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G.R.E.S. UNIDOS DO PORTO DA PEDRA
CARNAVAL 1999
fNDICE &
Apresenta~iio
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................................................................. ........ ..... 3
Mensagem da Diretoria .... .......... ...... .......................................... 4 Carnaval ... .... ....... ................................... ........ ... ........ ......... ......... 5 Saudades (A
Presen~a
dos Ausentes) ....................................... 6
Barraciio .... ... ...... ... .... .......... .. ..................... ......... .. ........... .... ....... 7 Samba Enredo .. ....... .... .... ..... .... ........ ...... .. ......... ......................... 8 Hist6rico ......... .. ... .. ... ..... ...... .. ...... .. ............ ................................ 12 Conselho Deliberativo ................ .. ................ .. .. ......... ... ....... .... .. 15 Diretoria/Coordena~6es
.... .... .... .. ........... ...... .......... .... ..... ... ....... 16
Compositores ............................ ................................................ 17 Componentes da Velha Guarda ............................................... 19 Agradecimentos Especiais ............ .... .............................. .... ..... 20 Hist6rico dos Campeonatos ... ...................... ... ....... .. .... ... ...... .. . 21
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G.R.E.S. UNIDOS DO PORTO OA PEDRA
CARNAVAL 1999
APRESENTA9Ao _
" E NA FAROFA DO CONFETE TEM L1MAO TEM SERPENTINA ..."
A virada do milenio exigiu que um olhar contemporaneo concebesse uma "viagem" a nossa maior manifesta((ao de alegria. Ao que constatamos, esse contemporaneo olhar e promovido par um majestoso animal, guardiao da bandeira que doa cores e alegria a Sao Gon((alo e engrandece com a seu frescor a melhor e maior espetaculo da superffcie do nosso planeta. Isenta do prop6sito de realizar uma "reconstitui((ao hist6rica" a G.R.E.S. Unidos do Porto da Pedra reune flagrantes dessa contagiante alegria e apresenta seu enredo para esse carnaval:
" ... E NA FARO FA DO CONFETE TEM L1MAO TEM SERPENTINA ..."
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G.R.E.S. UNIDOS DO PORTO DA PEDRA
CARNAVAL 1999
MENSAGEM DA DIRETORIA Ao nosso eterno Presidente Saudades Gentileza
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Experiencia Inteligencia
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Respeito Orgu lho
Fim de noite, restos de madeira , pedayos de isopor, paetes, purpurinas ... De repende um nome se escreve a nossa frente. Sergio nome que nos faz abrir um espayo em nossos pensamentos enos mergulha na dor da saudade. E, como num filme te revemos ali naquele instante, batalhador, vigoroso, honesto, confiante ... Sergio, quanta saudade! - BATALHADOR - Pois jamais desistias das dificu ldades. - VIGOROSO - Pois cheio de ardor buscavas soluyoes para os problemas mais dificeis. - CONFIANTE - Pois confiavas na tua vontade, na honestidade e integridade das pessoas e no valor do carater humano. - TRABALHADOR - Ombro a ombro com os amigos eras um sustentaculo. - HONESTO - Assim eras e acreditavas que s6 na honestidade conhece-se os verdadeiros valores morais. - RESPEITOSO - Pois via no respeito aos semelhantes a verdadeira face da humildade. Ah. Serginho, quanta falta! Mas sabemos que de alguma forma estaras conosco , aqui ao nosso lado, desfilando na avenida e acreditando na integridade moral de todos aqueles que nilo se deixam subornar que lutam pela grandeza a moralidade do nosso carnaval. Ate 180 ...
