Revista da Grande Rio N° 2

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No carna"al do ana passado por pouco, muito pouco, perdemos 0 C3mpeonaco. Para este carn ava l preparamos urn enredo que fala de nossa propria historia. Fala

daqucl es que criaram e desenvolveram 0 A1unicipio de Duque de Caxias. Fa la dos poetas, prosadores, festeiros c historiadores da cidade. Fala de urn povo guerreiro que conseguiu veneer ohstaculos para transformar Duque de Caxias numa das cidades que mai s se desenvolve no Brasil. Com 0 en redo CAXlAS - 0 CAMINHO DO PROGRESSO, UM RETRATO DO BR..ABIL, 0 G remio Recreativo Escola de Sa mba Academicos do Grande Rio promete trazer para a Aven ida .i\¡1arqu es de Sapucai 0 mesmo clima de garra , am or e dedicu;ao das famfl ias pioneiras que construiram a cidade de Duque de Caxias. Nossos sonhos aume ntam com a aproxima ~ao do dia em qu e as escolas de sa mba do grupo especial irao desfi lar. Nossa comun idade mostra empo lgal)::ao e contagia 0 povo que vai ao Sambodromo assistir aos ensaios tecnicos. Estamos promos. )Jossos integrantes estao preparados. Nossa comunidade forma um unieo bloco de torcida organizada pa ra aplaudir nossa passagem. Estamos confiantes. Sabcmos que, nao medimos esfon;os, fizemos 0 melhor para defende r nosso Pavilhao. Vamos cantar c sambar moldurados pelo desenrolar da historia de nossa cidade que se confunde com a historia da propria eseola. Os ingredi entes sao os melh ores. Nao temos duvida que fare mos uma bela exi bi c;ao e assim alcanc;aremos a vito ria.

Javder Soares P"sidentt de Non,,, d" Acadimicol do 6r4llde Rio


u. \1JÂŁ' ~ E. s. 0,. ~.. ,_ .. - .

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caXias ",at d.otllinat e encantata , sapucat...

Amor pela Grande Rio aumenta a cada ano A cada ano que passa 0 meu amor, carinho e respeito pela Academicos do Grande Rio aumenta. Est:)

ell1o~o

o dia-a-dia da escola e observa

0

56

eentendida pelos que convivem

brilho e alegria no olhar de cada

componence, funcionarios e direcores da nossa agremia<;ao. as moradores de Duque de Caxias sao fieis corcedores pelo sucesso da Grande Rio no desfile da Avenida ,\1arques de Sapucaf- 0 Sambodromo. Sao pessoas que nao escondem 0 orgulho de terem em seo Municipio as mais importantes personalidades da culrura popular. Cantores,

composicores, sambistas, historiadores, poems enfim pessoas que dignificam e que sc misruram na grandiosidade da cresce nte area industrial transforma'tldo a cidade de Duque de Caxias numa das mais importantes de nosso Pais. Os desfiles de nossa esco la semprc se inspiraram nas historias, origens, desenvoh'imento de estados e personalidades do Brasil. Para este ano, decidimos homenagear a nossa cidade. qirigenres, integrantes e artistas da Academicos do.Grande Rio sao conscit:ntes da grande responsabilidade que iremos enfrentar. Vamos falar da nossa Terra, da nossa genre, dos primeiros formadores deste grande IVlunicipio conhecido Illundialmente.

,

Com

0

enredo CAX1AS - 0 CAML"ItIO DO PROGRESSO,

l]!\1

RETRA.TO DO BR.A.SfL iremos mostrar e contar ao mundo as maravilhas de nosso iVlunicipio e 0 porque dele ser um dos locais que mais cresce em reb\-ao as areas culnlral, social e economica. Temos a certeza que, cada um de nos, ir:i com garra e amor para a Avenida ,dando 0 melhor de si para conquistarmos 0 C3mpeonato das escolas de samba do grupo especial neste ano de 2007.

"elinho Oliveira \tan4l 0 Soa1tl 9l\1'o1\O b t\C.o\.

i,,,

Pr.sid..,. d.llud.. d. Grand. Rio


Milton Peracio, diretor de camaval da Academicos do Grande Rio, e uma das pessoas mais respeitadas e conhecidas no Mundo do Samba. Nascido e criado em Caxias ele se orgulha em dizer que tem 40 anos de samba. Aos 57 lnos de idade, 12 filhos e 8 netos, Peracio tem uma raZ30 especial para estar fdiz neste ana de 2007: A Academicos do Grande Rio, escola que ele fundou em 1988 vai contar a hist6ria de sua cidade, de seu povo, de suas personalidadcs. E, como nao poderia deixar de ser Peracio e urn dos "grandes" homenageados no enredo CAXIAS- 0

CAMINHO DO PROGRESSO, UM RETRATO DO BRASIL. " Me sinta honrado e muito emocionado com este enredo de 2007 .f uma d:idiva para mim, na minha ida de, tendo ao lado deJayder Soares fundado esta escola de samba desfilar com um tema que fala de nossa gente", desabafou Peracio. Com voz embargada e1e lembra do inioo da historia da Acadi'micos do Grande Rio. Em 1970 houve a fusiio das escolas de samba Cartolinha de Caxias, Uniaodo Centencirio, Capricho do Centenario e Unidos da Vila Sao Luiz. Desta fusao naseeu a Escola de Samba Grande Rio, infelizmente a cada ana, a escola ia definhando. Para resgatar 0 orgulho e auto-estima dos moradores e sambistas de Duque de Caxias procurei 0 Jayder Soares apresentando a ideia de

urn novo Projeto, de uma nova escola de samba para a cidade. Peracio faz questao de ressaltar que Jayder Soares, atual Presidente de Honra da agremiac;ao, 0 apoiou desde 0 primeiro momento,sempre teve urn enorme re~peito pelos sambistas. "Jayder sempre me dizia que 0 diil que eu idealizasse urn projeto serio para engrandecer e valorizar os moradores e sambistaS" de Caxias ele nao mediria esfon;os para me ajudar. E, assirn foi. E por isto que tenho muiro respeito e admirac;ao por ele,"cornentou. Peracio eJayder fundaram no dit22 de setembro de 1988 a Acadef1\jcos do Grande Rio" que nasceu da fusao da antiga escola Grande Rio com a Academicos de Duque de Caxias, agremiac;ao que Pedcio havia acabado de fundar. Daf para frente ele garante que 0 GRES Academicos do Grande Rio s6 Ihe trouxe alegria. "Temos Helinho Oliveira,um dos maiores presidentes que uma escola de samba ja teve,uma comunidade que vibra e torce pela nossa escola e componentes que se dedicam, durante todo ano, para que possamos fazer uma bela exihiC;ao na Avenida.Neste carnaval de 2007, espero ao lade da diretoria e componentes da Academicos do Grande Rio, representar muito bem a comunidade de Duque de Caxias e, assim conquistarmos nosso tao esperado campeonato", finalizou Peracio.


