Pianos empresariais e individuais di~
dental
AmilDental
Amil
c/lx
Hunimed
..
)(
GokIon Crosl
ra Brades(o
---
~~
•
I\SSIM conluhe!
Shaft News e Passarela do Samba: aqui 0 Acesso eNoticia!
Rua Visconde de Santo Isabel- 20 -Sola 415 Vila Isabel- Rio de Janeiro - RJ Tel.: (21) 3871-5551 / 2576-2946 www.editoroshohnews.com.br shoh.news@hotmail.com
~,
~
...
•
Indice PASSARELA DO SAMBA • N"2
08 sABAoo: UM DIA Murro ESPECIAl
10 GUARDI6ES DA FOUA: as VERDADEIROS ANJOS DA GUARDA CAS ESCOLAS DE SAMBA
12 LESGA GANHA MAlS UM NOME
14 ENREOOS DE TODAS AS ESCOLAS DE 5AMBA DO GRUPO DE ACESSO A
34 MANDel DIONisIO: AO MESTRE COM CARINHO
36 lEND BANDEIRA: ESSE TEM HI5T6RIA PRA CONTAR
38 A BELEZA NA AVENIOA
41 FIQUE DE OlHO A reYisIo Passorela do Samba • um 6rg60 ind&-
pendenIe, $0.10 cno.;60. dislribuic;oo' de ,n!eire
respon$Obilidode de Shoff News fdiloro Gr6Iico Udo. Os offigo$ oqui publicodos s60 de responsobiI"dxIe do5 <Mores n60 e:qns.sondo obrigcIoriomenIe 0 opini60 ciesla re¥isto. ADALTO AfONSO _direlor president!!! $haft.~moj/.(om
V1VW>IE CHAVES _dire/OfO odministroti\o'!l shofI.~@ho'moj/.com
BRfN NO SERRA_diretor k>grslico shoft.news@ho'moil.com
MllE NA LOUREI RO jomolislo estogi6rio milenorg!OtJreiro@hoimoil.com
RODRIGO CORREIA _designer rodrigo.paiKOl'reio@gmoir.com
AlCYR BENTO MTB 17.201jotrdisIo respom6veI Vlbloco@uoI.com.br JUNIOR JEREMIAS jornolisto eslogi6rio jurWofjeremio$@yohoo.com.br
CARQUNA GRlMIAojonoIisto estogi6rio corolif"l(l-9ri~hoo.com.br
CAPA ENRfDO$ DAS ESCOlAS
JULIA s,.,mOS_I'eVISOI'O cheIe iur~.com.br
PAULO LUCIO_morketing poulo/\Icio$g@bol.com.br MADEN SODR( d"rvulgodor
Deus e fiel.
~P"lIrc l.
t- .
do S.mb'
Editorial Estomos comemorondo 0 nosso segundo revislo. A Possorelo do Samba que segue 0 l6gica dos ogremioc;Oes do Grupe de Acesso: muito empolgD~oo, Irobolho em equipe. soor e fO~O porD oIrovessor 0 opoleose. A vida de umo escolo de samba e 0 suo opresenlo~60 que sempre e unico e irreptivel. NO~ (onsomos de dizer que 0 lESGA e 0 nosse moior componheiro oeste oominhodo. Agrodecemos tom~m 0 porcerio dos presidentes dos escol05 de samba no viobililO~60 deste projeto. Em codo ed i~60, eslomos trobolhondo porc flOS superar e gostonomos de receber SUDS (rilicos e sugest6es. Convidomos voc6s para seguirem (onoseD e com comporlilhorem de mois umo edi~60 .
(I
almo /01i6
Adolto Afonso -- . . E Equipe Shaft News! ~
--
GOLDPEL COmERCIO DE PAPEIS APOIA AG.R.E.S. REnASCER DEJACAREPAGUA
\
PRESIDENTE REGINAlDO GOMES I ' VICE PRESIDENTE ANTONIO CARLOS SAlOMAO 2' VICE PRESIDENTE lEZIARIO DO NASCIMENTO TESOUREIRA LIlIAN MARTNS SECRETARIO DEO PESSOA PRES.CONS.DELIBERATIVO PAULO DE ALMEIDA VICE PRES. CONS.DELIBERATIVO CARLOS ALBERTO PRES. CONSELHO FISCAL MARCOS AURELIO DIRETOR JURiDICO OSWALDO SOUZA OlIVEIRA DIRETOR COMERCIAl&MARKETING MAURICIO MATTOS ADMINISTRADOR GERAl SANDRO MEIRElES ASSESSOR DE IMPRENSA MIRO RIBEIRO DIRETOR DE EVENTOS DIDA VIEIRA DIRETOR CULTURAL MARCOS ROSA DIRETOR PATRIMONIAL lUCIANO A. DO NASCIMENTO (BOLA)
. • •,
S6bado: urn dia rnuito especial
Dido vi.iro Direlor Sodol /
Evento do LESGA
V espero de Domingo ... Dio de relollor, nCio lozer nodo. Ou lozer tvdo. Proia, sambo, lulebol... N6s do Lesgo, compreendendo 0 impartCincio do s6bodo, no vida do corioco, eslomos empenhodos em lornor 0 deslile desle grupa urn espel6culo realmenle ESPECiAl. Hoie, dos 10 escolos do ocesso, 8 i6 esliverom no grupo Especial e umo j6 foi compeCi. Escolos como Esl6cio, IIno, Copricnosas, n60 s60 escolos Especiois? E 0 que dizer de 560 Clemenle, Rocinno, Renoscer e Sonlo CruI, que crescem 0 codo ono. NCio sOo escolos especioisl Volorizosoo dos escolos de sombo do grupa de ocesso, lornondo·os mois compelilivos, diminuindo 0 verdodeiro obismo que ellisle poro 0 grupo Especiol: moior Ironsporincio odminislrolivo, condiS60 fundomenlol, paro oblens60 de moiores recurws e reposse desles recursos de lorma tro nsparente enlre os estolos. Televisionomen10 que de 00 telespectodor imogens q ue realmenle espelne 0 que esta oconlecendo no possare10 do samba, sam cor1es desogrod6veis duron· Ie 0 tronsmiss6o do evento. Este e 0 cominno. N6s do Lesgo queremos realmenle eslo gronde mudonso, n6 onos oguordodo pelo errlico e par lados os sambistos. Departamento Sociol e de Evenlos, iunto 00 Cultural esl6 empenhodo em Irozer poro a Lesgo, proietos importontes como 0 FALANDO DE SAMBA que oconlece no quodro do Copricnosos de Pilore5, ossim como A ESCOLA DE HARMONIA que lunciono no quodro do Esl6cio de S6, ou oprender urn pouco com 0 Rocinno com 0 seu projelo QUAlIFICAR, de lonto sucesso. Enlim, dor suporte os Escolos, nestes proietos
o
~Pllilrell
t.
do Sambi
Vilbo pooo<"mico do
volorizondo 0 sambo e 0 sombisto, poro que finolmen le as ogremios6es losom ius 00 seu nome: ESCOlAS DE SAMBA. Este deportomento coordenou lodo 0 proieto do leslo de opresentos60 dos enredos, no quodro do Est6cio. 0 Apoio e ojudo do Direlorio do Est6cio, ossim como a unico de todos os Presidentes, poro fozer umo gronde feslo, foi fundomentol poro a sucessa deste Evento e tenho 0 certezo que quem leve 0 oportunidode de estor no leslo viu que deillomos oquelos opresenlosOes mombem· bes e desorgonizodos de onligomenle, reolmente no ';;;"~d~.
.~~~~~~t~~
pr61limo leslo ser6 j6 0 est6 eA este departomento em orgonizor umo belo leslo que cumpro 0 seu popel, que e de mostror as sambas que v60 embolor a lolio no s6bodo de cornovo!. Vamos procuror neslo leslo, nomenogeor segmenlos importontes dos escolos. PossiSIOS, interpretes e mestres de no polco estorao bote rio.
~~~;i:~;;::,suos escolos.
festo de enredos
rASS.... HA DO SAMll l 01 - - - - --
------------------
"A escolo est6 motiV<:ldO_ A conwnidoo:ie. ""'ido, temos urn born ele",o. Q uem errOr menos, ~co pero /fente. E.tomos oog<lndo pelo ponto. Com 0 fund~60 do lESGA,' urn posse 0 frente. Estemos moti"odos porc 0 pr6';mo ono". "Desejo suass<> poro a revisto e que sejo um primei ro de mu itos vekul ... sobre 0 Grupo de Acesso A".
"Oeseio (fA tocbs OS EscoIos pn::m<:M:n1 ....... ~ desRe. Q ue 0 l ESGA sejo importiol. "".endo com que lodes que oui.tem 0 cornovol"nlom· ... pri";I~; odos. E.tomos preporedos. Quem qui_ gonhor 0 cornOV<:l12009 ter6 que gonlmr do Uni60 do Ilho·. "Poroo..,s o05le;lores. ADs profo ssionois do lotogrofoo, dos mottiios e que a .-....isto ~ho junto com 0 lfSGA ogrodondo 0 todos".
·0 Grupe de Acesso A "". um born hobalho e Com ojudo dos componente . do minho "scolo,lukl remos pelo primeiro coloco~oo" . "nco leli. com 0 re..;.to, que 0\ 0 primeiro ...,kulo volkldo poro o Grupo de Ace'l$o A".
"Com lode t.x. ~ e born t-..mor preIai oOOnos des"" ..... ' ... ....... bam C<:mCMJI pcn1 0 pd.Uno Q"'IO. ~ de (fA eskmos Iozendo 0 melW. Oks Ioiklm5 do A:moreIo do Somb:l, deoejo '""'" boo ...... e !l.ItlIS>O'.
"0 sonho e 0 fontosio do cornovol serc muito mellmr com 0 cri00;60 do l ESGA. E junto com ,,10 ontomos oindo ma is motiV<:ldos". "Desejo boo sorte OOS leitores e ideoli.odore. do re";slo Possorelo do Samba".
,-,,-,o@] £us N.i.O t!M ASAS "'EM ALlREotAs. /oMS ::.i.e OS VElO.\OEIROS ANJOS DE GI...IAAD.\ [)AS SI..JAS ESCOlAS DE~. ESTAo SfMPRf w::J W>O 00 PRESlDfNTf f QUANOO Em ",",0 ESTA. sAo ELES OUE SfGURAM A ESCOlA E FAlEM 0 iAA8AI.HO ACONTEQR. NEss,o, EotQ.o 0,.. PASSAAElA 00 SAAI.I!A VNN:JS TWER TRts 1'£SSC\f.S FUN~NlAIS NAS SUAS ~6Es. QUE TV.BALHAM 0 ANO INTfIRO PAAA COLOCAA 0 ~VI>J. HI. A\lt:NlO/..
Acodemicos de Santo Cruz C hegar 6 quodro do Acod@micosdeSanto Crul duronte a semono e entonlror Dono Rosele Nicolou com a moo no mosso. Esposo do presidente ZeID, a primeiro-domo do escolo come4iou (] aiuda r (] ogremio~60 para (] tamovol de 2000, no confec!ioo des lonlosios. Mas foi pora 0 tamovol de 2001 que elo opresentou (] suo proposto de enredo. Ideia oprovodo pelo diretorio e que deu certa no Irobolho do escolo, afinat, h6
nove onos que as enredO$ sOo de suo oul~io e que para serem desenvolvidos cantom com
(] oiudo de umo Comissao de (amavai farmada por Muniz Nicolou (irmoo de Dono Roselio), Ricardo Denis e Andre Morins. Quenda elo est6 no oorrocCio ocomponkon. do a cresci menta dos olegorios, Corloo que fico de Irente nos trobo lkos: Sao as pessoos do ~sco/o que vern loz~r as lonlosios no quodro, enfotizo. Dor'ICI Rosele diz que sempre gostou do porte pl6stico do cornovol: Meu poi sempre lozio o dfKofOfoO dos coretos de SonIa Cruz. C~sci oprendendo e gostondo. Quanta a trabolkar com seu esposo e presidenle do escolo: Acho que e mois dirKil
e
do que frobolhor com alguem que n60 se tenha vfncula aletiva. Ele do bronco, mas no final do tuda certa, completo.
~p'lIarCII
tw
Fo!os: Carolina GrimitJa
o. 1toseIe. Co.1tJo
do !umb;i
PASU.It.lDO Uln.
