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Sarma no pe e maos ao alto Isto et assaItol . -:
~ PORTO DA PEDRA
98
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G.~~,~ ~/~ Pra~a Z'G ~ e arot.o' Quiosque do Tigre. 7/4
o
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em Sao
Carnisas, Bones, Chaveiro Agendas e etc... "~"ba -t.omar aqueIe ~~~\l\bo comQrP-
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I"di~~
$
Apresentar;ao
~ Mensagem da Diretoria
.rt1:,J;. Carnaval
$
Saudades (A Presenr;a dos Ausentes)
~~ Destaques ~.. Samba Enredo
Alegorias Historico .' ;;;~
r.ft'
Conselho Deliberativo
.t$1.
Diretoria, Coordenar;ao das Baianas, Coreografo
~ Compos ito res
.T!1i',. Componentes da Velha Guarda .~
Departamento de Harmonia
,,~ Departamento de Harmonia, Bateria
I~
Agradecimentos Especiais
$
Historico dos Campeonatos
e Coreografo
CARNAVAL 1998
G.R.E .S. UNIDOS DO PORTO DA PEDRA
C.R.~.S. Samba 00
I'e
U"idos do l'orto da l'edra Camaval/98 e maos ao alto, isto
e'1m assalto
o Gremio Recreativo Escola de Samba Unidos do Porto da Pedra, mantendo-se fiel aos temas comprometidos com as questoes sociais, decidiu conceber a apresentar no carnaval/98 um enredo ate entao evitado pela comunidade do samba. Sendo as Escolas de Samba um forte elemento formador de opiniao aproveitamos essa condi<;:ao para chamar a aten<;:ao e, junto com 0 povo brasileiro, ja cansado de tanta impunidade, dar um grande grito de BASTA A ROUBALHEIRA NACIONAL, na esperan<;:a de que esse grito ecoe pelos quatro cantos do mundo deixando claro que os brasileiros comuns nao compactuam com esse quadro. Misturando fic<;:ao e realidade e principalmente nao perdendo a alegria e a critica social que sempre foram a marca do Carnaval carioca, trazemos varios personagens e personalidades que se tornaram lad roes famosos na hist6ria com 0 objetivo de ilustrar e divertir 0 publico para que todos sejam jurados neste Carnaval. .. pois LUGAR DE LADRAo
E NA CADEIA!!!
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CARNAVAL 1998
G.R.E .S. UNIOOS 00 PORTO OA PEDRA
Ao ,,0550 ~t~r"o l'r~5id~"t~ 5a",dad~s
C~l')til~za
(;.xp~riel')~ia
Il')t~li9~l')da
~~sp~ito
Or9",rryo
Fim de noite, restos de madeira, pedayos de isopor, paetes , purpurinas .. . De repente um nome se escreve a nossa frente . Sergio nome que nos faz abrir um espayo em nossos pensamentos enos mergulha na dor da saudade. E, como num filme te revemos ali naquele instante, batalhador, vigoroso, honesto, confiante, ... Sergio, quanta saudade! • BATALHADOR - Pois jamais desistias das dificuldades . • VIGOROSO - Pois cheios de ardor buscavas soluyoes para Os problema mais dificeis, • CONFIANTE - Po is confiavas na tua vontade, na honestidade e integridade das pessoas e no valor do carater humano. • TRABALHADOR - Ombro a ombro com os amigos eras um sustentaculo. • HONESTO - Assim eras e acreditavas que s6 na honestidade conhecese os verdadeiros valores morais. • RESPEITOSO - Pois via no respeito aos semelhantes a verdadei ra face da humildade. Ah. Serginho, quanta falta! Mas sabemos que de alguma forma estaras conosco, aqui ao nosso lado, desfilando na avenida e acreditando na integridade moral de todos aqueles que nao se deixam subornar e que lutam pela grandeza e maralidade do nosso carnaval. Ate la", _______________A_D_I_RE_T_O_R_IA ________________ ~ 4
G.R.E.S. UNIOOS 00 PORTO OA PEORA
CARNAVAL 1998
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Car"aval
Poderiamos comec;:ar esta redac;:ao carnavalesca falando dos primordios do carnaval com Chiquinha Gonzaga a primeira real carnavalesca . Poderiamos falar dos blocos organizados, dos corsos e de tudo que envolve esta festa momesca. Mas, pra que falar, rememorar coisas das quais todos os que .amam esta festa ja sabem. Sendo assim vale falar do CARNAVAL atual , pricipalmente de suas belas e ricas escolas de samba que, hoje e 0 verdadeiro CARNAVAL. Mal finda uma festa de momo e ja cabec;:as se direcionam para a pr6xima: Enredo, Samba , Fantasias, Carros, Alegorias e 0 mais importante para realizac;:ao de tudo isso, grana , a mola que movimenta tudo e mais 0 CARNAVAL. CARNAVAL que como futebol e uma paixao nacional. Cad a Escola que pisa na passarela traz consigo , nao apenas os seus componentes , mas familiares de corac;:6es que pulsam laboro que tremula radioso nas mao da porta bandeira . CARNAVAL que nao tem fronteiras , pois para maior brilhantismo sao buscados representantes de outros paises para muitas das vezes , representa r pa rte do enredo apresentado e que apaixona a todos que desfilam e veem 0 carnaval brasileiro . CARNAVAL, festa do povo, democratica que irmanam ricos e pobres, brancos e negros, poderosos e humildes num s6 ideal - Ver a sua escola brilhar no asfalto, extravasar as tristezas acumu ladas, na alegria do cantar, no toque do tambor, nas cores das fa ntas ias, enfim ... no CARNAVAL.
