c GRfMm R[CRUTIVO f~COln
Of
~nM8n IMP[RIO ~fRRnNO I
AVENIDA MINISTRO EDGARD ROMERO, 114
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•
_
-
MADUREIRA
APRESENTA
A VEDETE DOS SUBURBIOS ESTRELA DE MADUREIRA
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CARNAVAL 75
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Apresentayao da Diretoria Presidente: Irani Santos Ferreira 1,0 Vice-Presidente : Antonia Lemos
2,0 Vice-Presidente : Orlando Canto de Oliveira
Assessor do Presidencio : Walter Januorio Gomes 1.0 Secretoria:
Francisco GonC;alves CaHone
2,째 Secretorio:
Alvaro Rodrigues
1,째 Tesoureiro : Jose dos Sontos Carvalho 2,째 Tesoureiro: Luiz Carlos Vieira 1.0 Procurodor: Walter Leandro do Costa
2.째 Procurador : Armando Mateus de Azevedo Diretor Comercial: Arivaldo Figueiredo Diretor Juridico: Nelson de Almeida Diretor de Cornaval: Ernesto Nascimento Dj reter de Plonejomento: Luiz Eduardo Baia
Diretor de Harmonia: Itacy Cardoso dos Santos D iretor de Promoc;ao: Raimundo dos Anjos Arraio
Di retor de Divulgoc;ao: Pavia Camisaa Moreira do Silva (Paula Ricardo) Diretor de Relac;i5es Publicas: Jorge Azevedo Si Iva (Jorge Pompeia)
Conselho Fiscal Presidente: Jose Iva Esteves Membras efetivos: Jorge Candido dos Remedios Altair Fontes Arlindo do Silva Veloso Suplentes: Joaquim Aguiar Adilson Souza Rego
,
PfRIO
RfCRfnTlVO fSCOln Of -
FUNDADO EM 23 DE MARCO DE 1947
-ORIGEM-
o
IMPERIO SERRANO nasceu de um grupo de dissidentes do Escola de Samba PRAZER DA SERRINHA. Numa reunioo realizada no casa de E. Eulalia do Nascimento, uma das fundadoras do IMP~RIO, componentes desgostosos com a Carnaval opresentado pela Esco la de Samba PRAZER DA SERRINHA tentaram formar uma nova Diretoria. Noo abtendo exito, rebelaram-se e, neste dia, entao 5'".lrgia a IMP~RIO SERRANO, cujo nome foi proposto par Sebastiao de Oliveira. Mas noo foram somente as dissidentes do PRAZER DA SERRI NHA que, embora em minoria, criaram 0 IMP~ RIO SERRANO. Nesta mesma epoca, ex-dirigentes da Portela, em virtude de uma crise existente, desl igorom-se daquela Agremio'ioo, cer-
rondo fi leiras no neva entidade. que, desto forma, nascio vitorioso. As cores verde e bronco deve-se a Antenor, que
do primeiro sa mba de quadra do que
0
IMP~RIO .
e,
inclusive,
0
autor
No sa mba justificava as raz6es
levaram (] escolha dos cores.
A primeira apresenta~aa oficial foi no sabado de ale lu ia, exibindo-se ao povo, desfilando pelos bairros de Madure ira, Vaz Lobo e Iraja . Na noite de Sao Silvestre, em 1947, 0 matutino "A Manha" promoveu uma Parada de Samba e 0 desfile foi realizado na Prac;a Maua. 0 campeao fo i 0 IM P~RIO .
o
IMP~RIO
SERRANO fai filiado " FederaC;ao Brasi leira das Escolas de Sam be, juntamente com 0 AZUL E BRANCO do Sa lgueiro, IMP~RIO DA TIJUCA, APRENDIZtS DE LUCAS e outras. A Federa~ao promovio urn concurso seporodo des outros entidades. Felizl11ente esta anomalia foi corrigida a part ir do Carnaval de 1952 .
