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oram tantas as positivas pela reI tornada da seriedade na organização dos desfiles das escolas de samba, que a Liesa resolveu botar o seu bloco na rua. Criou o seu informativo, que atuará corno canal de comunicação entre ela e o grande público, patrocinadores, órgãos da administração direta e entidades culturais. O objetivo é manter o mundo do samba permanentemente atualizado sobre a produção do maior espetáculo da Terra. E não poderia haver oportunidade melhor para fazer a estréia, contando tudo sobre o desfile do Grupo Especial de 96, que promete ser o mais disputado dos últimos tempos. A partir de hoje, ENSAIO GERAL, Informativo da Líesa, estará sempre em suas mãos. Se ligue na Liga.
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samba é a magia da festa As letras e as sinopses dos enredos estão nas páginas 3 a 6 e 11 a 14
As novas cores do Sambódromo Tudo o que você deve saber sobre os serviços da Passarela Páginas 8 e 9
Esse ano não vai ser igual aquele que passou
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A coordenação ponsabilidade da Associação das técnica da Liesa Escolasde Samba do Rio de Janeiro. concluiu que havia ALEGORIAS falhas a serem corrigidas e tratou As agremiações decidiram de saná-Ias, objeti- _ Concentração vando não apenas que, por motivos técnicos e até mesmo financeiros, seria mais oferecer melhor organização ao prudente reduzir a quantidade de espetáculo, como também valorizar a carros alegóricos. O regulamento de sua qualidade. Algumas experiências 96 obriga a apresentação de seis introduzidas nos últimos anos foram carros, no mínimo, e o máximo de reanalisadas no plenário das escolas dez. A escola que infringir esses de samba, e o resultado, certamente, será o aprimoramento do aspecto parâmetros será penalizada. artístico do desfile. Veja o que INíCIO DO DESFILE mudou:
Vale o que está escrito. Como o Grupo Especial inchou nos últimos anos, já que nenhuma agremiação foi rebaixada, o plenário da Liesa optou pelo decesso das quatro últimas colocadas.Por outro lado, serão promovidas as duas primeiras do Grupo A, de Acesso,cuja organização do desfile é de de res-
na Av. Presidente Vargas, foi considerada desastrosa, pois as primeiras alas da escola entravam na avenida sem a menor vibração. Por isso, voltam ao recuo - já ampliado - da Rua Benedito Hipólito, junto ao prédio do [uizado de Menores, oferecendo o espetáculo já tradicional ao público das arquibancadas do setor 1.
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CABINES
DE JURADOS
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Os novos módulos construídos entre os setores de arquibancadas são de rara Retoma à posição ante- beleza arquitetônica, mas não ofererior. Isto é, na Rua cem o ângulo ideal para que os Benedito Hipólito, no local denomi- julgadores tenham uma visão perfeita nado Espaço Jamelão, em frente aos da escola em movimento. Por isso, setores 1 e 3. optou-se pela adequação de alguns camarotes, colocando os jurados no BATERIAS nível do segundo pavimento do setor 2, reaproximando-os da pista e, A experiência de armá-Ias conseqüentemente, do objeto em na área de Concentração, julgamento.
Se ligue na Liga
Informativo
da Liesa - Ano I - N° 1 - Fevereiro/1996
Sugestões, críticas e pedidos de exemplares devem ser encaminhados a seção "Se Ligue na Liga", no seguinte endereço:
Órgão informativo da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro
Presidente Jorge Luiz Castanheira Alexandre Vice-presidente Djalma Arruda Tesoureiro Valter Lopes de Carvalho Secretário Sérgio Pires de Miranda
o SÃO
BARES,
Editor: Cláudio Vieira Programação Visual: Ary Moraes Editoração: Mauro Jorge Ilustração: Ary Moraes Fotografias: Agência O DIA Foto da capa: Porfírio da Rocha Produção: Cláudio Vieira Assessoria de Imprensa Ltda Impressão e Fotolitos: TecnoformasjSP
DISTRIBUIÇÃO INTERNA E GRATUITA
BOB'S ESTÁ NO SAMBÓDROMO COM 42 PONTOS-DE-VENDA. QUIOSQUES E TRAILERS PARA VOCÊ BOTAR SUA FOME PRA SAMBAR.
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o sabor
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Domingo
Nove escolas lutam contra a força do tabu os doze desfiles realizados no Sambódromo, apenas duas agremiações que se apresentaram no domingo sagraram-se vencedoras: a Mocidade Independente, em 1985, e a Imperatriz Leopoldinense, em 1994. Esse tabu é um obstáculo a mais para as nove concorrentes do primeiro dia superarem. Todas elas terão o mínimo de 65 minutos e o máximo de 80 minutos para mostrar o resultado de um ano de trabalho. Se desrespeitarem estes limites serão ializadas.
A avenida é o palco para a elegância da comissão de frente
e a arte das baianas
DOMINGO - 18/02/96
ESCOLA
HORÁRIO DE
CONCENTRAÇÃO
LOCAL DE CONCENTRAÇÃO
INíCIODE DESFILE
15h
Área de Armação
18h
2 - Acadêmicos do Grande Rio
16h05
Correios
Entre 19h05 e 19h20
3 - Caprichosos de Pilares
17h10
Balança Mas Não Cai
Entre 20h10 e 20MO
4 - Acadêmicos do Salgueiro
18hlS
Correios
Entre 21h15 e 22h
5 - União da Ilha do Governador
19h20
Balança Mas Não Cai
Entre 22h20 e 23h20
6 - Portela
20h55
Correios
Entre 23h55 e 1h10
22h
Balança Mas Não Cai
Entre 1h e 2h30
8 - Mocidade Independente
23h05
Correios
Entre 2h05 e 3h50
9 - Unidos da Ponte
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Balança Mas Não Cai
Entre 3h10 e 5h10
1 - Império da Tijuca
7 - Unidos do Viradouro
GRES.
GRES.
ACADÊMICOS DO GRANDE RIO
CAPRICHOSOS DE PILARES
- Era Dos Felipes O Brasil Era
Samba Sabor Chocolate
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Elucidar um dos mais importantes odos históricos para a formação política e =1 orial do Brasil é a principal meta da _- cola de Duque de Caxias, na Baixada, que " erá a Dinastia Filipina. Ela se inicia em : C. quando o Rei Felipe II incorpora à Espanha o território português e, conseqüenteente, suas colônias, incluindo o Brasil, e errnina em 1640, com a restauração da I dependência lusitana. O país, então, vive um desconhecido momento de desenvolvimento.
