A uniao nos fortalece na disputa do campeonato clima de uniao Que sinto prevalecer entre os componentes da Caprichosos de Pilares nos da a certeza de estarmos no caminho certo para a disputa do titulo do campeonato. no proximo desflle da MarÂŽes de Sapucaf. Par isto. nao escondo 0 orgulho de ser 0 Presidente desta agremia~ao. Tenho. h;i alguns anos. uma longa historia com esta escola de Pilares e. para este carnaval de 2006. trouxe para integrar a eQuipe. pessoas com este mesmo envolvimento emocional. Nossa palavra de ordem e a de nao medirmos esfor~os para Que possamos fazer uma grande exibi~ao. 0 povo merece. os sambistas merecem. 0 bairro de Pilares on de nasceu a escola merece e nossos integrantes tambem merecem resgatar os tempos ;iureos desta ÂŽerida escola de samba carioca. conno em cada pessoa de minha eQuipe. desde os integrantes da diretoria. 0 carnavalesco Chico Spinosa. integrantes da ala dos compositores. baianas. velha-guarda. nossos ritmistas dirigidos por Mestre Louroo nossa rainha da bateria. Mel Britto. comissao de frente. mestres-salas e porta-bandeiras. 0 nosso interprete. Clovis PI'. presidentes de ala e em cada um de nossos componentes e pronssionais Que trabalham dentro e fora de nosso barracao. Todos nos estamos caminhando juntos. de forma sintonizada. num mesmo tom. como se fossemos uma grande orQuestra. Nossa anna~ao e perfeita. desde 0 cozinheiro aos puxadores dos carros alegoricos. eletricistas. medlnicos e artistas anonimos. Por tudo isto. pela nossa garra. sabemos Que vamos disputar 0 titulo com uma grande viagem Que faremos por este "paraiso" Que e 0 estado do Espirito Santo. Com 0 enredo "Na Folia com 0 Espirito Santo. 0 Espirito Santo Caprichou!". nao tenho duvidas Que faremos uma bela exibi~ao. tendo como um dos nossos objetivos 0 de resgatar e recuperar a identidade do Gremio Recreativo Escola de Samba Caprichosos de Pilares. Para isto. conto com a dctermina~ao de cada um de voces.
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Paulo de Almeida Presidente do G.R.E.S. Caprichosos de Pilares
FALA DO PRESIDENTE
CAPRICHOSAMENTE ':A.ssumi no ano passado a diretoria da Ala da Velha Guarda da Caprichosos de Pilares, mas estou na Caprichosos ha 53 anos, Lembro-me Que, ainda menino, desfilava peb escola aos meus 13 anos de idade, Tenho certeza Que, 50 depender da Velha Guarda, nossa escola fara um grande desflle neste carnal"''- Conflo no Presidente Paulo de Almeida e estou tranQuilo porQue ele est;] nos dando todas as condi~6es para fazermos uma bela apresenta~ao". Seu Nicinha. diretar da Ala Velha Guarda da Caprichasas de Pi lares
'Acredito Que a C:lprichosos I~i surpreender neste carnaval. Nao s6 com a bateria, mas pelo seu contingente". Mestre Lau ro, dire tor geral de Ba teria da
Caprichosos de Pilares
"Dos 30 anos Que desfllo na Caprichosos de Pilares, 29 deles estou no comando da Ala das Baianas. Comecei como destaQlJe da escola, Durante todos estes anos s6 tenho lido alegria em nossas apresenta~6es. Para 0 proximo desfile, pelo nosso desempenho nos ensaios tecnicos, feitos como se fosse 0 desflle oflcial. ia posso ter a certeza Que Faremos uma bonita apresenta<;iio, Nossa Ala das Baianas tern muitas senhoras antigas porQue 3Qui na~ nos preocupamos com suas idades e sim com a dedica~ao e 0 desempenho de sua evolUl;ao e dan~ na Avenida, Eo caso de Dona Delmira. por exemplo, a baiana mais idosa, Que ira desfilar com seus 84 anos de idade. Estou conflante Que faremos urn excelente desflle e seremos merecedores de uma boa coloca~ao". Tia Zi lah . diretara da Ala das Ba ianas da Caprichasas de Pilares
DEPOIMENTOS PUBLICADOS NO JORNAL ODIAONLINE Coluna Eu arno rninha escola "Estou muito feliz com os rumos tomados em minha escola do cora,ao, C:lprichosos de Pilares, Acredito QlJe este ana faremos a Sapucaf reviver grandes momentos dos desfiles dos ultimos 20 anos",
':Oesde crian,a sou um apaixonada pelo C:lrnaval carioca, impressionante a dimensao da fcsta e a alegria popular. E 6timo ver Que mesmo I;vendo em urn pais tao sofrido ainda exista espa<;o e animo para a felicidade. A minha Aug usto Gomes felicidade se chama Caprichosos de Pilares. Tenho certeza Que 0 POl'O de Pilares sera muito mais feliz agora, ja Que "Foi uma noite de raro explendor, minha escola estal" temos urn novo presidente afrente de nossa azul e linda, nosso hino foi escolhido, Pilares esta unido em torno branco, Alguem disposto a resgatar a maior riQueza e 0 da nOl'" diretoria da Caprichosos. Agora sO Falta caprichar diferencial de nossa escola: a irreverencia Que nos fez tao QlJeridos pelo povo, PARABENS povo de Pilares! Todos Quesito a Quesito para nao decepcionar a comunidade. Rumo ao titulo, Caprichosos, nos podemos!" juntos e unidos, rumo ao C:lrnal~1 20061" Anderson Campos, Pilares/RI Ataide ~
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Gremio Recreativo &ola de Samba Caprichosos de Pilares era a estrela <we faltava na grande constela~ao do samba do Rio de laneiro. Seu nascimento se deu no dia 19 de fevereiro de 1949. envolvido por lendas muito comuns na origem das grandes escolas de samba e por situa~6es inusitadas <we marcaram sua historia oficial de funda~o. Sua cria~o ocorreu logo ap6s um desfile desleixado feilo por uma anliga agremia~o. conduzido apenas pelo to<we do surdo. Indignados com o Que consideraram uma afronta. um grupo de sambistas de Pilares decidiu fundar uma escola. mas. teria Que ser uma agremia~o Que se exibisse sempre com garbo. respeilo e. principal mente. capricho. lempo e a dedica~o fizcram crescer uma escola antenada com sua importlncia no cenario do samba. polemica. devido aos grandes temas <we costuma apresenlar e alenta aos delalhes preciosos do Carnaval. Do grupo <we participou da hislorica cria~o em 1949. poucos eslao \1VOS. como e 0 caso da Dona AI\minda. de 86 anos Que ale hoje desfila na escola. Este ana Dona Alvarinda \1r.i no ultimo carro representando a "Rainha do Congo". e. vibra. com toda certeza. <wando vi' a azul e branco. a grande paixao de sua vida. enlrar garbosa e com muilo esmero na Avenida. Na escolha do simbolo da escola. mais conlroversias. A o~o escolhida foi a cobra. Ou melhor. duas "cobrinhas" <we comp6em 0 brasao e Que sao explicadas de formas distintas. Ha Quem diga Que foi homenagem aos pracinhas da For~ Expedicionaria Brasileira. <we poucos anos antes haviam regressado a ratria. cobertos de glorias na lula contra 0 nazismo. A FEB tinha como simbo10 uma cobra fumando. uma alusao a belicosidade dos nossos pracinhas durante os ataQues: A cobra vai fumar... Outros. no entanto. preferem explica~6es mais proxi mas ao samba. Como a cobra a propria sabedoria. para os mais ligados nas coisas sutis da mitologia. e tradicional simbolo da medicina. os fundadores da Caprichosos se viam como sabios e. tambCm. doutores em samba. Dai a ad~o da cobra para 0 abre-alas da escola. e dessa forma compelir com a Aguia Portelense. 0 Leao do Estlkio ou as Coroas Imperiais Que ja existiam. Onze anos ap6s a funda~ao veio 0 primeiro titulo. Foi em 1960 com 0 enredo "Invasao Holandesa na Bahia". Em 1971 a escola nao foi bem e desceu para 0 segundo grupo com 0 enredo "Brasil na Primavera". Mas retomou com for~a total no ana seguinte. consagrando-se campea do segundo grupo falando Que "Mo~a Bonila nao Paga ... ". em Que retratava a feira-livre. para alguns uma institui,ao imortal no Rio de laneiro. Era 0 passaporte para 0 grupo de elite do carnaval carioca.