~
Wilma Navega
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I
CARNAVAL 1998
G.R.E .S. UN IDOS DO PORTO DA PEDRA
~a(Jdad~s
A pr~s~,,~a dos A(Js~"t~s A Escola de Samba Unidos do Porto da Pedra , atraves de sua comunidade que tem alma , vi bra e vive aqueles que sao 0 seu firmamento estejam eles ja no ceu ou ainda na terra . Aqui estao eles como saudade , eles que tanto nos ajudaram nesta caminhada.
t t t t t t
Sergio de Oliveira (Eterno Presidente) Aida Ferreira de Oliveira Ernani Seixas Guinancio Jarbas F~rreira Raimundo Nogueira Jorge Breguelesso
t
Helen<~
t Tuninho Lapina t Claudionor t Nelson Grande tCrispim t Lucy Pinho da Silva t Lilico ¡t Vicente Monteiro t Possidonio Viana de Albuquerque t Bol30 t Sen. Nelson Carnei~o t Humberto Ferreira '
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CARNAVAL 1998
G.R. E.S. UNIDOS DO PORTO DA PEDRA
'D~staqu~s:
Barra,ao:
Karina Lambel Katia Lambel Ricardo Aquino Jurandir Renato Reina ldo Carlos Martins Beto Reis Lucio Gomes Jaime Roberto Xang6 Gil Gouvea Jurem Miranda Jaqueline Milone Carolina Milone Mariana Milone Marcelo tatiana Carlos Augusto Jaime Rangel Thaisa Ludmila Alcyr Jhoussef Ricardo Barros Edvaldo Helena Bergara Silvana Solange Gomes Ange lica Ravache Patricia Pedro Paulo Paulo Nunes
Camavalesco: Mauro Quintaes Diretor Responsavel: Rogere Jorge Bergara Ferreiro: Jorginho Carpinteiro : Castelo Escultor: Flavinho Eletrica: Beto Sotto Maior Pinturas : Puchinelli e Bandeira Mecanica : Jorge Bergara Projetas : Daniel Rocha
Proj~tista{f'i9uri"ista
M~str~
5ala ~
Porta Ba"d~ira: 1° Casal: Andrea e Tuninho do Porto da Pedra 2° Casal : Jane e Rogerio
I"terl'r~t~s d~
5amba:
Wantuir, Palito, Edinho, Aloisio e Tourino
I"strum~"tistas: indio (Via/ao 7 cordas) Anderson (Gavaco) Bene (Gavaquinho) Ivis (Gavaco)
Madri"ba da Bat~ria:
Claudia Mauro Daniel Rocha ~~ ---------------------------------------------- 7
CARNAVAL 1998
G.R.E .S. UNIDOS DO PORTO DA PEDRA
G.R.E.S. UNIDOS DO PORTO DA PEDRA CARNAVAL "1998" Presidente: Ne; S ebast;~o da Silva Diretor de Carnaval: Dejahyr dos Santos Enredo: "Samba no Pt1 e Maos ao Alto, Is to e uma Assalto" Carnavalesco: Mauro Quintaes Autores : indio do Imp erio, Tiao Telles, Paulo Roberto e Jorge Dodi Interprete: Wantuir
ALa RAPAZIADA A VIDA E UMA LONGA CAMINHADA SE AFASTE DO CAMINHO DA ILUSAO QUEM ENTRAR NA CONTRA MAO PODE NUNCA M~US VOLTAR (01) UM VIVA A. LlBERDADE E PAZ NO CORA~AO MEU TIGRE E s6 AMOR MAS SEM RAZAO CAIU NA PRISAO FOI CONDENADO POR QUERER SER CAMPEAO
REFRAO
{
{BIS
0 CULPADO FEZ 0 BEM 0 INOCENTE 0 !VIAL TODO MUNDO E JURADO NESTE CAR NAVAL
NA GRECIA ANTIGA HERMES JA SABIA SUBORNAR ENT AO SE LlGA TEM SEMPRE UM CASANOVA PRA "AZARAR" TEM ROBIN HOOD, MAS SEM VIRTU DES NINGUEM CONFIRMA QUEM RAPTOU AS CEBOLINHAS TEM BOI NA LlNHA (01) CUIDADO COM 0 TREM PAGADOR
REFRAO
{ 8
VAMOS ACENDER A LUZ E PRA JA VIDA DE MARACUTAIA NAO, NAO DA PARA TER FELICIDADE ~A~ PRECISA ASsALTAR PORTO DA PEDRA ESTA AI PRA TE "LEVAR"
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CARNAVAL 1998
G.R.E.S. UNIDOS DO PORTO OA PEDRA
Al~90rias
ALe) RAPAZIADA A VIDA EUMA LONG A CAMINHADA SE AFASTE DO CAMINHO DA ILUSAO QUEM ENTRAR NA CONTRA MAO PODE NUNCA MAIS VOLTAR
Abrimos nosso desfile com nossa Comissao de Frente mostrando uma fantasia que e sem duvida, um grande desafio para qualquer core6grafo, pois seus desenhos terao que ser desenvolvidos nao s6 com pessoas e . sim atraves de volumes como num grande caleidosc6pio ... pois
LUGAR DE LADRAO
E NA
CADEIA!!