Desvendar um gostoso mistério. Eis a proposta do enredo que pretende mostrar como surgiu o chocolate. A história remonta à era pré-colombiana e revela um segredo asteca. O fruto das árvores que cresciam nas terras de Anahux foi chamado de cacahuatl. Serviu de alimento dos deuses, virou moeda e transformou-se na bebida amarga que Colombo provou ao pisar no Novo Mundo. No Brasil, o cacau floresceu na Amazônia e foi levado por um francês à Bahia, onde sua cultura prosperou.
Samba-Enredo:
Samba-Enredo:
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uta atabaque - Mutumbá Axé Na opereta de cordel tem candomblé (BIS) Um brinquedo de criança A mão do homem cria tanques e canhões Guarnecendo as fronteiras O gondoleiro a bordo da embarcação Exportar é o que importa Produtos são vendidos pro Brasil O ouro negro e as frutas tropicais, o sal O sul do continente consumiu Eu acordei, foi ilusão Caiu o muro, somos uma só nação Brasil sensacional Eu esta noite tive um sonho imperial (BIS)
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Carnavalesco: Alexandre Louzada
alesco: Roberto Szaniecki
Autores:
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Bebeto, Barbeirinho e Jaílson da Grande Rio
Autores: Almir de Araújo, Marcus Lessa e José Paulo
Intérprete: Nego
Intérpretes: Luizito e Carlinhos de Pilares
Viajando no tempo, eu vou, eu vou Eu sou a arte e vim brilhar nessa história Na era dos Felipes o Brasil era espanhol E lá vou eu Desfolhando um livro de memórias Os mensageiros da Coroa Imperial Comunicam o domínio de Espanha em Portugal Sangue na terra o seu filho derramou Em defesa deste chão que a Espanha conquistou Indo em busca de um tesouro Procurei o Eldorado Numa terra preciosa Onde o solo é cobiçado (BIS) Interesses no poder Aliam-se em luta de um reinado Em cada crença uma fé E continua o embate no mercado (Mas, o índio) Mas, o índio se catequizou Com braço forte o Maranhão se defendeu Bahia envolvida nessa guerra Holandeses nesta terra Em solo fértil a liberdade então se deu Imponho, sou Grande Rio, amor Dando um banho de cultura, eu vou Pro abraço da galera, me leva Lindo como o por do sol eu sou (BIS)
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Sabor de amor Me leva de volta ao passado Viajando em terras astecas De um tesouro abençoado Bebida de rei Colombo provou Foi uma caneca Que um reino adoçou E bendito o solo que dá Esse fruto dos deuses O cacau brasileiro Floresceu no Pará Pisa forte no sequeiro No gosto doce da vida Que a minha Caprichosos Pisa forte na avenida (BIS) Reinou na Bahia É capixaba também Fabricando alegria No presente do meu bem Na Suíça virou barra . Dá prazer de coração Me lambuza e me amarra No inverno e no verão Marrom, da cor da ginga da mulata Com poesia e serenata Me envolve no branco da paz É campeão de energia É chocolate, eu quero é mais É bom, que bom, bombom Gostoso é o que você me dá Chora cavaco, bate bum-bum Vem no meu samba, vou comer mais um (BIS)
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JA INS.PlROU MUITO SAMBA-EN~E.DO.
As escolas de domingo GRES.
GRES.
ACADÊMICOS DO SALGUEIRO
UNIÃO DA ILHA DO GOVERNADOR
Anarquistas Sim, Mas Nem Todos
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~;~~TELA
A Viagem Da Pintada Encantada
Essa Gente Bronzeada Mostra Seu Valor
Carnavalesco: Fábio Borges
Carnavalesco: Chico Spinosa
Carnavalesco: José Felix
Herdeira do glorioso Império Romano, a Itália é o berço da civilização moderna. Sua projeção estende-se por todo o mundo e ganha, no Brasil, um aspecto especial através da língua-mãe, do sangue latino, da religião, das lições de Direito e Justiça - de toda uma cultura peninsular trazida pelos imigrantes. E eis aqui a viga-mestra da homenagem da escola tijucana: a brava e determinada legião italiana, que deixou o Velho Continente para se estabelecer definitivamente em terras brasileiras.
Contar a história da galinha d'angola desde a explicação de sua existência, na mitologia grega, até sua chegada ao Brasil, é o motivo de apresentação desse trabalho. Originária da África, a Numida Meleagris foi encontrada, simultaneamente, em diferentes pontos da Europa e da Ásia. Mercadores turcos levaram-na a diversos portos e seu consumo foi difundido, principalmente, por causa da carne saborosa. Sua entrada no país coincide com a fixação dos costumes africanos.
O brasileiro é músico desde a taba dos índios que povoavam a terra. Contar a história da música popular brasileira é o objetivo da agremiação de Osvaldo Cruz. Desde o século XVIII os cariocas cantavam modinhas e lundus compostos em Lisboa pelo mulato Domingos Caldas Barbosa, o Viola de Lereno. No carnaval de 1899, o Cordão Rosa de Ouro desfila com Ó Abre Alas, de Chiquinha Gonzaga. A marchinha de carnaval e o samba nascem paralelamente, e com eles músicas inesquecíveis.
Samba-Enredo:
Samba-Enredo:
Samba-Enredo:
Autores: Márcio Paiva, Adauto Magalha e Eduardo Dias Intérprete: Quinho Hoje eu vou cantar Me acabar nessa canção Meu Salgueiro em festa vem mostrar A influência de uma civilização Do sonho nasce a realidade Em cada chão de uma cidade Em cada braço, em cada mão Itália fonte da civilidade Da cultura e da religião Com sua fé conquistou a multidão No momento tão divino O vinho tem a sua tradição O imigrante veio em busca de riqueza A colônia virou mito Nessa terra brasileira Se liga meu bem, vem nessa também O Salgueiro faz a "massa" e não tem pra ninguém (BIS) A Princesa com a sua união Trouxe a arte pra delírio da nação O teatro e o cinema O sindicato para a profissão Com o circo a magia, carnaval é alegria Sacode, meu povão A nossa emoção está solta no ar Vem, meu amor, se acabar O meu coração não vai agüentar Ver essa galera delirar (BIS)
Autores: Alberto Varjão e Vicentinho Intérprete: ItoMelodia
Lendas que cruzaram além-mar No Olimpo a pintada foi buscar É da Índia, é da Guiné, é do Egito D'Angolaé Tem mistério e magia e muito axé Viajando pelo Oriente e por todo Ocidente Mercados, mercadores fascinou E chegando ao Novo Mundo A mistura de cultura se formou Holandeses no Brasil, ela pintou A ie ie ô, ie ie ô, ai ie ô Emakulaê Oxum, erê Samborokô, Samborokô, ô ô (BIS) Na cultura afro-brasileira assim surgiu Seus costumes, raça, crença nos uniu Bicho feito que espanta a morte Povo de santo, a primeira iaô Catulou, raspou, pintou Canto, dança e esplendor Oferenda para os Orixás Saravá, que a sorte quero mais Vai meu pombo branco anunciar Que a Ilha pede a paz A Ilha tem na viagem sedução Oxalá criou o mu~n ~ União (BIS)
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Don, Picolé da Portela, Renatinho do Sambola e Carlinhos Careca Intérprete: Rixxa Chegou a hora Portela alegremente vem cantar Com um brilho atraente de suíngue irreverente Fazendo assim o mundo inteiro delirar Melodias que se tomaram marcantes De artistas delirantes Iluminados pela estrela do criar Como "Memórias" de Paulinho da Viola Ismael, Mestre Cartola Eu vou cantando para os males espantar Canta Iaiá pra Ioiô, canta Ioiô pra Iaiá Um samba quente, um chorinho de amor Na onda do iê-iê-iê, eu sou o Rei, pra você Fazendo a festa até o dia amanhecer (BIS) Chega de saudade Meu peito invade, eu lembro do meu amor Linda é a Garota de Ipanema, seu gingado é um poema Na Asa Branca sou eterno sonhador Pra não dizer que não falei das flores Vou-me expressar mostrando todo o meu valor Eu sou a arte que embala a esperança Onde passo sou bonança Bela Aquarela Brasileira decantou A Portela demorou, mas abalou E o povo canta novamente "já ganhou"
SAMBA-ENREDO.