•
1948 1949 1950 1951 1952 -
ANTONIO CASTRO ALVES c1a ssif icou-se em 1.0 lugar com a samba de Comprido. TIRADENTES c1assificou-se em 1.° lugar. Samba de Penteado, Mana Decio e Estani s lau Silva . Esse Ca rnaval e tambem conhecido pa r INCONFIDeNCIA MINEIRA. SESSENTA E UM ANOS DE REPUBLICA c lassificou-se em 1.0 lugar. Samba de Sil as de Ol ivei ra . BATALHA NAVAL DO RIACHUELO c1assificou-se em 1.0 luga r. Samba de Mana Decia, Pe nteada e Mal equinho. HOMENAGEM A MEDICINA BRASILEIRA (Outros nos assegu ra m ser ANA NER I). Sam ba de Mo no Decio, Pentea do e Molequinho. Carnaval aguardada com ansiedade pe lo povo, pais es te ser io
1953
1954 1955 1956 1957 1958 1959
1960 -
0
p rim eiro confronto, em corater ofic iol, entre
IMPERIO e as Escolas q ue desfil avam em a ut ros Concursos, como Po rte la, Mangue iro e a utras. CONCURSO ANULADO. ILHA FISCAL (a utros nos a sseguram que a nome do en redo e 0 ULTIMO BAILE DA CORTE IMPERIAL) c1ass ificou-se em 2.° lugar. 0 GUARANI c1ass if icou-se em 2 .° lugar. EXALTA~AO A CAXIAS cla ss if icou-se em 1.° lugar. Samba Enredo de a uto ria de Sil a s de Olivei ra . CA~ADOR DE ESMERALDAS c1assificou-se em 1.° lugar. Samba de Silos de Oliveiro. D. JOA.O VI (autros infa rmom ser a nome do e n redo BRASIL IMP tRIO) c1ossif ica u-se em 2.° lugar. Sa mba de Silos de Olivei ra e Mono Decia. EXALTA~A.O A BARBARA HELIODORA c1ass ificou-se em 2 .° lugar. Samba de Mono Decio, N ila de Oliveira e Roman Russo. BRASIL HOLANDtS, HOMENAGEM A JOAO MAURICIO DE NASSAU c1assificou-se em 3 .° lugar. Samba de Mana Decio, Chocolate e Bilinho, samba este posteri ormente gravado par Ri sadinha e Abilio Martins . MEDALHAS E BRASOES (outros nos asseguram ser TROFEUS E BRASOES) pa rem, a prime ira enredo era RETIRADA DE LAGUNA que veia a ser impugnada, porque a Embaixada do Paraguai pressionou a Departamento de Turismo e Certames, pa is julgava ser este Carnaval um atentado as relaC;i5es diplamaticos entre 0 Brasil e seu pais. Finalmente 0 en redo foi MEDALHAS E BRASOES. 0 IMPERIO desfilou e c1assificou-se em primeiro lugar, juntomente com outros 4 Escolas e
1961
0
0
so"mba
e de Silos de Oliveira e Mono Decio. MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS E A INDEPENDiNCIA DO BRASIL (outros dizem ser este enredo denominado MOVIMENTOS DA INCONFIDENCIA MINEIRA) c1assificou-se em 4.° lugar e 0 samba e do dupla Mono Decio e A idna 56.
