ENTRUDO E CARNAVAL
" ENTRUDO AND CARNIVAL"
As cidades brasileiras , em sua quase totalidade, realizam festejos carnavalescos. Mas em nenhuma delas a animat;;ao atinge as proporc;:6es do Rio de Janeiro, onde, ao lado das manifestaGoes coletivas de alegria, surgem as crfticas de cunha social e politico, as protestos quase sempre bem~humorados coqtra as dificuldades de vida, contra os ~tropelos a que as populal'oes de todas as gran des cidades estao sujeitas. E S8 assiste a exibic;ao de carnavalescos solitarios, de bloeas de " sujos ", de frevos ; de ranchos, das escolas de samba, com 0 luxo de suas fantasias e 0 deslumbramento dos seus carros alegoricos, e das chamadas grandes sociedades.
Almost all Brazilian c ities promote Ca rniva l fes tivities. But In none of t hem t he am usement reaches th e propo rtions of the Ca rn ival in Rio de Ja neiro. He re. together w ith t he co ll ective man ifestations of joy. we can find social and pol itica l cr itic ism cheerf u l pro tests aga inst the tro ub les of life. and protests against the prob lems that all largely popu lated ci t ies have to face. But we can also see the show of individual me rrymakers . Carnival groups . trovos ran c hos samba schools With the ir lux u rious cost u mes and their dazzltng allegoric floats - and the g reat SOC ieties
Do Brasil Colonial ate a Primeira Republica, urna das caracterfsticas do nosse carnaval era 0 entrudo (do latim , introito, introduc;ao, entrada), que herdamos dos colonizadores portugueses. Nos dias dedicados as festas 'carnavalescas, os foli6es se divertiam jogando agua uns nos outros. alvejando-se com limoes-de-cheiro (0 limao-de-cheiro, na definic;ilO de Jean Baptiste Debret , pintor e engenheiro frances que viveu no Brasil 15 anos , integrando a Missao Artistica Francesa que aqui chegou em 1818, um simulacro de laranja , tragil involucra de cera de um quarto de linha de espessura e cuja transparencia permite ver-se 0 volume d 'agua que contem " ). Com 0 entrudo , segundo alguns cranistas , se deliciava a nosso primeiro Imperador, O. Pedro I, e tambem seu filho , D. Pedro II, de quem conta 0 escritor Viriato Correa que apesar de toda a sua austeridade " ... servia-se
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From the colon ial times to the First Republic . o ne of the c haracte ri stics of our Carnival was the en tru .10 (i n Latin . mtroltus introduction. entrance) . inherited from the Po rtuguese settlers In the days devo ted to the Carn ival festivit ies . the peop le amused themselves by throw ing water and scented lemo ns at each o th er. (According to Jean Aopt iste Debret - the French painter and eng ineer who lived 15 years in Braz il as a member of the Fren ch Artistic MISSion that arrived," th iS coun try In 1816 - the scented lemons .are a Sl mulac ru m o f an orange . a f rail wax wrapper, whose transparency lets us see the amount of w ate r it co ntains'"). Accord ing to o ur c hro n icler s, ou r Emperors O. Pedro I and D. Pedro II amuse d them selves w ith the entrudo , too . Des pite h is gravi ty , D. Ped ro II , states th e writer Viria to Co rrea , used scented lem o ns and water bu c kets to play t he en/ rudo at ho me . Quoting Henri Haff ard . Viriato Correa add s
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des limoes-de-cheiro e das bacias d 'agua para " brincar " 0 entrudo na Quinta da Boa Vista (residemcia do Imperador) " . E e ainda Viriato Correa quem cita a informac;:ao de Henri Haffard: " Nos primeiros dias da maioridade, nosso segundo Imperador molhava tanto as irmas que, certa vez , D. Maria Antonia the pediu que nao continuasse a brincadeira para que as princesas nao adoecessem. " Mas 0 entrudo foi-se tornando de tal forma vio lento que as autoridades tiveram de proibi-to , isso depois de ter existido por cerca de tn3s seculos. . Muitos viajantes se assustavam com 0 entrudo que, no entanto, Ihes deixava tortes impressoes. Tanto assim que Manet - Edouard Manet 0 grande pintor fra,n ces , que aqui esteve em fevereiro de 1849, conlraternizando-se com as mulatas, fantasiado e sob 0 eleito do alcool, deixou em suas te las marca das impress6es colhidas no carnava l carioca. Um dos seus bi6grafos , Albert Flament , chega a afirmar que a obra do mestre do impressionismo retlete 0 que ele observou nos festejos carnavalescos do Rio ; e que muitos dos seus quadros lembram " 0 sabor tropica l , a frescura das tardes brasi leiras " . 0 historiador Gastao Cruls observa que Manet , quando veio ao Brasil , " entao urn modesto rapazinho, que em curso de mari nhagem em 1849, a bordo do navio-escola 'Havre et Guadeloupe ' passou algumas semanas entre n6s , em carta a mae, transmite as suas impress6es do carnava l no Rio. Fala nas brasileiras que se postavam a porta p u as janelas de suas casas para atirarem nos tanseuntes 'bombas de cera, de todas as cores , cheias de agua , e que aqui chamam limons '. Ele mesmo tomou parte na brincadeira. Vitima de varios ataques,
On the first days after his reaching majority, our second emperor left his sisters so wet th at D. Mana Antonia asked him to stop it or the princesses would get III. But the entrudo became so violent that the authorities had to ban It, after more than three centuries ot Its eXistence . In spi te of their Intense Impressions, many travelers were afraid of the ontrudo. Edouard Manet, the French painter. who was in Brazil In February of 1849, dancing wi t h the mulatto women , drinking and wearing Carnival costumes. portrayed In his paintings hiS Impressions about the Carioca Carnival. One of hiS biographers, Albert Flament, states that the Impressionist master's work reflects what he had seen In Rio 's Carnival and that a lot of his paintings recall the tropical flavour the coolness of BraZIlian afternoons . The histOrian Gastao C ruls notes that when Manet arrived In Brazil in 1849, he 'was iust a Simple young man studYing seafanng aboard the school ship Havre et Guadeloupe " He spent some weeks among us afld In a letter to his mother. he tells his Impressions about Rlo 's Carnival. He speaks about the Brazi lian women who stood at the doors and windows of their homes throwing 'wax bombs . of all co lours. full of water, called IImons at the passersby" Manet himself took part in the game . Victim ot many attacks, he was for ced into retaliation and, at th e end of the evening, M anet himself was playing with thelim ons . He went to a tancy dress ball, that reminded him of the Parisian Opera. Another member of th e French Artistic M iss ion, brought to Brazil by D. Joao VI, Ferdmand Denis, wrote about our Carnival. Like all tropical populations, m some periods of annual gladness . Brazilians abandon
viu-se na obriga9ao de revida-Ios, e , ao tim da tarde, tambem distribuia 'Ii mons ' para um lado e outro, Participou de um bC'!ile a fantasia, que Ihe lembrou os da Opera de Paris ". Ferdinand Denis, tambem frances e integrante da Missao Artistica que esteve no Brasil trazida por D, Joao VI , escreveu a respeito do nosso carnava l : " Como todos os povos habitantes dos tropiCOS, nas epocas de regozijo anual, os brasi leiros se entregam sem const rangimento mais viva alegria, e epoca alguma merece mais esla reflexao do que a do entrudo . Esta especie de carnaval. na qual os ovos de cera desempenham papel principal, comec;:a na segunda-feira de carnaval e vai ate quarta-feira de cinzas. Nesse periodo de loucura , um amigo me levou para pagar visita e, desde as pri meiras saudac;:6es, fomos acolhidos por saraivadas de ovos amarelos e verdes, impiedosamente lanc;:ados em nosso rosto, por todas as jovens e bonitas senhoras da familia. Fomos en tao convidados a chegar as sacadas das janelas e vimos quantos enchiam as ruas , ou fugindo do projetil , ou a espreita da vitima. Ao surgir alguem, era no mesmo instante assaltado de todas as direc;6es e, num minuto, inundado por correntes de agua; 0 chapeu da vitima, alvo de mil hares de ovos verdes e amarelos. Se , na ausemcia do agressor, 0 inundado, por desgrac;a , se lembrava de parar um instante para livrar 0 chapeu da saraivada de cera e agua, oculta atras da janela de andar superior, uma senhorita, perdendo 0 juizo , chegava com uma. bacia d 'agua para atira-Ia a cabec;:a nua do inundado. Ao buscar direc;:ao oposta, recebia nova carga e , se fugia para a meio da rua , provAvel que duplo diluvio 0 encharcasse. Nas lojas e atras das
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themse lves to JOY wIthout constraint. and the best time for this is the entrudo. This kind of Carnival in whi ch wax eggs play an important part , begins on Monday of Carn ival and ends on ly on Ash Wednesday . In th is period of madness , a friend took me along to pay a call and we were greeted by a hailstorm of yellow and g reen eggs , mercilessly launched at o u r faces by all the family 's g irls and beaut ifu l women . We were then invited to stay near the w indows and see how many peop le were on the streets running away from the bullets or waiting for a victim . When someone appeared he was attacked by all sides and in a minute drenched by torrents of water , h is hat becoming a target fo r thousands of green and yellow eggs . If , in the absence of any offender, the victim stopped for a moment to save his hat from the hai lstorm of wax and water , a young lady hidden behind a second-floor window , cou ld lose her mind and pour a water bucket on the u nlucky man 's head . Looking for an exit. he wou ld receIve another torrent and , if he ran to the middle of the street , the deluge wou ld be doubled , In the shops and behind the doors , men hid themse lves carrying syri nges and big water buckets. They would throw water at each other continuously , a iming at faces and bellies . This was done with so much passion , that , fIn3 1!y , the st reet was flooded as If it were part of the bay . It seems that the numerous fore igners In the city are the special target during the entrudo . This reached such a point that the police quartermaster , after say ing that th e entrudo was a reason for arguments and wounds , for it was often used against the Individual 's Will , banned that kind of entertainment in the streets and theatres , for it could not