As escolas de domingo GRES.
UNIDOS DO VIRADOURO
GRES. MOCIDADE INDEPENDENTE DE PADRE MIGUEL
GRES.
UNIDOS DA PONTE
Aquarela Do Brasil Ano 2000
Criador E Criatura
Nas Sombras Da Folia
Carnavalesco: Joãozinho Trinta
Carnavalesco: Renato Lage
Carnavalesco: Washington Luiz
O Ano 2000 se aproxima e, ao contrário do que se acreditava, a vida cibernética, com naves espaciais cruzando os céus e robôs fazendo o trabalho do homem, não acontecerá tão cedo ainda. Estamos às portas do Terceiro Milênio. E quando o homem se projeta para o espaço sideral, em vez de se interessar pela conquista de novos mundos, preocupa-se com o destino da Terra. Depois das Aquarelas de Ari Barroso e Silas de Oliveira surge, agora, uma terceira, com a visão da escola de Niterói.
No princípio era o caos, o mundo incriado. A matéria se achava em estado bruto, sem forma e sem sentido. Deus na sua grande e divina solidão, cansou-se da desordem das coisas e de estar sozinho, usou de seus poderes e resolveu criar o mundo. E, com a sua luminosa inspiração, criou o Homem. Mas este desde cedo burlou a Lei de Deus. Dominou o fogo e a partir da pedra projetou-se no caminho das invenções. Boas e ruins. E algumas, como a bomba, ameaçam sua própria existência.
Contar a história do guarda-chuva e a sua influência nos costumes nacionais é a proposta da escola de São João de Meriti, município da Baixada Fluminense. Sobre a sua origem, reporta-se à mitologia grega. Guardasóis em pano branco eram abertos na festa em homenagem a Palas-Atena, Vai encontrá-lo na China onze séculos antes de Cristo. Na Europa, surge em Florença, no século XlV. No Brasil, era símbolo de liberdade sonho nutrido por qualquer escravo que tentava a alforria.
Samba-Enredo:
Samba-Enredo:
Samba-Enredo:
Autores: Hera/do Faria, Jorge Baiano, Mocotó e Flavinho Machado
Autores: Dico da Viola, Beto Correa, Jefinho e Joãozinho
Intérprete: Nego Marfins
Intérprete: Wander Pires
Vem o sol com seus raios dourados Iluminando a natureza do Oiapoque ao Chuí Tenho forma de coração Sou encanto, sou beleza Sou Brasil, sou nação Amazônia é meu rio, é meu ar O seu manto verdejante Faz o mundo respirar Meu Nordeste exuberante Bumba-meu-boi, meu boi-bumbá Dos meninos de Qlodum, de louvor aos Orixás (BIS) . No Centro-Oeste ainda se vê Os majestosos pantanais . A capital das capitais Seu misterioso Vale do Amanhecer No Sul o vaqueiro trovador Canta a história do gigante que um dia Despertou Sudeste fonte de inspiração Do carnaval, da emoção, Do jeitinho brasileiro Do meu Rio de Janeiro Ainda tendo o céu anil Vou seguindo o meu destino com meu peito varonil Eu sou Pierrot cara-pintada do Ano 2000 Com a Vrradouro na Aquarela do Brasil (BIS)
Cheio de amor O Criador Findou sua divina solidão Fez surgir a natureza Universo de fascinação Luz, terra e mar No firmamento os astros a bailar E numa luminosa inspiração Fez o homem a mais sublime criação Assim, o homem com sua ousadia Avança o sinal no jardim do amor Deu um salto, dominou a Terra Terra de Nosso Senhor Olha pra mim, diga quem sou Eu sou o espelho, sou o próprio criador (BIS) Gênios, artistas e inventores Fazem um mundo diferente Mexem com a vida da gente Dando asas à imaginação Em uma nova era A gente não sabe o que nos espera Vem nessa amor, pro novo dia Brincar no paraíso da folia A mão que faz a bomba, faz o samba Deus faz gente bamba A bomba que explode nesse carnaval É a Mocidade levantando seu astral (BIS)
Autores: André Fullgaz e Serginho do Porto Intérprete: Serginho do Porto
Lá vou eu E meu São João de Meriti Vou com a Ponte me embalando na folia Fazendo sombra na Sapucaí Minha história é milenar Vem dos deuses Eu faço a moda girar, girar Na mão de muitos fregueses De reis e rainhas Da nobreza imperial Sou japonês, chinês, sou indiano De uso universal E no Brasil eu sou pernambucano É em Recife o meu Carnaval Eu danço frevo e o maracatu Se tá chovendo eu saio do baú (BIS) Sou luar de lua cheia Pás Douradas, Vassourinhas A graça que rodeia O charme da menininha Enfeitei a Pequena Notável Dancei na chuva Um Sonho de Amor De mau-humor eu não sou nada amável Pergunta pro vovô Se o tempo vira eu viro um trocado No bolso do camelô É sol, areia É verão, vou sombrear Eu quero estar contigo Ser o teu amigo quando precisar (BIS)
Turista. Receba bem que ele volta. "...i.i
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Seu Armando, um campeão de 400 pontos Cláudio Vieira
Por maiores sejam as glórias do carnaval carioca, poucas se comparam à conquistada por Armando Antônio dos Santos, 80 anos, quando presidente da Portela, em 1953. O desfile ainda era realizado no tablado da Av. Presidente Vargas e uma escola grande, como no caso da azul e branco de Oswaldo Cruz, não reunia mais de 500 sambistas. Os dirigentes das 22 agremiações que integravam o Grupo 1 resolveram
que o resultado do desfile valeria por dois anos, já que o concurso de 1952 não pôde ser realizado devido as chuvas que caíram na cidade. E, justamente naquele ano, a Portela enfrentava uma séria crise financeira. Não havia dinheiro para caprichar nas alegorias do enredo Seis datas magnas, de Lino Manoel dos Reis. Seria difícil enfrentar o Império Serrano, que vinha de um bicampeonato e se credenciava favorito para a conquista do tri e, conseqüentemente, do tetra. Mas, quando não se tem no bolso é preciso tirar da cabeça (e isso já virou enredo!). Seu Armando encomendou ao pintor Paulo Pinduca, um talento de Madureira, a confecção de quatro telas a óleo, que substituiriam, eventualmente, as alegorias. O resto dependeria da garra e da determinação dos componentes. Não deu outra. A Portela sagrou-se vencedora, ganhando a nota máxima em todos os quesitos. Os 200 pontos alcançados foram duplicados - daí o
pomposo título de Campeã dos 400 pontos. Em segundo, ficou o Império Serrano, com 396.A Águia interrompeu um tetra e conquistou um bi.