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AD IRETORIA
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CARNAVAL 1999
CARNAVAL
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Poderiamos come<;ar esta reda<;ao carnavalesca falando dos primordios do carnaval com Chiquinha Gonzaga a primeira real carnavalesca. Poderiamos falar dos blocos organizados, dos corsos e de tudo que envolve esta festa momesca. Mas, pra que falar, rememorar coisas das quais todo os que amam esta festa ja sabem. Sendo assim vale falar do CARNAVAL atual , principalmente de suas belas e ricas escolas de samba que, hoje e 0 verdadeiro CARNAVAL. Mal finda uma festa de momo e ja cabe<;as se direcionam para a proxima: Enredo, Samba, Fantasias, Carros, Alegorias e 0 mais importante para a realiza<;ao de tudo isso, grana, a mola que movimenta . tudo e mais 0 CAR NAVAL.
e
CAR NAVAL que como futebol uma paixao nacional. Cad a Escola que pisa na passarela traz consigo, nao apenas os seus componentes, mas familiares de cora<;6es que pulsam laboro que tremula radioso nas maos da porta-bandeira. CARNAVAL que nao tem fronteiras, pois para maior brilhantismo sao buscados representantes de outros paises para muitas vezes, representar parte do enredo apresentado e que apaixona a todos que desfilam e veem 0 carnaval brasileiro. CARNAVAL, festa do povo, democratica que irmana ricos e
pobres, brancos e negros, poderosos e humildes num so ideal - Ver a sua escola brilhar no asfalto, extravasar as tristezas acumuladas, na alegria do cantar, no toque do tambor, nas cores da fantasia , enfim ... no CAR NAVAL.
Wilma Navega
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CARNAVAL 1999
SAUDADES A Presenca dos Ausentes A Escola de Samba Unidos do Porto da Pedra, atraves de sua comunidade que tem alma, vibra e vive aqueles que sao 0 seu firmamento , estejam eles jil no ceu ou ainda na terra. Aqui estao eles como saudades , eles que tanto nos ajudaram nesta caminhada.
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Sergio de Oliveira( Eterno Presidente) Aida Ferreira de Oliveira Ernani Seixas Guinaricio Jarbas Ferreira Raimundo Nogueira Jorge Breguelesso Heleno Tuninho Lapina Claudionor Nelson Grande Crispim Lucy Pinho da Silva Lilico Vicente Monteiro Possidonio Viana de Albuquerque Bolao Senador Nelson Carneiro Humberto Ferreira Sr. Mauricio Jobel
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G.R.E.S. UNIOOS 00 PORTO OA PEORA
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BARRACAO Carnavalesco: Gil Diretor Responsavel: Roger e Jorge Bergara Escultor: Flavinho Mecanica : Jorge Bergara Mestre Sala e Porta Bandeira: 1" Casal: Andrea e Tuninho do Porto da Pedra 2" Casal: Jane e Rogerio Madrinha da Bateria: Claudia Mauro
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G.R.E.S. UNIDOS DO PORTO DA PEDRA - " CARNAVAL 1999" ENREDO: " E NA FARO FA DO CONFETE TE M Ll MAO TEM SERPENTINA ..... CARNAVALESCO: GILBERTO MUNIZ AUTORES : OSVALDO BARBA. HERON, MANOELZINHO MADRUGADA. LAUDELlNO, EVALDO. SOARES. ALOISIO , HELVECIO SABIA INTERPRETE: ITO MELODIA
VEIO ... DE UMA EUROPA INCONSISTENTE A GUERRA PREDOMINANTE EXPULSOU A REALEZA (QUE NAVEGOU) QUE NAVEGOU NA INCERTEZA DO DESTINO CHEGA AO MEU PAis MENINO REINADO PELA BELEZA (TERRA BRASIL) TERRA BRASIL ANFITRIAo DE VARIAS RACAS ONDE 0 LlMAO SERVIU DE GRACA NAS BRINCADEIRAS DO ENTRUDO NESSA ALEGRIA POPULAR o ZE PERE IRA VAl PASSAR
o
,~ it cr
{ NESTA FAROFA EU VOU LANCAR PERFUME AMOR JOGAR CON FETES NESSA FESTA QUE FICOU (0 CAR NAVAL)
