Revista da Mocidade 1984

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DE Saldo financiado pela Caixa em forma de aluguel 8em qua/querparce/a intermedioria 8em

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rnaf'(lVllh~varunda. c,9 2quartOS, sOlao, dencias, •AWbom~,~peaaruglneJ11al equ III • depnme/ra. • Previsoo para constru,oo da 3° quarto. • Aguacom fartura, luz, esgoto e ga/erias de aguas pluviais. • Ruas e avenidas totalmente pavimentadas e cal,adas. • Tudo pr6ximoedentro do bairro: farmacia, padaria, armazem e loias de comercia. • Mademo playground, pracinhas e areas de lazercom muito verde. • Entrada e saida controlados por seguran,o durante 24horas.

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Revista da MOCIDADE INDEPENDENTE de Padre Miguel n? 2 - ano II Diretor Responsavel S.L. FERRAZ Diretor comercial' Antonio Fernandes Filho. Editor-Gefl\l. NATALfCIO NORBEKIO Fotografia DELSON SAfsSE Charges MARIANO Programa~o visual CARLINDO J. SILVA Composi~o

STUDlOALFA CAPA Cromo cedido pela Manchette Betb Andrade, grande destaque, divide suas atividades no departamento social da escola.

FOTOLITO E IMPRESSAO: 8rasillmperium Artes Gr.ificas e Editora Ltda. Rua do Livramcnto. 69 ¡loja Tels.: 283-3084 e 222-7358

DIRE~AODE Levir Plata

Bibliografia: Amaury J 6rio, Ary Vasconcelos, Candeia, Edigar de A1encar, Francisco Duarte, Hiram Araujo, Isnar Araujo, Juvenal Portela, Jose Ramos Tinhoriio, Lucio Rangel, Luis Pimentel, Mariza Lira, NataJicio Norberto, S. L. Ferraz, Orestes Barbosa, revista "Rio, Samba e Carnaval", Sergio Cabral, Velha Guarda da Mocidacle. Revista da MOCIDADE INDEPENDENTE de Padre Miguel (Rua Coronel Thmarindo, 38 - Padre Miguel/Rio / RJ) e distribuida a agencias de viagens, hoteis, avioes, postos da Riotur, terminais aereos, rodoviarios e maritimos, empresas de taxi e, durante 0 Camaval, nos camarotes e arquibancadas da Passarela do Samba na Rua Marques de Sapucai, Rio de Janeiro / RJ.

Castor de Andrade

Patrono do Escola de Samba Mocidade Independente de Padre Miguel e grande Benemerito do Bangu At/etico Clubâ‚Ź, Castor de Andrade, empresario vitorioso com sua indUstria de pesca na Bahia, eum homem simples, respeitado e estimado por todos.

o samba e 0 futebol sao duas importantes razBes de viver do carioca. Do homem simples que mora em favelas ao mais rico que desfruta de palacetes na Zona SuI do Rio de Janeiro. Samba e futebol nao escolhe classes, pobreza e riqueza, braoco ou preto. Na bOra de toreer pela escola que desftla ou pelo clube de futebol no Maracana, e tudo igual. 0 grito e 0 mesmo. Castor de Andrade (Dr. Castor Gon9alves de Andrade e Silva, advogado, empresano bern sucedido, pai de farmlia) 0 patrono da MOCIDADE INDEPENDENTE DE PADRE MIGUEL e do Bangu AtIetico Clube forma nesse time. Gosta de samba, carnaval e futeboi. Acima de t"do, urn torcedor fanatico. Versatil, devido aos seus inumeros neg6cios entre os quais iodustrias de pesca na Bahia, ele sabe conciliar os interesses. Nao freqiienta a Associa9ao das Escolas de Samba, nao participa de reuniBes com autoridades e nao da muitas entrevistas; no emamo, edos mais procurados por todo mundo. Todos lhe ouvem, como se fosse urn grande pai de familia: os irmaos brigam uns com os outros, mas respeitam o pai e oao brigam com ele. Castor de Andrade quer 0 Campeonato Brasileiro das Escolas de Samba. Que ven9am as IO melhores e dentre elas saia a melbor. Ano que vern assim sera feito. No Samba como no Futebol, Castor de Andrade e urn lider. Popular, querido de todos e urn empresario muito cobi9ado sobretudo pelos politicos. .


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OSAMBAE o ESPETACUW

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Aos turistas que de todos os Estados do Brasil e do exterior aqui chegam, atraidos pela fama da maior festa popular do mundo, venho !razer os melhores votos de boas-vindas da Cidade do Rio de Janeiro. Desejo que estes dias de alegria lhes deixem uma lembran9a viva da mais delirante festa popular da terra. Que 0 espeUlculo das escolas de samba, ponto maximo do Carnaval, lhes proporcione momentos de beleza e contagiante anima9iio, por seu ritmo alucinante, por seus imaginosos enredos, pelo deslumbramento de suas cores e luzes e pelo fantastico fenomeno "de integra9iio humana que representa. E que, no regresso a seus lares, os turistas levem uma profunda saudade do Rio, da nossa gente e de nossa alegria.

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PARA DRRECER Uma coisa e ceria: " a hist6ria cia maior festa popular brasileira e 0 proprio samba que conta. Alguns aincla tentam faze-Ia de v3rias formas, escrevendo, falando ou simplesmente passando adiante 0 que ouviram, desde a chegada dos prirneiros colonizadores are 0 espell\culo cia Grande Noite - atualmente mais de uma - 0 CamavaI carioca. Passado 0 desftle, o Ultimo sambista, tern a certeza de que s6 0 batucar dos tamborinS, 0 choro das cuicas, 0 ritmo dos agog&, chocalhos, pandeiros, tri3ngulos, frigideiras, a baticlaquase solene dos surdos, a ginga manhosa dos passistas, a ~ cia porta-

RUA DOS EST.AMPADORES, 306A RUA DAS ARTES, 140 BANGU - TEL: 3324888

bandeiia, a coreografia dos mesues-sala, a evolu~o das baianas e que podem contar essa hist6ria Uma hist6ria feita de sons, cores e, principalmente, sentimentos festivos e aIegres. Eles nasceram no Estacio, desftlararn na Pfa9a Onze, na Presidente Vargas e na Av. Presidente Antonio Carlos. Este ano se al!resentam na Passarela do Samba, construida especiaImente para eles na Rua Marques de Sapucai. Ontem, era 0 samba aurentico de Jmj3eI, Donga e Cartola Hoje, 0 show grandioso para ver, ouvir e sentir. Em todos os tempos, o maior espetlil:ulo cia 1erTa.

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Olimpio Correa, 0

GOlicho e Paulo de Andrade, respectivamente presidente e vice-presidente da MOCIDAOE INDEPENDENTE DE PADRE MIGUEL

acreditam que, se mais uma vez Olio forem injusti9ados ' no desfile do Carnaval/84, a escola sera campea. "Nosso carnaval foi montado para ganhar".