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NASCIMENT
Nos ultimos 22 anos de participa,6es. apenas uma vez a Caprichosos nao se apresentou no Grupo Especial junto as co-irmas. Foi no carnaval de 1997. Quando a escola desfilou no Grupo de Acesso A. sob 0 enredo "Do Tambor ao Computador". ap6s ter sido rebaixada no ana anterior. no desempate. na leitura da ultima nota do ultimo Quesito apurado. Decisao ate hoje contestada pela Caprichosos. 0 relorno triunfal a elite aconteceu no ana seguinte e. para marcar 0 retorno ao Grupo Especial. nada melhor <we um grande enredo acompanhado de um grande samba. A Caprichosos escolheu oenredo "Negra Origem. Negro Pele. Negra Bene". uma homenagem a ra~ negra e todas as suas contribui,6es a forma~o da Na~o brasileira. Homenagem feliz Que nnoSlrou 0 Negro Senhor. 0 negro representado pela for~ de grandes Iideres como Nelson Mandela e Martin Luther King; de grandes desportistas como Ademar Ferreira da Silva e loao Carlos de Oliveira. 0 loao do Pulo; de
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-DE UM CAPRICHO
grandes mu.sicos, da infiuencia na culimlria e, claro, da forc;<! politica e social da rac;<!, representada pelo Rei PeIe, 0 Atleta do Seculo e a Senadora Benedita da Silva, mulher, negra e favelada, como ela mesma diz. mas uma vencedora, como a Caprichosos. Na galeria das figuras ine5Queciveis. um lugar de destaQue para 0 Velho luca. um nao-fundador da escola. mas considerado como tal pelos reais fundadores. Ele costumava exaltar "a@eles meninos" da diretoria. entre eles Dalton Ribeiro Araujo. Danilo Gaya. loao Severino e Prospero Dattoli. Agaleria egrande e 0 espa,o ecurto. mas. nao ha como nao lembrar de Antonio Canuto. o Mestre Tonico. Diretor de Bateria; Claudionor Sant'Anna. 0 maior vencedor de sambas-enredo da escola; Antonio Ferreira. autor do samba Que deu 0 primeiro lugar escola em 1971; ou ainda, Sylvio Bastos, 0 Silvinho, @e tantas vezes foi mestre-de-cerimonias para uma Quadra vazja, Ou tamocm Dona Rosalina. velba por-
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ta-bandeira Que brigava pela escola; Adhemar Klein, 0 destaQue Que nao hesitava em transformar as cortinas de sua casa em mais uma fantasia de luxo. e Que ja nao esta mais entre os caprichosos; Dona Zilah Reis, atual diretora responsavel pelas baianas e a dupla locimar Moreira do Couto e Vicente Dattoli. responsaveis pelo nascimento da escola mirim. Inocentes da Caprichosos. Mas. dentre todos. 0 carnavalesco Luiz Fernando Reis. campeao de 82. se identificou de tal forma com a Caprichosos@e merece uma cita<;Jo especial. Foi ele Quem provocou uma revolu<;Jo ao pedir. com apoio da diretoria. Diretas la!.Quando os tempos nao eram de abertura. Como carnavalesco comandou os enredos de 82.83,84.85.86.87.93 e 94. Para este carnaval de 2006 a Caprichosos de Pilares prepara "grandes e criativas" surpresas idealizadas pelo carnavalesco Chico Spinosa no en redo "Na folia com 0 Espirito Santo. 0 Espirito Santo caprichou!"
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em duvida a Ala das Baianas e uma das maiores tradi,oes de uma escola de samba. A ala nasceu nos anos 3D, formada Quase Que exclusivamente por homens. Eles saiarn nas latera is das escolas, formando uma barreira com a inten,ao de defender a agremia,ao em caso de briga ao cruzarern corn outras. A primeira escola de sarnba a criar a Ala das Baianas, corn seu desflle corno vemos atualmente, fOi a Mangueira no come,o dos anos 60, na gestao de Roberto Paulino. Erarn coordenadas pela sa udosa Dona Neuma da Mangueira. Historicamente, as baianas liveram origem nas "lias" do inicio do seculo. Negras baianas vindas para 0 Rio de Janeiro para rnorar na regiao da Cidade Nova, do Caturnbi, Gamboa e Santo Cristo. Era na casa dessas "tias" Que se reuniarn os cornpositores e malandros cariocas, corno Donga, autor do primeiro samba gravado, "Pelo Telefone", e Joao da Baiana, para saraus musicais regados a muita bebida e tira-gostos. As baianas eram, portanto, aQuelas Que nutriam os compositores e ofereciam suas casas, como base, para 0 desenvolvimento do samba. Dona Zilah, aos 75 anos de idade e diretora da Ala das Baianas da Caprichosos de Pilares ha 29, orgulha-se ao dizer Q!1e, das baianas Q!1e desfllam na Ala, a maio ria esta na faixa dos 70 anos. "Elas rodam, evoluem. Tern prazer e orgulho em desfJIar". Dona Zilah explica Que "0 grupo das baianas da Caprichosos e tradicional. ha anos saem na escola. A cada carnaval, poucas entram para 0 grupo como foi 0 caso de Edna, a mais nova das baianas, Que tem 22 anos de idade e ha Quatro anos desfJIa conosco. A baiana mais idosa Dona Delmira, de 85 anos." Dona Zilah faz Q!1estao de dizer Q!1e muito ajudada pelo Tuca (seu marido Antonio) Que auxilia na harmonia da ala.