I 10 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
o
@D@J Est6cio de S6 S er m6e de presidente nOo deve ser /6cil, Esl6cio de 56: Quero oluor no porte mos Dono Elione Mortins ocompanho de iuridico do 8-scolo lomborn, diz. perta a filho com enlusiosmo: Estou no A presidente lilion Mortins confirmo 0 Estdcio dftsde que a Lilion enfrau para importoncio desses refor~os. poro 0 escolo: 'robo/hor no escolo no porte finom:eiro. Eles s60 fundamentais. E 0 Morquinho Dono Elione tombem a primeiro desloque que decide proticomente tudo e a pessoo do Escolo e ressalto 0 ca rn oyol de 2008, em que do esse oval a minho moe. 0 que que a 8scolo Irouxe como enredo "A Hist6ria elo falo nem a presjdente vai contra, do Futuro· como urn dos seus desliles rna;s reyelo.
e
e
marcon!e!.
ligoda a parte de decoro<;60, e Dono Elione que cuido do ombiento~60 do quodro: "Eu cuida dasso porte do decoro<;oo do quodro, que a lilian n60 gOSlo·. Com relo<;60 00 (arnoval do escolo, elo lombilm contribui : Vou 00 borrocao dor umo op;n;oo, diz. Oulro bro<;o forte no Est6cio de 56 e Marco Aurelio, a Morquinho, vice·presidente de (arnoyal do escolo. Com experiAncio em escolos de peso como 0 Portelo, ele $Obe 0 que eslor 0 frenle de escolos com Irodit;60 no $Ombo. MorquinhO$ chegou 00 Esl6cio qoondo 0 escolo estovo no grupo a, em 2005, com 0 presidente do epoco, Corlinhos Morocono e desde enloo yem desenvolyendo seu Irobolho no ogremiot;60. No suo otuOt;OO 00 lodo do presidenle Ulion Mortins, Morquinhos conto: E uma pOIaHio muilo produtiYo. S60 duos p8SOOS ;ovens 0 mitt de uma escoIa de sambo trodicionol. Eo L1ion IrcMIe a ~ 9uando a McoIp es1I:MJ no Grupe Especial. E urn desofio! As \.'ems, urn 'nao' pode nao ogradar a todos, mas far parle de uma boo odministra¢o que tern como objetiva IorTJor a es<"OIo compe6. Aluolmenle formodo em Direilo e se preporondo por~ 0 provo do QAB, Morquinhos oindo quer fozer mois pelo
e
O. flione e
Prflidenle Ulion . O. Elione 11 I PASSAlElA DO SA.lIA
""'PIIUfCII t~ do ~.mbi
Edson Marcos publico.,""-",i~ .• ~"h~;;;' leremos mais diviso$, Q tlKolas estordo se preporondo... ~'vp~ ';".~i,;,. veneer 0 grupo de Ac.sso • chegor 00 '" '" oumento de
novo corgo pora ojudor as agremiO{6es e dei.o-/os em condifOes de chegorem 00 grupo Especiol em condifOes de iguoldode pora a prodl.HjOO df!l um espetOclllo com de qllolidode. seguransa e de responsabilidode • somente 0$ esco/os seriJo
re<ompensodos, E sobre as ensaios tecnicos no Sopucai, Edson disse que 05 escolos ter60 mois quolidode nos desfiles: No primf!liro ana, as esco/os ochoriJo um pouco diferente, mas logo, logo verda qll. isso vai trord Para juo rece~nlo todos as infonno~oes necessarias para desenvolverem urn gronde desfile lit ol,o( urn lugar no grupo Especial sem serem pegas de surpreSQ,
Podemos titor como, por eJlempla, a condi~ao dos co""s no mom.nto dos desmes, 'odos as trajetos, as obstOcu/os que lemos no ddode do soido dos borrac6es ole a concentro,60. Todo fIsse planejomenta vern sendo reolizodo pilla LlESA nos iI/timos frjs onos para que a camoval ,.nho umo evolU¢o constante, plone;odo lit segura, d. fonno a s.ro moior espetOculo mllitos ben.f{d05 oos prOxim05 desfiles dos ogremio¢es • oindo ontfKipo qllf!l no camavol de 2009 ;6 teremos 11m f!lspet6culo de mllito mais qllolidode do qlle era desenvalvido.
do Terra; por issa nO$$O vontode de a;udor no comOllOI "t6 undo preporodo palo LESGA. Suos fundodoros, as .scoIO$ s6 a gonhor, por fl1Cempio, sem quebro d. carro, tronstomos nos
que
'"rdo
des/ocomentos, desencontros, 011 seio, tudo ploneiodo de comllm oeardo com 0 l/ESA pora qlle tenhomos 11m bom espel6wlo . onledpa 0 novo refon;o do entidode. As escolas do grupo A que i6 possorarn pelo Grupo Especial tem eslruluras muito bern encarninhadas e cam boa bogagem. mas estamos assumindo esse
• "'
Mensagem Qu. Os I.ilo,.s I.nham ,.rleza que a LfSGA 'll/ia pa'a "' uma enl;dod. fo'le, ,.sp,,'ada, pa,a ganha, ".djbilidod. das camponenles, do p<ib!ica .m g.,ol. p,m"pal..,.nlf das 6'Qlias p':'bl"os, parqu, no verd"de 0 Grupo d. Aceno ~ um degrOIJ ,'nlerm.dj6r;a po'a s. cllegar 00 grupo ESPflcial. As .scolos de •• m '!lar preporadas para almeiarem v;Ioria • paro ;ssa /em qlJlil Sf /raba!hor. fstoremos Iozendo a m6Kimo paul"el, para qlJ. lodo munda pona apr.s.nlar um des';!, de qua/idade • I<!nham mu,'a sorte; po .. 'Olmos del escolos 01 qlle 'll/n{o meillar.
°
°
--,.-----..,...-
"nlOlNTI REWJO~OOMfS ~V",,(j,CO
....., """""
A origem negra e a voca~oo para 0 es peloculo - Beijo, seu mo/aqua sofodo/, grilou 0 poi do pequeno Benjomin 00 v!-Io pendurodo no Iropezio do Circo 5olero. Foi poro 16 q ue 0 menino fugiro depais de dei~ar a coso dos pais. Conloyo com apenas doze anos de idode. Anles do fug a, vendia no porlo do circo as broos fei los pelo moe. Mas 0 deslino do pequeno Benjamin era moior. Como muilos dos criOn~05 olroidos pelo fosdnio do circo, seguiu a carovono e lrilhou 0 pr6prio fuluro eserilo nos eslrelos de um ceu de lono. Comec;:o oqui a sago do palho~o, olor, musico, direlor e circense que, irreverenle como 0 escolo que 0 conlo, cooquiSlou ploteios e colecionou hist6rios. Bem¡vindos 00 circa Benjamin de Oliveiral Benjamin de Oliveira noseeu em Cidade do Par6, nos Minos Gerais, em 1870. Do pai, guordovo a lembronc;o do copalaz rude que coplurovo escravos fugidos, negros como ele. Benjomin linho songue ofrico no. Sob 0 moquiogem bronco se escondia 0 pele &Scuro de um lolenloso orlisto que, par ironia, venceu no circo, orle criado e difundida no Europa. No 8rosil, 0 mogio do picadeiro gonhorio cor mesliso 00 se tronsformor em calairo de lolenlos que uniom leolro e circo. Ero dos arquiboncados de modeiro que 0 pavo oclomavo seus ostros e crjovo a identidode cAnico em espel6culos que reuniom diversos formos de orle em um s6 palco. Entro em ceno a Circo Brasil que Benjamin encontrou ... Circo Brosil: Sob Novo Dire~ao Segue a corOYana em carroc;os enontes pelos estrodos prec6rias de urn novo Brasil. Todos os caminhos conduziam Benjomin de Oliveiro par yorios cidodes que despertova m poro 0 sonho do circo que chegavo trozendo alegria e parlio dei~ondo soudode. 0 moleque Beijo vivio coda palmo de ch60 de um pals morcodo par Iro nsformo~6es. Aos 18 onos, ocompanhou a abolic;ao do eserovaturo que lonc;au seus irmilos de cor 6s feras do reolidode de urn pais desiguol. Como nUll) passe de m6gico, todo umo populac;oo Irazido 6 forc;o do Africo experimentou a perigoso numero do mergulho sem rede I'\Jmo 6 liberdode consll'\Jida de ilu5Oo. Soidas do senIolo, loram se equilibrar nos encostos dos morros, vie los e perilerios, 6 morgem do riquezo que ojudaram a consll'\Jir. No ono seguinle, fai a vez de Benjomin 'o'er a Monarquio soir de cena e dei~ar 0 picadeira liYre para a show republica no. Era 0 lempo dos Morechais. 0 primeiro, Deodaro. 0 segundo, Floriano. Ap6s umo de suas apresentac;6es num circo ormado no 'ASSAlIUDO s......
boirro de Coscadura, no Rio de Janeiro, 8enjomin foi procurodo par um senhor distinlo, que noo Ihe paupau elogios e ainda Ihe olereceu cinco mil reis. Trolavo¡se noda menos que a enl60 Presidente do Republica, Marechal Floriano Pei~oto, amanle do arle circense e que sabia reconhecer a talenta de um ortisto copaz de hipnatizor a publico com suo gingo, vaze gestos. 0 calarida munda do picodeiro ganhova ainda mais cor no molecagem do negro Beijo ... A Teolrolidade Circense de Benjamin Artisto camplelo, Benjamin de Oliveiro revalucianau a linguagem circense no Brosil 00 encenor nos picadeiros pantomimos - opresenloc;6es leil05 openos com geslos forsos drom6ticos, revistos e operetas, eJ(press6es ortislicas que gonhorom umo noyo dimen500 sob 0 lono, levondo noo openas c6cegos, mos emoc;6es multiplas 6 plateia. As par6dios de c!6ssicas fIOcionais, como a panlomimo "Os Guoronis" renderom 0 Benjomin 0 consogra~60 nos palcos e picadeiros. De piI, 0 publico oploudiu 0 elenco que conduziu 6 lingvagem populor do circo 0 rom6ntico obra de Jose de AJencor, "0 Guoroni", musicodo pela camposilor Carlos Gomes. A sisudez do abra caiu por lerra logo no primeira cena de um Pery aluncinado vivida par Benjomin de Oliveira, levondo as presenles 00 delirio no picodeiro do Circo Spinelli.
I " - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- -- - - - - - - - - - - - - -
Outros cl6ssicos do teotro universol, como MA Viuvo Alegre", !orom odoptodos 0 orena por Ben jamin de Oliveiro, que codo vez mo is se mostrovo (ntimo do linglJOgem teotrol. No picodeiro, levovo 00 pavo obros que gronde porte dos brosileiros iomois verio no teotro. circo tomovo-se um democr6tico espo~o disseminodor dos ortes c~nicos, em espet6culos ricos, grondiosos e de gronde identificot;oo populor. Nos Trilhos do Sucesso ... Todo bom espet6culo demando umo boo musico. Estomos no epoca do teotro musicodo que encontovo um publico embolodo no mo~i~e, no lundu e no sombo. E quol 0 polco ideo l po ro populorizor con~Oes? Isso mesmo, 0 circol J6 como um dos principois nomes do circo brosileiro, Benjamin se tornou porceiro musical de poetos de colt;odo e grondes compositores do epoco, como Boiono, Eduardo dos Neves e Colulo do Poi~oo Ceorense. Assim, olcont;ovo tombem a sucesso lonogr6lico, 00 gravar cant;aes como "A Mulolo Corioco". E, noo por ocoso, Eduordo dos Neves compos 0 lundu ¡Crioulo Foceiro", inspirodo no nosso lomoso po lho~o, que ossim 0 contovo: Eu $(W c,;ou/o Ioce-iro I E sou breieiro no rnullidoo I Codo conquislo e um lesouro I
o
No choro do violOo Ao som solitario do violo 01.1 ocomponhodo pelos trod icionois bondos de sopro, 0 musico de Ben jomin 014001.1-0 00 posto de polhOt;"o.trovodor. Suo voz gonholfO espot;O noo opeoos nos picodeiros, mos nos gromofones que locovom SIJOS modinhos e propogOvom 0 gronde mononciol de rilmos e inspirot;6es poeiicos vindos dos cobores, ,,_ _,.;,:,:: ofes.concerto, rodos de musico e grupos
Folos: Marcia lopes
cornovolescos. As musicos dovom 0 tom e ritmo 005 espet6culos circenses. Trilhos que embolovom a publico IlUfT1 grondiose corrossel de ortes, que girovo no sonho opote6tico de urn mestre do circo chomodo Benjamin. Apoleose a Benjamin de Ol iveiro Bern, respeit6vel publico, chegou a horo de orreor olano, obondonor a cidode que too bem ocolheu 0 t",pe do Moleque Beijo. Nossa ortisto de mil foces se despade numo gronde opoleose ci((ense, 0 uhimo numero que congrego lodos os orlistos desse circo¡folio. Ao retiror do roslo 0 moquiogem de Benjomin, 0 foce preto e o morelo do povilh60 demenliono se opresento. Escolo mole<:o, jovem e joviol que j6 desvendou tontos mascaras do nosso pois, hoje sa loz reAetir no figuro de Benjamin, po!haso, ortisto, sinlese do nosso tolento. Her6i do nosso gente q ue noo tern medo de mostror a suo verdodeiro foce num comovol morcodo par superprodu~oes. Nco predsomos nos moquiar de espet6cu!0 holywoodiono, como j6 canto mas nesso mesmo avenida. Nosso face verdodeiro e a olegrio. A nosso orle, a sorriso. Assim, a escolo se despade feliz, no cerlezo de que no Gron Circo Sopucol a nome de Ben jomin de Oliveira jomois ser6 e~ue<ido 01.1 ocultodo sob 0 moquiogem turvo do hist6rio. Poi do circo-leolro no pois no corda bombo, Benjamin revelo 0 nossa verdodeiro cora. 01.1 melhor, os nossas verdodeiros caras. Noo temos opanO$ umo foce. Somas muilos. Somos ortislos, no reolidode do dio-o¡dio au no fa ntasia do cornovo/. Polhot;os-Ioliaes que sa despadem conlondo: Quanta soudode! I Amor sem fim Neslo cidode / Va; deixor 0 Beniomin
~Puurctl
t- -
do Simbi
... ESlDENTI _ _ .....
\Ju,otj
CIG~
(ADlAVALISCO ~ ~...,
QUE CHllA BACANA!