Paulo de Andrade, vice-presidente da escola, filho do patrono da agremia9ao, Castor de Andrade, foi como sempre urn bra90 para que a MOCIDADE chegasse ao que chegou. Prestimoso, comunicativo, Paulinho, como e carinhosamente chamado, deu tudo de si e s6

Urn trunfo com que contam os dois esfof9ados dirigentes eo plantel de mulatas boazudas que vai deixar os turistas de oIhos esbugalhados. Dizem qu~ elas vao desfilar com 0 mesmo traje de Eva no Paraiso, mas nao convem adiantar ou revelar 0 "misterio". Quem estiver na Passarela do Samba vai conferir.

vai descansar urn pouco quando a verde-e-branco terminar de passar na Rua Marques de Sapucai. Paulinho faz muita fe nos 3.500 figurantes que vao des filar, e na maestria de Mestre Bira que a frente da Bateria Nota 10 substitui com acerto 0 saudoso Mestre Andre.


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"MAMAE;ElJ QUERO - MANAUS" .MUAMBA, ZONA FRANCAE CARNAVAL

O'enredo da MOClDADE INDEPENDENTE conla carnavalescamente e historia a :. .muambagem no Brasil, tomando como _ muamba nilo 80mente 0 contrabando mas todo comercio marginal, que burle a lei e de qualquer fonna fuja ao pagamento do respectivo imposto ou taxa. Com bom humor enfoca a muambagem no Pais desde os piratas da epoca de D. Jo;;o, da muamba nobre, vindo ate os camelos de hoje, as muambas populares. Essa Pequena Hist6ria da Muamba Brasileira comes:a e termina nas grandes zonas francas do Pais. Assim, 0 abfr!-{Jlas mostra a Zona Franca ga Bahia, no seculo XIX, na abertura dos Portos e 0 fecha·alas e a Zona Franca de Manaus. '. , Os quadros de carnaval se desenvolve atraves de uma familia muambeira onde 0 bisuv6 muambqwi

destaca a figura do muambeiro (I) a vav6 gostava (2) 0 tilio vendia a muamba das tilias (3) 0 papai passava .

(4) a mamoe me dava 5). A partir dessa cronologia familiar desenvolveu·se a Muamba no Brasil atraves dos tempos, das muambas antigas dos nossos bisav6s, pelas moderoas dos titios, lis nossas contemporiineas muambas de Manaus. HaveIi urn acrescimo de outras cores alem do verde ..·branco da Escola, para que se conhes:a melhor, atrav"s de detalhes tipicos, a proveniencia da mliamba, alem de dar ao desfile um clima festivo, critico, engra,ado, l"cido e caroavaiesco.

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EUM DESFILE·OBJETO Para contar a Hist6ria da Muamba no Brasil, a MOCIDADE INDEPENDENTE desfila os sambistas interpretando os seguintes papeis: Comissao de Frente PlRATAS MUAMBEIROS Abre-Alas ZONA FRANCA DA BAHIA E uma fantasia tropicalista do Porto de Salvador na Abertura dos Portos. Mostra a cltegada das caravel as das na,6es amigas trazendo as riquezas e belezas D'Aiem Mar. 16ias, iguarias e

pratarias, os escravos, a muamba afri.cana. No cais, as l1)ucamas muarnbeiras, que vieram muambadas e muambavam

pra~as,

auro nos

cabelos pra comprar alforria. 1~ CARAVELA MUAMBElRA Muarnba de Portugal (Vinho do Porto) Destaque: PAULO VARELLI 2~ CARAVELA MUAMBElRA Muamba D'Espanha (Ivanc,) Muamba da Bretanha (Nillon) 3~ CARAVELA MUAMBElRA Muamba da China (Adi/son) Muarnba Veneziana (Onizia) MASCATES MUAMBEIROS Ala da Forl'3 GALEAC;A MUAMBElRA Carro Abre-Alas No carro: Muamba das Arabias (Carlos Valente), aife das Arabias (Fatima), Canela do Ceilao (Sondoa), Muamba Africana (Ala do BarracQo) • QUADRO I MEU BISAVQ MUAMBAVA (tripe) As muambas de antigamente, aquelas que sairam muambadas dos palacios para os palacetes e casaroes das vilas. PORCELANA CHINESA - Ala do Adilson PORCELANA DA CHINA Ala Maiorais do Samba 2~ PORTA-BANDEIRA E MESTRESALA - lrineia e Cleber CRISTAL DA BOEMIA - Ala AP e Ala ObaOba DESIAQUE - Augusto Silva BROCADOS DO ORIENTEAla Comigo Ninguem Pod .... Ala Ver Pra erer, Ala AJiados, Ala As de Copas, Ala Na Hora e que se Vo. PRATARIA INGLESA - Ala dos Sambeiros DESIAQUE - Marlene Paiva PRATARIA - Ala dos Coringas 1~ PORfA·BANDElRA E MESTRE· SALA - Sonia e Roxinho AZULE.JO PORTUGUEs Ala Criane, Ala Sai Quem Pode.

REWGIO FRANCES- Ala IDOl Noites, Ala Vamos Nessa. • QUADROUI MUAMBA QUE 0 TITIO VENDIA (e as Muambas da Titia) 1l"ipe. As muambas modernas dos paises desenvolvidos. REWGIO suic;o - Ala Karani CIGARRO AMERICA NO - Ala Op Art. E DONA ALFANDEGA NAO VIA (carro alegorico n? I) No carro: Dona A1fiindega (Regina Nammelt. - destaque) VISON (Muamba americana). PERFUME FRANCEs - Ala do Mjnhocao (parte). UlSQUE ESCOCES - Ala do Brilhante (parte). S.M. 0 DOLAR - Celso As muambas da era dos transatlanticos

e aero naves. • QUADROIl MUAMBA QUE A VOVO GOSIAVA. As muambas que embelezavam os lares da burguesia e nao mais os da nobreza somente. IAPETE PERSA - Ala Caprichosos, Ala Decisao, Ala Sorrir de Quem Chora, Ala Gente Fina. CIGARRO AMERiCANO Ala Miscigena\=lio. Ala Nova Atra,ao, Ala Te Contei CHAMPANHAFRANCESAAla Alegria do Galo • DESIAQUE • Beth Andrade PERFUME FRANCEs· Vera Bene-olo (destaque), Ala da Politica . • QUADROIV MUAMBA QUE PAPAl PASSAVA (tripe) - As muambas popuIares dos camelos. ~Iima de Rua da A1fiindega. CAMEWS MUAMBEIRO$'!Ala Intacaveis, Ala Impossiveis PISTOLEIROS DA ZONA FRANCAAla das Mulatas BATUQUEIROS MUAMBEIROS BATERIA • QUADROV ZONA FRANCA DE MANAUS (Muamba que pedi pra Mamae) Tripe. U rna grande feira tropical. A parafernaIia do comercio livre de Manaus DONA ZONA FRANCA (Kaiami Destaque no Tripe) BAIANAS DA WNA FRANCA Ala das Baianas MUAMBEIROS DE TELEFONE Ala Bate Cora\=lio, Ala Mocidade Real MUAMBEIRO RELOJOEIRO Ala do Miphociio, Ala do Pe Duro

