o Banco tem mais de 75 1111 anos de llist6rla história comruidos construidos através confiança. D lance •BMQ te• ••• o atrav6s de muita multa confiança. Fol acreclitaao acreditando em nos~os clitllttsqae orientes que conquistamos credibilidade que fel tllltiiOI CH~ulst111os aa credibilidade que temos temos hoje. hoje. relaçiio transparente liderança do BMG empréstimos Essa retaçlo tran.,areate 6é a razão razie da da liderança BMG no segmento sepento de empr6stlmos consignados. Porque de nada adiantaria oferecer crédito com as melhores consianados Perq11 de nada allllatarla oferecer cr6dlto com melhores condições condições do ercado se nao contiasse gente. Conheça do mercado 11 você voei alo collflasse na uaentt. Conheça as vantagens vantaaens do BMG IMG e descubra descubra que 1111 confiança cHflança 6é oo segredo setrtllo para par1 aproveitar aproveitar aa vida Yida com com tranqüilidade. tranqOilldade.
A bandeira da Portela é reverenciada em reunião do Mercosul, no Itamarati
Sou Rio, Sou Esporte,
SOU PORTELA! rescntar o cnredo "Os dl'IISI'S do Olimjlo /111 7hnl do C(lI'II({('l/l - UIl/II do esporte. SllLÍdc (' belezu ';a Portela leyará para a A,'enida uma mensa)'cn le te, Pelos ideais do Esporte. os Gm'ernos f'ederal. Estadual e Municipal somam est()rços para que, el1ljulho. o Rio de Janci ro receba as n;\(.;ôes de todo o contincnte para celebrar os XV Jogos Pan-Americanos, Scrá a grandc testa da fraternidade. bordada na bandcira da esperança, Com a graça dos deuses, o esporte continuará unindo ])()\'()se abrindo as portas do ti.lturO para os campeões da "ida,
União, Estado e MlInicipio somam esforços pelo sucesso dos XV Jogos PanAmericanos
I'm Rio! I'm Sport! I'm Portela! 71IJlJugh its
f!//Iu' (;()d~ t1fUlympll:"> in tIh' I..and ofCarnhal - ~\ Fl':-li\"al ofSpClrt. I fl'alth \nd Ikall"'/,01('('(1 .••• ( •.••ti IIII'S.'õag(' t!ni,ilh. !lIsl,irn/ h.lJIh,. itlndo,,; I!F";I,,,,.I. nrudt: ..• ./h/f'I'ul. s/a/(' (/1'1' (Icli 1/g t /1('; r 111/lU )"Ift, ""SII/'{' 'lull U ic, i/f :/(1 nl'i fi) ll.'t'll'1 HJIl'''' 111(' 11(1(;1 II/S l/tllli' .•.• II11('I';cO' ••ill ~rt'(lI .••• t.II/t:li,J' tlu' XI .HllI-. IIfIIT;('(f1/ (,'Olllt's, "/'lii...• gn'llljhol h'u/ ll!.Jia!t'rlli/.lj 11.",'/11)('hdd 11m/a ,11t' balllwr '!I'IO!,t'. t t "ilh (f I ill/(' hd/ ~/;'I1111 h('f II Til, SIJr )rll,.'; 11n JI/ I i 1/ /li' f (J U 1/;1/' 1h(' 14'fJI'/f's (!(t/u' TCf ,rld.1 UIl'; II~' //1' T. 'alJ lo I hl'./it 111rt'./h,. thi' c/I( 11111Jil JIIs 1!l1 {li'. 1//{'/11('
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ty. tlf(' P011da ."'am!Ja Se/moI a "ti m 1111lei, H.tI Kot '(TIIIIIl'II!S
PORTElA03
06-Diretoria
do GRESPortela
08- Sonhos Olímpicos - Entrevista
com o presidente Nilo Figueiredo
12- Foi um rio que passou em minha vida - Confissões de Paulinho da Viola 16- O Feitiço de Áquila
- A águia reflete sobre a sua importância na História da Humanidade
18- A Águia
da Portela - O pesquisador Hiralll Araújo conta como surgiu o símbolo mais importante do Carnaval Carioca
19- Abertura
do Rio 2007 O Ministro do Esporte, Orlando Silva, fala da importância do enredo da Portela na difusão dos XV Jogos Pan-Americanos
20-
Portela 2007: Os Deusesdo Olimpo na Terra do Carnaval - Uma festa do Esporte, da Saúde e da Beleza
22- 12 Setor - A chegada dos Deuses do Olimpo na Terra do Carnaval 24- Comissão de Frente - Os Jogos Esportivos
25- Mestre-Sala e Porta-Bandeira - A Chama da Juventude 26- Baianas e Departamento Feminino - A força da mulher 27- 22 Setor
2830-
- Olimpíadas Modernas
32 Setor - A propagação da mensagem de Hermes para as Américas 42 Setor - O ouro verde e amarelo
32 - Bateria
- A Tabajara está de volta
33- Atletas
- Recordistas de samba no pé
REVISTA DA PORTELA
34- o show do Pan vai começar! 36- 52 Setor - A irmandade dos povos através
Veiculo oficial do GRES Portela Ano 11 - N' 02 - Fevereiro de 2007
do esporte
DIRETDRA RESPONSAVEL Marta Queiroz
37- 6~ Setor - Esporte é vida, saúde e beleza 38- 72 Setor - O Olimpo grego se une ao Olimpo portelense
4042-
Arte: A maratona de Amarildo e Cahe "Uma mensagem de união e fraternidade"
AUton Guimarães Jorge, presidente da LIESA "O Pan é do Rio. A Portela é do Rio" César Maia, Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro
43- "Resgatando o orgulho do povo carioca" Sérgio Cabral, Governador do Estado
Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB Retrato.falado de uma paixão - Entrevista
com Zeca Pagodinho
46-
Velha Guarda Show de Bola - Baluartes
visitam o Engenhão e recordam o tempo de bola
50- Samba no altar 52- Feijão com Amor
- Portela festeja São Sebastião - A faml1ia azul e branca
reacende a tradição iniciada por Tia Vicentina
56-
Para cantar até raiar o dia - Compositores
contam como nasceu o samba-enredo de 2007
58- Centro
ARTE Janey Costa Silva Luiz Serri João Gabriel Costa Silva Armando de Jesus dos Santos Patricia Z. Lima ILUSTRAÇÕES Lan Janey TEXTOS Cláudio Vieira FOTOGRAFIA Henrique Matos, André Telles, Alexandre Vida!' Nilton Claudino, Luis Winter, Fábio Costa. TIno Soares, Carlos Magno e Iris Digital TRATAMENTD DE IMAGENS Aliomar Gandra
"Uma história de superação e vitórias"
44-
EDITOR Cláudio Vieira
de Memória da Portela - O resgate de
TRADUçAo Carolyn Brisset PUBUCIDADE E MARKETING Marta Queiroz COLABORAÇÕES Alice Fernandes, Amarildo de Mello, Cahe Rodrigues, Carlos Monte, João Baptista Vargens, José Carlos Machado, Lucy Bastos, Nilo Figueiredo, Wanderson Martins, Vai Carvalho e Vera Correa AGRADECIMENTOS Agata Messina e Cecilia de Moraes, da Prefeitura do Rio; Valéria da Silveira, aleliê do Lan; Suzana Blass e Estela Monteiro, (Pesquisa O DIA); Américo da Costa Borges, da Riotur, Ivone Malta. Assessoria de Imprensa do Governador Sérgio Cabral; Taliana Noronha. da Rio-Url>e e José Rios, À Mineira TIRAGEM 50 mil exemplares - Distribuiç.lo Graluita Linha direta com o edilor. reVistadaportela@gmail.com(~
)
LU llt INc:E"o'll\'O A CtJlH.'}V\
um passado de glórias
60-
Salve a Mitologia Portelense! - artigo de
wwwJris.edrtora.com.br
Carlos Monte e João Baptista Vargens
62- Guardiãs da Águia - O trabalho
marketing,1J;irisedí1ora.combr
feminino
organiza o ateliê
64-
Projetos sociais - Oficinas de arte
65- Calendário dos XV Jogos Pan-Americanos 66-
Lan no Pan
REVISTA DA PORnELA é criada e produzida pela
R~deJanei..
,
IRIS _
MINISTf.RIO IM.nrtHIR."
EDITORA
CENTRO DE MEMÓRIA DA PORnELA Ajude a rt"ConstnJir o aet.!t'VO da Majestade do samba
Documentos podem ser encaminhados para: 1- Sede da Portela (Secretaria) - Rua Clara Nu""" 8L Madureira CEP21351.110 - TeI;(21) 248'l-b440 2 - Barracão da Portela - Cidadedo Samba, Barracão n' 3 - Rua Rivadávia Correa. 60 - Gamboa - CEP20220-290 - Tel;(21) 2233-4812 Contatos atr.Jvés do e-mail:memoriaC.alg..,;porlelacombr PORTELAD5
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GRES PORTELA Fundado em 11 de abril de 1923 Sede: Rua Clara Nunes, 81- Madureira. Rio de Janeiro, RJ - CEP 21351-110 Tel.: (55) 21-2489-6440 /Barracão: Cidade do Samba - Barracão n2 3 - Rua Rivadávia Correa, 60 Gamboa, Rio de Janeiro. RJ - CEP 20220-290 - Tel.: (55) 21-2233-4812/2233-1375
CARNAVALESCOS Atel/u(' ATELIER
PRESIDENn: Ni/oAli'nc1e.", FiglJf>;H.'du PATRONO Na/ai ;nu Josl do Xmw;nu'lI/o
.t1marililodf'
(~Vufal)
Va/dirt:flt'
VlCE-PRESIDENn: Ni/oAtnu/t'i'j Fib"1.wirrtio .1,íuiur ASSESSORES ESPECIAIS 1ar/xl:dJom inJ.,'I.Il'tio IfIZ, Iúldir( 11'.'XJ/~I('RuIll/fI/pItO SECRETÁRIO GERAL Aluízio da Silt'lfl
SEDE 1"'11{'J:{St.JbriMO
Jorge ValPllfim Ollxiaffilli
PDRTELlNHA rVi/son Perri ra da Silr't(l
PRIMEIRO SECRETÁRIO
CONSELHD DELIBERATIVO
Faria.o; Tml{lI,(,!~ DEPARTAMENTO DE FINANÇAS AgtlilloldoSih'll Dia ..,.1,ínior TESOURARIA Hlldir rI,-Clt rt.'<,]'w J,í" ;or DEPARTAMENTO DE PATRIMÔNIO ,h'
Presidente 11ílio Luiz BatiJ.ta/.opl,'.'i
Vice-Presidente Agui naido R
im..i ro da SiltY1
Secretário Dali iel Ferl'eim Umiwí Filho
Ih/IV ]fl."" RIIf./ riJ.,'1u'.,>/tll'l's dI' Foria
Membros Natos
DEPARTAMENTO SOCIAL
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l-rra Liíc;u COUfa/vl'.o; Cordu
Membros Efetivos
COORDENAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS
Aturilo J\fa rqut's, .J.\fárrio.rlma ruI dt, em.filho, lItlMireflt' Sou.•":ll Cll "1(1. /ho.Amériro &nw:s,/Jaulo F("mandada S. Brupt!. Osni1o.w(c/oNll.'Jeimenla. Marct'lo G. Figut'in'l/o, Jfronymo l/a S. Palrocú';o. A/arco ..,S. de Alcântara. Diomúrio da SiltY1../rrJlId/c Frrmra BarreI/o, ••, Clámlio Cezar 1.lício lia Cruz, Ricordo dl' Lima C-O.'i/a, Fábio G. Perrira AfarqlW;, ~'f(lria Elüiabt'lh ~v.da Si/va •.1a1Uliru G. Figueiredo,SlÍvioAruú-
Ro ..,âltJ{,'hl Lima
DEPARTAMENTO CULTURAL Cllr/DS Sabáict J/ollte
DEPARTAMENTO MUSICAL I.IJ;:;ü,rlos Escafllrtl Júnior DEPARTAMENTO FEMININO Ahltlléict Xogul'irrl Paf'ira DEPARTAMENTO DE BATERIA Nilo Sh"K;o Sa n/auu lle OliJ'('; m ASSESSORIA
Souza Ca"v.lllw
BARRACÃO João O),<.;laLope,~
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Junto Holx'rloAnlon.1J
)0 RilJl'iro, Car/.o.<.;AlhatoAl. Nâbregu. llml1rSilvl.lI'Í/mrida. Ferna11l/o Valr'e,.pl' Fon/.AdíJ..mn Ct.lmplJ,'ol dR Oliveira. Ale.mndreAdriani CartlMo,Angelo Cro..~amNe/o da Alo/a eJo.'ié l..l'lmídi.Q Perf'Ím
Suplentes Afall't'/ino
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JURIDICA
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ASSESSORIA DE IMPRENSA Ali('l' Fema ndes r .1osé Cu rio.•••. \.fadll1do
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COMISSÃO DE HARMONIA £1/('.l'SaminJ H'râm da SihYJ
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ViulUl de Almeida, .1oih) Paulo Bi/kru"o1t11,IJe,liZt. Garcia Fernalldt3
Antônio .Aloráru e/lle.l'llmlrr A,/riulli Glrtlo.~YJ
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Caju! Rf)(ldg/ll'.'í
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Palácio das Plumas "Iatrlz: Ruu MUfUcaí, 58 Tel.: (l1) :1347.fi4(j() F'LX: (lI) :l207.1 (j()i)
Filial I: Ruu 25 de Março, 881 Centro - São Paulo Td.: (l I) :3227.4&,0 F'LX: (lI) :t?27.471D
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Militar reformado, administrador de empresa e advogado, Nilo Mendes Figueiredo, se acostumou a transformar sonhos em metas possíveis de serem atingidas com organização e planejamento.
Sonhos Olímpic
Cercado por águias que enfeitam seu gabinete, Nilo quer rejuvenescer aParteIa, mantendo a tradição dos baluartes
1 en revista à Revist<'lda Portela, o pre. lte revela os novos \Umos da Águia: uer ver a Portela campeã, constl'l1iruma límpica e rejuvenescer a Escola, colocando em prática os ensinamentos deixados pelos baluartes.
