que

de SamDa~

Escolas

do mundo~ocii?..l se associam como

pelos

E apesar

todos

~ificativas~

~lete

das

mostra

um 2scalonamento

da manifestação

os agentes

3gentes

quadros

9

desempenhadas.

igualdade

Gltimos

do desfile

segundo

~2sparticipantes ir-se

dois

rzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONML i t u a l "zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA quer a t r avàs das p o s i cóe s , quer a t r a ve s das

Jortâncía funções

dos

uma

concebidos

que

de

se atua-

p r ô p r i â com

dedicamos

a agremiação'

o conjunto congregou

de r~ durante

a apresentação. exibição

no periodo

eficaz

~ justa-

nâo-carnava

-


dos diversos

compoen

a Escola

atualiza

de Samba~

o que implica

de

que

o conjunto

da agremiação.

Assim.

ba - momento

mento

social

sempre

no

do desfile

sentido

se orlenta

contexto

que

de Sam-

as relaç6es

••

do

da

~!..I:0d~ s~

a oposição

no Sen~lQO

••

social

que a

mant~m

de

que o desfilezyxwvutsrqponm

das Escolas

- revela

na realidade

q l o be l , no •

em dizer

emeryem

do carnaval

social,

..cia1jmundo do samba do

a anilise

de destaque

de igualdade

estrutura

relações

setoreszyxwvutsrqponmlkjihgfedc que

preaomlnl0 •

~

p r ns t r o . í

[ cerco

expressam

q ~jc:zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA afir~ou muitas

exatamente

as condições

vezes

quezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSR alguns

da estrutura

social

em

que mo-

social

da sociedade

brasileira9

dividida

ter a nitas

Numa

d•0 C arnaV31

grupos

4

2 uma

-

nela

implicados

homogeneidade

servem

f

unçao

no mundo

to allow

arder

~nbridled

the conflicts,

_....

POS1Çc.O

cotidiano.

SOClà

~I

dos

Sua universalidade

e

para

.nos so ) . Gl uc kma n , por s ua vez the established

, ",'.~ aa rlg,~a

pa 1 a v r a ~ azyxwvutsrqponmlkjihgfedcba

as right

excess,

whether

sJ

very

directly

fi rrea

que

and good~ r~tual

Dr

11

t he a c c e nt e nc e

and even

secred,

seems

for

the

of rebellion~

by

inversion

__

of

ar in

other

s ymb o l i c a I f c rm , ---' em~hG5ileS the social_._---. cQhesion within whichthe ._~_._'.~------~-~.,. .... "".~.,_._----~"---.-_.,-~._--..",_.,"",--

~iOS~O~;).

._""


Não obstante causal

entre

reforça

a realidade

(cf.

sociais

ritual

~ um dado

soc-ial".

tuem aspectos

constante

social

teórica

çoes

não implicam

ais que texto las

social

cujas

postula-

ações

í

o carãter

de que a

social,

enquanto

d e ma n e i r êI.

que

em mudança

daquela.

l • -

estrutural

Cil'fe

do

revelam

das relações

por excel~ncia

como

global ~ tendo .sui

um dado

sua especificidade

ge!l_eri~

co n-

são justamente

definitivamente

das relações

aqu~

estrutura-

caracterizada sociais

nu-

soci-

a c o mrnun i t e s ca r n a v a l e s c a , enquanto ag~ncias

~

varia,

as

ritual

"comunita;·'io")

j~

con-

correspondem S li

sua

como

g

como o pr5prio

de Samba

do cc n s t i

deste

Ou ainda

investigador, S

das r e la

dl st e ns àc

no sentido

do pe r I o do

emerge

equacionamento

a estrutu-

nossa

de

ver

nio 56

social ~ especi-zyxwvutsrq

inalterada.

r p o s o c ; a 1 'l

acurada

agremiações~

agentes

Co

as

9

~ estrutura

pelo

CiY'ClH1SCI~e\fem,

do do sistema 10

parte,

culminante

mais

av r a s

do sistemas

se as Escolas

d e s f t l e (ponto

ma an~lise

11

reafirma

no perlodo

necessariamente,

g

Assim,

pô!