UM VIVA}~ LlBERDADE E PAZ NO CO,RA9AO MEU TIGRE E SO AMOR MAS SEM RAZAO CAIU NA PRISAO FOI CONDENADO POR QUERER SER CAMPEAO
A segufr, nossa alegoria nO 1 (Carro Abre-Alas) traz 0 simbolo maximo da agremiac;ao - 0 TIGRE -; Um "presidio de seguranc;a maxima" onde nossos laddjes cumprem pena , e mostrando outro grande problema nacional - a superlotac;ao dos presidios.
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G.R.E.S. UN IOOS DO PORTO DA PEDRA
CARNAVAL 1998
o CULPADO FEZ 0 BEM o INOCENTE 0 MAL TODO MUNDO E JURADO NESTE CARNAVAL
Damos sequencia a nossa apresentayao com a Ala de Baianas (nO 2) representando e pedindo Justiya para os comuns .
NA GRECIA ANTIGA HERMES JA SABIA SUBORNAR
3 - Ala Tigre Boa Pinta -Representayao da figura de Hermes , deus protetor dos lad roes na Mitologia Grega . 4- Ala Sula - Representando Zeus, pai de Hermes . 5- Ala Explosao- Com a Harpa , instrumento inventado por Hermes e por ele usado para barganhar no comercio.
Fechamos 0 quadro com a alegoria nO 2 onde representamos a figura esculpida do nosso deus em meio a mosaicos cuidadosamente realizados com base nas antigas edificayoes gregas.
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$.
CARNAVAl1998
G.R. E.S . UNIDOS DO PORTO OA PEORA
ENT'\O SE LlGA TEM SEMPRE UM CASANOVA PRA "AZARAR"
6- Ala dos Sonhos -
ECupido , deus do amor, presenya constante e cumprice fiel do Ladrao de Corayoes.
a
7 - Ala Expressinho 2000 - Representando Amor Luz de Vela , ambientayao propicia para as conquistas de Casanova. 8- Ala Artmanha - Vestido em preto e aura 0 Ladrao de Corayoes , na . alegria do carnaval, procura mais uma vitima. Fecha 0 quadro a alegoria nO 3 (Casanova) onde camas representam seus varios amores, e os espelhos brincam com os modernos moteis, eternos ninhos de amor.
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II
G.R.E.S . UNIOOS DO PORTO OA PEORA
CARNAVAl1998
TEM ROBIN HOOD, MAS SEM VIRTUDES
No terceiro quadro as alas vestirao as seguintes fantasias : 9- Ala a Gota - Fantasia de Pobreza , representa os beneficiados pelos roubos de Robin Hood. A seguir 0 10 Casal de Mestre Sala e Porta Bandeira representando os dois lados da luta de Robin Hood: ele a Pobreza e ela a Riqueza. 10- Ala Aigria-Alegria - Representnado a Riqueza , alvo dos assaltos de Robin Hood . 11- Bateria - Na cor vermelha de nossa bandeira , representando 0 bandoleiro Robin Hood roubando a cena do Carnaval. 12- Ala Academicos - Com as Armas de Robin Hood , em amarelo e ouro, representa 0 instrumento de trabalho do galante salteador. Enecerra 0 quadro a alegoria nO 4 - Robin Hood - onde nota-se uma ambienta<;ao do acampamento destacando-se duas esculturas simbolizando 0 personagem na floresta de Sherwood.
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G.R.E.S. UNIDOS DO PORTO DA PEDRA
CARNAVAL 1998
NINGUEM CONFIRMA QUEM RAPTOU AS CEBOLINHAS
Abrimos 0 quarto quadro com as seguintes alas e fantasias : 13 - Ala Vaporetto - Vestindo Camaleao Alface, 0 vi lao do conto de Maria Clara Machado.
14- Ala do Futebol - Fantasia 0 Detetive, outro personagem marcante do premiado conto . A seguir 0 2° Casal de Mestre Sala e Porta Bandeira representando 0 buc6lico sitio - cenario da nossa trama .
15- Ala Tigres e Tigresas -Fantasia Tres Amigos onde aparecem "Gaspar" 0 cachorro, "Flori pedes" a gatinha e "Simeao" 0 burro .
16- Ala Charles Nelson - Fantasia de Gatunos, nossa ala de Passo marcado traz a figura do "gato" Encerra 0 quadro a alegoria nO 5, onde como num cenario de teatro , levamos para a Sapucai 0 conto 0 Rapto das Cebolinhas . E nese momento 0 enredb resalta 0 primeiro contato da crianc;:a com 0 bem e 0 mal.
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TEM 801 NA LlNHA CUIDADO COM 0 TREM PAGADOR
No quinto quadro as seguintes alas e fantasias: 17- Ala do Tigre - Vestindo a fantasia Sinal Vermelho para 0 Crime , numa clara men9ao ao sentido do enredo. 18- Ala Ponto e Virgula - Vestindo a fantasia Biggs e a Veia Musical numa alusao ao lado artistico desse personagem pois como todos sabem, Biggs e autor de letras de conjunto de rock. 19- Ala Vermelho e Branco - Com a fantasia Um Ingles Tropical numa mistura de Brasil e Inglaterra como na vida do personagem . Encerra 0 quadro a alegoria nO 6 0 Trem Pagador - "rompendo" as noticias e tendo a sua frente os longos bra90s da lei que ate hoje tentam agarrar 0 famoso 'Iadrao e nao conseguem , tal qual em alguns casos na politica nacional.