Q
vern me v& ossim lao foeeiro, no feston<;o e no brincodeiro de odulto au de crion<;o nem imogino a distancia do lerro de cnde vim. Pois en160, seu mo<;o, n60 se esponle que yOU relolor num
instante uma historio que sem querer me gobor e bonito pro donor. Eu venha de urn tempo e de umo terra muito diston te, de umo culture milenor, fascinonte, que fico pro 16 do linho
do horil0nle. Chomovom de -Indios¡ a minho terro nolol e noquele lempo muilos diziom n60 hover reino iguol. A lorna de 160 pr6digo Ivgor noo tordou pro se espolhor. Atrovessou as oreias do deserto, cortoo motos, cruzou as aguas do mar. Em todo canto e lugor 56 se ouvio folor
doquelo terro formosa . A Europa lode gorbose era urn reboli<;o 56. Era rei, era plebetJ, era ovenlureiro, enfim a povo inleiro sem dislinlj;oo querendo descobrir a locolito~60, a porodeiro de lao obern;oodo lorr60. Pois foi 16 noquelos bondos do Orienle, que buscondo fomo e fortuna, oquelo genie esquisilo, eslronhomenle veslido otobou por me enconlror. fiquei sobendo depois que erom de Portugal, um pequeno, pon!m pr6spero reino europeu. Dizem que a viagem pelo mar loi umo epopeia, uma lo~onho sem iguol; mas afinol, n60 a ombi~oo e a gon6ncio moior que 0 medo 01.1 quolquer disldncio? No verdode a que oqueles homens buscovom erom os lomosos espetiorios e os lesouros lobulosos, mos passo ofirmor, sem receio de menlir 01.1 error, que nem mesmo 0$ mois gononciosos dei~orom de me nolor. Esse enconlro, m~o, mudou meu deslino. Levorom-me pro oulros mundos, conheci oulros lugores e dianle de grande esponlo, logo subslituldo par entonlo, desemborquei no Brasil. Deus meu, tomo bonilo esse poisl Por ludo que i6 ouvi lolor do Poroiso, de mois nenhumo provo pre<iso. Bostou-me olhor poro 0 imensid60 do mor, proquele ceu ozul onil, sa de folo lollugor e~isliu, nCo tem como negor, ele se choma Brosil. Por oqui as riquezos e os lesouros sOO oulros. E lonlo bicno, Ionia plonlo, Ionia flor que, mesmo sem eslor com medo, desespero ou dar, se 0 genie noo se seguror bern topoz de choror sim senkor. Em lodo conlo eocoolre i umo leslo, umo brincodeiro, uma procissOo. Umo m60, um obroc;o, um ologo. Urn compodre. um irm60. Assim lui mud ondo urn pouco de oporencio. gonhei novas eslompos, novas tares, fiquei mois olegre. sem, porem perder a Inocencio . Tomei-me mois tropical.
e
e
e
mois debochodo, eu dido ole mesmo morcodo com a taro do Brasil. Ai n60 leve jeilo, meu irm60. Ali6s, 0 jeilo foi me lozer presenle no sogrodo e no profono, sem dislinlj;oo. E n60 me lit de rogodo, enlrei no don~o, no conlro.don~o, eslompei 0 veslidinho do sinhozinho de Ironlj;o, rezei nos novenas tom esperon~o, colori a polho~o, olegrei as trion~os.
Enleilei 0 nobrezo negro em cortejo e 016 hoje 0 que mois desejo e levor pro esso genie solrido, 0 fe que a vida urn dio pode mudor. Com a lempo me lornei urn simbolo, a voz dos oprimidos, dos reprimidos, dos e~cluidos. lavonle; bondeiros, virei rebelde com touso . Prolestei, orgumenlei, buzinei com a Chauinho, dei IroMu oboco~i pro repressoo. Soi pro 16, que ninguem vo i me prender, nool Soi pro 16 esso vida 160 solrida, esso vida dita duro. Entre em cena urn Brosil novomenle colorido, eslompodo, Iropicol, IropicolislO. Que 10000uroi E noo odianla censuror, porque quoooo urn pois, quoooo um povo quer ninguem consegue seguror. E ossim vencernos! 0 povo, 0 pois e eu! E 0 pavo que esl6 novomenle no poder. fste povo molondro, bonilo, sogaz e maneiro. Que canlo e don~o , pinlo, bordo e leliz.
e
'ASSAlIUDO s...... l It - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- -- - - - - - - - - - - - - -
Que n60 se envergonho do coro que lem, muilo menos de ser lochodo de colono. Ali6s, colono e 0 sujeilo que do SIlO culturo se envergonho. rh! QlIOse ;0 me esquecendo, dei~e ¡ me opresentor. lodos me conhecem por chilo, olguns por chilinho e oulros por chil60, mos ninguem se esquefio rlOO que vim 16 de longe, mos foi oqui que enconlrei meu chao, $Omenle oqui me lornei 160 populor 0 ponlo de me Ironsformor em sin6nimo do lugor. Hoje 0 Esl6cio de $6, olroves dos minhos eslompos e dos minhos cores vem opre¡ santo r um pooco do Irojel6rio e do olmo do pavo desle pois. Conlondo e bolvcondo, espanlondo pro bem longe 0 mol, fazendo orte, brincondo cornovol. Alinol, n6s somos e brosileiros ocimo de ludo e de lodos. Eslompodos, coloridos, listrodos e veslidos de chilo . Um pavo que se ogilo, que grilo paro 0 mundo orgulhoso: eu, eu sou brosileiro seu moc;ol
Por Cid Corvalho
Folos: M.orcio Lopes e Alexondre Vidol
~Puurcll
t- .
do Simba'
PllSlOlNll
""'"""''''''''
CAlNAVAI.UCO FII,.>H.stloIo
A brem-se os cortinos do tempo. Voo, voo pombo bronco do liberdodel Troz com suos 0505 0 brilhonle sogo, 0 YOO de um sonhodor, leonel Brizolo. Um homem ideolizodor, sempre inllomodo a defender, com seu discurso corism6tico e pulsos fortes, as ospiro~Oes populores. Num toque divinol do Criodor, nosce, no povoodo de Cruzinho, interior do Rio Gronde do Sui, a guerreiro do homo. Itogiba de Moura Brizolo, filho de umo fomllio humilde, de pequenos loyrodores, trobalhou como engro)(ole, mas suo Of'igem 0 iluminou e lortoleceu; criondo olicerces paro 0 homem que se tome rio. J6 diplomodo lecnico rorol, e posleriormente engenheiro civil, ingressou no vido politico, consogrondo-se urn grande lider de muhid6es; emocionondo e incendiondo a sociedode com seus discursos emblem6ticos. Seu yoo esloyo somenle com~ondo, quando loi eleilo para ocupor 0 Pol6cio Pirolini, nos Pompas; esse rincOo brosileiro que reune a misluro dos culluros, portuguese, esponholo e iesuilico-guoroni. Aliodos oindo a conlribui~oo de diver$Os imigrontes, que para se 16 se dirigirom. Surge 0 figuro do gaucho e suo morconle idenlidode, sempre disposlo a defender suos lerros, reconlo de lulos e gl6rios, cuio lolclore 6 deyeros eKpressivo. Em lerril6rio goucho, Brizolo conferiu prioridode 00 desenvolyimenlo indUSlriol, 6 mulliplicoSoo dos escolos e 6s relormos de bose, propiciondo dignidode 0 papulosoo. Duronte suo passogem pelo Comoro, no Eslodo do Guonoboro, vivencio a desogrodayel ex periAncio do edlio. Em hm~oo do ditod uro militor, porte poro a Uruguoi, possondo oindo palos Estodos Unidos e par lis boo, mas sem iomois perder 0 161ego, montendo¡ se oltoneiro, certo de seus principlos; e tronspondo esle epis6dio cotegoricomente, recompondo-se de moneiro ile$O e encoroiodo, 6vido por permo necer no luto. Rio de Joneiro - principal centro cultural do pais e estrolegico cenlro politico; cuio copitol, 0 Cidode Morovilhoso, l! um dos lugores mois belos do mundo privilegiodo pelo noturezo eKuberonte e palco de inesqueciveis orot6rios, il1Clusive no Cer1lrol do Brasil e Cinelondio, par exemplo. Cuio pavo, olegre e genlil, passui um gingodo bostonte coroderfstico, resultodo do misluro de portugueses, olriconos e indios_ Neste ceoOrio magnifico, Srizolo elege como principal bondeiro de seu governo, a educos60 publico, deposilondo nos crionsos primozio para urn futuro de maior nobrezo, multiplicando os chances de umo reotidade mois Favar6vel para coda individuo e pora 0 'ASSAlIUDOs...... 1 1. - - - - - - - - - - - --
pais como um lodo. Trozendo mois enconlomenlo 00 fonl6stico universo inlonlil, surge, como um onio guordiao, a professor Darcy Ribeiro, ideolizodor do conslru~60 dos Cenlros Inlegrodos de Educosoo Publico, os fomosos CIEP's; as quois, sem sombro de duvido, forom um marco no gesloo de leonel Brizolo; luncionondo em horario inlegrol, e oferecendo ossislencio medico, 0li menlo~60 completo e centros desportivos 005 a luMs. E esle incons6vel lulodor, pol@Jmico, mos enconlodor monleve seus volores de modo 0 coloboror com 0 engrondecimenlo do povo brosileiro, reolizondo projetos do porte do l inho Vermelho e do Uniyersidode Estoduol do Norte Fluminense, olem de tornor real 0 sonho do vo lorilo~60 do comovol corioco, 0 moior leslo popular do mundo, fomentondo 0 seu ponto olto, otroves do construsoo do possorelo do $Omba, 0 somb6dromo. Solve os foli6e1 do comovoll
0 pavo oploude, ogrodece e conlo com a lnocentes de Belford ROKO:
Bravo! Bravo/ Bravo 0 rei do pavo, 0 'vol do Brasil!
- - - - - -- -- - - - - - - - - - - - - -
...""..,,. PllSlDlNlf
.....n co
~v
""""" """"'"
o CASSINO DO UReA A cendom as luzes l Abram as cortinasl E que a orquestro toque a mo is oilo, dos bons sons!
Bombonie~,
ojeilem suas
raupas, dam.orines orrumem as cobelos, 0 make, as brilhos ... pais a glamour esI6 no or! Conlores, mvsicos, monobristos e gor~ons, lodes preporodos ... luda voi recome<;or! Nomoros que lIertorn a lUI do luor, no enconlro dos 69UOS do Baia de Guonobaro com 0 bei jo no mar do Oceono Allanlic:o. Tinha que ser justomente ali no bairro do Urco, 0 fnicio de tudo, 0 com~o do sonho! Cascis opo i ~onodo$ sob 0 ceu de estrelo$ proleados, fos enlouquecidos que noo liroyom a s pes de 16. Candelabras iluminodos, que reflelem 0 brilho dos divos do (am;co. E a borulhinho dos 10<;05, celebrondo mais urn show internocional, que 0(oOOr6 de se opresentor! Moloboristos, ocrobotos, ilusionistos, instrumentistos, todos surgem como num posse da m6g ico, como se tivessem pulodo de voko 00 poko, e como se tudo novomente estivesse no seu lugorll 0 piano, a SOJt, a piston, as nolos lacom olto, iluluom e surge umo coseoto de m~oilos de pernos grossos, que donliom freneticomente dionle dos meus olhos! FOliom suos opostos, escolho a seu numero de sorle, e preto, e vermelho, no packer a u no boconH Block Jock ou corieod01 Rode 0 roleto, roda ... pois 0 noile s6 esta comec;:ondo ... O s dodos, que somodos reve lo m os sorrisosl Os 10liOS do vestidos que fing em inibir 0 que pode ser permitido. No coriodo do borolho, que moslro 0 ho ro cerio, e me di~ 0 que vo i dor hoie : se e capos, auras, e pous au espodos? Mos noo imporlo a que sair, pois tenho cerleza, que serai feli~ de novol Sinto a gosto do Clicquot oinda no minha boca . Veja a molduro de fumolio formando desenhos que saem dos cigorrinhos ... tudo po rece too reol, ludo me le mbro a oveludodo, que ero 0 lecido na car vinha, dos olmolodos, e 0 refleJta dos crislais que vea me deixondo loseinodo! Figurinas deslumbronles, careogrofios elaborados, 0 cenoria esl6 incrivell Tem cheifo de perfume fro nces na or, tem gringo caindo no samba do bambergirl, Cormen, e OIelo, Emilinha, e Dircinho e Lindo ... demoisl Grondes hislOrios que ote hoje povoom a imaginaria cariaca, noo d6 pora esquecer, tem que cantar... shaws, conlicles, musicais, tudo volto 0 minha mente, que YOfllade Iouco de soir daflt;ondo, ginganda por ai ... e solsa, e chorinho, e samba, bolero e coflt;6a! Cai no danlia mulata, mexe 0 pe 6 bronquela, leu gingado arrebala, e tchicotcchicobooml Mas vieram as leis dos apressores, que achoram por bem proibir, 0 que jomois deveria ser proibido. Disfarliando no
e
e
e
que serio umo Lei, poro 0 bem do povo a 0 moral dos bons costumes - ficom praibidos no Brosil as jogos de azor, ossim decrelou 0 Morechol II Noo sO ocoborom com 0 jogo , mas tam bem, com todo formo de orie, diversoo e de culluro que eJtistio oq ui. Alem de v6rios profissionois desempregodosl E de cerio formo , ocoborom¡se a s noites enluorodos do Urco, fico um olhor de soudade, fico um Nque Nde quero mo is ... Mos n60 durou por muito tem po, pais de novo, nos anos 50, as luzes dos cen6rios do lV se acenderomll Era umo lV Tupi que tinho como sede a Cassino. E navamenle, alrizes, olores, grondes diretores, comedias e trogedias, e os romances, tados de nova, e mo is uma vez, no mesmo lugor... Progromos de oudit6rio, macocas de plaleio, los do mesmo jeito, enlauquecidas .. .sO queriom um pouco de a lenlioa de olgum astra pop stor! Tinha Cavokanti com a dedo em riste, a lironda 6culas, 0 todo momento pedio : ¡ um instante moeslro!-, 1. Silvelre dizio que MO ceu a limita-, -devio eslar absol ulamente cerioW. Aerlon Perlingeiro al~avo com as estrelos, e lon~ovo mo is um grande sucesso musicol. E a velho Chocrinho bolonliovo 0 po n~o e jogovo bocolhou pro povilo! I Quontos progromos a lelenovelos, forom opresen¡ tados, todos no suo moiOfio 00 vivo a mo is lorde 0 cores. Mas soprorom novas ventos, a de novo 16 pelo fim dos
e
'ASSAlIUDO S...... I 21 - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- -- - - - - - - - - - - - - -
anas 70, as apressares vol toram, mois verOles do que nunca, sempre em dire~Cio 111 arte, sempre contro a monifesta~Cio do cultura e do alegrio de viver. E os sol6rios n60 forom pogos e a TV fechou, protestos de node odiontorom, 0 cassino fecho os suas parlas e mois umo yel tudo acobou .. Mas possorom os ~nos, e chegomos em urn novo seculo, e as IUles se ocedem mois uma vel, sO que mois fortes e moioresl Desso vez, e pora urn novo furno, 0 do orles e do comunicl?~oall A arte que voi lozer 0 cidade pensorl E desenho, e moda , tern borogod6 de novo ... ¡gosto que me enrosc:o de auvir d izer¡, que estou de volta 0 tan~, e sei que yolto pro licarll 0 Cassino do Urea e sede da lED (Instituta Europeu de Design j, oluno~ vao esludor e fazer orte dentro do Cossino. E o glomour em olta, e a cor, e de nayo 0 Cassino yoi brilhorl Estau no Porofso do olegrio, no Por6isa do ribolta, no Tuiuti ho je e 0 diol Meu nome 16 no alto de noyo brilho ... CASSI NO DA URCA ... CASSI NO DA URCA ... CASSINO DA URCA, entre 0 Oceana e a Baia ... aqui sempre foi e sempre ser6 a meu luga rl
Folos: /Y\orcio lopes e Alexandre Vidol
~Puurc ll
t- .
