Jose Sãvio
ESCOLA
DE SAMBA~
Leopoldi
RITUAL
E SOCIEDADE
Dissertaçâo de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduaçâo em AntropolQ gia Social do Museu Nacional da Univer sidade Federal do Rio de Janeirozyxwvutsrqponm
S 2 uNa c i o n a 1 f~uzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFED t~a i o d e 1 9 7 5
"Este povo que trabalha o ano inteiro Lutando pelo mesmo ideal Sua maior alegriazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLK r comprar a fantasia pra brilhar no carnaval E desce pra cidade sem maldade Cantando e fazendo evolução (*) Quando chega sexta-feita Uns choram de alegria Outros de decepção (Trecho de samba de, compositores depente de Padre
(*)
de Tatu, Nezinho e Campo Gran da Escola de Samba Mocidade I~ Miguel)
Referência ã primeira sexta-feira após o carnaval, quando proclama 6 resultado do desfile das Escolas de Samba.
se
Para Maria
Antonietazyxwvutsrqponmlkjihg
e
Roberto
da Matta
AGRADECIMENTOS
Ji se tem dito que o trabalho de um esforço laborações cionadas
puramente
de pessoas a ele.
obstante~
resulta
e instituições
Este estudo
não representa
para que chegãssemos
mais de perto
nos acompanharam
medida
das co
ou indiretamente
rela
exceção
de arrolar ao termo,
regra.
~
Não
aqueles
todos
cabe destacar
que
os
que
na sua elaboração.
agradecemoszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA â prof. Neuma Aguiar que nos acolheu
Assim~ sua orientação
e cujas
renovado Ao prof.
Graduação
originar-se
sobre
em grande
direta
em face da impossibilidade
contribuíram
estimulo
individual
acad~mico
sugestões
ao seguimento Roberto
sempre
coordenador
Social ~ expressamos
incentivo
constituíram
um
do trabalho.
da Matta~
em Antropologia
pelo constante
e críticas
sob
e pelas
observações
do Programa nosso
de
Põs-
reconhecimento
e discussões
sobre nos
sa pesquisa. Aos demais cujos
cursoi
Maria
Sigaud~
- agradecemos polõgica
e
5
freqUentamos~ Francisca
1.5. Vieira
de Estudos
semestre
Aos companheiros
- especialmente
Keller~
dissertação Urbanos
somos
Paulo Marcos a nossa que ora
da Pontificia
gratos
de realização
aqueles
Velhos .Moacir Palmeira,
que ofereceram
ã prõpria
portanto,
do Rio de Janeiro
deu no Gltimo
do Programa
Gilberto
a contribuição
Ao Consõrcio Catõlica
professores
pela dotação
Lygia
de Amorim
formação
antrQ
apresentamos. Universidade que nos conce
da pesquisa.
que nos ajudaram
na coleta
de dados,
Maria
s ( ue atuou t amb êm como auxiliar 2 ;-azyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA rzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA sa
rante
os s~is
~ltimos
meses)~
Tamine
e Andre
Laino
p e s qu i
de
Maria
9
Celi
-a So a re s_ O A r a uj o s vi a 1d e c y C a t h a r ina M. Pe d re i r a ~ T e re z i n h a A. Le o I
di
B. de Oliveira
~arcangelo~
Oelma
e Jose
Pessanha
- ssos agradecimentos '"a , conosco.
~ccemos
inicial
a valiosa
:_nd'?nte de Padre
~colhida
Maria
9
Vinicius
de Oliveira~
Emilia
Carvalho
e seriedade
Costa
com a agremiação
Vanda
registramos
com que
de Medeiros
s
San-
trabalha
a quem devemos
que viriarnos a estudarw
agr!
colaboração.
Aos dirigentes
- ssos mestres
Neves
Barreto
pela disposição
A Guilherme
- sso contato
Carlos
e sambistas
Miguel
que tornaram
do mundo
simpitica
da Escola
do samba
de Samba
possivel
- proclamamos
com que nos receberam
Mocidade
Inde
esta
investigação-
nossa
gratidão
e pela amizade
pela
que nos
de
~ pelo
in
taram. A Maria ~entivo ~judaram
e apoio
Antonieta~ constantes,
na elaboração
amiga
e companheira
p21as
sugestões
do trabalho
expresso
inestimivel e observações o meu mais
onhecimento.
J. S. L
que muito profundo
re
TNDICE
Introdução~
Capo
Capo
I - Ritual
Cap.
II - O Nundo
111 - Organização Capo
7
e Sociedade,
16
do Samba,
39
e Escola
de Samba,
IV - A Dinâmica Interna Escola de Samba, 99
60
de uma
Capo V - Um Estudo de Caso: Estratificação Social, Escola de Samba e Comunidade, 119 Capo VI - Sambistas
e Sambeiros,
141
Capo VII - Escolas de Samba em Desfile: um Ritual de Integração Social, 158 Conclusão, Anexos,
195 e
Bibliografia,
188 199 201
I N T R O D UzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ç A O
Não obstante fenômenoc~mo
acreditarmos
social
se constitua
lhe a investigação, por extensão,
lesca
a decisão
o desfile
to de estudo
decorreu
tem assumido
sócio-cultural revelou-se
necido
como tambem
que,
de Samba
os fenômenos
constatação,
diga-se
apesar
e folcloristas
d~s as agremiações lhos propiciam investigador
etnicos
da materia - salvo
e
minimizar
identificado
Muito
tornar
.analisar
cien
com
essa
recorrer
contribui
repórteres,
mu
mais conheci
ao contririo,
um mosaico
---------
- tem perma-
inúmeras
cronistas,
como
dita nacio
excessão
as
para
cari~
específicos.
Não se pretende
têm concorrido
deve necessariamente
primórdios
da população
dos que se propõem
historiadores,
no seu conjunto
os
de uma cultura
uma que outra
carnav~
no contexto
musicais
ter-se
prima
sociais.(l)
carnavalescas.
desde
- e,
- como obj~
de destaque
porque
de sempre
de passagem,
çoes com que jornalistas, sicólogos
de Samba
participa
de segmentos
atributos
ã margem das preocupações
tificamente
(1)
um papel
significativa
expressiva
nal, a Escola
a Escola
de que
de um
para justifica!
não só do fato de que tal agremiação
ca, em que se mesclavam
manifestação
caracterização
suficiente
de elegermos
carnavalesco
brasileiro,
ainda
razão
gradativamente
expressão
Ressalte-se
que a própria
de referências
esses
traba
a que
como complemento
o
indis-
Alem do trabalho de Roberto da Matta, 110 Carnaval como um Ri to de Passagem" (1973:121-68), onde as Escolas de Samba suF gem como um elemento de reforço da anãlise e interpretação do carnaval brasileiro co~o um período anti-estrutura1,ou de communitas~ em face da realidade cotidiana, temos conhecimen to do estudo ainda inedito - tambem sobre aquelas agremiaçfus - de Maria JGlia Go1dwasser.
8.zyxwv
pe n sã ve 1 a sua sob s.e.r v...a.ç zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA õ e...s, c (m-s-t-i-t-u:-i~-do, p o r t a n to
fontes
9
se c u n
.•.·Re.ssalt-amos apenas que a Escola d r i a.s para..-~ ..a-' pes_qu_isa.·c-i...e..otlfica . --..". de Samb a , e nquan t o unan+f'e s t e ção eminentemente s c t o lôq ca , carece â
'.
í
de e s t li dos que, .man i pu 1a n d o in s t rum e n tal ad e q u a d o ã anã 1 i se c i e n t i fic~~
possibilitem
-uma compreensão
o e das relações al lacuna
rojeção
trabalho
eõtipos
ganham
expressoes
foros
de massa,.cuja
promove
praticamente
9
francês
e espanhol,
~ectadores
do desfile
das Escola
: e a imagem
e Carnaval
Formulações - ntaneidade ":rH,
como
Tais
Cada
pessoa
os pontos
este meios da.
"Uma em
aos es
de 1974 -
e histõria
do
do Pais
para
do mundo,
e do
e
povo
tem sua função, popular
es
portu-
gratuitamente
espetãculo
ta~
e perman~ncia
no carnaval
fantasia
9
de todos
C!
Exterior"
1974:25). essa,
e autenticidade
jã se estabeleceram
-"do denunciadas
de Samba
seja a do maior
turistas
como
pelos
com textos
distribuida
costumes
por sua existência.
:-z de atrair ~io, Samba
9
carioca
brasileiro.
na difusão
seu
de se conver-
manipulados
- diz uma revista
dança
geral
ao serem
adquiriu
a sua institucionalização.
; ês~ inglês
do canto,
ampla.
consolidou a ponto
do homem
eficãcia
em desfile
~2sponsãvel
populares
de verdade
mais
carnavalesca,
não s5 do "espirito"
:ola de samba
~ junção
social
fenõme
9
que se tem projetado
comunicação
-ensagem
outras
desse
em parte preencher.
como manifestação
identificador
em da imagem
mesma
dos anns 30 e. progressivamente
sobre
~er em simbolo
com a ordem
pretende,
de Samba~
a partir
redominio
_2
que estabelece
nosso
A Escola
da natureza
de vãrias
que tendem
a reforçar
de uma manifestação em termos maneiras.
consensuais, Mas
9
a ideia
de
es-
da "cultura
popu-
apesar
terem
possivelmente
de
por nao te
9.zyxwvu
em sensibilizado
servações
parciais
fantasiosa
1JS
os meios
ou perifericas,
das Escolas
ou por se limitarem
os apelos
de Samba
a
a uma percepçao
não t~m logrado
abalar
me
as
ima
consagradaszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCB pela difusão e repetição, termi-
:2ns esteriotipadas, ~ando
de comunicação
por dispersarem-se
em opiniões
mais
ou menos
isoladas.
Do po~
de uma abordagem sistemática com alguma preocupação de vistazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
_3rãter
cientific0
- ntribuições _ moa como
que se tem feito um fenômeno
~ carnavalesco, Nossa :3mentos
o momento
: ~etivo
visto
que projeta
Inicialmente
num discursa
:~-mos .-
ai
das quais na
M
:" cia socia1 sujeitos
3
e articulação nossa
da idêia
como um contexto
do periodo
socio15g!
reais
social;
e, PO!
e
cio desfile
ritualistica aspectos
co nosso
das
Es
no senti
9
I~ de natureza
fundamentamos
reinterpretação
ner (1974) :2 ização
no capo
9
simbElico
os fu~
cruciais
da
es-
brasileira.
ã delimitação
:~, visamos
uma manifestação
carioca.
consensuais
uma realidade
uma interpretação
como
tura da sociedade
- afirmações
de
de desfi
de vista
em suas dimensões
as
Escola
a de investigar
de ~m ponto
medida
expressam
final ~ o deoferecer
::1as de Samba~ de
acima
que
a
do carnaval
~~ pois~
o fenômeno
se - e em
-: a exemplificada
ampla
raras
o significado
significativo
carnavalesca
a apreender
verificar
mais
mais
compreender
e interpretar
mais
da agremiação
sao ainda
objetivando
social
preocupação
: ~ adequado :_nto,
como jã se destacou,
9
de
discussão.
communitasi
às prãticas
teôri
categorias
O
proposta 3
um momento a redefinição
em
fece da anãlise
/
não-estruturado
como
uma vez que possibilita submetidos
de algumas
social
carnavalesco
fundamentalmente
por e na
especifico
carac da vi
das
relações
que lhe são prôprias.
Concebi
10.zyxwvu
do como uma fase de distensão cia um abrandamento social fila
cotidiano.
um contexto
aspecto
lide
Dai a identificação
do ambiente
entre
de
apontam
sociais
aqueles
1974)~
favorece
carnavalesco
cozyxw
enfatiza
o
Esse periodo a emergência
"comunitãrios"
cruciais
prop..!..
o relacionamento
em que se
sociais.
aspectos
carnaval
da
de
da
ri
exper!
~strutura
como e o caSo do desfile
de
social
das
Escolaszyxwvuts
Samba.
-ergem
do contexto
e empreendida
- ndo do samba,
;ão coletiva
no capo
recobre
considerãvel
de um gênero
face da matriz
enquanto
contexto
- u em meados
da decada
__ iriam metamorfosear
:" alidade,
configurar
essas
agremiações
: s aspectos
culturais
:~bstanciado
na amalgamação
a relação . As Escolas
intima
do referido
grupo.
se estendam
a periodos
de Samba
energem,
ele se cristali-
carnavalescos
que
como as conhecemos
atu
uma expressão
de lazer
num veiculo
especificos
dos ambientes
com o "samba"
Em
dos anos 30, principalmente
consistem
e sociais
de Samba
especifico
seus cortejos
meramente
na valoriza
culturais do samba
nas Escolas
gr~
- e na sua importância
social
dos
de um
o
- o samba
de 20 e inicio
a Ilinstitucionalização"
reside
e
como
sociais
cuja especificidade
do mundo
agremiações
conhecido
das relações
de significados
-ais remotos,
em que essas
11. Tal universo,
musical
histõricas
lente. Sobre
social
o conjunto
de agentes,
_ ra as raizes
='
os agentes
para aspectos
(cf. Da Matta
A delimitação
2~
!Icomunitãrio",
das relações
uais que ao celebrarem
lobal
o
que envolvem
igualdade"
social
social",
das formalidades
essencialmente
eequacionamento
~ncia
do "corpo
daquele
do inicio
se revelava pois,comG
e de m~
de valorização universo,
con
do seculo
em
um denominador
o locus
por
co-
excelên-
11.zyxwv
ci a da s.oc+eb-i-lidade sociais
do mundo
â
.J-
....
~-'_'_"._
~
Em s.equi d.a.... -{Cap. e Samba
como
bjetivo
manifest0
onvergem
conjunto
organização
rimeiro
da Escola,
o domingo
o outro
durante
~ sto, os ensaios
os cinco
_riza-nos alesco,
visando
revelar
o
da dinâmica
sa a apanhar
a relação
esca em processo. eresses
no contexto
absorvê-los9
a que a agremiação No capo
interna
os elementos
e
propri~
na "avenida" que se
mantem
geralmente
no mês de ~
- e gradativamente
da Escola
postos
da Escola
de Samba,
administrativo
ga
em jogo
na
de Samba
preparaçao
(cap.
formal
aqui,
a descoberto
conflitos
manter
bem como entre
os mecanismos
elas
famili e carna
organizações
da Escola
V buscamos
administrativos
as suas
Colocam-se,
atinja
o
ao periodo
dos quadros
interna
entre
objetivando
Enquanto
que se sequem
desfile
com os interesses
de carnaval.
o
d a a9 rem ia ç ã o. A de s cr iç ã o de s sa s o r9~
funções
para o desfile estudo
°
de organização:
carnavalesca,
ao próximo
seu
;:articipam
se apresenta
ou seis meses
a estrutura
com as vãrias bem como
articular
o
para o qua1
carnavalesca.
- ao recomeçarem,
..a im por ta nc ia no co nte xt izações,ao
niveis
Escola
a atingir
no desfile
aos aspectos
A organização
é reativada
e carnaval,
dois
busca
da
indiretamente
com que a agremiação
de carnaval.
desativada
ou
e o da organização
essencialmente
carnavalescos
com vistas
o óe participar
Caracterizamos
formal
se refere
e comando
e,
dos que direta
carioca.
o s da organização
que se mobiliza
isto
3
.-
111) ~ -ocu p amo+n
as atenções
o carnaval
-ente
-e.da. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQ ~Jll:~-essã'ádos padrões
comun.it r tos. que ele c.í.r-currs cr-eve.'
.~,'
dê
do samba
IV) vi
e carnava de in
destinados
o equilibrio
a
necessãrio
os seus objetivos. aproximar-nos
da realidade
empirica
de
12.zyxwv
uma determinada trutura
Escola
social
se insere. "renda"
em face
ciedade.
social
compensaçao
em face
dos para
A partir
VI, reconhecer
acional
mostra
foi efetivada,
e, por outro,
nos seus setores
s aos grupos
de Samba,
quando
,'sta de sua constituição , reunião 'stass
constituTdo
~ Escola
de Samba
sempre
outro~o
se revelou subalternas de
um "ethosll
sambeiros,
limites
sociais
ascensão
pela de -
pode
manei seu
alhei com
as
do ponto
de
ser concebida
relacionados: universo
as
principal
sociais
Assim,
e
da Escola
conviveram
elas.
Escola
de
- de agentes
de cujo
a
organiz~
penetração
a Escola
no capo
dessas
acarretou,
e historicamente
agentes
uma
estabeleci-
um inflacionamento
dialeticamente
pelos
:ue intefJrarn as camadas ~ ·cial global;
social,
a crescente
social,
de dois grupos
oferecer
entre
fato
os
para
so
simbólico
procuramos,
A gradativa
não viveram
da
inferiores.
referidas
administrativos
que tradicional
de lhes
ultrapassa
por um lado,
comp.2.
subalternas
como portadoras
de representatividade
os
como um mecanismo
O próprio
casos
que sua atuação
scto econ5mico
:scolas
envolvente.
em alguns
o qual
de articulação
em que são engendradas.
um gradiente
:ente
as linhas
ela
instrução"~
de canais ., for~almente
acima
sua es
em que
de
segundo
dos segmentos
das discussões
tomadas
eogrificos
a como
social
amplo
"nTvel
no sentido
da car~ncia
e a sociedade
coes serem
atuar
e analisar
mais
com as camadas
da agremiação
parece
a mobilidade
social
um quadro
se identificam
da ascensão
de Samba
configuram
A representação
de caracterizar
as variiveis
5
da Escola
no sentido
do conjunto
Fundamentalmente
e "ocupaçãoll
nentes
de Samba,
como
um~ o de sam sócio-cultural
um elementos
significativo, e ou IIperifericasli da estrutura pelos
agentes
cujas
relações
13.zyxwvuts
com a agremiação
sao recentes
amenta1mente, :arefa
dos setores
que nos atribuimos
s na organização
:3drões
=_=r
de
uma perspectiva
:: da sociedade, -:- o contexto
quer
procuramos
das Escolas
--=1
não obstante
-- =- ~ ,
compartem
objetivo ~s Escolas s operam, eituação
_=
==·egorias
quando
especificas
as formulações
- sob um enfoque
em grupos
a pressão
an
uma interpretação
consubstanciada
sociais
sociais
das forças
de se exercer, no denodo
- o melhor
momento,
divergentes
tambem
que, por
assim
tais
(1971). af10ra
di em gr~
a integração
com que se empenham
Oir-se-ia,
de
ou mesmo
possibilitando
possivel
o
evidente
divergentes
como uma verdadeira por Goffman
para
que impulsionam
desempenho
se apresentam.
estabe1ecida
caracteri-
tradicionalmente
internos
nesse
conju~
nas
aspectos
de Samba
o
desenvolvidas
os variados
comum
so
analisado
que
da constatação
deixa
suge-
categorias
Partimos
:::- "ção reciproca,
3gentes,
aquelas
de Samba.
a Escola
aparentemente
palavras
considerando-se
no capo VII,
- estabelecer,
Samba,
de Samba.
considerando-se
es precedentes
:=:file
abrangente.
de
em sua organização
semelhante
sob as condições
das Escolas
Finalmente,
olõgico
mais
gr~
eles se estabe
Em outras
entre
A
facezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZY da sociedade
reflete
global.
estruturalmente
desses
de que a Escola
social,
de relacionamento
e
:;ais em oposição
e
que formulamos
em
fun
carioca.
os papeis
que entre
desempenhar
da sociedade
~2-se que o padrão
da população
as relações
como um microcosmo
estruturais
e que se originam,
e a de interpretar
que podem
A hipótese
: mpreendida
intermediãrios
da Escola,
"ecem e as mediações -ais ampla.
ou episôdicas
no
desfile
pois,
que
equipe, Essa quando
em ati~ em
esses segundo
harmonização se
observa
14.zyxwvut
::- uma visão : sentido
enças
participantes
sociais
possam
:=5
o espetãculo
de que se congregam
:_~ os entre
;=
globalizadora
os vãrios
a desaparecer
Aqui,
de modo
"r t u a l de
num grande
dar consistência
="_
simbólica
uma integração
-=s ao conjunto :=;ão
efetiva
da sociedade se acham
::~, que o desfile
:=
- s no sentido
-:2 uma "leitura"
:_=
as barreiras
sociais
-= :2
11
como uma inversão
d i ano s (cf. Da Matta carnavalesca
:2S
de "excessos!!
ca
do qual
:=-
no dominio
um quadro
1973,
Neuma
comsubstanciada
se cr t s t a l i z a a ideia carnavalesco.
t como
:~al se associam
as segmentações
=_as pela
social"
"ordem
de do
so-zyxwvut
outras pe!
o carnaval no sentido deixar
de
de
se efe
(psicológl
do ego e a consequente de comportamento
relacio
procedimentos 1973). pelas
social"
grupos
"desor-
possibilida-
da "igualdade se ao"mundo
sociais
Essa
e o aspecto
- se sobrepusesse
auto
e
individual
s i a"> a que co r re s pond em ; inversamente,
particl
Em
de repressao
Aguiar
entre
subalter-
das normas
variado
efetivamente
do comportamento
ritual
culmina~te
cotidiano.
dos
A
delf;gualdade zyxwvutsrqponmlkjihgfe social n
momentaneamente
a expansão
sugere
sociais
social,
dos mecanismos
permitindo
ento representado
r ct t
parecem
inibição
:-ia do "individua",
da estrutura
s o c t a l ".
a de que tal
um relaxamento
simbólico
agen-zyxwvuts
Observe-se,
o sentimento
um estoque
que os vãrios
o ponto
no universo
idealizada
:- ar. A relativa ::5 e sociais),
prevalece
que operam
manipulando
e
de Samba
as dl
mas de cuja
excluidas.
em que ocorre
de que
::_ e as distinções :="avras,
virtualmente
distrl
igualmente,
das camadas
a que pertencem,
das Escolas
~odo carnavalesco,
e
Escolas,
sociais,
integração
í
- - -~ tese a que pretendemos essaria
das
segmentos
e espectadores.
tendem
comungar
do desfile
em
proclama-
da realidade" e classes,
o IImundo os processos
fun-
da
-
ao
propicl fanta-
da "desordem
15.zyxw
soci~l"
que
descaracterizando
9
vem (ainda
aquelas
que simbolicamente)
diferenças
a igualdade
social
sociais,
promo-
entre
indivl
os
duas.
o valesco les e
l1
9
sência
efeito
simbõlico~
fundindo
age no sentido
9
de estabelecer
consequentemente~
entre
de participação
levante
ba se elevam cialmente
is posições
no desfile
Assim~
das Escolas
elementos
mente
a integração
dos diversos
grupos
componentes
das Escolas
çao que levam pensando-se lência
subalternas a efeito
com essa
e-
~ue a
au-
pelo desempenho
r~
de modo
9
no perlodo
do mundo
de
do sam
carnaval,
esp!
de Samba. abrangente,
e categorias elementos
social.
ritualsocial.
tradicionaimente expressariam vicãria
na
De outro
encena-
na sociedade,
de uma ausência lado~
com
por
de
exce
particip!
os setores
sociais
dom in a n t e s u ver i am c o n f i rm ados a 19 uns a t r ibu tos d o id e ã r i o
nal, em que se destacam c i a l ".
As s i m , apesar
nivel
simbõlico
cia1,
segundo
categorias.
grupos
do - descaracterizando
nentes
sociais.
soc;al"
revelar
â
se subpõem
o conjunto
ou classes
em oposição,
simbolicamente
das Escolas
as condições
social
de Samba
tende
que ao 50
a se fragmentar
em
condições
a integração
ra-
da estrutura
a sociedade
aquelas
n a c io
e a "democracia
da e n l i se dos papâts rituais
do ritual as quais
za, no desfile
a Ilintegração
Os
associa-
- de que são os atores
decorrentes
articu-
promove
da estrutura
de Samba,
apresentação
esse desfile,
sociais,
uma participação
no conjunto
entre
os agentes
da sociedade,
- das frustrações
ção efetiva 1
simbõlicos
li
compensada
de. destaque
lando
valores
quando
de uma per~pettiva
dos as camadas
e
em um deles
realzyxwvutsrqpon com o IIcarna
uma equival~ncia
os seus
t o que ocorre
no outro.
o "universo
dos
como um to- ritualiseus
compo-
"zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
CAPITULO
RITUAL
I
E SOCIEDADE
~ ... ritual action and belief are alike to be understood as forms of symbolic statement about the social order. Although I do not claim that anthropologists are always ;n a position to interpret such symbolism, I hold nevertheless that the main task of social anthropology is to attempt such i!lterpretation (Leach 1967:14). ll
O objetivo - 2tação
Gltimo
para o desfile
do nosso
trabalho
das Escolas
de Samba,
;_es teóricas
antropológicas
sobre
; es sociais
genericamente
chamados
9
:_is formulações :~ra captar .~lesco
fornecem
~ o de propor
o significado
social
que tem empolgado
de formula
tipos
IIrituais".
de manifest~
Acreditamos
intrumentos
subjacente
parcela
a partir
determinados
ao investigador
uma inter
que
adequados
a esse fenômeno
cada vez mais abrangente
carna da pop~
::;çaocarioca. Situamos
nossa
-3
antropológica
:2~
social
ritual
acerca
que os define
em que emergem.
:: dos enfoques :2550
concepçao
propostos
um carãter
Neste
como,expressão sentido,
por Leach mais
dos rituais
de perfil
du~mi~iano(2)
- tendem
da
or-
nitidame~
que atribuem
ao prQ
do que o encontrado,
por
svemp lo , emzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA G'l uc kman e Tur ne r , que - mais conformes -:~ica
da tradi-
fundamental
aproximamo-nos
e Da Matta
abrangente
dentro
ã tradiçâo socio
a relacionar
as manifesta
Cf. Durkheim: "les ph~nom~nes religieux se rangent tout naturellement en deux catGgoi~ies f onda me n t a les : les croyances e t 1e s r ite s. Le s prem i e re s son t de s e ta t s d 02 1 o P i n ion 9 e11es f
17.
;-es ritualfsticas :2fine
these
com o domfnio
highly
conventionalized
:: ma Gluckman
- because
-~stical
o~tside
means
tect,
purify
her e
of sensory
or enrich
believe
from
observation
'ceremonial',highly
Turner
ressalta:
with
social
transition,while
on religious
-2re politico-lega1
behavior
institutions
is transformative,
ceremony
also
have
to
group.'Ritu~'
conventionalized presentll
not
the termzyxw
of religious
associated
by
-
"I consider
the term
- a-
help -
and control
t ch this 'mystical' element is in whzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
:" ser bearing
:~~ual
as 'ritual'
and their
tua l ' to be more fittingly applied to forms
::sociated
ou mfstico~"We
that they
the participants
·971b:251).Semelhantemente~ í
sagrado
performances
the people
distinguished
__ formances
r
religioso~
behavior
'ceremony' with
social
greater
is confirmatoryll
has
a
state~
importance. (1972:95
-
o
; 'fo e nosso). Entretanto, ::~ a preocupaçao " cu1ação
constante
dos rituais
=_2 ocorrem. seria
nao obstante
dos autores
de procurar
apontada,
importa
em determinar
com os componenetes
Para Da Matta,
um modo
a distinção
por exemplo, as essências
sociais
a estreita
do sistema
" ... o estudo de um momento
dest~
em
dos rituais especial
consistent en representations; les secondes sont des modes d'action determines. Entre ces deux classes de faits, ii .Y a toute 1a differênce qui separe 1a pehsee du mouvement. Les rites ne peuvent être definis et distinques des autres pratiques humanines, notamment des pratiques morales, que par 1a nature speciale de leur objeto Une regle mora1e, en effet, nous prescrit, to~t comme un rite,des manieres d'agir, mais qui s'adressent ã des objets d'un genre different.C'est donc 1 'objet du rite qu'il faudrait car~cteriser pour pouvoir caracteriser 1e rite lui-même.Or, c'est dans 1a croyance que la nature specia1e de cet objet est exprimee" (1968:50).0 au tor se refere - como indica subseq~entemente - de modo espe cifico ã crença religiosa.
18.zyx
~ qualitativamente -entos
triviais
~~ slmbolos, -"tem
do mundo
categorias
engendrar
ritual -entos
diferente, sQcial
podem
e mecanismos
um momento
~, então
mas uma maneira
e de integrações,
ser elevados
contextos
ou extraordinãrio.
de oposições
de saliências
ele
como
e transformados
que, em certos
especial
um mundo
de estudar
per
9
(... ) O mun
e de junções,
de destaca-
e de inibições
de
elemen-
t neste processo que Ias coisas do mundo' adquirem um sentido :os.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
iferente
e podem
exprimir
mais do que aquilo
c on t e x t o no rma l " (1974:27).
the individual s
-xpress
system
in which
'1967:10-1).
Apesar,
cam captar
as mensagens
ções consideradas
a manifestação
ritual
em vista
os diz algo sobre limitação
visando
termos:
expressas
contribuições enquanto
de modelos
tura soc a l " (1970:301). í
haver
divergência
posto
o estudo
das sociedades
ceito
de estrutura,
no sentido
person
in time
variadas
be i nq "
com que bu~ as formula-
medida
como
-
social.
cabe efetivar elemento
cuja
desse
de
estrat~gico
de
conceito,
apontamos
slnt~se
se exprime prima
nos
entre
se
empregada
a pr5pria
-não é demais
~ essência
uma
inumeras
manifesta
significativa
que
as
são a matéria
que tornam
e
e interpretaçoo
de inventariar
porque
thEi
como uma manifestação
te5rica
quanto
to
de uma realidade
social,
sociais
Mesmo
"serves
para a anãlise
Descartando-nos
liAs relações
o ritual
for. the
da sociedade~
~ elaboração
seu
em larga
do ritual
de estrutura
em
nos rituais~
expressão
de L~vi-Strauss,
para a construção
nao parece
sociais
a estrutura
considerações.
para a formulação guintes
himse1f
das angulações
a anãlise
do conceito
proposições
he finds
não s5 se entrelaçam - somam
Tendo
Leach,
as a social
portanto,
or isso mesmo
nossas
status
1
tructural
segundo
E9
que exprimem
estru-
ressaltar
os que se têm pr~ que encerra
de q~e a referência
fundamental
o con
-
e
19.zyxwv
:_::~mente (~~
o aspecto
lações.(3)
Dizer,
a estrutura
-=5~a
":~'1tifica3
de relação
medida
_ to social :-2 ritual
--
-="!J'
aspectos
cruciais
em que aflora. embodies
de
suas
Dessa
que ele
próprio
(Levi~Strauss
1970)3
com a realidade
- revela
se
empi
por trãs do seu obj~
do conjunto
de relações
maneira3
segundo
e
a sma l l+ sc a le view of the
do conGluckman
9
universe"
(197lb:
,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Escolas :::"al
de Samba
tomamos
categoria -;"oso,
que nos propomos
como um ritual
o ritual
na acepção
que abrange
mas tambem
:_-ceptiveis
(de nascimento,
:~ dem a privilegiar
efetivar
discursivo mais
ampla
aspectos
Considerando
9
portant0
iniciação,*casament0
9
- no seu discurso
a
do termo
desfile estrutura
9
religiosa
da estrutura
9
isto
simbólico
rebelião. -
re sao
da socie
que os diversos
morte,
e.
de carãter
conotação
cruciais
do
sobre
nao só as manifestações
as que nao possuindo
de expressar
:~:e em que ocorrem.
3)
dizer
uma conformidade
- e principalmente
Para a interpretação
="5
equivale
com um "mode10u
3
_-~ vez que não só expressa -:~, mas tambem
no bojo
por t anzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXW t o , que um dado ritual torna mani
da sociedade
em certa
_ declarado~
que se encontra
ritu etc.)
determinados
Cf. Radc1iffe Brown: esses seres humanos estão relacio nados por uma complexa rede de rea1ações sociais. Emprego o termo 'estrutura social' para designar esta rede de rela çõ e s rea 1me nte ex is te n te (1 97 3 :234 ). Cf . Ta m bem Le ac h: AT one 1evel of abstraction we may discuss social structure simply in terms of principles of organization that unite the component parts of the system. At this 1evel the form of the structure can be considered quite independent1y of the cultural content" (1967:4). 11 •••
II
11
20.
as ce czyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFED t o szyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA dá ordem social(4) podemos sugerir que os rituais reali:~dos
por uma dada
-_5ma
ordem
sociedade
marcam
generalizada
~nculação
entre
essas
-: entanto
por que este
=5
em face
amplas
:_3i5
j
__ exigirã balho
-=;-0
sobre
da
ou aquele
grupo
esforços
situação
j
nümero
de sistemas
para
suscitar
em
de maneira
sujeitas
de investigações ê tarefa
a
As razoes~
procéde
generalizações
na preocupação
da sociedade
permanecem
sociais,
uma
maneira~
as opiniões. social
e
social
Da mesma
e a estrutura
convergem
Um maior
tipos
às ma
sobre que
os ri
certamen
adequadas.
Nosso
um tipo
de manife~
se realizazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA num momento especifico da sociedade
brasilei-
se enquadra
que
variadas
da vida
Social.
o qual
de uma mesma
discussões.
em vãrios
especiais
manifestações
ê ponto
:~ferente
momentos
na Antropologia
:_~ ocorrem j
"leituras"
social.
Que os ritos ~~irmação
permitiriam
de analisar
-- - o carnaval. A n te s de tu d o s
0*
p e r i o d o c a r n a v a 1e sc o
de relacionamento dos agentes, _ :: segregam
social
s
numa aparente
(em termos
cuja ênfase supressão
de grupos,
classes,
e
um
recai
momento
sui-
sobre
o congra
das barreiras
sociais
diferença
de sexo,
Yan Ge nnc p destacou a relação entre a predominância de deter ·inados tipos de rituais e momentos especificos da vida socT a1 ao referir-se aos ritos de 'separação', de "l t m i ne r ld ade " 2 de 'agregação' que compõem os 'ritos de passagem'. "Ces trais categories secondaires ne sont pas egalement ceveloppees chez une même Dopulation ni dans un mw.e ensemble ceremoniel. Les rites de seoaration le sont davantaqe dans es ceremonies des funerailles, les rites d'a9reaat1on dans ce11es du marriage; quant aux rites de marge, ils peuvent constituer une section importante~ par exemple dans 1a . rossesse, les fiançailles, 1 'iniciation, ou se reduire ã un : ini mum das " adop t p n ~ 1 e second a c couchcme n t , 1e rema ri age, e passage de 1a 2e a la 3e classe d'age~ etc" (1969:14). í
21.zyx
-=::.).
D.obertozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA (a ':atta "0 Carnaval parece ser a instituição
Para
9
_ adigm;tica - ra~as~ ---
do
-;
desta
credos~
s amba
Derfeito
i0
·::ual
mi s c t
desta
::-te~ente
oara
como
e ideo10"ias
e en ac âo
visão
ao romper
QUG,
do Brasil
cl~ss8s
da
G
visão
r
comun~am
ac i a l . (o •• )
enti-cotidiana
pontos
bãsic0S
Carnaval
n
dR vi~a
communitas90~
oacificamente
da vi~a
com o continuum
alguns
uma grande
seria
su
o
brasileira.
diãria
da nossa
ao
Um
aponta
9
ordem
gri-
social (1973: l'
-':"'-4)0
A noçao
da communitas
:--stitui --~e-se
que focalizarenos
o ponto dizer
-3-
~ outro
deflagrador
social
--:I,rincioais
de maneira
::-siderada
como
2struturado
=S~J
com muitos
~e acorrlo COM as nnç6es
-_: sur9G
:- =.' toridade :---unitas
evidente
um Icomitntus
l
de individuos
geral
elos e nc ãos
~ comunirlade
í
9
rl2
'nais
para
liminars
indeferanciado,
9
oolitico I
se~arando
_
os
O senundo~
6 o da sociedade ou rudimentarmenuma comunidade~
que se submetem
rituais.
'mo de
estrutura
ou de Imenost.
l
não estruturado
iguais
no ten-
~
de avaliação~
da
estrutu
de Dosic6es
'.
9
e alternan
um siste~~
hierãrouico tipos
um
justaoostos
como
es-
2
- diz ele - dois
no pariodo
e relativamente
comunhão~
tomada
,
-_~r~iCo-Qcon6micas,
caso
a
e que uma
e que se sucedem
hUMano~
c fr~au~ntemente
-
:=
(communitas)
~ o da snC;0darle
--. ~iferenci~rlo
--~ns
dois mod~los:
9
e
Inicialmente
de fato
de correlacionamento
O nrimeiro
f0rmulaçõeso ~e Turnar
noste
carece
uma vez que se
fundamantal
anresenta~
não estruturado
(1974)
carnavalesca~
detidamente,
do nossas
"E COMn se houveSS2
-- s~cial.
-2-.
mais
~ue a postulação
. njuntura
por Turner
â nossa manifestação
--:c r-se efetivamente :- c3te~oria
engendrada
em
ou
conjunto
Pr-e f i r-o a palavra. latina
que se possa
distinguir
esta
modali·
22.
rl.. e uma (lQ74 re 1 e c -aozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA S 0C lâ , 1zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA azyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCB re a r.,,8 Vlâ'ri p.r" c onum ::.: 11°) o.
2
1-
de communitas
-· ~~0 -
-
---_
•.
-
.; I
_
.-
f0rmula~a
a r i ri c.r!,.:; s o c i a 1
11
...; 'bo
•
e
l'lI)S
fora
-: : ~tributo
(status,
, I V1Ga
1 a proprlB -.
•
SOClô
um perfodo
,,~ão rlena~
enfim
Como -adida
~e nn8
na
n () 5 e u clã s S i c () 11L e s
f)
ao nosso
:--~ri~uição
de
Si'I.r:1bõ .•
da noçao
assi~
aaente
un
parece: mantp.r-se
:10
de r e t o r ner
a elA com
oapel,
em certas
eta
ou parte
de-
isto e~ não estruturado,
de
como
.I
como
ete.), um tO('O ,
(
um
essa
concepçao
par2ce
carnava1esco,(5) entanto,
:-10
em
adequar-se
em gran
en que ocorre que pese
a t
mno r t àn c l e
Que enoreendenos
dQ cOMmunitas
~ustamente
~ concebi~~
cono
U~
n0
o desfi
sugere
seu
contexto
da
um
cspecto rnlaciona
rl~
não-Qstrutur~do,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA como u~a anti-estrutura~(6) uma vez
.ossa aborda~Gm
culminante [3
. I SOC1GGaae
a investinação
ou s~j~1 quan~o
soci~l
idades
semelhante,
perTodo
de Turner,
-_:stionamantn
n~lavras,
antes
fase ~e
de; communitas.
9
já se afirmou,
,J=.sEscolas
.(7)
se irsnirou
IIritos dG 'Jassaqem"
~csiçãoD
vivenciaria
---:~
II~ n
F~ n~ucas
+a estrutura,
-- -:._.12:::r:12nte
--_ci~l.
ror
a D () n t c.C a
\ .•:..
dr; arent2s)
r'DO
~
ror TurnGr
D~ss~noll (la~Q) Q ~~ •.•zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA _I V .••
rlo
J
111
a~onta9
antes
ê a apresentação
pois,inevitãvel
rle tUd0,
daquelas
que abramos
para
o carãter
do
agremiações
novamcnt_
espaço
a
estru-
samTurner
Para uma aolicacão do conceito de communitas ao carnaval bra s i le t r-o , veja~se o ensaio cL:! Roberto a l'1atta 110 Carnaval co mo um Rito de Passagem" (1973:121-60). Cf. Turner: "Para mim a cOr.1munitas surg2 onde nao hã estrutu ra socialll (1974:154). A Escola de Samba ~ tomada em nosso trabalho como o ambiente ~aradi~mãtico de atualização das relações IIcomunitãrias" de vido a que sua aoresantação define o momento carnavalesco ~0r excelGnciâ~ o acontecimento mais si~n;ficativo do carna v a l carioca.
23 .zy
..I. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJ rl e e a ar a re01S. tzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA rar a sua rl e f"r m"-c a o \I~ commun ii t.e s . 111""_Hl1nan i d.e ....
~_ssaçHH'l entre
"s t e tus' e estado
1efini~os
~2
. -'nar~s
'(
lnai~am~nte
e
nCSSORS
:~terMediãric.
culturalzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPON 0U G foram c o onc s c i t v ane n í
articuladns. ) nao -
S~ passage~
estao-
çã
o to -
s 3. S C 0
I! zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA n d e v i s t a d a r a n u t ~n n da
~~S!
um ralacionamento
~
l~lve
entre
li~inares.
aqul
e
zyxwvutsrq 'li
nrau
lâ~ são um
" neM
~cdeM ser
fases e oessoas
Tais
liri~ares
Passaoens
consideradas
1e i e c'a o r d em.
não estruturado
que muitas
[ um relacionamento
entre
perigo-
."',
' c o mmu ri
vezes
se desen
individuos
concra SGa<-'
~ltados ta is ,
em funções
fi, dinâmica
~ ra social
e stJtus
empreaada
anti-estrutura
a idêia
'ssi~~ autor
_8ssaqem
11
revela9
-
••.
(
nâo
estruturarlo
I~nto se r9~ete
ao
da ausência
inerentes
ã posição
e
s
s
a
rizada zada xual, ral)
qem
".
No
s
s
a
f
fundanentalrnente
,
em que
J.
aus
pela
e rigorosa
(de alimentoss
etc')9pelo
despojamento
~ seria
~e estrutura
o atributo ~s
an t r e estruas institui
proveio
como
Turn2r
fase
na
n
c
í
a
d
e
~osso
dos
aos
para
rara
ou onentes
Questiona-
atributos "rituais
neõfitos
-
restrição
de comportamentos da identidade
de
rara indicadorGs
pela
9
pro
IIrito
os
submetidos
~cr exc21ência
conseqüentemente,
entre
alguns
status
°
o inrilJiduo
)
communitas
ambioUidade
do
liminAr
social. ?18oe
dos agentes ó
9
ennenctrava
como
de estrutura
e
to
de todas
rnnmQntan8~M~nte
sociRl
lininar as
de Que"
de relacionaMento
ponto
~vidência
o
n~o estruturada
embora
'1ruro rit!!al da estrutura. U~ tipo
humanos
o r i f o e nosso).
o
da sunosição
-
e a fonte
social
rle coisa
nao 50 exclula
seres
\10 r-el a c t o name n to continuo
c o e s c u l t ur a i s " (ibir(~m:5
~rin
mas encararn-sp como
c
e
r
de e
c
e
generali-
de atividade
se-
secular
(ou estrutu-
assinalar
a aus~ncia
c~racterizar
t
o aspecto
anti
~strutura1
da communitas
Sugeririamos
a orinci~io
não põrece
ll
=2
:ncia
-'~ento
rle status social
- stante~
-~~os
numa
situação
perif~rica
Não obstante~ igualmente
~ tas de denotar
una supressão
?~
-
Dor cxtensã0
9
~U0
d2
social.
estrutura
9
ou
Portanto,
sobre
dofini
social.
Assim
9
parece
jU!
e amplamenafirmar
uma aus~ncia
plausivel
jus-
idontida-
~2rfeitanente
caracteristica
DArece
conside
social
suas
a ambi0~idado
evi~Ancia
oapéis
vezes
as
na estrutura
uma esrecificidade
As cri~n-
da estrutura
9
mas. nao
(esrecialme~
são muitas
seu status
de status
a ambinUirl~de
social.
com que marcam
dCMarcada
pela estrutura
'rner su~ere
t~M
a~0nta
•
e as mulheres
ou liminar
ambiguo
I
uma
de relacio
com atributos
e gravidsz)
__ s sua posição
:2 ahsorvida
revelar
I~·' , am~10ul~aQG
estrutura
depreciativos)
ao carãter
:_. ~nte conferir-lhe
n~
(individuos
de mestruaç~o
sociais.(8)
muitas
antronn15pica
.• ~arca d as Dela
encaixadas
socialnente
~~""2nte devido ~~S
. . SOClalS
os marginais
:~ nos ~eriodos
e por si mesma
A literatura
estruturado.
nerfeitamente
:-ns1derados
realm0nte
9
~,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA nar extensão? como Turner deseja,
n~o
:~S, os vilhoss
que ~ arbigüidade
necessariam~nt8
oor i ca t ee00rlBS
a 1 ~umas
1974:116-59).
da posição liminar ~ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcb "r t t ua l de caracteristicozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDC
_zes um asnecto saoen ?
(cf. Turner
admitir
- como
ria status
qu~
G
a-
Ao analisar o mito do Fooo e de Auk5 entre os Timbira. Da ~at te ressalta quezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA a c e t e qo r i a menino serve para mediar -as relações sociedade e natureza porque ela é nmbigua (os mo n i n o s estão saindo da natureza e en t re ndê na sccledàde)'. mulher narece ficar situarla numa ãre~ Tambêm 1I... a cateaoria onde ê Dossival a'"sua conoxão ~om o olano di" natureza. A categoria" mulher, ryortanto~ estaria si~uada entre homens e ani donde sua ~mbinDidade, isto ê sua cao8cidade de, e~ mais certas c,rcunstRncla~. orQanizar ou desnraa~izar as rel"c6es so c t e s " (1970:90,94 .:os q r i f os são no s so s ) . "' "Tamb~m Gluckman? discorrendo sobre o Daoel da mulher Tsonqa nos informa e~ IIRit~als of ~e~Gl1i0n ~n num ato cerimonial 11
•••
9
9
9
í
9
25.
- ;~uição
de status
:-- rãrio :o ••.•
mostra
", e S !"10
-- - nara
um
_-~2m
(isto
- como
social.
exemplo
:- .. inúmeros 11 sofrem eles
exemplos pe rf
o do
não
55
S0
re 1 a t lVO
t· - s~atus
í
-:-~e cte~arcado
o
ab
:~-~lhantel
dos
no
co~ um cui0ado
pois,
9
de
~esmo
ma r c t
na l t de de
torn~m
o centro
esryecial.
Oiri1mos!
aos "1" lmlnares
nAS sociedades
a n ono dos
s fmb
a nâo-estrutura
liminar
do
ordens l,
9
agente estes
mais
status
de
da
tyamuGm l...-
de
podem-se
ci
que os IIliminõ"
de
atenç6es
portanto,
11 corno
o
que a aus~ncia
r i t ua
das
o neõfi
9
- possui
se, de um lado, várias
d
,"a verdaclG
detentor
argumentar
riç'ores
o
de status
- no casos
outro
porque
Ao
evidentezyxwvutsr
uma
por Turner
deveres
com qualquer
licito
aparente.
a privação
~ posição e
noçao.
9 ,~n te s s o c i a ; s ~ d u r a n t e o
invocado
5~ associado
ocorre
Seria
-:t~s ê apenas
uc
aquela
na o •. e s t ru tur-edo
contexto no
õ
sublinhar
l ) e , cOrJO t a l , com direitos
-_: aqueles
- ~-
~ara
mantermo-nos ne5fito
"'-5
o f a to de q LIL"? o S
suficiente
:"'''~ctr:rizari.a
.ua
necessariam~nte
MuitaszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA vazes a ~mbioaid~rle $8 revela como
9
c a de s t fi t II S.
8
nao exclui
outro, como
qUQ
verif
SãO
í
ca
trata-
nâo 55 existe
qU? e 1 e e- nro f un d õ
indiqenas.
olos da
da
"e
s t rut ur a " denotaria!
communitas.
Esse
de maneira
nivelamento
social
South-East fifrica (1971 a:l10<-36}:1I Though the mo n se s \!Jere so that the mensas could be the sourCQ of children, bcne f t c i e l , usual1y during their menstrual periods \'JOm9n wcre a constant threat of dan~er. ("0) Thus the mala group depended on stranger women for its perpetuation. When these women marr;ed into the group they wcre hedged with taboos and restraints. For while the group·s continuity and its very strength depended on its offsDrin~ by these women increas8 in numbers thr8atened that strength and continuity. A man who has two sons by his wife produces two rivals for a s1n01e pnsition and property; and his wife 15 responsible H
l
T r
r
b
r
ri
1 d
2zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA LI n e o se va no tua G Ci
:
~_Dbu ~ comparado ""
sao
<ue
s
t lCOS 1
!
u
e justificado
-- Snffrnan
d~scr2veu
- ~us~nci~
rlG
-~
-~",2r -.,
-'
(10
--50
-~sticos
as situaç~RS,
~alavrass
' 1111
r
n
o
s
! (,8
u
trabalho
criando
condic5es
mecanisnos das
ESt8 controle
9
a~onta
"instituições que
exatament8
condiç6es
-:~sição ''''5
rigidamente
aos ~adr6es
regras
-=z Gnffman
que
são sensivelmente - ã um hrhri~o
fnr this h é!. S tvro
dannernus
'."i v G S
~
estruturadas vigoram
na
mais social
nroliferatinn
on
f o.!.'
ns
t'.\-'.1.,t i t
daquelas
Darcial~ente
u i c oe s ,
de relaç~Rs a um rigo
(cf. Goffman
por normas
sociedade
o ca-
burocrãticosgcaracte
totais"
flexíveis. 9
c
Qara
submetidos e
se exerce
a
emergsncia
6 um conjunto
formais
~ 111 I,.
o
e~ que ~eSG R simila-
, 11' i n t erncs. - ~r:taFlzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA G zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA vi da 11 comunl l t âarla aos 1n parece
_3
o
ryara ~
No ~ntRnto, ~cffman
t
ca
(1974).
com os internados
de
por excel~ncia
í
1nS.1
o que ar se observa
atrav6s
t itui
li' LIma
com o despojamentozyxw
t e r n ame n t'e v t o o r a ne " cue 1 as
estruturadass
controle
e
estarin
4-
--:fundamente
t t
eM seu conheci~o
e s t r-u t ura que
-- outras
n
(IIu k U ri (~a) e n t r Q o S
(cf. 1974:132)
"cemunitãria".
am~~s
rl0
os
st~tus
nti-estrutura
:~ade
i'
í
ome
r c U ri C i são
que
regula~
mesmo
decorrer
instituições. exterior
a
"f\'instituição comunidade
of his nersonality.
em
elas,
cu
total
«
residen
If
~e
e a c 11zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHG ~,'!i t h s 0 n s 9 t h e c 1 e G v a ~ e 9 1ike t :H?
proliferatinn. is "reatar. H8nc0 the role of tlornen in rroducinn childrcn both stranathans and threatons to disrunt ~he QrOU~9 an~ this nmbivalen~e is exprossed in the manifo1d be1iefs I have recited~ (citações das pp. 115 e 116). ~ão seria demais lembrar nesta nota as atenções e favores com que nossa sociedade distingue ns mulheres durante o peo meSMO acontecendo - enbora em menor rfodo de oravidez grau -com os indivrduas na fase de inf~ncia ou senilidade, o Que não deixa de sublinhar nitidamente os status respectivos. cr. t ambôm o estudo de t.er e a "0 Homem ;'la r"gl"nnT-n uma , Socieda de Prir1itiva (1967) sobre a ma rq i n a l t d ade do indio Se r ak oii 9
í
ll
27.
-:_58zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA s c czyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA t o l ôn t c o " (ibidem:22 ~ OS Clrifos s e o
-~~~to
de
uma perspectiva
:_'ção
possam
dascortinar
a an~lise
p:cr~
-~r~nte.
~~s~oja~ento
::·utivos
inicial ~ais
:-~er - G isto
S
J
social
co~ esses
homog~neo
p.staheleci~entos
~os internos se S0"U~
~ns slmbolos
a anrenação
ressalta sociais
que
vinentes subs
tantos que
uma
~as
mostrarzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVU ~n up tino de re, imprcnnado de valores diferen-
9
novos
de
si. Não ohstantes
entre
status
que
a caracterização
ta t u...?_d e i n t G r n o c o mo c é\ t e Çi o r i a p e r ti n e n t e a o s a O e n t Q S das
_'tuiç68S :sno
totais
-
~. força ~_~e
não s6 ê perfeitamente
margeM
dã
ã emerg~ncia
se demonstra
notada~0.nte
caráter
:~s de isolaMento
as ~risGes9 08 molestias
'Pesmo se considerarmos
delimitada
r~presentaç6es
de
a alguns hospitais
como
- por isso
com que a
tipos
sacie
de instituiç6es
Dara doentes
cont~niosa59
i n~
estereotipadas~c~
estiqmatizGnte
os agentes ,recolhidos
~~rca
:~tais~
pelo
a-
Dareceu
"ara outro
os internos
5 anenas
Hã como
e n t -a o 9 uma multiplicidade
9
insti
no seu inte
nutras
~o
institucional.
-a
externos
que a ho~ogenei~adG
mostra
arnhiente
~n
estrutural
i~'
-~~erenciam
um ~anorama
~ o 0U0 Goffman
a, ~ n,-,e c o r r e r
n
: :;s .
ampla
~r5~rios
"·cionamQnto
os agentes
socio15gica
A famili~riz~ção
socie~arle
abrangente~
con
~entais,
ca
etc.
os ~rocedim0ntns
rituais
qU0
orovocam
... 1 s u s t en t nr que nao - •... - r omm . mcn t o "...~nracôçaozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA (,r:; s t a t llS e- l)05S1Ve "c. ,4
,
-
~JS vinculos ~ r sua
,
sociais
e eo . G0.rfinkels ç
entre
n anento
er~ "Cond
cujas relações com o profundamente marcadas posição liminar na
í
in~iciado t i ons
of
e o qruno Suc
0ru~o Surui (a nela ambicaidade e~trutura ~social
cessful
qUG
atinoido Dec'radation
pertencia)
decorrente
.;I rl,I"', nr:>na • ~.... :..J ~.
da o
eram sua
28.