CARNAVAIS (Cont.) 1962 1963 1964 1965
1966 -
1967
1968 1969 1970 1971
1972 -
1973 -
RIO DOS VICE-REIS classificau-se, navamente, em 2.° lugar. Samba de Mana Decia, Aidna S6 e David do Pandeiro. Samba gravado par Peruzi e sua orquestra . RIO DE ONTEM E HOJE classificou-se em 3.° lugar. AQUARELA DO BRASIL cl ass ificau-se em 4 .° lugar. Samba de ·Silas de Olive ira. CINCO BAILES TRADICIONAIS NA HISTORIA DO RIO (autros dizem ser BAILES TRADICIONAIS DO RIO DE JANEIRO) classificou-se em 2.° lugar. Samba de Silas de Oliveira, Ivone das Santos e Bacalhau. GLORIA E GRA~AS DA BAHIA class ificou-se em 3.° luger . o enredo e os carnavalescos foram Armando Igles ias (falec ido), Antonia Carbonelli e Paulo dos Santos Fre itas . 0 samba e de Silas de Oliveira e Joacyr Santana. SAO PAULO, CHAPADAO DE GLORIAS classificou-se em 2.° lugar. Os carnavalescas foram os mesmos do carnava l de 66, isto e, Armando Ig lesias, Anto nio Carbonelli e Pau lo dos Santos Fre itas. 0 samba e de Silas de Olive ira e Joccyr Santana. PERNAMBUCO, LEAO DO NORTE classificou-se em 2.° lugar . Sa mba de Silas de Oliveira . HEROIS DA LlBERDADE classificou-se em 4.° lugar. Samba de Silas de Oliveira, Mono Decia e Manuel Ferreira. ARTE EM TOM MAIOR classificou-se em 8.° lugar. Samba de Nena Rodrigues, Aidna e Joice Lucas. NORDESTE SEU POVO, SEU CANTO, SUA GLORIA Autor do Enredo: Fernando Pinto. Desfila 0 IMP~RIO SERRANO com o festejada fol clo re do Nordeste, cl ass ificondo-se em 4.° lugar. Samba enredo de autoria de He ita r Achilles, Maneco e Wilson Dia bo. . ALO! ALO! TAl CARMEM MIRANDA Autor do Enredo: Fernanda Pinto. Um filme musical, foi 0 que 0 G.R.E.S IMP~RIO SERRANO conseguiu levor para a Aven ida, em deslumbrante desfile que levou 0 agremio~ao 00 1.0 lugar, sagrando-se "CAMPEA DO SESQUICENTENARIO", samba de autoria de Heitor Ach illes, Wilson Diabo e Maneco. VIAGEM ENCANTADA PINDORAMA A DENTRO Autor do Enredo: Fernando Pinto. Uma viagem-enredo atraves do Brasil, antes de suo descoberto, as misterios, lendos e encantamentos do "Eldorado", tudo isto num emocionante desfile que empolgou a todos que ass.istirom 0 desfile do G.R.E.S. IMPIORIO SERRANO, opontando-a como a indiscutfvel vencedoro do Cornaval. A clossifica~ao foi 2.° lugar. Samba de outoria de Wilson Diabo, Carlinhos e Malaquias.
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I
CARNAVAIS (Cont.)
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-
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DONA SANTA, RAINHA DO MARACATU
1974
Autor do Enredo: Ferna ndo Pinto. Voltou 0 IMPERIO SERRANO a estudor 0 fa lclore do No rdeste e apresenta na 'Avenido um Cornaval belissimo. Clcssificou-se em 2.° lugar, empatada com ci Porfela . Samba de Wihon Diabo, Carlinhos e Malaquias.
1975 -
ZAQUIA JORGE, A VEDETE DOS SUBORBIOS, 'ESTRELA DE MADUREIRA Autor do Enredo: Fernando Pinto. Samba enre,
'J'IAr..J.
do de autoria de Avarese (Abimael Nascimento Alvares) . 0 Enredo e, em s intese, uma viagem atraves dos Suburbios do Central do Brasil, homenageando a Vedete Zaquia Jorge, pelo seu pioneirismo no Teatro Revisto.
litulos
,
pelo G. R. E. S.
Tetro-compeao nos carnavais de 1948/ 1949/ 1950/ 1951. Bi-campeao nos carnavais de 1955/ 1956, Campeao nos carnovais de 1960 e 1972. •
Classi ficou-se em 2.° lugar '10 (dez)' vezes, 'nos cornavais de:
,
1953/ 1954 ' 1957/ 1958/ 1962/1965/1967/ 1968/ 1973/ 1974. . Clossificou-se
em 3.° lugar 3 (tres) vezes nos carnQvais de :
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1959/, 1963/ 1966.
,
Classificou-se em 4.° lugor 3
196 17 1964/ 1969/ 1971 .
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•
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Classificou-se em 8.° lugar 1 (uma) vel: no c
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J C(H' ~ rJ,~ \2<>dti,.~-
Lt ~1 .