portas dos aposentos, homens se escondiam com seringas , avantajadas gamelas contendo varios litros d'agua atirando-a sem cessar, reciprocamente, visando ao rosto e ao ventre , e isso com tanto ardor que a rua , por fim , ficava inundada de ponta a p~nta, como se fosse prolongamento da bara. " E, mais adiante: "Os estrangeiros, tao numerosos na cidade, parecem escolh idos especialmente para alvo do entrudo ; a este senao podem subtrair, e a coisa chegou a tal ponto, que 0 intendente da policia julgou publicar edito, no qual, depois de haver declarado os jogos de entrudo motivo de conflitos e ferimentos graves, por serem tais jogos frequentemente empregados contra a vontade dos individuos , advertiu serem diversoes semelhantes proibidas nas ruas e no teatro nao podendo mais vigorar em sociedade civilizada. " carnaval nao era apenas entrudo ate 0 final do seculo XIX. Um lutava contra 0 outro. 0 entrudo , apesar de sua selvageria, tinha defensores ilustres, como 0 historiador e folclorista Melo Morais Filho, que escreveu: " Entre 0 entrudo e 0 carnaval existe uma diferenc;a grande , profunda, consideravel. E que 0 entrudo e nosso e 0 carnaval, estrangeiro. " Na verdade, as palavras carnaval e entrudo nao tinham. na epoca em que Melo Morais Filho fez a defesa do entrudo , a mesma conotac;:ao que a historia Ihes atribuiu. Carnaval eram as formas de folia importadas, como os desfiles de carras alegoricos e os bailes de mascaras, enquanto entrudo envolvia todas as manifestac;:oes populares de divertimento e nao apenas a violâ&#x201A;Źmcia dos foH6es. Tanto que 0 proprio escritor assinalou na mesma cronica ,
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be all owed in a civilized societ y. The Carnival wasn¡t only entruda unti l th e end of the 1800s. One fought against the other. In spite of its savagery the entrudo had some Important defenders, like the h istorian and folklorist Melo Morais Filho. who wrote: There IS a deep enormous and considerable distinctio n bet wee n entrudo and Carnival The entrudo is ours and the Carnival IS alien Actually the words entrudo and Carnival didn 't have at that time the same meaning given by hlstory_ T he Carnival was the imported forms of festivities. with the parade of allegoric float s and the masquerade balis, whi le th e entrudo includ ed all th e popu la r forms of amusement. and no t on ly the violence of the merrymakers. The same write r stat ed in the same chro nic le that th e Ca rntval . 'whose o ri g in s are co mmon to all civili zations, fro m the most backward to th e mos t so phisticated , o nly began In 1855 and in Ri o de Janei ro" Melo M o rais Filho referred to 1855 because it was in this year that the al lego ri c fl oats of Rio d e Janeiro's first Carn ival Cl ub , the Co ngresso das Sumidades Carnaval es ca s (Carnival Authorities Congress) , paraded for the first time . (The enti re imperial family saw the parade , including O. Pedro II.) But he could have pointed out 1835, when the first masks arrived in Brazil , o r 1849, when we had the first Carnival ball on January 22nd , in the Hote l de Italia. Unt il the mid- 1900 's, the parade of c lubs was considered the Carnival c limax, showing groups cr.eated soon after the 'Congresso das Sumidades Carnavalescas", like the " Tenentes do Oiabo " (" Oevil's Lieutenants) , the " Fenianos " ("'Fen ians " ), and the 'Oe m o.craticos ' ('- Oemocratics ")
que 0 carnaval , " cuja origem e comum a todas as civilizac;oes , da mais barbara mais adiantada , nos so 0 tivemos de 1855 para Cel e no Rio de Janeiro " , Melo Morais Filho fixou 1855 porque foi 0 ano em que pela primeira vez desfilaram pelas ruas da cidade os carros alegoricos do primeiro clube carnavalesco do Rio de Janeiro , 0 Congresso das Sumidades Carnavalescas (que foram vistos por toda a familia im perial , a come9ar por D. Pedro II). Mas poderia ter fixado 0 ana de 1835, quando aqui chegaram as primeiras mascaras ; ou 0 de 1840, quando se realizou , a 22 de janeiro , no Hotel de Italia , o primeiro baile carnavalesco, as desfiles de clubes foram considerados, ate a metade do seculo XX , 0 ponto alto do carnaval , com representac;:ao de entidades fundadas logo ap6s 0 Congresso das Sumidades Carnavalescas, como os Tenentes do Oiabo, os Fenianos e os Democraticos, clubes que ha mais de 100 anos participam do carnaval carioca. Enquanto os folioes da classe media participavam dos clubes e dos bailes, as camadas mais humildes da populac;:ao misturavam-se em cordoes que muitas vezes reproduziam manifesta<;oes folcloricas de outras epocas do ano , como as dos c ucumbis , uma especie de variante das congadas. Havia os " velhos " e os indios . segundo a cronista Eneida , a primeira vez que a palavra cordao apareceu na imprensa foi em 1886. Hoje, no carnava! do Rio , mesmo sem as caracterfsticas dos cord6es prim itivos . apenas urn existe , 0 Co rdao do Bo/a Preta , fundado em 31 de dezembro de 1918 e que tad a ana abre os festejos carnavalescos d'a cidade.
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Those clubs have been tak ing part In the Carioca Carnival for more than a century. Wh ile the middle class merryma kers were in the clubs and balls the lower class ones amused themselves in cord6es that so metimes copied other folkloric man ifestations like the cucumbis, whic h is a kind of congadas There were " elders " and Indians . Scholars fou nd dozens of cord6es organized during th e last century , but , according to the essayist Enelda . the word cordflO was first used by the press In 1886 . Cordoes , declares Renato Almeida , consisted of groups of masque raders . elders, clowns . devils , king , queen , sargeant baianas , indians. bats , death , etc ... A maste r led them to the sou n d of a whistle . The band was formed on ly by percussion adufos , cuicas , reco -recDS , etc ., " Now , there IS only one cordfm in Ri os Carn ival, although it doesn 't mai ntain the characteristics of the ancient cord6es . It is ¡¡Cordao da Bo/a Preta ", established on December . 31st . 1918, and every year opens the city 's Carnival festiv ities .
o ZE PEREIRA
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Antes, porem , par volta de 1850, apareceria outra manifestac;ao carnavalesca, misturando-se as classes socials (0 que , de certa maneira. jii existia na pnitica do entrudo): 0 Ze Pereira. Os historiadores e cronistas do Rio de Janeiro atribuem a urn sapateiro portugues, Jose Nogueira de Azevedo Paredes, as honras da criaC;8o desse tipo de diversao. primeiro histeriador a talar em Ze Pereira toi Vieira Fazenda. Oiz ele que Jose Nogueira de Azevedo Paredes numa segunda-feira, "em amistosa palestra com alguns patricios, recordando-se das romarias, das esturdias e est rondos da urbs natal, resolveu de subito com eles sair a rua e ao som de zaburnbas e tambores; alugados pressas, dar uma passeata pela cidade. Sucesso inaudito - e quando ao amanhecer, ja meio na " chuva", regressou ao lar esse grupo de foli6es podia clamar como Cesar: veni, vidi, vici. No ano seguinte apareceram os ill)ita:dores, mas nenhum deles levou de vencida o primacial Ze Pereira, que se distinguia ao longe pela certeza das pancadas no bombo e pelo ritmo dos tambores. Esse segredo, ele 0 levou para 0 tumulo, nunca sendo excedido nem jamais imitado. Quanto a origem do nome, dizem que , em certas localidades de Portugal , e a bombo . conhecido por Ze Pereira; querem outros, e isto mais provavel: os companheiros de Paredes , na for(fa do entusiasmo e influenciados pela vinhac;:a, trocavam 0 nome do chefe e davam vivas ao Ze Pereira em vez de Ze Nogueira ." Observa Eneida que " natural de Portugal ou nao , 0 Ze Pereira foi traduzido em brasileiro e tomou
In 1850 , anothe r Carnival man ifestation un iting the so ci al classes (w h ich alread y o cc urred somewhat in the entrudo ) appeared in Rio : the Ze Pe reira. HIstorian s grant to a Portug uese shoemaker , Jose Nogueira de Azevedo Pared es, th e c redit for creat ing th is k ind of entertainment. The f irst h istorian to m ention the Ze Perei ra was Vieira Fazenda . He says that , on a Carni val Monday , Paredes " was chatting w ith so me fe llow countrym e n and rec alled the m ult itudes , ex tra vag ances an d so und s of his native la nd . Sudde nly , he decided to go o ut wi th h is frien ds and, beating d ru ms , parad ed In the city st re ets. It was an u np re ceden ted succ ess and at dawn , wh e n the triu mvi rate wen t back ho me , sligh tly d run k, the y woul d shout like Caesa r : veni , vidi, vici. The next year , the imitato rs began but no ne cou ld defeat Ze Perei ra , who could be distinguished from afar by the sound of his d rums . This secret he took w ith h im to his to mb, never being su rpassed or im itated As for the o ri gins o f the wo rd Ze Pe reira , some say that it w as the name of a kind of drum in certain pa rt s of Port ugal Others state , what is mo re proba bl e, that Pa redes ' compan ions , excited and under the influen ce of w ine , confused the name of the ir leader and shouted Ze Pere ira instead o f Ze Nogue ira ? Eneida no tes that "Ze Perei ra , Portuguese or not, was trans lated mto Braz il ian and took over the city: he became a Cari oc a citi zen. Without h im, t here was no Carnival and his success w as su c h that even a dramatIc group decided to portray h im In 1896, in a parody of the play
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"ZE
PEREIRA"
conta da cidade ; virou cidadao carioca. Sem ele nao haveria carnaval e seu sucesso toi tao grande que ate uma companhia teatral resolveu representa-Io em 1896, numa parodia da pec;:a " Ies Pompiers de Nanterre " , Fran cisco Correia Vasques, 0 comedi6grafo brasileiro , cantava : " E viva 0 Ze Pereira Que a ninguem taz mal Viva a bebedeira Nos dias de carnavaf. " Era essa primeira quadra da ca nc;:ao que, durante muitos e muitos anos, fez parte da bagagem da alegria do carnavalesco. Em 1946, dizia Antonio Morales de los Rios Filho "foi um habito (0 Ze Pereira) que persistiu aqui desde 0 fim do Prime iro Reinado ate bem uns vinte anos passados " . Em 1890 as jornais chegaram ao ponto de contar a numero de Ze Pereiras que apareciam em frente as redac;:6es: " S6 houve dais Ze Pereiras e esses mesmos nao primavam pelo estarda lhac;:ante rufdo que caracterfstico de um Ze Pereira que se preza " dizia urn deles.
