Revista da Imperatriz Leopoldinense 2018

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PALAVRA DO PRESIDENTE Chegamos a mais um carnaval e com ele renovamos as nossas esperan<;:as de mais um imponente desfile. Entraremos, novamente, na avenida para abrilhantar 0 maior espetikulo da Terra, defendendo 0 vitorioso e sagrado pavilhao leopoldinense com todo 0 requinte e a nobreza no qual escrevemos nossa historia Todo carnaval que colocamos na avenida pode ser considerado como uma grande vitoria. A cad a ana tra<;:amos novas metas e renovamos nossas esperan<;:as na busca de um desfile perfeito, e para preciso a uniao de atingirmos 0 nosso objetivo milhares de pessoas, imbuidas em um mesmo sonho, juntando for<;:as para transforma-lo em realidade.

e

A escolha do en redo "Uma Noite Real no Museu Nacional" foi 0 ponto de partida para 0 nosso carnaval. Nossa homenagem ao Museu Nacional, 0 maior repositorio de Arte, Cultura e Ciencia do Brasil, contou com 0 apoio de sua diretoria e corpo de funcionarios, aos quais deposito os meus sinceros agradecimentos. Meus agradecimentos sao estendidos a todos os profissionais envolvidos na prepara<;:ao de nosso desfile, a integra<;:ao entre todos os departamentos, seja na quadra de ensaios ou no barracao de alegorias, foi fundamental para vencermos as barreiras e concluirmos nosso projeto de carnaval. Aos componentes e representantes de todos os segmentos que constroem a Imperatriz, ofere<;:o 0 meu abra<;:o paterno. Ao entrarmos na avenida, todos nos somos pe<;:a de uma mesma engrenagem impulsionando nossa amada agremia<;:ao ao esplendor de mais um grandioso carnaval e ao tao sonhado campeonato.

LUIZ PACHECO DRUMOND


DIRETORIA

6 9 10

MARCELO ALVES

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UMA NOlTE REAL NO MUSEU NACIONAL

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BATERIA

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FLAVIA LYRA

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Presidente Luiz Pacheco Drumond

Presidente da RIOTUR

A IMPERATRIZ NA AVENIDA Direcao de Carnaval

Vice-presidente Executivo Marcos Drumond

>

Presidente do Conselho Deliberativo Jose Henrique Pinto

CAHE: RODRIGUES Identidade Cultural

Enredo e roteiro do desfile

SAMBA-EN REDO

Vice-presidente Administrativo Wilson Ribeiro

Mais uma obra-prima na avenida

MESTRE-SALA E PORTA BANDEIRA

o brilho reluzente dos cristais

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COMissAo DE FRENTE Um cortejo para

0

Vice-Presidente de Carnaval e Vice-Presidente de Finan~as Wagner Tavares Araujo

Vice-presidente Social Oscar de Paula

Rei e a Rainha

Vice-Presidente Juridico Dr. Christovao Celestino

Nossa orquestra nota 10

Revista da Imperatriz CARNAVAL 2018

A nova Rainha da Leopoldina

ARTHUR FRANCO A voz da Na<;:ao Leopoldinense

HARMONIA A forca do nosso canto e evolucao >

Vice-presidente Cultural Andre Bonatte

>

BAIANAS As matriarcas da Imperatriz

VELHA-GUARDA

27 29 PASSISTAS MUSAS 30

Os nobres herdeiros da Imperatriz Leopoldina

A arte do Samba no Pe

COORDENA~AO Luiz Pacheco Drumond Andre Bonatte

FOTOS Acervo do Dep. Cultural Felipe Araujo Fernando Torquatto Hamdan Henrique Matos Maria Zilda Matos Paulo Silva Ricardo Almeida Rodrigo Mesquita Yuri Graneiro

As beldades que inspiram a poesia

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MUSEU NACIONAL COM A IMPERATRIZ NA SAPUCAI! Palavra do Diretor Alexander Kellner