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ALA DAS BAIANAS : U MA DAS MAIORES TRADlgOES DA ESCOLA
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VELHA GUARDA: OS VERDADEIROS ..., GUARDIAES DA ESCOLA
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o o Ala da Velha Guarda e formada. em sua grande maioria. por integrantes com idade superior a 60 anos. Sao figuras conhecidas. ÂŽeridas e respeitadas pela comunidade. e tao tradicionais Quanto as Queridas baianas. As mais antigas agremia~6es de samba tem esta vantagem sobre as escolas mais novas. pois podem apresentar sua Velha Guarda como uma especie de "trunfo emocional" Que resgata as raizes da escola Que desfila. ou indo mais alem no tempo. resgatando a origem do proprio samba. Para ser membro da Velha Guarda. 0 principal pre-reQuisito nao e a idade. mas a origem. 0 componente deve pertencer a comunidade de corpo e alma e. principal mente. carregar toda a tradi~ao cultural da agrer;'ia~ao da Qual faz parle. A Ala da Vclha Guarda e patrimonio da escola. E cia Que legitima 0 samba como herdeiro nalural do semba. ritmo africa no Que se incorporou a nossa cultura. E uma especie de defesa das escolas de samba. sempre Que a invasao de elementos eslranhos lorna-se amea~adora. Para Seu Nicinho. diretor da Velha Guarda da Caprichosos de Pilares. 0 grupo representa 0 alicerce da escola. "Todos os nossos inlegrantes ja pertenceram a varias alas da escola. Eu. por exemplo. ja tOQuei "caixa de guerra" (tarol) na bateria. ja fui passista e responsavel pela organiza~ao de ala. Eu e minha mulher. Tereza. temos 66 anos de idade e 40 de casados. Ela lambem e da Velha Guarda da Caprichosos e nao abrimos mao disso. Desfilar nesta ala um orgulho para nos".
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rinha e Elaine formam 0 10 casal de mestre-sala e porta-bandeira da Caprichosos de Pilares. Eles vieram da Mangueira. onde desfilavam como segundo casal ha IS anos. forman do a dupla de guardiaes da bandeira da verde-e-rosa. 0 Que muito contribuiu para 0 entrosamento e eQuilfbrio perfeito nas exibi~6es do casal. A intimidade dos movimentos. trejeitos e gestos gentis. caracteristicos da dan~a de urn casal de mestre-sala e porta-bandeira. tern sido irrepreensiveis e ambos vern demonstrando Que tern tudo para garantirem a nota maxima no Quesito. Os olhares. a forma de cortejar de Birinha. combinados com 0 carinho e delicadeza de Elaine pela bandeira da Caprichosos de Pilares. sao dignos de aplausos por Quem ja os assistiu nos ensaios tecnicos da escola. 02 0 casal de mestre-sala e porta-bandeira da Caprichosos de Pilares Luiz Claudio e Denadir. Que tambem vern fazendo uma grande performance .
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CASAL DE MESTRE-SALA E PORTA-BANDEIRA MOSTRA ENTROSAMENTO PERFEITO
SAMBAs-ENREDOs CON SAG RADOS
PELA POPULARIDADE
m nossa trajet6ria de 56 anos de g16rias, muitos foram os sambas-en redo <we se notabilizaram pela Qualidade. Muitos empolgantes e irreverentes <we sempre estiveram na ponta da lingua do povao. 0 de maior representalividade foi, sem duvida, 0 de 1985, "E por Falar em Saudade", de autoria de AImir Araujo, MarQuinhos Lessa, Hercules Correa, Balinha e Carlinhos de Pilares. A lista longa e dela tambem faz parte, com destaQue, 0 samba do carnaval de 1978, ''A Festa da Uva no Rio Grande do Sui", de Alcino Correa (Ratinho) e Valadao. Como a escola estava no segundo grupo, 0 sucesso nao foi 0 merecida, mas a compasi~aa ganhau a premia de Melhor Samba-Enredo do Grupo A. 0 cobic;ado Estandarte de Ouro, con cedi do pelo jornal 0 Globo. 0 mesmo Ratinho pouco anos antes, em 75, havia emplacado outra obra nos anais da agremiaC;ao com ''A Congada do Rei David". Mas, 0 grande triunfo de Ratinho foi em 82, ana do ultimo titulo da azul e branco, com "Compra Peixe Lili" , do enredo "Moc;a Bonita nao Paga ... " Outras obras Que nao podem deixar de ser citadas: 1983, "Um Cardapio Brasileira"; 1984, ''A Visita da Nobreza do Riso a Chico Rei num Palco nem sempre lIuminado"; 1988, "Luz, Camera, AC;ao": 1997, "Do Tambor ao Computador" e, 1998, "Negra Origem, Negro Pele, Negra Bene". Todos dignos de figurar nas listas dos melhores sambas do carnaval carioca. No carnaval do ana passado, 0 samba <we a Caprichosos levou para 0 desfile teve a assinatura dos compositores I.L.Fr6es, Carlinhos Danoninho, Edmar Silva,lorge 10 I, Fernando de Lima, Rafael Franc;a e Lee Santana, tambem muito cantado na Avenida. Para este ano de 2006, 0 en redo "Na folia com 0 Espirito Santo, 0 Espirito Santo caprichou!" tern como autores losemar Manfredini, Mauro Speranza e Marcio Swing Que, pelos ensaios Que antecederam ao desfile, ja se pode antever 0 sucesso e receptividade do publico e componentes na voz do interprete CI6vis Pe.
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YOU TE DEVORAR A TVA HISTORIA INCORPORAR EspiRrrO SANTO, GUERRE/RO
CAPRICHOSAMENTE ME LEVAR PROFANO CANTO SUBURBANO SE TRANSFORMA EM DIVINAL
LINDA E SAGRADA TERRA CAPIXABA ALMA DO MEU CARNAVAL
E 0 SABOR QUE TRAZ 0 TEU TEMPERO SE M/STVROU COM 0 POVO ESTRANGE/RO
QUANDO ECOA 0 TEU TAMBOR LEMBRO PILARES , MEU DIVINO AMOR
ENQUANTO APORTA 0 TVRISMO RIQUEZA EM PEDRA E FLOR, EXPORTAR ARTE MOLDADA NO BARRO ENCANTA OS OLHOS E 0 PALADAR MONTANHA E MAR ..