elaborada

r e \1 t e s s i tua ç õ e s d o

como

entre

da experi~ncia

permanece

em outra

a relação

s

sejas

estruturados

nos referimos cepçao

ou

Em outras

natureza

(delas)

te5rica

de que o c ar át er estruturado

1)

capo

f i c ame n t e na .~onrTIui:!.itas~ "c o r pc

e a elaboração

que ressaltam

e a manifestação

ção inicial

nexo aozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFE tornar explTcito o

anãlise empfrica

as proposições

ra social

ç6es

nossa

9

entre

p~zyxwvutsrqpo os

que a vivenciam. Por outro

saltando palmente~

entre

lados

mundo

nâo obstante do samba

na manifestação

as oposições

e mundo

carnavalesca

social

que vimos

- mesmo,

-~ cabe

explicar

res-

ou princ! o senti


lS7~zyxwvutsrqponmlkj

do de comunhão te ponto fato

expresso

a interpretaç~o

cotidiano.

compensar

Em O:ltras palavras reafirmasse

que participam

grupos

sociais

de

• •

.~."5''''

'>-..•• ~ ~ J

f~.

L -

-"""

Da" a c o e r ê n c i a de s e c o n c e d e I" a o s s (~~ t or e s

uma partes

-

- podem

sentir-se

tro,

efetiva

os setores

no conjunto dominantes

pressupos~os+

a 1 guns s o c i a 1'~

G

que a pr5pria

~ r e pr e s en t a do s no desfile

os sét_mbistas

da sociedade cipação

as dissenções

de que carecem

no mundo

e por extensão

social

a

nessa

•• naC10nalS s

constituem

!l

mun-

de

Assim

9

subalternas

da aus~ncia

de

parte;

encenaçao de

qu.e

i".:i

p e \"-j fê

agentr~s

as camadas

de que fazem

atualizam

racial"

pelos

- _ ..•

estrutura

cotidia~o.

compensados

- -' -, - • lueo;oglcos

da

O!

~p .nd.aszyxwvutsrqponmlkjihgfedcb l·ntg~rcar-(io as azyxwvutsrqponmlkjihgfedcba zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPON

a c Q r r e ta.

social

a

existe~

cc1etivo

sociais

lorização

como

realmente

categorias

co s " da sociedade

proma

sociais,

se o "inconsciente

periodicamente sobre

no uni -

age no sentido

dos v~rios

2 como

Nespelo

são bem demarcadas

os desniveis 9

dela.

e que justamente

das Escolas

idealizada

simbolicamente

sociedade

sociais

o desfile

ver uma integração

agentes

que formulamos

de que as segmenteç6es

verso

teso

pelos

a

e, de ou simb51ica

Hintegração

i~gredientes

fun-

dament3is. Portanto, dade social seus

neles

figurantes

representada

dramatizando elementos.

b a o c a rã t e r

e assistentes, celebra

ritualmente

na manifestaçâo Dal atribuirmos

d2

um

'li'

e l~ d a d e i r o

toda

sua potencial

carnavalesca ao desfile

Ii

em suma,

a sacie idade

a integraçâode

das Escolas

de Sam-

r i t u D. 1 d r: i fi t e 9 r a ç ã o s o c -j a 1 n


CONCLUSAo

Ao perserguirmos

o objetivo

final

e interpretação

do desfile

das Escolas

Jade de estudar

o contexto

em que essas

deste

trabalho

de Sa

- a anâlise

a - tivemos

agremiaçõcs

oportun!

surgiram

bem Ao

oferecer.

assim,

de

c o l o c amo s de

Se mb a ,

acabam e de

uma apreciação

por reumir-se

qu a r e nt e n a g!~ande

em imagens

significada.(95)

seu

composição

pois.

de Samba

empTrica,

buscamos

fixar-lhe

a dimensão

socio15gica

atual.

regist~r)

no entanto.