TEXTOS Andre Bonatte Felipe Ferreira Ricardo Louren~o


o carnaval, uma das nossas maiores manifesta<;:6es culturais, ja entrou na contagem regressiva. 0 ritmo caracteristico do Brasil contagia a todos que aproveitam cad a canto da cidade, enchendo bares, restaurantes, pontos turisticos, hoteis e sentindo a essencia do carioca, usufruindo do que 0 nosso povo tem de melhor: a receptividade. As baterias ja estao afinando seus instrumentos e aguardam 0 grande dia de desfilar seu ritmo pela Passarela do Samba. A cidade ja est a ansiosa para receber a grande festa, preparando os blocos de rua, bailes populares e os concursos para animar os foli6es apaixonados pelo mais carioca dos ritmos. Artesaos, musicos, passistas, ritmistas, carnavalescos, costureiras e todos os integrantes comprovam seu amor pelo carnaval para preparar a fest a que e conhecida como 0 Maior Espetaculo da Terra. A paixao, magia e 0 encantamento tomarao conta da cidade do Rio de Janeiro em mais um ano, mostrando a energia do povo carioca e as beleza da nossa Cidade Maravilhosa. Este ana a Imperatriz Leopoldinense, alem de levantar a avenida como em todos os anos, faz uma homenagem especial a um importante ponto turistico da nossa cidade: 0 Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista. 0 espa<;:o conserva uma parte da historia da cidade e do pais e sera cantado no Sambodromo no en redo "Uma noite Real no Museu Nacional", em celebra<;:ao aos 200 anos do museu. Esempre importante exaltarmos 0 lado historico da nossa cidade mostrando que 0 Rio e 0 Brasil tem muito ainda a ser explorado. E, como durante as festividades do carnaval, a cidade do Rio de Janeiro recebe milh6es de turistas, ideias assim disseminam ainda mais nossa vasta cultura. Viva 0 Carnaval e encante-se com a nossa Cidade Mara vilhosa!

MARCELO ALVES PRESIDENTE RIOTUR

Primeira Escola de Samba a criar um Departamento Cultural, a Imperatriz Leopoldinense mantem, ao longo dos anos, a caracteristica de apresentar enredos com propositos culturais. Para 2018, com 0 tema "Uma noite real no Museu Nacional", a verde, branco e Duro de Ramos seguira seus proprios passos e exibira a todos nos mais um rico momento da historia nacional. Muito mais do que apenas celebrar os 200 anos da cria<;:ao do Museu Nacional, que ja foi Real e Imperial, a Imperatriz Leopoldinense ira proporcionar a todos uma rica viagem pelo conhecimento de nossa propria historia. Mergulhar nas curiosidades e atra<;:6es de um museu e algo fascinante. A partir do luxuoso castelo erguido numa colina do antigo bairro imperial, a Imperatriz Leopoldinense desembarcara no Sambodromo para, com certeza, realizar 0 que faz de melhor: encantar 0 publico que acompanha os desfiles na Passarela dos Desfiles ou pela televisao. Do Egito ao Mundo Novo, passando por dinossauros, indios e cristais, questionando ate a ocupa<;:ao das terras americanas, a Escola de Ramos promete transformar sua passagem pela Sapucai no ponto alto dos festejos deste bicentenario historico e cultural. Uma perfeita uniao entre a dita cultura classica e popular, afinal de contas, 0 que e 0 desfile das Escolas de Samba se nao nossa maior manifesta<;:ao cultural? Que a Imperatriz gire sua coraa difundindo, mais uma vez, este relevante tema da nossa historia. Bom Carnaval a todos!

JORGE CASTANHEIRA PRESIDENTE LlESA



ATELIER DE FANTASIAS

IDENTIDADE CULTURAL

Responsavel pelo Atelier: Ray Menezes e Mauro Costureira Chefe de Equipe: Cristiane Machado Chapeleiro Chefe de Equipe: Rivelino

Quando estreou na Imperatriz Leopoldinense, no ana de 2013,

0

carnavalesco Cahe Rodrigues

encontrou uma escola com uma rica biografia carnavalesca e com uma profunda identidade cultural, proveniente dos memoraveis desfiles que marcaram sua trajetoria e se eternizaram na historia do carnaval carioca.

Aderecista Chefe de Equipe: Mauro Ferreira Sapateiros Chefes de Equipe: Alberto e Regina Figurinista Rafael:

Estilista: Ray Menezes Arte em espuma: Marco Monte Pintura de Arte: Daniel Soave Arma~oes

Cahe compreendeu a relevancia artistica que

Gon~alves

em arame: Paulo

FABRICA DE ALEGORIAS

encontrara no GRESIL, e de forma majestosa incorporou um olhar contemporaneo e compe-

Projetista: Renato Silva

titivo it tradicional maneira de fazer carnaval

Chefe de

da agremia<;:ao, unindo 0 erudito e 0 popular,

Responsavel pelo Almoxarifado: Ana

0

adere~os:

Edward de Moraes

luxe e a criatividade, em uma nova forma de

Ferreiro Chefe de Equipe: Gino

desfile sem deixar de valorizar e respeitar sua

Carpinteiro Chefe de Equipe: Jorge

originalidade.

Escultor Chefe de Equipe: Lael Pintor Chefe de Equipe: Daniel Soave

Para

0

Carnaval de 2018, Cahe mergulhou pro-

Eletricista Chefe de Equipe: Kibe

fundamente no estudo historico e artistico do

Mecanico Chefe de Equipe: Franco

sEkulo XIX, de onde buscou a inspira<;:ao para

Pintura de Arte: Daniel Soave

0

desenho das indumentarias apresentadas nas

Arte em espuma Marco Monte

alas e alegorias, bem como realizou uma enorme quanti dade de visitas ao Museu Nacio-

Local do Barracao:

nal, na Companhia dos mais diversos pesquisa-

Rua Rivadavia Correa, 60

dores e cientistas, de onde extraiu a linha con-

Barracao 14 - Gamboa - Centro

dutora que a imperatriz apresentara em seu

Diretor Responsavel:

desfile.