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FEITO GAROTO ME LAMBUZEI SENTI A
FE ME RENOVAR
NA CAPRICHOSOS ME TORNEI ROME/RO-FOLIAO FAqO UM DESFILE PROC/SSAO OH! SANTO EspiRITO DO SAMBA TV
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A INSPIRAqAO
EspiRITO SANTO CAPRICHOU
E CHOCOLATE
NA AVENIDA
NUMA SERENATA PILARES CANTA FELIZ DA VIDA
AUTORES: Josemar Manlredini. Mauro Speranza e Marcio do Swing INTERPRETE: Clovis Pe
UNa folia com 0 o Espirito Santo, o Espirito Santo caprichou!" SAM SA-EN REDO
interprete da Caprichosos de Pilares CI6vis Pe, come~ou sua vida de sambista aos I 3 anos de idade. Fai em 1979, no bloco de embalo "Nao Me TOQue", do bairro de Br.:is de Pina, no suburbio carioca. L;j, de ganhou seu primeiro concurso de samba. Em 1981, passou a integrar a bateria da Escola de Samba Tupy de Bras de Pina, on de ficou ate 1986. "Simultaneamente passei a ser componente da Ala dos Composilores da escola e, em 1989, 1990 e 1991 fui campeao de samba-en redo com um grande amigo e parceiro, Gilson Bernini, Quando iniciei a minha trajet6ria como interprete", conta CI6vis Pe. Segundo ele, "como sempre cantei os sambas Q]Je compus, em 1989 tive a primeira oportunidade de cantar na Sapucar. e fOi justa mente com 0 David do Pandeiro. A partir dai comecei a investir nos dois lados, cantor e compositor". Ele conta Que, em 92, foi convidado para cantar, como apoio, 0 samba da parceria de Niltinho Tristeza, onde 0 cantor principal era 0 Alexandre Mendes, na Imperatriz Leopoldinense. Nos anos seguintes, 1993 e 1994, tambem como apoio, CI6vis Pe cantou os sambas Que venceram na Imperatriz. "Em 1996, ainda na Imperatriz, fui convidado para compor com Tuninho Professor. Fomos finalistas". "Em 1992 passei a compor para Escola de Samba Unidos do laearezinho, pela Qual fui eampeao de samba-enredo nos anos de 1992,94,95 e 96. Ao ganhar 0 segundo samba-en redo fui convidado para ser 0 intcrprete oncial da escola. Foi 0 meu maior aprendizado", revela. No ano de 2000, foi 0 ano Q]Je e1e foi rnais bem sucedido. "Cantei no eixo Rio/SJo Paulo, e th'C a felicidade de compor 0 samba da Academicos do Tueuruvi, junto com Maurinho da Mazzey e Break do Cavaco. Ao todo cantei nove sambas. Incluindo lacarezinho e Academicos da Roeinha, foram oito conQuistas. I'orem, 0 melhor de tudo foi o Samba da minha Esta\;5o Primeira de Mangueira. NaQueIe ano ganhamos 0 Estandarte de Ou~o de melhor samba, com Gilson Bernini, Bizuca, Marcelo Aguia e Walter \!eneno. Neste mesmo ano gra\'Ci com 0 "mestre dos mestres", Sr. lose Bispo, incompara\el lamelao". 'Ainda em 2000, alem de ser autor -" do samba da Tueuruvi, fui eonvidado para ser interprete oncial da Mocidade Alegre (Grupo EspeCial de Sao Paulo) onde eantei por tres anos. Recebi 0 premio de melhor cantor em 2000, em uma Festa patrocinada pelo lorna I 0 Diario. Este ano de 2006, prometo empolgar a Sapucai no desnle ofieial da Capriehosos de Pilares", conelui.
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CL6vIS pI§: PROMETE EMPOLGAR A AVENIDA
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estre Louro. urn dos rnais consagrados e respeitados diretores de bateria. nao faz por rnenos: rnanlt~rn sua caracteristica ja reconhecida pelo povo e arrisca nas inovac;6es. corn rnuita seguranc;a. sern rnedo de errar. Par saber tocar todos os instrurnentos de percussao Q!Je forrnarn a bateria de urna escola de sarnba. e sua caracteristica ter sernpre a atenc;ao fixada nos instrumentos de rnarcac;ao. 0 Que vern Ihe garantindo nota rnaxirna no Quesito ern suas apresenta,6es. Pelo rnenos nos ensaios Mestre Louro tern dado urn andarnento mais rapido aos seus ritmistas. corn rnuitas paradinhas Que sernpre ernpolgarn 0 publico da Sapucai. Este ano seus ritrnistas terao rnais urn desafio: virao acornpanhados de cerca de 40 autenticos indios de Aracruz. no Espirito Santo. desfllando corn a bateria. Eles sao das tribos Caieiras Vel has e Pau-Brasil e vao tocar casaca. instrurnento tipico de seu povo. no desflle oficial da Sapucai. Segundo Mestre Louro. a casaca sernelhante ao reco-reco de barnbu. "Minha grande surpresa corn este grupo de indios Que eles assimilarn todas as minhas orientac;6es com facilidade.Toda coreografia Que ensaio corn rneus ritrnistas rapidamente sao aprendidas por e1es". cornentou Mestre Louro. Nos ensaios. a bateria treinou a hornenagem para os indios. Eles vao representar urna corrida tribal.
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MESTRE LaURO VAl , COMANDAR INDIOS RITMISTAS EM SUA BATERIA
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Indios de Aracruz, no Espfrito Santo, vaa desfilar na bateria
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MEL BRITTO TRANSMITE SIMPATIA ENTRE OS
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COMPONENTES DA CAPRICHOSOS
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ela fesla de coroa~ao de Mel Brillo como a nova rainha do G.R.E.S. Caprichosos de Pilares, ja se pode anrmar 0 Quanlo cia e Querida pela comunidade da escola. Simpalia 0 Que nao fallou mo~a duranle loda a noilada de fesla. Moslrando-se conscienle da responsabilidade de ser a subslilula da modelo Luma de Oliveira 11 frenle dos rilmislas, Mellambem nao esconde sua dedica~ao e gralidao pelos inlegranles da baleria de Meslre Louro e comunidade Que a escolheu para ocupar 0 lugar de rainha. "A Luma a rainha das rainhas", anrrna Mel, mesmo assim garanle: "Vou dar ludo de mim na Avenida. A comunidade me escolheu e eu nao vou decepciona-Ia. Vou represenlar muilo bem a Caprichosos de Pilares, annal 0 samba esla no meu sangue. Meu neg6cio samba no pC". Com jeilo muilo simpalico e peculiar de ser, Mel ha muilo lempo Querida na escola de Pilares. A nova rainha, Que ca primeira-dama da escola, fOi princesa da bale ria da Mangueira no desnle do ano passado. Seu nome Rogeria Brillo, mas 0 apelido Mel a acompanha desde a infiincia, na Mangueira, numa referencia a cor de sua pele . Paulo de Almeida, presidenle da Caprichosos de Pilares e namorado de Mel. anrma Que apesar da simplicidade da mo,a, "rainha de baleria lem Que ser lralada com lodos os privilegios". Mel nao Q!.Jer saber de '¡muila roupa" para desnlar na Sapucaf. "Quanlo menos roupa melhor para me exibir no rilmo do samba".