Familia ~ _.representa 0 cora-rao da • Grande Rio •

Seu Anlonio, palriarca da ~amma Soares, eum dos ",andes incenlivadores da Academicos do Grande Rio. Acima Javder enlre os lilhos Yuri, Alessandra e tamiia Soares. Adireila leandro Soares, a nova salra dos sambislas da Grande Rio, ao \ado da esposa Paloma e a IiIha Maria Eduarda. Abaixo a homenatem aOI innaol Mellias eWallace Soares, "em memoria".


• • Total dedica-r3o aescola lretorla: Scm medir esfon;os a diretoria e componenres dol Grande Rio se dcdic'1I11 a escola durante todo ano com 0 objetivo de conquistar 0 campeonato nos desfiles do Grupa Especial das escolas de Samba, na Marques de Sapucai. A diretoria da agremia~ao, nao abre-mao de investir na inclusao social dos moradores de Duque de Caxias. Sao projeros de complement3c;6es pedagogicas coordenados por Camila Soares, presidente da Escola Mirim Pimpolhos da Grande Rio e na area esportiva atraves do Projeto Atleta Grande Rio.



Fique atento as respostas do Presidente Helinho Oliveira: o

que 0 senhOT aconselha iUJS integrantes do escola em relafao aos cuidturos com a fantasia? Os integrantes devem ex:perimentar suas fantasias. Verificar se estao adequadas, sem que prejudique sua evo)u~o na Sapucai. E importante que ten ham garra, animac;ao e empolga~o durante todo de,file. Qualo comportamento que os componentes da Academicos do Grande Rio devem adotar no dia do desfile? Devem farer uma al.irnentac;ao leve, evitar bebidas alc06licas, nao levar maquina fotogr.ifica, vir nmtasiado de acordo com 0 figurino de sua ala. Chegar no horario estabelecido para a Concentra~o.

Qual 0 Local e horatio da Concentra¢o do escolal A Concentrac;ao da Grande Rio sera do lado dos Correios, a meia-noite.A Academicos do Grande Rio sera a sexta escola a desfilar na segunda.Jeira de carnav!l, na Marques de Sapucaf.



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Dugu Caxias para Mundo

\ Y,ce-cllnpea do Ca rn.v.' de 2006, " Escola de Samba AclJdemicos do Grande Rio promete gmnde este ano no da Marques de S"puc.;' No .no em que homenageia a cidade que tenm:, a Mnra de govern"r, como enredo "Caxias_ b CanunllO do Progresso, Um Retraro do Brasil", a nOSSa " querida verde-e-vennelhJ_e_branca, da terra de ' Lima e Silva, tem rudo para ser :I grande vitorios de 200i. a Nos lilrimos dois anos, Duquede Ca.t i.s teve um cresci men to acelerado nas areas economica, social, culrural, educacional, de satide e de infra-estrurura. Demos grandes passos, embara a c.minhada ainda esteja no inicio. E ha ll1uito que mOStrar... nOSSa cultura, nOSSa gente, povo ordeiro e tfllbalhado . Personagens r f.1l11050S e referencias historicas de nosso municipio estarao na Avenida, como 0 amigo Milton Pedcio e 0 talentoso Zeca Pagodinho. Parte t"ll!bem dess e maravilhos en redo, a Refinaria de Duque de Ca.ti", (Rcd"c) e a Fabrica onacional de A10tores. .

~esfile

evolu~ao

agremia~ao

F~zem

dedica~ao

GOst.ri" de destacar, tambem,o trabalho de toda diretoria da Grande Rio, 0 carisma do presidente Helio Oliveira e a do Patrono Jayder !ioares. Niio podemos, esquecer a garra da cOmunidade de Duque' de Caxias, que neSSa epoca trabalha duro garanrir um bom "arnaval e defender nOSSa escola COm SUor epara alegria! Chegaremos I:i, podem ter certeza. Todos estao de parabens!

WalMnflon ~ejl Prfftito 4t D'llue fit (.li.,


Nosso enredo e baseado na emo~ao , pois contaremos atraves da otica do a ~istoria deste chao tao amado por nos caxie nses. Contaremos e samba remos a saga de homens e tnulheres, notarios ou desconh4cidos, porem, guerreiros em sua labuta e esperan~osos de progredir na .. vida. solo sem gente e um soJo, entretanto quando "essas gentes" fincam seus pes nesta terra formam uma comunidade e obviamente com trabalho e dedica~o gelftm lima cidade. , Abrimos 0 desfile COm 0 chao e criamos uma analogia de organizac;ao de cidade e trabalho escolhendo "as formigas" como simboio deste ideal. A pl.l rtir do primeiro setor nossa hi st6ri a se desenvolvera apoiada sempre na relac;ao do home m e suas necessidades, hii 0 plantio de subsistencia durante alguns secuios, depois surgira a colheitl.l de prodw;ao: a laranja e 0 nosso tema recorrente na abernlra e na sequencia do segundo carro, dada a import:incia desta cultura P,lfa 0 desenvolvimento da regiao. Os operarios e seu sindica to criado sob 0 monta das primeiras industrias, a • • emancipac;ao com seus politicos que ta nto articularam para taJ feito, as imigrantes e migrantes que optam pa r esse chao para 'liver, esse meslllo povo :tpoia-se na sua fe, traz consigo a saudade e tradu z atraves das sua s tTadi~oes folcloricas, agregando poesia ao sell novo chao. Indllstrias despontam, a educac;ao se apriplora 0 esporte 0 lazer e por fim 0 • mundo. ca rn:lVal desponta par:i'o Caxias - 0 Caminho do Progresso, Um Retrato do Brasil mostra a singela, porcl11 firm e trajetoria desta gente que certamente se orgulhara de vcr contada a histaria emocioname e emocional de sua cidade. cora~ao

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l'M'1o S....ie<ki.