MUAMBEIRO TROPICAL Ala Nobre PORIA·BANDElRA E MESTRESALA (mirim) - Babi e Alexondre MUAMBEIRO DE BUGIGANGASAla da Folia, Ala Grupo J ovem de Bangu PIVETES MUAMBEIROS - Ala das Crian,as ZONA FRANCA DE MANAUS (carro alegorico n? 2) Visao carnavalesca de urn grande porto em festa com a chegada das muambas. No carro: SURFISTAS DA POROROCA • Fabio, Djalma, Rodo/jo, Marcos e Claudio FUEGO DE MANAUS • ze Luis CASSINO DA WNA FRANCA - ' Zilda Pereira TUTTI FRUTTI TROPICAL - Valeria Randall NOITES DA ZONA FRANCA Mariazinha S.S. MANAUS - carreta alegorica final. A chegada do grande transatliintico it Zona Franca de Manaus com sua tripula,ao e turistas de todo Mundo. E muita muamba nas mal as e poroes.


muambeiros em alegre visao carioca. Norte presente mais uma vez no Carnaval que Fernando Pinto elaborou para a verde-branca. Pontos capitais do samba-enredo: tonalidade adequada para vozes femininas e masculinas e conseqiiente afinal'ao, cujo efeito sobressaia na massa coral. No inicio, as escolas nao tinham samba-enredo. Saiam pela P!'a>a Onze cantando urn samba comum, .que tinha apenas uma parte; a segunda era mais ou menos improvisada na pista pelos diretores de harmonia. o samba-de-enredo ou sambaenredo, foi introduzido em 1931, por Paulo da Portela (paulo Benjamin de Oliveira - 1901-1949) 0 samba-deenredo contava musicalmente 0 enredo, a hist6ria da Academia do Samba, a Portela. Paulo desenvolvia no samba 0 enredo. Descrevia 0 ate da entrega de diplomas aos alunos, no fim de seu curso de Escola de Samba. Em 1930, urn anO antes, 0 mesmo Paulo da Portela havia introduzido nos desfiles a Comissao de Frente uniformizada. E Portela, tambem, foi a 1~ EscOla de Samba a apresentar destaques, em 1931. o born crioulo chegou cedo do trabalho, pegou urn rango legal, esperou 0 amigo e os dois foram sentarse de frente para a varandinha do barraco. Traziam nas maos urn livro de paginas amareladas, folhetos turisticos e recortes de jornais falando de Manaus. A mulher, compreendendo a seriedade do momento, desligou 0 radio, mandou as crianl'a5 dormir mais

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o Samba-Enredo de Romildo e Edson Show destaca a figum do muambeiro

o samba-enredo e composto (letra e musical em cima do tema-enredo que a Escola vai apresentar no desfile. Os compositores revelam engenho e arte na tarefa de transformar os temas pesquisados numa inventiva linguagem poetica e mel6dica, i1ustrando assim os enredos, que, neste Carnaval/ 84, mostram, no caso da MOCIDADE ¡INDEPENDENTE, a tradicao dos

SUvio, locutor, rela~Oes publicas e compositor da Mocidade, sendo entrevistado par nossa diretor Ferraz

Cedo e foi para a cozinha fazer uma garrafa de cafe fresquinho. Os dois crioulos letrados iniciavam a sua missao de escrever 0 enredo da escola. Estava nascendo 0 samba

"Mamie, eu quero Manaus", que explora a figura do muambeiro ligado II Zona Franca. E disso Romildo e Edson Show tiraram bom partido lembrando "coisas que vov6 gostava, tapete persa e azulejo portugues..!'

"Mamie, eu quero Manaus", o Samba-enredo da MOCIDADE INDEPENDENTE DE PADRE MIGUELl84 fala da capital do Amazonas. E urna cidade cheia de contrastes, que se revela ao turista em seus aspectos diferentes, nos mais variados sotaques. La, existe a famosa Zona Franca, criada em 1967, que fascina a todos com os produtos eletroeletronicos produzidos na regiao ou vindos do Exterior. A Zona Franca e 0 miolo do centro de Manaus numa malha de 10 ruas que se cruzam. E 0 tipo da Saara do Rio de Janeiro, onde se encontra a conhecida Rua da Alfandega. 0 clima da Zona Franca de Manaus e agitado, parece urn mercado arabe. Manaus tern 44 hoteis e 0 mais importante e 0 1topical. 0 tema escolhido por Romildo e Edson Show para 0 desfile de 84 da MOCIDADE INDEPENDENTE DE PADRE MIGUEL na Rua Marques de Sapucai e a melhor promo\'iio feita sobre uma capital do Norte do Brasil onde tudo e comovente e simples. Manaus vern do nome de uma tribo indigena: Manari, que significa mae dos deuSes. 0 legendllrio indio Ajuricaba pertenceu a essa tribo. 0 comercio funciona de segunda a sexta-feira, das 8 as 12h e das 14 as 18h. Sabado, das 8 as 13h. Cada pessoa maior de 12 anos tern direito a comprar, sem pagar imposto, o equivalente a USS 600 FOB (valor pago pela mercadoria no Exterior sem a taxa\'iio brasileira) em produtos de uso domestico ou pro fissional, desde que em unidade ou conjunto de cada especie. Alem disso, tern 0 direito de comprar ate mais USS 25 FOB em comestiveis e bebidas nao alc06licas.


TA~A

NATAL DA PORTELA

Os sambistas prestam no Carnaval/84 uma homenagem postuma a alguns dos mais importantes personagens do carnaval carioca. As escolas campeas de cada desfile receberao as tacas Cal,a Larga (grupo IB), Juvenal Lopes (IAdomingo), Natal (IA-segunda-feira), Amaury J6rio (2A) e Silas de Oliveira (2B).

ter perdido 0 braco num acidente ferroviario. Personagem hist6rico dos suburbios cariocas, Natal presidiu durante decadas a Escola de Samba da Portela. Nao sambava no pc!, nao improvisava, nao compunha. Mesmo assim, era fiel ao samba, vivia para ele, comandava, tinha linhagem de sambis(a. Fluminense tinha urn grande amor pelo Madureira. Morreu dia 8.4.1975. Foi irnortalizado no samba de J oao Nogueira 0 Homem de um Bra,o S6. A (aca perrnanecera defini(ivamente it escola de samba que a receber por tres

NATAL A taca a que concorre a MOCIDADE leva 0 nome de Natal- Natalino Jose do Nascimento, paulista que veio para 0 Rio com quatro anos de idade. Era conhecido como 0 homem de um bra,o $6 por

vezes.