que

Cabe uma

contradição

acompanham do,

b~sica

(95 )

na base

dali

emergiu

agremiação

(no sentido

e

vivencia

aspectos

caracterlsticos: do ~undo

re

r c a l i da de

em que ela

dois

a

que

de um la

do samba, de ser

ela

reconheci

czyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Li 1 tu r a p o p u 1 a r b r a s 11 e izyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDC Y' a s as p e c to que s e l! )

das formulações

constitui

para

de sua

conciliar

e os agentes

que

de sua estruturação

em face

elementos

Escolazyxwvutsrqpon

f o rmu l ações

das

a pr6pria

a sua autenticidade

d a c o m o e x p re ss a o

so mesmo,

de seus

da

a contribuir

social

t e n t et i v a de

os atributos

ressaltar

encontra

o contexto

na

a definição

valorizando

procura

estudar

parte

simplicadoras

Visando,

da Escola

da imagem

socio16gica

de natureza

a garantia

fnntasiosas

e que,

da sua promoção

pelas

talvez

porzyxwvutsrqponml is- zyxwvutsrqponml

ag~ncias

inte

Vejn-se por eXGmplo; a seguinte definição. publicada em re vista ligada aos setores interessados na divulgação das fe~ 9

t t v t dad e s c a r-nav a l e s c es : "'Jtintam-se

alguns

negros.

t\

eles

se

acrescenta uma dose de liberdade, uma pitada de alegria ezyxwvutsrqpo 11 uma cO.ner ae passaao. ~O~lvaçao nao preClsa que eles arranjam. Animação tamb~m ~ã09 que eles estão semp~e prontos. Fi ea faltando s5 a oportunidade - não menos importante na receita - para que do samba, que eles j5 estão fazendo surja J

"".,

I"

..• .• ..

-

c

..,

l

a c s c o l a de

Sã.

0.1'

(Rio~

Samba

e Carnaval

1975:?1).


.r----~----------------------------------------------=-~~==-~..=-====-~~-~------------------..~z 189.

ressadas

em destacar

de outro

lado,

ca

9

nela

populares;

em vistazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA das condições atuais da apresentação pGbl!

que a impeliu

ao crescimento

dos segmentos

alheios

fica sintomas

de

submete-se

a "pur-e z a " das manifestações

desmesurado!

ao seu contexto

- em cuja

"e f e t i v a " ascensão

UITla

a transformações

e da plena

social

que tendem

aceitação

influ~ncia

identi

.~ a Escola

de Samba

a distanciã-la

de sua

ima-

gem original. Em outras

palavras!

pio expressão

cultural

nas da sociedade! musical~

quele

mais

ças com outros nfveis

tanto

recentemente~

setores

sociais

carnavalesca,

de seu desempenho9u~a

contingente

de atores

superficial.

quando

camadas

la de Samba ar elementos

garantir

sociais

- procura na

daalian

pass~

nos

atraT-los

relativização

a abrigar

um

largo

de maneira

mesma

apenas

em oposição.

Nosso

angulações, da Escola

de sua

social

tentativa

estudo

captar

tentou

de Samba.

desse

e de

atuação

e cultural.

em permanente

o reflexo

a hegemonia

de sua existência

os limites

ao seu contexto

um organismo

e na organização

em sua atividade

a razão

a estender

alheias

ment2~ de diferentes texto

para

e impelida

sugere

mais

não demag6gica.

que constituem

sociais

quanto

os que se posicionam

ampla

qUE

subalter

de estabelecer

o que resulta vez

princT

apresentação

dos agentes

que com ela se identifica

pressionada

sua exibição.

mais

numa

aut~ntica

- notarnente

a

das camadas

na tentativa

da eficãcia

dos sambistas.

mais

ampla

da sociedade

para a sua atividade

constituiu

especTfico

na participação

intermediãrios

Assim~

de Samba

essa consubstanciada

e coreogrãfica

repousada

grupo~

de um grupo

expressão

rTtmica

estivesse

se a Escola

as

a Esco-

de concili fundamental-

processo

no

con-


190.zyxwvutsrqpo

As vãrias

pressoes

çao - e de maneira originais sumir

que~

concomitante

e a absorção

uma posição

tornar-se

ao momento na vida

sociais

cotidiana.

