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MJuflClO de AriJujo Mattos
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Mais um camaval que chega. Embora 0 reinado seja da folia, carnaval, para n6s, nao brinquedo mas assunto que ·diz respeito v~ncia brasileira. Estamos preocupados com um problema: a grandiosidade afcan~ada pelos desfiles das escolas trouxe consigo evidencias de perigo futuro, ja que nao se pode afirmar terem elas estrutura in"terna para resistir explosao visual. Sabemos que 0 belo pode ser bom. Mas sabemos tamMm que as escolas distanciam·se cada vez mais da sua rea1idade, 0 que pode determinar o empobrecimento, a decadencia que tanto lutamos por evit3r. 0 samba do Rio necessita um forte apoio para sobreviver as mudan~as e as muta~s. desfile em si porranto um momenta oportuno reflexao. As autoridades e 0 publico em geral precisam tomar consciencia de que a festa dura tao somente 0 tempo da apresenta~ao, Saindo dafi 0 samba volta ao cotidiano diflCJ1, que para ser resolvido precisa dos argumentos da sua verdade cultural, posta em questao pela fllosofia modema de show carnavafesco. Um acontecimento serio este ano aba/ou as bases das escolas e pos a nu o desprestlgio sofrido pelos seus va/ores autenticos: a exiblfBo do mestre·sala e da porta-bandeira e da Comissao de Frente nBo contam pontos para julgamento. Um fato singularmente grave, que precisa ser bem avaliado nas mliltiplas implica~6es.
Paulo Dommgues
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Mais uma vez nos da RIO, SAMBA E CARNAVAL estamos na passareia trazendo em reportagens e artigos, nossa colabora~ao para que meJhor se compreenda a verdade dessa festa carioca.
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Amallry J{)rio
fdd-e Augusto da Silva fdgdr Nepn M'bill Falla Afonso Serg.a Cinelli lit! ' F! ' MauricIO de A Martos PilUlO Dommgues VeliJ Regmil H. Puhlmann Adl"'~ Maw MlOnta de QlrVIJlfiJ Sofanqe Oliv8lfa Machado
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Av Passos, 10/ . Grupo . itl5 Centro CEP.20.051 els 223 8782 223·?l643
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Ih; SiNTJDa e (;qmava( reglstrada na ()tis.1o de Ceflsura de D'-versoos PlibliC<Js
ao DeparlamefllO de PoIicia Federal, sob a • 1633 P 209/73 de acordo com a Lei de P¥)Iensa sob 0 n' 888. Deposllado em 01'11172, como marca mrsra, na dasse I I o reglWo n~ 19.1.J69 da Secrelarla de M¥cas do InslllUIO Nadonill de PropliediJde Induslfial £ uma publ'C<Jr;,§o ';'Igw e edtlada por Rio Samba e Cdrr1<Jva/ £dir;Ces e Promor;6es Ltda . para , A.lWChJ~ das £scolas de Samba da c.oaoo do Rio de Janetro. Pro/be se a Tflt)rodu¢O. ainda que parcial. de Qua/quer ~!I.irI8. gla 'IUta au (a/a, sem expressa OOfICOIdJncia da dlrfl9Jo A dlslflbUlr;ao dos
140 IX\? exemplares e (ei/a nil reck 110leleira ao RIO, avi&!s da IAisp e rriJflSbrasd. POStOS OIIlf"ifor~luris/'-cas. d<J R'-O/Uf. ' .... f'fliIMIS aereos. marillmo e rQ(}o VlanO nil .teffldria Que IJIIrec6de 80 camaval e nas
IfQlNbancadas e C8fflarOtes no des file das Escolas de Samba
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as porra·bandeiras, as grandes ausentes da competlfBo pelo campeonato anual de samba. Como Wilma Nascimento, da Portela, cujas evolup'Jes na pista definem a grandeza da dan~a daquelas que conduzem consigo a gl6ria e 0 slmbolo maximo, 0 pavllMo de suas escolas.
Frances Sasse Pryor
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Nos da RIO, SAMBA E CARNAVAL querendo prestar nossas homenagens
Jose Cilrlos Nella
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CJmara () ando Abrunhosa NlCOlau Ore), VlI1!ra de QU8lfOZ lUll Gaff/do C/JllS Christtan Me),er Peter Schnerder fmmanoel dos Santos
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Mauricio Mattos
ENTRE 0 SAMBA EO FUTEBOL, 0 CORA(:Ao BRASILEIRO
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Joao Maximo, jornalista e pesquisador de musica e aS$untos populares, mostra as afinidades e parentescos entre as duas grandes paix6es nacionais. RIO DE JANEIRO, GOSTO DE VOCE Poetas cantam a cidade em musica e verso, de Antonio Maria a Chico Buarque de Holanda. UMA FESTA DECABE(:AS Lena Frias faz uma analise dos fatores que interferem na evolU/;iio natural das escolas, discutindo a qualidade deles, do ponto de vista diJ cultura popular.
A EMO(:Ao DA ESCOLA A PASSAR Voce vai ler as escolas desfilando, na ordem de apresenta9iio, com a descri9iio dos enredos e apresenta9iio dos sambas, tudo magnificamente ilustrado por Benicio.
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COMO AS ESCOLAS DEVERIAM SER JULGADAS Ex-diretor da Portela e figura respeitada no meio, Hiran Araujo discute as criterios de julgamento das escolas de samba e apresenta sua proposta. 00 MAGICO AO EPICO E AO POPULAR Mais uma gostosa OP9iiO para quem aprecia um desfile siio as escolas do segundo
grupo, as /I-A, aqui apresentadas nos seus temas-BO.
MASCARAS DO HOMEM Artigo especial sobre a instigante misterio das mascaras, ilustrado com fotos
sensaClonalS, VOAR E COM 0 CARIOCA Novas comportamentos de lazer e outras diversDes que 0 Rio oferece aos naturais
da terra e aos turistas. Em cores.
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FOLEGO OE GALO DE BRIGA Basta uma fantasia qualquer, muito humor e anima9iio, esta formado a bloco, que explode como a forma mais natural e·descem remissada de se brincar carnaval.
1--------------------------------------------; UM PE NO FREIO Carlos Eduardo Novaes, critico e humorista, as voltas com a super-organiza9iio
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do desfile na,avenida, conta as suas aventuras.
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versateis que apareceu entre nos.
Hatch, extensao do rnotorista. 0 Hatch se revelou fora de serie na facilidade de dirigir. Responde rapido ao coman do. Ecomo se fosse parte do motorista: voce pensa e 0 Hatch executa no mesmo instante. Os instrumentos estao bern posicionados, 0 rnotorista economiza movimentos. Finalmente, dentro do Hatch ninguern perde 0 bom humor. Seu silencio interior deixa as pessoas tranquilas. E isso tem grande valor neste mundo barulhente. Viajando feliz e descansado. 0 Hatch valoriza aqueles pontos que uma pessoa quer quando esta nurna estrada: visibilidade perfeita, estabilidade, conforto pra chegar bem descansado. E seguran<;:a Voce sabia que 0 Hatch tem freios a disco? E sabia que, se voce quiser, ele vem equipado com auxiliar a vacuo para os freios? 15 x 1. Pois bem. Se 0 Hatch parasse por af, 0 seu valor ja estaria muito bern definido. Mas ele vai rnais longe, literalrnente falando. 0 pessoal esta fazendo 15 quilometros com um litro. 1550 quebra um galhao no seu bolso. Hatch carro pra valer. 0 Hatch se revelou 0 melhor para fazer cornpras nos supermercados, nas feiras, nos Ceasas. "Pra mim, depois que descobri 0 Hatch, nao quero saber de outro carro", confessou uma dona-de-casa que tem 3 filhos na escola Ela queria um carro agil no transito e facil de estacionar. "0 Hatch e incrfvel, deveria ter aparecido antes", falou. Beleza tern rnuito valor. Os que viram e cornprararn 0 Hatch acharn que e um dos carros de maior beleza ja lan<;:ados no mercado brasileiro. Urn dos compradores ate disse que aquela caidinha atras e a terceira porta fazem corn que ele se sinta 0 dono de um carro europeu. Avalie vore rnesrno. Fa<;:a 0 que muitos estao fazendo: va ver 0 valor do Hatch num Concessionario Chevrolet Ele deixa voce dar uma voltinha e formar a sua propria opiniao. Oepois de olhar, dirigir e comparar, apostamos que voce vai pensar igualzinho aos que ja tern 0 Hatch: ele e rnesmo 0 incrfvel Hatch.
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Chevette Hatch 80.
o palco esta armado para 0 grande espetaculo e a alegria atinge 0 seu climax no Rio de Janeiro, promovendo uma verdadeira confraternizat;iio entre 0 seu povo e os visitantes que aqui chegam para assitir ao grande festejo do Rei Momo, durante quatro dias consecutivos. o espetaculo e, na verdade, uma demonstrat;iio da alegria permanente do carioca, do seu bom gosto, da sua sensibilidade pelas artes pela cultura e por tudo aquilo que e realmente belo e empolgante. Nos preparamos 0 palco, montamos 0 cenario, tudo dentro do conjunto de belezas naturais que 0 Rio de Janeiro tem para encantar os seus visitantes. Procuramos oferecer todas as facilidades aos participantes e aos turistas, mas quem faz 0 espetaculo e 0 sambista, e 0 povo, numa explosiio de euforia e muito ritmo. o povo carioca incentiva-nos com sua present;a macit;a, com seu apoio enos redobramos os esfort;os para cumprir tudo aquilo a que nos propusemos: manter e se posslvel superar a cada ano 0 brilho da maior e mais bonita festa do mundo, que e 0 carnaval do Rio. G#:)
The stage is set for the great show and joy reaches its climax in Rio de Janeiro, promoting a true confraternization between its people and its visitors who arrive to attend King Momo's great festivity during four consecutive days. The show is, in truth, a demonstration of the Carioca's permanent joy, of his good taste, of his sensitivity to art, to culture and to everything which is really beautiful and enthusiastic. We are not preparing the stage, we are just mounting the scenes, and everything within the global natural beauties which Rio de Janeiro has to enchant its visitors. We attempt to offer all facilities to participants and tourists, but the one who makes the show is the composer, is the people, in a great explosion of euphoria and lots of rythm. The Carioca people (from Rio de Janeiro) incentivate us, whith their massive presence, with their support, and we in turn double our efforts to fulfill every intention we proposed: to maintain and, if possible, surpass each year the brilliance of the greatest and most beautiful show in the world, which is the Rio Carnival.
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IfiIU(Q) I U H
Um milagre do povo
A Miracle of the People Can anyone have the pretention of saying they made the Carioca carnival? Through various successive generations, we have had revellers who left their mark on the great Rio festival . But the People, the masses, are the real authors and the raw material of this miracle, of this convulsion of the J;Oul in the "Cidade Maravilhosa" (Wonderful City) . Chiquinha Gonzaga, that young rebel and cheerful lady of the end of the last century, bequeathed her evoe to our century in the clamor of the tamborines: "Open the aisles Because I want to go through! I ask your permission To give vent to my feelings ". Numerous plastic artits, many choreographers, dozens of composers and singers remained forever connected with the history of our Carnival. This theme would be fantastic and unforgettable for the story of the great Samba Schools - a vast panel with all the names of the immortal revellers, parading together with all the great figures in the history of Carnival. As we all know , this festiVity is not a Carioca invention. There were also Venice, Nice, New Orleans. However, it was without doubt Rio which gave it all its dimension, colours, Witchcraft., all the vibrations which were capable of turning it into the greatest show on earth . RIOTUR tried to respond to Mayor Israel Klabin 's promise, when elected, of his desire to ever increase and animate the joy and delightfulness of Rio. We spared no efforlsin this sense. The rest - and most important - is up to the People. There was a time when the people made Carnival by themselves. Now , helped by public power, it can make it even better than before. Noone should deny their cooperation, their quota of enthusiasm, of joy and of love. Here goes our wish that the 1980 Carnival may be as good or better than those of the past and a guarantee of the endless duration of this collective creation, of 'this wonderful creation of the Carioca People. This is the wish of the president of RIOTUR. Evoe.
Pode alguem ter a pretenr;o.o de dizer que fez o Carnaval Carioca? Atraves das sucessivas gerar;6es, houve foli6es que deixaram sua garra na grande festa do Rio. Mas 0 Povo, 0 Povao, e, ao mesmo tempo, 0 artifice e a materia prima desse milagre, dessa convu/sao da alma do Cidade Maravilhosa! Chiquinha Gonzaga, aquela jovem rebelde e genial do fim do secu/o passado, legou seu evoe a nosso secu/o no clamor dos tamborins: "Abre ala, Que eu quero passar! Per;o Iicenr;a Para desabafar". Numerosos artistas plasticos, muitos coreagrafos, dezenas de compositores e cantores ficaram , para sempre, Iigados il histaria de nosso Carnaval. Inesquecfvel e sensacional seria esse tema para en redo das Grandes Escolas de Samba, um vasto painel com todos os nomes dos foli6es imortais, em desfile com todas as gran des figuras do hist6ria do Corn oval. Esta festa, bem sabemos, nao e uma invenr;ao carioca. Tambem houve Veneza, Nice, Nova Orleans. Mas fOi, sem duvida, 0 Rio quem Ihe deu toda a dimensao. todo 0 colorido, todo 0 sortiJegio, toda a vibrar;ao capaz de torna-Io 0 mais bela espet6culo do mundo. A RIOTUR procurou corresponder il promessa do Prefeito Israel Klabin. quando falou , em sua posse, do desejo que nutria e que cada vez mais 0 anima de restituir ao Rio sua alegria e sua amenidade. Nao poupamos esfort;os nesse sentido. o resto - 0 principal - e obra do povo. Houve tempo em que ele fazia 0 Carnaval sozinho. E fazia-o bem. Ajudado, agora, com fervor, pelo poder publico, ainda podera faze-Io melhor. Ninguem Ihe deve negar sua colaborat;ao, seu quinhao de entusiasmo, de alegria e de amor. Seja 0 Carnaval de 1980 tao bom como foram os melhores do passado - e uma garantia de perpetuidade dessa criar;ao co/etiva, genial do povo carioca,
Sao os votos do Presidente da RIOTUR. Evoe.
Onde~-quando e como
a cidade
brinca
Brinca-se no c1ube. no pra,a. no pista de deS/lie . No banho de mar. no praia. nos bata/has de con/eje. Sao bloeos. sao freuos. sao ranchos _Eo calor do samba. e a gostosura dos bailes. eo bem humoroda Jesta das ruas, /olioes e fantasias. Os jestejos a/feiais came"am d dez haros do noUe de sexta-/eira. no Cine/dndia. Centro do cidade. com a apresenta,ao dos clubes carnaua/escos . S6bado ao melo-dio a banda do Sodre. do tradicional Cordao do Bola Preta uibro as metais em frente aD treatro Municipal . DOl em diante ninguem segura mars 0 corioco. Como se Josse pouco, uma seman a depois do carnaual. 0 clube Sfrio e Libanes promoue no s6bado. diD 23. 0 XIV Baile de Crema,ao das TristezQs . Euidencia de que 0 born tempo de carnauaf prolonga-se cada uez mais. Tonto assim que no mesmo dia 23 hauera em tres passarelas di/erentes Morgues de Sapucaf. Au. Rio Branco e Au . 28 de Setembro - 0 des/ile de ranchos. /reuos. bloeos e escolas uencedores dos certames da Riotur. o Des/ile dos Campeoes
SEXTA / 15 Au. Rio Branco: Aber/ura do cornauol· 22h Apresenta~ao dos CJubes Carnouolescos - 23h Clube Federal; Baile Internaeionol do Cidode do Rio de Janeiro - 23h Morro da Urea Baile do PaD de A,uear - 23 h
SABADO / 16 Festas e des/ile Au . Rio Branco: Clubes de Freuos - 17h Diuersos loc:Jis: Bailes Populares - 19h Blocos camavalescos R. Marques de SQPueai - Blocos J-A Au. Rio Branco: Blocos J-B Au. 28 de Setembro (Vila Isabel) : Blocos II-A R. Dr. Bulhoes (Engenho de Dentro): Blocos I(-B Estrada do Agua Grande (Vista Alegre): Blocos III-A R. Topazios (Rocha Miranda) : Blocos III-B Balle Canecao: Baile do Cidade - 23h
DOMINGO / 11 Blocos c amavalescos e de empolga{:iio Au. Presidente Vargas: de Empolgafao - 10h Parque Manoe l Bandeira (llha do Gouernador) : Grupo IV - 19h R Nerval Gouueia (Quintino) Grupo V - 19h
Av. Santa Cruz (Realengo): Grupo VJ - 19 h R Furquin We rneck (Paquet6) : Grupos extras · 19h
Escolas d e Sam ba R. Marques de Sc;pucai: Escolas do grupo J·A . 19h Au. Rio Bronco: Escolas do grupo I/-A - 19h Balle. Diue rsos locais: Bailes populares - 19h
S EGUNDA / 18 B locos camavalesc os e d e e mpolga{:iio Au. Presidente Vargas : de Empo/gacao - 10h Au. Rio Branco: Grupo A -I Au. Gra~a Aranha : Grupo A -II Au. 28 de Setembro: G rupo B R. Pereira Landim (Ramos): Gr~po R. Fi!1ueiredo Camargo (Padre Mifl!Jel) : Grupo V II - 19h R. Conego Vasconcelos (Bangu): Grupo Vlll - 19 h R. Felipe Cardoso (Santn Cruz): Grupo IX Esco las de Samba R. Marques de Sapucaf: Grupo J· B . 19h Au. Rio Branco: Grupo 1/-8 Balles Diuersos locais: Bailes populares . 19h TER~A
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Blocos, holies e concurso
R. Marques de Sapucaf: Blocos de empolgacoo . 10h Diuersos locais: Blocos. grupos extras - 10h Au. Rio Branco / R. Sao Jose: Concurso Folioo Original - 12h Diuersos locais: Bailes Populares - 19h Au. Rio Branco: Clubes de Ranchos~· 20h R . Marques de SapucOl : Encerramento do Carna ual . 20h Clube Sirio e Libanes: Nolte das Arabias . 23h Clube Monte Libano: Noite em Bagda - 23h
SABADO / 23 D esf/le dos Campeoes e bafle • 20h R . Marques de Sapucaf A u. Rio Branco Au. 28 de Setembro Clube Sfrio e Libanes: X IV Baile de CremacClo das Tristezas· 23h
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samba urn c onforto ate para as mendig o s da cidade que escu t8m as melodias de gra98 olhando de esguelha B turmB dos tiras em vigilimcia. A m usics a inda e 0 c ons olo m aximo das almas ssm pauso . Orest es B arbosa
o furebol, no Brasil, e urna fun980 da alma. Paulo Mend es Campos
Between the Samba and Soccer the Brazilian heart. The Samba is B comfort even to the city beggars who listen to the tunes free of charge and watch the vigilant cops from the tail of their eyes.
Music is still the errant souls ' maximum
consolation. By Orestes Barbosa
Soccer, in Brazil, is
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function of the soul.
By Paulo Mendes Campos.
Talvez resldam at, nos m lstenos d~ alma, as razOes que levarn a brasltelro a se dlvld,r. l ao melD a melO, entre duas grandes palxoessam ba e fu teboL E para as que nao acredltam S8r passive I viver duas palxoesao mesmo tem po - am bas Intensas, pro f undas, contaglantes, Irreslstivels e l otals - 0 cora~ao do brasllel ra urn born exemplo de que, pelo menas em certos casos, pa l x~o divldlda e palx.3o multipJlcada Samba e futebol. Ha quem estranhe 0 fat a de duas Inslltuicoes aparentemente tao diver sasâ&#x201A;Ź xerce rem 0 mesm a fascinlo sabre urn po vo como 0 brasllelro. A flnal , queafln ldade po de haver entre muslcaeesporte , entreaesco la eo time , entreasalasq ueevoluem peloasfa lto e as craques q ue correm pelo gramado? POlS as af lnldades ex istem . E sao m ultas Para comecar, haas q ue a propna Hlstona registra Samba e fut ebol po dem ter nascldo em lugares dl ferentes, percorn do cam In has dl feren tes e chegada ao Brastl em clrcunstan Ctas tam bem dl ferentes. Masaqul, ao longo de rna IS de ot l O decadas, tomaram rumos tdim l l cos. vlvera m prat lcamen le as meSfl1as expe ru§nclas e passaram par periodos jllstoncos cOlllclden tes em quase tudo, IIlciUSIVe nas da tas.
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E mais do que sabido que 0 samba tern rai:es africanas, especificamente em cerlas fornas de danvas nativas de Ango la e do Congo, I que os velhos cronistas deram 0 nome geneico de baruque. Emais do que sabido, tam )em, que 0 futebol surgiu na Inglaterra em neado do seculo passado, inspirados nos jo ~oscom bola decivilizavOes bern maisantigas a Grecia de Homero, aRoma dos cesares, a :hina da dinastia Han , a Italia e a Franc;:a mejievais e ate a America pre-colombianal. Da n esma forma que 0 som dos atabaques ti lha um sentido quase religioso para os afrt::anos, consta que a habito de chutar bola , na nglaterra de seis, sete seculos atras, estava )ssociado lis festas da Shrovetide (Terva=eira Gorda) e a atos civicos um tanto barba ·os (0 primeiro jogo teria sido disputado com Jma ins61ida bola: 0 cranio de urn oficial danes ~ue as habitantes de Derby haviam morto em ::ombatel . 0 som dos atabaques chegou ao 3rasil com as primeiros escravos; 0 habito de ::hutar bola, bem mais tarde , com os marinhei'os ingleses que andaram aportando por aqui, Com os africancs, os brancos aprenderam a Jmbigada e ou tras danvas que acabaram rei ultando nas varias formasdesamba . Osmarilheiros, se n£io chegaram a ensinar futebol 30S brasileiros, foram pelo menos os primeirOs 3 joga-Io no Rio e em praias do Norte . Neste Jonto, cessam as diferenvas. E a partir de fins jo seculo passado, samba e futebol vao seguir ' umos paralelos, tomando -se cada vez rna is litidas as afinidades. Em 1895, por exemplo, Charles Miller, um Jaulista que se educou na Inglaterra, trouxe je la as duas bolas com que foram disputadas 3S primeiras partidas oficiais em terra brasileira. Mais ou menos na mesma epoca, as anti gas festas do entrudo comevaram a ser substituidas pelo moderno carnaval. Em 1906, exatamente no ano em que se fundou 0 Ameno Reseda , disputou-se 0 primeiro Campeonato de Futebol do Riode Janeiro . Masasduas coi 5as, carnava l e futebol, ainda nao tinham sido desco bertas pelo povo : eram os ingleses, alemas e brasileiros de "boas familias" os que :hutavam bola em clubes fechados como 0 Fluminense e 0 Paissandu; e eram os portugueses remediados, malhando bumbo no Ze Pereira, ou mesmo as ricos, que danvavam polcas escholfisches em clubese ruas, as que se divertiam no carnaval. Mas, no tim da primeira decada do seculo, tudo vai mudar. Em 1917, nas festas da casa de Tia Ciata, nasce 0 primeiro samba gravado em disco : Pe10 Te/elone. Edoisanosdepois,o Brasilsagrase ca mpeao suI america na de futebol. Esses dois ratos, tao diferentes entre si, tem no fun do a mesma significavao. E a partir delesque 0 povo comec;:a a se identificar com suas pai xoes. Os negros, mestivos e brancos da baixa ' c lasse media que frequentavam a casa de Tia Ciata nao apenas inventam 0 samba, como fa zem dele a musica de sua cidade, incorporando-a ao carnaval, ja entao se transformando numa testa popular. Da mesma forma, o titulo sui-americana conquistado pelos bra sileiros, despertara no povo um grande interesse pelo futebol. Esse titulo fai abtido numa partida dramatica, decidida, numa terceira prorrogac;ao, com um gol her6ico de Arthur Friedenreich , filho de um louro ale mao com uma negra paulista.