___ ~onies"
(1956).
ao propor
a discussão
das corim6nias
de degra-
:~,,:~o(9) em termoszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA da alteração da lIicientidadG totalll do indivíd.!:!. - subr'lGtido a elas ::::. - ressalta: to
:::take
ceremonies
may bind
of investidure
the con(\itions
li!}
observa
- :t be defined
standinn
05
"ou t s i de
:~:a. ~OlS9
", he nus
-
••
-- taffiento que seria :;_1 :e
9
de
li m
11
=::vinculação
_::.
como da
sociedad~
que o condena.
mantem-se
no
isso Dessa
dominio
such
see
when
~ust
be
to it. Hc ~ust O Que
423).
se encontrasse
e ta f o r i c a me n t e a p e nas
How
de
be
se
um
de
s
com-
"fora!! da soci
e 1e p o d e
o,
implique
numa
maneira
portanto,
9
das relações
t>.
de v e
real
socialmente
u tu r a d e s .
communitas ::_tus.
do exposto
3
não exine
A homoneneidade
de um meSMO
~~n
.2
;)
de quem
c l ose
('!.421).E.!!.
. d lClano i .. ao 1"
um lIoutsiderll~ sem que
e acusadores
Em vista
~=_
tra.nfle'II([I.
r i b.Ulçao ui ue a t rl
prôrrio '.~
Is
oerson
op~osed
rl
..!
ma r 9 i n a 1 11.
- _2r definido
::_sado
b e r1ad(~
t
we shall
denunciationl!
que "the rlen0unced
e a neceSSlaal!e
•
and elevation.
collectivity
at a ~laçe
ll
cs r cmo ny be a r s
of a successful
- : tais condições
--=.ce({
to the
persons
pe~ uma IInovazyxwv
de que ele se torna
"St r uc tu r a l l y , a degradation
-:_2mblance - :2remony
- no sentido
status;
parece
adequado
necessariamente justamente
sugerir
a exclusão
e~er"e
nuando
no caso que estamos
decorrente
do fato
de se sub~eterer~
passanem".
nu, em outras
palavras
9
que o inoresso da idéia se reGnem
considerandos como
QrUDO,
nor oossulrem
de detento
de
IIliml
a um "ritu~ o
mesmo
Para o ~. lIany communicative work between persons. whereby the public identity of an actor is transformed into something looked on as lower in the local scheme of social tYDGSs wil1 be called a Istatus deoradation ceremony'lI (1956:420).
29.
status
e Dor se l~calizarem
na mes~a
(istozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZY ê~ perifêrica)
nosição
~a estruturazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPO i que esses indivfduos se hOMooeneizam. Esse ~ssumida ~ ~l
realçamento
não deixa
de ser comum
variam
freqHenteMente
-:is desempenhados :~3tUS
fora
e desempenham
~~-se
perante
eririo~ -rstica, -~~i
ao assumiren
ações
o status
equipamento
do jOQador
mo~eneidade
que envolve
::_tus
mas ao contrãrio
9
:~ctos
externos,
::5 pelos
como
regulamentos
_nciando
o mesmo
tamb~m
desportivos papel
:5 mo~entos --=-tidades
se ~rivile0iam sociais
on s t do r am os
-_~
se
l he
e os
o rnagistrado~
como
social
- não s5 quanto
do mesmo
- ou sejas
o que Goodenou0h
fase
rl ,,8
que
uma aus~ncia
naquele
o s t at us
0-
futeho
na estrutura
- porqllc estão
"o r-ame t t ca i s " - t'~nd(::
t; e s t -a o s ubmo t t°rl .05
nive-
e deveres
ane nt e s r i tu a i s na
pamesmo
aos direitos
e desfrutando
l~va a crer que este mecanismo
o
na nrãtica
denotaria
assemelham
quanto
os
portanto~
os atletas 52
~
desportivos
de futebol.
que
9
convivem
desDcn~se9formalmenteldas
â sua oosicão
e renal ias inerentes
possuem
e~genhados
atleta
rle
-
que sejam
tanto
QU~
e o in~ustrial
quando
Conseq~entemente9
os criticas
do que decorre
o militar
quaisquer
respectivo.
a
de seus papêis.Dura~
os jogadores
o juiz da nartida~
dos esnectadorcs~
--~S
a domin~ncia
do cam~o9
o papel
complexas~
c u 1o s s o c i a i s c o m q Ll e
de futebol ~ por exemplo,
:~ uma peleja
+•... emporan-"
da condição
nas sociedades
f a c e da mu 1 ti P 1 i c i da d e d ,?, c f r
~s agentes
en face
de um status
status.
de aos as
prescrl momento Assim
tu
de que em determina-
(1968)
definiu
a se r e p rodu z i r "ma r o i n a l " dos
. n e o-f"f t t o , CUJo
como
i.
ouando
"r i t o s
pare 1 e-
de
soci
30.zyxwv
-"-ente
definido. Pode-se,
-:-::s
pois
que o relacionamento
"liminaresll~conql1anto
-_ itãrio,
deve oel0
---:-o~ado
alnun
·~~29
siste~a asoecto
c o iT1 i n i t ã r i a s :.-:.r
marcado
orientar-se
11
social.
cue -
>
de um ~ru~o
por um conteudo
nor alnum
deve
palavras
~o0er
nitidamente
alnuma
3
proDiciar
a part
enqendrado
de a
nadrãozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQ de relacionamento
Em outras
recorr~nte
um "modelo"
de
í
re0ula-
o estRbeleci
r das relações
s oc i
»
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA nos s i b i 1 i t e a de te rrlÍna ç ã o do que se p o d e r i a
a "e s t ru t u ra li da c ommu n i tas.
Jessa :-::tos
maneira~
apesar
implfcitos
: -ontra-ponto _:=~tar :.=-
sugerir
9
como
de haver
na noção
não manifesta 89
:~ - a aus~ncia
a pretendida
de estrutura,
condições
:: IIritos de DassaC1em" - :_ra social
carreia
_ : ~ s levantados
oara
vinorantes
para
de status
autor (10)
absolvida
dos a
especial-
seria
a condi
Nesse
de um certo
senti meca-
no oerforlo de li~inarida
uma situação
mais
abranfjente
de communitas
da caracterização
: : ulil'1inares" e da natureza
suficiente
ausência
da communitas.
para a id~ia
quando
oferecendo
- o que nos importa
- não completamente
- ~as sunostas
parece
que para esse
-=_'1camental para a em0.rqência _ 2xtrapolação
o que vimos
de Turner
por ext~nsão~
outros
9
de communitas,
~ argumentação
"liminaresll
al~m dos analisados
9
das relações
problemas
da id~n
dos atributos
dos a-
sociais
engen ..
que
-~berto Ua Matta, que enfatiza o aspecto de communitas do :5rnaval brasileiro~ na linha proposta por Turner aponta aprofundar a questão - para a viabilidade :.n entretanto astrutural da communitas ao afitmar que " ... o pr6prio Carna ~l tem tamb~m sua estrutura e suas formalidades~ jã que hi -~dos prescritos de participar na festa: de dançar, de cant e r , de v e s t t r+s e " (1974:19). 9
9
9
31. zyxwv
Em que pese e çao
de
entretanto~o
9
communitas
~nsibilidade ::5 sociais
a sugestão a anãlise
QUO situa
~vras~
seu Donto
mo~elos
ou seJa~
9
: :1s_rvação -:::-::xterior ~
node
se afasta -
relações
_ -:::ncias iais
ll
ou momentos •
nal
:, ~~er em estado :2
inalterada lTquido.
submetida.
iedade
---~~_5
=:::~!a
pela
cor~espondem viv~ncia
ao investinador
social, Em
ou-
50 a estruturazyxwvutsr
sociais,
a di pon
de morlo a propiciar-lhe o
"c
o rp o
s o c i a l ";
pelos
dizer
diferentes
ela se apresente
efetiva,
e
por exemplo9
§
esta
as
mole
dete!
de tempera estrutu
sociais diferença
observa
do
em estado
a um modelo
"situações
9
"situ
quantidade
com a variação
semelhante,
diferentes
com
que a estrutura
UMa
e
espaço
de acordo
agentes,
uma
isto
em um dado
teriamos.
alterado
que,
que se
da estrutura.
Não obstante,
social
por
ao investinador:cujo
quer
~e maneira
acabam
sociais
as relacões
podemos
ã~ua tem o seu volume
- ? :
= ~_
vividos
qeralme~zyxwv
do conjunto
se efetivam
estrutura
comparando,
:~ ãpua nermanece
9
todo
de
que realmente
para uma mesma
:_in.
do objeto
mo
socieda-
teóricos
manifesta
proporcionar
contorno
um
torna~
dos
de uma dada
global
tornozyxw
qU8 negar-
variação
das relações
fora
em
hã
das sociedades
de vista
rtir de seu conteud0 relações
não
de que os modelos
a nerspectiva
se a0uolcs
~~ssas
as relações
ao nTvel
-_=ac em seu interior.
:0 ~
por Turncr~
estrutural
Dor se manterem
proposto
uma importante
en qua se efetivam
para
--~-_rl
formulada
com que captou
ercebermos - -'stas
questionanento
totais~ que
uma sacieda
•zyxwvutsrq
32.
d; tribal
n~ma êpoca
ais tarde
festiva~
a encontra
~~ as~olada
pela
sob a tensão
a 2strutura
:ia18 se modificou. J
-
I
Diga-se
q lh:!
ê a ~r5pria
v ã r; a s
11
-_~;-,terente
de ~ader
casas,
dizer
de passagem
a guerra, S2r destru
considerando-se
que a "situação
que nio estamos
. essas abarque
todo
;}f.OS
o
de Gl uc
~udden
accessof
that wars
so-
preten-
ener0Y
the expectat10n
-:_ubtcdly
leads
to a violent
-~Jre
at this
the ceremony
~anv j ib t
South
tri~es
e s mo
social certo
E
Boontadas
social.
fre e nt an
r,:o
din~mi
a uma postulação
c ite r
um
só
exemplos de
tipos
c on s i
suporte
the ne~ food,
fighting
of plentY9 OU tI urst
Som?
held
iS9
if
no ceremony
of unc e r t e nt y . ln í
in fact
breaks
t his
auto
of
baer
in the m0n~
3
who
eat the new food
crODS if
ofzyxwvutsrq
15 after
especially
of ene~gy
people There
for it
p~
de rituais
"Ou ar re l s may a r i se b e c au se
is perform0d.
African
la n t endinrj
time.
m~ o
antes aos aspectos
and internecine
that
i~'2
sido
de determinados
fro~
are waged
m
vida
!TI
11 ~
que engendra
kman , que 1h o serve
Africano:
~ :. before
- - ~uarrelsome
" 'a
Para
do significado Sudeste
st t uação
especifica.
do que propriamente
o s e qu i n t e re 1 ato
do
li
t~m
diri~ir-se
s o c i e l ".
grupos
-~~V2St
"r i tmo
"c o rp o
-: a interpretação -:'"e
de Maneira
de
narecem
da sociedade
a
diferenciando
a denomiração
11
sociais
E 1 a s e r e f e r e a p e nas
que estamos
refer~ncias
t e rm o
das relacões
se e~uacionaM
sob
::5 internos
--a
pode-se
din~mica
s i t 11a ç Õ e s '".
as situaçõos
_~
Nesses
P o d e r i a p a re c Q r ; 1':P 1 i c i to n o
que as relações
~-
na crença
para
e
11
-~r:ue
-_2
social,
de um rei,
a t rb uzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPON i r ã e x p re s são s i tua ç ã o so c i a I " q u a 1que r a t r i b u to de
d
.;o i dez
: S
qualquer.
a doroação
dos preparati~Qs
ou merg~lhada
Tome,
~~~ po~ Jm ~Jd2r malêfico :~~1tcrada
di0amos,
are 000d
they were
b a ck= qr ou nd
bad
:n.zyxwvut
:~ficult~cs ==~i1y
liv0s
arise
wherG
still
in hunger.
to mOV2
onc
family's
crODS
The taboo
rire
are
on carly
while
another
eatingzyxwvutsrqponm
t he s ame tlue
;:>:'1
f am i l y
- ~v ?
i n t o fi 1 e n t.Y o b s e r v a b 1 y p r o d u c e s a c h azyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCB Y' 9 e o 'f e ;,10 t i o n in the
::~i'}ty . As !1 i o S
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9
I n t o p l.n t v
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rlanc~s,h0.er-drinks.
social ~econe
activities ~ailv
very
The
subsistence
these
~n
.
l\fte r
r o s urne d :
~re
nccurences
and attract social
is accomnanicd
--=:
- ::~~~ully.
~~il~
Drd~red ::-:r01 --~ssin0
de~ands
of conflictin0
annther
All are perfomed
vear
has
been
nf the ritual ~ and eAotions
the pronramme
by
unity.
b~cause
the heRvV
relG~se
behavioor
reliQ~
by
an~ oent-un
of ceremonies undcr
.,
ener~Y9 g
of deities
_ ra perifêrica t.a
com
qUG
-:!~~ra~ão
se
essas
9
e comumente a
-I
nGSCr2Ve
•
tar1t-êl'ldeterr"inar
s tinos
de r1anifestac~ec;
00 21ações ~-:ntos
~ue
ex~nrnos,
sociais
como
d2 "contração"
s na descrição
'~.
e nlobalizante
elas
t')rõ~rias o
nn x o (.P
e "disten~ão"
de Gluckman
!1U0
não s6
e que,
II
orari
e no e nd r am
os
a r t cu la c âo com rletGr í
esnecificamente
um
sua.
ç
levarlos a conc~ber
constituindo
etnogrã
s uo o s t. a- o e- que poderia
C;J'à
de
o ~aterial
r(;!lações
sociais~ sonos
apreciadas
apenas
t r t b a 1 . "''-;OSSÔ_
•
mais aDrofunrlada
C0!110
5
t~m sido
2ngro~sam
V1Cla
cni!1lJr,:,C?nsãonai o r
- •. !:na
situações
ar
no great
and
~ão obstantc
s 101.'1
1 C5
and dances
the sanction
oassed
corr;o
bastante no caso
g
os rituais. o
conjunto
social"
sujeito
nitidos)
como
correspondiam
a oba
34.zyx
:r· dos deabundincia
e de escassez
- :~al. ~o entanto~ iretamente
:_ ~. r
-~- n~ interior
--::a1
-:
2
~ar
ambinHirlade
no sentirlo
~nc~rrau~a
tendcrian
OUR
a nrõpria rl~
:
- :.~m8 be
-
to guide
s n , como í
" ... if
8
sociais de
o
r c+y
aciona
polares !!
do rin;
r o n i c i a s a de s ma nzyx
substituicão zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXW flor outro í
s to
a s oc
U1)
social
í
be
ety
avoided must
activities"
cabe
citar
ore-letrada,
nos
from
t i me
li~inaridade 11
ritualmente
nrovocarlores
) :'\ .'lçãn 0strutural
aqueles
Que nela estão
os no abismo
renenerador ,.'
Turner
de
~uardada
ta s 11 no t enc
$ocial
nas
1•
a1
sociedadss de
desenvol
as
s
não forem
mais
e estim~ . S 1!11
"communitas" e sem
o r o n t ame n t e se torna
da ~communitas".
uma
t am-
comDlexas
institucionalizarlos
envolvidos
ainda
por instantes
c onraum"
"or inijmerns instantes
~as ser motivos
(1967:16).
os ciclos
são entrecortados
fasr-s da vida
de
- :~ ~ntrec0rta~
s , ( ...
their
- 1 eo ri.'e com seu nuc
estrutura
52
a sua e na
v.h c nak
sociedade
na
individuais
c aod:a um
-
e
e~trlltura
de au~ ela mesma
a m h a S n s s i t 1,1a ç Õ C' S
1,
em que nos situamos,
-~n0S nrolongados
- _..I
sem provo
r-am i nde d , a t l e a s t t n synbo l , of t he unde r ly i nc order
~a linha
-:,to
estruzyxwv
frustrações
9
~s condições
e nrovocar
social.
is supposed
"As
G
t hc individuals
-
qualquer
rlizermos nue toda
a conduzi-la
estrutura
estrutura
_~ach
evidente
ocorrer
limitações
contra-nressão.
, x t r C' f" a e rl e c a o s s o c;
--,
não condicionem
a
não pode
contradições,
sociedade
parece
são inerentes
11
a
aca~a~zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA nar subm~ter os a0entes sociais a
que
:~~iS~05
externas sociais~
vida er sociedade
do sistema
nressão
rle
pressões
das relações
do IIcorpo social
oue a prõpria
icões
quando
a dinâmica
variações
êS
~es~o
Dor que nassava
e
esoontâ salva
ãri da e mecâ
periodicamente
A sabedoria
consis-
35.
:~ sempre t
em achar
nas circunstâncias
r s ",
_~l~dade -"
quando
•.
__
1
r imolicito
como
:_3'5,
-_~'tas
-:~tir
arlmitir
e
isso
depende
g
:.
:
1
!
a se"contrairll
variadas
IIsituacões
- :~M~nte e~ mudança :-
~r: variacão
social"s
- ~ incessante
9
ou
de
das
~
da estrutura
lIestru
de
decisões
t
social
nd i v
í
Dara
r
o v t de n t e , 0ue
ao
porãm
U~
na r a
individuo
Qeriodo
9
nos pode
carnava1es
o "clima"
portanto
a
90rtanto
2,
Dropicio
coletiva,
e
embora social
dini~ica
apresentando
nao
isso não
imnlicue . .
neces-
resDectiva_Pre~erimos
na Antr"ryn1n~ia
nerman~ncia
estrutu
em conseq!lên~
do IIcorl1!)sociall1 e!'l vez de da "estrutural1
mutarão
parece
que
momentos
por sua pr5pria
(; IIdistender"
u~a certa
ap~
ou interromp~-10.
-:~ termo jã se tem consanrado - ~~_ I)ressun6~
fato
o
na sociedade
inerentes
socia1
sociaisll•
.;.
mo
fund~mentalnente
brasileiros
sua vontade~
prolongi-lo
tende
cada
(1974:167-8,170).
relaciona~ento
individual.
Lrincarleiras
o "corpo
Portanto
d~
ocorre~
carnaval
d2
'
ou nãozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCB nor uma ~orta. nras se a com
qU~
anenas
11
e em não se
eS0otadoll
Turner~
ezyxwvutsrqponmlkjihgfe commul''ll.-zy
aceitar
a outra,
ns c reve na pauta
ê uma criação
a seu alcance
lugar,en
Que ela se deternina
d~
das
estrutura
das fases
Duramente
~x2mn10
sas atividades _::~
í
relacões
ão narticipar
de
um contexto
:-:: c e ndem o controle no
esti
determinação
a
das nr60rias
t enno
colocação
~ ess~ncial~ent~
~-~erMOS
e
o ato de se nassar
~ais adoauado
:=
de
atual
"c omnun t t a s " se
ou de
11
nessa que
entre
sem rejeitar
seu impeto
1essalvamos
adequada
dadas
é do~inar.te
a u~a quando
.-
a relação
e~ fAce
Social
fa Dorqu2
como cateno
~e
s~us atributos
estrutura-communitas-estrutura.
nroDosta
36.
Turner,
~:'a
estaria
longe
de communitas,
:_:rfico
social
-::;:ro contexto
:__ es-senciais I!
apontar
como um equacionamento
- e, portanto,
- parece-nos
relativo
_ lado, pode-se
_ .:.:a 1
sociais
t an t e , azyxwv ob szyxwvutsrqp
Não
admitir.(ll)
que reinterpretamos
das relações
~ estrutura
de poder
como um dado
bastante
oportuna
para caract~
â
- a par das ameças básico
de escassez
de "comp ress ão
entre
ã proliferação
so, e a "es t ru tur-e
? ,
essas
diferentes
de rituais em outro,
"situações
"
pro-
de "corpo
que celebram
foi, em certo
sociais"
e Sete de Setembro:
-~-:::linar de Dois Rituais
Nacionais
Brasileiros"
:~:s sociais
existentes,
multiplicados
_ ~ autoritarismo :: sobre
trecho:
a mesma
sistemas~
Rituais
em sistemas aqui significa ~strutura
jã que eles
social.
a diminuição
do qual
as regras
e
por exemplo,
onde o autoritarismo de
~ visões·
visões
contaminadas
os sao
dominanmulti-
Dai o nome de totalitãrio
expressam
por
um Estudo
(1974),
que reforçam
como o Dia da Pãtria,
num
sentido, apontada
"Carnaval
amos o seguinte
e a
a communitas,
__ = to da r:latta no ensaio
:;is
dos
nas .S o c i e d ade s c em p 1e xa.s o c xzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCB e rc 1c io au t o r itã r io do Pode r
~ :2ncia
-.!'S
inequrv~
ao pe r fo do de "d i s t en s o soc i a l". Por o~
- como mecanismo
A articulação
.::=
e!
p~ (ou to
Vejam-se as considerações de Leach, a propósito da mudança time and da estrutura social: "Re a l societies e x s t t n space. The demographic, ecological, economic and external political situation does not build up inte a fixed nvironment, but into a constantly changing environment. Every real society is a process in time. The changes that result frem this process may usefully be tnought of under wo heads. Firstly, there are those ~hich are consistent ith a continuity of the ex;st;ng formal arder. For example~ hen a chief d;es and is replaced by his son~ ar when a lineage segments and we have two lineages where formerly there was only one, the changes are part of the process of ontinuity. There ;s no change in the formal structure. Secondly, there are changes which do relect .alterations ;n í
37. zyxwvut
-~s) da ordem __ desta
social
ou seja,
9
representam
perspectivas
exclusi-
o rd em"zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA (p.26).
No caso brasileiro.
o momento
mais flagrante
de distensão
do
::. po so czyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPON i a l " e o periodo carnavalesco, a quezyxwvutsrqponmlkjihgfedc -
::80
j~ se referiu
-irramos
_=~
o carnaval
emente.
-: ituiria
=:
social
aplica
ao abrandamento
sociai.
o momento
O perrodo
adequado
ã emergência
-
c o s aspectos
amplamente.
como um perlodo
propicio
21acionamento
_-::0
- se
de distensão
das
formalidades
de manifestações
e adequadamente
-: significativo
e ponto
de Samba~
6timo cuja
e.
de conse
próprias
portanto.
- uma vez que pelo
extremo
rituais
"c ommun l t âr-i o s " da estrutura
-_:s especifica
sentido!
polar
carnavalesco.
: : ::.: e n t o e n t r e os seu s a9 e n t e s .(12 )
_ :=5 Escolas
Nesse
se de
de celeDra
social ~isto e~de con
N o c a r n a v a 1 b r a s i 1e iro ,
- no carnaval do perTodo
interpretação
dis
carioca
ou
o ritual
carnavalesco
~ o desfi
~ o objetivo
final
de
the formal structure. Ifs for exemple it can be shown that in a particular localitys over a period of time~ a political system composed of equalitarian lineage segments i5 replaced by a ranked hierarchy of feudal type, we can speak of a in this c~ange in the formal social structure. When book, I refer to changes of social structure. I always mean changes of t h i s latter k i nd " (1967:5). 9
9
'este ponto nos distanciamos da posição de Da Matta em face da ca te 9 o r ;a _ca r n a v azyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 1 que e 1e c o n s i d e ra c om o um!! r i t o d e p a~ ritual que sa qem" ("1973) OU segundo e n t end emo s , como um arca a passagem da estrutura por um periodo de ::ommunitas. Por nossa p ar t e , conslderamos o carnaval apenas :omo um perTodo de tempo extraordin~rio que permite a quem deseJa p a r t t c t p a r do jogo carnavalesco uma. certa rel~ ~ivização do comportamento social em relação a outro a~cnte (ou grupo de agentes) que tamb~m se considere sub-etido ~s regras pr6prias ao momento carnavalesco. Nesses t s rmo s , o carnaval se apresenta como uma variação do "corpo socialll ~ ou~ em outras palavras9 como uma IIsituação social" 2 pecTfica - sem que isso signifique qualquer mudança da êstrutura social. 9
38.
trôbalho.(130 ~essa maneitá~ ~ oraanização
e o contexto
:etalizadoras
da nrande
c rnavalesco ~e ~amha! _- c niunto
--=~
rle núcleos
11
9
no pe-
se cristaliza.As
abrannente,
maninulando
cruciais
que ocorre
o ritual
eM
- agên-
parecem
constitu-
a c;ociedade
('1ue
üm arsenal
da ~strutura
se
simb51ico?
social.
Ao
in-zyx
sezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ir'!'Jõe no r t an t o , a tarefa de i n t e r n re t e r o sianifica . 9
---:~_2nsão
r:
oue
fundamentalmente
agrem;ações
nODular
comunitãriosll
asnectos
nifestação
- 1
recai
dessas
das quais
de u~a Dersnectiva
~ara uma celebracân
.d o r
social
mob11ização
- em função
-:. ~ ~escnberto -:--
o foco da investigação
sfile
.'
ritual
e procurar inerentes
dos mecanismos
das Escolas
contribuir,
de Samba
~quela
desse
modos
rara
estrutura.
nao e o ~~ico
a c ommun i t as c a r nav a le sc e , a fase
ritual
a
cele-
de d s t e n s ão do "cor- r s o c i a I li: C 0 rso 5 ~ b a n h o s d e ma r ã f a r. tas i a 9 b a i 1 e s d e c a r aval são outras tantas manifestações pr6prias desse Deriod~ i
~ i~ualmente
-: r - 1h e 5 a di
susce~tiveis
r:12 n são
de interpretações
r i t I! a 1 i s t i c a .
í
que busquem
apon
C A PzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA r T U LzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA o II
o
o
M U N D
-
o mundo do samba
e
~:"
o s ano e predomina
que
A M B A
QU2 caracteriZ2
corrente
e~~pY'2sSGO
sociais --
DOS
que emergem
e cu~tura1s como
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-
--~ tl. o _
_
conceber
~I':'~ co ;:, ''-;:::'~':'I "V I f!
I
: ~s d~cadas -:,
c os
de
::Eriza~.
--:stas
..,
-~'ras
referência
~esse
- :esse
universo
contexto
decorreu
- o samba
'.
•.
:~~ara Cascudo .:
r
p i'e s s a e m
li IJ';
en
•
t
re ten \.
o , "Ceve
e 1 e sem
f~;1(; i 0;18
va~
como para
a
3
H
as
o incre
implement!
I
de
de Samba 1
~
ao
11zyxwv
af'j Y'ma . müs i c a de E r ne s
e711:&-
a primeira
P e 'i o Te 1 e f o r. e'
9
Ja;lei:"oli ('1972:781). = =, : r\ p a r t 'j r de Pe 1 o r e 1 e f o n e o .; r o u mo d a e e \'1 t r ou nas o c i e d ô, de de co ri s wn o" -rf972fT71 ) .
•..
ran
caracterizadazyxwvutsrq 0-
-. vlHgar12:açao
- e apenas em 1916 apareceu
s cuz e , Don q e , Rio d.2 t t: mb em S ê r 9 ~ o Ca b i~a t
e
e do desenvolvimento
das Escolas
i-.
t
lado
formalmente
Com c surgirnento
..; no me tSamuê1}~
as bases
o c~
pelos
blocos
se revelam
Por outro
da definição
- cuja express~o
--~_ em 1916.(14)
r
que lançariam
sEcio-musical.
ainda
promovidas
em cordões,
carnav~lesco
coletivas
e que constituem
musicais
q~e - organizados
~s ruas no perfodo
palco
s o c t e i s e mus t c ai s que
as reuniões
'Ci'l12-
desC;o
como ~m
.)
s~culo
expressões
sentido,
do samba
'S'
do presente das
atividades
-:: ~esse
=:~O
iniciais
o mundo
.
~.
. a e~ a :nô o s amo
'-a"'l' f'e ::>s t acõe s "I s
de a' , ~oumas d n_ ;)
U~
e os grupos
: - saiam
atualmente
c on te xzyxw
e xp r es s e o mus t cai ~n
de
. . . 1'"men t e , que 1:11C"ia
Podemos
nos
9
5
amb a
sl :a década
seguinte
e o vigor
crescente
com que os sambas
:=zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA à .. no panorama musical do Rio de Janeiro,
::::5 das manifestações
que se tornariam
sezyxwvu tm
estabeleceram-se
as
as mais expressivas
do
---- do samba.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQP Histori~a~ente9 :_-:Jral
de bases
= ~~ntigentes
esse
nitidamente
negros
- __ como produto -~2'O
em torno
-~!da
Alvarengas
-~:'leira9
cultural
--~a
Cultivam-no
:5
- ter nascido into, ~J
trabalho
onde habitam
as Escolas
de morro
muitos
dos quais
dos morros. na segunda
d~cada
deste
-!s escolas
de samba
:~,b~m"a presença -:s negros,
o que se explica
pelo
paupérrimas
da
em que por
carnavalescos carnaval,
intimamente
do Samba
no pano~ama
traços
par!
(nessas
Cos carioca
trazida
da recreação
que hoje se
su!.
aos
carioca
cultural
da influência
.
p op u l a
s~culo~(1950:293,297).
- que sao um prod~to
e a frequ~ncia
nos
pelo
ligados
da coreografia,
nacional,
que vive
por compositores
Esta modalidade
da música,
do folclore
ã cidade,
criôda
por sua vez, identificou
-:.·s setores
e
es tudi os os .
de Samba,
os ranchos
do gênero~ 9
sobre
as classes
a se organizar
do Samba
ã formação
os
Uma ê o sambá
distintas.
so os IItraços vi s I ve t s e marcantes
~: icano
entre
da população
em duas
conhecidos
-~:_s musicais
inferiores
do
quezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA "b samba urbano carioca se divide
modalidade
de nomes
A identificação
popular
especialmente
Das descidas
particip~ção
a m~sica
mais ou menos
a outra
das camadas
e xp re s s ao
como
com especial
carioca.
em seu conhecido
de 1922 começaram
... )
populares,
não hi diverg~ncia
do qual
: -os do Rio de Janeiro, :":_dc.
se configurou
da população
ob~ervou
- :_lidades
contexto
pelo e
de
apresentam
genuinamente
urbano"~mas
agremiações)
de brasilei
fato de seus membros
se
recruta
11-1. zyxw
em, especialmente, s s pohres .J
nns classes
estar
concentrada
arôl"{1953:255).
Reomo
a maior
e ra cons tí t uf de : E ~:l
:e
a grande
dcs integrantes
, ele fato,
obra
não especializ&da,
-alandl"os, :~icial
jogadores
d~s escolas
::~ponentes
-
_·~ano. ~-~la
desfilar
a
mundo
__ destacam
do samba
ssões
urbanas,
samba
::, os ~egros
de
, ao sofrer
de
processo
fato,
As expressoes
musicais
i
)
,
ob j e t \'0
c
í
de
um
urb an zação í
s:9
o musical
por exemplo,
as
condições
ao
com os
rela
no
infcio
para
do inicio
"a f lo ra
esco morros,
do
s~culo
urbano-indusa emerg~ncia
manifestações
agremiações
ex
cariocasn(Borges
em seu complexo
daq~21as
e o na
das famosas
das favelas
o Rio de Janeiro
criou
que
e o apa:nc;C-'i:w:;mtD das
identificadas
promTscuo
em
considerados
como o surgimento
urbanas
processo
em que se estudam
de ferffientação de cujas
o aparecimento
, et c
suficientemente
alterações
1963:142-9)
mao
(i0.
(biscateiros,
o ~tnico,
Jã se referiu,
e com o viver
:p:el (cf. Geiger
sobretudo
portznto~
no Rio, definitivamente
profundas
flutuante
(1974:·171~2).
fundamentais:
fenômenos
De
de samba
- po rme n o r í.1Ui to
p a r te deles
tem sido
musicais
escolas
on e t s e
massa
de maIh e res
de tet~noll
problemas
_ to coincidente
- amplo
grande
os
s
de szyxwvu t e c ou
Tinhorão
rica em desocupadas
o Rio de Janeiro
sobre
Fezyx
era co~ferirzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFE um c~rto status aos seus
tr~s componentes
literatura
Ramos
p ro f i s s t
e pela
9
resultou,
Tais elementos
::es raci ais
~s de
de samba
c1as
de cor do Distrito
das ~~scehtes
exploradores
9
e de nessas
ma r' c e nzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQP ê -i \. os 9 1us t r a do Y' e s 9
muito
o que levava
s
-~f-icat-ivo
o
9
c a r re qe d o re s -Io pesado)
9
massas
por pequenos
e \TIp ;~c 9 o f -j x o (s a p a t e i r o 5
c_ obras
da cidade
r e cen totnen tc , JOS2
Mais parte
pobres
de
interessa-
carnavalescas. do s~culo,
princ.'L
42.
::~mente
do Rio de Janeiro
e São Paulo,
:_~eira,
integr3ffi o "complexo
-~ em torno
de novos
:p-sileira~
como deccrr~ncia
-=_ação
focos
pelos
onagens
t·j
:~:3vez
mais
pelas
para maior
:~ç~ram ~
Eh
e+
planícies pelos
parte
de s centros
para
:lS
:~5 s~balternas
::-:a
as malhas
meiozyxwvutsrqponmlkjihgfe da civi
destes
movimeni:am~se
central
a resistir
constituição
de verdedeiras que desde
tende
urbano.
compuseram
estratificação
social,
conj,g
as
ca
a formar
mais
a
afastadas
do
periferia"
a
casebres
então
d~
reside~
processo,
IIpressão para de
se
Repetindo-
das ãreas
de um lado,
"ilhas"
ã bala
n dus t r i a l se
Nesse
residenciais
a essa
estende
de desenvolvimento
u rb ano+t
tendiam,
de l anç a" das concentrações
que
e sul.
norte
e o dss1ocamento
do complexo
pzyxwvuts i~Q.
e
ap5s se
próxima
no processo
ao t n c re me n t o
da população
em cidade
da urbanização
das zonas
demogrâfico
~ros da cidade,
na realidade
popv.lacional"(197l:198).
da parte
-~-o e, de outro, _o:
e dentro
concentração
9
a periferia
elabo
em nosso
de conviv~ncia
observado
urbanos
que se
tadi nos, envol vi elos em situações
ã conquista
o fen~meno
--=.. o crescimento -
urbanos,
a1agada5
vales
Borges
que se fixam
da implantação
condições
No Rio de Janeiro,
=-
culturais
de
-. cenãrio tampesino i'.essa mus t ca , ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQ e
quadros
pelas
ainda
!\!.
p i c ame n t e cí
gerados
5
de variações
de interesses
urba~o-industr1a'.
: __ stitufdo
no Gizer
incrustados
o panorama
das fa
cariocas.
A correlação ibuição :.
110
entre
ecolEgica
Negro
no Rio
dos agentes
sociais
de Janeiro"(Costa
foi amplamente Pinto
~- .co da li te r e tur a soei olõgi c a b r as i lei ra. se considerarmos,
por~m,
as favelas
condição
1953)
e
discuti trabalho
~
Di z-n o s o
em conjunto
~tnica
autor
como formando
4·3,zyxwv
_-a area
natural,
-~o dt população
::2ntemente
::5 pontos
de vista
indicar
- urbano
c~rioea
-_ a). Nesses
redutos,
então,
em associações
_ Samba.
-
Jos~
que desde
Ramos meados
os cortejos
--:0
de espectadores~
~;ros
e mestiços
-:~~3ndo
que viriam
nos morros
~~~a do Rio de Janeiro, _~ passando sambas
a cantar de
:;lO - alegre, -_-:.ura popular
O:)
perante
estôica
brasileira"
-
no
anos da
p!
segu~ Escolas
aos tapoeiristas
cari~
sêculo
passagem
que
9
n~cleos
acompanha-
em meio
mesmos pelos
fins
das escolas
de brancos
9
processo
~ mul
passistas de 1920~
de população
dos Gltimos
longo
Parise
como
o fen6meno
o publico
criativa
9
cultivado
do Gltimo
os carnavais
histori
o samba
que liseriam esses
criar
durante
enredo,
metade
do compl!
(cf.
a ser conhecidas
os maiores
iam
caractezyxwv
passado
dos ultimos
de escravos
cariocas
conhecidos
40, conquanto
abrindo-lhes
descendentes
com
integrantes
referindo-se
assevera
de
do sêculo
a partir
carnavalescos,
for
de educação,
e que germinou
da segunda
crit~rio,(15)
mui
- aqueles
dos anos
fins
Tinhorão.
sufi-
de
oficialmente
que se organizaram,
- 71% - ~
Pp . 1 3 2 - 3 ) •
a partir desde
êeada
(
tornaram-se
existido
_~s
li
que a propo~
que apresenta,
de habitação, ete.
tenham
grupos
eco16gica
~ luz daquele
- condições
somente
observamos
de cor numa ãrea
das ã Y" e a s se 9 re 9 a das favelas
definida. situação
de desorganização,
Essas
:~-ente
para
da população
::rtamento, s t i c os
de cor nesta
elevada
:= segregaçao
!"'
ecologicamente
40
prol~ de sam-
anos
em
a sua particl histôrico
da
(1972:155).
O A. se refere ao lIindice de segregaçãoli proposto por Julius Jahn, Calvin Schmid e Clarence Schrag em "The Measurement of Ecological Segregation", American Sociological Review 12:293 -303, 19~7 (opv c t . , p. 132, nota 31). í
4 ~-•zyxwvut
Observa-se~
portant0
:~e dominaria.
a partir
do samba
como
dos anos 30, o complexo
manifesta
urbano
cario
- irradiando
dar sua influ~ncia
a setores
cada
da sociedade
nacional
juntamente
com o incremento
-:c1eo$
favelados
cariocas
nao
sical _'~_em.
- =r ro
desde
passaram
(samba)
pelas
tamb5m
Não ob s t a n t e , pois, h a b tt a d o j
ã
Dessa
mais
ruas
cidade
da
no
com essa
se ter afirmado
h a v i a s a mb a '",
ao
som
perlodo forma
como
dos
carnava
de
o seu
expre~ local
que "a n t e s
o q u e i mp o r tas
(1 7 )
os
de composit~
que,
a ser apontados ja
maneira~
expressiva
de conjuntos
a se identificar
como
XIX.
quantidade
e participantes
em passeata 50
do s5cul0
fins
- por abrigarem
:rganizadores salam
- ocorreu
vez
resultanteszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFED da din~mica da urbanjzação que
-,ha manifestando -:5
que a fixação
9
de
a 1 .; e n t a r
e
Jota Efeg~. em minuciosa pesquisa jornallstica em que deli li e o u a t r a j e t ô r "j a dom a x i xe n o c o n t e x t o c u 1 t u r a 1 c a r i o c a .co tiS t~tou que a partir dos anos 20 o samba gradativamente se i~ pos no cenãrio musical ~ revelando-se jã na d~cada seguinte i 9 r a n d e e x p r e S 5 ã o d a m li s "i c a p opu 1 a r d o R; o d e. J a n e i r o . Nos carnavais que seguiram (o de 1935) at~ os nossos dias - diz Efeg~ - a alusão ao maxixe foi rareando. O samba, nas suas diversas concepções rltmicas, juntamente com as marchinhas brejeiras e as que observam o andamento das que os ranchos entoam em seus desfiles, são, agora, a força musical e dançante dos salões e das ruas nos dias de folguodo (1974:l28). leja-se tamb~m a esse respeito a obra de Edigar de Alencar"O arnaval Carioca através da r'E:isica (1965). Comentando o Car ra va l de 1937, o autor afirma que lias escolas de samba a es sa altura jã haviam conquistado as simpatias do povo"{p.234r 11
li
ll
_m depoimento ao Pref. Borges Pereira. um velho sambista re 1a t a.: rlj i n h a mãe sem p re faz i a f e s ta p a r a reu n i r meu s c o 1e g as~ amigos de origem. A festa durava às vezes dias e dias. Ti nha comes e bebes e não faltavam baile na sala de visita,~ samba-raiado na sala dos fundos e a batucada no terreiro. Pa ra fazer a festa minha mâe ia buscar o alvarâ na pollcia. Li chefe. dava "conselho, pois na opinião da policia, negro sô se reunia parã brigar, para fazer malandragem. Mesmo com au torização, a policia não deixava a gente em paz. Ela aborri cia sempre. Quando a pol1cia 'apertava' a gente num canto, ã 11
°
45.
parcela : e ezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 1e só sezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA t o rn ou ma n i f e s t a ç ã o s o c i a 1 ca paz d e em po 19 ar :ignificativa
da população
~~ram
a integrar
-~das
que se constitulam
"lvarenga, :~lientou
"~oca,
verdadeiros
de roda,
entre
da cidade.
dos morros
.~ investigação
sociolõgica
e dos sambas
estereotipada
personagEm
na
das
a que se associa dos
urbano
formação
ser percebida
nas letras
tipica
habita ca
(1950:133).
em purticular,(18)
do carioca
primitl
que
o Samba
nao suficientemente
- pode
urbanas,
na sua forma
nem beira
dos morros
ainda
com que são referidos
=_,a do malandro~
o Brasil"
fave Oneyda
musicais
nasceu
pa!
aglomerações
de sambistas.
vive
sem eira
e significado - fen6meno
:~is em geral~
o samba
por todo
cultura"carioca
e abrigar redutos
a gente
Do Samba
do Rio de Janeiro
das expressões
que "no Rio de Janeiro
A importância
--agem
urbano
ao surgimento
que se espalhou
:: ..stância
os morros
o seu panorama
aludindo
de dan~a __ morros
quando
morros
de
uma
explorado
p~
nâo s5
pela
composições
musi
como
tambem
intimamente
pela a
fi
do Rio de Janeiro.
gente ia para outro. N6s fazTamos samba na planicie. Quando a pOlicia vinha ~6s nos Gscondiamos no morro. Antes de ter morro habitado jâ havia samba. O morro era apenas planici~' um esconderijo do sambista da cidade, da (1967:215-6).
üe nt re centenas de exemplos veja-se o samba de zé Keti sllA Voz gravado em 1956; Eu sou o samba/ A voz do morro Quero mostrar ao mundo/ que tenho sou eu mesmo, sim senhor/ valor/ Eu sou o rei do terreiro/ Eu sou o samba/ Sou natural d ac u i do Rio de Je ne r o/Scu eu quem leva a alegria/ Para miIhõe s de corações b r-a s t le i r o s , e t c . "(Arquivo Almirante). do t~~orroll,
11
í
46.
A partir
dos anos 60, quando
_ tos destinados :~s ireas
mais
a remover
se colocam
os núcleos
valorizadas
da cidade
em execuçao
favelados - para
p1anej~
- principalmente
regiões
suburbanas,
azyxwvu
,
:2ntif~cação -- morros
desses
pareceu
- linguajar - de Padre
trabalho
~ /cidade
s morros
e,
(isto
redutos
ainda
expressoes
o caso do bairro de Samba
Expressões
suburba
em que de sen vo lve
como "hoje
não vou
des
a" referem-se a deslocamentos para cn t ezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFED
indicando
alto/baixo)
possivelmente de certa
do Rio de Janeiro,
não atingidos
favelados,
contribuem
que os morros
que a
maneira
Observe-se,
dos núcleos
encrustados
se nota em
subúrbio/centro.
: ~s representações ,..-
de campo.
da cidade,
-~-do a relação
segundo
sede da Escola
lã em baixo
_ ea central
antigos
Este e por exemplo,
Miguel ,(19)
ou "estive
com seus
continuar,
Comum.
o nosso
-
grupos
ainda
suscitaram
oposição
continuou
por outro
per
lado, que
pelo programa
de re
hoje para manter em face da
vi
culturazyxwvu
c a.
O que se depreende,então, :2 fatores
em torno - reuniões arnaval.
desde
é que a converg~ncia
logo consubstanciou
do desenvolvimento de sambistas
do samba
e passeatas
A rede de relações
o panorama
social
e dos grupos
pelas
sociais
de um
que
ruas da cidade
engendrada
por
conju~ estabel~ prom~ duran esses
Segundo informações prestadas pela Divisão de CGntanção de Fa velas da Secretaria de Serviço Soéial do Estado da Guanabara: oram removidas para o conjunto residencial "D. Jaime de Bar os Câmara", em Padre ~1iguel, a partir de 1971, as seguintes &avelas (ou parte delas): Forte S.João, S.Francisco Xavier , 'iaduto Ataulfo A1ves, Baixa do Sapateiro, Parque da ~1are, 'are, Parque União, Praia de Inhauma, Parque Rubens Vaz,Parai _una, Viaduto Pa!ada de Lucas, União de De1 Castillo~ Pára Pe o, Parque da Gavea e Fazenda Areal.
47.
:=gmentos :dades
das camadas cujo agente
i~feriores
da população
aglutinador
:=xto que passou
a ser_definido
_ te importantes
como focos
e decorrente
era o samba(20) como o mundo
de irradiação
de
ati
o
con
demarcaria
do samba.
Particular
das atividades
relacio
-: aszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONML i produ~ão~ execução, canto e dança do samba eram as reu :-es promovidas -:.-te desses
nas residências
encontros
::-ida e beb1da~ --: s, para
de sambistas.
relata:
samba
comemorar
liAs
e batUcadà. algum
_ sala de visita, :~:c
samba
r.o terreiro.
de partido
A festa
duravam
dias,com
era feita
mas também
Tia Ciata,
dela se divertirem.
partici
festas
A festa
acontecimento
oços e o povo de lorigeml• - rara os sobrinhos
nossas
Um antigo
para
A festa
era assim:
mas branco
ia pro samba
_ era carpina
:= !
vou para
jã sabia
(carpinteiro).
que era da nata. Chegava
a casa da Tia Ciata.
:e preocupar,
pois
li tinha
(l!!. Borges
, fui panderista"
A mãe já sabia
de tudo e a gente
_~:: do, dias e dias se divertindo. i tmo
do serviço
Eu sempre Pereira
fes baile
da casa e batuzyxwv também
_ c i vezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA r-t t r . No samba só e n t rs vem os bons no sapateado, Quem
reun i r
por e xemp lo , fazia
alto nos fundos
era de preto~
em dias esp~
ia
lã
só a leli
Naquele
tempo
em casa e dizia: que nao ficava
precis~
lã
fui responsável
quase p~
1967:225).
de s i 9n ar A e xp re s são s amb a e r a (e a; n da é) u til i zad a p ar a não só a composição musical com um ritmo específico, como róprio ritmo, aiém da reunião de sambistas· em que se executa va ou dançava aquele tipo de musica. Cf. Cascudo 1972:781. 11
11
°
48.
A partir, - samba,
pois,
núcleos
corporificaram-se
:~s dos sambistas ;: chos,
A1encar
Cabral
::-iedo
Escolas
em que ganhou
-- ~ musical erros " .5 d2
Carneiro
sambistas,
s agentes
e a condição
incrementadores
;~ elementos
cujo significado
: :crto que tanto
grupos
negros
::~s da cidade
contribuem
= -~nifestações
que estamos
--
50
vários foram
5
conjuntos
desmobilizados
isso - o samba a medida
--="r a atenção :~açao
comercial
:="Essaram
pelo
Tinhorão
1974:
em relevo cuja
inicial
amplas
sofreu
como os moradores
também
As sim, expre~
ao samba modificações.
das partes
dos tipos
Não obstante,
atua1mente~
para
- e em grande
instalado
outras parte
em conseqOê~
os recantos
da cidade.(2l)
que o desfile
das Escolas
de Samba
compensadora trabalho
a possibilidade
e que os meios
dos sambistas,
em
zonas,not~
todos
dos que vislumbravam
ele
a continuidade
que se haviam
e transfe~idos
lo.
referen
cD~stituir=se
ligadas
para
no
contingentes
que parecia
destacando.
penetrou
A1ves
das atividades
ainda
cordões,
da hist5ria.
abrigaram
6tnicu
residenciais
- te as suburbanas,mas
lado,
ja
que
de
social
ao domfnio
püb1i
1965:78-9,
colocados
o contexto
passaram
do Rio de Janeiro,
Efegê
1974:109,
fatores
significado
era o samba
nas formas
(cf.
de Samba
Alguns
1974:11-2).
as manifestações
carnavalesco
1968:3,
tzyxwvutsrqponmlkjihg t vave em que se cu lzyxwvutsrq
originais
gradativamente
no período
blocos,
":58:22-3,
-,
desses
Por
passou de uma
a ex-
de comunicação
passando
se
a divulgã-l0,
Jm trecho do samba "v t o le t t-o de No c a , Jose Olice e Agenor ::adureira ilustra a disseminação desse gênero musical: .eu partido estã bacana/ Meu partido estã demais/ Meu parti do penetrou/ Em todas camadas sociais/ Ele era privilegio/Sã ~aque1a gente bamba/ Mas agora na cidade/ Todo mundo canta E samba/ Meu partido estã bacana/ Meu partidO está demais / :eu partido é sucesso/ Em todas paradas nacionais." (ArquiV9 "lmirante) . ?
,
11 •••
49.
~ presença
de grupos
:os) no contexto ::. t o
das agremiações
do 5a~ba
:~s camadas
1nfer1ores
o ::~ial
-:a ente
.: Li s
a1nda~
do complexo
O aspecto
como
crucial
das
Es
No enzyx
medios
co las ,
da
observa-se
fundamentalmente~
é a delimitação
os agentes
de um
contexto
das relações
engendradas
origina
vinculados
ao processo
de
diretamente
definido
incremento.
social.
portanto~
pelo conju~to
grupos
do samba~
-_ alo -;
pelos
intermediã
dos setores
e desfiles
congrega
que se percebe~ propiciado
abrupto
progressiva
nos ensaios
:~e o mundo
sofreu
dos estratos
ã produção e apresentação do sam ligadaszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
nas atividades
e , principalmente
:J
(notadamente
, em que pese a afluência
:: uiação z
brancos
um tipo de manifestação
para a caracterização
prod~zyxw
social
do mundo
-
e
cul
do samba
t a me n te a c o n te x tua 1 i z a ç ã o de s s a e x p res são mu s i c a 1 ~ i s t o é, a de seu significado
-~:erminação -_"vidualidade
e se identifica
: !~especifico.
um agente
e,
coletivamente _ :ercebe
para
de
~ rede de relações ~::J~e enquanto
sua relação
significativo
no sentido
no conjunto
Importa,
possui
- de um
a 50
distin
composito~
de s amb as , p o t s enq uan ç
o sentimento
de se
com o samba, no conjunto
defi
isto e,que
das
relaçõeszyxwvut
o samba zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA e expressao da criação artística
este
pelo menos
::e1 relevante :ecra.
em função
como um elemento
- ~ vivencia,
-:"vidual,
a um grupo que
pertence
sociais)
transcende
por exemplo,
um sambista
~rupos
que
de um grupamento
nos permite,
do samba
de outros
produto
com o "ethos"
Esta colocação do mundo
: ::1 uer (isto
aquele
enquanto
de
da atividade
portanto,
destacar
consubst~nciadas
categoria
que a m~sica
valorizada
social
nâo do grupo
que o sambista
a que
participa
pelo significado coletivamente
desempenha se de
que o samba
e, em conseqa~~
50.zyx
:"!,
como elemento Dessa
maneira,
.: do mundo
-=.
!:~leira ::~i
ê antes
~ atualização
Neste
_:' e constante,
observa
se evidencia
Vejam-se Sambista
e
~ aquele
de
sugerindo
freq~entemente
cultural
sociais
íntimo
nas atividades
um sentimento
engendrada e vivenciada
um
"p
as s a
catalizador,
e culturais, com o samba definido
ligadas
de intimidade
como
a essa
dos participantes
que possuem
sambis
com um
e continuado do contexto
s amb a
Para os
indiscutivelmente
representações
aquele
com o
se identificar
no discurso
os exemplos
:=-+ro de um bloco. . ::redileto~
caso, sobre
constante
pelas
nacionalidade
e, como tal, internalizada
por ~~ce_~ncia
através
de manifesta
da
uma expressão
coletivo
caraçterfBticv
~ de Samba
que
a um passado
as rêfzes
originais.
de suas manifestações
participação
os agen-
brasileira
sua relaç~o
evocativas,
se revela
um contato
musical
sentido,
ele constitui
o samba
vagamente
manifestações
coletivamente
-~~ional",
entre
que se associa
os sentimentos
Nesse
daquelas
- do o grupo.
--~
uma abstração
nitidamente
ao contrario,
A
da população
que expressariam
conotações
resulta
setores
um tanto
em gestação.
.' rizada
o contraste
social
ao sambazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA o status de símbolo nacional. Pa
onde localizam
culturais
do seu universo
flagrante
e alguns
conferir
~ Estes o samba
de definição
torna-se
do samba
- ~retendido
::-rico
estrat~gico
de
do e o
ex uma
com o samba,
da categoria
sam
que se seguem:
que se forma t gostar
dentro
do samba,
de uma Escola fazer
do samba
de seu
Sam es
como eu faço." que se entrega
de corpo e alma para o samba.
Ele
.
1;1 ,zyxwv ~ zyxwv
- __e nao sambar
bem,
mas se samba
~E ~odo aquele
: 2
r s a mb i s tal
IIr
a c r i an a que nasce e se formando
gente
- " lutar : 3.
quando
Chega
e dã o seu recado.
Em qualquer
lãgrimas
lu Mas p!
no samba.
a pessoa
saber
no samba.
assim
Vem viven-
como um filho
~ sambista
porque
de
traz o
Tem que part1cipar
sam gos
9
Isso ê
p e rde r e s ab e r ganhar'.
me
um
11
"t quando
desde
bem, e mais s co re
no samba,
sente
com o samba,
mb; s ta.
suas
e vem crescendo
ç
~ sangue.