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Les Pomplers de Nanterre . Francisco Correa Vasques , the Braz Ili an author of co med ies sang And hvrrah to Ze Pereira who docs no evil to none HUrrah to drunkenness In the days at Carnlvaf
This was the first part of a song which became for many years part of the Carnival lOY In 1946. Antonio Mora les de los RlOs Fllho stated that Ze Pereira 'was a practice that persisted here from the end of the first Empire until twenty years ago In 1890. the newspapers counted the number of Ze Perelras who passed In front of their bUildings . There were only two Ze Perelras said one of them - and even they could not produce the astou nd ing nOise characterrstic of a true Ze '='erelfa
BAILE DE: GALA DO'
MArRO "MAl 00 RD
MUNI
DO RIO
AS GRANDES SOCIEDADES
THE GREAT SOCIETIES
Os primeiros clubes carnavalescos que surgiram eram denominados grandes sociedades, quase todas elas ligadas nao apenas iI historia do carnaval, mas, tambem a movimentos civicas e patriot(cos. Em 14 de janeiro de 1855, 0 romancista Jose de Alencar publicava uma cranica no Correia Mercantil em que dizia : " Muitas eaisas se preparam este. ano para as tres dias de carnaval. Uma sociedade criada 0 ano passado e que conta j? perto de oitenta socios, todos pessoas de boa companhia, deve fazer no domingo a sua grande promenade pelas ruas da cidade . A riqueza e 0 luxo dos trajes, urna banda de musica, as flores , 0 aspecto original desses grupos alegres, hac de tornar interessante esse passeio das mascaras, 0 primeiro que se realizara nesta corte com toda a ordem e regularidade. Quando se concluir a obra da Rua do Cano , poderemos entao imitar, ainda mesmo de longe , as belas tardes do corso em Roma. " clube de que fa lava Jose de Alencar era 0 Congresso das Sumidades Carnavalescas que, em 1855, realizava sua primeira passeata carnavalesca. Da entidade faziam parte jovens esc rita res e jornalistas, entre os guais 0 pr6prio Jose de Alencar. A mesma epoca surgia a Uniao Veneziana , que deve ter tido vida efemera, pais dela pouco falam as historiadores. Os s6cios da Sumidades se desentenderam e, cindidos, formaram duas novas associa~6es : Euterpe Comercial e Zuavos Carnavalescos. Depois apareceram as Democraticos, as Fenianos, as Tenentes do Diabo,
The fi rst Carnival clubs were called great societies and almost all of them were related not only to the Carn ival history , but to civic and patriotic movements too. On January 14th 1855, the novelist Jose de Alencar stated In an essay , published by Co rrelD Mercant il' There are a lot 01 elements getting ready for the th ree days of Carn ival. On Su nday , a so ciety - es tab li shed last year and that has al ready almost eighty members. all of them reliab le men Will make a p romenade through Ihe street s of Rio The beauty and luxury of their clothes , a brass band the fl owers . the original look of these loyful groups will convert th iS masqueraders prome nade - the first one made in th iS Court accordi ng to rules and regu lations - Into ": omethmg very interesting . When the work in Cano Street fi nishes . we Will be ab le to Imitate the beautiful afternoons of the Roman corso. Th iS club , me ntioned by Jose de Alencar , was the 'Congresso das Sum ldades Carnavalescas . parading or the first time In 1855. Its members were young wnters and journalists . like Jose de Alencar hi mself At the same ti me, the Un iao Venezlana ," Ve neli an Union ') appeared , but probably didnt last long because the histOrians say very little about It The members of the Sum ldades disputed and formed two new cl ubs : Euterpe Comerclal (' Commercial Euterpe") and Zuavos Ca rn avalescos " ( Carnival Zouaves" ) Late r. new clubs appeared . including the Democratlcos' the Fenlanos an'd the Tenen tes do Diabo " t he latter being the ol dest on e to day - it
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sendo este, atualmente. 0 mais antigo (fundado em 1855. exibiu-se na rua pela prime ira vez em 1867). Os Pierrots da Caverna nasceram de uma dissidencia dos Tenentes. Uma das caracteristicas dos desfiles das grandes sociedades, durante muitos anos, era 0 carro de crltica, que desapareceu a partir dos an os 30 deste seculo. Nos carros de crltica, os clubes tratavam de assuntos ligados aos problemas da cidade e do pais, como a abertura de novas ave n idas , 0 jogo . a situaG30 cambial , os direitos da mu lher. Os des fi les das grandes sociedades ocorriam , in ic ial mente, aos sabados de carnaval, transferindo-se depois para a ten;a-feira. Os Ten entes do Diabo , as Democraticos e os Fenianos participaram das campanhas pela aboliC;ao da escravatura e pela implanta,ilO da Republica. E todos os tres clubes . antes da aboli,ao . compravam escravos para alforria-Ios e depois apresenta.-Ios em seus prestitos, como uma contribui98,0 e um estfmulo luta pela aboliy8.o dos cativos.
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was created In 1855 and paraded for the first tim e in 1867. The Pierrots da Ca verna ' (, Grotto P'e rrots ) we re c reated aft er a conflict amo ng the 'Tenentes For ma ny years. one of the chara cteris tics of the great societies parade was the Criticism tloat , that d isapp ea red In the 1930 s In the c rrtl clsm flo at the clu bs dealt with subjec ts rela ted to the city and the co untry s pro b le ms. li ke the co nstru ct ion of new aven ues , gambl ing . the excha nge situation w o men s rig hts. Origi nally . the great so cieties' parades were on Saturday later c han gi ng to Tuesday The 'Tenentes do Dlabo . the Democratlcos and the -- Fenlanos too k part in the abolitionist and re pub lican ca m paigns Befo re the abolition of slavery al the three clubs bought slaves emancipated them and p resented them in their parades as a contnbu t lon and encouragement to t he fight fOi the emanCipatIOn o f slaves .
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A PRA<;;A ONZE E 0 CORSO
THE " PRACA ONZE " A ND THE " CORSO "
Lembra Vivaldo Coaracy que a denomina<;ao de PraC;8 Onze de Junho a um dos logradouros da cidade fo i uma homenagem 6atalha do Riachuelo (na guerra entre 0 Brasil e 0 Paraguai), grande feito da Mari nha Imperial. Em virtude da tendencia do pavo para abreviaturas.
VJvaldo Coaracy recalls t'1a t Prac;a Onze ae Junho I Efeven 01 June Square , o ne of RIO s squares. was nameo after the Riachuefo Battle (m 'he Paraguay-Brazilian war). a great campaign of our Imperial Navy. The peop les tendency to sho rten names turned It mto Praca O nze . a place w here th e choras , cord6es and ranchos met d uring Carn iva l fo r m any years. Th ere. we co u ld see w ith t he ir co lou rful standard the Fllhos do De serto (So ns 01 Ihe Dese rt ), Prazer da Ped ra En c ant ada (" Encha nted St o ne Pleasure"). Ab o rrecidos d o Realengo ( Rea leng o Bored Ones¡) Vulca n os da Gavea . ( Gavea Vu lca ns ) Chu vei ro do In fern o ( Hel l Sh o w er ) Decl d ld os de 60lal ogo ( 6 0talog o De ci ded Ones) Am an tes de Santa Te resa ( San ta Teresa Lovers ¡) and man y others When PreSiden t Va rgas Avenu e w as c onstruct ed . Pra Ga Onze disappeared . Its dea th deserved an elegy In advan ce through a sa mba
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terminou sendo apenas Prac;a Onze, local onde durante muitos anos se concent ravam, nos dias de carnaval , " chores, cord6es" e " ranchos ", La se p.xibiam com seus estandartes coloridos, os " Filhos do Deserto " , o " Prazer da Pedra Encantada ", as " Aborrecidos de Realengo ", os " Decididos de 60talogo ", os " Vulca n os da Gavea " , 0 " Chuvei ro do Inferno ", os " Amantes de Santa lereza " e muitos outr05. Com a abertura da Avenida Presidente Vargas , a Pra<;8 O nze
desapareceu. E seu fim mereceu um lamento antecipado atraves do samba:
" Vao acabar com a Pra<;a Onze. Nao vai haver mais esco/a de samba Nao vai. Chora 0 tamborim , Chora 0 mundo inteiro ." Uma das maio res atrayoes do carnaval carioca era 0 corso . Os automoveis , de capotas arriadas , transportavam folioes da alta sociedade , os pedestres enfileirados dos dois lados das ruas , para verem os veiculos e seus ocupantes passarem, atirando serpentinas uns nos outros. Segundo os historiadores, 0 corso comec;:ou em 1907, ano em que , a 1 de fevereiro ,
' They 're gOing to de stroy Pra<;a Onze . Th ere won 't b e samba sch ools anymo re No mo re The tambo ur cries All the wo rld cries Another great att ract ion o f the Carioca Carn iva l w as th e Co rso - a car para de . The o pen ca rs co ndu c ted the Carn ival merryma kers of the upper c las ses . T he pedestnans . o n the si d ewa lks . lo oked al Ihe people passing in the cars. thrOWIng paper streamers to ea ch other Acco rding to scho lars, the car s be g an on Februa ry
entraram na Avenida Central, as filhas do Dr. Afonso Pena, entao Presidente da Republica, conduzidas em carro do Palacio Presidencial e acompanhadas do Dr. Edmundo Veiga , secretario da Presidelncia. 0 carro percorreu a avenida de ponta a p~nta. Logo depois , varias pessoas que possuiam carro fizeram a mesma coisa, jog an do , de um para 0 outro , serpentinas, con fetes e ate mesmo jatos de lanya-perfumes. E 0 corso foi crescendo de ano para ano , participando dele nao so mente carras particulares como autom6veis de aluguel. As dificuldades do transito e 0 desaparecimento dos autom6veis de capota conversfve l contribufram consideravelmente para sua extin9ao.