Ressalte-se.

de Samba

por um lado,

lhe atribui

acaba~

os mais ciais

por outros

antigos

a promover

e culturais

camadas

levado

enquanto

nela

por

- própria

os individuos apropri!

abrangentes

seg

slmbol0

nacio

os sambistas

a buscar

- notaJ~mente

os significados

expressão

as

das diferen

gradativa

vez mais

a

sociais

de um verdadeiro

por marginalizar

atributos

simbolica

que essa

cada

a dimensão

que oferecia

t~m-na

que segregam

por~m3

- que continuam

de seus

ã supressão

por circulas

da agremi~

a amalgamação

- das barreiras

çao da Escola

nal,

as vãrias

conseqÜente

carnavalesco

solicitam

inovadores

entre

adequado

dizer~

- a perman~ncia

de elementos

mediadora

um veiculo

tes categorias

por assim

50-

inalienada

do

mundo do samba.(96) Como navals

ocasião

ao equacionar,

tamento teso

tivemos

soci~s,

de maneira

abre

estimulando

de discutir

possibilidade

a ocorr~ncia

ao longo

especifica, para

do trabalho, a relação

o congraçamento

de manifestações

o

e o

car

compor

dos

age~

ritualisticas

em

(96) Cartolas primeiro Diretor de Harmonia e renomado compositor da Estação Primeira dezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Mangueira, resume o seu afas!amento das atividades da Escola desta maneira: "O samba que la se faz hoje em dia ~ outro. (Agora) a minha escola sou eu. minha mulher e meu violão" (Jornal do Brasil 30-12-74). Gu ;o de :,10 ra i s ri o s am b a r'l e i) ã [',1 eu 8o n e i: p o r sua vez d e ri u n c i o u a mudança rio ":":",rnb,~i! SGb e s n tl u ànc ie s modernizadoras9

II

9

9

í

das

Escolas

9

nos

seguintes

termos:

lirfie dá meu b o n e que

eu

me vou ~r~ mim este samba acabou/Não tem mais mulata sambando/ Tã cheio de vedete pulando/Tem gente demais desfilan~o/Ate _a batida do tamborim/Mudou ... /Mudou demais/Já nâo se ve ninguem s amb a r no p~/Por isso eu vou/Pedir o meu b o nê " (In Carnaval 1972 - SDDA. Arquivo Almirante). -


191. zyxwvutsrqpo

que os aspectos

igualitãrius

prevalecem.

Oir~se-ia

ç õzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA e s s o c i a.i s s e o I"i e n ta m na f a s e c a r n a v a 1 e s c a p o rum

lizada

portanto.

2.

tidiana.

diferente

Não obstante.

sociais

a partir

das Escolas

ao analisar

do estudo

de Samba.

te da celebração

estrutural

toda

sua plenitude.

A

bem delimitada,

d6ncia coberto

11

C

sacial

da estrutura

o muni t ã r i o ";

subordinação

entre

caso Pudemos!

nos

assim!

estrutura

social

realmente

ocorrem.

Como tamb~m

global

e n t i do

d <2 que

empenhados

em face da variação

essa

ua

p r Õ p r i a d i n â mi c a ,

d e r '".

Es 5 e s f e li Ô me nos

mente

observ~veis

ja

a t i v i d a de

de que todos

LI

m

11

nos conjuntos

50

dela!

li

li

e

A

sociais

participam

prec! a

des das

do

perl~

a n t €i m a r e 1 a ç ã o

dom i na ç ã o /

nas atividades

carnavales

da permanência

li

que

propicia 9

da

sociais

ao

in-

em f u n ç ã o

de

c o li t r o.. l r", c r a a s e H

~

dos age~

viv~ncia

11

d i s te n -

c o n t r a ç ã o ,I s a o ma i s

faci1

de pequena

s o c i a t te n d e a f U fi C i o n a r s i ri C r o r. i c a flW;1

os indivlduos

da

a subsist6ncia

c or po s o c i a 1

d i s te n são

segmentos

colocando-se

de relações

te n d ; o r a a s e de

em

com que as relaç~es

rede II

se manifesta

e pap~is

ã hipótese

dar consistência

sugerimos,

s f i le das agremi.