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, .......... . . . .. "- .-. --. mistura de rac;:as a semente da popularizavao de um edeoutro. Osmulatossambistas -entre eles 0 lendario Sinh6 - logo conquistaram a cidade com sua musica, da mesma forma que a mulato Friedenreich teria suas chuteiras ex postas numa joalheria da Rua do Ouvidor. Mas, se por um lado essa popularizaC;ao democralizava tando 0 samba como 0 futebol. por outro dava origem a campanhas um tanto elitistas, tideradas pelos que nao concorda-
vam com aquela "inc6moda mistura ': No carnaval, a populavao do Rio passava a dlvertir-se par classes, os pobres na Prac;:a 11, os remediados na Avenida Central, as ricos nosclubes enos corsos de autom6vel . No futebol , a preconceilo fazia-se abertamente, a ponto de um Presidenteda Republica, Rodrigues Alves, recomendar aCBDquenaoseconvocassem ne· gros para a selec;ao brasileira . Em 1928, a campanha, tanto no samba como no futebol. comec;:a a ser venclda . Ismael Silva e outros fundam a Deixa Fa/ar, prime ira escola de samba. E as jogadores negros passam a ganhar fama em clubes mals tolerantes como 0 Vasco e 0 America. Em 1932, maisdols fatosimportantes: ao mesmo tempo em que a fu tebol se ve envolvido na movimen to revolucionario que, no ano seguinte, resultara na implantacao do pro flssionalismo, as escolas de samba organizam seu primeiro desfile. 0 profissionalismo permit ira ao homem do povo, sobretudo a negro, ingressar def.ni tivamente no clube, cUlas ponas ate entao s6 es tavam abertas a s6cios-atle ta s bran cos e bem situados. 0 desfile das escoJas vai dar ao sambisla an6nimo a oportunidade de ser a grande estrela do carnaval . A cOlncldenCla de datas, marcando os epl s6dios mals expressivos das hlst6nas do samba e 0 futebol, prosseguem. A partir de 1950, um e ou tro viverao os seus anos de engrandecimento, de afirmac;ao em todos as sentidos. Com a Maracana, 0 futebol ve romperem -se as uhlmas barreiras de preconcei to : na festa das arquibancadas, no colorldo das bandelras e no barulho das charangas, misturam -se 10dos, brancose negros, pobrese ricos . Ecom a progress lvo cresci men ta dos desfiles, as escolas vao, pouco a pouco, se transformar nu ma especle de "maior espetaculo da terra", num slnonimo, enfim, do pr6prio ca rnaval. Samba e futebot. De afinldades tala, ta m bem, a pSicologia, que descobre em ambos um significado melo mistico para a povo brasi leiro. Para grande parte desse povo, samba e futebol sao duas religloes (se religiao e. mes ma 0 que sua etmologia sugere, do latlm reli~ gare, religar, reun ir pessoas em torno de uma mesma causal. Num mundo cada vez mais
grande logo, lodos, parllcipantes ou meros espectadores, se ligam . E se sen tem menos 565.
Samba e futebol . A sociologia tambem)a se ocupou das causas dessas palx'oe s, acentuando-Ihes as aflnldades. Gilberta Frey· re, por exemplo, foi busca-Ias nas "velhas energias psiquicas e impulsos raclonais do ho: mem brasileiro, em busca de sublimac;:ao". E possivel. Num pais onde ao homem do povo· em especial 0 dos morros, a das favelas, 0 de tantos outros conglomerados marginais· sao vedadas as mel hares cha nces de ascenc;:ao social e economica, futebol e samba seflam, ao mesmo tempo, meio e fim de uma luta per· manente e nem sempre vl toriosa pela subhma· vao daquelas energias e impulsos de que fala Gilberto Freyre. Mai s do que isso, con tudo, parecem serograndesonho brasilelro. Eainda no domingo de ca rnaval , sob as luzes colqfldas, fantasiado de rei, desfilando orgulhosa· mente pelo asfalto, que ele vive seu breve ins· tantede gl6na . Ee no in timocontalO com a bola, brinquedo de suas ilusOes, que desde pequeno, roupa suja e pes descalsos, ele sonha com a gl6ria maior de tornar-se um deus dos estadios . Samba e futebol. E quem duvldar das almi· dades, quase parentesco, que os unem, basta usaf um poucodelmaginac;ao. Everquantoda ginga moleque do passista esta presente no drible Irreverente do craque; quanto da ele· gancia e harmonia do mestre-sa la e da porta· bandeira se encon l ra no perfei lo casamento de uma dupla de melo-campo; quanta da compllcada - e primitlva -coreogra fla das alas seconfunde com as tfwcas intUl tlvas daseqUi' pes brasilelras; quanta do ritmo de surdos, tamborinsecuicas serepe te na comunhaodas torcldas organlzadas; Quante da alegria dever a escola pi sar no asfalto se incorpora explo· sao cam que e saudado 0 time ao entrar em campo; Quanto da empolga<;::ao de ca ntar em co ro na Avenldaestacontida num grilodegol. QuanlO do samba, enflm, pode ser descober· to na magla do futebol.
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Perhaps there resides the reason, within the soul's mysteries, why the Brazilian is so evenly divided between two great passions: Samba and Soccer. And forthosewho do not believe it possible 10 live two great passlonsat the same time (both intense, deep, conta· gious, irresistible and IOtall, the Brazilian heart is a good example that at least in certain cases divided passion is multiplied paSSion . Samba and Soccer. There are those who would find it strange that two apparently so different institutions should exert the same fascination over a people such as the Brazilians. After all, what affinity could there exist between music and sports, Samba school and sports team, between th e ran ks danCing on the asphalt and the great soccer players running on the field? Well these affinities exist. And therearemanyofthem. To start with, there are those registered by History itself. Samba and Soccer may have been born in different places, travelled through different directions and landed in Brazil in circumstances which were also different. BUI here, over more than eight decades,
S RIEGRANDE
NCAMENTDS ( SEMP TOSHIBA) Produzido na Zona Franca de Manaus por Semp Tcshiba Amazonas SA
U it:::Ct!lllUl y, t!Vt!1 yUlilly Clldllyt!U .
In 1917, at the parties held in Tia Ciata's house, the first disc recorded samba was born : over the telephone. And two years thereafter Brazil is lauded as the first SouthAmerican Soccer Champion. These two so different facts withi n themselves have, at heart, the same sig nifican ce . The people be gan to identifiy themselves with two passions.
they took identical bearings, underwent practically the same experiences and went through historical periods which co incided in almost every aspet, including the dates. It is more than well known that Samba has African roots, specifically in certain forms of native dancing from Angola or the Congo, which the" old columnists gave the name of "batuqile" (or drumming). It is also well known that Soccer originated in England in the middle of the past century, inspired from ball games from far more ancient civilizations (Greceof Homer, RomeoftheCaesars, China of the Han dynasty, medieval Ita ly and France and even Pre Columbian America). In the same way that the sound of drums had an al most religious sense to the Africans, it is said that the habit of kicking a ball, in the England of six or seven centuries ago, was associated to the Shrovetide festivities and to pretty barbarian civic actions (the first game seems to have been played with an unusual ball: the skull of a Danish officerwhotheinhabitantsof Derby had killed in combatl. The sound of drums reached Brazil with the first slaves; the habit of kicking a ball reached Brazil much later, with the English sailors who came to port here. With the Africans, the white people learned the umbilical push and other dances that wound up in the various forms of·Samba. The sai lors, even if they did not actually teach Soccer to the Brazilians, were at least the first to play it in Rio and on northern beaches. At this point, the differences stop. And as from the end of the past century, Samba and Soccer travelled parallel routes, and the effinities became far clearer . In 1895, for example, Charles Miller, born in Silo Pau lo and educated in England, brought the first two balls with which the first official games were played in Brazil. At more or less the same time, the old time revelry began to be substituted by the modern Carnival . In 1906, the year in which the" Ameno Pesa da" was founded, the first Rio de Janeiro Soccer Championship was played. But both, Ca rnival and Soccer, had not as yet been discovered by the people; it was the English, German and Brazilians of "good families" who kicked the ball in closed clubs such as Fluminense and Paissandu; and the well off Portuguese who beat the drums at the "Ze Pereira" club, o r even the ri ch, who used to dance the polka and "schottisches" in clubs and streets alike, who enjoyed themselves in Carnival. But, at the end of the first decade in
v, ,.",""'_"'0·. '- , dium, soccer saw the end of the last discriminative barriers; during the festivities of the samba parades seen from the stalls, in theco· lour of flags and the noise of the drums, black and white, poor and rich mix freely. With the progressive growth of the parades, littlebyht· tlethe sa mba schools were transformedintoa type of "greatest show inthe world" synony· mousof Carnival itself. :;t:;::;. VVIUI LIlt:: \...VII;:H'V\...UV',
The negroes, half-castes and white people of the lower middle class, who frequented Tia Ciata's house, not only invented the Samba but turned it into Rio's music, incorporating into Carnival which was alreadytransforming itself into a popular festivity. In the same way, the South American title conquered by the Braziliansawakened the people 's interest in Soccer . This title was obtained in a drama tic and resolute game, on a third deferment, with a heroic goal by Arthur Friedenreich, so n of a German blond and a Negro from Sao Paulo.
Samba and Soccer. Psychology also speaks of affinities which it discovered in both - a vaguely mystical meaning to the Brazilian people. For the majority o f this population, samba and soccer are two religion s (if, aseth· mologysuggests, religion co mes from the La· tin word "religare", meaning to reunite and gather people around a common causel.lna world which is continuosly marked by loneliness, samba and soccer unite people, juS! as does religion. In a parade or during a soccamatch everyone, participants and obsef\lers become closer to each other and therefore are less lonely.
Negroes and half-castes in Samba, the half-caste Firedenreich in Soccer. Maybe the seed of popularizat ion is to be found in this mixture of races . The Samba half-castes amongst whom is the legendary Sinh6 - coquered the city rapidly with their music in the same way that Friedenreich had his soccer boots exhibited in a jeweller's shop in the Rua do Ouvidor. But, in on the one hand this popularization turned the Samba and Soccer more democratic, on the other hand it origina ted rather elective campaigns led by those who did not agree with that "uncomfortable mixture". During Carnival the people began to enjoy themselves according to theirvarious social classes; the poor at the "Prac;a Onze" (a famous old square in the northern part of the cit y ), the "nouveaux riches" in the Central avenue and the ri ch in clubs and in automobile parades. In Soccer the discrimination was do ne openly, to the point where the President of the Republic, Rodrigues Alves at the time, recommended to the Soccer Association that no negroes were to be invited to join the Brazi lian International SoccerTeam.
Samba and Soccer . Sociology has also been concerned with th e cause of these pa. sions, accentuat ing their affinities. Gilberta Freyre, for example, went in search ofthemll1 the "old psyquic energies and rational impul· ses of Brazilian Man, in sea rch 01 sublimation" . It is possible. In a countrywhere thechancesof social and economical development are barred to the average man cially those from the hills, the '''",vol,,' ,. (shanties) and from other marginal merates -Soccer and Samba be,carne. same time, means and end .to a oelm'In"'. fight which is not always won by the sublima· tion of those energies and impulsesspokenal by Gilberta Freyre. More than these, hov.t· ver, they seem to be the great dream 01 the Brazilians. It is st ill on Carnival Sunday, unde' the coloured lights, dressed up as a King, pa· rading proudly along the asphalt, that heli his short moment of glory . And it is in mate contact with the ball, i I that since a little boy in dirty feet, that he dreams of the greater nlnru,,'''' coming agod of the stadiums .
In 1928, both the Samba and the Soccer campaigns began to be vanquished. Ismael Silva and others founded the "Deixa' Falar" (Let them talk) the first Samba School. And the negro soccer players started to become famous in more tolerant clubs, such as Vasco and America. In 1932 another two important facts occurred : the Samba schools organized their first parade, and, at the same time , soccer became more involved in the revolutionary movement which in the following year (esulted in the implantation of professionalism. This professionalism permitted the poor, specially negroes, to enter the clubs in definitely where up until then the doors were on ly open to white and well-off athletic mem bers . The samba school parades geve the anonymo us samba composer / player an op portunity to become the Carnival stars.
Samba and Soccer. And for these doubt their affinities (turning them most relatives) which draw them they need on ly use a little imaolln ation . see how close the provocative ments of samba dancers are to the dribbling of the soccer champ; what mendous amount in common there i ween the elegance and harmony of the terof ceremoniess and the balln,,, tlearer.arl the perfect marriage of a lot of the complicated and orimit·ive graphy of the ranks isei3silyconfusedwitilltl intuitive tactics of the Brazilian soccer what a great percentage of the rythm dos" (bass drums), tamborinesand (drums with horns inside them) is re~)ea"d" o rganized cheering ; how much the of seeing the samba school oaracle (m phalt is incorporated in the which the team is received as i field; howtheenthusiasm on the Avenue is contained in "goal". What a lot of samba can red in the magicof soccer .
The co incidence in dates proceeds, marking the more expressive episodes in the history of Samba and Soccer. From 1960 on wards, both came to live their years of development and growth, of confidence in all sen -
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•• Esso Sl}per. SuperOleo. ... o campeao da avenida, rua e estrada.
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atraves da aleg ria desatada e desafiadora, do humor lerino , da critica acida e, principalmente at raves de urna irreverencia impassivel de censura r. A cidade se rec ria a cada instante, negra dengosa, mulher de caprichos. a se de rramar dos morros, Sinfonia do Rio de Janeiro, Billy Blanco a cantar: Morro, eu conhet;o tua
hist6ria I teu passado que e s6 gl6ria I mesmo sem os ten tat;So.I E quando a tristeza do morro I con segue descer I cantando seu mal I 0 pranto e ofertado I na forma bonita de seu carnaval. A se derramar dos marros, a se espraiar na praias, a rebolar as ancas nos c alc;adoes beira-ma r. A discutir ideologia e polltica, a resolver os problemas do mundo nos bares, na comunMo do chope ~elado . Cidade-desafio para as profissiona is da a rte de vive r; cidade tentac;a.o para as amadores. para desespero, para os Que sao laltos de jeilosa maneira de delicada prosapia: comopenelrar nossegredosdacidade. que parecem laaclaramente revelados na face franca do Rio, na verdade escondidos nas dobras e esconc;os de sua malicia? a poeta Antonio Ma ria vivia em permanente idilio com a cidade, para ela fez urna valsa:
a
Vento do mar no meu rosto l eo sol
a queimar, queimar I calt;ada cheia de gente a passar I e a me ver passar l Rio de Janeiro, gosto de
e
Da janela vejo 0 Core ova do, 0 Redantor, que linda! Quero a vida sempre asslm.
Va i meu irmAo, pegue es te aviSo I voc~ tem razSo de correr assim I prl1 esse Rio ... Cantar 0 Rio e func;ao natural de poeta e nao !oram poucos os que 0 fizeram . Entre eles, Chico Bua rque de Ho landa e Vinicius de Moraes que, no Samba de Orly ("Vai, meu i r~o, pegue esl e aviao"), feito na Franc;a, choravam as saudades d a terra e, atraves de amigos que para ca embarcavam, mandavam lambranc;as e recados:" pede
perdSo pela durat;So dessa temporada I mas nSo diga nada I que me viu c horando I e pros da pesada diz Que eu vou levando. Esle Rio iluminado por uma luz lao intensa e rara, que se sobrepOe ate rnesmo polu~ao ambiente; Rio iluminado por uma tal forc;a de aleg ria que opOe resistimcia ate mesmo aos inventores da trisleza . Inventa r tristeza e perda de tempo, falla de imaginac;ao: a c idade tern talento de sorrir e brincar, urna vocac;ao para a alegria resistente as mais du ras provas. Alias, a resistencia do Rio de Janeiro
a
From my window I sae Coreovado, the Redeemer, how beautiful. Would that life were always so.
voc~!
Curioso que embera 0 es~rt e prefe rido do carioca seja falar mal do Rio - os bu racos, as altos pre<;:os de tudo, a polui<1ao, a rna Qualidade de vida, 0 transito infernal - nao existe um s6 carioca que nao considere a saida do Rio como 0 exilio, definitivo desterro. Prefe re ficar por aqui . mesma, gemendo e chorando neste vale de lag rimas. au, como definiu muito bern a samba-enred<r78 da Escola de Samba Selja Flor de Nil6polis, neste Paraiso da Loucura (" Esquec;a, as problemas da vida I 0 trem, 0 dinheiro e a bronca do patrao I nao pense em suas marmit as I e no alto prec;o do feija.o", I recomendavam candidamente, cariocamente, os compositores Savinho, Luciano e Walter de Oliveira). No magnifico carnaval portelense do ana passado -Incr;ve/, Fantastico, Ex traordinado, Davi Correia, Tiao Nascimento e J. Rodrigues expl icavam, 0 milagre da cidade: "0 carioca tem um qu~ I sabe amar e viver I ao dam;ar nos sallJes I ou no cordSo ". Esl e qu~ sortilego , ~est e alga a mais, esta magia, muito mais que ao carioca pertence cidade do Rio, Que alimenta, entao. com irresisflvel encanto, seus nove milhaes de habitantes. nove milhaes de amantes. Rio indesc ritivel, sO cabendo em adjetivo absoluto e definitivo, como a descreveu Andre Filho:
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Cidade maraviJhosa I cheia de encantos mil l cidade maravflhosa I cora ~ao do meu arasil. Maravilhosa! Chico Anisio e Joao Roberto Kelly estao entre os raros que viram 0 Rio no g~nero masculino e assim 0 cantaram na marchinha Prat;a XI: Esse e 0 meu Rio boa pra~a I simbolizando nessa Prat;a l outras pra ~as que ele tem. Rio de retretas e coretos, de bandas e carnaval. Gente amiga. Boa prac;a.
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Tao possuldo de amor a carioca pela sua cidade que, atraves de samba de Lulz Antonio e Eurico Santos desala-se em louca declara~a.o de intenyOes: quere
morrer no carnaval, na Avenida Central, sambando. Alguns eleitos obtiveram a gloriosa morte. Como Nair Pequeno, da Mangueira, que morreu vest ida de baiana em plena avenida, a surdo em marcayao de samba e funeral . Morreu num a lvorecer de carnaval semel hante Manha de Carnaval em que Antonio Maria navegava vela salta da poesia ca rioca: manhll, tao bonita
a
a
manhll I na vida uma nova canr;ao. Foi, porem, 0 baiano Gilberta Gil que, em dois ve rsos registrou a d~sconcertante segredo da cidade.
Apesar de tudo: o Rio de Janeiro continua linda. I ORio de Janeiro continua sendol. Exatamente isso. 0 Rio continua sendo.
Go on, my friend, take that plane I you're right to hurry so l to Rio ... Praising Rio is the poet's natural function and many are they who have done so. Among them, Chico Buarque de HQlanda and Vinicius de Moraes
who, in Samba de Orly ("Go on, my
o Rio amanheceu cantando, toda a cldade amanheceu em flor.
