Jornal Mancha Online n° 13

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Boletim informativo periódico do G.R.C.E.S. MANCHA VERDE - Nº 13 Maio 2012

Carnaval 2013

Mario Lago, um homem do século XX Contar a vida de Mario Lago é, antes de mais nada um delicioso desafio. O tempo em que viveu, o século XX, não foi suficiente para conter a sua obra cultural e intensidade social. Foram muitas histórias na Lapa e no Rio de Janeiro boêmios. Muita influência do pai músico do municipal e do avô anarquista. Muitos parceiros de música e bebedeiras. Uma convivência familiar intensa nos 50 anos que viveu ao lado de Zeli. Foram muitos combates, corajosos e engajados na vida política conturbada da era Vargas e da Ditadura militar. E muita, muita produção cultural. Foi necessário eleger, priorizar algumas destas produções de forma a tornar este enredo representativo. Mostrando um pouco de sua obra literária, foram 11 livros no total, em um pouco de sua obra teatral na qual atuou ou escreveu 31 peças, desde o teatro de revista da década de 30 até a década de 80. Atuou em 38 filmes como autor, como roteirista e co-autor, desde o cinema novo. Na música, especialmente no samba, foi figura constante com seus inúmeros parceiros em suas 88 composições ou co-autorias. Atuou intensamente no rádio, seja como comentarista ou narrador no dia-a-dia das radionovelas, sensação das décadas de 30 e 40, na era de ouro do rádio brasileiro. Na televisão atuou em 53 telenovelas. Mario Lago está imortalizado para sempre na vida

cultural do Brasil. O tempo passou lento e preguiçoso pela sua vida. O tempo parece jamais envelhecer sua obra, talvez por conta de sua relação com o tempo, talvez por conta do acordo que ele com o tempo fez. “Fiz um acordo de coexistência pacífica com o tempo; nem ele me persegue, nem eu fujo dele. Um dia, a gente se encontra”. - Mário Lago "Eu não sou saudosista. Não fico lamentando: ‘ah, o meu tempo’. Meu tempo é hoje." – Mário Lago ***

G.R.C.E.S. MANCHA VERDE Ficha técnica Presidente – Paulo Serdan Vice-Presidente – Rogerio Carneiro (Baianão) Diretor Geral – Junior Dentista e Serginho Sanzoni Diretor de Carnaval – Paolo Bianchi Comissão de Carnaval – Troy Oliveri Mestre de Bateria – Caju 1.Casal MSPB – Fabiano Dourado e Jessica Gioz Diretor de Harmonia - Marquinhos e Xinxa Comissão de Frente – Miriam Justino Interprete – Fred Vianna

Confira nesta edição: Enredo “Mario Lago” (1ª parte) História do Carnaval (1ª Parte) - Escolinha de Harmonia - Escolinha de Bateria


Enredoo Enred

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continuação Mario Lago, um homem do século XX LINHA DO TEMPO A linha do tempo abaixo resume um pouco de sua vida de forma cronológica. Vida que não caberia inteira em um único desfile de carnaval. Esta vida infindável que desafiou, em todo o seu tempo, o tempo e o tempo todo. Nesta linha do tempo foram escolhidos exatamente os momentos mais relevantes, registrados pela história, relembrados por uma apaixonada família.

Vida Pessoal, Política e Cultural Ano 1911 Nasce em 26/11, no RJ. Recebe influência do Pai, violinista. Ano 1918 Contrai com gripe espanhola. Estuda Piano com esposa de Villa-Lobos. Recebe Influência política do Avô, anarquista. Ano 1922 Centenário da independência. Ano 1923 Revolta das Canecas no Colégio Pedro II. Vive intensamente a vida do Bairro da Lapa/RJ. Ano 1926 Escreve p/ revista Fon-fon e Jornal o Radical. Ano 1932 Preso Pela 1 ° vez (Juventude Comunista) É exilado no Uruguai. Música – Entra para o Cordão da Bola Preta, carrega o estandarte. Compõe o hino do corda da BP ‘Braço é Braço’. Ano 1933 Termina a faculdade de Direito Estreia como autor de Teatro de Revista: ‘Flores à Cunha’. Ano 1935 Música – compõe a marcha ‘Menina, Eu Sei de Uma Coisa’.

