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Carnavais da Lins
EXPEDIENTE
ENREDO
n.O 15
feverei ro 89
ano XV
Reda!;ao e Administra!;ao: Rua Lins de Vasconcelos, 520 Lins de Vasconcelos - RJ Editor: Carlos Manoel de Carvalho (in memorian) Redator-Chefe Aroldo Bonifacio Colaboradores: Ines Valadiio Rene Amaral Roberto M. Moura Rubens Marques
Composic;iio, Fotolito e Impressiio Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro
CONSO"RCIO
W 2
1964 1965 1966 1967 1968 1969 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988
0 Sonho das Esmeraldas Rio at raves da Hist6ria Chiquinha Gonzaga e sua epoca A Condessa de Barral Entradas & Bandeiras A Imperatriz das Rosas Mem6rias da Rua do Ouvidor Casa Grande & Senzala Salve, Salve Independencia! Bahia de Jorge Amado Cobra-Norato Dona Flor e seus dois maridos Folias de Reis Cruz Credo, Eta Diabo! Viagem do Tio Benjamin pelo Vale da Esperanc;a A Guerra do Reino Divino Guarda Velha, Velha Guarda Meu Padim, Pade Cisso Clementina: Uma Rainha Negra Glauber Rocha S6 vale quem tem Feliz por um dia Um lugar ao sol Pedro Archanjo Ojuba Primavera, tempo de saudade
EDITORIAL Advogado, chefe do Departamento do Pessoal da Cia. do Metropolitano do Rio - Metro - e dono de elevado nivel cultural, esta a definiC;ao que sempre fizemos de Carlos Manoel de Carvalho. Ele, entretanto, jamais (ieu importilncia a isto, pois, dentro daquela humildade caracteristica de seu comportamento, sempre fez questao de dizer que sua qual idade maior era ser sambista, incansavel estudioso das coisas do samba e, sobretudo, grande incentivador da Sociedade Recreativa Escola de Samba LlNS IMPERIAL, escola de seu coraC;ao e onde, ha varios anos, era 0 presidente da Comissao de Carnaval e editor desta revista. Face a tudo isto tornou-se, merecidamente, credor da admi raC;ao, do respeito e da amizade sincera de quantos formam a grande comunidade da Lins Imperial. Mas Carlos Manoel ja nao mais esta entre n6s. Partiu prematuramente em novembro passado, deixando entre os sambistas e admiradores da Lins Imperial, a certeza de que dificilmente sera preenchida a lacuna causada por sua morte, isto aliยงm de uma saudade imorredoura, tendo em vista que para a Lins Imperial, a figura de Carlos Manoel e simplesmente INOLVIDAVEL. Aroldo Bonifacio
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o saudoso Carlos ManDel, recebendo um troMu conquistado pela Lins Imperial
Conheci Carlos Manoel nos idos anos 70. Eu, medico, ele, gerente de banco. Ambos tfnhamos em comum uma mania, um cacoete: amavamos as Escolas de Samba. Desde entao nasceu entre n6s uma forte amizade. Que cultivamos sempre. Carlos Manoel era 0 carnavalesco do tipo que hoje nao existe mais. Ele pesquisava e bolava 0 en redo . Montava a escola no papel. A chamada ordem do desfile. Depois domaya 0 carnavalesco e transmitia a ideia: "eu quero um carro aleg6rico assim e os figurin~s com esse tema". E assim p~r diante. Acompanhava toda a criaC;ao do artista. Distribuia os figurinos as alas e destaques . Escrevia a revista. E armava a escola no dia do desfile. Sabem quanto cobrava pelos seus trabalhos? Nada. Absolutamente nada. Carlos Manoel foi sempre LlNS IMPERIAL. Mesmo quando se enjoou e passou algum tempo fora do Carnaval, nao se afastou de sua querida Escola de Samba. Um dia, quando fui embora da Portela, ele quis me levar para sua escola. Cheguei a pertencer p~r um tempo curto, e verdade, 11 simpatica Escola de Samba verde e rosa. A morte prematura de Carlos Manoel deixa um vazio irrecuperavel. As Escolas de Samba estao perdendo seus baluartes: Natal, Amaury J6rio, Fernando Pinto, Arlindo Rodrigues, Carlos Manoel ... Hlran Araujo
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A
GENIOS _ DA ILUSAO Jeronimo Guimaraes e Solange de Almeida Foi em fins de seculo XIX e inicio do seculo XX, que 0 carnaval do Brasil come~ou a conquislar fisionomia propria. Nessa epoca ja declinava 0 carnaval europeu reduzido a desfiles organizados e artisticos de carros aleg6ricos, mascaras e a bailes a fantasia. As Escolas de Samba surgiram das antigas agremia~6es carnavalescas, formadas pelos sambistas que se organizavam no ano de 1930. Atualmente, 0 carnaval e uma das maiores festas do mundo e 0 desfile das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, 0 ponto alto do carnaval, e uma tradigao internacional. o desfile das Escolas de Samba tornou-se 0 principal atralivo turistico da cidade do Rio de Janeiro, conseguindo para 0 Estado, uma poderosa fonte de rend as. Por tras de cada Escola de Samba existe uma pessoa muitas vezes desconhecida do grande publico, responsavel pelo desenvolvimento da historia reinventada de forma mistica e fantasiosa, sao os G~NIOS DA ILUSAO. Sao estes genios que iremos enfocar como enredo para 1989. Seria diffcil conseguirmos falar de todos esses G~NIOS DA ILUSAO. Pela necessidade de limitar a extensao do nosso trabalho, procu raremos nos ater aqueles que nos ultimos quinze anos, conseguiram um primeiro lugar, dentre as Escolas do primeiro grupo. Conseguir 0 objetivo maior que e levar sua Escola a Cam pea do Ano e faganha nao muito facil, pois nos ultimos quinze anos somente oito carnavalescos conseguiram este premio. Entre os G~NIOS DA ILUSAO alguns conseguiram mais de um tftulo, como e 0 caso de JOAO TRINTA sete vezes campeao, ARLINDO RODRIGUES tres vezes e JULIO MATOS duas vezes. ROSA MAGALHAES e UClA LACERDA dividiram entre si, as glorias de uma vitoria. (Levando-se em considera~ao os ultimos quinze anos). Selecionaremos dos oito, apenas urn de seus trabalhos. "YES, NOS TEMOS BRAGUINHA" Max Lopes Considerado 0 mage das cores, conseguiu perfeita harmonia ate mesmo na combinagao do verde e rosa.