Rio awoke .'nglng, the whole city dawnad In flower.
friend, take that plane"), written in France, cried their yearning for the land and through friends embarking for Rio sent messages and reminders: "I'm sorry it's been so long I but
don't say anything I that you saw me crying I and tell my good friends I that I 'm doing fine. This Rio, lit by Irresistivelmente feminina. porem. para a compositor Oalmo Castelo:
Rio, cidade mulher I quanto mais batem nela I mais bonita e/a e. Rio
da malandragem. que se resolve nas lX>cas de noturna boemia. A Lapa
esM voltando a ser a Lapa. I A Lapa. confirmando a tradir;~o I A Lapa e 0 ponto maiordo mapa na abalisadissima opiniao do compositor Herivelto Martins. Chico Buarque exprimiu 0 sentimento exato que empolga a cidade nos tres dias de carnaval: Era
urna canr;Ao I um s6 cordAo I uma vontade I de tomar a mao de cads irmllo pela cidade. E Ze Keti . apoiado na pr6pria autoridade. resolve questaodefinitiva sobre 0 samba a tocal de sua naturalidade em A Voz do Morro: Eu sou 0
samba I sou natural daqui do Rio de Janeiro.
such an intense and rare light, that it overcomes even the ambient pollution; Rio, illuminated by such a strength of I'OY that it opposes even the inventors a sadness (happy finding of Chico Buarque in In Spite of You). Inventing sadness is a waste of time, lack of imagination; the city has a talent for smiling and playing, a talent. a vocation for happiness which has resisted the hardest tests. That is, Rio de Janeiro's resistence to the bad of the world happens just because of this open and challenging happiness, the savage humor, the acid criticism and, mainly because of an irreverence which is impossible to censure. The city, a vain negress, a capricious woman, renB'NS itself all the time, the Symphony of Rio de Janeiro emanating from the hills for Billy Blanco to sing: Hill, I know your
history I your past which is only glory I even without ostentation. And when the hill's sadness I descends I singing ;,s pain I the weeping is bestowed I in the beatiful form of your camival. It spreads down from the hills, it is cast on the beaches, and it wriggles the backsides on the beach sidewalks. To dis¡cuss pol itics and ideology, to solve the problems of the world in the bars, in the communion of the iced beer. City - temptation for professionals in the art of living ; city-temptation for the amateurs, for those who lack the adroitness and delicate arrogance; how to penetrate the
flOI (';Ofl::)IUt;!f It;!Civl ny MIO Ci ::) eXIlt;!,
Vejam essa maravilha de cenario I See this won der 01 sce nery I It Eo episOdio relicario I que 0 arti sta a reliquary epi sode I wh ich the num sonho genial I escolheu para artist, in a genial dream I chose esle ca maval. for this ca rniva l. (Aquarela Brasileira I Silas de Oliveira 1964) (B razilian Waterco lor I Silas de Olivei ra, 1964) , secrets of the city, which at fi rst sighl appear clearly revealed on the open face of Rio but which , in truth, are hidden in the folds and esconces of its malice? Bot h amateur and professiona l at the same time, the poet Antonio Maria lived in permanen t idyll with the city. To him, it is a wa lt z: The sea breeze on my fa ce I and the sun burning, burning I the sidewa lk lull of people wa lking I and watching me walk I. It 's strange, despite the fact that the Carioca's favori te sport is to speak badly of Rio ¡ the slums, the high prices, the pollution, the poor quality of life. the infernal traffic -
permanent banishment. He prefe rs to stay here, moaning and crying in this valley of tears. Or, as was very well defined in the Beija Flor Nil6polis samba school 1978 theme samba , in this Paradise of Madness (" Forge t life's p roblems I the train, money and a dress ing do wn from the boss I don 't think abou t your lunch boxes I nor the high p rice of beans" was the candid. Ca riocan recommenda tion of Savinho, Luciano and Walte r de Oliveira. its compose rs). In the magnificent Portela samba school carnival from last yea r Incre dib le, Fanta stic. Ex traordinary Davi Correia, Ti3.o Nasc imento and J. Rodrigues explained the mi racle of the city: " The Carioca has som ething I he knows how to lo ve and to live I to dance in the salons I or in the s treet s".This mag ic something, this something more, Ihis mag us. Ihis enc hantment, much more than to the Ca rioca. belong to the ci ty of Rio, which thus feeds with an irresistible charm it s nine million inhabitants, nine million lovers. Indescribable Rio. Only absolute and definitive adjec tives fit , as Andre Filho describes it Marvelfous city I full of a thousand p raises I marvellous c ity I hear t of my Brazil. Marvel!ous! Chico Anisio and Joao Roberto Kelly are among the few who see Rio as masculine and so defined it in the march Prar;a XV: This is my Rio, this good square I s ymb olizing in this square I his o ther squares. Irrestibly feminine, however. for l he composer Dalmo Castelo: " Rio, fe male ci ty I the more you beat her I the more beautiful she is". Vagabond Rio, so ca lled by nocturnal bohemia. Lapa is going back to being Lapa. I Lapa, c onfirming tradition I Lapa is the high point on the map in the authoritative opinion of composer Herivello Martins. Chico Buarque explained the exact feeling which seizes the city in the three days of Garnival: It was a song l one s ingle thread I a desire I to take the hand of each brother in the c ity. And Ze Keli resolves the definitive question about the samba and il S birthplace in Th e Voice of the Hill: I am the samba I I was born here in Rio de Janeiro. possessed of love for his city is the Carioca that, th rough the samba of Luiz Antonio and Eurico Santos, he re leases him self in a mad statement of inte ntions: I want to die duri ng Carniva l, on the Central Avenue, sambaing. Some lucky ones were given the glorius death. Such as Nair Pequeno. of Manguei ra. who died, dressed in Bah ian costume. in the middle of the parade. He died on a carnival dawn Similar to Carnival Morning, in which Antonio Maria sailed freely through Garioca poetry with : morning, such a b eautif~1 morning I in life a new song. However. it was Bahian. Gilberta Gil. who recorded the disconcerti ng secret of the city in two lines. his Rio de Janei ro remains beautiful. I Rio de Janeiro goes on bei ng. Just so: Rio goes on being .
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FESTA de cabe2as A Festival of Hats. Dos cinco senudos mafs eVldenres
ea visao 0 rnafS favorecido nos desfiles modemos das escolas de samba. A pafavra-chave e visual, Que define (ao mesmo tempo em que Iim/faJ as contornos da auvidade camava/e5ca Este ano, 0 desflle das escolas caracteriza-se pe/o luxo dos chapeus, numa auremica testa de cabe98S. 0 que cont/rma, mals uma vez, 0 primado do visual. as escolas
querem ser vistas da cintura para 0 alto, encorpando -se as fantasias e valorizando- se as esplenciores de cabe(:8 As alegorias, por sua vez,
29
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... '" ......""',,. " ........ ,'y ...... V8Z mais distanle.
de uma plateia cada
Este ana, a discancia minima entre
e
sambistas e publicos de, cerea de 3 metros, aa/tura das arquibancadas. JIi essa caracleristica de "camaval para
serassistido", como urn esperaculo,
da ma;s umB dimensaa do que e e do que significo 0 desfl1e das escolas de
samba hoje em dia. que que iSSG tuda denora para as escolas, como manifesca96es de arte popular? 0 mais eVldente que as suas express6es mais proprias e particulares, as express6es de dentro para fora - como a dam;a do mestresa/a e da ponB-bandeira e dos passisras e sambistas em gera!; a apresenlB(:ยงo das com;ss6es de {rente; e canto vocal das pastoras,
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a evolu9ยงO, a bareria, a ala das baianas, caem para urn segundo plano, em favor de elementos "de fora paradentro", do ponto de vista de histdria, definitivamente mais recentes, como a superva/arizat;:Ao das alegorias e dos !igurinos. Nao uma valoriza~aa natural, optada pelas escolas de samba, mais imposlas, a partir da mudan~a de uma visaa do carnava/ como des file. Tambem a samba-enredo fai afetado. Sendo, em principia, a/go especlfico da esca/a, e/e era, inicia/mente, canslderado uma cria~ao caleciva, de tados as composilOres. A selet;:Ao se realizava dentro das quadras, de acordo com as preferencias espontaneas do pessoal. Sehavia "arma~6es"em favor desle au daquele samba, de tal au qual aulor, eram atitudes ditadas pelas c6digos de etica particulares as comunidades. A partir de momenta em que os sambas passaram area de interesse fonografico, outras foram as regras que passaram a influir no jogo, como, parexemplo, 0 empenho de gravadaras em farr:arem a vitdria de delerminados sambas, nao por serem especia/mente bons, mas por serem compostas por artislas de seu cast. A ala de compos/lares das escolas viuse, entaa, invad/da por elementos nada famNiares ao samba, interessadas em cancorrer ao samba-enreda par molivos exc/usivamente econ6micos au pramocianals. Mudaram-se, ass/m, a natureza e a finalidade das "armat;:6es ", agora diradas por regras eslranhas a esco/a e, ponamo, amarals ao melo . Quando naa definirivamente imarais. Mas 0 que rea/mente ferlu fundo fai a pro{issiona/izat;:Aa das a/egorias e dos figurinos, cuja execur:ao, a panir de um cerro momento, passou para as maos dearlistas plaSlicos e figurinistas originarios da Escola de Belas Arres, Museu de Arre Moderna e Tealro Municipal, principalmeme. Nao e que esses artistas sejam rao "de fora" assim, levando-se em conta que todos brasNeiros e tocados, par Isso, pelo mesmo espfrito fo/lao que anima qualquer natural da terra (e empo/ga qua/quer estrange/raJ. A questao esta em que esses art/stas violaram as regras de crescimento espontaneo das esco/as, incorporando elementos eS{(Jticos distanciados das origens delas, advindos de uma cultura convenciona/mente cons/derada superior. A arte e 0 artezanalO das escolas viu -se cril/cado e condenado, de acordo com paddies de goslo que nao pertenciam ao po va, que constilUi seu contigente, mas a camadas outras do extrato social. Ora, qualquergrupo social privado de seu perfil cultural,
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Ou a insarisfat;:Ao pela perversao de suas caracrerisricas, esvasiamento que pode sugerir aos violentados formas inesperadas e decadentes de reat;:Ao. Paralelamente a superlalivat;:Ao dasalegariaseadere~os (um exemp/o: a massa de papel foi gradualmente substilUida pela flbra de vidro na canfeq:ao de petas e a pesquisa erudila de maleriais romou-se um forte nas escolasl, ocorreu a superva/orizat;:Ao dos figurinos, do pomo de vista luxo. MIa se quer dizer com isso que esses elementos nao devam ser valorizadas, mas que a maneira de valoriza -Ios obedece agora a padr6es eSlranhos as comunidades. Assim que, muito menos que a apropriapio das famasias aa enredC?,. julga-se oluxo e 0 pr890 dos marefialS utd/zados. Uma das discuss6es cons/sle em lemar entender se essas mudantas significam evolut;:Aa ou deteriorat;:Ao do desfile. as artistas plaslicQS, artifices carissimos do camavalafirmam que foram as mudan<;;as de qua/idade que mamlveram vivas as escolas de samba. Argumentam que os ranchos morreram porque nao evolufram nesse mesmo sentido. Os mais purislas (e os mais preocupados com 0 carnaval.como manifestat;:Ao culrura/) acred/tam, porem, que a evo/u~ยงo de uma fenomeno deva obedecer as regras internas do pr6prio fenomeno, constiruindo ala de violencia for(:'cHo a se adaplar a fdrmulas ourras, a/helas seu corpo. Efetivameme, romper-ser uma estrutura para obriga-Ia a absorver um padrao anormal significa criar uma outra eSlrutura, nao necessariameme me/hor que a pflineira. Nempior. Tยงosomenleuma outra eSlrulura. No caso das escolas de samba aconreceu uma violentar;:ao de eSlrulura imema que gerou um novo e visroso produro. Antigamente o camava/ era para ser brincado, laziase 0 desflle com 0 {renesi dos pes e corpo e com a forta do cantar. Agora 0 des file e para ser ass/stldo, para 0 de/eire dos o/hos. Antes e/ese desenrolava de baixo para cima, dos pes em dant;a para a complementar;:ao dos enfeires e efeitos visuals. Destacavam-se as porta-bandeiras e meslres-salas pelo fato de, na sua dan~a, conduzirem 0 pavilhao da escola. Por isso mesmo, cedo os seus rrajes evoluiram para uma oSlentar;ao maior, vlsando a acentuar sua elegancia e dislin~ao : tratava-sede cuidado com 0 sfmbolo da escola, que ali se conduzia. Comrariamente agora a proposla e de cima para baixo, da cabeta para os pes. As fantasias modemas sao volumosas (acrescentem-se as adereyos de mao), com muita valorizar;ao de cabet;as, 0 que acaba siruanda a 61lca do desfile da clmura para cima. Como definiu bem 0 camava/esco Jose Eugenio. da Imnerio Serrano: "do melo do corpo para 0 alro ". Mia se pade ainda esquecer de um outro faror que tem seu peso: a pisra de desflle agora um
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com Fifth AVenue. Aquino Brasil, as ruas que tern telefonepubli-
co vila dar nas ruas das principais cidades do mundo. Porque nesse telefone esta 0 caminho. mais
simples e nlpido de voce falar com 0 pais que quiser: chamadas intemacionais a cobrar. V<Xidisca 107 edizparaa telefonista que voce deseja farer uma chamada a cobrar. Ai voce da 0 seu nome,0 pais, 0 estado, a cidade, 0 nilmero do telefone e 0 nome da pessoa com quem quer falar. E quando voce perceber, voce ja chegou lao Mesmo que voce nunca tenha se imaginado na esquina de duas ruas tao distantes.
At the corner of Avenida C9Pacabana and Fifth Avenue. Here in Brazil, streets with public phones cross streets from major cities in the world. Because that telephone means the easiest and quickest way for you to call whatever country you wish: international collect calls. You dial 107 and tell the operator you want to make a collect call.You give your name,country, state, city, telephone number and the name of the person with whom you wish to speak. And before you notice you're already there. Even if you have never pictured yourself at the comer of two such far -apart streets.
Argentina 0 Austria 0 Bahamas 0 Belgium 0 Bermudas 0 Botivia 0 Canada 0 Chile 0 Colombia 0 Denmark 0 Equator 0 Finland 0 EMBRATEL France 0 French Guyana 0 Greece 0 HoUand 0 Israel 0 Italy (including San Marino and Vatican) 0 Japan 0 Liechtenstein 0 Mexico 0 ~ Monaco 0 Norway 0 Ponugal (including Azores and Madeira Islands) 0 Panama 0 Spain ~~ ~~ (including Andorra, Baleares and Canary Islands and Ceuta) 0 Sweden 0 Switzerland 0 ~~ â&#x20AC;˘ United Kingdom 0 United States (including AJaska, Hawaii, Virgin Island and Puerto ~;J.; ~â&#x20AC;˘ .. Rico) Venezuela 0 West Germany. rln ~;<t.~o TI" I'RRA~ ANO 15
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minimo. genre de classe media. Que pelas proprias caraClerisricas da classe mals passi'/a Paga, enrao, para assisfI"r (nao para panicipar com 0 carpo) a urn esperacu/o bonito, pura e
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simplesmenr8 Por DutrO /ado, as escolas lOmaram fumos especials, do panio de vlsra pol/tlco. Se ames eram gn3mios recreativos vollados para olazer, hoje sao nucleos de efervercencia po/luca. onde se cruzam as mals variadas iinhas de interesse. Pela pr6pna fOfC;8 de perslJasao, cedo elas reve/aram sua capacidade de mOjivac;ao e aliCiamente das comwJ/dades, a porenciafidade de gerar !ruros de prestigio e dinheiro
para quem nelas invesusse. Os prlme/ros a inveslir toram
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as banqueiros do Jogo de bicho. que
lizeram das escalas effclefJies quarreis ¡ generais hacam se serv/{;os a escola recebe f/juda financeira dos banQueiros que, por sua 'le7, de/as auferem apoio para d allvidade marginal e exce/eme coberrura social Ambos as lados lucrarn e a relar;:ao banqueiros de jogo de bicho escolas de samba parece, em prine/pia boa :Vem sempre, porem, os banquei:os ajudarn, mas simplesrnenle dominarn as escolas, usando as para seus propf/os finS. Qualquer U:TI ja viu, em dies de carnavei, as principals banquei:os de blcno da cldade f-Ipertando OJao de prelellos e gO'lernadores Que, por sua vez recelJem deles apolo politico e vows 1 Urna eVldenCia da :eiat;ao samba-jogo ! de blcho poi:tica e a farnosa fota em q::e a govemador Olagas Freitas aparece abrat;ando 0 conhecido banqueiro Caslor de Andrade, proteror da esco/~, de samba MOCidade indeoendente de Padre /viigue/ (carlloea 791, em palanque po/liico em que se fazl& a campantJa do candidalO de Sangu camara, Ubaido de Oliveira Fliho Sangu, como Padre Miguel. e bairro carioca que faz parte do rerr/rorio do grande banQuelro, na explo:aeao da cont.~avencao. Impona, porem, eanalisarem que (nedida esses aspecros sao empobrecedores dos des files camava/escos, do ponto de visla purameme de arte popular. A pn:rneira vista nao he como deixar-se de render circunsrancia de que as escolas de samba estao -se afasranto vio/entamente - como cultura e como atlVldaeJe econ6mica - das colerivldades sub -alimenradas onde arregimemam 0 grosso de seu pessoal des file de uma esco/a esra custando entre cinco e dez mil cruzeiros, 0 que, obviamente nada tem aver com as sa/anos minimos 0'05 desfilantes Tudo Indica que elas continuarao a des filar como grandes espetaculos, esvasiados de conteudos cu/{urals mais significatlvos. Sao hale em dla, de faw, uma lesta de cabecas, de .. an/cu/aeoes, de conchaves, mals que uma festa para as emor;6es. Cbmo, porem, a povo, a grande comingente, e forte na sua alegna, a escola de samba amda arrepla. amda sensibdiza quando, debaixo dos ricos panos e enrre as carros alegoncos e rripes disringuem-se sambistas exercendo 0 desfile com a entrega e a convicr;ao de quem realiza urn drua/.
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Of rhe five most evident senses, vision is rhe mosr favoured in the modern parades of samba schools. The key word is "VISUAL "which defines (while linuring) rhe ourlines of carnival
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of the hats, in an authentic festivity of heads, which once more defines the prioriry of "visual". The schools wish ro be seen from the waist up, by f"ling out rhe costumes and valorizing rhe splendors of their head-gear. In their rum, the allegories are ever more sophisticated, amongst other reasons to atrract the atremion of an ever more distant audience. This year, the minimum distance between dancers and rhe pub'lic is al least about three meters, rhe height of the stalls. This charactenstic of a "Carnival to be seen ,. like a show, demons{rates a further dimension of what the samba school parades signify in roday's samba. What does all this indicate for the schools as manifestarions of popular art? rhe most eVident is (hat their most particular and peculiar expressions (rhose rhar come out from within." such as the dance of lhe maSlerof ceremonies and the banner-beares; the presentation on the front commiuees; the vocal song of [he shepherdesses, the evolution, the balteries of drums, the baiana aisle) falllO second place in favour of the "those that come in from without" elements From the poimof view of hisrory. [hey are definirely more recen!, such as the super.valo. rfzation of allegories and floats and figures. NOl a natural valo(lza[lon, opred by the samba schools, but Imposed on them as from the change of a carnival vision as a parade. The story relling samba has a/do been affected. Since rhe principles were specifics of each school, initially ir was conSidered a collecrive crearion lrom all composers. The selection was made Inside rhe marked squares, according to the spontaneous preference of rhe people. Should there be prejudice against this or that samba, by such and such a composer/aurhor. rhese were codes dicta red by rhe ethics of each community. From the moment when sambas slarted to become of ohonographic interest, other rules began to reign such as, for example. the effort of record companies in forcing rhe vicrories of certain samba schools, not because they were particularly good, but because they were made up of artists from rhe group. The composer aisle of samba schools therefore suddenly became invaded by elements who were not in rhe least connecred with rhe samba but who w ere Interested in competing for the SlOry relling samba for exclusively economical or pomorional reasons. The prejudices rhus changed the nature and aim of the schools, which were now dictated to by strange rules to the schools and therefore ammoral to the ambience, when they weren't definirely immoral. However, what really hurt deeply was the professionalization of the allegories and pnnciple figures whose making, after a certain moment. passed on to the hands of plaSfic artists and sculptors who came from rhe Beaux Arts Faculty, from rhe Modem An Museum and from (he MuniCipal Thearre, mainly. Its not [hal these artisrs are so many worlds away from Carnival, since [hey are all Brazl/ians and st:)l moved by rhe same revellers'spiril which animates anyone originating here (and also enraptures any foreignerJ. The problem is that these artists violated the spontaneous growth rules of samba schools,
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coming from a culture conventionally considered to be super/or. The arr and workmanship of the schools became criticized and condemned according to standards of taste which had nothing to do with lhe people, (hose who conslitute the contingent, but ra ther are connec ted with levels of olher social extract. Well, any social group deprived of its cultural profile also loses itself and lends to decline into disappearance or revolt, or inro simple dissatisfaction (through the peTYersion of its characteristics), an emptying out which could become violated forms of unexpected and decadem reaclion. Parallel 10 the superlative nature of the allegories and decorations, an example: the papier-mache has gradually been dubsti(Uted by fibregfass in the confection of parts and the erudite research o f materials has become a " fort" in (he schools, as has (he supeTYalorizall'on of the principle characters from the luxury poim of view. We do nOl mean by this that these elements should not be valorized, but that the way in which they are valorized now obeys pa((erns which are foreign to the communities. This is why the luxury and p rices of the materialS used are judged ra ther than {he propriety of the costumes to the story. One of the discussions consists m trying to ,undersland whether these changes mean development or deterioralion of the parades. The plastic artisls who make extremely expensive craftsmanship for Carnival affirm thar it was fhe change in quality which mamtained rhe samba schools alive. They argue (hat the " ranchos" (groups of revellers) died out because they didn't develop In the same sense. The puriStS land those who are more worried about Carnival as a cullUral manifestation) believe however, that the development of a phenomenon must obey the internal rules of the phenomenon itself, it constituring as much as violence (0 make rhem adapt to other formulas which are slfange fa their souls. EffectIVely, the breakmg of a struc/Ure to force it to absorb an abnormal pat {ern means creating another structure, which will not necessarily be any beller than the first Nor worse. JUSl another structure, In the case of the samba schools, Ihere occurred a violation of Internal culture which generated a new and flashy product. In the old days, Carnival was to be enjoyed and parricipared in, parading with frenesie of feel and bodies and with the strength of song. Nowadays [he parade is to be a{(ended for a feast of the eyes. Before, it was done from the ground upwards, from feel dancing to the complemem of decorall'ons and visual effects. The banner-bearers and masters of ceremomes were prinCIple characters and, through their dance, conducted the rest of rhe school. That is why, very early on, developed 'into a greater ostenta tion, with a view to emphasizing elegance and distinction: ir was a mat ter of taking great care of rhe school's symbol whIch was borne by them. Now, conrrary to that way of though!, the parades are from rhe head downwards. The modem costumes are voluminous (with the addition of hand decora!ions) wirh great emphasis on the heads, which end up situating the vision of (he parade from fhe waist up. As rhe weI/known carnival expert, Jose Eugem'o
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upwards ". We also cannot forgel another faclor which is important: fhe parade course is now a closed place, of very expensive access. The People don't go there bUllhe minimum 10 appear is me middle-class, which, through its own class characteristics. is more passive. It fhere fore pays 10 purely and simply watch (not to participate wi th its body) a p retty show . On the ofhter hand, the schools took special roads from a political point of view . If before they were recrea tion centers Wilh a view to leisure, today they are nucleus of political effeTYescence, where the most varied Jines of interest are to be found. Through their own powers of persuasl'on, they quickly revealed their capacit y for motiva tion and enticement of fhe communities, fhe porenrial lO create fruits of prestige and money for those who in vested in them. The first to in vest were the bankers of the "Jogo du Bicho" Ithe animal gamble), which rurned the schools inro efficient headquarters. The exchange seTYices: the school received financial help from the bankers who, in tum, receive their support for fhe marginal activity and an excellem social cover. Both sides p rofit and the rela tl'onship of ' J'ogo do bicho bankers and samba schools appears In principle to be good. However, the bankers don't alwa ys help, bUI use them for their o wn ends. Anyone who has cared to has been able ro see these bankers shaking (he haods of mayoes fdunng carnival) and governors who, in fUm, receive political suppOrt and VOfes from them. One aspect of the samba - 'j"ogo do bicho" politics realfionship is the famous photograph in which Governor Chagas Freitas appears with his arm around fhe famous CaSlOr de Andrade ('I'ogo do bicho" banker), proleclOrof "MaC/dade Independenre de Padre MIguel" samba school (champion in 79), on a political platform on which a campaign to made fa make the candidate for Bang,] a member of the Municipal Chamber IUbaldo de Oliveira). Bang,], /Ike Padre Miguel, is a district in RI'o de Janeiro which makes up parr of (he great banker's territory in !he exploir8 l1'on of infraction. However, important it IS to analyze how far these aspects demean the samba school parades during carnival from the purely arrisrle point of view. At first glance one cannot get away from the fact that the samba schools are drawing away from the undernourished selecfiveness where mosr of fhe parricipal1ls are recruited, as a culfUre and as economical activity. A samba school parade is costing between five and ten thousand cruzeiros per participam which, of course, has nothing 10 do with rhe minimum salaries of the participants. Everything points to rhe schools carryIng on parading as great shows, empty of more cultural content. InfaCI {hey are, today, a f east of heads, of gestures, of collusions, rather than a feast for fhe emotions. However, since the strength of rhe schools, the people. are greal in their joy, the samba school still lends to give goose¡ bumps and stIli move people's sensitivity when, beneath Ihe rich cloths and amongst (he allegoric floots, one spOts "samblstas" (samba expert dancers) exerting efforts in the parade with the passion and conviction of one who is performing a ritual. â&#x20AC;˘
o cartiio $0$ Bradesco da a nota neste carnaval. Ele estara de plantao nos 4 dias de festas. Onde tiver um dos Caixas Automaticos $0$ Bradesco. colocados estrategicamente na regiao do Grande Rio. e s6 chegar. tocar e retirar seu dinheiro a qualquer hora do dia ou da noite. ate nos dias decamaval. $0$ Bradesco facilita 0 seu carnaval.