-
Ele derrama
no sangue.
e sambis
ezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA v a te mp o . 11
- e aprendendo
liA
de coraçao,
9
que traz o samba
ele leva o samba. "
com a alma
menino
tarde
a pessoa
~ capaz
jã traz
jeito
de se interessar
para
fazer
e de discutir
atu
s amb e ;"
"Samb t
s t a ~ quem v'!ve numa Escola,
1:0 sambista
==.rticipa = : ::.ne n te
às vezes é1. j
do que quem
e,
("isto
tocar)
o s amb a ;" um
As vezes
desfila.
samba, ate
tn
e
todo aquele
que se identifica
com o samba~
vive
e vive do samba.
?ercebe-se, - ~_ relações -: ~usicals -~~~8
mais
bater
e para
u d a o s a mba • 11
~:ambista - : samba
pode não saber
samba
no
1I
pois, sociais
do samba
circunscreve
um
con
sobre
a valorizaçâo
de
um
estruturadas
ou, mais especificamente,
que seus
~~ termos
como o mundo
agentes
estabelecem
de uma preocupação
se aproxima
da noção
sobre
o contato
intenso
com ele.
te6rica
mais
rigorosa
de E~mpo intelect~.1a19
o
de f i n i do
mundo
por
52.zyxw
"LrzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA r-e du tI ve l a um simples agregado de agentes
::..rclieu:
conjunto
aditivo
intele~tual» - sistema :~entes ::~do,
de elementos mesma
~&
de linhas
opondo
_: .omento
de tempo4
deve
- :~riedades ?
podem
e compo~do,
-:'~ fato de fazer ~ "cupa
__ ser definido
:=::
estrutura
ã posição
campo:
propriedades
cultural
peso
funcional,
(ou melhor,
que
de
que se
dis num d!
que ele
irredutfve1s tipo
sistema
ãs
determinado
de relações
um tipo determinado
e,
t
en
de in
n t r t ns c ene n te , dotado é
porque
sua
sua autoridade)
independentemente
constitui
particular
t.!m
enquanto
tempo
cam
ê determlnado
de posição,
ao mesmo
o
especffica
cada um deles
e, por isso mesmo~
:_~;o que chamaremos
- seu poder e,
como forças
e, particularmente,
no campo
cultural,
lado,
magn~tico,
a
os ece n t es ou sistemas
ser descritos
desse
intrínsecas,
~; temas e problemas
e,
isto
Por outro
parte
justapostos,
que o campo
lhe conferem
com efeito,
_articipação
- _c~ente
maneira
de força:
que o compõem
simplesmente
isolados,
'massa'
dentro
da posição
p r-ôp r t e ,
do campo,
que ocupa
não
no campo"
105-6).
De maneira :_~ção
semelhante.
da natureza
turais,
desse
do samba,
contexto
do samba
especlfico.
Ocorre
os processos
;den~ificando-se
fundamentalmente
no mundo
incorporando-se
não sê orienta
________ ~_m_b~como,
se define
de sua participação
ição na estrutura = _ valorização
o sambista
ã matriz de sociais
decisivamente
bãsicos
e
ainda
s;gnific~ do
desse
universo
- o inconsciente
mun
com o seu passado
-- .co, i n te 9 ra a ca te oo r i a s ê ci 0- ps i co i Õ 9i ca f un d ame n tal -: ~:terização
de
cultural
p a ra
dos agen
53.
~es que o constituem.(22) ftmicas
Nesse
e coreogrãficas
de expressão
típicas
vos do processo
as atividades
ao samba
inscrevem-se
ligadas
do grupo
e constituem
elementos
engendrado
por ele.
de socialização
As ag~ncias
sentido~
mais expressivas
do mundo
musicais~ nas formas s;gnificati
do samba
sao as
Esco
as de S amb azyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA n ao obs ta n te t e rem s i do V ia de re 9r a, re fe rzyxwvuts i das f tm 9
~amentalmente :sto -2
e,
9
a partir
o de apresentar-se
carnavalesco
~xemplos
considerou
demonstrações
as Escolas constituem
públicas
durante
:2 Samba
"uma manifestação
-c
J6rio
expressam
em virios
e Hiram
canto
es ar de não ser de carãter as de Samba
de Samba
Oneyda
em um desfi
de
uma preparação (1950:293).
Ara~jo(23)
definiram
de folclore
urbano
e dança~
descrevendo
do Brasil
por
dançantes
o carnaval"
exclusivamente
estados
perseguem,
Alvarenga,
"sociedades
essencialmente
Amaury
~ to de pessoas
e publicamente
organizado.
~2centemente9 como
que manifestamente
competitiva
formalmente
:~e as atividades :'5
do objetivo
onde um
para fl~ais a Escola
um
grup~ enredo~
reg"ional - existem - foi na Guanabara
E~ que
Bourdieu, ressaltando o papel do inconsciente cultural na que p a rti cip a ç ã o dos a9en te s do c am p oln'té..,.-ec tua 1 ~ ob s e rv a "0 fato essencial e, sem dúvTóa, que os esquemas intelectuais, depositados sob forma de automatismos, nâo sâo apreen didos, na maioria das vezes, senão por um retorno reflexivo: sempre dificil, a operações jã efetuadas; conclui-se que eles podem reger e regular as operações intelectuais sem se rem conscientemente apreendidos e dominados. r inicialment~ pelo inconsciente cultural, que ele deve a seus aprendizados culturais e mut t o partlcui"armente a sua f o rme ção escoiar,que um pensador participa de sua sociedade e de sua ~poca"(1968: 1 42) •
:3) Produto
da vivência e experiência dos autores no samba, "Es col as de Samba em De s f t le " (1969) oferece ffiateria1 hist5rico e descritivo dessas a9remiações~
mundo do cop1õSO
54.zyxwvut
=-~S
conseguiram
um extraordinãrio
-- ~_ constitufrem,
hoje
-:_"(1969:19). :_ Escola
de desenvolvimento~a
Lma das maiores
O folclorista
de Samba
surto
a "uma
Edison
atrações
turfsticas
Carneiro,
ass~ciação
copular
po~ do
por sua vez,
que tem por
cha
objeti
.n cip a 1 a sua p a r t i c ip azyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ç ã o " c om o co n j un to, no' ':C a 'rn a va 1 ca r i~ utrora, ~rande
era o ponto
do Salgueiro
do subGrb~o
- onde
os seus
:..:zar com miist ca , as durezas Como inumeras ~'-2nte
aspectos
elementos
-=r
outras,
_ emprestam
:.~ , tais
_ consistir
...- ~
sobretudo
social
um local
aspectos
social
da
do mundo
se pratica
ordem
do samba.
determinado
um fenômeno
de un grupo
significativo
se expressam
uma
e penetração
constitui
onde
por minizyxwvutsrq
trancendentai~,
diversos
onde
de Samba
do na experiência
acabam
essen
em seu contexto
instituições
em estabelecimento a Escola
~eve1ando
com um a1cence
como verdadeiras
__ atividade,
para
de Samba,
e significado
se impõem
se reuniam
(1974:109).
que emergem
em sua atividade
agremiações
= ~s distinguem
r
da Escola
uma importância
- :Je, envolvendo
habitantes
da vida"
significativos
Terrei
~ como
essas. considerações,
exteriores
°
ou do morro
padrões
ti
que pen~ de
pe~
instituciozyxwvuts
os.
s Escolas ·~-te
mais
imediato,
constituía -~ e.
de Samba
sempre no sentido
um catalizador
Atualmente,
guardaram
apesar
::.:elerada em que vêem mesmo
das manifestações de viverem
a i n d a um maior
numero
adptos
relação
de que sua atividade
aumentado
cia, recebendo
íntima
um perfodo
constant~mente de bairros
de pessoas
com
via de re
sociais
da
co
de transform~ o seu raio
distantes,
que vivem
o
em suas
elas
de con
p r o xt mj
55.
:ades.
Essa
=~erge
parece
relação
reproduzir,
:~e as agremiações
:~e residiam
:=5 dos grupos
:
a Escola
mutatis
mutandis,
rua.
uns aos outros, Devido,
carnavalescos
Diziam
particulares
::5 ou cordões
::. Jôrio
vividas
pelos
e Araujo
de Samba
a cidade,
que das 22 agremiações por topônimos,
_" ção das Escolas Como Pode,
Unidos
das Pretas,
-.: e Firme,
competidoras:
Depois
Paz e Amor,
Eu Digo, União
a experiências
a so
em blo
do que ocorreu dos anos
observar,
ainda
da agenda
20
em 193~
carnavales
participantes,
poucas
eram
como se pode
verificar
pela
Estação
do Salgueiro,
como acontece
ao final
já fazi a parte
re
qe ra I, de maneirazyxwvutsrqponm
a exemplo
Fa15r
Pone-se
1969:114-5).
ue se denominavam
-~~~ha
Deixa
as ativid~
que se organizavam
no carnaval,
: _ .do o desfi le das Escolas -
grupos
emzyxw
favela9~s
um continente
denominações,
fundamentalmente,
que
de indivíduoszyxwvu
na mesma
em que se situavam,
respeito,
Escola
os grupos
apenas
em
inicial
a que inicialmente
as suas
para saírem
a pioneira
então,
o quadro
~s vezes
empolgavam
as das localidades
1 men te.
e a localidade
essencialmente
de indivíduos(24),
eram
:-~· 5
entre
reuniam
pr5ximos
2zes na mesma
:_zido
íntima
Deixa Oltima
Primeira Malhar, Hora,
de Madureira,
de Mangueira, Lira do
Corações
Na Hora
e
Amor, Unidos,
que se Vê,
Em reportagem a propósito do carnaval de 1932, quando se rea lizou ~o primeiro desfile de escolas de samba",o jornal "Mu~ do SportiYo" publicou: "( ... ) Ter~ o pGblico oportunidade d~ ouvir virios instrumentos mal conhecidos pela maioria da ci dade. r o caso, por exemplo da 'cufca' , cujo som se destaca de todos, pois e finico e inco"fundfvel. Para que o leitor tenha uma idéia da importância do campeonato de samba, dire mos apenas que vãrias escolas entrarão na Praça Onze com mais de cem figuras cada uma" (citado por Cabral 1974:97).Ob serve-se que atualmente as maiores Escolas apresentam-se com mais de 4.000 figurantes.
56.
:~da Ano Sai Melhor-, Par.afso-dcr-zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFE f:rr-o-tão ..-_..vtrinha_ Eal-adeí ra , _..União Barão - Hora,
da Gamboa,
Un.idcs de Tuiuti,
Azul e Branco,
União
Com.8,dinarnização _ expansão
entes
-
da estrutura
os conjuntos
e musical,
unidades
sociais
estar-lhes de Samba
3S
_=:2r:
!::ão, Grande
amplas
e relacionadas
Rio,
emprestam
Basta
pela
Inferno
da Hora, Verde.
dos bairros
entre
que passaram, verificar
das Escolas RIOTUR(25) 7 parecem
das localidades
Em Cima
essa
indizyxwvuts
sua influência
promovida
(bairros)
de 1974 apenas
aos nomes
A
fi
Unidos Assim,
~
pequenos
sua representatividade
ã Associação
filiadas
Beija-Flor,
:~e~iações
mais
do carnaval
~: vinculados
encontraram
a sua denominação.
- ~a Guanabara - :esfile
tambem
se
não permaneceram
Expandindo fusão
de ãreas
comunitária
- os bairros.
e social
pela
Em Cima
acompanhou
e a amalgamação
abrangentes
urbana
vezes
que certamente
a expressão
carnavalescos.
muitas
os, as Escolas -
mais
Te Explico,
(ibidem:20l).
ori9inais
segregadas,
de unidades
:~~nsformação
~=
urbanos
v~rtualmente
ao nível
do Uruguai
da vida social
dos nucleos
~:e então
Depois
nes então,
a
que das 44 de Samba
Es
do Esta
para participarem não ter seus
no
em que se originaram, da Ponte, a quase
em que se situam
Arranco,
totalidade a
a Ar das
denominação
A RIOTUR S.A. - Empresa de Turismo do Estado da Guanabara e o organismo encarregado da organização das manifestações ofi ciais do carnaval carioca.
57.
-
: , que se designam.(26)zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Isto nos leva a crer que nao so a :~ agremiação
carnavalesca
-:to é, o bairro -e tos básicos
em que desenvolve de sua própria
ola e considerada, -:smo em permanente =:
ecíficos
atividade
a sua natureza
opulação ontexto
foram
ao individuo
mantenedora
a Escola
grupal.
também
Ainda
hoje,
amplo,
constituem
ele
então,
ampla,
que
a
como um org!
não sã a momentoszyxwvu
de pessoas,
mas também
social,
-
torna-se
e ma
sociológicas. da Escola
consagradas
comum e especifico,
_~ empolgava,
mais
experiência
nas atividades
- atribuia
-_-r em organização
:=~tidade
significativo
mais
~ medida,
e que se associa
e importância
.omento em que élas
fis4co
sua atividade
definição.
- ã sua continua
A participação
o espaço
de uma perspectiva
de um grupo
:r~ncipalmente --&esta
mas ainda
sede
- a partir
de Samba
por determinados um status
o mundo
se definia
de pertinênc;a
do samba.
dos valores
setores
sociais
Ao se
cons ti
dos
grupos
como um indicador
o fato de pertencerem
a
a
da
qualquer
Foram as seguintes as Escolas de Samba anunciadas para o des do Salgueiro,Beija-Flo~ file desse ano: Grupo I - Acadêmicos Em Cima da Hora, Estação Primeira de Mangueira, Império Ser rano, Imperatriz Leopoldinense, Mocidade Independente de Pi dre Miguel, Portela, Unidos de são Carlos, Unidos de Vila T zabel; Grupo 11 - Acadêmicos de Santa Cruz, Império da Tiju ca, Independente de Cordovil, Lins Imperial, Paraiso de Tuiu ti, São Clemente, Tupy de Brãs de Pina, Unidos de Bangfi, UnT dos de Cabuçu, Unidos de Jacarezinho, Unidos de Jacarepaguã: União da Ilha do Governador, Unidos da Tijuca, Unidos da Pon te, Unidos de Vila Santa Tereza, Unidos de Lucas; Grupo 111= cadêmicos da Cidade de Deus, Acadêmicos do Enqenho da Rai h a , Arranco, A.rrastão, c ao r t chos os dos Pilares, Foliões de otafogo, Grande Ri o, I mperi o de Campo Grande, I mperi o de do Zumbi) Inferno Verde, União de Vaz e ran qâ ,Ind&pendentes ob o , Unidos de Cosmo, Unidos de Man9u;nhos, Unidos de Nt lôp o l i s , Unidos de Padre ~1iguel. Unidos de Uraiti, Unidos ·da Zü a Sul.
58.
__ remiação
facilita
a aproximação
dos indivíduos,
que se identifi
t e s do mesmo universo social. Nesse sentido,zyxwvutsrqpon Cô.b~// :~m como a qenzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJ
-~ssaltar
que o locus
:e convivência de cujas
:25
e de identificação manifestações
::~ como expressão :~JS
componentes
emiação
da agremiação
sempre
sociais
culturais
se constituiu para
a Escola
os grupos de Samba
das mais significativas.(27) mais
do que momentos
se configurava
uma espécie
redu~~ de
se
age~ des ta
Propiciando
despreocupados
de lazer,
de repos;tõr;o
dos seus
aos a va
- es sociais. Evidenciando _ angulação :--2nto .::·a1 :-.ê
características
sociolEgica
ratificador
a Escola
de padrões
A
que a circunscreve.
e r-e e lab o r a os aspectos
.~abilizou, - :~5
desempenha
instituições
nitidamente
se revela
institucionalizados medida
que valoriza,
fundamentais
no mundo
educacionais
de Samba
comunitãrias,
do samba
um estabele
pelo
ambiente
transmite,
da cultura
de
do grupo
cul que
uma função
semelhante
de uma dada sociedade.
Revela-se,
:ão ê de se estranhar, portanto, a reação dos sambistas em face, por exemplo, do desmantelamento da Praça Onze de Junho, tradicional reduto de sambistas e local em que nos primeiros tempos de suas atividades as Escolas de Samba se apresenta co~ vam espontaneamente no período carnavalesco. Em 1941,zyxwvutsrqpo o samba "Praça Onze", Herivelto Martins e Grande Otelo denun dã ciavam a extensão das conseqUências que o desaparecimento praça poderia causar ~s Escolas de Samba: "Vão acabar com a Praça Onze/ Não vai haver mais Escola de Samba não vai/Chora amborim/ Chora o morro inteiro/ Favela~ Salgueiro,/ Manguei guarda;/ ra , Estação Pr;meira~/ Guardai os vossos pandeiros Porque a Escola de Samba não sai, e t c ." (in Os Naiores Suces 50S de Carnaval de 1930 a 1969. Arquivo ATriiirante). 9
59.zyxwvut
:E-m,
de importincia
_- ;roc~sso
social
-. extensão, -__ nciado
para
e cult~ral
para a trans~issão
caracterfstico
a sobreviv~ncia
do complexo
Dai o papel _ ~ rmeção
fundemental
social
global
preponderante
do inconsciente
do grupo
enquanto
por seus
que a Escola
cultural
daquele
e manutenção universo
dos agentes
7
rl~zyx co~juntozyxwvutsrqpo '-' I
atributos de Samba
e
especifl desempenha
sociais
do
mun
CAPiTULO
ORGANIZAÇAO De um nível
:-iavalesco
E ESCOLA
de abstração
_~-:a como uma unidade
complexa
porem,
DEzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHG SAMBA
elevado
a Escola
no sentido
ã articulação
se deve
-: s. A medida,
111
de Samba
de que o seu desempenho
de um conjunto
que o investigador
variado
se propõe
~: ,ais detalhadazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA e inevitãvel que se estabeleçam tos que interessam idades
mais de perto
para a anãlise
- s aproximarmos :2de lugar
do objeto
ã focalização
: ~ntão esmaecidos Buscando
ressaltar
: elementos,
de maneira
repartição
: -~veis
de organização:
: _presentação
:-: ados no campo ;-:ia,
visam
a criar
: : resentação. =:53
postulação
Antes
um que apreende outro
de tudo,
dicotôm;ca
um
adequada
a intenção
condições
detalhes-
da Escola
divisor
os
distintos,
ori
dissociados~
ã nossa
preocu-
do investigador da Escola
de
ao pr~
Samba
em
os aspectos
relativos
que diz respeito
aos elemen
administrativo
e que, em ~ltima
para que a agremiação porem, importa
resulta
de
entre
ser artificialmente
propriamente
palavras, de conjun-
cujos
dois níveis
do conjunto
carnavalesca,
outras
de organização
uma abordagem
arbitrária
dos
e nitidez.
a configurar
t essa ao menos
uma observa-
a perspectiva
por estabelecer
que podem
- tido de possibilitar analítica.
destaque
ele-
da investigação-
Em
de seus componenetes
os aspectos
inicialmente
:::~s para objetivos
elementos.
de
- em função
ao objetjvo
de estudo,
- ganham
-:~, optamos
=- ~
desses
se apre-
salientar
da necessidade
realize
a
não
so
de construir
61.zyxwvu
-:5 um modelo ~5tigar
visando
a dar conta
a organização
:,;a que atribulmos =-:emente
e
-~-:zação
setores formal
a efeito
vista
da
serão
relativamente
~: desses
o próprio
ministrativa O outro ~lesca~ ~:amente
organização.
Constitui
se refere
ao conjunto
vinculados
na Escola
elemento
leva para
um dominio
ainda
de
da
variados
a que chómamos
ã apresentação
então,or
característico
e articula~ão
design~
adequadas
de Samba
mais
co
de funções
que. embora
os setores
de organização.
Chamamos.
da agremi~
organização
Samba
de
ma cup~
car
dos elementos
da Escola
de
de seu
para a
condições
burocrãtica,
nível
Escola
para fins analíticos
ã agremiação
e alcançando
funda-
que. apesar
e ao exercício
vai tornando-se
a
Daí mantermos
ao relacionamento
a incipiente.
=-
por dois níveis
termo
da atividade
o aspecto
de seu funcionamento.
considerados
para assegurar
-3nifestação
- in-
deve ser sufici
de sua organizaçãos
autônomos.
gir os seus objetivos. =
de organização
da unidade
o
internamente
relac;onamento~
-: setores
níveis
de modo a não comprometer
do ponto
:~-~a distribui-se --:imo
àqueles
justamente
Em suma~
que nos propomos
da EscolazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCB de Samba - como tamb~m que a auto
relativizado
-=~tal que
da tarefa
mais
no desfi
-~ carnaval. Essa perspectiva _ :~rt;cipantes - ~~ põe atingir
disjuntiva
da Escola~
-_-:25 que "f az en" _:::5ãrios
a
ao desempenho
as Escolas
lI
o samba.
_:~dem as comemorações
=
quando
e os mecanismos
de um lado se situa
reflete
consideram acionados
administração Ambos
da Escola
dos
os objetivos
pr5pr! que ela
para alcançã-loso do samba
os setores
il
;
que
os como
atualmente
mais especificamente
que tem sido apontado
As-
de outro,
são admitidos
nas condições
carnavalescas,
de Samba~
a observação
não raramente
o des co-
6? "zyxwv
-- a razao
mesma
de sua (delas)
Não obstante. --~ simult~nea
-~2rna
de temno
~ . aS em um ciclo
anrcsenta
--~ as ornaniz8Gões
Em linhas
formal
g2rals~
_ c o e a v ar ação
retração
0 quadro
-::anamento
nrecário
--'s~os
ofici~is.
_- linhas :5_0,
inicial
da Escola
de
do
Sarnba9
no ciclo
doi s n Ive i s de
carna
o r a n z a ç ào í
ç
por
da sua
Dor seu lado,
ã Drestação
nesse
a trabalhar do ciclo.
esoaço
da Escola o
ri" "'1 ,n~lV1GUO
a ser apresentado para os seus
o prõxino
da
Escola
organização mant5m-se
rl~stinaAos
de temno
Dara
todo
jã se
o ciclo
ou gru~o
desfile 9
e~ ao aos esbo carna
respons~
no carnaval
sambas-enred0
e
se c~rac
de contas,
de r~lat5l"ios
2xemD 1·o,
do enredo
pertodo
desativação
nrenaracão
de atuação
Esse
o carnaval
ao desfile
nas necessário
9
apos
lioadas
9
o teMa escolhido
·-s já começam --~ fcse
Dela
Entretanto~
básicas
-?la elaboração
en
à
imediatamente
ariministrativo
G ~
d e 1 egen.o-se.
~jconhecido
os
das atividades
-~valGsca.
de ~;vidas
reclulal"mp.nte a r e la c c
de a~osto e setembro.
-~~ba e~ conseobenteMentes
-:-_nto
na
reoular.
que identificamos
entre
cons~
Em outras
e carn~valesca
ê a qu~ se inicia
_ 2stende atâ os meses Dela
carnavais
resumidaszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA em tr~s etapas.
seI"
A primeira
dois
carnava-
er relaçãozyxwvutsrqponm i conjuntura
um deles
as fases
funciona-
que num ciclo
entre
a l t e r a= sc
apontada
í
de organização
uma variacâo
carnavalesco
g
pode~
compreen~id.o
de cada
dR anremiacâo
nfveis observa-se
9
- a i~oort~ncia
_ ~scola
dois
e harmonicarnortte
::cO ~ o ner;odo : _ivos
por~mlos
exist~ncia.
os
9
nos
seguin comp~ meados
63.
A segunda os n0ses
~as89 oue com~reende
rle novRmbro/deze~bro,
o nerrado assite
de anosto/setembro
ao reinlcio
dos
ensaioszyxwvuts
_ r:scolõ9
nr-o o t c t a aos o a r t t c i n an t e s r.aior8s o o or tun o ouezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
- contato
s o c t a l , ?stl!'l1u10
- a~alho
de oroanização
a organização
--l
para
musicar
nois
-:-J_I
para
decisões
:: âcia
o desfile
QualQuer
dito~
do setor
e os
e
ensaios eminen e
concretamente
mar-
as suas
dirinente
destinadas
empre-
a assegurar
O ennenho
~a anre~iaçâo.
alas
de orde~
o grupo
9
fa-
as
ad~inistrativo
define
operações
rlese~D2nho
Nesta
um dos ~uais
provid~ncias
de carnava1
e realizando
do futuro
rle
estas
em Que a Escola
da
a
direção
um n r o c r ama e c o no-.rn c o oI e c an t a c -a o d e fun'"los-
~ .s c o l a eY!"\e x s cu t.a r
--:~rlade
prorriamente
o oredomfnio
9
5 a ãpoca
---_ibilidad~ ---?ndo
o enredo
carnaval.
~nredos,
s
r o t oma r-ert o
sua mobilização:
os sa~bas
Não obstante
carnavalescs
ao Dr6ximo
inicia
apresentam-se
incrementadas. :~-2nte
com vistas
c~rnavalesca
:: reorganizam! _::olnido
c on-í+c õe s a de ou ad a s rara
i'!
dade
í
.1
arUDO
ad~inistrativo
- alcança
neste
nerTodo
:~u nTvel rais elevaro. FinalMcnte -:?n~ro
a terceira
9
e se estende
- : carnavalesco.
Hesta
- ~2tor administrativo _ ,assa
a convergir
fase
se inicia
nos meses
at~ o carnaval ~ quando fase reduz-se sobre
se encerra
gradativamente
o setor carnavalesco
a maior
parte
de novembro/
das atenções
l·
S
f·1 o u r 1. nos
-enredo carnaval
..l s -a o d 1i S +~ r 1., D U ..•. 1 11 o S e as fantasias~
torna-se
uma esr~cie
se aoroxi8a
g
de hino
a i~nort~ncia
da Escola,
para
dos participanoara
o desfi-
confeccionadas o 9
da anre~iação. desses
o ci
o predominio
I.S alas consolidam sua or-qa n i z açào e se preparam - ::. .zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ..,
=.
então
as~ectos
~
medida aumenta
64.
_:2 predominar
absolutamente
por ocasião
-::encialidade
da agremiação
e exposta
~ foi amplamente -;5
incrementada
carnavalescos,
neste
:~-_a. encarregando-se ,QU
praticamente
pelos
momento,
do desfile~ a um publico
meios
assumem
de apresentã-la
cuja
a direção
por um
da
toda
Os age~ Escola
objetivo
largo
a
expectatl
de comunicação.
no' desfile,
toda a sua atividade
quando
de
que mo
periodo
do
: o carnavalesco.
No grãficozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQ I tentamos esquematizar a variação da importincia organizações da Escola
carnavalesca de
Samba,
e formal
num ciclo
(ou administrativa)
no
con
carnavalesco.
GRr.FICOzyxwvutsrqponmlkjihgfedc I
-3ção da importância das atividades das organizações formalzyxwvutsrq e :~ navalesca em face da preparação para o desfile de carnaval
2a.
fase
//
t I
1a.
3a. fase
~? A//~4 ~-.\
/
/
./ ::::----..::
\"
~
fase
!
I
I
\
I
,/
\'--ago
set out
------ Linha Linha
nov
I
.!
I
------~
I
de atividade da organização formal de atividade da organização carnavalesca critico do ciclo carnavalesco
65.
A narte ~o nrâfico circunscrita nelas 12tras ~zyxwvutsrqponmlkjihgfedcb e C rere .•. - sezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ao no r t 000 do ciclo carnavalesco. no
.
tensão
=
interna
no contexto
-: arau miximo. ::;
as
Isto se deve
contradições
:: Dor um lado -=!~2nte -=:
=-,
definidas
jâ se acham
aCHH!~
: ~ista.
os
pela
'.J rH:;canlS!'10S
Contu~o9
entre
n~blica, delo
e
no desfile
de Samba
senelMante
jâ S~ encontram
para
tAmh5"
for
os sambis
efetuarem
reivin
orientacões
- e exercerem
Assin
cada
nivel
pêra
fazer
-
'-,15n08
pres
de ornaniza
v a 1i e r os seus pontos que ocorr0~
no
nfvAis assume
os conflitos
estado
eviden ~ois~
Dor outro
9
rle ~A~ha
sob controle
como
se tornan
nressijes e contra-nressõ~s
os dois
mas cujo
da Escola
articulados
,.
a se elevar
e carnavalesco,
administrativaD
(':[12
a Escnla
- :ua oarticioação
As Fscolas
formal
atenrlirlas.
essas
crfticH,
~ Tssolvidoss
setores
equipe
o
tende
de Que então
de atuação
de v6-1as
~sca9 mantendo
--i
os
de Samba
ao fato
suficientemente
-- 5te adGQuarlo -:~ fase
entre
as linhas
:~~S no s2ntido -.
~a Escola
a sua função internos
de lat6ncia
não chega
carnava-
nâo comoletamen a comprometer
do caMnaval.
anresentam a t2n~~ncia
de ornanização.
nao
50
~ara A10uns
o mesmo
padrão
de exi-
o estabeleci~ento fatoress
oor exemol0,
de
66.
-~~ostos --rma
por orQanismos
-:sma.
as Escolas
O~ antigos
-~taram :~:;cos
a qual
sob
um tipo
cordões
para
na ::;xnressãc
as suas
de Samba
apresentações
que
aos
assistimos
a
c a r n av a le s c a a. que
Que
de Samba
a
em Escolas
a
• -l o c or-rzyxwvutsrqponmlkjihg t c as pe nesse
1e trarsformações
--1~ Que o rlesfilo ~as Escolas
norMas
fundamentalmente
seja
ao se constitufrem
o co~iunto
Assim9
a elaszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPON concorrGm para que a s
se apresentam
de or9anizaçâo
se consolidou
- _l~ente.
estranhos
foi oficialmente
Dassaram
a orientar
~xterna,
portanto.
oficiais
encarregados
reconhe-
a
a sua
- ::-~ntaçao. Estes fatores =:-os
acionados
--:_i~idades
e de estabelecer
de participação
o uPenulanento
puhlicado
anualmente
nela
d e s v.a. c; s t r u t u r a
--.~~~ncias -!~?nto :-:1 -
rue oara
no seu nue
r1ca
T TI _6"
exryreSS?Men
tenham
(U \
n~as
pelas
cunho
não
as orienta
p!
G
a
t'1
U fn
suas
de 1974,
" h· .D rOlulçoes'
Escolas
das
e inibindo
sern01hant~as
'I
)
C
deter
algumas o n .i u n t o d e
re
exibiç5es.
oor
a1
exemDl0,
estabe
as se9U1n t as
restri~
"
Escolas:
t e prOl~lrQ ib i d
enredos
rel!
S/A. Valorizando
c o n r li r
ri o r m a s
carn~va10sco
observadas
a. apresentar
que
a tornar
o desfile .••I 1 capl~UIO
foran
111:'·
tende
ta iS
s
com
rlos Desfiles
Riotur
as
e requlamentoszyxwvutsrq
Especificamente
~scolas
- - ~ .õe s
de planejar
que atualmente
Especifico
dos nec!
decorrem
normas
nelas.
de Sarnba~ o documento
5
- - se fiM - ~ba"l
orgaos
carnavalescas
~s Escolas
=:
pelos
as condições
-::y~
de nri0em
-as
bas~ados
comercial;
r
" ~SCOias
1· te
Samb a :
em motivos
nacionais
ou
67.zyxwv
que tenham b. incluir
cunho
cOffi2rcial;
no conjunto
tençam
ao enrGdo~
pessoas
com tolerância
dores de adereços. de Frente~ ;,qUlnze I
•
Grupo C.
sendo
para
lI! e G(seis) a marcha
?ercorrido
exceto
+
-
carros
tros
a Diretoriagc~r~eg!
do ~esfile a Pat2ria,
e Comissões
não poder~
I ~8(oito)
o 2t'Upo
n
•
exceder
da 15zy
ozyx
para
peSS0õS
lI!; er qualQuer
que
Dodcrã
lugar
a
Dernanecer
ser ctura~
-
dllra~te o Desfile.
d. fazer~ e. usar
~ltima
per-
izyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA -. .• 0a MnreMlaçao 8~ 1 oca,1 nre~o2termlnano~
~e a eXlulcao 'L'
que nao
~e alegorias
para o grupo
interrornoer 9
para
empurradores que esta
Dessoas
)
nao fantasiadas
rara
com que suas alas
Aleaoria
de a l t ur a., no
que ultraoBssern
retroceda~;
4(ouatro)
me-
-
29 em numero nao sup(;l"ior a Mãxir-:ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXW ,,-
(que t r o ) , f .
usar
carros
g. apresentar-s8 h. depreciar tica . 1
o
U
t il iz 1
1
nuais
~0S
-~-_'as - -~nizam
qualquer
r
entidade Recreativa
g
a
r
1
trUr:1GI1
um tal coniunto
as Escolas
renulan0ntares
g
rle Samha
os tipos
uG
d(~ instrumentos
3
Artrs
11 s
de re~ra~
onr
o
.
inoõe
limites
em satisf~zer
de desclassifica~âo
carnavalesca
e quantid8de
Cultural
ou Carnavalesca;
- e~npnharlas
so~ risco
sua ~anifestaçio
ou Agremiação
t.Jos
na o t e i. a . ns \.
oue as diM~nsões =~ê:;ta(jaS9
de baianas;
L
e
Evidentemente. -
an i ma l ;
sem conjunto
Desportiva
g
tração
de
de maneira
dns carros utilizados
den as
0-
no rlesfile serelhante.
alc06ricos na bateria
são
~ re s ao ,
63.zyxw
\
-~ certa
limitados,
9
o deslocam~nto
Da -me sma manc.i-r a , o tema
-~ o. -
medida
motivos
5
'~~adas
folc16ricos
3
ou não ao mundo
defendidas
=-~ u m,,~ ..
--:.:'"
prop6sito
Uf1'1
I
~:. c xe
i'Ul1!!10
Essas
_-_ntação
--~em
interna
- ~~Dnren
- - decorrem 2~
nua
:esses -
'j
52
rla
muito
para
devido
rlinãmica
formula-
a
pro-
propiciar
uma
regulamenta-
se atingir
observa-se
3
semelhantes
nor elas
das
esso
objet!
a tend~nciz
a um conjunto
das a9r~miações
de
c do
P!
fen6me contexto
insçr~vem.
fatores
de ori00n
do ~o s~mry~ - que tambem
- ~raanização
carnavalescas
por influenciar
para
dA
r-e s s a l t a é Que
nos rlispositivos
amDla
anenas
dos sambistas
se
orientada
que os m~todos
nr60ria
'. OUG
acabam
enquadrada
de maneira soluções
limitaç~8s
as exia6ncias
das Escolas.
carnavalesca
variar
t.ranlClona13 '" .zyxwvutsrqponm (rf: J-Q ~r.zyxwvuts
~s ornanizações
inibit6rias
qUQ nelas ~n
essas
criadora.
de va
crl't~r~!o •~ nndrrl'~m i'" _ \•• :: ""Izyxwvutsrqponmlkjih C'f-J ~
SOII! l:; v
porque
em satisfazer
considerando
"_smo
a
em termos
sambistas
asnec t'·os malS
os seus
c a n a c i darle
disposições
Jr9anização
medidas
or5prios
l"nn,Jvac-oe.s qu~. •• ';,'"
so~ nressao
nreocupadas
de personalidades~
ab o r t o ã e xnr-e s s e o artística
dordrio
normas. colocam
essas
Delos
228-9). ~inda
r c f c i o <"'e sua
::'~ss
parte
cl~G S ! .aM~a
Araijjo 1969:
ezyxwv
por ci r cuns c re v e r+s e
e ao culto
discutir
em 0rande
c!·RS E.5CO 1 as
acaba
das aias
do samba.
d:p.·f0.S(~ .. CO",',,- tl~~.,,..."
•••
1
hist5ricos
9
Não ~ nosso
do enredo
evolutivo
das Escolas.
internA
- isto
se revelam destacamos:
~J
orininarlos
aoentes
np pro
homogeneizado
r '.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQ
69.
constante -~2miaç6es, -
I
motivado
nrincinalmente
os comoonentes
pela Mudança
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA o o r conflitos de ordem psssoal.(29)
_~,uc de sambistas, ~anização9 -?1tO
torna
pois.
das diferentes
COMO
'1elas
-=-tiços~ C
~esma
levadas
seauir-lhes
o
de um mesmo modelo
de
Escolas
6xito
nelas
aQr~senta~as menores
co n
os
pa~r6es mais
exercem
tór
í
procedi
de
eficientes
as
carnava
••.......•
no rles~il~
u ~
:
de nrande tenrlem a
adotando
porte
g
absorvi
S0r
;-
nrocedimentos
exp~~10.
quo ocorre
quando
da transfer~ncia
uniforme
• .... amoa. c::
de agremia~ão~ favorece
-~ ~ia de um padrão
~,A ••
.r .;::.;;
-' um sambistazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ) r,...t 1·t ac -ao üe o. duas ou mais Escolas de
maneira
de-
a de as ra-formI01ac-O'"'Czyxwvutsrq
aore8iaç6es
qU0 Drocuram,
sobre
nas Anresenta~ões
de ordem econ6mica
a efeito
asinovaç6es Escolas
o mes~o
m t nr-a
predominantes.
que as qrandes
de obter
a
o
os que sâo julgados
e a se tornar
- scas. Os ~rocedim~ntos -:~istrativas
a adoção
das vãrias
de resid~ncia(28)zyx
Esse fluxo
nue se conhecem
Escolas.
b) ~ influ~ncia desejosas
propicia
~ ~edida
.dem a se propagar
=
entre
a
emer-
no co~junt0
de procediMento
de-
Veja··se õ. declaração de um sambista: "Desde os oito ano s vivo no samba. Comecei na praia do Pinto~ na 'União Primeira!, neoois ela acabou e suraiu o !I~D~rio do Samba', Oenois aca hou e fomos para os 'Independentes do Lnb Io n ". Depo i s em 58: vim Morar er ?adre '1iquel. Sala Dela 'Unidos de Padre '1;i
2ue1: . __8r~n.u9.i o a r) r a rn m e
lã !..F1
e ?nt~si na '~ocidad? e s t nu t ant e . \)a t e n t e t í
~n SRMba ~e sinto her, esoueço fosse pinh~ casa."
~uita
Co n s t de r o s e a no t ic i a »ub l c ada e
í
Dor
Inch::pendol1!e'.
O Sam
'l a r o a r e ne o cons t oõ .
coisa;
anui e como
um jornal
nos de UM mês do carnaval ~ todos se moviMentavam nua este ano. ~aic do Que nns outros, enfrentou
c e r ioca
t
se
v
A me
na Portela: um problema
70.zyx
\zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
d) Transferência ~~ raramente --'2ntes -- .c~~
se observa
filiar-se
bUSCà
de
JiDO
e)
a outra
qeralMente
~!1 entre
do mundo
entre do
de 5anba. ~nvolv0n10
de com
a nue
Der
Esse DrocGdimento~ nruryos
rle
a 0iss~mina.cão
Uma das
as E~cnlas.
saAba
ª
InGmeros
oportunidade
os de sambistas.
Escola.
~amhistas r:lr; um me s
interna.
as aqreniaç6es.
oferecem
outra
de uma ala comoleta
c on t r i bu i para
social
O contato
de uma para
com a aaremiacão
Escola
rl~ cnn~litns
organizacão
evidentes
:-:iais
a desfilar
adr1inistrativo9
ouarlro
inteiras
o desliqamento
oue~ recusando-se
resulta
!:s
de alas
o estreito
A inauguração
relacionamento
acontecimentos
a um intenso
caracteristicas
ou grogramaçoes
contato
de uma sede
50-
entre
os vãrios
uma reunião
l
festizyx
.i~
r
omo v i da por uma ala qu a lque r , uma ro da+de+s emb a em que se lTIme
-:eiam
as porta-bandeiras
--- istas
a outras
- -roDiciare~ C ..
)
sociais
se reforça
- -2melha~tes Tf
agr~~iações
li t,S
rtre
em dias
uma confraternização
r- os lacas
- ta~hê~
das Escolas.
a ten~~ncia
nara
de ~rupos
ensaio
são ocasiões
rle
entre
e n t re os seus
as visitas
de que
as EscolaszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYX de Samba for
c omo o ne n t e s . [\I(;stesc o n t ao estaheleci~ento
de
mod0-
de ornanizacão.
re 1-a c oe s soci~is samhistas
~ue en0rnem
de diferentas
no mundo
anre8iações
do samba.
nropiciado
~
Can
~or suas
sErio: a concorrência ao profissional do samba, Por ser uma das arandes~ tambêm em al~uns casos levou a melhor: Carlinhos'~'do Pandeiro b r i cou com a !]anoueira e vai sair pela Por t.;;la.(.,,) 'Hã alqum"tempo - explica Natal - o camarada brT 0ava com a Diretoria~ mas no final das contas havia um acor do pra ele sair desfilando. Hoje, se a escola não segurar o cara~ outra vem e toma. em troca de fantasia ou seja lã o qüe--for. E o Ca r l i nho s não e homem p ra so botar f o ra " (Jor ..a1 do Brasil 6-2<>73). 9
71.zyxw
=:'vidarles
nrofissionais
ta~bê~
--~d2
Esses
a hOMooeneizar
v~rios
atrav§s
fatores
dos quais
- ~e organização
pela
--:i~erar
caso. --
:~~icas
de SaMba
•
:_3
•
I
-_-~:ticas
nr5prias,
--~1;7ar.~o _
_
l
_
"
.••
--~iliza
a Dartir
ao nasci~ento
ainda
Dar di
que vimos
des
iMoõe
n.t:' 1~ ,",(1na
de cada
ê
o
realizar-se
as condicões
cs
up-a das Escolas que se fazem oriqinado
no dominio
de
sentir
de um con conhecido
e quezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDC iã foi objeto de nossas possui
evidentemente
Dor uma s~rie
(lnonr-aT~icn ,,-,... . a quantidade _.,S
se
as nhservn.-
delas
não devem
que se tenham
do samba
de
de uma Escola,como
- que se manifestam
em sua atividade
-ftrnal~ente
co
empi-
a possibilidade
diferenciais
condicionadas
nn 10.....,. psn~r~ ..• _ .~".~':'\.,
"'.
uma forna
e internos
~ara o coniunto
' agremiações - ca d a u~a aas
-
comunican
cela observação
as neneralizac~es
Assim~
como o mundo
:'~eraçoes
anrc
dos sambistas.
e~ 0eral ~ donde
particularidades
de fen6menos
-_-~~.nnte
vasos
a adotar
r• n d it s c r t.. rn n ac I a me n t.•.. e
e
organização.
-:: comum
externos
vilidas
oue assistiram
- _ ccnfi0uram
tendem
generalizada
~undamental~ent2
P1CCanlCa
nas resD2ctivas
um modelozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDC d2 ornanizacão que tende a se rcoro
Mão obst~nte9
ric a ,
s
Quezyxwvutsrqponmlkjihgfedcb
como verdadeiros
as agre~iaç6es
~~ nrinclnio
r_alizadas
operam
de fatores
oara
:~r nas Escolas
sociais
os Droc~rli~Gntos
afirmação
_--os que o conjunto aponta
clrculos
o que não 55 se confirma
9
-:~ como tambem
-:~~.O
e n~los
9
soci~l ~ n nrau
ã sua ornã~iz~ção,
de fatores
cara como
de comnonentes de racionalização
o 8rsstfoio
que
~esfruta
'.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJI
7')'- .zyx
Çace rio coniunto - vimento
social
com os setores
ronsidGr~ndo-se9
-=·acterfsticas
e surycriores
no entanto,
mais
-:Lraindo-se-lhes fatores
~~dios
oerais
das a0remiaçõess
que examinamos
- um m~smo
das Escolas
leva a crer por volta
os indivfctuns ::es, no sentido --~sentaçã09 -::~la9
ou
-- ~scolas
seja
ainda
: ; .nbistas
Dron5sito
en-
carioca,
tem
sirlo
mais
~s agremiações
oarte
eram
nas suas
Vã
tende
no universo uma expressão
social
eram
sam
~
sua
direta o cortejo
de r t tm s t a s . í
e comandar
da ;]C?smo
a apresentação
e cultural
Que emerqia , -
des
se0uinte~
atividades
integrando
do seu conjunto a or0anizar
privil~qios
os
de Samha
da d~cada
seja
sambas,
- :.: c o •zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA r! ã o o b s t a n te s a. f u n ç ã o de
-: ~s das Escolas
20 e inicio
compondo
integravam-se
em conta
em nue as Escolas
uma contribuição
inclinados
que -
de organizaçâo
de que ofereciam
participando
afirmar
formal
dos anos
que to~avam
modelo
das
de Samba.
Que â enoca
do fi~
pode-se
e levando-se
A or0anização
--~~ram9
ou menor
~a nonularâo
QUA o nosso
as particularidades
~urar no conjunto
Tudo
o maior
l
e~zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA um nfvel de abordane~ adequado i apreensão
situar-nos
":5
em nue se ins0re
de que
no periodo .
a-
carna
1 i d e r a n ç a p r o p i c i a v a a o s o r 9 a nl
que os diferenciavam
do restante
73.
ambistas.(30) Com o crescimento
das Escolas
-~~ização.
os sambistas
-:-
de
~avam
manter
do samba,
0acia
_ ~mDl0. eram
-:
de
de carnaval.
autorização
exinências
dos anos
Samba
e a
oue imnunham
30, Quando
obrigou-as
a
organismos
cada vez mais
na anoca
Polícia
e o incremento
de sua
os gruposzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUT de liderança se
com alguns
o que se tornava
de
partir
que formavam
contatos
:~ede da anrcmiação
de Samba
alheios
necessãrio
ao
para
O re0istro
a
da Escola
formal
oara
suas exibições
esse
tipo
de
a oficializac.ão
uma aDroxi~açãn
9
contato.
do desfile
mais
estreita
das com os
-::: - ~ s rzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA O S 1'1 li e p r o m o v ia mas u a- a n rzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA t; s e n ta ç ã o o u e 1 a b o ra v a m o p ro 9 r a -
avalesco
oficial,
das Escolas :=-2nte, as duas -=:essariamente -::as
que
amba. --~ui~
também
0anhou
e os sambistas
que
um divisor
dirigiam
categorias
nao se excluíam
se excluem
ainda
faziam
Não obstante,
o qrupo
nitidez
parte foi-se
de sambistas
essas
acentuando
do 0rupo
os
sam-
Escoias.
Evi-
mutuamente
hoje - poiS
dos grupos
entre
- como
sempre
de direção
existiram das
a tend~ncia
de
Esco se
de administradores.
~ s Tinhorão nos fornece um exemnlo do CO~Dortamento de um :2sses líderes: "Seoundo denoimento do Dione~ro Isnael Silva, - '2 foi um dos fundadores di'}, orimeira escola de samba a Dei ~ Fa la r , do b a i r r o do Es t c i o , no fim da década de 1920~--0 :eu sentido de i~Dort~ncia nessoa1 levava-o a não desfilar :-:>. tro da c o rd a , mas a ac omna nhar a escola c ant nhe nc o o<sla :~ cada, vestindo irrenreen~ível terno branco. Era jã uma de -- stracão de mentalidade de diriaente~ e envolvia úma idéia -~ sUDe~ioridade da sua funcão, Que o imDcdia de iqualar-se ; turba dos simples foliões~ Ismae1 Silva, pessoalmente, ao ã distância, nos ?rimeiros des-~r~ar essa sua narticioação ~: es da Deixa F~lar~ ~ã6 dã essa interpretaç~o de superio ·:dade ã sua atitude mas deixa-a muito clara ao ex~licir :~claração pessoal ao autor deste livro)? que 'preferia fi -:~ livres fora da corda, para de vez em quando passar num :~r e tomar a SUa cervejinha'~ (1974:180-1 ~ nota 147). â
9
74.
Se o protecionisMo -Eteram
desde meados
dos anos
:~~ desenvolvirnGnto --oel.iu-as
tamb~m
novernamental
30. nor um lado~ concorreu
e a divulqação a adotarem
a oue as aqremiaç5es
de suas ~tividades9
um esquema
se sub para
o
por outro
de or9anização
9
necessirio
!: cumprimentozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA das exi"~ncias que os 6rgãos responsãveis pelo pl! :'amento
das comemorações
-~ burocratização
-:~~2
quando
-tes cada
vez mais
Ãrl lBS ' me
n ~.ODU
~ nas quadras
numerosos
:: sariamente
(cfc .•
ensaio
d0
~ais
e a burocratização ::5 diretamente pelo
nssims _ ~dotar
e re~letiu
- antes
proqressiva lQ69:104)
das ca
que
carnavalescos das
rlesde
caracteristica de participantess
parecem
contiri
constituir-se
desco
uma nova
Fscolas
tornou-se
aspectos
1000
da
do
moderna
a divisão um conjunto
admi
de
tra
de e1e-
relacionados. menos
- segundo
~~a ponta
e Araüjo
a orqanização
ção~ em que a ~uantidade
rapida
participantes.
com a aflu~ncia
racional
condicionan-
em seus quadros
e nos desfiles
comnlexa
de or~anizaçãn
a abrigar
I
C ann ri 11 o S Oszyxwvutsrq
alargaram-se
posteriors
J5rio
e lazer,
•
promulgavam.
se lhes ofereceram~
de
de 50s
1 e c -a o
·:c ria divertimento
":.550
passaram
da d5cada da
então
administrativa
as Escolas
A partir --"!s
desde
que
toda a formulação
carnavalescas
as grandes
observam
de orgulho
Escolas
os pr5prios
- modelos
aos dos estabelecimentos
de Samba sambistas
de organização
g
t~m-se
propo~
e não raro
administrativa
empresariais.(3l)
Tal assoei
n O~ o te~po - diz um presidente de Escola de Samba o ~uturo do samba e virar em~resa~ poroue senao nao tem não tem carnaval, e a realidade de hoje e car ~inheiro9 .aval bonito A muito caro" (.Jornal do Brasil ~ 4,~1-7L!,).
75.
.
no entanto, sentido -' :~"a
e
-. cessos
.vcomp
de or"anização
alheios
ao mundo
quantas
Escola
2-~
conforme
atuzyx
de
nos vários
multiplas
grupos
setores
e subdividiu-se para organizar
a seu serviço.
indica
indiferentes.
va participação
amp1iou-se
Assim
funções
Dor
tra
das
Es
em
tan
e
con
~ que um organQ administrativas~
econ6micas
e o numero
que congrega.
ribui
alêm
de se exercer secretário
suas atividades
s a assuntos 9
Dor um coniunto
~ atividade
dessas
o quadro
-_ 'sia geral ~ o conselho
: -'sca1izar
funções
de direção,
sao especificadas
das Escolas
::'~s de Samba
são tambem e julgar
consideradas
o setor
de pres! administra
de deoartamentos
re Soei
o FzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA em; n i mo ~ o d e C a r n a v a 1 ~ e t c. r,!ã o r a
um desdobramento
- :: recrutamento
dos cargos
tais como o Oerartamento
9
o .J u r íct i c o,
atravõs
tesoureiro~
9
eSDecíficos
consideravelmente
-;~:~as
í
as suas disponibilidades
'ce-presidente~
corre
t
do samba
colocados
~a de renra~
tur a 1
imanem
UMa
~odernizadores
ficado
têm sido necessárias
de Samba
nentes
-
não teriam
administrativo
-
agentes
9
â
elementos
a aare~iação
idealiza
.•.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFE 1 com as preocUDacoes . zyxwvutsrqp comnatlve tecnc 1 -001cas e
9
a nhe ndo , en t o , a o rada
:~:e~orias
fundamentalmente
atribuir
a ~ue as aqremiações
_:. o quadro
S
t0
racionais
--almente
:~
um mecanisno
de nue procura
nortan
9
';~cia
se revela
administrativas cujas
9
au
tarefas
e
nos estatutos
que regu1a-
e 1hes dão personalidade
jurídica.
deliberativo
e o conselho
fiscal
organismos
administrativos
os atos da equipe adequadas
dirigente~
~s necessidades
da
cuja alem
de
agremia-
76.
ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA que se observa entretanto, no-quad~o'
da organização
g
-~
e a preponder~ncia
__ administração
9
·;culdade
cua
[I'nssas
:. que
una
_ ~21es9 .:50
conse~ue9
centro
de decisões.
COMO
v e rdade
tomador
setores
sem muitazyxwvutsrqpo di
tornando-se
: -a derrota"
da
de Sar1ba eles
Presidentes,
deste
modo
Não
e
por
Evidentemente~
o poder
=,do mesmo
~ ~s oretensões
ar exemnlo~ - :e uma Escola
da presid~ncia
~ sua resolução
Delas
- e~hora
vãrios
setores as Mais
de assitir
em tor su-
os Presiden
e marcados
qua~
anrovaçao
a duas
e~
de
pode
ser
da anremiação
g
freq~entes rejeitadas.
a uma reunião
em que o Conselho
neqar
disto
s ao
pelo
nao ~ ilimitado
san simnlesmente
oDortunirlade
de
funciona
a sua atuação
nao sejam
do oresidente
de Samha
ç
1969:92-3).(32)
controle
ocasiões
tie c a r-
a afi rma ão
responsãveis
pela vit5ria
de uma sârie de circunst~ncias~ a um certo
tudo
Em virtude
bafejados
e AraGjo
(Jõrio
desfile
presidentes)
(os
pois
os maiores
de suas entidades. quando
F sc o le no
r-o d o ne r a l s corroboram
d0.
do que mesmo
~: são glorificados
-êtida
s
, nas Escolas
ou insucesso
--~ndo
O
l t da de da narticinação
observações
ditadores
:;5
os demais
g
pela
1.
sobre
rue se lhé ~tribui maior oarcela de responsab! aliãszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
- ~ra razão,
"!
executiva
uma vez que o presidente
imnor-se
9
"~3de
da função
for
de
Deliberativo indicaçõ~s
-
em Tive
direto comuni
do
presi
Jbserve-se a declaração que nos fez um dirigente de Escola '2 Samba: "Diretoria-de Escola de Samba 55 vai prã frente na ~ase da ditadura". !eja~se também a informação de um sambista~ a propósito de uma antigti Escola de Samba de Madureira: n E quem mandava n 0 P r a z e r:" daS e r r i n h a ? E r a o seu A 1 f r e do. Er a p re s i de n e e ditador" (Cabral 1974:78). II
11
~
77.zyxwvu
-~nta dA anremiA~ão - stifica~o
a che~ias
nela fato
rle
- dos conselheiross
Que a nessoa
nu~ dos ensaios
A iMDort~ncia -:~~ ser avaliada
do setor ~ela
:s em que o luxo.
a ostentação
:_'as constitufam-se
elerentos
recentes
~ sua
ãrios -
Rxibicão
res nreocuoações cu1a
cola.