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"DESCOBRIMENTO DO BRASIL" Arlindo Rodrigues Foi urn dos criadores desse novo tempo. Suas fantasias tornaram-se urn dos pontos altos dos desfiles das Escolas, pois prevalecia 0 requinte e 0 born gosto. Foi uma perda irreparavel a morte de ARLINDO. "HOJE TEM MARMELADA" Viriato Ferreira Sem duvida, urn dos maiores figurinistas, vern dando continuagao a evolugac do carnaval com suas requintadas fantasias seguindo urn estilo melo europeu. "BUM BUM PATICUMBUM PRUGURUNDUM" Rosa Magalhaes e Licia Lacerda Causaram verdadeira polemica com seu carnaval simples, porem, bern ao gosto popular criticando as Super Escolas de Samba SI A. "CAYMMI MOSTRA AO MUNDO 0 QUE A BAHIA E A MANGUEIRA T~M" Julio Matos Com seu estilo conservador vern conseguindo colocar a sua escola num lugar de destaque entre as demais. "CRIACAO DO MUNDO DA TRADICAO NAGO" Joao Trinta Joaozinho conseguiu mostrar 0 luxo em sua maxima extensao, com seus polemicos enredos. Trouxe para 0 carnaval a palavra chave tao perseguida pelos carnavalescos, 0 "VISUAL". ~ 0
genio mais laureado do nosso carnaval.
"KIZOMBA - FESTA DA RACA" Milton Siqueira Mesmo abrindo mao das plumas e espelhos, conseguiu abafar mostrando que at raves da simplicidade, com born gosto, tambem e possivel desenvolver urn grande trabalho. "ZIRIGUIDUM 2.001" Fernando Pinto Tinha urn estilo bern tropicalista em cada enredo desenvolvido, mergulhava profundamente no mundo da fantasia. Outra grande perda do nosso carnaval. Nas maos de genios como FERNANDO PAMPLONA, MARIA AUGUSTA e desses que iremos homenagear, os desfiles ganharam nova roupagem, tornaram-se luxuosos, ganharam reais participantes e rna is inventivos. No processo de renovagao desas imensa maquina de sonhos, talvez inspirado por MORFEU, ja despontam outros G~NIOS como: RENATO LAGE, SfLVIO CUNHA, LUIZ FERNANDO REIS, ROBERTO COSTA, ALEXANDRE LOUZADA, NEI AYAN, WANY, GERALDO CAVALCANTI, ILVAMAR, ORLANDO PEREIRA e outros. Estes sao os principais G~NIOS que agora homenageamos, nao s6 a eles, como todas as suas equipes capazes de transformar sonhos em gloriosa realidade.