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A hist6ria de Duque de Caxias esta diretamente Iigada ao crescimento da cidade de Sao Sebastiao do Rio de Janeiro. 0 va i e vern de pessoas pelas terras determinaram varias rnudan9as no perfil da regiao. o povoamento da area que hoje constitui 0 Municipio de Duque de Caxias iniciou-se em 1566. A capela de Nossa Se nh ora do Pilar - que no seculo XLX daria origem a da freguesia de mesmo nome - foi erguida ern 1698. As lavouras de cana-de-apJcar, arroz milho e mandioca representam a primeira fonte de riqueza, mas a prosperidade inicial terminou na segunda metade do seculo XIX, devido ao desmatamento e a obstru9ao dos rios. 0 progresso economico voltou com as obras de sa neamento realizadas por Nilo Pe~anha, seguidas pela constru~ao de estradas, especialmente a Rio-Petr6polis. 0 Municipio recebeu o nome de Duque de Caxias em 1943.A locomotiva passou a ser a melhor ops:ao nao s6 de passageiros, mas tambem para 0 transporte de mercadorias.

~renle: Tema a formiga foi escolhido por simboli zar 0 trabalho ordeiro. Urn grande exemplo de colabora9ao mutua para 0 crescimento da colonia, vindo da natureza ate a pujanr;a de uma cidade em movimento sempre crescente que e a nossa que rid a Caxias.

(omilr.lo de

1° (alai de Mellre-Sala e Porla-Bandeira (. 12 Guardiiiel: Ele representa a formiga "pi loto" aquela que vern a frente a procura do aHmento. Ela e poeticamente a "flor da laranjeira" que atrai com seu doce aroma a aten\=ao do "piloto".

Babal Operarial: A1egorias de Corpo Laranjeiral: A1egorias de Corpo Ale,oria 01- Abre-Ala!- Da! Laranja! iI (axia!: 0

Laranjal simbotiz3. 0 iipice de atividade produtiva da lavoura da regiao. As fonnigas, insetos em maioria no local, sao o sfmbolo da for9a de trabalho da futura popula9ao de Caxias. A cor laranja e predominante na alegoria.


Ala 01 - (ana e Arroz: A fantasia

representa 0 inieio do eielo da cana na regiao e 0 plantio do arroz nas areas de charco, produtos trazidos e cultivados pelos primeiros lavradores em meados dos seculos 16e 17.

Ala 02 • Milharal: A fantasia representa a expansoo do eultivo do milho. que transformou a regiao numa grande produtora deste alimento abastecendo dessa forma todo 0 Rio de Janeiro.

Ala 03 • (olhedores de Laranjas: A fantasia marca 0 creseimento da regiiio com 0 cultivo da laranja, iniciado no seculo 19 e que se estendeu de forma abundante ate as aoos 30. extensos laranjais cubriram as terras da regiao que passou a seT a maior exportadora do produto no pafs. Tal prosperidade (aqui representada pelo ouro na fantasia) atraiu nova mao-de-obra para estas paragens.

as

Rep,~senta 0 principal meio de transporte utilizado tanto para escoar a prodw;:ao agricola quanta para propiciar as constantes idas e vindas da popula~ao. A fe~via trazia gente e projresso para a regiao.

Ala 04 . (aminho de hrro:

A1e(Oria 02a e 02b - Abt~io do Protreno:

0 povoamento da area que hoje consrirui 0 Municipio de Duque de Caxias iniciouse em 1556. As lavouras de cana-de-a~(jcar, arroz, rnjllio e mandioca representam a primeira fonte de riqueza. A locomoriva passou a escoar a produc;ao agricola e alimencar de transporte as idas e vindas da popula~ao, a ferrovia toma-se o principal meio de transporte, trazendo rna is gente e progresso para a regiao.


Em 1942, em pleno Estado Novo, a f:ibrica Nacional de A1otores (FNIVl) implantou suas bases em Xerem, Duque de Caxias. 0 projeto ambicioso de co loniza~ao e dcsenvolvimcnto industrial come~ou com a produ~ao de l1lotores de avi6es para fins militares. Era dado 0 primeiro passo para uma epoea de ostenta~ao, Im':o e crescimento. A f:ibrica deixou marcas profundas na localidade, que 0 tempo ainda nao conseguiu apagar. Por ollde se ande, ainda hoje e facil notar a importancia da FNNlno crescimento do di strito ..-\5 C:lS:lS dos oper:irios, as vilas luxuosas dos ellgenh eiros, 0 hotel cOllstrufdo em esri lo italiano, ,1 igreja e a delegacia sao .l lguns exemplos do ql~ representoll a passagem da fabrica para a regiao.

Ala 05 - Aeromotor: Representa a chegada da Fabric. Nacion al de Nlorores, faro ocorrido em plena Segunda G uerra 1\1undial . aea rretando urn novo foeo de mi gra~ao de mao-de-obra para a regiao. Os primeiros 1110rores produzidos sao direcionados para os esfor~os da industria aeronauti ca americana, eolabo rando de forma brilhante para os esfon;os de guerra. Ala 06 - Operarios Robis:

Represent. a rigidez exigida aos operarios na linha de prodUl;ao. Par~l garantir a eficiencia do trabalho, os opedrios trabalhavam quase como automaros, com se lls movimenros continuos, quase rob6ticos.

Ala 07 - 5indicafiudos: Representa a organi za~ao operaria. Os trabalhadores se uniram e criaram sindi catos para lutar a favor de mai s Aexibilidade, mai or liberdade e contra a rigidez imposta no trabalho. Esta organiza~ao servid de modele para os futuros sin dicaros de metalurgicos do ABC paulista.

Ala 08 -Auto JK: Representa 0 momento em que a produ~'o automobilisrica e de caminhoes ganha fOlego especial na decada de 60, quando e Ian~do a coqueluche do momento, o "AI fa Romeu JK", assim denomi nado em homenagem ao presidente J uscelino.