~
-:tnres
-:~Cc-ã0
~
da Fscola.
t encao
de Samba envolve
alegóricos
'dade do grupo
~ acionar : se prODoe _ un
significativo
e que
desemoenho
g
adotada
a n ç ,'1. d e i rI!l r e s s o a o s dos rla
anos
50 atrBiu
nonulação
da
(1 u..
a c o r r i am
nronres~ivamente
qua
ã ala dos
com
Nesse
-,a anui 1 m~n t e~
e~ nrlnCloa
para
atingir
visam
no desfile
nara aumentar
a
que
repre
para
a equ~
se defron os objetivos
a criar
condições
carnavalesco.
a receita a.
a
sentido~
necessariamente
inst~ncia~ Escola
vez ma1s~
indispensável
a seu alcance
em ~ltima eficaz
UMa fõrmula
se torna
as
econôrlica
da ~ateria
de capital.
do
Assims
dos encargos
com que a agremiação
os mecanismos
e cada
.... mUSlcalS
Es
na s t o s ne
a base
de fantasias
são alnuns
administrador
:-_r os problemas
cara
e aos co~nnnentes t os
de
incr~~ento.
ainda.
o fornecir0nto
pelas
a avaliação
o volume
~ranco
a converoir
~ . t rUMen GOS lns
de carros
para
sobre
e~
determina
COMO
um inv~stimento
-: M
-~
foi
destratado
apresentadas
fundamentais
continuam
â ala rlas baianas
9
e Manu
-:r
havi~
QUG atualmente
e a riqueza
continua
~inensâo
-~:p. das Escolas -a
casos
de uma Escola
econ6mica
da s ennanh o c a r n a v a l e s c o , a pressão
I
=
er ruestão
administrativo
dimensão
Um dos
atzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPON i v i d ade s . Herança de um p e r f o do de realização dos desfi
~ suas
--
d2 rlenartftn~ntos.
das Escolas
o s seu s e n s a i o s continnentes
9
foi
oue
a
sianifica-
carioca.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA f disnosição e~ investir na construção
78.zyx
-?
sede
prôpria
tamb8m
--as nua cnnse~uiR~
se neneralizou,
realizar
intento
ã nro~nção
necessirias
-5_~lac6~s
esse
nossibilitando a econo~ia
uma vez que
g
-
"f"1i'\
sôlina
tamb~~
~ di~Duta
carnavalesco Dela
- ~~a preocupação
~~-eS9 seMpre : rreram
aDrasentação
que envolva
dispostas
o. a r a o seu
de
- ~scolas~
os melhoramentos
U~
-:-~tivo ~21 t
rõtulo
indicativo
resnonsãvel
daq~elas
s e nvo l v i ne n t o . Como
a ser atingido
- :~mo
medida
na construção levados
a c ão c ar nav a l e s c a ria
cnmo
tamb~m
Escolas agr!
os expedientes
que
s emnr-e :
das quadras
um n I ve
l de
de
ensaio
caso
funcio
do aruno
admi-
e~ cada
não s6 da efici~ncia
nnr elns,
seja e!
as outras
há
a Efeito
esten
confortã-
Embora
as grandes
em certa
9
l~e 9aran
ter-se
de uma sede mais tecnolôgicos.
a assi~ilar
=-~ticação
parGce
essencialmente
da atingir
:a~ba9 ela não deixa
Escolas
da~
eouipamentos
- ~ dotada de modernos
de
F o e s n f r i t o c or=oe t i t t v o
r-e t a oua r-da econôr1ica.(33)
I}resirl~ o desfile
do aluquel
~tualm~nte9zyxwvutsrqponmlkjihgfed a ~os
dns ensaios.
- -~colazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA de Sanha se torne autn-suficiente
as a0r2mia
das nossi~ili~ad~s
da
a(Jrr:~!11iar.ãr..
·obre a i~ryortincia rla sede nr6nria em face das necessidades dec]arou: econômicas d~ uma Escola de Samba, um ex-presidente I" n"!· t'om carnava, 1 ~ 50-zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA com .r." .lln;H~lro. ,n.Llro SO- COM ensalOS,. e _nsaias 56 numa boa quadra prôoria. O sa~bista não quer sa~2r de escola Que faz econoMia ou investimento. Todo o di'1~:eiro t am Que 'ser estourado num bom do s t t le , nue s i o n t f i oue aioria de ~ontos e a vit6ria. Saldo financeir6 e -derr6ta são 1ncompativeis. O sambista quer desfilar na Presidente 'ar Ias (priDeiro gruoo) e não se conforma em descer de luJar~ se conformando em desfilar no sequndo ou terceiro gruJOS. Nessa altura~ ele sai para desfilar nas escolas do pr! <e i ro q rup o " (in Carvalho 1974). "ejam=se ainda as considerações que nos fez um v t ce -p re s i dan t_ de Escola de Samba: UHoje eM dia~ uma Escola que não tem IIn
e, ••
unazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA sede própria. ê um nr ob l ena, e o o r o b l ema m ais d r ás t c o , , -. L "1.d i -' f .•.. s e ce o r op r i a a e s c o r a .]8 ter" con t ço e s 08 a t u rzyxwvutsrqponmlk e r para e ~'''1 í
79.
Um exemolo . Samba
foi-nos
do arau de renuinte ofgrecido
quando
a que rode
aspirar
da inauquracão,
uma Escola
em ~ins
de 1972,
Sa.m'H Dnrtela.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLK li/.\ :,ova o ua dr a diz una nota - sede da Escola. dezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA =
iornal
- teM
total)
:-~~n
--:. 1, com :
filas
9
B00
n~~eve- oa ra o ~rõxi~o
A parte descoberta
::altada
cara oue os sambistas
;~ ~uando
pisam
l
=
,
na Avenida.(
sala de soms ~atts7
... ) ~o centro
al~m de 48 bocas
_-.{ .. ,) A ãrea
de saida.
onde
foi construida ç
~as auadras
~ antrada
n~~lico~
:~.ara frinorffica
sentir
~ mesma
da quadra
foi
i~pres instala
total
Seri necessiria
de
a utilizaaparelha~
de toda a
custou .... ,
e oo r a é de Cr$ 400 mil.
( ... ) li
sede terã oito
bilheterias
~e hanheiros,
tr~s bares
tr~s nrunns
com c~~acirlarl~ rara
19,200
narrafas
e a nova sede e com~lexo
deverá
funcionar
de instalaçijes
adequado
coroo
UM
durante
exine
9
9
u
f i lmo
To
todo o ano,"(34)
naturalmente
s;nnificativo
e
de cerve
s~rã co n s t ru f +a tam!-:ê!'!' uma hit·liot0.co e urna
-,oturanente
-- na~ento
foi totalmente
a sede da Portela
a nova
para ensaios
rio
cobertura
sua
e uma pot~ncia
de fio para a instala~ão
m i l , e o p re o da obra at2
- ;10
ano
ria ouadra
jã Dudessem
com 15 amplificad6res
3.500 metros
rie
?
m~
(4,800
de ãreH co~erta
!'1ov01zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA nu!? seria ;!J.r.p.rt.n er. dias r:le calor ~ fecha
caso dp c~uva.
2~
ouadrados
o nr-o i e t o
teto
UfTI
~0tros
nara o
seu
de prestadores
de
\lôs c cb ramo s e n t r-ad a , nos vendemos ia. f () n o s so CnSO a ou c~rveia. nós vende~os cacha~as v0ndamos tudo e toda arrecada _ãn 6 p cre .~nSs.Anora a Fscol a ou an+o não t en o seu na t r nênf ~ nrõnrio tel'1 nU2 ensaiarzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA em cluhes fech~dos. E o nosso caso tem a narte ~s sextas-fpir~s9auando o clube ep Que ensaiaMos 121e 0ue 6 50%. Frealmente una rles~esa. Então a Escola que não tem a sua sede prõpria ~ o maio~ problema~ Quando ela r.'- j a n -a o -e tanto ~er-1 a se ne prol;hl ema p o rque e 1 a j.-a tem condi= í
•
9
í
L
ç :5.;; s d (~ f a t u r a r p a IA a e 1 ali,
Jornal
do Brasil,
7··12~72.
o
80.zyx
d0vida~2nt0. nrnanizado
liç09
e controlndo
nela
eQuipe
ad~;nis-
- =:iva.(35) Em
consequ~ncia
ria exoansao
~"te n~o 55 te~ fortalecido
p-
_ a
alcanc8~
S2U
aos diversos
como
também
setores
de carnaval
_:~ de s5cios
-: s casos~
somente
pess0ais
do
sobre
tomam
os com-
parte
nua
rla FscnlR
dessas
~ormalidarles
ensaio
de sua Fscnla~
Ma maioria na secra
carnavalesco.
a uma das alas
uma carteira
do
na cate~
atualizada
e um currTculo
nas rlpnenrl~nciR~
da burocra'"
vez naiar.
têm quo manter
de receber
de ~artici"ar C0!'10
~esno
coloca
se incluem
ê cada
o controle
g
pm o nreenc~inento
--=.,
as malhas
de Samba.
a sua filiacão
- ar nratuit~~Rnte
I
como os que realmente
com dados
- - __ lhe dã o direito
--~·rlo
tem Gstendido
os componentes
_:~ uma ficha
formalzyxwvutsrq o nruno burocr~ticos
-~ que não necessariamente
da Escola
: aQremiaç6es~
mecanismos
oS
das Escolas
aqui entendidos _::;le
da oraanizacão
Em
da agremia~ão 0
habilita
pm dias
do
um sambista a menos
eu e Ique r ne s s o a e s t r e nh a , a c onnv e r o seu
a in en-
nade
ser
nue se dis t nnr-e s s o
na
=:eriõ.
~ ã medida
Que as agre~iaç6es
:-;rlades juridicamente : __ 5
atividades
:~~ operam
na sociedade
mais
--~-
-
desfile
-=~5
de identi~icação
carnavalesco entra
se
aos organismos
tamb~m
a particinação
~ara
no
vinculadas \.
cassaram
::-~ições
carnavalescas
governamentais
a ser controladas ampla.
Observem-s0
g
de menores
de idade
de 1974:
"O Juizado
todas
as oscolas
~evelando a temos de que a crescente l~s de Samba não estejõ tr~duzindo-se
constiturr~m
pelos
g
mecani!
por exemrlo~ oito
=
anos,
distribuiu
de samba
sofistica~no em benef1cio
e
alguns
das Escopara os
---
-:_-
=_} =
c ~ GL~Se
consi
:~~Z2r
~:-i
~ o cartão
çãc, endereço9
-- -~sf'ló
- '~sf'less
segundo
c. d
ê de que este
2"
i Doste ror uma Escola -~~S9
assessores
: -u~nto
~s suas tarefas
eXgedientes - Escola
ganha
da hist5ria. :-rnaval. --~enadnr J
assim
ou assess9r
Salqueirn
caracterlsticos
fixadas
do "termo
de ala
9
e ~ futura
de
formal ida
em livros
de responsabili-
termo
coorde-
sempre
os dois
cai s6 em ci~a
Sobre
ou tr~s do diretor
vai ser proibido Outro
he
o diretor.
9
carnavais".
dGvi
de carnaval:
de responsabilidade
~ue se sair mal,
nos nr6xiM0s
de contas.
o diretor
a culpa
e do
a im de não deixar
prestação
aparecem
perde~
dGsse
vão sen
9
9
Atravês
9
carnavalescas
vezes
se manifestou
Quando
ao Juizado
d~ Samba aos seus diri0entes
um carnava1
Azyx
participarem
revestem-se
sentido
e presidentes
a
de l(.~is e regula-
escaninhos
são muitas (l
para
do Juizado.
para
uma rede
nelas
flor exemplo
da escola
no
se eleve a 2.000".(36)
co~nromissos
0s
cont~8
de samba
~rnDlai as manifestações
bur0crãtica.
Este
inscritas
ror
í
: : ~s r~snonsabilidades -:-tas.
nome
das escolas
nümero
distribufdas
O cartão
da fiscalização
estão
e nv o lv ne n t o da Escola
e ~ouco : _ivi~a~e
do diretor
informações
v~z ~ais
o desfile.
do nascimentos
de 800 crianças
- :r~~isão "esse
durante
data
e assinaturn
cerca
J
diaszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDC d2 anteced~ncia~ e cada menor ter~
U~ 2~t~
diri0ente
o
de desfi da mesma
U8 ~iretnr rle u~a neQuena aare samhistas~ assi~ se exnressou miação: "Vai chc~ar um di? em lue eu vou chenar na norta dai arandes escolas e não vou D0der entrar naroue alêm de não - t ar h as ,.8!Tl V(?S~lt i d nn'rnn a c o nn,'-t ao f' t ne n co t ra e m i'hru a v i.,o a particular não condizem com o luxo do l uqa r "{do rna l do Bra s i l , 24-2-73).
,°
Jornal
do }rasi19
3
ç
9
13··2~73.
>,
>
82.zyxwv
- :~iação
completou:
-. \travõs
-
-.,
dela ~ nossivel
hnra do desfile
e entreM
sobrenõe-se
-:-~lizada
ryrim2iros
-::"a não se cingiu ~om o conjunto 3ubmetida.
acima
dispost~a
SAm
com mais
rai
tudn".(37)
apenas social
aos canais
ã a situação
justamente
_:~ ~os aoentes
uma atividade nela
- co~o
da Escola
de
ela se
a-
pelos
va
nos mostra
(carnavalesca)
cuja
O
as Esco-
anrisionar
do comnortamento
dela.
o
carnavalesca.
que tem envolvido
da se tentar
infnrmalidade
Que n~rticipam
mesmo
buro
adminis-
e se expandiu
participação
formalismo paradoxal
da atividade
a cujo controle
penetrou
Escolas
as normas
de vinculação
mais arpl0,
a pr5pria
crescente
rlas
tioo de organização
e n~ obGdi~nci3
pretertdendo
- disciplinar
desse
um outro
n-
dos nrqaniz~
te~Dns de ativi~ad~
qU2 o exercicin
mas ao contrãrio,
-~~ aprioristicos ---:~3
formal
Dois9
tores da agremiaçãos
__ Samba
fiquem
e na liderancA
nradativamcnta
no comnronisso
nbserva-se~
?sulta
na avenida
dos participRntes nos
nue viaorava
-::~~s.
at5 qu~ as pessoas
no
ç
- te no consenso
-~~ba
sem precedentes
.J f unname ...I a- o r oe m• z e -.ezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA o t n f o rma 1 s e s pcn t.~a ne a , b e s e a oe
1\ • ~\SSlm9
_OS,
ê uma medida
"Ali5s.
em
es
ess~ncia
e
e nela
au
AzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Or9Jnização carnavalesca
A organização
carnavalesca
--~racionalidade
das Escolas
e articulação
.~ os no processo
que culmina
de Samba
diz respeito
dos elementos
mais
diretamente
com o desfile
das a9remiações
en no
de carnaval. ~ tentativa
de adoção
de uma forma
de exibição
ranchos
(cf. Carneiro
1974:110)
DrovAvel~ente
ao fato
~ 1a dos antiqcs --~rão
1974:
171) deveu-se
terem vislumbrado estação
:
id~
~tê
carnavalesca.
nelos
organismos
::ses grUDaS : c~rnavalesca
era.
_~-~o da ordem
publica.
:=d s nelo -_~ndo
segundo
--. er -
Ia
Nessa fase de inlcio
- M~nho 1"':.
----~9
a f
as atenções
da influ~ncia conta-nos
o samba
si
UMa
na sua estrutura
as ruas forma
rle
morro
cariocas
esnecial .
nrncessinnal,
cuja
ativ!
de
per
do século~
os
das
dos ranchos
ao se organizar
9
a identifi-
dos que assistiam
Edison
no
uma forma
sobre
Carneiro
com as atenções
de ser um~ diversão
~arA
disoostos
apenas
9
g
ensurdecerloramente cri~r
pio
violpntamp.nte~
e desocupados,
entendiam
ao Rio de Janeiro,
deixou
sc~nre
de mar0inais
de Samba
rancho,
9
as D8.SSeatas dos blocos
de r o o r a , - e ~s vezes 9
- al de rua. A respeito
__ tarde
1965:19
das Escolas
,
monopolizavam
das Escolas
cn t ão ,
noliciais
com bandos
- dos ranchos
Efegê
insp!
nelazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA U~ morleln nara a sbbreviv~ncia ria su
de c ar-na va l e r am, via -
p~blica
ao a org~
que "tendo
populares em escola e da favela
j~ monQ
- ou
se
para
- não se deu ao tra
de cortejo. . somente
OAsenvolvimen -
o samba
faz
a
un d ame n t a l ve n t r-e ranchoszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA e escolas: d i f o re nc a de ritmo,
de evoluç6es
8, de monstração
de preferência
popula~9
de
84.zyxw
.r
ero dezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA f i qu ra n t e s " (Efegê 1965:16 prefãcio). 9
Portanto~ =:entações
os antigos
realizadas
- :e expressão e Escola
pelos
carnavalesca
-- nalizou
um modelo
perTodo
o
_ agremiações.
que~
_ agentes
sociais
uma forma
conhecida
então
decorreu
9
melódicos.
carnavalesca
envolvidos
sofrer ainda
se refere
rítmicos
das asemelhan
pela denomina
do tipo de organização
se apresentaram
não obstante
como uma manifestação
as matrizes
cunharam
A proliferação
Essa organização
to de aspectos =
ranchos,
Escolas
que desde
aproveitando
que se tornou
de Samba.(38)
qual as primeiras
-
blocos~
publicamente
insti
moàificações
por
se conserva
aao
fundamentalmente
e coreogrãficos especifica.
no processo
nas
que as de
e aos mecanis
de preparação
para
o
Samba.
a
de carnaval.
=--e
'0
nível
_::ria
da organização
mais abrangente
:~ssoa
que participa
; apresentação - ~
componentes.
:~I Escola
~~ grupo
sairã
carnavalesca
-e
a de
~omponente.
do desfile
publica,
Dal dizer-se.
de componentes
e
com tantos a unidade
a qual-
Portanto.
constituída
no contexto
forma
de
que se refere
de carnaval.
uma Escola
(desfilarã)
das Escolas
das
em
por
re
um con
agremiações.
componentes. fundamental
da
org~
designação de Escola de Samba nao se impôs abruptamente. -;ão houve uma decisão de criar um novo tipo de grupo carna ~lesco chamado escola de samba - diz Sergio Cabral, Funda 'a~ mesmo foi um bloco que recebeu o titulo de escola de sam :a, uma esp~cie de agnome do Deixa Falar. O nome escola de ~mba só viria se impor anos mais tarde quando outros blo : s carnavalescos (como a Estação Primeira de Mangueira~ por ~_emplo) foram substituindo aos poucos a expressão bloco car -:.valesco por escola de samba (1974:22).zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQ : = • ta mbem Ti n h o r a o: ,.... a te p e 10m e nos 1 934· as de no m i na ;:2S bloco e escola de samba coexistiram sem preferência ... " .9 74 :17 1 ). E a i n da: Em 19 3 2 o j o r n a 1 ca r i o c a 1,1 LI nd o Es Po r t i _ referia-se ;s escolas de samba chamando-as de lescolas d~ z , odia da metrópole'H (197'+:180. nota 146). ll
11
:~cao
carnavalesca
-~ C0nnren~
das Escolas
in~ivirluns
- co~ a anre~iação
U~i~OS
-1·... 1 t. o S
-
~U2
I)
alnumas
por outras
resolveraM
abandonar
"ara ao
- sRrnavalesco,
0era1
.••
~~~valesco.
rssi~~
indicador
9
-
-
i
u ainrla
rGconhecido
Dor reunir
9rr contar
anenas
funcionam
q e r a 1 me n te
co~o
congregam delas
as disponl
palavras~
caracteristicas
se distinguir
ci
tarnb~m
atravês
tambên
Em outras
do
- no desfile
l
pelas
ror exenplo,
delas
elas
de resid6ncia
~ase nrunos
de vizinhança
inteprantes.
e c o mp o n e n-
dGsfilavan.
na ~rimnira
da ~scola9
orupos
II
de
Que o intenso
- nu nijcleos
ou men0S dispendiosas.
-:~a ou mista
com os quais
0, u G
e/ou
plena-
de resolução
das relô.cõe~ dos nenvenos
de seus
vezes
são
q U ô. 1• q U 0 r a 1..1 a
r~trai-5e,
no contexto
Ela pode.
mais
DO\'"
tam
e distribul-
procedimentos formas
soci~l ~
econ6micas
e filia.
se dissolverem
dizer
~ode-S0
9
não 55 locais
{duo ê muitas
com a
como
3
Esses
os grunes
as alas
homo~~neos
_-se inferir
--~asias
1
111\101
constituTrlM
s sociais
V0zes
~ ala ou desta
comDanheiros
constituen
o carn~val
-: s casoc~
-'dades
alas.
. .. ,. -J I f) 1 1 t R nu o a a D S o r ç a o
ne uma naneira
UM
que não hã
alas
S 1
- -r2narativos
~es~alte-se
com os seus
e fr2q~entemente os
muitas
do comnonente
em conflito
freqbentemcnte
9
seu ~residente~
ç
-eus filiados
-
Via de re0ra~uma
un c onp o ne n t e trocar de a la sen o el e v ra s, é comumzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLK
isso implique
-~2 aceitos
rio
a ala.
02zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONML ~miz~rl0 e ~ant~m conta
do 0runn.
na vinculação
-:"'la. Em outras
- ocorre
Dnr lacas
~rr inter~§dio
fundarlor da ala e n lfder :.quer ri0idez
da Samba:
o in
da ala
a
por
por ser uma ala masculina.f! jovens
com um nümaro
ou nessoas
maior
de vãrias
de pessoas
que
ida resi
86.
- ~as imediações -:_ados.
da sede da Escola
A ala~ portanto,
inteqrantes
-_5
atribui
e sublinha
entre
ouzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFE em bairros pr5ximos ou aum slmbolode
eles
identificação
uma relaçâo
aoszyxwvu
ln-zyxwv
social
Mais
e rlas
caracte-
-~. neoend0nrlo ~-_icas
oAsso~is
- ~~ ~am~a
do sous nâo
nodp
to~o manter
- ~o ano. - contar
-
_::rva
fase
planos
co~oonenetes9
2
anresentar
s~
~ue connrena
nivel
U~
social
do ciclo
nara
°
9
próximo
carnaval~
tendo
em um nrazo
assiM
I"'r!l!10S (/e arri
~- incre~~ntar - y riadas.
: ~o se reinician _ ~~ atividade
-- -- )
estipu1a~
a assegurar
de maneira
que
50
os figurinos finan-
curto.
r~lacion~mento
os 0nsaios
uma
geral
seus comnromissos
soci~l
esnontânea
i1
corno ~asseios,
tesoureiro.
U~
via de regra
oo s cue se f r e núe n t am r8I"!ularr ente.
esse
ala
organiza-
aryenas quando
As alas nue mant~rn u~a Mohilizacão :-
a
as alas mais
visando
9
0ue saldar
relRtivaMente
e
i
em qualquer
9
o imracto
que se oroanizam
-- distriburdoss
9
um secret~rio
carnavalesco
para evitar
intensa
or"ani
de
al~m do oresidente,
para os seus filiados
de dinheiro
uma ala de Esco-
sofisticado
mais
~ sua or0anização.
:- os comDonentes
5
lideres
com um vice-nresidente?
mensalidade
J~a
anentes
de
uma atividade
nuanto
~ ra pr1meira -: traça~
nu~er0
do
atrav~s
excursões da Escola
social ~ ocasiões
Outras
o ro eu
de rro0ramações
nu reuniões sao
con~re
soei
festivas.(39)
fre~~entes
estes
ti- ,
e~ que nao s6 se confraternizam
Esta mob11ização social dos sub-0ruPOS das Escolas de Samba ~ tamb5m semelhante ~ que ocorria nos antigos ranchos~ cujas alas oromoviam bailes em Que as moças de diferentes alas com rarec~am vestidas da mesm~ cor. (ct. Efeg~ 1965:141, 146 9-
159~
166).
87.
-~nnentes
de v~rias
- ~ssqºurar
alas,
uma renda
-~ra a nartici~ação :~ade incre~enta ~'Ya~ão :-1
rle ça~~a.
-lS
sendo
alas~
mutuamente
nass~
o contato _ =_u presidente
ala
o agente
9
e a base
esnirito _ :l~ente -s·~ão
a assumir
~este
_; nao raro o compromisso
, se~undo -
"luitas vezes
os
dessas
a a
ensaiManifes-
por elas progr!
se faz por intermédio
jul"ado
uma s~rie
entre
o fi~urino9
alguma
de tarefas
e realizar
a autononia
maior
da direção
p!
~a
e de
anre~ia de ala
rslacinnadas
~ a-
contatos
vi
da ala e absoluta
9
da Escola
a cada ala a responsabilidade
acontece
seus
roivindi
rlos Dresidentes
ponto
o modelo
de
idêntico
dos dirinentps
ã fa~tasia
a cGpula
Dor bem solicitar.
de lideranca
necessârio
cabendo
r0coneçam
nara efetivar
as rRsolucõ~s
e/ou a Dosição
~ a sua confecção.
a fantasia
menor
isto é~ o conjunto
de receber
tenham
transmitir
do Material
:5 figurinos.
um numero
por excGl~ncia
da a0remiação9
de representâ-la
leva-o
rue cono6e~ essas
de festividades
mediador
nue seus cOMDanheiros 2r e lhas
pela
~os ensaios
de ~uitas
com a Escola
Ele se encarrena
-_da a sua alas
uma ta
nãozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA s5 nara reuniões administrativas de al
da
formal
cobrando
nrUDns
do inicio
a ser o Dalco
como para a realização
--~nenetes.
os v~rios
de a00sto, ouando
[n n0ados
procu
evidenciado
9
são mais r0rluzirlas e connre"am
utilizada
_: istrativa
geralmente
sociais
antes
9
sede da Escola
:=:5.
que as organizam
atividades.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJ U~ sentimento de solida
dn renra
ViR
-~rticinantes. 3
nessas
estas ~anifastaç6es
sociais
:~ades
para suas alas~
58 ajudarem
d~
como os grupos
e distribu da prepara-
recebido.
da agremiação
ajudar
economicamente
as
880
__ alaszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA variRndo amnlanentG n tiDO de ajuda nao 55 de Escola s Gn~o na nr6nria
- ~scolal
• ~la fornGc~
anre~i~cão
o t~cido
una
-~ntado
nar u~a sêrie
-~2cção
e vendo
:~ixas
ilhetes
para
~ o "fundou
-.
~pesar
;
\lia
-aria
do setor
-~~ie
senundo
currículo
- J~servar
_:~~pam
cons em
ou eMblema~
ve z e s
alas, ~ara
Qualquer,
cUJa
co n
como
a
automõvei~
ou ainda
f ic
ven~a
8
renda
reverte
rle carnaval.
COJ!lP0i'H:?nce'
h a s irdivirlllais
ca r na va l e s c o .
C()M +e
atualizado
-
que
nas
quando
da
se encarreqa
se ..
de man
·(l.os f i l i a+o s d a s
~resirlGntes;
il.-
este
dos l)'?ssoa;s
uma
e
o uan t o
nudc-
e ainda
existem
sao
ut.ilizô-
alas
nao
se
e
pra
recistros assegurar
maiores
através
controle
ne nt. cs . Tamb~M esse
faz
s n t an t o , tanto
[>10
conheci~entn~este nas fichas
~elos
das
e- a t. n ori a
3
~nuela
fornecida
uma aqremiação componentcs~
os componenetes
í
t am~{;;;nomes ocs . c orsno
manter
sohre
adm i n i s t r a t vo se
relação
ou tivepos
Freq~entemente, so
plãsticos
nroqressivamente
"c a r te t r a s d(?
ar-nu i vo ~c
de
fl~mulass
aumentando
e do d~p?rtamento
!J.!"')
das nr6prias
administrativo
o vinculo
n+e cc t on a r as
::=""1
lhes concerle
(5 !T\uitõ.s
a ux I l i o
de ex~edientes
a rifa de um objeto
n?c;\"a~
Escol~,
ora ain~a
Esse
com o seu nome
de estar
de
o
da ala.
o controlo --
arrnca~ado.
de c~aveiros9
de fõsforos
outro
0
f i na nc c t r a •
ajuda
~ara
-zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIH 0U n~rte rl 1 - ryara a cnn~ec~ão das
_ ~las nue rGc~~~r o lucro -:leSMente
de um c~rnaval
pa
Escolas
vãrias razão o numero pode
incipi-
porque exato
ultrapassar
de
89.zyxwv
_ 4.000.
( 40 )
A base :;tufda -:
da organização
celos
sambistas
carnavalesca atuantes
da Escola
- ou sim91esmente
o p ro..,.. o r i o cor, t e x t o ~.la ao r ern a c a o c h ama aos J
-=-ha,
tarticiranrlo
"5 S~Mhistas
das
uma
- co-zyxw
t r abI a 1 th an
o
'I
do Donte
de
da Esco1a.(41)
Dois. o sunorte
Escolas,
11
e execuc~o9
e rit~istas
constitucr.
no contexto
criacâo
e cons
sambistas
que
-
rl?
nassistas
g
. enernem
•
rlo nrocesso
os comoositores
de Samba
vez
das manif~stac6es
Que
forneceM
a
mat~-
o
numero dp. alas em c a d a Escol ~ de Samba varia. amp l aao n t e , no entanto9 a ser mais elevado nas agr~miações de tenrlendos qrande porte. u~ Gxemnlo da quantirlarle e n0min~çao das alas 1075) n~~cn_"oc zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXW ~zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZ ~~rol~ rl'"'....e_ zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWV C" (l~n~c~l'+~S n~ra r) dac~l'ln d Samba ~acidade Inde~endentG de Padre Miguel - referida como uma grande Escola por Arnaury J5rio 2 Hiram Araüjo~ que elas sificam as agreriaç5es em SUDer Escolas~ Granrles Escolas, Ei c o l a s 'jê~i3s e P00uenas Escolas (196q~27~32)-: Ala rla Direto ria (com 27 comonnentes); dos C0~nositores (50); da Raterii (225)~ rtas Baianas (110)~ rla Velha Gu~rda (?); do Cassino e ria "'~iltildp. (com mais de lOr; c ao a , s e o und o informação da Oire tnria, Dois não se haviam renistrado fornal~ente at5 a cole= ta rlestas dadoss cerCR rle U~ ~~s antes ~o carnRval); Karani-
'
I."~A
I..t U
•
~
1;:", ~
•
,_
n 1:;:
'.~
K~ra!'!u;; (102); dos I!1tr()cãv·,is(5R)~ dos Cascateiros Intenracão (46)~ (75); ~oci~ad8 Unida d~ Dealp.nno
,
9
, ••••.
rins
~
\.,:;
i
I
... ,
l..\
(..•
C"iDric!'osns
__
_
(35);
ria
dos ~aiorais do Samba (37): ~s rie Canas (33)~ Ver Prã Crer (33); Gaviões Dnuradns (18): rlos ~liados (16); ~io S a m Da C; h ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA w (6 1 ); 5 1 noS a m;)a (2 4 ): :-o r r i r ti e n ti. e r1 Ch r; r a ( 3 7 ) : 0uere Fala d\:; rJõs ~,150 Sabe o "UG Diz I.:ns In Ive t (451; (as !3acanas (45). F desse total nao ultranassar 1400 COmryOnéntes, a exoectativa da diretoria era dG ~ue a Escola se apresentaria com cerca de 1800 fiqurantes no desfile ca~navalesco. Padrão(31}:
o
I)
(35);
(20):.
o
s
s
s
Cé\fonas
(16)::';os
Ap
e
s
e
1\ r1Gc1ida que nos apr-o x i namo s desse qrupo o ue "t.r ab a l h a " o samba, observa-se~ COPiO aliás seria de se prGver~ uma maior que estamo~ englobando na precisão na atribuição dos termos ouvimos de U~ grupo de compositocategoria sambista. Assim res ou e e i GS--SG chamam I c orno o s t tores 19 reservando o termo tsam~ista' aos pass~stas e ~itRistas. g
on _ vzyxwv •
ryrima sobre Dentre
qUQ
elas
se estabelecem
- o saMha.
os com~nsitores
os sambistas,
--~tazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA nroe~in~nci~ s0hr~ os 1e~~is. ~as ,"
nncorre~ --ador
caheria
exc01~nciA
nor
-: "rente
di~un~i10
--. ~liando -~rs
f~colas
~ois
D
pror5sitos~
neses
de
das
0ue
nara
is
O eleM~nto
di
aUG ;:
antece~e~
o
in carna
rlas aravarloras~finan
Escolas
etc.
9
comunicação
uma
S3m~a-enr8~n9
0
nU0
- cOMGrciais
~roMocionais
os meios
5
d8
~ozar
razões
lunar
~e Samba
ou tr~s
i~terRsses
cornnositores
v~rias
en "ri~Biro
rlas
nos
rlivorsos
dos
=--in5
ressaltar
~arecem
- aos
seus
de
pro
se encarreoam
os :)"~1 a l u t a que
- autores.
da seus
- -21eção
- o s compositores
.-
o a r e levar
~ ~runo
das
e os artificios
Escolas
de que lançam
s amb a ã v i t ô r t a , na
o seu
p~
dis9uta
-(:<,S zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA - " VGZe~9 um rc o r-m t"~-," o a vc t t nnu 1 50 0.COnOmlC09[)O~_
s t a t u s de:: c ono ns i t.o r se
qu":::; ao
~A
nos bastidores
Ü'(i.'."3
sambas-enredo
~ e xne r i"ne n t an ,
s s . ur a vez
se
comnnsitor0S
se ~istinnu~
dos
a s s oc i a a
~erais
oc r s oe c t t
sa~bistas
,'ã te~ si~o suficienteMent~ exnlnrado o fato de a animação "rovocada nelos samhas nuc disnutam a orimazia de nusicar Q~ redo das E~colas est2r sendo controlad~ artificialmente pelos compositores9 que lançam mão de vãrios expedientes oara incre8cntar o efeito Que a sua comDosicão venha causar nos ~articiDantes dos ens~ios. Sobre a sua-experi~ncia como com ~ositor~ de uma 0rande Escola9 ura sambis~a relata: "Em 72: do
traves
rueira, ~ nova t u rrse "u t.'" M __v" í
~.!
.!
~
Zé i"}ranco~
depois
Quadra •
'l':o ii l t
e nt r e i na
de passar
de í
ensaios~
mo carnaval
ala
no teste.
o Dessoal concorri
dos
como
o s t to r e s
Fiz um samba achou
l~nal
da nan~ em homenagem
G
eu rn~
nr o (o:lwedo; ~eu samba
1zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA v-r-'-'"-a';j '"'"' 1" na '"! d '" S ,., ", :.••ç C> C \:~ t:> O-' q C> (' 1 II !.. r e i um. v t".•.~ 'u ! UI~ -, \. Y' e ;} to ~ .:; ta," L s ~...0., (...:! '..... _ (.:I ~ ti
r i z e r~
J
tl t,~:3
C
o m {1 o s i t o r tem
enfi
t-;\A
q U Q P a 9 a r c s r v G j a p r o p e s S o a ,--
91.zyxwvut
reveste
de un sentido
de i~oort~ncia
OUG e com~artilhado
Dor to
- ~ Escola.
Outro elenento --S10craçoes •
•
f
~a caoacidade
-:i~i11dade
para
:~ tratados ~,6dicos -~_ia :-2S
a
•
nfv01
U~
atributos
nais
- · ;0')
outros
elevado
'ri
-:~ntos e de maneira ~-cializador (( c ~ r: :
.
dê'.
~cral
I
po~tica~
ou exolorar
9
no amhiente
inata
0rand2
se todos
do
sam-
~o como0sitor
e~
Samh(t,
sa~~istas,
se diz
não se reconhec~ndoB
9
no co~positor
eM
Como
o st~tus
a
rit~icos
consenDpnte~ent~9
9
dos outros R
da
os temas
dos inqredientes
Es c o la rle
..••. r.1US1Cal
responsãvel
o efeito
narte
de um
preces
por sua formação
nus;
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 1973).
!:' 1 ~ ,. Ir 1· '" ri i.;~o.\....~\.t(.;.'
Passistas ca nt a r o
e ritmistas
5
' a mna.
sao tamb5m t .:n i n!na,
-,- o :':a
ç
-.
..I
sociais
diretamente
•
-
r!.'
27-8~·74.
.,.
p r-o nc s t t o o a c r t e c a o r:1US1Cai
~n ~lvaiade:
agentes
\ 1 n ,;e 1• l" o o r a p a 9 a r c e r ve J.•a P r a n 1 n cantavam o meu s anb a na qua dr a , davam
rJuéP'l, lhas as pastoras a maior f o r a ;" O Pa s o u i n , 1\,
..1
valnrizados
c i ai s
$,
. cnaçao
...A
••
em lin9uage~
tende a incr~mentar
RI"'Gntes
A ela
artistica.
de intelin~ncia.(43)
~SSiM, Mais rlo nue ~as aotid6~s .~ :t CiloaCl'.laae
~
Musical
são nositivamcnte
a sua emern~ncia
-,
do dorninio
ã comnosição
inerGntes
-
os acontecimentos
Dusicalm8nte~
daszyxwvuts
d e uellnlua zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTS como r:runçaoo po-
de exryressão
dectar
decorre
sua produção
!.2
'-'., , e rnUSlca aos samüas
:..~ ão d a letra 9
do comoositor
i
SOI)re os no c e m smo s
-
criativo
de diferenciação
9
O
V'2,Ja-S'2
;1<,
~nrrwa
~O sam~a deve ser ~er 0sDont~neo/
L
r-li
Es o on t ane o
Eu n~o
força
1 r o i I,.J'" cr;"',·n· p",,~O í<1"l! -~f,.'.~',." s anb a ~r.-"''';""Ior/' Es ne o. ue \I'.:>.·nl.·',-;(.,~~ zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONML zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA c: t x; r o ',iP..• (~...... zyxwvutsrqpo !o infinito/ Un mo t v o hen r;nnitol n?,tio o e l o criarlnr/ ~a!11ba ~J
li
'-~)',f· j
'\"",l
h-
i
Mr"
ij'
fA
í
não devo
ser ~ahricarlo/
Pois
o samhR
insryira~ol
~ muito
~ais
c ono vo n t a/ 'laranto nuc até »r ovo c a nr a n t o z f"Ipar)'"lo e novo se 1 e v ti n t aI C él n t a ~;cJI) j j n t 0 c o r; a (! e n t e 1i ('l fi C~ r n a \I a 1 1 9 7 2 ~S !) n lI, C:0rvico de 'le~es.7. ""0 'Iil"f!ito Au t nr a l ''") ÜeC9 S8t\CE:'19S/l,DE'1RRr\. =
frnuivo
AlMirante).
92.zyxw
':r,ados
"t r a b e l ho " do s anb a
ao
-~, nte reconhecida
como
89
no contexto
tal
têm sua
s
das Escolas
importância
de Samba.
Oiferenciam
- ~ no entanto, dos co~onsitores oorque a sua atividade -zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
c o mo
IAma "h a b i 1 i d a de
:-~1mGnte
por um ,rocesso
,
omin90s, carnavalesco
- 'os
dos
-
;~to
de
~-:e oara
que
s amb
ar
dançam
de que a qualidade nesmo
nesses
casos
do
o
NoS Molrles em aue o carnaval - !99
o passista
~_ vista -: Escolas
do conjunto aliada
os para
~erder
das Escolas
da a~rGsentação,
o enredo
9
tem dado
os Dassitas
canacidade
aradativamente
ã preocupação
elaborar
-rias pronorç6es obre
~arece
pessoal
de um ~rocesso
de uma maior
0ue
aos
ê~ funda9
~ inata.
se Porã~
~ considerado
rele
concorre
definir
que denende
antes
a do
intelectual. de ~amba
se desen-
im~ortãncia
dos artistas
Droe8in~ncia
reforçar
Evidentemente
A tendªncia
d~ compor
ci-
e não raramente
sambistas
treinamento
da antidão
como o resultado
oessoal
melhor~
desses
fase do
instrumentos de treino.
9
ou
parece~
tocar
ou
de aprendizagem
o desenvolvimento
tivirlade -_nho
que
an
das Escolas
na primGira
nürnero de crianças.
os que tocam
a crença
ela
qrande
uma questão
-:tinguem-se
Os ensaios
- ~rinciralrnente
r t t c t p ant e s
na
_-talmente.
=
de anrendizaoem.
que reGnem
vista
§
e n t i cl o d 0. o u e 5 de s l~ n v o 1 v; d a e s s e n ~
nos
11:>
pl~
do
pon
ao gigantismn
profissionais con-
um es~etãcul0 aos conjuntos
9
cênico
de
de com~onen
isolados.(44)
Esse fato recGbeu o S20uinte comentário de um sambista: "Aoe nesar d2ssa nova mentalidade de alauns dirGtores de escolas que ec h an que n as s i t a atrasa a escola na Ave n t da existe ainda o entendido em samba Que sabe Que ~ nozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZY n~ e no som q L! e o s am b a e se n t i d o J o rn a 1 d o B r a s i 1:. 2 1- 2~ 7 3 ). I!
(
93.
Nas circunst~ncias a unirl~de
sobre
enquanto
no desfile,
anesar
em destaque
no cortejo
~~ Jeixa
de ser si"nificativo
os dez selecionados
definindo
se estrutural
isolado,
de ainda
tende
o julgamento
Me
qru~os
Nesse
de nâo haver
a
a uma posi
se observarem
carnavalesco.(45) o fato
oara
a ala vai-se
~o pnre~o
cnmnonent8
'ssistas
-:-tre
nortanto,
Que ~ comnnsicão
rue o ~assita! -~~ secundãria
atuai5~
sentido
qualquer
do desfile
das
de 9
item
-
Esco-
-; - que se refirazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTS i apresentação de rassistas. o que deve nao não estimular
:=
_:~ente
o sambista
concorrer
_~~ das Escolas!
para
_:~ras -:-!
de ensain
9
ritmicas
Escolas
ond~
uma forma que
como
se marginalize
de transformação rio passista
no en-
que as tem envo!
que e um dos
9
prov~
funda-
do sambaszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLK ê amplamente valorizada nas
ori~inal
o samba
e me16dicas
-- _onstitui 9rupns
processo
a habilidade
--~ s da expressao
de sua arte
que sua participação
nesse
Não obstante,
-J.
na apresentação
- em suas manifestações
- se reafirma aut~ntica
tradicional
en toda
de exnrossão
e historicamente
a sua
cultural se vinculam
coreonrã~i extensã0 e
e
social ~s origens
de Samba.
Do grupo
dos sambistas~
os ritmistas
parecem
submetidos
a
Um presidente de ala, apos ter-nos declarado que não sabia sambar, afirmou que Ildizer o samba no pel! não tinha mais tal1 ta t mpo r t ânc i a e ·que o p r i nc i pa l e r a saber "c ome nde r " a ala: era fazê-la "evo l u t r isto 29 mGX21'-Se t n t e n same n t e ao com progressiva e continuadapasso do samba, mas deslocando-se mente com a Escola. Aludiu implicitamente ao fato de que o passista~ cuja apresentação se caracteriza por um malabarismo onde se destaca o jOflO de pernas s pes e nua dr i 1 progrid~ de maneira mais 10nta devido aos ~assos mi~ neccssariamGnte dos com Que se desloc8 não corresponrlendo, dessa maneira.as necessidad~s atuais da Escnl~9 0ue a levam a uma marcha mais acelerarla. . ?
,
5
9
94· .zyxwv
-~ menor
ryressao de mudança.
-- c 'rcam
-s~ile
a anr o s e n t aç âo
carnava19scn
_~-~·s
o "r Ttmo " éà
- as grandes
figurantes
Evidentemente
de sambista
- ~ rticipação
em Qsoetãculos
as rnrlas-Me-saMba~
--: :sc01as de Samha. --:'"
a este
musicais
.ão a irnoossibilid~de :. na bateria -:_entação. - ~ateria ~~aS9
en
nos ensaios
~ avaliado
segundo
sobre
mas a
sua
em grande
partes
comercial
~ esp!
artistica
rit
a qualidade
~essalte-se
Que resulta
nos desfiless
a oarticipação
harm5nica
de conjunto
nue
a dificuldade-
a narticioação
sonora
quanto
ã perspectiva
a ser obscu-
na Drodução
- de distinouir-se
Tanto
~
de du
.-to »r-o du t o c o l e t i vo do
ritmista,
face da intensidade
o que atribui
de carãter
as refer~ncias
ou ~quele
com mais
tendem
consolidar-se,
te ndcm a n t e s a s i tue r+s e ao nível
~:rioir-se
bateria
que se de5tacam~
nua se a~oi~m
Assims
a atividade
conjunto.
do
parece
o con
ê um p r-odu t o essencial
possuem
ritmistas
-~ividualidade
no
Que define nara
individuais
participação
que atualme~zyxwvu
e ns a t o s , quer
n0S
- termo
Escola
Escolas
existem
condiç~es
indispensãvcl
- as habilidades da
~l~_nte
da Escola
- 5 um elemento
E como _~t2 coletivo
Es c o l e s , nuer
a hat~ria
5
de ritmistas
t,
0RS
irnnosta pelas
individa sua a
o desempenho de seus
importãncia
rit
maior
-as p artes q u e o c ompo em • _.~ezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA No quadro --_1
da organização
do responsâvcl
Dela
carnavalesca
elaboração
cabe
do enredo.(46)
ainda
ressaltar Devido
ao
o ca
Parece desnecessãrio ressaltar Que a organização carnav~lesalêm dos aaentes Que destacamos um conjunto vaca abrannes riado de'elementos - COMO ê o 'caso da comissão de frente~ do 9
~zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPO - - : : .,. .• zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGF .., .,", s ::;;;; s n a ':"' s ve r so s se t (I
t2 d2 di ""'.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA - -,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA "
~ E_::l-;
:'2 -~ JC~
~~sfrutar
gradativamente
de um poder
maizyxw
:" f~ zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ·..!~~C i.-;; c on t o x t c da a9remi ação.
-, e~icionalmente~
desse
trabalho a quem
agremiação sGl~cinnado - -M~tendentes - :-"is~
-
a "fazer
d0S carros
o carnaval"
alea5ricos
e ~ cri~ão 9
rlesse
de narticioRntes,
- dentre
enredos
disoostos
os
va-
a elaboração
de figurinos
tr?~alho
ou
Atribula-se-lhe
nn d~sfile~
anrnsentaria
Para a realização
- ~e u. nruno
da Escola. como
um grupo
carnavalesco~
de enredo
a ser desenvolvido
com nue a agremiação lesco.
chamavam
- por sua proposta
de um tema
"et1s
se encarregava
contava
a ajudarem
das
fan
n seu motivo auxT
com o
nas ~ais
vazyxwv
tarGfaso
C·m a sofisticação :~~u a envolver _ : tendência =:ticos,
crescente
das Escolas
a apresentação
de se contratar
cen5gra~os,
etc)
~ue~ principalmente
pessoas
para
de Samba~
especializadas
a elaboração
nos anos 60, gencralizo~ (artistas
do enredo.(47)
mestre-sala
A a-
e da Dorta bJndeira~ dos diretores da ensaio de b a t e ri a , da comissão de c a r n ava l , e t c , que forneceria material bastante para todo um outro trabalho.Ten d 0 e m v i s t a o 5 nos s o sob j e t i vos e c o n 5 i d e r a n d o o n i li e 1 d e aos tr~ç~n em que situamos nossa abordagem, parece suficient~ tentar para as catenori?s ~ais Rbranqentes COMO as de que vimos tratando. harmonia
9
e da
9
A contratac~n d~ nrofissinnais nara a realização de enredos era exri~diente tamb~m utilizad nelos antinns ranchos.zyxwvutsrqponmlk como salientou Jota Efeqê: "Escolhido o enredo. buscado em livros ou em outras fontas caoazes de nro hist5ricns, na mitoloaia norcionar umJ 0xcclente rGalização fantasiosa •. aleg5rica ~ então. aos artistas es~eciali de nranrle efeit0, recorria-58, za do s . (.0') Ac on t ac t a , a i n+e , se r o n rfinr t o artista contra ~ tado ou escolhido pe1a Comissão ~uem concebia ou delineava cortejo. Tinha e12 como orofissional ou entendido no as9
96.
:~itação
Droqressiv~
-: decorrer
do fato
do artista ~e
profissional
ele surae
0U~
·-~a lhes f0~necer 05 nadr6es :- comiss~o --,sidera
encarreqada a"nda
nUG
~ ~xe~cc~ - '_ l~ I ,;;.,
S
~rabalho~
pode-se
de julqar
um artista
c desfile
carnavalescn.
Se
nor sua pr6pria
se
condição.zyxwv
•
avnliar
o grau
oferecido
S2t-
como
desfruta
o nTvel
9
de
sua
uma garantia
do
Escola.
que o objetivo
[) a r r e se n ta r-:'
a ser apontada
.- -se avaliar -~ ta~(48)
sentido
a funcionar
pela
ainda
Nesse
de que
declarado
de uma Escola
r zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA s e 11 o i Y' 19m as
rnb a ê n nos
~e maneira
de prestigio
em que trabalha.
Considerando-se
como
a i~nortância do qual decorre
a melhor
~r
- verrlade ~ue
eSSA
ao trabalho
em nrande
medida
, indiretns,
a t i c e me n t e
in~lu~ncia~
no sentido
lho ~ direção
dentre
atribuida
.•.
Clth~"!.1.r:i:1nça
faz ê-
de s f 1e d e c a n a v a
n ~al concentrar-se _. '!9ncia
in~icada
mais ao 00StO dos membros
de renomes
passa a
mais
nare
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJ a"~taC~D~ ,, G I! U ç ; Ct o s influência sobre quem vai julgar-lhe
~0~ ~j \c'
-. to â agremiação
.:"2taculo
a ~essoa
COMO
artfsticos
junto as Escolas
t orlo
o rlesempenho
s os setores
vi~ de regra
3
BDresenta
pelo carna-
um poder da Escola.
se efetua
a esta fazer
incumbindo
9
realizado
en suas mãos
de que o artista
da Escola
as que competem~
Dor
seu olano cumprir
de
E
cami de o
sunto. o 'seu Carnaval' e o expunha verbalmente ou atrav5s da relato em forma de 'script' com desenhos definitivos ou em esboco, da vestiari~9 do Gstandarte dos acess6rios decora 9
O
{o .: \, t" ''17
C" ôI
~
('~
cVo
••. ~
&:; • v e
lOCo)
3
•
~~o D2rrOC~O atual narecem c oo x t s t r os termos "carnavalesco" e tist0. nara dc s onar o nr-o f s s i ona l contratado para a d~ enredo. No cntantos nR Escola de Samba' em que ~laboração rGaliza~os nosso trabalho ~e C~~~09 o segundo termo tem pre '.' '" 't ~rnos nes t e t raDar ab a-' valec100 sobre o prlmelr0 e e- o ~ue aoo lI
ar
í
il
í
í
9
1 h0.
--ograma "_seu ":
estabelecido.
carnava-
corrigirzyxwvuts
um em~e~~~
-: ~ndid~s
~rODnstas
--~n6ricos'
denodado
l,.
de desenhar
d~ cri~~
.••••
os finurin0s
isto ê
distribuir
g
do enredo _ ificar
t
fazendo-se
r (l b c. 1 h I) 'J
:~ ('
sxibiçEn; vez
,_
o
<3
(~
(;
!:
luxunsas
r tis
ta
~
ri
fi
todas
elementos
pI"O
carros
(,inclusive
e da comissão
a
•
do
os
cnnh~cirlas
9
no desfile
"?
as alas
eXI,orl'ent~~ ,'<c' v_-'s
abran~e
sentir
todas
da rliretoria
seus diversos
que o seu trabalho
n c n; ,; s
:
a ser a resentado
- __ remiação.
o
mais
Ii
ab e c a o desfile) rle
da bateriR,
Sr"n.~,bl·st,,_c .,,_ c,''' maiS
de se executarem
E como ele se encarrena
nu o e nc
fantasias
35
cln,s __
("-I'~.m.",. _ _
no sentido
(ale0nria
l~ dcs cam~nsitores~ -.-!"I+.~). _!
",
~e10 artista.
o' Hé\b'{'e'~01asi!
r
'zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDC C:>'5') e.. l aUzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJ n::;-n s eí'-,. a f i '-e l meI ~" n t e cumn. ! t> r i de'a ~ "." ~ "CA.i
;.;,~-" "-"~'-~-'-'-I~::-n f·'· ,,' ~l' .-'- 'l,,:!('.'v
-~S2rva-se
f
na aprcsentaçao
pode
de s v i o s
-~:
um insucesso
COMO
Escola
como
com o as
carnavalesco~ todos
em cada um dos seus
Hdes
na "e ve nf-
de acordo
oraticamente
de
~ fãcil os setores
component~s.
m a n c i r a 9 e r a 1 s o b tem o
apo io
dos
'1êlzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA t: U: sem Q Li e s U 0_ f o r rn a ç ã o p r o f i s s i (I n a 1 a s s e \1 u r a
a,~ura
da
eXnGctativa
dos
juizos
do
~esfile9
cultural n~rticiranteszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA do um MGSmO universo
qU0
i
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA n zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA (evem submeter-se cialzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFED (\
(
...• ?
rnp.s
. . ,.