Junior Escafura

CAHE RODRIGUES CARNAVALESCO

IDENTIDADE VISUAL DO DESFILE No Momento 1, 0 Palacio Real da Quinta da Boa Vista, as indumentarias estao ligadas it representa<;:ao historica, traduzindo, carnavalescamente, as roupas da epoca da cria<;:ao e consolida<;:ao do Museu Nacional como institui<;:ao e do palacio que 0 abrigaria. Ja no Momento 2, Uma Noite Real no Museu Nacional, 0 acervo do Museu, representado pelos objetos e especimes ali colecionados, e apresentado de forma ludica, atraves de encena<;:6es que se desenrolam durante a noite magica em que nossa "expedi<;:ao" visita as principais salas do museu. As fantasias adquirem aspecto de um verdadeiro espetaculo ao gosto do final do seculo XIX, quando os bals masquee, ou bailes mascarados, eram povoados por indumentarias representando povos de diferentes tempos e lugares (bem ao gosto da epoca) ou misturando caracteristicas das roupas de nobres (como fraques, cartolas e crinolinas) com referencias a animais ou elementos da Natureza. No Momento 3, A luz dourada do amanhecer ... a cultura popular toma conta do desfile e se manifesta em fantasias coloridas, bem-humoradas, com formas definidas e plenas de referencias it vida cotidiana e, finalmente it propria Imperatriz Leopoldinense.


UMA NOlTE REAL NO MUSEU NACIONAL Pense em urn palacio luxuoso e encantado construido no alto de uma colina, tendo como moldura urn suntuoso jardim repleto de flores e passaros descortinando uma paisagem deslumbrante. Dentro deste palacio ainda habitam 0 Rei, a Rainha, os principes e princesas que urn dia foram os seus mais nobres moradores e hoje serao os cicerones imaginarios de nossa visita ao grande museu que ali se instalou: 0 atual Museu Nacional. Naqueles saloes cheios de lembrancas , , miIhoes de anos de historia nos foram deixados como heranc;:a, permitindo que, ao conhecer o passado, possamos compreender 0 presente e idealizar 0 nosso futuro. Dom Joao, 0 Rei, decretou a criac;:ao do Museu Real que nasceu sob a solidez e 0 brilho reluzente dos cristais, sua primeira colecao , , e cresceu de maneira imponente atraves da astucia, diplomacia e idealismo dos nossos Imperadores. Podemos dizer que Pedro, 0 Primeiro, con 50lidou urn Brasil com sentimento de nacao unida e independente que ja possuia mat~ri­ dade para caminhar sozinha e se mostrar grandiosa diante do mundo. Em sintonia com o pensamento romantico de seu tempo, 0 tro Pedro, 0 Segundo, utilizou 0 museu como repositorio das expedic;:oes que organizaria, visando esc rever a historia da nova nac;:ao, e como pec;:a importante no processo de modernizac;:ao do pais, elevando 0 acervo a simbolo da ciencia universal.

E importante ressaltar que ambos tiveram a ajuda significativa de suas consortes. Leopoldina, responsavel por trazer da Europa, em sua comitiva nupcial, cientistas, artistas, naturalistas, botanicos e mineralogistas que constituiam a missao austriaca, e Teresa Cris-

~""""~..==~"""",,::!i~stl~¡na, a Imperatriz arqueologa.

No delirio carnavalesco que tudo consente, a escola de samba Imperatriz Leopoldinense a todos convida para uma jornada a urn dos maiores museus do mundo. 0 Museu Nacional se enche de vida e abre suas portas para embarcarmos nessa viagem fantastica. Cai a noite. Rompendo a fronteira do tempo e do espac;:o, meteoros cruzam 0 ceu enos ajudam a desvendar a origem da vida. A sutileza das plantas e dos corais contrasta com a forc;:a e a brutalidade dos gigantes que, urn dia, dominaram 0 mundo. Representantes i1ustres da megafauna brasileira, surgem, repentinamente, em nossa frente nos lembrando de que houve uma era em que 0 tamanho fazia toda a diferenc;:a. A noite avanc;:a. Majestosas em suas cores e formas, as borboletas enfeitam nossa caminhada. Besouros, mariposas, cigarras e tantos outros insetos promovem uma orquestra sinfonica de zumbidos variados nos saloes on de , antes, se ouvia 0 som dos violinos.

o

grande palacio possui estilo neoclassico, com referencias ao barroco e ao rococo, que se funde com 0 matiz selvagem da onc;:a pintada e com as penugens dos tucanos e araras, expressando 0 tropicalismo original deste territorio que e proprietario de urn dos mais belos santuarios da fauna mundial, em suas terras, ceus e mares. A luz da lua atravessa as vidrac;:as, em nosso caminho vemos urn trono, presente do rei Adandozan do Daome, marcando nossa entrada no continente africano com seus marfins , lanc;:as, tam bores e agogos. Chegamos ao Egito! Amuletos, mumias e sarcOfagos nos revelam os segredos e misterios das antigas civilizac;:oes, conduzindo-nos aos afrescos de Pompeia e ao torso nu da Deusa Venus, legado do Imperio Greco-Romano. A madrugada ainda esconde a aurora do Novo Mundo. Antes do Cristovao, 0 Colombo, descobrir a America e de outro Pedro, 0 Cabral, chegar ao Brasil, este torrao ja tinha dono.