CANADENSEDESFILANABATERIA TOCANDOSURDO DEREPINIQUE A Bateria Nota 10 traz, este ano, urna novidade: 0 canadense formado pela Escola de Musica de Quebec, Michel Dupire, que tendo conseguido uma bolsa de estudo de seu governo para vir ali Rio de Janeiro

aprender a tocar cuica, pandeiro, agog", surdo de repinique e surdo, cOnSeguiu, e por causa disso, des fila com fantasia paga, na Bateria da Mocidade Independente de Padre Miguel. Michel ja esteve no

Brasil, em 1980 e 1982. Tern urn conjunto no Canada, 0 Tti Legal. Com 26 anos, Michel Dupire foi convidado por Paulo de Andrade, filho de Castor de Andrade, para vir aprender a batucar. Por sorte, aprendeu. Louro, olhos azuis, Michel desfila na Bateria Nota 10 (ocando tamborim. Seu sonho mesmo e sair (oeando sUrdo de repinique.

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3 MOMENTOS enredo, alegorias e adere,os.

o enredo trata predominantemente da

Escola de Samba, por nao ser uma coisa pronta, acabada, etiquetada, nao tern defini¢o. Assim, nao ha quem consiga dizer com exatidao 0 que e uma Escola de Samba em desflle. Hiram Araujo, urn conhecedor profundo do ass unto divide 0 fen6meno Escolas de Samba em tres grupos ou ciclos: 1. ClCW PRlMITIVISTA decada de 30 a 40 Corresponde iI forma,ao das Escolas, quando elas se confundiam com os blocos e ranchos de que se

originaram. ctecada de 40 a 50 Periodo de adapta,ao. As Escolas de Samba ganharam identidade pr6pria, sendo diferenciadas dos blocos e ranchos. decada de 50 a 60 o aperfei,oamento. Enreda. samba-

Hist6ria do Brasil, fatos hist6ricos ou patri6ticos. 0 Samba-enredo e descritivo. As fantasias se incorporam its Escolas de Samba, ajudando a contar 0 enredo, a hist6ria, 0 fato. De 1930 a 1960, as Escolas de Samba sao puras manifesla9iies folcl6ricas. Os desflles nao tern interesses mercadol6gicos. 2. CICW MODERNISTA decada de 60 a 70 E 0 cicio da instala¢o. Nova etapa. Estranhos come,am a participar das Escolas de Samba. E a invasao. Rompem-se c6digos e costumes. Os sambistas cedem seus lugares a

DO SAMBA artistas, jogadores de futebol, gente da sociedade. Novos padr6es sao impostos. Instala-se a cenografia moderna e as a1egorias e ader~os mudam 0 estilo. Os enred·os ampliam a tematica, contam a hist6ria, e ate 0 fate presente, atual. Nasce 0 visual. Segundo Hiram Araujo, sensibilizam camadas sociais, ate enta~ indiferentes. Urn publico cada vez maior invade as quadras das EscolaS" de Samba. Os ensaios sao comercializados. 3. CICW PROFISSIONAL A partir de 80, a decada em que vivemos, as Escolas de Samba assumem o profissionalismo, tanto no seior administrativo como no camavalesco. o desflle movimenta a maquina do Estado que atrai milhares de turislas do Exterior para verem 0 mesmo crioulo de antigamente - que considerado marginal, era perseguidb pela Policia, porque samba era coisa de gentinha. e malandro - dizer no pe a sua arte. Hoje, ele veste belas fantasias, de conde, rei ou de pirata; e ja·nao desflla sem destine pela Pra,a Onze e ruas do antigo Mangue; para ele existe urn templo, uma Passarela do Samba, 0 Samb6dromo e todo urn mise-en-scene organizado


PADRE MIGUEL Suburbio pacato, Padre Miguel fica encravado entre as esta90es de Guilherrne da Silveira, Bangu e Realengo. E urn centro estudantil respeitllvel, com faculdades e escolas de Segundo Grau mas conhecido principalmente pela Escola de Samba Mocidade Independente de Padre Miguel. Alias, quando se fala em Mocidade Independente de Padre MiEUel, muitos brasileiros do Norte e do SuI julgam que a ~scola de

e

PADRE MIGUEL, a esta9ao da Central do Brasil que foi batizada de MQ9a Bonita, mudou para 0 novo nome em homenagem a Monsenhor Miguel de Santa Maria Mochor, Vigario da Par6quia do Realengo, natural da Espanha, .onde nasceu em 1909. Morreu em 1947.

samba "pertence a urn tal Padre Miguel". E chegam a petguntar, durante des files de exibi~o pelas capitais do Pais, procurando entre os sambistas: "Quem e, afinal, o Padre Miguel?"

MONSENHOR MIGUEL DE SANTA MARIA MOCHON (vIGARIO 00 ' REALENGO)

1909-1947

.WALDEMAR VIANNA Waldemar VII71l1U1, urn dos nomes mais conhecidos de Padre Miguel e adjacencias, vereador e deputado, foi 0 autor da Lei n? 337 de 16.10.1963 que considerou de Utilidade PUblica 0 G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel. Lider sindical, presidente do Sindicato de Bebidas, Waldemar Vianna, foi grande amigo do atual presidente da Escola, Olimpio Correa, tern seu nome ligado aos melhoramentos de Padre Migue~ como ilumina9iio, saneamento Msieo, transporte, educa9iio e saude.

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MAMAE, EU QUERO MANAUS

MOTHER. A WANNA GO 10 MANAUS.

samba de Romildo e Edson Show puxador: Aroldo Me10dia

Music and Lyrics by: RomikkJ and Edson Show Singer: Aroldo MekxJia

Me Leva, mamae, me leva.. . Nessa viagem tao legal Eu quero, mamae, eu quero (oi) Mamae. eu quero Manaus Muamba, zona franca e carnaval Viajando. .. Viajando 0... pais afora caminhei... (caminhei) Num bar negro de astIicia eu naveguei... (como eu navegueJ) Cal num mundo de aventuras Meu dom de muambeiro despertei Oi, tern muamba ThIn muamba, cordao de ouro, chapeu Anel de bamba, bagu1ho born 13 no terreiro e no meu samba BIS Meu bisavO Meu bisavO equem fazia A ~ do fregues ... (fregues) Coisas que v0v6 gostava Thpete persa e azuiejo portugues (e na banca) E na banca do meu tio. .. Havia 0 puro uisque escoces E 0 cheirinho da titia era frances Pega urn, leva dois, alo, quem vai To baseado na idem do papai Sou muambeiro, meu tabuleiro ThIn tabaco e tern bebida E no carnaval sou batuqueiro batuqueiro... eu sou Com a Mocidade na avenida Meleva~

1iIke me oway mother toke me away_ In this tour so nice A wanna go mother, a wanna go (O/) Mother, a wanna go to Manaus Smuggling, duty-free region and carnival touring 1buring 6... country besides I walked (walked) In and astuteness bktck bar A sailed (How much) I sailed I fell in a adventure world My smuggler talent I stimulated Oi, has smuggling Has smuggling, gold string, hat ring, Good groin It's in the yard and in my samba (bis) My great-grundfather My great-grundfather is who made The customer head..; (c.rutumer) Thing that grandmother likRiI . R?rsian carpet and portuguese glazed tile (And in the bureau) In may uncle's bureau There is little scottish wiskey And my aunt odour was french 1iIke one, carry twq hello who goes Am based in my fathers idea I'm smuggler, my tray Has tobacco and drink And in the carnival I'm a dancer, a dancer I'm With the Mocidade in the avenue 1iIke me away mother