.~llJndo a Partida voltarlÍ a disputa r o tí til/O? NF - Tenho muita esperança que seja
neste ano. Montamos um bom enredo, caprichamos nas alegorias e fantasias, a
bateria readquiliu a sua cadência tradicional e o samba-enredo, um dos melhores do ano, reforça essa expectativa. No ano passado, desfilando de baixo de temporal, nossos componentes mostraram do que são capazes. A garra pOI1:clense está de volta.
o senhor
costulI/a dizer lj/U' a POlte/a pode viver apena., do passado e prn:isa iIIvesti r nofutll ro. lU/O
Olympic Dreams A l'('tired .•• ofdier. bllSilU'SS mauu/{t'r and IcllV,ljel: JVi/v IHrndes FiKuein'do (í()) knou'."i !I,,1£' lo furo dT(~(l111." ;ula goa/s lha I ca 11be reaclll'd lhrough or}{(ulizatiofl llnel plaulli IIg. He U'(J nl."I to Sl'f Porte/a lak" ",wl/wr Camit'<ll Ch"mpioll.,hip lill", Imild " SI'0rls emlfl' alld gir'" I/Il' ml ir" Sa mba Se/wol lijt. pu"; uI{ iuto pra('/ ire the teuching huudeel doum b.lJ its sla/wll ris. /1l lIU inlerv;eT(' reilh lhe o!il.- F:agl",pre.,elllillg IIIl' oul r""elr pn!jeel., lha! (lrt' being impleml'llled in par/nership with lhe Urazi!ian GOl'rrnml'nt, rnlet'lllillg tht' pridl' 'lI' tllÍ!í blue and wh ite tribr li ud - mo.'" importanf (!fall-for1.fing ahl'(u/ afon){ lhe pu/h lo vil'fOl:lJ. ,'wdr-
a/w'f
P",1l'ia Magazin". il" Pr,,_sicl,,"1".lp/aiTl., ,Ir" ll"wJlighls ing 08PORTELA
i/."I 221ld
clwmpionship title
NF - Portt'1a é siui,uimo dI' II istúria, Quautos exemplos nossos haluartl's deixaram para serem transmitidos 'I iun'ntudl'! Dl'n'mos forma r uO\'as Iideranças em todos os setores para quc assumam a /!:ramk rl'sponsahilidadl' dc diri/!:ir a I'ortl'ia no futuro. E cssa renov.u;ão j:í l'oml'çou. O mestre de hall'ria tem apeuas ~:; anos; o casal de 11I1'strl'sala e porta-han(kira. ~O; o diretor de harracão, ~+:a ml'dia de idade da harmonia é ,'10 anos. ,\ Porll'la sempre !i,i um /!:randl' l'ekiro I' n:io prel'isa traI.('\" nin/!:uém de lim\. A!/ /I"dr
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1',1'1' I"l'1'1" "I gllll /(/ iI! 1ft 11'1 li'
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i" 1I".!i
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SI'lI/lI"l'Srll!"I";'
NF - "lhkez
nfL'" al('g()ría~.
NF - Isso é fruto do trahalho dc uma l'q u ipe da qual sou apenas um inll'/!:rau I!'. Ti\"l' a chauce de, um dia. uumeUl'outro rom o Prl'sideutl' Lula, lidar da Portl'la. Não tratamos dc samha. Falamos dI' prohkmas ,"Jciais, Expliquei sohre a f:dta de OP(:';('Sda jmrutudl' de Oswaldo Crul. (' 1\ladureira, que uão disp()(' sequ('r de um CilH'IUapara se din'liir. Coull'utei sohre a /!:randl' rl'sponsahilidadc da Portela l'llI rriar pn~jl'los de iut'1usão para ahrir as portas para um futuro di/!:uo a essa /!:arotada, O Prl'sidl'ntc S(' scnsihiliwu. Proml'l('u f:II.('r uma \'isita " nossa sede. I':l'umpriu. /)(' {1"(/hI'lJlll
('SS(' ...•flJ'ty'('/"
I" il"l /111dl'sd,' " I'lImll!
na t'olllissào-
/"li
m/li
...•suria
i...•el'u-
o I 'rl'sidl'lI/I'
IAdu ;'
dc-frenl!' ... Em !imtasias, al'hodilkil. pois NF - ;\Iuita ('(lisa. 'Ii'mos olicinas de o pOliei('ns(' é um tipo tradirionale /!:osla dau,a. /!:in:ístil'a (' pcrl'ussão !ímcionando de usar fimtasias luxuosas. hcm al'ahadas, l'muossa quadra. 1'lI"Iuam\o no\"(,s passisNossa pre()('upação não é a nlOdernidalas c ritmistas. :\a Cidade do Samha. dl'de; querl'Il10S resgata!" a nossa \.ihra~'il().a sl'l1\uhrmos um projeto l'm parl'l'ria com nossa ~aITa. a nossa eadl"';llcia. ;\ bateria. o .J uizado da luf;ull'ia e da Adokscênria por exemplo, já ('stá toraudo ('O mo uos para oli..rccl'r a rhauce do cnsiuo profishons tempos da POIieia, A '/ilhajara tam- sional i/.ant(' a jO\'l'ns que desl:ja lU in/!:ITShém voltou, sar na indúslria do cal'lla\'al. I':m rt'l'l'ull' .11 P"r/I'I" 1/I/dm'lI li/li I",um 1""I'II'l"id" \"isita ao nosso all'liê'. al'ompauhando o I', III!ill/(/lIII'II/(" 7'('/11S('lId" l'I'II,lisi!"du ministro Orlando Sih'a. do Esportl', a /llI 1"11 1"l'/lI"l'SI'U/lIr" f{ i" d,' .'1" 1I('i /"li I' " 81"11- ministra Nikéa Frcirl'. da SClTl'laria de sil ('/li l'l'rillll)lIills ill/l'l"I/lI('i"lIl1is. () '111" Polítil'as para :-'lullH'r('s, licoUI'lH'antada .!ili '1111' (/('''11/1'1'1'11;' l'om o qm' \'i,\. A ministra dissc :\ Valdi-
AParteIa sabe de sua importância /10 contexto social de Madureira e Oswaldo Cruz. E parte para concretizar o sonho maior: a construç,'io de sua Vila Olímpica
o presidente
Lula foi pessoalmente à quadra da rua Clara Nunes para tratar de problemas sociais. Abraçou Zeca e prometeu a Nilo o empenho do Governo Federal
PORTELA09
resgatamos a auto-estima da f:ul1ília Azul-e-Branca. A Escola está unida, nO\"amente. Vamos reenwntrar o eaminho de glórias c eonstruir um füturo promissor. O segundo mandato será fillldamental IJara firmar esta nova filosofia. A POlida lo mais impOliante do que todos nós; pOlianto. den'mos nos nnir em torno dda.
rene Carvalho, responsável pelo nosso ateliê, que está disposta a ajudar na criação de novos projetos de geração de renda durante o período de entressafra do carnaval, oferceendo chancc dc trabalho a mulheres dc comunidades carentes. Orlando diz o caminho: o esporte ~Ill/ a dislâ lleia (IIIC(;l'Ísle, h(li('. ('11 II'C a Portda e o "ollho da Vi/a Olímpica!' NF - É pequena. Temos três projetos contemplados pela isenção do IC~IS e a grande esperança de que um deles dê certo. O esporte é o principal instrumento de inelusão social que nós temos. Pretendemos investir seriamente neste setor mas, por enquanto, é cedo para tocar no assunto. Apâ.~ oCa I"l/ava/, a Pln1e/a lerlÍ dl'Ífiic". O "ellhol' cOllcorrerlÍ ir ree!eiríio!' NF - Certamente. Pegamos a Escola sem nenhuma retaguarda. Os gastos eram muito elevados, principalmente por causa da contrat<lção de serviços terccirizados. Montamos nossas oficinas, compramos novos chassis para as alegorias e o mais importantc: com a fi.'ijoada, a programação social e os projetos soeiais
552pa/a "aa Ui'aliarâo da par('('l"ia ('()/11 o GOl'eI"l/OFedeml ('a I'csp0l/.wlbilidade de aIJr('sellil(r O":logo" /'a li-A /llI'ril'a /lO"!' NF - Foram chances maravilhosas que surgiram. A parccria com li y\inistério do Esporte nos dará a chanee de apresentar umcal'l1:l\"al it altura de nossas tradiçües, A mcnsagem de difusão do esportc é linda, indicandll o caminho sadio para umajun'ntude sem expeetativas. Anunciar o I'an scní um IIrgulho. cllmpartilhandll da emoção de rcunir os goycrnos federal. estaduall' municipal em tomo de uma proposta acima de qualquer projeto político. Esta é a I'ortda que sonhá,"amos n'r novanH'nte: a mensageira da paz e da alegria.
o Ministério do Esporte e o Comitê Olímpico Brasileiro abraçaram a idéia do enredo, transformando o desfile na abertura popular do Rio 2007
O Ministro Gilberto Gil sabe da importância da Portela na cultura popular do pais e está empenhado no resgate de suas tradições
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ConfissĂľes de Paulinh
12pORTELA
lembranças fieariam gra,'a,h, para re na memúria de I'aulinbo. A prim' I, quando passou uma grande ala do • Igueiro, integrada por mulheres que toe:J\'am chocalhos. A segunda, a qll<' se alojaria definitivamente no eomando do sistema nel'\'oso - e qne, segundo de, somente os psieúlogos podem definireansas l' eonseqiil'neias. Lembra-se de um azul suaw que gauh:J\'a inlensidade;\ ml'dida que o dia dareava; e que alcançou o dim,L~ de bdeza ajudado pelos refletores que ainda estavam aeesos, iluminando a Ih'nte do palanquc que abrigava a eomissãojulgadora. Era a I'ortela.
o primo
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Ventura, l"Ilonareo, Casquinha l' outros bambas que I()rmavam a mesa prineipaI. Cantarolou a primeira parte de um samba ineomplelo e fieou admirado ao ver a segunda naseer ali, l1a sua frente, eom posta pelos versos de Casq u in ha. Foi batizado "Retrato", o primeiro samba de I'aulinho na Portela. No ano seguinte, partieipou pela primeira \"l'Zde um destile. Em 19/i6, l'Ompôs o sambaenredo "Memórias de um sargento de milíeias" e eom de a Porlda sagrou-se eampeã. Dois auos apôs, já compldamente integrado it vida azule branea, Paulinbo assumiu a pn'sidêneia da Ala de Compositores.
r - Por causa d", eonstan-
tes visit", que ilS "ezes se Iransf(lI'Iuavam em \"l'rdadeir", temporadas na easa da Tia Trindade, na rua An(t1ia Franeo, em Vila Valqueire, I'aulinho começou a vida de sambista ua Uni,io de Jaearepaguá, cuja quadra ficava ali n", proximidades. Eram tempos cm que as Eseolas costumavam se freqiientar. Numa dess,,, ,;sit,L' de eortesia, Osear Bigode, diretor de bateria da 1'0I1e1a,eneontrou o primo I'aulinho, o bane;Írio, um novato da União. Osear eom;dou o primo a partieipar de uma reunião de eompositores na antiga sede da Águia, a atuaII'0I1e1inha. Era uma tarde de domingo de 19/;.L I'aulinho apresentou-se a Candeia,
hí ... - Os sueessos de Paulinhojá não se limit:J\'am it POlida. Al1islas eonsagraSI'i
dos, eomo Elizelh Cardoso, eomeçaram a gravar as músieas de Paulinbo da Viola - nome al1Íslieo sugerido numa crtllliea do jornalista Sérgio Cabral. pai do atual governador do Estado do Rio de Janeiro. Surgiram outr;" pareeri"" entre eI", a do poeta I krminio Bello de Carvalho, que lhe otl'reeera "árias Ietr"s para serem musicadas para o teatro. A mais bonita, talvcz, era uma dedaração de amor it Estação Primeira: "Sci lá. Manl-,'llcira". A melodia m"ecu intuitivamentc na viola de Paulinho, que a construiu em menos de mcia hora.
Sem saber, Paulinho estava compondo um hino da Mangueira e entrou em desespero quando soube que a mlÍsica fora classificada para a finalissima do Festival da Record
A River Running Through my Life Confessions of Paulinho da Viola i/ic 1'.11'/0 lIaf ;011 rch/J J'aulo ('(~<;(1r RuI ;.••./u d,' Fu riu i.":/;I",cillalf'(II~11 h/w', lu' 011 (1 larllir'u! morlli"g ;11 1.f);')H.Jusl "";.'''''('11,lj/'ars oh/. lU' sI ipl',.'d Cllf'{I,Ij,ji"om lii ...•I'arrlll .••lo u.'af('h Ih(, Sam!Ja ~r...,'duJO/.•• parmll' u/ong Al'l'lJidl1 Rio !JnJfH"o. 7'lft'rt, Tí'CI'l' .'wl'h cmu.'f./," bt'hilll/ Ih(' ropl'''' ("ort/oniIlK f!1rlllt' ["(mIl' Ihal hi .••OIl~lJ ojJlion le'a.••lo .••hin /ljJ Iht' U'lJl/."I!flh" Fim' A ri .•• •.lltlwlI~h tlll'rr 11m! it al/
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13
o meia-armador . I/wlol"/'ll If (Oll}!,), ,i"Il'
~ . posando, agachado, no ataque do time da Portela e, embaixo, reverenciando a águia no barracão
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PORTElA
15
o (eitiço de Aq · a
Duas lembranças ficariam gravadas para sempre na memória de Paulinho. A primeira, quando passou uma grande ala do Salgueiro, integrada por mulheres
m-me se ahro um espaço para fa- Ci,ilizaçào. ,0 mim mesma. Faz parte do meu ragem c poder. CIto vaidoso de ser. Meu tamanh É grande a curiosidade de pesquisado- o que me proporciona uma r res que tentam decifrar a :L~sociaçãode colossal, de 2 m, da ponl;l de ti r minha imagem ao Carnaval. É uma longa outra. Adoro carne. O bico agI história e, de antemão confesso que não gancho e as enormes garras ClI[ tenho uma reposta imediata para lhes das não dão a menor ehau dar. Digamos que ... aconteceu. presas. Elas se agitam, te Descendo de uma nohre família, a Ae- rem desesperadas, m, , cipitridac c, desde a filSemais remota da sambando .•
he Spell of the Eagle
Em 19:33,Antonio Caetano fez o camaval "Voando para a Glória" para homenagear a águia. Criou uma alegoria representando um castelo com uma águia pousada, de asas abcrtas. Em 19:35,todas as Escolas dc Samba foram oficializadas c a "Vai Como Pode", por sugestão do delegado Dulcídio Cardoso, foi registrada com o nome de Porte la. Antonio Caetano que tivera a idéia de fazer o enredo "Voando para a Glória", resolveu oficializar a águia como símbolo definÍthuda Portela, porque "era a ave que voava mais alto".Desenhista do Arsenal de GueITa, o próprio Caetano eriou o símbolo e mandou sua esposa, Diva, bordá-lo no centro da bandeira azul e branca. A águia só começou a fazer parte do
./~ "i
abre-alas da Portda em 1968. abrindo o enredo "O Tronco do Ipê". sendo adotada definitiva e obrigatoriamente a partir de 19iO. Em 19i+, o est'ultor Bira fezuma enonne águia em isopor, a maior até hoje, aprescntando o enredo -O Mundo melhor de Pixinguinha~ Em 19i6, a águia já apresentam mmimentos nas asa, e fcz uma homenagem a Natal. falecido no ano antetior, trazendo em suas gamL, o retrato do eterno presidente. Desde então, a águia sempre apareceu com destaque, ccrcada de expectativa, mistério c admiração. Hlram Araújo Diretor Cultural da LIESA e diretor do Instituto do Carnaval. da Universidade Estácio de Sá
lhe Portela Eagle Tlti' Cultura! Di Tec/or i!r/h(' Samba Sc!Jooll.-l'agul' anti ,!tI' CUrníl'ltllllst;/ li/f aI Ihi' E"lário di' SlÍ Unir'l'/:,;í']}. Prt!feBsor [liram Arlll{jo f'.l7,/ain.'i lune Ih(' {'lJJ{/l' b('('(I fUi'lhe ...• /JlU"..,! (!{H,,1da and 01/(' 1!j't}W mos! impor/alll in",.\; f?j"CarJliz u! i" Rio. B(/(k in l..t.J:J;;, Ar/ll.lJ Ap;l'lUrI drr-!/lsmall AnlôlI io Caetano de.<;iKlU'dfll(, IXlJlIwr/f,,. Ih i..•Samba SrllOol. sf!l'ctillg lhe I'Clglt. aJo.:flu' bil'd /haf }1;(' ...•II1(' higlll':~t - CIIul is f11l/.0; c/em ..••lto !lt'(/7't'U. 1
Abertura Popular do
dl't'iJiu aprl'st'l1tar um l'nredo [Ul' tlla o ESPOlil', dl'stacando, l'm 'S 'ial, a 1\'alil.lç<io do Pan, a POliria lÚS,tamli-m, a f:v1'r a ahl'rtura popu ar dos XV Jogos Pan-Aml'ril'anos ltio 200i dl'ntro da maior festa do pais. Al'I"t'tlitamos qnt' o Bmsiil\'aliwrá o Pan wm amplo Slll'l'SSO,SI'l'rl'd"nciando para sl'tliar as ülimpialhs nnm filturn prúximo. Estl''' o !,'1,lI11ksonho quI' l'stá por tróis lbta aç<iopromocional do Cama"al do Rio dl' Janl'in I, l'\'l'nlo transmitido pda TV para
65 paisl's c assistido por mais dl' :lOO milhÕl's dl' l'Slx'l.tadorl's. Agl<ldccl'm( lSo l'mlX'nho da POlicia nl'sia parCl'ri'L E.,1amos felizL'sc l'SIX'rançosos dl' qUl' da saiha dl'sl'nl'"Ol\l'r o tl'ma t'Om sahcdOlia e \'ihraçào; c, com a protl',<io dos dl'usl's do Olimpo, a A!,'11Íarl'toml' o 1111110 da )!;lúlia. Declarações do ministro Orlando Silva. do Esporte, na visita ao barracão da Portela, el1l 28 de ~lneiro. em companhia da campcii olimpica Jacqueline Silva e da ministra Nilcéa F•.•i•.•• da Sec •.•taria de Politicas para as Mulheres
Street Festival Heralds the Rio 2007 ~J~'Ipl"t'.'wnt
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l/wl/',l'lols S"llrt./'U
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Cf/1111'S.