$0$ BRADESCO
Dinheiro dia e noite.
AEROPORTO 00 GALEAO Ala NacionaI AEROPORTO SANTOS OU MONT
Terroo
CANECAo Posta Laura Sodre "Esse" Av. Lauro Sodre, Frente ao Canecao GAVEA Posto Mengaa "Esse" Av. Borges de Medeiros, 11 11
LAGOA Posta Catacumba "Petrobras" Av. Epitacio Pessoa, sin' NITER6 1 Posta saa Bento "Esse" R. Domingos de sa, 252· lcarol
PETR6POus Posta KoeIer· Tauring Qub do Brasil R. 13 de Maio, 135 TIJUCA Poste O1ampagnat Ltda Av. Maracana, 834
;e voce acreditar, mas acreditar de verdade, este pode er um dos melhores anos de sua vida. Vias, da nossa. Porque n6s, da Chrysler, acreditamos ~lUitO nestes meses que vem por ai. S6 que esolvemos dar uma miiozinha ao futuro, lanr;:ando rna linha de tirar 0 chapeu. ) entusiasmo que a gente esta sentindo foi colocado ,m cada detalhe dos modelos Dodge. )esde os novos frisos laterais do Le Baron ate 0 novo
estilo mais discreto do Charger. Desde as novas rodas e calotas do Magnum ate 0 novo sistema de som, estereo, com 4 alto-falantes, que equipa 0 Dart e toda a linha. Desde 0 novo limpador de para-brisa com temporizadoI e esguicho eletrico ate 0 requinte de uma chave de ignir;:iio iluminada, que voce vai encontrar tambem em todos os modelos da linha luxo. 1sso sem falar na ignir;:iio el etronica, direr;:iio hidraulica,
fuel pacer e autonomia desses carros. Mas entusiasmo mesmo a gente sentiu com 0 novo Polaraoimico carro medio do pais com transmissao automcltica. Ele agora tern boncos f1ltos, e urn detalhe que mudou tudo: novos pc'.ua-choques. E impressiononte como as linhos do mais luxuoso carro medio nacional ficaram mais leves e atuais. Va dirigir urn Dodge nurn dos nossos revendedores. Melhore de vida. Comece com urn Dodge.
~~CHRVSLER ~ MOTORS do BRASllLTDA.
A emo¢o de ver Wilma danr;ar. Assim diz 0 poeta, assim diz a can¢o. Wilma. Neide. Alice. /y1aria. E outras marias e outras formosas. Sao as porta-bimdeiras, que conduzem os estandartes das escolas de samba e os w<ibem na grar:a e no donaire de sua danr:a incomparavel, com:jadas pelos mestres-salas de passos ligeiros e asas nos
sua elegancia singular, na danr;a-simbolo de todas as portas-bandeiras. Este ana mestre-sala e porta-bandeira nao valerao pontos na classificar;ao das escolas. Mas valerao danr;a do po va, grar;a, beleza, suor e amor, a bandeira girando bem alto nas maos altaneiras. Riscando 0 chao depoesia. Tudo pronto., portanto. 0 couro-p!fJstico-acrflico das baterias freme. As baianas rodam e giram, giram erodam, carregando nas amplas saias, nos torr;os e panos-da-costa, tradir;ao e camaval. Os passistas sentem 0 asfalto vibrar e as cabrochas entregam ao samba os atrevldos corpos cor de sepia ebano, cor de ouro e marfim. As alas abrem gestos e risos na alegria sem fim de um momenta de euforia, e os respeitilVeis cavalheiros das Comiss6es de Frente das escolas ajeitam seus uniformes de grandes senhores, de principais do mU{ldo do samba. Os jurados estao em suas cabines e a sorte esta lanr;ada. A sorte ou 0 azar, que a escola de samba, sob certos aspectos, e como loteria esportiva: embora seja possivel apostar nas possibilidades, nao raro e 0 imprevisivel que vira a mesa, e a zebra que define os resultados.
~ Them emotion of seeing Wilma dance. So says the poet, so says the song. Wilma, Neide, Alice, Maria. And other Maries and other beauties. They are the banner bearers, who bear the schools' banners and exhibit them with the grace and elegance of their incomparable dance, courted by the fast-stepping and wing-footed masters of ceremonies. This year's Carnival will not see Wilma (from Portela school) dancing with her unique elegance on the course, in the symbolic dance.of all banner-bearers. This year, masters of ceremonies and banner-bearers cannot gain points for their schools, but they will gain the peoples' dancing, grace, beauty, sweat and love, with the banner barre high in stretched up arms. Scratching the groung with poetry. Everything is therefore ready. The leather-cum-plastic-cum-acrylic of the batteries vibrate. The baianas turn and pirouette carrying tradition and carnival in the ample skirts and in their turbans and shawls. The dance experts feel the asphalt vibrating and the "cabrochas" (beautifui half breed women) deliver themselves, with their saucy bodies of sepia and ebony, gold and ivory, to the samba. The aisles open gestures and laughter ofjoy without end for a moment of euphoria, and the respectable gentlemen of the Front Committees of each school fix their uniforms of grand lords, of principle characters in the samba world. The jury is I;,JtS cubicles and luck is launched. Whether luck or lack of luck (because a samba school, is like a football pool in many aspects): although it is possible to bet on the possibilities, the unforeseeable and not rare lack of luck is that which defines the results.
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"Imp(uio das lIuslJas, Atlantida, Eldorado, Sonho â&#x20AC;˘ Avantura"
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ÂŁ elltlltr1no moe" ,
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Joaqurm
puxadordesamba Darcy Maravtlha
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Em sonhos coloridos no imperio das ilusoes viajei por caminhos floridos num carrossel de .emot;oes ao se abrir a porta do sol a luz me levou ao passado milenar eu vi 0 feino encan (ado
que aventureiros sonhavam encontrar pelas matas verdejantes
rios bravios ouvi can tar vi guerreiras enfeitadas com brilhantes vit6nEls-regias flutuando ao luar nas cidades por onde passei com castelos de safiras me encantei nessa aventura divina! encontrei montanhas de cristal o vento trazia (poeira) poe/fa de Duro e transformava meu caminho em tesouro a roda do tempo transformou em mar
bis
um continente de riqueza minha ilusiJo foi procurar o que restou de tanta beleza quando despertei do meu sonho num cemjrio Iluminado vi no Imperio Serrano bis a sedut;§o do eldorado em sonhos Do homem para cima
senslbilizar mais ainda as plateias. A grandiosidade do camaval do Imperio Serrano encerrar-se-8 com a fase Eldorado, cujo carro . aleg6rico, todo em ouro, conduzira doze Um grand/osa camaval com [reS mil figuras-destaque (ricas e luxuosfssimas flgurames dislfIbufdos em 36 alas, quarro carras a/eg6dcos, mUltos desraques, muiras fantasias indiViduals, lIustrando a enredo au carreras e tripes contara lendas e aventuras no represenrando personagens da hist6ria contada pela escola em seu esper8culo) . A {elflD magico do Eldorado. Assim e que a principal delas e 0 conhecido fantasista e tscola de Samba Imperio Serrano se figurinisra Evandro de Casrro Lima. "Nosso aoresentara na avefllda, disposr8 a confirmarse como grande e pretendendo levamar 0 camaval - complera ainda Jose Eugenio - e urn pnfriefro campeonaro de carnava/ da decada de camaval para 0 alro. Do homem para Gima': 00. aenredo - "Imperio das //us6es -Ar/andlda, Eldorado, Sonho e Aventura'; de aucoria dos camavafescos Vbiraran de Assis, Evandro Antonio do Rosario e Jose Eugenio da Sliva rem urn carater abstraco, que ninguem define IMPERIO SERRANO melhor que seu proprio autor Jose Eugenio: "um enredo livre. E urn sonho, que permitiu ao arrista botar na avemda tudo quanta e/e From Man Upwards maginou': Fieis lerra do samba, que diz: "0 vento ({alia poeira, poeira de ouro '; 0 Imperio A magnificent Carnival with three Serrano jogara sabre a plateia pO de ouro, ao thousand participants distnbuted in 36aisles, mesmo (empo em que as animais m/ricos de four floats, many high spars, many carts and um dos carras aleg6ricos so/tara p6 dourado rripods, will tell the legend and adventures in pela boca, envolvendo-se assim a especrador the magic Eldorado kingdom. This is how nos mitos da Atlandida e Eldorado. Um dos Imperio Serrano Samba School will ba secores da escola representarfJ a f/oresra presented on the Avenue, well disposed to be Amalonica e as fantasias de seus confirmed one of the great and intending to componenres serao as aNores de hlleia. A sua win the championship of the '8] decade passagem 0 publico sentira a cheiro das Carnival. The theme: "Empire of Illusions, essencias vegetais, efelto com que as Atlant/da, Eldorado, Dream and Adventure" CiJmavalescos da Imperio Serrano
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by authors Ubiratan de Assis, Evandro Antonio do Rosario and Jose Eugenio da Silva has an absrract character which noone knows beller to define than its own aurhor Jose Eugenio: "a free rale. It is a dream, which permilled the artist to place on the Avenue everuthing which he imagined". Loyal to the samba '5 lyrics, which says "the wind brought dust, gold dust", Impeno Serrano will throw gold dust on rhe audience, at rhe same time as the mystical animals from one of the floats will project gold dust from irs mouth, thus involving the spectacor in the myth of Atlantida and Eldorado. One of the school's sections wl1l represent the Amazon jungle and rhe participants' costumes will be those of the Hylea trees. When they pass down the Avenue, the audience will smell the scent of vegetation and this wl11 be the effecr that the Carnival experts of Imperio Serano intend to touch the emotions of the audience even more towards rheir beautiful Carnival. Their magnificence of the Imperio Serrano's Carnival will conclude with the Eldorado phase, of which rhe float will carry twelve principal figures (rich and extremely luxurious individual coswmes, illustrating the tale or representing personages of the story told by the school in irs show). The main figure is that of the famous costume maker/wearer Evandro de Castro Lima. "Our Carnival" says Jose Eugenio "is an upward Carnival - from Man "
*** SWEET FASHION FOR ALL
Val levantar poelra oi deixa 0 eouro comer (lEw !{!/t!i
o Estacio virou tema
e
seu passado um poema agora que eu Quero ver .. e a samba, lala
e
e0 samba,
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Mocinfla rNuendo constgo 0 pavilhJo da UnKlos de SAo CarlOS, cUJO (Jf)fedo saUda
o.s Yelhos professores de samba do
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ESlaCtO
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mosrrando pro mundo inteiro a seu be«;o verdadeiro onde nasceu e se criou
Ii samba de roda batueada e eandomble tem eapoeira gafieira dando ole foi Ismae/ o criador da primeira escola ao som do surdo e da viofa fez 0 nosso povo eantar poesia e fantasia num carrosel de ilusao
bis
viemos mostrar agora a ve/ho Estaeio de outrora rev/venda a lradit;ao Deixa Fa/ar, 6.. 6 ... Deixa Falar relembrando aque/e tempo
que naa pode rna;s voltar
C8rnaval pra Povo Branco e Prata Huminarao 0 desflle da Untdos de Sao Car/os, que se apresenta este ana com 0 enredo "Deixa Falar': de autoria do fugurinista Francisco Fabian, inaugurando-se, na fum;:ao de carnavalesco. Na primeira fase ~ muito colanda, e que se mrirula Samba, Poeira e pe no Chao, serao visros bloeos de rua, ranchos, grandes sociedades, cord6es, enfim, tudo 0 que havia no amigo carnaval de rua ate a decada de Xl, ames do surgimento da "Deixa Fa/a,: prime;ra escola de samba surgida no "Rio de Janeiro. A escola mostrara, ainda, flesra fase, as infJuencias afro sabre a samba e uma referencia Primavera e a Revolu~§o deOutubro, primeiro enredo com quea escola de samba apresemou-se na amiga Pra9a Onze. Estendendo-se ale ramosa Pra9a Onze, ber90 do samba, Sao Carlos evocara tambem a figura das velhas tias, em particular lia Ciata, em cujas casa de macumba, canto e dan(:a, a samba urbano come9Qu a vir Iuz. Na segunda mapa, intitulada Estacio, 8er~o do Samba apresema-se nao s6 a pr6pria "Deixa Falar': na recria980 de Francisco Fabian, como a popula,"'ao do bairro do Estacio mais a sua fasciname e noturna margina/idade: as maflPosas, as ma/andros, os almofadinhas, as donze/as e nao donzelas, os cassinos e as cabares. A terceira e ultima fase do desfile leva 0 nome de Samba, Sinfonia de uma
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Ra98 au Samba pra Gringo Ver. E uma mosera do carnaval madema, com multo brdho, muifO nu, muiw visual. "Porque visual eo carnavalesco Francisco Fabian quem fala - eu acho maravilhoso e todo mundo gosta. Sao tres dias de folia, tres dias de ilusao e ninguem quer iluseo pobre. Todo mundo quer ser rei par (reS dias. 0 carnaval da Sao Carlos va; 5er para po va, 0 que nao significa que sera um carnaval pobre. Tera luxe e principalmentre befeza e descontra9§o':
UNITED OF SAINT CHARLES Carnival for the People A lot of white and s/~ver will brighten the United of Saint Charles which, this year, presents the sotry "Deixa Falar" (Let them TalkJ, by author Francisco Fabian who this year also takes role of Carnival decoracor/composer. In the first phase (very colourful and called "Samba, Dust means Feet on the Ground"), we shall see blocks of hundreds of people, groups of revellers, great clubs, ranks and everything there used CO be in the old time Carnival up CO 30's, before the "Deixa Falar" Samba School's time, which was the first Samba School in Rio de Janeiro. Scill in this phase, the School will show the
Afro influence on {he samba and a reference to "Spring and the Ocrober Revolution", [he first story telling samba presented by (he first Samba School on the old "Pra980nze" square. Going as far as the famous "Pra9t3 Onze" square, binh of the samba, Sao Carlos School will evoke the figures of the old "Aunts", panicufarlv 'Tia Ciara" in whose "Macumba" (black/while magic) houses with song and dance, the urban samba came to fight. In the second phase, entitled "Estacio, Ben;o do Samba" (Estacio, Birth of (he Samba), not onlv the original "Deixa Falar" School (recreated bV Francisco Fabian) will be present, bur also the populaeion of the Estacio de Sa district plus its fascinating and bohemian, marginal conditions: the prosritutes, rherogues, rhe pimps, rhe maidens and non-maidens, the casslnos and cabarets. The lhird and last phase of the parade of the Sao Carlos is named "Samba, Symphony of a Race" or "Samba for (he Foreigners co See". It is a sample of modem Carnival, with much gliIter, nudity, visual. "Which ", says Francisco Fabian, "/ Ihink is marvellous and everyone loves. It is a matter of three days of revelling, three days of illusion and noone likes poor illusions. Everyone wants to be king for three days. The Sao Carlos Carnival WIll be presented for the people, which does not mean thar it wl1l be a poor Carnival. It will have luxury and, panicularlV, iI will have beauty and relaxation ".
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Ana AliCe Sodre MuniZ, da Vila Um dos prine/pais arnbutos de sua apresenrar;:/Jo a ievez8, fundamenral na danr;a Que ela realiza
de um Sonho "
Mamnho da Vii. Rodolfo Grauna
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1J.""do,' de samba. Marcos Moran / Ze Carlos
Sonhei que eS1ava sonhando um sonho sonhado
o sonho de urn sonho magne1izado
as mentes abertas sem blGOS calados luvenrude alerca os seres alados
sonho meu eu sonhava que sonhava sonhei que eu efa urn rei que reinava
como um ser comum era um por milhares milhares par um como livres raios riscando as espar;;OSl1ransando 0 universol ilmpando as mormar;;os ai de mlm ai de mlm que mal sonhava Ibis mais a110) na Ilmpidez do espelho s6 vi coisas limpas como a lua redonda brilhando nas gnmpas um sorriso sem fur/a
•
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J
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entre reu e 0 julz a clemencia, a ternura puro amor na cia usura a prisao sem COrtura
mocencia feliz aimeu Oeus lalso sonho que eu sonhava ai de mim
eu sonhei que nao sonhava mas sonhei.
Carlos Drummond de Andrade fl8 avenida A Unidos de VtJa Isabel temara repe[{r. eSle ano, 0 desfde leve e muiro a/egre que fez dela a campea do grupo I-B, no ana passado, vi(o,ia que trouxe a Vila de volta ao convivio das grandes, no grupo I-A. Seu enredo . "Sonho de Um Sonl1o" - baseia -se em poema de Carlos Drummond de Andrade esera desenvolvldo em [reS fases. A primeira delas 0 sonho propriameme diro; asegunda sao as milOs da infancia e a terceiro as mitos da adolescencia . 3.500 pessoas dismbuldas em 25 alas (emre elas fifJ crian(:as) comarao esse enredo, quese desenvolve a nivel predominantemenre abs£raro 0 carnavalesco Silvio Ribeiro Cunha (Silvinho) usa muilO branco, prata e azul para compor 0 ambienle e lant;a mao de imagems para poder passar as intenf;6es do enredo e do poema. Assim que seres a/ados darao idela de liberdade, as crianf;as comporao a "inocencia feliz': Urn carnaval predominanrememe visual, mas com muita solicira(:ao de elementos proprios escola, como a danr;:a e 0 canto. 0 pr6prio nu - que nas demafs escolas tende para 0 decorativo e esperaculoso - no caso da Vila sera velado etendera mals para lfustraql0 do enredo. AJem do Isopor, a Vila este ana usou multo nas suas alegorias e escullUras em segundo SI/vinho, urn material
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que saiu bern mais barato . "0 desfile quer fazer passar a essencia do poerna de Drummond, que fala em ideal, em sonhos, em mitos organizados. Se existe uma intenca6 crftica no nosso carnaval, ela a mesma do poema. 0 samba-enredo (de Martinho da Vila, Rodolfo e Grauna) deixa isso muiro clara no seu final: "Ai, meu Deus l fa/so sonho que eu sonhavalai de mim l eu sonhei que nao sonhava ' ~ A Vila vem com 250 ritmistas e 190 na ala das baianas. Trara quatro carras a/egoricos, e(7[re eles 0 abre-alas.
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VILA ISABEL UNITED Car/os Drumond de Andrade on the avenue. The Unidos de VI/a Isabel will try this year lO repeat the light and very joyful parading which made it the Champion of (he I B Group last year, a victory which braugth Vila back to famlliaritv with the great Schools in Group I A. If'S theme "Dream of a Dream", is based on a poem by Carlos Drummond de Andrade · and will develop in three clear phases in the story telling samba. The first phase is (he dream itself; the second phase are the childhood myths and the third phase are the m yths of adolescence. 3,5(X) people
dismbufed in 25 aisles (amongst them 5(JJ children) WI/! tell thIs tale (SiJvinho - on a predominantly absrract level. Silvio Ribeiro Cunha -Carnival expen and choreographer) uses a lot of white. siJver and blue ro compose lhe atmosphere, as well as Images in order to pass on rhe significance of the tale and of the poem. This IS how the als/ed people writ show the Idea of hbeny and [hat children wtll compose "happy innocence ". A predominantly visual Carnival, bur with {he suppon of the schoo/'s own elemenrs with dancing and singing . The nude itself - which in most schools tends towards the decorative and spectacular - in the Vila's case will be veiled and will be more of an illustration of the (ale. Besides /sopor, Vila this year used a lot of plastic in its floats and scutprures in general which, according lO Silvinho, is a far cheaper malerial [Q use. "The parade wl~<;hes lO pass on lhe essence of Drummond's poem which speaks of an Ideal, in dreams and in organized m yths. If (here is a cri(ical intention in our Carnival, it is the same as [hat of the poem. The story felling samba (by Martinho da Vila, Rodolfo and Grauna) makes thiS very clear at the end "Oh, my Lord / false dream that I dreamed I woe is me II dreamed thal I wasn '[ dreaming' '. Vila appears with 250 rythm;sts in its Bau ery and 190 in the Baiana aisle. It IS bringing four floafs, amongsl which IS the "abre alas" (the opening floaf).