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de' 1970. ,
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OUTROS o
DADOS
IMP~RIO
SERRANO participau do filme TUDO AZUL, filmado pelo processo Cinerama. Apresentou-se, com destaque, no Casablanca, no pe~a de Carlos Machado "Esta Vida e um Carnaval". 0 compositor Ary Barroso, que fazia porte do Comissao Julgadara quando 0 IMP~RIO SERRANO apresentou-se pela primeira vez em 1948, sentindo-se emocionado pela grandiosa apresenta~aa do IMP~RIO, desceu do palonque e percorreu toda a Escola, felicitando seus dirigentes. Outra gronde surpresa, foi a IMPERIO SERRANO ter se apresentado com todos as seus figurantes fantasiadas, combatendo uma mentalidade caalha que em certa epoca envolvia as componentes das Escolas, que exibia a maioria de seus figurantes em trajes de passeio completo, distorcendo 0 espirito carnavalesco. Olegaria dos Anjos, esposa de Colixto dos pratos, figure do IMPERIO SERRANO, e 0 introdutora do destaque luxuoso em Escola de Samba.
o
IMPERIO introduziu a frigideira, usa do no cozinho . Calixto, instrumentista, hoje afastodo das baterias das Escolas de Samba, opresentava-se no bateria verde e bronco de Madureira com um proto metalico, das bandas de musica. Par suo vez, Mar~al, filho do inesquedvel Armando Mar~al, inseria os timbales. Edgar, compositor do IMPERIO SERRANO, introduziu 0 reco-reco de mola. No Carnaval de 1960, a IMPERIO desenvalveu a en redo "RETIRADA
DE LAGUNA". No samba en redo Mono Decio do Viola, em uma das suas estrofes, chamava Solano Lopes de ditador. De imediato 0 Embaixada do Paraguai protestou com veemencia junto 00 Itomarati. Este entao pressionou 0 entaa Departamento de Turismo e Certames que era no epoca dirigido pelo hoje Deputado Mario Salodine, mostrando a inconveniencia de ser cantado 0 samba no desfile, pois no entender do Embaixodor, este fato prejudicava a OperaC;ao Pan-Americana, proposta pelo governo brasileiro. Apcs uma serie de demarches, tendo a testa 0 proprio Dr. Mario Saladine. foi 0 enredo mudado, passando entao 0 se chomar MEDALHAS E BRASOES. . Com justa razao, diz Sergio Cobral que a Escola de Samba IMPERIO SERRANO foi a responsavel pela infla~ao no samba, pois a PEROLA OA SERRINHA, como os mais intimos chamam 0 IMPÂŁRIO, foi a geradora do esquema luxo-riqueza nos desfiles.
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I
o
IMPERIO SERRANO encontra-se localizado " Avenida Ministro Edgard R.omero, 114 Madureira Rio de Janeiro (Quadra coberla)
G. R. Escola de Sa ba I perio Serrano 00000000000000000000000000000000000000000000000000000000
ENREDO:
Q
os
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Estrela de
e e , . ur lOS adureira •
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,-"ARNA AL
1975
,
Autor: FERNANDO PINTO
INTRODUC;AO todo
0
Aproveitando 0 esti 10 das pr6pr ias revistas de ZAQU IA JORGE, enredo sera desenvolvido dentro desse clim~ , para que 0 espetacu lo
seja em sua totalidade, uma grande revista popular, mistura de IIsinfon ia
suburbana" com Teatro de Revista atraves de ZAQU IA JORGE.