-; i'.
r-, v. ..: t.. t , ( f
J,
••
1••.•
e:~t0ti('os
- _ arentemente
e
Rrtfsticos
um prooressivn
afastamento enredo
ctiverso
a
10 expressão jJ~00mGntos
semelhantes.
artrstica inevitavelmente
9
no
Dar
~ecor
dos carnavalescos
do
dominanr1o
um mo
rque roderiam
orientados
eX[1or por
a
sua
nadrões
con~lit0 de perceoçoGszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFE ê claramente de~onstrado por umazyx sôr'1l,lsl.(1zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA fi;';:.', c one n t ando o apoi o qUE: um conhecido artista de
Esse
televisãr rQceb~u de alsuns setores da Escola para participar do ~~sf4183 r0clamou: ~A gent9 não podia dar uma opinião G. r; lê:'H-:{" s c falava em autenticidade" e r numan t avam que 'ozyxw A\ t. ~ .. S 1~ .'j -;~ D a r ::> C n·t h e'>o e D () r t ~n t o '- t ri m(\ s q U (' . o f e r " r ezyxw r zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONM zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 13 oÇ.'
z
e
<"'1'~"\
" ..'
\n
l
H
~ '>;"
.:~
• ",..'l'..
f" ;Q · i· '.l,--,
~l!d
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'J v t:..
tj
l'~
;
.
nS c~,..,~· ..,í~,I~lr
\.~
'-..
n tl 1 do' Rr e S i 1 ~ 2 i.1~ 2", 7 3 ) .
!,10S~~L;,\';n,!«C c; 9 c :'1t c d c ,.~:.:(, :i o
v -1 i':'
l.:
f,lOf'i.~m'" Gt,,,.l.:...;;
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1":,,
d
(;,,:,"'1:"1.-(109
mb a
f....l
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\.;:
.•.
.,;
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s-s-õ-r;:'f d o nos
CCll"'c("\(;rafia~
e" G
u
artistas
'-.
~
•
t.. _
.
n fa o qu" zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLK /OC,;..5 querem '0 "
.
rlo c nr e do 2 realizado
nléHlejaPlentr,
(j S,~ '.}Ó -,';;~i.·~-~1S S '2
L.
-I'lPlO
por uma a'~
o c a t n a v à 1 c; s c o ) 9 e s t G e t r a b a 1 h o ri o r (::'S f3 e c i ô. 1 i s t a 5
l')lRSticoss
ot c .
9
CAPITULO
Nosso
proD5sito
__ empTrica -_~ento
entrQ
assim~
-,S~
a ~reocupaçóo
-~ferimo-nos,
~tualiza entre
-: jã SP Dstahnleceu)
_ partem
35
-~ Escola. -:~te
=1)
relacionados
interno
eSDecrfica~
.os
constant~~ent~
e nos ocupade uma
delas.
objetivando
seus diversos
veri-zyx
setores.(5l)
ijm~ contradição
a~ su~s 0rn~nizac6es R nrimeira
determinações
enquanto
do Quadro
com
~cs evi~0nci0u
..l d· malS ue mo.o
h 8uran0G,
das Escolas
ri
Abandona
nos tem norteado
comuns
a uma conjuntura
rle relacio-
o padrão
e carnavalesca.
- que até agora
..I' 1 \!e artlcu.açao
n inv~stina~~o
~?lacin"am~ntn
formal
caracterTsticos
pois,
'car n nrocessn
5 e
e analisar
com os aspectos
dos elementos
~ ~~ S~~h~
de Samba
as suas organizações
neneralizaç6es~
.'
nontozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFE ê o de nos acercarmos da real ida
neste
de uma Escola
IV
a outra
9
diz respeito
com a pr5tica
nelos
vãrios
aos elementos
carnavalesca~
Estas
do
administrati
I d ilreçao~ te
I o quaaro
cumpridas
emer0e
e carnavalesca.Co
S8 refe aos asnectos
1'f' eSD8cl.1C0
a serem
fnrmal
que
vale
mais
dizer,
d e o~
setores direta os
saM
considerações decorrer dirotamente do nosso trabalho r0alizado no n~rrncto de U~ ano junto a uma Escola de Sa~b~.Tiv0mos, rortantn nn~rtunirlade de ~comnanhar todas eta~as do ciclo carn~valQsco da a~remiação. bem como de na rtici~nr das reuniões d~ sua rliretoria o ~uo se revelou de funrlam0nt~1 imDort~nci~ nara comnreendermos a dinãmica inter na da sua orqanização. d?
camp0!
9
100.
-'st~szyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA G comnnnentes en ~2ral.
Para
a an~lise
- nanizAç~es
- rec8ntrr
considerAndn-se
~I
-:s decis6es
~ro~nnrlo~
ser oriGnt~rl~ a nArtir
onde
istn
_~tCS9
rue estamns
tomadas dessas
~e seus
~ nr"aniz~cãn
no contexto
decis6es.
a relacão
da Escnla
devendo.
entre
~s~ectos
formal
-:zaç5es erior
do ponto
9
se hierarquiza~ isto ês
9
descrita
um orqanismo
cumprir
as determi-
resarva =
amos
nue assiM
hiGr~rouicR ao nresirlente
r0anizac~n
a Escola
una cGoula
como a or~anização nelo
~~or8s
nela
elaboração
de bateria,
da Escnla tamh~m
de Samb~ conta
:1tes da Escola~
- -anizac5es
A
orga
posição pode
hierarquica
do 3nre~0~
constituem
nelas
a base
r~ssaltar
as princioais
formal
e carnava18scB
i ri C
geral
quais
aoresenta interno
nosiç~o
de direção
coordenadores
ou, da
1u T mos o a r t ; s t a res de carnaval ~ os de ensaio.
se distrubuem
alêm
di do
os compQ carnavales~
de articulação
consideraMos
e
~roQminente9
da sua organização
linhas 9
9
a comissão
e diretor
As alas,
formal
com um setor
nue reGne "os elementos
de harmonia
--~~o de com~ositores.
Para
a
de Samba
re0ulamento
-: izyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA \f i d a d e c a r na" a 1 c. s ca d .'1 a o re rn i a r. 5: o. r\ (J u i
--lsãvel
formal
r:Jélrtes se
estioulada
cRrnavalesca
assim,
~s duas
9
sentido~
como
carnavales-
do poder
a atribuir;
cujas
fonte
no s t r a o o r áf i c o l L,
Cahe observar subdivisão
do aX2rcTcio
Nesse
a
e a carnavalesca
9
rortanto~
de maneira
de mando.
C01110
c on+o rme
-;.te,
do vista
~redomi-
como
-!ç6CSzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA da c~Dula administrativa que fixa as diretrizes
:~s. flssim
as duas
a Escola
entre
as
de Samba
101.
GRJ\FICO
- siçãd hierãrquica nizações formal
IIzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
dos vários elementos constituintes das org~ e carnavalesca da Escola de Samba(52)
_:.-'zaçãozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA =:~irlal viC2-pr2sidente demais setores administrativos
~
~:.-ização -r
ava l e s c a
I
I
y
artista, comissão de carnaval, t or e s (de b a t e r i e , harmonia ala dos co~rositores
cupula carnavalesca presidentes ala componentes
diree ensaí
o),
de
\
em gera 1 ~
Tentamos aqui esquematizar a situação especlfici de uma dada Escola de Samba num perlodo de tempo determinado. Evidentemente, esse quadro varia amplamente não s5 em função das re composições ocorridas pela substituição peri5dica dos diri= gentes como tamb~m pela eventual modificação das circunstin cias e interesses que se verificam em seu interior. 9
102.
tzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA por um s tO+-'s t ene p e rme e o o p o r .c t r c u t zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZY os de pressão"~ isto 5~
coma
..1
h ln"as
~issão
localizam-se vale
"'l"ntar ou
dizer
t o rna
ue~ orininada ~ ~estin~
em qualnuor
a to~a
ampla
por ela atingido
9
em ~ue as "pressõ2s"
:_0 completamente
absorvidas
-. sistema
e se articulam
- s.
"pressões"
- s d~ ~ressão" interna
°nãmica
e pacifica
velada
e
Dara
im-
ou rh)cis~o
intern~
ria Escola
~os comnonentes.Não
uma resnosta
que oode
vari
ou antusi~stica
por parte
do
atê a determinação
aberta
de
de burlar
o que se
sofrem alguma
"contra-press6es"
estabeleceu.
oposição
ês
isto
9
estabelecem-se
9
b~se
ou acr.ita Dor um indivfduozyxwvuts
cnrrr.snonde
ou a tentativa
Essas
acionados
rla or0aniz~ção
cumprida
"pressão"
ou indivlduo
as casos
os mQcanis~os
nontn
e na
comnonentes.
8 se rliri~~~ an conjunto
a aceitação
~o aceitar
de seus
dirigent~
r a c e t t a nllô.lruer a t t t ude , no rma , ordem
a ser nartilhRda~
.hstante.
na cG~ula
no conjunto
9
~ntendemns
:G~!la administrativa
:-tor
e-
-
respectivamente
"~ressãol!
Por
_r dGsde
o
CI'
Escola~
~?
o
11 IIpressãol!zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA po l o s b âs i co s de e con~ra-Dressao ? cujos
de
o
'1
não
reSlSl.enCla dezyxwvutsrq
pontos
.
destinadas
a
+-
.
anulã-
"c o n tr a .. nr o s s ôe s " c on s ub s t anc i am "c t r cu
Que se mantª~ da Escola
~n
em fluxo
constante
í
-
G caracterizam
a
Sa~~R. conforme
?solução ·cisão
a ser cumnrida pode
sofrer
pt_rm~d1ãrins -- ser
transmitida
_ al, Havendo
A10u~a
Dor todo~
mndificacão
- por exem~lo9 efetivamente
por parte I
os com~onentes
destes
sambistas
alguma
objeção
Essa setores
por influ~ncia
os departamsntos aos
da Escola.
administrativos e participantes
contra
o que se
- azyxw em
dezyxw
103.
:~r~inou,
inici~-5e
: resoluçao,
d~ :~nan"i'lu\s
:-itidas
a
- terminados
da 80reniação.
:_ da função
:»
suoerior
como
o
i
,
qr o ,
o
orcss5es
-r?Miac~o.
EM outras
-~ssariam8nt2
_:~ratos
superiores
::rcuitos ,.
(11
no sistoMa
n~ra
de orossão
entre
uma
atributos de
ar
da organização
a-
a ornanizaçãn
for
nãn resulta
considerar,
ne
da pri
de um~ pers
a se originar
nos
o que se observa
sao
a e s t r-u t ur a
toda
ria
mecanicamente
tendem
internas
da Escola setores
de ~amba
nodar-se
que as ~ress~es
permeando
- para
o poder
os vãrins
orientadas
Não nbstante
l!
que
1e nr0anização
da Esc01a
:Jr2ssão
de
assim
p o s s i b i l t t am a um t nd i v i duo - qua.l
carnavalesca
abrangente)
neces
Essa ê ap e ne s
9
a o~osi~ãn
-:'ra cara a seGunda.
chamar
liderança
nalavras,
em linhas
__ tiva mais
, 08
nu cnntra-nr0s~~0s
-:1 e a ornRnização
"~S
....+
formalmente tomariam
se se considera
e s o r r t to
11-
as primeiras
contrário.
contraditada tI
ores
canais
- se nademos
e as outras, no sentido
facilmGntü
ª,
isto
que as
contudo,
não obedecem
n t a c ào , a t n f l ué n c t a ne s s o a l
ar
aqu~
"contra-nress~es"
no sentirlo de que elas
- _r 0ue sej~ a sua nosicãc - : " \!
qessalta-s2,
rr~-estabelecidos"
hierãrquica
: i n f e r io r ,
t
ou revogar
v e , torrQsnnndem
e contra-~ressão
rumos
-~ndªncia3
n s ra
de proDaqação,
:~riamente
,
a alterar
-' zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 1zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ci" '1"1 CU!')U" zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 3,.,,"11 i t t t•
dR base
s o a t s
visandn
rln Drnble~~ â a considera~~ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFE direção
devolvendo-se
s de oressão
-=
UM mnvimentn
da
Escola
em
va
-
r cçoe s .
~pesar
do carãter
't ~~ 1 aClonam2n
a ...I e rl' ,_, c; i xa Y' li
la d0 ~amba
2n t
o -1
<•
.I-?
C
de oposição
com que estarnos caracterizando
. re as ornanlzacoes
o n S 1• (1, '2 r a r
funcione
l~
ue a c
,arma!
.c'
ri'
(1 11.,
adocuarla~en~e,
1
e carnava 1 OSCâ,
ç: a- a ne c e s sa- r i, a p él. ra
articulando
todos
os
C]
nao ue
a
seus
104· .zyxwv
::~reS9 --~tes9
e qu~ seja mantido
isto ~9 seM Que uma domine
- : este
rliqa-se ~e nassancM
equilibrio
a outra
j
í
~ara nua a a0remi~cão
--asea
da Escola
linhas
atinja
de Samba
rle oressão
delaszyxwvutsrqpon um~ s orn,anizã.-
os seus obictivns.
Que estamos
e contra
as
I 0lTIJé1S
aquelas absoluta.
de nenhuma
-r·· ânc sezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ''1(1n11.+•...0 . como 0,)",a a 1m;Jnr t a nc t a dJ?
- .• i"iue
entre
de maneira
o nrnn6sito
g
i
...-
um r~lativo
considerando
pressao
que
e as
identificamos
prineina
dinã
do seu relacionamento. Na Escola
do sistema,
=-'cos ~.
de Samba
s de
o de
pressão
UMa
liciedadc.
dAS
rias modificacões -~idente
-
ainda
permanece
aue inspiravam
-:~xto
da
, 1
0UC
de
mais
freqdentemente
di
cirzyxw
e o vice-presidente~
~ue não raro nerfado
nr~ticamQnte
em lar"a
mcrli,~
toMa
~
Que n no
a fonte
rla de
Atualmente
a~e
o cargo
de
t~~ passarlo.
nssociario
e obedi~ncia.
o ~residente
se inclinava
atestam
do samha.(54)
as Escolas
respeito Samba~
G
rlesse
anremiAçFes
Dor
::,ais
Escola
absoluta
se constitufa
e nrnarizacão
os pontos
mais
o artista
re~an0Sc8ntes
V~r1os
estudando,
um~ funçãozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Que tradicionalm2nte se reves"uasa
.os nrnsirlpnt0s ~~0
o presi0.ente~
exerce
autoridade
estamos
ê, os que acionaM
isto são
orimeiro
qU1
Nesse
g
aos atributos sentido
no
9
goza zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUT d 8 um prestigio e
Sfr0io Cabral discorrendo sobre o quase legendãrio presiden te de honra da Escola de Samba Portela, n05 informaque mesmo durante um nerTado em que esteve recolhido ã pri são "nada se fazia na Po r t o le sem o co a se n t i me n t o de r!atal i\inda h o j e , "s o j a qual for a d ire t o r ia da esc'jla, quem ria n d a d 2 f a to, é e i e P.1e s P1 o (1 9 7 4 ; 68 ) • I
l1
9
!I
:-
105 .zyxwvu ..
'\
GRAFICO
lI!zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
- : n c i p a i s 1 i n h a s de p r e s são e c 0:1 t r a - p r e s são terna da Escola de Samba(53) 11
;anização
B
Formal
~~
Organização
I,
-r- __
l'
s·
-LI
da o r9 a n i zaçã o in
li
Carnavalesca
~=~~====~===~-'--L-------------t·. ;. ~l-__ ;~! ~~~:! acre arla
:,..esidente.-...,J'
___
li
~
I .
tar i
"
I
n
__
-
i ~~~e~O~
I
~:r..Tesouraria -Departamentos
;--
r
/. 1'.
-----'-----~
1
.
0\1 as
da
IU-! r e t o r
de Ensa io Dir\::;to. r de Ha r-mo n i a
r-------------!L-..-,'i!)lt..
I
--~~-'-'------l Escola
-
tI
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGF -1r 2 t o r de Ba t e r i a ~
y
Ritmistas
:e-preSidentel
----~-~ -------~
linhas linhas
de de
Não ~ demais ressaltar rigido. Reflete apenas ganização interna - no trabalho -~ procurando de sua composição.
pressao mais significativas c on t r e+p r e s s ão mais significativas
oue este quadro não ~. absoluta~ente as caracteristicas gerais da sua or pariodo em que desenvolvemos noss~ fixar as relações mais constantes
106.zyxwvut
toridade -·~ção.
muito
mais
RGvela-se~ nois
: Escolas
en tomadas.
a ele cabe nodando
. ~U0 alcança
do rue sugerem
portanto,
~ara~0xo
Jrn
efetivos
a maior
em qualauer
anarentc
o nresidente
ãos a tar~fa
de Dlanejar
o enrodo
=
do-se
integral
a cavaleiro
-:-9 desfruta
qualquer
_n especial
o presidente
nr
qrãfico
se estende Embora
~itnrcs
mostra
teoricamente
anar~cem
o
•
nue
cnncentra tudo
. a rea 1 lzaçao
Dessa
a eXGcução
sobre
r~
em
su
mais
que
do
maneira,
das suas
estende
encan
determina-
mas suficiente
o qual
traba
para ma~
a sua
ativida
da âgremiação. (JUQ
'J
alcance
da influência
do
setores
da Escola
todos
sujeito
0S
a um fluxo
p re s i de n
eauivRl~nte
de
de
con-
-
ca
uma res~osta
desempenha
supera
oficiante
uma função
a do pr6nrio
praticamente
_:~dina
cobrar
setor
~a anremiação.zyxwvutsrqp
~s nr~ss~es
~cinnadas
n te,
artista
-~-tosz :J2
ele
-
nroros;ções.
a nraticarncnte
de oferecerem .'r .s -i
I
nao formalizado
sob pressão
o
né\SlCa para
de suas
de um poder
a
a "f a z o r o ca r na v e l " da Escola,
Chamado
rara
das decisões
nrovidenciar
G
sistema
nue a finic~ ~ressa0
rio ~rt'sta9
canJiçãe; - a aceitação
dominio
da ~qre
no
GltiMà
evirlencia
Darte
.:-~ja a 81(: re lac i o na do .
de pressao
a resnonsabilidarle
influir
anenas
fonte
os estatutos
ao objetivo
tudo
nrosidente.
Que Dossa
manifesto
cuja
ocorrer
i~rort~ncia3
em
Já" nos ref2ri~Ds
no dominio
de um bom desempenho
alguns
ao fatozyxw
da Escola carnavalesco.
se
107.
~11 ponto
Que nao seria
-- justificam
quaisquer
_:'1(1i~,10,
I}rô?
c omo
desnron6sitn ~Qctirlas
ao
de suas
~ em c a s o c on t
-~,
::loca
sob pressão
:-locar
pelo
-
encontra
SQ
a agremiação
e~ condições
podendo
resultado
a organizaç5o
em execuç~o
levar
nOSSRm
d2t2rminaç52s~
rar i o ,
aue em princfoio
a a-zyxw
c a b e e l a b ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONM r-a r o "c a r nava l " da Es c o-
artista
:, Glc - como jã salient3~os cumprimento
nur
afirmar-se
não se
responsabili-
de seu trabalho.
formal
da Escola,
de axi0ir
As s i m , e le
encarregada
de
o seu olanejamünto.(55)zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONML
)'1'1":$;-'10 o s1.m~1iJ.··ç~nV'(,c0 - t r ad i c i o ne l mo n t e a s s unt o ox c l u s tr\té zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
- rlo "ruoo
~e comnositnrcs
- tem sofrido
"h t s t.ô r t c o os comnnsitores _, aliãs
antia0
~lahorar0~ nas Escolas
estud~mos.
0U8
. : no~ composlçao
"
se
Esta
~s uma vez que o processo =-caç6es
9
J5)
como afast
lU
forn(~cir!o
os sous
atualrn~nte tarefa
de escnlha
dela
os aqentes
comn
rle
~azer
te~ levantAdo do samba sociais
informativa
a
na a"re~ia0scolha novos
da
proble~
não s6 sofreu mais
do
procediMen-
9
0 artist~3
diretamente
modi li
Nas reuniões com os o re s t dc n t e s de ala, por o xemo lo o a r t i s ta não d,;::,'L.·x ..dúvidas' quanto a sua rto t crrat ne çâo de não t o l e-' rar desvios em suas pro~r~maçõesD especialm~nte na confecção dos fi~urinos. A sua prsicão inflaxfvel diante de alqumas su 0estõe; de modificaçã6 do-esnu~ma elaborados freq~eniementeCOPl uc '_.~·,~C:::A:::;V3ti se u trabalho? não s as s o c e de ii seriedade não era abertamente contestada como era 0eralmante admitida ser realizado paco~o nrova de 0ue ole sahi~ o Que rleveria ra Que a Escola se anresentasse'~ altura da expectativa ~os ju'íies rln desfile carnavRlesco, 9
ô
í
36 )
crescente
base
sambas-enrerlo
~e ~amha9(56)
encarrena
musical.
? ,
influ6ncia
r·! o é\!1 e x I t r a fi 5 C r e v e rn o s ti n h 'j s t õ r i c o d i s t r -1h !ll d o a o s c om ~nsitorGs da Escola rio Samba. contenrln as infor~ac~cs a nar tir das Qunis foram Glahorados os seus saMbas-enredo para o carnaval de 1975. (1
11
--
-
11
108.zyxwvu
s ao ~un~o
do sanbA,
esn8cialmente
~s cri"ções
musicais
da Es-
r;2ri'llmente os e n sazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWV i o s e (11J2 indicadores ~xc~lõncia --~_s ~ara
arontar
~arB
anresent~r
o samba-0nrerl0
nn rl~sfile
~ tpna
:':5 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ::r;,""J~(,[",:_, I.!: rlo~
--,a~ nrencuna~a --lica
~U2 assiste
-:~rrenado
- ~ais
~ue
ao ~Rsfile
comnarar
de
dentre
o ef~ito
C0~
elas,
harmoniosamQnte
tende
aos sambistas
~-io aparenteMente ção ~virlent2 ~ossoal
.. U-,·. nnl"S~.-J~,·l"" '"
--ta,
"'.
_".
nessas
Que estes
"
::ica -:iado
no~em
nenhum
_.
•
•
sobre
~
U
desenvolver.
que os sambistas 9
parte
est~ti-
dn
1 ';;;'
,,,~,
que
vigoram
nreSS~l~ a~ ('..'! do •
I
de trinta
qualquer
sam as-on-
escolha.
e pelo
retocassem
ao cabo
do qual
dos compositores
-
COMO a contra-ores
mais
da Escola
a-
Dor ~adr6es
c0m~osit0res, Ouvidos
pela
pois,
a
ã letra
e
p a ra o e nr e do que elaborare"
formal
d0terminado
•J
ao cri
a esco-
-~ ~ "nrlnr :::. ', CI
tem
suc~deu-se
e tr~diç6es
J
-
dosfilet
expresso
.•...... quanto sua expect..at.lva
satisfazia
A maior
r~o .i <.,.
não realizar
Qsla or0anização
necessãria.
_,
0$
com que e sno r a va contar
um prazo
orientado
das cnncen~ij0S
rreferiu
, compositores, ~Q
Assim,
aos partici~antes,
"iã
oue
da Escola.
~n artista,
condirões-
- , o artista critêrio,
>.;;
.
-
e componentes
"rA,?cnntq ,"'I,.JC,t-. •
plãsticas
do snmba,
a mc-
que se comp
no
0ue causava
diferentes
e apontar
o samba
no
do juizes
a ser exibido
de seleção
quezyxw
causar
artfstico
objetivo
e subj0tiva
e musicais
a escolher
co~
vencedor.
no ~runo
Escolas
das
com as concerções
.ente - de todo o conjunto _ -ue escapam
"ossa
e Dri~ciDalmente
0 a~resQntação
o artista
e ra o virtual
snmba-pnrGdo
0
Aelhores
n s~mba
escnlhi~n.
ensaios
'1~rticinantes
reunia
oue
Pr ouó s ,
presidente
os seus faria
3
da ala
sambas
então,
Mostrou-se
g
den
a seleindigna
109.zyxwvut
~ com o fato de terem -:sfazendo
o gosto ele
:-r:1positores
::r o trecho ':,Ihr,rar
í
--5
antes
-:v
musicar
o
silr.-d:i~'
n.
"
u
r
'::2
nt
Que rl1veria
nenhum
sa
alguns
de
S0.
dinamização
s
a
e
a
p
o
n
(~lo-
1)'~t~emQtorié1mGnte
c n !'1 num
dos m a is
a
s anzyxwvu
rins
!1M
- fni finalm~nte
cot a-
escolhido
de cnrr~val.
- não en função
dos'
s
mndific3.ÇÕr::s.
h a v i a f i r J11a d 0
pessoais
e
a oers[1i'?ctiva
ne o a r am
SRyr!
rQelah0raç~o
er
ser modificado
cl)nsidr~rada
no desfile
conhecedor
da cargo
e rta autoridade problemas
do
na or~anizaçâo
sua disnosição
~ capacirlarle
que ocupa,
que advãm
"s amb a "
da Escola
presi~ent2
essa
~nte)
-
8
mas de
do fato de Glcmento
um
em ~ue
focalizamns
!Jblerna
confabulado.
administrativa.
e
~2to
a1 que
n fato de ter
n~o hst~va
('J
M~
s cnu i n t e :
atualmente jã
me
el~ita
~ Escola
Então,
~e associ~dos
tempo
de li~erança nroposto
e
eleva
a can~idatu
~elb
Conselho
do
da Escola.
i nt o rmo u : !!~!0SzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDC (eu 0 o então futuro nr-o s l -
á
:~nho
soma
com 21e R cha~a
e l e t c o nos
-~va (comandand0) - ntente
SG
espirito
-zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Rt~ então SCA mRior2S lin~ção co~ o Mundo
tinhamos
--,ducão
de trabalho~
crftica
--~ba - _ CO~Dnstn
-
sambas.
análise. IT
--~re
r. rl0
vice~presidente
-: qrande
~ rlo
c
o n t re t an t o ,
q lL
(
o enredo
profundo
-:;ssa
s
ou letra
~r()nn5ta
rl~
os
a solicitação
rÇl.~!)rpsenti'\r~m
I')
s caracterfsticas ::r
05
~,1uit0S.
rc l' () r m u 1 n ri () S
r-
todos
dzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUT s: .:J d i ti com cada t do
se
(\ o f e i t o f~a anr.:senti'\c5'n~
--tei~ar s~u -
rejeitados
rlo artista.Atendendo
da melodia
de, de s r i l o .
~,
sido
eu 0stava
dandn
já
fui
e quer
cada ano
que o time
que
do recarlo. E n nruno Então
nrncurnu. eu
rlecaindn
vendo
conta
pr~ segurar
procurou
estavR
eu disse
e le t t o
três
esse
rabo~
ser
presidente
de es des-
a eles:zyxwvutsrqpo 'O vezes
mas
e nao
tem um g~ ela
Esco-
11 O.
-
-
d ':'..(57)zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA u'"' C'ue '2 que VOCGS zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA achal11? Bom - r.:::snoncaran ~ vo c e v t• n-io
:-mo vice-presidente -
".
,8 ele
esta
mostrava-se
indo
berl.II(58)
una figura
_zes se oponde --asidente.
n~0 tem oroblema.
frontal
~ssim~
:)
mais
so~ur~
critica -· 5
setnros
da
cuia
nao
dispunha
orientação
arl~inistrativos
noraue
o
mesmo
:.
diriaente~
pretens6es
a fazer
ã excQssão
do
cumprir
consid~rava
rlo oresirlonte.
e carnavalescos.
se~ dc-
não raras
~
da Es c o l a , ~()r ou t r
n trabalho
50
lançamos
~ al~umas
S~
de um bom desennenho
"'.
c~pula
e veementemente
se oor um l~do,
constante
Entâo
Percebe-52.
dQ proa
:5 as sug~st~QS rio artista. -:
I
to
0~ran-
ov nan t l nha
como
dos d~
do artis
o desejo rl0 nCUPAr r c~rn0 rie nr0si~ente da Fscol~ não bastas nor si s~, nara cr~rl~nci~r nin0u~m a 210. Ozyxwvutsrqponmlkjihg OU0 ~ais es. i '1..,ramo e um can dn. o e t o a »r o s i rlne nc t. e e_. uma n ,li", +t a f''or!"!"c er-navc lasca Que objetiva criar' condições r8ra melhorar a ~prcscnti cão d~ Escola no desfila de carnaval. Ora. como as dcsnesai 0ar3 a ~artici~ação nesse desfile são cad~ vez maiores~ ~ de S2 SUDor Que os individuos com maior dis"onibilidade ecnn6rni ca ou' nue 'nossam canalizar fccursns axtraordin5rins ryara f~ zer fa~2 aos gastos da a~rc~iaç50 t8nrtam a sensibili~ar com eleição ~lguma facili~ade os setores a cujo sncaroo estã 3 do orcsirlente. No casc o candidato DrODosto oferscia condições cor.sider~das s80ufas do ronto de vista econômico, uma vez que ora conhecida sua aliança com um suposto agente financeiro do um jogo de aoostas muito popular na região e cu jos vinculas com a agromiaç~o do samba foram r2forçados pel~ t i t u 1 o ,li o n o r i f i c o q U Q r iJ c e b t: LI: o de P r e s i de n te d e i: o n r a da Escola de Samba. . - :- J,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ~ esclar0ce~0r acerca das manohras politiESSG dennimentn cas da' influªnciR de determinerlas nassoas nos circulas de rlecisão e ~as nossibiliARdes rl~ nanutencão de nodor nas Esca las rl0 Samb~. ~o Anexo 11 ~ost~ trabalh~, an0t~mos na inte~ na ad~inis nr~ o relato desse rlirctnr s0~r0 a su~ carroira tração de ;'S!élE:ba n o ue (~cmcnstr,'1 suficientr>l'1c:ntezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWV n tondencnf e a r) n S S i h i 1 i d a ri c rl,~ ?\ 1 n II n s (1 r ti n n S r0 v P Z i'n"'''' m - ~n nn c; fl U 3 r1 Y' Os ~~ rlQcisã~ dô ""rnmi~~~n. nua nos conceCnnsi~~rn-se n senuinte tr~chn da entrevista d o u : li!) a r t i s t a e nc a r r co a-!o 0.(;' f a z o r o e n r e do dOStl3 ano Õ no
=7)
..1.;.
-
9
9
l',
•
111 . zyxwvut
:cnciado _-3
pelo fato
coordenar
de ter sido chamado
o seu trabalho
: la~'encarregando-se ~2S
comunicar
_--se a par. -~mico
No sistema
centro
gerador
Os diretores - ~arte
da
e
presidentes junto
as suas
e recomendações
interno
propostas
de alas
~ direção
da
coletivas
dezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVU que deviam co10-
da Escola,
portanto,
se revela
um
e de Ensaio
tamb~m
fa
de pressão.
de Bateria,
organização
_:_ especificas
e representâ-las
de transmitir
as decisões
pelos
de
Harmonia
carnavalesca,
controlarem
setores,
mas por desempenharem digamos,
mais
ativl
especializ!
samba o que o Pel~ ~ no futebol. Então um cidadão discutir considerado o rei futebol com Pel~ ê bobagem, porque ele do futebol brasileiro. Então o nosso artista tamb~m ~ consi derado o rei do carnaval, porque todos os seus carnavais sem pre tiveram 6timas colocações. O interesse da Escola ~ pre~ tigiar o artista. O artista mesmo que esteja errado~ que nã~ ~sta9 a diretoria e obrtgada a respeitar a posição do artista, porque se n5s formos levar para esse caminho. ninguem fi ca satisfeito. Então todos os enredos são divididos em virT as partes. Então cada parte t~~ um figurino ... Então se nos dermos condições às alas a escolher o figurino~ sõ sai quan doe do gosto deles. Então pra isso o artista tem que ter a~ torização da diretoria para apresentar o carnaval intacto: como ele sabe e como ele conhece. Então por isso ~ que n5s damos carta branca ao artista para ele dizer: 10 figurino e esse; se não quiser sair não e problema para a Escola,porque : Escola vai arrumar outra pessoa~ outra ala que vai aceitar o figurino'. Agora. o carnaval tem que ser apresentado de acordo com a elaboração do artista. A comissão julgadora vai julgar o enredo. Então~ se ele diz 'olha! essa ala tem que vir de p~ no châo', e chega lâ de calçado, o juiz vai julgar e v~ que aquela ala devia vir de p~ no chão. Mas acontece que o artista fez o figurino de pe no chão mas a ala não quer p~ no chão, põe o calçado. Então a diretoria tem que dar con dições ao artista para compor o carnaval que ele idealizou: como ele esquematizou." Essa ex~osição revela não 55 o pres tlgio de que goza o artista considerado e ã confiança deposT tada em seu trabalho~ como tambem o pressuposto da identida~ de est~tica e art15tica entre ele e o grupo de juizes do des
ª
9
file.
112. zyxwvu
, constitueM-se
A conissão -3sessorar
.~ função -:"to
a scr2m D~ra
ao enrG00
~uramentp
--1nte
rlg
-eio
eXGcucão
pelos
entre
dois
~"a L0Mlssan
mn~0nto
e co~tra-pressão
Escola
no sentido
de se manter
ia nun
certa ainrla
-~ria na Praça
su~remacia desfruta
Onz~.
rla
~conQua~ em
in~~stinação
- 1erfndo
que
cartiv~-
narece
a funcão
conceder
~uadro
as escolas
se desenvolvem equilfbrio
Mão obstante
9
ao setor
de forcas.
cte nresid~nte
que se es
de se harmo-
um r81~tivo
8 de carn3val.
nesse
dirino
1
G se resu~~
- 6 a tentativa
de nrossao
UM~
tudo 0ue di~a re!
~ ue Carnava
carnavalesco
sucessivos
da agremiAc~0
a
QU0 elaborou.
num ciclo
administrativo
disDunham
A
sua funcão,
as linhas da
orientaç~o
~uo se
de oraticamente
EM nenhu~
carnavais
e na
de
l
~rojetos
rlos
encarregava
do enredo
sambistas
~ener~liza
Atualmentezyxwvutsrqponmlkjihgf com a centralização
virtualrente
se verifica
:-ica estrutural
r
na elaboração
rlpcnr~tiyn~.
:r_ os setores
--~~ivn
se
I " co artlsta~
-
M 80
n que
:~rem
tradicionalmente
e executora
nprrleu
l
~ oressoes
sua a~rGmi~ção.
nas
!
vulnerãveis
:xecutadas
nlaneiarlnra
- 2xistente
~~2
a
menos
Carnaval
~e
o cqrnavalasco
-:s tarefas alhar
nonto5
graças
a diadminis ~o
dR a0rcMiação.
- os mais
dodicados
~ozyx 50
ao
113.
samba
entre
9
aqueles
que podem
-eja com o seu dinheiro, :em os postos ~istraram-se ~ealizar _2
continua
ezã-1os :resença "'ee1eição
dos outros
- rmanecido
;ao formal :2ntro
de limites
- ganização
-~por-se
Assim.
adequados
:2sejosas
parcela
de aumentar
dispostas
adminisirativa
:~esentar
a sua
poderiam
velhos ter
da organiza-
deve
ser
mantido
a estrutura
da
a sua unidade
qualquer
da maioria
acorrer
dos
o
se investir.
esse desnTve1
significativa
atuais
desfrutou
uma preponderância
cada vez mais
Esta contra-pressão :-pula
facilmente,
de que ele sempre
o desejo
re
com a
privilegio
ou um dispositivo
contra
sustent~
que nos tempos
mais
gra~
em contraste
sob pena de se romper
uma norma
os dissidentes
se acham
e
a
mais do que
da Escola, ·sobre que se alicerça
ver debandar
este caso,
velhos
justifica.
de quem nele consiga
arbitrariamente
~gremiação
:2mpre
o poder
a carnavalesca,
interna
~ ncional.
não
de se ter evidenciado sobre
desses
apenas
passaram
da diretoria.Tão
dos antigos.
s6cios,
das Escolas
ã disposição
Apesar
d~
,
não tem conseguido
AduzirTamos
não obstante
9
peri6dica
A permanência
(1974:111).
!l
?
e~ em consequência,
o prestTgio
que as eleições
:argo de presidente :ambistas
civis
a ser~ entretanto,
ocasional
no consegui-10.
í
para a renovaçao
no comando.
a escolas
"un êe szyxwvutsrqponmlkjihg as escolas reCom as antigaszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPON
como sociedades
:ulos do samba,
financeiramente
seja com sua atividade
de comando.
eleições
sustentar
nao
podem
sob risco
da
de seus componentes. a outras
o seu cortejo
Escolas
que -
carnavalesco
a acolhê-los. que se orienta
~ tanto
uma ação coordenada
mais eficaz
da base da Escola quanto
de sub-grupos.
:~vel que as alas da agremiação,
atuando
para
a
mais ela possa
re
Neste
em bases
sentido, coletivas
e
PO!
funcio
11 zyxwvutsr 4 zyxwv o
em como _a - e
um irresistivel
grupo
por isso mesmo~
9
~ desistência
mais
coletiva
de pressao
convincente
de participar
cuja
9
fonte
mais
- de barganha
no desfile~
drãsti-
~ o recurso
impossibilitando
a apresentação .da Escola. Diga-se de passagem ~essa maneirazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
~a1 ameaça
permanece
imp1icita
em qualquer
reivindicação
que
levada
a
::feito. Ressalte-se9 ?ntre
quaisquer
-~nha
unidade
entretanto. setores
da Escola
e disposição
~em atingidos
que raramente
por alguma
se eleva
de ação
resoluçãoecontra
sua atuação
:ias ou imposições arcela
significativa
:a1 que coloca :rativo.
Antes,
então~
:nterna
a niveis
necessãrio
parte9
ã emergência
,olvendo
uma grande
~ia agir
isoladamente
-ao, como ultimo
mecanismos
o poder
gerar
ainda qU 0
de
uma contra-press~ adminis-
e atinja
um ponto
a reduzir
a tensão
da Escola
soci-
de Samba.
que os interesses
individu-
abriga
constituem
obs
para uma atuação
coordenada
en-
dos seus componentes.
ao apresentar
alguma
para atingir
de barganha
exig~~
de relacionamento
a Escola
par aler
suas
do grupo
destinados o fluxo
de condições
do desfile.
Em
mostrarem-se
se agrave
das atividades
pessoais
recurso
em participar
~ntretanto9
conflito
observa-se
párte
pode
sobreviv~ncia
que não bloqueiem
~is e as diverg~ncias
recusa
que o
se opõem.
a reformular
ta
que se sen
que o grau de insatisfação
a pr5pria
ao desempenho
De outra
:ãculos
percebem
acionam-se
a qual
~ dispostos
de provocar
dos grupos
dirigentes
dos componentes
em risco
:ncontrolãvel,
~I
quando
a ponto
por parte
isso se deve ao fato de os setores :as ~s reações;
o grau de diverg~ncia
Antes
O mais
reivindicação,
seu objetivo, desse
de uma ala
comum
e
lançando
da ameaça
expediente definido
~ uma
extremo pelo
da 9
presti-
115. zyxwvu
9io de que desfruta e
pelo poder
desempenho
no seio da Escola,
de argumentação
carnavalesco
tencialmente~
e mais
considerando.
iu-se diante dispõs
~ unanimente
que ilustra
~or uma das maiores stamos
o ao ingresso
gratuito
:lenunciar aquela
decisão
- afirmou-nos
:esempenho
da Escola
:omponente
para entrar
:om o presidente :esfilar
agremiaçã0
O resultado
= nte do presidente
- etensão
atendida.
:0) Posteriormente
1I
ameaçou 9
caso
foi o recuo
e o atendimento
- mo a ala em questão (60)
15 carteiras
agiu
que
da Escola
da agremiação
IITodos devem
devam
Em seguida, levar
nos dias
receber
ter o
da posição
para um
bom
carteira
de direto
para
em sua
at~ então
da reivindicação
rei-"
intransi-
formulada.
ela foi a ~nica
porque
mesmo
em contato
atendido
de
deliberaram
todo o seu grupo
nao fosse
se
que dariam~direi-
- e se se esforçam
isoladamente
Perguntado
de Samba
os componentes
que todos
na quadra.
da Esco1a~
em outra
.'ndicação.
~ justo
oferecido
9
a administração
9
po-
dezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQ 120 componentes ela
administrativa.
o presidente
foi-nos
alas da Escola
nas dependências
por seu presidente
cujo
de contra-pressão.
cerca
quando
alas
gerador
observações
a cada ala apenas
Liderados
:ireito
Congregando
Algumas
filiados
constituem-se~
centro essas
de seus
valorizado
organizadas
de um problema
a fornecer
~nsaio.
de sua liderança.
um significativo
Um exemplo
pela união
a ter
não se uniu a outras
E a a-
o presidente da ala nos afirmou que havia blefado com a ameaça de afastamento coletivo~ uma vez que a decisão de abandonar a Escola naquela ~poca~ quase ao final do ano, não seria viãvel pois os figurinos de sua ala j~ es T tavam sendo providenciados?e a transferência de agremiação ria acarretar problemas econ6micos irremediãveis para algun~ companheiros devido ã necessidade da confecção de novas fan tasias. Ajunte-se a isso - conforme ele ainda lembrou - o f~ to .d e que provavelmente a maior parte das Escolas jã 3
5
116. zyxwv
:s com problemas
semelhantes
-~. o presidente
respondeu
_ promoveu
com todas
que isso
:dade
~_5cando
-~J
comparecer
parte
numa
e carnavalesca.
de Samba~
o fator
atuais~
mais
6timo
infnrir
dialêtica elas
con-
a aus~ncia
de
que o sistema
in
se opõem~
organizacada
qual
para a atividade
que não podem
da agremiação
se apoiado
acionar
as suas
importante
reconhecem
pois o desempenho
pode
que a compõem.
pode-se
relação
não sã uma forma
como tamb~m
De um lado,
de outro~
nas condições
sem p a qe r ".
para mostrar
da agremiação,
nesta
como
inteira
os sub-grupos
integra
impor-se
~ outra~
da Esco
ala que e uma das maio
que a base da Escola
entre
Do que se expos
a minha
suficiente
de comando
~.no da Escola
para
sã ela entra
parece
que vigora
~~s formal
barga-
que a diretoria
- mas a que ele não p6de
ia trazer
de contra-pressão
- _ os setores
de
II
Esse exemplo
::~ola
que na reunião
as alas
da Escola.· Agora~
::ssivel
o seu poder
ninguêm reclamou nada e nem se lembrou a decisãozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSR
- -ara comunicar _: ~roblema
para aumentar
prescindir
s6 pode
no trabalho
da uma
efetivar-
que possam
desen
- ver conjuntamente. Fundamentalmente~ __ confrontam :··vilegiar
no contexto o aspecto
_ ~la a participação _~ população
teria deria
desse
passaram
quadre
da Escola
formal
emergem
duas
de Samba.
da atividade
postulações
A primeira
tende
carnavalesca,
dos sambistas.
A medida
a freqfientar
as Escolas
distribuldo todos os seus figurinos acolher uma ala tão numerosa.
a
adequando
que as camadas de Samba
que
e
medias partici-
e dificilmente
p~
11 7 . zyxw
:~r do desfile
carnavalesco,
de direção
2S
foram
~rso social
que parcelas
empalmados
e cultural
por agentes
das Escolas
passou
::~gentes
de turistas
que acorrem
6timo
ao carnaval
a pouco
e pouco
asseme~hou-se
árnbulante
ao mesmo
tempo
que consolidou
:~:,deveria
g
satisfazer
a Escola
_p·pos
!~ar ao p~blico
-:~icas~ele
fortalece
expressões
~ o julgamento os julzes
cJrnavalesca A segunda ampla
~ais
secundãria.
II
conhecimento
- ampliar
No entanto~
:__ s vo n t a de s
em
o campo
as pressões
e atuavam 11
Muitas
f
de modo
deva sobre
va e
lhe assegurar
ampla
a-
ar os
O que impor-
- de onde toda
são
re
a organl
preocupação.
a que procura atribuindo
su
do sambista
da plat~ia.
mais
dos
est~ticas
supõe
sob essa
_ :~ de que tivemos
"rresistlveis
aos olhos
perspect!
Assim.
se orienta
dos sambistas.
Nesta
ao que supõe
- e. conseqUentemente.
e
de que,
gradativamente
do desfile
;~o-importante~mas
_"stas.
como
dizer,
de quem
da sociedade
postulação
-~lte expressas
a idâia
envolvimento
vale
a tutela
consagrã-lo
tea-zyxw
em curso.
9
a apresent~
e carnavalesca
valores
a tend~ncia
carnava12scas
tem preferido
aos que poderão
_:Jdos
dos seus
dos con
a um espetãculo
tem perdido
que o pr5prio
de adequação
da agenda
carioca,
artTstica
do samba
ao uni
do sambtl. e qle
do pfiblico.
expressao
R~ssalte-se
_:~~ concepção
··zar suas
como
do mundo
de ser.
~ois,
as expectativas
de Samba
originãrios
- ~azão
-~
a ser o ponto
dos seto-
alheios
o mundo
das Escolas 31
~J
sociais
que consubstanciam
: desfile
:
sig~ificativas
resguardar
particip~
à
ã organização
formal
reivindicações
que
buscavam
- mesmo
de atuação em sentido a exigir
quando
uma ouvi-
não for
e de expressão contrãrio
deles
se
dos
torna-
que abrissem
a vo r do; n t E: r e 5 s e d a E s c o 1a que
!I
d e ve
mão
a pre -
118. zyxw
sentar-se
para
v e r t i me
a
nt o
ser julgada
seus
Não obstante, ~cupaçao
:Jntexto
formal global
9
um simples
di-zyxwv
c t p an t e s ".
pois~
de se harmonizarem
: .nto de equillbrio :_ ização
p art i
e nao para proporcionar
entre
observar-se os aspectos eles
parece
que gradativamente da Escola
na organização
de Samba.
interna
formais
e carnavalescos
deslocar-se
no sentido
se impõe
com maior
peso
apr! 9
o
da ar no
G.l\P1TULO
_~ ESTUDO
DECASO~STRATIFICAÇ~O
o desfile de vista -~ r
_:entes
sociais
importa
os elementos
que ocorre A escolha
como o entendemos,
no domingo
do periodo
não decorreu
e do
carnavalesco
em seu contexto
conhecer
a estrutura
que se conjugam
para
po~
recombi-
a
mobiliza
- os ingrepara
social
aquela
da agremi
propiciar
o esp~
de carnaval.
de uma determinada
de estudo
E COMUNIDADEzyxwvutsrqponm
do seu significado~tende
que a Escola
~çao e destacar
::jeto
de Samba,
especlfico
Assim,
DE SAMBA
9
da interpretação
~J,esentação.
:~wulo
SOCIAL ESCOLA
das Escolas
em um momento
-
V
unidade
de puro
(Escola
r
acaso.
de Samba)
certo
como
que se
pode-
-a zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJI a partir de qualquer aqremiação realizar trabalho idêntico, j
-=smo
porque9
_ semelhança - contato -~.(61)
conforme entre
jã se ressaltou~
si. Não ob s t e n t e ,'depois
com algumas cuja
as Escolas
diretoria
delas j
optamos
de termos
por uma Escola
recem-empossada
j
guardam
estrei-
estabeleci-
de tamanho
se propusera
me
uma progr~
As Escolas de Samba se classificam consensualmente ao longo as de um continuo em cujos extremos se situam, de um lado grandes Escolas e~ de outro. as pequenas. Explicitamente, a potencialidade da agremiação e referida em termos de quantidade de componentes que mobiliza para o desfile de carnaval ~ bem como ã possibilidade econ6mica de enfrentar gastos suficientGs para realizar uma apresentação magnificente.Evi~ente mente, combinad~ com estes, surgem novos aspectos que tem c~ racterizado uma grande Escola de Samba como e o caso da im~ plantação de mecanismos racionais de organizaçãos do desdobramento da divisão do trabalho e da crescente burocratização. Observ~-se, Dor exemplo9 a tendªncia recente de se atri buiren;sgrandes Escolas conotações verdadeiramente empresa= riais. 9
g
120, zyxwvuts
~açao
carnavalesca
destinada
~ara que a agremiação :2
Samba.
~~ritos
Esta
pudesse
perspectiva
em determinados manter
:Jntribuiria
pontos
entre
as maiores
a suscitar,
os quadros
que se cOlocassem
Escolas
como ali~s
de sua estrutura~
controle
necessãrios
os mecanismos
contar-se
tenderia
sob rfgido para
a acionar
visto da
ocorreu,
que se
agrem iéJ.ç;:;o~
o zyxwvutsrqp que
com maior
faciiizyxwvu
a descoberto,
:3 .d e zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA conflitos de interesse e os grupos nel~ envolvidos. 9
:-~ente~
não descartamos
:3 unidade
a receptividade
-~rte da diretoria . :-'ssceu
a t. ncd a
~s, fator ::5 pela
em nossas que
. t ft s s aSS1S
que
preponderante
equipe
nossos
- em especial
em
ponderações
o presidente eno
-as
s
suas
para a compreens~o
dirige~te
para a
prop5sitos
visando
a atingir
ocorreu
no periodo
dis
Eviden
escolha
des
encontraram
por
em exercTcio reuniões
- que!
administrati-
dos mecanismos
aciona
os objetivos
que
se
:-:::pusera.
o trabalho __ outubro _~2
~iguel
:~ eiro .
~
de campo
de 1973,
na Escola
de Samba
situada
no bairro
suburbano
A nossa
participação
.:-mente referida
como
= nos apresentamos ~-~cer
contato
:~~tação
no ambiente
::~reu sem obstãculos --~ilidade Os dados -:tante -=~tes
sociais
para
que serviram
observação 9
nome.
o levantamento de base
do "campo::,
realizados
a este
de contatos
principalmente
de Pa Rio
de
tradicio-
no sentido e procuramos
da
de est~ A
investigação.
em que o trabalho esp~cie,
partir
Q
no
na categoria
de pesquisador
de qualouer
necessãria
de mesmo
do campo
9
Independente
de !!observador-participanteil~
com os agentes
progressiva
Mocidade
se enquadrou
com o status
intimo
de um ano
se desenvolveu
o que nos possibilitou de dados. trabalho diretos atravês
prov~m~alêm com os
da seus
de entrevistas
121. zyxwv
i r t o t des . A s r e de entrevistas d .ír-i q i d a-s realizoue dzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQP
informais
ê
se durante
as quatro
objetivou
propiciar
estrutura
social
~pinião
um conjunto
questões
o carnaval
de elementos
de Samba em face
da Escola.
-o de.~~nvolvimento :scolas
que antecederam
da Escola
~em no contexto
de problemas
de uma formulação
a
a tend~ncia
especlficos
tambem~
que nos fornecessem
e
que caracterizassem
e determinassem
Abordaram-se
de 1974
que eme!
nessas
material
de
entrevis-
a ser utilizado
interpretativa
do desfile
das
de Samba. Foram
realizadas
=stimadQ
de
:_alquer
tipo
_ê
semanas
dos componenetes
:a5, algumas
í
a
1200
_~ e a localização
se deveu
social
":; unidades
ara a entrevista categoria
poder
:_~a de Samba,
que define
::' s sistemas
participa
determinar enquanto
_ de participação :~ navalesca
~ sede.
universo
não foi possivel
exercer
a ser entrevistado,uma
parte
como alem
9
condição
Q
entrevistado
do desfile
seleção
em pontos conjuntos
bisica
se
variados residenci
de botequins
A
- no próprio
a
As entrevistas
mas tambem tais
vez
a identifica-
no desfile,
ao acaso.
oe fantasiaS
era a de que
~: "ele qUG realmente assim,
Escola~
em que se ;nsere~
pr6ximas
em um
que possibilitassem
puramente
de confecção
pGblicas
o grupo
de arquivos
não só na propri~
: ambiGnte
-2netes
sobre
orientadas, Como
dos que tomariam
_:5 entrevistados
- vias
entrevistas
individuos.
1800
de controle
nao se disounha
~~tivaram
95
e
mes-
a ser observ~-
se declaras$e
çont~xto
da agremiação
carnavalGsco.
Buscava-
as caracterlsticassõcio-econ6micas um conjunto
destes
da agremiação
de componenetes,
em determinadas 9
de representação.
alem
instâncias
do significado
com
da
bem como da ativida-
que ela
assume
o
122.
No conjunto --:'/2;
S cor
dos entrevistados,
e sexo
Jistribuição
ocorreu
a distribuição
conforme
dos componentes
%
,_.\~1 .
23
I
I
mulatos
28
30J
I
pr-e t o s
15
16,5
I
brancas
5
5 95
I
uu l he r e s I
I 1
I
I ---L-
I
mulatas
j
pretas
I
De todo o conjunto, do contingente
~ ~o total - ,:''''2nt~?