do Simba'
N ESIOlNTI
N-/lOtoIKI.......tCXlS TElfS (Tt)
I;.f.IHAVAI.UCO
...'" """"
V ilolino Pereira dos Sanlos nosceu, em 1909, no cidode de Coruoru, eslodo de Pernombuco. Seu poi era lovrodor e suo moe Irobolhovo com a borro que buscovo nos morgens do Rio lpaiuco. As ~os que modelovo erom vendidos numo fomoso leiro 10lcl6rico locoliIOdo a poucos quilomelros do copilol Recile, onde sa enconlrovo produlos voriodos, denlre eles a ceramico utilitorio. Para melhoror a oftiomenlo do lomllio, 0 pai do menino Vilolino conslruiu um lorno poro queimor as pec;os produzidos pelo moe, que dislrofo 0 lilho dondo-Ihe 0 borro que sobrovo poro brincor. E ouim, oos 0 onos, Vilolino leve o primeiro conlolo com a moterio-primo q ue urn dio 0 lorno rio um reconhecido, porem humilde, ortisto. pequeno Vitolino comec;ou modelondo com 0 borro onimois como bois, covalos e bodes, os quais iom poro 0 lorna iunlo 6s ~os leilo$ palo moe. A1em disso, dei.ou de apeoos ocomponhor 0$ pois no leiro de voriedodes, possondo a vender seus singelos boizinhos e os demois Irulos de suo imoginosoo no locol. Aos 15 onos, contudo, deu 050S 0 oulro deseio. Molivodo a locor pilono, monlou SIJO proprio bondo, a chomodo Zobumbo de Vrtolino. Cinco onos mois lorde, no enlonlo, descobriro no loldore regional oquilo que virio ser suo grande fon te de inspiros60 e umo espkie de marco pessool. Desso forma, com seu iniguolovel estilo figurolivo, 0 jovem universoli1;OU 0 colidiono do homem sartoneio. Noscio, par conseguinle, 0 primeiro grupo de cangoceiros, umo de suos 100 inocenles obros. Em seguido, enlrelonlo, Vilolino lombem se envolveu com a eslero urbano, gerondo, notoriomente, umo novo linhogem de figuros modelodos com 0 borro, olem de umo serie de o ulo-ralro tos. Suo nolurol copocidoda criodoro lornou Vilolino 0 moio!" ceromislo populor do Brosil. Algumos de suos ~os ero m leilos com borro de diferenles cores como vermelho tu6 e 0 bronco. Depois, 0 cera mislo POS50U a usor produtos induslriolizodos no pinluro de seus bonetos que arom ossinodos com 16pis e linlo prelo. Enfim, 0 geniol ortisto, aindo que onolfobelO, oprendio 0 outanticor seus Irobolhos, odolondo mesmo 0 nome de bolismo, Y.P.S. Deve·se deslocor oindo a idenlidode doquele que revelou a lolenlo de Vrtolino por~ 0 pais, 0 ortislo pl6slico Auguslo Rodrigues. 56 0 portir de enloo, ele reolizou suo primeiro exposis60 no Rio de joneiro, 0 que, o1i6s, Ihe permiliro fozer oindo em vido umo doosoo para 0 Museu de Arte Popular de COf\loru. Tomonho hobilidode, inclusive, fez com que seus Irobolhos olroves50ssem nOS50S fronleiros conlinentois.
o
'ASSAlIUDO s......
CAAHAVAI.UCO ' -_''''''' __'''''''' _________________ Aindo ossim, Vilolino morreu pobre. Relerencio e orgulho do pavo brosileiro, 5Olienlo, escreveu poro sempre seu nome no hist6rio do orte genuinomente foklorico de nosso pais. E eslimulodo por esse mundo de borros e filos, onimois e gente, ortes e festeios, a Imperio do Tiiuco comemororo no Avenido, duran te 0 Ca rnovol 2009, 0 cenlenorio do noscimenlo desle inqueslion6vel lotenio. Para os oplousos de lodos, vem ai, ·0 Mundo de Borro de Meslre Vitolino·.
Por F6byo Sonlos
I n - - - - - - - - - - -- - -- - - - -- -- - - - - - - - - - - - - -
Fotos; Marcio lopes
1_.
puurCli â&#x20AC;¢ do 51mb,
PIISJOt:NTf
..., ""'"
CADlAV...uSCO
w:;x v¢OHClLOS
T eenicomenle lolondo, viojor e a 0<;60 de se desloeor de um lugor a oulro, com dist6ncios voriodos e itinerorios
diversos, e 0 termo viogem tombem e usodo como conoto<;oo e devoneio. Expl oro~oo e oto de pesquisor, ou vioior, com a intuito de deseoberto. Mas 0 enconlro com novo, 0 originol, 0 dilerente, 0 deseonhecido, lende 0 provocor umo serie de mudon<;os e umo satisfosoo pessool que, normolmenle, noo se eneontro no reolidode cotidiono; olem de ser 5uslenlodo par umo expectotivo imoginotivo sabre oquilo que ir6, ou podere, sa encontror. 0 homem precisa vioior: com seus olhos, seus pes e suo menle paro conheeer mundo e 0 si proprio.
°
°
Enredo Em 1863, urn pequeno livro oporece nos proteleiros dos livrorios froncesas contondo umo inerivel hist6rio sobre tres viojontes pelo mundo. Ero no brilhonte skulo dezenove, embolodo palo otimisma do revolusoo industriol, que a outor doquele pequeno possaparte liteterio chomodo Julio Verne bebio inspiro<;oo po r~ seus visiOnOrios romonces; entusiosmodo com 0 expons6o cientifico do epoco que viu noscer 0 fotogrofio, 0 cinema, 0 outomevel e 0 eletrieidode, enchendo suos obros de inovos6es inimogineveis. Suo mente era umo m6quino eriotivo que lobricovo troquitonos e engenhocos morovilhosos, ontecipando 0 futuro, proletizondo oeonle<:imentos e ideios, foscinondo vorios gerosoes de leitores. Numo epoeo de exploro~oo e conquisto europeio do globo, a geogrofio ero umo ciAncio dos mois efervescenles. Unico escritor cuios historios possorom par prolicomenle todo 0 Terra, Julio Yerne tronsporlou os leilores para as mois exotieos poisogens numo gigontesco odisseio geogrolico sam exciuir quolquer eontinente. Deu vorios voltos 00 mundo lozendo os leitores embrenhorem-se pelo mar, ou pelo terro, em buseo de experiencios ousados por lugores que oindo. lite rolmente, noo estovom no mopa; eonhecendo pavos dos quotro contos do mundo, pais, os diversidodes etnicos e cuhurois do ploneto eonstroem 0 mosaico romontico de seus livros. A lontosio sem limites fez ehagor 00 fim do mundo, e ote loro dele, deseobrir a origem do universo (e 0 seu fim) olem dos eortos geogr6ficos: viojondo 00 redor do ploneto e vislumbror 0 infinito c6smico olsodo 0 otmosfero por urn conhoo; entrondo ern urn vulcoo para umo expedi(joo subterronea palos entronhos do ploneto ote 0 regioo onde pulso 0 corosoo do Terro e descobrir 0 existencio de mores,
1~,j~.;,f~I(--;
'-___________________ florestos, onimois e homens pre·historicos; mergulhondo palos prolundezos dos oceanos com seres obissois e crioturos morinhos de ospectos monstruosos; ou se oventurondo palo rio Amozonos em meio 0 na tureza selvogem, indios, febres deliron tes e lendos do floresto omoz6nico novegondo em urno oldeio flutuonte nos lerros de seu eolego, 0 imperodor do selvo D. Pedro II, que ero mois eonhecido por suos viogens pelo mundo e interesse culturol·cientrfico do que pelo politico. E, se 0 Brosil inspirou 0 historio de Julio Yerne, ele tombilm inspirou a historio do Brosil, pais 0 proprio conquisto dos ores palo brosileiro Alberto Santos Dumont sa deve, em gronde porte, 0 suo relo~60 com os livros de Yerne. 0 mineiro ofirmovo ler sido influenciodo pelos oventuros criodos palo imagino~oo do escritor fronees, lendo os historios Iontosticos com os mequinos voodoros que tonto o levorom 0 sonhor no infOneio. Em Paris lornou·sa inventor e proietisto de troquitonos e matores, enveredou pelo belonismo e tronsformou-se em celebridode com seus vb dirigidos, suos novidodes meconicos, suos experieneros publicos e provou que 0 homem podio voor com um oparelho mais pesodo que 0 or 00 eolocor 0 14 Sis nos ceus do compo de 8ogotelle. 0 brosileiro mais lomosa em seu tempo, monsieur Dumont ditou 0 modo masculino no capitol mundiol do modo, brinquedos forom leitos repro-
'ASSAlIUDOs...... I U - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- -- - - - - - - - - - - - - -
duzindo seus bol6es e os crionsos pediom doces com 0 imogem do inventor e de suos crios6es nos confeitorios. Quondo j6 ero quose vislo como um dos personogens de Verne, !icou omigo do escrilor e, juntos, ojudorom 0 rundor 0 Aerodube do Fronso. Hoje, Albeno Sontos Dumonl (considerodo 0 poi do ovioS60, Patrono do Aeron6ulico e do Forso Aereo Brosileiro) d6 nome 00 oeroporto do Eslodo do Rio de Joneiro. Um cortoo-poslol do Brosil os morgens do Baio de GlKInoboro, oos pes do Poo-de-Ac;ucor e obensoodo pelo Redenlor, umo dos morovilhos do mundo maderno, que, do olto do Corcovodo, recebe de brosos obertos 0 lados os que chegom 0 Cidode dos Morovilhos: umo lerro que 0 todos seduz com seu sol, suo nolurezo, seu cornovol e suo vocoSoo poro 0 felicidode, um ninho de sonho e de luz. A cidode morovilhoso dos emborques e desemborques no IIho do Governodor, pois, pelos mores e ores insulonos soprom os venlos do ovenluro que impulsionom 0 quem porle e ocoriciom 0 roslo de quem chego, mos isso i6 sao oulros hiSl6rios.
~Puurcll
t- -
do Simba'
A
Acod€tmicos do Rocinho mostror6 no ovenido os 50 onos em que 0 Rio viu e foi visto palo orte de Jeorlos. o deslile de 2009 do Acod€tmicos do Rocinho, desenvolvido pelo cornovolesco F6bio Ri cordo e pelo pesquisodor Marcos ROIO, retroto 50 onos do historio do Rio, primeiro metode do seculo e ter6 cinco momentos no Marques de Sopuco!. 0 primeiro deles trotondo do influeneio Ironceso no Rio de Janeiro de 1910 a 1920 - inserindo ossim umo justo homenogem do Escolo 00 Ano do Fron~o no Brosil, que ocontecer6 em 2009. Em seguido, desfilor60 pel0 Somb6dromo as mudon~os promovidos no Rio 0 portir do chomodo Boto-Aboixo, epaco que 0 prefeito Pereiro Possos remodelou 0 centro do cidode, personogens dos ru~s do Cidode Morovilhoso, 0 perfodo dos Guerros e por fim , 0 olhor de JCorios sobre 0 cornovol corioco . Urn encerromento de muitos festos e olegria para homenogeor urn g6nio de muitos cOl"es. SOa muitos os tro~os comuns entre 0 Ria e 0 Fra~a nos primeiros onos do seculo xx. E sao muitas os tra~os, linhos, curvos e cores que 0 cortunisto j Corlas usou poro retrotor oquelo cidode efervescente, que vivio tempos inspirodas em pelos idaios alegres e lestivos de Belle Epoque. forom orraubos de belezo, que 0li6s foriom surgir a expre5s6o que consogrorio 0 Rio internocionolmente como MA Cidode Morovilhoso No comovol de 2009, 0 vOo do borbaleto· simbolo moior do Acodemicos do Rocinho- pereorrer6 meio seculo de obro e vido de J Carlos e seu grande omor, 0 cidode do Rio de Janeiro. Flonondo por esses ruos e observondo seus orodores, este ortisto unico fez de seus desenhos, crcnieos s t ronslormo~6es vividos pelo copitol federal. 0 Rio dos b ulevords, do Boto·Aboixo, do Melindroso, dos bondes, do olmofodinho, dos cornoyois ... Um Rio cheio de glamour, que a chorgisto ilustrovo em revistos. ~ este rico mundo de costumes, personogens bonhodo a nonquim, gro~o , orte e inteligAncio, que inspirou a cornovolesca F6bio Ricardo 0 desenvolver a enredo do AcodAmicos do Rocinho.
xx.