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Parodi' /U'rald" !ItI' SI" Pall- ..IIIIIT;(,(lII (;(/1111'.'1 hnsfl'tI h.'l Uio de .'!alll'iro in ~()()i. Ihm/lgh IlIi' ~r('ll'I'.\;1 .••' ;7'0/ ;" Bm;;il. 11;' Iwlirr'(' lliallh,,,, ...• /'orl'" t7'(II/ li. 'ill 111'ti grt'(I/ "'U('('f' .••S. ol"ITn/i1 illK U,.([::;llo /lOs./ f!li' OI.IJ'" I ,ics in 'lu' /lI '(II:/illl1 '-l'. 'J " is is I Ii(' IOIlK-1I fi rI 11 n'( I {ln'tI 111/wh imll h is Pu nl( Ir', ti .••( 'u 1'11 i l'{" i 11Rio
81 rt'''/./i'
Entre Jacqueline Silva e a Ministra Nilcéa Freire, o Ministro Orlando Silva anunciou oficialmente que o desfile da Porlela apresentará o Pan para 65 países
-+-,. fr'
RIO~7 '£1/ JOgOI Pln .• m~"ClnM R,o 1001
i.••broud{.(/ ...• I/in.lo (h'j owlll";{ ..••.'(calt.hn/ b.'J 111111'(' Ihall :J( J() III;/Iio" 1,./,.l.'i...• iolll.;{1o.n •. 11';'{!l/i.,. 01/,. I/l({ 11k ..•lo } 'nrl da.!; Ir (//I i Is (.'1lil1'l.••ill I li is JlI "'/Iu'r,,,h i/" hll/'I I.'J llIul ('OI!/itlt.'nl 111lI1i I '(1.';11 {:t'j)/Ort' Ihi ...•/01';(' leilh (~I'jW1't iS('ll1ul f'.Il'i/flJlf'nl. }JroI1'('I('{/ b.l/ f/I(' (;ocls (!(O(ljf11 /111.<;. fI/(' HJrfdll ElIj!.ie i.••
I>I/I'k
111/ ///1' 1'1/(1) /"
};!<":'/: (Statel11ent by Minister for Sport Orlando Silva when visiting the Portela samba Shed ) PORTELA19
Uma Festa do Esporte, 1 .... da Saúde e da Beleza ,
•
Por dcsígn io dos deuscs do Olimpo, o Rio de Janeiro foi escolhido para sediar os )(V Jogos Pan-Amerieafl(k~. A Cidade Maravilhosa abrirá suas portrls P,U<l receber delegações de todos os p,úses do continente. A Majestade do Samba promoverÍl uma grande festa para anunciar este evento. Nada melhor do que o Carnaval para disseminar a alegria e a vibração
que também existem na prática esportiva. Nada mais 0pOliuno para refletir no esporte como um excelente instrumento de inclusão social, sobretudo para a juventude brasileira. A Portcla fitrá de sua apresentrlção uma bandeira de união entre os povos, de defesa da vida c de amor ao próximo. O show do Pan vai começar!
lhe Gods of Olympus in Rio ApIHlintecl by IheGod."l!tOlymflw~. Riolit' .iam'ira l£'<l.~'select('(1 tohos! 1;'1'..\'1-'PUII-Amcrieall GameR. 'J1/t~Marvt'1tUlS Cit.lJ opem; it..•arms to u'{'/come de/f'glltio/l.<Jfrom l>t'cry COlJlltry Ofl lhe Omtineni. '/1,;.,; et'ent ,:.• heralded IJ.II Kill/{Sllmha thmuJ{h u greul. ,<;trc("./estit'(J./. 'l1,ere i.li 110 bettl"rt!T.1cnt tllllu Curniva/ to rçflel't Ih{,gairl,lJ lllUl e.l'citellU'lIt (ysport.o;. Anti Iltere ('D/l/ti Ix' no more appropriafe tinU' lo
n:f1eclon Sport (l." (lll outstallclillg too(/iJr social indu.';ioll, JXlrl inda rly UJ110ngyoung Hrazilian. .•. '11,eParilda Sambo Schoollunu; il....IHlradr in/o a clllIJhr unil,lj a11long pe0l'le ...'\.proti'l'tiUJ.{ lije (IIu/ Icnring o/fler .••.Le/lhe S/Uni' - ulU//hi' Galluw - bfgill! 20PORTELA
SIEMENS, mobile
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VI
dade Menid
A chegada dos euses do Olimpo na Terra do Carnaval
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ALEGORIA! A Grande Águia Altaneira Ave sagrada de Zeus e símbolo maior da Porte Ia. mensageira das mitologias grega e portelense Capliol/ 17,e _""I",rd binl (f aus (IIU/ lhe SlIjJl'eI1U' .":IJf1lboi (flh,' Por/,.[a Som/xI Sd1001, lhe t'tIgl,' is 01,'0 tlu' m,lJlllOlogit'oJ miW.'\l~IIJ.,~TQ/'Al1ciel1lGm'lT'.
Hennes, O mensageiro do Olimpo e porta-voz de Zeus, anuncia que, encantados com as belezas naturais da Cidade Maravilhosa, os deuses a escolheram para sediar os XV Jogos Pan-Americanos. A Portela, Majestade do Samba, foi designada para fazer uma grande festa de boas-vindas às divindades, aos atletas e visitantes.
lhe Gods of Olympus arrive in the Land of Carnival The moulhpi<w 'ifZ,'us. lfc>rmes Ih" Wil1grd Me,'Sengc>ral/I/oul/re" Ihallhe God .• of A11/"ieul Greeee are so endlll11led ",ilh Ih" l1olumllx'a"Ii",'Itflh" M"n>'!ou" Cit.'10fRio de Ja11eiro 1llllllhey"hose illo hosl lhe XV PallAmerim11 Game.'.A11d lhe maj'''lie 1'011,.[aSamba Sehool "'a" appoi11led lo hosl a pral ",eleome part.'1jiJr Ihese clit'i"itie.~.togetlwr ",itll lhe a/hlt'les and fTlOIlY oi/IPI" '['isitors. 22PORTELA
ALA 1 - Baianas Nikés, Deusa Grega da Vitória
ALEGORIA 2 - Abre-Alas - Olímpia é aqui Olímpia se transfere para o Rio de Janeiro. Bigas puxadas por 21 águias representam o número de títulos conquistados pela Portela, a Escola Medalha de Ouro. Zeus preside a cerimônia de abertura. Olympia mo,..,. lo Rio dc .JOlwim, Choriols I'"/lecl/~Ij 21 fOKIe., reprcscnl lhe nll mlH'r qf' Iith", lak,." by PlJ/tda, lhe Gold Metia/ Samba Sehool. ",ith UII., o/,,'niIlK Ih,'/"mu/c.
é>,
A Guardiã da Águia Vai Carvalho tem a responsabilidade de conduzir o símbolo maior da Escola. Conheça o trabalho realizado pela primeira-dama portelense, responsável pelo ateliê e pelos projetos sociais da Águia, na página 62. Guardian 'lflhe EaKle In e/ul');e ofguiding lhe ""l'rmu' 'Wmbol Qf 1!Ii..Samba Se/u1I,1. CaroolJ", i.• Ilu' Fi",' Latly tfPortr/ll, in rha');" '1lhe ,mrk"hol's and lhe olllrrad. I"'!i,'cl,. Ihal it SIIP/1I,rt,.,
I""
Forfllrlher
iT~fiwmlllioll. s('('page
62.
PORTELA23
'>Vilma N:l,t'imt'nto ddi.'ndL'u a bandl'ira da Portda durantL' 22 ano' CllIISL'l'uti\()s,dL' 1957 a 1979, Possui uma mal-(nífira t'oil',<lo de not,l' máximas L'I-(anbou da l'I'(lIlil'a ('SpL't'ializada o apl'lid,) dL'"Cisnl' da I':L,sarda ': Era l10ra dl' Natal, que a tratm'a por "'Iilllla ': A porta-balldL'i ra semprl' l'onti:l'l'iol1ou ,L' SU<l'filllt:L,i<l'L'tambéml'l;ou um l'stilo qul' \;rou padrão dI' bdl'm I' dL'l-(,ul<'ia,Wilma é a pOlta-halldl'ira do Samba,
•
Quase todas são mães c mestnL~quando ensinam o amor e o respeito à Escola. Comandadas por Jane Carla, filha do expresidente Nelson Andrade, as baianas da Portela são 120 e trazem na roda da saia tmdiçõcs que vêm do tempo de Vicentina, Diva e Doraliee, as tias que conduziam a voz da comunidade. Decidiam até disputas de sambas-enredos. A componente mais antiga é Iracy dc FaI;lL~NlL~eimento, de 76 anos; a baiana mais nova é Andréia Ribeiro da Silva,com 33. Elas se reúnem uma vez por mês, quando homenageiam
as aniversm;antes c colocam a conversa em dia. Foram homenageadas com um samba de Caixa Dágua e Gugu, quc diz: Que coisa linda essa aquarela/ K~seé o mundo das Baianas da POIiela. O Departamento Feminino é sinônimo de elegância. Lideradas por Aldaléia Nogueira Pereira, as doze intcgrantes do setor arrancam elogios a cada evcnto pelo capricho de suas roupas. Na Avcnida, elas conduzem um kit de cmergência C0111 medicamentos e apetrechos de costura para qualquer imprevisto.
Woman Power Almo.'~t ali q(t}Wl1l are molher ...•.lcho lecu'" I/u';r chifdrc'll /0 10l't, alUI rc..''l}f'l'1 Iheir SamlKl Sc/llx,/. 1I,,"lnl by JUlle Curla, 120 iJait/1/{/.' ,m'irl Iheirlut:.lJ ,,/rirts i1l lhe Portelu Pumde. Thi~ Irrllliliull dule" lx,e/r lo lhe doy" '!flhe (/1/111,"- Virl'llli1la, Dil'O {/fui /Jumlit'e - ",110 'f1oircc/ lhe t.tinc\'i (iftlwir commullit.'l. Th(, U'lmwn:'i IVing Ü~S!/llflnpmOtlS H'i!h c11'J{um:r. J-lcaded l~tjAldn/éia ~Noglleirll Pereira. (lu' /7.Ct:!tlf memlwr8 (!I'th;s seriar c!rul(l flll/lIu.ia.<,'fÍc llPP/llU ..'i(' l''1lerY!/l'or./i>r 26PORTELA
Iltrir
11U1Kllifin'll/
l'ostUIJI(w.
Na raça das mães baianas e na elegância do Departamento Feminino, o trabalho da mulher é fundamental para que haja harmonia em todos os setores da Escola
u ],1J IJJ£l! d~r1J o barão
Pil'ITl' dl' COlIlll'rtinlidl'ra o rl'sta1ll'll'l'illll'lIto dos Jogos ()Iílllpims. illtl'ITOIIIpidos pelo illlpl'rador rolllallo Thl'Ollosius, l'1II :l9,'l d.C .. a prl'tl'xto di' Sl'r UIIIl'\Tnto pa-
Sonhos e conquistas de uma nova era
gão. i\S Olilllpíadas são rl'allL'rtas 1'111IS~)(;. 1'111:\11'lIas, ondl' l'OIUl',aralll, I' desde l'ntão, SI' l'spalharalll por diH'l'sOS paíSl's. !'l'ullindo atletas dl' todns os l'olltinl'ntl',s.
lhe Modern Olympics '/1/1' original O(rJl/Jllit. (;011/('.'1 ll"l'n'/ulfl//{"/ ;" ;J,<):J ,1/) h.'ll?lIl1lf1/1 h'lIIllf'f'fIr '1II1'ot/(Isiu ..•. , 11'11/1 hdin'('(II!tt'.'J Il'(''''''MJ!,UII r;/t'.\. '11/('./;1'-'" ()~'III/I';(, ('.ll/I/( ..••l!tlJIf IIIOt/(TII I'/U li',''''' hdtl ;" . 11!Jf'II .•.•i 11 l,;"'.(){i. 1111' !Ira i I/f'/t i ItI /!f'U/ 1f'Ol! I' i/'rH' (k ( '1I1I11f'rl i li.
ALA 2 (Da Paz) Chama que não se apaga
ALA 4 (Dodô) ALA 5 (Baianinhas) Damas Caminhantes Arcos Olímpicos lIlllêl nova era São cinco figurinos cliferentes, repreALEGORIA 3 sentando os contiO Barão de Coubertin - As Olimpiadas Modernas nentes: Américas, O Barão lidera a retomada dos JO<Jos, unindo atletas de to<loo Eurolla, África, Ásia lIlundo através do Espolie Tltl' lu rit's.,
ALA 3 (Amar é Viver) CouiJeliin, herói <Ie
e Oceatlia
numll 11/I
hrill}!o"/)(lIk
if i" ~ li/h
Dodô,a recordista
!rlt ....•li
,111'()I.I}IIII';I" (;OIll('S
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1111'7t'IIr1d (li mllgh
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Est'olhiuil por Paulo da Portela, Maria da.•.•Dores Alws Rotlrigucs, a l)o(lô, f(li a primeira l11ulh(''I" a c1('ft.~nder o pa,"i1hão portdt.'nst.'llull1 dt.'sfilt' otil'iaL Foi 110 Carnaval dt' 19:1.),quando a ..\h'1lia conquistou o seu primdro campt.'onato aprt.'sentamlo o l'lln'llo "O Samha dominando o :'I.1undo". Dndô tó'St,í ('nrn RS anos (' {'omancla a
ala
qUl'
It.,\,,,OM'U nome,
Samba Record for Dodô .","'/('('1('(/ b,l} Pau/o da Por/da, .\1oria c/wo; Dor('.'i Ah'l'.'l Rodri~IU'''' - [)odô - U'Wl the fir ...• t lCOJnlln to
hnlr I!lr Porlda 1)(IlIm'r in ./il'i(l/ ,"([fllha ."c/IlHJ!j)(lradl',
Oli
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'11,i.••
tooh' p/uC(' in 19,'JS,wlu:ll lhe Por~ Ida Hu~It, f(,OU ils jin,jf
Carnit'CII
C/mmpioflsltip. PORTELA21
A propagação da mensagem de Hermes para as Américas '1'1"10 rápida como I-1el111e.~, o mensageiro do Olimpo, a Ál,'1lia fàz um vôo rasante pelo Brasil, anunci:mdo que o Rio de Janciro
abrirá as portas para receber :L~ delega~ves dos países amelicanos, di~semimmdo o espírito esportivo, união, paz e baI1lloni:L
Bearing the Message Like llerllleR. lhe .\Jesseugrr of lhe GOd8. lhe Portela Eagle "l('eel's 10000' ovcr Brazil, aluwundllg fhal Rio de :/allf'iro 1.cil/l('t'kolllf.' delega.
tionsfrom
2
PORTElA
theAmerü'lIl1/llltiofl.<;
rei/h
ALA 6 (Das Letras) Hermes, o Mensageiro
arm.':.',
OJ)('11
ALA 7 (Da Paz 02)
ALA 8 (Filhos da Águia)
América do Norte
América Central e Caribe
ALA 9 (Mandaril11) Amcrica do Sul (Incas)
ALA 10 (Explode Coração) Brasil cm Aquarcla
ALEGORIA 4 O Olimpo Tropical Assim como Olimpia, o Rio dc Janciro tambcm tcm scu tcmplo, construido por belezas naturais. Flora e fauna convivcm em harmonia com mOmllllentOS arquitetônicos. É o cen<Írio perfeito para os Jogos .