o CARNAVAL DA "BURGUESIA" DISCRIMINANDO ASSIM OS FOLIOES RANCHOS E SOCIE DADES TOMAM CONTA DA CIDADE LA SE FORAM OS COR DOES MAS 0 MORRO RESISTIU E NO SAMBA FEZ ESCOLA E 0 TOQUE DO ARTISTA AO MUNDO ENCANTOU E A MINHA ESCOLA TAo LINDA ENCANTA NESTA FESTA MULTICOR BATE FORTE 0 CORACAo (E SO PAIXAO) ~ PORTO DA PEDRA ME ALUCINA (QUE EMOCAO) it { E NA FAROFA DO CON FETE cr
TEM LlMAo TEM SERPENTINA
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CAR NAVAL 1999
ENREDO ... E NA FAROFA DO CON FETE TEM LlMAO TEM SERPENTINA ... E DO ENTRUDO Deve-se a faxina instal ada par uma revolugao "chamada" Irancesa a mesma que baniu com a dispendiosa corte e obviamente loi seguida e auxiliada pel a "vassouras de canhoes" de Napoleao Bonaparte, 0 mesmo Iider que visava "enxugar" e dominar a Europa. Dentro desse ou daquele quadro de inquietagoes, incertezas e translormagoes, rococ6s de outras regioes vizinh as, nao mais tendo espago naquele territ6rio , trataram de buscar abrigo e alimento para os seus decadentes excessos. Um caso assim caracteriza uma determinada lam ilia (a "Real"), a mesma que no secu lo XIX em nossas terras aportou na tentativa de aqui lixar 0 incabivel. A bordo de sua travessia, exatamente em seu bojo, um componente que viria nos dar inumero3.veis prazeres cato3.rticos : " 0 jogo do entrudo"
o entrudo, festiva bata lha de Iimao de cheiro, p6s coloridos, ovos, Irutas, jatos de o3.gua , larinha, enlim ... tudo aquilo que compoe uma grande larola. Aqui chegando eis que se deu 0 conlronto do contraste . Explicando me lhor: Olhos habituados com toda especie de luxe da banda de 103. (a "Eu ropa"), depara-se com 0 ex6tico, retratado em base de costumes indigenas e alricanos.
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Dentro da "obrigatoriedade das conveniencias", se fizeram tad as receptivos e flagrante mente fundidos. Dai que 0, nada inocente, entrudo adicionou a si, a carater selvagem ainda existente e insistente nessas "anfitrias" ra~as (indios e negros). 0 grau de violencia do jogo inevitavelmente se acentuou, na verdade a que aqui se assistia e/ou fazia-se participar era a batalha em que a confete ensaiava sua futura forma dentro do limao de cera , e a serpentina, par sua vez, se fazia gestar na "farinha da farofa" (a de trigo). Essa guerra multicor, em seu desdobramento, assumiu tear tao miscigenado e consequentemente tao abrasileirado que acabou par ser proibido par "um tal" Decreta Lei. Mas como em tad a catarse , a batalha acaba par invadir a casa da necessidade - 0 jogo do entrudo continuou cumprindo a seu calendario, acontecendo nos tres dias precedentes it Quaresma, ainda que afastado do centro da cidade, que par muitas vezes contemplou a passagem do Ze Pereira, que sem destino e sem discrimina~ao percorria com seu bumbo as diversas regi6es de nossa cidade.
"La nos passos do Pereira " Ocupando a antiga residencia do exilado entrudo, a carnaval da elegancia que Pereira Passos (0 entao Prefeito da Maravilhosa Cidade) em seus anseios de satisfa~ao importou de 113. (da mesma e ja citada Europa). 0 que teria sido esse carnaval? ... Ora, um carnaval de suntuosidade, um carnaval de elegancia e inegavel imponencia, mas um carnaval pensado e reservado para as economicamente favorecidos. Fosse pela paralisante beleza dos corsos , pela magia dos disfarces dos bailes mascarados que acabavam par encontrar as ja "ancoradas" grandes sociedades, tais como: Tenente do Diabo , Fenianos e Democraticos, portadores de indiscutivel exuberancia. Nas varia~6es nominais recebidas pelos blocos,la se vao as cord6es, ranchos prestitos de toda especie abrigando de acordo com as respectivas nomenclaturas a impacto contido no luxo (dos Ranchos) ate a espontaneidade e improvise peculia res dos altemativQS blocos de sujos.