1st , 1907, when President Afonso Pena's daughters crossed th e Central Avenue in the presidential car , escorted by the presidentia l secretary , Dr. Edmundo Ve iga . The car went down the enti re ave nue . Soon after , a lot of people who owned cars did the same thi ng, throwi ng from one car to another paper streamers , con fetti and jets of squirters . The car parade gained new fo llowers ea ch year. later including re nted cars . Traff ic problems and th e end of con vertibles contri buted to its disappearance .
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MUSICA DE CARNAVAL
CARNIVAL SONGS
A nao S8r 0 tema do Ze Pereira, baseado na c an~ElO francesa " Les Pam piers de Nanterre ", nao havia no seculo passado urn tipo de musica que S8 pudesse considerar carnavalesc8. A polca, introduzida no Brasil em 1845, era que animava os foli6e5. Oepois veia 0 maxixe que, na obserVa98.0 de Luiz Heitor ," foi a principia uma manei ra de dan<;:ar a polca, a habanera au 0 tango que desta tinha derivado ". A dileren,a entre 0 rnaxixe e a polca, ainda segundo Luiz Heitor, estava na coreografia e nao na music8. No ano de 1877, as dan,as em voga nos bailes cariocas eram a polca, a quadrilha, a mazurcC!, a habanera, 0 schottish , a valsa, 0 galope, 0 can ca. Em 1890 deslilava pela cidade um cordao de indios cantando e danGando 0 jongo , uma especie de samba. E ate can90es infantis, canc;:6es de roda , eram entoadas no carnaval. Surge em 1904 uma dan,a importada dos Estados Unidos, 0 " cake walk ". A primeira musica esc rita especial mente para a carnaval, na opiniao de varios pesquisadores, 0 Abre Alas, da maestrina Chiquinha Gonzaga, composi9ito destinada ao cordito Rosa de Oura (cujo titulo era alusivo ao presente que 0 Papa Leao XIII enviara Princesa Isabel, por motivo da promulga,ao da cham ada Lei Aurea , a lei que acabou com a escravidao negra no pais) . Sem contar com 0 radio (que ainda nao existia no Brasil) para divulgar suas musicas, as compositores utilizavam-se de varios recursos a fim de leva-las ao conhecimento do povo : em outubro , havia a testa da Penha, lesta religiosa on de grupos organizados tratavam de cantar
Except for the Ze Perel(a'8 thel 1e b :.,~d on the French song ... e'j Pomplers ":IP. Nanterre t wa~ "(:"'osslble ) I nd in the ast cer"t ry pecia l kind of sc"g for Carnlv I 18 festivities WI rani Tli;hed by the }I a, introduced In Braz n 1R4 r1pn the maxlx apllE::a1e(.. ccort11 9 to LUIZ Hrltor w l~ Iglnally wAy 01 d' CI- tre ~olk me h, b "era )r it~ er ViltlV tt- e tdr c T E Jiff, ere t etWF!e 1 Xlxe ard pOI a (' vc. '- .lIZ H tc r c r., r c gr phy c (t n Ie mus.ic fy 1 1 thp. d, Cp.s In t'-l roc al S oN( rc> tt"ae pOlk the cdr Ie the m zur a, 8 anI;.. a C) t e w tL he r llnp, e Clnc n ,.-. 8' a orciao of ndllns pare. ~ d on lh tc. S ngll mn j c ~ r,.;c K ret of samba. Fvel hll 81 r ~ )uy '/, es. "" r s.unq d r,.-.g t., r val.ln %4 toe elk< W Ik n fT"'8 1l,;3n j, r C Wd ) jl e aZI ... ch )lc)rs S y h lt t"le fir n ... I ... C)I p0 e p c III for nn vdl w ~ At r A d' Y h NI}fT"'cln cc ,.-.duct('lr C qUln~J ~0117 yd. t w ~ dong n d he ';Jfriao Res.a dF" ) 1 ) ~ I en C'" r ferr ng tc • e .:>re e t q:e L"~()ll X'II q v • )'Inl e atoel, lftel c;, e s.lqn d tt e w OIIShl""q avery 10 Eu a71 , 'T"he author!) wt ( C)I d not r Iv en 1e adle ~·atlons bl C L S the r c did" t ex cot y . . . t n brilzi 0 spre d 1eir :tongs Jed a ) j~ VIC ~ tr., make h Ir ('Ings (:"'opul r Octobc r as the month of the ellglo\!) FestIval of Penha wh r . . . Nr l.nized groups sang contini J~ Y L songs for Carnival the. W)\ d c nly take plac four or five IT c,.-.tt-as. later T ey used the dramatic re:;VI S the jance
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repetidamente as cang6es para 0 carnaval que 56 iria acontecer quatro ou cinco meses depois. Tambem serviam de vefculos as revistas teatrais , os clubes de danga e as sociedades carnavalescas, alem das bandas militares e civis. No carnaval de 1917, a musica de maior sucesso foi justamente aquela que e considerada 0 primeiro samba gravado, " Pelo Telefone ", de Ernesto dos Santos (Donga) e Mauro de Almeida:
" 0 chefe da folia , Pelo telefone , Manda me avisar Que com alegria, Nao se questione Para se brincar! Ai! Ai! Ai! E deixar magoas pra tras 6 rapaz! Ai! Ai! Ai! Fica triste se as capaz! E veras ."
Depois , 0 carnaval ganharia urn compositor que seria con temp i ado com a titulo de " Rei do Samba " e que passaria a ser considerado urn dos mais importantes nomes da musica popular brasileira: Jose Barbosa da Silva, 0 famoso Sinho. Ate morrer, em 1930, ele contribuiu para 0 repertorio da can9ao carnavalesca com musicas como " Quem sao eles " (t 9t 8), " Fala, meu, laura " (1920) , " 0 Pe de anjo " (1920), " Fala baixo " (1922), " Dar de cabe,a " (1924), " Ora, vejam 56 " (1927) e " Gosto que me enrasco " (1929), Mas a grande explosao da musica carnavalesca ocorreria a partir do inicio da decada de 30. Estimulada pelas conquistas tecnologicas da industria fonogratica e do radio , essa
clubs , the Carnival societies, the civilian and military brass bands. In 1917, the most popu lar song was the one considered the fi rst samba re corded in Brazi l Pelo Telefone " by Ernesto dos Santos (Donga) and Mauro de Almeida The Carn iva l dire ctor Through the te lephone Tells me That w' th JOY Not to obJe ct To dance ! Ai! Ai .' Ai' Lea ve your g nets beh in d Oh boy' Ai! A,.' Ai' Be sad it you ca n And yo u 'll see "
Late r the Carnival won an author who received the title of ¡Samba King and was conside red on e of th e most Importa nt figures m Brazrli an popular mUSIC. Jose Barbosa da Silva. the famous Smha, By the time of th is death, In 1930, he had con tn buted to the Carn ival repertoi re wi th songs like¡ Quem sao e les (1 918 - Who are they"), Fala, me u lauro' (1920 - ' Speak , my parrot'), 'a pEi de anl o (1920 - The Ang el 's foot' I F ala Baixo' (1922 Speak Lowef) , Da r de ca beca' (1 924Heada che) Ora, vel am 56 (1920 Oh see ) Go sto q ue me enrosco (1929 Lo ve you lots) , But the great carni val son g boom happened rn th e begi nn ing of the 1930s, Stim ul ated by the technological achievemen ts of th e radiO and phonogra ph ic Industry. this k,nd of music (and al l th e Braz ilian po pu la r mUSIC) was en co uraged and t here IS no dou bt th at th e 19305 w as the most creative pe riod for the
musica (e, naturalmente, teda a musica popular brasileira) ganhou urn alento tao grande que nao hit a menor duvida de que as anos 30 S8 constituiram na mais rica e criativa fase da canc;ao de carnavaL Names como os de Lamartine Babo , Noel Rosa, Joao de Barro, Ari Barroso, Benedito Lacerda, Antonio Nassara, Ismael Silva, Almirante , Pixinguinha, Custodio Mesquita, Alcebiades Barcelos, Armando Marc;al e muitos Qutros sao auto res das musicas que S8 cantam ate hoje. Surgiram depois autores como~on B~, Haroldo Lobo , Roberto Martins, Pedro Caetano , Marino Pinto , Monsueto , J. Piedade, Luis Antonio , Arlinda Marques Junior, Klecius e Armando Cavalcanti, Paquito e Romeu Gentil. Em meados dos anos 60, varias razoes e circunstancias criaram dificuldades ao surgirnento de sambas e marchas na quantidade e na qualidade das lan,adas em epocas anteriores, proporcionando¡se 0 crescimento e a divulga,ao de um tipo de musica ate entao limitado as fronteiras das escolas de samba: 0 samba¡enredo. Hoje, ao lado de antigas can,6es, 0 samba-en redo e a pe~a de resistencia musical dos nossos festejos carnavalescos. Saliente-se que os temas vern sendo substituidos. Ja nao predominam 0 desabafo de problemas pessoais, os amores contrariados, as paix6es incompreendidas , a irresponsabilidade da vida de malandro , a 10uvaGao de mOrrOS e cabrochas. Os sambas-enredos se inspiram hoje em assuntos historicos, obras literarias, no folclore , na defesa de nossa ecologia.