>1'

na prõpria sem

culminan

participando

do samba!

co

social

hierarquizados.

revelou-nos

soci~l

ve s ti 9 a d o r a c o n f i 9 u r a ç ã o d e 5

quer

2

o mundo

os grupos

o

">

sociais

dGmarcados

sobre

social

no ponto

que as posições

no bojo da apresentação.

condições do

são nitidamente

do mundo

que mesmo

i d e~

li

das relações

dos diferentes

notar

o r de m

c do contexto

~ apresentação!

podendo-se

li

na atividade

c a r n e ve le s c a

participação

a

recomposição

das relações

quer assistindo

tes rituais

obs2fvar

da communitas

- o carãter

essa

da organização

pudemos

açoes

ciedade~

da que vigora

rela-zyxwvutsrq

que as

en~ergadura ~

e ~ nos

das comemorações

mais

cu

e n t i do

signi-


192. zyxwvutsr

f izyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA c azyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA t i v as . t o que oc o r re , por e xemp lo , quando um "ritual de inici

ação

ê compartilhado

Ol

1 i 9 i os a Nas

é'

mentos menos c ia 1

complexas,

sociais

Dir-se-la

recem,

via de regra.

polgam

apenas

junto

illdlgena,

que nessas

que o carnaval

parcela

das manifestações

sociedades ;o,

assincronia

f e s tas

de cidadãos.

na c iona is

~ medida

apesar

\1

so ca-

que

Evidentemente,

se constituir

carnavalescas,

gt'Up~

um carãter

a

participação.

brasiloiro-ao

dos

possuem

lil e s mo a s

re

m a c o m uni da d ~.;r u r a 1 .

os fen~menos

de uma efetiva

uma pequena

LI

ou uma Bfesta

da multiplicidade

s p e c t I) c a r a c t e r 1S t i c c.

uma

se dizer

em virtude

que circunscrevo,

abrangente.

e

a tribo

na mob i l i z a ç ã o c o 1e t i va d e

im p 1i c a

sociedades

por toda

em pod!

no limite

da

de que ao longo

do in

disfarçavelmente

regionais.

ca que tomamos faixa

considerável

um verdadeiro

~

~

Samba

de estudo

l

possibilita

a manifestação

ao atrair

brasileira,

carnavale!

a atenção

de

uma

assume

a proporção

de

o desfile

das Escolas

de

nacional. rituallstica,

manifestação duas

"leituras"

da ordem

social.

De um lado cons 9

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA titu i uma representação idealizada da estrutura social? no

de que as diferenças são momentaneamente mento

çoes

de igualdado

metidos

VII). a ela,

que segregam

de relações

que recolhemos

(cf. capo

sociais

descaracterizadas,

de um fluxo

sentimento ~

objeto

da população

ritual

Enquanto

1

como

Não obstante,

,lJ,o

sociais

realmente

os

indivrduos

permitindo-se

o

estabeleci

em bases

igualit~rias.

social

~ clarament2

nanifesto

a resp2ito

do carnaval

e da Escola

reequacionat~

a pr~tica

o relacionamento

carnavalesca

sentido

estimula

dos

Esse

nas

defini-

de

Samba

agentes

a emerg~ncia

sub de

re


1 9 3 . zyxwvutsrqponm

pzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA r e s e n tazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ç õ esq u e s use i ta m se n t i me n tos de n; 9 u a 1 da d e absolutas.

As s i m , a "o rd cm"

verso

ideal

nesse

universo~

mecanismos

c a rn av a le s ca tende

em que inexistem como

sociais

tivemos

e

B

II

1 i b e r da d e H

a configurar

um uni

desigualdades

sociais.

A penetração

oportunidade

de referir.

decorre

e pSico16sicos

acionados

no perlodo

dos

carnavales

eo. De outro

lado,

o ritual

as condições

da estrutura

ser coerente

com o fato

social.

ele articula

festas

dessa

grupos.

vel simb61ico

termos seus

do ritual

de mundo

de que participam I

pulação

sociais.

e pap~is

expressam

o que não deixa

de

em uma manifestação

segundo

os

segmentada

se subpõe

em toda

mani

em termos

a estrutura

rituais.

padrões

de

sua dimensão

Permeando

ni

ao

qua~

toda

a apr~

social

se nos apresentou

em

e de mundo

social

(exterior

de

o contexto

das

Escolas

as condições

de que segmentos concomitante

~qucle)lou

e n ão+s amb i s t a s . De nosso

samb-istas

refletem

no sentido

manifestação

a reparti0ão

do samba

portanto,

e agentes

apresentando-se

I

respectivos.

to de vista.

ao consistir

Funda~2ntalmente

as posições

carnavalesca.

agentes

global

atributos

na sua pr5pria

em que aflora?

de que.

e categorias

do focalizamos sentação

social

estrutura.

classes

carrGga

de Samba

estruturais

superiores

e continuadamente

po,!!.

e o ritual

da sociedade

e subalternos

da p~

sua oposição

e

sua composição.

o

mecanismo

simb61ico

tar - ainda que efemeramente invert~ tidiana. que9

lesco,

a posição Assim

participantes

do que realmento

engrossam

agindo

no sentido

- o congraçamento

~ que se concedem

ao cantrârio quando

dos grupos

do ritual.

as camadas

dos agentes em face

aos sambistas ocorre

de

subalternas

sociais~

da realidade

os pap~is

no perTado

susci-

co

de desta-

não-carnava-

do conjunto

social.