.••. ;;111;/01' lI! ()~/JIJI11II.••.N íll dI' :'(IIII';m li
lellll,k
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PORTELA29
Abeleza das praias, a alegria do Carnaval e a importância biológica da floresta Amazônica, a maior do planeta, são patrimônios inestinuÍ\"eis. A
complexidade de paisagens entre o mal' e a montanha fazem do Brasil um país muito especial, abençoado pelo sol tropical.
The beouty '!lils /W"dlf.', lhe gaiet.y '!lCarniva/ ""d Ih,' bi,,/ugica! impor(ifAmazonill - lhe l£l(}r1d:~la'hFfw/ lY1iflfiJre~'1t - are the priceless heritage IY Brazil. Fmm .WlfU~lJ .••Jwre,sto soar;ng slImmits, il.'i ('omp!eJ.' IOlldscapes l1wkt' thi ..•(J ver!) sj)('cia! countr,lJ, ble.r.;.w'l/ tmpieal sUfI.'ihillc. tlUU't'
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ALA 12 (Comunidade) Esportes da Água
BRAI I
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ALA 13
BATERIA Delegação Medalha de Ouro da Portela
30 PORTELA
(Tu e Eu) A Pátria de Raquetes
I
. PASSISTAS Serão 82, assim distribuídos: 10 homens, 40 mulheres. 10 meninos e 12 duplas de crianças
ALA 15 (Dos Embaixadores)
ALA 16 (171)
Os Reis do Futebol
Basquete - Cestas de Ouro
~I
As pratas da casa
são ouro Momentos de glória do esporte brasileiro são revividos e personificados por atletas que honram as cores de nossa Bandeira em diversas modalidades. Mamel/Is af~/I/I:~ ill Brazi/iall sporl are relhv:d Clntl lH!rsonified by a/Mell's ,1'110/lOnar lhe ro/ars oflhe Bmzi/ialljlag
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PORTELA31
A~lil1L~quc vêm à frcnte da bateria comandada por mestre Nilo Sérgio Santana de Oliveira, 27 anos, não são apcn;L~ alusivas à Grl'Cia, berço do enrcdo. São também uma bomenagl'm a mcstre Betinho, que a~ intm<iuziu na 'Iilhajara do Samha, como a hateria da ('ortela foi apelidada na déeada de (iO. Mesmo não tendo conhecido Betinho, quc comandou a hatcl;a cm conquistas mcmOl1Íveis, Nilo quer mart'ar com esse gcsto a volta da ca-
dência c da versatilidade, como nos hons tcmpos dc outros haluartes como Marçal, Timhó e Oscar Bigodc. O jm'cm mestre anin-rsm;a na véspera dodcsfilee, celiamente,j(l pediu aSCIL~COmandados I\m prcsente especial: quatm nota~ m;Íxim;l~. Est;Í 01/!,111hoso da tilllt.lsia, que n"pl"C.~entar;Í a Delegação Brasileira n()sJogn~, (~uem tamhém está confiantc numa grande pertiJl11UlIleeé a rainhade hateria, Ath;ana Bomhom,
Bacl<to the 19605 Tht' ~lJn'R hl'lldinK UjJ Ih" Pn-ef' ..•.... ioll ..""('('fiou alUir,. IlIi' ba/oll (!r/v';I" ,','hgio (27) alllUle lo mort' lIiuu Gn'('{'(', ,!lt' ("'(1(1/(' (!{Ihi.'i 1!t('1IJ1' s(lmbu. "l1'(lJ (lIso jHt,l} Iwmuge to Hl'fillho. wlw inl nH/uct'd /flnll to '/ltlx{jllra do Sl.lm!Ja - a..•lhe Por/ela Pcn'll.~~ioll Sel'fioll l('l[S "ic!ownled in I/u' 1960 ...• , ;" I ri/mIl' lo flu' Tr't,lI-knm('fI 0,.qut'.'ilrll
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Medalhistas de várias Illodalidades aparecerão ao longo do desfile. Fique ligado para não perder nenhum lance desse jogo emocionante.
Sports Stars Samba Al('(lali ...•/,<; in nu/r.
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ALEGORIA 3 O Barão de Coubertin Seleção de Ginástica Rítmica Arcos Azuis - Luana Faro. Danielle Leite, Thayane Montovalei; Vennelhos - L.lrissa Evangelista. Luciane Ha,mnes, Mareela Menezes; Amarelos - Natalia Sandrez, Nickole Abreu, Nicole Muller; Pretos - Luisa Matsuo, Ana Paula Leite, Ana Paula Sdriffer; Verdes - Angélica Kvizynski, Yuka Solano e Luisa Figueiras.
ABERTURA DO DESFILE Robson Caetano (atletismo) e Jacqueline Silva (vôlei)
Seleção de Ginástica Artistica Ana Cláudia Trindade, Ethiene Franco, Kiuani Dias, Jade Barbosa, Juliana Santos, n~lmires Araújo, Milena Miranda, Paulo Afonso, Luiz Augusto. Vitor Camargo, Danilo Nogueira, Caio Costa, Victor Rosa. Rodrigo Rodrigues, Carlos Ramirez, Rafael Andrade e Gabriel Machado.
ALEGORIA 5 As pratas da casa são ouro Diane dos Santos (ginastica), Ciovani Cávio (vôlei), Luisa Parente (ginastica), Alexei (basquete), Lica de Oliveira (vôlei), Lays de SoUZ,l (ginástica), Messias Rodrigues (ginástica), CIOOoaldo Silva (para-olímpico, natação), Djan Madmga (nata<;<,o), Ricardo Prado (naI.1<;<10)e Nelson Rocl., (atletismo), diretor da Portela.
ALEGORIA 6 Jogos Pall-Americanos Luiz Felipe de Azevedo (hipismo), Diego e Danielle Hipóli. to (ginastica), Luís Lima (natação), Juliana Veloso (saltos ornamentais), André Domingucs (atletismo), ROOrigo Sannento (hipismo) e Márcia Narlan (maratona). PORTELA33
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o Esporte
contribui para o desenvolvimcnto do indivíduo e da Humanidade. A filosofia olímpica sedimenta a paz para fortalecer relações de cordialidade entre as nações. Ao promover o Pan 2007, o Rio de Janeiro dá o primeiro passo para o sonho maior: sediar os Jogos Olímpicos de 2016.
Brotherhood Among Peoples Sportsfoster lhe developmenl qfindividuals a ml h ulIIUllki 1111. n/e Olympie ph;losoph.1J.,lrenKlhen., pcace i/l order lo build 1/1'c/oser link, 'if.friend.,hip UlIIlII/1{ /lat;,m .•. Hy hosti/lg the 2007 Pall-Anwricon Gomes, Rio de .fUlleiTO lake.' lhe first step toward.~an even greaterdrellm: hO:'ilill}!; ,he 20T6~Olympic G(ll1U'''~.
ALA 17 (Comunidade) Irmandade entre os Povos
I
ALA 18 (F1or-de-lis)
ALA 20 - CRIANÇAS
ALA 21 (cadeirantes)
ALA 22 (da Escola)
Vila Olímpica - O Samba ultrapassando fronteiras
O Sol nasceu para todos - O mundo é uma bola
ParaPan - O desafio à vida
Piscina Olímpica
ALEGORIA 6 Jogos Pan-Americanos - O sonho do ouro brasileiro Assim como OUmpia,o Rio de Janeiro também tem seu templo, construído por belezas naturais. Rara e fauna convivem em harmonia com monumentos arquitetônicos. É o cenário perfeito para os Jogos.
JI/.,I like Olympia. Rio de .faneiro ul,o IU/., its lemples,jiYllned I~IJnoluml beaol.'l. Wilh planl •• (]fI/I r£'Íldlifi'.!lol/rM/Íl/g along.~idew;fh architc,('/ura! 111OIlUl1lellt.ft. thi.~is lhe peifeel baekdrop filr lhe GameR.
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Sport is Life, Health and Beauty /1(". .••0/1( tll.'!li }f"f •••• "Ji) 7('/10 I ,'.rh'lI/ ('UII fll'('r-traiuillg /Ulrfll alhlt'ff'sf 111."11'(1(/(!/.sl',J'Oid. ..••ti l/('ull",'1 r!id: ius/nu/ I!f' ,o;I;mll h II/Is, 1'1 'SI II JluJhi! ;/"I./i 'I" kt'fl ,ing.!; I. '/ li i..•. ~'/'ri (Ir i..•(I ".l! 11111 ff, /rn, I Ir. "!in
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ALA 23 (Sorte Grande) Alimentação Saudável
ALA 25 (Comunidade) Sim à vida - Exercícios Saudáveis
ALA 24 (Dos Protetores) Abaixo o doping - Não aos anabolizantes
ALA 26 (A Conquista) Saúde c Beleza: O Reflexo Bom Viver
ALEGORIA 7 Academia da Vida Seja qual for a modalidade esportiva, corpo c mente devem estar em perfeita sintonia para que o alie!', tenha rendimento perfeito. O Homem Vitt1lviano, de Da Vinci, e os aparelhos de ginástica compõem o cenário de cultura pessoal.
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AiA 'E1 A (Raízes da Portela) Oxum
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ALA 28 A (Águia Dourada)
ALA28B (Uirapuru)
Oxossi (Natal)
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38PORTELA
ALA29A (Amigos do Zeca) Clara Nunes
(Iansã)
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ALA 29 B - (Estrela da Portela) Atena ALA 30 A (Guanabarinos)
Candeia (Oranian) ALEGORIA 8 Os Deuses da Portela e os Deuses do Olimpo As mitologias grega e portelense encerram o desfile acendendo a chama da vitória para celebrar três grandes conquistas: a vitória do Riode Janeiro por ter conseguido sediar o Pan 2007; a vitória de cada atleta que supera todos os obstáculos para galgar o degrau mais alto do pódio; e a vitória da Portela. Se Deus quiser.
ALA 30 B - (Mocotó) Orfeu
G,.,.d,.fII.lJlholo[W(llItilhr. fIIyfhs 'Ir Por/da do",' 11" [X(lud,' by ligh' iag fhr. Flaflle oJVitlo~lJ. tl'!ebroting
thrr..'(>;.rreat triump!l.l{: "U' triumph '!fRio d,' Jwwim in hosling fi,,' 2()()7
POll-...-1mericolt Gomes: lhe
friolllph '!f alMefcs rellO Imp flV":1J llUrdle fo rew.h fhe highe.'f h'1'/'I,!f lhe [xxliom; aI/ti fh", ri"fllph 'If fhe i'0I11'!oSI/filha SehlHlI,if,h,' /ifK/S Cln~willillK.
PORTElA39
Rcjuvcncsccr sem csquecer as raízes. Scr maravilhosa, scm ser pcsada. Scr esportiva, scm scr comum. Para construir um cnrcdo que promete inau~urar o Pan com a pompaquc o carnaval permite c, ao mesmo tempo, quc traduza o novo cspírito porte!cnsc, os carnavalcscos Amarildo Mello e Cahe Rodri~ucs tivcram que cnn'entar uma maratona de dcsafios. Como numa prova dc reve7.UJlento. cm nenhum momento a dupla csmorl'ceu. Amarildo c Cahe lidcraram os 300 atletas do barracão num trabalho inccssante, quc l'Omcçou no início de novcmbro c ainda não acabou. Ncm acabará, porque há
scmpre um detalhc a ser esmcrado e um recorde a ser batido - que o diga a técnica Vai Carvalho, que trabalha a t()rça do conjunto em busca da tão sonhada vitória. Quando esta revista começou a Sl'l"feita, Amarildo e Cahc fizcram um [mico pedido: quc rescrvásscmos um cspaço para dcstacar a,o;equipcs do Barracão c do Ateliê, que nunca apareccm aos olhos do público. Infelizmcnte, não há espaço para os :300, mas, dc qualquer torma, todos cstão aqui rcpresentados por aquelcs que comandam os diversos setores dc produção. Aos operários do samba, o rcconhecimcnto da família portelense.
Marathon Men RI'IIl'TC'(l/ 'with 1'001.••.LyriclI!
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tlu'l'a/1I(/t' uVJrk,o;llOps sim'(' earflJ J.VOl'rJnbet:
4OPORTELA
Cahe e Amarildo comandam uma equipe de 300 anônimos, que trabalharam dia e noite para o sucesso da Águia
o time do Barracão
entra em campo
Criação de Alegorias e Fantasias - AllIarildo l\kilo e Cahe Itodriv;ues
Assistentes dos Carnavalescos - \Vauderson, Paulo Br:lsil e Bernadete Secretaria - Luei, 'll'l'('linha e C:'tIia
Diretor do Barracão - .João Lop' 'S Ferreiro - .Jorv;inho Adã" Carpinteiro - Fntil'a Escultores - I.aell' (;Ian('o Eletricista - l,"n Pintores - Vandinho e ,\llIami Santos
---
Mecânico - A~tronallta
Movimentos nas Alegorias - l\larlon Projetista - Anlam; laminador de fibra - Kiko Diretora do Atelier - Vai C:II"',alho Costureira-Chefe - t\ilza Adereçaria e Chapelaria - ItoV;ério Salllpaio, \\'ilson Charll'nl', Weilinb>1on, Paulo César, Eduardo, Cillllar e A1l'ssandra Reis
Sapateiro - .José Franl'isl'O Escultura em espuma -l\larl'Os Bordados em paetês - :'.lar<jninho e !{osãnv;ela Perucas - Maria I'eru<jueira Arte metal e pedraria - Itila Codoy Armações de arame - Arielsonl' André Armações de vime - Brilo Placas de acetato - ,\b PORTElA
41
O Pan é do Rio. I A Portela é do Rio
Uma mensagem de união e fraternidade
I
o Carnaval de ~007 terá um significado especial para a Cidade do Rio de Janeiro. Com a realização dos XV Jogos Pan-Americanos, cmjulho, as atenções de todo o continente e, por que não dizer, do restante do mundo, estarão voltada.~ para o Maior Espetáculo da Terra - uma espécie de abertura e.\ira-oficial dessa magnífica festa do EspOlie. Cabed às Escolas de Samba a grande responsabilidade de, mais uma vez, di\1llgar a boa imagem de nosso país no e.\ierior, mostrando que temos compl'tência para administrar ewntos de grande porlt'. E o Pan, eeliamente, será o primciro passo para que. em breve, o Br<l~ilpossa sediar as Olimpíadas e uma nova Copa do Mundo. Entre as agremiações do Grupo Especial, a Portela ter{luma missão das mais impUliantes por ter escolhido o EspOlie e os Jogos Pan-Americanos como plataformas de seu enredo. Desde já a fiunília portelense está de parabéns pela mensagem de uniâo e fraternidade. A Message of Union and Fraternity 111200'1, Carniml i" l'urticu/urly sig7lijimlllj;'rlhe ril!! qf R;o de .Imwiro. t Vi/h lhe ),,17Pall- Aml'rit'(J1I (;(/111(',0; sch,.tilllcd jor.tal/e. fhe aI/ruI ion oflhe (,,,tin' Co,,! illl'u! llnd Ih,. rc.'St qflh,. !ix,rld ü.jiwusrt/ 01l fhr Grea!eRi Shm£' ou harlh. lchidl this ,ljl'tlr
(!fJêr,'1 (J j11'l'l'il>ttJClt'/,;."
maglll/il't'flt
,"'port.,,};•..,,' ivol.