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G.R.E.S. UNIOOS 0 0 PORTO OA PEORA
CARNAVAL 1998
VAMOS ACENDER A LUZ IE PRA JA VIDA DE MARACUTAIA NAO, NAO DA PARA TER FELICIDADE NAO PRECISA ASSALTAR PORTO DA PEDRA ESTA Ai PRA TE "LEVAR" Abrimos
0
sexto quadro mostrando as seguintes alas e fantasias:
20- Ala Bolo Doido Representa a Reintegral(aO do Preso, sugerindo nesse momento dignidade para aqueles que jil pagaram suas dividas com a sociedade. 21- Ala Sao Gonl(alo Com a fantasia Pena de Morte: Sim ou Nao; qual
e a sua opiniao??
22- Ala Marbela Com a fantasia Colarinho Branco , representando ai do nosso enredo.
0
alvo principal
23- Ala Sao Pedra D'Aldeia Representando a Justil(a , nem sempre conseguida. Encerra 0 quadro a alegoria nO 7 - Basta - Esse e 0 nosso grito . Esse e 0 nosso objetivo. 24 e 25 - Ala Compositores e Velha Guarda Esperando que nem tudo termine em pizza. 26- Ala das Crianl(as A Esperanl(a de um Brasil Melhor - Torcendo para que 0 objetivo de nosso enredo , em meio a alegria do samba, seja alcanyado , tendo como porta voz as nossas crianyas neste grande grito de ~asta , pois Lugar de Ladriio na. Cadeia!!
e
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G.R.E.S. UNIDOS DO PORTO DA PEDRA
-_
n=c
~l7re"o:
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=
I
"Sal7)ha 170 pe e 17)80S ao allo, islo e"17) assallo!
Col7si"era~oes: o G.R.E.S. Unidps do Porto da Pedra, mantendo-se fiel aos temas comprometidos com as questoes sociais, decidiu conceber e apresentar no Carnava/198, um enredo ate ento'lo evitado pela comunidade do samba. A essencia do trabalho contem mensagens de combate a toda modalidade de crimes, especialmente quando praticados por cidado'los de "co/arinho branco", ou dotados de elevada cultura e forma9o'lo academica, nao podendo ser confundido, portanto, como apologia criminalidade, violencia ou nao.
a
A fase de prepara9ao e montagem plastica do enredo sera antecedida de breves considera90es a respeito dos programas de reitegra9ao social, que esto'lo sendo realizados pelos governos, com a finalidade de reabrir as portas do mercado de trabalho honesto , para ex-presidiarios, e recolocar as estatisticas da criminalidade em niveis aceitaveis . Estes prQgramas devem ser elaborados com sensibilidade, razao e 0 maior de todos os sentimentos - 0 Amor. Lamentavelmente, os programas em andamento ainda no'lo apresentam resultados praticos , porque, confrontando com os esfor90s, 0 jovem da atual gera9o'lo considera que para aumentar 0 seu "curriculum marginal" e garantir 0 respeito do grupo que frequenta, precisa realizar atos de vandalismo . Com isso, valores eticos e morais estao dando lugar a praticas condenaveis. Eo a regra do valor e afirma9o'lo pessoal pela otica e c6digo deformados que segue e, paralelamente a tudo isso, mergulha na marginalidade. Inegavelmente, as Escolas de Samba exercem grande influencia na forma~ao da opiniao publica e devem aproveitar essa condi~ao e conceber enredos que despertem a aten~ao dos respons3veis sobre os descaminhos da sociedade. Sem apontar saidas ou f6rmulas milagrosas, menos ainda abrir questoes que possam levar a interminaveis discussoes, quando 0 razoavel e mostrar que, bem mais que reflexoes o momenta exige providencias , a nossa Escola de Samba, pela seriedade e oportunidade do tema , pretende provar sambando, representando e cantando, que 0 crime nao compensa , e que 0 Homem deve decidir, corretamente, sobre 0 uso do's seus pes e maos. De preferencia para sambar, no caso dos pes; criar a acariciar, no caso das maos. Nunca amea9ar e subjulgar. Voltada para 0 sentido pratico e construtivo do enredo, a Porto da Pedra usara 0 simbolismo das alegorias como uma forma de contribui9o'lo visual aos programas de 16 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
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CARNAVAL1998
G,R.E.S. UNIDOS DO PORTO DA PEDRA
forma~ao moral, e fara isso, largamente, para sensibilizar os jovens ainda nao alistados no crime , convidando-os para permanecerem na margem boa da estrada.
o "Centro de Recupera~ao de Sao Gongalo" nao alimenta falsa ilusao, tendo em vita a luta desigual que esta sen do travada, neste momento, entre 0 bem e 0 mal. Mas 0 esfor~o fisico , mental, intelectual e principalmente artistico, tera surtido efeito se, pelo menos, um jovem entender a mensagem e refletir sobre a questao antes de iniciar qualquer caminhada.