Tribos indigenas de todos os cantos se fazem presente. Tern ceramica Karaja, Marajo e Bororo. Cestaria Nambikwara, Mascara Tikuna e escudo tranc;:ado dos Tukano. Tern indio da mata e tambem do sertao. indio que cac;:a, que pesca e que danc;:a. Tern indio ate que come gente, quem diria? De Lagoa Santa nas Minas Gerais surge Luzia, a mais antiga das brasileiras, revolucionando todas as teorias sobre a ocupac;:ao do continente americano. Das terras andinas chegam os Incas adorn ados com pen as de araras. Da Amazonia Equatoriana surge 0 povo Jivaro, que se mistura aos Chancay, Chimu, Moche e Lambayeques, entoando canticos sagrados com suas trombetas e flautas. A noite termina num espetaculo emocionante. Os primeiros raios de sol i1uminam 0 Jardim das Princesas, urn monumento romantico decorado com guirlandas, conchinhas marinhas e mosaicos de porcelana inglesa, criado pelas maDs das nobres descendentes da Imperatriz Leopoldina. E e sob a luz dourada do amanhecer que os herdeiros da Imperatriz Leopoldinense vern abrac;:ar essa verdadeira joia paisagistica e abrir caminhos para 0 colorido das pipas que enfeitam 0 dia ensolarado, para a originalidade dos vendedores ambulantes e para a alegria do povo que se reune em torno de toalhas estendidas nos gramados. 0 palacio e do povo! A Quinta do Imperador e de todos nos! 0 repositorio do saber e da preservac;:ao se une a celebrac;:ao popular da vida num encontro "antropologico" verdadeiro e essencial para nossa identidade cultural como povo e como Nac;:ao. Reinando soberana no alto do Palacio Real , a coroa reluzente da Imperatriz festeja 0 bicentenario do Museu Nacional, berc;:o que embala heroicamente a historia das artes, da cultura e das ciencias no Brasil! Cahe Rodrigues e Dep. Cultural do GRESIL Pesquisa, desenvolvimento e texto.


SEYOR 1

SEYOR 1

SEYOR 4

SEYOR 3

SEYOR S

SEYOR 6

UM NOVO MUND~ SEUS NOVOS HABITANTES

Pode-se afirmar que foi no Palacio da Quinta da Boa Vista que 0 Brasil nasceu verdadeiramente como Na<;:ao. Com efeito, Pedro I, consolidou um Brasil com sentimento de na<;:ao unida e independente que ja possuia maturidade para caminhar sozinha e se mostrar grandiosa diante do mundo. Em sintonia com 0 pensamento romantico de seu tempo, Pedro II utilizou 0 museu como repositorio das expedi<;:6es que organizaria, visando esc rever a historia da nova na<;:ao, e como pe<;:a importante no processo de moderniza<;:ao do pais, elevando o acervo a simbolo da ciencia universal. Consolidava-se, desse modo, o acervo de um dos mais importantes museus do mundo, num espa<;:o suntuoso e imponente que abria suas portas aos estudiosos e ao povo brasi

Rompendo a fronteira do tempo e do espa<;:o, meteoros e planetas cruzam 0 ceu enos ajudam a desvendar a origem da vida e a entrar numa verdadeira feerie, num mundo magico em que os diferentes itens do acervo parecem participar de um baile a fantasia ou de um espetaculo fin-de-siecle, com seu luxo, originalidade e esplendor. Tudo 0 que estava formolizado, desidratado, montado, salta dos frascos, ganha vida e dan<;:a na avenida transformada em museu vivo. Nesse setor faremos referencia as primeiras formas de vida do planeta, no tempo em que 0 Brasil era mar, representadas nas fantasias "Estrelas do mar", "Corais" e "Medusas", exemplares da importante cole<;:ao de fauna marinha do

Continuando nossa "expedi<;:ao" pelas galerias do museu, um novo mundo nos e oferecido em espetaculo. Nas se<;:6es de zoologia, fantasias referentes a animais de diferentes especies de nossas terras, ceus e mares bailarao a nossa frente, desde a sutileza das borboletas ate a ferocidade da on<;:a pintada. Fechando 0 terceiro setor de nosso desfile a alegoria denominada "0 incrivel mundo da zoologia", reconstroi partes importantes das cole<;:6es apresentadas no Museu, em seus diversos metod os de exposi<;:ao, nos trazendo esculturas e fantasias inspiradas nas mais variadas especies de animais, vertebrata et invertebrata, em suas diversas formas e cores.