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Ca rn ival so ngs. Even nowadays, we sti ll sing the songs composed at that ti me by Lamartine Babo , Noe l Rosa . Joao de Barra. A ri Ba rroso . Bened ito Lacerda, A nton io Nassara, Ismael Si lva, Al miran te, Pixing u inha . Custod io Mesqu ita . Alcebiades Ba rcelos. Armando Mar!<al and many o the rs The thi rty years fo llowing t hese compose rs' f irst hits witnessed the grea tes t period of o ur po p ular music Late r, the Carnival observed the emergence of auth ors like W ilson Ba ti sta, Harald a Lo bo. Ro berto Marti ns, Ped ro Caetano , Marina Pin to, Mo nsueto. J Pied ade . Luiz Anton io. Arli nda Ma rq ues Junior. Kleci us and A rmando Ca valcant l. Paqul to , and Rom eu Ge nt ll . In the mid -1960 's various ci rcumstan ces obstructed the emergenc e of carnival son gs in th e same q uantity and of the sam e quality as those in the 1930 's, Thi s provid ed the boom fo r a new kind of music, unti l then conf i ned to the sam ba schoo ls boundaries: the samba tale. No wadays , the samba tale together w ith the o ld song s are th e musical p ieces de res ista nce of our Carni val festivit ies . Th e su bjects are not alw ays the same . There is no longer a predominan ce of personal prob lem s, unsuccessful lovers , mi sun derstoo d passions , irrespons ibility o f an idle r' s life , a praise of the hi lls and th e mu latto girls. Today , the samba tales deal with historica l subjects , literary wor ks. folk lore , and de fe nse of ecology. Af rican , and sometimes Ind ian . ta les and myths insp ire the songs sung by the samba scho o ls during the parades , the shows for foreigners . and the rehearsal s.
RANCHOS E BLOCOS
" RANCHOS " AND • BLOCOS"
Afirma Renata de Almeida que " 0 elemento essencial do carnaval. "durante muito tempo. foi 0 cortejo 0 Cordao . 0 Rancho , 0 BlaeD , 0 Maracatu. em Pernambuco. remlniscencias de folguedos negros, com rei e ralnha. tambem existentes
nos carnavalescos ' . E asseguram os estudiosos que . se as cordbes S8 originaranl dos cucumbis. os ranchos denvam dos pastoris amda hOle existentes em vimas regi6es do paiS , sobretudo do Nordeste . e que funcionarn na epoca do Natal. Trata-se de alas de danc;annas (civididas nos cord6es azul e encarnado) que, em palco armada em praGa publica. se nvalizam nas danc;as e cantonas. animadas e estlmuladas por urn ·· velho." Os ranchos . cUJas orquestras. alem de instrumentos de sopro , con tam com instrumentos de corda, desfilam ao som de marchas lentas, com sua porta-estandarte e seus mestres : 0 de harmonia, 0 de canto e 0 de sala, Admite -se que os primeiros deles foram 0 "Do is de Ouro " , a " Jardmeira " " Botao de Rosa ' , 0 " Rei de Ouros ' vmdo depois Mimosas Cravmas , 'Flor do Abacate' , Mamae la Vou Eu ", Cananga do Japao e -Ameno Reseda' , este ultimo , dos rnais famosos. durante muitos anos. Ate os anos 30 0 des!ile dos ranc hos era cons iderado 0 ponto alto do carnaval dos grupos populares, Foram eles os responsaveis, entre outras COlsas , pela criaGao de um genero musical. a marcha-de-rancho ou a marcha-rancho , que de todas as musicas de carnaval a que tern andamento mais lento. E toi em seus des files que as esco las de samba se
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inspiraram para suas alegorias, suas fantas ias, seus enredos , assim como o mestre-sala e a porta-estandarte (que n a esco la de samba se chama porta-bandeira), A comissao julgadora do desfile de rancho leva em conta, em suas notas, os seguintes quesitos : march a-en redo , evoluGao , exibi <; ao do mestre-sala e da porta-estandarte, fan tasia, enredo, conjunto (todos vale ndo notas de um a dez) e alegorias, abre-alas, adere<;os, reunidos nurn 56 quesito e valendo de urn a cinco . o desfile dos ranchos , neste carnaval de 1979, sera realizado no dia 27 de fevereiro, terGa-feira, a partir das 19 horas, na Avenida Rio Branco. Participarao do des file os seg u intes ranc hos: Un iao dos Cac;:adores, Li ra de Vila Isabel , Un idos do Cun ha, Aliados de Quin ti no , Pa rasitas de Ramos , Azulao da Torre, Recreio da Saudade , Imperio de Sao Cristovao , Independentes do Catumbi e Decididos de Quintino , Convencionou-se dar 0 nome de bloco a todo grupo que se reune para brincar 0 carnava l. Esse grupo pode ser cons ti tuido de pessoas de urn mesmo local OU n asce r espon taneamente nas ruas , sob a influencia de uma musica que se canta ou de um ritmo que S8 ouve . Pode juntar folioes com a mesma fantasia, com fantasias diferentes ou pessoas com roupas comuns do dia-a-dia. Mas, se ha blocos improvisados, outros disp6em de organ iza<;ao , realizando ensaios e se esme rando nas fantasias. No come<;o , as denomina<;oes se confundiam : cord oes, grupos, ranchos , blocos . Mas, com 0 passar do tempo , cada um foi se definindo e as denomina~oes se diferenciando. Em 1889 foram licenciados pela pollcia, para sair as ruas , numerosos
costum es . th e tales. the standard bearer and the hall master. Th e ran cho pa rad e ju ry anali zes the follo w ing po ints: ma rch, evo lution . ha ll master and stan d ard bearer, fa ncy cos tumes, tale, assembly (graded from one to ten) and all ego ries. ornaments and parade open ers. all of them receiving only a g ra de from one to five. The rancho parade this year (1979) w ill be on Tu esday, Februa ry 27th , start ing at 7 p.m " on Rio Branco Avenue , The parti ci pants are 'U n iiw dos Ca, ad ores ( Hunte rs Union ), Li ra de Vi la Isabel' ('Vi la Isabel Lyre ), Un idos do Cunha' (Cunha Un io n '). Al iados de Quintino' ( QUinti na All ies). Parasitas de Ram os" (' Ramo s Moochers), Azu l ao da To rre (' 'Tower Cowbird '), Rec relo da Sa udade ( Recess of Nostalgy "), Imperio de Sao Cristov ao' (Sao Cristovao Emplre '), lnd ependentes do Catum b i" ( Catumbl Independents) and Decidi dos de Quintino ( QUlntinO Decided Ones"), It has be en ag reed that all groups assembled for Carn ival are ca lled blo eo s, Th ese groups ca n be fo rm ed by persons of the same di strict o r beg in spontaneou sly in the stree ts. influen ce d by a so ng or a rhyth m . Its members can wear th e sam e costumes . d iffere nt costu mes or ord inary clothes. Bu t, although we can f ind im p rov isati o nal bloeos , others are organ ized , having rehea rsals and wearing beautiful fancy costumes , Orig inally , the names were confused : eo rd6es . grup os. ran chos . bloeDs. But through out the ye ars, they defined them selves and the diffe ren ce became clear. In 1889, the police allowed the parade of various blo eos. incl ud ing the 'Grupo Carnavalesco Sao Cristovao " (' Sao Crist6vao
blocos, entre os quais Grupo Carnavalesco Sao Cristovao , Sumba Meu Soi , Estrela da Mocidade , Coraltao de Ouro , Recreio dos Inocentes , Piratas do Amor , Ze Pereira, Lanceiros, Teimosos do Catete, Crian<;as de Familia da Rua Paulino Figueiredo. Atualmente, dos blocos que se destacam, os que disputam a preferemcia dos foli6es sao 0 Bafo da On,a e 0 Cacique de Ramos. Durante muitos anos causou sucesso 0 " Sloco do Eu Sozinho " solitario foliao , de fraque, chapeu tiroles, cah;a listrada, cantando todos os anos sempre a mesma musica , sem se misturar com os demais carnavalescos, visitando as reda90es dos jornais. alheio e indiferente aos grupos que, nas ruas , cantavam e dan9avam. o bloco carnavalesco tem uma estrutura semelhante das escolas de samba, embora sem obrigac;ao de apresentar alegorias. Seu enredo tambem nao julgado. Os quesitos levados em consideraC;ao pela comissao julgadora sao evolu<;ao , samba, bateria, exibi<.;:ao de mestre·sala e porta·bandeira, fan tasia, abre·alas, adere<.;:os manuais e estandarte.