Uma sede para
a Velha Guarda
São lembranças como esta que ainda fazem Seu Armando deixar de lado a preocupação com o diabetes e dar gostosas gargalhadas. Mesmo dizendose pessoa muito séria e nada carnavalesca, não conseguiu se desligar do mundo do samba. Há doze anos período de existência da entidade -, preside a Associação da Velha Guarda das Escolas de Samba do Rio de Janeiro. Como faz todos os anos desde a criação do Sambódromo, não perde um desfile do Grupo Especial. Está firme e forte no camarote da Associação. O coração só balança na hora em que a Portela passa. - Ela faz todos tremerem. A nós e aos adversários. - diz, orgulhoso. Graças a uma concessão,a Associação conquistou o direito de utilização de um espaço de 48 lugares no Setor 4. A entidade, atualmente, luta por conseguir um terreno para a construção de sua sede definitiva. - Nem que seja um quartinho. Depois, a gente amplia as paredes. conclui Seu Armando.
LIGA INDEPENDENTE DAS ESCOLAS DE SAMBA DO RIO DE JANEIRO SAÚDA E HOMENAGEIA OS 25 ANOS DE SUCESSO DA REVISTA RIO.SAMBA E CARNAVAL
Sinta-se em casa. Vo A Passarela do Samba é a sala de visitas do Rio de Janeiro. É aqui que começa a alegria se sinta à vontade, a Liesa e a Riotur cuidaram de todos os detalhes, objetivando o limpos, corredores asseados, atendimento médico, telefones públicos, cabines de '-'~F,"""""'" de bares, lanchonetes e ambulantes estão à sua disposição. Os acessos aos diversos setores mesmas cores do seu cartão de ingresso. Não vá se perder por aí. E divirta-se!
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Cabines dos Jurados
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Pontos de Táxi Pontos de venda Bob's A empresa oferece seus serviços através de bares de pista, traillers e ambulantes distribuídos pelo Sambódromo
Entradas
a cores 20"
grátis!!
Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro
está no Sambódromo E para que você orto. Banheiros um amplo serviço em tarjas com as
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metrô estará funcionando durante as duas noites de desfile do Grupo Especial, o mesmo acontecendo no Sábado das Campeãs. Para sua rnaior comodidade, também foram instalados pontos de táxi na área interna da Passarela.
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Em cada ligação você concorre com 2 escolas. É 56 ligar!! 090011 0281 0900110282 0900110283
Imperatriz Porteia Beiia Flor
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Império da Tiiuca Porto da Pedra Grande Rio
0900110284 0900110285 09G~11 0286
Mocidade Salguei,'o Mangueira
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Império Serrano •lidos da P'mte radicãc
0900110287 190011 0288 te J289
Estácio de Sá ou Unidos da Tijuca União da Ilha Vila Isabel ou Caprichosos Viradouro ou
Os sorteios serão realizados no PROGRAMA DE DOMINGO da TV MANCHETE, nos dias 28/01, 04/02, 11/02 e 25/02. Preço de cada ligação: R$ 3,00, de qualquer lugar do Brasil, debitados em conta telefônica.
força da parceria vai dar Vitrine do camaoal carioca, a revista Rio, Samba e Carnaval está comemorando 25 anos. Projeto iitorioso de Mau rício e Tânia Mattos, a Paradinhas publicação traz na capa desta edição a jovem Samaniha Mattos, filha dojornalista. Circula com 200 mil exemplares, distribuídos em todas as dependências do Sambódromo, hotéis cinco estrelas e no Aeroporto Internacionaldo Rio. • Não será por falta de cerveja que o desfile das escolas de samba perderá a animação. A Antárctica montou um esquema de atendimento que oferecerá Iatinhas permanentemente geladas em qualquer ponto da Passarela. • Para dificultar falsificações de ingressos do Sambódromo, a Tecnoformas Indústria Gráfica, de São Paulo, desenvolveu
Galeria das Campeãs Estação Primeira de Mangueira, Mocidade Independente de Padre Miguel e Imperatriz Leopoldinese, cada uma com três títulos, são as maiores vencedoras do desfile do Grupo Especial desde a criação da Liesa e, paralelamente, da história do Sambódromo. A escola de Ramos, no entanto, tentará, este ano, uma conquista inédita: o tricampeonato, resultado de três vitórias consecutivas. Veja, ao lado, a relação das campeãs:
o maior samba
um avançado e minucioso controle de segurança na criaçãoe confecção de carnês e encartes, oferecendo tranqüilidade aos compradores e foliões. • Samba, suor e hambúrguer. Esta' é a receita do Bob's para um carnaval de primeira. Traillers espalhados da Concentração à Dispersão, e lanchonetes ao longo de todos os setores ímpares servem produtos com a mesma qualidade oferecida nas 78 lojas distribuídas em todo o país. • Toda festa tem seu sabor e o do maior espetáculo da Terra é Coca-Cola. Para que o folião e o espectador sintam-se melhor ainda, adotou-se um sistema de distribuição permanente em todos os setores, dos camarotes às arquibancadas populares. Sempre geladinha, é lógico! • Não houve fila nem tumulto para a compra de ingressos. Isso porque o Banco
Meridional, que tinha se afastado do Carnaval do Rio desde 1993, trouxe de volta sua força para a avenida. As vendas deste ano mostram que é cada vez maior a presença de foliões de São Paulo e Minas Gerais. • Quem quiser vestir a camiseta oficial do evento, com os símbolos dos enredos apresentados pelas 18 escolas de samba do Grupo Especial, poderá encontrá-Ia na área de shopping, atrás dos setores 7 e 9, onde a Bee montou um estande para vender seus produtos. • Ninguém vai precisar sair do Sambódromo para comprar cigarros lá fora. A Souza Cruz providenciou estandes, oferecendo todas as marcas com um toque bem feminino. • Na hora da apuração dos resultados, a Brahma estará presente na alegria do pódio que será montado na Praça da Apoteose.