Ollfl' llgllin. ti/(' Samba 8rI1001.'I"rescu' a vibrau! image <!I' Ilrazi/lo I/li' /'C.sl oflhe ,,,,rld. s/"IT<V'<Isillg il" uhilil,V lo orgunize !lUgl' ('1'('/11,.;. Thl' Pall-.-imt'rit"(lll Gume." reil/ cCltllinlg m'
Ihe.fil'sl.sllp I""'u,,/,, Bmzi/ ho"lillg Ih" O(vmpil'.'. a., ""/I as u lHJI'Id Cal" A1JIolI~fheSpt'cial GroupS{[fIIlxl Sc!l(xJ/.'õ,P0I1da ha.') (I vn:lJ SIH~d(/1mi8sioll. (J.",Sport aml Ihr !'an-A"ll'rie.'llll Gam{'sare lhe f'leiu fhem,','; qfit.'f paradr Ihi.s year. 'flu' Port{'/a Fami!y be c(}l1~ra/tI'([tedjhr tlti .••flU'.•••. Wl~(' l!I"Union anti ler1l'i(lj.
('erlaill~tJ
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Fra-
O enredo que a POlicia apresenta neste CaI'lJavai é uma homenagem ao Rio de .Janeiro e ao esporte. No próximo mês dejulho. nossa eidade se transfol'lnarÍl na l'apital espOliiva das Américas, com a realização dos xv Jogos I'an-Amel;canos, o Pan Rio ~007. Assim como acontece no Réveillon e no Carml\'al, aqui estarão milhares de turistas e jornalistas de todo o mundo, desta vez para ver um espeLo'1culo cujos protagonistas são os melhores atletas do Continente Americano. Conquistar o direito de sediar o I'an f"i nlOtin) de orgulho para nús cariocas. Desde então. estamos preparando a Cidade para que ela possa oferecer todas <lScondições tl'cnicas e de infra-l'stl'lltura necessárias ao sucesso desta que é a Olimpíada das Américas. A união entre as três esfer;lSde gO\"l'rno - municipal, estadual e federal - tem sido fimdamental na busca de fazer do Pan Rio 2007 o melhor de todos os tempos. Certamente conseb'l.lÍremos.
Sport is Rio Portela is Rio The 111l'1/I('prr.'wlI/t'(/ h.1I111('Pol1e1a •.c,,'amba.Schoollhi ..•('0,.niniljXl,ljsldbuft, to Rio dI' Janeiro lIJ1iI.~iJ011. /" July. I!lt' df.IJ bc.{'omf.'I tht, Spvrls Capital t!tllll' A 111('1";(,0"'.as it /,0.'4s Ilu' XV Pan-Amrril'(ln GI/IIUJ.~.8illl;10l" lo Xt7c}i'{ff<", El'f (//1(1 Curuitvt!, fholl.wJlul'i (lfritiilon'Õ anc!jolfrtwlists./h"lI ali m'l'r Ilu' l('Orlclli..,if! gatlll'r h,'re lo app/(/ur/lhf' lJt'sl (/lhll'lf'.~ in Ih,'
Amcrinl."i, Ilosling I/u' P((/h+meric((JI GW1If'S is ti 1II((/If'1' t!F'Jridf' ./i,,' I/u' c((rilx'((s (!j'Rin, lc/IO (Ire bw;i~lJ j1l"t'porillJ{ ,lU' Cil,tj to I'flsurt' lha I ;1 t!1li.'r.'i aI/ ,!tI' 1('l'!IllÍi"(l/ nmdilioll.'i aml infraslrucfure rt'fIUil'l'd.fiJ(" ,hl' SIlCI't'S.'; t!fl"i.~ (''[lf'n/: Ihr Olympic-."i <!/Ihl' A meriln .••..SI mug li nk'i ti 1110111{ ali fh IH' .••. , ,here8 <!f'Go'C.'('rllllll'll I - J\[uflirilxt!, ..\'lalt' a 1/(1Fá/nu! -luH'f' p!a,lJctl afuudam('lltll/
role ill Ihi.s drh'('/o lIIa/(e Ih,. fJ()()7 Pan-Awrrican Gaflu'.~ lhe b,'.S1 hdt/. AIIl/ Rio i., ("("IFt/mll/ml il ,,,i/l bt' "bh'lo t/o so.
''''I'
Cesar Maia AUton Guimarães Jorge
Presit!l'al. Im/,,/wlIl/l'1l1 L,'a};IIl'q/Solll/)([ S"ho,,/.' (LI K"-4) Rio di' .1olU'iro t2PORTnA
M"yol', Cit.lJ'!fRio de.!'lfwiro
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Resgatando o orgulho Uma história de superação e vitórias do povo carioca A realização dos .Jogos Pan-Amerieanos de 2007 no Rio de Janeiro representa um grandc passo rumo a futuras l'Onquistas do Estado e do Brasil no calendário esportivo dos próximos anos, É importante dcstacar a rclc\'ância do trabalho conjunto dos govcrnos municipal, cstadual e federal. Só assim será possível ter sucesso nessa empreitada e credeneiar o Rio para eventos esportivos de grande relevância, como as Olimpíadas e a Copa do Mundo, Acontceimcntos dessa magnitudc geram ainda dcsdobramcntos cm outros setores como o turismo e os ncgócios, Mais do quc os cquipamcntos csporti\'os dc última geração. quc ticarão como legado do Pan, vamos rem'i\'ar o orgulho de ser carioca.
Pride of the People Ilosting lhe 2007 Pall-Ameritllll Gal1ll'.';i.••Xl"t'uf sll'fJ foní'ardfor Rio de Jallrir(). p(1l'ilf~ I},(' 7('(JN /0 {Ti'lI XTl'atl'r sporls calelll!ar tri/lllll'h".fi,r thi" St({tl' ({nel Bra::il "''fi' the Ill'~l.tfew .'1ears. II i.~l'ifa/lo sfn'ss IIU' iIJlJ~oI1flfl('{'l!tlllt'joilll t:/fiJJ1s (!f"he Allflliápal. S'/a/('tl /1(1 Fnlcra/ (;m'('/"lIll1l'lIt .•••(lS thi.'; ;.';the on!y U'((l} (!/" quo!ft.i;illj!. Rio to !losl /ul/(/lI/urk on{/.'~iolUi Iikt' lhe Ol,l/mpir (;(/lIIt'S (fI/ti ,!ti' 1I iwlr! CUI', L..,.lJ('i'f ••••.~fid n'f'"I .••f?f'hi ...• ,,,i::.:f' -"j,ill m'l'/" juto mlll1Y t1t[Jêrent s('('/ol' .•• , />t,(,.••I ill~ 1/1/1 rism (/ /11/ (}/I1('1'blJ.silll'.~çes. Alare Ihanjust flH' /aftwf-}!.(,l/fTulion .",'orl.lirci/ili(,R huilf .lhr Ilu' 2()D7 POIIAIIU'ricfllI (;aI1l1'8. IIU' InU' /It'rilag(~ (ljl!tnw Olympil'-" (!I'I/u' A1Il1'l'iclI.o; i", a rn'int! q{pride amollg lhe cariOl:as q( Rio: l/li' pt'0J1/t' rcho Im'!' anti lire inlhi.'i .l.\JlII1- ('hwR Cil.IJ. I
Sérgio Cabral Gm.I(>rllor
Rio de .1anein,Slalr
o
Comitê Olímpico Brasileiro l' todo o Movimento Olímpico Bmsileiro recebcm com enonne alegria e satisfação a homenagem prestada pelo GRES Portclaà realização dos Jogos Pan-amcricanos Rio 2007 e a todos aqueles que constroem a história do espOlie nacional, cm cspl'Cialos atletas. O enredo escolhido pela agrem iação para o Carnaval de 2007, "Os Deuses do Olimpo na Tcrra do Carnaval Uma Festa do Esporte, da Saúde e da Beleza", narra uma história de superação e \itórias. Em cada uma de suas estrofes estão reprcsentados os princípios \itais do Ideal Olímpico: a união dos povos, a supcração dc desafios. a paz, o desenvolvimento e a inclusão social. Esses ideais, na verdade. vão além do espOlie. Eles devem ser praticados por toda a nossa sociedade. Parabéns à POltelapela iniciativa de valorÍ7.u'esses ide;úscm seuenredo,combimmdo csportcca l'ulhlra na maior manifestaçãopopuhu'do nossopaís,o Camaval.
A History of Ventures and Victories lVilh mlll'h sati4ilctioll1ll1l! plm.",re, the Braziliall OlymCOfllmillt'(' anil lhe enlire Brazilian OI,lJmJ1ie Afot'emenl '(('('/comI' Ihi",/ ribute l!fJered by fhe P0I1r1a .'-;lImbo Sl'hoo/ to t/Ii' '1007I'all-/!ml'l'icall GameR hosted by Rio de Janeiro, as ",ell a.o;ali thase l£.lho halte builf uJ1 f/li' hix/OI:/J (!FHP0l1sin Brazil.
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5p0/1
alUI CIl/I'llrt' /hnHlJ.!,h Rf'(I:d/~}!.'/HIIIWI slreetje .••tinl!: CarnÍl'CtI.
Carlos Arthur Nuzman Chainlll1l1. Bra::i/itlll OflJllIpic Committee Organ;ziJl~ COI11miff(','
'l()O,Pall-.--Imrri('l/fl
Gal1u's Rio dl',Janeiro PORTELA43
f' velll c.\SlIIJlli,1'I10 l)()r/I'I"lIs,'?
tenho o maior orl\"nlho em destilar entre eles, co 111 o se ti,ssc UIl1afilhado. I~coisa dc fillllÍlia mcsll1o. da lillllÍlia portelensl'.
- Do sanl\"ue. {, l'Oisa tlc lilmília, parcntcs todos são til' Ir;\j:'le. 1:'1 cm , , todo mundo é portelcnsc docntc. Eu Como por/I'/ells,'. mmo vod se sell/I' ao acabei ficando também. Crcsccmos can- .fil'a r /11n/o /CIII 1'0.\('111ser "li IIIlwtlo? tando os samlXLO;que titziam succsso na Zeca -.J{I p;Lo;scipor isso l'Om o Botalc)Avenida e deram diversos tÍhllos à Escola. 1\"0tamb6n. ~1;Lo;, UIl1dia o título n'io. Foi mar;I,~lhoso! Estou csperando acontecl'r Vod acllll Ilae. de algallla./Ílrllla, alglllll o colllposi/or por/dl'lIsl' o i1lf/llclleioll 1111 mesmo com a Portela. Quando ser;í, não sei; sé>sei que será uma fi.'sta inesquecível '/Ílrma df'ClJlllpor? Zeca -lc,dos os I\"randes bamb;Lo;.prin- também. Vai scr feriado cm Oswaldo emz cipalmente os que acabaram illtel\"rando a c Madnreira. Velha Guarda. Foi no terreiro deTia Doca O jil/o de md /alllbém dl'4illlr /Ia que aprendi o quc era o samha de n-rdaGra/ldl' Rio altera algllmll l'IJisa no ClJradc. Ficava babando ao "cr Chico Santana, ('110por/ell'lIs,'? Manacéa, Arl\"cmiro, Albcrto I,onato ... Zeca - Xiiiii ... Essc papo d:'l a maior 'll-tl1po bom! Era o samba carioca cm sna ciull1eira. Tcnho um sítio I'm Xcrl-m. plenitudc, dcntro dc toda a sua intimidaadoro a Baixada c fico lI1uito honrado cm dc. Era bonito! scr hOll1enagcado por uma Escola eOll1o Éjlar;ra li/C '1"1' você lI'm '1/11/'li ri /lho es- a Grandc Hio. :\ho;. não podc hawr ncnhum tipo dc confusão com a escola de pecial pc/a Velha Gllarda. ma ,\('lIIprl' parmeu coração. que é c sempre ser:'l a Porticipa de SI'II.\ shmcs, 1'(I1a I11'ss,'1'1111 mcr;o, Zeca - li um chamcl\"o rccíprol'O, O tela. Seria um desatino filiar all,'1lma coisa mcu grandc mentor I(li Alberto I.ona- diferente, pois fui n;Lo;cidoc C1iado dentro to, um grandc l'Ompositor. Elc ficm'a to- da POIiela, Elaest:'l no meu DNA, Mc
mando conta dc mim, mc oricntando. E quando a I\"entc saía. eu também ficm'a tomando conta dele, 'I"nto traduzir o carinbo pela Velha Guarda trazcndo-a para participar de meus disl'Os, Na ihenida.
() IJrl'.\idl'll/e
Zeca festeja como presidente Nilo, o diretor financeiro Agllinaldo e Jorjão, administrador do Portelão: presença confirmada no desfile
Nilo diz 1/111' sá bdJC 1'1'1'7. ",'Ía
1111111 vcz I)()r alio. '1I1Cé '1"11//110 ,'0/'" ,'/'III
E aí!' Zeca (abrindo um largo sorriso) - Presidente, pede ela aí!
ao ba rra(,(lo.