Recentemente a sociedade tomou conhecimento de fatos que s6 eram possiveis ocorrer na Idade Media, quando aos poderosos e desvairados era dado todo 0 direito, ate mesmo de julgar, torturar, humilhar e assassinar. Naquele tempo a justi~a podia ser exercida por despotas. Ainda hoje isso acontece, mas com 0 progresso e aperfei~oamento is so sera impossivel e a Justi9a, cega , mas infa livel , sera exercida em toda a sua plenitude e legitimidade, unicamente pelos representantes do verdadeiro Estado do Direito. E nunca mais sera preciso que qualquer personagem da vida real, p~r forga das circunstancias , repita os atos praticados pelos personagens do roteio do nosso desfile. PR/ME/RA GALER/A
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Abre-A/as
o Abre-Alas do Porto da Pedra sera guardado a "sete chaves". A sua concep~ao plastica dara pleno sentido da necessidade de liberdade e independemcia que todos nos precisamos, e ate mesmo 0 Tigre, orgulhoso animal, componente da alegoria, sentira 0 peso da conta da justiga , cobrada p~r belas domadoras, "verdadeiras feras" que ¡0 acompanharao durante 0 desfile. SEGUNDA GALER/A
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Hermes (pe/ego do Crime)
Cada uma das "Divindades do Olimpo" recebida, logo ao nascer, uma tarefa. Para Hermes, ficou a responsabilidade de proteger a cambada de ladroes. Tentou mudar de fungOes, justi~a seja feita, mas, como seu "pistolao" nao era daqueles que podia abrir qualquer porta, teve que se acostumar com 0 trabalho. Procurou fazer 0 melhor e a medida que adquiria experit"!ncia, aprontava das suas, tirando maior proveito como protetor e~ selhei ro espiritual dos lad rOes. ~
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G.R.E.S. UNIDOS DO PORTO OA PEORA
CARNAVAL 1998
Entretanto, ate para um "deus" essa profissao nao deve ter sido das mais faceis, porque, de uns tempos para ca, pouco se ouviu comentar a seu respeito. Provavelmente, nao suportando as pressOes, adquiriu uma pequena propriedade e iniciou uma cria9ao de gado, sendo essa a primeira coisa util que conseguiu fazer em toda a sua vida inutil , ate cair no esquecimento, sem ating ir 0 principal objetivo: protegere livrar os /adroes. 0 numero de moradores e ¡os que estao aguardando ingresso nas cadeias publicas, prova que Hermes fracassou completamente.
TERCEIRA GALERIA
J$,. Casa Nova (Ladrao de Coragoes) A desonestidade tambem pode s~r praticada com usc da mentira , do cinismo, de falsas promessas, abuse do poder econOmico, trafico de influE!ncias, de t6xico e a desumana submissao da mulher pela fraqueza do cora9ao. 0 ultimo delito deve ser ser inafian9avel , porque fere a dignidade humana. As fa9anhas vivid as pelo irrecuperavel conquistador Casanova , durante os 73 anos em que esteve no plano terre no, causando inumeros escandalos er6ticos, fcram lembradas para 0 desfile do Porto da Pedra, no Carnaval/98 , p~r ocasiao do segundo centenario de sua morte. Obviamente nao serao retratados os vergonhosos eps6dios , nem exigiremos um julgamento em pra9a publica , porque isso compete a consciE!ncia universal, maior interessada na preserva9ao do pud~r e da moral. A nossa parte e representar contra qualquer modalidade de crime, ate mesmo 0 roubo da dignidade da mulher, 0 que de certa forma constitui um crime hediondo.
Casanova , portanto, sera execrado pelo "Tribunal de Sao Gon9alo", agora investindo da responsabilidade de reabrir e questionar crimes famosos, verdadeiros ou de fic9ao, para mostrar que a luta continua. Ainda existe um posto de observa9ao e cobran9a , funcionando, gratuitamente, 25 horas por dia na Rua Joao Silva, 84 . Casanova sera condenado, recebera a matricula 1998 e ficara confinado na cela 171, junto com outros "casanovas de co/arinhos brancos e punhos rendados". As visitas sen'lo permitidas nos dias de ensaios, no desfile oficial e no Sabado das Cam peas. Os pacotes serao examinados pela seguran9a do presidio. Todo cuidado e pouco. 0 Homem nao e de brincadeira.
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G.R.E,S, UNIOOS 00 PORTO
CARNAVAl1998
DA PEORA
QUARTA GALERIA
a
Robin Hood (Benfeitor dos Pobres com 0 Chapeu Alheio)
Independentemente da veracidade dos fatos, as "a90es condenaveis" praticadas pelo , mais romantico, popular e inofensivo dos salteadores - Robin Hood - vem resistindo a passagem dos seculos , enriquecendo 0 pensamento dos jovens sonhadores. Verdade ou lenda, Robin Hood e imortal. Dificil,encontrar um adolescente que nao tenha viajado, em sonhos, ate a Idade Media e se colocado ao lado daqueles camponeses, aos quais nao era dado nem mesmo 0 direito de ca9ar para comer, segundo regras da pr6pria natureza, Ainda que vestido do sentimento de humanidade nao podera tolerar a90es semelhantes e esse e 0 ensimaneto contido na essi!'!ncia do enredo, para evitar sempre, os excessos que geralmente acontecem, quando alguem toma a justi9a em suas maos e dela faz usc, em nome da humanidade, A vida e a obra de Robin Hood e amplamente conhecida e sem a preocupa98o da eronologia dos fatos , a Porto da Pedra mostrara no desfile, justamente para confrontar com qualquer apologia , que nem mesmo um bondoso salteador, de origem nobre ou nao, pode praticar atos em nome dos mais sublimes dos sentimentos - Amor e Fidelidade , A Hist6ria registra ao longo dos seculos, grandes e enternecedores momentos vivid os em nome do amor, mas podemos eleger, sem qualquer justificativa, 0 ultimo vivido por Robin Hood , seguramente, como um dos mais bel os: Ao termino de suas andan9as e aventuras, para aliviar 0 sofrimento dos pobres feriuse mortalmente e retorn ou Sherwood para visitar a sua amada Marian e pediu que seus restos fossem deixados nas terras do convento onde Marian havia passado longe dele os ultimos vinte anos, no ponto exato onde caisee a flecha lan9ada com a for9a do seu ultimo pensamento e suspiro.