PESQUISA
Revista N.O Rio Samba e Carnaval 13/1984
a trabalho 1I estafante e cada etapa conclulda signitica apenas 0 inicio de outra. Entretanto, as dificuldades que se renovam a eada ano s6 servem para estimular a criatividade. Em cada canto da cidade, a mesma expectativa, a maior possiveJ, Cuidados os ultimos detalhes, chegam l prova de fogo: ao deslile das escolas de samba. E iI. frente delas. os produtores do maior espetAculo da Terra: as earnavaleseos, Com Jo!ozrr ho Trinta, impOs-se uma nova estlltiea a da grandios idade e do luxo combatida por muitos e considerada genial por tantos outros. Contra as criticas, a maranhense de Nil6polis tem fortes argumentos e 0 principal deles, 0 numero de campeonatos eolecionados n03 ultimos anos. Com raras exce90es, nAo he. csrnavalesco que fa le de seu desfile sem eita-Io como ponto de reter6ncia e ai 0 maior desafio: projetar um espat!:\culo ainda mais criativo com a for~a de surpreender e emocionar os milh6es de brasileiros que aguardam este momento uma vez por ano. A inspira~!o de cada carnavalesco tem origens diversas. A eoncep9Ao de cada parte da eseola e pessoal, ate quase misteriosa, nAo h8 f6rmulas e cad a eseola 1I urn universo Inteiremente diferente de outra. Antes de mai s nada, 1I preciso ser artista. Um dos mais reconhec ldos, sem duvida. 1I Artindo Rodrigues, que este ana volta ao Satgueiro para eomemorar 0 30.0 aniversArio da escola vermelha e branca, onde arrebatou quatro campeonatos - Chica da Silva (1963), Hist6ria do CarnavaJ Carioca (1965). Bahia de Todos os Deuses (1969), e Pega no Ganzi! (1970) - e da qual esteve afastado durante dez anos. Eu prefiro trabalhar sozi nho porque assim tenho maior liberdade - explicou Arlinda. Premia Moliere em cenografia ÂŤ1973). - Sozinho voe6 faz 0 que queT e uma das caraeteristicas de uma escota de samba que me seduz e satistaz bastante e que como camavalesco eu sou 0 ator, eu sou o autor, 0 dlretor. e sou 0 show. E exatamente um show de grande sucasso, apresentado no Copacabana Palace enos Estados Unidos , que Arlindo Rodrigues traz l Passarela do Samba: SkindO, SkindO, a hist6ria do samba, com a sinopse, leita especialmente para a Salgueiro pelo produtor Haloldo Costa, Urn espelaculo 1a dllcada de 60 falando sabre todos os ritmos ate chegar ao samba-enredo. a trabalho do carnavalesco e s6rlo, mas no carnaval todo mundo quet 6 se dlvertir e toda a hist6ria do carnaval 1I critica. Por iSso, preferimos tirar partido do humor - afirmou Ucia lacerda, que estreou como carnavalesca, junto com sua companheira Rosa MagalhAes, da melhor forma: dando urn campeonato II ImperiO Serrana com 0 enredo Bum bum Pat icumbum Progurundurn, em 1982, criticando as "superescolas de samba S.A., superalegor.ias". Irnportante aU ado, 0 een6gralo Yarema que obleve grande destaque com as esculturas daquele carnaval campal1o, al6m do enredo Brasil, Devagar Com 0 Andor Que 0 Santo E de Barra (Unidos da Tijuca, 1983).
Novamente juntos e com 0 humor que thas e caracterlstico. as Irlls criaram 0 carna\'e! de Imperatriz Leopoldinense, A16, Mamae, que analise a atual slluaQ8.0 dO Pais a parUr de gag do deputado lederal mals valado no Rio de Janeiro, Agnaldo Tim6teo. Ouando a escots snlrau na Avenida, eu desmaiel. S6 a Rosa viu 0 desfile. ~ muito emocionante, ~ como um mho que nasee - disse Ucia. Acredilando que 0 prOximo carneval seja mais simples e rna is colorido em funCAo de nova pista de desfiles, que por 5i s6 altera a eslatica apresentada peles escotes, Geraldo CavalcAnli despede-se asia ano desta festa. Trocou a Unidos de Ponte, de sao JoAo de Meriti. pels Untie dB IIha do Governado" que vern como 0 enredo Quem Pode, Pode, Quem NAo Pod e. .. , sobre os dUos populares. Como nAo podia faltar, a pitada erftiea vern nos versos finais do samba de Didi e Aurinho da Ilha: "Vov6 falou, falou/eselareeeu/Que a voz do povo, amor/~ a voz de Deus, serA 1" Porque nem sempre a eseola eampell foi a que povo eseolheu - justifleou Geraldo, aptendiz atento de Fernando Pamplana e Arlindo Rodrigues, que tem nas mAos um trunto: os figurinos de Viriato Ferreira. - Com a salda de Viriato da Portela, 0 eomando da eseola de Madureira - que mais eampeonatos obteve ao longo dos anos (vinte) - passou para as mAos de uma dupla que no ana passado alean~ou a segunda coloca9Ao com enredo A Ressurrei9Ao das Coroas : Edmundo Braga e Paulino Esprrito Santo. - A maior diticuldade e esquecer um carnaval passado e com89ar tudo de novo, rejeilar a Who que nasceu - atirma Edmundo. Com 0 en redo Contos de Areia, os camavalescos homenageiam os portelenses atraYlfls de tres que muito se destacaram na hist6ria da escola: a fundador Paulo da Portela. o presidente Nata l - que inovou a concep9Ao plbtlca da escola - e a cantora Clara Nunes. Os Ir~s vem representados por orids - araniah, 0 criador do mundo, axosse. men9110 ao jogo do bicho, a lansA, a Rainha Guerrelta. -- a tema tern que set eseolhido em cima das earaeterlstieas da pr6pria escols, no modo dala se ..... estir e desfilar. A Portela e muito rica, tradieional, emocional, grande e presa as suas rslzes - ex plica Edmundo. - a primelro passo ap6s a escolha do tema e baler tudo ;\ maquina, com lodas as minLicias, e mostrar - j!:\ com 0 trabalho de pesquisa pronto a varias passoas para ver 0 que elas aeham. Pessoas de diversos niveis, de fora da eseo:a, populares, que e para sentir 8 re891:0 de eada urn. A partir da elei~ao do en redo, a earnavalesco d!:\ uma sinopse aos compositores do samba, mostrando as nuan9as, "cade entrelinha", prosseguiu Edmundo Braga. - Como um scrip de teatro. ...