Mancha Online Diretor Responsável: Reginaldo Pereira Editor Chefe: Humberto (Beto MV) Produção Arte e Diagramação: HC SOLUTIONS LTDA Equipe Mancha Online: Marivan (Má MV) - Nathaly (Nana MV) Kleiton MV- Julio - ILZA- MV As informações contidas nas notícias, são de total responsabilidade de seus autores contatos através do email: manchaverdenews@gmail.com

Ano 1936 Teatro - escreve a peça ‘Sambista da Cinelândia’. Ano 1938 Música – ‘Nada Além’, de sua autoria se torna sucesso. Ano 1939 Cinema – Escreve o argumento do filme ‘Banana da Terra’. Música – ‘Enquanto Houver Saudade’. Ano 1940 Música – compõe um de seus maiores sucessos: ‘Aurora’ . Ano 1942 Teatro – torna-se ator na peça ‘O Sábio” . Música- ‘Ai que saudades da Amélia’, de sua autoria é gravada. Teatro – Atua em ‘O beijo no Asfalto’ de Nelson Rodrigues. Ano 1944 Rádio – Estreia como autor, ator, apresentador na Panamericana. Ano 1945 Rádio – É contratado pela Rádio Nacional / RJ Cinema – Estreia como ator no filme ‘Asas do Brasil’. Música – De sua autoria ‘Atire a primeira pedra’ é gravada. Ano 1947 Conhece a esposa Zeli, se casa no mesmo ano. Ano 1948 Publica o livro "O povo escreve a história nas paredes". Ano 1949 Preso pela 2° vez no Jornal ‘A Classe Operária’. Entra na Rádio Bandeirantes em São Paulo Ano 1951 Rádio - Narra a famosa novela cubana ‘Direito de Nascer’. Rádio – Escreve ’Presídio de Mulheres’, sucesso por 5 anos. Ano 1954 TV- Atua como ator na TV Rio no prgrama ‘Camera um’. Ano 1957 Vai a União Soviética para trabalhar na rádio Moscou. Ano 1964 Preso pela 3° vez pelo DOPS TV – É levado por Dercy Gonçalves à TV Excelsior. Ano 1965 Cinema - Atua no filme "O Padre e a Moça". Ano 1966 TV – estreia na TV Globo em ‘O Sheik de Agadir’. Ano 1967 Cinema – Atua em ‘Terra em Transe’ de

Glauber Rocha. Ano 1968 Preso pela 4° vez por conta do AI-5. TV - Adapta ‘Presídio de Mulheres’ para TV Tupi. Cinema - Atua em ‘Bravo Guerreiro’. Teatro – Atua em ‘Os Inconfidentes. Ano 1969 Preso pela 5° vez por livro sobre guerra do Vietnã. Preso pela 6° vez por conta de Senador Rockefeller. Ano 1971 Cinema – Atua no filme ‘São Bernardo’. Ano 1972 TV – Atua em ‘Selva de Pedra’ (Sebastião). Ano 1974 Teatro – Escreve "Foru Quatro Tiradente na Conjuração Mineira" . Ano 1975 Publica a obra de pesquisa folclórica "Chico Nunes das Alagoas". TV – Atua em ‘O Pecado Capital’. Ano 1976 TV – Atua no sucesso ‘O Casarão’. Literatura – escreve a auto-biografia ‘Na Rolança do Tempo’. Ano 1979 TV – Atua no sucesso ‘Dancing Days’. Ano 1980 É anistiado politicamente pela revogação do AI-5. Lança o disco ‘O Rei do Carnaval Português.’ Ano 1984 Atua na campanha diretas já . Literatura – ‘O Monstrinho Medonhento’. Ano 1985 TV – atua em ‘Grande Sertão Veredas’. TV – atua em ‘O tempo e o Vento’. Ano 1988 Engaja-se nos protestos pela morte de C. Mendes. Ano 1989 TV – Atua em ‘O Salvador da Pátria’. Ano 1991 Protagoniza o show "Mário Lago - Causos e Canções, por 10 anos. Ano 2001 Rua onde mora é fechada para comemorar seus 90 anos. Ano 2002 Nos deixa, falescendo em sua casa. Foi velado no Teatro João Caetano, onde estreou como autor, numa despedida regada a samba e cerveja, de acordo com a antiga tradição da boemia. Continua na próxima edição, com pré-sinópse do enredo