Aleforia 03:

Fabrica de Automatos A alegoria representa sutilmente um a eabe~;} de oper:irio de forma filos6fica industrial que transfonnaria simpl es seres humanos em maquillas de produ~ao.

Em 1942, em pleno Estado Novo, a F<ibrica Naciona l de Motores (FNh1) implanrou Sll:lS bases em Xerem. Duque de Caxias.


A hi storia de Duque de Caxias esci diretamente li gada aD crescimenw da cidade de Sao Sebastiao do Rio de Janeiro. 0 \'ai e vem de pessoas pelas terras detemlinar3111 v:irias mudan-;as no perfi l da regiao. Em H de mar-;o de 1931, atrnves do ate do interventor PHnio Casado, foi criado 0 distrito de Ca..xias, COI11 sede na antiga Estac;ao de Meriti, pertencente ao entao municipio de J\Tova Igu~lPJ. Em 31 de dezembro de 1943 elevou-se a caregoria de, munidpio recebendo 0 nome de Duque de Clxias. Com a eman c ipa ~ao, 0 municipio recebeu grande incentivo em sua economia. Varias pesso:ls, o riund,ls principalmente do Nordeste do Brasil, chegavam aD Rio de Janeiro em busca de rnbalho e elegiam Duque de C axi ,ls como residencia. Caxias tambem fez nomes de projer;iio 11<1 polftica elegendo o primeiro deputado federal da Bai",<adol Fluminense, Tenorio Cavalcanti . Como acputado estadmll, 0 "homem da capol preta" pro,,;denciou diversas melhorias para:l poPtlb~o local, buscando tambem instalar os milhares de imigrantes nordestinos que vinham para 0 Rio de Janeiro em busca de condic;Oes melhores de vida. Suas obras politicas renderam-lhe muitos aliados e el eirores pelas favelas de Caxi:ls, apoio esre que 0 levaria a ser eleito deputado federal.

Ala 09 - Heraldic.l cia fm.lncipa~: Represen", 0 brasao do novo municipio, cuja em:'1Jlcipac;ao se dell em 1943, acraves da V .P.C. e dos esfor-;os politicos d:l epoca.

Madrinha cia Bateria Ala 10 - hercilo Republicano: E lima jllsta homenagem ao Patrono do Exercito, Duque de Colxia s, cujo nome foi dado ao novo mUl1lclplo .

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~anlasias fspeciais:

Princesas DOl Passillas

Ala lOa e lOb - Brasio cia Repciblic.l: A f,ntas ia dos passistas com pOe com a fantasia da Bareria uma continuidade na homenagem prestada a Duque de Caxias representando 0 Brasao da Republica. ~anlasia ÂŁspecial: Tenorio Cavalcante

Ala 11 - Capanfas:

Representa a figura dos "capangas" que sempre acompanhavam 0 legend~lrio Tenorio Ca\1alcanti, figura pol emica e }!lolitico de grande imporrancia para 0 municfpio. Tenorio promoveu a chegada da mao-de-obra nordestina que, par sua vez, construia e se esrabelecia nos se us distritos, somando esfon;os para 0 crescimento <1celerado dol cidade. aniversario de Tenori o coincidia com a Festa de Cosme e Damiiio e nessa ocasiao, ele'promO\~a lIllla das maiores festas da r e~ao, distribuindo fart:lI1)tnre doces e presentes :l11siosamenre esperados peb popula<;ao.

o

Ala 12 - Os Honlellinos:

Representa a grande chegada dos nordesrinos que fugiam da seca e ouviam blar de um municipio no Sudeste em franco desenvolvimento. Levas de nordestinos "junta ram as rrouchas" e viem m l11 unidos de esperanc;a para Caxias, seu novo lar.

Ale~ria 04 - Caxias Cidade ~ fsperansa: De forma alegorica e divertida simbolizamos a viagem dos "PallS de Ar-.lra" nunc a esperantta. 0 D estino dourado e Caxias, cidade em cresci menro que representad 0 fUUlro pro mi ssor clesta ge nte t50 sofrida.


Ca>Jas segue tradi~6es herdadas de varios povas difcrentes que por aqui chegaram.Suas manifestac;Oes se misturam e ganham personalidade propria na regiao. Dentro do cicio do Natal acantece a passagem de ana - cha mada Ana Novo Oll Ana BOI11 - festivamente comemorada em todo 0 estado no seio das familias, nos clubes e nas ruas centrais do Rio deJaneiro que fiearn repl etas de papel pieado. jogado, na vespera, dos edificios mais altos, constituindo-se num belo especicu lo plastico. Cabe destaque a tradicional Festa de Tema nja realizada na noite de 31 de dezembro para lOde janeiro pelos grupos umbandistas nas praias do Rio de Janeiro c adjacencias, onde se pode assistir a realiza~ao de riruais com canticos e dan~s.

Continuando as comemora\Oes do cicio segue-se 0 dia dos Santos Reis, cultuaclo pelo calendario crisdio. A1em das homenagens especiais dos grupos de folias de reis, folguedo popular do cicio natalino presente em todos os municipios Auminenses, ha habitos tradicionais caso do boi-de-reis que brinca no referentes a esta celebra~o. municipio de Duque de Caxias, desde longa data, fonnado par lim grupo paraibano ali radicado. No mesmo local costuma apresentar-se urn grupo de lapinha tamocm constituido por mo~s paraibanas ou filhas de nordestinos. Acrescente-se a estes 0 grupo de rcis-do-congo organizado no mesmo municipio por migrantes proveni entes do Rio Grande do Norte.

to

Ala 13 - Barraco (ristio:

A fantasia representa uma das muitas rnanifesta\oes de Fe, tao presente na Regiao. 0 Cristianismo chegou com a coloniza\ao. A loca lidade era urn caminho de passage~l e, sendo assim, deveria ter uma parada para louva\ao, para aliviar 0 espfrito das dificuldades enfrentadas ao longo das empreitadas do desbravamento desta nova terra.

Ala 14 - Arte e (ultura Mricana: Na decada de 40, chcga a regiao, Joaozinho da Gomeia, devoto da religiao Afro- Brasileira. Traz consigo toda uma nova bagagem cultural, nao so para a regiao, como tambem para a capital, ja que sua influencia chega a socieclade proeminente da epoca, inclusive influellcialldo a moda. 2° (asal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Uma justa homenagem a cultura africana e inserida no tema da fantasia, a cria\ao de gada e as joias em ouro, ambas muito cu ltuadas na terra mae. As varia\oes de desenho foram extraidas da Na~o Angola, cujo I)QVO era extrema mente habilidoso ao lidar com animais e metais.