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Paralelamenle, sAo feitos os figurinos, apresentados aos presidentes das alas e em segu ida apresenlado 0 croquis lis alas. "Muito antes do meio do ano para fazer cair 0 preCo". Sao feilos os destaqueS' e . a concepcAo dos carros. - Os carros t~m que partir de tres coisas importantes: ser grande, bonito e barato. No meu caso, 0 carro nAo ~ feilo pelo destaque. 0 destaque completa a carro e um sem 0 outro nao existe. Mas mesmo com tudo pronto, chega na Avenida e uma surpresa - revela 0 carnayalesco - pais a coisa que voc~ fez transformou¡se no pr6prio desfile, no contato com 0 publico, na harmonia. o aulor do en redo da Mangueira (Yes, N6s Temos Braguinha), Max, comeCou como passista no Salgueiro, onde aprendeu a fazer carnaval com Arlindo, Pam plana e JoAozinho Trinla. Empolgado por estar quebrando os purismos de EslaC80 Primeira, " mas mantendo as tradiC6es", Max nAo sabe explicar de onde vem a inspiracAo e costume preparar 0 carnaval em todos as nlveis paralelamente. Mas delinela, em cada setor as principios para obler urn born desfile, como fez com as compos ito res: pediu um samba de lelra simples e melodia rica.
S.R.E.S. LlNS IMPERIAL - 89 Enredo: GENIOS DA ILUSAO Autores: Geronimo Guirr:araes e Solange de Almeida Compositores: Tuninho do Cavaco, Feija e Bibi Puxadores: Calino Dias, Lula e Jovaci
Vem comigo amor,,, amor", . . . . Vem sentir a emogao ..... . Veste a sua fantasia E vem brincar com os genios da ilusao
"Ha muitos anos, a Mangueira nAo tern um samba tAo bonito", fala orgulhoso. A escolha do enredo deste ana, diz, recaiu na preferl\ncia de..llomenagear os vivos na festa que ~ 0 carnava!.
Morfeu !lleva 0 artista Ao sonho divinal o enredo e fascinante Vai brilhar no carnaval
- Preliro os temas populares e Braguinha merecia um carnaval. Ele independe de pesquisa. Quem nAo conhece suas musicas?
Plantou a semente do luxo, plantou A simplicidade tambem germinou
Tendo conclufdo varios cursos de artes e trabalhando preferencialmente com escullura e pinlura, Max contra "carnavais faraOnicos" e seu grande desafio , segundo ele, foi transformar a mentalidade dos mangueirenses.
e
- Consegui fazer com que confiassem em mim ceteg6rico.
Bis
Bis
Passo a passe na avenida
o artista realiza
Seu sonho triunfal
afirmou,
Sem qualquer meslre ou inl lu6ncia diteta, Fernando Pinto entrou no carnaval de sola. Pemambucano , trabalhava em teal to e canlava em sua terra , chegou ao Rio hti 13 anos. Conyidado por um amigo, loi assistir ao primeiro desfile e ficou maravilhado. Apresentado par um diretot do Impilrio, fez seu primeiro en redo sobre 0 que mais con hecla: Nor¡ desle. Na escola verde e branca ficou durante ssis anos. com urn campeonato. EstS na Mocidade Independente de Padre Miguel ha tres e a primaira proyidencia que toma "e nAo pensar no carvanal dos oulros". Orientado par prolissionais experientes, Fernando diz que nao lem uma ordem mental muito bem estabelecida para tracar 0 en redo e compara a desenvolvimento da ideia concebida a um roteiro de cinema : - Me vern uma ideia d9 uma fantasia, de uma alegoria, de um destaque, de outra alegoria e por ai val. Nao tenho um metodo, uma organi¡ zaCAo menial, mas na hora sai tudo. Quando voct! conhaca a enredo, cria, cria, cria, em qualQuer lugar, no meio 13. rua, no bar, II noite. ~ muito estalante, mas eu goslo de fazer. ~ um desgaste inenaravel criar um carnaval potque e uma engrenagem complicada.
o mals dificil para mim e armar a escola para entrar na Avenida. A Mocidade esta ano apresenta 0 enredo Mamaa, Eu Quel:> Manaus, que lala sobre muambas, desda a abertura dos portos no seculo passado at~ II Zona Franca de Manaus. Eu gosto de inventar um pouco, de curtir em cima do tema livramente. E 0 engra~ado foi que quando apresent9i este tema na escola, de inrcio multa gente flcou 'sem antender 0 que era.
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Samba Enredo
Tudo e brilho, luz e cor Dando vida a fantasia A alegria popular Que visual! Que perfeita harmonia! Desperta na folia o show vai continuar Ele borda hi no ceu Uma lua cor de prata Reluzindo a beleza Eo gingado da mulata.