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Na periferia da cidade , populares foli6es teciam a avesso da ordem , limitados aos bairros das redondezas , nutrindo-se nos morros e favelas para onde 0 samba subia, entrou , se enraizou , cresceu e pouco a pouco ocupou 0 que Ihe era de direito: 0 centro de todas as aten~6es, independente do palco - Pra~a Onze - Rio Branco - Presidente Vargas ate a definitiva Marques de Sapucai. Deixem que o'samba conduza voces . "Deixa Falar" a Mangueira, "Sai Como Pode", a Portela, 0 Salgueiro, 0 Imperio Serrano e outras mais ... Venham , pois 0 povo chama pelo bri lho de voces. Seja para exorcizar os males e as tristezas ou mesmo para viver a ilusao de que a Quarta-feira nao chegara . Essa crian~a , autenticamente brasileira, de nome Escola de Samba, se transformou num gigante que da extensao dos seus dominios carrega vultosas contri bui~6es recebidas da delirante criatividade de seus sonhadores (os carnavalescos) que de suas viagens espaciais trazem para terra firme, momentos de envolventes e inesqueciveis express6es. Ainda passando pelas ruas de agora ve-se 0 misto de um jogo, seria ele 0 Entrudo, que na verdade e 0 Ze Pereira? ... Ou, quem sabe, um bai le mascarado? .. . Seria aq uele limao um confete? Ou aquele confete um limao? - Um Rancho, um Bloco ou ... As raz6es da ex istencia do oxig enio que mantem aceso 0 carnaval de rua estao certamente vivendo no nosso inconsciente coletivo. " Do Porto da Pedra" Nasci em moldura emblematica, relino poeticamente um tanto do todo artesanal da historia que as Escolas desde 0 seu surgimento vem escrevendo e derramando por onde passam e pela infinita estrada pela qual ainda passarao. Tao crianya e ja tao adulta trago 0 mais preciso sinal que 0 Novo Tempo incumbe de anunciar que : Essa festa jamais tera fim. E esse ana nao sera igual aquele que passou .
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HIS TORICO ENREDO: "" . E na farofa do confete tern lirnao, tern serpentina ... "
ARGUMENTO - JUSTIFICATIVA
Gom a proximidade de urn novo milenio 0 G.R.E.S. UNIDOS DO PORTO DA PEDRA casa-se com a conveniencia de elaborar um enredo que embora tenha base ern fatos, porta sustento e sentido autoral, uma vez que 0 assunto tratado (0 enredo) toma ficC;;ao e a fantasia como materia-prima. Gonta que um limao de cera magicamente se personifica e faz da seringa de latao uma especie de "Nave espacial", 0 seu transporte rumo de encontro ao tigre, emblema da nossa escola. No percurso revisita os flagrantes que dao corpo ao nosso carnava l revelando aspectos pertencentes ao mesmo (carnaval) que por mais fntimo que nos parec;;a muitas vezes sao ignorados dentro do desdobramento dessa que e a nossa maior festa.
o enredo assume
projec;;ao ensafstica quando lanc;;a luz em momentos, que par muitas vezes sem ter 0 exato proposito, acabam por produzir elos que sequenciados serviriam de alimento um para 0 outro. Daf 0 nome que 0 enredo recebe : " ... E na farofa do confete tem limao, tem serpentina .. "
o
confete chegou aqui exatamente para substituir 0 limao de cera, que em seu interior alem de Ifquidos coloridos , muitas vezes servia de abrigo para urina. A serpentina , par sua vez com a tentativa_de desempregar os bolinhos de farinhas de trigo que somando aos IImoes
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produziram a democratica '1arofa do entrudo" que dentro da repressao cede Iugar ao carnaval que chega importado da Europa, com seus discriminantes " Bailes de Mascaras" , obrigando os mesmo economicamente favorecidos a reinventar sua catarse: os improvisados que de tao espontaneo carrega um "infinito universo" de tipos e personagens recebendo assim 0 incomum nome: "bloco de sujos", que nao s6 nutrem mais tambem entram na composiyao daquelas que viriam protagonizar 0 maior espetaculo da Terra: as escolas de samba. Dentro do progressivo desdobramento as escolas fizeram brotar um especffico oficio: 0 CARNAVALESCO, responsavel pelo seu aspecto plasticoilustrativo.