I.
os pretos
Considerando-se
8~8
---
I
91
os não-brancos de mulatos,
dos entrevistados
1
I
29,7
----
100,0
100~O -
perfazem
com 46,1%.
os brancos
TOT /{L
70;3
i 5 ,4
14 8
Total
-'-~ncia
s
I I
vazyxwvutsrqp
a cor e o sexo(62)
NQ CI1 sos COR !zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA I brancos 21
homens
as
-
I
SEXO
o quadro
nos mostra
se0undo
segundo
71,4%
--
--
com predo
Com pequena
difere-
suoeraram
quanta
(28,6%)
(25,3%). o fator
idade,
redistribufmos
no grãfico
IV
Como as anotações de 4 entrevistas resultaram incompletas,es te conjunto representa a tabulação dos dados de 91 en trevistados.
123.
GRAFICO
:istribuição
dos componentes
IV
segundo
a corzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONM o sexo e azyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWV s idade
GRUPOSzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA DE
2
IDJWE 56=60
51-55 46-50
36-40
31-35zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFED 26=30 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
ll-25 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA "16 ",'J zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA O
11 ~ 15
I'-"'"i'-"'~~""--I
HO~lENS
pretos
~ .~
mulatos
'--I brancos -----
I
ir e
;d.=.
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHG TE &;;;;:gp.i.@ ;ia: zyxwvutsrqpo M "' z
124.zyxwvutsr
os atributos 5~ sendo
do quadro
anterior
11 e 55 as idades
em intervalos
relativas
riar da distribuição
total.
file da Escola
majoritariamente
reüne
ao limite
Verifica-se
Quanto ~ao
se
Grau
de instrução
primário
:_rso
secundãr10
supeno
com idade
o nGmero
dos
o quadro
os componentes
das entre
que
jâ
da agremia-
lI.
dos componentes
da Escola
de Samba
(63)
N9 casos
escolar
%
28
:"rso
: _" S
de escolaridade,
conforme
f!ivel
e
a
(14,3%).
ao nTvel
agrupam
inferior
componenetes
9
36 anos
igual
que a participação
15zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA e 35 anos reduzindo-se consideravelmente completaram
de amplitude
49, 1
40,4
(ou equivalente)
o c o 1e oi a 1 (o tA e q LI i va 1Q ri te) e m_. a_i_s_-+-
6_~_i-- __ l_O~9 5
_
Total Como
se pode
os indivíduos -=~2
-- :~ )
o tenha
o quadro
observar,
o qrupo
mais
significativo
que não u l t r-pa s s a r am - conquanto
terminado
- o curso
mais
elementar!
(49~1%)
a qua se isto
~I
a
re
total~' escola
demonstrativo da situação educacional dos componen tes da Escola de Samba se refere apenas aos que considerarai encerrada a sua experi~ncia escolars riu seja, 57 in divíduoso
125.zyxwvuts
:rimãria.
Parcela
tamb~m
ponderãvel
.idenciando-se
então
nesse
'~rl ou seja~
7893%.
Dentre
-_ registrar
dois
mesmo
Portantos ::5 entre
casos
baixo,
taxa
os que atingiram
com a ocorr~ncia
de nl~el
esco-
superior. de
de escolaridade maior
se
colegial ~ ca-
a inexist~ncia
o seu grau
a escola
de evasao
o curso
de curso
considerando-se 9
freqUentou
uma elevada
de conclusão
os entrevistados
~~nsivelmente
nTvel
(40,4%)
analfabemostra-se
de casos
.•. 1zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ! curso prlmarl0 . :: nlve ao o
~: s anos
50 - de setores
::1rreu.
comoarada
-~ composição
m5dios
~s suas
formaç60s
social
da Escola
f t tlvamen~et -:3 que e"e
," par~lClpam
-'õS2nça
de! agentes
':~:icipação
::-:Jbidas
como
:arnaval.
mudanças
em suas
uma prãtica
Por conseguinte,
os
,
.-
de
vista
circunstancial,
tende
a se orientar
prEprias
manifestações 2
seu envolvimento
qY'U-
da agremlaçao.
J,
não-cotidiana
profundas
se considerarmos
,., tO' uas aylV1QaaeS
- ~ meradamente
com a Escola
que observam
iniciais.
de Samba,
, do samDa~nao
ao mundo
"c l e s sa-mê d i a " - do ponto
de conjunto
:_~ sua ligação :·~~S
de
da pODulação
segundo
de: uma
vez
os
pa-
carnavalescas
limitadas
uma
ao
g
periodo
com a agremiação
não ob s t an t e poder r-enove r+s e em cada
e ciclo
. '~:a.valC?sco.
A nosição
dos entrevistados
~ ::vada nrenon~erantemente :-~J
anrupar
os dados
na estrutura
. Dor sua sltuaçao
referentes
ao tipo
social
global
foi ~
o cup a c t ona l .
de trabalhos
valemo-nos
I
126.zyxwvuts
da escala ,... ..a s tt
utilizada
por Bertram
Hutchinsom
Carlo
e
izyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA fl\ zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA cu;;n) de a 'lr dmzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONM para v e r ti f ti c erem as p o s t. ço-e s , na h i era r qu i azyxwvutsrqponm ,)'O,}.
3tatu~, ~a9
ocupacional
a um gruno
Atribuidas
e constatarem
:1gorias
e~i
de status
~cuDacional
que Medida
seria
compreendia
A. Profissões B. Cargos C. Altas
uma lista
emoiricamente
DODulação ".
anriorfstica
confirmada.
de seis
Essa
nlvais
(p.32):
e altos
cargos
a
de gerªncia
oaulista -
_.,
os seguintes
libGrais
posições
pela .
de ocuoaçoes
ca
ordenação
inistrativos
e direção
de supervisão,
inspeção
e outras
ocupaçoes
não mônuais. D. Posições pações
mais
baixas
de supervisão,
inspeção
e outras
oeu
rotina
não
não manuais
E. Ocupações
manuais
especializadas
e cargos
manuais
semi-esD2cializadas
de
manuais F. Ocunações Baseados -J~do ainda --nentes
entrevistados
E da amostra -:3
a distribuição
estamos
considerando.
-~~tes
::)
que se observa~ sociais
Dor esses
citados,
classificamos
as ocupações
conforme
o quadro
de 71 individuos(63)
mostra
o
de 25 ocunaçoes
na distribuição
os autores
da Escola
e nao especializad~
portanto. de Samba
pelas
o quadro
categorias
e uma concentração no
dos com
III. resultou
das ocupações
ntv is,se
n{ve)
mais
baixo
IV
3
que
de status
(55%)
\
dos a-
da escala
e
Dos 95 entrevistados 19 (20%) não trabalhavam~ dos quais ape nas 2 se encontravam na situação de desempregados. Das 76 en trevistas restantes 5 resultaram inaproveitadas Dara esta ti bulação devido a insuficiência de dados quanto ã' natureza do trabalho.
=,r,"zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFED AaM @ zyxwvuts M ii
127.
:'êssificação
das
ocupaçoes
dos
em
entrevistados
categorias
dezyxwvutsrqponm
status
. a s II
- ~ -;'"(!010'1 M
_
.~
•••••
'-
."'..
OClA!Hl.çaO
",-,
s t a t us
__
~M
__
I
A
I advo
B
I professor
C
qado
de nf ve l médio
chefe de seção eSD2cializada, inspetor de serviços, con tabilista, profes~or prim~rio, proprietãrio de pequen~ estabelecimento comercial ou industrial
8
supervisar
de serviço
de manutenção!
I zado, almoxarife
E
mecânico9 balconista, motorista, vendedor, comerci~rio. auxiliar ta~ operirio especializado
-
.,.
.
contlnuo,
,
t~cnico
especiali-
enfermeiro, de escrit5rio,
alfaiate, arquivis -
,
-
.
I
!
.j
zyxwvuts
servente, empregaaa aomestlC&s guaraa~or Qe autom5veis, biscateiros em geral pedreiro. bombeiro, fad cl • -' ' les t oaaor oe movelS. garçonete.,~ zelaaor~ 212trlC1STa, Icostureira, cabeleireira, operirios em geral (semi-es pecializados ou sem especialização) -
t
y
t
•
•
•
I
- 52 refere Veja-se -:~)
- 82%
ainda dos
com
pouca
ou nenhuma
- segundo
nos
indica
o quadro
referidas
Dal
poder-se
o contexto
em
uma
subalterna
:::ial
posição
global.
se distribuem
pelos
de stilt!J]~ o c up ac t on e l ,
oc up a çoe s
s l eva do .
que
manuais
trabalhadores
da pirâmide
- JSS
: _::m
âs ocupaçoes
Nessas
que
enquanto
nas quatro
categorias
dizer
de
2stamos
que,
condições,
se-
IV (p.
nTveis apenas
in 18%
status
uma.
operando
no conjunto
dois
.
eso2c;ali -
se das
os agentes
caracteriza
ocupaçoes
00
por
compl.§.
do --_._--------mundo do s amb a,
....;....-,~-------
I
128,zyxwvu
Distribuição
das
categoria
ocupaçoes
n9
stat\lS
de
componentes
, (1 0
1
B
C I
r.
nas
~
j
F
9
1
1
~v
8
11
: ()ri q U a ri t o ri a o se
zyxwvutsrqpon -, c.zyxwvutsrqponmlk I IzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFE ,.•.. )
--!I
t Y' a d i c i o fi a 1 me n t c:
55
I
I
71
p o s s a m r o t u 1 a r de
r:
~,,+ "
3
39
I
total
de
5
I
19
I...
categorias
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA %zyxwvutsr casos
A
D
. 1• :lo,oglco.
dos status
11
considerada
ma r 9 i n a i s
II
100
(
6 4·)
(cf. Germani
na
a c e Pç a o s o
1973,
Paoli
Para Luiz
Pereira, que propõe uma identificação empTrica das "me rq n a i s " por indicadores de produção da r e ndatr aba1ho as p opu 1 a ç õ e s ma r 9 i ri a i s são f o r ma das p e 1 os indivlduos cuja renda per capita (auferida ou imputada) estâ aba ~!,e~da-tràba Hio-ml'!yrTiiO'· er capi ta fa.mi '\ i a r devi do \ a que partlclpam direta ou lnOlretamente no caso dos membros familiares 'dependentes') das mais baixas oportunidades de ganhar a vida (e regos assalariados e não-assalariados) a, portanto. dos mais baixos padrões de consumo~ propiciados con por tais oportunidades - sendo que estas, em boa parte, sistern num 'peso morto' para o funcionamento capitalista d~ sistema econômico 'per-lferico'l! (1971:170)0 Ass-~~a--sltuapopulações
í
<;
I~,.,
H
li
1
ção
SI
ma r 9 i 11 a 1 11
S
e r; a t i P i f i c a d ô. p e 1 a tem une r a ç ã o do t r a b a 1 h o
aqu~m do limite admi~ido como propiciador de condições socino caso da sociedade ais mTnimas de existencia. Este limitei brasileira, ê referido et,l termos do "s e l âr i o mfn trao " legal-
-
- _'0._- __ ".. ~ __',.. •.___ . _-_.-~,-_
..
129.zyxwvutsr
·974).
incorporam
em certa
:~m inexoravelmente - todo
medida
de uma situação
o universo
social.
cujas
pelo menos
ocupaçoes
na categoria
se enquadram
que nao os afas-
atributos
perif~rica
em face
(65)
Dos 71 entrevistados -O~4%)
alguns
foram
consideradas
de assalariados
50
9
e 17 (23~9%)
na
:" autônomos.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIH isto ê, que oferecem serviços !lpor conta propria".(66) 1
:smo considerando .~ renda.
que não houve
. f'erl0r 1n
:;~ de renda
..a ,-..... ao hS arl0 mlnlmo
-}dores
assalariados
-:~tação
salarial.
:_:são,
engajavam-se
stãvel
29
_~ maneira~ mente
ressalta
auferida
niv81
ocorr~ncia
CT. qua d rozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLK 'J ), a 'I nSUT 1 c i en
li
("
pelo fato
recorriam
de que 15 (30%)
a outras
ocupaçoes
Por sua vez~ os trabalhadores no mercado
em conseq~~ncias verifica-se
que cerca
estipulado.
de t al h e d a da
de trabalho
possulam
Embora
"ma r q t na l t
renda
de 45%
ade
?
,
dos traba-
visando aut6nomos
~ compl~ sem
9
ex
de maneira
extremamente
igualmente
variãvel.Des
dos componentes
não caiba
é
.f'"""-
I
engaja-
aqui uma discussão
p a r e c e l i c i t o sugerir
que
mais
a a=
bordagem proposta. se por um lado contribui para a operacionalização mais rigorosa do conceito em face de uma realidade empfrica - propiciando ao investigador um indicador seguro
dos
1 i mi te s d e
ti m
c o li t c:x t (1
li
ma l~9 i n a I " -)
Po r
o li t r o
s
e em c on
seqH~ncia de seu proprio rigor metodo16gico~ pode conduzir i uma dissociação de agentes cuja distinção referida apenas 1 J.. . , em t ermos c a r eno a-rt r a oa iria 'mHllma torna-se ce s p r e z t ve se se considíÚ~ari1 outros ni v i s de identificação social. Em .1
I-,.
".....
"
•
~,,,,
=
é
outras
pe l a v r e s , de um contingente de i nd i v Idu o s vivendo IICO mun t t a r i ame n t e " nas me s ma s condições d\~ "marginal idade s c c t -' e l ? , parece i r re le ve n t e não c o n s i de ra r "ma rq t na l " um grupo que tenha passado - e apenas por isso - a auferir renda-trabalho Hper-capita" f ami l t er acima d-a "mf n i me ". V;; j a - s e a d C~f i n i ç ã o d e li ma r 9 i na 1 i da d e 9 e r a 1!1 CEPAl: "um modo 1 imitado e inconsistentemente
f o r mu 1 a da
pe 1a
e st rut u rad o de pertencer e de participar da estrutura geral da sociedade.se dom;-=ja em relação a certas' âr-e a s dentro de suas estruturas nantes ou bãsicas, seja em relação ao conjunto dest~s em tQ dos ou em parte de seus setores institucionais (i!! Pereira ll
1971:161).
Os 4. r e s ta n te s são
p r o p r i e t ã r i os
de
p e que nos
e s ta b e 1 e c i mentes,
\
.
130 .zyxwvutsrq
.:s no mercado
de trabalho
(assalariados
com ocupaçoes
complement!
e autônomos)zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA p os s u I am "necessidades s o c i a i s " não r e c ob e r t a s por
-:S
:=us salãrios =:C2
desse
ou se encontravam
numa
situação
mensal
dos componentes
da Escola
\lI?
I
ao sal~rio
c-s
a
62.5,00
Sr$ 1.249 00
de Sa
a(67)
casos
%zyxwvutsrqponmlkjihgf
5
7.6
28zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFE t~·2 4 IzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
624,0('
~r$
em
mercado.
ve1 de renda
=2rior
de instabilidade
i
j
s
12 8
a Cr$ 1.560.00
9
.....zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
ffilnlmos
totalzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Considerando-se
o quadro
referente
'1
ao nfvel
00 ~O
salarial
dos
Para efeito desta tabela nao se consideraram os trabalhado -res com laaa8 lnrerlor a Ib anos, hwem' como as ocupaçoes se cundãrias cuja instabilidade não oferecia condições ~ara o cãlculo de uma renda dia mensal efetiva. ..~
o sal~rio
~
.
.,
minimo
.';'
,o
então
"l'
:0
era de Cr$ 312~OO.
131.zyxwvutsrqpon
::~ponentes
entrevistados~
~~da inferior :_2
variam
ao salãrio
entre
..~ponentes
observa-se minimo
1 e 2 salirios
se encontram
e que 28 (42,4%) minimos.
na condição
3. r
.C
~arginalidade
.,. :-preenslv2
1
relativa, -e ae I ., malS
I
marginalidade
tem-se
que - segundo
diz Jaguaribe,
absoluta.
:'xa de rendimento, :~alho
caract2rizada
bisica~
somente
~umo para alguns 'h
o
~2ndimento
~imos
tratando
:~G sofrido,
que 50% dos
H~lio
3
:'c:.~rar
admitir
em vista
da
agentes
sociedade.
para designar
aquela
da força
de
da
capacidade
necessidade,
at~ dois
os diversos
que a penetração
de
como
rou-
carioca.
o pr5prio sociais
elementos
de
que as Escolas
parece-nos
mais 9
de Sam
da popul!
se recrutaram
Assim~
mundo
mini
a sua composição
sempre
socia1
salãrios
intermediãrios
significativa
expressivos
xtensao.
. crnas
de primeira
toda a estrutura
da
r-emu n e r aç ao
limitadissima
que de um n i ve l de abstração
-.-:almente
conceito
o
puro atendimento
.s
0.0
por segmentos
da população
_:-se em conta
que
ou potencial
aos que percebem
tendo-se
mais
c o n c e i to
Q
!,
Q
de maneira
contingentes
-em
Jaguaribezyxwvutsrqponmlkjih
e t c ..zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGF Nas atuais conc!ições~ essa faixa
notadamente
não afetou
;nferiores
bens
corresponde
Pode-se,pois,
i'l 1
proporcione
outros
(do
pela
ro atual
salãrios
ora intuitivamente
se o emprega
que;
t uara;os,
~2alcamen~os ;
para o me
e seus dependentes
~3çao
e
.,..'" • 1 '.. . C1T1Cl de~ermlnaçao
estudo
.3
Assim.
recebem
a c t e r izyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA z a a s i t LI a ç ã o dzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA C: " m~ r 9 i na 1 i d a d e r c 1 a t i v a '".
-:
possuem
que 5 (7.6%) deles
social, dos estra
adequado
e le vad o , isto ê,
o contexto do samba
localizados
da Escola
- se compoe nas
camadas
1ede fun su
132.
A importância
da Escola
de Samba
para
a comunidadezyxwvutsrqponm
serzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA exewplificada pelas observações de um diretor:
::de
::dre
Miguel,
o divertímento
-: Mocidade :~io povo; "~~hem9
-_~l
não
Independente o próprio
que coloque porque
~~ntar,
-
social
quando
morador
não
tem
Miguel.
do passeio
":"3cionamento "_ nais
imediato,
._: componentes -:::ra.de : :,; --
h v
_:,
- oro.
residiam
em Realengo, tI maioria
no mesmo
os dois
ã
ó
A importância _-~ntescos
": 2ntre ela
ltividade~ "nasci
sede
Miguel
e sempre
fre-
Então pois
o
divertimen
li.
de Samba
do
c o seu ambien-
de que a maior
da agremiação. parte
Mi-
a intimidade
corrobora
parte
De uma a-
no desfile
carnavales ou-
I
bairros
sendo
pri .... dozyxwvutsrqponmlk
vizinhos
por
e
da
de
Escola
Samba.
quando
de parentes
de amizade
ã incrementação
propiciadores
se buscam
as rai22s
O recrutamento, e amigos
corno ilustram
morei
em Padre
~ 8 (l1,65&) - d i s pe r s a ve s c
e os seus componentes.
do bairro~
que ~ pra eles
de vizinhança,
trarsparecem
::rre da influ~ncia
ensaio
bairro
das
como elementos
_~s da Escola,
tra
com o fato
~ltimos
restantes
.: r ro s t amb ôm p r x i mo s
que os diretores
que tomavam
em Padre
dos
exige
d1 Escola
o que ~ coerente
69 entrevistados
(71%)
realmente
o contexto
reside
o pr~
ê o s <1 mb a d a Es c o 1 a .
emplrica
entre
Então
não tem divertimento~
Independente~ A observação
aqui
pra eles.
tem
em
samba
em Padre
que coloque
~ um ponto
ç
nada
do bairro
samba,
não tem samba
e o s anb a . Quando
"Aqu t
das ativi da
1iga-
via de regra!
-l -. ou tia pr-op r i a vivência
os apontamentos
abaixo:
Meu pai jã foi presidente
no bairro.
-, c o r a e nn'hrn a mae .s sala.•.. o e ". 'clcs"Caque
e de
I e
D d e pequeno I es
venho
~ Es
iM zyxwvutsrqponmlkjihgfed i W&Ak,;;@Ik;g;qg@Q zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUT zyxwvut
Lum,
'2"'
I zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
trazido
pelos
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA m'2tJS pu i s , mas desfilo :~Õ há três an o s ".zyxwvutsrqponmlkjihgfe
desta __ ,]. Entrei
na Esco12
ESCOla
quando
e meus
formaram
m ou-
:"~~ iscolas
em V~cente
-:~ceu a id~ia
ã
ala
~._ di:!
de Carvalho
de abrir to r
d t re
"Tenho
t a
me i t os
porq~o
gostei
uma ala c fui apresentado
da
d~ 3amba.
por um pres1den-zyxwvutsrqponmlk
Es c o l a ."
conhecidos
na Escola.
para sair em sua ala e gostou
"~JU
sempre
Um dia
a minha
uma amiga
me
participação.
COI!
\
Então
a sair."
__ "tinuei
Sempre
gostei
de samba.
Acompanhava
o pessoal
que jogava
f~
Era amizyxwvutsrqp : ios
primeiros
-, z a de
entrei
participantes para
a Escola"
da Mocidade
e por influ~ncia
o
atrav6s d <2
li
m a ri o faz
racebido
a 9 e r. t G d e s fi 1 a r
de braços
:~a e senti
M
que devia
.
.
, n!l os
V 1 Z 1
me entrosar
de mais componentes.
l
sa~ram
na Mocidade
urna vez
quando
crlança,
lei
2
a empolg!
em p r e • "
Formei
e ~'e9istn;i
uma a l a e
"
. -, ~. , a a e s r 1 ~êlli am, r t que 1
que J
r-
no assunto
•
e ajudar
•
a
entusi Escola
'
: pais sempre ~.:
de amigos.
abertos."
"C ., , o ri IJ 1 V e n d o c o mos
Jrecisa
5
a t r avê s de c onh ec i do s .
!!Entn~1
dessa
e me trouxeram
mas 50 VO!tel -
..."
e
para a Escola. g"
quanQO
~
tlnna
dinhei
134.zyxwvutsrqpon
para pagar
a fantasia.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
!iA I'J;ocidadE
:: i 3. "
sempre
foi
minha
Escola
de fê
e
e
a Escola
do
H:
da
EEEu gosto
e aqui
Escola
e o meu
bairro.
!!linha
me e sai
há
an o s e me c o t oc ou ."
Participar,
: _' ,'í t 2
X
portanto.
to;:; m q Li e a a 9 r c m; a ç ã o
::nstitui
um produto
entre
jitas
Q
éH'ílbi
=-
ente:
vezes a Escola
em que ela serve seu objetivo
:çoes
i nt er no
q IH;;
:0. Em todas
~0)
5
a converte-se
S 211
oportunidades
significativo
-
s
..."
I'
ro
e de
'c>
e
o
dos
limites
que
a
fi
q U \2
sem difi se
da
c t r cuns
em n-cleo
o q LI e t r a n s p a r CC2 na 5
e
cr eve.
expressaJ
U1t i P1a s oc a s i -
sociais
que transcen
ou das cele rações
casa~2ntos
c omemo r-a oe s pe~o ç
o b ai
tudo;
(ce r-nave le sc o ) como ê o caso das comemo-
e f e s te j a o
Bastante
ação
de palco
Imediato
essas
e~
DaT não se perceber
di'; :lqremi
de 5a
de aniversãrios,
: ~o s o sem
r 9e ~ is to
a l êm da
_:. s o c i a b i 1 i d a d e c o muni t ã r i a
.. >1
<2me
en t e s de
de Sa
espcnt~neo.(69)
ftO~t8ira .. .: -
da Escola
Gt,2SC
S
a n to
de atos 1"1211
p J. dzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Y' o e i IA o OU s e v e 1 a. um de f I.hlzyxwvutsrqpo
em que a sede da agremiaçãc
~] nesse pe nno •
sentido?
e r r c a z (ia i1'o
••
':"-.
o fato de que
e
o
as
es c o t a e e ~)anlbo.zyxwvutsrqponmlkji Cl ••••
~
_""
•
dade Independente de Padre Miguel n car~aval de 1975 nao foram realiza as na sua sede. Acomp~~hados em seu cor tejo por uma multi ão ent siasmada e ef sivame te saudado~ pelos moradores dos conj tos residonciais junto aos quais passavam. grupos de sambistas comemoravam o resultado do desfile de que havia~ participado, percorrsndo as ruas do se airro. cantando e samban o ao som dos seus t n t rume n t os .
.::us da atividade
nao hã restrição
::3. O que equivale -} divisória
entre
a dizer
::~parados -'~ite
-~is intima. ::ncentrar :~~çoes
se realizam
._ boates
p r ovo c ada
social.
_~:ranhos~
tais
momentos
:30
mesmo
- -.
\
I
pela
~
preservada
presença
de
agentes
a desempenhar Na Escola
são compartilhados Tudo
se passa
da Escola
que a freqaente se sente
social
evitar
de
a
ao
seu
a presença
ao
de
o papel contrãrio,
social
pratic~
ou celebração
frequentã-la
a prestigiar
entre
cele-
abertazyxwvutsrqponmlkjihgfed i participação de qual
dos que os promovem.
o relacionamento
se
restauranteszyxwvutsrqponmlk
como se a comemoração
- ou pudesse
estimulada
a
em que as
por um grupamento
estivesse
tendem
na realidade
de Samba~
um
social
alheios
passam
privados.
a instituir
no sentido
locais
..:ra a expectativa
:51605.
grupo
da soc1edade.(W)
como clubes,
em que e interditada
depend~ncias
:_2r pessoa
pGblicos
com a nitidez
por exemplo. nos casos
pe!
azyxwvut li
a atividade
vezes,
-:,te ilimitado. -:5
desempenham
Mesmo
da Escola
tendem
Muitas
_~ 2stabelecimentos .:525
limitado.
do
grupos
familiares.
em locais
a intimidade
::;-;taminaçiioil
:~rcul0
espaço
de qualquer
nao emerge
ou camadas
estes
do qual
As comemorações nesse
setores
do samba
dentro
social
e o privado
em outros
com o mundo
bem definido
que no dominio
o publico
que se manifesta
~ participação
esses
- e que
eventos.E
nem
O fato de se freqüentar
pessoas
desconhecidas
por 2
azyxwvutsrq
ou
Ao referir-se ~ Escola de Samba um sambista nos declarou: nA Escola ~ igual a minha casa, onde a porta 3 livre. Desde que as pessoas queiram bat2r papo comigo em minha casa~ as portas estão livres.n
136~
:_~
Dai as portas
52zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA conheciam apenas de vista.(71)
:5t9rem
sempre
membros
:=J5
abertas promove
Assim. :~2r2gação -_~hão
-~ agremiação
com o pr6prio
tamb5m
tomar
qualquer sobre
parece
de parentesco 61 (64,2%)
parte
no desfile
ou algum reunião
dezyxwvuts
social.
e~tabelecer
uma
expressar
a co
antes
as constantes
lar dos sambistas.
95 entrevistados
eles,
a comunidade
de Samba
e o privado
de relações
nossos como
9
da Escola
o pGblico
::, a multiplicidade
quando
depend~ncias
E o que sugerem
deles.
:_~ iriam
nas suas
o contexto
entre
:~5. Dentre
ao p~blico
da agremiação
identificações
Note-se, entre
a
os
possufam
propõsi componenparentes
de carnaval
da Escola
na Escola de Samba como um mecanismo de iden A participação tificação social tem provavelmente sua r2fer~ncia mais expressiva no s arrb a "Ant on e o" d2 ls aa e l Silva (1950). Oh Antonico/ vou lhe pedir um favor Que 55 depende/ de sua boa vontade [ necessãrio uma viração pr10 Nestor Que estã vivendo em grande/ dificuldade ele e5t5 mesmo/ dançando na corda bamba Samba Ele ê aquele que na Escola/de Toca curca, toca surdo e tamborim Faça por ele como se fosse por mim. ate (Arquivo Almirante) [ significativo o fato d~ que nasse diãlogo a melhor maneira do sambista mostrar- as Qualidac](,:s do amf c o "em arande di f i cu ld ade " é não sõ Icmb r aj- que ele se identifica com os interlocutores - poiss participando da mesma Escola da Samba~ é sambista como eles pr5prios - mas também ressaltar que a S,,? dã num grau bastante elevados pois G sua participação que 1e i s to - e s o là n i c o ~. q u e t o c a c LI i c a s t o c a S ti r d o e ta m í
lia
li
b o r i m".
=
r
I.
de que m 9 p o r t a n to,
a Es c o 1a -
e p o iA
2' X
t e n são
os
pr5prios sujeitos do diãlogo - depende não uma~ mas tr~s ve 2es. Observando-se que, devido ~ prem~ncia do favor solici~ tado. as refer~ncias a Nestor devem compor um quadro impreg
a t r i bu t o s amp l amantezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA v» 1o r d z ad o s no contex.to do'lsam . compreenGe-se a prorunCJH.!a,Jj(;? c a õ.rgumewcaçao com que _o
nac o de
Da . '
~~
í
f·
li
,..,
".
n
~
poeta sugeriu QU2 portadas essas qualidades, N2stor poderia substitul-lo na relação de amizade com Antonico. Imagem que shltetizou no pedido ';rrecusãvel: "Faça p c r ,;::'18 como se 9
f os S 12 P o r mim. ,;
A Escola de Samba desempenhou, então~ o papel mediador _ eu ja eficicia se e~~ressa claramente no apelo formulado _ en
fi zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDC i!JWzyxwvutsrqponm M az
je Samba
Mocidade
Independente.(72)
;;.1 1 tar-e.s-
te n.d e a r ezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLK f o r ç a r a i ma 9 e m d a E s c o 1 a c o mo uma e x t e n são do
!mbiente
familiar
sambistas
chegam
dos componentes. a pintar
a
e branco
~dentificação
com que os dois
-:).
- da Escola
as
Vejam-se
"r
uma comunidade
-r
uma casa
"E
um meio
de Samba,
contextos
percebe-se
emergem
podem
com
as
o grau
de
em seu sistema
de
de
Escola
í
todos
fa
que alguns
de suas resid~ricias
s e çu n t e s d e f i n i çócs de
ondB
de laços
E se se considera
fachada
:ores - verde
·'2presentação.
Essa proliferação
ir, onde
Samba:
não hã preconce!
li
f
am i l t a r ,
onde
há
muito
r
e spe i t o ."
d i ve r t i men t o , um prolongamento
de
lar',
do
onde
a
:2nte vem para se divertir,!! "[ um divertimento, :ri2m
"-oro
gosta.
O
O samba
"·te frequenta II
elemento
e
como
faz o
atualmente
que
um esporte
tamb~m.
bem entende,
e um esporte
Sai
fica onde
bem considerado;
quem
que~
se achar me a pr6pria
e
muito."
li: c o mos e f o s sem e u 1 a r
o
,=\ S a mi z a de s . .•
t
tão bom" tão
tu d o
~~dio. sem maldade."
"r
um
::~e de inlcio
grupo
de
uma reunião
pessoas,
de dar alegria
ao grupo.
tre dois agentes identificados pação nas suas atividades. -2)
de
pessoas
ao bairro.
como
com a finali
Depois
sambistas
se expa~
pela partic!
Eis algumas observações sobre parentes que tamb~m Escola, ;,)C o mi 9 o v ã o d o i s p ri me S ;2 o 'j t o i r mão s .
sairlam
na
I~
!~A minha
mulher,
"Eu e mais •.~,,. " i'i a e"
t1a
9
pe s soas, ,) "Lrmà , cinco " Tio s t ia ~
"Pa ~ i 9 m-ae ~ 9
três
cunhados
e 15
nove pr t acs I." ~ .
a 20
p r i mc s ",
p r 1 mo s , c U fi n Ô. ti o S e s o!b r 1. ri I,nzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZY os. c-.:)azyxwvutsrqpon o mal s d e ti!e z primos
li m p r ';l~m; fi H~ C ~
edois
J
•
s cb r
í
nho s ."
i mo ~ d LI a s p r i Ir. a seu dO'~C: duas '<..-1 ~ .••.; tJor i mos ~\, U ~ u:> Q i:;'
m ; r !TIã o . ') p r i mas " '.,. owJ
o
e d i v e rt t r
j!~r~ade
t od a a cidi1ue,"
"t uma comu~ ao de bens; ali
um a
lente "
.
"
DOfIT1 como
P a r a mi li:
"r o n de
e
-
•...
s e r o s s e nOSSê:.
unida
ô;
--
dcnt r o o urn:
demais,
propr
~
i
a c a s a."
onde todos
.~
se divertem
com
mL 1 t a c o i szyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA a; ê U !TIa o Li t n, c a s a o n d (;;) a 9 e \1 te se
m meio de organização
das pessoas
pura
lutarem
pelo
10
mQ r a rfl ~ ~~
I·'e si n t o t ã o
,;w na.
n
vo n a d e c o
<; 0,~zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA t
~m casa
J3stante , - ,'.."ce
gente.
E
ma i s gente,
ar
se
ntrosJ,
sabe das novidades
e
IIT
o que se observa. os de grupos
a pessoa
portanto.
de amigos. (73)
;~~a
-r'-~'
ra s e
Dal considerarmos
que a Escola
de
contrã a. r' a m entrevista ~ du s d2f~~ições se m o S t rzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSR en tr e 95zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA r e v aR positivos s tend~ncia e ress~~ta~ os lspactos zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA rias visão crltica da Escola: cio uma
a
P!"96 kzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPON *H,gk."_M JK'A4A zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSR AMA
""i1
'~~:"':\
li ,.)
samba ~ por excel~ncia '~ar e a c0muridlde _~Tunhão
delas
: sentido
mais
ampla)
co o ta
de mediação
comJ~idade
aos jovens
ao mesmo
de uma experi~ncia
lugar p o r que
social
1 1' a
-)
oe
\fP'~(H'
se
faz
1 -
r
a
o
que
,o. abordagem
da
se em Vlstu
a s a r8!açaO
,
a~
Escola.
Ne o
e
do
.,
_.-
a
Samb a como
com
de
sanei a
a na parti
mais a mesma porque eu a autencidade.
ann..•.•• 11
r
fami-
padrões
medi
ou t r a casa
(,2
'"
em
esses
em grande
ne
-
o
t
f" a
fami
z ,":
t n s t itu ào , tendoIzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPON .t: • 1 .
UíTIé'.
ç
í
'-.~
comu
nao
ou outra
se
Q
re~ipruGa
padrões
0~
que absorve
fundada
capeta.
a
- so- o palco nao
bistas
S~
tempo
o grupo
de influ~ncia
"At u a lme n t e a. Escola de Samb a não e ~5 ~e preto] ~stã mistific~_a,_pe ma r s
entre
constituindo-s
~m um instrumento
de que transmite
: ajas pela ::rtir
um elemento
zyxwvutsrqpon :J zyxwvutsrqp
loao
e o grupo
iaml 1
n~~~ -nntl~~ct~-l~ A~"zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPO t.... ~?t'\o~i t, ""o. CO~n~ u. t e rm ae do s e:ta!J,.;·!C;,::1~;l.nt'.'::; é! uu e C~O( "lI' (1'"4' chamou ,; -i n s ti tu i Ç' Õ e s t t a.i s ". E b o !" a 11ã ü p r e t a '~5 ' a r o f um d a r o f
ofQrQrD~i~ s """ _ S
~I
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p vro1'<..>onto ."= i\. v ~ "~, ; ~
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' .•• i
H, U
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C., ~....
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í
assunto
esta
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ta~lamos
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~ 1 ~;] e n t o.~ ~~l(~ ~ s e c o ~ a s t c ~ P~. 1 ç o e s t o "Ca 1 S te S e d e f 1 n G m(; nos
C ·31tf~a
(.;..J
v
e;;~;
I.~ \."
•
6
indi~ar
alguns
c t ~~:i z ~ ç ã o d :;:;s t ~~ ~
a p e rt
t
r
e
[1
i, ~ n s ti t e uso D ,] '2 t 1 vos ma que engendra co~ r~
5
nifastos do que da natureza das relações o mundo exterior, segundo "",.. a qual tendem a segregar social. , ...•.,; .men t e os lnalVl0UOS, concroianao-ines a comun1caçao com os agentes extranhos a elas. O grau de segregação i~posto ~ di i cn a do gtJL! em que
me
ns
pela
p c rme
t
ab
t
é
ed
e
'lrnstit
da
sociaTs-
padroes
os
l
t na
mantidos
ç
ào
,
ou
s e
sociedade
ia
!'-~~.
,
t nt er t
ar da instituição e na sociedade ambiento se influenciam m~ tuamente. e cuja consequ6ncia ~ uma redução das diferençai pntrc os resoprtivns n~rl'r~es~ (n 1 4\ ni~-~p-·la nn~~ qu n '-
o, \...\
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i
l' '" ,n i ~ 1 S :.,-, W ~ '" 'L> IUI
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p ac r oe s
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i •..•• ')
'V
, . _~ ~
ba ~x
~R;"'"~fY
"
~
ns t i1 t UC10.
nalizados pela comunidade tendem a penetrar largamente a~ Ei <. ,_ .•. -"" --cOla ae Sa a! que se constl~ul um centro, por excelencla ratificador e propagador daquel s padrões. Em outras palav r a s s U 9 Q r e S:~ que > a o c o n t ,< ã r'i o a r (~ 1 a ç ã o e ri t r e ti m a i n s 1"\ , 1 "l
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ip
c: c:
\" "
C3C Íl a
E""
e que constit
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con-~,"pv·rr;,snr-i.:·d
o
•.•.-Ô
soluçao
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~med~ato.
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tu i c ã o to t a 1~; ê e mi li e n tem e ri t C': "f no
H
r' no , a c 5 C o ~a e
_
'I";' ~.
'vl
;. ~""
~~ ~ ~ ..•.•• ~ .".
._
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I
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'-
140.
sem obstáculos interpostos artificialmente verifica-se a ten dência para - quer nas dependências da Escola~ quer fora dela - vigorarem os mesmos padrões institucionalizados peli comunidade.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA liAs instituições totais - diz ainda Goffman são também incompativeis com outro elemento decisivo da nos s a sociedade - a f amf l a " (po22)o Constituem. pois.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcba formas excludentes de organização social de tal sorte que a viabi lidade de uma delas pressupõe a ausência de elementos carac teristicos da outrao Ora, totalmente inversa ~ a situaçã~ do grupo familiar quando se considera o contexto social das Escolas de Samba, amplamente propicio ã convergência das re lações familiares~ como se viu nos inumeros exemplos arrola dos. Essas considerações justificam portanto~ a definição d a Es c o 1 a de Sa mb a c o mo uma i n s ti tu i ç ã o a b e r ta!' (e!TI o po s i ç ã o ã i n s t i tu; ç ã o t o tal nos e n t i do de q ti e, a o i n te 9 r a r a familia e a comunidade, ela evidencia - segundo ainda a ex pressão de Goffman - um grau miximo permeabilidade em faci do ambiente social que a circunscreve. í
I
'l
II
11)
-----_ .._-------, ~._
.. __
.n.
CJWTTULO
SAMBISTAS
VIzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
E SAMBEIROS
"Hoje em dia quase não existe mais sam bista. Nesta geraçio de hoje tem muit~ ~ sambeiro" (De Natal, presidente de hon ra e fundador da Escola de Samba Portela, Jornal do Brasi 19 23-2-73).
A preocupaçao 3!O
:ual
da ambigÜidade
externada
por um sambista
que envolve
de seu desenvolvimento.
erro - diz ele - foi
~etar o cara que nada tem a ver com a Escola. :~r
da mesma
:~.
Precisa
forma
de gente
que cuide
de sua parte
e
hoje
financeira,
precisa
de um contabilista,
de gente
:~r em qualquer
lugar."(75)
se de um lado se coloca
-=nte a ameaça :~es de comando
que envolve
e organização
::nite que as condições := que elas participam :~cialização
escapa
-_ndo do samba,
-eios ao contexto
-5)
solicitam
Jornal
do Br-as : 1, 20-4-74
de outro
se
festividades cuja
es
caracterizado
o
cada vez mais acentua
das Escolas
das agremiações.
as
clara das fun
de serviços
com que temos
os dirigentes
que essa "infiltração"
de Samba,
presidem
a tendência,
se aprese~
ao exercicio
a prestação
aos atributos
social
quanto
das Escolas
que atualmente
dai resultando
::, de se recrutarem
:~ssagem
o sambista
que saiba
man
uma empr~
:e um advogado,
Assim,
pr~
Hoje ele quer
E a Escola
que os sambistas.
toda a dimen
de SambazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTS no perfodo a
as Escolas "Um grande
revela
entre
grupos
a-
Diga-se,
porem,
de
não se fez mecinica
-
ou impositiv!
142.zyxwvutsrqpon
~ente.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Jã se fez referência~ por exemplo, trabalho
que historicamente
acompanhou
;5es em face da necessidade :istas
e alguns
:liada
pelo
setores
aumento
da sociedade
do controle Alguns
:estacaram
como agentes
mediadores
a ele,
sob cujo
-:5 do referido
controle.
:2mplo do papel
desempanhado
-:5
primeiros
tempos
::a aparência, ;~avatas
vistosas
;:.nbista vindo =
cs públicos
.: :ade
Paulo
pe
:~~es, o que lhe conferia ~: interpretada
como
'!~e de relações
'~~zes
resultado
e
"Mulato
um
e-
na maioria.)
jã
escuro,de
colarinhos
duros
aos meios
de
funcionã
-
, o que
lhe
garan-
logo reconhecida
p~
Bem falante,
de
humildes.
sua fama ã
ia dever
uma liderança
hoje
precursor
cap!zyxwvutsrqp
e au t c r i
com jornalistas
do seu talento
o
de sambistas~
de pequenos
logo
se
facilmenda ativi-
p~b11cas"(1974:172).
necessidades,
.~ universos '~vimento
desde
sempre
os mecani~-
ranchos
de igualdade
as
do samba
chegara
de Oliveira
am
sobre
nos oferece
liderança
e uma superioridade
Benjamim em
o mundo
da Portela
dos sambistas
de entender-se
Novas
Paulo
(têxteis,
pessoal
portanto,
bem cortados,
de sam
necessidade oficiais
Tinhorão
de
agremi!
os grupos
ampla,
das Escolas:
dos bem organizados
marginalizada
::~baraçado9
Ramos
de ternOS
das
se encontravam
por essa
e colete,
:'a uma distinção ': massa
entre
arbítrio
Jos~
e operãrios
mais
indivfduos,
de atividade
amante
entre
dos organismos
carnavalescas.
crescente
as atividades
de comunicação
~tividades
-undo externo
ã divisão
no entanto~
(de sambistas
das Escolas
nao se localizavam
~:ivo de se preencherem
al~m
do diãlogo
e de não-sambistas)
de Samba,
e o incremento
no mundo do samba os quadros
aque-
adví r am do desende agentes
correspondeu
decorrentes
entre
cuja ao impe-
da multiplicação
143.zyxwvutsrqponml
:~~ funções -_·rcs
administrativas.
em face
Escolas
da mobilização
passou
se não ainda --~::upadas
de pessoal
â medida
:~ Jportunidades un dos
cri
de
contextos.
deixar
::-, -,
que
as
Escolas
no panorama
postos
e que
de
Samb
menos
a função dessas
pe
crescen
de
pessoas
a dm'i nzyxwvutsrqpon i s t r-a t t v a, funções
de direção
de considerar
a esses
lhes acarretaria
promovido
a presença
pelo
in
não depe~
intima. com o "s amb a? , emo I t e r em-s e
mais
aos setores
-~~ram os candidatos
então,
exclusivamente
de acesso
Não se pode
:_~ção
sugeriu~
especializado,
outros
dos problemas
que o carnaval
que o desempenho
de uma convivência
-:;iltes
maciça
a acarretar
em desempenhar
- '~antemente9 -::n
O equacionamento
a ,
carnavalesco
dentre
desde
as motivações
de direção
resultava
o prestigio
em grande
meados
do Rio
das Escolas
dos
parte
anos
de Janeiro
50,
que a que
do se
(e , por
de
a
vigor t mp us s
extensão
com uma man i ~ popular Essa :~ssou
aflu~ncia
~rios
de agentes
o setor
segmentos
. . ::3- en tt ao e xp r tnn em
~:: e 1 azar
I
:~tores
m~dios
da sociedade
:';Jação
direta
no desfile
: : 1'1
original
. s e q 1'II e til c 1 a s desse
-: de que
um divisor
â agremiação
seus
quadros
de comando. .I:
carioca
aos ensaios
A penetração. a medida
9
dos ensaios. as Escolas,
bastante
Pa
de
nftido
.~ -
sociabilidade,
cabe
aq ui
operar
dos
a
part!
s ub s t an c i a l men
discutir
al~m de sublinharmos pareceu
ar
principalmente
que lhes estimulou
Não
.•
das Escolas,que
de c e rn ava l , t r e ns rcr-mou
afluxo
nao se pr~
viazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGF aumentar a rreqUencla dos
. ce tudo, momentos
, antes
. mUI1!o d· do samDtL ao
--- a "f ~",'Sa unc ão "
aos
carnavalesco
da população
brasileira.
estranhos
em relação
exclusivamente
-~lelamente,
da cultura
as o
fa
no seu contex
to no sentido liâs
de separar
são conhecidos
9
beiros.
social
contexto
se ligaram
Os termos
sambista
inicialmente
empregado
sua aptidão
ou aus~ncia
:U~ncia "a usado,
~e metia
a sambar
:D.r~a e x b t r=s e • í
~o sambista.
3cmente
a necessidade
.iam a ser alvo
veio
sendo
usada
;~adativa -~nte
penetração
alheios
-. pessoas
ao seu
cuja
__ oportunidade
os
ouzyxwvu a-
essenciais
do
t
gente
universo,
promoç5es
es
a expressao
sam
com destreza "o termo
a
sambeiro o que
de p r es epe i ro , o f a l
Por isto
de Samba
Dur a n t.e
situação
atre
a palavra
era
anos,
a
apenas
Entretanto,
por grupos passou
fundamentalmente
p e l~zyxwvutsrqponm
para com
a
tradicionala designar uma
"E a palavra
.•.------------------zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
mas
se
negativas
sambeiro
roda
material,
uns poucos
1969~104).
na
a uma
de ordem
conotação
pessoais.
e
chamar
apenas
o termo
se
que entrava
.• )
encobria
uma coreografia
se aventurava
desconhecida.(,
nas Escolas
de
Aquele
dos sambistas.
e Araújo
tendo-se
n t ut t o de ridicularizar
gratificação
sem nenhuma
lavra,
em face
enquanto
faz~-lo.
aproximação para
Enquanto
antiga
de
de executar
de mostrar-se,
.ri t t c e r o intrusoll(Jorio
tra
improvisada,
com o
nenhuma
de gozação
e
ao individuo,
Assim,
capaz
que pouca
emp r e qe de , quase
:JUCO
são
Era o que se poderia
Não havendo
que hist5rica
para desenvolver
sem saber
:esta.
·ra
dela
geralmente
Claro
sam
com os elementos
e sambeiro
(1920),
e
emergiram.
o indivfduo
na época
9
vi n czyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Li 1 a dos ã s Es c o 1 as de S a
do samba.
coreogr~fica,
- como zyxwvutsrqponmlkjihgf a-
- sambistas
universo~
com refer~ncia
:ecifica ao compasso :ista designava
do samba
~quele
necessariamente em que elas
chamaremos
aos agentes
m os q u e -embora
1ão se iden~lficam
a que
mundo
se referem
sempre
t r o s c o mp r e e n de
grupos
no prEprio
Os primeiros
dicionalmente
dois
b us
sambei
ca
rozyxwvutsrqponmlk
145.zyxwvutsrqponm
:_~ jâ tinha : - ': ;TIe 11 to
-- "2.va )
sambista ._falso zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA _--~ ~~--- ganhou nova roupagem.
significado
•••....
u - s e c o m a c o ti o t a ã o n e 9 a t i va ç
prove'ito
pessoal
com
•....
era o
9
f
do sômb~n(ibidem:l06
9 tH:
ais o s am bis ta q ri f a do no
-
origi-
. o te r'mo sambeiro
Dessa indisfnrçadamente _ ~ intenção
negativo~
de afastamento
passou
a revesti
e seu enunciado
e oposição
r"S8zyxwvutsrqponmlkjihgfedcb de sen
toda
revelava
denunciada
pelo
sambista. c et e
---ias
ao mundo
relacionadas
: 2dotamos
do s a
- evidentem2nte
-: valorativa
- para
despojando-as
caracterizar
â realidade cuj • a
'J).
Nesse
-',ar
-
da
11
empTrica,
rede
de
relações
sign1fica-
social
e
..;
_,
~
, ~~.
mas a um modelo
a formulação
que
dazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWV Escola
sn~,_i?,' rl~ an~Dr"l'~r~n ,~_ ~ I. a,; Cd,-, ~. jn-an'J
ma t --.e r t a p r t• raa ",. s ao a.s relações
sentidos
conotação
de qualquer
a estrutura
n'.,Ja,I,1~,'O a· '.ud. i,R111.0S -a ~p~t.,r"tlll.ft~. '< U , _ ~ _, '" •. _ ~
~~inos
a e e com tal
construTdo sociais
de um modelo
servadas
"Qe "..,
'-
rc
t.•
a partir
(L~vi-Strauss
implica
- o conjunto
em
que.
a crit~
adequada zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQ da rea1idadt~
,:~ posto~
poder-se-ia
definir
- conjunto
de relações
que se polarizam
~::gônicas,consubstanciadas
'zando
9
: dos co
então
:: G IJbei r
em torno
da Escola
como
de categorias
í
classificação
da Escola~chamamos
outro,categorias
-:~3respectivamentelaos - ~s Escolas
social
p o r unt ve r s o s s o c aí s em oposição.
a prEpria
onentes
a estrutura
de Samba
agentes
evidenciada os agentes
nos
são um produto
universo
espont~neo
dlscur
sociais
que - como ji se salientou de cujo
U
social e ãqueles
-se re e cultu
14,6.zyxwvutsrqp
:uja participaçinnessas
agremiaç3es
~ apenas
recente
ou
episõd!
:a.
Na verdade,
os agentes
:raus de envolvimento :,25
com a Escola
por uma gama
e a sua vinculação
variada
re s
í
- sE se torna
~ica do investigador :ossa descrever ~scola
E que
ela serã
di ferentes
Desnecessãrio
emergem
empirica
do qual
se
te5-
construção da qual
que possibilitar no contexto
te5-
a que chamamos
que essa
a realidade
que
através
de fenômenos
ressaltar
a medida
"verdadeira" fenômenos
um modelo
o conjunto
deve espelhar
a preocupação
se se considera
de construir
e explicar
de Samba.
rica (modelo)
plausfvel
de
a continge~
ocupandozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA p o s ções p o l ares ê arbi trãri a e -' não e demai s
saltar
dos
se distribuem
decorre
a anãlise
soei
a
Es co
l da
1a.(76)
Diga-se, sambistas tração
de passagem
e sambeiros
se mostre
- aparentemente
empírico
torna-se
ao que ocorreu conceitual de
porem,
nítido,
extremamente
quando~
para
se considerar
como estrategia
( 76 ) Cf.
o problema complexo,
do samba,
exclusivamente designar
conquanto
o divisar
- em um determinado
ao procurarmos
o mundo
para
que,
da
definição
se verificou
os atributos
de abs-
ao nível
semelhantemente,
estabelecer
os fatos
nível
entre
aliãs,
uma delimitação a impossibilidade
diretamente ou agentes
observãveis que o carac
Levi-Strauss: "Podem-se, com e f e i t o , conceber muitos mo para delas diferentes, mas cômodos, sob diversos aspectos, descrever e explicar um grupo de fenEmenos. Todavia. o me lhor serã sempre o modelo verdade; ro, quer di ze r , aquele que, sendo o mais simples, responder a d~pla condição de não uti lizar outros fatos alem dos considerados e explicar todosW ( 197 O: 303) .
='-89 K4f?&AA#U,M.iJ zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ,d&-<zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZ AW Dr p zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
147 zyxwvutsrqpo e
:erizavam -:pecer
Assim,
e
:icientes
:~l
para
definir
sociais
de f i ne com mais
::nstruTda.
significar
o risco
":dos, haveria
seu enquadramento
:~frer :2
que
maior
pela
:~m'inlli
o problema,
;~o formalizada :~entemente ::1oca
rm
e
você
(no sentido
o seu papel) jogo
::tegoria pode
suscitar
:Jr e entrevistado
mesmo i
não totalmente
objetivamente
estereotipadas,
as s i m
ccnsid!
atraente
o que poderia
exclusivamente
que
0-
a autorida-
- que se po
de que o entrevistado viciar
a resposta,
Assim
9
p!r~O',fO-
nao
na iflterloc~
representa como
cons
tamb~m
se
de s i qnf f i ca do que
em face das representações dela.
da
um s amb i s t a ?
não sõ a manipulação
da diferenciação
possuem
-
do não-sambista.
pode
o problema
II),
da categoria
(ou se considera)
uma vez
musi
c or-r-espon de r-t e a uma classif.!.
se atribufsse
o sambista
indagação:
expressão
- mas nem por isso menos
a f5rmulas
su
da valoriz!
capo
um componente
mbista fi/esmo a a u t o= de f t n i çâo de s~.. :~r
(cf.
os seus atributos
se o investigador
de diferenciar
~quela
os ingredientes
oposto,
segundo
A interiorização
o sambista
admitir
entre
No extremo
:2ção dos agentes
com ela) ~c0.l!!
não são atividades
relacionadas
propriedade
:2nto de subjetividade
desfilar
9
ou carnavalesco
um sambista.
nas atividades
e
(isto
ou desempenharzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA urna função qualquer em
administrativo
:ue isso possa
:J
na Escola
aos seus ensaios
~eus auadros
:ação
sair
tanto
a
que investiga-
a representação
que
,
=
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCB pc 5" kiRUSM bM # zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 15,1 .. : 4 , •• p'
148.
ezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFED li t re v; s ta do tem d a c a t e 9 o r i a s a !)2b i s t ~( 7 7 ) (e e m f u n ç ã o de q u a 1
J
se define
ou não
samba
considerada
tares
relevantes
como tal)
como
a sua participação
da perspectiva para
~ras~ a comunidade
dos agentes
a definição
de sambista
cc nf e r e o s t a t us respectivo.(78)
Não obstante delimitação
conceitual
car a nitidez :;5 ç
agentes
estas
com
ão se estabelece
sao fa
Em outras
pala-
os seus membros
de ordem
colocações
do agente
do mundo
do
da Escola
das categorias
em termos
do
e
lhes
em face
da
(79)
que no contexto
em torno
mundo
que o compoem
do sambista.
reconhece
no
sambista
d i a l t i cos ê
s
teórica
a. importa
53
de Samba
se polar1z5m eu i a
e sambe~ro
na medida
dest!
rela
em que seus
res
( 77)
Uma antiga personagem do mundo do samba formulou, em torno da idéia de s amb i s t a , as segúl~cõi1siderações: liA batucad a e r a, mal c o mpa r an do, li ma e s p e c i e d e c a p oe i r a • O Pe s s o a 1 fazia uma roda e ia marcando o ritmo e ia saindo as bandas jogadas, os dourados e outras pegadas de batucada. Alguem sempre cara de mal jeito e não gostava. Puxava a navalha e o pau ia comendo solto at~ a pOlfcia chegar e prender todo mundo. O sambista j~ !inha uma imagem ruim. No principiO das escolas de samba, 1a por mil novecentos e pouco, quando havia os almofadinhas, todo mundo vestido direitinho~ o sambista era aquele cara que usava tamanco tr~s-corações ou chi nela cara-de-gato e ia chegando~ paletE em baixo do braço. Quando aparecia este tipo todo mundo Jã sabia: ê sambista" (Jornal do Brasil, 23-2-73).