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LUIZ CLAUDIO E DENADIR
Chico Spinosa homenageia 0 Espirito Santo com a Caprichosos de Pilares rancisco Carlos Soares Spinosa, eo nos1997 retornar para Sao Paulo so Chico Spinosa (no deta/he). Ele nasceu e fazer carnaval na "terra da garoa". De na cidade de Itabapoa, Estado de Sao 1997 a 1999 assinou carnavais para a escola de samPaulo. Desde muito jovem sempre se inba Vai-Vai. uma das mais tradicionais do carnaval teressou por assuntos artisticos. Aos Quinze anos dei- paulistano. Um vice-campeonato e dois titulos 0 xou 0 interior paulisGl e resolveu aventurar-se na gran- transformaram num dos carnavalescos mais respeide capital. De Sao Paulo ao Rio de Janeiro foi um putad os na Liga Paulista. 10 e em pouco tempo ja estava inserido no mundo Em 2000 decidiu Que era hora de retornar ao Cardos grandes artistas. naval carioca. A convite da Unidos da TIjuca idealiDescobriu-se admirador dos grandes estilistas e zou 0 enredo em homenagem aos 500 anos de viu Que era atraves das cria<;6es de roupas Que sedescobrimento do Brasil . carnaval Que leyou a agreguiria 0 seu destino. Aos poucos come<;ou a trabamia<;ao a um 5° lugar ate entao inedito na hist6ria Ihar e em tudo Que fazia mereceu destaQue. Logo da escola. Ap6s do is carnavais na Azul e Amarelo descoberto pelos grandes diretores, do morro do Borel. transferiu-se para a explodiu Quando recebeu 0 preViradouro. Nao ficou muito temmio PCA de melhor figurin~ po em Niter6i. No ano sepela pe<;a "Rasga Cora<;ao". gUinte ja estava de malas Em pouco tempo chegou prontas para 0 G.R.E.5. MoChico Spinosa ao mundo da televisao. Nocidade Independente de Pamgressou velas. humorfsticos, aberdre Miguel. onde ficou por turas de programas. de tudois anos. no carnaval do um pouco ele fez. mas No ana passado. estava foi com os grandes shows disposto a abandonar 0 Carha 18 anos Que se identificou. Funcionaval, porem um convite nario da maior rede de teleinesperado 0 conQuistou. 0 visao do pais. a Rede Globo. Presidente Paulo de Almeida, recomanda ha 15 anos os figurinos do cem empossado na Caprichosos de Pilares. show "Crian<;a Esperan<;a". convidou Spinosa para desenyolver na Avenida um Em 1988. a convite do amigo Mario Monteiro. en redo Que homenageasse 0 Carnaval e suas figu ingressou no mundo do Carnaval atraves do G.R.E.S. ras notaveis. atraves da hist6ria da Liga IndependenAcademicos do Salgueiro. Durante os carnavais de te das Escolas de Samba, Que completava 20 anos 1988 e 1989, ja na Unidos da TIjuca. assinou conaQuele carnaval. Segundo Chico Spinosa. foi um mo figurinista. A partir de 1990. Quando se transcarnaval de pouco tempo. mas prazeroso de ser feriram para 0 G.R.E.S. Estkio de Sa. ja dividia a aufeito. Foi tao importante Que reacendeu a chama do toria dos enredos junto com Mario Monteiro. carnavalesco pelo Carnaval. Em 1992. ap6s 0 titulo de campeao do CarnaPara este desfile de 2006 ele permanece na esyal pel a Estacio de Sa. desligou-se da parceria. as- cola do suburbio carioca de Pilares. Desenvolve sinando a partir do ana seguinte. sozinho. como carcom muito empenho 0 enredo "Na folia com 0 Esnavalesco. pirito Santo, 0 Espirito Santo caprichou!". uma hoEm 1994 mudou-se para a Uniao da IIha. escomenagem com a cara da Caprichosos de Pilares ao la na Qual ficou por tres carnavais. Decidiu. em estado do Espirito Santo.
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om olhar irreverente a Caprichosos de Pilares parte para uma viagem num paraiso natural eSQuecido pelos brasileiros - 0 Espirito Santo. Voltamos no tempo e encontramos. em terras virgens brasileiras, um territ6rio habitado por terriveis indios canibais. GOitacas e botocudos disputavam o dominio das terras atualmente ocupadas pelo Estado capixaba. A Caprichosos presencia um ritual canibal numa aldeia on de engrenagens nos lembram um porto. Nessa terra. indios e portugueses travam uma luta na Qual 0 vencido sera 0 prato principal. Terra privilegiada, 0 Espirito Santo 10caliza-se no centro da costa brasileira e, por isso, corsarios e piratas, em busca de riQuezas, tentaram invadir nossas terras atraves da bacia capixaba. Conhecemos as belezas natura is dessa terra. Esse estado Que, segundo Chico Spinosa, carnavalesco da escola, "e uma verdadeira j6ia ofertada pelo divino, de peQueno tamanho e com muita sedu~ao. AQui. em Quarenta minutos, saimos do calor do litoral e chegamos ao frio da montanha". Nas cidades pelas Quais a Caprichosos passeou. encontrou um folclore variado e de forte tradi~ao indigena. mas com muita influencia de outras culturas. Conheceu tambem os segredos da cozinha capixaba. Na cidade de Vila Velha. encontrou 0 Convento da Penha. padroeira do Estado, e e nesta cidade onde foi fundada uma das mais antigas fabricas de chocolate do pais. Segundo 0 carnavalesco, nesse "peda~o de paraiso" existe um festival de cores e fe nas festas populares, incJuindo a Festa de Sao Benedito, 0 mais importante festejo do Estado.
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ENREDO
"Na folia com o Esplrito Santo, o Espfrito Santo caprichou!"
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Luiz Claudio e Denadir: guardiaes da segunda bandeira da Caprichosos de Pilares
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ALEGORIAS
1 - 0 ANTROPOFAGISMO (CARRO ABRE-ALAS) A sede do homem por saber e imensa e vem de muito tempo. os indios em sua cultura tambem demonstram essa vontade. Atraves dos seus rituais de antropofagismo. eles devoravam seus prisioneiros em busca de sabedoria, poder e for~a. Hoje 0 carnaval devora culturas e faz delas seu grande espet<kulo. Entraremos pelo estado do Espirito Santo com nosso povo devorando tudo aQuilo Que encontramos pela frenteo historia. raiz. cultura, cren~as e mitos. Nosso indio ja esta pronto para comer 0 banQuete preparado pela azul e branco de Pilares.
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2 - DEVORANDO A TERRA Terra descoberta. novo mundo encontrado. agora era necessario ocupar. Os reis de Portugal enviam para 0 Brasil miss6es Que buscam reconhecer e ocupar essa terra. para eles. virgem. Junto com a corte e seus seguidores chegam tambem os invasores. Piratas. corsarios. tentam atraves da costa invadir nosso pais. No Espirito Santo surgiu uma grande guerreira desse tempo. Uma espanhola de nome Maria Ortiz. dona de um bordel. expulsou do Estado os holandeses. Nesse carro tambem. uma visao do inieio da coloniza~ao do Estado e da cultura do cafe. importante mola econ6mica do Estado.
3 - DELICIAS DE RIQUEZAS NATURAlS Os imigrantes chegaram a esse solo e por ele foram se espalhando. Alemaes (pomeranios). italianos e muitos outros. No Espirito Santo encontraram diversidade no solo. alguns se fixaram nas montanhas. area de clirna rnais frio e outros se fixaram no litoral. de clirna Quente como 0 povo Qlle nascia. A geografia do Estado favoreceu tambem 0 surgimento de uma bela natureza. Fauna e nora explodiram oferecendo verdadeiros simbolos como os beija-nores e as orQllideas. Todo esse clirna permitiu a pratica de esportes. alavancando a Qllalidade de vida. Dos mais simples aos mais radicais. muitos turistas buscam nas terras capixabas um caminho melhor para a sua saude.
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4 - NO PORTO MATO A MINHA SEDE
o litoral do Espirito Santo e todo marcado par portos. Atraves deles entram e saem do Pais produtos muito importantes para a economia nacional. 0 estado, ao longo do seu crescimento, ficou conhecido pela exporta<;3o de frutas, cafe, a~ucar e principal mente papel. marmore e granito. Hoje a Caprichosos monta 0 seu porto e exporta, junto com os produtos dessa terra, aQuilo Que encontramos de mais importante: a alegria do nativo capixaba. Esse homem, somado ao foliao carioca, exporta para 0 mundo inteiro a hist6ria desse Estado.