,
o
suburb io a quem ZAQUIA levou s€'Us espetacu los e 0 publico suburbano para quem ZAQUIA era a "ESTRELA", serco e nvol vi dos dentro do desenvolvimento do enredo sob forma de umo viagem de trem da Centrol do Brasil, da Esta~co de D. Pedro II ate Modureira, onde ZAQUIA montou seu Teotro e onde sera abordada a vida artfstica propriamente dita de ZAQUIA JORGE. Dentro dessa emposta~co teatral, os quadros do Carnaval serao os Suburbios dessa linho ferreo ote Madureira, onde 0 ultimo quadro, o TEATRO MADUREIRA (TEATRO ZAQUIA JORGE) sera uma visco espetacular do final de uma grande revista . olegorios e adere~os, para uma patente autenticidade serao cri.odos e confeccionados dentro de umo estilizac;oo, procurando real~ar as caracterlsticas dos usados no epoca nos Revistas de ZAQU IA JORGE, e para que forme no total do seu conjunto uma grande constela~co, onde a estrela principal e a suo gronde vedete suburbana. Os
figurin~s,
Em telaes, forma tombem utilizodo pelas revistas, serco retratados os Suburbios Coriocos paro um maior envolvimento do temo, onde os escadarias (utilizadas alegoricamente em todD 0 carnoval) darao grande refor~o visual pam a forma~co mais completa da encena~co. Para maior brasilidade, alem das cores tradicionais da Escola, 0 verde e bronco, sera utilizada a cor "auro", usa do onteriormente pelo IMPERIO SERRANO e tombem usada quase que tradicionalmente por tad as as escalas' de samba.
I
.
A utiliza~co des so Cor nos revistas do epoco .
refor~ara 0
I
c1ima verde e amarelo existente
•
•
IA JORGE
"A ESIR ErAJ"
"Testos de Jornais e Revistas da Epoca" "Lan,ada no Teatro Revista par FREIRE JUNIOR, que a ajudou muito no inicio de sua carreira e que mais torde escreveu varios pec;as
para ela estrelar, ZAQUIA JORGE, ma,a e linda, insinuante e graciosa, n60 era, ponยงm, 0 que, tecnicomente, podemos chamar de perfeito "gi rl", mas tinha urn nao sei que, que otrole e perturbava.
Comec,;ou, entoDI a destacor-se em IIpontos" pequenos papeis e, dai, de Corista do Teatro Recreio, pu lau, ja como estrela, para Teatro de Boiso de Ipanema . onde nao logrou interessar 0 publico.
Outra qualquer teria desistido ante
0
0
fracasso comercial. ZAQUIA,
entretanto, dotoda de urn espirito de pioneirismo, rumou para 0 Suburbia. Reuniu mog ros capito is, apelou para 0 seu grande amigo e componheiro
Ju lio Monteiro Gomes (Julio Lei loe iro), e fundou
0
TEATRO MADUREIRA.
No come,o, as coisas foram dificeis. 0 povo su burbano nao podia pagar os altos pre~os que 0 teatro cob rava. Surgiu, entao, a ideia genial
ll des IIfe lipeta s que salvou a iniciotivo. Distribufom vales gratuitos pelo comercio local, que eram trocodos pa r ingressos no bilheterio, mediante o pagamento de mod ico taxa, leva ndo, assim, 0 teotro coso do especto-
a
dor. As casas encheram-se, vindo com isso a prosperidade. A moda lidade foi imediatamente copiada pelas casas de espetaculos do centro do cidade e, hoje, esta nos habitos teatrais . Deve-se isto a ZAQUIA JORGE". โ ข
A Morte de Zaquia Jorge (Coluna Teatro Jornal de 9-2-58 Jornalista Fernando Costal. "A tragedia comoveu toda a cidade, quando as e os jornais noticiaram 0 seu desfecho brutal.
esta~5es
de radio
ZAQU IA JORGE, em pleno vigor de sua beleza, havia sido arrebatada pelo mar, quando. em componhia de algumas colegas, tomava banho em uma das praias do Zona SuI. Estava em plena oscensao, dana de um Teatro e Empresaria de uma Companh ia do qual era a estrela maxima. Muitos nao a conhec iam, pois era recente 0 seu ingresso nos lides do palco. Porem foi justamente no fase mais brilhante do carreira de ZAQUIA que a morte a colheu.
o
movimento para que a suo obro noo perecesse foi espontoneo e teve 0 apoio do povo de Madureira. Seu corpo foi velado, em cena oberta, per milhores de pessoos, no Teotro que mais tarde teve 0 seu nome "TEATRO ZAQUIA JORGE".