ANO -
ESCOLA
ENREDO
1984 (*)
Mangueira Portela Mocidade Independente
Yes, nós temos Braguinha Contos de Areia Ziriguidum 20m, Carnaval nas Estrelas Caymmi mostra ao mundo o que é que a Bahia e a Mangueira têm No Reino das Palavras, Carlos Drummond de Andrade Kizomba, a Festa da Raça
Mangueira 1987
Mangueira
1988
Vila Isabel
1989
Imperatriz Leopoldinense
1990
Mocidade Independente
Liberdade, Liberdade, abre as asas sobre nós Vira, virou, a Mocidade chegou Chuê ... chuá ... as águas vão rolar
Estácio de Sá (*) Em 1984, duas escolas foram apontadas
como campeãs: a Portela, vencedora do desfile de domingo, e a Mangueira, vitoriosa na
Salgueiro Imperatriz Leopoldinense
segunda-feira. Num tira-teima, do Desfile das Campeãs, a Estação Primeira foi eleita Supercampeã do Carnaval
Imperatriz Leopoldinense
Paulicéia Desvairada - 70 anos de Modernismo Peguei um Ita no Norte Catarina de Médicis na corte dos Tupinambôs e Tabajéres Maisvaleumjeguequemecarregue, queumcameloquemederrube...Lá noC
Segunda-Feira
Nove escolas partem para o tudo ou nada
A
estatística mostra que dez das doze campeãs da história do Sambódromo saíram do segundo dia de espetáculo e isso faz com que as agremiações de segunda-feira pisem mais confiantes na avenida. Mas, uma grande apresentação na véspera pode elevar o nível de competitividade acima do esperado e atrapalhar os planos das nove concorrentes restantes. É preciso mais que talento e tranqüilidade para enfrentar este desafio.
Sensualidade
e beleza dão um colorido especial ao espetáculo
SEGUNDA-FEIRA HORÁRIO DE CONCENTRAÇÃO
- 19/02/96 LOCAL DE CONCENTRAÇÃO
INíCIO DE DESFILE
15h
Área de Armação
18h
2 - Império Serrano
16h05
Correios
Entre 19h05 e 19h20
3 - Estácio de Sá
17hl0
Balança Mas Não Cai
Entre 20hl0 e 20h40
4 - Unidos da Tijuca
18h15
Correios
Entre 21h15 e 22h
5 - Unidos de Vila Isabel
19h20
Balança Mas Não Cai
Entre 22h20 e 23h20
6 - Imperatriz Leopoldinense
20h55
Correios
Entre 23h55 e lhlO
22h
Balança Mas Não Cai
Entre lh e 2h30
23h05
Correios
Entre 2h05 e 3h50
Ohl0
Balança Mas Não Cai
Entre 3hl0 e 5hl0
ESCOLA
1 - Unidos do Porto da Pedra
7 - Beija-Flor 8 - Tradição 9 - Estação Primeira de Mangueira
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BOB'S ESTÁ NO SAMBÓDROMO COM 42 PONTOS-DE-VENDA. SÃO BARES, QUIOSQUES E TRAIlERS PARA VOC~ BOTAR SUA FOME PRA SAMBAR.
(8ob;,) O sabor é nosso
As escolas de segunda-feira GRES.
GRES.
UNIDOS DO
IMPÉRIO SERRANO
PORTO DA PEDRA
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~~~~CIO DE SÁ
E Verás Que Um Filho Teu Não Foge À Luta
De Um Novo Mundo Eu Sou E Uma Nova Cidade Será
Carnavalescos: E. Nascimento e A. Gonçalves
Carnavalesco: Silvio Cunha
Nenhuma festa é mais difundida, universalmente, do que o Carnaval. Em cada país, a realização do evento observa a cultura e o temperamento do povo. Ao estrear no Grupo Especial, a escola de São Gonçalo optou por fazer uma viagem pelas cidades mais festivas do mundo. A primeira parada é Nova Orleans, onde acontece o carnaval mais famoso dos EUA. Dali segue para Oruro, na Bolívia. Passa por Trinidad e, é lógico, desembarca no Rio, onde se realiza a maior festa popular do planeta.
A esperada liberdade de um povo não está na crueza da guerra, nem nos extremos do individualismo, mas na força que brota das palavras e dos gestos de solidariedade de cada um. Cantando um hino contra a fome e a miséria, a violência e as injustiças sociais, a escola de Madureira presta uma grande homenagem ao sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, articulador nacional da Ação da Cidadania Contra a Miséria e Pela Vida. O enredo é uma mensagem de esperança.
A história do Rio de Janeiro começa no mar, com a descoberta da Baía de Guanabara, em 1502. Desde então, ao longo dos séculos, a cidade assume importante papel na comunicação entre a América do Sul e o resto do mundo. Ao resistir às invasões francesas, os portugueses se aperceberam da importância de sua localização geográfica. Com a implantação do Teleporto, o Rio se projeta como um dos mais importantes centros de comunicação do mundo contemporâneo.