Bis
Lula, urn puxador Auxiliado por Cellno Dlas e Jovacl, 0 jovern Lula sera 0 puxador do samba da lins Imperial na Marques de Sapucai. AII~m de pux3dor do samba, Lula e, tsmbem, compositor e vice--presidente de finan(:as da verde e rosa do Lins. Ere ingressou ns HCOra ha mais de 15 anos, ainda rapazola, como ritmista, na bateria. Antes do carnaval de 74, defendeu a obra de um amigo, na disputa -do samba enredo e, em 86, je. como compositor, c;uando 8 Uns Imperial apresentou 0 en redo "Tenda dol Milagres", fol 0 vencedor na disputa e tambem o puxador na Marquis de Sapucai, porque 0 puxador oficial adoeceu no dia do desma. E, desde entia, ficou com a responsabllldade de "Ievar" 0 samba no desflle..
Nelzinho
Diretoria
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Para 0 Bienio 87-89 Patrone:
Luiz Alberto (Cons6 rcio librA-a) Daniel Fern andes (N elzinho) Joso de Oliveira (Joao Banana) Su eli Teixeira leitao Ca rlos Pinho Lu il Felipe Santiago (Lul a) Vi ce-Fin an~a s : Luiz Fernandes Tesoureiro : Renata de Alme ida Souza Tesoureiro : Vi ce ~Pro c ur a~ Ao: Claud io Pinto Fern and es An a Cl audi a Pinto Fernandes Despachante: Vice-Pres idente D. Jurldico: Antero Marques Diretor Jurfd lco : Ubiratan Guedes Angel ica de So uza Diretor Jurldico : Jos e Carl os V ice- C o muni ca~Ao: Anton io Cl audina Diretor Comunicacao : Alvaro Jose Dias (Alvinho) Vice-PatrimOnio : Diretor Patri mOnio : Guilherme SimOes Vice Dept. Inlanti l : Neil s David Diretor D. Inlantil : Carlos Math ias Vi ce-Presidente Cultural: Jair Marques Dire tora Depto. Cultural : Claudia Marques Diretora Depto. Cultural : Kalis Massias Pres idente Al a Baianas: Jecenira de Abreu Santos (Criolinha) Diretores de Bateria: Paulo, Nick, Bo la, Tues e Marc o Aurelio Representantes A: E.S.C.R.J., Edival Messias e Ubiratan Gu edes Di retores Espec iais: Vi cente, Santana, Lauro, Gi lmar, Aldo, Vilson, Jer~ n i m o Dias, Osmar Cobra, e Manu elzinho.
Presidente: Vice-Presidente : Vice-Administrativo: Secrehirio:
Nossos sin ceros agradecimentos a todos qu e diretamente au indiretamente co laboraram para nos sa sucessa administrativo neste bi6nio .
Os Ex-presidentes Urn colegiado - 0 Con selha de Fundadores - tern a incumb6ncia de eleger 0 presidente da Lins Imperial. Composta in iclalmente por 30 fundadores que assinaram a ata de eonstituicAo da escola em marco de 63, 0 Canselho de Fun dadores, tem, atua/m ente, 24 co mpanentes. Antonio Dias, de Castro Fi/ho, um dos mais antigos sambi stas da eseola, 6 seu presidente. A Lin s Imperial, desde sua fundacao, teve quinlf! presidente s. Dois deles foram reeleitos t res vezes. Ate dentes:
63 /64 65/ 66 67 /68 69 / 70 71/72 73 / 74 -
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momento, a lins Imperial teve os seguintes presi -
Atherio Salusliano da Sliva 75176 JoAo Gabriel dos Santos 17178 Sebasl lAo Al ves do Nasci mento 79/ 80 _ Carlos Tavares 81 / 82 Ivo Pae, de Aguiar 83184 Iva Paes de Aguiar 85 /86 Pau lo de Souza Barros 87 / 88 Ivo Paes Aguiar
Iva Paes Aguiar Wi lson Goncalves Al ves Dan iel Fernandes
A L ins Imperial e dirigida por D an iel Fernan des, 0 Nelzinh o, como todos 0 conhece m no cenar io do samba. Nascido em 17 d e o utubro de 32, teve 0 morro da Cachoei· ra co m o berc;o. Naquele morro , seus tios Atherio Salust iano da Silva e Georg ina A moriam, com a ajuda de outros sam· bistas, f undaram a E.S. Filhos do D eserto. Nelzinho e samb ista mes mo . Ah~ m de dizer no pe, toca qualquer instru mento de percussao sendo, tambem, excel ente co m positor. Comec;o u a desfilar com seis anos de idade. E 0 f ez na F ilhos d e D eserto, o nd e p assou logo para a bat e ria.
o pres idente da Lins Imperial, foi fund ador das alas dos Mal andrinho e dos Trovado res, alem de Direto r de Bate· ri a, Diret o r Social e Vice·Presi den t e da Fi lhos do D esert o. Em 63, quando ocor reu a fusao entre a Flo r do L ins e Filh os do Deserto, dando o rigem L ins Imperial , ele era 0 presi dente da esco la fundada por seus tios.