M
•
~
Jea nos, urn cronisla do Rio Colculom-se que existom mois de 100 mil desenhos conhecidos de outOfio de JCorlos, chorgisto, ilustrodor e de5igner gr6fico que deixou urn dos mois ricos registros comportomentois do Rio do primeiro melode do skulo xx. Noscido em 1884, Jose Carlos de Brito e Cunho publicou nos principais titulos brosileiros do epaco, em revistos como
o Mo/ho, Tico Tico, Fon Fon, Coreto, A Cigorro, Vido Mademo, Eu sei tudo, Revisto do Semono e 0 Cruzeiro. Seus desenhos mois conhe<:idos s60 os persanogens que exlrofo dos ruos do Rio, como a Melindroso, mulher elegonte e urbano que surgio com 0 modernidode do sekulo xx. JCorios morreu em 1950 deixondo umo obro que se tornou referencio no midio nodonol e que se perpeluou no escolo de grondes cortunistos dos jomois e revistos brosileiros. Fabio Ricardo : lolenlo do Iro~o no Avenido
o segundo lugor conquistodo pelo Acodemicos do Rocinho no comovol de 2008 loi um recodo: 0 jovem cornovolesco Fabio Ricordo veio para fozer historio no escolo e no comovol do Rio de Janeiro. Apesor do pouco idode, 34 onos, Fobinho, como e conhecido no mundo do sambo, j6 tern 0 suo hist6rio poro cantor. De 1996 0 2006, ele foi ossistente de dais fcones dos de5files do comovol carioca, Max lopes e JOOOlinOO Trinlo, possondo par Virodouro, Gronde Rio e Mongueiro. Suo for~o (fiativo j6 lei aprovodo no ono passodo, em Sl.IO estreio como cornovolesco no desfile do Acodemicos do Rocinho com 0 enredo MRocinho minha vido .. . Nordeste a minho hist6rioM. Fobinho conquistou a vice campeonoto
'ASSAlIUDO s...... I It - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- -- - - - - - - - - - - - - -
lo ito com goslin\10 de tompeOno . â&#x20AC;˘Com 0 Molt lopes eu oprendi 0 leo"I , tOm 0 loOOlinho oprendi 0 son\1of, deliror", dis58 0 cornovole5CO que estudo Belos ortes redo e Design Gr6nto. Paro 0 deso lio de '2009, tOm 0 ero l de 1 Corlos suo empolgor;Oo e lolO\. .A.Jioo , 58r6 ro um ortislo relrolondo 0 oul .
NUIDfHTf
ÂťlIONOCOIilO!> WOMio
CAtNAv..w:scos
PIrl.IlO IAI:II:O$ [rouo M{tÂŤlf5
D urante milhores de onos, 0 homem cominhou sobre a Terro . Hoie alguns povos oindo se deslocom lenlomente, passo a posso, como os cigonos e peregrinos. Cominhor e a meio de locom~oo mois onligo e rudimenlor. Veneer long05 dislcncios carregondo suo bogogem sobre as ombros, ou orroslondo-a. 0 peso oumenlovo e as dificuldodes de canegor ortelolos, olimenlos e ulensilios, lombem. 0 Ironsporte lerreslre cresceu com a domeslicosco dos animais, lois como coo, covalo, reno, burro, comelo, boi, bulolo, elelonte, Ihomo, etc, pois 0 homem percebeu que poderio usor 0 forso animal paro suo locom~oo e a tronsporte de corgo. Umo moo no rode possem 0 ser os corros de boi, os corr~as, os corruogens. 0 conhecimenlo se funde e os bichos que levovom 0 peso no lombo comesom o pu)(or os primeiros vefculos. Picados e Irilhos virom caminhos e estrodos. A viogem segue. Atil aero pre-moderno, os pessoos possovom umo vida inteiro reslrilos 0 viogens de poucos quil6melros. Poro veneer pequenos dislancios, olrovessovom meses de viogem, em ondonsos interminoveis que pouco influenciovam 0 mvdo~o de paisogem. Velos 00 mar, 0 venlo 10vor6vel conduzio 0 terros distontes, IiflQuas incompreensfveis, culturos diverses. As grondes novegos6es criorom novos folos, periplos perigosos; multiplos transitos revelo rom urn mundo desconheddo. As viogens cientificos forom as primeiros 0 tro~or os mopas, desenhondo e nomeondo boios, enseodos, rios, montes e proios. Nous e corovelos enlrentom 05 perigos dos mores, onde reolidade e lonlosio se confundem, lornondo oindo moior 0 desolio: 0 medo dos monstros morinhos, dos noufragios e do lim do mundo no linho do horilonte noo impediu os novegontes de buscor ilhos desertos, lerras perdidos. Aportorom em oulros contos povoodos por onimois e plontos exolicas, gente estronho. 0 inlermil'l6vel oceano conduziu os vioiontes 0 tontos outros mores, outros continentes, outros culturos. Poises invodidos, tracos culturois, cientificos e 8(on6micas. Novas horizontes se obrirom e 0 homem explorou 0 mor, dominou 0 suo superffcie, mergulhou no seu mundo silencioso e escuro. Esse deseio insaci6yel de exploror 0 desconhecido, ultropassor Ironteiros e limites, levontou ancoras e osos. Poderiom os novegontes que se orientavom a/roves dos estrelos imoginor que 0 homem, skulos depois, estorio novegondo pelos ceus? Que lodo 0 conh8(imenlo eKlroldo dos viogens nauticos serio UtitilOdo pora cruzor os ores e
CAJ:HAVoW!scos ,-_"""' _ _""' _ _'_~ _O_W _ ~ _ "
___________
pausor nos estrelos? Plonos invertidos, os novegonles dos ceus conlemplom 0$ mares de suos oeronoves. Observom 0 ploneto ozul e, mois umo vel, se emacionom com suos conquistos. 0 impelo do vilorio conduz 0 muitos lugores, produl visOes e em~6es que 56 seroo vivenciodos par oqueles que noo temem 0 perigo, 0 oltura, a velocidode. Que poixoo e esso que levo 0 homem 0 correr riSCO$ inoceit6veis em busco do supero~ool Movido pelo mesmo deseio de descobrir novos em~6es, 0 homem se deslaco em motos envenenodos, solto palos ores em paro-quedos, colaco osos e experimenlo um vOo solitario. Piloto corros de olto tecnologio, em que umo fro~60 de segundos 0 seporo do grito do vilario. Ciencio e leenologio soo investidos no gonOO de melhor desempenho nos pislos. Todo esse conh8(imenlo, pouco 0 pouco, vai sendo incorporodo 00 cOlidiono. Os novos vefculos criodos permilem umo melhor locom<X;oo e os antigos cominhos se translormom em verdodeiros estrodos, poro permitir ocesso mois ropido entre ddodes. Os carras deslizom nos ovenidos, se multiplicom. Correm historios e idenlidodes pelos pis/os. Possodo e presen/e se sobrep6em nos ruos. Cominhos que contom 0 hislario do humonidode. Um emedo que norro mois umo poiKoo. Aquela que o/rovesso skulos condulindo 0 homem chego a Sapucof: ' Como voi, voi bern? Veio 0 pe ou veio de treml' A Renoscer cruzo a Avenido .
Pot Paulo 8o"os e Paulo Menezes
,mAllLA DO u.au. I 11 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
~I'assarel'
tw
du Simbi
~m
•
....cxsts.oNTONIoco\Jlll.k)H.HO Ilf.lO COLnNq CAafoI.IIV.....iIoCO$
cCIMIS$.iDot: c;.t.JtNAVAl.
5.0 .5 PLANETA TERRA
H6
algumos decodes, as pessoos perceberom que a
preservo<;ao do Ploneto Terro
significova
lombem a
preservo~ao
do pr6prio vido. Iniciolmente, a preocupoljoo era pelo extin~60 dos animo is, pele derrubodo dos floreslos e polui!joo do or, com ideolislos olerlondo pora problemas que poreciom surreeis.
Hoje, a quesloo ogrovou·se e represento urn desofio primordial. Eslomos em urn momento decisive onle 0 otto nivel de degrodo!joo ombienlol. A violente ogress60, desrespei to e ederminio imploc6veis que 0 homem impinge o natureza, esI60 lerindo a Terra. Se n60 pororn'lOS as m6quinos que devoslam, 0 desperdicio que inutilizo, as OljOes que consomem e a insensotez que deslr6i nosso plonato mae, (orremos a risco de oniquilor nossa pr6prio espade. Portonto, tabe 00 hamem de<idir agora seu caminho. o GRES Acad~micos de Santa Cruz, engajada nesta quesloo ambiental, promove, otroves do enreda "S.o.s. Planeta Terra - Sontu6rio do Vida' umo viogem por urn munda a preservor, com a objetivo de despertor umo novo consciencio e umo respon$Obilidode reol pelo futuro do Terra e do Humonidade. Trozendo do espo~o a ojudo dos guordi6es do Univer$O que pavoom a imogin6rio humono, vomos emborcor no nove do fantasia, impulsionodos pelo energio e unico do carnovol, para tronsformor em reflexoo e a~Oes a moior fesla do planeta. Acreditando oinda ser passive1 a corwivencio em harmonia entre a humonidade e a na tureza, queremos pintar de poz a ploneto que nos abriga. Pre<isomas tocor a caro~60 dos homens de hoje, pora que os filhos de amanh6 ten ham sempre a chao nosso de coda dia. t urgente og;r com $Obedoria, pora que 0 exuberdncio e a belezo sejam imortais na face do Moe Terra - Sontu6rio do Vida.
S.O.S. PLANETA TERRA Girondo nurn bei/odo derrodeiro / 0 p/oneto em ogonio. pede ojudo, salvot;60. / No espot;o ecoo seu /omenlo / Buscando a sabedario e a luz de urn guordiOO. / Tonto befezo, tonlos cores, lon/os recursos naturais / / MOe Terra - nosso pJanelo - tesoura moier do Crio¢o. / Generosa, do seu venire fez morado, olimenlo, prOlet;60. / Mas hoje, choro lerida, com Iomonha ingro/id60: A mui/os seres dev vido - apenos urn fez pensor. / Foi jus/omenta esse humane que par elo n60 sotJbe ze/or. / Ofuscodo palo ganancia, julgou-se superior
Do chao orroncou riquezos; dos motos 0 verde cortou; / Por diversoo au voidode, muitos vidas ex1erminou. /'- Ser rocianol, desumano, ocorde dessa ilusaol / A ogressao que fere a natureza sero suo proprio destfUi~6ol / Aindo M tempo de ogi(, repensar os seus engonos, / buscor no convi-roncia pacifico um futuro com novos planas. / Vamos embarcar na fantosia / Viojor em harmonia numa nove espaciol/ Vamos desperlor do incansciencio / Fazer usa do cilmcio e do paz universal. '
FlLHOS DA TERRA Do alto se descorlina um deslumbronte cenOrio. / A vida resplondece em formas, sons e cores / Neste sunluoso bert;o,io. / Dos serros que tocom as o/Iuros 00 minusculo groo de oreia; / Dos molos enlrelot;odos 0 ,elva fresco de orvolho; / Dos grondes mamileros selvagens 00 inse!o pouco visive/; / Dos pOS$Oros que conquistom 0 coo / As borbofetos que beijom as Ror6S, / Muitos povoom 0 poisagem - Todos wo fi/hos do Terra. /'- Enlre tonlos, horno sapiens, voce eva/uiu, / &pondiu seus same/honles, tornou /ados as espot;os, / Ergueu industrios, fez conslrut;oo, / Sen/iu-se 0 mois imporlonte. / A embrioguez do progresso entorpeceu-Ihe a visao. / Os seus possos deixom marcos / que 'ingem de sangue esle chOo. / Muitos especias estOo se ex1inguindo, lontos outros /orom opogodos. / Cobe a voce,
'ASSAlIUDO s...... I '0 - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- -- - - - - - - - - - - - - -
Cobe a voce, amigo hl,lmono, /ronsformor semen/es, cu/ll,lro, reservo onimol. / jornodo: / Foz do Terra a reo/ezo, j6ia ", Noo deiICe que a moioserfO oOOfe 0 raro a ser /egodo. / Respei/e, enloo, a conlo dos possorinhos! / Im~o que no/l,lrezo 01,1 seus fi/hos herdor60 0 nodo. · as selvas densos ql,leimem em brosos como corvoo! / Noo deiICe que oos povcos rOl,lbem PLANETA AGUA pedacinhos desse quinhOol" t.Ide Tetro, PIooeIo,.ig.o , origem e klrJIe ckIl'ick1 De ozuis barrio seu monto, veslindo bti/ho, SANTUA.RIO DA VIDA SUSSl,lrrondo conlo. / Agoo puro e cristo/ina A Terra gerol,l a vida; do sel,l venIre fez que banho os con/inenles; / Desenho a socrOric. / Dos semenles germinados fez a con/orno dos rios; vem do ceu em golos poo de coda dio; / Dos poisogens finos; / Paro socior a sede dos plonlos e Ioscinonles fez 0 mois periei/o relicoric; / onimois. / Lfmpido, brolo em noscen/es; Os riochos murmuron/es /ronslormol,l em desce em vSl,I pelos coscolos / E pocola se melodio. / '. Eo que fez voctf, ser pensonle, reeo/he em serenos mononciois. / '. Vem com vo/ioso presenle? / Relegou esso agora, ser do Terra, mergulhor nesse riql,lezo, desprezou Ionia be/eza, s6 cousau lesouro, ver quonlos vidos f/orescem e dest(l,li~oo! / Mas a sel,l leila e passodo; ql,lontos /he pedem socorro. / As algas, as Nos ruinos do memoria deve ser 10OOrl,lgos, as peiICes e as corois / 560 vrtimos abondonodo. / Trogo luz a in/e/igencio, para do desvorio, lovcuro dos rocionois .. / As coniugor a Ciencio 00 mundo Ido cosligodo. Nosso viagem /ermino; com~o a SI,lO 6goos e«Io mois quenIBs, etMIIle IOOOs, esct..\'"CIS. .• Pe/os mares se espa/ha a neve dos glociois. missoo: / Pin Ie de paz sel,l cominhol Acredile )6 e hora, amigo hom em, de ref/etir de no edl,lco~ool / Olhe de novo 0 plonela com verdode: / Seu conSl,lmo eICogerodo, as olhos do omor! / Ensine as SI,lOS crion~os pO/l,li~oo desmedido / Esloo maw/ondo a o respeito 0 Noturezo, pais ne/os reside a seivo, sogrodo bem do Hl,lmonidode.· esperon~o de um futuro renovodor. / Preserve a Moe Terra ql,lerido, poro que 0 AMAZONIA POR INTEIRO pleni/vele re floreS{o no Son/uorio do Vida. ' " Ser hl,lmono, vem ligeiro, viojor pe/o Brasil. Ver a grondezo do Terra, descobrir a riquezo Por Rosele Nicolou Jorge COl,llinho do nos-oo. / Vern depresso, rumo 00 norie, desbrovor esle ser/oo. / Vern gn/or • Sou brosileirol / Tenho orgl,llho desse chOo!" / Amoz6nio, monto verde, celeiro de diversidode / 8er~o de eICuber6ncio e mislerios, / Simbalo de brosilidode. / No seio do grande Roresto de imensidoo tropical, se escondem os paves do moto, 51,10
---
Folos; Morcia lopes
~Puurcll
t- .