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" 0 Blli/llr dos V8ntos, R8111mp8jou milS nlIo ChOV8U " autores lr.JzUI'a Edinho Pompeu-Omi/do Neves Zedl ZeQlIlnha-Haldee puxador de samba Rico Medelfos
Sa/gueifa se apresenla novamente saudando 0 grande povo em geral ballando com a pureza dos ventas num sonho infinita e colossal, Irazendo de uma cerra cao discance a lenda dos diVlllOS orixas parrei, lasa, Humine 0 dia de amanh§ a carde desceu mais cedo quando da car;:a bebeu na caminhada trovejou mas nao choveu conca a lenda que a deusa Ova loi aconselhada por /fa a buscar a cura em Sabada pra Obaluaie se leva ncar a borboleca encancada enleicir;:a a deusa OVa que Irada espalha 0 bern ... Ova no reino sagrado e salva as orixas Oxum valdosa querendo Ode conquiscar
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veste riqueza e consegue se casar De Volta a Mae Africa Sob 0 signa de Jansa, onx8 do candombJe e senhora do fogo, do raia e dos vemos, a Escola de Samba Academlcos do Salgueiro (emard reed/lar na Marques de Sapucaf 0
estrondoso sucesso de seus grandes carnavais. 0 enredo - "0 Ballar dos VenlOS Relampejou mas nao choveu'; de aUlOn8 de Jorge Nascimenro, nasceu na case de
condombte de Claudio de Logum, em Marapicu, Nova /guar;u, na Balxada Fluminense 0 carnavalesco Ney Ayan exp/tca seu trabalho e 0 esforr;o des(e ana do pessoal do Salguelfo com belas e enigmaocas Irases, que remelem aos misu}rios das religl6es alro: "Nosso camaval segue aquele principio de comida ao logo, que 0 logo lIrara liguras. Entao n6s-eslamos alknentando 0 fogo . Quem gmou praticameme lOdas as coisas loram as enridades, porque 0 desftle todo loi armado com emldades'~ a que nao significa, pOff3m, que a Salgueiro desfilara com OS orixas de candomblti apresemados com lrajes, armas e manelfas tradlcionais. Tudo serJo slmbolos e representa¢es da mae Africa e sua cullUra. personagem que coma 0 enredo 0 vemo, que um elememo de lansa. "0 vemo nao tem lorma, mas sugere formas. E n6s vesllmos o vento ': Carnaval de muilO efeilO e inova¢es: grandes panejamemos e muito pluma larao 0 Salgueiro flutuar e ballar aos ventos da avemda. Pela primeira vez, talvez,
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com que a escola se apresemara em lOda a sua primeira parte. rres mil e novecemos componemes, distnbufdos em 50 alas eXlbirao o vema, a terra, 0 fogo e 0 maw. Outra ousadia ' alem do vermelho, cor base da escola, 0 Salgueiro, vira lambem veslldo de verde. "Mais que as cores da escola, 0 Salgueiro desfllara com as COfes de seu enredo, exp/ica Ney Ayan. Urn grandioso carro de lansa, segUlda de enormes bonecos que representam os eguns (espfrilOs dos monos) encerrarao 0 desfile da escola que, este ano {raz de voila 0 bale de Mercedes Batista na
"Dan98 de lam;§':
THE SA L GUEIRO A CADEMICS
Returned to their Mother A frica Undenhesign of "Iansa", god of black! white magic and lady of fire, of lightning and of the winds, the Academicos de Salgueiro Samba School WIll try to re-edit their fantastic success in other carnivals, on the Marques de
Sapucai Avenue. The theme "The Ballet of the Winds - There was Lightning but it didit Rain ", by author Jorge Nascimento-was born in (he black / white magic house of Claudio de Logum, in Marapico, Municipality of Nova Iguar;u, State of Rio. Carnival organizer and choreographer / decorator, Ney Ayan explains his work and the efforts made this ye~r by t~e Salgueiro team with beautllul and
{he misteries of Afro religions: "Our Carnival follows the principle that savs "give food to the fire, then the fire will take shapes. So we are feeding the fire. The entities shouted practically everything, because the entire parade was made up with emities (spirits) ". However, this does not mean thai the Salgueiro parade wifl be filled with black / white magic (candomble) gods, representing in the traditional clothing, weapons and manners. rhev WIll all be symbols and representations of Mother Africa and her children. The personage who tells the tale is the wind, one of lansa's elements. "The wind has no form, but suggests shapes. And we dress in the wind". Carnival full of effect and innovations: great planning and many plumes WI'll make Salgueiro dance and floot in the Avenue's winds. Perhaps fqr the first time in a Carnival parade, black will be used, the colour which is to be used by the school in the wole of the first part of the parade. Three thousand nine hundred participants, distributed in 50 aisles, wi'll exhibit the wind, the earth, the fire and the jungle. Another insolense: beSIdes red, the school's colour, Salgueiro will also be dressed in green. Ney Ayan explains thac the school will parade more in the colours of the tale than with chose of the school. An
enormous {ansa float, followed bV large puppets which represent the "eguns (spirits of the WIll conclude the school's
this
back the ballec
AlfaRomeo.
Umcarro p,ara Cfll~m gosta de 4iqgir cmprcsas. mdustnas eautomovas.
suspensao macia, de urna estabilidade impecavel, de urn painel de instrurnentos completo. E que rem mais: a posieao do motorist a deve ser perfeita, 0 consurno compativel. 0 porta-malas 0 maior possive!. Tudo is to cercado de luxo. conforto e linhas elegantes. E tudo islo se chama Alfa Romeo. 0 que levou urna revista automobilistica a afirmar: "Quem exige do carro respostas urna
Muitos empresarios acham que urn carro de luxo nao eapenas urna poltrona confortavel que tern a frente urn eficiente motorista. Eles proprios que rem sentir 0 comando desta maquina. E exigem mui to dela: mecanica avan<;ada. desempenho esportivo, di re<;ao precisa.!Nao abrem mao de
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esportivas em term os de eSlabilidade, equilibrio geral, posieao do motorista e painel completo, deve ficar com 0 A1fa". (agoslol79)
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ds Msis Noits Vlagsmso das Maravi/has "
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Ii/timos qU8tro MOS.
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~,:nM::;;:~ A/tilllO
Prela velha imaginou oulra eSloria e vai conlar prera velha jii falou que n6s vamos viajar galopando galopando em cavalos alados chegamos ao pais das maravilhas Ilummado pelo sol da meia-noire bela fanrasia infanuJ recebidos por soldadinhos de churribo en/ramos na f/o resra encanrada brmcamos com ca lavenlOs, pipas e pioes no enlace da barara e dom rarao logar xadrez, pique-bandeira pular carnica rudo brincadelra
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um genio cria fogos de arriticio os animais falam e as flores canram nesre lindo encanro eis 0 respfendor e a magia das mil e uma noires chapeuzlnho, lobo, clnderela, a gara, orance de neve e os se le anDes a chila correndo com 0 saci perere e rodos fafando a lingua do p olha a Iinoua do p pb pxa \ levanrando a poeira bls are a bruxa vem brincar olha ciranda vamos lOdos cirandar e na rerra dos brinquedos (Odo mundo recordar indio, malandro, baianinha, of/enral Dutra vez eu sou crianr;a e Beija-Flor no carnaval
/u
No paraiso do sonho
da be/eza': Manit!m-se, esre ano,
A escola de samba de Mlopolis, na Baixada Ruminense, desffla, mais uma vez, com enredo fantastico. "0 Sol da Meia Noite - Uma V.iagem ao Pals das Maravilhas ': de autoria do camavalesco JoJo Jorge Trima - Jo§ozinho Tnnta, responsavel pela grande virada do camaval nos vltimos qualro anos. De acordo rom Joao Tn'nta, "a simese do camaval-BJ da BeI/a -Flor e 0 retorno ao periodo magico da ",tancia, pureza inicial, quando 0 homem tnteiramenre desrilUfdo de maldade' e vO/lado para 0 que e simples, para 0 que belo e para oque ebom': Com urn comigeme de tres mil pessoas em tn'nta alas, a Belia-Flor tentara reoonquistar 0 campeonalO, perdido ano
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fJiJssado para a Mocidade /ndependeme de Padre Miguel. Como sempre, 0 enredo se desenvolvera atraves de urn visual bnlhanrissirno, apoiado na base de canlO e da~, que caracter/stica da escola. E como sempre a Beija·Flor jogara com figurinos de mUlto eleito, (mas sem excesso de alegoria de mao), com 0 objetivo de encorpar e dar volume escola. Apesar do enredo fantastico, Joaozinho Trima afirma que seu defile mais figurativo que abstralO. "No carnaval mio se pode nunca deixar de ficar no ff'guralivo porque e urn momenta, do ponto de vista de brincadeira, de uma realldade muito terra, muito preseme. 0 filos6 fico, a lranscedental fica por mis e se exprime atraves da emoeao e
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ape/o ao
nu, tanto decorativo, quando espetaculoso, quanta de llustra9ao do enredo. Como Joaozinho Trinta exprime na letra do sambaenredo (este ana de autoria de Ze do Maranhao, Wi/son Bombeiro e A/ulzio ) praticamente tudo 0 que apresenta na avenida, simples antecipar as pretas velhas, os cava/os a/ados, as soldados de chumbo, os genios, as animais, as flores, as cinderelas e as bruxas que encamarao a Marques de Sapucal durame os 90 minutos de desffle da escola da Baixada Fluminense.
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NIL OPOLIS DISTRICT HUMMING BIRD
In the Paradise of Dreams The Ntlopolis district Samba School again parades with a fantastic story "The Midnight Sun; A Trip to Wonderland", by author Joao Jorge Trinta (Joa6zinho Trinta) who is responsible for (he great change in Carnival over (he paSt four years. According to Joa6 Trinta, "the synthesis of the Humming Bird '8] Carnival is the return to the magic period of childhood, to iniClal purity, when man is totally deVOId o f malice and likes that which is simple, that which is beautiful and
With a confingency of Will try to revanquish the championship, lost last year to "Mac/dade Independenre de Padre Miguel"
School. As a/ways, Ihe srory will develop through a visual brilliance which is supponed on the basis of song and dance, characteristics of the Schools. And, as usual, Humming Bird will play with very effective figures, but without excess in hand decorations, with the objective of Illling in and giving the school volume. In spite of (he fantas tic story, Joaozinho Trima affirms (hat his parade is figurative ra rher than abstract. "In Carnival one can never avoid being figurative because it is one moment, from the playful/ness poim of view, of a very eanhy reality which is always present. The p h ylosophical and the abstract remain behind the scenes and are expressed through emotion and beauty". This year they are maintaining their use of the nudes, as decorative (when spectacular) as it is Illustrative of the story. As Joaozinho Trima expresses in the lyrics of his story telling
samba (rhis year composed by Ze do
Maranhao, Wilson Bombeiro and Aluisio), everything that is shown on the avenue is simple as anticipating the "old negro women ", the winged horses, (he lead soldiers, [he genies, the animals, the flowers, the Conderellas and witches who w ill enchant the Marquis o f Sap ucal during the 90 minufe
perade of rhe School.
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o Banco do Brasil salida 0 Camaval, 0 samba e os autenticos folioes. Porque, acima de tudo, como eles,
â&#x20AC;˘
e brasileiro.
BANCO DO BRASIL
1'Ioj'JIc.fliB Maravilha"
ocidade ndenle no ar a poesl8 a Mocldade irradia slla mag/a neSle carnaval, 6cama val oh, naCUreza linda deu beleza in finda a eSle pais Iropical llOpicalia, maravtlha, 6 enredo e fascina9ao rios e cascaras como um veu de prata
Soma, ria Moc,dad6lndepencienle Com 0 $61.1 encamo 'Jud,mJ iJ esoom de Padrs M19U81 8 IfIfI/8f 0
bI-~mP6Ofli1to.
e
na imensidao Ie neslel e neSle curbilhao de luz vern a flora e a fauna brasileira que seduz o cravo brigou com a rosa por causa da margarida goslosa. terra boa, ludo que se planra de eo gorjear da passarada anunciando a alvorada
numa sinfonia de arnor
Ib,'s
ee
Tupinambii lorubii Oropa, Frant;:a e Bahia salve mau pai oxaJa "baila no ar"
A Brasileia Desvairada Com urn carnaval alegre, brincalhao, rxxnunicarivo, cujo enredo, "Tropicalia
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MaraVflha" de 8ulOria do carnavalesco Fernando Pimo, a Moc/dade Independente de Padre Miguel, campe§~79, pretende conquistar
otitulo de bi-campea. 0 enredo, na defint(;80 de Fernando Pinto, "e uma VlsaO da tropicalia blasi/eira, desde os com8fXJS ale agora. 0 ," abalho (em uma liga980 esuJtica com 0 Movimemo Modemista de 1922 e uma ligar;ao cfalCa com a Movimemo Tropicalista, desencadeado pelos baianos, Gil e Caetano r;os anos 7O'~ A apresema(:ao da Mocldade Irdependeme se dara em seis erapas. A prlmeira delas e Em se plantando tudo da, uma visao (ropiea/ista dos come(:os da terra blasi/eira mostrando "os fruros que davam e 0 iruros que deram'~ A segunda e 0 cravo lxigou com a rosa par causa da marganda gostosa, uma brincadeira de demistifica(A§o da roso, "que linda e cheirosa, mas a marganda equeegostosa'~ As a/as representarao flores, na exuberancia da cria(:ao de Fernando Pinto. quadro seguime e As aves que aqui gorgeiam e as que nao gorgeiam. Vern depois Ser ou nBo ser tupi ate moffer, quando homem e narureza aparecern como uma coisa sO, e se originam seres fanrasticos como oo/or6-giboia, aimore-samambaia, uma rnisrura de ane indigena de vegeta¢o. Europa, FrsllfB e Bahia trata (fa "Tropicalia rJesvairada" recebendo as influencias da Mura estrangeira e as incorporando sua or6pria rea/tdade. Aparecem entao os bandeirantes dos cajus e 0 imperador do Banana!, acentuando-se alo tratamento, da historia do Brasil. Par fim, a
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ultimo quadro, Brasileia desvairada, que misrura rudo 0 que foi mosrrado e apresema resultados urbanos dessa cultura Tropicalia Maravilha entre eles Maria e Ze CanOcc, Tupi Power, (ipos assirn. Padre Miguel vern com duas mIl pessoas disrribuldas em 3J alas. A famosa bareria de 220 componemes e comandada mais uma vez por Mestre Andre e vem vesuda de Tupi em Tempo de Emancipa9Jo. A ala das baianas trara 120 componentes. Um camaval figurativo, nas cores verde e branco da escola, mais a prata e a ouro, que valonzara tambem, alem das ja conhecidas e esperadas alegorias, a coreografia do samba. Multo nu, muito erorismo, muito visual, multo efelto de cabef;a, grandes e esperaculares chapeus farao este ana, 0 camaval da escola de Padre Miguel.
INDEPENDENT YONTH OF PADRE MIGUEL
The Crazy Brazilian Girl With a happy, playfyl, communicative Carnival of which the theme "Marvellous tropicalia" is o f Fernando Pinto's authorship,
Mocidade Independenle de Padre Miguel, 1979 champion, itends to vanquish the rirIe of twice-champion. The theme of "Carnival-like Carnival", in the definition of Fernando Pimo "is a vision of BrazIlian tropicalia, from the beginning until now. The work has a esthetic connecuon with the 1922 Modern Movement and a critical connection with rhe Tropicalist Movement which is shown by the Bahia men of the 70s ". The Mocldade Independenre's presentallon WIll be made in six stages. The first is "If you Planr Anything Grows ", a rropicalist VIew o f the beginnings of Brazilian eanh "showing "rhe fruits there were and the Fruits Gave". The second is "The
Carnation had a Fight wirh the Rose Because of the Daisy's Sweetness", a demistification of the rose "which is beautiful and sweet smelling, but the Daisy is (he Tastier". The aisles wHl represent flowers in the exuberance of Fernando Pimo 's creation. The following scene is "The Birds which sing here and those which do nor sing here". Then, we have "To Be or Not to be a Tupi indian untIl we die" when man and nature appear as one thing, and fantastic emities such as the "boror:gibdia ", "aimore-samambaia " appear, a mixture of vegetation and indigenous an. "Europe, France and bahia" takes care of the Crazy Tropicalia, receiving the influence of foreign culture and incoporaring It into its own reality. Then appear the "Bandeirantes
do Caju" (Cashew Explorers) and the "Banana Plantarion Emperor", accentuating the story's allegory. Finally, rhe last picture, "Crazy brazilian Girl", which mixes everything shown so far and presents urban results of this culture, "Marvellous Tropicalia" and "Ze Canoca", Tupi Power, and such. Padre Miguel WIll have two thousand people distributed in 3Oaisles. The famous ballery of 220 participants is once more commanded by Maestro Andre and costumed as "Tupi at the time of its Emancipation ". The baiana aisle will bring 12Opanicipa'hts. A figura tive Carnival, in the school colours, green and white, plus SIlver and gold which will also valorize it, beSIdes the already well known and expected floats, song and dance, (he samba's own choreography. A IOl of nudes, a lot of eroticism, a lot of visual, a lot of head effects in the form of enormous and spectacular hats Will, this year, make the M ocldade Independeme de Padre M~quel's Carnival.
CAJUAMIGO 1 dose de Ma,9 ua ry, ~u~ de caj':l
estas reeeitas:
Adlcionar um se de gin. cristal , Ac;u pouco de agua gosto. A car e gelo a para rum ~~sma receita aguardente.
SATIDA . 112 parte de s maracuja M uea de
parte de a aguary, 1
Juntar ae ~uardente. B
ater no
,ucaregel
liqUidificad~r.
A eX(f80rriloaria Neide Gon18S Ssntana, Inigwf8ve1 professors. f/a StJbe qve um segredo dB parra¡
~ Mal"lglJelfS,
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bBnc/elra radar sua d8n(;a com um permanentB somso nos 18bJos.
"Colus NosslIs" lutores. Carlos Roberto
Ney Ayllon puxador de samba: Juventude Samba Show
a
Excitando a mente poesia o poeta descobria momentos de raro prazer e nessa linda melodla coisas nossas dia -a-dla a Mangueira vem (razer juruna, fantasia e frevo Petrobras sondando 0 mar coisas que hora descrevo e ainda ha mBlS pra narrar frucas de codas as cores num pomar de pureza bis as mais diversos sabores obra da mae natureza e no campinho a gurizada atras de uma bola a rolar mata no peito, da lenr;:ol; faz embBlxada se (Orce 0 pe val a rezadelra curar roslO colado a noite Inteira bai/a-se na gafleira se hi! bebida, ha comida e violao tem sempre um pagode do bom Quem va; mais, Quem val mais pode parar que 0 galho valete e as IbiS
e
o visual
e
A Esta980 Primeira de Mangueira considerada, entre as grandes escolas de samba, como a mais tradicional, pela sua caracteristica de valorizar;ao da coreografia propria do samba (sem passo marcado) e do canto de suas pastoras, atem da fidelidade da bateria a seu modo proprio de 8(Jresemar;8o e da beleza de sua ala de baianas, nao gratuitamente in riruladas balanas tradicionais. Acresce que a Estar;80 a unica entre as grandes que se situa no meio da sua comunidade de samb/stas e participantes, do morro da Mangueira, beira-rua da Visconde de Niler6/. Costuma-se mesmo confrontar a Mangue/ra e seu "samba de pe no chao" com 0 "visual" que, nos vltimos anos, K'fipOs-se ao carnaval-desfile. A parte os exageros, realmenre a Mangueira vinha-se m,,"elldo fiel aos seus principios verdesEste ano, porem, embora a enredo mantenha um certo sabor tradieional e brasileiro - "Coisas Nossas" - a Mangueira mgressou, segundo a camavalesca Liana Si~/ejra; professora da Escola de Belas Artes e componente das mesma equipe que, em 1963, comer;ou, no Salgueiro, a fazer a virada do carnaval carioca, na "era E explica porque: "A proposta da sobretudo, disputar a camaval
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e,
que, da maneira como est8 programado, ou se disputa no visual ou nao se disputa 0 primeiro lugar. A Mangueira quer ser campea, entao nos viemos usando a mesma linguagem dos outros, estamos compecindo no mesmo terreno'~ A escola apresema-se com 3.6(X) pessoas dislribuldas em 54 alas. Descera, desta vez, tonalizando 0 verde e 0 rosa, 0 que devera produzir um efeito de leveza, em pamcular a ala das baianas. E exatamente nessa tonalizat;ao, que foge ao verde e ao rosa cradicianais, gritantes e fortes que a carnavalesca situa a diferenca do camaval manguef"rense deste ano do ponto de vista de figurino. E no desenho singular das famasias.
e
MANGUEIRA
Finally, the Vision THE "Esta¢o Pnmeira de Mangueira ") (First School of Mangueira is conSidered the most traditional amongst the great schools, bV means of characterisuc of valorization of the samba's own
great schools, which is locaced in the middle o its composers and paniclpams on the hIlI called Mangueira, on the edge of Visconde de Niteroi street. It is usual to confront Mangu8l"ra and its " fOOl samba" on the ground with rlie Visual scene which, m (he last few years, has imposed itself on the paradmg Carmval. Not speaking of (he exaggerations, Mangueira was really keeping to its green/pink principles. However, (his year, although the srory continues in keeping Wilh the tradilionallv Brazilian "our thing "accordmg to Liana Silveira (professor
at ehe Faculey of "BEAUX ARTS" and pan of the same team in 1963, It sraned with Salgueiro Samba School to change the Carioca Carmval into the "visual era ", explains why: " Mangueira mlention is above all 10 dispute Carnival which, in che way it is programmed, either is vlsuallv disputed or nOI at all. Mangueifa WIshes to be champion, so we came, using (he same language as the others and are competing on the same level". The School will be presented with 3fXXJ people distributed in 54 aisles. This time it Will tone down its greens and pinks,
s
choreography Iwith no marked pace) and
which should produce a flgheer effece,
because of its singers' songs, beSides (he battery's fidelicy to its own way of presentation and the beauty.:.of its baianas' aisle, who were not costlesslventitled traditional baianas. It is also a faci that Mangueira is the only school amongst lhe
speciallv in the baiana aisle. Exactlv in this toning down of the (raditonally shocking greens and pinks that this ladv situates the difference of the Mangueira CarnIval of this veaf~ from the figures' point of view, together with the singular design of the costumes.
Este sim e0 rose.
PcorIefa
"Hoje tem mermelade " aurores: David Correa
Nor/val Reis Jorge Macedo puxado, de samba David Correa
A brisa me levou 6 6 para urn reino encanlado onde eu me fiz menino rei e era 0 circa o meu paMcio dourado como Ii doce ser crianr:8 Qufra vez e me arirar nos bra 90S da alegria quero me perder na mlnha Ijnaglna9Bo e bnncar na ilusBo 666666 bis vem de 18 6 crian9ada que hOle rem marrnelada IbiS pois a circa ja chegou e neSle reino encantado a arle se faz aplaudir me embala na rede do rempo feliz sonhador, sou crian9a e vou sorrir arranco do peito urn apia usa e num abra(:o venho homenagear hoje a alegria do palha90 na rrisreza da um la,:o e faz minha escola canrar o raia 0 solo dim, dim suspende a lua dim, dim salve 0 palha,:o que esra la no meio da rua
As cores do circa Um circa na avenida. Malabarisfas, sisras, animais, palhar;os, magicos e ¥Juilibristas Uma grande variedade de cores,
IW do azul e branco de base. Carros muiro 'YIffI CUldados e a/egarias de grande beleza.