~anlasia Especial- Destaque Casal 2:

Ala 15 - Baianinhas - Vaas de lansi: t

uma homenagem a Orix', a qualJoaozinho era devoto. Curiosamente 0 pai de santo na cerimonia dan\ava com urn tacho de fogo na ca be\=a.

Ala 16 - Assembleia dos Protestantes: Como no inicio da coloniza~ao, hoje tambem nos agregamos a fe para nos dar for\as para segu ir com as agruras do nosso dia a dia. Uma nova manifesta~o cio mart.-ante aos cora\oes 0 Protestantisrno, que envolve com suas Illusicas e seus ritos, renovando sua fe e energizando seus espiritos para 0 dia-a-dia.

e

Ale,oria 05 - Um Povo de ~e: 0

carro representa a fe desse

!,OVO,

que

esteve de passagem no mornento da coloniza<;ao e tamhe m para estes que aqui se estabeleceram. A Fe crista da regiao vern do seculo XVI, COInO conferir pcla igreja do Pilar construido no mesrno secu lo e importante monumento do primeiro peffooo harroco brasileiro. RcligiOesAfro-Bras il eiras tern destaque no que cangem suas verdadeiras raizes 0 BabalorixaJoaozinho da Garneia, Rei do Candombl e.


Caxias segue ~radil):oes herdadas de varios povos diferentes que por aqui chegaram.S,-!as manifestac;oes se misturam e ganham personalidade propria na regiao. Dentro do cicio do Natal acontece a passagem de ana - chamada Ano Novo au Ano Born - festivamente comemorada em todo 0 estado no seio das familias, nos c1ubes e nas ruas centra is do Rio de Janeiro que ficam repletas de papel picado, jogado, na vespera, dos edificios mais altos, constituindo-se num belo espedculo pIastico. Cabe destaque a tradicional Festa de Iemanja realizada na noite de 31 de dezembro para lOde janeiro peJos grupos umbandistas nas praias do Rio de Janeiro e adjacencias, onde se pode assistir a rea li zacrao de rituais com canticos e dancras. Continuando as comemoral):oes do cicio segue-se 0 dia dos Santos Reis, cultuado pelo calendario cristao. Alem das homenagens especiais dos grupos de folias de reis, folguedo popular do cicio natahno presente em todos os municipios Auminenses, hii habitos tradiclonais " referentes a esta celebrac;ao. E 0 caso do boi-de-reis que brinca no municipi o de Duque de Caxias, desde longa data, forma do por um grupo paraibano ali radicado. No mesmo local cosruma apresentar-se urn grupo tie Ial>inha tambem constituido por mo~s paraibanas ou filhas de nordestinos. Acrescente-se a estes 0 grupo de reis-do-congo organizado no mesmo munidpio por migrantes provenientes do Rio Grande do Norte.

Ala 17 - Boi de Reis:

Como 0 municipio e relativamente novo e a quantidade de imigrantes tambem e grande, e notorio que a saudade da sua terra natal vai bater. Caxias ganhar.i corn isso manifestal):oes que antes s6 se viam no Nordeste, como a Boi de Reis.

Ala 18 - laianas - Sinhazinhas & Ale(Grias de Apoio (Balies de Sao Joao): As Festas Juninas sao de grande impacto para 0 munidpio. Suas."quadrilhas" silo detentoras do maior numero de premial):oes dos concursos realizados no estado. E um grande motivo de orgulho para os Caxienses,

Ala 19 - Reis do Con(G: Tal qual os nordestinos, a inAu;;ncia do folclore de origem negra tam bern se fazlresente. A coroal):ao dos Reis do Congo ~ha contornos locais , mantem viva esta manifestal):ao tao festiva quanto solene.

Aleforia 06 -Railes fold6ricas:Aalegoria representa varios momentos de expressoes saudosi stas traduzidas em folgedos. Tradil):ao herdada de varios povos diferentes que por aqui chegaram, do cicio do Nata l, segue-se 0 dia dos Santos Reis, cultuado pelo calendario cristao. o Calango coreografia popular da regiao e baile, daol):a, canto e musica esrando presente em uma das maiores feiras de nordestinos, siruada justa mente em Caxias.


A maior refin,lria em complexidade do Brasil opern em Duque de Caxjas: a Reduc. Ela foi instalada, em Campos Elfseos, 2 distrito, no dia 20 de janeiro de 1961, e foi 0 terceiro investimemo feito peJa Perrobnis no pais. Estrategicameme localizada entre as principais rodovias brasileiras, 0 que facilita 0 escoamellto da produ~ao, a Reduc produz 52 produtos difercntes decorrentes do processamcnto de petr61eo e gas narurais, classificados como combustlveis, lubrificantes, parafinas, petroqufmicos, etc. Duque de C,lxias e 0 segundo maior .Municfpio do Estado do Rio de Janeiro em produto, sendo que bO,l parte dessa riqueza deve-se ao funcionamento da Reduc, reflnaria de petr6leo da Petrobds. Ao longo da Meada de 80, Duque de Caxias apresentou urn crescimento de 32,5 por cento, estreitamente relaeionado com as atividades de reflnaria. 0

e

ÂŁ:a 20 - 0 Pelrileo HOllO: Mais lima vez Caxi<ls reeebe uma injec;ao de progresso com a instabc;ao d<l Refinari<l de Petr6leo, a REDUC, no municipio. Alem da eamp.mha nacional sobre a explora~ao do petr6leo, tambem Duque de Caxias pode dizer: 0 Petr61eo e Nosso!

Ala 21 - Combullio: A refinaria, como o proprio nome diz, ira forneeer para o mercaclo nacional e internaeional, os eombustfveis como gasolina, 0 diesel e o querosene. Nosso progresso vem da combustao. 3°Casal de Meslre-Sala ePorla-Bandeira-Moleculas: Em seu bl.lilado simbolizariio a volatilidade dos l11onomeros e polfmeros qufmicos. A reac;ao dessas moleculas eestar em eonstante l11ovimento propiei,mdo tllll:l enorme variedade de piasticos, 56 dependendo do reagente.