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"'rn lva l Gro u p Sumba meu BOI E trela da Mocldade I Yo ut h tar r:oracao de Ouro (·Go lden leart) Recreio .,os nocentes· nnocents A"Ylu € en t Piratas o A ma Lf)ve c rsalrs Ze e el a dn( err L - ... PrS ..... elmoso~ ao C~t(te ( Ca tete tubbol ns J r ),n~ 3.S je Familia da Ja Paulino Flguel'edo Pa ulino ·Iouerp=;!do Street Wellborn "lllrlr n \ The most popular blocos oday dre Cacique de Ram os Ramos Sache m I and Bafo da nca ( Bad Breath both d ividing he pL;blrc preference Fo r ma ny years. the hit was t he Bloco do Eu So zinh o ( ·Bloco of Me A lon e· J - a lon ely man In a cut away coat. a Ty ro lese hat . striped pants. singing always the same song. alone . vi siting the newspaper buildings . without caring for the groups dancing on the streets. The Carn ival bloco has a structure similar to the one of the samba sch ools . but it does not need to have allegOries and its tale is not taken Into account. The Jury eval uates the evolution. samba. drums . hall master and standard bearer . costumes parade openers, hand·hel d ornaments and standards ,
Desfilarao no carnaval de 1979 cento e setenta C! quatro blocos carnavalescos. divididos em 13 grupos. 0 grupo principal - Grupo I A - tara seu desfile no dia 24 de fevereiro. sabado . a partir das 21 horas. na Rua Marques de Sapucai . as demais desfiles serao realizados sabado. domingo e segunda-feira. nos seguintes locais: Avenida Rio Branco. Avenida Atlantica. Avenida Vinte Oito de Setembro. Avenida Nossa Senhora da Penha. Estrada da Agua Grande. Rua Topazios. Avenida Nova York . Estrada do Cacuia. Rua Nerval de Gouveia. Avenida Conego de Vasconcelos. Rua Campo Grande. Rua Felipe Cardoso e Ilha de Paqueta. Os blocos de " sujos " desfilarao domingo. segunda e ten:(a-felra. em quatro lugares diferentes Rua Aimore . Avenida Joao Ribeiro . Avenida Vinte Oito de Setembro e Avenida Rio Branco . todos as 10 horas da manha . Como os blocos carnavalescos, os de " sujos " tambem serao julgados. Apenas dois quesitos serao levados em conta pela comissao julgadora . empolga~ao e originalidade da fantasia.
l~-q l ru iled rlt'curLO Em I"" )1 p<> w II r d v nlV, Th~ :11 UP \... r )UI IA WI ( r J.lurday ebruc..rv:t f m ~ m )I M;:Hques de Sapuc]1 lr t Th(> I")th 'r ~ Hades w II be)1 ,al r Jav lund y nd Monday at thÂŁ' f lowmg pl. cee; RIO Branco Avenue. Atllntlc71. Avenue . Vlnte e alto de Setembro Avenue Nossa Senhora da Penhn AVenllf' Agua Grande Roadway Topazlos Street Nova York Avenue. CacUia Roadway . Nerval de Gouveia Street Conego de Vasconcelos Avenue Campo Grande Street Ff'llpe Cardoso Street and Paqueta Island The bloeDs de su os will parade on Sunday Monday nnd Tuesday In four different places - Almore Street Joao Ribeiro Avenue Vlntâ&#x201A;Ź e Olto de Setembro Avenue and RIO Branc Avenue - all at 10 a m Like their orga n ized brothers . the blocos do sUJos will be Judged too T he Jury will note their animation and the originali ty of their costumes
o FREVO
THE " FREVO "
o freya
Frevo was born In Pernambu co In 1880 s It is a mU Sical style that resembles a little the Carnival march though It has a speCia l rhythm aggressive and violent. The word frevo originated from a popular mispronounciatlon of the word ferver (bO il). which had become fre ver The frevo , together with its choreography . IS a popular manifestation of such importance that the Pernambucanos ·· living In Rio Imposed the int roduction of the frevo clubs in the Carnival parades . In 1979 , the exh ibition of these clubs will be on Saturday, February 24th . at 6 p .m. , on Rio Branco Avenue . A Jury will give grades from one to ten for their evolution . fancy cos tumes . music , assembly of dancers. and tale . T hey are the ·Clube Carnavalesco Lenhado res · (" ·Woodcutter Carnival Club '), Clube Carn avalesco Mlsto Pas Douradas ' C Golden Shovels Carnival Clubs '), Clube Carnavalesco Misto Toureiro C'Bul lf lghter Carnival Club " ) and ·Clube Carnavalesco Vassouri nhas ( 'Broom Whisk Carnival Club ')
nasceu em Pernambuco , na decada de 80 do seculo passado , Eo urn genero musical que S8 apro xim a da marcha carnavalesca , embora com uma sincopa toda especial , urn ritma agressivQ e violente . A palavra {revo deriva de uma corruptela imposta pelo pavo : 0 verba ferver ficou !rever, na pronuncia popular. o frevo e urn tipo de manifesta<;ao musical (acompanhado de sua coreografia e passo) tao importante que a co lonia pemambucana do Rio de Janei ro acabou impondo a incl usao de clubes de frevo nos desfi les carnavalescos da cidade. A apresentac;;:ao desses clubes no carnaval de 1979 esta marcada para 0 dia 24 de fevereiro , sabado , as 18 haras , na Avenida Rio Branco . Tambem eles sao submetidos a julgamento por uma comissao que dani nota de urn a dez para as seguintes quesitos : evoluc;ao . fantasia , musica, conjunto de passistas e enredo. Desfilarao 0 Clube Carnavalesco Lenhadores, 0 Clube Carnavalesco Misto Pas Douradas, 0 Clube Carnavalesco Misto Toureiros e 0 Clube Carnavalesco Vassourinhas .
BANHOS DE MAR A FANTASIA
FANCY DRESSES SEABATHE
A partir do dia 7 de jane iro, a zona litoranea da cidade come<;a a sentir a proximidade do carnaval atraves dos desfifes dos blocos de banho de mar a lantasia. E uma tradi<;ao de cerca de 60 anos. Dessas fest as pre-carnavalescas participam milhares de cariocas procedentes de todos os pontcs do Rio de Janeiro, ostentando fantasias (surpreendentes pela originalidade e pelos detalhes) de papel c repom, que se desfazem ao cantato dos faliDes com a agua, nos banhos de mar que se seguem aos desfiles. Setenta e do is bloeas participam dos seis primeiros desfiles, divididos em 12 para cada local. Eles sao
Beginning Jan uary 7th . the cit y bea ches note that the Ca rn ival IS coming through the fa n cy dress seabathmg blocos. IS a trad itio n about 60 years ol d Thousands of Carioc as from all parts of RIo de Janeiro take part In these fest ivi ties . wearing crepe paper costumes . The fancy dresses , astonishing fo r the ir original ity and details . fall apart rap id ly In the water dUring the seabaths following the parades Seventy-two bloeDS take part in the fi rst six parades assembled in groups of 12 for each place. The j ury chooses two partiCipants of the parade for a final exhibition m Castel inho. There , the jury chooses the winner of all the bloeDs. tak ing m to account animation , the rhythm of d rums . samba costumes and hand -held ornaments.
submetidos a uma comissao julgado ra, que escolhe dois dos participantes de cada des file para a apresentac;a.o final , no Castelinho , quando apontado 0 bloco merecedo r do 1.° luga r e, po rta nto, vencedor de todos OS desfiles. Os quesitos considerados pelo juri sao: empolg ayao, bate ria, sam ba, fa ntasia e adereGos manuais.
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AS BANDAS
THE BANDS
A parti r de 1965, os foliDes cariocas - alem das escolas de samba, dos bloeDs, dos ranchos e dos frevos passaram a se agrupar tambem nas bandas , aglutinadoras, em geral , de pessoas da classe media que , sem qualquer intuito de competiGao , mas apenas com 0 desejo de se divertirem, desfi lam pelas ruas de seus bairros, ao som das musicas que obtem maior receptividade popular em cada carnaval e de velhas can96es que parecem nao haver perdido 0 sabar de atualidade e sao entcadas em qualquer periodo carnavalesco au pre-carnavalesco. Mera coincidencia au naa , 0 certo que as bandas come9aram a despontar logo apos 0 desaparecimento dos bondes ehHricos do trafego da cidade. E que as bondes cDstumavam reunir grupos ambulantes de adeptos do carnaval , que percorriam , nesses veiculos, todas as linhas de bairros e suburbios , cantando e batucando. A cada minuto , urn bonde despejava centenas de foli6es no centro da cidade e transpo rtava outros tantos para os bai rros. As bandas sao uma espec ie de aglomerados espontaneos. Saem as ruas geralmente dirigidas por escritores, jornalistas, artistas plasticos de teatro , de radio e televisao , sem uniformidade de fantasia , sem musicas pr6prias - e vao arrebanhando m09aS de biquin is e tangas , rapazes de bermudas, cal90es e sungas, boemios de todas as idades . Nao tern regulamento nem sofrem restri90es de qualquer especie, A primeira banda surgiu em Ipanema. E outras foram sendo criadas: no Leblon e no Leme. em Copacabana, na GI6ria
In 1965. besIdes the samba schoo ls he blocos, ranchos and (revos, the Cariocas decided to assemble in bands . that generally attrac t members of the middle class In order to amuse themselves without competitIOn. They parade down the ir neighborhood streets . singing the most popu la r son gs from each Carnival an d the old songs, presen t In all Carnivals. The bands began soon after the t rol ley ca rs disappeared . Then. g roups of merrymakers used to assemble in trolley cars gOIng through all the cIty districts . singing and p laying drums In the centre of the city . at any given moment. groups wou ld get off and o thers would get on the tro ll ey cars. The bands are a type of spontaneous conglomerate with no SP9Clfic costumes or songs . Led by writers. Journalists artists , actors . the bands pass With attractive girls In bikiniS. men In bathing SUitS mconventlonal persons of all ages . They don t have rules or restrict ions . . f any type . The first band appearer.l In Ipanema. Others were created in Leblan , Leme, Copacabana . G16r1a 3nd In other city d l ~tricts. ThE mUSicians are contn,cted and the bands parade on the w ekEmd~ near nd dUring the Carn lv-
e
OS CL6vIS
THE " cL6vIS "
Hit muitas formas tradicionais de divertimento, nos quatro dias consagrados aos festejos carnavalescos e que ate hoje permanecem: fantasias improvisadas, figuras imitando personalidades famosas , sobretudo politicas, crlticando-as au satirizando-as; homens em trajes femininos , muitos em disfarces perfeitos, enquanto outros exibem caracteriz890es grotescas , com ventres enormes au peles simuladas de urso. Nos bairros, principalmente na Zona Oeste da cidade, sao mil hares as mascarados que passeiam pelas ruas , batendo com uma bexiga de boi no chao, assustando e espantando crian98s, bebados e caes. Sao os deno minados CloviS, uma tradic;ao que S8 mantem cada vez mais viva , principalmente na regiao que vai de Ba"'gu a Santa Cruz, envolvendo a Ped ra de Guaratiba e Sepetiba. Para todo s esses tipos de carnavalescos a Riotur criou urn concurso que visa a escolher 0 Fo/iao Original de 1979. Nilo ha necessidade de inscri yao: todos os que quiserem concor rer poderao comparecer, sozinhos ou em grupos, na ter<;a-feira de carnaval, a partir das 12 horas (0 concurso vai ate as 17 horas) ao palanque armada na Avenida Rio Branco , esquina da Rua Sao Jose.