"anraslas de ereJlD. E assim que a Pone/a 2fX) pessoas, 38 alas) apresemara 0 enredo f.1oje Tem Mam1elada '; do carnavalesco .,jato Ferreira, urn desftle de visualluxuoso e 'J6, peta propria natureza do enredo, e mais
w;urativo que abslrato. Someme qualro das alas da Portela se apresemariio lotalmente uda, as dema;s exib;ndo 0 nu que, cada vez "lOis imp6em-se ao espelaculo. Viriato afirma os demais carnavalescos lambem} que 'VIguem pode mais fugir do nu, hoje em,dia lima exigencia dos proprios sambistas. E ~ coisa que a gente lem que compreender. apenas par causa do calor e para obter i!£rdade de movimentos que as alas pedem v;urmos despldos. Eque as fantasias custam !(;to caro e quanto mais pano, mais dinheiro lorna necessaria. E dinhelfo ninguem lem ': Portela temara chamar para 0 seu camaval a 'Srtlcipa¢o do publico das arqulbancadas e, lamo, lam;:ara mao dos muiros recursos ~itldos pelo enredo. Essa e, de acordo com 'lfiaro Ferreira, a intem;:ao principal de seu rile, "que a publico se junte a nos ': ;egr89ao nada dificil, ja que 0 aspeclO ludico enredo favorece em mUlto as inten(:oes do
e
Porlela, na sua tradicAo de grande escola de samba, desMa, no camavaf.lJO, com Eny Pinheiro de Souza, uma das mals graciosas entre BS porra bandeiras cafiOCiiS
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artisfa Os destaques da escola, em sua maioria, virao sabre Garros alegaricos, urn recurso para neutralizar a distanCla emre passarela e publico. "A distancl8 fisica entre as arquibancadas e a passarela e mUlto grande, emao nos (emos que usar coisas grandes, de muiro efeiro, para chamar a atem;:ao e motiva,: A Ponela apresentara ainda:V passlstas. "Nosso desftle - assegura VinalO tem uma linguagem SImples, a linguagem do bom camavar
" PORTELA "
The Circus Colours A circus on the avenue. Jugglers, trapeze anists, animals, clowns, magicians and acrobats. A great variety of colours, besides the basic blue and white. Very well cared for floats and allegories of great beauty. Effective costumes. That is how Ponela (3200 people in 38 aisles) will present the storv of "There is Marmelada Today", by composer Viriato Ferreira, a luxurious visual parade and which, by the storv's nature, is more figurative than
absrracr. Only four of rhe 38 aisles will be wholly dressed, leaving the others to parade almost in the nude which is imposing itself
more and more in [he parade. VirialO affirms (as well as do the other Carnival composers/choreographers) that "noonecan any longer avoid the nude, which nowadays is a demand from the choreographers tliemselves, as well as something we have to understand. It is not only because of the heat and to obtain further freedom of movement (hat the aisles demand almost nude panicipatHs. It is also because the costumes are terribly expensive and the more material you use, the more money you need. And noboby has any money". Portela will cry to attract to its CamlVallhe participation of the public from the stalls and, to obtain chal, it will be using most of the resources permitted by its SlOry. According to Viriato Ferreira, this is the mam Intention of its parade, "we want The public to join us". This is not a difficult integration, since the droll aspect of the storv very much favours the artist's intention. The principal figures of the school will mostly be presented on floats, a resource to neutralize the distance between the course and the public: "the physical distance between the stalls and the course is great, so we have to use large things with great effect in order to attract attention and motivate ". Ponela will also present thmy specialized dancers {passistas}. VirialO assures us that "our parade has a simple language, chat of a good C:amival".
Maria Helena Rodf/gues do Silva, diI Ilha do Governador: n8S m8os, a bande da escola Que esta se consfltulndo num nova proposta de des/ile
"Born, Boni to II BIITllto "
Uniaoda
aUlores:
Robertinho Devagar Jorge Ferreira Edinho Capela puxador de samba: Robertinho Devagar
Colori... com toda a minha simpatia um visual de alegria cante comigo esta canr;:ao de amor sou a comunicat;ao nao tenho luxe e nem riqueza
hi! simplleldade e beleza na festa do seu corar;:ao muito bom, 0 meu bonito Ii barato da simpatia, 0 retrato
do povo no carnaval Ie obrigadol abrigado madnnha Portela que me ajudou a caminhar caminhei.. e onde andei pelos caminhos meu nome deixei
nos Con fins de Vila Monte, eu decantei com um sorriso de esperanr;:a a Prar;:a Onze delirei Domingo, na sutileza do amanhecer meu colondo encantou voce D AmanM, 0 que sera? 0 que sera? e outra vez na passarela colorida e ttio singela a sangue novo faz toda gente vibrar (quem iii
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Rllformulando conc8itos A Uniao da IIha de Governador apresema urn carnaval biografico: canta e dant;a a si mesma, as suas raz6es, metas e objetivas no enreda Born, Bonito e Barato cujo simples enunciado ja exprime sua filosofia de Garnaval. 0 carnavalesco Adalberto Sampaio deixa claro que "a Ilha sempre descia com uma finalidade, a de permanecer no primeiro grupo. ESle ano nos eSlamos descendo para dispularo primeiro lugar'~ Dois mil componemes, distribuidos em 25 alas desenvolverao 0 enredo, cuja natureza abslrata ("Eu quero mostrar a espirito da escola': afirma Adalbeno Sampaio)permitiu muita liberdade de criat;ao. Sempre de acordo com a maneira de ser da Ilha (cu/o carnaval tem como caraclerislicas a empolgat;ao, garra e facilidade de comunicat;aa e liga980 com 0 publico), as fantasias sao baralas, mas de efeito, apelando para urn visual que se valoriza muito na movimentar;ao permaneme da esco/a. A IIha vern muito colorida (vai desMar ja com 0 dia claro) e nao usara nem odourado nem 0 prateado que, luz do dia, perdem 0 efelto. Adalberto Sampaio nao vi' sua escola como um animado bloco de empolgat;.§o (a IIha desflla compacta, 0 que provoca essa impress80), mas como urn modelo de carnaval moderno, urna propasla
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sou eu, sou eu
trazendo felicidade, sou eu eu colori
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nava e revolucionaria tamo do panto de vista de desfile quanta de apresentat;ao de alegarias, fantasias e enredos. Proposta que se contraporia pompa e ao alro luxo que vem cada vez mais empolgando os des files. " 0 pavo pobre, nao tem condit;ao de fazer um carnaval tao luxuoso quanto 0 que vem sendo apresentada. Isso acaba esvas;ando, cansando' ~ Razeo porque a valente Uniao da IIha pre{ende sugerir uma reformulageo, para 0 melhor, 0 mais simples e a mais popular, das conceitos de carnaval, desflle e escola de samba.
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UNION OF GOVERNOR'S ISLAND Refor mulation Union of Governor's Island presents a biographic Carnival: il sings and dances for itself, for its reasons, aims and objeclives of its story "Good, Beautiful and Cheap ", whose simple saying already expresses its Carnival Phylosophy. The Carnival expen, Adalbeno Sampaio, makes it clear that "The Island has always appeared with an end in view, (hat of remaining in the first group. This year, we are going to compete far the first prize". Two thousand participamsdismbuted
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in 25 aisles, will develop the theme of which the abstract nature ("I want to show the school's spirit", affirms Adalbeno Sampaio) has permitted great liberty in creativeness. Sull in accordance with the school's characteristics (whose Carnival has always been known for its enthusiasm, stamina and easy communication and connection with thl public), the costumes are cheap but effective appealing more to a visual effect which is greatly valorized in {he school's permanent movemenr. "The Island" will be very colourful (will parade already in plain daylight and will not be using silver or gold which, in the daylight, lose their effect. Adalberto Sampaio does not see his School as an enthusiastic block of animation (" The Island' will parade compactly which provokes (his impression, but as a model of modem Carnival - a proposal which is new and revolutionary 1{1 a viewpoint of parades as in the presentation of costumes, floats and themes. A proposal which would oppose the pomp and high lUXUry which has been taking over at Carnival parades. "The population is poor, and has no means of making as luxurious a Carnival as has been presented larely, which ends up emptying them and tiring them". This is why lhe corageous "Union of the Island" intends ro suggest a reformulation for the better, the simplest ana most popular of Carnival concepts for Carnival, parades and Samba Schoals.
SIEMENS
Entre as diversas preocupacoes da Siemens, uma e muito antiga. 0 futuro.
A Siemens sempre trabalhou para que 0 homem tivesse na vida uma perspectiva concreta. Em todos os campos em que atua. seja eletromed icina, telecomun ica<;;oes, eletrotecnica ou eletronica, a Siemens segue pesquisando e desenvolvendo tecnicas e produtos cuja finalidade principal e facilitar e prolongar a vida do homem. De hoje e de amanha. Sua preocupacao com 0 futuro pode ser demonstrada atraves da importtlncia que dedica pesquisa e desenvolvimento, onde investe cerca de 8% do faturamento mundial. Quase a metade do volume de seus negocios e representada por prod utos desenvolvidos ha menos de 5 anos. Isso envolve 0 traba lho de
a
mais de 27 mil cientistas e tecnicos espa lhados pelo mundo, pesquisando e desenvolvendo novos produtos e tecnicas. Como resultado desta preoc upacao, 0 homem de hoje dispoe de requ intados equipamentos eletromed icos. De centra is telefonicas automaticas pu blicas em quase mil cidades brasi leiras. De centra is de telex automaticas para DOD internacional. De hidrogeradores atua ndo nas nossas maiores usinas hidreletricas e levando energia para todo 0 pais. De uma ¡extensa li nha de componentes eletr6nicos para as mais diversas aplicacoes.
Siemens S A :J Sao Paulo , Sao Bernaroo do Camoo . Bras ilia . RIo de Janeiro , Porto Alegre . Fortaleza . Recife , Bela r+pmonte . CU rltlb a , Salvador ' V,16n8 ' 8elem
Siemens. Apromocao do homem atraves dos benetrcios da tecnologia.
Reluzente como a luz do dia bela e formosa como as ondas do mar encantadora e feliz chega a Imperarriz {azenda a pOVO vlbrar hei. . Bahia, vou canra -Ia
"
nos meus versos, vou toear reu passado glorioso, reu presenre ja famoso e 0 furura Deus dira pega na barra da saia
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vamos radar
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la laia, la laia, la l8Ia Bahia rerra da magla, da feiricaria e do candomb!e
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cao meu pal cao cao meu pai xang6 que colsa linda ver o rlrual do lava -pes a lavagem do adra, as caredrals e 0 pregoeiro a dizer quem va; quarer quem va; querer fuba de casranha pe-de-moleque e dende
Tema simples e muito brilho Essa pequena e empolgada esco/a (2. 5CXJ pessoas, 25 alas) da Zona da Leo/podina, chega chela de ousadia ao primeiro carnaval da decada de EIJ, querendo arrabaEar 0
campeonaw e quebrar, mais uma vez, a hegemonia das chamadas "grandes" do pnmeiro grupo. (Fat;anha tambem realizada ues anos segUldos peJa Beiia-Flof de Nllopo/is, com Joaozinho Trima 8, ana passado, pela Mocidade Independente de Padre Miguel, com Arlinda RodriguesJ . Para tanto preparou urn espetaculo de grande be/eza e IUXQ, de autoria do campeao Arlindo Rodrigues, autor do enredo "0 que que a Bahia Tem'~ Arlindo vem feso/vida a repetir seu sucesso do ano passado, Gumprindo, mais uma vez, agora com a /mperatriz, 0 lema de que "a escola tern que desfilar numa boa, divertindo-se e diverrindo os outros tambem". Para tanto ele fomece uma base de belfssimo visual, 'ia que o que faz a alegria uma boa ambienta¢a. E ambienta9ao beleza, alguma co/sa que de um born visual': Muita cor e muito movimenta apoiarao enredo, que se desenvolvera figuralivameme. Eu detesto carnaval abslrato, nao {em na,da aver. Carnaval e para todo mundo vel, para tado mundo entender e semir. Nao e nada para pensar em casa. A pessoa pode levar uma boa impressao ': Arlinda explicita mals ainda sua Mosofia de
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samba e seu camaval: "as grandes carac{eristicas da camaval mademo eu acho que dizem respeiro a materiais modemos. Eu sou imeiramente contra pessoas que pracuram modemizar escola de samba e ficam apenas transformando a escola de samba com cenos enredos que, longe de serem modernos, sao modemdsos e horriveis'~ Favoravel ao camaval de tema simples e direto, Arlindo pretende mostrar que "0 que que a Bahia Tem" inova, sem partir, porem, para 0 mirabolame. "A Imperarriz vern como uma grande escola, para dlsputar 0 tftulo de campea ':
LEOPOLDINA EMPRESS
Simple Theme and Much Glitter ThiS small and enthusiastic school (2200 people, 25 aIsles) of the Leopoldina zone, marches in audaciously into the first Carnival of the 80's, wanting to snatch the championship and, once again, break the predominance of the "great" schools of [he first group (a feat achieved three years running by Humming Bird of NII6polis with Joaozinho Trinta and, last year by "Moc/dade Independente de Padre Miguel" with Arlindo Rodrigues) . Therefore, it has prepared a beautiful and luxurious spectacle, author Arlindo Rodrigues, the champion, also author orthe theme "What has the Baiana Got". Arlindo is determined to repeat hiS last year's
success, fulfilling again his ideal, now w ith the "Empress ", that "the school has to parade in great style, amusing itself and amusing o thers as well". For ChiS, he is supplying a basis for a beautiful Visual scene "since a good atmosphere IS what makes for joy. And atmosphere IS beauty, is something which makes itposslble to produce a good visual scene". A lot of colour and a lot of movement wlYl support the theme which will develop figuratively. "A lot of figures", . explains Arlinda Rodrigues "I detest abstract Carnival, there's nothing to it. Carnival IS for everyone to see, for everyyone to understand and fee/. It has nothing to do with thinking about it at home. What people can do is take home a good impression to think about ".
Arlinda specifies even furrher his phylosaphy of Carnival and samba: "[he great charactenstics of modem Carnival, I think, are those which have something to do with modern materials. I am completely against people who try to modernize samba schools and just end up transforming the samba schools with certain themes which, a far cry from being modern, are futunstic and horrible". Favourable to a Carnival with a simple and direct theme, ArlInda intends [0 show that "What the Baiana Has" innovates, without, however, going into the gaudy side. "The Empress IS going on the course with a great school in order to compece far the title of champion " .
, e o rack e a nova tendencia em conjuntos de som. Por toda parte a gente os ve surgindo. Uns de afO, outros de madeira, mas todos com a mesma jinalidade: agrupar os modulos de um conjunto de som para racl'J'ztar Trio Dominante: a instalafiio e 0 manejo. Epara embelezar os am~OZt'!nl.eJ tambem. So que tem uma coisa: todos os racks que se conheciam ate hoje eram verticais. Um modulo disposto em cima de outro, com toea-discos no alto. Ate hoje era assim. A partir de agora vaiser dzJerente: a Telefunken esta lanfando 0 rack honzontal. Ele tem tudo 0 que voce encontra no vertical mais um acabamento de luxo. Eo Tna Dominante. -'
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o 128 watts de potencia no
mais forte de sua classe. JULUUpara 4 caixas acusticas, fones de ouvldo e galvan8metros para controle visual de nivel de saida. Sintonizador AM/PM estereo com 4Jaixas de ondas, teclas APe, jiltro de agudos, muting e loudness. Toca-discos automdtico com capsula estereo e agulha de diamante. Alavancalift, para protegeros discos e . a escolha daJaixa desejada. ape-deck equipado com c01.ua-giros, pausa e indicador B/7.pjitas pre-gravadas. Nas diretas do 'IJOjr;a-(';IlSC,OJ ou no PM, 0 nivel de gravafiio e controlado automaticamente. Tudo isso ja instalado num ,----,.", horizontal. Sem jios soltos, sem problemas nem complicafoes. a beleza de um movel que vai bem em qualquer ambiente. E com a garantia de um nome que e apropria historia do som. -0
TELEFUNKEN
como af eJcolaf de famba deveriCtm fer julqadaf ' d) nao(m ~-~
e sempre inedito, arte eft\mera que em alguns minutos e vivicla por centenas de milhares de pessoas. Do que e visto
De repente, como num passe de magica, a escola surge pronta na boca
da avenida. Af acantece uma verdadeira detonacao artfstica.
"As escolas de samba
o desfile de uma escola de samba
HIRANARAWO
e uma cerimOnia, uma excelencia. e e,
este ana estao sendo julgadas, mals uma vez, sem criteria. 0 que entra em julgamento nao fl, partanta, uma
Sua representacAo um auto ou mesmo uma danCa dramlltica de carater â&#x20AC;˘ espetBcular. 0 que final, uma escola
de samba 1 ~ uma manifastacao artistica em formaCao. N30 tern, portanta ainda, uma forma definida. 0 espet8cuto
mamJest8980 vigorosa de arte popular, mas a visao ex6tica, de fora para
dentro, a visao dos artistas
p/asticos,
verdadeir:os donos do samba. Eo seu t,aba/ho que estB sendo avaliado e nao 0 desempenho das escolas. Razao porque 0 visual, quesito fantasma, nem por isso menos impositivo (e que, este anD, ganhou o apelido de "conjunto " imp6e.se sobre 0 canto, a danr;a e 0 rftmCJ desabafo e do medico Hiran Araujo, pessoa profundamente /igada a samba e que, durante muito tempo atuou como voz ativa dentro da Portela. Ede sua autoda o artigo e 0 trabalho que se segue, em que se fez uma sugestSo do modo que seria .mais justo e mais t~cnico no julgamento da apresenta~~o de uma escola de samba.
o
nada se repetir~. Entao, como julgar uma eseola de samba? livremente, ao sabol" do gosto pessoal, ou a partir de fix8(f1o de valores? Ate 0 momento nAo ha criterios de julgamento, cada julgadof estabelece suas pr6prias regras¡. Resultado: a arte erudita, representada pelo trabalho do carnavalesco moderno (0 visual) acabou par esmagar a arte popular (os verdadeiros valores do samba!. Nos ultimos tempos as escolas que vem ganhando a carnaval visuais, sofistieaclas a luxuosas. A unica forma de COfrigir esta distoryJo it estabelecer parA metros conceituais e bAsicos relativos a cada quesito. levando 0 julgador s analisA-los de per sL
sao
tr4s pontos; c) Arrumac;!io: e a adequada distribuiC;ao dos instrumentos. Vale de 0 a um ponto; d) Movimentac;ao: e 0 perfeito deslocamento da bateria, inclusive sua parada no local adequado e novo retorno /j pista. Vale de a urn ponto; e) Uniformidade: 6 a identidade das ~as de indumentaria dos
componentes, constitufndo deslize a apresent~o de componentes com Qualquer p8(;:a da fantasia faltando. Vale de 0 a 11m ponto; f) Postura: 6 a correta apresentac;;lo individual dos instrumentistas, constitufndo deslize a apresentac;.ao individual desleixada ou incoveniente. Vale de 0 a urn ponto.
- Harmonia: e a perfeito entrosamento entre a rftmo (bateria) e a melodia (canto do puxador de samba e do conjunto), fornecendo a base musical para as movimentos coreogrMicos da escola . A harmonia exprime a unidade vital do desfile do ponto de vista musical. Constitul deslize a divergAncia entre 0
ritmo e a melodia. 0 que se chama atravessar a samba. Os parAmetros de julgamento deverllo sar, portanto, os seguintes: a) Riqueza: validade da harmonia do samba-enrado. Vale de 0 a dois pontos; b) Uniformidade: tonalidade. continuidade e inalterabilidade de puxador do samba-enredo. Vale
de 0 a 3 pontos; c) Conjunto: continuidade e inalterabilidade da harmonia, par parte dos desfilantes. Valende de 0 a tres pontos; Rltmo: continuidade e inalterabilidade do rltmo da bateria. Valendo de 0 a dois pontos.
- Ssmbs-Enredo: 6 a interpre~ musical e litersna do emado. 0 sambaenredo tem caracterfsticas e versos pr6prios. Nao precisa ser descritivo. o julgador relevars pequenos deslizes de portugu&s e atentar~, sobretudo, para as soluC;Oes encontradas pelos compositores
na interpretac!io do emedo. Nilo dave ser julgado como ~ literaria, mas tem que haver, no samba-enrado. uma perfeita adaptacAo cia letra II melodia. Os parA metros de julgamento sao os seguintes: a) letra: e a interpretacao liberaria de emedo, na qual deve ser
observada sua objetividacle. clareza e precisAo, valendo esse sub-item de 0 a cinco pontos; b) Me/odie: a interpret~ao musical do emado, na qual davam ser observadas a criatividsde, a originalidade, a riqueza, e a valentia. Vale de a cinco pontos .
Os ftens para julgamento deste quasito
movimentos dos desfilantes. De a doiI pantos; d) Precisllo: a sintonia dOl movimentos coreogrsficos. Velendo de zero a dois pontos; e) VlQor : a continuidade e manutanC(lo nos movimentos dos desfilantes, valendo de a dais pontos.
- 8stena: II a orquestra da escols . Canto e danc;a se ap6iam na bateria e cada uma delas tem seu ritmo pr6prio. Os parametros para julgamento sedam entAo os seguintes: a) Constancia : a inalterabilidade do ritmo. Vale at6 trAs pontos; b) Harmonia : a perfeita conjugaylio dos instrumentos . Vale ate
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- EVoluC;!io : sao os movimentos eoreogrtlficos da escola am desfila . A verdadeira coreograflB do samba 58 expressa atraves da singularidade. Cada um sambando II sua maneir8, cads qual procurando fazer 0 melhor posslve!.
o
sAo, entlio, os seguintes : a) Singularidade: 0 samba no pe. Valendo de 0 a dois pontos; b) Empolg~ : e a alegria espont4nea dos desfilantes. valendo de 0 a dais pontos; c) Agilid&de: 6 a destreza nos
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sua preparaCao (pesquisal e a hist6ria desenvolvida liter~riamente. De 0 a dois pontos; b) Roteiro: 6 0 detalhamento, a sequ/)ncia, a ordem do desfile. 0 roteiro a encadeamento etas partes de que se eompOe 0 enredo. De 0 a dois pontos; c) AdequaCao: e a conceJ)(;ilo e a realizaCao do tema proposto pela escola.
- A/egories e ede,~os: SAo os elementos pl~sticos ilustrativos do desfila. As alegorias e adere<;os nao devem ser julgados como obras de arta erudita mas de acordo com as pendores artlsticos da escola. Os parametres de julgamentos
nesse quesito &fto: a) Plasticidade: pinturas e asculturas apresentados como elementos ilustrativos do enredo. De 0 a um ponto; b) Concepcao: a criacao plastica baseada no enredo. De 0 a um ponto; cl Originslidade: a maneira diferente de criar ou estilizar as alegorias
e aderec-os. De 0 a um ponto; d) Propriedade: e a adequaclio das alegorias e aderec;os tematica do anrado. De 0 a um ponto: e) Efeito: e a impresslo causacla pelos materiais utilizados, a beleza e () born gosto das alegorias Valendo de 0 a um ponto.
- Conjunto: E 0 voto do jurado, livre de qua~ue r compromisso teenico.
Se gosta ou nao gosta da esc<Ha como um todo. 0 julgador deve observar; a)Gtimo :
tr6s pontos (maximo); b) 80m: doll pont06 (media); c) Regular: urn pontO (minimo) .
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De 0 a dais pontos; d) Aproveitamento:
- Enredo: e 0 motivo, a tema central de todo 0 desfile. 0 enredo uma pe<;a literaria. Para julga-Io, e necessaria prestar atenyAo nos seguintes aspectos: a) Argumento: e a ideia central do enredo. Eo texto . Deve-se levar em consider~
e
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e a explora~o des ponteneialidades
do argumento. De 0 a dois pontos; e) Exatidao: e a obedi~nda ao argumento. As impropriedade do argumento constituem deslize. De a um ponto; f) Originalidade: carater ou qualidade original. De 0 a um ponto.