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PONTO POR PONTO', ASSIM SE JULGAM AS ESCOLAS ELES

so QUEREM AJUDAR

"Sao altos, fortes, simpaticos". AnD passado, foram uma sensa9ao, urn show II parte da Mocidade Independente de Padre Miguel. Mais de 1,8Om, musculosos, os jovens da Comissao de Frente desfllam em 1984- vestidos apenas com uma maiha - sumaria para abrir 0 des file da escola. A cab"9ll, 0 chapeu de piratas do enredo Mamiie, Eu Quero Manaus. Sao 14 rapazes moradores no suburbio, a maioria em Realengo, Bangu" e Padre Miguel. Foram escolhidos pelo carnavalesco Fernando Pinto sem concurso: apenas pela estatura, porte e muita ginga. Eles carregam a responsabilidade de carregar cerca de 3.500 pessoas atm. Nao sao profissionais de show. Trabalham. Solteiros, idade por volta dos 22 anos. 0 que eles querem e ajudar a escola.

EVOLU<;AO

PARA UMEVENTO PERFEITO,

EPRECISO

CONSIDERAR lOPONTOS. NOMfNIMO. HARMONIA

e conjunto

e entrosamento

A evolu9ao e 0 ponto alto do desflle da Escola de Samba. Os seus movimentos coreogr;\ficos devem apresentar vigor, agiJidade, vibra9iio e precisao aliados II categoria dos passistas e das alas que, em movimentos progressivos e continuos, darao a beleza do conjunto no desflle. Evoluindo, 0 passista diz 0 samba no pe com liberdade de movimento e ginga. No conjunto, evolu9ao e harmonia se confundem. Diz-se que a Escola esta evoluindo, quando samba, desenvolve 0 enredo e 0 samba-enredo.

Harmonia e 0 perfeito entrosamento de todos os elementos componentes da Escola de Samba (alas, destaques, a1egorias, mestre-sala, porta-bandeira, bateria, samba-enredo). Exprime a unidade vital do desfile, incluindo a inalterabilidade entre canto (melodia) e ritmo (bateria). A divergencia entre

ambos e 0 que se chama "atravessar 0 samba".

Harmonia e 0 equilibrio. Nao deve ser confundida com a harmonia musical. Para a Escola, a harmonia e 0 equilibrio em todas as s~oes.

A harmonia depende diretamente da Bateria, mas engloba 0 embalo de toda a Escola, a rela9ao entre 0 ritmo, as vozes e 0 conjunto geral. Os malabaristas do ritmo nao atuam. isoladamente: estiio inseridos no conjunto da Escola pela coordena9ao dos diretores de harmonia. A lentidao e os vazios resultam numa harmonia deficiente e 0 conjunto se perde. o Diretor de Harmonia (0 primeiro fOi,Paulo da Portela) nao permite a exioi9aO exagerada de determinados compOnentes; dosa sua atua9iio de forma objetiva. 0 puxador do samba (cantor) tambem e responsavel pela harmonia da Escola.


ABATERIA EOCORA~AO A Bateria e 0 COra9aO da Escola. Em nenhuma outra isso etao verdadeiro quanto na MOCIDADE INDEPENDENTE. Na Bateria nao importa 0 mimero de integrantes, e sim a quaJidade do ritmo que produz no des file. o que determina 0 ritmo da Bateria sao os surdos de marca9aO. 0 surdo e 0 violoncelo da Bateria, 0 instrumento base. A frente deles vern os repiniques, as caixas de guerra, os tamborins, agogos, pandeiros, cbocaJhos, recoreco, cuica e prato. Na MOCIDADE INDEPENDENTE 0 ritmo nasce no cora9lio.

lan9ar figuras de destaques em seu desfile foi a Portela, em 1931. A MOCIDADE INDEPENDENTE tr.!s como Destaques do CarnavaJ/ 84 Marlene Paiva (antiga desfilante de fantasias de luxo).

DESTAQUES Os destaques sao figuras vivas, isoladas, que representam as personagens mais importantes dos enredos desenvolvidos pelas escolas de samba. Os figurinos correspondem It epoca e giram em torno do acontecimento ou It ideia .que 0 enredo desenvolve. A primeira escola de samba a

• G.R.E.S. UNIOOS DA ECONOMIA SAUOA 0 POVO, A IMPRENSA ESCRITA, FAlAOA ETElEVISAOA, PEOE PASSAGEM E APRESENTA SEU .:' • ENREOO PARA 0 CARNAVAl 84.

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POSEE IMPONENCIA DEREIS Sempre g16ria do homem e da mulher que, no desfJ.Ie, conduzem 0 simbolo e a gl6ria maxima da Escola de Samba, a bandeira de suas cores, 0 Mestre-SaJa tern a pose e a imponencia de urn Rei conduzindo a Rainha. 0 MestreSala e urn grande passista, elegante e a1tivo. A PortaBandeira tambem possui pose de Rainha. Os dois sam bam entrosados exibindo ritmo nos pes e volteios cadenciados, a1egria de movimentos e simpatia. 0 Mestre-Sala dan9a, nao samba. Vez por outra, ele estende a bandeira a determinada pessoa, que deve se levantar e delicadamente retribuir ou agradecer a gentileza. A primeira Porta-Bandeira de uma Escola de Samba

MESTRE-SALA E PORTA-BANDEIRA sao a elegancia Ele e ela ocupam os cargos maximos dentro da hierarquia da Escola de Samba. Eles mio fazem gestos faceis e nem recorrem a artificios acobraticos. A coreografia e baseada no respeito do homem pela mulher. Dan9ando 0 samba de pC no chao, ele a fica pag~ando 0 tempo todo.

carioca, eritretanto, nao roi uma mulher, mas sim urn¡ .

homem, Claudio, da Portela. E que havia falta de mulheres no carnaval e naquele tempo era COmum os hom ens se vestirem de mulher, sem serem bichas. o Mestre-Sala ecria\:ao de Hilario Jovino, nos ranchos, ideia aceita pelas Escolas de Samba. 0 Mestre-Sala se apresenta com vasta cabeleira bern penteada, vestimenta pomposa, lembrando a realeza. Traz na mao 0 leque ou a espada.

Para Os quisitos da Comissao J ulgadora (ou banca examinadora) a beleza das atrizes e vedetes nao vale pontos, mas e inegavel que contribuem para. 0 maior brilho e interesse do maior :~~~~ show da Terra. A essencia da Escola de Samba, no entanto, continua

a ser 0 conjunto, a harmonia, a bateria, a alegoria e 0 desempenho do Mestre-Sala e da PortaBandeira.