Samba-Enredo:
Samba-Enredo:
Samba-Enredo:
Um Carnaval Dos Carnavais Argumento: Marco Faria Lima Carnavalesco: Mauro Quintaes
Autores: Billy Boy, César Reis e Élio Sabino Intérprete: Wantuir
Pelos quatro cantos desse mundo Porto da Pedra faz um grande carnaval Do Brasil até a China Pierrôs e Colombinas Numa festa genial, que legal! (BIS) Ganhei colar de rosas Nova Orleans teu carnaval te fez famosa Que felicidade, que alegria Salve Rei Zulu, rei da folia Na Bolívia cheguei, a "diablada" brinquei Garimpando era tudo que eu queria Em Bonn, o alemão põe pra quebrar Bebe cerveja sete dias sem parar Eu quero é mais, eu quero é mais O combustível da ilusão me satisfaz (BIS) Pelos canais de Veneza A máscara de seda eu usei Saudei o Leão, Sua Alteza E o carnaval de Nice eu fui pra ver Vieram flores me oferecer E assim, na magia das cores No rufar dos tambores Dragões, serpentes e piratas Rei Morno, abre as portas do meu Rio Que sempre faz o carnaval dos carnavais Endiablado eu tô, eu tê, eu tô E vou sacudir, eu vou, eu vou Nas garras do Tigre Se ligue, eu vou deixar cair (BIS)
Autores: Aloísio Machado, Lula, Beto Pernada, Arlindo Cruz e Walter de Lima Intérprete: Jorginho do Império
Q povo diz amém E porque tem Um ser de luz a iluminar O moderno Dom Quixote Com mente forte vem nos guiar Um filho do verde esperança Não foge à luta, vem lutar Então, verás um dia O cidadão e a real cidadania Quero ter a minha terra Meu pedacinho de chão, meu quinhão Isso nunca foi segredo Quem é pobre tá com fome Quem é rico tá com medo (BIS) Vou dizer Quem tem muito quer ter mais Tanto faz se estragar Joga no lixo, tem bugica pra catar Senhor despertai a consciência E preciso igualdade O ser humano tem que ter dignidade Morte em vida, triste sina Pra gente chega de viver a severina Junte um sorriso meu, um abraço teu Vamos temperar Uma porção de fé, sei que vai dar pé Não vai desandar Amasse o que é ruim e a massa enfim Vai se libertar Sirva um prato cheio de amor Pro Brasil se alimentar Eu me embalei pra te embalar No balancê balancear, vem na folia Chegou a hora de mudar O meu Império vem cobrar democracia (BIS)
Autores: Or/ando, Adilson Gavião, Déo e Caruso Intérprete: Davi do Pandeiro Em águas claras naveguei Aqui cheguei Vim em busca de riqueza, que beleza Me encantei Bravo Estácio foi à luta Um herói nesta disputa Tudo o que ele fez valeu Assim o Rio passa a ser a capital Da relação entre Brasil e Portugal Balança, balança, quero ver pesar Os portos se abrem, vamos exportar (BIS) Ciclo do pau-brasil, ouro e café Na industrialização entrei com a fé Sou capital, eu sou das artes no país Minha beleza natural deixa você feliz É o artista pintando a sua emoção Entrando em cena o seu coração Do peito brotando uma linda canção Enfim, uma nova cidade no Estácio fluiu É o mundo mais perto do nosso Brasil A notícia, o fato, a informação Então ... a evolução vai pedindo passagem O samba fazendo a sua homenagem À Telecomunicação O Teleporto está no ar É nessa que eu vou me ligar Na era da modernidade Uma nova cidade será (BIS)
JÁ INSPIROU MUITO SAMBA-ENREDO.
As escolas de segunda-feira ~~~~~OSDA ~TIJUCA
GRES.
GRES.
UNIDOS DE VILA ISABEL
IMPERATRIZ LEOPOLDINENSE
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Ganga Zumbi - Expressão De Uma Raça
A Heróica Cavalgada De Um Povo
Leopoldina, Imperatriz Do Brasil
Carnavalesco: Lucas Pinto
Carnavalesco: Max Lopes
Carnavalesca: Rosa Magalhães
O tricentenário da morte do maior líder negro da história brasileira é motivo de homenagem da escola do Morro do Borel. Filho de Sabina, neto de Aqualtune, princesa africana que, um dia, teve visões do gênio da guerra que viria para libertar os escravos, Zumbi nasceu em Palmares território abrangido pelo atual estado de Alagoas. Sobrinho de Ganga Zumba, assume o trono após a morte do tio e reina absoluto no qui lombo situado na Serra da Barriga, onde semeou a liberdade.
Ao completar 50 anos, a escola do bairro de Noel optou por homenagear o Rio Grande do Sul, terra onde foram travadas muitas lutas em defesa das fronteiras do país. A colonização do estado começou 200 anos após a descoberta do Brasil. A chegada de imigrantes europeus e açorianos contribui para o surgimento de novas cidades. Em 1772, nasce Porto Alegre da Nossa Senhora da Madre de Deus, capital da província de São Pedro do Rio Grande do Sul.
Herdeiro do trono de Portugal, Brasil e Algarves, D. Pedro I precisava casarse. A princesa escolhida foi uma austríaca, filha do poderoso Francisco I: a arquiduquesa Carolina Josefa Leopoldina, da casa dos Habsburgos. Para fazer o contrato de casamento foi enviado à Áustria um representante do governo português, o marquês de Marialva. O enredo da escola de Ramos conta ainda que D. Leopoldina se encantou com o Brasil e ajudou que o país conquistasse a sua independência.
Samba-Enredo:
Samba-Enredo:
Samba-Enredo:
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Autor: Beto do Pandeiro
Autores: Tião Grande e Cafú Ouro Preto
Intérprete: Paulinho Mocidade
Intérpretes: Gera e Jorge Tropical
Ecoou novamente o atabaque de Palmares Ressoou, é canto, é dança, é festa, liberdade Salve a força da cor guerreira Herdeiros de Zumbi A sua hora é esta Tijuca é o Quilombo, é a sua festa Capoeira, aluã e muito mais Tem reza forte para os Orixás (BIS) Ao som do batacotô No toque do agogô Negro levanta a poeira Entre oferendas para o Rei Xangô E pedras preciosas No clarão da lua cheia Dunga Tara Sinherê, ê, ê, ê, ê, Dandara Mãe Sabina, Rei Zumbi é jóia rara (BIS) A Cerca dos Macacos, harmonia Dia e noite, noite e dia Paz, amor, libertação, seu ideal Holandeses, portugueses Todos os mocambos do local Traziam ouro, prata, louvação Ao líder pra sempre Cultura viva, és guerreiro imortal Vem amor, Ô, ô Soltar seu canto livre pelo ar (pelo ar) Alagoas é o berço deste mito que viemos exaltar (BIS)
Baila minha porta-estandarte E com a Vila vem mostrar toda emoção A heróica cavalgada de um povo Sua história, seus costumes e tradições Sepé Tiaraju protege a terra Na luta contra a força da invasão Fez da bravura sua arma Defendendo os Sete Povos das Missões São Pedro do Rio Grande do Sul Se faz província, ganha capital Porto dos Casais e Charqueadas Lanceiros negros dançam nas congadas Epopéia farroupilha, clamor de voz Chimangos ou Maragatos O gaúcho é aclamado o grande herói (BIS) Progresso, miscigenação O vento sopra, traz a colonização Cerveja, dança, culinária Festa da Uva, o churrasco e chimarrão Brilha no ar a senhora liberdade E no rincão um canto de felicidade Boitatá é basileiro Cuida do rebanho Negrinho do Pastoreio E a Salamanca do Jarau, e o folclore nacional Mostra para o mundo inteiro Bailando na avenida a minha Vila Isabel Faz o Grenal mais bonito Com Lupicínio e Noel (BIS)
JA" INSPIROU
Autores: Jurandir, Dominguinhos do Estácio, De Marco e China Intérprete: Preto Jóia Atravessou o mar Temendo a invasão a Portugal Desembarcando aqui, toda família real O tempo passou D. Pedro precisava se casar E foi da Austria a escolhida Carolina Josefa Leopoldina Clareia Viena Num raro espetáculo multicor Pela vontade do rei Marialva, o marquês A Europa deslumbrou Viena clareia O noivado se realizou Diamantes são presentes Junto a um rico medalhão Que fascina Leopoldina Que casa por procuração (e de lá) E de lá pra cá Só céu e mar ... e esperança Do Eldorado encontrar O paraíso e bonança (BIS) E ao chegar, o seu olhar se encantou Linda aurora, fauna e flora Revela o amor por esse chão E a Pedro impele em carta Independência . Da nossa nação (lá vem raiz) Ô, Ô, lá vem raiz A Leopoldina é Imperatriz É carnaval, é samba verdadeiro Eu me orgulho de ser brasileiro (BIS)
MUITO SAMBA-ENREDO.