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o que deve ser julgado na baleria, YJsamba enredo, nas alegorias e Jiereyos, harmonia, evoluc;i!Jo e fantasias? ~ eKatamente isso que especificam os :8'Ametros conceituais e basicos relativos acada quesito. sao <>ito os quesitos em ,\JIgamento. Lamentavelmente foram etdufdos este ana quesitos tradicionais COOlO a exibi~o do mestre-sala e porta liIndeira e apresentacao da comis~o de ;ent8. 0 espfrito do julgamento III Mcnico, ~ isso devem ser convocados julgadores experrs nas materias em questao Regulamento dos desfiles das escolas de mba da Aiotur). Cada quesito vale aM 00z pontos, excec:io de alegoria e aCere~o, que vale
carta ponto contradit6ria e que cada julgador, ah~m de dar nota a sau quesito especializado julga tambem 0 conjunto (ate Ires pontcs), sem nenhum
compromisso tecnico. Em minha opinii!Jo, essa foi ume medida equivocada, pois da margem ao julgador de atribuir natas il6gicas, favorecendo sempre 0 visual. A saguir vamos dafinir as quesitos e
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AssociayAo Das Escolas de Samba do Rio de Janeiro.
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GRUPO 1D: do rJlC1qico aoeplco
e ao popular. Group IS From MagIc to Epic Poem and to Popular Music Esco/as de samba do segundo grupo silo aquelas que desfilam na noite de segunda-feira (entrando pela madrugada de terqa-feira gorda), na rua Marques de Sapucai . Elas recebem, para efeito de controle e classificaqilo da Riotur, 0 apelido de lB. (As IA silo as, que s,e apresentam domingo e madrugada de segunda-feira). Ano passado, carnaval de 1979, as escolas do grupo IB deram um ole no desfile e no carnaval geral: e que figuravam entre elas duas do pr;mefro grupo - A Vila Isabel e a Imperio Serrano, acidentalmente no segundo grupo, por conta de derrota em carnaval¡anterior, Duas escolas que precisavam de uma revanche , precisavam alqar-se a posiqilo de onde nao deveriam ter saido. A presenqa no Grupo IB acabou imprimindo um brilho singular ao des file de segunda- feira, falendo dele, talvel, 0 des file principal: A Vila impondo- se pela alegria , pela descontraqao, pelo arejamento; e a Imperio Serrano urn carnaval imponlJnte, nobre, de grande belela. E tralendo samba no pe e samba na boca, uma caracteristica que costuma ser mais nota vel no grupo IB que no grupo IA. Se a Vila Isabel e a Imperio Serrano tivessem desfilado, ano passado, no primeiro grupo, sem duvida que disputariam 0 campeonato de carnaval com a Portela (a favorita) e a Mocidade Independente de Padre Miguel (que se sagrou campea). Este ano, as escolas de samba do grupo IB (ou segundo grupo) pisarao na passarela com a mesma garra e com a mesma vontade de samba. Algumas delas desfilarao para obterem a primeifa classific8QtJ.O, cujo premio maior 0 direito de des filar no grupo IA. no ano 67 seguinte. Qutras, pelo
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de chatariles, negros, Largo da Carioca, Donga, Pixinguinha, mestre·sala e porta·bandeira; Os Caprichosos de Pilares homenageiam Emilinha Borba, com 0 tema E 8 Maior, chamando-a de "idolo sagrado da musica popular brasileira "; Imperio de Maranga exalta 0 Brasil Terra do Amor; a Sao Clemente desfila com A Doca lIusiio do 58mb/sla, em que leva a passarela 0 pr6prio carnaval. A ultima escola a des filar na madrugada de ter,afeira na rua Marques de Sapucai €I a Unidos da Tijuca, com urn enredo grandioso . De/mlro Gou.aia, plona/ro da industria naciona/, que deseja "transformar a cachoeira de Paulo Afonso numa usina grandiosa ". Ano passado 0 des file das escolas do grupo 18 tOi, talvel, 0 principal, do ponto de vista de criacao carnavalesca. Sucesso que as dOle escolas deste grupo reeditar este ano.
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praler de des filar e sua inten,ao sera, alem dessa, a de se manterem no grupo a que pertencem. Em qualquer dos casos, as IB desfilarao com a alegria de sempre, com 0 gostoso carnaval de sempre. Seus enredos VaG desde temas que apelam para 0 magico, 0 maravilhoso, ate a exalta,ao de personalidades do mundo da musica popular brasileira, como Emilinha Borba e Lamartine Babo. Assim e que a Unidos da Ponte
GRUPO lD:
Second Group Samba Schools are those which parade on the Monday night (going right through to the early hours of Shrove Tuesday) on Marques de Sapucai street, the samba's main course. For the effect and S8 apresentarao com control of the Riotur Mara.llhosa Maraj6, em que se classification, they receive the contam, as lendas e os misterios nickname of IB (The lAs are the daquela ilha situada no estuario great samba schools which are do Amazonas, no ponto em que presented on the Sunday and o rio e 0 mar se encontram; Os early morning of Carnival Unidos de Bangu tralem a cena Monday). lendas brasileiras. desta vez, Last year, Carnival of 1979, the Juparanii, a Lagoa Encanlada, IB group samba schools almost snubbed the parades and hist6ria de " lindas e frondosas Carnival in general: that is matas/cachoeiras e cascatas", con forme canta 0 seu sambabecause amongst them paraded enredo; A Unidos de Cabu,u, two samba schools of the first group (Vila Isabel and Imperio escola que pisa no as/alto cantando e sambando com Serrano) which aCCidentally fell muito entusiasmo, chega into the second group because homenageando 0 compositor (ja of losses in the previous falecido) Lamartine Babo, com 0 Carnival. There we had two schools which needed revengo, enredo Tua Obra Niio Naga, which needed to rise to the La/s; A excelente e entusiasmada Imperio da Tijuca position from which they had tral 0 enredo De 5acrlstiio a fallen. The presence of these Barao do Ouro, em que se tala two schools in Group IB ended de opulentos jantares nos quais up giving the Monday parade an o p'ersonagem·titulo servia unique brilliance, turning it into perhaps the main parade; Vila comidas (eitas com auro; Isabel imposing with its Arrastao de Cascadura, briosa escola de samba, cuja principal uncontained joy, its distribution, its ventilation; and Imperio caracteristiC<l e a garra, desfila com urn enredo promissor, Serrano with its imposing, noble and very beautiful Carnival. And Mambembas a Mamu/angos. both of them brought samba on Entre as melhores escolas de their feet and in their mouths, a samba do Rio cita-se a Unidos de Lucas, que desta vel characteristic which is usually more noticeable in the IB Group con tara Fran~a, Bumba, Assombla~jo no Maranhao", than in the IA Group. Should Vila ·'hist6ria repleta de crendices e Isabel and Imperio Serrano have emo,6es, tala de urn rei que paraded last year in the first group, there is no doubt that mudou invadir 0 Maranhao," they would have competed for segundo narrativa do samba the Carnival championship with enredo. A Arranco, vigorosa Portela (the favourite) and escola de Engenho de Dentro, Mocidade Independente de desenvolve 0 tema 0 Guarani, Padre Miguel (which was the romance de Jose de Alencar; a champion). _ Lins Imperial cantara Guarda
Agentevive i!IDto porqu~ e livre para Vlver separado.
"SO vou se voce Na maioria das vezes a gente for, 1130 existe entre nOs. concorda. Se urn decide, Vodka Orloff, ooutro respeita e por exemplo. estamos converUm descobriu, sados. 0 outro gostou. . Sem unposir;Oes, livremente. Comotudoem nossa vida".
Tempessoas que combinam demais com Orloff. Porque elas sao ) livres,undepeqdentes, desconfraidas.
ORLorr Urn jeito livre de ser.
This year, the IB Group samba schools (or second group) will step out on to the course. with the same grip and willingness to do the samba. Some of them will parade in order to gain first classification (in other words, pass on to the first Group) whose greatest prize is the right to parade in Group IA on the following year. Others will parade just for the pleasure of doing so and their intention, besides the pleasure, will be to remain in the group they belong to. Whichever the case, the IB group will parade with the eternal joy and with the same Carnival as always. Their tales go from themes appealing to magic, magnificence, to those which laud personalities of the popular music world, such as Emilinha Borba and Lamartine Babo. This is how the samba school "Unidos da Ponte" (Bridge United) will be presented on the
course with the theme "Maravilhosa Maraj6" (Magnificent Maraj6) which tells the tale and the legends and mysteries of that Brazilian Island which is located in the Amazon estuary where the sea and the river meet; "Unidos de Bangu"
o
GRUPO lD:
(Bangu United) will bring Brazilian legends to the parade, "Juparana, a Lagoa Encantada" (Juparana, the Enchanted Lagoon), "the story of beautiful and dense forests, waterfalls and cataracts ", according to the theme song. "Unidos de Cabuqu" (Cabuqu United), a
samba school which goes on to the asphalt singing and dancing with great enthusiasm, will arrive pa ying homage to the great composer Lamartine Baba (deceased), with the story of "Tua Obra Nao Nega, Lala" (Your Work of Art Confirms your Talent). The excellent and enthusiastic school "Imperio da Tijuca" (Empire of Tijuca) brings us the story of "De Sacristao a Barilo de Ouro" (From Sexton to Gold Baron), where the tale is told of fantastic dinners where the people served food made with gold. "Arrastao de Cascadura" (Cascadura Trawl), proud samba school whose main characteristic is the grip with which it presents itself, will parade with a promising tale: "Mambembes e Mamulengos". Among the best samba schools in Rio we mention the historical "Unidos de Lucas" (Lucas United) which, this time, will tell the tale of "Fran9a, Bumba, Assombra9ao no Maranhao" (France, Bang, Ghosts in the State of Maranhao) which, according to the narrative of the story telling samba, is "the complete story of beliefs and emotions, speaks of a king who ordered the invasion of Maranhao ". The "Arranco" (Sudden Pull), a hearty samba schoof from the northern zone 01 Rio called Engenho de Dentro, will develop the theme of the Guarani Indian, a romance written by author Jose de Aiencar. The school called "Lins Imperial" will sing "Guarda Velha - Velha Guarda ", which speaks of fountains, negroes, "Largo da Carioca" (a famous old square), Donga, Pixinguinha (two famous old composers), master of ceremonies and banner bearer. The "Caprichosos de Pilares" (The Pilares Perfectionists) pay homage to EIJ1i1inha Borba with the theme "E a Maior" (She's the best), calling the singer the "sacred idol of Brazilian popular music". The "ImperiO do Maranga" (The Maranga Empire exalts "Brasil. Land of Love". "Sao Clemente" parades with " The Sweet Illusion of the Samba Dancer". in which it owes samba itself to the course, and to Carnival. The last samba school to parade very early on the Tuesday morning at Marques de Sapucai street, is "Unidos da Tijuca" (Tijuca United) with a great tale to tell about Delmiro Gouveia, a pioneer of Brazilian industry who wished to "transform the Paulo Afonso waterfall into a magnificent power plant". From the point of view of Carnival creativeness, last year Group IB was, perhaps, the main group, a success which the twelve samba schools of this group wish to reproduce this year. __e____
CACHA(A DE SAO FRANCISCO ENVELHECIDA EM BARRIS DE CARVALHO.
The masks of man. Um dos aspectos mais faseinantes (eOOI08 !) do carnaval e a mascara. Nao sao poucos os que se ocupam, no campo das ci{mcias sociais,eom amascara e seu dense misterio. OutlOS, no campo religioso /abutam para esc/arecer a mesma adivinha. Por que 0 homem usa mascara? CNemOU 0 que se apossa do homem aparti, do momento em que assume osencargos do macarado? Mascara estojo a escender a face idividual. E.;lt) mesmo tempo, a revelar as caracterislicas da a/rna coleliva, uflIversal. A mascara provoca IflqUietar;aO, quando nao uma roisfarqavef sensar;ao de mOOo.
o mascarado cresce a partir da
mascara, envo/ve-se emocionalmente com ela, imprime um significado a mascara, rpas. ao mesmo tempo, a mascara 0 transmuda, faz do mascarado 0 veicufo das suas informac6es culturals. A partir da mascara 0 mascarado quebra os fios a /iga-/o (e a mante-Io preso) a realidade comum. e lanya-se num universo magico e primitiv~. ende se aprofundam as raizes do homem. Dai nao caber. na sua quaJifica98o, adjetivos como PObT8S, ou ficas, ou pomposas. Mais que qua/quer adjetivo. interessa 0 fato dC que
â&#x20AC;˘ sao veiculos de comunica9ao, constituem uma linguagem o viva e prenhe de significados. Uma linguagem aue exprime, emcx;6es, desejos, vontades reprimidas, sonhos, ambi9DeS, enfim todo 0 comp/exo de sentimento e emoqDes do homem. Nesse sentido a mascara e um fascinante painel de estudos. - Para mim 0 carnaval e uma pe9a de musica, desdobrando-se como num filme. Eum bale, uma pintura, uma escultura cinetica. E os mascarados a exp/icam. a comp6em e Ihe dao vida. Quem assim opma e Peter
Minshal,. de Trinidad-Tobago, Jlha da America Central. Minshall e um especialista. cuja vida eSla entrela9ada com 0 carnavaf e as manisfestar;6es de sentimentos e emcx;6es atraves da mascara. Efe desenha, cria fan tasias e mascaras fantasticas, a exemplo dos nossos melhores similares nac/onais Fernando Pamplona, Arlindo Rodrigues. JoEio Trinta. homens que mudaram 0 sentido formal das festas camavalescas. "Se voce toma a arte como forma de comunica98o e 0 carnaval como forma de arte. entao a mascara assume seu pape/ Que 0
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e social. A mascara reffete perfeilamente 0 mundo em que se movimenta e interage 0 mascarado. Essa fum;ao da sentido a permanencia dos clovis, mascarado rem que absorver mascarados da Zona Norte do Rio de comp/etamente' " De modo a dar Janeiro. Em grupos de dez, de vinte anima, vida, a forma esbotyada em au mais raramente sozinhos, eles ~nos e papelao. atacam as pessoas com bexigas de ar, assustam com suas cheias .Na verdade, 0 mascarado 19 um roupas estranhas, com suas veiculo de informar;6es e questionamento, enfim um veiculo de mascaras estranhas, com os fOf(;as culturais e sociais Que 0 estranhos desenhos de sua mascarado, na sua condit;ao civil e indumentaria, bordados com paisana nao saberia manipular. lantejo/as. A tematica desses Como paisano ele SOl18 a sociedade bordados 19, modo gera!, religiosa: de maneira passiva (esta¡se falando e os desenhos lembram a cabala da umbamda carioca com as suas da lum;ao da mascara dentro de cruzes-das-almas e seus fetiches sistemas politiCOS fechados). Como mascarado ele libera instrumentos riscados. Usam pijamas foJgados, as vezes confeccionados em de interpretacao critica - a nive/ PDB¢ar - de sua realidade econ6mica a/godaozinho, seme/hante as roupas
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de palhaqo; outras vezes trajam-se de cetim em cores vivas au entao inteiramente negras. Andam como aves, ffexionando as pernas alternadamente. o conjunto todo - as roupas, os bordados, a capa, a voz de fa/sete, o andar bizarro, as mascaras, as surras que imp6em a transeuntes e passantes nao fantasiados fazem lembrar um singular trabalho de exercismo.
Why does man use masks? Whom 01 what takes possession of man from the moment in which he takes on the role of a masker. The mask - a container to hide the individual face, and, at the same time, to reveal the characteristics of the universal collective soul. The maSk, when it does not give an undisguisable sensation of fear, provokes at the least anxiety. The masker grows from the mask, involves himself emotionally with it; d gives a significance to the masker but, at the same time, the mask transforms him and makes of One of the most fascinating (and him a vehicle for its cultural message. beautiful) aspects of Garnival is the mask. There are many who, in the field From behind the mask, the masker breaks the threads that bind him (and of social sciences, have occupied keep him imprisoned) in common themselves with the mask and its reality, and lauches himself into a dense history. Others, in the religious field, have toiled to clarify the same enigma.
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Entre no bloco dos que tem
CaJoi 10. A alegria vai tomar conla
de voce, fazendo de seus dias uma verdadeira festa. Numa Caloi 10 a vida desfila sempre alegre, colorida e descontraida. Voce se diverte pra
valer e ainda faz um olimo exerddo. A Caloi 10 tem as marchas mais gostosas, que repetem 0 sucesso sempre que quiser. Na subida do morro, nas avenidas e em qualquer eaminho, pe<;a passagem com a sua Caloi 10.
voce
E na hora de parar, nao perea
o rftmo, use 0 exdusivo sistema de fraios "center-pull" hora certa.
e 0 breque na
CALOI10
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ballet, a painting, a kinetCi sculpture. And the maskers expfain it, are part of it and give it life. The holder of that opinion is Peter Minchal/ from Trinidad-Tobago, an magic and primitive universe, deep in island in the Caribbean. Minchall is a the roots of man. There. adjectives specialist. whose life is whofly such as poor, or rich, or pompous interlaced with carnival and the manifestations of feelings and have no meaning. More than any emotions as expressed by the mask adjective, what is interesting is the fact that masks are a means of He designs and creates costumes and communication. They constitute a fantasy masks, in the example of our best nationals¡ Fernando Pamp/ona, living language, heavy with significance. A language whictl Arlinda Rodrigues, Joao Trinta, men expresses emotions. desires, wishes, who have changed the formal nature inhibitions. dreams. ambitions, in other of carnival parties. "If you take art as a form of communication and carnival words all the complexity of man's as a form of art, then the mask sentiments and emotions. In this sense, the mask is a fascinating assumes its role, which the masker must absorb completely. "In a way mural of srudies. - For me, Carnival is a work of that animates the life sculptured in materials and paper. music, unfolding like a film. It is a
In truth, the masker is a vehicle of information and questions - a vehicle of cultural and social forces which he, in his normal life, would not know to manipulate. As a citizen he suffers society passively (refering to the function of the mask within closed political systems). As a masker, he frees instruments of critical interpretation - to the common levelof the social and economic reality. The mask reflects perfectly the world in which the masker moves and interacts. This function explains the permanence of the c/ov;s, maskers from Rio de Janeiro's north zone. In groups of ten, twenty, or more but rarely alone, they attack people with airfifled bladders, frighten them with their strange clothes, with their strange masks and with the strange designs of their sequinned costumes.
The theme of these decorations is, normally, religious: the crosses and designs remind one of the occult of the Carioca sorcerers with their crosses-of-the-sou/ and their striped fetishes. They wear loose pyjamas, sometimes made of light cotton, similar to that worn by clowns; at other times they dress in bright colored satin or, altemativefy, complelety in bfack. They walk like birds, flexing one leg and then the other. The whole outfit - the clothes, the designs, the cap, the high voice, the bizarre walk, the masks, the playful beatings given to passers by who are not in costume, all are reminders of a singular act of exorcism.
â&#x20AC;˘
Eta:
- Trem-leito e6timo. Ecomp se a gente deitasse em nosso pr6prio quarto, 0 quarto come~asse a mexer, continuava mexendo a noite imeirae, de manha. 80 Beordsr. 0 quarto estava no Rio de Janeiro. EI.: - Por que serA que a gsrconele esta demorando tanto para trazer a bebida?
Voce e0 quevocevive.
Mas 0 grande sucesso mesmo, popularizado are mesmo em anuncios de cigarros, e a asa voadora que reune na Pedra Bonira e depois na praia do Pepino, onde sao feitas as hndas descidas, uma mulCldao, provocando nos fins de semana engarrafamenro de genre e de carros no local. Ii de rodos o esporre mais caro ja que uma asa comum, tipo standard, esta por vo/ra dos 20 mil. Mas os mais afoiros, os novi90s nao podem colocar a asa e sair voando direro pois para se poder sa/rar sem risco, tem-se que ter um minimo de seis aulas. A Escola de V60 Ultra Leve, na Estrada do Ponral e uma das mais procuradas pelos novaros. A nova moda que promete pegar no verao e 0 Windsurf que ainda esta dando os seus primeiros passos no Brasil, onde e praticado ate mesmo pelo Depurado Estadual Leonardo Klabin, do MOB do Rio de Janeiro. Atem de praricar 0 esporre, o deputado e presldente da associa¢o que reune os mais novos praticantes deste esporre, moda ilnporrada, dos Estados Umdos ou da Europa. o barco-prancha foi criado hci seis anos por Hole Schitzer. projetista alemao e logo foi aceiro no mercado esporrivo pnncipalmenre pelo seu facil transporre e quase nenhum gasro de manuten¢o. A grande fera desre esporte e, segundo seus pr6prios colegas, Fernando Soares que rem Inclusive uma escola onde rambem desenvolve novos modelos de prancha. Os inreressados podem enconrra-Io pelo telefone 257-2149. A loja Mare Moro (Av Bartolomeu Mitre, Iem, Leblon! tambem da aulas: sao necessarias um minimo de quatro atem de vender as pranchas de modelo Windghder por 20 mil, em moola. Uma lo}a instalada na Rua Santo Crisro, 295, tambem vende 0 modelo V-Surf Embora nao possa ser classificado propriamenre como um esporre, os patins tambem estao ganhando novos adeptos pois necessanamente nao se precisa de gelo para desllzar sobre as magicas rodinhas. Uma boa pista de cimento resolve a parada aceita pelos meninos e menmas que passam os domingos na Lagoa andando para cima e para baixo disputando 0 seu lugar ao lado de suarenros corredores e ciclisras, outro esporre que vem renascendo, pelo menos aqui.
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das ondas brabas, de cabelo parafinado, praril::ado par jovens Apolos queimados de sol, de gfria roda sua que consegulfam, depois de muita batalha, as seus horarios e as suas praias. as mais novas, as ferinhas, fieam no Arpoador e as veteranos baixam em Saquarema au na Prainha, lotada nos fins de semana de sol, espetaculo bonito de se ver.