Portrait of a Passion B,.azi/:~ bt',<;/-lmou'lI samhista, n'Cll Pagodi/lllO rix;/s ,lU' jJ(lJu(k U'fJ,.k.";/lOjJS. tlre/an's l1i..•100'f'.Iiu' Pu/"(J1Il111ll." ti h/'a rei,,, i/.••J'n'sidra/. Nilo Fi;;lIn'rn/o - Te/m drinksju.\'( um' j!,/(/.<.;s (J /1"(//: 11.fWII!ti..•S(lllj!,-
Ida
dmps ill. ,-J!n'mflf 1/If'(fXUlwUitr his nl .•.• lulI1f'. Ih;.';IIIIlS;ci(fIlIUl .•.• rOI!jirmn/llmllll' willlw 111' l/wJ"('oll l/li' ár.hth./loal. l('h;d,./i'al UH'.'" IIU' O/d (;uun/ SllOte. b/ou/in}!. IIU'GH,(,k lIl.'JIIIO/O,f!JJ leilh 1'0I1('la 1/1.'1111. .•. 0111('1';//usl r;ou." IUIlfW.'; ;nr/mlf' }'auli/l11O da t 'iola (l1If/ ("(I r;nllu r; ..•1 /.UII. I/ul'illg c/wc-knll/w rOSIIlI11('.-; owU/ouls. ;(('('(1 ; .••1'7'('/1 mot"(o £'olhll .•• ;o.••1;c. tkdarillg h;.••Im 'I' OIlC"IIll1n'.!hr !li .•••Samha SdlOo/. '(cri/rI' Inuhflf
PORTELA45
Velha Guarda Show de Bola
A Formação Original Formada por antigos integrantes, a Velha Guarda estreou em disco em 1970, com "POliela Passado de Glória", produzido por Paulinho da Viola. O conjunto original da Velha Guarda era composto por Ventura, Aniceto, Albelio Lonato, Francisco Santana, Antônio Rufino dos Reis, Mijinha, Manacéa, Alvaiade, Alcides Dias Lopes, Armando Santos e Antônio Caetano. Com o sucesso do disco, o grupo passou a se apresentar em shows, realizando um resgate de antigos sambas e sambistas que de outra forma estariam esquecidos. 46PORTELA
r l
Os 14 integrantes da Velha Guanla Show são unânimes em apontar o enredo da Portela como um sábio conselho para os jovens, principalmente aqueles que vivem em comunidades carentes e nâo dispõem de altenlativas culturais para o seu desenvolvimento, Mais do que um instnlluento de inclusão social, o esporte pode ser a porta do sucesso, Basta acreditar e apostar no t.~lento, odos os hamhas qlll' hoj" l'spalham 1 lIoml' da \'orlda 1"'10 Brasil L'110 OI'j;í L'OITl'ralll alrús dl' uma hola, ,'ill' da \'rl'!"illll'a do li io dl' .Janl'i1'0t,.ram n'r d" p,'lio as ohras do Estúdio Olímpil'O.JoàoI lan'lanl-\l', 110Enl-\l'nhod,' Dl'ntro, L'fil'ara mL'nl'a nlados ,'om um dos principais paleos dos X\' .J0l-\('S \'an-,\ml'ril'anos, Sl'ntados nas arquihanl'adas do Enl-\,'nhào, Il'mhraram dos h, IIlSll'mpos,
dos lin)('s mais ">rl!'s do Dl'parlanll'nlo ,\utllllomo, uma l'spt'l'il' dl' SI'l-\ul1lla Di"i"io do fill!'holl'ariol'a no passado, .J0l-\a"a dl' ('('II/<'J'-/f({(t: ou ml'ia-armador para os mais nm'os, Nas tardl's dI' dominl-\o, a sua intimidadl' l'om a hola arrasta"a uma iq;iiio dl' admiradorl's para o l'ampo l'Onhl'cido l'Omo Corrl'dor \'olonl's, na rua da Aholi,ào - l'Oinl'idl'nt,'nH'nll', pl'rlinho do Enl-\,'nhào, LIm dl'ssl's fãs l'ra \'aulinho da Viola, o Craque do Oposição - "Casquinha fi,i Com H+ anos, Cas'IlIinha ,,'nl!' o dL'so ml'U ídolo!" -l'nf:lliza J\\onarl'O, '''-,mpo- l-\asll' dos tL'mpos L'm '1nL'jOl-\a\'a, (l,s jO('r;u;aml'nll', o samha doihIl-\ar ao full'hol. lhos inl'ham, d",'m (' o imp"d"m dL' parC:Lsquinha ".i l'raqul' do (lposi"io, lUU lil'ipar d" ,úrios sIHl\\s, ,\ dor (~lào ">rI!'
Old Guard Playing to Win
A Velha Guarda calltou um samba de LOllato, illauguralldo o espírito festivo das arquiballcadas do Ellgellhão. Depois, vieram as boas lembrallças do futebol
I'
'11u'./; w rI ('I' /I "I(' m IJI'n j !(l11I' ( ){tI ( ; 11(/ nI ,,,'/'1111.' UllelJl; 111/111.••1.111'(( lI' 11ft' Porl da 111I'1I1f as, Cfgl'(( 0I" ;011 //1 JllII~ .••1n: .•, I J( 1,.1 ;('''/1 I ,.~tl(!te1."1'I h 'ill,!!: "" fi lU kqw;ri/t'}:.('ll ('/11/1 /111111 i f ;I'}>; f !!li-r; fI,C,ji'U' k i..•111"('-1"11/( '.li1â/i/ ;('.'ti .• \lol't' t!1lI11 jll ..•1li tool./;',. :':0',,;01 ;IW/II ...• ;OIl. s"/lrl .••{"ti 11/w /I .'i/w; IIp,boa n/lo sl/n.t' .••..••• hal'!,"n! h/I li j; rm bt'lit:!,; 11lia' /I ruI 'ltI/'Ilf .••.. I' 1!l1' ; JIl';'a' ;(11/ I!(the Rio dI' :'lI 1/(';m .\Ill.l/or: ••eNfieI', ,/tis p;rolll' '0(1!'t'd //ir si/I' (?f',11l' IU'U' :,mio I illl '''/0 flgl. ()(I//IIIJil' ."';{atl;lIl11. f'I/("i(1lJf('lII~I/ OI/I' q(fllt' /IIa;1/ sfap;('s 1!/',11l .YI'
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PtlfI-AIlICr;coII
(;(11111' .••.
PORTELA41
,
As meninas pobres não tinham muito tempo para brincar. Desde cedo aprendiam que deviam ajudar nos afazeres domésticos ou lutar por um emprego
Noite histórica: após um afastamento de 22 anos, Paulinho da Viola aceita o convite da Velha Guarda e volta à Portela. A filha Eliana, o pai César, e a mãe, D. Paula, foram também
UPORTELA
que os carnavalescos lhe prometeram Casemiro foi um zagueiro à moda anuma cadeira para que venha sentado no tiga, espanava para onde o nariz cstava oitavo C<lrro,ao longo do desfile. apontando. Fã de Garrineha, Cahelinho Monareo reeua para a posição de ad- gostava de atuar na ponta-direita, ciscanmirador. Em ve7.de falar de suas arti- do na frente dos marcadores advcrsílrios. manhas de ponta-esquerda drihlador, Dc vez em quando Icvava bordoadas em clogia Casquinha e outro grande amigo, rctribuição ao atrcvimellto. Thomaz Soares da Silva, que o mundo do esporte aprendeu a reverenciar eomo Entre a bola e a boneca - SI1I;C<1 ainZizinho, ou Mestre Ziza, craque do Fla- da guarda ojeito mo1L'tlueda mcnina que mengo e da Seleção Brasileira na déeada adorava a.~brinC<ldcirasde mcnino: jogade 50. O compositor homenagcou Zizi- va bola-de-l,'ude, soltava pipacjogava pião nho eom um samba, desejando que este no mcio da rua. Mas também não dispenchegasse aos 100 anos - o que acah(lIl sava a amarelinha, a petcca, hrinC<ldeiras não aconteeendo. de roda c adorava pular corda. "[hlvezpor Sobre o enrLoJo,o líder da velha Guarda ser haixinha, o espOlic quc mais admira é eomenta: "É como cu costumo filiar para o b,L~qucte.Scmprc quis scr atleta. a garotada: enquanto voeês estão joganTia Doca também teve as mesmas do, noo têm tem po para pensar cm eois<L~ brincadeira.~ de toda mcnina pobrc: tola~.Joguem sempre!" amarelinha, bonequinha dc pano, fazcr comidinha ... Jogava bola com a.~mãos, Fera nos 800 m - Campeões não saem pa.~sando-a por eima dc um barbante esapenas do futcbol. David do Pandeiro foi ticado entre uma árvore e outra: "Agente campeão no atletismo, defendendo o Ba- jogava vôlci c não sabia". talhão da Saúde nas provas do Exéreito. A infância dc Ncide foi mais dificil. Sua especialidade eram os 800 metros, Não ha\;a tempo para brincadeiras. A modalidade que notabilizou Joaquim mãc lavava roupa para fora e não tardou Cmz. Depois de ter deixado a vida militar, para que a filba de Chico Santana tamo velocista aproveitou o vigor fisico para bém se cmpregasse em casa dc família atuar como lateral direito, no fiJtebol, nHL~ para ajudara compor o orçamcnto famiac<lbouficando com o samha mesmo. Seu liar. Depois, trabalhou em divcrsa.~emesporte predileto é o pandeiro. presas e, atualmentc, é funcionária do Guaracy herdou o talento do pai, Cris- TRE. Isso, porém, não a impede de enpim, ex-center-Ita(f do Bangu, atuando tender a importância do cspOlie: "Desna mesma posição. Como os companhci- polui a mentc do jovcm c abre a.~poruL~ ros, apaixollou-se pelo samba e deixou do futuro para aquelcs que têm valor e de dar bola para a dita euja. determinação" - conclui.
r
uarda show da vida
Velh
ÁUREA MARIA DE ALMEIDA ANDRADE ,b. l'ndt dt' ullla din;l"itia til' iunhus. 1~filha til' ~lalla('(:a.,sohlinha clt' Mijinha.
CABELINHO, OU WALTER SILVA DE VASCONCELOS.
t\J'lil.t'1t~('I jll('(Jln.
f:,('allh~
parlt'
(10:-'moyinlt.'llto •• l'
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E a Illais
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11111 .••tra
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('lJlI'IMl.'>itOlõl.
jOlt'1ll
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d;L'õ Ilôl"101,l"\.,
EDIR GOMES,
('OIHposi~
tor, t~'zpartt' do Trio ABC, talllot-Ill inh'gr:ulo por No(:a. Pi(:olino (', tI('pois, Colomho. Possui uma hela \"()l. t' rt'fim.:lJtI o ('oro dOJ.,rrl1Ilo.
tm';\\"a :-.unlo t'IlLr(' os
l'
""li.
frn UIlI AVe. Ikt'uptTOIl li
DAVID DO PANDEIRO, OU DAVID ARAÚJO. é UI11 dos
drinhotl Palllinhoda Vi{r la aufa/A ..'ra Sl-'g\lrJ(la parte dt, "Hecado", que marcou
mais al1ti~(J"l'al1(lt'iri~ta. •• do !tio. Foi pioneiro 110 malahari"lIlo (' na, i'On>(). gra.tia..••coJ1l f) instrulIIl'nto. COllland(11l lima ala dt., pam.ldrista ..•na halt'ria.
MARQUINHOS, OU MARCOS BROTOLENE PEREIRA DO NASCIMENTO,
MONARCO, OU HILOMAR
<lll!
lall'n-
S('II
GUARACY DE CASTRO. dl.' ~tartinho da Vila. ta111h{~1ll apr{'nt!t.u os sq?;r{'dos do samha lia Hoc:ado ~tato, subúrbio do !tio. "li,c,1 violão. t'Cllllpt)t' ,. !i,i j\lIIi~o
l.il'
SERGINHO PROCÓPIO, OU SÉRGIO PROCÓPIO DA SILVA,. •..•liIhll'it. (>Smardo
infTlIIda
I;1I'11l0\l-St' t1t'ntm da Portda. Acompanhava Jair
do Ca\;aquinho f~lI "'11;1
SURICA, OU IRANETE FERREIRA BARCELOS, é a organiJadora do Em sua t'a..o;;a.mIada
).,'11.IPO,
ri 1.)\la-
drada Purtcla.. S:tl) fl.itcl.. •.•tIS rn •.•• 'l.ioseosCOllll'S& hebes
1)(111.•.•h'IllIXl.'i.
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a):!;ora
parte do ('oro, ('om a \01 1I\('lodio:~a.
caçula da velha (;uanla, 'lilmhl.:1ll tom <:.\t\';uluinho (' !"Ila pai." ••,o s..:U) os sélll1ha ..•dI.' ll'm'iru dos CtVill'O {'
,-inda do mmpositnr para a Azui-c-Uranca.
ti
Lo !lO J!;anz<-l.
pan'l'in l d,' (';lIult.ia.
l
CASQUINHA, OU OTTO HENRIQUE TREPTE, ai'"
mais
dl':.;fila\"i\
ritlllist;L" atl'
VIEIRA é o iY;f I i 11tt'~rantl' J( I y;rtlpo. l'(Jll~'l'\'a o h;ihito dt, p;L••sar qut'ro .•• l'lll' no paninho qu(' lisa para to('ar a insepanÍ\d ('Uíl'il.
CASEMIRO
I
(11
DINIZ, foi convocado para t.ostrdar no time da Velha Guarda quando ainda tinha:l7 anos. (.:o
lídt.'f do
J.,'TllpO
TIA DOCA, OU JILÇARIA CRUZ COSTA, faz parte da primeira geração de
fl'S-
do .• ,'ompositores histórlt-os l' autor do lIino da Portda, Reforça o ('oro c1,L'i P;:L••tOra.<; c a nova geraçào da \~dhaC;uanla.
TIMBIRA, OU CARLOS XISTO DA COSTA, (' ",ia
da no 1Il1lnd( do samoa pelos pagodes que rcaliI.ava no fundo do quinL.1.1
da hah:riacla Portl.'1:L :\'i.L"~ l't...'U Ili.l" pro.xil1lidadl'~ da antiga setlt", tot'a\.a "urdo na h<ltt'ria t., a~ora. l'l1tpn.'!'ita o ~('II 1;11('1110 iL V{,-
de Mia
lha (~t1;lJ'(I;L
pa!'itora!'i c ficou ronhcci-
I
c um dos
{'ompositores mais pt'itados ,Ia Port('!a.
NEIDE SANTANA É nUlA DE CHICO SANTANA, um
a.
1.'.L•.•
PORTELA49
Nossa Senhora e São Sebastião são conduzidos por um cortejo de sambistas. Éoúnico dia do ano em que os portelenses usamo vermelho e branco
ciro, acalentado pelos tambores da e a voz ativa da harmonia; a outra comedida, afag'dda pela ternura das as e as mães espalhadas pela Ala das Damas, Departamento FemininoediretoI;a. Indicados há mais de 50 anos por Natal e protegidos pelos mimos de Dodô, São Sebastião e Nossa Senhora da Conceição guiam os caminhos da Portela. São Sebastião é mais da folia. Padroeiro da Cidade do Rio de Janeiro, o santo está mais acostumado à agitação da Cidade Maravilhosa, palco de tantas comemorações no samba e no fi.ttebol. O dia 20 de Janeiro amanhece com alvorada de fogos. Portelenses se vestem de vermelho em louvor ao padroeiro. Logo depois, começa a missa na quadra. Em seguida, são sen;dos chocolate e biscoitos para fortalecer as pemas. Acompanhando a imagem, a procissão sai de Madureira e vai até a Igreja de São Sebastião, em Bento Ribeiro. A~sim como São Judas Tadeu abre as
portas do céu para o Flamengo, São Sebastião faz o mcsmo com a POliela. ~lcstredc bateria, mestre-sala e porta-bandeira recebem lL~bênçãos dos padres Jorge c Sebastião para que tudo dê rClio na Avenida; em seguida, os vigários espargem água benta no manto azul c branco. Com todo o respeito, a diretora Social, Vera Lúcia Correa, é chamada ao altar para cantar o samba-enredo de 2007: "Voa, minha águia, leva o meu cantar .....- a missa ganha o clima de Avenida. Por volta das 14 horas, o cortejo retorna à quadra. As cozinheiras de Tia !vete anunciam que o macarrão com galinha já pode ser servido. Chegam delcgações das co-irmãs do Rio e São Paulo. Mestres de bateria e diretores de harmonia se confraternizam. A imagcm de São Sebastião permaneee integrada ao cenário e ao calor. Lá no eantinho, rceolhida, Nossa Senhora se guarda para a missa de 8 de dezembro.