1 9 4 . zyxwvutsrqpon

Esse deslocamento ciona

então

para o centro

como

~ecanismo

da apresentação

de compensação

çao dos atributos

sociais

dessas

das Escolas

agentes

do mundo

piciar

a confraternização

sentaçâo çâO

I' S

pelos

carnavalesca

estendendo

emerge

a sociedade cipação tiva.

9

integrando

vicãria pelo.

menos

mos que a pr5pria

dos setores

funvaloriza

no desfile

maneira

ao pr~

9

sociais

"ritual

a apr~

de integr~

os agentes a ef9tiva

parti

monopolizadazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHG pelas camadas n~dias e

social.

seus

Dessa

categorias

a todos

a

representadas

cano um verdadeiro

simbolicamente

do conjunto

ao proclamar

do samba.

d~s diferentes

regra superiores

camadas.

carnavalesca

Dir-se-ia. diversos

d2

sociedade

incorpora

que nesse

componentes.

subalternos,

em termos

pois.

celebra

cuja ascensão

conjunto.

~ bloqueada

em sua estrutura.

momento a parti

social pelos

efe

mecanis


,,\,\\ E X Q I

(9 7 )zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Exemplo de um "histõrico isto ê~ o texto~base distribuido aos compositores da Escola de Samba Mocidade Independente de Padre Mi QuelzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHG a partir do qual elaborar&~ os seus sambas-enredo para o car li

9

I

naval

de

197~~.

Enredo: O Mundo Hist5rico: Art.

Fant~stico do UIRAPURU Arlindo Rodrigues

I PARTE - A Origem da m~sica no Brasil - Quem ouve o uirap~ ru no seu ambiente natural. a floresta Amazõnica, fica assombrado cu.] a

garganta de ouro ~ capaz de imitar o canto dos outros p5ssaros acrescentando variações mc16dicas de belo efeito. Canta e improvisa ao mesmo tempo. Quando o uirapuru canta, a mata fica 2m sil~ncio para ouvir o privilegiado cantor das florestas brasileiras. Os in digenas acreditavam que o amuleto feito com o uirapuru dava sorte. Deus dos p~ssaros, aprimorava a voz dos cantores e a habilidade Tanto ~ assim que os indlçenas procuravam pelas matas dos m~sicos. o uirapuru morto. esperando que a felicidade do encontro desse ao indio um amuleto como slmbolo da sorte. l

- Entre as aves da amaz6nia 11 PARTE - A lenda do uirapuru nenhuma tem prestigio igual ao do uirapuru. o cantor mâgico das s~ as florestas. V~rias são as 12~das que o tornaram famoso. Quando vivo e a cantar, faz-se sil~ncio a sua volta. E toda a bicharada ~ que lho transmite code alegre e atrafda pelas et5reas harmonias sua garganta de ouro. Mcrto~ ~ amuleto dos mais disputados. E feliz daquele que o possuir~ pois não conhecerã contrariedade e con seguirã tudo que desejar. s5 morto ~ que conseguem apanhã-lo pois vivo e mpo s s Tve l ; sõ a seta da zarabatana o vai buscar sobre os galhos altos onde se desfaz entre trinos e regorgeios. Ou então. em cativeiro, queda-se em absoluto mutismo. e logo desaparece e 9

í

(97)

Referido

-a

p.107.