o

espetaculo se desenrola em outro ambiente. As antigas civiliza<;:6es nos remetem ao outro lado do Oceano Atlantico. A Africa do Rei de Daome, 0 Egito, com suas mumias e sarcOfagos, e 0 acervo greco-romano, oriundos das escava<;:6es financiadas pela Imperatriz Teresa Cristina, conhecida como a Imperatriz Arqueologa, fornecem os elementos para mais um surpreendente espetaculo em que esses objetos tambem ganham vida. A alegoria que encerra 0 quarto setor e denominada "Tesouros arqueologicos das civiliza<;:6es" e antigas mescla referencias do Egito Antigo, at raves dos seus amuletos e objetos sagrados, e da cultura greco-romana, com as suas ceramicas, pinturas e esculturas descobernal<~<>L>C arqueolo-

A antropologia pre-colombiana comp6e um dos acervos mais ricos e diversificados do Museu. Objetos do artesanato dos mais diversos grupos representarao a multiplicidade cultural e ritualistica da America, desde os indios brasileiros ate os povos andinos. A face reconstituida de Luzia nos apresenta 0 fossil humanos mais antigo do solo americano: a primeira brasileira. Fechando 0 Quinto Setor apresentamos alegoria "A antropologia e a etnologia tribal pre-colombiana", mostrando um intercambio etnologico entre as tribos que com pun ham a popula<;:ao americana, antes da chegada de Colombo.

o nosso

desfile termina com o amanhecer na Quinta da Boa Vista. Essa joia rara paisagistica brasileira e, agora, ocupada pelo povo que enche seus jardins com piqueniques, musicas e brincadeiras. Os descendentes da Imperatriz Leopoldinense tambem se apropriam desse territorio com sua galhardia e com a sua nobreza, celebrando, ao final, no Jardim das Princesas, mais um imponente carnaval. As fantasias do ultimo setor remetem ao encontro "antropologico" promovido por nos, brasileiros, nos gramados e alamedas ensolarados da Quinta do Imperador.


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UMA NOlTE REAL NO MUSEU NACIONAL

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entos: tenofovir + entricitabina par pe~!:l Ocl ~ ir a infecc;:ao pelo HIV.

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A PrEP nao para todos dicada para pessoas com exposic;:ao Prioritariamente para fJ c.""ya;:, trans, gays e outros homens trabalhadores/as do sexo soro diferentes, que nao estao mais expostas ao ri infec~ao.

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COMPOSITORES JORGE ARTHUR, MANINHO DO PONTO, JULINHO MAESTRO, MARCIO PESSI E PIU DAS CASINHAS

ONDE A MUSA INSPIRA A POESIA A CUL TURA IRRADIA 0 CANTAR DA IMPERATRIZ E UM PALAcIO, EMOLDURA A BELEZA ABRIGOU A REALEZA, PATRIMONIO E RAIZ QUE GERMINOU E FLORESCEU LA NA COLINA A OBRA-PRIMA VIU 0 MEU BRASIL NASCER NO ANOITECER DIZEM QUE TUDO GANHA VIDA PAISAGEM COLORIDA DESLUMBRANTE DE VIVER BAILAM METEOROS E PLANETAS DINOSSAUROS, BORBOLETAS BRILHAM OS CRISTAIS o CANTO DA CIGARRA EM SINFONIA RELEMBROU AQUELES DIAS QUE NAo VOLTARAo JAMAIS

HIVse

BIS Caso 'fl 'tenha maior risco de infecc;:ao, converse com um profissional de saude e indicada R a voce. Voce tera que faze r. algu !=H; exames e, se e.stiver.em norma is, poder ssoa Beve tomaF 0 _ edicamento todos os dias, medicac;:ao gr uitamente a cada tres meses. Caso tenha pelo site:

A BRISA ME LEVOU PARA 0 EGITO ONDE UM SOLFEJO LINDO DA CANTORA DE AMON ECOA SOB A LUA E 0 SERENO PERFUMANDO A DEUSA VENUS SEM JAMAIS SAIR DO TOM MARAJO, CARAJA, BORORO EM CADA CANTO UM HERDEIRO DE LUZIA FLAUTAS DE CHIMUS E INCAS SOPRAM PELA GRIMPAS LINDA MELODIA A LUZ DOURADA DO AMANHECER AS PRINCESAS DEIXAM 0 JARDIM OS PORTOES SE ABREM PRO LAZER PIPAS GANHAM ARES ENCONTROS POPULARES DECRETAM QUE A QUINTA E PRA VOCE

exames regular

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vidas em onde se consultar, veja a lista dos servic;:os que oferecem PrEP na sua cidade w.aids.gov.br/prep

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A CAMISINHA ~AZBR P-ARTE DA SUA FANTASIA!