',78 )
Veja-se a definição de sambista de um componente de Escola de Samba: liA gente sentequãndõ a pessoa ê sambista p o rq ue traz o samba no sangue. C~ega e dã o seu recado. Tem que participars gostar e lutar com o samba, saber perder e saber ganhar. Isso ê um bom sambistan(cit.cap.II).
'79)
Esta
"
(
di da,
delimitação da
formulação
do termo
sambista
operacl0n"aiêfüe
se aproxima, üar cy
em grande
Ri b e i roas
ceu para a categoria índio; ao defini-la como duo reconhecido como membro por uma comunidade colombiana que se identifica como etnicamente indigena pela população cional e e considerada com que estâ em cogtatoll(1970:254).
me
t ab e '1 e :-
"todo t n d vf de origem pri diversa da na~ brasileira í
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIH zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFED JttzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVU IlIL SMQiJ!M·.@!i t,R zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPO
149.
:ectivos
universos
1a mesma
forma
r2m o objetivo je abstração
se rejeitam
que a agremiação em que nos situamos,
que tendem,
de um lado,
esta
ambig~idade
:a com que abrimos Em face
principais
co i s tipos
~~a uma função
:omo julgado
indispensâvel
~ea11za
o desfile
:omadas
pelos
:~ não) is quais -~ miquina ::mln;o
:iso que o di~logo
entre
;âo de continuidade. :~spensam
os atributos
:~rtunidade~
a ro~
do sambis
observam-se
é o que des emp e-
Via de regra~
em suas
tarefas
emp e nh a- se
as decisões,
resultados
inerentes
que definem
para que os sambeiros
recaem
carnavalesca,
o sambista,
no
que o "sambanpo~
n~o sofra
e sambistas
preencham
priticos burocritica
vezes
Assim~antes
o cumprimento
se
ao funcionamento
muitas
na apresentação
Cornos para
sambistas.
por exemplo,
(de natureza
soluções
autoridades
pelos
em que atualmente
e os seus
problemas
seu con-
administrativas
plenamente
Entre
políticas.
concretizar-se
e, de outro~
O primeiro
reconhecido
cujas
das maquinações
se
evidenciam
a agremiação,
de intermediações
se juntam
se
re q üen te e mui tas vezes
oficiais
administrativa
:~ realmente
f
das Escolas.
hi uma serie
~fet1vos
junto
nas condições
organismos
da Escola
capitulo.
e efici~ncia
e
relação
alcanç! ao nTvel
no discurso
administrativo.
não s5
para
social
a reforçã-la
de sambeiros.
:c.to com o E:1_LL.!2.9..C!_<!.?._2..~~ e
:ue seu trabalho
em cuja
atividades
no quadro
:om tal disposição
o contexto
Assim,
a organiza:
um todo se propBs,
que transparece
o presente
de suas
interna
e se combinam
como
e sambeiros,
r
a um sõ tempo.
da organização
em sambistas
~spectos :s-la.
e se completam
como ao nrvel
e carnavalesca
çao formal
reparte
se opoem
dessa
pr! sol~-
tarefa,
ampliam-se esses
~
quadros
se as
0-
inter
150,zyxwvutsrqponmlkji
de função ;xterior :r'cle
mediadora
entre
o mundo
do samba
e o
mundo
a elezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPON sob cujo comando se colocam os mGcanismos de conj
das
atividades
:ara apresentarem
e de que
carnavalescas suas Escolas
no desfile confere
"mp re s c t n df ve l se se levam ~os que envolvem
em conta
as agremiações a serem
~dministrativos
de carnaval.
ao sambeiro os problemas
em face
considerados
os samb·ist,~_~ dependem Assim,
E!
um papel
tornado
internos
e exter
dos aspectos
econEmicos
e
no seu programa
carnavales
-
( 81 ) :0 ;zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
(e.O)
o
termo
foi utilizado
por Mitchell agentes
ção "p e c u l ar-" de certos mantinham con t et o intimo í
com os
para da
caracterizar afri
sociedade gnlpos europeus:
a posicana
11...
que
t hey
represent the Africars to the Europeans and the Europeans to th e rdriccns. Em nota de r o dapê ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA tv, acrescenta: "I h ave suggested the term lintercalô.ry' to describe those positions occupied by persons who link two opposed parts in an au tho r i t a r-t e n s ys te m" (1971:15-6). 1l
( 81 )
A
propõsito
entre sambista e sambeiros um declarõ~Li':"~amb:iS1:a é--aquele no pé, e aquele Que faz evolução, e aquele que ve s que samba te a fantasia e desfila no carnaval. Agora, existem vâria~ pessoas que compõem uma Escola de Samba. Eu, por exemplo, não me considero um sambista; eu me considero um administradors um dirigente de Escola de Samba. Eu aprendi no meio do sambista a dirigir o sambista. Em todas as Escolas, poucos sâo os sambistas que dirigem, porque a maioria do sambista e dirigido. As diretorias das Escolas de Samba são campos tas de c i r i qen t e s , isto e, aqueles que gostam do samba e que vivem exclusivamente para o progresso do samba. Jã hâ mui tos a~os que o sambista não sabe dirigir. O sambista e dirT gido por aqueles que vêm de fora e que gostam do samba, co~ mo e o meu caso. Eu nunca sambei e não sei sambar. Eu ap e nas toco alguns instrumentos na bateria por imposiç~o minha; porque eu quis aprender, mas eu não sei cantar samba. ~las sempre julgue; samba e sei dirigir os sambistas. Tenho d i r i gido e tenho prova de c ap a c t de de aqui na Escola pelo meu trã b a lh o • f,goras não sou sambista. Dizem ar os estudiosos que essas pessoas igual a mim são tratados de Hsambeiros". Eu para o sambista. O que não sei definir o que e o sambeiro eu sei di ze r e que hã mui tos anos os sambistas não sabem di riair as Escolas de Samba. não sabem administrar. Eles sa be~ fazer samba~ sabem sa~bar9 sabem fazer fantasia, sabeffi s a i r i1 a E s c o 1a • A 9 o ra ~ e i e s são d i r i 9 i dos • df r-e t o r
da diferenciação
de Escola
de Samba
nos
II
Evidentemente, tas empenhados
como jâ se ressaltou,
na tarefa
da manter
çao entre os dois universos, monopolizar
o
o dese
outro
em participar
implica
necessariamente
samba.
Não deixa
cos sambistas a
texto
este afluxo
e constitufdo do desfile
não ligado
a
maior
ao
r
concreta
que
popular,
uma boa apresentação
tamb5m
dos nossos
entrevistados(82)
justificativas
a
quantita
.•
~."
em divulgação,
que crescem
as opor-
.,..
e se compreenderâ
ç
social
.....•
carnavalesca,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONM pe I a 1 mp r e s S \10
em geral,
nn, a 1 1. q a ~ a o n e nnh uma com a Escola9
plAese,!l
di r-e t ame n t e
remete
não só resulta como
olhos
sua
de ascensão
de Que o aumento ~ ..
mais
do
, t .•.. ~ tãozyxwvutsrqponmlkjih t mpo r t an t e quai!.
prevalece
tornando
nâo
com o mundo
de que aos
"s emb a",
a id5ia
ap!
o que
que
no desfile
a n s a i os •
tender
pelo indivfduo
o fato
í
tivo dos participantes
95~7%)
parecem
de n t i t c e ção essa
t
da agremiação,
e ao pijblico
sambis
de comunica
de carnaval,
de n50-sambistas
com uma viv~ncia
de Samba,
a Escola
os sambeiros
de ser significativo
ça ~ identificada
os canais
em uma conviv~ncia
do administrador
da Escola
abertos
existem
enho desse papel.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
tipo de sambeiro
nas interessado
to
por~m
tamb~m
porque
sobre
a grande
considera
e nem mesmo
.
a
positiva
freqUente
que se apoiaram
maioria
os alguns
seus dos
s n t r-e vt s t e dos :
Das S 5 e n tzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA r« \' 'i 5 tas d II a s r. a o p tA ri e r am S e r' á p r o ve i ta das p a ;-'a este capftJlot por motivo de aus~ncia de respostas relati vas au assunto de que estQmos tratando.
152.
lõE:zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA mais gente que vem e dã mais força na Ave nzyxwvutsrqponml i da • A Es c o
a precisa
de gente."
"Quanto :scola
mais
bem numerosa "Não
s emb a não
:os,mm
e
a Aven i da
entupir
n i n quâm
e a Escola
para
melhor~
uma
me Ih o r ;"
entrar
precisa
porque
no samba.
No
cr-es ce r ;"
tem que dar oportunidade
a todos
que querem
e
~~ de s fi 1 a r
a
Es c o 1 a
pode proibir.o passa
~2rn~ quem -~tores
a ser um componente~
sabe
brevemente,
e sendo
ou com o passar
um componente dos anos,
ele
um dos di
da Escola." 110
3Ja ir-se
s amb a cresce
dedicando
.n t r a na escola.
e fica
mais
at~ aprender Entra
no
Sõ precisa
importante.
r
tudo.
como
19 ano , sem saber
a
uma criança
nada,
pe~ que
e quando
sai
t udo ;."
:~be
noã mais c r isso
p e ra
força
Já tem
nome
a Escola
de Escola;
as
e aq ui se aprende pessoas
aprendem
a sambar aqui
de n
11
"Desde :-igação ~12S
a Escola,
Q u a n d o a p e s s o a 9 os t a e a c h a q ue p o de
HEie
~.~o.
para
escolher
se escolhe,
de sambar. !l
para
se pode
"A Escola
-30
componente
que
de d~ixar
55 vão querer
tenha
roupa
quem gente
(isto
quiser,
~,
fantasia)
a Escola
nem que seja
um mendigo.
da alta sociedade.
1I
tem
Agora,
o
..
:~"' 3.
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ..,_oizyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ti dzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA a (rie zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA n te n e s s a.s .clormu~açoes.
~~;
de qUJlquer
pessoa
a l h e i a ao mundo
da samba
_
O y.'::1" .:,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA n" "1-a r i.,a'"''''ü~" s
camadas
:: e~volv2~te :':~
- uma vez que isso
vo s n~o só
agentes
:to que e a causa
mesma
:~:o -
uma ascensão
mais
::~itir
.;
dos estratos
aos sentimentos
3
j
porque
especialmente.
a im'3.gem de
:
parece
que a Escola
de consumo muitas
para
vezes,
e elevadas
profundos
carnõ.vales
o contexto
da agrerniação
Por
projeta
outro
de apreço
pode
a promoçao
exatamente,
a expressão
se
olhos
mas
manifes-
dos sambistas
transformar-se
individual
para si
lado,
aos
de Samba
po-
propriamente
superiores,
s o ci a l •
da socieda
em asrecto~
resultar
e m t er mos da apresentação
como acolher
m~dias
ao o~
dos
out r os,
em simples
ob
- o que nffo deixa
de
dazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDC r ea 1-; dada. No
- ~,
fun
ou
:~0S compareçam
-E asco
:~ com os seus
valores
c r i an
ç
e que
um pouco .::- c 11 d o õ:C'J
i1
t
e
ji: tem
Nota-se '"12 C e s s _ - ,. ..•. B ., - I ~ ,
entra
1a
. d motlvaos
por uma
a, por isso, na
e s co l a".
de boa vontades
tembem
rÓ r-Ó »
disposto Afinals ~.ri se
~
autênt.i
a aprenderem não se exige
"55 precisa
a p r e 11 d e r t ti d o II ~ pOiS;l o nome
....• luentlY1Caçao
a pessoa
~como mais
ir-se
do
de-
a.p r e n d e a sambar;
por
de Es c o t av ,
uma preocupaçao
i d e d e de s e r e j e1 t a r p. mos
generalizada
i ri d i v r d li o S
C (;
de
sublinhar
n s i dei" a dos
!!
mu r 9i.
:
154,zyxwvutsrqponmlk
"Pr e czyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONM s a estar integrado ã sociedade, porque estando inteí
-~ado ~ sociedade "QéV'Hltn V e nh a
- i"
ma t
1a
'Jsr pessoa.
de famflia
aceitar
se distrair
qual
melhor
e para
-
llmpa.
e ajudar
tem que se divertir,
vierem
e n t r o uzyxwvutsrqp ,I'
a
mas
a Escola.
com
Não fa
baderi'ia •• ,"
'~jeit~-los, , algum
-'
o numero
que
problema
IITem que
ser uma
IiDepende
da moral
~?ta/.?ç.mbeiro
e, ,
-'~1 deixa
pois, - muitos
derivaram •.•..• 1S,,0
para 'margInal•
l'
- ,do do samba
e a Escola
casos
pessoa
o indivfduo
te
ji
de responsabilidade.1I
do indivfduo;
marginal
que - sobre
considerarem
componentes,
a oposição
no desfile
n50."
que lh~s p~receu Assim, que poderiam do ponto
e se fixa nos mecanismos - â ascensão
a oposição
ao elaborarem
'''/h omem ce ..!
a sou entender
quando
nao tem porque
o c omo r ome t a ."
de ledo as condições
~,t2ção da Escola
-
de componentes
a não ser em certos
Observa-se,
~
uma p,2SS0a
ter uma identidade
que so quer A gente
m3is pessoas
IIAumenta
",-50
Não se pode
ã
nâo tem problema.
::"1do
';
A não ser que seja
Tem que ser trabalhador,
"Quanto
"~J$
melhor.
ac uma e duc ucaçao.
merece
uma pessoa
~~cola
s gente
d e o !J t r a E s c o 1 a e q Ll e i r a b ê 9 LI n ç a r a E s c: o 1 a que
"A'" ~sco ..
:~ndo
ele não ~ um mau elemento.n
sua argument.?.
mais
significat!
a preocupação influenciar
de vista
cen a apre-
dos atributos
cuja manipulação
social
sam
da Escola
do
daria
de Samba,e,
...
; zyxwvutsrqponm i "e,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZ
155.zyxwvutsrqponmlk
-~r extGnsâo~ -
:c
:>
a sua prõpria.
Apontam,
i h e s p d r e c e ma i s e fi c i e fi te .. -11J. reJ81çaocs
0
s torn~
-'-os
c .~ l emen t os 11"
bastDnte
opinaram
G Esco13
no de s fi le
maior . cela
Pnr t an t o , (\ l~e1aç~~o desses
indivl
não
deve
acolhimento
preoe
a suas
aceitar
de s~as
o
nas ~tividades
do sambeiro
atividades
secun~ãria.
ação
indiscrimi~adamen
ê,5 sem l'm~ v t ncu l a-
c a r-n av a I e s co , isto
dos interessados transcrição
qualqusf
a aC2itação
ampla
que
d2
e no
a constituir
ali passa
I):)
para a f~rmulazyxwvutsrqponmlkjihgfe
o b j E: ti va e 'I me d '; a t:l e q í.I e c 0;'1 si s
5
r-e s p ons eb l l i de de ".
. -s s o a lide
_~s c o m
de .., "rrliH!S
portanto,
~ como
se pode
abser
dec1araç~~s: Es c c 'j a. :.
!IA pessoa
e s tã po r~ dert r o de tudo
__ar e não pode i1r.lui tos
carta
~::Ç:lO
q ue
.•-,
.
-'
e ne ce s s a r t o
~ar certo.~
elementos
situação
maior
o
querem
entrar
para ap a r e ce r .
financeiro
que querem
no sentido
de que
Pessoas
ajudQ~ .•. ~as ajudar
3
n • ~ com o mundozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA do SD IISSlm, a a~resentaçao a e
dos
--iSt35, :rcponha
mJS que.
não obstante,
a cOMpreender-~he
pede
estar
o significado,
20 alcance
de
cujo preço
e
quem um0
5 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
a Esco1a
de Samba.zyxwvutsrqponmlkji
..,
.
j
isto e
:cesso
de crcscime
privile
to, de c mole
lar o aspecto
o enVOIVlme
.ealidadc,
to
(:
,r')
(.~
portJnt8.
r'-" a ,/
.-:.~;;:
cr szyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPO
no pl~n
a ~zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ~ l mainr da Fscnla
aqu
15 c osiç~es
stit e
C
---------
ccon~mico
~dad
tÃ
c
ef~e
r'
{t~ i~'~ Li 0:
<f"
D
n
são f2C S a
d2
~.-.
op Slçao
r sp ct~va
u a nesma
.,
•....
amentanzyxwvutsrqponmlk
Tun
ente
JO
,] E~::,col21 de
- cn e se recrutam redo lnio -
,'~
_.
~:.
os agent~s
de que gozam
do m ndo
o sa
as orimeiras.
o"'"
~ - no sentido 50
o texto
'd
q
~es tra
se
j
a r iuna~
S
de a r çao te •
nt
c
ao
consi
de
era toda
da Escola ,J.dos
----_
a:heios
amb a •
e
unl
erso
social
e
cultu
•zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 1"'.1
1 •zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
social
que reflete
~2conduzindo
para
:ial que vigora :ularmente das
°ile :
'.!
e -
não
as relaçEes
~erarquização
de
\....:......
iJ
a nY';:';'-\r"", t-'. v~
tA.
Estas tarefa
uma i 9 u a.1 da de
- aponta
dos pap~ls que
a nossa
rituais~o
caracteriza
da sociedade
carãter
como um ritual
Samba
simb61ica
;
- ~;~ q ua l
para
s u 9 e r i i"
-:';ão/subordinação -
o
em todo o conjunto.
o b s ta n te
:~ representação
interior
o seu
importantes Escolas
cruciais
mais
ampla
de desigua1dade
so
colocações
são pa~ti-
de interpretar social, 11
o des-
no sentido
c ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFED ~rwn i t a r i a li a o n i v c 1
fundamentalmente que reafirma a estrutura
para a relação
\.,:
~
.
',J_tUJ\..".
uma domi
so c i a l abrangente
Es c o l a ;;'t' •. p, r c du t ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
'-
de
C A PzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONM 1 T U l O VIr
ESCOLAS
DE SAMBA
EM DESFILE:
UM RITUAL
DE INTEGRAÇAO
SOCIAL
"Carnaval? r o ~~ico dia que tem democracia no p a f s ;" (Entrevista c om um compositor de Escola de Samba)zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA :s _ Pais do Carnaval!' Pais do Carnaval! Eu se fosse presidente ou ditador decretaria um Carn ava 1 de 365 di as. . . Adorar-me-i am ... " de Jorge Amado em "O Pal"s (De uma personagem do Ca r-n ava l" 1959:95) sinto uma emoção de quando toca "Na avenida o Hino Nacional. t igual. Coisa bonita ... muita gente ... (De um componente de Escola de Samba) en "Se Deus quer d ar' uma alegri a de verdade asfaT tão o que eu quero mesmo ê morrer no to, junto com a escola" (Declaração de um sambista. O Estado de São Paulo~ 21-2-74) "Le ve um ano plra fazer a fantasia Por tr~s dias de alegria Sou feliz sem um vintem E desfi" ando Na Avenida iluminada Vendo .., a Escola consaqrada - ~t Q uanto vale quem nao em (Trecho de "Feliz sem Vintémll, marcha de Car minha. In Carnaval 70 - SADEMBRA. Arquiv~ Almirante) 9
1I
9
í
11
159.zyxwvutsrqponmlk
as vârzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQ es manifestações o f t c t a i s e n a o oficiais, o
Dentre ~esfile
í
das Esco1as
tivo do carn?val ~ult~n2os
de Samba
carioca.
~ realizados
n o dont n jo
da
~e Escolas.
]raus
va
Na realidade
cada
s
grupos
l H , caracterizam-se
e pequenas
o rnome~to mais
em vias p~blicas
carnaval ESS2S
constitui
I
agremiações
referidos
oficialmente
respectivamente, ( I>II>III)
:Ile
do grupo
:este -cb
ao
Is
~;:>
ve
ao
I no
da classificação
gl"upo
~, deslocamentos
vãrios
-~~te de O a 10).
:3)
São
10 os
no fato
e.gremiações
as
inicialmente)
de
podem
ao 11
em cada dasfile
permitem
nos quadros
segundo
o acesso se
9
e/ou e,
serem
Cabe
da exibição
uma escala
de algumas
ou "q ue s t t o s " submetidos
Esco
e n c on t r-e m , assim
implicam
a um grupo
de
juf
de cada Escola
pr~-determinada
obtidos
maneira
de
de classificação
contr~rio.
A sorna dos pontos
aspectos
idênt"ica
l IzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA e t o: deste a o IrI). Essa mobiliza
aspectcs(83)
pontos
de s f i l e s e
refer~nci&
que
medias
carnava
"s up s r to r " e o que
em sentido
-~es atribuir
vez
e
por issosde
ue c an i s mo t n ve r-so (isto
final
'imediatamente
apreciar
20
apresentações
:Jmo as filtimas posições
:25
uma
l, 11
contexto
no
fazer
IIl (a que se fi1iam
a t xe ces " do grupo
as melhores
ainda
r i ável ,
ou s u.te t t a r-em-s e
:ao depende :U2
cabendo
e
composição
sua
:~ssar
os grupos,
g:"upo
grandes~
desfrutando,
si
da cidade
como
mo d o , es
j\ ma ne i r a pela qual se p r o ce s s am os lesco.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Jara todos
central
r e unl n do un detetmin;;.do
qual
r i a d os de 'importância
tr~s desfiles
da ârea
re un i r , grosso
por
existem
signific!
por cada
(
e geral
agrerniaçâo
a julgamento~
a
s ab e r : alegoria, letra do samba-enredo, fantasias, evolu ções exibição do mestre-sala e da porta-bandeira, melodia: harmonia bateria, comissão de frente e enredo. Em cada quesitos. desfile existe um juiz para cada um desses $
9
160.zyxwvutsrqponm
configura jo-se
o quadro
campeã
de classificaç~o
do respectivo
final
desfile
de cada
a que
reunir
grupo,
maior
sagran-
dezyxwvutsrqpon
nGmero
o on t os ,
P e r m'1 ti mo - r. os
Jectos
normativos
dos
desfiles,
~as exibições,
porque
ia pelos
de comunicação
-ao
meios
se nos
-ossos
não
de
revelam
bem
como
materia
e, portanto,
significativa
talhadas
da descrição
só constituem
e o nível
objetivos
r e f e r ê n c i as
d e s c a r t a r das
as
minuciosa
amplamente
de fãcil
importãncia,
de abstração
dos
trat~
acesso,
como
considerados
em que
situamos
os
a
nossa
ro r d anem,
::"nda
obstante,
que
genéricos,
:onsiderãvel :315.
hã
Não
que
dessas
da população
O desfile
se fazer
I
-
-étomado
como
,~do a que
concentra
as maiores
::r extensão~ :~sta
:=~ e --c:,
a refer~ncia
observar
:~ televisão para
pela
que
e
ele
que
propaganda
desfile
porções
aCorrem das
para
6timo
agências
ao que se tem
nosso
do carnaval transmitido
(daqui
oficiais, definido
areas
do
de
10
estudo
de
carnavalesco,
do carnevel
do territ5rio
turistas
cerca
do perfodo
paradigmãtica
o unico
a vastas
:~o a assistirem ::Jular
o momento
parcela
e de outras
b âs i c a
atenções
aspectos
empolgam
se apresentam
referência
portanto,
que
de Janeiro
em que
:;l~emiações
::nstituindo-se~
de alguns
apresentações do Rio
do grupo
mençao
carioca brasileiro.
pelas
estações
brasileiro,
como
e do exterior)
de viagem como
"o maior
e,
tam
motiv~
ou de
difu
espet~culo
do mun dc!". Por
maís
de doze
horas
consecutivas
sucedem-se
as
aprese~
161.zyxwvutsrqpo
tações
das
Escolas
o esp3ço
mo ~ conhecido nutos
concedidos as agr2miaç~es
guiu
ao filtimo tanto
snrnbistas vez
- muitos
da sua
o estado
generalizado
seu
Escola
papel
por
se reveste
antes
e conscientes
parte
no desfile
de tudo de que
envolve
que
se se
raro
que para
os
efetiva
num
da sociedade
-
a
importância.Dar
os grupos
em desempenhar
a apresentação
a
um momento1tal
de desmesurada que
o
alegria
Não
o conjunto
para
do ano
e de participação
todo
Os 80 mi
o momento
~ de intensa
entrev~em
de tensão
preocupados
evolução.
particip~ntes.
pessoal
prestigiado
exibição
pantes,
quanto
de realização
a sua
a maior
O ambiente
dos quais
"passarelall,(84) co ouzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQP
constituem
se prepararam
carnaval.
acontecimento
para
exibição
assistentes
~nico,
na "ave nl da"
demarcado
a cada
qual
barca
de Samba
de partici
eficazmente do conjunto de
empenho
o da
a
A
o
cada
'lente.
de como ~nfcio
do desfile
.. i me n ta n do - se
-Qmens
-:eJçGS
u~a
__
,
~>
--3.~
~ :')
mas
~ c -ao • r,...+ r a".
amigos
9
vão
A irea,
dos
E m 1 9 7 4 as
da Escola.
de ensaiadoress
o diffcil
mas
Amaury
Jario
da Escola
colocando mesmo jã tão
as pessoas sambistas;
Ara~jo:
liMo
e sua dos sal
9 un s
e Hiram
m 1 a do p à r a o u t i~o, i r r -Ita dos
mistura
",
::'7lponentes
oferecem
a armaç~o
e ali
aqui
-_ d 1i f'!'"I C1. 1., - - '1 C Ç>
deu
comandam
:3~naval,
nos
se dâ a preparaç~o
Eles
comp6am
diretores
os sambistas ~ afastar exigua9
mal
d i men s õ e s dali
vê .. los.
de
de harmoniaietc. nos
lugares.
os penetras di para
as t r-s uh as a l i estão. vier'ur.
a Comissão
Olham
p as s a r e 1 a 11 f o r a m de
( ... )
do local suportar São,
suas
na fantasias;
1 3 _ J, GGG m•
da
os maio
1 52.zyxwvutsr
cplnao,
dão 9GnefOSOs
da atençijo geral.
deix2rem
t 1"zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ê s , vêm 1 o 9 o a t r ':1 S ~ 9 u a y-d a ri d o e s p a ç o s
e n t r e si.
disposto
paio
para
entre
o abre-alas
~o os instru~e~tos. ·.,~.,p~.tp ",--", _~
prc~~~
(
!J~ao
•••
"ao
na
l\l-
)
",-
r~
de Cer~aval
a uma ordem,
de
objetos.
S2r
O pEs
S
que servem tr&bnlha
ma i• s o en e t r as , e r, s
Obedecendo
ih a i3.
e alegor~as,
A Comissão
arrumação.
.1 ;:' k
9
de verdade,
sendo
Sâo gente
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcba orgulhoscs zyxwvutsrqponmlkjihgfed 1 cam
Os sa~bistas
pa~~b~ns.
o c 1 v a -;
de
a-
estafante-
a Escola,
o cantor~
pratic! de
c i ma
-
,
eSCOiazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA o ouve zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA cantar um a \'('Z ; ri vo1tando
linha
me16dica
a bateria
': c an t e r , repeti n do duas ..•. .
entra firD~ e forte
ou t}'ês vezes
::::pstâcul0
d2
:~, a Escola ·~tores
arte
econtec0 p op u l a r rio
desfila.
percorrem
:~ns diretores-gerais
ordenam
cobrindo
~a Avenida. !TI1!l1QO.
Estimulando
de harmonia
--~s,
os claros
s
todos
começam
parados,
~
De r e p en t e ,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSR com o num p as se
pOSS1V81S
a Escola
o samba
e todos
toda
Tem i~rcio
Vagarosam~nte9
as pastoras a Esco12.
a movimentação
porventura
existentes.
o ~ais belo em f o r ma
a cantarem, Ersaiadores das alegorias A Escola
de
os di e
al e estã
163,zyxwvutsrqpon
desfilando.
Um pequeno
mundos
complexo
mas atraente~
9
ali
pran
fruto de uma complicada estrutura" (1969:15-6). to e acabadozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA g
Jã se
que a fase
s:ugeriu
carnavalesca
se c a r a c t e r z a funda í
mentalmentezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA I!corpoH soct al do de que prevalece
a tendência
do s (e das tensões)
que presidem
no,
Ou, em outras
pé!1 av r as
tes que se dispõem q ut
re m
uma e s pe
c t f i c t de ce
de carnaval.
no
a
nismos
expansão
de repressão
ê o ponto
abre-se
sociedade
a
Goffman
9
Esse
mu~to
~eneralizada Samba,
como atestam
3entimento
Dão isto
ao indivfduo
apagam deve
todo
no
t n c on f undf
t nd
9
social
v i c.ro s
ten
do controle
CUr'S09
e
í
assim!
aquelas
esquecer-se
sentido
dos meca
"dl s t ens âo " os
pl!
que tenha
que
ao que
"a t t vt d ade si do
mes
ambien
v i ve r " (1974:249-50).
de liberdade
individual
os participantes
abaixo
naquele
o que estamos
~ uma
do desfile
as declarações
que experimentam
:a e objetivamente
inere.!l
das Escolas
- a liberarem-se Ines i:lí..'0C.
o qual
~ marca
que
-
carnavalescas,zyxwvutsrqponmlkjihgfed Bi
"liberalização"
ce
de
"a t i v l da de s ele evasão",
entre
os aaen ~
a esse qU3dro~
ner-fodo r
ampla
psicologicamente
sentimento
entre
Como o desfile
cu l m'i n an t e desse
e para
na
e individuais)
carnavalesca.
que temporariamente
te no qual
das atividades
undame n t e da
des que dia algo que permite m0
sociais
Paralelamente
permanentemente
chamou
das forma1ida
do ego em face do afrou~amento
uma possibilidade
dam - bo menos
.
as relacões
9
(sociais
vel de experi~ncia Samba
f
o relaxamento
s e n ti
o re la c t on ame n t o s o ci a l co t t d ta
a participar
te ao perTado individual
para
mo
c
momento
trazendo
ocorrência
das Escolas
transcritas
sobre
e que ilustram
â disc~ssão:
de o dire-
B
te
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Esq u e ç o a d a v i da. r1e si n t o a tê f o r a de
li
Esq u e ç o to d o a b o r r e C"Í men t o e di s s a b o r
"Tenho
uma alegria
p a r a c ds a . 11
tão grande
a p e r na ... !lFi
e r r-e p i ado . e nem sinto
As
vezes
nada
q uan do entro
não tenho
P e re ce que
Esse ambiente
vivas rias ::0
e
choro
lã
afastamento
me s mo
- que serve
de palco
de
:a-enredo
vol
11
Depois
eu sinto
obra
imiJõe
- pois
do desfile
9
cc
-ida no conjunto
a intensa
u.
n ao t t
e
e qu
t
1r t.•..
t es
.
estar
limitações
[1.5
há que
entoado, uma peça - essas
a estrutura
e letra
limitações
movimentação
esq ue
bem defi ~
grupos do
do sam
nâo
com atuação
:iíam
cores
respective.s
enfim~
de
do
indumentã
que
ã me10dia
isolados
ma r c e dcs " ~ a livre
e as
as
acompanhar
atento
de Samba
da decoraçao
e das pr6pries
-os ~ n âo i mpe de m, a n ao ser em casos com "passos
ve r
lu~inosidade
ao desfile
individ~almente da Escola
tudo."
se beneficia
que deve ser continuamente co~stituem
•.. e fora do normal.
."
dos coap onan
lhes
na marcha
:2r que
vontade
da viela de s cf r i men to ;"
sair
da realidade
prevalecem
(fantasias)
alas
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZY
c o t s as que nem sei co
esqueço
'S" no e n t ran do
estou
- em que
desfile
na hora.
preocupaçâo~
í
deito
faço
na passarela
IIt uma d ve r-s âo pra gente
b ri o ,
que não tenho
l~
II
co louca
Fico alegres
li
d a v"i da.
P a r e c e q 11ezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA f u j o d a t e ri~ a e e s to 1..1 f1 Li t LI a n d D r. o a i~ •
Me machuco
DO. 9
Gos to
II
"Ft co todo
ço
er i e .
qzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 'Je fi co d i a d o de s fi 1 e • Il
t an to
ta}'
5
repeti que
corpo
des e mui
1G5 .
to menos
A sugestão são"
propicia
niverso
que efetivamos
ao agente
simb51ico
neste po~to
a criação
idealizados
r i an c i a ef\'õ'tiva
no mundo
cujas
i ri te 9 r a m r e p l":-:
:.:-. 'S'::;
de liberalização
fi n i ç õ e 5 é e
Il
c;
real
nele)
caracterfsticas do t n dt vf duo
c a r n a v a 'I 1I que
-
variam
e com a
e 9 o c ê n t r-;c as 9 e t n o c ê 11t r -j c as,
Vejum~se9
neva
de umzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZY :.A a --
de exp~
SL:a
(s o c t e dede ) , mas q ue , via
plena.(85)
com os componentes
~ de que essa
(e a penetração
com a "n at.ur e z a p s t co I fiqt c a"
corda
2
de evasão"zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA se maroifl?ste em toda sua
que a "atividade
de
rOQrê~
i 9 u a 1 -I t ã r i as
por exampl0,
algumas
de
c o -j h 0 mos e m e fi t r ezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONM v'l s tas r e ali z a das
da Escol~
que serviu
de
para
bSSG
o nosso
tra
balho: uma f"esta
r.
I; ~
fazeres
p op u 1 ar orde
do ano todo para Se esquecG Ilt uma festa
-;,-j
s t ur a d e r a ç a.
viver
to d o o mundo nos t~~s dios.
de tudo rAra
popular
viver
que reúne
se desprende
r
dos
uma festa
a
de li
no carnaval."
todo tipo de raça;
e
uma
11
"t: uma festa pra todo mundo se d i ve r t t r : b ran co , p re t o , p~
IlSâo
- botamos
o
quatro a alegria
dias em que nos esquecemos
as nossas
amarguras
na rua."
sentimetno de penetração nesse universo ~ muitas vezes fa cilitado pela supressão simb61ica da identidade social atr~ y~s do uso d~ mâscaras e fantasias (cf. Da Matta 1973:140-53)~ que funcionam então como elementos mediadores entre o mundo de fantasia e o mundo cotidiana.
•I...
166,zyxwvu
r
n[zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA alegria do povo. a coisa boa
No carnaval
rinho. va passar
fome.
IIt
a
uni
d'j
as
mesmo
que
intei
depois
se
o ca do
ano
que
O povo se ag~enta
pode
a gente
todo
o ano
para
mos t ra r o que estourar
e e
nesses
.11
l' ~
"t,
r
dos problemas
de um ano
1i
c a ep
o que sente.
se esquece
depois
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA -d ir as que o cara uma s:r e s t~ a em que sao t res
um relaxamento
total
onde muitos
g
artistas
podem
esquece
tudo.
mostrar
suas
q ua l i d ade s ;"
llAdara porque bota
a roupa uma
!I~
t.
ver tem,
que quer
g
festa
uma
:om igualdades
b a can
sem
instinto
"E uma festa ~sz durante 1If'!
L
:10
o anos
ter mais
alegria;
popular
onde todos se di
!!
coisa
sentir
do pessoal
~ u~a festa
g
e,
todos
onde
se
d i ve
r t em , se
entre gam
p e r ve r-s t dade ;"
de
E um d i ve Y' t i me n to que
sem ninguªm
jeito
uma m~~cara.,on
do povo
p ob re s e r i cos.
-r 11
e o ~nico
d â 1 i b e r d a de
p a r a p ul a r? b l~ i ri C a r
vergonha." para
des ca r rn qa r tudo aquilo
que passou
50
trabalhando.
que o cara
n ao
1I
alnqri-' . '-;:'zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 0. 9 principalmente para quem gosta e trabalhou o
inteiro. II~
uma festa
popul~r
onde
todos
----------~---
se divertem
sem
distinção~
-----
,-
------
167.zyxwvutsrqponml
Percebe-se, como
poiss
um momento
idealizado
que o contexto mento
da experi~ncia ê antes
carnavalesco
das diferenças
.•.
â representação
a tend~ncia
sociais,
social,
em oposição
gulam
pr5prio
a vida social
carnavalesco,(86) supressão
das
sofrem
- que~ e
compara d as com
social
e o esfacelamento aparente
tificação
situação
do carnaval
~ue ordenam
da ordem
social
comportamento
reprimido
•
1a literatura
populars
~
destaca
de "c e r n e ve I" e de lIinferno·'
"d2ntificação
entre
a situações homens
g
no sentido
em
em animais
com que emergem
de inversão
e animais
"p os s I
ao estudar
de pessoas
a semelhança
ã iden
mecanismos
pelos
Aguiar,
a metamorfose
pela
s
ordem nela.
vezes
caos social
Neuma
I
da
implfcitos muitas
de
~
a vida em SOCleOaGC.
como próprias
leva
e de
"c a rn a v e
como
a ruptura
morais
re
p e r f o do
no
definir-se
com um quadro
no Nordeste"s
-idas
Daí
que
de liberdade
em que se denuncia
ITotem e Tabu
~Gções
reviravoltas
dos atributos
inversão
as normas
sentimentos
sociais.
barreiras
qualquer
afloram
ao esqueci ~ realidade
cotidi~no,
aparentes
quando
lesca"
~ssa
do mundo
de
flagrante
.
procedimento
no sentido
de tudo propicio
" . soeizyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA a l do pe rt OdO não-carnavalesco. ASSlm
o
do carnaval
as
de que são refe
de p ap
é
í
sã
s sociais
e a transubstanciação
de
35 ) Foi
o Que Roberto da Matta destacou ao definir o carnaval como "um p e r fo do onde as regras sociais vigentes na vida diiria são temporariamente suspensas, neutralizadas ou in
v e r t i d as "
(1973:131).
Essa
suspensão
-
relativa.
ev"idente
- ã que vai propiciar um ambiente de "neutralizaçãov que "p r-o cu r a desfazer ritualmente as segmentações de c las se~ jã que a consci~ncia das descontinuidades sociais ~ um dado flagrante do cotidiano brasileiro e que proporciona "o congraçamento e a supressão das fronteiras entre qr-u p os , t n d i vf ducs e c a t e q o r i as " (ib-jdem:165). mente
ll
168. zyxwvutsrqpon
uns
em outros~
assim
como
ao desregramento
sexual.
Analisan-zyxwvutsrqponml
d o o c ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA t' d i:; 1 11 C a t" ;\ a t/ a i e I r. f e r n o " s a a u t o r a c o me Vi t a que 15 o 1ad o
ambfguo
da sexualidade
das mulheres sentada.
~ ressaltada
Não h~ delimitação
reles
e brancos
do pela
.~e·!s '"
Br
e pela
de
angulação
representação alguns
ganha
coletiva.
na presença
o mundo
rom-
pretos lama ~ ressalta-
pois
o carna-
de l.us b e l
e a "liberdade!!
das.
o que
em dizer
- como
implica
ocorres
aliás.
sem contradições. tegorias
e
se aplicam.
uma
to carnavalesco,
a s
central
apresentação
Sugere-se
igualdade
relativizadHs então~
a tais
9
isto
prática
e
9
idealiza-
carnavalesca
- não se
exerce
e illiberdadell
em face
fixar
tende
universais
na sociedade li
de s o c i a 1
ca e categoria
a pr5pria
uma vez que "igualdade
Procurarernoss
i 9 li a 1 da
que
de que em ter
carnavalesco
:tbsolutas,
com a vida
eminentemente
o fato
ucomunitãriosll
pressupostos
a Iligualdade"
como
usada
import~ncia
como
'I
quando
do homem
metifora 9
hi o
~em.·o~ft".l·O~u (1973"18' u. ~ .••.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA J'
atualizar
da
9
Ao lado disto
animalesco
~ apr~ relações
sexua1
da cor,
an co , se dá no inferno
De nossa mos
de animais
dos homens
a atividade
preconceituosas O lado
masculina
a parte
feminina
sem limites.
se unem.
presença
v a I em Rio
para
são vividas
das barreiras
quando
e a parte
9
heterosexuais pimento
~ ressaltados
sao ca-
do contexto
o processo
em que
de emerg~ncia
m e c a n i s mo b ã s i c o d a v i vê n c i a c a r n a vai e s do desfile
das Escolas
V 1 S •..o •
de Samba
-l-
ritualfstica. que
a "a
t
í
v t d a de
age no sentido
(individual)
pr5pria
de
ev a s âov , inerente
de fortalecer aos indivfduos
ao mome
n-
o sentimento
de
enquanto
hu
seres
i desigualdade social (emzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPON
manos
tende a propagar-se ~ dimensão q u azyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 1~ social
que preside
a qual
idade
b r e põe
ã
do
o relacionamento
"humano"
q u a.1 i da de
f e r enc t a os
me s mo s
se o per;odo
do
Soc
i a 1 \, ( que
r ot u1a
individuos).(87)
de co~m~ita~
um limite
para o relaxamento
propiciar
um relacionamento
social
9
p a l av r e s ,
nio tivesse
das tens5es
sentido
$0--
i n d i v i d u a 1 i z a e di-
9
Em ou t r a s
car~avalescD
Nesse
t nd i v fd uo s ) se
homo q e ne i z a os
(que IJ
dos sujeitos.
ele pr5prio
estruturais
absolutamente
e como
e
pudesse
igualitãrio9i~ car-
enquanto
nava1
9
representação Assim,
justamente
a igualidade
identificação texto
emergir
um contexto
individual
(real)
sociais
(reais)
esta operacionalizada
ros sistemas
de comunhão
sobrepondo-se atua
por um
de maneira
ao nlvel
da sociedade
a descontinuidade
zes o indivtduo dessa
passagem
C f. a
l
T ~
entre
se desloca
eles.
t.". •
abrange
! t r o s nome ns
!, a
O resultado
li'
mono mQ
do con a fusão
universo
en
a supri
~ que muitas
ve-
sem dar conta
de que não necessariamente
t em urna qua 1 l~aAe . d dÕhamem~ •
totarrdade
9
de modo
a communlas t
. .' li1'C81rOS
a
simb51ico
da fantasia,
de um a outro
e. conseqUentemente.
r e· r: ~,_
I"
e o mundo
de
plena.
ca r na va l e sc o . O car ne v a l , po rt ant o , estabelece
tre o mundo
("8 ~/)
simb61ica, como
- desigualdades as
mento
mir
construção
eX1S. t anel-.
I
•. ) • (~ f -Ib -. n !'.ilt ~, tzyxwvutsrqponmlkjih 1': \ ,-'1'17' zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA o,: ,~1)0 ~ ••.. aGi em uQ. a:' "do em
",
s
ue
r
e
l
aç
ão
com
o
u-
"f
carnaval ocorre) uma afirmação do corpo humano como instru mento b~sico de expressão do ser ou a mais simples reduçã~ da pessoa humana iquilo que ela possui de mais autentica mente s eu" (1973:135).
outras
pessoas
das Escolas
de Samba
da fantasia.
a ponto
pressupoe
a experi~ncia
participam
não estao
que mesmo
pois.
posto
que
as agremiações~
cantando
sevs
e s queme t z e do í
da
se segue:
possibilidade reais
A Gfic~cia na identificação
p rio s
os espcctadQ
ao som das baterias.
PER!ODO
do do samba
mundo
que marginalmentes
ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA pt~OCf~SSO qne vimos analisando pode ser maneira
no
fa~tasiados
aplaudindo
ou sambando
generalizada
afirmar
carnavalesca.
do ritual
sambas-enredo
a imersãa
de se poder
res - que via de regra mente
feito. (88)zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Jã o ambiente do
o tenham
efeitos simb51icos
simb51ica tornada
do ritual possfvel
(o atualizador
do mundo
CARNAVALESCO
carnavalesco)
estã justamente
entre
por excel~ncia de modo
o
mundo
soc i a l
expressa e o
dos atributos
que seus valores
mun-
pro-zyxwvutsr passam
en
(88) Essa defazagem em relação ,,-1.,.. ~ pJrticipação no contexto carna• d va~escc~ e que lmpl1ca em ~1TerenClaçaoo comportamento dos agentes sociais. parece explicar em grande parte o incremento das occrr~ncias policiais nos dias de carnaval. 1
•
-.
171.zyxwvuts
t ?.,~ o
'" szyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ," n""'. t (~,,' r. a-m" _ r c a b ",'_?" ',_ _s , (í3 0.
u
r»,,_,
'1 (..~ ,"
no porTado
nãJ-Carn3vn~8sca
dissociados;
OCQrre~
no
(= x
13
me r c a d o 11
plo~ desfruta
," zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQ ri'" ". d,C: t:lo.-~,):2 porem pa se:_,agem quezyxwvutsrqpon
1 )
")
tais
ape~as~
valores
que seu interc~mbio
c 1 u s ; vali! e n tos o c i a 1"
de um prestigio
não são comDlet~me~te
U!TI
processado
bom s a mbis t a ~ p o r
que transcende
os dias
va l .
No e n t a n t o , neste
a de;'
pu r o s a mbis t a l~ p t: r a i n c o r p o r a r ta mb 8;n a t i~ i b u tos
cos,
sociais
face do qual
e cu~tura~s
c a s o , sua
~
idontidade
social
de todo o complexo
e 1 e s e t tê m c a r a c t e r i z a d o c o mo
da U
e x e m-
de ca:na deixa
-
de ser
E? C
o n ;) rir} ~
sociedade
em
9
r e 1 a t "I v a fi": e n tem
a \"Q~i
r.alizado". de
estender ~ relação
( 8:3)
a igualdade social
individual
social
entre
entre eles
sambistas
e~ conseqaentemente
entre
aos uni
9
Pr o b 1 em a sem e 1 h à ri t e f o i d i s C l,j t i d o p o r
sar a relação
e não-sambistas
os mundos
sagrado
Ou ;~k 11 e i m s a ü
e p~ofano.
"L a c ho s e s a c r é s , c l e s t p a r e xc e l l e nc e , c e l l e que
na na doit
pas. na peut pas impun~ment
toucher.
11 n a
1i ~
Diz 21e: 'ia
Sans
pr o f a
dout~,
c e t t e t n t e vd i ct i o n n e s aur a t a l l e r jusqu'ã r e nd r e +moos s tbf e t out e c cmmun i c a t i o n entre ias dcux mondes; c a r , si 12 profane na pouva.it auc uneme n t entrer 2r. r e l e t i o n s a ve c fesacre-;-celui-ci ne servi~ait a rian. Mais~ outre que cette mise e n Í'~a P íJ o IA t e s t to u j o U i~s , pa " €?Tl e - ms me 9 u r: e o p e r a t ; o n d~licate qui r~clame des pr~cautions et une op~ration plus í
ou mains compliqu~e. elle n1est m~me pas possible sans que 1e profane perde ses caract~res sp~cifiques, sans quiil ' devienne lui-m~me sacr~ en quelque mesure et ~ quelque degr~." Les deux genres ne peuvent se rapprocher et garder e n meme t emp s Ie u r nature pr-opr e " (1968:55-6 - o gl~ifo énos 50).
-
P.n a 1 i s a n d o a a r t i c u l i'l ç ã o e 11t r e os mLIíl dos ,: s a 9 r a d o 51 e d e m0n 1a c 0" na 1 i t e r a.t u r a d e c o r de 1 s Ne uma A 9 u i a}' (o p . c i t .) c o n c lu i : "Te mo s portanto dois dom i n o s . Todos dois com seus !!
í
animais
e suas
articulações.
O homem pode passar de um dod e to tt ~o.j s. -I; 1)'''n,sT"em i a--Ü'Lnl e--c 2111
D"l'l'ni o pa r-a ou tI"O 1-1t V' a vês o D i a b o s Q. C r a ç a o c o m Oe II s li
(
I 97 3 : 3 O -
9 r i f o no 5 s o ).
Ta mbem
aqui observamos a possibilidade de tr5nsito entre dornfnios de naturezas diferentes, bem como as f5rmulas adequadas a eíe.
172 ..zyxwvu
versos
que os contêm.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
o mun~o
do s&mba
to social
e o
e x t e r t o r ao E!u,nl0
ra a nossa
interpretação,
seu s e 1 e me il tos
do samba)
torna-se
de um deles
contexto
social
privi10giada
~und0
do
11
f
a 1. em
11
sRnbô.
de destaque
o perTado
mais
carnavalesco,
como os atributos
do primeiro
s a.mbi s ta s passam
a.
ga todo o conjunto rios componentes
~! 1.0
11
li
F
C
• uma COlsa
e como se tivesse aquela
S tn
emoçaü.
•
p o r t a n to
entr2 9
no outro.
quando
e
5i-
a
d e s c a r a czyxwvutsrqponm te:' i ~ durante
no desfile
das
U .i
os ~ontir
a que são elevados
o desfile
05
Ou, de ou
[ o que ocorre
se e~contram
i-'~
a d e s c c n-
pela
a conse~a~1cia ~ .".
social.
lID,1
daque-
Escolas
direta
sãJ
p~c
q ~.!e
~
.
o s en t t me n t o e x p r e s s o por
de Samba
carnavalesca,
' f .1 ces 1je
und ame n t a l
foco da apresentaç~QzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZ que zyxwvutsrqponmlkjihgf emço1-
da Escola
da manifestação
f
simbolicam2nte
espacfficamente
que fu~damentam
prios do domlnio
3
a s Esco1a5 d e Snm ba
zada em face da posição
ê
o c:~~j~
a permuta
operativo
en q~e objetivamante
9 e n t e s s o c .;a i s q LI e
como
,
tem - s e c o mo c o r o Li ;.,"1o o ü e
9
a ser compensada ~o
subA1terra
e~ o que
possfvel
~ igualmente
passa
entendido
S U P j" i mi d a
d o i s c o n t e x tos
elemento
situação
(aqui
c a r él. c t e r " s t i c os.
ti nu 'j d a d e e ;,-::r e os
tuação
social
Dundo
~ . ~ ,.".-,-.
'--:''''-
".
de se encontrarem
como se veem nos exemplos
t.o-me acnn.,.lra ...,a ~ 5 Hl.':O • i ~ emoçao e a .,i egr1 . a. !
gostosa .l
ganho
ma sinto
no centra
~
J.bé'.1YJ':';
11
q l~e a p e s s c a s ezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTS sen te a leg :" 8
13 pontos
9
na loteria.
na passarela.
Na avenida
A pessoa 'sabe que
~~~::
sendo
vista
f az e r
pela
,a
a
te
t
uma
coisa
a v e n i da ir- + l;, ')
S ; n to
IIma
•
<.
conhecida
•••••
"t.",
Q
tão gostosa! desfilei
s i li to o
•
me si n t o a d mi r a d i1 •
9
Esq u e ç o
,a
Quando
o P 1," a- 9 a n
e d; tudo dezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZ si; ozyxwvutsrqponmlkjihgf qU2 pode
i ti a me s <1n t o ar t i 5 ta
at~ mal.
"Na IJ
li
t e ri h o ma r -j do.
"Ah !
~l "1'" L! i' ~d
de pessoas
Es c o l a e l a fa z ;."
N a a ve
que
passei
por milh~es
Quando
sa I na Escola
para o governador,
uma er,l!Jção
t âo
gl'él i1U
e. .
em
fiquei
todo
e
68 amo
nu ndo
o~
11
em(} ç a o f ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Y' a d o c o mum. P a \" e c e que a 9 t? i1t2
de todo mundo
e me sinto
como
G
da rep~bl1
o presidente
ca.
1I
"Não
sei
çao total.
nem explicar.
Os conhecidcs
te não sabe nem a quem estou
revivendo t
10 ""
Uma a l açrl
uma
uma pessoa
presentes atende~
de novo;
a , uma e uf'or t a , uma amo
a chamar,
a gritar ... a gen
se a um ou a outro.
d~ a impressão
Parece
que estou
que
nascendo."
gran dd?zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA (:;1) f o o rr i a Na avenida me sinto í
importante.