.... 5 - DO BARRO
A BOCA
o indio sempre teve muita importancia no Estado do Espirito Santo. Ate os dias de hoje encontramos 0
seu legado nas artes, na cultura, na culinaria. Do barro eles produziram, ha mais de 400 anos, utensnios Que serviam como panela. Hoje encontramos no Estado verdadeiros artistas Que ainda buscam no mangue 0 seu barro para model;j-Io, da forma mais artesanal, panelas e potes Q!Je servem para 0 preparo da rica culinaria capixaba. Na Avenida vamos apresentar 0 mais tradicional de todos: a MOQueca Capixaba . Vamos nos dele itar e sabarear esse prato Que esta sendo servido em meio ao festim canibal oferecido pcla escola de Pilares.
6 - NO DOCE DA VIDA LAMBUZO A MINHA FOME Ao chegarmos na cidade de Vila Velha somos invadidos por urn odor encantador. Eo cheiro do chocolate Que parece tomar conta do lugar. A For~a desse produto tao grande Que tornou-se reFerencia do turismo no local. Uma grande Fabrica Faz com Que. diariamente. os moradores e os visitantes deliciem-se atraves desse magico sabor. Ao pisarmos nessa terra. retornamos a nossa inFancia e entramos no imaginario da "Fantastica Fabrica de chocolates"
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7 - ALiMENTANDO A ALMA E A FE
No reino do Espirito Santo. uma grande maniFesta~ao popular e a Festa em louvor a Sao Benedito. E urn momento de muita For~a espiritual no Estado. Uma lenda cerca a Festa e da origem a urn grande ritual. A Festa dura meses. e e composta por varias etapas. Do corte do mastro a sua derrubada. muita Festa. musica e procissao. As crian~as se enFeitam de anjos. 0 povo Faz seus pedidos e junto com os grupos de congo e ticumbi. celebram esse Santo Que salvou de urn nauFragio. os marinheiros e escravos Que ficaram agarrados em urn mastro.
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FANTASIAS DE ALAS
1 - VOU TE DEVORAR Os iNDIOS BOTOCUDOS formaram uma das tribos Que primeiro habitaram as terras nas Q!.Iais se encontra hoje 0 estado do Espirito Sa1110. Eles lutaram muito em defesa do solo espirito-santense. Canibais. tinham 0 costume de devorar seus prisioneiros nao apenas simbolizando sua vit6ria. mas lambem no intuito de adQuirir seus conhecimentos.
• NOME DA ALA: COMUNIDADE 1
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2 - HOJE EU QUERO TE COMER
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Os GOITACAZES lambem habitaram parte do territorio hoje destinado ao Espirito Santo. Tambem eram indios canibais e combateram com valentia as invasoes feitas pelos povos europeus. Seus rituais antropofagicos sempre foram marcados por muita festa com cantos. dan<;as e alegria. Hoje esse espirito guerreiro come a cultura do Espirito Santo atrayes do ca rnaval. legitimo representante do "canibalismo cultural" .
• NOME DA ALA: COMUNIDADE 1
3 - EM NOME DE PORTUGAL Em nome do Rei de Portugal. as terras brasileiras foram divididas em ca pitanias hereditarias. Visando a ocupa<;ao da terra e a conversao dos povos indigenas ao ca tolicismo . os reis enviaram ao Brasil missionarios da Igre ja Que. atraves da for<;a e da imposi<;ao. tentaram cateQuizar os indios. iniciando assim a colon iza<;ao brasileira .
• NOME DA ALA: SAMBALANC;O
4 - CATEQUESE DE UM POVO A igreja iniciava na Europa a sua inQuisi,ao. loao III, extremamente religioso, introduziu essa pratica em Portugal. A Europa \;via tempos de trevas. Os missionarios religiosos enviados ao Brasil trouxeram em sua bagagem esse poder supremo da Igreja. Os simbolos e a ostenta,ao cat6lica chegaram a intimidar ate mesmo as mais ariscos dos guerreiros aborigines. o
NOME DA ALA: MALANDRINHOS
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5 - DEPORTADOS PELO PODER Com a descoberta da nova terra, a corte portuguesa deportou da Europa todos aQ>leles Q!Je manchavam a tradi,ao das ricas familias palacianas. Condenados, malandros, meretrizes, entre tantos, desembarcaram num novo mundo. Os Reis loao III e Catarina da Austria imp6em a forc;a da igreja atraves da inQuisi,ao .
â&#x20AC;˘ NOME DA ALA: TEATRAL
6 - 0 PILAR DESSA NA<;AO
o cafe ganhou tanta for,a Que virou moeda. No Espirito Santo, uma casa com nome de anjo, Misael, acreditou no prod uta e impulsionou a mercado com diversas Qualidades desse fruta Que aQuece a alma.
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NOME DA ALA:
s6 ALEGRIA
7 - A LAVOURA DO CAFE Com a chegada dos colonos a economia nacional sofreu uma transforma<;ao. A mao-deobr<l passou palO os imigr<lntes. As lavour<ls de cana-de-a<;ucar foram dando lugar as planta<;6es de cafe. 0 solo do Espirito Santo sempre fOi muito fertil e recebeu esse fruto vermelho de bra<;os abertos. 0 cafe impulsionou 0 crescimento economico e encantou 0 paladar dos br<lsileiros .
• NOME DA ALA: CRIAN<;:AS
8 - CASAMENTO POMERANIO
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A colonia alema tambem chegou com fon;a nas terras capixabas. Um povo chamado pomerjnio. QlJe vivia no territ6rio alemao. transferiu-se QlJase QlJe totalmente da Europa em fun<;ao das guerr<ls por terras. Muitos vieram para 0 Brasil. em especial para 0 Espirito Santo. Hoje em dia a maior concentra<;iio de pomeranios Que ainda conservam suas tradi<;6es encontra-se no Estado capixaba.
• NOME DA ALA: BAIANINHAS
9 - BELA ITALIA Passados os anos de ocupa<;ao das terras brasileiras. come,aram a aportar por aQui imigrantes em busca de uma nova vida. Muitos fugiam das gucrras e pestes Que assolavam a Europa. A colon ia italiana foi uma das mais numerosas Que se transferiu para 0 Espirito Santo. Fixou-se principalmente nas areas montanhosas e miscigenaram sua cultura com os outros povos Que por aQui chegavam. As festas do vinho e da polenta atraem. ate hoje. milhares de turistas. Suas dan<;as folcl6ricas com arcos e fitas encantam aos olhos .
• NOME DA ALA: PASSO MARCADO
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10 - BUFOES DO MAR
o Estldo do Espirito Santo foi abenc;oado com uma das mais belas geografias mundiais. Seus brac;os d'agua dao um desenho todo especial para esse solo. 0 Estldo gira em torno do mar, 0 turismo, a comida, os esportes, tudo tem forc;a no mar. A pesca do marlin azul ficou tao popular <we 0 peixe transformou-se em simbolo do Estldo. Os buf6es menS<lgeiros da alegria saem de dentro do mar e levam a Caprichosos para conhecer 0 turismo capixaba. • NOME DA ALA: ELITE CAPRICHOSA
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11 - NAS ONDAS DO ESPORTE A Quantidade de praias do Estado favorece a pratica dos esportes aQuaticos. 0 Wind surf, com suas velas multicores, formam um colorido deslumbrante Quando abrac;ados pelo azul do mar.