IAIUIA

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SAllIA


das baianas, e

as

arecorda~o

A Ala das Baianas anterior Escolas de Samba. Vern desde os ranchos. A Ala das Baianas sempre formada pelas sambistas mais veteranas, algumas de mais de 70 anos. A Ala das Baianas uma das exigencias do reguiamentiJ do desftle, em homenagem velhas e gordas vendedoras de quitutes da

e

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as

PracaOn.re. A MOCIDADE INDEPENDENTE neste Carnaval/ 84 desftla com 150 baianas, das quais 60 mucamas sao muambeiras do secuIo passado, as escravas que roubavatn pratarias e escondiam ouro nos cabelos, para comprar a a1forria.

e

A Ala 0 grupo de sambistas ou pastoras, uniformemente fantasiados, que desftla obedecendo a uma coreografia dentro do enredo. A Ala a f6rmula celulat de organiza¢o.da Escola que apresenta, obrigatoriamente, a Ala das Baianas, ou ainda Ala dos Lordes, Ala dos Principes etc. As Alas tern uma fun¢o excepcional. Cantam com entusiasmo 0 samba-enredo, agiientam a harmonia, enquanto fazem rodopios e ziguezague constante. ASBAIANAS

e

sAo A RECORDAC;:AO

Cerveja noBrasil s6 REVENDEDOR AUTORIZADO BRAHMA: Sociedade Comercial Bandeirantes de Bebidas Uda. Rua Francisco Real, 365· RJ Tel.: 331·5526


PUXADOR DE SAM BA

E 0 cantor, 0 que interpreta 0 sambaenredo da Escola, durante 0 desfile. Deve possuir voz fone, potente e fOlego necessario para cantar durante todo 0 !e~p~ do desfile. Ha escolas que levam ate tres puxadores de samba na eventualidade de urn ficar rouco, ou sofrer qualquer outro acidente. 0 puxador moderno usa 0 microfone e as caixas de som potentes. 0 puxador de samba canta sobre urn carro a1egorico. o puxador do samba da MOCIDADE INDEPENDENTE no Carnavall84 eAroldo Melodia,

VINRA PARA

CARNAVAL ATE 0 ANO 2.000 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 19951996 1997 1998 1999 2000

• IfO.SINHO • COllGIO AfOISO CElIO • fACOlDADfS MOACYR BASTOS

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4 ... .. ..... de 17 ....... ... de 9 ........ .. de 1 .......... de 14 .......... de 5 .......... de 25 .......... de 10 .......... de I .......... de 21 .......... de 13 .......... de 26 .......... de 18 .......... de 7 .......... de 22 .......... de 14 .......... de 5 .......... de

Mar90 Fevereiro Fevereiro Mar9Q Fevereiro Fevereiro Fevereiro Fevereiro Mar90 Fevereiro Fevereiro Fevereiro Fevereiro Fevereiro Fevereiro Fevereiro Mar90


BITDDIBTB I · I Premio 0 GLOBO para os melhotes das Escolas de Samba Desde que surgiram Os des files a preocupa~o priflcipal foi a de premiar 0 conjunto. E por mais de 30 anos os integrantes das Escolas de Samba jamais receberain outro premio que niio a consagra~o popular.

Todos escolhidos por urn jUri formado pelo jomal 0 GLOBO e composto por jomalistas e "experts" para premiar os melhores das Escolas de Samba.

OS ESTANDARTES DAMOCIDADE 1975 . Destaque masculino: Mestre Andre. Enredo. Fantasia. 1976 - Bateria. Me1hor comunica,iio com 0 publico. 1978 - Enredo. .1981 - Ala das Baianas. Reve1a,iio: Alexandre. 1982 - Passista· feminina: Lucia. 1983 - Me1hor comunica,iio com 0 publico. Enredo.

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OSDESFILES Urn ana depois de sua funda9ao. a Mocidade come90u a participar de des files e nao parou ate hoje. 1956 - Enredo: Navia Negreiro. A Mocidade desfilou Ii mesmo em Padre Miguel. tomando parte num concurso local. Ganhou 0 I? lugar. 1957 - Enredo: Baile das Rosas. Desfilou na Pra9a Ooze, no Grupo II e ganhou 0 5? lugar. 1958 - Enredo:.Apoteose do Samba. Desfilou na Pra9a Ooze. Foi CAMPEA e subiu para 0 Grupo I. 1959 - Enredo: Os 1/€s Vultos que ficaram na Historia ou Brasil Imperio 5? lugar mais tres premios: Melhor Mestre-Sala. Melhor Porta-Bandeira e Melhot Diretor de Bateria. 1960 - Enredo: FfTlSes Celebres - 7? 1ugar. 1961 - Enredo: Carnaval Carioca - 7? lugar. 1962 - Enredo: Brasil no Campo Cultural- 5? ou 7? lugar. 1963 - Enredo de Ary Lima: As Minas Gerais - 5? ou 6? , lugar. 1964 - Enredo de Ary Lima: 0 Cacho de Banana. Samba de Toco e Kleber. 7? lugar. 1965 - Enredo de Luiz Gardel: Parabens pra Voce - 6? lugar. 1966 - Enredo de Gui!herme Martins: Exalta,Qo aAcademia Brasileira de Letras. Samba da Ala de Compositores. 6? lugar. 1967 - Enredo: Historifl do natro Atraves dos nmpos. Samba da Ala dos Compositores. 7? lugar. 1968 - Enrc!do de Mario Monteiro Viagem Pitoresca Atraves do Brasil. Samba da Ala dos Compositores. Alegorias de Mario Monteiro e Lineu Fernandes. 7? lugar 1969 - Enredo de Guilherme Martins Vida e GI6ria de Francisco Adolfo Varnbagem. Samba de Claudino N. Costa (Volta Seca). 8? 1ugar 1970 - Enredo: Meu pi! de Laranja Lima· 4? lugar 1971 - Enredo: Raps6d.ia de Saudades - 9? lugar 1972 • Enredo: Rainba Mes~ no Templo de Londu,6? lugar 1973 - Enredo: Rio ze Pereira - 7? lugar 1974 - Enredo: A Festa do Divino - 2? lugar 1975 - Enredo: 0 Mundo Fantastico do Uirapuru - 3? lugar. Samba de Tatu. Nezinho e Campo Grande. Tema de Arlindo' Rodrigues. Puxador: Ney Vianna. 1976 - Enredo: Mie Menininba - 6? lugar. 1977 - Enredo: Samba, Marca Registrada - de Dico da Viola. Jurandir Pacheco. Puxador: Ney Vianna - 7? lugar 1978 - Enredo: Brasiliaoa - 4? lugar 1979 - Enredo: 0 Descobrimento do Brasil - CAMPEA 1980 - Enredo: Tropicalia Maravilha - VI CE-CAMPEA 1981 - Enredo: Abram Alas pra Folia - Samba de Ney Vianna e Nezinho. Puxador: Ney Vianna - 8? lugar 1982 - Enredo: 0 Velho Chico. Samba de Da Ro9ll. Edu. Adi!. Dieo da Viola. Puxador: Ney Vianna - 6? lugar 1983 - Enredo: Como era Verde 0 Meu Xiogu. Samba de Dieo da Viola, Paulinho Mocidade, Tiaozinho da Mocidade e Adil. Puxador: Ney Vianna

PASSISTAS E

RITMISTAS o talento individual Os ritmistas e passistas sao a massa e 0 corpo da Escola de Samba. De seu ritmo e de seu entusiasmo dependem as notas de harmonia e conjunto. o ritmista e 0 passista que dan93 e toea urn instrumento ao mesmo tempo. 0 ritmista cria coreografia pr6pria, inventada, e urn inspirado core6grafo. As vezes, atua em grupos. formando conjuntos musicais. 0 ritmista urn show 11 parte dentro do show-desfile da Escola de Samba. Passista e 0 sambista que diz no pe, com liberdade total de movimento e sem obedecer il urna coreografia, dando vazao 11 sua cria9iio. Ele inventa passos maneiros e gingas que arrebatam e encantam. 0 born passista diz somente no pe. Se ele rola no chao nao e passista - mas sim. malabarista, ptesepeiro.