o limao de cera acaba por aterrizar, a bordo da seringa de latao, no solo vermelho e branco de Sao Gonyalo, precisamente no Porto da Pedra, em que encontra-se com 0 Tigre que faz a guarda do pavilhao local, simbolo da mais recente das grandes escolas de samba. Desse mesmo solo ainda assiste na "Banda Carmem Miranda", (figura icone do carnaval mundo afora) a reedit;:ao daquele que num momento anterior Ihe dera origem e sustento: 0 ENTRUDO! ABORDAGEM
Nao e nosso prop6sito fazer uma reconstituiyao da hist6ria do CARNAVAL , por essa razao, vamos unir dois extremos do CAR NAVAL no pais: Entrudo e Porto da Pedra. Fazermos uso de uma linguagem, quando nao contemporanea, se mostra temporal, ainda que os caracteres "hist6ricos" nao estao impedidos de comparecerem, quando vindos da consequencia de intent;:oes inerentes ao tratamento oferecido a abordagem. Uma leitura clara, alegre e sobretudo envolvente. No campo das associayoes trayamos paralelas de fatos, citayoes e releituras que caminham na direyao dos "quase sinonimos", como: - Comissao de Frente configurada num quarto elemento que representa o povo brasileiro (a partir das 3 rayas): indio, bran co e negro.
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- Chegada do carnaval, festa da carne, compoe-se entre outros elementos de camisinha-de-venus e 6culos escuros no lugar da mascara, com a funr;:iio de ocultar a identidade daqueles que planejam o el'srcicio da "liberar;:iio carnavalesca". - As reformas europeias que produziram a involuntaria vinda da "familia real" para 0 Brasil. - 0 bloco de sujo, que e visto em nossos dias como um grande painel de tipos humanos retratando as pixar;:oes que sujam a Cidade com livre inspirar;:iio no universe de personagens de epocas distintas, sem 0 mesmo compromisso com um flagrante datado. - Os aspectos de improviso, contidos no Ze Pereira, naturais da imprevisivel comedia de "Lart". - As grandes sociedades - Os tenentes do diabo. Em nosso tempo as "barbies" que alimentam os neuronios com a malhar;:iio nas academias de ginastica. - 0 pierrot Europeu ao se transformar num personagem tropical, comparece como bananeira. - 0 arlequim nos losangos do abacaxi. - E a colombina, a mistura das duas frutas ja citadas, somadas a outras tantas tambem tropicais, numa salada de abrir qualquer apetite de alegria. - A "Banda Carmem Miranda" com sua espontaneidade e inventividade recria atmosfera do Entrudo. - E no carnaval do tigre a antecipada visiio do 32 milenio, sintetiza a reinvenr;:iio autobiogratica e trar;:a um flerte com 0 surreal. BIBLIOGRAFIA : • Cabral. Sergio (AS ESCOLAS DE SAMBA DO RJ) • Moraes, Eneida (HISTORIAS DO CARNAVAL CARIOCA) • Josg, Efege (FIGURAS E COISAS DO CARNAVAL) · Sebe, Jose Carlos (CARNAVAL, CARNAVAIS) • Ventura, ZuenirlLaredando, Cassio (0 RIO DE J. CARLOS) - Moura, Roberto (TIA CIATA E A PEQUENA AFRICA NO RJ) - Bollow, Patrice (A MORAL DA MASCARA) - Bretos, Luiz Navas (A GUERRA DE RUAS) REFERENCIAS: • Basquiat, tra90s de uma vida (filme) · Liga90es Perigosas GILBERTO MUNIZl1999
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CONSELHO DELIBERATIVO Presidente: Jorge Luiz Seixas Guinancio Vice-Presidente: Rommel Martins de Oliveira Membros: Adilson Azevedo dos Santos Sebastiao Bergara Adail neto Gomes Fabio Guimaraes Pinto Guinancio Alaelson Moreira Cesar Jorge da Cunha Ribeiro Ivo Ferreira Benedito Martins de Oliveira Nei Sebastiao da Silva Genilton de Souza Pereira Paulo Francisco da Silva Paulo Cesar Ferreira Jorge Bergara Ferraz Manoel Alexandre da Silva Ulisses Silva Neto Helio dos Santos Montibelo Welington Pinto da Silva Admilson de Moraes Dutra Pedro Luiz Macedo Soares Paulo Sergio Cortes Harduin Waldeck Guinancio Uberlan de Oliveira Walmir Fernandes Machado Wellington Machado Gomes
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DIRETORIA
Presidente : Nei Sebastiao Silva Vice-Presidente: Sebastiao Bergara Vice-Pres. Administrativo: Katia Regina Pinto Vice-Pres. Patrimonio: Franklin Barros Ferreira Vice-Pres . Carnaval : Jorginho Harmonia Vice-Pres. Jurfdico: Dr. Geraldo Vice-Pres.