"0 Espetaculo Continua" {Sub,orbios em Revista -
1958)
"0 ESPETACULO CONTI NUA" ... dizem os colegas de profissoo. E continuou . No ano de 1958, no Carnaval, toda a Cidade do Ria de Janeiro volta a homenogear a sua "ESTRELA cantando nas rues um samba que se constiruiu num dos maiares sucessos do Carnaval daquele JI
,
anD, de Qutorio de Corvolhinho e Juli o M onteiro Gomes. Assim, mais uma vez, Julio Monteiro Gomes, que tonto a amou, contribuindo para 0 seu exito em vida e para sua con sogra-;oo, no voz do pavo com 0 samba
"MADUREIRA CHOROU", prestou sua homenagem a Pioneira do Teatro Revista no Suburbio ZAQUIA JORGE A Vedete dos Suburbi os, Estrela de Madureira .
â&#x20AC;˘
, â&#x20AC;˘
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QUADRO N.· 1
"ABRE ALAS" CENTRAL DO BRASIL (telao sobre correto>. No esto~ao D. Pedro II, vedetinhos embarcam num Expresso Suburbano (LOCOMOTIVA ALEGORICA) ruma 005 seus Suburbios. Destino do trem : "MADUREIRA". No Central, assim como em quase todas as esta~aes, os baleiros, figuras abrigat6rias em todas as esta~aes dos suburbios cariocas, serao uma nota predominante.
QUADRO N.· 2 As duos primeiras esta~oes, numa linha "CENTRAL MADUREI!Vedetes sabre carretas), RA" LAURO MOLLER e SAO CRISTOVAO formam a segundo quadro do enredo.
DESTAQUES -
ESTHER DE ALMEIDA "Vedete Suburbana de Louro MUlier" IRACEMA GOMES BASTOS "Revisto Suburbana"
-
CELSO CARVALHO LEAL "Principe Galante das Noites Suburbanas"
-
ARACY MARTHA LIMA "Constela~ao
Suburbana"
QUADRO N.· 3
"MARACANA" Chegomos
00
"MARACANA" <te lao sobre correto), te rceiro quod ro
do en redo. A Alegor io e umo ceno freque nte me nte ut ilizodo nos revistos do e poco de ZAQU IA JORGE.
DESTAQUES ETELVINA DA SILVA IICopricho Suburbano" -
GERSON DE AN DRAD E "Cova le i ro des Noites Suburba nos ll
-
MA RIA DE LOURDES CORREIA II Damo do Maroca no"
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NATA LIA RODRIGUES "Vedete do Moraca na"
-
LEN Y MOREIRA "Vedete do Moracona"
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ADOLFO VICTORINO MACHADO "Modrugado Suburbana" INAJA LIMA "Domo des Noites Suburbonos
ll
--------.----------QUADRO N. D 4
"MANGUEIRA" (l .0 Carro Alegorico)
e0
quarto quadro do enredo, onde 0 morro de Mongueiro e vi sto sob forma tipicomente teotral, sabre escadarias e telaes (barraca s) que reca mpae m teatra lmente seu clima real e recriam sua paesia sob forma de revi sto .
DESTAQUES I
,I
MARIA BISPO " Noi tes Mongueirenses" OLIVIA MENEZES DE OLIVEIRA "Domo Suburbana de Mangueiro " GERSON DE OLIVEIRA (Suz uka) IICometo do Ceu de Mangueiro"
I
QUADRO N.D 5 "SAO FRANCISCO XAVIER" "ROCHA" " RIACHUELO" "ENGENHO NOVO" "SAMPAIO" e "51LVA FREI RE" Vedetes sa bre corretas representam esses Suburbios, antecipondo o sexta quadro do enreda.
DESTAQUES ELIDE FERREIRA DA SILVA "Vedetinha do Rocha" -
CATITA "Domo de Silva Freire"
NIRSOLINA DA SILVA BORGES "Fonte Estrelada do Riochuelo" MARIA DE LOURDES SOARES DA MOTA IIFesto Suburbano" GILDA ALICE IN~S "Estrela dos Noites de Silva Freire"
QUADRO N.· 6
"MEIER"
(Carreta)
A c hamada "CAPITA L DOS SUBuRB IOS" (sexto q uad rol. Sua grond iosidade suburbono" sera vi sta em alegorio pomposa e fee rico, ossim como todo 0 dese nvolvi mento do q uadro.