Samba goes to Church
50 PORTELA
The patron "aint" ofthe Portela Sa mba SdlOol are St, Seba••tia n and 0111' La(~ljqj'the iIIImamlate Conception. Ou January 20 - lhe day on f()hich SI. Se6a..,Iian is (lIso !wllored (1S Ih€'palro1l ~;ailltqj' the City '?fRio de Janeiro - a proeession afiliare than a thoIlR,",d ofth"filithfid leat"'s the Madll/'l'iraSamba Grollndsfor the eh 11 r"h nam('(/jiJr this saint in the nearby BflIto RilJl'iro di"tri"t, .ifter Afass, lhe perL'lMSiOIl sectio/l seis lhe beatfora great part.lJ, u'e/coming rfpre.'.;f/ltatir..-'l'8 ofotherSaml}(l Sehool., i" Rio de Janeiro anti São Paulo,
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fi,i dl' Suriea. da Velha (;uanla Sho\\". ll'~OUa vinv;ar há quase quatro anos. ril de 200,'l. A na~iio I'ortl'iense andava iSl'ersa. desestimulada. e era Ill'eessário reuni-Ia n()\'am('nte. Soriea usou a mesma estratl-v;ia de Tia Vieentina. a ).,'Tandematriarea da Na~iio AZlIle Branea. que prom()\'ia a fl'ijoada mais tradieional do Rio de .Janeiro desde a inau).,'llr;u.;iiodo 1'0I1diio. Foi assim que a üUl1íliada A).,'llia aprendeu a matar :LS saudades, eoloear as eonwrsas em dia. oll\'ir hons samhas e prod uzi r ou t ros ma is. A responsahilidade fit"Ou a ear)!;o de ".ete Pereira da Sih'a. ;'9 anos. quase todos dedieados à Eseoia, Foi ('/l,ti,'ada por merecimento. eom o ,mil das haianas (' da
hateria. alas que eonheeiam muito hem o seu tempero - all-m dos louvores que eonstam do ('uITÍl'ulo. entre eles o tradicioTlal 1l1êlt'arrào {,Olll Malinha das ft'sta~ do padroeiro. ('m 20 dej,uH'iro, A Feijoada da POlida ultrapassou os limites da quadra da Rua Clara NUlll's (' passou a ser 11111.\ pn)h'T(lllla~'à()()})riWltúria tI() homearioea. Aeonteee a p:uiir das 1:3horas, E enquauto o chei linho irresistÍ\d domina todo o amhiente. a Vdha C;uarda dá o seu recado. lem hrando sam has histúrÍ('os e apresentando n()\'idades taml ll-m. Chova ou til~a sol, I d ima l-'}mesmo: muito tc\jào e samha IH>Pl-.atl- o wrpo a).,'üentar. Ditleilmesmo l- interromper o papo )!;ostoso e ,'OItal' para e,Lsa.
Em pouco mais de três horas são consumidos 4.500 pratos de feijoada, É quando a família azul e branca põe a conversa em dia e se organiza para
° Cama vai
Beans with Love r'
n,
Ou Ilu',/i rsl .,,'u/u rllo.'/ t !/'("I'f'I:'/1II01l1 11. f !I(' ('11' i n' H1,./ dl1.fi 11/1i ~'J];ullwl"." Illgd}". (J (('11"/' (11/ ,hâ r maiulai 11li I nu/il hll,lollllc/in/ ;11 lYf.~b,i/ '1';(1I ";('I'ul ;I/a. /njm;/ ,h rn' (11ul II IUI((II(", r..•._~.;)()() ,"alt's (!{a SIU'I'/lklll.k(jomla /mlll nfSsl'l'O/('are t/ct.'ourt'd. icltilf' Ihal dril'illg sumha /wa/IJlIIIJlI! .•• 011 / h mllJ!,h I !lI' 1/ ig" I. h'l '1'1/ ({li rI' ('U 1"11;1'(1/. I h('sr./i'Uo([( /u./;'usl,,' /'UIII i 1Iflt', /w/tI ti /rI 'UHS 011 1/11'./; I'sl ."'alll r-
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53
_-- __ ,v. __ ~_. 'aLdeé
III
.-
~I'
•
A tradição iniciada por Tia Vicentina foi retomada pela Velha Guarda, que apresenta antigos sambas e novidades do repertório. Ninguém tem hora para ir embora
Quem quiser comer tem que ficar alento porque as filas se formam paralelamente, diante dos panelõcs que. its ](;h:30, já estão completamente vazios. Em três horas c meia são eonsumidos mais de ()OO quilos de feijoada, sem eontar o arroz, a £'1rofa, a eouyc it mineira c ,L~lamnj;L~. A medida que o Carn;n'al se aproxima, o pllblieo aumenta. A média gira em torno dc 4.500 fi'cqiientadorcs. Orl?;ulhosa, Tia Ivctc comenta que está próxima de bater o recorde, chegando ite;L~ados 800 quilos. Lembra que, reeentemcnte, f(Ji chamada ~
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o preparo
Ingredientes 85 kg de feijão 80 kg de carneseca 80 kg de costela 80 kg de 1011)00 65 kg de lingüiça 80 kg de chispe
Acessórios 55 kg de farinha 15 kg de bacoo 70 kg de amJZ 200 molhos de couve
As carnes são lavadas em água corrente desde a manhã de quinta-feira, para tirar o sal. Na sexta. feira, a couve é lavada. cortada em folhas e guardada na geladeira, para ser preparada na hora. à mineira O feijão e as carnes são levados ao fogo na norte de sexta, .coo-
TIa Ivete leva três dias comandando 54PORTELA
pelo prc.'iidcntc Nilo Fi!-,'tlciredoao palco. Após o elogio público, f(>iaplaudida de pé. Agradcceu () c,uinho e di\idiu o sucesso com a equipe de 2:3cozinheinL'i e ;\judantes, entre eles quatro massa-l1mt,L'i eontralados. exclusivamente, pam transpUl1ar as pand;L~ dc um f()gão para o outro. A grande felicidade da l'oziuheira. no entanto, vai além do sucesso da feijoada. IYCte se dclieia ('om a união da f:m1Ília portclense e filosol:l: - A harmonia da Avenida eomeça dentro de (',L~a.
UI11
dicionado em orto panelões de 75 litros cada. O arroz também é preparado 1101 IXlt'3, assim como a farofa com bacol1. Apesar do pouco teor de gordura, uma rodel, de laranja é fundamental para adornar a iguaria e encerrar a deglls~ tação com chave de ouro,
exército de 23 cozinheiras. O resultado é fantástico!
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Ir (,l'llt n) a 1Tl'-
, dadol'tk ICMS no nltlt'Ípio do Itio deJanl'iro, 'ando atrús apenas de Centro e .Jal'arl'paguú, e l'om a maior frente de eomérl'io da Cidade, reunindo ;'i,HOO l'stalwl""inll'ntos de l1Ia" shoppi ngs, i\ lad 11rl'ira apúia a dl'"isào da dirl'loria da Portela. d" dar ';111;1'"a projl'los so"iais, '1:'lllh(~1ll1"'('Sl'lIll' i, qlladra da rua Clara NUIll'S,qllalldo da visita do Pr"sidl'lItl' Lllla, o prl'sid"nll' da AssOl'ia,:lo COllll'rl'ial de ivladllr"ira, Altair F"rllalld"s d" Alllll'ida (ti 111,), aplaudl' a i11il'iativa I' a nllll('ia que a Ac;\ Il'stú disposta a fi'l'Il1ar parl'l'l;,LSque 1ll'lIdil'il'lll a popula,ào earl'ntl' da rl'giào, "I:: hora de 1;lzl'r al)!;lIllla l'oisa por nossa gente" - diz o prl'sidl'lIl!', que é portdl'nsl' de ema,ào, mas talllh(~1ll nào dl'i\a dI' prestigiar a
n has Império Sl'I'rano l' '\i'adi,ào, Afinal. :\Iadurl'ira é sin(lIJimo de samha, ('onll~rcio e flltl'ho!. Afirllla qlll' o l\ladur"ira \'~SP(ll'teClllh". Olltro or/' )!;U111<"lIhll rhan( I. (; o úni('Odllbl' da Cidad" quI' lIào posslli dividas. pois l' pl'Ol'ril'l;lrill d" uma rl'd" dI' lojas '111"Ih" p('rlllit" IIIll f;lturallll'nto fi\o, Sl'llll'ontar l'OIll a arrl'l'ada,ii(, de seus jogos, A Assol'ia,ào eOlllpll'lará ,j I anos no dia ~.j d" Illaio e t"lll pianos para ampliar o Sl'lI trabalho soeia!' l'Oiol'ando iI disposi,ào um l'li..tim de HIi Illl,dil'os, que podl'lll :\jlldar no tratam"nto d" pl'ssoas que nào POSSIII'IIIplano dI' S:Il'I(k l' nào ('onS('gll('m atl'lIdillll'lIto na rede públil'a. I'~sll'.aliús, podl'rú ser o prim('iro dI' IIllla sl'ril' dI' projl'tos ('m parl'l'ria ('0111a POlida.
Samba, and Shops in Madureira /(.••.-j.8()() .••. /n'(./~/i.o/l1
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PORTELA55
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••• Qual o segredo da formula usada por três compositores novatos para conseguir suplantar sambas assinados por Noea, Ari do Cavaco, Monareo e Mauro Diniz. numa das dispuulS mais sensacionais já presenciad:1S pela nação portelense? I [umildcs, os vencedores preferem {;llar em sorte e até mesmo em psicografia para encontrar uma resposta.
r
A parceria formada por Celsinho de Andrade, :38 ann~, filho de Avelino de Andrade, cantor da Escola até 1970; Diogo NOh'l.leira,25, filho de .João Nogueira; e CinU10 Maciel de Castro, Ciraninho, 26, surgiu meses antes da dispuul. Os trê.~foram vice-campcõcs do concurso de samh:L~de quadra do Samhola - uma e<lsade shows situada na Aholição.
Samba through to dawn Ratecl amollgtllebo;tentrie ..•q[tht',ljfar. lhe Portda themr-.wlmba U'/l.\i feri/h'lI b,IJ,!ln't' IIt'1C't"OIll('rs; Cels;nlw de Andrllde, Ciran;n/w umj DioJ{o NOKlleúIl. lellO ;." "u' .<;0/1(!fJoiio NOJ;lU.'iro. 0111.'l!j'Rio:" m(m/ brillillll! .WI111lxI 70rit('l'S. 1I rei/l IH' perfiwmed by GibiÍnho. ollother P011ela slahí1arl. b(l('krt/ b,lJ Pi.ruli. Forging ahelld with i/); project q{ dü,covering IU'1.£'fa!fnls. Ihi.r; Samba SrllOol rUfI.\j samlHlwrit ing COllll',f,/S; lhe l£Iinners (?!"r!Jt'/l/.\j/l'OlJlUl were li li mln'/(IJ ;\Iolll(';ro and I.aí.';Carlos A/á.rimo. 56pORTELA
Ciraninho, Celsinho de Andrade e Diogo Nogueira dão continuidade a uma tradição de grandes compositores formados no "ventre da Águia'~ como diz mestre Monarco
r Pelo Sambolajit passaram Zeea Pa)!,udinho, o próprio.Jo,io No)!,lIt'ira e Arli ndo Cruz, l'lIt re ()lItn IS,I)isplltando l'om mais de ~oocomposiçiil's, a do trio - "Ponto de EIIl'olltro" - til'OU ,'m "l')!,ulldo hl)!,ar. O resultado deu "mimo para entrar lia disputa de sambas-euredo da POIiela, Seria a se)!,lIlHla \",'1. de Celsillho " Dio)!,o.que eaíram dllrallll' as eliminatórias no ano passado, ,'a primeira de Cirallillho - illsl'rito na Ala de Compositores uma semaua alltes do prazo de "lItn')!,a do samba. O samba f(li f<"itoem qllatro dias e aCl'liado 110estúdio onde i(li prodlll.ido o CD que sl'l'ia entl'l')!,lll' ;\ Escola. Ficou redOlldo. Ciraninl]() elo)!,ia a sinopse dos carna\"akseos, qlle perm itiu aos ,'omposi tores usa r detoda a eriat i\"idade, Dio)!,Oacha que tamh"m ll'11Ium POUl'Ode sorte, pois samhas dessa qualidade uão acolltel'l'mloda hlll'a. Celsinho pre! •.,rl' brinl'ar: "Aeho qlle f"i psicografia, 1;"'111 l'ima, nH'U pai, A\'l'lino, e meu tio, Dolillo de Dl'lIs. jUlltaram-se a .João NOj.;lll'irae resoh .•.ram fi'Z'T uma parceria de eompositores que nUIH'a hm"iam \ "lH'ido na POliela. Fizeram esse samha e malldaram de presl'ntl' pra )!,entl'. I>eu no que deu:'
SAMBA-ENREDO Autores: Diogo Nogueira, Ciraninho
e
Celsinho de Andrade Intérprete:
Gilsinho
o mensageiro
do Olimpo anuneiou:
é
Carnaval! Brasil, hoje é a Terra dos Deuses Lindo paraíso tropical A majestade
do samha
Acende a chama e recebe :LSnações Seu manto cobre o Rio de .Janeiro Chegou a hora d,' unir os cora~:ões Voa mínha itguia leva o meu eantar Semeando
a paz pelas Amérieas
O show do Pan vai eomcçar
A ginga de Gilsinho
Sou recordista de samba no pé
Filho de .Jorge Sele Clll'das, ex-int,')!,rant" da Velha Guarda S!]()W, Gilsoll da COII,'ei,ão, :Hi anos, o Cilsinho, " o iut"rprl'll'. Duranll' cillco allos fi,i o ealllor da Unidos de Vila :\Iaria. Um dia, ao fazer lima \"isita il quadra qlll' freqiientoll desde os quatro auos de idade, acompanhaudo o pai nos ensaios, reeehl'u o l'OIl\"itl' para fill,er lIm tesll'. Foi aprovado eom IOlln,r, realizando dois sonhos de uma só \'l'Z: ser int"rprl'le de uma Eseo!a de Samha do Grupo Espeeial: e, o mai, importante, ser intérprl'le de sua Escola de cora"io. :--ia,hellida, ter:i a ;\juda de Pixul", o S")!,lI1Hloiut"rprell'.
Medalha de ouro em hateria
Exemplo de garra e fé Eu sou atleta e eanto até raiar o dia O homem lutou por fronteiras Por seus interesses, Hoje suplanta
religiões ...
barreiras,
Desfaz preeonceitos,juntando
nações ..,
Esporte é \;da! É beleza e emo~'ão É esperança,
amizade, inspiração
Portei a, de azul e branco em aquarela Supera todos os limites
A importância do samba-de-quadra
Vem levantar sua handeira
Para filz,'r parte do eoneurso de samhas-enrl'do, os eompositores da Portl'1a d"\'l'm, ohri)!,atoriaml'nte, partieipar tamhém do cOII,'lIr,o de samhas-de-quadra, l'l'iado hit dois anos. Isso estimula os autores as,' l'onhel'l'n'm melhor e of•.'recer ao púhlieo outros tipos de samha, al"m do samha-ellredo - COII]()al'ontecia l'II1 todas 'L' Esco1:Ls, at" a década de SO." 11Iedida tamh"m ohj"ti\"a re!(lr,ar a Ala de Compositores com IHl\'OS\';dores. Wanderley Monteiro " Luís Carlos :\I[l.ximo \TnCl'l'am o COlll'urso do ano pa"ado, com ":--im.•• Enredo': Interessallt" ,; que llS dois "l' iIlSlTe\"eram para participar da Ala não pelas challces que o samba-,'nl'l'do oferel'e, mas incl'nti\'ados pela hel,'/,a d,' eomposi,()('s de :'vlanae"a, AIherto Lonato, "h'aiade, l\Iollarl'O" OlltroS hambas.