Comunica~ao
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D i vulga~ a o :
Walcimar Martins
Vice-Pres. Dept" Feminino: Cla udia Vice-P res. Esportes: Edson Mataini Vice-Pres.
Finan~as :
We llington Souza Couto
1" Secretario : Sebastiao Bergara 22 Secretario: Will ian Azevedo
Social: Pedro Celestino e Eduardo Administrativa : Jackeline Coordena~ a o
das Baianas: Sandra MOFaria Trindade
Ala de Passistas : Simone Mataini Ala das
Crian~as :
Silvia M. Mataini
DeptOde Bateria: Cosme, Isaac, Robson, Marcao, Paulinho Coreografo: Nino Geovanetti (Maitre de Ballet)
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COMPOSITORES Adilson Jorge da Silva Souza (Biquinho) Adilson da Silva Roza (Capoteiro) Alonso Silveira (Sallo) Aluisio Claudio Menezes Pinto (Alufsio Brutus) Aluisio dos Santos (Aluisio) Alvaro Bellas (Alvinho 08) Arlindo Rocha Taveira (Dindao) Carlos Cesar Pereira (Cesar) Carlos Jose Rodrigues Cajardo (Carlinho Madureira) Carlos Roberto M. Gomes (Beto Grande) Cesar Almeida Reis (Cesar Reis) Elias Alves da Silva (China) Elio Sabino dos Santos (Elio Sabino) Ernesto Jose Teixeira Filho (Ernesto) Eval Carneiro de Lima (Eval) Felisberto L. A. Soares da Silva (Soares) Georgina Silva (Gina) Gilson Nunes da Silva (Gilson do Gas) Glaudemir Gonyalves Correia (Dico) Helvecio Luiz de Campos (Helvecio Sabia) Herondino Ignacio da Silva (Heron) Hugo Araujo da Silva (Hugo Camburao) Isaias de Jesus Gomes (Mado Inspirayao) Ivan Trevas Santos (Ivan Professor) Ivo Guimaraes Filho (Ivo Guimaraes) Jaiton Moura Vieira (Jailton M. V.) Jorge Antonio dos Santos (Billy Boy) Jorge Fernandes Leal (Jorge Galocha) Jose Carlos Babo (Ze Carlos Babo) Jose Manoel das Santos (Santinho) Jose Maria de Andrade (Jose Maria do Tigre) Jose do Patrocfnio S. Junior (Junior do 13) Jussara Tereza Moes da Silva (Jussara) Landelino Alves Siqueira (Landelino)
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COMPOSITORES (continua9ao) Luiz Alfredo Ferreira Pacheco (Pequeno) Luiz Carlos Andrade Nogueira ( Luizao) Luiz Carlos Gomes de Souza (Luiz Gomes) Manoel Fontes da Silva (Manelzinho Madrugada) Marcio Roberto Paulino da Silva (Aranha) Maria Nazare da Fonseca (Nazare) Mario Sergio da Silva Fontes (Mario Foca) Menardo Eugenio de Souza Fernandes (Menardo Eugenio) Murilo Vieira da Silveira (Mirtilo) Nesio Ferreira dos Santos (Tuca) Neuber J. Ribeiro (Neuber) Nier Ribeiro da Silva (Nier) Nilo Ramos do Nascimento (Nilo Ramos) Oswaldino Nunes (Vadinho) Oswaldo Orlando Collares Nogueira (Oswaldo Barba) Paulo Cesar Luiz Pimentel (Pimentel) Paulo Cesar da Silva Americo ( P.C. do Catete) Paulo Roberto Garcia Silva (Paulo Roberto) Paulo Roberto M. de Souza (Paulinho He¡Man) Pau lo Vieira de Freitas (Paulinho Freitas) Pedro dos Santos Pereira (Pedro Santinho) Ricardo da Costa Gomes (Ricardo) Roberto Labarca (Gancho) Roberto dos Santos Spezani (Spezani) Salaciel Dias de Souza (Doquinha) Sebastiao Bertholdo Telles (Tiao Telles) Severino Cosmo da Silva (Cosmo) Valdir Vieira Lima (Valdi r) Valdoir Lopes (Cuppin) Vantuir Pereira da Silva (Pereira da Viradinha) Walter da Costa Porto Filho (Jilo) Zacarias Gomes Fernandes (Zacarias)