~anlalia

Especial - DESUQUf CASAL 3:


Ala 22 -PolfmefOl Plallicol: Os pesquisadores da REDUC e suas subsidiarias promovem avanc;os na area de noves subprodutos, os phisticos polimeri zados sao hoje de alta qualidacle e sao consumidos inclusive pelo mercado internacional.

Ala 23 - Termo Gal: Na relinaria .Iom de

produzir e envaz,r o gas natural, 0 produto remanescente cia transformar;ao do petroleo tambem gera gas, clai a construr;ao de uma termoeletrica que tfad a autosuficiencia de eletricidade para o Estado do Rio de Janeiro. iVlais uma vez, Caxias alimenta o prog.resso.

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Alefo~a 07 - CombulHvel p.va Crescer & ~anlalial Especiail (Tranl~orladorel Pelroleirosf: A .Iegori. represent. 0 ÂŤguudo grande momento cia industrializalYao do municipio de Duque de Caixias. A maior refinaria em cornplexidade do Brasil opera em Duque de Caxia" a REDUC. Produz 52 produtos diferentes decorrentes do processamento de petr61eo e gas naturais, classificados como combustiveis, lubrificantes, p13sticos, parafinas, petroqufmicos, etc. Outro que recebed materia prima da refinaria sera 0 Polo Gas Quimico, ainda em fase de constru~ao.


o carnaval tem lim capfnllo a parte quando se trata de Caxias, qa uni ao de blocos e escolas, da repressao da decada de 40, as manifesta~oes de resistencia, a fo r\=3 dos folioes que formaram a "Grande Rio" 0 carnaval de rua. Lembrando de muitos nomes COlnO 0 do querido "Peracio", nosso vice-presidente e um dos mais importantes baluartes do mundo do samba de Caxias. Nao esquecercmos de mencionar que a regiao ja produziu e, ainda 0 faz, gente famosa no mundo do samba, incluindo de fama internacional, como 0 nosso querido poeta do sa mba "Zeca Pagodinho", menestrel de Xerem que leva durante 0 ana 0 nome de Caxias para codos os cantos do Brasil. Nossos compositores ja fizeram parcc rias memor3\'eis, mostrando que aqui t3mbem e celeiro de ba mbas. Contaremos tambcm as inAucncias das manifes ta~oes de rua, que se mantclll com sua poesia e inocencia vivas nas ruas do munidpio. Ala 24 - 01 fsportel:

Hoje, 0 municipio abri ga dois dos maiores centros de treinamento esportivo do estado, preparando atletas de rename no cena rio nacional c internacional em varias modalidades.

Ala 25 - Academicol:

Caxias tambem e referencia no cfrcul o acadcmico. Sua Uni versidade abriga centros de excel en cia em todas as areas de estudos: hurnanas, tccnologicas e exatas. Formam profissionais extremamente gabaritados e grande parte ja e absorvida atraves de sua alta qualific3\=ao no mcrcado de trabalho.

Ala 26 - Carnaval de Rua:

Durante algum tempo, as manifesta~6es carnavalescas foram proibidas no municfpio por este se r de seguran\3 nacional. Pa rem a resistencia foi maior c conseguiu sobreviver a este pcrcal\o. Saudosas sao as figuras que compunham 0 nosso imagi nario como caveiras e diabos.

Ala 27 - Casail de Mellrel-Sala e Porla-Bandeiras Mirins Poelia dOl Mascaradol: Como se deu nas quadrilhas juninas, tambem os bate-bolas ou CI6vissao detentores de inurn eros prcmios nos concursos carnava )escos. Nossa homenagem vern nos trajes de Mestres-Sala c Porta-Bandeiras lvfirins, motivo de o rgulho da nossa Grande Rio, qu e tam bern e um celeiro de bambas e exporta para 0 mundo do sa mba nossos talentos.


Ala 28 - Velha Guarda - Celeiro de Sambas: Justa

homenagem aos "sambistas" que hoje comp6em a nossa velha guarda como tambem aos talentos que escrevem e musicam nossos sambas. Dentro do enredo sc encaixam como os baluartes do nossa celeiro de Bambas.

Ala 29 -Compositores -Celeiro de Bambas2: Tambem homenagem aos "sarnbistas" que hoje comp6em a nossa velha guarda como aos talentos que escrcvem e musicam nossos sambas. Dentro do enredo se encaixam como os baluartes do nossa celeiro de Barnbas.

Ale,orfa 08 - Usina de BamrJs: A alegoria represen" tal qual a alegoria 7, que e 0 grande desenvolvimento industrial cia regiao

o carro 8 e a nossa tao querida fabrica de sonhos e bam bas que e a Grande Rio. Blacos e pequenas escolas de samba sobrcviveram a este perioclo reunindo-se mais tarde para a forrnac;ao da Grande llio surgindo grandes names tais como 0 do querido Peracio atual VicePresidente de nossa agremiatrao. Preservamos nossas raizes com: jovens passistas, mestres-sala e porta-bandeiras mirins e hoje exportamos figuras de fama internacional poeta do samba, Zeca Pagodinho.


~ndtt'

· .. ell sou de Caxias/ sou pura energia/ suficieute pra alegrar/ seu cornfiiol...

com l' Wil de Mlltrt-sal, t 'orl,..b, ndeir, Siddt¥ e Sqllel

"

"Ala Grnude Rio/Ala Duque de Caxias/ Vilmos lti a hora i essa"... Quando \Vander Pires, interprete ollcial do G.R.E.S. Academicos do Grande Rio, cler este "grito de guerra" pa ra os integ-rames da agremia~ao e publico do Smnb6dromo, a escob de Duque de Caxias vai emocionar seus componentes. Eles estarao inici~l11do o desfi le na Passareb do Samba contando sua propria hist6ria. Um desfile que vai falar do municfpio de Duque de Caxias, de seu povo, de sua gente. \V,mder Pires afimlou que, com este enredo, "a Grande Rio tera rudo a seu favor para conquistar 0 titulo de campea do carn,lVal de 2007". E, acrescentou SCI' Illuito interessante, oportuno e imponante uma escola

•,

de samba falar de sua propria rail. e de sua cidadef Este e 0 quano carnaval que '''lander Pires esra no comando do samb~l-enredo da Grande Rio. Ele coma que sua volta aescola , depois de um ana afast,ldo, Ihe d..l muita alegria. "Para eu estar nova mente a frente do C,lI1lO da Gr::mde Rio foi fundamental 0 apoio que rive de lOdos os segmentos cia agremiac;ao principal mente do Presidente de Honrn J:lyder Soares, do Presidente Helinho O liveir:l, do patrono Leandro Soares, do diretor de carnaval 1\'lilton Peracio e dos intcgr:mtes da bateri:J", concluiu.