As escolas de segunda-feira ~GRES.
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BEIJA-FLOR
GRES.
GRES.
TRADIÇÃO
ESTAÇÃO PRIMEIRA DE MANGUEIRA
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Do Barril Ao Brasil
Os Tambores De Mangueira Na Terra Da Encantaria
Carnavalesco: Milton Cunha
Carnavalesca: Licia Lacerda
Carnavalesco: Oswaldo Jardim
Uma viagem fantástica em busca das origens do homem brasileiro leva a escola de Nilópolis a percorrer uma escala de 50 mil a 10 mil anos atrás, segundo vestígios que asseguram a presença humana no país durante aquele período. Boa parte dessa história se desenvolve na Serra da Capivara, no Piauí, onde foram encontrados os fósseis mais remotos. Ela será revisitada por uma expedição arqueológica, que não se esquecerá também de investigar os tesouros do mundo do samba.
Até hoje a história não registrou um único povo que não tivesse descoberto, pelo menos, uma bebida alcoólica. Os índios brasileiros preparavam e bebiam o cauim, e dos engenhos de açúcar saiu a cachaça. Mas, o objetivo da escola de Campinho é fazer um grande brinde à cerveja, cujo principal sentido é celebrar a alegria. É a companheira que ajuda a encerrar a semana de trabalho e está presente no samba, na praia e no futebol.
Percorrer os mistérios do Maranhão, terra de ritmos sagrados e profanos, é o projeto da Verde e Rosa para o encerramento do espetáculo. Essa viagem começa no tempo dos índios timbiras e tupinambás. Lembra as incursões dos corsários do Velho Mundo. Com a permissão de Ina, princesa dona das águas, singraram a Baía de São Marcos. Surgem estórias de arrepiar, como a da velha Manguda, que aterrorizava as noites de São Luís e a da carruagem de Dona Ana Jansen.
Samba-Enredo:
Samba-Enredo:
Samba-Enredo:
Aurora Do Povo Brasileiro
Autor: Miro Barbosa Intérprete: Neguinho da Beija-Flor
Ô ... Ô ... Ô ... Mãe Negra África Diga [uem eu sou De on íe vim Pra on le vou (BIS) A nossa aurc ra é assim Cc meço ... Desconheço ... Que dirá o fim Meu Beija-Flor querido Encontro o fóssil até então perdido É Carnaval... que tal... Falarmos da evolução ... que bom ... Que bom Meu ancestral é um barato Daí surgiu a confusão Pinta a pedra em bacanal Ai, que coisa sensual É o macaco excitando o pessoal No Piauí nasceu Mãe de mim e de vocês Na Serra da Capivara Mim quem fala é índio A língua que falavam os "jês" E hoje ... Dos gigantescos animais Somos vestígios naturais Da transformação da vida Que dia ... ai, que emoção Eu descobri, enfim, O Brasil inteiro é meu irmão Ô ... Ô ... Ô ...
Autores: Moisés Santiago e Luizinho Professor
Autores: Chiquinho Campo Grande e Marcondes
Intérprete: Edmilton Tradição
Intérprete: Jamelão
Eu vou deixar rolar Bebemorar nesta folia Na onda de D. João Que trouxe na embarcação toda alegria Mas, por aqui o índio bebia seu cauim O negro no engenho preparava Da cana-de-açúcar a cachaça Na evolução, a indústria surgiu Fez chope em garrafa, tirou do barril Bebida que a massa tão logo aderiu E hoje é a preferida do Brasil Bota um copo eu tomo o copo, meu amor! Da pretinha, da lourinha, vem que eu vô! Mais um copo eu bebo logo, eu tô que tô! Da ruiva também quero, sim sinhô! (BIS) No vira-vira eu vou Apostar pra não perder No cabelo da menina Também uma simpatia pro leite do bebê Bem geladinha, cerveja em qualquer lugar Faz bem pra comemorar "prum" fim-de-semana Tem sempre a saideira Na praia ou no futebol Lá vem minha companheira É carnaval, eu vou, eu vou Vou festejar, curtir, sacudir, sacudir Sou Tradição, sou raça Numa cerva bem gelada, na Sapucaí (BIS) Mas, hoje ...
No revoar da inspiração O poeta conseguiu Contar em verso e prosa O amor pela cultura Lendas e mistérios Do Nordeste do Brasil Deite numa rede de algodão E adormeça nas crenças do Maranhão No fundo do mar Tem um castelo que é do Rei Sebastião (Lá que é bom) Tem mandinga, tem segredo Meu amor, eu tenho medo De brincar com assombração Ana se fez Donana Na carruagem tem uma mula-sem-cabeça Por incrível que pareça Uma serpente circundando o ribeirão A Manguda vai chegar Bumba-meu-boi e cazumbás É festa de São João Ago ina, ina ago! Oh! Doce mãe sereia No seu lampejo que ilumine todos nós Lá na Praia dos Lençóis É noite de lua cheia Os tambores da Mangueira Na terra da encantaria Encantaram o touro negro Foi um toque de magia Se vestiu de verde e rosa Embarcou na poesia No revoar ...