do Simbi
1'I(l.IOINll IW..lOOl~ ~VAJ.UCO
'"""" """" n'
T udo inicio quondo constato, ha milhares de onos, que sobre 0 terro a hamem cominhou, com inventivo 0 seu g~nio
deslacomento aprimorou, e 00 inves de corregor seu fordo, sobre troncos, ele 0 orrostou. Sentidos que de seu ombiente observou e, que, certomente, os formigos operarios tronsportondo-se 0 rigor do sorte 0 influenciou. Desde 0 descoberto do for~o humono, dos primeiros troncos de madeiro a mulher terio sido a pioneiro. Em seu ventre carrego suo crio, cabenda a ela uma fun~oo ordeiro, de transport~r objetos domesticos e crian~as com corogem de mulher guerreiro. Poro esses homens em formo~oo tudo soo como oviso. Possom 0 usor a for~a animal e criom os primeiros tronsportes, descobrindo que transport~r e preciso! Corro de boi, carroc;o, correto, corrlKlgem.. . Por cominhos, picodos, otolhos e e51rodosseguem viogem. Guiodos pelos seU$ tinos, $Obre rodos, tronsportom g~neros e ate pessoos ruma oos mois variodos destinos. Tronsportondo-se atroves dos tempos, pos$Ondo pelos primeiros tronsportes do sociedode moderno, chegamos 6 cidode. Tudo vida, sem engono, 0 progres$O, ano ap6s ano, determina 0 crescimento urbono de um lempo que nos dei~ou lembran~o: de ruas colmos e brincodeiras de crion~o ... Tempo em que pas$Ogeiros de origem mois humilde se oventuravom a bordo do bonde Cora Duro, que, olem do possagem a metade do pr~o, noo hovia censura. Podiam viajar descol~os, sem colorinho, corregondo pocoles, trouxas, oves e ote lobuleiras de doces com grande lorturo. 0 bonde do pavo ero olvo de muitos hist6rias e onedotos. Tudo culturo, como em lodo literoturo, urbano era suo ossinoluro. Soudoso viogem pelo Avenida Cenlrol, que morcou nasso hist6rio como primeira e vitorio$O 0 borda dos primeiros 6nibus 6 cidade maravilhosa. Too bela como os passeios de bonde, que noo perdiomos por umo boo bortifodela, qlKlndo possovom e dei~ovom 0 olegrio de urn sarriso sereno brilhondo em codo jonelo. 0 tronsporte sa exponde. E num voi路e-vem a tempo passo e com ele 0 necessidode do crio~60 dos Ironsportes de mosso. Recordo-se 0 trodi~60, nomes hovio muitos pora mesmo a sitlKl~6a. Mom6e me Leva, Chope Duplo, Chilrudo, Sinfonio lnocobodo e GostosOo. Divertidos opelidos que os possageiros davom aos coletivos que otendiom 6 papulo~60. 0 lronsporte evoluiu por lodos as vios [que ironiol j6 que nao $Omenle 0 terro e 00 mar se limitorio. Ale oonde, muitos, outroro dlJVidoriom, 0 homem, por meio do transporle, ote a ceu 'domino rio'. Tonto genie 0 Irozer, Ionia genie a levor, par
(,UNAVAl.fSCO
'"""" ""'" umo 56 vio, 0 bordo do Ironsparle do olegrio seguimos [que ousadiol, passando pelo difrcil lobor de se locomover no dio路o路dio, 0 cominho do folio. Noite de sabodo [mas pelo hor6rio) 0 Iransito noo deverio estor too engorrofodol Freodos, buzinos, polovr6es ... Cuidodol um pedestre quose foi otropelodo. Nao tem jeito, vou me olrosor, a coos est6 instolodo. Que situo~oo! Esse coos e di6rio, provoco congestionomentos, polui~oo e olroso nos hor6rios. Contudo, os condu~6es cheios cousom irrito~60 005 usuarios, que, de um jeito au de oulro, se ombientom, procurondo ser solid6rios. Mas e meio 00 coos urbano que tudo se converte. Os possogeiros comemorom, don~om , vend em, nomorom e ote cosom e lodo mundo se diverte. Anivers6rio, notol, novo itiner6rio, ate 0 que ler no notici6rio numo condu~oo se comemoro. Senhor, senhoro, e51vclonte, camelo, pedinte, ninguem fica de faro. Em movimento tudo vale como observo~60, estar 6 !renle conduzindo umo 'Iolo~oo' tem que ler bom humor e um sanlo de devoc;oo. Hojo vista que as f1amulas de decora~60 e cren~o de alguns moloristas, Irazem bordo路dos imogens de SOo Jorge, SOc Crisl6voo e ate SOo Seoosti60, para que durante a viagem Ihes deem $Orte e pral~Oo . Com a briso no roslo, chegondo 6 folio, sentimos certo ga51o, de sober que lem gente e ate 'polrtico", que est6 disposlo a solucionor 0
' ASSAlIU DOs...... I U - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- -- - - - - - - - - - - - - -
problemo que, oqui, foi exposto. Desto !eito tudo cominho paro urn fuluro de desenvolvimento fisico-territoriol, econ6mico e sociol com 0 velocidode permilido po r~ olegror meu comove!. Guiodo pelo mogio, trozemos no peito urn legodo e no Avenido dei.omos, em formo de somba, 0 nosso recodo. Muilos 560 os plonos Iro~odos, em documenlos, que ote i6 forom ossinodos, onde oponlomos solu~Oes poro execut;60 de projelos pUblices e privodos: 0 uso do biodiesel, 0 conslru~60 de corredores exclusives e componhos de conscienlizo~60. Tudo poro melhorio do quo lidode de vido e preservot;6o! Num enconlro m6gico e paelico, Pilores Irons porto 0 publico por~ umo 'olegrio $uslenlavel' e opresento 0 enredo de seu comovol por umo 'vio sociolmenle responsavel', Mos contudo umo pergunlo n60 nos deixo colorl Aonde isso tudo voi dori Seguindo pelo lerro, pelo ceu e pelo mor e, no fuluro como serai Eslorio nos Ironsportes do futuro a solu~ao de umo novo Ero? Trens balos, corros voodores, interplonelarios.. Ou no tronsporte do olegrio do Coprichosos de Pilores1 Born, quem viver vera,
Pot Sondro Gomes
Fales: Morcia lopes 085 A .ItworeIo do Samba ~ de MI OeKvtpor com 0 osroIo Cop<ichosos de Pilores peIo Iroca de ender~o .., edi¢o on.no., ossim como 0..-0 ''''eoN 00 _ do.oinha de baIerio,l>W Srillo.
~Puurcll
t- -
do Simba'
MANOEL OION SIO:
00
mestre com
M onoel Dionisio e respeilosomenle chomado de Mestre e nOo e. 100. Com mais de cinqOenlo onos dedicodos 6 orte do dOrMio e prestes 0 completor lombem 0 cinqOenleniJrio do suo vido dedicodo 00 comovol, Dionisio um dos maiores incentivodores desso feslo. Especificomenle 0 setJ Iroball-lo farmor cosois de Mestre·Solo, Porto·Bolldeiro e Porto· Estolldorte. De wos mOos i6 soirom - e conlinuom soilldo . os grolldes cosois que hoje defendem os povilllOes dos escolos de somba e lombem dos blocos do nosso cornovol. Boilorino desde 1955, Moncel Dionisio cornec;ou no cornovol junto com 0 Bole Fokl6rico Mercedes Bolislo, no Acodemicos do Solgueiro, em 1959 e portici pou de muitos cornovois no escolo. Ele decloro orgulhoso: Fomos compeiHts em J 963 com 0 enredo sabre Chico do Silva. Dons-amos 0 minuelo em plena Presidente Vorgos. Foi inesquecivel' Nos, discipu/os de Mercedes Botisto (I II hoi/orino negro do Teotro Munidpal" somas dons-orinos ofro·brasileiros com bose classico. E chegomos ossim no So/gueiro, onde live 0 fe liddede de fazer olguns omigos e monler a carinho pelo escolo. Ainda nos bases cl6ssicos do donilO, foi oluno de Edmunda Corije. e Ra ul Soares, mas a esso olturo j6 eslovo envolvido de vez com a cornovol. Em 1965, foi premiodo a melhor diretor social do Federoiloo de Blocos pelo Jamol Di6rio de Nolicias. E em 1988, c0meii0U setJ Irobalho como ossislenla lecnico de comovol do RioTur e porto·voz deslo com a Federo~o dos Blocos. Organilovamos 0 comaval do Ilia Branco Poquel6 e mais as bonhos de mar fanta sia · lembro Dionfsio. Ecanto tombem que fai duronte 0 setJ Iroball-lo com os blacos que ete percebeu a necessidode de formo~oo de novos cosois que defendessem os povitllOes dos ogremio~Oes: Percebi que lodo Porta·Estandorte lem condiS-iHts de ser Porto.Bandeira, mas a con tnirio difkil, por causa do fors-o flsica que a I'orlo·Es/ondarte lem que ler devido 00 estandorte ser de urn lado so . escIorece.
e
a
e
a
e
Escola de Mestre.Solo, Porto·Bondeira e Porto· Estondorte Dianle desso necessidode de ler novos cosois oplos a executorem o don~o especffico desse segmento nos escolos de somba enos blocos, Meslre Monoel Dionisio re50lveu criar 0 Escolo de Mestre·Solo, Porto·Bolldeiro e Porto· Estondarte, em 17 de julho de 1990. As oulas aconlecia m no sede do Federa~60 dos Blacos, mos com 0 tempo 0 espo~o loi ficondo pequeno dodo 6 demondo de novos olunos. AI~m disso, quolldo chavio as aulas linhom de ser suspensos, j6 que 0 espo~o dos ensoios era descoberto. Sendo ossi m, levou a idilio do tronsferAncio de locol paro 0 Rio Tur, que opoiou e 0 prefeiluro cedeu 0 espo~o no Somb6dromo, onde ote hoie ocon tecem os oulos. As vit6rios sOo muito comemorodos em meia 0 varies dificuldodes. A escolinha chegou a maioridode sem potroc(nio, openos com a oiudo de omigos e porc"irps. Somas uma entidode filantrOpica sam fins lucrolivos. E triste, mas conslo em ata, que sa nOo conseguirmos uma o;udo ole novembro, a escofinho vai ter que porar odministrotivamente durante a todo de obril . olerto e compieto com 0 espero~o digno de brosileiro.· Eu ;o dizia em 1990" repito ole hoi":eu YOU lazer do dif/Culdode um trompolim para folar um grande sollo. Nessa ana de 2008, 0 escolinho completou suo maioridode formondo tomas cosois que hoie brilhom no Avenido e nos rvas o cidode. .v.onoel wmemoro: Ao chegor nesse 18'! onivers6rio og~ a Deus, " imprenso, Os fomilias que trouJrerOm SIlOS crianfOS e a minho equipe marovilhoso especializada
roes
' AUAIILt DO u..M I :u ---=------~
I
carinho no do"F' do Mest,.·SaIo " do I'orlo.Bondeiro, para que ho,e tiWssemos safe nUdeos (indo para a oitavo, em 1'orto Alegre) do ftSCO/inha. Acho que nOs es16vomos cerlos.
do escolinho: Comec:ei oqui ossim como lodo 0 meu processo de oprendizodo. Foso oulos ole hoje mesmo eslondo no Tuiuli. Soibo mais... A1em do Escolinho do Mestre Maneel Dionisio, funciono dioriomeote no SombOdromo 0 Espofjo do Centro Cultural Comovol e Cidodonio em porcerio com 0 AMEBRA.5. L6 sOO vendidos presentes e lembronc;os do coroovol. A visitofjoO e grotuilo. Nos dies do (ornavol, Manoal Dionfsio conto com a
Equipe 50S Fantasia que oiuda os cosois de Mestre-sola e Porto·Bondeiro no Avenido com as preparativos para
0
desfile, numa poreerio com a lIESA, Em suo tartide pelo vit6rio ele declaro: Tento ojudor a todos no medida do passivel. Quero o;udor todos as grupos, tomara que o lESGA op6ie essa ouis/entia para 0 grvpo de acesso lambem.