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Asso· Por mu itos anos represento u a escola ju nto ciac;ao das Escolas de Samba . Foi, entre outras co isas. Secretar io do II Simpos io do Samba, real izado na sede do Automovel Clube do Bras il. no Rio . Ganhou os t rofeus de meIhor d iretor de bateria e de autor do melhor samba enredo. dois anos segu idos, em desfiles ofic iais. Seu trabalho como pre sidente da Lins Imperial tem side altamente merit6r io. Por isto, ele e mereced or do respei to e da adm ir ac; ao de t odo s que m il ita m na verde e rosa do Lins de Vasconce los.
Daniel Fernandes Agne ta Campos A nton io O. Castro FllhO Dan iel Fernandes
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GI6rias da Lins Imperial o
fundadaem
07.03.1963
CONSELHO DE FUNDADORES Altair Augusto Marques Alberto Alves dos Santos Filho Antonio Oias de Castro Filho Agnelo Campos Arlinda Pereira (Presidente) Ascanio da Silva Antonio Carlos Esteineker Francisco Carlos·Tavares Darcy Knuth Machado Daniel Fernandes Fidelis dos Santos Flaviano Pinheiro da Silva Helvecio Antonio de Lima
Homero Fonseca Requenha Jose Luis dos Santo' Mauricio Simeio da Silva Octacilio Acacio dos Santos Sebastiiio Correia Neto Sebastiio Alves do Nascimento Waldair da Silva Georgina Amorim Joio de Oliveira Juvenil Gomes da Silva N ilton Barbosa
HOMENAGEM POSTUMA Atherio Salustiano da Silva Jones da Silva (Zineo)
Jos6 da Silva (JaguarAo) Durval Olimpio da Silva Paulo Areal Francisco Xavier Ascanio da Silva
Waldair da Silva
Morro da Cachoeira , no Lins de Vasconcelos, assim denominado devido a grande queda d'agua que existia em su a encosta, ina um s6. Mas em 1933, com a constru~ao do Hospital Naval Marcilio Dias, 0 morro foi dividido em duas partes. 0 lado direito ficou conhecido como Cachoeira Grande eo esquerdo como Cachoeirinha. Nesta epoca, os sambistas do Lins Imperial pertenciam a Escola de Samba Filhos do Deserto, que teve origem num clube de futebol - As Baianas da Cachoeira Futebol Clube - com sede na Cachoeira Grande e fundado por Cosme Salustiano da Silva, 0 0;0. um sambista de tradi~ao no local. Posteriormente 0 clube passou a chamar-se Cachoeira F .C. Vizinha da Esta~o Primeira de Mangueira, de quem herdou as cores, junto com Portela, Prazer da Serrinha, atualmente Imperio Serrano, Depois Eu .oigo e tantas outras, a Filhos do Deserto fundou a Uniao Geral das Escolas de Samba, entidade que dirigia 0 samba no Rio de Janeiro. Nesta epoca a escola jii fazia de suas baianas uma tradi~ao . Eram preparadas carinhosamente por Ojo. que conseguiu formar um grupo bastante garboso. Em 1946, um grupo dissidente liderado por Tancredo e Honkio Pinto da Rocha fundou a Escola de Samba Flor do Lins, no Morro da Cachoeirinha. Em homenagem a Filhos do Deserto, a Flor do Lins adotou as mesmas cores - verde e rosa. o aparecimento dessa nova escola originou uma rixa carnavalesca entre as duaz escolas. Cada uma pretendia ser melhor do que a outra. Marinho Lelis, componente da Filhos do Deserto, em 1949 introduziu 0 reco reco nas baterias. Tratava-se de uma lata pregada a uma tabua, tendo ao centro uma mol a de onde se tirava 0 som. A bateria da Flor de Lins sagrou-se campea de um torneio entre as baterias das escolas, real izado no Maracana. Percebendo que a divisao constituia um fator de enfraquecimento da apresenta~ao sambista do Lins, Daniel Fernandes, na epoca presidente da Filhos do Deserto e Agnelo Campos, pres idente da Flor do Lins uniram as duas escolas. Surgia entao, a LlNS IMPERIAL, que hoje e 0 orgulho do Llns de Vasconcelos, bem como dos bairros vizinhos. Seus componentes sao dos morros da Cachoeira, Cachoeirinha , Urubu, da Gamba e ainda de Manguinhos, Meier, Itarare, Boca do Mato, etc. Eis uma pequena parcela do grande passado da LI NS I MPERIAL, uma hist6ria que sem duvida, esta estritamente ligada as origens do samba e que muitos sambistas daquela epoca ainda desfilam hoje, na passarela da Marques de Sapucai. QUADRA DE ENSAIOS
Considered. de utilidada publica palo Decreto Estadual n'.' 349 de 04_09.80 Filiad •• Assoc:ia~o d .. Escol•• de Sambi da cidade do Rio de Janeiro - A ESCRJ
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Escola Municipal Bento Ribeiro Rua Cilnego Tobias, 112 Meier - Rio da Janeiro ESCOLA-COMUNIDAOE-SAMBA
I PER Sensacional programa~ao dominical ·para a comunidade local sempre com grandes atrac;:oes intern as e extern as e homenagens. Fac;:amos nossa higiene mental juntos ns "Lins Imperial". Venham com SUBS fammas e seus con vi dad os que sereo bem~vjndos
Terns para 89: "G~NIOS DA ILUSil.O" Autores: JerOnimo Guimaraes e Salange de Almeida. Obs.: voca est~ convidado para desfilar canasca sabado na Passarels do Samba. Nossa ComissAo de Carnavsl estara sempre reunida na programaC;:8o para resolver lodos as assuntos referentes 80 carnaval de 1989.