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COMPONENTESDAVELHAGUARDA
AGUIDA NADYR DE MELLO - PRESIDENTE AROLDO AYRES CARLOS ALBERTO BERNADINO CARLOS ALBERTO RAMOS LOPES - TESOUREIRO FATIMA DA CONCEIVAO B. BERNARDINO GILSON DOS SANTOS CORREIA IZABEL FRANCISCA RUFINO JORGE ALCANTARA DO AMARAL JORGE LUIZ R. DE FARIA JOSE CAMPELO LEONOR FERNANDES DO NASCIMENTO LUCIA NOGUEIRA MARIA DA SILVA FONTURA MARIA DAS GRAvAS DE SOUZA MARIA LUIZA BOMFIM MARIA OLIVIA NOGUEIRA MARLENE MACHADO PEREIRA MAURICIO RUFINO FERNANDES OLINDA GAM A DE CARVALHO - 73 AN OS RUTE JESUS NASCIMENTO SIDENEY LAURENTINO DA SILVA - DIR. EVENTOS UBI RACY CORREIA DE
sA
VERA LUCIA ANDRADE COSTA ZILEIA FERREIRA DOS SANTOS
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AGRADECIMENTOS ESPECIAIS
A comunidade , aos ami gas e aos empresarios em geral, que com alegria profunda aqui registramos nosso maior reconhecimento nesta luta. Aos amigos: do C.B.E.R.J. e 7" B.P.M.
Agradecendo sempre As familias de Gilse Oliveira e Karina Lambel , sem eles seria impossivel a realizagao desta festa. A diretoria da Associagao das Escolas de Samba na pessoa do seu Presidente KIRO DIAMANTE, sao aqui expressados nossos sentimentos de confianga e desejando um feliz Carnaval. A diretoria da RIOTUR. A Prefeitura Municipal de Sao Gongalo, atraves do Exmo. Sr. Prefeito EDSON EZEQUIEL e funcionarios, que nao mediram esforgos na ajuda a nossa agremiagao. Ao eterno Senador NELSON CARNEIRO, que conseguiu nosso barracao. A querida Deputada Federal LAURA CARN EIRO. Aos amigos da imprensa Escrita, Falada e Televisada.
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HISTORICO DOS CAMPEONATOS
1979 - Festa Junina (Campea - Sao Gonr;;alo)
1980 - Estar;;ao do Ano (Campea - Sao Gonr;;alo)
1981 - No Reino da Fantasia (Campea - Sao Gonr;;alo)
1983 - Domingo na Prar;;a (Vice-Campea - Sao Gonr;;alo)
1994 - Novo Sol do Amanha (Vice-Cam pea - Av. Rio Branco)
1995 - Campo Cidade em Busca da Felicidade (Cam pea - Sapuca0
1996 - A Folia do Mundo - Um Carnaval dos Carnavais (9° lugar)
1997 - No Reino da Alegria - Cada Louco com sua Mania (5° lugar)
1998 - Samba no Pe, Maos ao Alto 1510 e um Assalto (140 lugar)
1999 - E na Farofa do Confete tern Limao tem Serpenti na
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QUIOSQUE DO TIGRE
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" E NA FAROFA NO CON FETE TEM LIMAO TEM SERPENTINA... "
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