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Diretoria Administratha

CONSELHO DELmERATIVO

Patrono: DR. CASTOR DE ANDRADE E SILVA Presidente: OLIMPIO CORiUlA Vice-Presidente Administrativo: PAULO ROBERTO DE ANDRADE SILVA Vice-Presidente do Dept. Administrativo: BENJAMIN DA SILVAFILHO Vice-Presidente do Dept. de Financas: MARCO AURELIO BAPTISTA DE OLIVEIRA • Diretor do Dept. de Financas: JORGE DE A)U\UJO MUINHOS Vice-Presidente do Dep.t. de Patrimonio: JOSE CARLOS FERREIRA BRONZE Vice-Presidente do Dept. Social: WALTER PEREIRA (Gibi) Vice-Presidente do Dept. Feminino: ELIZABETH COSTA DE ANDRADE SILVA Diretor de Carnaval: JORGE FRANCISCO Diretor de Bateria: UBlRAJARA ANT6NIO RODRIGUES (Mestre Bira) Diretor Comercial: EDVALOO PACOTE

Membros Efetivos Proprietarios

o Gremio Recreativo EsCOla de Samba de Padre Miguel foi fundado no dia 10 de novembro de 1955, portanto M 28 anos, por Silvio 1lindade (seu primeiro presidente), Renato Ferreira da Silva (primeiro vice-presidente), Djalma Ferreira, Joaquim e Jorge Lopes, Garibaldi Faria Lima, Altanuro V. Menezes (Cambalhota), Jose Pereira da Silva (Mestre Andre), ltamar de Oliveira, Sebastiao Marinho, Alfredo Briggs e outros. COMOFOI Na decada de 50 existia em Padre Miguel urn clube de futebol - 0 Independente Futebol Clube - fundado em 2.3.1952, cujos integrantes gostavam muito de samba e chegavam a realizar grandes noitadas de samba superando, geralmente, 0 sucesso do proprio esporte que praticavam. As cores do Independente eram verde-e-branco. Com 0 passar dos anos, seus integrantes sentiram vontade de transformar 0 clube de futebol numa escola de samba. Assim, nasceu a Mocidade independente de Padre Miguel.

Nelson Costa, Aframo Ferreira, Geraldo Jose de Souza, Joel Ribeiro Marins, Vandir Trindade, Claudionor Belizario de Souza, Osvaldo Braz, Carlos H. Leandro Aniceto, Nelson Teodoro da Silva.

Membros Efetivos contribuintes Manoel Campelo Barroso, Daniel Silva, Guilherme Martins, Almir Moraes, Otavio Coelho. CONSELHO FISCAL Vandir Trindade, Carlos H. Leandro Aniceto, Cosme Greg6rio Perpetuo VELDA GUARDA Noel Soares, Durval Loreiro, Mcinio Guimaraes, Osvaldo Braz, Garibaldi Faria de Lima, Olimpio Bonifacio, Ari de Lima, Raimundo Nilo Gomes, Geraldo Jose de Souza, Paulo Castilho, Silvio da Silva Dantas, Jorge Casaca, Altamiro Vieira de Menezes, Nelson Teodoro da Silva, Claudionor Belisano da Silva..

1954 a 1959 1960 a 1962 1962 a 1964 1964 a 1966 1966 a 1966 1966 a 1968 1968 a 1970 1970.1972 1972 a 1973 1973 a 1979 1979 a 1981 1981.1983

snvio Trindade - Tio Vivinho Ariodantino Vieira - .velho Oengo Orozimbo de Oliveira JOs6 Pereira da Silva - Andr. Gerson Lopes ite Souza Olimpio Corrfa - Ga6cho Olimpio Co...... - Ga6cho Nairton Chaves Major Aldemir cia Costa Pereira Osman Pereira Leite Nelson Costa Olimpio Coma - Ga6cho


Por debaixo do Dano ,

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BATERIA

E igual a goleiro nao pode falhar A Bateria ea reuniao dos instrumentos de percussao. A Bateria da o ritmo ao espetacu}o; sustenta a cadencia indispensavel aos movimentos dos desfilantes. Canto e dan,a se apoiam no ritmo da Bateria: regularidade da cadencia (andamento),

..

marca,ao firme e precisa, equilibrio do conjunto e perfeila conjuga,ao dos sons dos varios instrumentos. Sao instrumentos basicos: I? Surdo de marcaciio 2? Surdo de repicar 3? Surdo de marca,ao centralizador (e 0 que marca 0 ritmo e da balan,o a ele; se 0 centralizador errar, todo mundoerra) Caixa de guerra Tarol Thmborim Pandeiro Cuica

Chocalho Agogil Reco,reco Tambem sao usados: atabaque, triangulo, frigideira, bumbo etc. Os primeiros instrumentos sao

considerados COUfOS pesados; 0 resta; miudeza. 0 couro dos instrumentos e retesado (afinado) por meio de chaves de atarrachar. No comec;o, 0 couro era

preso it barrica com tachinhas ao seu redor e para ser retesado, 0 sambista acendia uma fogueira de jornal. 0 surdo e inven,ao de Alcebiades Barcelos (0 Bide

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NOS SOMOS PROFESSORE'S DE SAMB

.

"SE os DA ESCOLA NORMAL SAO PROFESSORES DE LETRAS NOs SOMOS PROFESSORES DE SAMBA. AQUILO It UMA ESCOLA NORMAL A NOSSA It UMA ESCOLA DE SAMBA"

o nome &cola de Samba surgiu porque no EstAcio onde foi fundada a Deixa Falor, havia perto a &cola Normal, hoje Instituto de Educa9ao. Ficava na esquina das ruas Machado Coelho e Joaquim PaJhares. Como os sambistas costumavam marcar encontros na frente da Escola, eles mesmos passaram a se compararem aos professores: "N6s somos acadSmicos, bambas, professores, mestres".


CHOCALHO DE BATINELA Esse instrumento foi introduzido na Bateria Nota 10 por Mestre Andre (Jose Pereira da Silva) no desfile de 1965.