Papo sér iioo Harmonia

Bateria Escolinha de Bateria Puro Balanço

Salve Família!!! A Harmonia que "Canta e Vibra" já iniciou os seus trabalhos rumo ao Carnaval 2013 e com muitas novidades, desde já convidamos a todos a participarem da nossa Escolinha de Harmonia aonde vamos estudar e apreender juntos com a Mancha além de nossas Reuniões semanais, participem ... Inscrições com Marquinhos ou Xinxa (Diretores de Harmonia) em nossa quadra, em breve estaremos divulgando mais informações em nosso site. Lembrando que as aulas da escolinha são elaboradas aos sábados sendo apenas 02 aulas durante o mês.

Um sucesso!!! Foram mais de 200 inscrições e as aulas estão sendo ministradas aos sábados das 16h às 18h, e na sequência acontece o ensaio da Bateria Puro Balanço. Todos novos integrantes terão formatura ao término.

Não perca tempo venha para a Mancha venha para ficar... Abs.. Marquinhos “A PARTICIPAÇÃO DE TODOS É A CHAVE DE NOSSO SUCESSO”

A ORIGEM DAS ESCOLAS DE SAMBA NO BRASIL por Edlamar (diretora de harmonia) A Deixa Falar foi a primeira escola e samba do Brasil. Ela foi fundada em 18 de agosto de 1928, na cidade do Rio de Janeiro, por Nilton Basto, Ismael Silva, Silvio Fernandes, Oswaldo Vasques, Edgar, Julinho, Aurélio, entre outros. As cores oficiais desta escola de samba eram o vermelho e branco e sua estréia no carnaval carioca ocorreu no ano seguinte a sua fundação. O termo “escola de samba” foi usado, pois na rua Estácio, onde aconteciam os ensaios, havia uma Escola Normal. A escola de samba Deixa Falar funcionava ao lado desta Escola Normal. A Deixa Falar fez muito sucesso entre os moradores da região. Ela acabou por estimular a criação, nos anos seguintes, de outras agremiações de samba. Surgiram assim, posteriormente, as seguintes escolas de samba: Cada Ano Sai Melhor, Estação Primeira (Mangueira), Vai como Pode (Portela), Vizinha Faladeira e Para o Ano sai Melhor. Nestas primeiras décadas, as escolas de samba não possuíam toda estrutura e organização como nos dias de hoje. Eram organizadas de forma simples, com poucos

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integrantes e pequenos carros alegóricos. A competição entre elas não era o mais importante, mas sim a alegria e a diversão.

História ESCOLAS DE SAMBA SÃO PAULO Depois do embarque do entrudo em terras brasileiras, a festa, que viria a se tornar o Carnaval, desenvolveu-se de forma diferente nos diversos lugares em que floresceu: na Bahia, de forma ligada aos fortes ritmos africanos; no Rio de Janeiro, já desde muito cedo organizado em sociedades, o embrião das futuras Escolas de Samba; em São Paulo, objeto do verbete, sob forte influência das populações que migravam do campo para a cidade, já no contexto da crise da economia cafeeira. Foi a população resultante do êxodo rural causado pela crise do café que desencadeou o início do Carnaval paulistano. As comemorações carnavalescas e o próprio samba diferiam pouco do Rio de Janeiro para São Paulo, exceto por uma nítida diferença de andamento, ou seja, a grosso modo, de velocidade, de tempo da música. O sambista paulista, acostumado à árdua lida nas lavouras de café e migrando para a cidade para o trabalho operário, fazia o que Plínio Marcos denominou de "samba