Do Grupo A. muitos sOo disdpYlos de Mancel Dionisio Monoel Dionisio tem or9u1OO em dizer que lem olunos em quose Iodos as escolos de somba do Rio de 1oooiro, de todos os grupos. rem .scol05 que a coso/ foi {armada
(omigo, outros ofHnos urn dos dais, mos semp" 'em olguem que possou por oqu; - confirmo. Mora Rosa, Porto-Bondeiro do UniOO do 1100, e umo des foonodos pelo projeto do escolinno: Comecei no Projelo h6 onos alrOs. It IMfa do Mancel Dionisio e impressiononle. E lundomenlal conlinl/Or. Paro 0 mundo do samba, 0 projelo somo muilo, devio sef mais va/oozodo. Feliciono, M.eslre·Solo do Paroiso do Tuiuti, oindo e oluno
A Escolo de Mestre-Solo, Parto·Bondeiro e Parto· Eslondorte do Mestre Maneel Dionisio funciono cos s6bados, dos 14 as 18 nOl"os, no SombOdromo (seI01" 2). A escolinho otende crionc;os, odolescentes, 3° idode e pessoos com necessidodes especiois. Paro fozef 0 inscrifjOo baslo camptor duos comiselos do Projelo, e quem quiser, pede ojvdor com moteriois poro monutenc;oo dos olividodes (Iimpelo, escrit6rio, etc).
Depo imentos
o PrO/ItO. importontl plio orle do do"5o do calal de
C"""..,..' a ,"r m""'lOr aqui, mol "ail alua no Japda "no praj,,'a qUI I1d lamb4m "m Sanla CrUl, A ""olin"a I!lm um bam harilanl", a".n la bem as ea.ail' daqui a "enl. lira uma boo bas •. Vee' ,emp,e .m! aprend.nda cam amigo, Eduardo, Mlltr. -Solo do Acod'm;co$ d. Santo CrUI
MIs lre·Sala I Porto .lkmde"a Doqui 101m 01 cOlois que 01 e"o/OJ oproveilom. Que OJ peUOOl ven"om con""'1f I co/abaror com 0 Pro/llo Andr.yo N.ves, POrlo-Bond.iro do Coprieholol dl Pi tores
Fi, au/a s, 10 Imbara n60 Iln"o ml formoda oqui, com Clfllla aprlndi muito COif0 LuiI Au gul to, Mestr. -Solo do R.n ole., dl Jo eorepogu6
- Tampos de Mesas • Espelhos e Molduras • Vidros Temperados em Geral para Portas, Janelas, Vitrines e Insta la~Oes comerclais e
Co,""",i oq u' lem ,ober noda. Poue; por olgumol e"%s 01. lal.r I.. ,. para a Rocinho I pouei. Sou muito ogrodecido 00 proie/o. Os proflnor., 160 mu"O "gail, .u adoro Ana Corolino, 2' Porto. Bond.iro do Acodimieol do Rocinho
- Projetos dob medidas - Box
- Portas pi salas comerciais - Vltrines
Residencla~;;S~=~~=~~Ft;(~___;
d [f1)
o
0
@O[f@J
Esse tern historia pra contar A f'ASSoO.ItELA 00 s.w.8A. EM HOMfN,t,GfM A n::x:r.-. Wi'II:EJI&., EM fSPKW. N:JS ~ QUE llVANTMI A BNaIRA 00 So\M&\ APIIESENTA NESTA EotQ.o A 'ft.tJET6RIA DE lENO 8NÂŤ1AA. lIM DOS MAKlRES COMlJNICADOI!ES DE SMW. ~ ttSTOOA. 00 R).oo.
..-.FINAl, o.w.
~A NVNCA 0lMJ A VOl.'MRCANTE 00 MESlIlE ZEf'ÂŤ)f
l ena Bondeiro e a que se pode ehomor de Mpopo. do comunicat;60, quando a ossunlo it samba. Ele lem a COfOt;OO azul e bronco e 1010 emoeionado do carnoval de 1988: Tiv8fom multo$ des files bons, mas iguol 0 Vilo com Kizomba, n60 leve. Me orrepio s6 de lembror do 8$colo en/rondo no Avenido.
o inicio do suo correiro foi no Bloco Cornavolesco Bolo do On~o onde conhe<:eu Mortinho do Vila, de quem e amigo e foi $6cio por 25 anos no ZM Produt;6es: Morlinho e tudo no minha vida, mev campadr., mev companheiro, meu amigo - conlo emocionodo.
A1em de Mortinho, Zeno leve porticipoc;oo no correiro de outro grande sombista : ConIHKi Roberto Ribeiro quando ele ~io iogor fulebol no Rio de JOMiro II I!'U 0 ouvi em uma redo de samba, a porlir do;, gostei do VOl dele e rMOIvi IM-Io poru lrubolhor numa boo1e oti ser conlr'Otodo poru gravor. Eu disA no ipoco que ele seria 0 maior conlor chi samba de todos os hHnpos - sabio Zena. Seus ou1ros sucessos lorom 0 grupo Ro~o Negro que esleve presente no midio por 20 01lOS e 0 crio~Do do Coso de Bomba, no UnidO$ de Vilo lsobel que no epoco reolizo'o'o os ensoios no Clube do Americo, onde sa locolizo hoie 0 shopping do bairro. levontondo 0 bandeiro do samba, quando o indo trobolhovo no Rede Globo de Televisclo, loi premiodo internocionolmenle com a IroMu Tucono de Duro, sendo 00 lodo de Arr/on Senno, os unicos brosileiros 0 gonhor este premia. Tempos depeis, concedeu umo enlrevisto a BBC de Londres, comentondo a document6rio sabre Mestre
Condeio, reolizodo pelo emissoro. Como born conhecedor do somba, ele diz esI6 muito feliz com 0 chegodo do LESGA 00 Grupe de Acessa: Foi um posso muilo grande, que os escolos do Grupo A
es/avom precisando. E quando queslionodo sobre os intbrpretes oluois, Zeno elogiou todos as contores do Grupe de Acessa, destocondo Pixule (Imperio do Tijuca), Dominguinhos do Est6cio (Inocentes de Belford Roxo): A VOl deles n60 deve a nenhum cantor do Grupo Especia/ - elogio. Zena lolou oinda do odmiro~oo pelo voz do jo'o'em Diogo Nogueira: Esse menino tem um futuro brilhonte. Canto muito concluiu. Suo traiet6ria de radiolislo com~ou h6 32 onos, no R6dio Goonoboro e diz com orgulho que Iodo 0 SetJ conhecimento fai possodo por Horoldo Andrade: Fui a/uno do moior rudia/ista, Haroldo de Andrade, ele era perfeito - Iembro Zeno Boodeiro. Atuolmente, porticipo de 2" 6 6" leira do progroma Voi Dor Samba, do comunicodor Miro Ribeiro, no R6dio i\-\onchele e comando 0 progroma Nossa Roiz de 2" 6 S6bodo, no R6dio Roquele Pinto, de 00:15 os 2:00 horos Avaliando 0 momenlo otuol do r6dio com 0 samba, Zena comenlo: Existem bans programos de radio que estao
volorilando
0
samba.
Pora os novos radiolislas, ele oconselho:
Acomponhem os traba/hos dos profissionais experientes ;6 que a era dos onligos esta para terminor.
porque voce-s vao nos substituir,
Ping.Pong (om Zeno Bondeiro Time: Flumi nense Mulher bonito : MTem mois de milCamido : Feijooda no lenho Ser corioco e ... "Morar em Vilo Isa bel" D sombo MTudo no minho vida, 0 maier solislo~60. Eu respiro samba, tudo no somba 6 bom-.
e...
Mensogem poro os leitores: Tenhom aten~oo no leituro, por lerem em SIlOS moos umo exce/en/e fevisto, sendo 0 veiculo qve Iollovo 00 Grupe de Acesso.
WS,U UJ.DOUMU I
u-----------------------------------
•• •• •• •• •• •• ••
Sintonize no samba FIQUE POR DENTRO DOS PROGIWMS DE SAMBA
PROGRAMA
RADIO
AIII:·Aw DII GLOIO
Globe> 1110AM
AlDIdIlHO DO S....
_
A VOl DO
s-
UwV.ll DO 110.(.
( 1IolDI DO
s........
flu FLOI DO
S-
Homom 110
s....u
MUIIDW ("!Iou.
.......
"""'*"" Ll"io
~.dos l 8h M 2Oh
A¢><> FM 98) fM
PooIionho Corro.
Soogundo 0 o6b::xIo. do. 8h IJs 12'h
Band 1360 AM
Rob.linhodoRio
Quima.fKa, do. 1611 110 181.
~ 760AM
,..,,-
S6bodo, das 11 ~ IJs 00h
MK ""'~
DoIkI Vok> Ncwa
SObodoo, dos 12 lis 1'~
I.SO_
Jaoi fWo, CIo'f'I Oica
S6I:odoo. <las 121. 60
Mun<ioI 1180 _
""" .....
............ 109QM\
.~Not.oOo
'-"'" r OHlOOOS-
II, NKIOIW. ~-
'-
""'Soul"....
I~
!.6bodoo. dos 15/0 IJs 161>
~PiMo9 •• 1 fM
,.........,
s.gundo 0 S6bodo. 00h 15 IJs 1h
NacionoI 1130 AM
eon,.., •
Soogundo 0 s-,.IWa, <lao 13h IJs 15<0
I05FM
FIumi_ S40 AM
v~ DtU:
Roq ...... IWo 9 •• 1 FM
FWIIB TUPI
lVpi 1280AM
MDchoIo 760_
........ ""'"
"''''""'" -"" .... Mire
~booi<o
•~'"'""'" E"I/Ini<> t.aI
Domingo • .b 221030 lis 00h
S6IxxIoo, dao 2110 III 00h
S6bodo, cit.. 21)1, lis 23" ,
Soogur.dco" s..;".F.;m, <lao 22!.30 110 00h
Root. do ta'I'Ood cbo'oooP ....... ,op:.
Navegue no samba flQUE POR DENTRO DOS SITES DE SAMBA SITE
u.r...w.u 1M FIXO
oDIA IIA full. PAPO Dt: SAaII
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 31 1 'ASSAtltA 00 SAM ..
"Rf\o1sr" PASSoo.RflA 00 ~ 1lM 0 PAAZER DE AfRfSENTAR NEST" EDIY'-O UM OESFILE DE 8ELEl.A . f.Al.AAEMOS OOS DfSTAQUES DE LUXO QUE DE\'lOO" SU.A IMPORrN/a,.. N.A IffTfRPJIu...yi.o DO ENRfDO OfERfCEM 0 TOM "0 DESFILE o.o.s ESCotAS DE~. ~O fLfS OUf RfTRAIAM" EPOCA. EM o.so DE ACONTKIMENTOS Hlsr6Ricos. OU ,A/NCJ,A 1WEM as ftEMENTOS 1JI.AD/CJON.AIS FOtao.ocos E /lfGIOIWS, Of ...cORDO COM 0 ~ PIK:Jf'OSTO. AS ~ DOS DESYoQUfS s.io SASTANTE DrSPfNDlOSAS E Of IoCORDO COM 0 ~1fRI.AL Us.r.oo I'OOfM I'AMBlM SIR MUHO P£~ ,A/NDA A5SIM,. ESTfS ~ AGEM CQr.4 RfSPfITO f ..wOR A ESCOtA EM QUE Sf APRfSEtlTAAl SENOO RfMSfNWfTfS OI£IOS DE CRl.ArMOtoDE, ORIGIN.AUO.ADE £ GtAqA POR ISSO ruoo, i. PAR.A ELES" ~ WJS AJSTA 1-/()',1f1«GEM.