PROF. DR. Marcio Tadeu Ribeiro Francisco Coordenador Executivo do Projeto 56 Alegria Vai Contagiar

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CURSO DE GRADUAgAO EM

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VOA TIE, TUCANO, ARARA QUERO-QUERO VER ONCA PINTADA OS TAMBORES RESSOARAM, ERA UM RITUAL DE FE PARA 0 REI DE DAOME, PARA 0 REI DE DAOME

GIRA A COROA DA MAJESTADE SAMBA DE VERDADE, IDENTIDADE CULTURAL IMPERATRIZ E 0 RELICARIO NO BICENTENARIO DO MUSEU NACIONAl


Thiaguinho Mendonc;a e Rafaela Teodoro A dan<;:a do casal enfatiza as caracteristicas tradicionais do bailado de mestre-sala e porta-bandeira, sua forma classica corrobora com 0 setor do desfile no qual 0 casal esta inserido, "Uma corte real no Versalhes tropical", onde ainda no final do seculo XVIII e inicio do seculo XIX, nos sal6es de bailes na corte portuguesa, e subsequentemente, brasileira, se dan<;:avam 0 Minueto. Com giros para ambos os lados, meio giro, torneados, cortejo, riscado, rodopio, valseado, elegancia, nobreza, sintonia e reverencia, alinhados as interven<;:6es coreogrMicas que valorizam momentos marcantes do samba-enredo com vibra<;:ao e energia, Thiaguinho Mendon<;:a e Rafaela Theodoro, mais uma vez, prometem encantar a avenida. Thiaguinho Mendon~a, iniciou sua carreira no projeto Escola de Mestre-Sala e Porta-Bandeira Mestre Manoel Dionisio. Durante sua trajet6ria recebeu em torno de 10 premios. Defendeu 0 segundo pavilhao da Portela em 2015. No ana de 2016 dan<;:ou pela Renascer de Jacarepagua na Serie A, somou quatro notas 10, foi apontado como grande destaque do grupo por criticos e acabou contratado pela Imperatriz Leopoldinense onde, em sua estreia junto com a porta-bandeira Rafaela Theodoro, arrebatou 0 publico e os jurados, conquistando as notas maximas. Rafaela Theodoro e uma das porta-bandeiras mais talentosas do Carnaval Carioca. Sua carreira se inicia no conceituado projeto de dan<;:a comandado por Manoel Dionisio. Com a vit6ria obtida no concurso promovido pela Vila Isabel cujo objetivo de escolher a segunda porta-bandeira da agremia<;:ao, projeta-se a um outro patamar. Foi convidada para ocupar 0 cargo de primeira porta-bandeira da Imperatriz Leopoldinense em 2011. Em seu quarto carnaval com 0 pavilhao gresilense gabaritou 0 quesito com todas as notas 10. Vem recebendo ao longo dos anos 0 merecido reconhecimento em fun<;:ao da evolu<;:ao e maturidade de sua dan<;:a. Soma um total de 12 premios como melhor casalou melhor porta-bandeira. Depois de Maria Helena, Rafae a-bandeira que mais defendeu 0 pavilhao gresilense em desfiles, por

SOBRE A FANTASIA

o BRILHO RELUZENTE DOS CRISTAIS A Fantasia do Casal remete a primeira cole<;:ao catalogada no Museu Nacional e que em 2018 tambem completara 200 anos, a COLE<;AO WERNER. A exposi<;:ao e form ada por cerca de 60 pe<;:as que representam a diversidade de minerais que comp6em a cole<;:ao, destacando-se a pedra com cristais de apatita, considerada uma das mais bonitas da cole<;:ao e que, segundo a lenda, teria despertado a cobi<;:a de Napoleao Bonaparte. A cole<;:ao foi trazida para 0 Brasil junto com a familia real portuguesa, em 1808, e depois de ficar por alguns anos na Academia Real Militar, foi transferida para 0 Museu Real por ordem de D. Joao VI.

Marcilio Diamante e Elaine Fernanda Marcilio Diamante e Elaine Fernanda formam 0 segundo casal da Imperatriz Leopoldinense, e mesmo nao sendo "oficialmente" avaliados pelo corpo de jurados, mantem uma constante rotina de ensaios, e interpretam um papel de grande importancia em nosso desfile. SOBRE A FANTASIA

A

DAN~A

DOS CISNES

A indumentaria do nosso segundo casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira, inspira-se nas centenas de cisnes que enfeitam com sua gra<;:a e beleza os lagos e jardins da Quinta da Boa Vista, e que serviram de inspira<;:ao para os romanticos pedalinhos, pequena embarca<;:ao aquaviaria para dois passageiros, que encantam as familias que, por decadas, frequentam 0 parque.



