e-ISSN 2175-1803
Afinidades eletivas: a Funarte e o samba carioca como patrimônio da cultura nacional
Resumo Este artigo inventaria e analisa a vasta rede de sociabilidade composta por jornalistas, músicos e produtores culturais envolvidos com a música popular que, no decorrer da segunda metade do século XX, ocupando lugares de poder na imprensa escrita, em emissoras de rádios, no mercado fonográfico e em instituições públicas, alcançaram, nos anos 1970 e 1980, negociando com a política cultural do regime militar, monumentalizar artistas e repertórios do universo musical do Rio de Janeiro como patrimônio da cultura nacional. O foco situa-se, especificamente, em dois projetos desenvolvidos pela Divisão de Música Popular da Fundação Nacional de Arte: Lúcio Rangel, concurso de monografias, e Almirante, edição de discos.
Tânia da Costa Garcia Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Professora Livre Docente do Departamento de História da Universidade Estadual Paulista (UNESP). Franca, São Paulo - Brasil garcosta@uol.com.br
Palavras-chave: Funarte. Rede de Sociabilidade. Música Popular. Samba. Patrimônio Cultural.
Para citar este artigo: GARCIA, Tânia. Afinidades eletivas. A Funarte e o samba carioca como patrimônio da cultura nacional. Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 9, n. 22, p. 70 - 92, set./dez. 2017.
DOI: 10.5965/2175180309222017070 http://dx.doi.org/10.5965/2175180309222017070
Revista Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 9, n. 22, p. 70 - 92, set./dez. 2017.
p.70