a
Atitude pr6pria de um cavalheiro, de extrema sensibilidade, que apesar da nobreza dos atos , tambem sera submetido ao Tribunal Popular de Sao Gon9alo, seculos depois dos delitos cometidos, Que 0 Ju ri se pronuncie,
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G.R.E .S. UNIDOS DO PORTO DA PEDRA
CARNAVAL 1998
QUINTA GALERIA
.e "Rapto das Cebolinhas (Plantar;ao do Bem e do Mal) Qualquer trabalho com pretenc;6es de colaborar para 0 restabelecimento dos bons costumes e respeito as instituic;6es, licara incompleto se nao se dirigir diretamente as crianc;as , dentro da sua linguagem e prisma do colorido caleidoscopio do seu universo. Um bom exemplo que pode levar a crianc;a a descobrir, por si propria, a existencia do bem e do mal, esta no conteudo da pec;a "0 Rapto das Cebolinhas". A qualidade literaria eo lunda moral da mensagem estao fora da questao, porque qualquer obra assinada por Maria Clara Machado , passa sob 0 rigor da critica, por mais severa que seja . A pec;a coloca a crianc;a diante das ac;6es das duas forc;as que se degladiam disputando a posse do Homem. Ao cair do pano, a crianC;a tera consciencia de que convivera com elas, pelo resto da vida e devera escolher 0 papel que desempenhara na pec;a da vida real, da qual todos participamos como ator, empresario ou assistente. Nao ha como escapar! Outra linalidade elogiavel da pec;a e mostrar a crianc;a que , ao primeiro sinal de anormalidade, devera procurar imediatamente a autoridade policial, e fazendo isso, ao inves de se deixar enganar por lalsos competentes , estara diminuindo 0 numero de malandros impunes, instalando-os nas terras ferteis de Sao Gonc;alo , apropriadas para Lima boa plantac;ao de hortaliC;as , no bom sentido.
SEXTA GALERIA
.f~ Ronald Biggs (Devedor da Justiqa) Examinando 0 "curriculum" de Ronald Biggs concluimos que aunica identificac;ao que temos com ele e 0 declarado gosto pelos desfiles das Escolas de Samba . Essa afirmac;ao, feita publica mente, eo discreto comportamento mantido nesses ultimos anos , sem qualquer escandalo , quase no anonimato, contribuiram decisivamente para a sua inclusao no hist6rico do enredo para 0 Carnaval/98. Faremos isto , porque nenhum enredo que pretenda apontar os deslizes praticados pel os Homens , com a finalidade de mostrar-Ihes as desvantagens dos atos pa ra reiteg ralos socialmente , pode deixar de embarcar qualquer passageiro na "Estaqao Sao Gonqalo". A sua participac;a¡o no mais espetacular assalto ocorrido neste seculo , pelos requ intes do plano, cuidadosamente elaborado, para que tudo desse certo e nao fosse preciso usar de violencia, demonstra que, desde aquela epoca , como ainda hoje, Rona ld B iggs possui uma personalidade serena , calculista, como se estivesse analisando os fatos para encontrar a maneira mais pacifica para solucionar as questoes .
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CARNAVAl1998
G.R.E.S. UNIDOS DO PORTO DA PEDRA
o assalto ao tren) pagador, como ficou mundialmente conhecido, inspirando contos , filmes , pe<;:as teatrais, etc, tambe, faz parte da antologia dos crimes famosos. Mesmo com 0 passar dos anos, nao perdeu 0 "glamour" porque toda a opera<;:ao foi realizada como um jogo de xad rez (nao confundir com aqueles outros), onde os movimentos foram executados com absoluta concentra<;:ao e seguran<;:a, terminando, felizmente, sem perda de vidas, apesar da complexidade, periculosidade e magnitude do delito que estarreceu 0 mundo.
o resto da historia , ja amplamente divulgada, ate por ele mesmo, em varias entrevistas rad iofonicas, e notoriamente conhecida . A questao e saber se, contabilizando todo 0 sacrificio , a perda da liberdade e ate mesmo a propria identidade, nao estaria arriscando um patrimonio excessivamente valioso para ser trocado por qualquer quantia em especie , mesmo que 0 retorno sinalizasse com 148 mil libras . Talvez se pudesse voltar pelo Tunel do Tempo, Ronald Biggs preferisse ficar com 0 unico favor que a sorte Ihe concedeu , em toda a sua vida: 500 fibras. Teria adquirido a sua casa propria e retomad o 0 caminho do bem com a sua familia e hoje seria um dos que gritariam com a Porto da Pedra: "Cuidado! Tem boi na linha ... "
o assunto ainda nao terminou . Essa ferrovia
e muito longa , mas, sinceramente, acreditamos que Ronald Biggs agora na terceira idade, com maior experil!ncia , consiga o que mais deseja na vida: 0 direito de embarcar e desembarcarem qualquer estar;ao. E sabendo, como ele sabe, que a<;:6es delituosas mesmo sem caracteristicas violentas nao devem ser praticadas, ainda que rendam verdadeiras fortunas para cada ana de vida perdido, jamais aceitara realizar outra viagem no "Trem dos Oesesperados" e dembarcar na "Esta<;:ao da Agonia" ..