Th ere are many traditio n al forms of amusement on the four days dedicated to Carnival festivities . Even now , we can find indiViduals portraYi ng famous figures , especially politicians. CritiCIZing or' satirizing them : men In women s clothes some perfectly disguised others grotesquely, with enormous bellies or false bear furs. In the west zone of the city . there are thousands of masqueraded men . that promenade along the streets. beatmg on an ox bladder. and frightening children drunkards and dogs. They are cal led ClOVIS. a tradition remaining espeCially In the area between Bangu and Santa Cruz. Including Pedra de Guaratlba and Sepetlba . Fo r these types of merrymakers , Riotur instituted a contest to choose the Original Merrymaker of 1979 Everyone who wishes to take part n the contest should go. alone or In groups, to Rio Branco Avenue at the corner of Sao Jose Street. on Tuesday of carnival. from noon until :>p .m .
AS ESCOLAS DE SAMBA
THE SAMBA SCHOOLS
Ate meados da decada de 50, a maior atrac;ao do carnaval carioca era 0 desfile dos carras alego ricos das grandes sociedades. Depois, as atenc;6es maiores, nao apenas dos cariocas como de turistas de todo 0 Brasil e do exterior, S8 con cen tra ra m na apresentac;ao das escolas de samba, ve rdadeiros espet acu los em que a riq ueza das melodias e it beleza rftmica dos passistas S8 misturam 0 luxo das fantasias e 0 desl ubramento da ornamentac;ao dos ca rras, em geral de en o rmes propor<{oes. As escolas de sam ba tern sua origem nos cord6es e bloeDs dos carnavais ant igos. Quanta it sua deno m inac;:ao , urn dos f un dadores da " Deixa Fala r" (a primeira que aparece u no Rio , no bairro do Est"cio), Ismael Silva, samb ista e com positor recente m ente fa lecido , dizia q ue era u ma co nsequencia da vizinha nc;:a da Escola Norm al , situada nas proxl midades do Largo do Estacio , enquanto u m g rande estudioso de nossa musica popular , Al m iran te, e de op iniao que a expressao deriva da o rd em de comando Eseola! Sentido! , em voga na epoca , com a c r ia~ao d os Tiros de Guerra. 0 etn610go Edison Carneiro concorda em parte co m Al mirante , acresce ntando , po rem, que " 0 nome de escola decorre nao somen te da popularidade das vozes de comando dos tiros de guerra como da circu nstancia de se aprender a cantar e danc;ar 0 samba " . As atuais quarenta e quatro esco las de samba , para seus desfiles , estao divididas pela Riotur em do is grupos e quatro subgrupos. A classifica<;80 em grupos obedece a urn cri terio que leva em conta a classificayao de cada uma nos desfiles anteriores.
Unt il the mid-1950 's , the g reatest attraction of the Ca rioca Carnival was the great societ ies' allegoric floats para de. Later . the attention of the Cariocas and tourists concentrated on the sa mba schools' exhibition. It is an extraordinary spectacle. i n wh ich the richness of the musiC. the rhythm ic beauty of the dancers join the luxu ry of the costumes and the dazzl ing ornaments of the allegoric floats. The samba schools origmated from the cordoes and bloeos of the ancient ca rni va ls . One of the founders of Delxa Falar (the first samba school of RIO . in the dist rict o f Estacio) Ismael Silva , the late sambista and compose r . stated that the samba schools resulted from the fact that the No rmal School was near the Largo do Estacio . Another great expert in our music , Al mirante, believes tha t the name o rig i nated f ro m the military exp ression School! Attention l". common in the barracks. The ethnologist Edison Carnei ro partia ll y ag rees With Al mira nte , but adds that the n ame did n 't o rr ginate only from the mi litary express ion . but from the fact that it was a place to learn how to sing and dance the samba . There are 44 samba school s In the contest, assem b led Into two g ro ups and four subgroups. The assembly i n groups fol lows a criterion that takes Into account the classification of each school In the prevI o us Carn ival.
Assim, as mais fortes estao reun idas no Grupo I A, mas a que , em 1979, chegar no ultimo lugar desse grupo desfilara no carnaval de 1980 no Grupo I B. A primeira do Grupo I B, por sua vez, sera promovida para 0 I A. As duas ultimas do Grupo I B descerao para 0 II A e as duas primeiras deste passar'ao para a I B. As duas primeiras do grupo II B passarao para 0 II A, enquanto as duas ultimas do Grupo II A irilO para 0 II B. Uma esco la de samba pode , portanto , em tres anos , passar do Grupo II B para 0 I A, desde que chegue nos primeiros lugares em todos as des files .
Em 1979, os desfiles das escolas de samba serao realizados nos seguintes dias e locais :
Domingo , 25 de !evereiro, Rua Marques de Sapuca;. Grupe I A - Imperatriz Leop oldinense, Unidos de Sao Carlos , Esta980 Prim e ira de Mangueira , Uniao da IIha do Govemador, Academicos do Salgueiro, Mocidade Independente de Padre Miguel, Portela e Beija-Flor. Domingo, 25 de fevereiro , Avenida Rio Branco, Grupe II A - Unidos de Ura iti, Unidos de Bangu , Independentes de Cordovil , Em Cima da Hora, Imperio de Maranga, Lins Imperial , Academ icos de Santa Cruz, Imperi a da Tijuca, Academicos do Engenho da Rainha , Uniao de Jacarepagua, Unidos de Jacarezinho , Tupy de Bras de Pina, Unidos de Sao Clemente e Unidos da Tiju ca.
Segunda-!eira, 26 de fevereiro , Rua Marques de Sapuca; Grupe I B - Caprichosos dos Pilares , Unidos da Ponte, Unidos de
Th us, the best ones are i n g ro u p lA, but th e schools t hat are In last place will descend to group IB nex t Carnival. And the best one of gro up IB Wi ll pass to g ro u p IA . The tw o last ones of group IB w ill pass to group IIA , whose two best ones w ill be part of group lB . Th e two be st o nes of grou p liB w il l go to grou p IIA , whose two worst ones will descend to group li B So a samba school can pass from group li B to group IA In three years time, if it al ways gets the flfst p lace in all parade s. In t 979, t he parades Wi ll be on the following pla ces and dates
Sunday , February 25th . Ma rques de Sap uca; Street Group IA - Imperatriz Leopold inense, Unld os de Sao Carlos , Esta 9ao Primetra da Mangueira, Unlao da IIha d o Governad or, Academicos do Salgueiro, Mocidade Independente de Padre Miguel , Portela and BelJa-Flor Sunday, February 25th , Ri o Branco Aven ue Grou p IIA - Un ld os de Ura lti , Un id os de Ba ngu , Independ en tes de Co rdovil, Em Cima da Hora , Imperio de Maranga , Lin s Imperial Aca demicos ,de Sa nta Cruz , Imperio da TI Juca, Acad eml cos do Engenho da ,Ralnha , Un idos de Jacarep agua , Unldos do Jaca rezinho , Tup y de Bra s de Ptna , Unldos de Sao Clemente and Unidos da Tljuca.
Monday . February 26th , Marqu~s de Sap uca; Street Group IB -- Caprichosos dos PHares , Unidos da Ponte , Unidos de Lucas, Unidos de CabU1;u , Arrasta o de Cascadura , Un idos de Vila Isabel,
Lucas, Unidos de Cabu,u , ArrastilO de Cascadura, Unidos de Vila Isabel, Imperio Serrano e Arranco. Grupo II B - Unidos de Padre Miguel , Unidos da Zona Sui, Unidos de Manguinhos, Paraiso de Tuiuti. Imperio de Campo Grande, Grande Rio , Academicos da Cidade de Deus , Unidos de Cosmo , Uniao de Vaz Lobo , Unidos de Nil6polis, Unidos da Vila de Santa Teresa, Academicos de Cachambi , Fo lioes de Botafogo e Uniao de Rocha M iranda.
Impeno Serrano and Arranco . Group liB - Unidos de Padre Miguel, Unidos da Zona Sui , Unidos de Manguinhos, Paraiso de Tuiuti , Imperio de Campo Grande , Grande Rio , Academicos da Cidade de Deus, Unidos de Cosme , Uni~1O de Vaz Lobo , Unidos de Nilopolis , Unidos de Vila de Santa Teresa , Academicos de Cachambi, Folloes de Botafogo and Uniao de Rocha Miranda .
lodos as desfiles tern infcio previsto para as' 19 horas.
A jury , composed of experts , judges the samba scMol parade , giving grades of from one to ten for eight different points (only one allegories or ornaments - receives grades from one to five). Each member of the jury evaluates one point , except for groups IA and IB , where there are two judges for each point.
o julgamento das escolas de samba feito per urna comissao composta de especialistas, que se encarregam de dar netas de urn a dez. a oito ques itos dife rentes (apenas urn queslta - alegorias au aderecos'- vale de urn a cinco). Cada urn dos membros da comissao deve julgar um quesito , sen do que nos desfiles A e B do Grupo I havera dais juizes para cad a quesita.
e
Sao os seg'llintes os quesitos : Bateria. E e la que sustenta a cadencia indispensavel aos movimentos dos conjuntos no des file . Canto e dan,a se ap6iam no ritmo da bateria. 0 juiz devera . observar a regularidade da cadencia (andamento) ; a marca,ao firme e precisa ; 0 equilibria dos naipes do conjunto na composicao instrumental; a perfeita conjuga,ilO dos sons emitidos pelos varies instrumentos. 0 ritmo variado e a diversifica<;ao at raves de breques e paradas e sua volta cadencia, corretamente , evidenciara a versatilidade da bateria.
a
All the parades will begin at 7p .m .