Luiz Alberto,

Mestre Lolo, assumiu a regencia da Bateria da Imperatriz no carnaval de 2016, e desde en tao seu trabalho junto aos ritmistas vem se consolidando na triade: Manuten<;:ao ritmica, ditada por uma bateria cadenciada e de pulsa<;:ao forte e constante; Na combina<;:ao harmonica entre os seus diversos naipes, proporcionado por um perfeito equilibrio entre os timbres agudos, medios e graves; E na "conversa ritmica" entre os instrumentos, apresentando inova<;:6es que demonstrem sua versatilidade, sem perder a identidade tradicional da bateria gresilense. 0

NOSSA ORQUESTRA NOTA 10

Buscando a consolida<;:ao do titulo de "Bateria nota 10", levando-se em considera<;:ao que a Swing da Leopoldina tem conquistado a nota maxima dos jurados nos ultimos anos, Mestre Lolo preparou uma sequencia de paradinhas, que prometem "sacudir" a avenida, alinhando desenhos ritmicos ineditos como tambem resgatando, durante 0 desfile, algumas "bossas" que fizeram parte da hist6ria leopoldinense. JAIRO RIBEIRO Presidente da Bateria Outros Diretores de Bateria Anderson, Lucas, Jean, Caio, Cabral, Tiquinho, Maurao, Junior, Mauro Lobo, Jhonye Nego Ed.

Flavia Lyra

ingressou no GRESIL como componente de carro aleg6rico e sua intensa participa<;:ao nos ensaios e eventos promovidos pela Imperatriz despertou junto aos componentes e diretoria da Escola 0 sentimento de que estava na hora de renovar 0 posto, que tradicionalmente era ocupado por artistas, e buscar em sua comunidade aquela que teria a honra e a responsabilidade de ser a nova Rainha de Bateria. Para 0 carnaval de 2018 a Tenente do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, reinara frente de nossa orquestra, com muita beleza, simpatia e galhardia trazendo a for<;:a que representa toda uma na<;:ao.

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Pelo segundo ana consecutive como a "voz oficial" da Imperatriz Leopoldinense em seu desfile, Arthur Franco, vencedor do premio Estandarte de Duro em 2017 na categoria revelac;:ao, uma das grandes apostas gresilenses em busca de seu campeonato.

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AVOZ ,.., DA NACAO LEOPOLDINENSE J

A uniao de uma tecnica vocal necessaria para a perfeita interprePrimeiro Cavaco - Leandro Thomaz ta<;:ao do samba e a empolga<;:ao necessaria para a sustenta<;:ao de um desfile contagiante, faz de Arthur, atualmente, um dos canto- Cavaco Base -Vinicius Marques Violao de Seis Cordas - Pedro Marques res mais qualificados na Avenida. Violao de Sete Cordas - Ismael Santos

Arthur e maestro e regente de coral. Em paralelo a sua carreira no TanTan - PC da Imperatriz mundo do samba, ele atua como regente em varios projetos musi- Surdo - Marcelao cais como, por exemplo, 0 Coral da Casa de Gerontologia da Aeronautica Brigadeiro Eduardo Gomes.

Cantores de apoio - Carro de Som

do canto e harmoniza<;:ao vocal e uma das atividades principais na rotina diaria de nosso interprete, que conta com 0 Henrique Cesar apoio constante da fonoaudi6loga Isabel Monteiro de Gomes, es- Meio Dia pecialista em voz, na sua prepara<;:ao. Chicao Jefao Augusto Cesar Marcelinho

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Ap6s alguns desfiles compondo 0 carro de som da agremia<;:ao, Arthur Franco foi al<;:ado ao posto de interprete oficial no ultimo carnaval, e seu desempenho na avenida foi amplamente reconhe- Instrumentistas Acompanhantes cido dentro e fora da Imperatriz. do Samba-En redo

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Produtor Musical

Vencedor do Premio Estandarte de Ouro na categoria Personalidade, em 2017, 0 experiente produtor e diretor Milton Manhaes e, novamente, 0 responsavel pela dire<;:ao musical da Imperatriz Leopoldinense. Com a incumbencia de conduzir a harmonia vocal e instrumental produzida pelo carro de som, Manhaes e reconhecido por dirigir consagrados sambistas como Zeca Pagodinho, Jorge Aragao, Almir Guineto, Grupo Fundo de Quintal, Jovelina Perola Negra, Reynaldo e 0 gresilense de carteirinha, Elymar Santos.

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A FORCA DO NOSSO CANTO ,.., E EVOLUCAO

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Pelo quarto ana consecutivo, Junior Escafura eo nosso Diretor Geral de Harmonia e responsavel, junto aos seus outros diretores, pelo canto e evolu<;:ao dos que desfilam pela Imperatriz. Ap6s a escolha do Samba, os ensaios das alas, chamados de ensaios tecnicos, foram realizados, tanto setorialmente como tambem em conjunto com todo 0 "corpo" da Escola, com 0 objetivo de envolver cad a desfilante no processo do carnaval, estimulando 0 canto e sua evolu<;:ao espontanea. A principal orienta<;:ao para a equipe de diretores e 0 incentivo ao canto e a evolu<;:ao de cad a componente, para que se crie uma "corrente" de alegria, que contagie nao s6 os que desfilam como tambem aos espectadores presentes no samb6dromo. Uma filosofia de trabalho que vem colhendo frutos, como os diversos premios que a Harmonia gresilense recebe pelo resultado de seus desfiles, destacando-se 0 oferecido pelo jornal "0 Sambista", em 2017, como "A Melhor Harmonia do Carnaval" .