Diretoria Puro Balanço Sobre a coordenação do Mestre de Bateria Caju, em 05/05 foram apresentados os novos diretores de bateria: Nirgel (Tutu) e Thiago, que se unem a Talita e Fuskão. Foram apresentados também os novos auxiliares de ritmo: Gabriel (Xinxinha), Eduardo Brito, Renan, Vinicius (Maradona), Luciano, Willian e Leticia que se unem a Piu e Hernane.


Papo sér iioo de trabalho, durão, puxado para o batuque", contrastando com o lirismo e a cadência do samba carioca. Além disso, o samba paulistano era decisivamente influenciado por outros ritmos fortemente percussivos, como o jongo-macumba, também conhecido por caxambu. Data dessa época o início da relação entre o Carnaval e o direito: a repressão policial sofrida pelos sambistas, feita de forma dura e descriteriosa. Os sambistas, não só no Carnaval, mas durante todo o ano, eram vistos como vagabundos, marginais que eram duramente perseguidos pelas autoridades. Na periferia marginalizada de uma São Paulo em construção, o som retumbante dos batuques anunciava uma cultura imigrante que mais tarde influenciaria a cultura brasileira de forma definitiva. Os negros, últimas gerações de escravos do final do século XIX, resgatavam sua identidade perdida nos navios negreiros com o som dos seus instrumentos peculiares em um samba rural e popular, improvisado em meio às lavouras cafeeiras. Não eram poetas ou compositores, mas cantavam sua vida em ritmo dançante e contagiante. Quando os negros chegam das lavouras de café à capital após a instauração da Lei Áurea de 1888, trazem consigo toda a cultura musical do interior. A cidade não os aceita e eles partem para a periferia em um movimento urbanístico de marginalização. Nas fronteiras da cidade, eles constroem centros de resistência e terreiros onde podem desenvolver sua cultura. A história do samba em São Paulo é feita de alguns grandes nomes. Um deles e talvez o primeiro é Dionísio Barbosa, negro da primeira geração de escravos livres que veio para a capital em busca de oportunidades como liberto. Aqui, foi para a Barra Funda, reduto negro da cidade. Nascido em 1891, Dionísio uniu a expressão do interior paulista com a influência do samba do Rio de Janeiro, onde conheceu a Festa da Penha e todas as tradições carnavalescas cariocas. Em 1914, reuniu sua família e foi para as ruas festejar, cantar e tocar o samba que iniciou a tradição dos cordões. Já havia na cidade eventos carnavalescos, mas eram manifestações da classe rica e branca. O Cordão Barra Funda era o primeiro movimento cultural organizado dos negros, o primeiro cordão da cidade, algo pequeno, composto por 15 a 20 pessoas. No Cordão da Barra Funda, os homens ensaiavam e desfilavam pelas ruas