SETIMA GALERIA
$. Pavilhao Central (Lavan de ria Nacional) Entramos agora na principal galeria . Muito escura , parece nao ter fim .. Mas nao vamos fica r parados. Vamos logo acendendo as luzes e denunciar pelo servi<;:o de alto-falante que as coisas estao fora de ritmo. Os pes e as maos estao sendo usados com outras fi6alidades. Portanto , Basta, Bastardos! Chega de maracutaia , usa de colarinho branco, trapa<;:a , conto do vigario, roubo, latrocinio , troca de influl!ncia , arma<;:ao no futebol e outros menos notados no Codigo
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.. G.R.E.S. UNID OS DO PORTO DA PEDRA
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Penal. Decididamente, a Galeria Principal tem que mostrar servi90 e dar bom exemplo. As chamadas "Otoridades Competentes" devem inaugurar cursos de orienta9ao , fazendo despertar no Homem 0 sentimento dO'amor, a paciencia como virtude para aceitar a pobreza, mas dar-Ihe condi9aO para progredir e estender as maDS (nao para 0 alto) formando uma corrente, que permita estabelecer a paz como institui9ao, a felicidade como um bem inalienavel, 0 respeito aD pr6ximo como caracteristica da especie humana . Sem isso, brevemente, estaremos atravessando 0 "Tunel das Lamenta90es". Ainda ha tempo para reagirl S6 falaremos agora na presen9a dos Senhores Jurados dos 9 Quisitos .. Mauro Quinta es Carnavafesco
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CARNAVAL 1998
G.R.E .S. UNIOOS 00 PORTO OA PEORA
Con:;,~lbo 'P~1ib~rativo Presidente: Jorge Luiz Seixas Guinimcio Vice-Presidente : Rommel Martins de Oliveira Membros : • Adi lson Azevedo dos Santos • Sebastiao Bergara • Adail Neto Gomes • Fabio Gu imaraes Pinto Guinancio • Alaelson Moreira Cesar • Jorge da Cunha Pinheiro • Ivo Ferreira • Benedito Martins de Oliveira • Nei Sebastiao da Silva • Geni lton de Souza Pereira • Paulo Francisco da Silva • Paulo Cesar Ferreira • Jorge Bergara Ferraz • Manoel Alexandre da Silva • Ulisses Silva Neto • Helio dos Santos Montibelo • Welington Pinto da Si lva • Admi lson de Moraes Dutra • Pedro Luiz Macedo Soares • Paulo Sergio Cortes Harduin • Waldeck Guinancio • Uberlan de Oliveira • Walmi r Fernandes Machado • Wellington Machado Gomes ~
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G.R.E.S. UNIDOS DO PORTO DA PEDRA
CARNAVAL 1998
~iretoria Presidente : Nei Sebastiao da Silva Vice-Presidente: Sebastiao Bergara Vice-Pres. Admin istrativo: Katia Regina Pinto Vice-Pres . de Patrimonio: Frankin Barros Ferreira Vice-Pres. Social : Uberlan de Oliveira Vice-Pres. de Carnaval : Oejahyr dos Santos Vice-Pres. Juridico: Dr. Geraldo Vice-Pres . de Comun ica9<30 e Divulga9<3o: Zilma Vice-Pres . do DeptO Feminino: Claudia Vice-Pres. de Esporte: Edson Mataini Vice-Pres. de Finan9as: Wellington Souza Couto 1° Secreta rio: Sebastiao Bergara Patrimonio : Andre Luiz Social: Pedro Celestino e Eduardo Departamento Feminino: Maria de Fatima Nogueira Mattaini Maria de Fatima de Figueiredo Moura Rosaria de Fatima da Silva Ferraz Sandra Maria de Faria Trindade Sonia Romano de Avila Rosimara Franc;a Peryanha Elizabeth Rodrigues de Carvalho Gleise Ferreira Vieira Simone Mataini
~oordeoa~ao das aaiaoas Maria de Fatima F. Moura
~oreo9rafia
da ~omissao de treote
Nino Giovanetti 24 ------------------------------------____________________
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G.R.E.S. UNIDOS DO PORTO DA PEDRA
C o mpositor~s Adilson da Si lva Rosa (Capoteiro) Adilson Jorge da Silva (Biquinho) Aloisio Claudio Menezes Pinto (Brutus) Aluizio dos Santos Alvaro Bellas (Alvinho 08) Antonio Valter de Lima (ind io do Imperi o) Arildo Rocha Taveira (Dindao) Carlos Alberto Cordeiro Maciel (Carlinhos Manteiga) Carlos Roberto Moreira Gomes (Beto Grande) Cesar de Almeida Reis (Cesar Reis) Elio Sabino dos Santos (Elio Sabino) Ernesto Teixeira Filho (Ernesto do Cavaco) Evaldo Carneiro de Lima (Evaldo Melodia) Felisberto L. Soares da Silva (Soares) Geci Luiz da Silva (Pinto) Gilson Nunes da Silva (Gilson do Gas) Glademir Gon9alves Correa (Dico) Helvecio Luiz de Campos (Helvecio Sabi a) Herondino Ignacio da Silva (2° Tesoureiro) Hugo Araujo Silva '(Hugo Cambu rao) Isaias de Jesus Gomes (Mado Asso mbra9ao) Ivan Trevas Santos (Professor - Secretario) Ivo Guimaraes Filho Jorge Antonio dos Santos (Billy Boy) Jorge Dodi Pereira da Costa (Jorge Dodi) Jorge Fernandes Lea l (Ga locha - Presidente da Ala) Jorge Francisco da Paz (Jorge Bu raco) Jose Carlos Babo Jose do oPatrocinio Siqueira Junior (Junior da 13) Jose Manoel dos Santos (C urandei ro) Jose Maria de And rade (Ze Maria do Tig re) Jose Marques da Si lva (Ze Marques)