EImportante ressaltar que Junior Escafura possui

uma grande experiencia na condu<;:ao da evolu<;:ao harmonica no carnaval carioca, tendo passado com a mesma responsabilidade e exito pela Portela e Estacio de Sa. Na certeza de que todo 0 empenho e trabalho possivel para a obten<;:ao do sucesso est a sendo implementado, mais uma vez, a Imperatriz desfilara em busca das notas maximas dos jurados em nosso pr6ximo carnaval.


Considerados os alicerces e mantedores de nossa cultura e dos nossos saberes ancestrais, a ala de Baianas e a galeria da Velha-Guarda sao fruto de muito respeito e admirac;ao dentro da Imperatriz. A tradicional Ala de Baianas nao recebe notas dos jurados, mas sua presenc;a obrigatoria em todos os desfiles, enos da Imperatriz temos muito orgulho de nossas senhoras maes do samba, que ja conquistaram por nove vezes 0 premio estandarte de ~Uro, do jornal 0 Globo, como a melhor ala do carnaval carioca.

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E OSS IR 01 DOS NOSSOS S BERE

A coordenac;ao e responsabilidade da arregimentac;ao das componentes da ala sao do Tio Raul Cuquejo, que com sua simpatia conduz de forma majestosa 0 cortejo na tia Neuza avenida. A baiana mais Idosa Nogueira, com 81 anos, e a mais nova Jennifer Cesario, que com 23 anos, herdeira de uma das danc;as mais tradicionais de nossa cultura.

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Herdeiros diretos da Imperatriz Leopoldinense os componentes da veIha-guarda gresilense sao os guardi6es de nossa tradic;ao e dos nossos saberes que, em traje de gala, visitam 0 Palacio da Quinta da Boa Vista. A essencia da Imperatriz Leopoldinense se traduz na alegria de sua velha-guarda e na nobreza dos trajes, desta vez inspirados na moda em voga nos dias em que a Imperatriz Leopoldina pessoalmente passeava pelos jardins da Quinta, hoje apropriados pelos herdeiros Leopoldinenses. Solange Costa e a presidente da Galeria da Velha-Guarda, onde desfilam tambem Josina Braga, a componente mais idosa do grupo, com 89 anos.

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Em nosso carnaval de Nossa Velha-Guarda re2018 nossas baianas representara honradapresentarao a Imperamente OS HERDEIROS triz Leopoldina, atraDA IMPERATRIZ yeS da fantasia LEOPOLDINA, A PRINCESA DA INDEPENDENCIA, DA ARTE E DAS CIENCIAS.



A. IMPERATRIZ DO BRASIL, A HOMENAGEM DA IMPERATRIZ DO SAMBA Simboliza uma homenagem da Agremia<;:ao Imperatriz Leopoldinense Leopoldina, nossa Imperatriz, em fun<;:ao do seu empenho, dedica<;:ao e interven<;:ao para a cria<;:ao do Museu Nacional.

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OS COMETAS RISCAM 0 CEU

COBRA

A fantasia remete, de maneira carnavalizada, aos cometas que foram a causa da dizima<;:ao dos dinossauros, extintos a milhoes de anos do planeta, dexando os f6sseis que serao objetos de estudos dos paleont6logos (ala seguinte) e carro 2, "0 santuario dos ossos".

Abrindo a sequencia de fantasias dedicadas aos animais vertebrados do Museu Nacional, Representa a Cobra.

ARARA AZUL

A DEUSA VENUS

MUIRAQUITA

frente da alegoria denominada "0 incrivel mundo da zoologia", a fantasia destaca a arada azul, a ave simbolo do Brasil.

A fantasia faz referencia ao "Torso Nu", da Deusa Venus, encontrada nas escava<;:oes realizadas em 1853 e em exposi<;:ao no Museu Nacional.

Muiraquitas, comum em formas de ras, Eram fabricados quase sempre em pedras verdes, como jadeitas, nefritas e amazonitas, fazendo parte da cole<;:ao arqueol6gica do Brasil pre-colombiano.

A.


DIFERENTE DOS MILHÕES DE TURISTAS QUE VIERAM, NÓS NÃO ESTAMOS AQUI A PASSEIO.

Pra quem não acreditava que ia ter Réveillon: o Rio realizou o

maior Réveillon de todos os tempos. Pra quem não acreditava que ia ter Carnaval: este é o maior Carnaval da história.

Pra quem não acredita no Rio: creia, vem muito mais por aí.



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