Caxi., - 0 Caminho do Proffeno, Um Refrafo do Brasil COIIIporiltres: Mardo cia! CamiQI, Prof flilio, M.!riano Arauio e Rohlon Mora/ein

Samb a-

Enredo

Inlfr,refe:Wander Pires Vou falar cia minha terra 000 Minha fonte de riqu eza Vou abrir mel! co ra~ao E a hist6 ria do meu chao vou cantar ... Ai que terra boa de plantar Povo bo m de trabalhar, va lente, guerreiro Que ca pino u & 0 foi carvoeiro Co nstruiu 1I1111l1unicfpio cern por centc brasiJ eiro D epo is fubricou motor de aviao E eriOl! lim sindi cato, modelo de traba lho e uniao Quando 0 Rio de Jan eiro era capital Imigrantes estrangeiros vieram pra ci E 0 sonho caxiense se realizou Foi preciso cman cipar, pra melhorar [<'oram leis fc ram decretos mas a mao do povo prcvaJeceu E na vel ha esta~ao, lim adeus a Meriti , Caxias nasceu

o hornem da capa preta, 0 rei da Baixada Ajudava 0 nordestino, amigo da crian~ada Salve a Igreja do Pilar,nossa cren~, nossa fe JoaozinllO da Gomeia foi 0 rei do candombIe Qucro bril\ci'l r :1 vo nrade Lembrar cqm sCl udCldc a minha raiz Ca ir na folil, no grupo de congo ... Quadrilba e cCl lango, ell Vbu d!tnrrar feliz Na ll1in}l<1 rcnnaria tem combustivel para Eu soJ'de Ca,das, sou pura energia Su fi ci~lte pra aJegrar sell cora~ao

exporta~ao

Bont de bola, born de samba, paruo Com Peracio aprendi a sambar de pe no chao E com Zeca Pagodinho deixa a vida me levar Eu me cllaUlO Grande Rio e qualquer dia chego hi


Mais uma vez 0 Gremio Recreativo Cultural Escola de Samba Mirim Pimpolhos da Grande Rio traz um enredo educativo para 0 desfile da Marqu es de Sapucai. Para este ano de 2007, a escola mirim de Caxias fala do futuro do homem,do meio ambiente e das criant;as com 0 en redo "CHEGA

Ai PUTURO,, !". Ca mila Soares, presidente da escola, explica qu e "0 desfil e comeya falando de tran sfo rma~ao como 0 primeiro gra nde passo para 0 futuro, depois destaca a necessidade que 0 homem deve ter em parar para pensar, qu estionar e se libertar das manipuJa~6es." E Ja conta que a escola vai fazer 0 publico reAetir sobre os meios de com uni cayao que, se 0 hom em realmente parar para pensar, pode ser usado como instrumento de transforma~ao. "Seguimos para 0 futuro do meio ambiente informando a todos a importancia \da scpara~ao do iixo, cham amos atcn~ao par,. a situa~ao da agua e da polui~ao alem de mostrarmos outras fontes de energia que podem ser solu~oes simples e eco;6mi<!as, mas que sao POliCO usadas, como e 0 caso da ene'gia e61ica e solar", acrescenta a presidente. "Final mente chegamos no futuro da criant;a e 0 primeiro ponto a ser ' nali sado e sobre as maiores necessidades das nossas crianc;as: os estimulos, que deve riam vir da escola e fazem falta na forma~ao dos pimpolhos. A crianc;a precisa de informac;ao, cultura, espo rte que servem de estimu los para que crest;a capaz de se perceber como cidadao com I>otenciai de transformac;ao. Falamos tambclll da importancia de renovac;ao dos con hecimentos enfatizando que a brincadeira do futuro e hrincar de transformar!!!" Segundo a presidente Camila, a Pimpolhos da Grande Rio nao trabalha com a ideia de carnavalesco. Existe um a comi ssao artistica que define 0 rumo do dcsfi le. "Esse ana come~mos um pro;tto novo, com enfase na ed u ca~ao que se chama Pimpolhos nas Eseolas, e eu co nsidero urn grande passo para a nos como uma in stitui ~ao com res ponsabjlidade social e que assume um compromisso real com a sua comunidade."_Ca mila explica ainda que "0 objetivo principal desse projeto e 0 de fortalecer 0 papel da escola na vida das crian c;as e da familia. A Pimpolhos se organizou e procurou as universidades como p'.[ceiras no sentido dl atrair se us alunos para participarem do projeto como agentes multiplic{dores." Eles foram atuar uma vez por se mana nas turmaS escolares, aplicando as ofi cinas criativas que utilizam a arte como veicu lo para passa r valores e conceitos essenciais na formac;ao da c rian ~a. Ela co nta que "foi levado para dentro da escola a mesma discussao proposta pelo ca rnava l e receberam das crianc;as as respostas que precisavam para construir 0 en redo, 0 ca rnaval se apropriou de todo esse universo e em parce ria com as crian.yas e com a escola concebeu 0 seu enredo. Com base ni sso tudo podemos dizer que as cria nc;as qu e sao os nossos carnavalescos", conclui Camila.


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29



Assim como voce, sou de Caxias. Terra de bam bas e menestrel De energia e alegria De afinada parceria Como a bate ria Nota Dez!

~

o

Ano a ano torcendo por voce.