• NOME DA ALA: VENENO
12 - RADICALIZANDO A NATUREZA Apesar do destaQue especial para 0 mar, 0 ar tambem tem seu valor nesse Estado. 0 azul celeste se enfeita de cores Quando asas-delta desfilam soberanas sobre as belezas naturais do Espirito Santo .
• NOME DA ALA: KDK
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13 - OVOO DO BEIJA-FLOR OS beija-flores sao simbolos naturais do Espirito Santo. Eles ganhara m profunda importancia Quando Augusto Ruschi iniciou suas pesQuisas. Ele ca talogou diversas especies de beija-flores e levou 0 nome do Estado para 0 mundo. deixando de heran~a um ri co conhecimento da natureza . • NOME DA ALA: ESPIRITO SANTO I
14 - 0 ENCANTO DA ORQUIDEA
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As onll1ideas, assim como os beija-flores, wmbem se transformaram em simbolos naturais do Estado. Gra~as as pesQuisas de Roberto Kautski. Que tambem Gltalogou diversas especies e enfeitou ainda mais a hist6ria espirito-santense. • NOME DA ALA: ESPIRITO SANTO II
15 - SALVE 0 VERDE Em tod o 0 Estado e possivel encontra r a prese n ~a de areas ve rd es preservadas. 0 homem se es for ~a, atraves de projetos e ongs, na busca pela prote~ao das areas verdes. A preserva~ao do ecossistema gera sa ude e melhora a vida humana .
• NOME DA ALA: CHUVA DE PRATA
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16 - HERANC;A INDIGENA 05 indiosliveram muita importancia na hist6ria do Espirito Santo. dcscle a ocupa9io portuguesa. passando pclas invas6es dos piratas e corsarios. a chegada dos negros e dos imigrantes. A cultura indigena foi sendo incorporada 11 cultura de outros PO''OS. Hoje encontramos. ao passear pclo Estado. diversas manifesta~6es da presen~a indigena. seja nas festas. na cultura. no artesanato ou na culimJria.
• NOME DA ALA: BATERIA
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17 - HER,ANC;A INDIGENA OS indios tiveram muita importancia na historia do Espirito Santo. desde a ocupa~ao portuguesa. passando pclas invas6es dos piratas e corsarios. a chegada dos negros e dos imigrantes. A cultura indigena foi sendo incorporada acultura de outros povos. Hoje encontramos. ao passear pe10 Estado. diversas manifesta~6es da presen,a indigena. seja nas festas. na cultura. no artesanato ou na culinaria .
• NOME DA ALA: PASSISTAS
18 - CRIANDO COM A TERRA o artesanato capixaba tern uma importante particularidade. Em sua maior parte efeito a partir de produtos extraidos da natureza: conchas. pedras. esC3mas de peixe. cizal. palha. barro. madeira. Nos tra,os das esculturas e na forma de trabalho do material encontramos a mao do indio .
• NOME DA ALA: CELEBRIDADE
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19 - BUFAO PORTUARIO a
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litoral capixaba todo rodeado por portos Que levam para 0 mundo as riQ!Jezas de nossa terra. Atraves deles saem e entram produtos. movimentando a economia. Nossos mensageiros agora estao envoltos pelas estruturas dos guindastes Que ic;am sacas e sacas de alegria popular.
• NOME DA ALA: DOS UNIDOS
20 - "MARUfNDIOS" I Em plena Avenida a Caprichosos apresenta urn porto. Para trabalhar no transporte dos produtos. personagens bem especiais: marujos e indios se fundem num unico ser e. na magia do carnaval. apresentam os produtos Que impulsionam nossa terra. ac;ucar e 0 papel tambem tem grande importancia para os portos da regiao. Na f.lbrica de papel de Aracruz, a particularidade da preservac;ao de tres tribos indigenas.
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• NOME DA ALA: "MARUINDIOS" I
21 - "MARUfNDIOS" II Nossos "maruindios" agora preparam mais um carregamento de frutas diversas da regiao. Sao abacaxis, morangos. mamoes, maracujas e tantas outras Q!Je deliciam 0 paladar e geram divisas para a economia capixaba .
• NOME DA ALA: TROPICAL
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22 - "MARUiNDIOS" III Diversos carregamentos saem a cada momento. 0 Estado vem ganhando renome atraves do tempo com a sua exportagio de marmore e granito.
• NOME DA ALA: NO CAPRICHO
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23 - 0 iNDIO E A PANELA Do barro vem 0 homem e do homem vem a cria~ao. o indio. homem natural. rico na sua ingenuidade. usa o barre e dele, como verdadeiro artesao, cria panelas e utensnios para a sua sobrevivencia. Ao longo de 400 anos a tradi,ao da panela de barre fOi passando de gera,ao a gera,ao. Em Goiabeiras, verdadeiras artesas mantem viva essa hist6ria da paneia .
• NOME DA ALA: AMAR
EVIVER
24 - BUFAo DE BARRO
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Nosso mensageiro da alegria mergulha no mangue e dele surge carregado de panelas. Paneias nas Quais serao preparados os pratos tfpicos da regiao. Todos base de frutos do mar. 0 homem veio do barre e no Espirito Santo e do barro Que vem a comida .
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• NOME DA ALA: ESPIRITO SANTO III
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25 - 0 DEVORADOR Com fome de sa ber tambem temos fome de comida. Canibais devoradores surgem em meio ao desflle em busca de tudo Que possa nos alimentar. Cobertos de pompons. esses monstros seguem os ritu ais indigenas e com ca ntos e dan~as vao se alegrando enQuanto comem.
• NOME DA ALA: COMUNIDADE II
26 - SABOREANDO
A ENTRADA aS frutos do mar tem lugar de deSlaQue na rica culinaria capixaba. Tudo Que 0 mar oferece aproveitado. Encontramos nos cardapios diversas receitas Que enriQuecem 0 nosso paladar. a siri desfila em Q).lase todas as mesas e sua importancia tao grande Q).le acabou por gerar uma cooperativa de desfladeiras de siri. De entrada nesse banQuete antropofagico oferecemos suculentas casQuinhas de siri.
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• NOME DA ALA: s6 ZOANDO
27 - DE BOCA NO PRATO PRINCIPAL e
Falar em mOQueca entrar nas terras do Espirito Santo. A mOQueca capixaba 0 carro chefe dessa culinaria inteira mente inspirada nas tradi~6es indigenas. a s indios Q).le estao nos acompanhando desde 0 nosso ritual antropofagico agora pegam nas panelas de barro e preparam uma mOQueca caprichada para os sambistas recuperarem suas energias e seguirem viagem .