Crioulo
se sente
importante
qu~ndo
tem
c a r nav a l ;."
lit
uma
uma artista 50S
s e ns a a o muito ç
porque
e me chamavam.
muitos Fiquei
e s t r e nha •
conhecidos
geralmente
As vezes
na minha.
les beijinhos
prã plat~ia ... ~ aquela
çio no corpo
que não sei nem explicar.
brasse
ao ritmo
da bateria.
Assim,
l\la avenida
b3dalação.
eu
senti
me
compram a gente
ingresd~ aque
Sinto
-
um nego-
~ corno se o corpo
a gente
tem que entrar
de
" zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
q UJ a "I q li e I" j e i to
pando. como
10 •
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Antigamente artista;
UITI
- agora faziam
A comBmoraçao bn
rizaç~o
(ocorrida za a
durante
do desfile
de minimizar
o carnaval)
n t e qr a âo
expressivos -carnavalesco)
Dessa
de
ç
aos agentes se mant~m
o conjunto
n t o s , atribuindo
que no mundo
em posições
ne
os grupos
e camadas
sociais;
apenas
v i mo
s,
ra que
que 05
importantes ~ d no perloo
intensa
essa
omp e ns e ào " ç
quanto
expectativa
Dir-se-ias
_~~a"lmQnte
os grupos
~ ~ao-carnava~esco.
assuma
mais
portanto,
. s i t ua ç ~ío de s se s g;' u p os
de
r
destacados
ê
es
pa
si~
O mecanis~ 9
reais
mais
ao desfile
~;
como ~ de
socialmente
ainda
social
que no desfile s a mti; s tas
ç
I
domi~a~
do conjunto
em relação
na viv~ncia
uns
permite
sentir-se
Ou, talvez.
que se cria paralelo
p ro po
r i t ua
a import~n-
carnava18sco.
de carnaval
no perlodo
samb i s t a s possam
las n~o encontra grupo.
"c
o universo
ritua-
menos
cia de todos
acionado
do
(perioctonão
comparativamente demonstra
mo simb61ico
s se
cotidiano
o ritual
e outros
pr5prios
social
palavras.
I
de Sam-
ç
Em outras
social
ate
a
dos atributos
maneira,
e leme
seus
das Escolas
nificativas.
o universo
sentia
58
p iib l i c a d e s s a v e l o r i za ào
e p e l a demonstração
no desfile). t
- a gente
e rrtr ev i s t a s com a g8V~tc".!º
carnavalesca
(ccorrida
mlLndo do samba
Li
nao tanto
po r t en t o , no sentido
age~
17:,} .zyxwvutsrqp
JO
manei
tão social
pois das Esco-
de qualquer
outro
das agremiações
e ri ã 0- s C\mti i s tas
invertem
a
••.----------~
_________
rum
~zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
suas
posiç6es,
no mundo bistas
se se consideram
cotidiano. constituem
anãlise
mais
revelar
que
bertar
o centro
detalhada esse
e
navalesca
Em parte
subjacente
- mostra
plexo
se reproduzem
mantem
não deixa
e tão somente
ai ri i tuU81S
carnavalesca.(90)
; b ·lsta.~ os sam
j
exclusivamente r~m seguramente mo veremos
tantos
grupos
tua;"e mos o s o espaço
I!
vamos
relativos e 1 e me ri tos
externo
espectadores~ (90)
se encarregam
pelos
dos pap~is
hip5-
sambistas
que a relaç~o
que
prevalece
qr-upo ,
importantes
de
com nossa
no desempenho
ç
mais
de todo o com
das Escolas
cotidiano
Assims
aco-
mesmo
das a
açoes
emp e .. r ma r
da manifestação, mais
p~
desvalorizadosscQ
a seguir."
Para em dois
desfile
de
que - colocada
estruturais
n -ao. cn e am , enquanto
as posiç5es
representaçãozyxwvutsrqponmlkjihgfe car.
simb61ico
de maneira
no mundo
vai-nos
no sentido
age
experimentada
simb51icà.
uma
rituais
da
de ser coerente
social
com os não-sambistas
na atividade
como
ao nfvel
3~m-
os
Não obstante.
centro
no pr6prio
tese de que a compensaçao e apenas
o
que as relaç~es
ali~sj
O qual
ra
pe
acontece;
dos papeis
relativo,
a descoberto
assim
das atenç5es.
deslocamento
a estrutura
Samba.
realmente
do desempenho
não 55 muito
social
as respectivas
determinar
repartiçüo
~ participação p a s s i v (I S
do desfile
ju1zes
uma
11 ~
ritual;
ê
i s to
propriamente
e autoridades
9
dos agentes
de um lado,
o s a 9 e ri t esq
dito
presentes
9
si-
u e o c LI p a m
portanto,
os
ao desfile;
de ou-
Acreditamos que essa relação possa ser observada em qual quer manifestação carnavalesca que reunindo classes sociais distintas~ aparentemente p6e abaixo as diferenças sol
ciais.
17 G •
tzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA r o , os "elementos at"iVOS1l9 quezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA compreendem os i nd i v [d u o s que
s e a p r e se n ta m n a de Samba. peis
11
a v e ri i da'!~ o LI
As subdivisões
e posições
das Escolas de
seus
em termos
respectivos
Consideremos as posições nos
da oposição
em seguida rituais
missão
julgadora
niveis
A9
B e C
i
grupos
e suas relações
qman t o
mundo
sociais~
li
ou menos
desses
de s fi l e
social
agentes
privilegiadas~
e local
de assist~ncia,
relativos
aos preços preços)
do
ll
e
sambistas/não-sambistas.
f o r a d a a v e n -j d a ":
e C o de menores
"passivo
do samba/m~ndo
a diferenciação
mais
com pa-
subseqtler.temente.
f p io o s e
agentes
s e 9 li i n te s e s p a ç o s
21evados~
se farão
p r i nc
a
e j a s o s c om p o n e n t e s das E sco 1 a S
desses
rituais
Consideremos
S
segundo
distribuldas
p a 1a nq ue of ic ia 1 ~
compreendendo (sendo
este
A o de preços
dos ingressos
co-
postos
os mais
~ venda.
(91 )
, (91) Os preços seguintes:
dos ingressos
para o desfile
arouibancadGs ,
de 1974,
- total
foram
os
51.150
d~scoberta's cqbert?s pr e o I n Q 'I u 9 a r e s I preço nv lugares ç
Cr$ 30~OO Cr$ 50,00 Cr$
80,00
c-s '100)
00
I
I
Cr$ 150~OO - .200zyxwvutsrqpo 8 .5 5 0 -zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA - 5.700zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Cr$ 250,00 - 3.600 - 8.550 Cr$ 300~OO - 9.600 - 8.550 J.
I
"1 I
I
I
(O
Globo
9
19-02-74).
177.
ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA quadro VI mostra a correlação entre posições
os agentes
e
essas
rituais. QUADRO
VI
Di str ibzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA u i ç ã o dos e 1 eme n tos p a s s ivos do d e sf i 1 e nas li
posições
11
do e xp a o e x t e r t or ã "ave n t d a"
rituais
ç
~ ~
posições
rit
palanque
oficial
X
comissão
julgadora
X
-
A
X
X
~
assistência I!
11
11
~ B
11
11
11
-
Sobre julgadora
C
e do grupo
tre os preços
presente,
sambista
importa
de ingressos, sempre
de menor
dor, as declarações veiculadas
ã composição
quanto
de autoridades
dos ingressos
econômica,
quibancada
detalhes
preço.
se reservam
destacar
assim
essas
posições
emplrica
atestam mais
que se estipu
nos setores
como as
con
de ar-
do investig~ informações
amplamente
simples.
en-
de renda
por sua própria
acomodar-se
de comunicação
matemitica
que desde
A observação
comissão
oficialmente
e os niveis
os sambistas,
dos sambistas,
pelos meios
a relação
para o desfile
buscaram
da
que representa
social ~ ou equacionar
10u a cobrança dição
X
discutir
todo o conjunto
do publico
mundo do samba sambistas
mundo social nao-samblstas
universos
que ao
A esse respei
173.
t0
9
Natal,
servou 50a1
o presidente
que ~hoje que pode
d '~=_s f ,.1 e s das
positor
pagar
da Escola
de Sômba
Portela
ob-zyxwvutsrqpo
-zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA -e mais para o pov0 e para o pe! nao
o desfile
9
arquibancada.
O povo não assiste
mais
aos
e s:"~'J zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLK r zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA r» 1 a ~<: de c a mb a T a, - mb ; m C a r -I- o 1 a ,A a Yl t 1· n~. o ~ o m -' ., 1I • (q~») _~ Cl
da Escola
de Samba
i marginalização
rindo-se e
de honra
Estação
Primeira
crescente
de
podem
conhecer
lugar
para o homem
não acompanha
mais
do que eu conheço. do morro:
o desfile
na
na Avenida.
sobra
da escola.
refe-
"avenida"
po s so ac e i -
., Não
Agora
o quintal
pelo lado
de Mangueira,
d e c 1 a r ou:
9
que mandam
doutores
1" .••
dos sambistas
nos 1 o c a ; s d e s t i n a dos a o p Li b 1 i c o
tar uma diretoria
(,-
Eles
na.o
apenas
um
Isso
quando
fora das arquibancadas."
de
(93)
Portanto,
o que se observa
çao das Escolas nentemente
tende
popular
9
na a ocupação
a ser definida na realidade
dos espaços
cabendo,
em conseqH~ncias
destes.
Assim9
sociais
presentes
maneira
geral
ao desfile
a sua condição
I
I t .11
do Brasi1 do Brasil, 9
econ6mica
23-2-73. 20-4-74.
ao
comparativamente
das Escolas
de que o mundo
econ~mica
ao p~blic09
que a posição
çoes subalternas.
(92) Jornal (93) Jornal
a situação
os locais
a
apresenta-
como uma festividade
reservados
percebe-se
bal, no sentido
e que, conquanto
do samba
ritual
de Samba na estrutura ocupa
9
condiciosambista mais
dos
em;-
mo-
segmentos
reproduz
de
social
glo-
em ambas,
posi-
179.zyxwvutsrqponmlk
Consideremos os diversos parte
ainda
ro desses
da oposição
de sambistas tacam
das agremiaç5es
(organizando-o
contextos,
compositores,
dois
execução
e apresentação
os que participando
da estrutura
desempenham
daquelas
t a c a da.
nenhuma
E 11 t r e o s
a9 ent e s
file,
e a que chamamos
:iais
- superiores
penetração participação
paçao
no desfile
do funções
grupos
mais
çoes de comando
o quadro tes categorias
lado)
e de samba,
componentes
do mundo
9
do samba
nao
em posição
des
p a r t i c i p a m do
de s -
pelo menos
consideremos
estratos
50
pudemos
observar
a
das agremiações
resulta
em
dois
uma classificação
de distinção privilegiadas,
VIr estabelece
maneira:
po r t a n t o
em suas atividades.
e de destaque
de agentes
se des-
samb;s..!_~~:.!!~geral.
o c i a 1 que
no contexto
estabeleçamos
ou menos
do samb~
do samba,
- pois ate onde
em termos
~a seguinte
n dos
sambeiros~
diferenciada
De outro
~_i1
e medios
desses
social
funções,
do
No primei
su b+q ru po s de sambi?_ta_s: o
e r t tm i s t a s ; e o de
passistas
social.
os que no ~undn
~9
tomam
na "av e n t d a" ) em
do samba/mundo
observamos isto
que efetivamente
ou exibindo-se
mundo
atuantes,
na criação,
"azyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXW t i vo s " do r i t ue l , isto e,
os agentes
componentes
no desfile
termos
agora
a correlação papeis
do desfile,
em geral
rituais
com precedência
da apresentação
e esses
direção
de papeis
da partici segu~ das fun
carnavalesca. entre
as
diferen
rituais,
escalonados
destaque
de
e prestadores
fantasia
de serviços.
-
180.
QUADRO
Correlação
I~
entre
VIIzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
os lIelementos ativos do desfile e 05 papéis rituaiszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLK Ol
mundo social
universos
mundo
-.
superiores
~
medios
atuantes
X
X
I
do desfil e
i ~estaque de fantasia
X
"
de
I
I
samba
Ii companen ~l..esem g2ral
X
X
J
X
~
I
V A.
I
X
I
I
I em geral
I
I direção I :
I
samba
sambistas
sambeiros papel s ritu
do
I
X
i prestadores de serviços
--
Xzyxwvutsrqponmlkjih
L-.
Os pap~is com mais
de dirigentes
autoridade
os agentes navaleseo
na "avenida!!.
dos grupos
de harmonia,
posição
do enredo
ete.).
um determinado
:ipantes
na dança
setor J
e canto
setor
Seria,
artistas,
da Escola
controlando
por assim,
9
do setor
compositores,
como
e percorrem
do samba,
sob sua responsabilidade
compoem.
9
via de regra,
e de comando
Não figuram
apresentado
ralmente
de componentes~
(diretores
sao os que se . iip~em
Desempenham-nos,
administrativo
da agremiação
retores
JU
do desfile
elementos
durante
corrigindo
posições
de alas
de deslocamento
e a harmonia
entre
a função
menos
ge-
os parti-
a velocidade
dizer
di-
de com-
o desfile
incentivando
car-
do
as partes
que
propicia
a
181 .zyxwvutsrqpon
manifestação atenção do
ampla
constantemente UEu
desfile.
saio
na ala
tando desfilem
sempenhando
pap~is
niveis:
considerãvel
e
correm
pnç~o (94)
que
os componentes
os destaques,
de
por
de destaque
pois -zyxwvutsrqponmlkjihgfedc
estar
represenEscola
da
compreendem
S li
desta-
e os prestado
-
de f a n t a -
"destaques
um elemento e tende -
função9
que
que
e
que
de
re-
a fe n t a s i a acar em apresentã-la.
a categoria do mundo
via
a participação
interessado
esta
9
um
e sambistasem
Sambeiros
as despesas
"superiores"
Escolas
a se constituir ...
se bem
do componente
e
(geralmente
a c o u f e c ç e o e x -i 9 -, n Q o
econ6mico.
essa
agentes das
carnavalesco
os componentes
do enredo
disp~ndio
a considerar
a t r a i os
ri t ua l de
organização.
representa
do desfiles
conta
a
sambal1•
desempenhar
no desfile
por
o enredo
b a s t an t e I i m i t a d a , pois
o importante cia
e que
integram
importante
de luxo
destes reta
que
ç
podem
alegria
têm
organização
um compositor
sinto
na sua
s er-v i o s . Os primeiros
personagem)
geral
mas
centrais
tr~s
e ildestaques
gra9
declarou-nos
da
í
componentes
aspecto
os aspectos
Não o b s t a nt e , v v e nc t e m a manifestação
A fantasia uma
-
para
A preocupação
Dos
r e s de sia"
sambo
da diretoria;
b em ;"
camos
voltada
não
a Escola.
de e v a sào " d evt do a que
da "atividade
por
excel~n-
s o c el ã p a r t i c i í
de Samba. (94)
a v e n i dali 9 Li ma d e s s a s p e r s o n a J II S t i f i c a n dos u a p r e s e í1ç a n a q e n s c uj a fantasia seria IItoda bo r d ad a em v e rme l ho e ouro: pecom rubis e top~zios; quatro quilos de miçangas e 560 nas d e f a i 5 ã o i mp o r ta das 11 d e c 1 a r ou: 11 f'le u o b j e t i voe r a czyxwvutsrqponmlkjih v~ !~
rar uma frustração. Sempre pensei em ser atriz~ mas nao tinha medo. Na avenida n~o. ela tinha coragem pra tehtar9 1"0 que gosto de me projetar. Me mostre algu~m que nâo gO! te de ser vedete9 eu duvido. Gosto d2 ser apontada na (E x t r a tos do J o r ri a 1 d o B ~~as; 1 d 2 r u a. s d e s e Y' r e c o n h e c i da. 18-2-7~ e de Opinião de 5/12-3-739 rGspectivamGnte). I.
182.
Os destaques são os passistas
do samba e ritmistas
nhos coreogrificos tima do mundo samba. pOSo
No desfile,
e que expressam
com a materia
apresentam~se
Os compositores,
prima
isolados
dos sambas-enredo,
a relação
de cada agremiação,
ou em pequenos
bisico
sede do comando
carnavalesco,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA e o simbolo da importância
mais i~
de sua definição
amplamente
e ingrediente
atuantes.
em seus desempe-
por sua vez, destacam-se
pre-carnavalesco
de-som
os sambistas
que se sobressaem
e ritmicos
do samba
ção de criadores riodo
congregam
- o gru -
por sua condi difundidos
do desfile. musical
-
no pe O carro cortejo
do
do compositor
na lIave-
nidall. Os componentes das Escolas,
dos virios
ta, geralmente
se subdividindo
vestem
fantasia.
a mesma
apenas
uma relação
ticipação agentes
do mundo
do mundo
nao constituem
expressão
Finalmente, mente
destacamos
não mencionados
que constituem
elementos
grupos geral,
e os sambistas
solici-
dos se-
de
Samba
na exclusiva
par
em geral,
os
alas
e
de destaque.
de serviços,
aos desfiles
que
os sambeiros
nas virias
ou coreogrifica
significativos
a se homo
(alas)
com a Escola
os prestadores
nas alusões
tendem
como individuos
que se dispersam ritmica
sem fun -
que o enredo
consubstanciada
de carnaval;
do samba
modos
que mantem
superficial
no desfile
papeis
de maneira
grosso
social
de conjunto,
em pequenos
Reúnem,
IItipicosll~ caracterizados,
a base da apresentação
de seus participantes,
De uma perspectiva
no desempenho
tores medias
constituem
isto e, a maioria
çao destacada. geneizar
em geral
geral-
das Escolas,
para nossa
mas
abordagem.
183.zyxwvutsrqponm
Tais
serviços9
de que a agremiaçâo
çao~
consistem
em empurrar
som~ abre-alas,
etc.) aleg6~icos
las diversas
alas.
pelos
setores
função
Neste
a qualquer
ala,
postas.
Via de regras
não dispondo
desfile extremos vfduos
de recursos
oferecendo-se desses que,
com a face
90S
mais
praticamente
Tntimos.
Dessa
da interaçâo
ticipantes
do desfile
menos
rejeitados mente
oculta
pela
ampla
aos sambistas
completa
aceitam
os
aos can-
nas alas
esses
i~
jovens
constituf
participar pap~is.
Os
referem-se
ou alegoria limitados
vendo
do casos
aos indi-
que carregam, como
nao
permanecem
de serem
sem serem
que se estabelece
e os que assistem
em geral.
com
reco-zyxwvutsrqponml
1 -. dazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQ p,atela~ mesmo parentes e aml• -
ritual
maioria
em atrito
o que os impede
maneiras
gratificantess
essa
impor
os mais
ingressar
pe-
empregada
se d~ entre
valorizados
9
pessoa
participam
papêis
menos
extremamente
por qualq~er
nhecidos
para
da fantasia
55 t~m seus movimentos
comum
as exig~ncias
para desempenhar
por força
requererem
segundo
com a fantasia~
serviços
mais
a fantasia
a participar
de
9
são rejeitados
resultar
o recrutamento
aos gastos
por
- em vez de pretenderem
- ~ a de fornecer
que se dispuserem
das, devido
a solução
sua apresenta
(alegõricos
que~
normalmente
o que poderia
didatos
9
caso,
para
carros
fantasias
pesados,
respons~veis
seus componentes
que
os diversos
ou vestir
complementos
necessita
pelo menos
vistos, entre
os
nao par-
~ sua apresentação.Esses no sentido
dos componentes
9
de que
cabem
sao
exclusiva-
A observação ~ado
o espetãculo
JSis
distribuem-se
global
30
por
quase
:penas
agentes
:ito concluir
social
sociais e reafirma
Observa-sei
os pap~is
suscitada
de que
dos
das
possam
importa
pap~is
pois.
que
camadas
Escolass
às posições
mais
sentido
sobre
representação
estruturais
consider~vel
laç5es
largo
Jorque
~ente
deste
no desfile
de carregar
engendradas
pelos
perfodo a condição
a execução
em que
que
globais
II
uma
os diversos
r e p e t i mo s ,
r e-
consubstancia
de carnaval social
reproduzem-
no sentido
subalternas
- Evidencia
que
do desfile
grupos
se preparou
para
para
fI
- a que
diversos
planos
parece
propiciar
de Samba
no bojo
prGssuposta dos
Escolas
trabalho
deixar
~ nao
rituais.
do complexo
das
-
distribuque
Nesse
superiores/camadas
da estrutura
agen
considerar
e LISzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Y' e s p e c t i vos a.9 e n t e s n i1 » - S G r. b -; s tas / s a mbis ta s ,
~ão pode
"im-
valorizados
do samba.
pela
as condições
~~e a oposição
Jarte
os p~
os v~rios
do c a r n av a l , o desfiles
pOSSU8ffi
estruturais
:1exidade
conside-
em sua
fundado
carnavalesca
menos
do mundo
se as relações
J
do fato
pap~iss
esses
que o desfile
~as no desempenho
3
que
de SamDa~
Escolas
do mundo~ocii?..l se associam como
pelos
E apesar
todos
~ificativas~
~lete
das
mostra
um 2scalonamento
da manifestação
os agentes
3gentes
quadros
9
desempenhadas.
igualdade
Gltimos
do desfile
segundo
~2sparticipantes ir-se
dois
rzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONML i t u a l "zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA quer a t r avàs das p o s i cóe s , quer a t r a ve s das
Jortâncía funções
dos
uma
concebidos
que
de
se atua-
p r ô p r i â com
dedicamos
a agremiação'
o conjunto congregou
de r~ durante
a apresentação. exibição
no periodo
eficaz
~ justa-
nâo-carnava
-
dos diversos
compoen
a Escola
atualiza
de Samba~
o que implica
de
que
o conjunto
da agremiação.
Assim.
ba - momento
mento
social
sempre
no
do desfile
sentido
se orlenta
contexto
que
de Sam-
as relaç6es
••
I·
do
da
~!..I:0d~ s~
a oposição
no Sen~lQO
••
social
que a
mant~m
de
que o desfilezyxwvutsrqponm
das Escolas
- revela
na realidade
q l o be l , no •
em dizer
emeryem
do carnaval
social,
..cia1jmundo do samba do
a anilise
de destaque
de igualdade
estrutura
relações
setoreszyxwvutsrqponmlkjihgfedc que
preaomlnl0 •
~
•
p r ns t r o . í
[ cerco
expressam
q ~jc:zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA afir~ou muitas
exatamente
as condições
vezes
quezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSR alguns
da estrutura
social
em
que mo-
social
da sociedade
brasileira9
dividida
ter a nitas
Numa
d•0 C arnaV31
grupos
4
2 uma
-
nela
implicados
homogeneidade
servem
f
unçao
no mundo
to allow
arder
~nbridled
the conflicts,
•
_....
•
POS1Çc.O
cotidiano.
SOClà
~I
dos
•
Sua universalidade
e
para
.nos so ) . Gl uc kma n , por s ua vez the established
, ",'.~ aa rlg,~a
pa 1 a v r a ~ azyxwvutsrqponmlkjihgfedcba
as right
excess,
whether
sJ
very
directly
fi rrea
que
and good~ r~tual
Dr
11
t he a c c e nt e nc e
and even
secred,
seems
for
the
of rebellion~
by
inversion
__
of
ar in
other
s ymb o l i c a I f c rm , ---' em~hG5ileS the social_._---. cQhesion within whichthe ._~_._'.~------~-~.,. .... "".~.,_._----~"---.-_.,-~._--..",_.,"",--
~iOS~O~;).
._""
Não obstante causal
entre
reforça
a realidade
(cf.
sociais
ritual
~ um dado
soc-ial".
tuem aspectos
constante
social
teórica
çoes
não implicam
ais que texto las
social
cujas
postula-
ações
í
o carãter
de que a
social,
enquanto
d e ma n e i r êI.
que
em mudança
daquela.
l • -
estrutural
Cil'fe
do
revelam
das relações
por excel~ncia
como
global ~ tendo .sui
um dado
sua especificidade
ge!l_eri~
co n-
são justamente
definitivamente
das relações
aqu~
estrutura-
caracterizada sociais
nu-
soci-
a c o mrnun i t e s ca r n a v a l e s c a , enquanto ag~ncias
~
varia,
as
ritual
"comunita;·'io")
j~
con-
correspondem S li
sua
como
g
como o pr5prio
de Samba
do cc n s t i
deste
Ou ainda
investigador, S
das r e la
dl st e ns àc
no sentido
do pe r I o do
emerge
equacionamento
a estrutu-
nossa
de
ver
nio 56
social ~ especi-zyxwvutsrq
inalterada.
r p o s o c ; a 1 'l
acurada
agremiações~
agentes
Co
as
9
~ estrutura
pelo
CiY'ClH1SCI~e\fem,
do do sistema 10
parte,
culminante
mais
av r a s
do sistemas
se as Escolas
d e s f t l e (ponto
ma an~lise
11
reafirma
no perlodo
necessariamente,
g
Assim,
pô!
elaborada
r e \1 t e s s i tua ç õ e s d o
como
entre
da experi~ncia
permanece
em outra
a relação
s
sejas
estruturados
nos referimos cepçao
ou
Em outras
natureza
(delas)
te5rica
de que o c ar át er estruturado
1)
capo
f i c ame n t e na .~onrTIui:!.itas~ "c o r pc
e a elaboração
que ressaltam
e a manifestação
ção inicial
nexo aozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFE tornar explTcito o
anãlise empfrica
as proposições
ra social
ç6es
nossa
9
entre
p~zyxwvutsrqpo os
que a vivenciam. Por outro
saltando palmente~
entre
lados
mundo
nâo obstante do samba
na manifestação
as oposições
e mundo
carnavalesca
social
que vimos
- mesmo,
-~ cabe
explicar
res-
ou princ! o senti
lS7~zyxwvutsrqponmlkj
do de comunhão te ponto fato
expresso
a interpretaç~o
cotidiano.
compensar
Em O:ltras palavras reafirmasse
que participam
grupos
sociais
de
• •
.~."5''''
'>-..•• ~ ~ J
f~.
L -
-"""
Da" a c o e r ê n c i a de s e c o n c e d e I" a o s s (~~ t or e s
uma partes
-
- podem
sentir-se
tro,
efetiva
os setores
no conjunto dominantes
pressupos~os+
a 1 guns s o c i a 1'~
G
que a pr5pria
~ r e pr e s en t a do s no desfile
os sét_mbistas
da sociedade cipação
as dissenções
de que carecem
no mundo
e por extensão
social
a
nessa
•• naC10nalS s
constituem
!l
mun-
de
Assim
9
subalternas
da aus~ncia
de
parte;
encenaçao de
qu.e
i".:i
p e \"-j fê
agentr~s
as camadas
de que fazem
atualizam
racial"
pelos
- _ ..•
estrutura
cotidia~o.
compensados
- -' -, - • lueo;oglcos
da
O!
~p .nd.aszyxwvutsrqponmlkjihgfedcb l·ntg~rcar-(io as azyxwvutsrqponmlkjihgfedcba zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPON
a c Q r r e ta.
social
a
existe~
cc1etivo
sociais
lorização
como
realmente
categorias
co s " da sociedade
proma
sociais,
se o "inconsciente
periodicamente sobre
no uni -
age no sentido
dos v~rios
2 como
Nespelo
são bem demarcadas
os desniveis 9
dela.
e que justamente
das Escolas
idealizada
simbolicamente
sociedade
sociais
o desfile
ver uma integração
agentes
que formulamos
de que as segmenteç6es
verso
teso
pelos
a
e, de ou simb51ica
Hintegração
i~gredientes
fun-
dament3is. Portanto, dade social seus
neles
figurantes
representada
dramatizando elementos.
b a o c a rã t e r
e assistentes, celebra
ritualmente
na manifestaçâo Dal atribuirmos
d2
um
'li'
e l~ d a d e i r o
toda
sua potencial
carnavalesca ao desfile
Ii
em suma,
a sacie idade
a integraçâode
das Escolas
de Sam-
r i t u D. 1 d r: i fi t e 9 r a ç ã o s o c -j a 1 n
•
CONCLUSAo
Ao perserguirmos
o objetivo
final
e interpretação
do desfile
das Escolas
Jade de estudar
o contexto
em que essas
deste
trabalho
de Sa
- a anâlise
a - tivemos
agremiaçõcs
oportun!
surgiram
bem Ao
oferecer.
assim,
de
c o l o c amo s de
Se mb a ,
acabam e de
uma apreciação
por reumir-se
qu a r e nt e n a g!~ande
em imagens
significada.(95)
seu
composição
pois.
de Samba
empTrica,
buscamos
fixar-lhe
a dimensão
socio15gica
atual.
regist~r)
no entanto.
que
Cabe uma
contradição
acompanham do,
b~sica
(95 )
na base
dali
emergiu
agremiação
(no sentido
e
vivencia
aspectos
caracterlsticos: do ~undo
re
r c a l i da de
em que ela
dois
a
que
de um la
do samba, de ser
ela
reconheci
czyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Li 1 tu r a p o p u 1 a r b r a s 11 e izyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDC Y' a s as p e c to que s e l! )
das formulações
constitui
para
de sua
conciliar
e os agentes
que
de sua estruturação
em face
elementos
Escolazyxwvutsrqpon
f o rmu l ações
das
a pr6pria
a sua autenticidade
d a c o m o e x p re ss a o
so mesmo,
de seus
da
a contribuir
social
t e n t et i v a de
os atributos
ressaltar
encontra
o contexto
na
a definição
valorizando
procura
estudar
parte
simplicadoras
Visando,
da Escola
da imagem
socio16gica
de natureza
a garantia
fnntasiosas
e que,
da sua promoção
pelas
talvez
porzyxwvutsrqponml is- zyxwvutsrqponml
ag~ncias
inte
Vejn-se por eXGmplo; a seguinte definição. publicada em re vista ligada aos setores interessados na divulgação das fe~ 9
t t v t dad e s c a r-nav a l e s c es : "'Jtintam-se
alguns
negros.
t\
eles
se
acrescenta uma dose de liberdade, uma pitada de alegria ezyxwvutsrqpo 11 uma cO.ner ae passaao. ~O~lvaçao nao preClsa que eles arranjam. Animação tamb~m ~ã09 que eles estão semp~e prontos. Fi ea faltando s5 a oportunidade - não menos importante na receita - para que do samba, que eles j5 estão fazendo surja J
"".,
I"
..• .• ..
-
c
..,
l
a c s c o l a de
Sã.
0.1'
(Rio~
Samba
e Carnaval
1975:?1).
.r----~----------------------------------------------=-~~==-~..=-====-~~-~------------------..~z 189.
ressadas
em destacar
de outro
lado,
ca
9
nela
populares;
em vistazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA das condições atuais da apresentação pGbl!
que a impeliu
ao crescimento
dos segmentos
alheios
fica sintomas
de
submete-se
a "pur-e z a " das manifestações
desmesurado!
ao seu contexto
- em cuja
"e f e t i v a " ascensão
UITla
a transformações
e da plena
social
que tendem
aceitação
influ~ncia
identi
.~ a Escola
de Samba
a distanciã-la
de sua
ima-
gem original. Em outras
palavras!
pio expressão
cultural
nas da sociedade! musical~
quele
mais
ças com outros nfveis
tanto
recentemente~
setores
sociais
carnavalesca,
de seu desempenho9u~a
contingente
de atores
superficial.
quando
camadas
la de Samba ar elementos
garantir
sociais
- procura na
daalian
pass~
nos
atraT-los
relativização
a abrigar
um
largo
de maneira
mesma
apenas
em oposição.
Nosso
angulações, da Escola
de sua
social
tentativa
estudo
captar
tentou
de Samba.
desse
e de
atuação
e cultural.
em permanente
o reflexo
a hegemonia
de sua existência
os limites
ao seu contexto
um organismo
e na organização
em sua atividade
a razão
a estender
alheias
ment2~ de diferentes texto
para
e impelida
sugere
mais
não demag6gica.
que constituem
sociais
quanto
os que se posicionam
ampla
qUE
subalter
de estabelecer
o que resulta vez
princT
apresentação
dos agentes
que com ela se identifica
pressionada
sua exibição.
mais
numa
aut~ntica
- notarnente
a
das camadas
na tentativa
da eficãcia
dos sambistas.
mais
ampla
da sociedade
para a sua atividade
constituiu
especTfico
na participação
intermediãrios
Assim~
de Samba
essa consubstanciada
e coreogrãfica
repousada
grupo~
de um grupo
expressão
rTtmica
estivesse
se a Escola
as
a Esco-
de concili fundamental-
processo
no
con-
190.zyxwvutsrqpo
As vãrias
pressoes
çao - e de maneira originais sumir
que~
concomitante
e a absorção
uma posição
tornar-se
ao momento na vida
sociais
cotidiana.
Ressalte-se.
de Samba
por um lado,
lhe atribui
acaba~
os mais ciais
por outros
antigos
a promover
e culturais
camadas
levado
enquanto
nela
por
- própria
os individuos apropri!
abrangentes
seg
slmbol0
nacio
os sambistas
a buscar
- notaJ~mente
os significados
expressão
as
das diferen
gradativa
vez mais
a
sociais
de um verdadeiro
por marginalizar
atributos
simbolica
que essa
cada
a dimensão
que oferecia
t~m-na
que segregam
por~m3
- que continuam
de seus
ã supressão
por circulas
da agremi~
a amalgamação
- das barreiras
çao da Escola
nal,
as vãrias
conseqÜente
carnavalesco
solicitam
inovadores
entre
adequado
dizer~
- a perman~ncia
de elementos
mediadora
um veiculo
tes categorias
por assim
50-
inalienada
do
mundo do samba.(96) Como navals
ocasião
ao equacionar,
tamento teso
tivemos
soci~s,
de maneira
abre
estimulando
de discutir
possibilidade
a ocorr~ncia
ao longo
especifica, para
do trabalho, a relação
o congraçamento
de manifestações
o
e o
car
compor
dos
age~
ritualisticas
em
(96) Cartolas primeiro Diretor de Harmonia e renomado compositor da Estação Primeira dezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Mangueira, resume o seu afas!amento das atividades da Escola desta maneira: "O samba que la se faz hoje em dia ~ outro. (Agora) a minha escola sou eu. minha mulher e meu violão" (Jornal do Brasil 30-12-74). Gu ;o de :,10 ra i s ri o s am b a r'l e i) ã [',1 eu 8o n e i: p o r sua vez d e ri u n c i o u a mudança rio ":":",rnb,~i! SGb e s n tl u ànc ie s modernizadoras9
II
9
9
í
das
Escolas
9
nos
seguintes
termos:
lirfie dá meu b o n e que
eu
já
me vou ~r~ mim este samba acabou/Não tem mais mulata sambando/ Tã cheio de vedete pulando/Tem gente demais desfilan~o/Ate _a batida do tamborim/Mudou ... /Mudou demais/Já nâo se ve ninguem s amb a r no p~/Por isso eu vou/Pedir o meu b o nê " (In Carnaval 1972 - SDDA. Arquivo Almirante). -
191. zyxwvutsrqpo
que os aspectos
igualitãrius
prevalecem.
Oir~se-ia
ç õzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA e s s o c i a.i s s e o I"i e n ta m na f a s e c a r n a v a 1 e s c a p o rum
lizada
portanto.
2.
tidiana.
diferente
Não obstante.
sociais
a partir
das Escolas
ao analisar
do estudo
de Samba.
te da celebração
estrutural
toda
sua plenitude.
A
bem delimitada,
d6ncia coberto
11
C
sacial
da estrutura
o muni t ã r i o ";
subordinação
entre
caso Pudemos!
nos
assim!
estrutura
social
realmente
ocorrem.
Como tamb~m
global
e n t i do
d <2 que
empenhados
em face da variação
essa
ua
p r Õ p r i a d i n â mi c a ,
d e r '".
Es 5 e s f e li Ô me nos
mente
observ~veis
ja
a t i v i d a de
de que todos
LI
m
11
nos conjuntos
50
dela!
li
li
e
A
sociais
participam
prec! a
des das
do
perl~
a n t €i m a r e 1 a ç ã o
dom i na ç ã o /
nas atividades
carnavales
da permanência
li
que
propicia 9
da
sociais
ao
in-
em f u n ç ã o
de
c o li t r o.. l r", c r a a s e H
~
dos age~
viv~ncia
11
d i s te n -
c o n t r a ç ã o ,I s a o ma i s
faci1
de pequena
s o c i a t te n d e a f U fi C i o n a r s i ri C r o r. i c a flW;1
os indivlduos
da
a subsist6ncia
c or po s o c i a 1
d i s te n são
segmentos
colocando-se
de relações
te n d ; o r a a s e de
em
com que as relaç~es
rede II
se manifesta
e pap~is
ã hipótese
dar consistência
sugerimos,
s f i le das agremi.
>1'
na prõpria sem
culminan
participando
do samba!
co
social
hierarquizados.
revelou-nos
soci~l
ve s ti 9 a d o r a c o n f i 9 u r a ç ã o d e 5
quer
2
o mundo
os grupos
o
">
sociais
dGmarcados
sobre
social
no ponto
que as posições
no bojo da apresentação.
condições do
são nitidamente
do mundo
que mesmo
i d e~
li
das relações
dos diferentes
notar
o r de m
c do contexto
~ apresentação!
podendo-se
li
na atividade
c a r n e ve le s c a
participação
a
recomposição
das relações
quer assistindo
tes rituais
obs2fvar
da communitas
- o carãter
essa
da organização
pudemos
açoes
ciedade~
da que vigora
rela-zyxwvutsrq
que as
en~ergadura ~
e ~ nos
das comemorações
mais
cu
e n t i do
signi-
192. zyxwvutsr
f izyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA c azyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA t i v as . t o que oc o r re , por e xemp lo , quando um "ritual de inici
ação
ê compartilhado
Ol
1 i 9 i os a Nas
é'
mentos menos c ia 1
complexas,
sociais
Dir-se-la
recem,
via de regra.
polgam
apenas
junto
illdlgena,
que nessas
que o carnaval
parcela
das manifestações
sociedades ;o,
assincronia
f e s tas
de cidadãos.
na c iona is
~ medida
apesar
\1
so ca-
que
Evidentemente,
se constituir
carnavalescas,
gt'Up~
um carãter
a
participação.
brasiloiro-ao
dos
possuem
lil e s mo a s
re
m a c o m uni da d ~.;r u r a 1 .
os fen~menos
de uma efetiva
uma pequena
LI
ou uma Bfesta
da multiplicidade
s p e c t I) c a r a c t e r 1S t i c c.
uma
se dizer
em virtude
que circunscrevo,
abrangente.
e
a tribo
na mob i l i z a ç ã o c o 1e t i va d e
im p 1i c a
sociedades
por toda
em pod!
no limite
da
de que ao longo
do in
disfarçavelmente
regionais.
ca que tomamos faixa
considerável
um verdadeiro
~
~
Samba
de estudo
l
possibilita
a manifestação
ao atrair
brasileira,
carnavale!
a atenção
de
uma
assume
a proporção
de
o desfile
das Escolas
de
nacional. rituallstica,
manifestação duas
"leituras"
da ordem
social.
De um lado cons 9
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA titu i uma representação idealizada da estrutura social? no
de que as diferenças são momentaneamente mento
çoes
de igualdado
metidos
VII). a ela,
que segregam
de relações
que recolhemos
(cf. capo
sociais
descaracterizadas,
de um fluxo
sentimento ~
objeto
da população
ritual
Enquanto
1
como
Não obstante,
,lJ,o
sociais
realmente
os
indivrduos
permitindo-se
o
estabeleci
em bases
igualit~rias.
social
~ clarament2
nanifesto
a resp2ito
do carnaval
e da Escola
reequacionat~
a pr~tica
o relacionamento
carnavalesca
sentido
estimula
dos
Esse
nas
defini-
de
Samba
agentes
a emerg~ncia
sub de
re
1 9 3 . zyxwvutsrqponm
pzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA r e s e n tazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ç õ esq u e s use i ta m se n t i me n tos de n; 9 u a 1 da d e absolutas.
As s i m , a "o rd cm"
verso
ideal
nesse
universo~
mecanismos
c a rn av a le s ca tende
em que inexistem como
sociais
tivemos
e
B
II
1 i b e r da d e H
a configurar
um uni
desigualdades
sociais.
A penetração
oportunidade
de referir.
decorre
e pSico16sicos
acionados
no perlodo
dos
carnavales
eo. De outro
lado,
o ritual
as condições
da estrutura
ser coerente
com o fato
social.
ele articula
festas
dessa
grupos.
vel simb61ico
termos seus
do ritual
de mundo
de que participam I
pulação
sociais.
e pap~is
expressam
o que não deixa
de
em uma manifestação
segundo
os
segmentada
se subpõe
em toda
mani
em termos
a estrutura
rituais.
padrões
de
sua dimensão
Permeando
ni
ao
qua~
toda
a apr~
social
se nos apresentou
em
e de mundo
social
(exterior
de
o contexto
das
Escolas
as condições
de que segmentos concomitante
~qucle)lou
e n ão+s amb i s t a s . De nosso
samb-istas
refletem
no sentido
manifestação
a reparti0ão
do samba
portanto,
e agentes
apresentando-se
I
respectivos.
to de vista.
ao consistir
Funda~2ntalmente
as posições
carnavalesca.
agentes
global
atributos
na sua pr5pria
em que aflora?
de que.
e categorias
do focalizamos sentação
social
estrutura.
classes
carrGga
de Samba
estruturais
superiores
e continuadamente
po,!!.
e o ritual
da sociedade
e subalternos
da p~
sua oposição
e
sua composição.
o
mecanismo
simb61ico
tar - ainda que efemeramente invert~ tidiana. que9
lesco,
a posição Assim
participantes
do que realmento
engrossam
agindo
no sentido
- o congraçamento
~ que se concedem
ao cantrârio quando
dos grupos
do ritual.
as camadas
dos agentes em face
aos sambistas ocorre
de
subalternas
sociais~
da realidade
os pap~is
no perTado
susci-
co
de desta-
não-carnava-
do conjunto
social.
1 9 4 . zyxwvutsrqpon
Esse deslocamento ciona
então
para o centro
como
~ecanismo
da apresentação
de compensação
çao dos atributos
sociais
dessas
das Escolas
agentes
do mundo
piciar
a confraternização
sentaçâo çâO
I' S
pelos
carnavalesca
estendendo
emerge
a sociedade cipação tiva.
9
integrando
vicãria pelo.
menos
mos que a pr5pria
dos setores
funvaloriza
no desfile
maneira
ao pr~
9
sociais
"ritual
a apr~
de integr~
os agentes a ef9tiva
parti
monopolizadazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHG pelas camadas n~dias e
social.
seus
Dessa
categorias
a todos
a
representadas
cano um verdadeiro
simbolicamente
do conjunto
ao proclamar
do samba.
d~s diferentes
regra superiores
camadas.
carnavalesca
Dir-se-ia. diversos
d2
sociedade
incorpora
que nesse
componentes.
subalternos,
em termos
pois.
celebra
cuja ascensão
conjunto.
~ bloqueada
em sua estrutura.
momento a parti
social pelos
efe
mecanis
,,\,\\ E X Q I
(9 7 )zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Exemplo de um "histõrico isto ê~ o texto~base distribuido aos compositores da Escola de Samba Mocidade Independente de Padre Mi QuelzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHG a partir do qual elaborar&~ os seus sambas-enredo para o car li
9
I
naval
de
197~~.
Enredo: O Mundo Hist5rico: Art.
Fant~stico do UIRAPURU Arlindo Rodrigues
I PARTE - A Origem da m~sica no Brasil - Quem ouve o uirap~ ru no seu ambiente natural. a floresta Amazõnica, fica assombrado cu.] a
garganta de ouro ~ capaz de imitar o canto dos outros p5ssaros acrescentando variações mc16dicas de belo efeito. Canta e improvisa ao mesmo tempo. Quando o uirapuru canta, a mata fica 2m sil~ncio para ouvir o privilegiado cantor das florestas brasileiras. Os in digenas acreditavam que o amuleto feito com o uirapuru dava sorte. Deus dos p~ssaros, aprimorava a voz dos cantores e a habilidade Tanto ~ assim que os indlçenas procuravam pelas matas dos m~sicos. o uirapuru morto. esperando que a felicidade do encontro desse ao indio um amuleto como slmbolo da sorte. l
- Entre as aves da amaz6nia 11 PARTE - A lenda do uirapuru nenhuma tem prestigio igual ao do uirapuru. o cantor mâgico das s~ as florestas. V~rias são as 12~das que o tornaram famoso. Quando vivo e a cantar, faz-se sil~ncio a sua volta. E toda a bicharada ~ que lho transmite code alegre e atrafda pelas et5reas harmonias sua garganta de ouro. Mcrto~ ~ amuleto dos mais disputados. E feliz daquele que o possuir~ pois não conhecerã contrariedade e con seguirã tudo que desejar. s5 morto ~ que conseguem apanhã-lo pois vivo e mpo s s Tve l ; sõ a seta da zarabatana o vai buscar sobre os galhos altos onde se desfaz entre trinos e regorgeios. Ou então. em cativeiro, queda-se em absoluto mutismo. e logo desaparece e 9
í
(97)
Referido
-a
p.107.
1 9 6 . zyxwvutsrqponm
morre. Em questões de amor o tal1smã sera propicio aos desejos ma~ culinos ou femininos, conforme o passarinho, j~ transpassado pelo dardo do indio, venha ter ao chão de costas ou de bruços. E as dã d e quezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ê pródigo ainda poderão ser aumentadas se qualquer p~ divaszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA .- o preparar . d J€ com a reSlna '0 sapo canauaru, ou o po- aas f o 1118S d o c a ra i u ru . Se (; ~F::~:h;', pOíGíJ,a 1íH'f21a que o cerca" ma i o r ainda ê a confusão em torno da verdadeira identidade do uirapuru,ou melhor, do verdadeiro uirapuru. o cantador pois que muitas outros passar! nhos são conhecidos por esse mesmo nome, embora nenhum deles tenha 1
J
as suas
qu a l d ade s vo c a t s . í
111
PARTE
-
Os dois!
t r e pu rus
=
O cu r i o s o e que
se
pelo
c a!!.
to nada l h e s ap r o x iraa , tambcm t u.: o os afasta. no que se refet'e a plumagem. Enquanto o uirapuru verdadeiro, ou seja o mGsico vestese com tons neutros e tem muita coisa de nossas combaxirras os ou tros se enfeitam com as mais vivas cor2S. Ali~s o nome 1
9
que
q uzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA c: r diz e r H P7-\SS J\ RO P HlT {J, D0.1
9
S
e a p 1 i c a ma -i s a e s te
d o que
a-
queles, a que 55 por um engano ou uma falsa observação poderâ ter cabido semelhante designação. Falamos em falsa observação na id~ia de que inicialmente ao ser ouvido, o cantor~ por coincid~ncia, estivesse nas suas cercanias, U~ dos outros, e qualquer daqueles de plumagem vistosa? que logo sobre si chamaria a atenção, de quem se procurasse em conhecer o gorgeador nconpar âve I. E não trepidou em atribuir-lhe as vocalizações argônteas. E a propósito desses dois uirapurus, o uirapuru musicista 2 o uirapuru de roupagem brilhante merece ser referido naquilo que nos contou o Sr. João Carlos COf= Demarcadora de reia Barbosa que jâ serviu na Comissão Brasileira Fronteiras! no setor oeste. f que quando se achava acampado nas margens do rio Queraru, afluente do Valp~s9 ouviu por vãrias manhãs consecutivas um pãssaro de canto inimitãvel, pela extraordinã ria riqueza de suas modulações. Ao Sr. Barbosa afigurou-se desde logo que tais redobros 55 poderiam ser imputados ao uirapuru, e sQ bre o assunto pediu opinião do tndio Cabena que o acompanhava. De! se-lhe o indio que o passara que assim cantava não era o uirapuru, que mal sabia alguns pipilos e s5 se recomendava pela beleza de suas penas. Aquele que ele ouvia, todas dS manhãs era o uirapuru de plumagem discreta, entre o cinzento e o ruivo mas - pataquera í
9
9
9
que eruzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA de fatos o maior cantor entre todas as aves da região. E s acrescentou que na sua tribo havia o h;bito de ministrar ~s cri O do uira anças pequenas, a intelig~ncia desses dois passarinhos. puru-pataquera, para que elas aprendessem a falar rapidamente. e mais tarde, tivessem facilidade para aprender vârios dialetos. Jã o do uirapur~, de plumagem bela. para que seus flsicos se desenvol vessem bem, apresentando um belo aspecto corporal. N.S.
- O uirapuru
56 canta
mais
vezes
nas &pocas
de graça.
t o r desse "h i s Dentre? cerca de 35 composições, o artista - auzyxwvutsrqponmlkjih t ôr t c o " - escolheu como o mo lho r, e como tal aquele que iria mu s i car o desfile da Escola de Samba, o seguinte samba-enredo. de auto ria de Tatu, Nezinho e Campo Grande:
Sonhei ~ s o nh e i , sonhei C0~ a floresta encantada E seu pequenino rei Vi o sol. os rios e as matas Vi sonoras cascatas Espelhando o c~u azul E ao longe ou ouvia Em som de magia O canto do uirapuru Lendârio pãssaro cantor Quando canta o seu amor Todos param p1ra escutar E quem ouvir seu cantar Ab r a a a sorte E afasta o azar
(Bis)
ç
E no auge do meu sonho O uirapuru surgiu Ra imensidão da floresta Enriquecendo o folclore do Brasil
198.
Eu acordei Com seu cantozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA original (B is) Radiante de alegria Porque era carnaval
Eu sonhei ...zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONM
IIEuzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA entrei no samba em 1957zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA quando me mudei para a Tijuca e 9
conheci um grande grupo de sambistas~ na esquina da rua Conde de Bon fim com a rua Santa Carolina que me levava para assistir aos en saios da Escola de Samba Unidos da Tijuca~ Imp~rio da Tijuca e Aca d~micos do Salgueiro. Em 1960. jã pelas minhas andanças no mundo do samba eu conheci um grupo de sambistas em Padre Miguel. que naquela epoca me convidou para presidir a Escola de Samba Unidos de Padre 11 i 9 u e 1. E n tão e li fui e 1 c i t o p r e s i d e n t e e p a 5 s e i a d i r i 9 i r a Es c o 1 a . Coloquei dois carnavais na rua, isso em 1960 e 1961. Mas ela não ti nha estrutura, não tinha sambista. Colocava-se enredo na rua, mas não tinha sambista para defender aquele enredo que se colocava. Na quela ~poca j~ havia 19, 29 e 39 grupo de desfiles, e pertenclamos ao 29. Então eu sal da Unidos de Padre Miguel e fui convidado por um grupo de sambistas para ingressar na Mocidade Independente. Oeu me pei o primeiro cargo como representante em 1963. Com esse cargo destaquei na diretoria e em 1964 colocamos na rua o enredo "O Cacho Si Foi um enredo muito bonito e a Mocidade começou acres de Banana • ce r . Então eu apresentei na Escola as minhas ideias. Naquela epoca ela desfilava com 33 componentes na bateria, e no ano de 64 desfl lou com 113 componentes~ o que foi idêia minha. A alegoria era tudo uma alegoria de 2 metros de altura e n55 conseguimos fazer uma ale goria de 5 metros de altura. Isso em 1964~ quando a Mocidade Independente despontou jã com uma força diferente~ com a minha entrada na diretoria. Ela foi a a . colocada na Av e n t da , no 19 grupo. Em 65 terminava o mandato da diretoria e nesse ano me candidatei a pres! dente. Perdi por 10 votos. O presidente eleito me convidou a fazer parte da diretoria, mas como eu não tinha muito tempo disponTvel ~ não aceitei cargo nenhum. Mas ajudei a diretoria dele, desfilei na ala do Estado Menor, a Comissão de Frente. Em 1966~ aquela diretoria não foi muito feliz e na primeira assembl~ia ela caiu. O quadro social derrubou a diretoria e elegeu um candidato indicado por mim. 9
ô
(98)
Referido
a p.110.
••••••••••••••••••
~
•••••••••••••••••
T.E.T.· ••••••••••••
_zyx 200,
Eu entrei como vice-presidente. No ano seguinte houve eleição na Mocidade Independente e eu fui eleito presidente com uma vot~ção de ser-;:,? uma VOt,3Ç'~ e s po te cu le r . Eu fui presidente em 67 e forazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 68, Em 1969 terminou o ..1 mandato e eu indiquei uma chapa que foi eleita, 1"lasem 1970 ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA qto 50 ;::1.1 den'ubou a diretoria e me e s co lheu como presidente. En~~o eu organizei uma junta governativa e b o t e i fi a I~ u a LI rn c a r n a v a 1 -{I) r a d (' s;:; r i e i: O P e de l a r a n j a l i ma Foi o 49 lugar na Avenida Presidrrte Vargas! no 19 grupo9 vencendo Unidos de São Carlos~ Imperatriz o Imperio Serrano~ Vila Isabe1 Leopoldinense Imperio da Tijuca e uma outra Escola. Perdeu o 39 desse lugar para n Mangueira com diferença de um ponto 55. Depois carnaval s jã em 1971" t e r uf n av a o meu mandato. En t ào , foi eleito ~ quele que havia caldo em 70. Quando foi em 72 o quadro social ti rou-o novamente e elegeu outro presidente para 72 e 73. Este an0 em 14 de abril de 1973 voltei novamente) indicando o presidente da Escola e eu vim como vice-presidente. Vamos apresentar o enredo liA Festa do D-ivino e eu tenho c e r t e z a absoluta que o nosso carnaval ser5 um carnaval forte, um carnaval que vai para a Avenida p~ ra disputar o titulo de 7l}. Esta e a minha vida no s amb a ." 9
9
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1
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