DESTAQUES ARACY LEAL fl Foli os do M eier
--
ll
LUCIA RIBEIRO DA SILVA "Domo Suburbana do Me ier"
QUADRO N.· 7 Tel aes em forma de casas formam juntame nte com a s destaques e alas desse quadro, uma poisogem tipicamente subu rbono, e morcom nesSa viagem-enreda as suburbios de : TODOS OS SANTOS ENGENHO DE DENTRO ENCANTADO PIEDADE QUINTINO e CASCADURA
DESTAQUES ROBERTO RIBEIRO SANTANA "Cavaleiro Estrelada dos Noites de Tados as Santos' -- IVANOI FERREIRA DA SILVA " Estrela Da lva no C';u dos Suburbios" LlNDALVA GALLO DE SOUZA "Piedade em Naite Estrelada" -
AID£ VICTORIO "Cometa do Ceu de Quintina" FLORISLAI VICENTE "Dama Estrelada de Cascadura"
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QUADRO 1'1.0 8
"MADUREIRA" (Vedete sabre Carreta) Finalmente chegamos a MADUREI RA, a suburbia onde ZAQUI A JORGE reina como "EST RELA". No aitava quadra a clima e a ma is sam· bista, desde as baia nas tradicianais e esti lizadas, parta · bandei ra e mest re salo , ate sambistas trodiciono is e estilizados.
DESTAQUE
--
OLEGARIA DOS ANJOS "Suburbias em Revista"
o
"TEATRO MA DU REI RA", montoda par ZAQUIA JORGE, a partir de sua marte posso a ser chomoda de "TEATRO ZAQU IA JORGE " e serve de moti vD para 0 ul t imo quodro do Ca rnavo l.
QUADRO N .o 9
"nATRO MnOURElRr -~~---
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uia Jor~e no Ceu
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Todo 0 luxo e esplendar dos pe~as e espetaculos montodos pOI' ZAQUIA JORGE, em seu Teotro, senSa vistos no possogem desse quodro, onde todas 05 sues rev istas seroo relembrodas em lustres g irot6r ios, fig ures de comed ic de l/a rte ( too com uns nos teatros de revista e onj os em rev isto) comp letam a suntuosidade e eri am a ambi entac;ao necessari a
para a opor i ~6a de "ZAQUI A JORGE A VEDETE DOS SUBO RBI OS, EST RELA DE MADUREIRA" . Fre nte 00 carra olegorico fina l, "ZAQUIA NO CEU DOS SUBORB IOS" (3 .0 carra olegorico) .
DESTAQUE REGINA CW A "Zaqu ia Jorge no C';u das Suburb ios"
•
GUMIO RECREATIVO ESCOLA DE SAMBA IMP tRIO SERRANO .. .. . -
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"ZAQUIA JORGE A VEDETE DOS SUBORBIOS, ESTRELA DE MADUREIRA"
Autor: AVARESE Interprete: ROBERTO RIBE IRO
IMPERIO DEU 0 TOQUE DE ALVORADA SEU SAMBA A ESTRELA DESPERTOU A CIDADE ESTA TODA ENFEITADA PRA VER A VEDETE QUE VOLTOU COM SEU VIVER DE ALEGRIA FEZ TANTA GENTE SONHAR OUTRA VEZ SE ABRE 0 PANO PRA TODO CEU SUBURBANO VER SUA ESTRELA BRILHAR
Bis
VIAGEM, REVISTA, AQUARELA o PASSADO E PRESENTE E NESTE TEATRO PASSARELA ELA RESPLANDECE NOVAMENTE BALEIRO, BALA .. . GRITA UM MENINO ASSIM DA CENTRAL A MADUREIRA E PREGAO ATE 0 FIM
Bis .
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IMPERIO APRESENTA . ..
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