1 9 6 . zyxwvutsrqponm

morre. Em questões de amor o tal1smã sera propicio aos desejos ma~ culinos ou femininos, conforme o passarinho, j~ transpassado pelo dardo do indio, venha ter ao chão de costas ou de bruços. E as dã d e quezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ê pródigo ainda poderão ser aumentadas se qualquer p~ divaszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA .- o preparar . d J€ com a reSlna '0 sapo canauaru, ou o po- aas f o 1118S d o c a ra i u ru . Se (; ~F::~:h;', pOíGíJ,a 1íH'f21a que o cerca" ma i o r ainda ê a confusão em torno da verdadeira identidade do uirapuru,ou melhor, do verdadeiro uirapuru. o cantador pois que muitas outros passar! nhos são conhecidos por esse mesmo nome, embora nenhum deles tenha 1

J

as suas

qu a l d ade s vo c a t s . í

111

PARTE

-

Os dois!

t r e pu rus

=

O cu r i o s o e que

se

pelo

c a!!.

to nada l h e s ap r o x iraa , tambcm t u.: o os afasta. no que se refet'e a plumagem. Enquanto o uirapuru verdadeiro, ou seja o mGsico vestese com tons neutros e tem muita coisa de nossas combaxirras os ou tros se enfeitam com as mais vivas cor2S. Ali~s o nome 1

9

que

q uzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA c: r diz e r H P7-\SS J\ RO P HlT {J, D0.1

9

S

e a p 1 i c a ma -i s a e s te

d o que

a-

queles, a que 55 por um engano ou uma falsa observação poderâ ter cabido semelhante designação. Falamos em falsa observação na id~ia de que inicialmente ao ser ouvido, o cantor~ por coincid~ncia, estivesse nas suas cercanias, U~ dos outros, e qualquer daqueles de plumagem vistosa? que logo sobre si chamaria a atenção, de quem se procurasse em conhecer o gorgeador nconpar âve I. E não trepidou em atribuir-lhe as vocalizações argônteas. E a propósito desses dois uirapurus, o uirapuru musicista 2 o uirapuru de roupagem brilhante merece ser referido naquilo que nos contou o Sr. João Carlos COf= Demarcadora de reia Barbosa que jâ serviu na Comissão Brasileira Fronteiras! no setor oeste. f que quando se achava acampado nas margens do rio Queraru, afluente do Valp~s9 ouviu por vãrias manhãs consecutivas um pãssaro de canto inimitãvel, pela extraordinã ria riqueza de suas modulações. Ao Sr. Barbosa afigurou-se desde logo que tais redobros 55 poderiam ser imputados ao uirapuru, e sQ bre o assunto pediu opinião do tndio Cabena que o acompanhava. De! se-lhe o indio que o passara que assim cantava não era o uirapuru, que mal sabia alguns pipilos e s5 se recomendava pela beleza de suas penas. Aquele que ele ouvia, todas dS manhãs era o uirapuru de plumagem discreta, entre o cinzento e o ruivo mas - pataquera í

9

9

9


que eruzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA de fatos o maior cantor entre todas as aves da região. E s acrescentou que na sua tribo havia o h;bito de ministrar ~s cri O do uira anças pequenas, a intelig~ncia desses dois passarinhos. puru-pataquera, para que elas aprendessem a falar rapidamente. e mais tarde, tivessem facilidade para aprender vârios dialetos. Jã o do uirapur~, de plumagem bela. para que seus flsicos se desenvol vessem bem, apresentando um belo aspecto corporal. N.S.

- O uirapuru

56 canta

mais

vezes

nas &pocas

de graça.

t o r desse "h i s Dentre? cerca de 35 composições, o artista - auzyxwvutsrqponmlkjih t ôr t c o " - escolheu como o mo lho r, e como tal aquele que iria mu s i car o desfile da Escola de Samba, o seguinte samba-enredo. de auto ria de Tatu, Nezinho e Campo Grande:

Sonhei ~ s o nh e i , sonhei C0~ a floresta encantada E seu pequenino rei Vi o sol. os rios e as matas Vi sonoras cascatas Espelhando o c~u azul E ao longe ou ouvia Em som de magia O canto do uirapuru Lendârio pãssaro cantor Quando canta o seu amor Todos param p1ra escutar E quem ouvir seu cantar Ab r a a a sorte E afasta o azar

(Bis)

ç

E no auge do meu sonho O uirapuru surgiu Ra imensidão da floresta Enriquecendo o folclore do Brasil


198.