vestidos com camisas verdes e calças brancas. Este movimento foi o embrião do hoje a.C.S.E.S.M. CAMISA VERDE E BRANCO, ressurgida como escola de samba em 4 de setembro de 1953. (fonte Jornal USP ano XXII no.790) O surgimento do Carnaval paulistano ocorrido da forma descrita determina que a origem geográfica das manifestações de samba em São Paulo esteja ligada às zonas fabris, o que de certa forma explica que duas das mais tradicionais Escolas de Samba paulistanas da atualidade estejam localizadas em bairros de concentração operária: o Vai - Vai, na Bela Vista, e o Camisa Verde e Branco, na Barra Funda. A tradição carnavalesca paulistana, além do chamado "Carnaval de Rua", consistente em bailes e brincadeiras populares pelas ruas da cidade, era centralizada na figura dos cordões, entre os quais destacavam-se justamente o Vae-Vae (grafía usada na época de fundação) e o Camisa Verde e Branco. A festa nas ruas e os desfiles de cordões ocorriam paralelamente e em harmonia, compondo o quadro cultural paulistano. Data de 1934 a primeira intervenção da Prefeitura Municipal de São Paulo no Carnaval, promovendo o primeiro desfile carnavalesco dos cordões existentes à época. Os cordões por longo tempo definiram a musicalidade da população operária paulistana, e neles é que se desenvolvia o samba paulistano. Na década de 1950, começaram a surgir as primeiras Escolas de Samba, claramente inspiradas nas sociedades de mesmo nome existentes do Rio de Janeiro. Os desfiles organizados entre tais entidades eram dominados pelas tradicionais Escolas de Samba Lavapés, Unidos do Peruche e Nenê de Vila Matilde, as mais antigas Escolas de Samba paulistanas, sendo está última a mais antiga já como escola. O primeiro desfile realizouse no Ibirapuera, em 1955. O marco definitivo das implicações jurídicoadministrativas do Carnaval é a sanção, pelo Prefeito José Vicente Faria Lima (carioca, nascido em Vila Isabel e apreciador de samba), da Lei nº 7.100/67, destinada a regular a promoção do Carnaval pela Prefeitura Municipal de São Paulo, e regulamentada pelo Decreto nº 7.663/68. Essa lei, juntamente com a criação da Secretaria de Turismo e Fomento e as atividades por esta promovidas, encontrava-se num contexto de ampliação da atuação cultural da Municipalidade. Ainda como consequência desta política, foi idealizada no ano de 1968

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e criada no ano de 1970 a Anhembi Turismo e Eventos da Cidade de São Paulo S/A, (hoje chamada de SPTuris) sociedade de economia mista de capital aberto, que atualmente tem 77% de suas ações em propriedade da Prefeitura Municipal de São Paulo. A Anhembi teria, no futuro, papel de destaque nas transformações pelas quais passou o carnaval paulistano. A edição da lei acima referida iniciou o fenômeno denominado "oficialização do Carnaval". Embora aparentemente extremamente bem intencionada, a atuação da Prefeitura revelou-se desastrosa do ponto de vista cultural. Isso porque, embora o parágrafo único do artigo 1° da lei estipulasse vários investimentos públicos em infra-estrutura para acomodar festejos em vários pontos da cidade, além de instituir verbas e premiações, na prática os recursos foram destinados unicamente a organizar o desfile das Escolas de Samba, decretando, pela falta de incentivo e recursos, o fim dos cordões e da ligação do Carnaval paulistano com suas raízes culturais. Os cordões que sobreviveram tiveram de se submeter à lógica dominante a partir de então e se transformaram em Escolas de Samba (como os já citados Vai-Vai e Camisa Verde e Branco). Também fazia parte da "oficialização" a organização das Escolas de Samba em uma entidade representativa, a UESP – União das Escolas de Samba Paulistanas, que atualmente organiza as divisões inferiores dos desfiles carnavalescos. Em decorrência disso, em 1968, ocorreu o primeiro desfile oficial das Escolas de Samba, realizado na Avenida São João, tendo se sagrado campeã a Escola de Samba Nenê de Vila Matilde, com o enredo "Vendaval Maravilhoso", que falava sobre Castro Alves. A partir daí, e com o apoio da Prefeitura Municipal de São Paulo, que optou por dirigir sua atuação e captar capital privado por meio de sua entidade de administração indireta, a Anhembi S/A, o Carnaval não parou de crescer. Em 1977 o desfile foi transferido para a Avenida Tiradentes, onde eram construídas arquibancadas que comportavam (ainda que com pouca infra-estrutura) trinta mil pessoas. Gostou!? Não perca na próxima edição a continuação da História do Carnaval (As ligas; carnaval dos anos 60 até os dias de hoje; Curiosidades; Leis e muito mais....)


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