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Rio de Janeiro has always been a city every dis trice every bit of waste ground contains a football practice ground. Today, the number of places may not have decreased, but every day there arise new sporrs and new inventions for leisure hours, despite these being more expensive than a football Skate boards, hand gliding, windsurf, ballooning and even ordinary skating are part of Rio's landscape, mainly not practiced in Brazil in spire of Skol having sponsored the First Internacional Balloon Meeting in June, the other sporrs have already been adopted by the Carioca. After the 7976 fever, including a championship, skare boarding has fallen a little out of fashion although the younger set still continue, m8lnly on rhe Flamengo Arterro near the Estaclo de Sa monument, by the Lagoa and on rhe specially constructed course on the Prar;a Edgard do Amaral in Campo Grande. But the real success, popularized even in cigarette advertisements, is hand gliding. This takes place from Pedra Bonira to Peplno beach and the beautiful descents are watched by huge crowds which cause bottlenecks of people and cars every weekend. This is rhe mosr expensive of all rhe sports, Since even rhe srandard wing cosrs around CrS 20JXXJ. However, even
o lilme certo lugar cerlo.
rhe wings and fly since, in order 10 jump wirhour nsk, one musr have a millimum of six lessons. The Ulrra Leve Plying School on rhe Esrrada do Ponral IS one of rhe mosr soughr our by woul-be learners. The new fashion which promises 10 lake Ihis summer IS rhe windsurf which IS sill! raking irs firsr sreps If) BraZil, where il is even pracriced by rhe MOB Srare Oepury for RIo de Janeiro, Leonardo Klabin. In addirion ro pracricing rhe sporl, Oepury Klabin IS also presidenl of Ihe associalion which uniles Ihe neweSI enrranrs 10 Ih,s spon which IS yel anolher one imporled, as always, from eilher Ihe Uniled Slaws or Europe. The surfboard-boal was invenred SIX vears ago bV Hole Schilzer, Ihe German designers and was Immedialely accepled in Ihe sporls markel, pnncipal/y for ils easy Iransporl and almosl flIl COSI os upkeep. According 10 his colleagues, Ihe greal star of Ihis sporr is Fernando Soares who even has his own school where he also designs new windsurf models. Those Illleresled can find him on lelephone number 275 2194. The Mar e MOlo shop IAvenida Barrolomeu Milre, 1008, Leb/on) also gives lessons - a minimum of four are necessary as well as seiling Ihe Wlndglider models for Cr$ 20, OCKJ on average. A shop localed on Rua SanlO CriSIO, 295 also sells Ihe V-Surf model. Allhough il cannOI really be classified as a span, rol/er skaling IS also wlnfllng new adepls since ice IS nOI necessary in order 10 glide on Ihe magic lillie wheels. A good cemenr Irack is all Ihal is needed for Ihe parade of glds and boys who spend Iheir weekends by Ihe Lagoa gOing up and down, dlspullng Iheir places al rhe side of perspiring runners and cycllsrs, anolher sparr Ihar IS being reborn here. And finallv, Ihere IS sill! surfing ilself, surf of Ihe brave waves, of Ihe oiled hair, pracliced by young, sunbronzed Appollos speaking rhelr own privale slang who, afler a greal bailie, have succeeded in oblaifllng special limes and beaches. The youngesl, Ihe mOSI ferocious, Slay on Arpoador beach and Ihe vererans land on Saquarema or Prainha beaches, which are crowded on sunny weekends - a beauliful speclacle ro see also. â&#x20AC;˘
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No Inter-Continental Rio, cada funcionario e urna estrela. Juntos, formam urn elenco muito bern ensaiado para fazer de sua estada urn randeespetaculo. Voce vai sentir a simpatia e a eficiencia de urn Fred Astaire em maitre, garc;om ou porterro. As garc;onetes e arrumadeiras entram em cena com a grac;a e a que voce lembrar os shows de Liza Minelli. E, em cada nossos cozinheiros, esta a riqueza de detalhes de urna IUL"llu"C,a(-.Jpp~rodu(;ao de Dino de Laurentiis. claro q!le 0 cemlrio ajuda: sao praias, montanhas, clube de golfe, plS~~mas, quaaras de tenis, gimlsio, jardins de Burle Marx. Alem de ';Y"n''''' bares, restaurantes, bouuques, sauna, discoteca e apartamentos ar condicionado, em cores e geladeira. Mas se nao fosse pela ert()rm.am~e de nossas 626 strel,as, 0 Inter-Continental teria ganho aquelas utrascm(~oestielas que todo gostaria de ter. ........UUUv
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Uma discussao que se reabre a cada nova es tac~o de Momo e sobre
confinuar vivo ou estar morrendo o carnaval. Na verdade 0 carnaval surge, explode, refaz-se das cinzas de urn falecimenro sempre anunciado e jamais cumprido. E se as escolas de samba entrarem em decadencia; se os bailes fechados ficarem ainda mais fechados; se (revos, ranchos e sociedades internarerri-se nas suas ve/has sedes, desertando definitivamente das passare(as, ainda assim 0 carnaval permanecera vivo, estuante de energia, justificando-se na sua condit;ao de sadio dIVertimento, brincadeira e cria<;Ao co/eliva. 0 que se desefa nos tres dias de carnava( e brincar, saltar, can tar, gritar, liberar corpo e alma, tao reprimidos nos restantes diasdo ano. De algum tempo para ca o carnaval vem confundindo-se com o desflle das escolas de samba, avenida (echada, luxo visual curtivel por quem tem dinheiro suficiente para assumir camarotes e arquibancadas, pagando e alto preco dos ingressos. A partir do momento em que as escolas se impuseram como expressao maior do carnaval, imediatamente as pistas de desfile foram iso/adas para que 0 espetaculo - pago, pudesse cobrir os gastos de produc~o e dar lucro aos organizadores. Pelo menos 0 lucro que se exprime em prest/gio. A partir de entao 0 carnaval- vale dizer, as escolas de samba trataram de bafizar-se de acordo com quem patrocinava e com quem pagava para ver 0 espetaculo. samba viu-se, entao, natura/mente encilhado, com freios. sem liberdade coreografica. Vlu-se com os passos marcados, presos e feios. 0 passis ta ficou sem vez, sem oportunidade de mostrar ampfamente os belos improvisos brotados da inUmidade do pe com 0 asfalto. Apareceram as bossas, apareceram os explendores criados pelos carna valescos. 0 des file passou a custar fortunas para cada escola. A Mocidade Independente de Padre Miguel gastou se te milh6es de cruzeiros (bi/h6es antigos) para fazerse campea do carnaval- 79. De fantasia tipica da alma popular, o carnavaf evoluiu para espetaculo programado, quase computorizado, produzido e pensado como um supershow: bonito, colorido, mas um tanto Irlo. 0 pr6prlo publico Vlu-se mais estimulado a aplaudir que a partic/par. Nesse preciso instante, uma quente manifestat;ao de carnaval de rua comecou a encorpar-se ease definir como uma opCao de alegria e liberdade: os blocos. Ha blocos no Rio inteiro, em todos os bairros, em todos as morros. Ha os que
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DLOCOJ: f61~de
galo de oriqa.
Blocks: Breath ot a Fighting Cock aspiram a ser, futuramente, escolas de samba e fa se comportam e compartimentam como tal, a tendendo as especifica<;6es dos {tens de julgamento do programa oficial. Mesmo esses s~o ainda mais livres que as escolas de samba, do ponto de vista da brincadeira. Ha os ousados, como 0 Bafo da Onca eo Cacique de Ramos, que desafiam o carnaval bem comportado, apresentando-se na cidade com inconfundivel garra e 161ego de gala de briga. A beleza, a encanto dos blocos esta exatamente na alegria ainda sem freio, na instintiva voca~ao para o prazer e para a ludlcidade. Alegria sem paio e sem medidas: 0 neg6cio brincar, se softar, se acabar, e soltar os bichos na bendita calarse em ritmo de samba. Nao gratuitamente que os sambas atuais mais cantados no carnaval sejam origintlfios de blocos. Como Vou Fes tejar, Cara do Mundo, Coisinha do Pai. Nem se discute se sao au nao bons sambas, do ponto de vista de uma critica mais severa. Imporla e o fato de que se aden"ram aos folires, de que agradaram, de que estao na rua ajudando a compor a alegria do camaval. Descomprometidos, os sambas de bloco sao maiS simples, mas despretenciosos e mais faceis de agradar. Nao raramente aparece um classico, destinado a ficar. bloco uma forma vlgorosa de carnaval, uma forma Vlgorosa de resistencia aos ataques da cultura imposta aos desfiles. Seus nomes, quando nao sugerem um programa de a~ao, inSinuam saudaveis atitudes diante da vida e das coisas: Fofioes do Vira Capo; Se Mistura Quem Pode; Quem Quiser que De 0 Nome: Nasceu Mais Um: Solta 0 Bicho; XOO6 das Meninas; Malaram Meu Galo; Teimosos da Vila; Bafo de Bode; Gara de Boi; Baba do Quiabo; Quem Ou;zer Pode Vir; Namorar eu Sei e oulros deliciosos nominativos que indica((1 o humor carioca, com que se enfrentam as acometidas ex6ticas originalidade do camaval.
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Acometidas ex6t1cas essas que transformaram os des files de esco/a~ de samba em magnificos espetaculO! esvasiados de conteudo cultural, que podem ser apresentados no Rio ou em qua/quer outro lugar. Os blocos nao. Eles estao conseguindo preservar 0 mundo carnavalesco carioca e brasileiro. E poderao despontar como a mais pura e verdadeira forma de se brinca, a carnava/.
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An argument which is taken up again at every new Momo (Carnival King) season is whether Carnival continue~ living or is dying out. The truth of the matter is that Carnival appears, explodes, is recomposed after a deat which is always announced and neve a fact. And if the Samba schools should decline; if the reserved balls become even more reserved; if "frevos ", " ranchos" and "sociedades" become interned in their old headquarters, retiring conclusively from the course, Carniv would still remain alive, burning with energy, justifying itself by its conditic of healthy entertainment, merrymaking and collective art. All one wants during these three days OJ Carnival is to enjoy oneself, to dance to sing, to shout, to release body and soul which are so restrained throughout the rest to the year. Lately, Garnival has become confUSE with the Samba school parades, with the roped off Avenue, visual lUXUry 01 those who have the money for box seats and staffs lor which they pay highly. From the moment when the Samba schools imposed themselves as being the greatest expression of carnival, the parade grounds were Immediately isolated so that the paio show could cover the production expenses and give the organizers some profit, or at least the type of profit which is expressed in prestige, From that moment onwards, CarnivE (or should we say the Samba school: made a point of arranging themselvE according to the organizers and according to the whims of those whc paid to see the show. Then the SamL was naturally girthed, with reins, without choreographic freedom. It suddenly became a prisoner, and therefore ugly. The "passista" (dane expert) lost his glory, with no opportunity to amply show the complicated steps born of the intimacy between fee t and asphalt. The ' 'new looks" appeared, togethel with the splendors created by the Carnival makers. The parades now became terribly expensive for the Samba schools. One of them "Mocidade Independente de Padre Miguel " spent seven million cruzeirc in order to become Champion of the 1979 Carnival.
From the typical fantasy of the people's souls, carnival was turned into a programmed spectacle, nearly computerized. produced and thought of as a "super show": beautiful, coloured, but somewhat cold. The public itself felt more like applauding than participating.
At this precise moment. a warm manifestation of "street carnival" began to be incorporated and defined as an option of joy and freedom: the "blocos" (blocks). There are blocks in the whole of Rio, in all districts. on all the shanty hills. There afB those which. in the future. intend to become
samba schools and already behave and distribute themselves as such, acting according to the specifications of the official program judgment items. From the enjoyment point of view, even these are still more at liberty than the samba schools themselves. There are those which BrB bolder, such as "Bafo da On9a" and " Cacique de Ramos ", which challenge the well btlhaved carnival by showing off in the city with the distinct grip and breath of a fighting cock. The beauty and the enchantment of the clocks is to be found in the ;oy still unreined, in the instinctive. vocation for pleasure and for brightness. Joy without weight and without measures: what we want is to play, to let our hair down, to let go, to forget, In the catharsis of the samba rythm. No wonder the present sambas sung in Garnival nowadays are composed by the blocks, such as "Vou Feste;ar" (I'II Celebrate), "Cara no Mundo " (Take the World On), " Coisinha do Pai" (Daddy's Darling). One doensn 't even argue as to whether they are good or bad sambas, from the pont of view of a more severe critic. The important thing is that they are picked up easily by the carnival/overs, that they please, that they are on the streets helping to compose the ioy of Carnival. With no liabilities, the block sambas are simpler but unpretentious and therefore easier to please the public. Every once in a while a classic samba appears which is destined to remain forever. The block is a vigorous form of Garnival, a vigorous form of resistence against the attacks of culture drawn to the parades. Their names, when they do not suggest a plan of action, insinuate healthy attitudes towards life and circumstances: " Foli6es do Vira Copo " (Revellers of Upturned Glasses); "Se Mistura Quem Pode" (Only those Who Can, Mix); "Quem Ouiser Que D~ 0 Nome" (Whoever Wants to Gan Name It); " Nasceu Mais Urn "(One More is Born); "Solta a Bicho" (Let Him Go); "X0d6 das Meninas"(Girlies Favourite); " Mataram meu Gato" (They Killed my Gat); " Teimosasda Vila " The Village Cranks); "Bafo de Bode " (The Goat's Bad Breath); "Cara de Bo/" (Beef Face); "Baba de Quiabe" (Vegetable Lather); "Quem Quiser Pode Vir " (Whee wants to can come); "Namorar eu Sel" (I Know how to Court) and other delicious names which Indicate the Garioca 's good humour with which they fac~ the exotic attacks on the originality of Garnival. These exotic attacks transformed the samba school parades into magnificent parades emptied of cultural content, which can be presented in Rio or in any other place in the world. Not so the blocks. These are managing to conserve the Carioca and Brazilian Carnival world. And they could unfold a.,:; thp. nllrs..:;t r.nrl trlJP..':;'
Reservas·. R·10- (021 )
s.P. -(01/ )
Bem carioca, 0 c r onista nao resis te a tentar;ao de, cariocamente, gozar o Rio, as manias, as festas, 0 jeito de ser da cidade e do povo, com aquele humor cheio de ironia , que Ii uma das suas caracteristicas literarias mais evidentes. Com ar;ucar e com afeto, pancada carinho Novaes fala sobre 0 maior, mais imponente e mais bela desfile carnavalesco do mundo.
e
pensando ate em colaear p/acas
a/errando as passistas com as
dizeres: "atenc;:ao, verifique 0 samba, longo trecho em declive " ,
o Camavaf, meus caras, Imp6e uma cerra bagunc;:a. Recorda-me
quando as ingressos erarn vendidos nas bilheterias do Maracanil Com que a/egria aquele pova entrava na fila com {res dias de antecedencia.
dormindo aD fe/en 1o, na maior expectativa sem saber em quais das
546 bilheterias do estadio as ingressos ser/am vend/dos. Ana seguinte resolveram passar as ingressos para as banCDS. Ao entrar num, nem acredirei aD observar urn mavimento de quarta-feira de Cinzas.
Este ana nao val ser Igual aquele que passou. Absolutamente. A cada ana que passa 0 Carnava/ (Ieia -se desfile de escofas) vai perdendo mais o seu jeitao moleque, a sua capacidade de improVlsar;ao, para se transformar num exemplo de organizaqao. Nao duvido nada que are a virada do seculo 0 rei Momo, demirido do cargo, tenha que entregar 0 cerro e a coroa para gordo computador. Este ana os sambistas nao precisarao mals descer a Marques de Sapucai com um pe no samba e outr~ no freio. Os responsaveis pefa festa estao
Perguntel aD gerente se as mgressos erarn para assistir escofa de samba au outro (ipo de escola? E aquela /oucura dos outros anos? aque/a confusao? aquefa multidao? onde esta a multidao? 0 gerente, que provavelmente detesra carnaval respondeu sem mover um muscu/o: "acabou " . Nao resistl a vontade de dar uma sugestao: - Por que os senhores ao menos nao mandam entregar as declaraq6es do impasto de renda no mesmo dia da venda de ingressos? o gerente nao entendeu: Pra que? - Pra animar mais um pouqumho. Isso nem parece camaval. Dtrlgi-me ao bafcao e comprei os ingressos com a tranquilidade de auem adouire uma ar uibancada
para assistir Campo Grande e Portuguesa. Voltei para casa abalido Rea/mente 0 Garnavaf nao e mals aque/e. No dia do desfile peguei a familia, dois amigos, entre; no carro e fa es tava pensando em estaclonar na Central do Brasil quando um dos amigos me disse: - Nao precisa. Esse ano mudou tudo. Tem estacionamento 103 perla, muito bom, sob a fisca/ilaqao de guardadores profisslonais .. Pensei na compra dos ingressos e achei que tinha mudado mesmo. Quer dlzer que nao preclso estacionar 0 carro em Clma da arvore? nem pedir ao crioulinho pra nao tomar conta? Mas afinat, que Carnaval e esse? Co/oquei 0 carro na vaga e muito excitado, com os ingressos na maa camecei a correr em dlrer;ao a entrada das arquibancadas. - Voce esta eorrendopra que?perguntou a amigo mUlto ealmo. - Pra que? Ora, pra entrar logo na fila . - Nao h8 neeessidades. Este ano nilO tern fila. E/es fizeram 98 entradas nas arquibaneadas. O/hei para ele um misto de Irritaqao e desanimo. Logo eu que adoro uma fila? Ja pnvado da fila para eomprar ingresso Ymha todo emba/ado na esperam;a de encontrar uma fila quilametrica. Entramos. 0 porleiro sorria genti/mente, perguntou pe/a saude de todos n6s e distribuiu uma sacola com a/mofada, ventaro/a e ehapeu depapelao. - Para 0 senhor assistir ao desflle com ma/S conforto. Dei dois pass os, peguel a saco/a, como urn garoto malcriado e atirei tudo fora. A mu/her se assusfou - Que que voce quer? - disse-fhe agressivo - com essa bagu/hada toda, que graqa vai ler contar depois que (jque; 12 horas sentado nos degraus duros da arquibancada? Como poderel praguejar contra 0 Sol? Como ree/amar do calor? e, que diabo, nao tern sentido ass/slir um desfile de esco/a sem chance de reclamar de alguma coisa .. Subimos, procuramos nossos /ugares e - acred/tem - estavam la. vallOS. - Como? - es}Jravejei - nao lem nmguem sentado no meu lugar? - E voce queria? ~ Claro. Ja me acostumei. rados os anos tenho que d/scutir para IIrar alguem do meu lugar. Assim naoda ¡ virei-me para 0 cidadao sen/ado no lugar ao lado e Ihe pedl - Por favor, se nao for inc6modo sera que 0 senhor podena sentar no meu fugar? - Mas esse 0 meu lugar. ~ Ora meu senhor, quem IIga para isso? Venha. Por favor, seme¡se aqui. Fique a vontade. ~ Mas .. . Pra que? - Pra que depois possamos disculir um pouco ate eu convence-Io a sair. Senramos lodos e f!camos aguardando. As IOhOras em pon/o a primeira escola desponrou na aventda. Naoaguenrei. Como se nao bastasse tudo mais, as esco/as tambem estao desfilando na hora certa? Fo; demais para mim. Levantei-me e me despedl de lados vejo voces mais tarde. Vou embora -Porque? - Nao estou aguentando. ISSO/8 e muita falta de desorgamlar;ao
e
QUEM VIAJA MELHOR LA FORA, VIAJA MELHOR AQUI DENTRO.
Que m ve m d.e Jora para conhecer 0 Brasil, chega aq ui viaja Vasp. E e atendido com aquele jeito simpatico e brasileiro de reeeber as pessoas. E chegar ao balcao da Vasp e a reserua eJeita em um segundo pelo computador> Com nome impressa na passagem e tudo . E o atendime nto e perJeito. Com 0 m esmo nfvel das viagens que voce Jaz la fora. E a Vasp com seu jeito brasi/eiro de UDor e com 0 padrQo dos me/hares componhios aereas estrangeiras. Viaje Vasp. Jeito brasileiro. padroo internaciona/.
JEITO BRASILEIRO,PADRAO INTERNACIONAL.
A real Carioca, the columnist cannot resist the temptation of enjoying Rio, its habits, its festivities, the city's and people's way of life, with theirmischievous and ironical humour, which is one of its most evident literary characteristics. "With sugar and affection, beatings and gentleness" columnist Novaes speaks of the largest, most imposing and beautiful Carnival parade in the world.
This year won 'f be the same as last year. Absolutely not. Every year that passes, Carnival (for Carnival, read the samba school's parade) loses a little more of its frivolity, its capacity for improvisation , and is turning into a shining example of organization. I don 't doubt that by the turn of the century a dethroned King Momo will have to hand over the crown and sceptre to an obese computer, This year, the samba dancers wifl no longer have to go down Marques de Sapucai Avenue with one foot in the samba and the other on the brake. The organizers are even thinking of putting up warning signs for the dancers
saying: "attention, test your samba, long steep hill" Carnival, my dears, necessitates a certain amount of muddle. I remember the days when the tickets were sold from the box offices of the Maracana football stadium. With what joy the people queued up three days in advance, sleeping in the open air, full of hope and without knowing in which of the 546 box offices of the stadium the tickets would be sold. The following year, it was decided to sell the tickets in the banks. On going into one, I couldn't believe the calm on the Wednesday before Carnival. I asked the manager if the tickets were to watch the samba scools or some other type of school. And where's that madness of other years? that confusion? that crowd? where are the crowds? The manager· who probably destests Carnival - replied without moving a muscle: " it's finished " . I couldn 't resist making a suggestion: - Why don 'I you at least try to defiver the income tax returns on the same day as you sell the tickets? The manager didn 't understand: What for? - To liven things up a bit. This doesn't even seem to be Carnival. I went to the counter and bought my tickets as easily as if I had been buying a seat for a Campo Grande v. Portuguesa football match and went home downcast.
any more. On the day of the parade, I collected my family and two friends and we got into the car - I already thinking of parking at the railway station, miles away, when one of my friends said: - It 's not necessary. This year, everything's changed. There 's parking nearby, and well organized, under the supervision of professional atrendants... I remembered buying the tIckers and thought "things have really changed ". You mean to say J dont't need to park on top of a tree? nor plead with the litre negro boy not to take care of the car? What kind of Carniva' is this? , parked the car and, very nervous, tickets in my hand, I started running towards the stands. - Why on earth are you running? - asked my friend calmly. - Why? Look, to get in the queue now. - There 's no need. This year there are no queues. They have made 98 entrances to the stands. I looked at him with a mixture of irritation and depression. I, who adore a queue, already deprived of the queue to buy the tickets and a/l excited in the hope of finding one miles long here. We went in. The ticket collector smiled politely, asked after our health and distributed bags with a cushion, a fan and a paper hat. - So you can watch the parade more comfortably, sir. I took two steps, grabbed the bag like a bad mannered school boy and threw it away. My wife was shocked. - What do you expect? - I said to her angrily - with all this rubbish what fun will there be in telling everone afterwards how I stayed sea ted for 12 hours on a hard seat? How willI be able to grumble about the sun? how can I complain about the heat? and, what the hell, it doesn 't feel right to watch a samba school parade without having something to complain about.. Up we climbed, looking for our places and - would you believe it they were there, empty. - How is it? - I fumed - there's no one sitting in my place? - Is that what you wanted? - Of course. I'm used to it. Every year I have to argue to get someone out of my seat. This is no good - I turned to the good citizen seated beside my place and asked him · Please, if it's no trouble, could you sit in my place? - But this is my seat.
- Look, that 's not important. Come on . Please, sit here. Be my guesl. - But .. . what for? - So that afterwards we can argue some until I convince you to leave. We all sat down waiting . At 10 o'clock on the dot the first school started down the " avenue". I cou ldn 't sland it. As if the rest wasn 't enough, the schools were also parading on time. It was enough for me. I gOI up and took my leave of the others: see you later. I'm going. Why? - I can't stand it. There's too much lack of disorganization.
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assim carnaval. Quatro dias de folias, onde de tudo acontece urn pouco. Risos e riscos. Pense nisto. Seguro, sua alegria nao vai acabar na quarta-feira. Mesmo que ela seja de cinzas. Voce vai cuidar melhor do dia de hoje. se deixar seu correlor de seguros cuidar do dia de amanhti.
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