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G.R.E.S. UNIOOS 00 PORTO OA PEORA
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Jose Paulo Pereira (J. Paulo) Laudelino Alves Siqueira Luiz Antonio Novato Luiz Carlos Andrade Nogueira (Lu izao) Luis Gomes Manoel Fontes da Silva (Manelzinho Madrugada) MArco Aurelio Flores (Marquinhos) Maria Nazare da Fonseca (Nazare) Mario Sergio Fontes da Silva (Mario Foca) Martinho de Souza Nesio Ferreira da Silva (Nesio) Neuber Ribeiro Neir Ribeiro da Silva (Neir) Nilo Ramos do Nascimento (Nilo Ramos) Osvaldino Nunes (Vadinho) Paulo Cesar de Lima e Silva (Paulo Lima) Paulo Cesar Pimentel Paulo Roberto Costa Paulo Roberto Garcia Paulo Roberto M. de Souza (Paulo He-Man) Paulo Vieira de Freitas Pedro dos Santos Pereira (Pedro Dentinho) Ricardo da Costa Gomes Roberto dos Santos Spesani (Spezani) Salaciel Dias de Souza (Doquinha do Cavaco) Sebastiao Telles (Tiao Telles) Sergio Barbosa Sergio Reis Sergio Tadeu da Silva (Vida Boa) Severino Cosmo da Silva (Cosmo) Urbano do Vale Coelho Valdir Vieira Lima (1° Tesoureiro) Valdoir Lopes (Cuppim) Vantuir P. da Silva (Pereira da Viradinha) Zacarias Gomes Fernandes (Zaca - Vice-Presidente) 2(, - - - -- - - - - - - -- -- - - -- - - -- - - - - - - -- - - - - -- - - -- -- - - - - -
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GRE.S. UNIDOS DO PORTO DA PEDRA
Compooeotes da Velba Cuarda Gilson dos Santos Correia Haroldo Ayres Ubiracy Correia de Sa Francisco de Paula Nascimento Filho Joge Luiz Rodrigu"es de Faria Lelio Nunes Lopes Mauricio Rufino Fernandes Sidiney Laurentino da Silva Marcos Nolasco Carlos Alberto Ramos Lopes Ernesto Pereira Santos Filho Carlos Alberto Bernadino (Secretario) Joao Souto de Oliveira Jose Campello Jorge da Costa Ferrao Filho Sonia Maria de Souza Queiroz Maria Ivan i Carvalho da Silva Maria da Silva Fontoura Olinda Gama de Carvalho Aguida Nadyr de Mel lo (Presidente) Antonia Maria da Silva Pereira Maria Luiza Bonfim Leonor Fernandes de Oliveira Marlene Machado Fatima da Conceii(ao Barboza Bernadino Maria Ol ivia Nogueira Zileia Ferreira dos Sa ntos Vera Lucia Andrade Costa
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f- , "'Ci-V.
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G.R.E.S. UNIOOS DO PORTO OA PEORA
'Departamento de Harmonia Mauriyao Jorge Caduza Luiz Carlos Onofre Jorginho Ze Carlos Fabiano
'Departamento de Sateria Cosme Isaac Robson Marcao
Core6g ra fo Nino Geovanetli (Maitre de Ballet)
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G.R.E.S. UNIDOS 0 0 PORTO OA PEORA
A comunidade gonc;:alense, aos amigos e as empresarios em geral , que com alegria profunda aqui registramos nosso maior reconhecimento nesta luta . â&#x20AC;˘ Aos amigos: do CBERJ e 7° BPM
As familias de Gilse Oliveira e Karina Lambel, sem eles seria impossivel a realizac;:ao desta festa.
Adiretoria da
LlESA na pessoa do seu Presidente, Sr. Djalma Arruda, sao aqui expressados nossos sentimentos de confianc;:a e desejando um feliz Carnaval.
A diretoria da RIOTUR.
APrefeitura Municipal de Sao Gonc;:aJo, atraves do Exmo. Sr. Prefeito Edson Ezequiel e funcionarios , que nao mediram esforc;:os na ajuda a nossa agremiac;:ao. Ao eterno SenadoT Nelson Carneiro , que conseguiu nosso barracao .
Aquerida Deputada Federal Laura Carneiro . Aos amigos da Imprensa Escrita, Falada e Televizada .
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CARNAVAL 1998
Histori,o dos ~amJ'~o"atos 1979 - Festa Junina (Campea - Sao Gonc;a/o) 1980 - Estac;ao do Ano (Campea - Sao Gonc;a/o) 1981 - No Reino da Fantasia (Campea - Sao Gonc;a/o) 1983 - Domingo na Prac;a (Vice-Campea - Sao Gonc;a/o) 1994 - Novo So/ do AmanhfJ (Vice-Campea - Av. Rio Branco) 1995 - Campo Cidade em Busca da Fe/icidade (Campea - Sapucai) 1996 - A Fo/ia no Mundo - Um Carnava/ dos Carnavais (9° /ugar) 1997 - No Reino da A/egria - Cada Louco com Sua Mania (5° /ugar) 1998 - Samba no Pe, Maos ao Alto /sto e um Assalto.
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