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• NOME DA ALA: ESPIRITO SANTO IV
28 - SOB AS BENC;AOS DA GUERREIRA Talvez em
fun~ao
do nome, 0 estado do Espirito Santo provoca uma religiosidade muito forte em seu povo, Nessa terra as devo~6es de fe sao muito expressivas. Grande parte das manifesta~6es folcl6ricas desse povo gira em torno dos seus santos de fe. A padroeira dessa terra exerce um poder imenso sobre os seus devotos. Sua festa dura cerca de 9 dias eleva ao alto do penhasco milhares de neis em busca de um milagre. um consolo. uma luz. ou em agradecimenlo a uma gra~a alcanc;ada. Nossa mae Querida ilumine nossas maes do samba e nessa Avenida estenda um tapete de luz e fe para a Caprichosos passaro o
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NOME DA ALA: BAIANAS
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29 - DE MARROM ME LAMBUZEI Com a chegada a Vila Velha vamos nos Iambuzar com o doce sabor da vida. Rios e cachoeiras de um IiQuido marrom muilo gosloso camec;am a invadir os espac;os e nosso carpo vai sendo tomado por uma furia de sabor incontrolavel. A essa altura nosso inconsciente esta tao tomado Que nao sabemos mais se devoramos ou se somos devorados por essa delicia Que 0 homem criou. o
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NOME DA ALA: ALTO ASTRAL
30 - ADOCICANDO
A FOLIA Ate os buroes ja se enfeitaram de marrom. Enlram agora anunciando Que 0 doce de lodos. 0 chocolale virou Caprichosos e, como um garolo Que descobre os doces prazeres da vida. nosso mensageiro da folia avisa a lodos para eSQ!lecerem da balanc;a e cairem de boca em lodas as formas Que encontrarmos pela frente desse reQuinte de sabor com a cor do pecado.
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NOME DA ALA: VITORIA
31 - DOCE COMO UM SEIJO DE AMOR o gosto doce do chocolate nos eleva 0 espfrito a um estado santo de contempla~ao da vida. Saboreamos cada gota, cada pedacomo se estivessemos saboreando um gostoso beijo de amor. o pierrot apaixonado busca sua colombina Querendo ter de volta os doces beijos de carnaval. Nessa busca sacia seus desejos com bombons de chocolate tao gostosos como a boca da sua amada . ~o.
• NOME DA ALA: ESPIRITO SANTO V
32 - 0 MULTICOLORIDO , DAFE
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Cores diversas come~am invadir nossa folia agu~an do nosso apetite. Nossa alma clama par paz e vamos enfeitar nossa festa em homenagem ao santo preto. Bandeirinhas multicores tomam espa~o no ceu azul. dando um tOQue total mente especial. A fe do povo se manifesta em beleza e devoramos a festa na busca de um novo caminho.
• NOME DA ALA: ESPIRITO SANTO VI
33 - ENFEITANDO A FE DO MEU POVO Nos postes. arvores. mastros, luminarias em forma de estrelas. triangulos, Quadrados, bolas, iluminam 0 cortejo de Oeis Que \-ao aos pes de Benedito clamar por ajuda. Nessas luminarias, imagens sacras renetem no povo uma devo~ao Que nao tem Om .
• NOME DA ALA: SAMBARTE
34 - MENSAGEIROS DA FOLIAE DAFE Nossos mensageiros da folia tornam-se arcanjos de fe. Trazem do divino mensagens e conselhos, levam do povo suplicas e agradecimentos. Em suas vestes, as cores dessa Festa de fe se manifestam, comprovando Q!Je a folia tambem sagrada e merece devo<;<lo.
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• NOME DA ALA: FLOR DE LIZ
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35 - LOUVANDO A , MINHA FE EU VOU Nas maos do povo seguem estandartes Que traduzem em imagem e frases, todo 0 clamor popular. N::t; santos dedieam frases Que se tornam simbolos de luta e valentia. AD passearmos por esse cortejo. nossa alma se enche dos mesmos sentimentos e somos envolvidos por essa fumac;a sagrada Que nao enxergamos. mas Que toea 0 nosso cora<;<lo .
• NOME DA ALA: VAMOS QUE DA TEMPO
36 - OSOM QUE BALANQA A FE Seguem juntos nesse cortejo os grupos de congo. maAs festas de congo destinadas a Sao Benedito sao animadas ao som de easacas. instrumento semelhante ao reco-reco das escola de samba. com uma cabec;a na ponta, normal mente de preto velho. As fitas coloridas dao a cor dessa festa . nifesta~ao cultural mais popular do Espirito Santo.
• NOME DA ALA: ENEIDA
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37 - SEGUIDORES DE BENEDITO Durante 0 cortejo de Sao Benedito seguem romeiros e fie;s fazendo pedidos e agradecimentos pelas gra<;as alcan~adas. Hoje eles entram na passarela engrossando esse cortejo e clamando pelo sucesso da escola de PHares .
• NOME DA ALA: AMIGOS DA CAPRICHOSOS
38 - MEU POVO DE FE NO LOUVOR POPULAR e
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A velha-guarda a maior representante da dignidade de uma escola de samba. Esses senhores e senhoras guardam os segredos e as hist6rias dessas entidades da cultura popular. Hoje na Caprichosos. eles sao convidados especiais para encarnarem 0 espfrito desse povo santo Q!le no cortejo de fe celebram a religiosidade.
• NOME DA ALA: VELHA-GUARDA
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39 - REIS DO CONGO Nas festas de congo temos a coroa~ao do rei do congo. Nessa noite 0 rei da sua ben~ao junto ao santo preto para Que a Caprichosos termine a sua viagem por essa terra Que tanto mexeu com nossos sentimentos. Os reis seguem. no final. dignos na sua Fe .
• NOME DA ALA: COMUNIDADE III
0EITO CAPRICHOSO DE SER
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ATENTO
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A Caprichosos de Pilares sera a Quarla escola de samba do Grupo Especia l a desfilar, domingo de carnava l, dia 26 de fevereiro de 2006, no Samb6dromo. A co nce nlra~ao de seus componenles esla marcada para 0 lade do Ediffcio Ba la n ~a Mas Nao Cai , em frenle a ESla~ao Ferroviaria Cenlral do Brasil.
Infcio do desfile: entre Oh 15m e I hora OUAORA: RUA FALEIROS, 1 - ALARES - RJ • CEP 2077-090 • TEL.: (55) 2 1-2592-5620 •
C IDADE DO S AMBA - BARRACAo I'P 9
CEP 2 02 20290
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RUA R IVADAVIA CORREA NO 60 •
G AM BOA, RJ
SITE : WNW.GRESCAPRICHOSOSDEPILARES.COM.BR
REVISTA DO G.R.E.S. CAPRICHOSOS DE PI LARES CAR NAVAL 2006 EolyAo : SADE COMUNICAC;:AO SOCIAL • .JOR NALISTA R ESPON sAVEL: JEAN CLAUDIO PROJETO GRAF1CO E DESIO N : ALESSANDRO MESQUITA .
TExTo s :
GEORGE TARTAGLIA ·
PESQUISA E REVlsAo: MARCELO LOUREIRO
F'OTOS : ALEXANDRE VIDAL E AGENCIA
TRATAMENTO DE IMAOENS : HAROLDO PAULI NO .
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IMPRESsAo : GRAFICA E OIOURO
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