O samba, de alma verde e amarela Abençoado
pelos deuses
Vem eoroar Oswaldo Cruz e Madureira Eu sou a raiz do samba Saúde e beleza na Passarela O Ninho da Águia, celeiro de hamh'Ls Sou Rio, sou espOlie e sou POliela
@Copyright Editora All1,~icalEscola de Samba Lida
PORTELA57
Centro de Memória
DAPO TELA ela cstá convocando a sua ~gantcslí1iapara ajudar a reconstruir o scu o. Se você possui algum documcnoi rtante quc ajudc a contar os SI! anos de glórias da Escola c a vida de scus baluartes, traga-o à Sccretaria ou /:\I;aum contato para quc um rcprescntantc da agremiação possa apanhá-lo. Em brcvc, este documento estará fazcndo partc do acervo do Centro dc Mcmória da Portc1a, que será instalado na scde, aberto à visitação püblica, a pesquisadores e, principalmentc, a cstudantes. E quc documentos são esses'? Podcm scr atos administrativos da agrcmiação, fantasias (ou palies), tro/cus, mcdalhas, placas comemorativas, flâmulas, bandeiras, fotografias, filmcs, slidcs, gravações de áudio e vídco, recortes de jomais e re-
vistas, prospcctos, cnfim, pedaços de um passado quc scrá remontado com todos os recursos quc a tecnologia o/erccc. O projcto é ousado, mas é apaixonantc. O assunto foi dcbatido rccentemcntc com as autoridadcs do Governo Fcderal quc visitaram o barracão, principalmcntc com os ministros da Cultura, Gilbcrto Gil, c do Esportc, Orlando Silva, quc podcm ajudar nestc novo rasantc da Águia. O projcto já está montado c prcvê todo o controle de acesso ao accrvo através de computadores. Pesquisas scrão direcionadas para documcntos digitalizados. O \isitante participará dc um tour acompanhando a Portcla através dos carnavais e terá à sua disposição uma série de produtos quc lcvam a marca da Escola.
Ponela Heritage Center 11,e A"tt'!a ...')(111Ib(l SdUH..J/is appeaJing to fI.., l'l(I •••I.liJl"i~1J(Ui it 1,,(,('Oll.strud.'t i/li fi''''; nati ng hi.IOIY. iflJou have o ny iml'0I1a aI d,..u meu OI'ilem .• r~f1",.ti"/!;
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.•.• '011lca.•.• 1H>ct qfit.« 82 Y(~llrsqfJ::,rlQry.orglimp.-.e.s in/o ,lU' Iive.'i,,{il.o; I1wm. iJ<'TS,l'Ontact theSeerctaliat fOil rr(lllgt:lh"l'tJlIl'('tioll~ orbri llg them in you m!!f Ali the.'ie docu fllrnt.li ([Iul item.li leill b(,p1"t.werved
in lhe permllflenl ('OI/mion '!f lhe Portei" lferil"W Genler Ihal ",ill b,' .';(-/"1' aI il" h""dqu1ll1e1'8, apen /(, tlu:public, (U. well as al'ai/able to n'sl'll1y:hn-s anel s/ude"I .••. Documentos podem ser encaminhados para: 1 - Sede da Portela (Secre!aria) Rua Clara Nunes. 81, Madureira CEP 21351-110 - Tel.: (21) 2489-6440 2 - Barracão da Portela - Cidade do Samba, Barracão no 3 - Rua Rivadáv;a Correa, 60 - Gamboa - CEP 20220290 - Tel.: (21) 2233-4812 Conla!os a!ravés do e-mail: memoria@gresportela.com.br
Salve a Mitologia PO TELE SE! CARLOS MONTE E BAPTISTA VARGENS •
JoAo
Hail to the Portela M hology! Pari raying fhe IXl!ílilJw'Õ ofits m usiclll h isto,-y, the booA'011f/u: Portela Old Gutl,.d (A Velha Gua,.da da Portela) remll, man.'J ",Ioiful c/Illll/C'I",.", lt" aulhOl~ - Portela Cldlllre Dh.,.£lo,. Carlos Alcm/e, Oll£! L([l1gu(/g(~ Pro.fc,';sor J()(IO 1Jllpti..';ta Val]{C/l.", who In'/II",'allh" RiodeJandroFt'lI"ml Universit,'1(UFRJ) -highlighl a l'emark 1'.'Joneofil.~/illllld"rs, Rlifino: /I n' tllI Ih""" p"ople real. ar iR thi..,jusf anol/ler Im"C/y Carnivu/ (/f('am f" 60PORTELA
'da - dos indi\Íduos, das sociedades, das instituiõe tem seus alicerces fincados em universos mis, símbolos quc perpassam gerações, constituindo uma fisionomia, for:jando uma idcntidade. Se corrermos os olhos pela história da Portela, vcrificaremos que sua pulsação é oricntada por uma plêiade sincrética de mitos de diversas naturezas, nmdamentada na própria assertiva de um de seus nmdadores, in \'l'rbis: "a Portela não foi criada, é obra e graça do Espírito Santo". A~ pala\Tas de Antônio Rufiuo revelam a tentativa de relacionar o surgimento da Portela com os princípios cIÍstãos: o Messias também veio ao mundo por intervenção do Espírito Santo. E não é por menos qUl' a [maculada Nossa Senhora da Conceição e São Sebastião - representações católica~ dos ori'(á.~Oxum e Oxossi - estão entronizados na casa azul e branca. Paulo, Caetano e Rufino, na verdade, são a trindade divina portelense, Em 19~3, transformaram cm pura ação os anseios de uma comunidade suburbana, recém-instalada, destinada a fazer história: \inte e um carnavais vitoriosos c centenas de canções esculpida~ por scus brilhantes compositores. Como eseolber, então, pessoas, personalidades representati\',lS desse univcrso aquilino, oriunda~ de um ninbo tccido à luz das sabedorias cristã e
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africana'? Dentrl' os s;Íhios portl'iensl's qUl' pal1iram para o Urum, quais ml'l'l'''em Ol'upar o pantl'ão mÍtil'o da I':sl'o\a, que pOSSUl'm,,'omo os herúis l!;rqJ;os,atrihutos humanos l' d i,-iuos'? Paulo. Caetano e Huf ino. os hllldad, In'S'? Nalal, o ).,'1ll'ITl'in>'? Chico Santana, Maual'éa. I.ouato. Calld"ia. Buhu. Z,; Kl't i, Ventura, Aq!;emim. Alcides, Ah'aiade, os mmpositores'? João da Gl'ntl'. Viccntina, Iara. AYl'lino, SilYinho. Clam Nunl's, os nl,'nl'Stréis'? Tijolo. Nel!;a Pelé, Cadlda. :-.Jí"l'a, os dall,arilJos'?
Dona Esll'r. Armando Santos, Calça Cln1a, Armando Passos. i\lazinho, os orl!;anizadorl's'? .Jorge do Violão, Osmar do Cal'aco, Linmln, Betinho. Dagmar. os mltsims'? Lino. Oreha. JO;lo, os aJ1istas'? '\il!,'l''l. sl'ja mais prudl'nte r""oIT,'r a SeLl Itutino, iluminando suas pala\Tas nJal!;istrais com o olhar l'arll'siano da .\l!;uia majestosa: sl'r;Í qLle essa l!;,'nll' toda ,; dl' 'Tl'llade ou sl'r;Í qUl' é mais um sonho gratificantl' do dia de' carna\'al '!
"-
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.Carlos Monte (' João Baptista Vargens s.:;o autores do livro A Velha Guarda da Portela PORTELA
61
\ I
Vai. mulher do presidente Nilo Figueiredo. comanda a força-tarefa feminina esponsável pela qualidade das fantasias e resgate do orgulho portelense
lIa las I n
A beleza do Carnaval também depende do esforço de operárias anônimas, que passam dias e noites trabalhando para que todos sejam felizes na Passarela
62pORTELA
rça-taref:l de mulheres eomandaOI'Valdirene Can'alho, a Vai, tem são de resgatar uma das earacteas mais mareantes da Portela, que vem desde os tempos da Quem Nos Faz é o Capricho: a beleza e o glamour das fantasias, enriquecidas com requintes no acabamento, Em janciro, quando visitou o ateliê situado no qualio andar do Barracão no 3, na Cidade do Samba, a miuistra Nilcéa Freirc, da Secretaria de Políticas para as Mulberes, ficou entusiasmada ao \"l'r que dezenas de muIberes compilem a f()rça de trabalho e o centro de comando de um dos núclcos lle produção mais impOliantes da Escola. Foi tão solidária ao empreendimento que aeeitou o ('Ol1\'itc de VaI e desfilaní na POliela. O investimento na qualidade das fantasias tem diversos objetivos. O
principal deles é resgatar o orgulho dos componentes que, tradicional meu te, sempre gostaram de se \'cstir muito bcm, com fantasias \'istosas e hem acabadas, Outro é produzir f:mtasias le\'es e conf(lIiáveis, permitindo quc todas as alas evoluam e cantem com desenvoltura, sem sacrificar ninguém - além de oferecer um helo \'isual à Escola, Dessa f(lI'Ina, a Escola espera rl'f(lI'~'ar as chances de ohl<'r uma exceleute pontuação nos quesitos Fantasias, E\'olução, Harmonia e Conjunto, Para ter a l'<.'tieza de qUl' as f~lntasias funcionem como manda o figurino, a própria VaI se enearrega de experimcntá-Ias. Usa um protótipo durante as horas do trabalho 1)('la manbã, celiifieando-se de que a caheça está hcm protegida com espuma, o esplendor não IW'I' nas cosl,L', o calçado l'sll:ja conf()r-
Guardians of the Eagle /ll'odl'd b,~I'cddi/'ml' ClIIndl", -lI/(' rcifé 'i!' Por/c/o Sambo Se/moI Pn'sitlcllI lVi/o P;~lIei,.('do - a tm.kJhrl't' l('Wi w",sigllt'l! lhe m;~"i.'iiOIl ,if rnit-emi"g om' C!f ,hr mosl .'itrikillKji'alure ..•
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Cada detalhe é importante e deve ser trabalhado com esmero: o diferencial está no acahamento
tún'l. el!". "'I:: li mesl1lll ll'l1lpll qUl' um eOl1lp"nenll' a usarú desde a ('IIIll'l'nlraçàll atlolI final dll desfile. Sl' alguma roisa me illl'lInllldar. peçll para I1llldifiear. Para eyoluir hem, li elll1llHlnellle tem que sentir ('lInf"rlll"' - atil'lna, Outra PI'l'II('upaçàll de Vai l' nlOslrar que a mnl rihu içàll da l1lulllL'r pa ra a hl'ieza do :'>\aior Espl'lúl'lilo da 'il'l'ra loI1lnito maior do qlle IIsar 11111hiqllini. ap('nas, No ateliê da Porll'Ia, as mulheres SOIIlI'l'Spons:íwis pda organi/,açàll dll trahalho e a qllalidade da prodtlt;ào, el1l hll.Sl'a da preeis:lo. "'Sei atlolI11de 111lia mulher pllde render eol1l lodo o "'li lalenlo. l'lIntrihll indo para a fi lI'ça dllclInj nnlll; por isso. sei aIL',onde pllSSO cohrar" - ('onlL'nla. ;\ f()rça-larl'!it prodllz, no all'ii(\ SO"" das fillltasias qlle \':lo para a ;\n'nida (' SUPl'l'\"isionanl
a l"onit.'t.'(JlO
soh responsahilidad('
dos
~()0!l
de algulnas
restantes. alas. PORTELA
63
Parcerias com a Orlobom e Petrobras oferecem ensino profissionalizante nas oficinas de carnaval a jovens das comunidades de Madureira e Osvaldo Cruz
A magia das oficinas dc carnaval poderá transformar a vida dc 340 jo\'ens, com idades cntrc lG e 24 anos, que vivem em situação de risco social em fm'clas da periferia de Madurcira e Oswaldo Cruz, onde está sediada a comunidadc portelcnsc. Parte dess,L~vagas também será oferccida a outros jovens, das comunidadcs \'izinhas 11 Cidade do Samba, na Zona Portuária. Proporcionar chances no mcrcado de trabalho e ensinos de cidadania através da indústria do carnaval - csta é a principal meta do Projcto .Juventude que Samba e Trabalha é Feliz, firmado re-
centemente cntre a Petrobras e a Portcla, com patrocinio do Instituto dc Qualidade Social (Iqual). O Projcto oferccc formaçãu profissional cm cinco atividades: mudelagem em fibra, corte e custura, estrutUI'<L~de aramc, adereçaria c chapelaria. Além da qualificaçãu prufissional, a proposta oferccc oficinas de cidadania c cultura brasilcira, incentivando os aprendizes a continuar nos cstudos ou, entãu, trazêlos dc \'olta ao convívio escolar. Recentcmcnte, em parceria com a Oliobom, a Portcla desenvolveu projeto scmelhantc em seu barracão.
Carnival Art Shapes the Future S/(ill.~lellruni in Carllil'a/IFork. ••h"jJ8 1JI11,1j lC'l'll rrshape ,!lI' !ir'('..•(!f340 al-risk /J0l111gstl'rs /il'illK in shallt,IJ-foWlI.I) nearl/w P0I1da Samba Sdwol headquurters in fhe .1.\[luJurrira and D."'7£'uld"Cruz dj..~1r;('/"" PlIV;llg I/wir ,.,,1 J:IJ;1110111('T('orld q{u:.'or!r {/11l!/nu"hing tht'lll '!li' basic {'mu't'I)/.'; l!/i:itizCllship Ihrough fhi' Cllrllir'l(l! ;ndu.'itr.IJ is ,hl' ma;" goal (!fllu' Samba anti .fob.Ç }(wlh Pny'('ct. rCl't'IlI(lJ./irml'(/ UI' through 64PORTELA
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Babadão da folia e Portela, uma parceria que ,dá Samba. ".•..•.
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UM DOS SALTOS MAIS IMPORTANTES QUEM VAI DAR É O NOSSO PAís.
Estamos prontos para receber de braços abertos os Jogos Pao e Parapan-americanos Rio 2007, um dos maiores eventos mundiais do esporte. O Governo Federal investe fortemente na ampliaç!o da prática esportiva e no desenvolvimento por meio de diversos Somam-se
programas
esportivos.
de novos talentos.
de preparaÇao de alletas.
a Isso RS 16.1 milhões
de equipamentos
destinados
o Que contribuirá
desempenho das delegações brasileiras
à importação
para um melhor
e ficará como leoada
depois dos Jogos. E você também pode colaborar. os atletas e os turistas.
INVESTIR NO PAN É INVESTIR NO BRASIL. XV JOGOS PAN.AMERICANOS RIO 2007. DE 13 A 29 DE JULHO.
Receba bem
Faça parte dessa torcida.
Conheça,
acompanhe,
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RIO~7
do
Esporte
Ministério da Ciência e Tecnologia
PARAPAN
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