Decore o refrão: Não tem ficha nem cartão, tem DLC no orelhão. Discagem Local a Cobrar (disque 9 + 021 + número do telefone desejado). Telefones úteis: Informações - 102; Achados e perdidOS- 159; Polícia Militar - 190; Acidentes de trânsito - 194; Internacional - 000111
As cinco primeiras subirão ao pódio Apuração será na Quarta-Feira de Cinzas com transmissão para todo o Brasil A exemplo do que acontece em qualquer grande competição coletiva, o desfile das escolas de samba do Grupu Especial também terá neste ano o seu pódio para a premiação das cinco primeiras colocadas que estarão de volta à Passarela no
Sábado das Campeãs. O pódio será montado na Praça da Apoteose, onde ocorrerá a abertura dos envelopes contendo as notas dos julgadores. A apuração começará às 15h de QuartaFeira de Cinzas, com as arquibancadas franqueadas às torcidas organizadas. O pool formado pelas Redes Globo e Manchete fará a transmissão para todo o país. Integrada por representantes da Riotur, Liesa, Aescrj e Abert, a comissão de apuração fará a leitura das notas - de 5 a 10, sendo permitida as
frações de meio ponto - concedidas pelos 50 julgadores (cinco por quesito). A leitura das notas dos quesitos obedecerá a ordem inversa à hierarquia estabelecida para o critério de desempate. Ou seja, acontecerá do último para o primeiro quesito, assim: MestreSala e Porta-Bandeira, Comissão-deFrente, Fantasias, Alegorias e Adereços, Conjunto, Enredo, Evolução, Harmonia, Samba-Enredo e Bateria. Das cinco notas serão descartadas as duas extremas (maior e menor) e validadas as três intermediárias.
Campeãs fazem a festa no Sábado A festa da vencedora começa após a leitura da última nota, mas o seu momento de glória será revivido no Sambódromo, no Sábado das Campeãs, quando receberá a aclamação do povo. Sete escolas participarão do espetáculo, que contará ainda com uma atração internacional. Também estarão se apresentando as duas escolas promovidas ao Grupo Especial e as que se classificarem de segundo a quinto lugares. O roteiro do desfile já está pronto.
HORÁRIO
ESCOLA
Às 18h
Vice-campeã do Grupo de Acesso A da Aescrj
Às19h
Campeã do Grupo de Acesso A da Aescrj
Às20h
Apresentação de atração internacional
Às 20h30
5a colocada no Grupo Especial da Liesa
Entre 21h35 e 21h50
4a colocada no Grupo Especial da Liesa
Entre 23hlO e 23h40
3a colocada no Grupo Especial da Liesa
Entre Oh15 e lh
Vice-campeã do Grupo Especial da Liesa
Entre lh20 e 2h20
Campeã do Grupo Especial da Liesa
Ranking da Liesa Para estimular melhor desempenho técnico entre as escolas de samba, a Liesa criou um ranking cuja pontuação premia as dez primeiras colocadas, obedecendo o critério adotado pela Fórmula Indy. O somatório abrange os cinco últimos desfiles. O ranking também pode ser usado como critério de desempate entre duas ou mais agremiações que tenham obtido as mesmas notas em todos os quesitos. O sistema de pontuação é o seguinte: 10 lugar - 20 pontos; 20 - 15; 30 - 12; 40 - 10; 50 - 8; 60 - 6; 70 - 4; 80 - 3; 90 - 2; e 100 - 1. A Imperatriz Leopoldinense lidera a classificaçã o atual, com dois campeonatos, um vice e dois terceiros lugares.
ESCOLA
11991 /19921199311994 Col.Pt. Col.Pt. Col.Pt. Col.Pt. 1a Imperatriz Leopoldinense 30 12 30 12 2° 15 1° 20 2a Salgueiro 2° 15 4° 10 1° 20 2° 15 3a Mocidade Independente 1° 20 2° 15 4° 10 8° 3 4° 10 7° 4 3° 12, 5° 8 4a Beija-Flor 5" Estácio de Sá 5° 8 1° 20 60 6 6° 6 5° 8 10° 1 7° 4 6a Portela 7" 4 9° 2 7° 4 3° 12 6° 6 i 5° 8 8" Mangueira 9a União da Ilha 10· Vila Isabel 11a Tradição Unidos da Tijuca 12a Caprichosos de Pilares 13a Grande Rio 14a Império da Tijuca Império Serrano Unidos da Ponte Unidos do Porto da Pedra
1995 Col.Pt. 1° 20 5° 8 4° 10 3° 12 7° 4 2° 15 8° 3 6° 6
1
TOTAL 79 pontos 68 pontos 58 pontos 46 pontos 38 pontos 34 pontos 25 pontos 20 pontos 13 pontos 7 pontos 6 pontos 6 pontos 3 pontos 2 pontos O O O
O
Julgar é fácil? Então, tente! Enquanto você se diverte, pelo menos 50 pessoas fazem da passagem de cada escola um momento de extrema seriedade. Elas estão atentas a cada detalhe, percebendo os menores deslizes. Aproveite estas duas noites de fantasia e faça de conta que você está num módulo de julgamento. Entre uma apresentação e outra, leia os critérios de análise dos quesitos e faça a sua avaliação. Para cada um deles dê notas de 5 a 10, admitindo o meio ponto. Na quarta-feira, compare suas notas com o resultado oficial. Boa sorte! BATERIA - Observe a manutenção regular da cadência ditada pelo ritmo e a melodia do samba-enredo, As paradinhas e convenções (arranjos de determinados naipes) caracterizam sua versatilidade. SAMBA-ENREDO - A letra deve estar adequada ao enredo, possuir riqueza poética e se enquadrar à melodia. Esta . também deve ser rica e oferecer harmonia musical capaz de facilitar o canto e a dança. HARMONIA - Os componentes devem cantar o samba-enredo na mesma tonalidade do intérprete oficial. Penalize o atravessamen to, quando trechos diferentes são cantados simultaneamente. EVOLUÇÃO
- Observe a espontanei-
acabamento. Tire pontos se encontrar partes de fantasias jogadas sobre os carros.
dade, a criatividade, a empolgação, a vibração, a agilidade e o vigor dos desfilantes. Tire pontos pela correria, o retrocesso e a embolação de alas.
FANT AS IAS - Avalie sua adequação ao enredo, bem como bom gosto, leveza e acabamento. Penalize a ausência ou diferença de chapéus, sapatos e outros complementos.
ENREDO - Analise a brasilidade do tema, seu argumento, a criativida de e o desenvolvimento seqüencial de alas, alegorias, etc., de forma que facilite sua compreensão.
COMISSÃO DE FRENTE - Saúda o público e apresenta a escola. Pode ser tradicional ou adequada ao enredo. Deve ter unidade de movimentos e respeitar o limite entre 10 e 15 integrantes.
CONJUNTO - Observe a fluência da apresentação; a uniformidade musical, dramática e visual; e a coesão do desfile. Penalize a abertura de claros (buracos) entre as alas. ALEGORIAS E ADEREÇOS - Verifique a adequação ao enredo. Analise a impressão causada pelas formas, cores e
MESTR&SALA E PORTA-BANDEIRA Eles não sambam. Bailam em ritmo de samba. A exibição deve ter graça, leveza e majestade. Analise a fantasia. Não tolere o excesso de acrobacias. eu
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