PARADA QUASE TOrAL No des file de 1959, oa Avenida Rio Branco, Mestre Andre criou a parada quase total da Bateria, quando todos os instrumentos paravam e somente a caixa de guerra ficava repicando. 0 povo na arquibancada aplaudiu calorosamente, gritando ole e batendo palmas. Deu nota 10 na Bateria, que dai para ca ficou conhecida no Brasil inteiro e ate no Exterior. Depois, Mestre Andre separou, a1em da caixa de guerra tambem a cuica, os tamborins e os reeo-reces.

Fazer parte da Bateria da Mocidade, hoje em dia, e uma honro. Ritmista tem de fazer teste e esperor por uma vaga. A verde-e-branca de Padre Miguel e uma Escola de Samba de que todo mundo gosta. Lembra sempre a Bateria Nota 10 de urn camarada que ja se foi. Era 0 Andre, bastante audacioso e que tinha estranhos poderes. Levantava 0 bastlio de urn jeito especial: paravam todos de bater, num espa90 de tempo certo. Andre fazia novo gesto e voltava toda a Bateria, fazendo 0 publico gritar de entusiasmo sambando na galeria. Era dificil prestar aten9iio no resto: Ole!

INSTRUMENTISTAS DE DESTAQUE Cuiqueiros: Germano e Waldir Surdo de resposta: Fumao l'andeiro de Ouro11965: Antonio Augusto E mais: Dengo, Manoel, Gelson, Urbano etc. A BATERIA da MOCIDADE INDEPENDENTE DE PADRE MIGUEL ea mais conhecida devido ao mito que se criou a partir de 1959, quando Mestre Andre introduziu a famosa paradinha. E sempre motivo de expectativa e sensa9ao. Mestre Bira (Ubirajara Antonio Rodrigues) exUnidos de Bangu, que sucedeu a Andre depois da morte deste, vern repetindo 0 sucesso do fundador da . MOCIDADE, auxiliado por Andrezinho, filho de Andre e outros cobraes.

Neste Carnava~ Biro e Andrezinho repetem a receita de Andre.

PORQUE GREMIO RECREATIVO

Muitos indagam porque as escolas de samba anteeedem os nomes com a expressiio Gremio Recreativo. E simples. Trata-se de Portaria de 1935 do Delegado de Costumes e

' Diversiies, Dr. Dulcidio Gon9alves, de modo a dar-lhes urn carater cultural, recreativo. 0 OR e quase como 0 FR (futebol e regatas) de muitos clubes de futebol.


Coordenador de Jurados o mooico Hiram Araujo tern seu nome estreitamente ligado it hist6ria do samba carioca. Nao apenas como pesquisador, mas tambem como autor de enredos que marcararn epoca na Ponela (UPixinguinha", "Homem do Pacova]" e "Macunaima") entre outros. Introdutor nas Escolas de Samba do Departamento Cultural, incentivando 0

CARNAVAL pequena bistoria de urna grande festa o Carnaval chegou aqui

M muitos anos num dolningo de Pascoa, quando o governador Correia lie Sa promoveu urn prestito em homenagem a D. Pedro IV pela restaural'3.o do trono de Portugal. 0 povo festejou 0

desenvolvunento de pesquisas para a perfeita realiza,ao de sambas, fantasias ou enredo, Hiram Araujo, tam bern foi membro do extinto Conselho Superior das Escolas de Samba, sendo co-autor com Amaury J6rio do livro "Escolas de Samba em Desfile" e "Natal, 0 Homem de um Bra,o S6". Hiram Araujo e 0 coordenador dos jurados que em 1984 lltuam nos desftles orgaoizados pela Riotur.

acontecimento em desfiles de mascaras e blocos de sujos. o Carnaval de rua no Rio de Janeiro foi introduzido por umsapateiro portugues chamado Jose Nogueira de Azevedo Paredes - vulgo UPereira - que, alugando tambores e bumbos, come~ou a percorrer as ruas com seus amigos, cantando e

dan,ando.

pesquisas, consulta autoridades no aSsunto, viaja aos lugares onde a hist6ria aconteceu, ou acontece. Nesse periodo, 0 Compositor quase chega a ficar maluco, quase queima a mufa, como se diz. Dai a critka de sergio Porto no seu "Samba do Crioulo Doido". Todos os membros da Ala dos Compositores recebem 0 temaenredo. Os sambas apresentados sao selecionados e julgados, numa disputa acirrada e 0 escolhido e aprimorado em ensaios na quadra, ate 0 dia do desfile para 0 Mundo, na pista.de asfalto.

COMPOSITOR o CRIADOR MUSICAL

o Compositor responde pela ~rial'3.o musical. Cria as imagens poeticas. CompOe 0 samba-enredo, a muska, a letra que a Escola inteira vai cantar. Ate pouco tempo, falava-S<\ que 0 Compositor de Escola de Samba era de

nivel musical em geral pouco desenvolvido. Mas isso s6 se for em rela,ao .a nao saber escrever muska, pois na verdade ele e tao bom, ou ate melhor, que alguns compositores i1ustrados. 0 compositor se agrupa na Ala dos Compositores. Ele recebe 0 hist6rico do tema-enredo que a Escola vai apresentar e produz 0 samba-<leenredo. Hoje em dia, a maioria faz

DONA ALFANDEGA NAo VIU o samba de Romildo e Edson Show e de embalo. Em funl'3.0 disso, 0 carnavalesco Fernando Pinto apresenta alas fantasiadas de telefone, cigarro

americano, nisque escoces, televislio, liquidificadores e outros eletrodomestkos importados. A maioria est3. com fantasias de ca~ e de milo. Uma discoteca americana devera ser apresentada no meio do samba.


Falta de memoria "atravessa" a Historia do Samba Uma o~ comum, de que todos falam ou sabem, mas nlio M meios de consertar: 0 Brasil e urn Pais sem mem6ria hist6rica e musical No que tange II Mlisica Popular Brasileira, entao, nem se fala Apesar do esfoJ>(l de jornalislas e pesquisadores esfo""dos, o material disponivel ainda e pequeno e en.mlve discrep3ncias marcantes de informa¢es e dalas por culpa mesmo do descaso dos governos, das editoras de partituras de mtisicas e das grnvadoras de discos. Pedimos desculpas a algUl!m que viveu alguns fatos assinalados neste pequeno Curso de Escola de

Samba caso a~ registrados de formas ou com dalas diferentes das verdadejras. Cila90es especiais pam os jornalistas e pesquisadores Ary Vasconcelos, AlmiIante, Albino Pinheiro, Amawy J6rio, AntOnio Candeia Hlho, Edigar de Alencar, Francisco Duarte, Hiram Araujo, !snard Araujo, Jose Ramos Tinhorao, Juvenal Portela, Luis Pimentel, LUcio Range~ Lygia Santos, Mariza Lira, Marilla T. Barbosa da Silva, Orestes Barbosa, sergio Cabral e, principalmente, alguns da Velha Guarda . NATALICIO NORBERID S. L. FERRAZ

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