ENCONTRO AOS DOMINGOS Local: Horario: Animayao:
Ginasio coberto da Escola Municipal Bento Ribeiro Rua Conego Tobias n.O 112 - Meier. Todos os domingos das 15:00 as 20:00h a partir de 03-07-89 Banda Rio Show
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Bailes Pagodes Serestas Samba Brincadeiras infant is
Importante: A Comissao de Carnaval estara reunida durante esta programayao.
CAR NAVAL -
Autores -
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Geronimo Guimariies So/ange de Almeida Apoio: AMALINS
.-.
A abertura da escola sera a Comissao de frente, com vistosas fantasias, representando quinze genios. Segue-se a primeira alegoria, 0 Pede Passagem, urn bern confeccionado pandeiro . OS DEST AQUES
Como a llNS IMPfRIAl entrara na Sapucai
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1 - Genio: Marcos Marinho; 2 - Sonho: Salome; Fantasia: Claudia Marques e mais quatro roupas de movimento. o "Grupo dos Carnavalescos" e 0 "Grupo de Passistas" (Beleza da Mulata), aparecem antecedendo 0 Abre-Alas, que se denomina Templo dos Sonhos. Seus Destaques sao: 1 - Morfeu: Carlos Fernandes; 2 - Sonho de Fernando Pinto: Belizario Silva; 3 - Sonho de Arlindo Rodrigues: Marcio Rocha; 4 - Sonho de Milton Siqueira: Newton Rabelo; 5 - Sonho de Joao Trinta: Edmilson d'a Mata; 6 - Sonho de Rosa Magalhiles e Licia Lacerda: Neuza Monteiro; 7 - Sonho de Julio Matos: Eurid ice da Silva; 8 - Sonho de Viriato Ferreira: Carlos Miranda e 9 - Sonho de Max Lopes: Elizabeth Silva. Vern logo depois a Ala da Abertura, representando a fantasia, tendo como seu responsBvel Ricardo Dias, e Abertura de "Arlindo Rodrigues", com os destaques Eraldo Barreto e Bira Costa. Aparecem, en tao, dois quadripes, que sao as "Caravelas do Descobrimento", guarnecidas pela "Ala dos Portugueses" sob a responsabilidade de Marilda Nogueira e pela "Ala dos Indios", que Tella Gaio e GI6ria Guimaraes sao os responsaveis. o carro dio Descobrimento aparece em seguida, tendo como destaques: 1 - Indio: Jose Roberto; 2 - Riquezas Minerais: Iracema Pinto; 3 Indio: Luiz Carlos; 4 - Indio: Luiz Carlos, e mals seis roupas de movimento (Indios). Hayde Ferreti, e a responsBvel pela Ala de Indios. Abertura de "MliX Lopes", com a Ala de Pierrots, com responsabilidade de Lucia Lopes, e Eli Vieira, antecede 0 carro da Bela ~poca, cujos destaques sao: 1: Helena Cardoso (Baronesa); 2 Bira Nascimento; 3 - Ricardo Belas; 4 - Juracerna Teixeira Leitao e 5 - Juc;:ara Morais Leite e mais cinco roupas de movimento e para encerrar o quadro surge, sob a responsabilidade de Geroncio Castro e Osmar Fernandes, a Ala Bela ~poca . Abertura de Viriato Ferreira, com a Ala de PaIhac;:os, sendo a responsabilidade de Iramar Santana. Vern, em seguida, 0 Carro do Circo, que tern os seguintes destaques: 1 - Apresentador: Bartho; 2 - Malabarista: Monteiro; 3 - Magico: Antonio; 4 - Palhac;:o: Manuel Pereira; Domadora Katia Perelierg; 6 - Trapezista: Marcos Vinicius e o grupo das Caricatas (Baleiras). Sonia Regina Silva e a responsavel pela Ala dos Palhac;:os. "Rosa Magalhaes e Licia Lacerda". Abertura e com a exibic;:ao de IItamar Pereira Teodoro e Ivone Bandeira Olimpio, que formam 0 segundo casal
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de Mestre-Sala e Porta Bandeira. Segue-se a Ala da Carmem Miranda e a Ala do Mutirao, que t~m em Neuza Monteiro e Antonio Gonc;;alves, os respectivos responsaveis, antecedendo a setima alego ria, isto e, 0 carro Bum, Bum, paticumbum prugurundum, com os destaques : 1 - Prac;;a Onze; Sueli Leitao; 2 - Marques de Sapucai: Pedrinho; 3 - Candelaria; 4 - a atriz Maria Pompeu; 5 Teo; 6 - Claudia Campos e 7 - Jorge Lafont e no encerramento, sob a responsabilidade de Neuza Monteiro, a Ala dos Malandros . Joao Trinta . Abertura com a Ala do Nagii, com responsabilidade de Celio Leal, seguindo-se a apresentac;;ao do 1.