Eu acordei Com seu cantozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA original (B is) Radiante de alegria Porque era carnaval

Eu sonhei ...zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONM


IIEuzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA entrei no samba em 1957zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA quando me mudei para a Tijuca e 9

conheci um grande grupo de sambistas~ na esquina da rua Conde de Bon fim com a rua Santa Carolina que me levava para assistir aos en saios da Escola de Samba Unidos da Tijuca~ Imp~rio da Tijuca e Aca d~micos do Salgueiro. Em 1960. jã pelas minhas andanças no mundo do samba eu conheci um grupo de sambistas em Padre Miguel. que naquela epoca me convidou para presidir a Escola de Samba Unidos de Padre 11 i 9 u e 1. E n tão e li fui e 1 c i t o p r e s i d e n t e e p a 5 s e i a d i r i 9 i r a Es c o 1 a . Coloquei dois carnavais na rua, isso em 1960 e 1961. Mas ela não ti nha estrutura, não tinha sambista. Colocava-se enredo na rua, mas não tinha sambista para defender aquele enredo que se colocava. Na quela ~poca j~ havia 19, 29 e 39 grupo de desfiles, e pertenclamos ao 29. Então eu sal da Unidos de Padre Miguel e fui convidado por um grupo de sambistas para ingressar na Mocidade Independente. Oeu me pei o primeiro cargo como representante em 1963. Com esse cargo destaquei na diretoria e em 1964 colocamos na rua o enredo "O Cacho Si Foi um enredo muito bonito e a Mocidade começou acres de Banana • ce r . Então eu apresentei na Escola as minhas ideias. Naquela epoca ela desfilava com 33 componentes na bateria, e no ano de 64 desfl lou com 113 componentes~ o que foi idêia minha. A alegoria era tudo uma alegoria de 2 metros de altura e n55 conseguimos fazer uma ale goria de 5 metros de altura. Isso em 1964~ quando a Mocidade Independente despontou jã com uma força diferente~ com a minha entrada na diretoria. Ela foi a a . colocada na Av e n t da , no 19 grupo. Em 65 terminava o mandato da diretoria e nesse ano me candidatei a pres! dente. Perdi por 10 votos. O presidente eleito me convidou a fazer parte da diretoria, mas como eu não tinha muito tempo disponTvel ~ não aceitei cargo nenhum. Mas ajudei a diretoria dele, desfilei na ala do Estado Menor, a Comissão de Frente. Em 1966~ aquela diretoria não foi muito feliz e na primeira assembl~ia ela caiu. O quadro social derrubou a diretoria e elegeu um candidato indicado por mim. 9

ô

(98)

Referido

a p.110.


••••••••••••••••••

~

•••••••••••••••••

T.E.T.· ••••••••••••

_zyx 200,

Eu entrei como vice-presidente. No ano seguinte houve eleição na Mocidade Independente e eu fui eleito presidente com uma vot~ção de ser-;:,? uma VOt,3Ç'~ e s po te cu le r . Eu fui presidente em 67 e forazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 68, Em 1969 terminou o ..1 mandato e eu indiquei uma chapa que foi eleita, 1"lasem 1970 ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA qto 50 ;::1.1 den'ubou a diretoria e me e s co lheu como presidente. En~~o eu organizei uma junta governativa e b o t e i fi a I~ u a LI rn c a r n a v a 1 -{I) r a d (' s;:; r i e i: O P e de l a r a n j a l i ma Foi o 49 lugar na Avenida Presidrrte Vargas! no 19 grupo9 vencendo Unidos de São Carlos~ Imperatriz o Imperio Serrano~ Vila Isabe1 Leopoldinense Imperio da Tijuca e uma outra Escola. Perdeu o 39 desse lugar para n Mangueira com diferença de um ponto 55. Depois carnaval s jã em 1971" t e r uf n av a o meu mandato. En t ào , foi eleito ~ quele que havia caldo em 70. Quando foi em 72 o quadro social ti rou-o novamente e elegeu outro presidente para 72 e 73. Este an0 em 14 de abril de 1973 voltei novamente) indicando o presidente da Escola e eu vim como vice-presidente. Vamos apresentar o enredo liA Festa do D-ivino e eu tenho c e r t e z a absoluta que o nosso carnaval ser5 um carnaval forte, um carnaval que vai para a Avenida p~ ra disputar o titulo de 7l}. Esta e a minha vida no s amb a ." 9

9

1\ •

1

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9

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