The pOints are : Battery - It is responsible for the cadence vital to the collective moves in the parade . The singing and the dancing rely on the rhythm of the battery . The judge should observe the regularity of the cadence , the drums ' precision , the balance in instrumental composi ti on , the perfect union of the sound emitted by the Instruments, the vaned rhythms and Its variations and the correct return to the cadence all thiS will show the battery versatility.
Harmonia - Exprime a unidade vital do desfile. do ponto de vista musical. Julga-se 0 comportamento da escola , 0 perfeito entrosamento , coordenac;:ao e sincronismo . entre 0 canto e 0 ritmo . como base musical para os movimentos coreograticos da escola . A continuidade e a inalterabilidade entre 0 canto e 0 ritmo (que repercutem na danc;a) representam 0 ponto forte da Harmonia . Samba-enredo - Gira em torno do tema central - 0 enredo - que a escola apresenta. Possui estilo caracterfstico e versos apropriados apresentac;:ao do enredo. Pontes capitais : tonalidade adequada para vozes maculinas e femininas (e consequente afina9ao). cujo efeito sobressaia na massa coral. Deve haver perfeita adaptac;ao da letra melodia . Nao deve ser julgado como peGa literaria. Evoluc;ao - Sao os movimentos coreograficos do conjunto . Oevem ser considerados : empolgac;ao . vigor. vibrac;:ao , agilidade, precisao e categoria dos passistas e das alas que. em movimentos prog ressivos e continuos , produzirao a beleza do conjunto no desfile. 0 movimento progressivo obrigatorio , como determina 0 regulamento.
a
a
e
Enredo - E a tema central do desfile. Sera importante observar 0 que representam as alas : a identificac;:ao dos destaques, a significaC;ao das alegorias ou aderec;:os , a concepc;ao do tema proposto , a conexao entre tema e a sua realizac;:ao . Porta-Bandeira /Me stre-Sala - Na exibic;:ao dos dois reside tradicionalmente a forma com que as escolas homenageiam 0 povo e amigos. apresentando-Ihes suas bandeiras . No julgamento serao
°
Ha rmony - It expresses the vital unity of the parade. from the mUSical pomt of view The judge notes the school behavior. the perfect integration coordination and sHnchronlzation between the singing and the rhythm as the mUS ical basIs for the choreographlcal movements The continuity and immutability between singing and rhythm (w~ ich reflects on the dance) are the basIs for the Harmony Sa mba - It deals with a central theme - the tale or plot - presented by the school It has a particular style and appropriate verses which fit the 3.le The prinCipal pOints are an appropriate tonality for the male and female VOices (this brings the tuning) . and a perfect adaptation of words to mUSIc â&#x20AC;˘ )hould not be udged as a terary piece Ev olution -It IS the Choreographic novements of the school as a whole . The Judge observes the animation. vibration. agility . strength. precISion. and the quality of the dancers and diVisions that pr oduce. with its progressive and continuous moves. the beauty of the parade The progressive moves are obligatory Tal e - It IS the central theme of the parade . It IS Important to note the meaning of the groLlps to identify the principal characters. to observe the meaning of the allegOries. the conception of the proposed theme. the connection between the theme and ItS achievement Standard B earer/ Hall M asterThe exhibition of the standard bearer and the hall master IS the form by which the school greets the people and friends presenting them its standard It IS Important to note the elegance grace, posture. lightness and dignity of the standard bea rer the fle Xibil ity. variation of the dance poli te and protective attitudes
observados: postura, elegancia, g ra9a, leveza e majestade da Porta-Sande ira ; flexibilidade , prote9ao Porta-Sande ira por parte do Mestre-Sala, e coordena9ao dos
to wards the standard bearer in the exh ibi tion of the hall master ; and the coordi nat ion of the pair's movements . Cost umes - Th e impo rt an t po ints are the creati vity , originali ty, co lours.
movimentos do par. Fantasia - A criatividade , 0
good taste, the individual and col lective effects of the wings of the
bom-gosto: a originalidade,
shoal t he variety and fitness to the characters.
variedade de passos, cortesia e
a
0
colorido , 0 eteito individual e de
conjunto das alas da escola, a variedade e adequa9ao aos
Parade Openers -
personagens representados sao os pontcs importantes que devem ser
levados em considera9ao pelos jufzes. Comissao de Frente Uniformidade na rcupa au na fantasia. Originalidade, propriedade , movimento , cores e eteitos . Alegoria ou Adere90 Concep9ao plastica do enredo . Originalidade, propriedade, movimento , cores e eteito . Todas as escolas sao obrigadas pelo regulamento a apresentar alas de baianas. Entre Qutras eoisas, proibido apresentar enredo naD baseado em motivQs brasileiros ou de cunha camereial, utilizar instrumentos de sopro e usar carras de trac:;ao animal puxando as alegorias.
e
Unllormity of
cloth es o r costumes . orig inali ty. movements , colours, eff ect. Allegori es or Orna me nt s - Visual presentation of the tale . Origi nality . approp riateness , movements . colours .
elfect. The ru les oblige all t he schools to present a division of balanas . It is forbidden to present a tale not based on Brazilia n subjects or a commerCial one , to use wind inst ruments and to
have animals pull the lIoats .
No carnaval de 1979 as escolas de samba desfilarao em competi<;8.o pela 4B.a vez. A primeira escola, " De ixa Falar", fundada a 28 de agosto de 1928, e as que nasceram logo depois , faziam desfiles isolados em locais e horarios determinados per elas mesmas. 0 primeiro desfile organizado em conjunto realizou-se no carnaval de 1932 , par iniciativa do jornal " Mundo Sportivo " . As escolas vencedoras ate 1978 fcram as seguintes: 1932 -
EstaGilo Primeira da
ThiS will be the 48th con test of samba schools parades . T he first sam ba school " Deixa Falar' -
created on August 28th , 1928 -
aft er that , used to parade separately where and when they wished . The first co ll ecti ve pa rade was promoted
by the newspaper M undo SPOrtlVO , In 1932. The best samba schools in each Carniva l parade were
1932 -
EstaGilo Prime"a d a
1933 -
Estat;ilo Pri metra d a M anguei ra Estat;ao Prlmeira da
M ang ueira
Mangueira
1933 -
EstaGilo Primeira da Mangueira 1934 - EstaGilo 'Primeira da Mangueira 1935 - Portela ~ 1936 - Unidos da Tijuca 1937 - Vizinha Faladeira 1938 - Nilo houve julgamento par causa da chuva
1939 1940 -
Portela EstaGilo Primeira da
1941 1942 1943 1944 1945 1946 1947 1948 1949 1950 1951 1952 -
Portela Portela Portela Portela Portela Portela Portela Imperio Serrano Imperio Serrano Imperio Serrano Imperio Serrano Nilo houve julgamento par causa da chuva Portela EstaGilo Primeira da Mangueira Imperio Serrano Imperio Serrano Portela Portela Portela
Mangueira
1953 1954 1955 1956 1957 1958 1959 -
and
the othe rs that were fou nded soon
1934 -
Manguelra
1935 - Portela 1936 - Unid os d a TIJu ca 193 7 - Vi zinh a Fal ad e"a 1938 - No co ntest because of the ra m 1939 - Po rt ela 1940 - Esta t; ao Prl meira da Manguei ra 1941 - Port ela 1942 - Port ela 1943 - Po rtela 1944 - Port ela 1945 - Portela 1946 - Porte la 1947 - Portela 1948 - Im perio Se rrano 1949 - Imp e rio Se rran o 1950 - Imperio Serrano 1951 - Imperio Serrano 1952 - No co ntest because of the ram 1953 - Port ela 1954 - Estat;ao Prl meira da Mangueira 1955 - Impen o Serrano 1956 - Imperio Serrano 1957 - Port ela 1958 - Portela 1959 - Port ela
1960 -
1961 1962 '1 963 1964 1965 1966 1967 1968 1969 1970 1971 1972 1973
-
1974 1975 1976 1977 1978
-
Portela , Academicos do Salguelro, Estac;ao Primeira da Mangueira, Imperio Serrano e Unidos da Capela (todas empatadas em n"mero de notas) Esta,ao Primeira da Mangueira Portela Academicos do Salgueiro Portela Academicos do Salgueiro Po rtela Esta,ao Primeira da Mangueira Esta,ao Primeira da Mangueira Academicos do Salgueiro Portela Academicos do Salgueiro Imperio Serrano Esta,ao Primeira da Mangueira Academicos do Salgueiro Academicos do Salgueiro Beija-Flor Beija-Flor Beija-Flor
1960 -
1961 1962 1963 1964 1965 1966 1967 1968 1969 1970 1971 1972
1973 -
1974 1975 1976 1977 1978
-
Po rtela , Academ lcos do Salguelro, Estac;ao Pnmeira da Mangue lra , ImpenD Se rr ano and Unidos da Capela (there was a parity of grades) Estac;ilO Pnmelra da Mangueira Portela Academ lcos do Salgueiro Portela Academ ,cos do Salgue,ro Po rte la Esta,ito Pn melra da Mangueira Esta,ito Pnmelra da Mangueira Academicos do Salgueiro Portela Academlcos do Salguelro Imperio Serrano EstaGao Prj melra da Manguelra Academlcos do Salgueiro Academlcos do Salguelro BeiJa-Flor BeiJa-Flor BelJa-Flor
,
flflO@TUR ' 90 _
...
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o Carnaval Carioca