° casal de Mestre-Sala e PortaBandeira, composto por Robson dos Santos e Rosana dos Santos, netos do famoso Bicho Novo, do Estacio . Depois vem a Ala dos Guerreiros africanos, que tem Maria Nazareth e Aldo Rocha como responsaveis . Aparece, entao, a oitava alegoria, 0 Carro da Criac;;ao do Mundo, com os destaques: 1 - "Olurum": Ronald Martins; 2 - " Obatala": Dairo ; 3 "Odudua": Mariinha; 4 - D . Nair, esposa do patrono da Lins Imperial; 5 - Poline Polansky ; 6 Luciana Gonc;;alves e para encerrar este quadro, a Ala das Baianas, com 120 componentes em extraordinarias evoluc;;oes. Vem, em seguida, a Abertura do Julio Matos, com Carlos Alberto Paz apresentando a Ala da Mangueira, de on de ele e 0 responsavel e 0 Grupo de Capoeira, it frente da 9.a alegoria, 0 carro da Mangueira com os destaques : 1 - Bahia: Pedrinho Martins; 2 - Mangueira: Nila Rodrigues ; 3 - Baiana: Tia Georgina, fundadora a E. S . Filhos do Deserto ; 4 - Mangueira: Ana Czarny Pinto, Primeira Dama da escola ; 5 - Caxambu , compositor mais antigo da Lins Imperial , alem de passistas e 0 3.0 casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira (Mirins) Rogerio e Silvia de Oliveira e, no encerramento , Al a das Baianinhas (as meninas da escola) e 0 Grupo de Passo Marcado . Abre-se, agora, 0 quadro de Milton Siqueira, com 0 Grupo Afro, seguindo-se as alas do Ala Lemi, de Antonio Silva Filho e dos Guerreiros Africanos, de Marta Ramos e Juarez Perei ra, tudo antecedendo 0 Carro da Kizomba, com os destaques: 1 - Mae Africa: Tereza de Aquino; 2 - Zumbi: Jorge Vieira da Silva ; 3 - Orixa: Jair e mais 6 guerreiros simbolizando tribos africanas . Ala dos kizombeiros: responsavel Neide Aguiar; Ala das Africanas (meninas da escola) e 0 Grupo Afro . Terminand·o a apresentac;;ao da nossa Lins Imperial abre-se 0 quadro de Fernando Pinto, com a Ala das Estrelas, de Vanda Machado; Ala dos Leoes Alados, de Gervasio Machado, tudo it frente do Carro do Ziriguidum 2001, que tambem simboliza a Gloria dos Carnavalescos . Os destaques sao : 1 - Sol : Claudio Pinheiro e mais seis roupas de movimento; a Ala do Sol, com responsabilid'ade de Marina e Eduardo Silva, e a Ala de Fechamento (Passo marcado) .
A atriz Maria Pompe u, e urn dos destaqu es do Enredo Gllnios da lIu sao
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( Quesitos em Desfile ) BATERIA 250 ritmi stas sob
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com ando de Paulinho Bata-
CANTINHO DA SAUDADE
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HARMONIA Pu x ador do samba: Fernando da Lins Din~~ao de Harmonia: Mestre JabunJ e Ala dos Compos; tares
EVOLUCAO Direc;iio de desfile a ca rgo de Mestre Jaburu. Diretor de Harmonia
ENREDO "Glauber Present.... pesquisa do Departamento Cultu ral da Lins Imperi al
COMiSSAO DE FRENTE Ala " Garotas Imperiais". em fantasia alegoria ao Cinema Novo.
ALEGORIAS Ideal iZa<;iio de Jose Felix. Confecciio e arte final de Paulo Magario
CONJUNTO Organizac;ao de desfil e elaborada pela Comissao de Carnaval I
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ALA DAS BAIANAS Cern baianas tradicionais, sob 0 comando de Dona Penha e Tita (este ques ito nao entra em julgamento)
o ana de 88, foi muito mau para os componentes da Lins Imperial, primeiro nos levou Nelson Tavares, logo depois Marinho Lel is, o homem que introduziu 0 Reco-Reco nas baterias de Escolas de Samba, depois, foi a vez de Maurilio, nosso saudoso Biloca, diretor de bateria, jovem, mas muito querido em nossa agremiac:(ao, alguns dias depois foi Dr. Carlos Manoel de Carvalho, o homem que a partir da decada de 70 conseguiu modificar nossa Lins, para que ela hoje tenha esta aceitac:(ao do publico, mas nao ficou s6 nesses, depois foi a vez de Gabriela, ex-porta-bandeira da Flor do Lins e tam bern da Lins Imperial , e ainda Dona Lucia uma das fundadoras da Escola mais antiga do Lins de Ve,sconcelos, a Filhos do Deserto, espero quando eles chegarem aos pes do Redentor ele os recaba como as mais novas ovelhas de seu rebanho e Ihes conceda uma vaga nos jard ins da eternidade e que suas almas descansem em paz. Sao os votos de Nelzinho
ALA DAS CRIANCAS
~ Cem crianvas fan tasiadas de e5~Jdantes. ~
(tambem as crianc;:as nao represe ntcm qu es ito para julgamento)
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