-

DHN ARQUITETURA e CONSTRUC;OES LTDA A experiencia de trabalhar com arquitetura na Grande Rio

e gratificante. 0

barracao

fica totalmente envolvido de arte e beleza. Arquitetos respons3veis: Nestor Pereira (roto)

Eliane Rosa e Denise Galhano DHN Arquitetura E Constru~oes Ltda Rua Dr. Ferrari, 296· Meier· RJ • tel.: 21 2597.9237·217835.4031 site: www.dhnarquitetura.com.br· e-mail: dhnarq@veloxemaiJ.com.br


Revela.;ao em 2006, 0 time de handebol Academicos do Grande Rio promete muitas conq uistas para este ana. Tecniea, disciplina e muira garra resumem as equipes feminina e masculina que, no ultimo ano, se destacaram em competi~6es regionais. estaduais e nacionais. Com pOlleo mais de nove rneses de forma~ao o Academicos do Gra nde Rio conquistou espa~o significativo no cenario desportivo brasileiro. Cam peao Estadual de Handebol Junior, dos Jogos Sesc Feminjno de Handebol, terceiro lugar no Campeonato Carioca Juvenil Feminino, segundo lugar no Campeonato Carioca ,Masculino esexto lugar na Liga Petro bras Masculina de Handebol foram as principais vitorias das cqu ipes em 2006. Alelll de uma equ ipe de altO rendimento, 0 Projeto Atleta Grande Rio atende crian.;as e jovens de Duque de Caxias, atraves de seu projeto social. Descnvolvido pela Diretoria de Handebol da escola, 0 projeto rem com objetivo descobrir novos talentos, acabarcom a ociosid ade e promover a inc lusao social. 0 programa visa a ap resentar 0 handebol a crianc;as e jovens, despertando 0 gosto pcb pratica do esporte. Hoje, sao atendidas cerca de 100 crianc;as, com idade entre 7 e 16 anos, moradoras do Primeiro Distrito. A intenc;ao para 0

proximo ana e levar 0 projeto aos quatro Distritos do Municipio, dobrando 0 numero de participantes. No programa, os inscritos tern a oportunidade de aprcnder os fundamcntos b:isicos do esporte, alem de habitos de higiene e alimentac;ao. Segundo 0 cliretor de handebal da Escob, Haroldo Cruz(na fotq, com 0 time), c de extrema importiincia a impJanta~ao de proJetos como esse. "Q uan d0 pensamos em futuro, vemos que nao podemos deixar nossas crian c;as scguirem por caminhos errados. 0 esporte c uma das formas..que temos de manter nossas crianps fora das rllas. Nossa intenc;ao c promover a inclusao social", ,essaltoll Haraldo acre centa ndo que a unica exigencia e que a crian~a ou 0 jovem ~teja dcvidamente marriculado na escola. Para 0 presidente da Grande Rio lIelinho de Oliveira, sem as parcerias firmadas, no ultimo ano, todo 0 sucesso do projeto nao teria sido passive!. "Em 2006 contamos com 0 apoio de varias vertentes cia soc iedade como a Fundat;ao para 0 Desenvolvimento Tecnologico e Social de Duque de Caxias (Fundec) e a empresa C.M. Couto. Nossas metas para 2007 sao ampliar 0 projeto social e lutar para manter 0 nlvel dessa equipe ja tao vito ri osa em apena~ nove meses", planeja 0 presidente. t.

•

,


Simpatia, c3risma, alegria e sambano- pc

e

0

que nao falta a jovem

paranaense Grazielli Massafera, coroada rainha da bateria da Academicos do GrandeRjo. Ela se tornou conhecida do grande ptlblico ao participar do Programa Big Brother ao lado do namorado Alan Passos. Atualmente Grazielli interpreta a Thelminha no elenco da novela Paginas

da Vida, da TV Globo. Para Grazielli, 0

m31S

numa rainha de bateria

e

importante alegrar

0

publico e transmitir energia positiva para "Ievantar" a Avenida afrente dos ritmistas. Ela promete que, ate afiada,

COIll

0

carnaval estad

muito remelexo

a frente

bateria da Academicos do Grande Rlo.

da


G.R.E.S.ACADEMICOS DO GRANDE RIO Presidentc de Honra: Jayder Soares Parrono: Leandro Soares Presidentc: Helinho Oliveira Direwr de C:l nl:lva l: Milton Peracio DirClor Jurldi eo: Anilton Loureiro da Silva Diretor de H:lrI11on ia : Dudu Azevedo Dirctor de Barracao: Paulo Machado Presideme da AJa das Baianas: Marilene dos Anjos Vice-Presidentc da Ala das Baian as: Regina Gomes Presidcnrc da Velha Gua rd :!: Dailton

Preside nte da Ala dos Com positores: J030 Carlos Prcsidcnte d:l Ala £los Passistas: Avelina Ribeiro

Coordenador da Ala dos Desraqucs: Oanilo Gayer 1\1csrrc de l13teria : Odilon Costa Presidcnta cia Escola de Samba .r\tlirim P impolhos da Grande Rio: Camila Soares

Rainha de Bateria: Grazielli Massafera Interprclc: Wander Pires Ca rnava lesco: Roberto Szaniecki Responsavel pela Comissiio de Frcnte: Core6grafo Renato Vieira 1 Casa l de Mcstre-Sab c Pona-Bandeira: Sidcley e Squel 20 Casal de .Mestre-Sab e Porta-Balldcif"d: Jorge Luiz e Renata 3° Casal de Mcstrc-Sala c Porta-Balldeira: Luiz Felipe e Jessica Rcsponsavel pela Ala dos Casa is de Mestres- Sala e Porta-Bandeiras i\{irins: Catarina 0

REVIST.4 DA ACADEMICOS DO GRANDE RIO Ed;,ao, SADE COMUNICA~Ao SOCIAL J ornalista

R es p o n s~i.\'e l :

Anilton Loureiro da Silva -JP 26655RJ Projcro GrMic~eUesign: Renato Wildt Tlustra~iio da Logom arc~ do Enrcdo: Roberto Szaniecki Pesq uisa : Marcelo Loureiro Fotos: Anilton Loureiro da Silva, Poliana Campos oe Agenda 0 DIA. 40 mil exemplares ~ndere(:o da Quadra Rua Alnurante Barroso,5 e 6-d'uq ue de Caxias- Rio deJaneiro/RJ. CEP 25010-010. leI., (55) 2 1- 277 1-4074

Barracio da Escola Cidade do Samba-Barraciio 4 Rua Rivad,ivia Correa,60. Gamboa. CEP : 20220-290 TeL, (H)21-226J-5102

Site: ....'Ww.grandcrio.org.br_ _ _. . . . . ..



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