A belezo no Avenido M uito luxo, muitos plumos e umo riquezo de moteriois confeccionodos pora compo!' openos umo roupo. Esto e a fantosio dos destoques de luxo, figuro odomodo duronte os desfiles dos &SColos de samba, que com suo olegrio contogiom 0 lodos. E dineil 000 lembror deles, mos vole 0 pene esclorecer que 0 preserlC;O dos destoques nos desfiles dos ogremio/i6es n60 conto ponto pro escolo. Islo nos faz pensar nos verdodeiros foli6es. Aqueles copozes de enriquecer quolquer desfile porque tern a prozer de porlicipor. Poro muilos, ele nco samba. Poro n6s, ele representa grociosamente, em seu carro oleg6-rico 01.1 no choo, personogens 01.1 entidodes de destoque no enredo do escolo e ~ 0 pr6prio enceno/iao do camovo!. Umo folia que tem experiAncio de 48 onos no Escolo de Samba Mongueiro"digno de repl'esentonle do gNpo de desloque de luxo, T6nio Indio do 8rosil canto como II 0 trobalho no ovenide: o lrobelho • imenso. Poucos sobem, mas os apoios " q ue nos o;udom e muito. Sem as opaios, nOo h6 destoques. Eles nos orgonizom antes e depais dos desmes - revelo Tanio. Como umo boo opreciodofo de samba, T6nio foi homenogeodo em um livro que falovo sabre a fort;o feminine no samba, e comento sabre a Iota de formo emocionodo. Egrotificonte wr 0 nosso trobolho sando rftConhecido. Fico muito 'eliz em ser 0 primeira des/aque do Mongueiro e em lozer parle deste livre. Presidente do ADERJ (Associo/ioO dos Oestoques do Rio de
:
•
Janeiro) - oiodo h6 peueo tempo e com sede no Cidode
do Samba - eIo conto com 01,OO1io de grondes nomes do somoo como 0 cirurgi60 pleslico J060 Helder (Imperolriz Leopoldinense) e Jorge Broz. (Vilo lsobel). Alem disso, e hmcion6rio do DETRAN: E preciso conciliar tudo:
trabalho, casamento, ensaio, des me. Mas vole a pena os destoques do Gremio Recreati~o Poroiso do Tuiuti, Tonio falo sobre 0 diferen~o entre os escolos do Grupo de Acesso e os do Grupo Especiol: 0 Grupo de Acesso nao tern tonto estrutura como a Especial, mas ocredito que com a chegoda do lESGA, isso mudor. HaverD maiar arganizo,ao e por issa gastaria de cantor cam o o;udo do novo dire tor de camoval, Edson Morcos. Do mesma maneira, estamos dispostos a colaborar com a lESGA no que for precisa - afirmo Tonia. Ninguem duvido que esso for/ia feminino do samba orne
va
porque toda vez que .entro no Avenida II como se eu tivesse debutondo. E umo sensos-Cio inenorrDvel conto emocionodo. A emoc;60 e 160 grande que elo 000 perde 0 prozer em desfilar, mesmo com lodos os controtempos - elo j6 teve que operar em Agosto de 2007 e voltou em Fevereira deste ono poro 0 Avenido, com g6s 10101. Alem disso, em urn desfile sobre os baianos, em 2004, pela Mongueiro 0 corro que elo soirio e !olovo de Gilberto Gil quebrou: Tive que des filar no chao, enquonto Gil soiu em outro carro e desfilor, mas de oeordo com Renoto, seu morido, diretor de polco e seu opoio, Tanio, em breve, fechar6 suo correiro com chove de ouro: Elo me prometeu que quando fizer 50 onos desfilondo vai deixar a Avenida. Ese"; sua consagra,ao - revelo orgulhoso. Questionoda sobre as dificuldodes enfrentadas ela foi segura: Com lodos as altos e baixos vale a penal Quem realmente dese;a ser destaque nao deve desislir. E muito importonle ÂŁmer a que sa omo - cOl""ICluiu.
desfilei com sotisfa,ao. Samba e isso, e esso alegrio no rosto 00 entrar no Avenido ever a publico todo em pe, oc/omondo - canto orgulhoso. Tive que des filar no chao, enquonlo Gil soiu em outro carro e desfi/ei com satisfoS-ao. Samba II isso, II essa olegrio no roslo 00 entror no Avenido ever a publico lodo em pe, ac/omando - canto orgulhoso.
Men sa gem "Espero que os leilores lejom 0 revislo com olen,uo e volori.em os escolos de sombo e seus diVflrsos segmentos"."
Convidodo recentemente pelo presidenle Renoto Thor e pelo cornovolesco Eduordo Gonlialves para comendar os
â&#x20AC;˘
,
i>
"
ANUNCIE AQUI
- - - - - -i'
Centro Cultural Sao Clemente e inaugurado
ApresentaCjao dos Prototipos na Inocentes :!!!~::!~ de Belford Roxo A lnocen!.s de BelfOfd Ro.o reolizOl.l no initio do mh, diD 03 de outubro, 0 Into pora 0 opresenlo~Oo des prololipos des was fantasias para 0 pr6limo comovoL 0 evenlo fo; reolizodo no qoodro do escolo, com 0 reopresenlo~60 do
.nredo • logo em 5eglJido fonlosi05 que 0
ogremi~60
desfiles dos
()$
Foi com fesl0 que 0 GRES S60 Clemente inoogurou 0 sev Centro Cultural, no ultimo dia 27 de setembra. 0 pr6dio de 109 onos 6 tamboda, mas fai refarmodo pelo diretorio do escalo, dentra do suo estrv\1,lro originol, pora receber as otividodes que ocantec::er60 no local. Composto de tres andores, a primei ra 6 destinodo 005 e>'9n105 do Centro Cu lturol, como shows e rodos de pagode; no segundo, umo oreo de conveniencio e Lon house; tudo que lor orrec::ododo nos eventos sero r",ertido poro a confec~60 dos lonlosios no alelier que luncianaro no lerceiro andar do Cenlro Culturol. Em sev discurso duronte 0 lesto de inou9ur~60 do nova oqui5i~60 do S60 Clemente, 0 Presidente Renoto Gomes relembrou 0 historio do ogremi~60, desde bloco em Botolago 016 0 Iranslormot;60 &tTl escolo de somba, e a impottllncio de$se Cenlro Cultural: "hl6 na haro de n6$ lermas um espoIjO perto do SombOdromo. QUefem impedir 0 S60 Clemente de crescer, mas
levoro para 0
de Soj)U(ot Pore 1009, 0 lnocenles de Belford Ro.o
conton~
no Avenido 0 enredo "00 Rio Grande do Sui 00 Rio de Joneiro, 0 lnocenles canto 8';1010, 0 VOl do povo brosileiro', do comovoleKO Fron 56rgio: . ·0 pUblico pod. esperor m.... ito luxo, mas conlor'ldo 0 $Ogo e 0 l&gada de Brizolo como urn gronde politico no historio desse polS. A lnocllnl&s voi moslror e$$O importoncio dele no luto qoonlo
o .duco~60 para as crion~os como melo de combaler 0 viol!ncio e 0 crio~ao dos ClEPs, o l ~m do
crio~60
n6$ n6a vamos dei~or. A
Morqu65
do Somb6dromo, nossa polco moior",
porlir de haje 0 escolo 6 idepe..:leoie e do· qui vai soir lados os fcnosios" 0 nos· so deslil,,". Centro Culturol S600emerie fun· cionor6 no Ruo MoncaNa Fi lho, 56 . Centro, de 2° 6 6° leiro, dos
o
revelo 0 comovolesco.
I
nidla a corte do Carnaval 2009 ~PUlirel '
f.
do Samb.i
Realilodo no dia 26 de setBmbro, no Cidode do Somba, 0 finol do concurso pora Rei Momo" Rainha do Comoval conlov com del candidolos a Rei do folio e dote bales condidotas a Rainha do IISIa. Numo dispulo ocirrodo e cheio de torcides, Milton J,jnior lei eleita Rei Morna do pl"oximo corno'<'Ol, e no sua Corte, Jessica de Freitas como Rainha, 5hoyene Cezorio como 1° Princeso e Charlene do Caslo como 2" Princeso. evento I",e oindo show de Alcione II do Bondo do Cord60 do Bolo Preto encerrondo 0 naile.
o
AS TER<;AS.fEIAAS DE CARNAVAl, A Ct.OA. ANQ, rtM NOS REVElADO FELllfS S(JRl'ItfSl.S COM OS OfSfILES DO GRUPO a. /MS, OlWS s.\o AS ESCOtAS auf cOMI'OfM ~SSf GRUPO E 0 OUf (lAS mAO PRfPARANDO PAAA 0 PR6X1MO CARNAVAlJ A CADI. mK;A,O, A Ii:fVlSTA I'ASSARElA DO SAMBA VI>J OEOICAR UM ESP~O ESPECIAl. As ESCOtAS DE SAMIIA QUE Sf EMP'ENHAM A CAOA ANQ PARA CHEGAR MJ GRUPO A.
Unidos de Padre Miguel
Presidente: Reginoldo LUcio do SiI"IJ (Modrugodo) COmoVOle5C05: Gvilherme Alexandre e Edward
-~ Compositor"
do wmbo: Serginho Aguiar, e bronco do Vila Vin!6m ser6 a 8° Andrezinho, Sondro Avelor, l uiz Fernondo e Thiogo ogremio~60 0 desfilor no A~enido no ter~o.feiro, 24 de fevereiro de 2009. Com 0 enredo "Vinho, Interpr.t.: Edson Corvolho nklor dos deu~s - A celebro~Oo do vido·, os cornovolescos Guilherme Ale~ondre e Edward UNIDOS DE PADRE MIGUEL Moroe, irOo (ontor no Sopucal as hist6rias que CONC~ A CELfWy6.0 envolvem eua bebido milenar e que ogrego ERGAM AS TA~, UM BRINDE A BEUlA lantas significados. NOSSA CARTA ESTA NA MESA FOI DEUS BACO MENSAGtIRO ~ AJ.EGRlA E A
~ermelho
~ILU~O
ENLQUQUECIDO PHO MUNDO VAGOU E PflOS I'OVOS 0 cumvo ESi'ALHOU EM TONS DE BRANCO, ROSADO E nN70 PfLA ANTIGOIDADE \<WEI NA PERSIA. BABll6N1A E NO EGiTO
ENCANTOO NA GRfCIA SlMl'6S1OS INS/'fROU ROw.NOS AMPUARAM 5(J.A PIlODUt;,AO CRlST;'OS E MOUROS EM DUfLOS NA5
AdolfO Afonso
C'""""'" RfNASOMfN70 A ESPfRN-It;A
Diretor
NO BORBUIHAS NA CORTE Of FRAN<;A
presidente
rot tweiSO NAVEGAR, NOVO MUNDO CONQUISTAR COM A TECNOLOGIA ... MODERNIZAR IMIGRANTES, PfONEIROS NO f't.ANTIO DO
."""' o
QUE DO SUl PARA 0 NORDESTE Sf EXPANDIU CONSUMO MODERADD FAl 8EM AO CORAt;,AO Sf BEBER ~O ASSUMA A DIREt;,AO EM CASAMENTO, RfVflHON NO DIA.A ,DIA TRAGO 0 NECTAR OOS OEUSfS PRA FOllA SOU VERMH HO E BRANCO... EU VOU o.NTAR COM VlNHO A VlTORIA CfLEBRAR SOU \liLA VINTtM, COMUNICMDE HOlE rEM FESTA VA WI. QUE FEUClOAOE
t ~P"""l' ~
t~
do ~)lmbi
Escolas • • mlrms revelam enredos no Cidade do Samba BRINCADEIRA lEVADA ASERIO
A
~essete ogremiot;6es que obrem os desfiles no Somb6dtOlI Kl dcrom IJl10 mosIra do ~ esIOo POepOlO do pore 0 ~ 2OC1/ no /esIo de opresentoc;6o dos ennxios reolizodo die 27 de Setembro no Cidode do Samba. 0 e-enIo foi oberto peIo I'h:ongueiro do AmonhO e encerrodo pelo ESlrelinho do Mocidode, com direilo 0 pl"emioo;6es, distribui¢o de sonduiches, doces, sorvetes, brindes poro 0 aio~ e opl"esento¢o des cosois de mestre-solo e porto-bandeiro e interpreIes oficiois dos escoIos oIiliodos 0 AESf,.!,..RlO. ~modomente 1800 pessoos pl"estigiorom 0 eYeOIo que te.oe 0 porticipo¢o do conloro Beth Corvolho e 0 preser!9J de COf'IYidcdos ilustres como .bge ~"" , , - do Uga '"dopo","", dos EscoIos de Samba, Cl!Iio Domingues do AH.EBRAS e do deputodo esIoduoI Francisco de Carvolho, entre ouIros. Arleson Rezende
Fm~ ser6 cIestoque no Avenido no prOximo colTlOYOl A Fro~ sero eoredo de 00'<'e cIos dezessete escoIos de somba mirins que esIorOo desfilondo no Fbssorela do Samba no sexIo-feiro de comavol, dio 20 de fe">'ereiro. Umo porcerio foi firmoda entre a AfSM -RIO e Secre!orio dos Cuhuros, 0 que possibililor6 os ogremio¢es desenvoIver seus lemos, focondo os diversos ospedos do cuhuro fronceso e infiOOncios deixodos no Brasil. A iustificotiYa poro 0 homenogem se oo.e peIo futo de 2009 ser 0 ono do Frano;o no Brasil.
Jomolisto e DirelOf de Comunico~60
e WIorketing do Associo¢o dos Escolos
de Somba Mirins do RJ (AESM-RJ)
FALE CONOSCO PARA SUGESTOES E OPINIOES, ESCREVA PARk
PDOSAMBA@GMAll.COM I SHAFT, NEWS@HOTMAll.COM
PROXIMA EDI<;Ao , ' t 'PI Ulrt li do Sim bi
f---
SA/BA MAIS SOBRE ,asU'HA 00 UllIA
os ENREDOS OE rODAS AS ESCOlAS _
I ~7 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Artigos para: Carnaval (especializada em penas), Noivas, Festas, Passamanarias, Armarinhos e Tecidos em geral
iufu?